Fevereiro de 2016

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Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Ano: XVXI - Edição de Fevereiro de 2016

Campanha da Fraternidade 2016

TIRAGEM: 3000 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

PALAVRA DO PÁROCO

Tempo de escuta e reflexão Vivemos um momento em que é preciso nos unir, trabalhar juntos pelo bem do nosso planeta, nossa casa comum. A Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano nos convoca a assumir essa responsabilidade, refletindo sobre nossas ações e como podemos melhorálas pelo bem de todos. Nessa dinâmica, nossa inspiração é o próprio Jesus Cristo, apresentado ao Altíssimo como filho primogênito e consagrado a Deus para efetivar sua missão, no acolhimento, escuta, perdão, compaixão com os seus irmãos e irmãs ao longo do caminho. Jesus anuncia o Reino e revela o rosto de Deus, que é puro amor. Que consagremos também a nossa vida a Ele e deixemos que eduque o nosso coração e pensamento para a corresponsabilidade e compromisso com a vida. E é com esse amor que devemos nos colocar cada dia mais a serviço de nossos irmãos e no cuidado com a Irmã Natureza, como tão bem fez São Francisco; pois Deus nos ama com todas as suas forças, e nos envolve com seu amor num abraço maravilhoso, que nos conforta e nos dá ânimo para a missão. Que nossa Mãe Rainha, na imagem de Nossa Senhora de Lourdes, interceda por nós, na busca por atender tudo o que o seu Filho disser. Neste sentido, faremos, na celebração litúrgica do dia 20 de fevereiro, o reenvio de todas as pastorais com seus agentes, para dar continuidade à missão de cada um no serviço à Igreja, à comunidade e a todo o povo de Deus. Venha celebrar conosco este importante momento para toda a comunidade paroquial. E pensando no tempo de escuta e reflexão que se aproxima, que possamos nos comprometer com uma proposta pessoal para a vivência da quaresma, optando por uma relação mais íntima com Deus. Para isso, podemos nos espelhar em São Francisco, buscando elevar o nosso coração ao Pai, nos despindo da vaidade e do egoísmo; buscando compreender e vivenciar o Evangelho de Jesus Cristo, que nos liberta e nos educa para o amor fraterno; e escolhendo “a melhor parte”, ao fazer da Palavra nosso porto seguro, que nos alimenta e purifica os anseios de comunhão e participação.

Página 3 Cátedra de São Pedro

Apresentação do Senhor Página 5

Frei Romero José da Silva, OFMCap

Uma proposta franciscana para o período quaresmal Página 5

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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Fevereiro de 2016

CONVITE AOS AGENTES PASTORAIS

BATISMO

Imagem: https://goo.gl/VDyg3V

A Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia e os pais Ney Lúcio Fernandes de Araújo e Nayara Ayesca Belilo; Erikles Vitor Lima dos Santos e Bruna Soares de Matos; Roberth Jardel Lopes Vieira e Michelle Cristina Marques; Gilvan Charles da Silva Oliveira e Nayara Lopes Vieira; Weliton Santos Evangelista e Priscila da Silva; Edmilson de Souza Carmo e Cibele Tavares Souza Carmo; Franz Campagnacci Schreiber e Lidiane do Carmo Gomes C. Schreiber; Abner Helionai Basilio Vitor dos Santos e Gilmara Chaves Cerbino; Alex José de Oliveira e Jeanne C. Nascimento Carvalho; Gabriel Eugênio dos Santos e Yara Viana Silva as-

EXPEDIENTE PÁROCO: Frei Romero Silva, OFMCap PASTORAL DA COMUNICAÇÃO – PASCOM: Andréa Matos David Tierro Débora Drumond Frei Márcio Silva, OFMCap Frei Romero Silva, OFMCap Helder Chaia Madalena Loredo Maurício Nascimento Osmar Abranches Patrícia Leal Renilson Leite JORNALISTA RESPONSÁVEL: Débora Drumond - MG 013.116/JP ENDEREÇO: Rua Iara, 171 – Pompeia, Belo Horizonte/MG TELEFONE: (31) 3889 4980 E-MAIL: pascompompeiabh@gmail.com FACEBOOK: www.facebook.com/paroquiapompeiabh ARTE E IMPRESSÃO: Fumarc Gráfica - 31 3249-7400 O Jornal O Rosário reserva-se o direito de editar os materiais recebidos.

sumiram o compromisso de conduzir pelo caminho do seguimento de Jesus as crianças que passaram pelo Batismo no dia 13 de dezembro de 2015: Aline Belilo Fernandes de Araújo, Bernardo Soares Lima, César Marques Vieira, Davi Vieira de Oliveira, Gustavo Henrique Santos da Silva Evangelista, Heitor Tavares Carmo, Helena Gomes Campagnacci Schreiber, João Vitor Chaves Cerbino dos Santos, Lorenza Mariah Carvalho Oliveira e Melissa Viana Eugênio. Pelo batismo desses pequeninos, festejamos juntos o dom da vida e da fé. O rito foi presidido por Frei Honorato. Foto: Pastoral do Batismo.

