Junho de 2017

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JORNAL

O Rosário Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Edição de junho de 2017

TIRAGEM: 2.000 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Página 3: Corpus Alimento da Vida SemanaChristi Santa eé ooconvite à santidade Página 3 EDITORIAL Paz e bem, queridos irmãos e irmãs! Vivemos nesses meses tempo significativo para nós cristãos católicos. Celebramos a Páscoa e, nos últimos dias, a Ascenção do Senhor e Pentecostes. A Igreja, nós comunidade, corpo vivo, não cessa de pedir o Espírito Santo para que nos ilumine em nossa caminhada. Esse é o maior pedido que devemos sempre fazer. Pedir o Espírito do Senhor para que nos revele sua vontade. Não podemos confundir, irmãos, nossas orações com apenas petições de coisas para nós. Isso é um erro. Devemos desejar o próprio Senhor e seu Reino, e tudo mais será acrescentado. Neste mês temos as festas juninas e vários motivos para festejar. Primeiramente pela ação de Deus realizada na vida de santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo. A Força divina agiu nesses homens para mostrar o grande desejo do Pai que os povos ouvissem a mensagem evangélica. A nós também foi dado esse mesmo Espírito, por isso ele não é de timidez ou restrito a fazer a nossa vontade. Não! Ele tem uma missão: impulsionar-nos também à evangelização. A prática religiosa nos adoece quando a entendemos apenas como momentos para nosso bemestar e felicidade. Nossa participação, que deve ser efetiva, de comunidade, nos capacita, pela palavra, pelos sacramentos, a convivermos uns com os outros e levar a Salvação aos demais. Outro motivo que nos leva a celebrar as festas juninas é o encontro fraterno. Lembremos que Jesus sempre quis estar perto dos seus e desejou que seus discípulos assim vivessem. A entrada na Igreja pelo batismo nos faz membros desse mesmo corpo, participativo, que se envolve positivamente na vida uns dos outros. Nesse terreno, o Senhor age e nos fortalece. Pensar uma vivência comunitária sem termos contato uns com outros seria um contrassenso cristão e mesmo uma negação da própria mensagem evangélica. Não viemos para a Igreja pensando apenas em nós mesmos, pelo contrário, é para esquecermos de nós mesmos e irmos até os irmãos e irmãs. E como isso acontece? Pela força do Espírito Santo que age nessa mesma comunidade, corpo de Cristo. No mês de junho também celebraremos o Sagrado Coração de Jesus. Solenidade que a Igreja faz memória todos os anos. O Senhor tem um coração ferido de paixão por nós. Seu amor transcende nossa medida e nos lança em sua misericórdia para que possamos amar cada vez mais. Em tempos quando muitos perdem a sensibilidade, essa festa nos convida a olhar para o modo de amar de Deus, para seu Coração, pois ele nos revelou como sendo o próprio amor, a própria misericórdia. Que estas festas e celebrações nos fortaleçam em nossa resposta a Ele. Amém. Frei Edson Matias Dias, OFMCap ed.matias@gmail.com

Sagrado Coração de Jesus, fonte inesgotável de misericórdia [página 3]

As festas juninas e os santos populares [página 5]

A ousadia de se deixar conduzir pelo Espírito do Senhor [página 7]


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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE POMPEIA | FRADES MENORES CAPUCHINHOS | JUNHO DE 2017

Batismo

A Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia e os pais Diogo Leonardo Batista de Meira e Maria do Rosário Alves Pereira; João Carlos Machado Barbosa e Paula Victoria Campos Moreira; Mayron Miranda de Souza e Ana Carolina Martins Carvalho; Elder Agostinho Pereira e Renata Salles Pinto Pereira assumiram o compromisso de conduzir pelo caminho do seguimento de Jesus seus filhos Clara Alves Meira e Laura Alves Meira; Lucca Moreira Machado; Mayra Yasmin Martins Miranda de Souza; e Maria Tereza Salles Pereira, que passaram pelo Batismo no dia 21 de maio de 2017. Pelo batismo desses pequeninos, festejamos juntos o dom da vida e da fé. O rito foi presidido por Frei João Junior. Foto: Pastoral do Batismo

AGENDA DO MÊS 01/06 - quinta-feira 8h Adoração e bênção Santíssimo Sacramento – Matriz 19h30 Reunião/formação da Pastoral do Batismo 03/06 - sábado 15h Encontro Comunitário de Catequese – Pastoral do Batismo 04/06 - Domingo de Pentecostes Encontro da Forania na Paróquia Santa Luzia 9h Apresentação das Crianças 15h Adoração, louvor 17h Celebração Eucarística 05/06 - segunda-feira 19h Leitura Orante – Abadia 19h30 Reunião Liturgia – Pompeia 20h Terço dos Homens 06/06 - terça-feira 19h Reunião Pastoral do Dízimo 07/06 - quarta-feira 19h Novena Perpétua Nossa Senhora do Rosário de Pompeia 19h Reunião CPP 08/06 - quinta-feira 18h Adoração e bênção do Santíssimo Sacramento – Matriz 19h Reunião CPC Nossa Senhora Aparecida 10/06 - sábado 1º Dia do Tríduo de Santo Antônio – Matriz Acolhida do Dízimo – todas as missas 11/06 - domingo Dia da Santíssima Trindade 2º Dia do Tríduo de Santo Antônio – Matriz Acolhida do Dízimo – todas as missas 10h30 Celebração do Batismo

