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Manuel DaCosta Editorial

O Canadá abrirá o seu torneio do Campeonato do Mundo de Futebol de 2026 em Toronto, às 15h do dia 12 de Junho de 2026, frente ao Qatar. Se o Canadá vencer este jogo, será a primeira vez que vencerá um jogo de um Mundial em solo canadiano.
Ocalendário de 2026 está dividido por três países, Canadá, Estados Unidos e México, estando o Canadá encarregado de acolher 13 jogos, distribuídos por 6 em Toronto e 7 em Vancouver. Ao analisar o número total de jogos a realizar, a participação do Canadá enquanto país anfitrião parece ser, por parte da UEFA, uma espécie de gesto simbólico de respeito hipócrita, talvez refletindo a ideia de que não temos o que é preciso para estar ao mesmo nível dos outros dois países anfitriões. Na passada sexta-feira, durante a apresentação oficial do calendário do torneio em Washington D.C., o centro do mundo intelectual onde se pratica o “negócio do trumpismo”, o presidente da FIFA, Gianni
Infantino, desdobrou-se em elogios ao Presidente Trump, atribuindo-lhe o primeiro Prémio da Paz da FIFA. Este prémio de paz, nunca antes visto, é o mais recente capítulo da agressiva aproximação de Infantino a Trump, na antecâmara do torneio de 2026. O abandono da neutralidade política por parte de Infantino, para agradar ao ditador americano, demonstra até que ponto a FIFA está disposta a virar-se e a adotar uma cultura de corrupção para alcançar os seus objetivos. Talvez a FIFA quisesse minimizar a desilusão de Trump por não ter recebido o Prémio Nobel da Paz, pelo qual tanto fez campanha. Mas quem é a FIFA para politizar o futebol, o “jogo bonito”, através desta “bromance” com o atual destruidor do equilíbrio económico mundial, que coloca milhares de milhões de cidadãos num estado de incerteza e de empobrecimento?
A FIFA lucrará 9 mil milhões de dólares com o torneio de 2026, pelo que esta troca de elogios entre egos gigantes não é surpreendente. Investigações anteriores sobre práticas corruptas na FIFA não produziram resultados capazes de alterar uma cultura profundamente enraizada de autosserviço, mas todos compreendem que colocar Trump num pedestal é marketing na sua pior forma. Milhões de dólares serão gastos
por governos e adeptos para garantir que os jogos se realizem, apesar da escassez de dinheiro, particularmente ao nível dos governos. Os nossos impostos deveriam ser usados de forma responsável, mas não o são. Olivia Chow continua a lamentar que Toronto não tenha fundos suficientes para acolher seis jogos, mas a sua queixa não foi reconhecida por outros níveis de governo. Assim, seremos nós, tu e eu, a financiar os jogos através do aumento dos impostos prediais e de taxas.
Sou adepto do “jogo bonito”, mas não um fanático que entrega a sua mente a jogadores milionários e a sistemas que geram lucros para os ricos, que beneficiam do nacionalismo exacerbado de milhares de milhões de cérebros futebolísticos “infetados”. O jogo e a sua corrupção económica e cultural podem proporcionar um meio temporário de esquecer os nossos verdadeiros problemas, mas não devemos esquecer que se trata apenas de um jogo, praticado em benefício da FIFA e de jogadores extremamente ricos.
Burocratas e políticos atribuirão um significado cultural nacionalista como justificação para a realização de campeonatos do mundo e os que estão no poder baterão oportunisticamente no tambor do patrio-
tismo como forma de ganhar pontos políticos, sugerindo que a influência do desporto pode substituir o mérito, mesmo quando a equipa perde. Até que ponto nos tornámos superficiais ao ponto de prestarmos mais atenção à influência de um jogo de futebol do que àquela que, provavelmente, dedicamos às nossas famílias? Está na hora de adotarmos prioridades realistas, em vez de nos deixarmos transformar em sonhadores robotizados por uma bola de futebol. Devemos compreender porque são os jogos aquilo que são: 90 minutos de euforia que, muitas vezes, acabam por esvaziar os sonhos implantados na nossa mente antes do apito inicial. Na edição do Milénio da semana passada, a capa desportiva exaltava o facto de a camisola portuguesa dever ser venerada e apoiada por todos nós. Aqueles, como eu, que amam o Canadá, deveriam sentir-se ofendidos por ignorarmos totalmente o país onde vivemos e por não demonstrarmos qualquer lealdade à sua seleção. Essa é a falsidade do desporto e a nossa própria falta de autenticidade enquanto canadianos.

Ano XXXII- Edição nº 1775
12 a 18 de dezembro de 2025
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5
Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com
Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
Vamos aos números...
Capacidade do estádio para o Mundial Cerca de Número de jogos em Toronto
6 jogos no total: 5 da fase de grupos + 1 jogo da ronda de 32
Custo estimado para acolher os jogos
Segundo o relatório da cidade, o custo estimado para Toronto receber os 6 jogos planeados do Mundial é de
$380 milhões
Impacto económico projetado (área metropolitana/cidade)
O Mundial poderia gerar até $940 milhões em “output económico positivo”.
Isso inclui:
lugares — após expansões/obras no BMO Field.
• Em 2024, a estimativa inicial foi revista com um aumento de cerca de $80 milhões comparado à previsão anterior. A subida deveu-se a vários fatores: o acréscimo de um jogo (passando de cinco para seis), aumento de custos de segurança e de serviços operacionais, inflação e exigências adicionais da FIFA.
• Os custos dividem-se entre operações (serviços, segurança, logística, coordenação de torneio) e capital (infraestruturas, melhorias, estádio). Segundo a tabela da cidade: operações somam $223,9 milhões; melhorias de capital + contingências totalizam $153,5 milhões
• Esses valores referem-se aos custos “cash” diretos; há ainda um valor adicional de serviços em espécie (“in-kind”) estimado em $2,6 milhões, o que leva ao total de $380 milhões
• cerca de $520 milhões de crescimento do PIB local
• $340 milhões em rendimento de trabalho
• cerca de $5 milhões em receitas governamentais (impostos, taxas, etc.).
O que estes números significam
Impacto económico projetado (área metropolitana/cidade)
O Mundial poderia gerar até
6 600
empregos na região (diretamente ligados aos preparativos e ao evento).
6 jogos em Toronto representarão uma pressão intensa sobre estádios e trânsito, mas durante períodos curtos.
A capacidade de 45.700 pessoas indica que os jogos poderão atrair dezenas de milhares de adeptos, mas depende de vendas de bilhetes, seleções envolvidas, dias da semana, etc.
O que não se sabe?
Não há números públicos confiáveis que digam quanto exatamente será o gasto médio por visitante (hotel, alimentação, transporte, compras). Logo, o “retorno financeiro real” pode variar bastante.
Os $380 milhões de custo não significam necessariamente “perda” porque a cidade espera recuperar parte disso com receitas, turismo, impostos, e legado urbano (infraestruturas melhoradas, uso pós-Mundial, visibilidade internacional).
A projeção de até $940 milhões de “output” tenta estimar impactos diretos e indiretos (hotéis, restaurantes, transporte, empregos temporários, etc.). Mas isso depende de muitos fatores: quantas pessoas viajarão, quanto gastarão, quantos dias ficarão, etc.
Investimento específico nas obras do estádio
Dos $380 milhões, uma parte corresponde às melhorias no estádio:
• aproximadamente $123 milhões pagos pela cidade
• + $23 milhões pela operadora do estádio (Maple Leaf Sports & Entertainment — MLSE).
Expectativa de visitantes / impacto no turismo Esperam-se cerca de 300 000
visitantes de fora (out-of-town) para os jogos em Toronto, com impacto significativo em hotelaria, restauração e comércio local.
As receitas efetivas para a cidade (bilhetes, taxas, impostos, parcerias comerciais, merchandising) dependem de contratos com a FIFA, venda de bilhetes, adesão dos adeptos. Muitos desses dados ainda não foram divulgados.
A estimativa de + 6.600 empregos refere-se a empregos temporários ou de curto prazo ligados ao evento e aos preparativos. Parte significativa é em serviços, hospitalidade, logística, construção, segurança.
Os dados sobre visitantes/turismo são os mais incertos: os 300 000 visitantes eram uma projeção antes da confirmação da cidade como sede; o número real dependerá de procura global, preço dos bilhetes, facilidades de transporte, vistos/regulamentações, e da atratividade dos jogos.
O impacto a longo prazo (legado: turismo depois do Mundial, uso contínuo das melhorias nos estádios, incremento no futebol local, economia baseada em eventos) é difícil de quantificar hoje.

Toronto prepara-se para viver um dos momentos mais marcantes da sua história recente: a realização de jogos do Campeonato do Mundo de Futebol de 2026, o maior evento desportivo alguma vez organizado em solo canadiano. Numa competição partilhada entre Canadá, Estados Unidos e México, a cidade será palco de seis jogos oficiais e assume um papel central na estratégia logística, económica e social deste megaevento global.
Apoucos meses do arranque oficial da fase final dos preparativos, multiplicam-se as questões: estará Toronto verdadeiramente pronta para responder às exigências rigorosas da FIFA? Como estão a decorrer as obras no estádio e nos centros de treino? Quanto vai custar este Mundial aos contribuintes e que retorno económico é esperado? E, para além dos números, que legado ficará para a cidade e para as suas comunidades?
Para responder a estas e outras questões, ouvimos Sharon Bollenbach, diretora executiva do FIFA World Cup 26 Toronto Secretariat, organismo da Cidade de Toronto responsável pela coordenação local do evento. Nesta entrevista, a responsável faz um ponto de situação detalhado sobre o calendário das obras, os investimentos em transportes, segurança e infraestruturas, o impacto económico estimado para a região da Grande Toronto e as medidas para garantir que os benefícios do Mundial perdurem para lá de 2026.
Com uma forte componente multicultural, Toronto quer afirmar-se como “o mundo numa só cidade”, envolvendo as suas comunidades imigrantes — incluindo a portuguesa — na maior celebração do futebol alguma vez realizada no Canadá. Milénio Stadium: Toronto está totalmente dentro do calendário para cumprir todos os compromissos com a FIFA antes do Mundial de 2026, ou existem riscos de atrasos?
Sharon Bollenbach: A Cidade de Toronto está bem preparada e continua a cumprir todas as metas previstas no quadro de planeamento aprovado pelo Conselho Municipal. O planeamento entrou agora na sua fase final, com confiança, forte coordenação e envolvimento ativo de todos os níveis de governo e dos principais parceiros de implementação.
Como acontece em qualquer grande evento internacional, monitorizamos de perto todas as dependências operacionais. A cidade está a mitigar riscos através de planeamento antecipado, coordenação intergovernamental e equipas operacionais experientes. Nesta altura, não foram identificados quaisquer problemas de calendário que impeçam Toronto de cumprir os seus compromissos enquanto cidade anfitriã.
Os preparativos incluem a Fase 1 das melhorias no Toronto Stadium, que já foi concluída, e a Fase 2, iniciada este mês, que permitirá a expansão da lotação, melhorias de acessibilidade, substituição do relvado e atualizações de infraestruturas. O centro de treinos específico do Centennial Park também está a avançar e servirá tanto o torneio como, a longo prazo, a comunidade.
MS: Qual é o custo total do Mundial para os contribuintes de Toronto e que salvaguardas existem para evitar derrapagens orçamentais?
SB: O Conselho Municipal de Toronto aprovou um orçamento de 380 milhões de dólares para assegurar as operações da cidade enquanto anfitriã do FIFA World Cup 26™. Este valor inclui serviços essenciais da cidade, planeamento de mobilidade e transportes, apoio à segurança, preparação do estádio e dos centros de treino, o FIFA Fan Festival™, coordenação de voluntários e iniciativas de legado comunitário.
O financiamento inclui 104,34 milhões do Governo do Canadá, 97 milhões da Província de Ontário, bem como receitas municipais e de terceiros. A contribuição da província inclui financiamento direto e serviços “em espécie”, como cuidados de saúde, saúde pública, apoio nos transportes e serviços de emergência.
Os custos estão a ser geridos de forma responsável através de planeamento faseado, reforço da supervisão financeira, controlo centralizado das aquisições, contribuições de parceiros e estratégias de receita, incluindo uma taxa municipal temporária sobre alojamento, patrocínios e vendas de hospitalidade. A cidade mantém-se focada em realizar um evento bem gerido dentro do enquadramento aprovado pelo Conselho.
MS: Que investimentos específicos em transportes, segurança e infraestruturas urbanas estão diretamente ligados ao Mundial?
SB: A cidade está a adotar uma abordagem centrada no transporte público para garantir uma mobilidade segura e eficiente para residentes e visitantes. Os planos incluem:
• Corredores dedicados de trânsito e prioridade ao transporte de superfície para servir o Exhibition Place;
• Aumento do serviço da TTC e da GO Transit, com gestão coordenada de multidões;
• Reforço da sinalização, medidas temporárias de tráfego e apoio de agentes de trânsito;
• Coordenação estreita com a polícia, serviços de emergência e parceiros regionais de transporte.
Os investimentos em infraestruturas diretamente associados ao evento incluem as melhorias no Toronto Stadium (Fase 1 concluída e Fase 2 em curso), a atualização do centro de treinos do Centennial Park e outras melhorias que apoiarão tanto as operações do torneio como a utilização comunitária a longo prazo.
A cidade está também a avançar com um plano integrado de segurança alinhado com princípios de direitos humanos, equidade e acessibilidade, para garantir uma experiência segura e inclusiva.
MS: Que impacto económico concreto a cidade espera em termos de turismo, criação de emprego e receitas?
SB: Em dezembro de 2024, a FIFA divulgou um estudo de impacto económico preparado pela Deloitte Canada, que estima que o FIFA World Cup 26™ poderá gerar até 940 milhões de dólares em produção económica para a Região da Grande Toronto. Este valor inclui um crescimento projetado de 520 milhões em PIB, 340 milhões em rendimentos do trabalho e 25 milhões em receitas fiscais para os governos.
O torneio deverá ainda criar mais de 6.600 empregos entre junho de 2023 e agosto de 2026, representando um impulso significativo para a economia regional.
Para além dos benefícios económicos, Toronto está a integrar resultados duradouros para a comunidade em cinco pilares: Desporto e Bem-Estar, Sustentabilidade Ambiental, Artes e Cultura, Direitos Humanos e Inclusão, e Turismo e Desenvolvimento Económico.
Entre os exemplos destacam-se:
• Programa “Soccer for All” – construção de novos mini-campos pela cidade, com programas gratuitos para jovens a partir de 2026;
• Melhorias no Centennial Park, incluindo um novo pavilhão e um campo de dimensões oficiais, que farão parte de um futuro “Polo do Futebol” para uso comunitário;
• Celebrações culturais e investimentos na inclusão de recém-chegados, participação juvenil e desenvolvimento da força de trabalho;
• Medidas ambientais como estádios energeticamente eficientes, desenvolvimento de parques com emissões zero e redução de plásticos de uso único nos eventos.
Estas iniciativas ajudam a garantir que os benefícios do Mundial se estendam muito para além dos seis jogos realizados em Toronto.
MS: Que mensagem gostaria de deixar às comunidades imigrantes de Toronto, incluindo a comunidade portuguesa, sobre o seu papel neste evento histórico?
SB: “O Mundo numa Cidade”, o slogan oficial de Toronto para o FIFA World Cup 26™, reflete a nossa maior força: a diversidade. As comunidades multiculturais de Toronto são centrais para tornar este torneio verdadeiramente significativo. Em muitos casos, as nações que vão competir já têm comunidades vibrantes a viver aqui; por isso, cada jogo poderá sentir-se como um jogo em casa, independentemente das seleções em campo.
Como a comunidade portuguesa bem sabe, Toronto já vibra intensamente durante os grandes torneios internacionais de futebol, mesmo quando o Canadá não é país anfitrião. Esperamos que essa paixão e celebração cresçam ainda mais em 2026, quando os residentes terão a oportunidade de receber o mundo e apoiar as suas equipas aqui, em casa.
A cidade está a apoiar celebrações de bairro através do Community Activation Toolkit, incluindo subsídios para eventos culturais locais, transmissões públicas de jogos e atividades organizadas pelas próprias comunidades. Comunidades como a portuguesa terão oportunidade de mostrar a sua cultura, gastronomia, música e tradições nas celebrações que vão decorrer por toda a cidade.
Toronto está pronta, cheia de energia e orgulhosa de acolher o mundo em 2026, mostrando o melhor das suas pessoas, culturas e projeção global.
MB/MS


A poucos meses do pontapé de saída do Campeonato do Mundo de Futebol de 2026, Toronto vive uma fase de expectativa intensa e de derradeira preparação para aquele que será o maior evento desportivo alguma vez acolhido pela cidade. Muito do processo de candidatura, negociação e compromisso financeiro foi iniciado ainda durante o mandato do antigo presidente da câmara, John Tory, mas é agora sob a liderança de Olivia Chow que Toronto assume plenamente a responsabilidade, e a oportunidade, de transformar o Mundial numa montra global da sua identidade, diversidade e capacidade organizativa. Herdar um projeto desta dimensão significa gerir expectativas, responder a críticas, garantir transparência e, sobretudo, demonstrar que a cidade está preparada não apenas para receber jogos, mas para acolher o mundo.
Desde que assumiu funções, Olivia Chow tem procurado equilibrar este desafio com uma agenda política
marcada pela habitação, acessibilidade, segurança pública e mobilidade. Ainda assim, a preparação do Mundial ocupa inevitavelmente um espaço central na máquina municipal, envolvendo departamentos tão distintos como cultura, operações urbanas, turismo, segurança e transportes. E, segundo o gabinete da Presidente, Toronto está exatamente onde precisa de estar: na fase final de um planeamento que combina rigor, ambição e a convicção de que a força da cidade reside nas suas comunidades. É neste contexto de preparação acelerada, expectativas elevadas e um compromisso público de fazer do Mundial uma celebração verdadeiramente inclusiva, que o gabinete da Presidente da Câmara partilhou com o nosso jornal uma declaração oficial sobre o ponto de situação da cidade. Nela, Olivia Chow sublinha não apenas o progresso operacional, mas também o papel fundamental das comunidades, dos voluntários e do espírito multicultural que definem Toronto.
“Num momento em que outras cidades-sede enfrentam atrasos ou contestação
No passado dia 5 de dezembro, durante o sorteio dos grupos para o Campeonato do Mundo de Futebol de 2026, a FIFA surpreendeu o mundo ao entregar o seu novo Prémio da Paz ao Presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, uma decisão que rapidamente se transformou num foco de controvérsia, críticas e pedidos de investigação interna.
Oprémio, oficialmente intitulado
“FIFA Peace Prize – Football Unites the World”, foi apresentado pelo Presidente da FIFA, Gianni Infantino, no icónico Kennedy Center em Washington, D.C. Trump recebeu um troféu, uma medalha e um certificado enquanto a FIFA defendia a escolha como reconhecimento pelo seu “incessante esforço para promover a paz”.
Na cerimónia, Infantino afirmou que Trump “definitivamente merece” o primeiro prémio por aquilo que alcançou “de forma incrível” e garantiu que o mundo do futebol apoiaria o seu trabalho para promover a paz. Trump, por seu lado, descreveu a distinção como “uma das maiores honras da minha vida”, afirmando ter “salvado milhões de vidas” em conflitos
- Olivia Chow
pública, Toronto destaca-se pela mobilização cívica: quase um quarto de milhão de voluntários inscritos – o maior número entre todas as 16 cidades anfitriãs. Para Olivia Chow, este é o sinal mais claro de que Toronto está pronta para receber visitantes com o mesmo espírito que define o seu quotidiano: multicultural, vibrante, solidário e profundamente humano. O Mundial, acredita, será mais do que futebol – será a oportunidade de mostrar ao mundo uma cidade que se reconhece na diversidade e que faz dela a sua maior força.
“A Mayor Olivia Chow sabe que Toronto está pronta. Do turismo e marketing à programação cultural e operações dos jogos, a cidade está a avançar nas etapas finais do planeamento com confiança e orgulho. A presidente da câmara acredita que o que torna Toronto notável é o seu povo – um mundo numa cidade – e que os visitantes sentirão a energia dos adeptos locais nos nossos diversos bairros, de Little Korea a Little Portugal, de Tehranto a Little Italy. No centro das comemorações estará o FIFA Fan Festival, juntamente com fes-
tas locais para assistir aos jogos e eventos culturais, e mesmo aqueles que não têm ingressos para os jogos terão a chance de participar da emoção. A Mayor acredita que esta é uma oportunidade única para mostrar Toronto como uma cidade apaixonada, criativa, acolhedora, diversificada e ousada.
Toronto lidera todas as 16 cidades-sede em inscrições de voluntários para o Centro de Voluntários da Copa do Mundo da FIFA, com 248.000 pessoas apresentando-se para ajudar. Olivia Chow acredita que a cidade está a mostrar ao mundo o que significa ser segura, acessível e solidária – contratando 720 novos agentes da polícia, melhorando os tempos de resposta do 911, construindo casas acessíveis, protegendo os inquilinos da especulação e melhorando o serviço de transportes, incluindo o congelamento dos preços da TTC por três anos consecutivos e trabalhando para tornar a TTC gratuita após 40 viagens por mês.”
MB/MS
como no Congo, Índia e outros lugares.
O que poderia ter sido apenas uma iniciativa mediática bem-intencionada transformou-se rapidamente numa tempestade de críticas. Organizações de direitos humanos e grupos de observação desportiva argumentam que a atribuição do prémio a um líder político em exercício representa uma quebra clara da neutralidade política que a FIFA oficialmente defende.
O grupo londrino FairSquare, especializado em promoção de transparência e responsabilidade no desporto, apresentou uma queixa formal ao Comité de Ética da FIFA. No documento, a organização alega quatro violações claras do código de ética da FIFA, destacando que premiar um líder político em funções contraria diretamente a obrigação de neutralidade que a FIFA deveria manter.
Segundo FairSquare, o prémio foi concebido e concedido sem qualquer aprovação prévia do Conselho da FIFA, algo que, de acordo com os estatutos, deveria ser obrigatório e que Infantino agiu unilateralmente, dando força a uma narrativa que mistura desporto e política de forma inapropriada.
Para muitos observadores, esta não é apenas uma questão de timing político, mas um sintoma de problemas mais profundos na governação da FIFA. Comentadores e colunistas de opinião descreveram o episódio como um reflexo de uma organização que perdeu a sua identidade original ao submeter-se à lógica da influência política e da autopromoção.
Alguns analistas apontam que, ao longo dos últimos anos, a FIFA tem enfrentado críticas persistentes sobre a sua falta de transparência, práticas de governação pouco claras e uma relação ambígua com regimes e líderes controversos. O novo prémio, argumentam, pode ter sido criado mais para “agradar egos” do que para celebrar verdadeiros esforços pela paz global, algo que, num evento desportivo mundial, dilui o foco nos valores centrais do jogo.
Além disso, as reações nas redes sociais e na cultura popular têm sido igualmente mordazes e, em muitos casos, irónicas. Comediantes de televisão, como Seth Meyers e Jon Stewart, ridicularizaram não só a escolha do premiado, mas também a própria ideia de um prémio de paz atribuído por uma organização de futebol a um
político polarizador, reforçando a ideia de que o gesto foi percebido por muitos como populista ou vazio de significado real.
A FIFA tem, nos seus estatutos, um compromisso formal com a neutralidade política, uma cláusula que, segundo a queixa de FairSquare, foi violada quando Infantino não só entregou o prémio a Trump, como também fez declarações de apoio público ao seu mandato e políticas, incluindo mensagens nas redes sociais a sugerir que Trump “muito provavelmente merece o Prémio Nobel da Paz”.
Especialistas em governança desportiva enfatizam que, historicamente, instituições desportivas globais têm evitado envolver-se em reconhecimentos diretos de figuras políticas no ativo precisamente para manter a independência do desporto enquanto espaço de expressão cultural global, e não como palco para validação política.
A queixa apresentada sublinha que a introdução do prémio e a sua atribuição deveriam ter passado por um procedimento formal, com aprovação do Conselho e respeito pelas normas internas da FIFA, algo que, ao que parece, não aconteceu. MB/MS

À medida que Toronto acelera os preparativos para receber o Mundial de Futebol de 2026, cresce também o debate sobre o impacto que o evento poderá ter na cidade e na comunidade desportiva local. Entre expectativas elevadas, obras em larga escala e um investimento financeiro sem precedentes, treinadores e jogadores do futebol comunitário partilham opiniões que revelam tanto entusiasmo quanto preocupação. Conversámos com três vozes ativas do desporto local Tony Vieira (treinador), Luis Costa (jogador) e Carlos Carneiro (treinador) para compreender como encaram os desafios, as oportunidades e o legado que o Mundial poderá deixar para Toronto, para o Canadá e para todos os jovens atletas que sonham com um futuro no futebol.

