coleção Museu do Douro
» DOAÇÃO
A coleção do Museu conta com mais uma doação dos herdeiros do Sr. Mário Joaquim, enriquecendo o já substancial conjunto documental deste fundo. O espólio agora incorporado contém documentos de identificação pessoal e documentação produzida pelo Sr. Mário, enquanto responsável pela Imprensa do Douro, onde, entre outros documentos, se inclui um livro de atas do ano de 1936.
Refletindo a sua ligação à ACAD – Associação Cultural Alto Douro, encontra-se um precioso texto original de João de Araújo Correia, “Breve nota etnográfica sobre a Nossa Senhora do Viso”, publicado na revista O Alto Douro Cultural, n.º 3 de março de 1984.
museu do douro · setembro 14
Livro de actas e outros documentos. ©2023, Umbelina Silva/MD
Prova datilografada, assinada por João de Araújo Correia, 5 de fevereiro de 1984.
» COLEÇÃO IVDP
Para dar a conhecer e permitir o acesso à vasta coleção do Instituto do Vinho do Porto começámos por inventariar de forma sistemática os diferentes tipos de espólio. Esta importante função museológica é determinante para conhecer com detalhe cada um dos artefactos, desde as suas características físicas à história que têm para nos contar. Além do registo das suas características, história e estado de conservação, procedemos à sua digitalização e acondicionamento.
Neste momento estamos a tratar a coleção de rótulos, cujo número de espécimes poderá ultrapassar as quatro mil unidades. Resultantes da certificação dada a cada produtor, engarrafador, exportador e comerciante, as etiquetas trazem por vezes as respetivas gargantilhas, contrarrótulos e cápsulas. Estes artefactos estão acondicionados de forma avulsa, colados em folhas de processos ou colados em álbuns, que nos parecem resultar de uma tentativa de sistematização da coleção, realizada por algum funcionário, zeloso da importância destes itens.
Estão já disponíveis na base de dados do Museu alguns exemplares para consulta. É um trabalho de paciência que nos vai ocupar durante meses (senão anos…) mas irá contribuir para a história da nossa região e de cada uma das marcas aqui representadas.
https://colecoes.museudodouro.pt/#/
15 coleção Museu do Douro
Tratamento da coleção de rótulos IVP. Espécimes soltos e colados em álbum. ©2023, Enara Teixeira/MD
» BIBLIOTECA – INCORPORAÇÕES
Foram incorporadas na nossa biblioteca, por doação, duas novas obras. Uma obra sobre S. Jorge, cuja imagem se venera na capela da Quinta de S. Jorge, em Favaios, esta doação é fruto da generosidade da Sra. D. Joana Lencastre. A outra obra, sobre os lagares da aldeia de Pai Calvo, em Armamar, foi doada pelo Sr. Dr. António Carlos Borges Taveira. A ambos o nosso sincero agradecimento.
» CONSERVAÇÃO – IDENTIFICAR PARA CONSERVAR
Em agosto principiámos a intervenção na obra “A Bilocação de Santo António”, pertencente a Paulo Fonseca, em depósito no Município de Torre de Moncorvo. O estudo desta pintura sobre tela começou com o registo fotográfico, que incluiu a radiografia, apenas possível graças à parceria com o Centro Hospitalar de Trás os Montes e Alto Douro e também ao apoio do Município de Peso da Régua, a quem o Museu agradece o apoio inestimável.
Orientada por José Pessoa, a sessão de radiografia foi um desafio dadas as dimensões desta obra, com 2 x 2 metros!
Em breve daremos conta dos resultados.
VASCONCELOS, Flórido; TAVEIRA, António Borges – Os lagares do Pai Calvo. Vila Nova de Gaia: Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia, 1988.
Vida de S. Jorge – Imagem que se venera na capella da Quinta de S. Jorge, Favaios. Porto: Emprêsa Gráfica “A Universal”, 1915.
museu do douro · setembro 16
PATRIMÓNIO RDD
» AQUELAS ESTRANHAS CARRANCAS!...
