A Revista do Gestor Escolar
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O sistema de ensino é, na atualidade, uma ferramenta importante na escola. E podemos mapear essa relevância a partir de três áreas que compõem uma instituição de ensino: docência, gestão e comunicação/marketing. Nas salas de aula, os sistemas oferecem soluções amplas, com componentes diversificados e integrados às necessidades dos estudantes, bem como uma metodologia efetiva.
Na gestão, a adoção de um sistema auxilia na construção da cultura escolar, na sua filosofia, assim como em seus propósitos. E, na terceira observação, implementar um determinado sistema reflete diretamente na comunicação/marketing da escola, ou seja, adotar uma marca com um histórico sólido e positivo acarretará tanto na sensação de segurança de pais e/ou responsáveis com relação ao ensino, como na alimentação de uma imagem positiva na comunidade, aumentando, inclu-
sive, os números de novas matrículas e na retenção de rematrículas. O oposto também pode ocorrer, ao adotar uma marca pouco conhecida ou com um histórico negativo na área educacional.
Em uma breve reconstituição histórica, Fabia Antunes, diretora pedagógica da Escola Lourenço Castanho (SP), diz que a partir da década de 1970 os sistemas de ensino se consolidaram como uma das soluções didáticas para trabalhar com estudantes de preparatórios para vestibulares. Nas duas décadas seguintes, os sistemas mais tradicionais alcançaram sucesso e expandiram a sua abrangência para toda a educação básica. Já nos anos 2000, as soluções aparecem disponíveis em todas as etapas de ensino – da educação infantil aos cursos pré-vestibular.
Na atualidade, diante de tantas demandas que emergem no processo de ensino–
aprendizado como um todo, quais são as principais características que devem ser observadas na hora de escolher um sistema de ensino para as escolas? A partir desse questionamento, elaboramos um especial na seção Conversa com o Gestor desta edição com apontamentos de diversos profissionais do setor sobre a temática.
Boa leitura!
Rafa Pinheiro Jornalista Responsável08
Coluna - Christian Coelho
Tenha consciência de que você não é um diretor e nem coordenador
10
Coluna - Ademar Celedônio
Olimpíadas científicas: um caminho para a formação de jovens talentos
12
Coluna - Eric Amorim
Protocolos escolares - Sua equipe usa esse uniforme?
14
Informe Publicitário: Wet’n Wild
Wet’n Wild faz nova parceria com o Ciência em Show
16
Fique de Olho: Laboratório
Experiência imersiva
20
Conversa com o Gestor
Como escolher um sistema de ensino eficiente para a escola?
28
Dica: Playground
Diversão nas escolas
30 32
Dica: Primeiros Socorros
Cuidado e prevenção
Dica: Educação Física
Formação integral do estudante
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foto cedida pelo colunista
Vivemos o mesmo fenômeno ocorrido com o ensino superior, a consolidação do mercado por grandes grupos educacionais em busca de um negócio com uma estimativa de R$ 60 bilhões anuais somente em mensalidades, inadimplência reduzida se comparada ao ensino superior, maior tempo de vida útil do aluno e baixa consolidação do mercado. E ainda a grande possibilidade de o governo aprovar um projeto similar ao FIES do ensino superior, o Voucher estudantil. Neste sistema, o governo financia a educação do aluno e ele ou a sua família é livre para escolher a instituição de ensino particular na qual deseja estudar.
O que fazer diante deste cenário? Não existe milagre quando se aumenta a oferta e se mantém a demanda. As escolas precisam aumentar os índices de qualidade da prestação dos seus serviços, conhecer bem sua instituição e a concorrência, reduzir custos e focar nas vendas. Para que isso ocorra, é necessário rever seus processos e colocar as ações em prática.
Em uma empresa de grande porte, os executivos do primeiro escalão têm como principais funções: estruturar o plano tático, analisar o dashboard1 , tomar decisões estratégicas e participar de reuniões
de conselho. Possuem pouco tempo para tarefas operacionais, delegadas aos seus subordinados.
Os gerentes, que no meio educacional são denominados coordenadores, nas corporações de grande e médio porte têm a função de analisar e propor estratégias para aprimorar a qualidade dos serviços e produtos oferecidos, abastecer o dashboard com os KPIs2 e aumentar o desempenho do seu time.
Os supervisores, função rara no meio escolar, tem o papel de microgerenciar, isto é, verificar diariamente se as atividades realizadas atendem aos parâmetros pré-estabelecidos, aferir os resultados, propor imediatamente a correção de rotas, dar feedbacks e relatar os acontecimentos aos seus superiores.
No caso das escolas, os mantenedores e diretores devem exercer o papel de gerentes e acompanhar o desempenho dos departamentos por meio de KPIs nas reuniões semanais. Já os coordenadores precisam assumir o papel de supervisores e acompanhar tête-à-tête o seu time, que no caso das escolas é o corpo docente.
Uma instituição de ensino terá mais dificuldade em implantar novas ações de gestão sem a presença de uma liderança efetiva, pois, para que isso ocorra, os co-
1Dashboard: é um tipo de interface gráfica do usuário que geralmente fornece visualizações rápidas dos principais indicadores (KPIs) de desempenho da empresa.
2KPIs – Key Performance Indicators ou, em português, indicadores-chave de performance, são indicadores que ajudam a mensurar se as ações da escola atendem, de forma efetiva, aos objetivos do seu plano de ação.
laboradores precisarão sair da zona de conforto, estar confiante ao se deparar com o novo, quebrar paradigmas e mudar algumas atitudes.
Quando uma nova cultura é instituída sem a presença de um líder, os professores podem encará-la como uma imposição e um autoritarismo, deixando-os infelizes e desmotivados. Os líderes têm o papel de:
• Introduzir uma cultura avaliativa, evitando ao máximo o julgamento;
• Incluir e monitorar a performance da equipe em busca das metas e objetivos estabelecidos;
• Praticar um feedback permanente e contínuo;
• Adotar critérios para medir a qualidade e efetividade por meio de avaliações periódicas.
