Cumanana XXVII-POR

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AFRO-PERUANOS NO SÉCULO XX (1895-1940)

Os caminhos da integração e da exclusão

Cumanana

Boletím Virtual da Cultura Peruana para a África

MINISTÉRIO DE RELAÇÕES EXTERIORES

Educação intercultural para a construção da identidade em jovens afrodescendentes

Receita: Githeri (ensopado de milho e feijão queniano)

AFRO-PERUANOS NO SÉCULO XX (1895-1940) Os caminhos da integração e da exclusão

Artigo 1: Maribel Arrelucea / Jesus Cosamalón

A introdução de elementos culturais afro-peruanos na cultura nacional teve um efeito divergente. Por um lado, permitiu sua incorporação à nação, ampliando sua definição. Mas, por outro lado, trouxe o perigo de estereotipar os afro-peruanos nessas práticas culturais como suas únicas possibilidades de desenvolvimento e integração. Neste trabalho, gostaríamos de destacar alguns aspectos históricos dessas estradas: a música e o esporte.

Afirmou-se repetidamente que a população afro-peruana, como outras populações semelhantes, tem uma tendência natural para a interpretação musical, mais uma vez racializando as habilidades das pessoas. Na verdade, a presença frequente da população afro-peruana nessas atividades é mais um reflexo da desigualdade de oportunidades da vida, produto do baixo acesso à educação e empregos adequados.

Ao contrário, a música tem um caráter mais democrático, aberto as pessoas sem formação musical acadêmica e que, graças s habilidades adquiridas de diversas formas, podem abrir caminho em sociedades discriminatórias. Tal característica é perceptível no tipo de instrumentos e habilidades típicas dos afro-peruanos, especialmente no início do século XX: vozes, dança e percussão. A importância desse último elemento é reveladora. Especialmente na música de origem afrodescendente, a percussão costuma ocupar um lugar transcendental e até mesmo seus intérpretes tendem a estar à frente de outros instrumentos, posicionando positivamente aqueles que em outros espaços não estariam em primeiro lugar.

Entre as figuras históricas da música afro-peruana está, sem dúvida, Porfirio Vásquez (1902-1971). Nascido em Aucallama, mudou-se para Lima na década de 1920 e trabalhou como zelador na pista de cães do Kennel Park. Ao perder o emprego devido ao fechamento do parque, foi contratado como professor de danças negras peruanas na primeira academia de folclore de Lima, criada pelo governo em 1940. A partir desse momento, Don Porfirio tornou-se uma referência em dança afro-Cultura peruana, servindo como informante chave para posteriores recriações históricas, como a pedra “Pancho Fierro”, criada por José Durand. Sua habilidade com o violão, o cajón, o canto e as décimas contribuíram enormemente para a criação do patrimônio cultural afro-peruano.

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Porfirio Vásquez (1902-1971)

O esporte chegou nessa época com o objetivo de disciplinar e civilizar os setores populares, mas foi rapidamente reinterpretado por baixo, de acordo com os interesses populares. Rapidamente um dos clubes fundados, em 1901, por adolescentes de diferentes origens étnicas, o Alianza Lima, tornou-se um dos símbolos da presença afro-peruana no esporte. Os motivos pelos quais o clube foi identificado com essa origem, foram os fortes vínculos entre atletas e torcedores com trabalhadores e trabalhadoras, bem como a mudança do clube da rua Cotabambas para La Victoria, espaço com grande presença afro-peruana.

