its Teens Joinville - 103

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Renata Bomfim

Gerente de projetos especiais

Nesta última edição do ano da revista its Teens, celebramos a curiosidade, o conhecimento e o protagonismo dos nossos estudantes. Trazemos temas que despertam reflexão, como o funcionamento da obrigatoriedade militar e a relação entre DNA e características pessoais. Também destacamos projetos inspiradores das escolas, que transformaram salas de aula em espaços de criação, descoberta e colaboração. Dos mapas interativos da Segunda Guerra às experiências lúdicas com carrinhos de rolimã, da merenda saudável às práticas esportivas, cada atividade revela o potencial da educação viva. Exploramos ainda conteúdos que ampliam horizontes, como as adaptações de “As crônicas de Nárnia”, mitos da tecnologia, animais pré-históricos e a grandiosidade da Muralha da China.

E, claro, abrimos espaço para arte, poesia, experimentação e alegria nos murais, galerias e atividades especiais. Esta edição celebra tudo o que construímos juntos em 2025 com criatividade, dedicação e encantamento em cada aprendizado. Boa leitura e a gente se vê em 2026!

ANA CAROLINE ARJONAS

/expediente

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI

IN MEMORIAM

FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO

GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI

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ALBERTINO ZAMARCO JR.

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DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

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DIRETOR DE MERCADO gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM

DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

Assistente de Mídia

LETÍCIA MARTENDAL Repórter

DAIARA CAMILO

Assistente de Mídia

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA

DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

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DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

FABIANA POSSATO

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JEAN FELIPE DE OLIVEIRA

DIRETOR DIGITAL E INOVAÇÃO jean.oliveira@ndtv.com.br

MICHEL MARIANO PIZZETTI

DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA michel.pizzetti@ndtv.com.br

RENATA BOMFIM

GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

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ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA leticia.martendal@portalits.com.br

DAIARA CAMILO ASSISTENTE DE MÍDIA daiara.camilo@portalits.com.br

LEONARDO MESSIAS DE JESUS DESIGNER GRÁFICO

MARIA FERNANDA AMARAL

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ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

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TIRAGEM: 3.240 EXEMPLARES NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000

Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville

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CRISTIAN TADEU GERENTE COMERCIAL OESTE cristian.santos@ndtv.com.br

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ISMAEL CARDOSO GERENTE COMERCIAL CRICIÚMA ismael.cardoso@ndtv.com.br

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CAROLINE FERNANDES GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br

/embaixadores

/conteúdo

Que filme é esse? Mapa da guerra

Protagonistas do amanhã

Prepare-se para uma nova viagem

A luta pela igualdade racial

Programa Trilhas da Educação atende mais de mil alunos no contraturno escolar

Férias criativas: desafios para você testar

Grandes mitos da tecnologia

Serviço militar: obrigatório, mas nem sempre #06 #12 #18 #32 #16 #07 #14 #24 #27 #28 #42 #43 #30 #34 #36 #15 #08 #10 diversão história capa como funciona? esporte spoiler notícias das escolas

O legado imortal da Grande Muralha da China

saideira mão na massa nosso planeta mural dos estudantes galerias educação transformaque diário escolar conhecimentos gerais

Como o DNA define as características pessoais

Inclusão em quadra

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Poemas livres

Luz, caixa e ação!

Megafauna brasileira: quais animais habitavam o país há milhares de anos?

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@REVISTAITS

Gustavo Inácio Krüger da Costa Gustavo Ribeiro da Silva
EM Professora Ada Sant’Anna da Silveira
EM Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou
Vinícius Mello dos Santos
EM Doutor Abdon Baptista

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espanta.malesseuscantaQuem-Sing5.Carros;4.casa;paravoltasemHomem-Aranha:3.

Respostas: 1. Bee Movie - A história de uma abelha; 2. Luca;

A LUTA PELA IGUALDADE RACIAL

POR CLEITON LEONIDAS IZAURO

BIBLIOTECÁRIO DA EM PLÁCIDO XAVIER VIEIRA

“Querido estudante negro” é um livro poderoso e emocional que aborda as experiências de jovens negros no Brasil. Escrito em formato de cartas, o livro narra a trajetória de uma jovem negra e seu amigo, ambos enfrentando o racismo estrutural e recreativo em diferentes contextos sociais.

A autora, Bárbara Carine, utiliza sua própria experiência para criar uma narrativa autêntica e impactante, que explora temas como identidade negra, meritocracia e superação. O livro é um convite à reflexão sobre as desigualdades raciais e a importância de acolher e apoiar os estudantes negros.

Com uma linguagem acessível e poética, Bárbara Carine nos faz questionar as estruturas sociais e nos inspira a trabalhar em direção a uma sociedade mais justa e igualitária. “Querido estudante negro” é uma leitura essencial para quem busca entender melhor as experiências dos jovens negros no Brasil e se juntar à luta contra o racismo.

Que tal continuar a leitura do mês e procurar por estes títulos?

Uma aventura do Velho Baobá Inaldete Pinheiro de Andrade
A Lanceirinha Ângela Xavier
Ei, você! Um livro sobre crescer com orgulho de ser negro
Dapo Adeola
Letras de carvão Irene Vasco e Juan Palomino

Seja em filmes ou quando estamos estudando episódios antigos que ficaram marcados na história, você já deve ter visto, pelo menos uma vez, informações e fatos sobre o serviço militar. Composto por Marinha, Exército e Aeronáutica, em solo nacional existe a obrigatoriedade do alistamento, momento em que os homens devem se colocar à disposição para servir ao país. Quem conhece alguém que já participou sabe que diversos itens são levados em consideração no momento da avaliação, porém, será que esse mesmo processo é seguido em outros países? É possível encontrar outras nações que tenham o alistamento obrigatório como no Brasil?

Como funciona o alistamento?

Quando falamos sobre o serviço militar, vale destacar que são incluídas nessa categoria todos os serviços desempenhados pelas Forças Armadas. Normalmente, o tempo de trabalho consiste em 12 meses, dependendo dos casos, já que algumas pessoas escolhem seguir carreira, enquanto outras são selecionadas para continuar nos órgãos. É importante lembrar que o alistamento, que é o primeiro passo, é uma ação obrigatória de acordo com o Art. 143 da Constituição de 1988.

O alistamento deve ser feito de janeiro a julho do ano em que o indivíduo completa 18 anos — isso nos tempos de paz, ou seja, quando o país não está passando por nenhum tipo de conflito. Aqueles que não estiverem de acordo com as obrigações diante das instituições responsáveis podem perder o direito de emitir passaporte, de assumir cargos públicos, de se matricular em instituições de ensino, de participar de concursos e até de receber prêmios públicos.

Quais são as etapas?

A primeira etapa começa no momento em que a pessoa faz o alistamento, processo que pode ser feito online ou presencialmente. A fase seguinte é focada na seleção geral, seguida da dispensa ou seleção. A incorporação é a última parte e deve ser feita apenas para aqueles que vão ingressar nas Forças Armadas. O processo é obrigatório para o jovem do sexo masculino, brasileiro ou brasileiro naturalizado por opção e que tenha completado 18 anos no momento do alistamento.

Alistamento feminino

Diferentemente do primeiro caso, as mulheres podem se alistar de forma voluntária, optando pela inclusão do nome. A medida, que começa a valer neste ano, seguiu com o processo de inscrição até junho e a incorporação das vagas será em 2026. O alistamento também pode ser feito de forma presencial ou digital. Um dos critérios é residir em áreas que contam com espaços das Forças Armadas: Marinha, Exército ou Aeronáutica.

