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Manuel DaCosta Editorial

“Ela chama pelo homem na rua: “Senhor, pode ajudar-me?
Está frio e não tenho onde dormir. Há algum lugar para onde me possa mandar?” Ele continua a andar, não olha para trás. Faz de conta que não a ouve.
Começa a assobiar enquanto atravessa a rua, parece envergonhado de estar ali.” — Phil Collins – Another Day in Paradise
Reconheces-te nestas palavras? Eu reconheço-me. Muitas vezes vejo pessoas pobres, famintas e sem-abrigo nas ruas da minha cidade e continuo a andar. Por dentro, sinto um vazio pela incapacidade de melhorar a vida daquela pessoa e depois minto a mim próprio, sugerindo que a minha existência não serve para resolver todos os problemas do mundo.
O “World in Data” sugere que devemos ser céticos quando as pessoas dizem que es-
tamos num ponto da história onde o futuro parece muito diferente do passado. Muito diferente não significa melhor. A destruição social em muitas áreas do mundo agrava a boa vontade necessária para criar ambientes compatíveis com a erradicação da pobreza e da fome.
Pobreza extrema é definida como viver abaixo do limite internacional de 3 dólares por dia. Por causa de conflitos geopolíticos e outras condições mundiais relacionadas com as alterações climáticas, espera-se que o progresso para eliminar a pobreza estagne até 2030 e piore depois disso. As pessoas mais pobres vivem na Ásia, no Sahel e em vários países africanos, que continuarão a liderar as métricas de pobreza nos próximos anos, porque a maioria dos mais pobres do mundo vive em economias que não têm registado crescimento económico nos últimos tempos.
Por que razão as condições que afetam o equilíbrio geopolítico mundial não recebem a atenção que merecem quando está em causa o bem-estar das pessoas? Estaremos tão fechados nas nossas bolhas que tentar contribuir para melhorar a vida dos “inde-
sejáveis sociais” diminuiria a nossa própria intelectualidade? Sociedades ricas como o Canadá, com os seus biliões investidos em infraestruturas e políticos que afirmam viver para “colocar mais dinheiro nos bolsos das pessoas”, não conseguem resolver o aumento do uso dos bancos alimentares, dos acampamentos urbanos e a inquietação geral das populações sobre a estabilidade da vida quotidiana. Talvez a resposta esteja dentro de cada um de nós, quando não olhamos para trás e fingimos não ouvir o mundo a gritar o desconforto da sua sobrevivência.
Já fui muito pobre e tive fome, e já vivi com conforto financeiro, mas nunca estive satisfeito com a ideia de que todos somos iguais e de que todos nascemos à imagem de um Deus que cuida de cada um de nós. Sim, existem responsabilidades individuais, escolhas a fazer, mas infelizmente a retórica teológica não chega para alimentar quem tem fome nem para proporcionar conforto suficiente.
O dia 17 de outubro é o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Pergunto-me quantos de vocês sabiam ou prestaram
atenção a esta data e ao seu significado. Eu, certamente, não sabia, mas serviu-me de impulso para perguntar: quem é realmente pobre? As estatísticas sugerem que quem vive com menos de 3 dólares por dia vive na pobreza, afetando milhares de milhões de pessoas, sobretudo crianças. Vale a pena questionarmo-nos sobre como chegámos aqui e para onde vamos. Talvez cada um de nós deva refletir sobre os ingredientes que compõem a pobreza e a privação que ela alimenta. Será o dinheiro o principal elemento, com empregos e salários que permitam viver com o que muitos de nós dá por garantido: água potável, aquecimento, eletricidade, educação e cuidados de saúde? Talvez. Mas precisamos de muito mais. Por isso, façam compras até cair para o lado nas Black Fridays deste mundo frenético, que continua a mergulhar no consumismo. Mas pensem nas perspetivas de emprego, na inflação e em todos os estômagos vazios e corpos a tremer espalhados pelo mundo. Para eles, todos os dias são uma Black Friday.

Ano XXXII- Edição nº 1774
5 a 11 de dezembro de 2025
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group
309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5
Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça
Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com
Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
Os números já não permitem neutralidade. A fome deixou de ser uma realidade distante, associada apenas a países em guerra ou a regiões em extrema pobreza. Hoje, ela está presente nas grandes cidades, nos subúrbios, nos bairros onde vivem trabalhadores, famílias com crianças, idosos e recém-chegados. Em março de 2025, os bancos alimentares do Canadá registaram mais de 2,1 milhões de visitas num único mês, o valor mais alto de sempre. Não se trata apenas de estatísticas frias: são rostos, histórias, mesas vazias e escolhas impossíveis entre pagar a renda, aquecer a casa ou comer.
O crescimento contínuo da procura revela fragilidades profundas num país que se orgulha da sua estabilidade económica. A inflação persistente, o aumento brutal dos custos da habitação, os salários que não acompanham o custo de vida e a insuficiência dos apoios sociais estão a empurrar milhares de pessoas para a insegurança alimentar.
O dado mais inquietante talvez seja este: quase um em cada quatro utilizadores dos bancos alimentares tem emprego. Trabalham, contribuem, pagam impostos e ainda assim não conseguem garantir o básico. E entre os que recorrem a esta ajuda, quase um terço são crianças, um sinal claro de que a pobreza já não é exceção, mas uma realidade estrutural.
Em Ontário, a situação é igualmente alarmante. Mais de um milhão de pessoas recorreram a bancos alimentares num único ano, num sistema que está a atingir o seu limite físico e financeiro. Muitos serviços têm sido reduzidos, as quantidades por família diminuídas e as equipas funcionam sob enorme pressão. O que era pensado como resposta de emergência tornou-se, perigosamente, permanente.
No plano global, o quadro é ainda mais duro: centenas de milhões continuam a dormir com
fome, milhões de crianças crescem subnutridas e a insegurança alimentar afeta quase um terço da população mundial. Conflitos, alterações climáticas, desigualdades económicas e falhas políticas alimentam um ciclo de fome difícil de quebrar.
Perante este cenário, a resposta não pode vir apenas das instituições como os Food Banks. É necessária vontade política, investimento em habitação acessível, salários dignos, sistemas de proteção social eficazes. Mas também é necessária a responsabilidade de cada um de nós. Ajudar pode ser doar alimentos, contribuir financeiramente, fazer voluntariado, pressionar decisores políticos ou simplesmente recusar a indiferença. Porque a fome não é apenas um problema social é um teste moral à nossa capacidade coletiva de cuidar uns dos outros.

Março de 2025
▶ Quase 10 milhões de pessoas (25,5%) vivem com insegurança alimentar
▶ 2,6 milhões com insegurança alimentar severa
▶ 2,166 milhões de visitas a Food Banks
▶ o valor mensal mais elevado de sempre
▶ um aumento de 5,2% em relação a março de 2024
▶ quase o dobro do número de visitas comparado com março de 2019 em 2025
▶ cerca de 19,4% referiram ter emprego como principal fonte de rendimento
▶ 712.000 (33%) eram crianças - só nesse mês
▶ 23,1% eram famílias com dois pais
Entre 1 de abril de 2024 e 31 de março de 2025
▶ 1.007.441 pessoas usaram um banco alimentar em Ontário
▶ 8.712.897 visitas a serviços de apoio alimentar no conjunto da província
▶ aumento de 13% em relação ao ano anterior
▶ aumento de 165% em relação a 2019-2020
Perfil dos utilizadores
▶ 1 em cada 4 têm emprego
▶ 29% são crianças (quase 3 em cada 10 pessoas têm menos de 18 anos)
▶ Uma parte significativa vive em habitação alugada
▶ Dependem de apoios sociais provinciais ou de rendimentos baixos Pressão sobre os bancos alimentares
▶ A procura disparou de tal forma que os bancos alimentares estão “no limite” da sua capacidade.
▶ Em 2024, cerca de 40% dos bancos alimentares em Ontário relataram ter reduzido a quantidade de comida que podiam fornecer por visita.
▶ Metade dos Food Banks que ofereciam serviços complementares (como apoio social, logística, distribuição de refeições prontas) tiveram de cortar essas “wrapped-around supports” devido à escassez de recursos.
▶ Em 2024, cerca de 673 milhões de pessoas no mundo com fome, aproximadamente 8,2% da população global.
▶ O intervalo estimado de pessoas com fome no mundo em 2024 varia entre 638 e 720 milhões.
▶ 38 milhões crianças menores de 5 anos em contextos de crise nutricional aguda
▶ 2,3 mil milhões de pessoas vivem com insegurança alimentar moderada ou grave
▶ O que representa 28% da população mundial
▶ Mais de 295 milhões enfrentam fome aguda
▶ Em 2024, estima-se que mais de 307 milhões de pessoas em África estavam em situação de fome. Mais de 20% da população africana.
▶ Até 2030 o número de pessoas cronicamente subnutridas poderá atingir 512 milhões
▶ 60% dessas pessoas vivem em África

A insegurança alimentar deixou há muito de ser uma realidade distante ou pontual em Toronto e no Canadá. Aquilo que outrora era visto como uma resposta de emergência para situações temporárias transformou-se, nos últimos anos, numa crise estrutural e persistente. Em 2025, os números atingiram níveis históricos: mais de um em cada dez residentes de Toronto depende atualmente de bancos alimentares para conseguir alimentar-se a si próprio e à sua família. Este dado, por si só, revela a profundidade de uma crise que atravessa gerações, classes sociais e níveis de escolaridade.
Oaumento do custo de vida, a crise da habitação, os salários que não acompanham a inflação, a precarização do trabalho e as falhas nos sistemas de apoio social criaram uma tempestade perfeita que empurrou milhares de pessoas para a insegurança alimentar. Hoje, recorrer a um banco alimentar já não é sinónimo apenas de desemprego ou exclusão extrema. Muitos dos que pedem ajuda trabalham a tempo inteiro, possuem formação superior, sustentam famílias e, ainda assim, não conseguem chegar ao fim do mês.
Os dados mais recentes do relatório Who’s Hungry, do Daily Bread Food Bank, mostram uma mudança preocupante no perfil de quem procura apoio: a maioria das visitas passa agora a ser feita por pessoas que já recorriam aos bancos alimentares anteriormente, sinal claro de que a dependência se está a tornar crónica. As crianças representam já um quarto de todos os utilizadores, e um número crescente de famílias admite que os filhos passam fome pelo menos uma vez por semana.
Neste contexto, os bancos alimentares operam sob enorme pressão, respondendo a uma procura que não pára de crescer,
com orçamentos multiplicados por mais de dez desde a pandemia. Apesar do esforço incansável de voluntários, doadores e da comunidade, estas instituições sozinhas não conseguem resolver um problema que é, essencialmente, político, económico e social.
Nesta entrevista, um responsável do Daily Bread Food Bank explica como esta crise se manifesta no terreno, quem são hoje as pessoas que batem à porta dos bancos alimentares, quais os principais desafios enfrentados e que mudanças estruturais são urgentemente necessárias para quebrar este ciclo de pobreza e insegurança alimentar. Fica também o apelo claro à sociedade civil: cada gesto conta, mas a solução passa, sobretudo, por políticas públicas que garantam dignidade, trabalho justo, rendimentos adequados e habitação acessível.
Milénio Stadium: Como é que o vosso banco alimentar foi impactado pelo número recorde de visitas registado em 2025 e que desafios operacionais estão a enfrentar neste momento?
Daily Bread Food Bank: Mais de um em cada dez habitantes de Toronto continua a depender dos bancos alimentares para se alimentar e sustentar as suas famílias. O nosso orçamento alimentar passou de 1,5 milhões de dólares por ano antes da pandemia para 22 milhões de dólares atualmente.
MS: Que grupos de utilizadores estão a aumentar mais?
DBFB: As conclusões do nosso mais recente relatório Who’s Hungry mostram que a crise da fome se aprofundou, passando de uma emergência de curto prazo para uma realidade de longo prazo. Cada vez mais pessoas dependem dos bancos alimentares com maior frequência e por períodos mais prolongados, mesmo trabalhando a tempo
inteiro, acumulando vários empregos ou tendo formação superior.
Pela primeira vez desde 2020, a maioria das visitas (59%, contra 47% no ano passado) foi feita por clientes que já utilizavam anteriormente os serviços, e não por novos utilizadores. As crianças representam agora um em cada quatro utilizadores (25%). Quase uma em cada cinco famílias com crianças (18%) relatou que os filhos passaram fome pelo menos uma vez por semana nos últimos três meses, um aumento face aos 13% do ano anterior.
Os adultos entre os 19 e os 44 anos continuam a representar a maior fatia dos utilizadores dos bancos alimentares. Desde 2019, este grupo etário registou o maior crescimento: 285%.
Mais de metade dos inquiridos (57%) concluiu o ensino pós-secundário. Quase metade (46%) refere que pelo menos um membro do agregado familiar tem emprego, e um terço dessas famílias (35%) trabalha em dois ou mais empregos.
MS: Que mudanças estruturais ou políticas considera necessárias para reduzir a dependência dos bancos alimentares a longo prazo?
DBFB: Cada visita a um banco alimentar representa uma falha das políticas públicas e exige soluções estruturais. Precisamos de uma ação coordenada entre todos os níveis de governo para melhorar os apoios ao rendimento, garantir habitação acessível e assegurar trabalho digno.
Ao nível federal, isso passa, por exemplo, por reforçar apoios como o Benefício Canadiano para Pessoas com Deficiência, aumentando o valor acima da linha da pobreza, alargando os critérios de acesso e protegendo esse apoio de cortes ou reduções.
As províncias devem melhorar os valores da assistência social e integrar os apoios à habitação e às necessidades básicas num único benefício, que não dependa da situação habitacional da pessoa.
Os municípios também têm um papel fundamental, através do reforço da Estratégia de Redução da Pobreza de Toronto e da melhoria do acesso à habitação, cuidados infantis, transportes, lazer e programas alimentares para famílias de baixo rendimento.
MS: Os bancos alimentares têm recebido maior apoio do governo e/ou da comunidade? De que forma esse apoio tem impactado os serviços e a procura?
DBFB: O Daily Bread não recebe financiamento governamental. À medida que a necessidade aumenta na cidade, também vemos mais membros da comunidade a mobilizarem-se para ajudar os vizinhos. Estudantes e famílias organizam campanhas de recolha de alimentos nos seus bairros. Empresas colocam os nossos contentores amarelos à porta e enchem-nos com alimentos. Voluntários surgem todos os dias para separar milhares de quilos de comida para distribuição. Os doadores financeiros permitem-nos comprar alimentos nutritivos e de elevada procura, enquanto os doadores de produtos ajudam a preencher lacunas.
Este esforço coletivo permite-nos continuar a apoiar mais de um em cada dez residentes de Toronto que precisam dos bancos alimentares para sobreviver. No último ano, distribuímos mais de 37 milhões de libras de alimentos e realizámos mais de 3,76 milhões de atendimentos.

Para compreendermos melhor os impactos da crise alimentar que se vive em Toronto, conversámos com Sayan Das, Program Manager do Fort York Food Bank, uma das organizações que diariamente presta apoio a milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade.
Mais do que números, esta conversa revela rostos, histórias e dificuldades reais de quem trabalha, estuda, cuida da família, mas já não consegue colocar comida suficiente na mesa. Uma realidade que interpela a sociedade no seu conjunto e exige respostas urgentes, concertadas e duradouras.
Milénio Stadium: De que forma o vosso banco alimentar foi impactado pelo número recorde de visitas registado em 2025 e que desafios operacionais enfrentam atualmente?
Sayan Das: Nas últimas duas semanas, no Fort York Food Bank (FYFB), tivemos um número recorde de utentes, com mais de 7.000 pessoas por semana agora no início de dezembro, à medida que entramos nos meses mais frios do ano. Operamos cinco dias por semana e, ao domingo, temos também um programa de refeições quentes para levar.
Somos uma estrutura pequena, movida por mais de 300 voluntários, com quem construímos relações duradouras e harmoniosas, e por uma equipa fixa de apenas cinco funcionários.
Desde a pandemia da Covid-19, os números aumentaram de forma exponencial e, para acompanhar essa realidade, o nosso trabalho intensificou-se: alargámos horários, reforçámos toda a logística nos bastidores para garantir o fornecimento contínuo de alimentos e mantemos a preocupação de que cada pessoa leve comida suficiente para, pelo menos, três dias da semana, de forma a aliviar a pressão financeira sobre as famílias. Em termos operacionais, com
tanta afluência, manter a organização obriga-nos, muitas vezes, a ter pessoas em fila no exterior, ao frio, durante mais tempo do que gostaríamos. Isto deixa-nos desconfortáveis do ponto de vista humano. Estamos constantemente a tentar desenvolver processos que nos permitam servir mais pessoas com dignidade e humanidade, mas isso será sempre um grande desafio à medida que a situação económica se agrava.
MS: Que grupos de utilizadores estão a crescer mais rapidamente?
SD: Estamos a ver cada vez mais pessoas entre os 18 e os 45 anos, bem formadas, com empregos estáveis, que ainda assim não conseguem equilibrar as suas finanças na atual conjuntura económica. Depois de pagarem a renda e as outras despesas essenciais, ficam com a despensa vazia e recorrem ao banco alimentar para complementar a alimentação.
Ao mesmo tempo, os apoios sociais não acompanharam o aumento do custo de vida, o que deixa as pessoas com deficiência ou fora do mercado de trabalho ainda mais vulneráveis. No fundo, a aparência nunca revela o que se passa dentro da casa de alguém.
Atendemos cuidadores únicos de pais idosos, estudantes de doutoramento em universidades prestigiadas, cujas exigências académicas se confrontam com dificuldades financeiras, e jovens pais que chegam com os seus recém-nascidos em busca de ajuda para alimentar a família. A dificuldade financeira não escolhe um único grupo social.
MS: Como estão a gerir a escassez de alimentos e os recursos limitados, numa altura em que a procura nacional ultrapassa dois milhões de visitas mensais?
SD: Estamos integrados na rede do Daily Bread Food Bank e contamos também com doações monetárias individuais que nos
permitiram constituir um fundo próprio de cerca de um milhão de dólares canadianos para adquirir alimentos adicionais a preços de grosso. Graças a isso, conseguimos fornecer comida suficiente para até quatro dias a cada utente.
Neste momento, não estamos a enfrentar escassez de alimentos e conseguimos garantir abastecimento a todas as pessoas durante o nosso horário de funcionamento. No entanto, com o aumento contínuo da procura, prevemos que venham a surgir desafios logísticos num futuro próximo e estamos a tentar preparar estratégias de resposta.
MS: Que mudanças estruturais ou políticas considera necessárias para reduzir a dependência dos bancos alimentares a longo prazo?
SD: Em primeiro lugar, é essencial reformular os escalões e estruturas dos apoios sociais para que reflitam a realidade económica atual. Esperamos também que o acesso a habitação a preços acessíveis se torne realmente uma prioridade concreta. A maior parte do rendimento das famílias é hoje absorvida pelas rendas, o que desencadeia uma espiral de problemas. Por fim, a pressão sobre os bancos alimentares só diminuirá quando houver salários dignos para trabalhos dignos. O salário mínimo e os rendimentos precisam de acompanhar o custo real de vida que os profissionais enfrentam. Quando existir uma remuneração justa pelo trabalho realizado, veremos certamente menos pessoas nas filas dos food banks.
MS: Algum programa recente ou iniciativa comunitária ajudou a aliviar a pressão sobre os vossos serviços? Que resultados estão a observar?
SD: No Fort York Food Bank estamos a criar um sistema de encaminhamento que ligue a rede de combate à insegurança ali-
mentar a outros serviços sociais existentes na cidade, prestados por diferentes organizações, para apoiar os nossos utentes de forma mais completa.
Nos últimos meses, a nossa equipa também tem trabalhado diretamente com alguns clientes no apoio à candidatura a empregos, através de vagas provenientes de parceiros e recomendações, o que ajuda a reforçar o seu perfil profissional. Ao desenvolver este sistema, acreditamos que muitas pessoas poderão voltar a conquistar a sua independência financeira e pessoal, retomando uma vida com dignidade, confiança e contributo para a comunidade.
MS: Quais são as formas mais eficazes de um cidadão comum ajudar a reduzir a insegurança alimentar na sua comunidade?
SD: No Fort York Food Bank, somos profundamente gratos a todos os que oferecem o seu tempo como voluntários. Quem desejar ajudar pode preencher um formulário no nosso site, e será convidado para um turno experimental, com a esperança de construirmos uma relação duradoura que beneficie todos, incluindo os nossos clientes.
Realizamos também duas experiências semanais com grupos empresariais, acolhendo equipas de oito ou mais profissionais que passam cerca de três horas connosco a servir a comunidade. As informações estão disponíveis no nosso site.
Por fim, aceitamos com grande gratidão doações financeiras, em vez de campanhas de recolha de alimentos, pois isso permite-nos comprar produtos a preços de grosso, que chegam depois às cozinhas dos nossos utentes, complementando o apoio que recebemos semanalmente do Daily Bread Food Bank.

