Chegou mais uma edição da nossa revista, feita com tudo o que acontece nas escolas da sua rede. Neste mês você vai ler sobre dicas para levar uma vida mais sustentável, curiosidades sobre o Itamaraty e até como eram os primeiros celulares (spoiler: bem diferentes dos de hoje!).
A gente fala também sobre dengue, deslizamentos e aquele cubo mágico que desafia todo mundo. Nas páginas das escolas tem poesia, esporte, ciência e muito mais. Ah, lembra da Raven? E da Sexta-Feira Muito Louca? Elas voltaram! E sabe aquelas receitas que viralizam? A gente explica. Tudo isso com a energia de quem acredita que aprender pode ser divertido. Boa leitura!
MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI
IN MEMORIAM
FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC
MARCELLO CORRÊA PETRELLI
PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br
ALBERTINO ZAMARCO JR.
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br
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ANA CAROLINE ARJONAS Repórter DAIARA CAMILO Estagiária
LETÍCIA MARTENDAL
Assistente de Mídia
/conteúdo
Complete a música Peça por peça
Amados e repaginados
O velho e o mar
Meio ambiente e educação: dicas para ter uma rotina mais sustentável
Encher a barriga
Pela diplomacia e relações internacionais: como funciona o Itamaraty? #06 #12 #32 #18 #07 #14 #24 #28 #42 #43 #30 #34 #36 #16 #08 #10 diversão motivação como funciona? capa spoiler notícias das escolas
brasilidades
Um pedaço em cada canto: bairros internacionais no Brasil galerias
Caçadores da dengue
Educação em destaque
saúde pública diário escolar conhecimentos gerais
Quando a terra cede: o que causa os deslizamentos?
cultura pop wi-fi saideira mão na massa nosso planeta
A vida dura de um menino Seu cristal, suas regras (e muito açúcar)
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Agora você pode ouvir as matérias da its Teens no nosso podcast. Apresente aos colegas com baixa visão ou cegos e leia o QR code para acessar!
virou moda
COMPLETE A MÚSICA
Você sabe tudo sobre os clássicos da Disney? Leia as letras e tente responder.
Um mundo ideal
Que alguém nos deu
Feito pra nós
(Aladdin – Um mundo Ideal)
Poder andar, poder correr
Ver todo o dia o Sol nascer
Eu quero ver, eu quero ser
(A pequena sereia – Parte do seu mundo)
Os seus problemas você deve esquecer!
Isso é viver, é aprender!
(O rei leão – Hakuna matata)
O horizonte me pede pra ir tão longe
Será que eu vou?
Se as ondas abrirem pra mim de verdade
Um dia eu vou
(Moana – Saber quem sou)
Amigo, estou aqui!
Os seus problemas são meus também
E isso eu faço por você e mais ninguém
O que eu quero é ___ _ ___ ___
(Toy Story – Amigo estou aqui)
O velho e o mar
O escritor americano Ernest Hemingway foi um daqueles aventureiros viciados em adrenalina, principalmente se envolvendo em guerras locais, globais e safáris pela África selvagem. Participou in loco tanto das duas guerras mundiais quanto da Guerra Civil Espanhola. Será que o cara sofria de hiperatividade? Como se percebe, onde havia pólvora, lá estava ele se envolvendo ativamente contra regimes autoritários.
Escreveu romances e contos nos quais a experiência humana, a força da natureza, a guerra, o amor, as reflexões existenciais e a morte são as temáticas principais. Mas uma das marcas que o transformaram em gênio da escrita é o seu estilo simples e direto, sem enrolação, deixando sua narrativa clássica leve e acessível até para leitores mais jovens.
“O velho e o mar” é um exemplo disso. Na obra, publicada em 1952, Santiago, o protagonista, é um velho e experiente pescador, aquele típico tiozinho gente boa que não tem boca para nada, que coleciona amargos 84 dias sem capturar um grande peixe. Ele mora em Cuba e tem como melhor amigo o garoto Manolin, também seu ajudante nas pescarias pelo mar cristalino do Caribe.
O problema é que os pais do menino não o deixam mais trabalhar com o velho devido à maré de azar que tomou conta do pobre homem. Diante disso, só resta a Santiago sair mais uma vez para mergulhar na sua solidão e cogitar a captura de um grande peixe, muito grande mesmo, da espécie marlim-azul, um enorme animal capaz de provocar longos dias sem o gosto salgado da vitória. É realmente um desafio para poucos, mas, como diz Santiago: “um homem pode ser destruído, mas não derrotado.”
O pequeno barco, o mar caribenho azul-turquesa, o suor escorrendo até pela alma do pescador, mãos rasgadas pelas linhas de pesca e a paciência, qualidade que só existe nos mais avançados seres conscientes da espécie, são os ingredientes principais desta épica aventura de um homem tentando vencer a natureza indomável ao mesmo tempo que espera superar a si mesmo. Além disso, pensamentos positivos, profundas reflexões, cãibras lancinantes, animais fantásticos e até tubarões habitam o cenário marítimo de mais uma narrativa límpida e poderosa de Hemingway, autor premiado com o Nobel de Literatura de 1954.
São pouco mais de 100 páginas de fortes emoções, que nos transformam em presas fáceis para curtir essa incrível odisseia tropical. Somos fisgados pelo cheiro de aventura que se espalha pelo ar da América Central. Por fim, é preciso que aproveitemos esse banho de literatura da melhor qualidade e aproveitemos os ricos e humildes exemplos manifestados pelo personagem Santiago, nosso herói incrivelmente comum e demasiadamente humano!
Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?
Capitães da areia
Jorge Amado
Frankenstein
Mary Shelley
As aventuras de Tom Sawyer
Mark Twain
Os meninos da Rua Paulo
Ferenc Molnár
POR ANDRÉ DE MELO
Professor da EEB João Hassmann
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Quando pensamos no meio ambiente, deixamos de avaliar que diversas atividades podem impactar a natureza, causando efeitos que podem durar durante meses e até mesmo anos, como o consumo exacerbado de plástico. Seja na escolha daquilo que utilizamos no dia a dia ou até mesmo na hora das compras, é essencial ter em mente quais são os impactos causados na fauna e flora. De acordo com dados da Organização não governamental (ONG) Oceana, o Brasil está no topo da lista quando o assunto é o descarte de lixo, com 1,3 milhão de toneladas de resíduos lançados anualmente nos mares, afetando a vida marinha e a biodiversidade. As informações são do relatório “Fragmentos da destruição: impacto do plástico à biodiversidade marinha brasileira”. Para ajudar você na construção de uma rotina mais sustentável, separamos algumas dicas que podem fazer a diferença no dia a dia.
COMPRE COM RESPONSABILIDADE
Uma das ações mais efetivas é a educação na hora de comprar, compreendendo quais itens são essenciais e como deve ser feita a aquisição de cada um deles. Isso porque muitas pessoas acabam consumindo no impulso, fator que faz com que a indústria aumente a produção para atender todas as demandas.
Aqui o segredo é compreender o que realmente vai fazer a diferença e qual é a importância de selecionar produtos com maior durabilidade. É por meio da avaliação e da conscientização que podemos melhorar a relação com o meio ambiente.
