Nesta edição, o céu é o limite! Vamos descobrir como funciona um aeroporto e entender sua importância para a economia e para o mundo das viagens. Também mostramos os segredos de um avião em pleno voo e conhecemos o dia a dia de um comissário de bordo, que transforma cada voo em uma experiência segura e acolhedora. Falamos ainda sobre o valor de aprender novas línguas, essencial para quem quer voar alto no mercado de trabalho. Trazemos aventuras geladas do CEM Professora Idília
Machado Ferreira, curiosidades sobre o sucesso Guerreiras do K-Pop e as profissões do futuro que surgem com a tecnologia.
Você também vai aprender sobre as nascentes dos rios, e as escolas brilham com projetos inspiradores, do “Vamos Pintar” ao “Soletrando”. Para fechar, poesia em forma de haicais e um desafio divertido: fazer seu próprio avião de papel! Voe alto na leitura em mais uma edição que chega na sua escola!
MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI
IN MEMORIAM FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC
MARCELLO CORRÊA PETRELLI
PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br
ALBERTINO ZAMARCO JR.
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br
A física do voo: quando a engenharia desafia a gravidade
Janela para o mundo
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Sabe, Joca, o conhecimento não é algo que você pega pronto. É nece ário dedicação, estudo e muito esforço.
Profe or! Existe uma maneira de aprender mais rápido?
O profe or estava certo! CONSEGUI A NOTA MÁXIMA!
Vou testar o que o profe or di e. Se não conseguir, vou provar que ele que está e ado!
Que tal continuar a leitura do mês e procurar por estes títulos?
O eremita viajante
Matsuo Bashô
Haikai – Antologia e história
Paulo Franchetti e Elza
Taeko Doi
Matsuo Bashô –
A lágrima do peixe
Paulo Leminski
Flores de Verão –Antologia de haikais
Projeto Flores de Estação
A poética da restinga Antologia de haicais
POR HENRIQUE PITT • PROFESSOR DE GEOGRAFIA DAS ESCOLAS PROFESSORA ROSA MARIA XAVIER DE ARAÚJO E PROFESSORA LEONORA SCHMIT
A colônia de férias cultural gratuita é uma das ações do projeto “Flores de Estação”, de cunho socioeducativo organizado por voluntários desde 2021 com crianças e adolescentes do bairro Meia Praia, em Navegantes, e ocorre durante uma semana, no mês de janeiro. De 6 a 11 de janeiro deste ano, deu-se a terceira edição dessa ação, que denominamos de “Natsu 夏 verão”.
A colônia é estruturada de modo integral — ou seja, nos períodos matutino e vespertino, com café da manhã, almoço e lanche da tarde — e integrado, visto que há um planejamento das atividades no qual as oficinas e estudos se complementam e geram conhecimentos e experiências interligados.
Na edição de 2025, optou-se por um tema aglutinador, que foi o ecossistema de restinga, localizado na margem praiana do bairro em que o projeto atua.
Os principais objetivos do “Flores de Estação” é contribuir para o letramento literário e possibilitar a esses jovens o acesso às artes e expressões culturais. Por isso, todo o planejamento resulta em produção escrita e imagética. Nesse caso, os estudos literários foram realizados com o foco na poesia haicai (haikai ou haiku), poética de
origem japonesa, caracterizado pela concisão e brevidade, relacionando aspectos da natureza às vivências humanas em busca de uma simplicidade honesta e desapegada de vaidades — quase uma filosofia. Para complementar os escritos, foram desenvolvidas técnicas de ilustrações usando tintas naturais e/ou carvão.
Verão, portanto, é o kigô (termo de estação do ano) da Colônia, mas a restinga é o haimi (alma do haicai). As oficinas foram desde os estudos de haicais e da cultura que o envolve até estudos de técnicas de desenho profissional, passando por artesanatos como a criação em argila, pintura em tela, atividades físicas, land art, plantio, lambe-lambe, criação de placas educativas ambientais, customização de camisetas, produção de tintas naturais, etc. Junto com isso, é claro, estudos sobre a restinga.
Dessa forma, o livro foi naturalmente construído nas vivências da colônia de férias, e é a terceira obra neste sentido. No processo de edição chegou-se a uma seleção de haicais organizados em capítulos que se conectam: Mar, Terra, Fauna, Flora, Restinga e Despedida. Na leitura, é possível perceber que os poemas e ilustrações remetem ao verão, mas principalmente à ambientação da restinga, com o adendo do capítulo de Despedida, que já se tornou tradicional em nossas publicações.
Aproveitem a leitura e experimentem as sensações desse verão especial com a sabedoria de se envolver com um projeto de inclusão literária e artística.
POR ANA CAROLINE ARJONAS
ENTRE POUSOS E DECOLAGENS: qual é a importância de um aeroporto?
Um mesmo espaço, pessoas de diversos lugares, muitos destinos e sensações diferentes: esses são alguns aspectos que definem um aeroporto, local projetado para receber voos e direcionar as aeronaves que circulam no Brasil e até mesmo aquelas que vão para outros países. Além das pistas, das sinalizações e dos diversos portões de embarque, esse é um lugar que une o turismo e a economia, sendo um ponto importante para Navegantes e diversas cidades ao redor do mundo.
CONECTANDO PESSOAS E TERRITÓRIOS
A primeira indicação que comprova a importância de um aeroporto é a conexão criada entre todos os viajantes, independentemente do objetivo de cada um. Basta imaginar que, há décadas, essa mobilidade ágil não era possível — fator que dificultava o turismo e impactava a união entre famílias e amigos. Com os diversos voos que saem todos os dias, indivíduos de todos os locais do mundo podem se conhecer e se conectar, criando novos negócios e até mesmo relações, o que impacta na forma como vamos compreendendo e enxergando o mundo ao nosso redor.
ALÉM DAS FÉRIAS
Por mais que o ambiente seja muito característico para aqueles que estão descansando e aproveitam para conhecer uma nova localidade, é importante ter em mente quantas cargas e produtos são movimentados nesse espaço. Isso porque, cada vez mais, estamos acostumados a consumir produtos que são produzidos em outros cantos do globo, e o meio aéreo é uma das formas de receber e comercializar esses produtos.
Para ter uma ideia, em 2023, os aeroportos mundo afora foram responsáveis por gerar bilhões de dólares, incluindo os valores de produtos, taxas e conveniências — ou seja, daqueles itens que são comprados nas lojas que fazem parte do espaço.
