Julho de 2016

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O Rosário Queridos irmãos e irmãs, leitores do nosso O Rosário,


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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE POMPEIA | FRADES MENORES CAPUCHINHOS | JULHO DE 2016

Bazar do ECC

Data: 10 de julho [domingo] Horário: das 8h às 14h Local: Salão Paroquial [ao lado do EPA]

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m m e úsi ce spet ca a rve inh o v ja os i ge e vo, lad a!

Participe e nos ajude a realizar o 17° ECC Pompeia!


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Catequese Permanente

Somos fracos Na luta contra o mal, cada um tem uma parcela a contribuir. Não adianta culpar o demônio nem os outros. Certamente, é mais fácil tirar o corpo fora e apontar o dedo para os outros, como na história do velho do bigode branco, sem assumir nossas próprias fraquezas.

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Conta o povo por aí que um distinto senhor, lá da roça, foi entrando na varanda de sua casinha, ajeitou-se na velha cadeira e, embalando-se, adormeceu. Seu enorme bigode branco brilhava à luz do entardecer, realçando-lhe a velhice também notada na careca luminosa. O netinho travesso veio entrando sem barulho e, vendo o avô em pleno sono, não pode deixar de se impressionar com os sinais da velhice estampada naquele rosto cansado. “Vovô tá ficando velho, já branqueou o bigode”; pensou consigo o garoto. E decidiu dar sua humilde 0 FE contribuição para rejuvenescer Y9 Q / gl o bom velhinho. Como não soubesse onde encontrar tinta preta para pintar logo o bigode do avô lembrouse de ter visto no galinheiro algo bem parecido. Correu lá e deu de cara com um farto material: titica de galinha de todas as cores. Era só escolher a mais pretinha e apressar o serviço. Tomou consigo uma porção vantajosa da coisa, embrenhou-se pela casa adentro e foi parar na varanda, pé ante pé. O avô ressonava alto, perdido em seus velhos sonhos. O netinho, então, na sua costumeira esperteza, passou-lhe pelo bigode o precioso material, deu rápido acabamento artístico e saiu feliz em busca de outra traquinagem. Não demorou muito, o avô acordou, feliz por respirar o ar puro da natureza. Ajeitando-se na cadeira, esticou os ossos e respirou fundo. Foi quando sentiu um odor detestável. De um salto, pôs-se em pé e respirou de novo para ter a certeza de que não estava sonhando. O cheiro forte de titica penetrou-lhe fundo nos pulmões, causando-lhe azedo mau-humor. Que triste despertar! “Mulher velha já não sabe limpar a casa”, imaginou. Sem dar com a maçada, pôs-se a percorrer toda a casa, para ver se descobria a origem do terrível desagrado. Olhou em volta, na varanda, e nada. Foi para o quarto vizinho. Olhou o guarda-roupa, a cama, os cantos, debaixo da cama. Nada! “Impossível”, pensava consigo, “o cheiro parece estar tão perto!”. Saiu pelo corredor procurando e o cheiro o perseguia, mas não achou nem sinal da coisa. Foi à cozinha, à despensa, ao banheiro; olhou para cima e para baixo, para frente e para trás, menos para si, e nada. E dizia: “Que estranho, sei que não estou caducando. Há algo mal cheiroso nessa casa e é coisa braba”. Sem muito sucesso, o pobre velho cansou de procurar e dirigiu-se a uma janela para buscar ar puro.