É verdade que, na actualidade, o conceito de ‘património’ se alargou muitíssimo, passando a abranger vestígios de tempos passados inteiramente despercebidos até agora. E se se hão de evitar-se exageros tanto num sentido como noutro – querer preservar tudo ou cingir-se somente ao que se afigura essencial – nunca será de mais mostrar aspectos do quotidiano susceptíveis de nos causar admiração e suscitar curiosidade.
Por exemplo, em ambiente urbano, não é rara a intenção de se ornarem edifícios com figurações humanas, inclusive retiradas da mitologia greco-romana. Notáveis, por exemplo, as casas das nossas vilas de primórdios do século XX a ostentarem nos ângulos dos telhados uma estátua de Minerva ou de Marte, amiúde de barro esmaltado, num apelo (dir-se-ia) ao classicismo que não queriam mesmo enjeitar. Tem sido difícil preservar esses toques de antiguidade, perante a onda avassaladora de tendências iconoclastas, segundo as quais nada disso interessa aos nossos tempos, mas algumas ainda vão resistindo.
Certo é, porém, que, aqui e além, nos surpreende ver, mesmo em ambiente rural, ainda bem preservadas, estranhas carrancas, cujo real significado acabamos por desconhecer. Mero pormenor estético, a que cada qual dará a interpretação que lhe aprouver? Diferente é o que vemos nas gárgulas de templos medievais, na cachorrada das cornijas e nas voltas dos arcos de entrada das igrejas românicas: aí, o simbolismo torna-se bem patente e habitual o recurso à representação de seres imaginários. Toda uma panóplia de invenções a obrigar a reflexão.
Isso se passou connosco, ao nos depararmos, nas nossas deambulações por vetustas povoações do concelho de Armamar, distrito de Viseu, estranhas carrancas integradas em fachadas de edifícios habitacionais viradas para a via pública.
Na aldeia de Cimbres, a carranca entrou tanto no domínio público, decerto pelo seu carácter misterioso, que deu nome à rua – Rua da Carranca – onde se mostra. A casa é tipicamente beirã, de paredes
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com pedra à vista; de dois pisos, fazendo-se por escadaria exterior o acesso ao piso superior; tem no lintel duma das janelas (que são de guilhotina, à maneira tradicional), a data de 1782. A carranca (fig. 1) está na esquina e apresenta características da raça negra, atendendo ao desenho das arcadas supraciliares, às fossas nasais largas e à grossura dos lábios. Terá sido pensada mesmo para utilização como elemento decorativo arquitectónico, na medida em que é plana na face posterior.
Em Fontelo, duas cabeças, de traços pouco afeiçoados (Fig. 2), estão adossadas, sobre o tubo de escoamento das águas pluviais dos telhados, entre duas casas de três pisos, de telhado triangular próprio para dar guarida às águas-furtadas. Um ar deveras senhorial, sugerido pelas amplas varandas de guardas de ferro forjado trabalhadas. É bem possível que as carrancas tenham sido retiradas dalgum pelourinho, de que poderiam ter sido o remate. Fontelo teve pelourinho; hoje foi singelamente restituído, em linhas geométricas, humildemente encostado a uma parede (quando o pelourinho tinha, por norma, posição central na praça maior da localidade), apenas ostentando uma ‘cabeça’ meio disforme, também ela de feitura antiga.
museu do douro · setembro 18
Uma terceira carranca lobrigámos na localidade de S. Romão, do mesmo concelho de Armamar (Fig. 3): ali foi colocada, sozinha e triste, na parede, a olhar para os fios eléctricos que lhe passam ao pé. Donde terá vindo e porque a puseram ali?...
Retiradas certamente dos locais para que foram pensadas, estas carrancas quiçá mereçam não apenas serem preservadas, mas também um estudo que permita o seu melhor enquadramento no espaço e no tempo. Até lá, continuarão… a despertar curiosidade!
José Carlos Santos José d’Encarnação
19 patrimónioo RDD
© Autores do texto
serviço educativo
EUSOUPAISAGEM – EDUCAÇÃO E TERRITÓRIO
A base da ação assenta na pesquisa de relações de experiência entre as pessoas e as paisagens.
Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a presença de crianças, adolescentes, jovens, adultos e seniores em atividades de experiência e conhecimento.
Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes linguagens e falas.
Interpelam-se as paisagens e as pessoas com o teatro, com a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, a geografia, a antropologia e a literatura, com a arquitetura paisagista e o cinema, com o desenho, com a fotografia e com o som.
eu sou paisagem é, desde 2006, um convite, uma convicção e uma vontade para atuar e refletir sobre a educação neste território e nestas paisagens.
museu do douro · setembro 20
ONDE FICA O INTERIOR?
MOSTRA EM CARTAZES
MUSEU DO DOURO MARÇO –
SETEMBRO 2023
oficinas ou encontros? marcamos um ponto de encontro, conversamos sobre fotografia, sobre o lugar e saímos para andar com as câmaras... talvez com a câmara o olhar fique mais atento, vemos o lugar sobre diferentes olhares e perspetivas... questionamos. no regresso ao ponto de encontro, analisamos e voltamos a conversar sobre as imagens... pode ser sobre profundidade de campo,
ou sobre o que nos faz falta no lugar, sobre a textura da madeira, o brilho da pedra, sobre ser mais velho, sobre ser jovem, sobre as políticas governamentais para fixar pessoas, ou a falta delas... voltamos a questionar, tenho de pertencer a algum lugar, alguém perguntou... a fixação é económica, alguém disse... o que não há neste lugar e te faz falta? perguntamos...
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onde fica o interior? Mostra em cartazes. Painel 2/6 “o que há neste lugar?”. Museu do Douro, Peso da Régua. ©Paula Preto. 2023
o que há neste lugar? ficar?
ir?
o lugar por onde se anda está parado? ser de um lugar é ser de uma comunidade?
duas pessoas podem ser uma comunidade?
e tu? fazes parte de uma comunidade?
é preciso nascer aqui para ser daqui?
e tu? nasceste aqui?
conheces este lugar?
e as gentes?
quem vem lá?
os pés podem ver?
onde fica a saída? depende?...
depende para onde queres ir?
posso ficar sem me fixar?
o que é fixo?
a fotografia fixa-se?
às vezes mexe-se?
a fotografia mexe-se?
e tu? quanto tempo precisas para te fixares?
e tu? estás confortável aqui?
tens raízes aqui?
tenho raízes aqui?
é pela família do meu pai ser daqui que
eu sou daqui?
é porque eu nasci aqui?
é porque eu nasci num lugar que não conheço?
é porque a minha família é de um lugar que não conheço?
ter raízes é ter família?
uma árvore tem família? e vizinhos?
e tu? tens vizinhos?
se fosses parte de uma árvore, que parte serias?
o que faz deste lugar, um lugar qual -
quer?
e tu? estás confortável aqui?
outra vez? já te disse que não? e tu? onde te sentes confortável? onde me sinto confortável? onde vives? entre lugares? agora estás mais acomodada?
já não te sentes estrangeira neste lugar?...
sinto-me estrangeiro neste lugar? tenho medo do estrangeiro?
e tu? tens medo do estrangeiro?
fixar é uma questão económica? nem só económica?
vieste pelo amor, foi? foi pelo amor que vieste?
e tu? o que mais amas?
e tu? o que podes fazer por este lugar? investes neste lugar? investes longe daqui?
qual é o teu maior medo? velhice?
da solidão? não ser lembrada? de não me lembrar?
precisas de pertencer a um lugar para saber quem és? preciso? porquê?
e tu? o que descobriste aqui?
moscatel? o moscatel é fixe? não é mau? mas um porto, vinho fino, com 50 anos?
quantos anos tens?
és daqui?
achas que não?
o que é necessário para se ser daqui?
museu do douro · setembro 22
é só amar o aqui? para se ser daqui é necessário querer muito ser daqui?
o que há aqui?
pessoas? árvores?
aqui há história e muita tradição? podes viver da tradição?
e se não te identificares com a tradição?
