Nesta edição, reunimos uma série de temas que conectam ciência, história, educação e cultura de forma acessível e envolvente. Você já se perguntou o que faz a maré subir e descer? Vamos explicar como o nível do mar é influenciado pelas fases da Lua e outros fatores, além de entender como gigantescos navios permanecem à tona. Também desvendamos o mundo microscópico das bactérias, mostrando sua influência positiva e negativa no organismo humano. No campo da história, revisitamos o trágico conflito da Guerra de Canudos (1896-1897), um marco de resistência popular no Brasil. No ambiente escolar, projetos que promovem inclusão e acessibilidade ganham destaque, como a incrível iniciativa que incentiva alunos a pensarem sobre a preservação cultural e o direito à acessibilidade para colegas com deficiência. As escolas também trazem curiosidades sobre o povo tupi, com o resgate de seu tradicional jogo da onça, proporcionando um mergulho na cultura indígena brasileira.
Além disso, no campo da tecnologia, discutimos ferramentas inovadoras que identificam o uso de inteligência artificial em conteúdos digitais, um recurso cada vez mais presente em plataformas como Instagram e YouTube. Também exploramos fenômenos espaciais, como a tempestade solar e o que ela representa para nosso planeta.
Do aprendizado escolar à cultura pop, esta edição busca ampliar o conhecimento e nos fazer refletir sobre as diversas formas de interação com o mundo, destacando a importância da educação, da história e da tecnologia na construção de um futuro mais consciente e inclusivo.
Aproveite a edição com a sua turma e boa leitura!
MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI
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TIRAGEM: 3.235 EXEMPLARES
NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000
Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville
Amanda Máximo Domingo EM Professora Virgínia Soares
SIGA AS DICAS E LIGUE OS NOMES AOS PERSONAGENS
ENIGMA DICAS
Aurora, Arthur, Alice e Lucas estão de amarelo
Aurora, Arthur, Marina, Olívia e Rafaela estão usando acessórios
Aurora, Arthur, Lucas e Marina estão de azul
Alice, Rafaela e Marina estão com o cabelo preso
Lucas e Gabriel estão vestindo camisetas listradas
Alice e Rafaela estão de vestido
Olívia e Alice estão com peças verdes
Olívia, Lucas e Gabriel têm cabelo cacheado
Confira as respostas na página 43.
COMO FUNCIONA?
Nível do mar: o que faz a maré abaixar ou levantar?
DIÁRIO ESCOLAR
Bactéria: amiga ou inimiga?
CONHECIMENTOS GERAIS
Guerra de Canudos (1896-1897)
LENDAS
Por meio de contos e texturas
NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
SOCIEDADE
CAPA
Olhou, pegou, colou: virou arte!
CULTURA POP
Uma espiadinha valiosa
WI-FI
Como identificar uma inteligência artificial?
NOSSO PLANETA
Invisível aos olhos: como acontece uma tempestade solar?
SPOILER
Objeto de poderO enigma dos dados
VOCÊ SABIA?
Além de Brasília: quais cidades já foram capitais do Brasil?
MURAL DOS ESTUDANTES
Revivendo tradições Enigma
GALERIAS
SAIDEIRA
Dias felizes
DIVERSÃO
Você já observou que a água do mar não se encontra sempre no mesmo lugar?
Às vezes, ela avança para a praia; em outras, cede à costa. Esse movimento é chamado de maré. Porém, o que faz com que a água recue ou avance? Vamos descobrir!
Força da Lua e do Sol
A “culpada” pelas marés é a força da gravidade. A Lua, apesar de ser bem menor que a Terra, influencia muito os oceanos. Quando o satélite está sobre determinada área do nosso planeta, faz com que a água seja “puxada” em sua direção, promovendo a elevação do nível do mar naquela área, a chamada maré alta.
Entretanto, não é só a Lua que faz isso. O Sol, mesmo estando distante, também puxa a água. Quando a Lua e o Sol estão alinhados (Lua cheia ou Lua nova), as suas forças se somam e fazem as marés ainda maiores, formando a maré de sizígia.
O movimento terrestre
Além do impacto da atração gravitacional da Lua e do Sol, a rotação da Terra também influencia as variações das marés. Com a rotação da Terra, várias partes do planeta ficam mais ou menos alinhadas com a Lua ao longo do dia e, assim, o nível do mar também varia durante esse período. Portanto, a cada 24 horas, em muitos locais ocorrem duas marés altas e duas marés baixas.
Não é a mesma medida para tudo
Apesar do nível do mar ser influenciado por nosso satélite natural, não é possível generalizar, pois não é igual em todas as regiões do mundo. A forma das costas e a profundidade dos mares, assim como a presença de ilhas, afetam o comportamento das marés. Dessa forma, em algumas áreas as marés são mais vigorosas, enquanto em outras mal se notam as diferenças. As marés são muito importantes para a vida na Terra. Elas afetam a navegação, a pesca e até mesmo o clima nos oceanos. Além disso, muitas espécies de vida animal dependem das marés, seja para se alimentar ou para a reprodução.
Como os navios conseguem boiar no mar?
Se quando jogamos uma pequena pedra no rio ela afunda imediatamente, como grandes navios feitos de aço contendo pesados contêineres conseguem flutuar calmamente nos oceanos? A resposta está na física! O que justifica é o Princípio de Arquimedes: quando um objeto é colocado dentro de um líquido, esse item “empurra” uma certa quantidade para fora, chamada de fluido deslocado. Essa força de empuxo é sempre igual ao peso do líquido deslocado. Como o navio possui uma densidade média menor que a da água, tendo um casco oco, ele desloca uma grande quantidade de água, fazendo com que a força de empuxo da água equilibre a força do peso do navio, permitindo que a estrutura permaneça na superfície.
Como acontecem os naufrágios?
Assim como no clássico do cinema “Titanic”, um dos motivos que levam um navio ao naufrágio é a colisão em outras estruturas, trazendo danos graves ao casco da embarcação. Outras causas que podem levar a esse incidente são condições climáticas extremas, como ondas gigantes, furacões e tempestades; falhas de construção; incêndios e explosões; erros humanos, como falhas na navegação ou decisões erradas; ou até mesmo a sobrecarga de peso.
BACTÉRIA: AMIGA INIMIGA?
Depois de brincar na rua ou antes de cada refeição, é comum escutar sempre o mesmo conselho: “Lave as mãos para não trazer nenhuma bactéria da rua”. Muitas vezes, seguimos o pedido sem questionar o que são esses agentes que parecem tão perigosos — e são, dependendo da situação — e como é o processo de carregar consigo um invasor silencioso e invisível, mas que pode causar sérios problemas.
Entretanto, o primeiro ponto é entender o que pode ser considerado como uma bactéria.
“São seres vivos que, às vezes, podem depender de oxigênio para sobreviver e podem ser o que chamamos de micro-organismos anaeróbicos. Podem tanto habitar o nosso organismo, que seriam os colonizantes, como causar doenças”, explica a médica infectologista Carolina Ponzi.
Mas se engana quem pensa que o corpo humano é a única residência. Na verdade, as células podem viver em outros espaços. “Podem ser encontradas tanto do ponto de vista de colonização como de infecção, em vegetais e em animais. As bactérias que habitam o nosso organismo são muito importantes”, pontua a especialista.
