

Bloco de Notas do MD

DESTAQUE EXPOSIÇÃO
PERMANENTE
No mês de dezembro abrimos ao público novos núcleos da exposição permanente Douro: Matéria e Espírito. Concebida desde o início como uma exposição evolutiva, temos vindo a adicionar conteúdos, criando novos núcleos e melhorando alguns pontos da visita.
Esta intervenção, apoiada pelo programa ProMuseus do Ministério da Cultura, foi pensada para dar a conhecer artefactos recentemente incorporados na nossa coleção, permitindo, ao mesmo tempo, melhorar alguns aspectos quer do discurso expositivo quer da sua acessibilidade. O objetivo é alargar a compreensão do território duriense, que é também património mundial, visto numa perspetiva global e integradora do espaço e do tempo.
Começamos pela entrada do Museu, onde uma maquete interativa da Região Demarcada permite conhecer melhor o território e localizá-lo no espaço. O entendimento da região, conta agora também com um núcleo dedicado à fauna e flora, centrado na biodiversidade do vale do Douro. Aqui é possível conhecer a coleção de taxidermia depositada no Museu pela Real Companhia Velha, proveniente da Quinta das Carvalhas.
O núcleo dedicado à Pré-História ganhou maior fluidez de discurso e novas peças, que facilitam o entendimento desta época remota. Os artefactos expostos são cedidos pelo Museu do Côa, juntamente com uma peça cerâmica da Idade do Ferro, proveniente do Castro de Palheiros (Murça).
Com o depósito do material arqueológico proveniente das escavações da Fonte do Milho pelo Estado Português, através da antiga DRCN, juntamente com o espólio do IVP e de outras estações arqueológicas, era imperiosa a criação de um núcleo dedicado à romanização. Esta civilização fundamental para a estruturação do nosso território sob o ponto de vista económico, social e administrativo, conta agora com vestígios expressivos da sua cultura material que nos dão a conhecer o seu quotidiano.
No piso superior, em paralelo com a parede dedicada à diversidade de vinhos que atualmente se produzem, abrimos ao público a enoteca histórica do IVP, criada ao longo de várias décadas. Em exposição estão 1152 garrafas, provenientes de uma grande diversidade de casas exportadoras.
Além destas coleções de maior dimensão, vários pontos da exposição foram enriquecidos com peças doadas ao Museu que se encontravam guardadas em reserva e que têm valor e significado histórico.
Estes são motivos de sobra para (re)visitar o Museu do Douro.


DESTAQUE EXPOSIÇÃO
PERMANENTE
ROMANIZAÇÃO

Designação: Anel
N.º inventário: MD/M-006212
Material: Ouro
Dimensões: Ø 1,85 cm
Datação: Século IV/V
Cronologia: 2012 - Peça recolhida durante a campanha de escavação da estação arqueológica da Fonte do Milho, situada em Canelas (Peso da Régua), classificada como Monumento Nacional desde 1959 (Decreto n.º 42 692, de 30-11-1959).
Descrição: Anel constituído por aro duplo com decoração da parte interior. A união dos dois aros cria um efeito decorativo no centro da peça.
Função: Adorno, decorativo
Anel ©2024, MD
EXPOSIÇÕES ITINERANTES
MUSEU DO DOURO




CONCURSO INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA 2020
CITICA - Centro de Inovação Tecnológica
INOVARURAL de Carrazeda de Ansiães
> Até 2 de fevereiro de 2025
PERCURSOS PELA ARQUITETURA POPULAR NO DOURO, DO ARQ. ANTÓNIO MENÉRES
Biblioteca Municipal de Mesão Frio
> Até 17 de fevereiro de 2025
DOURO LUGAR DE UM ENCONTRO FELIZ
Centro de Interpretação do Território, Sambade, Alfândega da Fé
> Até 16 de março de 2025
CONCURSO INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA 2022
Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa
> Até 30 de março de 2025
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA
A SEGUNDA PELE, BALBINA MENDES
ATÉ 26 DE FEVEREIRO
A série de pinturas ASegundaPele resulta do fascínio pela máscara, símbolo do outro ou dos inúmeros que habitam cada ser humano. Assim, a máscara pode ser percecionada num ícone ancestral, num poema, nas camadas de tinta sobrepostas, ou no plexiglassque se sobrepõe a um rosto. A Segunda Pele são as múltiplas máscaras que ocultam e denunciam, obliteram e revelam...No caso do plexiglass, camada exterior que se introduz nesta série, só por si funciona como dupla máscara. É como um filtro que, por um lado, distancia o espectador da superfície da tela; por outro, adiciona uma nova imagem e grafismo à pintura. Simultaneamente, o reflexo do plexiglass convoca o observador a interagir com a obra, ao ver a sua imagem projetada para além do rosto que observa, adicionando-lhe uma nova máscara, uma outra pele.