Abriu bem os pulmões e respirou. Mas que decepção. E pensou tristonho: “o mundo todo está uma grande merda!”. Esta anedota nos faz pensar que, para viver melhor e sobreviver às intempéries da vida, a primeira atitude necessária é cada um se responsabilizar pela própria vida. Desconsolado, o velho se pôs a reclamar de tudo e de todos, culpando-os pelo terrível fedor que lhe subia pelas narinas. Sua profunda sabedoria não bastou para fazê-lo perceber que o problema estava bem ali no seu bigode. E não é que muitas vezes isto acontece conosco? Diante do mal, da dor, do sofrimento, culpamos Deus e o mundo, inclusive o diabo. Poucas vezes, somos capazes de olhar para nós mesmos e ver o que está emporcalhando nossa vida. Certamente, como falamos no artigo anterior, nem tudo pode ser mudado; o sofrimento faz parte da vida. Mas culpar os outros não vai resolver nossos problemas, nem amenizar nossa dor. Ao contrário; só vai criar revolta e tristeza ainda maiores. Uma das belas contribuições que a Igreja pode trazer para a vida dos cristãos – seja ele adulto, jovem ou criança – é abrir-lhes os olhos para enxergarem a si mesmos. A Palavra de Deus nos serve de espelho. Sua reflexão e meditação mostram quem somos e aí deixamos de ter uma imagem distorcida a nosso respeito. Isso é muito importante para nossa felicidade. Saber conviver com nossas virtudes e com nossos limites pode ser fonte de paz e bem-estar. A catequese tem também este papel: ajudar o catequizando no autoconhecimento. À medida que somos mergulhados no mistério da fé, somos também mergulhados em seu mundo interior, lá onde Deus habita. No encontro com Deus, cada qual aprende a ver seu próprio bigode e dar jeito nele para bem viver. Nossas fraquezas são assumidas na presença de Deus e, porque somos amados por ele, encontramos forças para superá-las. Solange Maria do Carmo Mestre em Teologia Bíblica e doutora em Teologia Catequética

Creche Grazia Barreca Castagna No dia 4 de junho, a creche Grazia Barreca Castagna comemorou seus 27 anos de existência com um delicioso café da manhã para a diretoria, funcionários, colaboradores e amigos. Na oportunidade, os colaboradores Plínio Guisoli Rubin, Carlos Alberto Mazuchi, Gil Alcântara, Ilda Neves Reis Santos, Mariinha Vieira e Antônia Bastos Novaes foram agraciados com um certificado de benemérito e presenteados com uma apresentação do coral das crianças da creche, que emocionou a todos. Frei Romero Silva também esteve presente ao evento.


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Santa Marta, Santa Maria Madalena e Santa Madre Paulina

Três discípulas a serviço do reino

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Santa Marta vivia em um povoado bem próximo de Jerusalém, em Betânia, com seus irmãos Maria e Lázaro. Marta, assim como Maria, era amiga e discípula de Jesus. Ele sempre se hospedava em sua casa, e Marta oferecia-lhe o calor da hospitalidade e, por querer oferecer a Jesus o melhor, como amiga anfitriã, reclamou com o ilustre hóspede, que Maria não a ajudava nos serviços da casa, ficando absorta sentada aos pés de Jesus, escutando seus ensinamentos. Mesmo sendo, por vezes, criticada por não agir como sua irmã Maria, que preferia uma vida mais contemplativa e de oração, Marta nos leva à reflexão que ambas são formas de servir. No episódio narrado em Lc 10,38-42 é dito que Maria ficou com a melhor parte, ao ser discípula no estrito sentido do termo: atenta ao fecundo aprendizado que o Mestre lhe proporcionava. Devemos observar que a vida de Marta foi de serviço e cooperação a Jesus, e quem serve a Jesus está servindo ao Reino de Deus. Em suas atividades cotidianas, exerceu sua missão demonstrando que o Reino está presente em tudo o que se faz com amor e dedicação, que a construção do Reino depende em grande medida de atitudes concretas, de serviços domésticos, de ações de caridade, de acolhida e desprendimento com os irmãos. Assim, no serviço de discípulos

