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Manuel DaCosta Editorial

Crescendo como católico, desde o momento em que tive idade suficiente para ser introduzido à religião até hoje, a minha perspetiva sobre as influências da religião na minha vida mudou e não para melhor. A educação, na maioria das vezes, deveria significar uma melhor compreensão de um mundo onde a influência da religião deveria fortalecer as nossas mentes, mas frequentemente, em vez disso, questiona a sua importância na nossa vida. Recentemente, uma pessoa apresentou uma perspetiva que sugere que quanto mais ouvimos as atitudes da vida, mais estúpidos nos tornamos.
Areligião parece ter esse efeito, à medida que o questionamento intensivo dos seus dogmas e objetivos teóricos se torna evidente nas guerras teológicas que estão a ser travadas, frequentemente justificando a violência perpetrada na sociedade. Uma visão geral das religiões mundiais mostra que existem 6 religiões principais, além de muitos outros grupos
sub-religiosos associados, mas não ligados aos grupos principais. A diversidade de crenças religiosas em todo o mundo é vasta, com milhares de religiões, seitas e sistemas de crenças. As seis principais religiões moldaram paisagens culturais, sociais e políticas ao longo da história.
O Cristianismo é a maior religião, com 2,3 mil milhões de seguidores, representando 29% da população global, seguido pelo Islão, com 347 milhões, sendo a denominação com crescimento mais rápido devido a fatores demográficos e não à conversão. As outras incluem o Hinduísmo, o Budismo, o Judaísmo e o Sikhismo. Todas as religiões têm, no centro dos seus ensinamentos, a prática da não violência, mas esses ensinamentos podem ser mal interpretados ou manipulados para justificar a violência.
Temos de distinguir os ensinamentos centrais de uma religião e as ações de grupos que escolhem interpretações que se alinham com a religião cultural em vez da prática consciente dos ensinamentos. A interpretação histórica, cultural e sociopolítica é muitas vezes a base da paz ou da guerra baseada na fé por vários grupos. A história de todas as religiões baseia-se na violência e em interpretações espirituais de um Deus, que, em essência, são usadas
para justificar a criminalidade de rituais e práticas religiosas. As interpretações das palavras de Deus ao longo dos anos ao criar a Bíblia, o Corão e outros manuscritos que descrevem a moral pela qual deveríamos viver, fornecem muitas contradições e interpretações que continuarão a criar conflitos para sempre.
Num mundo utópico, todas as religiões seriam um paraíso de alegria e contos de fadas, onde todos se dariam bem, mas estamos a lidar com más interpretações e extremismo no cerne das palavras escritas de Deus.
Se separarmos 3 religiões hoje, que estão no centro de conflitos e guerras, Islão, Cristianismo e Judaísmo, parecem comandar o conceito de que o conflito, em vez da paz, é o método para alcançar o céu. Não nos iludamos ignorando a violência e o ódio baseados na religião atualmente.
Embora religiões como o Islão possam ser pacíficas no seu núcleo, o mundo deve preparar-se para uma guerra total de muçulmanos radicais baseada em interpretações culturais que exigem a eliminação de todas as outras religiões e dos seus praticantes. No meio destas guerras estão os ateus, que acreditam que os escritos dos profetas são pura ficção, que não devem ser confiados e que são a causa da atual violência políti-
ca mundial porque a religião se entrelaçou com agendas políticas. Há uma falência espiritual no mundo hoje, e a ligação com algo superior é um desafio perante as práticas de várias religiões.
Enquanto o Cristianismo continua obcecado com o pecado, o Islão continua a propagar os ensinamentos da violência doméstica e a ausência de direitos para mais de cinquenta por cento da população muçulmana. O Cristianismo será sempre uma fortaleza contra o Islão, então como é que poderemos alguma vez ter paz? O Cristianismo é obcecado com o amor e professa que a redenção e o renascimento são o caminho para a realização pessoal. Todos os dias 25 de dezembro há um renascimento, mas existe redenção? O Islão é sobre medo, poder e fogo do inferno, que é onde se pertence e de onde nunca se pode sair.
Já não podemos selecionar apenas o que nos convém.
Temos de estar conscientes das consequências de más interpretações da religião que continuarão a ser um fator contributivo para o colapso da sociedade.
Portanto, sim, a religião é violenta.

Ano XXXII- Edição nº 1772 21 a 27 de novembro de 2025
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5
Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça
Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com
Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
O mapa religioso está a mudar... e a sociedade também!
Crescimento da população “sem religião” no Canadá 34,6% 43% 16,5%
Queda da proporção de cristãos 53,3% 67,3%
Crescimento das religiões não-cristãs Muçulmanos 4,9% 2,0% 12,6%
Sikhs 2,1%
Outros grupos em crescimento: Budismo Judaísmo
Religiões tradicionais de povos indígenas
Religiões afro-diaspóricas
Novos movimentos espirituais

Diversidade religiosa
terceira vaga do multiculturalismo
Embora o Canadá seja reconhecido internacionalmente pelo seu modelo multicultural, historicamente este focou-se sobretudo na preservação das línguas e tradições culturais de minorias étnicas e, mais tarde, no combate ao racismo. Hoje a crescente diversidade religiosa no país tornou-se um dos temas centrais dos debates contemporâneos sobre multiculturalismo, cidadania e políticas públicas. No entanto, como sublinha o Professor David Seljak, Professor no Departamento de Estudos Religiosos da St. Jerome’s University, Universidade de Waterloo, estamos agora perante aquilo que Will Kymlicka denomina a “terceira vaga do multiculturalismo canadiano”: uma vaga marcada pela pluralidade religiosa crescente e pelas exigências de acomodação institucional que dela decorrem.
Neste contexto, as políticas públicas, as instituições educativas, os serviços sociais e os locais de trabalho enfrentam novos desafios, mas também oportunidades, na criação de ambientes inclusivos que respeitem a liberdade religiosa e garantam simultaneamente padrões de equidade e coesão social. A questão já não é apenas reconhecer a diversidade cultural, mas compreender de que forma a fé e a identidade religiosa influenciam o comportamento cívico, moldam debates políticos e exigem respostas ajustadas por parte das estruturas públicas e privadas. Nesta entrevista, o Professor David Seljak analisa estas dinâmicas emergentes, abordando o impacto da diversidade religiosa na política canadiana, os padrões de participação cívica, as adaptações institucionais e os dilemas que surgem quando direitos diferentes entram em tensão.
Milénio Stadium: Do seu ponto de vista, como é que a crescente diversidade religiosa no Canadá molda os debates políticos e a formação de políticas públicas a nível federal e provincial?
David Seljak: A “primeira vaga” do multiculturalismo canadiano dirigia-se a grupos étnicos minoritários há muito estabelecidos
(como os luso-canadianos), que procuravam reconhecimento público e respeito pela sua língua e património cultural. A “segunda vaga” abordou o racismo vivido por canadianos oriundos da Ásia, Caraíbas e América Latina. A vaga mais recente, que Will Kymlicka designa como a “terceira vaga do multiculturalismo canadiano”, centra-se na nova diversidade religiosa do país.
As políticas de multiculturalismo sempre reconheceram que os imigrantes, bem como comunidades étnicas e raciais historicamente estabelecidas, desejam ver protegidos os seus direitos linguísticos e culturais. Durante décadas, porém, ignoraram a relevância da religião para estes grupos. Ao operar sob um modelo equivocado de “separação entre Igreja e Estado”, importado dos Estados Unidos, decisores políticos, comentadores e profissionais dos média negligenciaram a nova diversidade religiosa e o seu impacto numa sociedade que, até muito recentemente, era quase uniformemente cristã.
O impacto desta “vaga” de recém-chegados que desejam preservar e celebrar a sua religião tem sido ambíguo. Por um lado, observamos acomodações às necessidades religiosas dos imigrantes (por exemplo, permitir que raparigas muçulmanas pratiquem desporto usando hijab). Por outro, assistimos a partidos políticos, sobretudo no Quebeque, a restringirem a liberdade religiosa através de leis que proíbem o uso de símbolos religiosos (como o uso de quipá por professores em escolas públicas).
Atualmente, o partido Coalition Avenir Québec apresentou um projeto de lei que limita a oração em espaços públicos, uma violação clara da Carta Canadiana dos Direitos e Liberdades.
MS: De que forma os valores ou identidades religiosas influenciam a participação cívica e o comportamento eleitoral no Canadá?
DS: Em termos de participação cívica, estudos demonstram que pessoas com maior envolvimento religioso tendem a ser mais ativas civicamente do que o restante da população. Também costumam doar mais tempo e dinheiro a causas de caridade.
reitos humanos distintos. Houve um caso no Leste do Canadá de uma estudante com deficiência auditiva que necessitava que os professores usassem um dispositivo FM ligado aos seus aparelhos auditivos. No entanto, uma professora recusou-se a usar o dispositivo por motivos religiosos. Qual direito deve prevalecer? O da estudante em aceder ao ensino ou o da professora em exercer a sua liberdade religiosa? Embora eu esteja do lado da estudante (tal como a Comissão dos Direitos Humanos de Newfoundland e Labrador), não existem regras absolutas: cada situação deve ser analisada individualmente.
Por outro lado, há oportunidades reais para reconhecer e celebrar a diversidade religiosa no local de trabalho. Um trabalhador que é tratado com respeito tende a ser mais leal e produtivo.
MS: Como podem os empregadores e instituições canadianas promover ambientes que respeitem a diversidade religiosa, mantendo simultaneamente a coesão, a equidade e normas de trabalho seculares?
DS: Esta é a questão mais importante e, devo dizer, não existe uma única resposta “correta”. Os empregadores e instituições terão de avançar caso a caso. Felizmente, no nosso país, a Comissão dos Direitos Humanos de Ontário disponibiliza ampla orientação. A sua “Política sobre Direitos Humanos em Conflito”, por exemplo, estabelece princípios que ajudam a equilibrar diversidade religiosa, equidade e coesão no local de trabalho.
A minha colega Sarah Wilkins-Laflamme demonstrou que crenças religiosas fortes e participação ativa tendem a favorecer partidos conservadores que os fiéis entendem partilhar os seus valores. Por exemplo, o Partido Conservador do Canadá recebe mais apoio de canadianos religiosamente praticantes do que do restante eleitorado.
MS: Como é que as instituições públicas, como hospitais, escolas e serviços sociais, se estão a adaptar às necessidades de comunidades religiosas cada vez mais diversas?
DS: Estamos a assistir a uma expansão significativa do reconhecimento e acomodação da diversidade religiosa em instituições de educação, saúde e serviços sociais. Por exemplo, a minha própria universidade, a University of Waterloo, distribui atualmente uma lista de feriados religiosos pelos quais os professores devem oferecer acomodações relativamente a testes, assiduidade e entrega de trabalhos.
Nas prisões, também se observam tentativas de acomodação (por exemplo, dietas específicas) para membros de comunidades religiosas. Em parte, estas medidas resultam das políticas da Comissão dos Direitos Humanos sobre proteção à liberdade religiosa, como a política da Comissão dos Direitos Humanos de Ontário sobre proteção por “credo”.
MS: Que desafios e oportunidades surgem nos locais de trabalho onde os funcionários provêm de diferentes contextos religiosos, especialmente no que toca à inclusão, acomodação e interações diárias?
DS: Os empregadores são legalmente obrigados a oferecer acomodações religiosas até ao ponto de “dificuldade excessiva”. Por exemplo, uma grande loja de retalho como a Walmart deve ser capaz de oferecer horários que permitam a observância do sábado por funcionários Adventistas do Sétimo Dia. Contudo, uma pequena mercearia familiar poderá não conseguir fazê-lo. O desafio passa por determinar onde se traça a linha da “dificuldade excessiva”. Como se mede isso?
Outro desafio envolve o conflito entre di-
As maiores controvérsias surgem quando as pessoas recusam seguir estes princípios e adotam posições dogmáticas baseadas em preconceitos. Por exemplo, alguns políticos no Quebeque afirmam simplesmente que não gostam de ver hijabs em instituições públicas.
No futuro, os canadianos terão de aprender a equilibrar reivindicações de direitos concorrentes no quotidiano. Não existem regras absolutas, mas as orientações do Supremo Tribunal, das Comissões de Direitos Humanos e da legislação constituem bases sólidas para decisões que respeitem identidade e liberdade religiosa. Muitos acreditam que não é possível respeitar diversidade religiosa mantendo a equidade laboral. Devem recordar-se de que, nas décadas de 1960 e 1970, muitos canadianos diziam o mesmo sobre o multiculturalismo e a sua capacidade de criar uma identidade nacional coesa enquanto celebrava a diversidade étnica e racial. Embora ainda haja muito trabalho a fazer, as três vagas do multiculturalismo aproximaram significativamente o Canadá de uma sociedade multicultural e multiconfessional de iguais.
MB/MS


Acredito que é importante que os muçulmanos (...) estejam presentes nos espaços cívicos e políticos
- Imam Ahmad Khan
A presença muçulmana na América do Norte tem vindo a consolidar-se de forma profunda e multifacetada ao longo das últimas décadas, acompanhando a transformação de comunidades originalmente pequenas e formadas sobretudo por imigrantes, para uma realidade cada vez mais intergeracional, confiante e integrada. Hoje, a vida muçulmana desenvolve-se através de centros comunitários, mesquitas, escolas, programas de capelania, iniciativas de voluntariado e estruturas organizadas que procuram afirmar uma identidade ancorada na fé, na ética, na família e no serviço público. Esta maturação institucional redefine não só a forma como os muçulmanos se veem a si próprios, mas também a forma como participam na sociedade em geral.
Éneste contexto que se destaca o trabalho do Imam Ahmad Khan, líder comunitário e responsável pelo Rosenberg Community Center, no Texas. A sua abordagem combina espiritualidade vivida, serviço voluntário e uma visão profundamente humanista da convivência social. Para além de orientar o centro e o seu desenvolvimento, Ahmad dedica tempo ao aconselhamento e mentoria de jovens profissionais, promovendo um crescimento pessoal e espiritual equilibrado e enraizado.
Numa época em que minorias religiosas enfrentam desafios como desinformação, estigmatização ou tensões políticas, vozes como a do Imam Ahmad Khan defendem uma presença pública responsável, não partidária, mas moralmente comprometida com justiça, diálogo e colaboração. A sua visão reforça que a participação cívica e o envolvimento inter-religioso são essenciais para construir pontes e fortalecer o tecido social.
Nesta entrevista, Ahmad reflete sobre a evolução das comunidades muçulmanas na América do Norte, o papel do seu centro no fortalecimento da identidade religiosa, a importância do envolvimento político ético e a forma como relações inter-religiosas
são cultivadas no quotidiano. Aborda ainda a forma como lida com críticas e equívocos, defendendo uma postura baseada na dignidade, paciência e clareza, princípios que considera fundamentais para promover respeito e entendimento mútuo numa sociedade plural.
Milénio Stadium: Como descreveria a presença e evolução da sua comunidade na América do Norte, e que papel desempenha a sua organização no apoio à sua identidade e crescimento?
Imam Ahmad Khan: Ao longo das últimas décadas, a comunidade muçulmana na América do Norte cresceu de pequenos núcleos de imigrantes para uma presença confiante, enraizada e cada vez mais intergeracional. O que torna esta evolução significativa não é apenas o crescimento demográfico, mas a maturidade das instituições (centros comunitários, mesquitas, escolas, programas de capelania e iniciativas orientadas para o serviço) que alimentam uma identidade muçulmana norte-americana assente na fé, na ética, na família e na responsabilidade cívica.
No Rosenberg Community Center, o nosso foco é cultivar espaços onde a fé se torna vivida e incorporada, onde as famílias crescem, as crianças se sentem espiritualmente ancoradas e os indivíduos encontram pertença e propósito. Pretendemos fortalecer a unidade familiar, construir uma cultura de serviço e nutrir a excelência espiritual para que a nossa comunidade possa florescer com confiança no contexto americano.
MS: Como vê a relação entre a sua comunidade religiosa e a esfera política? Considera importante que membros da sua fé ocupem posições de influência política?
AK: Vejo a esfera política como uma dimensão da vida pública onde valores, direitos e compromissos morais são moldados. Embora o púlpito não sirva agendas partidárias, sempre fez parte da nossa tradição de fé que as comunidades defendam a justiça, digam a verdade e protejam os vulneráveis.
Acredito que é importante que os muçulmanos, como todas as comunidades religiosas, estejam presentes nos espaços cívicos e políticos. A representação importa quando se escrevem leis, quando se formam narrativas públicas e quando decisões afetam as nossas famílias e instituições. Encorajamos um envolvimento cívico ponderado: votar, servir em funções públicas e ajudar a construir uma sociedade mais ética e compassiva, sem comprometer a integridade ou os princípios morais.
MS: Como se relaciona a sua comunidade com outros grupos religiosos? Sente que a sua fé é geralmente respeitada, compreendida e representada de forma justa na vida pública?
AK: O nosso envolvimento com outras tradições religiosas baseia-se em valores partilhados e na convicção de que comunidades fortes se constroem através da cooperação, não do isolamento. Em toda a região, colaboramos com igrejas, sinagogas, universidades e organizações cívicas em iniciativas de serviço, educação e bem-estar comunitário.
Na minha experiência, o Islão é cada vez mais compreendido e respeitado na América do Norte, embora ainda persistam equívocos. Quanto mais participamos, com clareza, dignidade e boa vontade, mais relações autênticas construímos e mais profundo se torna o respeito mútuo. Para nós, o diálogo inter-religioso não é apenas conversa; é relacionamento, serviço partilhado e o reconhecimento da dignidade inerente a cada vizinho.
MS: A sua comunidade enfrenta por vezes críticas ou equívocos. Como aborda esses momentos e que estratégias utiliza para promover diálogo, compreensão e respeito mútuo?
AK: Todas as comunidades enfrentam críticas e incompreensões em algum momento. Quando isso acontece, a nossa abordagem assenta em paciência, clareza e comunicação baseada em princípios.
Focamo-nos em três estratégias essenciais:
1. Educação com abertura: Muitos equívocos surgem por falta de contacto. Encontramos as pessoas onde elas estão, respondemos honestamente às perguntas e demonstramos a beleza dos nossos valores mais pelos atos do que pelas palavras.
2. Envolvimento baseado em relações: As pessoas raramente temem quem realmente conhecem. Construir relações duradouras com líderes locais, educadores, vizinhos e instituições cria confiança que ajuda a gerir momentos de tensão.
3. Ancoragem na dignidade: Evitamos respostas reativas. Em vez disso, respondemos com calma, verdade e um compromisso consistente com a justiça, mostrando que a nossa fé é uma força positiva na sociedade.
Através destas abordagens, momentos de incompreensão tornam-se oportunidades para reforçar o entendimento e o respeito mútuo. MB/MS


A United Church of Canada, fundada em 1925, representa um dos maiores e mais marcantes movimentos protestantes do país. Reconhecida pela sua identidade progressista e pela coragem em assumir posições pioneiras, desde a defesa da igualdade de género à inclusão plena de pessoas LGBTQIA+, a Igreja tornou-se sinónimo de compromisso social, espiritualidade aberta e ação pública responsável. Essa tradição de serviço e ativismo emerge tanto das suas raízes cristãs como da convicção de que a fé deve traduzir-se em transformações concretas, orientadas pela justiça, pela compaixão e pela dignidade humana.
Ao longo do último século, a United Church tem procurado confrontar não apenas os desafios contemporâneos, mas também as sombras do seu próprio passado. Parte desse compromisso passa por reconhecer o seu envolvimento no sistema de escolas residenciais, um capítulo trágico da história canadiana. A Igreja apresentou desculpas formais, participou ativamente no processo da Comissão da Verdade e Reconciliação e empenhou-se no apoio a um modelo de Igreja Indígena autodeterminada, reafirmando o seu compromisso com a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Estas ações, para além de simbólicas, refletem uma vontade contínua de reparação, cura e renovação relacional. Com cerca de 2.400 comunidades de culto distribuídas de costa a costa, a United Church permanece profundamente enraizada na vida das populações locais, em centros urbanos densos, em pequenas cidades e em regiões rurais. A sua ação ultrapassa o espaço de culto, envolvendo-se em questões como paz, justiça climática, pobreza, inclusão e cooperação inter-religiosa. A hospitalidade radical, expressão frequentemente associada à Igreja, traduz-se
numa prática que pretende acolher todos, independentemente da origem, identidade ou orientação.
Nesta entrevista, a Rev. Jennifer Henry, Executive Minister de Desenvolvimento Organizacional e Estratégia, reflete sobre a evolução da Igreja ao longo dos seus 100 anos de existência e sobre o papel que desempenha atualmente no tecido social canadiano. Aborda também a relação com a esfera política, a colaboração com outras tradições religiosas e a forma como a Igreja responde a críticas, equívocos e desafios internos. As suas respostas, evidenciam que a United Church procura construir um futuro assente na espiritualidade profunda, no discipulado corajoso e na justiça transformadora, sempre com um lugar reservado à mesa para todos.
Milénio Stadium: Como descreveria a presença e evolução da United Church of Canada no país, e que papel desempenha a sua organização no apoio à sua identidade e crescimento?
Jennifer Henry: A United Church é verdadeiramente uma igreja canadiana e a maior igreja protestante do Canadá. Formada em 1925, a United Church of Canada é conhecida pelo seu ativismo social e pelas suas decisões pioneiras em matéria de equidade de género e orientação sexual. A Igreja procura ser honesta e arrependida quanto ao seu envolvimento no genocídio das escolas residenciais. Ofereceu pedidos de desculpa, participou ativamente na Comissão da Verdade e Reconciliação, reafirma a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas e apoia uma Igreja Indígena autodeterminada.
Com 2.400 comunidades de culto em todo o país, a United Church é um parceiro vital tanto em áreas rurais como urbanas, apoiando igualmente parceiros globais. Ao celebrar 100 anos, a United Church olha para o futuro oferecendo hospitalidade ra-
dical e esforçando-se por viver o seu chamado à espiritualidade profunda, ao discipulado corajoso e à justiça transformadora.
MS: Como vê a relação entre a sua comunidade religiosa e a esfera política no Canadá? Considera importante que membros da sua fé ocupem posições de influência política?
JH: A United Church acredita em viver a fé na esfera pública. Como organização de caridade, não é partidária, mas acredita na importância de fazer ouvir a sua voz ao apoiar ou contestar políticas governamentais, com base na reflexão teológica. Por exemplo, é a compreensão da integridade da criação de Deus que leva a Igreja a defender a justiça climática. Historicamente, vários ministros da Igreja decidiram candidatar-se a cargos políticos e desempenharam papéis importantes como indivíduos na vida pública canadiana, testemunhando de forma progressista e fiel.
MS: Como é que a United Church se relaciona com outros grupos religiosos no país? Sente que a sua fé é respeitada, compreendida e representada de forma justa na vida pública canadiana?
JH: A Igreja mantém um profundo respeito pela pluralidade religiosa no Canadá e procura trabalhar com diversas tradições em questões que afetam comunidades locais, o país e o mundo. Reconhece, no entanto, que algumas pessoas veem o cristianismo como uma tradição excludente, especialmente para pessoas Two Spirit e LGBTQIA+. A United Church, porém, oferece hospitalidade radical a todos os filhos de Deus, reconhecendo a dignidade de cada pessoa. É importante compreender onde a United Church se situa dentro do espectro do cristianismo, como uma igreja progressista e orientada para a justiça social.
MS: Todas as comunidades religiosas enfrentam críticas ou equívocos. Como é que a United Church aborda esses momentos e que estratégias utiliza para promover diálogo, compreensão e respeito mútuo?
JH: A Igreja procura promover a compreensão através do diálogo. Acredita que, ao contar a sua história, incluindo a história do que está a se tornar, pode fomentar maior entendimento. Isso implica ser honesta sobre os seus desafios e sobre os momentos em que não correspondeu ao seu chamado.
Uma iniciativa atual de sensibilização partilha histórias autênticas de membros da Igreja através de “A Place at the Table”, um projeto que reúne fotografias, testemunhos e vídeos, com o objetivo de promover respeito e celebrar a diversidade comunitária. Através deste trabalho, a Igreja estende o convite: há um lugar para todos, absolutamente todos, à mesa.
MB/MS


