



Confira as respostas na página 43.
POR SUSANA DOS PASSOS DE SOUZA
Coordenadora de Gestão Escolar da Secretaria de Educação
O encantador “Como ser amigo: um livro sobre amizade”, escrito por Molly Wigand, é uma leitura leve, afetuosa e muito apropriada para trabalhar valores importantes com as crianças pequenas, especialmente sobre como construir e cuidar das amizades.
De maneira simples e direta, o livro convida os pequenos a refletirem sobre atitudes que ajudam a formar bons amigos: compartilhar, escutar com atenção, respeitar as diferenças, pedir desculpas quando necessário e ser gentil no dia a dia. Ele também mostra, com exemplos do cotidiano infantil, como lidar com os desafios naturais que surgem nas relações, como brigas, mal-entendidos e sentimentos de ciúmes ou exclusão.
A linguagem é bem acessível e fala diretamente ao universo das crianças, ajudando-as a entender que ser amigo é muito mais do que apenas brincar junto. É saber cuidar do outro, ser verdadeiro e tratar com carinho. As ilustrações também são acolhedoras e complementam muito bem a mensagem de cada página, tornando a leitura ainda mais envolvente.
Para nós, educadores da Educação Infantil, esse livro é uma ferramenta preciosa para trabalhar a convivência, o respeito e a construção de vínculos afetivos dentro da sala de aula. Pode ser utilizado em rodas de conversa, momentos de acolhida ou mesmo como ponto de partida para projetos sobre emoções, relações e resolução de conflitos.
Ler esse livro com os pequenos é como abrir espaço para que eles falem sobre o que sentem, sobre suas amizades e sobre como gostariam de ser tratados.
Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?
Toda criança do mundo mora no meu coração
Ruth Rocha
Qual a cor do abraço?
Sami Ribeiro
O monstro das cores
Anna Llenas
A lagarta que sonhava voar
Sérgio Perez
No final do século 19, com o avanço da Revolução Industrial, os trabalhadores enfrentavam jornadas de trabalho exaustivas — muitas vezes de até 16 horas por dia, em condições precárias e salários muito baixos. Assim como o Barry, quando perceberam que era necessário, começaram a se organizar para reivindicar melhores condições, especialmente pela jornada de trabalho que conhecemos hoje.
No dia 1º de maio de 1886, milhares de trabalhadores fizeram uma grande greve nos Estados Unidos, com destaque para a cidade de Chicago. As manifestações se intensificaram e, no dia 4 de maio, ocorreu um confronto conhecido como a Revolta de Haymarket, quando uma bomba explodiu durante um protesto, vitimando policiais e manifestantes.
Três anos depois, em 1889, durante o Congresso da Segunda Internacional Socialista, em Paris, foi decidido que o 1º de maio seria oficialmente o Dia Internacional dos Trabalhadores, em homenagem aos protestos em Chicago. A ideia se espalhou e vários países passaram a adotar a data como feriado nacional, com manifestações, celebrações e reflexões sobre o mundo do trabalho. Em muitos lugares, como França, Alemanha, Itália, Argentina, México e Brasil, o dia também virou uma oportunidade para governos anunciarem medidas sociais e trabalhistas.
O Dia do Trabalhador foi reconhecido oficialmente no Brasil em 1925, pelo presidente Artur Bernardes. Mais tarde, em 1943, o presidente Getúlio Vargas escolheu essa data para anunciar a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), um marco histórico nos direitos dos trabalhadores brasileiros.
Até os dias de hoje, ser como o Barry é essencial. Aquele esquema de escolher uma profissão e ficar com ela pra sempre, do jeitinho que ela sempre foi, ficou no passado. Agora o mundo quer gente curiosa, que aprende coisas novas e que se adapta com facilidade. E é aí que entra a importância de buscar especializações e se manter atualizado.
Mas não precisa surtar! Se atualizar não quer dizer fazer mil faculdades. Existem muitos jeitos de aprender: cursos online, vídeos, estágios, workshops e até mesmo observando o mundo ao seu redor. O importante é não ficar parado.
No fim das contas, o mercado de trabalho é tipo uma colmeia gigante, cheia de possibilidades. Você pode explorar, testar, mudar de ideia, aprender de novo. Então aproveite as oportunidades, se jogue nos aprendizados e lembre que você, assim como o Barry, não nasceu para ser só mais uma abelha.
“De acordo com as leis da aviação, uma abelha não poderia voar de maneira alguma. Suas asas são pequenas demais para levantar seu corpo gordinho do chão. Mas a abelha, é claro, voa assim mesmo. Porque as abelhas não dão a mínima para o que os humanos acham impossível.” – Bee Movie (2007).