Para avaliar a capacidade da cidade em lidar com um evento desta magnitude, conversámos com Tony Vieira, treinador de futebol comunitário e antiga glória do futebol açoriano. Segundo Tony, “não é fácil organizar um evento com uma grandeza deste nível, mas tenho imensa confiança que a nossa cidade estará à altura. Toronto é uma das cidades mais modernas do mundo e acredito que, quando o Mundial terminar, nós, torontorianos, estaremos orgulhosos de tudo o que fizemos para promover o futebol a nível mundial”.
Sobre as obras em curso, que incluem melhorias em estádios, transportes e zonas envolventes, Tony mostrou-se confiante: “Acredito imenso que tudo será concluído a tempo e com qualidade. Toronto está entre as melhores cidades do mundo no saber construir, por isso estou seguro de que tudo estará pronto para receber o Mundial de braços abertos”.
Quanto às seleções do Canadá e de Portugal, o treinador comunitário também deixou a sua análise. “Portugal não deve ter dificuldades em passar à fase seguinte. Na minha opinião, está entre as cinco favoritas a vencer o Mundial, embora surpresas inesperadas possam sempre acontecer.
O Canadá terá um grupo mais difícil, mas acredito que a seleção tem qualidade suficiente para avançar, o que seria motivo de grande orgulho para todos nós que vivemos neste maravilhoso país”.
Tony abordou ainda o impacto financeiro do evento no desporto local. “Quando um orçamento inicial é quase duplicado, quem sofre são os clubes comunitários e o desporto local. Muitos já estavam esquecidos, e é triste. Mas tenho esperança de que o Mundial atraia mais jovens para a prática do desporto, especialmente o futebol, fortalecendo a nossa comunidade”.
“Toronto está a esforçar-se, mas os desafios logísticos e de obras são decisivos”, Luis Costa

Luis Costa, jogador de futebol comunitário na Associação Migrante de Barcelos, partilhou a sua opinião sobre a preparação da cidade de Toronto para receber o Campeonato do Mundo de Futebol 2026 e os efeitos que o evento poderá ter na comunidade desportiva local. Para Costa, Toronto apresenta um panorama misto em termos de infraestrutura e logística. Embora reconheça o esforço da cidade para modernizar estádios e melhorar transportes, o jogador sublinha que a capacidade de acolher atletas e adeptos dependerá da conclusão atempada das obras e da eficiência dos sistemas de mobilidade urbana durante o evento.
Sobre os projetos ainda em andamento — que incluem melhorias nos estádios e nas zonas envolventes —, Costa acredita que, embora os prazos pareçam realistas, “é crucial que a gestão das obras seja rigorosa para evitar atrasos que possam comprometer a experiência de todos”. O aumento dos custos previstos para o Mundial, comparando com o orçamento inicial, também foi motivo de reflexão.
Luis Costa alerta que esta diferença poderá ter impacto direto no desporto local e nos clubes comunitários, como o seu, questionando se parte do investimento poderá ser redirecionada para iniciativas de base ou melhorias na infraestrutura desportiva. No que diz respeito às equipas do Canadá e de Portugal, o jogador mostra-se confiante: acredita que Portugal tem boas hipóteses de avançar para a próxima fase, enquanto vê o Canadá como uma equipa em crescimento, que poderá surpreender se contar com apoio da torcida.
Para Costa, “o desempenho destas seleções será uma inspiração enorme para os nossos jovens atletas, motivando-os a sonhar e a trabalhar com dedicação”.Luis Costa termina a sua análise destacando a importância de eventos internacionais como o Mundial não apenas para o espetáculo futebolístico, mas também como catalisador para o desenvolvimento do desporto comunitário e da formação de novos talentos.

Toronto acelera os preparativos para o Mundial de 2026, mas o aumento dos custos começa a preocupar o desporto de base e, em particular, clubes comunitários como o Alentejo FC. Carlos Carneiro, treinador do emblema local, acompanha o processo de perto e acredita que, apesar dos desafios, o Canadá estará pronto para receber o maior torneio de futebol do planeta.
Otécnico afirma que organizadores e autoridades mantêm “confiança total” de que Toronto e Vancouver cumprirão os prazos. As obras nos estádios avançam a bom ritmo e a conclusão está prevista para março e abril de 2026. No BMO Field, em Toronto, a capacidade será aumentada para cerca de 45.700 lugares, acompanhada por nova iluminação, melhores condições para a imprensa e vestiários modernizados. Já o BC Place, em Vancouver, recebe um novo placar eletrónico, mais elevadores para garantir acessibilidade e instalações renovadas para as equipas, além da colocação de um relvado natural temporário. Além das infraestruturas desportivas, as cidades anfitriãs reforçam planos de mobilidade, alojamento, segurança e gestão de fronteiras, numa cooperação estreita entre Canadá, Estados Unidos e México para facilitar a circulação de milhares de adeptos. Contudo, o aumento dos custos lança sombras sobre o impacto local. Toronto passou de um orçamento previsto de 300 milhões de dólares para 380 milhões, enquanto Vancouver viu os seus custos praticamente duplicarem, alcançando os 624 milhões.
Para Carlos Carneiro, o cenário pode trazer consequências: “O excesso do orçamento pode impactar negativamente o financiamento do futebol comunitário se as cidades forem forçadas a desviar fundos.” Ainda assim, lembra que as negociações continuam e que a decisão final dependerá da forma como os governos irão distribuir as verbas. A longo prazo, os retornos económicos — estimados em 940 milhões para Toronto e 1,3 mil milhões para Vancouver — poderão equilibrar a balança.
No plano desportivo, o treinador mostra otimismo. Considera que Portugal tem um grupo acessível e boas condições para avançar para a fase seguinte, apoiado por uma geração talentosa que combina a experiência de veteranos com a ambição de jovens em ascensão. Sobre o Canadá, também acredita numa campanha positiva: com jogadores experientes no futebol europeu, a seleção anfitriã pode surpreender e garantir presença na próxima fase. Mais do que resultados, Carlos Carneiro destaca o impacto do Mundial na formação de jovens atletas. “A euforia do torneio cria um efeito em cadeia. Inspira, motiva e faz crescer o número de crianças e jovens que querem jogar.” Para o treinador, acolher o principal evento do futebol mundial será decisivo para reforçar programas de desenvolvimento e consolidar o crescimento da modalidade no país.
Com expectativas elevadas e obras em marcha, Toronto prepara-se para receber o mundo enquanto a comunidade desportiva local observa atentamente as oportunidades e desafios que se aproximam.

Os grupos do Campeonato do Mundo de 2026 foram definidos na sexta-feira, dia 5, durante um evento da FIFA no Kennedy Center, em Washington D.C., nos Estados Unidos.
Em paralelo, Toronto acolheu um evento privado no St. Lawrence Market para acompanhar em direto o sorteio, reunindo membros da comunidade futebolística local, representantes políticos de vários níveis de governo, entre outros convidados. A cidade prepara-se assim para receber vários jogos do torneio, cujo calendário oficial será anunciado pela FIFA este sábado, 6 de dezembro.
No sorteio, o Canadá é cabeça de série do Grupo B, e enfrentará Catar, Suíça e uma seleção proveniente da repescagem europeia (Itália ou Irlanda do Norte / País de Gales ou Bósnia).
Portugal, cabeça de série do Grupo K, irá enfrentar a Colômbia, Uzbequistão e o vencedor da repescagem mundial
(Jamaica, Nova Caledónia ou RD Congo). Relativamente a outras seleções de países de língua portuguesa, o Brasil que integra o Grupo C, competirá com Haiti, Marrocos e Escócia. Já Cabo Verde que está no Grupo H jogará contra a Arábia Saudita, Espanha e Uruguai.
No total, foram formados 12 grupos de quatro equipas. Das 48 seleções participantes, 42 já estão definidas, faltando ainda as últimas seis vagas, que serão atribuídas através dos play-offs.
Portugal pode garantir a qualificação para a fase a eliminar do Mundial 2026 sem sair do mesmo estádio. O calendário sorteado pela FIFA ditou que a equipa das Quinas defrontasse o vencedor do play-off entre Jamaica, Congo e Nova Caledónia, na primeira jornada, e o Uzbequistão, na segunda, em Houston, nos EUA.
Na cidade conhecida pelo seu papel no desenvolvimento das missões espaciais norte-americanas, as estrelas lusas vão espalhar magia no NRG Stadium, um dos ex-libris desportivos da cidade. O recinto com capacidade para 68.311
Fase de Grupos
12 de Junho de 2026 – 3 pm
Canadá vs. vencedor do Playoff Europeu A (o vencedor pode ser Itália, Irlanda do Norte, País de Gales ou Bósnia e Herzegovina)
17 de Junho de 2026 – 7 pm
Ghana vs Panamá
20 de Junho de 2026 – 4 pm
Alemanha vs Costa do Marfim
23 de Junho de 2026 – 7 pm
Panamá vs Croácia
26 de Junho de 2026 – 3 pm
Senegal vs vencedor do Playoff 2 (que poderá ser Bolívia, Suriname ou Iraque)
Fase a Eliminar
2 de Julho de 2026 – 7 pm
Segundo colocado do Grupo K vs segundo colocado do Grupo L
espectadores foi inaugurado em 2002 para albergar a nova equipa da NFL, os Houston Texans.
O estádio da nova equipa de Houston, cidade que também conta os históricos Rockets na NBA e com os Astros na MLB, fez história ao incorporar uma funcionalidade que muito jeito vai dar aos jogadores e aos adeptos lusos. O NRG Stadium foi o primeiro estádio da NFL com teto retrátil que permitiu neutralizar o impacto das condições meterológicas.
O Canadá enfrentará o vencedor do Play-Off Europeu A a 12 de junho em Toronto, o Catar a 18 de junho em Vancouver e a Suíça a 24 de junho em Vancouver na fase de grupos da Copa do Mundo da FIFA 26™.
Com mais de três milhões de habitantes, Toronto continua a destacar-se como um dos centros urbanos mais diversos e dinâmicos da América do Norte, reconhecido pela inovação, cultura e forte desenvolvimento económico.





À medida que Toronto se aproxima do Mundial de 2026, o entusiasmo cresce — mas também as dúvidas. Entre obras por concluir, custos em alta e a expectativa de receber milhares de visitantes, a cidade vive um misto de confiança e preocupação. Conversámos com vários residentes, de diferentes idades e perspetivas, para perceber como veem o estado da preparação para o torneio e que esperanças depositam nas seleções do Canadá e de Portugal. O resultado é um retrato claro: Toronto quer brilhar no palco mundial, mas muitos questionam se estará verdadeiramente pronta a tempo.
RMA/MS
Acredita que Toronto está preparada para receber o Mundial de 2026, ou acha que ainda há muito por fazer?
Acho que ainda há bastante por fazer. A cidade está a esforçar-se, mas a dimensão do evento exige uma preparação mais sólida, sobretudo em mobilidade e alojamento.
As obras que continuam em curso deixam-lhe alguma preocupação? Na sua opinião, vão ficar prontas a tempo?
Sim, deixam-me preocupado. Vejo obras avançarem a um ritmo irregular. Podem fi-
car prontas, mas sinto que vai ser em cima da hora.
O aumento dos custos associados ao Mundial faz sentido para si, ou considera que houve má gestão do orçamento?
Para mim, vários aumentos podiam ter sido evitados. Parece que faltou planeamento e controlo desde o início.
Com o Canadá e Portugal no Mundial, que expectativas tem para o desempenho das duas seleções?
Portugal tem capacidade para ir muito longe. O Canadá está a crescer e pode surpreender em casa.
Não me parece que todas fiquem prontas.
Acredita que Toronto está preparada para receber o Mundial de 2026, ou acha que ainda há muito por fazer?
Não está totalmente preparada, mas acredito que o essencial vai acabar por ser garantido.
As obras que continuam em curso deixam-lhe alguma preocupação? Na sua opinião, vão ficar prontas a tempo?
Preocupam um pouco, mas acredito que a
cidade vai acelerar quando for necessário.
O aumento dos custos associados ao Mundial faz sentido para si, ou considera que houve má gestão do orçamento?
Acho que parte do aumento é inevitável, devido ao custo da construção hoje em dia.
Com o Canadá e Portugal no Mundial, que expectativas tem para o desempenho das duas seleções?
Portugal é sempre candidato. O Canadá deve competir bem, mas não espero que chegue muito longe.
Acredita que Toronto está preparada para receber o Mundial de 2026, ou acha que ainda há muito por fazer?
Ainda há muito por fazer. A cidade não está pronta para o nível de fluxo de pessoas que vai receber.
As obras que continuam em curso deixam-lhe alguma preocupação? Na sua opinião, vão ficar prontas a tempo?
Sim, especialmente as obras de mobilidade.
O aumento dos custos associados ao Mundial faz sentido para si, ou considera que houve má gestão do orçamento?
Para mim não faz sentido. Sinto que houve má gestão e pouca responsabilidade na comunicação dos números.
Com o Canadá e Portugal no Mundial, que expectativas tem para o desempenho das duas seleções?
Portugal tem talento e profundidade. O Canadá tem entusiasmo, mas falta-lhe maturidade competitiva.
fiquem prontas.
Acredita que Toronto está preparada para receber o Mundial de 2026, ou acha que ainda há muito por fazer?
Ainda há muito trabalho pela frente. A estrutura básica existe, mas os detalhes e a coordenação ainda não estão no ponto.
As obras que continuam em curso deixam-lhe alguma preocupação? Na sua opinião, vão ficar prontas a tempo?
Preocupam-me bastante. Passo por zonas em que quase não se vê progresso. Tenho
dúvidas que tudo fique concluído.
O aumento dos custos associados ao Mundial faz sentido para si, ou considera que houve má gestão do orçamento?
Para mim, houve má gestão clara. Falta de transparência e previsões mal calculadas. Com o Canadá e Portugal no Mundial, que expectativas tem para o desempenho das duas seleções?
Vejo Portugal como uma equipa capaz de chegar às meias-finais. O Canadá talvez consiga passar a fase de grupos com apoio do público.
Acredita que Toronto está preparada para receber o Mundial de 2026, ou acha que ainda há muito por fazer?
Ainda há muito trabalho por fazer. A cidade está a preparar-se, mas não ao ritmo necessário.
As obras que continuam em curso deixam-lhe alguma preocupação? Na sua opinião, vão ficar prontas a tempo?
Sim, deixam-me preocupada. Muitas mexem com a mobilidade e não me parece que todas
O aumento dos custos associados ao Mundial faz sentido para si, ou considera que houve má gestão do orçamento?
Acho que se perdeu o controlo do orçamento. É difícil acreditar que tudo era inevitável.
Com o Canadá e Portugal no Mundial, que expectativas tem para o desempenho das duas seleções?
Seria maravilhoso ver ambos passarem a fase de grupos. Portugal tem mais experiência; o Canadá terá o apoio do público.
quem perfeitas, vão garantir funcionamento mínimo.
Acredita que Toronto está preparada para receber o Mundial de 2026, ou acha que ainda há muito por fazer?
Não está preparada. Falta estrutura e organização.
As obras que continuam em curso deixam-lhe alguma preocupação? Na sua opinião, vão ficar prontas a tempo?
Preocupa-me bastante. Parece tudo atrasado.
O aumento dos custos associados ao Mundial faz sentido para si, ou considera que houve má gestão do orçamento?
Para mim, houve má gestão total. Nada justifica este nível de aumento.
Com o Canadá e Portugal no Mundial, que expectativas tem para o desempenho das duas seleções?
Portugal tem força para ir muito longe. O Canadá pode aproveitar o ambiente, mas não espero grandes resultados.
Acredita que Toronto está preparada para receber o Mundial de 2026, ou acha que ainda há muito por fazer?
Não diria que está pronta, mas também não está num cenário crítico. A cidade tem experiência em grandes eventos e tende a reagir bem quando a pressão aumenta.
As obras que continuam em curso deixam-lhe alguma preocupação? Na sua opinião, vão ficar prontas a tempo?
Preocupam, sobretudo na área dos transportes. Mas acho que, mesmo que não fi-
O aumento dos custos associados ao Mundial faz sentido para si, ou considera que houve má gestão do orçamento?
Alguns aumentos eram previsíveis, mas outros são claramente exagerados. Houve falhas de gestão, sim.
Com o Canadá e Portugal no Mundial, que expectativas tem para o desempenho das duas seleções?
Portugal pode chegar muito longe. O Canadá quer afirmar-se e pode causar algumas surpresas.
Patrícia Gomes, 38 anos
Acredita que Toronto está preparada para receber o Mundial de 2026, ou acha que ainda há muito por fazer?
Acho que há muita coisa atrasada. A preparação não está ao nível da importância do evento.
As obras que continuam em curso deixam-lhe alguma preocupação? Na sua opinião, vão ficar prontas a tempo?
Preocupam bastante, sobretudo as ligadas ao transporte público, que já é limitado. O aumento dos custos associados ao Mundial faz sentido para si, ou considera que houve má gestão do orçamento?
Para mim, a gestão foi deficiente. Os custos explodiram sem explicação convincente. Com o Canadá e Portugal no Mundial, que expectativas tem para o desempenho das duas seleções?
Espero um grande Portugal e um Canadá motivado, mesmo que não chegue longe.
Acredita que Toronto está preparada para receber o Mundial de 2026, ou acha que ainda há muito por fazer?
Toronto está a meio caminho. Falta afinar muita coisa, mas não estamos tão mal como alguns dizem.
As obras que continuam em curso deixam-lhe alguma preocupação? Na sua opinião, vão ficar prontas a tempo?
Não me preocupam muito. Já vi prazos serem cumpridos em situações piores.
O aumento dos custos associados ao Mundial faz sentido para si, ou considera que houve má gestão do orçamento?
Grandes eventos raramente ficam dentro do orçamento. É normal haver derrapagens.
Com o Canadá e Portugal no Mundial, que expectativas tem para o desempenho das duas seleções?
Vejo Portugal com chance de chegar longe. O Canadá está numa fase de crescimento e pode aproveitar o fator casa.



Olá, bom dia, como estão? Mais uma jornada, fizemos o pino e temos o Pai Natal a tentar entrar pela chaminé. Espero que tenha feito algum tipo de dieta pois as chaminés são cada vez mais estreitas..
Temos de nos rir pois chorar já não vai sendo opção. Em cima da mesa esta semana, o tema Mundial 2026, os prós e os muitos contras, a ver...
Sob o tema “The World in a City”, o Mundo numa cidade, assim como elogiando a diversidade étnica de Toronto, em junho de 2026 terá início “a febre do futebol” em Toronto. O palco, casa oficial da equipa Canadiana Toronto FC, será o BMO Field. O estádio, com 28mil assentos, estava longe de conseguir comportar as expectativas de
um torneio deste gabarito, assim sendo e muitos milhões depois (146 milhões) para ser mais precisa, sendo que (123 milhões) serão suportados pela Mega cidade. A justificação deste montante absurdo será para aumentar de 28 mil para 45,736 mil assentos para acomodar os fãs do jogo rei.
Pergunto eu - sabendo que a “máfia” do futebol move montanhas e não acalenta obstáculos, com todo o respeito, para quê e porquê? Tanto défice financeiro, os bancos alimentares ao rubro e os sem-abrigo cada vez mais a acumularem-se e a procurarem os nossos parques e becos para dormir e esta fantochada? Desculpem-me a insensibilidade, até parece mal, mas quem sou eu para “encaixar” estas realidades na cabeça de pessoas que só veem o vil metal. Toronto já está um caos, mal nos podemos movimentar nas ruas agora adicionem 300 mil ou mais pessoas por vários dias.
A cidade de Toronto vai ser a “Host” de seis jogos com início a 12 de junho do próximo ano Um evento histórico, sendo que é a primeira vez que o
Canadá vai receber um Campeonato Mundial de Futebol. Com cerca de 300 mil pessoas a entrar na cidade, provenientes do mundo inteiro, teremos realmente muita dificuldade para tentar circular em Toronto no mês de junho do próximo ano. A título de curiosidade, será mais ou menos o volume que passou pelas nossas fronteiras, entre terra e ar, em novembro de 2024 para assistir aos concertos esgotados de Taylor Swift em Toronto. Este é o desporto que mais une fãs no mundo inteiro. Espero que seja um espetáculo maravilhoso, e que as pessoas saibam respeitar a cidade e quem nela mora. Sabemos que existem sempre excentricidades e... vamos esperar pelo melhor. Eu, se puder, não farei parte dessa multidão. Prefiro assistir na televisão.
É o que é e vai valer sempre o que vale.
Até já, Cristina

Aos sábados às 7:30 da manhã
Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã
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Canada will open their 2026 FIFA World Cup tournament in Toronto at 3pm on June 12th, 2026, against Qatar. If Canada wins the game, it will be the first time that Canada wins a world cup game on Canadian soil.
The 2026 schedule is divided between 3 countries, Canada, USA and Mexico with Canada scheduled to host 13 games divided by 6 in Toronto and 7 in Vancouver. When assessing the total number of games being played, Canada’s participation as host appears to be UEFA using Canada as a token of hypocritical respect, perhaps
reflecting concerns that we don’t have what it takes to be hosts on an equal platform with the other 2 countries. This past Friday during the unveiling of the schedule for the tournament in Washington DC which is the centre of the intellectual world where the business of Trumpism is practiced, FIFA’s president Gianni Infantino fell over himself to impress President Trump, awarding the first FIFA Peace Prize to the President. This never-before-seen Peace Prize is the latest in Infantino’s aggressive courtship of Trump ahead of the 2026 Tournament. Infantino’s abandonment of political neutrality to appease the American dictator shows the lengths to which FIFA will pivot and adopt a culture of corruption to achieve its objectives. Perhaps FIFA wanted to minimize Trump’s disappointment in not being awarded the Nobel Peace Prize, for which he campaigned so hard. But who is FIFA to politi-
cize the beautiful game by bromancing with the current destroyer of the world economic balance by placing billions of citizens in a state of uncertainty and much poorer than they need to be?
FIFA will profit 9 billion dollars from the 2026 tournament, so the mutual stroking of massive egos is not surprising. Previous investigations into corruptive practices at FIFA have not yielded results which would change a culture of embedment of self-servitude, but everyone understands that placing Trump on a pedestal is marketing in its worst form. Millions of dollars will be spent by governments and fans to ensure the games happen despite the scarcity of money, particularly at government levels. Our taxes should be used responsibly but they are not. Olivia Chow continues to cry that Toronto doesn’t have sufficient funds to host 6 games, but her sulking hasn’t been acknowledged by other levels of government, therefore it will be you and I who will fund the games with increased property taxes and fees.
I am a fan of the beautiful game, but not a fanatic who will outsource my mind to millionaire players and systems that create profits for the rich who benefit from nationalistic chest thumping by billions of intellectually infected soccer brains. The game and its economic cultural corruption may provide a temporary means of forgetting our real problems, but we should not forget that it’s just a game being played for the benefit of FIFA and very wealthy players.
Bureaucrats and politicians will attach nationalistic cultural significance as the causation to hold world tournaments and those in power will opportunistically beat the drum for their country as a means of gaining political points suggesting the sports influence can substitute merit even when a team loses. How shallow have we become that we spend more time paying attention to the influence of a soccer game than we probably give to our families. It’s time to adopt realistic priorities instead of allowing ourselves to become dreamers and robotized by a soccer ball. Embrace understanding why the games are what they are. 90 minutes of euphoria which often can deflate the dreams implanted in your brain inserted before the game. In last week's Milenio edition the sports cover page exalted the fact that the Portuguese shirt was to be revered and supported by all of us. Those like myself who love Canada should take offence that we totally ignore the country we live in and show no loyalty to the team. That's the phoniness of sport and our disingenuousness as Canadians.
Apresentador
Augusto Bandeira
Tema da semana
Convidados
Laurentino Esteves
Paulo Pereira Júnior
Rómulo Medeiros Ávila
Toronto está preparada para o Campeonato do Mundo de Futebol 2026?
sexta-feira às 18h