A World Sickh Organization mantém-se empenhada em garantir que a identidade Sikh seja refletida e respeitada em todas as esferas da vida canadiana
- Gurjeet Singh
A comunidade Sikh no Canadá constitui hoje uma das minorias religiosas mais visíveis, influentes e dinamicamente envolvidas na vida pública do país. Com raízes que remontam ao início do século XX, este grupo cresceu de forma notável, acompanhando os fluxos migratórios, a procura de oportunidades económicas e o ideal canadiano de liberdade religiosa. Atualmente, os Sikhs representam cerca de 2,1% da população nacional e, em províncias como a Colúmbia Britânica, constituem uma das comunidades mais expressivas fora da Índia.
Este crescimento quantitativo veio acompanhado de uma presença cada vez mais forte na esfera cívica, jurídica e política. Organizações como a World Sikh Organization of Canada (WSO) desempenham um papel crucial na defesa dos direitos religiosos, na promoção de acomodações justas e no combate a estereótipos que ainda persistem em escolas, instituições e na esfera mediática. Ao mesmo tempo, apostam no fortalecimento da juventude sikh através de programas de liderança e mentoria que preparam as novas gerações para participarem de forma ativa, informada e confiante na sociedade canadiana.
Nesta entrevista, Gurjeet Singh, Regional Officer da WSO, reflete sobre o percurso da comunidade Sikh no Canadá, o seu envolvimento com o poder político, o trabalho inter-religioso e os desafios relacionados com discriminação, violência motivada pelo ódio e desinformação.
Milénio Stadium: Como descreveria a presença e evolução da sua comunidade no Canadá, e que papel desempenha a sua organização no apoio à identidade e ao crescimento dessa comunidade?
Gurjeet Singh: A comunidade Sikh no Canadá cresceu significativamente ao longo do último século, evoluindo de uma população relativamente pequena e maioritariamente imigrante para uma parte bem estabelecida e influente do panorama canadiano. Hoje, os Sikhs representam o quarto maior grupo religioso do país, aproximadamente 2,1% da população nacional, e em regiões como a Colúmbia Britânica temos a maior proporção de população Sikh fora da Índia.
Como World Sikh Organization of Canada (WSO), o nosso papel é salvaguardar essa identidade, ao mesmo tempo que capacitamos a comunidade para participar plenamente na vida cívica canadiana. Defendemos os artigos de fé Sikh, como o
turbante e o kirpan, e promovemos acomodações religiosas que garantam que os Sikhs possam viver e prosperar sem barreiras. A WSO apresentou-se várias vezes no Supremo Tribunal do Canadá para proteger os direitos de Sikhs e de membros de outras comunidades religiosas.
Para além da defesa jurídica, concentramos grande parte do nosso trabalho no desenvolvimento comunitário e no empoderamento dos jovens. Programas como o Sikh Youth Leadership Institute e o Sikh Mentorship Program, as nossas iniciativas nacionais de mentoria, promovem o envolvimento cívico, competências de liderança e confiança entre jovens Sikhs em todo o Canadá.
Em resumo, à medida que a presença da comunidade Sikh cresce e se torna mais visível, a WSO apoia esse crescimento protegendo a identidade (fé, cultura, direitos humanos) e fortalecendo a nossa capacidade de liderança, participação cívica e progresso coletivo.
MS: Como vê a relação entre a sua comunidade religiosa e a esfera política no Canadá? Considera importante que membros da sua fé ocupem posições de influência política?
GS: Na WSO, vemos o envolvimento cívico e político como uma parte essencial para garantir justiça, equidade e proteção dos direitos humanos no Canadá. Um dos nossos principais objetivos é dialogar com organismos governamentais e não-governamentais para os sensibilizar para as perspetivas e preocupações Sikh. Este trabalho, centrado na defesa, no envolvimento com políticas públicas e na intervenção jurídica, é fundamental para a nossa missão.
A nossa abordagem não é partidária; a WSO é estritamente não-partidária. O nosso objetivo é garantir que as realidades dos Sikh canadianos sejam compreendidas e refletidas nas políticas públicas. O diálogo com decisores é necessário para proteger direitos e defender questões que vão desde acomodações religiosas até violência motivada pelo ódio e preocupações com direitos humanos internacionais.
Embora não instruamos os Sikhs a perseguir cargos políticos, incentivamos fortemente a representação e participação cívica em todos os níveis. Os recursos “Sikhs in Politics” no nosso website destacam figuras públicas Sikh e ajudam a comunidade a compreender os seus papéis. A representação é importante, não apenas para os Sikhs, mas para a força da democracia canadiana.
No essencial, a nossa relação com a esfera política é de envolvimento cívico ativo e responsável. Não esperamos pela acomodação; trabalhamos de forma colaborativa e proativa para moldar um Canadá onde a identidade Sikh seja compreendida e respeitada.
MS: Como se relaciona a sua comunidade com outros grupos religiosos no país? Sente que a sua fé é geralmente respeitada, compreendida e representada de forma justa na vida pública canadiana?
GS: A colaboração inter-religiosa é uma parte explícita do mandato nacional da WSO. Um dos nossos objetivos é “promover compreensão e boa vontade em relação a todas as nações, credos, persuasões e fés”. Esse valor orienta a nossa aproximação a parcerias com outras comunidades religiosas, organizações BIPOC (Black, Indigenous, and people of color) e grupos que lutam por equidade em todo o Canadá. Grande parte do nosso trabalho envolve diálogo com os media, sociedade civil e parceiros governamentais para explicar a narrativa, identidade e experiência Sikh. Através deste trabalho, contribuímos para corrigir equívocos, defender uma representação justa e promover diálogo entre comunidades.
Embora a identidade Sikh seja cada vez mais respeitada no Canadá, persistem desafios. Os nossos relatórios sobre o bullying de estudantes Sikh em Ontário, na região de Peel e para além dela demonstram que ainda existem incompreensões e discriminação em escolas e instituições públicas. Incidentes de violência motivada pelo ódio e representações incorretas da comunidade Sikh nos media mostram que a educação contínua é necessária.
Assim, embora exista progresso real e significativo, a nossa comunidade continua a trabalhar para alcançar plena compreensão e representação justa. A WSO mantém-se empenhada em garantir que a identidade Sikh seja refletida e respeitada em todas as esferas da vida canadiana.
MS: A sua comunidade, como todas as outras, enfrenta por vezes críticas ou equívocos. Como abordam essas situações e que estratégias utilizam para promover diálogo, compreensão e respeito mútuo?
GS: Na WSO, abordamos críticas ou equívocos com transparência, educação e defesa de princípios. O nosso objetivo é sempre informar e construir pontes.
As nossas estratégias incluem:
• Educação acessível: disponibilizamos recursos — FAQs, guias e materiais informativos sobre crenças Sikh, os artigos de fé (kakaar) e instituições comunitárias como gurdwaras e escolas.
• Envolvimento com media e governo: corrigimos ativamente representações incorretas e colaboramos com jornalistas, responsáveis públicos e o público para garantir que as vozes Sikh são retratadas com precisão.
• Monitorização e resposta ao ódio: rastreamos e respondemos à discriminação, bullying e incidentes de ódio, incluindo através de relatórios como o Sikh Students Issue Brief.
• Empoderamento juvenil: através de programas de liderança e mentoria, promovemos resiliência e garantimos que os jovens Sikh estão preparados para comunicar de forma confiante e construtiva.
Quando surgem equívocos — seja sobre o turbante, o kirpan ou narrativas políticas mais amplas, respondemos com factos, envolvimento comunitário e ação jurídica ou política, quando necessário.
Vemos essas situações não como retrocessos, mas como oportunidades para reforçar a sensibilização, aumentar o respeito mútuo e contribuir para um Canadá mais informado e inclusivo.
MB/MS


O padre Ricardo Esteves, sacerdote e escritor com profunda ligação ao Canadá e à comunidade católica luso-canadiana da Grande Área de Toronto, partilha uma visão rica e humana sobre a vida desta comunidade, o seu crescimento, os seus desafios e o papel que desempenha num dos países mais multiculturais do mundo. As suas palavras revelam não apenas a realidade de um grupo religioso específico, mas também os contornos de uma identidade portuguesa que se reinventa além-fronteiras sem perder as raízes.
Uma comunidade diversa, viva e em constante transformação
Ricardo Esteves, começou por dizer que iniciou um caminho pastoral junto de uma comunidade que descreve como “heterogénea”, tanto nas idades como nos percursos de vida e de escolaridade. Essa diversidade não constitui, para ele, uma barreira, mas um motor de crescimento espiritual e humano.
“É uma comunidade que se preocupa e sente sua a necessidade de promover e trabalhar todos os aspetos humanos num pleno espiritual, mas de forma humana, com erros, quedas, mas esperançosa de que há sempre forma de concretizar… basta não desistir.” A consciência da imperfeição e da capacidade de recomeçar é, para ele, um sinal de maturidade e vitalidade.
No Canadá, onde diferentes gerações de emigrantes convivem com recém-chegados e com jovens nascidos já em território canadiano, a evolução das comunidades católicas tem sido marcada pelas mudanças sociais, educativas, climáticas, políticas e espirituais. Nada disto, afirma o padre Ricardo, pode ser ignorado: “Vivemos num mundo em mutação e a Igreja, para ser fiel à sua missão, não pode fechar-se numa bolha que a afaste das inquietações e necessidades das pessoas.”
A sua visão pastoral inspira-se nas palavras do Papa Francisco, que descreve o bom pastor como alguém que traz “o cheiro das ovelhas” entranhado na roupa. Para o padre Ricardo, esta imagem traduz um
princípio fundamental: o pastor não é alguém distante que apenas aponta direções, mas aquele que caminha com as pessoas, que cresce com elas e que se deixa transformar pelo encontro constante.
“Quando há entrega, o pastor faz a comunidade e a comunidade o pastor”, resume. E é precisamente nesta reciprocidade que sente renovada a sua vocação.
Fé e política: a importância da distinção saudável
Comparando a vivência religiosa no Canadá com a experiência portuguesa, o padre Ricardo observa que, no plano local - tanto em freguesias como em câmaras municipais, existe habitualmente uma relação de colaboração e respeito mútuo. As autarquias recorrem frequentemente às comunidades religiosas para iniciativas de âmbito cultural ou social, reconhecendo nelas um papel ativo na vida coletiva.
Ainda assim, defende que a participação de membros da comunidade em cargos políticos deve ser ponderada com cuidado. Embora reconheça o valor que pessoas de fé podem acrescentar à vida pública, considera essencial evitar sobreposições entre o espaço religioso e o espaço governativo. Evoca as palavras de Jesus - “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, para sublinhar que a mistura de funções pode gerar tensões e comprometer a autenticidade tanto da missão pastoral como da missão política.
“Não acho conveniente a confusão de ministérios e serviços para o bem da comunidade”, afirma com clareza. A defesa de uma laicidade saudável, que não exclui a religião mas lhe garante o seu espaço próprio, parece ser o caminho que considera mais equilibrado.
Convivência inter-religiosa num Canadá multicultural
O Canadá distingue-se no panorama global pela sua política multicultural e pela grande diversidade religiosa presente no quotidiano das cidades. Muçulmanos, hindus, sikhs, cristãos de várias denomi-
nações e pessoas sem filiação religiosa convivem lado a lado. Esta diversidade, como reconhece o padre Ricardo, nem sempre é isenta de tensões, mas é, na generalidade, vivida com respeito.
São conhecidos alguns debates públicos tanto no Canadá como em Portugal - sobre crucifixos nas escolas, presépios, símbolos religiosos em espaços públicos ou vestuário como a burca. Para o padre Ricardo, muitos desses conflitos resultam mais do desconhecimento e da insegurança do que de verdadeira hostilidade. “O respeito deve ser sempre o ponto de partida para a sã convivência”, insiste.
Apesar de, por vezes, sentir que a fé católica pode não ser plenamente compreendida, nunca deixou de se sentir respeitado no Canadá. Sublinha ainda que Jesus instituiu apenas “a religião do amor”, lembrando que o essencial é cultivar relações baseadas na empatia e não na imposição.
Críticas e equívocos: oportunidades de diálogo e amadurecimento
Nenhuma comunidade está imune a críticas ou mal-entendidos. Para o padre Ricardo, estes momentos podem ser dolo rosos, mas são também oportunidades de crescimento. Recusa uma visão perfeccio nista da vida cristã: “A santidade que nos é pedida não é ganhar asas nas costas, mas humanizar-se cada vez mais em valores cristãos e humanos.”
A comunidade que acompanha - como qualquer outra - erra, reconhece os seus erros e aprende com eles. Não existe, na sua perspetiva, uma hierarquia de comu nidades melhores ou piores. Existem sim comunidades dispostas a crescer, a ama durecer e a tornar-se luz para outras que se encontram num momento mais estagnado.
As estratégias para superar momentos difíceis assentam na simplicidade e na sa bedoria das relações humanas: diálogo, compreensão, respeito e paciência. “Cada comunidade tem o seu ritmo, a sua cultura e a sua experiência”, recorda. Forçar mu danças ou impor modelos externos, diz, ra ramente produz frutos duradouros.
Entre Portugal e o Canadá: uma comunidade que continua a ser ponte
A comunidade luso-canadiana, marcada pela saudade, pela fé e pela resiliência dos emigrantes, continua a ser uma ponte viva entre dois mundos. No Canadá, afirma-se como um espaço onde a identidade portuguesa se transmite através da língua, da cultura e da fé. Para muitos, a paróquia é o ponto de encontro que lhes permite simultaneamente integrar-se no país de acolhimento e preservar a herança recebida.
O testemunho do padre Ricardo mostra que esta comunidade não vive enclausurada no passado, mas reinventa-se à luz dos desafios contemporâneos. É uma comunidade que sabe dialogar, crescer e estender a mão — à sociedade canadiana e aos portugueses que continuam a chegar.
Entre as mudanças do mundo e a constância do Evangelho, a sua missão permanece a mesma: acompanhar pessoas reais, com histórias reais, e caminhar com elas num caminho de fé, esperança e humanidade.
RMA/MS




Olá, muito bom dia, Como estão? Muito bem, espero.
Mais uma sexta-feira de novembro e cá vamos lidando, por entre frio, neve e muita fé.
Fé que nos guia e move montanhas.
Tópico um pouco “melindroso”, esta semana em cima da mesa, quanto a mim o mais sensível e com mais dualidade de todos. Quando toca a falar de religião, tal como a política, torna-se um tema que, quando mal interpretado, gera confusão e conflito.
Em tempos que correm, e as mais variadas formas de exercer este tipo de poder sobre a mente das pessoas, quando mal “gerido” pode tornar-se nocivo. Como em
tudo na vida, tem os seus prós e, obviamente, os seus contras.
A religião no mundo tem um impacto profundo e multifacetado, influenciando a cultura, a organização social, os valores éticos e o comportamento individual. Podendo ser uma força positiva, promovendo paz e solidariedade, mas também pode ser usada para justificar a opressão, dependendo do contexto. Ao dar um senso de propósito à vida, a religião modela tradições, rituais, arte, arquitetura e até mesmo as leis e o desenvolvimento de civilizações. Pela positiva, a religião ajuda a criar comunidades com valores e objetivos comuns, fortalecendo os laços sociais através de festivais, rituais e celebrações. Moldou tradições culinárias (restrições alimentares), festividades, práticas sociais (casamentos e funerais) e influenciou a arte e a arquitetura. Estabelece normas, condutas e valores éticos que orientam a forma de agir, pensar e educar as pessoas dentro de uma sociedade. Contribui para a saúde
mental e física de indivíduos, especialmente durante a recuperação de doenças. Pode ser uma força para a paz, justiça social e dignidade humana, promovendo a solidariedade global
E os contras, perguntamos nós? Muitas vezes gera opressão, sendo usada como uma forma de controle social, de alienação ou para justificar atos prejudiciais. Crenças religiosas extremas podem levar a conflitos e divisões sociais, quando usadas de forma fanática. Pode impor crenças que, quando vistas como "verdades absolutas", podem impedir o progresso individual.
Pode também estar movida por uma natureza dupla ou seja, a religião pode ser tanto uma ferramenta de elevação quanto de opressão, dependendo de como é praticada e do contexto histórico e social.
Pode oferecer sentido para a vida das pessoas, mas essa orientação pode ser positiva ou negativa. A relação entre religião e desenvolvimento cultural é complexa, sendo um diálogo constante entre o divino e o humano
Como em tudo na vida, este é um assunto que requer moderação e, neste tema tão “melindroso”, nem sempre isso se torna possível.
Os extremos políticos, o fanatismo e a sede do poder a todos os níveis, tem levado países à ruína social, política e religiosa. Guerras de poder e violência pela sede do mesmo continuam e creio que jamais vão terminar. Em tempos correntes temos vários exemplos disso.
Quanto a mim a prática da mesma deveria de ser sempre discreta e individual para que assim se evitassem mais conflitos. Cada um pode dizer ao que vem, mas com conta, peso e medida. Infelizmente, não é bem assim. A sede pelo poder e o ódio falam mais alto.
É o que é e vai valer sempre o que vale. Fiquem bem e até já, Cristina

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Growing up a catholic, from the time of being old enough to be introduced to religion to today, my perspective about the influences of religion in my life has changed and not for the better. Education, in most instances, should mean better understanding of a world where the influence of religion should empower our minds, but often instead questions its importance imparted in our lives.
Recently, a person provided a perspective which suggests that the more we listen to life's attitudes, the more stupid we become. Religion seems to have that
effect as intensive questioning of its dogmas and theoretical objectives become apparent in the theological wars being fought, often justifying violence being perpetrated on society. An overview of worlds religions shows that there are 6 principal religions plus many other sub-religious groups associated but not connected to the main groups. The diversity of religious beliefs across the globe is vast with thousands of religions, sects and belief systems. The six major religions have shaped cultural, social and political landscapes throughout history. Christianity is the largest religion with 2.3 billion followers, accounting for 29% of the global population, followed by Islam with 347 million and is the fastest growing denomination due to demographic factors rather than conversion. The others include Hinduism, Buddhism, Judaism and Sikhism. All religions have at the heart of their
teaching, the practice of non-violence but their teachings can be misinterpreted or manipulated to justify violence. We have to distinguish the core teachings of a religion and the actions of groups who choose interpretations that align with cultural religion rather than conscious practice of the teachings. The interpretation of historical, cultural and socio-political interpretations is often the base of peaceful or faith-based warfare by various groups. The history of all religions is based on violence and spiritual interpretations of one God, which in essence who was used to justify the criminality of rituals and religious practices. Interpretations of God's words over the years when creating the Bible, Quran and other manuscripts outlining the morality by which we should live, provide many contradictions and interpretations which will continue to create conflicts forever. In
a utopian world, all religions would be a wonderland of bliss and fairy tales where everyone would get along, but we are dealing with misinterpretations and extremism at the core of the written God's words. If we separate 3 religions today, which are at the core of conflicts and wars, Islam, Christianity and Judaism, appear to command the concept that conflict instead of peace is the method to achieve a means to go to heaven. Let's not fool ourselves by ignoring the violence and hatred based on religion today. While religions like Islam may be peaceful at its core, the world best prepare for an all-out war from radical Muslims based on cultural interpretations, which call for the elimination of all other religions and its practitioners. In the middle of these wars there are the Atheists who believe that the writings of the prophets are pure fiction not to be trusted and are the cause of the current world political violence because religion has intertwined with political agendas.
There is a spiritual bankruptcy in the world today and the connection with something higher is a challenge in view of the practices of various religions. While Christianity continues to be obsessed with sin, Islam continues to propagate the teachings of domestic violence and no rights for over fifty percent of the Muslim world population. Christianity will always be a fortress against Islam, so how can we ever have peace?
Christianity is obsessed with love and professes that redemption and rebirth is the way to self-fulfillment. Every December 25th, there's a rebirth but is there a redemption? Islam is about fear, power and hellfire which is you where you belong and you can never leave.
We can no longer cherry-pick. We have to be aware of the consequences that poor interpretations of religion which will continue to be a contributory factor for the breakdown of society. So yes, religion is violent.

