João Pinto
Outros Olhares | 34 |
CCVO: a abordagem transversal ao mercado da ótica O dinamismo do mercado da ótica português está impresso na vontade e juventude do projeto CCVO. Em tempos de grandes mudanças, empresas maleáveis e capazes de responder às premências do mercado com prontidão estão a ganhar espaço e é esse o “segredo do sucesso” desta casa nacional. Isso e o facto de se compor de uma equipa em que entende “o terreno”. João Pinto, diretor de operações, falou à Millioneyes sobre a filosofia que assenta a CCVO, sobre um 2020 de grandes desafios e de um futuro que se prevê feliz para a empresa que representa. A CCVO tem “pé assente” no mercado português há já alguns anos. Fale-nos deste percurso desde o arranque e de como surgiu a motivação para fundar a empresa. A CCVO foi criada num panorama de profunda crise económica que, claramente, afetou todos os players do mercado. Como profissionais da área fizemos uma introspeção e, no decorrer dessa análise, motivamo-nos a fundar a CCVO com o intuito de apoiar os óticos, criando soluções contra a conjuntura. Uma dessas soluções foi possibilitar-lhes o acesso a produtos e serviços, promovendo a competitividade e que de outro modo não estariam alcançáveis. O nosso percurso tem sido bastante positivo e desafiante, fruto também de muito trabalho e dedicação. Tivemos que evoluir e, internamente, desenvolver uma estrutura mais exigente e adequada. Sentiram desde o início motivação por parte dos óticos lusos em abraçar o vosso conceito ou foi uma luta paulatina? Sim, sentimos desde o início essa motivação. Aliás, foi precisamente a aceitação do nosso conceito que nos moveu e continua a mover para seguir em frente com empenho.
A CCVO começou por apresentar como mais-valia uma equipa multidisciplinar, com vocação técnica para o setor. Ainda mantêm esta caraterística? Sim, essa característica é parte integrante do nosso ADN. É fundamental trabalhar com pessoas que possam acrescentar mais-valia à função que desempenham. O que nos distingue das outras empresas é o facto dos elementos da nossa equipa já terem exercido funções nas várias áreas do negócio, desde atendimento ao balcão, trabalho de oficina, passando pelo consultório até à gestão de equipas multidisciplinares, tanto em multinacionais como em lojas de rua. Por isso, o conhecimento é transversal e faz-nos compreender melhor as vicissitudes do negócio. Na base estrutural da equipa de backoffice continuam os mesmos elementos e a maior modificação que ocorreu foi no corpo de comerciais.