CHRISTIAN ROCHA COELHO
Formado em comunicação, especialista em andragogia e neuropsicologia. Diretor do Grupo Rabbit Educação. www.rabbitmkt.com.br
Num voo do Rio de Janeiro para a Flórida (Estados Unidos), o comandante anunciou: “Uma notícia especial: estamos a bordo com estudantes da Secretaria Municipal de Educação, que ganharam a Olimpíada Carioca de Matemática (OCM). Estudar vale a pena! Aproveitem o voo”. A prefeitura da cidade resolveu premiar os melhores colocados na competição com uma viagem para a Disney e a Nasa, em Cabo Canaveral. Um misto de sonho e inspiração para os 292 alunos que, além da viagem, ganharam notebooks e livros, após uma disputa com quase 400 mil estudantes, do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Num outro exemplo envolvendo Olimpíadas Científicas, o diretor e professor Gilton Lyra, do colégio particular Núcleo, de Recife (PE), me relatou: “Muitos de nossos alunos foram aprovados para Unicamp, Unesp e Unifei sem precisar fazer vestibular”. Mas como isso foi possível?
Essas universidades reconhecem a cultura de estudos e a seriedade das Olimpíadas
Científicas e, por isso, disponibilizam vagas em vários cursos de graduação para os alunos que ganham medalhas em competições de Matemática, Química, Física, Ciências, Robótica, Astronomia, Biologia, Português, Geografia e História. Com isso, facilitam o acesso ao ensino superior, estimulando a formação acadêmica em alunos de todo o país, que não precisam se deslocar para outros estados para realizarem as provas tradicionais de seus exames.
Tamanha é a importância das Olimpíadas
Científicas que, em 1970, os Estados Unidos construíram um forte projeto para preparar alunos para essas competições, como uma forma de combater, na Guerra Fria, a hegemonia
dos países do Leste Europeu, maiores vencedores das competições mundiais e aliados da então União Soviética. Após 1975, os americanos passaram a fazer parte dos 5 melhores países nas principais Olimpíadas internacionais e, atualmente, universidades americanas oferecem bolsas de estudo e outras oportunidades para os estudantes que se destacam. Foi uma destas oportunidades que levou o secretário de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, a estudar e concluir seus estudos com bolsa integral em Harvard, uma das mais reconhecidas universidades do mundo. Ferreirinha foi aluno de escola pública e vencedor de algumas Olimpíadas Científicas.
A participação em Olimpíadas Científicas contribui para o desenvolvimento de habilidades específicas, como a resolução de problemas e a aplicação de conceitos e técnicas avançadas de trabalho em equipe, que são valiosas não apenas para a carreira acadêmica dos alunos, mas para a vida profissional e pessoal. Além disso, essas competições oferecem a oportunidade de aprender conteúdos não abordados no currículo regular, permitindo um aprofundamento em áreas de interesse pela ciência e tecnologia, incentivando os alunos a buscarem conhecimento além da sala de aula.
Alguns exemplos de Olimpíadas reconhecidas internacionalmente – e que ocorrem desde os anos de 1990 – são a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), que acontece em escolas nacionais cadastradas na Sociedade Astronômica Brasileira, e a Canguru de Matemática, com origem na França e administrada globalmente pela Associação Canguru sem Fronteiras, com mais de 6 milhões de participantes por ano, em mais de 80 países. Também existem as Olimpíadas Científicas dedicadas às Ciências Humanas, como a Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB): uma
competição formada por times de 3 alunos e orientadas por um professor, desenvolvendo habilidades cognitivas e sociais relacionadas a conhecimento, empatia, pensamento crítico e confiança mútua. Muitas escolas do Nordeste apostam na preparação de alunos para a ONHB, fazendo com que essa seja a região com o maior número de medalhas.
Um ponto importante: a participação das mulheres nessas competições ainda é baixa, o que evidencia a necessidade de maior incentivo para a sua inclusão. Por isso, algumas Olimpíadas nacionais e internacionais foram criadas exclusivamente para a participação feminina, estimulando a inserção das mulheres no mercado de trabalho em áreas ligadas à ciência e tecnologia.
É por essas e outras razões que entendemos como líderes escolares comprometidos são essenciais e responsáveis por garantir que seus alunos tenham acesso a diferentes oportunidades educacionais, fomentando uma cultura de estudos. Esse comprometimento vai se estendendo do corpo docente até as famílias, que se aproximam da rotina escolar e passam a valorizar mais o investimento da instituição na educação de qualidade. Precisamos de mais “pilotos”, como do voo do Rio de Janeiro, que levem inspiração aos jovens brasileiros. Afinal, estudar vale mesmo muito a pena!
foto cedida pelo colunista
Olá, caros amigos, tudo bem?
Gostaria de iniciar este artigo com uma pergunta: seus colaboradores usam UNIFORME?
Segundo o dicionário Oxford, a palavra uniforme tem os seguintes significados: (1) que tem o mesmo ou aproximado padrão, forma, aparência, valor...; (2) que não varia sua forma, maneira, intensidade ou grau.
Logo, podemos entender que a equipe escolar tem um padrão no vestir e na aparência, correto? O que é bom para a identificação e segurança de todos, mas a conduta, comportamento e ação, também é UNIFORME?
Antes de entrar no assunto descrito no título – Protocolos Escolares – quero recordar que o profissional está agindo durante seu horário de trabalho em nome da instituição, logo, a ação que porventura faça (certa ou errada) ocorre em nome da escola.
Quero abordar de maneira simplória quatro tipos de conhecimentos que seus colaboradores podem usar na prevenção de acidentes ou durante uma emergência.
1. Empírico: Eu acho que... Aquele conhecimento que surge em nossa cabeça na hora do desespero;
2. Cultural: Me falaram que... Conhecimento normalmente transmitidos pelos nossos avós;
3. Religioso: Eu acredito que... Esse provê apenas da nossa fé;
4. Científico: É comprovado que... Já esse tipo de conhecimento é respaldado por alguma instituição científica.
A questão é: qual o tipo de conhecimento da sua equipe hoje?
