@ s e n t i r a h o s v e d r o s Alhos Alhos Vedros Vedros Sentir Sentir SILVANO E RIJO, LDA SILVANO E RIJO, LDA Há mais de 30 anos a vestir os Alhosvedrenses E d i ç ã o 9 | O u t u b r o 2 0 2 2 Na Primeira Pessoa Mariano Raposo (Re) Descobrir Alhos Vedros Parque dos Eucaliptos Alhosvedrense Cabeleireiros femininos e unissexo
u l o : " S e n t i r A l h o s V e d r o s "
d i ç ã o , C o o r d e n a ç ã o d e E d i ç ã o , R e d a c ç ã o e F o t o g r a f i a : A n a C r i s t i n a R o s a d o , D a n i e l F e r r e i r a , F á b i o S i l v a n o ,
d a C a m p o s , P a u l o S é r g i o P e r e i r a .
a b o r a ç ã o : G a b r i e l a F i l i p e , S i l v a n o & R i j o , M a r i a n o R a p o s o e M a f a l d a C a m p o s
A revista digital “Sentir Alhos Vedros” pretende dar a conhecer a toda a população em geral o que de bom existe, se faz e há na freguesia de Alhos Vedros.
A revista digital “Sentir Alhos Vedros” tem como objectivo dinamizar e aumentar a economia local, aproximando pequenos negócios, comerciantes em nome individual e empresas da população Alhosvedrense.
A revista digital “Sentir Alhos Vedros” pretende conciliar passado e presente e traçar um futuro próspero para a freguesia de Alhos Vedros e para as suas gentes.
A revista digital “Sentir Alhos Vedros” é a plataforma que ajudará a freguesia de Alhos Vedros a dar se a conhecer a todo o nosso país e quiçá, dar a conhecer Alhos Vedros a nível europeu e/ou mundial.
Sugestão: Se tem um negócio na freguesia de Alhos Vedros (negócio físico ou online) e/ou outras informações sobre a freguesia que queira partilhar e divulgar, se pretende contribuir com sugestões para a melhoria contínua da revista digital “Sentir Alhos Vedros”, contacte nos via e mail para geral@sentiralhosvedros.pt.
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À Mesa Com...
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Editorial Editorial
Escolha o comércio tradicional e surpreenda se com as pequenas histórias da Vila ou dos bairros, de quem lá vive e trabalha.
As lojas, sejam antigas ou mais recentes, fazem parte da identidade da terra, da rotina diária. Têm a vantagem de ter um atendimento personalizado, em que se pode confiar e fazem qualquer pessoa sentir-se em casa. Muitas têm uma história que se identifica no mobiliário ou na decoração e foram passando pelo tempo graças à paixão dos seus proprietários.
Escolher o comércio tradicional para fazer compras é também uma forma de contribuir para salvaguardar este património e fazer parte da história local.
Em cafés antigos, bares, relojoarias, talhos, lojas de tecidos ou roupa, retrosarias onde se encontram peças únicas, há muitas histórias a descobrir.
Não podemos esquecer que, em situações de maior dificuldade, era no pequeno comércio que se socorriam todos aqueles que necessitavam de crédito para alimentarem as suas casas, vestirem os seus filhos, levantarem as reformas que chegavam por vales de correio, etc. Hoje, é o pequeno comércio, aquele que deu alma e vida às suas terras, que mais sente as vicissitudes da atual situação.
Vamos ajudar o comércio local e dezenas de famílias que dele dependem.
A sensação de entrar na mercearia ao pé de casa e receber um “Bom dia, Gabriela” ou no café da esquina ou ao fundo da rua e ouvir “Então, o que vai ser? É o costume?” é uma sensação única, comum nos nossos bairros ou na Vila. Este é o comércio local na sua mais profunda identidade –recheado de relacionamentos de proximidade e atendimento personalizado.
Quando a pandemia chegou e apanhou todos desprevenidos, as pessoas mudaram a forma de estar, socializar e viver.