Num dos países mais ricos do mundo, a contradição entre a abundância e a privação nunca foi tão visível. Enquanto toneladas de alimentos continuam diariamente a ser desperdiçadas ao longo da cadeia de produção e distribuição, milhões de canadianos enfrentam dificuldades reais para colocar comida na mesa. A insegurança alimentar deixou de ser um problema marginal para se tornar uma crise social profunda, transversal a diferentes idades, níveis de escolaridade e estatutos profissionais. Trabalhadores a tempo inteiro, estudantes universitários, famílias com filhos pequenos e idosos vivem hoje numa frágil fronteira entre a sobrevivência e a carência.
Éneste cenário de crescente desigualdade económica, inflação persistente e aumento acelerado do custo de vida que organizações como a Second Harvest, a maior rede de resgate e redistribuição de alimentos do Canadá, desempenham um papel absolutamente crucial. Todos os dias, esta organização desvia milhões de quilos de alimentos perfeitamente adequados ao consumo que, de outra forma, seriam desperdiçados, encaminhando-os para milhares de instituições comunitárias em todo o país.
Mas também a própria rede solidária está sob pressão. A procura por ajuda alimentar cresce mais rapidamente do que a capacidade de resposta das organizações. Ao mesmo tempo, os efeitos das alterações climáticas, a instabilidade nas cadeias de abastecimento e o aumento dos preços dos alimentos continuam a agravar a situação. O mais preocupante é que esta já não é uma crise passageira: tornou-se estrutural. Nesta entrevista exclusiva, Lori Nikkel, diretora executiva da Second Harvest, traça um retrato claro e preocupante da realidade atual: fala do aumento histórico do volume de alimentos resgatados, da dimensão do desperdício alimentar no Cana-
dá, do papel das empresas e da tecnologia no combate à fome, e das políticas públicas que poderiam fazer uma verdadeira diferença. Mais do que números, esta conversa revela a dimensão humana de uma crise que afeta comunidades inteiras.
A fome não resulta da falta de alimentos. Resulta, sim, de falhas de sistema, de desigualdades persistentes e de decisões políticas. Perante este cenário, a ação coletiva, de governos, empresas, organizações e cidadãos, torna-se não apenas necessária, mas urgente.
Milénio Stadium: O aumento da procura por apoio alimentar afetou o volume de alimentos que a Second Harvest consegue resgatar e redistribuir?
Lori Nikkel: Sim. No ano passado, resgatámos e redistribuímos mais de 95 milhões de libras de alimentos saudáveis em todo o Canadá, o valor mais elevado de sempre na nossa história. Só na Área Metropolitana de Toronto, redistribuímos 31,3 milhões de libras. No entanto, a procura está a crescer ainda mais rapidamente do que a oferta. Quase nove em cada dez organizações sem fins lucrativos da nossa rede relatam um aumento na procura por alimentos, e muitas já estão a operar para além da sua capacidade. Esperamos que esta tendência continue. Aliás, o Relatório dos Preços dos Alimentos do Canadá, divulgado esta semana, indica que os preços poderão subir entre 4% e 6% no próximo ano.
MS: Que tendências observa no desperdício alimentar no Canadá e como se relacionam com o aumento da insegurança alimentar?
LN: O desperdício alimentar continua a ser elevado em todas as etapas da cadeia de abastecimento, mesmo quando a insegurança alimentar aumenta. Esta desconexão significa que milhões de quilos de alimentos próprios para consumo continuam a ser perdidos, enquanto uma em cada três
instituições de caridade teve de recusar pessoas que pediam ajuda, e uma em cada cinco afirma que poderá fechar ou reduzir programas. Estes números mostram um sistema solidário levado ao limite. O desperdício não é a causa direta da fome, mas resgatar alimentos excedentes e saudáveis é uma solução lógica e eficaz para aumentar o acesso de quem precisa.
MS: As doações e parcerias corporativas acompanham o aumento das necessidades ou também estão sob pressão?
LN: Os nossos parceiros têm dado respostas extraordinárias, mas todo o sistema está sob enorme pressão. Embora as doações tenham aumentado, a explosão da procura, motivada pela inflação e pelo crescimento da pobreza, exige ainda mais colaboração e inovação para conseguirmos acompanhar o ritmo.
MS: Que tecnologias e estratégias logísticas têm sido essenciais para responder ao aumento da procura?
LN: A nossa Aplicação de Resgate Alimentar, que liga empresas e organizações sociais em tempo real, tem sido fundamental. Também dependemos de parcerias logísticas com terceiros para transportar alimentos de forma rápida e eficiente por todo o Canadá. O resgate alimentar é um esforço coletivo. Trabalhamos com transportadoras nacionais, cadeias de frio e centros regionais para garantir que alimentos perecíveis chegam às comunidades antes de se deteriorarem. Sem esta rede de tecnologia e transporte, seria impossível responder ao atual nível de procura.
MS: Que políticas públicas seriam mais eficazes para reduzir simultaneamente o desperdício alimentar e a insegurança alimentar?
LN: Políticas que incentivem a doação de alimentos e obriguem à medição do desperdício teriam um impacto muito significati-
vo. Defendemos também a revisão da eliminação das datas de validade “consumir de preferência antes”, que muitas vezes são mal interpretadas e geram desperdício evitável. Os nossos estudos indicam que 23% do desperdício alimentar evitável, avaliado em 12,4 mil milhões de dólares anuais, resulta do uso incorreto dessas datas.
MS: De que forma o cidadão comum pode contribuir para reduzir a insegurança alimentar?
LN: Cada gesto conta. As pessoas podem reduzir o desperdício alimentar em casa, apoiar programas alimentares locais, defender mudanças estruturais e doar tempo ou recursos a organizações como a Second Harvest. Cada ação ajuda a diminuir o fosso entre o excedente alimentar e as necessidades da comunidade.


Entre a crise e a esperança O trabalho do Centro Abrigo no apoio à vulnerabilidade
Numa altura em que a insegurança alimentar, a crise habitacional e o aumento do custo de vida afetam milhares de pessoas no Canadá, instituições comunitárias desempenham um papel cada vez mais crucial no apoio às populações mais vulneráveis. O Centro Abrigo, com décadas de serviço, tem estado na linha da frente deste trabalho, oferecendo não apenas assistência imediata, mas também programas que visam devolver autonomia, segurança e dignidade a quem procura ajuda.
Nesta entrevista, Lena Barreto, Board Chair do Centro Abrigo, partilha a sua visão sobre o crescimento da procura por apoio, os desafios humanos e operacionais enfrentados pela organização e o papel fundamental da comunidade na resposta a estas necessidades. Fala ainda sobre as mudanças estruturais necessárias para reduzir a dependência de abrigos e bancos alimentares, e explica como o programa Pathway to Income Empowerment tem sido essencial no acompanhamento e capacitação dos clientes.
Milénio Stadium: Como tem evoluído o número de pessoas que recorrem ao abrigo nos últimos anos e que fatores, na sua visão, mais contribuíram para esse aumento?
Lena Barreto: O Centro Abrigo é uma organização que apoia necessidades diversas; dedicamos sobretudo os nossos serviços à Violência Baseada no Género (VBG). Contudo, ao longo dos anos percebemos que a VBG não é um fenómeno isolado e que muitas vezes exige apoio e serviços adicionais. No ano passado, o Abrigo atendeu 7.292 clientes; deste total, 2.809 solicitaram apoio através do nosso Programa Pathway to Income Empowerment, que se dedica a ajudar clientes no acesso à habitação, emprego e alimentação. No Canadá, registámos um aumento de cerca de 87% no número de pessoas que recorrem a bancos alimentares e outras organizações de apoio alimentar desde 2020. Estes números alarmantes podem ser atribuídos a vários fatores, sobretudo: o elevado custo da habitação; um aumento significativo da inflação, especialmente nos preços dos alimentos; salários estagnados que não acompanham
o aumento do custo de vida; e, por fim, a deterioração da saúde mental e a dificuldade em aceder ao apoio adequado, que frequentemente afeta o bem-estar de indivíduos e famílias.
MS: Quais são os maiores desafios operacionais e humanos que o centro enfrenta para conseguir responder às necessidades básicas de quem procura ajuda?
LB: O Centro Abrigo é uma organização sem fins lucrativos com mais de 35 anos de serviço à comunidade. Somos uma instituição reconhecida na nossa área de atuação e esforçamo-nos por nunca deixar ninguém sem apoio. Embora procuremos todos os recursos possíveis em termos de financiamento, também nós sentimos o impacto da inflação no custo de bens essenciais, como renda, seguros e salários. Ainda assim, fazemos todos os esforços para estender os nossos recursos e maximizar o impacto do nosso trabalho. Dependemos fortemente de voluntários que ajudam em diversas tarefas para reduzir alguns custos. Temos parcerias com a Rama & Delta Bingo, que partilham os seus lucros líquidos com instituições de caridade parceiras. Organizamos ainda vários eventos de angariação de fundos ao longo do ano, sendo o mais importante a Gala Anual - a próxima terá lugar a 28 de março de 2026. Estas iniciativas exigem muito tempo e, como qualquer pessoa ligada ao setor social sabe, são extremamente desafiantes. Todos os dias persiste a preocupação: conseguiremos continuar a ajudar? Vamos conseguir manter-nos?
MS: De que formas os cidadãos comuns podem contribuir de forma mais eficaz, seja com doações, voluntariado ou sensibilização, para aliviar a pressão sobre o abrigo e apoiar as pessoas em situação de fome ou vulnerabilidade?
LB: Acredito que, para mobilizar apoio, precisamos de contar a nossa história. As nossas comunidades precisam de saber que existe necessidade, que há pessoas que podem beneficiar da sua ajuda e generosidade. Também acredito que qualquer pessoa pode ajudar. Muitas vezes pensamos que a única forma de contribuir é através de donativos monetários, mas quero lembrar que
existem muitas outras maneiras. Tal como referido na pergunta: sim, voluntariem-se; sim, informem-se; sim, partilhem a vossa história se já utilizaram os nossos serviços. Para apoiar o Abrigo e os nossos clientes, é possível fazer um donativo, qualquer valor é bem-vindo, entregar alimentos não perecíveis, organizar uma recolha de alimentos em nosso nome, como já fazem vários clubes e grupos luso-canadianos da comunidade. Paralelamente, o Abrigo continua a colaborar com organizações irmãs enquanto apelamos ao governo para implementar mudanças que aumentem a disponibilidade de habitação acessível, melhorem o acesso a cuidados de saúde consistentes e muitos outros serviços que beneficiarão a comunidade.
MS: Na sua experiência, que mudanças estruturais (sociais, económicas ou políticas) considera essenciais para reduzir a insegurança alimentar e evitar que mais pessoas dependam de abrigos e bancos alimentares?
LB: Não existe uma resposta simples ou imediata. Sinto que os nossos governos têm falhado os cidadãos mais vulneráveis, seja com cortes em financiamentos essenciais, seja por não aumentarem os apoios para acompanhar o crescimento das necessidades. Também acredito que os governos se habituaram ao facto de a diferença estar a ser colmatada por donativos individuais. Temos visto cada vez mais organizações e instituições de solidariedade a procurar novas formas de financiar os seus programas, dando prioridade estratégica à angariação de fundos e ao contacto constante com as comunidades locais. Embora isto tenha algum efeito, é também extremamente exigente, levando algumas instituições a recorrer a angariadores de fundos profissionais para suprir as suas dificuldades financeiras. Quanto ao que deve ser feito, todos os níveis de governo precisam de implementar políticas que aumentem e melhorem o acesso aos serviços sociais, indexando os apoios ao custo de vida; ampliar a oferta de habitação a preços acessíveis; criar mais programas de apoio ao rendimento; apostar na educação; e reforçar o compromisso com a saúde. Estas mudanças permitiriam um maior apoio aos cidadãos
vulneráveis, garantindo que ninguém passa fome ou vive sem abrigo no Canadá. MS: Que tipo de trabalho o Centro Abrigo faz nesta área?
LB: O programa Pathway to Income Empowerment (PIE) do Abrigo, como referi anteriormente, é uma das formas através das quais trabalhamos com os nossos clientes. O programa permite-lhes aceder a um conselheiro que identifica os serviços mais adequados para responder às suas necessidades. O objetivo é facilitar o acesso à habitação, à manutenção de rendimento através do Ontario Works, do Programa de Apoio à Deficiência de Ontário, do subsídio de desemprego, da pensão do Canadá, da Segurança na Velhice, do Subsídio para Cônjuges, dos programas de alívio de impostos municipais e de água, entre outros. O PIE também fornece informação e encaminhamento para outros serviços, como apoio jurídico, saúde mental, apoio ao emprego, educação, etc. O Abrigo conta com alguns dos conselheiros mais competentes nesta área, altamente respeitados e com grande conhecimento para apoiar e orientar muitas famílias nestes tempos difíceis.
RMA/MS

A fome é um dos maiores desafios do nosso tempo, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Mas como chegámos a esta situação e de que forma impacta as comunidades à nossa volta? Hoje fomos ouvir a opinião de cidadãos de diferentes idades e experiências, para perceber o que pensam sobre a crise alimentar global, como se sentem perante este problema e o que acreditam que podemos fazer para combatê-lo. Neste vox pop, vamos conhecer as respostas de algumas pessoas e refletir sobre o que cada um de nós pode fazer para construir um mundo mais justo e solidário, onde ninguém passe fome. RMA/MS

nha cidade a passarem dificuldades que poderiam ser evitadas.
Como chegámos a esta crise de fome no mundo?
É uma combinação de crises políticas, económicas e climáticas que afeta a produção de alimentos.
Já pensou no impacto da fome nas comunidades à sua volta?
Sim, vejo muitas pessoas a lutar por neces-
sidades básicas e é muito preocupante.
O que podemos fazer, como cidadãos, para ajudar?
Apoiar associações locais, promover campanhas de recolha de alimentos e ajudar vizinhos.
Que mudanças gostaria de ver para combater a fome global?
Que haja cooperação internacional mais forte e políticas que garantam acesso a comida a todos.
Sim, dá-me vontade de agir e ajudar mais pessoas ao meu redor.
Como chegámos a esta crise de fome no mundo?
Acho que é uma combinação de guerras, crises económicas e mudanças climáticas que destroem colheitas.
Já pensou no impacto da fome nas comunidades à sua volta?
Sim, sinto-me triste ao ver pessoas na mi-
O que podemos fazer, como cidadãos, para ajudar?
Podemos apoiar bancos alimentares, doar e sensibilizar os outros para a causa.
Que mudanças gostaria de ver para combater a fome global?
Que haja mais políticas de apoio à agricultura sustentável e distribuição de alimentos.
Como chegámos a esta crise de fome no mundo?
Acredito que a desigualdade e a exploração de recursos naturais são grandes responsáveis.
Já pensou no impacto da fome nas comunidades à sua volta?
O que podemos fazer, como cidadãos, para ajudar?
Participar em voluntariado, doações e programas de sensibilização.
Que mudanças gostaria de ver para combater a fome global?
Programas educativos sobre alimentação e investimento em agricultura sustentável.
mente famílias que conheço que passam dificuldades.
Como chegámos a esta crise de fome no mundo?
Acredito que a má gestão de recursos e os conflitos armados agravaram muito a situação.
Já pensou no impacto da fome nas comunidades à sua volta?
Sim, penso que afeta especialmente crian-
ças e idosos, que são mais vulneráveis.
O que podemos fazer, como cidadãos, para ajudar?
Podemos voluntariar, apoiar projetos locais e exigir políticas públicas eficazes.
Que mudanças gostaria de ver para combater a fome global?
Investimento em agricultura local e sistemas de distribuição mais justos.
Como chegámos a esta crise de fome no mundo?
Por causa de guerras, instabilidade económica e má distribuição de recursos.
Já pensou no impacto da fome nas comunidades à sua volta?
Sim, afeta toda a comunidade, especial-
O que podemos fazer, como cidadãos, para ajudar?
Apoiar projetos sociais e exigir aos políticos soluções mais eficazes.
Que mudanças gostaria de ver para combater a fome global?
Que haja mais apoio à produção local e políticas de combate à pobreza.
Como chegámos a esta crise de fome no mundo?
Penso que é resultado da má distribuição de recursos, crises económicas e impactos das alterações climáticas.
Já pensou no impacto da fome nas comunidades à sua volta?
Sim, é triste ver vizinhos e conhecidos a lutarem para colocar comida na mesa.
O que podemos fazer, como cidadãos, para ajudar?
Podemos apoiar organizações locais, voluntariar e reduzir o desperdício de alimentos.
Que mudanças gostaria de ver para combater a fome global?
Que haja políticas internacionais de apoio alimentar e mais investimento em agricultura sustentável.
Como chegámos a esta crise de fome no mundo?
Acho que é uma mistura de desigualdade social, conflitos e a crise climática que afeta a produção de alimentos.
Já pensou no impacto da fome nas comunidades à sua volta?
Sim, dá-me vontade de fazer mais pela minha comunidade e ajudar quem precisa.
O que podemos fazer, como cidadãos, para ajudar?
Participar em campanhas de solidariedade, doações e sensibilizar outros para o problema.
Que mudanças gostaria de ver para combater a fome global?
Que haja uma distribuição de alimentos mais justa e programas de apoio a agricultores locais.
O que podemos fazer, como cidadãos, para ajudar?
Como chegámos a esta crise de fome no mundo?
O aquecimento global, as crises económicas e a desigualdade social têm contribuído bastante.
Já pensou no impacto da fome nas comunidades à sua volta?
Sim, sinto-me culpada por ter tanto enquanto outros passam necessidade.
Reduzir desperdício de alimentos, apoiar ONG’s e educar sobre nutrição.
Que mudanças gostaria de ver para combater a fome global?
Que os governos invistam em programas de segurança alimentar e combate à pobreza.
Como chegámos a esta crise de fome no mundo?
O desrespeito pelo ambiente, crises económicas e desigualdade social agravaram muito o problema.
Já pensou no impacto da fome nas comunidades à sua volta?
Sim, vejo muitas famílias a lutarem para conseguir comida suficiente.
O que podemos fazer, como cidadãos, para ajudar?
Doações, voluntariado e campanhas de consciencialização sobre desperdício alimentar.
Que mudanças gostaria de ver para combater a fome global?
Políticas mais justas de distribuição de alimentos e apoio aos agricultores locais.



Olá a todos, bom dia e boa sexta-feira.
Estamos chegados a dezembro e este é suposto ser o mês em que as pessoas se tornam mais afáveis, menos rudes e mais generosas… Bla, Bla, Bla... Mês da treta, da falsidade e falta de vontade. Estou triste por ver o “monstro” em que esta sociedade “fria” e “insensível“ se torna a cada dia que passa. Todos nós somos responsáveis pela caridade humana, ajudar o próximo, e não ficarmos “alheios”, nem “intocáveis“ com o sofrimento da nossa espécie. Há cada vez mais fome no mundo, isto sim, é uma verdadeira pandemia. Assustadora e que se alastra a uma velocidade alucinante.
Tanto dinheiro se gasta em guerras e equipamentos para as mesmas, dinheiros que eram suficientes para alimentar
toda a população mundial, mas acham? E depois como é que os governos sustentavam a própria ganância? É fanatismo? Há que alimentar o monstro “ego” e o poder que este mesmo lhes traz.
E assim continuaremos com a fome a persistir no século 21, afetando milhões de pessoas em diversas partes do mundo, principalmente devido a conflitos, instabilidade política e eventos climáticos extremos.
Embora a quantidade de pessoas em crise alimentar aguda tenha diminuído ligeiramente de 124 milhões (2017) para 113 milhões (2018) em 53 países, em 2024 o número já refletiu um aumento assustador – 318 milhões de pessoas sobrevivem em crise alimentar aguda, e espera-se que 2025 registe, de novo, um aumento deste número que já devia envergonhar o mundo. Os conflitos, a instabilidade política e as mudanças climáticas são os principais motivos de toda esta verdadeira desgraça.
O problema continua a ser uma questão humanitária significativa. Há necessidade de uma cooperação mais forte a nível mundial entre fatores humanitários, de desenvolvimento e de paz para reverter e prevenir crises alimentares.
No Canadá, em 2025 (ano corrente), cerca de dois milhões de pessoas recorreram a bancos alimentares. Como é que chegámos atá aqui? No Canadá? A sério? E ainda nos colocam na lista dos melhores países para se viver? E esta verdade escondida? Temos sustentabilidade para dar e oferecer e não temos para manter a própria população?
Triste realidade.
Se há um tema que me atrofia e entristece este é um deles. Faço a minha parte sempre e muitas vezes. E vou continuar a fazer o que puder para apoiar. Faça também algo em prol de alguém, escolha uma família e ajude, não julgue, nem pense porque é que precisam, simplesmente ajude, sem julgar. Tenhamos empatia, porque nunca sabemos quando seremos nós a necessitar de uma mão amiga. É o que é e vai valer sempre o que vale.
Um excelente fim de semana e se tiver tempo e paciência, até mais logo no Roundtable onde estarei como convidada de Augusto Bandeira nas lides do programa.
Até já, Cristina

Aos sábados às 7:30 da manhã
Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã
• Cavalcade of lights 2025: Toronto Brilhou novamente com o acender da grande árvore de Natal.
• Sr. Monteiro: o Renascimento de motorizadas com décadas de história peça a peça na oficina do Sr. Monteiro.
• Taberna do Gato: Persiste a magia do lugar nas lembranças de quem viveu sempre na Taberna do Gato.
• Aniversário PCCM: Celebrou o seu 51.º aniversário com uma gala esgotada.
• Visita do secretário geral do PS ao Canadá: José Luís Carneiro a sua primeira visita ao Canadá na qualidade de Secretário-Geral do Partido Socialista.
Sentir, Pensar e Agir: Recebe o Zé Nandes, um apaixonado pela cultura portuguesa
• e muito mais...

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buddy, got a dollar and a book?