UMPOLODETECNOLOGIA
Além dos espaços bonitos e confortáveis, a tecnologia também é um dos itens em evidência em um aeroporto. Como diversas pessoas se locomovem levando bagagens e itens, diversos equipamentos são utilizados para promover a segurança de todos os passageiros, seja nos momentos antes do embarque ou dentro do avião. Scanners e rastreadores de bagagem, por exemplo, são equipamentos que fazem parte do dia a dia e garantem o funcionamento desse ambiente — e é possível dizer que, sem eles, nenhum aeroporto poderia funcionar.
AEROPORTO INTERNACIONAL DE NAVEGANTES
Em Santa Catarina, contamos com aeroportos em algumas cidades, como Florianópolis, Chapecó, Joinville, Lages e Navegantes. No último exemplo, o destaque fica com a partida e a chegada de voos internacionais, fator que facilita a vinda de pessoas de diversos locais mundo.
O espaço foi inaugurado em 1970, quando houve o primeiro pouso (o espaço ainda era menor e bem diferente do que conhecemos hoje). Com o passar dos anos, foi sendo ampliado para atender à demanda da região, que recebe visitantes e turistas com hospedagens em Itajaí, Balneário Camboriú e Penha — as atrações turísticas da região também impulsionam os voos.
O local contribui com a economia regional por conta da geração de empregos, da criação de empresas e das possibilidades de negócios, opções que ficam ainda mais evidentes quando avaliamos o número de pessoas que circularam no local em 2023, quando o aeroporto recebeu mais de dois milhões de passageiros.
IMPORTÂNCIA DE APRENDER OUTROS IDIOMAS
Sabe aquele momento em que você está vivenciando um sentimento mas não encontra palavras para descrevê-lo? Pode ser que o termo que representa aquela exata sensação ainda não exista na língua portuguesa. Mas você sabia que existem expressões em outro idioma que não têm significado em português, mas simbolizam emoções que todo mundo já passou?
Os japoneses, por exemplo, usam komorebi para falar sobre a luz que passa entre as folhas da árvore. Na Grécia, meraki representa a ação feita com a alma, quando você coloca um pedaço de si naquilo. Já a junção de termos em alemão e inglês, wanderlust, expressa o forte desejo de viajar e explorar o mundo. É conhecendo outros idiomas que podemos ter novas visões de vida e descobrir os diferentes universos por trás de cada palavra.
Conversar com alguém do outro lado do planeta, ouvir sua música predileta de um artista internacional ou ler as instruções do seu jogo favorito sem precisar de um tradutor traz uma sensação especial e de desafio cumprido, mostrando que cada esforço vale a pena. E é durante a adolescência que esse processo pode ser mais fácil, já que é nessa fase que existe uma maior capacidade de imitação e pronúncia, flexibilidade cognitiva e conexão com culturas globais.
BENEFÍCIOS
• Conexões: aprender a falar uma nova língua abre portas para conhecer pessoas de outras partes do mundo, seja em viagens, jogos online, nas redes sociais ou quando chega um turista na cidade.
• Cultura: além de consumir obras de entretenimento sem precisar de tradução, ao ter contato com culturas diferentes é possível compreender outras formas de viver, pensar e se expressar.
• Criatividade: esse contato com novos conteúdos estimula a criatividade e ajuda a ter ideias diferentes. Já o processo de estudo contribui para a atenção e o raciocínio.
• Confiança: quanto maior o domínio da língua, mais seguro você se sente para conversar, apresentar trabalhos e se expressar, refletindo essa confiança em outros aspectos da vida.
Efeito no cérebro
Não é apenas o seu desenvolvimento pessoal que é aprimorado ao aprender um idioma diferente, é possível ver o reflexo disso no cérebro. Um estudo feito por médicos especialistas da Academia Americana de Neurologia revelou que essa aprendizagem pode atrasar sintomas do Alzheimer. Já uma pesquisa da Universidade de Tóquio mostrou que o processo de estudo pode gerar ativações cerebrais
MAIS FÁCIL DO QUE VOCÊ IMAGINA
Já foi o tempo em que aprender um novo idioma era algo inacessível e só para quem tinha condições de pagar cursos fora do orçamento familiar. Apesar das aulas presenciais com professores facilitarem o processo, existem métodos mais fáceis de estar em contato com outra língua. E isso tudo sem sair de casa.
É possível encontrar aplicativos gratuitos que ajudam a estudar vocabulários, praticar a pronúncia e entender regras gramaticais, como o Duolingo e o Memrise. Alguns professores também disponibilizam tutoriais no YouTube e materiais digitais sem custo. Outra dica é treinar o idioma ouvindo músicas e assistindo a séries, associando as palavras com a legenda e a tradução.
capazes de auxiliar na recuperação de habilidades linguísticas prejudicadas após lesões. Além disso, a densidade de matéria cinzenta em áreas do cérebro é aumentada, resultando também numa maior capacidade de absorção de conteúdo e na melhora da memória. Acontece também a reorganização das redes neurais, fortalecendo a mente e a habilidade de processar informações.
CONECTANDO-SE AO MUNDO
Em uma cidade com aeroporto e porto, como Navegantes, que recebe turistas e cargas de todo o mundo, dominar um novo idioma é essencial para se destacar também no mercado de trabalho. O inglês e o espanhol são os mais requisitados para conseguir se comunicar com visitantes, clientes e parceiros internacionais, aumentando a oportunidade de crescimento em diferentes áreas de atuação. As ocupações são as mais variadas, indo de vagas em empresas de navegação e despachantes aduaneiros até comissários de bordo e agentes turísticos.
As crianças se divertiram durante a expedição congelante
Profª Idília Machado Ferreira/Divulgação
C.E.M.
Os trabalhos foram expostos para a comunidade escolar
O projeto fez as crianças perceberem a importância dos cuidados com o meio ambiente
Parceiros do projeto
Para enriquecer ainda mais essa jornada, o projeto buscou parcerias fundamentais que ampliaram o olhar científico dos alunos. Receberam o apoio do professor Dr. Stephan Dohms, pesquisador do Briotech – Universidade Católica de Brasília (UCB).
O QUE VOCÊ
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alunos participam de projeto lúdico sobre consciência ambiental.
Tempo de leitura: 4 minutos
“Happy
Feet” e a expedição que ganhou a sala de aula
Inspirados pelo filme, crianças participam de projeto para conhecer a Antártida
Mano vive na gelada Antártida, junto dos pais e outros pinguins da sua espécie, mas ele não é como todos os outros pinguins, que cantam e encantam para conquistar seu/sua parceiro(a). Ele não consegue alcançar uma nota sequer, mas em compensação seu corpo não consegue se conter com as batidas e, sem perceber, já está sapateando e remexendo totalmente entregue à música.