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Editorial Editorial
As compras no comércio local, especialmente nas lojas de comida, aumentaram, seja pela proximidade e conveniência das lojas as pessoas estiveram mais tempo em casa e evitavam fazer grandes deslocações.
O comércio local é uma atividade bastante representativa da nossa economia. Das lojas familiares que passam o seu legado de geração em geração, às novas tendências que vão dando mais vida à localidade, estas lojas lutam pela sua sobrevivência em tempos de consumismo de massas e contra as grandes superfícies.
Numa altura em que o on line passa a ser crucial para a sobrevivência de qualquer empresa, loja ou atividade, é importante perceber, para além dos apoios económicos, como este sector de atividade pode vingar nos dias de hoje. Uma das respostas pode passar pelo contar histórias: a história da loja, as memórias da terra, as peripécias de uma atividade familiar.
Não deixar que o comércio local desabe perante a incerteza económica é crucial para a nossa economia porque são geradoras de postos de trabalho, pela autonomia da Câmara Municipal, através do cumprimento das obrigações fiscais, e por manter o dinheiro a circular. Comprar local é a forma mais fácil e a mais imediata de apoiar. Procurar farmácias, padarias, talhos, mercearias, cafés, cabeleireiros, etc. nas redondezas. Trocar as grandes redes pelos pequenos comerciantes, pode ajudar a dar um pequeno fôlego às finanças de um pequeno comerciante, para além de ter um efeito multiplicador de emprego. Se comprarmos numa loja, esta terá que contratar um contabilista local, por exemplo, o proprietário e seus funcionários podem ir a restaurantes locais e a outras lojas próximas.
Todos nós conhecemos alguém que tem uma loja de roupa, um café, um restaurante, um bar, um cabeleireiro. Tornarmo-nos cliente desse alguém e incentivarmos outros a serem clientes, tornamo nos responsáveis por garantir uma receita mensal que permite o funcionamento do negócio.
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Só há vantagens em ajudar o comércio local.
O período de pandemia mostrou fragilidade do comércio local. Agora é importante ajudar estes negócios e manter as suas lojas. A melhor forma de fazer é trocar o hipermercado pela compra local.
- As lojas de rua são pequenas e acolhedoras, são perto das nossas casas e não precisamos de transporte para lá chegar.
Temos atendimento personalizado. O dono da padaria já sabe o que queremos, o café recebe nos com o pedido de sempre, etc.
Em regra geral, a qualidade dos produtos no comércio local, supera em muito os da produção em massa, disponíveis nos hipermercados.
O comércio local pode ser descoberto ao explorarmos as lojas que rodeiam a nossa casa, mas também em alternativas digitais, como aplicações e plataformas on line.
A existência de políticas públicas dirigidas ao apoio a estas atividades económicas, criadoras de emprego, é hoje uma excelente oportunidade de valorização de recursos.
Ao Município e respectivas Freguesias compete dar apoio e incentivo à proteção dos estabelecimentos, integrando em programas de apoio ao comércio tradicional.
Maria Gabriela Filipe Outubro de 2022
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4 Concerto "MT80 - we rock the 80's": 29 de Outubro de 2022, no Parque das Salinas
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DestaquedoMês 5 IV Aniversário Motos Alius Vetus Amigos 23 de Outubro de 2022, a partir das 8 horas. 38 652591732488645, 9 032012687047967
Grande Grandeplano plano
O Pronto A Vestir Silvano & Rijo situa se na praceta em frente ao antigo Banco Millennium BCP, lojas n.º 1 e 5, tendo aberto a sua primeira loja em 1986 e a segunda em 1992.
A gerência é composta por dois Sócios Gerentes, João Silvano e Manuel Rijo, bem como as respetivas esposas Natália Silvano e Aldina Rijo.
