Maio de 2016

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Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Ano: XVXI - Edição de maio de 2016

TIRAGEM: 3000 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PALAVRA DO PÁROCO

Mês das mães, mês de Maria Página 3

Pentecostes: Derrama sobre nós o Espírito de Deus, nosso Senhor! Página 3

A solenidade de Corpus Christi Página 4

Irmãos e amigos leitores do nosso jornal O Rosário: paz e bem! Estamos em maio e neste mês tão querido pelo nosso povo, lembramos o dia dedicado às mães e com elas celebramos a vida, que delas recebemos. Às mães a nossa homenagem e o nosso carinho. Deus lhes pague pela vida, pela dedicação, pelo cuidado e pelo amor com que amas todos os filhos. Este mês é dedicado à virgem Maria, que é modelo para todas as mães, a Ela também nos voltamos reverentes e pedimos que nos cubra com teu manto. Olhando para a virgem Maria, mãe de Jesus e nossa, possamos renovar o nosso sim a Deus a cada dia. Que Maria, a senhora do Rosário, interceda por todos nós e que nosso amor a Ela se expresse com a nossa busca de sempre trilhar os caminhos de seu filho Jesus. Neste mês celebramos algumas festas muito significativas na nossa liturgia. Pentecostes: para nós seguidores de Jesus Cristo é a festa em que o Espírito Santo é enviado sobre os apóstolos. Ao celebrar essa festa pedimos o dom do Espírito Santo para todos os Cristãos, queremos ser iluminados, abrasados pelo amor de Deus. Celebramos também a solenidade de Corpus Christi que é a festa da Eucaristia. Celebrar a Eucaristia é perpetuar a presença de Jesus nas nossas vidas, nos nossos corações. Celebramos, abrindo o mês de maio, São José Operário. Lembremos sempre que São José é o patrono de nossa Igreja e que o evangelista São Mateus o qualifica como um homem justo. Peçamos que ele sempre interceda a Deus por todos nós, mas principalmente por todos os trabalhadores. Leiamos atentamente a mensagem do Papa Francisco para o 50° Dia Mundial das Comunicações Sociais “Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo” e deixemos que os ensinamentos desse homem de Deus vá nos formando no caminho do amor e da misericórdia. O espaço franciscano traz um artigo sobre a fraternidade. Viver como irmãos é o desafio para cada cristão e muito mais para os franciscanos. O exemplo de São Francisco nos interpela a sermos irmãos, irmãs, entre nós e com toda a criação. Isto e tudo o mais que está nesta edição quer apresentar um pouco de nossa caminhada na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia. Boa leitura e que Deus abençoe Frei Vicente da Silva a todos. Pereira, OFMCap

Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo Página 5


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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Maio de 2016

BATISMO

CELEBRAÇÕES EUCARÍSTICAS Matriz Nossa Senhora do Rosário de Pompeia Horário: segunda, às 7h ; de terça a sábado, às 7h e 19h; domingo, às 7h, 9h e 19h Endereço: rua Iara, 171 – Pompeia

Capela São Judas

Horário: domingo, às 19h30; dia 28 de cada mês, às 8h e 20h Endereço: rua Iara, 727 – Pompeia

Capela Nossa Senhora Aparecida Horário: sábado e domingo, às 18h Endereço: rua Violeta, 555 – Esplanada

Capela Nossa Senhora da Abadia

Horário: Sábado, às 19h; domingo, às 9h Endereço: praça da Abadia, s/n – Esplanada A Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia e os pais Marcelo Sabino de Castro e Rosileide Paula Torres Sabino; Roger Alves Barroso e Helen Teixeira Santos; Hudson Bernardes de Sousa e Letícia Danielle Cotta Pés; Walison Ferreira Lima e Danielle Dias Alves Lima; Luiz Gustavo Gomes Silva e Michelle Aparecida Camilozzi; Wesley Oliveira Silva e Karina Alves Viana; Rafael Victor dos Santos e Christiane Martins de Oliva assumiram o compromisso

de conduzir pelo caminho do seguimento de Jesus seus filhos Beatriz Paula Torres Sabino; Bianca Teixeira Barroso; Caetano Bernardes Cotta; Henrique Dias Alves Lima; Maria Luiza Camilozzi Silva; Pedro Miguel Oliveira Viana; e Stella Luize Martins Santos que passaram pelo Batismo no dia 10 de abril de 2016. Pelo batismo desses pequeninos, festejamos juntos o dom da vida e da fé. O rito foi presidido por Frei Romero. Foto: Pastoral do Batismo.

Capela Nossa Senhora dos Anjos

Horário: domingo, às 10h30 Endereço: rua Raimundo Venâncio da Silva, 15 – Santa Efigênia

COROAÇÕES A NOSSA SENHORA

LEITURA NA PRAÇA O projeto Leitura na Praça está completando sete anos! Venha comemorar conosco, no domingo, 22 de maio, às 9h30, na Praça da Abadia (Esplanada). As crianças podem fazer a leitura de livros literários e gibis junto com seus pais, e levar livros emprestados para casa pelo prazo de uma semana. O projeto acontece todos os domingos.

SÚPLICA E NOVENA A NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE POMPEIA

Imagem: http://goo.gl/Cc0S8q A Paróquia da Pompeia convida todos os paroquianos a participarem da Súplica a Nossa Senhora do Rosário de Pompeia e da Novena Perpétua, no dia 7 de maio. Súplica: 12h Novena: 19h Tragam uma rosa para ofertar a Nossa Senhora!

