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Figura 6 - Quantidade de posts do perfil do G1 no Twitter

dificuldades enfrentadas por refugiados ao chegarem no Brasil. No que se diz respeito a forma de atuação do G1, por ser um portal gratuito, ele é principalmente atuante na forma horizontal, entretanto, como o produto é dividido em diversas categorias, como, por exemplo, sites regionais, editorias, blogs e conteúdos espelhados dos telejornais do Grupo Globo. Em virtude disso, ele constantemente está transitando entre os modelos horizontais e verticais, e por este motivo eu acredito que a melhor classificação para o funcionamento deste portal é híbrida. Característica essa que pode ser colocada como um dos motivos para os sucesso dele, pois o usuário não precisa buscar outras fontes de informação se quiser se aprofundar em um assunto, já que ele lida com reportagens específicas e especiais, o mesmo acontece com quem procura apenas estar informado do que aconteceu sem muitas informações, pois ele também traz as coberturas em tempo real, como citado anteriormente. Por se tratar de um jornal de acesso gratuito, é natural que ele circule entre as grandes massas, isso explica também a forte atuação do portal em redes sociais como o Twitter, por exemplo.

Figura 6 - Quantidade de posts do perfil do G1 no Twitter

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Apesar de ser gratuito, a credibilidade do G1 dificilmente pode ser colocada em xeque, além dos vários prêmios conquistados pelo portal, como o “Prêmio CICV” que foi citado anteriormente, o próprio portal é um forte combatente das fake news, através da editoria “#Fato ou #Fake!”, que tem a função de monitorar e esclarecer notícias de cunho duvidoso que são disseminadas na internet. Outro ponto muito importante neste modelo é o design da homepage do G1, normalmente, é dividida entre as principais notícias do dia, uma aba de opções, onde o usuário pode escolher navegar entre as editorias, os blogs, as matérias dos telejornais e as versões regionais do site. Também é possível acessar as matérias destaques da semana e as últimas notícias. Todo este modelo apresentado pelo G1 pode ser explicado pelo fato das mídias digitais terem adquirido muita força no cenário comunicacional, como explica Ferrari:

O impacto que a web - e suas inúmeras possibilidades neobarrocas de convivência causou na maneira como pessoas, empresas e instituições passaram a se relacionar desperta reflexões e indagações incessantes, pois vivemos em uma era em que a mídia social engoliu a comunicação digital” (FERRARI, Pollyana, 2003, pg. 93-94)

O G1 entendeu que o futuro da comunicação em si está nas relações digitais, por conta disso, o portal tem se tornado cada vez mais ativo nas redes sociais, não é à toa que somando todas as contas, o jornal digital possui mais de 30 milhões de seguidores. É claro que este modelo de informação também tem seus prós e contras, como, por exemplo, por ser muito ativo, o G1 é muito mais bombardeado por comentários que outros portais, comentários esses que geram grandes debates entre usuários que defendem ou atacam a empresa. Num sentido empresarial, o modelo de negócio do G1 é muito eficiente, afinal por se tratar de uma empresa relacionada a tecnologia ela provavelmente vai estar se reinventando e se recolocando no mercado. Eu diria um lado negativo disso é a competição que o portal tem para com sites que mesmo que não sejam voltados para isso, acabam por divulgar informações, como é o caso do YouTube, por exemplo. Já quando se trata do jornal “O Globo” a situação é um pouquinho diferente, isso porque, apesar de ter um modelo parecido com o G1, este site também é uma reprodução da versão impressa de mesmo nome. Muito mais focado no modelo horizontal de portais, o site que está no ar desde julho de 1996, tem uma característica que foi trazida diretamente do jornalismo impresso. Para ter acesso aos conteúdos publicados pelo jornal, é necessário que você adquira uma assinatura que varia em valores e benefícios. Apesar de parecer menos atraente, afinal trata-se de um serviço pago,

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