João Silvano, taxista e trabalhador no ramo da restauração, e Manuel Rijo, trabalhador de um armazém de retalho, na sequência da crise dos anos 80, começaram por revender roupas numa cave na Vinha da Pedras e por diversas zonas em todo o país. As suas esposas, trabalhadoras em fábricas de Alhos Vedros, ficariam desempregadas devido ao encerramento dos seus locais de trabalho Em 1986, abrem a sua primeira loja e em 1992 abrem a segunda loja, onde ficariam as suas esposas.
“Nos finais dos anos 80 e inícios dos anos 90, não encerrávamos à hora de almoço, para podermos vender roupa às empregadas das várias fábricas em funcionamento na nossa vila.”
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Atualmente, a loja do n°.1 vende roupa de criança, senhora e lingerie, enquanto que na loja do n° 5 é vendida roupa de homem e senhora
“O encerramento das diversas Fábricas em Alhos Vedros teve consequências negativas para o nosso negócio, bem como para todo o comércio local em geral.”
O pronto a vestir, possui uma variedade de marcas para homem, senhora e criança, das quais se destacam as seguintes: :
Lois; FigFort; Pierre Cardin; Triumph; Simel.
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Estão disponíveis serviços de lavandaria e engomadoria, fazendo as respetivas recolhas e entregas:
Lavandaria e engomadoria (com recolhas e entregas); Limpeza de Cabedais, antílopes, carpetes e tapetes; Aceitam vestuário para tingir, impermeabilizar e reparam casacos de pele; Fazem arranjos de costura (bainhas, fechos, etc.); Reparação de máquinas de costura
Tabela de preços engomadoria: Pacotes Mensais
“Estamos a te dois anos de Co encerrar duran fase Tendo em conta vindo a diminuir, lucro foi insuficiente
“O encerramento da Agência do Millennium BCP em Alhos Vedros, prejudicou imenso o comércio local da freguesia.”
25 peças 17€ 50 peças 30€ 70 peças 42€ 100 peças 50€ 150 peças 75€ 200 peças 100€ Calça 2€ Camisa 1,50€
Preço por Peça
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“A diversidade de grandes superfícies comerciais e armazéns de comércio e retalho no nosso Distrito, tem prejudicado imenso o pequeno comércio, que luta diariamente pela sua sobrevivência."
Horário de funcionamento:
Possuem números grandes para calças de ganga, fabricadas em Portugal Preçário:
1 calça 19,95€; 2 calças 34,95€.
“Tem sido um privilégio servir a população de Alhos Vedros, ao longo destes 36 anos.”
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PraçetafrenteaoBPA
º
2860034AlhosVedros (+351) 212 031 396
2ª feira a 6ª feira das 09h às 13h edas 15h às 19h. Sábado das 09h às 13h Encerrado ao Domingo 9
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A Glória do passado.
Chamo me, Mariano Joaquim de Sousa Raposo nasci numa família de 7 irmãos no dia 26 de Novembro de 1955 em Santa Clara, na então paróquia da freguesia de S. José, actualmente freguesia do concelho de Ponta Delgada. Desde criança que as brincadeiras de rua, o mar ali ao pé da porta e o futebol eram as principais actividades nos tempos livres. A proximidade do campo da Mata da Doca, do ringue do Patronato de São Miguel, da praia e do calhau da areia eram os locais predilectos para as brincadeiras da rapaziada de Santa Clara. Dizem que herdei a habilidade do meu Pai, um excelente avançado do Santa Clara, falecido quando tinha apenas 2 anos de idade. O meu tio Mariano de Sousa, jogador e treinador de sucesso no Santa Clara, começou a levar me, ainda criança, aos jogos do clube. O meu irmão Virgílio e o meu cunhado Madeirinha também foram grandes referências para a minha carreira desportiva.