POR ANA CAROLINE ARJONAS
A “mocinha” da situação
E se você descobrisse que aquela frase dita anteriormente, como um exemplo do que escutamos, na verdade pode não estar tão certa? Isso porque algumas bactérias já fazem parte do organismo e a existência de cada uma delas possibilita o funcionamento adequado de cada órgão. “Elas mantêm o equilíbrio do nosso organismo e, inclusive, ajudam a nos defender da invasão de outros organismos patogênicos, por exemplo. E quando usamos um antibiótico para tratar uma infecção, como uma amigdalite bacteriana, modificamos toda a flora boa que vive conosco”, explica Carolina, reforçando que alguns agentes são responsáveis por manter a flora e a sobrevivência humana.
Além de ser uma referência no ataque a possíveis doenças que podem surgir, existe outro papel desempenhado pelas bactérias: a proteção. “Estimulam o sistema imunológico, o deixam apto e robusto para combater infecções. As bactérias mais comumente encontradas no corpo são as da pele, então os estafilococos ou estreptococos e também as bactérias do intestino, que moram ali e ajudam na questão inclusive da digestão dos alimentos e da nossa saúde como um todo”, pontua a médica.
A vilã entra em cena
Mesmo que os exemplos tenham sido de situações em que as células auxiliaram na qualidade de vida, é importante ter em mente que nem todas as bactérias são iguais. Isso porque existem aquelas que podem atacar o corpo humano, causando efeitos que, muitas vezes, podem ser irreversíveis. “Os efeitos negativos são as infecções bacterianas, que podem ser desde simples e localizadas até graves, com comprometimento da corrente sanguínea, do cérebro e do coração, que são infecções potencialmente ameaçadoras”, diz a profissional, ressaltando que nesse caso é preciso encontrar o melhor tratamento com agilidade. Mas, para poder brincar em segurança e aproveitar os momentos na escola ou com os colegas, o cuidado com a nossa higiene é o primeiro passo para manter no organismo apenas as bactérias que fazem bem. “Tendo hábitos saudáveis, tanto do ponto de vista alimentar como exercício físico. Existem algumas doenças bacterianas que são prevenidas através das vacinas, como as meningites bacterianas, as doenças estreptocócicas e o tétano. E a higiene das mãos é a principal maneira de prevenir infecções de forma geral”, finaliza Carolina.
POR REDAÇÃO ITS TEENS
GUERRA DE
CA NU DOS
Em 1896 e 1897, o povo do interior nordestino passava pelo maior conflito de resistência à opressão dos grandes proprietários de terras enquanto enfrentavam a busca por uma melhor condição de vida. O momento ficou conhecido como Guerra de Canudos, um dos principais conflitos que marcaram a queda da monarquia e a instalação do regime republicano.
O que foi a Guerra de Canudos?
Esse foi um conflito sertanejo da comunidade de Canudos, formada por seguidores do rezador local Antônio Conselheiro. “Teve início em 1893, onde as pessoas que eram migrantes, e também discípulas de Antônio, construíram o grupo no vale do rio Vaza-Barris, no sertão do interior da Bahia, sendo um local de difícil subsistência. No entanto, mesmo nesse cenário, eles tinham uma animação em viver e uma enorme solidariedade uns com os outros’’, conta o professor de História Paulo Pinheiro, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O primeiro conflito ocorreu em 1896, quando Antônio Conselheiro encomendou algumas madeiras para a construção de uma nova igreja no sertão e pagou adiantado para o comerciante, que fugiu com o dinheiro. Foi quando a própria cidade e a polícia local, imaginando que os seguidores de Conselheiro poderiam se vingar dessa fuga, atacaram o povoado de Canudos, mas eles conseguiram resistir.
Após esse episódio, a polícia da Bahia pediu ajuda ao Exército. “Começando as implicações de que esse povoado queria a restauração da monarquia, e algumas pessoas de fato queriam, mas para além da comunidade, pois até as capitais, como o Rio de Janeiro, queriam esse sistema de volta. Porém, esse fato foi muito utilizado pela imprensa, a fim de mobilizar todo o país contra Canudos’’, afirma Pinheiro.
Nesse cenário, atacaram a comunidade pela segunda vez, em 1897. Agora, a força era maior, pois o Exército estava presente. Porém, novamente houve uma forte resistência dos conselheiristas e eles venceram.
Ainda em 1897, há um outro ataque, com uma tropa grande do Exército, fazendo com que sobrevivessem poucos moradores da comunidade de Canudos. Isso porque também foram usadas artilharias, ferramentas a que os seguidores de Antônio Conselheiro não tinham acesso.
Quem foi Antônio Conselheiro?
Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido como Antônio Conselheiro, era um religioso da época e foi a principal figura da Guerra de Canudos, liderando a comunidade. Nascido em 1828, no Ceará, estudou francês, português e latim e assumiu os negócios da família após a morte de seu pai.
Casou-se em 1857, mas foi abandonado pela esposa. Com esse sentimento de raiva, Antônio Conselheiro começou a viver como um andarilho, momento em que encontrou a fazenda Belo Monte, em 1893, no interior da Bahia. Por ali, as terras eram improdutivas e o local sofria muito com a seca e as desigualdades, já que os governantes não davam a devida atenção ao sertão.
Antônio Conselheiro morreu em 22 de setembro de 1897, sendo encontrado por militares que já haviam invadido Canudos e realizado os combates contra a comunidade.
Quais foram as causas para o início da Guerra de Canudos?
Nessa época, existia uma união entre o governo da Bahia e os donos de grandes extensões de terras agrícolas. Eles afirmavam que a comunidade de Canudos não pagava impostos e não seguia as leis, já que eram seguidores de Antônio Conselheiro. A força da política era concentrada nos coronéis dos grandes fazendeiros. “Eles controlavam as máquinas políticas, onde existiam até exércitos privados, o que acabou por mobilizar os governos dos Estados e também a força da União. Então boa parte da reação contra Canudos parte desses fazendeiros da Bahia’’, explica Paulo. Outras causas para o conflito foram a fome e a seca do Nordeste. Em muitas de suas pregações, Antônio Conselheiro afirmava a sua fúria pela desigualdade social ali presente e dizia ser “um enviado de Deus” para pôr fim às injustiças. Nessa perspectiva, as suas falas eram mal vistas pela Igreja Católica, que aliou-se aos donos da terra, chamados de latifundiários, e também ao governo. Outro ponto que deu mais força ainda para a Guerra de Canudos foi o fato de que Conselheiro criticava a nova forma de governo, a república. Logo, os donos de grandes propriedades de terras o acusavam de querer a volta da monarquia. Porém, o que ele confrontava nesse novo modelo era a forma pela qual ele estava sendo instaurado.
Quem participou da Guerra de Canudos?
● Antônio Conselheiro;
● A comunidade de Canudos que o seguia (mais de 20 mil pessoas);
● Os governos da Bahia e federal;
● O Exército, com milhares de homens;
● A Igreja Católica, que apoiava o ataque à comunidade;
● Os donos das terras, altamente irritados com a ocupação dos espaços.