Em um cenário que, infelizmente, é muito comum nas escolas, que são os engasgos, como seria a proatividade da equipe? Levantar os braços, tapinha nas costas, assoprar o rosto, olhar para luz ou “São Bráz, na panela tem mais!”. Esses casos podem até parecer engraçados, mas é o conhecimento de muitos que estão hoje trabalhando dentro da escola.
Padronizar as condutas de prevenção de acidentes e primeiros socorros é respaldar a instituição e a equipe quanto as ações previamente estabelecidas, sem a possibilidade de variações, pois estamos falando de UNIFORME.
Protocolos também podem ter o nome de Regimento Interno ou POP – Procedimento Operacional Padrão. Independente da nomenclatura, sua equipe necessita ter um conhecimento equiparado para manter o ambiente escolar seguro.
Quais protocolos uma escola deve ter?
Bem, aí está uma boa pergunta. Temos que estar atentos aos riscos reais da escola, pode ser para a entrada, a saída, o refeitório, a oferta de medicamentos, o trocador, o parque, a sala do soninho, as escadas ou uma condição específica. Quais os locais ou atividades que podem gerar um acidente e que será preciso ter total padronização de conduta de minha equipe?
Quantos protocolos a escola deve ter em média?
Não devemos nos preocupar com quantidade, mas sim com a efetividade das padronizações
implantadas. Logo, sugiro iniciar com a implantação de dois protocolos, posteriormente mais três, depois mais um e sempre que necessário mais um; o ideal é ir de pouco em pouco, até que vire uma Cultura Organizacional.
Como criar um protocolo escolar?
O protocolo é um documento institucional, logo deve ser tratado na elaboração e apresentação à equipe com total atenção. Alguns requisitos importantes que deve conter: Identificação do protocolo – Objetivo –Responsável – Executor – Processo detalhado, se possível com foto / fluxograma – Data de implantação – Assinatura dos executores e responsáveis – Supervisão (principal).
Com esse documento, o gestor escolar consegue comprovar qual o padrão da instituição e se alguém agir fora desse uniforme (padrão), poderá ser responsabilizado pelo resultado. Porém, caso não tenha um padrão na instituição, “todas” as ações estão corretas.
Caso você se interesse por um modelo de protocolo a ser replicado em sua instituição, solicite por e-mail: eric.amorim@impactoforschool.com.br – teremos o maior prazer em compartilhar com você.
Diretor do Grupo Impacto, desenvolvedor da Metodologia Projeto Anjo – Lições que salvam Vidas. Especialista em segurança escolar e com dez anos de investigação para desenvolver um ambiente escolar mais seguro. Instrutor de Primeiros Socorros certificado pela American Heart Association, graduado em Enfermagem e com especialização em Cardiologia e Gestão em Saúde. www.impactoforschool.com.br
Juntos desenvolveram o projeto “Na Onda da Ciência” que promete ensinar e se divertir ao mesmo tempo
Oparque aquático Wet’n Wild está trazendo uma nova abordagem para a educação ao investir em projetos que aliam diversão e aprendizado. A parceria com o grupo Ciência em Show é uma ótima escolha, já que eles possuem anos de experiência em popularizar a ciência de maneira criativa e inovadora. E, para começar, o parque reestruturou o seu time de venda e marketing voltado para o mercado educacional com novos projetos.
Um deles é o projeto “Na Onda da Ciência”, onde os alunos terão a oportunidade de aprender física de uma forma mais interessante e interativa, por meio de atividades realizadas no próprio parque. Essa iniciativa pode não só contribuir para o aprendizado dos alunos, mas também para o desenvolvimento de habilidades, como o trabalho em equipe e a resolução de problemas.
Gerson, fundador do Ciência em Show, acredita que essa parceria será capaz de transformar a visita de estudantes e professores ao Wet’n Wild. E ainda lembra que é uma oportunidade de aprendizado que não abre mão da diversão, uma vez que une sua expertise na criação de conteúdos de ciência com a excelência de um dos maiores parques aquáticos temáticos do Brasil.
Projetos educacionais como esse são fundamentais para estimular o interesse dos alunos pelo aprendizado, especialmente em disciplinas que podem parecer mais complexas ou abstratas. Além disso, ao oferecer novas experiências aos estudantes, esses projetos podem ajudar a tornar
a escola mais dinâmica e atrativa, transformando o processo de aprendizado mais divertido e envolvente.
Além disso, o Wet’n Wild é um parque que preza pela qualidade e segurança, seguindo padrões internacionais para tratamento de água e limpeza. Com mais de 25 atrações para todas as idades, é uma ótima opção para quem busca diversão em um ambiente seguro e agradável. A equipe treinada do parque também é um grande diferencial, garantindo que os visitantes possam aproveitar todas as atrações com tranquilidade e segurança.
E o melhor de tudo é que o Wet’n Wild está localizado a apenas 30 minutos de São Paulo, tornando-se uma opção prática e acessível para quem deseja fugir um pouco da rotina da cidade e curtir um dia incrível de diversão.
“A parceria com o Ciência em Show e o projeto ‘Na Onda da Ciência’ é uma iniciativa interessante, pois agrega valor à experiência dos visitantes do parque, oferecendo uma abordagem educativa e interativa em relação à ciência”, afirma Carlos Nishiyama, gerente de marketing do parque. Carlos ainda enfatiza que essa iniciativa pode atrair um público diverso, incluindo estudantes, educadores e familiares, além de ajudar a consolidar a imagem do parque como um lugar onde é possível aprender enquanto se diverte.
