its Teens Joinville - 98

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Renata Bomfim

Gerente de projetos especiais

Nesta edição, refletimos sobre o impacto das nossas ações no mundo e no nosso próprio bem-estar. Falamos sobre ansiedade: como ela surge, quais são os sintomas e como enfrentá-la com mais consciência. Também exploramos como o excesso das redes sociais pode afetar a autoestima e a vida social, alertando sobre as chamadas “bolhas da internet”. Em temas mais curiosos, você vai descobrir se um planeta pode mesmo se desfazer e como as pontes são construídas. Conheça ainda países que não foram colonizados pela Europa e descubra o que os torna únicos em cultura e tradição. Do universo da cultura pop aos projetos criativos realizados nas escolas, como clubes de matemática, jogos sobre abelhas, rodas de leitura e pesquisas sobre o fundo do mar, esta edição celebra o conhecimento em todas as suas formas.

Aproveite e boa leitura!

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI

PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

GILBERTO KLEINÜBING

DIRETOR DE MERCADO gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM

DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA

DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI

DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

FABIANA POSSATO

DIRETORA REGIONAL OESTE fabiana.possato@ndtv.com.br

JEAN FELIPE DE OLIVEIRA

DIRETOR DIGITAL E INOVAÇÃO jean.oliveira@ndtv.com.br

RENATA BOMFIM

GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL

ASSISTENTE DE MÍDIA leticia.martendal@portalits.com.br

DAIARA CAMILO ESTAGIÁRIA contato@portalits.com.br

LEONARDO MESSIAS DE JESUS

DESIGNER GRÁFICO

MARIA FERNANDA AMARAL

SUPERVISORA DE ASSINATURAS E OPERAÇÕES maria.amaral@ndmais.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ

GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA

GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

FELIPE MUCHENSKI GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

CRISTIAN TADEU GERENTE COMERCIAL OESTE cristian.santos@ndtv.com.br

LUIS FERNANDO LENZ GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br

ISMAEL CARDOSO GERENTE COMERCIAL CRICIÚMA ismael.cardoso@ndtv.com.br

NORBERTO MORETTI JÚNIOR

GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br

CAROLINE FERNANDES

GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS
DAIARA CAMILO
LETÍCIA MARTENDAL Repórter
Estagiária
Assistente de Mídia

/conteúdo /embaixadores

Quando a gente entra em ação

Verdadeiro ou falso?

Natureza que ensina

A arte da voz

Enquanto Ana espera

Mostra Dança na Escola reúne mais de 1,5 mil alunos da Rede Municipal de Ensino

6 países que não foram colonizados pela Europa

Como surge a ansiedade? #06 #12 #18 #32 #16 #07 #14 #24 #27 #28 #42 #43 #30 #34 #36 #15 #08 #10 diversão observação capa como funciona? desafios spoiler notícias das escolas cultura pop desconecta wi-fi saideira mão na massa nosso planeta mural dos estudantes galerias educação transformaque diário escolar conhecimentos gerais

Raciocínio em ação

Curtidas não valem mais que você

Como as pontes são erguidas sobre o mar?

Vozes de uma criança!

Bolhas da internet: será que é tão ruim assim?

Operação papel novo: mãos à obra!

É possível um planeta se desfazer?

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TEM NOVIDADE NA ÁREA!

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Agora você pode ouvir as matérias da its Teens no nosso podcast. Apresente aos colegas com baixa visão ou cegos e leia o QR code para acessar!

Maria Rita de Alcântara Farias
Reis Vinícius Mello dos Santos Wallacy Eduardo Batista de Medeiros
Pauline Parucker
Doutor Abdon Baptista

VERDADEIRO FALSO

Será que tudo o que ouvimos é verídico? Responda o quiz e teste seus conhecimentos!

Leite com manga faz mal.

VERDADEIRO FALSO

Um raio não pode cair duas vezes no mesmo lugar. 2

VERDADEIRO FALSO

Minhocas podem ter até 15 pares de corações.

VERDADEIRO FALSO

Tomar banho após as refeições pode causar congestão alimentar.

VERDADEIRO FALSO

O plástico pode demorar até 500 anos para se decompor na natureza. 1 6 7 9 10 8 3 4 5

VERDADEIRO FALSO

Cortar as pontas ajuda o cabelo a crescer mais rápido.

VERDADEIRO FALSO

O Brasil é o país com a maior reserva de água doce do mundo.

VERDADEIRO FALSO

O coração bate cerca de 100 mil vezes por dia.

VERDADEIRO FALSO

O maior órgão do corpo humano é o fígado.

VERDADEIRO FALSO

O som viaja mais rápido na água do que no ar.

VERDADEIRO FALSO

Respostas: F; F; V; F; V; F; V; V; F; V.

Sabe aquela história que aquece o coração e faz a gente respirar fundo?

“Enquanto Ana espera”, da talentosa Fernanda Witwytzky, é exatamente assim! Prepare-se para conhecer a raposinha Ana, uma personagem encantadora que vai te guiar por uma jornada sobre a paciência, a força da amizade e a mágica de saber esperar.

A narrativa nos apresenta a raposinha Ana, que vivia uma vida aparentemente perfeita em sua toca, cercada de tudo o que sempre quis. No entanto, um desejo muito especial batia em seu coração: provar o famoso e cobiçado fruto da Grande Árvore. É a partir desse anseio que a história se desenvolve, convidando o leitor a embarcar na encantadora jornada de Ana em busca desse fruto.

Este livro é um convite para desacelerar e refletir sobre as expectativas que criamos e a beleza de tudo que floresce no tempo certo. Com uma narrativa sensível e ilustrações tocantes, a história da raposinha Ana é um lembrete gentil de que as coisas mais preciosas chegam para quem sabe aguardar. Ao longo do caminho, Ana aprenderá lições valiosas sobre paciência, gratidão e amizade.

Se você busca uma leitura que emociona e inspira, que faz sorrir e pensar, “Enquanto Ana espera” é a escolha perfeita. Deixe-se envolver por essa pequena, porém grande história, e descubra o poder de uma espera cheia de amor e esperança.

Pronto para adicionar essa leitura especial à sua lista e se encantar com a jornada de Ana?

Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?

O pote vazio Martins

O mergulho de Jujuba
Jura Arruda
A menina que roubava livros
Markus Zusak
O homem que roubava horas
Daniel Munduruku e Janaina Tokitaka
Fontes
POR Josineuma Justino Alves Julião
Mediadora de leitura da EM Evaldo Koehler
Foto:
Josineuma Justino Alves Julião/Divulgação
POR ANA CAROLINE ARJONAS

icar ansioso por determinada atividade ou até mesmo para aproveitar um fim de semana com os amigos é uma sensação comum e que costuma acontecer com frequência. Seja porque estamos em um ambiente com aqueles de quem gostamos ou pela tensão de ir bem em algum trabalho, a ansiedade surge como aquela reação que nos faz pensar nas situações e como seria possível reagir em cada uma delas.

Essa circunstância já foi retratada até mesmo em filmes e séries, como na produção “Divertida mente 2”, no momento em que a personagem principal, Riley Andersen, começa a lidar com as consequências da ansiedade. Assim como mostrado nas telas, há um momento em que as reações do corpo precisam acender o sinal de alerta, quando a aflição e a angústia ganham espaço e fazem de um sentimento natural algo capaz de impactar o bem-estar e a qualidade de vida.

O QUE É A ANSIEDADE?

Quando pensamos na evolução da humanidade, existem diversos sentimentos e instintos que foram necessários para que o ser humano fosse capaz de viver em sociedade. Assim como o medo, que nos faz compreender o que pode ou não ser bom, a ansiedade foi uma forma que os povos antigos encontraram de desenhar possíveis cenários e se distanciar daquilo que poderia ser maléfico.