Entretanto, aos 13 anos de idade, fui convidado para ir treinar com os jogadores mais jovens do Santa Clara. Daí em diante, sem medo de jogar com os mais velhos e mais corpulentos, fui convocado pelo João Brito Zeferino (seleccionador da AFPD) para alinhar pela selecção de juniores. A estreia não se confirmou por não ter idade para ser atleta federado. Mais tarde, já com 15 anos feitos, fui inscrito com autorização especial, na equipa de
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juniores do Santa Clara. Nesta categoria, a evolução foi meteórica e diversas equipas do continente (Benfica, Belenenses e Sporting) começaram a endereçar convites. Embora apalavrado com o Belenenses, a opção foi pelo Benfica, atendendo a que o Santa Clara era filial dos encarnados de Lisboa.
Ao chegar a Lisboa em 1972 para representar o SLB, no mesmo momento se apresentavam 2 jovens de Sarilhos Pequenos, de nome Jorge Valente (gr) e o Vital (avançado), que faleceu recentemente, para grande tristeza de todos nós, tive oportunidade de me despedir dele no funeral. Fizemos amizade, a convite deles conheci a Moita, Sarilhos Pequenos e outras localidades da margem sul. Foi me apresentada as suas famílias, gente boa que tive o gosto de conhecer, e a prima do Jorge Valente, com a qual casei em 1978,na igreja da Moita, há 44 anos atrás. Posteriormente, em 2004 vim ao Europeu de futebol e com tempo disponível, com a família a crescer (temos 3 filhos curiosamente a filhota mais velha, nasceu no Montijo, o 2°filho na Madeira, e o mais novo nasceu na minha cidade de Ponta Delgada na ilha de São Miguel nos Açores. Durante o Europeu procurei casa e decidimos por comprar na Fonte da Prata, freguesia de Alhos Vedros onde a minha família e eu nos sentimos em casa.
Quanto à parte estudantil, no meu tempo após a 4a classe, fazíamos o exame de acesso ao ciclo preparatório (1°, e 2° ano), depois no meu caso, o 3°,4°e 5° tirei o curso Formação Geral do Comércio e mais 2 anos, a Secção Preparatória aos Institutos Comerciais, que davam acesso à Faculdade, e fiquei por aí, com possibilidade de entrar no INEF, mas por motivos financeiros, não pude prosseguir.
Naquele tempo, pretendia ser professor de Educação Física (INEF), o que não se concretizou por dificuldades financeiras. Quando cheguei ao Benfica (1972), fui falar com o senhor Ângelo Martins (jogador bicampeão europeu) e treinador responsável pelas equipas de juvenis e juniores. Iniciei de imediato os treinos e, após o 2º treino, o treinador disse me que não era preciso ver mais. Iria assinar contrato e que tinha grandes hipóteses de ser internacional júnior. Como a minha família já tinha o processo de emigração para o Canadá em fase adiantada, solicitei à minha Mãe que me deixasse ficar em Lisboa para aproveitar a oportunidade de jogar no Benfica. Após a aprovação da minha Mãe, fiz a minha estreia na equipa de juniores. No entanto, o treinador entendeu que no primeiro ano (de adaptação), era mais aconselhável jogar na equipa de juvenis.
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Na 2ª época, subi à equipa de juniores continuando a mostrar as minhas promissoras qualidades futebolísticas, pelo que fui convocado para a selecção de juniores. Como também actuava na equipa de reservas, a sobrecarga de esforço para a minha idade, fez com que contraísse uma lesão complicada. Embora queixoso, fui infiltrado por diversas vezes o que conduziu a uma rotura muscular. Os serviços médicos não souberam lidar com a situação e face à gravidade da lesão concluíram que tinha que ser operado. Não gostei do diagnóstico, senti me enganado e revoltado pela forma como tinha sido tratado, pelo que decidi regressar aos Açores.
Em São Miguel, depois de nova observação médica foi confirmada a gravidade da lesão e a necessidade de cirurgia. No entanto, a minha opção foi a de fazer uma longa paragem tendo em vista a desejada recuperação. A determinada altura, senti que os meses de inactividade, já me davam garantias para recomeçar a actividade física, embora com limitações e precauções. Assim, com a orientação do senhor Carlos Barbosa (reconhecido fisioterapeuta) fui recuperando das mazelas e recomecei a actividade desportiva. Foi o início de um novo percurso desportivo na equipa do Santa Clara com a conquista o título de São Miguel. Na época seguinte participaram no Campeonato Açoriano tendo como principal adversário a conceituada equipa do Lusitânia.
