

Bloco de Notas do MD

FAZ FALTA SABER
No passado dia 21 de março, decorreu na sala do Wine bar do Museu do Douro, a reunião do Conselho Consultivo da Fundação Museu do Douro, F.P.. Como principal ponto da agenda, estava a emissão de parecer sobre o Relatório de Atividades e Contas de 2024, o qual foi aprovado por unanimidade e aclamação.
A reunião contou com a presença do Senhor Secretário de Estado da Cultura, Dr. Alberto Santos.
Relatório de Atividades e Contas – 2024
https://bit.ly/3DUwsAP
DESTAQUE EXPOSIÇÃO
PERMANENTE
No final de 2024 abrimos ao público novos núcleos da exposição permanente Douro: Matéria e Espírito. Concebida desde o início como uma exposição evolutiva, temos vindo a adicionar conteúdos, criando novos núcleos e melhorando alguns pontos da visita.
Esta intervenção, apoiada pelo programa ProMuseus do Ministério da Cultura, foi pensada para dar a conhecer artefactos recentemente incorporados na nossa coleção, permitindo, ao mesmo tempo, melhorar alguns aspectos quer do discurso expositivo quer da sua acessibilidade. O objetivo é alargar a compreensão do território duriense, que é também património mundial, visto numa perspetiva global e integradora do espaço e do tempo.
Começamos pela entrada do Museu, onde uma maquete interativa da Região Demarcada permite conhecer melhor o território e localizá-lo no espaço. O entendimento da região, conta agora também com um núcleo dedicado à fauna e flora, centrado na biodiversidade do vale do Douro. Aqui é possível conhecer a coleção de taxidermia depositada no Museu pela Real Companhia Velha, proveniente da Quinta das Carvalhas.
O núcleo dedicado à Pré-História ganhou maior fluidez de discurso e novas peças, que facilitam o entendimento desta época remota. Os artefactos expostos são cedidos pelo Museu do Côa, juntamente com uma peça cerâmica da Idade do Ferro, proveniente do Castro de Palheiros (Murça).
Com o depósito do material arqueológico proveniente das escavações da Fonte do Milho pelo Estado Português, através da antiga DRCN, juntamente com o espólio do IVP e de outras estações arqueológicas, era imperiosa a criação de um núcleo dedicado à romanização. Esta civilização fundamental para a estruturação do nosso território sob o ponto de vista económico, social e administrativo, conta agora com vestígios expressivos da sua cultura material que nos dão a conhecer o seu quotidiano.
No piso superior, em paralelo com a parede dedicada à diversidade de vinhos que atualmente se produzem, abrimos ao público a enoteca histórica do IVP, criada ao longo de várias décadas. Em exposição estão 1152 garrafas, provenientes de uma grande diversidade de casas exportadoras.
Além destas coleções de maior dimensão, vários pontos da exposição foram enriquecidos com peças doadas ao Museu que se encontravam guardadas em reserva e que têm valor e significado histórico.
Estes são motivos de sobra para (re)visitar o Museu do Douro.


DESTAQUE EXPOSIÇÃO
PERMANENTE
EXPORTAÇÃO E ENGARRAFAMENTO
Designação: Papel de embrulho
N.º inventário: MD/M-0005465
Material: Papel vegetal
Dimensões: A 417 x L 302 mm
Marca: Ribeiro’s Port / produce of Portugal / Oporto // Registered brand
Descrição: Papel fino, impresso com a marca de vinho do Porto Ribeiro’s Port, da firma Correia, Ribeiro & Filhos. Além da designação do vinho, está impresso o brasão da marca, onde se destaca, ao centro do escudo, o CR entrelaçado.
Função: Usado para embrulhar individualmente as garrafas de vinho do Porto, destinadas ao comércio a retalho. Além de proteger, era também uma forma de publicidade e marketing, assegurando a distinção do vinho junto do cliente. https://tinyl.io/CBoe

Papel de embrulho © 2025, MD
EXPOSIÇÕES ITINERANTES
EXPOSIÇÕES ITINERANTES
MUSEU DO DOURO




PERCURSOS PELA ARQUITETURA
POPULAR NO DOURO, DO ARQ. ANTÓNIO MENÉRES
Auditório Municipal de Alijó
> Até 1 de junho de 2025
CONCURSO INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA 2022 - ALTO DOURO VINHATEIRO: 20 ANOS PATRIMÓNIO
MUNDIAL
MIDU – Museu do Imaginário Duriense Tabuaço
> A partir de 8 de abril de 2025
DOURO, LUGAR DE UM ENCONTRO
FELIZ
Sala de exposições temporárias, Museu do Vinho, S. João da Pesqueira
> A partir de 18 de abril de 2025
CELEBRAR O DOURO, SEMPRE
Auditório Municipal de Murça
> A partir de 30 de abril de 2025
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA
SILVA PORTO (1850-1893):
OS ANOS DE FORMAÇÃO
Esta exposição apresenta 60 desenhos que documentam a formação do pintor Silva Porto, nascido a 11 novembro de 1850, na cidade do Porto.
Acompanham-se primeiro os seus estudos elaborados a partir dos 12 anos, na Escola Industrial do Porto, e depois a partir dos 15, na Academia Portuense de Belas Artes. Acompanha-se depois o seu trajeto como bolseiro em Paris, na Escola de Belas Artes, onde permanece dos 23 aos 29 anos, e as estâncias no Vale do Oise, onde segue o círculo dos ar-livristas de Daubigny, e também em Itália, que percorre acompanhado pelo companheiro Marques de Oliveira.
Silva Porto notabilizar-se-á como professor de paisagem da Academia de Lisboa e é o introdutor da pintura moderna em Portugal, ao adotar um rigoroso ar-livrismo
Os seus seguidores ficarão conhecidos como o Grupo do Leão, tal como Columbano os representou. Desaparecido precocemente, aos 41 anos, deixa, porém, uma vasta obra, tendo inspirado sucessivas gerações de paisagistas em Portugal. ATÉ 20 DE MAIO 2025
Curadoria: João Paulo Queiroz