26 de julho - Dia dos Avós

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e discípulas de Cristo, sejamos como as duas Convocados pelo próprio Cristo ressuscitado irmãs de Betânia, Marta e Maria. para sermos discípulos e discípulas no Santa Maria século XXI, em uma época tão ‘barulhenta’, M a d a l e n a , inspiremo-nos na vida dessas três discípulas, sendo fiéis e comprometidos com a a mulher de construção do Reino de Deus, em todos os Magdala, desde lugares, o tempo todo. que foi curada Andréa Matos R. M. Castro por Jesus, que Advogada e Doutora em Ciências Sociais tirou dela os sete demônios (Lc 8,2), começou o seu caminho de discipulado, passando a seguir A verdadeira sabedoria Jesus e os discípulos, Maria com o anunciando o evangelho do Reino de Deus, Menino, com vivendo uma vida de testemunho e luta São Joaquim pela santidade. Colocando suas posses a e Santa Ana. serviço do Reino, foi fiel discípula de Jesus. Por Lorenzo Permaneceu no amor e no serviço, até o Lotto, em 1535. momento mais difícil, a crucificação de Instituto Jesus. O evangelho narrado por João 19,25 Courtland descreve que “junto à cruz de Jesus estavam Galeria de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Arte, de Cléofas, e Maria Madalena”. Madalena Londres. foi a primeira a testemunhar que Cristo havia Para celebrar a grandiosidade do ressuscitado, pois, como é narrado em Jo sentimento que temos pelos nossos avós é que 20,1-2, foi ela quem avisou aos discípulos foi instituído o dia deles em 26 de julho. Um dia que o túmulo estava vazio; e também a especial para estarmos juntos e prestarmos uma primeira a conversar com o Mestre. Assim, singela homenagem a quem sempre nos cercou Madalena foi a primeira grande anunciadora de muito carinho e amor. do evangelho, da boa nova – Cristo vive! No entanto, a origem desse dia pode ser mais bem compreendida pela história de Jesus Sejamos, pois, discípulos e discípulas fiéis, Cristo. A data foi escolhida por ser o dia em que anunciadores daquilo que fundamenta a a Igreja celebra a festa de Santa Ana e São nossa fé: Cristo vive e está no meio de nós! Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus. Assim, Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, a despeito de ter nascido na Itália, Amabile Lúcia Visintaimer (seu nome de batismo) é considerada a primeira santa brasileira, pois adotou o Brasil como sua pátria, e os brasileiros como irmãos. Veio para o Brasil com seus pais em 1875, com dez anos de idade e aqui permaneceu até a sua morte, em 1942. Foi canonizada em 2002, vinte e um séculos depois da ordem que Jesus deu a seus discípulos: de fazer discípulos entre os povos. A religiosa fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, a primeira casa religiosa fundada por mulheres no Brasil. João Paulo II, na cerimônia de sua canonização disse: Foi num Hospital que o seu “ser-para-os-outros” constituiu-se no pano de fundo de toda sua vida. “No serviço aos pobres e aos doentes, (essa santa) tornou-se a manifestação do Espírito Santo: consolador perfeito; doce hóspede da alma; suavíssimo refrigério”. Santa Paulina foi uma discípula que anunciou o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo com o serviço aos pobres e doentes. Que possamos também nós ser discípulos e discípulas de Cristo atentos e atentas aos necessitados! Como disse o papa Francisco, em novembro de 2014, “o Reino cresce a cada dia graças a quem o testemunha sem fazer ‘barulho’, rezando e vivendo com fé os seus compromissos em família, no trabalho, na sua comunidade de origem, na santidade da vida cotidiana”, ou seja, sendo discípulos e pregando o evangelho, fazendo novos discípulos e discípulas, lembrando que a expressão “todos os povos” significa todos os ambientes em que estejamos inseridos.

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O primeiro encontro de Jesus ressuscitado com os seus discípulos reunidos foi na Galileia, ocasião em que, dirigindose a eles e prometendo-lhes estar com eles até o fim dos tempos, determinou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a obedecer a tudo quanto vos tenho ordenado” (Mt 28, 18-20). Antes, pois, de determinar que seus discípulos saíssem em missão para fazer com que todos os povos se tornassem seus discípulos, demonstrou que tinha autoridade para dar aquela ordem a eles, que naquele momento ainda estavam muito confusos, afinal havia três dias tinha morrido na cruz aquele em quem depositavam toda a esperança de uma vida melhor. Ainda não tinham a compreensão de que era do Reino de Deus que Jesus falava. Os onze discípulos foram enviados, indistintamente, a todos os povos que estivessem instalados em todos os cantos do mundo. O ensinamento era que cada novo discípulo deveria obedecer a Jesus em tudo o que Ele tinha ensinado enquanto conviveu com eles, afinal, tinha autoridade advinda do céu e da terra. Eram discípulos fazendo discípulos, por meio do batismo em nome da trindade santa. Até chegar a nós que vivemos no século XXI, em cumprimento a uma ordem atemporal de fazer discípulos para o Reino de Deus, foram muitos os discípulos e discípulas que cumpriram a ordem de Jesus ressuscitado. Trago, como exemplo, três discípulas que foram canonizadas pela Igreja e consideradas santas: Santa Marta, Santa Maria Madalena e Santa Paulina, cujas festas são celebradas no mês de julho, respectivamente nos dias 29, 22 e no segundo domingo do mês.