Mas a alegria de Mano dura o mesmo tempo de uma música ou até menos, pois, por ele ser “diferente”, seus colegas riem dele, seus pais enfrentam dificuldades e ninguém acredita no que ele diz. Após uma reviravolta na trama, Mano fica responsável por salvar sua espécie da extinção, já que os “ETs” (foi assim que eles identificaram os humanos, que chegaram em uma máquina voadora e roupas de cores bem contrastantes com o gelo) estavam acabando com os peixes de toda a região. Mas como fazer os “ETs” entenderem a mensagem? O jeito é dançar! Deu certo! Parece que eles entendem de mexer o corpo. Após uma
Conhecendo a
Antártida
O projeto "Aventuras no gelo" canalizou todo o interesse das crianças em atividades investigativas, lúdicas e científicas. O objetivo era ambicioso: promover o aprendizado de forma colaborativa, estimulando a curiosidade, o senso de cooperação, a consciência ambiental e o respeito à vida. Além disso, a iniciativa buscou desenvolver habilidades essenciais como pesquisa, observação e diferentes formas de expressão.
O envolvimento dos alunos foi intenso. Eles se engajaram nas produções dos grupos, nas pesquisas e até em simulações de expedição, sentindo-se como verdadeiros cientistas. O professor viu resultados imediatos. “Foi perceptível a mudança no olhar das crianças sobre o
pausa dramática, os pinguins voltam a ter alimento em abundância.
O filme “Happy Feet” traz diferentes mensagens profundas de maneira leve e fácil entendimento até para as crianças, falando sobre a importância de ser autêntico, de respeitar as diferenças e, principalmente, sobre a consciência ambiental. Foi essa a faísca que acendeu uma grande aventura no Centro de Ensino Municipal (CEM) Professora Idília Machado Ferreira. O fascínio dos alunos do segundo ano por essa animação e pelo cenário gelado da Antártica serviu de ponto de partida para o projeto de pesquisa “Aventuras no gelo”.
O professor André Saibra, responsável pela iniciativa, percebeu que a curiosidade espontânea dos estudantes era uma oportunidade de ouro para transformá-la em um projeto pedagógico interdisciplinar e significativo, em que o interesse pelo continente gelado se tornou o combustível para uma grande expedição de descobertas.
meio ambiente, demonstrando maior sensibilidade com os animais, o clima e a importância da conservação da natureza.”
Os estudantes ampliaram significativamente seus conhecimentos sobre ciência, biodiversidade e o continente antártico. No aspecto humano e formativo, o projeto fortaleceu valores como empatia, cooperação, responsabilidade e respeito pelo planeta. A iniciativa estimulou o protagonismo infantil e a criatividade, fazendo com que o aprendizado se tornasse mais prazeroso e verdadeiramente significativo.
“O projeto favoreceu o desenvolvimento de competências socioemocionais, cognitivas e científicas, como curiosidade investigativa, trabalho em equipe, comunicação, respeito à diversidade da vida e consciência ambiental”, destacou o professor.
INFÂNCIA SEM TELAS: CMEI DESENVOLVE PROJETO COM EXPERIÊNCIAS AO AR LIVRE
O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Laci Ana de Borba Cesário desenvolveu o projeto “Criança na natureza, infância sem telas”, focado no estímulo ao desenvolvimento infantil por meio do contato direto com o ambiente natural. A iniciativa incluiu uma palestra para os pais sobre a influência das telas, além da fixação de cartazes ilustrativos com alunos da escola. As atividades pedagógicas foram realizadas em todos os espaços da unidade, utilizando elementos naturais e materiais reciclados na composição das propostas, que envolveram pesquisa, observação e plantio. O projeto reforçou a importância do brincar e do movimento ao ar livre.
ESCOLA UTILIZA BILHETES E SÍMBOLOS PARA PROMOVER O ACOLHIMENTO
O Centro de Educação Municipal (CEM) Professora Ilka Muller De Mello desenvolveu atividades com foco na saúde mental e na valorização da vida, envolvendo a direção, a professora de ciências e as agentes de educação. Juntamente com os estudantes, foi elaborado um painel com mensagens de positividade e frases de apoio foram distribuídas e coletadas pelos alunos em diversos setores da escola ao longo do mês. Além disso, as crianças participaram de uma dinâmica na qual escreveram bilhetes de incentivo a um colega, entregues junto a um doce e uma fita amarela, simbolizando o papel de cada um como ponto de apoio e acolhimento.
PROJETO DE ALFABETIZAÇÃO PROMOVE APRENDIZADOS DE MANEIRA DIVERTIDA E EFICAZ
A Escola Municipal (EM) Professora Rosa Maria Xavier de Araújo – Extensão realizou a segunda etapa do projeto “Soletrando”, visando incentivar a leitura, a escrita e o desenvolvimento linguístico dos alunos do primeiro ao terceiro ano do Ensino Fundamental. A competição reuniu 14 estudantes por turno, que demonstraram notável preparo ao soletrar palavras com complexidade adequada à etapa de alfabetização. O evento, que utilizou critérios rigorosos e rodadas de desempate com palavras mais complexas, selecionou sete finalistas por turno que disputarão a grande final. A iniciativa tem se consolidado como uma prática pedagógica eficaz para promover o aprendizado de forma lúdica, fortalecer o vocabulário e estimular a autoconfiança dos estudantes.
PINTURA COLETIVA AO AR LIVRE ESTIMULA EXPRESSÃO E COORDENAÇÃO DE CRIANÇAS
No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Julieta Pereira Muller, o projeto "Vamos pintar?", conduzido pela professora Aline Vieira, promoveu a expressão livre e criativa das turmas do Berçário 2 e 3 por meio de uma atividade de pintura coletiva ao ar livre. O objetivo central da iniciativa foi estimular a coordenação motora ampla, a percepção visual e o trabalho em grupo, incentivando o respeito mútuo às produções artísticas. A experiência buscou ainda ampliar as vivências sensoriais das crianças e despertar a curiosidade, integrando a arte com o contato direto com a natureza.
CMEI
Laci Ana de Borba
Cesário/Divulgação
CEM Professora Ilka Muller de Mello/Divulgação
CMEI
Profª Julieta Pereira Muller/Divulgação
EM Professora Rosa Maria Xavier de Araújo – Extensão/Divulgação
PIQUENIQUE LITERÁRIO
MARCA A SEMANA DA CRIANÇA
NA EM IZILDA MAFRA
Em comemoração à “Semana da Criança”, a Escola Municipal (EM) Izilda Reiser Mafra promoveu um piquenique literário para os alunos. A programação foi conduzida pela professora Rosana Blind Onofre, que trouxe histórias sobre aceitação, respeito e empatia. Entre elas estavam “A Margarida”, sobre autoestima; “O Bullying: palavras deixam marcas”, que abordou a importância das palavras; e “Confusão na montanha”, uma aventura divertida que despertou a imaginação.