Duplo I, Balbina Mendes, 2020
EXPOSIÇÕES VIRTUAIS
ARQUITETURAS DA PAISAGEM VINHATEIRA
Em 2007, o Museu do Douro levou a cabo um inventário indicativo das arquiteturas da paisagem do Douro, centrado nas formas históricas de armação do terreno para o cultivo da vinha. Estas empregam muros de pedra seca, distinguindo-se dois tipos: pré e pós-filoxera. São estas que formam o mosaico da paisagem, juntamente com outras culturas, como a oliveira, as árvores de fruto e hortas.
Convidamos o público a conhecer esta exposição virtual onde se abordam os diferentes tipos de armação do terreno e a sua implementação na paisagem vinhateira.

Mancha de vinha na Balsa, Tabuaço, Desejosa ©2007, Egídio Santos/MD https://tinyurl.com/ynz7bych
EXPOSIÇÃO MÉDIA DURAÇÃO
COLEÇÃO NATÁLIA FERREIRA-ALVES
E JAIME FERREIRA-ALVES

©2024, MD
Esta coleção reúne um conjunto de obras doadas ao nosso Museu, por Natália e Jaime Ferreira-Alves que, durante a sua vida profissional, se dedicaram ao estudo da arte, tendo por isso um natural gosto colecionista. As pinturas expostas são da autoria de Mónica Baldaque, pintora com quem os colecionadores estabeleceram uma relação de amizade, e cujas obras se centram na paisagem do Douro.
Está igualmente patente uma secção dedicada a outras obras pertencentes a esta coleção, nomeadamente um conjunto de desenhos da cidade do Porto e do rio Douro, da autoria do arqueólogo amador inglês William Tipping (1816-1897).
Com o objetivo de dar a conhecer o acervo doado ao Museu, esta coleção estará patente ao público durante o primeiro trimestre de 2025.
COLEÇÃO MUSEU DO DOURO BIBLIOTECA
Foram incorporadas na nossa biblioteca, através de doação, três novas publicações:
Um volume encadernado do jornal O Diabo: semanário de crítica literária e artística, considerado um dos mais importantes jornais literários e culturais do séc. XX. A encadernação inclui os exemplares entre o Ano III, N.º 105 (28 de jun. 1936) ao Ano IV, n.º 195 (19 de jun. 1938). Agradecemos a oferta desta publicação à Dona Maria Cândida Monteiro Marques.

A monografia “Memórias de Lalim: história, património, tradição, identidade”, uma viagem à memória e ao património cultural da freguesia de Lalim do município de Lamego. Agradecemos esta publicação à autora, a Professora Maria Otelinda da Conceição e Costa.

O Catálogo do Museu Eduardo Tavares, que reflete o importante acervo de Eduardo Tavares, escultor português reconhecido internacionalmente que se encontra no museu com o seu nome. Este espaço museológico, situado em S. João da Pesqueira, inclui também uma secção com espólio arqueológico proveniente de vários locais do concelho. Agradecemos a oferta desta publicação ao Museu Eduardo Tavares.

COLEÇÃO MUSEU DO DOURO
COLEÇÃO IVDP
Destaque da coleção IVDP dedicado às empresas exportadoras de vinho do Porto e cujo espólio de rótulos e garrafas foi conservado durante décadas pelo Instituto. No portal de coleções do Museu do Douro é possível consultar o espólio inventariado e progressivamente digitalizado pelo Museu para divulgar a história da região.
FALCÃO CARNEIRO & Cº.
Empresa exportadora de vinho do Porto, fundada em 1933 por Edmundo Falcão Carneiro, com sede na Rua Serpa Pinto e armazéns na Rua Costa Santos, em Vila Nova de Gaia. A empresa acaba por ser incorporada na Wiese & Krohn, em 1941, uma vez que Falcão Carneiro era também o diretor de exportação desta firma de origem norueguesa desde 1910. Tornou-se sócio em 1921, pela mão de Edmund Arnsby, que faleceu em 1933. O seu irmão Frederick permanece na empresa até 1937, ano em que Falcão Carneiro adquire a totalidade da companhia. A empresa manteve-se nas mãos da família até 2013, ano em que foi adquirida pela The Fladgate Partnership.
Coleção disponível: https://tinyurl.com/bvpj8fhf