Seria de 1920 a 1930 que essa relação com os afrodescendentes se tornaria mais intensa, principalmente após o surgimento de sua grande figura histórica: Alejandro “Manguera” Villanueva (1908-1944). O futebol, como a música, permitiu que muitos afro-peruanos se mobilizassem socialmente: não era necessário ter educação ou treinamento, bastava ter as habilidades necessárias para fazer parte de times de futebol. Villanueva nasceu em Rímac, depois mudou-se para Barrios Altos e ingressou no Alianza Lima, destacando-se de 1927 a 1943. Fez parte da equipe que disputou as Olimpíadas de Berlim (1936) e do famoso "black roller", um dos melhores times históricos do Alianza Lima que estava invicto há mais de três anos e que conquistou seis títulos nacionais (1927-1934). Sua vida desordenada lhe causou gravíssimos problemas de saúde, ele se aposentou em 1943 e morreu um ano depois de tuberculose. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxg

Alguns exemplos esportivos podem ajudar a entender a relação entre exclusão e sucesso nos esportes. Por exemplo, uma das primeiras figuras do boxe nacional foi José

Nasceu, em 5 de janeiro de 1921, na cidade de Chincha (Ica, Peru), área com grande presença afrodescendente. Em 1931, sua família decidiu se mudar para o bairro operário de La Victoria (Lima), um dos espaços urbanos que abrigava as novas massas de trabalhadores, muitos deles imigrantes, que trabalhavam na capital. O boxe havia chegado à capital peruana no início do século XX, e o amor pelo novo esporte se espalhou rapidamente entre os trabalhadores e setores populares. Precisamente em La Victoria, perto da praça

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Alejandro “Manguera” Villanueva (1908-1944) José “Bom Bom” Coronado (1921-1952).

Manco Cápac, foi instalada desde a década de 1920 uma tenda que oferecia lutas de boxe, esporte que José admirava desde criança e começou a praticar aos 14 anos. Foi treinado por Guillermo Peñaloza, um dos treinadores mais importantes da história do boxe peruano. Ainda adolescente conquistou importantes vitórias em Santiago do Chile (1935) e foi campeão da seletiva para as Olimpíadas de Berlim (1936). Infelizmente, devido a pouca idade, não pôde comparecer à competição, e sua fama ressurgiu quando conquistou o título de campeão latino-americano peso-pena invicto em 1938, com apenas 17 anos, derrotando sem tréguas o argentino Emilio Trotta na cidade de Lima (Peru). Com esses sucessos, ele se tornou o primeiro ídolo afrodescendente dos fãs de boxe.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Logo depois, aventurou-se no boxe profissional, com o cartel oficial de 31 lutas: 16 vitórias (1 por nocaute), 9 derrotas (3 por nocaute) e 6 empates. Considerado um boxeador técnico de movimentos rápidos e um jab de esquerda muito eficaz, conquistou o título nacional na categoria leve, em 19 de junho de 1939. Seguiu então sua carreira no sul do continente, lutando contra boxeadores de destaque como o argentino Tito Soria, a quem derrotou por pontos no dia 2 de fevereiro de 1941 no Luna Park, em Buenos Aires, e contra o chileno Humberto "Peloduro" Buccione, em Santiago do Chile, com quem empatou em uma luta de 10 assaltos. Na Argentina, casou-se com Elba Sotelo, mas sua vida desordenada e boêmia resultou em grave deterioração de sua saúde. Mesmo assim, tentou seguir carreira em Lima e no exterior. Ele encerrou sua carreira enfrentando Armando Yáñez (Kid Colombia), em Nicarágua e na Colômbia em 1948. De volta ao Peru, as doenças o dominaram. Sem mais combates e com os seus recursos esbanjados, rapidamente caiu no esquecimento e na miséria. Faleceu no dia 7 de maio de 1952, com apenas 31 anos, após dolorosa agonia, vítima de insuficiência hepática, renal e cardíaca.

Seu humilde sepultamento passou despercebido da grande maioria dos peruanos, mas logo o compositor Pedro Espinel lhe dedicou uma canção em ritmo de polca, "Bom Bom Coronado", que perpetuou a memória deste notável boxeador.