ESCOLAS DA REDE
SÃO
PREMIADAS
Três escolas da Rede Municipal de Ensino foram selecionadas no quinto edital da educação, uma iniciativa do instituto Portonave em parceria com a Engie Brasil. Os projetos contemplados são: “Águas que acolhem” (EM Professora Maria de Lourdes Couto Cabral), “Espaço saber mais: reforço escolar em Língua Portuguesa e Matemática” (EM Professora Maria Hostim da Costa) e “Neuroeducar” (EM Professora Maria Tereza Leal). As unidades foram parabenizadas pelo desenvolvimento de propostas que visam fortalecer o aprendizado e a inovação pedagógica.
Adicionalmente, foi lançado o concurso de desenho "Portonave 18 anos de relação com a cidade", voltado para alunos do sexto ano das redes municipal e estadual, que premiará 60 estudantes com bolsa de estudos em Artes Visuais e destacará os nove melhores trabalhos. As unidades que se destacaram no concurso foram: EM Idilia Machado Ferreira, EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira, EM Professora Maria Hostin da Costa CEM Leonora Schmitz e CEM Professora Vilna Corrêa Pretti. ESTUDANTES USAM IA PARA
EM Elsir Bernadete Gaya Muller/Divulgação
Os estudantes dos nonos anos da Escola Municipal (EM) Elsir Bernadete Gaya Muller utilizaram Chromebooks e Inteligência Artificial (IA) para criar seres fictícios, observando características reais. Ao se tornarem responsáveis pela escolha dos dados, pesquisa e elaboração do animal, os alunos desenvolveram autonomia e proatividade. A atividade os estimulou a buscar informações e a construir o próprio conhecimento de forma mais ativa. A partir dessa atividade aprenderam sobre a teoria da seleção natural, proposta por Charles Darwin.
O QUE VOCÊ
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projeto tem como objetivo proporcionar às crianças do ensino fundamental a vivência esportiva.
Tempo de leitura: 3 minutos
JogANDo JUNTOS POR UM FUTURO MELHOR
Crianças da rede municipal se tornam atletas e participam da edição do Jenzinho
Sabe quando nos filmes, como em “Karate Kid”, o mestre ensina ao aluno que o verdadeiro poder não está em vencer a luta, mas em desenvolver a disciplina, o respeito e o controle? No esporte escolar, existe um projeto que traduz exatamente essa filosofia: o Jenzinho (Jogos escolares de Navegantes para atletas infantis).
Enquanto outras iniciativas focam mais na disputa por resultados, medalhas e na preparação de
atletas para competições regionais, o Jenzinho tem um objetivo fundamentalmente diferente.
A coordenadora de Esporte da Secretaria de Educação, Silvete Benta do Nascimento da Silva, explica que o foco é introduzir o espírito esportivo e promover a integração, o respeito, o trabalho em equipe e a alegria da convivência, incentivando o amor pelo esporte desde cedo.
Um festival de integração e valores
Para garantir que a experiência seja totalmente positiva, todas as atividades são estruturadas como brincadeiras e festivais. Nesse formato, não há perdedores: todos os participantes são vencedores e recebem medalhas de primeiro lugar, reforçando valores de cooperação e inclusão. Espera-se que os pequenos vivenciem valores fundamentais como:
◊ ESPÍRITO ESPORTIVO: compreender a importância de saber ganhar e saber perder, reconhecendo que o esporte é, acima de tudo, uma atividade lúdica e saudável.
◊ AMIZADE E INTEGRAÇÃO: fortalecer os laços entre as diferentes escolas, valorizando o convívio e a colaboração.
◊ INCLUSÃO: entender que a participação é um direito de todos, independentemente do nível de habilidade, construindo um ambiente acolhedor e acessível.
◊ RESPEITO: cultivar o respeito mútuo entre colegas, adversários, professores, organizadores e público, como base para uma convivência harmoniosa e justa.
Foto: Acervo da Gerência de Articulação Interinstitucional/Divulgação
Alunos da rede municipal desenvolvem habilidades durante o Jenzinho
Os participantes se divertiram durante as atividades
Grande engajamento da comunidade escolar
Para envolver e divertir essa grande quantidade de participantes, foram escolhidas modalidades que geram afinidade e interesse nos alunos: xadrez, futsal, atletismo e queimada. Essas atividades proporcionam momentos ricos de integração, cooperação e desenvolvimento de habilidades físicas e cognitivas.
Para Silvete, a alegria percebida entre os alunos é contagiante, e a interação ocorre de maneira significativa. “Em relação ao desempenho escolar também há melhorias, especialmente porque o professor constantemente reforça que, para participar de atividades diferenciadas, como jogos, é necessário manter um bom desempenho nos estudos.”
Esta edição do Jenzinho contou com uma participação expressiva: 11 escolas da rede municipal e quatro escolas particulares se uniram ao movimento. Ao todo, 928 alunos da rede municipal foram inscritos no festival.
AS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL PARTICIPANTES FORAM:
• CAIC;
• Centro de Educação Complementar Cidade da Criança;
• CEM Professora Maria Lourdes Antunes;
• CEM Professora Maria Regina Gazaniga da Costa;
• EM Professora Elsir Bernadete Gaya Müller;
• EM Professora Eni Erna Gaya;
• EM Professora Idília Machado Ferreira;
• EM Professora Ilka Muller de Mello;
• EM Professora Leonora Schmitz;
• EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira;
• EM Professor Rosa Maria Xavier de Araújo.
Foto: Gabriel
Silva Santos
Alves
Ribeiro/Prefeitura
Municipal de Navegantes
O QUE VOCÊ
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crianças aprenderam a observar o próprio bairro e a reconhecer o espaço em que vivem.
Tempo de leitura: 9 minutos
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Observar o mundo que nos cerca e todas as novidades e mudanças que ocorrem quase que de forma instantânea não é uma habilidade para qualquer um. Na verdade, assim como qualquer outro talento, é preciso treinar o olhar e a percepção do que está ao redor para entender cada mudança, por menor que seja. Entretanto, com a rotina agitada e com todas as obrigações do dia a dia, muitas vezes deixamos de ter o hábito de olhar pela janela — uma atitude simples, mas que já pode dar indícios daquilo que nos cerca.
Mais do que acompanhar a movimentação da rua, é a partir desse olhar atento que podemos perceber a natureza, o céu, o clima e até mesmo a nossa vizinhança, pessoas que passam pelos mesmos desafios e que de forma coletiva vivenciam a vida no mesmo espaço que dividimos. Para aqueles que vivem em casa, a vista pode ser uma rua movimentada, enquanto aqueles que residem em prédios podem enxergar a vida em diversas janelas diferentes. É como se a vida pudesse passar em ritmos diferentes para cada um, dependendo do olhar do observador.