Marca a fogo da empresa Falcão Carneiro & Cº., carimbada em folha de papel. Informação entregue para dar cumprimento ao artigo 7º, do decreto nº. 22.461 (que cria o IVP), que decreta a organização de um arquivo ou registo de todas as marcas de exportação. Inv. MD/M- 5588.1
https://tinyurl.com/h8x72mh3
: PINTÃO, M.; CABRAL; C. - Dicionário
https://krohn.pt/pt-pt/sobre-a-krohn/ consultado em 10/01/2024
Fonte
ilustrado do vinho do Porto. GUIMARÃES, J.A.G.; GUIMARÃES, S. – Prontuário Histórico do Vinho do Porto. MARTINS, CONCEIÇÃO ANDRADE – Memória do Vinho do Porto.
Cronologia
1933 – Fundação da empresa Falcão Carneiro por Edmundo Falcão Carneiro com sede na Rua Serpa Pinto e Armazéns na Rua Costa Santos, V. N. Gaia
1935 – Pontuação 1 na LOEVP
1937 – Falcão Carneiro adquire a totalidade da empresa Wiese & Krohn
1941 – Empresa é fundida com a Wiese & Krohn e apresenta-se como marca desta
2013 – A família Falcão Carneiro vende a Wiese & Krohn ao grupo Taylor’s.
2023 – A empresa Wiese & Krohn é adquirida pela WineStone. Rótulo de vinho do Porto Invalid Port cujo design segue uma linha de valorização denotativa através da identificação da marca, categoria e local de origem. Inv. MD/M- 5588.4 https://tinyurl.com/4bdjeth3

PATRIMÓNIO RDD SÃO BRÁS
Chegados a fevereiro, nos dias 3 e 4, a vida na cidade de Vila Real é marcada por um característico e insistente toque de sino vindo da Igreja de São Dinis, situada na zona da Vila Velha.
Esse toque assinala uma tradicional romaria, a de São Brás, talvez uma das mais antigas da cidade de Vila Real, embora, nos dias de hoje, já não tenha a importância de outros tempos.
Inicialmente, a romaria tinha como destino a capela dedicada a São Brás, adossada à Igreja de São Dinis, uma capela que resistiu às obras de ampliação da Igreja de São Dinis, realizadas ainda no século XV, e é, desde 1910, classificada como Monumento Nacional. Nesta capela, acredita-se que estaria uma relíquia de São


Brás, um santo, bispo de Sebaste, na Arménia, no século IV, também conhecido por ter sido médico e mártir.
Com o passar dos anos, o palco desta romaria foi sofrendo alterações. Hoje em dia, a festa ocorre na Igreja de São Dinis e na Capela de Santo António Esquecido, onde está colocada uma imagem de São Brás.
Este santo, padroeiro dos otorrinolaringologistas, no passado, aquando da romaria, atraía numerosos visitantes, alguns vindos de longe, em busca de alívio para doenças da garganta. Muitos acreditavam na intercessão do santo, já que eram conhecidos vários relatos de curas relacionadas a essas enfermidades. Foi também adotado como padroeiro pelos cardadores, porque entre os seus atributos se destaca um pente de cardar, em ferro, com que foi martirizado.
Nos dias da festa, além da música transmitida por altifalantes, é comum ouvir-se, pela cidade, alguém a trautear uma tradicional cantiga popular:
“Eu vou ao São Brás / de cu para trás buscar uma gancha / para o meu rapaz.
Eu vou ao São Brás / de cu para a frente buscar uma gancha / para a minha gente.
Eu vou ao São Brás / de cu para o lado buscar uma gancha / para o meu namorado.”
Esta cantiga destaca a principal tradição da festa, pelo menos a que ainda subsiste: as chamadas “ganchas de São Brás”. Um doce, em forma de báculo, numa alusão à vida episcopal do santo, feito de açúcar levado ao ponto de rebuçado. Antigamente, consumido, também, porque se acreditava que tinha propriedades que suavizavam a garganta, sendo promovido pelas vendedoras como eficaz na proteção contra enfermidades dessa natureza.
Nos dias de hoje, as ganchas continuam a ser comercializadas, tanto por vendedoras que se deslocam ao cenário da romaria, como nas confeitarias da cidade. Apesar da cantiga popular mencionar justamente o contrário, a procura é maioritariamente feita pelo público masculino, que segue a tradição de presentear as mulheres com uma gancha neste dia, em troca do pito — outro doce tradicional — que elas oferecem no dia de Santa Luzia, a 13 de dezembro.
Fernando Silva Coordenador do Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real