She calls out to the man on the street "Sir can you help me?
It's cold and I've got nowhere to sleep Is there somewhere you can tell me?" He walks on, doesn't look back He pretends he can't hear her Starts to whistle as he crosses the street Seems embarrassed to be there.
-Phil Collins -Another Day in Paradise.
Do you recognize yourself in these lyrics? I do. Often, I see the poor, hungry, and destitute on the streets of my city and I keep walking. Inside I feel an emptiness of my inability to make that person's life better and then I lie to myself, suggesting that my existence is not to solve all the problems of the world.
"World in data" suggests that we should be skeptical when people say that we are at a juncture in history where the future looks much different than the past. Much different does not mean better. Social destruction of many areas of the world is exacerbating the goodwill necessary to create environments which are compatible with the eradication of poverty and hunger.
Extreme poverty is defined as livingbelow the international line of$ 3.00 per day. Because of geopolitical conflicts and other world conditions related to climate change it is expected that progress to eliminate poverty will end
in 2030 and become worse after that. The poorest people live in Asia and the sub-Saharan desert and African countries which will continue to lead the poverty metrics in the coming years because the majority of the world's poorest people are living in economies that have not achieved economic growth in the recent past.
Why do conditions that affect the world's geopolitical balance do not get the attention it deserves when it comes to the well-being of people? Are we so entrenched hiding in our bubbles that attempting to contribute to the betterment of social undesirables will reduce our own intellectuality? Rich societies such as Canada with all its trillions of dollars being spent on infrastructure and politicians claiming they live to put more money in people's pockets, cannot solve the problem on increased usage of food banks, encampments and the general uneasiness of populations regarding a stable way of life. Perhaps the answer lies within each of us when we don't look back and pretend, we don't hear the world screaming about their discomfort of living. have been very poor and hungry and have been financially comfortable, but I have never been satisfied that each of us are equal and that we all were born in the image of a God that looks after each of us. Yes, there are individual responsibilities to live a life andto make appropriate choices but unfortunately comforting theological rhetoric doesn't provide enough comfort and food.
October 17 is International Day for the Eradication of Poverty. Wonder how many of you knew or paid attention to this day and its significance. I certainly didn't know it existed, but it provided me with the impetus to ask myself, who is really poor? Statistics suggest that people who live below$ 3.00 per day, live in poverty, affecting billions of people, but particularly children. It is worth questioning ourselves how we got here and where we are going. Perhaps each of us should assess what the ingredients that comprise poverty are and the deprivation it grows. Is money the main component that will solve the problems with the provision of jobs and employment paying a wage that would allow people to live, enjoying what most of us take for granted, such as clean water, heat, electricity, education and healthcare? Perhaps, but we need a lot more. So go ahead and shop tit you drop on Black Fridays in a frenzied world which continues to plunge into consumerism. But think about the future prospects of jobs and inflation plus all the growling stomachs and shivering bodies around the world. To them everyday is a Black Friday.
Apresentador
Augusto Bandeira
Convidados
Cristina Da Costa
Jorge Ribeiro
Manuel DaCosta
Tema da semana A fome no Canadá e no resto do Mundo está a aumentar. O que fazer? Como ajudar?
sexta-feira às 18h

Luis Camara Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello DiGiovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member














We, as a species, are truly fortunate that nature has equipped us with a brain, wherein lies one of our greatest assets, the imagination. This gift is a capacity to conjure whatever scenario we may desire, within the confines of our own mind. We all have it; we all use it, sometimes consciously, sometimes not. With it, we hear what we want to hear; we see what we want to see.
We can convince ourselves of anything, and justify just as much, by conjuring up a mental scenario, where all your thought processes come together to create a self-convincing picture, that in turn becomes our opinion, or even our directive. We do have control over our imagination and every other part or thought process, so the key to our personal narrative is in how we deal with situations that force us to think harder and
feel deeper. Modern communication has put us all in the front seat, giving us nonstop updates on all there is to know about everything, at any point in time. When all most people want to do is make it to the end of the workday, where so much of our time and energy is used up, who can cope with thinking seriously about the plight of others, who mostly are somewhere far away. We do our good deed by watching videos of them in peril, and the resulting apathy we feel gives us a sense of connection. We tell ourselves that there is nothing we can do and move on, tucking that apathy away.
From the time we can understand, we are told that if we are diligent, the system will reward you with a comfortable life, or even more. This line of thought tricks us into thinking that those who haven´t achieved this level, haven’t so due to a poor attitude, work ethic, or even attributing it
to having been passed over by Lady Luck. In reality, what we see today is a relatively small group of oligarchs, sucking up increasingly more of the wealth. Those who sacrifice the most and work the hardest fight among themselves for whatever is left over, which is increasingly less and less. We are all responsible for this. Our feelings of helplessness are mostly unfounded. Using helplessness as an excuse, we’ve looked the other way. We have been coerced, but we’re smarter than that. Now is the time to think hard. Even with all the money given and all the promises over the decades, hundreds of millions of people are in serious hardship. Are we really going to continue our daily routine while corporations destroy our lives for profit? How is it possible that we accept a system of subservience that leaves people lying in its wake? This is where we are now, with people living in fear of all sorts, much of
which isn’t even based on fact. But fear is a weapon we can also use. We know exactly what needs to be done, but the sacrifices involved will take us out of whatever comfort zone we have, so we hesitate, or even dismiss. I believe that if we don’t act, our comfort zone will keep reducing in size just the same. We’re all feeling it to varying degrees, and the solution to the problems begins with taking responsibility and in accepting that we all share the same problems. The reasons that families are starving somewhere across the globe are the very same ones that lead families in Canada to food banks. Corporations control our present and are laying out our future, are we going to just let it continue?
Fiquem bem, Raul Freitas

Vincent Black Opinion

Food banks play a vital role in supporting individuals and families who struggle to access sufficient, nutritious food. Let me try and give you an overview of how foodbanks operate, who supports them, whether they are non-profit, and other relevant insights, including a look at Flemington’s food bank success.
Iwould like to dedicate this article to Sean Sherzady the founder and number one promoter of the Flemington Food Bank. The success story behind Shayne is that as a child he was very poor, and he and his family used food banks in the Flemington Park area and those days had a major impact on him. Once he made some money, he decided to launch the Fleming ton food bank with very little and today it feed thousands of families and individuals. Flemington, like many communities, has seen initiatives aimed at strengthening lo cal food security. While specifics can vary by year and organization, this food bank has been successful only through hard work and persistence.
Through Sean’s contacts and business associates he has been very successful in recruiting volunteers and food product to distribute to those in need. He also took over for the Mirvish Family that would distribute turkeys for Christmas. Once the Mirvish family stopped doing the turkey run, Sean moved right in and duplicat ed the issuing of turkeys for Christmas. In interviewing Sean for this story and back ground, he was very straight with me and indicated how you cannot judge a book by its cover. In today’s economy, many folks
and families have been hit by poverty and need to rely on food banks for help.
Food banks alleviate hunger by collecting, strong, and distributing food through a network of partners. They are typically non-profit organizations funded by donations, grants, and partnerships. Demand rises with economic pressures, housing insecurity, and health-related costs. Successful programs emphasize nutrition, client dignity, sustainability, and strong local collaboration. These food banks as Sean have told me is that you need to beg and ask for donations all year round. The stigma and accessibility to many of these centers is something that created a problem for many in the past, but today, through discreet access you would be surprised at who needs these food banks.
Many individuals and families work but
support and building pillars for many folks and families. Food banks give communities a way to take care of each other. Volunteers, donors, and organizations come together to support neighbors in need. I want to touch on volunteerism because this is the true strength of food banks and the main reason why they survive. Through volunteers the strength and reach is so important to the existence of these food banks and Flemington is a credit to the hard work and persistence. Again, food banks often rely heavily on volunteers because they don’t have funding to hire many paid staff. Volunteers handle tasks that would otherwise require a large payroll. On a personal note, l started with the Toronto Star food bank and Christmas gifts for children where visiting these homes opened my eyes and has an impact on my life.
not have the unpaid help of volunteers. I would like to reach out to anyone reading this article who can refer a supermarket, farm, and restaurants often have surplus food that would be thrown away. Food banks redistribute this perfectly good food to people who need it-reducing waste and hunger simultaneously. This simple request is something that we all come in touch with in one form or another and just calling a food bank and making a recommendation will go a long way. I will make it even easier for you, you can call Sean at the Flemington Food bank at 416-422-4322 and offer a suggestion or come out and volunteer if you can. Without volunteers, most food banks wouldn’t have the people power, resources, or community support they need to feed families in need. If you can....donate, volunteer, give a helping hand, it will

Nos dias de hoje é assustador, mas será verdade?

Meus caros leitores, estamos a chegar ao final de 2025, em plena época natalícia, e voltam a surgir notícias que indicam que cerca de dois milhões de pessoas recorrem ao Banco Alimentar. Este número impressiona e levanta uma pergunta inevitável: será que estamos mesmo perante tanta pobreza ou estaremos perante um problema que resulta também de políticas pouco eficazes ao longo dos anos?
Éevidente que existe pobreza em Portugal, e quem precisa verdadeiramente deve ser apoiado sem hesita-
ções. Mas também é um facto que muitos setores continuam com falta de mão-de-obra, agricultura, construção, hotelaria e serviços.
Os empresários queixam-se de falta de trabalhadores, e ainda assim ouvimos que quase 20% da população vive em situação de pobreza. Há aqui um contraste que merece ser analisado com ponderação. Ao longo das últimas décadas, várias medidas políticas foram mais focadas em criar dependência do que em promover autonomia e capacidade de trabalho. E quando se está na oposição, é sempre mais fácil prometer tudo a todos, mas o país, tal como qualquer família, só pode dar aquilo que realmente tem.
Nos últimos tempos, discutiram-se temas importantes como propinas, impostos ou apoios sociais. Independentemente das posições partidárias, é fundamental que as
decisões públicas sejam tomadas com responsabilidade e que sirvam o interesse geral, evitando favorecer apenas determinados grupos, sejam os mais ricos ou os mais dependentes do Estado.
Outro ponto que raramente chega às notícias é o reforço da fiscalização. Muitas pessoas perderam recentemente o subsídio de inserção por não cumprirem os critérios legais. Isto mostra que, durante anos, houve falhas de controlo que criaram perceções pouco rigorosas sobre a verdadeira dimensão da pobreza no país. Sim, existe pobreza em Portugal, mas talvez não na dimensão apresentada por alguns números. É essencial diferenciar quem precisa realmente de apoio de quem beneficiou de políticas mal estruturadas que criaram dependências injustificadas. Nesta época do ano, mais do que nunca, a solidariedade é
importante. E poucas entidades conhecem melhor a realidade das famílias do que as IPSS e instituições de caridade, que sabem exatamente quem necessita de ajuda. Um cabaz, um donativo ou um pequeno gesto podem fazer toda a diferença. Podia nomear algumas medidas propostas pelo governo que foram rejeitadas pela oposição, para beneficio de um pequeno grupo, isto para dizer votaram contra politicas corretas só para dizer, presente. A oposição está longe de fazer um trabalho qualitativo, por isso o partido do governo sobe as intenções e a oposição baixa.
Ainda não é o momento para desejar um Feliz Natal, esse tempo chegará.
Por agora, deixo apenas um sincero voto de bom fim-de-semana.




Miguel Costa Matos Opinion

Esta semana concluiu a apreciação do Orçamento do Estado para 2026, com 163 alterações aprovadas na especialidade. Na sua já habitual aspiração à autossuficiência política, Luís Montenegro acusou a oposição de desvirtuar a democracia, “[invadindo] a esfera de decisão que cabe ao poder executivo”, descrevendo “a forma arbitrária com que alguns partidos entendem gerir o processo orçamental de forma a leiloar proposta à la carte.”
Reconheça-se um progresso. Desta vez, o Governo não fez choradinho com o impacto orçamental das propostas da oposição. Esse resultado foi construído de forma cautelosa e consistente pela equipa do Orçamento do PS, que não participou em qualquer coreografia de “bailado” mas, sim, numa seleção espartana das propostas que aprovava. Perante um Orçamento que merece a desconfiança não só do Conselho de Finanças Públicas como também da Comissão Europeia, a prudência impunha-se. Essa disciplina também nos norteou na análise aos conteúdos das propostas. Não bastava que uma proposta fosse boa, nem que não custasse muito dinheiro. Era preciso honrar o âmbito do Orçamento. Por isso, não votámos favoravelmente a contratações, nem a alterações de carreiras, nem a novos investimentos com que o Governo não tivesse já comprometido. Essa é a base não só do respeito pela separação de poderes legislativo e executivo mas também a marca de água de uma oposição séria e credível. O Primeiro-Ministro deu como exemplos as propinas e as portagens. No primeiro caso, Montenegro indicou que o congelamento de propinas, com um impacto orçamental de 2,6 milhões, impediria o Governo de reforçar a Ação Social. No debate orçamental, já tinham lançado avisos que tal afetaria a competitividade do Ensino Superior. Nada mais falso. Os três assuntos estão separados. Sempre que se congelou propinas, a redução nas receitas próprias das instituições de ensino superior foi sempre compensada pelo Orçamento do Estado. Daí, ela só prejudicará o financiamento do ensino superior se o Governo não transferir esses 2,6 milhões para lá. Já quanto ao Fundo da Ação Social, onde o Governo se limita a repor o financiamento de 210 milhões de euros previstos no último Orçamento Socialista (2024), o aumento de 30 milhões em 2026 não tem qualquer relação com o reforço de receitas das propinas. Ainda que tivesse, 2,6 milhões é menos de uma décima desse valor, tal como é 0,3% das receitas próprias das Instituições de Ensino Superior. Estabelecer uma ligação entre o congelamento das propinas e a escassez da ação social ou é muito forreta ou é muito desonesto.
As portagens revelam outro nível de desfaçatez do Governo. Vamos dar de barato a Montenegro duas medidas “à la carte”: a isenção de portagens para residentes na A6 e A2, assegurando que o Alentejo não é a única região do interior sem portagens; e a isenção de portagens para camiões em parte da A19 e A8, desviando esse tráfego do Mosteiro da Batalha, que tem se vindo a gradar fruto da poluição. Sim, “à la car significa que desejamos algo em con creto e isto são duas coisas específi cas que vale a pena fazer.
ferente é a isenção de porta gens nos dois últimos pór ticos da A25 ou na CREP no caso de camiões, permitindo aliviar a VCI. Afinal, Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz tinham já prometido eliminar as por tagens nestes troços, mas na hora da verdade, voltam atrás com a palavra. O mesmo suce de a um conjunto de investimentos rodoviários e de mo bilidade que o PS tentou inscrever na letra da lei do Orçamento do Estado, mas que mereceu o voto contra da AD e a surpreendente abstenção do CHEGA e da IL. Afinal, de que modo é que este Orçamento é de confiança?
subida do ISP que o Governo aprovou logo no dia a seguir à aprovação do Orçamento e que pode arrecadar até 1000 milhões de euros. Afinal, o Orçamento não é um “mero instrumento de execução obrigatória”. Ele é o momento em que estudamos o que fazer e o que não conseguimos fazer perante as necessidades múltiplas e disponibilidades exíguas que temos. Por exemplo, este não é um Orçamento vazio de política quando, a somar ao facto de termos já este ano um défice de 1250 milhões no SNS, o Governo corta mais 880 milhões em aquisições de bens e serviços da Saúde. A natureza do processo orçamental significa que algo desta gravidade e dimensão não pôde ser corrigida na especialidade nem foi suficiente para ultrapassar a necessidade imperiosa de estabilidade política, que motivou o PS a viabilizar o Orçamento do Es-
Se queremos “dessacralizar” a discussão orçamental, devemos mudar os pressupostos do que acontece se o Orçamento chumbar. A alternativa não devia ser duodécimos, ainda para mais sem atualização ao valor da inflação. A alternativa devia ser a manutenção do último Orçamento aprovado, devidamente atualizado, seja à inflação, seja, por exemplo, à evolução prevista da receita no cenário de políticas invariantes do CFP. Isso libertaria o Governo, os partidos e o povo para uma verdadeira discussão não sobre estabilidade política, mas sobre as opções que importa tomar. Sabe Deus que é preciso tomá-las. Tomando-as, que sejam as certas, sem desvirtuar a democracia, nem o

Na passada semana, o Centro Cultural Português de Santos celebrou 130 anos da sua fundação após a fusão do Real Centro Português com a Sociedade União Portuguesa, em 2010.
Quero destacar a homenagem ao Comendador José Duarte Almeida Alves. O José Duarte, a quem tenho a honra de chamar de amigo, foi agraciado com a mais alta distincão da cidade de Santos: a medalha Jose Bonifacio. A mesma medalha foi oferecida ao Centro Cultural Português de Santos fazendo assim história com a mesma condecoração a ser entregue a uma entidade e seu presidente simultaneamente, pela primeira vez. Mas deixem-me partilhar uma particularidade. Quando em abril deste ano visitei aquele centro fiquei deslumbrado com uma sala em particular, dos muitos recantos deste belíssimo património. Uma sala diferente, harmoniosa, elegante. Soube agora que ba-

dos “cavaleiros orçamentais” que o Governo pretende erra dicar, embora concordo com o Livre na virtude que podem ter alguns “cavaleiros do bem”. Isto são opções de política que merecem ser debatidas e vo tadas em Assembleia da Repú blica. O mesmo pode-se dizer das opções fiscais, tal como a
tizaram essa mesma sala com o nome “ salão José Duarte de Almeida Alves. Mas que gesto tão oportuno e feliz! O meu amigo José Duarte, tal como a sala, é firme, delicado e muito nobre. Eu revejo-me no Comendador José Duarte Alves como um bom exemplo de como devemos pautar a vida. As vezes que falei com ele pessoalmente ou pelo telefone (separam-nos 8 212 quilómetros – distância entre Toronto e Santos) foram de aprendizagem, sentindo que cada segundo se revelava um profundo e substancial aprofundamento do caráter de quem se distinguiu toda a vida sem ter de se “meter em bicos de pés “.
Escrevo este artigo de opinião para celebrar o facto de que as nosass comunidades espalhadas pelo mundo têm um valor incalculável e não reconhecido por quem nos governa . Exemplos como os do comendador José Duarte Alves levam-nos a perceber que a aposta de Portugal, concretamente do governo português, nas pessoas e nas associações, é dinheiro bem gasto e tempo ganho. O que esta grande referência da comunidade portuguesa no Brasil e no mundo conquistou faz dele uma figura prooeminente e notável na história do Brasil e de Portu-
gal. Homens como este aproximam países, não “cavam” distâncias. Quero aproveitar para estender as felicitacões a toda a ‘diretoria” que suporta as ideias deste grande visionário.
Em jeito de conclusão, agradeço a amizade, mas, sobretudo, a incrível contribuição que José Duarte deu, e dá, à comunidade portuguesa que beneficia largamente desta forma de agir e de estar. Humildemente, depois de receber a citada alta distinção da parte do Perfeito de Santos, enfatizou dizendo que nunca fez nada na vida para receber medalhas e que não é esse o seu fim.
Disse muito bem, mas este, como outros reconhecimentos, que já teve no passado, são mais do que justos, são, no fundo, baluartes de uma maneira de estarmos nas diferentes comunidades espalhadas pelo mundo, trabalhando em função dos outros. Muito obrigado amigo José Duarte.
“Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes.” - G. K. Chesterton

As palavras somos nós, o ar que se desprende do nosso sangue, a respiração do mundo em nós.
Gastão Cruz

No dia 23 do passado mês de novembro, tinham-se passado exatamente três meses sobre o dia em que outros te transportaram num compasso de romaria do teu último adeus, e passarias, desde então, a ser “pisado pelo chão”, como diria Mia Couto, em mais um eufemismo de que a sua criatividade é tão fértil. Não sei como aconteceu, e continuo a não saber explicar tanta coisa que acontece no mundo de uma inteligência artificial que me ultrapassa. Dizem-nos que é uma função automática do algoritmo programado para um conjunto de instruções bem definidas. Mas terá ele sido instruído sobre a coincidências de datas?
Tu, tal como eu, pouco percebíamos destes algoritmos que comandam as nossas vidas, mas a verdade é que foi precisamente nesse dia que, no meu facebook, apareceu um estranho pedido teu de amizade. O teu rosto, com um sorriso sereno, ocupava o ecrã do meu telemóvel e eu fiquei a contemplar-te naquela surpresa
inesperada. Depois, afaguei-te e dei-te um beijo como se tivesses vindo visitar-me. Não era mais uma fotografia ou um vídeo, dos tantos que, intencionalmente, têm sido postos quase diariamente a recordar-te. A lembrar-nos que nunca te vamos esquecer e que continuas a fazer parte das nossas vidas enquanto viveres nas nossas memórias. Eu insistia em olhar-te, com uma irreprimível saudade, sabendo que já não seria possível ligar-te, nem voltar a ouvir a tua voz para falarmos das muitas trivialidades dos quotidianos que preenchem as nossas vidas. Como da última vez em que te visitei e, apesar do coma em que estavas mergulhado, te ter exigido que te queríamos de volta. Inconscientemente, estaria a valer-me da minha autoridade para te dar uma ordem a que terias de obedecer. E despedi-me acreditando que tal aconteceria, porque tudo no ritmo da tua respiração me dizia que estavas a dialogar comigo e a reagir aos meus apelos. Acreditei ainda mais quando numa das vezes em que te acariciei o rosto, te toquei na sobrancelha esquerda e tu esboçaste uma leve reação. Por mais que os médicos as classifiquem de respostas involuntárias do sistema nervoso, nós não aceitamos as suas explicações sempre que a voz do coração fala mais alto do que a da razão.
Caminhamos para o quarto mês da tua ausência, aquele em que celebrarias o teu

61º aniversário, no próximo domingo, dia 7. E recordo como gostavas particularmente desse dia, de nos veres a celebrar contigo mais uma festa. E a deste ano seria a mais feliz delas todas, porque irias, dias depois, fazer a tua tão prometida viagem a Angola –o teu chão matricial – um sonho acalentado durante tantos anos! Falavas da viagem com um entusiasmo que há muito não te conhe-
que se foram antes de ti. Num dos livros que tenho em mãos, li há pouco: “a maior injustiça que se pode fazer aos mortos é tratá-los como se estivessem vivos, não lhes permitir o descanso eterno.”
Apesar de querer que estejas em paz, não posso deixar de te confessar as minhas infindas saudades, uma ferida aberta no silêncio dos meus dias por tanto que nunca



Ao longo dos anos, as comunidades portuguesas têm demonstrado um enorme espírito de solidariedade, o mais importante valor que nos humanizam e dão sentido à vida, apoiando quer os nossos compatriotas no estrangeiro, assim como os portugueses residentes no território nacional.
Um desses exemplos de solidariedade dinamizada no seio da diáspora, é o que tem sido prosseguido desde a segunda década do séc. XXI, pela Fundação Nova Era Jean Pina, constituída nessa época pelo empresário português João Pina, radicado na região de Paris, um dos mais dinâmicos e beneméritos empresários portugueses em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa.
Natural do concelho da Guarda, o empresário de sucesso na área da construção civil, administrador do Grupo Pina Jean, sediado nos arredores de Paris, tem incrementado uma notável dinâmica solidária em prol dos mais desvalidos. Alicerçando a missão da Fundação Nova Era Jean Pina, no lema da instituição “Solidariedade em Movimento”, o emigrante guardense tem dinamizado inúmeros projetos de solidariedade para com as pessoas mais desfavorecidas e vulneráveis, como seniores, crianças institucionalizadas e desempregados na pátria de origem e de acolhimento.
Ainda no passado dia 24 de novembro, a instituição luso-francesa estabeleceu um protocolo com a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), uma das mais relevantes instituições humanitárias de Portugal, reconhecida pelo seu papel crucial no apoio aos mais vulneráveis e na promoção da dignidade humana, através de uma vasta gama de serviços como emergência, saúde, apoio a idosos, vítimas de violência doméstica e programas sociais.
Fundada em 1865, a organização não governamental, voluntária e de interesse público, que atua em conformidade com
os princípios fundamentais do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, passa assim a auferir de uma parceria estratégica no seio da Diáspora, porquanto o protocolo assinado com a Fundação Nova Era Jean Pina prevê que a instituição luso-francesa difunda
esta cooperação “junto dos seus associados e parceiros da Diáspora”, assim como disponibilize “espaço próprio para eventuais campanhas de divulgação e/ou promocionais da CVP”. Refira-se que, a Fundação Nova Era Jean Pina, compromete-se ainda “a divulgar o Cartão de Saúde da CVP e as

O empresário luso-francês João
protocolo
Cruz Vermelha Portuguesa, presidida por António Saraiva (dir.), no Palácio do Conde D’Óbidos, em Lisboa. Créditos: DR
suas respetivas regalias junto da Diáspora em diversas regiões do mundo, utilizando para tal os seus meios de comunicação e redes internacionais”. Nesse sentido, a Cruz Vermelha Portuguesa passa a ter na Fundação Nova Era Jean Pina, um parceiro estratégico junto das numerosas comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, por exemplo, na promoção do seu novo Cartão de Saúde, criado com o duplo propósito de facilitar o acesso a cuidados de saúde de qualidade a preços acessíveis e reforçar a missão humanitária da instituição.
Este novo cartão, que se assume como um compromisso social, uma forma de promover a prevenção, incentivar hábitos de vida saudáveis e reforçar a proximidade humana que sempre caracterizou a atuação da Cruz Vermelha Portuguesa, foi apresentado no passado dia 24 de novembro, numa cerimónia que decorreu no Palácio do Conde D’Óbidos, em Lisboa.
O evento contou com a presença do Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva, e da Comissão de Honra do Cartão Saúde, que inclui personalidades como Maria de Belém Roseira, Rosa Mota, Armindo Monteiro, José Bento, Miguel Ribeiro Ferreira, João Silveira, Nazim Ahmad, José Germano de Sousa, Isabel Miguéns e Leonor Chastre. Assim como, do empresário luso-francês João Pina, presidente da Fundação Nova Era Jean Pina, que no decurso da cerimónia assinou o singular protocolo de promoção da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), uma das mais importantes organizações humanitárias em Portugal, na dispersa geografia da Diáspora. A recente parceria estratégica firmada entre a Cruz Vermelha Portuguesa e a Fundação Nova Era Jean Pina, robustecem as palavras do Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, no ocaso do ano transato, aquando do encontro anual do Conselho da Diáspora Portuguesa: “A Diáspora Portuguesa é inseparável da nossa história e do nosso soft power. Nós somos portugueses, somos universais e por isso a Diáspora é um fator estratégico essencial para o país pelo impacto artístico, cultural, científico e tecnológico que promove”.
Vergílio Alberto Vieira (n.1950) já publicou seis diários: «Destino de Orfeu» (1987), «A invenção do adeus» (1994), «Minha mulher a solidão» (2013), «Minha ex-mulher a solidão» (2020), «Rei exilado» (2022) e «Um passo antes da morte» (2024).
Este livro de 285 páginas (Editora Rosmaninho, prefácio Fabíola Mourthé, capa Luís d´Orey) corresponde ao ano de 2024 e está organizado não por meses mas por signos do Zodíaco. Herdeiro de uma tradição que vem de Kafka, Virgínia Woolf, Gide, Stendhal, Miguel Torga, José Saramago, Vergílio Ferreira, Fernando Aires, João Bigote Chorão, Luiz Pacheco, Cristóvão Aguiar, Luiza Dacosta e Irene Lisboa (entre outros autores) Vergílio Alberto Vieira utiliza na escrita deste livro ironia, humor, sabedoria e angústia. Apenas quatro notas para referenciar estes pontos de interesse. Sobre os partidos políticos portugueses: «Partido Social Democrata – Livra-te dos Macabeus, Partido Socia-
lista – Consagração dos Levitas, CHEGA – Os cavaleiros do Apocalypse, Bloco de Esquerda – Cura de um hidrópico ao sábado, Iniciativa Liberal – Parábola da figueira estéril, Centro Democrático Social – Os desac/Atos dos Apóstolos, Partido Comunista Português – O fermento dos fariseus, LIVRE – Lamentação sobre o rei de Tiro, Partido Popular Monárquico – Promessa de Restauração (Miqueias)». Sobre Graham Green: «O Cristianismo é uma mulher que leva a sopa aos indigentes». Sobre o Padre José Felicidade Alves (Vale da Quinta, 1925-1998); «Felicidade Alves foi no seu tempo pedra angular dessa Jerusalém em cujo alicerce assentam a sabedoria espiritual, o altruísmo da liberdade, símbolos da humanidade». Sobre a Palestina: «Deserdado do seu destino, o povo palestiniano deixou de ser o rosto que nos olha para passar a ser o rosto desfigurado da desumanidade que nos olha: punido sem causa, castigado sem culpabilidade».






