O Paráclito - Novembro de 2017

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Edição:

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O Paráclito

ANO 1 | NOVEMBRO DE 2017 | UMA EDIÇÃO ECUMÊNICA.

“Conhecereis a verdade e ela vos libertará” Jo 8,32

Egoísmo a raiz de Grupo Ecumênico reúne-se em Joinville todos os males Nilo Junior - Licenciado em Filosofia e graduado em Teologia

da virtude que é o bem o dar sem esperar receber, o amor em fazer o bem. Como tornar-se altruísta e virtuoso diante de estilo de vida guiado por um sistema escravizador – do ter e do consumir – que não há como viver sem ele? pode perguntar o leitor. Não é fácil, mas não é algo impossível, apesar de ser bem simples, o que o torna difícil na realidade é o hábito arraigado nas entranhas do nosso ser, tão viciado que não conseguimos entender que basta olhar para o lado, o próximo e oferecer-se para fazer alguma coisa que não beneficie a si mesmo, mas, sim ao outro. Obviamente que é quase um exercício de ascese espiritual, que exige no mínimo vontade e repetição para transmutar o hábito vicioso do egoísmo em puro altruísmo amor e dedicação ao outro. O egoísmo leva o Homem a ruína, pois com o tempo, as pessoas os amigos e os familiares acabam se afastando, vamos nos tornando ainda mais duros e revoltados, achando que a vida é muito injusta e quem está errado são os outros, o egoísmo se torna uma trave tão grande dentro dos olhos que não conseguimos enxergar além de nós mesmos. Segundo Comte: “A moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas”.

No ultimo dia 20 de outubro aconteceu a reunião do Grupo Ecumênico em Joinville, que reúne lideranças e representantes de várias Igrejas para o dialogo ecumênico e inter-religioso entre as principais as Igrejas históricas: Ortodoxa, Católica e Luterana. Durante a reunião além do tradicional café os religiosos aproveitam para fazer uma maior integração, conhecer, ouvir e trocar experiências. A reunião é realizada a cada três meses, sempre em uma paróquia diferente, nesta vez a paróquia que acolheu foi a Paróquia Cristo libertador da IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil)

dirigida pelo Pastor Stefan Ruy krambeck. Na ocasião estiveram presentes o bispos da igreja Ortodoxa: Dom Ioannis e da Igreja Católica Dom Francisco, e diversos membros e dirigentes das Igrejas. Para o pastor Marcos Aurélio de Oliveira, responsável pela organização do grupo: “Nossos Encontros Ecumênicos são uma tentativa nossa de resposta ao desejo de Cristo: “que todos sejam um, para que o mundo creia” (João 17.21). Nos encontrarmos exercitando o diálogo respeitoso, promovendo a unidade e fortalecendo nossa atuação em favor de um mundo melhor”. Disse o Pastor. FONTE: DIVULGAÇÃO

De todos os defeitos cultivados pelo ser humano, sem dúvida o egoísmo é o pior deles. O egoísmo é responsável pelos maiores males que o Homem pode infligir ao outro: guerras, doenças, fome, morte e toda sorte de calamidades negativas. O exclusivismo que leva uma pessoa ou grupo a se tomar como referência a tudo, tornando-se prepotente e alheia ao outro tem causado grandes prejuízos, a quem o pratica e a quem o recebe. Com o egoísmo vem junto o orgulho, mãe de todas as vaidades e a presunção, pela qual achamos que estamos sempre certos e a opinião alheia nunca é válida. O altruísmo sentimento totalmente ambíguo ao egoísmo tem se tornado muito difícil de ser encontrado no coração do gênero humano. Estamos totalmente fechados dentro de nós mesmo, não conseguimos olhar mais para o próximo, fazer o bem, dividir ou se preocupar com os problemas alheios, ficou cada vez mais fora de moda. A Tonicidade que damos a individualidade e pseudoliberdade, falsa sensação engendrada pelo sistema de vida que estamos levando pode parecer nos deixar confortados, mas, na verdade contribui grandemente para que nos tornemos mais egoístas e avarentos, sem espaço para prática

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O Paráclito

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História da Igreja

O 1º Concílio Ecumênico Nicéia 325 conhecimento dessa discussão herética e do perigo iminente de cisão na Igreja, promoveu a convocação de um Concílio que se realizou na cidade de Nicéia da Bitínia, próxima de Constantinopla, em 325. Como ficou na história, o Concílio foi um acontecimento impressionante, um dos grandes marcos da vida da Igreja. Acorreram Bispos da Ásia Menor, Palestina, Egito,