SEJA SUSTENTÁVEL
NA ROTINA ESCOLAR
Na hora de pensar nos itens que você vai levar para a escola ou até mesmo durante o trabalho em sala de aula, dê preferência para ideias que possam ser executadas com itens recicláveis. Se você usou o seu caderno e agora não sabe o que fazer, uma alternativa pode ser transformar as folhas usadas em papel reciclado.
Se você comprou o material escolar e ainda está em bom estado, a dica é manter aquilo que ainda pode ser utilizado, sem gastar dinheiro e matéria-prima para a fabricação de novos objetos.
PRATIQUE A ECONOMIA CIRCULAR
O termo pode ser desconhecido, mas o significado é de grande importância. Quando pensamos na economia circular, o diferencial é planejar novas ações que podem ser feitas a partir daquilo que seria descartado no lixo, mas que pode ser adequado para outras pessoas. Um bom exemplo pode ser a roupa, quando deixamos de usar e fazemos uma nova peça a partir do que seria jogado fora.
O mesmo vale para itens que seriam descartados, que podem ter uma nova funcionalidade, seja adequando o uso ou encontrando uma nova forma de usar aquilo que ficou parado por um tempo.
ECONOMIZE ÁGUA
Outra opção é investir na economia de água, priorizando um dos elementos mais importantes para a sobrevivência humana e que está presente em muitas tarefas do dia a dia, desde o momento do banho até a limpeza de casa, por exemplo.
Aqui a dica é saber o momento certo de abrir a torneira, como deve ser o consumo e a forma adequada de economizar. Pensar em mecanismos para aproveitar a água da chuva e reduzir o tempo de banho já são opções a que todos podem aderir.
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Basta ligar a televisão ou acessar alguns portais de notícias para compreender que ainda há muitos países em guerra. Seja por motivações políticas ou até mesmo religiosas, muitas nações ainda parecem reviver aquilo que, muitas vezes, vemos nos livros durante as aulas de História. Entretanto, o que acontece e o que é feito quando os brasileiros que moram em outros locais podem estar em zonas de perigo?
Pensando que existem diversos imigrantes em todos os cantos do mundo, quando um país está passando por uma situação de perigo ou até mesmo de conflito, a nação de origem tem a missão de oferecer auxílio e até mesmo de repatriar esse cidadão. Porém, nem sempre esse processo é fácil — em alguns casos, é preciso que presidentes se envolvam para garantir a retirada dos moradores do lugar.
Como é a repatriação?
Esse é o nome do processo que assegura o retorno de cidadãos para o país de origem em casos de emergência, o que inclui crises humanitárias, conflitos armados e desastres naturais. As etapas do retorno consistem em: solicitação de ajuda, feita pelos brasileiros, avaliação do caso, organização do retorno, assistência e chegada ao país. Vale destacar que o pedido por auxílio é um direito humanitário, mas que a concessão depende de cada caso e das circunstâncias e até mesmo relações que os países mantêm entre si.
Qual é o papel do Itamaraty?
O Itamaraty, ou Ministério das Relações Exteriores (MRE), é o órgão responsável por executar a política externa do Brasil. O foco principal está em representar o país no cenário internacional, promovendo as intenções nacionais. A diplomacia com outros países e órgãos mundiais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Mercosul, a proteção de brasileiros no exterior e o aprimoramento das relações comerciais são algumas das atribuições da instituição.
Uma curiosidade é que o nome surgiu por conta do Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, que foi a sede do ministério em 1970. Os primeiros registros de um órgão que fosse focado no atendimento e atenção aos brasileiros que estão no exterior surgiu em 1823, pouco tempo depois da independência do Brasil
Marcando presença
Durante a história, houve momentos em que o Itamaraty foi necessário para garantir a segurança dos brasileiros. Confira algumas situações que ficaram marcadas na história:
Terremoto do Haiti
Em 2010, um forte tremor de terra atingiu o país, deixando milhares de pessoas feridas e desabrigadas, incluindo brasileiros que estavam em missão de paz. Naquela situação, o órgão foi o responsável por organizar o retorno do maior número de pessoas.
Conflitos na Ucrânia
Recentemente, os confrontos entre Ucrânia e Rússia estiveram presentes em diversos jornais, mostrando a magnitude do que está acontecendo naquela região. No caso dos brasileiros que moravam no local, a retirada foi feita por meio de países vizinhos, como Polônia e Romênia. As embaixadas e consulados também ofereceram auxílio aos envolvidos.
O que é uma missão de paz?
Essa é uma operação executada por um órgão internacional, na maioria dos casos a própria ONU, para promover a manutenção ou restauração da paz e segurança em regiões de instabilidade e conflito. As missões podem contar com a participação de policiais e civis de diversos países, pessoas dispostas a mudar a realidade.
PEÇA POR
PROJETO DA REDE MUNICIPAL TRANSFORMA
CUBO MÁGICO EM
FERRAMENTA DE ENSINO, INCLUSÃO E INOVAÇÃO
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Feito originalmente com peças de madeira, o cubo mágico surgiu como um recurso para ajudar estudantes de arquitetura a entenderem problemas tridimensionais e aprender geometria espacial. Em 1974, o professor Ernö Rubik havia feito algo inédito até então: um objeto que após ser girado não se quebrou ou desmontou. Nos anos seguintes, o item ganhou novas cores, virou brinquedo, se popularizou, tornou-se foco de campeonatos mundiais e voltou para as salas de aula.
Resolver esse quebra-cabeça e deixar todas as faces da mesma cor requer concentração, estratégia e, acima de tudo, paciência. Como uma forma lúdica para mostrar que todo problema tem solução, o cubo mágico foi o objeto escolhido pela professora Érica Garcia durante as aulas dos terceiros anos.
Foi em 2022, na Escola de Ensino Fundamental (EEF) Professora Augusta Dutra de Souza, que surgiu o projeto “Magicubo”. Ao ver o alto engajamento dos estudantes com a prática e como as crianças estavam se desenvolvendo melhor nas aulas de Matemática e em outros componentes curriculares, a professora expandiu o projeto, que passou a contemplar outras turmas da unidade até virar uma iniciativa da rede municipal.
Seja nas escolas, com metodologia aplicada três vezes na semana em sala de aula ou uma “recompensa” por completar as atividades, em competições na Copa MagiCubo, que acontece durante o evento EDUtech, ou no atendimento especializado, os resultados nos estudantes participantes do terceiro ao nono ano é perceptível. “Isso trabalha muito a questão da resiliência e persistência da criança. Conforme elas vão passando as etapas, a lógica, a matemática e a interpretação de texto vão se tornando mais fáceis. Eu dizia para eles: quem monta um cubo pode fazer qualquer coisa”, comenta Érica, hoje responsável pelo projeto na rede municipal.
O QUE VOCÊ
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POR AQUI:
estudantes do Ensino Fundamental desenvolvem competências por meio de jogos com cubo mágico.
Tempo de leitura: 6 minutos
Foto: EEF Paquetá/Divulgação
Os estudantes assistem os tutoriais no canal do YouTube do projeto para aprender a montar o cubo mágico
CORES QUE CONECTAM
O projeto ganhou ainda mais força ao se unir com os conhecimentos de robótica. Quando passou a fazer parte do Laboratório Itinerante de Robótica Educacional (Lire), em parceria com o professor de Matemática Everton Odisi, foi desenvolvido um protótipo de cubo mágico conectado a um software, com sensores que ajudam a mudar a posição do cubo e das peças, que posteriormente foi atualizado pelo monitor Filipi Grimm. Como o maior objetivo de 2025, o item está sendo testado com os estudantes do Atendimento Educacional Especializado (AEE) que possuem dificuldades cognitivas e motoras.
