Novembro de 2013

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www.paroquiadapompeia.org.br/ pascompompeiabh@gmail.com

Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Ano: XVII - Edição de novembro de 2013

Tiragem: 3000 - distribuição gratuita

PALAVRA DO PÁROCO

Acima de tudo a vida

Finados: “e é morrendo que se vive para a vida eterna” Página 7

Nesta edição:

Agradecimento aos paroquianos

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Ajude-nos a tornar sonhos em realidades neste Natal

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São muitas as razões, em suas mais diversificadas dimensões, em celebrar a vida com todas as nuances que nos apresenta a cada momento vivido e a viver. Sim, acima de tudo a vida, pois não podemos colocar o limite da vida nas adversidades, contrariedades ou até mesmo diante da morte, quando pensamos que a morte é o fim de tudo. A morte não é fim, mas um momento da vida que nos faz refletir, imaginar, questionar, entregar e acreditar. Não podemos sentir e refletir sobre a morte em si mesma, mas sempre a partir da perspectiva da vida, só assim que, mesmo na morte, somos capazes de dizer: acima de tudo a vida. Dizer acima de tudo a vida é viver intensamente a própria vida de tal modo que o momento chamado morte é um coroamento de uma missão de uma vida bem vivida. Os Santos viveram muito bem essa dimensão da vida, não tiveram medo de viver, portanto nunca tiveram medo da morte, pois a vida requer de nós um mergulhar na fé e na esperança. No “acima de tudo a vida” podemos dizer que o binômio vida-morte está bem presente no bojo de nossa existência. Não podemos negar em hipótese alguma essas duas realidades ou concepções da mesma vida. Se há morte é porque algum dia alguém ou algo precedeu a vida em sua mais pura originalidade. Cada ser e pessoa tem sua originalidade pela concepção e pela vida. Na morte ninguém e nada perde sua história da existência; poderíamos dizer que é o ocaso mais natural da própria vida. O que celebramos em finados não é simplesmente uma memória de pessoas que passaram por nós, mas a existência delas. Aqueles que tiverem a experiência de viver jamais deixarão de existir. O pensamento acima me faz lembrar Jesus Cristo, verdadeiro homem, verdadeiro Deus, um homem, uma pessoa que mergulhou profundamente na vida, é justamente por isso que podemos dizer seguramente que Jesus é o Cristo Rei de toda a criação. Deus abençoe a cada um com seu amor misericordioso. Frei Antonio Honorato Pároco

O Ano da Fé e a Liturgia de Cristo Rei do Universo

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Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Novembro de 2013

Avisos importantes

fique por dentro

Terço dos Homens

Batizados

Convidamos todos os homens para a contemplação dos mistérios do Terço todas as segundas-feiras às 19 horas na igreja matriz de

Foram batizadas no dia 13 de outubro de 2013 na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, pelo vigário paroquial, Frei Evandro Moreira de Melo, as seguintes crianças:

Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. “O homem que carrega o Rosário de Maria tem sempre o olhar de Deus sobre sua vida”!

Campanha solidária O Conselho Pastoral Paroquial lançou a Campanha Solidária de 1 milhão de irmãos da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. Com a doação de apenas R$ 1,00 você estará contribuindo com todas as comunidades da Paróquia. Solidarize-se e convide seus familiares, amigos e vizinhos!

www.fiquefirme.com.br “Um site de assessoria teológico-pastoral que pode ajudar você a fazer com mais firmeza a sua caminhada de discípulo de Jesus. Aqui você vai encontrar dicas pastorais, artigos sobre teologia, bíblia, catequese e espiritualidade, além de entrevistas, músicas, poesias; tudo isso pensado e escrito por pessoas com boa formação teológica e ampla experiência pastoral”. Daniel Arcanjo Mendes Bomfim Pais: Erick Daniel Mendes de Almeida Bomfim e Aline Cristina Arcanjo