Com foco na análise de gêneros
textuais, objetos e elementos ganham um novo destino durante a narração de histórias populares
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Pensar nas lendas e histórias que foram compartilhadas por povos antigos é uma forma de aprender e compreender como era a vida em outros tempos. Mais do que as narrativas que marcaram a realidade, também existem os contos que trazem à tona as características de uma nação e que, em alguns casos, deixam um ensinamento. No Brasil, o folclore é um exemplo, sendo capaz de misturar aspectos de diversas regiões, fator que aproxima alguns relatos de determinados moradores.
Com influência das tradições indígenas, africanas e europeias, aquilo que por muito tempo foi compartilhado com a família e colegas foi caindo no esquecimento, e uma das motivações da professora de Língua Portuguesa Viviane Fonseca do Rosário, da Escola Municipal Professora Laura Andrade, foi apresentar aos mais novos o que antes era passado de geração para geração.
“Justamente para entender que uma sociedade é reflexo da nossa construção cultural e entender que a nossa produção cultural não pode parar. Precisamos fazer esse trabalho de resgate para que eles possam ser produtores culturais, trabalhar nesse processo de revitalização de criação e valorização”, comenta a educadora, que colocou diante da turma do nono ano um outro desafio: a acessibilidade do projeto.
“É um direito de todos e deve ser garantida pelo Estado e por todo o cidadão. Eles são cidadãos em construção e propomos um trabalho que fizessem o
resgate de uma figura, mas esse trabalho precisava ter acessibilidade”, ressalta a especialista, que faz questão de enaltecer os momentos em que os estudantes se envolveram no preparo e pensaram na melhor forma de incluir todos os jovens.
Tendo como ponto de partida a análise do gênero artigo de opinião, em parceria com a mediadora de leitura da infoteca, Pâmela Tayse de Andrade, os alunos avaliaram algumas produções que questionavam a continuidade do folclore no país e a inclusão. Com 21 personalidades, os grupos foram divididos para que cada um pudesse pesquisar e criar uma representação da figura. “Começaram a entender situações dentro da sala de aula e isso foi muito bonito de ver. Por exemplo, a equipe que estava com um colega que tem questões cognitivas e de interação deixou que ele escolhesse os materiais”, diz Viviane.
Ela destaca o envolvimento da família na escolha dos itens utilizados para dar vida aos personagens, além do desenvolvimento de habilidades motoras e de interação social.
“Fazer com que eles se envolvam nesse processo de acessibilidade traz para eles a responsabilidade e amplia os nossos conhecimentos dentro de escola para que esses trabalhos sejam cada vez mais acessíveis. Essas atividades precisam sair daqui para fora e eles precisam entender que isso é responsabilidade deles”, menciona a professora.
O QUE VOCÊ
VAI ENCONTRAR
POR AQUI:
alunos aprendem sobre folclore e inclusão em aula de Língua Portuguesa. Tempo de leitura: 6 minutos
O desenvolvimento manual foi uma das habilidades trabalhadas
Luis contribuiu com a avalição dos projetos, verificando texturas e características
Na visão do avaliador
Para que a acessibilidade não ficasse apenas na teoria, outro ponto trabalhado com a turma foi a avaliação, momento em que o aluno com deficiência visual Luis Gomes Estevão, do primeiro ano, analisou aquilo que foi exposto pelos adolescentes — a professora foi responsável por desenvolver uma ficha para avaliar as notas. “Para mim foi muito divertido a parte de fazer o trabalho, já que nós tivemos que pensar na pessoa com deficiência visual e sobre as texturas. Foi um pouco complicado entender porque eu não sou muito de tocar nas coisas”, comenta Carmen Cristina Pfeiffer, 14, que aprendeu mais sobre a lenda do Negrinho do Pastoreio. O foco ficou na construção do cavalo, que foi almofadado para aprimorar a textura. No caso de Saymonn Poteriko Schlickmann, 15, que teve a missão de fazer a lenda da Pisadeira, o foco estava em evidenciar no toque a mesma sensação que é possível ter ao ler a história ou ver a caracterização da personagem. “Muito interessante, pois nem sempre os trabalhos incluem as pessoas que têm essa deficiência e que é muito importante incluir, pois todos temos que ter a mesma experiência.”
Fotos: EM
Professora Laura Andrade/Divulgação
Estudantes aprendem sobre direitos humanos com obras de artistas brasileiras
Aprender sobre dados e estatísticas de um país é também compreender o funcionamento e os comportamentos da população daquela nação — informações a que as turmas de sétimo ano das Escolas Municipais Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias e João de Oliveira estão tendo acesso durante as aulas de Geografia, com a professora Juliane Edineia Rodrigues Ferreira Richeski Pereira.
Na abordagem do papel das mulheres, foi iniciada uma pesquisa sobre artistas brasileiras, já que muitos estudantes conheciam apenas Tarsila do Amaral. Com isso, os alunos tiveram acesso às obras de literatura da Maria Carolina de Jesus e às pinturas de Maria Auxiliadora da Silva, além de conhecer suas histórias.
Com a análise das obras, foi possível aprender também sobre assuntos como desigualdade social, dignificação humana e bullying. Após a conclusão desta etapa, foi a vez das turmas apresentarem os trabalhos para os estudantes do primeiro ao nono ano e para a equipe escolar — oportunidade em que puderam se desenvolver para perder a vergonha de falar em público.
Gomes/Divulgação
Foto:
Escola ensina finanças de forma divertida
Com a chegada de novas modalidades de pagamento, como os cartões de crédito/débito e o pix, muitas crianças não têm acesso ao dinheiro em espécie e, para apresentar as notas aos pequenos, assim como ensinar sobre a equivalência de valores no sistema monetário brasileiro, durante as aulas da professora Bruna Natacha de Souza Silva, os alunos dos segundos anos da Escola Municipal Prefeito Luiz Gomes realizaram atividades práticas sobre a temática.
O primeiro exercício foi durante a festa julina da unidade, quando criaram carteiras e usaram dinheiro fictício em uma simulação de compra e venda, aprendendo também sobre a noção do troco. Ainda dentro da temática, os alunos testaram as habilidades em um jogo online de matemática. No segundo semestre foi a vez de discutir os conceitos de necessidade x vontade, enfatizando a importância do planejamento com as finanças. A participação da família no projeto também fez parte da atividade, quando foram confeccionados cofres utilizando materiais recicláveis. A construção dos objetos também foi uma oportunidade para aprender sobre formatos geométricos. Com as etapas concluídas, os trabalhos foram expostos na unidade.
Foto: EM João de Oliveira/Divulgação
Foto: EM Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias/Divulgação
Atividade une Educação Física e Matemática
Além da preparação do corpo para as competições, é importante que atletas e treinadores também utilizem conceitos matemáticos para tentar garantir a vitória. Seja ao calcular o tempo de prova para entender o ritmo ideal ou analisar as estatísticas de desempenho, essa união contribui para ambos os lados — combinação que os estudantes da Escola Municipal Prefeito Baltasar Buschle vivenciaram durante as aulas de Educação Física, com a professora Elaine Biz Padilha. Contemplando as Práticas Corporais de Aventura na Natureza, a turma do oitavo ano participou da “Corrida de orientação”. Na primeira etapa a atividade foi adaptada na escola: os alunos percorreram pontos demarcados e precisaram resolver questões matemáticas. No caso das respostas certas, o tempo do percurso iria diminuir em 20 segundos; já as erradas causavam o aumento de 15 segundos.