Entretanto, para ser capaz de identificar cada um desses traços, é fundamental desenvolver a habilidade de olhar e observar, aspectos que foram trabalhados com 50 crianças da Educação Infantil do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Bruce Cranston Kay. A responsável por propor a atividade foi a professora Lilian Gomes Ribeiro. Tudo começou a partir de um tema que estava sendo debatido com os pequenos: a questão da planta baixa em algumas construções. Foi assim que nasceu a necessidade da observação pela janela e a leitura do livro “Da minha janela”.
“O principal objetivo do projeto foi contribuir para o desenvolvimento da identidade e da noção de pertencimento”, conta a educadora.
Depois da leitura, o passo seguinte foi incentivar que os pequenos pudessem realizar essa observação do território e do que está ao redor em casa, compreendendo o espaço em que vivem. Para isso, as famílias enviaram uma foto de cada criança na janela, junto com um texto descritivo do que cada um via. “Assim como na experiência do personagem do livro, esperávamos que elas observassem os detalhes que apenas o olhar de criança costuma perceber, enxergando, para além das dificuldades, a beleza da vida cotidiana acontecendo”, explica Lilian.
Ao receber cada relato, a professora pôde compreender que o que estava em cada uma das linhas era realmente a visão dos pequenos, capaz de notar detalhes que passariam facilmente despercebidos na visão de um adulto, como a professora reforça. Na opinião da diretora da unidade, Eliane Lopes Lima, são projetos como esses que possibilitam acompanhar o desenvolvimento das turmas. “Às vezes achamos que está tudo muito abstrato, mas está ali, tão concreto. O olhar da criança, o simples olhar pela janela, mostra um mundo encantador que nós, adultos, muitas vezes não percebemos.”
fez parte da atividade que trabalhou a observação
Valentina Padilha Lechinieski
Fotos: Bruno Golembiewski/Divulgação
O desenho faz parte darotinadascrianças na unidade
DESENVOLVIMENTO INTEGRAL
Do ponto de vista de quem acompanhou o desenrolar da atividade e tudo o que foi feito pelas crianças, o ganho educacional traz benefícios que ajudam na evolução como ser humano.
“Além do desenvolvimento cognitivo, essa experiência também fortaleceu o desenvolvimento social e emocional das crianças, promovendo o senso de pertencimento e ajudando a romper estigmas relacionados ao bairro”, declara a educadora.
Além da observação do que acontecia a partir da própria janela, momento em que muitos colegas de turma ainda descobriram que são vizinhos, a professora também instigou que cada um pudesse caminhar pelo bairro, mas agora com esse mesmo olhar atento e observador, compreendendo tudo o que era possível encontrar pelas ruas da comunidade.
Lechinieski
Os alunos aprenderam aimportânciado momentonahistória
Isabel Rosa Vidal Medeiros se reconheceu na foto tirada em casa
Fotos: Bruno Golembiewski/Divulgação
Foto: Bruno Golembiewski/Divulgação
ENVOLVIMENTO FAMILIAR
Para quem estava do lado de fora da sala e acompanhou o desenrolar da atividade, a ação foi ainda mais significativa porque contou com a participação das famílias. “Eu sempre digo: sou suspeita pra falar da nossa escola e da comunidade do bairro São Paulo. São famílias que, do simples ao mais complexo, estão sempre presentes. Quando propomos uma ideia, todos vêm participar”, pontua a diretora, que faz questão de ressaltar que a escola está sempre de portas abertas para receber os responsáveis.
A supervisora da unidade, Rosilene Souza Martins, que também esteve presente em cada fase da ação, sabe o quanto é válida essa proximidade com as famílias, mostrando que a educação deve ser planejada em conjunto. “É aquilo que falamos, é afetar realmente a comunidade. Trabalhar junto. E aqui, felizmente, temos essa outra realidade: as famílias se envolvem, participam, e isso é muito enriquecedor, de aquecer o coração.”
COMPREENDENDO O PRÓPRIO BAIRRO
O bairro São Paulo é caracterizado pelo constante crescimento e evolução. Próximo do Porto de Navegantes, o local é a moradia de muitos que estão envolvidos com os trabalhos e desenvolvimento das atividades portuárias, recebendo diversas famílias de outras localidades. Vale destacar que, historicamente, no século 19 essa era uma área ocupada por famílias de pescadores e agricultores que escolhiam viver às margens do Rio Itajaí-Açu.
Turma da tarde que foi responsável por observar o mundo a partir da janela
BATALHAS ALÉM DOS PALCOS
Saiba tudo sobre “Guerreiras do K-Pop”, o sucesso da Netflix estrelado por uma girlband que combate o mal na segunda temporada da série
É comum nos depararmos com as tradicionais histórias de heróis descobrindo seus poderes, vivendo jornadas explorando universos fantásticos ou partindo em missões para recuperar um objeto poderoso. De vez em quando, no entanto, surgem filmes com propostas ousadas, com conceitos criativos e fora do eixo.
Foi o que ocorreu em 2009, quando a Dreamworks lançou “Monstros vs. Alienígenas”, no qual uma mulher é transformada em uma criatura gigantesca e se junta a monstros bizarros para defender o planeta. A viagem também foi tamanha na aventura “Scott Pilgrim contra o mundo”, na qual um guitarrista nerd, de repente, precisa enfrentar os ex-namorados da garota pela qual está apaixonado — cada um é como um vilão de videogame. Também foi o caso de “Cowboys & Aliens”, um longa-metragem ambientado no Velho Oeste, em 1873, no qual os icônicos Harrison Ford e Daniel Craig devem salvar o mundo de uma invasão extraterrestre.
A combinação inusitada de elementos totalmente distintos, porém, está em um dos lançamentos recentes da Netflix. Quem iria imaginar que mesclar uma girlband de sucesso e um trio de caçadoras de demônios resultaria em algo tão fantástico? A irreverente animação “Guerreiras do K-Pop” é a prova de que algo mágico e inovador pode surgir quando várias fórmulas se misturam. Saiba mais sobre esse filme, que está bombando entre os mais assistidos da plataforma de streaming!
CINCO COISAS QUE VOCÊ ENCONTRA EM
“GUERREIRAS DO K-POP”
Mais fortes em grupo
A parceria entre as heroínas, tanto no palco quanto enfrentando demônios, reforça como as parcerias autênticas nos fortalecem — e somos mais poderosos quando estamos ao lado das pessoas certas. Como destaca o filme, é assim que encontramos novos significados em nós mesmos.