Em busca de comprovações científicas dos resultados, a equipe entrou em contato com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Laboratório de Inovações Educacionais e Estudos Neuropsicopedagógicos (LIEENP) da Faculdade Censupeg, por meio do doutor Fabrício Bruno. A partir disso, foram aplicados testes neurológicos em estudantes de duas unidades para analisar as mudanças na atividade cerebral dos alunos. O artigo científico foi publicado na revista Europeia de Pesquisa em Educação Inclusiva.
DESAFIO CÚBICO
Além de acompanhar o projeto por dois anos, Everton também atua na EEF Paquetá. Por lá, o envolvimento dos estudantes é notável na participação da Copa MagiCubo. Eles aprenderam a montar cubos em todas as sete categorias na competição: 2x2, 3x3, 4x4, 5x5, Pyraminx, Mirror block 3x3 e Megaminx. Com a ajuda dos tutoriais disponibilizados no canal do YouTube do projeto ou por plataformas virtuais, os alunos estão aprendendo a usar métodos avançados para concluir o desafio em menos tempo.
Os resultados dos 30 alunos participantes do projeto também são vistos dentro da sala de aula. “Vejo muitas vantagens na relação da prática do projeto com relação ao auxílio na disciplina, assim como em outras áreas também. Não só em decorar fórmulas, embora possa ajudar, mas também compreendê-las”, comenta o professor.
FOCO EM JOGO
Para os estudantes da EEF Padre Theodoro Becker, a dedicação à resolução do cubo mágico tem gerado diversos frutos. “As crianças desenvolvem disciplina, foco e autoconfiança. A superação de dificuldades e a obtenção do sucesso promovem uma maior resiliência emocional, ajudando-as a lidar de forma mais equilibrada com frustrações e a manter o controle emocional diante de obstáculos”, explica a coordenadora pedagógica Ângela de Fatima Floriano.
A persistência, o pensamento analítico e criativo, assim como uma melhora no comportamento, também são evidentes, prova disso é Adryan Rodrigues Raddatz, do sexto ano B. “Eu amo montar o cubo mágico! Aprendi a montar em apenas uma semana, mas é preciso bastante treino e dedicação. Ele me ajudou muito a manter a calma em momentos de estresse e raiva, além de melhorar meu foco durante as aulas.”
Além dos cubos tradicionais, o projeto conta com peças conectadas a softwares no computador
Adryan conta que o projeto fortaleceu sua inteligência emocional
Agora é sua vez! Quer aprender a montar cubos de maneira prática? Conheça o canal do YouTube do projeto e se diverta!
Foto:
Érica Garcia/Divulgação
Foto:
EEF
Padre
Theodoro Becker/Divulgação
Alunos participam de recital de poesia
A criação de versos tocantes e criativos não é exclusividade de autores adultos, e os estudantes do terceiro ano da Escola de Ensino Fundamental Professora Georgina de Carvalho Ramos da Luz são a prova disso. Mensalmente, a turma participa de um recital de poesias, atividade que integra o projeto “Poesia por toda parte”, organizado pela professora Adriana Fischer.
O último recital foi inspirado no livro “O varal das letras 2”, de Donaldo Buchweitz e Ieda Silva. No encontro, cada aluno recebeu um dos versos do poema, que foram distribuídos com as letras do alfabeto. Com a escolha em mãos, era a hora de estudar o texto, ler para a turma e exibir um desenho a partir da interpretação da obra. Para facilitar a ordem das apresentações, foi montado um varal, onde os pequenos penduravam suas letras conforme liam seus versos.
Ambientes brincantes estimulam o aprendizado na Educação Infantil
Para proporcionar momentos de descoberta e diversão, não é necessário ter uma grande estrutura com brinquedos e passatempos. Desde 2024, o Centro de Educação Infantil Hilda Anna Eccel I busca promover atividades de interação, aprendizado e criatividade em ambientes brincantes na unidade. Os espaços são pensados para criar contextos investigativos, que ampliam as possibilidades de aprendizagem e proporcionam experiências sensoriais e cognitivas para os bebês. O estímulo da curiosidade também é um dos objetivos — com materiais diferenciados e elementos naturais, as crianças podem explorar de forma segura e aumentar a autonomia em um ambiente acolhedor.
E para intensificar ainda mais a proposta, estão sendo feitas formações temáticas na escola para todos os funcionários da unidade, o que fortalece o papel do professor da Educação Infantil como pesquisador.
Crianças aprendem sobre os ODS em atividades lúdicas
Criados em 2015, como integrantes da Agenda 2030, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) fazem parte de uma agenda adotada por todos os Estados membros da Organização das Nações Unidas (ONU) para pensar em maneiras de vencer desafios sociais, econômicos e ambientais. Mas se engana quem pensa que as práticas são aplicadas apenas por governadores ou presidentes.
Prova disso é o projeto “Guardiões do planeta”, realizado com uma das turmas do Centro de Educação Infantil Emília Floriani de Oliveira – CAIC. O objetivo é apresentar os ODS aos pequenos e promover a conscientização do cuidado com o meio ambiente e a importância das atitudes para o futuro da Terra.
A turma do infantil 2A participa de rodas de conversas, aprende com vídeos, imagens e histórias em quadrinhos e foi incentivada a pensar criticamente sobre as mudanças que ocorrem no mundo e como as crianças também podem ser agentes de transformação. As temáticas abordadas até o momento foram a “Água potável e saneamento” e “Vida na água”. Para ensinar de forma lúdica, a atividade envolveu a criação de um espaço pedagógico dedicado ao sistema aquático.
Durante o projeto, as crianças participaram ativamente da ambientação, que envolveu materiais recicláveis, plantas e uma tabela com os ODS. Com massinha de modelar, confeccionaram elementos do fundo do mar, como peixes, algas e conchas, e também divertiram-se com o jogo “O que deixa o planeta feliz?”.
Além de estimular a criatividade, o momento foi também de valorização da natureza. Um dos assuntos que mais despertaram o interesse das crianças foi a atividade sobre a filtragem da água, que os ensinou sobre a importância da água limpa para os seres. Para tornar concreta a aprendizagem, foi feito um filtro com garrafa PET e camadas de diferentes materiais, que mostrou o ciclo da água e os processos de purificação.
Turmas dos anos iniciais desenvolvem
habilidades de salto em distância
Seja em brincadeiras ao ar livre, dançando ou praticando esportes, desenvolver as habilidades motoras é sempre divertido. E para introduzir uma modalidade diferente, a Escola de Ensino Fundamental Doutor Carlos Moritz promoveu a “Prática educativa: salto em distância como experiência de aprendizagem corporal e social”.
As turmas do primeiro ao quarto ano praticaram durante uma semana, nas aulas de segunda e quarta-feira, as técnicas do salto em distância, que envolvem a impulsão, a coordenação motora, o equilíbrio, o uso da força nas pernas e a aterrissagem correta.
No final do projeto, houve uma minicompetição entre as turmas, que foram divididas em dois grupos — primeiro e segundo ano, e terceiro e quarto ano. Além de mostrar as habilidades desenvolvidas na preparação, o momento foi de fortalecer o espírito esportivo, a superação de desafios, o respeito mútuo e promover a interação entre os estudantes de diferentes faixas etárias. “Eles ficaram nervosos como se estivessem em uma competição de verdade”, relatou a professora Francine Klabunde da Silva.