Lara Guimarães Coimbra Pais: Montgomery Coimbra e Adriana Guimarães Alves de Oliveira

Gabriel Biondo dos Santos Pais: Felipe Lessa dos Santos e Stephanie Biondo Fernandes

Mariana Rossi Louzada Pais: Leonardo Louzada de Freitas Gonçalves e Fabrícia Rossi C.Louzada

Guilherme Henrique da Silva Pais: Carlos Antonio da Silva e Dayane de Sá Geraldo

Sarah Victória Servilha Mãe: Suely Martins Servilha

dades dos 75 anos da nossa Paróquia. Estamos programando uma semana especial, para darevangelização, através da presença dos frades

Com fé, restaurando a casa da mãe: Faça sua doação! Paróquia N. Senhora do Rosário de Pompeia Banco Itaú: conta 15088-9 cc - Agência 0587 Que a Virgem do Rosário o proteja!

capuchinhos e de nossas comunidades. Esta semana festiva ocorrerá entre os dias 09 e 15 de dezembro. Fiquem atentos e participem!

Terço Nacional em Aparecida O Terço dos Homens convoca todos os homens para o terço nacional em Aparecida-SP, no dia 22 de fevereiro de 2014. Saída dia 21 de fevereiro, às 19 horas em frente à igreja Matriz e retorno dia 23 de fevereiro, às 13 horas. Valor: R$ 300,00 que pode ser dividido. Este valor está incluso o ônibus, café da manhã, almoço, jantar e pernoite. Contato com

expediente

Componentes: Frei Antônio Honorato Frei Fabrício Ferreira Rosa Frei Márcio José da Silva Anderson Pena Andréa Matos Cristiano Júlio de Assis Davidson Henrique Costa Silva Guilherme Augusto Santos Oliveira Hudson Brandão

No próximo mês, concluiremos as festivi-

mos louvores a Deus por este longo tempo de

Pastoral do Batismo

PASCOM Pastoral da Comunicação

Comemoração dos 75 anos da Paróquia

Nenzinho pelo telefone: 3463-3908. Isabella Batista Jardim Maria Madalena Loredo Neta Rua Iara, 171 – Pompeia, Belo Horizonte – MG ( 31) 3889 4980 Site: www.paroquiadapompeia.org.br E-mail: pascompompeiabh@gmail.com Arte e Impressão: FUMARC Gráfica Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal. O Jornal O Rosário reserva-se o direito de editar as matérias recebidas.

Pastoral do Dízimo A Pastoral do Dízimo parabeniza a todos os aniversariantes dizimistas deste mês. Veja a lista dos aniversariantes dizimistas em nosso site: www.paroquiadapompeia.org.br


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Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Novembro de 2013

Agradecimento aos paroquianos

Nós, jovens da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, agradecemos aos paroquianos que atenderam ao nosso pedido para doarem brinquedos no intuito de serem repassados para as crianças de nossa comunidade. Conseguimos um total de 120 brinquedos; novos e usados. No dia 26 de outubro nos unimos num

evento promovido pela ACASA na Escola Ondina Amaral Brandão. Na ocasião, a Associação proporcionou momentos lúdicos, de lazer, além de distribuição de lanches às crianças assistidas nos diversos bairros carentes circunvizinhos. Distribuímos todos os brinquedos para as crianças que se encontravam no local, já que a quantidade de

crianças era proporcional à quantidade de brinquedos adquiridos. Agradecemos a generosidade de todos. Que fique registrado no coração de todos o sorriso e a imensa alegria proporcionada a cada uma daquelas crianças. Obrigado. Jovens da Escalada

