Nesta edição da revista its Teens, celebramos a rica diversidade cultural que enriquece o ambiente escolar e promove a inclusão e a criatividade dos estudantes. Destacamos o inovador “Espaço de Leitura” no Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Badia de Faria, que transforma a experiência literária com um ambiente estimulante para nossos alunos. Conheça também o projeto de meditação e yoga da Escola Municipal Professora Ilka Muller de Mello, que busca harmonizar corpo e mente.
Além disso, trazemos curiosidades sobre o projeto Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), em parceria com o Sebrae, que está sendo aplicado nas escolas municipais. Acompanhe também os Jogos Escolares de Navegantes e outras notícias que mostram o dinamismo e a inovação das unidades da rede.
MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI
IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC
MARCELLO CORRÊA PETRELLI
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ALBERTINO ZAMARCO JR.
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Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.
TIRAGEM: 2.000 EXEMPLARES
NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3247-4700
Renata Bomfim Gerente de projetos especiais
Qual é a CAPITAL?
Você se garante na geografia do Brasil? Faça o quiz e tente acertar quais são as capitais dos Estados brasileiros
BAHIA
a) Recife
b) Salvador
c) Natal
MATO GROSSO
a) Campo Grande
b) Goiânia
c) Cuiabá
ACRE
a) Porto Velho
b) Rio Branco
c) Boa Vista
ESPÍRITO SANTO
a) Vitória
b) Manaus
c) São Luís
RONDÔNIA
a) Palmas
b) Porto Alegre
c) Porto Velho
AMAPÁ
a) Belém
b) Macapá
c) Boa Vista
MINAS GERAIS
a) Brasília
b) Belo Horizonte
c) Cuiabá
PARANÁ
a) Aracaju
b) Florianópolis
c) Curitiba
MARANHÃO
a) São Luís
b) Teresina
c) João Pessoa 1 5 8 2 6 9 3 7 10 4
PERNAMBUCO
a) Recife
b) Fortaleza
c) Maceió
SPOILER
Libertem as crianças
DIÁRIO ESCOLAR
Diversidade cultural: o que é e qual a sua importância?
CONHECIMENTOS
GERAIS
A divisão do mundo em Ocidente e Oriente
LEITURA
Leitores à moda antiga
NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
ESPORTES
Atletas em movimento
CAPA
Jovens empreendedores
CULTURA POP
5 longas-metragens que envolvem a matemática
WI-FI
Você sabia que a cana-de-açúcar fez o Brasil lançar um foguete?
NOSSO PLANETA
A importância das abelhas para o meio ambiente
COMO FUNCIONA?
Quantos “sentidos” o corpo humano tem?
VOCÊ SABIA?
Paixão pelo esporte: quais são as modalidades pelos países?
GALERIAS
SAIDEIRA
Secretário escolar
DIVERSÃO
Qual é a capital?
LIBERTEM AS CRIANÇAS
POR ANA PAULA MASSIROLI DIAS
Professora e coordenadora pedagógica da Educação Especial, no segmento Educação Infantil, da Secretaria Municipal de Educação.
O livro “Libertem as crianças – a urgência de brincar e ser ativo” do professor Carlos Neto, aborda o analfabetismo motor que contribuiu para a pandemia do medo, a importância do brincar e da atividade física para o desenvolvimento saudável das crianças.
Neto, um renomado especialista em motricidade infantil, argumenta que a sociedade moderna tem restringido cada vez mais a liberdade das crianças de explorarem e se movimentarem, criando hábitos que trazem consequências negativas para o desenvolvimento físico, mental, emocional e social.
O autor menciona sobre o período de transição para uma cultura híbrida e defende o caminho de regressar à natureza, viver mais devagar e aprender a ter mais noção do corpo e do silêncio e, ao mesmo tempo, viver com as novas tecnologias.
A obra apresenta estratégias para modificar a fobia do contato físico e superar a pandemia do medo, devolvendo a magia da infância às crianças. Ao superproteger daquilo que pode representar uma ameaça ou um perigo, paralelo a essa medida, o desenvolvimento das crianças é comprometido, impedindo de se tornarem adultos funcionais nos aspectos físicos e cognitivos.
Os principais pontos abordados no livro são: a importância do brincar livre; consequências da restrição de movimento; o papel da escola e da família; a sociedade contemporânea e o medo; e os benefícios da natureza.
Na conclusão do autor, é urgente “libertar as crianças” das amarras impostas pela sociedade moderna. Carlos Neto chama pais, educadores e sociedade em geral a refletirem sobre as práticas atuais e a adotarem medidas que promovam um ambiente mais livre e saudável para o desenvolvimento infantil.
O livro é um apelo para que se reconheça e valorize a importância do brincar e da atividade física na infância, proporcionando às crianças as oportunidades necessárias para crescerem de forma equilibrada e feliz.
Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?
Inclusão: um guia para educadores
Susan Stainback e William Stainback
Tecnologia na infância: criando hábitos saudáveis para crianças em um mundo digital Dra. Shimi Kang
Tem lugar aí pra mim? Fátima Mesquita
O QUE É E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA? DIVERSIDADE CULTURAL:
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Na Bahia, acarajé; em Santa Catarina, cuca; já em Brasília, arroz com pequi. E em Pernambuco? A famosa tapioca. Isso é o que chamamos de diversidade cultural: a grande variedade de hábitos e costumes advindas de todos os povos que já existiram e aqueles que ainda estão aqui.
Mas para além dos pratos típicos de cada região, o termo diversidade cultural também indica as práticas e tradições de um determinado povo, como os diferentes ritmos musicais, as festividades, as crenças, os costumes, as religiões, a arte e todas as outras manifestações populares brasileiras.
Por que a diversidade cultural e importante?
A diversidade de um país é crucial para a preservação e valorização de todas as identidades presentes entre os seres humanos. A partir do momento em que abraçamos essa pluralidade de costumes, expandimos os nossos conhecimentos sobre as variadas culturas, o que promove o que temos de mais importante entre todas elas: o respeito mútuo.
Isso porque essa diversidade desperta o sentimento de tentarmos compreender o outro, mesmo que a nossa realidade seja oposta à dele. Com esse olhar, temos a oportunidade de entender as diferenças dentro do mundo em que vivemos. E todas essas diferenças são sinônimo de riqueza.
Você consegue se imaginar vivendo num mundo onde todos fossem iguais? Não teria graça alguma, não é mesmo? O que aprenderíamos um com o outro?
A diversidade cultural é o que nos ensina a respeitar o outro, independentemente dos seus costumes, e é isso que nos une. ´
Vamos
entender mais sobre
os aspectos culturais que influenciam a diversidade cultural?
A diversidade cultural é moldada por vários fatores de uma sociedade, são eles que formam o tecido cultural único do meio em que vivemos. Conheça os oito principais elementos que enriquecem a diversidade:
1. HISTÓRIA E ORIGENS
Toda a história da formação de uma sociedade, suas origens e os eventos que mais movimentaram esse povo específico fazem parte da construção de sua respectiva identidade cultural. Isso porque a maneira com que uma comunidade enfrentou os desafios históricos, interações com outras culturas e todas as outras experiências contribuíram para a diversidade presente.
