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Dr. Sérgio Francisco de Freitas
ODelegado de Polícia Sérgio Francisco de Freitas é mineiro de Belo Horizonte, caçula de 8 irmãos e herdou do pai, que foi investigador, o amor pelo trabalho em Segurança Pública, e sob influência também do irmão, Mário de Freitas, que foi Escrivão de Polícia. Sua longa história na Polícia Civil começou em 1967, quando foi aprovado no concurso para investigador. Cinco anos mais tarde, outra aprovação em concurso. Dessa vez para Delegado de Polícia. A estreia como autoridade policial judiciária foi em Conceição do Mato Dentro, onde conheceu também a esposa, Maria de Fátima Marçal de Freitas. Dr. Sérgio trabalhou na Coordenação Geral de Segurança – COSEG, Delegacia de Vigilância Geral, 6º Distrito Policial, Delegacias Regionais de Guanhães, Divinópolis e Juiz de Fora, Acadepol, Instituto de Criminologia, Detran-MG, Superintendência Geral de Polícia Civil, Corregedoria Geral de Polícia Civil e, finalmente, Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças, onde se aposentou, em 2007. Nesta trajetória, ele lembra dos delegados Thacyr Omar Menezes Sai e Ediraldo José Marques Bicalho Brandão como representantes de tantos outros companheiros de trabalho, entre delegados, escrivães e investigadores que o “orientaram e ajudaram a tornar realidade o sonho de construir uma Polícia Civil melhor, já que tudo na minha vida aconteceu graças às pessoas que trilharam meu caminho”. O troféu “O Tira” teve sua criação sugerida pelo Dr. Sérgio em 2002 como o símbolo do merecimento por mérito no trabalho, cujos agraciados são escolhidos pelos próprios colegas policiais, é categórico ao afirmar que a “vaidade sempre foi um dos maiores males da instituição, especialmente quando afeta as chefias”. Outra curiosidade: o prêmio foi desenvolvido juntamente com a escrivã de polícia, Valéria Oliveira Carvalho Assis e a investigadora, Luciane Rocha de Almeida, mas nenhum dos três nunca o recebeu, “por uma questão de ética e coerência”, explica Dr. Sérgio. E continua: “a silhueta do Tira que está no troféu, de capa, bóton e chapéu, foi inspirada na imagem do meu pai, Luiz de Moura Freitas, que tantas vezes vi chegando em casa, à noite, sempre com o olhar e o espírito de dever cumprido.” Após quatro décadas dedicadas à Polícia Civil, desde que se aposentou em 2007, Dr. Sérgio se orgulha em dizer: “Não faço nada, nada. Já fiz demais”, diz ele sorrindo e torcendo pelo Clube Atlético Mineiro, do qual é Conselheiro Benemérito. Hoje, o delegado divide o tempo, lendo, assistindo TV e ouvindo boas músicas. Assim, segue o Dr. Sérgio, com quase 80 anos, renovando o prazer de viver com muita saúde e disposição junto da esposa e dos filhos Laís Graziella e Túlio Sérgio, na Capital.
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