Já o gestor de negócios educacionais, Osmar Donega, enfatiza que essa nova gestão trabalha em busca de uma disrupção, e “vamos juntos com a equipe de Distribuidores e Representantes aumentar a cobertura de visitas nas escolas, a intenção é levar a proposta pedagógica do Wet’n Wild em mais de 9 mil escolas (públicas e privadas) do Estado de São Paulo”.
Arotina escolar agrega, através de propostas pedagógicas, uma rede diversa de teorias, práticas, experimentos e estudos que se desdobram, de certa maneira, com o intuito de formar estudantes com um olhar plural e crítico. Na atualidade, em especial, observamos cada vez mais o aparecimento de metodologias e abordagens que promovem o protagonismo, a experimentação e outras relações possíveis no extenso processo do saber.
O desenvolvimento do conhecimento, compartilhado em experiências peculiares e coletivas, reflete sua importância em aulas diversificadas, sobretudo na oportunidade de expressar o aprendizado na prática. Assim, a criação de laboratórios nas escolas a fim de experienciar na prática conceitos teóricos, estabelece um aperfeiçoamento privilegiado na formação de cada aluno/a, além de potencializar um ambiente agradável e estimular a adoção de metodologias ativas no campo do conhecimento.
Com mais de 35 anos de experiência na área de desenvolvimento de projetos educacionais, a empresa TECNOIMAGEM oferece todo o seu conhecimento para gestores/as que desejam criar laboratórios ou adequar as salas de aula para que se tornem mais interativas e colaborativas, aumentando, assim, a relação com o aprendizado.
“Nossa empresa é preferida pelos clientes, pois oferecemos um produto com qualidade e um atendimento diferenciado”, diz Laercio Tadeu de Oliveira, diretor técnico comercial da Tecnoimagem. “O nosso maior patrimônio são os nossos clientes”, complementa. Disponibilizando diversos equipamentos e soluções, além de desenvolver projetos individualizados para melhor atender as necessidades de cada escola, a empresa disponibiliza tecnologia de ponta para a sala de aula, sempre se preocupando em instalar, oferecer suporte e capacitar professores e estudantes.
“Os gestores podem contar um uma equipe que irá apresentar uma solução para sua escola, que atenderá as suas necessidades, e com um atendimento pós-venda garantido”, destaca Laercio. Salas multimídias, salas maker, redes de internet, móveis educacionais, equipamentos (projetores, monitor interativo, etc.), laboratório de robótica e laboratório de ciências são os principais produtos/serviços oferecidos pela empresa.
TECNOIMAGEM
(11) 2091-1591
(11) 98426-4482 (WhatsApp)
vendas@tecnoimagem.com.br www.tecnoimagem.com.br
A relação estabelecida entre o estudante e o aprendizado no contexto de uma aula prática, ressalta um desenvolvimento privilegiado da formação de cada aluno. Neste especial apresentamos a empresa Tecnoimagem que, com mais de 35 anos de experiência, oferece soluções para gestores/as que desejam criar laboratórios ou adequar as salas de aula para que se tornem mais interativas e colaborativas
Partindo da premissa de que o sistema de ensino é uma importante ferramenta para a escola e que, cada vez mais, notamos que os sistemas disponíveis no mercado contemplam (e integram) soluções amplas que perpassam o cotidiano escolar, estreitamos o nosso olhar para as particularidades que devem ser consideradas pelos/as gestores/as no momento de escolha de um sistema de ensino para a instituição. Diante de tantas demandas que emergem no processo de ensino–aprendizado como um todo, neste especial da Conversa com o Gestor trouxemos apontamentos de diversos profissionais do setor sobre a escolha de um sistema e as características que devem ser observadas durante esse processo.
“Os sistemas de ensino se destacam por serem soluções amplas, completas, que não estão limitadas apenas ao oferecimento de material didático de qualidade que garanta o aprendizado e o alto desempenho dos estudantes. No entanto, é essencial que os componentes desta oferta diversificada sejam verdadeira e relevantemente integrados. Os sistemas de avaliação oferecidos, por exemplo, devem estar alinhados não só às necessidades do mundo atual e dos exames de renome, mas devem encontrar respaldo no método proposto pelo sistema.
Em outras palavras, um bom sistema de ensino deve ter uma metodologia clara e que se faça presente nos conteúdos educacionais físicos e digitais, evidentemente, mas também nos serviços educacionais oferecidos e em todas as demais frentes de atuação, consolidando-se como um sistema de ensino de fato.
Ademais, há tantos outros pontos importantíssimos que devem ser observados na avaliação de um sistema de ensino e destaco aqui dois. Primeiro: a adequação às necessidades dos estudantes; formatos, abordagens e propostas estão coerentes com os desejos e as múltiplas inteligências das crianças e jovens? Depois: a inclusão da família nos processos de ensino-aprendizagem. Como os responsáveis pelos estudantes estão integrados à proposta educativa e tem seu papel evocado e respeitado? Reflexões como essas são essenciais para identificar um sistema de ensino de qualidade que contribuirá positivamente para o desenvolvimento dos estudantes e para o sucesso das instituições de ensino.”
“Um bom ponto de partida é pesquisar os diversos sistemas de ensino elaborando uma planilha comparativa da entrega de cada sistema, junto dos prós e contras de cada um. Além disso, é importante entender como funciona a assessoria, tanto no momento da implantação, quanto nos anos seguintes. Algumas assessorias têm modelos diferentes quando se trata do ano de implantação e dos posteriores.
Outro ponto importante, do ponto de vista do marketing e dependendo da cidade em que você está, é entender como a marca do sistema de ensino é vista pela sua comunidade, e isso pode ser um diferencial. Às vezes, a escola vai adotar um sistema de ensino cujo a marca já é bem conhecida na comunidade, seja positiva ou negativamente. Em outros casos ela pode até mesmo não ser conhecida e isso é, também, um ponto a ser levado em consideração.
O custo é outro fator e eu acredito que isso deve estar disposto na planilha comparativa. Um dos pontos mais importantes é entender a cultura da sua escola, fazendo essa comparação com os sistemas que estão chegando e estão sendo analisados, pois, a cultura que as escolas têm ou gostariam de implementar pode vir junto ou ser aprofundada pelo sistema de ensino.”
