Nesta edição da revista its Teens, a educação se revela em práticas que envolvem, transformam e ampliam horizontes. Alunos que viraram arquitetos para criar espaços culturais, estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que aprenderam a produzir chinelos em linha de montagem e turmas que criaram moedas próprias para entender o valor do dinheiro.
Tudo isso mostra como teoria e prática caminham juntas nas escolas municipais de Joinville. A leitura também ganhou voz e ritmo com paródias musicais e podcasts que ultrapassaram os muros da escola e envolveram as famílias.
A cidadania aparece com força nos murais de charges sobre direitos humanos, nas cartas de gratidão a funcionários e nas ações sustentáveis com esculturas em forma de onda. A matemática virou massinha nas mãos dos pequenos e a arte se espalhou pelos azulejos ao estilo de Joan Miró. São projetos que inspiram, conectam e ressignificam o aprendizado. Uma escola viva, afetiva e criativa. Aproveite mais esta edição preparada para você!
MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC
MARCELLO CORRÊA PETRELLI
PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br
ALBERTINO ZAMARCO JR.
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br
GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br
Escolas da Rede Municipal de Joinville
ANA CAROLINE ARJONAS
DAIARA CAMILO
LETÍCIA MARTENDAL Repórter Estagiária Assistente de Mídia
Davi Junkes do Nascimento
EM Professora Elizabeth Von Dreifuss
Gustavo Inácio Krüger da Costa Gustavo Ribeiro da Silva
EM Professora Ada Sant’Anna da Silveira
/conteúdo
7 erros Arquitetando ideias
EM Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou
Maria Rita de Alcântara Farias
EM Pauline Parucker
Fórmula da melodia
Joinville: uma cidade nacional e internacional
Aqueles que fizeram história… com histórias
Desventuras em série – Mau começo
Você sabe o significado dessas 10 expressões e ditados populares?
diário escolar conhecimentos gerais
Momentos históricos que mudaram o mundo
Educação entrega 314 kits de robótica para escolas da Rede Municipal de Ensino
O superpoder secreto do tédio
Desenhando direitos
ESCANEIE
O QR CODE e faça parte da próxima edição da revista its Teens
Medos e risadas: o que vem com a onda de vídeos realistas de IAs?
Profissionais da educação
Do Pacífico ao Índico: entenda as diferenças entre os oceanos
Como fazer chiclete de chocolate? Uma delícia para brincar e saborear!
TEM NOVIDADE NA ÁREA!
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7 ERROS
Analise a imagem e encontre as diferenças entre elas
Desventuras em série – Mau começo
Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?
O mistério da casa verde Moacyr Scliar
Fuja, coelhinho, fuja
Barbara Mitchelhill
O caso da borboleta Atíria Lúcia Machado de Almeida
Ponte para Terabítia Katherine Paterson
Se você procura uma história com final feliz, heróis corajosos triunfando contra o mal e momentos leves e divertidos, “Desventuras em série – Mau começo”, de Lemony Snicket, talvez não seja o livro para você. Mas se tiver coragem de seguir adiante, prepare-se para conhecer Violet, Klaus e Sunny Baudelaire — três irmãos extremamente inteligentes e corajosos, mas também incrivelmente azarados. Logo no começo, os órfãos ficam sob a guarda do sinistro Conde Olaf, um vilão ganancioso e disfarçado de tutor que fará de tudo para roubar a fortuna da família. O enredo parece sombrio, e de fato é, mas é justamente essa mistura entre o trágico e o cômico que dá o tom especial à série escrita por Lemony Snicket (pseudônimo de Daniel Handler). A narração irônica e as advertências constantes para não continuar a leitura só aumentam a curiosidade — e prendem o leitor da primeira à última página.
“Mau começo” é o livro que inicia uma longa sequência de desventuras, mistérios e reviravoltas. E por trás das situações absurdas e dos adultos desatentos, há críticas sociais e uma valorização intensa da inteligência, da leitura e da união familiar. Mesmo em meio ao caos, os irmãos Baudelaire seguem confiando uns nos outros, criando invenções, decifrando códigos e, principalmente, resistindo. Se você gosta de histórias cheias de surpresas e um toque de humor sombrio, esta série vai te conquistar — mesmo com todas as advertências para que você não a leia.
POR Michel Cenra Mediador de leitura da EM Prefeito Wittich Freitag
A frase implica que a persistência e a paciência são as maneiras de conquistar os sonhos e objetivos, por mais difíceis que eles pareçam.
DEUS AJUDA QUEM
CEDO MADRUGA
Seja para estudar, treinar ou trabalhar, acordar cedo faz parte da rotina das pessoas determinadas e dedicadas, e assim, elas têm mais chances de sucesso.
QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO
Quando planejamos algo, nem sempre acontece tudo como imaginamos. Por isso, é importante ser flexível e buscar outras maneiras de prosseguir, mesmo se for preciso improvisar.
FAZER UMA VAQUINHA
No grupo de amigos ou nas redes sociais, é comum encontrar as famosas “vaquinhas” para arrecadar dinheiro coletivamente a fim de conquistar um objetivo comum, como a compra de um utensílio ou na contribuição para o tratamento de uma doença. Mas a verdadeira curiosidade é em como o termo surgiu.
Como uma forma de incentivar os atletas de futebol, na década de 1920, os torcedores do Vasco da Gama reuniram dinheiro e premiaram os jogadores. Para decidir o valor da recompensa, utilizavam uma regra inspirada no jogo do bicho, e o mais desejado era o da vaca, que geraria 25 mil réis.
Quando cometemos uma gafe ou passamos por uma situação vergonhosa, é comum ouvirmos que “pagamos um mico”, mas na verdade, essa expressão surgiu de uma brincadeira infantil. O objetivo do “jogo do mico” é formar pares de machos e fêmeas de cada espécie de animal — o único que fica de fora é o mico.
Por isso, quem terminava o jogo com a carta do mico na mão era considerado o perdedor.
Transmitidos de geração em geração, os ditados populares dão um toque especial às conversas, tornando-as mais ricas e divertidas. E se tem algo que
CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU
Todos possuímos habilidades e qualidades únicas. No entanto, muitos as usam para as outras pessoas e esquecem de aplicá-las para o próprio benefício.
ditados dessas populares? 5 6 7 8 9
os brasileiros são especialistas, é isso, certo? Essas expressões carregam lições de vida com um toque de humor.
Mas você sabe o que elas realmente significam? Conheça algumas delas:
QUEM TEM BOCA VAI A ROMA
A frase é usada para explicar a importância da comunicação e das perguntas para encontrar soluções e chegar em qualquer lugar. No entanto, existe uma certa confusão na origem do ditado.
Muitos acreditam que a verdadeira versão é “Quem tem boca vaia Roma”, e seria aplicada nos casos de mostrar a indignação com o uso incorreto do poder. Porém, a expressão em italiano seria algo como “Chi ha (la) lingua arriva a Roma”, que em português seria “Quem tem língua chega a Roma”.
