
apresentador
Augusto Bandeira
convidados
Jorge Ribeiro
Sérgio Ruivo O
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apresentador
Augusto Bandeira
convidados
Jorge Ribeiro
Sérgio Ruivo O

Manuel DaCosta Editorial

Em 1953, navios, comboios e automóveis transportavam “carga humana” para o Canadá, carregada de expectativas e de medo sobre o que seria uma nova vida, mas mais do que medo, havia um sonho: o sonho de uma vida melhor. Uma melhoria no nível de vida significava melhores condições no Canadá, mas também uma vida mais digna em Portugal, para as famílias que viviam mergulhadas na pobreza e muitas vezes em condições desumanas. Ao chegar à terra da abundância, da esperança, dos sonhos e das visões de liberdade, muitos sabiam que provavelmente nunca voltariam, mesmo sem saber muito bem onde estavam, e sem que o Canadá fosse ainda um verdadeiro companheiro.
OPier 21 descarregava a sua “carga humana” nos comboios, uma carga composta por santos e pecadores, fracassos e sucessos. Os sonhos não se desvaneciam nessa viagem até que o comboio chegava ao fim da linha, e de repen-
te começava a escravidão dos corações e das mentes num país que, supostamente, precisava dessa mão-de-obra para sustentar uma sociedade de direitos e de vontade democrática. Contudo, essa “carga”, composta por homens cegos, talvez tenha pensado que tinha regressado ao Portugal fascista. Sobreviver não é uma opção para quem não tem opções e os primeiros imigrantes portugueses não tinham outros recursos senão entregar o coração e a mente ao Canadá.
Porque é que os países precisam de imigração?
É uma questão complexa e essencial para qualquer nação: à medida que os países crescem e as taxas de natalidade diminuem, é necessário recorrer a pessoas de outros lugares para preencher os vazios. Assim, os imigrantes acabam por desempenhar esse papel. A imigração pode ter um impacto profundo no crescimento económico, na diversidade cultural e na coesão social, mas seria necessário um olhar detalhado sobre cada país para compreender plenamente os desafios que enfrenta.
Viajar no tempo desde o início das migrações de povos deslocados até aos imigrantes modernos é um exercício com poucas respostas. O mundo sempre conheceu movimentos migratórios impulsiona-
dos por guerras e invasões, que deixaram marcas permanentes nas populações que primeiro habitaram essas terras. E o ciclo continua hoje, com conflitos em várias partes do globo, alimentados pela disputa de ideologias e pelo redesenhar de mapas que antecedem a maioria de nós. A imigração atual concentra-se sobretudo em países com melhores condições económicas, o que gera posições extremadas entre os que apoiam e os que se opõem à chegada de imigrantes.
Os governos tendem a preencher vagas laborais com pessoas vindas de fora, proclamando que a diversidade cultural enriquece o tecido social do país. Contudo, as evidências de hoje não confirmam inteiramente essa ideia: muitos novos grupos étnicos mantêm-se afastados das tradições dominantes nas sociedades que os acolhem, o que alimenta a frustração das populações nativas. A opinião pública sobre a imigração moderna está dividida, com receios sobre a diluição dos direitos e das tradições culturais das populações locais. A integração cultural e a consequente competição económica não têm sido geridas de forma eficaz, daí o aumento do negativismo em muitos países.
Nos Estados Unidos, usa-se gás lacrimogéneo para afastar imigrantes ilegais.
Em Portugal, exige-se que os imigrantes compreendam as leis linguísticas e culturais para poderem integrar-se. No Canadá, o governo ainda tenta resolver o caos criado entre 2015 e 2024 pelo governo Liberal, período em que mais de 10 milhões de imigrantes chegaram ao país. Devemos acolher imigrantes? Sim, mas não em número tão elevado.
A opinião pública no Canadá mudou, em grande parte devido a um número irracionalmente alto de imigrantes e a padrões demasiado baixos na seleção, especialmente entre estudantes estrangeiros e requerentes de asilo. A nossa cultura de meritocracia associada à cidadania canadiana foi abusada, e levará anos a ser restaurada. Entretanto, todos os que chegam ao Canadá parecem querer um passaporte canadiano. Falta, porém, prova suficiente de que esse direito deve ser concedido antes de demonstrarem um motivo legítimo para quererem ser canadianos. A cidadania não deve ser um direito automático, mas uma condição a ser cumprida, um compromisso genuíno de querer ser canadiano e não apenas mais um enclave étnico neste país, usando a folha de ácer como um guarda-chuva protetor.

Ano XXXII- Edição nº 1770
7 a 13 de novembro de 2025
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de:
Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5
Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça
Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com
Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

Como sabemos, o direito à cidadania de uma nação onde não se nasceu levanta questões complexas. Talvez por isso a abordagem das diversas nações no mundo, relativamente a este assunto, é bastante diversa, como podemos observar na informação que vos trazemos nesta página. Muitos países reconhecem que a ligação a uma comunidade nacional pode ultrapassar fronteiras geográficas, valorizando laços de sangue, de casamento, de residência ou de história familiar. Outros têm uma conceção bem mais restritiva. Hoje este assunto está na ordem do dia, nem sempre pelas melhores razões, e muitos concordam que a cidadania deve ser mais do que um mero documento legal, é fundamental que exista um vínculo identitário, cultural e afetivo com um país.
Olhando para este tema de uma forma cuidada, é fácil perceber que, por vezes, o interesse em adquirir uma segunda nacionalidade pode ir além da identidade, envolve frequente-
● Filho de mãe ou pai português (independente do local de nascimento).
● Nascido em Portugal com pais estrangeiros se:
▸ Um dos pais residir legalmente em Portugal há pelo menos 1 ano; ou
▸ O menor não tenha outra nacionalidade.
● Casado/a com cidadão português há 3 anos ou mais.
● União de facto reconhecida judicialmente com português há 3 anos ou mais.
● Residência legal em Portugal por 5 anos consecutivos (reduzido de 6 em 2024).
● Conhecimento suficiente da língua portuguesa.
● Ausência de condenações penais graves.
Suécia
● Nacionalidade automática apenas para filhos de pais suecos.
● Nascimento no território sueco não confere cidadania.
● Só filhos de pai ou mãe suíça são cidadãos automáticos.
● Nascidos no território de pais estrangeiros não adquirem cidadania suíça.
● Naturalização exige 10 anos de residência, integração e aprovação municipal/cantonal.
Áustria
● Nacionalidade apenas por descendência de pai ou mãe austríacos.
● Naturalização exige 10 anos de residência contínua e renúncia à nacionalidade anterior.
Qatar
● Filhos de pai qatari, onde quer que nasçam.
● Filhos de mãe qatari e pai desconhecido ou apátrida.
● Naturalização muito restrita e sujeita a aprovação do Emir
● Serviços excecionais prestados ao Estado do Qatar podem justificar concessão especial pelo Emir.
mente fatores práticos como: mobilidade internacional, segurança, oportunidades profissionais ou acesso a sistemas de educação e saúde. Há também casos em que a dupla cidadania é vista como um investimento pessoal ou familiar, sobretudo em contextos de instabilidade política ou económica. Ainda assim, este direito deve ser equilibrado com responsabilidade. As restrições impostas por cada Estado, mais restritivas ou mais abertas, podem fazer a diferença em toda a estrutura política, económica e cultural de um país. Por isso, se torna um tema delicado e sujeito a opiniões tão diversas. No entanto há um ponto em que quase todos estarão de acordo – é necessário garantir que a cidadania não é apenas um privilégio administrativo, mas uma escolha consciente de pertença e compromisso com a comunidade nacional de acolhimento. No fundo, é necessário garantir que cada cidadania atribuída seja merecedora da proteção que representa para o cidadão contemplado.
● Nascido no Canadá, exceto filhos de diplomatas estrangeiros.
● Nascido fora do Canadá, mas com um dos pais canadiano por nascimento ou naturalização (apenas até 1.ª geração).
● Ter status de residente permanente.
● Ter vivido no Canadá 3 anos (1.095 dias) nos últimos 5 anos.
● Declaração de rendimentos (para adultos).
● Conhecimento de inglês ou francês (18–54 anos).
● Passar no teste de cidadania (história, direitos, deveres).
● Não ter condenações graves ou ordens de deportação.
● Criança adotada por cidadão canadiano pode adquirir cidadania diretamente.
● Só filhos de pai ou mãe japonesa têm direito automático à nacionalidade.
● Nascidos no Japão de pais estrangeiros não se tornam japoneses.
● Naturalização é possível, mas muito restrita e lenta.
Noruega
● Apenas filhos de pais noruegueses.
● Naturalização requer 7 anos de residência e prova de integração.
Alemanha
● Filhos de estrangeiros nascidos na Alemanha só obtêm nacionalidade se um dos pais tiver residido legalmente 8 anos e tiver direito de residência permanente.
● O critério principal é descendência de alemães.
Emirados Árabes Unidos
● Filhos de pai emirático são automaticamente cidadãos.
● Filhos de mãe emirática só em casos especiais (pai falecido, apátrida, etc.).
● Naturalização muito rara.

Num mundo em constante movimento, a cidadania tornou-se mais do que um estatuto jurídico — é um espelho das identidades múltiplas e das aspirações globais de milhões de pessoas. Entre o desejo de pertença e a busca por segurança, mobilidade e reconhecimento, cada pedido de naturalização traduz uma história pessoal e social. O fenómeno é particularmente visível em países como o Canadá, onde comunidades migrantes conciliam a integração no país de acolhimento com laços duradouros ao país de origem.
Mas o que leva alguém a procurar a cidadania de um país onde não nasceu? Será uma questão de raízes e identidade ou um instrumento de oportunidade num mundo desigual? E até que ponto a globalização, a dupla nacionalidade e as novas formas de pertença transnacional estão a redefinir o conceito tradicional de ser cidadão?
A investigadora Sara Hormozinejad, do Canada Excellence Research Chair (CERC) in Migration and Integration da Toronto Metropolitan University, reflete sobre estas questões, analisando as motivações, os dilemas e as transformações que moldam a cidadania no século XXI. A sua perspetiva sociológica revela que, entre o coração e a estratégia, a cidadania é hoje tanto uma escolha emocional como um ato de afirmação num mundo cada vez mais interligado e desigual.
Milénio Stadium: Do ponto de vista sociológico, o que leva as pessoas a procurarem a cidadania de um país onde não nasceram? Trata-se sobretudo de uma questão de identidade e pertença ou, mais frequentemente, é motivada por vantagens económicas e de mobilidade?
Sara Hormozinejad: Do ponto de vista sociológico, as decisões de procurar a cidadania são moldadas tanto por fatores estruturais como por experiências pessoais. A
cidadania não é apenas um estatuto legal, mas também um símbolo de pertença, reconhecimento e segurança. As motivações das pessoas para a naturalização variam amplamente consoante a sua posição social, isto é, a sua classe, género, percurso migratório e país de origem, bem como os regimes de cidadania do país de onde vêm e daquele onde agora vivem.
Para alguns, a naturalização é sobretudo uma forma de garantir estabilidade e proteção. Refugiados e apátridas, por exemplo, procuram frequentemente a cidadania para escapar à precariedade, proteger-se da deportação e aceder a direitos e serviços que lhes permitam reconstruir as suas vidas. Para outros, especialmente migrantes qualificados ou económicos, a cidadania pode ser um meio de melhorar a mobilidade social e económica, aceder a melhores empregos ou obter um passaporte que ofereça maior liberdade de circulação global. Nesse sentido, a cidadania pode funcionar como uma forma de “capital de mobilidade”, ampliando a liberdade de viajar, trabalhar ou estudar internacionalmente.
Contudo, a cidadania é também profundamente emocional. Muitos migrantes descrevem a naturalização como uma maneira de formalizar o sentimento de pertença ao país que os acolheu. Depois de anos a trabalhar, pagar impostos, criar famílias e contribuir para as suas comunidades, tornar-se cidadão representa reconhecimento social e um sentido de enraizamento afetivo. Para os pais, trata-se muitas vezes de assegurar o futuro dos filhos e garantir que os seus direitos estejam plenamente protegidos.
Ao mesmo tempo, as decisões são moldadas por restrições legais. Migrantes oriundos de países que proíbem a dupla cidadania (como a Índia ou a China) enfrentam uma escolha difícil: abdicar da nacionalidade de origem, juntamente com direitos de propriedade, herança ou laços familiares, ou
renunciar à cidadania canadiana. Pelo contrário, migrantes de países que permitem a dupla cidadania (como o Irão ou as Filipinas) podem equilibrar mais facilmente os laços práticos e emocionais com ambas as nações.
Em última análise, a cidadania não é apenas uma questão de identidade ou mobilidade, é o ponto de interseção entre ambas. Os migrantes ponderam o desejo de pertença e reconhecimento face às considerações práticas de segurança, mobilidade e direitos legais. As suas escolhas revelam como as desigualdades globais, as leis nacionais e as aspirações pessoais se cruzam na definição do que significa ser cidadão nos dias de hoje.
MS: De que forma possuir dupla ou múltipla cidadania afeta o sentido de identidade nacional? Pode uma pessoa realmente sentir que “pertence” a mais do que uma nação ao mesmo tempo?
SA: Possuir dupla ou múltipla cidadania transforma frequentemente a forma como as pessoas compreendem a identidade e a pertença nacional. Do ponto de vista sociológico, a pertença não é fixa nem única; é relacional e contextual. O sentido de identidade evolui através das experiências vividas, do reconhecimento social e dos laços emocionais com diferentes lugares, comunidades e histórias.
Em vez de se pensar a pertença como algo ligado exclusivamente a um Estado-nação, muitos migrantes hoje experienciam o que os académicos chamam de “pertença transnacional”, um sentimento de ligação a mais de um lugar ao mesmo tempo.
A dupla cidadania permite às pessoas manter e expressar esses vínculos sobrepostos. Para alguns, simboliza a capacidade de viver de forma significativa entre dois lares, manter-se ligado à família, à cultura e às memórias de um país, enquanto participa plenamente na vida cívica e social de outro. Para outros, reflete a realidade da glo-
balização: vidas, carreiras e famílias que se estendem por vários continentes. Nesse sentido, a pertença torna-se multidimensional, enraizada não só na identidade nacional, mas também em comunidades locais, valores partilhados e laços afetivos. Contudo, a pertença também é moldada pela forma como as sociedades a definem e reconhecem. Mesmo com cidadania legal, os migrantes podem continuar a enfrentar exclusão ou ser vistos como “estrangeiros”, dependendo da sua raça, religião, sotaque ou aparência. Estudos realizados no Canadá e noutros países mostram que cidadãos naturalizados são por vezes tratados como cidadãos “com asterisco”, formalmente iguais, mas socialmente diferenciados. Estas experiências recordam-nos que a pertença é tanto uma questão de reconhecimento como de estatuto.
Ao mesmo tempo, possuir dupla cidadania pode ser uma forma de empoderamento. Permite às pessoas criar pontes entre culturas, fomentar ligações transnacionais e contribuir para ambas as sociedades. Muitos cidadãos com dupla nacionalidade no Canadá desenvolvem o que poderíamos chamar de “identidades situacionais”: sentem-se canadianos em certos contextos e profundamente ligados à terra ancestral noutros. Estas identidades não são contraditórias, refletem a natureza fluida e híbrida da pertença num mundo globalizado. Neste sentido, a pertença é menos sobre dividir lealdades e mais sobre expandir o conceito de “lar”.
MS: Em comunidades imigrantes como a luso-canadiana, que papel desempenha a cidadania na manutenção dos laços com o país de origem, ao mesmo tempo que se promove a integração na sociedade canadiana?
SA: Embora a minha investigação não se centre especificamente na comunidade luso-canadiana, os estudos sociológicos mostram que a cidadania desempenha fre-

quentemente uma dupla função em muitas comunidades imigrantes. Por um lado, adquirir a cidadania canadiana representa estabilidade, participação cívica e reconhecimento social, sinaliza a plena integração na sociedade canadiana. Por outro lado, manter laços com o país de origem, muitas vezes através da dupla cidadania, permite preservar a continuidade cultural e as conexões familiares além-fronteiras.
Mais do que substituir antigos vínculos, a naturalização tende a expandir o sentimento de pertença. Os cidadãos com dupla nacionalidade, por exemplo, podem votar no Canadá enquanto visitam, investem ou participam na vida política e cultural do seu país de origem, enviando remessas ou integrando associações culturais que mantêm vivas as tradições. Isto reflete o conceito de “pertença transnacional” - uma forma de estar enraizado em mais de um lugar ao mesmo tempo. Assim, a cidadania ajuda a equilibrar integração e continuidade: oferece segurança e inclusão no Canadá, ao mesmo tempo que permite que floresçam as ligações emocionais e culturais com a terra natal.
MS: Alguns críticos argumentam que a cidadania se tornou uma ferramenta estratégica — um “passaporte para oportunidades” em vez de um símbolo de lealdade. Concorda que a nacionalidade está a ser cada vez mais “instrumentalizada” no mundo atual?
SA: A cidadania tem, de facto, um valor instrumental - pode oferecer mobilidade, segurança e acesso a direitos e oportunidades. Mas descrevê-la apenas como uma ferramenta ou um “passaporte para oportunidades” simplifica demasiado as realidades vividas pelos migrantes. Migrar raramente é um ato puramente estratégico. Deixar a família, a língua e a comunidade e recomeçar noutro país é uma experiência profundamente emocional, que envolve risco e esperança.
Embora muitas pessoas se naturalizem por razões práticas, estabilidade legal, mobilidade global ou acesso à participação política, a cidadania possui também um significado simbólico profundo. Representa reconhecimento, segurança e pertença. Para os pais, pode significar garantir o futuro dos filhos; para os refugiados, significa liberdade face ao medo. Estas motivações não podem ser reduzidas a mero oportunismo.
Ao mesmo tempo, as desigualdades globais transformaram a cidadania num tipo de capital de mobilidade: um passaporte “forte” pode abrir portas a viagens, trabalho, educação e cuidados de saúde inacessíveis a outros. Nesse sentido, a cidadania funciona estrategicamente dentro de um sistema mundial desigual. Ainda assim, para a maioria dos migrantes, naturalizar-se não é uma questão de conveniência, mas uma forma de tornar possível uma vida com dignidade, segurança e um verdadeiro sentido de lar.
MS: De que forma as diferenças geracionais influenciam a forma como as pessoas encaram a cidadania? Por exemplo, as segundas ou terceiras gerações de imigrantes valorizam a nacionalidade ancestral da mesma forma que os pais ou avós?
SA: As perspetivas geracionais sobre a cidadania refletem frequentemente diferentes experiências migratórias. Para os imigrantes da primeira geração, a cidadania está fortemente associada à estabilidade, proteção e reconhecimento social, e marca o fim de um longo processo de integração e pertença. Para muitos, adquirir a cidadania simboliza segurança e enraizamento emocional no Canadá, após anos de incerteza e reconstrução de vida.
Por contraste, os imigrantes da segunda e terceira gerações, nascidos ou criados no Canadá, tendem a encarar a cidadania como um direito adquirido. As suas ligações à terra ancestral são mais culturais e
emocionais do que legais. Podem expressar esse sentimento através de tradições familiares, da língua ou de redes comunitárias, mesmo que já não detenham a cidadania formal do país de origem dos pais.
Curiosamente, os estudos sobre migração destacam um fenómeno conhecido como “migração de raízes”, as viagens de regresso de indivíduos da segunda ou terceira geração ao país dos pais ou avós. Estes movimentos são muitas vezes motivados pela curiosidade, pela ligação afetiva ou pela procura de identidade, mais do que por necessidade económica. A “migração de raízes” mostra como as gerações mais jovens reinterpretam a pertença: não como uma rejeição da identidade canadiana, mas como uma exploração das origens familiares e emocionais. Assim, a cidadania e a pertença evoluem ao longo das gerações, de um estatuto legal e protetor para a primeira geração, para uma herança cultural e afetiva para os seus descendentes.
MS: Finalmente, olhando para o futuro, considera que a globalização levará a um enfraquecimento das noções tradicionais de cidadania — ou poderá, pelo contrário, fortalecer formas transnacionais de pertença e identidade?
SA: A globalização já transformou profundamente a forma como pensamos a cidadania. O aumento da mobilidade, a conectividade digital e as famílias transnacionais tornaram a pertença menos ligada a um único Estado e mais fluida entre fronteiras.
Hoje, muitas pessoas vivem o que os académicos chamam de “vidas transnacionais”, trabalham num país, têm família noutro e mantêm ligações emocionais e profissionais com vários lugares.
No entanto, a globalização não eliminou o poder das fronteiras. A pandemia de COVID-19 foi um lembrete claro de como estas podem fechar-se de um dia para o outro, e de como os passaportes ainda determinam quem pode ou não circular livremente. Da
Credito: DR
mesma forma, a ascensão de políticas nacionalistas em várias partes do mundo reforçou ideias exclusivas de pertença e cidadania.
Em vez de substituir a cidadania tradicional, a globalização produziu uma cidadania desigual: mais flexível para uns, mais restritiva para outros. Quem possui passaportes “fortes” desfruta de mobilidade e oportunidades, enquanto muitos oriundos do Sul Global enfrentam barreiras estruturais. Ao mesmo tempo, o crescimento das duplas e múltiplas cidadanias reflete uma transição para formas mais complexas e transnacionais de pertença.
A longo prazo, estas mudanças convidam-nos a repensar a cidadania para além das fronteiras, não apenas como um estatuto legal, mas também como uma relação ética e emocional com múltiplas comunidades. Se guiada por políticas inclusivas, a globalização pode expandir, e não enfraquecer, a nossa compreensão do que significa pertencer num mundo interligado.
MB/MS

Nacionalidade e identidade O que pensam as pessoas sobre ser cidadão de todo o lado
A nacionalidade é muito mais do que um simples documento; é um vínculo com um país, sua cultura, história e sociedade. Mas será que é justo alguém ter a nacionalidade de um país onde não nasceu? E quais são os motivos que levam tantas pessoas a desejarem a nacionalidade portuguesa nos dias de hoje?
Este vox pop ouviu sete pessoas, entre os 30 e os 70 anos, sobre a justiça da nacionalidade, as oportunidades que ela oferece na Europa e quais regras deveriam existir em países como o Canadá para que alguém se tornasse cidadão. As respostas revelam diferentes perspetivas sobre identidade, mobilidade e integração social.


É justo alguém ter nacionalidade de um país onde não nasceu?
Sim, especialmente quando a pessoa demonstra interesse em contribuir para o país e se identifica com a sua cultura. A nacionalidade pode ser uma escolha consciente, não apenas uma coincidência de nascimento.
Por que alguém quer a nacionalidade portuguesa hoje em dia?
Muitas pessoas buscam Portugal por estabilidade económica, oportunidades na União Europeia e facilidade de viagem. O país tem uma
Ana, 32 anos
É justo alguém ter nacionalidade de um país onde não nasceu?
Sim, acho justo. A nacionalidade não deve ser apenas sobre geografia, mas também sobre identidade, cultura e vínculos afetivos. Muitas pessoas se sentem parte de um país mesmo sem ter nascido lá, seja por família, história ou experiência de vida.
Por que alguém quer a nacionalidade portuguesa hoje em dia?
Portugal oferece oportunidades que outros países não oferecem facilmente. Muitos procuram estudar ou trabalhar na Europa, ter acesso a benefícios sociais ou mesmo sentir-
É justo alguém ter nacionalidade de um país onde não nasceu?
Sim, principalmente quando a pessoa contribui para a sociedade e se identifica com o país. A nacionalidade também pode ser uma ferramenta de inclusão e reconhecimento de vínculos históricos ou familiares.
Por que alguém quer a nacionalidade portuguesa hoje em dia?
Para obter qualidade de vida, segurança e oportunidades de trabalho na Europa. Além
É justo alguém ter nacionalidade de um país onde não nasceu?
Sim, porque muitas vezes a pessoa constrói sua vida, sua família e seus vínculos afetivos em outro país. A nacionalidade deve refletir essa conexão.
Por que alguém quer a nacionalidade portuguesa hoje em dia?
disso, muitos querem que seus filhos cresçam num ambiente europeu estável. A nacionalidade portuguesa abre portas na Europa?
Absolutamente. Um passaporte português é muito valorizado, abrindo portas em termos de emprego, educação e até negócios. No Canadá ou em outros países, que regras deveriam existir para alguém conseguir a nacionalidade?
Regras de residência, integração na sociedade, conhecimento da língua e da cultura, e demonstração de compromisso com os deveres civis e legais do país.
lhedor, o que torna a cidadania desejável. A nacionalidade portuguesa abre portas na Europa?
Sim, um passaporte português facilita mobilidade, trabalho e estudo em toda a União Europeia. É uma vantagem importante para quem busca liberdade de escolha e oportunidade. No Canadá ou em outros países, que regras deveriam existir para alguém conseguir a nacionalidade?
RMA/MS
Para ter uma vida mais segura, oportunidades de emprego e acesso a benefícios sociais. Portugal também é visto como um país aco-

história de acolhimento que atrai descendentes de emigrantes, estudantes e profissionais.
A nacionalidade portuguesa abre portas na Europa?
Com certeza. Ter cidadania portuguesa simplifica processos de trabalho e estudo, além de permitir maior mobilidade em todos os países da UE, o que é uma grande vantagem estratégica.
No Canadá ou em outros países, que regras deveriam existir para alguém conseguir a nacionalidade?
Regras claras e justas: residência mínima, testes de língua e cultura, e demonstração de integração social. Também considero importante avaliar a vontade real da pessoa em se comprometer com o país.
-se seguros num país estável politicamente. A nacionalidade portuguesa abre portas na Europa?
Sem dúvida. O passaporte português é reconhecido em toda a União Europeia, o que significa liberdade para trabalhar, estudar ou até morar em qualquer país europeu sem burocracia adicional. Isso representa uma grande vantagem pessoal e profissional. No Canadá ou em outros países, que regras deveriam existir para alguém conseguir a nacionalidade?
Acho que deveria ser uma combinação de tempo de residência, integração real na sociedade, conhecimento da língua e da cultura local, além de um compromisso claro de respeitar e contribuir para a comunidade.
Helena, 70 anos
É justo alguém ter nacionalidade de um país onde não nasceu?
Sim, se a pessoa respeita a sociedade e contribui de forma positiva. Nacionalidade é também um vínculo emocional e cultural, não apenas um local de nascimento.
Por que alguém quer a nacionalidade portuguesa hoje em dia?
Por estabilidade, qualidade de vida, acesso a serviços públicos de saúde e educação, e também para facilitar a vida de futuras gerações na Europa.
Joana, 40 anos
É justo alguém ter nacionalidade de um país onde não nasceu?
Sim, desde que haja laços culturais ou familiares. Muitas vezes, a identidade de uma pessoa é moldada por fatores além do local de nascimento, e isso deve ser respeitado.
Por que alguém quer a nacionalidade portuguesa hoje em dia?
Para garantir oportunidades de estudo e trabalho na Europa, além de ter acesso a um sistema de saúde e segurança social confiável. Portugal também é visto como um país com qualidade de vida e seguran-
É justo alguém ter nacionalidade de um país onde não nasceu?
Sim, se a pessoa se identifica com o país e contribui de alguma forma. A nacionalidade é mais do que um documento, é um vínculo social e emocional.
Por que alguém quer a nacionalidade portuguesa hoje em dia?
Para acessar direitos sociais, estabilidade política e facilidade de mobilidade na União Europeia. Portugal também tem um custo de
Residência mínima, integração na sociedade, domínio da língua e conhecimento da cultura local. Além disso, um teste de compromisso com os valores do país seria adequado.
A nacionalidade portuguesa abre portas na Europa?
Com certeza. Permite trabalhar, estudar e morar livremente em qualquer país da União Europeia, além de simplificar viagens internacionais.
No Canadá ou em outros países, que regras deveriam existir para alguém conseguir a nacionalidade?
Prova de integração cultural, tempo mínimo de residência, conhecimento da língua e disposição para contribuir ativamente para a sociedade.
ça, o que atrai estrangeiros.
A nacionalidade portuguesa abre portas na Europa?
Sim, é uma vantagem enorme. Um cidadão português pode trabalhar e estudar em qualquer país da UE, viajar sem vistos e ter acesso a benefícios que facilitam a vida cotidiana.
No Canadá ou em outros países, que regras deveriam existir para alguém conseguir a nacionalidade?
Eu diria que deveria haver uma combinação de fatores: tempo de residência, participação ativa na sociedade, proficiência na língua e compreensão da cultura local. Isso garante que a pessoa está realmente integrada.
vida acessível e um clima agradável, o que atrai muitas pessoas.
A nacionalidade portuguesa abre portas na Europa?
Sim, oferece oportunidades significativas de trabalho, estudo e residência, além de facilitar viagens sem vistos dentro da UE. No Canadá ou em outros países, que regras deveriam existir para alguém conseguir a nacionalidade?
Testes de língua e cultura, tempo de residência e integração efetiva na comunidade. Acho importante que a pessoa demonstre interesse real em fazer parte da sociedade.