2. RELIGIÃO
As crenças religiosas de uma comunidade influenciam a sua cultura, visto que as práticas, rituais, valores morais e festivais na maioria das vezes são ajustados conforme a religião dominante em uma região.
3. LINGUAGEM
Esse é um elemento fundamental na formação da diversidade cultural, pois as diferenças linguísticas influenciam na hora da comunicação. E a comunicação nada mais é do que a forma como as pessoas veem e pensam sobre o mundo.
4. ARTE COMO EXPRESSÃO CULTURAL
Música, dança, arte visual, literatura e todas as outras formas de arte são reflexos de uma diversidade cultural. Além de preservarem tradições de povos originários, também emitem valores que mantêm a conexão com suas raízes culturais.
5. CULINÁRIA
Os hábitos alimentares de cada região, assim como o modo de preparo e pratos típicos são elementos que enriquecem a diversidade cultural. Isso porque a culinária não é apenas sobre preferências gastronômicas, mas também sobre contar toda a história de uma região por meio da afetividade que a comida proporciona.
6.
MODA
O modo como as pessoas se vestem varia bastante entre todas as regiões do Brasil, o que é positivo, já que a roupa que usamos, muitas das vezes, reflete a identidade cultural na qual nascemos e crescemos.
7. MEIO AMBIENTE
A geografia de uma região pode influenciar as práticas culturais locais. Por exemplo, em áreas costeiras, normalmente existe a tradição da pesca, enquanto numa região de montanhas existem práticas agrícolas específicas para aquele solo.
8. EDUCAÇÃO
As diversas formas de ensino existentes contribuem para o entendimento da história da própria região e de outras também, o que ensina e possibilita o diálogo com todas as pessoas de diferentes culturas.
A cidade que nunca para de crescer
Assim como grande parte do litoral catarinense, a região de Navegantes foi colonizada majoritariamente por imigrantes portugueses, que deixaram marcas que perpetuam até hoje. Com a proximidade do mar e espaços para lavoura, a população era composta por famílias de pescadores, agricultores, carpinteiros navais e comerciantes.
Outra tradição vinda dos europeus eram as práticas religiosas, como orações coletivas, novenas e procissões pelas casas da localidade — aliás, a construção da primeira capela foi outro ponto marcante da região. Após a emancipação do município e o crescimento da cidade, com a construção do porto, do aeroporto e das rodovias federais, muitas pessoas de outros Estados, e até mesmo de outros países, chegaram a Navegantes em busca de novas oportunidades. Paulistas, paraenses, amazonenses e gaúchos são alguns exemplos de migrantes brasileiros; já venezuelanos e haitianos estão entre os imigrantes.
Embora os hábitos dos primeiros imigrantes portugueses ainda estejam presentes, a chegada de diferentes povos, com suas culturas e contribuições, é a prova de que a diversidade dentro de um único local está em constante transformação.
A DIVISAO DO MUNDO EM
OCIDENTE E OR ENTE
POR
REDAÇÃO ITS TEENS
A divisão do mundo em Ocidente e Oriente abrange principalmente raízes históricas, mas também envolve fatores culturais e religiosos. Enquanto no mundo Oriental predominam o Islamismo, o Hinduísmo e o Budismo, no mundo Ocidental, o Cristianismo é a religião mais presente, por exemplo. Essa é só uma das diferenças que separam esses dois continentes. Para compreender essa divisão a fundo vamos analisar o papel da Europa, que contribuiu fortemente para esse cenário.
QUAL FOI O PAPEL DA EUROPA NO PROCESSO DE DIVISÃO?
No século 19 e início do século 20, a Europa foi responsável por colonizar grande parte do mundo. Isso envolve terras e povos de que os europeus não tinham conhecimento ainda. O processo de colonização se resume à ocupação de territórios, com o objetivo de habitação ou exploração de recursos que a terra escolhida oferecia.
Foi nesse período de colonização que esse processo começou, isso porque começaram a utilizar o termo “Oriente” para designar esse mundo, rico na variedade de culturas, que estava sendo descoberto pelos europeus.
Como justificativa desse processo colonial, os europeus trabalhavam com uma visão de mundo que valorizava o seu continente e considerava seus povos como superiores, o que influenciou para uma rápida disseminação de sua própria
cultura e hábitos nos territórios que estavam colonizando. Foi por essa grande influência que várias regiões do mundo foram delimitadas como Oriente e Ocidente.
Ainda que essa diferença cultural entre Oriente e Ocidente seja um forte impacto nessa divisão, é importante ressaltar que tanto em uma quanto em outra dessas regiões existem países diversos com culturas diferentes, que vão além do mundo Oriental e Ocidental.
Isso porque dentro desses países existem sistemas de governos distintos e também a influência de processos históricos. Por outro lado, a globalização e a migração têm auxiliado na tentativa de diminuir essas diferenças com o objetivo de reunir as diversas culturas existentes entre os povos de todo o mundo.
ENTENDENDO AS FRONTEIRAS
DO MUNDO
ATUAL
A história da humanidade é extensa e, desde o seu surgimento, as fronteiras e também os territórios nacionais passaram por grandes transformações. Elas ocorreram, principalmente, pela ampliação de um território de determinado país, mas também pela implantação de novas áreas ou da criação de um novo Estado.
O século 20 foi marcado por essas transformações nos territórios. Desde então, o mapa político do mundo vem sofrendo alterações. Isso se deve à Primeira (1914-1918) e à Segunda (1939-1945) Guerra Mundial, pois esses dois conflitos aconteceram pela expansão territorial causada pelos principais países envolvidos.
QUAIS SÃO AS ÁREAS DIVIDIDAS ENTRE OCIDENTE E ORIENTE?
Podemos definir o mundo Oriental pelas nações da Ásia e do Oriente Médio, enquanto o mundo Ocidental envolve a Europa e uma grande parte dos territórios que os europeus colonizaram, como os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia.
VAMOS CONHECER COMO É A CULTURA DO MUNDO OCIDENTAL?
A cultura do Oriente é bem diversificada e complexa, isso porque ela engloba várias tradições, valores e estilos de vida. Existem alguns elementos culturais mais marcantes que são comuns na maioria dos países ocidentais, como:
Democracia: muitos países adotaram esse estilo de governo, que consiste na participação dos cidadãos nas decisões políticas e na proteção dos direitos fundamentais de cada Estado; Arte e literatura: a tradição artística e literária do mundo Ocidental é bem rica, desde os clássicos da Grécia Antiga até movimentos mais modernos, e se baseia em pintura, arquitetura e escultura;
Desenvolvimento tecnológico: grandes inovações tecnológicas vêm do mundo Ocidental, como a criação do computador no século 19, por Charles Babbage. Globalização: a cultura ocidental é fortemente influenciada pela globalização e, por isso, se espalhou pelo mundo todo. Música, filmes, moda e outras expressões culturais são consumidas por grande parte da sociedade.
É importante destacar que existe uma grande diversidade dentro do mundo Ocidental, e nem todos os países que fazem parte dele vivem esses elementos culturais. Além disso, essa é uma cultura que sempre está em evolução.
LEITORES À MODA ANTIGA
O QUE VOCÊ
VAI ENCONTRAR POR AQUI:
alunos participam de ações que incentivam a leitura diária.