Pensando na compreensão sobre o termo, essa é uma reação do corpo que surge diante de situações que causam estresse ou até mesmo diante de algo desafiador ou desconhecido. Por ser algo que afeta o emocional, é possível que a resposta do organismo seja acompanhada da preocupação ou apreensão. Em alguns casos, o retorno pode ser observado em aspectos físicos, já que algumas pessoas identificam aceleração dos batimentos cardíacos e até mesmo dificuldade para respirar.

COMO SURGE?

A reação pode acontecer em diversas situações, dependendo da personalidade de cada um e da forma como lidam com a pressão e com aspectos do dia a dia. Isso porque algumas pessoas podem se sentir mais pressionadas do que outras, de acordo com o estilo de vida e da forma como compreende o que acontece ao redor. Enquanto alguns indivíduos apresentam mais facilidade para lidar com as cobranças das atividades escolares, por exemplo, há aqueles que podem acionar o mecanismo da ansiedade quando cobrados sobre determinado assunto.

Por isso é importante compreender em quais situações a ansiedade surge, quais são os gatilhos e a forma correta de lidar com preocupações e cobranças. Nos casos em que é possível identificar a situação que será capaz de impactar a rotina, a prática de atividade física e o controle da respiração podem ser formas de manter a calma e tranquilidade.

Em um país com mais de 18 milhões de cidadãos diagnosticados com ansiedade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante que cada indivíduo compreenda que a patologia pode surgir de formas diferenciadas e, por isso, nem todas as técnicas podem funcionar. Assim, é importante compreender as causas e consequências e quando pode ser o melhor momento para procurar ajuda profissional.

6 PAÍSES QUE NÃO FORAM COLONIZADOS PELA EUROPA

JAPÃO 1

Apesar de ser, muitas vezes, reconhecido pelo mundo do entretenimento, as novidades tecnológicas e os animes chamativos, o Japão possui uma história de soberania impressionante. Como uma forma de impedir a expansão da colonização ocidental no seu território, o governo japonês criou a política de Sakoku, em 1633, isolando o país do resto do mundo. Por 220 anos, estrangeiros não puderam entrar no Japão — e os japoneses foram impedidos de realizar viagens internacionais.

Durante séculos, grandes potências da Europa cruzaram mares e ocuparam territórios em diferentes continentes em busca de explorar riquezas e espalhar sua influência pelo mundo, em um processo conhecido como Neocolonialismo. Países da África, América e Ásia se transformaram com uma nova cultura, idioma e sistema político, além de sofrerem com guerras e saques durante o período de colônia.

Ao final do século 20, quase 80% do planeta havia sido colonizado por países europeus, como Inglaterra, Espanha, França e Portugal. No entanto, algumas nações conseguiram escapar da dominação e manter a independência, ainda que sofreram influências externas na política, economia e cultura — alguns posteriormente foram atingidos pela interferência de novos grandes nomes, como os Estados Unidos. Conheça alguns deles:

A política só se desfez com a expedição militar dos Estados Unidos, que abriu o mercado japonês. O país asiático, aliás, foi na verdade uma potência imperialista. A Coreia foi o terreno que mais sofreu influência, se tornando colônia japonesa por 35 anos e sendo libertada após a rendição no fim da Segunda Guerra Mundial.

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TAILÂNDIA

Localizado entre duas regiões controladas por europeus — Myanmar, pelos britânicos, e Indochina, pelos franceses —, quando ainda se chamava Reino de Siam, no século 19, incorporou tradições europeias durante o governo do rei Chulalongkorn. A tática foi uma forma de criar alianças diplomáticas de alto nível e utilizar as potências a seu favor, deixando a maior parte do país longe da dominação europeia. A Tailândia foi a única nação do Sudeste Asiático que não foi colonizada por outro território.

FORAM EUROPA

Grande parte da região do Sul Asiático sofreu invasões e colonizações do Império Britânico. No entanto, uma nação se destaca em meio aos seus vizinhos por ter sempre se mantido independente: o Nepal. Apesar de ter tido conflitos e de os britânicos terem pegado terras e implementado representantes diplomáticos no país, a região nunca foi totalmente tomada e nem transformada em colônia.

ETIÓPIA

3

4 NEPAL

Um dos maiores símbolos da resistência africana, a Etiópia é um dos poucos territórios que não foram colonizados por países europeus. A nação manteve sua independência durante a partilha da África e venceu a batalha de Adwa, em 1896, contra a Itália. No entanto, foi invadida entre 1936 e 1941 pelos italianos durante o governo do Mussolini, sendo considerada uma ocupação militar temporária.

BUTÃO CHINA

Com a sua separação do Império Tibetano, após uma rebelião em 1643, o Butão conseguiu fundar sua nação independente. Mesmo com o Império Britânico interessado na localização e controlando parte do território, o país se manteve livre. No entanto, hoje em dia, a sua política externa é comandada pela Índia.

Considerada uma nação milenar, com indícios das primeiras civilizações remetendo ao ano de 3000 a.C., a China já passou por diversas dinastias, impérios e transformações econômicas. Apesar de não ter sofrido uma colonização como conhecemos hoje, o país não passou totalmente ileso durante todos os anos. No século 19, por exemplo, foi tomado de ações que fragilizaram a soberania chinesa.

Conflitos com países europeus — como os britânicos nas Guerras de Ópio, quando o território asiático teve que assinar tratados de comércio degradantes —, a abertura forçada dos portos, a concessão de Hong Kong à administração britânica e o controle indireto de setores econômicos por potências estrangeiras fizeram parte da história da China, que considera essa época como o “século da humilhação”.

No entanto, os chineses não perderam sua identidade com a influência do mundo ocidental e sempre mantiveram um governo local no poder.

O QUE VOCÊ

VAI ENCONTRAR POR AQUI:

alunos aprendem sobre caraterísticas dos pássaros e sua importância para a natureza.

Tempo de leitura: 6 minutos

- QUE ENSINA -

O grupo fez uma visitação no parque em Jaraguá do Sul

Como um bem-te-vi na janela virou ponto de partida para um projeto interdisciplinar

Mesmo que você não seja tão apegado à natureza e aos momentos no campo, existem elementos do meio ambiente que podem nos transportar para memórias e momentos especiais, como aquele cheiro de chuva ou o som dos passarinhos. Aliás, esse mesmo barulho já foi utilizado diversas vezes pelo próprio cinema, em criações como “Encantada” e “Branca de Neve” — as duas produções também remetem ao

sentimentos que as protagonistas sentem pela fauna e flora. Porém, e se todo esse espaço rico de natureza fosse utilizado como ponto de partida para aprender? Na Escola Municipal Amador Aguiar, os 120 alunos que estudavam no quarto ano em 2024 fizeram uma curiosidade se transformar em projeto, elaborado pelas professoras Elizandra Maria Rauber da Silva e Michele Schroeder dos Santos. Tudo começou quando

um bem-te-vi apareceu na janela da sala. “Às vezes, ele ficava ali sentadinho só olhando, e a gente percebeu que isso começou a atrair a atenção das crianças. Vimos a necessidade de começar a explorar o bem-te-vi, a visita dele, porque começaram a surgir curiosidades”, conta Michele. E foi por meio da observação das educadoras que surgiu o “Passáros do Amador”, apresentando aos

Envolvimento com a tecnologia

Além da proximidade com a natureza, o projeto foi uma oportunidade para testar algo novo: o uso da impressora 3D. Isso porque os pequenos pensaram na forma de alimentação dos animais, criando um comedouro. “Quando eles viram que a produção que fizeram no computador se tornou algo real, e

a primeira experiência que a gente colocou ali a ração e que deu certo, não tem explicação. O prestígio que foi para eles, a alegria de uma produção. Podemos ver que eles mergulharam de cabeça”, explica Michele. Na visão de Elizandra, foi um instante de encantamento. “Eles puderam ver o conhecimento científico virar realidade.”