no século XX o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria Santíssima. Em 1584, por decreto do papa Gregório VIII, o casal foi considerado santo pela vida casta e por serem avós de Cristo. Ana e Joaquim não podiam ter filhos, e como tal, Joaquim ao se retirar no deserto para fazer orações e penitências recebeu a visita de um anjo que lhe disse para voltar para casa, pois suas preces seriam atendidas. Em pouco tempo, Ana deu à luz Maria. Passados os anos, Maria tornou-se noiva de José. Desse casamento nasceu Jesus, neto de Ana e Joaquim. Denota-se que a figura de Ana e Joaquim diz muito sobre o papel fundamental dos avós na estruturação de uma família, sejam quais forem os problemas ou as felicidades que ela venha partilhar. Sabemos que, por vezes, os avós é que desempenham o papel de pais de seus netos; ou ainda são os avós que precisam dos cuidados dos netos em ocasiões em que são afetados por algum tipo de enfermidade. A imagem dos avós também revela aos seus netos o seu próprio futuro, ou seja, dá-lhes a imagem do que um dia serão. Visto que ser avô e avó, em grande parte, é fonte de sabedoria. Muitas pessoas confundem sabedoria com o saber, no entanto, a verdadeira sabedoria é aquela que nossos avós possuem, em abundância, pautada em seus ensinamentos quando nos dizem que: usar a sabedoria é conhecer a Cristo; o Espírito de sabedoria que é dado por Deus consiste em conhecer a Jesus Cristo. Aqui está o grande segredo para entendermos o verdadeiro sentido da arte de como ser avós. E, a partir disso, como tantas e outras frases que ecoam em nossos ouvidos, prazerosamente, tem-se: “Casa de vó e vô é sempre domingo!”. Afinal, se para os netos os avós são o reflexo do “pode tudo”, para estes, os netos são uma dádiva, um presente valioso. Então, é ou não é gostoso, mesmo, saber que no domingo é dia de ir na casa do avô e da avó! Não dá para explicar direito, mas dá muito bem para sentir! Patrícia Machado Leal Bióloga


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Pastoral do Dízimo

Bolo cremoso de fubá

Dízimo: colaboração fraterna dos cristãos nas responsabilidades da comunidade. Dízimo não é uma obrigação jurídica e sim a vivência do dom da fé! A comunidade pertence a todos; e o dízimo, portanto, não é esmola, pois ninguém dá esmola ao que é seu. Dízimo: só entende o que é quem ama sua comunidade e dela participa. É um exercício da generosidade, pois a oferta é a generosidade em exercício. O dízimo é a oração dos generosos de coração, mãos e olhos abertos. Não é cifra que quanto mais damos, menos temos. Dízimo é amor que quanto mais partilhamos mais recebemos. Maria da Conceição Silva Guisoli, conhecida carinhosamente por Lica e Plínio Guisoli Rubim são casados faz cinquenta e quatro anos e vivem na Paróquia desde 1962. Para ela, que é dizimista há mais de vinte anos, o cristão que entrega o dízimo demonstra gratidão, tem visão espiritual, fé nas promessas de Deus e compromisso com a Igreja. Plínio também é dizimista há muitos anos, e como católico de fé tem consciência da obrigação de retribuir o que recebe de Deus. Ele afirma que dízimo não é esmola, sabe o seu significado e acredita que a contribuição é importante para a evangelização e zelo com a igreja.