Tempo de leitura: 5 minutos
Com foco no aprendizado e gosto pelos livros, estudantes descobrem na leitura a oportunidade para conhecer novas narrativas
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Entrar em uma biblioteca e desfrutar de um ambiente em que cada obra conta uma história e pode proporcionar uma viagem entre o tempo e os personagens é, sem dúvidas, uma das maneiras de aprender e descobrir o mundo ao redor. Por mais que o ato de procurar e comprar um livro possa ser algo fácil, nem sempre foi assim. Na verdade, a produção em massa só foi possível no século 15, quando a prensa móvel foi inventada por Johannes Gutenberg. De lá para cá, muita coisa mudou, os livros ganharam novos tamanhos e cores, entretanto, há algo que não pode ser alterado: a magia de viajar pelos relatos — atividade que está sendo vivenciada
por aqueles que estudam no Centro Educacional Municipal Professora Maria de Lourdes Couto Cabral — CAIC. A unidade conta com duas ações voltadas à leitura, o projeto “Dia L de leitura” e a “Feira literária”, ambas com o objetivo de mostrar à turma que a diversão não precisa estar na tela do celular. “Temos essa preocupação de mostrar novas maneiras, que existem coisas além da tecnologia, que vale muito a pena entrar nesse mundo encantado da leitura. Por isso, fazemos esse incentivo para que o aluno leia”, explica o diretor Junior Chagas, que ressalta a importância na formação de cidadãos mais conscientes.
Outro foco é mostrar aos alunos que é preciso ir em busca das informações, pesquisando outras fontes e mecanismos que podem ser utilizados quando o foco é contar uma trajetória ou procurar dados, por exemplo. E as turmas não ficaram apenas na leitura, já que surgiram interações após a avaliação das publicações. “O estímulo oportunizou debates e interesses culturais. A participação dos pais, comunidade escolar, autoridades municipais e visitantes validou e valorizou o trabalho dos professores e alunos. A feira concedeu espaço para o teatro, paródias, cordel e uma infinidade de atividades”, finaliza o profissional.
UM DIA DEDICADO À LEITURA
Pensando na formação crítica dos alunos, capazes de interpretar a realidade, o foco do projeto é inserir a leitura no cotidiano das turmas, de forma que a presença do livro seja entendida como algo natural. Com embasamento naquilo que está nas páginas, os estudantes compreendem que o entendimento é essencial no processo de alfabetização e pode contribuir com o desempenho em todos os componentes curriculares.
Com atividades que são realizadas no decorrer do ano letivo, a indicação é que, uma vez por semana, o professor possa pensar em uma forma diferente de apresentar a leitura à turma, seja dentro ou fora da sala de aula. As ações podem incluir o auxílio ao jovem durante a escolha das obras, leitura com entonação ou até mesmo a produção de livros.
No caso dos anos iniciais, a meta é que os grupos entreguem uma produção textual a cada duas semanas.
Um dos objetivos é mostrar que a leitura pode ser feita fora da sala de aula
Fotos: Centro Educacional Municipal Professora Maria de Lourdes Couto Cabral — CAIC/Divulgação
FRUTOS DA FEIRA LITERÁRIA
No caso da feira, que também foi produzida para os anos iniciais, o foco é o desenvolvimento das habilidades linguísticas. Produzida há dez anos, cada edição conta com um tema norteador, capaz de orientar as produções e aquilo que será apresentado. Neste ano os temas foram: conto de fadas (primeiro ano), cordel (segundo ano), contos de Navegantes (terceiro ano) e textos jornalísticos (quarto e quinto ano).
Dramatizações, oficinas de escrita, contação de histórias e exposições de trabalhos são outras ações que fazem parte do evento, que conta com a participação dos familiares e o incentivo à leitura para além da sala de aula.
Crianças aprendem a lidar com emoções em projeto de meditação
Trabalhar habilidades de concentração, imaginação e autoconsciência ainda na infância permite que as crianças explorem suas próprias emoções, aprimorem a criatividade e, consequentemente, melhorem o processo de aprendizagem. São competências que os estudantes da Escola Municipal Professora Ilka Muller de Mello estão desenvolvendo no projeto “Crescendo em harmonia: introdução à meditação e yoga”, coordenado pela regente da sala, Suelen de Alencar, e a professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE), Maristela Packer. Desde maio, os pequenos do segundo ano do Ensino Fundamental estão aprendendo os princípios básicos das práticas enquanto entendem como lidar com as próprias emoções, como frustração e ansiedade. Com colchonetes, música ambiente e iluminação baixa, os alunos participam de momentos de contação de histórias, técnicas de respiração, posturas simples e meditação.
Escola recebe ação de resolução de conflitos
Lidar com conflitos pode ser uma tarefa desafiadora, no entanto, é por meio do diálogo e da promoção de espaços seguros que é possível ter uma convivência mais harmoniosa. Esse foi um dos ensinamentos que os estudantes da Escola Municipal Professora Vilna Corrêa Pretti aprenderam na ação “Escola Restaurativa”.
A iniciativa é desenvolvida pelo Grupo Gestor de Justiça Restaurativa no Estado de Santa Catarina e coordenada pelo Ministério Público de Santa Catarina, por meio do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição. Além dos colaboradores da unidade, mais de 300 alunos, de 12 turmas, participaram das atividades durante o dia. A solução de desentendimentos e a promoção de boas relações no ambiente escolar foram alguns dos assuntos trabalhados.
QR Code facilita identificação de uniformes em escola
Ficar atento aos uniformes escolares de centenas de crianças é uma prática diária de todas as escolas, mas pode ser desafiadora quando, na hora de tirar as jaquetas, os pequenos acabam misturando as vestimentas com as dos colegas. Pensando nisso, a Escola Municipal Professora Eni Erna Gaya criou uma alternativa: a identificação por QR Code.
A iniciativa tem o objetivo de reduzir a perda dos moletons. Com informações do nome e turma dos alunos, o QR Code é colocado dentro dos casacos, com o ferro de passar roupa, e já mostra resultados positivos dentro da unidade, com nenhuma perda dos uniformes.
Foto: EM Professora Vilna Corrêa Pretti/Divulgação
Estudantes aprendem a identificar notícias falsas
O Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Badia de Faria proporcionou um novo ambiente para os estudantes da unidade se aprofundarem no hábito da leitura. Com prateleiras recheadas de livros, araras com fantasias, paredes com pinturas lúdicas, cenários para contação de histórias e fantoches, o espaço foi pensado para estimular a imaginação e a criatividade das crianças.
A sala foi feita de maneira que os pequenos se sintam encantados e atraídos a visitarem o local regularmente, já que podem retirar obras para levar para casa e continuar a leitura.
Unidades escolares celebram aniversário de Navegantes em desfile
Com o crescimento das fake news no ambiente digital, é necessário promover ações que combatam a desinformação — proposta que está sendo desenvolvida no Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Badia de Faria. A cada semana, os estudantes do quinto ano analisam notícias no projeto “Desafio Fato ou Fake”.