A segunda fase foi feita no Parque Caieiras, utilizando as trilhas para realizar as corridas. No local estavam espalhados alguns prismas com perguntas multidisciplinares. Com as respostas em uma folha, os alunos partiam para a próxima parada. Assim como na etapa anterior, o tempo final do percurso dependia das soluções das questões — para descobrir qual foi a equipe vencedora eles utilizaram uma fórmula matemática.
Aluna e professora são convidadas para participar da Flipomerode
O envolvimento em apresentações e exposições pode ser uma maneira de abrir portas para projetos futuros e expandir o conhecimento. Após se apresentarem na Feira do Livro de Joinville, com a declamação de poesias de autores como Pedro Bandeira, Braúlio Bessa e Clarice Lispector, a aluna do nono ano Dhenyfer Emanuelle Sousa Ferreira e a professora Cristiane Schulze Schubert, da Escola Municipal Emílio Paulo Roberto Hardt, foram convidadas para participar de feiras de outros municípios.
O primeiro convite foi para a Feira do Livro de São Francisco do Sul, onde ganharam kits de livros e cordéis e se apresentaram novamente. Já o segundo foi para prestigiar o Festival Literário Internacional de Pomerode (Flipomerode), em setembro. Ao todo, 46 alunos da unidade, do sexto ao nono ano, participaram do evento junto com a dupla.
Foto: EM Prefeito
Baltasar Buschle/Divulgação
Foto: EM Emílio Hardt/Divulgação
Revivendo
tradições
Para aprender sobre a história das antigas nações, estudantes utilizam tabuleiros, peças e regras como forma de se aproximar do passado
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Pensar em como o mundo era organizado antes de compreender a colonização e todas as alterações que foram espalhadas pelos continentes é olhar para uma realidade distante daquela em que vivemos atualmente — processo que, tempos depois, foi impactado mais uma vez pela globalização. Quando pensamos nas Américas, outros povos vieram habitar as terras que conhecemos, deixando aspectos culturais e sociais que impactaram o desenvolvimento daqueles que já estavam aqui, como maias, incas, astecas, guaranis e tupis, por exemplo.
A troca fica evidente quando pensamos na alimentação, já que os europeus trouxeram de lá itens como trigo, arroz, uvas e café, mas levaram consigo milho, batata, feijão e até mesmo amendoim. Entretanto, engana-se quem
pensa que a gastronomia é a única impactada. Aqueles que já estavam antes das primeiras expedições também deixaram ensinamentos que ainda podem ser aplicados no cotidiano, e prova disso é o que aconteceu na Escola Municipal Plácido Xavier Vieira.
Durante as aulas de História, comandadas pelo professor Edson Souza, os alunos do sétimo ano tiveram o privilégio de compreender e avaliar o estilo de vida dos povos originários das Américas. A ideia era que cada grupo ficasse responsável por estudar um determinado povo. “Ao trabalhar as sociedades que estavam aqui, contextualizamos a forma de organização social, política e econômica de como viviam naquele período”, relata o educador, salientando que pontos como a estrutura social e as brincadeiras foram pesquisadas pelos estudantes.
O jogo foi uma forma de aproximar a turma da prática antiga de um dos povos originários
Durante a busca, as jovens Lavígnia Soares Dória e Luiza Cantu Stikel, ambas com 13 anos, encontraram uma curiosidade que foi compartilhada com toda a escola. “Descobriram que os tupis tinham um jogo chamado jogo da onça, que era um jogo que, além da diversão para
os jovens, adolescentes e crianças, os adultos utilizavam para criar estratégias, para caçar as onças e ensinar os mais novos. Tinha uma utilidade de formação, mas também de diversão”, fala o professor, que incentivou o desenvolvimento da atividade na prática, colocando diante dos
Produtoras do jogo da onça
Para Lavígnia e Luiza, que tiveram a provocação de entender como funcionava a prática e os passos para recriar os tabuleiros, com as peças e instruções, o momento foi de aprendizagem. “Não imaginamos que um trabalho iria nos trazer tantas responsabilidades, mas, quando o professor nos passou o desafio, ficamos gratificadas e animadas, pois iríamos apresentar para toda a escola”, falam as meninas, lembrando que o jogo estava disponível na festa julina da escola, com participação dos colegas e familiares.
E mesmo que a diversão dos antepassados possa ser aplicada nos dias atuais, o ensinamento que o jogo proporciona aos adultos comprova como era a realidade da época. “As caças eram perigosas, tinham que pensar muito para ninguém acabar sendo pego ou morto. Eles não tinham armaduras, os tupis eram fortes e estrategistas”, dizem as garotas.
estudantes o desafio de recriar uma atividade antiga. Além do divertimento e do conhecimento compartilhado, existe outro ponto de ganho identificado pelo profissional. “O objetivo da pesquisa histórica, trazendo para o jogo, foi aproximar as culturas, ver que não são tão diferentes. Pelo fato de nós, muitas vezes, não termos comunidades indígenas tão próximas para ter um convívio, por meio da pesquisa pudemos aproximar, ver que não é algo tão diferente”, diz Edson, lembrando da importância de outros habitantes no continente e a relevância das atividades que colocam o conhecimento da teoria na prática, demonstrando que aquilo que é ensinado em sala de aula pode extrapolar os muros da unidade.
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI: alunos estudam sobre povos originários em atividade de História.
Tempo de leitura: 6 minutos
Fotos: EM
Plácido
Xavier
Vieira/Divulgação
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:
utilizando técnica assemblage, estudantes reinventam clássicos com materiais recicláveis.
Tempo de leitura: 8 minutos
Foto:
Leve
Fotogra
POR JULIANE GUERREIRO
ntes de começar a leitura, dê uma olhadinha em todos os objetos que estão ao seu redor e pense: algum desses itens poderia se tornar uma obra de arte? Assim, à primeira vista, pode até parecer que não, certo? Mas os alunos do nono ano da Escola Municipal Professor João Bernardino da Silveira Junior, no João Costa, aprenderam, e agora ensinam, que é possível fazer muita arte com itens comuns, basta ter um novo olhar sobre eles!
OBRAS FAMOSAS + OBJETOS COMUNS = ASSEMBLAGES INCRÍVEIS
A professora Carolina Speckhahn Sanches não dá aulas de Matemática, mas ensinou que se somarmos obras de artistas famosos e materiais do cotidiano, o resultado só pode ser um trabalho incrível! E foi isso que aconteceu quando os alunos da escola foram desafiados a produzir assemblages baseadas em obras consagradas usando itens do dia a dia.
Aliás, a professora de Arte explica o que é essa tal assemblage. “É quando você pega objetos do cotidiano e dá uma nova função, agora no mundo da arte. Uma tira de chinelo, por exemplo, continua sendo uma tira, mas passa a ter um novo significado em uma obra. É quando o artista olha o objeto, tira da função real e coloca na função arte”, conta Carolina.
A obra, nomeada como “A grande onda de Kanagawa”, do artista japonês Katsushika Hokusai, foi produzida com tampinhas plásticas
Uma assemblage pode ser criada de diversas formas, como uma obra totalmente nova ou a reprodução de algo que já existe. No projeto do nono ano, a ideia era que a técnica fosse feita com base em obras de arte famosas, usando objetos do cotidiano, de uma tampa de refrigerante a um brinquedo que está guardado em casa.