Outra figura importante foi Antonio Frontado (1924), boxeador peruano nascido na fazenda Chiclín, nos arredores da cidade de Trujillo (La Libertad), em 28 de outubro de 1924. Começou a praticar futebol na infância, mas depois de uma briga de rua foi convocado com outros jovens para as aulas de boxe ministradas por Armando Foglia, imigrante italiano contratado pela família Larco, dona da fazenda, para ensinar boxe na fazenda, esporte que logo se popularizou entre trabalhadores e setores populares. Desde os tempos coloniais, a zona norte do Peru se especializou nessa atividade, primeiro empregando mão de obra escrava e depois trabalhadores contratados chineses. A prática de esportes foi uma das estratégias que a família desenvolveu com o objetivo de atrair mão de obra para a produção de açúcar, e no início do século XX o salário e as condições de vida oferecidas pela fazenda eram os maiores atrativos para estabelecer essa mão de obra no mercado na fazenda.

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Antonio Frontado (1924)

categoria médio, em 1945 (Montevidéu, Uruguai). Considerado um boxeador técnico e não de grande soco, foi um dos primeiros grandes ídolos do esporte peruano em geral e do boxe em particular. Em 1946 iniciou sua carreira como boxeador profissional, na qual, porém, não teve tanto sucesso quanto no amador. Ele participou de 29 lutas, das quais venceu 22 (7 por nocaute), perdeu quatro (três por nocaute) e empatou as duas restantes. Ele foi o protagonista de um dos incidentes mais lembrados quando o boxeador dominicano Carlos Pérez, conhecido como o "Zurdo del Higuamo", o derrubou com um terrível golpe no fígado na Plaza de Acho (Lima) em 4 de junho de 1949, no terceiro assalto dos dez acordados. A carreira de Frontado no boxe parecia encerrada, mas Max Aguirre, promotor de Frontado, concordou com uma revanche na qual saiu vitorioso por pontos na mesma arena em 28 de agosto de 1949. Após a vitória, enfrentou várias figuras do boxe internacional, como o uruguaio Pilar Bastidas, o argentino Francisco Antonio

Lucero, (Slapped Kid) e, principalmente, o peso médio americano James Tufts (Artie Towne), diante de quem perdeu em 11 de novembro de 1950. (Nove anos depois, Tufts seria derrotado pelo grande boxeador peruano Mauro Mina). Frontado tentou ser campeão sul-americano profissional, mas perdeu na cidade de Buenos Aires, no Luna Park Coliseum, para um dos melhores boxeadores argentinos, Eduardo Lausse, em 6 de maio de 1953. Finalmente, ele se aposentou após uma vitória contra o peruano Fridolino Vilca na cidade de Trujillo em 1º de janeiro de 1956. Em homenagem à sua carreira, o ringue de boxe do Estádio Mansiche de Trujillo leva o nome de "Antuco Frontado".

Como se pode constatar, na história destes atletas existem características comuns. Eles não tinham grandes possibilidades de ascender socialmente por meio da educação ou de ofícios mais bem remunerados. Seu capital simbólico era o uso de seu corpo, sua habilidade e sua força física, notáveis para alcançar o sucesso esportivo. No entanto, esse sucesso teve um impacto paradoxal: também estereotipou os afro-peruanos como portadores de certas habilidades inatas que os racializaram e os condenaram a certos lugares sociais que não podiam transferir.

* Trecho do artigo Afro-peruanos no século XX (1895-1940), disponível em LA PRESENCIA AFRODESCENDIENTE EN EL PERÚ: SIGLOS XVI-XX, Ministerio de Cultura, 2015. Pp. 162-166.

https://centroderecursos.cultura.pe/sites/default/files/rb/pdf/La-presencia-afrodescendiente.pdf

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Antonio Frontado vs. Antonio Fernández. (1948).

Articulo 2:

Educação intercultural para a construção da identidade em jovens afrodescendentes

Angie Edell Campos Lazo / Jorge Rafael Ramírez

População afro-peruana e educação intercultural

Para entender por que a população afrodescendente foi excluída da abordagem educacional intercultural no país, é preciso voltar ao processo histórico da escravidão e a posição que essa população vem ocupando no processo de construção da sociedade peruana.