EXPEDIENTE PÁROCO: Frei Vicente Pereira, OFMCap

ENDEREÇO: Rua Iara, 171 – Pompeia, Belo Horizonte/MG

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO – PASCOM: Andréa Matos David Tierro Débora Drumond Frei Jean Gregory, OFMCap Frei Romero Silva, OFMCap Madalena Loredo Maurício Nascimento Osmar Abranches Patrícia Leal Renilson Leite

TELEFONE: (31) 3889 4980

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Débora Drumond

Durante o mês de maio, às sextas-feiras, sábados e domingos, haverá coroações na Igreja Matriz, às 19h. Tragam seus anjinhos! Responsáveis: 01/05 - Márcia e família 06/05 - Márcia e família 08/05 - Márcia e família 13/05 - Escola Estadual Ondina Amaral Brandão 14/05 - Grupo de Jovens 15/05 - Creche Nossa Senhora do Rosário 20/05 - Zélia Bicalho e família 21/05 - ECC Pompeia 22/05 - Jovens (responsável: Tiana) 27/05 - Coroinhas 29/05 - Família Dutra

IMAGEM DA CAPA

E-MAIL: pascompompeiabh@gmail.com FACEBOOK: www.facebook.com/paroquiapompeiabh ARTE E IMPRESSÃO: Fumarc Gráfica Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal. O Jornal O Rosário reserva-se o direito de editar os materiais recebidos.

Mãe e criança. Óleo em tela, por Pompeo Batoni. 1742. Em Galeria Borghese, Roma. Imagem: https://goo.gl/lC2e4F


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DESTAQUE DO MÊS

Mês das mães, mês de Maria Durante todo o mês de maio, a Igreja Católica homenageia Maria Santíssima, mãe de Deus e da Igreja, que acompanhou seu filho do primeiro até o último dia de sua vida e sempre esteve em seu coração nos momentos mais difíceis da sua jornada. E no segundo domingo, festejamos nossas mães terrenas, que se evidenciam no exemplo a ser seguido de Maria como mãe e que receberam do próprio Deus esta grande graça, de serem geradoras de vida. Assim, falar de maternidade é falar de dádiva de Deus à mulher em poder gerar e dar à luz uma vida. É também experimentar sensações únicas de ternura e amor na relação com essa nova vida. Ser mãe é participar da árdua tarefa educativa para com seus filhos em tempos em que, cada vez mais, as mulheres estão em plena busca de seu espaço e identidade. Por isso, a mãe é aquela que não morre nunca e sempre sobrevive. E eis o mistério de Maria que se projeta como uma luz sobre a mãe eterna. A mãe é tudo de uma vez: sagrada e terrena, pedra e estrela, aurora e ocaso, enigma e sangue, sino e silêncio, combate e ternura... ela é como a terra fértil, sempre proporcionando o nascimento e perpetuando incansavelmente a vida. A nossa Boa Mãe, a que chamamos de Maria, em várias ocasiões da sua vida mostrou equi-

líbrio, coragem e fé. Podemos dizer que ela é o exemplo de transformação humanitária e divina. Ela nunca apareceu voltada para si mesma, mas sempre no serviço ao outro. Foi mulher forte, sofreu discriminações e, mesmo assim, participou da situação social, política e religiosa do seu tempo. Proclamou a dignidade de ser mulher e mãe. É a mais pura representação da comunhão dos valores familiares atuais: respeito, compromisso, diálogo e proteção. Maria, esta criatura “bendita entre todas as mulheres”, não é soberana, mas servidora, é a mãe que continua dando à luz Jesus Cristo em cada um de nós, e isso consiste no significado profundo da maternidade espiritual. Ela é também imaculada, cheia de graça, habitada pela presença substancial do Verbo e atingida pela ação direta do Espírito Santo. É a pessoa mais sublime que saiu das mãos de Deus. Aprendamos, sim, com Maria, em suas atitudes de serviço, humildade e silêncio. Que Maria seja a intercessora de todas as mães que ouvem a palavra de Deus e a colocam em prática. Que todas mães possam se sentir sempre na palma de Deus, sendo cooperadoras e transformadoras da realidade humana. Patrícia Machado Leal

Imagem: http://goo.gl/0np8qM

15 DE MAIO: PENTECOSTES

Derrama sobre nós o Espírito de Deus, nosso Senhor! No dia 15 deste mês celebramos o Domingo de Pentecostes. Essa celebração, juntamente com a do Natal e da Páscoa, respectivamente, a comemoração do nascimento e da ressurreição de Jesus Cristo, é também uma comemoração muito importante para todos os cristãos. A palavra grega Pentecostes significa “quinquagésima”, e refere-se à festa celebrada cinquenta dias após a Páscoa, descrita em Levítico 23, 15-16, naquela época conhecida como “Festa das Semanas” ou ainda, “Festa das Primícias”, pois coincidia com o fim da colheita do trigo. Era a Páscoa dos judeus. Aliás, no Primeiro Testamento identificamos duas Páscoas que são marcantes para entendermos a Páscoa que passou a ser celebrada pelos cristãos: a primeira, descrita em Êxodo 12, 23, com a passagem do Anjo exterminador, em que a marca de sangue nas portas das casas garantiria que os primogênitos do Egito não seriam atingidos e, assim, o povo de Deus não seria exterminado; e, a segunda, descrita em Êxodo 14, com a passagem no mar Vermelho, a prova da aliança de Deus com seu Povo, libertando-o da escravidão do Egito. Mas é na passagem descrita no Segundo Testamento que acontece, para nós cristãos, a verdadeira e definitiva Páscoa, a passagem da morte para a vida, a nova e eterna aliança de Deus com todos nós: Jesus Cristo vivo