“Em arte é mão na massa. Os alunos aprendem muito mais produzindo do que quando só o professor tem o saber. Então, a ideia era ter um novo olhar para as coisas, vê-las com potencial artístico. E a gente brinca que, em arte, tudo tem potencial”, diz a professora. E os trabalhos ficaram dignos de exposição em museu, viu?
Tampinhas viram onda, tira de chinelo se torna paletó
Se tudo em arte tem potencial, os alunos passaram a avaliar os objetos com um novo olhar. “Você começa a pensar na arte fora do papel, de maneira ampla, e consegue ver os materiais de outra forma. Você não precisa de algo tecnológico e profissional. Às vezes, tudo que precisa é criatividade e vontade de fazer”, conta Tiago Martins Perin, de 15 anos. Com a sua equipe, Tiago produziu uma assemblage da obra “A grande onda de Kanagawa”, do artista japonês Katsushika Hokusai. Nesta reprodução, tampinhas e algodão se tornaram ondas, enquanto recortes de um famoso jogo de cartas compuseram parte da paisagem. “Achei uma forma mais divertida de aprender”, diz o estudante. Quem também gostou da ideia de aprender com a mão na massa foi Bruna Pereira Gonçalves, de 14 anos, que fez uma reprodução de “O filho do homem”, do pintor belga René Magritte. “Ele tem traços muito fortes para o realismo, mas sempre acha um jeito de não deixar parecido com a realidade. Nessa obra, em vez de fazer o retrato de um homem normal, ele colocou uma maçã verde para quebrar esse realismo”, explica.
Na assemblage do grupo, as tampinhas verdes de refrigerante se tornaram a maçã verde, enquanto o paletó do homem foi feito com vários materiais diferentes, inclusive uma tira de chinelo. “No começo foi difícil porque a gente está muito preso ao papel, à canetinha e ao lápis de cor. Mas achei legal, pois é uma coisa que dá liberdade”, fala Bruna.
Fotos:
Leve
Fotogra
TRANSFORMANDO ALGO LOUCO EM ALGO MAIS LOUCO
Você já deve ter ouvido falar do pintor Van Gogh, um dos queridinhos do nono ano. A equipe do aluno Joaquim Serpa Leitch reproduziu um dos autorretratos do artista holandês — e nesse ele ainda está com a orelha intacta. “A gente gosta muito dele porque tem traços não muito realistas. Pode ser mais fácil ou mais difícil incorporar, porque mudar uma coisa que já é louca para algo mais louco pode deixar o negócio louco”, brinca o estudante de 14 anos. E nessa loucura de transformar objetos em arte, quem também se surpreendeu foi Ana Clara Dias Nascimento, de 14 anos. Com a sua equipe, ela produziu uma
assemblage da obra “A criação de Adão”, de Michelangelo. “No nosso trabalho, se você olhar de perto não entende nada, a primeira impressão assusta. Mas se coloca de longe, fica outra impressão e se vê a arte”, explica. Na obra tem até sapatinho de boneca compondo o céu.
Para Ana, aprender com as mãos na massa promoveu mais aprendizado. “Quando a gente fica na teoria, acaba desfocando do assunto. Já na prática, entende melhor e tem mais curiosidade”, diz. E agora, que tal olhar ao seu redor e avaliar novamente os objetos que poderiam ser transformados em arte? Alguma coisa mudou por aí?
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A turma também fez um retrato do Van Gogh e o quadro “Moça com brinco de pérola”, pintada por Johannes Vermeer
Descobrindo a arte: curiosidades por trás de obras recriadas pelos estudantes
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Hokusai tinha 70 anos quando pintou “A grande onda de Kanagawa”, na década de 1830. Hoje, essa é uma das obras mais famosas do mundo, mas naquela época, cada impressão era vendida por um custo baixíssimo, equivalente a dois pacotes de macarrão, acredita?
Não adianta muito querer entender por que a maçã verde está no rosto do homem nessa pintura, viu? Segundo o próprio Magritte, o mistério dessa e de outras obras está mesmo na ausência de sentido. Ou seja, é só mesmo uma maçã no rosto do homem.
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Van Gogh pintou e desenhou cerca de 40 autorretratos. Em um deles, aparece com uma faixa cobrindo a orelha, após tê-la cortado propositalmente. Não se sabe bem o motivo, mas tudo teria ocorrido depois de uma discussão com um pintor francês que era seu amigo.
“A criação de Adão” começou a ser pintada por Michelangelo por volta de 1508, levou quatro anos para ficar pronta e se tornou das maiores obras feitas por uma única pessoa. Ela fica no teto da Capela Sistina, no Vaticano.
FICA A DICA!
Transformar materiais comuns em obras de arte é uma especialidade do artista plástico brasileiro Vik Muniz.
Em suas criações, ele usa vários itens inusitados, até comida! Mas seu olhar é muito voltado à sustentabilidade, com o uso de diferentes objetos recicláveis.
Após ler a revista, uma boa dica é assistir ao documentário “Lixo extraordinário”, que retrata o trabalho de Vik junto a catadores de materiais recicláveis no Jardim Gramacho, o maior depósito de lixo a céu aberto da América Latina, que fica no Rio de Janeiro. É muito legal!
Fotos: Leve
Fotogra
A produção de um filme não termina assim que a última cena é filmada. Pelo contrário, é a partir do último “corta!” dito pelo diretor que começa a pós-produção, incluindo a edição e finalização do projeto. Depois de tudo pronto, vem outra etapa crucial: a divulgação.
O que seria dos filmes sem uma boa publicidade? Quantas pessoas deixariam de saber sobre um novo lançamento se não houvesse posts nas redes sociais, cartazes nos cinemas e, consequentemente, uma divulgação boca a boca? Diversos filmes, inclusive, se beneficiaram bastante do burburinho entre espectadores e só estouraram nas bilheterias algumas semanas após a estreia, em função da boa repercussão.
Uma constante, no entanto, se estabeleceu há décadas como a principal propaganda dos filmes: o trailer. Aquela prévia, que antecede os longas no cinema e pode fazer um sucesso estrondoso no YouTube, vai bem além de um mero compilado de cenas.
Entenda a importância dos trailers de filmes e como eles são criados para conquistar o público
POR GUSTAVO BRUNING
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NO CORAÇÃO DA PRÉVIA
Entenda quatro elementos fundamentais em um trailer de filme.
PROVOCAÇÃO
O objetivo principal de um trailer não é contar a história do filme, e sim apresentar elementos o suficiente sobre a trama e os personagens para que o espectador se interesse.
Por isso, o trailer tem a missão de colocar dúvidas no ar, impressionar e deixar aquele gostinho de quero mais. Além disso, é de bom senso que os trailers não incluam spoilers chocantes ou cenas reveladoras do terceiro ato — justamente para que quem os assistiu não se sinta frustrado.
O TOM DO FILME
O trailer também tem a tarefa de dar o tom do filme e garantir um vislumbre do que vai encontrar. Um filme de ação ou aventura provavelmente terá uma prévia com suas cenas mais energéticas, enquanto uma comédia costuma entregar suas melhores piadas.
Já o terror garante uma espiada nos sustos e no clima assustador que caracteriza a produção, ao mesmo tempo em que o musical deve vir com uma palinha das sequências musicais mais marcantes.