Coordenada pela professora Luciana Andreia Almeida Arioli, a atividade inicia-se com a apresentação da notícia aos alunos e o registro da opinião dos estudantes, individualmente, se a informação é verdadeira ou falsa. Após isso, é afixado um cartaz no corredor da escola para que as demais turmas, do primeiro ao nono ano, também escrevam suas impressões sobre o assunto.
A busca pelas notícias verdadeiras por meio de fontes confiáveis faz parte do exercício. “O projeto envolve diferentes habilidades, de diferentes áreas, mas o mais importante é o foco na leitura, escrita, pesquisa, interpretação e a capacidade de discernimento e crítica de nossos jovens”, comenta a professora.
Turmas ganham novo espaço de leitura
Para comemorar os 62 anos do município, a 29ª edição do Desfile de Aniversário de Navegantes contou com apresentações de escolas da rede municipal dentro da temática “Do Infantil ao Fundamental, a educação é sensacional”.
Estreando na avenida, a Educação Especial representou o tema “Inclusão com responsabilidade. Garanta o direito com igualdade”. Em seguida, a Educação Infantil entrou com a “Educação Infantil vai contar histórias que aquecem o coração”. Por fim, o Ensino Fundamental apresentou o enredo “Linguagem as Ciências Exatas –nossos alunos dão um show na prática”. Cada unidade abordou um componente curricular.
Foto:
CEM
Professora
Badia de Faria/Divulgação
Foto:
Professora
Foto: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação
ATLETAS EM MOVIMENTO
Com o tempo de preparação e treinos, as equipes levam para casa mais do que a premiação, já que os ensinamentos do esporte seguem por toda a vida
POR ANA CAROLINE ARJONAS
O QUE VOCÊ
VAI ENCONTRAR
POR AQUI:
alunos participam dos Jogos Escolares de Navegantes (JEN).
Tempo de leitura: 7 minutos
Exercitar-se e descobrir no esporte uma paixão é uma forma de alinhar o cuidado com o físico e o emocional em uma mesma atividade. Por mais que o momento na escola seja planejado levando em consideração as aulas de Educação Física, existem aqueles que desejam levar o prática para além dos muros, fato que fica nítido na participação da rede municipal com os Jogos Escolares de Navegantes (JEN).
Os jogos contribuíram com o desenvolvimento e integração dos alunos
A competição mobiliza os adolescentes do sexto ao nono ano e os anos iniciais, participando do JENzinho. Cerca de 3.500 estudantes participaram da 43ª edição em modalidades como atletismo, badminton, basquete, capoeira, futsal, handebol, tênis de mesa, vôlei de quadra, vôlei de praia e xadrez, de acordo com o coordenador geral dos jogos, Frederico Peixoto Ferrão Nakui. Confira como sete escolas se prepararam para a competição: Fotos: Arquivo FME Navegantes/Divulgação
1. ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA
MARIA IVONE MULLER DOS SANTOS
A unidade participou dos Jogos Escolares de Navegantes (JEN) em atletismo, basquete, futsal, handebol, tênis de mesa e xadrez. “Creio que este ano foi o recorde de participações, fomos em quase todas as modalidades com estudantes de sexto a nono ano”, salientou o professor de Educação Física Abelardo Neto.
2. CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL PROFESSORA MARIA DE LOURDES
COUTO CABRAL - CAIC
Com a apresentação e seletiva dos esportes, na unidade o processo de organização dos times começou com antecedência, coordenado pelo professor de Educação Física Gabriel Luiz Tamanini. Atletismo, xadrez, tênis de mesa, vôlei de quadra, basquete, handebol e futsal foram alguns dos esportes praticados. “O objetivo é proporcionar aos alunos essa vivência nos esportes, nas competições e na promoção de saúde.”
3. ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA
ELSIR BERNADETE GAYA MÜLLER
Com seletiva para escolher as equipes, 170 alunos participaram da competição. Futsal, vôlei de quadra, vôlei de praia, badminton, atletismo, xadrez e tênis de mesa foram alguns dos esportes trabalhados. O professor de Educação Física Américo Duarte Medina, que trabalha em parceria com a educadora Franciele Cabral, fez questão de ressaltar os ganhos da unidade nos anos anteriores.
4. ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA
NEUSA MARIA REBELLO VIEIRA
Com encontros no contraturno, que foram adaptados para melhorar o entrosamento entre a turma, os estudantes da unidade já estão acostumados com competições, fator que a professora de Educação Física Suzana Rogeri fez questão de ressaltar. No total, 120 estudantes participaram, do sexto ao
nono ano. Atletismo, badminton, tênis de mesa, futsal, vôlei de praia, vôlei de quadra, handebol, xadrez e basquete foram as modalidades escolhidas.
Para a professora de Educação Física Angélica Del Moro Ramos, que atua na mesma unidade, mas que estava à frente do treino com os anos iniciais, mais do que a vontade de ganhar, ficam os ensinamentos e as experiências. “Independentemente dos resultados, eles vão sair mais fortes, unidos e com muitas histórias para contar”, finalizou.
5. ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ROSA MARIA XAVIER DE ARAÚJO
Na unidade, a motivação, a alegria e a dedicação foram diferenciais na preparação para a competição. Aproximadamente 70 estudantes do sexto ao nono ano participaram dos jogos nas modalidades atletismo, tênis de mesa, xadrez, vôlei de quadra, basquete e futsal. O professor de Educação Física Harry Kreutzfeld Júnior salientou a garra dos times.
6. ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ILKA MULLER DE MELLO
Com o cadastro de 86 alunos, a participação da escola foi no tênis de mesa, atletismo, futsal, vôlei de quadra e badminton. O professor de Educação Física Fabiano Vianna Filardo ressaltou alguns títulos anteriores, como a conquista no tênis de mesa e na corrida de 400 metros. Os treinos foram feitos durante as aulas e na escolinha da Fundação Municipal de Esportes.
7. CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL
PROFESSORA LEONORA SCHMITZ
Com representantes do sexto ao nono ano, a preparação para os jogos começou ainda no ano passado. Atletismo, vôlei de quadra, vôlei de praia, badminton, tênis de mesa e futsal foram algumas das modalidades disputadas. Para o professor de Educação Física Diego Santos Queiroz, que também foi estudante em Navegantes e é atleta, a ansiedade toma conta da rotina dos estudantes, que adoram representar a escola na competição.
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:
estudantes participam do projeto Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), iniciativa do Sebrae.
Tempo de leitura: 10 minutos
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Fotos: Bruno Golembiewski
Compreender aquilo que está nos livros e entender como a prática pode ser incorporada à realidade é o princípio da educação e daquilo que esperamos encontrar na escola. Com diversas possibilidades que podem ser aplicadas no dia a dia, é com a turma da sala que muitos compreendem que assuntos distantes podem abrir novas portas para o conhecimento, descoberta que já foi feita pelos alunos do sétimo ano da Escola Municipal Professora Neusa Maria Rebello Vieira.
Acompanhados pela professora de Geografia Gleice Benevenuto, o termo empreendedorismo deixou de ser algo abstrato e passou a fazer parte do vocabulário, já que o desafio é compreender a execução para criar robôs com itens que seriam descartados, como garrafas, papelão e tampinhas. A ação faz parte do projeto Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que também contemplou o sexto e o nono ano da unidade, mas com o desenvolvimento de outro produto.