12/06 - segunda-feira 3º Dia do Tríduo de Santo Antônio – Matriz 18h15 Terço Mariano, Missa e Novena Perpétua N. Sra. Aparecida – Esplanada 19h Leitura Orante – Abadia 19h30 Curso Bíblico – Pompeia 20h Terço dos Homens 13/06 - terça-feira Festa de Santo Antônio 15/06 - quinta-feira Corpus Christi 18/06 - 11º Domingo do Tempo Comum 9h Missa ECC 19h Missa Jovens 19/06 - segunda-feira 19h Leitura Orante – Abadia 19h30 Curso Bíblico – Pompeia 20h Terço dos Homens 21/06 - quarta-feira 19h Reunião CPC – Abadia 19h Reunião CPC – Pompeia 22/06 - quinta-feira 18h Adoração e bênção SS. Sacramento – Matriz 20h Encontrão ECC 25/06 - 12º Domingo do Tempo Comum 26/06 - segunda-feira 19h Leitura Orante – Abadia 19h Adoração ao SS. Sacramento – Matriz 19h30 Curso Bíblico – Pompeia 20h Terço dos Homens 29/06 - quinta-feira 18h Adoração e bênção do Santíssimo Sacramento – Matriz 19h Missa setor Esperança – Esplanada

COMUNIDADE DA ABADIA Em 1º de maio de 1987 as Legionárias de Maria iniciaram a prática de rezar o terço com a comunidade em ambientes fora das igrejas e das casas. Como “baobás”, há trinta anos sustentam essa devoção a Maria, tocando corações e alimentando a fé em Jesus Cristo. Queremos

expressar

nosso

agradecimento à Dona Hercília e Seu Nilson (in memoriam) que se dedicaram fielmente à reza do terço e que hoje seu filho, familiares e a Legião de Maria dão continuidade, sempre no dia 1º de maio, a esse momento tão marcante para nossa comunidade. Que ele se eternize em nossos corações e mentes e de forma concreta na Praça da Abadia.

CELEBRAÇÕES EUCARÍSTICAS Matriz Nossa Senhora do Rosário de Pompeia Horário: segunda, às 7h; terça a sábado, às 7h e 19h; domingo, às 7h, 9h e 19h Endereço: rua Iara, 171 – Pompeia Capela São Judas Horário: domingo, às 19h30; dia 28/02, às 8h e 20h Endereço: rua Iara, 727 – Pompeia Capela Nossa Senhora Aparecida Horário: sábado, às 18h; domingo, às 18h Endereço: rua Violeta, 555 – Esplanada Capela Nossa Senhora da Abadia Horário: sábado, às 17h; domingo, às 9h Endereço: praça da Abadia, s/n – Esplanada Capela Nossa Senhora dos Anjos Domingo, às 10h30 Rua Raimundo Venâncio da Silva, 15 – Comunidade São Rafael – Santa Efigênia Capela do Cemitério da Saudade Horário: segunda-feira, às 8h Rua Cametá, 585 - Saudade

EXPEDIENTE Pároco Frei Lázaro de Freitas, OFMCap Pastoral da Comunicação – Pascom: Andréa Matos David Tierro Débora Drumond Douglas Lima Frei Edson Matias, OFMCap Frei Vicente Pereira, OFMCap Madalena Loredo Patrícia Leal Renilson Leite Jornalista responsável: Débora Drumond Arte e diagramação: Bárbara Andrade Impressão: Gráfica Fumarc Endereço Rua Iara, 171 - Pompeia, Belo Horizonte/MG Telefone: (31) 3889 4980 E-mail: pascompompeiabh@gmail.com Facebook: www.facebook.com/paroquiapompeiabh Os artigos assinados não necessariamente, a opinião do jornal.

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DESTAQUE DO MÊS

Corpus Christi é o Alimento da Vida Corpus Christi é uma expressão que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”! É uma das grandes festas da Igreja por representar o ápice da Liturgia, o mistério da Eucaristia, o sacramento do Corpo e Sangue de Jesus Cristo!