O Sport Club Lusitânia era um clube bem organizado, com um departamento médico competente e um treinador experiente (Elvino Bettencourt), que me transmitia estabilidade e me dava a oportunidade de evoluir como jogador. Aceitei um emprego, atendendo a que os treinos decorriam a partir das 7.00 da manhã, tomávamos o pequeno almoço no balneário e seguíamos para o trabalho. O Teves e o Fontes, eu é que os recomendei ao Lusitânia, tinha acabado a época na ilha Terceira, e foi me pedido pelos dirigentes que indicasse e falasse com um defesa central e um ponta de lança para reforçar a equipa, eu falei com os dois, o Teves meu colega de equipa no Santa Clara, o Fontes com 17 anos eu já lhe reconhecia potencial, eu iria voltar ao Lusitânia, e eles quiseram ir comigo, só que a minha querida mãe me pediu que ficasse, respeitei o seu pedido, mas tive que convencer os dois a irem sem mim. Nesta época, fomos adversários no campeonato Açoriano, eram as 2 melhores equipas dos Açores, eu no Santa Clara, eles no Lusitânia, na época seguinte, o Teves estava na Académica de Coimbra, eu no Marítimo da Madeira e o Fontes no Braga e fomos adversários na 1a divisão nacional. A época foi excelente, vencemos as diversas competições em que participamos, joguei pela selecção da AFAH num torneio em São Miguel e tudo corria bem. Com saudades, da minha Mãe pedi lhe para voltar para casa e, assim aconteceu, regressando novamente a Santa Clara.
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Entretanto, após um torneio efectuado em Angra do Heroísmo com a participação da Académica de Coimbra, Nacional da Madeira e Santa Clara, surgiu um convite para ingressar no futebol madeirense. No primeiro ano joguei pelo Marítimo e na época seguinte pelo Nacional (ambos na 1ª divisão nacional). Cumprida a etapa madeirense decidi regressar à minha terra natal (São Miguel) e ao clube de sempre, o Santa Clara. Algum tempo depois, viajei até ao Canadá tendo alinhado num clube português da cidade de Edmonton (província de Alberta), tendo sido campeão e subido à divisão principal. Apenas com 27 anos de idade, não aceitei o contrato oferecido e resolvi regressar à “Ilha Verde”, invoquei motivos familiares.
Como não queria continuar a ser jogador profissional, enveredei pelo amadorismo e avancei para uma nova experiência, em clubes tradicionais de São Miguel (Clube União Micaelense, Águia Clube Desportivo, Benfica Águia Sport e Clube Operário Desportivo), procurando transmitir os meus conhecimentos, experiência e os aspectos positivos do futebol às novas gerações. Após ter tirado o curso de treinadores fiz uma passagem por essas funções e, também desempenhei diversos cargos directivos no meu clube de sempre, o Santa Clara. Na minha carreira desportiva nunca sofri qualquer penalização, fui sempre considerado um exemplo de “Fair Play”. Na 1ª Gala da Associação de Futebol de Ponta Delgada (1984), foram reconhecidos os meus méritos de atleta e desportista exemplar, sendo nomeado Sócio de Mérito e recebendo a distinção de Personalidade. O meu nome foi atribuído à prova de juniores D (Sub 12) da AFPD.
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Deixo aqui, alguns enxertos escritos em, jornais e revistas desportivas por amigos em forma de homenagearem o meu percurso:
"(…) Do meu ponto de vista, a vertente genial dele é a sua capacidade técnica; jogador muito fino tecnicamente, dominava todos os aspectos técnicos do jogo: finta, recepção passe a curta ou longa distancia; fintava sempre em progressão para a balIza contrária, mudava de velocidade rapidamente e tinha mudanças de direcção espectaculares; muito rápido sobre a bola, quando ele arrancasse com a bola dominada ninguém a tirava. (..)"