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Sabe aquele momento que alguém corrige uma palavra que você jurava que estava certa esse tempo todo? Alguns erros são tão comuns que passam despercebidos — e tudo bem, acontece com todo mundo! Seja por influência de como ouvimos os outros falarem no dia a dia ou simplesmente por hábito, certas expressões podem gerar dúvidas. Mas não se preocupe, vamos esclarecer 15 destes exemplos.
O símbolo gráfico possui apenas três sílabas, e a maneira correta de se usar é asterisco, sem o “ti”.
A localização do “r” em muitas palavras é uma das maiores causas dos erros, e este composto químico é um exemplo disso. O certo é bicarbonato!
O termo que representa a sensação de expectativa, apreensão ou nervosismo se escreve com o “s”: ansiedade.
A maneira certa de escrever esta expressão é com a preposição, ou seja, com certeza.
O termo vem do latim “supercilia”, que representa a localização dos pelos, acima dos olhos. Por isso, o correto é sobrancelha.
Quando alguma coisa acontece de forma rápida ou inesperada, dizem que algo ocorreu de repente
Quando o verbo “ser” está sendo conjugado, sempre deve-se usar seja, nada de usar o “e” no final!
Outro caso em que o “r” é o grande causador da confusão. Ao falar deste alimento, escreva e fale iogurte.
O cordão usado para amarrar os sapatos se chama cadarço
O “ch” e “x” é outro fator que pode confundir as pessoas. Neste caso, o correto é mexer.
A ciência que estuda os fenômenos atmosféricos se chama meteorologia.
Quando alguém te convida para uma festa com a finalidade de ajudar causas sociais, estão te convidando para um evento beneficente.
Após o “pr” precisa vir o “i” — privilégio
Tente dizer essa palavra rápido três vezes e parecerá que está falando um trava-línguas. A profissional que cuida dos cabelos se chama cabeleireira
“AGENTE“
Ainda que a palavra “agente” não esteja errada, muitas vezes ela é usada no contexto incorreto. O termo deve ser empregado quando se está se referindo a um profissional que representa ou realiza algo — na saga “007”, por exemplo, James Bond é um agente secreto. Já quando está querendo dizer “nós”, o correto é a gente, separado.
A leitura é muito valorizada na unidade
Com o novo espaço, o acervo de livros também será ampliado
O cantinho da leitura é o preferido dos estudantes
Na Escola Municipal (EM) Professora Elsir Bernadete Gaya Müller, a preocupação foi o uso excessivo de tecnologia. Todo mundo sabe que ficar grudado no celular ou no videogame pode afetar o humor, o sono e até as notas das provas. Com a nova regra sobre o uso de celulares durante as aulas, muitos estudantes ficam ansiosos e sem saber o que fazer nos intervalos.
A ideia do projeto “Desconectar conectando” é simples, mas poderosa: criar momentos e espaços na escola nos quais os alunos possam relaxar, conversar, brincar e se divertir longe das telas. Para isso, o projeto vai contar com várias atividades, como palestras com psicólogas e neurologistas, rodas de conversa sobre ansiedade e vício em tecnologia, oficinas de hortaterapia — isto é, plantar e cuidar das plantas para aliviar o estresse — e até oficinas de costura, onde os estudantes e suas famílias podem participar juntos.
Enquanto isso, na EM Professora Ilka Muller de Mello, os próprios estudantes deram o primeiro passo. Eles perceberam que, apesar de gostarem muito de ler e a escola organizar uma feira literária todo ano, não havia um espaço adequado para isso no dia a dia. Os livros ficavam em estantes móveis, no entanto, os alunos desejavam ter um cantinho próprio para sentar e mergulhar numa história.
Foi então que a professora Roscler Castellain de Andrade Souza, junto com a gestão escolar, resolveu inscrever o projeto “Containerteca: ler para crescer!” no edital. A ideia é transformar um container em uma biblioteca com decoração confortável, iluminação especial, climatização e um acervo de livros novinho em folha. “Esse é o momento que eles param para ler. O espaço que a gente pretende fazer vai ser bem gostoso para eles, com mesinha ao ar livre. Então acho que esse momento para eles é essencial”, afirma a educadora, que acredita que o projeto é fundamental para o bem-estar dos estudantes.