é difícil integrar uma comunidade com rituais em que não acreditas?
e tu? tens costumes?
eu tenho costumes?
e descostumes?
qual é o teu lugar de descostume? como vivem as pessoas deste lugar?
porque é que ainda estás aqui?
o que não há neste lugar e que não te faz falta?
e o que é que te faz falta? o que me faz falta? pessoas?
ei, essa conversa outra vez? aqui há gente?
aqui há gente?
então, falta-te liberdade? democracia? partidos?
não? identificas-te com os partidos?
aqui há uma pseudo-aristocracia?
quem são os que são de gema?
mas, quem quem quem?
é preciso nascer aqui para se ser de gema?
mas que gema? que tipo? que ovo?
e tu? és de gema?
tens liberdade neste lugar?
eu tenho liberdade neste lugar?
nem sempre? dizer o que se pensa? a que custo?
a liberdade não se tem? procura-se?
é um exercício de muita resiliência mantê-la?
e a ti? o que te faz falta neste lugar? trabalho especializado? concertos? música alternativa? ah, diversidade? serviços de saúde?
o lugar é um espaço físico? podes ser de lugar nenhum?
és uma pessoa mal situada?
a noite é o teu lugar? ou o teu não-lugar?
e tu? porque é que escolheste viver neste lugar?
e tu? tens relação com o lugar ou com as pessoas?
há gente aqui?
aqui há gente? há bandos?
e tu? a que bando pertences? pertenço a algum bando?
e tu? és interior ou vives no interior?
onde fica o interior?
e onde fica o teu interior?
o meu interior? mas, o interior é meu?
e tu? que futuro queres para o teu interior?
companhia?
gostas de andar acompanhado?
e tu, costumas andar?
os pés podem ver?
conheces o rio?
conheces o douro?
qual? o dos postais?
qual é a imagem que tens do lugar onde vives?
é uma imagem antiga?
é uma imagem que guardas num álbum de memórias?
é um álbum de família?
23 serviço educativo
é teu?
é meu?
e a família é tua?
e o lugar é teu? sim? não?
depende do ponto de vista?
e tu? tens o mesmo ponto de vista desde que nasceste?
e se mudares de lugar, mudas de ponto de vista? sim? mudas?
mas para um lugar muito afastado? fica no interior? e tu? vives no interior? onde fica o interior?
o que aconteceu?
costumam acontecer-te coisas? acontecem-me coisas?
acontecem muitas coisas neste lugar? o tempo deste lugar é lento? quanto tempo é necessário para congelar um movimento?
1/500 avos de segundo?
o lugar onde vives está parado? parado ou estagnado? não se passa nada? posso viver num lugar de passagem? com que futuro?
o futuro de ontem que ficou amanhã? ui, estamos a filosofar?
o peixe está a desaparecer? sim? no rio? no douro? repovoar? voar?
já foste feliz a comer peixe de rio?
o teu lugar é do lado de lá do rio? e o teu, é do lado de cá do rio? universal é o meu lugar sem paredes? não se passa nada aqui?
és tu que não sabes o que se passa?
e ler o jornal?
os lugares precisam das pessoas? vais?
ficas?
vamos indo?
e a paisagem fica?
e a paisagem fixa?
as aldeias ficam e as pessoas vão? temos de inventar um nome novo para as aldeias? que nome?
e as pessoas são como os peixes?
e as pessoas são como os pássaros?
e os pássaros são de que lugar?
museu do douro · setembro 24
Transcrição do texto “o que há neste lugar?”. Painel 1/6.
CAFÉ CENTRAL
Mostra em postais | Adega Beça, Santa Marta de Penaguião.
Este é um programa para estar presente em diferentes lugares deste extenso território, com as pessoas que nele estão. Para conhecer as pessoas que cá vivem, os cafés são lugares que marcam as paisagens entre a casa e a rua, entre o público e o privado.
Os cafés são lugares de fronteira e de encontro. Que centralidades, que periferias? Nesta mostra apresentamos uma seleção das passagens pelos vários cafés realizadas ao longo de 2023 com a fotógrafa Paula Preto. Este é um convite a permanecer a estar nos espaços tão centrais que são os cafés nas vidas destes lugares. Procura-se questionar o que é centro e o que são as periferias, desmontar as lógicas de representação que são sempre redutoras das vidas do dia-a-dia que importa cuidar.