Num tempo em que as fronteiras se tornaram mais porosas e as identidades mais híbridas, a cidadania deixou de ser apenas um vínculo jurídico entre o indivíduo e o Estado para se tornar um reflexo das múltiplas pertenças que marcam o século XXI. O Canadá, país construído sobre a diversidade, a imigração e o multiculturalismo, encontra-se no centro deste debate global. À medida que cresce o número de pessoas que reclamam o direito à cidadania de países onde não nasceram, também se intensifica a reflexão sobre o que significa, hoje, ser canadiano e pertencer a uma comunidade nacional num mundo interligado.
Reconhecido por adotar uma das abordagens mais inclusivas à dupla cidadania, o Canadá permite que os seus cidadãos mantenham vínculos jurídicos e afetivos com outros países sem que isso ponha em causa a sua lealdade ou integração. A cidadania canadiana é, nas palavras do Immigration, Refugees and Citizenship Canada (IRCC), “o passo final do percurso de imigração e o início da plena participação na sociedade canadiana”.
Numa era de mobilidade global, muitos canadianos, incluindo milhares de luso-canadianos, optam por preservar ou readquirir a nacionalidade dos seus antepassados, movidos tanto pela identidade cultural como pelas oportunidades de circulação, estudo e trabalho. O fenómeno levanta, porém, novas questões sobre lealdade, direitos e deveres cívicos, desafiando as noções tradicionais de soberania e pertença.
Em resposta às perguntas do Milénio Sta-
dium, o gabinete de imprensa da Ministra da Imigração, Refugiados e Cidadania do Canadá explica como o governo vê esta realidade em transformação. Através do reforço da transparência nos processos, da valorização do sentido de pertença e de iniciativas legislativas como o Projeto de Lei C-3, que visa estender a cidadania por descendência para além da primeira geração, o Canadá procura adaptar-se a um mundo em que a identidade já não cabe dentro de uma única fronteira.
Milénio Stadium: Num mundo cada vez mais globalizado, um número crescente de pessoas reivindica a cidadania de países onde não nasceu. Do ponto de vista canadiano, o que revela esta tendência sobre a evolução do significado de identidade e pertença nacional?
Ministra da Imigração, Refugiados e Cidadania do Canadá (gabinete de imprensa): Tornar-se cidadão canadiano é um passo importante no percurso de imigração de um novo residente. A cidadania canadiana permite aos residentes permanentes participar plenamente na sociedade e contribuir para a prosperidade do Canadá, beneficiando assim toda a comunidade.
Para solicitar a cidadania canadiana, o indivíduo deve cumprir determinados critérios de elegibilidade, incluindo ser residente permanente e ter vivido no Canadá durante pelo menos três anos (1.095 dias) nos cinco anos anteriores ao pedido.
MS: O Canadá é amplamente reconhecido como um país que acolhe a dupla e múltipla cidadania. Como é que o governo fede-
ral encara esta tendência crescente e que vantagens ou desafios ela representa para a coesão nacional e as políticas públicas?
MIRCC: Obter a cidadania canadiana cria um forte sentimento de pertença e ligação ao país, sendo o passo final do percurso de imigração. O programa de cidadania do Immigration, Refugees and Citizenship Canada (IRCC) promove a consciência dos direitos, privilégios e responsabilidades da cidadania, incluindo a importância de todos, novos cidadãos e canadianos de nascimento, participarem ativamente nas suas comunidades.
O Canadá não impõe quaisquer restrições relativamente à dupla ou múltipla nacionalidade. De acordo com a Lei da Cidadania (Citizenship Act), uma pessoa pode deter cidadania em vários países.
MS: Muitos luso-canadianos têm solicitado a cidadania portuguesa para restabelecer laços com as suas origens ou para aceder ao espaço da União Europeia. Na vossa experiência, o que motiva, em geral, os canadianos a procurar ou manter uma segunda nacionalidade? Acredita que a dupla cidadania levanta questões de lealdade, obrigações legais ou integração social, ou considera que é sobretudo uma expressão de identidade cultural e pessoal?
MIRCC: Nos termos da Citizenship Act, uma pessoa pode ter cidadania em vários países. Não podemos comentar as leis de cidadania de outros Estados que possam não permitir aos seus cidadãos possuir múltiplas nacionalidades.
MS: Tendo em conta o aumento da mobilidade e migração transnacional, considera que o Canadá deveria rever a sua própria legislação sobre cidadania? Por exemplo, simplificar os procedimentos para canadianos nascidos no estrangeiro ou introduzir orientações mais claras para cidadãos com dupla nacionalidade?
MIRCC: A cidadania canadiana é altamente valorizada em todo o mundo. Trabalhamos para garantir que o processo de obtenção da cidadania seja o mais justo e transparente possível.
A 5 de junho de 2025, o Governo do Canadá apresentou o Projeto de Lei C-3 – Lei que altera a Lei da Cidadania (2025), com o objetivo de estender a cidadania por descendência para além da primeira geração, de forma inclusiva e que preserve o valor da cidadania canadiana.
O processo legislativo é uma função essencial do Parlamento, e qualquer projeto de lei deve passar por várias etapas antes de se tornar lei. Não podemos especular sobre decisões políticas futuras.
MS: Finalmente, do ponto de vista prático, como coopera o Canadá com outros países, como Portugal, para gerir questões relacionadas com dupla cidadania, documentação e proteção de cidadãos no estrangeiro?
MIRCC: Cada país gere as suas próprias políticas de cidadania. Não podemos comentar as leis de cidadania de outros Estados.



Ao garantir a nacionalidade aos filhos e netos de emigrantes, Portugal reconhece o contributo de gerações que partiram em busca de melhores condições de vida, mas nunca deixaram de pertencer simbolicamente à comunidade nacional.
- Ana Luísa Riquito
O interesse pela nacionalidade portuguesa vive um momento de notável expansão entre as comunidades lusodescendentes espalhadas pelo mundo e o Canadá não é exceção. Filhos e netos de emigrantes portugueses, muitos já nascidos e formados em território canadiano, têm procurado o reconhecimento jurídico de uma ligação que é, ao mesmo tempo, afetiva, cultural e prática. Seja pelo desejo de afirmar a sua herança familiar e manter viva a língua e as tradições herdadas, seja pelas oportunidades oferecidas pela cidadania europeia, mobilidade, estudo e trabalho em todo o espaço da União Europeia, o número de pedidos tem crescido de forma exponencial.
Segundo dados do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), mais de meio milhão de processos de nacionalidade estavam em análise em meados de 2025, sendo mais de metade relativos a descendentes de portugueses. O fenómeno traduz uma conjugação de identidade e oportunidade: uma vontade de pertencimento, mas também uma aposta num futuro global. Em entrevista ao Milénio Stadium, a Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito, explica os fundamentos históricos e jurídicos do direito à nacionalidade, e esclarece os atuais requisitos e desafios administrativos enfrentados pelos consulados. Com uma abordagem esclarecedora e pedagógica, a diplomata sublinha que a cidadania é, antes de mais, um ato de reconhecimento e continuidade, uma ponte entre gerações que, mesmo à distância, continuam a afirmar o seu lugar na comunidade nacional portuguesa.
Milénio Stadium: Nos últimos anos, tem-se verificado um aumento significativo nos pedidos de nacionalidade portuguesa por parte de lusodescendentes no Canadá. Que fatores considera estarem a motivar este interesse crescente - laços afetivos e culturais com Portugal ou, sobretudo, a oportunidade de aceder à cidadania europeia?
Ana Luísa Riquito: Verifica-se, de facto, um aumento muito expressivo dos pedidos de nacionalidade portuguesa por parte dos lusodescendentes que residem um pouco por todo o mundo: de Sidney, na Austrália, a Vancouver na British Columbia, do Rio de Janeiro, no Brasil, a Goa, na Índia, de Caracas, na Venezuela, a Maputo, em Moçambique.
Segundo dados oficiais do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), divulgados em junho de 2025, e consultáveis por todos no respetivo website, estavam, nessa altura, em curso mais de 515 mil processos de nacionalidade.
De acordo com a mesma fonte, do total de processos em análise:
• 31% correspondem a pedidos de naturalização por descendentes de judeus sefarditas portugueses;
• 15% a pedidos de atribuição a filhos de portugueses nascidos no estrangeiro;
• 12% a pedidos de atribuição a netos de portugueses nascidos no estrangeiro;
• 14% a pedidos de aquisição pelo casamento ou união de facto com um português;
• 20% a pedidos de naturalização por tempo de residência legal em Portugal (há pelo menos cinco anos);
• 6% a pedidos de aquisição por filhos menores ou incapazes de pai ou mãe que adquiriu a nacionalidade portuguesa;
• 2 % outros fundamentos previstos na Lei da Nacionalidade.
• 58% dos casos pendentes, ou seja cerca de 299 000 são, portanto, relativos a descendentes de portugueses e apenas 20%, ou seja, 103 000 são pedidos de estrangeiros residentes em Portugal.
Os 30% de casos – cerca de 154 500 – correspondentes a pedidos efetuados por filhos e netos de portugueses terão, com certeza, motivações variadas, mas complementares.
Por um lado, talvez se mantenha na segunda e terceira gerações um vínculo afetivo e identitário a Portugal, transmitido por pais e avós. Por outro, existirá sobretudo uma motivação pragmática e utilitária, associada às oportunidades da cidadania europeia — liberdade de circulação, fixação de residência, estudo e trabalho no espaço da União Europeia.
Os sociólogos melhor partilharão os seus estudos e análises, mas talvez se possa dizer que o fenómeno da ressurreição do interesse pela cidadania portuguesa, por parte de filhos e netos de portugueses nascidos e crescidos no estrangeiro, resulta da conjugação entre identidade e oportunidade, entre o desejo de reconhecimento da pertença, ainda que à distância, à comunidade nacional, e a legítima aspiração a uma mobilidade global mais ampla.
MS: O que justifica, do ponto de vista jurídico e histórico, o direito à nacionalidade portuguesa para pessoas que não nasceram em Portugal, mas têm ascendência portuguesa?
ALR: Historicamente, as Leis da Nacionalidade portuguesas acolheram sempre o princípio do ius sanguinis (“direito do san-
gue”), segundo o qual a nacionalidade se transmite pela filiação.
Durante os 48 anos do Estado Novo fascista, a manutenção do ius sanguinis teve um claro significado político e ideológico: permitia ao regime afirmar que a Nação portuguesa ultrapassava as fronteiras do território, unindo sob uma mesma suposta identidade espiritual todos os descendentes de portugueses espalhados pelo mundo. Essa conceção orgânica e unitária da Nação, central na retórica salazarista, via nos emigrantes e seus filhos “portugueses de corpo ausente, mas alma presente”, participantes simbólicos de uma pátria concebida como eterna e indivisível. O ius sanguinis servia, assim, para consolidar uma ideia imperial e missionária de Portugal, que se prolongava não apenas pelos territórios ultramarinos, mas também pelas comunidades emigradas.
Ao mesmo tempo, este princípio teve uma função instrumental e diplomática. O Estado Novo utilizou a ligação jurídica e simbólica aos filhos da diáspora como instrumento de propaganda e influência externa, projetando a imagem de um país coeso, de vocação universal e fiel aos seus emigrantes. No entanto, essa inclusão era sobretudo retórica: os emigrantes eram exaltados como embaixadores da pátria, mas sem direitos políticos efetivos nem verdadeira representação. O ius sanguinis cumpria uma dupla função — reforçar a legitimidade do regime e manter a diáspora sob o seu enquadramento simbólico - exprimindo uma visão da nacionalidade mais ideológica do que cidadã.
Modernamente, em Democracia, a manutenção do ius sanguinis como critério de atribuição da nacionalidade aos lusodescendentes deve ser encarada não como uma ferramenta ideológica de unidade nacional, mas antes como um instrumento de reconhecimento, reparação histórica e justiça intergeracional. Ao garantir a nacionalidade aos filhos e netos de emigrantes, Portugal reconhece o contributo de gerações que partiram em busca de melhores condições de vida, mas nunca deixaram de pertencer simbolicamente à comunidade nacional. É, portanto, uma forma de corrigir a distância criada pela emigração e de reafirmar que a identidade portuguesa não se esgota no território — estende-se a todos os que preservaram, na memória familiar, a língua e a cultura de origem.
Além disso, o ius sanguinis assume hoje um significado inclusivo e plural, coerente com uma conceção contemporânea de cidadania aberta e transnacional. Ao reconhecer descendentes nascidos e formados
noutros contextos, Portugal acolhe a diversidade cultural das suas comunidades dispersas e reforça o carácter global e cosmopolita da sua identidade. Deixa, assim, de ser um princípio de homogeneidade nacional para se tornar um elo de pluralismo, pertença e diálogo intercultural, adequado a um Estado moderno que se reconhece em múltiplos territórios e experiências.
A nacionalidade por sangue é, neste sentido, um elo jurídico que ampara uma identidade cultural em transformação, permitindo que filhos e netos de emigrantes se reconheçam portugueses, ainda que com pertenças múltiplas e, muitas vezes, híbridas.
O trabalho de Gilberto Fernandes This Pilgrim Nation: The Making of the Portuguese Diaspora in Postwar North America (University of Toronto Press, 2020), é particularmente pertinente para esta questão, porque oferece uma visão lúcida e crítica sobre a forma como o Estado português construiu, ao longo do século XX, a identidade nacional no estrangeiro, tanto em contexto ditatorial como democrático. Fernandes mostra que o Estado, primeiro sob o Estado Novo e depois em democracia, procurou manter viva a ideia de uma “nação além-fronteiras”, mobilizando as comunidades emigrantes como extensão simbólica de Portugal no mundo.
Nesse processo, o ius sanguinis surge como instrumento jurídico fundamental dessa política de pertença transnacional, transformando uma ligação cultural e afetiva em vínculo legal e político.
Registe-se que o ordenamento jurídico português reconhece também, em certas situações, o ius soli (“direito do solo”), ou seja, o direito de nacionalidade pela residência em território português, durante um certo tempo, traduzindo um vínculo de ligação efetiva à comunidade nacional, que reflete o compromisso da pessoa com o país e a sua integração na sociedade.
Os argumentos democráticos a favor do ius soli centram-se na igualdade cívica e na inclusão social. Defende-se que quem nasce e cresce num país, independentemente da origem dos pais, partilha a sua vida, língua e valores, devendo por isso ter direito à plena cidadania. O ius soli promove a integração e coesão democrática, evitando a criação de gerações de “estrangeiros internos” sem pertença política ao país onde vivem.
Além disso, este princípio reforça a legitimidade democrática do Estado, pois vincula a cidadania à participação efetiva na comunidade. Vincula-a não ao sangue – que é uma questão de acaso e não de escolha
ou contribuição - mas à convivência e ao compromisso cívico para com a sociedade onde efetivamente se nasce, cresce, vai à Escola… onde se ama, se constitui família… onde se trabalha e paga impostos…
O Canadá é talvez um dos exemplos mais paradigmáticos da construção de um país ancorada num amplo reconhecimento do ius soli, de que beneficiou o quase meio milhão de portugueses ou lusodescendentes que aqui vive.
Idealmente, a combinação dos dois critérios: ius sanguinis e ius soli deve refletir uma conceção equilibrada da cidadania, reconhecendo tanto a herança como a pertença, entre a continuidade do “ser português” além-fronteiras e a integração de quem escolhe viver em Portugal.
MS: Quais são atualmente os requisitos legais essenciais para a obtenção da nacionalidade portuguesa no caso de filhos, netos ou cônjuges de cidadãos portugueses? Há diferenças significativas entre estes grupos?
ALR: Sim, existem diferenças claras. Os filhos de cidadãos portugueses, ainda que nascidos no estrangeiro, podem obter a nacionalidade por atribuição, estando obrigados para isso a comprovar a sua filiação e a declarar a vontade de serem portugueses. Esta declaração de vontade é feita pelos próprios, se já forem maiores, ou pelos seus progenitores, se tiverem menos de 18 anos. Para o estabelecimento da nacionalidade portuguesa pelos filhos de cidadão ou cidadã portuguesa nascidos no Ontário ou em Manitoba, está disponível no nosso website, em português e em inglês, um guia prático: https://toronto.consuladoportugal. mne.gov.pt/pt/assuntos-consulares/servicos-consulares/nacionalidade https://toronto.consuladoportugal.mne. gov.pt/en/consular-matters/consular-services/portuguese-citizenship
Os netos de portugueses também podem obter a nacionalidade por atribuição, mas devem demonstrar uma ligação efetiva à comunidade nacional, o que se traduz, por exemplo, no domínio da língua portuguesa ou em laços culturais e familiares duradouros. Já os cônjuges ou unidos de facto de cidadãos portugueses enquadram-se num regime de aquisição derivada, que implica determinados prazos de casamento ou união e a comprovação de integração na vida portuguesa.
Note-se que os Consulados não têm competência para a receção e processamento da nacionalidade nem a netos de portugueses, nem a cônjuges ou unidos de facto.
MS: Que limitações ou restrições existem
no processo de atribuição ou aquisição da nacionalidade portuguesa? Por exemplo, há situações em que o pedido pode ser recusado, mesmo quando há ascendência comprovada?
ALR: Sim. A ascendência portuguesa, por si só, não é suficiente para o reconhecimento da nacionalidade. Os pedidos podem ser recusados se não forem apresentados documentos válidos e completos, se o ascendente português tiver perdido a nacionalidade antes do nascimento do requerente, ou se não for provada a ligação efetiva a Portugal (no caso dos netos).
Nos processos de aquisição derivada, para os cônjuges e unidos de facto, a lei impõe ainda restrições adicionais, prevendo que o Estado a ela se possa opor, rejeitando o pedido, em caso de condenação a uma pena de prisão igual ou superior a 3 anos por um crime punível pela lei portuguesa e em caso de ameaça à segurança nacional, como o envolvimento em atividades terroristas, criminalidade violenta ou altamente organizada.
MS: Um dos temas mais falados entre os requerentes é o tempo de espera. Em média, quanto tempo demora atualmente o processo de nacionalidade, desde a entrega do pedido no Consulado até à conclusão em Portugal?
ALR: Os prazos variam consoante o tipo de processo e a análise que a sua documentação requer, a capacidade em recursos humanos dos Consulados e a carga de trabalho do IRN, em Lisboa, onde todos os pedidos são confirmados centralmente. De acordo com os dados disponíveis, os processos de atribuição de nacionalidade a filhos de portugueses demoram em média entre 12 e 18 meses, enquanto os de netos ou de aquisição por casamento podem prolongar-se por dois a três anos.
Como escrevemos, em junho de 2025, o IRN confirmou que havia mais de meio milhão de processos em análise, o que naturalmente se reflete nos tempos de resposta. Contudo, recentemente, tem-se registado maior rapidez na integração dos Assentos de nascimento de lusodescendentes, nascidos no estrangeiro, menores de idade, isto é, com menos de 18 anos. A priorização desses processos visa evitar situações de apatridia, uma vez que, ao contrário do que acontece no Canadá, em muitos Estados, o nascimento no seu território não confere automaticamente o direito à nacionalidade.
Também é público estar em curso a contratação de 50 novos quadros para o Instituto de Registos e Notariado, o que certamente contribuirá para assegurar um desfecho mais célere dos processos.
MS: O aumento do número de pedidos tem criado desafios administrativos para os consulados. Que medidas têm sido tomadas para agilizar os processos e garantir um serviço mais eficiente aos cidadãos no Canadá?
ALR: Sem dúvida: se compararmos o 1º semestre de 2025 com o período homólogo de 2024, só no Consulado-Geral de Portugal em Toronto, os pedidos de nacionalidade referentes a menores registaram um aumento de 241,6% e os pedidos de nacionalidade referentes a adultos, um aumento de 217,1%.
Um dos nossos principais focos tem sido o de informar e sensibilizar o público sobre a importância de instruir corretamente os processos de nacionalidade, já que a documentação necessária varia conforme a situação - adultos/menores de idade; progenitores casados/não-casados; ambos os progenitores portugueses ou apenas um progenitor português e o outro estrangeiro.
Temos sublinhado que manter atualizado o registo civil pessoal ao longo da vida é um dever de cidadania, lembrando que nascimento, casamento e óbito são atos de registo obrigatório, porque têm ponderosas consequências pessoais e patrimoniais.
A este propósito, já temos brincado com casais que só ao fim de 20, 30, 40 anos… vêm registar o seu casamento e que se espantam porque estavam “solteiros” no sistema… Pois se nunca tinham informado as autoridades portuguesas de que haviam casado?
Nas permanências consulares e nas muitas deslocações a clubes, associações, galas e festivais de folclore, adotamos sempre uma postura didática: explicamos quais os documentos exigidos, como devem ser obtidos e legalizados, e permitimos que os requerentes completem posteriormente os processos, enviando os documentos em falta por correio. Aproveito também as entrevistas aos órgãos de comunicação social portugueses e as redes sociais do Consulado para reforçar estas mensagens e incentivar as gerações mais jovens a consultar o nosso website, onde estão disponíveis todas as instruções, formulários e listas de verificação atualizadas.
Temos chamado a atenção para o facto de os emolumentos consulares, isto é, as taxas – as “consular fees” – que se pagam por cada serviço serem fixadas por Lei e igual para todos. Na nossa página, publicamos no início de cada mês os custos de cada serviço, à taxa de câmbio fixada pelo Banco de Portugal. Esta tabela de emolumentos consulares é pública e há muitos atos gratuitos – como o registo de nascimento de meno-
res e o registo da morte de um familiar. Entre os pontos que mais sublinhamos, está, por exemplo, a necessidade de apresentar, no caso do pedido de nacionalidade para adultos (maiores de 18 anos), o documento “Certified Copy of Live Birth”, birth certificate, Form 2. (o chamado Long Form) emitido pelo Service Ontario – que é o registo civil provincial; de transcrever para o registo civil português os casamentos celebrados no estrangeiro, o que pode ser feito por correio, enviado ao Consulado-Geral, incluindo no envelope o "Certified Copy of Marriage Registration" marriage certificate (Form 7) e de registar o óbito de um familiar, também passível de ser registado por via postal, enviando o Form 15 “Certified True Copy of Death”.
Os meus próprios funcionários costumam brincar, dizendo que “a Senhora Cônsul-Geral já trouxe mais processos”, porque após cada visita, sessão ou entrevista surge uma nova onda de pedidos. Isso demonstra que a informação é o melhor instrumento de eficiência administrativa.
Em paralelo, temos reforçado os meios internos, apostando na formação e treino da parte mais jovem da equipa consular e capitalizando o extraordinário “músculo” dos funcionários mais experientes. Como se diz em bom português: tod@s têm “dado o litro”, fazendo horas extraordinárias (trabalho suplementar) aos sábados e, às vezes, aos domingos e feriados. O nosso objetivo é conciliar o rigor jurídico com a eficácia e a proximidade humana.