Tudo começou com o convite do diretor, Antônio Carlos Luiz Aragão, e o aceite da educadora. “Eu me surpreendi com a parte da criação, alguns alunos surpreendem na criatividade. Embora já tenha trabalhado com tecnologia, o meu medo foi a parte de criar e fazer algo funcionar. Criar uma coisa foi o primeiro impacto, depois comecei a trabalhar a parte emocional, qual seria o perfil deles e ressaltando que eles tinham que tentar”, pontua Gleice, lembrando que é importante acreditar na capacidade.
E a ideia de trazer à escola aquilo que seria jogado no lixo tem uma justificativa: a de diminuir o consumo e incentivar hábitos mais sustentáveis. “O ideal é fazermos com material reciclado, utilizar aqueles que já temos para criar essa dinâmica de não estar jogando fora ou comprando”, menciona a profissional, que pontua a forma como a relação com os adolescentes é essencial para acreditar que é possível entregar resultados a partir do tema escolhido, com resoluções que serão empregadas na rotina escolar.
Trazendo para a apresentação a geografia das emoções, ramo que trabalha com a autonomia, Gleice acredita na iniciativa para impulsionar os jovens. “Sempre falo para eles: ‘Se por acaso a tentativa der errado, como vocês vão se reerguer e pensar em outro plano?’ Acho que isso é muito importante, o tempo todo eu vejo o projeto como algo muito importante na personalidade, na formação deles”, opina a educadora, que ressalta que cada aluno pode se identificar com um perfil de empreendedorismo.
Para o diretor, a proximidade dos estudantes com a tecnologia é algo natural, mas trabalhar o tema em sala de aula é mais um incentivo para o desenvolvimento. “É despertar essa motivação, essa busca por parte dos alunos. Quando se trata de robótica, entramos no mundinho deles, na pesquisa, no entender, no construir, então são várias estratégias que desenvolvem a estabilidade. É uma coisa que move o interesse da turma”, fala o profissional.
Fotos: Bruno Golembiewski
O teste com os materiais é uma das etapas de criação
Aplicando na pratica
Para quem está acompanhando as explicações na apostila e descobrindo novas formas de trabalhar com itens do dia a dia, essa é a chance para criar algo que possa ter um significado e uma utilidade maior, como um robô de lixeira, ideia de Davi Amorim Gomes, 12. “Eu acho que isso é uma grande oportunidade para melhorar como aluno, saber mais sobre a tecnologia, sobre a evolução”, diz o garoto, que faz questão de explicar a funcionalidade daquilo que está sendo planejado. “O robô não é só a aparência, porque um robô de verdade tem que ter uma utilidade, tem que ser o funcionamento das mecânicas.”
No caso de Isabelle Cristine Luciano, 12, que aproveita os encontros para aprender sobre tecnologia, o pensamento também está no que é possível criar e como utilizar aquilo que será feito na unidade. “É legal porque não vamos mais precisar ficar jogando no lixo, dá para fazer brinquedinho, vamos poder doá-los para a escola mesmo”, pontua a menina.
A teoria também faz parte e a aula é desenvolvida com base na apostila do projeto
Projeto compartilhado, experiencias distintas
Com reuniões e apresentações que instigam a criatividade dos estudantes e apresentam metodologias que podem ser aplicadas por meio do projeto, três turmas do nono ano do Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Leonora Schmitz participam da iniciativa. O produto criado é um site educacional, com foco em facilitar o acesso à informação para promover a inovação no ambiente escolar.
“Cada grupo apresentou ideias e trabalhamos para transformá-las em realidade. A participação dos alunos é ativa, com empenho e aprendizado significativo. O projeto está promovendo criatividade e socialização, com bom desempenho e aprendizado contínuo. Estamos focados em criar um site de fácil acesso, com todos contribuindo com sugestões e ideias”, pontua a professora que está à frente da organização, Maiky Depine.
Além de compreender a teoria do que pode ser caracterizado como empreendedorismo, o ponto principal é que aquilo
que está na apostila também é aplicado no cotidiano. “Ao trabalhar em um projeto real, como a criação de um site escolar, os alunos estão tendo a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos e desenvolver habilidades que serão úteis em suas vidas profissionais”, pontua a profissional.
Na Escola Municipal Professora Idília Machado Ferreira, as turmas estão construindo a horta e os brinquedos com materiais reciclados, além do trabalho com um espaço gastronômico. “Estão aprendendo a trabalhar em equipe, ter iniciativa e ser persistente. Outro fato interessante é que eles vêm analisando seu estilo de alimentação e se questionando se é a forma mais saudável”, contam as professoras Claudete Krueger, Janini Albano e Gabriela do Nascimento, do segundo, terceiro e quinto ano, respectivamente, responsáveis pelos projetos e que pontuam a importância de mostrar como aquilo que é aprendido na escola deve ser aplicado na sociedade.
5 LONGAS-METRAGENS QUE ENVOLVEM A MATEMÁTICA
VEJA COMO A SOMA ENTRE CINEMA + MATEMÁTICA PODE RESULTAR EM FILMES DIVERTIDOS E COM BASTANTE APRENDIZADO
POR GUSTAVO BRUNING
Que a matemática está presente em todo lugar e a todo momento você já sabe, mas há um segmento em que ela, ocasionalmente, dá as caras de uma forma especial: o cinema. Sabe os filmes de animação? Dependem de programas de computador repletos de códigos e modelagem tridimensional. Sabe aquele fundo desfocado atrás do protagonista? Resultado da medição da distância entre a câmera e o ator.
Mas não é apenas na produção que a matemática tem papel crucial. Além de ser indispensável para uma infinidade de decisões por trás dos filmes, ela também pode se tornar o tema das histórias ou ter um papel especial no desenrolar da trama. Confira cinco longas-metragens em que a matemática deixou a sua marca.
“O JOGO DA IMITAÇÃO”
2014
Baseado em uma história real, mostra os acontecimentos que resultaram em uma das maiores descobertas da Segunda Guerra Mundial. O matemático inglês Alan Turing e sua equipe recebem a missão de decifrar um código secreto alemão e, para isso, constroem uma elaborada máquina em uma corrida contra o tempo. Muita lógica envolvida!
“A TEORIA DE TUDO”
2014
“ESTRELAS ALÉM DO TEMPO”
2016
Três mulheres mudam o rumo da corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética após serem recrutadas para trabalhar na Nasa. Apelidadas de “computadores humanos”, essas matemáticas inteligentíssimas são incubidas da tarefa de calcular o lançamento de um astronauta e garantir o seu retorno.
Aos 17 anos, Stephen Hawking tinha interesse em estudar matemática, mas mergulhou no mundo da física na faculdade. A história dessa mente brilhante ganha vida com Eddie Redmayne, que vive um dos cientistas mais prestigiados da história. O filme mostra desde sua paixão por uma colega, passando pelas descobertas, até as dificuldades causadas por uma doença degenerativa.
“UMA VIAGEM AO INFINITO”
2022
Se a ideia é entender alguns conceitos da física, esse documentário é a melhor opção. Reflexões sobre o infinito, tanto em relação ao tempo quanto às formas geométricas, se misturam com comentários sobre as suas implicações no universo. Tudo isso ilustrado por visuais deslumbrantes e abordado de maneira leve por matemáticos, físicos e cosmologistas.
