its Teens Brusque - 02

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Renata Bomfim

Gerente de projetos especiais

Nesta edição, exploramos temas diversos e interessantes para os estudantes. Você vai aprender sobre os tipos sanguíneos e sua importância, além de conhecer os fundamentos da geometria e sua aplicação no dia a dia.

Destacamos o trabalho das escolas de tempo integral e o início dos clubes de robótica, que estimulam a criatividade dos alunos. Também apresentamos uma seleção de filmes que se passam em outros planetas e a história da internet, mostrando sua evolução.

Na ciência, falamos sobre os efeitos do espaço no corpo humano e como os tecidos de roupa são feitos. Para divertir, temos jogos, uma receita divertida de “pasta de dente de elefante” e uma seleção das principais obras de arte brasileiras. Aproveite a leitura!

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI

IN MEMORIAM

FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI

PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

GILBERTO KLEINÜBING

DIRETOR DE MERCADO gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM

DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA

DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI

DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

FABIANA POSSATO

DIRETORA REGIONAL OESTE fabiana.possato@ndtv.com.br

JEAN FELIPE DE OLIVEIRA

DIRETOR DIGITAL E INOVAÇÃO jean.oliveira@ndtv.com.br

RENATA BOMFIM

GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA leticia.martendal@portalits.com.br

DAIARA CAMILO ESTAGIÁRIA contato@portalits.com.br

BRUNA FACCIN

DESIGNER GRÁFICO

MARIA FERNANDA AMARAL

SUPERVISORA DE ASSINATURAS E OPERAÇÕES maria.amaral@ndmais.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

FELIPE MUCHENSKI GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

CRISTIAN TADEU GERENTE COMERCIAL OESTE cristian.santos@ndtv.com.br

LUIS FERNANDO LENZ GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br

ISMAEL CARDOSO

GERENTE COMERCIAL CRICIÚMA ismael.cardoso@ndtv.com.br

NORBERTO MORETTI JÚNIOR

GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br

CAROLINE FERNANDES

GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS
Repórter DAIARA CAMILO
Estagiária
LETÍCIA MARTENDAL Assistente de Mídia

/conteúdo

Jogo dos 7 erros

Fora de órbita

Um espaço para descobrir e crescer

O Pequeno Príncipe

Por que existem diferentes tipos sanguíneos?

Mentes engrenadas

De onde veio e para onde vai a internet?

Entre linhas e curvas: como a geometria faz parte do dia a dia? #06 #12 #32 #18 #07 #14 #24 #28 #42 #43 #30 #34 #36 #16 #08 #10 diversão escola em integraltempo como funciona? capa spoiler notícias das escolas

brasilidades

7 obras importantes para a história da arte brasileira galerias robótica diário escolar conhecimentos gerais

Programa municipal de escolas cívico-militares

Grandes são os desertos

O que acontece com o corpo dos astronautas quando eles estão no espaço?

cultura pop wi-fi saideira mão na massa nosso planeta

Receita secreta da pasta de dente de elefante

Acompanhe a revista its teens nas redes sociais

TEM NOVIDADE NA ÁREA!

Agora você pode ouvir as matérias da its Teens no nosso podcast. Apresente aos colegas com baixa visão ou cegos e leia o QR code para acessar!

JOGO DOS 7 ERROS

OPríncipePequeno

POR MARA RUBIA DELL’ANTONIA BOTTAMEDI

Professora da EEB João Hassmann

O livro “O Pequeno Príncipe” é uma obra literária mundialmente conhecida. Foi escrito por Antoine de Saint-Exupéry, em 1943. É considerado infantil, mas traz reflexões profundas e filosóficas, podendo ser lido e admirado por pessoas de todas as idades.

Nessa obra, com pouco mais de 80 anos, acompanhamos a trajetória de um aviador que, ao cair no deserto do Saara, se depara com um menino de cabelos dourados que lhe pede para desenhar um carneiro. Esse aviador, que é narrador personagem da história, quando criança foi desencorajado em suas tentativas de mostrar habilidades em pintura.

Durante esse encontro que durou sete dias, o menino conta sobre sua vida, sua partida do asteroide B-612, como abandonou sua rosa e toda sua jornada percorrendo planetas desconhecidos e conhecendo pessoas inusitadas.

Nessas viagens por diferentes planetas, ele nos apresenta figuras como um rei que não tem súditos, um vaidoso que só ouve o que lhe agrada, um bêbado, um empresário ganancioso sem tempo para nada, um humilde acendedor de lampiões, um velho geógrafo e, por fim, ele chega à Terra.

Nesses personagens únicos, é possível perceber características típicas dos adultos, seus defeitos, limitações e como muitas vezes eles podem estar rodeados de pessoas e mesmo assim se sentirem completamente sozinhos.

Acompanhamos o crescimento do narrador, que consegue resgatar esse olhar de criança por meio da ótica do Pequeno Príncipe — e este também aprende o valor da amizade, do cuidado e do amor.

Nessa inocência — presente fortemente no Pequeno Príncipe, que a todo momento se mostra independente, capaz de decisões complexas, mas que durante toda a leitura também nos passa a mensagem de que devemos valorizar e enxergar a beleza em coisas simples como uma criança faz — ainda há a “adultização”, porque entende-se que a jornada do menino é justamente o percurso para o amadurecimento.

Considero o livro uma leitura essencial a todos que apreciam uma história sensível com linguagem simples, porém profunda. Por meio das viagens e aventuras deste pequeno menino, habitante do asteroide B-612, o autor procura valorizar as perspectivas infantis, embora o faça dentro de uma visão um pouco moralista. Como é uma narrativa atemporal, ela perpassa o tempo e continua “cativando” leitores, como eu, de todo o mundo.

Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?

Nossa rua tem um problema

Ricardo Azevedo

Dom Quixote

Miguel de Cervantes

A moreninha

Joaquim Manuel de Macedo

A revolução dos bichos

George Orwell

Por que existem diferentes

TIPOS SANGUÍNEOS?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Vital para a sobrevivência do ser humano, cada elemento do sangue desempenha uma função específica: enquanto o plasma transporta nutrientes e anticorpos, os glóbulos vermelhos levam o oxigênio do pulmão para os tecidos e órgãos; já os brancos combatem agentes invasores. Há também as plaquetas, que protegem o organismo contra infecções. Esses fluxos ocorrem em todos os corpos, no entanto, há uma característica que pode variar em cada pessoa: o tipo sanguíneo. Resultado de processos evolutivos ao decorrer do tempo, a variedade dos tipos sanguíneos surgiu pela seleção natural, em que indivíduos com atributos mais favoráveis levavam vantagens. No entanto, o sistema de classificação

ABO só foi descoberto no início do século 20, pelo médico Karl Landsteiner. A partir disso, a medicina passou por uma revolução e alguns procedimentos se tornaram mais seguros, como a transfusão de sangue e de órgãos.

O que define seu sangue?

Cada grupo apresenta características específicas que o diferenciam. O A possui o antígeno A na superfície das hemácias e os anticorpos anti-B no plasma. O B segue o mesmo método mas se adequa ao seu tipo: antígeno B e anticorpos anti-A. A junção AB é definida por ter antígenos A e B na superfície e não ter anticorpos. Já o tipo O é o oposto. Nem os antígenos A nem os B estão presentes na superfície das hemácias, no entanto, apresenta anticorpos anti-A e anti-B no plasma. Ainda há outro aspecto que é importante conhecer para garantir a segurança nas transfusões sanguíneas e prevenir doenças durante a gravidez: o fator Rh. Os grupos sanguíneos podem ser positivos ou negativos, dependendo da presença ou ausência do antígeno D na superfície das hemácias. Essa combinação resulta em oito tipos sanguíneos: A+, A-, B+, B-, AB+, AB-, O+ e O-.