CELEBRAÇÕES EUCARÍSTICAS NO MÊS DE FEVEREIRO Matriz Nossa Senhora do Rosário de Pompeia Horário: segunda, às 7h; de terça a sábado, às 7h e 19h; domingo, às 7h, 9h e 19h. Endereço: Rua Iara, 171 – Pompeia Capela São Judas Tadeu Horário: domingo, às 19h30; dia 28 de cada mês, às 8h e 20h. Endereço: Rua Iara, 727 – Pompeia Capela Nossa Senhora Aparecida Horário: sábado, às 18h Endereço: Rua Violeta, 555 – Esplanada Capela Nossa Senhora da Abadia Horário: sábado, às 19h; domingo, às 9h. Endereço: Praça da Abadia, s/nº – Esplanada Capela São Rafael Horário: domingo, às 10h. Endereço: Rua Raimundo Venâncio da Silva, 15 – Santa Efigênia

No dia 20 de fevereiro, às 19h, será celebrada, na nossa igreja matriz, a Missa de Reenvio dos Agentes Pastorais, a todos nós que trabalhamos em uma das pastorais da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. A organização da Igreja em pastorais e movimentos possibilita a nós, fiéis católicos, que estejamos à frente do serviço prestado pela Igreja de Cristo, com a possibilidade de o fazermos de acordo com a vocação que tenhamos para servir, já que são diversas as possibilidades de atuação, pois existem muitas pastorais. Em nossa paróquia temos as pastorais da Acolhida, dos Acólitos e Coroinhas, da Catequese, que também se estende a do Batismo, da Crisma e Preparação dos Noivos; da Comunicação, da Criança, do Dízimo, da Pessoa Idosa, da Liturgia e da Misericórdia. Além dessas, existem outras tantas que também carecem de agentes dispostos a trabalhar. Dentre elas, podemos citar as pastorais Afro-brasileira, Mulher Marginalizada, Menor, Universitária, Povo de Rua, Saúde, Pescadores, Terra, Operária, Cultura e Educação, espalhadas pelo Brasil, alcançando os mais diversos públicos e necessidades. Essas não estão presentes na Paróquia da Pompeia, mas poderão ser criadas, caso haja necessidade, em algum momento. Devemos, inclusive, estar atentos a isso, e se for o caso, sugerir e ajudar o pároco na sua implantação. Não sei se você que está lendo este texto trabalha em alguma pastoral ou ao menos já foi convidado para algum serviço pastoral. Se já participa, que bom. Fica aqui um agradecimento e o convite para a Missa de Reenvio dos Agentes Pastorais. Se ainda não participa, fica aqui o convite à celebração, mas também à participação como agente pastoral. Basta você identificar a qual delas está mais vocacionado. Nesse dia, todas as pastorais estarão representadas. Quem sabe você se engaje em uma delas. Será muito bem-vindo ou bem-vinda! Lembremos a todos que o convite é reiterado a cada dia a todos os batizados, pois, pela força do sacramento, todos os fiéis recebem a mesma dignidade e, em função da diversidade dos dons conferidos pelo mesmo Espírito, cada qual é chamado ao serviço. A diferença está na disponibilidade efetiva e afetiva, na disponibilidade de tempo e de ânimo, ou mesmo na percepção da vocação de cada um ao se colocar à disposição do Reino. Andréa Matos R. M. Castro Advogada e doutora em Ciências Sociais

IMAGEM DA CAPA

Atendimento na Secretaria Paroquial A partir de fevereiro, a Secretaria Paroquial funcionará com um novo horário de atendimento: de segunda a sexta, das 12h às 21h; e sábado, das 8h às 12h.

Cartaz de divulgação da CFE 2016 Imagem: portalkairos.net/cf2016


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DESTAQUE

Responsabilidade sobre o planeta, nossa casa comum A Campanha da Fraternidade de 2016 será realizada de modo ecumênico, entre a Igreja Católica e outras Igrejas cristãs que compõem o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic). Esta é a quarta Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE), e assim como as outras, refere-se a um tema que interessa a humanidade inteira: Dignidade humana e paz (2000), Solidariedade e paz (2005), Economia e vida (2010), Casa comum, nossa responsabilidade (2016). A CFE, com o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, baseado no profeta Amós (5, 24), trata de uma questão ética crucial, que não pode ser adiada ou deixada de lado: o cuidado comum com o nosso planeta, nossa grande casa. Todos somos responsáveis pelas coisas que compõem nosso ecossistema. Não adianta alguém dizer que “não está nem aí”, que “é bobagem cuidar de ecologia”, pois o que acontece com uma pessoa traz consequências para todos. O planeta é como um grande barco num oceano imenso: se o barco afundar, todos morremos, culpados ou não. A ética nos leva a sermos corresponsáveis pela vida do planeta. Nem sempre estamos atentos para atitudes simples, como, por exemplo, o descarte diário de nosso lixo doméstico, as ligações de nossas casas às redes de esgoto, o cuidado com a água pingando nas torneiras, o uso da mangueira como vassoura hidráulica para limpar calçadas e pisos etc. No dia 5 de novembro de 2015, o Brasil assistiu ao seu mais trágico desastre ambiental, no distrito de Bento Rodrigues, município de Mariana (MG). Bilhões de litros de lama tóxica destruíram o povoado e saíram arrasando o que encontrava pela frente, até chegar ao Rio Doce e, depois, ao oceano. A natureza vai demorar décadas para se refazer do estrago causado pelo desastre. Foi mais uma crônica de uma tragédia anunciada, diria Garcia Márquez, filmada e mostrada ao mundo. Tragédia humana, ecológica, histórica. Em nome de emprego fixo, em nome de riqueza circulando no comércio, em nome de desenvolvimento, poucos se preocupam com a