Obras da coleção da Sociedade Nacional de Belas Artes SABER +

Silva Porto. Rapaz nu. S/d (c. 1874-8) Pormenor. Desenho a lápis gordo e carvão. Inv. SNBA 255.
EXPOSIÇÃO MÉDIA DURAÇÃO
COLEÇÃO NATÁLIA FERREIRA-ALVES
E JAIME FERREIRA-ALVES
Esta coleção reúne um conjunto de obras doadas ao nosso Museu, por Natália e Jaime Ferreira-Alves que, durante a sua vida profissional, se dedicaram ao estudo da arte, tendo por isso um natural gosto colecionista. As pinturas expostas são da autoria de Mónica Baldaque, pintora com quem os colecionadores estabeleceram uma relação de amizade, e cujas obras se centram na paisagem do Douro.
Está igualmente patente uma secção dedicada a outras obras pertencentes a esta coleção, nomeadamente um conjunto de desenhos da cidade do Porto e do rio Douro, da autoria do arqueólogo amador inglês William Tipping (1816-1897).
Com o objetivo de dar a conhecer o acervo doado ao Museu, esta coleção estará patente ao público até ao final deste mês.

Pormenor da obra “ Estrada do Sincelo”, de Mónica Baldaque © 2025, José Pires
Pormenor da obra “ Estrada do Sincelo”, de Mónica Baldaque © 2025, José Pires
EXPOSIÇÕES VIRTUAIS
ARQUITETURAS DA PAISAGEM VINHATEIRA
Em 2007, o Museu do Douro levou a cabo um inventário indicativo das arquiteturas da paisagem do Douro, centrado nas formas históricas de armação do terreno para o cultivo da vinha. Estas empregam muros de pedra seca, distinguindo-se dois tipos: pré e pós-filoxera. São estas que formam o mosaico da paisagem, juntamente com outras culturas, como a oliveira, as árvores de fruto e hortas.
Convidamos o público a conhecer esta exposição virtual onde se abordam os diferentes tipos de armação do terreno e a sua implementação na paisagem vinhateira.

https://tinyurl.com/ynz7bych
Mancha de vinha na Balsa, Tabuaço, Desejosa ©2007, Egídio Santos/MD
COLEÇÃO MUSEU DO DOURO
DOAÇÃO
A pintora Balbina Mendes, que recentemente expôs no MD, ofereceu ao nosso Museu a obra Guerra Junqueiro - Poeta Intemporal II. Além da inquestionável qualidade plástica, a obra destaca-se pela simbologia do retratado, o autor duriense Guerra Junqueiro.
Muito agradecemos à pintora Balbina Mendes a sua generosa oferta, que vem engradecer a nossa coleção.


Guerra Junqueiro - Poeta Intemporal II, 2024
Técnica mista s/ tecido de sacos de trigo. Inclui instalação e vídeo
190 x 164 cm
MD/M-9870
BIBLIOTECA

Foram integradas na nossa biblioteca, por doação, duas publicações de diferentes temáticas. O n.º 114 (2007) da revista Evasões, uma revista semanal que publica informação relativa a viagens, hotéis, gastronomia e vinhos, turismo, cultura e televisão, e outros temas. Trata-se de uma edição especial, intitulada Douro: muito mais do que um rio, totalmente dedicada à região do Douro, visto como um dos mais emblemáticos patrimónios naturais e culturais de Portugal. Agradecemos a oferta desta publicação à Bárbara Amaro, colaboradora do Museu do Douro.

Recebemos também o livro ...dasmontarias...ealgo mais, da autoria de Ângelo de Castro César. É uma obra que reflete sobre a arte tradicional da montaria, um tema profundamente ligado à história e cultura de várias regiões portuguesas, entre elas o Douro. Através de apontamentos pessoais, o autor partilha a sua experiência e visão sobre essa prática ancestral, que vai além da simples caça, e que envolve uma relação de respeito e harmonia com a natureza. Agradecemos a oferta desta publicação ao Engº. António Coelho.
COLEÇÃO IVDP
Destaque da coleção IVDP dedicado às empresas exportadoras de vinho do Porto e cujo espólio de rótulos foi conservado durante décadas pelo Instituto. No portal de coleções do Museu do Douro é possível consultar o espólio inventariado e progressivamente digitalizado pelo Museu para divulgar a história da região.
H. & C. NEWMAN
Empresa exportadora de vinho do Porto fundada em 1911, como afiliada de H. N. Gilbey & Cº, com sede em Londres.
Inscreveu-se em 1922 na Alfândega do Porto como negociante, sob o número 40. Em 1924 a empresa H. N. Gilbey & Cº adquiriu o ativo, os direitos de comércio e as marcas registadas da empresa J. R. Parkington & Cº, fundada em 1868 (in Grémio dos Exportadores do Vinho do Porto, 1948).