Luis Camara Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello DiGiovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member














I guess it´s fair to say that the vast majority of people are religious. Albeit a large number of those that I consider among the religious admit they believe in a god, but don’t practice their faith; a perfectly normal reaction, since faith is ‘passed on’ through the generations, as children adopt the beliefs of their parents, but as general knowledge has become more widespread, (although evidence of this is scarce these days), there are many people walking around today that believe, but have many questions.
So, there are billions of people across the globe that truly believe in a deity, and these billions are faithful to hundreds of different faiths, of which, 3 reign supreme. So much so, that many, (maybe even most), are splinter groups from these main three. All this makes it obvious that
religion plays a role in everyday life, in everyone’s life. There are countries where the religion is the law, and we know all too well how that’s going. In the U.S., where faith is in every part of government, the dollar bill is inscribed with the phrase, ‘In God We Trust’, but the separation of church and state is in the constitution, (now that I’m thinking about it, the text might actually be referring to the currency). Who actually knows, the country was formed by businessmen. Trump has latched on to the slice of America of high faith, which is an enormous slice, just like every other politico with a thirst for power, we had one ourselves in Portugal for decades. And this, among others, is why we consistently have problems communicating, or just plain getting along. The answer is simply to start thinking for ourselves. We have been programed, so to speak, to
seek answers from other sources, to listen, and obey. We all know, through our own experience, that our educational systems are lacking when it comes to the way young people are schooled, and what subjects are taught.
We are consistently, and now more than ever, told what to think by religions, governments, schools, and multimedia, and we don’t even care anymore, which that’s part of it all, too. We have so much thrown at us saturating us to a point that we just accept it, but it affects us all.
The thing I find about religion is that it closes your mind off. You are taught to remain within the framework of whatever doctrine you follow, and whatever people, (mostly men), run those doctrines. You’re not supposed to think outside the box, so how do we ever evolve and learn? I’m not talking about math, or science, I'm referring
to living and learning to live for us, together, because only by getting together will we ever be free. We keep butting heads with each other and so the problems only get worse, and by listening to everyone but yourself, you will never know who you really are. The mob mentality that is so prevalent across the world today is supported by the different faiths, who continue to push for their own, while thinking less of others.
The struggle to keep religion out when it comes time to making important decisions is a losing battle. It’s a perfect example of ‘strength in numbers’. Now all we need to do is take that example and use it to unite, instead of what’s been par for the course for hundreds of years. The fact is we all need to take our lives back. No simple task. Fiquem bem, Raul Freitas


Religion has shaped human societies for millennia, influencing laws, ethics, art, education, and social norms. Its effects are diverse and context-dependent, ranging from deep personal meaning and community cohesion to contested power dynamics and social conflict. I will try to give you my take from a broad social impact of religion, how it becomes political, and how religious narratives circulate within families.
Religion offers frameworks for understanding life, suffering, and purpose. Belief systems, rituals, and communities help individuals anchor their identities through ethics, cultural, national; or spiritual. Worship services, holidays, and rites of passage create bonds among members. Religious groups often organize charitable activities, disaster relief, and social services. Religious teachings influence notions of justice, honesty, compassion, and duties to others. Debate over bioethics, education, marriage, family law, and social welfare frequently involve religious perspectives.
Groups translate ethical tenets into political positions on issues like abortion, sexuality, education, and social welfare when it comes to religion. Religious organizations possess organizational infrastructure, funding streams, and access to media, enabling them to lobby, endorse candidates, and mobilize voters. Affiliations can intersect with ethnicity, nationality, and class, amplifying group-solidarity, and political
Emphasizing certain scriptures or teachings to support specific policies while downplaying others. Invoking tradition, prophecy, or scared trust to legitimize political stances. The use of sermons, religious broadcasts, social media, and community networks to disseminate messages. Partnering with political parties or social movements to advance common aims. Religion can shape laws and government priorities, sometimes aligning with secular goals, other times diverging sharp-
these families closer or put distance between family members. On a personal note, I recall just after l had meet my wife that her sister had gotten involved with someone that was heavily involved with a Christian group, but very far out there. I vividly recall the night that we had a socalled revelation, and they were trying to convert us over to their form of religion which was not in line with my beliefs at the time. The minute that l decided not to participate, it put a wedge between the

ly. Strong religious identities can deepen ideological divides, especially when groups perceive existential treats to core beliefs. Religious affiliated organizations can be actors in both social welfare and conflict, providing aid or exacerbating tensions depending on context. In plural societies, religious diversity can enrich public life but
family and the relationship has never been the same since. Mixed-faith families may navigate compromises, while secular or non-religious members may challenge religious authority within the household. Many democracies strive to prevent religious institutions from monopolizing political power while protecting freedom of
religious interpretations. Many religious communities undertake reinterpretations of doctrines to align with contemporary ethics and science. Dialogue across faiths can promote mutual understanding, reduce conflict, and address shared social concerns. Understanding different beliefs fosters tolerance and reduces prejudice.
As l have continued down my personal runway and the way l look at religion has changed over the years. Where I reflect on God and my belief system does not need me to be in a place of worship as l can equally perform my thoughts in many other places and not have guilt. Religion can influence daily life in many ways, depending on a person’s beliefs, culture, and level of religious involvement.
My personal escape and giving back are through an institution that someone got me involved and it has been a journey in progress....and that is becoming a Templar. My induction into this order has been a journey in the making with many twists and turns. For me it has been a modern or legendary Templar experience, indulging myself into a mix of history, myth, and fiction to give a sense of what it’s like to be a Templar. This journey for me is another way of me expressing my religious faith.... everyone has different ways that one expresses their faith and that fine, as long as it’s done in a respectful and peaceful way. Religion is a powerful social force that shapes meaning, community ethics, and public policy. Its political dimension emerges through moral framing, institutional influence, and narrative authority. Within families, religion is a primary conduit for belief transmission, which can promote cohesion or generate conflict depending on context and choices. A healthy society often seeks a balance ...room for religiousdividual rights, minority protections, and




Augusto Bandeira Opinião

Meus caros leitores, ultimamente temos vivido eleições por todo o lado, e continuam. Atravessa-se uma fase em que os políticos perderam alguma credibilidade e a confiança do povo. As mudanças constantes, o populismo e a forma como certos “populistas” fazem os discursos, repetindo aquilo que uma classe gosta de ouvir, contribuíram muito para este descrédito. E, como tudo na vida, também nas religiões encontramos fenómenos muito parecidos.
No passado, em Portugal, bastava em certas zonas do país um padre, com todo o respeito, e sendo eu católico, incentivar ao voto. As pessoas acreditavam na palavra dele. E hoje, em algumas aldeias e até vilas, volta a ver-se o mesmo, o que o padre diz é lei. Caso para dizer, política e religião de mãos dadas. Na minha opinião, deviam seguir caminhos diferentes. Nunca líderes religiosos deviam incentivar ao voto em partidos ou pessoas, nem expor publicamente a sua ideologia política. Com isso corre-se o risco de colocar alguém no poder sem capacidade para exercer o cargo, apenas porque “o senhor padre disse”.
Ao contrário, os políticos já não têm tanta influência no que toca a incentivar as pessoas a seguir determinada religião. Isso vem de casa, vem do berço, embora cada vez menos, porque a juventude já não frequenta a igreja. Muitos dizem que são católicos, mas não praticam, e outros até mudam consoante com quem se juntam. E cada vez mais isso acontece.
Mas uma coisa é certa, tanto líderes políticos como líderes religiosos são grandes formadores de opinião e exercem enorme influência na vida das pessoas. Antes da revolução, os padres e as pessoas ligadas ao ensino tinham
muito poder. O que diziam era sagrado. Mais até os líderes religiosos. Por muito que custe admitir, também é verdade que se aproveitavam da ignorância do povo, e isso favorecia a classe política. Ainda hoje acontece em certos países, privam o povo da liberdade de expressão, de escolher pela própria vontade, de questionar e até de pensar. Não digo que fosse sempre de forma agressiva, mas existia uma pressão indireta para votar na pessoa ou partido que “mandavam”.
Embora hoje menos, ainda há líderes religiosos que se envolvem e incentivam ao voto em vários partidos. E não nos podemos esquecer de que também há políticos que se aproveitam disso, fazendo promessas a líderes religiosos em troca de votos. Sempre aconteceu. E continua a acontecer. Aliás, em alturas de eleições é vê-los à porta das igrejas, como sempre. A religião usa a política para atingir certos objetivos, e a política aproveita a religião. É a tal troca discreta, as tais “mãos dadas”.
Infelizmente, ainda hoje, mesmo em países desenvolvidos, as pessoas deixam-se levar por discursos populistas. Porque o populismo existe nos dois lados, na classe política e nos líderes religiosos. A forma como se aproximam das pessoas fala-as acreditar. Menos do que no passado, é certo, mas ainda há muita ignorância e muita falta de coragem para ser quem se é. Muitos dizem e fazem apenas para agradar, é aquele “amém” dito só para serem aceites no meio em que se movem. É o clube do “YES”: dizem o que gostam de ouvir e fazem o contrário do que dizem. Não façam parte do clube do “YES”. Façam e decidam com o vosso pensamento, com a vossa análise, com a vossa forma de ver as coisas e as pessoas. Ajudem, mas não deixem que vos manipulem ou obriguem a ser o que não são. Tenham opinião e autocrítica sempre presente. That’s the name of the game. Bom fim de semana.


Crédito: Khizar


Crédito:


Pelo Sonho é que vamos, comovidos e mudos. Sebastião da Gama, poeta

Na edição da passada semana, O Milénio trazia imagens comprovativas de como um sonho ganha forma e se vai gradualmente erguendo aos olhos de quantos o idealizaram. Refiro-me ao Magellan Centre retratado em fotografias de fevereiro a outubro deste ano, como quem acompanha o crescimento de um filho. Primeiro um chão vazio, ainda coberto das neves da época, mas onde se vislumbravam já os caboucos onde iriam assentar os alicerces da obra.
Depois, os pilares a ganharem altura, a malha de ferro por onde escorrerá o betão da firmeza que, por sua vez, irá dar lugar às placas dos diferentes pisos. E assim de fevereiro a outubro, podemos, à distância, como é o meu caso, ir acompanhando mês após mês, a materialização
de uma obra há muito pensada e que alguns duvidavam de que um dia poderia ser uma realidade.
“O homem sonha, a obra nasce”, diz-nos Fernando Pessoa. Mas há sempre quem pense que a poesia não passa de um conjunto de palavras bonitas para preencher o ócio de quem vive no mundo das utopias. Mas o que se está a passar no número 640 da Lansdowne Ave. prova que quem se alimenta de sonhos acaba por ver saciada a sua fome das boas intenções para tornar o mundo melhor. Sei que foi uma luta árdua, que muitos obstáculos se atravessaram no caminho e tiveram de ser vencidos com um grande jogo de cintura. Mas sei também que o mundo dos vencedores é feito por quem insiste em conjugar o verbo “persistir” ao invés de, no primeiro contratempo, optar por “desistir”. É no intervalo destes dois verbos que se trava a luta do sucesso e continua a ser a persistência a dar os resultados que, mais tarde ou mais cedo, aparecem. E eles, aí estão!
Por enquanto, ferro, betão, pilares, placas, paredes, espaços vazios que um dia
hão de acolher vidas, muitas vidas, que serão a memória do que foi uma comunidade que nunca se cansou de sonhar, porque também foi pelo sonho que veio.
Por coincidência, a edição do Expresso da última sexta-feira confrontou-nos com uma reportagem que retrata a realidade dos nossos velhos. Sim, dos nossos velhos, porque não quero usar o eufemismo “idosos” para mascarar a realidade que nenhuma alteração lexical pode mudar. É a nossa realidade e é triste! Mas não é só nossa, é também a de outros países europeus, como se o mal dos outros nos irmanasse numa desgraça coletiva. Um bocadinho aquela ideia “Não somos só nós” para ajudar a desculpabilizar a responsabilidade de cada um de nós.
Quando continuamos a ler o artigo, há dados que chocam, que incomodam, mas que deviam unir-nos na tomada de uma posição conjunta. E cito: “Este novo inquérito nacional às estruturas residenciais para pessoas idosas revela um país onde mais de metade dos residentes em lares apresentam sinais de declínio cognitivo compatí-
veis com demência.” Se esta conclusão é já por si arrasadora, o que se segue deveria fazer soar todas as campainhas da nossa consciência: “Apenas 15% recebem visitas frequentes dos filhos.” Ou seja, a par do envelhecimento, a solidão passa a ser outra fatalidade – uma solidão forjada entre as paredes de ausências, dia após dia, sem um toque, sem uma voz familiar, sem o aconchego do sorriso de um rosto amigo. Condenados ao silêncio, vivem mudos, mergulhados em quotidianos sem referências. Ao olhar para as fotografias do Magellan Centre desejamos todos que, num futuro próximo, não venham a reproduzir quotidianos de gaiolas douradas, contrariando o sonho de tantos que por ele esperaram. Chegada a hora, oxalá nos sintamos “comovidos e mudos” perante a grandeza da obra, mas possamos erguer a voz para a podermos exaltar, pois ainda é “pelo sonho que vamos”, como nos ensinou Sebastião da Gama.
O potencial empreendedor da diáspora: o exemplo dos irmãos Calçada

Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é indubitavelmente a sua dimensão empreendedora, como corroboram as trajetórias de diversos compatriotas que criam empresas de sucesso e desempenham funções de relevo a nível cultural, social, económico e político.
Entre as várias trajetórias de portugueses que se distinguem pelo seu papel empreendedor e inovador, e constituem um relevante fator de desenvolvimento do país, destaca-se o percurso inspirador e de sucesso dos irmãos Calçada, laboriosos artesãos da relojoaria suíça.
Naturais do concelho de Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, a odisseia migratória dos irmãos Calçada foi encetada por Paulo, três anos mais velho do que Pedro, que no início da adolescência, em 1985, emigrou para a Suíça, onde já estavam radicados os pais.
Um dos principais destinos da emigração portuguesa intraeuropeia, como compro-
vam os mais de 200 mil lusos que vivem e trabalham no território helvético, essencialmente na hotelaria, restauração, construção civil, indústria manufaturada, serviços de limpeza e agricultura, o emigrante feirense, foi trabalhar para Neuchâtel, capital do cantão suíço homónimo, nas vindimas e pouco tempo depois na construção civil. As condições árduas, e a ambição de melhores condições de vida e oportunidades profissionais, impulsionaram o jovem emigrante no final da década de 1980 a ingressar numa empresa de polimento de peças para relógios, onde em 1992, era já chefe de fábrica.
No mesmo período, Pedro Calçada acabaria por seguir as mesmas pisadas do irmão mais velho, rumando na adolescência para a Confederação Suíça, primeiramente para trabalhar nas limpezas, e pouco tempo depois na empresa da área da relojoaria em que o irmão já laborava.
As capacidades de trabalho infatigáveis, coligidas no berço familiar, impulsionaram os irmãos Calçada, no alvorecer do séc. XXI, a fundar a sua própria fábrica em Le Locle, uma comuna industrial, situada no cantão de Neuchâtel, perto da fronteira francesa, que alberga afamadas marcas de relógios, como a Mont Blanc, Tissot ou Tag Heuer. E que entre outras marcas helvéticas de renome, contribuem amplamente para que a Suíça seja mundialmente conhe-
cida pela relojoaria de precisão e luxo. Desde então, a fábrica Calçada, em Le Locle, assente num compromisso de máxima qualidade, precisão e dedicação, é um caso de sucesso e geradora de emprego. Na unidade fabril, onde trabalham vários emigrantes portugueses, são polidos diversos componentes metálicos dos relógios, como fechos, braceletes ou caixas dos relógios, assim como acabamentos específicos, como relevos e gravações, para marcas essencialmente helvéticas e do segmento de luxo.
Da fábrica Calçada, em Le Locle, saem diariamente à volta de mil caixas polidas, sendo que desde a década de 2010, foi aberta uma filial portuguesa no torrão natal. Nomeadamente em Louredo, povoação de Santa Maria da Feira, onde o investimento em máquinas automatizadas permitiu alavancar um maior volume de produção.
Entre a Suíça e Portugal, Pedro e Paulo Calçada, que em 2010 recebeu o Prémio Empreendedorismo Inovador da Diáspora Portuguesa, gerem atualmente duas unidades empresarias com mais de duas centenas de trabalhadores, contribuindo simultaneamente, para o progresso da confederação helvética, uma nação de riqueza e liderança na relojoaria, com o setor a representar um papel crucial na sua economia. Assim como, para o desenvolvimento do território nacional, mormente o
concelho de Santa Maria da Feira, detentor de um tecido empresarial diversificado, dinâmico, e com uma importante capacidade de inovação e vocação exportadora. Numa época em que os empreendedores portugueses da diáspora, são reconhecidos como uma mais-valia estratégica na promoção e desenvolvimento do país, as trajetórias marcadas pelo arrojo, inovação, mérito e apego às raízes dos irmãos Calçada, corroboram a máxima de Luc de Clapiers, marquês de Vauvenargues: “Uma viva inteligência de nada serve se não estiver ao serviço de um carácter justo; um relógio não é perfeito quando trabalha rápido, mas sim quando trabalha certo”.



Portugal é um país aberto ao mundo e tem uma vocação global. Pode ter um papel de mediador, de facilitador, de construtor de pontes entre diversas geografias. Para esse posicionamento contribuem decisivamente as Comunidades Portuguesas na Diáspora, que são um dos principais ativos da política externa portuguesa e do desenvolvimento nacional. Onde quer que estejam, os portugueses demonstram o seu valor.
Nas universidades, contribuem para o avanço do conhecimento; nas empresas, elevam o nome de Portugal com trabalho, competência e ética; na cultura, mantêm vivas as tradições e projetam
a riqueza da nossa identidade; na ciência, tornam-se referência em áreas de ponta, levando o saber português além-fronteiras.
A ação dos portugueses nas comunidades tem um impacto imensurável na imagem de Portugal no mundo. Não são apenas elos afetivos que mantêm com a nossa terra: são pontes económicas, culturais e sociais entre o nosso país e as comunidades locais de outros países. São uma força viva da lusofonia e parte integrante da construção de um Portugal global. Temos mesmo que saber agradecer-lhes este papel por todos os dias serem rostos da nossa nação no mundo.
O Partido Socialista reconhece isso e sempre foi o partido das Comunidades Portuguesas no estrangeiro. A sua governação deixou sempre marcas muito significativas nas políticas para as Comunidades, como nenhum outro partido. Implementámos o recenseamento eleitoral automático.
Criámos plataformas digitais no atendimento consular. Reforçámos os recursos
humanos, resultando na produção de mais atos consulares, não obstante os desafios permanentes desses serviços. Colocámos nos consulados responsáveis da segurança social para tratar das pensões de reforma. Aumentámos o apoio às associações. Consolidámos uma medida muito importante que é o Ensino do Português no Estrangeiro. Lançámos o Programa Regressar, para apoio a quem regressa. Criámos o Programa de Apoio ao Investidor da Diáspora para desenvolver o território nacional. Entre muitas outras medidas, em muitas delas está o trabalho árduo de José Luís Carneiro, quando foi Secretário de Estado das Comunidades, que visita este fim de semana o Canadá na qualidade de líder do PS. Tenho a plena convicção que com José Luís Carneiro como primeiro-ministro poderemos assegurar que os nossos emigrantes são cidadãos de pleno direito no acesso às políticas públicas e, por outro lado, Portugal apoiará a sua afirmação e as suas ativi-
dades enquanto agentes da língua, cultura e economia portuguesas no mundo. Por isso, é preciso fazer mais e adotar uma abordagem ambiciosa e inovadora para as nossas comunidades, considerando todos os perfis de emigrantes existentes nas comunidades que decorrem da emigração desencadeada há muitas décadas à emigração mais recente motivada pelas oportunidades da mobilidade internacional.
Com José Luís Carneiro veremos valorizados, ainda mais, os portugueses residentes no estrangeiro.
Esta sua visita ao Canadá demonstra bem a importância que nós, os que vivemos fora de Portugal, temos para ele. Estamos a assistir a uma viragem clara de políticas das comunidades. José Luís Carneiro tem reiterado a importância das comunidades portuguesas, destacando o compromisso do Partido Socialista em ouvir e valorizar a diáspora. “O PS está com os portugueses, cá dentro e lá fora” – José Luís Carneiro

Para começar, quero felicitar e agradecer a esta magnífica publicação por ter dedicado tanto espaço e esforço a reconhecer o valor de apoiar o Movember. Como um dos muitos angariadores de fundos no Canadá - e no mundo - ter o apoio da comunidade e ver reconhecida a atenção dedicada aos muitos problemas de saúde que afetam os homens é algo muito significativo.
AMovember é a principal organização de solidariedade dedicada a mudar o panorama da saúde masculina, e este ano estou a juntar-me a ela. Juntos, podemos fazer a diferença na saúde dos homens - no cancro da próstata, no cancro testicular, na saúde mental e na prevenção do suicídio. A Movember tem como objetivo ajudar a impedir que os homens morram demasiado jovens.
Este ano, como parte de um espírito renovado dentro da organização, a Federação
de Empresários e Profissionais Luso-Canadianos (FPCBP) está a realizar uma campanha de angariação de fundos sob o nome de equipa Bigodudos of Canada. Sim, é muito divertido e arranca muitos sorrisos - tanto de quem deixa crescer o bigode como de quem tem de olhar para eles. Mas também está a criar espaço para muitas conversas que, de outra forma, talvez nunca acontecessem. É por isso que o fazemos pela nossa comunidade. E é por isso que recordamos a todos que o silêncio não é uma opção. Falem com os vossos profissionais de saúde. Peguem no telefone e vejam como estão as pessoas de quem gostam. E, no que toca a doações, lembrem-se de que nenhum contributo é demasiado pequeno para ajudar a mudar o rosto da saúde masculina.
A página da nossa equipa pode ser encontrada em: https://movember.com/t/bigodudos-of-canada
Jason Arruda, residente em Victoria, na Colúmbia Britânica, é diretor da FPCBP há 5 anos, membro da Casa de Benfica de Toronto e angaria fundos para o Movember há 12 anos: https://movember.com/m/


O Governo calculou mal as suas opções. Não percebeu que a sua omissão do programa eleitoral, num contexto de maioria reforçada, mas ainda muito relativa, seria visto como cobardia. Tampouco percebeu que nem entre os seus colhe o estafado discurso ideológico de como as pessoas hoje querem é ser precárias. Essa banha da cobra foi vendida em 2012 e nos anos seguintes e a muito poucos passou despercebida a sua fina ironia.
Apenas o deslumbre poderia permitir a um político astuto como Luís Montenegro ignorar os poderosos Trabalhadores Sociais-Democratas, que estiveram na linha da frente para denunciar esta iniciativa e convocar uma greve geral. Apenas uma prolongada distração justifica que tenha deixado a sua Ministra do Trabalho não responder aos parceiros sociais durante 5 meses, ao mesmo tempo que dizia que não abdicava das “traves-mestras” do pacote, tudo enquanto ameaçava mandar o mesmo para o Parlamento sem qualquer alteração se não houver acordo. Também é possível que o chefe do Governo tenha entendido tudo isso e, ainda assim, pretendesse passar entre os pingos da chuva, como sugere o Observador. Incerto sobre a duração do seu consulado, Montenegro quis assim cumprir um ritual dos governos de Direita e conceder o favor a algumas empresas amigas. Para cumprir esse objetivo, para quê negociar? O pacote ficará menos a jeito e, de qualquer modo, pouco jeito dá que se fala muito do assunto. Até para distrair os partidos e os comentadores, o Governo abriu o jogo com um ata-
que vil às famílias e, em especial, às mães que amamentam, permitindo-lhe agora recuar em matérias que jamais entrariam numa proposta séria de revisão do Código do Trabalho.
A greve geral, convocada em conjunto pelas duas centrais sindicais, veio estragar os planos ao Governo. Assim será mesmo que pouca gente vá à rua no dia 11 de dezembro. Ao contrário do que acontecia no tempo do PREC, a força de uma causa já não se mede pelo tamanho da sua manifestação. Todavia, um pouco por todo o país, de local de tra balho em local de trabalho, as pessoas sussurram e comen tam os impactos que esta legislação pode ter –atrasar o sonho da materni dade ou da casa própria,
trabalhar mais horas e quem sabe ao fim-de-semana, o risco de ser substituído por uma empresa de outsourcing. As alterações que mais preocupação estão a causar aos portugueses, a par do alargamento da contratação a termo certo, é a liberalização do despedimento. O artigo 53.º da Constituição da República Portuguesa proíbe os despedimentos sem justa causa. Ao longo do tempo, as razões
gração dos trabalhadores. Afinal, mesmo que ganhem a longa e batalha judicial para conseguirem ser reintegrados, agora o empregador na generalidade dos casos pode opor-se à reintegração. Isso sucede mesmo que o empregador mais próximo se encontre a várias dezenas de quilómetros. Estes exemplos simples do que faz o pacote laboral permitem a quem se lhe quer opor um caminho simples para o senso balham. Não é que o mercado de trabalho não se esteja a transformar, mas que o tipo

Eduardo Jorge Duarte (n. 1982) estreou-se em 2017 com «Montanário» e este recente livro de 153 páginas (Editora On y va, grafismo e paginação de João Paulo Fidalgo) abre com uma citação de Waldo Tobler («Tudo se relaciona com tudo») e fecha com a lista de professores do seu tempo de estudante na Universidade Nova entre 2000 e 2004: Maria José Roxo, Carlos Pereira da Silva, José António Tenedório, Nuno Soares, Adelaide Carranca, José Lúcio, José Eduardo Ventura, Dulce Pimentel, Manuel Tão, Rui Pedro Julião e Henrique Souto.
Esta relação que o autor ainda hoje mantém com os seus professores lembra versos do notável poema de Victor Matos e Sá «Para os meus alunos». Vejamos «É sempre uma questão mútua de ser./Uma presença e não um resultado». Os poemas deste livro oscilam quase sempre entre o «eu» e o «nós» Vejamos no primeiro caso: «Geógrafo – Digo ao meu filho o que
é um mapa. /Um desenho do mundo ou de um pedaço do mundo./ Desenho um mapa, aponto-o ao coração,/Uma ilha deserta. /Digo-lhe que é essa a minha profissão: fazer mapas. /«O papá é pirata!» - responde. /Acerta.» Vejamos o segundo caso: «Desertificação – Não vejo chover,/Acabaram-se os poemas. /Raios de sol, apenas/Não chegam para vencer/O ar desinspirado./Caneta, papel e é só/(Não há água na linguagem)/Como a pedra e o pó/A saltar do chão esgotado/À mais funda passagem /Do arado». Como se lê na contra-capa «A geografia é o chão, o físico e a poesia é o céu, o metafísico.»
Perto do local da apresentação deste livro, na mítica sala 78 (hoje 111) está uma exposição sobre os cem anos de Raquel Soeiro de Brito (n. 1925, Elvas) com um filme sobre o Vulcão dos Capelinhos a lembrar a ideia de Vitorino Nemésio «A Geografia é mais importante que a História».
JCF
ta àquela que o Governo agora apresenta – com mais estabilidade, mais inovação epregos. Por isso arrisco a dizer: ou muito me engano, ou será desta que o estado de
A vez da voz e dos rostos da comunidade, sem filtros!