“Guerreiras do K-Pop” (2025)
Mira
AS TRÊS ESTRELAS
Rumi
Com um senso de moda fenomenal, é responsável pelos vocais principais do grupo. Tem uma personalidade forte e é focada em seus objetivos.
A mais rebelde do grupo, Mira é um pouco cabeça-dura e sarcástica. Nas batalhas, carrega uma espada diferentona e se joga no combate.
Embora seja a mais engraçadinha do trio, é bastante certeira ao empunhar adagas mágicas na hora de lutar. Adora escrever letras de músicas em seus cadernos.
3. A música
Os diretores, animadores e outros envolvidos na produção estudaram a fundo o k-pop para criar performances animadas fiéis ao estilo musical. As canções originais, por sua vez, se tornaram um destaque à parte. A trilha sonora atingiu o primeiro lugar da parada de álbuns Billboard 200 e foi a primeira da história a conquistar quatro hits simultaneamente no top 10 da prestigiada Hot 100.
4. Os looks
Um dos aspectos que mais chamam a atenção no filme é o guarda-roupa das protagonistas. Os figurinos criados para as garotas se apresentarem nos shows, brilhantes e estilosos, ajudam a criar a identidade visual colorida e futurística da girlband. Já os trajes de batalhas, mais sóbrios e adaptados para o combate, refletem a personalidade de cada uma.
5. As protagonistas
Mesmo com um som divertido e cenas caprichadas, o longa não teria sido um sucesso tremendo se não contasse com personagens bem desenvolvidos. O charme está no realismo das protagonistas. Por mais que tenham poderes e sejam estrelas, elas foram escritas como garotas normais, com dúvidas, brincadeiras, dilemas e emoções verdadeiras. Repare como o filme mostra as personagens além de suas facetas heróicas, com momentos de cansaço, alívio e surpresa.
POR TRÁS DO FENÔMENO
Veja seis curiosidades sobre “Guerreiras
1. A animação
O estilo de animação se destaca logo de cara. A equipe combinou personagens criados em CGI com elementos em 2D, além de trazer uma estética diferenciada, semelhante a “Homem-Aranha no Aranhaverso”, também lançado pela Sony Pictures Animation. Não são só os traços cartunescos dos personagens 3D que chamam a atenção, mas também a sua movimentação diferenciada e as ligeiras tiradas de humor que esse estilo permite, como quando os olhos das personagens se transformam em pipocas estourando ao ver os Saja Boys.
2. A cultura coreana
A ideia da diretora Maggie Kang, que nasceu na Coreia do Sul e também escreveu o roteiro, era que o projeto permitisse que os espectadores mergulhassem no estilo do k-pop sem perder a autenticidade de seu país natal. É por isso que o filme homenageia essa cultura em tantos aspectos, das comidas e danças às ruas e cenários.
6. O sucesso
Após estrear na Netflix em junho, o filme teve 325 milhões de exibições nos primeiros 91 dias, tornando-o o mais assistido da plataforma até hoje. Isso fez com que o longa ganhasse uma versão alternativa, “Guerreiras do K-Pop: Para Cantar Junto”, que inclui as letras das músicas em estilo karaokê. As faixas em inglês também foram disponibilizadas, em formato de lyric vídeos. Além disso, o fenômeno foi exibido em sessões limitadas, em alguns cinemas brasileiros, em outubro e novembro. Uma continuação ainda não foi confirmada, mas os rumores indicam que algo pode vir por aí.
as carreiras que estão mudando o mundo
Em um mundo cheio de mudanças chegando cada vez mais rápido, diferentes tecnologias, formas de trabalhar, de consumir e de se conectar estão surgindo a todo momento. Com isso, desafios e demandas aparecem, assim como oportunidades que exigem criatividade e inovação.
Por isso, é preciso que novos profissionais surjam para atender às necessidades e resolver problemas que ainda nem conseguimos imaginar, garantindo que empresas e pessoas consigam acompanhar essas transformações e construir um futuro mais conectado e sustentável.
Seja na área tecnológica — como a inteligência artificial —, ambiental, de comércio ou na educação, essas novas profissões ganham espaço para inovar e criar soluções práticas para o dia a dia. Conheça algumas delas:
Especialistas em Big Data
Antes de tomar qualquer decisão importante, empresas, governos e instituições estudam as informações disponíveis para pensar na melhor solução. E os especialistas em Big Data entram em cena para coletar, analisar e interpretar grandes volumes de dados.
Com as informações em mãos, eles descobrem padrões, tendências e oportunidades. Com base nesses dados, é possível escolher a melhor opção na hora de reduzir custos, aumentar a eficiência e até mesmo prever demandas futuras. A análise do comportamento dos consumidores é um exemplo disso, assim como o monitoramento da saúde pública.
Especialista em saúde digital
Para evitar superlotação em clínicas e hospitais, assim como tornar o cuidado com a saúde mais acessível e rápido, os atendimentos remotos estão se tornando cada vez mais comuns. Vale lembrar que eles não substituem toda consulta presencial. Por meio de aplicativos e utilizando sensores e wearables (dispositivos vestíveis, como relógios inteligentes), é possível fazer o diagnóstico em alguns casos, acompanhar tratamentos e monitorar pacientes a distância, alertando os médicos em caso de mudanças nos sinais vitais.
Especialista em cibersegurança
É muito difícil haver empresas e instituições hoje em dia que não podem ser encontradas digitalmente. Seja para reforçar a identidade da marca ou utilizar sistema para realizar processos, muitos negócios usam computadores para guardar informações ou dados sensíveis de clientes e funcionários. É aí que entra o especialista em segurança, garantindo que esses materiais estejam protegidos contra ataques, fraudes e vazamentos. Eles criam protocolos, monitoram ameaças e treinam para prevenção de ataques, identificando vulnerabilidades antes que se tornem um problema.
Especialista em logística marítima inteligente
Um dos principais meios de transporte de cargas entre países é o marítimo, contribuindo muito para o comércio global. Por isso, é importante que esta área tenha profissionais que elaboram trajetos de navios de forma otimizada para reduzir custos, diminuir impactos ambientais e evitar atrasos em portos internacionais.
Utilizando tecnologias, sensores, navios autônomos e sistemas digitais de rastreamento, os especialistas planejam e gerenciam os transportes de cargas pelo mar.
Desenvolvedores de
software e aplicações
Desde plataformas de delivery até softwares complexos que guardam informações sensíveis, esses desenvolvedores criam programas, aplicativos, sistemas operacionais e soluções digitais para empresas, jogos, dispositivos móveis e até para a Internet das Coisas (IoT).
Além disso, casas inteligentes e realidade aumentada também são áreas que precisam desses profissionais, que se conectam com outros setores, como Big Data e cibersegurança. Para atuar nesse ramo, é preciso conhecimento em linguagens de programação, lógica, resolução de problemas e noções de inteligência artificial.