“Ao escolher um sistema de ensino, para quem busca soluções didáticas, deve ficar atento a alguns pontos importantes: o material deve estar atualizado e sincronizado à BNCC; deve ser atualizado periodicamente, pois uma vez
Contemplando as principais áreas de uma instituição, os sistemas de ensino podem ser considerados como uma das ferramentas centrais de uma escola. Nesse sentido, é preciso observar características fundamentais a fim de escolher um sistema de ensino alinhado às demandas atuais e que se aproxime de forma efetiva da cultura e dos propósitos da instituiçãoJúlio Ibrahim – Diretor Adjunto de Sistemas de Ensino da FTD Educação Lucas Seco – Diretor do Colégio Anglo Chácara Santo Antônio
que oferece aulas e não conteúdos, as aulas devem estar em sintonia com acontecimentos e formas de trabalho adequadas ao tempo histórico; precisa oferecer um ‘ecossistema’ de soluções educacionais e não apenas ‘apostilas’; o material deve acompanhar uma plataforma robusta e com diferentes recursos e soluções digitais que apoiem a aula dos professores, e também atendam os alunos nas atividades a serem realizadas em casa; deve oferecer um material de apoio para alunos que apresentem dificuldades no tempo regular de aula, pois alunos têm diferentes habilidades e demandas para consolidar suas formações, por isso, precisam poder contar com diferentes estratégias didáticas que atendam as particularidades presentes nas escolas.
Deve, ainda, contemplar a cultura da escola que o utiliza; precisa ter uma abrangência nacional e que contemple nas suas aulas exemplos de maneirismos e regionalismos; observar se dentre os serviços oferecidos há um apoio robusto à escola e à formação de professores, pois os materiais físico ou digital (os melhores sistemas do Brasil têm os dois formatos) sozinhos não resolvem os desafios da escola ou promove o desenvolvimento necessário aos alunos; e não pode faltar no ecossistema soluções ligadas à avaliação, pois só ela dá respostas claras e eficientes ao professor, à escola e aos alunos.”
que diferenciam sua escola e que precisam ser mantidas, como, por exemplo, a intensidade do uso de metodologias ativas. Do ponto dos diferenciais, é necessário compreender o que os pais e alunos valorizam na escola e no que eles gostariam que houvesse uma melhora.
Feito isso, o próximo passo é analisar a qualidade dos conteúdos daquela solução. Deve-se checar se os materiais didáticos estão alinhados às normas da BNCC, a qualidade do conteúdo, a adequação da escrita e organização textual dos livros à faixa etária e nível de compreensão dos alunos, a progressão de conteúdos didáticos de forma coerente, o nível de atualização dos conteúdos e a qualidade das avaliações fornecidas pela plataforma. Essa etapa tipicamente envolve um aprofundamento de algumas pessoas selecionadas da escola para tal análise.
O terceiro passo é um estudo dos serviços fornecidos pela plataforma. É necessário entender como é o processo de implantação na escola, como é feito o acompanhamento por meio da consultoria pedagógica e quais pautas formativas a escola poderá utilizar. Além disso, é preciso compreender também como é efetuada e que tipo de consultoria pedagógica é realizada pela escola. O quarto e último passo está ligado à frente da tecnologia, que é uma grande aliada dos professores no processo de ensino e aprendizagem contemporâneo.
É fato que os serviços fornecidos pela plataforma e a questão da tecnologia são difíceis de serem avaliados de outra forma, sem ser na prática. Por conta disso, processos de experimentação e de consultoria com escolas parceiras de cada plataforma são altamente recomendados. Naturalmente, existem interseções entre os passos. A capacidade da plataforma apoiar a escola na implantação de uma cultura de dados, por exemplo, vai depender de uma boa consultoria pedagógica e de uma boa tecnologia. A prática constante de atualização frente aos novos desafios e demandas da educação se faz, hoje, ainda mais necessária. Porém, é importante que a escola analise se a proposta do sistema de ensino evolui de acordo com a sua, para, a partir daí, entender se há conformidade entre os princípios.”
de conhecimento pelo aluno de forma reflexiva, com uma leitura objetiva de suas habilidades e competências em cada área do conhecimento, indicando assim o próximo passo para a ampliação do conhecimento.
O processo de ensino-aprendizado focado em metodologias ativas também deve ser observado. Em um mundo fluido e cada vez mais digital, em que a escola assume o papel de formar pessoas com habilidades técnicas para o uso de diferentes tecnologias e com competências desenvolvidas para dar significado às ferramentas a partir de sua aplicabilidade social e humana, um sistema pedagógico integrado tem o uso intencional de recursos tecnológicos em um modelo escolar híbrido, que assegura a continuidade do ensino iniciado na escola, em um formato planejado de acordo com as particularidades de cada aluno.
O bilinguismo não pode ficar de fora, ele abrange ganhos tanto no desenvolvimento pessoal quanto no acadêmico. Dentre os aspectos mais relevantes, destaco: criatividade, habilidades para adaptar-se a situações diversas, empatia, resolução de problemas, raciocínio lógico, comunicação e linguagem, e tudo isso vai complementar uma proposta curricular que atenda as indicações da BNCC, preparando em seus aspectos cognitivos, emocionais e sociais para as escolhas universitárias nacionais e internacionais, formando para a vida e para o agora, para além das provas.”
“O primeiro passo para escolher o sistema de ensino é entender quais pontos do seu projeto pedagógico e diferenciais da sua escola serão priorizados na escolha do material. Na visão do projeto pedagógico, deve-se levar em consideração quais são os projetos e metodologias
“O processo avaliativo diz muito sobre o sistema de ensino. Ter um processo de avaliação contínua, interna e externa com aplicação de provas e atividades física e digital, que leve em conta diferentes evidências de aprendizagem com trabalho de grupo e projeto de pesquisa individual, garante que o processo de construção
“O primeiro ponto é o alinhamento de concepção de educação, o sistema deve trazer con-
sigo os mesmos princípios pedagógicos, para que haja coerência nas práticas propostas. A metodologia da escola deve ser facilitada pelo material didático, uma escola que valoriza as vivências e o conhecimento prévio do estudante precisa de um sistema que abarque esse olhar e seja um potencializador.