Província dos Frades Menores Capuchinhos de Minas Gerais

XII Capítulo Provincial Novo Governo da Província Ministro Provincial - Frei Sebastião Lázaro de Oliveira Vigário Provincial - Frei Paulo Sérgio Moreira Braz 2º Conselheiro - Frei Carlos Antônio Tavares 3º Conselheiro - Frei Esdras Alexandro Arêdes Costa 4º Conselheiro - Frei Mário Mazuchi de Novaes Presidente do Capítulo - Frei Sérgio Dal Moro, Definidor Geral Local - Casa de Retiro Coqueiro d’Água, Santa Luzia – MG Eleitos - 25/10/2013


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Jubileu de 75 anos

Informativo da Par贸quia Nossa Sra. do Ros谩rio de Pompeia - Frades Capuchinhos - Novembro de 2013

da Par贸quia Nossa Senhora do Ros谩rio de Pompeia


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Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Novembro de 2013

Como estamos celebrando?

Gestos e atitudes 1 – Para refletir: Você sabe como é uma grande partida de futebol. Antes do jogo, há concentração para os atletas e um preparativo psicológico para os torcedores. A televisão dá notícias da situação histórica das duas equipes: pontos ganhos e pontos perdidos, titulares que vão começar jogando e reservas que vão para o banco. De repente, as equipes entram em campo. Muitas palmas, rojões, bandeiras se agitam e a emoção toma conta de todos. Começa a partida. Bola na trave, a torcida vibra, grita, pula. Alguém aproveita o rebote, enche o pé... é gol! Um mar humano se levanta e delira, agitando as mãos e gritando em coro. O artilheiro dá cambalhotas, cai de joelhos, jogadores se abraçam. É festa! Uma grande “celebração”, num rito solene de alegria expressado por todos os gestos. Se é fim de campeonato, há sempre alguém atravessando o estádio de joelhos com as mãos erguidas para o céu, o povão invadindo o gramado e carregando os heróis. 2 – Para comparar: O homem é corpo e alma, age com os dois ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto: tudo é expressão de sua vida. Quando o jogador consegue mandar a bola para o fundo da rede,

Convite de formatura Eu, Frei Fabrício Ferreira Rosa, e meus colegas do Instituto Santo Tomás de Aquino convidamos todos a partilhar da nossa alegria na solenidade de Colação de Grau de Bacharel em Teologia e na Celebração Eucarística em ação de graças por este momento importante em nossas vidas!

ele vibra, pula, abraça, dá cambalhota, ajoelha-se, ergue as mãos, atira os braços para o alto, saudando a torcida. Por que isso? Não basta o gol? Não. Ele não está sozinho. O gol é uma vitória que precisa ser comemorada entusiasticamente com uma espécie de “celebração” coletiva. Por isso há toda aquela festa de confraternização, mesmo sendo o futebol algo instável: hoje se ganha, amanhã se perde. Na Missa é diferente: torcemos por um mesmo herói, que venceu e nunca será derrotado (Jesus Cristo), morto e ressuscitado, vencedor da morte e Senhor da vida. Ele nos disse: “Coragem! Eu venci o mundo”. (Jo 16,33) Na Missa fazemos parte de uma grande torcida. Por isso, na Celebração Eucarística não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. Ou será que há mais razões para a comemoração da vitória de um gol do que a vitória de Cristo Ressuscitado, presente no meio de nós? A liturgia também tem uma alma: a fé. Toda expressão do culto (nossos gestos), sem a fé, é um corpo sem alma. Nossos gestos sinceros expressam os nossos sentimentos, o que está na nossa alma. Completam e reforçam a nossa oração. Alguns gestos mencionados na Bíblia: - Os Reis Magos, ao verem o Menino Jesus nos braços de Maria, “ajoelharam-se e o adoraram” (Mt, 2,11). - São Paulo recomendou a oração com mãos levantadas. Ele escreveu a Timóteo: “Quero que os