Para a diretora da unidade, Johanna Finger Cabral, a expectativa é que o espaço seja usado não só para leitura, mas também para oficinas, contação de histórias, bate-papos e até encontros no recreio. Um lugar onde os alunos possam relaxar, aprender e trocar ideias sem a pressão das provas e sem as distrações do celular.
Esses dois projetos mostram algo muito importante: a escola não é só um lugar para assistir às aulas, fazer provas e decorar conteúdo. É também um espaço de convivência, de aprendizado emocional e de cuidado com a saúde mental. E isso faz toda a diferença.
Quando a escola oferece espaços e atividades que ajudam a aliviar o estresse, estimular a leitura e promover o bem-estar, todo mundo sai ganhando. Além disso, essas iniciativas valorizam a opinião dos próprios alunos, fazendo com que todos se sintam ouvidos e importantes, o que melhora a convivência e deixa a escola com a cara de quem realmente vive nela todos os dias.
Em comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil, que também homenageia o autor
Monteiro Lobato, a Escola Municipal Professora Maria Tereza Leal preparou uma ação especial: uma apresentação de teatro.
Os estudantes do quinto ano 2, da professora Maindra Sestrem e do agente do Atendimento Educacional Especializado (AEE) André Santana Almeida do Carmo, apresentaram peças baseadas em contos infantis, como “Chapeuzinho Vermelho” e “Branca de Neve e os Sete Anões”.
Para além de ajudar os estudantes nos deveres de casa, a participação efetiva da família na vida escolar dos alunos é essencial para contribuir positivamente no desempenho, comportamento e desenvolvimento emocional das crianças. Pensando nisso, o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Maria dos Navegantes Ramos, com autoria da diretora Marinez de Souza, desenvolveu o projeto “Eu pertenço a essa escoladeixando a minha marca".
Junto com as crianças, os pais e responsáveis participaram de uma pintura personalizada no muro da frente da unidade, onde cada um deixou sua marca. A escolha da vivência foi pensada em utilizar a arte como uma ferramenta de expressão, fortalecer o vínculo entre escola e família e promover um ambiente mais acolhedor e inclusivo para todos.
Ao abrir a cápsula do tempo, as crianças vão poder observar como estavam no início do ano
Os estudantes também registraram algumas das suas coisas favoritas
A turma está ansiosa para rever e compartilhar as memórias
Entre descobertas, aprendizados e novas emoções, os dias parecem voar durante a infância. Em meio a tanta novidade, tudo acontece muito muito rápido — em apenas poucos meses, uma criança pode mudar seus gostos, aprimorar habilidades e ver o mundo de forma diferente. Com inúmeras transformações constantes, é importante revisitar o passado e relembrar como cada experiência foi marcante. Olhar para trás e perceber o quanto crescemos é um exercício que nos ajuda a ver como ainda somos parecidos com o “eu do passado” e o que já foi conquistado nesse período, além de reviver os momentos felizes. Pensando nisso, a professora Agath Jensen Geraldino, do Centro de Educação Complementar (CMEC) Cidade da Criança/Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Giovana Soares da Cunha, criou o projeto “Cápsula do tempo”.
A ideia surgiu ainda ano passado, quando, ao criar um vídeo de retrospectiva, a educatora se surpreendeu com o quanto as crianças mudaram em um único ano. Com o intuito de fazê-los perceber essa transformação, os pequenos foram incentivados a registrar seus objetivos e gostos pessoais em uma carta, juntamente com fotos deste primeiro semestre.
“A gente queria realmente pontuar essa passagem de tempo com a parte pedagógica, então toda atividade foi voltada para o desenvolvimento deles na escola, o tanto que eles crescem na escola”, conta Agath.
Aprender a ler, a contar e a escrever foram os principais desejos das turmas do primeiro ano, que já mostraram grande aprimoramento nas habilidades desde o início da atividade. E nas cartinhas valia compartilhar tudo o que mais gostam: comida, cor, brincadeira e até mesmo o componente curricular favorito. O toque final ficou com o autorretrato, onde desenharam como gostariam de estar no futuro, seja lendo um livro ou um craque na matemática. O processo de escolha foi um momento que fortaleceu ainda mais o vínculo da turma, quando os pequenos compartilham ideias e curiosidades sobre si — algo que estão familiarizados, já que o autoconhecimento vem sendo incentivado desde os primeiros encontros em aula. Ao pensar na escolha do que gostariam de relembrar no final do ano, as crianças conseguiram entender melhor o conceito do tempo e como o passado, o presente e o futuro estão conectados. “Lá no final do ano, quando eles abrirem essa cartinha, eles vão poder ver se conseguiram alcançar os objetivos e se continuam gostando das mesmas coisas”, comenta a professora.