É importante observar a coerência entre o discurso e as ferramentas que o material traz. Um sistema que defende a criatividade e protagonismo, deve propor atividades abertas em seu material, deve haver espaço para a produção criativa e autoral e não apenas textos e perguntas a serem respondidas, sem acolher ou estimular a reflexão, a escrita própria e elaborada, o registro de vivências e produções colaborativas.
Essa é uma escolha importante para a escola, e a gestão deve avaliar para além da propaganda e do conteúdo apresentados, mas aprofundar na forma como o material está organizado, se as ferramentas disponíveis atendem a proposta pedagógica, se a empresa oferece assessoria, formação e de que maneira isso acontece. A falta de suporte é um dos maiores fatores que provoca a insatisfação dos gestores e corpo docente, e a consequente troca de sistema de ensino.
Olhando para o mundo atual e para o compromisso das escolas em preparar os alunos para o futuro, o material didático deve favorecer o desenvolvimento das competências e habilidades. Não dá mais para ficar somente no conteúdo, a própria BNCC já traz novas demandas, portanto não se deve escolher o material apenas pelo discurso, mas sim pelas propostas e ferramentas que irão promover a colaboração, busca por soluções de problemas reais, com intencionalidades claras, estimular a criatividade (atividades prontas e consignas fechadas não promovem a criatividade), e de fato, o protagonismo. Um material didático fechado e focado somente em conteúdo não promove o protagonismo do aluno, não oferece caminhos para o estudante ir além e se desenvolver integralmente, e esse é o principal papel da escola.”
“Um sistema de ensino não se resume apenas na escolha de um material didático, mas deve englobar um conjunto de soluções e serviços que agreguem ações coerentes e competentes que assegurem o ap rendizado dos educandos. Um material didático pode ser um excelente guia para docentes e discentes, mas é fundamental que seja verificada a linguagem acessível dos textos teóricos e exercícios diversifi-
cados, propondo explicações de qualidade e completas que agucem a curiosidade do aluno pelo conhecimento. Que ofereçam recursos extras, como audiovisuais, explicações diferenciadas e exercícios complementares, tanto para alunos com dificuldades, como para alunos que desejam ir além dos conhecimentos básicos. E, principalmente, que façam do aluno, o protagonista e o líder de suas ações e de seu conhecimento.
O sistema de ensino precisa ter a ‘cara’ da escola. Estar em sintonia com o Plano Político Pedagógico da instituição, a forma como atende as demandas das famílias, como aproxima o corpo discente e docente com vínculos afetivos que favoreçam um aprendizado contínuo e de qualidade aos seus educandos é que fará a diferença para um efetivo aprendizado.”
diano das outras escolas que já fazem parte desse grupo.
É preciso contar com um sistema de ensino vivo, com capacidade de dar respostas para os desafios atuais que a sociedade impõe e na velocidade que esse cenário exige. Outro fator preponderante é a oferta de ferramentas tecnológicas e como elas conversam com os outros recursos fornecidos, além de avaliar se realmente fazem sentido para a aprendizagem dos estudantes. Olhar para o uso desses instrumentos com alunos, professores e gestores escolares é perceber neles, acima de tudo, um movimento que garanta mais personalização e, por consequência, mais aprendizagem, com dados para melhores planejamentos e que garanta a velocidade necessária para que a escola otimize seus processos e se preocupe com o que verdadeiramente importa: formar estudantes que sejam protagonistas em suas vidas e que estejam preparados para os desafios presentes e futuros.”
“A aquisição de um sistema de ensino é uma decisão muito séria e deve ser tomada com muita responsabilidade por parte de todos os envolvidos. A escola precisa escolher produtos e serviços que ajudem a alavancar o seu projeto, e ao mesmo tempo avaliar se os seus valores, crenças e desafios comungam estrategicamente com as soluções proporcionadas pelo sistema de ensino escolhido.
Esse projeto precisa de uma implantação sólida que obrigatoriamente passa pelo reconhecimento daquilo que a escola já tem como inegociável, aquilo que caracteriza a sua identidade e a construção de um caminho que se traduz cotidianamente na formação de todos os envolvidos. Nessa tomada de decisão também é importante observar se a proposta e os objetivos buscados se concretizaram no coti-
“No Colégio Nossa Senhora das Dores, por exemplo, o sistema de ensino escolhido para o Ensino Médio atendeu aos princípios, aos valores e aos objetivos do Projeto Político Pedagógico da instituição. É um sistema de ensino que visa, além do protagonismo do estudante, a criação de um espaço colaborativo de construção de conhecimentos e aprendizagens mediadas pelos valores de solidariedade, justiça, amor, fraternidade, humanização, acolhida, excelência, respeito, ética, família, participação, conhecimento, transparência, multiculturalidade e respeito ao meio ambiente.
As estratégias utilizadas pelo CNSD, em parceria com o sistema de ensino adotado, são apropriadas para promover a reflexão crítica, a construção de aprendizagens significativas e o alcance de bons resultados pelos alunos no ENEM e em outros processos seletivos para o ingresso na universidade. Além disso, o trabalho com projeto de vida, em parceria com a atuação da pastoral educativa realizada no CNSD, é organizado de forma a atender às dimensões fundamentais para a formação
integral do educando. Nessa perspectiva, enquanto educadora, acredito que um sistema de ensino quando escolhido por uma equipe de profissionais para fazer parte do projeto pedagógico da escola precisa ser bem estudado e analisado para que realmente apresente soluções, sempre respeitando a identidade da instituição.”