e ressuscitado! E nós conhecemos o coração de Jesus, e assim cantamos: “Conheço um coração tão manso humilde e sereno, que louva o Pai por revelar seu nome aos pequenos, que tem o dom de amar e sabe perdoar e deu a vida para nos salvar...”. Cinquenta dias após a passagem de Jesus, no dia de Pentecostes, no Cenáculo, em Jerusalém, onde estavam reunidos os seus discípulos, “de repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. Esse trecho do livro dos Atos dos Apóstolos (2,2-4), em que o Espírito Santo chega com o vento e se manifesta por meio do fogo, e o coração de todos é preenchido pelo paráclito, o Espírito de Deus que nos ensina todas as coisas, consola e nos dá ânimo, faz-nos lembrar de que desde o dia em que fomos batizados ele habita os nossos corações, ocasião em que fomos agraciados e selados com seus dons. Mais do que isso, são Paulo nos adverte, em Efésios 1,13-14, que é o Espírito o penhor da nossa herança, ou seja, que o Espírito Santo que Cristo nos deixou é a garantia de que her-

Jesus, manda teu espírito para transformar meu coração. Imagem: https://goo.gl/QjCsMg

daremos o Reino de Deus, pois em Cristo teremos a salvação. Apesar dessa certeza, é necessário sermos vigilantes, pois, a despeito de termos sido batizados no Espírito Santo, nossas atitudes diárias, nossos pecados cotidianos podem extinguir o Espírito Santo que habita em nós. Não é à toa que na música, cantamos assim: “Às vezes no meu peito bate um coração de pedra: magoado, frio sem vida, aqui dentro ele me aperta, não quer saber de amar, nem sabe perdoar, quer tudo e não sabe partilhar...”. Todo dia devemos desejar, ardentemente, que línguas de fogo pousem sobre nossas cabeças para que fiquemos purificados. A simbologia

do fogo suscita em nós a lembrança da luz que recebemos no dia do batismo, acesa no círio pascal, a luz que Cristo nos deixou. O fogo, assim como a água, é sinônimo de purificação. Por isso, para que todo dia se cumpra a profecia de Jeremias (36,25-28) em nossas vidas, cantemos sempre: “Jesus, manda teu Espírito, para transformar meu coração. Lava, purifica e restaura-me de novo. Serás o nosso Deus e nós seremos o teu povo. Derrama sobre nós a água do amor, o Espírito de Deus, nosso Senhor”. Andréa Matos R. M. Castro Advogada e Doutora em Ciências Sociais


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CATEQUESE PERMANENTE

A felicidade De novo o tema da felicidade, tão caro nos tempos atuais. Já repararam como não é incomum alguém nos dar uma notícia que a princípio soa meio estranha sobre um amigo ou parente e a gente logo diz: “Mas ele tá feliz?”. Se ele está feliz, parece valer tudo. Muitos teólogos, sociólogos e outros estudiosos abominam essa característica da pós-modernidade. Chamam-na de hedonista, narcisista, individualista, presentista e todos os istas que pudermos imaginar. Mas será que a busca da felicidade é mesmo um perigo e algo contra o evangelho? Será que a boa-nova de Jesus não é fonte de alegria e paz? Ou a vida cristã deve ser triste e penitente, cada um com sua cruz, sofrendo os males e conformando-se com a sorte que Deus lhe deu?

A felicidade é o projeto de Deus para todos nós. Imagem: http://goo.gl/FC92w8

Vamos dar um passeio pelas Escrituras Sagradas, a Bíblia. A felicidade é o projeto de Deus para todos nós. Desde o Livro do Gênesis percebemos isto (Gn 1–2). Ao falar da criação do mundo, o autor sagrado afirma que Deus, primeiramente, criou todas as coisas, preparou um belo jardim, para só depois criar o homem e a mulher e colocá-los ali. Enquanto o povo politeísta – que cultuava muitos deuses – pensava que a vida humana era castigo dos deuses e entendia o mundo como um deserto no qual deveríamos peregrinar aceitando passivamente este destino implacável, o autor do Gênesis mostra que a fé monoteísta pensa diferente: Deus criou o ser humano e viu que era bom, colocou nele o seu sopro, colocou-o num jardim maravilhoso cheio de árvores frutíferas, rios e pedras preciosas. São imagens, símbolos, para dizer como a vida é bela e como a felicidade faz parte dos planos de Deus. Viver é uma dádiva, apesar de suas dores, e não um castigo, uma sina que não podemos evitar. O mundo é belo – como um jardim – e temos elementos para nos proporcionar esta felicidade: água, fru-

tos, pedras preciosas – como preciosa é a vida. E não faltam no Antigo Testamento textos que mostram a importância da felicidade e apontam para a Palavra de Deus como fonte de alegria e força. O livro do Eclesiástico chega a dizer que a gente não deve entregar a alma à tristeza. Ao contrário, deve buscar a alegria, pois ela é a vida da pessoa. E adverte os leitores para tomar muito cuidado, pois a tristeza e a raiva já mataram muitos, enquanto a alegria revigorou os ânimos (Eclo 30,22-27). E os Evangelhos? Eles não se cansam de mostrar que a presença de Jesus é boa notícia que traz a alegria: “Eis que eu vos anuncio uma boa notícia que será motivo de alegria para todo o povo” (Lc 2,10), escreve Lucas no anúncio do nascimento do menino Jesus aos pastores. E a motivação para a alegria continua. O apóstolo Paulo diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!” (Fl 4,4). Como se não bastassem as motivações da Escritura, o papa Francisco escreveu a bela exortação “A alegria do evangelho”. Bem em tempo! Em época em que a felicidade tornou-se um bem precioso atrás do qual todos acorrem, Francisco lembra que o