São Francisco de Assis e a Irmã Natureza. O cuidado com a nossa casa comum é responsabilidade de todos. Afresco da Basílica de Canindé, no Ceará, Brasil. Imagem: http://goo.gl/ywY81I

destruição ambiental e com as verdadeiras armadilhas que são construídas sobre as cabeças de todos, prontas para se romperem a qualquer momento. De tempos em tempos, assistimos a tragédias como essa do final do ano. Essa não foi a última, infelizmente. Virão outras. Como criação de Deus, a natureza merece por si mesma o nosso cuidado. Como se isso não bastasse, cuidamos dela porque nós precisamos da natureza por ser ela a nossa casa comum, como nos lembra a CFE deste ano. Ela é nossa Irmã Natureza,

Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016: abertura na Arquidiocese de BH A Arquidiocese de Belo Horizonte realiza a abertura da Campanha da Fraternidade 2016, no sábado, dia 13 de fevereiro, às 14h, na Associação dos Moradores do Conjunto Ribeiro de Abreu (Rua Serra Geral, 70). Programação: 14h - Acolhida e visita aos estandes 15h - Apresentação do tema e considerações 16h - Apresentações culturais 16h30 - Celebração 17h30 - Músicas 18h - Encerramento

como dizia São Francisco de Assis. A Campanha da Fraternidade Ecumênica, à luz da fé, procura refletir sobre o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e busca o empenho de todos também para a conquista de boas políticas públicas que levem a atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa casa comum, o planeta Terra. Ismar Dias de Matos, professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas

11 DE FEVEREIRO

Nossa Sra. de Lourdes, modelo de perseverança na sua mensagem de conversão Em 11 de fevereiro, celebramos o dia de Nossa Senhora de Lourdes, cuidadora dos pobres e dos doentes. A história da aparição de Nossa Mãe, a Senhora de Lourdes, iniciou-se em nesta data, no ano 1858, na vila francesa de Lourdes, às margens do Rio Gave, quando ela manifestou de maneira direta e próxima seu profundo amor para conosco, aparecendo a uma humilde menina de apenas 14 anos, chamada Bernadete Soubirous, uma grande pobre de Deus, escolhida para uma vida de profunda humildade. A grandeza de Lourdes está justamente na escolha dos pobres. A Virgem Santíssima vem para pedir à Igreja oração e penitência pela conversão dos pecadores. Foram 18 aparições, entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858. Essas se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem, e uma fonte de água que brotou inesperadamente junto ao lugar das aparições e que deste então é um local de referência de inúmeros milagres constatados. A mensagem que Nossa Senhora deu em Lourdes evoca quatro pontos principais, que são a pobreza, a oração, a penitência e a Imaculada Conceição. Esta última diz que é um agradecimento do céu, e que a Santíssima Virgem vem confirmar o dogma declarado quatro anos antes por Pio IX (1854), em que Maria se apresenta Ela mesma como Mãe e modelo de pureza para o mundo que está necessitado dessa virtude. Hoje essas mensagens ainda ecoam no coração dos fiéis que, maravilhados com o amor de Mãe que veio ao encontro de Santa Isabel e vem agora, ao encontro do seu povo, peregrinam à França buscando a misericórdia infinita para os pecados, a conversão e a confiança em Deus. Patrícia Machado Leal, bióloga


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CATEQUESE PERMANENTE

Deus é amor II Tomemos ainda o assunto do artigo anterior, o amor de Deus e sua bondade, pois esse tema dá o que falar e o que pensar. Muitos de nós viemos de famílias tradicionais católicas. Aprendemos desde cedo que Deus tudo pode, tudo sabe, tudo vê. E crescemos cheios de perguntas que nunca tiveram respostas. “Se Deus tudo sabe, tudo vê e tudo pode, por que não faz o que deveria ser feito? Por que não acaba com o mal, por que não elimina as doenças, por que não extirpa o sofrimento e a dor da terra?” A imagem do Deus todo-poderoso que nos foi apresentada na infância não contribuiu para nos aproximar do Deus de Jesus Cristo. Essa imagem é meio sádica; parece que Deus sabe de nossas mazelas, pode fazer algo, mas não nos estende a mão. Uma imagem estranha de Deus, que não coaduna com o Deus da Bíblia, aquele que sempre se compadece de seu povo, que ouve seu clamor, que o acompanha na travessia da vida. Engraçado, ensinaram a nós que Deus é todopoderoso, mas esqueceram de nos dizer que seu poder é seu amor. A melhor notícia ficou sem ser proclamada: “Deus é amor! Seu poder é sua capacidade de amar! Deus é todo-poderoso em amor”.