Documento com a marca a fogo usada pela firma H. & C. Newman. Informação entregue para dar cumprimento ao artigo 7º, do decreto nº. 22.461 (que cria o IVP), que decreta a organização de um arquivo ou registo de todas as marcas de exportação.
Data provável: c.1934 - entrega no IVP dos rótulos e marcas de fogo da empresa para arquivo
Da correspondência do Arquivo Histórico do Instituto do Vinho do Porto (AHIVP) relacionada com pedido de certificados de origem e volume de vinho do Porto exportado, verificámos que, no papel de carta usado até 15 de outubro de 1943, a H. & C. Newman afirma-se como exportador exclusivo de vinho do Porto branco, sendo proprietária da marca Clubland White Port. Os vinhos adquiridos pela empresa entre as décadas de 1940 e 1960 provêm de zonas cujos terrenos e condições climáticas são propícias à produção de vinhos brancos. De facto, o registo no IVP, como indicado na tabela da página 23, refere os concelhos de Carrazeda de Ansiães, Murça, Mesão Frio, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real, todos situados nos limites da Região Demarcada do Douro em zonas de contacto entre xisto e granito.

Primeiro documento da empresa no AHIVP

Clubland The Connoisseur’s Port, rótulo de vinho do Porto, branco, velho. O design apresenta uma narrativa conotativa associada ao masculino enquanto modelo.
Fonte: PT/MD/AC/IVP/B/I/021/087/001
CRONOLOGIA
1911 – Fundada como afiliada da empresa H. N. Gilbey & Cº com sede em Londres; 1922 – Inscrita na Alfândega do Porto como negociante com o n.º 40; 1924– A empresa H. N. Gilbey & Cº adquiriu o ativo, os direitos de comércio e as marcas registadas da empresa J. R. Parkington & Cº, fundada em 1868; 1934 – Escritório localizado no Largo de Santa Marinha, V. N. Gaia;
21.04.1934 – Primeira correspondência registada no AHIVP, referente a uma carga de vinho do Porto, retida em França, desde 11 de agosto de 1933, no barco a vapor “Ala”;
1935 – Escritório e armazéns localizados na Rua Costa Santos n.º 13, V. N. Gaia; 1936 – Exportou 3 363 litros e cedeu 9 293 litros de vinho do Porto, de acordo com a certidão emitida pelo IVP em 29/03/1937; 1941 – Sede em Londres, New Bond Street, 161, W. 1; filial e armazéns R. Costa Santos n.º 13, V. N. Gaia;
02.02.1944 - Surge na relação de sócios do Grémio de Exportadores de Vinho do Porto com n.º 30 e 1 voto, conforme publicado no Diário do Governo; 15.10.1943 – A empresa declara ter apenas uma marca de vinho engarrafado com destino aos EUA, Clubland White Port; 1948 – Sede, idem; filial R. Barão de Forrester, n.º 9; armazéns idem, V. N. Gaia; 14.07.1950 – Carta ao IVP referindo que a empresa é propriedade da empresa Gonzalez, Byass & Cº; 30.07.1951 – A filial portuguesa pede autorização para poder exportar 300 a 400 caixas compostas por 3 caixas de vinho do Porto e um saco com frutas cristalizadas de Elvas. O conjunto é uma oferta de Natal da sede em Londres aos clientes da Grã-Bretanha. O pedido foi autorizado; 1966 – Sede em Londres, idem; R. Barão de Forrester 53, V. N. Gaia; 07.12.1966 – Registo da marca Clubland e respetiva toilette (elementos gráficos que compõem a garrafa);
02.07.1968 – Pedido para envio de amostras para a filial americana, na Califórnia, para importação das marcas “White Port”, “Ruby Port” e “Vintage CharacterPort”, pedido que foi deferido;
12.09.1969 – Pedido de registo de nova qualidade de vinho, sob a designação “Vintage Character”, assim como toda a indumentária da garrafa;
25.04.1970 – Surge na relação de sócios do Grémio de Exportadores de vinho do Porto com n.º 24 e 1 voto, publicado no Diário do Governo;
19.03.1973 – Surge pela primeira vez correspondência com o logotipo da empresa Gonzalez, Byass & Co., mas rasurado e escrito manualmente como H. & C. Newman; 12.09.1973 – Empresa cessa atividade como exportadora de vinho do Porto, sendo o encerramento da atividade aceite pelo IVP a 29 de setembro;
25.09.1973 – Pede autorização ao IVP para transferir os selos de garantia em sua posse para a sua associada Butler, Nephew & Cº.
Coleção disponível: https://tinyurl.com/3c44ej4s
Fontes:
Arquivo Histórico do IVP PINTÃO, M.; CABRAL; C. - Dicionário ilustrado do vinho do Porto GUIMARÃES, J.A.G.; GUIMARÃES, S. – Prontuário Histórico do Vinho do Porto
Diário do Governo disponível em: https://files.diariodarepublica.pt/gratuitos/3s/1944/02/1944d026s000.pdf https://files.diariodarepublica.pt/gratuitos/3s/1946/02/1946d041s000.pdf https://files.diariodarepublica.pt/gratuitos/3s/1951/02/1951d031s000.pdf https://files.diariodarepublica.pt/gratuitos/3s/1952/02/1952d032s000.pdf https://files.diariodarepublica.pt/gratuitos/3s/1957/01/1957d026s000.pdf https://files.diariodarepublica.pt/gratuitos/3s/1970/04/1970d097s000.pdf consultados em 13/03/2025
CONSERVAÇÃO PREVENTIVA COLEÇÃO IVP
Diapositivos em suporte de vidro
A coleção de 50 diapositivos a preto e branco em suporte de vidro, datada de meados dos anos 1950, estava guardada dentro de sete caixas de cartão, da marca Agfa, divididos por papel vegetal amarelecido pelo tempo.
Para garantir a sua conservação, todos os diapositivos foram higienizados individualmente, com cotonetes em solução de água e álcool. Foram feitas bolsas de papel Glassine® para cada diapositivo, seguindo a ordem dada originalmente pelo IVP. Foi substituída a caixa original, em cartão ácido, por uma nova caixa, em cartão isento de ácidos.
As caixas originais da Agfa foram limpas com aparas de borracha branca e os rebordos foram colados e reforçados, conservando-se todo o conjunto para memória futura.
De modo a evitar o manuseio, as imagens foram digitalizadas, facilitando a sua consulta através da base de dados.