RITMO E TRILHA ENVOLVENTE
O design de som, unindo a trilha sonora, a narração, as demais falas e os efeitos sonoros, é característico desse tipo de prévia. A maioria dos trailers de blockbusters hollywoodianos é como uma montanha-russa: começa de maneira sutil, aumenta de ritmo, dá uma aliviada com algumas falas de impacto e tem um novo pico de agitação perto do fim, terminando com o título do filme.
Tudo isso é costurado por uma trilha capaz de realçar a intenção da obra, cativando o máximo possível em uma curta janela de tempo.
O MELHOR VISUALMENTE
Do mesmo jeito que selecionamos as nossas melhores fotos para postar nas redes sociais, a escolha de cenas para os trailers é uma tarefa minuciosa. Esse quebra-cabeça, muitas vezes, é montado antes mesmo de o filme ser concluído e, por causa disso, pode conter momentos que ficam de fora do corte final.
Também é comum que as cenas sejam editadas, colorizadas e trabalhadas especificamente para essas prévias. No fim das contas, a meta é mostrar o que há de melhor visualmente, para encantar quem assiste, vender o produto e, como consequência, fazer com que o público garanta poltronas na sessão.
A MUDANÇA COM O TEMPO
Os trailers surgiram como uma evolução das peças publicitárias criadas para divulgar os filmes, há mais de um século. Essas propagandas pipocaram por volta da década de 1910 e ganharam um novo propósito alguns anos depois, quando os longasmetragens começaram a se popularizar. Nessa época, a sacada foi explorar estrategicamente os nomes das grandes estrelas de cinema, surfando no sucesso que elas poderiam garantir ao projeto. O cenário só mudou expressivamente por volta de 1960, quando a campanha de marketing dos filmes foi se tornando mais robusta. Diretores como Alfred Hitchcock souberam usar bem a ferramenta e entender como um bom trailer era capaz de despertar curiosidade Atualmente ter um trailer é praticamente obrigatório para novos lançamentos, existindo até mesmo empresas responsáveis em criar apenas esse material, do roteiro à edição.
MAIS QUE UMA PRÉVIA
Confira dois trailers que deixaram a sua marca na internet.
“HOMEM-ARANHA:
SEM VOLTA PARA CASA”
2021 - 12 anos
A decisão de revelar informações grandiosas no trailer pode dar muito certo ou muito errado. No caso de “Homem-Aranha: sem volta para casa”, o terceiro longa solo de Tom Holland, o material inicial logo entregou que dois vilões de filmes anteriores, que enfrentaram outras versões do herói, dariam as caras.
No entanto, uma surpresa ficou guardada apenas para o filme: a presença de Tobey Maguire e Andrew Garfield, que interpretaram o Homem-Aranha no passado. Os boatos envolvendo tais participações, porém, se intensificaram após uma pista no trailer brasileiro. Nesta versão, que atraiu olhares mundialmente, uma das cenas dura um segundo a mais e mostra um dos antagonistas sendo atingido por um soco — mas não há ninguém perto dele para atacá-lo. Não demorou para que os fãs presumirem que os três “cabeça de teia” lutariam juntos, o que acabou sendo real.
Já viu por aí o termo em inglês teasertrailer? Trata-se, geralmente, do primeiro trailer a ser lançado para um filme, com o intuito de chamar a atenção e provocar o espectador. Ele tende a ser mais curto que as prévias seguintes e costuma deixar de lado partes importantíssimas da história. É basicamente um anúncio do que está por vir.
“MOANA 2”
2024 - Livre
Há muito tempo os trailers deixaram de ser apenas uma forma de garantir uma espiadinha no que está por vir. Hoje a maioria estreia primeiro no YouTube e nas redes sociais e, em seguida, ganha espaço nas salas de projeção. É na internet, justamente, onde tem a chance de chegar à maior parte do público, graças à facilidade em ser compartilhado e analisado minuciosamente.
Os trailers de novas animações da Disney, por sua vez, atraem milhões de espectadores rapidamente e batem recordes com facilidade. Um exemplo recente foi a primeira prévia de “Moana 2”, lançada em maio deste ano, que se tornou o trailer de uma animação do estúdio mais assistido em 24 horas: foram 178 milhões de visualizações. Os recordes anteriores eram de “Divertida mente 2”, que teve o vídeo assistido 157 milhões de vezes no primeiro dia, e “Frozen 2”, com 116 milhões de visualizações em 24 horas.
Teste de Turing: É HUMANO OU COMPUTADOR?
O Teste de Turing é um experimento teórico que levou ao avanço da ciência da computação e o desenvolvimento das IAs. Nele temos um avaliador em uma sala fazendo perguntas via computador para duas pessoas numa outra sala. Porém, na verdade, uma destas é um computador programado para responder como uma pessoa (não é para ser inteligente, é para convencer). O avaliador tem que descobrir quem é a pessoa real, por isso foi chamado de “jogo da imitação”.
A proposição de Turing partiu da pergunta “as máquinas podem pensar?” e previu que logo após os anos 2000, as chances de descobrir quem é o computador seriam de, no máximo, 70%. O teste só foi vencido com esses parâmetros em 2014, quando um computador programado para se passar por um menino ucraniano de 13 anos enganou dez dos 30 cientistas participantes da pesquisa, ultrapassando os 30% de aproveitamento teorizados por Turing.
Como identificar uma
Em 2014, um filme chamado “O jogo da imitação” fez sucesso entre os fãs de cinema e ganhou um Oscar ao contar a incrível história do matemático Alan Turing, considerado o inventor da ciência da computação.
O filme fala do período em que o matemático entrou para o departamento de defesa do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial e liderou a equipe nas pesquisas para desvendar os códigos que o exército nazista usava para se comunicar com seus submarinos. O resultado disso foi uma vitória num campo estratégico contra os alemães, que viriam a ser derrotados também pela máquina inventada por Turing.
Acontece que o experimento que dá nome ao filme não foi desenvolvido na época retratada pelo longa, nem teve essa mesma finalidade. O “jogo da imitação”, também conhecido como Teste de Turing, só foi teorizado em 1950, cinco anos após o fim da guerra, e foi o que colocou o britânico na história também como o inventor da inteligência artificial (IA).
POR LUCAS INÁCIO
Hoje, dez anos depois, sabemos que isso é moleza, afinal, as inteligências artificiais estão tomando conta das produções de conteúdo pela internet afora. Claro, quanto mais complexa a mídia, mais difícil da máquina produzir igual a um ser humano: vídeos são mais complexos que fotos, que são mais complexos que áudios, que são mais complexos que textos. Porém, se levarmos ao pé da letra o enunciado do Teste de Turing, que era feito por texto, as máquinas estão ganhando de lavada.
5 dicas para saber se é IA
Esse fator pode ser uma ferramenta poderosa nas mãos de quem quer prejudicar os demais, seja politicamente, manipulando informações, ou até para aplicar golpes diretamente contra cidadãos. Por isso, nada melhor para avaliar um computador do que outro, ou seja, o avaliador do Teste de Turing agora também pode ser uma máquina. Uma não, várias. Dada sua genialidade, talvez o cientista tivesse ideia do que estava por vir. Mas hoje, em 2024, 70 anos após sua morte, o jogo da imitação é algo mais comum do que pensávamos e aqui vão algumas dicas de como ficar craque e ser um avaliador cada vez melhor.