A sala nobre do Centro Cultural Português de Mississauga (CCPM) recebeu, no passado sábado, uma noite inesquecível que celebrou 51 anos de história, comunidade e emoção. A Gala de Aniversário, esgotada dias antes do evento, reuniu associados, amigos e convidados num ambiente vibrante, marcado por reencontros, música contagiante e um profundo orgulho pelas raízes portuguesas. Entre sorrisos, aplausos e momentos de verdadeira união, a celebração transformou-se numa homenagem viva ao passado e numa afirmação confiante do futuro.
Opresidente da instituição, Jorge Mouselo, mostra-se orgulhoso e motivado para continuar a servir a comunidade luso-canadiana. “Há muita vontade e muito amor por esta casa e por esta comunidade. É um orgulho enorme ser português e ser a cara deste grande clube”, afirmou Mouselo, sublinhando que o sucesso do CCPM é fruto do trabalho coletivo. Agradecendo à sua equipa e a todos os patrocinadores assume que “sozinho não faço nada. O facto de termos a casa completamente vendida pelo segundo ano consecutivo é motivo de parabéns para toda a direção.” O dirigente deixou ainda um apelo à comunidade: “Há associações que muitas vezes são esquecidas. Peço que a comunidade apoie mais estas casas portuguesas e lhes dê continuidade. Hoje celebramos 51 anos; gostava de estar aqui quando chegarmos aos 60 — não como presidente, claro — mas presente para ver esse momento.”
Sempre com os olhos postos no futuro, Mouselo admite que 2026 já está em prepa-
ração. Embora não revele detalhes, confirma que há “vários projetos em andamento” e que o objetivo passa por manter o dinamismo da instituição. “Ideias não faltam. Queremos voltar a ter a casa cheia no 52.º aniversário e já estamos em conversações com outro grande nome para atuar - ainda não posso divulgar.” Com energia renovada e confiança no futuro, Jorge Mouselo reforça o compromisso de continuar a elevar o nome da comunidade portuguesa em Mississauga, preservando tradições e fortalecendo laços.
O cantor Tony Gouveia, voz da banda Tabu, marcou presença na gala do Centro Cultural Português de Mississauga, onde a sala esgotada trouxe, segundo o artista, “energia renovada”. Com longa ligação à instituição, Gouveia destacou o carinho que nutre pela casa e por quem nela trabalha. “Já fiz aqui tantas noites que criei um afeto especial por esta gente. Ver a casa cheia e tantas caras amigas é sempre um privilégio”, afirmou. Deixou ainda uma mensagem à comunidade luso-canadiana: “Os portugueses, por vezes, dividem-se entre regiões. Mas a união é essencial. Seríamos muito mais fortes juntos.” Com a época festiva à porta, rematou com votos de fraternidade, paz e amor. A cantora, atriz e apresentadora Luciana Abreu marcou presença, naquela que descreveu como uma oportunidade há muito desejada. “Mais do que representar, é um sonho realizado. Floribella faz 20 anos no próximo ano e, na altura, tive convites para viajar pelo mundo e estar com as nossas comunidades, mas trabalhava 19 horas por dia e fazia vários espetáculos aos fins de semana. Não consegui. A América ficou por
A vez da voz e dos rostos da comunidade, sem filtros!
visitar”, recordou. “Falei com o Eduardo Santana e pedi-lhe que fizesse o contacto com o Centro Cultural Português de Mississauga. O presidente Jorge e o vice-presidente Ricardo receberam-me com todo o carinho”, disse. A sala cheia surpreendeu-a de forma muito emotiva. “Quando vi o sold out, nem queria acreditar. Gritei de alegria! Estou muito feliz e muito agradecida pela receção”, confessou. Depois de 26 anos de ligação à SIC, Luciana atravessa uma nova fase profissional. “Fui muito feliz na SIC e serei sempre grata. Mas, tal como os filhos que crescem e saem de casa, senti vontade de experimentar coisas novas. Vou abraçar novos desafios e estou muito feliz por isso”, explicou, confirmando que continuará ligada ao entretenimento e à música. Sobre os próximos passos, garantiu que o objetivo principal é continuar a fazer o público sorrir. “Quero continuar a fazer as pessoas felizes. E agora vou poder cantar ainda mais: posso finalmente aceitar espetáculos à sexta e ao sábado, o que sempre desejei”, afirmou. Revelou ainda que tem novos projetos musicais e papéis televisivos em preparação, embora não possa divulgá-los para já.
A personagem Floribella, que marcou gerações, continuará presente nos seus espetáculos: “A Floribella faz parte de mim. E sim, no futuro, quero dedicar-me mais às crianças, mas com calma, no tempo certo”, disse.
Luciana Abreu deixou ainda a promessa de regressar às comunidades portuguesas na América do Norte: “Agora tenho disponibilidade e quero muito voltar”.
Também Ricardo Santos, vice-presidente do executivo, tomou a palavra e, num
discurso emocionado, sublinhou a forte relação que este clube mantém com a comunidade: representando-a, elogiando-a, celebrando-a e, acima de tudo, defendendo-a sempre. Recordou o trabalho já realizado e lançou um olhar cheio de esperança para o futuro.
Registe-se ainda que o Comité de Juventude do CCPM, representado por Vitória Vieira (presidente) e Jéssica de Pinho (vice-presidente), marcou presença na noite, partilhando as suas atividades e destacando a profunda ligação que mantém com este centro cultural, um espaço que, de forma inequívoca, dá voz e lugar à juventude. Essa força jovem esteve igualmente bem representada por Daniel Mouselo, que, juntamente com Rómulo Medeiros Ávila, dividiu o palco na apresentação e condução da noite.
E, enquanto as últimas notas ecoavam e as conversas se perdiam pela noite dentro, ficou no ar algo maior do que a celebração de um aniversário. Ficou a certeza de que esta comunidade e o CCPM são feitos de histórias partilhadas, de memórias que atravessam oceanos e de afetos que não se quebram com a distância, continua viva, forte e luminosa. Naquela sala não se celebraram apenas 51 anos de um centro cultural, celebrou-se a alma de um povo que nunca deixa de sonhar, de criar e de se reunir à volta daquilo que o une: a sua identidade. E quando as portas se fecharam, levou cada um consigo um pedaço dessa noite mágica, porque eventos assim, recordam, em silêncio, que onde houver portugueses, haverá sempre casa, música, futuro e coração.

Novo podcast apresentado por Rómulo Medeiros Ávila. Emitido às sextas-feiras.

milhão
A Magellan Community Charities e a Magellan Community Foundation anunciaram o sucesso da 2.ª edição do Gala “Brick by Brick”, que decorreu na sede da LiUNA! Local 183, em Toronto, e que permitiu angariar 1,1 milhão de dólares destinados a apoiar um futuro mais digno e seguro para os idosos.
Oevento, que esteve completamente esgotado, reuniu líderes comunitários, patrocinadores, voluntários e apoiantes numa noite marcada pela generosidade, celebração e sentido de propósito. O programa incluiu discursos inspiradores, atuações ao vivo, um leilão silencioso dinâmico e testemunhos emocionantes que evidenciaram a missão da Magellan e o impacto da filantropia centrada na comunidade. A organização expressou um agradecimento especial ao patrocinador principal, LiUNA! Local 183, assim como a todos os patrocinadores corporativos e comunitários cuja contribuição tornou possível a realização do evento. Foram também destacados os voluntários, artistas, doadores do leilão, parceiros e colabo-

radores que ofereceram o seu tempo, talento e energia para o sucesso da iniciativa.
Num comunicado, a Magellan sublinhou ainda a importância do apoio dos convidados e benfeitores, cujo compromisso contínuo tem sido fundamental para fortalecer a comunidade e acelerar o progresso rumo a um futuro onde os seniores possam viver com dignidade, conforto e ligação social significativa. “Juntos, estamos a construir algo verdadeiramente notável, “Brick by Brick””, refere a organização.
Com os olhos postos em 2026, a Magellan afirma estar entusiasmada por continuar a desenvolver a sua missão e a partilhar novos marcos com a comunidade, reforçando o seu papel no apoio aos mais vulneráveis.
A noite foi descrita como memorável por todos os envolvidos. O Board da Magellan aproveitou para desejar boas festas a todos, ao mesmo tempo que fez um agradecimento sentido a todos os que contribuíram para tornar o evento um verdadeiro sucesso.
MB/MS
Cindy Da Ponte – E-motions Photography Alberto Nogueira Photography



A ONU alertou que décadas de progressos no combate à SIDA estão em risco devido a cortes de financiamento, interrupção de programas essenciais e leis punitivas que limitam o acesso aos cuidados, sobretudo entre populações vulneráveis.
No Dia Mundial de Luta Contra a Sida, assinalado a 1 de dezembro, António Guterres, enquanto Secretário-Geral, destacou que, apesar da redução de 40% das novas infeções desde 2010 e da queda para menos de metade das mortes, milhões continuam excluídos do tratamento por falta de recursos, estigma e discriminação. A organização defende que, para cumprir a meta de eliminar a epidemia até 2030, é urgente reforçar o investimento, fortalecer sistemas de saúde, remover barreiras legais e colocar as comunidades no centro da resposta global.
Do “vais morrer em seis meses” à vida plena: a história de resistência de Jorge Jorge da Costa recorda que foi diagnosticado com HIV e SIDA em 1986, numa época em que não havia tratamentos eficazes e o estigma era enorme. O médico disse-lhe que teria apenas seis meses de vida, mas ele continua vivo quarenta anos depois. Desde o início, o mais difícil foi lidar com o preconceito dentro da própria família e comunidade, onde havia separação de pratos, comida e um medo generalizado. A situação agravou-se quando, em 1996, o seu parceiro morreu - um acontecimento que teve de manter em segredo por pressão dos outros e pela falta de aceitação. Até sacerdotes lhe disseram para não falar da doença, o que o fez sofrer profundamente. Jorge acredita que a educação dentro das famílias, o acolhimento e a quebra dos
tabus são fundamentais. Para ele, muitas pessoas infectadas ainda hoje vivem na negação, por vergonha ou medo, o que só prejudica o seu bem-estar. Ele destaca que o HIV não é pior do que outras doenças graves e, com a medicina atual, os tratamentos diários permitem viver de forma saudável, indetetável e sem transmitir o vírus. Por isso, insiste na importância da sinceridade com os outros e consigo próprio.
Ao longo dos anos, Jorge encontrou força em partilhar a sua experiência com a comunidade. Participou ativamente em grupos dedicados ao combate da SIDA sobretudo dentro das comunidades LGBTQ e portuguesa. Trabalhou também na Associação Viver, onde foi co-chair, e onde finalmente deu o seu primeiro testemunho público, em locais como a Casa do Alentejo, entre outros eventos e clubes. Considera que devolver à comunidade, informando e apoiando, foi uma das coisas mais importantes que fez na vida.
Jorge sublinha que ninguém precisa morrer de HIV/SIDA hoje, desde que seja diagnosticado e acompanhado. O mais essencial é enfrentar a realidade, reconhecer a doença e procurar apoio. O seu maior orgulho é ter ajudado pessoas a saírem do “quarto escuro” da vergonha e do medo, mostrando-lhes que a vida continua e pode ser plena.Ele lembra também os muitos amigos que perdeu, mas agradece os que o acompanharam, como José Dias, Rui Pires e Teresa de Sousa. Conta ainda o caso do seu irmão, que esteve muito doente, mas conseguiu recuperar e hoje vive feliz e saudável. Jorge próprio também encontrou estabilidade emocional: está casado há sete anos e vive rodeado de afeto e amizades. Reconhece o papel crucial do Jornal Milénio Stadium, que o ajudaram a abrir-se publicamente e aproximaram a comunidade do tema, assim como outros meios de co-

Nesta época de celebração e novos inícios, a Campos Immigration Consultancy Inc., quer expressar a nossa profunda gratidão.
A nossa missão é ajudar a comunidade imigrante a construir uma nova vida no Canadá. O seu empenho, a sua família e os seus sonhos são o que nos motiva.
O nosso compromisso é consigo, com o seu futuro, a sua família, e os seus sonhos. Seja para vistos temporários, residência permanente ou cidadania, estamos dedicados a guiá-lo profissionalmente. Obrigado por confiar em nós para começar a sua história imigrante aqui
437-236-1100
municação portugueses que o acompanharam. Acredita que estas iniciativas ajudaram a quebrar o silêncio em torno da doença. Apesar de todos os avanços, Jorge insiste que ainda há muito a fazer. Jorge da Costa defende que deveria existir pelo menos um programa mensal dedicado a falar sobre HIV/SIDA, com o objetivo de informar, combater preconceitos e apoiar famílias que enfrentam o diagnóstico dentro das suas próprias casas.
A ONU reforça que acabar com a Sida significa investir na prevenção, ampliar o tratamento e “capacitar as comunidades” que têm sustentado os avanços obtidos até agora. Recorda ainda que campanhas de sensibilização, iniciativas lideradas pela sociedade civil e ações de apoio às populações vulneráveis são decisivas para evitar retrocessos. Neste Dia Mundial de Luta contra a Sida, a ONU defende que só com liderança política sustentada, cooperação internacional e políticas baseadas em direitos humanos será possível concretizar o objetivo de eliminar a epidemia até 2030.
RMA/MS


A AMMO – Associação Mulher Migrante do Ontário convida a comunidade luso-canadiana a participar num encontro especial para celebrar dois acontecimentos marcantes:
• Os 30 anos da Associação Mulher Migrante
• O centenário de Maria Barroso, figura maior da cultura portuguesa, educadora, humanista e antiga Primeira-Dama de Portugal.
O evento terá lugar no dia 29 de dezembro de 2025, entre as 17h e as 20h, na Galeria dos Pioneiros de Toronto, 960 St. Clair Ave. West, Toronto.
O encontro é aberto a todos — mulheres, homens e jovens — que desejem juntar-se a nós.
Será uma ocasião de celebração, memória e diálogo intergeracional.
Contamos com a sua presença. Para mais informação, incluindo confirmar a presença: manuelamarujo@gmail.com

Almoço de Natal da Casa dos Açores do Ontário reuniu a comunidade em ambiente festivo
No passado domingo, 30 de novembro, a Casa dos Açores do Ontário abriu as suas portas para o seu tradicional Almoço da Festa de Natal, enchendo a sede em Toronto de sorrisos, calor humano e o verdadeiro espírito do Natal. Entre aromas de pratos típicos e risos partilhados, a comunidade açoriana reuniu-se para celebrar a amizade, a cultura e a união que tornam esta instituição um verdadeiro lar para todos.
Na entrada, cada um dos convivas iam sendo recebidos por Odilia Janeiro, vice-presidente de executivo, sendo que a animação musical transformou a tarde em momentos de pura magia. Para além das atuações anunciadas, com a energia e talento de Jessica Amaro e a vibe contagiante do DJ Michael Antunes, houve um instante especial com Sara Dantas, cuja voz e simpatia tocaram corações, tornando cada nota musical, das duas artistas, um abraço coletivo, que reforçou o ambiente acolhedor e familiar da Casa.
O encontro contou também com o apoio generoso de Vítor Silva, da Vieira Insurance, presente no evento para expressar reconhecimento pelo trabalho contínuo da Casa. Sublinhou o
enorme potencial da instituição em apoiar a cultura açoriana no Canadá e, na qualidade de coordenador do Partido Socialista para Fora da Europa, entregou um reconhecimento à presidente, Suzanne da Cunha, gesto recebido entre aplausos e emoção, que reforçou a ligação de todos à missão da Casa. A presidente, Suzanne da Cunha, emocionou os presentes com uma mensagem de coração aberto: "Ver a nossa Casa cheia de alegria, risos e amizade é o melhor presente que poderíamos receber. O Natal é tempo de partilha, de união e de esperança, e é isso que sentimos aqui, todos os dias. Que esta época festiva traga luz, paz e felicidade para cada lar, e que nunca nos falte a vontade de juntos celebrarmos a nossa cultura, as nossas raízes e a força da nossa comunidade. Feliz Natal a todos, com muito carinho e gratidão."
A Festa de Natal dedicada às crianças, marcada para 14 de dezembro, promete espalhar ainda mais alegria, sorrisos e magia. Com o apoio de Fernando Ferreira (Remax) e David Macedo (Macedo Winery), será um momento pensado para encantar os mais pequenos e reforçar a união das famílias, tornando a celebração um verdadeiro sonho natalício vivido por todos.
O almoço terminou envolto em gratidão, amizade e esperança. Mais do que uma tradição, é um momento de reencontro, de reforço de laços e de celebração daquilo que une os membros desta instituição comunitária: a cultura açoriana, a família e a alegria de estarem juntos. A Casa dos Açores do Ontário continua a ser, assim, um farol de luz, calor e comunidade, irradiando amor e orgulho pelo que são os açorianos.