Como é feita a seleção em outros países?

Na Itália, por exemplo, o serviço militar deixou de ser obrigatório há anos. Por lá, é possível ingressar nos órgãos por meio de concursos ou de forma voluntária, dependendo do cargo e das obrigatoriedades. Nos Estados Unidos, esse serviço também deixou de ser obrigatório, entretanto, aqueles que têm de 18 a 25 anos devem ser incluídos em um banco de dados do governo como possíveis recrutas. Isso não quer dizer que serão chamados, mas pode ser que, em algum momento, seja preciso um número maior de profissionais — em casos de guerras ou conflitos, por exemplo.

O que é o DNA?

O DNA, sigla que significa ácido desoxirribonucleico, nada mais é do que uma molécula com as instruções genéticas que asseguram o desenvolvimento, funcionamento e reprodução de todos os seres vivos. Essa composição está presente em todas as células e segue um formato pautado no modelo de uma dupla hélice, com duas cadeias de nucleotídeos. Os componentes são responsáveis por formar os genes, que intensificam a produção de proteínas essenciais para a sobrevivência. Vale destacar que o DNA fica incumbido de passar de geração para geração alguns traços que são herdados ao longo da vida, como a cor do cabelo e até mesmo do olho — os traços físicos e comportamentais são uma combinação daquilo que herdamos de nossos pais. Para que todas as células tenham o mesmo padrão, o DNA é replicado durante o processo de divisão celular, garantindo que o padrão seja mantido.

Qual é a principal função?

A principal função está na produção de proteínas, essenciais para o funcionamento das células e para definir questões hereditárias. Quando falamos da produção, é importante ressaltar que há o processo de transcrição, quando existe a formação de RNA, e a tradução, que é a produção de proteínas. Para compreender a importância do DNA, é essencial ter em mente que a composição torna possível o crescimento e a divisão das células. Ou seja: sem essa composição não seria possível manter o corpo em funcionamento e nem mesmo promover a produção de células, sem contar os traços dos familiares que seriam deixados para trás.

Você já deve ter se questionado porque alguns traços da aparência ou até mesmo da sua personalidade são parecidos com o perfil ou comportamento de outros integrantes da sua família. Por mais que seja comum replicar aquilo que vemos outras pessoas fazendo, existem características que só são possíveis por causa do DNA — molécula responsável por armazenar as informações genéticas dos seres vivos. Por ser uma combinação que organiza e gerencia as células presentes em nosso corpo, essa é uma combinação exclusiva, que depende de diversos fatores, sendo uma prova de que cada pessoa é única!

Código universal

Quando falamos sobre os seres vivos, esse é o componente principal para que exista a transformação das espécies, e uma curiosidade é que todos os seres apresentam um DNA com organização semelhante. Vale destacar que por mais que exista um processo definido quando o assunto é a duplicação de células, existem casos em que há mutação, o que pode modificar uma determinada espécie ou até mesmo dar início a determinadas patologias. No caso de exames ou investigações que são feitas para mapear a paternidade ou exames forenses, o DNA é a principal composição para identificar suspeitos e principais envolvidos, já que essa é uma marca única para cada um de nós, com exceção daqueles que são gêmeos idênticos. Uma curiosidade é que dependendo do erro registrado, é possível que o próprio mecanismo seja capaz de criar formas para reverter a situação, exercendo o reparo na combinação em casos de erros de replicação, por exemplo.

Mudança para toda a vida

Essa sequência capaz de tornar cada um de nós seres únicos só foi descoberta em 1869 pelo bioquímico suíço Friedrich Miescher. De lá para cá, com os avanços da tecnologia, a composição passou a ser crucial para algumas áreas de atuação, como na medicina e até mesmo em investigações forenses, sem deixar de lado os organismos geneticamente modificados, ou seja, aqueles que são alterados em laboratório.

O QUE VOCÊ

VAI ENCONTRAR

POR AQUI:

estudantes aprendem

sobre Segunda Guerra Mundial em atividade interativa.

Tempo de leitura: 5 minutos

A turma se aprofundou nos conhecimentos da Segunda Guerra

POR MEIO DA CRIATIVIDADE E PESQUISA, ALUNOS DESCOBREM

OS IMPACTOS E AS CONSEQUÊNCIAS DE CONFLITOS HISTÓRICOS

POR ANA CAROLINE ARJONAS

APRENDIZADO COMPARTILHADO

Os mapas interativos produzidos pelas turmas tiveram como ponto de partida a compreensão de cada conflito e como as batalhas foram responsáveis por modificar o continente e a história de diversas famílias que tiveram que buscar em outros cantos um abrigo diante dos ataques. Enquanto mergulhavam na história, os alunos também precisavam usar a criatividade para transformar as ferramentas em algo que fosse interativo e convidativo.

É fato que diversos momentos da humanidade ficaram registrados em páginas de livros, desde aqueles que contam a trajetória da humanidade até as narrativas que mostram como foram momentos de conflitos. Entretanto, ao ler cada uma dessas páginas, será que compreendemos verdadeiramente o que aquelas pessoas passaram?

Embora esses fatos tenham acontecido em outras décadas, muito do sofrimento e das reivindicações ainda são lembrados, uma forma de reforçar aquilo que não deve acontecer nunca mais — ação que reforça a importância de compartilhar esses conhecimentos com as gerações mais novas.

Na Escola Municipal João Costa, a professora de História Jessica Caroline Zanella fez questão de incluir na rotina dos nonos anos um estudo sobre a Segunda Guerra Mundial.

Para os alunos do nono ano que se aventuraram no desafio proposto pela professora e decidiram pesquisar e conhecer mais sobre os confrontos, o trabalho também foi uma oportunidade para testar habilidades e técnicas. “A parte que me chamou mais a atenção foi descobrir como a guerra se desenvolveu com o passar dos tempos, porque começou de uma forma e acabou totalmente diferente”, menciona Karla Emmanuelle de Sena Romao, 14. No caso de Maria Eduarda da Rosa, 16, a interação entre o grupo e as decisões em conjunto são pontos positivos da atividade, além do conhecimento. “No começo, achei que não daria conta, que não iria conseguir, mas quando começamos a fazer, comecei a achar divertido.”

Além das descobertas que foram feitas, levando em consideração as consequências e todos os movimentos que surgiram após a guerra, a ação serviu para testar uma nova forma de aprender e de compartilhar o ensinamento, mostrando que a interatividade pode ser um caminho. “Nós fizemos as bandeiras dos países, dos Aliados e do Eixo, e dentro das bandeiras, quando abríamos, tinham as informações de cada nação. Tinham as informações dos países que tiveram alguma batalha, como no caso da Alemanha, que dizia sobre a Batalha de Berlim”, frisa Victoria Meier da Costa, 14. O próximo passo será a exposição dos trabalhos para todas as turmas, com o objetivo de compartilhar o conhecimento.

Utilizando o lapbook, que foi transformado no mapa da Europa, cada grupo pôde se aprofundar nas batalhas que foram travadas na época e suas consequências.

“A ideia era que eles pesquisassem e pudessem compreender a dimensão e os estragos que uma guerra pode causar.

O continente europeu foi afetado, o continente asiático também e como que as guerras são grandes em proporções, cheias de complexidades”, conta a professora.

A iniciativa começou quando a educadora observou que mesmo reforçando os pontos históricos do combate, é como se as informações ainda estivessem distantes da realidade dos jovens, sem uma conexão com a turma — por isso a ideia de colocar os estudantes como pesquisadores.

“Fiquei surpresa porque eles foram além do que eu estava imaginando.