Por maioria quase absoluta (apenas dois Bispos não quiseram firmar a resolução final) foi redigido o Credo de Nicéia que confirmava a verdade em que a Cristandade unida, à exceção dos seguidores de Ário, sempre acreditara: Jesus Cristo, Deus Encarnado, é ponto fundamental do Cristianismo. O próprio Credo, a seguir, estabeleceria o conteúdo da fé da Igreja. Destaque-se que Eusébio

Síria, e até Bispos de fora do Império Romano, ou seja, de todos os lugares onde a Cristandade tinha se estabelecido com vigor, como a longínqua Índia e a Mesopotâmia, além de delegados da África do Norte. O Papa Silvestre, Bispo de Roma que já estava ancião e impossibilitado de comparecer pessoalmente, mandara dois presbíteros como seus delegados. Estiveram presentes ao Concílio 320 Bispos, mais grande número de presbíteros, diáconos e leigos.

de Cesaréia e alguns outros pensaram em resolver a questão com uma pequena mudança de grafia na palavra essencial da definição dogmática. Em vez de declarar “homousios” (da mesma substância - consubstancial), propunham usar “homoiusios” (de substância semelhante). Mas este artifício fazia diferença essencial e a Igreja não vacilou. Igualmente, o Credo de Nicéia em nada mudou a fé já confessada pelo Símbolo dos

FONTE:REPRODUÇÃO INTERNET

No ano de 324 Constantino era o único Senhor do Império Romano. A Igreja estava livre, enfim, das perseguições. Mas foi exatamente então que começaram a surgir problemas dentro da própria Igreja. Em Alexandria, um dos mais notáveis centros da Cristandade, explodira uma disputa teológica entre um padre chamado Ário e seu Bispo. Diz-se até que a disputa foi derivada da mania de discussões teológicas que existia na época... O Bispo Alexandre teria feito uma afirmação e Ário, para chamá-lo à uma discussão, a teria contradito. Daí nasceu um grave impasse teológico pois, em seu desenvolvimento, Ário passara a afirmar que o Logos Encarnado era inferior a Deus Pai e que se o Pai gerou o Filho, então houve uma época em que o Filho não existia. Ário acreditava em Jesus Cristo como o Salvador, mas subordinava o Filho ao Pai. Enfim, negava a divindade de Jesus Cristo, pois afirmava que ele não era igual ao Pai. Desde os tempos apostólicos a Igreja combatia os que pregavam divindades subordinadas a Deus, derivadas das seitas agnósticas. Tudo isso era contra o mistério da Redenção, pois a Redenção, como há tempo fundamentara o diácono Atanásio, não teria sentido se Deus mesmo não tivesse se encarnado, se Jesus Cristo não fosse verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Tomando Constantino

O Paráclito Tel: (47) 3467 - 2430 Uma publicação:

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Diretor: Nilo S. Junior nilojunior@ecclesiaortodoxa.org

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Apóstolos, tradição da Igreja Primitiva (esse Credo que rezamos, normalmente, nas missas de cada dia). O que está no Credo que apresentamos nesta área são apenas definições que resolveram o problema então debatido. Nele foram omitidas aquelas verdades enunciadas pelo Símbolo dos Apóstolos. Posteriormente, no Concílio de Constantinopla (ano de 381), foi redigido um Credo completo adicionando ao Símbolo dos Apóstolos as definições teológicas do Credo de Nicéia. É o Símbolo Niceno-Constantinopolitano, usado nas missas oficiais e/ou cantadas em Latim. É lamentável que o gosto pelas discussões tenha continuado perturbando a Igreja por muitos anos após o Concílio de Nicéia. Por outro lado, é comovedor constatar - como demonstra a História - como compareceram ao Concílio, em defesa do Deus Humanado, gerações de cristãos que tinham por Ele sofrido perseguições, muitos deles com as marcas das violências sofridas. Além desse grave cisma, havia entre a Igreja do Ocidente e a Igreja do Oriente uma divergência de menos importância: a data em que cada uma celebrava a Páscoa. O assunto será resolvido também por este Concílio, que estabelecerá 20 cânones, os quais darão sequência ao Credo primeiramente apresentado.