Mudança de hábito

Outro ponto apresentado pelas professoras foi a importância de manter os animais em liberdade, fazendo parte da natureza e de todo o bioma. Por meio do que foi ensinado, a ideia é que a turma possa promover a conscientização entre todas as idades. “Esse

projeto trouxe para eles a importância do pássaro fora da gaiola, porque muitos aqui têm essa cultura de caçá-los. Assim, trouxe todas essas questões e mudou o conceito das crianças em relação a isso”, finaliza Michele.

pequenos os temas adequados para cada componente curricular. “Fomos encaixando de forma interdisciplinar e tudo aconteceu naturalmente, porque veio em Língua Portuguesa, dentro dos gêneros, de Ciências, da Matemática. Teve a parte da oralidade, de expor, da tecnologia. Foi muito propício, se encaixou muito bem como um enorme quebra-cabeça”, diz Elizandra.

Para Evelyn Jolie, que agora está

no quinto ano, o aprendizado foi significativo. “Aprendi muitas coisas, como o seu habitat, o que eles devem comer, como cuidar deles, suas características e a importância para o meio ambiente. Ao estudar e aprender sobre os pássaros, comecei a perceber o quanto são importantes e o quanto devemos cuidar e preservar, não tratá-los de qualquer jeito.”

Além do bem-te-vi, as rolinhas também fizeram parte da rotina de

observação da turma, que decidiu nomear as espécimes como Paçoca e Cacau, respectivamente. Entre as atividades que foram realizadas pela turma, vale destacar a conversa com o observador de pássaros do projeto “Aves de Joinville”, Pedro Campos, e a visita no Parque Malwee de Jaraguá do Sul, oportunidades que tiveram de aprender ainda mais sobre as características e peculiaridades das espécies.

A turma criou diversos comedouros com formatos diferentes
Fotos:

ESTUDANTES

PARTICIPAM DE OLIMPÍADA NACIONAL DE HISTÓRIA

Saber como e onde procurar faz toda a diferença na hora de estudar para uma prova ou quando é preciso levantar informações de um determinado assunto. E é pensando em preparar jovens pesquisadores que a Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) busca contribuir no aprofundamento da aprendizagem dos estudantes.

A competição, organizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi realizada na Escola Municipal Padre Valente Simioni. Alunos do nono ano da unidade avançaram até a quinta fase da prova, que contou com seis etapas no total. Para o professor Ruan Vidal Dias, a participação fez toda a diferença para a aprendizagem dos estudantes, que aprimoraram as habilidades de estudo.

“Foi uma experiência incrível participar da ONHB com os alunos. O formato da prova é desafiador e, ao mesmo tempo, extremamente enriquecedor. Diferentemente dos modelos tradicionais, ela coloca os estudantes na posição de verdadeiros historiadores, incentivando a pesquisa profunda, a consulta a fontes primárias e o desenvolvimento do senso crítico”, comenta o educador.

CRIANÇAS APRENDEM SOBRE VIDA MARINHA EM ATIVIDADE DE

Por ano, milhões de toneladas de plástico são lançadas nos oceanos de todo mundo, e com a poluição nos mares crescendo rapidamente, é importante que a preservação da vida marinha e do meio ambiente seja um tema recorrente nas aulas, em busca de criar cidadãos mais conscientes. E é exatamente isso que as crianças do Centro de Educação Infantil (CEI) Namir Alfredo Zattar estão aprendendo durante as aulas da professora Marina Emanueli Lopes Vieira.

As turmas do segundo período B participaram da pesquisa “A praia e o mar”, momento em que entenderam mais como o lixo na água pode prejudicar a vida marinha. Mostrando interesse sobre o assunto, muitas crianças queriam entender “como eram as casas dos peixes”. Então, exploraram imagens do fundo do mar e entenderam o motivo do oceano ser azul.

Durante as aulas, temáticas sobre a preservação do meio ambiente dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) também foram abordadas.

O objetivo é reforçar a conscientização da reciclagem do lixo, o destino correto do descarte do óleo e de itens recicláveis e como as ações do dia a dia podem impactar a vida marinha.

Foto: EM
Padre
Valente
Simioni/Divulgação
Fotos:
CEI
Namir
Alfredo Zattar/Divulgação

MOSTRA DANÇA NA ESCOLA

DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO REÚNE MAIS DE 1,5 MIL ALUNOS

Escolas participantes da Mostra:

• EM Amador Aguiar;

• EM Vereador Curt Alvino Monich;

• EM Professor Edgar Monteiro Castanheira;

• EM CAIC Professor Desembargador Francisco José Rodrigues de Oliveira;

• EM Doutor Hans Dieter Schmidt;

• EM Enfermeira Hilda Anna Krisch;

• EM Prefeito Joaquim Félix Moreira;

• EM Doutor José Antônio Navarro Lins;

• EM Professora Karin Barkemeyer;

• EM Professora Lacy Luiza da Cruz Flores;

• EM Deputado Lauro Carneiro de Loyola;

• EM CAIC Professor Mariano Costa;

• EM Prefeito Max Colin;

• EM Prefeito Nilson Wilson Bender;

• EM Professor Orestes Guimarães;

• EM Governador Pedro Ivo Campos;

• EM Plácido Xavier Vieira;

• EM Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi;

• EM Professora Rosângela Martinowsky Baptista;

• EM Doutor Ruben Roberto Schmidlin;

• EM Doutor Sadalla Amin Ghanem;

• EM Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias;

• EM Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou;

• EM Padre Valente Simioni;

• EM Valentim João da Rocha;

• EM Professora Virgínia Soares.

Junho foi o mês da dança na Rede Municipal de Ensino de Joinville com a segunda edição da Mostra Dança na Escola, realizada pela Secretaria de Educação, em parceria com o Instituto Festival de Dança. O evento ocorreu em quatro escolas, sendo estrelado por mais de 1,5 mil alunos de 26 unidades escolares que subiram aos palcos para se apresentarem ao público.

A mostra teve oito noites de espetáculos abertos à comunidade, às quartas e quintas-feiras, cada semana em uma unidade escolar diferente. As unidades que receberam as apresentações foram as Escolas Municipais (EM) Amador Aguiar (Ulysses Guimarães), Governador Pedro Ivo Campos (Costa e Silva), Plácido Xavier Vieira (Santa Catarina) e Padre Valente Simioni (Iririú).

“O programa Dança na Escola é muito importante porque não apenas preserva como fortalece a identidade de Joinville como cidade da dança. E a Mostra Dança na Escola foi mais uma oportunidade dos estudantes se apresentarem no palco e terem seus talentos valorizados pela comunidade”, explica o secretário de Educação, Diego Calegari.

Os alunos do programa Dança na Escola receberam gratuitamente figurinos produzidos especialmente para o evento, além de sapatilhas e adereços. Eles ainda ganharam transporte e alimentação para as noites de apresentações.

O evento ocorreu como parte da parceria entre Secretaria de Educação e Instituto Festival de Dança, firmada em 2023 para ampliar o programa Dança na Escola de seis para 27 escolas, aumentando o número de alunos atendidos de 600 para 1,7 mil crianças e adolescentes.

Raciocínio

Descubra como a matemática pode ser

divertida e cheia de desafios que vão além dos números

O QUE VOCÊ

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alunos desenvolvem raciocínio lógico e habilidades em cálculo por meio de jogos e dinâmicas.

Tempo de leitura: 6 minutos

Os alunos também aprenderam sobre a construção de pontes

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Planejar o tempo de cada atividade ou praticar um esporte com os amigos são momentos que fazem parte de um dia normal, mas há algo em comum entre eles: o raciocínio lógico. Mesmo que, em muitos casos, o pensamento seja algo rápido e quase intuitivo, para conseguir pensar em soluções e exercitar a lógica é preciso colocar o cérebro em ação.