GUARDADO A SETE CHAVES
Para proteger documentos importantes e algumas peças valiosas, o uso de arcas de madeira era comum antigamente. E a segurança era reforçada ainda mais com a ajuda de quatro cadeados. Cada chave permanecia com uma pessoa diferente, por isso era preciso juntar todas elas para conseguir abrir a tranca. O sete foi acrescentado mais tarde, devido à crença envolvendo o número, já que muitos acreditam que ele está ligado à proteção, sorte e sabedoria.
UMA ANDORINHA SOZINHA NÃO FAZ VERÃO
Assim como na frase “a união faz a força”, esse ditado reforça a ideia de que é preciso ter espírito de coletividade, e que uma pessoa sozinha não consegue alcançar grandes feitos, é sempre importante contar com a ajuda de outras para ir mais longe.
CAIU A FICHA
A expressão que hoje está relacionada ao momento em que uma pessoa entende algo ou se dá conta de uma situação, veio de uma prática comum nos anos 90: as ligações em telefones públicos. Para conseguir utilizar os famosos orelhões era preciso depositar uma ficha, e quando a chamada era completada era possível ouvir o barulho da ficha caindo.
que mudaram o mundo Momentos históricos
Na época em que celulares tinham teclados físicos, telas pequenas e conexão limitada — quando apenas ligações e mensagens por SMS davam conta do recado —, a chegada de joguinhos simples, câmeras de baixa resolução e toques chamativos já eram o suficiente para surpreender a população que estava se deparando com uma tecnologia nunca vista antes. Os exemplos citados acima podem parecer muito ultrapassados, mas essa era a realidade há menos de 20 anos. E se em apenas duas décadas tanta coisa mudou, imagine o quanto o mundo evoluiu desde a Pré-História! De lá para cá, os humanos passaram por muitas transformações, desde a forma de se comunicar até os próprios valores de vida. Essas mudanças resultaram de diversos momentos que transformaram o mundo. Conheça sete delas:
Diferentes civilizações, em períodos distintos, estavam buscando uma melhor forma de registrar as informações e transmitir conhecimento. O maior crédito vai para o povo sumério, da região da Mesopotâmia, por volta de 3500 a.C, que criou o primeiro sistema escrito: o cuneiforme, símbolos gravados em tábuas de argila. Novas técnicas foram surgindo em outras regiões, e a
A origem da comunicação 1 2
A semente da história
Se atualmente temos máquinas modernas, imagens de drones e um sistema de irrigação sistematizado, o início da agricultura ocorreu de forma humilde, mas foi o primeiro passo para moldar o mundo como conhecemos hoje. Por volta de 10.000 a.C, durante o período neolítico, os homens mudaram a relação com a natureza e a caça deixou de ser o único meio de sobrevivência. A nova forma de garantir o alimento era pela agricultura e a criação dos animais. Com o tempo, as técnicas de plantio e as ferramentas foram sendo aprimoradas, o que resultou em uma maior produção e, posteriormente, nos primeiros centros urbanos.
prática foi essencial para facilitar o cotidiano, tanto para registrar as trocas comerciais quanto para contar histórias e compartilhar descobertas. Os estudiosos consideram essa fase o fim da Pré-História e o início da Idade Antiga.
Ciência
Apesar dos materiais impressos não serem mais tão limitados, o conhecimento ainda precisava avançar em diversas áreas. Foi durante os séculos 16 e 18 que a Europa passou por uma transformação intelectual, um processo conhecido como Revolução Científica. Grandes nomes — como Galileu Galilei, Johannes Kepler e Isaac Newton — foram os responsáveis por quebrar superstições e dar o primeiro passo para a ciência moderna.
Por meio de observações e experimentos baseados em evidências, surgiram descobertas fundamentais, resultando em avanços na física, biologia e matemática, mudando também a forma que as pessoas viam o mundo.
As grandes guerras
Em um cenário de crise e destruição, os humanos precisam se reinventar e pensar em novas maneiras de lidar com os desafios e sobreviver. Foi assim que surgiram grandes invenções que mudaram a forma como vivemos. As duas grandes guerras mundiais são exemplos disso. Estima-se que quase 100 milhões de pessoas morreram desde o início {da Primeira Guerra Mundial (1914–1918) até o fim da Segunda (1939–1945). Durante esses anos, cidades foram devastadas, países ficaram endividados e a escassez de alimentos tomou conta de diversas regiões. Devido a isso, foi necessário criar meios para reerguer a economia e evitar novos conflitos. Aviões de combate, máscaras de gás, zíperes e até o bronzeamento artificial foram algumas invenções que surgiram durante a Primeira Guerra Mundial. Já a Segunda resultou na produção dos antibióticos em grande escala, no forno micro-ondas, no computador, na caneta esferográfica e na criação da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Com a escrita já evoluída, ainda havia uma dificuldade: os livros eram limitados e custavam caro, afinal, as cópias eram feitas à mão ou gravadas em blocos de madeira. O processo era cansativo e demorado, e com uma quantidade pequena de material, poucos conseguiam ter acesso aos estudos. Mas tudo mudou quando, em 1450, o alemão Johannes Gutenberg inventou a prensa — a partir dessa criação, foi possível imprimir vários exemplares de um mesmo texto. Com mais pessoas adquirindo livros, o conhecimento passou por uma democratização, o que foi essencial para outras revoluções que se iniciaram posteriormente.
Um dos tópicos mais falados hoje em dia é a substituição do trabalho humano pela inteligência artificial. Mas essa preocupação não é de agora. Ela começou na segunda metade do século 18, quando a Inglaterra deu início a um movimento que mudou o mundo: a Revolução Industrial.
As produções artesanais e em pouca escala deram espaço para as máquinas a vapor, teares mecânicos e locomotivas, que diminuíram os custos, aceleraram a produção e aumentaram a oferta de produtos.
O resultado foi o surgimento de novas profissões, migração para as zonas urbanas e o desenvolvimento de novas tecnologias. Mas nem tudo foi perfeito. Problemas como as condições precárias de trabalho e a poluição foram algumas das maiores consequências negativas.
Com a chegada de uma nova forma de se comunicar, a
Revolução Digital transformou a forma como trabalhamos, nos locomovemos, nos entretemos, consumimos e até como adquirimos novos conhecimentos.
Um processo que antes poderia levar horas, ou dias, agora acontece em segundos. Com um aparelho que cabe na palma da mão, é possível se conectar com alguém do outro lado do planeta, assistir a aulas online, comprar roupas e recebê-las em casa e até ingressar em uma profissão que não existia anos atrás. Mas, assim como toda grande mudança, desafios também surgiram: o aumento da ansiedade, o excesso de tempo nas telas, a insegurança causada por vazamentos de dados e a manipulação de informações e imagens com o uso de inteligência artificial são apenas alguns exemplos.
O QUE VOCÊ
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Oscar Niemeyer é inspiração em aula de Arte.