eusoupaisagem – educação e território
eusoupaisagem 2025
Programa serviço educativo do museu do douro
eu sou paisagem é o programa de educação do Museu do Douro que opera no território dos 21 concelhos da região demarcada do douro.
eusoupaisagem assenta na pesquisa, no envolvimento e na criação de experiências entre as pessoas e as paisagens que habitam. O trabalho de presença no território conjuga envolvimento, pesquisa e intervenção educativa, desde 2006.
O quê. Com quem
Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a participação de crianças, adolescentes, jovens, pessoas adultas|seniores e seniores em atividades de experiência e conhecimento.
Como
Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes linguagens e falas. Interpelam-se as paisagens e as pessoas com a história, o teatro, a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, com a geografia e a literatura, com a arquitetura paisagista, com o vídeo e com o som...
Para eu sou paisagem é, de modo claro e inequívoco, uma vontade e uma proposta para agir e para pensar a educação nos lugares deste território.
O eusoupaisagemopera numa lógica de proximidade. Com quase duas décadas de trabalho com as comunidades escolares, com grupos formais e informais de Educadores e Professores da Educação Pré-escolar; Ensino Básico; Ensino Secundário e Profissional estreitam-se esforços, à procura de mais modos de estar neste território que importa cuidar. Os programas do eusoupaisagemacontecem também com Bandas Filarmónicas de Música, Associações Recreativas e outros coletivos dos diferentes concelhos da Região Demarcada do Douro, que connosco queiram fazer e pensar na paisagem.
Não procuramos respostas ou soluções, mas sim contextos e modos para instalar diálogos, o que é pedra de toque para o trabalho em conjunto, e, quando possível em comum para estar com as pessoas nos lugares onde elas vivem.
Perante as mudanças que vivemos a nível local, nacional e mundial, nos anos recentes, é com muita convicção que reforçamos ou iniciamos parcerias formais e informais no território da Região Demarcada do Douro, o que permite trabalho sequenciado e atento ao retorno de quem vive na região. A presença continuada de autores no campo da fotografia, do vídeo, da escrita e da oralidade, do teatro e da dança com forte vínculo à vontade de pesquisa norteiam a nossa presença no território, na procura sistemática da interrogação e fixação temporária de respostas encontradas e realizadas.
CAFÉ CENTRAL.
Mostra em cartazes | Museu do Douro, Peso da Régua | Agosto 2024

Café Central. Mostra em cartazes. ©MD. 2024
Programa para estar presente em diferentes cafés do território da RDD.
Como podemos fazer que o museu seja lugar para tentar fazer e conhecer em comum com a presença de educadores fora deportas? Como podemos estar com as pessoas, nos lugares em que se encontram? Todas as terras têm um (ou mais) Café Central.
No Douro, pesquisamos e procuramos os cafés que são centrais para a vida dos lugares onde existem. Os cafés são lugares de socialização e da vida quotidiana a que os museus são muitas vezes alheios. Este é um programa para estar presente, com as pessoas que nele estão em temporadas nos cafés do Douro, articulando fotografia, geografia e vídeo.
De cada estadia nos cafés centrais são realizados registos dos acontecimentos em suporte áudio, visual e audiovisual e apresentados nos cafés onde se realizam o ciclo de trabalho com Paula Preto.
CARTAS DA LIBERDADE E DA PAISAGEM. Projeto com escolas. 2025 . 2024 . 2023
eusoupaisagem é o programa de educação do Museu do Douro que, nestes anos, aposta na troca de cartas, de dife rentes modos, tamanhos e conteúdos: cartas escritas, car tas dançadas, cartas fotografadas, cartas faladas ou sus surradas… e outras, a imaginar em conjunto, para se estar e conhecer as paisagens do território que constitui a Região Demarcada do Douro.
Há dez anos, perguntamos: Que relações existem entre a liberdade e a paisagem?
E agora 10 anos depois, no tempo de 50 anos de democra cia em Portugal, o que encontramos de relevante para fazer, para pensar, para perguntar, para conhecer melhor as paisa gens do Douro, quem as faz, quem as habita: O que mudou? O que está igual? A que temos de dar mais atenção?
O que importa cuidar?
Cartas da liberdade e da paisagem é a temática guarda -chuva deste programa que agrega as diferentes atividades e projetos, oficinas e caminhadas com o serviço educativo do Museu do Douro. As abordagens educativas do paisagem são necessariamente plurais e democráticas, mis turam experiências nas paisagens que se habita ou visita, com recurso a diferentes linguagens e modos de expressão.
Os programas do eusoupaisagem são realizados com gru pos de Educadores e Professores: Educação Pré-Escolar, Ensino Básico e Secundário e Ensino Técnico-Profissional, dos concelhos da Região Demarcada do Douro e em par ceria com tecido associativo local e regional: Associações, Bandas Filarmónicas, Ranchos Folclóricos e outros coletivos durienses.


Cartas da Liberdade e da Paisagem – Projeto com escolas. Ilustração Sónia Borges. ©2024
PRÁTICAS PARTILHADAS – CARTAS DAS FLORES ÀS ÁRVORES
Neste ano de 2025 é realizado um trabalho centrado nos processos de conexão com a paisagem humana e física, com a aposta no trabalho de corpo e enraizamento nos lugares que habitamos.
O que pode ser a paisagem? O que pode ser a liberdade? São as perguntas que orientam o programa de partilha de experiências com as educadoras do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, Vila Real e os seus grupos da primeira infância.

Práticas Partilhadas.
Pré-escolar Agrupamento de Escolas Diogo Cão, Vila Real. ©MD 2024.
DOISMAISUM
Programa de oficinas pluridisciplinares para grupos de crianças e jovens.
Este programa está disponível para educadores e professores interessados no trabalho em parceria e propõe a cada grupo de crianças, jovens ou seniores um percurso pedestre ou uma visita às exposições e aos espaços do edifício sede do Museu do Douro + duas oficinas temáticas.
Estas ações realizam-se em 3 momentos diferentes do ano e permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares.