“UM LAÇO DE AMOR” 2017
Uma menina de sete anos surpreende a professora ao mostrar, diante da turma, suas habilidades para resolver problemas matemáticos. Mesmo pequena, Mary é extremamente antenada e não esconde a agilidade de seus pensamentos e sua visão de mundo. Criada pelo tio, ela até é meio esquentadinha, mas tem um coração bom e honesto.
A garota cultiva um grande interesse por livros que a ajudam a mergulhar na matemática. Além disso, vive insatisfeita por considerar as aulas da escola básicas demais. Após conhecer a avó, descobre mais sobre o próprio passado e pode ter a sua vida completamente alterada. Mas será que isso é tudo?
O QUE É ISSO?
Entenda três referências matemáticas mencionadas no filme “Um laço de amor”.
SISTEMA TRACHTENBERG
Essa é a justificativa dada por Frank, tio de Mary, para a rápida resposta dada pela garota a uma multiplicação. Trata-se de uma técnica criada por um engenheiro russo, durante a Segunda Guerra Mundial, para somar, subtrair, multiplicar e dividir de forma ágil e sem precisar escrever.
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Após ler um livro sobre álgebra avançada, Mary partiu para as equações diferenciais. Esse tipo de ferramenta avançada possui a derivada de uma função desconhecida, sendo aplicada para resolver problemas de engenharia, física, biologia e ciências sociais. Tais equações, que podem ser ordinárias ou parciais, ajudam desde o cálculo do movimento da corrente elétrica até a representação gráfica do crescimento de doenças.
PROBLEMAS DO MILÊNIO
Apresentados a Mary pela avó, são enigmas matemáticos grandiosos e complexos, considerados os mais difíceis do ramo. A lista foi estabelecida em 2000 e inclui sete problemas. Quem resolver um deles recebe o prêmio de um milhão de dólares. Apenas um já foi resolvido, o da Conjectura de Poincaré, resultado do trabalho do russo Grigori Perelman.
MAIS DO QUE NÚMEROS E CONTAS
A história de Mary faz refletir como a conexão entre as pessoas vai muito além dos cálculos. Veja cinco lições importantes que aprendemos com “Um laço de amor”.
2. COMPAIXÃO
1. AUTODESAFIO
A relação entre Mary e a matemática reforça a ideia de que se empenhar para resolver problemas de lógica é uma ótima forma de se autodesafiar e evoluir. A própria matemática nos estimula a raciocinar e questionar as coisas, habilidades primordiais para lidar com os problemas do mundo real e situações do cotidiano.
A protagonista vive uma transformação ao longo do filme e passa a interagir com as outras pessoas de uma maneira mais suave. Exercitar a compaixão e tentar ver o mundo por meio dos olhos alheios é fundamental. Os demais podem até não entendê-lo exatamente como você deseja, mas as companhias certas estarão ao seu lado para ajudar.
4. REPENSAR
3. LIGAÇÕES
A matemática está ligada a diversas outras áreas do conhecimento e da ciência. O vínculo dela com a física, por exemplo, é milenar — uma é essencial para a outra. Já a programação, com seus algoritmos e estruturas de dados, depende da matemática como base para funcionar. É a prova de que manter a mente aberta na hora de aprender é a chave!
Um aprendizado bônus que vem com “Um laço de amor” é a importância de repensarmos e reconsiderarmos momentos. Nem sempre o que falamos é sério, e é normal nos arrependermos de coisas ditas. Pedir desculpas e explicar como realmente nos sentimos, às vezes, é o mais correto a se fazer e permite corrigir erros de percurso. A segunda tentativa pode acabar sendo a oportunidade ideal.
5. VOCÊ
As suas conquistas têm um valor imenso e é notável se aprofundar nas áreas de conhecimento que mais o atraem, seja escrevendo poesias, resolvendo desafios, conhecendo a história ou unindo elementos químicos. Ainda assim, o seu talento e suas vitórias não são mais importantes que você. O seu bem-estar, a sua felicidade e os seus valores devem ser as prioridades.
VOCÊ SABIA QUE A CANA-DE-AÇÚCAR
POR LUCAS INÁCIO
Por mais de 200 anos, a cana-de-açúcar foi o principal produto de exportação da economia brasileira no período de colônia. Em uma época em que a planta era um bem precioso e seu cultivo era difícil, foi no Brasil que os portugueses viram a oportunidade de plantar em larga escala esta espécie originária da Oceania e exportá-la para o resto do mundo.
A economia do país girou em torno deste produto por mais de dois séculos e, até hoje, somos os principais produtores de açúcar no mundo. São números impressionantes e o fato é que esta cultura segue levando os brasileiros a voos altíssimos, literalmente. Para ser exatos, a mais de três mil metros. Em junho, uma equipe da Universidade de São Paulo (USP) levou a medalha de prata no maior concurso estudantil de inovação espacial do mundo, a Spaceport America Cup 2024. Um total de 152 equipes de diversos países participaram da competição
e, na categoria para foguetes com voos de dez mil pés (três mil metros) de altura, o competidor brasileiro usou um motor de fabricação própria e movido a açúcar, conquistando o segundo lugar.
O foguete, batizado de “Pacífico”, tinha 2,57 metros de altura, 38 quilos e foi feito com tubos de fibra de vidro com 15 centímetros de diâmetro. O motor tinha, literalmente, açúcar — e não era etanol, o álcool produzido a partir da cana que se usa nos carros. Isso pode ser explicado pela química, já que a caramelização do açúcar gera o sorbitol, que, numa mistura com nitrato de potássio (um fertilizante purificado), tem alto poder de combustão. E tudo isso foi feito lá, já que não se pode transportar combustível em aviões.
A competição foi realizada no Novo México, um dos locais mais conhecidos em lançamentos espaciais, e teve a participação de equipes de países como Canadá, México, Estados Unidos, Tailândia, Reino Unido, Turquia, Alemanha e Austrália. Outra equipe brasileira, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), também representou o verde e amarelo.
FOGUETE? FEZ O BRASIL LANÇAR UM
Doce motor
Não é de hoje que a cana-de-açúcar propulsiona meios de transporte ao redor do mundo. A substância é chamada de biocombustível porque, diferente dos combustíveis fósseis — como a gasolina ou o gás natural —, é produzida a partir de biomassa das plantas, são renováveis e agridem menos o meio ambiente. Há combustíveis de diversas origens. Nos Estados Unidos, por exemplo, o etanol é extraído principalmente do milho. Na Europa, utiliza-se trigo, beterraba e batata. No Brasil, nossa queridinha é justamente a cana-de-açúcar, afinal, o país bateu recorde de produtividade, em 2023, com mais de 700 milhões de toneladas.
Nos anos 1970, diante de uma crise mundial do petróleo, o alto investimento em combustíveis alternativos fez o Brasil ser também destaque nesta área. Toda uma frota de carros movidos a álcool foi colocada em curso e levantou uma das principais indústrias da economia brasileira: a de automóveis. O sucesso foi tanto que o etanol resistiu ao protagonismo da gasolina no cenário mundial e se mantém relevante até hoje no mercado brasileiro.