Em uma fase em que os pequenos ainda têm um pouco de dificuldade de compreender o ontem, o hoje e o amanhã, a professora entende que trazer práticas lúdicas para a sala de aula é essencial para aprimorar esse entendimento. “A cápsula do tempo veio com essa ideia de realmente ser concreto, para criança fica muito mais fácil e muito mais marcante quando é manipulativo, quando ela tem intervenção e faz na prática.”
Além de relembrar os desejos do começo do ano e saber o que foi alcançado durante os semestres, o projeto busca mostrar para as turmas como o que fazemos hoje reflete lá na frente e a importância de ser persistente. “Eles têm que ter muito esforço, então é preciso pontuar a necessidade do capricho, da educação, o porquê disso. Na ‘Cápsula do tempo’ eles colocaram o que desejam aprender, então a maior mensagem é que toda dedicação te dá frutos, e os frutos são o sucesso daquilo que você deseja”, complementa Agath.
Os estudantes Benjamin Gabriel Rezende de Jesus e Lorena Sophia Soar compartilham do mesmo objetivo: aprender a ler. A expectativa de abrir a cápsula no final do ano também é um desejo de ambos, no entanto, enquanto a pequena acredita que ainda continuará com os mesmos gostos, o menino acha que irá mudar durante os meses. Rever a foto da turma é um dos momentos mais esperados, já que as crianças conseguem perceber transformações em suas características. “O meu rostinho já está ficando diferente porque eu estou crescendo”, observa Lorena.
O QUE VOCÊ
VAI ENCONTRAR
POR AQUI:
estudantes criam site com informações sobre os povos originários.
Tempo de leitura: 10 minutos
“Sabemos que pesquisas na internet, se não forem muito bem desempenhadas e tuteladas, podem resultar nos jovens acessos a conteúdos deturpados sobre vários temas, inclusive sobre os povos indígenas. Assim, começamos a esboçar o site, visando torná-lo um facilitador para pesquisas e atividades, que reunisse possibilidades confiáveis, diversas e críticas, com informações e mídias já disponíveis na internet, mas conectadas no site em que as crianças estiverem estudando”, comenta o educador.
O passo seguinte foi desafiar a turma a escolher algumas personalidades indígenas e pesquisar sobre os selecionados, levando em consideração os feitos e aquilo que cada um tinha deixado registrado na história, atividade que mostrou novas habilidades aos estudantes. “A ideia de fazer um site trabalha tanto com a possibilidade de links de informações em outros sites como com o desenvolvimento dos conhecimentos de informática, essencial hoje em dia”, conta Gabriela.
Conforme as descobertas, o escopo do site foi crescendo, e aquilo que havia sido planejado para ser apenas um ponto de dúvidas se transformou em um material rico, com fotos, links e até mapas. “O desenvolvimento do site aconteceu com a intenção de adicionar informações importantes para o aprofundamento dos conteúdos. Com o passar dos dias, nos animamos e fomos adicionando cada vez mais coisas, como uma página de artistas indígenas e outra sobre os povos indígenas da região de Santa Catarina”, menciona a professora.
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Além da proximidade com a internet, ferramenta habitual para os jovens, mas que pode ser explorada de formas diferenciadas quando o assunto é a educação, os professores também quiseram mostrar aos grupos como é possível encontrar outras perspectivas para um tema que faz parte das aulas de História. Nesse caso, quem estava à frente das falas eram os indígenas, reforçando a tradição e a história de um povo.
“A criação do site permite uma navegação melhor conduzida, uma forma de estabelecer uma metodologia de pesquisa aos jovens que nascem acessando telas virtuais, mas não necessariamente sabem utilizar as ferramentas digitais e, da mesma forma, pode contribuir para que professores apliquem propostas relacionadas a esse tema, que talvez seja um dos mais urgentes na sociedade brasileira”, conta Henrique.
Porém, se engana quem pensa que a atividade está no fim. Na verdade, os educadores querem utilizar a plataforma para ampliar o conhecimento e uso com as demais turmas da unidade. “A mais recente modificação foi o acesso a uma grande variedade de livros de autores e temáticas indígenas, que conseguimos gratuitamente, chamada Indígenateca. Com o tempo, vamos nos aprofundando mais, testando novas experiências, buscando outras informações para adicionar e novos debates para promover”, finaliza Gabriela.
Quer conferir o que a turma da Escola Municipal Professora Rosa Maria Xavier de Araújo está produzindo?