Tempo de leitura: 5 minutos
Com papel e caneta, projeto escolar coloca alunos como arquitetos, responsáveis por imaginar novos espaços culturais para a cidade
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Você pode até não perceber, mas tudo ao nosso redor conta com uma forma definida. Dos prédios até as calçadas, cada um dos itens que compõem a estrutura urbana é projetado para entregar usabilidade e estilo ao mesmo tempo, com obras que podem encantar o público por conta dos modelos e até mesmo linhas e proporções distintas. Entretanto, antes de criar algo grandioso como um prédio, existe um trabalho árduo por trás, pautado em números e até mesmo referências de tendências.
E esse processo de observar e criar espaços arquitetônicos passou a ser conhecido pelos alunos do oitavo ano da Escola Municipal Professor Bernardo Tank. Por lá, a professora de Arte Adriana Rech propôs um novo desafio para a turma: que cada um se imaginasse como arquiteto e desenvolvesse o projeto de um novo espaço cultural para Joinville. “A ideia surgiu quando eu visitei o museu Oscar Niemeyer, em 2024, lendo e observando as explicações sobre a inspiração de sua arquitetura.
Pensei: ‘preciso desenvolver um trabalho baseado nisso’”, conta a educadora.
Partindo da curiosidade e de pesquisas para encontrar os melhores modelos, a turma também aprendeu sobre a Missão Artística Francesa e a arquitetura neoclássica no Brasil — com criações que priorizam a simetria. “A reflexão foi em torno de quais linguagens artísticas são produzidas na cidade, que relações arquitetônicas poderíamos criar e estabelecer com a produção da arte na cidade”, pontua a professora.
Além do desafio de pensar em um espaço que fosse convidativo, usual e que pudesse retratar a arte e a cultura no município, esse também foi o momento de treinar as habilidades com o traço, soltando a imaginação, como destaca Adriana quando questionada sobre as capacidades que foram desenvolvidas. “Criatividade e pensamento criativo; lógica matemática e de construção/planificação; organização de ideias; capacidade de simbolizar e o repertório imagético; apreciação e análise de diferentes expressões artísticas na arquitetura.”
Cada aluno foi responsável por projetar seu próprio espaço arquitetônico
Para quem estava inserida no processo, como no caso da estudante Yasmin Roeber, do oitavo ano, o sentimento foi de satisfação ao ver o resultado: “Foi extremamente interessante imaginar que o meu desenho era uma planta de um projeto que viraria uma construção e que ele seria um museu de artes de arquitetura moderna que falava sobre a importância das plantas para o meio ambiente”, conta a jovem.
No caso de Amanda Smolski, também do oitavo ano, um dos aprendizados foi sobre a relação entre a forma e a função, que precisa ser bonito e ao mesmo tempo funcional. “Aprendemos um pouco mais sobre o uso de elementos artísticos, além da arquitetura, e aprendemos sobre linhas, formas, cores, texturas e materiais”, diz a estudante.
Inspiração modernista
É difícil pensar em arquitetura sem lembrar de Oscar Niemeyer. Com criações que englobam o Palácio da Alvorada, o Congresso Nacional, a Catedral Metropolitana e o Palácio do Planalto, além do Edifício Copan, em São Paulo, os traços são a característica do criador, capaz de trazer para as cidades um novo olhar por meio das construções. “Observamos e analisamos a arquitetura dele, que se inspirou nas curvas das montanhas e rios do Brasil para construir seus projetos arquitetônicos”, finaliza a professora.
Fotos:
EM Professor
Bernardo Tank/Divulgação
Yasmin e Amanda compartilham os projetos e o conhecimento por meio das criações
Nicollas Soares Mafra e Miguel Félix Quirino colocaram as ideias no papel
ESTUDANTES GRAVAM PODCASTS E CRIAM PARÓDIAS
EM ATIVIDADE LITERÁRIA
Na Escola Municipal Doutor Sadalla Amin Ghanem, os estudantes foram além dos métodos tradicionais de leitura. Durante as aulas da professora Denise Liberato Vicente, após lerem um livro, os alunos preencheram um diário de bordo com suas reflexões e impressões, e partiram para o próximo passo: gravar um podcast ou uma paródia da obra. Os encontros para apresentar os trabalhos acontecem toda segunda-feira, momento em que os colegas podem fazer questionamentos sobre o material exibido. Os podcasts e paródias foram compartilhados nas redes sociais e com a comunidade escolar, indo além das paredes das salas de aula.
PROJETO UNE TEORIA E PRÁTICA NA FABRICAÇÃO DE CHINELOS
Pensando em conectar o conhecimento teórico ao mercado de trabalho, os estudantes da Escola Municipal de Jovens e Adultos — coordenados pela educadora Alcione Pauli, em parceria com a professora Andreia Beppler, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) — trabalharam o processo de linha de montagem para a produção de chinelos.
Os alunos participaram das etapas de produção, desde a elaboração do molde até a etapa final da montagem. Durante o desenvolvimento da atividade, puderam aprimorar as habilidades de trabalho em equipe, criatividade e organização.
Foto:
EM
Doutor
Sadalla
Amin
Ghanem/Divulgação
Fotos: Escola Municipal de Jovens e Adultos/Divulgação
EDUCAÇÃO ENTREGA
314 KITS DE ROBÓTICA PARA ESCOLAS
DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO
PROGRAMA “SOMOS DIGITAIS”
Desde a criação do programa “Somos Digitais”, em 2022, a Secretaria Municipal de Educação investiu mais de R$ 130 milhões em tecnologia para equipar as unidades escolares e capacitar os profissionais da Rede Municipal de Ensino. Ao todo, foram adquiridos 1.070 projetores interativos para as salas de aula, 17,5 mil chromebooks para alunos, 5.679 notebooks para professores, 2.200 kits de robótica e 72 impressoras 3D com filamento, além do investimento em internet wi-fi de alta velocidade para todas as escolas e Centros de Educação Infantil (CEIs).
A Secretaria Municipal de Educação entregou 314 kits de robótica para escolas da Rede Municipal de Ensino de Joinville, dentro do programa “Somos Digitais”. Os materiais poderão ser usados pelos alunos de 28 unidades escolares que estão no curso de programação “<Lab_Code>”.
Os kits de robótica são um conjunto de componentes eletrônicos usados para construir projetos com a placa arduíno, que é uma plataforma de prototipagem eletrônica de código aberto que permite a criação de projetos interativos e sistemas inteligentes.
Estudantes colocam em prática a imaginação para dar vida aos direitos humanos
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:
alunos aprendem sobre direitos humanos e charge. Tempo de leitura: 6 minutos
O direito à educação foi um dos assuntos abordados no projeto
Seja na escola ou ao acompanhar um programa na televisão, você já deve ter escutado sobre os nossos direitos e deveres, aqueles compromissos que temos para viver em sociedade, priorizando a harmonia e o respeito, por exemplo. Por mais que pareça algo simples ou, em muitos casos, algo distante da realidade quando pensamos em leis e projetos, a verdade é que são nossas atitudes diárias que regulam a linha tênue entre o que queremos e podemos.