Olá, muito bom dia, e uma excelente sexta-feira. Novembro dentro. Apesar da celeridade, este ano tem sido forte em emoções e mudanças. Deveras um ano de aprendizagem.
Mais um tópico interessante e válido colocado em cima da mesa pela equipa genial do jornal Milénio.
O que vale adquirir uma nova cidadania?
E para quê? Com que intuito?
No Canadá já sabemos que uma mais-valia e na Europa? Quais as vantagens de ser recebido como cidadão europeu?
Uma das vantagens da nacionalidade portuguesa é que vai permitir que você entre e saia de todos os países membros da
União Europeia, com pouca ou nenhuma burocracia. Também inclui “escapar” das imensas filas quando desembarcar de um voo proveniente do Brasil, ou até mesmo da América do Norte. Cada vez mais cidadanias da UE estão a ser requisitadas por quem antes tinha um certo “desdém” de ter ascendência lusa, por exemplo, mas como Portugal está na “moda” a conversa mudou de figura. No caso de permanência noutros Estados-
-Membros da UE, a única exigência será preencher um cadastro, que pode ser realizado na imigração, ou mais concretamente nos SEF (Serviços de estrangeiros e fronteiras), mas apenas quando se decide permanecer por mais de três meses. Outra das vantagens da cidadania portuguesa é que com o seu passaporte português vai ficar livre de comprovar, desde 2022 a autorização prévia para entrar na Europa. Além disso, outra vantagem é não precisar se preocupar com vistos para os Estados Unidos, Canadá e Japão.
Cabe ainda na vantagem da nacionalidade portuguesa, que cidadãos europeus estão isentos desta burocracia, bastando apenas preencher a Autorização Eletrônica de Viagem (ESTA ou ETA) no caso dos EUA e Canadá. Para o Japão, nenhum procedimento é necessário.
Por enquanto, o Japão está prestes também a colocar em vigor um decreto-lei no qual exigem um visto de entrada de cidadãos estrangeiros. Mas em Portugal para além dos “Gold visas”, a abertura dos critérios de entrada no país, trouxe uma “imigração “menos desejada. Com isso muitos cidadãos Islâmicos, Nepaleses e de Bangladesh deram entrada em Portugal com promessas de um mundo melhor, sendo enganados pelos seus “mentores” que eram tudo menos “mentores”, antes pessoas sem escrúpulos que apenas têm o intuito de os explorar.
Agora Portugal está a braços com uma vaga de pessoas que nem por isso vieram melhorar o Estado, nem o asseio, principalmente nas grandes cidades A tal ganância do “Vil Metal”. Tudo com mais moderação teria tomado um outro rumo, mas o governo do PS foi egotista e ganancioso. É o que é e vale o que vale.
Até já e fiquem bem, Cristina

Aos sábados às 7:30 da manhã
Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã
• Susana Vieira: Exclusivo! A rainha das novelas revela-se em "Lady". Humor e autenticidade.
• Expressões de Barcelos: Exposição na Câmara de Toronto em homenagem à arte e portugalidade.
• Porto de Honra Minho: A Associação Cultural do Minho celebra 48 anos de raízes no Canadá.
• Rosa’s Portuguese Kitchen: Descubra o verdadeiro sabor de Portugal, receitas genuínas e histórias cheias de alma.
Sentir, Pensar e Agir: Alma do Alentejo em destaque! História e música de Ruben Luz Lameira.
• LiUNA Local 183 homenageia excelência e segurança na construção.
• José Coelho da Silva: O guardião das câmaras! Restauro de máquinas fotográficas antigas em Lisboa.

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resulting in opinionated fanaticism from those for and against immigration. Governments tend to fill laboural positions with people from other countries, parroting cultural diversity which will enrich the social fabric of the country. Evidence today does not support this understanding as the new ethnics shy away from the mainstream of traditions in the country they entered, further angering the native populations.

In 1953 ships, trains and cars carried human cargo to Canada with expectations and fear of what a new life would be like, but more than fear they had a dream of a better life. An improvement in their standard of living would mean better living conditions in Canada but also a better life in Portugal for their families who were being racked by poverty and often inhumane conditions in their native Portugal. Arriving in the land of plenty, hope and dreams plus visions of freedom meant probably never going back even if you didn’t know where you were yourself and Canada certainly won’t be your companion.
Pier 21 discharges its human cargo into train cars which include saints and sinners, losers and successes. Dreams were not thwarted on this train until the cargo arrived at the end of the road and suddenly the enslavement of hearts and minds began in a country that supposedly needed this cargo to work within a society of rights and democratic will, except that the cargo consisting of blind men probably thought they had arrived again in fascist Portugal. Survival is not an option for those who have no options and those first Portuguese immigrants had no other resources but to give their hearts and minds to Canada. Why do countries need immigration? It’s a complex and critical component in any country that as countries grow in comparison to the number of births, people from other places are needed to fill the
voids, thus immigrants usually fulfill this role. Immigration can significantly impact another country’s economic growth plus cultural diversity and social cohesion but an overview of the impact of immigration in each country would be necessary to fully understand the challenges on each nation. Travelling in time to today from the beginning of migration of displaced peoples to the modern immigrants is a comparison with few answers, but the world has always had migratory components spurred by wars and occupiers of lands permanently leaving an impact on the people who first occupied those lands. And the cycle continues today with wars across the globe in order to assert the power of different ideologies and redrawing of maps that pre-existed most of us. Today’s immigration is targeted mostly to countries where economic conditions are most favourable,
Public opinion on modern immigration is divided with concerns about dilution of rights and cultural customs of native populations. Cultural integration and subsequent economic competition have not been managed effectively thus the reason for expanded negativism in many countries. In the United States today, tear gas is being used to remove illegal immigrants. In Portugal, immigrants are expected to understand linguistic and cultural laws to become an immigrant. In Canada, the government is still trying to undo the mess created by the Liberal government between 2015 and 2024 where over 10 million immigrants arrived in Canada.
We should all welcome immigrants, but not that many. The public opinion in Canada has shifted and stems from an irrationally high number of immigrants and irrationally low standards of people coming in, particularly on student visas and asylum seekers. Our culture of meritocracy regarding becoming a Canadian has been abused and will take many years to fix, but in the meantime, everyone who comes into Canada wants a Canadian passport. There is not much evidence that people are providing sufficient evidence that provision of passports are warranted until they prove that there is a reason for wanting to be Canadians. It should not be a right but a condition as to why they want to be Canadians and not just another ethnic enclave within this country using our maple leaf as a protective umbrella.
Apresentador
Convidados
















My parents beamed with pride following the swearing in ceremony that officially made the four of us Canadian citizens, almost fifty years ago. My sister and I were elated mostly from watching my parents’ enthusiasm. I was 15, or so, the big picture hadn’t revealed itself to me yet, but we were all happy that day at that famed building on St. Clair, where I presume so many other Immigrants took the oath. Why were my parents so happy? My dad was proud, his face bore the look of a great sense of accomplishment, like he had passed a final exam, and now the future was going to be that much brighter.
When we received our first Canuck passports, dad made a point of telling my sister and I that now we could go anywhere we wanted, like we
were finally free. Truth be told, in the seven years that we had already lived in Canada, my parents had already managed to carve out the beginnings of a comfortable life. At the time, Portugal was in the early stages of a long trek toward stabilization, and I guess being a Portuguese citizen didn’t open as many doors as it does today. Besides, dual citizenship also has its advantages. What changed for us at the time? I can’t speak for my parents, and my sister was even younger than I, but my sense is that there were no obvious changes to our lives. I’m sure that bureaucratically, the situation for us might have become a bit simpler, but nothing visible changed; it was more of an ideal. We didn’t flee Portugal, it was my dad’s decision, life under the rule of fascism was not what he wanted for his family, and becoming a Canadian citizen must also have been a kind of sweet revenge.
Today, things are all very different, not only because of the natural progression of things, but because of the all-out attack from corporate oligarchs and totalitarian political leaders on the citizens of this planet. They have people fleeing left and right, leaving little time to follow diplomacy. I can understand that hunger and the fear of a violent death causes people to take action in ways they normally might not. An exodus is uncontrolled and doesn’t ask questions. It’s obvious that among those who are truly in need, there are a few who may be of ill intent; criminals of any sort can, (and do), slip in undetected. When it comes to Portugal, I believe most that seek refuge here intend to skip to richer countries as soon as possible. Being a citizen is the best way, but it does take its time, considering hopefuls must reside and make a life for themselves first. Being an EU member,
our passport is a gateway to the rest of the community, which can make our passport very appealing, both for those looking to work in wealthier countries, (where many already have family), and those seeking to traffic human lives, or set up criminal networks, or whatever else they can think of. It’s a conundrum, this citizenship thing. If you’ve made your life in a country other than the one you were born in, you should have the same rights as any other citizen, whether they were born there or not. If official citizens have certain perks, then anyone who’s led a clean life in a country that is not of their birth, should be allowed to apply for such status, after a pre-determined period. After all, everyone pays by the same measure, so everyone should have the same perks. Why shouldn’t people have the same status in the same state if they perform the same tasks and pay the same government demands as everyone else? What is citizenship anyway? Why does a person who was born in a country have a higher status in said country than someone who started life somewhere else? Borders and titles are just another way of controlling the population. A corral; you need permission to get in, or to get out. Nice and neat. Having said that, I don’t think humanity is quite prepared for a borderless life after having been ‘caged’ for millennia. The exodus of populations is just another biproduct of the system, and the direction it’s going in. I remind you again that the focus should be on those who are telling us who to blame, they are keeping us going around in circles, in an attempt to keep us from stopping and thinking for ourselves; and man does it work well! Citizenship, passports, and just about everything else all have their place in the public forum, but they’re being used to lure attention from the handful of predators that rule us today.
Fiquem bem,
Raul Freitas/MS

Augusto Bandeira

A cidadania é um direito, mas também uma responsabilidade.
Caros leitores, todos temos uma opinião formada no que toca a cidadania, embora a maioria tenha receio de se expressar, eu acho que todos deviam de se sentir à vontade para expor as suas opiniões sobre este assunto tão importante para todos em geral, seja a viver cá ou em Portugal. Hoje em dia, fala-se muito sobre a facilidade com que se pode obter cidadania em alguns países, seja em Portugal, no Canadá ou noutros pontos do mundo onde as condições de vida são mais seguras e equilibradas. Há quem procure essa oportunidade de forma legítima, procurando melhores condições de vida, segurança, acesso à saúde, educação, e até vantagens fiscais que beneficiam quem trabalhou uma vida inteira. E isso é compreensível. Todos queremos viver num lugar onde o esforço seja recompensado e onde possamos envelhecer com dignidade. O problema, na minha opinião, não está na atribuição da cidadania, mas no abuso que alguns fazem dela. Há quem obtenha o passaporte e, em vez de se integrar e contribuir, prefira encostar-se à sombra do sistema, vivendo à custa do Estado e, por consequência, de quem trabalha e paga impostos. Esses casos, infelizmente, existem e prejudicam a imagem de todos os outros que lutam, que trabalham e que se esforçam por construir uma vida melhor. Não é justo, nem moralmente, nem socialmente, que uns vivam permanentemente de subsídios enquanto outros levantam o país todos os dias. E quando digo “o país”, falo de qualquer um, Portugal, Canadá, França ou outro. A cidadania não deve ser um bilhete gratuito para usufruir do que os outros produzem, mas sim um contrato moral de compromisso com a comunidade.
Em muitos casos, as leis de cidadania são criadas para abrir portas a quem quer contribuir.
Mas, por falta de fiscalização e critérios mais firmes, acabam por abrir brechas que são aproveitadas por quem procura apenas benefícios imediatos. É aqui que entra a necessidade de controlo responsável, não para fechar por-
tas, mas para garantir que elas se abrem apenas a quem vem com vontade de somar, e não de subtrair. Como sabem, aconteceu durante anos em Portugal com o governo do PS e no Canadá com os Liberais, muita imigração sem controlo.
Um cidadão, seja ele de onde for, deve participar na economia, seja através do trabalho, do investimento, ou até de ações simples como respeitar as leis e contribuir para uma convivência saudável. O que sustenta um país não é o número de cidadãos que tem, mas sim o número de cidadãos que participam ativamente na construção do bem comum.
Há reformados que escolheram Portugal, por exemplo, para viver uma vida tranquila, e que ao mesmo tempo ajudam a dinamizar a economia local. Pagam rendas, con somem nos cafés, contratam serviços e, sem dar por isso, movimentam o comércio. Esse é o tipo de cida dão que qualquer país quer ter. Pessoas que vivem de forma responsá suas obrigações e os acolheu.
Mas também há dania como uma para não fazer viver de ajudas nunca tentar Isso cria dese e alimenta di Enquanto lutam para manter as em dia, ounuma eterna forto” sustenforço alheio. reclama, é de solidarie Solidarieda olhos ao abu ajudar quem precisa, mas também exigir justiça e equilíbrio.
A cidadania deveria vir acompa nhada de deveres tão claros quanto os direitos. Quem recebe o privilé gio de ser cidadão deve sentir que faz parte de um todo e que tem a obrigação
de deixar o país um pouco melhor do que o encontrou. E quem não respeita isso, quem apenas quer aproveitar, está a falhar com o país e com os próprios cidadãos que o acolheram.
É importante também lembrar que a má conduta de alguns mancha a imagem dos imigrantes em geral. A maioria trabalha, luta e dá o melhor de si, mas bastam alguns casos de abuso para que se criem preconceitos e desconfianças. Por isso, o controlo e a seriedade no processo de atribuição de cidadania são fundamentais, não para excluir, mas para proteger a dignidade de quem merece.
Ser cidadão é muito mais do que ter um passaporte. É pertencer, participar e respeitar.

Um país que acolhe novos cidadãos deve fazê-lo com orgulho, mas também com regras claras e firmes. E quem chega deve entender que está a entrar num lar coletivo, onde todos têm direitos, sim, mas também deve-
No fundo, a questão é simples, não sou contra a atribuição da cidadania, pelo contrário. Acredito que deve ser um direito acessível a quem realmente quer fazer parte da sociedade e contribuir para ela. Mas sou contra o abuso, a preguiça e a dependência injustificada. Porque, sem responsabilidade, a cidadania perde valor. E quando isso acontece, perdem todos, o país que acolhe, o cidadão que trabalha e a comunidade que se esforça. Cidadania é pertença, compromisso e respeito. Não se mede por papéis, mas pelas atitudes. E é aí que está a diferença entre ser apenas residente… e ser realmente cidadão. Bom fim de semana!


With such anticipation of the Prime Minister's first budget, will it get support, or will it trigger a winter Federal Election? all questions that have been asked before the budget and after presenting what a let-down. For something that was eagerly anticipated and had high expectations, it was a nothing budget and, in my estimation, a political misstep with no real short term relief for people, but with long-term pain in its content.
As policymakers unveil this budget, the headlines focus on fiscal priorities, economic forecasts, and the potential political ripple effects. I will try and give you a simple snapshot with a non-partisan summary of this week’s Liberal budget and the key questions surrounding whether it could trigger an election.
Mark Carney’s Finance Minister Francois-Philippe Champagne rolled out the following possible issues and areas of concern to this government and how they believe it is the new road map to future prosperity and opportunity for Canadians.
The deficit for 2025-26 is projected at 78.3 billion and the debt is estimated to climb to around 42% with medium-term estimates staying above 43%. The next new stimulus.... new spending beyond existing commitments is about 20 billion in the current fiscal year. Over five years, the investment by the federal government is about 280 billion is planned across infrastructure, productivity, defense, and housing. The breakdown is as follows: infrastructure at 115 billion, defense/security is about 30 billion with future productivity at 110 billion with housing at 25 billion.
The big and significant increase is in defense spending for recruitment, infrastructure upgrades and technology are the big areas that we never had put such big amounts of money into. The government is shifting from day-today operating spending toward investments that boost growth, productivity, and infrastructure. Two fiscal anchors introduced are.... balance operating spending with revenues by 2028-29 and maintain a declining deficit-toGDP ratio. These governments targets are aimed at the 5-year cycle, interesting as they are using this benchmark maybe prior to the next election.
Immediate expense for manufacturing and processing buildings. Enhance transfer pricing rules targeting multinational tax avoidance. Carbon price...the divisive consumer carbon price component is cancelled, estimated to lower gasoline prices by 18 cents a litre in many provinces.
Establishing a national school food program with this budget proposing 216 million per year starting 2029-30 to make the program permanent, helps up to 400,000 children per year. Tax relief for the middle-class, tax cuts saving up to $840 per year for a two-income family. Auto matic tax filing program.... Starting the 2026 tax year, up to 5.5 million low-income Canadians will have their fed eral returns automatically filed to ensure they receive benefits.
Things to watch and some trade-offs by this govern ment are large investments are planned, there remain risks. Shifting large sums into capital/investment spend ing means day-to-day program growth will be restrained to maintain fiscal discipline. Some Indigenous-related base funding is being frozen, which critics say effective ly means a cut given inflation/growth. Growth and in vestment outcomes are uncertain-timing and delivery will matter. While the budget targets balancing operating spending by 2028-29, the large investments imply deficits and borrowing in the short term.
As l am penning this article, one conservative has crossed the floor to join the liberal party. Conservative MP Chris d’Entremont had crossed the aisle and joined the Liberal Party as the federal government tabled its budget. He resigned from the conservative caucus to join the Liberals and become the first member of parlia ment to cross the floor since the April election. With this move the Liberals are one member away from having a majority government which would make it even more dif ficult to force an election.
This week’s Lib eral budget, like budgets from any governing party, serves as a docu ment that com municates priorities, fi nancing plans, and antici pated econom ic outcomes. While it can in fluence public debate and vot er sentiment, whether it trig gers an elec tion depends on
political dynamics, confidence considerations, and legal timelines rather than the budget itself alone. For voters and observers, the most informative approach is to compare stated priorities with funded programs, assess the sustainability of the fiscal path, and watch how proposed ures translate into real-world
A nothing budget but tic happens, l do not see an election triggered

Professor, antropólogo, tradutor, poeta e editor, Pedro Silva Sena (n.1975) criou em Almeirim no ano de 2007 a Revista Inefável e a editora «Bicho de sete cabeças».
Arecente antologia inclui um ensaio de Ruy Ventura, entrevistas com Júlio Graça e Alberto Pereira e colaboração de autores nacionais e estrangeiros: Régis Bonvicino, Andréa Catrópa, Alberto Augusto Miranda, Ricardo Ferreira de Almeida, Pedro Russo Moreira, Thodoris Rakopoulos, , A da Silva O, Ricardo Gil Soeiro, José Maria de Aguiar Carreiro, Alves Bento Belisário, Rui Tinoco e Carla Ribeiro – entre outros.


Saturday 10:30 am
10:00 am





Este é o título de um texto escrito pelo jornalista Bernardo Mendonça e publicado há umas semanas pelo jornal Expresso. Retrata a súmula do meu pensamento sobre uma questão que tem estado na ordem do dia, desde que este novo governo tomou posse – a imigração –, agudizada pelo conteúdo de certos cartazes espalhados por uma determinada força política. Tomo, por
“No prédio onde moro, num pacato bairro lisboeta, vivem duas famílias do Bangladesh, uma família brasileira e outras tantas portuguesas. Nas escadas, à hora de almoço ou ao jantar, tanto cheira a arroz de grelos com pataniscas de bacalhau, como a caril com um sem fim de especiarias. Nesta morada a diversidade não é uma afronta, não assusta, não cria uma sensação de insegurança, não é fator de mau ambiente ou razão para falatório. Todos lidam bem com ela. A boa vizinhança é uma lotaria, a que a nacionalidade é alheia.
A multiculturalidade e a gentileza vivem-se no meu prédio, a cada dia. E a mi-
ricos legumes e frutas da terra dos pais. Outro vizinho passa os dias com um mochilão às costas a entregar comida numa dessas aplicações que todos usamos, outro é cozinheiro, mas julgo que tem formação universitária.
Mas a estrela deste prédio é só uma, a dona Idalina. Sabe tudo o que se passa no prédio, no bairro, no país e fora dele, já que assiste a todos os noticiários, aos programas de comentário político e à quadrilhice da “Passadeira Vermelha”. E eu gosto de ver o mundo através da lente dos óculos dela.
Aprende-se muito a conversar com pessoas como a Idalina, que é uma mente aberta e revela-se tantas vezes uma mulher deste tempo, apesar de ter crescido na ditadura e num país pobre, analfabeto, machista e a preto e branco.

Diane Campos
Founder/RCIC
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Com mais de 10 anos de experiência a ajudar a comunidade imigrante a construir uma nova vida no Canadá, Diane Campos dá agora início a um novo capítulo com a criação da Campos Immigration Consultancy Inc.
Desde vistos temporários a residência permanente e cidadania, oferecemos orientação personalizada, profissional e dedicada a cada etapa do processo. O nosso compromisso é consigo — com o seu futuro, a sua família, e os seus sonhos.

Idalina é uma mulher que nasceu no campo, no interior de Portugal, numa casa humilde de pedra, sem divisões, e com muitos irmãos. E, aos 12 anos, veio para Lisboa trabalhar como empregada interna. Chorou e penou muito até chegar aqui. Foi emigrante em Inglaterra. Trabalhou mais do que viveu. Mas não azedou, não guarda ressentimentos, é generosa, curiosa e dá-se com todos no bairro e no prédio. Idalina tinha muitos motivos para amargar, mas escolheu carregar marmelos da sua moradia na terra (coisa que fez há dias), para fazer marmelada e distribuí-la por quem lhe bate à porta.
Pressinto que o país se está a tornar um lugar cada vez mais hostil para alguns dos meus vizinhos, olhados de lado por cada vez mais pessoas que os sentem como uma ameaça.
Isto com o alto patrocínio do Governo e de uma certa direita, interessada em instigar essa desconfiança na imigração mais pobre, ignorando os números, os factos, e os próprios testemunhos do diretor da PJ que desmente a relação entre criminalidade e imigração.
A insegurança é uma realidade crescente, sim, mas para estes imigrantes. O Governo inventou que há uma pedra nos nossos sapatos, a imigração, e está a querer convencer-nos disso. Há acertos e condições a melhorar na forma como recebemos e integramos essas pessoas, mas a purga de ódio a quem vem de outros países para trabalhar é uma tática populista, extremada, sem valores humanistas, e segue um caminho e uma narrativa perigosa que irá fazer sangrar as contas do país.
Gostava que este meu prédio fosse o retrato da minha cidade e do meu país. E que toda a gente tivesse uma Idalina na sua vida.”

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Nasci em Portugal, depois do 25 abril de 1974, cresci e sempre vivi naquele país em democracia e em liberdade. Por vezes, quando temos algo por adquirido não lhe demos a importância merecida. Mas não é o meu caso, pois sou defensor de todos os valores que fizeram acontecer o grande Dia da Liberdade.
Também no Canadá, o país que me acolheu, encontrei os mesmos valores de dignificação e respeito pela liberdade e

Ao longo dos anos, as comunidades portuguesas têm demonstrado um enorme espírito de solidariedade, o mais importante valor que nos humanizam e dão sentido à vida, apoiando quer os nossos compatriotas no estrangeiro, assim como os portugueses residentes no território nacional.
Um desses exemplos de solidariedade dinamizada no seio da diáspora, é o que tem sido prosseguido desde a segunda década do séc. XXI, pela Fundação Nova Era Jean Pina, constituída nessa época pelo empresário português João Pina, radicado na região de Paris, um dos mais dinâmicos e beneméritos empresários portugueses em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa. Natural do concelho da Guarda, o empresário de sucesso na área da construção civil, administrador do Grupo Pina Jean, sediado nos arredores de Paris, tem incrementado uma singular dinâmica solidária em prol dos mais desvalidos. Alicerçando a missão da Fundação Nova Era Jean Pina, no lema da instituição “Solidariedade em Movimento”, o emigrante guardense tem dinamizado inúmeros projetos de solidariedade para com as pessoas mais desfavorecidas e vulneráveis, como seniores, crianças institucionalizadas e desemprega-
democracia. Sei bem da importância da liberdade, mas como dizia o filósofo inglês Herbert Spencer, "A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro".
Todos temos a liberdade de fazermos o que bem entendemos da nossa vida e até de dar uma opinião sobre a própria vida de outros seres humanos, mas tudo isto sempre com respeito pelo próximo. Muitas das vezes a nossa opinião é diferente da de outras pessoas, mas sem por isso ter que causar um problema. Podemos e devemos ter liberdade, mas sem esta nunca causar prejuízo noutros indivíduos. Aqui está o problema, causar prejuízo, e ninguém tem o direito de chamar a atenção para os seus problemas e prejudicar quem está no seu raio de ação.
Quero deixar claro que sou a favor de que lutemos pelos nossos direitos. O grande problema é que, muitas das vezes, uma parte luta pelos seus direitos e outros são pessoas infiltradas que se aproveitam da situação para fazer passar as suas políticas de extremos, seja à esquerda ou à direita. A linha vermelha a que dou título a este artigo está na constituição do país e nas leis que o regem. O que seria do dia a dia das cidades se ninguém parasse nos semáforos nas luzes vermelhas, nem cumprisse com os restantes sinais de trânsito? Por vezes, as greves sem sentido tiram o ganha-pão a tantos e tantos trabalhadores, tendo estas iniciativas danos económicos insustentáveis, que vai demorar tempo a recuperar. Não nos deixemos enganar pelas falsas no-
tícias que circulam nas redes sociais e até nalguma comunicação social. A Liberdade e a Democracia não precisam de extremismos, precisam sim de compromissos, da social-democracia. Os sociais-democratas não devem ter vergonha dos seus ideais, pois até ver são os melhores para que os países possam crescer em riqueza, bem-estar e conhecimento. Quero aqui enaltecer a eleição de um social-democrata como Presidente da câmara de Nova York, Zohran Mamdani, sinal dos tempos que nos dão a esperança de que, afinal, a sociedade está a compreender o melhor caminho.
O Barão de Montesquieu resumiu numa frase tudo o que acabei de escrever dizendo “Liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem.”
dos na pátria de origem e de acolhimento. Um dos projetos mais emblemáticos da instituição luso-francesa é indelevelmente o “Natal Solidário", uma iniciativa social que visa ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade durante a época natalícia, através de doações de bens essenciais, brinquedos e alimentos.
Ainda no ocaso do passado mês de outubro, e no seguimento do protocolo assinado com a Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação da Guarda, uma instituição que presta na cidade mais alta do país, situada no flan-
co nordeste da serra da Estrela, assistência humanitária e social, em especial aos mais vulneráveis, a Fundação Nova Era Jean Pina enviou uma tonelada de diversos alimentos que vão ajudar famílias guardenses carenciadas a terem um Natal mais feliz. Também no termo do passado mês de outubro, a Fundação Nova Era Jean Pina, no seguimento da preparação do “Natal Solidário 2025”, e em colaboração estreita com a Conselheira das Comunidades Portuguesas em Lyon e Marselha, Emília de Macedo, o casal de empresários Mário e

Liliana Fonseca, a empresária social, Marie Dias, e os representantes dos Amis Motards Portugais, Paulo de Macedo, e Francisco Moreira Sousa, enviou duas toneladas de bens que entre cabazes de Natal, produtos de higiene e limpeza, irão proporcionar a famílias luso-francesas carenciadas da região de Lyon, Grenoble e Saint-Étienne, um Natal mais feliz.
Que este exemplo inspirador de solidariedade, e outros que estejam atualmente a serem dinamizados no seio da diáspora, nos inspirem numa caminhada coletiva até ao Natal com um sentimento de entreajuda, amor e gestos de solidariedade. Que neste período de preparação para a quadra natalícia, na esteira da Fundação Nova Era Jean Pina, nos possamos rever por inteiro na exortação de Miguel Torga: “Natal. E, só pelo facto de o ser, o mundo parece outro. Auroreal e mágico.
O homem necessita cada vez mais destas datas sagradas. Para reencontrar a santidade da vida, deixar vir à tona impulsos religiosos profundos, comer e beber ritualmente, dar e receber presentes, sentir que tem família e amigos, e se ver transfigurado nas ruas por onde habitualmente caminha rasteiro. São dias em que estamos em graça, contentes de corpo e lavados de alma, ricos de todos os dons que podem advir de uma comunhão íntima e simultânea com as forças benéficas da terra e do céu. Dons capazes de fazer nascer num estábulo, miraculosamente, sem pai carnal, um Deus de amor e perdão, contra os mais pertinentes argumentos da razão”.