Imagem: goo.gl/bTxbLi

Toda cerimônia religiosa, a missa, celebra o alimento (hóstia) e a bebida (vinho) na forma do corpo e sangue de Cristo, respectivamente, pois Jesus nos disse, conforme relata o Apóstolo João: “Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Todo o que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa” (Jo 6, 54-57).

verdadeira bebida sob a espécie de vinho. (...) porque a substância deste pão é Amor”. Sábio é o nosso Papa ao nos lembrar que a vida nos oferece diversos tipos de alimentos, muitos deles saborosos e tentadores, mas esses são mundanos, são apenas materiais. O verdadeiro alimento vem de Cristo e de sua infinita bondade, um alimento repleto de amor, compaixão, carinho, ternura. O verdadeiro alimento que acalenta a alma e nos faz enxergar um mundo de bondade e compartilhado.

enfeite das ruas surgiu na cidade de Ouro Preto.

E por que o Corpus Christi é festejado na quinta-feira? Este dia representa a Quinta-Feira Santa em que Jesus fez a sua última ceia com os Apóstolos, comendo o pão e bebendo o vinho que se transformam no corpo e sangue, respectivamente. Naquele momento Ele se colocou ao nosso lado como alimento e nos ofereceu o seu Amor e presença Eterna. Neste ano de 2017 comemoraremos no dia 15 de junho. São 60 dias depois da Páscoa.

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Mas por que existe a procissão com a Hóstia Consagrada?

E por que festejar a Eucaristia do Corpo de Cristo se já o fazemos em todas as missas?

Procissão é caminhada, é busca, e a hóstia é alimento, é o Corpo de Cristo. A procissão de Corpus Christi é a busca das ovelhas de Cristo pela terra prometida, e a hóstia é o alimento da caminhada. A procissão é o momento de buscarmos a nossa libertação, é ir ao encontro da paz, do alívio da alma, e nesta busca de redenção dos nossos pecados estamos sempre na presença de Cristo. Em adoração à Hóstia colocamos Cristo em nossa mente, e Ele permanece em nossos corações, como presença constante, enchendo-nos de esperança e fé.

A Freira Juliana de Cornion, em 1243 na Bélgica, teve uma visão em que Cristo lhe manifestava o desejo de que a Eucaristia do Corpo e Sangue fosse celebrada com maior relevância, com maior destaque. Já em 1264, o Papa Urbano IV oficializou a comemoração para toda a Igreja. No Brasil, o Corpus Christi passou a fazer parte do nosso calendário em 1961, tendo por marco uma procissão ocorrida entre duas Igrejas de Brasília. E o tradicional

O Santíssimo Papa Francisco já nos disse em sua homilia na Solenidade do Corpus Christi de 2016: “Além da fome material o homem leva consigo outra fome, uma fome que não pode ser saciada com comida comum. É a fome de vida, fome de amor, fome de eternidade.” E completou posteriormente: “Jesus nos dá este alimento, assim, é Ele mesmo o pão vivo que dá vida ao mundo. Seu Corpo é verdadeira comida sob a espécie de pão; seu Sangue é

Somos demasiadamente gananciosos pelos alimentos advindos do dinheiro, do sucesso, da vaidade, e por esses e outros movemos a nossa vida. Somos ingênuos ao pensarmos que esses alimentos nutrem nossa alma. Nesse momento faz-se importante a procissão e a busca pelo entendimento de que o Corpo de Cristo é o que importa; a caminhada e a presença da hóstia retomam e nos lembram o que não deve ser esquecido: que a presença de Cristo é constante e viva entre nós, pois já nos disse o Santíssimo Papa Emérito Bento XVI, em sua primeira celebração de Corpus Christi em 2005: “A procissão da Quinta-Feira Santa acompanhou Jesus na sua solidão, rumo à “via crucis”. (...) Na procissão de Corpus Christi, acompanhamos o Ressuscitado no seu caminho pelo mundo inteiro como dissemos”. Devemos buscar sempre o alimento, não somente comparecendo às missas, mas participando de fato, conversando em nossas orações, realizando autorreflexões, compartilhando carinho e tendo compaixão pelo próximo, pelo irmão, porque o sentimento parte de dentro de nós e, a partir dele, comungamos com todos, como dito na Bíblia Sagrada, em 1 Cor 11, 28: “Examine-se cada um a si mesmo e então coma do pão e beba do cálice”. Douglas Lima Daniel Consultor Empresarial, Gestor Administrativo e Financeiro, Empreendedor

Sagrado Coração de Jesus, fonte inesgotável de misericórdia Imagem: goo.gl/RF40qU

espiritualidade ao Sagrado Coração de Jesus e à nossa vida. No Sagrado Coração de Jesus nós encontramos e fazemos a experiência do “exagero” do amor de Deus por nós. Ele, para nos salvar, de coração aberto, envia seu filho Jesus, que foi capaz de deixar rasgar seu coração, para que conhecêssemos o profundo amor do Pai. No coração transpassado, conhecemos o coração de Jesus por dentro. E no coração de Jesus, conhecemos o coração do Pai. Diante dessa imensidão de amor, o meu amor e minha doação não são nada, além de resposta ao amor extremado de Deus por mim e por nós. Estamos sempre na escola do amor. Não é fácil amar, sobretudo aqueles que consideramos motivo de sofrimento e de cansaço. Mas, como pessoas ligadas ao Coração de Jesus, temos em nosso DNA a obrigação de espalhar o amor de Deus, amando as pessoas, em especial as que sofrem e que não se sentem amadas. Essa atitude ultrapassa o sentido de obrigação, é também nossa oportunidade de crescimento e desenvolvimento como pessoa humana. O amor não se deixa perder em palavras, ele necessita sempre de experiências. E o modelo é sempre o amor de Deus por nós, em Jesus de Nazaré.

“Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios e indiferenças”. Apelo de Jesus, feito em 1675, a Santa Margarida Maria Alacoque. A partir do amor, podemos entender a devoção e

Na última ceia Jesus nos ensina que “Ninguém tem mais amor do que aquele que dá a Vida pelos irmãos”. No final, esse amor torna-se completo, com o gesto de rasgar o coração em reparo dos nossos pecados, na cruz. Cristo tinha compaixão da multidão, porque era e continua sendo o bom samaritano do povo que sofre. A espiritualidade do Coração de Jesus é profunda! São Paulo diz com todas

as letras: “Cristo me amou e se entregou por mim” (Gl. 2,21). Esta deve ser a minha experiência pessoal. O Sagrado Coração de Jesus é uma síntese acabada de toda uma vida de serviço e dom. Ter devoção ao Coração de Jesus não é olhar para o seu órgão transpassado, mas olhar para a sua vida de intenso amor e entrega pela humanidade, sobretudo pelos que são menos amados. “O lado transpassado do Redentor é a fonte para alcançar o conhecimento verdadeiro de Jesus Cristo e compreender o que significa conhecer em Jesus Cristo o amor de Deus, experimentá-lo tendo o olhar fixo nele, até viver completamente da experiência de seu amor, para poder testemunhá-lo aos demais” (Papa Bento XVI). O coração de Jesus é o coração manso e humilde de Deus, oferecido a cada um de nós, colocado dentro do nosso peito. Cristo não é um ser inalcançável ou sobrenatural, Ele é coração humano, é a manifestação visível do amor do Pai. Papa Francisco, ao falar sobre o Sagrado Coração de Jesus, dizendo que “o Senhor dá a graça, a alegria de celebrar, no coração do Seu Filho as grandes obras do Seu amor”, também diz que a celebração do Sagrado Coração de Jesus é a festa do amor de Deus em Jesus, do amor d’Ele pelo ser humano. Há dois traços do amor, segundo o Papa. Primeiro: o amor está mais em dar que em receber. Segundo: o amor está mais nas obras que nas palavras. Redação MSC, adaptada por Renilson Leite


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Catequese permanente “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio”: termina assim o Evangelho de João (Jo 20,21). Com essas palavras, o Ressuscitado encoraja seus discípulos a assumirem sua missão, levando sua boa nova a todo canto. Aquele que viveu anunciando o evangelho vai se tornar o evangelho que os seus seguidores vão anunciar. Os discípulos, desde então, atenderão o apelo do Nazareno e se tornarão suas testemunhas em todo o canto ( At 1,8). Nasce assim a Igreja: cada pessoa que recebe a boa nova também a comunica a outros. O efeito multiplicar do anúncio faz com que as comunidades cresçam. O evangelho é acolhido como força que faz viver, e os renascidos em Cristo se congregam para partilhar, celebrar, fazer comunhão, servir uns aos outros na fé. Evangelizar se torna a missão primeira que os adeptos da fé cristã assumem para si.

Imagem: goo.gl/eivHPp

Impelida por essa missão de proclamar o evangelho, a Igreja se constituiu e se difundiu no mundo inteiro. A novidade do mistério pascal era uma notícia tão boa que não podia ficar encarcerada nos limites estreitos do judaísmo. Ela – como um bom perfume – contagia os espaços, se espalha deixando rastros... Evangelizar, no entanto, não é somente falar de Jesus e chamar à conversão os pecadores. Evangelizar é proporcionar a experiência do Deus de Jesus Cristo, que é amor. Essa experiência pode ser feita de diversas maneiras. A maneira mais usual e corriqueira é a adesão da boa nova por meio de sua proclamação, de seu anúncio explícito. Mas não é incomum também que alguns, mesmo sem falar nada, com gestos e presença

Nossa Igreja é missionária

de solidariedade, evangelizem mais do que outros com mil palavras. A experiência do encontro com Jesus Cristo é a experiência do amor que ressignifica a vida e lhe abre possibilidades de desabrochar. Esta é a missão da Igreja: comunicar a vida em Cristo. Em diversos documentos do magistério, encontramos afirmada a missionariedade da Igreja. O Vaticano II, por exemplo, afirmou: “A Igreja peregrina é por sua natureza missionária. Pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai” (AG, 2). Qual é, pois, a missão do Filho senão unir a humanidade a Deus e, por essa comunhão, gerar vida plena? Qual a missão do Espírito senão nos fazer conhecer Jesus e nos levar a proclamá-lo como senhor de nossas vidas? Ora, a Igreja vive para anunciar essa união com o Pai que se dá no Filho pela ação do Espírito.