Para que todos tenham a chance de ter acesso àquilo que é visto como básico para a sobrevivência, existem os direitos humanos. O termo, que costuma estar presente em diversas discussões, começou a surgir após o fim da Segunda Guerra Mundial e a busca por um modelo de vida que não fosse pautado em conflitos — resultando na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.
Na Escola Municipal Professora Karin Barkemeyer, as turmas do nono ano aprenderam na prática a interpretar os direitos e transformar as referências em arte, por meio de charges. O projeto foi coordenado pela professora de Língua Portuguesa Greyce Kelly Giovanella e pelo professor de Ciências da Religião Gabriel Lopes. O ponto de partida surgiu quando o docente começou a pensar na abordagem que teria para explicar situações referentes à preservação e ao cuidado da vida.
Chargistas mirins
Para que todos os temas fossem trabalhados entre os alunos, os professores separaram as turmas por grupos, fazendo com que cada um ficasse responsável por uma temática. Fernanda Gonçalves da Silva, 14, do nono ano, foi sorteada com o assunto liberdade de expressão. “A ideia da nossa charge foi mostrar que esse direito é essencial para convivência democrática, mas que ele também tem seus limites e precisa ser usado com responsabilidade”, menciona a adolescente.
Uma das percepções conquistadas com a atividade foi o entendimento sobre os processos para criação de uma charge, atividade que classifica como difícil, já que era preciso encontrar o equilíbrio entre a provocação e a leveza. “Também percebi que nem todo mundo tem esses direitos garantidos, então é importante que a gente aprenda, fale sobre isso e reflita dentro da escola”, finaliza Fernanda.
“A ideia de trabalhar com o gênero charge seria para que os alunos analisassem como é a realidade do nosso país e trabalhassem de uma forma crítica sobre esse desrespeito aos direitos fundamentais”, explica Lopes.
Entre o processo de compreender aquilo que estava na teoria e a transformação dos tópicos em charges, as conversas foram marcadas pela conscientização dos estudantes, que conseguiram identificar problemas sociais existentes no país e até mesmo a importância da escola e sua função na formação consciente. “Eles compreendem que, por mais que tenhamos direitos, eles não são direitos ilimitados”, destaca o professor.
Na visão de Greyce, a atividade foi significativa para que as turmas aprendessem o processo de produção da charge, que conta com uma interpretação irônica dos fatos e dos grandes acontecimentos, trabalhando a forma crítica e reflexiva, mas também para pontuar o papel de cada um para a mudança da sociedade em que vivem. “Foi interessante analisar a discussão entre eles sobre as situações, a percepção do ‘certo e errado’, mas principalmente, identifiquei que puderam perceber que atitudes às vezes consideradas inofensivas, envolvendo até a temática do bullying, geram consequências graves, até mesmo penalidades judiciais”, diz a profissional.
A turma produziu charges pautadas nos direitos humanos
Alunas produzem desenho para explicar um dos tópicos dos direitos humanos
Fotos: EM Professora Karin Barkemeyer/Divulgação
O QUE VOCÊ
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turma aprende sobre frações por meio de música.
Tempo de leitura: 10 minutos
Desde o início dos tempos, a música acompanha o ser humano. Seja com acordes simples e relaxantes ou com sons fortes, a verdade é que cada melodia é capaz de transformar momentos, criando conexões com locais e pessoas, além de ser um instrumento usado constantemente em diversas atividades do dia a dia — basta resgatar na memória situações que ficaram marcadas pelos instrumentos.
Se pensarmos na história, há indícios de que a música tenha surgido antes mesmo da escrita, já que nossos antepassados utilizavam sons da natureza e até mesmo do próprio corpo para se comunicar e indicar ocasiões de atenção ou comemoração. Entretanto, você já parou para pensar na ligação que uma das sete artes tem com a matemática?
Na Escola Municipal Professora Ada Sant’Anna da Silveira, os alunos do sexto ano sabem bem como essa ligação pode ser bem próxima.
Com auxílio do professor de Matemática Tiago Isidoro Xavier, os jovens foram desafiados a entender como as partituras e notas fazem um paralelo com os números. “Já fazia tempo que eu tinha vontade de abordar a matemática de um jeito diferente, usando a música. Quando percebi que o conteúdo do sexto ano focava bastante em frações, tive a ideia. A música é cheia de frações, então resolvi unir os dois temas”, explica o docente.
O primeiro passo para apresentar o assunto foi contar um pouco da relação de Pitágoras com a música e com a matemática, já que foi ele quem percebeu que os sons eram compostos por proporções numéricas. Em seguida, a turma começou a aprender sobre as partituras e as curiosidades da música — e entendeu que o ato de tocar vai além do talento, é preciso aprender e memorizar os intervalos corretos. “Mostrei para eles que a música é uma forma organizada de expressar sentimentos através do som, e que essa organização é pura matemática. Fomos entendendo juntos como escrever a partitura, como funcionam as figuras musicais e até o conceito de compasso”, explica o professor.
Embora Xavier não seja um músico profissional, a admiração dele pela arte foi a responsável por colocar diante dos alunos a possibilidade de conhecer instrumentos de perto, já que a atividade não ficou apenas na explicação — eles colocaram a mão na massa, fazendo a explicação ganhar um novo sentido. Depois da experiência com o monocórdio e o violão, o passo seguinte contou com instrumentos de sopro. “Expliquei que a flauta de solo, toda furadinha, permite tocar diferentes melodias. Já a flauta de harmonia é um tubo que soa só uma nota, mas, combinando várias delas ao mesmo tempo, conseguimos formar uma harmonia, como acontece nos corais.”
Conforme as partituras eram criadas em parceria entre o professor e os estudantes, as frações eram apresentadas de forma simples, com o foco de entender o toque ideal em cada melodia, objetivo que motivou uma das atividades. “Dividi a turma em grupos e cada um recebeu tubos de PVC cortados. Pedi para fazerem os cálculos das medidas dos furos usando frações. Expliquei que a fração da flauta não é exatamente a mesma do monocórdio, por causa da física do ar e do diâmetro do tubo”, conta o professor.
Com a marcação feita pelos jovens, o professor levou o material para casa e fez a adequação dos furos de acordo com a ordem, devolvendo o instrumento aos estudantes.
“Entreguei também partituras simples, músicas como ‘Brilha, brilha estrelinha’ ou o ‘Hino à alegria’, e eles começaram a treinar.”
POR ANA CAROLINE ARJONAS
A turma está explorando o uso da flauta para combinar sons e criar melodias
Fotos: Leve Fotogra
O projeto aproximou os estudantes da matemática ao mostrar como ela faz parte do cotidiano
Músicos por um dia
Para aqueles que puderam compreender como a matéria ensinada em sala de aula pode ser aplicada na prática, as aulas foram uma oportunidade para memorizar o conteúdo e a lógica por trás dos números, caso de quatro alunos do sexto ano. “O método que usamos tornou o aprendizado mais leve e divertido. Acredito que se tivéssemos usado outro método, seria mais difícil ou talvez mais demorado. Foi muito bacana fazer dessa forma”, diz Helena Lacerda Fernandes. No caso daqueles que já tinham uma ligação com a música, como os estudantes que já tocavam algum instrumento, a parte musical foi interessante. “Desde pequeno sempre gostei muito de matemática, e meu pai também ouvia música. Mas eu nunca soube que existiam tantas frações nas músicas. Isso me
surpreendeu bastante. Para mim, essa foi uma das partes mais legais do projeto”, reforça Luan Vitor dos Santos Costa.