Acondicionamento ©2025, MD
PATRIMÓNIO
RDD
AMÊNDOA COBERTA DE MONCORVO
Informação fornecida pelo
Município de Torre de Moncorvo
A Amêndoa Coberta de Moncorvo é um produto artesanal da gastronomia regional, cuja origem ainda está por determinar. Sabe-se com certeza que já era produzida, e apreciada, no século XIX, tendo estado a concurso na Exposição Universal de Paris, de 1886, e na Feira Internacional de Filadélfia, de 1896. No entanto, já há referências à sua produção no concelho desde a primeira metade do século XIX. No séc. XX, a produção foi intensa com várias “cobrideiras” a laborar na vila de Torre de Moncorvo.
As Amêndoas Cobertas de Moncorvo obtêm-se levando o açúcar a um ponto especial e lançando-o, lentamente, numa bacia de cobre, polida, sobre as amêndoas que estão a torrar. Por baixo, a bacia de cobre está ligeiramente aquecida, em lume brando e constante.

Constante e prolongado é também o trabalho da mulher que vai mexendo os grãos, com os dedos enfiados em dedais, para que as amêndoas ganhem os característicos biquinhos. As amêndoas ficam então cobertas por uma camada homogénea de açúcar.
Fabricam-se três tipos de amêndoa coberta. A primeira é a tradicional, que apresenta cor branca e em que amêndoa é coberta só com açúcar, e cujo fabrico demora cerca de um mês. A segunda, que correntemente é a mais apreciada, é a peladinha, em que o grão é coberto por uma ligeira camada de açúcar, demorando 7 dias para ser confecionada. Por fim, produz-se a morena, em que ao açúcar se junta um pouco de canela ou, em vez de açúcar, se utiliza chocolate.
“Cobrideiras” a laborar ©Município de Torre de Moncorvo
A Amêndoa Coberta de Moncorvo é, desde março de 2018, um produto IGP, possuindo certificação oficial regulamentada pela União Europeia, que identifica um produto originário de um determinado local ou região e que possui uma determinada qualidade, reputação ou outras características que podem ser essencialmente atribuídas à sua origem geográfica. Em setembro de 2019, a Amêndoa Coberta de Moncorvo IGP foi considerada uma das Sete Maravilhas Doces de Portugal. Atualmente, decorre o processo para inscrever a Amêndoa Coberta de Moncorvo no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.




Pormenor das mãos da “Cobrideira” a laborar ©Município de Torre de Moncorvo
Pormenor das mãos da “Cobrideira” a laborar ©2012, Município de Torre de Moncorvo
Amêndoa coberta de Moncorvo ©2012, Município de Torre de Moncorvo
Amêndoa coberta de Moncorvo ©Município de Torre de Moncorvo, John Gallo
SERVIÇO EDUCATIVO
eusoupaisagem – educação e território
eusoupaisagem 2025
Programa serviço educativo do museu do douro eu sou paisagem é o programa de educação do Museu do Douro que opera no território dos 21 concelhos da região demarcada do douro.
eusoupaisagem assenta na pesquisa, no envolvimento e na criação de experiências entre as pessoas e as paisagens que habitam. O trabalho de presença no território conjuga envolvimento, pesquisa e intervenção educativa, desde 2006.
O quê. Com quem
Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a participação de crianças, adolescentes, jovens, pessoas adultas|seniores e seniores em atividades de experiência e conhecimento.
Como
Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes linguagens e falas. Interpelam-se as paisagens e as pessoas com a história, o teatro, a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, com a geografia e a literatura, com a arquitetura paisagista, com o vídeo e com o som...
Para
eu sou paisagem é, de modo claro e inequívoco, uma vontade e uma proposta para agir e para pensar a educação nos lugares deste território.
O eusoupaisagemopera numa lógica de proximidade. Com quase duas décadas de trabalho com as comunidades escolares, com grupos formais e informais de Educadores e Professores da Educação Pré-escolar; Ensino Básico; Ensino Secundário e Profissional estreitam-se esforços, à procura de mais modos de estar neste território que importa cuidar. Os programas do eusoupaisagemacontecem também com Bandas Filarmónicas de Música, Associações Recreativas e outros coletivos dos diferentes concelhos da Região Demarcada do Douro, que connosco queiram fazer e pensar na paisagem.
Não procuramos respostas ou soluções, mas sim contextos e modos para instalar diálogos, o que é pedra de toque para o trabalho em conjunto, e, quando possível em comum para estar com as pessoas nos lugares onde elas vivem.
Perante as mudanças que vivemos a nível local, nacional e mundial, nos anos recentes, é com muita convicção que reforçamos ou iniciamos parcerias formais e informais no território da Região Demarcada do Douro, o que permite trabalho sequenciado e atento ao retorno de quem vive na região. A presença continuada de autores no campo da fotografia, do vídeo, da escrita e da oralidade, do teatro e da dança com forte vínculo à vontade de pesquisa norteiam a nossa presença no território, na procura sistemática da interrogação e fixação temporária de respostas encontradas e realizadas.
CARTAS DA LIBERDADE E DA PAISAGEM
PROJETO COM ESCOLAS
2025 . 2024 . 2023
eusoupaisagem é o programa de educação do Museu do Douro que, nestes anos, aposta na troca de cartas, de diferentes modos, tamanhos e conteúdos: cartas escritas, cartas dançadas, cartas fotografadas, cartas faladas ou sussurradas… e outras, a imaginar em conjunto, para se estar e conhecer as paisagens do território que constitui a Região Demarcada do Douro.
Há dez anos, perguntamos: Que relações existem entre a liber dade e a paisagem?
E agora 10 anos depois, no tempo de 50 anos de democracia em Portugal, o que encontramos de relevante para fazer, para pen sar, para perguntar, para conhecer melhor as paisagens do Douro, quem as faz, quem as habita: O que mudou? O que está igual? A que temos de dar mais atenção?
O que importa cuidar?
Cartas da liberdade e da paisagem é a temática guarda-chuva deste programa que agrega as diferentes atividades e projetos, oficinas e caminhadas com o serviço educativo do Museu do Douro. As abordagens educativas do eusoupaisagem são necessariamente plurais e democráticas, misturam experiências nas paisagens que se habita ou visita, com recurso a diferentes linguagens e modos de expressão.
Os programas do eusoupaisagem são realizados com grupos de Educadores e Professores: Educação Pré-Escolar, Ensino Básico e Secundário e Ensino Técnico-Profissional, dos concelhos da Região Demarcada do Douro e em parceria com tecido associativo local e regional: Associações, Bandas Filarmónicas, Ranchos Folclóricos e outros coletivos durienses.