Então acesse o QR Code e confira o trabalho dos estudantes!
CONFIRA CURIOSIDADES SOBRE A NOVA VERSÃO DE “LILO & STITCH”, O CLÁSSICO DA DISNEY QUE JÁ RENDEU DIVERSOS FILMES E SÉRIES
POR GUSTAVO BRUNING
Para trás princesas com vozes poderosas, heróis da Pixar cheios de marra e animais falantes que transbordam musicalidade. O protagonista da vez é um pequeno alienígena azul de quatro braços, ocasionalmente instável, com voz distinta e de poucas palavras. A aparência de Stitch pode ser espantosa, ainda mais se compararmos às demais estrelas de clássicos da Disney, mas o coração dele é bom e leal. Foi assustando geral que essa criaturinha deu as caras pela primeira vez, em 2002, no desenho de longa-metragem “Lilo & Stitch”. Mais de 20 anos depois, é hora de o vermos de uma maneira mais real do que nunca: retornando ao cinema, estrelando a versão live-action de uma das melhores animações das últimas décadas. Mas não pense que essa é apenas uma aventura fofinha de um ser atrapalhado e sua fiel amiga. Há muito para explorar e absorver dessa história, incluindo filmes e séries derivadas desse universo, lançadas ao longo dos anos. Confira!
Após diversos desenhos da Disney ganharem adaptações com atores de carne e osso, sabemos que o resultado nem sempre é positivo. Enquanto alguns são elogiados pela criatividade, tal qual “Alice no País das Maravilhas” (2010), outros surgem como bombas incontestáveis (oi, “Dumbo”, de 2019!). Há também os que passam despercebidos, como “Peter Pan & Wendy” (2023), e os que viram alvo de ataques na internet — vide “Branca de Neve” (2025).
E o que será que acontecerá com “Lilo & Stitch”, que estreia em 22 de maio? Como será o legado desse live-action? Veja o que sabemos até agora e o que esperar dessa produção:
1. UMA GRANDE APOSTA
O filme seria lançado direto no streaming Disney+. No entanto, após as boas impressões causadas por exibições-teste, a companhia decidiu transferir o lançamento para os cinemas.
Mantendo a fidelidade ao desenho, que se passa no Havaí, as cenas foram gravadas em locações neste arquipélago. O cenário foi a ilha Oahu, onde fica a famosa cidade de Honolulu. As belas praias e paisagens devem garantir ainda mais autenticidade à história.
A escolha da atriz Maia Kealoha para interpretar Lilo não foi fácil. A garota revelou que fez 15 testes para o papel antes de ser escolhida! Natural do Havaí, ela tinha apenas sete anos quando gravou o filme e, para uma novata, já mostrou bastante desenvoltura em entrevistas.
A Disney, logicamente, não conseguiu um ser extraterrestre para o papel de Stitch. O personagem foi animado por CGI — a famosa computação gráfica — e incorporou a aparência e os trejeitos de sua versão em desenho. A revelação do visual ocorreu na convenção norte-americana D23, um grande evento da companhia, e dividiu opiniões na internet.
“Lilo & Stitch” mostra o que acontece quando a Experiência 626 — um alienígena azul criado em laboratório por um cientista maluco — escapa de uma prisão intergaláctica e vem parar na Terra. Confundido com um cachorro, ele é adotado por uma garotinha solitária chamada Lilo, que mora com a irmã mais velha e vem tentando fazer novos amigos. Juntos eles aprendem a ressignificar amizade e família — não antes de muito caos e descobertas.
O clássico “Lilo & Stitch” estreou em meio a um período morno de lançamentos da Disney, no começo dos anos 2000. O estúdio havia passado por uma grande renovação na década anterior, com fenômenos como “A Bela e a Fera” e “O rei Leão”, que acumularam críticas positivas e conquistaram o público.
Após essa “Era da renascença”, produções como “Dinossauro” e “Atlantis: o reino perdido” deixaram a desejar e colocaram a empresa em uma época nebulosa. Foi então que o alienígena mais peculiar da Disney trouxe um frescor e um ritmo frenético. Confira cinco elementos que fizeram de “Lilo & Stitch” um memorável filme da Disney:
Apesar de ter algumas cenas no espaço, o filme não precisa nos levar a cenários rebuscados para ser adorável. A história é ambientada em cenários praianos e simples, que poderiam muito bem ser de uma praia qualquer do litoral brasileiro. De quebra, a equipe de animadores caprichou nas cores vivas e nos traços dos personagens e cenários, que foram, em sua maioria, desenhados à mão.