Mas, ao contrário do que poderia parecer, o anúncio não pode ser imposto, nem pode acontecer por meio de coerção e violência simbólica. O que a Igreja anuncia é uma boa notícia que faz viver e, por isso, não se coaduna com nenhum tipo de violência, pois a violência mata, destrói, aniquila... A boa nova que a Igreja anuncia é proposta. E como toda proposta pode ser aceita ou rejeitada. Para ser fiel aos ensinamentos de Jesus, a Igreja não pode impor sua fé, ainda que esteja convencida que ele se baseia na verdade que liberta. Maior que qualquer valor absoluto da verdade, está a verdade das consciências que exige liberdade em todo o processo religioso. Por isso, todo cuidado é pouco na tarefa missionária da Igreja. O amor verdadeiro é sempre respeitoso, gentil, bondoso, gerador de liberdade e de responsabilidade. A Igreja – e cada um de nós batizados, pois somos Igreja – anunciamos o evangelho, pois acreditamos que sua acolhida transformou nossas vidas e nos fez viver com mais sentido. Mas esse sentido deve ser descoberto por cada um que acolhe a Palavra anunciada. Ao ser introduzida no mistério do amor de Deus em Cristo, a pessoa vai degustando pouco a pouco o sabor do evangelho. Ela mesma vai percebendo o que estraga esse sabor, o que o deteriora, e vai assim eliminando paulatinamente de sua vida o que não condiz com a palavra da vida. Lembremo-nos: A Igreja é missionária. Sua missão é levar ao mundo a boa nova de Jesus que faz viver. Tudo que gera vida é então missão da Igreja. Solange Maria do Carmo Mestre em Teologia Bíblica e doutora em Teologia Catequética

Imagem: Fabrício Goulart

Pôr do sol de inverno Nessa estação, ele se deixa perceber distinto; sua intensidade não é a mesma, porém, seus raios e efeitos remetem o que de fato é. Revela a singularidade de um pôr do sol de inverno. Um dourado que se espalha, esconde e se revela entre os arranha-céus: uma visão inusitada, que me causa estranheza. Frei Abdias Junior, OFMCap

Creche Grazia Barreca Castagña Imagens: Divulgação Creche

Amigos e colaboradores, Contratamos os advogados Dr. Thiago e Dra. Jéssica e eles fizeram nossa defesa reconhecendo o erro contábil (erro técnico), não a dívida. Erro cometido devido à confiança da Diretoria no então contador da creche. Que Deus nos ajude mostrando a verdade. Nossas crianças precisam de nós. Muito obrigado a todos pelo bazar, foi um sucesso com grande participação da comunidade. No dia 12 de maio fizemos um belo café da manhã para as mães e no dia 10 de junho, faremos uma Feijoada para pagar os advogados, e contamos mais uma vez com vocês. Muito obrigado a todos. Direção da Creche Grazia Barreca Castagña


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As festas juninas e os santos populares

Quem em Minas Gerais nunca participou de uma festa junina? Mesmo que não tenha participado, provavelmente, se desafiado, saberá falar alguma coisa sobre elas: em qual época do ano acontecem; como é a decoração dos lugares onde são realizadas; qual a indumentária apropriada; quais são os pratos típicos; quais músicas são tocadas e o que se dança, e principalmente, quais pessoas são homenageadas. Comecemos pelo último desafio: nas festas juninas homenageamos São João, Santo Antônio e São Pedro, os santos ditos populares, mas isso só depois que o catolicismo passou a ser a religião oficial do Ocidente, pois em sua origem era uma festa pagã. Teve início no

Egito antigo, quando celebravam o início da colheita, início do verão. Depois da dominação do Império Romano sobre o Egito, a tradição da festa foi espalhada na Europa, principalmente na Espanha e em Portugal. A presença da festa junina em terras brasileiras, com uma incidência bem marcante na região Nordeste, explica-se pela presença portuguesa no nosso processo de colonização. Assim como outras datas, a festa junina (que antes era conhecida como joanina por causa de São João) também passou a fazer parte do calendário católico e homenageia os três santos mais reverenciados no mês de junho: no dia 13, santo Antônio; no dia 24, são João; e no dia 29, são Pedro. O primeiro, além de casamenteiro, é invocado para