E na Escola Municipal Doutor Abdon Baptista, os alunos estão percebendo que a aula de Matemática pode ser o ponto de partida para treinar o raciocínio, indo além das contas e dos números. Com auxílio do professor Richard Brand Mariano, o Clube da Matemática, que foi pensado em parceria com a diretora Patricia da Silva Furbringer e a supervisora Aparecida Heiderscheidt dos Santos, está sendo a escolha daqueles que desejam se aproximar do tema. Os encontros são pensados para explorar aquilo que vai além dos livros, e a primeira turma atendida está sendo dos nonos anos, com dez participantes. Numa etapa posterior, oitavos, sétimos e sextos também participarão com o mesmo número de envolvidos.

A ação, que faz parte do programa “Aprender mais”, foi uma forma de aproximar as turmas de um conhecimento que será levado para a vida. “Queríamos que fosse algo com o raciocínio lógico, sem a necessidade de tantas contas, que fizessem a atividade e conversassem sobre. Então, geralmente, fazemos alguma atividade e depois sentamos e conversamos sobre aquilo”, conta o educador.

Até o momento, as turmas já participaram de desafios com o intuito de descobrir a lógica por trás de problemas e até mesmo da produção

de um bolo, levando em consideração a fração correta dos alimentos e os valores gastos na produção — aqui a turma teve que estipular, por meio dos cálculos, o valor adequado caso o item fosse vendido. “É raciocinar e pensar. Eu sei que aqui são jogos, mas isso também faz com que eles consigam resolver problemas da vida de forma mais rápida. Isso vai ajudar lá na frente.”

No caso de Isadora Caroline Zeferino, do nono ano, a atividade que envolvia a culinária, algo que para ela é habitual no dia a dia, foi a mais significativa, uma prova de que a matemática não precisa ser do

em ação

jeito que sempre imaginamos — na sala e com cálculos. “Aprendi a diminuir uma receita, que até então parecia algo simples, mas foi um aprendizado. Tivemos que alterar as quantidades contendo frações, e no final trabalhamos o valor de custo e de lucro.”

Para os próximos encontros, os temas serão geometria, com a construção de pontes, e a criação de um escape room pensado pelo professor, que busca profissões como referência para pensar nas tarefas, levando em consideração as preferências da turma e daquilo que alguns pensam em seguir como carreira.

Um novo mundo

O simples ato de desenvolver a atividade em parceria com os colegas e poder conversar sobre as dificuldades e o que foi aprendido é algo que tem modificado a forma como enxergam a matemática. Para Mariano, que acompanhou alguns grupos no ano passado durante a aula regular, a evolução no raciocínio lógico é evidente. “Acho que o diferencial é a prática, o meu objetivo maior era aprender se divertindo. Eles conversam, não fica uma coisa maçante, e eu consigo avaliar pela participação, pelo questionamento. Isso diferencia tudo, porque eu não tive nenhum aluno faltante”, finaliza o professor.

A turma aprendeu a calcular e separar os ingredientes de acordo com a receita

Fotos: EM
Doutor
Abdon
Baptista/Divulgação

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:

na Câmara Mirim, estudantes provam que política também é lugar de jovem.

Tempo de leitura: 10 minutos

Heloisa, Yasmin e Maria Eduarda fazem parte do grupo de meninas à frente dos vereadores mirins

Quando você pensa em política, qual é a primeira coisa que vem à sua mente? Se tudo que você lembra são aspectos negativos, está na hora de fazer uma visita à Câmara Mirim. Por lá, os alunos da Rede Municipal estão aprendendo que a política é responsabilidade de todo mundo e que há, inclusive, espaço para quem está conhecendo mais sobre ela na prática.

Observando a política com outros olhos

A Câmara Mirim é uma iniciativa da Câmara de Vereadores de Joinville e existe há 21 anos, sendo a terceira mais antiga em atividade no Brasil. Ela funciona como uma câmara real, com sessões ordinárias, aprovação de propostas e outros processos comuns do legislativo. Porém, em vez de vereadores eleitos pelo povo, quem ocupa esse espaço são vereadores mirins, alunos da rede pública estadual, municipal e privada, eleitos em suas escolas.

“Nós procuramos fazer com que o trabalho deles seja realmente bem parecido com o dos parlamentares. Eles têm uma sessão plenária, que não é faz de conta, é uma sessão oficial, e discutem os problemas da cidade, trazem ideias e aprovam proposições que encaminham para o prefeito, e ele nos responde”, explica Juliana Filippe, coordenadora da Escola do Legislativo, que abrange diferentes programas na Câmara, incluindo a Câmara Mirim.

Na prática, é tudo bem semelhante à “câmara dos adultos” — os mirins até ocupam

as mesmas cadeiras que os vereadores durante as sessões no plenário. É trabalho pra valer, de gente grande! Ao todo, são 48 participantes, o que inclui os 19 vereadores mirins, seus suplentes e outros dez conselheiros, que foram os integrantes do ano anterior.

Em comum, a maioria deles tem uma coisa: um novo olhar sobre a política. “Quando eles entram aqui, a gente pergunta: ‘quando se fala em política, o que vem na cabeça?’ e a maioria fala em corrupção. Aqui, eles aprendem que política não é isso, mas o contrário, e que a gente precisa de pessoas boas na política para mudar as coisas”, destaca Juliana. Essa mudança, aliás, é vista na prática. Um exemplo vem da Maria Eduarda Marcondes de Quadros, 13, estudante da Escola Municipal (EM) Governador Pedro Ivo Campos, que foi eleita primeira-secretária neste mandato. “Eu queria fazer a diferença no mundo, mas não sabia como agir. A Câmara Mirim mudou a minha forma de ver a política, que é importante para a sociedade se organizar”, fala.

POR JULIANE GUERREIRO

Dos 19 vereadores mirins deste mandato, 12 são meninas. E além de ocuparem proporção maior nas cadeiras, elas também estão no comando: três delas foram eleitas para a Mesa Diretora da Câmara Mirim como presidente, vice-presidente e primeira-secretária no primeiro semestre deste ano.

Yasmin Lopatiuk Müller, 13, da EM Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou, é a presidente da Câmara Mirim e entende o desafio que as mulheres enfrentam na política. “Estive em um evento com a vice-prefeita e ela comentou que, de todas as autoridades presentes, nós éramos as duas únicas mulheres. Nós precisamos de igualdade. Hoje, são quatro mulheres entre 19 vereadores, como seria se fossem dez?”, questiona.

Para a vice-presidente da Câmara Mirim, Heloisa Pivatto, 13, da EM Enfermeira Hilda Anna Krisch, é importante que as mulheres ocupem espaço na política. “Ouvimos as vereadoras sobre a representatividade da mulher na política e é significativa a diferença entre os homens. A gente ouve pessoas falarem que machismo não existe ou é ‘mimimi’, mas isso acontece”, destaca.

Esta é a segunda vez que uma Mesa Diretora da Câmara Mirim de Joinville é totalmente formada por meninas. “A gente vê isso como um avanço porque um tempo atrás política não era ‘coisa de mulher’. É legal trazer meninas para cá e elas são bastante participativas, não estão sendo coadjuvantes. Isso nos dá esperança de que elas cresçam e continuem”, avalia Juliana.

Foto: Leve
Fotogra

Os jovens são o futuro — e o presente

Você já parou para pensar quem será o presidente do Brasil daqui a alguns anos? A Heloisa tem a resposta na ponta da língua: “um dia, o presidente vai ser da nossa época, a gente vai ter aprendido a mesma coisa na escola. Por isso precisamos de jovens mais conscientes, porque eles são o futuro e já estão mudando o presente, agora”, destaca.

O discurso é o de quem aprendeu, entre as paredes da Câmara, que a política é feita por cada um, mesmo por quem não ocupa um cargo político. “Independentemente da profissão que eu escolher, ainda estarei no meio da política. O que alguém faz em Brasília vai me afetar e eu não posso ignorar. Por isso tenho que lutar pelos meus direitos”, completa.

E é esse tipo de olhar sobre a política que move o trabalho de Juliana. “Faço um serviço em que sinto que estou realmente mudando a sociedade, meu trabalho está chegando na ponta e estamos formando líderes e cidadãos conscientes também. Eu sei que, no futuro, eles vão votar em quem nos representa e, quem sabe, podem ser vereadores aqui”, diz.