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Hesíquia

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“A ORAÇÃO DO CORAÇÃO” PARTE 1

quente onde se localizam as emoções, em contraste com o frio intelecto onde têm lugar nossos pensamentos. Mas, na tradiçao judeu-cristã, a palavra “coração” refere-se à fonte de todas as energias físicas, emocionais, intelectuais, volitivas e morais. No coração, originam-se impulsos impenetráveis, além de sentimentos, disposições e desejos conscientes. O coração também tem suas razões e é o centro da percepção e do entendimento. “A oração hesicástica, que leva ao descanso em que a alma habita com Deus, é a oração do coração. Para nós que damos tanta importância à mente, aprender a rezar com o coração e a partir dele tem importância especial. Os monges do deserto nos mostram o caminho. Embora não exponham nenhuma teoria sobre a oração, suas narrativas e seus conselhos concretos apresentam as pedras com as quais os autores espirituais ortodoxos mais tardios construíram uma espiritualidade magnífica. Os autores espirituais do monte Sinai, do monte Atos e os startsi da Rússia oitocentista apóiam-se todos na tradição do deserto. Encontramos a melhor formulação da oração do coração nas palavras do místico russo Teófano, o Recluso: “Rezar é descer com a mente ao coração e ali ficar diante da face do Senhor, onipresente, onividente dentro de nós”. No decorrer dos séculos, essa perspectiva da oração tem sido central no hesicasmo Rezar é ficar na presença de Deus com a mente no coração, isto é, naquele ponto de nossa existência em que não há divisões nem distinções e onde so-

FONTE:REPRODUÇÃO INTERNET

Escrito por Henri Nouwen “A oração hesicástica, que leva ao descanso em que a alma habita com Deus, é a oração do coração. Para nós que damos tanta importância à mente, aprender a rezar com o coração e a partir dele tem importância especial. Os monges do deserto nos mostram o caminho. Embora não exponham nenhuma teoria sobre a oração, suas narrativas e seus conselhos concretos apresentam as pedras com as quais os autores espirituais ortodoxos mais tardios construíram uma espiritualidade magnífica. Os autores espirituais do monte Sinai, do monte Atos e os startsi da Rússia oitocentista apóiam-se todos na tradição do deserto. Encontramos a melhor formulação da oração do coração nas palavras do místico russo Teófano, o Recluso: “Rezar é descer com a mente ao coração e ali ficar diante da face do Senhor, onipresente, onividente dentro de nós”. No decorrer dos séculos, essa perspectiva da oração tem sido central no hesicasmo Rezar é ficar na presença de Deus com a mente no coração, isto é, naquele ponto de nossa existência em que não há divisões nem distinções e onde somos totalmente um. Ali habita o Espírito de Deus e ali acontece o grande encontro. Ali, coração fala a coração, porque ali ficamos diante da face do Senhor, onividente, dentro de nós. É bom saber que aqui a palavra “coração” é usada em seu sentido bíblico pleno. em nosso meio, ela se tornou lugar-comum. Refere-se à sede da vida sentimental. Expressões como “coração partido” e “sentido no coração” mostram ser comum pensarmos no coração como o lugar

mos totalmente um. Ali habita o Espírito de Deus e ali acontece o grande encontro. Ali, coração fala a coração, porque ali ficamos diante da face do Senhor, onividente, dentro de nós. É bom saber que aqui a palavra “coração” é usada em seu sentido bíblico pleno. em nosso meio, ela se tornou lugar-comum. Refere-se à sede da vida sentimental. Expressões como “coração partido” e “sentido no coração” mostram ser comum pensarmos no coração como o lugar quente onde se localizam as emoções, em contraste com o frio intelecto onde têm lugar nossos pensamentos. Mas, na tradiçao judeu-cristã, a palavra “coração” refere-se à fonte de todas as energias físicas, emocionais, intelectuais, volitivas e morais. No coração, originam-se impulsos impenetráveis, além de sentimentos, disposições e desejos conscientes. O coração também tem suas razões e é o centro da percepção e do entendimento. Finalmente, ele é a sede da vontade: faz planos e chega a uma boa decisão. Assim, é o órgão central e unificador de nossa vida

pessoal. Nosso coração determina nossa personalidade e é, portanto, não só o lugar onde Deus habita, mas também o lugar ao qual Satanás dirige seus ataques mais ferozes. Esse coração é o lugar da oração. A oração do coração dirige-se a Deus a partir do centro da pessoa e, assim, afeta toda a nossa compaixão. Um dos monges do deserto, Macário, o Grande, diz: “A tarefa principal do atleta (isto é, do monge) é entrar em seu coração”. Isso não significa que o monge deva procura encher sua oração de sentimento; significa que deve esforçar-se para deixar que ela remodele toda a sua pessoa. O discernimento mais profundo dos monges do deserto é que entrar no coração é entrar no Reino de Deus. Em outras palavras, o caminho para Deus é pelo coração. Isaac, o Sírio, escreve: “Procure entrar na câmara do tesouro... que está dentro de você e então descobrirá a câmara do tesouro do céu. Pois ambas são a mesma coisa. Se 2 conseguir entrar em uma, você verá ambas. A escada para este Reino