Cartas da Liberdade e da Paisagem – Projeto com escolas. © 2024, Ilustração Sónia Borges
CAFÉ CENTRAL MOSTRA EM CARTAZES
MUSEU DO DOURO, PESO DA RÉGUA
Programa para estar presente em diferentes cafés do território da RDD.
Como podemos fazer que o museu seja lugar para tentar fazer e conhecer em comum com a presença de educadores fora deportas? Como podemos estar com as pessoas, nos lugares em que se encontram? Todas as terras têm um (ou mais) Café Central.
No Douro, pesquisamos e procuramos os cafés que são centrais para a vida dos lugares onde existem. Os cafés são lugares de socialização e da vida quotidiana a que os museus são muitas vezes alheios. Este é um programa para estar presente, com as pessoas que nele estão em temporadas nos cafés do Douro, articulando fotografia, geografia e vídeo.
De cada estadia nos cafés centrais são realizados registos dos acontecimentos em suporte áudio, visual e audiovisual e apresentados nos cafés onde se realizam o ciclo de trabalho com Paula Preto.

Café Central. Mostra em cartazes. © 2024, MD
DOISMAISUM
Programa de oficinas pluridisciplinares para grupos de crianças e jovens.
Este programa está disponível para educadores e professores interessados no trabalho em parceria e propõe a cada grupo de crianças, jovens ou seniores um percurso pedestre ou uma visita às exposições e aos espaços do edifício sede do Museu do Douro + duas oficinas temáticas.
Estas ações realizam-se em 3 momentos diferentes do ano e permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares.

Doismaisum. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. © 2024, MD
PÚBLICO COMUM
É um programa de trabalho articulado entre o Museu do Douro, no Peso da Régua e o Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego.
Programa de experiências na paisagem urbana e não urbana, em articulação com o Centro Escolar de Lamego N.º 1, para percorrer e conhecer diferentes espaços no território local e regional, experimentam-se abordagens mais democráticas no acesso a patrimónios imateriais e materiais bem como criações do presente que estas instituições cuidam e promovem.

Público Comum. Centro Escolar de Lamego Nº1. Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Teatro Ribeiro Conceição Lamego. © 2025, MD
O QUE HÁAQUI?
BIBLIOTECAS ESCOLARES
Programa de práticas oficinais de escrita, leitura, movimento e fotografia, realizado em parceria com os grupos de professoras/es
bibliotecários do Agrupamento de Escolas Professor António da Natividade – Mesão Frio; Agrupamento de Escolas de Santa Marta Penaguião e Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

Bibliotecas. EB2,3 de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. © 2024, MD
LABORATÓRIOS DO VER
Espaço do serviço educativo do edifício sede Ilustração fauna e flora do Rio Douro – Sónia Borges
Trabalho com crianças e jovens a partir de ilustração de fauna e flora do Douro realizada durante o ano de 2025 nas paredes de vidro do edifício sede - serviço educativo, tendo em conta as remodelação da exposição permanente bem como a presença e a potência da ilustração para criar condições para observar com mais detalhe as paisagens não humanas que nos constituem.

Laboratório do Ver – Intervenção nas janelas do Museu do Douro – Serviço Educativo. Ilustração Sónia Borges. © 2024, MD
GRAVAR TERRITÓRIOS
Este programa, realizado com a fotógrafa e videasta Paula Preto, parte de momentos oficinais de iniciação básica à fotografia e ao vídeo e tem como ação base caminhar para conhecer, de mais modos, as pessoas e os lugares.
Em 2025, o gravar territórios decorre no concelho de Mirandela, na
Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais e acompanha o grupo de estudantes migrantes de Moçambique e Timor.