Dito isso, é muito importante realizar uma análise profunda do material frente aos documentos normativos e estar muito atento às propostas muito inovadoras e um pouco marqueteiras que acabam se distanciando muito do que é feito em sala de aula e do aprofundamento de objetos de conhecimento.
“Escolher um sistema vai muito além da escolha de um material didático, pois, além dos objetos de conhecimento, antes chamados de conteúdos, e da metodologia apresentada, um sistema de ensino possui um conceito de educação no qual ele foi concebido, que nos permite perceber se o foco está, principalmente, no acadêmico, na formação humana, no socioemocional, ou se tem uma visão mais completa, contemplando as diversas perspectivas, já que é daí que derivarão todas as propostas do currículo, as metodologias de ensino e aprendizagem, e as avaliações.
Outro aspecto fundamental é o diálogo e a aderência entre os princípios e valores da escola e os do sistema de ensino, bem como o alinhamento entre a visão e missão de educação, a ser percebido nas propostas educacionais, como por exemplo o estímulo ao raciocínio lógico, além de fomentar discussões e opiniões sobre diversos assuntos com o intuito de desenvolver o pensamento crítico dos estudantes, a cidadania e o amor ao próximo. E, além de oferecer plataformas e outros recursos tecnológicos adequados a realidade dos estudantes, o sistema deve contribuir na formação dos docentes e gestores da instituição e, é claro, não ultrapassar o orçamento disponível.”
“A adoção de um novo material, e principalmente de um sistema de ensino, é um processo complexo, mas existem alguns pontos que devem ser levados em consideração.
1 - Adequação do material a BNCC e a reforma do ensino médio - no fundo todos os materiais buscam se apresentar como adequados.
2 - O sistema de ensino, além do material didático, seja ele físico e/ou digital, é composto de uma plataforma digital com diversas soluções agregadas - importante saber qual a plataforma, quais as ofertas digitais, quais relatórios e quais soluções compõe a oferta do sistema de ensino e se essas ‘soluções’ conversam com o material didático e com a proposta da escola.
3 - A marca do sistema é normalmente vista como algo fundamental - na minha visão, isso é relativo, claro que temos marcas consolidadas que ajudam as escolas a captarem alunos, no entanto, com o crescimento dos sistemas de ensino, é fácil viver a seguinte situação: os seus concorrentes já adotam os sistemas mais conhecidos pelo público em geral. O que fazer? Minha opinião é analisar a qualidade pedagógica do sistema em primeiro lugar, ter um sistema ‘novo’ pode ser uma grande vantagem - você é o pioneiro! Você crava a sua bandeira com um produto de qualidade.
4 - Qual o apoio que o sistema oferece no treinamento das suas equipes (pedagógica e de gestão)? Qual o apoio que o sistema oferece ao marketing de sua escola? Esses são pontos fundamentais.”
Abrincadeira e a diversão são duas palavras-chave que sustentam toda a base de um desenvolvimento sadio e proveitoso o longo da educação infantil. Nesse movimento, os estudantes estabelecem contatos com explorações, descobertas, expressões, interações, coordenações e habilidades motoras, produções de sentidos com o outro e com seu próprio corpo. De modo geral, o incentivo de brincadeiras, atividades lúdicas e momentos de descontração e entrosamento, contribuem na elaboração de conhecimentos e significados.
Assim, a utilização de brinquedos no cotidiano estudantil estimula uma valiosa contribuição para a metodologia pedagógica, bem como sua perspectiva lúdica aliada ao planejamento, objetivo, intencionalidade e a mediação do professor durante a atividade. Incluir um espaço de extrema sinergia entre o aprendizado e a diversão é uma forma ímpar de aflorar as sensibilidades dos estudantes, como, por exemplo, na instalação de playgrounds – internos ou externos – nas instituições de ensino.
Sabrina Andrea, gerente e consultora de vendas do setor, indica que, para os/as gestores/ as que desejam inserir playgrounds nas escolas, o ideal é seguir algumas recomendações, como escolher brinquedos “preocupados primeiramente com a segurança das crianças e depois com a estética que promove a escola. Isso ajuda a atrair matrículas e ajuda a manter os alunos”. Para a escolha de empresas que fabricam/fornecem playgrounds, Sabrina ressalta algumas recomendações, como observar “os anos de experiência da empresa, pronto atendimento, estoque para entrega imediata e
avaliações positivas recentes e antigas”.
Os modelos de playgrounds variam de acordo com faixa etária, tamanho e cores. Os modelos encontrados no mercado podem variar em modulados, escorregadores, casinhas, gangorras, balanço, trapézios e uma lista gigantesca de brinquedos projetados para playground com o intuito de promover o entretenimento saudável e descomplicado. Os playgrounds podem ser confeccionados em ferro, madeira ou plástico. Playgrounds modulares em polietileno rotomoldado (plástico colorido resistente), playgrounds com estrutura em madeira plástica, e multibrinquedos projetados confeccionados em ferro zincado com peças em polietileno rotomoldado são, segundo a gerente Sabrina, opções indicadas para as escolas.
Além dos tipos e modelos, a segurança é um fator primordial. Segundo a ABNT, a norma NBR 16071-1:2012, define os termos utilizados para playgrounds e aplica-se aos equipamentos para uso em escolas, creches, áreas de lazer públicas e o utros e spaços.