CAÇADORES DA DENGUE
Estudantes unem robótica e ciência para combater o Aedes aegypti e conscientizar a comunidade
Durante as aulas de Ciências, os estudantes fizeram uma investigação sobre o mosquito
O QUE VOCÊ
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POR AQUI: alunos criam protótipos inovadores para capturar o mosquito da dengue.
Tempo de leitura: 5 minutos
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Com listras brancas pelo seu pequeno corpo, eles passeiam pelas cidades urbanas em busca de água parada em vasos de plantas, pneus e calhas. Esses insetos de apenas poucos milímetros são capazes de causar um grande estrago ao infectar pessoas e transmitir doenças graves, como dengue, zika e chikungunya.
Na maioria das vezes, o Aedes aegypti é apenas lembrado quando os casos das infecções aparecem nos noticiários e comovem a comunidade e as autoridades locais. Apesar da transmissão ser maior entre o verão e o outono, por causa da facilidade de reprodução dos insetos, é importante que os cuidados sejam tomados ao longo de todo o ano. E foi ao notar o aumento dos registros das doenças no município que a Escola de Ensino Fundamental Doutor Carlos Moritz iniciou um projeto de conscientização para a população.
Inspirados no clássico filme “Os Caça-Fantasmas”, o “DengueBusters” teve início em 2024 e une ciência, tecnologia, cidadania e responsabilidade social. Durante as aulas no contraturno do Clube de Tecno logia, Inovação e Pesquisa, os estudantes do sétimo ano tiveram o desafio de construir soluções para o enfrentamento da dengue.
De forma interdisciplinar e com a robótica no foco, os encontros semanais tinham orientação das professoras de Ciências, Alaides Sidiane Pereira Halaiko, e de robótica, Elizangela Mara Roza do Nascimento, do monitor de informática, Alexandre Máximus Barros de Macedo, e da equipe da gestão escolar — as coordenadoras Itamara Paulini Fuchs e Josiane Amaral Gois Reis e o diretor Thiago Alessandro Spiess.
Durante as aulas de Ciências, a turma pesquisou sobre o mosquito e a situação epidemiológica da dengue em Brusque. Com as informações em mãos, construíram mapas conceituais e formularam propostas de intervenção, utilizando como apoio vídeos, dados locais, reportagens e artigos científicos. Em paralelo, nas aulas de robótica tiveram contato com circuitos elétricos, testes de condutividades de diferentes materiais e programação.
Para conscientizar a comunidade, o primeiro passo foi elaborar materiais educativos, como folders informativos, e distribuí-los nas residências do entorno da escola, junto com a doação de mudas de Crotalaria juncea (planta que ajuda no controle biológico do inseto) — as visitas tiveram o apoio da Unidade de Saúde Básica do bairro. Ainda na parte social, um dos maiores resultados do projeto foi a transformação de um terreno abandonado em uma praça comunitária, graças à mobilização dos estudantes. “Acredito profundamente que a educação precisa ultrapassar os muros da escola. O projeto permitiu que nossos alunos vivenciassem, na prática, um processo real de intervenção territorial”, declara o diretor.
Em seguida, foi o momento dos alunos colocarem a mão na massa e iniciarem as produções de protótipos de armadilhas inteligentes, para o monitoramento e controle do Aedes aegypti. O primeiro modelo foi feito com garrafa PET, atrativos naturais e uma simulação de dióxido de carbono, e tinha o objetivo de induzir as fêmeas do mosquito a depositarem os ovos em locais controlados, impedindo o ciclo reprodutivo. Já o segundo foi desenvolvido como uma emboscada de captura, equipada com LEDs, sensores, ventoinha, placa Arduino e uma simulação de dióxido de carbono, que reage com a luz para atrair os mosquitos.
Estudando modelos existentes, os esboços passaram por diversos testes de validação e ajustes. Atualmente, o projeto está em fase de aperfeiçoamento e de produção de novos exemplares mais eficientes e precisos. A estudante Lara Verwiebe Victorino conta que a participação no trabalho foi significativa — além de aprender como o mosquito é atraído, ela também destaca a importância da colaboração social durante a atividade. “Minha experiência foi incrível. Pude me aprofundar na área da robótica e, principalmente, contribuir na criação de um protótipo pensado para ajudar a comunidade.”
Para o gestor, além da turma contribuir para a região onde vivem, o projeto também foi uma oportunidade de desenvolver a autonomia, criatividade e autoestima dos estudantes, que, ao se verem como protagonistas do projeto, tiveram orgulho do resultado da ação e de como impactou positivamente o município. “Eles desenvolve ram competências investigativas, pensamento científico, raciocínio lógico e, principalmente, habilidades socioemocionais, como empatia e colaboração. Mais do que aprender, eles compreenderam que podem, e devem, ser parte da solução para os desafios da comuni dade”, relata Thiago.
Os alunos visitaram as casas em torno da escola para entregar panfletos informativos sobre a dengue
Uma das armadilhas foi feita com garrafa PET, atrativos naturais e uma simulação de dióxido de carbono
Fotos: EEF
Doutor
Carlos
Moritz/Divulgação
O QUE VOCÊ
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ideias, inspiração e conquistas dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos viram prêmios.
POR MARIA ZUCCO
Tempo de leitura: 10 minutos
Fotos: Bruno Golembiewski
Os dados dizem
O início do ano letivo sempre envolve uma preparação especial. Cadernos limpinhos esperando o novo conteúdo, lápis, canetas e borrachas organizados no estojo, tudo na mochila pronta para um novo ciclo de aprendizado. A ansiedade de conhecer colegas e aquele friozinho na barriga que dá quando a gente se pergunta se vai dar conta das novidades.
Para Bruno Borsh Holatz não foi diferente. Mesmo com 76 anos, estava nervoso para o seu primeiro dia de aula. Levou o material organizado na pasta que uma das filhas lhe emprestou e chegou à Escola de Ensino Fundamental Paquetá com sede de aprender — ele é um dos 160 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da cidade de Brusque. O programa funciona desde julho de 2023 e atende desde as turmas de alfabetização até o nono ano do Ensino Fundamental. “Seu Bruno”, como é conhecido pelos corredores, ingressou no programa em fevereiro deste ano, começando pelos aprendizados de Língua Portuguesa e Matemática dos anos iniciais.
As filhas de Bruno o incentivam na retomada dos estudos e o presentearam com um antigo notebook para pesquisas e trabalhos. Ele conta que reforça o conteúdo pesquisando na internet as regras de gramática que ainda não domina. “Fico lá beliscando nas teclas, estou aprendendo”, conta o estudante. Abandonou os estudos ainda adolescente, quando começou a trabalhar como motorista de ônibus, e hoje é um dos alunos mais dedicados da turma. “Vou no bar e eles já fazem piada: ‘lá vem o professor!’”, brinca. Bruno não pensa em parar de aprender, tem planos de fazer um curso de mecânica no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) assim que finalizar os estudos na EJA. Após décadas trabalhando como motorista de caminhão, o assunto não é novidade pra ele.