Doismaisum. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. ©MD 2024.
PÚBLICO COMUM
É um programa de trabalho articulado entre o Museu do Douro, no Peso da Régua e o Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego.
Programa de experiências na paisagem urbana e não urbana, em articulação com o Centro Escolar de Lamego N.º 1, para percorrer e conhecer diferentes espaços no território local e regional, experimentam-se abordagens mais democráticas no acesso a patrimónios imateriais e materiais bem como criações do presente que estas instituições cuidam e promovem.

Público Comum.
Centro Escolar de Lamego Nº1.
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Teatro Ribeiro Conceição Lamego. ©MD 2025..
O QUE HÁ AQUI? | BIBLIOTECAS ESCOLARES
Programa de práticas oficinais de escrita, leitura, movimento e fotografia, realizado em parceria com os grupos de professoras/es bibliotecários do Agrupamento de Escolas Professor António da Natividade – Mesão Frio; Agrupamento de Escolas de Santa Marta Penaguião e Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua.

e Agrupamento
Bibliotecas
João de Araújo Correia, Peso da Régua. ©MD 2024.
LABORATÓRIOS DO VER
Espaço do serviço educativo do edifício sede
Ilustração fauna e flora do Rio Douro – Sónia Borges
Trabalho com crianças e jovens a partir de ilustração de fauna e flora do Douro realizada durante o ano de 2025 nas paredes de vidro do edifício sede - serviço educativo, tendo em conta as remodelação da exposição permanente bem como a presença e a potencia da ilustração para criar condições para observar com mais detalhe as paisagens não humanas que nos constituem.


Laboratório do Ver – Proposta de intervenção nas janelas do Museu do Douro – Serviço Educativo.
Ilustração Sónia Borges. ©2024
EUSOUPAISAGEM NO MUSEU DE LAMEGO.
PARCERIA EDUCATIVA
No âmbito do protocolo entre o Museu do Douro e o Museu de Lamego realiza-se a parceria com o trabalho de mediação e troca de saberes para a Exposição “Não visitem a sala colonial” de autoria de Catarina Simão.
Este trabalho de colaboração interinstitucional assenta na construção de dispositivos de trabalho de mediação em torno das heranças problemáticas que estão depositadas no Museu de Lamego e que estão a ser estudados e interpeladas, com um grupo de jovens estudantes e a artista Catarina Simão.

DIZER ALTO
Por Pina de Morais
NO DOURO
II
Inverno. Dezembro rude. Tudo escuro; verde só alguma coma de pinheiro que o vento agita loucamente, campanando nas alturas. É triste.
As videiras, fatigadas da produção e do sol, têm o ar mais torturado e indiferente. As cepas, escuras como a terra e como o céu, deixam cair os sarmentos como braços cansados duma escalada e pelas encostas arriba parecem mais convulsas. Começa-se a trabalhar ao dealbar. Os trabalhadores chegam ao amanhecer sombrio dos dias de chuva ou na manhã clara de frio Inverno, enregelados, a saca do pão às costas e a enxada ao ombro. Têm o ar parado, como os homens das levas, como têm todos os que cumprem um destino fatal. Dão os bons dias, como se invocassem a proteção misteriosa dum poder oculto.
- Louvado seja Deus!
- Louvado seja!
É duro o trabalho nesta quadra, oh! como de resto em todas elas.
Espalham-se pelas lombadas cor de burel, depois de roída uma côdea e engolido um trago de bagaceira.
Lá andam todo o dia curvados sobre as videiras se o temporal não é muito. Rasgam a terra em torno do pé de cada uma – a escava de água – para assim se poderem cortar as raízes inúteis, e o frio poder matar a microbiada e guardar a água das chuvas como pequenos nateiros.
Outros podam. São dias inteiros de cruzes abatidas sobre a vinha, cortando a lenha a desprezar e talhando-a à tesoura de forma que as seivas mais tarde se concentrem e na primavera expludam a riqueza dos cachos.
Podadores há, que apaixonados e irmanados com a videira, hesitam com a tesoura como se a fossem ferir, e, cheios de dó, deixam-lhe varas a mais e tornos inúteis, como se a poupassem a um desgosto. Logo o feitor grita:
- Ó António, olha que essa videira fica com carga a mais, bondam duas varas a cinco olhos e dois tornos a dois! E o podador lá volta a chapotar a pobre.
O Inverno continua. O rio vai barrento, a sua cor de sépia suja talhando voltas, vales abaixo, turbulento e queixoso. O largo horizonte parece recolhido e calado. Não ouve, não vê. Tem tudo a mesma cor unida e densa da terra. Só as oliveiras, a árvore helénica, descansam as suas copas redondas verde-escuro pelas extremas fora, como grandes esféricos que pudessem rolar até ao rio, e, pelas alturas, vê-se ao longe correr alguma escolta de pinheiros dispersa e muda.
Depois da escava é a levanta. Sujeitam a videira, torcendo-lhe os braços, dobrando-lhe as varas, amoldando-a ao bardo, crucificando-a enfim sobre os arames ou sobre a madeira para o grande sacrifício.
O trabalhador lá anda.
Pelos começos de Março, já se pressente a alegria de quem vai criar, como num seio, onde o leite, apesar de profundo, já rumoreja. As seivas novas clareiam as varas que se tornam elásticas e dóceis, tacteiam nos botões abrunhados e espessos e gotejam pelos cortes.
As videiras enchem-se de chorar as seivas perdidas. E tanto, que quem quer dizer de alguém que chora muito diz:
- Chora como videiras talhadas.
Pina de Morais, Sangue Plebeu
- Museu do Douro / Câmara Municipal de Lamego, 2003 in Cabral, A. M. Pires: Douro Leituras II, Antologia de textos sobre o Alto Douro, pág. 227-229, Museu do Douro, 2008