Conseguiram criar quadros com as bandeiras, pesquisaram as bandeiras, como está a divisão da Europa hoje. Adicionaram países que eles acharam importantes.”

Os estudantes criaram quadros com bandeiras que continham informações sobre os países

A GUERRA E SUAS TRANSFORMAÇOES

Com todos os confrontos mapeados naquela época, o fim da guerra trouxe uma nova organização política, a criação de órgãos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), uma nova definição dos limites dos países e até mesmo o processo de independência de algumas colônias. No caso dos grupos que pesquisaram as informações, a atividade foi uma forma de compreender a historicidade no tempo e no espaço. “O trabalho se encaixa em várias competências e dentro das habilidades, ainda que identifiquemos como os conflitos mundiais foram vivenciados na Europa e como isso afetou de forma geral toda a Europa no pós-guerra”, finaliza a educadora.

MATEMÁTICA DIVERTIDA: PROJETO TRANSFORMA

TEORIA EM BRINCADEIRA

PARA ENSINAR CÁLCULOS

O professor de Matemática Yuri Souza de Oliveira, da Escola Municipal Anaburgo, desenvolveu um projeto com carrinhos de rolimã para os alunos dos oitavos anos. A iniciativa teve como objetivo a exploração de conceitos matemáticos de forma prática, lúdica e contextualizada, abrangendo temas como a regra de três, o valor numérico de expressões algébricas e, principalmente, o cálculo da velocidade média. Ao todo, 13 carrinhos foram produzidos pelos adolescentes.

Para encerrar o projeto, os estudantes puderam testar suas criações e aplicar os conhecimentos adquiridos na prática, calculando velocidades médias obtidas, se aventurando em uma descida com os carrinhos. O projeto contou ainda com o apoio ativo da comunidade escolar nos retoques finais, no transporte dos carrinhos e na participação no evento, contribuindo para a formação integral dos alunos ao favorecer o desenvolvimento de habilidades essenciais como cooperação, autonomia e resolução de problemas.

SABERES QUE VÊM DO MAR: CRIANÇAS APRENDEM BRINCANDO E SABOREANDO

O projeto “Do peixe nascem saberes” teve início a partir de um convite para as crianças do segundo período da Escola Municipal Nove de Março para participarem do concurso de “Pescados”, projeto da Secretaria Municipal de Educação. Inicialmente, os alunos pesquisaram tipos de peixes, utilizando chromebooks para escrita e desenho, e envolveram as famílias em pesquisa sobre o consumo doméstico. O projeto resultou na transformação do refeitório, que recebeu decorações temáticas confeccionadas pelas crianças, e na escrita do cardápio do dia, que teve o peixe como prato principal.

A experiência contou com a nutricionista da unidade, que ofereceu uma oficina de “prato divertido”, destacando os benefícios do peixe e incentivando a criação de obras de arte comestíveis. O engajamento resultou em 100% de aceitação do consumo do peixe pelas crianças presentes. Para reforçar a integração com a família, os alunos fizeram uma visita a um pesque-pague e, posteriormente, prepararam e saborearam uma receita de peixe na escola, trabalhando conceitos de alfabetização por meio da escrita espontânea da receita. O projeto também incluiu pesquisa de opinião com outras turmas e a criação de um álbum de memórias, resultando em aprendizagem viva, forte união da equipe escolar e expressivo envolvimento da comunidade.

Fotos:

PROGRAMA TRILHAS DA EDUCAÇÃO

ATENDE MAIS DE MIL ALUNOS NO CONTRATURNO ESCOLAR

O programa Trilhas da Educação, da Secretaria de Educação da Prefeitura de Joinville, atendeu mais de mil alunos no contraturno escolar neste ano. Por meio do programa, os estudantes têm a oportunidade de realizar uma série de atividades extracurriculares e se desenvolverem integralmente.

As atividades são realizadas em nove instituições parceiras. Atualmente, fazem parte do programa o ABCD Level, Dom Bosco, Instituto Esperança (matriz), Instituto Esperança (filial), Instituto Priscila Zanette, Instituto Raízes, Senai Norte, Sesi Sul e Univille.

Experiência que transforma vidas

A adolescente Isadora Lara Coutinho, 15, aluna da Escola Municipal Professora Anna Maria Harger, é uma das participantes do programa Trilhas da Educação, por meio da parceria com o Instituto Priscila Zanette.

A estudante começou no programa em março, por uma sugestão da madrasta para que a menina tivesse opções de atividades para realizar no período da tarde, no contraturno escolar. Desde então, ela se apaixonou.

“O Instituto se tornou uma segunda casa para mim e para muitas crianças que estão aqui desde o início comigo. Eu acho que é um lugar muito transformador. A gente tem, por exemplo, o nosso projeto de valores, que fala da pauta de empatia, responsabilidade e

Entre as trilhas de aprendizagem desenvolvidas no programa estão atividades envolvendo tecnologia, inovação, lógica, comunicação, idiomas, artes visuais e cênicas, música, esportes e sustentabilidade.

Para a coordenadora de contraturno escolar da Secretaria de Educação, Juliana da Silva Alano, o programa é uma oportunidade para os alunos preencherem o tempo livre com atividades que contribuam para o desenvolvimento.

“Com o programa, o aluno deixa de acessar um pouco as telas, o celular e o videogame, por exemplo, e ganha um pouco mais de base pedagógica. Então, pode aprender de forma mais lúdica com os nossos parceiros. O Trilhas pode dar oportunidade aos talentos que temos na rede municipal”, explica.

justiça, e acho isso incrível para as crianças”, conta. Isadora frequenta o instituto durante quatro dias da semana e faz diversas atividades, como dança, esportes, informática e reforço pedagógico, além do taekwondo, que é o seu preferido.

“Para quem tem interesse em participar, eu diria que pode ser que ache que será cansativo, mas vai ser uma experiência incrível e inesquecível porque aqui é a melhor coisa que tem”, complementa.

Os interessados em participar das atividades ainda podem se inscrever no programa por meio de um formulário eletrônico disponível no site da Prefeitura de Joinville (bit.ly/TrilhasVagasRemanescentes).

Os inscritos em 2025 já têm vaga garantida para o ano letivo de 2026.

Foto:
Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

INCLUSÃO EM quadra

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:

turmas criam jogos adaptados para pessoas com deficiência em aula de Educação Física.

Tempo de leitura: 5 minutos

ESTUDANTES DESCOBREM COMO O FUTSAL VAI ALÉM

DO ESPORTE E SE TORNA

UMA FERRAMENTA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

Com uma torcida apaixonada e conquistas que deixaram marcas no cenário nacional, é de Joinville que vem uma das equipes mais tradicionais do futsal: o JEC. Reunindo fãs de todas as idades na arquibancada, o esporte se tornou parte da identidade da região. Mais do que apenas uma prática esportiva, a modalidade é um espaço de encontros, sonhos e superação.

E essa paixão também está presente nas salas de aula da cidade. Os alunos da Escola Municipal Professor Bernardo Tank conseguiram aprender ainda mais sobre a importância do esporte durante as aulas de Educação Física com a professora Myllena May. Em uma sequência de encontros sobre a prática, um tópico em especial chamou a atenção dos estudantes: o futebol de cinco, modalidade que é uma adaptação do futsal voltada para atletas com deficiência visual.