Já para Guilherme Alexandre Correa também houve a realização de um sonho. “Desde pequeno sempre quis aprender a tocar flauta. Essa oportunidade me deu a chance de começar a tocar de verdade. O que eu mais gosto são as notas, e isso me incentivou a seguir em frente com o aprendizado.”
Há quem tenha despertado o interesse após as experiências em sala de aula, exemplo de Myrella Vitória dos Santos Francisco. “Quando o professor apresentou a matéria, eu gostei muito. Percebi que a matemática pode ser muito legal quando combinada com música, algo que eu não sabia. Achei o conteúdo muito interessante.”
Experiência na Feira Municipal de Matemática
O trabalho desenvolvido na unidade também foi compartilhado com outras escolas de Joinville na Feira Municipal de Matemática, como lembra o professor. “Levamos o monocórdio, o violão, as flautas de harmonia e de solo, as partituras, as frações que eles mesmos construíram, os instrumentos que eles fabricaram. Levamos uma caixinha que representava o compasso musical, com peças diferentes que encaixam como frações equivalentes.” Dois alunos foram escolhidos para representar a turma, incluindo uma jovem que decidiu levar o próprio teclado para ambientar ainda mais os visitantes. “Adorei participar, foi incrível ver tantos projetos interessantes e conhecer pessoas que compartilham da mesma paixão pela matemática. Aprendi muito com as apresentações e atividades, e foi divertido mostrar meu próprio projeto”, pontua Vitor Gabriell Jaques.
Comprovando conhecimento
Para quem tem o desafio de ensinar e de mostrar propósito naquilo que, muitas vezes, está apenas no papel, o trabalho foi uma forma de ampliar horizontes. “Eu acho que o diferencial desse projeto foi fazer eles perceberem que a matemática não está só no papel, não é só livro. Com a música, eles conseguiram enxergá-la no dia a dia deles”, finaliza o professor.
Os estudantes usaram os conhecimentos de frações para tocar os instrumentos musicais no ritmo certo
Fotos: Leve Fotogra
AQUELES QUE FIZERAM HISTÓRIA… COM HISTÓRIAS
Saiba
como esses
grandes artistas do cinema brasileiro deixaram a sua marca
POR GUSTAVO BRUNING
Eles nos fazem rir, refletir sobre a vida e passar bons momentos investidos em boas histórias. Por trás de cada personagem extraordinário e frase marcante no cinema, há uma atriz ou ator se entregando, dedicando suor e lágrimas a performances eternizadas em obras da sétima arte. No cenário nacional, especialmente, não faltam longas-metragens e artistas renomados que já deixaram legados e se tornaram referências. Conheça quatro figuras que mudaram a história do cinema brasileiro!
Fernanda Montenegro
Nem todos os atores têm a habilidade de transitar plenamente entre todos os meios, se aventurando no teatro, na TV e no cinema. A rainha da dramaturgia, porém, é referência em todos: Fernanda Montenegro, estrela de um dos clássicos nacionais mais prestigiados em todo o mundo. Em “Central do Brasil” (1998), a atriz carioca interpreta uma ex-professora que escreve cartas para analfabetos e, ao lado de Josué, um garoto que está à procura do pai, vive uma jornada emocionante que leva ambos ao Nordeste. Com direção do igualmente icônico Walter Salles, o longa é uma ótima demonstração da profundidade da atriz e garantiu a ela uma indicação ao Oscar.
Os Trapalhões
Enquanto alguns são conhecidos por apenas um sucesso, outros têm como mérito o conjunto da obra. E o legado do grupo Os Trapalhões, com mais de 40 filmes, é um dos tesouros da comédia brasileira. O quarteto ficou famoso pela formação que incluiu Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, mas o grupo estreou como dupla, em 1965, no curta “A pedra do tesouro”. Até 1999 foram dezenas de produções, com algumas figurando até hoje entre as maiores arrecadações de bilheteria no país. Cada membro se destacava pelo seu estilo de humor e cada longa trazia um resultado diferente: há paródias de clássicos hollywoodianos, romances, suspenses cômicos e aventuras. Um projeto especial, de 2017, reuniu Didi e Dedé em um reboot
Quem vê apenas a repercussão internacional que envolveu o nome de Fernanda Torres, este ano, pode não conhecer a fundo a carreira dessa atriz, mas as décadas de experiência no cinema e a vasta filmografia dão um bom vislumbre de seu poder. A habilidade de entregar atuações versáteis fez com que ela despontasse tanto no drama quanto na comédia — e com maestria em ambos. As dezenas de filmes que protagonizou e escreveu, como em “Gilda, Lúcia e o bode”, bem como as personagens memoráveis que interpretou na TV, a tornaram um patrimônio nacional.
Poucos têm o dom de levar milhões de espectadores aos cinemas — e apenas um conseguiu fazer isso três vezes no século 21. Paulo Gustavo, um dos maiores símbolos do humor no Brasil, se consagrou na telona com “Minha mãe é uma peça”, de 2013, e suas duas continuações, de 2016 e 2019. A trilogia é a única a figurar integralmente entre as 25 maiores bilheterias do país, tornando a franquia a mais bem sucedida do cinema nacional, com 11 milhões de espectadores. Ainda assim, os números não chegam aos pés do talento do ator, responsável por conquistar famílias inteiras e todos os públicos com sagacidade, personagens criativos e um carisma imensurável.
Premiado com o Urso de Ouro no Festival de Berlim, foi escolhido para dirigir o remake do clássico “RoboCop”, nos EUA, lançado em 2014.
Por trás das câmeras, outros nomes também representam muito bem o cinema nacional, aqui e lá fora.
Confira três grandes diretores: NO COMANDO
A roteirista e diretora se consagrou por filmes que refletem questões sociais e culturais, como “Que horas ela volta?”, premiado no Festival de Berlim e em Sundance, nos Estados Unidos.
Indicado ao Oscar em 2002, partiu para a carreira internacional e chegou a dirigir o poderoso Anthony Hopkins em “Dois papas” (2019).
Fernanda Torres
Paulo Gustavo
José Padilha
Anna Muylaert
Fernando Meirelles
O SUPERPODERSECRETO DO TEDIO
Você já ficou tão entediado que começou a contar as telhas da casa? Ou ficou encarando o ventilador girando e imaginando se ele conseguiria voar? Se sim, parabéns: você estava dando ao seu cérebro a chance de criar.
Parece estranho, mas o tédio é mais importante do que a gente imagina. Ele é como aquele intervalo no jogo em que o time descansa e pensa em novas estratégias. É nesse momento de “nada” que a mente começa a viajar e, muitas vezes, encontra ideias que não apareceriam se você estivesse ocupado demais.