Manager
Principato Vice President


A Labourers’ International Union of North America (LIUNA) Local 183 celebrou na passada quinta-feira, a 27.ª edição do seu Scholarship Trust Fund Ceremony, premiando 129 estudantes com t de estudo que somam mais de 1 milhão de dólares em apoio à educação superior.
Durante o evento, o Business Manager
Jack Oliveira destacou o significado histórico e o impacto real desse investimento: “Este ano, temos o orgulho de conceder 129 bolsas de estudo, representando um investimento total de 1.032.500 dólares em educação superior. Este é um compromisso direto com o futuro - o futuro dos nossos jovens e o futuro da nossa comunidade Local 183”, declarou.
Oliveira reforçou que o programa de bolsas é uma das expressões mais sólidas da filosofia do sindicato: investir nas próximas gerações, pois assume que “na Local 183, temos muito orgulho em apoiar os filhos dos nossos membros, oferecendo esta ajuda financeira que abre portas, cria oportunidades e transforma vidas. Cada dólar investido é uma semente plantada no crescimento pessoal e profissional desses jovens, que um dia serão os líderes do amanhã”, acrescentou.
Já em declarações à comunicação social, o líder da Liuna Local 183, reafirmou “que a educação continua a ser uma das principais prioridades do sindicato, destacando o impacto das bolsas de estudo atribuídas aos filhos e netos dos sócios. Durante a cerimónia anual”, sublinhando que a 183 já concedeu 10,7 milhões de dólares em apoios educacionais”.
Oliveira revelou ainda que, no próximo ano, será lançada uma nova bolsa especial para um MBA na Europa, destinada a ex-bolseiros do Local 183 que tenham concluído os seus estudos universitários.
“Será um projeto muito importante e esperamos que, no futuro, possamos oferecer mais oportunidades deste tipo”, adiantou. O dirigente explicou ainda que o processo de seleção das bolsas é totalmente independente, sendo conduzido por professo-
res que avaliam as candidaturas com base em três critérios: desempenho académico, envolvimento comunitário e qualidade da redação apresentada pelos candidatos. Este ano, o sindicato recebeu mais de 200 candidaturas, das quais 129 foram aprovadas. Para além da apresentação a cargo de Luis Camara, o evento contou com a presença de dirigentes sindicais, membros e familiares, sendo que durante a cerimónia de entrega das bolsas de estudo do Local 183, Joseph S. Mancinelli, vice-presidente internacional da LIUNA e diretor canadiano do sindicato, destacou a importância de investir na educação e de formar os líderes do futuro. “Investir na educação é investir no futuro. É essencial para o nosso país e para o mundo. Vivemos tempos desafiantes, e precisamos de jovens preparados, com valores fortes e sentido de liderança”, afirmou Mancinelli, sublinhando que a educação é a base para criar sociedades mais justas e solidárias. O dirigente recordou que a LIUNA foi pioneira em programas de apoio educativo, tendo criado o Start-Up Scholarship Program, que já distribuiu milhões de dólares em bolsas de estudo a estudantes em todo o Canadá e na América do Norte. “Temos muito orgulho no nosso papel enquanto organização sindical que valoriza a educação, o progresso e o futuro das nossas comunidades”, acrescentou. Mancinelli aproveitou ainda para enaltecer o crescimento do sindicato e a sua ligação com outras organizações laborais na América do Norte, reforçando a importância da cooperação entre o Canadá e os Estados Unidos em temas como o comércio, o trabalho e a formação profissional. O responsável lembrou também que o processo de seleção das bolsas é totalmente independente, sendo conduzido por professores, engenheiros e doutores, que avaliam as candidaturas de forma imparcial e transparente. “Os estudantes selecionados merecem todo o reconhecimento. Parabéns a todos os recipientes das bolsas deste ano”, concluiu. Christian Calarco, antigo bolseiro, subiu ao palco para deixar uma mensagem aos estudantes jovens, relatando o seu processo
formativo e o quanto a Liuna foi importante na sua vida académica. Elizabeth McNeill, da Benefit Plan Administrators Ltd., responsável pela entrega dos prémios, foi chamando um por um, dos 129 agraciados com as bolsas académicas.
Beatriz Pinheiro Alves, uma das estudantes contempladas com a bolsa de estudo, destacou a importância deste apoio no seu percurso académico e pessoal. “Acho que é muito importante, porque esta bolsa me ajuda bastante a ir atrás dos meus sonhos, a construir um futuro seguro, fazer o que gosto e poder ajudar as pessoas que precisam. Também quero, no futuro, ajudar a próxima geração, assim como agora estou a ser ajudada”, afirmou. Com o objetivo de seguir uma carreira na área científica, Beatriz revelou que pretende tornar-se cientista forense. “Quero ajudar a polícia na investigação de crimes e trabalhar com biologia”, explicou. Questionada sobre a mensagem que deixaria aos jovens, a estudante apelou à valorização da educação. “Acho que os estudantes devem continuar os estudos - o ensino secundário, a universidade - para poderem ter um futuro o mais forte e estável possível”, concluiu.
Tiago Silva mostrou-se emocionado e orgulhoso por receber a bolsa de estudo, destacando o exemplo e o esforço do pai como a sua principal inspiração. “É um orgulho poder representar o meu pai. São tantos anos em que ele trabalha tanto, faça frio ou calor. Todos os dias ele se esforça muito, e por isso é um grande orgulho para mim receber esta bolsa e representar o trabalho dele”, afirmou. O estudante explicou que ainda está a concluir a escola e que, embora ainda não tenha uma decisão definitiva sobre o futuro, já tem algumas ideias. “Gostava de ser dono de uma empresa ou talvez seguir a área da eletricidade, mas ainda estou a decidir. Para mim, a escola serve para aprender e descobrir o que realmente quero fazer nos próximos anos”, referiu. Como mensagem para os jovens, Tiago destacou a importância da educação e da aprendizagem contínua. “Devemos continuar sempre a ir à escola e a procurar conhecimento,


porque aprender é algo que nunca acaba - e é uma das coisas que mais gosto de fazer todos os dias”, concluiu.
O brilho nos olhos de Beatriz, Tiago e dos restantes 127 bolseiros é o reflexo do impacto real que a Liuna Local 183 tem na vida de milhares de jovens. Mais do que um apoio financeiro, estas bolsas representam esperança, oportunidade e a convicção de que o esforço e o sonho têm sempre um caminho aberto. Cada estudante que sobe ao palco carrega consigo não só o orgulho da sua família, mas também a responsabilidade de transformar o futuro - seja na ciência, no empreendedorismo ou em qualquer caminho que escolha trilhar. Não foi apenas uma entrega de bolsas de estudo, mas um testemunho vivo de que investir na educação é investir na vida, na comunidade e nos líderes do amanhã. E enquanto houver jovens determinados a aprender e a lutar pelos seus sonhos, o futuro continuará a ser construído com coragem, dedicação e esperança.
RMA/MS

Novo podcast apresentado por Rómulo Medeiros Ávila. Emitido às sextas-feiras.
O concurso The Singing Contest, apresentado por John e Lisa Santos e promovido pela Long & McQuade Musical Instruments, regressou para a sua 20.ª edição. Este programa de desenvolvimento vocal e de performance, gratuito e aberto ao público, oferece de novo aos participantes a oportunidade de cantar em qualquer língua, expandir a sua audiência e trabalhar diretamente com profissionais da indústria musical. O concurso, que conta com categorias juvenis e adultas, atribui mais de 40 mil dólares em prémios, incluindo gravações e videoclipes profissionais, bem como potenciais oportunidades de gestão artística.
Todas as audições e rondas vão decorrer na Casa do Alentejo Community Centre, localizado no número 1130 da Dupont Street, em Toronto. As provas estão calendarizadas da seguinte forma: a primeira ronda de qualificação realizou-se a 29 de outubro de 2025, seguindo-se as rondas de 19 de novembro de 2025, 21 de janeiro de 2026 e 11 de fevereiro de 2026. As semifinais terão lugar a 28 de fevereiro e a 7 de março de 2026, culminando na grande final, marcada para 2 de maio de 2026. A participação está sempre aberto e é totalmente gratuita, sendo que as as inscrições podem ser feitas através do site TheSingingContest.com ou da página de Facebook facebook.com/TheSingingContest. Para mais informações, os interessados podem contactar John Santos através do número 416-453-5646. Mesmo quem não queira participar pode assistir ao vivo às atuações e apoiar os concorrentes e os melhores momentos do concurso podem também ser vistos no canal oficial de You-
Tube, youtube.com/TheSingingContest1. A 1.ª Ronda de Qualificação da 20.ª Temporada do concurso decorreu com grande entusiasmo e talento. Entre os concorrentes estiveram nomes como Grace Hassard-Moore, Felipe Forero, Tommaso Romita, Rachel Gililov, Yzabelle Albea, Sophie Correia, Emma Tagliabue, Ikhlas Garba, Em Faith, Andrew Dichio, Bhavneet Kaur e Dominique Toledo, Tvisha Bangera, Arnav Naraharisetti e Natasha Costa.
O painel de jurados contou com a presença de Ken Nguyen, Anthony Wright, Alex Andronache, Rodney Ronquillo, Patrick Albernaz e Ared Arzumanian, que avaliaram cuidadosamente cada performance. Entre os vencedores desta primeira fase destacaram-se nos adultos Andrew Dichio e Tommaso Romita, e os jovens Yzabelle Albea e Arnav Naraharisetti.
De forma clara, é importante sublinhar que não há derrotados: todos têm a oportunidade de crescer musicalmente e de aprender com a experiência. Ao longo das últimas dezenove edições, o concurso tem-se destacado não só pelo talento que revela, mas também pela alegria e pelo contributo na formação de homens e mulheres na sociedade atual. Há casos de sucesso social e de jovens que seguiram bons caminhos que enchem de orgulho John Santos, sempre acompanhado pela sua dinâmica esposa, Lisa Santos. Nesta edição, o evento celebra o seu 20.º aniversário, assinalando duas décadas dedicadas à descoberta, promoção e desenvolvimento de novos talentos musicais.
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Fernando Martins é advogado e notário público com mais de 30 anos de experiência a servir clientes no Canadá, Portugal, Brasil e em todo o mundo.
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Direito Criminal: incluindo assaltos, agressões e roubos; crimes de condução sob influência de álcool ou droga; assédio.
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Fernando Martins tem representado clientes no Tribunal Federal, Tribunal Superior de Ontário, Tribunal de Justiça de Ontário e Immigration Appeal Division.

O Parlamento de Ontário foi palco da cerimónia simbólica do hastear da bandeira, assinalando os 50 anos da Independência de Angola e reforçando os laços de história, amizade e cooperação entre Angola e o Canadá. A independência do país remonta a 11 de novembro de 1975.
Oevento foi organizado pelo Consulado-Geral da República de Angola em Toronto e acolhido por Marit Stiles, líder do NDP na Província de Ontário e deputada provincial pelo círculo eleitoral de Davenport, a área com a maior concentração de falantes de português entre todos os círculos eleitorais do Canadá. A cerimónia reuniu membros do corpo
diplomático angolano e de outros países, representantes políticos locais e membros da diáspora, num momento que refletiu o orgulho, a união e o fortalecimento da comunidade angolana no Canadá. O Embaixador Mateus Barros José, Cônsul-Geral de Angola em Toronto, destacou a importância histórica do momento, sublinhando que a celebração simboliza a liberdade conquistada com a libertação do regime colonial. “Para nós, angolanos aqui no Canadá, representantes do Consulado e da comunidade angolana, este é um momento de orgulho e de celebração da nossa democracia, da nossa cidadania e de um país livre de qualquer domínio colonial”, afirmou.
Durante a cerimónia, o Cônsul-Geral sublinhou o simbolismo do hastear da bandeira, acompanhado de quatro jovens. “É uma mensagem de esperança e de olhar para o futuro, para uma Angola cada vez mais forte e presente no mundo”, acrescentou.
Este ano, os hinos nacionais de Angola e do Canadá foram executados pela Salvation Army Band, que também animou o evento com alguns clássicos da música angolana, tornando a cerimónia ainda mais emotiva e vibrante.
Quanto à comunidade angolana no Canadá, Mateus Barros transmitiu uma mensagem de união e esperança: “Devemos continuar a acreditar num futuro melhor, tanto no Canadá como em Angola. Conti-
nuaremos unidos nos esforços para representar Angola da melhor forma e mostrar que somos uma comunidade disciplinada, ativa e interventiva, contribuindo também para o desenvolvimento do país que nos acolheu.”
A Presidente da Comunidade Angolana em Ontário, Joyce Santos, reforçou a importância da preservação da cultura e da identidade: “São 50 anos de independência e 35 anos de angolanidade no Canadá. É fundamental recuperar o que se perdeu durante o colonialismo, honrar aqueles que deram a vida pela nossa liberdade e celebrar as nossas raízes, cultura e identidade, valorizando também o país que nos acolheu.”
Outros membros da comunidade partilharam sentimentos de orgulho e pertença. Shayla do Rosário destacou a importância da resiliência e da divulgação da cultura angolana, enquanto Manuel de Sousa, residente no Canadá há cerca de 40 anos, recordou a sua participação na luta pela libertação de Angola: “Esta data é muito importante para mim. Estive presente desde os tempos da luta e é uma grande satisfação celebrar este marco histórico aqui, com o apoio do Governo canadiano.”
Políticos e deputados provinciais, como Daisy Wai (Partido Conservador), Marit Stiles (Novo Partido Democrático) e Karen McCrimmon (Partido Liberal), realçaram a importância da celebração para todos os angolanos, parabenizando a integração da comunidade nas várias áreas sociais do mosaico cultural canadiano e destacando a participação da nova geração.
Durante a cerimónia, foi também recordado que as relações diplomáticas entre Angola e o Canadá já cumprem 47 anos, reforçando os laços culturais, sociais e diplomáticos entre os dois países.
O evento evidenciou o orgulho, a união e o fortalecimento da comunidade angolana no Canadá, celebrando a história e olhando para o futuro com esperança e determinação.
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Ontário está aquém da meta de leitos para cuidados prolongados, mostram dados da atualização fiscal do outono
Ontário construiu quase 6.700 leitos para cuidados prolongados, com outros 18.000 leitos em fase de planejamento, muito aquém da meta da província de adicionar 58.000 leitos novos ou reformados até 2028.
Os novos dados constam da declaração económica de outono da província, apresentada hoje pelo ministro das Finanças, Peter Bethlenfalvy, em Queen's Park. A província lançou um
plano ambicioso em 2021 para modernizar os cuidados prolongados. Isso veio em resposta à pandemia da COVID-19, que matou milhares de pessoas em lares de idosos. A província afirma que foram construídos 44 lares de cuidados prolongados, com outros 104 em construção ou aprovados.
A ministra dos Cuidados de Longa Duração, Natalia Kusendova-Bashta, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre os dados mais recentes.
A província lançou recentemente um
novo programa de financiamento de capital para estimular a construção de mais lares de idosos. Uma associação do setor que representa lares de cuidados de longa duração sem fins lucrativos afirma que o novo programa é uma «virada de jogo».
Lisa Levin, CEO da AdvantAge Ontario, elogiou o governo e disse que o programa já estimulou vários membros da organização a começar a construir novos lares de idosos. A província já ofereceu programas semelhantes, embora fossem limitados a
períodos de candidatura de seis meses, o que se revelou difícil para muitas organizações concluírem a tempo, disse Levin. A província tornou agora esse programa permanente. «Isso é fantástico, porque dá mais confiança ao setor para seguir em frente e avançar», disse Levin. «Em segundo lugar, há muito mais dinheiro a ser oferecido.» Levin acredita que isso ajudará a impulsionar a construção de um número significativamente maior de casas.
CBC/MS
Várias pessoas detidas após manifestantes alegadamente invadirem
Cinco pessoas foram detidas após um grupo de manifestantes «invadiram» um evento privado num edifício no centro da cidade, informou a polícia de Toronto.
Os agentes responderam a uma chamada num edifício perto da Elm Street e da Bay Street, onde alegam que os manifestantes danificaram propriedade e entraram numa área comum onde os participantes do evento estavam reunidos. Uma pessoa ficou ferida com estilhaços de vidro durante a invasão, informou a polícia num comunicado à imprensa na quinta-feira. Um jovem de 25 anos de Oakville e outro de 22 anos de Toronto foram presos,
segundo a polícia, e acusados de invasão, reunião ilegal e obstrução de um agente da autoridade. A polícia de Toronto disse que um jovem de 21 anos de Toronto foi acusado de obstrução a um agente da autoridade, um jovem de 23 anos de Toronto foi acusado de invasão e reunião ilegal, e um jovem de 29 anos foi preso por obstrução e agressão a um agente da autoridade. Todos os suspeitos devem comparecer ao tribunal no início de janeiro de 2026. Um grupo de estudantes da Universidade Metropolitana de Toronto (TMU) chamado Estudantes em Apoio a Israel (SSI) afirmou em publicações nas redes sociais que um evento fora do campus organizado por eles
ano
foi alvo de ataques. Vídeos publicados pelo grupo mostram vidros quebrados e pessoas a gritar. Uma publicação na página do Instagram do SSI afirmou que os manifestantes «invadiram» o evento que contava com a presença de dois soldados israelitas como parte da digressão nacional «Combate no Campus». Segundo a publicação, um dos soldados convidados ficou ferido no incidente devido aos vidros estilhaçados. Outro grupo de estudantes da TMU, o Students for Justice in Palestine (SJP), afirmou numa declaração nas redes sociais que os estudantes que protestavam contra o evento «foram agarrados, empurrados, perseguidos e atirados ao chão» por um
dos soldados. O grupo também alegou que a polícia de Toronto compareceu ao local e seguiu os estudantes até uma estação de metro, onde os manifestantes foram imobilizados no chão antes de serem detidos. A universidade disse estar «profundamente preocupada» com o incidente. «A TMU condena atos de agressão, intimidação ou violência», afirmou em comunicado. «As ações que ocorreram na quarta-feira são inaceitáveis e não refletem os valores da nossa comunidade. Nossos pensamentos estão com todos os estudantes que possam ter ficado feridos durante o incidente.»
CBC/MS
Uma professora do 8.º ano de Ontário que usou o Snapchat para enviar e solicitar fotos nuas de ex-alunos declarou-se culpada por acusações de aliciamento e pornografia infantil.
Kelly-Anne Jennings compareceu num tribunal em Peterborough, Ontário, na manhã de quinta-feira (6), enquanto os pais das vítimas assistiam na galeria pública. Jennings, 41, foi acusada de seis crimes decorrentes de incidentes ocorridos em 2023, incluindo aliciamento de crianças, produção de pornografia infantil e distribuição de material sexualmente explícito a menores. As vítimas foram identificadas como adolescentes que haviam sido alunos de Jennings.
A acusada levantou-se e disse «culpada» quando questionada pelo juiz Nathan N. Baker, do Tribunal de Ontário, sobre como se declararia. O tribunal ouviu que outras acusações, incluindo uma de agressão sexual, seriam suspensas, a pedido da Coroa. O tribunal também ouviu que Jennings estava a beber quando começou a enviar imagens cada vez mais explícitas, incluindo vídeos de si mesma a masturbar-se, aos ex-alunos pelo Snapchat. De acordo com uma declaração de factos acordada, Jennings também recebeu fotos nuas dos rapazes a seu pedido.
Uma proibição de publicação ordenada pelo tribunal cobre os nomes das vítimas e qualquer informação que possa identificá-las, assim como a escola onde Jennings lecionava.
«O meu filho admirava-a como uma segunda mãe, alguém que realmente se importava com ele», disse a mãe de uma das vítimas numa declaração lida em tribunal. Ela descreveu o comportamento de Jennings como «predatório, manipulador e profundamente prejudicial».
A procuradora Julie Ann Barrett disse ao tribunal que os três rapazes «foram manipulados por [Jennings] e usados para satisfazer as suas necessidades sexuais egoístas».
Na quinta-feira (6) de manhã, Jennings continuava em licença sem vencimento do seu emprego. O seu perfil no site do Colégio de Professores de Ontário listava-a como membro em «boa situação». Jennings foi acusada pela primeira vez
em agosto de 2024, depois de a polícia ter dito que um aluno contou à mãe sobre um contacto físico impróprio com uma professora numa viagem de estudo. Mais tarde, a polícia disse que mais três queixosos se tinham apresentado, o que levou a novas acusações.
A acusação recomendou uma pena de prisão de quatro anos. O advogado de defesa de Jennings, Dean Embry, pediu que a sua cliente não cumprisse pena de prisão, mas sim uma pena condicional de dois anos menos um dia, seguida de liberdade condicional. Jennings deverá voltar ao tribunal a 27 de novembro.
CBC/MS
Os Colleges poderão ser obrigados a cortar mais programas e ver agravar-se os seus já significativos problemas financeiros, agora que o governo federal planeia admitir apenas 155.000 estudantes internacionais no próximo ano, segundo entidades que acompanham o setor.
Este número representa metade do limite anterior de 305.900 estudantes internacionais que o governo previa para 2026, antes de rever novamente as metas em baixa no seu mais recente relatório sobre níveis de imigração, divulgado na terça-feira juntamente com o orçamento federal.
O plano prevê uma redução significativa no número de residentes temporários, admitindo apenas 155.000 estudantes em 2026 e 150.000 em 2027 e 2028. “À medida que Ontário ainda responde a uma série de mudanças anteriores, estes cortes orçamentais trazem mais perturbação numa altura em que o setor já cortou 1,8 mil milhões de dólares, suspendeu 600 programas e eliminou 8.000 postos de trabalho”, escreveu Maureen Adamson, diretora executiva da Colleges Ontario.
Durante anos, as faculdades de Ontário dependeram das propinas mais elevadas dos estudantes internacionais para com-
Negociações
pensar o congelamento prolongado das propinas nacionais e a falta de financiamento do governo provincial. Muitas utilizavam essas receitas para financiar programas caros para estudantes canadianos. “Os programas de formação técnica e de saúde são dispendiosos”, explicou Pari Johnston, diretora da Colleges and Institutes Canada. Contudo, desde o outono de 2024, várias instituições começaram a cortar dezenas de programas em resposta à anterior reforma das políticas de imigração, que reduziu a emissão de vistos de estudo e trabalho. Questionado sobre como as instituições iriam lidar financeiramente com este novo corte, o ministro das Finanças e da Receita Nacional, François-Philippe Champagne, afirmou que o governo precisava reduzir a imigração para níveis sustentáveis. “Creio que os canadianos entendem que tínhamos atingido — ou até ultrapassado — a nossa capacidade”, disse. “Quando recebemos pessoas no nosso país, temos o dever de lhes garantir habitação, educação e acesso aos serviços de saúde.”
O ministro destacou ainda outras medidas do orçamento que visam atrair investigadores internacionais para as universidades canadianas.
CBC/MS
não
O primeiro-ministro Mark Carney afirmou que as negociações comerciais com os Estados Unidos ainda não foram retomadas, apesar de ter apresentado desculpas ao presidente norte-americano Donald Trump, que interrompeu abruptamente as conversações devido a uma campanha publicitária.
Questionado sobre o estado atual das conversas com Trump e se as negociações foram reativadas, Carney respondeu: “Veremos. As conversações ainda não foram retomadas”, disse o primeiro-ministro numa breve declaração durante uma conferência de imprensa sobre o orçamento recentemente apresentado. Carney afirmou ter falado com Trump na semana anterior, quando ambos participaram na Cimeira de Cooperação Económica Ásia-Pacífico, ocasião em que pediu desculpa pela campanha televisiva. Trump tinha suspendido as negociações a 23 de outubro e prometido tarifas ainda mais pesadas sobre produtos canadianos, culpando uma campanha apoiada pelo governo de Ontário que usava excertos de discursos de Ronald Reagan contra tarifas comerciais. O primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, acabou por retirar o anúncio, mas as conversações comerciais continuam paradas. O Canadá deseja alcançar um acordo para eliminar tarifas setoriais, sobretudo sobre o aço e o alumínio.
Quando questionado por jornalistas se as negociações poderiam ser retomadas, Trump respondeu negativamente, embora tenha elogiado Carney: “Gosto muito dele, é simpático, mas o que fizeram foi errado”, disse o presidente a bordo do Air Force One. No sábado (1), Carney revelou que viu o anúncio antes de este ir para o ar e avisou Ford de que não achava que fosse uma boa ideia. Ford, por sua vez, disse ter uma lembrança diferente da conversa, mas confir-
mou que Carney lhe telefonou “duas vezes” da Ásia a pedir que cancelasse a campanha. “Compreendo perfeitamente a posição dele”, declarou Ford. “Está a tentar negociar com o presidente, mas o presidente ia dar-nos um acordo terrível.”
No mesmo dia, o primeiro-ministro da Colúmbia Britânica, David Eby, anunciou que o seu governo também desistia de lançar anúncios contra as tarifas de Trump, considerando que se tinham tornado “uma fonte de ansiedade” para o governo federal. “Comprometemo-nos a que, quando chegar o momento de falar diretamente com os americanos, o faremos em parceria com o governo federal”, afirmou Eby durante uma cimeira sobre a indústria da madeira serrada, outro setor fortemente afetado pelos direitos aduaneiros dos EUA. Embora Trump tenha ameaçado impor um aumento adicional de 10% nas tarifas sobre importações canadianas, ainda não assinou qualquer ordem executiva nem anunciou uma data. CBC/MS