evangelho é fonte de alegria, e que a vida carrancuda não condiz com a proposta de Jesus Cristo. Uma vez que entendemos que a Escritura mostra a vida humana criada para a felicidade e que o evangelho é fonte de alegria, não faz sentido viver atolado na tristeza, como se a felicidade não fosse para nós. Deus nos chama para a felicidade. Esta é nossa vocação, e ela se concretiza em Cristo. E o que a catequese tem a ver com isto? Muita coisa! Se a felicidade é vocação do ser humano, é tarefa da catequese transmitir essa alegria. Se nossa catequese realmente proporciona a experiência do encontro com Jesus ressuscitado, a alegria será inevitável. Não é possível fazer o encontro com Jesus e continuar o mesmo. Sua presença nos transforma, nos anima, nos restaura. Sua força nos sustenta na caminhada, e uma vida nova começa para quem o acolhe. É só ler os relatos do evangelho. Cada pessoa que encontrava Jesus descobria dentro de si alegria e força para recomeçar. Uma energia nova era desprendida de dentro da pessoa e sua inércia era vencida por causa do amor que Jesus lhe dedicava. É essa energia transformadora que nossos encontros precisam gerar. Ao sair da catequese, nossos catequizandos – crianças, jovens ou adultos – devem sentir que uma energia nova os invade, e que eles têm força para viver mais uma semana, enfrentando os desafios da vida, pois não estão sozinhos. O Deus da vida, aquele que fortalece os ânimos do abatido, está sempre junto de cada um de nós. Isso não significa certamente que a vida vai virar um mar de rosas, sem espinhos ou atropelos. Nada disso, mas, nas intempéries da vida, não estamos abandonados à própria sorte: Jesus está conosco e nos ampara, dando-nos força pra viver. A felicidade não vem da ausência de problemas, mas da certeza do amor que Deus nos dedica em Cristo Jesus. Solange Maria do Carmo Mestre em Teologia Bíblica e doutora em Teologia Catequética

26 DE MAIO: CORPUS CHRISTI

A solenidade de Corpus Christi

O Pão que eu darei é a minha carne para a salvação do mundo. Imagem: http://goo.gl/zFr3eM

Uma das maiores solenidades da Igreja Católica faz homenagem à Eucaristia e traz o seu nome em latim: Corpus Christi que, literalmente, significa “Corpo de Cristo”. A comemoração foi instituída pelo papa Urbano IV, em 11 de agosto de 1264, e é também recomendada pelo Código de Direito Canônico (cân. 944). Ela acontece sempre na quintafeira após a festa da Santíssima Trindade, que se celebra no domingo depois de Pentecostes, sessenta dias depois da Páscoa; e será no próximo dia 26 de maio. Percebemos no Novo Testamento que é muito claro o desejo de Jesus de estar sempre presente em nosso dia a dia, quando Ele quis se fazer nossa comida e nossa bebida. Ele se apresenta a nós como o “Pão da Vida”: “quem comer deste pão viverá eternamente”! (Jo 6, 48-52). E não poderia ser diferente para Aquele que nasceu em Belém, que sig-

nifica, em hebraico, “Casa do Pão” (Beit-Lehém). Um detalhe interessante: ali ele nasceu num estábulo, numa cocheira, no lugar onde ficavam os animais: sua mãe, profetizando, o colocou dentro do cocho onde os animais comiam, isto é, na mangedoura; muitos anos depois Ele nos disse: “Meu corpo é verdadeira comida; meu sangue é verdadeira bebida”! Podemos também ver os sinais de Jesus-Pão naquele maná com que Deus Libertador alimentou seu povo no deserto, após a saída do Egito. Moisés disse ao povo: “Este é o pão que o Eterno vos dá para comer.” (Ex 16, 11-20); “E os filhos de Israel comeram maná durante quarenta anos, até chegarem aos confins do país de Canaã.” (Ex 16,35). O maná pode, seguramente, ser visto como um sinal da Eucaristia, sobretudo quando lemos a ordem que Moisés deu ao Sumo Sacerdote Aarão: “Toma um vaso e coloque nele o maná; coloca-

o, depois, diante do Senhor, para se conservar pelas vossas gerações. E Aarão colocou o vaso com maná no tabernáculo” (Ex, 33-34). Eis a origem do nosso Sacrário! Jesus faz alusão àquele antigo maná, colocando-se como um novo: “Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram; [...] o Pão que eu darei é a minha carne para a salvação do mundo.” (Jo, 6, 52). A celebração de Corpus Christi teve início por causa da religiosa agostiniana Santa Juliana de Cornillon (1193-1258), ou Juliana de Liège, que disse ter visto a Virgem Maria pedindo para que ela realizasse uma grande festa com o intuito de honrar o corpo de Jesus na Eucaristia, e revelou isso ao cônego Tiago de Troyes, de Liège (Bélgica), que mais tarde tornou-se Urbano IV, papa. São tradicionais as procissões na solenidade de Corpus Christi, com as ruas transformadas em tapetes coloridos, grandes e belos, verdadeiras obras de arte, para a passagem de Jesus Eucarístico. Os fiéis, com essas procissões, revivem a experiência do êxodo do Povo de Deus no deserto, rumo à Terra prometida, a caminhada sustentada pelo maná, que é uma prefiguração do Cristo Eucarístico que caminha conosco e nos alimenta. A Igreja Católica em Belo Horizonte homenageia solenemente Corpus Christi, pois o Seminário da Arquidiocese se chama “Seminário Coração Eucarístico de Jesus”. A cidade também faz sua homenagem, dando a um de seus bairros o nome de “Coração Eucarístico”. Ali são homenageados, com nomes de ruas, bispos e padres. Na solenidade do Corpo Eucarístico de Jesus, é bom lembrarmos que a Igreja, segundo a revelação dada ao apóstolo Paulo (1 Cor 12,27; Ef 1,22-23), é o Corpo místico de Cristo. Para que isso seja uma realidade plena e, sobretudo, prática, cada um de nós, membro desse corpo, necessita estar ligado à Cabeça, que é o próprio Senhor Jesus. Ismar Dias de Matos, professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas p.ismar@pucminas.br