Gravar Territórios – EPA Carvalhais, Mirandela © 2024, MD
DIZER ALTO
[MANHÃ DE ABRIL]
Renato vestiu-se rapidamente e saiu. Estava uma manhã doirada de fim de Abril, e todo o vale parecia mergulhado numa poeira luminosa. O Douro, ainda crescido, porque o Inverno fora prolongado, conservava o tom barrento que lhe dera o nome. Já no cimo da encosta, Renato voltou-se para trás e parou para descansar. Dissera à tia, por dizer, que ia para os Visos, mas tinha resolvido, realmente, ir para lá. O pinhal dos Visos, com os seus grandes pinheiros frondosos, tinha um ar de floresta mitológica que o perturbava e, ao mesmo tempo, acalmava. Era uma espécie de refúgio, um domínio exclusivamente seu, que ele povoava com as personagens das histórias que lia. Quando estava lá, sentia-se recuado no tempo – uma espécie de homem primitivo, à beira da sua caverna, pronto a partir para caçadas de animais fabulosos. Vinha-lhe, também, um sentimento de identidade com os seres inanimados, uma invisível e misteriosa comunicação com a natureza, que o silêncio e a solidão favoreciam. Habituara-se, com o Falinhas, a humanizar as árvores e os penedos e tinha-os inconscientemente como seus companheiros e confidentes.
Passeou a vista pelo vale e enterneceu-se. As vinhas começavam a abrolhar timidamente e os milhos e os batatais mal rompiam ainda a crosta vermelha da terra. As árvores, porém, - as macieiras, as pereiras, os pessegueiros – já estavam todas floridas. Os pessegueiros, então, com as suas flores rosadas, prendiam a manhã contra o seio da terra e a luz parecia nascida deles e espalhar-se como um perfume.
Domingos Monteiro,O Caminho para Lá in Cabral,A.M.Pires: Douro Leituras II,Antologia de textos sobre o Alto Douro, pág. 41-42, Museu do Douro, 2008

Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 11ºs anos da Escola
Secundária João Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.
02 abril [10h40 – 12h10]
23 abril [14h00 – 15h30]
2+1: Oficina. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua.
01 abril [10h30 – 11h30] – Percurso. Centro Escolar da Alameda
24 abril [14h30 – 16h00] – Percurso. Centro Escolar da Alameda
30 abril [14h30 – 16h00] – Percurso. Centro Escolar da Alameda
Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens.
01 abril [14h30 – 15h30] – JI do Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião
02 abril [14h30 – 15h30] – JI de Lobrigos. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião
03 abril [10h00 – 16h00] – 6ºs anos do Agrupamento de Escolas Dr. José Leite de Vasconcelos, Tarouca
04 abril [11h00 – 12h30] – Grupo Erasmus e Escola Secundária João de Araújo Correia, Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua
04 abril [15h00 – 16h30] - Universidade Sénior de Peso da Régua
23 abril [11h20 – 13h10] - Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião
24 abril [10h40 – 12h10] - Escola Secundária João Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua
24 abril [11h00 – 12h30] - Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego
28 abril [10h30 - 11h30 | 14h30 – 15h30] - JI da Escola Básica Fernão de Magalhães, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa
29 abril [10h30 - 11h30] - JI da Escola Básica Fernão de Magalhães, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa
29 abril [14h30 – 15h30] - JI de S. Martinho de Anta, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa
30 abril [10h30 – 12h30] - Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião
30 abril [10h40 – 12h10] - Escola Secundária João Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua
Público Comum. Programa em articulação com instituições pares (museus, teatros ou centros culturais da região) para percorrer e conhecer diferentes espaços no território local e regional. Atividades no Teatro Ribeiro Conceição com o 1º ciclo do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego.
30 abril [9h30 – 12h00]
Laboratório do Ver. Trabalho com um grupo de crianças do 4º ano do Centro Escolar da Alameda, Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua, a partir de ilustração de fauna e flora do Douro.
22 abril [14h30 – 16h00]
Gravar Territórios. Oficinas de fotografia e vídeo com o grupo de estudantes migrantes de Moçambique e Timor da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais, Mirandela.
01 e 02 abril [09h30 – 17h00]
REDE DE MUSEUS DO DOURO
A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial!
A MuD – Rede de Museus do Douro conta com 61 membros.

©2023, Inquieta - agência criativa
MUSEU DE ARTE SACRA
Torre de Moncorvo
Informação fornecida pelo
Município de Torre de Moncorvo
O Museu de Arte Sacra de Torre de Moncorvo (MASTM) é uma instituição permanente ao serviço de toda a comunidade, da sociedade e seu desenvolvimento, aberto ao público, e que se ocupa da investigação dos testemunhos culturais da comunidade local assim como das comunidades cristãs, adquirindo-os, conservando-os e dando-os a conhecer, através da sua exposição, para fins de estudo, de educação e lazer.
O Museu localiza-se no Núcleo Medieval do Centro Histórico de Torre de Moncorvo, nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de Torre de Moncorvo.
A exposição permanente pretende estudar, preservar e divulgar o património religioso em todas as suas manifestações. Por outro lado, é seu objetivo manter sob guarda o acervo religioso móvel da Igreja Matriz de Torre de Moncorvo e da Santa Casa da Misericórdia de Torre de Moncorvo, além de peças de outra proveniência que possam vir a ser incorporadas.
Este espaço museológico resulta de uma parceria entre o Município de Torre de Moncorvo, que gere o espaço; a Santa Casa da Misericórdia, que é detentora do edifício e de parte do acervo; e da ex-Direcção Regional da Cultura do Norte e da