Bruno voltou a estudar aos 76 anos
Acesso à educação
Brusque tem mais de 140 mil habitantes — e cerca de 2.000 deles são considerados analfabetos. O diretor da EJA, Renato Hörner, explica que recebe muitos alunos que precisam completar os estudos em busca de melhores oportunidades de emprego, além de estudantes da própria rede municipal que acabam com alguma defasagem no desempenho e recorrem ao ensino suplementar para colocar o conhecimento em dia.
“A educação é um direito constitucional”, afirma o diretor, que está à frente da escola há mais de três anos. O projeto brusquense abre turmas de acordo com a demanda de cada região e atualmente oferece aulas para três bairros diferentes da cidade. Além das divulgações feitas pelas redes sociais da EJA, os diretores divulgam a chamada para novas turmas nos grupos de WhatsApp e vão passando as informações dos interessados para a Secretaria Municipal de Educação. O perfil dos alunos varia de acordo com o nível buscado: enquanto os anos finais têm um público adolescente, são os adultos e idosos que dominam as turmas da alfabetização.
Oscar Dória é professor de Ciências e Matemática na EJA há dois anos e relata que muitos dos alunos adultos chegam com vergonha, mas que logo acontece a adaptação. “Esse equilíbrio com os adultos que saíram e estão voltando com essa juventude mais cheia de energia é muito bom.”
O professor conta que a dinâmica das aulas do ensino suplementar precisa ser pensada de maneira diferente e que é preciso oferecer um conteúdo contextualizado à realidade dos alunos, para que exista uma melhor compreensão. Oscar enxerga na modalidade para jovens e adultos uma oportunidade de acolher pessoas que mais precisam. “Eu acho que a EJA te dá a possibilidade de, além de passar o conteúdo para o aluno, conseguir ajudar e trazer ele para se entender como cidadão.”
Fotos: Bruno Golembiewski
Trabalhos premiados
No ano passado, Oscar levou seus alunos para participar da Feira Regional de Matemática, em Guabiruba. Não foi a primeira vez que a EJA esteve presente, mas o trabalho sobre o desperdício de alimentos fez a diferença na conquista do troféu de destaque, que levou o grupo para a competição catarinense. Kaylane de Souza, de 17 anos, nunca esteve envolvida nesse tipo de atividade e, apesar de ter pouca afinidade com a matéria, superou o nervosismo e se jogou no desafio. Mesmo estando em idade escolar, a menina optou pela modalidade supletiva quando começou a trabalhar e a rotina ficou apertada para conciliar as obrigações.
O grupo do nono ano teve a ideia de abordar o tema desperdício quando a população gaúcha sofreu com as enchentes do último ano. Kaylane conta que o trabalho foi muito importante para fixar o conteúdo, e agora a matemática faz parte da rotina. “Quando eu vou no mercado, olho a laranja ruinzinha e faço o cálculo: ‘poxa quantas dessas não vão ser jogadas fora?’”, reflete. Nas Feiras de Matemática, são apresentados trabalhos que falam de temas diversos por meio de exercícios numéricos de forma lúdica. Na etapa estadual da feira, o grupo da EJA também recebeu o troféu de destaque pelo trabalho. Este ano, comemoram ainda a menção honrosa no Prêmio Criativos Escola+Natureza, que também levará o projeto para a COP 30, em Belém. A turma de Kaylane recebeu um prêmio de destaque na
Feira de Matemática por um trabalho sobre desperdício de alimento
Em um projeto ambiental, Rayanna e seus colegas propuseram soluções para evitar uma epidemia de carrapatos na cidade
Aprendizado transversal
O projeto de 2025 já está em andamento e, desta vez, sendo abordado de maneira multidisciplinar. A turma de Rayanna Caroline Palheta Cunha, de 15 anos, foi contar capivaras na beira do Rio Itajaí-Mirim, preocupados com a infestação do carrapato-estrela. Juntando Ciências e Matemática, os estudantes fizeram um cálculo que prevê a reprodução desenfreada dos roedores e levantam a possibilidade de uma epidemia de febre maculosa, transmitida pelo aracnídeo que parasita os roedores.
Foi estudando o tema que a turma tem aprendido a utilizar inteligência artificial baseados no método STEAM, acrônimo em inglês que traduz para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. Rayanna, que optou pela EJA para recuperar reprovações desencadeadas por problemas pessoais, estará no nono ano quando a turma finalizar o trabalho. Ela conta que foi com dados de reprodução das capivaras que chegaram à conclusão que, em dois anos, essa população vai se tornar um sério problema de saúde para Brusque. Sem predadores naturais, o alto número desses roedores vai também elevar o número de carrapatos que transmitem a febre maculosa para seres humanos e animais domésticos, uma doença grave que pode levar à óbito se não tratada em pouco tempo.
Em parceria com os professores, a turma buscou soluções para evitar a epidemia iminente e chegou à conclusão que será preciso um programa de castração do animal silvestre para o controle populacional. A partir daí, a turma elaborou materiais de conscientização para alertar a população sobre a febre maculosa. Também redigiu uma carta com a sua proposta para ser entregue à Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema), Secretaria de Saúde e também ao prefeito de Brusque, colocando os alunos como protagonistas em políticas públicas que podem beneficiar a sua comunidade.
Mascote criado pela turma para representar o projeto
Entenda como os revivals de filmes e séries reapresentaram personagens em novas produções após muitos anos adormecidos
Parte da graça de muitas histórias é acompanhar a evolução do protagonista, incluindo sua jornada em meio às dificuldades e o aprendizado que vem ao final. Isso geralmente ocorre no terceiro ato, mas muitas vezes é deixado para ser mais explorado em continuações ou em uma temporada final. Há ainda outra forma de ver personagens amadurecidos: nos populares revivals, que são filmes e séries lançados muito tempo após a história anterior.
Esse “reavivamento” muitas vezes pega os espectadores de surpresa, principalmente quando uma franquia está adormecida por anos. O retorno dessas histórias, no entanto, é a chance perfeita para amarrar pontas soltas, reunir elencos e repaginar formatos. A mistura entre nostalgia e histórias originais costuma ser a fórmula do sucesso, com referências ao passado misturadas a novos personagens, riscos e cenários.
Confira seis filmes e séries que retornaram depois de muitos anos!
1. Uma inversão muito louca
Já pensou em como seria trocar de corpos com um de seus pais? É o que acontece com Anna e sua mãe, Tess, em “Sexta-feira muito louca”, após comerem biscoitos da sorte. A relação entre as duas era complicada e a falta de diálogo dificultava tudo. Foi por meio dessa experiência inusitada que ambas passaram a se entender de verdade e enxergar a vida pelos olhos uma da outra. Depois de 23 anos, a comédia estrelada por Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan finalmente ganha uma continuação. “Uma sexta-feira mais louca ainda” chega aos cinemas em agosto com uma proposta criativa: a troca de corpos inclui quatro pessoas, misturando, além de Tess e Anna, a filha e a futura enteada da personagem de Lindsay.
“Sexta-feira muito louca” (2003)
“Uma sexta-feira mais louca ainda” (2025) Disponível em agosto nos cinemas
2. Uma visão do futuro
A vida nem sempre segue o que planejamos — e ver personagens queridos lidando com a passagem de tempo reforça isso. Quando os maiores problemas de Raven Baxter em “As visões da Raven” envolviam apenas lidar com um superpoder e os crushes da escola, tudo era muito fácil. Esse sucesso do Disney Channel ganhou 100 episódios, em quatro temporadas, entre 2003 e 2007. Já o derivado “A casa da Raven” foi além e rendeu 122 episódios, entre 2017 e 2023. Aqui nos deparamos com uma protagonista igualmente estabanada, mas cheia de responsabilidades. Raven é mãe solo de gêmeos e divide a casa com Chelsea, sua melhor amiga da época da escola, que também tem um filho. O sitcom mescla os desafios da maternidade com tramas focadas nas crianças.