A ACAPO – Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas de Ontário realizou esta semana uma conferência de imprensa com o objetivo de demonstrar solidariedade para com a Casa da Madeira de Toronto, instituição recentemente atingida por um incêndio que provocou avultados danos e gerou grande mobilização na comunidade portuguesa no Canadá.
Durante o encontro, a ACAPO anunciou a realização de uma Festa Solidária, marcada para o dia 21 de fevereiro de 2026, nas instalações da LiUNA Local 183, situadas no 1263 Wilson Ave, North York. O evento tem como propósito unir a comunidade e angariar fundos destinados à recuperação da Casa da Madeira. No seu discurso, Joe da Silva, vice-presidente da Assembleia Geral da Casa da Madeira de Toronto, afirmou que este é um momento que “nos deixa de coração cheio”, acrescentando sentir-se “muito feliz, não só por ver a comunidade a ajudar a Casa da Madeira, mas também por ver
As Festas estão a chegar!
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Leitão Assado à Bairrada $200 Posta de bacalhau $28
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Aceitamos encomendas para take-out (leitão, bacalhau, cabrito, etc.) e reservas para Festas de Natal.
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a comunidade unida de uma forma geral, como deveria ser todos os dias”. Sublinhou ainda que “este movimento solidário deve manter-se, porque é muito importante para a nossa comunidade”.Joe da Silva informou também que as investigações ao incêndio continuam e que, em breve, será anunciada uma recompensa de 10 mil dólares para quem disponibilizar informações credíveis que ajudem a esclarecer as causas do incidente e a identificar os responsáveis. Em nome da ACAPO, o presidente José Eustáquio reforçou que “a Festa Solidária será uma oportunidade para demonstrar união, apoiar a instituição e reafirmar a força da comunidade portuguesa no Canadá”. Após a conferência de imprensa, teve lugar o habitual momento de celebração natalícia anual da ACAPO, que reuniu representantes dos 33 clubes membros da Aliança. O convívio, marcado por um ambiente de proximidade e partilha, reforçou o espírito de união, comunidade e cooperação que tem caracterizado o trabalho da ACAPO ao longo dos anos. FP/MS
OLÍVIA SARAIVA
Paralegal licenciada | Notária pública
Notariado de documentação e representação no tribunal
• CONDUÇÃO IMPRUDENTE
• CONDUZIR COM CARTA SUSPENSA
• PARAR EM SINAL DE STOP
• FURAR SINAL VERMELHO
• EXCESSO DE VELOCIDADE
• CONDUÇÃO TEMERÁRIA (STUNT DRIVING)
• USO DE TELEMÓVEL
• CONDUZIR SEM SEGURO E TODAS AS OUTRAS MULTAS DE TRÂNSITO

República estabelece contrato de 155,9 milhões que garante até 2052 cabos submarinos para ligarem o continente aos Açores
O Governo da República deu dois passos decisivos para garantir o futuro das comunicações eletrónicas nos Açores, ao publicar as Resoluções do Conselho de Ministros n.º 184/2025 e 185/2025.
A primeira encarrega a Infraestruturas de Portugal (IP) de preparar o novo sistema de cabos submarinos “Anel Açores”, essencial para substituir o atual anel interilhas, cujo principal cabo, de 1998, já ultrapassou a vida útil. O estudo deverá estar concluído até ao primeiro trimestre de 2027, definir o modelo de gestão e explorar soluções técnicas (número de fibras, redundância, segurança, tecnologia SMART) e fontes de financiamento, incluindo fundos europeus. Para esta fase, a IP pode gastar até 1 milhão de euros.
A segunda resolução autoriza a celebração de um contrato de subconcessão com a IP Telecom para a exploração e manutenção do sistema Atlantic CAM, que liga o continente aos Açores e à Madeira. O valor global é de 155,9 milhões de euros entre 2027 e 2052, pagos com receitas próprias da IP.
Com estas decisões, o Governo pretende substituir infraestruturas envelhecidas, reforçar a resiliência das comunicações nas nove ilhas e integrar os Açores no corredor internacional de cabos do Atlantic CAM, abrindo potencial para novas plataformas digitais e centros de dados. O sucesso dependerá da rapidez com que a IP conclua os estudos e da captação de financiamento europeu antes que ocorram falhas graves nos cabos atuais.
DA/MS

A Região tem-se afirmado como polo de inovação no setor agroalimentar, unindo tecnologia, sustentabilidade e valorização de produtos regionais. O encontro internacional organizado pela startup Madeira, com o apoio da União Europeia, reuniu cerca de 80 participantes, incluindo startups, empresas de restauração, universidades e centros tecnológicos, esta tarde no Pestana CR7.
Amparo San José, Chefe de Rede e Desenvolvimento de Negócios do EIT
Food, destacou a importância da inovação para a produtividade e sustentabilidade: “É possível unir inovação com alimentação e tecnologia. Para reduzir as
emissões, também é importante cuidar da biodiversidade do solo. Trabalhamos com startups e empresas que desenvolvem soluções de agricultura de precisão para reduzir fertilizantes, consumo de água e aumentar a produtividade.”
O evento Awareness Racing visa promover networking em troca de experiências no setor. “Na inovação e no empreendedorismo, sempre há algo interessante que se pode aprender sobre como crescer mais rápido, expandir internacionalmente e conseguir financiamento”, acrescentou San José.
Para o secretário regional da Economia José Manuel Rodrigues, a iniciativa valoriza os produtos regionais e reforça a Madei-
ra como destino gastronómico: “Queremos fazer da Madeira um destino gastronómico internacional, baseado nos produtos cultivados pelos nossos agricultores, pescados pelos nossos pescadores ou transformados pelas empresas regionais.”
Nuno Fernandes, fundador da plataforma DIG-IN, explicou como a tecnologia ajuda restaurantes a melhorar a gestão: “Analisamos mais de 82 mil restaurantes e ajudamos a melhorar práticas digitais, entender margens e identificar oportunidades de mercado. Hoje, cada vez mais, restaurantes percebem que precisam de dados para tomar decisões corretas”.
JM/MS
caem entre alunos, mas jogo
dinheiro cresce no país e triplica nos Açores
O Estudo sobre o Consumo de Álcool, Tabaco, Drogas e outros Comportamentos Aditivos e Dependências Portugal 2024, do Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências (ICAD), acompanha os hábitos dos alunos do ensino público entre os 13 e os 18 anos.
Os resultados do Relatório Regional do ECATD-CAD 2024 revelam uma evolução positiva entre 2019 e 2024, mas também novos desafios: o consumo de álcool caiu 11 pontos percentuais (p.p.) e o tabaco 12 p.p., enquanto o jogo a dinheiro aumentou 5 p.p. e triplicou nos Açores, salienta o ICAD em comunicado.
“A redução do consumo de substâncias é um sinal encorajador, mas o aumento do jogo ‘online’ e a iniciação precoce ao álcool e tabaco exigem respostas rápidas e eficazes”, defende a instituição.
Analisando o consumo de álcool, o relatório mostra que a percentagem de consumidores diverge consideravelmente de região para região, com o Alentejo a destacar-se por um maior consumo (seja qual for a temporalidade considerada), seguindo do Algarve (consumo ao longo da vida
e últimos 12 meses) e do Centro (últimos 30 dias), enquanto a Madeira regista as menores prevalências do país, consideravelmente abaixo do total nacional.
Cerca de quatro em cada dez alunos do Alentejo ingeriram uma bebida alcoólica no mês anterior ao inquérito, enquanto na Madeira a proporção é cerca de metade desse consumo.
“A percentagem de alunos que declaram ter iniciado o consumo de álcool com 13 anos ou menos é maior no Algarve e no Alentejo (37%, em ambas as regiões) e menos em Lisboa (27%) e na Madeira (26%), o que espelha uma discrepância regional considerável”, destaca.
À semelhança do álcool, o Alentejo destaca-se por ser a região com as maiores prevalências de consumo de tabaco, com valores muito acima do total nacional. Em sentido contrário, estão as regiões Norte, Madeira e Açores. Relativamente ao consumo atual, os valores registados no Alentejo (17,2%) são mais do dobro do registado no Norte (7,8%).
Quanto às drogas ilícitas, o consumo recente caiu para menos de metade, embora o Algarve (8,8%) e o Alentejo (8,5) continuem com as maiores prevalências de ca-
nábis, ao contrário do Norte (4,3%). “A canábis é, de longe, a substância ilícita mais consumida” em todas as regiões do país”, sublinha. No que respeita às outras drogas ilícitas as prevalências são bastante aproximadas, variando entre 2% (Norte) e 4% (Alentejo, Açores e Algarve).
Os Açores apresentam a maior percentagem de alunos que dizem jogar videojogos quatro ou mais horas diárias (17% em dias de escola e 38% em dias sem escola), sendo também a região onde o jogo eletrónico numa base diária (quatro ou mais dias na última semana) é mais prevalente (43%).
No Norte, Centro e Algarve, os alunos passam menos tempo a jogar num dia de escola (9% declaram jogar quatro ou mais horas diárias).
O Alentejo destaca-se por menor tempo diário de jogo num dia sem aulas (26%) e é também a região com a menor percentagem de alunos que declararam jogar quatro ou mais dias na última semana à data do inquérito (33%).
Em contraciclo com os outros comportamentos aditivos, o jogo a dinheiro no último ano tornou-se mais prevalente entre os alunos, verificando-se um aumento de 5 p.p. no total do país.
Ainda que todas as regiões acompanhem a tendência nacional, no plano regional o panorama é diferente face ao estudo anterior. A subida variou entre 4p.p., no Norte, e 11 p.p., nos Açores, onde a prevalência do jogo a dinheiro no último ano praticamente triplicou.
O ICAD reforça que este estudo “é uma ferramenta estratégica para definir políticas públicas, apoiar escolas e famílias e promover uma sociedade mais saudável”, assim como para “orientar políticas e ações adaptadas à realidade de cada região”. AO/MS


Credito: DR
Mudanças no programa de lixeiras
Mudanças estão a caminho para a reciclagem residencial em Toronto a partir do ano novo, anunciaram dois vereadores na quinta-feira.
As lixeiras azuis continuarão a ser recolhidas em Toronto, mas os funcionários municipais não farão mais esse trabalho a partir de 1 de janeiro de 2026, disseram os vereadores Mike Colle e Paula Fletcher a repórteres numa conferência de imprensa na prefeitura.
A Circular Materials, uma empresa privada, assumirá a recolha de materiais recicláveis de residências unifamiliares, da maioria dos edifícios multifamiliares, escolas, instalações de cuidados prolongados e lares de idosos. As mudanças na recolha de reciclagem não se aplicam a edifícios comerciais, instalações municipais, divisões ou agências, instituições de caridade, instituições ou organizações religiosas.
Colle disse que a transição é exigida pela legislação provincial, que está a transferir a responsabilidade pela reciclagem da cidade para os produtores.
«A partir de 1 de janeiro, a reciclagem residencial em Toronto mudará e não será mais recolhida pela cidade de Toronto. A cidade não estará mais envolvida no programa de lixeiras azuis. Agora é uma responsabilidade provincial», disse Colle.
Em Toronto, os residentes continuarão a usar a mesma caixa nos mesmos dias de reciclagem, conforme determinado pelo calendário regular de recolha emitido pela cidade no início de dezembro. Os materiais a serem reciclados serão os mesmos, com algumas adições.
O que está a mudar?
Se os residentes tiverem alguma dúvida, como por exemplo, para comunicar uma
recolha não efetuada, solicitar uma reparação ou substituição, devem ligar para a Circular Materials através do número 1-888921-2686 ou circularmaterials.ca/toronto, em vez de ligarem para o 311.
Matt Keliher, diretor-geral dos serviços de gestão de resíduos sólidos da cidade, disse que a Circular Materials assumirá não só a recolha, mas também a gestão da reciclagem.
«A cidade tem trabalhado diligentemente para garantir uma transição tranquila para os residentes com o novo prestador de serviços», disse Keliher.
A linha 311 da cidade recebeu milhares de chamadas sobre as caixas azuis
Fletcher, que preside a comissão de infraestruturas e ambiente da câmara municipal, diz que a cidade recebeu cerca de 24 000 chamadas para a sua linha 311 sobre o programa das caixas azuis em 2024.
«Estou um pouco preocupada que esta nova empresa não compreenda o nível de serviço que os torontonianos esperam», disse ela.
Autocolantes com as informações de contacto da Circular Materials foram afixados nas caixas e a cidade enviará comunicações aos residentes para ajudar a criar uma transição suave, disse Fletcher.
Colle disse que a cidade introduziu o seu programa de reciclagem de caixas azuis em 1988, um dos primeiros na América do Norte, e que recolhia apenas jornais, vidro, garrafas e latas.
Hoje, a cidade estima que desvia 52% dos resíduos das residências dos aterros sanitários. Colle disse que a cidade espera que isso continue a ser o caso com o novo prestador de serviços.
CBC/MS
Cavalcade of Lights 2025 Toronto inaugura a temporada natalícia com celebração grandiosa
Toronto abriu oficialmente a temporada festiva com uma noite repleta de luz, música e alegria. Milhares de pessoas reuniram-se na praça Nathan Phillips em frente à Câmara Municipal de Toronto para assistir ao acender das luzes do Cavalcade of Lights, evento que contou com a presença da Mayor de Toronto, membros do governo municipal, representantes culturais e vários patrocinadores.
Àmedida que anoitecia, a praça transformou-se num verdadeiro postal vivo. As melodias natalícias, combinadas com a animação do público, criaram um ambiente acolhedor que rapidamente contagiou todos os presentes. Este ano, o festival destacou-se ainda mais pelo movimento e interação: atuações dentro e fora do palco, música ao vivo, dança e performances interativas ajudaram
a quebrar o frio de novembro e a aquecer o espírito de quem se juntou à celebração. Com a excitação a aumentar, chegou o momento mais aguardado: a Mayor Olivia Chow subiu ao palco para conduzir a contagem decrescente que marcaria o início oficial das festividades. Num instante, a árvore gigante iluminou-se, refletindo a sua luz sobre o gelo da pista, enquanto as instalações artísticas espalhadas pela praça ganhavam vida, criando um cenário onde tradição e modernidade se encontraram em perfeita harmonia.
A magia da noite intensificou-se com o espetáculo de patinagem artística. Atletas profissionais deslizaram pelo gelo com coreografias criadas especialmente para o evento, encantando crianças e adultos. Mas, se a iluminação e as performances foram impressionantes, foram as pessoas que deram verdadeira vida ao festival. Entre
Toronto poderia ter mais de 20 quilómetros de novas ciclovias instaladas em uma proposta que consegue contornar as tentativas do governo provincial de restringi-las.
As faixas de rodagem para carros não precisarão ser sacrificadas se as ciclovias forem aprovadas. Em vez disso, os funcionários municipais propõem estreitá-las.
A presidente da câmara Olivia Chow disse que o plano «não é uma brecha» na legislação provincial numa conferência de imprensa não relacionada no início desta semana.
«É apenas um projeto melhor», disse ela. «Desde o primeiro dia, eu disse que há uma solução em que todos ganham.»
O projeto de lei 212 de Ontário — juntamente com o projeto de lei 60, recentemente aprovado — restringe os municípios de construir ciclovias que impeçam as faixas de tráfego para carros.
Quando questionado se Toronto encontrou uma maneira de contornar as regras provinciais na mesma coletiva de imprensa que Chow, o ministro dos Transportes de Ontário, Prabmeet Sarkaria, apoiou a estratégia da cidade.
«Se houver uma maneira de ter uma faixa para veículos e uma ciclovia na mesma rua, então tudo bem», disse ele.
Com um custo estimado de mais de US$ 30 milhões, as ciclovias propostas foram projetadas para conectar as rotas de bicicleta existentes, localizadas principalmente fora do centro da cidade. É a tentativa mais ambiciosa da cidade de construir novas ciclovias desde que as restrições provinciais entraram em vigor.
Em 2024, um total de 14,5 quilómetros de ciclovias foram aprovados e, em 2023, 17,9 quilómetros foram aprovados, de acordo com a cidade.
Os 20,5 quilómetros de novas ciclovias são uma quantidade significativa para uma única proposta, diz Michael Longfield, diretor executivo do grupo de defesa Cycle Toronto. Isso é especialmente notável depois que a atualização anterior da infraestrutura cicloviária da cidade, neste verão, propôs zero qui-
risos, selfies e muita animação, os visitantes partilharam as suas mensagens de Natal, refletindo o espírito comunitário do evento. Kiki, emocionada, comentou: ”o meu filho chama-se Noel e digo sempre que um dia será um pequeno Pai Natal, a levar alegria a outras crianças. Hoje está tudo maravilhoso, muita luz e uma árvore lindíssima. Desejo paz, gentileza, amor e respeito para toda a gente. Com fé, tudo acaba por correr bem. Eu adoro o Natal, é uma época muito especial para mim."
Odicho destacou o valor da convivência e da liberdade de cada um: “este é um momento incrível na minha vida, ainda por cima partilhado com os meus amigos algo que nunca vou esquecer. Para mim, a época festiva é sobretudo sobre as pessoas, especialmente aqui no Canadá, onde sentimos realmente esse espírito. Para 2026, desejo que todos vivam esta altura ao seu próprio ritmo, sem se deixar influenciar pelos outros. Faz aquilo que queres fazer."
As declarações dos visitantes refletem o clima de união que caracteriza o Cavalcade of Lights. Patrocinadores e autoridades municipais reforçaram que o evento é fruto de parcerias sólidas, mantendo-o gratuito
lómetros de novas ciclovias, «o que foi bastante inédito», disse ele. Apesar do seu entusiasmo, Longfield disse: «Não se pode dar nada como garantido. Já vimos projetos aprovados pela Câmara Municipal que acabaram por ficar em limbo durante anos devido a vários fatores».
Os funcionários municipais também estão a propor limites de velocidade mais baixos, novos sinais de stop e semáforos, e a proibição de virar à direita no semáforo vermelho ao longo das ciclovias propostas.
A proposta também visa melhorar a infraestrutura cicloviária existente.
Faixa proposta para a Kingston Road
A maior rota proposta é uma faixa de seis quilómetros na Kingston Road, que se estende da Cliffside Drive até à Scarborough Golf Club Road.
Mas os residentes estão preocupados com a perda de lugares de estacionamento, a remoção das conversões à direita e a redução dos limites de velocidade de 60 km/h para 50 km/h na Kingston Road, de acordo com o vereador Parthi Kandavel, cujo distrito seria atravessado pela maior parte da faixa.
«A realidade é que as pessoas circulam a 60 km/h. Por isso, vou procurar manter isso», disse ele à CBC Toronto, acrescentando que irá propor alterações ao projeto.
Pouco mais da metade — 51% — das pessoas inquiridas em consultas públicas opôs-se à nova ciclovia, citando principalmente preocupações com o aumento do congestionamento. Os 43% que a apoiaram disseram que as mudanças poderiam tornar a estrada mais segura.
A área registou 1910 colisões que resultaram em 22 feridos graves e seis mortes entre 2014 e 2024, de acordo com um relatório da cidade.
O projeto de Kingston era inicialmente mais abrangente. O plano original incluía um troço de Danforth e Scarborough para criar uma ciclovia ininterrupta ligando Scarborough e Etobicoke — mas isso teria exigido a remoção de faixas de rodagem para automóveis. CBC/MS
e acessível, ao mesmo tempo que estimula o comércio local.
Criado em 1967 como uma simples noite de luzes, o Cavalcade of Lights transformou-se num festival que se prolonga por mais de um mês, com festas de patinagem, concertos e arte interativa distribuída por toda a cidade.
O festival decorre até 7 de janeiro de 2026, com luzes acesas diariamente e eventos especiais ao longo de toda a temporada. Enquanto a magia iluminar Toronto, a praça Nathan Phillips continuará a ser um dos cenários mais queridos e fotografados do inverno.

Os Conservadores estão a pedir ao governo Liberal que termine com a chamada “cidadania com um clique” e que todas as cerimónias de cidadania voltem a ser presenciais.
“No ano passado, mais de metade das pessoas que se tornaram cidadãs canadianas fizeram-no clicando numa caixa online. Isso é absurdo”, afirmou a deputada conservadora Michelle Rempel Garner. “Não há forma de justificar esta prática. Com o apoio à imigração em mínimos históricos, regressar às cerimónias inclusivas e de construção da nação é uma escolha óbvia.” Ao descrever a cerimónia presencial como a “base essencial da vida cívica do Canadá”, Rempel Garner disse que a mudança restauraria o seu “significado comunitário”.
Os novos canadianos começaram a prestar o juramento de cidadania através de cerimónias virtuais em abril de 2020, para cumprir as regras de distanciamento so-
cial. Em julho de 2022, o governo federal retomou as cerimónias presenciais, mas manteve a opção virtual para acelerar o processo.
Segundo o governo, a opção virtual ganhou grande popularidade: menos de 10% dos novos cidadãos optaram por cerimónias presenciais nos últimos seis meses de 2022. As cerimónias virtuais não são exatamente um simples “clique”.
De acordo com a Imigração, Refugiados e Cidadania do Canadá (IRCC), o processo inclui várias etapas: a pessoa liga-se por videoconferência a um funcionário para confirmar a sua identidade e destruir o cartão de residente permanente.
Depois disso, participa numa cerimónia virtual onde faz o juramento, assina um documento e envia-o ao IRCC.

Olivia Chow propõe impostos mais elevados para compradores de casas de luxo em Toronto
A presidente da câmara Olivia Chow quer que os torontonianos que podem comprar casas acima de 3 milhões de dólares paguem mais impostos sobre a transferência de terrenos em 2026 –“Estou a propor que os 2% mais ricos dos compradores de imóveis, apenas 0,5% dos residentes de Toronto, contribuam um pouco mais, para que possamos investir nos serviços de que as famílias dependem”.
As alterações propostas por Chow preveem o aumento da taxa do chamado imposto sobre casas de luxo para casas compradas entre 3 milhões e mais de 20 milhões de dólares, com a alteração da taxa a aumentar à
medida que as casas ficam mais caras. O imposto sobre casas de luxo é um imposto de transferência de terrenos mais elevado para propriedades multimilionárias, aprovado em 2023.
A Mayor afirma que os aumentos propostos irão render 13,8 milhões de dólares adicionais em 2026, elevando a receita total projetada do imposto sobre casas de luxo para 152 milhões de dólares.
Olivia Chow afirma que os fundos ajudarão a cobrir despesas como programas de nutrição escolar e o terceiro congelamento anual das tarifas da TTC, anunciado recentemente.
CBC/MS

O governo federal afirma que está a preparar o envio de informações sobre o seu programa de reforma antecipada a quase 70 mil funcionários.
Os Liberais pretendem reduzir o número de trabalhadores da função pública federal em cerca de 40 mil postos, a partir de um pico de 368 mil posições em 2024, o que significa que, há cerca de um mês, ainda existiam aproximadamente 16 mil postos que deverão ser eliminados até 2029. O governo está a tentar aumentar a taxa de saídas voluntárias e evitar cortes nos trabalhadores mais jovens, oferecendo um programa que permite a reforma antecipada sem penalizações na pensão.
Mohammad Kamal, diretor de comunicações do Gabinete do Presidente do Conselho do Tesouro, afirmou que estão a ser enviadas cartas a cerca de 68 mil funcionários públicos que poderão ser elegíveis para o programa. De acordo com a proposta, trabalhadores a partir dos 50 anos, com
pelo menos 10 anos de serviço e dois anos de contribuições para a pensão, poderão candidatar-se. Caso sejam aprovados, poderão reformar-se com pensão imediata, calculada com base nos anos de serviço, sem penalização por saída antecipada.
O governo federal prevê que o programa custe 1,5 mil milhões de dólares ao longo de cinco anos, sendo que cerca de metade desse valor será gasto já no próximo ano. Espera-se, contudo, que gere uma poupança anual de cerca de 82 milhões de dólares para os cofres públicos, sobretudo através da redução das contribuições para pensões. Segundo o orçamento, o governo pretende implementar o programa de um ano a partir de 15 de janeiro de 2026, embora Kamal tenha esclarecido que ainda é necessária legislação para avançar com o plano.
A presidente nacional da Aliança do Serviço Público do Canadá, Sharon DeSousa, afirmou no mês passado que não espera uma grande adesão ao programa, devido ao elevado custo de vida.






A cidade de Toronto inaugurou a temporada festiva com o Cavalcade of Lights 2025 na Nathan Phillips Square. Milhares de pessoas assistiram ao acender da árvore gigante, enquanto música ao vivo, dança e performances interativas encheram a praça de alegria.





