Millioneyes 93

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Essilor

Luz sobre a saúde da visão

Outros Olhares | 36 |

A pandemia por covid-19 trouxe uma maior atenção sobre a saúde visual. Aliás, os olhos foram colocados sobre grande stress, numa dimensão para a qual não têm preparação natural. Tudo porque o confinamento imposto para travar a proliferação da doença impeliu as pessoas a recorrer em força aos dispositivos digitais para manter a ligação ao trabalho, à família e ao mundo. Neste sentido, e porque faz parte do seu âmago, a Essilor espalha informação preciosa sobre a luz e os olhos e de que forma a interação entre ambos pode ser tanto produtiva como danosa. No Dia Mundial da Visão, a 8 de outubro, a grande empresa divulgou conselhos vitais, para que a população esteja mais consciente da importância do sentido da visão.

Olhos e exposição à luz(1) Em 2020, os hábitos de milhões de pessoas alteraram-se ao passarem mais tempo diante de ecrãs, devido ao teletrabalho, aulas online, ensino virtual e ligação com os entes queridos. As crianças, em particular, tiveram um aumento significativo de tempo diário diante de ecrãs, ao ligarem-se a múltiplos aparelhos eletrónicos durante longos períodos. O olho humano é particularmente sensível à exposição à luz. Com as rotinas diárias viradas do avesso por esta rápida revolução digital, os nossos olhos estão agora mais expostos aos potenciais efeitos nocivos da luz azul-violeta. Por outro lado, à medida que recomeçamos a desfrutar do exterior, os olhos também têm de lidar com os raios ultravioleta (UV).

A luz omnipresente! Os raios UV solares são invisíveis. A respetiva exposição cumulativa pode acelerar o envelhecimento da córnea e do cristalino e é um factor de risco no desenvolvimento de cataratas.(5)

Quanto à luz azul-violeta nociva, esta rodeia-nos, a todas as horas. Estamos constantemente sob os efeitos deste tipo de luz, aumentando a probabilidade de acelerar o envelhecimento da retina e de aumentar o seus stress oxidativo. Como tal, é um factor de agravamento de doenças da retina, tais como a degeneração macular ligada à idade (DMI).(5) A questão mais importante a ter em conta é que não estamos em perigo apenas no exterior, pela influência da radiação UV do sol, que é aliás a fonte principal de luz azul-violeta nociva. No interior, são os dispositivos digitais que nos submetem à pressão deste tipo de luz. A melhor forma de contrariar esta tendência está no uso de lentes oftálmicas com proteção para contribuir para a redução do cansaço visual. A regra 20/20/6 também representa um excelente hábito para evitar a sobre-exposição dos olhos a ecrãs. Ou seja, por cada 20 minutos despendidos a olhar para um ecrã, deverá desviar o olhar durante 20 segundos, para um objeto a, pelo menos, seis metros.

As “estatísticas digitais” Mais de 90 por cento das pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 65 anos utilizam aparelhos digitais diariamente, alternando, em média, entre quatro aparelhos.(2) 68 por cento dos utilizadores sofrem de fadiga visual após trabalharem ou jogarem em ecrãs digitais.(3)

Proteger os olhos sempre No exterior, a exposição à luz é de 360 graus. Isto significa que, apenas 50 por cento dos raios UV são emitidos diretamente pelo sol. Os restantes são refletidos através da atmosfera e em superfícies como a água, a neve, a estrada, entre outras. Também estamos sujeitos a esta exposição 365 dias por ano. Independentemente do clima, da estação do ano e do nível de luminosidade no exterior, os raios UV e a luz azul-violeta nociva são uma presença constante na atmosfera. E quando se está no interior, a luz azul-violeta nociva pode contribuir para o cansaço visual. Os equipamentos digitais


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