REDAÇÃO ITS TEENS
Assim que pensamos em abelhas, o nosso pensamento já vai logo para o mel, não é mesmo? Mas os insetos que vivem na colmeia vão além da produção desse alimento tão gostoso, sendo de extrema importância para o equilíbrio do meio ambiente.
Além de produzirem o mel e a cera, as abelhas participam do processo de polinização — etapa na qual transferem grãos de pólen de uma planta para outra quando vão em busca de alimentos —, ajudando na reprodução da planta e, consequentemente, na preservação da espécie. Os grãos de pólen atuam como estruturas capazes de permitir a reprodução de espécies vegetais, como frutas, folhas, flores, raízes e caules.
COMO OCORRE O PROCESSO DE POLINIZAÇÃO?
Em quase todos os ecossistemas, as abelhas são os principais polinizadores — processo que pode ocorrer de duas formas: autopolinização e fecundação cruzada.
No processo de autopolinização, o grão de pólen cai sobre a própria flor que o originou, resultando na autofecundação. Ou seja, a flor que gerou o pólen é a mesma que vai recebê-lo. No entanto, essa forma de polinização não é muito benéfica no que diz respeito à evolução e diversidade das espécies, pois impede a variabilidade genética.
A outra forma é chamada de indireta ou cruzada. Nesse caso, o grão de pólen é transportado de uma flor para outra. Desse modo, a variabilidade genética é mais rica, já que os animais contribuem para a reprodução das plantas e no aumento da diversidade genética das espécies.
Essa relação da reprodução das plantas com as ondas de calor é como uma maneira de ajudar a humanidade a enfrentar temperaturas tão altas. Isso porque a vegetação possui o superpoder de deixar o ar mais puro e fresco, auxiliando a respiração das pessoas em dias muito quentes.
QUAL É A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE POLINIZAÇÃO PARA O MEIO AMBIENTE?
É pelo processo de polinização das abelhas que as espécies de plantas são reproduzidas, garantindo a produção de novos frutos e sementes. Nesse caso, a biodiversidade se torna crescente.
Além disso, tal processo garante a produção de alimentos, em dois sentidos: no primeiro, sobre o mel, rico em proteínas e vitaminas, por exemplo. Quando estamos com tosse, o mel pode agir como cura no nosso organismo; já no segundo sentido, o processo de polinização favorece também a produção de alimentos, como frutos e sementes, e para além dos humanos como receptores, os animais também os utilizam como fonte alimentar.
CONSCIENTIZAÇÃO NA PRÁTICA
Para entender a importância das abelhas para o meio ambiente e a vida humana, estudantes de duas escolas da rede municipal fazem parte do projeto “Floresce Navega”, uma proposta de conscientização que teve como ponto de partida o declínio da população das abelhas nativas e que busca preservar os polinizadores ao implementar jardins ecológicos em áreas urbanas.
No Centro Educacional Municipal (CEM)
Porém, os cenários das abelhas sofrem diversas ameaças de extinção por conta de ações humanas, como desmatamento, queimadas e o uso de agrotóxicos nas plantações.
E COMO PODEMOS
DAS ABELHAS?
As espécies das abelhas necessitam de árvores, e as árvores necessitam das abelhas para o processo de polinização, sendo esse um trabalho coletivo. Pois são elas que potencializam o sistema de arborização, melhorando a qualidade do ar para todos os seres na Terra.
Professora Badia de Faria e no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Maria dos Navegantes Ramos, os alunos estão aprendendo sobre abelhas sem ferrão em palestras educativas, oficinas práticas e colocando a mão na massa durante manutenção das colmeias. As visitas monitoradas para observar os insetos também fizeram a diferença, pois muitos não sabiam da existência de espécies que não apresentam risco de picadas.
Além de entender a cultura dos animais, os estudantes participaram de debates sobre o risco de extinção e os impactos que isso causaria na produção de alimentos e biodiversidade. E a aprendizagem não ficou limitada ao ambiente escolar. O entendimento fez com que os jovens se tornassem agentes da mudança no cuidado com o meio ambiente ao levar o conhecimento adquirido para conversas com as famílias.
QUANTOS “SENTIDOS” O CORPO HUMANO TEM?
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Mesmo após 25 anos de seu lançamento, o filme “O sexto sentido”, de M. Night Shyamalan, continua um clássico do cinema. O protagonista, um menino de oito anos, consegue ver e interagir com fantasma, tendo seu “sexto sentido” aguçado — expressão associada com a percepção extrassensorial, como telepatia, telecinese e clarividência, por exemplo. Mas se, segundo a ficção, esta é a sexta habilidade que controla o corpo humano, quais são as outras cinco?
Responsáveis por nossa percepção de mundo, cada um desses “sentidos” contribui para nossa vida ao nos permitir experimentar novas coisas. Conheça os cinco:
Visão: capaz de captar imagens, cores, movimentos e luz.
Audição: permite ouvir sons, vozes, músicas e diferentes barulhos.
Paladar: é responsável por experimentar sabores e apreciar a comida.
Olfato: identifica odores no ambiente, como perfumes e aromas.
Tato: capta as sensações de toque, textura e pressão.
No entanto, pesquisadores acreditam que o corpo humano possui outras habilidades, como a termocepção (sentir temperaturas), a nocicepção (sentir dor), a propriocepção (a consciência da coordenação motora, força muscular e postura), interocepção (a informação sobre os órgãos que chega ao cérebro) e o equilíbrio.
POR QUE AS UNHAS E OS CABELOS NAO DOEM QUANDO SAO CORTADOS? ~ ~
Essa é uma pergunta curiosa, já que quando puxamos ou arrancamos o cabelo sentimos dor. E esse desconforto é pelo fato de que os fios estão presos ao couro cabeludo, e as unhas à cutícula. Nestes casos, machuca por conta dos nervos das duas estruturas.
Mas, os fios de cabelo e as unhas por si só são formadas de células mortas. Chamadas de queratina, são constituídas de um material resistente, uma proteína fibrosa contendo algumas características, como a rigidez. Além dessa dureza, a elasticidade, impermeabilidade à água e a falta de vasos sanguíneos e nervos são algumas propriedades da composição. Por isso não sentimos dor ao cortar as unhas e cabelos, porque essas são as estruturas necessárias para sinalizar esse sentimento ao nosso cérebro. Ou seja, a unha e cabelo não são estruturas vivas do nosso corpo, mas isso não quer dizer que eles sejam eternos. A decomposição dessas duas estruturas pode levar décadas ou séculos, mas uma hora o processo ocorre. Ambos também atuam como protetores no nosso corpo — os fios capilares e pelos ajudam a isolar o couro cabeludo e a pele do calor e do frio. Já a unha mantém as extremidades dos dedos longe de quaisquer atritos com outras superfícies, facilitando a manipulação de alguns objetos, como a agulha. Inclusive, os nossos antepassados as utilizavam para cavar e se defender dos predadores.
As unhas crescem até o final da vida, sendo três milímetros por mês. No entanto, no verão, na gravidez e durante a recuperação de um ferimento, elas costumam se renovar de forma mais rápida.