encontrar coisas perdidas. Português, de uma família tradicional de Lisboa, foi ordenado sacerdote aos 23 anos. Seu nome de batismo era Fernando de Bulhões e se tornou Antônio quando ingressou na Ordem de São Francisco de Assis. Começou a fazer os primeiros milagres na África, onde foi pregar o evangelho. Morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231. O segundo, o Batista, primo de Jesus, o precursor do Messias e consagrado por Ele como o último dos profetas (Mt 11,11-14), nasceu no dia 24 de junho e por esse motivo é lembrado nesse mês. Mas também o é no mês de agosto, no dia 29, quando se faz memória do seu martírio. E o terceiro santo popular, o pescador de homens, que se tornou apóstolo de Jesus; o primeiro bispo de Roma e o primeiro papa da Igreja Católica, a pedra sobre a qual Jesus edificou a sua Igreja. Assim como Santo Antônio, o dia em sua homenagem é o mesmo de sua morte, que aconteceu em Roma, no ano de 64 d.C. Como esse espaço não é suficiente para respondermos aos desafios lançados no início do texto sobre as festas juninas, deixo para o leitor a tarefa de buscar as respostas. Mais do que isso, sugiro que procurem participar das festas juninas promovidas no bairro em que mora, principalmente daquelas promovidas por sua paróquia. E vivam santo Antônio, são João e são Pedro! Andréa Matos R. M. Castro Advogada e doutora em ciências sociais

Namoro sem compromisso Caracterizada pela busca do prazer e valorização do corpo, as relações amorosas na pós-modernidade focam na liberdade em detrimento da segurança. O que conta é a satisfação imediata, as pessoas não estão dispostas a superar os momentos difíceis, fazer sacrifício em prol do futuro da relação. Com isso, constroem vínculos precários e ficam mais vulneráveis às separações. Numa metáfora, de nada adianta tranca forte se os elos da corrente são fracos. Na definição de Douglas Vieira e Márcia Stengel, “o sujeito pós-moderno é um acumulador de sensações. Se o lugar está rotineiro ou sem surpresas, ele parte para outras aventuras que prometem mais excitação. Para tanto, as relações com as pessoas tornam-se superficiais, além de haver uma falta de envolvimento com obrigações de longo prazo.” Nesse contexto, as relações amorosas tendem a ser menos duráveis, e o outro deixa de ser o companheiro para a vida toda, para o que der e vier, na alegria e na tristeza, passando a ser visto como um objeto de prazer. Em contraste com a solidez de antigamente, Zygmunt Bauman fala sobre a fluidez dos relacionamentos contemporâneos: “Os amantes líquidos levam suas vidas como se estivessem

em uma viagem que nunca termina, cujo itinerário é recomposto a cada estação, e o destino final é sempre desconhecido”. Com base em Freud, Bauman analisa o que considera a dicotomia da liberdade. Para este a civilização é sempre uma troca - ao escolher a liberdade, é preciso abrir mão de certa segurança; ao escolher a segurança, é preciso abrir mão de certa liberdade. Tal dilema seria, na visão de Bauman, insolucionável: “somos estimulados a realizar escolhas

que, em curto espaço de tempo, são substituídas por outras mais promissoras”. Ao enaltecer a liberdade, as novas formas amorosas sustentam que é mais fácil investir num novo parceiro do que reconstruir o relacionamento que se mostra insatisfatório. Diante disso, a mínima frustração poderá desencadear na ruptura da relação. Porém, se as oportunidades são inúmeras, as probabilidades de resultar em fracasso são diretamente proporcionais. Segundo Freud, “nunca estamos tão mal protegidos contra o sofrimento como quando amamos, nunca mais irremediavelmente infelizes como quando perdemos a pessoa amada ou seu amor”. Embora esteja em baixa, o amor romântico ainda está muito presente no imaginário das pessoas. É enfatizada na literatura e nos filmes a satisfação emocional como sendo mais importante do que a sexual, distinguindo o outro como alguém especial. Portanto, em tempos de intensa transformação social, os relacionamentos se situam de modos controversos. Frei Lázaro, OFMCap


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PASTORAL DO DÍZIMO

Por que em muitas paróquias o dízimo não vai bem? Em algumas paróquias o Dízimo não vai bem porque as lideranças, muitas vezes, não acreditam ou não assumem a Pastoral do Dízimo como deveriam assumir. Existem pessoas que exercem ministérios dentro da Igreja e não devolvem o Dízimo. Alguns por falta de conhecimento da Palavra de Deus, porque não têm consciência do que é ser Igreja, e outros simplesmente por comodidade pessoal. Cada um tem uma justificativa pela sua omissão. Devolver o Dízimo é um dever de todos, a começar pelos frades, diáconos, ministros da eucaristia e da palavra, catequistas, coordenadores de pastorais, grupos de oração e, enfim, pessoas que prestam algum serviço espontâneo na comunidade ou trabalham em festas, rifas, bingos, promoções etc. Nenhuma dessas pessoas está dispensada de devolver o Dízimo. Pelo contrário, essas deveriam ser as primeiras a dar o bom exemplo. Fonte: BUZANELLO, Azílio. Dízimo Tire suas Dúvidas. 2. ed. Campo Grande: Editora Buzanello.