“As visões da Raven” (2003)
“A casa da Raven” (2017)
4. Nostalgia resgatada
Assim como os dinossauros, que sobreviveram por milhões de anos, algumas franquias já provaram que conseguem perdurar com o tempo. Uma delas é a que teve início em “Jurassic Park – O parque dos dinossauros”, o clássico de 1993 dirigido por Steven Spielberg.
Após a conclusão da trilogia, em 2001, foi preciso esperar 14 anos para que uma nova aventura surgisse. O retorno aconteceu com “Jurassic World – O mundo dos dinossauros”, que abriu uma nova leva de filmes e bilheterias estrondosas. A fórmula foi revigorada, trazendo personagens e histórias inéditas. No entanto, toques de nostalgia — cenários antigos e rostos já conhecidos — fizeram com que os filmes seguintes conquistassem tanto um novo público quanto os fãs saudosistas.
“Jurassic Park - O parque dos dinossauros” (1993)
“Jurassic World - O mundo dos dinossauros” (2015)
3. A magia da vida adulta
O Disney Channel é expert em trazer de volta seriados clássicos. Enquanto “Phineas e Ferb”, encerrado em 2015, acabou de voltar com uma nova temporada, uma das maiores surpresas de 2024 foi a série derivada de “Os feiticeiros de Waverly Place”. A produção original foi ao ar entre 2007 e 2012, catapultando a carreira de Selena Gomez, que deu vida à protagonista Alex Russo. A nova empreitada, intitulada “Os feiticeiros além de Waverly Place”, é focada na família do irmão de Alex, Justin, agora casado e com dois filhos. A série mantém a pegada da original, explorando como a magia interfere em situações familiares corriqueiras. Mesmo que Selena participe apenas de poucos episódios, a série é ótima em mostrar as similaridades entre gerações e personagens que conhecemos em versões adolescentes agora lidando com a vida adulta, sem perder o humor.
“Os feiticeiros de Waverly Place” (2007)
“Os feiticeiros além de Waverly Place” (2024)
5. Upgrade necessário
Se existe algo que mudou consideravelmente nas últimas décadas foi a internet — e uma série que deu um bom vislumbre de como era o mundo virtual no fim da década de 2000 foi “iCarly”. A comédia da Nickelodeon mostrava as situações hilárias que Carly, Sam e Freddie viviam nos bastidores e durante um webshow feito totalmente por eles. Entre 2007 e 2012 foram ao ar 109 episódios.
Já o revival, que foi direto para o streaming, entre 2021 e 2023, deixou de lado as piadas com meleca e investiu em um tom mais maduro e arcos bem desenvolvidos. A grande mudança, porém, envolveu a própria internet. Enquanto no original a estética era associada ao YouTube, na época uma nova plataforma, na versão recente as redes sociais já haviam conquistado o seu espaço e a figura do influenciador já tinha sido estabelecida.
“iCarly” (2007)
“iCarly” (2021)
6. Uma nova partida
Quando Pernalonga, Patolino e os outros Looney Tunes se juntaram ao lendário jogador de basquete Michael Jordan no filme “Space Jam: o jogo do século”, um marco na história foi feito. A combinação de desenho e live-action soube explorar o melhor dos dois mundos, transportando o ícone do esporte para uma partida intergaláctica na realidade dos desenhos.
Ninguém imaginava, porém, que uma nova aventura nesses moldes chegaria às telonas 25 anos depois. A continuação, com o título de “Space Jam: um novo legado”, veio repaginada. Os personagens animados ganharam versões 3D e o protagonista passou a ser outro atleta do basquete: LeBron James, que vai parar em um espaço digital para salvar o filho.
“Space Jam: o jogo do século” (1996)
“Space Jam: um novo legado” (2021)
ENCHER A BARRIGA
VIROU MODA
POR LUCAS INÁCIO
A essa altura do campeonato, a gente já sabe que a internet não tem limites e tudo pode viralizar. Se isso couber em 60 segundos de vídeo então, perfeito. Danças, piadas, pegadinhas, esquetes, vídeos com a avó, bichos de estimação, loucuras feitas com inteligência artificial, tudo junto e misturado nesse mundão. E claro que, em meio a tantas coisas, não poderia faltar comida.
A comida é algo inato ao ser humano e não é apenas uma necessidade básica de ingerir nutrientes para sobreviver, mas nos define socialmente. Faz parte do ritual cotidiano, cada família tem seu jeito de cozinhar e até de comer.
A alimentação pode comunicar sobre lugar de nascimento, classe social, ascendência, religião e, claro, o tempo histórico em que vivemos. Comida é cultura em sua forma mais abrangente e, nos tempos atuais, a internet define grande parte de nossas vidas. Se no mundo das redes sociais tudo viraliza, as receitas têm a receita para isso.
Qual a receita do viral?
Na internet não existe uma fórmula, mas há indicações para as coisas viralizarem, pois o objetivo é prender a atenção em meio a tantas possibilidades. Então, as receitas precisam buscar a união entre o que nos fisga no mundo real e no mundo online.
O celular ainda não consegue proporcionar os dois principais sentidos da alimentação: o paladar e o olfato. O jeito é usar a visão e o som para mexer com a memória afetiva e nos instigar a assistir ao vídeo. E essa memória não precisa estar relacionada ao tempero de família, pode ser algo que viu nos filmes e sempre quis provar. Mas seja qual for a ideia, você tem que querer comer com os olhos.
Outro ingrediente necessário para qualquer receita viral é a diversão. Nem sempre vai dar certo, mas a receita precisa ser prática para nos divertir enquanto assistimos ao vídeo e enquanto a preparamos. A comédia é um bom jeito de cativar os vídeos.
Passo a passo para viralizar com receitas
1. Comece o vídeo com uma imagem bonita do prato pronto e um título explicativo e chamativo. Se fizer referência a algo famoso, melhor ainda: “o prato favorito da Olivia Rodrigo”, “o sanduíche de presunto do Chaves”, essas coisas;
2. Use ingredientes que todo mundo gosta para chamar a atenção de quem está vendo, então boa fotografia (cozinha limpa, cores vivas, imagem nítida) e ingredientes que todo mundo gosta (salgados tipo queijo, bacon, batata e carne, ou doces tipo chocolate, morango, doce de leite);
3. Capricha no som: além de uma música de fundo divertida e que tenha a ver com o prato, use os sons da receita. Molho borbulhando, barulho de algo crocante, tudo muito rápido para trazer a identificação pelo som;
4. Receita fácil de fazer. Por mais que cozinhar seja a arte dos detalhes, tem que descomplicar. A internet não gosta muito de coisas difíceis, tem que parecer simples e, de preferência, com ingredientes que as pessoas vão encontrar no mercado da esquina;
5. Porém, tem que ter uma pitada de mistério. A internet adora contar algo “que ninguém sabe”, então, é sempre bom guardar na manga um segredo da vovó. Pode ser um tempero, uma forma de fritar algo, um jeito específico de misturar ingredientes, tudo isso serve.