MINIDOUTORES
A curiosidade sobre o funcionamento do corpo humano é algo despertado ainda na infância — compreender como o coração bate, os músculos se movem e como nosso cérebro nos ajuda a desempenhar as atividades diárias pode ser fascinante. É isso que as crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Laci Ana de Borba Cesário estão vivenciando no dia a dia.
Ao notar o interesse das crianças sobre o assunto, a professora Jaqueline Mourão de Oliveira desenvolveu atividades para os pequenos atuarem como médicos no projeto “O consultório mágico do Doutor Saúde”. Além de ser um momento lúdico e divertido, essa vivência ajuda no desenvolvimento motor e emocional, contribuindo também na criatividade e imaginação.
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Seja ao marcar um gol, acertar uma cesta de três pontos ou até pela flecha certeira no alvo, o esporte transcende fronteiras e desperta paixões entre os povos ao redor do mundo. A adrenalina e a emoção que acompanham os torcedores durante as partidas são marcas da celebração da força do ser humano ao superar desafios e alcançar a vitória.
Ainda que algumas práticas sejam famosas em todo o mundo, cada uma delas é o resultado da rica cultura da humanidade, que reflete as características da história, da identidade e até mesmo do clima de cada país, tornando-se marca registrada daquela nação.
O Brasil, por exemplo, é conhecido como o “país do futebol”, devido aos títulos conquistados e por exportar diversos atletas lendários. O esporte é o mais popular por aqui, considerado uma paixão nacional, acompanhado do vôlei, das artes marciais, do futsal, do basquete e do surfe. Mas você sabe quais são as práticas mais populares em todo o mundo além do futebol? Conheça algumas:
AFRICA
Na África do Sul, o rúgbi, o críquete e o golfe fazem sucesso entre a população. Já no Egito, devido a sua localização, existe uma forte tradição em esportes aquáticos, como natação e mergulho.
Há outra modalidade compartilhada por alguns países: o boxe. O Marrocos e a Argélia, por exemplo, contam com diversos campeões mundiais.
AMERICAS
Enquanto no Canadá o hóquei no gelo é o esporte típico do país, nos Estados Unidos, o futebol americano, o basquete e o beisebol são os responsáveis por fazer milhões de torcedores vibrarem nas partidas. No México, a luta livre, ou lucha libre, é uma tradição popular e um símbolo da cultura local.
Voando para a América do Sul, a Argentina possui muitos fãs de rúgbi, tênis, hóquei e boxe. O último também é sucesso na Colômbia, juntamente com o ciclismo. Já no Peru, o vôlei (de quadra e praia) e o surfe são esportes muito praticados.
ASIA
Uma das potências em competições mundiais, a China é um país com forte incentivo nos esportes — entre os mais populares estão as artes marciais, o tênis de mesa e o basquete. Outra modalidade que faz muito sucesso em nações da Ásia Oriental, como a Coreia do Sul , é o badminton. Apesar disso, o mais famoso no local é o beisebol, juntamente com o taekwondo. Uma prática que está crescendo muito nos últimos anos são os E-sports, levando o país a ser um dos maiores destaques no segmento.
No Japão, esportes tradicionais locais, como sumô e judô, representam a cultura do país, assim como a Tailândia com o muay thai. Já na Índia, o críquete é a paixão nacional.
EUROPA
Além de ser o país onde o futebol foi criado, na Inglaterra as modalidades de rúgbi e críquete fazem parte de grandes ligas competitivas. Na Itália, o vôlei e a fórmula 1 são muito populares — o último é uma paixão compartilhada com a Alemanha, juntamente com o handebol.
O cenário do automobilismo é igualmente destaque na França, assim como o tênis — o país é sede de um dos maiores torneios do segmento, Roland Garros. Mudando de ambiente, devido às diversas praias com grandes ondas da região, o surfe é um dos esportes mais populares de Portugal
OCEANIA
Na Nova Zelândia, a modalidade mais praticada é o rúgbi, mas o netball (similar ao basquete) também tem grande popularidade. Já na Austrália, o futebol australiano é o que conquista milhares de fãs, assim como as corridas de cavalos e o surfe.
EM PROFESSORA MARIA TEREZA LEAL ��PORTO ESCALVADO
A partir da história da Chapeuzinho Vermelho, os estudantes da unidade aprenderam sobre assuntos diversos: argumento de opiniões, valorização dos ensinamentos e até mesmo o direito dos idosos. Durante o projeto “O julgamento do lobo mau”, os pequenos também fizeram uma busca pela escola da cesta da Chapeuzinho e ganharam moedas de chocolate como recompensa para dividir com os colegas.
Ainda dentro da atividade foi desenvolvido um livro de receitas da turma, com o passo a passo das iguarias preferidas feitas pelas avós dos alunos. As familiares também foram convidadas para tomar chá e contar histórias do bairro e de suas vidas.
CMEI PROFESSORA KÁTIA REGINA GAZANIGA DE SOUZA ��ESCALVADOS
Durante o projeto “Eu e o Meio Ambiente”, as crianças do maternal 1, além de aprenderem sobre os cuidados e a importância da preservação da natureza, também desenvolveram atividades que fortaleceram a construção de valores e relações interpessoais, como empatia e respeito.
CMEI PROFESSOR ROBSON FRANCISCO LOPES ��NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Para aprender conceitos matemáticos de forma lúdica, durante as aulas da professora Fabiana Rodrigues, as crianças de dois a três anos foram introduzidas aos números de zero a cinco, conhecendo as quantidades e sequências.
CEM PROFESSORA GIOVANA SOARES DA CUNHA / EXTENSÃO CEC CIDADE DA CRIANÇA
��SÃO PAULO
Com o objetivo de potencializar as aprendizagens dos alunos durante o processo de alfabetização, os pequenos estão trabalhando a memória, a coordenação motora e as áreas socioemocionais por meio de jogos lúdicos.
POR ROBERSON CARLOS KOLLN
Coordenador
Executivo da Secretaria Escolar da Secretaria Municipal de Educação
O atendimento de qualidade do secretário escolar é fundamental, considerando que a secretaria de uma escola é a porta de entrada da instituição para receber as demandas de toda uma comunidade escolar.
O papel do secretário vai além da produção e manutenção da documentação dos alunos e funcionários da escola. As tarefas exigem muitas responsabilidades: planejar, coordenar e executar todos os trabalhos administrativos.
Uma das principais funções é colaborar no desenvolvimento da escola por meio da qualidade de informação e da disponibilidade imediata, permitindo decisões mais assertivas e rápidas.
A secretaria escolar comanda e colabora com a direção da escola e demais setores envolvidos no processo pedagógico e da vivência escolar, sendo que a principal meta é assegurar as boas condições de trabalho.
O secretário escolar tem a chave das possibilidades de criar condições adequadas de trabalho com respeito e confiança, definindo e distribuindo tarefas que apoiam a equipe na revisão e avaliação dos resultados.
O bom relacionamento dos nossos secretários escolares com os demais colaboradores é uma das colunas de sustentação de uma competente gestão escolar. Queremos manifestar o nosso reconhecimento pelo serviço de qualidade prestado nas nossas escolas. A todos, o nosso muito obrigado!