Falta de contexto atual: geralmente, textos gerados por IAs carecem de contextos atuais, uso de exemplos notórios ou de alguma referência da moda. São textos que entregam informação (ou desinformação), mas não conversam com o leitor e nem buscam se aproximar.
Estrutura de texto rígida: por serem programadas para produzir de um determinado jeito, as IAs possuem textos bem rígidos, com parágrafos de tamanhos parecidos, repetição de palavras e expressões (diferentes dos textos jornalísticos), muito uso de gerúndio e palavras começando em maiúscula fora de contexto, entre outras características.
Falta de fonte humana: as informações das IAs são retiradas dos milhares de dados aos quais elas têm acesso e foram usadas para treiná-las, porém, apesar de terem capacidade de citar fontes acadêmicas, as ferramentas não fazem entrevistas (ainda). Nos textos jornalísticos, quase sempre temos uma fonte local falando sobre o assunto, então atente-se a isso.
Sites de detecção: é mais fácil para uma IA detectar outra, por isso, vamos indicar alguns dos vários sites que estão sendo desenvolvidos com este intuito: Originality.AI é uma ferramenta de detecção de textos, tal qual o GPTZero que é mais voltado ao que o Chat GPT cria. Para vídeos, a Microsoft lançou o site Video Authenticator, que avalia, sobretudo, as deep fakes e manipulações em vídeos. Para imagens, indicamos o AI or Not, uma ferramenta online e gratuita.
Exigir das autoridades: essa é uma medida mais estrutural e não vai resolver um problema imediato, mas pode ajudar a prevenir mudanças mais profundas no futuro. Apesar dos lobbies das liberações serem cada vez maiores, as IAs são ferramentas e, como tal, devem ser regulamentadas. Nos principais países do mundo, já são discutidas legislações que cuidam do tema, buscando resguardar cidadãos e cuidar das mudanças desenfreadas. É importante que a sociedade brasileira também entre neste hall, afinal de contas, uma ferramenta pode ser usada de diversas formas e a proteção é coletiva.
INVISÍVEL AOS OLHOS:
tempestade solar? COMO ACONTECE UMA
Enquanto planejamos mais um dia e todas as tarefas que devemos realizar nas próximas horas, diversas reações ocorrem acima de nossas cabeças — e a maioria delas não é visível a olho nu. Isso porque enquanto estamos no trajeto para a escola, por exemplo, o Sol pode apresentar os primeiros indícios de uma tempestade solar, apresentando alterações que são acompanhadas por cientistas e que incluem explosões e mudanças de temperatura.
Mas não precisa se preocupar! Na verdade, essas são respostas ao funcionamento do universo e dificilmente causam grandes impactos na Terra.
O QUE É UMA TEMPESTADE SOLAR?
A tempestade é conhecida por ser uma explosão solar, ou seja, momento em que a estrela passa por uma reação e diversas partículas são liberadas, afetando o funcionamento de satélites e, em alguns casos, modificando a atmosfera terrestre. “As tempestades solares são de plasma, que contém núcleos de hidrogênio, ou seja, prótons, e núcleos de hélio, que são o que chamamos de partículas alfa. Também contém elétrons, então, tempestades solares são a injeção de material do Sol para o espaço. Parte do material acaba vindo para a Terra, interagindo com o planeta”, explica o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (USFC) Alexandre Zabot.
PASSANDO PELA TEMPESTADE SOLAR EM SEGURANÇA
Por mais que seja difícil registrar impactos no solo e consequências que afetam a rotina, existem alguns cuidados que podem ser compartilhados. “As principais medidas de proteção são desligar os equipamentos, principalmente os satélites, ou colocar no modo de stand by. Alguns satélites recebem proteção extra, camadas adicionais de material para serem protegidos. E redes elétricas, que contam com mais proteção contra a sobrecarga, que pode acontecer tanto por tempestades solares, mas também por uma tempestade elétrica, com muitos relâmpagos”, afirma Alexandre.
CAUSAS X CONSEQUÊNCIAS
Assim como as tempestades que ocorrem na Terra, os fenômenos naturais que acontecem no universo também afetam as reações de cada astro, impactando no que será emitido e na interferência em cada planeta. “A causa são as atividades magnéticas na superfície das estrelas. As estrelas têm intensos campos magnéticos por causa da constituição interna, o plasma que fica se movimentando gera grandes campos magnéticos. São turbulentos e, de tempos em tempos, podem causar tempestades nas superfícies das estrelas”, ressalta o educador, comentando que a tempestade é causada pelo que chamamos de “recombinação”. Quando pensamos nas consequências, as partículas atingem o campo magnético terrestre e a atmosfera — na maioria das vezes não chegam ao solo por conta da atmosfera, que é atingida nas camadas mais altas, como a ionosfera. “Por isso afetam comunicações por rádio, comunicações que dependem da atmosfera. Também interferem no campo magnético. A Terra tem um campo magnético próprio, causado pelo magma. Essas partículas que vêm do Sol são carregadas eletricamente e, ao chegar na Terra, interagem com o próprio campo magnético, interferindo no planeta”, diz o professor, salientando que os polos Norte e Sul são regiões em que algumas partículas acabam alcançado o solo com mais facilidade, mas sem causar perigos aos seres humanos. O que pode haver é a queima da rede elétrica.
TELESPECTADORES DO SOL
Para evitar que uma tempestade solar seja anunciada de repente, os cientistas são os responsáveis por acompanhar a superfície solar e cada movimentação, percebendo se o Sol está ou não mais ativo — é preciso observar o ciclo da estrela, aumento de manchas solares e explosões. “O monitoramento é muito parecido com o monitoramento meteorológico. Os cientistas acompanham o ambiente espacial, fazem previsões de qual será o clima espacial e o ambiente espacial nos próximos meses a partir das atividades solares”, diz Alexandre, mencionando que todas as estrelas emitem partículas em direção ao espaço. E o acompanhamento do Sol é feito em diversos locais do planeta, assegurando que cada movimento está sendo captado. É por meio dos registros, que incluem fotos e vídeos, que os cientistas podem identificar a formação de uma tempestade solar. “Os Estados Unidos, vários países da Europa e até o Brasil, em certa medida, possuem telescópios dedicados a observar o Sol. Essa é a principal maneira de monitorar o clima espacial. Temos vários equipamentos que ficam observando o Sol com luz visível, na luz ultravioleta, em raio-x e em vários comprimentos de onda diferentes”, comenta o especialista.
UM SOL PARA CADA UM
Outra curiosidade é que o Sol que vemos ao olhar para o céu não está exatamente no mesmo tempo que nós. “O Sol está a 150 milhões de quilômetros da Terra. A luz leva oito minutos e 18 segundos para chegar aqui. Então, 150 milhões de quilômetros. O que vemos do Sol agora, se eu tirar uma foto do Sol neste instante, na verdade, é o Sol como era oito minutos atrás”, finaliza o professor.
POR Maria Clara Bendlin Mediadora de leitura da EM Paul Harris
OBJETO DE PODER
Em “Objeto de poder - O enigma dos dados”, de Marcos Mota, Isaac Samus é um garoto de 13 anos fascinado pela matemática e que possui habilidades em resolver operações, cálculos e probabilidades. No esforço de estudo e sigilo, Isaac encontrou os Dados de Euclides, objetos de poder, que tinham uma moeda de ouro, com o símbolo real da Rainha do Enigma, objeto que, logo percebeu, era mágico. Podia possuir qualquer coisa!