homens orem em todo lugar, erguendo as mãos santas, sem ira e sem animosidade” (1 Tm 2,8). - O próprio Jesus, mergulhado em tristeza profunda, no Horto das Oliveiras, “prostrou-se com o rosto em terra e orou” ao Pai (Mt 26, 39). A expressão corporal é também colocada a serviço da glória de Deus, com moderação e espontaneidade, para que não seja forçada. Apenas alguns gestos, comuns no comportamento, são tidos como normas na celebração da Missa: ficar de pé, sentar-se, ajoelhar-se, levantar-se, levantar as mãos, fazer genuflexão. Para que esses gestos não percam seu sentido eclesial, devem ser feitos em momentos determinados. Na edição de setembro/2013, colocamos por legenda, a correspondência entre os ritos e as posições adequadas. 3 – Reflexão em família: Por que rezamos com a alma e o corpo? Por que devemos glorificar a Deus com o corpo? Quando o gesto tem sentido? Que disse Jesus aos fariseus? Você participa da Missa com a assembleia ou fica isolado no seu cantinho? A Missa tem, para você, sentido de alegria, ou é apenas cumprimento de um preceito? 4 – Leitura em família: Mt 21, 1-11 Por Andréa Matos, PASCOM


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Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Novembro de 2013

Nossa Paróquia rejubila de alegria pelos 75 anos!

O Conselho Pastoral Comunitário Nossa Senhora do Rosário de Pompeia agradece a preciosa participação dos Frades Capuchinhos, do nosso Bispo Auxiliar - Dom João Justino, das nossas comunidades irmãs, dos amigos (irmã Benigna), do MOC, da Equipe de Eventos, dos Setores, do Coral, do Encontro de Casais com Cristo, de todas as Pastorais e Movimentos, dos sempre dedicados e pacientes Cidinha, José Maia, Eliane e Toninho, do Posto de Saúde Pompeia e seus profissionais, dos voluntários participantes da “Ação Social”, promovida com grande sucesso

na manhã do dia 06 de outubro, da Padaria São Sebastião, da Farmácia Dona Clara e de todos que contribuíram com sua presença, seu serviço e suas doações, para que fosse possível realizarmos essa grande festa em honra a Nossa Senhora do Rosário de Pompeia! Que por intercessão dela, sejam todos cumulados de muita saúde e paz! Conselho Pastoral Comunitário da Comunidade da Pompeia

PAGAMENTO DE CONTAS

Ajude-nos a tornar sonhos em realidades neste Natal Graças à ajuda e contribuição de várias pessoas que acreditaram no trabalho do Conselho Comunitário Pastoral da Comunidade São Rafael, estamos realizando, pelo quinto ano consecutivo, a distribuição de sonhos às crianças, adolescentes e jovens que moram na Comunidade São Rafael. Afirmamos que é uma distribuição de sonhos, pois vai além dos presentes doados por cada um que apadrinha uma dessas crianças, adolescentes ou jovens. Conseguimos, nestes últimos quatro anos, com a ajuda dos Padrinhos/Madrinhas, entregar sonhos que jamais pensaram em realizar na simbologia do presente. Sonho de carinho, respeito, dignidade, fraternidade e, com toda a certeza, de muito amor. Como ocorreu no ano passado, este ano também os presentes serão entregues no dia 22 de dezembro, domingo, após a Missa na Capela que ocorrerá às 18h30. Por que mantivemos a alteração da data? Para que a presença e participação dos Padrinhos/Madrinhas seja possível na Missa e na entrega dos presentes conforme o ano passado. Foram momentos indescritíveis. Entretanto, mesmo que o(a) Padrinho/Madrinha decida vir participar conosco, é imprescindível a entrega do presente até o dia 15 de dezembro. Para tornar o sonho possível, mais uma vez, basta enviar um e-mail ou ligar para um dos contatos abaixo solicitando a listagem das crianças, adolescentes e jovens e nos ajudar a realizar adotando, pelo menos, um deles. Agradecemos, de todo coração, a todos que puderem nos ajudar e pedimos que Deus continue derramando graças e bênçãos em sua vida, sua família e seus projetos. Fraterno abraço. Contatos: Patrícia Campos 3463 2838 – patriciastcampos@hotmail.com Sílvia Santos 3482 8038 – silviajosantos@yahoo.com.br Adriane Mendes 3466 7893 - adrianemendesouza@yahoo.com.br Conselho Comunitário Pastoral da Comunidade São Rafael