Deus nos ama e nos ampara, mas não pode eliminar a dor que é própria da vida. Pensemos um pouco: Deus é todo-poderoso; mas nós vivemos no tempo e no espaço, nos limites que a vida nos impõe. Não seria possível a vida humana fora dessa dinâmica da existência. Para eliminar a dor, o sofrimento, a morte, Deus precisaria eliminar a vida. Mas nós queremos a vida e os prazeres que ela nos dá. Nós temos um corpo. Amamos este corpo; ele nos dá prazeres maravilhosos por todos os sentidos que possuímos. Mas o corpo é limitado; em qualquer coisa que esbarra se machuca; adoece à toa; torna-se fraco com o tempo. Nós temos a inteligência, capaz de

coisas incríveis e descobertas maravilhosas. Mas ela nos impõe um fardo, um caminho duro de pesquisa, de esforço e desgaste diário. Nós temos a capacidade de amar; e isso talvez seja o que mais valorizamos, porque o amor nos traz alegrias inenarráveis. Mas é exatamente esta capacidade de amar que também nos constrange quando não somos correspondidos, nos entristece quando nos separamos do ser amado, nos traz angústia quando nosso amor sofre. Então, se é exatamente a vida que nós queremos, que nós amamos, e é em nome dela que reivindicamos a ação poderosa de Deus, ela deve ser vivida tal como é: na sua força e na sua fraqueza. Deus, que é todo-poderoso no amor, nos acompanha e nos fortalece com esse amor para vencer as pelejas da vida. Seu poder de amor nos capacita, nos anima, nos revigora, mas não nos exime de estar na existência, e de suportar seus limites. Nossa dificuldade, muitas vezes, é que queremos uma vida fácil, com privilégios, em nome da filiação divina de um Deus que é amor. Mas vejamos o caso de Jesus, o Filho de Deus, que se encarnou na nossa história. Nos relatos dos evangelistas Mateus e Lucas, Jesus é tentado pelo demônio – não por Deus, como vimos no artigo anterior, é bom lembrar – a exigir seus privilégios divinos. “Se és filho de Deus, manda as pedras se transformarem em pão...”. “Se és filho de Deus, lança-te daqui lá embaixo porque Deus mandará seus anjos te protegerem...”. Jesus não caiu nessa armadilha. Não fez pedra virar pão, nem pulou lá do alto. Sabia que ele se esborracharia cá embaixo, como todo louco que salta do precipício. Sabia que a existência humana tem seus limites e que ele estava também sujeito a eles. Mas nada impediu Jesus de experimentar o poder amoroso de Deus. Durante toda sua existência, nos limites do corpo como nós, Jesus sentiu a presença de seu Pai querido e a ele confiou sua vida. Foi isso que lhe deu forças para ficar fiel à sua missão até o fim. O fato de Deus ser poderoso e de Jesus ser filho de Deus não impediu que os sofrimentos da vida o atingissem, mas impediu que ele vivesse só, triste e desolado. O poder amoroso de

O amor de Deus nos envolve num abraço maravilhoso que nos conforta e nos dá forças, como uma mãe que abraça o filho e o conforta na hora da dor. Imagem: http://goo.gl/EG1fFH

Deus o acompanhou durante toda sua vida. Então, ao dizer às crianças e aos jovens que Deus é todo-poderoso, completemos a frase “todo- poderoso em amor!”. Ele nos ama com todas as suas forças, muito além do que qualquer pessoa poderia nos amar. Seu amor nos envolve num abraço maravilhoso que nos conforta e nos dá forças, como uma mãe que abraça o filho e o conforta na hora da dor. A mãe ama o filho e dá a vida por ele, mas a dor do filho é dele e não dela. Ela o acompanha e anima a suportar e a vencer sua dor, mas ela não pode eliminá-la. Assim acontece com Deus; ele nos ama e nos ampara, mas não pode eliminar a dor que é própria da vida, ou teria que eliminar com a dor a própria vida. Em vez de eliminar a dor, ele, com seu amor, nos capacita a enfrentá-la. Estamos certos disso: Deus é amor e essa é nossa força. Conheça outros artigos no www.fiquefirme.com.br. Solange Maria do Carmo Mestre em Teologia Bíblica e doutora em Teologia Catequética

HOMENAGEM A LÉO GALVÃO FRAGOSO

Imagem: arquivo pessoal

Queridos familiares e amigos, no livro de Jó, capítulo 3, nos versículos de 24 a 26 está escrito: “Em vez de comer, eu choro, e os meus gemidos se derramam como água. Aquilo que eu temia foi o que aconteceu, e o que mais me dava medo me atingiu. Não tenho paz, nem descanso, nem sossego; só tenho agitação”. Este era o sentimento de Jó quando foi afligido pela perda dos seus bens, pela morte de todos os seus filhos e por doenças que espalharam sobre seu corpo. Encontrei neste fragmento da narrativa bíblica as palavras que descreviam exatamente meus próprios sentimentos. Medo, dor e sofrimento. Meu pai, homem verdadeiramente valoroso, íntegro, generoso, corajoso, simples, mas que no meu imaginário poderia resolver qualquer problema – incluindo a morte – apartou-se de mim. Qual é o consolo que posso ter nessa situa-