A contagem decrescente marcou o início oficial das festividades, que decorrem até 7 de janeiro de 2026, com eventos diários, patinagem artística e instalações de arte interativa, elementos que fazem do Cavalcade of Lights um dos eventos mais emblemáticos de Toronto.
FP / DG






O Ministério Público pediu o levantamento da imunidade parlamentar do líder do Chega, André Ventura, para ser ouvido como arguido na sequência de uma queixa por alegada difamação ao antigo deputado do PSD Joaquim Pinto Moreira.
De acordo com o pedido endereçado à Assembleia da República, e à qual a agência Lusa teve acesso, Joaquim Pinto Moreira, ex-deputado do PSD e antigo presidente da Câmara de Espinho, apresentou uma queixa contra André Ventura por difamação. O Ministério Público pediu ao Parlamento o levantamento da imunidade parlamentar do deputado André Ventura, para o constituir como arguido e ouvi-lo nesse âmbito.
Em causa estão declarações do presidente do Chega numa entrevista à SIC, em março deste ano, em que Ventura terá acusado Pinto Moreira de receber "dinheiro para fazer obras" e de "trocar obras por
presentes". O antigo vice-presidente da bancada do PSD acusa o também candidato a presidente da República de proferir estas declarações "com clara intenção de ofender a honra".
Pinto Moreira, que nega estas acusações, considera ainda que André Ventura atuou propositadamente para lhe "imputar atos corruptivos" e "para os publicitar" e "atuou de forma dolosa", tendo-o ofendido "gravemente na sua honra e consideração".
Contactada pela Lusa, a assessoria de imprensa do Chega indicou que André Ventura "não vai obstaculizar ao levantamento de imunidade", que será primeiro analisado pela Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados e depois votado em plenário.
Joaquim Pinto Moreira está envolvido no processo Vórtex e foi acusado de dois crimes de corrupção passiva agravada, um crime de tráfico de influências e um crime de violação de regras urbanísticas por funcionário.
JN/MS

Os dois candidatos a Belém lamentaram, durante o debate, os atrasos e a conduta da Procuradoria-Geral da República (PGR) na Operação Influencer, que levou à demissão de antigo primeiro-ministro há dois anos.
António José Seguro e Luís Marques Mendes admitiram que têm algumas vertentes em comum: uma delas é a moderação e outra a experiência política. No debate, os dois candidatos da Belém, um apoiado pelo PS e outro pelo PSD, respetivamente, tentaram argumentar quem terá um papel mais interventivo como presidente da República, inclusive na Justiça, e assumiram posições distintas sobre o anteprojeto de reforma laboral.
A Justiça ocupou uma parte substancial do debate entre o socialista e o social-democrata, nomeadamente as notícias que vieram a público sobre as escutas ao ex-pri-
meiro-ministro António Costa, no âmbito da Operação Influencer. "Um parágrafo da Procuradoria-Geral da República indicou que um primeiro-ministro era investigado e, decorridos dois anos, ainda não há nada que justifique essa decisão. Para mim, é grave", apontou António José Seguro.
Também Marques Mendes disse ser "lamentável" e argumentou que uma das suas incumbências enquanto chefe de Estado será, caso seja eleito, apelar à classe política a um entendimento para uma reforma na Justiça. "Eu sou mais interventivo e quero ir mais à frente", argumentou, apontando que o adversário, Seguro, tem tendência a ficar-se por "generalidades". Perante a crítica, o socialista apontou que Marques Mendes é membro do Conselho de Estado há 15 anos e poderia ter feito mais sobre o tema. JN/MS

O ministro da Defesa Nacional anunciou que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus SAFE inclui a aquisição de fragatas, recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal.
No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros. Após a candidatura inicial, "abre-se agora um processo que é de contratação até ao final de fevereiro, quando então a Comissão Europeia confirmará em concreto tudo o que vai suceder", explicou Nuno Melo. Ainda assim, as prioridades do Governo português já estão estabelecidas: o executivo quer que estes investimentos avultados se traduzam na edificação de novas infraestruturas, equipamentos e formação de pessoal no Arsenal do Alfeite, de forma a transportá-lo "para as exigências da Armada e também para as exigências do século XXI".
Nuno Melo adiantou que Portugal quer ter uma "unidade industrial para produção e manutenção de veículos blindados", que sirva não apenas veículos nacionais mas também de outros países, além da instalação de uma fábrica de munições de pequenos calibres, que já tinha sido anunciada, uma vez que esta produção "é deficitária na União Europeia". "Teremos a produção de satélites, também em Portugal, reforçando o papel de Portugal no espaço", acrescentou Melo.
No âmbito destes investimentos, Portugal vai desenvolver parcerias com Itália, França, Finlândia, Alemanha, Espanha e
Bélgica.
Nuno Melo não detalhou ainda número de equipamentos ou a que empresas estes vão ser adquiridos, mas interrogado sobre que investimento terá maior peso, afirmou que "o programa mais avultado será relativo à Marinha", numa altura em que duas empresas, a francesa Naval Group, e a italiana Fincantieri, disputam o negócio de venda ao Estado português de duas a três fragatas. O ministro disse estar em causa uma "oportunidade que ou se aproveitava ou não se aproveitava".
Melo disse não ser especialista na escolha dos equipamentos, razão pela qual foi aconselhado por uma equipa técnica composta por elementos do Estado-Maior General das Forças Armadas, dos três ramos das Forças Armadas, das direções-gerais de Armamento e Património da Defesa Nacional e de Política da Defesa Nacional, da Secretaria-Geral da Defesa e da IdD Portugal Defence.


Governo propõe bolsa máxima para estudantes do Superior abaixo do limiar da pobreza
Estudantes do Ensino Superior de agregados familiares com rendimentos abaixo do limiar da pobreza passam a receber a bolsa escolar máxima, segundo a proposta do Governo de reforma da ação social apresentada esta quarta-feira aos parceiros. A proposta para o novo sistema prevê também que "seja garantido um apoio ajustado aos custos de vida no concelho" onde os alunos estudam, "diferenciando estudantes deslocados e não deslocados", de acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).
Atutela propôs ainda aos parceiros a criação de uma bolsa de incentivo destinada aos estudantes beneficiários do escalão um do abono de família (rendimento mais baixo), atribuída automaticamente no ato da matrícula no primeiro ano de frequência do Ensino Superior, com um valor de 1.045 euros anuais. Segundo o Ministério, a proposta de reforma do sistema de ação social "visa garantir que todos os estudantes têm condições para frequentar e concluir um curso, independentemente da sua situação económica", e "tem como ponto de partida o diagnóstico realizado pela Nova SBE que
identificou limitações estruturais no regime atualmente em vigor e demonstrou o impacto das bolsas na redução do abandono escolar".
A reforma proposta prevê que "o custo real de vida passa a ser estimado para cada concelho onde exista oferta de Ensino Superior, incluindo despesas com propina, alimentação, transporte e alojamento", sendo feita a diferenciação entre estudantes deslocados e não deslocados para garantir que "o apoio é proporcional aos encargos suportados".
O valor da bolsa a atribuir resultará da diferença entre o custo real de estudar num determinado concelho e o rendimento que a família pode disponibilizar ao estudante para frequentar o Ensino Superior. "Se a diferença for positiva, o estudante recebe bolsa", refere o comunicado do MECI, acrescentando que "este método garante progressividade plena e ajusta automaticamente o limiar de elegibilidade às despesas calculadas em cada concelho".
Os agregados familiares com rendimentos abaixo do limiar da pobreza serão considerados sem capacidade contributiva, passando a ser atribuída a bolsa máxima ao estudante, propõe o Governo.

O Governo do presidente norte-americano, Donald Trump, não descarta rusgas policiais e detenções de imigrantes durante o Mundial de Futebol 2026, indicou o líder do grupo de trabalho da Casa Branca para o evento desportivo.
"Devo sublinhar que o presidente Trump não descarta nada que torne este país mais seguro", declarou Andrew Giuliani, numa conferência de imprensa em Washington, antes do sorteio final dos grupos do Mundial, que se realiza esta sexta-feira (5) no Kennedy Center, na capital federal, com a presença do líder da Casa Branca. "O que não toleraremos são tumultos que ameacem a segurança", salientou o ex-golfista, vincando que o evento desportivo demonstrará que "a segurança e a hospitalidade podem caminhar lado a lado".
O campeonato Mundial de Futebol, que decorrerá entre 11 de junho e 19 de julho do próximo ano e será também acolhido pelo Canadá e pelo México, acontece num momento marcado pela presidência de Donald Trump e pelas preocupações geradas pelas políticas de imigração de linha dura. Questionado sobre a possibilidade de não serem concedidos vistos a pessoas que pretendam visitar os Estados Unidos para assistir ao Mundial, Giuliani disse que, para o Governo
norte-americano, "cada decisão sobre um visto é uma decisão sobre segurança nacional". Por outro lado, o principal representante da Casa Branca para a realização da Taça do Mundo de Futebol reiterou o que Trump e a FIFA (Federação Internacional de Futebol) anunciaram recentemente: qualquer pessoa com bilhete para um jogo tem garantido o acesso às autoridades de imigração para tentar obter um visto.
O filho do ex-presidente da Câmara de Nova Iorque Rudy Giuliani realçou ainda que o tempo de espera para vistos nas secções consulares de países participantes como a Argentina, o Equador e o Brasil foi reduzido para menos de dois meses, e que as nações europeias e o Japão têm isenções de visto. Quanto a dois países participantes no Mundial que constam da lista de 19 nações cujos cidadãos estão proibidos de entrar nos Estados Unidos por ordem do Governo Trump - Haiti e Irão -, Giuliani observou que "alguns elementos" das delegações de ambas as equipas obtiveram isenções que lhes autorizam a entrada em território norte-americano. No caso dos adeptos haitianos e iranianos que pretendam assistir aos jogos, Giuliani remeteu a questão para o Departamento de Estado, responsável pela emissão de vistos.
JN/MS

Presidente do Parlamento do Rio de Janeiro detido por avisar criminoso de rusga
O presidente da Assembleia Legislativa (Parlamento) do Rio de Janeiro foi detido por ser suspeito de divulgar informações a criminosos sobre operações policiais.
APolícia Federal suspeita que Rodrigo Bacellar, preso no âmbito da Operação Unha e Carne, terá avisado um deputado de uma rusga levada a cabo em setembro, na qual o visado foi detido.
De acordo com o jornal brasileiro G1, a 2 de setembro, na véspera da Operação Zargun, Bacellar ligou para TH Joias, o deputado então detido, e aconselhou-o a destruir provas. Para a Polícia Federal, a "atuação de figuras públicas na divulgação de informações sigilosas culminou com a obstrução da investigação realizada no âmbito da operação". Depois de Bacellar ter avisado TH Joias da
Índia
operação que ia decorrer, o deputado terá saído de casa e deixado tudo desarrumado, indicando que fugiu à pressa, acreditam as autoridades. "Houve uma certa dificuldade" em encontrar o suspeito, revelou, na altura, o procurador-geral do Rio de Janeiro.
Na altura, relembra a CNN Brasil, as equipas da Polícia não conseguiram localizar o deputado em casa, na Barra da Tijuca, nem no seu gabinete no Parlamento estadual. Só foi detido passadas algumas horas, quando o encontraram num condomínio de luxo.
A detenção de Bacellar, de acordo com a Polícia Federal, insere-se num conjunto de investigações sobre a atuação dos principais grupos criminosos violentos e as suas ligações a altas figuras públicas.
JN/MS

Mais de 200 mil casos de doenças respiratórias em Nova Deli devido à poluição
Nova Deli registou mais de 200 mil casos de doenças respiratórias agudas em seis hospitais públicos entre 2022 e 2024, segundo dados do Governo, salientando os efeitos adversos do ar tóxico na saúde.
Nova Deli, na Índia, com a sua extensa região metropolitana de 30 milhões de habitantes, é uma das capitais mais poluídas do Mundo.
O Ministério da Saúde da Índia informou o Parlamento que a poluição do ar era um dos fatores desencadeantes de doenças respiratórias. Mais de 30 mil pessoas com doenças respiratórias tiveram de ser hospitalizadas nos últimos
três anos. Uma névoa cobre o horizonte de Deli todos os invernos, quando o ar mais frio retém os poluentes perto do solo, criando uma mistura mortal de emissões provenientes da queima de colheitas, fábricas e tráfego intenso.
Os níveis de PM2,5 - micropartículas cancerígenas pequenas o suficiente para entrar na corrente sanguínea - às vezes aumentam até 60 vezes os limites diários de saúde da ONU. Um estudo publicado na revista "The Lancet Planetary Health", no ano passado, estimou que 3,8 milhões de mortes na Índia entre 2009 e 2019 estavam relacionadas à poluição do ar.
JN/MS


Pentágono apura que Pete Hegseth colocou em risco militares e operação ao usar plataforma Signal
A inspeção do Pentágono apurou que o Secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, colocou em risco militares e a sua missão ao divulgar, na plataforma de mensagens Signal, informação confidencial sobre um ataque a milícias hutis no Iémen. A notícia foi avançada na quarta-feira por duas pessoas conhecedoras do assunto.
Odocumento feito pelo gabinete do inspetor-geral do Pentágono foi entregue a congressistas. Uma versão editada deve ser divulgada ainda esta semana.
O que foi apurado aumentou a pressão sobre a antiga figura do Fox News Chan-
nel, depois de congressistas terem reclamado uma averiguação independente ao uso que tem feito daquela aplicação comercial. O uso da Signal por Hegseth chegou à luz do dia quando um jornalista - Jeffrey Goldberg, da revista "The Atlantic" - foi incluído por descuido a um grupo de destinatários de uma mensagem pelo então conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz.
Hegseth também criou outro grupo no Signal com 13 pessoas, incluindo a esposa e o irmão, onde partilhou novidades sobre a mesma operação contra os hutis.
JN/MS

O Kremlin afirma que a medida vai "acelerar" o declínio da economia da União Europeia, porque força o bloco a recorrer a alternativas mais caras.
Numa tentativa de cortar financiamento a Moscovo, a União Europeia chegou a acordo para proibir todas as importações de gás russo até ao final de 2027. "Conseguimos: a Europa está a fechar a torneira do gás russo para sempre", escreveu o comissário europeu de Energia, Dan Jorgensen, no X.
Este compromisso dos eurodeputados pretende romper com a dependência do bloco à Rússia e enfraquecer o Kremlin num momento em que se tenta alcançar a paz na Ucrânia. "Escolhemos a segurança e a independência energética para a Europa. Chega de chantagem. Chega de manipulação do mercado por Putin. Estamos firmemente do lado da Ucrânia", acrescentou Jorgensen.
"Este é o alvorecer de uma nova era, a era da plena independência energética da Europa em relação à Rússia", declarou hoje a presidente da UE, Ursula von der Leyen, aos jornalistas. Foi um "dia histórico", com um "virar da página" da dependência energética da Rússia, acrescentou a responsável.
O Kremlin deixa um aviso. Esta medida vai "acelerar" o declínio da economia da UE, dado que força o bloco a recorrer a alternativas de gás mais caras. Também a Hungria e a Eslováquia contestaram a decisão.

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Freitas Opinião

Enquanto as equipas batalham por pontos, o futebol português continua preso a ilusões de mercado e decisões que afastam adeptos.
No passado fim de semana jogou-se a jornada 12 da Liga Portugal Betclic, ficando assim cumpridos mais de 35% da competição.
Dos resultados verificados não surgiram surpresas de maior, mas ficaram evidentes as dificuldades sentidas por alguns dos candidatos a vencerem os seus jogos. Com exceção do SC Portugal, todas as outras equipas que se situam nos cinco primeiros lugares da tabela classificativa passaram por momentos de aperto.
O líder FC Porto, que recebeu no seu reduto o Estoril, teve de lutar muito para levar de vencida a equipa orientada pelo escocês Ian Cathro, com o tento solitário a ser marcado por William Gomes logo aos 8 minutos. Para quem viu o jogo, ou analisou as estatísticas do jogo, ficou clara a boa organização do Estoril. Sob o comando de Ian Cathro, a equipa tem consolidado o seu modelo, combinando um futebol atrativo com uma ideia de jogo estruturada e princípios bem definidos. É, sem dúvida, uma das agradáveis surpresas desta Liga.
O Benfica, apesar de ter realizado aquele que considero o melhor jogo da era José Mourinho, não conseguiu capitalizar com eficácia toda a avalanche de futebol ofensivo: posse de bola na casa dos 70%, 30 remates e 11 cantos, 2,40 de expected goals. Pelos números, a vitória por 2-1 na
deslocação ao terreno do Nacional, com golos tardios de Prestianni e Pavlidis, deveria ter sido mais expressiva e tranquila. Faltou eficácia na finalização das muitas oportunidades criadas.
Num percurso com pouco ruído mediático, o SC Portugal recebeu e venceu o Estrela da Amadora por 4-0, com os golos dos leões a serem marcados por Eduardo Quaresma, bis de Luís Suaréz e Ivan Fresneda. Um triunfo claro e incontestável, numa equipa que vai fazendo o seu caminho sem grande exposição mediática. Estranha-se, até, este silêncio, sobretudo quando Porto e Benfica têm sido alvo de críticas constantes. Entre os três grandes, o Sporting é o único com apenas uma derrota no campeonato e está somente três pontos acima do Benfica. E sabemos bem o impacto que o ruído externo, positivo ou negativo, pode ter na dinâmica de um grupo de trabalho.
Na semana que antecede o dérbi eterno do futebol português, Benfica x Sporting, já se ouve na comunicação social portuguesa comentários que não condizem na íntegra à realidade, mas sim à visão pessoal e preferências clubísticas de cada comentador. Por exemplo, Sofia Oliveira da CNN afirma que o Sporting está mais bem preparado para o dérbi que o Benfica. Ora, o Sporting tem apenas mais 3 pontos que o Benfica; o jogo é disputado no Estádio da Luz, logo o fator casa normalmente tem influência; o Benfica vem do seu melhor jogo na era José Mourinho. Não consigo prever o resultado do derby, mas não vejo as equipas com diferença assim tão substancial que me permita dizer que há um claro favorito para o jogo.
Também Gil Vicente e Famalicão, na minha opinião duas das equipas sensação

da prova, passaram por dificuldades. O Gil Vicente perdeu em casa frente ao Tondela e o Famalicão empatou na deslocação a Moreira de Cónegos.
O jogo que encerrou a jornada, o Arouca – SC Braga, trouxe de novo à tona uma temática, mais uma, que deveria envergonhar quem tutela o futebol nacional. Um jogo da divisão principal ter apenas 1447 espetadores é sinal do afastamento das pessoas e espetadores deste nosso futebol. Apesar do Arouca não estar a ter uma época particularmente feliz, o horário do jogo, numa segunda feira, claramente que contribui para esta falta de espetadores nos nossos estádios. Sendo feriado nacional, não seria mais benéfico disputar o encontro à tarde? Qual a razão para, num feriado, o jogo ter sido disputado às 20h15? Uma vez mais, os interesses das transmissões televisivas sobrepõem-se aos dos clubes e do espetáculo. Este é apenas um dos muitos fatores que explicam os estádios vazios. Basta observar as principais ligas europeias e verificar quantos jogos são marcados para horários semelhantes à sexta ou segunda-feira.
Falando em transmissões televisivas, num momento em que as entidades que gerem o futebol português continuam a insistir na centralização dos direitos televisivos como solução para aumentar as receitas, no estrangeiro a tendência parece inverter-se. O exemplo da Liga belga é elucidativo: há alguns meses, a operadora responsável decidiu pagar abaixo do montante contratualizado (84,2M € em vez de 103M €) devido às fracas audiências. Mais recentemente, a DAZN rescindiu o acordo alegando que não está disposta a operar em situação de prejuízo. Isto demonstra que o valor contratualizado não refletia a real valorização do produto.
O mesmo tem nos sido vendido por cá: através de power-points engenhosos, a Liga Portugal tenta nos fazer crer que a centralidade pode atingir um retorno financeiro que não corresponde, de todo, à realidade portuguesa.
Crónica escrita com análises e ponto de vista do seu autor.













FC Porto 1
Estoril Praia 0
O F. C. Porto recebeu e venceu no Estádio do Dragão o Estoril, por 1-0, em jogo a contar da 12.ª jornada do campeonato nacional, ficando assim na liderança isolada da I Liga.
Aprimeira oportunidade do jogo pertenceu aos canarinhos, quando Begraoui aproveitou uma saída em falso de Diogo Costa e disparou quase do meio-campo para uma baliza deserta, mas sem sucesso. Os dragões res-
ponderam de imediato e viram um golo ser anulado para fora de jogo, antes de William Gomes marcar para delírio das bancadas do Dragão.
Os estorilistas não baixaram a cabeça e apresentaram-se com muita personalidade, causando várias dificuldades aos caseiros, que seguraram a curta margem no placar, sofrendo até ao apito final.
O F. C. Porto continua no primeiro lugar isolado, com 34 pontos, enquanto o Estoril desce para o décimo posto, com 13 pontos.
F. C. Porto derrota Estoril pela margem mínima e continua líder isolado LIGA I Prestianni e
C.D. Nacional 1
S.L. Benfica 2
O Benfica foi até ao reduto do Nacional, na Choupana, vencer por 2-1. As águias estiveram em desvantagem, mas Prestianni e Pavlidis trataram de dar a volta ao marcador. Em jogo da 12.º jornada da Liga, o Benfica passou por momentos complicados, mas acabou por ter alma para encaixar a terceira vitória consecutiva de forma épica. Depois do nulo verificado na primeira metade, os golos e a emoção surgiram na segunda meta-
de. Chuchu Ramírez (60 m) abriu o ativo para os insulares, numa jogada em que um erro de construção dos encarnados está na origem do golo.
No entanto, os comandados de José Mourinho foram atrás do prejuízo e conseguiram igualar com um grande golo do argentino Prestianni (89 m). Bem mais motivadas, mas ainda a correr contra o prejuízo, as águias acabaram por resgatar os três pontos com um golo precioso de Pavlidis (90+4 m).
JN/MS


HOUSE LEAGUE
• Boys & girls 4 to 18
• Weekly games & season ending tournament
• Team jersey, shorts & socks
ACADEMY PROGRAM • Weekly soccer school
COMPETITIVE REP TEAMS
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Boys & girls 8 to 18
Men & women











13/12
Casa Pia AC 15:30 Gil Vicente
Nacional 15:30 CD Tondela
Rio Ave 18:00 Vitória SC
Sporting 20:30 AFS 14/12
FC Famalicão 15:30 Estoril Praia
Moreirense 18:00 Benfica
FC Arouca 20:30 FC Alverca 15/12
SC Braga 18:45 Santa Clara
FC Porto 20:45 Est. Amadora
RESULTADOS
UD Oliveirense 2-0 Leixões
FC Porto B 1-2 Lourosa
Torreense 0-2
GD Chaves
Portimonense 0-2 Marítimo
Sporting B 3-1 Farense
UD Leiria 2-2 Benfica B
Paços Ferreira 1-1 FC Felgueiras
FC Vizela 1-1 Feirense
05/12
FC Penafiel 18:00 UD Leiria 06/12
FC Felgueiras 11:00 Sporting B
Marítimo 14:00 Torreense
Benfica B 18:00 UD Oliveirense
Leixões 18:00 FC Porto B 07/12
Lourosa 11:00 Portimonense
Feirense 14:00 Académico
GD Chaves 15:30 Paços Ferreira 08/12
Farense 15:30 FC Vizela

No último desafio da 12.º jornada do campeonato português, o Braga marcou o regresso às vitórias depois do empate frente ao Rangers, na Escócia, por 1-1, ao bater o Arouca por quatro bolas sem resposta. Numa primeira parte infeliz, os arouquenses ficaram bem cedo reduzidos a 10 elementos, por expulsão de Fontán (15 m), e acabaram por sofrer de forma trágica. Numa grande penalidade, André Horta (26 m) endereçou a bola ao ferro, mas esta embatou nas costas de Mandl e acabou por seguir o caminho da baliza.
Pouco depois Ricardo Horta viria mesmo a marcar e num grande movimento. O criativo recebeu uma bola e picou por cima do guardião contrário, desviando assim a bola para o fundo das redes.
Já antes do final da primeira parte, Alex Pinto (45+1) viria também ele a cometer a infelicidade de introduzir uma bola na própria baliza, alargando um pouco mais a margem no marcador. JN/MS




Rio Ave F.C. 1
C.D. Santa Clara 1
Rio Ave e Santa Clara empataram 1-1, em Vila do Conde, em jogo da 12.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, sem conseguirem pôr termo às séries sem vencer. Clayton deu vantagem aos vila-condenses, aos 24 minutos, depois de já ter desperdiçado uma grande penalidade,
aos 15, e Serginho empatou para os açorianos, aos 38, na conversão de um penálti, com sucesso.
ORio Ave somou o segundo empate consecutivo e o terceiro jogo seguido sem vencer, ocupando o 11.º lugar, com 13 pontos, mais um do que o Santa Clara, 12.º, que perdeu os seus desafios nas últimas duas jornadas.
JN/MS
Sporting CP 4
C.F. Estrela da Amadora 0
O Sporting recebeu e bateu de forma esclarecedora o Estrela da Amadora, por 4-0, em Alvalade. O domínio leonino foi claro desde o apito inicial, com Eduardo Quaresma a abrir o marcador aos sete minutos, após cruzamente certeiro de Trincão. Em seguida, Trincão voltou a brilhar e Luis Suárez aumentou a vantagem para 2-0, depois de bater o guardião Renan Ribeiro.
Aos 25 minutos, Fresneda marcou mais um para os leões, que foram para o intervalo a vencer 3-0, ao cabecear após grande confusão na área. Na segunda metade, Suárez faturou pela segunda vez na partida, fixando o resultado final.
Com esta vitória do Sporting, o Estrela da Amadora desce para o 14.º posto, com apenas 11 pontos.
JN/MS


Bolo-Rei é a estrela da sua mesa de Natal.