Para você ter ideia, grandes descobertas e criações nasceram em momentos de tédio. Isaac Newton, por exemplo, estava isolado no campo durante uma epidemia, sem muito o que fazer, quando viu uma maçã cair de uma árvore. Isso fez com que ele começasse a pensar sobre a gravidade. Resultado: uma das teorias mais importantes da ciência!
Outro caso famoso é o da escritora Mary Shelley. Ela e alguns amigos estavam presos em casa por causa do mau tempo, em 1816. Para passar o tempo, decidiram inventar histórias de terror. Foi assim que Mary criou “Frankenstein”, um personagem que até hoje aparece em filmes, séries e livros. Por isso, não precisa se sentir culpado por passar um tempo sem fazer nada. Claro, não dá para abandonar as tarefas importantes, mas permitir alguns momentos de descanso mental pode ser ótimo. É como limpar a mesa antes de começar um novo desenho.
Então, da próxima vez que estiver olhando para o teto ou rabiscando no caderno durante o intervalo, lembre-se: pode ser que, neste instante, você esteja prestes a ter uma ideia incrível.
O QUE VEM COM A ONDA DE VÍDEOS REALISTAS DE IAS?
POR LUCAS INÁCIO
Já era! Agora qualquer pessoa com um celular com sistema mais atualizado já pode criar vídeos realistas com inteligência artificial (IA). Os passos foram dados aos poucos nos últimos anos e apenas os grandes estúdios de cinema conseguiam criar efeitos tão bem feitos a partir de comandos, mas com o lançamento do Google Veo 3 um salto enorme foi dado.
No Brasil, os memes vieram primeiro e apresentaram para o nosso povo de forma prática o potencial desta nova ferramenta. Porém, a surpresa da capacidade é proporcional ao medo do que esses efeitos podem causar — e é aí é que mora o problema. Se quem já é ligado à tecnologia pode ser pego em algum vídeo falso, imagine quem não tem tanta intimidade.
O pulo do gato
Você já deve ter visto algum vídeo da Marisa Maiô, uma personagem criada no Veo 3 que é apresentadora de um programa de auditório. Os vídeos não são tão grandes quanto um programa real, o tamanho segue o modus operandi da internet de vídeos curtíssimos. As pautas seguem o bizarro, mesclando com o realismo das imagens. E essas misturas todas renderam ao criador da personagem, Raony Phillips, 30 milhões de visualizações nas redes em menos de dez dias e propostas de propagandas em grandes plataformas.
O realismo passa por questões técnicas que tornam fácil criar vídeos de situações irreais, e tudo parte da facilidade em dar comandos para as IAs, os chamados prompts. Quanto mais precisos forem, mais chances de sucesso na criação de seu vídeo, e isso não ficou mais fácil nesse lançamento.
Outra mudança foram as imagens que evoluíram ao ponto de termos
AaAa
enquadramentos arrojados e muitos movimentos de câmera. A criação de cenários complexos fica cada vez mais bem resolvido. Há um pequeno problema que, no caso da Marisa Maiô, por exemplo, pode fazer com que a apresentadora saia cada vídeo de um jeito levemente diferente. Acaba que vira mais um personagem de biotipo do que uma pessoa quase real, pois nem sempre a IA vai gerar a mesma pessoa. Isso é uma limitação, mas que tende a virar conceito, especialmente no caso dos memes.
Porém, o grande pulo do gato desses vídeos do Google Veo 3 é o som. Uma coisa é básica para quem estuda audiovisual: por mais impressionante que sejam as imagens do seu vídeo, um áudio ruim pode colocar tudo a perder. Foi assim que os novos vídeos da IA se destacaram e impressionaram tanto, pois o som ambiente e a mixagem das vozes é muito parecida com o que temos dos vídeos reais — o destaque disso é a sincronização com a boca dos personagens.
Maravilhas
à parte…
Difícil ser estraga prazeres, mas desta vez acho que nem precisa alertar: se você viu alguns vídeos feitos no Veo 3, deve ter ficado com medo em alguma dose. Ainda não é possível dizer que essa ferramenta é popular, afinal, seu custo mensal é de 250 dólares, mas é questão de tempo para alguma concorrente lançar uma versão gratuita, como foi o Deepseek há alguns meses.
O preço, porém, acaba sendo baixo perto de contratar pessoas especializadas — e aqui mora uma grande questão (que serve para todas as novas invenções): quem vai se beneficiar desta tecnologia?
A humanidade inteira vai trabalhar menos ou apenas os chefes e donos das IAs? Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), um a cada quatro empregos em todo o mundo sofrerá algum tipo de transformação com a tecnologia, mas qual tipo de transformação, a gente não sabe.
Além disso, vem a grande sombra dos nossos tempos: as notícias falsas. Se já é fácil ver gente caindo em coisas absurdas só porque leu na internet, imagina com vídeos falsos para “provar” e criar realismo em mentiras. Para tentar combater isso, a gente tem que treinar bem os nossos olhos e o nosso desconfiômetro.
É difícil e até um pouco desconfortável, pois a gente passa a não confiar em quase nada, mas é possível:
1. Procure nos jornais: fique de ouvidos atentos ao tema. Se ele for muito importante e gerar uma desconfiança, procure por notícias de sites jornalísticos renomados para confirmar a notícia, e quanto mais melhor;
2. Repare nos detalhes: as IAs serão mais precisas na parte que a gente observa, que são os rostos dos personagens principais. Por isso, fique de olho no entorno dessas personas, como o movimento das mãos, dos dedos e da roupa, nas pessoas que passam no fundo, no olhar perdido, entre outras coisas. Também repare se algo parece fora do normal, como objetos saindo na tela ou voando pela cena;
3. Texturas e sombras: preste muita atenção nas texturas das imagens em tela e no comportamento das sombras e luzes durante as movimentações, especialmente do entorno. Se está tudo muito liso e perfeito, ou se as sombras parecem estar em ângulos diferentes, desconfie;
4. Ferramentas de checagem de imagens: você pode buscar de onde saiu uma imagem no Google, no InVid, DupliChecker ou outros sites do tipo e verificar se são verdadeiras. Se a plataforma não dá opção de subir vídeos completos, tire um print e faça o upload da imagem nessas plataformas. Sabendo a origem, fica mais fácil de saber se é falso;
5. Denuncie: viu um vídeo circulando na internet e sabe que é falso? Denuncie. Viu algum amigo ou familiar compartilhando notícias falsas, avise a pessoa e denuncie o vídeo.
Em “O descobridor dos sete mares”, uma das canções mais marcantes da música brasileira, Tim Maia fala sobre sua conexão com as praias brasileiras e faz uma metáfora sobre liberdade e autoconfiança. O destaque também vai para o título, que reforça uma ideia usada por diversas pessoas ao longo da história.
O termo figurativo representa os grandes corpos de água pelo mundo. A teoria mais aceita é que a expressão surgiu na obra “As mil e uma noites”, que reúne histórias contadas oralmente no Oriente Médio. Numa delas, a do marinheiro Simbad, é citado que ele “viajava pelos sete mares”.