Se a eleição que acontece a cada quatro anos para escolher os vereadores de cada cidade é disputada, não pense que na Câmara Mirim é diferente! Até ocupar uma cadeira, os mirins passam por um processo eleitoral em que precisam cativar seus eleitores e demonstrar que dão conta do recado.

Tudo começa quando a Câmara de Vereadores publica um edital destinado às escolas com turmas do Ensino Fundamental. Qualquer escola, pública ou privada, pode se inscrever e o interesse costuma ser muito grande. Por isso, a Câmara faz um sorteio público, que decide as 19 escolas que vão fazer parte do projeto no próximo mandato.

Foto: Mauro Schliek/Câmara de Vereadores de Joinville
O trio acredita na política e no papel das mulheres quanto o assunto é representatividade
Sessão ordinária que contou com a participação dos titulares com os conselheiros mirins

A partir daí, começa a campanha: cada escola pode ter vários candidatos e eles precisam convencer seus eleitores, que são os demais estudantes da instituição, de que serão bons vereadores mirins. No dia da votação, as escolas recebem cédulas e urnas de verdade para realizar a eleição que define os parlamentares mirins do próximo mandato.

Depois de todo esse processo, ocorre a diplomação e a posse dos vereadores, assim como na Câmara oficial. Já na primeira sessão ordinária, os novos integrantes montam chapas e escolhem quem serão os membros da Mesa Diretora no primeiro semestre. Em seguida começam os trabalhos para transformar a política!

Vereadores mirins titulares

• Heloísa Reinert (EM Doutor Abdon Baptista);

• Heloisa Pivatto (EM Enfermeira Hilda Anna Krisch);

• Maria Eduarda Marcondes de Quadros (EM Governador Pedro Ivo Campos);

• Heloisa da Cunha (EM Padre Valente Simioni);

• Caroline Pimentel da Silva (EM Pastor Hans Müller);

• Luan Gabriel Alves Granato (EM Prefeito Geraldo Wetzel);

• Joaquim da Trindade Michels (EM Prefeito Luiz Gomes);

• Sophia Aparício Martins (EM Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias);

• Yasmin Lopatiuk Müller (EM Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou);

• Lucas Escarban da Silva (EM Professora Virgínia Soares);

• Helena Gambeta (EM Professora Zulma do Rosário Miranda);

• Sofia Eloanne da Silva Menezes (EM Doutor Sadalla Amin Ghanem);

• Pedro Henrique Borges Bispo (EM Senador Carlos Gomes de Oliveira);

• Tainá Pinheiro Giesel Silva (Escola Sesi);

• Julia Kleimann Lazarotto (Colégio Bonja);

• Miguel Ballmann (Colégio Cenecista José Elias Moreira);

• Carolina Maria Pinheiro Loureiro (Colégio Oficina);

• Augusto Huller (Colégio Univille);

• Lucas Jatobá Porath (Escola de Educação Básica Francisco Eberhardt)

Vereadores mirins suplentes

• Amanda Kalinka Kamradt (EM Doutor Abdon Baptista);

• Matheus Henrique Ventura (EM Enfermeira Hilda Anna Krisch);

• Bernardo Klitzke da Silva (EM Governador Pedro Ivo Campos);

• Augusto Andrietti Machado (EM Padre Valente Simioni);

• Francisco Persike Lima (EM Pastor Hans Müller);

• Yasmin de Souza Fuchter (EM Prefeito Geraldo Wetzel);

• Dulce Maria Nascimento de Souza (EM Prefeito Luiz Gomes);

• Júlia Rafaela Mendes (EM Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias);

• Gustavo Ribeiro da Silva (EM Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou);

• Amanda Máximo Domingo (EM Professora Virgínia Soares);

• Eric Augusto de Almeida (EM Professora Zulma do Rosário Miranda);

• Danielly Piske Domingues (EM Doutor Sadalla Amin Ghanem);

• Vitor de Souza Zella (EM Senador Carlos Gomes de Oliveira);

• Otávio Schatzmann Trombim (Colégio Cenecista José Elias Moreira);

• Marina Luiza Klein Spies (Colégio Oficina);

• Letícia Voltolini Alves (Colégio Univille);

• Lara Beatriz Zimmermann (Escola de Educação Básica Francisco Eberhardt).

5 dubladores brasileiros icônicos

Considerado um dos maiores nomes da dublagem brasileira. Orlando emprestou a voz ao memorável marinheiro Popeye, ao Puro Osso (“As terríveis aventuras de Billy e Mandy”) e ao atrapalhado protagonista da série “Alf, o ETeimoso”. O seu papel mais famoso, porém, foi o cachorro Scooby-Doo, que Orlando dublou incansavelmente, entre 1969 e 2011. Esse trabalho garantiu ao ator carioca o recorde mundial no Guinness World Records por dublar o mesmo personagem por 35 anos.

Conheça dubladores brasileiros de sucesso e saiba detalhes de bastidores da arte da dublagem

POR GUSTAVO BRUNING

Não é apenas uma versão em português de filmes produzidos em outras línguas ou uma mera tradução de diálogos. A dublagem é uma verdadeira arte, que tem papel fundamental na propagação de filmes, séries e jogos no Brasil. No país, inclusive, esse é um trabalho de excelência, com estúdios renomados e profissionais com décadas de experiência dedicados a adaptar, aprimorar e dar um toque peculiar às obras importadas. Mesmo que seja ocasionalmente menosprezada, é um recurso valioso.

E a IA?

O Prime Video testou, há poucos meses, dublagens em português feitas com inteligência artificial. A tentativa não foi muito bem recebida e rendeu críticas na internet, principalmente pela falta de emoção das vozes. A ferramenta ainda deve ser aprimorada, especialmente para estabelecer parâmetros e encontrar formas de combinar a expertise dos dubladores com os avanços tecnológicos.

Orlando Drummond 1

2

As piadas e o bom humor do Cosmo, de “Os padrinhos mágicos”, podem se transformar, em segundos, na seriedade do Clark Kent, o Super-Homem — isso porque o talento de Guilherme Briggs é um dos mais reconhecíveis na nossa dublagem. Bastante ativo e com uma legião de fãs na internet, também é diretor de dublagem e acumula diversos trabalhos de sucesso. Além de ser a atual voz oficial do ator Dwayne Johnson, do Mickey e do Scooby-Doo por aqui, já fez história dublando o Buzz Lightyear, de “Toy story”, e cantando a música “Eu me remexo muito”, de “Madagascar”.

A versatilidade dessa dubladora e diretora de dublagem é tão grande quanto a lista de personagens grandiosas que já ganharam a sua voz, que inclui a Minnie (Disney), a Jessie (“Toy story 2”), e a Jay (“Eu, a patroa e as crianças”). Ela faz parte da realeza da dublagem nacional, tal qual outra de suas conquistas: a princesa Leia, da saga Star Wars. Com mais de 30 anos de carreira, compartilha vídeos na internet com dicas e bastidores do trabalho e já foi homenageada nos Estados Unidos com o prêmio Voice Arts Apex, considerado o Oscar da voz.

3 4 5

Sabe o que há em comum entre a princesa Ariel, de “A pequena sereia”, e as campeãs Morgana e Poppy, do jogo “League of legends”? Todas são dubladas por Marisa Leal, outra figura lendária nos estúdios do país. Com o bagunceiro Baby, de “Família Dinossauros” no currículo, a carioca também atua como diretora de dublagem e locutora.

Ele vai a mil por hora das aventuras de Sonic às bagunças de Will Smith em “Um maluco no pedaço”. Manolo Rey é um dos mais experientes profissionais da dublagem nacional. Ele não apenas deu voz ao Peter Parker na primeira trilogia do Homem-Aranha, e ao Agumon, de “Digimon”, mas também atuou na tradução ou direção de dublagem de longas como “Wall-E”, “A princesa e o sapo” e “Meu malvado favorito 2”.