"(…) O Mariano, a nível físico, tendia para o franzino, mas aguentava bem o choque e era muito resistente, mantinha o mesmo ritmo de jogo, do princípio ao fim dos 90 minutos, com facilidade. (…) "
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"(...) Outra característica que merece saliência especial era a sua visão de jogo; sendo médio, jogava em todo o campo, pensava rápido e executava rápido, tomando sempre a melhor opção porque tinha uma visão do jogo excepcional. (…) a vertente genial dele é a sua capacidade técnica; jogador muito fino tecnicamente, dominava todos os aspectos técnicos do jogo: finta, recepção passe a curta ou longa distancia; fintava sempre em progressão para a baliza contrária, mudava de velocidade rapidamente e tinha mudanças de direcção espectaculares; muito rápido sobre a bola, quando ele arrancasse com a bola dominada ninguém a tirava (…) a sua visão de jogo; sendo médio, jogava em todo o campo, pensava rápido e executava rápido, tomando sempre a melhor opção porque tinha uma visão do jogo excepcional. (…) Há a destacar ainda o seu comportamento ao nível do fair play: era um exemplo, o modelo a seguir; não dava porrada, levava muita e não retribuía, não discutia com o árbitro, não tinha entradas maldosas sobre os adversários, era absolutamente irrepreensível do ponto de vista humano e disciplinar. (…) Quase tudo, fica por dizer acerca da qualidade deste jogador Açoriano de eleição que jogou na primeira divisão Nacional, que jogou no Santa Clara, que jogou no Benfica e que se aparece hoje não tinha preço. (…)"
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Um dos testemunhos é do prof Eduardo Monteiro, ex. director regional do desporto.
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Rock no Cais, Alhos Vedros
Alhos Alhos Vedros Vedros Sentir Sentir P PParque Parque dosEucaliptos dosEucaliptos (Re)DescobrirAlhosVedros (Re)DescobrirAlhosVedros Latitude: 38°38'41.6"N Longitude: 9°01'18.0"W 17
Àmesacom... Àmesacom...
30 anos e vivo na Quinta
apaixonada pelo mundo
ri um robot de cozinha e as minhas paixões num só minha página de Facebook alda, onde mostro tudo o er amiga Yämmi. Todas as facilmente adaptadas a ao método tradicional.
nosticada com Doença lactose, o que me fez itas, inclusivamente já a
início do projeto, a receita s” tem maior sucesso Esta o na rubrica deste mês.
r Alhos Vedros”, da qual permitirem fazer a rubrica do este um mês especial
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Mafalda Campos
Pavlova com Doce de ovos Pavlova com Doce de ovos
pessoas 8 pessoas
6 claras; 300g de açúcar fino; 1 pitada de sal; 1 c.sopa e meia de amido de milho; 1 c.chá de essência de baunilha.
Preparação para Pavlova:
Pré aquece o forno a 150ºC.
borlaicepse o t decozinha•especialrob o t ed •ahnizoc borlaicepse o t decozinha•especialrob o t ed •ahnizoc
No copo limpo e seco, coloca o misturador, junta as claras e a pitada de sal Programa: 6 minutos, na velocidade 4. Programa: 2 minutos, na velocidade 4. Com a máquina em funcionamento, vai deitando o açúcar aos poucos com ajuda de uma colher pelo orifício da tampa. Junta também o amido de milho e a essência de baunilha.
No tabuleiro, coloca folha de papel vegetal, untado com manteiga. Coloca as claras em forma de bola, achatando ligeiramente a parte de cima.
Leva ao forno durante 1 hora.
Após terminar esse tempo, coloca colher de pau na porta do forno, de modo a ficar entreaberta, e desliga o Deixa a Pavlova arrefecer totalmente no interior Enquanto isso, prepara as coberturas. Não
o copo de medição no decorrer do processo, exceto no ponto
1. 2 3. 4. 5. 6. 7. 8. Nota: 1
tires
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Ingredientes para Pavlova: 19
Ingredientes para Chantilly:
200ml natas frias sem lactose (1 pacote); 2 c.sopa de mascarpone sem lactose.