Por causa da expressão, muitas pessoas acreditavam que o mundo era de fato dividido em sete oceanos. No entanto, os atlas nos mostram outras informações. Com 71% da superfície coberta por água, a Terra é segmentada em cinco oceanos: Pacífico, Atlântico, Índico, Ártico e Antártico. Cada um deles possui características próprias, como tamanho, profundidade e temperatura. Conheça algumas delas:
ENTENDA AS ENTRE OS Do Pacífco
Pacífico
Situado entre o leste da Ásia, a Oceania e a porção oeste das Américas, é o maior e mais profundo oceano da Terra — somente ele cobre um terço da superfície do planeta, com 180 milhões de quilômetros quadrados de área. No Pacífico é possível localizar as maiores fossas submarinas. É por lá também que se formam fenômenos climáticos como o El Niño, La Niña, tsunamis e tempestades tropicais, já que está localizado na área de maior instabilidade tectônica do mundo: o Círculo de Fogo.
Enquanto no oeste as águas são mais quentes, no leste a temperatura é menor — a média pode variar entre 21º C e 27º C. Por lá as condições climáticas também variam. No sul e
DIFERENÇAS OCEANOS ao Índico:
Pacífico
no leste o clima é estável, mas no norte e no oeste há uma maior alternância entre as estações secas e as chuvosas. A rica biodiversidade marinha também merece destaque. Somente na Cordilheira Dorsal de Nazca (Peru), por exemplo, mais de mil espécies estão registradas. Já a costa da Austrália abriga a Grande Barreira de Corais. Peixes-palhaços, tartarugas-marinhas, baleias, leões-marinhos, lulas gigantes e focas são alguns dos animais comuns de lá.
No entanto, um perigo está ameaçando a região: a poluição. É perto do Havaí que está a “Ilha de lixo do Pacífico”, uma zona onde milhões de toneladas de resíduos estão boiando e submersos.
Antártico
No outro extremo do planeta, rodeando a Antártica, está o quarto maior oceano do mundo, com aproximadamente cerca de 20 milhões de quilômetros quadrados. A maior característica da região é a temperatura fria devido ao clima polar.
A elevada profundidade, as reservas de recursos minerais e as estações de pesquisas científicas são outras marcas da região. Na vida marinha, o destaque vai para pinguins, lulas gigantes e o krill antártico.
Índico
Com cerca de 70 milhões de quilômetros quadrados de área, é o oceano mais quente do planeta e está situado entre três continentes: a leste da África, ao sul da Ásia e a oeste da Oceania. Por lá estão importantes rotas do comércio marítimo internacional, já que borda países como Egito, Índia, Austrália, África do Sul e Indonésia.
As áreas de pesca e extração de petróleo também são de extrema importância para a região. Já a vida marinha abriga espécies únicas, como o polvo-mimético, tartaruga-de-pente e o golfinho-do-índico.
Ártico
É no extremo norte do planeta que está o menor oceano da Terra. Com uma área de aproximadamente 15 milhões de quilômetros quadrados, banha países como Canadá, Noruega, Rússia e uma região dos Estados Unidos, o Alasca.
Como está situado em áreas glaciais, a temperatura média pode variar entre 3,8º C e - 1,8º C. Uma parcela da superfície fica congelada durante a maior parte do ano — por isso, o aquecimento global é uma grande ameaça para o ecossistema da região, os moradores e para o planeta em si.
Devido ao clima de temperatura baixa e falta de luminosidade, as espécies marinhas precisaram se adaptar para viver nessas condições, como belugas, morsas, focas-aneladas e ursos polares.
Joinville: uma cidade nacional e internacional
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Com pontos como a Serra Dona Francisca e o Morro da Boa Vista, Joinville é cercada de natureza, paisagens e diversos locais que fortalecem a cultura daqueles que estiveram antes na região. Entretanto, você sabia que essa não é a única cidade com esse nome? É na França que outro município é conhecido por receber a mesma nomenclatura, chamada de Joinville-le-point. Próxima a Paris, a única coisa que separa o local da capital francesa é o Bosque de Vincennes — mas o trajeto pode ser feito por uma ponte. Pertencente ao distrito de Nogent-sur-Marne, a divisão é feita pelo Rio Marne. Os primeiros registros do local são do século 13. Mas foi apenas no século 19 que o local recebeu o nome que mantém até hoje, homenagem do rei para um dos filhos, Francisco de Orleães — o termo le-pont foi incluído para que não houvesse confusão entre a cidade e outra Joinville que também existe na França.
A primeira Joinville
Além das duas cidades que já foram mencionadas, aquela perto de Paris e a de Santa Catarina, existe uma terceira, a que foi fundada primeiro. Localizada na região de Grand Est, tudo começou com um feudo que existia na área. O nome vem de uma família nobre da França que tem como um dos membros mais reconhecidos Jean de Joinville, cronista local.
A Missão Artística Francesa:
o princípio da profissionalização da arte
no Brasil
Na segunda década do século 19, um grupo de pintores, escultores e arquitetos desembarcou em terras brasileiras para dar o início a uma nova fase na arte nacional. Com a instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, Dom João VI e o Conde da Barca haviam buscado estabelecer novos sistemas educativos e atrair estrangeiros talentosos para a antiga colônia. Em 1816, orientados pelo geógrafo Alexander von Humboldt, optaram por chamar o intelectual Joachim Lebreton para se tornar líder de uma tarefa que transformaria o cenário artístico: a Missão Artística Francesa. Juntamente com outros artistas, os integrantes foram encarregados de incorporar os ensinamentos da escola de Belas Artes de Paris e impulsionar a profissionalização das artes visuais no Brasil.
Mudanças no cenário artístico
Os resultados da missão foram além do sentido estético, tendo efeito na introdução de métodos mais sistemáticos de ensino na área. Em 1826, uma vez estabelecidas as bases para a criação de um projeto educacional, foi inaugurada a Academia Imperial de Belas Artes, local em que muitos artistas franceses atuaram como professores. No entanto, alguns estudiosos modernos acreditam que a implementação do estilo neoclássico, a tendência mundial da época, afetou o desenvolvimento de uma cultura artística genuinamente brasileira — os pintores nacionais, muitas vezes, acabavam reproduzindo as influências europeias em suas produções.
Principais nomes
O pintor e desenhista Jean Baptiste Debret foi uma das maiores figuras da missão. Com um vasto registro histórico do cotidiano na época do Brasil colônia, o artista deixou diversas obras relacionadas às paisagens e aos aspectos sociais e etnográficos do país. Além de se tornar professor de pintura histórica, foi também responsável por promover a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Bellas Artes. Na área da arquitetura, Auguste Henry Victor Grandjean de Montigny, influente nome durante o império napoleônico, igualmente exerceu o papel de professor. É possível encontrar algumas de suas construções pela cidade do Rio de Janeiro, como na Casa França Brasil, no Solar Grandjean de Montigny, e no antigo portal da Academia Imperial de Belas Artes, instalado atualmente no Jardim Botânico.