Em uma tarde de estudos, de repente terminamos de revisar um conteúdo e nos preparamos para outro. A gente se dá um intervalo de 15 minutos, para aquela esticada nas pernas, ir até a cozinha tomar uma água, dar uma olhada na vizinhança pela janela, uma alongada no corpo, ir no banheiro e, claro, dar uma olhadinha no TikTok. É coisa rápida, só para dar um descanso antes da próxima perna de estudos, mas, quando a gente percebe, de 15 em 15 segundos já se passaram uma hora e meia e a gente ainda arrasta o dedo para cima na tela.
Você com certeza já passou por isso ou, pelo menos, conhece alguém que já. Não precisa ser necessariamente no TikTok, pode ser nos reels ou stories do Instagram ou no shorts do YouTube. Talvez até no Snapchat, mas a questão é que esse negócio de vídeo curto pegou de um jeito incrível. É verdade que o tradicional tempo de 15 segundos já foi expandido e até nos stories cabe mais que isso, mas de vídeo em vídeo, nosso dia vai passando diante dos nossos olhos, porém não no nosso cérebro.
Perdemos a noção do tempo e isso é muito bem arquitetado, afinal de contas, as redes sociais se alimentam disso para serem rentáveis. Quanto mais tempo em uma loja, maior a possibilidade de você comprar algo, certo? Para as bigtechs vale a mesma coisa, com a diferença que a sua atenção é o produto e os anunciantes são os clientes.
Dopamina: um nome que já está no nosso vocabulário há alguns anos e ganha cada vez mais espaço. É um neurotransmissor cerebral que está relacionado à sensação de prazer, assim como o humor, a memória e a atenção. Não apenas parece, ele é algo bom para o corpo, mas também se tornou a chave desses vídeos curtos serem tão viciantes.
De 15 em 15 segundos, é necessário assistir a 240 vídeos para ficarmos uma hora no celular — e isso só é possível na base do vício mesmo. A recompensa para quem assiste a esses vídeos dinâmicos, engraçados, chamativos, alegres é essa sensação de prazer que a dopamina traz. A questão é que o cérebro quer sempre mais e, aos poucos, vamos precisando de doses cada vez maiores para suprir essa felicidade.
Em 2022, a Universidade de Zhejiang, na China, publicou um artigo explicando esse efeito em jovens que passavam horas e horas vidrados em frente ao celular e têm dificuldade de quebrar o ciclo para voltar a focar em outras atividades. O impacto nisso é tão real que indústrias de entretenimento — como esporte, cinema e música — estão enfrentando quedas de audiência ano a ano e discutindo como manter seus públicos atentos, cogitando até novas formas para isso. O formato TikTok é tão sucesso que todas as redes se viram obrigadas a seguir — e tem dado certo.
Porém, isso tem um efeito bumerangue nos usuários, para quem as plataformas não ligam tanto, e que pode fazer mal para sua saúde mental. Como a gente tende a se comparar com as pessoas que aparecem nos vídeos e fazem sucesso nas redes, é “comum” se sentir triste por não dançar, vestir, comprar, jogar ou ter o mesmo número de curtidas dos influencers de sucesso. Isso pode fazer aqueles segundinhos de alegria virarem horas de escape para fugir de uma realidade que não parece legal conosco — e que deveria ser.
1. Definir horários para uso das redes sociais: se precisar de ajuda, pode pedir aos seus pais ou ativar o controle de uso de aplicativos no seu celular;
2. Momento sem telas: buscar divertimentos que não envolvam telas, nem de celular, nem de computador, nem de TV;
3. Criar outras formas de lazer e prazer: praticar esportes, ler livros, jogos de cartas ou tabuleiro, dançar, fazer teatro, tocar instrumentos musicais, entre outros tipos de arte e atividades físicas;
4. Se observar: como você se sente depois de uma maratona de vídeos curtos? Quais sentimentos eles despertam em você? Como fica sua respiração enquanto você assiste? Seus olhos coçam? Sua cabeça dói? Você fica grandes períodos de tempo sem sentir sede ou fome? Como está seu sono?
5. Pedir ajuda aos adultos: nossas mães, pais, familiares mais velhos e até professores podem nos ajudar nesse controle. Eles cresceram em uma vida com menos celular do que nós, sabem outras formas de se divertir com o mundo e podem dar dicas preciosas;
6. Se conectar pessoalmente com as amizades: muitas vezes a gente tá numa roda com a galera, mas cada um individualmente no seu celular. Esse poderia ser um momento de fazer tanta coisa que não dá pra fazer sozinho, como jogar, dançar, brincar, falar sobre a vida, estudar nos livros, fazer música. Aproveita que tá com o pessoal e “bóra” se divertir.
por que nao e poss vel ir tao longe?