Com qual tipo eu vou nascer?

A determinação do tipo que cada pessoa terá ao nascer não é aleatória, mas ligada com a herança genética. Por exemplo, caso um dos pais tenha o tipo A e o outro O, a criança não poderia nascer com o tipo B. No entanto, há exceções: duas pessoas A ou duas pessoas B podem resultar em um bebê do tipo O.

Transfusão de sangue

Apesar da diferença do tipo sanguíneo não apresentar algum benefício ou desvantagem na saúde, a mistura entre os grupos incompatíveis, em caso de transfusão de sangue ou de órgãos, pode gerar reações adversas graves. Caso o sistema imunológico do receptor identifique as células sanguíneas do doador como uma ameaça, ele prepara o ataque, resultando em problemas como choque anafilático e complicações renais. No entanto, a compatibilidade não se limita ao mesmo tipo sanguíneo. Confira a tabela que deve ser seguida:

A+

Pode receber de: A+, A-, O+, O-. Pode doar para: A+, AB+.

A-

Pode receber de: A-, O-.

Pode doar para: A+, A-, AB+, AB-.

B+

Pode receber de: B+, B-, O+, O-. Pode doar para: B+, AB+.

B-

Pode receber de: B-, O-.

Pode doar para: B+, B-, AB+, AB-.

Você sabia?

AB+

Pode receber de: A+, A-, B+, B-, AB+, AB-, O+, O-. Pode doar para: AB+.

AB-

Pode receber de: A-, B-, AB-, O-. Pode doar para: AB+, AB-.

O+

Pode receber de: O+, O-. Pode doar para: A+, B+, AB+, O+.

O-

Pode receber de: O-. Pode doar para: A+, A-, B+, B-, AB+, AB-, O+, O-.

Não são só os seres humanos que possuem essa particularidade. O mundo animal também apresenta variações nos antígenos nas hemácias. Os cães, por exemplo, seguem o sistema DEA (antígeno eritrocitário canino, em português) e têm diversos grupos sanguíneos.

Os gatos apresentam uma estrutura parecida com a nossa, com três tipos principais: A, B e AB. Já com os cavalos o caso é mais complexo: o número de antígenos é muito maior, resultando em mais de 30 fatores sanguíneos.

EntrE linhas E curvas: como a geometria faz parte do dia a dia?

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Sabe aquele momento quando estamos fazendo uma atividade de Matemática e a meta é compreender cada um dos formatos, tamanhos e características das figuras? A tarefa pode ser complicada, mas o ponto de partida para conseguir as respostas é entender a geometria, área que fica responsável pelo estudo das formas — aqui o foco vai desde as figuras mais simples, como círculos e quadrados, até superfícies curvas.

a ciência das formas

Você já deve ter observado que, ao longo do dia, visualizamos diversos objetos com formas e tamanhos distintos. Desde o momento em que acordamos e tomamos café, até a atividade na quadra da escola, os formatos fazem parte de tudo aquilo que conhecemos.

Pensando na maneira como são escolhidas, é importante ter em mente que cada formato é definido de acordo com a função de determinado objeto, levando em consideração a usabilidade, por exemplo. É aí que entra a geometria, afinal, é por meio dela que podemos compreender como cada item deve ser pensado e analisado. Tendo como base de estudo ponto, reta, plano, espaço, alguns dos traços encontrados na temática, é possível comparar os desenhos e categorizar cada opção.

Uma das funções da geometria também é comparar figuras simples e objetos elaborados, tendo como resultado novas possibilidades, mais complexas.

Plana x EsPacial

Entre os corpos de estudo, existem duas categorias que separam as opções: plana e espacial. De acordo com a categorização, existe uma fórmula específica para compreender e calcular qual deve ser a área e perímetro das figuras. Confira os exemplos:

Plana

QUADRADO:

Área: Lado x Lado

Perímetro: 4 x Lado

RETÂNGULO:

Área: Base x Altura

Perímetro: 2 x (Base + Altura)

TRIÂNGULO:

Área: (Base x Altura) / 2

EsPacial

CUBO:

Área total: 6 x Lado²

Volume: Lado³

ESFERA:

Área: 4 x π x Raio²

Volume: (4/3) x π x Raio³

CILINDRO:

Área lateral: 2 x π x Raio x Altura

Área total: 2 x π x Raio x (Raio + Altura)

Volume: π x Raio² x Altura

GEomEtria além da sala dE aula

Para ter ideia da importância das formas, é possível identificar os desenhos em áreas como esporte, moda, pintura e programação — até mesmo na antiguidade. No primeiro caso, a explicação está no formato de alguns itens que fazem parte das competições, como a bola, a rede de vôlei e até no desenho das quadras e dos campos.

No desenho das roupas e daquilo que é apresentado nas passarelas, a ligação é com as medidas que devem ser seguidas para que as peças tenham um bom caimento e que atendam às necessidades de cada formato de corpo. Nas artes, a participação é garantida na proporção e nas medidas, escolhas que direcionam cada obra e a harmonia nos quadros, por exemplo.

Na hora em que um novo jogo é desenhado, as linhas e formatos garantem a usabilidade do game, os gráficos e até mesmo os movimentos. A presença das formas é tão significativa que acompanha a evolução da humanidade desde a antiguidade — as pirâmides e os templos antigos são prova desse estudo.

Um espaco para

DESCOBRIR E CRESCER

PROJETOS INTERDISCIPLINARES E EXPERIÊNCIAS FORA DO CONVENCIONAL TORNAM A ROTINA ESCOLAR MAIS RICA, DIVERSA E SIGNIFICATIVA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Você já ouviu falar em um lugar onde, além de aprender Matemática, Língua Portuguesa e Ciências, dá para fazer música, cuidar de plantas, montar robôs e até desenvolver o lado emocional? Um espaço onde os dias passam rápido porque sempre há algo novo para descobrir, um projeto diferente para participar ou um talento escondido para revelar? Pois é, existem escolas que funcionam exatamente assim.

Nas Escolas de Ensino Fundamental (EEF) Padre Carlos Fuzão e Edith Gama Ramos, na Escola de Tempo Integral (ETI) Professor Raul Amorim e no Centro de Educação Infantil (CEI) Raio de Sol II, esse modelo começou a se fortalecer desde o início de 2024 e ganhou ainda mais destaque com novas propostas e atividades este ano. Tudo isso pensado para oferecer um ambiente onde crianças e adolescentes possam não apenas estudar, mas viver experiências que os ajudem a se desenvolver por completo — mente, corpo, emoções e relações sociais.

Para o diretor da EEF Edith Gama Ramos, Alan Alves Paz, os estudantes que participam do programa têm a oportunidade de aprender na prática o que é explicado na sala de aula. “A escola de tempo integral vem para fazer um atendimento pleno, porque, além de instruir, a gente está cuidando dessas crianças e criando memórias da infância”, explica o profissional.

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:

iniciativa Escola em Tempo Integral está transformando o dia a dia dos estudantes com atividades que unem conhecimento, cuidado e propósito.