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8 DE MAIO: DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Comunicação e misericórdia: um encontro fecundo

Como filhos de Deus, somos chamados a comunicar com todos, sem exclusão. Imagem: http://goo.gl/vPngGQ

Queridos irmãos e irmãs! O Ano Santo da Misericórdia convida-nos a refletir sobre a relação entre a comunicação e a misericórdia. Com efeito, a Igreja unida a Cristo, encarnação viva de Deus Misericordioso, é chamada a viver a misericórdia como traço característico de todo o seu ser e agir. Aquilo que dizemos e o modo como o dizemos, cada palavra e cada gesto deveria poder expressar a compaixão, a ternura e o perdão de Deus para todos. O amor, por sua natureza, é comunicação: leva a abrir-se, não se isolando. E, se o nosso coração e os nossos gestos forem animados pela caridade, pelo amor divino, a nossa comunicação será portadora da força de Deus. Como filhos de Deus, somos chamados a comunicar com todos, sem exclusão. Particularmente próprio da linguagem e das ações da Igreja é transmitir misericórdia, para tocar o coração das pessoas e sustentá-las no caminho rumo à plenitude daquela vida que Jesus Cristo, enviado pelo Pai, veio trazer a todos. Trata-se de acolher em nós mesmos e irradiar ao nosso redor o calor materno da Igreja, para que Jesus seja conhecido e amado; aquele calor que dá substância às palavras da fé e acende, na pregação e no testemunho, a “centelha” que os vivifica. A comunicação tem o poder de criar pontes, favorecer o encontro e a inclusão, enriquecendo assim a sociedade. Como é bom ver pessoas esforçando-se por escolher cuidadosamente palavras e gestos para superar as incompreensões, curar a memória ferida e construir paz e harmonia! As palavras podem construir pontes entre as pessoas, as famílias, os grupos sociais, os povos. E isso acontece tanto no ambiente físico como no digital. Assim, palavras e ações hão de ser tais que nos ajudem a sair dos círculos viciosos de condenações e vinganças que mantêm prisioneiros os indivíduos e as nações, expressando-se através de mensagens de ódio. Ao contrário, a palavra do cristão visa fazer crescer a comunhão e, mesmo quando deve com firmeza condenar o mal, procura não romper jamais o relacionamento e a comunicação. Por isso, queria convidar todas as pessoas de boa vontade a redescobrirem o poder que a misericórdia tem de curar as relações dilaceradas e restaurar a paz e a harmonia entre as famílias e nas comunidades. Todos nós sabemos como velhas feridas e prolongados ressentimentos podem aprisionar as pessoas, impedindo-as de comunicar e reconciliar-se. E isso aplica-se também às relações entre os povos. Em todos esses casos, a misericórdia é capaz de implementar um novo modo de falar e dialogar, como se exprimiu muito eloquentemente Shakespeare: “A misericórdia não é

uma obrigação. Desce do céu como o refrigério da chuva sobre a terra. É uma dupla bênção: abençoa quem a dá e quem a recebe” (“O mercador de Veneza”, Ato IV, Cena I). É desejável que também a linguagem da política e da diplomacia se deixe inspirar pela misericórdia, que nunca dá nada por perdido. Faço apelo sobretudo àqueles que têm responsabilidades institucionais, políticas e de formação da opinião pública, para que estejam sempre vigilantes sobre o modo como se exprimem a respeito de quem pensa ou age de forma diferente e ainda de quem possa ter errado. É fácil ceder à tentação de explorar tais situações e, assim, alimentar as chamas da desconfiança, do medo, do ódio. Pelo contrário, é preciso coragem para orientar as pessoas em direção a processos de reconciliação, mas é precisamente tal audácia positiva e criativa que oferece verdadeiras soluções para conflitos antigos e a oportunidade de realizar uma paz duradoura. “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. [...] Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5, 7.9). Como gostaria que o nosso modo de comunicar e também o nosso serviço de pastores na Igreja nunca expressassem o orgulho soberbo do triunfo sobre um inimigo, nem humilhassem aqueles que a mentalidade do mundo considera perdedores e descartáveis! A misericórdia pode ajudar a mitigar as adversidades da vida e dar calor a quantos têm conhecido apenas a frieza do julgamento. Seja o estilo da nossa comunicação capaz de superar a lógica que separa nitidamente os pecadores dos justos. Podemos e devemos julgar situações de pecado – violência, corrupção, exploração, etc. –, mas não podemos julgar as pessoas, porque só Deus pode ler profundamente no coração delas. É nosso dever admoestar quem erra, denunciando a maldade e a injustiça de certos comportamentos, a fim de libertar as vítimas e levantar quem caiu. O Evangelho de João lembra-nos que “a verdade [nos] tornará livres” (Jo 8, 32). Em última análise, esta verdade é o próprio Cristo, cuja misericórdia repassada de mansidão constitui a medida do nosso modo de anunciar a verdade e condenar a injustiça. É nosso dever principal afirmar a verdade com amor (Ef 4, 15). Só palavras pronunciadas com amor e acompanhadas por mansidão e misericórdia tocam os nossos corações de pecadores. Palavras e gestos duros ou moralistas correm o risco de alienar ainda mais aqueles que queríamos levar à conversão e à liberdade, reforçando o seu sentido de negação e defesa. Alguns pensam que uma visão da sociedade en-