Novo podcast apresentado por Rómulo Medeiros Ávila. Emitido às sextas-feiras.


“Celebrar a Açorianidade”. Foi com esse mote que a Casa dos Açores do Ontário (CAO) celebrou 40 anos com uma gala em Toronto, marcada por homenagens, música e emoção. Fundada em 1985 por 12 açorianos como Casa dos Açores de Toronto, a instituição cresceu e, em 2005, passou a abranger todo o Ontário.
Com sede própria, pertencente ao Conselho Mundial das Casas dos Açores, a CAO reafirma o seu papel central na comunidade luso-canadiana.As
comemorações deste ano começaram com a receção aos convidados, seguida de música ao vivo do guitarrista Simon Arruda. Antes da abertura oficial foram interpretados os hinos do Canadá, Portugal e Açores por Tony Câmara, que depois regressou como Presidente da Assembleia-Geral para uma intervenção dedicada à alma e à cultura dos Açores no Canadá. Os discursos oficiais foram feitos pela Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito, e pela Deputada Federal Julie Dzerowicz, salientando o papel central da CAO na preservação

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da identidade açoriana. Durante o jantar, para além de homenagens a presidentes e sócios fundadores, bem como atuais diretores da CAO, foi inaugurada uma exposição fotográfica dedicada à história da instituição, celebrando quase quatro décadas de atividades, tradição e serviço comunitário.
Entrega do Açor de Ouro marca o ponto alto da noite
A cerimónia de reconhecimentos homenageou Carlos Soares, Fernando Melo e Álvaro Janeiro pelos serviços e dedicação
à Casa dos Açores, culminando com a entrega do Açor de Ouro 2025 a Luís Arruda, destacando décadas de dedicação a iniciativas culturais e sociais e ao apoio às novas gerações de açorianos no Canadá.
Antes, todos os dirigentes atuais participaram do simbólico corte do bolo de aniversário, seguido de um brinde de champanhe animado por Flávio dos Santos e Rui Pedro, que também encerraram a noite com música de excelência. MS

Fernando Martins é advogado e notário público com mais de 30 anos de experiência a servir clientes no Canadá, Portugal, Brasil e em todo o mundo.
MARTINS LAW FIRM especializa em:
Imigração: Todas as áreas da lei de imigração canadiana, incluindo:
• residência permanente • entrada expressa • residência temporária
• pedidos de cidadania • renovações de cartão de residente permanente
• apelos ao Tribunal Federal • apelos de ordens de deportação • LMIAs
Direito Criminal: incluindo assaltos, agressões e roubos; crimes de condução sob influência de álcool ou droga; assédio.
Testamentos e Procurações (Powers of Attorney)
MARTINS LAW FIRM preocupa-se com os melhores resultados possíveis. O nosso objetivo é prestar soluções honestas e uma abordagem altamente personalizada e de alta qualidade para cada caso.
Fernando Martins tem representado clientes no Tribunal Federal, Tribunal Superior de Ontário, Tribunal de Justiça de Ontário e Immigration Appeal Division.
A tradicional Matança do Porco da Irmandade do Divino Espírito Santo regressou este ano à paróquia de St. David’s, voltando a reunir, no passado fim de semana, dezenas de participantes num ambiente onde a cultura, a música e os sabores da gastronomia açoriana se encontraram em plena harmonia. O ponto alto da celebração foi a nomeação dos novos mordomos, José Luís Rego e Fernanda Rego, gesto que simboliza a continuidade de uma tradição que atravessa gerações e que permanece viva graças ao empenho da comunidade. A ementa, preparada com todo o rigor dos
costumes da matança tradicional, trouxe à mesa sopa, torresmos de molho de fígado com inhame e batata-doce, chouriço, morcela e galinha assada. As sobremesas, acompanhadas pelo habitual chá e café, encerraram a refeição num espírito de convívio que se prolongou noite dentro.
Amúsica esteve a cargo de Henrik Cipriano e Décio Gonçalves, cujas atuações, cheias de energia e memória, fizeram a ponte entre gerações e reforçaram o elo cultural que une a comunidade às suas raízes. A animação sonora conti-

nuou com a equipa da LB Entertainment, contribuindo para uma atmosfera acolhedora e festiva.
Assumindo o cargo de mordomos, José Luís e Fernanda Rego reforçam o compromisso de manter viva esta tradição. Aliás, foi a própria Fernanda que, com emoção, partilhou com o nosso jornal a motivação profunda por detrás da sua promessa: a fé no Divino Espírito Santo e o desejo de trazer força e esperança à filha, que enfrenta uma longa recuperação de saúde. Uma promessa feita com o coração, refletindo o poder espiritual e comunitário que estas celebrações carregam.
Enraizado no calendário anual da comunidade, o evento voltou a demonstrar a vitalidade das tradições açorianas no meio emigrante e o papel essencial das irmandades na preservação do património cultural e religioso. Segundo os organizadores, a forte participação confirmou “o empenho e o orgulho da comunidade em manter vivas as suas raízes”.
O próximo evento da Irmandade já tem data marcada: 7 de fevereiro, com a realização da Festa Branca, cujo programa será divulgado brevemente. RMA/MS


Acompanhe histórias inspiradoras da nossa comunidade, eventos inesquecíveis e momentos que fazem a diferença!


O Bill 60, apresentado pelo governo de Doug Ford no final de outubro, poderá recentralizar grande parte do planeamento urbano nas mãos do ministro da Habitação, reduzindo significativamente a autonomia das municipalidades, segundo académicos e especialistas em ordenamento.
Oprojeto, designado Fighting Delays, Building Faster Act, altera a Lei de Planeamento da província. O governo argumenta que estas mudanças permitirão ao ministro tomar decisões mais rápidas e estratégicas para aumentar a oferta habitacional — um dos principais desafios do governo Ford.
Contudo, o projeto levanta preocupações por parte de câmaras municipais, defensores do ambiente e académicos. A crítica mais importante é o facto de o ministro deixar de estar obrigado a seguir a provincial land-use planning statement, documento orientador que estabelece diretrizes para que os municípios atendam às metas de desenvolvimento, garantindo proteção ambiental, diversidade de tipologias habitacionais e preservação de áreas de emprego.
Luisa Sotomayor, diretora de Planeamento da Universidade de Toronto, alerta
que o projeto ignora processos de coordenação cuidadosamente trabalhados durante décadas e concede ao ministro “uma expansão significativa de poderes discricionários”, reduzindo o papel dos municípios e os seus instrumentos de política territorial. A académica manifesta preocupação particular com o planeamento a longo prazo, já que muitas políticas municipais hoje protegem zonas ambientalmente sensíveis ou áreas reservadas a emprego.
Sotomayor alerta ainda que essas novas prerrogativas poderão ser aplicadas a terrenos detidos pelo próprio governo provincial. A título de exemplo, áreas próximas de estações ferroviárias ou corredores de transporte — espaços estrategicamente valorizados — poderiam ser alvo de novos projetos sem qualquer obrigação de consulta pública.
Paralelamente ao Bill 60, o governo já revogou a obrigatoriedade de telhados verdes em Toronto e está a avaliar a possibilidade de eliminar outros padrões ambientais adotados pela cidade. Para Jason Thorne, chefe de planeamento urbano de Toronto, esta tendência é preocupante: “Não estou apenas preocupado em construir mais habitação, mas em garantir que estamos a construir habitação sustentável”.
CBC/MS
Fundação doa 35 milhões para reforçar
A Waverley House Foundation, liderada pelo filantropo Bruce McKean, anunciou uma doação de 35 milhões de dólares destinada a melhorar o tratamento de saúde mental de crianças e jovens em Ontário. O montante será dividido em partes iguais entre o Hospital for Sick Children (SickKids), em Toronto, e o Children’s Hospital of Eastern Ontario (CHEO), em Ottawa.
Adoação financiará a expansão do programa Precision Child and Youth Mental Health, criado há três anos, que utiliza informações completas — genéticas, ambientais, biológicas e sociais — para diagnosticar e tratar jovens de forma mais precisa. A premissa é simples: os cuidados devem ser adaptados ao jovem individual, e não apenas ao diagnóstico clínico genérico.
McKean afirmou que a decisão resulta da crescente preocupação com a saúde mental no país e do impacto que tem visto em familiares e colegas. Acredita que a intervenção precoce “pode mudar vidas e salvar vidas”. Steve Read, presidente da fundação CHEO, descreveu a doação como “transformadora”, permitindo que os hospitais colaborem para melhorar os resultados de saúde mental.
O psiquiatra infantil Jacob Vorstman, de SickKids, explicou que a abordagem procura integrar toda a informação relevante sobre cada criança: “Queremos passar de tratar uma condição para tratar o indivíduo que vive com essa condição — desde o código de ADN ao código postal”. Segundo os hospitais, cerca de 70% dos problemas de saúde mental têm início na infância,
afetando aproximadamente 1,2 milhão de jovens no Canadá. Diagnóstico precoce e intervenção adequada são essenciais para evitar consequências duradouras.
A Waverley House Foundation foi criada em 2017 e financia iniciativas de investigação destinadas a identificar e tratar doenças mentais. Entre os resultados iniciais apresentados estão ferramentas de inteligência artificial que ajudam a diagnosticar autismo, biomarcadores associados a distúrbios alimentares e instrumentos para prever efeitos de saúde mental após AVC pediátrico.

Líder do NDP expulsa após chamar governo Ford de “corrupto”
A sessão parlamentar de quarta-feira (19) em Queen’s Park foi marcada por tensão após Marit Stiles, líder provincial do NDP, ser expulsa do question period por ter chamado o governo de Doug Ford “corrupto”. A controvérsia centra-se no escândalo em torno do Skills Development Fund, um fundo de 2,5 mil milhões de dólares destinado a apoiar formação profissional.
Segundo a auditora-geral, o gabinete do ministro do Trabalho, David Piccini, desempenhou um papel anormalmente ativo na seleção de projetos financiados pelo fundo, tendo concedido verbas a candidatos classificados muito abaixo das prioridades estabelecidas pelos técnicos do ministério. Os três partidos da oposição exigiram a demissão de Piccini, alegando que se trata de
um esquema de “pay-to-play”. Piccini recusa-se a abandonar o cargo e afirma que não cometeu qualquer erro. Doug Ford reiterou publicamente o seu apoio ao ministro.
Durante o debate, quando Stiles utilizou a palavra “corrupto” para descrever o governo, a presidente da câmara legislativa, Donna Skelly, avisou que o termo constituiu linguagem não parlamentar e pediu que fosse retirado. Stiles recusou-se, o que motivou a sua expulsão.
À porta da câmara, Stiles reafirmou: “Acredito que este governo é corrupto”. E acrescentou que está “farta” de questionar o ministro dia após dia, sem obter respostas claras. Stiles acusa Piccini de alternar entre assumir responsabilidade num dia e culpar funcionários públicos no seguinte.
O governo de Ontário anunciou esta quinta-feira planos para introduzir a Buy Ontario Act, uma legislação que obrigará todas as entidades do setor público — desde ministérios, municípios, agências provinciais, empreiteiros e subempreiteiros — a darem prioridade à aquisição de bens e serviços produzidos em Ontário e, posteriormente, no resto do Canadá.
Oministro do Serviço Público e da Entrega de Negócios, Stephen Crawford, afirmou que a medida pretende proteger empregos ontarianos num
contexto de desafios económicos crescentes, incluindo tarifas impostas pelos Estados Unidos. Para o governo, trata-se de aproveitar o peso do setor público nas compras para “apoiar empresas locais e criar empregos no nosso próprio quintal”. Embora Crawford reconheça que o preço continua a ser um fator importante, sublinhou que o conceito de “valor” mudou: já não se trata apenas do custo mais baixo, mas sim de garantir que os dólares do setor público permanecem na província e reforçam a economia local. Segundo o governo, sempre que produtos ou serviços ontaria-
nos ou canadianos não possam ser obtidos a custo ou prazo razoável, continuará a ser permitido adquirir bens estrangeiros.
Se aprovada, a legislação estabelecerá critérios específicos sobre como as organizações públicas devem priorizar fornecedores locais. Prevê ainda mecanismos de cumprimento, incluindo multas, retenções de pagamentos ou exclusão temporária ou permanente de concursos públicos para fornecedores que não cumpram as regras.
O governo disse também estar a trabalhar na criação de listas de fornecedores de Ontário e do Canadá para facilitar o proces-
so de aquisição no âmbito de infraestruturas e compras provinciais.
O anúncio foi feito no dia seguinte à assinatura, entre todas as províncias, territórios e o governo federal, de um acordo destinado a facilitar a circulação de vários produtos dentro do Canadá — excluindo apenas alimentos e álcool. O acordo tem como objetivo reduzir barreiras comerciais internas e entrará em vigor no próximo mês, abrangendo bens industriais, produtos manufaturados, pneus e veículos.
Chefe da função pública defende mecanismos éticos aplicados a Carney
O secretário do Conselho Privado, Michael Sabia, um dos responsáveis por garantir que o primeiro-ministro Mark Carney não toma decisões que possam beneficiar os seus bens pessoais, afirmou no Comité de Ética da Câmara dos Comuns que o procedimento de verificação ética é ativado “mesmo quando existe apenas uma possibilidade remota de necessidade”.
Carney criou um sistema de blind trust logo após vencer a liderança liberal, transferindo a maioria dos seus ativos, exceto dinheiro, casa e cottage, para gestão independente. Ele não conhece nem pode influenciar a composição desses ativos. A triagem ética aplica-se a mais de 100 empresas nas quais Carney tinha interesses antes da criação do trust, o que significa que ele é automaticamente afastado de decisões que possam ser interpretadas como beneficiando esses investimentos.
Sabia afirmou que, até ao momento, o filtro foi acionado 13 vezes; em seis delas manteve-se ativo, bloqueando Carney de participar nas decisões em causa. Todos os casos foram verificados pelo Comissário de Ética.
A legislação federal sobre conflitos de interesses visa impedir que titulares de cargos públicos tomem decisões que possam beneficiar a si próprios ou aos seus familiares, e Sabia garantiu que o sistema tem funcionado conforme previsto. CBC/MS

Durante uma visita a Abu Dhabi, o primeiro-ministro Mark Carney assinou um acordo de proteção de investimentos com os Emirados Árabes Unidos e anunciou o início de negociações para um acordo comercial mais abrangente.
Aviagem, com cobertura mediática limitada, ocorre num momento em que aumentam as preocupações in-
ternacionais relativamente ao papel dos E.A.U. no agravamento da violência étnica no Sudão.
Carney reuniu-se com o presidente Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan e com o ministro da Indústria, Sultan al-Jaber. Visitou ainda uma mesquita e encontrou-se com representantes de vários fundos soberanos e empresas de investimento, incluindo Mubadala, MGX, ADQ e
ADIC. A visita segue-se a um acordo assinado no mês anterior entre os dois países para reforçar a cooperação em inteligência artificial e centros de dados.
CBC/MS
O primeiro-ministro Mark Carney e a primeira-ministra de Alberta, Danielle Smith, estão a aproximar-se de um acordo sobre o futuro do setor energético da província, e este poderá incluir uma solução para o oleoduto no noroeste da Colúmbia Britânica, uma exigência antiga de Smith.
Ogoverno liberal anterior tinha praticamente encerrado essa possibilidade, mas Carney está disposto a considerar o projeto, desde que Alberta cumpra consultas com comunidades indí-
genas, negocie com o governo da Colúmbia Britânica e cumpra outras condições. O primeiro-ministro da C.B., David Eby, tem sido um forte opositor do oleoduto.
Outro obstáculo é a lei federal da era Trudeau que proíbe navios petroleiros de atracar na costa norte da província. Ottawa poderá conceder exceções limitadas ou usar poderes previstos na Lei “Uma Economia Canadiana” (C-5) para permitir que os navios associados ao projeto contornem a moratória. Segundo fontes federais, o governo não pondera eliminar totalmente a
proibição. Qualquer decisão será tomada apenas após Alberta concluir os requisitos regulatórios e constitucionais, e só então o projeto poderá ser enviado ao Major Projects Office para avaliação.
A construção de oleodutos no Canadá tem sido extremamente lenta. O projeto Trans Mountain, adquirido pelo governo federal em 2018, só entrou em operação em 2024 — mas já gera lucro significativo, com 568 milhões de dólares em receita apenas no primeiro trimestre de 2025. Smith acredita que um novo oleoduto para o no-
roeste poderá replicar esse sucesso. Como contrapartida, Ottawa exige compromissos claros para reduzir as emissões do setor petrolífero. Carney quer avançar com o projeto Pathways Plus, ligado à captura e armazenamento de carbono em Alberta. O primeiro-ministro também mantém o imposto industrial sobre carbono, agora elemento central do plano climático federal após a remoção do imposto aplicado aos consumidores.
CBC/MS
Minutos antes de o tempo se esgotar na votação do orçamento, dois conservadores séniores entraram rapidamente na Câmara dos Comuns alegando que a sua aplicação de voto eletrónico não estava a funcionar e declararam que queriam votar contra o primeiro orçamento do primeiro-ministro Mark Carney.
Os deputados Andrew Scheer e Scott Reid, respetivamente líder parlamentar do partido e presidente do caucus, poderiam ter votado “não” na câmara momentos antes. Mas não registaram os seus votos até que todos os outros colegas tivessem terminado. Embora as imagens de
vídeo pareçam mostrar duas pessoas de pé atrás das cortinas no lado conservador da Câmara dos Comuns enquanto a contagem decorria, o chefe de gabinete de Scheer disse que não eram ele nem Reid. Embora sejam totalmente contra o orçamento liberal, fontes afirmam que a liderança do Partido Conservador não quer uma eleição tão cedo após a última, especialmente numa altura em que as sondagens sugerem que Carney é, de forma geral, o preferido para primeiro-ministro em comparação com o líder conservador Pierre Poilievre. Se Scheer e Reid não tivessem votado, isso daria ao partido alguma margem caso
tivessem de impedir, sozinhos, a queda do governo nesta votação, que, como todos os grandes projetos financeiros, era considerada uma questão de confiança. Mas o chefe de gabinete de Scheer afirmou que ele sempre pretendeu votar remotamente porque estava numa reunião da subcomissão de direitos humanos internacionais sobre a perseguição de cristãos na Nigéria. Essa reunião terminou às 18h, antes da votação marcada para as 18h45, mas Scheer ficou ocupado com outros assuntos entretanto, disse a chefe de gabinete. Scheer correu para a Câmara apenas depois de a tecnologia falhar, afirmou. Reid não respondeu ao pedido de comentário.
Os votos de última hora provocaram algumas provocações por parte dos liberais. Scheer, Reid e outros conservadores podem apoiar abertamente o governo na próxima votação de confiança ou “talvez dar um passeio atrás das cortinas”, disse o ministro das Obras Públicas, Joël Lightbound. Uma fonte conservadora afirmou que Poilievre e a sua equipa estão agora totalmente focados noutro tipo de votação - a revisão da liderança do partido, em janeiro, que determinará se ele permanece no cargo depois de não ter alcançado a vitória nas últimas eleições federais. CBC/MS

Credito: DR
A Madeira tem em vista a organização dos Campeonatos da Europa de Bridge em 2028, numa iniciativa que resulta de conversações entre a Associação de Bridge da Madeira e o presidente da European Bridge League (EBL), Eric Laurant, durante o Open Internacional de Bridge da Madeira 2025, que decorreu entre 30 de outubro e 10 de novembro, no Funchal.
“O evento poderá reunir cerca de 900 jogadores, além do staff técnico, num total aproximado de 1.100 pessoas diretamente envolvidas, sem contar com os acompanhantes, dado que muitos participantes viajam com familiares”, refere nota de imprensa da Direção da Associação de Bridge da Madeira.
“O Open é um dos principais torneios do calendário europeu e a imagem que projeta internacionalmente torna a região um palco apetecível e privilegiado para acolher
eventos de bridge”, sublinha o presidente da Associação de Bridge da Madeira, Miguel Teixeira.
O responsável pelo bridge madeirense referiu que vai reunir-se com as autoridades regionais para aferir a vontade de apoiar este projeto, considerando “o impacto económico que um evento desta dimensão poderá gerar”. “O Open Internacional de Bridge da Madeira já representa uma mais-valia superior a três milhões de euros para a economia regional, e a realização de um campeonato europeu poderá potenciar significativamente este valor, com benefícios para hotelaria, restauração, comércio local e serviços”, acrescenta a mesma fonte.
O evento, prossegue, “seria também uma oportunidade para reforçar a imagem da Madeira como destino de eventos internacionais de desporto e lazer, atraindo participantes de vários países europeus e potenciando a ocupação hoteleira, a pro-
moção da gastronomia local e dos serviços associados.”
“Além do impacto económico, a realização de um campeonato europeu de bridge contribui para a diversificação da oferta turística da Madeira, atraindo um público de média-alta gama, interessado em experiências culturais, lazer e turismo de qualidade, alinhando-se com a estratégia regional de desenvolvimento turístico sustentável”, aponta ainda.
Caso se confirme este desígnio, esta será a segunda vez que a Madeira acolhe uma competição do calendário da EBL, após ter organizado em junho de 2022 os 55.º Campeonatos da Europa de Bridge, em todas as modalidades: Open, Senhoras, Seniores e Equipas Mistas. “O sucesso destes eventos reforça a capacidade organizativa da região e o seu prestígio enquanto palco de competições internacionais de referência”, conclui.
JM/MS
O presidente do Governo Regional considera que a proposta da Comissão Europeia vai contra o que está previsto no artigo 359.º do Estatuto das Regiões Ultraperiféricas, pelo que, do “ponto de vista político ou jurídico”, propõe “uma violação do próprio Tratado de Funcionamento da União Europeia”.
Ogovernante madeirense falava no Fórum de Alto Nível das Regiões Ultraperiféricas da UE, que decorre em Bruxelas, tendo por base a discussão da referida proposta, que do ponto de vista da Região “até é inaceitável” para a “salvaguarda dos interesses da Comissão”.
“No fundo, o que esta proposta significava e significa ainda na sua versão original é dizer: ‘Olha, as RUP são um dano colateral que nós vamos aceitar e em nome, nem sei de quê”, disse, observando que “os montantes de fundos para as RUP, no quadro do orçamento europeu, são residuais, não significam nada”.
Para Albuquerque, a proposta também “vai contra outro princípio fundamental
da Constituição Europeia, que é o princípio da solidariedade”, uma vez que “a própria política regional não pode ser feita sem a participação das regiões”
“O que é que esta proposta diz?. Bem, nós vamos renacionalizar os fundos, vamos concentrá-los, vamos dar o nome qual-
quer, vamos embrulhar um pacote numa coisa, e passam a ser os estados nacionais a decidir quais os fundos, como, onde e onde se aplicam”, explicou, sublinhando que “as regiões e os eleitos das regiões deixam de ter qualquer participação”. JM/MS
Credito: DR