Tempo de leitura: 5 minutos

No projeto “Cházinho do bem” os estudantes conhecem diferentes ervas e seus benefícios

O dia a dia na escola

Logo pela manhã, os estudantes participam das aulas regulares, aqueles componentes curriculares que todos já conhecem. Mas a rotina vai além. Há momentos de acolhimento, em que a escola se transforma em ponto de encontro para começar bem o dia. Uma vez por semana, por exemplo, é realizada a cerimônia cívica, com o hino nacional e o hino de Brusque, criando um clima de união e pertencimento.

Após o almoço — que, aliás, é apenas uma das quatro refeições servidas diariamente, todas acompanhadas por uma nutricionista — há um tempo reservado para relaxamento, afinal, ninguém é de ferro. E à tarde, o que poderia ser apenas a continuação das aulas se transforma em oportunidade para aprender de maneiras diferentes.

Há atividades para todos os gostos: práticas esportivas, oficinas de robótica, aulas de musicalização, projetos de educação emocional e orientação de estudos. Cada proposta é pensada para ajudar o estudante a descobrir seus interesses, desenvolver novas habilidades e se preparar para situações da vida que vão além dos livros didáticos.

O cubo mágico é utilizado para desenvolver a inteligência emocional dos estudantes

As crianças podem se desenvolver por meio da música no projeto “Vozes encantadas”

Cultivar ideias e ervas medicinais

Na EEF Edith Gama Ramos, além das aulas e oficinas, a escola desenvolve projetos que conectam os alunos à natureza e à comunida- de. Um bom exemplo é o “Chazinho do bem”, projeto que apresenta às crianças da Educação Infantil ervas medicinais, como hortelã, melis- sa e alecrim, promovendo contato com a terra e com saberes tradicionais.

Para quem gosta de tecnologia, há oficinas de robótica e até uma estação meteorológica, onde os estudantes aprendem a identificar as melhores épocas para o plantio — um belo exemplo de como tradição e inovação podem caminhar juntas.

Outro aspecto importante é que cada projeto possui um objetivo final. Na oficina de música, por exemplo, os estudantes se preparam ao longo do ano para participar da tradicional Cantata de Natal, no projeto “Vozes encanta- das”. Na horta, as mudas cultivadas são doadas à comunidade ou utilizadas na própria escola. Na robótica, as invenções ajudam a resolver problemas práticos e tornam o ambiente esco- lar ainda mais dinâmico.

O propósito de tudo isso

A proposta da Escola em Tempo Integral é garantir que cada estudante tenha a chance de desenvolver suas capacidades, emoções e habilidades sociais enquanto permanece em um ambiente seguro, acolhedor e cheio de experiências enriquecedoras.

Fotos: EEF
Edith
Gama Ramos/Divulgação

Chá literário aproxima escola e comunidade pela leitura

O momento da leitura vai muito além do que apenas conhecer uma nova história. Por meio desse hábito, é possível estimular a criatividade, ampliar o repertório cultural e desenvolver expressões orais e corporais. Pensando em desenvolver essas habilidades nos estudantes e tornar a escola em um espaço que abraça a leitura, a Escola de Ensino Fundamental Edith Krieger Zabel promoveu o projeto “Chá Literário com Felpo Filva”. Elaborado pela professora Mayara da Silva, as turmas do terceiro ao quinto ano do Ensino Fundamental se aprofundaram nas criações de Eva Furnari. O passo inicial foi a leitura da obra “Felpo Filva”, livro que dá nome ao projeto. De forma lúdica e interativa, os alunos exploraram diferentes gêneros textuais, exercitaram a oralidade, trabalharam a escrita de cartas e também a habilidade de pesquisa.

No dia do evento, a comunidade escolar foi convidada a participar do momento de partilha afetiva e presenciar apresentações e exposições.

Alunos exploram campos magnéticos e circuitos elétricos em aula prática

Aprender a teoria é parte essencial de todo componente curricular, mas é colocando em prática que o conhecimento se torna vivo e faz mais sentido. Os estudantes do quinto ano da Escola de Ensino Fundamental Cedro Alto puderam vivenciar aquilo que viram nos livros ao participarem de experimentos de campo magnético e suas linhas de força.

A atividade ocorreu durante as aulas práticas da professora Maria Letícia Kohler Viana. Por meio da experiência, os alunos compreenderam como os ímãs conseguem magnetizar outros materiais metálicos devido ao campo magnético. Também foram feitos estudos sobre condutibilidade elétrica e testes de circuito elétrico.

Intercâmbio entre merendeiras promove troca de receitas e novas técnicas

Para continuar oferecendo uma alimentação de qualidade aos estudantes, as cozinheiras das escolas da Rede Municipal estão constantemente aprimorando suas habilidades. E neste processo, a Secretaria Municipal de Educação promoveu o 1º Intercâmbio de Merendeiras.

As escolhidas para esse primeiro encontro foram Salete Rodrigues, Raquel Alves, Terezinha Aparecida da Silva e Lindinalva Vieira de Jesus, dos Centros de Educação Infantil Benta Vanolli e Noêmia Izabel Walendowsky Fialho I. O momento foi uma oportunidade para compartilhar receitas, modo de preparo e estratégias. A “chinequinha” da dona Linda foi um dos maiores sucessos.

Projeto FunKids estimula habilidades físicas e cognitivas em crianças

Exercícios físicos são práticas fundamentais para a saúde de pessoas em todas as faixas etárias. Em uma fase de crescimento e fortalecimento do corpo, essas atividades se tornam ainda mais importantes. Pensando nisso, o projeto “FunKids – Ginástica funcional para crianças” chegou na Escola de Ensino Fundamental Nova Brasília.

Durante o contraturno, crianças do quarto e quinto ano, junto com a professora Rafaela Cristina Caviquioli Marquetti, participam de aulas de ginástica. O objetivo é otimizar as capacidades físicas e habilidades motoras, desenvolver o lado motor e cognitivo e melhorar a saúde. São realizadas etapas de aquecimento, jogos individuais ou em grupo, além de exercícios que ajudam na força, resistência, velocidade, agilidade, equilíbrio e mobilidade.

MENTES ENGRENADAS

Na Rede Municipal, programação e robôs deixaram a teoria e viraram parte do dia a dia dos estudantes

POR REDAÇÃO ITS TEENS

As

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clubes de robótica estão transformando escolas em oficinas de inovação e despertando o talento e a criatividade dos alunos. Tempo de leitura: 5 minutos

Montar um robô do zero, programar seus movimentos e vê-lo ganhando vida pode parecer algo fora da nossa realidade. Para quem está acostumado a ver as máquinas inteligentes no cinema ou em grandes exposições, deve pensar que isso é apenas coisa de renomados cientistas. Mas, você sabia que é possível aprender a criar dispositivos robóticos na escola?

A cena de engrenagens girando, luzes piscando e códigos sendo testados já faz parte do cotidiano dos estudantes que participam dos Clubes de Robótica da Rede Municipal de Ensino de Brusque. Em encontros semanais, mais de 680 alunos do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental estão aprendendo conhecimentos teóricos e práticos sobre a robótica.

Criado em 2022, o Laboratório Itinerante de Robótica Educacional, mais conhecido como LIRE, ensina os três pilares da robótica (mecânica, elétrica e programação) e incentiva a construção de robôs, além de desenvolver o pensamento crítico, criatividade, resolução de problemas e o raciocínio lógico de estudantes de 17 escolas do município.