raizada na misericórdia seja injustificadamente idealista ou excessivamente indulgente. Mas tentemos voltar com o pensamento às nossas primeiras experiências de relação no seio da família. Os pais amavam-nos e apreciavam-nos mais pelo que somos do que pelas nossas capacidades e os nossos sucessos. Naturalmente os pais querem o melhor para os seus filhos, mas o seu amor nunca esteve condicionado à obtenção dos objetivos. A casa paterna é o lugar onde sempre se é bem-vindo (Lc 15, 11-32). Gostaria de encorajar a todos a pensar a sociedade humana não como um espaço onde estranhos competem e procuram prevalecer, mas antes como uma casa ou uma família onde a porta está sempre aberta e se procura aceitar uns aos outros. Para isso é fundamental escutar. Comunicar significa partilhar, e a partilha exige a escuta, o acolhimento. Escutar é muito mais do que ouvir. Ouvir diz respeito ao âmbito da informação; escutar, ao invés, refere-se ao âmbito da comunicação e requer a proximidade. A escuta permite-nos assumir a atitude justa, saindo da tranquila condição de espectadores, usuários, consumidores. Escutar significa também ser capaz de compartilhar questões e dúvidas, caminhar lado a lado, libertar-se de qualquer presunção de onipotência e colocar, humildemente, as próprias capacidades e dons ao serviço do bem comum. Escutar nunca é fácil. Às vezes é mais cômodo fingir-se de surdo. Escutar significa prestar atenção, ter desejo de compreender, dar valor, respeitar, guardar a palavra alheia. Na escuta, consuma-se uma espécie de martírio, um sacrifício de nós mesmos em que se renova o gesto sacro realizado por Moisés diante da sarça-ardente: descalçar as sandálias na “terra santa” do encontro com o outro que me fala (Ex 3, 5). Saber escutar é uma graça imensa, é um dom que é preciso implorar e depois exercitar-se a praticá-lo. Também e-mails, SMS, redes sociais, chat podem ser formas de comunicação plenamente humanas. Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu dispor. As redes sociais são capazes de favorecer as relações e promover o bem da sociedade, mas podem também levar a uma maior polarização e divisão entre as pessoas e os grupos. O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral. Rezo para que o Ano Jubilar, vivido na misericórdia, “nos torne mais abertos ao diálogo, para melhor nos conhecermos e compreendermos; elimine todas as formas de fechamento e desprezo e expulse todas as formas de violência e discriminação” (Misericordiae Vultus, 23). Em rede, também se constrói uma verdadeira cidadania. O acesso às redes digitais implica uma responsabilidade pelo outro, que não vemos mas é real, tem a sua dignidade que deve ser respeitada. A rede pode ser bem utilizada para fazer crescer uma sociedade sadia e aberta à partilha. A comunicação, os seus lugares e os seus instrumentos permitiram um alargamento de horizontes para muitas pessoas. Isto é um dom de Deus, e também uma grande responsabilidade. Gosto de definir esse poder da comunicação como “proximidade”. O encontro entre a comunicação e a misericórdia é fecundo na medida em que gerar uma proximidade que cuida, conforta, cura, acompanha e faz festa. Num mundo dividido, fragmentado, polarizado, comunicar com misericórdia significa contribuir para a boa, livre e solidária proximidade entre os filhos de Deus e irmãos em humanidade. Papa Francisco. Mensagem para o 50° Dia Mundial das Comunicações Sociais, divulgada no dia 22 de janeiro de 2016


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13 DE MAIO: ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA

COZINHA FÁCIL

Africanismo... Um Grito de Liberdade!

Suflê de chocolate com calda quente

que eram contra os abusos e já pensavam no Brasil novo... e um símbolo da resistência aos vinte anos de idade, o negro, Zumbi dos Palmares, que lutaram em favor da igualdade... ao fazerem que o Império, assinasse a liberdade e pusesse um fim na tirania da desumana crueldade. Imagem: http://goo.gl/asaj1x

Sem formação escolar e indefinida profissão, saiu o negro a caminhar... Sem o jugo de um barão.

A busca do negro na África, para na colônia do Brasil trabalhar, foi para o seu ser, a amarga escravatura, com a nostalgia do banzo a lhe matar.

INGREDIENTES: • 2 colheres (sopa) de manteiga • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo • 4 unidades de ovo (claras e gemas separadas) • 1 lata de leite condensado • 3 colheres (sopa) de chocolate em pó • 1 pitada de sal • 3/4 xícaras (chá) de leite • 1 colher (sopa) de chocolate em pó • 2 colheres (sopa) de açúcar

Foram mais de 200 anos de um sórdida escravidão, mas, na raça, crença e cultura, ainda hoje se vê a segregação.

De sua Pátria, arrancado e separado da família, como triste deportado, viajava noites e dias. No triste navio negreiro, no porão, alguém sempre morria e aquele que sobrava era comprado por fazendeiro à revelia...