Luis Camara Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello DiGiovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member






It’s still a few months off, but a spectacle like the world cup of soccer creates a lot of early waves. Lately Canadians found out who Canada’s opponents will be standing between them and the next round. So far, we know that Switzerland and Qatar will be joining Canada; the third opponent will be the winner of a playoff round between Italy, Northern Ireland, Bosnia &Herzegovina, and Wales. All of these teams will be a welcome fourth, for the fans, but I’m pretty sure that for Toronto in particular, there are a lot of the Azzuri that simply won’t believe that Italy won’t be in Toronto playing Canada on June 12.
No doubt that both Toronto and Vancouver are hustling to get stadiums ready, and logistics prepped. There
can be no doubt that Canadian organizers will get everything up and running on schedule; it’s too big a deal to leave anything up to chance.
It will be a great series of games, even if but a few, and early in the competition. Canada won’t have an easy time of it. Whoever comes out of the playoff will be a formidable opponent, and Switzerland has proven to be a tough side over the last few years. If Canada hopes to move forward in the competition, they will have play every match like a final.
On July 2nd, Toronto will also host a runner up game from group K and group L, which include Portugal and England, so there’s a possibility that some popular heavy hitters might make it to Hog town! If I believe that there won’t be any major issues with the Canadian part of the world
cup, I’m not feeling the same way for south of the border. Trump wants to make it his show, but he also has many Draconian measures in place. Although, apparently, there’s an agreement that if you have tickets, there shouldn’t be any issue at the American border. I’m guessing they won’t be rifling through people’s smartphones, looking for negative vibes toward the current administration, because that can create some line-ups.
Things are just too out-of-control for there not to be any issues with fans and the games, especially when it comes to foreign fans. Let’s hope not, because it could sour the Trump-Infantino bromance, and they look so happy together, especially the president of FIFA, who fawns over Trump like he has some sinister master plan, or Trump has something on him. Either way,
Infantino seems to be another puppet in the American president’s collection. It will probably go well enough, after all, there’s much money to be made and Trump and Co. are eagerly awaiting the opportunity to collect.
What will carry the World Cup are the performances, good and bad, the surprises and the disappointment, along with the passion and the joy. It’s many emotions rolled into 104 games, that’s another new one.
Never have there been so many teams and so many games in the World cup, but I don’t think anyone will be bored. Fiquem bem,
Raul Freitas/MS

Black Opinion

Since Doug Ford won the Ontario provincial election in 2018 and secured re-election in 2022, his government has navigated a series of controversies spanning ethics, procurement, and program administration not to mention the Greenbelt fiasco. Debates around cabinet ministers, portfolio management, and accountability have persisted, shaping public perception of governance in Ontario.
David Piccini is the minister responsible for labour, training and skills who finds himself in some hot water over the funding given to some organizations. I would call this a scandal involving him and the skills development fund (SDF), and where things stand as of today.
The premier is still standing behind his minister and claiming that when the house comes back after the holidays, that he will still be the minister for this portfolio.
What is the skills development fund?
The SDF is a 2.5 billion provincial program designed to fund projects that help hire, train, or retrain workers-especially aiming to support the skilled trades and labour market in Ontario.
The fund has been promoted by the government as a key tool to boost apprenticeships and training across sectors. But the Auditor General found funds being given to friend and family ofconnected folks to the Ford machine.
In an October 2025 report, the office of the auditor of Ontario concluded that the SDF’s administration under the minister ha not been fair, transparent, or accountable.
More than half of the projects selected by the minister’s office-rather than by neutral bureaucrats-were ranked “poor,” “low,” or “medium” against the programs’ own criteria. These under-performing applications collectively received about 745 million in funding over the first rounds. For a number of these low-scoring applications, there was no documented justification explaining why they were approved over higher-scoring ones. Among the low-and medium-scoring applications approved were man that had hired registered lobbyists- creating an appearance of real or potential preferential treatment. Thus, the Auditor’s General’s report raised serious doubts about whether public funds were being allocated based on merit-or based on connections/ political favour.
Critics of the program-including opposition parties-argue the SDF has become a slush fund benefiting insiders and political allies, rather than a fair training resource for workers. A major point of controversy involves a company Keel Digital Solutions which got sizeable SDF grants, despite being a lower-scoring application. The fact that the minister reportedly attended a wedding of one of Keel’s lobbyists, and earlier had been at a Leaf’s game with a director of the company, has raised serious conflict-0f-interest concerns. One of the principles in this company is Rob Godfrey, a well-connected son of Paul Godfrey the former Metro Chairman and several other high-profile positions.
Another group under OPP investigation along with Keel Digital Solutions is a group out of the CNE grounds run by Zlatko Starkovski who has also received about 18 million to train waitresses and burlesque talent supposedly. The list is available online with Doug Ford’s dentist receiving 2 million, and it goes on and on. Opposition leader Marit Stiles (NDP) has called for an
ethics investigation, claiming the awarding process violated the rules in the Members Integrity Act. Some of the beneficiaries reportedly include companies connected to political donors, lobbyists, or those with ties to the ruling party-reinforcing impressions of pay-to-play.
A poll commissioned by CUPE Ontario found that 52% of Ontarians believe Piccini should resign or be removed from cabinet over the scandal, even among some previous PC voters, 43% agreed. With this poll being commissioned by a union organization, l must mention that Liuna received over 37 million for skills and training. The head of Liuna, Joseph Mancinelli has come out publicly to endorse the minister and has said that he should not be removed as minister of labour.
All three opposition parties have demanded accountability but despite this, Premier Doug Ford has publicly stated he is not getting rid of Piccini as Minister. The government claims the SDF is a vital tool to train workers and fill labour-market gaps-including expanding access for apprenticeships, especially in response to U.S. tariffs.
This scandal seems to smell and has legs; however, this Premier has an uncanny ability to have nothing stick to him. Just when things start to heat up, he has the ability to change the narrative and have folks forget about possible larceny. Thus far nothing seems to stick but maybe we shall see.





tipo de Presidente é que
afinal, quem poderá vir a ser o próximo?

Eu, muitas vezes, fico a olhar para certas coisas que me deixam de boca aberta, e o mais interessante é tentar perceber as qualidades do ser humano. Será que o que hoje é verde amanhã passa a outra cor, mesmo continuando verde por natureza? Vivemos tempos em que o nosso país, e o mundo, pedem seriedade, estabilidade e bom senso.
Por isso, quando olho para as próximas Eleições Presidenciais, marcadas para 18 de janeiro de 2026, acredito que o essencial não devia ser “quem grita mais alto” ou “quem tem mais promessas”, mas sim quem está verdadeiramente à altura da responsabilidade histórica de representar Portugal com dignidade, equilíbrio e sentido de Estado.
Para mim, o perfil ideal de Presidente da República deve reunir: integridade e espírito de Estado, alguém que não esteja preso a interesses partidários nem a pressões, mas que represente o país como um todo. Respeito pela Constituição, pelas instituições democráticas e pelos valores fundamentais da República, sem cedências a populismos ou atalhos fáceis. Capacidade de ouvir, dialogar e unir os portugueses, em vez de os dividir. Humildade, sensibilidade social e proximidade com a realidade do povo, conhecendo as dificuldades de quem vive no interior, nas cidades e nas regiões mais esquecidas. Visão de futuro, maturidade e dignidade institucional, representando Portugal com firmeza no exterior e dando exemplo de responsabilidade.
Em resumo: o que conta não são promessas grandiosas, mas carácter, compromisso com o país e consciência da responsabilidade.
Quem está na corrida, e porquê tantas candidaturas? Para um país tão pequeno, a lista de candidatos é longa.
E as sondagens mostram que nada ficará resolvido na primeira volta, o que aponta para uma segunda volta no dia 8 de fevereiro. Entre os candidatos estão, Luís Mar-
ques Mendes (PSD), Henrique Gouveia e Melo (independente, ex-almirante, figura pública com posições muitas vezes pouco claras), André Ventura (CHEGA), António José Seguro (PS, regressa após 10 anos afastado), João Cotrim de Figueiredo (Iniciativa Liberal), António Filipe (PCP), Catarina Martins (BE), Jorge Pinto (Livre), Manuel João Vieira (independente, músico). Ao todo, são nove candidatos. Será mesmo necessário tantos?
A responsabilidade do eleitor, com tantas candidaturas e sondagens a oscilar, o eleitor tem uma grande responsabilidade. É por isso que acredito que a escolha deve basear-se menos nos rótulos de direita ou esquerda e mais em, carácter pessoal, honestidade, coerência e humildade, compromisso real com o país, não com partidos, capacidade de unir e representar todos os portugueses, sem exceção, sensibilidade social e entendimento da vida real das pessoas, visão de futuro e sentido de Estado, não ambições pessoais, capacidade de diálogo e mediação, especialmente num tempo em que a política vive muito de popularidade fácil. E, olhando para o panorama atual, nota-se que alguns candidatos parecem mais preocupados com
precisa?
a sua promoção pessoal, ou com a do partido, do que com o país.
O que eu gostava, que não que dizer que mude as ideias, só espero que, e é uma opinião pessoal, as presidenciais de 2026 sejam uma oportunidade histórica para escolher quem realmente merece liderar a República Portuguesa. Não importa se é de direita, esquerda ou centro. O que conta é a capacidade de unir, representar e servir Portugal com dignidade. Cada eleitor deve votar com consciência, serenidade e responsabilidade.
E digo isto com franqueza, preocupa-me ver algumas pessoas apoiar políticos que, na minha opinião, não reúnem as qualidades necessárias para o cargo. Nenhum dos candidatos cumpre, na totalidade, aquilo que Portugal realmente merece, mas há um que se aproxima mais do perfil exigido. Na minha opinião, com todo o respeito, Luís Marques Mendes é o único que está mais próximo do tipo de Presidente que o país precisa, sucedendo com mérito ao lugar hoje ocupado por Marcelo Rebelo de Sousa.
Bom fim de semana!

Preocupa-me bastante a situação que se vive na Venezuela. Sabemos que não é de hoje, no entanto, a situação está a agudizar-se e a ter contornos trágicos. Tenho falado com portugueses que residem na Venezuela. Com os que estão fora do país de uma forma mais aberta, com os que estão dentro da Venezuela obviamente uma conversa mais reservada, percebendo-se, claramente, medo de falar. Mas a tónica dominante é que se vive com medo, com fome e sem as condições mínimas que um ser humano deveria ter direito naturalmente. Aqueles que estão fora e que têm os seus bens e famílias na Venezuela não sabem mesmo como voltar a casa devido à escassez de meios aéreos e de transporte para aquele país.
As condições de vida na Venezuela passaram, em pouco tempo, de uma prosperidade normal para a região à miséria absoluta para a maioria da popu-
lação. Raramente a situação se deteriorou tão rapidamente num país que não está em guerra. A fome é agora generalizada e as pessoas estão a morrer de doenças que antes eram fáceis de curar. O colapso económico e político na Venezuela levou milhões de pessoas a fugir do país em poucos anos. Os desenvolvimentos políticos, humanitários, sociais e económicos na Venezuela resultaram numa catástrofe para a população civil. Não há medicamentos, nem alimentos e a insegurança está generalizada. Mais de sete milhões de pessoas abandonaram o país. Muitas procuraram refúgio na Colômbia, no Peru e no Equador. Aí, enfrentam novas e difíceis provações. Muitas correm o risco de serem sujeitas a violência, abusos diversos e tráfico de pessoas. Ou seja, fogem da miséria, fome e da morte, mas com estas rotas de fuga ameaçam claramente a própria vida. Tudo isto é muito difícil especialmente para mulheres e crianças que são forçadas a caminhar durante semanas por terrenos inacessíveis devastados por gangues criminosos. Chegam a um novo país numa situação extremamente vulnerável. Muitas carregam as suas feridas internas após serem atacadas, raptadas ou sujeitas a abusos.
Nos contatos que fiz as pessoas falam sobre a fome, a falta de assistência médi-
ca, a insegurança, as ameaças e o medo e muitos já não veem outra solução que não seja abandonar o seu país. Muitos são ainda perseguidos politicamente e têm de escolher entre a prisão e o exílio. Ficou-me na mente uma expressão: "Fico a pensar quando é que tudo isto vai explodir de vez.". Mas o grande proble ma
Maduro. Os Estados Unidos da América e a Europa impuseram sanções ao país desde há muito tempo.
Maduro foi decla rado vencedor das eleições venezue lanas. A oposição venezuelana tinha indicado María Corina Machado como sua can didata à presidência – no entanto, as autoridades impediram-na de se can didatar. Corina recebeu mesmo o Prémio Nobel da Paz. O Comité No

rueguês do Nobel justificou a sua escolha, entre outras razões, afirmando que a galardoada com 58 anos é "um dos exemplos mais extraordinários de coragem cívica na América Latina nos últimos tempos". Ela não pôde viajar para Oslo para a cerimónia de entrega de prémios devido a preocupações de segurança mas este prémio teve um grande impacto de alerta para o que se passa na Venezuela. Comecei com a palavra preocupado e termino da mesma maneira pois onde existe um português com problemas, estes devem ser os de todos nós. Continuarei atento e disponível para ajudar.
"Na Venezuela, a educação precisa de ser reinventada para criar um país de empreendedores, artistas e inventores, um país digno e soberano no contexto global."

Quero viver num país onde o trabalho realize e pague bem. Um trabalho que nos dê dignidade e segurança e nos deixe tempo para desligar e deixar a vida ser “bué cenas”. Isto não é uma utopia ou um luxo inalcançável à luz da competitividade, nem uma relíquia do passado dessintonizada da vontade dos jovens ou de um mercado de trabalho crescentemente digital. Não é por acaso que, quanto mais inovadoras e produtivas as empresas, melhores condições dão aos seus trabalhadores.
Adias da greve geral, há muito ruído. De Montenegro a Cotrim, há processos de intenções sobre as origens da greve geral. Há previsões catastrofistas do impacto da mesma na economia e no quotidiano. Há até um primeiro-ministro que duvida de porquê que um trabalhador faria greve quando o seu salário aumenta. Como se os aumentos salariais fossem um prémio do Governo pelo qual devêssemos um silêncio muito grato. Ou pior, uma espécie de indemnização por direitos perdidos, como aliás o Governo já está a fazer na função pública. É verdade - a simbologia e até o próprio ato de fazer greve pode ser algo estranho a muitos portugueses. Portugal é dos países da Europa onde se fazem menos greves. A situação de pleno emprego e de estabilidade económica ajudam a tirar o drama à causa. Ainda assim, este tema está verdadeiramente a correr mal ao Governo. É difícil a qualquer pessoa entender, quanto mais defender esta reforma laboral. Quem o diz não é só a CGTP e UGT, que fizeram nesta matéria uma convergência histórica. São os sindicatos independentes que, pela primeira vez, aderiram a uma greve geral. Até os ex-Ministros do Trabalho do PSD e CDS vieram criticar publicamente a proposta do Governo. Como escrevi há 3 semanas, o pacote laboral pode mesmo ser um ponto de viragem. Ao contrário do SNS, que está em crise há mais de duas décadas, a AD é a única responsável por atear a fogueira em que se está a queimar. Todavia, seremos ingénuos se ficarmos satisfeitos por ter novos ouvintes para o habitual jargão sindical, enquanto o
Governo se refastela a pintar o pacote laboral como o epitomo da modernidade e da flexibilidade. Não é. A oposição à Agenda Trabalho XXI não pode ser vintage, defensiva ou coletivista. Tem de fazer sentido para cada trabalhador e para o mundo do trabalho a que aspiramos. Hoje, os portugueses (e sobretudo os mais jovens) querem ter mais teletrabalho e não facilitar que a empresa o recuse. Sonham com uma semana de quatro dias, não com semanas de 50 horas e a obrigação de trabalhar ao fim-de-semana. Na verdade, só respeitarão que temos vidas além do trabalho quando pagarem por cada hora a mais que nos tirarem, o contrário do que o pacote laboral define. A nossa economia precisa de mais capital humano, mais inovação. Isso só acontece em empregos onde as pessoas se sintam estáveis. Para quê então prolongar os contratos a termo e acrescentar razões para usar essa forma de contrato? A inovação é acelerada pela formação e qualificação: este pacote laboral permite reduções de categoria profissional e corta para metade o número de horas mínimas de formação. Onde a inovação não acontece, já agora, é em empresas onde o trabalhador não possa pensar e sugerir fazer diferente. Para quê então permitir o despedimento sem prova escrita nem a possibilidade de apresentar testemunhas para explicar a nossa posição?
Nós precisamos que a inovação pague melhores
ta viver e não me ponha travões. Nada nas leis laborais de hoje impedem alguém de ter um emprego flexível, mas também não nos obrigam a tê-lo. Desde a compra de casa à paternidade, enfraquecer a nossa estabilidade no trabalho é pôr um travão ao resto das nossas vidas. Quantas mulheres vão adiar serem mães por medo de serem despedidas? Quantos casais vão ver o crédito negado no banco por ainda não serem “efetivos”? Quantos terão de se reorganizar, mudar de área, deslocar-se mais ou até ganhar menos, por, apesar do seu despedimento ser ilícito, a empresa poder recusar-se a reintegrá-los?
O pacote laboral não pretende ajustar as leis laborais à realidade do mundo do trabalho, nem ao que se espera do seu futuro no Século XXI. Não pretende tornar a economia mais competitiva e os salários mais altos. Não tem sequer a ver com a nossa liberdade. Pelo contrário, é um gesto defensivo de quem, depois de décadas de desemprego alto e contenção salarial, vive há anos próximo de pleno emprego e, por isso, se vê obrigado a expressivos aumentos dos vencimentos. É um gesto coletivista, que em vez de reconhecer a nossa individualidade e o nosso valor-acrescentado, nos reduz, porventura já nem a uma roldana na maquinaria fabril da nossa economia, mas a bits e algarismos num qualquer Excel, num qualquer algoritmo. Nós somos mais e melhores que isso. Nós somos lhos melhores que esses. A economia também. É por isso que fazer greve no dia 11 não é um ro. De quem sabe que inovar precisa de um trabalho mais livre, estável e digno. De quem não desiste de um país onde ver: com tempo, saúde e direitos.




Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é seguramente a sua dimensão solidária, uma genuína marca genética da diáspora lusa, constantemente expressa em gestos, campanhas e iniciativas fautoras de valores humanistas.
Dentro da inspiração solidária que resplandece no seio da dispersa geografia das comunidades portuguesas, destaca-se ao longo das últimas décadas, a criação e dinamização de fundações assentes nos princípios da filantropia, instituídas por iniciativa de emigrantes de sucesso com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de justiça, e de solidariedade nas pátrias de acolhimento e de origem.
Uma das latitudes paradigmáticas da diáspora onde avultam os exemplos de fundações, instituídas por emigrantes portugueses, que desempenham um papel fundamental no cenário filantrópico, é indubitavelmente os Estados Unidos da América (EUA).
A cultura altruísta, profundamente enraizada na nação mais influente do mundo, onde o impacto social do investimento benemérito feito por empresas e entidades é reconhecido na sociedade, tem ao longo das últimas décadas inspirado vários emigrantes luso-americanos a instituir fundações sem fins lucrativos, dedicadas à beneficência, à cultura, ao ensino e a outros fins de interesse público.
No seio da numerosa comunidade lusa nos EUA, segundo dados dos últimos censos americanos residem no território mais de um milhão de portugueses e luso-americanos, tem-se destacado nos últimos o
papel notável da Fundação Família Carvalho, em Mineola, uma vila nova-iorquina que alberga uma população de 20 mil habitantes, entre eles, cerca de 20% portugueses e lusodescendentes.
Instituída em 2017, pelo emigrante anadiense Manuel Carvalho, conhecido empresário na área da restauração em Mineola, em conjunto com a sua esposa Jackie Carvalho, natural do Panamá, a instituição filantrópica tem dinamizado um conjunto significativo de atividades e apoios nas áreas sociais, culturais e educativas. Desde logo, o espírito bairrista e benemérito do empresário luso-americano tem possibilitado, através da Fundação Família Carvalho, apetrechar ao longo dos anos, os Bombeiros Voluntários de Anadia.
Têm sido inúmeros os eventos, que o empresário luso-americano tem organizado no seu icónico restaurante Bairrada, unanimemente considerado um dos me-
lhores restaurantes portugueses na ilha situada no sudeste do estado de Nova Iorque, em prol dos Bombeiros Voluntários de Anadia. Assim como, os contributos que a Fundação Família Carvalho, têm dado em prol da promoção e preservação da língua, costumes e tradições portuguesas em Long Island.
Ainda no decurso deste ano, a Fundação Família Carvalho, no âmbito da sua 15.ª edição do Torneio de Golfe, uma iniciativa, cuja dimensão eminentemente solidária aglutinou uma vez mais a comunidade luso-americana, distribuiu 30 mil dólares pelo “Mineola Junior Fire Department”, o “Mineola Volunteer Ambulance Corps” e o Centro de Bem Estar Social da Freguesia de Tamengos, estabelecido na localidade de onde é natural o benemérito empresário luso-americano, e que tem como missão promover o bem-estar de crianças e idosos do território anadiense.