Neste ano, o projeto iniciou-se oficialmente em março, momento em que os professores participaram de formações e os gestores escolheram os participantes — 20 alunos no período da manhã e 20 à tarde. Nas escolas onde a demanda foi maior, outros clubes estão sendo montados. Os encontros ocorrem em um dia fixo da semana, escolhido pela instituição, e duram cerca de duas horas.

crianças da Robótica Maker aprendem por meio da construção de projetos

“O objetivo é que essas crianças tenham acesso a todo esse conhecimento e que elas aprendam e criem essa potencialidade para estararem preparadas para o futuro, que está cada vez mais tecnológico e digital, porque dentro da robótica a gente tem mecânica, eletrônica, linguagem de programação, é uma bagagem muito útil para a vida futura deles”, explica a coordenadora pedagógica do projeto, Fabiana Coronel da Silva. A equipe de Robótica Educional também é responsável por visitar as escolas duas vezes ao mês para tirar dúvidas e acompanhar de perto a evolução dos estudantes.

Com o interesse por parte das crianças e dos professores de outras unidades, o projeto foi ampliado para a Educação Infantil (Clube de Robótica Kids) e os anos iniciais do Ensino Fundamental (Clube de Robótica Maker). Os educadores que tiverem a vontade de ensinar robótica para os pequenos devem fazer formações, desenvolver planos de ensino e aplicar em sala o que aprenderam.

No Clube de Robótica Kids, as crianças aprendem por meio de jogos e brincadeiras, explorando os quatro pilares do pensamento computacional: decomposição, reconhecimento de padrões, abstração e algoritmos. “É uma linguagem bem intuitiva, então eles vão aprendendo de forma lúdica, a gente tem esse cuidado”, afirma Fabiana. Já no Maker, os conhecimentos são aplicados por meio da construção de projetos e experimentação prática.

Fotos: Fabiana Coronel da Silva/Divulgação

CIRCUITO DE TALENTOS

De 2022 para cá, os estudantes construíram peças que se destacaram. Entre elas estão uma bengala para pessoas com deficiência visual, uma maquete da ponte estaiada — com sensores que emitem sinal quando o nível do rio representa perigo —, e os favoritos da comunidade escolar: robôs seguidores de linha e o Robô Fura-Balão.

Para realçar a produção dos alunos e incentivar os colegas, os trabalhos são apresentados na Mostra de Educação, Tecnologia e Ciências, a EDUtech, que ocorre anualmente. No ano passado, foram apresentados 112 projetos, de 445 estudantes, que concorrem em diferentes categorias: Makey-Makey, Arduino, Programação, Circuito Elétrico, Estações Meteorológicas, Robótica Maker e Robótica Kids. Para 2025, o tema do evento serão os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), pensando em soluções para problemas reais dentro da sociedade.

DE BRUSQUE PARA O MUNDO

E as conquistas não ficam apenas no município. Em 2024, professores da rede participaram do 15º Workshop de Robótica Educacional (WRE), em Goiânia, onde apresentaram seus projetos. Representantes da Escola de Ensino Fundamental Edith Krieger Zabel também estiveram em evento nacional, quando foram finalistas do Prêmio Liga STEAM, no Rio de Janeiro, com a iniciativa “Guardiões das Abelhas: monitorando o clima para proteger nossas colmeias”.

Com essas propostas inovadores, Brusque participou do Prêmio Santillana, no Rio de Janeiro, momento em que o município foi reconhecido pelo projeto “Pequenos Construtores do Amanhã: explorando a sustentabilidade com robótica”, desenvolvido no Centro de Educação Infantil Nova Brasília.

O Robô Fura-Balão é uma das criações mais famosas do município
A EDUtech é o momento para as escolas da rede exporem seus trabalhos
O circuito elétrico é um dos temas abordados nas aulas de robótica

O QUE VOCÊ

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com o funcionamento de uma escola cívico-militar, os alunos estão mais focados, e a comunidade, unida.

Tempo de leitura: 10 minutos

POR MARIA ZUCCO
Fotos: Bruno Golembiewski

Os estudantes se reúnem no ginásio da escola para cantar o hino nacional

Um dos objetivos do programa das escolas cívico-militares é dar apoio acadêmico para os alunos

Dezenas de crianças e adolescentes enfileiradas aguardavam em posição de sentido a chegada da bandeira do Brasil ao ginásio da Escola de Ensino Fundamental (EEF) Paquetá. O grupo de estudantes conhecido como Guarda da Bandeira entrou com uma marcha ensaiada e postura distinta, empunhando também os símbolos de Brusque, Santa Catarina e da própria instituição antes de todos cantarem o hino nacional. Nas filas, as turmas de cada ano letivo são organizadas pelos seus líderes, que respondem ao líder máster, que, por sua vez, se reporta à autoridade maior da escola para dar início ao momento cívico semanal, instituído com a chegada do tenente Nelci Antônio do Amaral à frente do programa das escolas cívico-militares no município.

Os alunos não sabiam muito bem o que esperar quando receberam a notícia de que uma equipe de agentes cívicos passaria a integrar a administração da escola, mas seus pais e professores estavam bastante entusiasmados com a ideia de uma nova proposta de regras e valores. O empreendedor William de Abreu Silva tem três filhos na unidade e relata que a mudança foi percebida até dentro de casa. “Mudou notas e comportamento. Por terem mais responsabilidades, eles são cobrados e entregam mais resultados”, comenta.

A escola foi a primeira na cidade a implantar o modelo, que é uma iniciativa da gestão municipal. “O que vocês veem aqui é diferente do que encontram em escolas do Paraná, São Paulo ou até em outras cidades de Santa Catarina”, afirma o tenente Amaral. “Quando eu falo pra eles: sentido, descansar, alguns pensam que estamos militarizando, mas na verdade eles estão aprendendo a respirar. Se eles estiverem agitados não tem resultado, porque demora para o aluno focar e concentrar”, explica o oficial, referindo-se à rotina de formatura ou formação, que ocorre todos os dias antes do início das aulas.

O programa das escolas cívico-militares foca no desenvolvimento pessoal dos estudantes e em dar apoio acadêmico para que eles possam ter sucesso na vida escolar. “A ideia é mostrar para o aluno que ele tem potencial, que pode sonhar com algo a mais”, complementa Amaral.

Quem também compartilha dessa visão é a professora Gesica Ramos, que atua na educação básica há mais de 23 anos. “A expressão cívico-militar já traz uma ideia de ordem, de disciplina, então eu senti uma revolução, uma mudança muito forte”, conta. Ela não se refere apenas aos alunos, mas também ao envolvimento dos pais com a escola, que passaram a estar mais presentes nas atividades e programas extracurriculares.

“No início, até achamos que eles iam chegar com uma marra, uma rigidez, mas não foi assim. Eles conversam, amenizam situações, dão uma acalmada nas tensões.”

Os representantes do programa nas escolas são os agentes cívicos, que atuam em ocorrências de sala de aula, realizam ações contra evasão escolar e até organizam a saída dos alunos para pegar o ônibus no final de cada turno. Esses profissionais chegam por meio de processos seletivos promovidos pela Secretaria Municipal de Educação, com entrevistas e uma revisão do que é chamado de vida pregressa do militar, exigindo a apresentação de uma carreira ilibada, sem advertências ou deméritos.

“A educação não é um processo finalizado, é gradativo”, afirma o tenente Amaral. O profissional explica que a atuação dos agentes não interfere na linha pedagógica nem nos conteúdos trabalhados em sala de aula.