Especialista em IA para educação
Cada vez mais parte do nosso cotidiano, seja na criação de fotos ou na correção de textos, a inteligência artificial pode se tornar uma aliada quando usada corretamente. Presente na medicina, no esporte, na arte e na engenharia, a educação também é uma área que utiliza essa tecnologia a seu favor.
Pensado para permitir que o ensino seja mais eficiente e inclusivo, os especialistas desenvolvem sistemas que personalizam o aprendizado, analisam o desempenho dos estudantes e adaptam conteúdos para aqueles com necessidades individuais. A criação de plataformas digitais que contribuem em exercícios e avaliações para melhorar o progresso dos alunos também faz parte da profissão.
Engenheiros ambientais
Depois de décadas explorando os recursos naturais, estamos vivendo um momento em que é preciso levar os impactos ambientais em consideração antes de colocar em prática qualquer projeto. E para reduzir as consequências negativas, esses engenheiros planejam e implementam soluções para desenvolver tecnologias sustentáveis.
Com as mudanças climáticas, novas políticas ambientais e a necessidade da economia circular, é necessário que surjam profissionais especializados nessa área, unindo a preservação do planeta com o desenvolvimento econômico. Tratamento de água, criação de sistemas de energia limpa, recuperação de ecossistemas e gestão de resíduos fazem parte das atribuições da área.
Esta não é propriamente uma nova profissão, mas está ganhando destaque e tem se desenvolvido para encarar os desafios que os novos tempos impõem.
Observar a natureza e aproveitar os momentos de descanso em meio às paisagens é um passatempo que faz bem para o corpo e para a alma. Mais do que relaxar, é nesse contato com o meio ambiente que podemos compreender como cada ação humana impacta o funcionamento do ecossistema, criando consciência e promovendo a conservação
Na nossa região, o Rio Itajaí-Açu é um dos mais conhecidos, responsável por cortar cidades como Itajaí, Navegantes e Blumenau. Mas você já se perguntou como surge um rio e qual é a importância dele para a natureza? Ou como as nascentes e a arborização fazem do nosso bairro ou município um lugar melhor para viver?
Isso porque o ambiente em que estamos é essencial para determinar a qualidade de vida e a forma como entendemos o ecossistema que nos cerca.
Como NASCE um rio?
Para entender como grandes rios nascem e se mantêm ao longo do tempo, o primeiro passo é compreender as reações da natureza que possibilitam essa junção de água. Tudo começa com as chuvas e com a água que cai do céu e se infiltra no solo. A sequência natural é que essa água ultrapasse as camadas da terra; porém, em alguns casos, o líquido fica retido em locais onde há rochas, fator que dificulta a infiltração.
É assim que pequenos fluxos de água começam a surgir e, aos poucos, vão se misturando, aparecendo em partes mais baixas do terreno. Em um local com muitas nascentes, começam a surgir córregos e, quando há um número grande deles, formam-se rios.
Isso quer dizer que nem toda nascente será um rio. Na verdade, existem diversos fatores que vão direcionar o surgimento (ou não) de um grande fluxo de água. A vazão, a força do líquido e a conexão com outras nascentes, por exemplo, são elementos primordiais para criar os grandes rios.
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Aliada de todas as horas
Quando pensamos na saúde de um rio e no que ele precisa para seguir seu fluxo, não podemos deixar de lado as árvores, que desempenham papel essencial na proteção das nascentes. Isso porque são elas que mantêm o equilíbrio entre o solo e a água, fazendo do espaço uma área arborizada e fértil para o fluxo. No caso da chuva, por exemplo, são as raízes das árvores que mantêm a firmeza do solo, além de contribuírem para o armazenamento da água da chuva, já que a arborização torna o solo adequado para a infiltração. Uma curiosidade: a vegetação que nasce e cresce ao redor dos rios é chamada de mata ciliar, conhecida justamente pela importância na preservação e sobrevivência do fluxo.
Árvores nativas
Pensando em todas as áreas de preservação presentes no território nacional, árvores como ipê-amarelo, pau-brasil, jacarandá e embaúba são algumas das mais conhecidas.
No caso de Navegantes, destacam-se espécies como guabiroba, araçá, figueira e aroeira-vermelha, levando em consideração a influência da Mata Atlântica na região.
Rio ITAJAÍ-AÇU na história
O principal curso d’água do Vale do Itajaí surgiu da junção dos rios Itajaí do Sul e Itajaí do Oeste, na cidade de Rio do Sul. É a partir desse ponto que segue o fluxo até o mar. O nome tem origem tupi e, historicamente, o rio foi importante no comércio de mercadorias e no transporte. Em Navegantes, pontos como o Farol da Barra e o Molhe Norte são indicados para observação do rio, assim como a Praça Nossa Senhora dos Navegantes.
Fotos: CEM Prof.ª Leonora Schmitz/Divulgação
Se você já assistiu a "Top Gun" ou a qualquer filme com naves espaciais como em "Star Wars", sabe que o voo é a parte mais legal! Mas, em vez de depender da “força” ou de um combustível especial do futuro, um avião usa apenas princípios simples e quatro forças incrivelmente equilibradas, que se enfrentam em um cabo de guerra constante para manter a máquina no ar.
Pense no voo como uma batalha épica na qual existem quatro “personagens” principais, cada um puxando para um lado:
1. SuStentação: a Superforça para Cima
A sustentação é a força que vence a gravidade, empurrando o avião para o céu. E o grande segredo para ela funcionar está no design das asas, que são verdadeiras obras de arte da engenharia, chamadas de aerofólios.
Você já notou que as asas são curvadas por cima e mais planas por baixo? Essa forma não é por acaso. Quando o avião ganha velocidade, o ar é forçado a se dividir e seguir por dois caminhos:
↗ Caminho de cima: o ar percorre a parte curva, mais longa, e precisa acelerar para chegar ao mesmo tempo que o ar de baixo.
↘ Caminho de baixo: o ar percorre a parte mais plana, mais curta.
2. peSo: a força malvada da gravidade
O peso é a força da gravidade puxando o avião e tudo o que está dentro dele (passageiros, malas, combustível) diretamente para baixo. Para que o avião consiga decolar e se manter no ar, a sustentação gerada pelas asas deve ser maior ou, pelo menos, igual ao peso.
3. empuxo: o impulSo doS motoreS
Para começar a gerar sustentação, o avião precisa de velocidade. É aí que entra o empuxo, a força que impulsiona o avião para frente. Ela é produzida pelos motores, que podem ser a hélice ou a jato.