Emanuel Jorge Botelho (n.1950) estreou-se em livro no ano de 1981 e este seu mais recente volume (2025) tem 41 páginas - Editora Averno, capa Inês Dias, grafismo Pedro Santos. Já em 1986 a Revista «Seara Nova» tinha chamado a atenção para a importância da sua poesia (ao tempo) em afirmação.
Éo que se pode chamar um corredor de fundo. Claro que as coisas não são assim tão simples; basta pensar nos casos de Cesário Verde (1855-1886) ou de Charles Bizet (1838-1875) para perceber que não são apenas os maratonistas que ficam na posteridade das letras e das artes.
Os jovens que morrem cedo também ficam num panteão de qualidade e memória. Voltando ao livro cujo títu-
lo lembra a ideia da morte, notamos as citações na página 5 – Malcolm de Chazal, Marina Tsvietaieva e Paul Celan. O poema da página 7 abre o livro e refere «talvez assim me safe da purga com que a alma/se livra do ardil da incerteza/e o silêncio venha, sem ser visto/repor a verdade que há na morte».
A chave pode estar na página 13 («cada poema é um sudário da alma») ou na página 20: «fazes o quê com o medo que te resta?». Perante o inevitável da morte só o amor pode responder: «é tudo muito simples;/digo meu amor/e tudo sara no meu corpo/o meu medo sabe de cor o teu nome/e gosta da tua voz.»
O livro apresenta ainda epígrafes de E.M. Cioran, Yannis Ritsos, José Sebag, Paul Celan e Artaud. JCF








Esta centelha solidária da Fundação Família Carvalho, tem-se alargado igualmente ao longo dos últimos anos ao Panamá, país no istmo que liga a América Central e a América do Sul, e de onde é natural Jackie Carvalho. O grande suporte e companheira de vida do benemérito empresário luso-americano, tem carrilado para a sua pátria de origem um conjunto significativo de apoios, entre muitos outros, aos Bombeiros da República do Panamá; às vítimas de inundações neste território localizado na América Central, e inclusive às vítimas dos terramotos recentes do Equador, nação situada na costa oeste da América do Sul. Não por acaso, o benemérito empresário luso-americano e a esposa desfilaram no passado dia 27 de novembro, na 99.º parada anual do Dia de Graças da Macy’s, em Nova Iorque, naquela que é conhecida como a maior loja do mundo. E cujo tradicional desfile, é um dos eventos mais esperados do ano nos Estados Unidos, atraindo uma multidão de moradores e turistas para assistir nas ruas à parada dos balões gigantes com personagens de desenhos animados, carros alegóricos, apresentações de celebridades e muita música, que este ano foi também abrilhantada pela “Banda de Música La Primavera”, do Panamá. A primeira banda escolar da América Central, a participar, graças ao espírito filantrópico da Fundação Família Carvalho, no maior desfile do Dia de Ação de Graças dos Estados Unidos, e que representaram o seu país com grande entusiasmo e talento, num evento que proporcionou orgulho nacional e destaque para a cultura panamiana na icónica metrópole de Nova Iorque. O notável exemplo benemérito do casal Manuel e Jackie Carvalho, rostos visíveis da missão, visão e valores da Fundação Família Carvalho, inspira-nos a máxima de Madre Teresa de Calcutá: “Nem todos nós podemos fazer coisas grandiosas. Mas todos podemos fazer pequenas coisas com muito amor”.



Saturdays 7:30 am
10:30 am
10:00 am


ceram e evoluíram, é profundamente gratificante. Este tipo de evento lembra-nos porque fazemos o que fazemos: para valorizar capacidades, promover inclusão e dar espaço para que cada pessoa brilhe.”

A Luso Canadian Charitable Society (LUSO) voltou a reunir a comunidade de Hamilton numa celebração marcante de solidariedade, talento e união. No passado dia 5 de dezembro, o Luso Support Centre Hamilton realizou o seu Show of Abilities Dinner Dance, oferecendo aos convidados uma noite repleta de boa gastronomia, música, entretenimento e prémios.
Oevento, conduzido num ambiente de amizade e espírito comunitário, teve como principal objetivo angariar fundos para apoiar os programas e serviços do centro. As imagens testemunharam a força do compromisso da instituição com a inclusão e o bem-estar dos seus participantes.
“Um grande sucesso”, afirma Joe Botelho Para Joe Botelho, vice-presidente da LUSO, a noite não poderia ter corrido melhor: “Decorreu muito bem, sobre-
apresentar aquilo que aprendem e praticam ao longo do ano nos centros. Este é um evento muito especial, que enche o coração e que, na minha opinião, é uma das melhores formas de iniciar a época natalícia. Espero que para o ano ainda mais pessoas possam juntar-se a nós, porque este ambiente de alegria e orgulho é realmente algo único.”
Orgulho e emoção no primeiro evento realizado em Hamilton
Nance Martins, colaboradora da Luso Canadian Charitable Society, destacou a importância desta edição: “Para nós, este evento foi muito especial, porque foi a primeira vez que o realizámos aqui em Hamilton. Nos anos anteriores, a celebração acontecia sempre em Toronto, mas desta vez tivemos a oportunidade de o fazer com o nosso próprio grupo de Hamilton e acreditamos verdadeiramente que foi um sucesso. Pela reação das famílias e dos nossos participantes, sentimos um enorme orgulho e prazer em mostrar à comunidade aquilo que eles são capazes de fazer. A alegria deles, ao perceberem que o público aprecia o seu trabalho e reconhece as suas habilidades, é algo extraordinário. Trabalhamos com estes participantes todos os dias e acompanhamos o seu progresso ao longo do ano. Ver aquilo que apresentaram hoje no palco, e ver como cres-

Catarina Santos, também colaboradora da instituição, partilha do mesmo sentimento: “Sinto um enorme sentido de dever cumprido. É uma grande satisfação poder mostrar novamente à comunidade tudo aquilo de que os nossos participantes são capazes. É uma felicidade enorme fazer parte desta organização e de um evento como este. O trabalho que realizamos está sempre centrado na pessoa — nas capacidades dos nossos participantes e não nas suas limitações. E hoje isso ficou bem evidente: eles brilharam verdadeiramente. Ver os sorrisos nos rostos deles e das suas famílias é a melhor definição do que é o Luso. O Luso é muito mais do que um programa… é uma grande família que traz uma alegria extraordinária a todos, incluindo a nós, que aqui trabalhamos todos os dias.”
Em conjunto, Nance Martins e Catarina Santos deixaram ainda uma mensagem especial às famílias: “Queremos deixar uma mensagem às famílias que nos acompanham a partir de casa: têm todo o nosso respeito. E se existe necessidade de um programa como o nosso, por favor visitem o Luso, conheçam o que temos para oferecer. Dispomos de três centros em Toronto, um em Mississauga e outro em Hamilton. Temos também um novo projeto em construção — uma residência aqui em Hamilton. Apelamos a toda a comunidade que se junte a nós e apoie esta causa tão nobre.”
Uma noite que reforçou laços e revelou talentos
A noite terminou com um sentimento coletivo de orgulho, esperança e renovação de compromisso entre participantes, famílias, colaboradores e toda a comunidade. Mais do que uma celebração de talentos, o Show of Abilities afirmou o valor da inclusão e da importância de criar espaços onde cada pessoa possa sentir-se vista, apoiada e valorizada. Com projetos em expansão — incluindo a futura residência em Hamilton — a Luso Canadian Charitable Society reafirma a sua missão de servir a comunidade com dedicação, respeito e humanidade. O apelo deixado pelos colaboradores ecoa como convite e promessa: há sempre lugar para mais um gesto solidário, mais uma família acolhida, mais uma vida transformada. Assim se encerrou uma noite memorável, que marcou não só o início da época festiva, mas também mais um capítulo de crescimento e união para o Luso — um lembrete de que, quando a comunidade se junta, as capacidades brilham e o impacto é verdadeiramente extraordinário.
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O Centro Abrigo vive dias de grande movimento na preparação da festa de Natal do Grupo Vida e Esperança, marcada para 17 de dezembro. O grupo abriu-nos as portas para mostrar como decorrem os trabalhos manuais de temática natalícia que, tal como nos anos anteriores, terão um papel especial: alguns serão vendidos para angariar fundos para as atividades do centro, enquanto outros irão decorar as mesas da festa.
Ao longo da tarde, era visível a energia do voluntariado e o espírito de dedicação que caracteriza este grupo. Entre pincéis, tecidos, fitas e pequenas peças de madeira, as voluntárias partilharam connosco o significado deste trabalho solidário.
Isabel Pereira contou como tudo começou: “a ideia surgiu para fazermos algo para celebrar o Natal. Experimentei fazer uma peça, trouxe materiais de casa, comprei outros e fiz algumas experiências. A Alice gostou, continuamos, e as pessoas também gostaram. Temos vendido e estou muito contente por tudo isto, com a ajuda das minhas amigas.” Ao seu lado, Adelaide Gomes reforçou o valor do projeto: “vim por influência da Isabel, que achou que me faria bem ocupar a cabeça com estes trabalhos. Gostei e juntei-me ao projeto. Temos realizado várias iniciativas, não só no Natal, e desta vez também ajudamos o Centro Abrigo. As vendas têm corrido bem. Estou contente: mantenho-me ocupada, sinto-me feliz por participar e espero que para o ano seja ainda melhor.” Maria Melo acrescentou: “fazemos tudo com muito amor e carinho e é uma alegria estarmos aqui juntos. Deus queira que, para o ano, nos voltemos a encontrar e que o Menino Jesus nos traga saúde, paz, amor e alegria para todos. É mais do que artesanato: é convivência, união e solidariedade.”
Delminda Pereira explicou: “gosto de estar entretida a fazer estas coisas. A Isabel ajuda-me e já apanho o jeito. Adoro o convívio aqui no centro e estar com toda a gente. Faz-nos bem, mantém a mente ocupada e aprendemos sempre algo novo.” Regina Jordão destacou o lado humano da iniciativa: “estou a fazer estas coisinhas com muito gosto, porque é justo contribuir para o grupo comemos, bebemos e convivemos sem pagar. Além disso, faz muito bem à nossa cabeça. Em casa não se está tão bem, por isso
ficamos aqui até chegar a hora de irmos para a Instituição de Caridade Comunitária Magalhães.”
A coordenadora do Grupo Vida e Esperança, Alice Nunes, acompanhou de perto a preparação e sublinhou a importância da iniciativa: “temos um grupo extremamente criativo, com grandes habilidades manuais. Todos os anos fazem um centro de mesa para cada mesa da festa de Natal. Este ano ficou tão bonito que muitas pessoas começaram a encomendar para suas casas, tornando o projeto maior do que o esperado. Trabalham todos os dias, reúnem-se, conversam, trazem o material, e é muito bonito ver tanto o esforço quanto o resultado. O nosso Natal é sempre vivido em comunidade. Queremos que todos se sintam acolhidos,
valorizados e rodeados de afeto.” No final, todos desejaram boas festas a todos os leitores do Milénio.
O Centro Abrigo é uma organização sem fins lucrativos que apoia mulheres, crianças, jovens, famílias e seniores. Por meio do programa Vida e Esperança, oferece atividades educativas, recreativas e culturais que fortalecem os laços entre idosos e a comunidade, promovendo momentos de amizade e partilha.
O centro está localizado na 1645 Dufferin Street, em Toronto, e pode ser encontrado online em www.abrigo.ca.







A Paróquia de Santa Helena, situada no coração de Little Portugal, em Toronto, acolheu no passado domingo, 7 de dezembro, a sua tradicional festa de Natal destinada aos mais pequenos. O evento, realizado no espaço paroquial da igreja localizada no 1680 Dundas Street West, reuniu famílias, voluntários e crianças para uma tarde repleta de alegria, magia e espírito natalício.
Aanimação esteve em alta com a presença do mágico DaCosta, que surpreendeu o público com truques e momentos de enorme entusiasmo. A tão aguardada chegada do Pai Natal encantou as crianças, que tiveram oportunidade de tirar fotografias e receber palavras de carinho e esperança. Desta vez, veio acompanhado da Mãe-Natal. Ao longo da tarde, os mais novos puderam participar em várias oficinas de
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desenho, divertir-se na zona de fotografias, e desfrutar de comida especialmente preparada para eles. Também houve sorteios que mantiveram o clima festivo e reforçaram o envolvimento da comunidade.
A festa contou com o apoio dedicado das voluntárias da Paróquia de Santa Helena e o forte contributo da Liga das Mulheres Católicas de Santa Helena, cuja colaboração foi essencial para o sucesso do evento.
Num ambiente marcado pela magia do Natal, a Paróquia reforçou o seu compromisso em promover momentos de união e celebração, valorizando as tradições e fortalecendo laços entre a comunidade portuguesa e luso-descendente de Toronto.
RMA/MS
OLÍVIA SARAIVA
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Noite de gala reforça “orgulho, memória e futuro” do Imaculado Coração de Maria
A Gala Comemorativa dos 70 anos do Imaculado Coração de Maria reuniu dezenas de moradores no Salão Paroquial, transformado num espaço de celebração da identidade local.
Oespetáculo musical ficou a cargo do conceituado grupo de jazz Melro Preto, que protagonizou momentos de grande qualidade artística, incluindo uma interpretação emocionante com o grupo etnográfico “Mulheres da Nossa Terra”.
A primeira intervenção coube ao presidente da Junta, Pedro Araújo, que traçou uma visão clara e mobilizadora para o futuro do Imaculado, uma freguesia que se moderniza, reforça a sua identidade e se afirma, cada vez mais, como o coração do Funchal. Já o Secretário Regional das Finanças, Duarte Freitas, morador do Imaculado, enalteceu o papel da Junta enquanto parceira ativa das políticas
públicas dirigidas às populações, destacando as notórias mudanças sentidas na freguesia sob a gestão de Pedro Araújo. Um dos momentos altos da noite foi a homenagem a seis personalidades e instituições que marcaram profundamente a vida da freguesia, nomeadamente Adelino Pereira, Guilherme Freitas, David Martins (Buzico), Amândio Marote, Escola da APEL e Mónica Meneses.
A gala encerrou com o tradicional cantar dos parabéns e com um forte aplauso coletivo que expressou o orgulho e a união da população, marcando de forma inesquecível esta data histórica que reafirma o Imaculado como uma freguesia viva e participativa.
A noite representou, em suma, um momento de afirmação da identidade local, de homenagem ao passado e de renovação do compromisso de construir um futuro cada vez mais inclusivo, solidário e culturalmente vibrante.
JM/MS
Registos do Senhor Santo Cristo dos Milagres com certificação de Indicação Geográfica
Os registos do Senhor Santo Cristo dos Milagres foram reconhecidos com Indicação Geográfica (IG) a nível europeu, o que constitui um "marco importante" para a valorização de "uma das produções mais emblemáticas" dos Açores, foi anunciado. "Reunimo-nos hoje para celebrar um marco importante no reconhecimento e na valorização de uma das produções artesanais mais emblemáticas de São Miguel", disse hoje a secretária regional da Juventude, Habitação e Emprego do executivo açoriano, Maria João Carreiro, na cerimónia de certificação da IG dos Registos do Senhor Santo Cristo dos Milagres, realizada em Ponta Delgada. Segundo a governante, os Registos "representam a expressão da fé, da oração e da devoção" dos habitantes da ilha de São Miguel ao seu santo padroeiro.
"Os Registos do Senhor Santo Cristo são criações artesanais que exigem um trabalho técnico minucioso e criativo proveniente da tradição conventual, onde a arte se funde com a fé e o culto, razão pela qual assumem um caráter, simultaneamente, sagrado e decorativo, que importa salvaguardar e valorizar", afirmou.
Segundo o Centro de Artesanato e Design dos Açores (CADA) os artesanais Registos são "uma composição decorativa de uma página ou impressão que serve de fundo" e "neles encontram-se as imagens de Cristo e de Madre Teresa da Anunciada".
"A imagem do Senhor é 'vestida' em veludo vermelho ou damasco bordado com contas e tranças de prata ou ouro. Da mesma forma, a réplica do altar é ricamente decorada com muitas flores e até mesmo algumas frutas em diferentes materiais, sendo o papel de seda ou o papel metalizado os materiais predominantes. Tudo feito e montado à mão", adianta o CADA na sua página oficial.
Para Maria João Carreiro, a IG atribuída aos Registos do Senhor Santo Cristo é "um selo de qualidade e de origem", que comprova a ligação única entre a produção artesanal e o seu território.
Também salientou que a certificação é uma oportunidade para sensibilizar os consumidores e o público para a autenticidade dos produtos artesanais, para assegurar a preservação e a valorização da produção e comercialização, para reforçar a competitividade das micros, pequenas e médias em-
presas artesanais e para garantir proteção jurídica em todo o espaço europeu.
Os Registos do Senhor Santo Cristo dos Milagres e as Violas da Terra (2024) são os primeiros produtos dos Açores com reconhecimento IG a nível europeu.
Na cerimónia foram entregues os primeiros selos de certificação IG a nove mulheres da ilha de São Miguel e à Cooperativa Nossa Senhora da Paz, que produzem este produto artesanal açoriano.
Na sua intervenção, a governante também reconheceu que o artesanato nos Açores "está a viver uma das suas melhores fases".
"Orgulhamo-nos de ter um sistema de incentivos único no país, o SIDART [Sistema de Incentivos ao Desenvolvimento do Artesanato], pelas possibilidades que promove, incentivando os artesãos e as unidades produtivas artesanais à criação, à formação, à inovação, à comercialização e à promoção", afirmou Maria João Carreiro.
As Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, que juntam milhares de pessoas em Ponta Delgada, provenientes de todas as ilhas do arquipélago, do continente e emigrantes oriundos sobretudo dos Estados Unidos e do Canadá, realizam-se anualmente no quinto domingo depois da Páscoa.
Segundo os dados históricos disponíveis, a primeira procissão em honra do Santo Cristo dos Milagres teve lugar em Ponta Delgada, em 11 de abril de 1700, ano em que a ilha de São Miguel foi abalada por fortes sismos.
AO/MS


A Associação Cultural Proeza Altruista venceu o Prémio de Boas Práticas Erasmus+ Juventude e Desporto, na categoria de Proteção do Ambiente, com o projeto Greening the Future through EcoArt and Innovative Youth Initiatives. Financiada pela União Europeia, a iniciativa é coordenada por Portugal em parceria com Itália, Roménia e Grécia.
Adistinção será entregue na III Gala de Boas Práticas Erasmus+, no dia 10 de dezembro, no Pavilhão de Portugal, em Lisboa. O evento destaca entidades que se evidenciam em inclusão, transformação digital, sustentabilidade e participação democrática. O projeto capacita youth workers e jovens — muitos em situações de desvantagem —
para se tornarem agentes de mudança ambiental, usando a Eco Art como metodologia que junta criatividade, consciência ecológica, inclusão e ativismo climático.
Os participantes envolveram-se em ateliers criativos, ações de sensibilização e atividades digitais, adquirindo competências em Eco Art, sustentabilidade, cidadania ativa e literacia digital. Entre os resultados estão um Eco Art Podcast, um Toolkit, quatro exposições locais, uma mostra em realidade virtual e uma estratégia de comunicação digital.
A iniciativa promove a inclusão de jovens marginalizados, reforça competências das organizações parceiras. JM/MS

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O espírito natalício fez-se sentir com força este fim de semana no Walmart da North Queen Street, onde decorreu mais uma edição da iniciativa solidária “Stuff the Bus”, promovida pelo TTC com o apoio de funcionários, voluntários e membros da comunidade. O objetivo foi simples, mas poderoso: encher um autocarro de presentes novos e não embrulhados para crianças e famílias carenciadas do GTA.
Entre os muitos participantes destacou-se a presença de John da Costa, presidente da Casa do Benfica em Toronto e funcionário do TTC, que fez questão de marcar presença e incentivar a comunidade a contribuir.
“Esta é uma altura em que cada pequeno gesto faz uma enorme diferença. Ver a comunidade unir-se desta forma enche o coração”, afirmou John da Costa, enquanto ajudava a descarregar brinquedos e caixas doadas por famílias que passaram pelo local.
Também presente no evento esteve a presidente da Câmara de Toronto, Olivia Chow, que fez questão de elogiar o empenho dos voluntários, destacando a impor-
tância do trabalho contínuo do TTC e dos seus parceiros comunitários.
O “Stuff the Bus”, que decorre ao longo de várias semanas — de 22 de novembro a 19 de dezembro — percorre diversos pontos da cidade recolhendo donativos. Este ano, as expectativas são altas, com a organização a esperar superar as quantidades de anos anteriores.
O evento contou ainda com o apoio de associações como o ATU Local 113 e a Toronto Police 12 Division, reforçando o laço entre os serviços públicos e a população. À medida que o autocarro se enchia de bonecos, jogos educativos e presentes que prometem fazer brilhar os olhos de muitas crianças, era impossível ignorar o ambiente de solidariedade que tomou conta do estacionamento do Walmart. Entre risos, cumprimentos e o aroma a pinho natalício decorando o cenário, ficou claro que, quando a comunidade se une, o impacto é real.
O TTC apela a todos os que puderem para continuarem a contribuir nas próximas semanas. “Uma pequena oferta pode criar um grande sorriso”, recordam os voluntários.
RMA/MS
Os vereadores da cidade disseram que esperam conseguir velocidades mais altas e prioridade de sinalização para a linha Finch Light-Rail Transit, depois que o dia da inauguração teve reações mistas.
Overeador Jamaal Myers (Scarborough North), que também é presidente da Toronto Transit Commission, apresentou uma moção para acelerar urgentemente as novas rotas do LRT na reunião do conselho de quarta-feira (10). A moção foi aprovada.
«A verdade é simples: o transporte rápido deve ser rápido», afirmou.
A linha 6 da TTC, que inclui 18 paragens, liga a estação Finch West ao campus norte da Humber Polytechnic, de acordo com o site da TTC. A construção da linha começou em 2019 e estava inicialmente prevista para ser inaugurada em 2021.
Em vez disso, a sua inauguração aconteceu no domingo (7), com viagens gratuitas para a multidão de utilizadores entusiasmados e residentes locais. Mas o que deveria ser um dia de comemoração foi rapidamente manchado pela frustração, quando os passageiros perceberam que a linha LRT tinha menos paragens do que a rota de autocarro anterior.
Um repórter da CBC Toronto também percorreu toda a linha de 10,3 quilómetros de leste a oeste, descobrindo que demorava cerca de 55 minutos a completar o trajeto. A viagem de regresso do repórter para leste demorou cerca de 47 minutos.
Andrew Pulsifer, diretor executivo do grupo de defesa do transporte público TTCriders, disse que a inauguração da Linha 6 foi «um desastre». «No fim das contas, isso foi um golo na própria baliza, pessoal», disse. «Há muito tempo que vimos a alertar para a falta de prioridade de sinalização tanto no Finch quanto no Eglinton LRT». Pulsifer disse que viu um autocarro «passar a toda a velocidade» e o LRT ficar preso atrás de veículos que viravam à esquerda. «A realidade impôs-se», disse ele. «O LRT está aberto e é tão lento, ou mais lento, do que prevíamos.»
A moção de quarta-feira (10) solicitou à TTC e à Metrolinx, que construíram a linha LRT, que trabalhassem em conjunto para instituir a prioridade de sinalização de trânsito na rota, o que manteria os semáforos verdes para permitir que o LRT atravessasse os cruzamentos sem paragens frequentes.