Curiosos para saber mais sobre o esporte, os estudantes do oitavo e do nono ano foram desafiados

pela professora a criarem uma brincadeira na quadra ou um jogo de mesa inspirado no paradesporto. A atividade foi uma oportunidade para desenvolver habilidades cognitivas e socioemocionais dos adolescentes, como o pensamento crítico e a cooperação, já que, além da missão de criar a própria dinâmica, ficaram responsáveis por apresentar as regras e experimentar as criações da turma. “Somos desafiados a mostrar do que somos capazes e, ao mesmo tempo, descobrir e aprender coisas novas com o trabalho dos nossos colegas de classe”, conta Elisa Sophia de Moraes da Silveira, do nono ano C. Divididos em grupos, cada equipe ficou responsável por estudar um tipo de deficiência e pensar em uma dinâmica inclusiva dentro da proposta do futebol de salão. Algumas das atividades sugeridas foram o chute a gol sentado, jogo dos dez passos para cadeirante, soprobol (futebol de canudo) e jogos de cartas com textura de diferentes materiais.

Os alunos testaram versões adaptadas dos esportes

“Os estudantes desenvolveram aprendizagens significativas ao compreender o esporte como um espaço de convivência ética, respeito e cooperação. Ao planejar, construir e vivenciar uma proposta acessível, aplicaram conceitos e regras do futsal de forma crítica e criativa, promovendo a inclusão de pessoas com deficiência”, explica a professora.

Os estudantes conseguiram ver o papel do esporte como motor social, indo além dos benefícios para a saúde física e promovendo um movimento que respeita as peculiaridades de cada indivíduo.

A aluna Brenda Vitória Vanderlinde da Silva, que se desafiou na prática de Pique-Bandeira adaptada, é exemplo disso. “A experiência me ensinou que não importa a categoria, pessoas deficientes também precisam e

querem ser incluídas em brincadeiras e jogos, por isso a importância da inclusão no mundo, para que todos se sintam importantes e especiais, tendo alguma condição ou não”, relata a adolescente do nono ano B.

A importância da inclusão também foi um ponto destacado por suas colegas de escola Gabriela Bianca Bagatoli e Lais Fernanda de Lima da Rocha, ambas do nono ano A, e o aluno Gustavo Machado, do oitavo ano A, que praticaram as modalidades adaptadas para deficientes motores e visuais.

Nicolas Ferreira Tamazia, que já conhecia o futsal para cegos, teve a oportunidade de ter um novo contato com a modalidade, agora ganhando mais sentido. “Eu nunca tinha praticado. Gostei bastante pelo fato da inclusão e da diversão ao mesmo tempo. Me ensinou que nenhuma dificuldade impede de nos divertirmos, só basta a criatividade de elaborar algo inclusivo e divertido para todos”, declara.

Os estudantes criaram jogos de cartas feitos com materiais de diferentes texturas

O QUE VOCÊ

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alunos aprendem Matemática por meio de jogos e brincadeiras.

Tempo de leitura: 15 minutos

Foto: Leve
Fotogra

Assim como todo problema matemático requer uma solução, toda questão com a matemática também precisa de uma saída. O ponto era o seguinte: na primeira avaliação diagnóstica, feita em fevereiro, 60% dos estudantes do nono ano da Escola Municipal Vereador Curt Alvino Monich apresentavam nível de aprendizagem defasado em relação aos cálculos. Qual seria então o “x” da equação para resolver o problema?

A fórmula encontrada foi tornar o aprendizado mais leve, interativo e divertido, por meio de jogos inspirados em programas de TV. Assim nascia o projeto “Protagonista do amanhã”, criado e coordenado pela supervisora escolar Marisa da Silva Vicentin, em parceria com os professores Jucemir da Silva Souza, de Matemática, e Ivanilde Gusczak Fuchter, de Língua Portuguesa.

Responde ou passa, quiz matemático e até torta na cara foram usados dentro da sala de aula para revisar conteúdos, engajar os estudantes e fazê-los internalizar conceitos matemáticos. O resultado? A porcentagem de alunos com defasagem caiu 36 pontos percentuais. Daqueles 60% iniciais, apenas 24% apresentam dificuldades, na avaliação de setembro, e 100% deles continuam recebendo assistência escolar para melhorar seus resultados.

Para além dos números, o trabalho se traduziu em uma estudante aprovada em quinto lugar no Instituto Federal Catarinense (IFC), um aluno aprovado em segundo lugar no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e mais quatro em espera pela segunda chamada. Outros 25 ganharam bolsas de estudo em escolas particulares e vários deles receberam

certificados de honra ao mérito — resultados de quem está se dedicando a protagonizar o próprio amanhã.

Fotos: Leve Fotogra

OAlguns jogos matemáticos já eram aplicados em aulas da escola. O que Marisa fez, com a ajuda dos professores, foi criar games e estruturá-los em um projeto, que só deu certo porque contou com a colaboração de professores de outros componentes curriculares e com o apoio da direção.

Os desafios foram sendo introduzidos na rotina escolar a partir do segundo trimestre deste ano e extrapolaram as cinco aulas semanais. O quiz matemático e a prova de corredor, por exemplo, eram realizados durante as aulas de outros professores, previamente combinados. Havia uma justificativa para ser assim.

“O conteúdo entrava no meio de aulas de Inglês, Geografia, Ciências e até da Educação Física. Foi um trabalho realmente interdisciplinar”, explica Marisa. A lógica era relembrar constantemente o que eles haviam aprendido e internalizar esse conhecimento por repetição (e diversão).

Michel Espindola da Silva se prepara para participar de uma das brincadeiras propostas pela professora

A prova do corredor foi uma das estratégias usadas no projeto

A divisão que ajudou a multiplicar resultados

Os atuais estudantes do nono ano foram aqueles que passaram pela pandemia afastados da rotina escolar. Além do período ter contribuído para a defasagem, o isolamento social os deixou mais retraídos para se expressarem em caso de dúvidas. “Eu fiz uma pesquisa com eles e alguns manifestaram suas emoções e afirmaram que não faziam perguntas por medo de que os colegas fossem rir deles”, conta a supervisora.

Não tirar dúvidas é como uma operação exponencial, que vai se multiplicando e, neste caso, tornando o entendimento cada vez mais difícil. A solução encontrada para frear a multiplicação de dúvidas foi a operação contrária: a divisão das turmas. “O professor titular ficava com a parcela dos alunos que precisavam de mais atenção. Outros grupos iam para outras salas com o professor de apoio pedagógico, com a professora estagiária e comigo. O conteúdo era o mesmo, mas com uma quantidade menor de alunos, a atenção a cada um tinha mais qualidade e eles se sentiam mais à vontade para tirar dúvidas”, explica Marisa.

A iniciativa agradou tanto professores como alunos. “Uma coisa que me ajudou muito foi a divisão das turmas. Quando você erra alguma coisa ou tem alguma dúvida, tem alguém [mais próximo] para te ajudar. É muito melhor”, conta Thiago Cesar Camargo Leite, estudante que neste ano ganhou pela primeira vez o certificado de honra ao mérito.

as respostas

Os exercícios propostos não eram de difícil execução. Ao contrário, trabalhavam com números pequenos para que os estudantes focassem em entender a lógica da conta. “Eles têm que compreender o processo, não basta saber o resultado. O interessante é essa compreensão do porquê”, afirma Souza. Foi assim que conceitos como números reais, raiz e plano cartesiano foram sendo revisados e reforçados e extrapolou o próprio componente curricular. “O método fez com que os alunos ganhassem outra consciência em relação à aprendizagem, que vai além de apenas resolver corretamente as questões de provas”, comenta Ivanilde, que entrou no projeto ajudando os estudantes com a interpretação das questões. “Eles precisam aprender a analisar o que eles estão lendo e compreender os enunciados dos exercícios para conseguir fazer os cálculos corretamente.”