Caça-Palavras 45 anos da primeira viagem à lua! No dia 16 de julho de 1969, o mundo inteiro ficou pasmado diante da tv para ver o lançamento da APOLO 11, levando três ASTRONAUTAS norte-americanos com destino à Lua: eram Neil ARMSTRONG, Edwin ALDRIN, e Michael COLLINS. Eles pousaram no solo lunar a bordo do módulo Eagle (Águia). Armstrong, o comandante da expedição, foi o primeiro homem a pisar na LUA! “Pequenos passos para o homem, mas grande salto para a humanidade”, disse ele. Era o dia 20/07/1969. Lá se vão 45 anos daquela FAÇANHA organizada pelo Presidente John Kennedy, por meio da recém-criada NASA (National Aeronautics and Space Administration). Os Estados Unidos (USA) e a União Soviética (URSS) viviam um clima de “GUERRA FRIA” pelo domínio do mundo pós-segunda guerra. A União Soviética foi pioneira no domínio ESPACIAL, pois em 1957 lançara o SPUTNIK I, o primeiro satélite artificial a orbitar o nosso PLANETA; depois, em 1961, lançou Yuri GAGÁRIN, na nave Vostok, para dar voltas ao redor da terra: “A TERRA é azul”, disse o primeiro astronauta do mundo.

Imagem: http://goo.gl/kpemW1

Foto: arquivo pessoal

O que é o dízimo

Por que sou dizimista?

Imagem: http://goo.gl/uEwzi1

Cozinha Fácil

Ingredientes 2 xícaras de leite 3 ovos 3/4 xícaras de leite de coco 3/4 xícaras de açúcar 1 xícara de fubá 6 colheres (sopa) de farinha de trigo 2 colheres (sopa) de queijo parmesão (ou queijo de minas curado) ralado 2 colheres (sopa) de fermento químico em pó 1 pitada de sal 2 colheres (chá) de erva doce Modo de fazer Aqueça o forno a 180°C. Bata todos os ingredientes, exceto a erva doce, no liquidificador até ficar homogêneo. Acrescente a erva doce e mexa com uma colher. Despeje a massa em uma assadeira de 20 x 30 cm, untada com manteiga. Asse no forno por 50 minutos ou até que esteja dourado.

Dica de Leitura

Contos de Aprendiz, de Carlos Drummond de Andrade, foi publicado quando o autor já estava próximo dos 50 anos. Até então, o poeta mineiro nunca tinha se aventurado como contista e já havia publicado seus livros que o consagraram como um dos maiores poetas brasileiros. ‘Contos de Aprendiz’ remexe em lembranças de infância, passando muitas vezes a falsa impressão de um livro de memórias. Os contos reunidos na obra parecem simples, por vezes quase ingênuos, contudo, permitem a fantasia e estimulam o imaginário.


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INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SRA DO ROSÁRIO DE POMPEIA | FREIS CAPUCHINHOS | JUNHO DE 2016

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ágina Franciscana Boaventura nasceu no centro da Itália, em 1218, e ao ficar muito doente recebeu a cura por meio de uma oração feita por São Francisco de Assis que, percebendo a graça, tomou-o nos braços e disse: “Ó, boa ventura!”. Entrou na Ordem Franciscana e, pela mortificação dos sentidos e muita oração, exerceu sua vocação franciscana e sacerdócio na santidade, a ponto de o seu mestre qualificá-lo assim: “Parece que o pecado original nele não achou lugar”. Diante desse testemunho de São Francisco, percebe-se que Boaventura foi um grande homem, amigo de Deus, amigo dos ensinamentos de Cristo e que soube traduzilos em serviço alegre ao reino de Deus. O santo, imbuído de uma espiritualidade encarnada, escreve: “Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem maravilhar-se; não basta a circunspecção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a graça”. Com isso o santo nos mostra que devemos, assim como ele foi, ser pessoas de ação e de contemplação, de profunda piedade e de prudência em nossos trabalhos e serviços perante a comunidade, a sociedade, que tanto carecem dessas

Imagem: http://goo.gl/L4hjFz

São Boaventura, o teólogo de Cristo pela sua cultura e ciência teológica; por isso, ao lado de Santo Alberto Magno e Santo Tomás de Aquino, caracterizou o século XIII como o tempo de sínteses teológicas.