MUSEU DE TERRITÓRIO
COLABORAR E PARTILHAR
03 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 11ºs anos da Escola Secundária João Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
03 de fevereiro – 2+1: Oficina. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
04 de fevereiro – Público Comum. Programa em articulação com instituições pares (museus, teatros ou centros culturais da região) para percorrer e conhecer diferentes espaços no território local e regional. Atividade no Teatro Ribeiro Conceição com o 4º ano do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego. [9h30 – 12h00]
04 de fevereiro – 2+1: Oficina. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
05 de fevereiro – Público Comum. Programa em articulação com instituições pares (museus, teatros ou centros culturais da região) para percorrer e conhecer diferentes espaços no território local e regional. Atividade no Teatro Ribeiro Conceição com o 4º ano do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego. [9h30 – 12h00]
05 de fevereiro – 2+1: Oficina. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
06 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 6ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
06 de fevereiro – 2+1: Oficina. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
07 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. JI Santa Casa da Misericórdia, Peso da Régua. [10h30 – 11h30]
07 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 6ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30]
07 de fevereiro - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. Universidade Sénior de Peso da Régua. [15h00 – 16h30]
10 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. JI da Escola Básica Fernão de Magalhães, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa. [10h30 - 11h30 | 14h30 – 15h30]
10 de fevereiro – eusoupaisagem no Museu de Lamego. Parceria educativa. Sessão de trabalho com a artista Catarina Simão, autora da Exposição “Não visitem a sala colonial”, e os alunos do ensino secundário da Escola Secundária João Araújo Correia, Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h30 - 12h00]
11 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. 9º ano da Escola Secundária João Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h30 - 12h00]
11 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. JI da Escola Básica Fernão de Magalhães, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa. [10h30 - 11h30]
11 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. JI de São Martinho de Anta, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa. [14h30 - 15h30]
12 de fevereiro – 2+1: Percurso. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. JI do Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30]
12 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. Centro Escolar Nº2 de Lamego, Agrupamento de Escolas da Sé, Lamego. [14h30 – 15h30]
12 e 13 de fevereiro – Café Central. Região Demarcada do Douro. [09h30 –17h30]
13 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. JI Santa Casa da Misericórdia, Peso da Régua. [10h30 – 11h30]
13 de fevereiro – 2+1: Oficina. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
14 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [11h00 – 12h00 | 14h30 – 15h30]
17 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 6ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
17 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [14h10 – 16h10]
18 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 6ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
18 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [11h00 – 12h00 | 14h30 – 15h30]
18 de fevereiro – 2+1: Oficina. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
19 de fevereiro - Práticas Partilhadas. Oficina. Exploração de áreas de trabalho como a escrita, o movimento, o som, a palavra, o registo gráfico e o teatro permitindo novas linguagens e experiências. JI da Timpeira, Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. [10h30 - 11h30]
19 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 11ºs anos da Escola Secundária João Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10 | 14h00 – 15h30]
19 de fevereiro - Práticas Partilhadas. Oficina. Exploração de áreas de trabalho como a escrita, o movimento, o som, a palavra, o registo gráfico e o teatro permitindo novas linguagens e experiências. JI das Árvores, Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. [14h30 - 15h30]
20 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 11ºs anos da Escola Secundária João Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
20 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
20 de fevereiro – 2+1: Oficina. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
20 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. 12º ano Ensino Profissional de Comunicação da Escola Secundária João Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [15h40 - 16h10]
21 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. JI Associação 31, Vila Real. [10h30 – 11h30 | 14h30 – 15h30]
24 de fevereiro - Práticas Partilhadas. Oficina. Exploração de áreas de trabalho como a escrita, o movimento, o som, a palavra, o registo gráfico e o teatro permitindo novas linguagens e experiências. JI de Lordelo, Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. [10h30 – 11h30 | 14h30 - 15h30]
25 de fevereiro – 2+1: Percurso. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. JI do Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30]
25 de fevereiro - Práticas Partilhadas. Oficina. Exploração de áreas de trabalho como a escrita, o movimento, o som, a palavra, o registo gráfico e o teatro permitindo novas linguagens e experiências. JI de Vila Seca, Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. [10h30 – 11h30]
25 de fevereiro - Práticas Partilhadas. Oficina. Exploração de áreas de trabalho como a escrita, o movimento, o som, a palavra, o registo gráfico e o teatro permitindo novas linguagens e experiências. JI de Vilarinho de Samardã, Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. [14h30 - 15h30]
26 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 6ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
26 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [11h20 – 13h10]
26 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens, com o 10º ano da Escola Secundária João Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [15h40 – 17h10]
27 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 6ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
27 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [11h00 – 12h00]
27 de fevereiro – 2+1: Percurso. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
27 de fevereiro – 2+1: Visita exposição Douro: Matéria e Espírito (Museu do Douro). Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 15h30]
27 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. Centro Escolar de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [14h30 – 15h30]
28 de fevereiro – Bibliotecas. Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros, com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]
28 de fevereiro – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens. 9º ano da Escola Secundária João Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 - 15h30]
28 de fevereiro – 2+1: Percurso. Encontro em 3 momentos diferentes do ano que permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares. Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]
MuD
A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial!
A MuD – Rede de Museus do Douro conta com 61 membros.