Café central é uma das frentes de ação do eu sou paisagem –programa de educação - Museu do Douro.
Mostra em postais.
Alfândega da Fé | Carrazeda de Ansiães | Santa Marta de Penaguião | Tabuaço
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Café Central. Mostra em postais. ©Paula Preto. 2022
CAFÉ CENTRAL
Mostra em cartazes | Museu do Douro, Peso da Régua | Setembro 2023
museu do douro · setembro 26
Café Central. Mostra em cartazes. ©Paula Preto. 2022
[A SENHORA DOS REMÉDIOS]
Em Setembro é a Senhora dos Remédios. Mãe, deixe-me ir à Senhora dos Remédios. Já tenho dezassete anos, já não uso tranças e sei-me portar como uma senhora: já posso ir à Senhora dos Remédios.
Aquilo é que é uma festa, mãe. Disse o João que nem o Viso nem o S. Leonardo juntos chegam aos calcanhares da Senhora dos Remédios. Muita gente, muita gente, foguetes, arcos, música e ruas largas, muito largas. Fontes e Galafura são umas terrinhas... Lamego, não: Lamego é uma cidade, disse o João. E o Santuário?
Ah o Santúario é que é importante!
Só o escadario tem mais pedra que a nossa terra toda junta.
Muita gente de joelhos por ali acima; uns com velas, outros sem velas...
Aquilo é que são promessas! Ó mãe, também hei-de fazer uma promessa.
Já tenho as minhas coisitas: já é tempo de fazer uma promessa. Vai ser lindo, lindo, subir o escadario de joelhos Depois, hei-de entrar na igreja e hei-de chorar ao pé do andor da Senhora.
E a procissão? Ah a procissão!
Os anjinhos são tantos como as estrelas. Disse o João e ele não mentia.
Muita gente e andores muito altos.
Aquilo sim. E há respeito. Respeito, mãe!
É a Senhora dos Remédios e a Senhora dos Remédios não é uma santa como outra qualquer.
Depois vem o arraial. O arraial é que é!
Nem o do Socorro, nem o da Assunção, nem nada. Música por todos os lados, foguetes, música, muitos foguetes, e é dançar até de madrugada.
Mãe, deixe-me ir à Senhora dos Remédios.
Já tenho dezassete anos, já não uso tranças e sei-me portar como uma senhora.
Mãe, deixe-me ir à Senhora dos Remédios. O João, este ano, também vai...
António Cabral, Poemas durienses. – Vila Real: Minerva Transmontana [comp. e impr.], 1963
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Dizer ALTO
museu do douro · setembro 28
rede de museus do douro
A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial!
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MUD
MUSEU DO CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA
Durante o mês de setembro pode visitar no Museu do Côa as seguintes exposições:
» Bienal Internacional Gravura Douro 2023, patente na sala 1 do Museu do Côa, que conta com obras de vários artistas, nomeadamente obras do mestre Silvestre Pestana, com a curadoria de Nuno Canelas.
Estará disponível ao público até 31 de outubro.
» Exposição “Todos os Animais: obra realizada por Luís Paulo Costa entre 2020 e 2021 é constituída por uma série de centena e meia de elementos e irá estar disponível até 19 de novembro.
CIMI | CENTRO INTERPRETATIVO DA MÁSCARA IBÉRICA
Durante o mês de setembro, encontram-se patentes ao público as seguintes exposições:
» Exposição do 1º Raid Fotográfico "Caretos de Lazarim na Alcaria de Mazes";
» Exposição "Máscara de Lazarim Identidade de uma comunidade";
» Exposição "Entrudo de Lazarim - Domingo-gordo e Terça-feira Gorda";
» Exposição "BUUU por detrás da Máscara" Tendo em conta as férias escolares, os visitantes podem contar com um conjunto de atividades como: o "jogo do galo com máscara", "encontra as diferenças", "palavras cruzadas", "as máscaras de Lazarim" entre outras.
Nos próximos dias 23 e 24 de setembro, o CIMI marcará presença na "Festa do Outono 2023" de Serralves.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
Todos os dias das 09:00 às 17:30
Bilhete: 7€
Passaport Mud: 20% desconto.