Galáxias antigas e buracos negros supermassivos estão entre as descobertas recentes sobre os mistérios da vastidão do universo. Enquanto as idas ao espaço têm se tornado cada vez mais comum, há um lugar muito mais próximo de nós que ainda permanece quase totalmente inexplorado: o oceano.
Para os pesquisadores, seria mais fácil sair da órbita terrestre e se manter pelo espaço do que investigar o fundo do mar — o que explica o motivo de apenas cerca de 20% dos oceanos terem sido explorados e mapeados pelos humanos, de acordo com dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica.
A região mais profunda dos oceanos conhecida, até o momento, é a Fossa das Marianas, medindo aproximadamente 11 mil metros de profundidade. Esta zona se chama hadal, ou hadopelágica, e foi nomeada em referência ao deus grego do submundo, Hades. A primeira confirmação de que existe vida abaixo dos sete mil metros veio em 1948. Ainda que, de lá para cá, a tecnologia tenha evoluído muito e novos equipamentos de pesquisa tenham sido desenvolvidos — como os drones submersíveis —, alguns fatores dificultam o mergulho a um alto nível de profundidade.
Pressao esmagadora: quanto mais fundo for, mais alta se torna a pressão atmosférica. A partir dos 100 metros, local onde se inicia a síndrome de descompressão, a consequência nos humanos pode ser fatal.
Escuridao total: a falta de luz solar cria um ambiente nas profundezas de completa escuridão, dificultando a visualização e a exploração.
Temperaturas baixas: a escuridão também facilita o resfriamento nas áreas profundas, tornando as águas extremamente frias.
Falta de oxigenio: conforme a profundidade aumenta, menor se torna a concentração de oxigênio, tornando mais difícil a usabilidade dos equipamentos que dependem do gás.
Custos elevados: para construir equipamentos sofisticados que resistam às condições extremas, tanto de temperatura quanto de alta pressão, seria necessário um investimento de alto custo.
O ambiente hostil não é prejudicial somente para a exploração dos humanos, mas também para a vida marinha. Por lá, os seres precisam desenvolver adaptações para sobreviver às condições extremas.
Bioluminescencia: seja para atrair presas, se comunicar ou até mesmo camuflar-se, alguns organismos produzem a própria luz.
Corpos gelatinosos: para suportar a alta pressão atmosférica, muitas espécies possuem um corpo gelatinoso.
Tamanhos diversos: algumas criaturas conseguem atingir tamanhos gigantescos, já outras permanecem extremamente pequenas.
Alimentacao especializada: por causa da falta da diversidade de alimentos, os animais se alimentam de outros organismos e até mesmo de substâncias químicas liberadas por fontes hidrotermais.
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Composto por oito planetas, o Sistema Solar possui astros com características únicas. Enquanto alguns têm superfícies sólidas e são formados por rochas e metais, outros são conhecidos por serem gigantes gasosos, com uma grande quantidade de hidrogênio e hélio. As cores vibrantes, a presença de anéis e os tamanhos imensos também diferem os nossos vizinhos da Terra.
No entanto, existe uma característica que nos une: com as órbitas em formato elíptico, nenhum planeta possui um círculo perfeito, o que faz com que cada um tenha uma distância diferente, dependendo da posição em sua trajetória ao redor do Sol. Você já parou para pensar qual está mais distante da Terra?
Medidos em milhas, quilômetros ou em Unidades Astronômicas (UA) — a distância média entre a Terra e Sol, aproximadamente 149 milhões de quilômetros —, o planeta mais longe é Netuno, na oitava posição a partir do Sol.
Em média, o astro azul está a cerca de 4,5 bilhões de quilômetros, ou 30,1 UA, de distância do nosso planeta — o número pode sofrer variações devido ao movimento de ambos.
PS: você sabia que existe um truque que ajuda a memorizar a ordem dos planetas? Com a frase “Minha vó tem muitas joias, só usa no pescoço”, é possível identificar os astros — Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, respectivamente. Este último deixou de ser considerado um dos principais, sendo classificado apenas como um planeta anão.
Localizada nos Alpes peruanos, La Rinconada é considerada a cidade mais alta do mundo. A mais de cinco mil metros acima do nível do mar, os habitantes sofrem constantemente com a qualidade de vida comprometida causada pela baixa pressão atmosférica, devido à altitude extrema.