Um proprietário de Scarborough está abalado depois de vândalos mascarados, armados com martelos, destruírem uma exposição de grandes enfeites insufláveis de Natal no seu jardim da frente, no fim de semana.
Scot Patriquin, residente de Guildwood e pai de três filhos, disse que a sua família deu os últimos retoques na exposição no sábado. Ela incluía o boneco de neve Frosty, o Pai Natal, a rena Rudolph, o abominável homem das neves e um presépio. Para completar a exposição, foi necessário amarrar os insufláveis ao chão.
Patriquin monta a exposição todos os anos há quase uma década. E todos os anos, as pessoas passam de carro para dar uma olhada e tirar fotos. Mas às 2 da manhã de domingo (7), enquanto Patriquin e o seu filho assistiam a um programa, um carro parou, diminuiu a velocidade e parou. Ele disse que ele e o seu
filho pensaram que eram apenas curiosos. «Então o meu filho gritou: ‘Eles estão a estourar os insufláveis’», disse Patriquin. Um dos vândalos chegou a ir até a porta da frente, de acordo com o vídeo da câmera da campainha. «Quando cheguei à porta da frente... havia uma pessoa do outro lado da porta com um martelo e estava literalmente a balançá-lo violentamente para garantir que arranca o insuflável do telhado e depois destruiu catastroficamente todos os insufláveis.», disse Patriquin. Até dois insufláveis pendurados no telhado, representando Rudolph a salvar o Pai Natal, foram cortados. Patriquin disse que a decoração se tinha «tornado uma fonte de orgulho e espírito comunitário» e que a casa era conhecida como «a casa dos insufláveis». É «devastador pensar» que passou de uma fonte de orgulho para um cenário de destruição, disse ele.
O Canadá tornou-se o primeiro país a incluir a rede extremista 764, conhecida por aliciar jovens online, na lista de entidades terroristas, anunciou o governo federal esta quarta-feira.
Ottawa acrescentou quatro novas organizações à lista do Código Penal de entidades terroristas:
• 764
• Maniac Murder Cult
• Terrorgram Collective
• Estado Islâmico–Moçambique
Segundo o governo, a 764, o Maniac Murder Cult e o Terrorgram Collective usam as redes sociais e plataformas de jogos online para “recrutar e radicalizar indivíduos, espalhar propaganda e narrativas extremistas violentas e incitar à violência tanto online como offline”.
A polícia canadiana tem vindo a alertar cada vez mais os pais para a 764, descrita pelas autoridades como niilista. O governo afirma que os seus objetivos passam por “destruir a sociedade civilizada através da violência e do caos, não como passo para
um novo ‘estado’, mas como um fim em si mesmo”. “Os membros utilizam de forma recorrente diversas redes sociais e plataformas de jogos, especialmente aquelas com utilizadores jovens e marginalizados, para atrair, manipular e extorquir jovens no sentido de cometer atos de violência e atos sexuais, incluindo autolesões”, lê-se na nota.
Em fevereiro de 2024, a polícia de Lethbridge (Alberta) acusou um rapaz de 14 anos de vários crimes, incluindo produção e distribuição de pornografia infantil. A polícia acredita que ele era membro da 764. Há apenas algumas semanas, a polícia de Halifax acusou outro jovem alegadamente envolvido no grupo extremista online, também por crimes de pornografia infantil. Este jovem é acusado de ter comunicado com centenas de menores em todo o mundo.
A inclusão de grupos no Código Penal dá ao governo federal poderes para congelar ou apreender bens, veículos e dinheiro, além de fornecer às forças policiais canadianas ferramentas adicionais para processar crimes de terrorismo.
CBC/MS
Banco do Canadá mantém taxa de juro diretora nos 2,25%, dizendo que a economia
tem mostrado ‘resiliência’
O Banco do Canadá manteve a taxa de juro diretora nos 2,25%, uma decisão amplamente esperada após dados encorajadores do terceiro trimestre mostrarem que a economia canadiana resistiu melhor do que o previsto aos impactos da guerra comercial.
Ataxa atual está “no nível adequado” para apoiar a economia durante uma “transição estrutural”, ao mesmo tempo que mantém a inflação perto da meta de 2%, afirmou o governador Tiff Macklem. “No entanto, a incerteza mantém-se elevada e o leque de possíveis cenários é mais amplo do que o habitual. Se as perspetivas mudarem, estamos preparados para responder”, disse.
Na reunião de outubro, Macklem alertou que a economia enfrentaria danos estruturais provocados pelas tarifas dos EUA, e que a política monetária por si só não seria suficiente para resolver o problema.
Desde então, a economia mostrou-se mais robusta do que o esperado, com o crescimento do PIB e o emprego acima das
previsões no terceiro trimestre e a taxa de desemprego a cair para 6,5% em novembro. A inflação situa-se ligeiramente acima dos 2%, e as medidas de inflação subjacente seguem tendência próxima de 3%.
No entanto, o consumo das famílias e o investimento empresarial estiveram praticamente estagnados no terceiro trimestre. Embora isso deva mudar no quarto trimestre, o banco central prevê que o crescimento global abrande antes de recuperar em 2026. “Estamos numa economia com bastante capacidade ociosa. À medida que isso for sendo absorvido, a inflação deve manter-se controlada no próximo ano”, afirmou Katherine Judge, economista sénior do CIBC. “Por isso, acreditamos que o Banco do Canadá manterá a taxa de 2,25% durante todo o próximo ano”, acrescentou. A incerteza sobre o futuro do acordo comercial CUSMA, que será renovado no próximo ano, também pesa sobre a economia. “Assim que tivermos mais clareza sobre esse dossiê, acreditamos que a atividade económica ganhará dinamismo.” CBC/MS


Novas espingardas a caminho para os soldados canadianos à medida que os gastos em defesa aumentam
Um programa destinado a substituir todas as espingardas de assalto antigas das Forças Armadas do Canadá está a ser acelerado.
Uma apresentação interna do Departamento de Defesa Nacional refere uma decisão de avançar rapidamente com a encomenda do primeiro lote de armas ao abrigo do programa Canadian Modular Assault Rifle.
O comandante do Exército Canadiano, tenente-general Mike Wright, confirmou em entrevista que o programa, parado há anos, irá agora avançar, com entregas rápidas previstas por parte de um fabricante canadiano.
“Estamos prestes a assinar um contrato que fará com que estas espingardas comecem a ser entregues ao Exército Canadiano já no próximo ano”, disse Wright. Isto seria quase dois anos antes do calendário anteriormente divulgado e tornou-se
possível graças ao investimento de mais de 9 mil milhões de dólares nas forças armadas como parte do esforço do primeiro-ministro Mark Carney para atingir o objetivo da NATO de 2% do PIB em defesa.
Um documento do Departamento de Defesa, datado de julho de 2025, indica que o plano é encomendar até 65.401 espingardas modernas, podendo o número subir para 300.000 caso avance o plano de aumentar drasticamente a reserva suplementar militar.
A apresentação interna não especifica o custo nem o prazo exato de entrega, mas o site do departamento estima que o programa possa valer entre 500 milhões e mil milhões de dólares.
A espingarda Canadian Modular Assault Rifle substituirá as atuais C7 e C8, que remontam à guerra do Afeganistão, há quase duas décadas.
CBC/MS
LeBlanc afirma acreditar que os EUA manterão
o acordo comercial CUSMA com Canadá e México
O ministro responsável pelo comércio Canadá–EUA afirma não ter razões para acreditar que a administração Trump esteja a preparar-se para rasgar o acordo de livre comércio com o Canadá e o México, apesar de o Presidente norte-americano e alguns dos seus aliados terem sugerido que poderão considerar retirar-se do pacto.
“Acreditamos, com base nas nossas conversas com os americanos, que neste momento esse não é o objetivo que eles têm”, afirmou Dominic LeBlanc, ministro responsável pelas relações Canadá–EUA, em entrevista de fim de ano ao The Canadian Press. O acordo comercial entre EUA, México e Canadá será revisto no próximo ano. LeBlanc afirmou que os mexicanos partilham a mesma perceção: que os EUA irão rever o Acordo Canadá-Estados Unidos-México (CUSMA), e não desfazê-lo.
“É muito encorajador”, disse LeBlanc, cujo último ano incluiu várias viagens a Washington para tentar aliviar as tensões comerciais iniciadas pelo Presidente Donald Trump. LeBlanc afirmou que os EUA iniciaram “calmamente” as suas consultas para a revisão do CUSMA, e que o embaixador comercial americano, Jamieson Greer, indicou que os EUA irão “seguir um processo bastante tradicional para este tipo de acordos”. Questionado sobre se alguma vez se sentiu desanimado com o ritmo lento das negociações, LeBlanc disse que essa frustração é compreensível. “Compreendo os empresários e trabalhadores de vários setores onde as dificuldades são maiores e que dizem: ‘Não tem havido progresso, não há avanço visível’”, afirmou. “Partilhamos totalmente essa frustração.”

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O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, revelou que a greve geral apresentou uma adesão "entre os 0% e os 10%" e que a "esmagadora do país trabalhou".
Sem identificar fontes que corroborem os números apresentados, o governante garantiu que o Governo "respeita quem faz greve e mantém o espírito de abertura ao diálogo que tem mantido sempre".
Leitão Amaro foi mais longe e disse mesmo que os efeitos da paralisação convocada em conjunto pela CGTP e a UGT dão a entender que "estamos perante uma greve parcial da Função Pública".
Os níveis de adesão, disse, "são inexpressivos, em particular nos setores privado e social". Referiu também "impactos
nos setores dos transportes que impediram pessoas de se deslocarem para os seus trabalhos".
O ministro deu como exemplo as transações na Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), que gere a rede de pagamentos financeiros, e o trânsito nas pontes de Lisboa, onde, respetivamente e segundo números do próprio, caíram "apenas" 7% e 5%, o que revela que "o país escolheu trabalhar".
De resto, foi deixada a garantia em nome do Governo de um "espírito de diálogo" em futuras conversações conjuntas sobre as reformas nas leis do trabalho. "Esse espírito gerou já frutos, em particular na Função Pública, com os acordos alcançados para 21 carreiras que retomaram a paz social nesses setores", explicou.
JN/MS

O líder parlamentar do PS acusou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, de "não viver neste país" e de "não perceber o que está acontecer durante a greve geral nas diferentes instituições, dos hospitais às escolas, das fábricas mais exportadoras aos transportes públicos".
Eurico Brilhante Dias respondia desta forma ao comentário de Leitão Amaro sobre as consequências da paralisação convocada pela CGTP e a UGT. Para o Governo, "a esmagadora do país trabalhou e os níveis de adesão "são inexpressivos".
"Devo dizer que ouvi a declaração do senhor ministro Leitão Amaro e só consegui pensar no ministro da Propaganda do Governo do Iraque durante a Guerra do Golfo", comentou o deputado do PS. "Esta greve geral é a todos os títulos um
grande êxito e devemos felicitar a capacidade de mobilização e de explicação das centrais sindicais, quer da UGT, quer da CGTP", assinalou.
"Esperamos que o Governo oiça e veja aquilo que aconteceu em todo o país. Que volte atrás, se sente com os parceiros nas negociações e promova as alterações ao pacote laboral que devem ser feitas", expressou Brilhante Dias.
Referindo-se às propostas de alteração às leis do trabalho estudadas pelo Executivo de Luís Montenegro, disse serem "um retrocesso e mais precariedade".
"O PS espera que a proposta de lei que entre no Parlamento seja completamente diferente. O Governo deve ouvir os trabalhadores e os trabalhadores estão a dizer não a este pacote laboral", referiu.

"Há muito tempo que não havia uma adesão tão forte". Greve afetou todos os tribunais do país
O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) afirma que a adesão à greve do sector atingiu níveis próximos dos 90%, com todos os tribunais do país afetados e, pelo menos, cerca de metade deles totalmente encerrados.
Registaram-se vários adiamentos de diligências e julgamentos, incluindo em processos mediáticos, como é o caso de "mais uma sessão do processo BES, que não se realizou devido à greve dos oficiais de justiça, ilustrando de forma clara o impacto direto desta paralisação no funcionamento concreto dos tribunais". O SFJ destaca ainda que adesão é "particularmente expressiva nos DIAP, nos juízos criminais, do trabalho e da família, bem como em diversas unidades centrais de maior dimensão".
"Há muito tempo que não havia uma adesão tão forte como esta. De Norte a Sul não há nenhum tribunal a funcionar a 100%", afirma a presidente da direção daquele sindicato, Regina Soares, indicando que "temos Lisboa a 80%, Barreiro fechado a 100%, o Criminal de Lisboa está fechado
a 100% e a Moita também. O Montijo está a 95%, Vila Franca andará nos 60%", descreve a dirigente do SFJ, referindo que a Norte o cenário é idêntico. "No Porto, a pequena instância a 100%, tribunal de Família quase a 90%, a Relação a 95%, Barcelos está a 95%, Matosinhos 92%, o tribunal de Chaves está fechado, assim como Viana do Castelo, e Castelo Branco anda nos 90%".
Para Regina Soares, a elevada adesão à greve nacional, traduz "o profundo desgaste e descontentamento de quem mantém diariamente a Justiça a funcionar".
"A greve é um sinal claro de que a disponibilidade dos trabalhadores para continuar a suportar sozinhos o colapso administrativo chegou ao limite", indica.
Contactado o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), indicou que uma vez que este sindicato não aderiu à convocatória da greve geral, não é possível adiantar números sobre a eventual adesão, mas indicou que existe "uma perceção que haverá Magistrados que estão a aderir".

Lídia Jorge é a vencedora do Prémio Pessoa deste ano, anunciou o presidente do júri, Francisco Pedro Balsemão, no Palácio de Seteais, em Sintra.
Aescritora foi já distinguida com vários prémios literários, como o Prémio da Latinidade da União Latina, o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura, o Prémio da Feira Internacional de Literatura de Guadalajara e os Prémios Médicis e Günter Grass.
Lídia Jorge assina títulos que a consagraram também internacionalmente, como "O Dia dos Prodígios" (1980), "O Cais das Merendas" (1982), "Notícia da Cidade Silvestre" (1984) e "A Costa dos Murmúrios" (1988). A obra literária, traduzida em mais de 20 línguas, abrange várias áreas: conto, teatro, poesia, literatura infantil, ensaio e crónica.
O Prémio Pessoa, no valor de 70 mil euros é uma iniciativa do jornal "Expresso", com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, que visa distinguir portugueses com
papel significativo na vida cultural e científica do país.
"A sua escrita criativa e diversificada tem sido capaz de revelar o poder da literatura para nos ajudar a compreender os grandes desafios do mundo contemporâneo e a sua intervenção cívica corajosa tem contribuído decisivamente para enriquecer o debate democrático na sociedade portuguesa", lê-se na ata do júri do prémio.
Em 2021, Lídia Jorge foi nomeada pelo presidente da República membro do Conselho de Estado.
Lídia Jorge nasceu a 18 de junho de 1946, em Boliqueime, Loulé, no Algarve, no seio de uma família de agricultores. Obteve uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para fazer os seus estudos universitários, tendo-se licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
O tema da mulher e da sua solidão é uma preocupação central na sua obra.


Opositora de Maduro chegou tarde à Noruega para receber o Nobel, mas garante que o vai levar de volta a casa.
Avencedora do Prémio Nobel da Paz, Maria Corina Machado, garantiu que fará o seu melhor para regressar à Venezuela e acabar com a "tirania" no país, após ter sido recebida por apoiantes em Oslo, quase um ano depois de ter sido vista em público pela última vez, dizendo que tem vivido na clandestinidade.
Machado, que desapareceu da via pública em janeiro após desafiar o governo de Nicolás Maduro, surgiu pela primeira vez na varanda de um hotel na capital norueguesa para aplaudir os apoiantes na quinta-feira (11) de madrugada, após uma saída da Venezuela envolta em mistério. Relatos nos média indicam que terá saído de barco em direção à ilha neerlandesa Curaçau, nas Caraíbas.
Acenou da varanda do "Grand Hotel" e mandou beijos aos apoiantes, que cantavam "libertad", e depois desceu à rua, passou por cima de barreiras metálicas para se aproximar e recebeu abraços e rosários. O Instituto Nobel disse que Machado fez "tudo o que estava ao seu alcance para vir à cerimónia", empreendendo uma viagem de "extremo perigo".
Já de manhã, agradeceu a todos os que "arriscaram as suas vidas" para a levar até
Oslo, não ficando claro pretende regressar a casa, depois de a Venezuela ter dito que a consideraria uma fugitiva se deixasse o país. Antes, afirmara aos jornalistas no exterior do Parlamento norueguês que faria o seu "melhor" para regressar. "Vim para receber o prémio em nome do povo venezuelano e vou levá-lo de volta para a Venezuela no momento certo", disse. "Não vou dizer quando será ou como será", acrescentou, mas disse que queria "acabar com esta tirania muito em breve e ter uma Venezuela livre".
JN/MS


Mais de 600 objetos de "grande valor cultural" foram roubados em setembro de um museu em Bristol, no sudoeste de Inglaterra, anunciou a polícia britânica, que procura quatro suspeitos.
Os indivíduos entraram no dia 25 de setembro, entre 1 hora e 2 horas, na ala do Museu de Bristol que abriga o acervo dedicado ao Império Britânico e à Commonwealth, segundo a polícia. Os agentes divulgaram imagens dos ladrões nas ruas para que a população ajude a encontrá-los.
"O roubo de tantos objetos de grande valor cultural representa uma perda considerável para a cidade", declarou Dan Burgan, responsável pela investi-
gação. "Estes objetos, muitos doados ao museu, fazem parte de uma coleção que oferece uma visão de uma parte complexa da história britânica, e esperamos que o público possa ajudar-nos a levar os responsáveis à Justiça. Até agora, a nossa investigação concentrou-se especialmente nas imagens de câmaras de vigilância, além de elementos periciais".
O acervo documenta "as relações entre o Reino Unido e os países do Império Britânico desde o final do século XIX até a atualidade" e inclui "pertences pessoais, lembranças, fotografias e documentos de britânicos que viveram e trabalharam nas colónias", informa o site do museu.
JN/MS


Parlamento austríaco aprova proibição do uso de véu islâmico
Parlamentares austríacos votaram, na quinta-feira (11), por ampla maioria a favor de uma lei que proíbe o uso de véu islâmico em escolas para meninas menores de 14 anos, uma medida que grupos de direitos humanos e especialistas consideram discriminatória e que pode aprofundar a divisão social.
Ogoverno austríaco, liderado pelos conservadores e sob forte pressão devido ao crescente sentimento anti-imigração, propôs a proibição no início deste ano, argumentando que visa proteger as meninas "da opressão".
Em 2019, o país introduziu uma proibição ao uso de véus islâmicos nas escolas primárias, mas o tribunal constitucional anulou a medida.
Desta vez, o governo insiste que a lei é constitucional, embora especialistas tenham sugerido que possa ser vista como
discriminatória contra o Islão e colocar crianças numa situação desconfortável. A lei impede que meninas menores de 14 anos usem lenços que "cubram a cabeça de acordo com as tradições islâmicas" em todas as escolas.
Após o debate, apenas o Partido Verde, da oposição, votou contra a proibição.
A proibição, que se aplica a "todas as formas" do véu islâmico, incluindo hijabs e burcas, entra em vigor integralmente com o início do novo ano letivo em setembro. A partir de fevereiro, será iniciado um período inicial durante o qual as novas regras serão explicadas a educadores, pais e crianças, sem penalidades para quem as infringir. Em caso de descumprimento reiterado, os pais estão sujeitos a multas que variam de 150 a 800 euros.
Cerca de 12 mil meninas serão afetadas pela nova lei.
JN/MS

Portugueses nos EUA mobilizam-se contra projeto de lei que extinguiria dupla cidadania
Vários luso-americanos mobilizaram-se nos últimos dias contra um projeto de lei proposto por um senador republicano que visa acabar com a dupla cidadania nos Estados Unidos, uma medida que afetaria milhões de pessoas.
Num alerta enviado à comunidade portuguesa a viver nos Estados Unidos, o Conselho de Liderança Luso-Americano (PALCUS, sigla em inglês) apelou à ação, pedindo aos "membros e amigos" da comunidade luso-americana que entrem em contacto com os senadores e representantes no Congresso e expressem a sua rejeição a este projeto. "Escrevemos para chamar a atenção, com urgência, para um projeto de lei re-
cém-apresentado no Senado que, se aprovado, afetaria de forma significativa e adversa milhares de luso-americanos e outros cidadãos com dupla nacionalidade nos Estados Unidos", indicou a PALCUS, a única organização que representa portugueses e lusodescendentes a nível nacional nos Estados Unidos.
Em causa está um projeto de lei proposto no Senado, intitulado "Lei da Cidadania Exclusiva de 2025", que proibiria qualquer pessoa de possuir simultaneamente a cidadania norte-americana e a cidadania de outro país. A proposta é da autoria do senador Bernie Moreno, um republicano de Ohio, que nasceu na Colômbia, mas renunciou à cidadania colombiana. De acordo com o projeto, indivíduos que atualmente pos-
suem dupla cidadania seriam obrigados a escolher entre a cidadania norte-americana e a cidadania estrangeira dentro de um ano. O não cumprimento dessa exigência seria tida como uma renúncia voluntária da cidadania norte-americana. Além disso, qualquer pessoa que consiga outra cidadania após a promulgação da lei perderá automaticamente a cidadania norte-americana. Esta não é a primeira vez que um legislador tenta revogar as leis de dupla nacionalidade no país, com especialistas a preverem que barreiras constitucionais e administrativas impedirão que a proposta se torne realidade.
A legislação atual permite que os norte-americanos possuam mais do que uma nacionalidade, sem exigir que a pessoa esco-
lha uma lealdade em detrimento da outra. "Se aprovada, essa legislação alteraria drasticamente a política de longa data dos EUA, que atualmente permite a dupla cidadania na maioria das circunstâncias. Ela imporia uma pressão significativa sobre famílias, empresas, organizações culturais e todos aqueles que mantêm fortes laços com a sua herança e o seu país de origem", alertou a PALCUS. "Muitos na nossa comunidade luso-americana - incluindo vários membros da PALCUS - seriam afetados direta e negativamente", frisou a organização.
O projeto de lei proposto obrigaria os luso-americanos a renunciar "a parte da sua identidade e muitos seriam forçados a uma escolha impossível", argumentou ainda. JN/MS
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Do 1–1 na Luz à ameaça de greve dos árbitros, a última semana do futebol português expôs tensões competitivas, polémicas disciplinares e a urgência de soluções que devolvam o foco ao jogo.
Aúltima semana desportiva em Portugal girou inevitavelmente em torno do dérbi na Luz, terminado num 11 que diz menos sobre o ímpeto de WBenfica e Sporting do que sobre a temperatura do campeonato. Os leões foram melhores no arranque, marcaram primeiro e condicionaram a construção encarnada; depois, o Benfica subiu linhas, empurrou o adversário e igualou com mérito, num segundo tempo que José Mourinho considerou ter sido claramente das águias. A expulsão de Prestianni, corrigida pelo VAR após um amarelo inicial, também moldou o desfecho e reaqueceu o debate disciplinar, como ficou registado nas análises de pósjogo. Dos restantes jogos, destaque claro para nova vitória do azuis do FC Porto por 1-0, na deslocação ao terreno do Tondela, alargando assim a vantagem para o segundo classificado, o Sporting, para 5 pontos. Nos restantes jogos, novo tropeção para o Gil Vicente, que conquistou um empate a 0 no Estádio Afonso Henriques, frente ao Vitória SC, bem como o SC Braga continua a sua recuperação na tabela classificativa ao vencer fora de casa o Famalicão. No fundo da tabela, continua a má fase do Arouca, que teve a sua última vitória no dia 9 de agosto, e também do AVS que, ao
fim de 13 jogos, ainda não conseguiu vencer na prova. Mas o tema quente da semana foi, novamente, a arbitragem. Primeiro, pela ameaça de greve da APAF, que colocou o calendário sob risco e incendiou o espaço público. Depois, pela resposta frontal de Mourinho na antevisão ao dérbi: “Se os árbitros fizerem greve, há muitos na Europa que gostariam de apitar em Portugal… o campeonato continuaria e a Liga encontraria soluções.” A ideia de recorrer a árbitros estrangeiros, apresentada sem rodeios, desdramatiza o cenário de paralisação e coloca a discussão no terreno da operacionalidade: garantir competição com juízes profissionais, mesmo que importados. O argumento ganhou eco em múltiplos órgãos e até leitura internacional, sugerindo que a Liga teria “alternativas imediatas” caso a greve avançasse. No rescaldo do dérbi, Mourinho manteve o tom: elogiou a atuação global do árbitro António Nobre, mas denunciou “dualidade de critérios” nos amarelos, apontando um “jogador intocável” do Sporting, que mais tarde foi relacionado com Hjulmand, por terminar o jogo sem cartão apesar de ter efetuado diversas faltas ‘táticas’. A observação desencadeou um contrafogo estatístico: relatórios lembraram que Hjulmand soma um volume considerável de admoestações nas últimas épocas, o que relativiza a tese de imunidade sistemática. Rui Borges, por seu lado, optou por não alimentar o tema, defendendo o capitão e devolvendo o foco ao jogo seguinte, postura que ajuda a baixar a temperatura pública quando a agenda pede competição e não ruído.
Ainda assim, o ponto central permanece: há um cansaço estrutural em torno

da discussão da arbitragem em Portugal. Exárbitros recordaram greves antigas e sublinharam como a amplificação nas redes sociais agrava pressões e radicaliza perceções, enquanto admitiram que, em caso extremo, o recurso a árbitros de fora é um plano de contingência plausível, embora polémico, para evitar a paragem das provas. Nesse sentido, a proposta de Mourinho não é um ataque à classe, mas um teste de realidade: se a profissão é hoje plenamente profissional e transnacional, porque não considerar soluções temporárias que preservem a integridade competitiva?
No plano desportivo, o dérbi deixou sinais mistos. O Benfica saiu com a convicção de que merecia vencer, sustentado numa segunda parte dominante e em ajustes de pressão que prenderam o rival, leitura reforçada pelo próprio treinador nas suas intervenções. O Sporting, sólido no início e pragmático na gestão sem bola, voltou a mostrar resiliência num jogo grande, mas sofreu na resposta ao momento encarnado e não capitalizou a vantagem inicial. Em ambos os casos, a gestão
emocional dos minutos finais, e das decisões arbitrais, continuará a ser um fator de foco na análise do jogo.
O que fica, para lá do 11, é um retrato de campeonato em estado de nervo: equipas fortes, margens curtas, e um ecossistema mediático que transforma cada critério disciplinar em pauta nacional. Se a ameaça de greve não passar de aviso, que sirva para reforçar protocolos, proteger árbitros e clarificar comunicação institucional. Se avançar, a Liga deve ter “o plano B” que Mourinho defende: árbitros estrangeiros com credenciais e independência, escolhidos por critérios transparentes e com integração de VAR local, para salvaguardar a continuidade e a confiança competitiva.
Entre dérbi e política do apito, há um recado comum: menos ruído, mais futebol. E, quando há ruído, que haja soluções: dentro de campo, na sala do VAR ou, se necessário, alémfronteiras. É o campeonato que agradece.
Crónica escrita com análises e ponto de vista do seu autor.