Bolieiro reforça compromisso dos Açores na assinatura da posição conjunta das RUP
O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, participou em Bruxelas na celebração dos 30 anos da Conferência dos Presidentes das Regiões Ultraperiféricas (RUP), num momento crucial para as negociações do próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP) da UE para 2028-2034.
O encontro focou-se na defesa do artigo 349.º do Tratado e na necessidade de garantir instrumentos e financiamento específicos para estas regiões. Durante os trabalhos realizaram-se mesas-redondas sobre a evolução das políticas europeias para as RUP e sobre os riscos associados à proposta de QFP.
As discussões evidenciaram preocupações comuns em áreas como coesão, agricultura, transportes, fundos estruturais e vulnerabilidades geopolíticas, económicas e climáticas.
O ponto alto foi a assinatura da Declaração das RUP sobre o QFP 2028-2034, que alerta para possíveis retrocessos e pede uma abordagem mais equilibrada por parte da UE. Bolieiro destacou que as RUP são parte da solução europeia, defendendo o respeito pelo artigo 349.º como instrumento de justiça territorial e lembrando desafios permanentes como insularidade, custos de transporte e vigilância das fronteiras externas. As RUP sublinham ainda o seu contributo estratégico para a Europa, nomeadamente na biodiversidade, economia do mar e autonomia energética. A declaração pede estabilidade, previsibilidade e financiamento adequado para o próximo ciclo europeu.
O documento será agora enviado às instituições europeias como posição formal das nove RUP nas negociações em curso, reafirmando o compromisso dos Açores com uma Europa solidária e justa.
DA/MS
Quatro municípios recebem bandeira verde de apoio à família
Quatro municípios dos Açores — Angra do Heroísmo, Horta, Ponta Delgada e Praia da Vitória — vão receber a bandeira verde de “Autarquia Familiarmente Responsável”, atribuída pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis (OAFR).
A distinção reconhece políticas municipais de apoio às famílias em áreas como habitação, maternidade/paternidade, educação, saúde, transportes ou apoio social.
Angra do Heroísmo é uma das seis autarquias do país distinguidas há 17 anos consecutivos e recebe a bandeira com quatro trevos, símbolo de continuidade. Ponta Delgada e Praia da Vitória recebem bandeira com dois trevos e a Horta sem trevos.
Este ano, 115 municípios foram premiados, destacando-se ações de apoio social, benefícios tarifários e medidas de resposta à crise na habitação.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou que vai aderir à greve geral de 11 de dezembro, manifestando-se contra a ameaça de "retrocesso civilizacional" no âmbito da reforma da lei laboral.
Em comunicado, a Fenprof argumenta que o anteprojeto de alteração à lei laboral representa um "grave ataque dos direitos dos trabalhadores" e um "retrocesso civilizacional".
A propósito das propostas do Governo, lança críticas, em particular, ao que classifica como atentado à liberdade sindical e ao direito à greve, a perda de direitos de maternidade e paternidade, ou a flexibilização descontrolada dos horários de trabalho. "Num momento em que educadores,
professores e investigadores se encontram profundamente mobilizados pela urgência da valorização das suas carreiras (...), a aprovação de um projeto desta natureza constituiria um gravíssimo retrocesso civilizacional, com consequências que rapidamente atingiriam todos os setores", acrescentam os professores.
O pré-aviso de greve será entregue na sexta-feira no Ministério da Educação, Ciência e Inovação. A greve geral em 11 de dezembro contra o anteprojeto do Governo de reforma da legislação laboral será a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da 'troika'.
JN/MS

A UGT entregou um pré-aviso de greve para 11 de dezembro, negando avançar com dois dias de paralisação, mas mostrou-se disponível para continuar a dialogar com o Governo e restantes parceiros.
"Entregámos um pré-aviso de greve, de acordo com a decisão dos órgãos da UGT para 11 de dezembro. Até ao dia 11, estamos totalmente disponíveis para o diálogo e negociação. Estaremos total-
mente disponíveis para nos sentar à mesa", afirmou o secretário-geral da UGT, Mário Mourão, que falava aos jornalistas, após a entrega do pré-aviso de greve geral, no ministério do Trabalho, em Lisboa.
A CGTP e a UGT decidiram convocar uma greve geral para 11 de dezembro, em resposta ao anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral, apresentado pelo Governo.
JN/MS



PS anuncia abstenção na maioria das propostas do OE2026 em nome das contas públicas
O deputado do PS Miguel Costa Matos anunciou que os socialistas vão abster-se nas votações da maioria das propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 para não comprometer o equilíbrio das contas públicas.
Numa intervenção no primeiro dia de debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2026, Miguel Costa Matos disse que o "PS é um partido responsável e vai cumprir com as suas responsabilidades" no processo orçamental, optando pela abstenção "na generalidade das propostas" de alteração apresentadas pelos partidos.
O parlamentar socialista explicou que a bancada do PS "não apresentou propostas de alteração que ponham em causa o saldo orçamental" e, pelo mesmo motivo, não viabilizará propostas da oposição ao Governo que comprometam o excedente. "Nós não daremos ao Governo o álibi para não cumprir com o saldo orçamental. E fazemo-lo por um motivo muito claro, porque o Governo tem responsabilidades. Nós deixámos o país a crescer 3% e este Governo deixa o país a crescer 2%. Nós deixámos o país a crescer os salários muito mais do que está a crescer agora. E este Governo, que já gastou o excedente todo que nós deixámos, tem agora a responsabilidade de
cumprir com aquilo que deixou neste Orçamento do Estado", enfatizou.
Miguel Costa Matos reiterou ainda que os socialista viabilizam o documento orçamental "por um imperativo de responsabilidade", por considerarem ser "melhor ter algum orçamento, mesmo que um mau orçamento, do que não ter orçamento" e não se pode "executar o último ano do Plano de Recuperação e Resiliência".
Antes, interveio o social-democrata Hugo Carneiro para ironizar sobre as propostas de alteração apresentadas pela oposição, acusando os partidos de propor a construção de uma série de novas infraestruturas sem calcularem o seu custo e apontando o que caracterizou como "propostas caricatas", como a iniciativa socialista para que o executivo avalie a transmissão de jogos da liga portuguesa de Futebol na RTP Internacional e RTP África. "O PS quer aprovar no orçamento a transmissão de jogos de futebol. O Chega quer aprovar a redução do IVA dos chocalhos. E também junta-se à esquerda na questão do IVA dos alimentos. O Livre está preocupado com o sono e acha que é fundamental fazer um grande estudo nacional sobre o sono dos portugueses, juntando à resistência do sistema jurídico português contra o choque autoritário", disse. JN/MS

O ministro dos Assuntos Parlamentares reconheceu resultados aquém do esperado com a "via verde" para os vistos de trabalho a estrangeiros e prometeu maior eficácia para "recalibrar" aquelas regras, em entrevista ao jornal "Público" e Rádio Renascença.
"Acreditamos no sistema que está agora implementado e vamos dar-lhe mais eficácia. Reconhecemos que, eventualmente, aqueles resultados iniciais não são exatamente os que estávamos à espera, mas acreditamos no sistema e acreditamos que vai acabar por funcionar. Se for preciso recalibrar esse sistema, com certeza que o Governo o fará", disse Carlos Abreu Amorim. Confederações e associações empresariais de diversos setores de atividade económica tinham alertado para a necessidade de Portugal receber cerca de cem mil trabalhado-
res por ano para fazer face às necessidades de mão de obra, mas com a denominada "via verde", acordada entre o executivo e os "patrões" em abril, somente foram concedidos 800 vistos de trabalho com as novas regras. "Recalibrar é reanalisar essa situação, mas acreditamos nas virtudes desse sistema", limitou-se a afirmar Abreu Amorim, mostrando abertura "a qualquer sugestão construtiva", designadamente por parte do PS. O responsável governativo declarou ainda que a política do executivo liderado por Luís Montenegro na revisão das leis laborais "tem exatamente isso [necessidades de mão de obra] em conta", mas, "obviamente, às vezes, como é normal, o motor custa a aquecer". A "via verde" para a concessão de vistos de trabalho conta com a colaboração da Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (DGACCP), a Agência para a Integração,
Migrações e Asilo (AIMA), a Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros do Sistema de Segurança Interna (UCFE/ SSI) e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). O objetivo é dar aquele tipo de autorizações, em 20 dias, a cidadãos de outros países que queiram e tenham procura por parte dos empregadores para trabalharem em Portugal. As associações de "patrões" interessadas têm que ter pelo menos um volume de negócio igual ou superior a 250 milhões de euros por ano e um mínimo de 30 sócios. As empresas, isoladamente, além de quadros com 150 ou mais trabalhadores, volume de negócio mínimo de 20 milhões de euros/ano, não podem ter qualquer dívida à Autoridade Tributária nem à Segurança Social, para beneficiarem desta "via verde" para a contratação de estrangeiros. JN/MS



























O Parlamento israelita (Knesset) deu uma primeira aprovação a uma iniciativa que impede o fornecimento de água e luz à agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), proibida em Israel.
Segundo o Knesset, a proposta apresentada pelo Governo de Benjamin Netanyahu introduz uma alteração à lei aprovada no início do ano que proíbe a atividade da UNRWA em Israel e, após esta primeira votação plenária, vai seguir para discussão na respetiva comissão parlamentar.
A proposta visa proibir fornecedores de água e luz de providenciar tais serviços à agência da ONU, tendo em conta que a lei de veto à organização estipula que "nenhuma autoridade estatal, incluindo outras agências e indivíduos que exerçam funções públicas por lei, pode ter qualquer contacto com a UNRWA ou com qualquer pessoa que atue em seu nome".
A emenda proposta a esta lei também contempla "conceder ao Estado o poder de expropriar terras israelitas utilizadas pela UNRWA em certos complexos", indica a nota do Parlamento.
O jornal "Times Of Israel" noticiou que a proposta procura especificamente confiscar propriedades da UNRWA nos bairros ocupados de Jerusalém Oriental, Maalot Dafna e Kafar Aqab, que teriam sido arren-
dadas pelo Estado israelita à agência, "sem necessidade de iniciar processos legais ou administrativos".
A UNRWA foi criada pela ONU para prestar serviços sociais a refugiados palestinianos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza expulsos de casa com a criação do Estado israelita em 1948.
Desde então, esta agência humanitária tem fornecido educação, saúde e outros recursos a estas famílias e foi responsável pela distribuição de ajuda aos palestinianos em Gaza.
Israel cortou todos os laços com esta agência da ONU e ordenou a suspensão dos seus trabalhos, depois de ter denunciado a infiltração generalizada de membros do movimento islamita Hamas na equipa da UNRWA.
Em meados de abril do ano passado, uma investigação externa liderada pela ex-ministra dos Negócios Estrangeiros francesa Catherine Colonna rejeitou a versão das autoridades israelitas da existência de provas sobre as alegadas ligações terroristas atribuídas a vários funcionários.
Também o Tribunal Internacional de Justiça concluiu que Israel não conseguiu fundamentar as alegações de que uma parte significativa dos funcionários da UNRWA pertencem ao Hamas, nem demonstrou a alegada falta de neutralidade da agência humanitária como um todo.
JN/MS

Donald Trump promulgou a lei do Congresso que obriga a sua Administração a tornar públicos todos os documentos na posse das autoridades no caso Epstein, mas extensão das revelações não é ainda clara.
"Acabei de assinar a lei para tornar público o caso Epstein!", escreveu o presidente norte-americano numa longa mensagem na rede social Truth Social, que lhe pertence, acusando mais uma vez os opositores democratas de terem escondido a verdade.
O texto aprovado pela Câmara dos Representantes, e logo em seguida pelo Senado, dá um mês ao Departamento de Justiça para disponibilizar todos os documentos não confidenciais em sua posse sobre Jeffrey Epstein, o financeiro nova-iorquino, morto na prisão em 2019, quando aguardava julgamento por crimes sexuais.
Depois de prometer revelações bombásticas durante a campanha de 2024, Donald Trump exortou os apoiantes a virar essa página uma vez confirmado o regresso ao poder, e qualificou o caso como uma "farsa" montada pela oposição democrata sempre que a comunicação social foi divulgando as suas ligações com o financeiro.
Recentemente, Trump repetiu que não tinha "nada a ver com Jeffrey Epstein", descrevendo-o como um "pervertido doente". Ambos figuras da alta sociedade nova-iorquina, os dois empresários eram amigos desde o final dos anos 80, até se desentenderem no início dos anos 2000, antes de serem instauradas, alguns anos mais tarde,
acusações contra Epstein relacionadas com a organização de uma rede de exploração sexual de menores.
O presidente norte-americano, que nunca foi acusado pela Justiça neste caso, opôs-se durante meses à proposta de lei de "transparência no caso Epstein". Porém, Trump revelou ter mudado de opinião, deixando claro que o texto seria aprovado sem problemas no Congresso, o que se confirmou.
A proposta de lei foi aprovada pela Câmara na terça-feira (18) por 427 votos a favor e 1 contra, e o Senado utilizou um procedimento especial para aprová-la sem debate e por unanimidade no mesmo dia. Ao promulgar a lei, Donald Trump inicia uma contagem regressiva de 30 dias, mas já começou a dar sinais do que pretende fazer com a decisão.
Na semana passada, o líder republicano ordenou à secretária da Justiça, Pam Bondi, que abrisse uma investigação sobre a relação entre o financeiro e certas personalidades democratas, incluindo o ex-presidente Bill Clinton, ainda que a procuradoria do Ministério Público e a polícia federal de investigação (FBI) tivessem anunciado em julho que "não encontraram provas para fundamentar uma investigação contra pessoas até agora não processadas" no caso. Questionada pela imprensa sobre o motivo das novas investigações pedidas por Trump, Pam Bondi afirmou que eram justificadas por "novas informações", sem especificar quais.
JN/MS


A empresa de um cidadão português, localizada na cidade norte-americana de Newark, estado de Nova Jérsia, voltou a ser alvo de rusgas anti-imigração ilegal, uma situação que deixou a comunidade portuguesa da região apreensiva.
Dezenas de agentes, incluindo do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) e do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), entraram na Ocean Seafood Depot, empresa dedicada à comercialização de marisco em Newark, no estado de Nova Jérsia, no nordeste do país.
A empresa, propriedade do português Luís Janota, já havia sido alvo de rusgas em janeiro deste ano, poucos dias após a toma-
da de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, que prometeu a "maior deportação em massa da história" do país.
Testemunhas disseram à Lusa que os agentes entraram na empresa e foram separando os trabalhadores com estatuto regularizado dos restantes, sendo que quem estava em situação legal recebeu uma pulseira vermelha e foi autorizado a deixar o local. Os restantes terão ficado retidos no interior do estabelecimento comercial e posteriormente levados em carrinhas com vidros escuros, segundo testemunhas que não quiseram ser identificadas, que indicaram ainda que os agentes tinham uma lista de pessoas que procuravam. Imagens captadas no local mostravam os polícias de
rosto coberto e sem identificação visível, uma prática que vem sendo recorrente por parte dos agentes do ICE.
Receio na comunidade À Lusa, a empresária luso-americana
Isabelle Coelho-Marques, fundadora da empresa de relações públicas Plusable e que atua no estado norte-americano de Nova Jérsia, denunciou um clima de receio e apreensão que se instalou na comunidade portuguesa após as novas rusgas. "Com as investidas do ICE no Ironbound, este bairro da cidade Newark conhecido pela forte presença portuguesa e brasileira, o sentimento é de muita apreensão. O bairro do Ironbound não foi apenas moldado
pelo contributo imigrante, como continua a ser uma máquina económica cujo motor é a força do trabalho destas comunidades", defendeu. "As atuações do ICE não só assustam o bairro como têm um impacto muito negativo ao nível da economia local", acrescentou a empresária. Christine Cuttita, porta-voz regional do ICE, descreveu a operação de esta semana como parte de uma "investigação de segurança interna", na qual foi cumprido um "mandado de busca", segundo a imprensa local.
A Lusa entrou em contacto com o empresário Luís Janota, mas não obteve resposta.
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Entre exibições contraditórias e opções técnicas discutíveis, a Seleção segue para 2026 enquanto o Benfica vive eleições marcadas por recordes… e contradições.
Esta semana chegou ao fim a qualificação europeia para o Campeonato do Mundo 2026, que terá como países anfitriões o Canadá, Estados Unidos e México. Em março de 2026 disputar-se-ão os playoffs para apurar as restantes seleções que marcarão presença no certame. A Seleção Nacional conseguiu, ao fim de 3 match-points, garantir o apuramento direto para o Mundial, naquela que será a nona participação de sempre da seleção lusa, a sétima participação consecutiva. Como registo, a melhor participação lusa de sempre em mundiais foi em 1966, com a obtenção do 3º lugar num Mundial onde se destacou Eusébio da Silva Ferreira.
No primeiro jogo desta última paragem de seleções, Portugal deslocou-se à Irlanda para defrontar a seleção local, onde saiu derrotado por 2-0. Para quem teve oportunidade de assistir, pôde verificar que o nível exibicional da nossa seleção não foi condizente com a qualidade que é mundialmente reconhecida aos nossos jogadores, bem como as questionáveis opções do nosso selecionador. Contudo, os erros foram corrigidos de forma notória. Na última jornada, no Estádio do Dragão, Portugal bateu a Arménia por expressivos 9-1, numa exibição que não deixou margem para dúvidas. João Neves e Bruno Fernandes assinaram hat-tricks e foram as figuras maiores da goleada.
Que desta caminhada, cujo final teve mais percalços que o expectável e nos trouxe de volta a famosa calculadora às nossas mãos, se retirem as devidas ilações e lições de modo a não se repetirem os mesmos erros.
Numa análise de quem está de fora, não faz sentido os lugares na seleção sejam cativos, sob o argumento da coesão de grupo. Já estive envolvido em vários
grupos, obviamente que nenhum comparável ao de uma seleção nacional, e a coesão de um grupo não se obtém através de um grupo fixo de mais de 20 jogadores em 26 possíveis. Isso claramente retira lugar ao mérito desportivo, que deveria ser um dos principais fatores a ter em conta para as convocatórias. Um grupo verdadeiramente coeso pode muito bem assentar em 15 ou 16 jogadores, com as restantes vagas atribuídas a quem demonstra melhor forma. Ao invés, o que temos visto, é um grupo fechado de 23/24 jogadores, ficando apenas 2/3 vagas disponíveis para o mérito desportivo. Muito desproporcional, na minha ótica. Acrescido a isso, os 15/16 jogadores mais utilizados são praticamente sempre os mesmos o que, uma vez mais, coloca em causa o mérito desportivo do atleta.
E os exemplos estão à vista. Pote, Mora, António Silva - três nomes, três clubes diferentes, três momentos de excelência ignorados. Jogadores em forma superlativa, que ficaram na sombra de outros que têm o passaporte carimbado independentemente do rendimento. Mais uma vez, os resultados ditarão se as opções tomadas pelo selecionador nacional são as melhores, sendo que no EURO 2024 claramente ficou comprovado que não foram as melhores.
Tal como prometido, importa também analisar o recente processo eleitoral do Benfica.
Numa clara demonstração da força da democracia, nas últimas eleições do SL Benfica concorreram seis candidatos: Martim Mayer, Cristóvão Carvalho, João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Luís Filipe Vieira e Rui Costa. Porém, a campanha ficou marcada sobretudo pelo confronto e pela troca de acusações, faltando foco naquilo que realmente importa numa eleição: apresentar propostas claras aos sócios. A discussão centrou-se demasiadas vezes em descredibilizar o adversário em vez de expor ideias para o futuro do clube.
Mas, previamente ao processo eleitoral em si, houve uma temática que esteve na ordem do dia e que já tive oportunidade de dissecar sobre a mesma nas minhas redes sociais: o voto eletrónico. Num mundo cada vez mais global e globalizado, não faz sentido simplesmente excluir essa possibilidade de voto àqueles sócios que não tem oportunidade de se deslocar a locais de votos físicos. Por exemplo, nos Açores, em nove ilhas, existiram mesas de voto apenas em São Miguel e na Terceira. Os sócios das restantes sete ilhas ou suportavam do seu bolso as deslocações e despesas inerentes, ou simplesmente não votavam. Todos os sócios deveriam ter os mesmos direitos, o que não se comprovou. Ademais, apesar de estar previsto no Regulamento Eleitoral a possibilidade de voto eletrónico desde que exista concordância de todas as listas candidatas, pelo que foi possível saber existiram duas listas que não quiseram o voto eletrónico, sendo que uma delas se predispôs a aceitar o voto eletrónico mediante condições impostas, enquanto outra pura e simplesmente recusou!
Finda a campanha eleitoral, Rui Costa venceu de forma clara a primeira volta das eleições com 42,13% dos votos, não tendo, contudo, obtido os 50% de votos necessários à eleição logo na primeira volta. Se na primeira volta houve uma adesão em massa, com 85.710 sócios (uma adesão que só não entrou no Guiness Book pois não foi eleito nenhum presidente), à segunda chamada esse record foi novamente batido, com 93.891 sócios a aderirem à chamada, estabelecendo assim novo record mundial de votantes, que culminou com a reeleição de Rui Costa com 65,89% do total dos votos.
Sinal claro da maioria dos sócios encarnados que deve ser respeitada, e não sempre constantemente minada por vozes ligadas aos opositores.
Crónica escrita com análises e ponto de vista do seu autor.