Desde o frio intenso, a baixa quantidade de oxigênio no ar até a falta de infraestrutura, os moradores lidam com dificuldades respiratórias, falta de saneamento básico, energia elétrica instável e o risco de doenças como tuberculose. Quem visita a cidade pela primeira vez pode enfrentar sintomas como tonturas, falta de ar e insônia.
Outro desafio da região é a ligação com a mineração de ouro. A busca pelo metal é vista como uma das maiores oportunidades para melhorar as condições de vida. No entanto, os trabalhadores lidam com condições de trabalho extremas, como a inalação de poeira tóxica, jornadas exaustivas e até mesmo riscos de desmoronamento.
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Quem já assistiu ao filme “Enrolados” deve se lembrar que uma das cenas mais emblemáticas da animação acontece quando Rapunzel e Flynn Rider estão em um pequeno barco no meio de um lago. Com o castelo do Reino de Corona ao fundo, a escuridão da noite dá espaço para um cenário mágico quando as lanternas de papel iluminadas sobem lentamente ao céu.
E se eu te disser que é possível ver essa cena também na vida real? Celebrado anualmente na Tailândia, na cidade de Chiang Mai, o festival é conhecido como Yi Peng. Atraindo milhares de turistas, a cerimônia é realizada em eventos públicos e privados, na noite da 12ª lua cheia do calendário tailandês, e geralmente acontece em novembro.
Além do lançamento das lanternas ao céu, as decorações de casa, desfiles culturais e orações em
templos budistas também fazem parte da tradição. Algumas regiões da Tailândia adotaram essa celebração nos últimos 150 anos, no entanto, a população do Norte do país já tinha o costume de lançar lanternas de papel de arroz desde o século 13.
Para os fiéis budistas, a cerimônia é o momento de deixar para trás os males e azares do ano anterior e começar um novo ciclo com o pé direito. O sucesso é tanto que eventos similares acontecem em outros países e continentes. Na Ásia, temos a China, por exemplo, onde a tradição marca o fim do Ano Novo Chinês; já no Japão, o festival “Obon” é feito para honrar os espíritos dos ancestrais, e no “Tooro Nagashi” o objetivo é colocar as lanternas flutuantes em rios e mares. Em outros continentes, como na América do Norte, temos o “Lights Fest” e o “Lantern Fest”.
Para ensinar sobre os cuidados com a higiene pessoal e, ao mesmo tempo, estimular a criatividade e a coordenação motora das crianças, a professora Letícia Flor, junto com a monitora Francieli Bauer e o agente Erik Silva, desenvolveu uma atividade diferente: dar banho em bonecas. Os pequenos utilizaram bacias de água, esponjas, toalhas e “limparam” e secaram as bonecas — a experiência também foi uma maneira de desenvolver a autonomia e a independência das crianças.
POR LUIZ FERNANDO SOARES
Professor e gestor da EM Professora Vergina Guedes Lemos
A segurança é uma das necessidades humanas mais essenciais. Desde os primeiros momentos de vida, buscamos proteção e cuidado no colo materno. À medida que nos desenvolvemos, essa busca permanece constante, evidenciando que o cuidado é intrínseco ao processo de crescimento e aprendizagem.
O desenvolvimento infantil depende diretamente da qualidade dos cuidados recebidos do meio externo. Durante a primeira infância, essa necessidade é ainda mais presente, uma vez que o bem-estar e a formação da criança estão ligados à presença de vínculos seguros e afetivos.
Nesse sentido, o papel dos educadores é central: ao acolher a criança com cuidado e respeito, oferecem a ela a segurança necessária para explorar o mundo além do ambiente familiar. Essa segurança fomenta o desenvolvimento de competências, habilidades e autonomia, fundamentais para que a criança encontre sua vocação e seu lugar na sociedade.
A alegria demonstrada pelas crianças ao chegar à escola reflete a confiança e a satisfação com o espaço educativo, que precisa ser, antes de tudo, um ambiente de paz e acolhimento. Tal satisfação repercute também nas famílias, que, ao perceberem o bem-estar dos filhos, sentem-se igualmente cuidadas e acolhidas.
Pensar na escola como um espaço de acolhimento é fundamental. Os pais que confiam seus filhos às instituições educativas necessitam ter a certeza de que estão entregando seus bens mais preciosos a um ambiente que compreende e respeita a importância do cuidar. Assim, o cuidado prestado na escola transcende a responsabilidade institucional: torna-se um compromisso ético e afetivo com o desenvolvimento integral das
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