Manoel e Letícia descobriram uma nova forma de aprender os cálculos
Influência no comportamento e a opinião

A proposta dos jogos matemáticos atingiu também o comportamento dos estudantes, o que, consequentemente, influenciou na aprendizagem.

O professor Souza acredita que as dinâmicas mudaram a percepção dos alunos quanto à relação com os educadores. “Eles veem que estamos juntos, incentivando-os. E a dinâmica dos jogos também os ajuda a interagir entre eles e perder um pouco da vergonha.”

Opinião que é compartilhada por Gustavo da Silva Inocêncio, que sempre gostou de Matemática e foi um dos aprovados no IFSC para cursar o Ensino Médio.

“Eu me garantia nas questões que apareciam nos jogos, mas tinham outros colegas que tinham mais

dificuldade. Tentava ajudá-los para conseguirem responder às questões e nossa equipe ganhar”, relata.

Como os grupos eram formados pelos professores, era também uma oportunidade de os estudantes terem contato com colegas de turma com quem não tinham tanta proximidade, ajudando-os a se aproximarem e interagirem.

Rafaela Bez Batti Viana, aprovada no IFC, sempre gostou e teve facilidade, incentivada em casa pela família. Mesmo ela, que não precisava de uma força extra, adorou a iniciativa.

“Foi uma coisa nova, a gente não tinha experienciado. Para mim foi bem legal, isso estimulou a turma a estudar mais”, relembra.

Com os jogos, os alunos estão colocando os conhecimentos matemáticos em prática

Inspiração para outras escolas

O “Protagonista do amanhã” foi apresentado pela coordenadora do projeto, Marisa Vicentin, para outras escolas municipais de Joinville durante uma reunião de supervisores. A iniciativa já está sendo replicada em outras unidades com a adoção, por exemplo, da prova do corredor. Uma cartilha também foi criada e compartilhada na Rede Municipal com o intuito de compartilhar a experiência e ajudar na replicabilidade do projeto.

A cartilha, aliás, é resultado de uma das tarefas que Marisa precisa cumprir como concorrente ao “Prêmio Educador Transformador”, iniciativa do Sebrae Nacional, Bett Brasil e Instituto Significare. Marisa concorre com outros 12 profissionais catarinenses na etapa estadual. O ganhador disputará com educadores de todo o Brasil pelo reconhecimento nacional.

dos protagonistas

A mesma opinião tem Vinícius dos Santos Josecziczin e Manoel Medeiros Neto. “Eu percebi que os alunos ficaram mais focados na matéria. Aprender de uma forma divertida é melhor do que aprender de forma teórica”, afirma Vinicius. “É um jeito menos entediante. Durante os jogos todo mundo ficava torcendo e prestava atenção”, conta Manoel.

A brincadeira educativa ajudou Eduarda Correia Raitz e Letícia Eduarda Hellmann a fixarem o conteúdo. “Os jogos ajudaram a relembrar tudo que já havíamos estudado durante o ano, de uma forma bem mais divertida”, afirma Eduarda. “Eu acho que eles nos auxiliaram a decorar fórmulas, relembrar conteúdos e entender melhor”, opina Letícia.

PREPARE-SE PARA UMA

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POR GUSTAVO BRUNING

Algumas histórias, quando adaptadas para o cinema, seguem caminhos tradicionais. Ao mesmo tempo em que há algumas que nascem como roteiros e migram naturalmente para a tela grande, outras surgem dos livros e ganham interpretações inesperadas ao se tornarem filmes. Há franquias, porém, que traçam rumos incomuns, diferentemente de “Harry Potter” e “Jogos Vorazes”, iniciadas e encerradas com sucesso. É o caso de “As crônicas de Nárnia”, uma saga que já foi desenho, teve minissérie para a TV, passou pelas mãos da Disney, foi abandonada, reviveu por outra produtora, entrou para o limbo e, após 15 anos, está prestes a retornar. Dessa vez, os livros clássicos do autor inglês C. S. Lewis estão sob os cuidados da premiada Greta Gerwig, diretora e roteirista que assinou o bem-sucedido “Barbie”. O novo projeto, anunciado em 2018, vai recontar a história do zero, no formato de longas-metragens e diretamente para o streaming. Quem está investindo nessa empreitada é a Netflix, que deve lançar o primeiro filme da leva em 2026.

Descubra o passado de “As crônicas de Nárnia”, relembre as adaptações já lançadas e prepare-se para o renascimento da franquia!

O que são as Crônicas de Nárnia?

Publicada entre 1950 e 1956, a série de sete livros conta a história dos irmãos Pevensie, quatro crianças que acabam imersas em um mundo mágico repleto de criaturas fantásticas e batalhas épicas. Eles descobrem a entrada deste universo no guarda-roupas da casa do Professor Kirke, onde Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia vão morar após serem evacuados de Londres durante os bombardeios da Segunda Guerra Mundial. A saga já foi publicada em mais de 40 países e traduzida para mais de 30 línguas.

Os sete volumes

1. “O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA-ROUPA” (1950)

2. “PRÍNCIPE CASPIAN” (1951)

3. “A VIAGEM DO PEREGRINO DA ALVORADA” (1952)

4. “A CADEIRA DE PRATA” (1953)

5. “O CAVALO E SEU MENINO” (1954)

6. “O SOBRINHO DO MAGO” (1955)

7. “A ÚLTIMA BATALHA” (1956)

Estreia animada

A primeira adaptação para o audiovisual foi em formato de desenho animado. O filme, que foi feito para a televisão e estreou em 1979, nos Estados Unidos, foi produzido por Bill Melendez, conhecido pelo trabalho nos especiais animados dos Peanuts.

Orçamento enxuto

Foi por meio de uma minissérie, produzida pela emissora de TV britânica BBC, que as histórias de C. S. Lewis ganharam vida, com atores em carne e osso, pela primeira vez. O canal lançou três especiais, entre 1988 e 1990, que ficaram conhecidos pelo orçamento relativamente baixo, o que era comum para produções televisivas. Por causa disso, os efeitos especiais eram bem limitados e as criaturas mágicas foram interpretadas por atores em figurinos, ocasionalmente incluindo elementos animatrônicos.

Nova tentativa

Na telona em grande estilo

Aproveitando o sucesso dos filmes de Harry Potter, a Disney adquiriu os direitos para adaptar a saga e lançou, em 2005, o primeiro longa-metragem pensado para o cinema. Agora como uma megaprodução, “O Leão, a Feiticeira e o guarda-roupa” teve cenas filmadas em três países: Nova Zelândia, Polônia e República Tcheca. O estúdio não poupou investimentos para criar um universo de fantasia completo, com batalhas intensas, cenários grandiosos e um CGI de primeira — o leão Aslan tem um visual que se sustenta até 20 anos depois. Uma continuação, adaptando o livro “Príncipe Caspian”, foi lançada em 2008, mas acabou não sendo tão rentável nas bilheterias.

Após a Disney abandonar a franquia, outro estúdio assumiu a produção para impedir que o terceiro longa fosse cancelado. “A viagem do peregrino da Alvorada”, lançado pela 20th Century Fox, em 2010, é considerada pelos fãs a adaptação mais fiel aos livros. Ela traz o retorno do elenco e envolve uma jornada por ilhas mágicas e um navio grandioso, construído pela produção em um estúdio. Um quarto filme até começou a ser planejado, mas nunca saiu do papel.