Portugal 9
Arménia 1
A seleção nacional assegurou o apuramento para o Mundial de 2026, ao golear a Arménia por 9-1, no Estádio do Dragão, na sexta e última jornada do Grupo F. João Neves e Bruno Fernan-
des assinaram um hat-trick cada um. A jogar com uma camisola de cor preta em homenagem à conquista da Bola de Ouro de Eusébio em 1965, Portugal entrou a todo o gás e, logo aos sete minutos, o defesa Renato Veiga aproveitou um ressalto após um livre e estreou-se a marcar pela equipa das quinas. Dez minutos depois, surpresa total com o

golo do empate de Eduard Spertsyan, que surgiu na pequena área para bater Diogo Costa.
Areação lusa surgiu em grande e nunca mais parou. Gonçalo Ramos aproveitou um atraso errado dos adversários e fintou o guarda-redes para devolver a vantagem, enquanto João Neves também se estreou a marcar, bisando, primeiro com um remate em força à entrada da área e, depois, com um livre exímio da zona central. Ainda antes do intervalo, Bruno Fernandes marcou o quinto de penálti.
A segunda metade começou como acabou a primeira e Bruno Fernandes bisou, antes de completar o hat-trick com nova penalidade concretizada pelo médio do Manchester United, após falta sofrida do estreante Carlos Forbs. Quem não quis ficar atrás foi João Neves, que também assinou um hat-trick, num lance de confusão finalizado pelo jogador do PSG.
Ao cair do pano, Francisco Conceição, saído do banco, aproveitou para fazer gosto ao pé, com um remate esquerdo que fixou o resultado em nove golos para os portugueses.
Portugal garante, assim, um lugar na fase final do torneio do próximo ano, nos Estados Unidos, no Canadá e no México (11 de junho a 19 de julho), que, pela primeira vez, vai ter 48 seleções.
JN/MS MUNDIAL2026
Martínez é o oitavo treinador a apurar Portugal para o Mundial e o terceiro estrangeiro
O espanhol Roberto Martínez tornou-se o oitavo treinador a apurar Portugal para a fase final de um Campeonato do Mundo de futebol, e o terceiro estrangeiro, depois dos brasileiros Otto Glória e Luiz Felipe Scolari. Com o triunfo por 9-1 sobre a Arménia, no Porto, na sexta e última jornada do Grupo F, a seleção nacional assegurou o primeiro posto do agrupamento e um lugar no Mundial2026, deixando Martínez na restrita lista que técnicos que levaram a equipa das quinas à mais importante competição de seleções.
Oespanhol, no cargo desde 2023, junta-se não só a Glória (1966) e Scolari (2006), mas também aos portugueses José Torres (1986), António Oliveira (2002), Carlos Queiroz (2010), Paulo Bento (2014) e Fernando Santos, o único que apurou Portugal por duas vezes, para o Mundial2018, na Rússia, e o Mundial2022, no Qatar.
Martínez consegue, assim, a nona qualificação da seleção lusa para um Campeonato do Mundo, sétima seguida, e parte para os Estados Unidos, Canadá e México no próximo ano com o objetivo de conquistar

o título e fazer melhor do que Scolari e Otto Glória, que levaram Portugal às meias-finais, nas duas melhores participações de sempre.
Mesmo assim, em 1966, Portugal chegou ao terceiro lugar, enquanto em 2006 ficou pelo quarto posto.
Depois de oito anos de reinado de Fernando Santos, Martínez, que vinha de sete na Bélgica, foi o escolhido pela Federação Portuguesa de Futebol e, a dois meses de completar três anos como selecionador nacional, já deixou a sua marca.
O espanhol alcançou o primeiro apuramento de Portugal só com vitórias (10 em 10 jogos no caminho para o Euro2024) e registou a melhor série seguida de triunfos em jogos oficiais com 12, tendo superado os nove de Fernando Santos no apuramento para o Mundial2022.
No Europeu da Alemanha, em que Portugal era apontado como candidato ao título e a possível novo sucesso depois do Euro2016, Martínez acabou por ficar pelos quartos de final, eliminado pela França no desempate por grandes penalidades.
O resultado de hoje com a Arménia foi o 25.º triunfo do técnico de 52 anos à frente da seleção nacional, em 36 jogos, ficando apenas a um dos 26 de Paulo Bento (2010 a 2014).
Nessas contas, Fernando Santos (2014 a 2022) lidera ainda com 67 vitórias, seguido de Luiz Felipe Scolari, com 42 (2003 a 2008), e Carlos Queiroz, com 29 (1990 a 1993 e 2008 a 2010).
A nível de jogadores, Roberto Martínez operou, para já, 14 estreias na seleção principal, a última das quais precisamente hoje, quando lançou o extremo Carlos Forbs no decorrer da segunda parte da goleada aos arménios.
O Mundial vai decorrer nos Estados Unidos, Canadá e México, entre 11 de junho e 19 de julho do próximo ano, e pela primeira vez vai ser disputado por 48 seleções. JN/MS

Primeiro-ministro crê que Portugal pode ser finalista e até erguer troféu do Mundial em 2026
O primeiro-ministro Luís Montenegro considera que a seleção portuguesa de futebol tem "todas as possibilidades" de atingir a final do Mundial de 2026 e até de vencer a competição pela primeira vez, após ter garantido este domingo o apuramento para a fase final. Em declarações à RTP, na "flash interview" após a goleada à Arménia (9-1), na sexta e última jornada da fase de qualificação, Luís Montenegro realçou que a exibição lusa no Estádio do Dragão, no Porto, comprovou "o potencial" da seleção que venceu o Grupo F, com 13 pontos, no seu entender capaz de chegar longe na prova que se vai disputar entre 11 de junho e 19 de julho.
"Foi uma demonstração daquele que é o nosso potencial, da nossa capacidade. Era necessário expressá-la. Estão criadas as condições para continuarmos a acreditar que, na fase final, temos todas as possibilidades de levar o nosso objetivo por adiante, etapa a etapa, até ao jogo decisivo, que é a final", disse.
O governante acrescentou que a equipa das "quinas" tem a possibilidade de se sagrar pela primeira vez campeã mundial, como "se calhar nunca houve", e lembrou que o selecionador Roberto Martínez tem ao seu dispor "um talento que não acaba", independentemente dos resultados.
"Sei que, quando temos um desaire, todos os "fantasmas" aparecem e, portanto, todas as dúvidas nos assaltam o pensamento. E quando temos uma vitória como tivemos hoje, todo o otimismo vem de forma repentina. Com a serenidade devida, temos uma equipa fora de série, com soluções para todos os lugares. Quando entra um jogador e sai outro, a equipa melhora muito", descreveu.
À espera de que a "pátria portuguesa" esteja unida em torno" da seleção nacional de futebol, "um dos elementos mais fortes da portugalidade", durante o Mundial, Luís Montenegro disse ainda que Cristiano Ronaldo, ausente do jogo de hoje por castigo, tem um papel a desempenhar na prova organizada por Canadá, Estados Unidos e México.
"Ele tem ainda um papel a desempenhar nesta fase final. O selecionador é que vai decidir [quem joga]. Temos um naipe de jogadores que dá uma oferta enorme de possibilidades ao treinador. Tem uma "dor de cabeça" enorme para fazer um "onze" e gerir as entradas e saídas ao longo do jogo", observou.
JN/MS

As fases de qualificação terminaram na madrugada desta quarta-feira, com 42 nações já garantidas na fase final. As restantes seis vagas serão atribuídas via play-off, no próximo ano.
Desses lugares ainda em aberto, quatro serão atribuídos a seleções europeias, enquanto as restantes serão discutidas entre Suriname, Nova Caledónia, Jamaica, Bolívia, Iraque e Congo. No playoff europeu estarão Eslováquia, Kosovo, Ucrânia, Turquia, República da Irlanda, Polónia, Bósnia e Herzegovina, Itália, País de Gales, Albânia, Dinamarca, Chéquia, Roménia, Suécia, Macedónia do Norte e Irlanda do Norte.
Estas 16 seleções serão distribuídas por quatro grupos e disputarão, sempre a um jogo, meias-finais e final, com os quatro vencedores da final a garantirem a presença no Mundial 2026. O sorteio realiza-
GLOBE SOCCER AWARDS
-se na quinta-feira, em Zurique (Suíça). De resto, entre as seleções já apuradas, destacam-se Cabo Verde, Jordânia, Uzbequistão e Curaçau, que vão marcar presença num Campeonato do Mundo pela primeira vez. A este grupo podem juntar-se Suriname e Nova Caledónia, que também nunca disputaram um Mundial.
Eis as 42 seleções já garantidas no Mundial 2026:
ÁFRICA (9): Marrocos, Tunísia, Egito, Argélia, Gana, Cabo Verde (estreante), África do Sul, Costa do Marfim e Senegal;
AMÉRICA DO NORTE, CENTRAL E CARAÍBAS (6): Canadá (anfitrião), Estados Unidos (anfitrião), México (anfitrião), Curaçau (estreante), Haiti e Panamá;
AMÉRICA DO SUL (6): Argentina, Brasil, Equador, Colômbia, Uruguai e Paraguai;
Ronaldo e
ÁSIA (8): Austrália, Coreia do Sul, Irão, Japão, Jordânia (estreante), Uzbequistão (estreante), Catar e Arábia Saudita; EUROPA (12): Inglaterra, França, Croácia, Portugal, Noruega, Alemanha, Países Baixos, Espanha, Bélgica, Suíça, Áustria e Escócia
OCEANIA (1): Nova Zelândia
A partir daqui, também já é possível ter uma noção da constituição dos potes para o sorteio da fase de grupos, ainda que de forma provisória.
Portugal estará no Pote 1, juntamente com México, EUA, Canadá, Espanha, Argentina, França, Inglaterra, Brasil, Países Baixos, Bélgica e Alemanha.
Pote 2: Croácia, Marrocos, Colômbia, Uruguai, Suíça, Senegal, Japão, Irão, Coreia do Sul, Equador, Áustria e Austrália
Pote 3: Noruega, Egito, Argélia, Escócia, Paraguai, Costa do Marfim, Tunísia, Qatar, Uzbequistão, Arábia Saudita, África do Sul e Panamá
Pote 4: Jordânia, Cabo Verde, Gana, Nova Zelândia, Haiti e Curaçau
A fase final da 23.ª edição do Campeonato do Mundo, que pela primeira vez vai ser disputado por 48 nações nos Estados Unidos, no Canadá e no México, decorre entre 11 de junho e 19 de julho de 2026.
A primeira fase será dividida em 12 grupos de quatro equipas, com os dois primeiros de cada grupo, bem como os oito melhores terceiros classificados, a seguirem para a ronda seguinte. JN/MS
Vencedores serão conhecidos a 28 de dezembro. Sporting está nomeado para clube masculino do ano, Ronaldo nomeado para Jogador do ano no Médio Oriente, mas há vários outros portugueses nomeados para diferentes prémios. Já são conhecidos os nomeados para os Globe Soccer Awards e há vários portugueses entre os nomeados para os diferentes prémios, para além do Sporting, que figura entre os nomeados para clube masculino do ano.
Cristiano Ronaldo, Vitinha, Nuno Mendes, Viktor Gyökeres, Rodrigo Mora, Roberto Martínez, de Jorge Mendes, Luís Campos e Deco são os outros nomes com ligação ao futebol português a figurarem entre os nomeados. Os vencedores serão conhecidos a 28 de dezembro.
Confira todos os nomeados
Clube masculino do ano: Al-Ahli, Paris Saint-Germain, Barcelona, Chelsea, Liverpool, Pyramids FC, Inter Milão, Newcastle, Bayern Munique, Palmeiras, Sporting, Crystal Palace, Flamengo, Nápoles, PSV e Tottenham
Jogador do ano: Kylian Mbappé, Mohamed Salah, Ousmane Dembélé, Raphi-









nha, Cole Palmer, Lamine Yamal, Erling Haaland, Achraf Hakimi, Pedri, Vitinha, Khvicha Kvaratskhelia, Gianluigi Donnarumma, Vinícius JR, Viktor Gyökeres, Alexandre Isak, Nuno Mendes, Désiré Doué, Harry Kane, Robert Lewandowski, Lautaro Martínez, Declan Rice, Scott McTominay, Michael Olise, Fabián Ruiz, Florian Wirtz
Jogador do ano no Médio Oriente: Salem Al-Dawsari, Cristiano Ronaldo, Riyad Mahrez, Karim Benzema, N'Golo Kanté, Ivan Toney e Roberto Firmino
Talento do ano: Arda Güler, João Neves, Pau Cubarsí, Désiré Doué, Myles Lewis-Skelly, Kenan Yıldız, Rodrigo Mora, Nico Paz, Eliesse Ben Seghir, Dean Huijsen e Zaïre-Emery
Treinador do ano: Luís Enrique, Xabi Alonso, Hansi Flick, Enzo Maresca, Roberto Martínez, Mikel Arteta, Vincent Kompany, Antonio Conte, Eddie Howe e Slot Arne
Médio do ano: Vitinha, Jude Bellingham, Pedri, Cole Palmer, João Neves, Federico Valverde, Declan Rice, Alexis Mac Allister, Nicolò Barella, Desiré Doué, Fermín López, Michael Olise, Scott McTominay, Martin Odegaard, Fabián Ruiz e Florian Wirtz

Avançado do ano: Kylian Mbappé, Mohamed Salah, Dembélé, Erling Haaland, Lamine Yamal, Raphinha, Kvaratskhelia, Viktor Gyökeres, Julián Alvarez, Vinícius Jr., Harry Kane, Alexandre Isak, Lewandowski, Lautaro Martínez e Bukayo Saka
Empresário do ano: Ali Barat, Jorge Mendes, Federico Pastorello, Pali Ramadani e Frank Trimboli
Diretor desportivo do ano: Luís Campos, Deco, Michael Edwards e Richard Hughes, Giovanni Manna, Paul Winstanley e Laurence Stewart
Jogadora do ano: Aitana Bonmati, Alexia Putellas, Sandy Baltimore, Hannah Hampton, Cláudia Pina, Lucy Bronze, Chloe Kelly, Ewa Pajor, Alessia Russo, Klara Bühl, Leah Williamson, Caroline Graham Hansen, Caroline Weir, Linda Caicedo, Barbra Banda, Mariona Caldentey, Temwa Chawinga, Melchie Dumornay, Esther González, Patri Guijarro, Amanda Gutierres, Pernille Harder, Frida Maanum, Clara Matéo
Clube feminino do ano: Barcelona, Juventus, Chelsea, Arsenal, Bayern Munique, Lyon e Orlando Pride.
JN/MS

Trump recebeu Cristiano Ronaldo para jantar na Casa Branca e disse que o seu filho estava "emocionado" por o conhecer
Cristiano Ronaldo, capitão da seleção portuguesa de futebol e jogador do Al-Nassr saudita, jantou esta terça-feira na Casa Branca com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como parte da delegação que acompanha o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salmám, em visita aos Estados Unidos Cristiano Ronaldo, capitão da seleção portuguesa de futebol e jogador do Al-Nassr saudita, jantou esta terça-feira na Casa Branca com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como parte da delegação que acompanha o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salmám, em visita aos Estados Unidos. Durante um discurso de boas-vindas ao jantar, Trump destacou a presença da superestrela portuguesa e disse que seu filho, Barron, estava “emocionado” por conhecer Cristiano Ronaldo pessoalmente, com ironia: “É um grande fã. Acho que me respeita mais agora, por o ter apresentado aqui”. Ronaldo, acompanhado pela esposa, Georgina Rodríguez, não foi convidado a discursar, mas foi colocado nos primeiros lugares da mesa no Salão Leste da Casa Branca.
O Presidente Trump deu as boas-vindas aos convidados, descrevendo o príncipe herdeiro como "um verdadeiro parceiro para a paz e a prosperidade" no mundo e para a paz no Médio Oriente.
O jantar atrasou-se porque o tapete vermelho colocado fora do salão teve de ser coberto por uma tenda devido à forte chuva em Washington D.C. Além de Cristiano Ronaldo, Trump também recebeu Elon Musk, sendo este o regresso do magnata da tecnologia à Casa Branca após o afastamento do Presidente republicano.
expresso/MS




Reunida durante esta semana na Cidade do Futebol, a direção da Federação Portuguesa de Futebol aprovou, por unanimidade, a nomeação de Helena Pires como nova CEO da Federação Portuguesa de Futebol. Com uma ligação de mais de 25 anos ao Futebol Português, e depois de ter desempenhado os cargos de CEO e presidente interina da Liga Portugal, Helena Pires assume nova função na FPF, num cargo que estava em aberto desde a tomada de posse da direção liderada por Pedro Proença.
"A nomeação de Helena Pires como CEO da Federação Portuguesa de Futebol é um passo natural, depois de ter desempenhado, com enorme dedicação e competência, esse papel na Liga Portugal. Trata-se de um passo bem pensado e programado, que vai de encontro ao modelo de governação que tínhamos, desde sempre, idealizado para a FPF. Ter a Helena Pires como CEO é a garantia do profissionalismo e da competência que pretende-
mos implementar e estou seguro de que o seu conhecimento do Futebol Português e a sua indiscutível dedicação serão determinantes para elevar a Federação Portuguesa de Futebol aos patamares de exigência que se nos exigem para o futuro", disse o presidente do organismo.
Helena Pires, por seu lado, garantiu que abraçará este novo desafio com o entusiasmo com que tem encarado os mais de 20 anos ao serviço do Futebol: "É um enorme orgulho receber este voto de confiança por parte do Presidente e da Direção da Federação Portuguesa de Futebol. Assumirei esta nova função com o mesmo compromisso com que, há mais de 20 anos, me entrego à causa de contribuir para o desenvolvimento do Futebol Português. Vivemos tempos desafiantes, mas também muito entusiasmantes, e aquilo que garanto é trabalhar sempre com enorme dedicação para o crescimento da FPF e, com isso, contribuir para a evolução de todos aqueles que connosco trabalham para a construção de um Futebol mais forte e ganhador."
JN/MS

Benfica confirma Mónica Jorge como diretora-geral para o futebol feminino
Mónica Jorge começou a trabalhar no Benfica, exercendo as funções de diretora-geral para o futebol feminino. "O Sport Lisboa e Benfica informa que Mónica Jorge é, a partir de hoje, 20 de novembro, a nova diretora-geral para o futebol feminino. Mónica Jorge apresenta um currículo invejável na modalidade, com uma vasta experiência do futebol português e elevado reconhecimento internacional", refere o clube em comunicado.
Mónica Jorge, de 47 anos, esteve no cargo de selecionadora portuguesa entre 2007 e 2011, tendo assumido depois as funções de diretora da Federação Portuguesa de Futebol durante os mandatos de Fernando Gomes, antes de deixar o organismo em 2024. "O clube deseja a Mónica Jorge as maiores felicidades para este novo desafio na sua vida profissional", conclui o clube pentacampeão nacional feminino de futebol.
JN/MS

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Através de um comunicado conjunto, publicado esta quarta-feira, a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Portugal anunciaram alterações ao protocolo estabelecido entre as duas entidades em 2024. A nota adianta que "numa política de constante colaboração entre as duas instituições e na defesa dos superiores interesses do futebol português, (FPF e Liga) acordaram a alteração a algumas disposições do contrato celebrado entre as duas instituições a 6 de maio de 2024 e que regula as relações entre as partes no quadriénio 2024-2028", sublinhando que "as alterações agora acordadas, com um impacto financeiro superior a 2,3 milhões de euros favoráveis à Liga Portugal e aos Clubes do Futebol Profissional, terão efeitos na época 20252026".
Entre as mudanças, destaca-se que "a FPF compromete-se a reduzir os valores estipulados para a época 20252026 relativos às quotas de inscrição e transferência de jogadores, bem como os

Open house 1-4
Sa t Oct 11
montantes de comparticipação do futebol profissional pelos serviços administrativos e recursos humanos afetos ao funcionamento das secções profissionais do Conselho de Disciplina e do Conselho de Arbitragem, limitando-os aos montantes mais reduzidos previstos para a época transata, com um valor de aproximadamente 175.000 euros".
Para além disso, fica estabelecido que "a FPF não imputará ao futebol profissional os custos que suportou com investimentos de melhoria e certificação das infraestruturas necessárias ao funcionamento do sistema de videoarbitragem, incluindo as intervenções nos estádios da I e II Liga e na Cidade do Futebol, durante a época desportiva em curso, que estão estimados em mais de 1,1 milhões de euros".
"Paralelamente, a FPF compromete-se a canalizar uma verba de 1 milhão de euros, através de um fundo de apoio, para reforçar as infraestruturas desportivas das equipas participantes nas competições profissionais", lê-se no comunicado.
JN/MS


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Liga quer incluir câmaras nos equipamentos dos árbitros
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) vai iniciar diligências junto do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para incluir câmaras nos equipamentos dos árbitros durante os jogos, anunciou hoje o organismo. "Seguindo as mais inovadoras práticas de recolha de imagem, pretende-se responder à intenção de valorizar o jogo enquanto produto televisivo, continuando a posicionar o futebol
português na vanguarda tecnológica", pode ler-se numa nota emitida pela LPFP.
Autilização de câmaras de vídeo nos equipamentos dos árbitros tem sido praticada em várias modalidades e alargou-se ao futebol a partir do Mundial de clubes, realizado entre junho e julho, nos Estados Unidos, estando em vigor em alguns campeonatos europeus.