Damos as boas vindas aos novos dizimistas da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia: Eliana da Silva Meirelles Elizabete Santos Colares Frei Plinio Lukian Leite José Chagas Diniz Couto José Eustáquio Monteiro Lucy de Ávila Queiroz Márcia Cristina Pedrosa Gonçalves Maria Belquise Pinto Dornas Maria Bertolina Alves Maria Emília Siqueira Brilhante Marta Gomes do Nascimento Neuza Conceição Conrado Natividade Robert Concesso da Silva Welington Aurélio de Lima E você, já é dizimista?

Caça-palavras

Cozinha Fácil

5 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente

Palha italiana

Ingredientes 2 latas de leite condensado 2 pacotes de bolacha maisena picados 2 colheres de margarina Chocolate em pó (umas 6 colheres de sopa ) A Campanha da Fraternidade deste ano nos trouxe o tema: “Fraternidade: biomas brasileiros e DEFESA da vida”, como um CONVITE para todos refletirmos sobre a nossa Casa Comum, com o lema “Cultivar e guardar a CRIAÇÃO” (Gn 2, 15). Muito oportuno, nesse DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, que possamos nos conscientizar da importância da preservação do meio ambiente, do CUIDADO que devemos ter com a natureza na conservação da biodiversidade, do solo, das FLORESTAS e dos rios; o uso RACIONAL dos recursos naturais, como a ÁGUA, por exemplo, para o BENEFÍCIO nosso e das futuras gerações. A criação dessa data – em 1972 – teve como objetivo principal essa conscientização, de que precisamos, em nossas atitudes do dia a dia, reduzir os impactos negativos na NATUREZA, harmonizando progresso e PRESERVAÇÃO. Todos nós devemos ser agentes ativos da preservação e valorização do meio ambiente, pois isso significa VALORIZAR e preservar a VIDA! E isso começa por nós, em nossos GESTOS simples e diários de RESPEITO e cuidado.

Modo de preparo Derreta a margarina na panela, misture o leite condensado, o chocolate e mexa até o brigadeiro descolar do fundo da panela. Desligue o fogo e misture a bolacha picada grosseiramente. Despeje numa assadeira retangular (35 x 25 cm) untada com margarina e alise a massa. Coloque na geladeira para esfriar por cerca de uma hora e corte em quadradinhos. Passe no açúcar de confeiteiro ou refinado e sirva.

Dica de Leitura

Em O Mistério de Ceia, Raniero Cantalamessa faz reflexões sobre a Eucaristia como presença real do Senhor e como expectativa de sua volta, apresentando a comunhão, a consagração, a contemplação e a imitação, momentos em que esse sacramento “faz” a Igreja, transformando-a em Cristo.


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INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SRA DO ROSÁRIO DE POMPEIA | FREIS CAPUCHINHOS | JUNHO DE 2017

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ágina Franciscana

A ousadia de se deixar conduzir pelo Espírito do Senhor

Vivemos numa situação de crise e, entre surpresos e perplexos, constatamos um processo de profundas transformações. Muitas são as indagações que brotam da experiência dos homens e das mulheres do nosso tempo. Inúmeras as sementes de vida e de esperança entranhadas no nosso cotidiano que, ansiosamente, atendem o momento propício da germinação. Estamos convencidos de que o projeto evangélico de Francisco de Assis goza de uma atualidade surpreendente. Ele tem despertado em todas as culturas e épocas fascínio e acolhida. Seremos capazes, também nós, de encarnar o projeto evangélico de Francisco? Estamos dispostos a oferecer-lhe aquela concreção singular capaz de contagiar alma e corpo, vida e palavra, atitudes pessoais e relacionais?

Imagem: goo.gl/S0ipXb

Para tanto, é necessário que nos proponhamos a reconstruir nossa identidade interior. Resgatar o mistério da própria vocação mediante a escuta silenciosa da Palavra de Deus e a participação devota à Eucaristia. Redescobrir, através da leitura atenta e da meditação da Palavra de Deus, que Ele irrompe na nossa vida cotidiana de formas e modos cada vez novos e que nos interpela a realizar sua vontade.

[...] Celano escreve que Francisco “fez do seu corpo uma língua” (1Cel 97). Pois compreender é bem mais do que simplesmente explicar. Não que a explicação se oponha à reta compreensão. No entanto, muitas de nossas explicações, ao invés de conduzirnos à aplicação, nos detêm numa prazerosa “masturbação intelectual”, responsável por situações de perniciosa estagnação. Importa recuperar o princípio evangélico de que é pelo fruto que se conhece a árvore. Não se trata, portanto, de condicionar o ser ao fazer quanto de perceber que o ser se revela e se verifica no fazer. Não estamos imunes à onda do pragmatismo e do eficientismo. Preocupamonos demasiadamente com a visibilidade e, não raras vezes, assumimos atitudes triunfalistas e prepotentes. Francisco recorda que somos chamados a ser irmãos e menores, e que nisso consiste propriamente nossa missão evangelizadora. Importa recuperar a gratuidade fundamental da nossa existência, expressão do dom livre e desinteressado de Deus. Discernir em

de indiferença, por vezes, reveladora de uma tácita cumplicidade. Mas assumi-las como ocasião propícia para se deixar surpreender pelo Deus de Jesus. Isso só é possível para aqueles que, sabiamente, aprenderam a suspeitar de si mesmos e dos próprios projetos. E perceberam que a diferença do outro, muitas vezes, pode se tornar oportunidade privilegiada de enriquecimento e de amadurecimento.