O comércio de escravos no Peru trouxe um grande número de cidadãos africanos. Inicialmente, desembarcaram em alguns portos periféricos do Atlântico americano, como Cartagena, Veracruz e Portobelo, para posteriormente serem transferidos para o território peruano. Nesse processo, adquiriram a língua espanhola e aos poucos foram perdendo as próprias línguas. Essa transformação e aculturação impostas, somadas à explicação genética/biológica utilizada na época sobre "uma raça inferior", reforçavam a posição e a invisibilidade da população africana escravizada da época.

A população africana escravizada no Peru e seus descendentes estavam no fundo da escala política e social da era colonial. Não teve o mesmo reconhecimento da população indígena, muito menos da sociedade “branca”. Eles foram despojados de todas as concepções e idiossincrasias de seus países, devido as estratégias utilizadas pelos espanhóis para separá-los e assim evitar possíveis revoluções.

Por outro lado, há a população indígena, definida como originária dessas terras, com expressões econômicas, sociais e políticas próprias. Nesse sentido, as políticas posteriores que buscassem erradicar a desigualdade social” no Peru, teriam como

Foto: Andina

eixo principal as diferenças linguísticas encontradas nas populações indígenas. Por isso, mais uma vez, deixaram a população afrodescendente fora dos planos do governo, pois todos os seus descendentes já falavam espanhol.

Nesse percurso, perpetua-se na população afrodescendente uma condição historicamente invisível. Perdeu o direito de recuperar suas memórias, manifestações culturais e linguistas.

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De La Cadena (2000) destaca que na sociedade peruana se perpetua uma definição de raça baseada na subordinação histórica do fenótipo e da cultura como marcador que diferenciaria as populações. Nesse sentido, práticas discriminatórias nas esferas social e institucional não seriam consideradas abertamente racistas, protegidas pelas diferenças hereditárias das populações indígenas e, sobretudo, afrodescendentes.

Um dos sinais claros da posição invisível que a população afro-peruana teria é que ela também não foi considerada nos dados do censo nacional. O último dado oficial e nacional até a elaboração da presente investigação foi o Censo de 1940, no qual várias discussões foram desencadeadas sobre a necessidade de coletar os dados sobre origem étnica, refugiando-se nos discursos de "igualitarismo" expressos na famosa frase peruana "quem não tem de inga, tem de mandinga". Essa situação evidencia a nulidade da existência de alguém que seja puramente indígena ou afrodescendente como consequência do explosivo processo de

Tocón e Petrera (2002) destacam que foi devido ao conflito sobre a necessidade de abordar a origem étnica da sociedade peruana que o interesse político em abordar o tema parou. No entanto, as organizações afro-peruanas, através de seus diferentes estudos populacionais, garantem que a população afrodescendente está entre 8% e 10% da população geral (Ramírez Reyna, 2006).

Por que a abordagem educacional intercultural é necessária para a população afro-peruana? Apesar de que, nas últimas décadas, houve um ressurgimento e revalorização do indígena e do afro-peruano, e o aporte cultural ao nosso país aumentou, práticas discriminatórias por "raça" ainda são realizadas.

Para demonstrar esses eventos, basta recorrer às características demográficas e históricas da sociedade peruana. Peredo Beltrán (2001), em uma síntese realizada por meio de pesquisas a organizações afro-peruanas e instituições

internacionais, resume que o Peru tem uma população de mais de 27 milhões de habitantes, dos quais se considera que, por descendência, 40% são mestiços raça, 30% indígena, 10% africano, 10% europeu, 8% asiático e 2% israelense/árabe e outros. Além disso, estima que cerca de 50 idiomas sejam usados no país; entre eles, 44 línguas indígenas, vários dialetos de chinês, japonês, italiano, árabe, hebraico e outras línguas estrangeiras, além do castelhano ou espanhol. Existem até 85 idiomas falados no Peru.

Como mencionado acima, a política característica do Estado peruano tem procurado homogeneizar toda a população sob uma identidade mestiça ou crioula. Dessa forma, camufla as desigualdades sociais e os indícios de racismo constantemente denunciados pelas populações indígenas e afro-peruanas. Dada esta constante, a abordagem intercultural, ao contrário do que o Estado peruano procura, buscaria enfatizar o valor da diversidade cultural como fonte de riqueza nacional, promover a tolerância, a diversidade e a igualdade cultural na sociedade nacional.