Além dos tipos e modelos, bem como a escolha ideal para cada instituição de ensino, o cuidado com a limpeza e a conservação deve ser recorrente. “Os brinquedos de área externa podem ser higienizados com água e sabão neutro”, indica Sabrina. “E os brinquedos internos podem ser limpos com pano umedecido também em sabão neutro, ou até mesmo em álcool”, completa. (RP)
SABRINA ANDREA
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Aescola é um espaço físico que concentra milhares de estudantes diariamente, de diversas faixas de ensino, durante um período de tempo significativo – e esse tempo é ampliado se pensarmos em instituições de ensino integral. Para além de diversos compromissos, responsabilidades e experiências acionados pelo plano pedagógico, o zelo pela saúde de todos os estudantes é um cuidado considerável, que deve ser amparado de forma plena e irrestrita. Em outubro de 2018 foi sancionada a Lei 13.722/18, determinando que professores e funcionários de escolas (públicas e privadas) de ensinos infantil e básico devem ser capacitados em primeiros socorros. A Lei, conhecida como “Lei Lucas” (em homenagem ao estudante Lucas Begalli Zamora, que sofreu uma fatalidade durante um passeio escolar), define que os cursos de primeiros socorros sejam ofertados anualmente, tanto para a capacitação como para a reciclagem do aprendizado.
Segundo o portal da Agência do Senado Federal, “o objetivo do treinamento é possibilitar que os professores consigam agir em situações emergenciais enquanto a assistência médica especializada não for proporcionada”. Wellington Moreira Ribeiro, enfermeiro, pedagogo, especialista em Urgência e Emergência e em Saúde Coletiva, reforça que é fundamental que professores e colaboradores realizem treinamento em primeiros socorros, com reciclagem anual, e mantenham o quadro mínimo de 1/3 de colaboradores por turno capacitados conforme prevê a Lei 13.722/18.
“Não se sabe quando uma emergência pode acontecer, e estar preparado para ajudar pode fazer toda diferença. Desta forma, quanto mais pessoas capacitadas em pri-
meiros socorros estiverem em um local, mais seguro esse local passa a ser e menos serão os riscos de morte e sequelas diante de uma emergência”, relata o especialista. Segundo Wellington, a escola é um ambiente de transformações, assim, falar de saúde na escola contribui para formar cidadãos mais conscientes quanto ao autocuidado e a prevenção.
“Quando falamos em primeiros socorros, saber o que fazer diante de uma emergência faz toda a diferença. Em uma situação como engasgo grave ou parada cardiorrespiratória, a cada minuto sem as manobras adequadas pode fazer com que a vítima morra ou tenha sequelas graves, podendo perder 10% de chance de sobrevida a cada minuto que passe sem intervenção”, ressalta.
Na prática, conta Wellington, as crianças a partir dos cinco anos têm condições de aprender instruções básicas de primeiros socorros, por meio de uma pedagogia lúdica e leve, respeitando o desenvolvimento neuropsicológico individual e das turmas. “Ensinar a criança a identificar situações de perigo, telefones de emergência, como pedir ajuda e como se manter em segurança são assuntos fundamentais para abordar o quanto antes, ainda é possível ensinar técnicas simples como curativos em escoriações. Para crianças um pouco maiores, podemos inserir técnicas de desengasgo e auxílio em crises convulsivas. Para os adolescentes podemos realizar manobra de reanimação cardiopulmonar, além do uso do desfibrilador externo automático DEA”, completa. (RP)
Cotidianamente, a prática esportiva contribui, de maneira expressiva e efetiva, para os desenvolvimentos físico, pessoal e social de cada estudante. Com a Educação Física, estudantes experienciam movimentos corporais; são envolvidos pelo caráter lúdico; compreendem regras, códigos, limites, organização e sistemas de funcionamento; para além de se descobrirem em interação com o outro.
Nesse sentido, a educação física é uma disciplina que não se limita apenas às práticas de exercícios físicos, mas também, no que diz respeito à concepção de aprendizagem, está vinculada com a formação integral de cada aluno. André Rímoli Costi, profissional de educação física, afirma que a prática de exercícios colabora no desenvolvimento geral do indivíduo, trabalhando em valores e aspectos socioafetivos, além dos motores e fisiológicos. “Maior capacidade cardiorrespiratória e pulmonar, concentração, fortalecimento muscular e estímulos neuromusculares, que auxiliam na capacidade cognitiva, são impactos benéficos que as atividades físicas podem gerar nos estudantes. O aluno ativo responde melhor aos estímulos cognitivos e motores”, diz.
De acordo com Rímoli, os benefícios da educação física são ampliados e podem contribuir neste momento de pós-pandemia com a retomada total do ensino presencial, auxiliando no desenvolvimento de habilidades socioemocionais interpessoais e intrapessoais. “Os anos de pandemia trouxeram uma ‘barreira’ social para essas crianças e adolescentes. As atividades de cunho coletivo estimulam ainda mais essa retomada e recuperação de vínculos sociais perdidos ao longo do período. Com o tempo de tela aumentado, o esporte e as atividades físicas são
o melhor remédio para equilibrar esse comportamento”, pontua. Presente na Base Nacional Comum Curricular, a Educação Física é destacada, no documento, privilegiando oito dimensões de conhecimento: experimentação, uso e apropriação, fruição, reflexão sobre a ação, construção de valores, análise, compreensão e protagonismo comunitário. Assim, cada vez mais, projetos e atividades são desenvolvidos nos colégios utilizando práticas esportivas como instrumento pedagógico, promovendo habilidades e competências variadas.
“Hoje, fala-se muito sobre soft e hard skills, como habilidades onde desenvolvemos atributos sociais. O esporte e a atividade física trabalham de forma plena, natural e intuitiva essas habilidades. O foco, a concentração e a disciplina, fazem parte da jornada formativa de qualquer indivíduo”, acrescenta Rímoli.
Na prática, as atividades que podem ser desenvolvidas com os estudantes desde as idades iniciais, têm como foco o movimento e a expansão das capacidades e habilidades motoras. “À medida que a maturação ocorre, o implemento das capacidades físicas (força, velocidade, flexibilidade, etc.) ganha importância e sustentação essa ampla capacidade de se movimentar. O foco está no movimento e no que o aluno gosta. Fazer atividade física é maravilhoso, e quando encontramos aquilo que gostamos, se torna prazeroso, regular e disciplinado. Quanto maior for a oferta nas experiências motoras, maior a probabilidade de encontrar o que gostamos”, finaliza o profissional. (RP)