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Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Novembro de 2013

Finados:

“e é morrendo que se vive para a vida eterna”

Todos os anos, especificamente no dia 02 de novembro, comemoramos o dia de todos os fiéis defuntos. Após uma longa tradição de se recordar e celebrar num dia os fiéis falecidos, o papa Bento XV oficializou a solenidade em toda a Igreja através da Bula “Incruentum Altaris”, em 10 de agosto de 1915. Através dessa oficialização temos, de um lado, a pretensão de instaurar uma teologia na qual a vida eterna seja mais bem entendida e contemplada, enquanto, de outro, temos os fiéis cultivando, quase que exclusivamente, a saudade do ente querido que se foi. Evidentemente o repasse e a elaboração de uma catequese consistente em relação à morte não foram e não continuam sendo satisfatórios. Acompanhemos, resumidamente, a reflexão catequética desenvolvida ao longo destas décadas e que perdura atualmente: Assim nos foi ensinado: na morte, a alma se separa do corpo e entra numa nova dimensão, chamada eternidade. Nesta nova dimensão, a alma da pessoa está sendo julgada por Deus no assim chamado Juízo Particular. Conforme o resultado deste juízo, a alma ou entra diretamente no inferno, ou, depois de ter passado talvez certo tempo no Purgatório, entra no céu. Ela aguarda, numa situação de felicidade ou de tormento, a chegada do Juízo Final. Quando o momento deste segundo juízo chegar, acontecerá também a RESSURREIÇÃO DO CORPO e, de novo, conforme o resultado dos dois julgamentos, a alma humana, agora reunida com o seu corpo, passará para toda a eternidade numa situação de felicidade total, chamada CÉU ou de tormento inimaginável, chamado INFERNO (Tempo de ver, tempo de crer e amar! - Subsídio para a Formação Cristã em Comunidade – Módulo V – Diocese de Guaxupé, p. 31). Os estudos teológicos progrediram consideravelmente, ainda mais em se tratando do pós-morte. Contu-

do, de décadas passadas até hoje, perdura uma reflexão superficial acerca da morte, resultado: não sabemos lidar com ela e muito menos tratar dela. O que trazemos através da evolução da fé, expressado por algumas simbologias que nos foram repassadas, não corresponde às nossas experiências de pessoas pós-modernas. Deus se revelou, ininterruptamente, no decorrer da História, como sendo o Deus da vida. Primeiro, a encarnação de Jesus manifestou a participação-interesse deste Deus e, segundo, Ele se mostrou mais forte do que a morte, ressuscitando o seu Filho após a morte. Manifestou-se como o Deus que da morte faz brotar a vida. Ao celebrarmos os fiéis defuntos, nossa fé, baseada neste discurso teológico, vislumbra uma nova mensagem de esperança, pela qual a morte não é um fim, mas a possibilidade de uma profunda e completa transformação do ser humano em todas as suas dimensões, garantida pelo próprio Deus. Isso se dá fora da compreensão que temos de tempo e de espaço. Se Deus está fora do nosso tempo e do nosso espaço, pois estes pressupõem limites, como poderemos afirmar que após nossa morte estaremos sujeitos ao “Juízo”, “Purgatório”, “Céu”, etc., se tudo isso compreendemos através dos parâmetros do tempo ou do espaço? Frei Prudente Nery afirmou: “Assim cremos: se saímos do coração de Deus, é também para lá que voltaremos”. Ao voltarmos para Deus, entraremos numa nova dimensão do existir, onde o tempo não existe mais. A morte torna-se a única possibilidade para o nosso existir último e pleno. Sem ela, jamais poderemos desvelar o Eterno e, ainda, desvelar o que cunhamos ao longo de uma existência temporal. Levamos e nos depararemos com o que nos constituímos. Em todas as eucaristias celebradas em comunidade, unidas às inúmeras leituras bíblicas reavivadas pelo Espírito, [nos] unimos terra-tempo-espaço com o que se faz eterno [nossos irmãos falecidos]. Não seria maravilhoso ter um dia para (re)lembrar de que, através disso que cremos, os que amamos e convivemos gozam eternamente? E mais, daqui a pouco estaremos também lá? Torna-se justo, assim como São Francisco de Assis, louvar a morte e atingir um grau de intimidade a ponto de chamá-la de irmã. Somente assim viveremos para a vida que é eterna. Frei Márcio José, OFMCap