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Foto: Andina Archivos

Quanto maior a diversidade, maior a riqueza. É necessário que o Estado e a sociedade reconheçam e aceitem positivamente o Peru como um país multicultural e que optem por fortalecer e difundir os princípios que permitem a convivência pacífica, o desenvolvimento com igualdade de oportunidades, o respeito e a assunção positiva da diversidade cultural. (Política Nacional de Línguas e Culturas na Educação, 2002: 3).

Os movimentos afro-peruanos e indígenas manifestam, por meio de suas organizações, a relevância do enfoque educativo intercultural para suas populações. Por isso, na Declaração de Pachacamac (2001), constantemente denunciam a negligência do Estado por não incluir devidamente a participação de ambos os movimentos no planejamento e implementação de medidas educativas. Da mesma forma, denunciam a forma distorcida como ela está se efetivando, pois, ao invés de integrar as populações respeitando sua diversidade, buscam assimilá-las e, mais uma vez, homogeneizar toda a população.

A abordagem educacional intercultural, além disso, promoveria a reescrita da história peruana, incluindo as vozes da diversidade de populações que a constituem. Para Valdiviezo & Valdiviezo (2008), uma história intercultural estimularia a valorização da diversidade cultural e o reconhecimento mútuo entre todas as populações. Dessa forma, corrigem-se as imagens históricas que perpetuam a opressão e a discriminação cultural, além de redefinir a percepção que os cidadãos têm sobre seu presente e futuro.

A população afro-peruana precisa conhecer seu legado, precisa reforçar o sentimento de orgulho social, cultural e histórico forjado por seus antepassados, como a lealdade de dom Antonio Oblitas, a eminência acadêmica de dom José Manuel Valdés, o patriotismo de Don Alberto Medina Cecília, o requinte artístico do Sr. José Gil de Castro, o heroísmo da Dona Catalina Buendía de Pecho e a identidade oculta da mártir Micaela Bastidas (DIGEIBIR, 2012). Os personagens citados são uma amostra da participação além da fase escravagista do país. No entanto, adolescentes, meninas e meninos afro-peruanos os desconhecem.

Desde o período colonial, a população afro-peruana foi eliminada da história nas escolas, suas lutas e contribuições foram deslocadas da memória coletiva peruana e não se beneficiaram de nenhum tipo de reparação. Nesse sentido, a abordagem da educação intercultural é uma ferramenta fundamental para marcar o início de um Peru multicultural, multirracial, multiétnico e multilíngue.

* Extraído do artigo Educación Intercultural para la construcción de la identidad en jóvenes afrodescendientes, postado originalmente em CULTURA AFROPERUANA: ENCUENTRO DE INVESTIGADORES 2018, Ministerio de Cultura, 2019, Pp. 62-64.

https://centroderecursos.cultura.pe/sites/default/files/rb/pdf/Encuentro-de-investigadores-2018.pdf

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Foto: DAPA 2013

Githeri

Ingredientes

1 colher de óleo ou manteiga

1 cebola média picada

3 dentes de alho picados

1 colher de curry em pó

1 maço grande de couve ou outras verduras picadas

4 xícaras de tomate em cubos

2 xícaras de milho

2 xícaras de feijão cozido, qualquer tipo, (enlatado e escorrido ou cozido)

1 colher de chá de sal

1/2 colher de chá de pimenta

1 limão

Preparação

Em uma frigideira média, aqueça o óleo. Refogue a cebola por 3 minutos, até ficar transparente. Adicione o alho e o curry em pó e cozinhe por 1 minuto.

Misture todos os ingredientes, menos o suco de limão. Remover. Deixe tudo ferver, tampe imediatamente, reduza o fogo para baixo e cozinhe por 20 minutos, até que as cebolas e os legumes estejam cozidos.

Tempere com mais sal e pimenta a gosto. Corte o limão ao meio. Sirva em tigelas com um pouco de suco de limão.

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(ensopado de milho e feijão queniano)

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