Preparação para Chantilly:
No copo limpo e seco, coloca as natas. Programa: 4 minutos, na velocidade 4. Retira o copo de medição, quando faltar 1 minuto para fim do tempo programado, coloca o mascarpone. Coloca o chantilly na cavidade da Pavlova.
Ingredientes para Doce de Ovos:
6 gemas; 78g de água. 200g de açúcar;
Preparação para Doce de Ovos:
Coloca água e açúcar no copo. Programa: 10 minutos, a 120ºC, na velocidade 2. Numa tigela, coloca as gemas e bate com vara de arames/garfo. Junta um pouco da calda do copo e mexe para não criar grumos. Coloca misturador na lâmina Programa: 15 minutos, a 120ºC, na velocidade 2 Coloca um passador/coador no orifício da tampa e deita o preparado da tigela. Se não tiver na consistência desejada, programa mais minutos. Deixa arrefecer antes de colocares por cima da Pavlova.
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1. 2. 3.
Para melhor resultado, coloca o copo no frigorifico ou congelador antes do processo
Notas: 1
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1. 2. 3 4. 5. 6.
Nota: Decora com fruta da época cortada ou inteira a teu gosto
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Alhos Alhos Vedros Vedros Sentir Sentir PénaRua PénaRua 23 Workshop BIBLIOTECAMUNICIPALDEALHOSVEDROS BIBLIOTECAMUNICIPALDEALHOSVEDROS 110hàs12h 0hàs12h Oficina FAVO FÁBRICADEARTESVISUAISE FAVO OFÍCIOS ALHOSVEDROS OFÍCIOS ALHOSVEDROS 115 5 Outubro Outubro 111h 1h IV Aniversário ADESIGNAR 23 23 Outubro Outubro 08h 08h NaturalMoita CAISDODESCARREGADOR CAISDODESCARREGADOR 23 23 Outubro Outubro 09h30 09h30 "Sabádos a Ler em Família" BIBLIOTECAMUNICIPALDEALHOSVEDROS 29 29 Outubro Outubro 115h30 5h30 Ao vivo PARQUEDASSALINAS PARQUEDASSALINAS 29 29 Outubro Outubro 22h 22h 113 3 117 7 Outubro Outubro a a "Internet sem Mistérios" “As Cores no Escuro” por Tata Machado Motos Alhos Vedros 3º Passeio de Cicloturismo "A adivinha do Rei" de Alice Vieira MT 80 we rock the 80's
Alhosvedrense Alhosvedrense
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CABELEIREIROS femininos e CABELEIREIROS femininos e unisSexo unisSexo Nota: Informamos que um salão de cabeleireiro localizado nas Arroteias não quis participar
Alhosvedrense Alhosvedrense
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Cabeleireiro unissexo
Horário: Terça a Domingo das 10h às 13h e das 15h às 19h30
Encerrado: Segunda feira
Rua Joly Braga Santos Loja n.º 6 2860 129 Quinta Fonte da Prata
T.: (+351) 938 136 432 (+351) 937 141 702
Cabeleireiro Salão de estética
Horário: Terça a Sábado das 9h às 13h e das 15h às 20h Domingo só por marcação
Encerrado: Segunda feira
Av. Luis de Camões, Bloco B N.º 2 R/C 2860 267 Quinta Fonte da Prata
T.: (+351) 966 107 555
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MArcos & Cláudia MArcos & Cláudia cabeleireiro cabeleireiro mimi afro salon mimi afro salon
Alhosvedrense Alhosvedrense
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Cabeleireiro unissexo
Horário: Segunda feira a Sábado
Encerrado: Domingo
Rua Major José Luis Fernandes, nº . 11 Loja 2860 Alhos Vedros
T.: (+351) 965 119 709
Cabeleireiro.