Chefe da Função Pública do Canadá afirma Orçamento resultará em 40 mil cortes de empregos e programas eliminados
O chefe da função pública federal afirmou que o compromisso orçamental de gastar menos e investir mais resultará na perda de 40.000 empregos, à medida que programas forem reduzidos ou eliminados.
Michael Sabia, secretário do Conselho Privado, fez esta declaração num memorando enviado aos funcionários federais um dia após o governo do primeiro-ministro Mark Carney apresentar o seu primeiro orçamento. O memorando refere que a promessa do governo de cortar 60 mil milhões de dólares ao longo de cinco anos é “um número grande” e implicará sacrifícios.
“Esse número tem consequências reais para as pessoas que servem o seu país e
para as suas famílias. Não vou tentar minimizar essas consequências”, afirmou. “São reais.”
Sabia explicou que, para atingir as metas do governo Carney, alguns programas serão reduzidos ou limitados no seu alcance e outros serão terminados por completo. “No total, a função pública precisará de cerca de 40.000 pessoas a menos, incluindo algumas reduções já em curso”, acrescentou. Estes cortes só acontecerão se o orçamento federal for aprovado pelo Parlamento ainda este mês. O secretário afirmou que, uma vez iniciados os cortes, as decisões serão tomadas rapidamente para evitar prolongar a incerteza e que as pessoas afetadas por despedimentos ou reformas antecipadas receberão apoio.
CBC/MS
Novo sistema nacional de alertas de emergência proposto no orçamento federal
O orçamento federal propõe um investimento superior a 55 milhões de dólares para criar um novo sistema nacional de alertas de emergência, dando assim seguimento a uma recomendação do comité que investigou o tiroteio em massa ocorrido na Nova Escócia em 2020.
OSistema Nacional de Alerta Público, conhecido como Alert Ready, fornece aos canadianos informações cruciais sobre emergências - desde ameaças à segurança pública até desastres naturais - através de telemóvel, televisão e rádio. O sistema é uma responsabilidade partilhada entre os governos federal, provinciais e territoriais, bem como parceiros da indústria.
A Comissão de Vítimas em Massa, que analisou o ataque de abril de 2020 na Nova Escócia, no qual 22 pessoas foram assassinadas, recomendou uma revisão abrangente do sistema Alert Ready. A Real Polícia Montada do Canadá (RCMP) foi duramente criticada por não o ter uti-
lizado durante o massacre. Na altura, as agências policiais da província tinham de solicitar autorização ao Escritório de Gestão de Emergências para emitir um alerta, o que levou a RCMP a depender do Twitter para divulgar informações sobre o ataque e a perseguição ao atirador, decisão que foi fortemente criticada por familiares das vítimas, que acreditam que um alerta oficial poderia ter salvado vidas.
Um perito que testemunhou no inquérito também levantou preocupações sobre o modelo de gestão privada do sistema. Atualmente, a empresa ontariana Pelmorex detém o software e opera o sistema em nome do governo federal.
O orçamento propõe disponibilizar 55,4 milhões de dólares ao longo de quatro anos ao Public Safety Canada, a partir de 2026–27, para apoiar um novo modelo de alertas, e um financiamento permanente de 13,4 milhões por ano posteriormente.
CBC/MS

O Governo Regional está contra a aplicação injustificada de taxas que vai encarecer os voos da TAP no período de Natal e Ano Novo 2025-2025, refere a Secretaria Regional do Turismo, Ambiente e Cultura em comunicado.
No âmbito da monitorização diária realizada à oferta tarifária aplicável nas ligações à Região Autónoma da Madeira, em particular no que se refere às ligações nacionais de e para o Continente, a Secretaria Regional de Turismo, Ambiente e Cultura (SRTAC), que tutela os transportes aéreos, foi surpreendida, no passado dia 31 de outubro com um aumento de 30 euros por percurso nas tarifas one-way aplicáveis nos percursos LIS-FNC-LIS e OPO-FNC-OPO para o período em referência.
A SRTAC recorda que há vários anos a TAP apresenta um valor adicional tarifário em épocas do ano com maior procura (Natal, Páscoa e Verão). Este valor traduzia-se na classe de reserva (RDB) mais alta de classe económica (classe “Y”) num adicional de 18 EUR por percurso face aos valores de tarifa “Y” aplicáveis nas denominadas low season. “Não satisfeita com este adicional que já vinha penalizando todos aqueles que se vêm obrigados a viajar nestes períodos high season, entendeu a TAP, sem qualquer aviso prévio, de sobrecarregar ainda mais
Alunos
este tráfego, decisão comercial que merece o nosso maior protesto”, escreve a SRTAC em ofício enviado ao CEO da TAP, Luís Rodrigues.
Na missiva, a SRTAC refere que com este aumento, só em taxas, num voo em tarifa Y (a mais alta de classe económica) tem o valor de 296 euros por percurso (bilhetes one-way) o custo ficará em 419,62 euros (Funchal-Lisboa) e em 418,82 euros (Lisboa-Funchal). “Estes valores, completamente injustificados para uma deslocação dentro do território nacional, situam-se já acima do limite máximo do custo elegível ao abrigo do Subsídio Social de Mobilidade (SSM) aplicável a bilhetes de ida e volta ou one-way aos residentes na RAM e estudantes deslocados, sobrecarregando não apenas os cofres do Estado, por via do SSM, como, também, o orçamento dos próprios passageiros, que terão, assim, de suportar os montantes adicionais ao valor coberto pelo SSM”, salienta a SRTAC. Acrescenta ainda que “esta política tarifária vem coartar, de forma muito clara, a procura turística nacional correspondente a passageiros sem direito a qualquer subsídio, anulando os esforços promocionais que esta Região leva a cabo neste mercado, em particular quanto às festividades de Fim-de-Ano, um dos maiores cartazes turísticos desta Região”. JM/MS
Os jovens Daniel Piloto Noia, João Francisco Fernandes e Rinat Vasilev, apresentaram esta tarde, o projeto PH8, na MadIT 2025.
Oprojeto destes alunos madeirenses da Escola Secundária Francisco Franco sob a orientação do docente Jorge Monteiro, trata-se de uma embarcação, construída com materiais reutilizados, como alumínio e tubos de PVC, que será capaz de recolher resíduos sólidos e líquidos do mar.
Para que tenha esta capacidade, o veículo marítimo, terá uma autonomia energética e irá integrar sensores de temperatura e profundidade e ainda um tapete rolante para recolher lixo e óleos e que terá capacidade para recolha de 17 quilos de resíduos. O Projeto PH8, já recebeu diversas menções honrosas como na Mostra Nacional de Ciência 2025 e ainda o Prémio Atlântico Júnior em 2023. JM/MS
O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, participou acompanhado pelo Presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, na reunião do Conselho de Ministros, presidida pelo Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, que teve lugar no Palacete de São Bento, em Lisboa. Tratou-se de um momento inédito na história da democracia portuguesa, assinalando a primeira participação das Regiões Autónomas num Conselho de Ministros da República.
José Manuel Bolieiro sublinhou o carácter histórico e simbólico deste encontro, destacando a “importância do diálogo” institucional entre o Governo da República e os governos dos Açores e da Madeira. “Esta é uma ocasião marcante para a Autonomia e para a Democracia portuguesa. A presença dos Governos dos Açores e da Madeira no Conselho de Ministros traduz respeito, cooperação e maturidade política”, afirmou.
O líder do executivo açoriano procurou sensibilizar o Governo da República para as especificidades e desafios das Regiões Autónomas, sublinhando a necessidade de uma verdadeira convergência social e territorial. “Os Açores são uma Região de necessidades, que precisa de apoio e solidariedade nacional, mas também uma Região de oportunidades. A nossa geografia, que por vezes é um desafio, é igualmente uma vantagem estratégica para Portugal
e para a Europa, nos domínios marítimo e espacial”, realçou. Entre as matérias tratadas, destacou-se o reforço das transferências do Orçamento do Estado para 2026, que inclui 150 milhões de euros no âmbito dos projetos PRR, e a possibilidade de autorização e consolidação de dívida, no que diz respeito à regularização de pagamentos em atraso, no montante de até 75 milhões de euros. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou que esta reunião foi apenas “a primeira de muitas”, e anunciou que em 2026 terá lugar, nos Açores, a primeira cimeira entre o Governo da República e os Governos dos Açores e da Madeira. Foi ainda anunciado, por Luís Montenegro, a criação de um grupo de trabalho conjunto para a revisão da Lei das Finanças das Regiões Autónomas, para levar ao Parlamento uma nova Lei das Finanças Regionais em 2026, com o objetivo de garantir previsibilidade, regularidade e suficiência financeira.
Estou tão vigilante quanto confiante no trabalho que será desenvolvido”, concluiu o governante. Este encontro inédito concretizou-se na sequência de uma proposta apresentada pelo presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, que defendeu a importância de um diálogo direto e estruturado entre o Governo da República e os Governos dos Açores e da Madeira.
PS/Açores diz que Presidente do Governo Regional “está alheado da realidade”
O líder do Grupo Parlamentar PS/Açores, Berto Messias, considera que o Presidente do Governo “parece viver numa bolha de propaganda” e “está alheado da realidade que os açorianos enfrentam todos os dias”, reagindo às declarações de José Manuel Bolieiro, no Congresso dos Trabalhadores Social Democratas sobre os aumentos de salários nos Açores.
Sublinhou, “se é certo que tem havido um aumento gradual dos salários, fruto dos aumentos promovidos pelo Governo da República ao longo dos últimos anos, que têm atualização automática na Região, e não por via das políticas regionais do Governo Regional como o Presidente do Governo alega, também é verdade que esses aumentos salariais são engolidos, e em muitos casos superados, pelo brutal aumento do custo de vida na Região”.
Só no último ano, o preço médio do cabaz alimentar nos Açores subiu 8,6%, enquanto o preço médio de venda das casas quase duplicou desde 2020 com um aumento de quase 90%.
A estes dados juntam-se as prestações de crédito à habitação que dispararam, sem que o Governo Regional tenha qualquer resposta eficaz, depois de deixar caducar o programa Credihab no final de 2024.
“O Presidente do Governo está a tentar construir um discurso de sucesso, mas a realidade desmente-o todos os dias. Falar de progresso, quando as famílias perdem poder de compra e quando cada vez é mais difícil pagar as contas ao final do mês é pura propaganda”, acusa Berto Messias.
Berto Messias recordou ainda os últimos indicadores do Relatório Portugal, Balanço
Social 2024 que refere que “a taxa de pobreza está quase 8 pontos percentuais acima da média nacional nos Açores, a região com maior taxa de pobreza em Portugal e a taxa de privação material e social severa desceu em todas as regiões de Portugal entre 2022 e 2023com a exceção dos Açores e da Área Metropolitana de Lisboa”.
“Associado a estes indicadores preocupantes, está um crescimento da dívida galopante, que nos deve preocupar a todos e que são uma péssima promoção externa da Região, tal como se verificou no recente trabalho da SIC Noticias que evidencia que a dívida pública dos Açores atingiu um novo recorde em 2024, ao aumentar para 3.400 milhões de euros. Os números foram avançados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística, que verifica uma tendência crescente da dívida bruta do arquipélago nos últimos cinco anos”, alertou Berto Messias.

Rangel:

Se Portugal tiver "três Salazares" serão quatro ou cinco milhões a deixar o país
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que, se Portugal tiver "três Salazares", serão quatro ou cinco milhões os portugueses a deixar o país, porque foi no seu tempo que a emigração foi maior.
"Se tivermos três Salazares vão sair uns quatro ou cinco milhões de portugueses, porque no tempo de Salazar foi quando mais gente saiu. Talvez fosse de meditar nisto", disse Paulo Rangel aos deputados das comissões de Orçamento, Finanças e Administração Pública, dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e dos Assuntos Europeus, na audição conjunta sobre o Orçamento do Estado para 2026.
Em resposta às 30 perguntas formuladas pelos deputados na terceira ronda da audição, maioritariamente sobre as comunidades portuguesas, Rangel ironizou com os "três Salazares" defendidos pelo líder do Chega, André Ventura.
Rangel encaminhou a pretensão do voto eletrónico, apontada por alguns deputa-
dos, para a Assembleia da República, à qual cabe a alteração da Lei Eleitoral, necessária para esta opção ser possível.
Sobre o tema das eleições, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa, enalteceu o "empenho tremendo" da diplomacia portuguesa para que as coisas corram bem.
Anunciou que o Governo vai fazer uma "campanha muito forte" no sentido de mobilizar os portugueses no estrangeiro a se recensearem para as eleições presidenciais, devendo fazê-lo até 18 de novembro.
E sobre o Voltar, o novo programa de apoio ao regresso dos emigrantes portugueses, apresentado pelo Governo para substituir o atual Regressar, Paulo Rangel disse que será "mais abrangente", estando o mesmo numa fase já adiantada de elaboração. A novidade, entre outras, deverá passar pela inclusão de alguns reformados nestes apoios.
JN/MS

O Supremo Tribunal de Justiça decidiu manter a pena de seis anos de prisão aplicada pelo Tribunal da Relação de Lisboa ao cantor Ruben Aguiar, por, a 18 de abril de 2023, ter atropelado um homem, após uma discussão num posto de combustível, em Alcochete.
OTribunal da Relação de Lisboa havia entendido que o arguido, de 38 anos, cometeu um crime de homicídio qualificado tentado - e não um crime de ofensas à integridade física agravada, conforme tinha decidido inicialmente o Tribunal de Almada, que lhe aplicou uma pena de cinco anos e meio de prisão. O crime pelo qual o cantor, conhecido pela "Música do Gago", foi condenado é, aliás, o mesmo que o Ministério Público de Almada tinha imputado ao arguido na acusação, depois da investigação realizada pela Polícia Judiciária de Setúbal. Para os juízes conselheiros Vasques Osório, Celso Manata e José Piedade, ficou provado que o arguido, na sequência de uma discussão com a vítima, que não conhecia, atropelou-o. De seguida, abandonou o local sem providenciar por ajuda. O cantor popular foi detido pela PJ de Setúbal em
maio de 2023 e ficou em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional do Montijo durante dois meses. Viu o tribunal alterar as medidas de coação para prisão domiciliária, medida de coação que se vai manter até que o processo transite em julgado. Depois, irá para a cadeia.
Na altura da condenação em primeira instância, o advogado de Ruben Aguiar, Nuno Areias, afirmou que "qualquer pena de prisão que seja efetiva, como foi aplicada, afigura-se um manifesto excesso".
Credito: JN
"O Ruben Aguiar é um pacato cidadão, social, profissional, e familiarmente inserido, até reconhecido na comunidade portuguesa e além fronteiras pelas suas ações de solidariedade e cívicas", defendeu. JN/MS



Cientista do Porto recebe bolsa de dez milhões de euros para estudar envelhecimento
Elsa Logarinho, cientista do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), no Porto, conquistou uma bolsa milionária Conselho Europeu para estudar o envelhecimento, no âmbito do projeto científico internacional denominado CenAGE.
Ao lado de dois cientistas franceses, a responsável, de 53 anos, natural de Leça da Palmeira, em Matosinhos, vai receber dez milhões de euros de financiamento europeu, através da ERC Synergy Grant, uma das bolsas mais prestigiadas da União Europeia. Cada investigador receberá 3,33 milhões de euros para estudar, nos próximos seis anos, os centrómeros e promover uma mudança na investigação sobre o declínio biológico. A meta é travar, tanto quanto possível, a deterioração do corpo humano.
Os centrómeros, partes do ADN localizadas no centro dos cromossomas, têm um papel crucial na divisão celular. O CenAGE procura analisar se a instabilidade dessas regiões pode ser uma causa de envelhecimento e, caso seja provada a sua influência, abrirá portas a novas terapias, associadas à idade, que atrasem o processo fisiológico e fortaleçam o sistema imunitário.
Elsa Logarinho mostrou-se orgulhosa com a distinção e riu-se quando foi questionada sobre se está à procura do elixir da juventude. "Elixir? Não é verdade, nem é mentira. É uma forma um bocado populista de se colocar a questão da nossa investiga-
Presidente do Supremo Tribunal diz que julgamento
O presidente do Supremo Tribunal de Justiça defendeu que o julgamento da Operação Marquês "não tem corrido mal", divergindo do entendimento da ministra da Justiça de que o caso representa "tudo o que pode correr mal num processo".
"Para mim, o julgamento não tem corrido mal, o julgamento tem é sido muito difícil de dirigir. [...] Naqueles jogos de futebol em que o árbitro é posto sobre imensos problemas... Este é um caso desses", afirmou João Cura Mariano, à margem
do XIX Encontro Anual do Conselho Superior da Magistratura (CSM).
Confrontado com o facto de a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, ter considerado que a Operação Marquês "tem representado tudo o que pode correr mal num processo", o também presidente por inerência do CSM retorquiu: "Não concordo. Julgo que é um caso em que tudo o que é difícil tem acontecido."
A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, considerou que a Operação Marquês, que envolve o antigo primeiro-ministro
ção, mas é verdade que desejamos perceber o processo do envelhecimento. O nosso desejo é atrasar as doenças que lhe estão associadas".
No futuro, será possível interromper a marcha da idade? "O nosso objetivo não é parar, é tentar atrasar. Neste momento, ainda não há evidências de que seja possível parar ou reverter. As boas notícias são que percebemos que é flexível, ou seja, podemos influenciar a velocidade com que envelhecemos".
O CenAGE foi um dos contemplados pelo Conselho Europeu, entre 712 candidaturas. No total, foram atribuídas 66 bolsas e um total de 684 milhões de euros. "Tínhamos 8% de probabilidades de sermos escolhidos", salientou, muito feliz, ao nosso jornal. "O dinheiro é absolutamente crucial e, para mim, é um sonho tornado realidade, até porque estou em Portugal. Sabemos que o país não tem propriamente tratado bem a ciência, há muitas dificuldades com financiamento. Tivemos períodos de carência muito grandes e, por isso, este dinheiro permite contratar recursos humanos de alta qualidade e competitivos e ter acesso a recursos e metodologias de ponta". No plano pessoal, é um momento alto da sua vida. "É quase um reconhecimento do meu percurso científico num país com tantas dificuldades. Se não fosse de excelência, não conseguiria este tipo de financiamento. É bom perceber que consigo ser competitiva à escala europeia, não é?".
JN/MS

José Sócrates (2005-2011), "tem representado tudo o que pode correr mal num processo". "É um guia para o que não pode acontecer", acrescentou.
Nem João Cura Mariano nem Rita Alarcão Júdice quiseram pronunciar-se sobre o facto de o ex-governante estar desde terça-feira (4) a ser representado por um advogado oficioso ao qual não foi dado tempo para se inteirar do processo antes de o defender no julgamento. José Sócrates, de 68 anos, está pronunciado (acusado após instrução) de 22 crimes, incluindo três de
corrupção, por ter, alegadamente, recebido dinheiro para beneficiar em dossiês distintos o grupo Lena, o Grupo Espírito Santo (GES) e o 'resort' algarvio de Vale do Lobo. No total, o processo conta com 21 arguidos, que têm, em geral, negado a prática dos 117 crimes económico-financeiros que globalmente lhes são imputados. O julgamento decorre desde 3 de julho no Tribunal Central Criminal de Lisboa e tem sessões agendadas pelo menos até 18 de dezembro de 2025.


Primeira
Guerra Mundial
Papel: Combate (luta)
Troopas destacadas: 650.000+
Baixas: 66.000+ mortos
Feridos: 172.000+
1914–1918


Guerra da Coreia
Papel: Combate (luta) sob a égide da ONU
Troopas destacadas: 26.000+
Baixas: 516 mortos
Feridos: 1.200+
Guerra Mundial
Papel: Combate (luta)
Troopas destacadas: 1.000.000+
Baixas: 45.000+ mortos
Feridos: 55.000+

O Dia da Lembrança (Remembrance Day, também conhecido Papoila, Dia do Armistício Veteranos) é um dia da Commonwealth para cios dos membros das forças armadas guerra, especificamente desde a Primeira Comemora-se geralmente no dia 11 de os confrontos da Primeira o armistício alemão. Foi no dia 7 de novembro de Edward George e Wellesrecordar os mortos duranA Papoila da lembrança familiar do Dia da Lembrança pelo É comum que britânicos, canadianos, e neoze- landeses incluam um na undécima hora undécimo mês (11h00, bro), já que marca a Unido) em que entrou em cio.


O Congo
(missões de paz)
Papel: Manutenção da paz e segurança
Troopas destacadas: 2.500+
Baixas: 2 mortos
Feridos: Sem dados
Incidente do "Bu (Médio Oriente - UNEF 9 de agosto de 1974
Papel: Manutenção (logística aérea)
Troopas destacadas:
Baixas: 9 mortos (abatidos)
Feridos: 0
Primeira Guerra Mundial (The Great War)
Primeira Guerra Mundial (The Great War)
Primeira Guerra Mundial (The Great War)
Primeira Guerra Mundial (The Great War)
(missões de paz)
Papel: Manutenção da paz e estabilização
Troopas destacadas: 1.000+
Baixas: 0 mortos
Feridos: Sem dados
(UNFICYP)
Papel: Manutenção da paz
Troopas destacadas: 25.000+
Baixas: 28 pacificadores mortos
Feridos: Sem dados
Haiti (missões de apoio)
Papel: Ajuda humanitária e manutenção
Troopas destacadas:
Milhares de militares
Baixas: Pelo
(Royal Canadian Feridos: Sem dados

(Remembrance conhecido como Dia da Armistício ou Dia dos reservado nos países para lembrar os sacrifíarmadas e civis em tempos de Primeira Guerra Mundial. de novembro, dia em que terminaram Guerra Mundial, de acordo com estabelecido pelo rei Jorge V 1919, depois da proposta de ley Tudor Pole, com o fim de te a Primeira Guerra Mundial. converteu-se num emblema poema In Flanders Fields. canadianos, sul-africanos, australianos um ou dois minutos de silêncio hora do undécimo dia do (11h00, 11 de novemhora (no Reino em vigor o armistí-



"Bu alo Nine" UNEF II) 1974 da paz 9 (abatidos) apoio) humanitária manutenção da paz destacadas: militares e polícias menos 2 Canadian Mounted Police) dados



Etiópia e Eritreia
(Ajuda e missão de paz da ONU)
Papel: Ajuda humanitária e manutenção da paz
Troopas destacadas: 500+
Baixas: 0
Feridos: Sem dados

Somália
(operação deliverance)
Papel: Ajuda humanitária e manutenção da paz
Troopas destacadas: Cerca de 1.400
Baixas: 1 militar morto (fogo amigo)
Feridos: Pelo menos 4 feridos
Timor-Leste (UNTAET)
Papel: Manutenção da paz e transição da ONU
Troopas destacadas:
Observadores e polícia militar
Baixas: 0
Feridos: Sem dados
Bálcãs
Papel: Manutenção da paz e imposição de segurança (ONU e NATO)
Troopas destacadas: Dezenas
Baixas: 23
Feridos: Muitos feridos
Ruanda (UNAMIR)
Papel: Manutenção da paz e liderança
Troopas destacadas: Cerca de 300
Baixas: 0
Feridos: Sem dados
(UNTAET)
Papel: Combate (luta), segurança e estabilização (NATO/ISAF)
Troopas destacadas: 40.000+
Baixas: 158 mortos
Feridos: 2.071


As auditorias feitas após o assalto ao Museu do Louvre, em Paris, no passado dia 19 de outubro, revelaram vulnerabilidades sérias no domínio da cibersegurança, desatualizado há mais de uma década. Para aceder ao servidor que gere o sistema de videovigilância do museu francês bastava digitar a palavra "Louvre".
No rescaldo do assalto, têm vindo a público várias falhas de segurança que facilitaram a ocorrência. Documentos confidenciais, como auditorias de segurança e avisos de concursos consultados pelo jornal francês "Libèration", revelam as fragilidades. Entre os documentos analisados está uma auditoria de 2014, da Agência Nacional de Segurança dos Siste-
mas de Informação, que testou a rede de segurança do museu, revelando "inúmeras vulnerabilidades".
Através de computadores comuns, os especialistas que realizaram a auditoria conseguiram aceder à rede de segurança do Louvre, o que lhes permitiu comprometer o sistema de videovigilância, alterar permissões e invadir o banco de dados do museu. O relatório concluiu que essas falhas poderiam ser exploradas facilmente por hackers externos, já que as palavras-passe utilizadas eram de baixa segurança.
Para aceder ao sistema de videovigilância que gere o museu, bastava digitar "Louvre". Outra palavra-passe, que permitia aceder a um software que supervisionava a entrada, seria "Thales", nome da empresa responsável pelo programa.
Além disso, um documento de 2021 revelou que o sistema "Sathi", utilizado para gerir a segurança no Museu do Louvre, ainda operava através de um servidor equipado com o sistema Windows Server 2003. Descontinuado pela Microsoft em 2015, esta versão do Windows não recebe mais atualizações de segurança, expondo não só as obras de arte, mas também a segurança dos visitantes, tornando o ambiente vulnerável a ataques.
Entre os fatores de alerta estão ainda a falta de formação da equipa de segurança, a má gestão do fluxo de visitantes e a facilidade de acesso ao interior do museu pelo telhado durante a realização de obras.
JN/MS

As taxas alfandegárias sobre os produtos de dezenas de países, impostas pela Administração Trump nos Estados Unidos, correm o risco de serem consideradas ilegais pelo Supremo Tribunal norte-americano. Os magistrados, que começaram a analisar esta quarta-feira o uso de tais mecanismos, demonstraram ceticismo com a tática usada pela Casa Brancaque tem declarado emergências para justificar a adoção destas tarifas.
OSupremo Tribunal dos EUA, composto por seis juízes conservadores e três liberais, deverá decidir até ao início do próximo ano se o presidente tem ou não o poder para impor as chamadas "tarifas recíprocas" contra quase todos os parceiros comerciais, além de taxas sobre o México, Canadá e China, com o pretexto de que estes estão a contribuir para a crise de opioides no país.
Trump alega que, se as taxas aduaneiras caírem, os EUA vão ficar "indefesos" e até "reduzidos a um estatuto próximo do Terceiro Mundo". O chefe de Estado não esteve presente na primeira audiência, mas várias figuras importantes do Governo compareceram, incluindo o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
Os magistrados estão a analisar a invocação da Lei dos Poderes Económicos de Emergência Internacional (IEEPA, na sigla em inglês) pelo chefe de Estado republicano. "A lei não usa a palavra tarifas", disse o juiz-chefe John Roberts, que frisou que a imposição de tais taxas é equivalente a tributação, que sempre foi um "poder fundamental do Congresso".