Atividades extracurriculares — como fanfarra e grupo folclórico — foram algumas novidades implantadas ou incrementadas com a chegada do programa. “A escola Paquetá não para, é todo dia o dia todo!”, exclama a diretora. Ela afirma que a implantação do programa aproximou a comunidade. “Comerciantes locais querem ajudar, fazem doações de itens que os alunos precisam e também são voluntários em programas como o da fanfarra.”

Os integrantes da banda escolar estão se preparando para participar do Campeonato Brasileiro de Fanfarras

Fotos: Bruno Golembiewski

As aulas de dança típica alemã estão entre os momentos preferidos dos estudantes

O grupo, conduzido pelo maestro Wilson Schmidt Junior, tem cerca de 30 integrantes e está em preparação para participar do Campeonato Brasileiro de Fanfarras, após conquistar a vitória no catarinense do ano passado. “Antes de um ensaio, eu e a Manu, a líder feminina, organizamos o pessoal para quando o professor chegar estar todo mundo pronto”, explica Christian Emanuel dos Santos Alves, do oitavo ano, o escolhido para liderar os alunos da banda. “É importante pra gente ter uma vida melhor, ficar mais comportado e ter mais postura”, complementa.

Dentre os programas, também está o “Grupo Paquetá Folk”, organizado pela professora de história Regiane Pedrini Fischer. Por meio dele, estudantes se aprofundam no passado dos imigrantes de Brusque, aprendendo sobre as tradições construtivas, culinárias e hábitos dos primeiros colonos da região.

Mas o que cativa mesmo são as aulas de dança típica alemã que integram alunos de diversos anos. “A dança é bem diferente do que a gente está acostumado hoje em dia; no momento somos o único grupo de dança folclórica alemã em Brusque”, conta Bruno de Mello Gallina, do oitavo ano. O próximo objetivo da equipe é buscar financiamento para os trajes típicos, a fim de participarem de eventos e apresentações fora da escola.

Kauany Hillesheim, tenente Nelci Antônio do Amaral, Christian Emanuel dos Santos Alves, diretora Anívia Terezinha Otto, Kaique Taveira da Silva e Paulo Miguel da Costa Dias

Trilha das escolas

Após o início do Programa Municipal de Escolas Cívico-Militares na Rede Municipal de Ensino de Brusque, implementado na EEE Paquetá, a comunidade brusquense passou a acompanhar de perto os resultados obtidos e começou a solicitar a ampliação do programa. Em resposta, a Secretaria Municipal de Educação abriu processo seletivo para a contratação de novos agentes e deu continuidade à iniciativa.

EEF Lions Clube Companheiro Oscar Maluche

No início de 2024, o tenente Amaral visitou a EEF Lions Clube Companheiro Oscar Maluche com a proposta de implantação, que foi aprovada por unanimidade na reunião de pais e professores. Desde que a transformação começou, em abril do mesmo ano, os servidores passaram a notar uma mudança gradativa no ambiente escolar, que agora funciona de forma mais harmoniosa. O apoio dos agentes cívicos alivia a sobrecarga dos professores, que agora podem focar mais em sala de aula.

EEF Professora Isaura Gouvêa Gevaerd

Em abril de 2024 a escola passou a receber o programa com o apoio da comunidade do bairro Tomaz Coelho. Na escola, cada turma foi batizada com um dos 16 valores que são pilares para o programa: autonomia, civismo, conhecimento, cooperação, criatividade, dedicação, disciplina, empatia, entusiasmo, excelência, honestidade, imaginação, organização, respeito, responsabilidade e tolerância.

EEF Padre Theodoro Becker

Pais, servidores, professores, tios, padrinhos e comerciantes locais estavam ansiosos para o programa chegar na EEF Padre Theodoro Becker. Passado quase um ano da implantação, o programa é um sucesso elogiado por toda a comunidade escolar do bairro Bateas, pelos resultados tanto dentro quanto fora dos muros da escola.

Leia o QR Code e saiba mais sobre o programa das escolas cívico-militares em Brusque!

Fotos: Bruno Golembiewski
O maestro Wilson Schmidt Junior conduz a banda, composta por cerca de 30 alunos

Fora de orbita ´

Conheça seis filmes que nos levam para outros planetas

Uma das coisas principais que ajudam a tornar um filme especial é o seu senso de realidade. Sabe aquela história que faz você se identificar com o protagonista? Ou aquele cenário que soa familiar, ambientando uma trama que poderia estar acontecendo no seu bairro? Tornar um filme relacionável é um dos grandes desafios dos roteiristas e diretores, pois facilita a conexão do espectador com os personagens.

Mas, e se a aventura não se passar aqui por perto e nos jogar para bem longe, como para fora deste planeta? E se ela for estrelada por uma criatura alienígena, nada parecida com a gente? Ainda assim, há como estabelecer um elo entre o que vemos na tela e o nosso mundo real.

Esse é o conceito de alguns filmes extraplanetários ou com viagens espaciais, que tomam liberdade para nos mostrar como seria se fosse possível explorar facilmente o universo além da Terra.

Confira seis longas-metragens que nos tiram do nosso planeta e nos deixam realmente fora de órbita!

1. DE VOLTA À TERRA?

Proteger a Terra é uma das nossas missões mais importantes da vida. E isso começa já quando poupamos água, descartamos lixo adequadamente e nos dedicamos a aprender sobre conceitos relacionados, como a proteção da biodiversidade e o uso de energias renováveis. Sabe o que vai acontecer se, lá na frente, não nos unirmos nessa tarefa? Teremos a Terra que vemos em “Wall-E”, um clássico da Disney e Pixar vencedor do Oscar de Melhor Animação. A história tem início em uma versão deteriorada e tomada por descartes dos humanos deste planeta, mas é no espaço que ela decola. Em uma nave gigante que abriga a sociedade remanescente, entendemos o rumo que tudo tomou — foi preciso abandonar o planeta para limpá-lo, mas o plano não correu como o esperado. A lição é clara: vamos repensar nossos hábitos para que o espaço não precise ser uma rota de fuga.

“Wall-E” (2008)

2. DIFERENTES, MAS PARCEIROS

Não é novidade que a Dreamworks entrega filmes com heróis incomuns e parcerias inesperadas — vide “Shrek”, “Madagascar” e “O espanta tubarões”. No entanto, em “Cada um na sua casa”, a aventura é estrelada por Tip, uma garota humana, e Oh, um empolgado Boov, uma raça alienígena que trocou o próprio planeta pela Terra. Assim como uma paixão se manifesta entre Wall-E e a refinada Eva, surge aqui um elo de amizade que prova o valor da confiança e supera as diferenças.

“Cada um na sua casa” (2015)

3.

SEM

TEMPO, IRMÃO

Se a distância entre países já é assustadora — entre Brasil e Japão temos 15 mil quilômetros! — imagine o quão longe seria percorrer 4,2 milhões de anos luz em uma nave. E, de quebra, se deparar com um incidente grandioso e ficar à deriva em um planeta hostil.

“Ao infinito e além!” é o lema do melhor amigo do xerife Woody, de “Toy story”, mas aqui representa um verdadeiro astronauta. Em “Lightyear”, Buzz não é um mero brinquedo, e sim um jovem patrulheiro espacial que encara uma missão bem longe de casa.