6. Por fim, mas não menos importante: foco na receita e cuidado com os exageros, afinal, ninguém quer provar um vídeo que fica com aquele gostinho de quase: “estava legal, mas eu faria o vídeo com menos piada”.
Receitas para você procurar e fazer (com a ajuda de um adulto) e viralizar:
Bolo de nuvem; Doce de pasta de amendoim com banana; Batata sanfona; Pizza de frigideira; Bolo de microondas; Salgadinho de macarrão; Sanduíche de tortilha; Receitas de airfryer (é uma categoria própria com várias opções bem práticas).
E aí, vai arriscar?
Uma dica extra aos cozinheiros de vídeo mais experientes. Um tempero que estranhamente dá certo em alguns casos, mas que é preciso usar com muito cuidado, é o bizarro — e isso vai ao contrário de tudo o que foi falado antes, pois ele afasta. Uma comida feia ou com ingredientes que parecem não combinar podem, sim, chamar a atenção, especialmente se o resultado final surpreender positivamente.
Não é para todo mundo, mas tem quem queira experimentar umas coisas tipo de miojo de chocolate, brigadeiro de bacon, miojo de salgadinho, marshmallow de frigideira etc. Boa sorte para quem tentar.
Quando a terra cede: O QUE CAUSA OS DESLIZAMENTOS?
POR ANA CAROLINE ARJONAS
De Norte a Sul, seja no verão ou no inverno, os noticiários costumam relatar diversos casos espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Agindo quase que de forma silenciosa, os deslizamentos de terra afetam a vida de diversas famílias, destruindo casas e construções. Esse fenômeno natural pode surgir de diversas formas, dependendo de fatores que incluem a condição do solo e alterações climáticas. Por isso, estar atento aos detalhes e conhecer as causas são formas de prevenir e de facilitar a identificação.
O que é um deslizamento de terra?
Se você gosta de observar o ambiente ao redor e as mudanças na natureza, já deve ter percebido que alguns locais são alterados depois de alguma chuva ou tempestade. Quando falamos de um deslizamento, a primeira imagem que vem à cabeça é de um morro que cedeu e caiu. Mas você sabe o que isso significa?
Para que a terra deslize, é preciso que as rochas, a vegetação e o solo sejam levados para baixo — uma ação que conta com a força da gravidade e também com questões climáticas que podem afetar e acentuar os atritos. Chuva intensa, desmatamento, cortes em encostas, terremotos e erupções vulcânicas são alguns dos fatores que podem facilitar os casos.
Por que eles acontecem?
Por conta dos relevos e dos tipos de solo, nem todos os locais estão preparados para receber uma construção, seja uma grande obra ou uma pequena casa. Agora, imagine um solo frágil, um local que possui histórico de deslizamento diante de chuvas e catástrofes naturais. Quando as construções são feitas em terrenos como esses, o peso que é colocado na terra e as mudanças são elementos primordiais para ocorrer um desabamento.
Com o passar do tempo e das chuvas, por exemplo, o local pode ser alterado e as residências começam a ficar em uma zona de risco — fator que pode ser de alto perigo quando o solo não é mais capaz de manter as construções erguidas, dando início aos deslizamentos. Por isso, quando o assunto é segurança, vale ressaltar a importância de verificar o lugar antes de escolher a moradia.
Outro ponto que deve ser levado em consideração é a quantidade de vegetação disponível na região. Isso porque, quanto mais vegetação, mais segura estará a terra, que será capaz de aguentar a chuva e, ainda assim, manter a estabilidade neste espaço.
Como se proteger?
Estar atento aos indícios de que alguma alteração pode surgir no solo é o primeiro passo para manter a segurança e evitar catástrofes que possam acontecer. Isso porque, em alguns casos, os sinais podem ser gradativos. Saiba quais são:
Rachaduras no chão ou em pontos como paredes ou muros próximos; Postes, árvores ou cercas inclinando; Sons como estalos ou ruídos vindos do solo ou de construções.
Se isso acontecer, o primeiro passo é avisar os vizinhos e desocupar a área. Também é importante avisar a Defesa Civil, órgão que será responsável por acompanhar o desenvolvimento do caso e garantir a segurança da área.
REDAÇÃO ITS TEENS
Imagine o seguinte: você está com fome e pede um delivery. Ao fazer isso, sem perceber aciona uma rede complexa que faz a comida chegar até você. Agora pense no rádio. Ele está ali, no carro, na cozinha, e basta um clique para ele entregar música, notícias e entretenimento diretamente aos seus ouvidos. Parece um passe de mágica, né? Mas a verdade é que o “processo de delivery” do rádio é tão engenhoso quanto o do seu restaurante favorito, só que, em vez de um motoboy, ele usa algo invisível e muito mais veloz: as ondas eletromagnéticas. Vamos desvendar essa “entrega” que não se vê?
Funciona assim: o locutor ou a emissora prepara o conteúdo, como se fosse o chefe de cozinha montando seu pedido. Assim que está pronto, esse conteúdo é enviado para uma antena transmissora, que funciona como o entregador.
A antena pega esse som e transforma em ondas eletromagnéticas — as “motos” invisíveis que atravessam o ar. Essas ondas viajam a uma velocidade incrível, cruzando cidades, campos e mares, levando a mensagem para todos os lados.
Do outro lado, o rádio que você liga em casa ou no carro age como o receptor do pedido. Ele sintoniza a frequência certa — como escolher o número certo do delivery — e capta essas ondas, transformando novamente em som, para você ouvir.
Tudo isso acontece rapidinho, sem fio, sem internet e sem que você veja nada. Um delivery de informação e música, chegando direto aos seus ouvidos!
POR
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Hoje usamos nossos celulares para quase tudo: mandar mensagens, tirar fotos, navegar na internet, assistir a vídeos e até pagar contas. Mas você já parou para pensar como eram os primeiros celulares? Spoiler: eles não tinham nada a ver com os smartphones que temos no bolso! Vamos embarcar em uma viagem no tempo e descobrir as curiosidades sobre esses “dinossauros” da tecnologia.
um tijolo Chamado
motorola dynataC
Imagine segurar um tijolo com cerca de 800 gramas para fazer uma ligação. Parece surreal, né? Mas foi exatamente isso que o Motorola DynaTAC 8000X, lançado em 1983, representava. Ele foi o primeiro celular comercial do mundo! Sua aparência era robusta e nada discreta: tinha 25 centímetros de altura e um design que mais parecia um telefone fixo portátil.
As funções? Apenas fazer ligações. Nada de mensagens de texto, internet ou câmera. Só falar e pronto. Ah, e a bateria?
Durava míseros 30 minutos de uso!
pesados, mas revoluCionários
Os celulares da década de 1980 e início dos anos 1990 eram conhecidos por serem verdadeiros pesos pesados, tanto no bolso quanto na mão. Apesar disso, eles representaram uma revolução: pela primeira vez, era possível se comunicar sem estar preso a um fio de telefone.