O advogado Neal Katyal, que representa pequenas empresas que contestam as tarifas, argumentou ser "simplesmente implausível" que o Congresso, ao criar a IEEPA, em 1977, tivesse a intenção de conceder "ao presidente o poder de reformular todo o sistema tarifário e a economia americana no processo".
Já o advogado-geral John Sauer, que defende o Governo, destacou que o chefe de Estado tem poderes para invocar tal legislação e que "o presidente Trump determinou que os crescentes défices comerciais quase levaram [os EUA] a uma catástrofe económica e de segurança nacional". O causídico tenta desvincular as tarifas do conceito de tributação.
Apesar dos pedidos feitos pelos magistrados, "nos últimos anos, o tribunal tem-se mostrado relutante em anular decisões presidenciais desta magnitude", segundo analistas da empresa de serviços financeiros ING, citados pela agência France-Presse (AFP). Embora acreditem que o resultado é difícil de prever, alertam que "manter as tarifas de Trump transferiria o poder do Congresso para o presidente".

Tufão Kalmaegi obriga Filipinas a declarar estado de emergência
O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., declarou o estado de emergência no país, após o tufão Kalmaegi ter feito pelo menos 142 mortos e 127 desaparecidos, no pior desastre a atingir o país este ano.
A declaração de "estado de calamidade nacional" foi feita por Marcos, durante uma reunião com as autoridades de resposta a catástrofes, para avaliar as consequências do tufão. A decisão permite ao Governo das Filipinas libertar fundos de emergência mais rapidamente e evitar o açambarcamento de alimentos e a especulação de preços.
De acordo com dados oficiais compilados pela agência de notícias France-Presse (AFP), pelo menos 142 pessoas morreram e 127 estão desaparecidas na sequência da passagem do Kalmaegi.
O Departamento Nacional de Defesa Civil das Filipinas confirmou 114 mortes, além de 28 vítimas mortais registadas pelas autoridades da província de Cebu, no centro do país, referiu a AFP. A maioria das vítimas morreu afogada ou ao ser atingida por destroços, na sequência de inundações repentinas e aluimentos de terras causados pelo Kalmaegi, que também destruiu casas e arrastou veículos, disse na quarta-feira o responsável adjunto do Gabinete de Defesa Civil, Bernardo Rafaelito Alejandro. O exército indicou que seis militares morreram quando um helicóptero da Força Aérea se despenhou na província de Agusan del Sur, durante uma missão de ajuda humanitária.
A devastação provocada pelo tufão afetou quase dois milhões de pessoas e desalojou mais de 560 mil residentes, incluindo quase 450 mil que foram retirados para abrigos de emergência, informou a Defesa Civil.
Na passagem pelo centro das Filipinas, o Kalmaegi trouxe ventos de 130 quilómetros por hora (km/h) e rajadas de até 180 km/h.
Enquanto ainda lidavam com o impacto do Kalmaegi, as autoridades alertaram que outro ciclone tropical vindo do oceano Pacífico poderia fortalecer-se e tornar-se um supertufão, atingindo o norte das Filipinas no início da próxima semana.
Todos os anos, cerca de 20 tempestades ou tufões atingem ou aproximam-se das Filipinas, sendo as regiões mais pobres do país geralmente as mais afetadas.

Luis Camara Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello DiGiovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member




CRÓNICA


Dez jornadas depois, os números melhoram, mas o futebol continua a tropeçar nos mesmos vícios e sombras.
Fechou-se a primeira dezena de jornadas da Liga Betclic. Os resultados não trouxeram grandes surpresas, mas, como em tudo no nosso futebol, bastou um pequeno sopro para levantar a poeira que há muito se fingia assente.
Numa breve ronda pelos resultados, os resultados foram os expectáveis: com maior ou menor dificuldade, os clubes que estão nos lugares cimeiros cumpriram com os objetivos.
O líder FC Porto recebeu e venceu o SC Braga por 2-1. Rodrigo Mora e Borja Sainz marcaram os golos portistas, enquanto o golo arsenalista foi marcado pelo defesa Victor Gomez. Num jogo onde em alguns momentos o Braga pressionou muito o FC Porto, teve astúcia o seu treinador Farioli ao recuar a sua equipa, garantindo assim os 3 preciosos pontos.
O Sporting levou de vencida o Alverca, em jogo realizado no Estádio Alvalade XXI, com os golos dos leões a serem marcados pelo grego Ioannidis e por Pedro Gonçalves. Recorde-se que Pedro Gonçalves tem sido alvo de críticas de muitos adeptos leoninos, mas a realidade, e os números provam-no, é que continua a ser dos jogadores mais influentes no xadrez implementado pelo técnico Rui Borges.
O terceiro classificado, o SL Benfica, deslocou-se ao sempre difícil Estádio Afonso Henriques, em Guimarães, onde venceu por 3 golos sem resposta um jogo que ao intervalo não dava qualquer indicação de terminar com esta diferença de golos. Valeu ao Benfica, acima de tudo, um José Mourinho astuto e conhecedor do jogo que com duas alterações ao intervalo alterou completamente o rumo do jogo.
Nos restantes encontros, Gil Vicente e Famalicão confirmaram o seu bom início de época, vencendo o Santa Clara e o Nacional, por 1-0, respetivamente.
Dez jornadas são o suficiente para começar a tirar conclusões. E algumas dizem mais do que parece.
Comecemos pela assistência dos nossos jogos: em termos médios, temos uma assistência média de 111681,8 espetadores por jogo. Isso representa, números redondos, uma média de ocupação dos nossos estádios de 71%. Se considerarmos que a última época terminou com uma média de ocupação de 65%, conseguimos perceber que este indicador está em melhoria assinalável em relação ao ano passado.
Outro indicador muito importante, prende-se com o tempo útil de jogo. Em primeiro lugar, devemos clarificar e desmistificar o que é isso do tempo útil de jogo. Tempo útil de jogo, por definição, é o tempo total de posse de bola em jogo, que é obtido pelo somatória dos tempos de posse de bola de cada uma das equipas intervenientes. Ao fim de 10 jornadas, na nossa principal Liga apresentamos uma percentagem de 53% de tempo útil de jogo. No final das três última época, andamos sempre dentro destes valores: 2022/2023 – 55%; 2023/2024 – 55%; 2024/2025 –54%. Isso, na prática, significa que em 90 minutos de jogo, a bola está em jogo apenas 48,6 minutos. Basicamente, numa parte regulamentar simplesmente não se jogo. Um dado muito preocupante que exige reflexão e ação por parte das instâncias do futebol nacional.
Para finalizar esta rúbrica de indicadores, falemos de golos. Nas 10 jornadas realizadas, tem uma percentagem de 94% de jogos com golos. Isso significa que se verificaram golos em 85 jogos dos 90 disputados. Um indicador positivo que muito aporta ao futebol português, trazendo garantia de espetáculo e valorização da nossa Liga. Quando a bola rola, há espetáculo. Mas o futebol português nunca consegue viver apenas de bola. A jornada ficou ainda marcada por mais um episódio extradesportivo, lembrando cenas de guiões antigos e que se julgavam gastos. O árbitro Fábio Veríssimo escreveu no relatório do jogo que orientou no Estádio do Dragão entre o FC Porto e o SC Braga, que os azuis e brancos haviam colocado no balneário dos árbitros uma televisão, que não podia ser desligada, a transmitir em loop os lances em que, no entender do clube azul e branco, teriam sido prejudicados durante os primeiros 45 minutos, além de imagens de um golo do Benfica na final do Torneio da Pontinha, entre Benfica e Porto, validado pelo mesmo Fábio Veríssimo, em tudo idêntico, segundo os dragões, a um golo anulado a Froholdt. Esta informação foi igualmente inscrita pelos delegados da Liga no seu relatório. O Conselho de Disciplina já instaurou processo disciplinar ao FC Porto para apuramento dos factos. O clube reagiu com um comunicado onde abordou diversos temas, mas não desmentiu os factos relatados. A ser verdade, que a justiça seja célere e transparente. A justiça deve ser aplicada sem exceções nem subterfúgios, a todos os agentes desportivos que insistam em manter práticas extra terreno de jogo que se julgavam ultrapassadas. Neste caso alegadamente foi o FC Porto, mas a justiça deve ser aplicada a todo e qualquer agente que, por linhas travessas, tente desvirtuar o jogo fora das 4 linhas. Isto não é futebol, isto não é o futebol que todos nós queremos e ambicionamos.
Crónica escrita com análises e ponto de vista do seu autor.












FC Porto 2
S.C. Braga 1
Equipa de Farioli teve de sofrer, e muito, para vergar vocação ofensiva dos minhotos, que tiveram mais posse de bola e remates. Portistas mantêm três pontos de avanço.
Aprevisão de Francesco Farioli, na véspera do encontro, não podia ter sido mais acertada. O treinador italiano adivinhava um Braga ofensivo no Estádio do Dragão e foi isso mesmo que se viu, com os guerreiros do Minho a dominarem quase todas as estatísticas, menos a que realmente conta, com o triunfo a ficar na Invicta e a permitir ao F. C. Porto manter três pontos de vantagem sobre o Sporting e quatro em relação ao Benfica.
Quase 70% de posse de bola, mais remates (11-9) e uma enorme alma braguista não chegaram para travar o líder do campeonato que, depois de uma série de jogos a enfrentar equipas em bloco baixo, também resistiu ao reverso da medalha e mantém o estatuto de invencível nas provas domésticas.
Desde cedo se percebeu que a pressão minhota ia causar dificuldades ao F. C. Porto, que permitiu muito jogo do adversário entre linhas e foi obrigado a apostar no passe longo. Aos 32 minutos, Froholdt marcou, mas o lance foi anulado por falta de Bednarek sobre Hornicek. Os protestos foram intensos e o vulcão azul e branco fez-se sentir, dando força ao remate, de muito longe, de Samu, que se desviou em Mora e abriu o marcador em cima do intervalo.
A vantagem azul e branca disfarçava o menor fulgor físico que se notava em campo, mas tudo voltou à casa de partida no arranque do segundo tempo. Canto de Horta, remate torto de Zalazar e a bola a cair no pé de Víctor Gómez, que assinou o 1-1.
O F. C. Porto assumia a aposta no contra-ataque e foi assim que Gabri Veiga e Deniz Gul perderam, na mesma jogada, o 2-1, que acabaria por chegar aos 79 minutos. O passe longo de Gabri Veiga foi uma delícia, Borja Sainz ganhou no duelo a Goméz e, perante o silêncio expectante do Dragão, atirou para a enorme festa do líder do campeonato.
JN/MS

Vitória S.C. 0
S.L. Benfica 3
O Benfica foi até ao reduto do Vitória de Guimarães, no Estádio D. Afonso Henriques, vencer por 3-0. Tomás Araújo, Dahl e João Rego deram a vitória aos encarnados.
Num dos jogos mais aguardados da 10.ª jornada da Liga, o Benfica conseguiu superar o Vitória de Guimarães (3-0) e chegou à terceira vitória consecutiva, o melhor registo desde que José Mourinho assumiu o comando técnico dos Depois do nulo na primeira, as águias entraram com força na segunda parte e ra-
pidamente chegaram à vantagem, graças a um golo de cabeça de Tomás Araújo (54 m). Já Samuel Dahl (62 m) e João Rego (88 m), este último numa recarga, trataram de ampliar e consumar mais um triunfo.
Pelo meio, Fabio Blanco (56 m) levou um cartão vermelho direto e acabou por tornar a missão dos vimaranenses bem mais difícil.
Desta forma, o Benfica chega aos 24 pontos e coloca-se a um ponto de Sporting e F. C. Porto, sendo que os azuis e brancos recebem no domingo, às 20. 30 horas, o Braga.
JN/MS

Ioannidis e Pedro Gonçalves dão vitória ao Sporting frente ao Alverca
Sporting CP 2
F.C. Alverca 0
O Sporting venceu o Alverca, por 2-0, e igualou, à condição, o F. C. Porto no topo do campeonato. Ioannidis saltou do banco de suplentes para abrir o marcador em Alvalade e Pedro Gonçalves assinou um grande golo para garantir o triunfo da equipa de Rui Borges na abertura da 10.ª jornada da Liga.
Logo aos dois minutos, Pedro Gonçalves isolou Luís Suárez, mas o colombiano atirou ao lado e já após a lesão de Fresneda, substituído por Vagiannidis, o ponta de lança voltou a desperdiçar, após cruzamento de Geny. O extremo moçambicano assumiu o papel principal aos 18 minutos, mas o remate acertou no
poste da baliza de André Gomes. Sempre com muita bola, Luís Suárez acertou no alvo aos 35 minutos, mas o central Meupiyou salvou em cima da linha e, ainda antes do intervalo, foi João Simões a desperdiçar duas ocasiões de ouro para dar vantagem ao Sporting. Os adeptos verde e brancos ainda festejaram golo de Suárez aos 50 minutos, mas o VAR descobriu o fora de jogo do colombiano, mas o marcador funcionou mesmo, já depois de Rui Borges lançar Quenda e Ioannidis. Após um pontapé de canto de Pedro Gonçalves, o ponta de lança grego justificou a aposta do técnico e, de cabeça, assinou o 1-0.
O momento da noite estava guardado para o minuto 74, quando Pedro Gonçalves encheu o pé direito e assinou um golo absolutamente soberbo, selando o triunfo leonino.
JN/MS











Sporting 2-0 FC Alverca Nacional 0-1 Famalicão
Rio
Casa Pia
0-4 Estoril Praia
3-5 Est. Amadora
Vitória SC 0-3 Benfica AFS 2-2 CD Tondela
FC Arouca 0-2 Moreirense
FC Porto 2-1 SC Braga
Gil Vicente 1-0 Santa Clara
JORNADA (HORA EM PORTUGAL) 07/11
Estoril Praia 20:15 FC Arouca 08/11
FC Alverca 15:30 Rio Ave
CD Tondela 18:00 Vitória SC
Santa Clara 20:30 Sporting 09/11
Est. Amadora 15:30 Nacional
AFS 15:30 Gil Vicente
Famalicão 18:00 FC Porto
Benfica 20:30 Casa Pia AC
SC Braga 20:30 Moreirense
RESULTADOS - 10ª JORNADA
Sporting B 3-2 Feirense
FC Vizela 1-3 FC Penafiel
Farense 4-3 Benfica B
UD Oliveirense 0-2 Marítimo
Paços Ferreira 3-1 Leixões
UD Leiria 2-1 GD Chaves
Torreense 2-0 Felgueiras
Académico 3-2 Lourosa
GD Chaves 23/11 Sporting B
07/11
Feirense 18:00 Farense 08/11
FC Penafiel 11:00 Sporting B
Portimonense 14:00 UD Oliveirense
Benfica B 18:00 FC Vizela
GD Chaves 18:00 FC Porto B 09/11
Leixões 11:00 Torreense
Felgueiras 14:00 Académico
Marítimo 15:30 Paços Ferreira
Lourosa 20:30 UD Leiria

O Gil Vicente, da I Liga portuguesa de futebol, anunciou a renovação de contrato com o treinador César Peixoto, que agora fica ligado ao clube até 2027.
O técnico, de 45 anos, cujo contrato terminava no final desta temporada, estende por mais um ano ligação ao emblema barcelense, vendo reconhecido o bom trabalho que está a desenvolver no clube.
O Gil Vicente segue num surpreendente quarto lugar do campeonato, com 22 pontos, em 10 jornadas, tendo apenas duas derrotas na prova, frente a F. C. Porto e Benfica.
César Peixoto chegou ao clube minhoto no último terço de 2024/25, para suceder a Bruno Pinheiro, tendo conseguido o objetivo manter o clube na I Liga.
Atingida essa meta, o técnico foi convidado a dar sequência ao projeto esta época, planeando a temporada e construção do atual plantel desde o início.
O Gil Vicente é o sexto clube que César Peixoto treina, depois Varzim, Académica de Coimbra, Chaves, Moreirense e Paços de Ferreira. JN/MS



DOS CAMPEÕES
S.L. Benfica 0
Encarnados assinam uma boa primeira parte, mas falham estrondosamente na finalização e perderam com o Leverkusen. Quarta derrota seguida e calendário difícil deixam equipa ligada à máquina do "milagre".
Num jogo em que lutavam pela sobrevivência europeia e a possibilidade de ainda sentir alguma esperança de lutar pelo play-off da Champions, as águias voltaram a cair na Luz, agora diante do
Leverkusen (0-1). A quarta derrota consecutiva deixa os encarnados praticamente à espera de um milagre para ainda chegarem ao patamar do apuramento.
Os benfiquistas até assinaram uma exibição com algum nível, principalmente na primeira parte, num duelo jogado a um ritmo vivo e intenso. A equipa revelou alguma falta de harmonia e critério em várias ocasiões, mas denotou fibra, vontade, determinação e alguma classe, essencialmente de Sudakov. Foi melhor em muitos momentos, gerou oportunidades, mas esbanjou mais de uma mão cheia perante o desespero da Luz. Pavlidis e Lubekakio foram personagens principais de um mun-

do de desperdício que deixa a equipa quase sem futuro na prova.
Os dois conjuntos entraram a pressionar de forma audaz, mas os alemães revelavam facilidade e mecanização a sair, antes que as águias apertassem o colete de forças. Maza foi o primeiro ameaçar e Lukebakio era o agitador e grande aposta dos lisboetas. O belga atirou à barra e pediu o apoio da Luz. A equipa ainda viveu alguns minutos com o ânimo desse lance, mas mais na entrega e na luta. Depois recuou, perante a ineficácia da pressão, e tentou aproveitar o espaço nas costas da defesa germânica.
Numa posição mais cautelosa, Barreiro e Otamendi ameaçaram no jogo aéreo, muito por culpa de Sudakov, que revelava visão de jogo e precisão no passe. O argentino levou bola à barra e, já depois de Poku falhar com a baliza aberta, os encarnados desperdiçaram as melhores chances. Lukebakio, Pavlidis e Otamendi perderam a batalha com Flekken.
A segunda parte começou com Pavlidis a esbanjar nova chance e o nível de desperdício da equipa não augurava nada de bom. O duelo entrou numa fase mais morna, mas os alemães aproveitaram a melhor qualidade na capacidade de progressão para marcarem por Patrick Schick, assistido por corte infeliz de Dahl.
Mourinho lançou Dedic, Prestianni, Schjelderup, para tentar dar nova vida ao Benfica, mas as águias sentiram a adversidade. Houve muito coração, pouca cabeça e organização no provável adeus à Champions. Sem marcar é impossível ganhar. JN/MS
Juventus - Sporting : Leão real mostra garras e sai da batalha com elegância
Sporting exibe nota artística em Itália. Maxi oferece a vantagem, Vlahovic empata e Rui Silva fecha a baliza.
Ainda não foi desta que o Sporting quebrou o enguiço de vencer em Itália, mas o empate a um golo frente à poderosa Juventus, na noite desta
terça-feira, deixou a equipa lançada no apuramento para o play-off da Liga dos Campeões. O bicampeão nacional arrancou um resultado justo, após uma exibição convincente, numa arena com um ambiente escaldante e favorável aos italianos.
A equipa revelou confiança, personalidade e controlou a fase inicial do duelo com um jogo de qualidade, elegante e de muito requinte. A harmonia e sincronização nas movimentações deram a sensação de um conjunto que joga quase de olhos

fechados. Selou a vantagem por Maxi Araújo, num lance que encantou as bancadas, esteve perto de ampliar e assustou o adversário que deu o toque de alerta para uma reação poderosa.
Apesar de se deixar empatar, o leão nunca perdeu o equilíbrio defensivo. E, já na segunda parte, quando ambas as equipas estavam com o oxigénio na reserva, voltou a equilibrar e a mostrar qualidade. Rui Silva assinou o seguro de vida, já nas compensações, ao salvar um cabeceamento de David. O guarda-redes esteve em bom plano, assim como Maxi, Hjulmand e Trincão.
Sem grande velocidade, mas com harmonia e um processo mecanizado, os verde e brancos enlearam o oponente, algo perdido e a tentar pressionar alto. Num lance de envolvência em quase toda a latitude do campo - Quenda, Ioannidis e Trincão - Maxi inaugurou o marcador. Um recital quase humilhante para a "Vecchia Signora", que sentiu nova ameaça com Trincão a atirar à barra.
O alerta acordou a Juve que aumentou a intensidade. Vlahovic fez brilhar Rui Silva numa dupla ocasião. Os italianos ganharam alma e ânimo, tal como os adeptos, e tornaram-se mais perigosos. A batalha subiu de intensidade pela via esquerda: Yildiz, Cambiaso e Thuram deixaram o leão em sobressalto. O francês esteve na génese do lance do empate, assinado por Vlahovic. Enquanto manteve a rotação elevada, a Juventus conservou uma ligeira superioridade. No entanto, o oxigénio italiano também se esgotou e o leão voltou a colocar a habilidade e segurança nas movimentações. Numa fase já na reserva, Rui Silva segurou o empate que deixa a equipa bem viva na Champions.
JN/MS
Benfica afunda-se na Champions e já perdeu milhões que pagavam o salário de José Mourinho
Sem pontos após quatro jornadas da Liga dos Campeões, o Benfica desperdiçou uns potenciais 8,4 milhões em prémios de rendimento desportivo. Além do apuramento estar complicado, o dinheiro que poderia ter entrado nos cofres ajudaria a pagar o salário anual de José Mourinho.
Com quatro jogos e outras tantas derrotas na Liga dos Campeões, o Benfica não complica apenas o cenário desportivo, mas também o financeiro. Em cada um dos oito encontros disputados na fase de liga, a vitória rende 2,1 milhões de euros e o empate 700 mil. Significa isto que, num cenário hipotético, se os encarnados tivessem vencido as quatro partidas já disputadas, teriam garantido 8,4 milhões, quantia que daria, por exemplo, para pagar o salário anual de José Mourinho, que recebe cerca de seis milhões brutos até ao final da temporada. "Três milhões limpos e quatro na segunda época? Anda à volta disso. É o salário mais baixo que José Mourinho tem desde que saiu de Portugal. A vontade que ele mostrou de vir para o Benfica fez-me acreditar que é o treinador ideal neste momento", disse Rui Costa, presidente do Benfica, quando Special One foi contratado para suceder a Bruno Lage, despedido depois da derrota frente ao Qarabag (3-2).
A Europa paga bem, mas apenas a quem está ao nível da competição. O Benfica está na outra ponta da tabela, igualmente com o Ajax, que também não conseguiu nenhum ponto até ao momento, sendo que equipas mais modestas como Pafos do Chipre (cino pontos) e Qarabag do Azerbeijão (sete) ou até o Kairat do Cazaquistão (um) já pontuaram. Ironia do destino: o Benfica e o Ajax, dois históricos, vão defrontar-se brevemente, a 25 de novembro, num duelo que vale mais do que três pontos e que colocará, pelo menos, um dos dois conjuntos com pontuação.
Após a derrota na quarta-feira diante do Bayer Leverkusen (1-0), José Mourinho afirmou que nove ou 10 pontos são suficientes para passar à próxima fase. A tarefa é mais complicada do que se pensa, já que as águias precisariam de ter um registo quase perfeito frente ao Ajax, Nápoles, Juventus e, por fim, com o colosso espanhol Real Madrid, nos quatro jogos restantes. Matematicamente é possível, mas o apuramento para os play-offs, entre o 9.º e o 16.º lugares, que rende um milhão de euros, parece um cenário longínquo.
Só por marcar presença na competição milionária da UEFA, o Benfica garantiu 18,620 milhões de euros, mas numa altura em que o futuro do clube está a ser discutido, devido às eleições à presidência, cada jogo perdido pode tornar-se argumento de campanha. JN/MS
O F. C. Porto empatou (1-1), na quinta-feira (6), no terreno do Utrecht, na quarta jornada da Liga Europa e passa a somar sete pontos na competição.
Depois de uma primeira parte aberta, mas sem golos, apesar do maior domínio portista, foi só depois do intervalo que o marcador mexeu. Miguel Rodriguez marcou para o Utrecht aos 48 minutos, mas a vantagem neerlandesa foi sol de pouca dura. O F. C. Porto reagiu e Borja Sainz restabeleceu a igualdade aos 66 minutos, segundos antes de o Utrecht ficar reduzido a dez jogadores, por expulsão do guarda-redes Barkas, que se desentendeu com o avançado espanhol. Em superioridade numérica durante um largo período, os portistas não conseguiram chegar ao golo da vitória.
Com este resultado, o F. C. Porto passa a somar sete pontos na Liga Europa. O treinador do F. C. Porto, Francesco Farioli, não ficou satisfeito com o resultado obtido, mas destacou a boa exibição dos dragões durante a primeira parte e a reação ao golo dos neerlandeses. "Treinámos as bolas paradas defensivas, mas, a este nível, as distrações pagam-se caro", admitiu. "É um sentimento agridoce. Tivemos três ou quatro oportunidades da primeira parte, com controlo absoluto do jogo. Depois, sofremos um golo de bola parada, num momento de desconexão. A reação foi muito boa, chegámos ao empate e tentámos dar a volta, mas os últimos 10 minutos foram caóticos. Não tivemos paciência para atacar da melhor forma", resumiu o técnico italiano, destacando que, em três jogos fora de casa na Liga Europa, o F. C. Porto conseguiu "três resultados diferentes".
JN/MS