Contactos:
museugeral@arte-coa.pt
279 768 260
Rua do Museu | 5150 – 620
Vila Nova de Foz Côa
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» terça a domingo:
10:00 às 12:30 e das 13:30 às 17:00
Bilhete: gratuito
Contactos:
cimi@cm-lamego.pt
254 090 134
Rua José de Castro, 5100-584 Lazarim
museu do douro · setembro 30
MUSEU DO VINHO, S. JOÃO DA PESQUEIRA
No Museu do Vinho de S. João da Pesqueira está patente a Exposição de Pintura "Vinhas Velhas do Douro" de Milla Chang, até ao dia 30 de setembro de 2023.
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
De segunda a domingo: das 10h00 às 18h00
Bilhete: 4€
Passaport Mud: 20% desconto
Contactos:
mvp@sjpesqueira.pt
254 489 983
Avenida Marquês de Soveral, n.º 79
5130 – 321 S. João da Pesqueira
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ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS
O Museu - "Adega das Giestas Negras " é uma adega de MDLXXV (1575), data gravada na padieira da porta, recuperada e adaptada a Museu em 2006, situado no coração da Quinta dos Mattos. Tem dois lagares (de 12 e 4 pipas) e uma dorna, todos em xisto, uma prensa de fuso, em madeira de castanho, com cerca de oito metros de comprimento, com mais de 300 anos. Aqui estão expostas muitas peças antigas, pertença da família, relacionadas com a atividade vitivinícola.
Durante o mês de agosto estarão ao dispor dos visitantes, para além da visita guiada ao museu, programas de visita guiada às instalações de vinificação e envelhecimento, bem como a degustação dos seus vinhos.
PROVA DE VINHOS WINE TASTING
Marcação / booking / reservátion:
» 10:00 - 16:00 - segunda a sexta-feira / monday to friday / du lundi au vendredi
» sábado por reserva / saturday by reservation / samedi sur reservation
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» segunda a sexta:
Das 10:00 às 16:00;
» Aos fins de semana sob marcação prévia;
Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto Passaporte Mud: 20% desconto
Contactos:
254 920 214 | 965 519 991 coimbrademattos@gmail.com
Casa da Calçada, n.º 65 | 5050 – 042 Galafura
museu do douro · setembro 32
© site CM Peso da Régua
MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL
Durante o mês de setembro no Museu de Geologia Fernando Real:
» Abertura do Curso de Técnico Guia de Interpretação e Gestão do Património Geológico e Mineiro (2º Edição) https://www.utad.pt/gform/evento/curso-de-tecnico-guia-de-interpretacao-e-gestao-do-patrimonio-geologico-e-mineiro-2o-edicao/?fbclid=IwAR1BrDhOgPtfDj04EwXBNkAsJn8Bn2Rb4H0qJQey_ doKpP5znVYDrG5B_8U
Inscrições abertas até ao dia 4 de setembro. 8 de setembro às 18h.
»Apresentação da plataforma digital Zoomguide para o Jardim Geológico e Campus da UTAD.
15 setembro às 18h, grátis no Museu de Geologia Fernando Real
» Visita Guiada - Geomorfologia, Tectónica e Recursos ao longo da Falha de Vila Real a Chaves
No dia 23 de setembro de 2023, num percurso circular ao longo da A24 e pela estrada Nacional entre Vila Real e Chaves desfruta-se de
uma paisagem por entre serras e vales, águas minerais termais e não termais, com outros recursos associados como rochas filonianas, argilas, granitos diversos, etc.
10 euros, parceiros da MUD e Roteiro das Minas e da UTAD, e 15 euros outros.
Inscrição obrigatória: museugeo@utad.pt
//INFORMAÇÕES ÚTEIS:
Horário de funcionamento:
» Dias úteis:
Das 9:00 às 17:00;
Visita guiada: 1€
Passaporte Mud: 50% desconto
Contactos:
259 350 351
museugeo@utad.pt
Edifício Fernando Real, Quinta de Prados | 5001 – 801 Vila Real
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MUD