Espólio do Museu de Arte Sacra ©2013, Município de Torre de Moncorvo



Paróquia de Torre de Moncorvo, detentoras de parte do acervo, que permitiu a concretização de um desejo já antigo do Município e dos residentes.
O museu encontra-se organizado em cinco espaços. O primeiro é a Igreja da Misericórdia, templo fundado no século XVI, em que se encontra um púlpito em forma de cálice com a representação dos apóstolos e doutores da igreja, bem como o altar barroco. Ainda no piso inferior encontra-se a Sala da Paixão ou da Semana Santa, onde se expõem um conjunto de esculturas que retratam os últimos acontecimentos da vida de Jesus – Senhor Flagelado, Senhor da Cana Verde ou Ecce Homo, o Senhor dos Passos, o Senhor Morto no esquife –, e Nossa Senhora das Dores, os quais são ainda utilizados nas Procissões da Semana Santa.
Espólio do Museu de Arte Sacra ©2013, Município de Torre de Moncorvo Interior do Museu de Arte Sacra ©2021, Foto Bento | Município de Torre de Moncorvo
No piso superior na Sala da Tribuna, onde se reuniam os irmãos da Santa Casa para assistir às celebrações religiosas, encontra-se um conjunto diversificado de paramentos litúrgicos, bem como diversas obras de arte móvel de que se destaca uma representação da Senhora do Rosário. Segue-se a Sala da Santidade, antiga Casa do Despacho da Irmandade, em que se apresenta uma coleção diversificada de escultura e pintura, sendo de realçar a representação de Nossa Senhora a Ler, bem como uma escultura de São José, com chapéu. A visita termina na Sala da Eucaristia, onde se dispõem os principais objetos litúrgicos para a celebração deste cerimonial, sendo de realçar o Cálice-Custódia do século XVII, bem como um frontal de altar em seda e fio de prata.
Informações úteis
Horário de Funcionamento: Segunda-feira a domingo: 09:30 às 17:30
Preçário
Entrada individual: 0,50 €
Pacote 5 Museus: 2,00€
Isenções: crianças até 12 anos, todos os residentes no concelho de Torre de Moncorvo e grupos organizados (escolas, associações e instituições) mediante solicitação
Contactos: turismo@torredemoncorvo.pt 279 252 289
Rua da Misericórdia. 5160-254 Torre de Moncorvo www.cm-moncorvo.pt/pages/997?poi_id=292

MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES
A exposição “Equilíbrios Sensoriais” é composta por obras de dois estilos e técnicas reconhecidas no mercado internacional (Pop Art e Abstrato), escolhidas pela própria artista. Esta mostra forma um conjunto visual de várias fases de seu percurso artístico, promovendo conforto sensorial, através de estímulos equilibrados, como luz, cor, textura e som.
Adelia Clavien nasceu em Mirandela, mas vive na Suíça, desde 1981.
Como artista, trabalha de maneira autodidática e apaixonada. Explora várias técnicas de pintura (acrílico, carvão, areia, vitrais etc.) e usa o seu conhecimento de fotografia para criar pinturas originais misturadas com fotografia - Novo Pop Realismo. Os vários temas apresentados permitem-nos viajar para um universo colorido e misterioso - o universo de Adelia.
Informações úteis
Horário de Funcionamento: Segunda a domingo: 9:00 às 18:00, marcação prévia
Preçário Gratuito
Contactos: museu@cm-mirandela.pt 278 201 590
Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 5370 – 326 Mirandela
MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL
à descoberta da geologia

saídas:
21 de fevereiro (sexta-feira, 8h) – Visita ao Geoparque Terras de Cavaleiros e ao concelho de Vimioso
Orientação: Elisa Gomes Alcino Oliveira João Alves
15 de março (sábado, 9h) – Olha onde pões os pés! : Vila Real - Campeã - Campanhó – Fisgas de ErmeloVila Real
Orientação: Anabela Reis, Luís Pereira, Luís Sousa
21 de março (sexta-feira, 8h) – “Ca
Granitos de Valpaços e Rebordelo
Orientação: Elisa Gomes Rui Teixeira
5 de abril (sábado, 9h) – Recurso
Tresminas, Pedras Salgadas e Chav
Orientação: Luís Sousa Alcino Oliveira R
3 de maio (sábado, 8h) – “Serra da Orientação: Alcino Oliveira Nuno Vaz
17 de maio (sábado, 14h-18h) – Di Museus - Museu e Jardim Geológic
Orientação: Elisa Gomes Paulo Favas V
23 e 24 de maio (sexta-feira, 8h e regresso sábado, 20h) – Maciço de Morais e Arribas Douro Sul
Orientação: Elisa Gomes Paulo Favas
28 e 29 de junho (sábado, 8h e regresso domingo, 20h) – Maciço de Bragança e Serra de Montesinho”
Orientação: Elisa Gomes Carlos Aguiar