MUSEU ETNOGRÁFICO DE VILA REAL
O MUSEU ETNOGRÁFICO DE VILA REAL AINDA
MAIS DISPONÍVEL PARA VISITAS
Por António Martinho
O espólio do Museu Etnográfico de Vila Real é constituído por uma parte significativa do espólio do extinto Museu Etnográfico da Província de Trás-os-Montes e Alto Douro, que corporizava uma aspiração do tempo da celebração dos centenários - 1940, de “recolher o que estava à mão e em maior risco corria de se perder”, respeitante a várias expressões de cultura popular.
Situa-se no Centro Cultural Regional de Vila Real, no Largo de São Pedro e está organizado em quatro secções distribuídas por outras tantas salas. A primeira é o TEMPO DE DESVENDAR, pois nela se encontra uma panorâmica geral da identidade cultural da região, com particular incidência no distrito de Vila Real. Segue-se-lhe TEMPO DE CULTIVAR, dedicado à temática da agricultura e da sua importância para a subsistência de uma população cada vez mais rarefeita. Especial menção para o trabalho do linho e do vinho. Na terceira sala evocam-se as marcas do sagrado e do profano das feiras e romarias, representadas no seu traje, é o TEMPO DE EVOCAR. Destaque para o barro preto de Bisalhães, cujo processo
de fabrico integra desde 2016 a Lista do Património Cultural Imaterial que necessita de uma salvaguarda urgente da UNESCO e para a Procissão de Sant´Ana da Campeã. Por fim, uma sala dedicada à recriação dos momentos de lazer e de recreio, dando especial enfoque aos jogos populares transmontanos, às tunas e ao folclore. É o TEMPO DE RECRIAR, que pode acontecer com a ajuda do equipamento de projeção multimédia que ali está instalado.
Recentemente, com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte, beneficiou de uma intervenção que permitiu restaurar alguns elementos da exposição, nomeadamente, fotografias.
O Museu Etnográfico de Vila Real integra a Rede de Museus do Douro e colabora com outras instituições culturais da região.


Informações úteis
Horário de Funcionamento: Dias úteis e sábados, mediante marcação prévia
Contactos: ccr.vilareal@gmail.com 259 042 820
Largo de São Pedro, 3 5000-605 Vila Real www.ccr-vilareal.pt
MUSEU ETNOGRÁFICO DE TREVÕES
O Museu de Trevões foi inaugurado a 15 de Setembro de 2001, resultando de um trabalho árduo de recolha impulsionado pela Associação Sócio Cultural de Trevões, que organizou esta estrutura museológica, onde se recriam espaços ligados à vida da freguesia.
O objetivo foi guardar a memória da povoação de Trevões, transmitindo aos seus habitantes a continuidade e a diversidade local, mostrando-lhes as suas raízes e tradições.
O Museu é apresentado como uma viagem no tempo que dá a conhecer a cultura, os modos de vida, as tradições e a história desta gente.
Albergando o mais variado tipo de peças, a exposição permanente do Museu de Trevões pretende dar a conhecer os costumes e modos de vida passados, tentando desta forma criar um elo entre as diferentes gerações.
Além das inúmeras peças associadas ao quotidiano doméstico e agrícola, doadas pelos habitantes, salienta-se uma cupae, peça funerária do período romano (século I-III d.C.). Foi encontrada em 1964, durante os trabalhos de abertura de uma vala para canalização de água, no largo da Devesa. Pela sua forma de pipa, foi levada para a Adega Cooperativa de Trevões onde esteve ao ar livre até 2001, ano em que foi doada ao Museu.
Desde 13 de novembro de 2015 que esta estrutura é membro da Rede de Museus do Douro.