A noção de que os minutos, horas e dias podem passar de forma diferente no espaço já foi explorada no cinema, como no filme “Interestelar”. Aprender a lidar com essa dilatação do tempo, um conceito real proposto por Einstein, portanto, é um dos desafios enfrentados pelo herói.

“Lightyear” (2022)

4. SEMPRE HÁ MAIS A DESCOBRIR

É na cidade de Metro City, situada no céu, acima da camada de poluição da Terra, que o Dr. Tenma dá vida a sua mais poderosa criação. Assim nasce o protagonista de “Astro Boy”, um robô em forma de garoto que tem superforça, capacidade de voar e outros talentos.

Ao mesmo tempo em que não é humano, Astro não opera como os robôs tradicionais, pois sente emoções e tenta entender quem realmente é. Está aí a prova: independentemente das circunstâncias e de onde estivermos, sempre teremos algo a descobrir sobre nós mesmos.

“Astro Boy” (2009)

5. CONVÍVIO DESASTROSO

Um dos maiores mistérios da humanidade envolve a existência de vida em outros planetas. Enquanto muitos apostam nas evidências que brotaram ao longo das décadas e em sinais no céu, há quem acredite que não há nada remotamente parecido com o que temos na Terra. Independentemente disso, filmes como “Avatar”, que se passam em um futuro distópico, expandem esse conceito e nos mostram possíveis cenários da relação entre humanos e moradores de outros planetas.

No filme de James Cameron, que soma a maior arrecadação mundial de bilheteria da história do cinema, o resultado da convivência entre pessoas e a raça alienígena humanoide Na’vi acaba sendo desastroso. Assim como aconteceu na Terra no passado, com muitos povos originários, a sede de poder e o desejo de conquistar territórios acabou em batalhas cruéis e devastadoras. Para os habitantes do planeta Pandora, que mantêm uma conexão profunda com a natureza, as perdas são dolorosas e inestimáveis. Cabe a reflexão: nós estamos realmente preparados para descobrir se há alguém vivendo fora da Terra?

6. TROCAS SAUDÁVEIS

Quando se trata de cinema, nem sempre o contato entre humanos e extraterrestres é problemático — pelo contrário, a oportunidade de aprendizado também dá as caras ocasionalmente. Enquanto o clássico “E.T. - O extraterrestre” traz uma linda amizade entre um garoto e uma criatura que caiu na Terra, o filme “Planeta 51” inverte os papéis. Nessa animação, é um homem que pousa em um planeta onde os alienígenas convivem pacificamente e em sociedade. Em ambos os filmes, a comunicação, mesmo que não ocorra com clareza logo de início, se torna a chave para evitar conflitos e exercitar a empatia.

“Avatar” (2009)
“Planeta 51” (2009)

De onde veio e para ONDE VAI A INTERNET?

POR LUCAS INÁCIO

Você consegue imaginar como seria o mundo sem internet? Faça um exercício na sua mente, sem perguntar para nenhum adulto, apenas olhando para a vida que você tem. Como as pessoas se comunicavam à distância? Como ouviam música? Como se informavam? Como se divertiam? Como pagavam contas? Como sabiam o horário do ônibus ou chamavam um táxi? Como trabalhavam? Não faz nem 30 anos que a internet começou a se popularizar no Brasil e, até para quem viveu aquela época, é difícil pensar em um mundo sem ela, imagina para quem já nasceu nativo nesse mundo. Diferentemente de outras tecnologias, como o carro, a geladeira, a televisão e até o seu parceiro inseparável computador, a internet não é algo palpável. A gente vê os aparelhos que funcionam, mas talvez seja algo comparável apenas à energia elétrica, pelo menos em sua forma –ou ausência de uma. Por isso é algo tão fascinante e que nos faz ser tão dependentes.

MENINA PRODÍGIO

A internet nasceu em 1969, como resultado de muita pesquisa e bilhões de dólares de investimentos do governo dos Estados Unidos em plena Guerra Fria. Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento de meios de comunicação tornou-se uma questão de poder, todos queriam sair na frente. Inclusive, foi assim que o computador moderno surgiu na década de 1940, como um aparelho para decodificar códigos e que foi essencial para que os Aliados (União Soviética, Reino Unido, França, Estados Unidos, China, entre outros) vencessem o Eixo (grupo formado por Alemanha, Itália e Japão). Depois, a corrida continuou, sobretudo com a rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética e, conforme as tecnologias avançavam, mais as condições se abriam para dar luz a este meio de comunicação militar criado para a comunicação de computadores do Pentágono e das universidades americanas, no programa chamado “Rede da agência de pesquisas em projetos avançados”, mais conhecido como ARPANET.

ANOS MAIS TARDE…

Entre o fim dos anos 1980 e início dos 1990, a internet começou a tomar a forma que tem hoje. Foi em 1989 que surgiu o WWW, sigla em inglês para rede mundial de computadores, e não tem como contar a história da internet sem falar de seu melhor amigo. Sabe aquela dupla que não se desgruda nem na sala e nem no recreio?

Durante a maior parte do tempo tem sido isso. Os computadores de mesa se popularizaram nos anos 1990 e 2000, depois os celulares viraram computadores e passaram a levar a internet para todos os rolês. Mas enquanto o computador virou sinônimo do aparelho, a internet se tornou algo muito maior. É uma tecnologia, mas também é um espaço que guarda quase todo conhecimento — e desconhecimento — do mundo. Um lugar onde podemos buscar respostas para dúvidas seculares em segundos. Um meio da gente se comunicar com pessoas em qualquer lugar do planeta de forma instantânea. Um laboratório onde a gente pode testar e gerar sabedoria. Um espaço de convívio com dois terços da população mundial, mais de 5,5 bilhões de pessoas.

CENÁRIO ATUAL E OS

PRÓXIMOS PASSOS

O computador e a internet já não são tão inseparáveis, mas continuam sendo melhores amigos. Dá para dizer que a internet conseguiu se tornar mais popular e se expandiu bastante, mas ela sempre chama seu bestie para dar umas voltas. Hoje, você tem internet em objetos que a gente nem imaginava: TVs, relógios, carros, geladeira, lixeiras, entre outros. É aí que entra o conceito de Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês), um conceito tão amplo que essa coisa pode ser parte de uma estrutura municipal inteira, as chamadas cidades inteligentes. Tudo e todos conectados para que a cidade flua naturalmente. É uma das ferramentas que estão revolucionando o mundo. Para alcançar isso, precisa crescer — e a internet móvel está a passos largos nesse sentido. Foi só a partir do 5G que o conceito da Internet das Coisas passou a ser aplicável, contando com internet móvel de velocidade de até um Gigabyte por segundo em lugares mais avançados. Os próximos horizontes desta tecnologia já estão vigentes, boa parte do mundo já tem acesso ao 5.5G, que promete chegar ao Brasil com tudo nos próximos anos. O objetivo dos grandes centros agora é chegar ao 6G até 2030, que é tida como a internet das Inteligências Artificiais e das cidades inteligentes. O plano é que seja algo de médio e longo prazo, visando velocidades de até um Terabyte por segundo (100x maior que a do 5.5G) e coberturas para grandes faixas da população. Grandes cidades cada vez mais conectadas, com banda larga para carregar altos volume de dados e colaborando diretamente para o funcionamento de infraestruturas. Algo futurista como já vimos em diversos filmes, desenhos e séries. E aí fica a dúvida: é mais fácil lembrar do passado sem internet ou imaginar um futuro com internet em tudo?