Doe cimento para ajudar a construir a Catedral Cristo Rei

A primeira fase das operações de contenções de terra da Catedral Cristo Rei começará nos próximos dias. Para concluí-la, a Arquidiocese de Belo Horizonte necessita de 90 mil sacos de cimento. Precisamos unir esforços para alcançar essa meta e darmos mais um passo decisivo na caminhada rumo à Catedral Cristo Rei. Para arrecadar os recursos necessários, a Arquidiocese de Belo Horizonte apresenta a campanha de arrecadação para a compra de sacos de cimento. A nossa Paróquia está incubida de doar 800 sacos; as ofertas, no valor equivalente aos sacos de cimento (R$ 22,00). Serão distribuídos envelopes para que você possa fazer sua contribuição e trazê-los durante o ofertório das missas ou deixá-los na secretaria paroquial. Com a colaboração de todos, juntos construíremos a Casa do Senhor.

O Ano da Fé e a Liturgia de Cristo Rei do Universo O Ano da fé, proclamado pelo papa Bento XVI, está chegando ao fim. Teve seu início em 11 de outubro de 2012, data que marcava os cinquenta anos de abertura do Concílio Vaticano II. Após quase sessenta semanas de atividades em todo o mundo, vai encerrar-se no dia 24 de novembro próximo, na solenidade litúrgica de Cristo Rei do Universo. Com o documento “Porta fidei”, Motu proprio (por vontade própria), o então Pontífice proclamou o Ano da fé, colocando a Virgem Maria, Mãe de Jesus, como modelo da fé pessoal e eclesial: “Maria é feliz porque acreditou” (Lc 1,45), lembrou o papa. E lembrou também a palavra do apóstolo Paulo a seu discípulo Timóteo: “Eu sei em quem pus a minha fé” (2 Tm 1, 12), desejando que todos nós pudéssemos repetir o mesmo com idêntica convicção. Lembrou, também, as palavras do primeiro Papa, quando disse: “Estejais sempre prontos a dar a razão da vossa fé a quem vo-la pedir.” (1 Pd 3,15). Por trás da proclamação do Ano da fé, da necessidade de tal atitude pastoral, podemos deduzir que a fé está em baixa vivência, sobretudo a fé cristã na Europa, principalmente. Aquela que foi a cristianizadora do Novo Mundo passa por uma crise de evasão de fiéis, o que levou o papa João Paulo II chamar a Igreja, no início dos anos 90, do século passado, a fazer uma “nova evangelização”: nova em seus métodos e nova em seu conteúdo. Muitos têm sido os valores que motivam a vida e a ação das pessoas. Não se pode dizer que nossa cultura tem seus valores alicerçados nos dogmas e princípios cristãos. Uma onda de ateísmo ou secularista tem crescido na Europa e em nosso meio. Tal crise europeia já fora detectada pelo pensador Otto Petras (1879-1967), pois em 1935 já falava de uma “era pós-cristã” no Velho Continente. O papa Francisco, consciente de sua missão como sucessor de Pedro e primeiro servidor da Igreja, tem chamado a todos para uma vivência mais autêntica da fé, e tem feito isso com seu exemplo pessoal. Ele sabe que a fé não é transmitida através dos ensinamentos de ideias ou conceitos, mas só contagia a partir dos exemplos daqueles que vivem e pregam o que vivem. Que Cristo Rei do Universo, que conhece nossos corações, acenda em nós a chama de uma fé viva e contagiante. Ismar Dias de Matos, professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas E-mail: p.ismar@pucminas.br