Na cidade de Finn, instalou-se um parque de diversões e algumas barracas de jogos de sorte que faziam apostas em corridas de ratos todas as noites. Isaac tornou-se viciado no poder da magia que possuía. O menino notou que o dono da barraca manipulava os ratos em suas apostas e que também contava com a cumplicidade de uma mulher de lenço azul. Para surpresa de
todos, Isaac venceu a aposta com seus dados mágicos, deixando o dono muito irritado.
O garoto não percebeu que estava sendo observado. Diante desse fato, Isaac foi procurado por um homem estranho a pedido da rainha, mas precisava da autorização de seu pai para ir ao encontro dela. Caso não fosse, corria perigo de ser morto pelos inimigos do reino! Emoções e muita adrenalina te esperam nos próximos capítulos do livro.
E para desvendar o mistério da criação do cubo e do jardim adormecido, o leitor é surpreendido com a intensidade dos perigos e lutas que Bátor, Gail e Isaac enfrentam. Leitura indicada para adolescentes e jovens, mesmo que não tenham afinidade com a matemática, pois a narrativa leva a uma viagem de aventuras.
ALÉM DE Brasília:
quais cidades já foram capitais do Brasil?
Quanto tempo demora para construir uma cidade? Dependendo da localização, do planejamento e dos recursos, isso pode levar décadas e até mesmo séculos. No entanto, um feito durante a segunda metade do século 20 marcou a história brasileira: a edificação de Brasília. A ideia da capital ser na região central do país já vinha desde a época do Brasil Colônia, pensando em se proteger de possíveis ataques marítimos. Anos após a idealização e a definição do local — Jataí, em Goiás —, em setembro de 1956, o então presidente Juscelino Kubitschek aprovou o projeto. Iniciada em 1957, a construção se deu a todo vapor. Um dos arquitetos mais notáveis do mundo foi escolhido a dedo para elaborar os monumentos da cidade — Oscar Niemeyer foi o responsável pela realização
de estruturas marcantes, como o Congresso Nacional e a Catedral de Brasília. Em 21 de abril de 1960, a nova capital foi inaugurada.
Até então, outras duas cidades já haviam ocupado o título mais importante do país. No século 16, o Nordeste era destaque em prosperidade e desenvolvimento econômico, e Salvador foi definida como a capital brasileira de 1549 a 1763. A posição estratégica da cidade, que contribuia para o comércio do açúcar e a extração de pau-brasil, foi um dos motivos que levaram à escolha.
Com novos artigos latentes na economia brasileira, surgiu a necessidade de outro local se tornar a capital. Durante o século 18, a Coroa portuguesa descobriu ouro em Minas Gerais, o que levou à exploração do mineral. Pensando em fiscalizar as regiões de mineração, a sede do governo foi transferida para o Rio de Janeiro de 1763 até 1960.
Após as crianças demonstrarem interesse sobre os assuntos relacionados ao folclore brasileiro, os estudantes dos terceiros e quintos anos da Escola Municipal Valentim João da Rocha participaram de diversas propostas sobre a temática desenvolvidas pelos profissionais da unidade. Foram realizadas contações de história, encenações de lendas folclóricas, experimentos científicos — como a poção da Cuca — e uma socialização com brinquedos e brincadeiras.
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Após estudarem sobre a Segunda Guerra Mundial nas aulas de História do professor Edson Souza, os estudantes do nono ano da Escola Municipal Plácido Xavier Vieira visitaram o Museu do Holocausto e a Sinagoga Judaica, em Curitiba. Quando voltou da excursão, a turma trabalhou de forma interdisciplinar conteúdos dentro da temática, com as professoras Janaina Girardi Pereira (Língua Portuguesa), Elisiane Conceição da Silveira (Artes) e Terezinha Chaves Reinert (Geografia). Para as apresentações, foi construído um espaço com objetos que lembravam o museu, onde os alunos fizeram encenações com narrativas de testemunhos reais dos sobreviventes e expuseram cartazes com pesquisas sobre a guerra.
Fotos: EM Valentim João da Rocha/Divulgação
Fotos: EM Plácido Xavier Vieira/Divulgação
Para ajudar no desenvolvimento das habilidades motoras, do equilíbrio dinâmico e das percepções visuais e auditivas dos bebês, as professoras Renata Cristina Reitz, Tania Luciano Schulz e Daniela Cataneo, do Centro de Educação Infantil (CEI) Maria Laura Cardoso Eleotério, planejaram brincadeiras adaptadas para os pequenos, como a dança das cadeiras. Com a música, é possível trabalhar a percepção, o ritmo e a noção espacial dos bebês, além de ser um movimento divertido e com muitas risadas.
O mundo da música envolve muito mais do que apenas o talento para tocar instrumentos ou criar melodias. É preciso também concentração, coordenação e responsabilidade, habilidades que os estudantes da Escola Municipal Emílio Paulo Roberto Hardt estão desenvolvendo em um projeto de parceria entre o Lab Maker, da integradora de mídia Cristiane Schubert, e a fanfarra da escola, coordenada pelo professor de percussão Cleberson Machado, por meio da Programação Desplugada. O objetivo da união é trabalhar as áreas do ritmo como também as da disciplina, assim como a cumplicidade e o respeito entre os estudantes, características importantes para a banda de percussão. Nos ensaios gerais, os alunos treinam com os instrumentos e aprimoram a parte coreográfica de uma marcha, competências aperfeiçoadas nos momentos no Lab Maker. Com a melhora no sincronismo e na desenvoltura na fanfarra, o resultado da parceria também é visto pelos estudantes.
Fotos: CEI
Maria
Laura Cardoso
Eleotério/Divulgação
Fotos: EM
Emílio Paulo Roberto Hardt/Divulgação
EM Prefeito Luiz Gomes
Adhemar Garcia EM Professor Nilson Wilson Bender Paranaguamirim Durante as aulas de Ensino Religioso, os estudantes dos sexto anos participaram de uma atividade sensorial com o objetivo de explorar os quatro elementos da natureza: fogo, água, terra e ar Para representar o fogo e o ar, foi usado uma vela e um incenso Já os outros componentes foram explorados por meio de um recipiente com terra e água
Os alunos do sétimo ano C, durante as aulas de Ciências,
EM Professor João Bernardino da Silveira Junior João Costa produziram o “Caderno dos biomas”, baseado em pesquisas sobre as características e espécies dos biomas brasileiros Os trabalhos foram feitos em duplas e envolveram a produção de desenhos e textos, como também o desenvolvimento das habilidades de comunicação e colaboração.
Após conhecerem obras de arte de artistas locais e expressões EM Professora Rosângela MartinowskyBaptista Paranaguamirim artísticas com representações de animais, as crianças do primeiro ano criaram fantoches de papel para explorar as formas geométricas e orgânicas Depois da conclusão das peças, os alunos fizeram uma pequena apresentação contando a história do seu personagem
POR Sandra Rosa Giovanella Lopes Professora de Língua Portuguesa da EM Professora Lacy Luiza da Cruz Flores