Amadureceu sua própria reflexão pessoal e uma sensibilidade espiritual de grande valor que, no decorrer dos seguintes anos, ele soube mostrar em suas obras e sermões, convertendo-se, assim, em um dos teólogos mais importantes da história da Igreja. É significativo recordar o título da tese que ele defendeu pela qual recebeu habilitação no ensino da teologia, a licentia ubique docendi, como se dizia na época. Sua dissertação intitulava-se “Questões sobre o conhecimento de Cristo”. Esse tema mostra o papel central que Cristo teve sempre na vida e nos ensinamentos de Boaventura. Podemos dizer, sem hesitar, que todo o seu pensamento virtudes para reverter a situação caótica por foi profundamente cristocêntrico. que está passando o nosso país. Recolhamos a herança desse santo O santo nos inspira que, com as nossas ações, somos capazes de influenciar novas e significativas mudanças na realidade em que vivemos. Ele, com seus feitos, inspirou obras imperecíveis no campo da literatura, das artes visuais, da filosofia e da teologia. Está entre as grandes figuras cristãs que contribuíram para a composição da harmonia entre fé e cultura. E, antes de se destacar como santo bispo, já chamava, sem querer, a atenção

doutor da Igreja, que nos recorda o sentido da nossa vida com estas palavras: “Na terra, podemos contemplar a imensidão divina através da razão e do assombro; já na pátria celeste – onde seremos semelhantes a Deus –, por meio da visão e do êxtase, entraremos na alegria de Deus”. São Boaventura, rogai por nós! Frei Romero, OFMCap

Colégio São Francisco de Assis

Arraiá Ecocidadão

Alunos, familiares e funcionários do CSFA participam da festa junina de 2016

O Arraiá pôs em prática o que os alunos aprendem sobre a necessidade da sustentabilidade e da preservação ambiental. A decoração foi produzida com os enfeites elaborados pelos alunos nas aulas de Arte, com materiais reciclados, como papelão, garrafas pet e folhas reutilizadas, e rendeu muitos elogios à escola. Além disso, o momento foi de comunhão e solidariedade. O trabalho em grupo dos alunos e funcionários

do colégio iniciou-se na tarefa de ornamentação do ambiente e passou pela tradicional quadrilha, da qual participaram alunos dos turnos da manhã e da tarde, orientados pelas professoras regentes e pelos professores de Educação Física. Os alunos dos 6º e dos 7º anos foram presenteados com pares de dança mais experientes: os moradores da República dos Idosos. A fraternidade, contudo, não parou por aí. Para enriquecer a festa com o espírito de cooperação, a Comunidade da Paca, distrito de Governador Valadares-MG, veio participar da organização. A comunidade, parceira do colégio no projeto Missão Solidária há mais de cinco anos, ficou responsável pelas comidas típicas da festa junina e pelas barracas de doces e de artesanato. Além disso, para somar à festa, o grupo de quadrilha profissional São Gererê veio encerrar o encontro com sua dança, uma importante manifestação cultural.

O retorno financeiro da festa, que,

segundo a direção, foi positivo, será revertido para o trabalho de missão, como nos anos anteriores. Como previsto pelo diretor Ari Eustáquio Silva, em carta enviada para convidar as famílias dos alunos, foi realmente um “momento bonito e transcendente de festa, solidariedade e convivência”. Matheus Cunha, 2ª série do Ensino Médio Imagem: Divulgação CSFA

O clima de festa tomou conta do Colégio São Francisco de Assis no dia 11 de junho, com o 10º ano do Arraiá do Chicão. Desta vez o tema escolhido foi o mesmo da Campanha da Fraternidade: a Casa Comum e a preservação da vida na Terra. Por isso, o nome do evento foi “Arraiá Ecocidadão”, pois toda a organização da festa procurou ressaltar e concretizar os valores relacionados a esta temática: a ecologia e a cidadania.


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