Genk impõe primeira derrota ao Braga na Liga Europa
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O Braga foi derrotado, por 3-4, na quinta-feira (6), na receção ao Genk (Bélgica) e perdeu os primeiros pontos na Liga Europa, depois de três vitórias nas primeiras três jornadas.
OSC Braga entrou forte, a conseguir ter bola durante quase todo o tempo, e colocou os belgas desconfortáveis. Apesar do volume de oportunidades não ser grande, o Genk não criava qualquer perigo. À passagem da meia-hora, Zalazar materializou a superioridade bracarense. O uruguaio ganhou uma segunda bola depois de um pontapé de baliza de Hornicek e arrancou em direção à baliza contrária.
Abriu-se uma autoestrada e, à entrada da área, Zalazar rematou cruzado para o primeiro da partida. A partida continuou a correr de feição aos bracarenses, que mantiveram a mesma face quando se colocaram em vantagem no jogo. Porém, já na compensação, uma bola parada trocou as voltas a Carlos Vicens.
Pouco depois do reatamento, Sor consumou a reviravolta, com Hyeon-Gyu Oh a fazer o 1-3 aos 59 minutos.
Zalazar, aos 72 minutos, voltou a marcar, mas o que podia ser o início de uma recuperação logo se esfumou, já que segundos depois o Genk chegou ao quarto golo (Medina) e sentenciou a partida. Perto do fim, Lagerbielke ainda fez o 3-4.
Desta forma, o Braga perde os primeiros pontos e cai do topo da classificação da Liga Europa.
JN/MS
OLÍVIA SARAIVA
Paralegal licenciada | Notária pública
Notariado de documentação e representação no tribunal
• CONDUÇÃO IMPRUDENTE
• CONDUZIR COM CARTA SUSPENSA
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• CONDUZIR SEM SEGURO E TODAS AS OUTRAS MULTAS DE TRÂNSITO

O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) instaurou esta terça-feira um processo disciplinar ao F. C. Porto pela alegada pressão exercida sobre o árbitro Fábio Veríssimo, na receção dos dragões ao Sporting de Braga, no domingo (2).
Em comunicado, o CD da FPF deu conta da "instauração de processo disciplinar à F. C. Porto-Futebol SAD, por deliberação da secção profissional (...) no seguimento das informações constantes no relatório de árbitro e no relatório de delegado da Liga", dando conta

do envio do processo para a Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
Em causa está uma alegada tentativa de pressão, descrita no relatório do árbitro do jogo entre F. C. Porto e Sporting de Braga, ao "juiz" da Associação de Futebol de Leiria, durante o intervalo do encontro da 10.ª jornada da I Liga, que terminou com a vitória dos dragões (2-1), no domingo. Na segunda-feira (3), o Benfica exigiu "que a Liga, o Conselho de Arbitragem e o Conselho de Disciplina atuem com urgência em face das informações tornadas públicas sobre uma grave coação ao árbitro da partida F. C. Porto-Sporting de Braga".
Já o Sporting anunciou a apresentação de uma queixa ao CD da FPF, para "apuramento da verdade", depois de Veríssimo se ter sentido pressionado no referido jogo. Perante esta situação, em que Fábio Veríssimo se deparou com um televisor a passar repetidamente, sem que o dispositivo pudesse ser desligado, alguns lances do primeiro tempo, o Sporting quer que sejam "apuradas todas as responsabilidades e aplicadas sanções". O emblema leonino acrescenta ainda que "não aceitará o regresso a um futebol de bastidores e pressões, nem que se maquilhem velhas práticas com uma nova aparência institucional".
O F. C. Porto lidera a I Liga com 28 pontos, com mais três pontos do que o bicampeão Sporting, segundo classificado, e mais quatro do que o Benfica, terceiro. Os "azuis e brancos" venceram na receção aos bracarenses, por 2-1, após reviravolta, com golos de Rodrigo Mora, aos 44, e Borja Sainz, aos 79, depois de Victor Gómez ter dado vantagem aos minhotos.
JN/MS

Vitinha e Nuno Mendes no Onze do Ano da FIFPro
A FIFPro anunciou o Onze do Ano, com destaque especial para os portugueses Vitinha e Nuno Mendes.
Numa votação feita pelos futebolistas, tendo em conta o desempenho entre 15 de julho de 2024 e 3 de agosto de 2025, Vitinha e Nuno Mendes (ambos do PSG) foram eleitos pela Federação Internacional de Futebolistas Profissionais (FIFPro) para o Onze do Ano.
Os parisienses foram a equipa que elegeu mais jogadores, com cinco: Donnarumma (saiu no verão para o City), Hakimi, Nuno Mendes, Vitinha e Dembélé. No restante "11" constam os seguintes nomes: Van Dijk (Liverpool), Cole Palmer (Chelsea), Jude Bellingham (Real Madrid), Pedri (Barcelona), Lamine Yamal (Barcelona) e Kylian Mbappé (Real Madrid)
Na lista inicial de 26 candidatos, Cristiano Ronaldo (Al Nassr) e João Neves (PSG) também corriam à eleição, mas acabaram por ficar de fora.
JN/MS

"Há muito tempo que o Sporting tem o presidente do Benfica no bolso"
André Villas-Boas, presidente do F. C. Porto, reage à polémica à volta do árbitro Fábio Veríssimo e ataca o Benfica por causa do comunicado sobre o incidente no intervalo do jogo entre os dragões e o Braga.
Na partida da comitiva do F. C. Porto para os Países Baixos, onde vai defrontar o Utrecht para a Liga Europa, André Villas-Boas comentou a polémica à volta do árbitro Fábio Veríssimo e aproveitou para atacar o presidente do Benfica., que foi célere a emitir um comunicado mal se soube que o juiz do encontro com o Braga tinha denunciado pressões no intervalo do jogo do Dragão.
"Não posso deixar de registar a ironia e hipocrisia dos comunicados do Benfica, tendo em conta o registo que atualmente levam de situações e incidentes não só no

Estádio da Luz como por esses campos fora. Mas o Benfica está em campanha. Compreendo que os dois candidatos se queiram digladiar-se insultando o F. C. Porto, mas não temos nada a ver com as eleições do Benfica. Recomendo aos dois que se preocupem mais com o rival da segunda circular, pois há muito tempo que o Sporting tem o presidente do Benfica no bolso e penso que é mais com isso que se devem preocupar e não com o F. C. Porto".
Sobre o episódio registado pelo árbitro do F. C. Porto-Braga, André Villas-Boas lamentou que o relatório do árbitro tenha sido divulgado antes do tempo: "O F. C. Porto foi o último a ser comunicado relativamente a esse relatório. Um relatório que é simples, no qual vamos ajudar os órgãos competentes na sua avaliação. O F. C. Porto também fará a sua averiguação interna relativamente aos factos e a partir daí tomará as devidas consequências".
O presidente dos dragões também comentou a denúncia feita pelo comportamento do árbitro Fábio Veríssimo no jogo Arouca-F. C. Porto: "Isso corresponde a um incidente em Arouca. É um incidente de lamentar e procederemos também com a nossa devida queixa ao Conselho de Disciplina. Temos essa intenção porque vimos uma confirmação dos atos no jogo com o Braga e na sequência disso iremos também atuar em conformidade".
Por fim, comentou o jogo com o Utrech, da Liga Europa, que se disputa esta quinta-feira, nos Países Baixos: "Mais uma deslocação difícil na Liga Europa. Esperamos continuar num bom registo, evidentemente, vimos desta derrota com Nottingham de fora. Queremos somar mais pontos na classificação e garanti-la o mais rápido possível".


Ruben Amorim já respondeu aos comentários de Ronaldo sobre o United
Rúben Amorim, treinador do Manchester United, reconheceu que o clube cometeu «muitos erros» no passado e deu razão a Cristiano Ronaldo, que comentou recentemente sobre a situação do clube inglês.
Numa entrevista com Piers Morgan, Cristiano Ronaldo abordou a situação do seu antigo clube e o trabalho de Amorim. «Ele está a fazer o seu melhor. O que é que se pode fazer? Milagres? Milagres são impossíveis. Em Portugal, dizemos que 'milagres, só em Fátima', e ele não vai fazer milagres», afirmou o capitão da seleção nacional. Questionado sobre as palavras do seu antigo colega na seleção, Rúben Amorim sorriu e admitiu a influência do avançado. «Claro que ele sabe o que diz e tem um impacto enorme em tudo o que afirma», começou por dizer. «Temos de nos focar no futuro. Sabemos que, como clube, cometemos muitos erros no passado e estamos a tentar mudar isso. Não nos vamos concentrar no
que aconteceu», acrescentou o técnico. «Vamos focar-nos no que estamos a fazer agora. Estamos a mudar muitas coisas na estrutura, na forma como trabalhamos e no comportamento que exigimos dos jogadores. Estamos a melhorar, por isso vamos continuar e esquecer o passado». Amorim sublinhou que a sua principal preocupação é melhorar o registo defensivo da equipa. «É um problema, especialmente no futebol atual. As equipas que ganham muitos jogos são as que não sofrem golos ou permitem poucos remates à baliza», analisou. «Isso é fundamental, sobretudo quando se tem jogadores talentosos na frente. Numa oportunidade, podes marcar um golo e ganhar o jogo. Mas penso que é uma questão coletiva, precisamos de defender melhor como equipa, de ser mais agressivos. E defendemos melhor quando temos mais energia. Temos muito trabalho pela frente e não podemos sofrer tantos golos», explicou..
JN/MS
JN/MS
• Boys & girls 5 to 16 [born 2021-2010]
• Season begins mid October to mid March
• Weekly games & season ending tournament
• Team jersey, shorts and socks included
• Trophy and medals for all participants
Schedules for each age group, including playing days and locations, are posted at sctoronto.ca/indoor-house-league/


A Canadian Construction Worker’s Union é um sindicato que abrange todos os sectores da indústria da construção civil. O nosso propósito é representar os que não têm representação, garantindo que os nossos sócios são devidamente tratados e protegidos, para que no final de cada dia possam regressar às suas casas e ao seio das suas famílias. Os sócios da CCWU desfrutam de bons salários, benefícios de saúde e pensão. Presidente: Joel Filipe | Vice-Presidente: Victor Ferreira | Financial Secretary: Luis Torres | Recording Secretary: Joel Filipe Jr | Trustee: Jason Torres

Benfica e Sporting podem cruzar-se nos quartos da Liga dos Campeões de futsal
Benfica e Sporting podem encontrar-se nos quartos de final da Liga dos Campeões de futsal, caso ultrapassem Araz e AEK, respetivamente, nos "oitavos", ditou o sorteio realizado esta quinta-feira em Nyon.
Os encarnados, campeões nacionais, vão visitar o Araz na primeira mão dos oitavos de final, em 24 de novembro, e recebem o campeão do Azerbaijão na segunda mão, agendada para 5 de dezembro.
Já o Sporting, quarto colocado da edição anterior da Champions, em que perdeu o último lugar do pódio para o Jimbee Cartagena, vai à Grécia defrontar o AEK no primeiro jogo, antes de ser anfitrião do campeão grego, em jogos igualmente agendados para 24 de novembro e 05 de dezembro.

Open house 1-4 Sa t Oct 11
Caso os dois rivais lisboetas ultrapassem os respetivos adversários, vão cruzar-se nos quartos de final, com a primeira mão a disputar-se em casa das "águias", no dia 23 de fevereiro de 2026, e a segunda no reduto dos leões, em 6 de março.
Para chegarem aos oitavos de final, Benfica e Sporting impuseram-se com 100% de aproveitamento na Ronda Principal, ao vencerem as respetivas poules.
O sorteio ditou ainda que o Palma Futsal, vencedor das últimas três edições da competição, vai encontrar nos oitavos de final os ucranianos do HIT Kiev, enquanto o Kairat, derrotado pelos espanhóis em 2024/25, irá defrontar os belgas do Anderlecht.
JN/MS


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Lendas das modalidades são os mais recentes trunfos de Noronha Lopes
Filipe Gomes, vice-presidente para as modalidades na lista de João Noronha Lopes, anunciou que Ricardinho (futsal) e Jean-Jacques (basquetebol) vão integrar a estrutura do Benfica caso vença as eleições do próximo sábado.
Em entrevista ao podcast Visão Vermelha, Filipe Gomes adiantou que Ricardinho, várias vezes considerado o melhor jogador de futsal do mundo e detentor de palmarés impressionante na Luz (quatro campeonatos, três Taças de Portugal, uma UEFA Futsal Cup e quatro Supertaças), vai regressar ao clube como dirigente para fazer parte
da estrutura do futsal, enquanto Jean-Jacques reforçará o basquetebol.
O ex-basquetebolista angolano, atualmente com 61 anos, é um dos grandes nomes da modalidade no Benfica, tendo integrado a grande equipa dos anos 1990, ao lado de Carlos Lisboa e Pedro Miguel, entre outros. Pelas águias, conquistou sete campeonatos consecutivos.
A segunda volta das eleições do Benfica estão marcadas para sábado - entre as 8.30 horas e as 22 horas - e vão opor o atual presidente Rui Costa a João Noronha Lopes, os dois mais votados na primeira volta.

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Óquei de Barcelos conquista o segundo título europeu em menos de seis meses, vencendo a Taça Continental frente ao F. C. Porto com uma equipa de hóquei em patins reestruturada.
Menos de seis meses depois de se sagrar campeão europeu, o Óquei de Barcelos voltou a brilhar no panorama internacional, conquistando, no passado fim de semana, a Taça Continental, título que no futebol equivaleria à Supertaça Europeia.
Este novo êxito, depois de derrotar, por 4-3, o F. C. Porto no jogo decisivo da "final four", foi mais uma demonstração de força e resiliência da equipa de hóquei em patins minhota. Mesmo perdendo alguns dos melhores jogadores no término da época passada, mostrou argumentos para estar à altura dos desafios de 2025/26.
A conquista desta Taça Continental, a segunda da história do clube (a primeira tinha sido em 1991), validou isso mesmo e retirou dúvidas sobre os impactos da renovação do plantel, que segue liderado
pelo técnico Rui Neto. Rui Neto reconheceu que, depois da Liga dos Campeões, a fasquia ficou mais alta. "Percebemos que, para os adeptos, o que conta é ganhar. Criámos essa boa pressão sobre nós próprios com o sucesso que tivemos no passado. Agora temos de ser consistentes, com gente nova que ainda se está a adaptar. Mas sinto que tenho um grupo equilibrado, com qualidade e que me dá garantias para lutar pelos objetivos", disse o técnico.
JN/MS



Nuno Borges apura-se para a segunda ronda em Atenas
O tenista português Nuno Borges, sexto cabeça de série, apurou-se para a segunda ronda do torneio de Atenas, depois de afastar o grego Stefanos Sakellaridis, convidado da organização, em dois sets.
O maiato, número um português e 46.º do ranking mundial, bateu Sakellaridis, 290.º, por 7-6 (7-4) e 6-3, em uma hora e 23 minutos, naquela que foi a segunda vitória de Borges sobre o grego, depois de ter vencido em 2021 no future de Antalya.
Depois de ter perdido na estreia em Viena e Paris, Nuno Borges voltou a passar a primeira ronda de um torneio, ficando agora à espera do próximo adversário, que vai sair do encontro entre o sérvio Laslo Djere, 85.º do mundo, e o norte-americano Eliot Spizzirri, 100.º e vindo da qualificação.
Também em Atenas está Francisco Cabral, que forma com o austríaco Lucas Miedler a dupla segunda cabeça de série, defrontando na primeira ronda os "wildcard" gregos Dimitris e Stefanos Sakellaridis.
JN/MS
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A judoca olímpica portuguesa Taís Pina (-70 kg) conquistou a medalha de bronze nos Europeus de sub-23, em Chisinau, na Moldova, ao vencer no seu último combate a húngara Rebeka Soczo, por ippon.
Pina, de 21 anos, alcançou pela segunda vez um bronze nos Europeus de sub-23, depois de já ter conquistado uma medalha na competição em 2023, disputada então em Potsdam, na Alemanha.
Nos Europeus em Chisinau, a judoca do Sport Algés e Dafundo venceu três de quatro combates, com a única derrota a acontecer ainda nos quartos de final, perante a sueca Ingrid Nilsson, o que a re-
legou para a repescagem, quadro em que venceu duas vezes.
Na luta pelo bronze, Taís Pina, que procurou em toda a competição uma atitude de "ataque" - o que lhe valeu um contragolpe nos "quartos" -, conseguiu pontuar por duas vezes para waza-ari, somando, com o segundo, um ippon, a 44 segundos do final.
A medalha de bronze da judoca é a segunda de Portugal nestes Europeus, depois de na sexta-feira Otari Kvantidze também ter sido bronze em -73 kg, e a 20.ª que Portugal conquista na competição, desde 2004 (13 bronzes, uma prata e seis ouros).
O Sporting venceu o Benfica, por 3-0, em jogo da terceira jornada, e aplicou a primeira derrota da temporada aos encarnados na fase regular do campeonato nacional de voleibol.
Com este resultado, os campeões nacionais somam assim o segundo triunfo consecutivo, depois do deslize na ronda inaugural frente ao Leixões (3-2). Por sua vez, o Benfica volta a cair aos pés do Sporting, para quem perdeu o título nacional na temporada passada, e, esta temporada, a Supertaça.
Desde cedo o Sporting mostrou que vinha à Luz para conquistar os três prontos e só um vislumbre do Benfica, a meio do primeiro parcial, onde chegou a ter três pontos de vantagem (12-9), deu a sensação que os "encarnados" poderiam quebrar o enguiço frente ao leões.
Embora tenha feito vários erros no serviço, o Sporting conseguiu anular a vantagem do Benfica e terminar o primeiro set a
vencer, por claros 25-19. O mesmo viria a acontecer no segundo, embora com o resultado ligeiramente diferente (25-18). Sem conseguir encontrar solução para levar a melhor sobre os campeões nacionais, algumas vezes por manifesta falta de sorte, como aconteceu no segundo set no caso do serviço de Lourenço Martins onde a bola ficou enrolada na rede e caiu para o lado do Benfica dando o ponto aos "leões", os comandados de Marcel Matz foram perdendo a crença num resultado melhor, acabando por claudicar no terceiro jogo por 26-24.
Embora o resultado tenha sido mais dividido neste terceiro jogo, a verdade é que nunca a superioridade do Sporting foi verdadeiramente colocada em causa, tendo ficado na retina que o Benfica, que chegou a estar a vencer por três pontos nos dois primeiros parciais, não teve estofo, nem discernimento mental, para levar a melhor sobre os atuais campeões nacionais.
JN/MS

Rui Costa anunciou que se vai retirar do ciclismo profissional, colocando um ponto final numa carreira recheada de êxitos, com destaque para o título mundial de estrada que celebrou em 2013. O atleta natural da Póvoa de Varzim cumpriu 19 temporadas entre a elite e despede-se da modalidade aos 39 anos.
"O ciclismo fez-me tão feliz! Chegou a hora de me retirar. De usufruir da companhia dos meus, de estar presente nos pequenos grandes momentos e de viver com calma o que tantas vezes ficou adiado. Fui um abençoado por viver o meu sonho, por vencer, por cair e levantar, e por ter sempre o meu anjinho da guarda comigo em cada curva da estrada", escreveu o ciclista, nas redes sociais.

"Agradeço a todas as equipas que fizeram parte desta viagem e à Seleção Nacional - foi um orgulho imenso levar a nossa bandeira aos quatro cantos do mundo", acrescentou Rui Costa, antes de nomear todas as equipas que representou - ASC Guilhabreu, Santa Maria da Feira, Benfica, Caisse D'Épargne, Movistar, Lampre-Merida, UAE Team Emirates, Intermarché e EF Education.
"A todos os que acreditaram, torceram, ajudaram e estiveram comigo - de coração, obrigado. Hoje fecho um capítulo. Mas a paixão pelas duas rodas... essa nunca acabará", finalizou o atleta, cujo ponto mais alto aconteceu em 2013, quando se sagrou campeão do mundo de estrada, em Firenze, Itália, batendo Joaquim Rodríguez e Alejandro Valverde.
Para a história ficam, ainda, as três vitórias na classificação geral da Volta à Suíça (2012, 2013 e 2014), além de ter celebrado três etapas na mais importante prova de ciclismo do Mundo, a Volta a França, e uma tirada na Volta a Espanha.
Celebrou, ainda, triunfos na Volta de Abu Dhabi, na Comunidade Valenciana, nos Quatro Dias de Dunkerque e na Volta à Comunidade de Madrid.
Rui Costa foi campeão nacional de estrada em 2011, 2013 e 2024, o que lhe permitiu fazer a última temporada da carreira (2025) com a camisola listada com as cores de Portugal, ao serviço da EF EducationEasyPost.


PORTUGUESES NO MUNDO
Palmeiras
O Palmeiras, orientado pelo português Abel Ferreira, manteve-se no comando isolado do campeonato brasileiro de futebol, ao ganhar fora ao Juventude (2-0), com um golo em cada parte da partida da 30.ª jornada
Três dias depois de aceder à final da Taça Libertadores, o verdão fez descansar vários titulares em Caxias do Sul, mas chegou à 20.ª vitória no campeonato através de Bruno Rodrigues (24 minutos) e Felipe Anderson (61), ex-dianteiros de Famalicão e FC Porto.
A oito jornadas do fim do Brasileirão, no qual até vinha de um empate e uma derrota, o Palmeiras permanece no primeiro lugar e passou a contabilizar 65 pontos, um acima do Flamengo, segundo e seu adversário na final da principal competição sul-americana de clubes, em 29 de novembro, que se impôs na receção ao lanterna-vermelha Sport (3-0).
Vitorioso em casa diante do Vitória (3-1), no sábado, o Cruzeiro, de Leonardo Jardim, regressou aos êxitos no fim de semana e fecha o pódio, com 60 pontos (mais um jogo).
JN/MS
Neemias Queta soma mais uma boa exibição no regresso dos Celtics às vitórias
Os Boston Celtics, com o português Neemias Queta a titular, venceram na receção aos Washington Wizards, por 136-107, na madrugada desta quinta-feira, a contar para a Liga norte-americana de basquetebol (NBA).
Depois da derrota contra os Utah Jazz (105-103), onde Neemias teve a oportunidade de segurar o triunfo, mas não conseguiu, o poste luso voltou a apontar bons números e a ser um dos destaques da partida, ter-
minando o encontro com 15 pontos, 12 ressaltos, cinco assistências, um roubo de bola, um desarme de lançamento, e aproveitamento de mais 23 pontos com Neemias em campo.
Jaylen Brown, com 35 pontos, foi o melhor marcador do encontro no TD Garden, onde os Boston Celtics tiveram que se esforçar, já que perderam o primeiro parcial por 11 pontos (37-26).
JN/MS

O Al Nassr, de Jorge Jesus, Cristiano Ronaldo e João Félix, venceu na receção ao Al Fayha, de Pedro Emanuel, por 2-1. O capitão da seleção portuguesa foi a grande figura do encontro ao apontar um bis, o último golo foi marcado no fecho do jogo, para confirmar a reviravolta no marcador
Em duelo da sétima jornada da liga saudita, o Al Nassr teve de fazer das tripas coração para levar a melhor sobre o Al Fayha. Em desvantagem, coube a Cristiano Ronaldo assumir a responsabilidade para garantir mais três pontos.
A equipa comandada por Pedro Emanuel até se adiantou no marcador, graças a um golo de David Salgueiro (13 minutos), mas Cristiano Ronaldo igualou ainda na primeira parte (37 minutos) e consumou a reviravolta, de grande penalidade, já nos últimos instantes do encontro (90+14 minutos).
Desta forma, o Al Nassr, de Jorge Jesus, João Félix e Cristiano Ronaldo, chega aos 21 pontos e isola-se no primeiro lugar do campeonato saudita.


vira jogo
O West Ham regressou às vitórias na Liga inglesa de futebol, a primeira de Nuno Espírito Santo, ao conseguir a "cambalhota" no marcador na receção ao Newcastle, em jogo da 10.ª jornada.
Os "hammers", que viram Nuno Espírito Santo chegar no final de setembro, ainda não tinham vencido sob o comando do técnico português - um empate e três derrotas -, foram convincentes perante um rival de respeito, vencendo por 3-1.
O triunfo permite ao West Ham subir a 18.º, apesar de ainda estar em zona de descida, enquanto o Newcastle segue em 13.º.. JN/MS

Shane Bieber is staying in Toronto.
The veteran right-hander has chosen to exercise his $16 million (US) player option for the 2026 season, the Blue Jays announced Wednesday, opting to return rather than test free agency. The move surprised many around baseball, as the 30-year-old was expected to command a lucrative, multi-year deal on the open market.
Bieber’s decision speaks volumes about the bond within this Blue Jays clubhouse. After being acquired from the Cleveland Guardians at the 2025 trade deadline, Bieber quickly became part of the team’s core, helping to stabilize the rotation and forming close ties with teammates. Even fellow veteran Max Scherzer, also a pending free agent, praised the culture and camaraderie that defined this year’s squad.
In 10 starts for Toronto, Bieber went 4-2 with a 3.57 earned-run average, proving to be a steadying force behind ace Kevin Gausman. His postseason performance was equally important — he went 2-1 with a 3.86 ERA, including a pivotal Game 4 win over the Los Angeles Dodgers in the World Series and a relief appearance in Game 7. Though he surrendered a go-ahead home
run to Will Smith in that final game, his efforts throughout the playoffs were a major factor in Toronto’s deep run.
His return ensures the Blue Jays will field one of baseball’s most formidable rotations once again, anchored by Gausman, Jose Berrios, Trey Yesavage and possibly Eric Lauer. Questions remain about Scherzer and Chris Bassitt, who both enter free agency, but Bieber’s decision provides stability as the club heads into the offseason.
Bieber, who debuted in 2018, owns a career record of 66-34 with a 3.24 ERA. He captured the American League Cy Young Award in 2020 after posting an 8-1 record and a dominant 1.63 ERA during the pandemic-shortened season. His Toronto debut last August — a six-inning, two-hit gem — was his first start since undergoing Tommy John surgery in April 2024.
By staying with the Blue Jays, Bieber bets on both himself and the team. Toronto, which won 94 games to capture the AL East before advancing to the World Series, is poised to contend again next year.
Spring training begins in mid-February, with the Blue Jays set to open their 2026 campaign on March 26 against the visiting Oakland Athletics.