Ao aprenderem sobre o valor das cédulas e as moedas do Real, os terceiros anos da Escola Municipal Valentim João da Rocha confeccionaram o próprio dinheiro. Conduzidos pelas professoras Vanessa Faust e Lúcia Freire, os estudantes votaram em um nome para a moeda e criaram o layout da cédula. Com as peças impressas, as notas começaram a circular pelas salas. Os alunos criaram até uma carteira com EVA para organizar o dinheiro. As cédulas também são usadas uma vez por semana nas lojinhas dentro da escola, com brinquedos doados pelas famílias.
Os alunos do segundo ano da Escola Municipal Professor Avelino Marcante participaram de uma atividade para lá de divertida. No projeto “Mão na massa”, os estudantes exploraram as grandezas de massa ao confeccionarem a própria massinha caseira. Para isso, aprenderam com a professora Talita Aparecida de Souza do Nascimento a medir, pesar e comparar ingredientes, entendendo como as noções matemáticas fazem parte do dia a dia.
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Fotos: EM Professor Avelino Marcante/Divulgação
Fotos: EM Valentim João da Rocha/Divulgação
Unindo os conhecimentos das aulas de Língua Portuguesa com o senso de pertencimento à comunidade escolar, a professora Arlete Scottini, da Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos, promoveu uma ação de interação entre a turma do quarto ano A com os funcionários da unidade: o projeto “Cartas de gratidão”. Os estudantes escreveram cartas agradecendo a equipe, e as mensagens foram entregues em um momento emocionante, fortalecendo a relação entre os alunos e os colaboradores.
Para promover uma reflexão sobre como o consumo excessivo e o descarte incorreto podem prejudicar os oceanos, a professora Carolina Lopes Ribeiro desenvolveu um projeto com os sextos anos das escolas municipais Amador Aguiar e Professor Edgar Monteiro Castanheira. Os estudantes trouxeram resíduos de casa, como sacolas plásticas e embalagens, e confeccionaram um painel com uma escultura em forma de onda.
Fotos: EM Governador Pedro Ivo Campos/Divulgação
Fotos: Carolina Lopes Ribeiro/Divulgação
A professora Mônica Regina de Oliveira Vieira, com o auxílio da monitora Thaís dos Santos, desenvolveu uma atividade inspirada no artista Joan Miró, com o objetivo de aproximar as crianças do mundo da arte. Utilizando as misturas de tintas, os pequenos criaram desenhos na parede de azulejo na área externa da unidade, recriando o estilo do pintor com o toque único da criatividade de cada um.
CEI CÉLIO
GOMES DE OLIVEIRA SANTA CATARINA
Com o objetivo de incentivar o gosto pela leitura dos estudantes do quinto ano, a professora Larice Coelho da Silva Gomes promoveu um momento de contação de histórias. O conto escolhido foi
“A moça tecelã”, lido pela convidada Angela Márcia Bonmann Siqueira da Costa, professora de Ciências Humanas. No dia, os alunos foram caracterizados de seus personagens literários favoritos.
Durante o processo de alfabetização, a professora Fernanda Dolores dos Santos e a supervisora Beatrícia Regina Duarte utilizaram o espelho como uma ferramenta para ajudar as crianças. Os pequenos confeccionaram a própria peça e puderam observar os movimentos dos lábios enquanto produziam os sons.
EM
PROFESSORA ZULMA DO ROSÁRIO MIRANDA COSTA E SILVA
Profissionais da educação
POR CELESTRE SILVA
COM O AUXÍLIO DOS TUTORES IRATAN CURVELLO E SALOMÉ PIRES
COORDENADORA DAS BIBLIOTECAS PÚBLICAS DE JOINVILLE
Agosto, mês de homenagens
Àqueles que desempenham
Papéis-chave em formações
De todos que buscar, venham
Grandes desenvolvimentos
como comprometimentos
Para o futuro que tenham.
E foi com os jesuítas
Iniciado o processo
Catequizando os nativos
Concretizando o progresso
Com muitas transformações
Foram moldando as ações
Como foi grande o sucesso.
A eles, toda devoção
Quem a educação é sina
Aqueles que nos inspiram
Pelo esmero como ensina
O direito à educação
É luta com emoção
Onde só o bem assina.
Lutando sempre estarão
Ô gente comprometida!
Por mais valorização
Busca é coisa permitida
Uma nação vai formando
Em mundos compartilhando
Mesmo não compreendida.
Por estes, tantos passaram
depende de qualquer um
O caminho que trilhar
Se tem um foco, ou nenhum
Você deve decidir
Sempre há algo bom por vir
Da instrução que é bem comum.
Tantos sonhos permeados
Por vários protagonistas
Que estão a escrever a história
E registram as conquistas
Estarão eternizados
E na memória guardados
Eternos idealistas.
Sem eles, nada seremos
É sempre transformador
Como este profissional
Planeja com tanto amor
O conhecimento, é certo
Entregado bem de perto
Recupera seu valor.
E segue fazendo o bem
Tem responsabilidade
Com destinos em suas mãos
Há extrema humanidade
Sua missão revelada
Numa marca que é deixada
Compromisso, integridade.
COMO FAZER
UMA DELÍCIA PARA BRINCAR E SABOREAR!
JÁ PENSOU EM MASTIGAR UM CHICLETE COM
GOSTO DE CHOCOLATE?
POIS É, DÁ PRA FAZER EM CASA E SE DIVERTIR COM ESSA MISTURA DIFERENTE E DELICIOSA! QUER APRENDER? VEM COM A GENTE QUE É SIMPLES!
VOCÊ VAI PRECISAR DE:
• 1 barra de chocolate ao leite ou meio amargo;
• 1 colher (sopa) de glucose de milho;
• 1 colher (sopa) de goma de mascar (encontrada em lojas de confeitaria ou pela internet);
• Açúcar de confeiteiro para polvilhar.
COMO FAZER:
1. Derreta o chocolate picado no micro-ondas ou em banho-maria até ficar bem cremoso.
2. Adicione a glucose de milho e a goma de mascar.
3. Misture tudo com cuidado até virar uma massinha grudenta e uniforme.
4. Espere esfriar um pouquinho, até ficar morno, mas ainda maleável.
5. Polvilhe açúcar de confeiteiro em uma superfície lisa e coloque a massinha em cima.
6. Sove com as mãos (igual massinha de modelar) até ela ficar lisinha e elástica.
7. Modele do jeito que quiser, corte em pedacinhos e pronto: chiclete de chocolate feito!
POR QUE FUNCIONA?
A goma de mascar é quem dá elasticidade à receita, deixando a mistura esticável e perfeita para mastigar. A glucose ajuda a manter tudo macio, e o chocolate, é claro, garante o sabor irresistível.
Pronto! Agora é só chamar a turma, preparar a receita e se divertir mastigando e tentando fazer bolas. Vai encarar essa delícia diferente?
Observação: não faça sozinho! Peça ajuda de um adulto para que seja divertido e seguro.