Horário: Terça feira a sábado das 9h às 13h e das 15h às 19h
Encerrado: Domingo e segunda feira
Rua Matias de Albuquerque, nº . 8 2860 016 Alhos Vedros
T.: (+351) 965 860 278
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CATARINA CABELEIREIRO CATARINA CABELEIREIRO
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Cabeleireiro.
Horário: Terça feira a Sexta feira das 9h às 19h Sábado das 8h às 18h
Não encerra à hora de almoço Encerrado: Segunda feira
Av. Humberto Delgado n.º58B 2835 133 Alhos Vedros
Cabeleireiro
Horário: Segunda feira a Sexta feira das 9h às 12h30 e das 14h30 às 19h30 Sábado das 9h às 13h
Encerrado: Domingo
Rua Cândido Reis n.º 13 2860 048 Alhos Vedros
T.: (+351) 212 026 107
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Cabeleireiro unissexo
Horário: Terça feira a Sábado das 9h às 19h (hora de almoço: 13h às 15h30m)
Encerrado: Domingo, Segunda feira e Feriados
espaço vip espaço vip
Largo da Misericórdia nº . 14 2860 Alhos Vedros
T.: (+351) 936 542 808
Cabeleireiro; Barbearia; Gabinete de estética
Horário: Terça feira a Domingo das 9h às 19h (hora de almoço: 13h às 15h)
Encerrado: Segunda feira
Rua Cândido dos Reis, nº . 34 B 2860 048 Alhos Vedros
T.: (+351) 913 608 534 (+351) 918 312 161 (+351) 910 835 031
Alhos Vedros
Sentir Sentir
Alhos
Vedros
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Neuza & edgar Neuza & edgar cabeleireiro cabeleireiro
Neuza Edgar Andreia
Alhosvedrense Alhosvedrense
CABELEIREIROSfemininose CABELEIREIROSfemininose unissexo unissexo
Depilação; Manicure; Pedicure
Horário: 9h30 às 19h (hora de almoço: 13h às 14h) Sábado: 8h30m às 19h
Encerrado: Segunda feira
Rua Nova de Fátima, nº . 31 A, Arroteias 2860 148 Alhos Vedros
T.: (+351) 963 418 289
Cabeleireiro Unissexo: Alisamento definitivo; Extensões Gabinete de Estética: Tratamento de rosto e corpo; Depilação definitiva
Horário: Segunda feira a Sábado das 9h às 13h e das 15h às 19h30m
Encerrado: Domingo
Praça Almada Negreiros, loja 6A, Vila Rosa 2860 Alhos Vedros
T.: (+351) 212 093 380 (+351) 918 674 837
Alhos Alhos Vedros Vedros Sentir Sentir
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cabeleireiro MariAna cabeleireiro
carmo cabeleireiro carmo
MariAna
cabeleireiro
Alhosvedrense Alhosvedrense
CABELEIREIROSfemininose CABELEIREIROSfemininose unissexo unissexo
Cabeleireiro; Gabinete de estética
Horário: 9h30 às 13 e das 15h às 19h
Rua Joly de Braga, loja 10 2860 Quinta Fonte da Prata
Vera Juzele Rute Cabeleireiro Rute Cabeleireiro
Cabeleireiro; Gabinete de estética; Perfumaria; Boutique;
Horário: Terça feira a Sábado das 9h às 13h e das 15h às 19h Encerrado ao Domingo e Segunda feira
Rua Gonçalo Anes da Ponte nº19 A, Urbanização Vila Verde 2860 Alhos Vedros
T.: (+351) 927 798 722
Alhos Alhos Vedros Vedros Sentir Sentir
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espaço brasil espaço brasil
T.: (+351) 210 196 204 (+351) 920 442 804 (+351) 935 790 697 (+351) 913 260 660 Vera Nota:Pormotivosalheiosao"SentirAlhosVedros",oespaçoencontra sefechado,poressemotivonãofoipossívelfotografarointeriordoestabelecimento