John Tavares transformed his milestone celebration into yet another remarkable showing. Recognized before the match for reaching 500 career goals, the Maple Leafs captain scored his 501st goal during the game, breaking the deadlock and guiding Toronto to a 5–3 victory over the Utah Mammoth. Reflecting on the moment, Tavares expressed his gratitude for the acknowledgment from the organization, fans, and his family's unwavering support throughout his journey. The special occasion was further enhanced by the subsequent significant win.
Prior to the game, Tavares was presented with a commemorative golden stick, commemorating his 500th goal achieved in the previous week against Columbus. His children received miniature versions of the stick, while his wife and parents were gifted flowers. Although the milestone goal came in a losing cause, Tavares shared that the achievement's significance was starting to sink in as only 48 other NHL players have reached the 500goal mark.
Tavares elaborated on his feelings, stating, "I think it hit me more today. It really makes you reflect on everything — teammates, coaches, family. I’m proud of what it represents, and I’m just grateful to still
be in this position." His 501st goal, however, held more weight in terms of the game's outcome. In the third period, Tavares scored a crucial goal on a backhand shot, giving the Leafs a 4–3 lead, sealing the win and marking his two-point performance for the night.
Teammate Auston Matthews praised Tavares, highlighting his accomplishments and leadership both on and off the ice. Matthews extended his own scoring streak, while William Nylander's goal and assist made him the second-fastest player in franchise history to reach 20 points from the start of a season. Matias Maccelli, facing his former team after being benched in the previous game, contributed a goal and an assist, including the game-winner.
After sealing the win with an empty-net goal, Matthew Knies' contribution was crucial, along with goaltender Anthony Stolarz's solid performance. Stolarz even made an attempt at scoring on the empty net, showing his confidence and versatility. Despite the win, coach Craig Berube remains concerned about the Leafs' struggling power play, emphasizing the need for improvement despite their recent success.




Luis Camara Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello Di Giovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member

Live Nation Canada and RBC have entered multiyear partnership to reimagine Budweiser Stage—the beloved amphitheatre at Toronto’s waterfront.
RBC Amphitheatre is poised to significantly increase its show count, hosting more than 1.5 million fans annually.
Inspired by fan feedback, the reimagined venue will offer an enhanced live music experience while preserving the elements that make it an iconic part of Toronto’s cultural landscape.
A new pedestrian bridge will enhance access and facilitate crowd flow, while upgraded amenities include an increased number of on-site food and beverage outlets, enhanced hospitality areas, and a new lookout deck with elevator access to the lawn. Open-lawn seating will remain a central feature of the venue’s identity.
The venue will be renamed RBC Amphitheatre effective immediately and will transform into an expanded year-round venue by 2030.


The City of Toronto’s Planning and Housing Committee recently received a 2024-2025 report outlining the progress made on the HousingTO 2020-2030 Action Plan and the 2022-2026 Housing Action Plan.
According to a press release, as of the end of 2024, the city has approved almost 30,000 new rent-controlled homes, reaching 46 per cent of its 10-year target.
Additionally, city-led and supported housing projects accounted for 65 per cent of all housing starts in Toronto between January and August 2025, despite an overall slowdown of housing starts across the city.
“Increased investments in housing stability programs such as Eviction Prevention in Community and Rent Bank programs and a historic investment of $100 million in the Multi-unit Residential Acquisition Program in 2024-2025 mean more households can be stably housed,” the release notes.
The update reveals there were nearly 1,000 new affordable homes that started construction in 2024, “supporting a robust pipeline of over 250 additional affordable rental projects to advance through the development process.”
The city completed 632 new affordable homes in 2024 and is expected to open an estimated 863 affordable rental and rent-
geared-to-income homes by the end of 2025. There are 23 projects currently under construction that are being delivered by community housing partners.
Ground has been broken on two sites under the Public Developer model, at 11 Brock Ave. and 35 Bellevue Ave. This means the city takes a more direct role in how its lands are utilized to build more affordable homes.
More than 700 permanently affordable homes can be secured by community housing providers through the Multi-Unit Residential Acquisition Program.
And the city also launched the new Development Review Division, which is focused on speeding up the review and approval of new homes and critical infrastructure.
A new Housing Development Office was also created to bring a singular focus on the development of new homes on city-led and supported projects, the release reads.
The progress report highlights “immediate opportunities through new Build Canada Homes to partner with the city and activate public lands, getting shovels in the ground on more than 4,000 supportive, affordable and rental homes in the next 12 to 18 months.”

A visão não é apenas clareza: é conforto, estabilidade e coordenação. E é precisamente esse olhar mais completo e funcional que o ortoptista traz para a saúde visual.
Estamos a falar de um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento humano que desempenha um papel central na forma como aprendemos, comunicamos e nos relacionamos com o mundo.
Segundo o Relatório Mundial sobre a Visão (OMS, 2019), estima-se que aproximadamente 2,2 mil milhões de pessoas no mundo sofram de alguma forma de deficiência visual, sendo que, pelo menos, mil milhões de casos poderiam ter sido evitados ou ainda não receberam o cuidado adequado. Estes números reforçam a importância de intervenções precoces, especialmente na infância. Nos primeiros anos de vida, é através da visão que a criança descobre o ambiente, adquire novos conhecimentos e constrói autonomia.
AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA
No entanto, nem sempre “ver bem” significa ter uma visão saudável. A nitidez das imagens, medida nos testes de acuidade visual, é apenas uma parte da história. A visão envolve muito mais do que isso: exige coordenação entre os olhos, movimentos oculares precisos, integração cerebral e a capacidade de funcionar com conforto ao longo do dia.
Uma criança pode ver com clareza e, ainda assim, ter dores de cabeça frequentes, dificuldade em manter a atenção, fadiga
ocular ou visão dupla. Esses sinais, muitas vezes desvalorizados, são indicativos de que algo não está bem e que uma avaliação especializada pode fazer a diferença.
PAPEL DO ORTOPTISTA
É neste ponto que o trabalho do ortoptista assume um papel essencial. Trata-se de um profissional de saúde dedicado ao estudo e acompanhamento da motilidade ocular e da visão binocular, ou seja, à forma como os olhos se alinham, se movimentam e trabalham em conjunto.
O ortoptista não se limita a medir a acuidade visual: ele analisa a função visual de maneira global, deteta alterações que podem passar despercebidas e propõe terapias adaptadas a cada pessoa.
Entre as situações mais frequentemente acompanhadas estão o estrabismo, conhecido como “desvio ocular”, a ambliopia ou “olho preguiçoso”, os problemas de convergência, dificuldades em focar e, em idades mais avançadas, a baixa visão.
INTERVENÇÃO PRECOCE
Na infância, a atuação do ortoptista é determinante. O sistema visual é altamente plástico e adaptável, mas também frágil. Alterações que não sejam identificadas e corrigidas a tempo podem provocar limitações irreversíveis.
Muitas vezes, a criança não percebe que vê de forma diferente, e os pais também não conseguem identificar o problema com facilidade. Em vez disso, surgem indícios indiretos, como dificuldades de leitura, falta
de concentração, baixo rendimento escolar ou até comportamentos de desinteresse pelas tarefas visuais.
Rastreios regulares e intervenções precoces são fundamentais, especialmente considerando que se estima que cerca de 312 milhões de crianças e adolescentes (pessoas com menos de 19 anos) sofram de miopia –condição que, quando não corrigida, pode afetar o desenvolvimento a vários níveis. Uma avaliação ortóptica, feita com testes específicos e adaptados à idade, permite identificar problemas precocemente e, quando necessário, iniciar terapias que asseguram um desenvolvimento visual saudável.
ACOMPANHAMENTO AO LONGO DA VIDA
Mas o trabalho do ortoptista não se restringe à infância. Em adultos, é cada vez mais comum surgirem queixas de fadiga ocular, visão turva ou dificuldades em focar devido ao uso intensivo de ecrãs digitais. Já nos idosos, a baixa visão exige uma abordagem reabilitativa que ajude a manter a autonomia, reduzir o risco de quedas e preservar a qualidade de vida.
O Relatório Mundial sobre a Visão (OMS, 2019) destaca que a prevalência de problemas visuais aumenta com a idade. Estima-se que 80% das pessoas com dificuldades de visão ao longe bilateral e cegueira, assim como dois terços das que apresentam dificuldades de visão ao perto, tenham 50 anos ou mais, o que reforça a necessidade de acompanhamento contínuo ao longo da vida. Em todas as idades, o ortoptista atua como um elo
essencial na prevenção e na reabilitação, garantindo que a visão se mantenha não apenas nítida, mas também confortável e eficiente.
Outro aspeto fundamental é a colaboração do ortoptista com outros profissionais de saúde. Enquanto o oftalmologista se dedica ao diagnóstico e tratamento das doenças oculares e o optometrista se centra na refração e prescrição de correções óticas, o ortoptista foca-se na função visual, avaliando a forma como os olhos trabalham em conjunto e como o cérebro processa as imagens. Em muitos casos, trabalha também em articulação com neurologistas, terapeutas da fala e fisioterapeutas, sobretudo quando existem condições neurológicas ou motoras associadas. Essa integração garante um cuidado completo e centrado no paciente.
O ortoptista está presente em múltiplos contextos de saúde e educação. Pode exercer funções em hospitais públicos e privados, em clínicas oftalmológicas, em unidades de saúde familiar, em centros de saúde e em consultórios privados.
A sua presença é também cada vez mais valorizada em escolas, no âmbito de programas de rastreio visual, que permitem detetar precocemente alterações que poderiam comprometer o sucesso escolar. Além disso, desempenha um papel importante em centros de reabilitação visual, apoiando pessoas com baixa visão a adaptarem-se ao quotidiano e a manterem a sua independência.
SBE/MS




Bárbara Guimarães vai abraçar um novo desafio profissional. A cara do canal de Paço de Arcos é a apresentadora de um novo formato da SIC Caras chamado 'Elite Design'. Este projeto vai focar-se em mostrar a decoração de casas de luxo. Num comunicado o canal explica que "neste novo formato semanal, o público é convidado a entrar em projetos únicos, onde cada episódio revela cenários de sonho que prometem ser uma fonte de inspiração para casas extraordinárias. 'Elite Design' é para todos os que acreditam que o design é a alma de uma casa".

Pedro Ribeiro assinalou uma data muito especial para si: é diretor da rádio Comercial há 20 anos. Nas redes sociais, o profissional partilhou uma publicação onde explica o que este cargo e este marco significam para si e mostra ainda imagens suas ao longo do tempo nesta função. "Datas redondas têm significado para mim. Faz hoje 20 anosvinte! - que sou diretor de programas da rádio Comercial. Piegas como sou, a efeméride enche-me de emoção, porque, no fundo, uma dia eu serei, com sorte, não outra coisa que o 'Pedro Ribeiro da Comercial'".

A cantora Micaela submeteu-se a uma cirurgia estética ao peito. A artista, de 47 anos, perdeu muito peso recentemente, devido a uma bactéria no estômago, e sentiu agora necessidade de recorrer à ajuda de profissionais. “Como já vos tinha dito há muito tempo - e quem me conheço sabe - eu sentia um desconforto após ter sido mamã de dois filhotes, ter amamentado e perder muito peso. O meu peito estava muito feio e vou corrigir isso", referiu a cantora de música popular.

A entrevista de Cristiano Ronaldo ao jornalista britânico Piers Morgan, que está disponível no YouTube, está cheia de confissões sobre a sua vida pessoal. O internacional português falou, entre muitas outras coisas, sobre a relação com Georgina Rodríguez, o pedido de casamento e a vida em família. CR7 contou como tomou a decisão de pedir a companheira em casamento após nove anos de relação. "Eu sempre disse que as coisas boas acontecem no tempo certo. E, por vezes, precisas de tempo para perceberes que não cometes erros. Pedia-a em casamento não apenas porque é a mãe dos meus filhos, mas porque é a pessoa que vou amar mais. O amor da minha vida.", começou por revelar o jogador. "Como foi o pedido? Foi engraçado! Sabia que um dia iria fazê-lo, mas não sabia de que maneira. Ela pediu-me um anel para lhe oferecer porque era um sonho dela ter uma boa pedra. [...] Finalmente encontrei o que ela adorava. [...] O meu amigo deu-me o anel para eu dar à Gio. As minhas duas filhas apareceram e disseram: 'Papá, vais dar um anel à mãe e pedi-la em casamento?'. E eu disse: 'Uau, é o momento certo'. Eu disse 'sim'.", explicou ainda CR7. [...] “Não me ajoelhei porque não estava preparado, mas foi um momento bonito. Fiz um discurso simples. Não sou um tipo romântico. Sou romântico à minha maneira. [...] O que adorei é que ela não quis saber do anel. Perguntou-me se estava a falar a sério. Não queria acreditar. Não chorei, mas tinha lágrimas nos meus olhos", confessou o jogador.
Jennifer Aniston assumiu o seu namoro com o coach de relações Jim Curtis. O profissional completou 50 anos e a atriz não deixou escapar essa data para o parabenizar publicamente. A atriz de 'Friends' partilhou uma imagem abraçada ao hipnoterapeuta e escreveu na legenda da publicação: "Feliz aniversário, meu amor. Precioso". Estas palavras foram acompanhadas de um emoji com um coração. A publicação surge dois meses depois de Jennifer ter publicado uma galeria onde mostra várias fotos do verão e, numa delas, o namorado também aparece ao lado de Courteney Cox, Sandra Bullock, Adam Sandler, entre outros famosos amigos da atriz. A relação de Jennifer e Curtis foi conhecida em julho quando os dois foram fotografados em Espanha. No mês seguinte, em agosto, o casal foi visto num encontro de casais com Courteney Cox e o seu namorado, Johnny McDaid. Em Setembro o par esteve em Nova Iorque. De salientar que Aniston não assumia um companheiro desde o fim do seu casamento com Justin Theroux, com quem esteve entre 2015 e 2017.


O ex-futebolista inglês David Beckham foi, na terça-feira, 4 de novembro, nomeado cavaleiro pelo rei Carlos III, numa cerimónia realizada em Berkshire, em reconhecimento pelos serviços prestados ao futebol e à sociedade britânica. Beckham, de 50 anos, aparecia na lista de honras do rei divulgada no último Natal e passa, a partir de agora, a usar o título de 'Sir'. "Não poderia estar mais orgulhoso. As pessoas sabem o quanto sou patriota e o quanto amo o meu país. Sempre disse o quanto a monarquia é importante para a minha família. Tive muita sorte durante a minha vida de viajar pelo mundo e todas as pessoas queriam perguntar-me sobre a nossa monarquia", referiu Beckham. Formado nas camadas jovens do Manchester United, Beckham representou o clube durante 11 anos, conquistando vários títulos da Premier League e uma Liga dos Campeões, antes de se transferir, em 2003, para o Real Madrid. Posteriormente, tornou-se proprietário do Inter Miami, equipa que atualmente conta com Lionel Messi e Luis Suárez. Pela seleção inglesa, Beckham somou 115 internacionalizações, foi capitão durante seis anos e participou em dois Campeonatos do Mundo e duas fases finais do Europeu. Fora dos relvados, o ex-jogador destaca-se também pelo envolvimento em causas humanitárias, sendo embaixador da Unicef desde 2005.

Paulo Perdiz
45 anos de sucessos

Fernando António Correia Marques de Matos, nascido em Coimbra a 18 de Outubro de 1954, é mais do que um nome na música portuguesa; é um ícone da música popular que, ao longo de mais de 45 anos de carreira, se tornou o autor de hinos que tocam o coração de gerações. Com sucessos inconfundíveis como “O Burrito”, "Carocha do Amor”, e “A Pulga”, o cantor continua a mostrar a sua energia e a sua paixão pelo palco, nomeadamente através da sua atual digressão, a "Love Tour". Esta digressão é uma verdadeira celebração que brinda o público com os seus maiores êxitos, mantendo viva a chama da música popular portuguesa.
Oartista, conhecido por levar o público ao rubro, convida todos a entrarem neste "carocha do amor" musical, ao som de canções que, nos fazem pôr o dedo no ar: “quem quiser entrar / ponha o dedo no ar” e venha celebrar a alegria e o amor. A energia da "Love Tour" é confirmada pelos concertos que têm vindo a acontecer um pouco por todo o país, como as atuações em eventos, ou em festas populares, mostrando que o seu carisma e repertório continuam a ser um chamariz para todas as idades. Mesmo com um percurso tão vasto, o artista não abranda o ritmo; em
2024, Fernando Correia Marques continua a apresentar novidades no panorama musical com o single "Maria" e a colaboração em temas como "A Magia do Amor" (com Nelo Ferreira, Sara Margarida & Inês Peixoto) e "Roubou Meu Coração" (com Linda Neto), bem como a faixa "Estou apaixonado" (com Sandra Helena). Estes lançamentos são a capacidade de se renovar e colaborar com outros nomes da música. É importante realçar que a paixão de Fernando Correia Marques pela música levou-o a fundar, em 1995, a NUCAFE, uma produtora de som e imagem. Esta produtora, criada em parceria com Nuno Delgado e Carlos Vidigal Jr., é um reflexo do seu compromisso não só com a sua própria carreira, mas também com o desenvolvimento e apoio a novos talentos e à produção de conteúdo de qualidade na música portuguesa.
O percurso de Fernando Correia Marques é notável. Nascido em Coimbra, a sua infância foi vivida em Lourenço Marques (atual Maputo, em Moçambique) entre os 3 e os 16 anos, devido ao facto de o seu pai ser o conceituado Prof. Marques de Matos, conhecido como o “Homem das Leis do Futebol”.
O futebol, aliás, foi uma das suas grandes paixões juvenis e um capítulo importante da sua vida. Fernando Correia Marques foi guarda-redes em clubes de prestígio como
o Boa Hora Futebol Clube, Atlético e, inclusivamente, o Sporting Clube de Portugal. A sua ligação ao desporto continuou profissionalmente quando, em Julho de 1973, ingressou nos quadros da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), onde permaneceu até 1998, conciliando a atividade desportiva com a crescente carreira musical. A incursão profissional na música começou no início dos anos 70. Nesse ano, regressado a Portugal, começou a colaborar com Tó Maria Vinhas, tornando-se, em 1971, o vocalista do conjunto White Star, e fundando, em 1972, o Trio Zumbaiar com Tó Gonçalves e Maria Matos. O período pós-25 de Abril de 1974 foi marcante para o jovem artista; foi membro fundador da cooperativa Pró–Fapir (Frente de Artistas Populares e Intelectuais Revolucionários) e integrou o Grupo de Dinamização Popular (GDP), participando ativamente em espetáculos de intervenção. Nestes palcos de liberdade e cultura, partilhou atuações com grandes vultos da música e cultura portuguesa como José Afonso, José Mário Branco, Carlos Paredes, Vitorino Salomé, Fausto Bordalo Dias, Pedro Barroso, José Jorge Letria e muitos outros.
A transição para a carreira profissional a solo deu-se em 1978/79, e rapidamente o sucesso começou a surgir. Depois dos singles “Melodia Chá-lá-lá” e “Hey Mano”,
em 1983 alcançou um grande êxito com “Carlitos, Carlitos”. Em 1987, mudou-se para a editora Discossete e, em 1995, a mudança para a Editora Espacial marcou o regresso triunfal aos grandes sucessos, nomeadamente com o icónico “O Burrito”, um tema que se tornou um marco da música popular. Seguiram-se álbuns de grande projeção como “Não Me Leves A Mal”, “A Bicharada” e “Casar em Portugal”. Quatro décadas e meia depois de pisar o primeiro palco a solo, Fernando Correia Marques é uma figura incontornável da cultura popular. O seu reportório, composto por centenas de canções, é um espelho de alegria, paixão e de histórias simples do quotidiano, cantadas com uma franqueza e carisma que o ligam diretamente ao seu público.
Ao assinalar 45 anos de uma carreira recheada de êxitos, e com a "Love Tour" a provar que a sua voz e a sua presença em palco continuam a ser um fenómeno, Fernando Correia Marques é a prova de que a música popular portuguesa tem uma força e uma vitalidade imensas. Ele é, e continua a ser, o embaixador de um género que faz as pessoas dançarem, sorrir e, acima de tudo, celebrar a vida em cada noite quente de verão. A sua dedicação à música e o seu recente trabalho de estúdio garantem que o "Carocha do Amor" continuará a circular pelas estradas de Portugal por muitos anos.



Aos sábados 7h30am Sábado às 10:30am | domingos 10am.

Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1. Ausência de arrumação, de organização
2. Peça de couro, tecido, plástico etc. que reveste internamente a sola do sapato
3. Aquele que dirige; título oficial do chefe do governo no regime presidencialista
4. Construção com uma ou mais bicas por onde corre água; fonte
5. Órgão do olfato, constitui a parte inicial das vias respiratórias
6. Meio de pagamento, na forma de moedas ou cédulas, emitido pelo governo de cada país
7. Peça (de barro cozido, pedra, metal, etc.) usada na cobertura de edifícios
Jogo das 10 diferenças

8. Mulher que se dedica à religião, professando em alguma ordem; monja
9. Lugar onde se pode deitar e/ou dormir
10. Representação tridimensional de um corpo humano feminino, feita de pano, porcelana etc
11. Conjunto de produtos agrícolas colhidos num período; safra
12. Utensílio contendo tinta ou similar com que se pode escrever ou desenhar
13. Peça promocional que se oferece visando a objetivos de marketing
14. Parte exterior da cavidade bucal; o contorno dos lábios
15. Recipiente geralmente cilíndrico, usado para beber

D M E C V M G A H Q Y N Y A C
Q A G K Q L U N C I H D V N A
U D W S F A Z E O D R K A J E
N I E U F S O L N L W N J E D
X R Z X G A T W F L A A U T A
Y R C U T C N E I F C M D E D
R O F O A F E U A O R O A T E
J C B N I J M E N B V R R E I
S M S S V Z A U Ç G D A A R C
N O F F E U S U A B L D R N O
V O L U N T A R I A D O B O S
F G O T U Y C N O I C S E R D
T U R E T R I B U I R B L O G
E Y E P A R C E R I A J E M B
VOLUNTARIADO
NAMORADOS
AMOR
AJUDAR
CONFIANÇA
ETERNO
FLORES
CASAMENTO
PARCERIA
CORRIDA
CASAL
SOCIEDADE
ANEL
Culinária por Rosa Bandeira

Ingredientes
• 1/2 abóbora
• 2 cenouras
• 2 batatas amarelas
• 1 cebola
• 1 courgette
• 1 farinheira
• Cebolinho
• Sal q.b.
Modo de preparação
Num tacho com água, colocar todos os legumes e a farinheira, exceto o cebolinho. Temperar
com um pouco de sal. Quando os legumes estiverem cozidos, retirar a farinheira e uma das cenouras. Retirar a pele da farinheira e voltar a colocá-la na panela. Passar tudo com a varinha mágica até obter um creme suave. Cortar a cenoura reservada em cubos e juntar à sopa com o cebolinho picado. Retificar os temperos e deixar cozinhar em lume brando por mais 5 minutos.
E está pronta uma sopa cremosa e reconfortante com o sabor intenso da farinheira. Bom apetite!
Até a próxima.






CARNEIRO 21/03 A 20/04
Nesta semana Vénus vai realçar o seu lado sensual e erótico, estimulando o relacionamento físico que será vivido de forma intensa e apaixonada. Transformações benéficas, profundas e ousadas no seu comportamento poderão ocorrer, sentindo que tem uma maior compreensão da vida. Boa época para obter apoios financeiros.

TOURO 21/04 A 20/05
Conflitos sobre bens materiais poderão surgir, obrigando-o a reexaminar as suas atitudes e a fazer uma retrospeção da sua vida, alterando o seu comportamento pessoal e profissional se entender que isso lhe trará benefícios. Os acontecimentos ocorridos serão vividos intensa e profundamente; não se deixe levar pelas emoções.

GÉMEOS 21/05 A 20/06
Sentirá durante este trânsito uma grande necessidade de diálogo, o que será oportuno para sanar certos mal-entendidos ou dificuldades que têm gerado um clima de fricção e reticências. O esclarecimento de situações está grandemente favorecido. Será também uma altura de maior romantismo e intimidade, de empatia com os outros.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Virão à sua memória recordações agradáveis da infância. Vai sentir vontade de conviver com as crianças e talvez mesmo juntar-se aos seus jogos. Poderá fazer-se notar e ser apreciado pelos outros pela forma agradável como se relaciona, pela sua generosidade e simpatia. Poderá iniciar nesta altura uma relação amorosa.

LEÃO 22/07 A 22/08
Virão à sua memória recordações agradáveis da infância. Vai sentir vontade de conviver com as crianças e talvez mesmo juntar-se aos seus jogos. Poderá fazer-se notar e ser apreciado pelos outros pela forma agradável como se relaciona, pela sua generosidade e simpatia. Poderá iniciar nesta altura uma relação amorosa.

VIRGEM 23/08 A 22/09
Sente-se com grande capacidade para sentir e comunicar os seus afetos. Sente-se capaz de falar dos seus sentimentos a outra pessoa sem que isso lhe cause embaraço. Digamos que consegue fazer com que a cabeça não influencie o coração. É ainda um período favorável para estabelecer um acordo financeiro ou um negócio.

BALANÇA 23/09 A 22/10
Este é um bom momento para pôr em prática um plano financeiro. Tenha cuidado, mas se as suas finanças estão controladas então será um momento benéfico para investir obtendo lucro. Contudo, vigie os gastos extravagantes. Poderá melhorar a sua situação financeira até através de um sócio ou amigo.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Energia e criatividade são as palavras-chave. O esforço com que neste momento se dedicar aos trabalhos que tenha em mãos tem boas hipóteses de conduzir ao sucesso. Tenderá a valorizar mais a sua independência do que habitualmente, pelo que a vida sentimental não está agora na primeira linha das suas preocupações.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
É tempo de entrar em contacto com o seu subconsciente e descobrir quais são os seus verdadeiros ideais. Olhando para o passado, verifique se conseguiu atingir as metas pretendidas. Clarifique os seus objetivos, desfazendo confusões e más interpretações. Seja mais claro e conciso e verá que é mais bem compreendido.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
É possível ter alguma tendência para se isolar nesta fase com receio de expor a sua faceta mais sensível. Poderá ter a sensação de que não é totalmente compreendido, o que lhe causará algum incómodo. Contudo, é apenas a sua imaginação, um pouco cinzenta, que bloqueia a plena afirmação da sua personalidade.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Durante este período poderá viver uma série de acontecimentos inesperados e nas suas relações com o grupo de amigos terá tendência para fazer prevalecer a sua vontade e ter a sua opinião. Tenha cuidado com objetos elétricos ou contundentes, pois o seu excesso de atividade poderá provocar algum acidente inesperado.

PEIXES 20/02 A 20/03
Boa altura para olhar para o passado, verificar os erros cometidos e tentar corrigi-los. Se tiver de operar mudanças no seu trabalho e alterar técnicas de execução, este é o momento favorável. A sua postura, empenho e raciocínio lógico, ser-lhe-ão benéficos para preparar o caminho para uma promoção que se adivinha próxima.
Soluções


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