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Portugal aplica 'chapa 100' na qualificação para o Eurobasket feminino
Seleção Nacional venceu a islandesa por 30 pontos de vantagem (100-70) e alcançou a primeira vitória no Grupo G. Portugal venceu a Islândia por esmagadores 30 pontos de vantagem (100-70), esta terça-feira, no Barreiro, e ganha pela primeira vez no Grupo G da fase inicial de qualificação para o Eurobasket 2027 feminino. Depois das derrotas esperadas frente à poderosa Sérvia, a seleção nacional entrou determinada e acabou por resolver o jogo ainda antes do intervalo, graças a um segundo período avassalador (36-12) sustentado numa defesa agressiva, na velocidade de execução e numa elevada eficácia exterior.
Oencontro começou equilibrado, com ambas as equipas a marcar com facilidade, mas Portugal adiantou-se com um parcial de 8-0 (14-9), obrigando a Islândia a parar o jogo. As nórdicas reagiram e ainda empataram, mas as linces fecharam o primeiro quarto com cinco pontos de vantagem (19-14). A partir daí, o
domínio foi absoluto: os triplos começaram a cair — de 0/8 passaram para 9/20 — e a seleção nacional acelerou até aos 55-26 ao intervalo, já com nove roubos de bola e um controlo total das operações. No regresso dos balneários, Portugal baixou ligeiramente o ritmo, permitindo um 6-0 islandês, mas Ricardo Vasconcelos travou a reação e a equipa voltou a estabilizar, fechando o terceiro quarto com os mesmos 29 pontos de diferença (80-51). O último período, menos inspirado tecnicamente, registou mais erros de parte a parte, mas a vitória nunca esteve em causa. Sara Guerreiro, em estreia, brilhou com 16 pontos - incluindo o triplo que selou o 100.º ponto - enquanto Márcia da Costa e Maria João Correia somaram 15 cada. Num jogo de forte contributo coletivo, apenas Lavínia da Silva ficou em branco.
As duas equipas voltam a encontrar-se em 17 de março de 2026, no último jogo desta fase de qualificação, na Islândia.
JN/MS

O FC Porto venceu o SC Tomar por 5-2 em jogo da sexta jornada do campeonato, este domingo. Resultado que soa convincente, mas que nem sempre encontrou tradução plena no rinque.
Os dragões voltam aos triunfos, sobem ao quinto lugar e respiram um pouco melhor, embora ainda longe de exibirem autoridade de bicampeão. A entrada dos dragões foi de luxo: bastaram 17 segundos para ativarem o marcador. Gonçalo Alves arriscou do meio-campo e Ezequiel Mena, sempre atento às sobras, empurrou para dentro. O SC Tomar respondeu cedo, mas nem teve tempo de saborear o empate. No ataque seguinte, Edu Lamas tratou de repor a ordem no Dragão Arena. Com mais um em pista, o FC Porto aproveitou e Di Benedetto fez o 3-1, deixando a sensação de que o jogo poderia descarri-
lar rapidamente para os visitantes. Não descarrilou - por culpa de alguma falta de clarividência portista no momento de matar o jogo, que deixou o intervalo chegar sem mais novidades no marcador. A segunda parte veio trazer um FC Porto menos dominante e um SC Tomar mais teimoso, que reduziu para 3-2 após várias investidas que deixaram Xavi Malián com as luvas a ferver. Mas quando o jogo começou a pedir nervos de aço, o powerplay voltou a ser o melhor amigo dos dragões: Di Benedetto bisou e acalmou as bancadas.
Já com o tempo a esgotar-se, o francês fechou a noite com um hat-trick, selando o 5-2 final e garantindo que o portistas cumpriam a obrigação: vencer. A exibição não foi perfeita, mas o resultado devolve alguma ordem a uma equipa que ainda procura elevar a chama.
JN/MS

OLÍVIA SARAIVA
Paralegal licenciada | Notária pública
Notariado de documentação e representação no tribunal
• CONDUÇÃO IMPRUDENTE
• CONDUZIR COM CARTA SUSPENSA
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Águias derrotaram o Leões de Porto Salvo, garantindo que terminam a primeira volta no topo da classificação e permitindo que os verdes e brancos possam alcançar a vice-liderança caso derrotem o Famalicão esta quarta-feira. A 10.ª jornada da Liga de futsal abriu com os dois primeiros da classificação em confronto direto: o Benfica, líder isolado, visitou o Leões de Porto Salvo, segundo colocado, triunfou (2-1) e ajudou o... grande rival Sporting. Um triunfo benfiquista encarado com um sorriso em Alvalade é sempre motivo de destaque e justifica-
-se pelo facto de, face a este resultado, os verdes e brancos poderem recuperar o segundo posto da classificação, numa ultrapassagem ao Leões, assim derrotem, esta quarta-feira, o Famalicão.
Para que tal possa suceder, o Benfica entrou mandão nos cinco primeiros minutos de jogo e já poderia estar no comando do marcador face a duas oportunidades protagonizadas por Arthur, que aos 2’ acertou - e com estrondo! - no poste e aos 4’ viu André Sousa opor-se com excelente defesa.


Diane Campos
Founder/RCIC
Com mais de 10 anos de experiência a ajudar a comunidade imigrante a construir uma nova vida no Canadá, Diane Campos dá agora início a um novo capítulo com a criação da Campos Immigration Consultancy Inc. Desde vistos temporários a residência permanente e cidadania, oferecemos orientação personalizada, profissional e dedicada a cada etapa do processo. O nosso compromisso é consigo — com o seu futuro, a sua família, e os seus sonhos.

Logo a seguir, os Leões chegaram com perigo, por Anderson Fortes, junto de André Correia, guardião benfiquista que aos 10’ serviu de assistente para o primeiro golo da noite, assinado por Carlinhos, que recebeu pela esquerda, ultrapassou o rival direto e atirou para golo de belo efeito.
Até ao intervalo, a equipa local reequilibrou os pratos da balança, mas só no primeiro minuto da segunda parte conseguiu efetivar a igualdade através de iniciativa individual de Henrique Rodrigues antes de servir Rúben Carrilho para a finalização deste. A partida seguiu competitiva, com alguns cartões amarelos, até que o Benfica se recolocou na frente através de um autogolo de Andriy, pivot do Leões que serviu de tabela inadvertida para o potente remate de Pany Varela aos 31’. O Leões voltou a tentar precipitar-se para a frente, mas viu essas intenções condicionadas com a expulsão do seu guarda-redes, André Sousa. Ainda assim, Isaías Furtado esteve próximo da igualdade aos 36’, com um desperdício ao segundo poste, e a equipa local ainda forçou uma situação de guarda-redes avançado que levou a um emotivo minuto final, no qual Arthur desperdiçou um livre de dez metros e Furtado voltou a estar perto de ser feliz, mas viu André Correia segurar o triunfo encarnado. O Benfica assegurou o triunfo, aumentou a distância para o Leões, (ainda) segundo colocado, e garantiu que terminará a primeira volta na frente do campeonato, pelo que participará na Taça da Liga com esse estatuto –defrontará, por isso, o oitavo classificado nos quartos de final da competição.
A Bola/MS FUTSAL

VOLEIBOL
Dupla portuguesa faz história e chega aos oitavos de final do Mundial
Portugal fez história! A dupla portuguesa João Pedrosa e Hugo Campos está nos oitavos de final do Mundial de Voleibol de Praia na Austrália! Os lusos eliminaram os olímpicos norte-americanos Miles Evans e Chase Budinger nos 16 avos da competição em Adelaide.Este foi o primeiro jogo da fase a eliminar, depois de duas vitórias e uma derrota na fase de grupos, e terminou 2-0 para os portugueses: 21-16 no primeiro set e 21-19 no segundo, mais sofrido. «Com um desempenho do mais alto nível, os portugueses venceram os olímpicos americanos, Miles Evans e Chase Budinger, e carimbaram o passaporte para os oitavos-de-final da mais importante prova global da modalidade», escreveu a Federação Portuguesa de Voleibol nas redes sociais.
A Bola/MS


GINÁSTICA Rui Cansado conquista quarto lugar no Europeu
Rui Cansado conquistou no passado domingo o quarto lugar na categoria individual masculina no Campeonato da Europa, que se realizou em Ganja, no Azerbaijão. Depois de ter assegurado a sua vaga na grande final da categoria com um quinto lugar na fase de classificação, onde Cansado tinha iniciado a sua participação ao serviço da seleção nacional, o ginasta açoriano terminou no quarto lugar, tendo sido o melhor português em competição. Relativamente à prova de trios, o atleta juntou-se a Nádia Almeida e Tiago Pinheiro, também açoriano, onde conquistaram igualmente o quarto posto (19.160 pontos).
Já o grupo nacional, composto por Nádia Almeida, Quirilo Yanenko e os três açorianos convocados Rui Cansado, Tiago Pinheiro e Tomás Amaral, terminaram a competição em sexto lugar com 17.165 pontos, após terem conquistado o lugar na final com um quarto lugar na fase de qualificações.
Destaque também para Nádia Almeida, que na sua prova de estreia enquanto sénior, terminou a competição individual feminina na sétima posição com 19.100 pontos.
Portugal alcançou, assim, o melhor resultado de sempre de uma seleção nacional num Campeonato da Europa, uma vez que nunca se tinham alcançado tantas finais.

Após regressar a um local onde foi várias vezes feliz, o espanhol afirmou que «foi uma sensação fantástica voltar a um campo de ténis» Em novembro de 2024, Rafael Nadal pendurou a raquete após a eliminação de Espanha frente aos Países Baixos na Taça Davis. Agora, um ano depois, o vencedor de 22 títulos do Grand Slam voltou a pisar um campo de ténis. O regresso aconteceu esta quarta-feira na Rafa Nadal Academy by Movistar, onde o tenista espanhol participou numa sessão de treino com Alex Eala, uma das alunas da academia e uma das maiores promessas do circuito
feminino.
«
Um ano depois, foi uma sensação fantástica voltar a um campo de ténis. Foi ótimo treinar contigo, Alex Eala. Para a próxima estarei mais forte», partilhou o próprio Nadal nas suas redes sociais.
Nadal, que se mantém ligado ao dia a dia da sua academia e à formação de jovens talentos, partilhou um treino intenso com Eala, que acaba de concluir um histórico ano de 2025, consolidando-se como uma das novas sensações do circuito WTA.
A Bola/MS


CICLISMO
Federação de Ciclismo assume organização da Volta a Portugal em 2026
A cessação do acordo com a Podium Events leva a federação a tomar nas mãos a organização da Volta a Portugal, da Volta ao Alentejo e da Volta a Portugal do Futuro, enquanto pondera um novo modelo de gestão para as provas, podendo evolver novos parceiros nacionais e internacionais. A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) anunciou esta segunda-feira que vai assumir, em 2026 e de forma transitória, a organização da Volta a Portugal, após a cessação antecipada do contrato de concessão com a Podium Events. A decisão abrange também a Volta ao Alentejo e a Volta a Portugal do Futuro. Num comunicado oficial, a FPC afirma que esta solução transitória "permitirá viabilizar as provas desportivas na próxima época", acrescentando que decorrem contactos com parceiros que garantam "o profissionalismo, a solidez e a ambição necessárias" para o futuro das competições. A Federação indica ainda que, após o término da época de 2026, estará em condições de "avaliar os resultados deste modelo transitório de gestão" e ponderar "o lançamento de uma nova concessão de longo prazo", junto de parceiros nacionais e internacionais, com o objetivo de assegurar a sustentabilidade e a valorização das principais provas em Portugal
AVolta a Portugal do Futuro passará a ser organizada exclusivamente pela Federação, que pretende "reforçar a sua identidade como prova de desenvolvimento", promovendo a descoberta e afirmação de novos talentos e facilitando a transição para o ciclismo profissional. No comunicado, a FPC reafirma "o compromisso com o futuro da modalidade, com
João Almeida:
os clubes, corredores, patrocinadores e demais agentes do setor", garantindo que as provas emblemáticas sob a sua tutela continuarão a afirmar-se como "pilares do ciclismo português" e como referências no calendário internacional. A decisão da Federação surge depois da rescisão do contrato de concessão que ligava a Podium Events à organização e exploração comercial da Volta a Portugal, uma rutura que antecipou em um ano o fim previsto da relação, inicialmente válida até 2026. No comunicado que anunciou a desvinculação, a FPC justificou o passo com "incumprimento reiterado" das obrigações contratuais e de pagamento por parte da empresa, situação que a Federação afirma ter-se agravado ao longo do último ano, apesar das tentativas de resolução amigável. A rescisão abrange igualmente a Volta ao Alentejo e a Volta a Portugal do Futuro, provas que estavam incluídas no mesmo contrato de concessão. Apesar da rutura, a FPC reconheceu o trabalho desenvolvido pela Podium Events ao longo do período, sublinhando, contudo, que o cumprimento das obrigações contratuais é considerado imprescindível para a continuidade das competições.
Em resposta, a Podium Events criticou a atuação da Federação, acusando-a de "falta de decoro e lealdade", alegando que terá sido informada da rescisão apenas depois de patrocinadores já terem sido notificados. A empresa rejeitou qualquer incumprimento, afirmou ter assumido "esforços financeiros e operacionais superiores ao previsto" e garantiu ter solicitado diversas reuniões para clarificação financeira, que diz terem sido recusadas pela FPC.
JN/MS
«Ainda há muito mais por vir»
João Almeida renovou contrato por mais três anos com a UAE Emirates, até ao final de 2028. A equipa árabe anunciou esta terça-feira a oficialização da extensão do vínculo e o ciclista português reagiu quase de imediato nas redes sociais. «Bela forma de começar o dia!», publicou na sua conta no Instagram.
João Almeida acaba de cumprir a melhor temporada da sua carreira, em que foi segundo classificado na Vuelta a Espanha, e vencedor de uma etapa, no célebre Angliru, e de três prestigiadas corridas de uma semana, Volta ao País Basco, Volta à Romandia e Volta à Suíça. O corredor de 27 anos terminou a época na quinta posição do ranking mundial

da UCI. «Estou muito feliz por continuar a minha jornada com a UAE. Desde o início, senti-me em casa aqui – o ambiente, o profissionalismo e a confiança que a equipa depositou em mim ajudaram-me a tornar-me um ciclista melhor. Nas últimas temporadas, alcançámos juntos alguns resultados importantes, mas sinto que ainda há muito mais por vir», declarou João Almeida.
«Tenho excelentes colegas de equipa e staff à minha volta e estou muito motivado para o que está por vir. Juntos, tenho a certeza de que podemos continuar a lutar por vitórias nas maiores corridas do mundo», acrescentou o Bota Lume.
Em comunicado, a UAE Emirates congratulou-se pela permanência do português. «Temos o prazer de anunciar a renovação do contrato de João Almeida, que prolongou a sua permanência na equipa até ao final de 2028! Vencedor de 10 corridas em 2025, João acaba de ter a melhor temporada da sua carreira até à data! A nossa estrela portuguesa continuará a liderar as nossas ambições na classificação geral das grandes Voltas e corridas por etapas, enquanto nos preparamos para 2026 e além! Continua a arrasar, João!», informou em comunicado a equipa n.º 1 do ranking da União Ciclista Internacional (UCI).
«Peça central da equipa, com desempenhos notáveis ao longo das temporadas, a consistência, inteligência e resiliência de Almeida consolidaram-no entre os ciclistas mais fiáveis do pelotão, e a renovação do seu contrato sublinha tanto o seu compromisso com as ambições a longo prazo da equipa como a confiança da UAE no seu crescimento contínuo», acrescenta a equipa. JN/MS
ANDEBOL
Liga Europeia: Benfica tem avanço importante, FC Porto marca passo

Águias voltaram a vencer os suecos do Karlskrona, na Luz, mas os dragões não conseguiram repetir o triunfo na Noruega e perderam em casa com o Elverum. Benfica e Karlskrona voltaram a cruzar-se uma semana depois do encontro na Suécia, esta terça-feira no Pavilhão da Luz, para a quarta jornada do Grupo E da Liga Europeia de andebol, a primeira ronda da segunda volta, e os encarnados confirmaram a sua superioridade
Com uma vantagem confortável de cinco golos ao intervalo, a equipa encarnada soube segurar a reação dos suecos na segunda parte, para vencer por 36-33 e garantir dois pontos importantes.
Javi Rodríguez brilhou como melhor marcador, apontando 12 golos com eficácia total. Do lado do Karlskrona, Isak Larsson destacou-se com seis tentos. Merece também destaque Rangel da Rosa, que terminou com 31,8% de defesas, um registo bem acima do de Capdeville (18,18%).
Com este resultado, o Benfica segue no segundo lugar do grupo, com seis
pontos, a dois do líder MT Melsungen, já qualificado e ainda só com vitórias. As águias podem carimbar o apuramento na próxima jornada quando visitarem o Ferencváros.
FC Porto surpreendido no Dragão pelo Elverum
Invicto até esta jornada, o FC Porto tinha a hipótese de garantir o apuramento já nesta quarta jornada do Grupo D da Liga Europeia, sem repetisse a vitória de há sete dias sobre o Elverum, mas acabou surpreendido no Dragão Arena pelos noruegueses. Os dragões começaram melhor e foram para o intervalo a vencer por 19-16. No entanto, o Elverum reagiu, impulsionado pelas defesas de Vegard Bakken Oien (23,8%) e pela pontaria certeira de Péter Lukács, autor de seis golos. Os nórdicos completaram a reviravolta e levaram os dois pontos.
Apesar do desaire, o FC Porto mantém-se em posição de apuramento, com seis pontos - os mesmos do Kriens. A qualificação pode ficar garantida já na próxima jornada, caso vença o Frams, último classificado. A Bola/MS
Clássico entre F. C. Porto e Benfica no andebol termina empatado
F. C. Porto e Benfica empataram 2727 no Dragão Arena e mantêm-se juntos no topo da classificação, após a 11.ª jornada do campeonato nacional. Num clássico em que o ataque de ambas as equipas pouco produziu na primeira parte, a segunda metade trouxe bem mais emoção e incerteza até último segundo do duelo. Com este empate, ambos os emblemas somam 30 pontos, três acima do bicampeão Sporting, que conta com dois jogos a menos. Após cerca de 25 minutos de equilíbrio morno e muitos erros grosseiros dada alguma apreensão e nervosismo, as águias conseguiram adiantar-se no fim da etapa inicial, saindo para o intervalo a vencer por 10-12, com um golo de Ander Izquierdo no último segundo. Na segunda parte, os encarnados voltaram novamente mais fortes e atingiram uma vantagem de cinco golos (12-17) nos minutos iniciais.
Contudo, contra todas as expectativas, os dragões reergueram-se com a ajuda do público nas bancadas e operaram uma reviravolta impressionante. Impulsionados pelas defesas decisivas de Sebastian Abrahamsson e capitalizando a quebra de rendimento
do adversário, os azuis e brancos anularam a desvantagem de cinco golos e chegaram a liderar por três (22-19), com um parcial de 8-0 que colocou o pavilhão em euforia. Ainda assim, o Benfica não se rendeu. Nos minutos finais, aproveitando duas exclusões portistas e atuando em 7x6, os encarnados recuperaram terreno apesar de alguma gestão de tempo dos caseiros e, já nos últimos segundos, um livre de sete metros convertido por Miguel Sánchez Migallón fixou o empate a 27 golos. Mamadou Diocou do lado do F. C. Porto (oito golos) e Migallón (sete) do outro estiveram irrepreensíveis nos remates, enquanto Gustavo Capdeville e Sebastian Abrahamsson brilharam com defesas fundamentais nas respetivas balizas. Nos restantes jogos da jornada, o ABC arrasou o Arsenal da Devesa em Braga (31-19) e o Gaia conquistou o primeiro triunfo perante o V. Guimarães. Por sua vez, o Póvoa derrotou o Avanca pela margem mínima (28-27), enquanto que o Belenenses e o Marítimo assinalaram mais um empate no dia (28-28). O Sporting tem este domingo a oportunidade de igualar a pontuação dos rivais, se vencer na receção ao Águas Santas, marcada para as 18.30 horas.
JN/MS
Is Scottie Barnes a star, an all-star, or something even bigger? Five seasons into his career, the full range of possibilities remains remarkably open. At minimum, he’s already shown he can be the best player on a winning team — that much feels firmly established.
Toronto’s early-season surge has only intensified the conversation.
The Raptors have become one of the NBA’s surprise stories, winning five straight and nine of their last 10 while navigating the league’s toughest road schedule. A team that spent June in the draft lottery is suddenly sitting second in the Eastern Conference and on the cusp of securing its first-ever NBA Cup quarterfinal appearance with a win over the struggling Washington Wizards on Friday.
Yes, the additions of Brandon Ingram and a healthy Immanuel Quickley have mattered, as have Jakob Poeltl’s consistency, RJ Barrett’s versatility, and improved bench depth. But Barnes remains the Raptors’ driving force. His production mirrors his 2023–24 all-star campaign, only with better efficiency, and he’s currently the league’s lone player averaging at least 19.2 points, 7.8 rebounds, 5.3 assists, 1.4 steals, and 1.7 blocks. If he holds that pace, he joins a historic group:
Kevin Garnett, Giannis Antetokounmpo, and Kareem Abdul-Jabbar. Add his career-best shooting — including nearly 39 per cent from deep — and the numbers start resembling those of true superstars.
What works against him is that his game isn’t built on scoring alone. Barnes impacts winning most dramatically with his defence, versatility, and ability to influence every possession. His game-saving block against Charlotte and his dominance in Cleveland — 28 points, 10 rebounds, eight assists, five blocks — highlight how drastically he can shift momentum. Three of those blocks came against Evan Mobley and Jarrett Allen, one of the toughest frontcourts in basketball.
Still, the question isn’t whether Barnes can reach that level; it’s whether he can stay there night after night. Even he admits that consistency is the next step. Superstardom in today’s NBA demands historic reliability — the kind Shai Gilgeous-Alexander, Nikola Jokic, and Luka Doncic demonstrate regularly. Barnes often compares himself to Giannis, admiring the relentless physicality and force that the Bucks superstar brings every game.
Carrying that load nightly is grueling, and Barnes still has fluctuations — strong all-around performances that stop short of

and return better after every challenge.
For Barnes, the formula is simple: “Stay consistent. Steady grind. Bring it every single night.” And if he does, the superstar conversation won’t just be speculation — it’ll be reality.

now the case every offseason, Toronto GM Ross Atkins is firmly tied to the chase for the 28-year-old star.

How serious is that interest? According to a league source who spoke with multiple executives at this month’s GM meetings in Las Vegas, the Blue Jays are “considered the favourite to land Tucker.” Whether that momentum carries through remains to be seen, but it’s clear Toronto is heavily engaged in the sweepstakes for a player who could alter the makeup of their lineup.
Free-agent speculation always heats up this time of year, and with the Winter Meetings in Orlando approaching on Dec. 10, the noise is only beginning. Tucker’s first trip to free agency will be closely watched in this market, just as the pursuits of Soto and Ohtani dominated attention the past two winters.
Tucker would bring everything expected of a four-time all-star: a true top-of-theorder force with strong corner-outfield defence, power from the left side, the ability to hit both lefties and righties, speed on the bases, and consistently low strikeout totals. Over eight MLB seasons, he’s collected four all-star nods, two Silver Slugger awards, and a World Series ring—credentials that place him firmly at the top of this year’s class.
For Toronto, Tucker would immediately supply the middle-of-the-order impact they believed they were getting in Anthony Santander last year, while stabilizing right


field with reliable, high-end production. As the Jays continue to behave like a true big-market franchise, they’ve become an increasingly attractive landing spot for elite players. A thrilling World Series run only amplified their profile, and executives across baseball now view the organization—and the city—as a desirable place to play. Ownership’s willingness to spend, long evident under Rogers, only strengthens that perception.
Can the Blue Jays afford both Tucker and Bo Bichette? It’s unlikely. Tucker is projected to command north of $400 million (and possibly into the low $500 millions), while Bichette could draw around $300 million thanks to his defensive versatility and offensive track record. With Vladimir Guerrero Jr. already extended, committing more than $1 billion to two players seems improbable.
Still, landing even one of Tucker or Bichette would mark a hugely successful offseason, especially with pitching expected to be another major focus for Atkins. Toronto’s growing reputation—and its proven commitment to winning—ensure it will remain a serious player in the top end of the market.