3 e 4 de outubro (sexta-feira, 7h e regresso sábado, 21h) – Geologia e Recursos Geológicos da Serra do Buçaco e do Maciço Calcário Estremenho”
Orientação: Alcino Oliveira Nuno Vaz Artur Sá Anabela Reis Elisa Gomes
Inscrições e informações: museugeo@utad pt A saída do dia 17 de maio é gratuita; as restantes têm um custo de 15 €/dia para membros da UTAD da Rede de Museus do Douro ou do Roteiro de Minas e 20 €/dia para o público em geral; Inclui transporte e visitas; Pagamentos por transferência bancária: IBAN PT5007 8101 120000000801873 (UTAD); Nas visitas de 2 dias as dormidas económicas são por conta dos participantes; As saídas realizam-se com a partida junto do portão da UTAD










Novidades de abril. na Loja do Museu do Douro.
http://loja.museudodouro.pt/


Facebook: www.facebook.com/acompanhia.pt Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com
Reservas: 93 215 01 01

RESTAURANTE A COMPANHIA

EQUIPA MUSEU DO DOURO


Desde 2008 que Marco Barradas faz parte do Museu do Douro. Assume as funções de recepcionista e guia. Natural de Lamego, mas a viver no Peso da Régua, é ele quem recebe e conduz os visitantes numa viagem pela história e identidade da região. “Começo sempre por explicar a história da Casa e depois focamos na exposição permanente, que serve como porta de entrada para o Douro. Claro que também falamos das exposições temporárias, mas é aqui que apresentamos a região.” A pergunta mais frequente? “Qual a diferença entre o vinho do Porto e um vinho ‘normal’?” Entre visitantes de todas as nacionalidades – da Austrália, Israel, África do Sul e muitos outros países – o que mais os surpreende é a paisagem única e a dificuldade de produzir vinho no Douro. E sim, muitos portugueses também fazem esta viagem pela história e tradição do Douro.
Carlos Martins, natural do Peso da Régua - de corpo e alma - trabalha na recepção do Museu do Douro há três anos. Chegou com algum receio, mas rapidamente se familiarizou e habituou ao frenesim dos dias, tanto que agora nem se imagina a viver sem trabalhar no Museu. “Sem isto já não me dou”, desabafa.
Recebe e acolhe quem nos visita com um sorriso no rosto e com a dedicação e afecto que o caracterizam.
Marco Barradas
Carlos Martins


Desde 2002, Natália Fauvrelle está ligada ao Museu do Douro, dedicando-se à investigação, à preparação de exposições e à gestão e conservação das coleções. É coordenadora dos Serviços de Museologia do Museu do Douro. O que faz uma museóloga? “Sobretudo, gere as coleções do Museu, realizando o inventário, cuidando das peças em reserva e assegurando a conservação das que estão expostas ao público. Também prepara as exposições, sejam elas permanentes, temporárias ou itinerantes”, conta. Além disso, Natália é responsável pela biblioteca e pelo arquivo, que fazem parte do acervo do Museu.
A Sandra José chegou ao Museu do Douro em março de 2002, por nomeação do então Ministro da Cultura, o Professor Doutor Augusto Santos Silva. Desde então, tornou-se fundamental no dia-a-dia da instituição.
Há 24 anos no Museu, é o braço direito de quase todos, sempre disponível e pronta a ajudar. Muito dedicada, assegura o apoio à Direção, garantindo que tudo funcione com precisão e eficiência. Basta olhar para os documentos empilhados sobre a sua secretária para perceber que o trabalho nunca lhe falta…
Natália Fauvrelle
Sandra José


Bárbara Amaro Luís Carvalho
Desde 2009 que a Bárbara Amaro faz parte da equipa de recepção do Museu do Douro, mas durante a época baixa, como o serviço de recepção é menor, ajuda “no que for preciso”. Este ano, o inverno foi passado - e com muito gosto - com as colegas da Museologia. Natural do Peso da Régua, trabalhar no Museu do Douro é quase como uma missão que a deixa feliz e com vistas para o rio Douro.
Foi dos primeiros a chegar ao Museu do Douro. Neste março de 2025, faz precisamente 24 anos que Luís Carvalho começou a trabalhar no Museu. Coordenador dos serviços financeiros da instituição, esteve sempre ligado às contas. Natural de Amarante, apaixonado pelo Douro, é com orgulho que representa este Museu, o primeiro do território a ser criado em Portugal.

Camilo e Rui Joaquim
Camilo e Rui Joaquim são irmãos e voluntários no Museu do Douro há cerca de três anos. Enquanto desmontam molduras com fotografias para as limpar e voltar a montar, falam sobre os motivos que os levaram a aceitar o desafio de serem voluntários no Museu: “Recebemos um convite da Direção. Doámos o espólio do nosso pai, Mário Joaquim, ao Museu do Douro. Ele trabalhava numa tipografia aqui na Régua e sempre esteve ligado à cultura, à tipografia e aos jornais”,
contam, sem deixarem de manusear cuidadosamente as molduras. “Como entregámos todo o espólio que ele possuía e, posteriormente, surgiu uma doação de zincogravuras ao Museu, foi-nos lançado o desafio de tratarmos dessas peças. Como estávamos dentro da área, devido aos ensinamentos do nosso pai, vamos ajudando no que for necessário”, explicam. Um militar na reforma e outro bancário aposentado, são irmãos inseparáveis na arte de cuidar do património e da memória.
PRISMA DO VISITANTE








Título: Museu do Douro
Subtítulo: Bloco de Notas do MD
Nome do Editor: FUNDAÇÃO MUSEU DO DOURO
Periodicidade: mensal
URL: https://issuu.com/museudodouromd ISSN 2795-5877
Bloco de Notas do MD newsletter
geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193 geral@museudodouro.pt www.museudodouro.pt
Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua Ficha técnica:
Aberto todos os dias, das 10:00 às 18:00