Guilherme Briggs
Marisa Leal
Mabel Cezar
Manolo Rey

Curiosidades sobre a dublagem

Um processo complexo

A dublagem é uma das etapas finais pela qual um filme passa antes do lançamento no cinema ou streaming, logo antes da distribuição. Ela costuma acontecer quando a produção já está finalizada, utilizando como referência o áudio da versão original e as falas traduzidas e adaptadas para o português. Aí é que vem uma das partes mais difíceis: criar uma adaptação coerente com a cena, que faça sentido na nossa língua e represente bem as emoções do material original. Muitos regionalismos e expressões só fazem sentido em inglês, por exemplo, e precisam encontrar equivalentes nos demais idiomas.

Nem todos são adeptos das legendas — e está tudo bem. Enquanto alguns preferem ver os filmes com o áudio original, seja ele inglês, espanhol ou francês, preservando o máximo da cena como foi concebida, há quem opte pelas versões dubladas. Mesmo que nem sempre replique todas as referências do texto original, essa adaptação é responsável por fazer com que as obras audiovisuais alcancem um público ainda maior e garanta mais acessibilidade à sétima arte, permitindo que pessoas com dificuldades para ler ou acompanhar com tanta agilidade se divirtam com o filme.

A sete chaves

Você sabia que é bem comum os dubladores assistirem apenas às partes que vão dublar? Como é um trabalho meticuloso, repetido dezenas de vezes até ficar adequado, não é raro esses profissionais ficarem limitados a visualizar só os trechos para os quais vão emprestar as suas vozes. Em alguns casos, quando detalhes do roteiro são mantidos a sete chaves, eles não conseguem nem mesmo ver tudo o que há na tela, e sim somente um recorte que mostra a movimentação da boca do ator que está sendo dublado. Há ainda contratos e termos de confidencialidade, que impedem os artistas de comentar segredos da trama.

Mais uma forma de curtir

NÃO VALEM MAIS QUE VOCÊ

Todo mundo gosta de postar, acompanhar memes e ver as novidades. Mas quando a gente passa tempo demais nas redes sociais, começa a se comparar e se sentir pra baixo. E isso afeta mais do que parece. Já se sentiu assim?

A armadilha dos filtros

A adolescência é o momento de descobrir quem a gente é. Só que, nas redes sociais, a maioria só mostra o lado bonito e perfeito da vida. “Muitos jovens acabam se comparando a uma realidade editada, onde só aparecem os filtros e conquistas aparentes”, explica Talita Tonin, especialista em neurodesenvolvimento. Isso faz a autoestima enfraquecer e a pessoa acreditar que nunca é boa o suficiente. Talita avisa: “Curtidas não valem mais que sua saúde.”

Ansiedade disfarçada de like

O excesso de tempo de tela alimenta uma inquietação silenciosa. “A ansiedade é como o medo de algo que nem aconteceu, mas já dói como se tivesse acontecido”, conta Talita. Medo de perder algo, de ficar de fora ou de não ser aceito. Isso sobrecarrega o cérebro e deixa o corpo em alerta constante.

Detox para o emocional

Percebeu que está dependente das redes sociais?

Reconhecer já é sinal de cuidado. Talita orienta fazer pequenas pausas: caminhar, escrever, conversar com alguém de verdade ou ficar em silêncio. “A dependência digital não é frescura. É um sintoma do mundo em que vivemos”, reforça. Vale também limitar horários e silenciar notificações.

A vida real não tem filtro, mas é onde as melhores coisas acontecem.

Bolhas da será que

ruim assim? internet:

A sensação de ter amizades é tão boa que a gente não consegue imaginar a vida sem nossos melhores amigos. Adoramos essa aproximação, trocar ideias com quem gosta das mesmas coisas que nós, de compartilhar sentimentos e vivências. Mas as pessoas são diferentes, vêm de lugares diferentes e é difícil encontrar gente que combine com a gente.

Nesse ponto, as redes sociais caíram como uma luva e deixaram tudo mais prático. Se a sensação de trocar ideia sobre coisas que a gente gosta é boa, imagina encontrar milhares de pessoas ao redor do mundo que gostam deste mesmo assunto. É assim, desse jeito inofensivo, que a gente entra nas bolhas sociais da internet, algo que é visto como um dos problemas da atualidade. Mas será que é algo realmente ruim? A resposta é “sim”!

As amizades da internet

É sempre bom encontrar pessoas que gostam das mesmas coisas que nós, e as primeiras redes sociais que bombaram no Brasil tinham bem essa cara. O Orkut — que tinha como principal trunfo unir as pessoas em comunidades — foi a primeira rede social de sucesso no país. Qualquer coisa era motivo para juntar a galera: música, cinema, esportes e as torcidas de um time, local… e as piadas, claro.

Todo assunto poderia gerar uma comunidade, e quanto mais específico, mais nichado aquele grupo estava. Assim surgiam as bolhas das redes sociais, de uma forma bem visível e até inofensiva. Porém, um problema nunca começa como um problema, ele parte de uma coisa boa e vai se tornando algo diferente conforme seu uso. O Facebook fez os usuários do Orkut migrarem para lá, chamou as comunidades de “grupos” e trouxe novas funções — como páginas e comentários em posts.

Caindo nas bolhas

A grande chave para o sucesso foi unir tudo isso em uma linha do tempo que não acaba nunca. O Twitter e o Instagram tiraram as comunidades, agora era tudo em uma timeline. Os grupos sumiram, mas ainda assim as bolhas persistiram e se tornavam cada vez mais fortes. A diferença é que, se antes você entrava na bolha, agora você cai nela, e a maior parte disso quem escolhe é o algoritmo das próprias empresas.

As redes sociais são empresas, você não paga por elas, mas elas lucram em cima de você. Cada curtida, compartilhamento, comentário, clique ou até mesmo cada segundo a mais que você olha para um post gera informação sobre você para a empresa. Assim, ela

POR LUCAS INÁCIO

que é tão assim? internet: Humanos não vivem em bolhas

Se nas relações da vida real a gente discordava, brigava, conversava e depois fazia as pazes, no mundo virtual a gente não precisa ouvir quem discorda da gente. Porém, isso é extremamente ruim para a humanidade.

Estamos achando melhor ficar conectados a um celular, onde certamente encontraremos coisas que nos agradam, do que conversar com um familiar, só porque a pessoa é diferente e a conversa não é confortável. Faz parte do crescimento passar por coisas desconfortáveis (sim, crescer faz doer os músculos e a mente), mas é necessário.

Para furarmos as bolhas, temos que prestar mais atenção no mundo real, entender e conhecer pessoas diferentes, trocar ideias e dicas com pessoas reais. Temos de ser mais ativos na internet e não esperar o algoritmo entregar tudo para nós, conferir possíveis fake news e buscar ler notícias de sites diversos.

escolhe o que vai mostrar para deixar você mais tempo conectado e, volta e meia, lança anúncios de coisas que te despertam o interesse — e esses anúncios, sim, são pagos pelas marcas.

Neste jogo, várias coisas têm valor, principalmente seu tempo e sua atenção. Os donos das redes sociais querem isso de você para poder vender a outras pessoas a oportunidade de te fisgar. E sabe uma coisa que pesca a atenção tão bem quanto as risadas? A raiva!

A gente passou a ser instigado na base da raiva: se eu rejeito algo, eu passo a interagir com quem sente a mesma raiva que a minha. E assim, as bolhas vão ficando cada vez mais isoladas uma das outras, com paredes cada vez mais grossas de furar.