[...]

cada situação a presença discreta de Deus que nos desafia e interpela. Ver as diferenças não como ameaça à unidade, nem como sintoma de uma comunhão perdida. Acolhê-las, ao contrário, como expressão da multiforme e fecunda graça de Deus. Não apenas suportá-las, numa atitude

Estamos imersos num mundo em constante transformação. Precisamos vencer o medo e a inércia que paralisa nosso caminhar. Para estarmos à altura dos inúmeros desafios do tempo presente é preciso, em primeiro lugar, alargar nossos horizontes para além das preocupações com a própria sobrevivência e com a eficiência antropocêntrica. Necessário se faz, portanto, rever nossos critérios e projetos. Somos convocados a fazer memória do nosso passado, deixando Cristo irromper em nossa vida através do Seu Espírito Vivificante. Francisco dizia que o Ministro Geral da Ordem era o Espírito Santo. A razão de tal escolha não residiria propriamente no fato de ser Ele aquele que “faz novas todas as coisas”? Frei Sinivaldo S. Tavares, OFMCap Acessado em 28 de maio de 2017: http://www. franciscanos.org.br/?p=18052

Colégio São Francisco de Assis

Pequenos empreendedores O Colégio São Francisco de Assis possui um projeto extracurricular, em parceria com a IDS Tecnologia, a maior desenvolvedora de programações da América Latina, cujo objetivo final é produzir um aplicativo para a Apple. O curso de Empreendedorismo Digital possui uma duração de 5 semestres e, em 2015, recebeu alunos do 8° ano do Ensino Fundamental até a 1ª série do Ensino Médio. A turma se reúne semanalmente, nas tardes de quinta-feira. Nesses encontros, alternam-se as atividades práticas e o treinamento relacionado ao incentivo e à realização de sonhos e empreendimentos. Os principais objetivos do curso são ensinar a utilizar a visão empreendedora na vida, trabalhar com a organização do tempo, das tarefas, com a responsabilidade, raciocínio, proporcionar a reflexão sobre o papel de cada um na sociedade e desenvolver um aplicativo educacional, participando e tomando Imagens: CSFA conhecimento de todas as etapas de criação da ferramenta. Esse aplicativo pode ser relacionado a qualquer disciplina ou área do conhecimento, e seu principal objetivo é ser um suporte, um facilitador dos estudos para qualquer aluno. Atualmente,

a

única

turma do Empreendedorismo Digital possui seis alunos que iniciaram o curso no segundo semestre de 2015 e já aprenderam muito sobre como usar os aplicativos de edição e criação de imagens Illustrator e Photoshop e como programar em Swift, a linguagem de programação desenvolvida pela Apple e utilizada para a criação de apps para seus produtos. Também são feitos trabalhos de campo sempre que surge uma boa oportunidade. No dia 27 de outubro de 2016, por exemplo, os alunos, acompanhados pelos responsáveis pelo curso, Júnio e Lílian, visitaram a empresa AppProva para saber como o empreendedorismo e a tecnologia ajudaram no rápido crescimento dessa empresa que deseja ser destaque em educação na América Latina. Outro momento em que os alunos aplicaram o que aprendem no curso foi na Feira do Conhecimento,

realizada no Colégio, em novembro de 2016. Os alunos realizaram três oficinas: uma discussão sobre o que é empreendedorismo, após assistir o filme “O Céu de Outubro”; um tutorial sobre Scratch, um programa de linguagem de programação gráfica para iniciantes, e um tutorial básico de Photoshop. Tudo isso é feito com muita descontração, mas também com responsabilidade e sob a coordenação de professores que estão sempre dispostos a ajudar, mesmo com o que não esteja dentro da temática do curso. “Sem querer puxar saco, esse grupo me impressionou muito, principalmente pelo companheirismo. Eu tinha medo de que os alunos não se entendessem pela diferença de idade, mas eles se deram muito bem; sempre que sai alguém, sai um pedaço do grupo junto, porque cada um tem seu talento e trabalha muito bem”, afirma o coordenador Júnio. Em 2018, está prevista a formação de um novo grupo de empreendedores, com no máximo 12 alunos, que estejam interessados em aprender mais sobre a criação de aplicativos. Então, já vão se preparando para dar “start” nessa nova oportunidade! Rebeca Garcia, aluna da 2ª série do Ensino Médio e aluna do curso de Empreendedorismo Digital


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