Para assistir em casa

Demorou, mas finalmente vai sair. O retorno dos irmãos Pevensie será em 2026, na Netflix, em um projeto que está sendo mantido a sete chaves. Segundo a diretora e roteirista Greta Gerwig, será uma adaptação “maior e mais ousada”. Rumores indicam que a atriz Meryl Streep pode ser a voz do leão Aslan e que o primeiro filme será inspirado no livro “O sobrinho do Mago”. Apesar de ser a sexta história em ordem de publicação, é a primeira cronologicamente.

DESAFIOS PARA VOCÊ TESTAR

Após ser esquecido pela família nas férias, Kevin se vê livre de regras e deveres. Então ele decide fazer tudo o que “dava na telha” e aproveitar cada minuto da sua liberdade, mas quando dois ladrões atrapalhados escolhem a casa dele para invadir, o garoto vê sua paz acabar. Nos minutos finais de “Esqueceram de mim” (1990), vemos o quanto ele amadureceu e o quanto a família é importante (mesmo quando deixaram para trás um integrante, todos fizeram questão de voltar para resgatar o pequeno McCallister).

O personagem do longa só queria um pouco de paz e nada para fazer — isso porque na época, oito anos antes do surgimento do Google, não existia smartphone nem rede social. Atualmente, com a facilidade de acesso às informações, dificilmente uma pessoa fica entediada pelo consumo extremo de conteúdos.

Com as férias chegando, surge o tempo livre. O que você vai fazer com todo esse tempo de sobra? Desafiamos você a fazer estas atividades até a volta das aulas:

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Jardinagem

TER CONTATO COM A TERRA E CULTIVAR PODE SER RELAXANTE E UMA EXPERIÊNCIA PARA EXERCITAR A PACIÊNCIA.

• Como fazer: decida o tipo de planta que deseja semear, pois isso vai definir quais os tipos de cuidados ela vai precisar. Nossa dica são as hortaliças, que precisam de quatro a seis horas de sol. Escolha vasos que contenham furos para a água escoar e, antes de adicionar a terra, posicione pedras ao fundo — isso permitirá que a raiz da planta não se “afogue” quando for regada.

Hobby artístico

TER UMA ATIVIDADE ARTÍSTICA É UMA ÓTIMA OPÇÃO PARA ATIVAR A CRIATIVIDADE E, DE QUEBRA, ALIVIAR TENSÕES DO DIA A DIA. CASO VOCÊ NÃO TENHA UM HOBBY, A GENTE AJUDA VOCÊ A ENTENDER O QUE É E COMO ACHAR O SEU.

• O que é: uma atividade praticada por prazer no tempo livre.

• Como escolher meu hobby: pense no que mais o atrai e o que você espera com esse exercício. Por exemplo: gosta de texturas, cores, não se importa em se sujar e acha satisfatório preencher telas em branco? Talvez você combine com as artes visuais e manuais.

SE VOCÊ É DAS ATIVIDADES FÍSICAS, COM CERTEZA JÁ DEVE TER UM ESPORTE QUE PRATICA COM MAIS FREQUÊNCIA, MAS QUE TAL CONHECER OUTROS TIPOS DE EXERCÍCIOS? FAÇA UMA CORRIDA, ANDE DE BICICLETA OU EXPERIMENTE FAZER UMA TRILHA (ACOMPANHADO DE PESSOAS EXPERIENTES, É CLARO!).

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Conheça sua cidade

AGORA VOCÊ DEVE ESTAR PENSANDO “MAS EU MORO AQUI, EU CONHEÇO A CIDADE!” MAS, SEMPRE TEM UM PONTO ESPECÍFICO QUE PODE PASSAR DESPERCEBIDO. PODE SER UM BAIRRO HISTÓRICO, UM MUSEU OU UMA PRAÇA — ENFIM, TENTE VER CADA PAISAGEM COMO UM TURISTA QUE NUNCA VISITOU JOINVILLE.

NAVEGAÇÃO ANÔNIMA É TOTALMENTE ANÔNIMA?

Resposta: falso. A navegação anônima pode não deixar rastros no histórico de buscas e de sites acessados, porém todas as atividades feitas no computador são monitoradas por algoritmos dos sites e do próprio Google (que domina mais de 90% das buscas na internet). Ou seja, sempre tem algum robô rastreando, provavelmente para vender algo depois.

MACBOOK É IMUNE A VÍRUS?

Resposta: falso. Durante muito tempo imaginou-se que os computadores da Apple eram imunes a vírus. De fato, eles são historicamente mais seguros que os computadores que rodam o sistema Windows. Porém, com a popularidade crescente da marca da maçã, os hackers deram um jeito de dar uma mordida e o vírus passou a ser um risco real nos sistemas macOS.

LINUX É IMUNE A VÍRUS?

Resposta: falso. Esta resposta é parecida com a do MacBook, então, sim, os computadores com o sistema Linux podem ser infectados por vírus. No entanto, o ataque é um pouco diferente daquele feito no computador, pois geralmente vai pelo servidor ou pela rede — e não pelo sistema operacional. Aliás, Linux é o sistema operacional dos aparelhos e eletrodomésticos inteligentes que usam a Internet das Coisas (IoT), e esses aparelhos também podem ser alvos.

TECNOLOGIA DA

CELULARES PODEM SER UM PERIGO NUM POSTO DE GASOLINA E CAUSAR EXPLOSÕES?

Resposta: falso. Esta é uma lenda urbana que chegou a ser lei municipal em São Paulo no início dos anos 2000 com o argumento das ondas eletromagnéticas geradas pelo celular. Depois falou-se sobre a faísca que podia ser gerada ao colocar a bateria (que era removível) no celular. Porém, não há risco algum, virou uma lenda urbana que ganhou tamanho e se espalhou pelos anos a fio.

CELULAR PLUGADO NA TOMADA POR TEMPO

DEMAIS REDUZ A BATERIA?

Resposta: falso. Isto ainda vale para alguns notebooks (em pouca escala), mas não para os celulares. Foi-se o tempo em que as baterias perdiam vida útil com isso. Já faz alguns anos que a bateria fica sã e salva e para de receber energia quando chega em 100%. Mas há um detalhe: carregadores falsos não são garantia disso e é importante ter um carregador original. Dica extra: tire a capinha do seu celular para carregar, pois o aquecimento da entrada de energia onde se conecta o cabo pode derreter ou até queimar os componentes.

POR LUCAS INÁCIO

Vivemos na era da informação, pelo menos é o que se imaginava com o boom da internet nos anos 2000. A realidade se mostrou um pouco diferente do que se esperava, afinal de contas, virou também a era da desinformação. Com o bônus da liberdade de todo mundo poder se expressar na internet, surgiu o ônus de muitas informações não verdadeiras (ou pelo menos

TECNOLOGIA DA GRANDES

imprecisas) circularem soltas pela rede mundial de computadores.

Foi nesse movimento que surgiu a expressão fake news. Porém, antes mesmo das notícias falsas virarem algo difundido, a internet sempre gostou de espalhar teorias da conspiração e muitos mitos sobre qualquer assunto. Conheça alguns mitos que circulam na internet!

RADIAÇÃO DOS CELULARES E DAS CONEXÕES

CAUSAM DOENÇAS?

Resposta: falso. Esta lenda urbana surgiu há mais de três décadas, quando os celulares estavam ganhando popularidade, mas esta previsão alarmista não se confirmou em nenhuma esfera. Aliás, dizia-se o mesmo da televisão e do rádio, no começo do século 20, porém isto também não se confirmou. Logo, dada a longa tradição humana, é claro que na era das fake news algo surgiria, e a “vilã da vez” foi a internet e sua crescente potência, mas fiquem calmos: o 5G não interfere na nossa saúde.