Caminhe meu povo, marcado pela luta contra o estigma serviçal, pois, até hoje ainda lhes negam... Cidadania e ascensão social. Um grito de liberdade!

que não lhe dava o direito de escolher o que fazer, pois, esse senhor de engenho o explorava até morrer.

Abaixo essa incômoda situação. Mais africanismo em nossa história... Consolidando de vez a abolição. Joze Donato, em 15 de junho de 2008: http:// jozeddonato.webnode.com.br

Mas foram os abolicionistas: os literatos e pessoas do povo,

CAÇA-PALAVRAS

1º de maio: Dia do Trabalhador SÃO JOSÉ OPERÁRIO Em MAIO, dia primeiro, Celebramos SÃO JOSÉ, Lembrado no mundo inteiro, Um TRABALHADOR de fé.

Ó insigne CARPINTEIRO, Doce ESPOSO de Maria, Que não nos falte dinheiro, SAÚDE, paz e harmonia!

Ó São José OPERÁRIO, PROTEJEI a quem trabalha. E mais do que o PÃO diário, Ajudai quem duro malha!

Os LEITORES d’O Rosário Querem vossa PROTEÇÃO. Ó São José Operário, Dai-nos a vossa BÊNÇÃO!

Fonte: mdemulher.com.br

V L O I A P K I A E N O D T B I I D E D O

F I U V I R E I S A D O R N Ê O T A M K F

O S I M Z H D Ç A W A F N L N M L K W U L

DICA DE LEITURA

Ismar Dias de Matos, professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas

Imagem: http://goo.gl/ddSTvE

C A R P I N T E I R O L A F J G X V H Z A

L B S B O N U A M I I A E E Ç L I I N G C

H T A A T T Y P U T G N U C Ã E R M A D I

P A E S N E S P O S O B V T O I Ç C R L U

K E O V I H C U P Ã O V Ç M P T R F E O P

T R A B A L H A D O R U R A S O X R M D R

D E I R T G F O R J P U D R I R L X V L O

F R A N N R U E C O O E D E N E I A P S T

U D L B A N I E D S O E R T X S Y S M E E

MODO DE PREPARO: • Em uma panela, derreta a manteiga, junte a farinha de trigo e mexa até dourar. • Retire do fogo, acrescente uma a uma as gemas e continue mexendo rapidamente. • Misture o leite condensado e o chocolate em pó. • Bata as claras em neve com o sal e incorpore delicadamente ao creme de chocolate. • Distribua a massa em refratários individuais, untados com manteiga. • Asse no forno, preaquecido, a 180ºC, por cerca de 35 minutos. Calda: Em uma panela, misture o leite, a manteiga, o chocolate e o açúcar. Deixe ferver em fogo brando até dar ponto de calda. Sirva o suflê quente acompanhado com a calda. Dica: se preferir use um refratário grande.

S A I A R T E A A É F R W Á I S U M U T G

W B R A R R D L V O I Y L Y R L T V C Ç E

O S B M E P M P S L U O O Ç I I A N O A I

O A B H R A G H B A R O F A O A O O H R Z

I D F A E S A U D E I T X A S Y C G D O P

A U S O C I T O N I S O C I A I C Y Ç Z E

M T E D O C L X L A E N R A R E S T I R E

B E V A N P R O T E Ç Ã O L I S A B N P W

A Ave-Maria – O Feminino e o Espírito Santo, de Leonardo Boff A Ave-Maria - juntamente com o Pai-Nosso - constitui a oração principal dos cristãos. À força de recitar esta oração mariana corremos o risco de perder sua profundidade. Nesta obra, o autor apresenta um aprofundamento teológico-espiritual da tradicional oração da Ave-Maria. Aproveitando as conquistas da mais recente exegese, as reflexões modernas da mariologia, urde um texto fácil e ao mesmo tempo cheio de sugestões para ulterior meditação. A Ave-Maria apresenta-se como uma verdadeira mina da qual se podem extrair pepitas de ouro: praticamente todas as verdades marianas estão contidas nestas poucas invocações. O livro é recomendado especialmente aos devotos de Maria, desejosos de um fundamento sólido para sua piedade e também aos grupos de estudo. Este e outros livros você encontra na Biblioteca dos Capuchinhos, localizada na rua Iara, 171 – Pompeia, aberta de segunda a quinta, das 13 às 17h.


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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Maio de 2016