Nos motores a jato (os mais comuns em aviões comerciais), grandes quantidades de ar são sugadas, comprimidas e misturadas com combustível, criando uma explosão controlada. A liberação violenta e rápida desse gás quente para trás (ação) gera uma força para frente (reação), impulsionando o avião com uma potência incrível.
4. arraSto: o freio inviSível
O arrasto é o atrito e a resistência que o ar oferece ao movimento, agindo sempre no sentido contrário ao empuxo. É como tentar correr na água: a resistência te segura. Quanto mais rápido o avião vai, maior é o arrasto. Por isso, os aviões são projetados com formas aerodinâmicas, para “cortar” o ar e diminuir essa resistência ao máximo.
Como o piloto Controla a batalha
O piloto não só acelera e freia, ele tem controle total sobre os movimentos:
↗ Ailerons (nas asas): controlam a rolagem (inclinar para a esquerda ou direita), essencial para fazer curvas.
↗ Profundor (na cauda, horizontal): controla a arfagem (mover o nariz para cima ou para baixo), determinando se o avião sobe ou desce.
↗ Leme (na cauda, vertical): controla a guinada (mover o nariz para a esquerda ou direita).
Em um voo de cruzeiro, essas quatro forças estão em equilíbrio perfeito: sustentação igual ao peso, e empuxo igual ao arrasto. Assim, o avião voa em linha reta, suavemente, permitindo que você assista a sua série favorita a dez mil metros de altura!
RUMO ÀS ALTURAS:
COMO SE TORNAR COMISSÁRIO DE VOO
Senhoras e senhores, sejam bem-vindos a bordo do voo 31 da companhia its Teens, com destino ao conhecimento! Assim começa a frase do comissário de bordo antes de um voo. Após a decolagem, o tripulante tem o dever de sentar, colocar o cinto e esperar a chegada ao destino. Opa, desculpe! Essa última frase foi baseada em um sonho de um comissário. As funções deste profissional vão além de entregar café e dar orientações para os viajantes. Mas você sabe quais são suas obrigações? E mais, você sabe qual a trajetória para chegar nesta posição? Não? Então continue a leitura e descubra.
CHECK LIST PARA CHEGAR NAS ALTURAS
Talvez hoje você não preencha todas as exigências — até porque é importante ser maior de 18 anos —, mas se este é o seu objetivo, nossa dica é: estude, tenha conhecimento de outras línguas e, sempre que possível, pesquise sobre a profissão. O mundo está em constante mudança, então esteja sempre atento a elas!
Mas afinal, qual é a função de um(a) comissário(a) de bordo?
A missão principal de um comissário de voo não é o serviço, mas sim a segurança de todos. Eles são treinados para lidar com as emergências mais improváveis, sendo o suporte vital entre o passageiro e a cabine de comando. Segundo a ANAC, estas são as obrigações do profissional:
1. GARANTIA DE EVACUAÇÃO: a função mais crítica e que define a profissão é assegurar que todos os passageiros possam ser retirados da aeronave com a máxima segurança e rapidez em caso de uma emergência. O tempo de evacuação é contado em segundos, e o comissário é quem gerencia essa saída.
2. INSTRUÇÕES E BRIEFINGS: eles são responsáveis por transmitir as instruções de segurança antes da decolagem e garantir que todos os passageiros — mesmo os mais distraídos — compreendam o uso
de equipamentos de emergência, a localização das saídas e a posição de impacto.
3. PREPARAÇÃO DA CABINE: antes de o avião decolar e antes de pousar, o comissário verifica se a cabine está em condições seguras: tudo deve estar guardado, com bagageiros fechados e poltronas na posição vertical. Essa vigilância constante previne acidentes.
4. PRIMEIROS SOCORROS: em pleno voo, o comissário é o primeiro a prestar atendimento. Seja para um mal-estar médico súbito ou para dar apoio psicológico a um passageiro em crise, eles agem até que a aeronave chegue ao seu destino e o auxílio especializado esteja disponível.
5. CONFORMIDADE: eles são os olhos e ouvidos do comandante na cabine de passageiros, garantindo o cumprimento de todas as regulamentações e regras de bordo para manter a ordem e a integridade do voo.
Veja os destaques das unidades educativas.
CEM Professora Maria Ivone Müller dos Santos
CEM Profesora Elsir Bernadete Gaya Müller
CEM Professora Ilka Muller De Mello
CEM Professora Maria Ivone Müller dos Santos
CEM Profesora Elsir Bernadete Gaya Müller
CMEI Profª Diddymea Lazzares De Oliveira
CMEC Cidade Da Criança
CEM Professora Maria Regina Gazaniga Da Costa
CMEC Cidade Da Criança
CMEI Professor José Dos Passos Lemos
CMEI Professora Alcireia Da Conceição Couto
CMEI Professora Isabel Flores Paganni
CMEI Profª Diddymea Lazzares De Oliveira
CMEI Professor Robson Francisco Lopes
CMEI Professora Isabel Flores Paganni
CMEI Professora Julieta Pereira Muller
EM Professora Maria Tereza Leal
CMEI Professora Alcireia Da Conceição Couto
CMEI Professora Julieta Pereira Muller
EM Professora Maria Tereza Leal
EM Izilda Reiser Mafra
EM Izilda Reiser Mafra
Jenzinho
EM Professora Eni Erna Gaya
Formatura projeto Golfinho nas Escolas
POR ALUNOS DA EM PROFESSORA ROSA MARIA XAVIER DE ARAÚJO
Além do Tom Cruise, você sabe o que o filme “Top Gun” e “Missão Impossível 8” têm em comum? Cenas nas alturas cheias de adrenalina e pura emoção. Se você já assistiu a algum desses filmes — ou qualquer outro em que os personagens viajam facilmente de um país para outro — deve ter notado que os aviões são o meio de transporte mais eficiente para atravessar continentes.
Nesta edição você já entendeu como funciona um avião, qual a importância dos aeroportos e o que faz quem trabalha em uma aeronave. Então nos resta ensinar como construir um. Mas calma, é mais fácil do que parece — até porque nosso avião será de papel. Esta é sua missão, se decidir aceitá-la: fazer um planador que voe mais longe que um avião de papel comum.
• Passo 1: dobre uma folha A4 ao meio.
• Passo 2: abra a folha e traga as duas pontas até o meio, formando um triângulo na ponta.
• Passo 3: dobre ao meio novamente, de forma que as pontas fiquem para o lado de dentro.
• Passo 4: dobre as pontas que estão em forma de seta. Elas irão formar uma ponta mais inclinada.
• Passo 5: repita o passo anterior em cada lado. Seu origami deve ficar um triângulo bem fino e pontudo.
• Passo 6: agora é só abrir as asas, mirar e dar o impulso para alcançar a velocidade desejada.