Informações úteis
Horário de Funcionamento: Mediante marcação prévia (telefone ou telémovel)
Preçario: 1 euro
Contactos: associacaocultural@trevoes.net ou amfbastos.ib@sapo.pt 254 473 985 ou 965 069 027 (Presidente da Associação Cultural de Trevões)
Associação Sócio Cultural de Trevões
Largo do Adro, 12 - 5130-421 Trevões http://www.trevoes.net
Museu Etnográfico de Trevões ©Luís Moutinho, Rostos da Aldeia
MUSEU MUNICIPAL ARMINDO
TEIXEIRA LOPES
“Exposição de pintura “Equilíbrios Sensoriais”, de Adelia Clavien, no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes
A exposição “Equilíbrios Sensoriais” é composta por obras de dois estilos e técnicas reconhecidas no mercado internacional (Pop Art e Abstrato), escolhidas pela própria artista. Esta mostra forma um conjunto visual de várias fases de seu percurso artístico, promovendo conforto sensorial, através de estímulos equilibrados, como luz, cor, textura e som.
Adelia Clavien nasceu em Mirandela, mas vive na Suíça, desde 1981.
Como artista, trabalha de maneira autodidática e apaixonada. Explora várias técnicas de pintura (acrílico, carvão, areia, vitrais etc.) e usa o seu conhecimento de fotografia para criar pinturas originais misturadas com fotografia - Novo Pop Realismo. Os vários temas apresentados permitem-nos viajar para um universo colorido e misterioso - o universo de Adelia.

Informações úteis
Horário de Funcionamento: Segunda a domingo: 9:00 às 18:00, marcação prévia
Preçário Gratuito
Contactos: museu@cm-mirandela.pt 278 201 590
Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 5370 – 326 Mirandela
MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL











































































































Informações úteis
Horário de Funcionamento: Dias úteis das 9:00 às 17:00.
Preçário
Visita guiada: 1€. Passaport Mud: 50% desconto.









Contactos: museugeo@utad.pt 259 350 351
Edifício Fernando Real, Quinta de Prados 5001 – 801 Vila Real
à descoberta da geologia

saídas:
21 de fevereiro (sexta-feira, 8h) – Visita ao Geoparque Terras de Cavaleiros e ao concelho de Vimioso”
Orientação: Elisa Gomes, Alcino Oliveira, João Alves
15 de março (sábado, 9h) – Olha, onde pões os pés! :
Vila Real - Campeã - Campanhó – Fisgas de ErmeloVila Real
Orientação: Anabela Reis Luís Pereira Luís Sousa
21 de março (sexta-feira, 8h) – Ca Granitos de Valpaços e Rebordelo
Orientação: Elisa Gomes Rui Teixeira
5 de abril (sábado, 9h) – “Recurso
Tresminas Pedras Salgadas e Chav
Orientação: Luís Sousa, Alcino Oliveira, R
3 de maio (sábado, 8h) – Serra da Orientação: Alcino Oliveira, Nuno Vaz
17 de maio (sábado, 14h-18h) – Di Museus” - Museu e Jardim Geológic
Orientação: Elisa Gomes, Paulo Favas, V
23 e 24 de maio (sexta-feira, 8h e regresso sábado, 20h) – “Maciço de Morais e Arribas Douro Sul
Orientação: Elisa Gomes Paulo Favas
28 e 29 de junho (sábado, 8h e regresso domingo, 20h) – Maciço de Bragança e Serra de Montesinho
Orientação: Elisa Gomes Carlos Aguiar

3 e 4 de outubro (sexta-feira, 7h e regresso sábado, 21h) – Geologia e Recursos Geológicos da Serra do Buçaco e do Maciço Calcário Estremenho”
Orientação: Alcino Oliveira Nuno Vaz Artur Sá Anabela Reis Elisa Gomes
Inscrições e informações: museugeo@utad pt A saída do dia 17 de maio é gratuita; as restantes têm um custo de 15 €/dia para membros da UTAD, da Rede de Museus do Douro ou do Roteiro de Minas e 20 €/dia para o público em geral; Inclui transporte e visitas; Pagamentos por transferência bancária: IBAN PT5007 8101 120000000801873 (UTAD); Nas visitas de 2 dias as dormidas económicas são por conta dos participantes; As saídas realizam-se com a partida junto do portão da UTAD








Novidades de fevereiro. na Loja do Museu do Douro.
http://loja.museudodouro.pt/





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Reservas: 93 215 01 01

PRISMA DO VISITANTE

Ficha técnica:
Título: Museu do Douro
Subtítulo: Bloco de Notas do MD
Nome do Editor: FUNDAÇÃO MUSEU DO DOURO
Periodicidade: mensal
URL: https://issuu.com/museudodouromd
ISSN 2795-5877
Bloco de Notas do MD newsletter
geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193 geral@museudodouro.pt www.museudodouro.pt
Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua