
1(5): 36-45
SETEMBRO 2025 Unisinos
ISSN: 2764-6556

doi.org/10.4013/issna.2025.51.5
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1(5): 36-45
SETEMBRO 2025 Unisinos
ISSN: 2764-6556

doi.org/10.4013/issna.2025.51.5
Association of nutritional status and risk of sarcopenia in institutionalized elderly people
Adriana Drehmer Becker adrianadrehmer@hotmail.com

Nutricionista, Universidade do Vale do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo, RS, Brasil
Cátia Silvana Fraga dos Reis catiareisnutri@gmail.com

Nutricionista, Mestre em Nutrição e Alimentos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - (UNISINOS), São Leopoldo, RS, Brasil
Ana Beatriz Cauduro Harb anaharb@anaharb.com.br

Nutricionista, Doutora, Professora do Curso de Nutrição - Universidade do Vale do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo, RS, Brasil
Submissão: 01/03/2025
Aprovação: 22/07/2025
Universidade doVale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Instituto Tecnológico em Alimentos para a Saúde – itt Nutrifor. Av. Unisinos, 950, Cristo Rei. CEP: 93022-750, São Leopoldo, RS, Brasil.
Contato principal: Prof. Dr. Cristiano Dietrich Ferreira. Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos. E-mail: revistappgna@ unisinos.br.

Palavras-chave: envelhecimento, estado nutricional, sarcopenia, idosos, instituições de longa permanência
Estudo transversal com objetivo de avaliar a associação do estado nutricional e risco de sarcopenia em idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). A doença causa consequências graves como perda de mobilidade e de funções básicas, quedas e até morte. Informações coletadas de prontuários demonstraram escores sugestivos de sarcopenia pelo questionário Sarc-F + Calf e pela classificação da Circunferência da Panturrilha. Segundo a Mini Avaliação Nutricional (MAN) aqueles com sinais sugestivos de Sarcopenia foram classificados como desnutridos. Encontramos associação significativa com sinais sugestivos de Sarcopenia nos com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Acidente Vascular Cerebral (AVC). A maior frequência de sinais de sarcopenia foi encontrada nos que recebiam dieta via sonda enteral e nos que utilizavam suplementos alimentares. Identificou-se associação significativa entre a ausência de sarcopenia e a prática da fisioterapia motora.

A identificação precoce do risco de sarcopenia por meio da avaliação nutricional possibilita intervenções direcionadas e eficazes para a melhora da qualidade de vida de idosos institucionalizados.
Oenvelhecimento é um processo natural e contínuo, acompanhado de alterações progressivas e de respostas homeostáticas do organismo. Durante esse período, ocorrem muitas modificações que precisam ser identificadas. Os padrões normais do envelhecimento, conhecidos por senescência, quando comparados com os padrões patológicos denominados de senilidade (BRASPEN, 2019), tornam possível a tomada de decisões para evitar que os descompassos do envelhecimento sejam atenuados, promovendo melhor qualidade de vida. Durante o envelhecimento é possível perceber a diminuição do consumo alimentar, que tem como consequência a queda no aporte calórico e proteico favorecendo o declínio da massa muscular e a instalação da sarcopenia. Neste sentido, Bauer et al. (2013) destacam a importância de realizar a avaliação dietética precoce. A avaliação do estado nutricional, que tem como objetivo identificar os distúrbios e riscos nutricionais, visa mensurar a sua gravidade no intuito de definir condutas que possibilitem a recuperação ou a manutenção adequada do estado de saúde do indivíduo, ao mapear os fatores de risco que poderão resultar em quedas, doenças crônicas, sarcopenia, entre outros desfechos (Ferreira et al., 2020).
A sarcopenia, doença caracterizada por alterações musculares adversas que se acumulam ao longo da vida é muito comum na população idosa, embora o seu desenvolvimento também possa ocorrer em adultos mais jovens (Cruz-Jentoft et al., 2019). Idosos institucionalizados são os mais susceptíveis a este diagnóstico. Vários estudos relatam a alta prevalência de sarcopenia em residentes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) (Jorge et al., 2019; Xavier et al., 2020; Silva et al., 2020).
O quadro de sarcopenia está associado à diminuição da circunferência da panturrilha (CP) e ao estado nutricional classificado como desnutrição (Jorge et al., 2019; Maiolino et al., 2019; Xavier et al., 2020). Estudos reforçam a necessidade dos cuidados nas ILPIs, em especial, aos procedimentos de triagem padronizados, buscando detectar a sarcopenia precocemente (Jorge et al., 2019). Os métodos utilizados precisam ser baratos, práticos e seguros. Além disso, deve ser capaz de evidenciar o risco de sarcopenia nos indivíduos positivos
para o desfecho proposto, mantendo assim, a capacidade de evitar investigações desnecessárias e de alto custo (Mazocco et al., 2020).
Considerando a relevância desse tema, bem como o aumento da expectativa e qualidade de vida da população mundial, surgiu interesse de elaborar um estudo a partir de aportes teóricos e informações sobre idosos residentes de seis (6) ILPIs privadas dos municípios de Canoas e Porto Alegre - RS no intuito de aprofundar o conhecimento sobre o estado nutricional e sarcopenia. O presente estudo teve como objetivo avaliar a associação do estado nutricional com o risco de sarcopenia em idosos institucionalizados.
Estudo observacional transversal com metodologia quantitativa descritiva. Fizeram parte desta amostra 178 idosos com idade maior ou igual a 60 anos, residentes em seis (6) ILPIs privadas dos municípios de Canoas e Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, com no mínimo de seis (6) meses de permanência na instituição. Todos os dados foram coletados de prontuários e analisados no mês de agosto de 2023. Foram excluídos prontuários de idosos cujo os dados pertinentes a este estudo não estavam devidamente registrados.
Dados sociodemográficos como idade, sexo, raça e patologias foram coletados, além dos dados clínicos e nutricionais como CP e Índice de Massa Corporal (IMC).
As técnicas de mensuração de peso e de altura foram realizadas de acordo com o protocolo definido pelo Ministério da Saúde na Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN - Orientações para a Coleta e Análise de Dados Antropométricos em Serviços de Saúde (MS, 2011). Nos pacientes restritos ao leito, a altura foi calculada pela altura do joelho (Frisancho, 1990) e o peso a partir das fórmulas utilizadas para ambas as medidas propostas por Chumlea (sem a utilização da Dobra Cutânea Subescapular) (Chumlea et al., 1994).
O IMC foi calculado pelo índice de Quetelet (peso/ altura2) (Quetelet, 1994), sendo classificado segundo os critérios da Organização Panamericana de Saúde (OPAS, 2003), considerando baixo peso para IMC < 23kg/m 2; adequado ou eutrófico entre 23 e 28kg/m2; sobrepeso entre 28 e 30kg/m2 e obesidade > 30kg/m2 .
Para a mensuração da Circunferência do Braço (CB) e da Circunferência da Panturrilha (CP) foi utilizada uma fita métrica inelástica e a técnica utilizada foi a proposta pela International Society for Anthropometric International Society for the Advancement of Kinanthropometry (Silva; Vieira, 2020). A avaliação da CP foi realizada a partir dos seguintes pontos de corte: em mulheres ≤33 cm e em homens ≤34 cm considerando risco de sarcopenia. Para avaliar o estado nutricional, a pontuação da Mini Avaliação Nutricional (MAN) foi utilizada e os seguintes escores foram considerados: estado nutricional normal: 24 a 30 pontos; sob risco de desnutrição: 17 a 23,5 pontos; desnutrição: menor de 17 pontos.
O questionário Sarc-F + Calf foi analisado com o objetivo de identificar o risco de sarcopenia. Seu escore final varia entre 0 e 20 pontos, onde de 0 a 10 é considerado sem a presença de sinais e de 11 a 20 pontos é sugestivo de sarcopenia. Para avaliar o risco de sarcopenia, a Força de Preensão Palmar (FPP) foi usada, sendo classificada de acordo com os seguintes critérios: valores menores de 27kg para homens e 16kg para mulheres são sugestivos de baixa FPP (Cruz-Jentoft et al., 2019).
Outras informações relevantes como realização de fisioterapia motora, mobilidade (se deambula ou não), via de administração da dieta e uso de suplementos nutricionais também foram coletados.
As variáveis quantitativas foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. As variáveis categóricas foram descritas por frequências absolutas e relativas. Para comparar médias, o teste t-student foi aplicado. Em caso de assimetria, o teste de Mann-Whitney foi utilizado. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas, o teste qui-quadrado de Pearson em conjunto com a análise dos resíduos ajustados foi aplicado. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 27.0.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), sob o número 6.153.510. Todos os procedimentos foram realizados observando as regras previstas na Resolução 441/2012 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde.
Foram avaliadas informações sobre 178 idosos, sendo que 16 foram excluídos por não estar contido no prontuário todos os dados necessários para a realização desse estudo. Assim, 162 idosos participaram da amostra.
Os dados dos prontuários que compuseram a amostra (Tabela 1) demostraram que a maioria dos idosos era do sexo feminino (76,5%, n = 124), de raça branca (92,6%, n = 150) e restritos ao leito (56,8%, n = 92). Em relação a idade, a maior parte foi considerada como superidosos
(79%, n = 128), visto que 38,9% (n = 63) possuíam entre 80 e 89 anos e 40,1% (n = 65) tinha mais de 90 anos. Somente 21,0% da amostra (n = 34) apresentava idade inferior a 80 anos.
Referente ao diagnóstico de patologias presentes, 44,4% (n = 72) apresentavam Alzheimer, 40,7% (n = 66) eram hipertensos e 19,1% (n = 31) tinham Diabetes Mellitus entre outras comorbidades. Quanto aos cuidados, a maioria realizava fisioterapia motora, 80,2% (n = 130). Em relação a via de administração da dieta, 63,6% (n = 103) recebiam dieta via oral, 32,7% (n = 53) dieta por sonda e 43,8% (n = 71) faziam uso de suplementos alimentares. O tempo de permanência nas instituições apresentou uma média de 20,5 meses. A caracterização da amostra está demonstrada na Tabela 1.
A Tabela 2 contém os dados sobre o perfil nutricional e os sinais sugestivos de sarcopenia. O IMC médio foi de 26,2 kg/m2. Ao compararmos com o IMC considerado adequado para esta faixa etária (entre 23 e 28 kg/m2OPAS, 2003) observou-se que 45,1% (n = 73) estavam dentro do IMC adequado, 30,9% (n = 50) apresentaram excesso de peso (sendo: 10,5%, (n = 17) com sobrepeso e 20,4%, (n = 33) com obesidade). Por fim 24,1% (n = 39) tinham baixo peso.
Considerada eficaz no rastreamento da perda de massa muscular, a avaliação da CP apresentou os seguintes resultados: para o sexo feminino a média da CP foi de 32,1 cm e para o masculino a média foi de 32 cm. Conforme a classificação da CP, 64,8% (n = 105) apresentaram risco de desenvolver sarcopenia.
Em relação a classificação da MAN, 55,6% (n = 90) demonstraram risco de desnutrição e 28,4% (n = 46) foram classificados com desnutrição.
Quanto aos resultados do questionário Sarc-F + Calf foi possível observar que 67,3% (n = 109) apresentaram escores sugestivos de sarcopenia.
A avaliação da FPP não foi realizada em todos os 109 idosos com risco de sarcopenia sinalizado pela Sarc-F + Calf, uma vez que grande parte deles apresentavam idade avançada (superior a 80 anos), estavam acamados, apresentavam múltiplas patologias e, principalmente, risco de desnutrição. Nesse cenário, o teste foi aplicado em 82 idosos (50,6%) sendo que 73,2% (n = 60) destes apresentaram a FPP reduzida. A Tabela 2 apresenta o perfil nutricional e os sinais sugestivos de sarcopenia dos idosos avaliados.
Os dados da Tabela 3 estão relacionados com as associações das variáveis de caracterização da amostra e o risco de sarcopenia. Neste contexto foi observado que a idade, faixa etária, sexo e mobilidade não apresentaram associação significativa com a frequência de sinais sugestivos de sarcopenia. No entanto, as patologias apresentadas pelos idosos trouxeram associações variadas. A amostra continha 40,7% de hipertensos (n = 66), desses 56,1% (n = 37) apresentaram sinais de sarcopenia e 43,9% (n = 29) não demonstraram esse
Tabela 1 – Caracterização da Amostra 8 9
da Amostra
Variáveis n=162
Idade (anos) – média ± DP 86,2 ± 8,4
Faixa etária – n(%)
< 80 anos 34 (21,0)
80 a 89 anos 63 (38,9)
≥ 90 anos 65 (40,1)
Sexo – n(%)
Feminino 124 (76,5)
Masculino 38 (23,5)
Raça – n(%)
Branco 150 (92,6)
Preto 1 (0,6)
Pardo 11 (6,8)
Mobilidade – n(%)
Restrito ao leito 92 (56,8)
Deambula 70 (43,2)
Patologias – n(%)
(19,1)
(18,5)
(15,4)
(44,4)
16 (9,9)
Demência Fronto temporal 4 (2,5)
Fisioterapia Motora – n(%)
Sim
(80,2) Não 32 (19,8)
Dieta prescrita – n(%)
Oral 103 (63,6)
Sonda 53 (32,7)
Oral + Sonda 6 (3,7)
Uso de suplementos alimentares – n(%)
Sim 71 (43,8) Não 91 (56,2)
Tempo de permanência na instituição (meses) – mediana (P25 – P75) 20,5 (9 – 36)
DP: Desvio Padrão. DM: Diabetes Mellitus. HAS: Hipertensão Arterial. AVC: Acidente Vascular Cerebral.
FONTE: Elaborado pela autora.
2
17
Classificação
Baixo peso 39 (24,1)
Peso Normal 73 (45,1)
Sobrepeso 17 (10,5)
Obesidade 33 (20,4)
CP – média ± DP 32,1 ±
Classificação CP – n(%)
Sem risco de Sarcopenia 57 (35,2)
Com risco de Sarcopenia 105 (64,8)
Classificação da MAN – n(%)
Desnutrido 46 (28,4)
Risco de desnutrição 90 (55,6)
Normal 26 (16,0)
Força de Preensão Palmar (n=82; 50,6%) – n(%)
Reduzida 60 (73,2)
Normal 22 (26,8)
Sinais sugestivos de Sarcopenia SARC-F + CalF – n(%)
Sim 109 (67,3)
Não 53 (32,7)
18 MAN: Mini Avaliação Nutricional. 19
DP: Desvio Padrão. IMC: Índice de massa corporal. CP: Circunferência da panturrilha.
Fonte: Elaborado pela autora
quadro. Foi encontrada associação significativa entre o Hipertensão Arterial (HAS) e sinais sugestivos de sarcopenia (p= 0,019). Em relação ao diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) um grupo de 18,5% (n = 30) da amostra apresentaram diagnóstico, sendo que 86,7% (n = 26) tinham sinais sugestivos de sarcopenia e 13,3% (n = 4) não apresentaram. Assim, os dados demostraram uma relação significativa entre AVC e sinais sugestivos de sarcopenia (p= 0,022). No que diz respeito as doenças neurodegenerativas compostas por [Alzheimer (44,4% n = 72), Parkinson (9,9% n = 16) e Demência Fronto Temporal (2,5% n = 4)] não foi verificado associação significativa com sarcopenia. Entretanto ao agrupar essas enfermidades foi observado uma associação relevante, onde 77,4% dos idosos com essas doenças apresentaram sinais sugestivos para sarcopenia (p= 0,007). Para Diabetes Mellitus e cardiopatias não foram constatadas associações significativas.
Ao observar a associação entre a realização de fisioterapia motora com sarcopenia, foi verificado que dos idosos que apresentaram sinais de sarcopenia, 75,2% deles realizavam fisioterapia motora. No entanto, daqueles que não apresentaram sinais de sarcopenia, 90,6% realizavam fisioterapia. Assim, uma associação significativa entre a ausência de sarcopenia e a prática da fisioterapia motora (p= 0,037) foi encontrada.
Em relação a dieta prescrita foi possível ser observada uma maior frequência de sinais de sarcopenia nos que recebiam dieta por sonda (p <0,001). Além disso, a utilização de suplementos alimentares foi observada nos residentes com sinais de sarcopenia (p <0,001). Por
fim, o tempo de permanência nas instituições não teve associação com o risco de sarcopenia. Na sequência será disposta a Tabela 3 na qual constam as associações das variáveis de caracterização da amostra com risco de sarcopenia.
A Tabela 4 contém os resultados das associações das variáveis da caracterização da amostra (IMC, CP, MAN e FPP) com o risco de sarcopenia. Nesse contexto foi observado que em relação ao IMC, CP, MAN e FPP e sinais sugestivos de sarcopenia pela Sarc-F + Calf significância estatística foi encontrada (p <0,001). No intuito de avaliar quais as diferenças entre a estratificação do IMC, CP, MAN e FPP e os sinais sugestivos de sarcopenia foi aplicado o Teste de Resíduos Ajustados. Na amostra foi possível observar que os idosos com baixo peso apresentaram sinais sugestivos de Sarcopenia. Uma medida considerada eficaz no rastreamento da perda de massa muscular é a avaliação da CP, podendo ser utilizada como método preventivo, visto que é uma ferramenta eficiente para rastrear a perda de massa muscular. Assim, a avaliação da CP constitui-se num fator determinante na identificação do possível desenvolvimento de Sarcopenia (Carvalho et al., 2022). A classificação da CP identificou 82,6% dos casos com sinais sugestivos de sarcopenia. Quanto a classificação da MAN observou-se que 40,4% dos idosos com sinais sugestivos de sarcopenia foram classificados como desnutridos. Quando a FPP foi avaliada, 100% dos idosos com sinais sugestivos de sarcopenia apresentaram a FPP reduzida. Segue abaixo a Tabela 4 demonstrando a associação do estado nutricional com o risco de sarcopenia.
Associações das Variáveis de Caracterização da Amostra com Risco de Sarcopenia
Tabela 3 – Associações das Variáveis de Caracterização da Amostra com Risco de Sarcopenia 24 25
Variáveis
Idade (anos) – média ± DP
Com sinais sugestivos de Sarcopenia SARCF + CalF (n=109)
Sem sinais sugestivos de Sarcopenia SARCF + CalF (n=53) p
87,0 ± 8,3 84,6 ± 8,4 0,094
Faixa etária – n(%) 0,264 < 80 anos 23 (21,1) 11 (20,8) 80 a 89 anos 38 (34,9) 25 (47,2) ≥ 90 anos 48 (44,0) 17 (32,1)
Sexo – n(%) 1,000
Feminino 83 (76,1) 41 (77,4) Masculino 26 (23,9) 12 (22,6)
Mobilidade – n(%) 0,120
Restrito ao leito
(61,5) 25 (47,2) Deambula 42 (38,5) 28 (52,8)
Patologias – n(%)
(17,4)
Doenças neurodegenerativas
– n(%)
Uso de suplementos alimentares – n(%)
(75,2) 48 (90,6)
(24,8)
(56,0) 10 (18,9)
(44,0) 43(81,1) Tempo de permanência na instituição (meses) – mediana (P25 – P75)
* associação estatisticamente significativa através dos resíduos ajustados a 5% de significância
DP: Desvio Padrão. DM: Diabetes Mellitus. HAS: Hipertensão Arterial. AVC: Acidente Vascular Cerebral.
Fonte: Elaborado pela autora
FONTE: Elaborado pela autora.
32 33
TABELA 4
Tabela 4 – Associação do Estado Nutricional com o Risco de Sarcopenia
Associação do Estado Nutricional com o Risco de Sarcopenia
Variáveis
Com sinais sugestivos de Sarcopenia
SARC-F + CalF (n=109)
Sem sinais sugestivos de Sarcopenia
SARC-F + CalF (n=53) p
Classificação do IMC – n(%) <0,001
Baixo peso 36 (33,0)* 3 (5,7)
Peso Normal 49 (45,0) 24 (45,3)
Sobrepeso 11 (10,1) 6 (11,3)
Obesidade 13 (11,9) 20 (37,7)*
Classificação CP – n(%) <0,001
Sem risco de Sarcopenia 19 (17,4) 38 (71,7)
Com risco de Sarcopenia 90 (82,6) 15 (28,3)
Classificação da MAN – n(%) <0,001
Desnutrido 44 (40,4)* 2 (3,8)
Risco de desnutrição 59 (54,1) 31 (58,5)
Normal 6 (5,5) 20 (37,7)*
Força de Preensão Palmar (n=82) – n(%) <0,001
Reduzida 38 (100) 22 (50,0)
Normal 0 (0,0) 22 (50,0)
34 * Associação estatisticamente significativa através dos resíduos ajustados a 5% de significância.
35 IMC: Índice de massa corporal. DP: Desvio Padrão. CP: Circunferência da panturrilha.
37
36 MAN: Mini Avaliação Nutricional.
38
Fonte: Elaborado pela autora
FONTE: Elaborado pela autora.
A análise dos dados dos prontuários de 162 idosos residentes de ILPIs demostrou que houve associação entre o estado nutricional e os sinais sugestivos de sarcopenia, quando avaliados pelo questionário Sarc-F + Calf, assim como pela classificação da CP. Com os resultados do questionário Sarc-F + Calf foi possível notar que 67,3% dos idosos apresentaram escores sugestivos de sarcopenia, representando, assim, um percentual elevado em conformidade com os dados encontrados por Jorge et al (2019) onde aproximadamente 80% dos idosos foram classificados com risco de sarcopenia. Já Maiolino et al. (2019) que utilizaram o formulário Sarc-F com a finalidade de identificar o risco de sarcopenia, observaram que 62,8% dos avaliados tinham sinais sugestivos para desenvolvê-la. Também utilizando o SARC-F, o estudo de Xavier et al. (2020) identificou que 78% dos residentes de ILPIs apresentaram sinais sugestivos de sarcopenia. Estes dois questionários são de baixo custo e viáveis para rastrear este risco. Para Barbosa-Silva et al. (2016) o Sarc-F + Calf é um ques-
tionário desenvolvido para triagem de Sarcopenia em idosos onde “a associação Sarc-F + Calf melhorou significativamente o desempenho da triagem de sarcopenia do Sarc-F, possibilitando seu uso na prática clínica”. Importante destacar que em pacientes obesos, a CP, uma das variáveis que compõe este questionário, pode apresentar escores maiores e não ser incluído na soma final dos escores do questionário, consequentemente podendo resultar em falso negativo, neste caso o mais adequado seria utilizar o Sarc-F.
No que diz respeito a CP, o presente estudo identificou que esta medida estava abaixo do escore preconizado como normalidade, aumentando a probabilidade do desenvolvimento de sarcopenia. Conforme esta classificação, 64,8% (n = 105) dos idosos apresentaram risco. Os idosos avaliados apresentaram uma CP média de 32,1 cm para o sexo feminino e 32 cm no masculino. Este cenário também foi encontrado nos estudos de Jorge et al. (2019) e Maiolino et al. (2019) ao associar a diminuição da CP com sarcopenia.
Outro resultado relevante neste estudo demonstrou que os idosos com HAS (p= 0,019) e AVC (p= 0,022)
apresentaram maior probabilidade de desenvolver sarcopenia. Em conformidade com os nossos resultados, Jorge et al. (2019) apontaram associação do risco de sarcopenia com o AVC, mas não com HAS. Entretanto os autores evidenciaram a associação do risco de sarcopenia com a Doença de Parkinson. Observou-se no nosso estudo que ao agrupar [Alzheimer (44,4% n = 72), Parkinson (9,9% n = 16) e demência fronto temporal (2,5% n = 4)] houve uma associação significativa, onde 77,4% dos idosos com essas doenças apresentaram sinais sugestivos para sarcopenia (p= 0,007). A literatura tem demonstrado que Diabetes Mellitus em longevos está associada com baixa qualidade muscular e menor força, bem como perda acelerada de massa muscular esquelética que, consequentemente, resulta em sarcopenia (BRASPEN, 2019). No entanto, nos nossos resultados ter Diabetes Mellitus não apresentou associação com o risco de desenvolver sarcopenia.
Observamos que 32,7% dos residentes recebiam dieta por sonda tiveram maior probabilidade de apresentar sinais sugestivos de desenvolver de sarcopenia (p <0,001). Uma das hipóteses para essa associação seria que, diferentemente das internações hospitalares, onde a equipe médica é quem decide a via de alimentação, nas ILPIs esta conduta só ocorre após o consentimento dos familiares e responsáveis. Este fato pode retardar a sua utilização, por vários motivos implicados, e quando a via alternativa é iniciada, o estado nutricional já está muito debilitado. Além disso, os resultados demonstraram que, os idosos com sinais de sarcopenia, utilizavam suplementos alimentares mais frequentemente (p <0,001). Provavelmente está utilização já tinha como objetivo a tentativa de reversão desse quadro. A intervenção nutricional é essencial para manter a saúde e bem-estar da pessoa idosa. No processo de envelhecimento nota-se o declínio das funções imunológicas e cognitivas do indivíduo que estão associadas às deficiências nutricionais. A administração de suplementos alimentares nessa faixa etária pode ser um aliado na melhora da qualidade de vida dos idosos (Menão et al., 2022).
Ao longo do envelhecimento é possível perceber algumas fragilidades como fraqueza muscular, perda de peso involuntária, fadiga, lentidão para caminhar, risco de quedas, perda do equilíbrio e necessidade de auxílio, levando o idoso ao sedentarismo (Dent et al., 2019). Neste contexto, a fisioterapia motora se faz necessária para manter e melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Carvalho et al. (2022); assim como Ferraz e Batista (2021) destacaram, em seus estudos, a importância dos exercícios resistidos tanto na prevenção quanto no tratamento da sarcopenia. Maiolino et al . (2019) observaram maior prevalência de sarcopenia nos idosos que não praticavam atividade física. No nosso estudo, os resultados demonstraram que a maioria dos residentes que realizava fisioterapia motora apresentaram menor probabilidade de desenvolver sarcopenia.
O IMC foi utilizado para avaliar o estado nutricional dos indivíduos. Embora sendo de fácil utilização, o método apresenta limitações, visto que não leva em consideração a composição corporal e nem identifica a perda de massa muscular que ocorre naturalmente com o envelhecimento. O IMC médio desta amostra foi de 26,2 kg/m2, representando, assim, um peso adequado para faixa etária avaliada. Os mesmos resultados também foram encontrados por Barcelos et al. (2023). Já para Xavier et al. (2020), o baixo peso foi mais prevalente, característica igualmente observada por Jorge et al (2019). No entanto, Freitas et al. (2022) encontraram a maior parte da amostra com sobrepeso. Como era esperado, no nosso estudo foi possível observar que os idosos com baixo peso apresentaram maior probabilidade de desenvolver sarcopenia, assim como observado por Jorge et al. (2019). Entretanto, no estudo de Silva et al. (2020) foi observado que os idosos com excesso de peso foram os que apresentam maior risco de desenvolvê-la. Freitas et al . (2022) destacam que independente do estado nutricional, a sarcopenia pode se manifestar em idosos com baixo peso, eutrofia ou com sobrepeso. Nesse contexto, enfatizamos que se faz necessário complementar a avaliação nutricional com o acompanhamento de outras medidas antropométricas e informações obtidas por outros métodos.
A aplicação do MAN, utilizada para identificar o risco de desnutrição em idosos, permitiu observar que a maioria deles apresentou risco de desnutrição, diagnóstico presente em 55,6% dos avaliados e desnutrição já instalada em 28,4%. Esse mesmo quadro foi observado por Damo et al. (2018). Na nossa amostra, 44,4% dos idosos com sinais sugestivos de sarcopenia foram classificados como desnutridos do mesmo modo que o estudo de Jorge et al. (2019) e Maiolino et al. (2019) que também relataram a associação entre a desnutrição e sarcopenia em idosos institucionalizados.
A FPP pode ser utilizada, visto que é um marcador não invasivo e mede a força muscular (Cruz-Jentoft et al., 2019). Os nossos resultados identificaram que a FPP foi realizada com 50,6% da amostra. A redução do número de avaliados ao utilizar essa ferramenta pode estar relacionada com a idade avançada (superior a 80 anos), redução de massa magra, estado nutricional inadequado e por serem portadores de múltiplas patologias. Na parcela da amostra onde foi realizada a FPP observou-se que 73,2% dos idosos apresentaram este índice reduzido, onde 100% apresentaram sinais sugestivos de sarcopenia. Corroborando com os nossos achados, o estudo de Xavier et al. (2020) encontrou 98% da amostra com FPP inadequada.
O envelhecimento populacional vem ocorrendo de forma progressiva, sendo atualmente o segmento populacional que mais cresce. Na nossa pesquisa, a idade, a faixa etária, o sexo e a mobilidade não apresentaram associações significativas com a frequência de sinais
sugestivos de sarcopenia.
No que diz respeito ao sexo, a maior prevalência foi do sexo feminino. Esse resultado também foi constatado em outros estudos que avaliaram idosos residentes em ILPIs (Barcelos et al., 2023; Freitas et al., 2022; Xavier; Aquino, 2020; Almeida-Campos et al , 2020; Paula et al., 2020; Silva et al., 2020; Mendes; Fernandes; Rocha, 2019; Jorge et al., 2019).
De acordo com o Estatuto do Idoso (Lei 13.466/2017), os indivíduos acima de 80 anos são considerados superiodosos. Nesse conceito, a maioria da nossa amostra foi assim classificada. Essa mesma característica esteve presente nos estudos de Xavier et al. (2020), Silva et al. (2020), Jorge et al. (2019) e Maiolino et al. (2019). Dados semelhantes também foram encontrados por Barcelos et al. (2023), onde a média da idade foi de 79,85 anos, sendo a média minimamente inferior a 80 anos.
O tempo de permanência dos residentes nas instituições foi em média de 20,5 meses (±1,7 anos). Não foi observada relação entre o tempo de permanência dos residentes com a piora do estado nutricional. Esse mesmo comportamento também foi constatado por Barcelos et al. (2023), onde os idosos permaneceram nas ILPIs por mais de 3 anos. Conforme Jorge et al. (2019), ao avaliar a prevalência de sarcopenia e fatores associados em residentes de ILPIs, observaram que a evolução da idade estava associada à sarcopenia, corroborando assim com os achados de Silva et al. (2020); Marty et al. (2017) que constataram que a idade avançada é um fator de risco para desenvolver sarcopenia. Já no nosso estudo, não foi observada associação significativa de sinais sugestivos de sarcopenia com o avanço da idade. Na amostra, foi possível observar que os idosos com baixo peso apresentaram sinais sugestivos de sarcopenia. A classificação da CP identificou 82,6% dos casos com sinais sugestivos de sarcopenia. Quanto a classificação da MAN, observou-se que 40,4% dos idosos com sinais sugestivos de sarcopenia foram classificados como desnutridos. Quando a FPP foi avaliada, 100% dos idosos com sinais sugestivos de sarcopenia apresentaram a FPP reduzida. Ao analisar as associações das variáveis da caracterização da amostra IMC, CP, MAN, e FPP e os sinais sugestivos de sarcopenia pelo questionário Sarc-F + Calf, foi encontrada significância estatística (p= <0,001).
Em relação às limitações do estudo destacamos que os dados foram coletados de prontuários, podendo haver medidas e interpretações feitas de maneiras dissonantes do que se fosse por nós coletado. Outro fator é que não foi possível estabelecer relação entre causa e efeito. Embora a sarcopenia ocorra com o envelhecimento e o estado nutricional também sofre influência deste, existem tantos outros fatores implicados aqui que seria imprudente dizer que este estudo demonstra que apenas o estado nutricional influencia no risco de desenvolvimento de sarcopenia.
Com a realização deste estudo, foi possível concluir que existe associação do estado nutricional com o risco de sarcopenia em idosos institucionalizados.
A sarcopenia é uma doença caracterizada pela perda de massa muscular que se desenvolve ao longo do envelhecimento. Os dados demonstraram escores sugestivos de sarcopenia pelo questionário Sarc-F + Calf e pela classificação da CP. Segundo a MAN os idosos com sinais sugestivos de sarcopenia foram classificados como desnutridos. Houve associação significativa com sinais sugestivos de Sarcopenia nos pacientes com HAS e AVC. A maior frequência de sinais de sarcopenia foi encontrada nos idosos que recebiam dieta via sonda enteral e os que utilizavam suplementos alimentares. Identificou-se associação significativa entre a ausência de sarcopenia e a prática da fisioterapia motora. Mais estudos são necessários para demonstrar a associação do estado nutricional com o risco de desenvolver da Sarcopenia.
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