Dicas para sair das bolhas

• Seja mais ativo na internet, questione informações que chegam até você de fontes não oficiais e observe se os mesmos assuntos aparecem o tempo todo;

• Busque algo contrário ao que você está acostumado; a busca acaba “confundindo” os algoritmos e ampliando os resultados da busca;

• Limpe os cookies, aqueles pequenos arquivos criados por sites visitados e que contêm informações que identificam o visitante;

• Visite páginas diferentes das que você segue, ouça músicas diferentes, veja filmes, leia livros, em em caso de dúvidas, peça dicas a amigos e familiares;

• Observe seus sentimentos enquanto usa o celular. Se você está com ansiedade, raiva ou algum tipo de desconforto, saia do celular e se acalme, pois não é um bom sinal.

É possível um desfazer?

Com bilhões de anos, o nosso sistema solar abriga planetas únicos com complexas transformações ao longo do tempo. Cada astro teve sua aparência e características moldadas devido a processos internos, condições ambientais e, no caso da Terra, a intervenção humana. Mercúrio, por exemplo, já sofreu intensas colisões por sua proximidade com o Sol, tendo sua superfície marcada por crateras profundas; já Vênus passou por grandes erupções vulcânicas, resultando em uma camada de rochas basálticas. Ainda que muitos tenham sido impactados ao longo da história, os astros resistem e continuam evoluindo, o que nos faz pensar: é possível um planeta se desfazer? A resposta é sim, apesar de ser um evento raro e complexo. A localização e a interação com corpos celestes são alguns dos fatores que podem contribuir nesse processo. Conheça outros:

um planeta se

PLANETAS PERDIDOS

Calma, não estamos falando da força do mar! Fora da Terra, a maré representa o momento em que dois corpos celestes interagem gravitacionalmente.

O fenômeno acontece pelo efeito da gravidade, quando um astro pode causar o afastamento ou a deformação em outro. Por isso, essa é uma das causas que podem provocar a desintegração de um planeta.

A força da maré pode se tornar maior que a gravidade quando um planeta se aproxima demais de um corpo massivo ou de uma estrela, resultando em graves consequências.

COLISÕES

Grandes colisões no espaço, como em asteroides, podem alterar a estrutura do astro ou até mesmo causar a destruição completa de planetas menores.

EFEITO

ESTELAR

Ao passar por diferentes fases, algumas estrelas podem liberar grandes quantidades de energia e impactar os planetas ao redor, que podem ser engolidos por elas. Na situação de uma estrela explodir em uma supernova, os corpos celestes próximos podem ser destruídos pela radiação.

1 2 4 3 FORÇAS DE MARÉ

PRESSÃO

EXTERNA

Ser capturado por um buraco negro ou passar por intervenções gravitacionais extremas são dois outros fatores que podem destruir um planeta.

Essas situações extremas, ao longo de milhões (ou até mesmo bilhões) de anos, resultaram no desaparecimento de alguns planetas. Conheça alguns casos e algumas teorias:

KEPLER-80

Estudos de 2016 apontaram que o planeta, também chamado de KIC 1245b, orbitava uma estrela e foi destruído por uma possível colisão ou interação gravitacional.

KOI-55B

Localizado em um sistema binário de estrelas (onde dois corpos giram ao redor de um centro de massa comum, ligados pela gravidade), o planeta pode ter sido “engolido” pelo astro devido à atração gravitacional e a radiação extrema.

TEORIAS

A hipótese é que há cerca de 4,5 bilhões de anos, o protoplaneta Theia colidiu com a Terra, resultando na formação da Lua e em sua própria destruição. Outra teoria conhecida é a do Phaeton, um astro que existia entre Marte e Júpiter e que, devido às diversas colisões, se fragmentou e originou o cinturão de asteroides.

Como as pontes são

erguidas sobre o mar?

Eliminando obstáculos geográficos e conectando diferentes regiões, as pontes são estruturas essenciais para facilitar o acesso entre comunidades. O primeiro registro de uma ponte leva para o ano de 642 a.C., quando os romanos cravaram estacas de madeira no leito do rio Tibre, tornando possível a travessia de carruagens no local.

Ainda que existam estruturas mais simples, diversas tecnologias foram aprimoradas para que construções mais extensas e firmes fossem erguidas. Levando em consideração a força e a profundidade da água, juntamente com

as condições climáticas do local, cada ponte é adaptada às características da região onde será edificada. Mas como elas ficam em pé?

Um dos tipos mais comuns de construção de pontes utiliza tubulões como alicerce — cravando tubos metálicos no fundo do mar ou rio, a água do interior é drenada para fora, mantendo o interior seco para escavar o local e assentar a estrutura. Com a base pronta, o tubo é preenchido com concreto, e sobre ele são construídos blocos para os pilares de sustentação do tabuleiro (a parte plana da ponte).

Inaugurada em 1974, a ponte Presidente Costa e Silva, na Baía de Guanabara (Rio de Janeiro) é considerada a maior da América Latina. Mais conhecida como ponte Rio-Niterói, a estrutura faz parte da BR-101 e tem pouco mais de 13 quilômetros de

comprimento. Já com 164 quilômetros de extensão, a ponte de Danyang-Kunshan, na China, é a maior do mundo. Ela integra o eixo Pequim-Xangai e foi feita para suportar tragédias naturais, como terremotos, e acidentes navais.

Não existe um número exato para essa pergunta. A altura máxima de um prédio pode ser definida por diversos fatores: a legislação local pode limitar a estrutura das construções; as características da região, como a proximidade com montanhas e aeroportos; limitações de resistência e flexibilidade dos materiais de construção; e a evolução da tecnologia, com as inovações e melhores materiais, é possível alcançar alturas cada vez maiores.

Qual é o prédio mais alto do mundo prédio pode chegar? e qual é o limite? Até que altura um

Viver nas nuvens parece algo de outra realidade, mas em um edifício em Dubai, isso quase acontece de verdade. Com 828 metros de altura e 163 andares, o Burj Khalifa é o maior arranha-céu do mundo.

Praticamente uma

“cidade vertical”, o prédio levou cinco anos para ser construído — as obras começaram em setembro de 2004 e terminaram em outubro de 2009. Neste meio tempo, foram necessários mais de 12 mil trabalhadores e usados cerca de 330 mil metros cúbicos de concreto e de 39 mil toneladas de aço.

A inauguração oficial foi em janeiro de 2010.

Para possibilitar a construção, foram adotadas soluções inovadoras de engenharia: o formato em espiral, para equilibrar o peso e reduzir o efeito do vento; um núcleo de concreto ultrarreforçado no centro do prédio; e uma fundação profunda, com 50 metros de profundidade. Os primeiros andares do edifício abrigam o Armani Hotel Dubai. Mas para quem deseja encontrar uma casa por lá, também existem mais de 900 residências de luxo. Além disso, é possível encontrar salas comerciais, escritórios, restaurantes e observatórios.

Seja no momento de se preparar para uma prova ou revisar um conteúdo que você ainda não entendeu, é sempre bom contar com dicas que tornam esse processo mais fácil e aprimoram o aprendizado. Por isso, a estudante Emanuelly Muniz de Souza, do nono ano B da Escola Municipal Paul Harris, preparou alguns métodos de estudo e compartilhou com a gente. Confira!

1. Fazer um mapa mental revisando o assunto ajuda a estudar de uma maneira mais divertida.

2. Não passe a noite estudando, pois o seu cérebro precisa de pelo menos seis horas de sono para descansar e entender as informações.

3. Dias antes da prova começar, estude por cerca de três horas (caso você tenha dúvidas em algum assunto, esse tempo ajuda).

4. Não estude deitado na cama ou no sofá, porque você vai ficar mais relaxado do que focado no seu caderno.

5. Existe uma técnica chamada pomodoro: você estuda por cerca de 25 minutos, e deixa cinco minutos para descansar, se espreguiçar, beber uma água etc.

6. Nunca deixe o celular ligado enquanto você estuda, pois isso tira a sua atenção. Por mais que diga não, na primeira vibração você esquece o que estava fazendo. Por isso sempre o deixe em silêncio.

7. Sabia que fazer atividades físicas ajuda no seu rendimento escolar? Por mais que não tenha tempo, tente organizar um cronograma para isso. Fazer uma caminhada de 40 minutos por três dias na semana é uma ótima maneira de mexer o corpo e melhorar a aprendizagem.

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Fotos: EM Doutor José Antônio Navarro Lins/Divulgação

A melhor forma de aprender uma nova língua é conhecendo os termos de objetos e atividades do dia a dia. Por isso, na Escola Municipal Doutor José Antônio Navarro Lins, a professora Silvana Heinzen propôs que os alunos do sétimo ano preparassem uma receita. O alimento escolhido foi a panqueca no estilo americano. Além de reproduzirem o prato do café da manhã com seus familiares, os estudantes conheceram o passo a passo e os ingredientes em inglês e confeccionaram cartazes com imagens do processo.

Durante as aulas de Língua Portuguesa da Escola Municipal CAIC Professor Mariano Costa, o professor José Carlos Masulo Bruce desenvolveu uma série de atividades interativas nos momentos na biblioteca e na sala de aula: roda com polifonia de vozes, mímica, leitura no karaokê e trava-línguas com roda de adoleta. O objetivo é desenvolver habilidades de expressão oral e corporal dos alunos.

Além das danças animadas, dos pratos típicos e das brincadeiras divertidas, a festa junina da Escola Municipal Pauline Parucker tem um tom especial: a inclusão. Durante os ensaios, a professora Claudinéia Alcantara, de Educação Física, sempre incentiva a presença dos estudantes da educação especial nas apresentações — alunos de todas as turmas da unidade são convidados a participar das coreografias.

O objetivo vai além da performance no dia da festa. Os momentos dos ensaios são pensados para promover a socialização entre os estudantes, resultando em um envolvimento melhor entre os colegas e também com os professores. O senso de pertencimento é outro aspecto reforçado, estimulando uma participação ativa nas aulas, já que os estudantes entendem que a escola é um ambiente acolhedor e inclusivo.

A festa deste ano, em junho, contou também com atividades que vão além da dança. As turmas do primeiro e do segundo ano, por exemplo, fizeram uma releitura das músicas por meio de desenhos.

Para unir conhecimentos de Geografia com habilidades tecnológicas, os alunos do nono ano, nas aulas da professora Luiza de Freitas Neto Soares, desenvolveram apresentações digitais sobre países falantes da língua inglesa.

EM

PROFESSORA ZULMA DO ROSÁRIO MIRANDA COSTA E SILVA / EM VEREADOR ARINOR VOGELSANGER VILA NOVA

CEI

Para aprender sobre a importância da polinização na natureza, as crianças do segundo período observaram as abelhas no meliponário da unidade e descobriram mais sobre o ciclo de vida e as funções desses insetos. Junto com a professora Jamille Rodrigues dos Santos Machado, os pequenos também confeccionaram seus próprios bichinhos utilizando materiais recicláveis — o objetivo era usá-los como peões no jogo “A jornada da abelha”, momento em que testaram os conhecimentos adquiridos.

CARDOSO VIEIRA COSTA E SILVA

Com orientação do professor Edson Souza, as turmas do sexto ano aprenderam sobre a Matemática na Idade Antiga. Divididos em grupos, os estudantes pesquisaram sobre os vestígios que viraram fontes históricas, reconheceram o legado cultural das civilizações passadas — como da Suméria, Assíria, Egito, Pérsia e Grécia — e revisitaram as técnicas e tecnologias feitas há milhares de anos. Para completar a atividade, desenvolveram cartazes contando sobre os povos antigos e a relevância deles na sociedade atual.

EM PLÁCIDO XAVIER VIEIRA SANTA CATARINA

Vozes de uma criança!

POR JAQUELINE FINDER FLORIANO

AUXILIAR DE DIREÇÃO DO CEI PROFESSORA

DÉBORA CRISTINA NEVES DA SILVA RUIZ PALOMA

Desde o dia em que nasci, Comecei a me desenvolver.

A cada dia que passava, Eu só queria era crescer…

Muitas coisas para descobrir, Muitas coisas para aprender. Com quem está ao meu lado, Um mundo inteiro para conhecer…

Seja o meu mundo uma praia, Um sítio, uma cidade para morar.

Em todos os momentos da minha vida, Diversas coisas para explorar…

Devagar fui aprendendo

Com os meus pés a caminhar, Observando tudo ao meu redor Cuidando para onde pisar…

Era meu pai, era minha mãe

Ou avó que comigo estava.

Minha tia, madrinha, madrasta, Padrasto ou irmão que comigo caminhava…

Passos curtos ou passos longos, Cada dia é diferente.

E só tenho uma certeza:

Que vou sempre seguir em frente…

Os meus amigos e minha família

A minha história ajudam a construir. Seguram as minhas mãos e me orientam

E indicam o caminho que tenho que seguir…

Vou questionar, observar e aprender, Muitas vezes em caminhos sem fim, Pois eu vou seguir os passos

De quem cuida de mim…

E quando eu for olhar para trás,

Muitas pegadas no chão vão estar.

Porque sei que sozinho nunca estive

E sei que sozinho nunca vou caminhar…

OPERAÇÃO PAPEL NOVO: MÃOS À OBRA!

Ei, você aí, que tem aquela gaveta cheia de papéis velhos, bilhetes antigos, cadernos dos anos anteriores e rascunhos de planos infalíveis que ficaram no papel… que tal dar uma segunda chance pra essa papelada toda? E não, não estamos falando de jogar fora ou empurrar para o fundo da gaveta. Estamos falando de transformar isso tudo em folhas novinhas, estilosas e feitas por você!

Sim, fazer papel reciclado em casa é real, fácil e até terapêutico. Você coloca a mão na massa (ou na papinha de papel, no caso), faz uma leve baguncinha, se diverte, salva o planeta e ainda sai com folhas personalizadas que podem virar cartões, bilhetes, convites ou recadinhos estilosos.

MATERIAIS MÁGICOS PARA ESSA MISSÃO ECOLÓGICA:

• Papéis velhos;

• Água;

• Liquidificador;

• Bacia ou balde;

• Peneira ou moldura com tela fina;

• Pano ou toalha limpa;

• Esponja;

• Rolo de massa ou garrafa (opcional para deixar a folha mais lisinha);

• Se quiser, flores secas, glitter ou folhas para deixar sua folha personalizada.

PASSO A PASSO ENCANTADO:

1. DESPEDACE O PASSADO!

Pique seus papéis velhos em pedacinhos pequenos. Pode se sentir um artista ou um mago das artes recicláveis.

2. MERGULHO REFRESCANTE!

Coloque os pedacinhos numa bacia com água e deixe de molho por, pelo menos, uma hora. O papel vai absorver a água e começar a se desmanchar.

3. HORA DA MÁGICA!

Bata a mistura no liquidificador até formar uma papinha — a famosa polpa de papel. Quanto mais bater, mais fininho fica. Atenção: não faça sozinho, peça ajuda para um adulto!

4. DÊ FORMA AO NOVO!

Despeje a polpa sobre a peneira ou tela, espalhando bem até cobrir tudo com uma camada fininha.

5. TIRE O EXCESSO!

Use a esponja para apertar delicadamente e tirar o excesso de água.

6. SEQUE COM CHARME!

Vire a folha de papel sobre um pano seco e passe o rolo ou a garrafa para deixar lisinho. Deixe secar ao sol ou em lugar arejado.

7. TCHARÃÃÃM!

Seu papel reciclado está pronto! Cada folha é única, com textura e cor diferente — e acredite, fica lindo!

POR QUE FAZER ISSO?

Além de economizar e ajudar o planeta, fazer papel reciclado é uma forma de transformar itens que iriam para o lixo em algo bonito e útil. E olha: nada melhor do que colocar a mão na massa e ver o resultado pronto. Ah, de quebra você ainda pode customizar, colocar cheirinho, flores secas, glitter… fica show!

Então, já separe aí aqueles papéis esquecidos e venha salvar o mundo em casa, com muita criatividade!

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