NÃO SE PODE USAR UM ÍMÃ PERTO DE UM NOTEBOOK!

Resposta: falso. Quer dizer, quase falso, isso porque apenas um imã superpotente pode causar interferência em um computador na atualidade. Antigamente, as TVs de tubo e computadores que usavam monitores desse tipo poderiam sofrer interferência de ímãs fortes, mas atualmente apenas aqueles extremamente potentes, como o caso dos ímãs de neodímio, podem causar algum tipo de interferência ou apagar seu computador dependendo da potência. Os imãs de geladeira ou de brinquedos que temos em casa não causam essas interferências, podem ficar tranquilos.

AS IAS VÃO ACABAR COM TODOS OS EMPREGOS DO MUNDO.

Resposta: falso. Como todo grande avanço e revolução tecnológica, as Inteligências Artificiais (IAs) chegaram com muitas ressalvas e, no caso, a possibilidade de “substituir” a inteligência humana deixa a gente ressabiado. Certamente várias profissões serão modificadas e talvez algumas até extintas — como foi no caso de todas as revoluções industriais —, mas isso é uma ferramenta e cabe a nós, humanidade, definir como ela será utilizada e para o bem de quem. Cada vez mais temos a chance de trabalhar menos, e as IAs são uma ferramenta essencial para isso.

AS IAS SÃO CONSCIENTES

E AUTOSSUFICIENTES EM SEU APRENDIZADO.

Resposta: falso. As IAs não têm consciência, até porque nós, seres humanos, não conseguimos desvendar por completo o que é a consciência, sobretudo para colocá-la em forma de código e programação. Já a parte de autossuficiência também é falsa, isso porque as IAs dependem de comandos, programação e também das interações humanas e das fontes disponibilizadas para seu aprendizado, seja em qual área for. Este último fato traz um mito extra que vamos desmentir: as Inteligências Artificiais não são donas da verdade absoluta. Elas aprendem com o que é fornecido a elas, mas sem o senso crítico de questionar a veracidade, ou seja, podem reproduzir informações falsas ou fora de contexto, dependendo de como foram alimentadas.

Segurança no mundo real

Com movimentos lentos e um estilo de vida tranquilo, o bicho-preguiça passa a maior parte do tempo em galhos de árvores, se alimentando de folhas, frutos e brotos. A maneira de economizar energia e evitar predadores são alguns dos hábitos que garantem a sua sobrevivência. É assim que o conhecemos atualmente, no entanto, há milhares de anos o animal possuía características muito diferentes.

Presente durante a megafauna, composta por criaturas gigantes durante o período Pleistoceno, há milhares de anos, o bicho-preguiça possuía uma estrutura corporal muito maior em comparação com a de hoje.

Assim como as outras espécies que também habitavam o planeta na época, como mamutes, os bichos foram extintos em massa durante o fim da Era do Gelo, no início do Holoceno, devido a um conjunto de fatores climáticos e antrópicos.

Alguns grupos desapareceram completamente, enquanto outros têm parentes próximos que ainda existem hoje. Estimava-se que a extinção tenha acontecido entre 11 e 12 mil anos atrás, mas estudos recentes levantam a teoria de que algumas espécies tenham desaparecido anos mais tarde. Uma pesquisa, divulgada na revista científica Journal of South America Earth Sciences, mostra que fósseis guardados em acervos museológicos brasileiros passaram pela datação por carbono-14 e apontaram idades entre oito mil e três mil anos.

A América do Sul foi uma das regiões onde a extinção teria sido mais forte, causando a perda de 83% de mamíferos.

O fim da Era do Gelo ocorreu em função do aumento da temperatura da Terra, resultando na redução das áreas geladas do planeta, o que causou o desaparecimento de diversas espécies e a alteração no organismo dos animais. Criaturas de grande porte conseguem conservar mais calor e são favorecidos em climas frios, por isso, os bichos precisaram se adaptar para garantir a sobrevivência. Essa mudança impactou também os ecossistemas, e assim, a escassez de alimentos e a caça pelos primeiros humanos acelerou ainda mais a extinção desses gigantes.

Fatores No Brasil

Preguiça-gigante

Encontrados em todo o território brasileiro com maior concentração na Bahia, as antigas preguiças podiam alcançar quatro metros de altura e seis de comprimento, e quatro mil quilos.

Gliptodonte

Com uma aparência que lembra os tatus e os tamanduás, a espécie chegava a medir mais de um metro de altura e dois de comprimento, podendo pesar até 800 quilos. Estavam presentes desde o Estado de Sergipe até a Patagônia, no Sul da Argentina. Os fósseis mais recentes apontam que os animais viveram até cinco mil anos atrás.

Tigre-dentes-de-sabre

Infelizmente, atualmente, não existem mais tigres naturais no Brasil, no entanto, há quatro mil anos os tigres-dentes-de-sabre habitavam todo o território brasileiro. Com 2,5 metros de comprimento e 1,5 metro de altura, os felinos podiam pesar até 350 quilos.

Mastodonte

Parentes próximos dos elefantes africanos e dos mamutes, a criatura chegava a ter cinco metros de comprimento e 2,5 metros de altura. Era comum que pesassem pesar até 3,5 mil quilos, e viviam especialmente na região da Bahia e do Paraná. Os estudos mais recentes com os fósseis apontam que a espécie viveu no Brasil cerca de dez mil anos atrás.

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Toxodonte

Semelhante aos rinocerontes modernos, essa criatura possuía hábitos herbívoros e vivia em diversos países da América Latina, inclusive o Brasil. Podiam ter mais de três metros de comprimento e pesar cerca de 1,3 mil quilos.

Consolidada como uma das maiores potências tecnológicas do mundo, com grande produção de eletrônicos e forte investimento na inteligência artificial, a trajetória da China com importantes invenções que moldaram a humanidade teve início muito antes da era moderna. O papel, a bússola e a pólvora são apenas alguns dos exemplos das criações ao longo da história milenar do país. No entanto, há uma construção que chama a atenção devido à grandiosidade da engenharia antiga: a Grande Muralha da China. Com 21.196 quilômetros de extensão, a estrutura foi erguida

ao longo de quatro dinastias e contou com a mão de obra de mais de um milhão de trabalhadores. O imperador da época, Qin Shihuang, iniciou o projeto com o objetivo de proteger a região, demarcar fronteiras e controlar o fluxo de pessoas. A muralha começa na província de Gansu e termina no Golfo de Bohai, percorrendo vales e montanhas de 11 províncias. Com torres edificadas nos topos de colinas, a plataforma funcionava como um ponto importante para a comunicação militar, por meio de fogos e sinais de fumaça, faixas e até mesmo disparos de armas.

Já as “janelas” facilitavam o ataque aos inimigos. Ao longo dos anos, a construção ganhou outras funcionalidades, como a regulação do comércio de seda.

Atraindo cerca de dez milhões de turistas anualmente, hoje a Grande Muralha é um dos pontos mais importantes da China, simbolizando o legado cultural e histórico do país. Além de ser considerado um tesouro nacional, a estrutura foi tombada como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e está na lista das setes maravilhas do mundo moderno.

Os alunos da Escola Municipal Professora Ada Sant’Anna da Silveira desenvolveram o “Xadrez em Movimento”, uma iniciativa que uniu diferentes áreas do conhecimento em torno de um objetivo comum: aprender de forma lúdica e criativa. Os participantes colocaram a mão na massa e confeccionaram seus próprios tabuleiros utilizando palitos de picolé, além de criarem peças humanas com materiais recicláveis, reforçando a importância da sustentabilidade e da criatividade no processo de aprendizagem. O projeto foi concluído com competições entre as turmas, proporcionando momentos de diversão, cooperação e estratégia. As três melhores colocações foram premiadas com medalhas, encerrando a atividade com grande entusiasmo.

Os alunos do quinto ano B da Escola Municipal Prefeito Geraldo Wetzel, juntamente com a professora regente, Rafaela Fernanda Furtado Pereira, participaram de uma atividade divertida e educativa que uniu leitura, sustentabilidade e prática. Após lerem um texto sobre as propriedades dos morangos — publicado na editoria “Mão na Massa” da edição de outubro da revista its Teens —, eles exploraram o gênero textual instrucional. Com base em um passo a passo elaborado em ferramenta de edição, os estudantes aprenderam como plantar morangos em garrafas PET. Eles trouxeram mudas, sementes, terra e garrafas, colocando em prática o que aprenderam. A experiência foi muito rica, pois além de reforçar a leitura e a escrita, despertou nos pequenos o cuidado com o meio ambiente e o prazer de cultivar algo com as próprias mãos.

O dia da fantasia na Escola Municipal Valentim João da Rocha foi marcado pela participação do aluno Thom Guimarães Hakenhaar, do terceiro ano do Ensino Fundamental, que utiliza cadeira de rodas. Com o apoio do professor auxiliar Fernando da Silva Souza e da professora Lúcia Freire, a cadeira de Thom foi transformada em um Batmóvel. A iniciativa garantiu que o estudante pudesse aproveitar plenamente o evento com seus colegas de classe. O sucesso da ação inspirou outros professores, que também se fantasiaram com personagens do universo DC, reforçando o espírito de empatia e inclusão que marcou a festa.

Fotos: EM Prefeito
Geraldo Wetzel/Divulgação
Fotos: EM Professora
Ada Sant’Anna da Silveira/Divulgação
Fotos: EM Valentim
João da Rocha/Divulgação

As crianças do Maternal 2 do Centro de Educação Infantil Cachinhos vivenciaram de forma lúdica diferentes fenômenos da natureza. Brincaram na chuva com guarda-chuvas e galochas, exploraram o vento com bolhas de sabão e fitas coloridas e representaram o arco-íris em pinturas com guache. Além disso, a equipe pedagógica — formada por Gisele de Fátima Troczynski Ribeiro, Catiana Pereira, Evandrea Kauling dos Santos e Cricielle Renata Ferreira — propôs para os pequenos plantarem sementes de alface na horta da escola para que compreendessem a importância dos fenômenos naturais e para fortalecer o vínculo com o meio ambiente.

Cachinhos de Ouro/Divulgação

A partir de uma aula sobre “Arte contemporânea e participativa”, com os nonos anos da Escola Municipal Professor Sylvio Sniecikovski, surgiu a ideia de trabalhar com os pequenos, dos primeiros aos quintos anos, uma mobilização para reduzir o uso do celular/telas. A ação visa conscientizar a todos na escola, considerando que os professores estão na linha de frente do ensino, que está cada vez mais prejudicado pela falta de concentração. O painel “Desconecte” no pátio da unidade é parte da ação. Nas paredes das salas foram anexados os desenhos selecionados e criado um painel com as respostas (ilustradas) dos alunos para a pergunta: “O que fazer em vez de ficar no celular?”. O objetivo é que a mobilização artística mostre aos alunos (principalmente as crianças) os malefícios do uso excessivo do celular e as opções de lazer fora das telas.

Fotos: CEI
Fotos: EM Professor
Sylvio Sniecikovski/Divulgação

As turmas do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental aprenderam a importância de se desconectar. A leitura da obra “A menina da cabeça quadrada” ajudou as crianças a perceberem o quanto usam a tecnologia para brincar e deixam de lado as brincadeiras tradicionais. E a cabeça deles ficou quadrada (feita de caixa de papelão) sempre que respondiam o tempo que utilizavam as telinhas.

EM SENADOR CARLOS GOMES DE OLIVEIRA AVENTUREIRO

Confira como foi o lançamento dos foguetes das turmas do terceiro ano dos anos iniciais, da professora Lúcia Freire. A partir de uma reação química, utilizando bicarbonato de sódio e vinagre, os estudantes se divertiram e aprenderam sobre unidade de medida, química e produção de relatório.

EM VALENTIM JOÃO DA ROCHA VILA NOVA

Com o objetivo de trabalhar e reforçar os valores de respeito, amor, diversidade e a importância da cultura afro-brasileira, a unidade desenvolveu o projeto “Sou brasileiro, minha mãe é África”. Confira as fotos das atividades!

EM EVALDO KOEHLER PIRABEIRABA

LIVRES Poemas

PROFESSORA

Escrever poemas

É a libertação de sentimentos

Em momentos

Que não conseguimos expor o que sentimos

Ao mesmo tempo, de nos alegrar

É uma forma de cantar, sem a música.

É uma forma de sonhar, sem dormir

É uma forma de imaginar, imaginando

É uma forma de brincar com as palavras, como já dizia Paulo Paes.

Ser poeta

É navegar por mares nunca dantes navegados,

É olhar no espelho

E descobrir que você já não é mais o mesmo.

É desenhar em uma folha de caderno.

É olhar a lua,

Imaginar que ela foi ao cinema.

É descobrir o amor como o fogo

Sem ver as suas chamas arderem.

É manhã de domingo à toa

Que nos faz descansar.

É descobrir palavras

Cruzar horizontes.

É abrir janelas e cortinas

Como o poema de Cecília.

É sentar no banco da praça,

Ler um livro,

Brincar com as crianças,

Sentir um amor pueril.

Ser poeta

É viver intensamente

Através das palavras.

Por isso, escreva eternamente,

Seja um poeta das palavras.

LUZ, CAIXA E AÇÃO!

A cena de “Homem-Aranha” (2002) em que Peter Parker, após capturar alguns criminosos, para e faz pose para sua câmera estrategicamente posicionada em uma teia é engraçada e nos faz refletir como a fotografia é essencial para contar histórias e relatar fatos.

Materiais:

• Caixa de sapato;

• Papel vegetal;

• Cartolina preta;

• Fita isolante ou fita preta;

• Lupa pequena;

• Cola de silicone;

• Tesoura/Estilete.

Montagem:

1. Inicie tirando a lente da lupa. Faça um tubo com a cartolina preta e fixe a lente com cola de silicone.

2. No fundo da caixa de papelão corte um quadrado grande e cole o papel vegetal pela parte de dentro.

3. Do outro lado da caixa faça um furo do tamanho da lente e encaixe ela ali.

Peter Parker tem superpoderes, mas também usa a tecnologia da câmera para capturar o mundo. Hoje nós passamos a maior parte do tempo olhando para telas prontas — celulares, tablets, computadores. Mas e se o seu superpoder fosse desconectar por um momento e criar a sua própria tela, que não precisa de bateria nem de internet para funcionar? Sim, isso é possível! A gente te ensina, é só continuar a leitura.

Prontinho!

Agora é só direcionar para um ambiente com bastante iluminação natural e ver a mágica acontecer!

Física explicada

A imagem refletida no papel ficará invertida. Isso porque a luz viaja em linha reta. Digamos que você está observando uma paisagem urbana. A luz que sai da parte de cima das casas prédios viaja até sua câmara em linha reta e atinge a parte de baixo do tubo. O mesmo acontece com a luz emitida da parte inferior da paisagem, atingindo o lado superior do tubo. Por causa desse cruzamento de luz, a imagem que você vê é invertida de cabeça para baixo e lateralmente – como se estivesse em X.

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