ção? Perder uma pessoa assim, tão especial, deixa um vazio dentro e fora do meu corpo. É impossível não chorar. Estes últimos dias foram cheios desses sentimentos ruins, que não desejo a ninguém. Mas reconheço que não foram apenas dias de sofrimento, foram também de profunda análise e aprendizagem. Descrever aqui, neste momento, apenas a tristeza que senti não é justo com ninguém, em especial, com as memórias do meu pai. Isso não combina com ele. Isso não combina comigo. Eu amo o meu pai. Eu amo tudo que ele foi e ainda representa. Uma grande referência. Um exemplo para mim e tantas outras pessoas. Compartilhando as dores dessa perda com familiares e amigos, vi o quanto ele é admirado e amado. Neste momento é realmente injusto não falar de gratidão. É uma honra ser filho do Léo Galvão Fragoso. De ter vivido tanto tempo na presença dele. Não lamento nenhuma das minhas lembranças. Pelo contrário, foram todas, sem exceção, muito felizes, prazerosas e repletas de aprendizado. Isso é motivo de felicidade e celebração. Isso é motivo de agradecimento. Enquanto escrevia este texto, me lembrei que sempre tive um profundo entusiasmo com a oração de São Francisco. Hoje entendo perfeitamente porque ela me agrada tanto. É o caráter que aprendi em casa admirar. De ser um instrumento na Terra em favor da paz, do amor, do perdão – que não aceita acumular inimigos –, da união – em especial da minha família –, da esperança, da verdade, da alegria, da generosidade sem fim que permite compreender mais, amar mais, doar mais. E ao final desta oração encontrei consolo ao

que parece inconsolável: “e é morrendo que se vive para a vida eterna”. Para aqueles que compartilham da mesma fé, temos nesta certeza o verdadeiro alívio para nossas aflições. A esperança na soberania de Deus, que por nós se sacrificou, e através da graça nos salva e nos concede vida eterna. Isso torna suave toda a dor. Estou certo que meu pai está em um lugar melhor que este, e o reencontro com ele é apenas uma questão de tempo. Termino aqui com duas citações distintas, uma em agradecimento ao meu pai celestial e outro ao meu pai terreno. À Deus eu agradeço citando a bíblia, em referência ao seu amor: “Porque estou bem certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm, 8). Ao meu pai, eu agradeço, citando uma homenagem que Newton fez a Galileu Galilei: “Se pude enxergar mais longe, é porque me apoiei nos ombros de gigantes”. Meu pai é um gigante. Que todos os que conheceram e se apoiaram nele possam agora, em reconhecimento, pôr em prática e propagar os seus ensinamentos e valores. Obrigado a todos que foram presentes na vida dele. Que Deus os abençoe. Daniel Galvão Fragoso O paroquiano Léo Fragoso faleceu no dia 9 de dezembro. Texto escrito e lido por seu filho, na Missa de Sétimo Dia.


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2 DE FEVEREIRO

Apresentação do Senhor1 O evangelista Lucas (2, 22-39) narra a apresentação de Jesus no Templo de Jerusalém para cumprir o que estava escrito na Lei do Senhor, de que “todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Ex 13,2). A atitude de Maria e José, de levar o Senhor (Menino Jesus) para ser consagrado ao Senhor, parece um paradoxo, mas ao contrário, mais uma vez demonstra a condição humana de Deus em Jesus, o unigênito do Pai, que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14). Como todo e qualquer primeiro filho do sexo masculino de um casal, Jesus foi consagrado a Deus. Maria e José, em cumprimento à lei, levaram o primogênito de Deus e o consagraram ao Altíssimo 2. Ser filho primogênito, o primeiro a nascer, mesmo que fosse o único filho, era um título importante em seus aspectos social e religioso. No primeiro caso, porque seria a continuação da linhagem, condição para ser o chefe natural da família, e no segundo caso, o religioso, por pertencer a Deus. Além das figuras de Maria e de José, nesse episódio é preciso destacar a presença de Simeão e prestar atenção em suas palavras e atitudes. O evangelho narra que era um homem justo, piedoso e cheio do Espírito Santo, que afirmara a ele, Simeão, que “não morreria sem primeiro ver o Messias prometido pelo Senhor” (Lc 2, 26). Não sabemos quando o Espírito Santo fez a ele essa revelação e, por conseguinte, por quanto tempo Simeão ansiou, desejou, enfim, esperou por esse dia, mas o certo é que foi esse mesmo Espírito que suscitou a ida de Simeão ao templo. Sendo assim, podemos imaginar os pensamentos de Simeão enquanto esteve esperando ver o Messias, sua fé e paciência para esperá-lo. E a alegria ao sentir que aquele menino recém-chegado

Apresentação do Menino Jesus no Templo (1481-1483). Por Giotto di Bondone (1267-1337), na Capela Scrovegni em Pádua, na Itália. Imagem: https://goo.gl/nkFOll

ao templo era o salvador prometido por Deus? Devia ser imensa... Sua emoção devia ser tanta que, assim que viu o bebê, o tomou nos braços, com plena convicção de que se tratava da luz enviada pelo Senhor “para iluminar as nações”. Valeu a pena crer na promessa de Deus e ser paciente; carregava no colo o Messias, salvador enviado por Deus e luz para todo o mundo. Estava tão extasiado que afirmou ao Senhor que, na condição de servo, já poderia morrer. Depois de abençoar os pais de Jesus, Simeão fez duas sérias afirmações a Maria: que o menino seria sinal de contradição, e que ela sofreria por

causa da missão de seu filho na terra. E, de fato, as duas coisas aconteceram, aliás, a primeira ainda acontece. Desde o seu nascimento, Jesus, sinal de contradição – uns querendo adorá-lo (os reis magos), outros querendo matá-lo (o rei Herodes) – e assim foi durante toda a sua vida, na sua morte, antes e depois de sua ressurreição. Passados mais de dois milênios, muitas contradições ainda existem e estão relacionadas com os ensinamentos e exemplos deixados por Jesus Cristo, com a aceitação ou não em segui-Lo. Quanto ao sofrimento de Maria – “uma espada há de atravessar-lhe a alma” (Lc 2,35) – podemos, mesmo que minimamente, imaginar quanta dor essa mãe sentiu aos pés da cruz, mas ela estava toda entregue ao projeto de Deus para a sua vida, afinal, quando disse que “o Todo-poderoso realizou grandes obras em meu favor” (Lc 1,49), Maria reconheceu que a vinda de Deus por meio de Jesus significava libertação. Aprendamos, pois, a ser como Simeão, um servo fiel e paciente, que vai ao encontro do Messias no templo, e também como Maria, que mesmo diante do sofrimento, “com uma espada na alma”, em sua humildade, glorificou e honrou o Senhor. 1 - Antes essa festa era denominada “Purificação de Nossa Senhora”, pois, pela Lei de Moisés, mãe e filho deveriam ir ao Templo para serem purificados. 2 - Para São Paulo, Jesus é o “primogênito de toda a criação” (Cl 1,15). Andréa Matos R. M. Castro Advogada e doutora em Ciências Sociais

22 DE FEVEREIRO

Cátedra de São Pedro: símbolo de poder ou presença? A Cátedra de São Pedro é uma relíquia católica, conservada na Basílica de São Pedro em Roma. O que significa celebrar a Cátedra de São Pedro? Vamos buscar essa resposta no Evangelho de Mateus. Segundo o qual Jesus teria dado o poder a Pedro de ser a referência para toda a Igreja como ponto de autoridade e unidade (Mt, 16, 18-19). Como toda celebração, ela nos remete ao passado, nos coloca no centro da história e mantem a tradição e memória vivas. Vamos analisar a Cátedra de São Pedro a partir de três questões importantes: a autoridade, a unidade e a presença. A autoridade dada a Pedro é a mesma mostrada por Jesus ao ouvirmos um testemunho de que “ele fala com autoridade”. E o próprio Jesus afirma que toda “autoridade” foi dada a Ele pelo Pai. Percebemos que a autoridade de Jesus está relacionada à delegação e a validação. Não como quem detém o poder para si mesmo ou grupo, para o seu próprio benefício. A autoridade de Jesus é representativa, falar em nome de outra pessoa. Ele foi delegado a falar em nome do Pai, quem validava a sua ação. Desta mesma forma, Jesus delega a Pedro a autoridade e valida sua ação. Pedro, por meio da Cátedra, representa Jesus, que por sua vez, representa o Pai. A segunda questão refere-se à unidade. Aquele que está sentado na Cátedra tem a missão de manter unida num só pensamento e só coração toda a Igreja. Jesus manteve unidos os apóstolos em torno de um ideal. Pedro e seus sucessores tem a missão de manterem unidos os cristãos em torno de Jesus. Para nós, hoje, qual o significado da Cátedra de São Pedro? Estamos vivendo num momento que procura retirar todas as referências de nossas vidas e nos mantem com padrões ilusórios e distorcidos da fé cristã. Os pais não são mais referência de família

Cátedra de São Pedro, na Basílica de São Pedro, em Roma, Itália. Imagem: http://goo.gl/sdSdNo

para os filhos por causa dos fracassos nos relacionamentos, nossos ídolos são super-heróis que não se enquadram nos padrões humanos, nossos governantes perderam a capacidade de serem modelos representativos do povo, o preconceito define novos padrões sociais e muitos outros exemplos poderiam ser apresentados como sendo perda de referência. A perda de referência gera em nós a crise de identidade e a ausência de sentido de pertencimento a um grupo ou comunidade, seja ela, social, religiosa ou cultural. Devemos lembrar que, como seres humanos, nós vivemos de nossas memórias. São elas que constroem nossas histórias e mantem vivo o nosso passado, nos mostrando de onde viemos e quais são nossas raízes. Por isso Jesus diz que devíamos celebrar em memória dele. Então, quando nós não temos mais as referências no presente, devemos olhar para o passado e resgar nossas lembranças, nossos ideais, nossos compromissos,

nossas bases para redirecionar o caminho. Quem tem relíquias de família guardadas em casa? Quando olham para elas, quais memórias aparecem em nossa mente? Quais sentimentos são gerados em nossos corações? Essas relíquias têm valores sentimentais e afetivos. Por outro lado, quem não chega à casa dos avós e ao se deparar com tantas “coisas velhas” guardadas não fica incomodado em querer limpar o ambiente? Essas “coisas velhas” ou relíquias tem um sentido que transcende o nosso tempo e nossa história. Todos nós temos guardados em nossos porões da vida uma relíquia, à qual não queremos nos desapegar, por que é um elo entre o passado e o presente de nossa vida. Esse elo é histórico, existencial e espiritual. A terceira questão e última questão acerca do significado da Cátedra é a presença. Ela representa a presença de Jesus Cristo no meio de nós. Assim, respondemos ao iniciarmos a oração eucarística durante a celebração. Com esse olhar de presença, devemos ver o sucessor de Pedro, o Papa Francisco, como aquele que deve dar continuidade, no nosso tempo e na nossa sociedade, à representatividade de Jesus. Olhemos para trás e para frente e veremos um só caminho. Olhemos e veremos que Jesus permanece presente no nosso meio, na nossa história e na nossa vida. A Cátedra tem um valor e sentido religioso e espiritual. Portanto, celebrar a Cátedra de São Pedro tem o significado de manter viva a nossa memória de que pertencemos a uma comunidade cristã, que detém os valores humanos e nos oferece a oportunidade de vivermos em comunhão como povo de Deus. Marcílio de Oliveira Castro Coaching de Desenvolvimento Humano e Espiritualidade


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CAÇA-PALAVRAS

COZINHA FÁCIL

9 de fevereiro: Carnaval Há quem diga que CARNAVAL é a festa da despedida da carne, pois é véspera da QUARESMA. No início da tradição, havia uma conotação religiosa, pois se comia e bebia bastante neste período para, depois, passar um longo tempo em jejuns e penitências. Herdada do calendário judaico, é uma festa móvel. Seu ponto de referência é a Páscoa JUDAICA, celebrada na LUA CHEIA do mês de Nisã (entre 21/03 e 22/04, para nós). Aí, então, contam-se quarenta dias retroativos e tem-se a data do Carnaval. Com o passar do tempo, as comemorações de B G A U S Y I V E W I C O N F E T E S Z A

L L O I A P K I A E N O D S R M S D L D L

O F U V V T E L S U G R Ç I Ç W O A E K E

C E I M A H D Ç A W A R N H E M L K O U G

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O E U A N K E O N S Ç D E D P F S T H L O

Delícia Cremosa de Milho

Carnaval foram bastante modificadas. Nesta época, as pessoas se transformam e saem pelas ruas com FANTASIAS, em BLOCOS, numa catarse total, deixando fluir sentimentos muitas vezes reprimidos. Músicas, CONFETES e SERPENTINAS tomam conta trazendo uma ALEGRIA contagiante. No Brasil, o Carnaval é comemorado de diversas formas, assumindo uma identidade própria em cada cidade. Conhecida em todo o mundo, a festa do RIO DE JANEIRO é um dos grandes símbolos do nosso país e uma das suas TRADIÇÕES mais importantes. V R B N N R U V A R E Z R D N A E W P S D

S D P D O G R O V J A P D O M N Q S M E A

V A D A R J U D A I C A A S O T D M U O C

S B D A T E D N L A I Q B R X A A V C Ç S

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PARA COLORIR - VOLTA ÀS AULAS A Escola Escola é ... o lugar que se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas, quadros, Programas, horários, conceitos... Escola é sobretudo, gente Gente que trabalha, que estuda Que alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, O coordenador é gente, O professor é gente, O aluno é gente, Cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor Na medida em que cada um se comporte Como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados” Nada de conviver com as pessoas e depois, Descobrir que não tem amizade a ninguém. Nada de ser como tijolo que forma a parede, Indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, É também criar laços de amizade, É criar ambiente de camaradagem, É conviver, é se “amarrar nela”!

Receita e imagem: www.receitassupreme.com.br

INGREDIENTES: - 2 caixas de creme de leite com soro - 3 colheres (sopa) de farinha trigo - 500g de frango cozido, temperado e desfiado - 3 latas de milho verde - 2 copos americanos de leite - 200g de presunto cozido ralado - 1 copo americano de requeijão cremoso - 200g de queijo ralado - 1 pacote de batata palha - Sal a gosto - Temperos a gosto (cheiro verde, cebola, pimentão, pimenta, tomate, alho) MODO DE PREPARO: Coloque o milho escorrido no liquidificador e junte o leite, o sal e a farinha de trigo. Bata até ficar homogêneo. Transfira para uma panela e leve ao fogo, sem parar de mexer, até engrossar. Retire do fogo e acrescente o creme de leite. Despeje o creme em um refratário fundo, espalhe com cuidado o frango desfiado e por cima coloque o requeijão, o presunto e a muçarela. Salpique o queijo ralado. Leve ao forno médio pré-aquecido por 20 minutos aproximadamente. Retire do forno, polvilhe a batata palha e sirva

DICA DE LEITURA Concerto para Corpo e Alma,

Ora é lógico... Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer, Fazer amigos, educar-se, ser feliz. É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo. Paulo Freire

de Rubem Alves

Livro de crônicas em que o autor nos mostra que a vida não é uma sonata que, para realizar sua beleza, tem de ser tocada até o fim. Ele diz que, ao contrário, a vida é um álbum de minissonatas. Cada momento de beleza vivido e amado, por mais efêmero que seja, é uma experiência completa que está destinada à eternidade. Um único momento de beleza e de amor justifica a vida inteira.

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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Fevereiro de 2016

PÁGINA FRANCISCANA

Uma proposta franciscana para o período quaresmal

Francisco se deliciava com esse momento de preparação para vivenciar melhor tamanho mistério de amor e gratuidade de Jesus de Nazaré. Imagem: http://goo.gl/oFvCvm

Para todo cristão, o cume da fé é o Mistério Pascal de Cristo, ou seja, a sua paixão, morte, ressurreição e efusão do Espírito. E, como mistério de fé, não basta que seja sabido ou considerado, mas que seja aderido com vivacidade. Tudo o que em nossa vida consideramos importante necessita ser alimentado e cuidado. Necessita a consciência visitar sem interrupção, isto é, ir ao aconchego do coração e manter comunhão. Visitar pressupõe também preparação. Não podemos lidar com o que é essencial e impor-

tante de qualquer modo. Quando afirmamos que a Páscoa de Jesus de Nazaré tornou-se um marco em nossa experiência de fé, estamos atribuindo a esse evento uma importância grandiosa. Se acreditamos nisso, o evento pascal de Cristo necessita ser revisitado constantemente. Francisco de Assis trazia consigo a certeza de que o Mistério Pascal de Cristo era alimento seguro e inestimável à sua fé. Tanto que, ao considerar tamanha a sua importância, realizava várias quaresmas durante o ano. Isto

mesmo: não só uma, mas várias quaresmas. Se para nós parece enfadonho uma quaresma anual com a costumeira mentalidade de proibições e restrições, Francisco se deliciava com esse momento de preparação para vivenciar melhor tamanho mistério de amor e gratuidade de Jesus de Nazaré. Seguem três pontos basilares que faziam parte da preparação de Francisco de Assis em vista do Mistério Pascal de Cristo, ou seja, de sua(s) quaresma(s): 1. “Deixar a capa” (Mc 10,46-52) Ao subir um dos íngremes montes, Francisco deveria levar o essencial, o mínimo possível para facilitar a subida. Caso contrário, teria que dispor de algo para facilitar o percurso. Ele sempre procurava o ermo, pois era também um lugar privilegiado para o encontro consigo mesmo e com Deus. Ao estar no lugar desejado, iniciava a tarefa mais árdua: o esvaziamento de si. Não era tão simples para Francisco despir dos mantos da vaidade e do egoísmo. Era necessário coragem para desapegar dos inúmeros mantos que supostamente o protegiam, para se abrigar e buscar proteção no Sumo Bem. Foi exatamente isso que aconteceu desde quando ficou nu diante de seu pai e do bispo de Assis. A partir daí, muito mais do que o despir de roupas, não temia esvaziar o seu interior de sentimentos que lhe conferiam certa identidade que não estava em conformidade com a imagem e semelhança do Sumo Bem.

Sagradas Escrituras, sobretudo, do Evangelho, pois este passava a ser para ele uma regra para a sua vida. Ele havia encontrado um verdadeiro itinerário para toda a sua caminhada. Ao despir-se de tantos mantos que o sufocavam, passava então a revestir-se da liberdade que o Evangelho lhe conferia. Seu coração sentia-se verdadeiramente aquecido e interpelado pelas palavras de vida ali contidas.

3. “Escolher a melhor parte” (Lc 10,38-42) Para Francisco, o Altíssimo e glorioso Deus era a sua morada. Isso foi manifestado em seus gestos cotidianos e se mostrou numa decisão que se eternizou. O monte era para ele o lugar, mas o lugar pode ser também o não lugar. Não seria possível dar a localização exata e o ponto estratégico tanto da consciência quanto do coração de Francisco. Mas esse não lugar era o lugar por excelência do encontro com o Sumo Bem. Lugar do enamoramento, da intimidade e do compromisso. Para Francisco, era impossível não estar com Deus. Não necessitamos imitar Francisco de Assis, realizando inúmeras quaresmas durante o ano. Mas, certamente, podemos perceber o que atrapalha a nossa vivência cristã e podemos (e devemos) nos dispor disso; temos a oportunidade de crescer com a Palavra de Deus, tanto na meditação individual quanto na partilha comunitária; e, mediante a 2. “Arder o coração pelas Escrituras” correria do nosso tempo, optarmos sempre pela relação íntima com (Lc 24,13-35) Ao se desvencilhar daquilo que Deus, nosso Pai. enganosamente lhe dava proteFrei Márcio, OFMCap ção, Francisco alimentava-se das


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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Fevereiro de 2016

(31) 9 8883-5357 - Oi (31) 9 8106-2789 - Claro (31) 3658-5357 E-mail: contvasconcelos@oi.com.br

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