O que acontece com o CORPO DOS ASTRONAUTAS QUANDO ELES ESTÃO NO ESPAÇO?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Você já imaginou como seria se estivesse a milhares de quilômetros da Terra e sem saber quando voltaria para casa? É um cenário assustador, mas foi isso que dois astronautas norte-americanos passaram nos últimos meses: Sunita Williams e Barry Wilmore embarcaram em uma missão de oito dias para a cápsula Starliner, da Boeing, mas voltaram apenas nove meses depois.

Devido a uma série de problemas, os astronautas passaram 286 dias na Estação Espacial Internacional (ISS). Nesse meio tempo, a Nasa optou por retornar a cápsula vazia e redirecionar os profissionais para uma missão em parceria com a SpaceX. Os atrasos da empresa adiaram ainda mais o retorno dos tripulantes.

Além da incerteza de quando estariam de volta à Terra, outras consequências são resultado de passar tanto tempo no espaço, seja na saúde mental ou física. De distúrbios do sono até o aumento da altura, conheça os efeitos de viver fora da órbita terrestre:

Fluido corporal

A gravidade é um dos motivos dos fluidos corporais ficarem acumulados na parte inferior do corpo, por isso, quando estão fora da Terra, esses líquidos se espalham e se concentram na cabeça. O rosto inchado, também chamado de “moon face” (face de lua, em português), as pernas mais finas e alterações na visão são algumas das consequências.

Densidade óssea

Para manter os ossos em pleno funcionamento, o corpo passa por um processo chamado de remodelação óssea, quando as células osteoclastos quebram os ossos antigos e constroem um tecido novo. Esse procedimento é comum para quem está na Terra, no entanto, a força da gravidade interfere nos astronautas, causando um desequilíbrio. É comum que os tripulantes percam de 1% a 2% de densidade óssea por mês. Já o peso corporal permanece o mesmo. Isso aumenta o risco de fraturas ao voltar para a Terra, então os astronautas costumam tomar suplementos e medicamentos preventivos.

Equilíbrio

Você sabia que o equilíbrio e a audição estão interligados? O sentido é controlado majoritariamente pelo sistema vestibular, que é composto por órgãos sensoriais e fica localizado no ouvido interno. Assim como em alguns dos casos anteriores, a gravidade é quem ajuda a orientar esses sensores, por isso os astronautas podem se sentir desorientados e com náuseas e tonturas nos primeiros dias — percepção também chamada de “Síndrome de adaptação ao espaço”.

Sono irregular

O ciclo da luz e da escuridão influenciam na forma com que o nosso corpo regula o sono. Por isso o relógio biológico dos astronautas fica desregulado quando eles estão no espaço. Somente na ISS é possível ver o sol nascendo e se pondo 16 vezes por dia, o que gera uma dificuldade de relaxar completamente e ter um sono profundo. O barulho da nave e as luzes dos equipamentos eletrônicos podem ser outros fatores negativos.

Músculos deterioram

Como a microgravidade do espaço não possui a mesma resistência encontrada na Terra, os músculos dos astronautas sofrem alguns impactos. Já que o sistema musculoesquelético não precisa trabalhar tanto para sustentar o corpo, a atrofia muscular é uma das possibilidades. Pernas, costas e pescoço são as partes que sofrem mais.

Saúde mental

O isolamento e estresse podem ser grandes fatores que atrapalham o bem-estar emocional para quem está na Terra; então imagine como seria para quem está vivendo por dias ou meses no espaço. O confinamento e as mudanças no corpo podem influenciar o psicológico dos profissionais, que vivem em ambientes fechados por longos períodos e com poucas possibilidades de interações com a família e amigos. A sensação de claustrofobia, a solidão e a irritabilidade são algumas das consequências.

Missão saúde

Para garantir o bem-estar durante as missões, os astronautas seguem uma série de cuidados para que o corpo se mantenha saudável. Exercícios físicos fazem parte do dia a dia dos tripulantes — de duas a três horas eles praticam corridas e caminhadas na esteira, levantam pesos e treinam na bicicleta ergométrica.

Além disso, as refeições são planejadas pensando em fornecer as vitaminas e os minerais necessários para nutrir o corpo. Para garantir que não há nada de errado, os astronautas passam por monitoramentos médicos regularmente, com medições de pressão sanguínea, temperatura corporal e níveis de oxigênio.

E os cuidados continuam após a chegada à Terra: reabilitação física para recuperar a força muscular, treinamento para melhorar o controle sobre o corpo e a postura, exames contínuos e estudos científicos são alguns dos procedimentos realizados quando os astronautas pousam em solo terrestre.

Na história da Bela Adormecida, a vilã amaldiçoa a princesa com uma profecia, dizendo que aos 16 anos ela espetará o dedo em um tear e acabará dormindo profundamente, até que o beijo do amor verdadeiro a desperte. A grande questão aqui é: o que seria essa máquina com superpoderes de fazer alguém dormir? Antes de qualquer coisa é necessário dizer que não, ela não possui esse poder. O tear nada mais é do que o instrumento utilizado para confeccionar os tecidos. Não há uma data específica que nos diga quando o ser humano começou a utilizar roupas feitas de tecido, mas as primeiras evidências da produção deste material datam de cerca de 4.000 a.C., na Mesopotâmia, sendo que, nessa época, os sumérios já utilizavam tecidos de lã e linho. Não é difícil imaginar que antigamente o processo de confecção de tecidos era totalmente manual, não é mesmo? Ainda hoje, mesmo com o avanço tecnológico, a essência desse processo permanece: tudo começa com um fio.

Os tecidos nascem de um fio que pode ser natural — como o algodão, a lã ou a seda — ou sintético, como o poliéster. Esses fios são cuidadosamente preparados e transformados em linhas flexíveis, prontas para a magia do entrelaçamento. Em máquinas de tecer ou pelas mãos de artesãos, a trama (fios na horizontal) e o urdume (fios na vertical) se encontram, criando padrões e texturas que podem ser simples ou extremamente detalhados. É como um quebra-cabeça onde cada fio encontra seu lugar, formando um desenho único.

Depois de prontos, os tecidos ganham vida com cores, estampas e acabamentos que os tornam macios, práticos ou cheios de personalidade. Cada pedaço de tecido carrega em si uma história — do campo à fábrica, das mãos criativas ao final. Seja na roupa que usamos ou na cortina que dança ao vento, os tecidos conectam trabalho humano, natureza e inovação, tornando o mundo mais aconchegante e cheio de beleza.

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Ir ao mercado ou em lojas e se deparar com uma prateleira cheia de produtos e opções é uma rotina comum. Entre tantos modelos e possibilidades, quase nunca questionamos quando cada uma das mercadorias foi criada. Mas você sabia que boa parte do que consumimos, na maioria das vezes, já foi criada há mais de 100 anos? Confira a lista com algumas opções:

1. Chocolate em barra: saborear um pedaço de chocolate é um privilégio que quase todos adoram. Delicioso, o produto feito de cacau é um dos mais desejados, sendo a fonte de diversas receitas, incluindo bolos, pavês e tortas.

2. Pasta de dente: já estamos habituados a escovar os dentes sem questionar de onde vem a solução que utilizamos. Com a primeira aparição no Egito Antigo, o produto foi sendo transformado ao longo dos anos, com elementos característicos de cada época .

3. Calça jeans: popularizada a partir dos anos 1930, no Oeste americano, foi em 1950 que a calça jeans se transformou em um símbolo de rebeldia, sendo utilizada por diversas personalidades da época. Em 1970, a peça passa a ser comum, com diferentes opções de cores e estilos.