Pedro Gonçalves adianta Sporting, que joga bem, mas pouco mais de 20 minutos. Sudakov empata para Benfica superior na segunda parte. F. C. Porto pode ser o grande beneficiado. Benfica e Sporting empataram (1-1) no dérbi eterno, na Luz. Um resultado que, à partida, pode vir a favorecer o F. C. Porto, possível verdadeiro vencedor do clássico, caso ganhe em Tondela e abra uma vantagem de oito e cinco pontos para
águias e leões, respetivamente, criando um cenário muito preocupante principalmente para o onze de José Mourinho.
Oleão pareceu superior no plano qualitativo, apresentando melhor jogo coletivo, critério e sentido estético. Só que os verdes e brancos apenas jogaram, embora muito, durante pouco mais de 20 minutos. Depois, a equipa sentiu a reação das águias e sofreu um apagão.


Os encarnados surgiram complacentes e foram vulgarizados na fase inicial. Empataram sem fazerem muito por isso, mas depois melhoraram de intensidade e subiram de combatividade. Além de equilibrarem a discussão, superiorizaram-se claramente na segunda parte a um rival desaparecido em combate. O leão dá uma ideia de ser superior, mas não vence os jogos mais complexos - F. C. Porto, Braga e Benfica.
O Sporting teve uma entrada senhorial, geriu tempos de jogo, atacou quando e como quis. Assumiu as ações com naturalidade e passou a ideia de viver num plano qualitativo superior. Luis Suárez ameaçou Trubin e Pote materializou o ascendente. O atacante aproveitou um presente de Barrenechea e o guarda-redes não fez tudo o que podia. Em vantagem, os sportinguistas continuaram a passear superioridade. A equipa revelou uma cartilha de soluções variada perante um adversário assustado, limitado e um estádio incrédulo.
Aursnes e Dedic eram as únicas águias a remar contra a onda verde. Maxi pregou dois sustos à Luz antes de o Benfica também pressionar e causar alguma preocupação ao leão. O bósnio, único encarnado com capacidade de acelerar, desequilibrou e permitiu a Sudakov marcar. O tento aqueceu a Luz e galvanizou a equipa, que manteve o risco na pressão, mas aumentou a intensidade nos duelos individuais e equilibrou a discussão.
O Benfica aproveitou o contexto do epílogo da primeira parte para manter a nova vida. O duelo manteve-se emotivo, mas nem por isso foi bem jogado. Com o leão a perder gás, Rui Borges lançou Quenda e João Simões, mas as alterações não atenuaram o maior assédio das águias, com Aursnes, Sudakov e Rios a ameaçarem Rui Silva. O leão só retomou a ascendência na fase final, após a expulsão de Prestianni.
JN/MS

Santa Clara vence e prolonga a série negativa do Casa Pia
C.D. Santa Clara 1
Casa Pia A.C. 0
O Santa Clara recebeu e bateu o Casa Pia, nos Açores, por 1-0. Os "gansos" estão há oito jogos sem vencer para o campeonato. Depois do empate a uma bola frente ao Rio Ave, em Vila do Conde, o Santa Clara regressou às vitórias ao derrotar o Casa Pia pela margem mínima. Um golo de Frederico Venâncio (11 m) foi o suficiente para levar a melhor e recolher os três pontos num encontro disputado nos Açores.
Já o Casa Pia soma o oitavo jogo consecutivo sem vencer na Liga - com cinco derrotas e três empates - e corre o risco de cair para os lugares de despromoção no final da jornada.
JNMS











Benfica 1-1
Estoril
Est. Amadora 3-1 FC Arouca
CD Tondela 0-2 FC Porto
14ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL) 13/12
Casa Pia AC 15:30 Gil Vicente
Nacional 15:30 CD Tondela
Rio Ave 18:00 Vitória SC
Sporting 20:30 AFS 14/12
FC Famalicão 15:30 Estoril Praia
Moreirense 18:00 Benfica
FC Arouca 20:30 FC Alverca 15/12
SC Braga 18:45 Santa Clara
FC Porto 20:45 Est. Amadora
RESULTADOS
FC Felgueiras 0-2 Sporting B
Marítimo 2-0 Torreense
Benfica B 2-0

F. C. Porto bate Tondela com dois golos num minuto e distancia-se dos rivais diretos
UD Oliveirense
Leixões 2-4 FC Porto B
Lourosa 3-2 Portimonense
Feirense 0-0 Académico
GD Chaves 2-0 Paços Ferreira Farense 2-0 FC Vizela
14ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL) 12/12
FC Porto B 18:00 FC Penafie
UD Oliveirense 18:00 GD Chaves
Torreense 20:15 Feirense 13/12
UD Leiria 11:00 FC Felgueiras
Académico 14:00 Farense 14/12
Sporting B 11:00 FC Vizela
Portimonense 11:00 Leixões
Marítimo 14:00 Benfica B
Paços Ferreira 18:00 Lourosa
O F. C. Porto foi a Tondela vencer por 2-0, com ambos os golos a serem marcados com apenas um minuto de diferença, fugindo ainda mais aos rivais diretos como líder isolado do campeonato nacional. Depois de uma primeira parte onde os dragões viram um golo anulado a Rodrigo Mora e permitiram aproximações dos beirões, só na segunda metade é que conseguiram desfazer o nó. Samu aproveitou uma defesa incompleta do guarda-redes Bernardo Fontes para inaugurar o marcador aos 48 minutos, enquanto William Gomes roubou a bola ao guardião adversário para ampliar a vantagem apenas um minuto depois.
Com este triunfo, os azuis e brancos capitalizam o empate no dérbi lisboeta, ficando em primeiro lugar a cinco pontos do Sporting e a oito do Benfica. Já o Tondela segue com apenas nove pontos na 16.ª posição da tabela.
JN/MS




Os encarnados resolveram o jogo com um remate certeiro de Richard Rios aos 20 minutos e um golo de Leandro Barreiro no início da segunda parte, garantindo três pontos fundamentais na perseguição a um lugar no play-off da Liga dos Campeões.
OBenfica somou esta quarta-feira a segunda vitória consecutiva na fase de liga da Liga dos Campeões, ao derrotar, no Estádio da Luz, o Nápoles por 2-0, resultado que mantém os encarnados na disputa por um lugar no play-off de acesso aos oitavos de final.
Depois do triunfo por 2-0 diante do Ajax, em Amesterdão, a equipa orientada por José Mourinho voltou a apresentar-se eficaz. Tiago Freitas e José Neto estrearam-se sob as ordens do técnico português, num jogo decidido pelos golos de Richard Rios, aos 20 minutos, e de Leandro Barreiro, logo no arranque da segunda parte. Com este resultado, o Benfica passa a somar seis pontos e aproxima-se da zona que garante presença no play-off, ficando a apenas um ponto do 24.º lugar, o último que dá acesso à próxima fase. Já o campeão italiano continua com sete pontos, mantendo-se por agora em posição privilegiada antes das últimas jornadas. Os encarnados visitam ainda a Juventus e fecham esta fase a receber o Real Madrid.
JN/MS

NO Sporting perdeu com o Bayern Munique, por 3-1, na sexta jornada da fase de liga da Liga dos Campeões e pode cair para fora do top-8 da classificação. No inferno da Baviera, onde nenhuma equipa portuguesa conseguiu ainda ganhar, o Sporting resistiu na primeira parte e adiantou-se no marcador à passagem dos 54 minutos, graças a um auto-golo de Kimmich.
o entanto, a reação do Bayern Munique foi avassaladora e resultou na reviravolta no marcador pouco depois, com Gnabry e Lennart Karl a marcarem aos 65 e 69 minutos, respetivamente. Desfalcado de alguns jogadores importantes, como Trincão, Quenda e Pedro Gonçalves, os leões não conseguiram inverter o rumo dos acontecimentos e viram os números da derrota aumentarem.
Já com Raphael Guerreiro em campo, Tah fez o 3-1 aos 77 minutos, confirmando a segunda derrota do Sporting na Liga dos Campeões.
Triunfo por 1-0, com golo de Pau Víctor, deixa o Braga em boa posição na luta pela passagem aos oitavos de final da Liga Europa
OBraga somou a quarta vitória na Liga Europa, na visita ao estádio do Nice (0-1), agudizando a crise da equipa francesa, a única que não tem qualquer ponto na fase regular da prova.
Um golo do atacante Pau Víctor, aos 29 minutos, após passe de Victor Gómez, num lance em que El Ouazzani
confundiu a defesa da casa ao deixar a bola para o espanhol com uma simulação de corpo, decidiu a partida. Os bracarenses estiveram por cima na primeira parte e justificaram a vantagem, tendo desperdiçado várias oportunidades que podiam ter gerado um resultado mais desnivelado. Na segunda, o Nice reagiu e o empate esteve perto de se consumar num par de ocasiões.
Com este triunfo, a equipa minhota passa a somar 13 pontos e continua em boa posição para ficar nos oito primeiros classificados, que passam diretamente aos oitavos de final. JN/MS

Dois golos de Samu garantiram o triunfo F. C. Porto sobre a equipa sueca (2-1), na Liga Europa. O F. C. Porto voltou a ganhar em casa na Liga Europa, desta vez ao Malmö, por 2-1, e continua nos oito primeiros da tabela, os que passam diretamente aos oitavos de final da competição.
Um bis de Samu valeu a vitória à equipa portista, que passa a somar 13 pontos, perante um adversário que deixou de ter hipóteses de seguir em frente na competição.
O avançado espanhol abriu o marcador, aos 30 minutos, com um golo de cabeça, após cruzamento bem medido de Rodrigo Mora. Poucos depois, fez o segundo, noutra finalização de qualidade dentro da área do Malmö.
Na segunda parte, os dragões não conseguiram dilatar a vantagem e Francesco Farioli voltou a gerir o plantel (Samu e Mora saíram aos 57 minutos), numa altura da época em que o calendário não dá tréguas. Nos descontos, os suecos fizeram o 2-1, num lance caricato que terminou com um autogolo de Francisco Moura. JN/MS

O Palmeiras anunciou a renovação do contrato do treinador português Abel Ferreira, que está no clube desde 2020. "O Palmeiras finalizou a renovação do contrato do técnico Abel Ferreira até ao fim de 2027. Num gesto que demonstra a relação de confiança construída entre clube e treinador ao longo dos últimos cinco anos, o novo acordo não possui cláusula de rescisão e os valores de salário e prémios são os mesmos do vínculo anterior, que se encerraria no dia 31 deste mês", lê-se no comunicado do Palmeiras.
Abel Ferreira mostra-se feliz por continuar no Verdão, enaltecendo a confiança da Direção, liderada por Leila Pereira. "Conversamos muito ao longo do ano e a presidente sempre manifestou interesse na continuidade, na estabilidade e na consistência do projeto. Após a derrota com o Corinthians pela Copa do Brasil, a
líder do projeto reiterou a confiança no trabalho e isso é difícil de encontrar no futebol de hoje. Foi um dos momentos mais difíceis da temporada e isso marcou-me muito. Preferi não assinar no decorrer da época, mas dei a minha palavra de que seguiríamos juntos", declarou Abel Ferreira.
Abel é "único"
O Palmeiras destaca Abel como "o treinador com mais títulos na história do Palmeiras, o único a conquistar pelo menos um título estadual, um nacional e um internacional, o único a conquistar pelo menos um troféu em cinco temporadas seguidas, o único a registar mais de uma vez a marca de três títulos na mesma temporada, o único a conquistar três vezes a marca de pelo menos dois títulos na mesma temporada e um dos quatro na história do clube a ser campeão na sua temporada de estreia".
JN/MS

FÓRMULA 1
Recorde de público na festa de campeão de Norris onde até os Metallica estiveram
Mais de 200 mil pessoas estiveram no circuito Yas Marina, para assistir ao último Grande Prémio de F1 da temporada e à luta emocionante entre Piastri, Norris e Verstappen pelo título e, claro, a tudo o resto que envolve a corrida como, por exemplo, os concertos de Metallica, Katy Perry ou Post Malone
Os organizadores do Grande Prémio de Abu Dhabi registaram um recorde de público na história da prova, impulsionado, naturalmente, pela disputa a três pelo título mundial de Fórmula 1 em 2025. Max Verstappen (Red Bull) defendia o tetracampeonato dos ataques do australia-
no Oscar Piastri e do britânico Lando Norris, ambos McLaren. No final das 58 voltas, foi Lando Norris a celebrar a conquista do primeiro troféu na categoria e o público não deu, por certo, o tempo passado no circuito Yas Marina, onde Verstappen até venceu a corrida, como perdido.
Ao longo dos três dias do fim de semana de corrida em Yas Marina, um total de 203 mil pessoas visitaram o circuito para os treinos, qualificação e corrida. Este número representa um aumento de 11.000 pessoas em comparação com a edição do ano passado, que contou com 192.000 espetadores. A Bola/MS
Morten Hjulmand foi eleito pelos treinadores como o melhor médio do mês de novembro. Para tal, o capitão do Sporting teve de bater Gustavo Sá (Famalicão) e Zalazar (Braga). Morten Hjulmand tem estado em grande forma no Sporting e foi uma das figuras de destaque dos bicampeões no mês de novembro, ao conseguir em dois jogos adicionar 12 recuperações de bola
e um golo ao cair do pano na vitória sobre o Santa Clara, nos Açores, por 2-1.
Osuficiente para recolher 19,05% dos votos dos treinadores para melhor médio do mês, batendo Gustavo Sá (Famalicão), com 14,29%, e Zalazar (Braga), com 12,7%.
JN/MS

Trincão é o melhor avançado da Liga
O Sportinguista fica à frente do companheiro Luis Suárez e do benfiquista Pavlidis na eleição de melhor atacante do mês de novembro
Francisco Trincão foi eleito o melhor avançado da Liga no mês de novembro. O camisola 17 do Sporting foi o escolhido com 23,02 por cento dos votos dos treinadores do principal escalão.
Nesse mês, o internacional português foi titular nas duas vitórias dos leões, frente a Santa Clara (2-1) e Estrela Amadora (4-0), tendo realizado duas assistências. O segundo classificado é outro avançado leonino, Luis Suárez, com 20,63 por cento dos votos, seguido de Pavlidis, do Benfica, que teve 15,08 por cento. A Bola/MS



Frederico Varandas, presidente do Sporting, fez uma retrospetiva do trabalho protagonizado na presidência do Sporting. Numa entrevista ao jornal alemão "Bild", Frederico Varandas abriu o livro e falou um pouco sobre a trajetória no mundo do futebol. O dirigente abordou a chegada aos leões como médico e, mais tarde, a transição para presidente. "O Sporting estava na maior crise da sua história. Não só não ganhava um campeonato desde 2002, como também houve um ataque à Academia por parte de "hooligans", em que vários jogadores foram agredidos e tiveram os seus contratos rescindidos. O anterior presidente foi destituído pelos sócios, e estávamos numa
grave crise financeira e desportiva. Eu tinha sido o diretor médico do clube por sete anos e conhecia muito bem a "máquina de futebol", o núcleo do clube. Tinha apenas 38 anos, mas tinha muita confiança na minha liderança e no meu conhecimento do clube e da indústria do futebol", explicou, antes de fazer um balanço do trabalho protagonizado e dos títulos conquistados mais recentemente.
"O Sporting está a viver um dos melhores momentos da sua história. Nos últimos cinco anos, ganhámos três campeonatos, somos bicampeões e, desde 2018, ganhámos seis taças. Agora somos o número um em Portugal, algo que não acontecia há décadas. Nos últimos seis anos, o clube obteve lucro em cinco anos. O único ano em

que não houve lucro foi durante a COVID. Crescemos 60% em termos de sócios. Hoje, o nosso estádio está quase sempre cheio e mais de 10 000 pessoas aguardam para comprar um bilhete de temporada. O estádio foi completamente renovado e modernizado. O segredo deste sucesso? A visão, a coragem e o talento das pessoas à minha volta", atirou.
O dirigente leonino anteveu ainda a deslocação até ao reduto do gigante germânico, agendado para esta terça-feira, às 17.45 horas, que esta temporada ainda não cedeu quaquer ponto em casa e já foi vencer a terrenos como o do campeão europeu PSG (2-1).
"O Sporting prova hoje que, apesar de não ter a capacidade financeira dos grandes clubes europeus, pode competir com eles. Para mim, o Bayern é atualmente uma das três melhores equipas do mundo. E marcar na Allianz Arena é, provavelmente, uma das tarefas mais difíceis para qualquer equipa do mundo. Será um jogo em que a responsabilidade e o favoritismo estarão todos do lado do Bayern. Do nosso lado, temos apenas a ambição e os sonhos dos nossos jogadores", afirmou.
Por fim, Frederico Varandas foi questionado se no plantel há valor para realizar transferências como a Ugarte, Gyokeres ou até Bruno Fernandes. A resposta foi bem clara. "Segundo o Transfermarkt, o Sporting tem o plantel mais valioso da Europa fora das "cinco grandes ligas" ligas. Isto é o resultado do excelente trabalho da nossa Academia e dos nossos olheiros. Não temos dúvidas de que muitos dos principais clubes europeus estão de olho em vários jogadores da nossa equipa", concluiu.
JN/MS
Liga Portugal reúne-se com Procurador-Geral da República para proteger direitos audiovisuais
A Liga Portugal reuniu-se com o Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, num encontro dedicado ao reforço da cooperação institucional em torno da proteção e valorização dos direitos audiovisuais, no quadro do processo de centralização.
A Liga Portugal esteve representada pelo Presidente, Reinaldo Teixeira, pelo Diretor Executivo, André Mosqueira do Amaral, pelo Diretor de Segurança, Roberto Domingues, e por Sérgio Poças, Coordenador de Comunicação.Na reunião foi proposta uma ação de sensibilização centrada no combate à pirataria, à contrafação e venda ilegal de bilhética, abordando igualmente o enquadramento legal relativo a fenómenos como a evasão fiscal e o branqueamento de capitais, frequentemente associados à exploração ilícita de conteúdos audiovisuais.
Foi sublinhada a importância de denunciar este tipo de delitos, fundamentais para a abertura de processos-crime, bem como da realização de ações de pedagogia que contribuam para uma maior literacia e responsabilização de todos os intervenientes.
Do encontro resultou a identificação de uma linha de atuação concreta e concertada entre as várias entidades competentes, incluindo os operadores televisivos, de forma a garantir uma resposta coordenada, eficaz e alinhada com a proteção do valor dos direitos audiovisuais..
JN/MS

o
Portugal sagrou-se vice-campeão do Mundo de Futsal Feminino, ao ceder na final frente ao Brasil por 0-3. A final do Mundial de Futsal Feminino decorreu na PhilSports Arena, em Manila, Filipinas. O Brasil inaugurou o marcador ao minuto 10, com um golo de Emilly. Amandinha fez o segundo golo para a seleção brasileira aos 23 minutos. Débora Vanin dilatou a vantagem aos 38 minutos, a dois minutos do fim. Recorde como foi a partida aqui.
As brasileiras entram para a história como as primeiras campeãs mundiais de futsal, replicando o que a equipa masculina já alcançou em seis ocasiões.
No último posto do pódio do Campeonato do Mundo ficou a tricampeã europeia Espanha, que venceu a Argentina por 5-1.
Proença destaca orgulho na seleção feminina após prestação no Mundial
O Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) destacou o "orgulho" que a seleção nacional feminina de futsal "transportou ao povo português" com a sua prestação no Mundial, na receção feita à equipa na Cidade do Futebol. "Tenham noção do que fizeram pelo povo português. Sintam orgulho: vocês são vice-campeãs do mundo. A todas vocês, atletas, um agradecimento muito especial pelo orgulho que conseguiram transportar para todo o povo português. Vocês estão de parabéns por aquilo que fizeram", salientou Pedro Proença.
Proença destacou, ainda, o papel de Jorge Braz como "o grande pensador do futsal em Portugal", agradecendo-lhe por "continuar a acreditar que o seu lugar é na FPF" e pelo "legado que tem deixado na Federação".

da FPF, que "fazem das tripas coração" para que as atletas "tenham as melhores condições possíveis".
"Vocês são a segunda melhor seleção do mundo: desfrutem. Ficaram na história do primeiro Mundial feminino e fizeram muito para ter este sucesso. No final, podia ter dado para mais qualquer coisa, mas fizeram uma campanha brilhante", afirmou o "timoneiro" nacional.
Ana Catarina, distinguida como a melhor guarda-redes do torneio, destacou o "sentimento de orgulho" pela equipa "ter elevado o nome do país e o futsal feminino português", exaltando que a seleção nacional "está onde quer estar, mas ainda não é o melhor que quer ser", rematando que "o melhor ainda está por chegar".
A "guardiã" salientou ainda o contributo que o primeiro Campeonato do Mundo de futsal feminino poderá ter para que a modalidade passe a estar presente nos Jogos Olímpicos, afirmando que "já não há mais desculpas" para essa ausência, uma vez que o futsal "já preenche todos os requisitos" para ser modalidade olímpica.
representar a seleção" e em ter "ajudado" a equipa, mas que Portugal tem de "continuar a trabalhar e a sonhar".
Jorge Braz, selecionador nacional masculino e coordenador do futsal na FPF, destacou o "comportamento, ambição e coragem" da equipa, deixando a certeza de que no futuro, "virá mesmo uma taça" de campeão mundial.
"Fica o orgulho pelo exemplo, ambição e coragem que estas meninas tiveram, por querer sempre mais. É muito fácil definir objetivos, temos é de nos lembrar diariamente do que assumimos. Assumimos ser campeãs do mundo, então o nosso comportamento diário tem de ser de campeãs do mundo, em tudo. Esta identidade de seleções nacionais é inegociável. O futsal feminino é vice-campeão do Mundo e tenho a certeza que, no futuro, não virão só os troféus individuais, virá mesmo uma taça", disse.