As empresas começaram a apostar na tecnologia, e os modelos foram evoluindo lentamente. Surgiram aparelhos um pouco mais leves, mas ainda enormes, como o Motorola MicroTAC, lançado em 1989. Ele foi um dos primeiros a introduzir o famoso “flip” – aquela tampa que se dobrava para proteger o teclado e fazia o celular parecer mais moderno e compacto. Mesmo assim, não espere nenhuma tela colorida ou emojis. Os displays eram monocromáticos e só serviam para mostrar números e algumas letras.
evolução de 1990
Os celulares começaram a ficar um pouco mais acessíveis, menores e com funcionalidades adicionais. O Nokia 1011, de 1992, foi o primeiro celular disponível comercialmente a usar a tecnologia GSM, que é a base para as redes móveis que temos hoje.
Esse modelo marcou o início da transição dos “tijolões” para celulares mais compactos e funcionais. Ele tinha espaço para mensagens SMS – um marco importante na história dos celulares. Foi o início das famosas mensagens de texto, que dominaram a comunicação até a chegada dos aplicativos de mensagem instantânea.
Outro ícone dessa época foi o Nokia 8110, lançado em 1996. Conhecido como o “celular banana” por causa do seu design curvado, ele ficou ainda mais famoso por aparecer no filme Matrix. Embora fosse um pouco menor e mais sofisticado, ainda estava longe da tecnologia moderna que conhecemos.
Olhar para os primeiros celulares nos faz perceber o quanto a tecnologia evoluiu em pouco mais de 40 anos. Aqueles tijolões pesados e com funcionalidades básicas abriram o caminho para os smartphones de hoje, que são leves, multifuncionais e acessíveis para boa parte da população.
Um pedaço em cada canto:
bairros internacionais no Brasil
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Você já reparou que existem bairros que são característicos de determinadas regiões?
Com decorações específicas e até mesmo atrações que marcam a trajetória de um povo, esses locais se tornam símbolos para imigrantes, contribuindo com a disseminação de novas culturas e até mesmo com a mudança dos costumes locais.
Em solo nacional, não faltam opções quando o assunto são lugares pensando de acordo com a tradição de outras nações. Surgindo, na maioria dos casos, por conta dos novos moradores, com o tempo o ambiente passa ser frequentado por todos, sendo quase que um ponto obrigatório para quem deseja encontrar uma nova forma de ver o mundo. Confira uma lista com algumas indicações de locais que você pode conhecer:
Maior reduto japonês
Lembrado pelas opções gastronômicas, as feiras de rua e as lojas com itens orientais, o bairro da Liberdade (São Paulo) é o maior reduto de japoneses fora do Japão. A aglomeração começou no início de 1900, quando as primeiras famílias começaram a escolher a terra paulista como local de moradia. Com o desenvolvimento da imigração, outros começaram a descobrir no local uma opção de moradia e sustento. Atualmente, o local também é marcado pela cultura chinesa e coreana, com templos, espaços para a crença religiosa e festividades, como o Ano Novo Chinês.
A chegada dos italianos
Se a Capital paulista é palco dos encontros orientais, os italianos também encontraram no local um espaço para construir uma nova vida, deixando na gastronomia e na arquitetura as marcas da Europa. Conhecido por ser um dos locais mais tradicionais da cidade, no bairro Bixiga (SP) é possível conhecer pratos com massas e com o visual da Itália. Contando com teatro e cinema no local, a famosa Escadaria do Bixiga é o ponto para fotos. Com tradições religiosas — que incluem a festa para a padroeira do bairro —, o lugar foi sendo modificado com a chegada dos nordestinos a São Paulo, fazendo dessa opção uma alternativa para quem busca um pedaço da Europa e do Nordeste no mesmo canto.
Colônia germânica
Em terras catarinenses, também há cidades que foram projetadas por imigrantes, como Blumenau. Criada por alemães que chegaram ao Estado, a influência fica visível nos pratos tradicionais e nas casas e edifícios, feitos a partir da arquitetura da época. Por ser uma tradição de geração para geração, o local permanece com as tradições, como a Oktoberfest e os espetáculos de dança folclórica.
Confira mais registros das competições de salto em distância na unidade.
Para celebrar os meses que comemoram os famosos arraiais, as crianças exploraram diferentes texturas do milho verde.
CEI BISA OLGA FISCHER LIMOEIRO
Os estudantes da unidade visitaram institutos pelo município com o intuito de aprender sobre o patrimônio cultural, político e turístico de Brusque. O projeto tem o objetivo de aumentar o senso de pertencimento e orgulho pela comunidade.
POR HENRY GABRIEL DE ÁVILA MARQUES
Estudante do quinto ano A da EEF Professora Georgina de Carvalho Ramos da Luz
Por que o menino não estuda?
Por que Pedrinho trabalha?
Cadê o papai de Pedrinho?
Por que Pedrinho sente fome?
Ô, menino, cadê seu conhecimento?
Pedrinho, quanto dinheiro você ganha?
Pedrinho, você sabe ler?
Pedrinho, seu pé está sujo!
E sua mãe, Pedrinho?
Pedrinho, você gosta de brincar?
Sério, você nunca brincou?
Você tem amigos, Pedrinho?
Com que você trabalha?
Pedrinho trabalha só por cinco a sete reais.
Pedrinho trabalha de pedreiro, fazendo massa.
Coitado de Pedrinho! Nem conhece a escola!
Nem pega-pega, nem esconde-esconde.
Pedrinho trabalha para ajudar sua mãe.
Seu pai sofreu um acidente e não sobreviveu.
Ele é o único filho.
Só ele e sua mãe na pobreza.
Pedrinho faz comida com oito anos.
Sua mãe fica no sofá.
Mas, consegue limpar a casa com muita energia.
Pedrinho pede dinheiro na rua.
Pedrinho economizou, E hoje ele está com R$ 100!
O poema do estudante conquistou o terceiro lugar na unidade, que participou do concurso do Ministério Público do Trabalho sobre o combate ao trabalho infantil.
“Crianças sem rosto”, da estudante Anabela Fischer Riffel Foto: EEF Professora
Georgina de Carvalho Ramos da Luz/Divulgação
(e muito açúcar)
Um cristal natural geralmente é valioso, bonito e difícil de encontrar — até porque demora milhares de anos para se formar. Mas vamos ensinar você a fazer um tipo de cristal que é divertido, muito doce e leva apenas sete dias para ficar pronto (e não contém ironia).
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Materiais
Açúcar; Água; Palito de churrasco; Copo ou vasilha; Grampo de roupa; Corante (opcional).
Fase 1
Molhe a ponta do palito na água e passe no açúcar;
Dê pequenas batidinhas no palito para tirar o excesso de açúcar;
Espere secar por uma hora ou mais.
Fase 2:
Aqueça a água em uma panela (peça ajuda a um adulto) e adicione o açúcar aos poucos, mexendo até ele se dissolver completamente. Continue colocando até perceber que ele não se dissolve mais e começa a se acumular no fundo. Esse é o ponto certo.
Se quiser, pingue algumas gotas de corante para deixar seus cristais coloridos.
Despeje essa calda em um copo de vidro.
Pegue o palito que você passou no açúcar e deixou secar e coloque dentro do copo. Use um prendedor de roupa para segurar o palito na borda, deixando uma parte submersa e sem encostar no fundo.
Agora, é só esperar. Deixe o copo em um lugar parado e observe, dia após dia, os cristais se formando no palito ou barbante.
Por que isso acontece?
Quando a água evapora, o açúcar que estava dissolvido começa a se unir e formar pequenos cristais. Quanto mais tempo você esperar, maiores ficam.