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Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Novembro de 2013

caça palavras

Panela de Barro

TODOS OS SANTOS

”Eu sou um PECADOR para o qual o Senhor voltou seu olhar.” Palavras do Papa FRANCISCO à La Civiltá CATTOLICA, revista editada pelos jesuítas. O Pontífice reitera o fim da ideia arcaica de que ser SANTO (a) era valor reservado para os CONSAGRADOS, como se pode observar ao longo da história da Igreja por meio da HAGIOLOGIA romana. Todos podemos ser santos desde que cumpramos a vontade do PAI e nos realizemos como seres humanos sabedores de que só Ele é Santo, embora nos queira santificados. Assim, agora em novembro, dia 1º, é celebrado o dia de todos os santos (as) e MÁRTIRES conhecidos e desconhecidos. A SANTIDADE é um valor ao alcance de todos. Deus nos quer assim, à sua imagem e semelhança, como está no ANTIGO TESTAMENTO: “Santificai-vos e sede santos, porque eu sou santo” (Lev 11, 44). Há pouco tempo a Igreja elevou um casal italiano à “honra dos altares” – Luigi BELTRAMI e Maria CORSINI, beatificado por João Paulo II em 2001, tornando-se o primeiro casal a ser beatificado na história católica. A data para homenagear imensa multidão dos que renunciaram a si mesmos e se voltaram para Deus foi definida pelo Papa GREGÓRIO III antecedendo o dia consagrado aos mortos. Que todos os santos e santas roguem por nós. L

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Fonte: PASCOM- Pompeia

DICA DE LEITURA Clarissa, de Érico Veríssimo. Clarissa vem de uma cidadezinha do interior para estudar na capital, Porto Alegre, onde mora na pensão de tia Eufrasina. Com os olhos voltados para o futuro, Clarissa é o contraponto de Amaro, outro morador da pensão, músico malsucedido preso a sonhos passados que o presente recusa-se a concretizar. Através do olhar de uma adolescente alegre e otimista, Érico Veríssimo revela não só a realidade de uma pensão pequeno-burguesa, mas também a situação do Brasil e do mundo na década de 30, com todo seu deslumbramento e iniquidade. Este, e outros exemplares, você encontra na Biblioteca dos Capuchinhos - Rua Iara, 171 – Tel. 31 3889 4980 - Aberta de segunda a sextafeira das 13h às 17h.

Bolo caramelado de banana

MASSA Ingredientes: • 4 ovos • ¾ xícara de chá de óleo • 1 xícara de chá de suco de laranja • 2 xícaras de chá de açúcar • 2 xícaras de chá de farinha de trigo • 1 colher de sopa de fermento em pó CARAMELO Ingredientes: • 1 xícara de chá de açúcar • ¼ xícara de chá de água • ½ colher de chá de suco de limão • 6 bananas nanicas cortadas no sentido do comprimento. Modo de Preparo Para o caramelo, coloque em uma panela o açúcar, a água e o suco. Leve ao fogo médio e cozinhe até obter um caramelo. Retire do fogo, despeje em uma forma para bolo. RESERVE. Coloque as bananas sobre o caramelo. No liquidificador, coloque os ovos, o óleo, o suco, o açúcar e bata por três minutos, transfira para uma tigela e misture com os demais ingredientes. Despeje na forma caramelada e leve ao forno médio, preaquecido por 50 minutos. Retire do forno e deixe descansar por 10 min. Desenforme e sirva. Dalva das Neves


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