O Paráclito está escondida dentro de você, em sua alma. Se você purificar a alma, ali verá os degraus da escada que deve subir.” E João de Cárpato diz: “É preciso grande esforço e luta na oração para alcançar aquele estado da mente que é livre de toda perturbação; é um céu dentro do coração (literalmente ‘intracardíaco’), o lugar onde, como o apóstolo Paulo assegura, “Cristo está em vós” (2Cor13,5). Em suas falas, os monges do deserto nos indicam uma visão bastante holística de oração. Eles nos afastam de nossas práticas intelectuais, nas quais Deus se transforma

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Hesíquia em um dos muitos problemas com os quais temos de lidar. Mostramnos que a verdadeira oração penetra no âmago de nossa alma e não deixa nada sem tocar. A oração do coração não nos permite limitar nosso relacionamento com Deus a palavras interessantes ou emoções piedosas. Por sua própria natureza, essa oração transforma todo o nosso ser em Cristo, precisamente porque abre os olhos de nossa alma à verdade de nós mesmos e também à verdade de Deus. Em nosso coração passamos a nos ver como pecadores abraçados pela misericórdia de Deus. É essa visão que nos faz cla-

mar: “Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, tem misericórdia de mim, pecador”. A oração do coração nos exorta a não esconder absolutamente nada de Deus e a nos entregar incondicionalmente a sua misericórdia. Assim, a oração do coração é a oração da verdade. Desmascara as muitas ilusões sobre nós mesmos e sobre Deus e nos conduz ao verdadeiro relacionamento do pecador com o Deus misericordioso. Essa verdade é o que nos dá o “descanso” do hesicasta. Quando ela se abriga em nosso coração, somos menos distraídos por pensamentos mundanos e nos voltamos

mais sinceramente para o Senhor de nossos corações e do universo. Assim, as palavras de Jesus: “Felizes os corações puros: eles verão a Deus” (Mt 5,8) tornam-se reais em nossa oração. As tentações e as lutas continuam até o fim de nossas vidas, mas com um coração puro ficamos tranquilos, mesmo em meio a uma existência agitada. Isso levanta o problema de como praticar a oração do coração em um ministério bastante agitado. É a essa questão de disciplina para a qual precisamos agora voltar a atenção. ( Continua na próxima edição.)

25 de Novembro Santa Filocalia: Não Julgar Catarina de Alexandria No dia 25 de Novembro lembramos a vida da bela e sábia Santa que é inspiradora e protetora de nosso Estado. Nascida em Alexandria recebeu uma ótima formação cristã, num tempo em que ser cristão, era ser candidato(a) ao martírio. Conta-se que Santa Catarina de Alexandria apresentou-se em nome de Deus, diante do perseguidor, a fim de protestar os injustos massacres dos cristãos e demonst rar a irracionalidade e inutilidade da idolatria. Como Catarina, conduzida pelo Espírito Santo e com sabedoria, conseguiu demonstrar a beleza do seguimento de Jesus na sua Igreja. O Imperador convocou seus filósofos que além de se contradizerem, curvaram-se para a Verdade e converteram-se ao Cristianismo, isto tudo

para a infelicidade do terrível imperador. Mortos os filósolfos, por darem testemunho, mais tarde nossa irmã, Santa Catarinha foi provada na dor e aprovada por Deus no martírio, onde foi decapitado por volta do ano 305. sofos serem queimados vivos, assim como à sua mulher Augusta, ao ajudante de campo Porfírio e a duzendos oficiais que, depois de ouvirem Catarina, tinham-se proclamado cristãos. Após a morte destes, Santa Catarina foi provada na dor e aprovada por Deus no martírio, tendo sido sacrificada numa máquina com quatro rodas, armadas de pontas e de serras. Isto aconteceu por volta do ano 305. Aqui em Joinville na pequena capela do Mosteiro Ortodoxo repousa uma relíquia da Santa.

Refletindo as coisas de Deus ficas repleto de espírito de fé, livre de inveja, bom, moderado, manso, generoso o quanto quiseres, sociável, conciliador e assim por diante. É esse o bem da alma que não pode ser desperdiçado: agradar a Deus mediante essas coisas, não KANONION

julgar a ninguém, de nenhum afirmar: “Esse é malvado e pecou”, mas, antes, procurar os próprios males e observar o próprio comportamento para ver se é agradável a Deus. Que nos interessa se alguém é mau? Antônio o Grande, Exortações 86


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