Paul Pogba investe em corridas de camelos nos Emirados Árabes Unidos
O selecionador nacional feminino, Luís Conceição, agradeceu também a Jorge Braz, bem como à sua equipa técnica, afirmando que "todo o sucesso passa muito por ali", destacando ainda o papel dos clubes e
Lídia Moreira, bola de bronze do Mundial, com seis golos, espera que a prestação nacional "abra mais portas para que haja cada vez mais meninas" a praticar a modalidade. Destacou, também, o "orgulho em

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Fernando Martins tem representado clientes no Tribunal Federal, Tribunal Superior de Ontário, Tribunal de Justiça de Ontário e Immigration Appeal Division.
A ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, igualmente presente na cerimónia, também destacou o "profundo orgulho" na campanha portuguesa, afirmando que "podiam estar cinco em campo ou 16 atletas nas Filipinas, mas estavam 10 milhões de pessoas em Portugal a torcer" pela seleção nacional. "O que fizeram foi histórico para o futsal feminino e para desporto feminino. Foi mais uma página de "ouro" para o desporto nacional. São vice-campeãs no mundo, isso fica na história no vosso percurso, mas o que alcançaram é muito superior a esse resultado desportivo. Neste momento, têm milhares de meninas que olham para cada uma de vocês como heroínas e que veem que o céu é o limite", salientou a ministra. No domingo, Portugal acabou no segundo lugar a primeira edição do Campeonato do Mundo feminino de futsal, nas Filipinas, ao perder por 3-0 com o Brasil na final.
JN/MS FUTSAL
O jogador Paul Pogba foi anunciado como acionista e embaixador do Al Haboob, equipa saudita de corridas de camelos, que compete nos Emirados Árabes Unidos. O anúncio foi feito, e teve até a intervenção de Fabrizio Romano, especialista no mercado de transferências.
"Já assisti a muitas corridas e dediquei tempo para compreender técnicas e estratégias. Fiquei impressionado com a dedicação de todos. O desporto exige garra, sacrifício e trabalho de equipa. O desporto ajuda a conectar as pessoas. Já fui o jogador mais caro do Mundo, o que exigiu muito trabalho. Então, espero um dia ter o camelo mais caro do Mundo", afirmou Pogba em declarações à BBC.
O jogador soma apenas três jogos pelo Mónaco nesta temporada. Recorde-se que o jogador esteve afastado dos relvados entre setembro de 2023 e novembro de 2023, devido à suspensão por uso de doping.

A portuguesa Rosa Mota ficou em segundo lugar na minimaratona de Macau, prova de 4,5 quilómetros que integra a Maratona Internacional da região chinesa. A ex-campeã olímpica de 67 anos terminou a corrida em 17 minutos e 10 segundos, mais 54 segundos do que a primeira, a atleta local Kin I Chao.
Em fevereiro, a portuguesa teve alta hospitalar, na sequência de uma intervenção cirúrgica programada, depois de ter ultrapassado um "grave problema", um "aneurisma dissecante da aorta".
Rosa Mota, natural do Porto, foi campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, após ter sido bronze em Los Angeles, em 1984. Do seu palmarés constam ainda três títulos europeus (1982, 1986 e 1990) e um mundial (1987). Ainda é a recordista nacional da maratona, com o registo de 02.23,29 horas, marca conseguida em Chicago em 1985. Nos últimos anos, Rosa Mota tinha reaparecido ao mais alto nível e venceu várias provas de veteranos, tendo estabelecido em Barcelona, em 2024, o recorde do mundo da meia-maratona (1:24.27 horas), para o escalão dos 65 aos 69 anos.
Também no ano passado, a portuguesa venceu a minimaratona de Macau, repetindo os triunfos em 2018, 2019 e 2023. Este ano, a organização convidou vários atletas, indicados pela Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP), de Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Sri Lanka e o estado de Goa (Índia).
Os lusófonos estiveram em destaque na meia-maratona, com o cabo-verdiano Samuel Freire, do Sporting Clube de Portugal, a terminar em terceiro a corrida masculina, atrás do vencedor Martin Ndungu e de David Kipkorir Rono, ambos quenianos.
No quarto lugar surgiu o português Fábio Oliveira, 30.º na maratona da primeira edição dos Campeonatos da Europa de Estrada, em abril, e parte da seleção de Portugal que terminou em quarto lugar.
Logo a seguir veio o jovem moçambicano Pinto Victor Jequecene, de 22 anos, enquanto o angolano David Jundo Elias terminou na sétima posição.
Na prova feminina, a também angolana Lúcia Kawele Capingala ficou no terceiro lugar, atrás da vencedora, a queniana Lucy Ndambuki, e da chinesa Na Zhao.
Já fora do pódio, na quarta posição, terminou a jovem portuguesa Joana Ferreira, que conquistou a medalha de prata na prova sub-23 dos campeonatos nacionais de atletismo em 10 mil metros, em maio.
A moçambicana Domingas Ernesto Checane ficou no sexto lugar.
Cerca de 12 mil participantes inscreveram-se nas três corridas da Maratona Internacional de Macau, com o título da prova rainha a ir para o queniano Victor Kipchirchir e para a etíope Senay Mastewal Birhanu.
Além do triunfo, Kipchirchir bateu o recorde da maratona de Macau, ao acabar em duas horas, nove minutos e 27 segundos, menos 34 segundos do que o anterior registo, fixado em 2017 pelo etíope Felix Kiptoo Kirwa.
JN/MS

Creditos: DR

HOQUEI EM PATINS
FC Porto vence na Liga dos Campeões
Num encontro em que, sobretudo na 1.ª parte, esteve longe de aproveitar todas as oportunidade de que dispôs, o FC Porto derrotou, na Dragão Arena, os franceses do Saint-Omer por 6-3 (4-2 ao intervalo) em partida a contar para 3.ª jornada do Grupo A da Liga do Campeões, que lidera isolado com 9 pontos.
Desfecho que mantém os portistas invictos depois de já ter batido o Igualada (1-3) e Reus (2-1) e que amplia o registo histórico contra o Saint-Omer para oito vitórias e um empate.
Pelo FC Porto marcaram: Carlo di Benedetto (1', 3', 40') e Hélder Nunes (11', 15', 35').
No Saint-Omer o golos foram conseguidos por: Thibault Colin (11'), Roc Llisa (24') e Santiago Lampasona (49').
A Bola/MS

O dérbi entre Sporting e Benfica, válido para a oitava jornada da Liga feminina, será disputado no Estádio José Alvalade. O encontro está agendado para dia 21 de dezembro, domingo, às 17.30 horas.
OSporting-Benfica possui estatuto de Super Jogo, uma iniciativa desenvolvida pela Federação Portuguesa de Futebol em parceria com os clubes, que tem como objetivo elevar a experiência do adepto e valorizar os grandes momentos da principal competição feminina de futebol.
«Antes do apito inicial, os adeptos poderão usufruir de um conjunto de atividades especialmente preparadas para a ocasião, que decorrerão numa fanzone dedicada instalada junto a uma das entradas do recinto. Esta zona de animação irá promover a aproximação ao espetáculo, proporcionando um ambiente festivo e envolvente em torno do clássico feminino lisboeta», informou a FPF, no site oficial.
O Benfica lidera o campeonato, com 19 pontos, mais cinco que o Sporting, segundo classificado.
A Bola/MS




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A judoca Patrícia Sampaio conquistou a medalha de prata na categoria de -78 kg do Grand Slam de Tóquio, a única conquistada pela representação portuguesa, ao perder na final com a japonesa Kurena Ikeda. Patrícia Sampaio, segunda classificada do ranking mundial e primeira cabeça de série na capital do Japão, não conseguiu confirmar esse estatuto no combate pela medalha de ouro perante Ikeda, sétima posicionada na hierarquia da Federação Internacional de Judo, que se impôs por "ippon".
Ajudoca portuguesa, de 26 anos, que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Paris2024, começou por superar a japonesa Reina Tanaka graças a um "yuko", na segunda ronda, depois de ter estado isen-
ta de disputar a primeira, e conquistou o acesso às meias-finais ao vencer Shu Wang, de Taipé, por "waza-ari".
Patrícia Sampaio, que este ano já se sagrou campeã europeia de -78 kg, em Podgorica, e conquistou a medalha de bronze no Mundial de Budapeste, ganhou o direito a combater pelo título no Grand Slam de Tóquio ao impor-se nas meias-finais à japonesa Mao Izumi, por "ippon".
A compatriota Bárbara Timo apenas superou uma adversária na competição de -70 kg, a norte-americana Melissa Myers, por "waza-ari", antes de tombar perante a italiana Irene Pedrotti, na sequência de um "yuko", enquanto Taís Pina, na mesma categoria, e Miguel Gago, em -66 kg, perderam por "ippon" na estreia, com Erina Ike e Shinsei Hattori, ambos do Japão. A Bola/MS

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Those Olympic end boards might arrive sooner than anyone anticipated.
This week, Team USA captain Auston Matthews — along with the rest of the hockey world — learned last week that the ice surface for the Milano Cortina Winter Games will be nearly four feet shorter than the standard NHL rink. The revelation, first shared Monday by Team Canada assistant coach Peter DeBoer during his appearance on Real Kyper & Bourne, adds yet another layer of uncertainty surrounding the 16,000seat Milano Santagiulia Ice Hockey Arena, a venue already facing construction setbacks.
How a smaller rink will influence elite international play remains an open question, and even the sport’s brightest stars are unsure.“
I really don’t know. I’m just hoping it’s ready in time,” Matthews said Wednesday after Maple Leafs practice in Florida. “I don’t know what that’ll look or feel like. But at the end of the day, you’re going there to represent your country, and a lot of us have been waiting a long time for the chance to play in the Olympics again.”
Team Sweden’s William Nylander heard the news a day earlier and was equally stunned.
“That’s crazy,” he said. “Four feet? I mean we’ll see.”
Traditional NHL dimensions are 200 feet by 85 feet — the setup used for the successful 4 Nations Face-Off. In previous Olympics, however, NHL players competed on wider European surfaces. Milan’s approved layout is 60 by 26 metres (roughly 196.9 feet by 85.3 feet): slightly wider than NHL ice but more than three feet shorter.“
I don’t know how that happened,” DeBoer said. “It won’t make a massive difference, but it’s still a difference — and it’s on the smaller side.
”It remains unclear where the lost space will come from, though the neutral zone appears the likely candidate. A tighter rink could favour physical players, quick strikers in traffic, and teams comfortable grinding along the boards. With a condensed surface, even Tom Wilson’s footsteps might sound a little closer.
Adding to the adjustments, officiating will be split between NHL and IIHF referees. NHL officials will primarily work games where both teams feature NHL-heavy lineups — Canada vs. Sweden or Canada vs. the U.S., for example.
Construction delays at Santagiulia have already forced test events to be moved to

a smaller practice rink, raising the possibility that players could compete on untested, shortened ice when the women’s tournament begins Feb. 5–19 and the men’s tournament runs Feb. 11–22.“In the end, it could be a 100-by-100-foot surface,” Mat-
thews said. “You just want the chance to play. Hopefully everything gets sorted out — but whatever it is, you just go out there and play.”


For players who aspire to true superstardom, the accolades eventually have to reflect the ambition. Scottie Barnes hasn’t exactly been short on recognition early in his career, but it had been a minute since the Raptors forward added a meaningful line to his résumé. His Rookie of the Year award in 2022 remains his biggest milestone, followed by his 2024 All-Star appearance. A Player of the Week nod earlier this year briefly refreshed that list — but Barnes’ latest honour is the one that feels most aligned with who he is as a player.
Across October and November, Barnes was named the Eastern Conference’s Defensive Player of the Month, the first time he’s earned the distinction. The award is only in its second season of existence, but the company he joins — recent DPOYs like Jaren Jackson Jr., Evan Mobley, and Draymond Green, along with perennial favourite Victor Wembanyama — underscores its legitimacy. It’s another sign he’s becoming the exact kind of multi-positional stopper many envisioned when Toronto drafted him.
And the timing couldn’t be better. The Raptors, fighting to regain rhythm after a pair of losses, needed a performance that anchored them defensively heading into a tough stretch that includes the Lakers, Celtics, and an NBA Cup rematch with the Knicks. They got it on Tuesday night. While Barnes’ box-score brilliance tilted more to


ward offence — 28 points, seven rebounds, seven assists and two blocks on efficient shooting — his control of the defensive end once again shaped the entire game.
Much of Barnes’ evolution comes from simply knowing the league better. Raptors head coach Darko Rajakovic credits his forward’s commitment to film work, matchup study, and understanding how to vary his defensive approach depending on the player in front of him. That knowledge allowed Barnes to take turns shadowing Jerami Grant, Deni Avdija, and Toumani Camara — three players with very different styles — and, for long stretches, make each of them disappear.
Barnes didn’t record a steal, but that was nearly the point. Like an elite NFL cornerback, he discouraged passes before they even happened. And when the defining moment arrived, he delivered. With under 10 seconds left and Toronto clinging to a four-point lead, Barnes rotated from the corner to erase Avdija’s drive at the rim — his second late-game block of the season and the play that sealed the win.
Afterward, Barnes barely acknowledged the award video played in his honour. He stayed locked into the huddle, focused on the next possession, not the applause. That, in many ways, sums up the Raptors’ approach as well. The recognition is nice. Winning still matters far more — and lately, Barnes is making sure the two go hand




















Monday to Friday 8:30am - 4:30pm Saturday 8am to noon (exept long weekends)
Luis Camara Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello Di Giovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member

‘Everybody needs somebody to talk to’: RESCON panel talks mental health tools
There are plenty of tools and treatment options available to help workers in the construction industry who need assistance with mental health and addiction problems, but sometimes they don’t know support is available or are reluctant to ask for aid out of fear it might affect their job.
That was one of the messages conveyed by speakers and panellists at a recent webinar on mental health and addictions in the industry hosted by the Residential Construction Council of Ontario.
“Sometimes, I see that they’re afraid, they’re afraid how asking for help is going to impact their job,” explains Sandra Correia, director of health management services at BPA Financial Group.
“They’re worried that if they admit they’re struggling they may not have a job to go back to.
“They’re afraid how they’re going to be perceived on the jobsite. We see a lot of that. For some of them, it’s also that culture of toughness, right? They feel like they’re expected to push through. They’re expected to ignore their emotional struggles. And they’re just afraid of being seen as weak.”
The panel featured leaders in occupational and mental health and addiction, and others involved in providing services and helping companies manage benefit plans.
Correia explained while there are often plans available, many employees aren’t up to speed.
“A lot of them don’t know what type of benefit plan they have and what’s avail-
able. They don’t realize that they have access to confidential mental health services. Some of them may be newcomers to Canada, and don’t speak English, so it’s hard for them to know and understand what they have.”
Sarah Beaudoin, co-ordinator of program and staff development at De Novo Treatment Centre in Huntsville, said workers often have no idea how to seek help through their benefit plans or employee assistance programs (EAPs).
“They’ve talked about the fact that it feels like a hurdle, and they just don’t know what’s available to them,” she said.
Beyond that, there is also still a stigma attached to mental health troubles, she noted.
Koren Waines, manager of the mental health and well-being department at Medcor Canada, said workers are often aware they need help but don’t know the ins and outs of their company EAPs.
Medcor developed a virtual mental health support plan after COVID-19 to offer its employees a safe place to share their stresses but quickly realized there was a real need for the service elsewhere. Since then, the free service has been rolled out to many of the clients Medcor deals with.
“We saw right away that utilization took off and we realized that we were onto something. Not everyone needs an evaluation and diagnosis for, or treatment for mental illness. Everybody needs somebody to talk to, who listens to what they are comfortable in sharing at that time.”
Kathy Martin, co-ordinator, research, stakeholder and public relations, men-

tal health, at the Infrastructure Health and Safety Association (IHSA), said while there are supports available to facilitate conversations about mental health and addictions, talking doesn’t get the job done.
“What we need to start looking at is putting in some plans. We need to do some active measuring within our workplaces to see what’s really going on.”
The IHSA is now equipping its leadership with skills aimed at tackling the stigma and measuring the problem in a workplace and supporting those who come forward.
The IHSA has spent the better part of five years developing tools and resources to help workers with mental health issues and opioid-related problems, said Martin. The agency website has a toolkit for workers, employers and supporters and free resources and information.
Carmine Tiano, director of occupational services at the Provincial Building and Construction Trades Council of Ontario, told the webinar mental health challenges have always been an issue but COVID-19 really opened people’s eyes to non-traditional health issues.
With government workers also more openly sharing their mental health experience, it is helping to reduce the stigma, he said, and, as a result, creating a more open workplace culture.
Allyson Lee, an employment lawyer at Sherrard Kuzz LLP, said government has increased penalties for employers who fail to protect workers, but the downside is the changes have caused employers to jump the gun and infringe on the privacy of workers by insisting on drug testing.
However, in a hearing earlier this year an employee was awarded $2,000 in damages after being ordered to undergo drug and alcohol testing after an incident in July in which the worker rolled his ankle while walking on a gravel pathway at the LNG Canada project in Kitimat, B.C
The employer’s action was deemed a violation of the worker’s right to privacy and bodily integrity.
“You cannot get to that point where you’re just requiring all of your employees to drug test and to alcohol test, because it’s increasing the stigmatization,” said Lee.
DCN/MS
Ontario Building and Construction Tradeswomen (OBCT) has announced the launch of their Anti-Discrimination and Anti-Harassment (ADAH) training program, calling on government, employers, unions, training centres and industry partners to adopt it as a core training requirement for jobsites.
According to a release, the free program was designed by tradespeople, for tradespeople and directly addresses the systemic causes of stress, exclusion and harm on jobsites.
“ADAH is essential to building safe, respectful jobsites. To strengthen recruitment and retention, it must be mandatory – built into apprenticeship training and a requirement before anyone steps onto a jobsite. Optional culture change isn’t enough,” said Kate Walsh, program manager with the OBCT, in a statement.
OBCT is advocating to make ADAH training a mandatory component of apprenticeship completion.
Findings from its recent 2025 OBCT Survey show 52 per cent of tradeswomen have experienced harassment at work, highlighting the need for structured, consistent training that equips employers and workers with the skills to identify, prevent and respond to discrimination and harassment.
With the construction industry projecting a need for 154,100 new workers over the next decade, barriers such as harassment, discrimination and unsafe conditions continue to challenge long-term career success, the release adds.
“It’s 2025, it’s clear that our industry needs change. The ADAH training program is about fostering a stronger collective culture that aligns with the values of fairness, dignity and equity. It is about ensuring that everyone feels safe and
supported going to work to support the growth of our industry,” said Karen Pullen, chair of the OBCT and business representative with the International Brotherhood of Electrical Workers Local 353.
The program explores mechanisms that encourage early reporting and proactive resolution of workplace issues, reducing lost time on harassment-related claims and preventing workplace injury.
It is structured around four core modules and incorporates real lived experiences from tradeswomen across Ontario, which are used as scenarios.
• The modules include:
• Stigmas and prejudices
• Classes of discrimination
• Classes of harassment
• Prevention and proactive solutions
“As a boilermaker and training instructor, I see firsthand how the culture on a jobsite can shape a worker’s entire career,” added Nicole Lavoie, co-chair of the OBCT and training instructor with the International Brotherhood of Boilermakers Local 128.
“Apprentices come in ready to learn their trade but if they’re met with discrimination or harassment, many don’t stay long enough to become the skilled workers our industry needs. That’s why ADAH can’t be optional, it has to be embedded in apprenticeship training from day one.”
The ADAH training program is supported by Skills Development Fund Round 3 funding from the Ministry of Labour, Immigration, Training and Skills Development.
For more information, go to www.ontariobuildingtrades.com/training/adah.
DCN/MS

Rómulo Medeiros Ávila

Agora nos tornamos menos rudes, mais afáveis e generosos. Este é um mês marcado por hipocrisia, falsidade e falta de vontade verdadeira. O Natal é a época mais mágica do ano. Eu arrisco dizer que é, no mínimo, a época mais teatral. Passamos 11 meses a ignorar tudo e todos, a discutir silenciosamente com vizinhos e a fingir que não vemos o grupo da família no WhatsApp, mas chega dezembro e… puff! - o milagre natalício transforma todos em santos, diplomatas ou especialistas em logística familiar. É impressionante como a mesma pessoa que nos julgava gordo, agora diz: “Então, este ano vais comer só uma rabanada, querido?”
Começa logo pelo Pai Natal, esse ícone vermelho do consumismo que, coitado, a única dieta equilibrada que conhece é “um biscoito numa casa, 40 chocolates na seguinte”. Ele é a prova viva de que ninguém escapa ao materialismo: roupa de marca monopolizada, um trenó que deve ter mais quilometragem que um táxi dos anos 80, e renas que trabalham sem férias, sem sindicato e possivelmente sem seguro de saúde.
Enquanto isso, alegremente, a família inteira junta-se numa harmonia tão artificial que devia vir com etiqueta de prazo de validade. A tia que passa o ano a criticar o nosso peso, o nosso namoro, o nosso emprego e até o nosso corte de cabelo, chega ao dia 24 e exclama com ternura: “Meu amor, estás ótimo!” Claro que estamos, tia - é dezembro, e dezembro é o único mês em que todos usamos a mentira branca como tempero oficial. Mentira branca que, por sinal, engorda mais que o bacalhau cozido com batatas. Mentira branca, que tempera bem melhor que a pimenta, seja ela branca ou preta, ou no caso açoriano, bem vermelha. E o vizinho? Esse mesmo - que passou o ano a estacionar no nosso lugar, a furar a parede às oito da manhã de sábado e a fingir que não ouvia quando gritávamos “Boa tarde!” no elevador? Pois bem, no
Natal aparece ele, sorridente, oferecendo a melhor fatia do bolo de frutas. Aquela fatia que ninguém come, é verdade, mas ainda assim: o gesto vale. Aliás, o bolo de frutas é o verdadeiro símbolo do Natal - ninguém gosta dele, ninguém sabe quem o faz, ninguém o termina, mas ele aparece sempre. E o bolo-rei? Quantos de nós o comemos sem gostar? Quantos de nós preferíamos um belo “brigadeirão”? Mas lá está,... é tradi-
"Entre visitas, telefonemas e 80 mensagens iguais enviadas a todos, ainda temos os licores caseiros, que “são os melhores do mundo, de facto”, e os jantares de Natal, cheios, majestosos… e intocados durante horas, só à espera de aplauso das visitas. O Menino Jesus vê tudo isso e só quer fugir da gruta."
ção nem que a fava nos parta o dente. E depois há o bacalhau. Esse mártir culinário que surge logo a 1 de Dezembro, qual visitante chato que chega demasiado cedo à festa e nunca mais vai embora. O bacalhau aparece em tudo: cozido, espiritual, com natas, à Gomes de Sá… é tanto bacalhau que, ao fim de uns dias, já ninguém aguenta olhar para ele. Ao menos se fosse só cheirar!? Parece um romance russo: pesado, repetitivo e cheio de sofrimento desnecessário. Mas lá está, é tradição - e tradição, no Natal, é aquilo que nos faz sorrir para não chorar enquanto engolimos mais uma lasquinha de “só para aproveitar”. O
bacalhau é tão presente que, se algum dia houver uma greve do rabo (de bacalhau) o Natal perde o valor.
Para além das “musiquinhas de Natal e do Coro de S. Amaro de Oeiras”, agora, falemos da mesa de Natal. A abundância é tanta que parece que estamos a preparar refeições para alimentar um exército medieval. Peru, cabrito, sonhos, rabanadas, tronco de Natal, filhós, azevias… e ninguém toca, porque “é para as visitas”. A desigualdade entre barriga e comida chega a níveis históricos: metade da comida permanece intacta, enquanto metade da família já está a olhar para a segunda rodada de sobremesa. No final, invariavelmente, alguém diz com sinceridade quase religiosa: “Nunca mais faço tanta comida.” Mentira. Para o ano vai fazer igual e ainda acrescentar um tabuleiro de lasanha,... e mais um bolo rei, que poucos gostam, mas que está na mesa, porque dá um colorido especial à toalha bordada pela tia-avô que já morreu há vinte anos, mas neste dia nos lembramos dela. Entre visitas, telefonemas e 80 mensagens iguais enviadas a todos, ainda temos os licores caseiros, que “são os melhores do mundo, de fato”, e os jantares de Natal, cheios, majestosos… e intocados durante horas, só à espera de aplauso das visitas. O Menino Jesus vê tudo isso e só quer fugir da gruta. Mas lá fora está frio, então ele permanece no quentinho das palhas, enquanto o burro, ali ao lado, cheio de fome, não pode comer nada. E somos nós, humanos, que todos os dias nos alimentamos de palha. Palha escrita, verbal, visual e emocional. Ah, os burros do presépio. Não se enganem: eles não são só decoração. São testemunhas silenciosas de toda a nossa loucura natalícia, assistindo-nos a trocar presentes inúteis, a discutir sobre a altura ideal das luzes de Natal e a derramar molho de rabanada no tapete persa da sala. São burros, sim, mas mais espertos do que muitos humanos, porque pelo menos eles não fingem que gostam do bolo de frutas ou do licor com gosto a detergente. Burros somos nós que gastamos rios de dinheiro, e depois ficamos a contar
os dias para chegar ao final de Janeiro. E depois há a parte boa: pijamas, sofá, ninguém a chatear durante uma semana ... não é isso que todos queríamos, no fundo? Sejamos sinceros! Eu que acredito em energia, a minha é toda “descarregada” nesta altura, ou melhor, é “aniquilada”. Entre a encenação familiar, os excessos gastronómicos, as mensagens de WhatsApp copiadas e coladas para meio mundo, as visitas, os telefonemas e o bacalhau imortal, o Natal consegue aquilo que nenhum terapeuta, político ou grupo motivacional consegue: juntar as pessoas, fazê-las rir, comer, discutir baixinho… e comer outra vez. E como esquecer o “Sozinho em Casa”? Esse filme é praticamente o hino oficial do Natal para quem gosta de ver caos controlado e violência cartunesca ao mesmo tempo. Kevin McCallister é o herói incompreendido. “Sozinho em Casa” é o verdadeiro tutorial natalino: família some, Kevin vira engenheiro de guerrilha e dois ladrões insistem em ignorar todas as leis da física. No fim, o Natal é isso mesmo - caos, comida demais e a casa parecendo zona de guerra, mas tudo acaba bem. E se não acabar, sempre dá pra resolver com farinha, tinta e criatividade.
E talvez esteja tudo bem. Porque, por detrás do consumismo, do teatro, dos burros e das palhas, existe aquela centelha de humanidade que nos lembra que, apesar de tudo, pertencemos uns aos outros. Nem que seja apenas para partilhar os restos do bacalhau até ao dia 3 de janeiro, enquanto o burro do presépio nos olha com um misto de piedade e reprovação.
Feliz Natal – e boa sorte a fechar as calças depois da epopeia gastronómica. Porque, sejamos honestos, ninguém passa o Natal sem exageros e promessas que serão quebradas com entusiasmo.
Feliz Natal – o verdadeiro Natal: onde estás, Jesus? Onde está o verdadeiro sentido do Natal?
Quem não concorda comigo, que levante as duas mãos, tem esse direito, mas a sorrir, claro.