4. Detergente em pó: considerado um marco na evolução dos produtos de higiene, o detergente em pó surgiu com o objetivo de facilitar a lavagem das peças, com eficiência e remoção das sujeiras — até o século 19, os produtos eram feitos a partir da gordura animal.

7 obras importantes para a história da arte brasileira

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Desde pinturas coloniais até obras que refletem o cotidiano contemporâneo, a arte brasileira é uma manifestação viva da identidade nacional. Inspirados pela rica diversidade do Brasil, artistas de diferentes movimentos traduzem, em suas criações, a essência da nossa cultura e história.

Seja nos museus nacionais ou em exposições mundo afora, pinturas em variados estilos e linguagens deixaram um legado marcante, enriquecendo o patrimônio cultural. Conheça sete obras fundamentais para a arte brasileira:

1. Operários (Tarsila do Amaral)

Um dos maiores marcos do modernismo brasileiro, “Operários”, de Tarsila do Amaral, retrata a realidade social do país na década de 1930. Com formas expressivas e cores vibrantes, que contrastam com o tom cinzento das máquinas, a obra transmite o sentimento de força mas também cansaço, assim como retrata a diversidade da população.

2. Criança morta (Candido Portinari)

Impactante e comovente, a obra retrata o sofrimento do povo nordestino durante os períodos de seca, destacando a perda e a fragilidade da vida. Para isso, o autor utiliza de alguns recursos: cores intensas e predominantemente sombrias, formas distorcidas, textura espessa e realismo.

3. Baile popular (Di Cavalcanti)

Celebrando a vida e a alegria do povo brasileiro, a obra valoriza a identidade nacional e a cultura popular. Com linhas que retratam o movimento e cores vibrantes, a pintura rompeu com os padrões acadêmicos — movimentos artísticos como o cubismo, o expressionismo e o fauvismo foram algumas das influências. A música e a dança são elementos importantes de “Baile popular”, que exalta a brasilidade.

4. A boba (Anita Malfatti)

Considerada “feia e boba” pela crítica tradicional, a pintura gerou polêmicas e quebrou com os padrões estéticos da época. Influenciada por artistas como Edvard Munch (“O grito”) e Van Gogh (“A noite estrelada”), Anita utilizou características do expressionismo para transmitir a intensidade dos sentimentos. Com traços deformados e uma paleta de cores contrastantes, a fusão resultou em um visual intenso.

5. Independência ou morte (Pedro Américo)

Também conhecida como “O grito do Ipiranga”, a obra tornou-se um símbolo ao tentar construir uma memória nacional. A pintura foi encomendada pela Família Imperial para ressaltar o poder monárquico.

Apesar de não representar fielmente o momento histórico, “Independência ou morte” tem o objetivo de criar uma idealização heroica do dia, e utiliza características do neoclassicismo, romantismo e nacionalismo para reforçar essa ideia.

6. Abaporu (Tarsila do Amaral)

Uma das obras mais lembradas, “Abaporu” é um símbolo da identidade brasileira. Representando a conexão com a terra e ao mesmo tempo com a modernidade, a pintura possui elementos do surrealismo, como as formas distorcidas, e uma tabela de cores intensas e contrastantes. O nome foi inventado pela artista e significa “homem que come terra”.

A figura principal representa a força e a resistência do povo.

7. O lavrador de café

(Candido Portinari)

Provocando reflexões sobre a realidade social do país, a pintura retrata a força e a dignidade do homem do campo ao mesmo tempo em que chama atenção para as más condições de trabalho rural e as desigualdades.

A obra é uma forte marca do realismo social nacional e apresenta um protagonista imponente que simboliza a resistência do trabalhador.

A “Celebração da Família na Escola - Edição Dia das Mães” agitou as escolas da Rede Municipal. Confira como foi!

CEI BISA OLGA FISCHER
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CEI PROFESSORA HELGA STOLTENBERG
CEI SOFIA DUBIELLA
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CMEI CÍRCULO BOM SAMARITANO NORMA BOGGIO
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CEI TIA LISA
CMEI CLARA MARIA FURTADO
CEI TIA LISA
EEB JOÃO HASSMANN
EEF ANGELO DOGNINI
EEF ANGELO DOGNINI
EEB JOÃO HASSMANN
CMEI CLARA MARIA FURTADO
EEF CEDRO ALTO
EEF CEDRO ALTO
EEF PADRE CARLOS FUZÃO
EEF PADRE CARLOS FUZÃO
EEF PADRE CARLOS FUZÃO
EEF PROFESSORA GEORGINA DE CARVALHO RAMOS DA LUZ
EEF PROFESSORA GEORGINA DE CARVALHO RAMOS DA LUZ
ETI PROFESSOR RAUL AMORIM
ETI PROFESSOR RAUL AMORIM
ETI PROFESSOR RAUL AMORIM

Grandes são os desertos

Professor da EEF Professora Augusta Dutra de Souza

Grandes são os desertos, e tudo é deserto.

Não são alguns aplicativos ou redes sociais disponíveis que disfarçam a solidão. A tal solidão que é tudo.

Grandes são os desertos, e as almas desertas e grandes. Desertas porque não conseguem viver desconectadas.

Grandes porque dali se vê tudo, e tudo morreu.

Paródia de “Grandes são os desertos, e tudo é deserto”, do autor Álvaro de Campo.

Receita secreta da PASTA DE DENTE DE ELEFANTE

Era uma tarde tranquila em Townsville… até que uma ameaça pegajosa e melequenta apareceu para aterrorizar a cidade! Mas calma, porque você pode se juntar a Lindinha, Florzinha e Docinho numa missão superespecial: salvar o mundo antes da hora do lanche, usando a poderosa pasta de dente de elefante.

Com uma mistura secreta de água oxigenada, detergente e fermento, crie uma espuma colorida tão incrível que até o professor Utônio ficaria de boca aberta! Pegue seu jaleco de cientista para entrar no clima e venha viver essa aventura científica digna de um episódio de “As meninas superpoderosas”.

SEPARE OS ELEMENTOS SECRETOS

1 garrafa de plástico vazia; 1/2 copo de água oxigenada 10 volumes (facilmente encontrados em farmácias);

1 colher de sopa de detergente líquido; Corante alimentício (opcional, caso queira deixar colorido);

1 sachê de fermento biológico seco (aquele de pão);

3 colheres de sopa de água morna;

1 recipiente vazio.

MISTURANDO TUDO

1. Procure um local que não tenha problema em molhar e sujar.

2. Despeje a água oxigenada dentro da garrafa.

3. Adicione o detergente. (Atenção: é nesta fase que você coloca o corante, se quiser uma espuma colorida)

4. No recipiente vazio, misture o fermento biológico com a água morna até dissolver — este é o ingrediente que vai fazer nossa mistura explodir!

5. O elemento x: despeje essa mistura de fermento dentro da garrafa rapidinho.

6. Afaste-se um pouquinho e… BOOOOM!

QUÍMICA EXPLICADA

A água oxigenada (H2O2) possui os mesmos elementos que a água (H2O), mas com um oxigênio (O) a mais, tornando-a um líquido instável, que libera oxigênio para a atmosfera. Quando entra em contato com o fermento, a liberação de oxigênio é acelerada e o detergente segura o gás que escapa, formando rapidamente uma grande quantidade de espuma.

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