Luis Camara Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello Di Giovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member


The vertical campus is designed to optimize its compact 2-ha (5-acre) site and maximize program space in an efficient way. Photos courtesy Diamond Schmitt
York University’s new campus in Markham, Ont., redefines the urban campus model with a 10-storey academic tower that unites diverse disciplines within a vertically interconnected design. Designed by Diamond Schmitt, the ver-
tical campus is designed to optimize its compact 2-ha (5-acre) site and maximize program space in an efficient way.
The 37,161-m2 (400,000-sf) multilevel academic building is anchored by a five-storey podium that opens from a highly accessible entry into a welcoming double-height atrium. Transparency admits sunlight and natural light, showcasing campus events and daily activities. Ten floors of highly flexible, efficient teaching

and learning spaces are organized around an interconnected, spatially ambitious atrium that promotes accessibility and collaboration.
A key challenge in designing the new York University Markham Campus was the site’s high-water table and poor load-bearing capacity. A grade change was created as a design solution to address the site’s upward water pressure. Ten floors of highly flexible, efficient teaching and
learning spaces are organized around an interconnected, spatially ambitious atrium.
Bronze aluminum clads the exterior, punctuated by a syncopated fenestration pattern. The LEED Gold-certified building features glass vision panels that are placed to correspond with interior program spaces, maximizing daylighting.
CCN/MS
A new $165 million biofuel facility under construction by Convertus Group in York Region is receiving $2 million in funding from the province through the Advanced Manufacturing and Innovation Competitiveness (AMIC) stream of the Regional Development Program (RDP).
Convertus started construction in August on the Convertus York Biofuel facility, which is situated on a
12-acre site next to York Region’s Materials Recovery and Transfer Facility in the Town of East Gwillimbury. The facility will convert all organic waste collected from the region’s green bin program into certified fertilizers and renewable natural gas.
The first of its kind in Canada, the facility will have the ability to process up to 200,000 tonnes of green bin material per year, states a release.
In addition, the switch to anaerobic di-
gestion technology will reduce the CO2 emissions of processing organic green waste by 12,000 tonnes per year.
“Support from Ontario’s Advanced Manufacturing Innovation Competitiveness stream is helping Convertus adopt advanced technologies for the York facility,” said Mike Leopold, CEO of Convertus Group, in a statement. “The site will be the first in Canada to use CO2 liquefaction technology, capturing emissions and con-
verting them into food-grade liquid CO2 for use across multiple industries.”
First launched in 2019, the RDP provides supports to businesses and municipalities, helping them invest in the equipment, technologies and skilled workers they need to remain competitive in a shifting economic landscape, the release adds.
Applications for the next intake round of AMIC funding ends Feb. 3, 2026.

Os International Portuguese Music Awards (IPMA), uma das maiores celebrações mundiais de talento e cultura portugueses, voltam a estender a passadeira vermelha no dia 25 de abril de 2026, no Providence Performing Arts Center (PPAC), em Rhode Island.
Na sua 14.ª edição, os IPMA distinguem as conquistas excecionais de artistas de ascendência portuguesa, oriundos de todo o mundo, abrangendo todos os géneros musicais e línguas. O evento será transmitido em Portugal pela RTP1 e, a nível global, através da RTP Internacional e de outras redes televisivas na América do Norte.
Segundo um estudo da Universidade de Lisboa, um em cada doze residentes de Rhode Island é de ascendência portuguesa, evidenciando a forte ligação cultural do estado ao mundo lusófono.
A organização dos IPMA realizou a sua Launch Party anual no Providence Performing Arts Center no dia 14 de novembro de 2025, ocasião em que anunciou a lista de artistas que irão atuar no próximo espetáculo.
Calema: Os irmãos nascidos em São Tomé e Príncipe apresentam um pop-soul elegante com raízes lusófonas. Considerados atualmente o maior fenómeno da música em português, acumulam números impressionantes de streaming e esgotam arenas por onde passam.
• D.A.M.A: O trio pop lisboeta, conhecido pelos seus refrões marcantes e fusão de
hip-hop com acústico, tornou-se numa das bandas mais populares da música portuguesa contemporânea.
• Richie Campbell: Com raízes no reggae e dancehall, e uma voz que hoje abraça o R&B e os ritmos afrobeat, Richie Campbell já esgotou a MEO Arena em Lisboa e conquistou múltiplos discos de platina. É também fundador da editora e agência independente Bridgetown.
• Némanus: A dupla portuguesa é presença obrigatória em festas e eventos populares, conhecida pelas suas melodias contagiantes e performances cheias de energia.
• Nelson Sobral: Cantautor luso-canadiano, mistura rock roots, soul e blues com narrativas emocionais. Duas vezes nomeado aos IPMA, junta a intensidade do rock clássico a uma voz soul e uma presença em palco magnética.
• Assol Garcia: Cantora cabo-verdiana-americana radicada em Boston, combina vocais soul com influências afro-lusófonas e world music. Três vezes nomeada aos IPMA, venceu a categoria “World Music” em 2024 com a música “Caxon Ka Tem Cofre” (ft. Charly Duri).
A 14.ª edição dos International Portuguese Music Awards realiza-se no sábado, 25 de abril de 2026, no histórico Providence Performing Arts Center.
Os bilhetes estarão à venda a partir de 17 de novembro, através de ipmaawards.
com e da bilheteira do PPAC. De recordar que artistas de ascendência portuguesa residentes em qualquer parte do mundo têm até 30 de novembro para submeter a sua música ou videoclipe para consideração da nomeação.
Os finalistas da categoria New Talent atuarão ao vivo durante o espetáculo televisivo, transmitido para mais de 20 milhões de lares em todo o mundo.
Parceria com podcast
Os IPMA anunciaram ainda uma nova parceria com o podcast The Heart and Hustle of Portugal.
A colaboração inclui uma temporada especial dedicada à música, conduzida pelo apresentador Tony Gonçalves e distribuída pelo Expresso e pela SIC.
Os episódios semanais irão destacar conversas com grandes nomes da música portuguesa, membros da diáspora e artistas internacionais que mantêm uma ligação significativa a Portugal — entre eles Dino D’Santiago, Tim (Xutos & Pontapés) e DJ Kura.
Muitos destes artistas têm ligações profundas aos IPMA, e esta parceria cria uma plataforma poderosa para contar histórias, destacar influências e revelar o impacto cultural destes músicos.
A temporada culminará na semana do evento principal dos IPMA.
MS








Sandrina Pratas está a viver um novo drama pessoal que envolve a sua filha Ariel, de apenas dois anos. A ex-concorrente do Big Brother revelou que descobriram agora que a menina "é surda de um ouvido". A alentejana, de Moura, publicou nas redes sociais um texto onde fala sobre o diagnóstico, mostrando que tem fé que tudo vá correr da melhor forma. "A minha bebé é um milagre pequenino. Hoje descobrimos que ela não ouve de um dos ouvidos… e o meu coração ainda está a aprender como se sente. Mas quando a olho, vejo a bebé mais forte, mais doce e mais inteligente que eu podia ter na vida", explica Sandrina.

Cristiano Ronaldo esteve na Casa Branca esta terça-feira, dia 18 de novembro, num encontro com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América. Ana Garcias Martins, mais conhecida como A Pipoca Mais Doce, não ficou calada e fez questão de expressar a sua opinião sobre este encontro. "Assistir ao último jogo de apuramento da seleção? Não, porque não gosta de ter as atenções viradas para ele. Ir à Casa Branca dar umas palmadinhas nas costas do Trump para toda a gente ver? Claro, na boa", comentou A Pipoca Mais Doce.

Liliana Aguiar, de 45 anos, está no centro de uma nova polémica. A antiga apresentadora e criadora de conteúdo digital está a dar que falar depois de ter partilhado publicamente um vídeo através do qual revela a sua opinião sobre o facto de homens casados darem boleia a amigas e colegas de trabalho. Referindo-se a uma publicação que antes de publicar este vídeo tinha partilhado na sua página, Liliana Aguiar atirou: "Concordo plenamente com tudo o que ela disse, marido nosso não tem de dar boleia às amigas, nem às colegas de trabalho. Fora de questão. Vai de autocarro, vai de táxi".

Inês Gutierrez fez uma declaração de amor ao companheiro João Montez, apresentador da TVI. A cara do programa "Querido, mudei a casa" completou 35 anos de idade e passou o dia de aniversário em grande. Montez esteve com a filha Malu, com a namorada e acabou o dia na companhia dos amigos mais próximos, tal como Inês partilhou no Instagram. "35 do João. E nós a vivermos tudo como gostamos: juntos, barulhentos, divertidos e cheios de coração. A manhã foi dos três. A escola ficou para depois porque prioridades são prioridades", começou por explicar a influencer. "E o resto do dia foi só nosso, com um workshop de velas ecológicas na Saboaria da Sofia e a fazer as nossas próprias experimentações… trouxemos tudo para casa com aquele cheirinho de 'estamos a construir qualquer coisa bonita'. E ao final do dia… plot twist. Os amigos todos enfiados num estúdio, preparados para a surpresa. O João nunca imaginou que ia terminar o dia num programa de TV… só que a brincar. E ele não foi o apresentador, mas sim concorrente de um concurso chamado Buddy Battle", disse ainda Inês. "Depois ficaram os resistentes queridos para jantar connosco e com a família. Mesas com gargalhadas e histórias repetidas… foi um dia mesmo bom, o primeiro aniversário do João a acordar na casa nova, a apaixonarmo-nos várias vezes ao longo do caminho, a descobrir a nossa fórmula para ultrapassar desafios com muita ginástica e amor a sério. Lado a lado", concluiu, por fim, a criadora de conteúdos digitais.
Manuel Luís Goucha mostrou aos seguidores uma inovadora decoração de Natal da sua casa: uma árvore feita por si com peças "do chinês com mais de 20 anos". O apresentador da TVI, apreciador da decoração típica dessa época, explicou aos fãs que descobriu uma caixa cheia de enfeites antigos, comprados pelo marido Rui Oliveira há duas décadas, e resolveu inovar. "Há uns 20 anos o Rui comprou na loja do chinês uma caixa com esta bonecada em loiça, com pais Natal, bonecos de neve, renas. etc. Eu confesso que, na altura, não lhe achei graça alguma e nada fiz com eles. Passados todos estes anos resolvi fazer um enfeite, digamos assim, para o alpendre", começou por explicar o comunicador. Goucha pegou um cone de esferovite que "cobriu com musgo artificial" e, de seguida, encheu-o com os bonecos de loiça. Para além desta árvore de Natal, que tem como destino o alpendre do apresentador, Goucha já dedicou o seu tempo à árvore principal da casa.


No início dos anos 2000, Billy Bob Thornton e Angelina Jolie estiveram casados (entre 2000 e 2003) e esta fase foi recordada agora pelo ator e músico americano. Numa conversa recente com a Rolling Stone, Billy Bob Thornton, de 70 anos, abordou o facto de já ter casado seis vezes, estando neste momento numa união com Connie Angland. Juntos há mais de 20 anos, o casal deu o nó em 2014 e tem uma filha em comum, Bella, que neste momento tem 21 anos. O ator é ainda pai de outros três filhos. Recordando explicitamente o casamento com Angelina Jolie, Billy Bob Thornton não deixou de referir que "se divertiam muito juntos". "Aquele foi um dos melhores momentos da minha vida. Eu e ela ainda somos muito, muito amigos. E aquela foi uma separação que acabou por ser muito civilizada. Simplesmente separamo-nos porque os nossos estilos de vida eram muito diferentes", revelou, e não deixou de comentar também que o fascínio público pela relação "era muito estranho" na época. "Nós não podíamos ir a nenhum sítio. Quer dizer, nós íamos, sim, e claro que houve vezes em que dizíamos coisas que viravam manchete ou algo assim", lembrou.

Paulo Perdiz

Os Némanus são um nome de referência incontornável na música portuguesa, destacando-se pela sua sonoridade única que se tornou um verdadeiro fenómeno musical no país. Ete projeto inovador, nascido da visão dos irmãos Né e Hélder Vieira, naturais de Peniche, revolucionou a música ligeira nacional ao fundir ritmos latino-africanos contagiantes com a energia pulsante da dance music. Os Némanus, nasceram no ano 2000; o nome do grupo foi escolhido por Hélder e provém do Latim, significando "força e vontade de vencer".
Os irmãos Vieira, que cresceram numa família de pescadores, tiveram um forte apoio dos pais para seguirem a carreira musical, já que, desde cedo, mostravam ter dotes para a música, depois de terem aulas de música e já nessa altura realizarem pequenos espetáculos em festas e arraiais. Fugindo à tradição rock da sua terra natal, assimilaram a onda afro-brasileira e africana, criando um som que os próprios definem como universal, uma fusão entre influências portuguesas, africanas (como kizomba, kuduro e funaná) e brasileiras. O grande sucesso da banda começou a consolidar-se em 2007 com o hit "Dançando Kizomba". Ao longo dos anos, trabalharam com produtores famosos, como Emanuel, sendo que, partir de 2010, os irmãos passaram a produzir-se a si próprios, o que, segundo Hélder Vieira, "estalou o sucesso a sério". O tema "Paz Pás Funaná" (2011) ampliou o êxito, chamando a atenção das televisões e multiplicando a sua popularidade. Ao longo de quase 25 anos de carreira (celebrados em 2025), os Némanus conquistaram um vasto público, com espetáculos em todo o mundo onde há comunidades portuguesas, nomeadamente em França, Luxemburgo, Suíça, Canadá e Estados Unidos da América. Entre os seus maiores sucessos, que são frequentemente ouvidos nas suas digressões e álbuns como Dançando Kizomba, Furacão e 10 Anos, destacam-se: "Dançando Kizomba", "Aiué do Roça Roça", "Paz Pás Funaná", "Fazer com ela", "Beijar na boca" A sua música é associada à alegria, energia e disposição, diferenciando-se de géneros mais melancólicos como o fado, e tem vindo a influenciar o surgimento de outras bandas com um estilo semelhante em Portugal. O ritmo das músicas dos Némanus não deixa ninguém indiferente e prova disso é que «Aiué do roça, roça» tem mais de 11 milhões de visualizações no Youtube e «Dançando kizomba» ultrapassa os 5 milhões. Já atuaram para 150 mil pessoas, têm centenas de fãs que os seguem para todo o lado, e são um sucesso entre as comunidades de emigrantes.
Carreira e Dedicação
Milénium Stadium: Estão a celebrar 24 e uns pozinhos de carreira . O que vos move?
Némanus: A música é, sem dúvida, o que nos faz mais felizes. Ela nos alimenta como pessoas e como artistas. A música tem sido a nossa vida desde muito jovens.
MS: Como descrevem o percurso?
Némanus: O percurso inclui os Némanus (24/25 anos), mas antes disso, fazíamos casamentos, festas e bailes desde pequenos. É preciso sonhar e acreditar que o sonho é possível. Acreditávamos que éramos capazes de fazer algo grande e hoje somos artistas nacionais.
MS: Foi a música que vos escolheu?
Némanus: Nós trabalhamos muito para a música e a música, em troca, nos deu tudo o que somos.
Influências Musicais e Segredo do Sucesso
MS: Quais são as influências da vossa sonoridade?
Némanus: O topo do bolo é a língua portuguesa. A partir daí, misturamos ritmos africanos, brasileiros, um pouco da América Latina e influências da música espanhola. Aproveitamos o melhor de cada um e colocamos o nosso timbre.
MS: Qual o segredo para o sucesso e para os temas que se tornaram virais?
Némanus: O grande segredo é sermos completamente genuínos no que fazemos e com o nosso público. A relação entre nós, a nossa música e as pessoas é muito sincera e transparente.
Energia em Palco e Gestão da Equipa
MS: A vossa energia em palco é a vossa marca. Como aguentam?
Némanus: Gostamos de ver o público com os braços no ar, a cantar e a vibrar. Não basta que fiquem só a ver; precisamos que o público nos alimente com a sua energia.
MS: Com concertos quase diários, como gerem a equipa e o trabalho?
Némanus: Somos nós os dois irmãos que gerimos a equipa de 22 pessoas na estrada. É difícil, exige muita experiência
para gerir a privação de sono, o cansaço e o afastamento da família. Somos uma família – um “Big Brother” musical –onde todos trabalham em prol da equipa e se apoiam.
Novidades e Celebração dos 25 Anos
MS: O single "Ai é, se te pegar" foi um grande desafio. Porquê?
Némanus: Porque é cantado em brasileiro e foi gravado no Brasil com músicos de topo (como os da Ivete Sangalo). Gravámos três temas lá, e esta nova sonoridade é importante para nunca sermos sempre iguais, o que poderia cansar o público. "Ai é, se te pegar" e outros temas já têm o selo de poderem tocar em qualquer rádio do mundo. O Spotify mostra que há pessoas a ouvir Némanus em toda a parte, provando que a música vai além da comunidade portuguesa.
MS: O single "Mar de Mãos" marca o início das celebrações dos 25 anos de carreira. Que single é este?
Némanus: É um tema que escrevemos como forma de agradecimento ao público que nos acompanha há 25 anos. A letra não fala de amor romântico, mas sim do amor entre nós e o público.
MS: O que podemos esperar destas celebrações?
Némanus: O ponto alto será um super concerto no MEO Arena no final de 2025, comemorativo dos 25 anos, onde "Mar de Mãos" será um dos temas centrais. Estamos com uma média muito positiva de views no novo single.
MS: O que está para vir?
Némanus: Temos seis ou sete singles já gravados e guardados para o momento certo, pois somos nós que fazemos as nossas músicas no nosso estúdio. A nossa cabeça está sempre um pouco à frente.
Mensagem Final
MS: Uma mensagem para a comunidade portuguesa no Canadá.
Némanus: Queremos muito receber-vos em Portugal para um concerto, mas na impossibilidade de virem, nós queremos ir aí!
MS: O espetáculo vai continuar?
Némanus: Os Némanus vão continuar sempre. Sentimos que só estamos a começar!




Palavras cruzadas
1. Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)
2. Obter, mediante pagamento, a propriedade ou o uso de algo
3. Seguir por um caminho ou percorrê-lo andando a pé
4. Dar ou adquirir forma correta ou melhor; consertar(-se)
5. Fazer ficar ou ficar gordo; tornar(-se) gordo
6. Movimentar-se no espaço de uma parte mais alta para uma mais baixa
7. Empregar as mãos no uso de; mover com as mãos
Jogo das 10 diferenças

8. Trazer à memória; recordar 9. Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar 10. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
11. Voltar ao lugar de onde partiu; regressar
12. Mostrar ou manifestar gratidão, render graças; reconhecer
13. Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer
14. Precipitar-se a chuva sobre a terra
15. Exprimir por meio de palavras

V M F W U Q K P N L A V X W F
Q O O E P Z O K G V V M Z O X
K L R E A E Ã S D L S O R M F
V O E Y P Y I V A R E N A S W
M R V Q E K G P P A G M L I S
A T I C L X E M H F U T U R O
T N V C O P R P F O R O M U R
N O U A O M A X B B A D I T U
E C M R W A U R M C N U T E G
S U L R A K O N M V Ç T S A E
E N J O Z Z N S I A A S E D S
R P D S C B J X R D S E E V C
P R E S I D E N T E A F O J L
E X Y X A N J J O A R D N Z R
R M K J B S O W G B H B E W T
Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
FUTURO
COMUNIDADE
TURISMO
SEGURANÇA
REGIÃO
REPRESENTA
ESTUDO
PAPEL
ARMAS
CONTROLO
VIVER
PRESIDENTE
ESTIMULAR
SEGUROS
CARROS
Culinária por Rosa Bandeira

Ingredientes
• 1 lt de leite gordo
• 100 grs. de farinha
• 300 grs. de açúcar
• 6 gemas
• 1 pau da canela
• 1 casca de limão
• Açúcar para queimar
Modo de preparação
Num tacho, colocar a farinha e o açúcar e misturar bem. Adicionar o pau de canela,
a casca de limão, o leite e as gemas batidas. Mexer tudo e deixar cozinhar, mexendo sempre, ate começar a ferver. Retirar o pau de canela e a casca de limão.
Colocar o creme num recipiente e deixar arrefecer. Quando estiver frio cobrir com açúcar e queimar com maçarico ou utensílio próprio de ferro bem quente.
Até a próxima.






CARNEIRO 21/03 A 20/04
Está a atravessar um bom período no que toca às finanças, pois terá maior capacidade de atrair dinheiro, seja do seu parceiro, sócio ou de qualquer instituição. Se pretender fazer algum empréstimo, é agora a altura ideal. A nível amoroso é possível que se verifiquem mudanças profundas dentro da sua relação.

TOURO 21/04 A 20/05
Trata-se de um momento emocionalmente muito intenso em termos interiores e a nível da relação a dois. Uma mudança profissional poderá ocorrer nesta altura que poderá trazer resultados frutuosos no futuro. Aproveite para transformar uma dada situação ou resolver assuntos que não tenham ficado totalmente resolvidos.

GÉMEOS 21/05 A 20/06
A sua vida intelectual e o seu trabalho estarão em evidência neste período. É uma boa altura para planear com pormenor uma atividade ou para uma troca de impressões com colegas relativamente a um problema de trabalho. Verá que a discussão dos vários pontos de vista será importante para uma resolução.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Este é um período de grande criatividade e expressividade em termos intelectuais. Contudo, estará mais disposto para transmitir energia do que propriamente para a receber, o que o pode tornar egoísta aos olhos dos outros. Poderá sentir maior necessidade de se dedicar a atividades lúdicas e de lazer.

LEÃO 22/07 A 22/08
Durante esta fase estarão em evidência o seu ego, a sua personalidade tal como são. Sentirá grande autossatisfação, identificando-se com os outros pela maneira de agir. A energia que sente poderá ser aplicada no desporto ou em qualquer outra manifestação que contribua para o seu divertimento ou desenvolvimento físico.

VIRGEM 23/08 A 22/09
Durante este período sente-se a transbordar de atividade, de desejo de movimento e de comunicar com os outros, de lhes falar do que sente, dos seus projetos e ambições. Será bom que o faça, pois nesta altura a inatividade e o isolamento só contribuirão para a sua insatisfação e profundo sentimento de frustração.

BALANÇA 23/09 A 22/10
Precisa saber o terreno que pisa relativamente à sua vida material. Este é um período de boas oportunidades em que está favorecida a sua expansão financeira. Sente vontade de adquirir objetos que tragam beleza ou conforto à sua vida quotidiana. Seja realista e prudente em relação às suas posses, não gastando de forma exagerada.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Um novo ciclo está a começar. Esclareça de vez situações cuja concretização tem adiado; nesta fase a sua personalidade está centrada naquilo que faz e naquilo que é, mas por meio de uma necessidade real de olhar para si e encontrar aquilo de que necessita para o seu progresso e a sua vocação pessoal.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
É uma boa altura para dar mais atenção às suas intuições – podem permitir-lhe entender rapidamente aquilo que levaria mais tempo a entender racionalmente. A sua sensibilidade está mais afinada e os sentimentos e emoções estão mais à flor da pele. Poderá ver mais desenvolvidas as suas capacidades de premonição.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Deverá aproveitar esta altura para se integrar em grupos, conviver com os amigos, participar em atividades coletivas. Uma opinião aberta de amigos jovens poderá ser um bom ponto de partida para iniciativas promissoras. Os contactos terão uma importância muito especial, já que não é o momento para se isolar.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Aproveite estes dias para mudar a sua rotina quotidiana e para desenvolver novas atividades. Intuição e novas ideias vão ajudá-lo a atingir mais facilmente os seus objetivos. Nesta altura a sua relação com os outros tanto a nível de trabalho como de amizade é benéfica para si. Faça exercício físico para se descontrair.

PEIXES 20/02 A 20/03
É uma altura em que se sentirá renascer num ambiente de paz e tranquilidade. Estas sensações poderão surgir-lhe mediante alguém que conheça durante uma viagem a algum local que sempre ambicionou visitar. A influência dessa pessoa será grande, até porque lhe proporcionará sensações e descobertas novas.
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Casa das Beiras
Matança de Porco
115 Ronald Avenue, Toronto, a partir das 19h. Reservas e Informações: 416-604-1125
Festival de Comédia “Rir faz bem” LiUNA! LOCAL 183 - 1263 Wilson Ave, a partir das 19h. Reservas e Informações: 416-358-9477
30 de Novembro
Casa dos Açores do Ontário
Almoço/Festa de Natal
1136 College St, a partir das 17h, c/ Jessica Amaro. Reservas e Informações: 416-953 5960