PÁGINA FRANCISCANA

Fraternidade: símbolo de comunhão na Igreja e no mundo é amar sem medidas. Esse é o granPara início de conversa, vamos à de desafio que todos nós devemos definição do termo para sua melhor abraçar com todo empenho, e juntos compreensão: fraternidade é um tercomo irmãos e irmãs superar a cada mo oriundo do latim frater, que sigdia os obstáculos que nos impedem nifica “irmão”. Por esse motivo, fraterde aproximar um do outro, no grande nidade significa a vivência amistosa encontro da comunhão fraterna. entre irmãos. Para isso, devemos considerar que A fraternidade universal designa a cada irmão e cada irmã é uma graça boa relação entre as pessoas, em que de Deus. Um dom de Deus, um prese desenvolvem sentimentos de afeto sente a ser descoberto. O encanto próprios dos irmãos de sangue. da vida fraterna está exatamente em Fraternidade, portanto, é o laço de reconhecer isto: fazer disso uma máunião entre os seres humanos, fundaxima em nossas relações comunitádo no respeito pela dignidade da pesrias, familiares e sociais. Assim sendo, soa humana e na igualdade de direipodemos exclamar em alta voz que tos entre todos. amamos Jesus, que somos discípulo e Para a eclesiologia do Concílio Vadiscípula atentos a sua palavra, neste ticano II, a fraternidade consagrada é itinerário na prática do amor fraterno. um modelo exemplar da comunhão Jesus Cristo, primogênito entre muitos irmãos, faz do gênero humano Nessa direção, nos exorta o evangeeclesial, sinal e estímulo para todos os uma verdadeira fraternidade. Imagem: https://goo.gl/TijXHg lista são João: “Se vocês tiverem amor batizados (LG, 44). uns para com os outros, todos recoConforme as Constituições da Ortidianas, no respeito e afeto por aqueles e aquelas dem dos Frades Menores Capuchinhos, Jesus Cristo que estão neste caminho conosco. São Francisco de nhecerão que vocês são meus discípulos” (Jo 13, 35). Por isso, unidos pela fé em Deus nosso Pai, alié o fundamento de toda vida fraterna. Lá isso é ex- Assis viveu intensamente essa dinâmica com seus presso da seguinte forma: Jesus Cristo, primogênito irmãos. Buscou com sinceridade e simplicidade de mentados na mesa da palavra divina e da Eucaristia, entre muitos irmãos, faz do gênero humano uma coração a vivência fraterna, na acolhida e escuta das amemo-nos uns aos outros, para que o mundo nos possa reconhecer como discípulos de Cristo. E, asverdadeira fraternidade. Está presente como vínculo necessidades de cada um. de união, entre os que se unem em seu nome (Const. Nossa realidade atual está carente dessa fraterni- sim, a fraternidade possa ser uma constância na vida 83, 1-3). dade. As relações precisam ser aprimoradas, reinven- de tantos irmãos e irmãs, de tantas comunidades Nessa perspectiva, devemos percorrer um cami- tadas a partir de um amor que ama verdadeiramente que anseiam uma verdadeira comunhão, uma vernho profundo de construção diária da fraternidade, sem medidas e preconceitos. De um amor que sai- dadeira participação na vida da Igreja e do mundo! pois não é algo que vem pronto, acabado e está tudo ba dialogar, escutar, aprender e, sobretudo, perdoFrei Romero, OFMCap resolvido; mas algo a ser construído nas relações co- ar. Como dizia santo Agostinho, a medida de amar

COLÉGIO SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Escola de música do Colégio São Francisco de Assis abre exposição “Quem é o Homem do Sudário?” morte. Na ocasião, os estudantes de música interpretaram clássicos como Rigaddon, de Henry Prucell, e Andantino, de Edwin H. Lemare, na flauta e no violino. A numerosa plateia contou com a presença dos familiares dos alunos da escola e do público da mostra. Com curadoria do Alunos do CSFA em apresentação na abertura da mostra Padre Alexandre Pa“Quem é o Homem do Sudário?”. Foto: Emely Figueiredo ciolli, a exposição exibe, além do fac-símile Na noite do dia 22 de março de 2016, terçafeira, a Escola de Música do Colégio São Francis- do lençol sepulcral e dos painéis com a pesquisa co de Assis, formada pelos alunos Carlos Eugênio científica feita sobre o manto, que atualmente (8º LM), Juan Fernandes (6º GC), Luisa de Paula fica guardado em Turim, na Itália, réplicas dos (6ºGF), Clarice Malta (6º GF), Enzo Otoni (5º SA), pregos, da coroa de espinhos, da tumba e das Débora Brito (5º SA), Nicolas Garcia (5º SA), João moedas que foram colocadas sobre os olhos de Pedro dos Santos (4ºBG), Emanuelle Prais (5º SA), Cristo. Tais objetos foram visitados também peClara Rodrigues (4ªBG), Amanda Kathleen (6ºGF), los alunos do Ensino Médio, na manhã do dia 14 Bruna Lima (4ºBG) e Gabriela Cristine (6º GC) e re- de abril de 2016, em excursão organizada pela gida pelo maestro Sérgio Guimarães e pela maes- professora de História e de Artes, Sônia Bouissou, trina Cleuza Nébias, apresentou-se mais uma vez que acompanhou os alunos, assim como a diretono Boulevard Shopping. A apresentação foi parte ra pedagógica da instituição, Isabel Castro. Durante o período da mostra, que se encerrou do coquetel de abertura da rara e enriquecedora exposição “Quem é o Homem do Sudário?”, mos- no dia 30 de abril, os visitantes também foram tra que chegou pela primeira vez a Minas Gerais convidados a manifestar sua solidariedade doantrazendo a réplica do Santo Sudário, lençol que do alimentos não perecíveis à Acolhida Solidária teria coberto o corpo de Jesus Cristo após sua Dom Luciano Mendes de Almeida, da Arquidio-

cese de Belo Horizonte, que ampara moradores de rua, dependentes químicos e vítimas de violência doméstica, além de organizar campanhas de ajuda humanitária. A Acolhida Solidária Dom Luciano Mendes de Almeida fica na Rua Além Paraíba, 208, bairro Lagoinha. Informações: (31) 3423-2187. Marina Leão, aluna da 3ª série do Ensino Médio do Colégio São Francisco de Assis

ENCONTRO VOCACIONAL A Ordem Franciscana Secular – Fraternidade Nossa Senhora do Rosário de Pompeia - convida a todos para participarem do Encontro Vocacional. Data: 21 de maio Horário: 16h30 Local: Convento dos Frades Capuchinhos - Sala São Felix Encerramento: Celebração Eucarística, às 19h, na Igreja Matriz. “Podemos dizer que essa é a chance de nos encontrarmos com “o outro”, e com ele descobrir a razão de termos sido chamados para ser cristãos ao modo de Francisco de Assis”.


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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Maio de 2016

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