Lurdes Baeta vive uma das melhores fases da sua vida. Aos 54 anos, a jornalista voltou a encontrar o amor. Dois anos depois de ter-se separado de João Pedro Matoso, com quem foi casada durante 25 anos, a jornalista apresentou publicamente o novo namorado. O rosto da informação da TVI partilhou na sua conta oficial de Instagram um conjunto de fotografias nas quais surge ao lado de Gonçalo Carvalho. "Fotos que merecem vir para aqui. Fomos mergulhar em águas quentes, ver as luzes de Natal e beber vinho quente. A vida é bela, Gonçalo Carvalho. À nossa, à vossa", declarou.

Flávio Furtado prepara-se para estrear em breve um novo projeto. Trata-se de um formato de entretenimento ao qual deu o nome de "The Leite Show". Inicialmente o projeto foi apresentado à imprensa como um videocast, mas na sua página oficial "The Leite Show" é descrito como um "programa de TV". Flávio Furtado não revelou onde será transmitido o formato, mas aparentemente não será na TVI. Ao que tudo indica, "The Leite Show" será exibido no canal de YouTube do comunicador e nas suas redes sociais. O formato, apresentado por Flávio Furtado, pretende trazer "conversas reais, momentos inesperados e zero filtros".

Kate Winslet criticou o crescimento e uso de medicação para emagrecer, as famosas injeções de Ozempic ou semelhantes. A atriz deu uma entrevista e falou sobre a pressão estética que sente, falando ainda dos procedimentos estéticos que têm sido cada vez mais presentes na vida das mulheres. A protagonista de "Titanic", de 50 anos, referiu que a busca pela perfeição atingiu o limite do razoável. "Incomoda-me agora mais do que nunca. É um caos total, parece uma doença coletiva. É devastador. Se a autoestima de uma pessoa está tão ligada à sua aparência, é assustador. ", disse Kate Winslet.

João Baião ficou com casa cheia em outubro deste ano depois de os seus cães de raça teckerl, raça que é conhecida como os cães-salsicha, terem tido uma ninhada de cachorrinhos. Desde então, o apresentador da SIC, de 62 anos, tem vindo a mostrar através das suas contas oficiais de redes sociais diversas fotografias dos pequenos cãezinhos. Ao mostrar os cachorrinhos, o apresentador do programa "Casa Feliz” refere-se quase sempre aos animais como os seus bebés. Contudo, a expressão não agrada a todos e tem vindo a motivar críticas e comentários negativos. Na segunda-feira, 8 de dezembro, João Baião mostrou uma nova fotografia ao lado de um dos cachorrinhos. A imagem servia para explicar que o animal foi adotado, tendo a legenda sido usada para o apresentador reagir às críticas. "Adeus, meu bebé, sê feliz", começou por declarar, reagindo em seguida aos comentários maldosos e revelando a decisão que tomou para acabar com os mesmos. "Comentários desagradáveis são escusados e devidamente eliminados", deixou claro.
Morreu Clara Pinto Correia. A escritora, de 65 anos, que há já alguns anos se afastara do meio mediático, foi encontrada morta na sua casa, em Estremoz.
A morte da escritora e professora universitária foi também confirmada pela editora Exclamação, que publicou o seu último livro, "Antares", em junho do ano passado.
Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à notícia, tendo endereçado uma mensagem à "família, amigos e admiradores" da escritora, "consternado pela sua partida prematura". "Clara Pinto Correia juntava à alegria de viver, uma inteligência e um brilho que se expressaram na intervenção oral e escrita, no magistério científico e na comunicação com os outros. Não deixou nunca ninguém indiferente. Daí o sentido de ausência por todos partilhado neste momento", pode ler-se na nota publicada no site da Presidência da República.
Escritora, bióloga e professora universitária, a autora do romance "Adeus Princesa", publicado aos 25 anos, destacou-se tanto ao nível das ciências, como da literatura, tendo ainda sido cronista, jornalista, apresentadora e até atriz, no filme "Kiss me" (2004), de António Cunha Telles.


Júlio Isidro juntou-se às muitas homenagens que foram feitas a Anita Guerreiro nas redes sociais. A artista morreu no passado fim de semana, aos 89 anos. "Lisboa tem um cheiro triste de um adeus", é o título do texto que escreveu sobre Anita Guerreiro na sua página de Facebook. "A menina que nasceu no Intendente, partiu como queria... durante o sono, talvez num sonho de reencontro com a Lisboa que cantou e encantou com a sua enorme alegria e paixão pela cidade", partilhou o apresentador ao falar da atriz e fadista. "Anita que ficou Guerreiro e que só queria ser uma de duas coisas, milionária ou fadista, na impossibilidade da primeira, encheu os palcos de revista com o seu talento de comediante, as ruas de «Lisboa já com sol mas a cheirar a lua», as calçadas que calcorreou alegremente porque «Se chovia cheirava a terra prometida»", acrescentou.
"Lisboa já não é a mesma, mas Anita Guerreiro irá eternizar aquela Lisboa que nós amamos e que sonhamos ver um dia de volta. Queremos o «Cheirar aos cafés do Rossio»... As tertúlias em vez do comércio mascarado de tradição. Sente-se uma brisa de tristeza a soprar pelos bairros antigos da nossa cidade e hoje o fado cheira ainda mais a solidão", lamentou.

Paulo Perdiz
Numa entrevista reveladora, o artista reflete sobre a sua evolução, a importância das suas raízes em Lisboa e Jamaica, o seu impacto no panorama musical e o apelo à comunidade na Diáspora. Ricardo Dias de Lima Ventura da Costa, mais conhecido como Richie Campbell, nasceu em Caxias, em 1986, a sua origem e o seu percurso singular marcam-no como um dos artistas mais influentes e bem-sucedidos da cena musical portuguesa, especialmente a partir da década de 2010. É um músico autodidata, que começou com o seu próprio estilo, misturando referências que iam desde o Reggae ao R&B, passando pelo Dancehall. Esta fusão de géneros, na altura inovadora no contexto nacional, permitiu-lhe rapidamente destacar-se.
Asua ascensão foi meteórica, construída sobre uma base sólida de dedicação e uma clara visão artística. Richie Campbell não se limitou a replicar o que se fazia; ele criou uma sonoridade própria, que falava a uma nova geração e que tinha a ambição de ser universal. O reconhecimento de que é um dos líderes da "nova geração" é hoje uma afirmação concreta, como o próprio reconhece, posicionando-se como parte da "primeira geração de música moderna" em Portugal. Este título não é apenas uma descrição da sua cronologia, mas um reconhecimento do seu papel pioneiro na introdução e popularização de géneros urbanos e jamaicanos no mainstream português. O artista sente esta responsabilidade e a necessidade constante de inovar para manter a sua relevância.
A sua carreira é uma procura incessante pela validação através do trabalho: "A afirmação é todos os dias. Eu sinto que tenho de voltar a provar às pessoas que vale a pena virem aos meus concertos, vale a pena ouvirem as músicas." Esta mentalidade de constante aperfeiçoamento é a chave para a sua longevidade e sucesso. A carreira de Richie Campbell é um testemunho da sua "constante evolução". A sua discografia, que conta com projetos cruciais como Focused (2012) e In the 876 (2015), demonstra uma clara progressão e uma recusa em parar num único registo: "Eu tento sempre mudar de álbum para álbum e de projeto para projeto alguma coisa para justificar também o tempo que eu já estou aqui e continuar a surpreender as pessoas e para as pessoas quererem sempre, terem sempre vontade de me ouvir, porque eu trago
alguma coisa de novo."
Cada lançamento é um novo desafio, uma forma de se posicionar e de manter o interesse do público e da crítica. Esta evolução não é apenas estética, mas tam bém técnica. exemplo, representou uma "mudança muito grande de género" para o artis ta; neste trabalho, Richie Campbell mergulhou na essência da sua cida de natal, traduzindo o ambiente da capital para o seu estilo. Este traba lho não só lhe deu maior projeção nacional, como também serviu de alicerce para uma sonoridade mais madura. A recente mixtape "Lisboa" e o álbum Originais (2024), são exem plos dessa procura pela perfeição e pela aproximação da sua visão artística. Estes trabalhos são, na sua essência, um exer cício contínuo para refinar a forma como a música se manifesta: um bocadinho mais próximo do que eu quero passar às pessoas e eu acho que nós como artistas estamos um bocado sem pre nessa busca de conseguir aperfei çoar e mostrar cada vez mais e melhor a ideia que nós te mos na cabeça, transmi ti-la às pessoas, porque tudo o que nós faze mos fica sempre um bocado aquém das ideias que nós temos na nossa cabeça." identidade musical de Richie Campbell assenta numa par ceria geográfica e cultural. Se, por um lado, as suas raízes estão pro fundamente li gadas a Lisboa, onde cresceu, por outro, a Ja maica assume um papel crucial como fonte de inspiração e criatividade. facto de ter cresci do em Lisboa torna inevitável a pre sença da cidade na sua música. Grande parte das suas influên cias primárias são oriundas do ambiente e da cultura lisboeta. O artista consegue absorver o pulsar da cidade e traduzi-lo
para a sua expressão artística, quer seja nas letras, quer na instrumentação. Para quem é de fora, essa "sonoridade de Lisboa" torna-se facilmente identificável, sublinhando a forma como o local de origem molda a voz do artista. A Jamaica é descrita por Richie Campbell como o país que mais o inspira do ponto de vista criativo e onde mais gosta de passar tempo. Este fascínio não é apenas recreativo, mas sim uma profunda conexão com as origens dos géneros que o definem. O Dancehall e o Reggae são a espinha dorsal da sua música, e a Jamaica é uma fonte inesgotável. Esta ligação é tão forte que o álbum In the 876 é uma homenagem direta à ilha, com o número "876" a ser o indicativo telefónico do país. A gra

tistas portugueses do seu género. Richie Campbell é um artista que valoriza a colaboração e a troca de ideias, um princípio fundamental para a evolução do meio musical. Acredita que todos ganham no intercâmbio entre artistas, independentemente da experiência: "Eu sinto que sempre que um artista troca ideias com outro artista, seja esse artista mais experiente, menos experiente, toda a gente ganha. Eu tenho a aprender com os artistas mais velhos, como tenho a aprender com os artistas mais novos também." A sua própria história é um exemplo de sucesso construído com a ajuda de outros. Ao longo dos anos, colaborou com inúmeros artistas, tanto nacionais como internacionais, enriquecendo o seu próprio trabalho e elevando o perfil dos seus colaboradores. Richie Campbell tem levado a sua música além-fronteiras e é um nome respeitado nas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. A sua popularidade é reconhecida pela nomeação e convite para atuar na 14.ª edição dos Prémios Internacionais de Música Portuguesa (IPMA), um evento que celebra a música lusófona na Diáspora. Esta atuação, prevista para abril de 2026 em Providence, EUA, ao lado de nomes como Calema e D.A.M.A., é a prova do seu alcance e da sua importância para os portugueses que vivem fora É precisamente a comunidade na Diáspora o alvo do seu apelo mais direto e "Chamem-me para eu ir tocar ao Canadá, nunca me chamaram. Quero ir tocar ao Canadá, quero ir tocar a todo o lado onde há portugueses e partilhar a nossa música." Este desejo de se ligar com os portugueses no exterior é um reflexo do reconhecimento, do apoio que recebe e da missão de partilhar a cultura musical portuguesa moderna. Richie Campbell não é apenas um músico; é um motor de mudança no panorama musical português. A sua capacidade de fundir as suas raízes em Lisboa com as influências jamaicanas, aliada a uma constante busca pela evolução e pela perfeição, cimentou o seu lugar como um artista de referência. A sua carreira demonstra que o sucesso é fruto de uma combinação de talento, dedicação e uma clara visão de futuro. O artista promete continuar a trabalhar e a surpreender, mantendo a autenticidade que o define e a ambição de levar a sua música a todos os palcos onde haja portugueses, sobretudo aqueles que ainda não o receberam, como o Canadá. A sua história é uma inspiração para as novas gerações, provando que a música portuguesa tem a capacidade e o potencial para ser verdadeiramente global.




Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1. Que contém ou revela maldade; cruel, desumano, mau
2. Letreiro sobreposto à imagem de filmes, que fornece a tradução da fala dos personagens
3. Livre de tensões mentais ou musculares; descansado, descontraído
4. De pequena estatura; de pouca extensão vertical
5. Animal que ainda não foi domesticado
6. Guindaste para içar volumes não muito pesados
7. Em um momento posterior; em seguida
8. Precipitar-se a chuva sobre a terra

9. Impresso que acompanha medicamento e contém informações sobre ele
10. Aquele que não crê em Deus ou nos deuses
11. Articulação da coxa com a perna, de que participam o fêmur, a tíbia e a patela
12. Utensílio de mesa, de três ou quatro dentes em uma das extremidades
13. Traço ou linha divisória entre espaços ou propriedades
14. Adquirir habilidade e/ou conhecimento
15. Condição do que é maior; superioridade, supremacia

C M U N D I A L N I T E B K A
O H E U B M V A L O R F P G O
M Q R R T N S W D I J M W O D
P T O A A K O T A T N O C V A
U R D V S N B W G I H Q G I Z
T A A G I A O S Q E L F K B I
A B G F M S O I A O R H L Q D
D A E T M H T S C M A A J F N
O L R Z T F G O S A R C L N E
R H P O W Y X N R E L O N J R
E O M W N P D I Q I P E F H P
S J E Z R V B H P Z A T R T A
A I G O L O N C E T Z S T H D
L E A Y U R A R A C N E F B B
Z M E R E C E L E B A T S E I
TRABALHO VALOR CONTATO
ESTABELECER FORMAS GERAL ENCARAR APRENDIZADO PESSOAS TECNOLOGIA COMPUTADORES RELACIONAR EMPREGADOR MUNDIAL VISTORIAS

Ingredientes Rabanada
• 250 g de açúcar
• 4 pães bijus sem côdea
• 8 ovos
• 1 litro de leite
• 2 paus de canela
• 1 casca de limão
• Açúcar e canela em pó (para polvilhar)
• Óleo para fritar.
Ingredientes (Molho):
• 100 ml de Vinho do Porto
• 80 ml de água
• 200 g de açúcar
• Laranja fatiada
• 1 casca de limão
• Nozes
• Figos secos
• 2 paus de canela.
Modo de preparação
Leve o leite, açúcar, paus de canela e casca de limão ao lume até ferver. Deixe arrefecer ligeiramente. Bata os ovos com metade do leite morno. Demolhe os pães no restante leite por 30 minutos. Esprema, passe pelos ovos e frite em óleo quente até dourar. Escorra e polvilhe com açúcar e canela. Para o Molho: Ferva o Vinho do Porto, água, açúcar, laranja, limão e canela. Adicione os frutos secos e ferva até engrossar ligeiramente. Verta o molho quente sobre as rabanadas e sirva. Uma sobremesa verdadeiramente especial para o seu Natal. Até a próxima semana!






CARNEIRO 21/03 A 20/04
Grande criatividade intelectual e abertura de espírito a novas filosofias de vida, no entanto, não deixará de defender as suas ideias, intensa e agressivamente, se for preciso. Em vez de desperdiçar as suas energias em disputas ideológicas, aventure-se a fazer uma longa viagem expandindo os seus horizontes.

TOURO 21/04 A 20/05
A sua capacidade de exercer influência e provocar alterações no seu ambiente e relacionamentos está agora sublinhada. Use essa capacidade de forma correta e sem cometer excessos. Poderá agora ter que resolver um problema legal. Cautela com os novos conhecimentos, pois terá tendência a cruzar-se com pessoas estranhas.

GÉMEOS 21/05 A 20/06
Durante este período poderão surgir alguns assuntos relacionados com a lei, meios administrativos ou questões burocráticas que requeiram a sua atenção para serem resolvidos. Não estranhe nem se deixe dominar se surgirem contrariedades, oiça alguém de fora com uma visão independente e imparcial dos factos.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07
É a altura ideal para se dedicar a obrigações ou àquelas tarefas inadiáveis. Poderá também sentir que está mais disponível para atender às necessidades das pessoas que trabalham consigo. Digamos que consegue entender quanto estamos todos dependentes uns dos outros para satisfazermos as nossas necessidades.

LEÃO 22/07 A 22/08
Durante estes dias vai sentir-se feliz e bem-disposto em especial no campo sentimental. Está mais romântico, afetivo e sente necessidade de expressar os seus sentimentos. Esta sua forma de estar nesta altura poderá facilitar o surgimento de um novo amor ou tornar mais profunda uma relação já existente.

VIRGEM 23/08 A 22/09
É possível que neste período surja algum conflito com um elemento feminino do seu círculo de relações. Terá tendência para se fechar mais em si, mantendo secretos os sentimentos e emoções. Aproveite o atual trânsito de Marte pela sua Casa IV para refletir, ler e recuperar.

BALANÇA 23/09 A 22/10
A sua noção de posse, tanto a nível financeiro como sentimental, estará neste momento mais acentuada. Poderá sentir um maior apego, talvez até de ordem sentimental, aos objetos que sempre teve à sua volta e que ainda não tinha encarado sob esse prisma. Valorizará mais os seus bens e dará uma maior importância à sua segurança financeira.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Poderá sentir nesta altura que a sua situação financeira vai influenciar a maneira como se vê a si próprio e a sua segurança. Se estiver numa situação difícil, não desmoralize e empenhe-se para conquistar aquilo que deseja. É uma boa altura para se dedicar a um plano financeiro, pois tem o empenho necessário para o sucesso.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Apesar de este ser um momento em que a sua inspiração, sensibilidade e intuição estão sublinhadas, a sua comunicação está menos compreensível e a mente mais confusa. Se tiver de decidir alguma coisa importante, assinar qualquer papel ou contrato, deve ver tudo com muita atenção ou pedir a ajuda de uma pessoa de confiança antes de o fazer.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Estará numa fase mais espiritual, sonhadora e filosófica. Aproveite para ler sobre temas ligados à espiritualidade. Siga a sua intuição e aprecie a tranquilidade e a paz que daí poderá obter. É possível que alguém precise da sua ajuda e dedicação, mesmo que seja só virtual, auxílio esse que prestará com elevado sentido de solidariedade.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Está neste momento com mais facilidade de comunicar, de trocar ideias, de fazer contactos, contratos e negócios. Sente maior capacidade de pôr em prática as ideias inovadoras que tem. Aproveite este momento favorável para melhorar a sua vida no campo profissional. Esta é também uma boa altura para fazer planos de futuro.

PEIXES 20/02 A 20/03
Se mostrar, nesta semana, uma maior tolerância para com os outros, verá que eles usarão de uma maior franqueza para consigo, o que lhe proporcionará momentos de grande satisfação. Os seus conhecimentos poderão ser alargados e terá uma certa predisposição para a meditação e para pensamentos de carácter filosófico e elevado.
Soluções


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Para publicar um classificado, ligue para 416-900-6692 ou envie e-mail para info@mileniostadium.com

Agenda comunitária
12 Dezembro
Associação Migrante de Barcelos Jantar de Natal
1136 College St., 19h00. Reservas e Informações: 647-949-1390
13 Dezembro
Centro Comunitário “Graciosa” Natal das Crianças e Natal do Clube 279 Dovercourt Rd, 18h00. Reservas e Informações: 416-533-8367
Festa de Natal da Igreja St. João Bosco e Grupo Coral Mariano
402 Westmount Ave, York, às 18h30. Reservas e Informações: 416 651 1491/ stjohnboscoto@archtoronto.org
14 Dezembro
Associação Cultural do Minho de Toronto
Santa’s first stop
165 Dynevor Rd, 10:00 am. Reservas e Informações: 416-805-1416
Centro Cultural Português de Mississauga
Breakfast with Santa 53 Queen St. N, Mississauga, 11h00. Informações: 905 286-1311/ secretary@pccmississauga.ca
Casa dos Açores do Ontário
Festa de Natal das Crianças
1136 College St, 13h30. Informações: 416953-5960
Casa do Alentejo de Toronto
Festa de Natal das Crianças
1130 Dupont St., 15h00. Reservas: 416-5377766 / casadoalentejo@rogers.com
Associação Cultural do Minho
Potluck – jantar- convívio
165 Dynevor Rd, 19:30 pm. Reservas e Informações: 416 805 1416
20 de Dezembro
Arsenal do Minho
Kids Christmas party
3404 Dundas St W, 13:00 pm. Reservas e Informações: 416 505 0237
PCCM
Festa de Natal
53 Queen St. N, Mississauga, as 18h. Reservas e Informações: 905 286-1311/ secretary@pccmississauga.ca