S.E. Palmeiras 0
S.E. Palmeiras 3
Flamengo vence Palmeiras, dá o “troco” pela final de 2021 e consagra-se como o primeiro clube brasileiro tetracampeão da Taça Libertadores da América Na noite de sábado, 29 de Novembro de 2025, no Estádio Monumental, em Lima (Peru), o Flamengo derrotou o Palmeiras por 1-0 e conquistou o seu quarto título da Libertadores (1981, 2019, 2022 e agora 2025) tornando-se, pela primeira vez, o clube brasileiro tetracampeão da competição.

Ogolo da decisão foi marcado por Danilo, de cabeça, aos 22 minutos da segunda parte, na sequência de um pontapé de canto cobrado por Giorgian De Arrascaeta. Mais do que o troféu, a vitória representou uma espécie de desforra: em 2021, o Palmeiras tinha vencido a final em Montevideu precisamente contra o Flamengo, agora, o “troco” foi dado com sucesso. Com este triunfo, o Flamengo consolida-se como o clube brasileiro com mais títulos da Libertadores, superando em conquistas emblemas tradicionais como Palmeiras, Santos, São Paulo e Grémio. A Bola/MS


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Revelada a camisola que Portugal vai usar no Mundial 2026
A Federação Portuguesa de Futebol anunciou o novo equipamento da equipa das quinas, que visa "captar a ligação profunda da nação ao oceano e transferir essa energia para o campo".
"O padrão inspirado nas ondas e a paleta ousada de vermelho e verde refletem uma equipa que não para de avançar, alimentada por paixão e coragem. Cada detalhe foi pensado para oferecer aos jogadores e adeptos uma camisola que não só parece poderosa, mas que significa algo. Esta camisola é para todos que jogam por amor à camisola", explicou Marco Mueller, Senior Director de Product Line Management Performance Apparel da PUMA, através de uma nota no site oficial da FPF.
Já João Medeiros, diretor geral da FPF Comercial, frisa que a nova camisola "carrega na alma de Portugal, a força do
nosso oceano, a coragem que nos define e o orgulho de milhões de portugueses que vivem a Seleção com uma emoção única". "Quisemos criar um símbolo que não só honra as nossas raízes, mas que também projeta Portugal para o mundo, refletindo a ambição de levar a nossa identidade a novos mercados e a novos adeptos. Mas, no coração de tudo, mantemos sempre quem nos inspira todos os dias: os portugueses. É para eles, primeiro, que criamos algo que possam vestir com orgulho e levar consigo para onde forem", acrescentou.
A nova camisola, que será usada na fase final do Campeonato do Mundo 2026 e que já se encontra disponível para venda, mantém o compromisso com a sustentabilidade, reutilizando "resíduos têxteis reciclados para criar novos materiais, sem comprometer a qualidade".
A Bola/MS

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Vitinha, João Neves, Nuno Mendes, Jorge Mendes, Deco e Luís Campos integram listas finais, tendo Rodrigo Mora e Roberto Martínez caído das listas de pré-nomeados nas respetivas categorias.
Foi divulgada esta quarta-feira a lista definitiva dos finalistas dos Globe Soccer Awards, com o Sporting e mais sete portugueses entre os candidatos aos prémios.
Rodrigo Mora fica de fora da lista de candidatos a jovem talento do ano e o selecionador de Portugal, Roberto Martinez, fica de fora da lista de candidatos a melhor treinador.
Pelo contrário, o Sporting continua a figurar na lista de nomeados para melhor clube masculino do ano. Vitinha mantém-se entre os finalistas das categorias de jogador e médio do ano, enquanto João Neves segue nos nomeados para médio e talento do ano.
Nuno Mendes é o outro futebolista luso entre os nomeados finais para jogador do ano.
Cristiano Ronaldo, por seu lado, continua a figurar nos candidatos a melhor jogador a atuar no Médio Oriente. E nas categorias de empresário e diretor desportivo seguem Jorge Mendes, Luís Campos e Deco. Os vencedores serão anunciados numa gala marcada para 28 de dezembro. Eis os nomeados finais:
Clube masculino do ano: Al-Ahli, Paris Saint-Germain, Barcelona, Chelsea FC, Liverpool, Bayern Munique, Sporting Clube de Portugal, Flamengo
Clube feminino do ano: Barcelona, Juventus, Chelsea, Arsenal.
Treinador do ano: Luís Enrique, Xabi Alonso, Hansi Flick, Enzo Maresca, Mikel Arteta, Arne Slot
Médio do ano: Vitinha, Jude Bellingham, Pedri, Cole Palmer, João Neves, Federico
Valverde, Desiré Doué, Fermín López
Avançado do ano: Kylian Mbappé, Mohamed Salah, Ousmane Dembélé, Lamine Yamal, Raphinha, Khvicha Kvaratskhelia, Harry Kane, Robert Lewandowski
Talento do ano: Arda Güler, João Neves, Pau Cubarsí, Désiré Doué, Kenan Yıldız, Eliesse Ben Seghir
Empresário do ano: Ali Barat, Jorge Mendes, Federico Pastorello, Pali Ramadani, Frank Trimboli
Diretor desportivo do ano: Luís Campos, Deco, Michael Edwards, Richard Hughes, Giovanni Manna, Paul Winstanley e Laurence Stewart.
Jogador do ano no Médio Oriente: Salem Al-Dawsari, Cristiano Ronaldo, Riyad Mahrez, Karim Benzema
Jogadora do ano: Aitana Bonmatí, Alexia Putellas, Sandy Baltimore, Hannah Hampton, Lucy Bronze, Claudia Pina, Ewa Pajor, Alessia Russo, Leah Williamson, Barbra Banda, Mariona Caldentey, Temwa Chawinga, Melchie Dumornay, Linda Caicedo, Chloe Kelly.
Jogador do ano: Kylian Mbappé, Mohamed Salah, Ousmane Dembélé, Raphinha, Cole Palmer, Lamine Yamal, Erling Haaland, Achraf Hakimi, Pedri, Vitinha, Khvicha Kvaratskhelia, Vinícius JR., Nuno Mendes, Désiré Doué, Robert Lewandowski.
Sapo/MS

Creditos: DR

Mundial 2026 pode testar VAR na decisão de cantos
O International Board está a ponderar flexibilizar o protocolo de testes ao VAR, abrindo portas para que o Mundial 2026 seja palco de validação de cantos.
O VAR pode vir a decidir se a validação de pontapés de cano já no Mundial 2026. Segundo a imprensa inglesa, o International Board (IFAB) está a estudar a possibilidade de alargar os testes ao protocolo do VAR a competições de maior dimensão.
A preocupação partiu de Pierluigi Collina, responsável máximo da arbitragem na FIFA, que teme que um jogo decisivo da competição possa ser influenciado por um canto mal assinalado. Por isso, cresce a pressão para que o Mundial 2026 seja um palco de testes a alterações no protocolo.
Caso a mudança avance, aplicar-se-á apenas à fase final do Mundial, sem impacto imediato em outras provas. Ainda assim, o IFAB poderá abrir a porta a mais competições, permitindo maior flexibilidade na implementação de experiências com o VAR.
Entre outras ideias em cima da mesa está a análise de segundos cartões amarelos e o possível fim das recargas após penáltis. Ambas as propostas dividem opiniões, teme-se que rever cantos prolongue ainda mais as paragens.
O International Board vai reunir-se no dia 20 de janeiro, em Londres, para debater as possíveis alterações do VAR. Quaisquer modificações deverão ser posteriormente aprovadas na assembleia geral, marcada para o dia 28 de fevereiro.
A Bola/MS

O Sporting reforçou a liderança no Campeonato Nacional de voleibol ao vencer o CA Madalena por 3-0, enquanto o Benfica manteve-se na perseguição aos campeões nacionais, embora tenha cedido um set frente ao Ginásio de Santo Tirso, penúltimo classificado, vencendo por 3-1.
No encontro em Santo Tirso, o Benfica começou dominante, explorando o serviço forte de Peter Wohlfahrtstatter e Murad Khan, fechando o primeiro set com facilidade (12-25). O Ginásio reagiu no segundo set, chegando a liderar (10-7), mas a equipa encarnada conseguiu inverter a situação nos pontos finais, embora tenha perdido o set por 25-23. No terceiro set, o Benfica rapidamente assumiu vantagem (07) e manteve o controlo, vencendo por 1925. No último parcial, embora o início tenha sido equilibrado (7-11), os encarnados dominaram e fecharam o set e o jogo em 14-25. O técnico do Benfica, Marcel Matz, destacou a qualidade do plantel e a adaptação
da equipa a jogar sem oposto, elogiando o desempenho no segundo set do Ginásio, mas sublinhando a superioridade nos restantes sets. João Coelho, treinador do Sporting, elogiou a organização e seriedade da sua equipa, destacando a eficácia no bloco, na defesa e no controlo do jogo, além de valorizar o resultado claro (0-3) sem sobrecarga física para os próximos desafios. Nos restantes jogos da jornada, a AA S. Mamede manteve o terceiro lugar ao vencer o Leixões por 3-2 (25-23, 25-16, 12-25, 21-25 e 15-13), enquanto a AA Espinho triunfou igualmente por 3-2 contra o Ala N´Alvares (20-25, 19-25, 25-20, 25-23 e 16-14). Os Tigres derrotaram o Clube K por 3-1 (25-21, 25-23, 32-34 e 25-21) e o Vitória de Guimarães venceu o Castêlo na Maia por 3-2. O Sporting mantém-se na liderança, com o Benfica a pressionar, mostrando que a disputa pelo título continua intensa e imprevisível nesta primeira fase do campeonato. A Bola/MS


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As duodecacampeãs nacionais receberam as espanholas do Manlleu e somaram o primeiro triunfo (5-3) no Grupo B. O Benfica estreou-se, este domingo, a vencer na fase de Grupos da WSE Champions League com uma vitória por 5-3 sobre as espanholas do CP Manlleu.
Aequipa orientada por Paulo Almeida adiantou-se no marcador aos cinco minutos: após cartão azul mostrado às adversárias, Abril Alonso travou a primeira tentativa de Sara Roces, mas no minuto seguinte, Roces acabou por marcar no ressalto após remate de Raquel Santos. Três minutos depois, Roces bisou para o 2-0, deixando claro o objetivo das encarnadas. O Manlleu respondeu e reduziu de penálti a 11 minutos do intervalo (2-1). Marlene Sousa recuperou a bola no meio rinque e finalizou para o 3-1, quando passavam sete minutos da segunda parte. As espanholas ainda reduziram, mas, dois minutos depois, mas as campeãs nacionais aproveitou a vantagem numérica por nova cartolina azul para as adversárias e Raquel Santos, assistida por Marlene Sousa, fez o 4-2.
Ainda, assim, as espanholas insistiram e voltaram a reduzir muito perto do final, contudo, as águias não perdoaram e, de livre direto, após 10.ª falta espanhola, mesmo em cima do apito final, Aimée Blackman fez o 5-3. A segunda jornada está agendada para dia 13, com o Benfica a deslocar-se ao reduto do Fraga, outro emblema espanhol, campeão em 2024. O outro adversário das portuguesas será o Palau, atual campeão. A fase de grupos junta duas séries de quatro equipas. Cada clube realiza três jogos em casa e três fora, num total de seis jornadas que decorrem até 28 de fevereiro. Apenas os dois primeiros classificados de cada grupo avançam para a Final Four, agendada para 2 e 3 de maio. Tal como no campeonato nacional, onde o Benfica é campeão nacional há 12 épocas consecutivas, em termos internacionais a concorrência também não é diversificada, já que além de clubes espanhóis, somente as encarnadas e as italianas do Trissino disputam a Liga dos Campeões.



isso dois pontos extra no arranque da 'main round'. O Benfica fechou a fase de grupos da Liga Europeia com derrota por 30-26 diante do Melsungen, no Pavilhão n.º 2 da Luz, num jogo em que nunca conseguiu verdadeiramente desmontar a consistência alemã. A passagem à main round já estava confirmada, mas as águias queriam vencer para conquistar a liderança do grupo aos germânicos e com ela seguirem com dois pontos na bagagem para a próxima fase, o que esbarrou na superioridade, coletiva e individual, do adversário.
Oinício de partida foi tudo menos fulgurante, com as duas equipas a demorarem a encontrar caminho até à baliza, num jogo mais tático do que elétrico. Mais frios e organizados, os alemães foram quase sempre na frente, explorando bem o ataque posicional e castigando cada erro encarnado, até chegarem ao 13-11 ao intervalo, margem curta, mas que refletia melhor leitura do jogo e maior rigor nas duas áreas.
Na segunda parte, o Benfica regressou dos balneários com outra atitude, encurtando distâncias sempre que acelerava a circulação de bola e encontrava os laterais de cara com a baliza. Porém, sempre que o conjunto de Jota González ameaçava encostar o resultado, o Melsungen respondia com calma germânica, gerindo ataques longos, castigando a defesa encarnada no um contra um e voltando a quatro golos de diferença nos momentos-chave, até fixar o 30-26 no final. Com a qualificação já selada e um calendário interno exigente, o Benfica geriu alguns esforços e sentiu a ausência de soluções em determinados momentos, algo que se notou quando era preciso dar o “clique” final para virar o jogo. Do outro lado, o líder invicto do grupo confirmou o estatuto, fechando a fase só com vitórias e levando os dois pontos para a main round, enquanto as águias seguem em frente no segundo posto, sem pontos, mas com a certeza de que têm qualidade para discutir o apuramento na próxima fase.
A Bola/MS
Açores novamente de fora do Nacional de ralis em 2026
O calendário divulgado pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) confirmou a não inclusão do Azores Rallye, prova organizada pelo Grupo Desportivo Comercial (GDC), prova que chegou a ser, até muito recentemente, candidata ao CPR 2026.
No alinhamento apresentado pela FPAK, destaque, principalmente, para o aumento do número de provas (de oito para nove) e para o regresso do Rally de Lisboa ao campeonato nacional.
Na próxima época desportiva, os pilotos terão de escolher oito ralis, sendo que apenas os melhores sete resultados serão contabilizados para efeitos de classificação.
Em 2026, o campeonato será “inaugurado” pelo Rallye Vidreiro Centro de Portugal, a 6 e 7 de março, seguindo-se, depois o Rali Terras D’Aboboreira (17 e 18 de abril).
O Rally de Lisboa, nova inclusão no calendário, disputa-se a 29 e 30 de maio, sendo que, no mesmo mês, mas uns dias antes (7 a 10), realiza-se o Rally de Portugal.
O calendário repete o “esquema” utilizado este ano, com a realização, por esta ordem, do Rali de Castelo Branco e Vila Velha de Rodão (19 e 20 de junho), Rali da Madeira (31 julho e 1 de agosto) e Rali da Água (11 e 12 de setembro).
O “novo” Rally Five Cities North of Portugal (ex-Fafe) disputa-se a 9 e 10 de outubro, sendo que o campeonato conclui-se no mesmo mês (30 e 31), com o Rallye Casinos do Algarve.
A FPAK informou, ainda, que o CPR2027, onde o Azores Rallye é prova candidata, contará com um itinerário de oito provas, sendo que a composição final será “definida em tempo oportuno”. Recorde-se que, no ano de 2025, o piloto açoriano, Rúben Rodrigues, correu, pela primeira vez, o Campeonato de Portugal de Ralis, bem como o também açoriano Henrique Moniz participou na categoria das 2 Rodas Motrizes.
Calendário do Campeonato de Portugal de Ralis 2026
6 e 7 de março
Rallye Vidreiro Centro de Portugal
17 e 18 de abril
Rali Terras D’Aboboreira
7 a 10 de maio
Rally de Portugal
29 e 30 maio
Rally de Lisboa
19 e 20 junho
Rali Castelo Branco e Vila Velha de Rosão
31 julho e 1 agosto
Rali da Madeira
11 e 12 setembro
Rali da Água Transibérico Euricdade
Chaves-Verin
9 e 10 outubro
Rally Five Cities North of Portugal –Demoporto
30 e 31 outubro
Rallye Casinos do Algarve. A Bola/MS

William Villeneuve has been expressing his belief in his readiness to progress to the next level during his time with the Marlies. In his fourth season with the team, the 23-year-old defenseman is vocal about the strides he has made in his game and how he is edging closer to an opportunity in the NHL. His confidence is evident as he discusses his preparedness for the chance when it arises.
Villeneuve's performance on the ice supports his claims. He has established himself as a key player on the Marlies' power-play unit, showcasing composure and authority in directing the team's offensive plays. With an average of 0.69 points per game over the past two seasons, he ranks among the AHL's most productive defensemen, particularly on power plays.
Notably, Villeneuve's right-handed shot addresses a current gap in the Leafs' roster, with limited right-handed defensemen available due to injuries and lineup constraints. His development has been a gradual process, focusing initially on enhancing his defensive capabilities before incorporating his natural offensive instincts from his junior hockey days.
Given the Leafs' challenges in puck movement and generating offense from the blue line, the discussion turns to whether Villeneuve deserves a shot at the NHL. Having signed a two-way contract last summer, he represents one of the few remaining prospects from the previous management era. A brief stint in the NHL could provide valuable insights for the organization regarding his potential role.
Villeneuve's growth has been supported by the mentorship of seasoned figures like Jake Muzzin and Mark Giordano. Their wealth of NHL experience has accelerated his development, with Muzzin simplifying his game and Giordano enhancing his decision-making abilities, particularly on power plays. While Villeneuve recognizes the uncertainty of the situation, he remains confident that he has earned a chance to showcase his abilities at the highest level. growing,” Villeneuve said. “I’m aware of the situation here: there are high-calibre defencemen with the Leafs now. I’m just waiting for my for opportunity and making sure I’m ready if it comes.”



The Toronto Blue Jays shook off the traditional American Thanksgiving quiet period by moving toward completion of their seven-year, $210-million agreement with right-hander Dylan Cease, a deal that awaits only a physical. Once finalized, even with deferred salary baked in, it will stand as the second-largest contract in club history and the richest the organization has ever awarded to a free agent. It also signals that the front office has addressed its top off-season priority and can now explore a range of possibilities with the winter meetings around the corner.
Cease’s arrival has sparked visions of a massive spending spree, but expectations should be tempered. The Blue Jays aren’t suddenly vaulting their payroll into Dodgers or Mets territory. That reality means a scenario in which they both re-sign Bo Bichette and add star outfielder Kyle Tucker remains far-fetched. Still, Toronto remains engaged with both players and could feasibly land one of them even with Cease’s deal on the books.
Crucially, the Jays don’t view Bichette and Tucker as interchangeable investments. As with their pursuit of Shohei Ohtani two winters ago, these are unique business cases. Missing out on either won’t simply free up funds to deploy elsewhere. That matters in the context of president and CEO Mark Shapiro’s recent comments about ownership support, which he described as “unprecedented” and not expected to diminish.


Toronto’s 2025 Competitive Balance Tax payroll sat around $280 million, per Spotrac, and the current projection for 2026— accounting for Cease—is roughly $266 million. That number will climb, as the club plans to add more pitching. A high-leverage reliever is firmly on the wish list, and they’ve surveyed the full pitching market, whether for late-inning help, a multi-role arm, or even another starter.
On the position-player side, the Blue Jays are being highly selective. They don’t feel obligated to force a marginal upgrade, meaning any addition would have to meaningfully raise the team’s floor. Bichette and Tucker fit that description cleanly. Another name drawing speculative attention is Ketel Marte, though skepticism remains about his availability, especially with his 10-and5 rights approaching. Even if Arizona were open to moving him, Toronto may struggle to assemble a package headlined strongly enough to entice the Diamondbacks.
Given their prospect depth and the need to preserve assets for possible midseason moves, the most logical focus remains pitching. While Cease likely removes them from the very top of the starting-pitcher market, the Jays are connected to a range of arms, from Michael King and Zac Gallen to familiar faces like Chris Bassitt and Max Scherzer, and even Cody Ponce after his standout run in Korea.
Plenty of pathways remain, and with the biggest box already checked, the Blue Jays have both the time and flexibility to navigate the rest of the winter. RS/MS












Monday to Friday 8:30am - 4:30pm Saturday 8am to noon (exept long weekends)




















































































Luis Camara Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello Di Giovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member

‘Silence is costly’: One in three construction workers
Ontario’s construction industry has made good progress in dealing with mental health and addictions issues, but suicides and drug overdoses are still exceedingly high for workers in the sector.
That was the blunt message from industry professionals and authorities who spoke at an online webinar on the topic hosted by the Residential Construction Council of Ontario (RESCON).
“We are going in the right direction, but we still have a long way to go,” explained RESCON vice-president Andrew Pariser who moderated the annual event.
The two-hour webinar, titled Mental Health and Addictions in Construction, marked the seventh time the association has held such an event. The sponsor was Sherrard Kuzz LLP.
Pariser noted when the first event was held, many in the industry found it difficult to talk about mental health issues due to being stigmatized, but now people are less afraid of speaking out.
However, issues persist.
“The one issue that is still apparent is, especially within construction where everybody wants to seem tough and everybody wants to seem OK, there seems to be a recognition that mental health is an issue, and it’s OK for other people to have mental health issues. But people are still, you know, less willing to admit that they might need help themselves,” said Pariser.
When the webinars were started, the statistics indicated one in four people would be impacted by a mental health issue in their lifetime, he said, but today that figure is much higher.
“You either are impacted by it, you know someone who’s impacted by it, or you’re just not being honest with yourself.”
The construction industry takes the issue

seriously and continues to make inroads, said Pariser.
“Mental health isn’t a side issue within the construction industry. It’s a core part of safety, culture and the long-term strength of our workforce.”
Kate Cowan, director of training, awareness, and prevention at the Ontario Ministry of Labour, Training and Skills Development, told the webinar statistics show mental health matters are still an issue for many construction workers and that suicide is still a major problem.
Presently, she said, one in three construction workers report poor mental health and 83 per cent have experienced moderate to severe mental health issues, including depression and anxiety.
Suicide rates in construction are 53 per 100,000 workers, nearly four times the national average, while construction worker deaths by suicide outnumber on-thejob fatalities from accidents by a ratio of roughly four to one.
of those were construction workers.
Cowan said the industry is disproportionately affected because of the nature of the work, which includes long hours, seasonal work and job insecurity and a culture that values toughness.
“When nearly half of workers report depression or anxiety, it’s not an individual problem, it’s an industry challenge.”
Construction is one of the most demanding professions, physically, mentally and emotionally, said Cowan, but traditionally, mental health issues have been stigmatized in the industry, and many who work in the sector often feel pressure to push through rather than seek help.
She added, “the silence is costly, impacting safety, productivity, and lives.”
To tackle the problem, the mental health of construction workers must be treated like any other critical workplace safety issue.
“We build the foundations of cities, but we must also build foundations for the people who make it all possible.”
To tackle the problem, Cowan suggested companies establish programs that train people how to recognize the signs of distress, prioritize programs to help people with mental health and addictions issues, and make mental health part of the culture, with toolbox talks on the issue.
“For industry leaders, we request that you advocate for policies that prioritize mental health resources and addiction recovery programs. Stats show that 25 per cent of tradespeople use substances daily or weekly to cope. We need to address root causes and not just symptoms.”
Employee assistance programs that offer mental health days and confidential counselling can also make a difference, she noted, and there are downloadable apps for checking mental health.
The efforts matter, as 77 per cent of tradespeople experience stress, 62 per cent report anxiety and 50 per cent report burnout, said Cowan.
Associate Attorney General Michael Tibollo said it is alarming that up to 750 construction workers in Ontario are dying each year from overdoses of opioids.
“We need to take responsibility in terms of how best to approach the issue to provide better supports.”
The best way to deal with a mental health issue is to address it as early as possible, Tibollo said.
“It’s not just about educating the construction worker, it’s making sure that those resources are also available to the family because, at the end of the day when the individual goes home, he still goes into an environment that needs to be supportive, that needs to be decompressing in nature.”
DCN/MS

Canada’s largest co-op housing development in a generation has broken ground.
Kennedy Green, as it has been coined, is located on city-owned land adjacent to the Kennedy GO and TTC Station and will deliver a total of 612 new homes including affordable and market rent-controlled co-operative homes.
At 2444 Eglinton Ave. E., it will be built on a former commuter parking lot through a partnership between the city, CreateTO and the Co-operative Housing Federation of Toronto. Civic Develop-
ments and its partners are providing development management services, a release reads.
Kennedy Green will consist of two co-op buildings with a mix of studios, one-bedroom, two-bedroom and three-bedroom apartments. The project’s application for rezoning was approved in 69 days.
The “all-Canadian design team” behind the development includes Vancouver-based Henriquez Partners Architects and Montreal-based landscape architects CCxA.
With a geothermal energy system, the building will support the city’s climate
action objectives and achieve Toronto Green Standard Version 4, Tier 2.
The project is also being delivered under the One Planet Living Framework – a first for Toronto – to promote sustainable living. The site will also offer 474 square metres of community space as well as 332 square metres of retail space.
Funding for the project is being provided by the federal government, through the Co-operative Housing Development Program and by the city.
This site is one of almost 100 cityowned sites that are either housing-ready or may be unlocked for new housing.
DCN/MS

A enxaqueca é muito mais do que uma simples dor de cabeça. Trata-se de um distúrbio neurológico complexo, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e que pode ter um impacto profundo na qualidade de vida. Caracteriza-se por crises intensas, geralmente pulsáteis, muitas vezes acompanhadas de náuseas, vómitos, sensibilidade à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia). Para alguns, estas crises duram apenas algumas horas; para outros, podem prolongar-se por dias, interferindo com o trabalho, o convívio familiar e até o descanso.
Causas e fatores desencadeantes
A origem exata da enxaqueca ainda não é totalmente compreendida, mas sabe-se que envolve uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. Estudos indicam que as crises resultam de alterações na atividade elétrica do cérebro, que provocam inflamação temporária e sensibilidade nos nervos e vasos sanguíneos.
Entre os fatores mais comuns associados ao aparecimento de enxaquecas estão:
1. Genética: A predisposição familiar é significativa. Pessoas com pais ou irmãos que sofram de enxaqueca têm maior probabilidade de desenvolver a condição.
2. Fatores hormonais: As oscilações hormonais, especialmente do estrogénio, são um dos principais desencadeadores, razão pela qual muitas mulheres relatam crises antes ou durante o período
menstrual, na gravidez ou na menopausa.
3. Estímulos sensoriais: Luzes fortes, ruídos intensos, cheiros fortes (perfumes, produtos químicos) e até mudanças bruscas de temperatura podem precipitar uma crise.
4. Stress e ansiedade: O stress é um dos gatilhos mais frequentes. Curiosamente, muitas pessoas também experimentam enxaquecas após períodos de grande alívio emocional - o chamado “migraine let-down”.
5. Alimentação e bebidas: Alguns alimentos são conhecidos por desencadear crises em pessoas sensíveis, como álcool (especialmente vinho tinto), chocolate, queijos envelhecidos, alimentos processados com nitratos, e até café em excesso ou sua falta.
6. Padrões de sono irregulares: Dormir pouco, dormir demais ou alterar rotinas de descanso pode contribuir para o aparecimento de crises.
7. Alterações climáticas: Quedas abruptas de pressão atmosférica, humidade elevada ou calor excessivo também podem atuar como gatilhos.
Efeitos e impacto na vida diária
A enxaqueca influencia muito mais do que a capacidade de suportar dor. As crises podem afetar o humor, a concentração, o rendimento no trabalho e a convivência social. Muitos doentes descrevem uma sensação de “nevoeiro mental”, dificuldade
em processar informação e irritabilidade. Além disso, a enxaqueca pode ser acompanhada de sintomas neurológicos conhecidos como aura, que incluem formigueiros, visão em túnel, manchas luminosas ou dificuldade em falar. Embora esses sintomas sejam temporários, podem ser alarmantes e incapacitantes.
Há também o impacto emocional: pessoas com enxaqueca crónica (quando ocorrem mais de 15 dias por mês) frequentemente vivem com ansiedade antecipatória — o medo constante de quando surgirá a próxima crise. Isso pode levar a isolamento social e redução da disponibilidade para atividades simples do dia a dia.
Maneiras de prevenir e reduzir as crises
Embora não exista cura definitiva para a enxaqueca, muitas medidas podem ajudar a prevenir crises ou reduzir a sua intensidade e frequência.
1. Identificar gatilhos pessoais: Manter um diário de crises pode ser extremamente útil. Nele, a pessoa regista o que comeu, como dormiu, níveis de stress e condições ambientais. Com o tempo, torna-se mais fácil reconhecer padrões e evitar certos estímulos.
2. Criar rotinas regulares: A regularidade ajuda a estabilizar o organismo. Dormir e acordar à mesma hora, fazer refeições equilibradas e evitar longos períodos de jejum são hábitos simples mas eficazes.
3. Reduzir o stress: Técnicas de relaxamento, como respiração profunda, ioga, mindfulness, caminhadas ao ar livre ou
atividades que promovam bem-estar, são grandes aliadas na prevenção das crises.
4. Alimentação equilibrada: Optar por alimentos frescos, evitar produtos altamente processados e manter uma boa hidratação são práticas que ajudam a estabilizar o organismo. Para alguns, reduzir a cafeína ou consumi-la de forma consistente evita oscilações que possam desencadear crises.
5. Atividade física: Exercício regular e moderado reduz o stress, melhora a circulação sanguínea e regula as hormonas. Caminhadas, natação ou ciclismo são boas opções.
6. Gestão da exposição sensorial: Óculos de sol, tampões auditivos em ambientes barulhentos e evitar luzes fluorescentes podem diminuir estímulos que desencadeiam crises.
7. Acompanhamento médico: Existem opções de tratamento preventivo e medicamentos específicos para crises agudas. A avaliação médica é essencial para encontrar a melhor abordagem em cada caso.
A enxaqueca é uma condição exigente, mas compreender as suas causas, reconhecer os seus efeitos e adotar estratégias de prevenção pode transformar profundamente a qualidade de vida. Com informação, acompanhamento adequado e pequenas mudanças na rotina, muitas pessoas conseguem reduzir significativamente a frequência e intensidade das crises. MS



12 anos

Foi há mais de uma década que Paul Walker morreu, mas continua a ser recordado pelos fãs dos filmes "Velocidade Furiosa" e pelas pessoas que lhe eram mais próximas, sobretudo a filha. No domingo, dia 30 de novembro, fez precisamente doze anos que o ator morreu, em 2013, depois de ter tido um acidente de carro quando saiu de um evento da Reach Out WorldWide (ROWW), a organização humanitária que fundou. Tinha na altura 40 anos. Numa página de Instagram que mantém viva a sua memória foi-lhe dedicada uma mensagem neste dia marcante. "12 anos depois, o seu impacto é duradouro. A honrar o Paul hoje e sempre ".

Tozé Brito, conhecido músico, compositor, produtor e responsável por vários projetos musicais no nosso país, resolveu pronunciar-se sobre o afastamento de Nelly Furtado dos palcos, mostrando-se "triste" pelo impacto negativo que os comentários das outras pessoas tem na vida de cada um. O artista partilhou na sua página de Instagram uma imagem antiga, na companhia da artista e de quando os dois se conheceram, e escreveu na legenda da publicação: "Em Outubro do ano 2000 Nelly Furtado lançou o seu primeiro álbum «Whoa Nelly» e rapidamente fez sucesso no mundo e em Portugal onde, no ano seguinte, lhe pude entregar um disco de ouro enquanto presidente da Universal", começou por revelar. "Os anos passaram, ainda nos cruzámos uma ou duas vezes, mas a minha vida profissional mudou e não voltei a saber dela até ao mês passado, quando depois de uma digressão pela Europa anunciou que se iria retirar dos palcos, por, entre outros motivos, não suportar mais comentários nas redes sociais sobre a sua forma física atual", refere Tozé Brito. "É triste perceber até que ponto o que aqui escrevemos pode influenciar a vida dos outros de uma forma tão negativa. Estou certo de que será apenas uma questão de tempo até a vermos de volta, mas que nunca comentários negativos sobre o nosso corpo nos afastem do que nos faz felizes", disse.

Na casa de Rita Ferro Rodrigues é dia de festa. O seu filho mais novo, Eduardo (conhecido como Duda) completou no domingo, 30 de novembro, 15 anos. A apresentadora assinalou a data nas redes sociais onde elogia o jovem adolescente e partilhou ainda imagens inéditas de quando estava grávida. "Há 15 anos, nascia o Duda. Já não anda no meu colo mas, sempre que saímos à rua, passa o braço por cima dos meus ombros. Todos os dias me mostra uma música boa! Com 15 anos, continua a escolher sempre passar este dia com os manos e com os pais, a conhecer um qualquer canto do país.

Fernanda Serrano preparou uma grande e emocionante surpresa para a filha mais nova, Caetana. A atriz presenteou a menina com uma visita à Disneyland Paris e o anúncio desta prenda foi também ele muito especial. A cara da TVI pediu a Pedro Granger para narrar um vídeo onde é possível ver imagens da Disney e, no fim, aparece a personagem de grande sucesso Stitch, do filme "Lilo & Stitch" que diz: "Caetana, surpresa! Amanhã vais ter comigo à Disney". A menina ficou surpreendida e visivelmente feliz e emocionada, abraçando, de seguida a mãe e a irmã mais velha, Laura
Vítor Baía esteve com o ator norte-americano Adrien Brody e fez questão de mostrar este encontro aos seguidores da sua página de Instagram. O ex-guarda-redes do FC Porto tirou uma fotografia com o protagonista do filme "O Pianista", de 2002, e publicou a mesma na rede social, tendo contado na legenda alguns detalhes deste encontro. "Foi um verdadeiro prazer partilharmos juntos o jantar, as histórias e experiências. Um verdadeiro privilégio ter passado algum tempo com um vencedor de dois Óscares - e alguém com talento e carácter tão genuínos", começou por dizer Vítor Baía, referindo-se a Adrien Brody. "Sou fã, e espero sinceramente que o terceiro Óscar esteja a caminho em breve. Mereces muito. Ansioso para que os nossos caminhos se voltem a cruzar, rematou. Vítor Baía não adiantou mais pormenores sobre este encontro com o ator norte-americano, como por exemplo as circunstâncias deste jantar, mas as reações à partilha não tardaram a surgir na caixa de comentários. Aliás, até houve quem comentasse que o ex-guarda-redes do FC Porto é muito parecido com Adrien Brody. "Parecem irmãos."

Cozinheiro?

"Aqui Há Sabor" é o novo programa de Fátima Lopes, do Casa e Cozinha, que foi apresentado no dia 26 de novembro, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa. Dia 5 de dezembro é a estreia deste formato em que a apresentadora visita figuras públicas nas suas casas para cozinharem em conjunto. Em conversa com o Fama ao Minuto na apresentação do programa, José Figueiras - um dos rostos que participam na primeira temporada, que soma dez episódios - começou por contar que aprendeu a fazer empadão de carne. O apresentador da SIC, diz, recebeu as instruções de Fátima Lopes e cumpriu apenas as tarefas que lhe foram atribuídas. "Senti-me lisonjeado. Piquei o alho, descasquei batatas, fui mexendo o tacho… Já sei que tem de se comprar a carne picada no talho e temperá-la com alho e tudo mais." Mesmo não sendo propriamente um mestre na cozinha, José Figueiras sabe cozinhar, mas "com a ajuda dos robôs". O apresentador destacou o seu "bacalhau com natas, que é um sucesso lá em casa". Questionado sobre se estaria preparado para participar num programa do chef Ljubomir Stanisic, José Figueiras respondeu que "sim". Aliás, recordou depois que já recebeu um convite nesse sentido.

Paulo Perdiz
Os Calema, a dupla sensação da música lusófona, continuam a somar marcos notáveis na sua carreira. Recentemente, foi anunciado que, ao lado de artistas como D.A.M.A, Nemanús e Richie Campbell, eles atuarão em abril na 14.ª edição dos Prémios Internacionais de Música Portuguesa (IPMA), que se realizará na cidade norte-americana de Providence. Este anúncio surge no meio de uma onda de sucesso que levará também os irmãos António e Fradique Mendes Ferreira, naturais de São Tomé e Príncipe, com a sua "Origin Tour", a Toronto, onde prometem fazer o público vibrar com a sua mistura única de pop, Afrobeat e ritmos lusófonos. O espetáculo está agendado para domingo, 26 de abril de 2026, no CAA Centre, em Brampton.
Ocaminho dos Calema é uma poderosa história de superação, humildade e paixão pela música. Nas cidos na terra do cacau, estes dois irmãos têm per corrido uma trajetória que os levou dos palcos de São Tomé aos maiores recintos internacionais, conquis tando salas, atingindo recordes de visualizações e vendas, e marcando a história da música lusófo na. António e Fradique, que juntos formam os Calema, escolheram um nome com um signifi cado profundamente enraizado na sua cultura; "Calema" refere-se a uma ondulação especial da costa africana. Acredita-se que estas ondas, ao chegarem à praia, trazem consigo sempre alguma coisa: certezas, histórias, saudades e sentimentos. De forma idêntica, a dupla traz para o público a sua música, sorrisos, emo ções, cultura e, acima de tudo, a alegria do povo africano e o sol santomense. A sua músi ca é um reflexo direto das suas origens, sendo uma mistura de influências que junta a música brasileira com os ritmos africanos. Esta heran ça cultural é a força motriz que os conduziu à paixão pela música, permitindo-lhes trans portar consigo um som único e global. Eles são movidos pela empatia e pelo sorriso largo. Não esquecem as suas raízes nem a sua história, man tendo sempre a humildade e o orgulho de terem chegado onde se en contram neste momento.
A sua mensagem é clara: paz, amor, ami zade e famí lia. Os Ca lema são um verdadeiro fenómeno de popularidade, a sua ascensão é
comprovada por números impressionantes no panorama digital: mais de 1.600.000 ouvintes mensais na plataforma de streaming Spotify, mais de 400.000 subscritores no seu canal de YouTube e um milhão de seguidores na rede social Instagram. A dupla, por vezes, é carinhosamente apelidada de "anjos Calema". Eles mostram a cultura africana, transportando o som santomense para o mundo. Um dos momentos mais memoráveis e importantes na carreira dos Calema foi a conquista do Estádio da Luz em Lisboa. No dia 7 de junho de 2025, os irmãos aterraram no grande palco, tornando-se os primeiros artistas lusófonos a fa
música dos Calema tem a capacidade de atravessar fronteiras, não só geográficas, mas também culturais, criando uma ponte entre o pop moderno e as ricas sonoridades africanas. A sua abordagem ao romance e às emoções, muitas vezes expressas em letras que tocam o coração, chegam a um vasto público. A sua humildade e a sua ligação inabalável às origens santomenses, apesar do estrelato global, servem de inspiração e reforçam a importância de nunca esquecer de onde vieram. Os Calema tomaram Portugal de assalto com as suas músicas românticas. O seu repertório inclui êxitos que se tornaram hinos para os seus fãs, como "A Nossa Vez," "Te Amo," ou "A Nossa História." Em termos de colaborações, a dupla demonstrou a sua versatilidade ao trabalhar com diversos artistas, incluindo "Leva Tudo," uma parceria com o músico brasileiro Dilzinho, e "Respirar," uma colaboração com a fadista Sara Correia, que se tornou rapidamente um sucesso bem conhecido do público.
Os Calema, que começaram por ser apenas "miúdos de infância que só pensavam em jogar à bola, ir à pesca, brincar," hoje vivem da música e inspiram muita gente através dela. A dupla sabe que o público veio para cantar e viver com eles, e prometem continuar a trazer coisas diferentes e novas. A sua mensagem final é de paz e amor para
ram estar com eles sempre. A ascensão meteórica da dupla é um espelho do mando o sonho de cantar, brincar cos esgotados e reconhecimento internacional. Com a promessa de mais novidades e coisas diferentes, a história dos Calema está longe de baixadores da música lusófona já
cos, onde o espaço parece sempre pequeno para receber os milhares de fãs que querem assistir aos seus
de, não conhece barreiras. Os Calema continuam a correr atrás de um sonho; são, sem dúvida, plos de sucesso e superação na




Aos sábados 7h30am Sábado às 10:30am | domingos 10am.

Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1. Balançar criança no berço ou aconchegando-a no colo, para fazê-la dormir
2. Tornar compreensível; esclarecer, elucidar, explicar
3. Empregar as mãos no uso de; mover com as mãos
4. Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer
5. Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)
6. Ir ou conduzir (alguém ou um animal) a algum lugar, para (se) entreter ou exercitar
7. Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala
das 10 diferenças

8. Tratar um cadáver com substâncias que o isentam de decomposição
9. Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio
10. Mostrar ou manifestar gratidão, render graças; reconhecer
11. Pôr para trás, fazer recuar; retrasar
12. Representar por meio de caracteres ou escrita
13. Submeter (algo, alguém ou a si mesmo) à ação de encanto, feitiço ou magia; enfeitiçar
14. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
15. Entregar em troca; permutar

C A P A C I D A D E A R T E Y
A R V G B P U F T Y E X G C S
S A V R D R U E B S A A S U A
C E U A D R T K R J J E O L B
R C B M W A A Y A M V D B T E
E Y U R W C T D N O R A R U R
C M O O N I U Q O E H D E R K
E E D F L N A V I Y O I V A V
H R N N A U L Z C B R N I I Y
N E U I R M I O E Z G U V Z O
O V M Z U O Z V R M N M E H L
C I W V T C A O I A K O R I I
E S J B I B R O D O I C U G H
R T I Q E R J O R N A L U L S
G A N H L T C Z X D W F J M Z
COMUNICAR
JORNAL
REVISTA COMUNIDADE
LEITURA SABER INFORMAR CULTURA
ARTE
MUNDO
DIRECIONAR
ATUALIZAR
CAPACIDADE
SOBREVIVER
RECONHECER

Ingredientes
• 800 g de batatas demolhadas e fatiadas finamente
• 500 g de bacalhau cozido desfiado
• 50 ml de azeite
• 1 litro de óleo
• 4 dentes de alho
• Salsa fresca
• 8 ovos
• Azeitonas pretas
• 1 cebola
• Sal e pimenta q.b.
Modo de preparação
Escorrer as batatas e secá-las bem com uma toalha ou papel de cozinha. Fritar as batatas em óleo previamente aquecido até ficarem douradas e crocantes. Reservar. Aquecer o azeite num sauté. Adicionar a cebola cortada em meias-luas e o alho picado. Quando a cebola e o alho começarem a amolecer, adicionar o bacalhau desfiado e tapar. Cozinhar em lume brando até o bacalhau ficar branco. Adicionar as batatas fritas e envolver bem. De seguida, juntar os ovos batidos e mexer até que fiquem apenas cozinhados. Temporar com sal e pimenta. Polvilhar com salsa picada e azeitonas pretas antes de servir.






CARNEIRO 21/03 A 20/04
Durante este período poderá sentir uma maior tensão e irritabilidade provocada por aquilo que tem de fazer e aquilo que gostaria de fazer. É agora o momento ideal para ultrapassar essa insatisfação e fazer planos, apurando a estratégia a utilizar para, no futuro, pôr em prática e poder alcançar os seus objetivos.

TOURO 21/04 A 20/05
Não será agora, certamente, uma boa altura para se desligar dos outros e fazer planos só para si. Tente manter o diálogo com alguém que lhe seja chegado, pois estará, durante este trânsito, mais sensível à reação dos outros e mais capaz de levar a cabo um assunto mais delicado ou de ultrapassar uma pequena desavença.
GÉMEOS 21/05 A 20/06

Esta é uma época muito positiva em termos afetivos. Os amores e os amigos ocupam um lugar de destaque na sua vida. Eles procurarão retribuir-lhe o afeto que de si recebem. Se não o fizerem faça-os ver que sente essa necessidade. Aproveite este trânsito para assistir a um espetáculo ou a uma exposição de arte.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Ao passar pela sua Casa VI, a energia do Sol fará com que a sua atenção seja mais dirigida para o seu trabalho e para a sua saúde. Sentirá uma maior capacidade de organizar as suas tarefas quotidianas e obterá melhores resultados sem um grande esforço da sua parte. Dê alguma atenção à sua dieta, o tabaco, o álcool ou aqueles doces tão apetitosos. Altura propícia para a prática moderada de desporto.

LEÃO 22/07 A 22/08
Nesta altura tente encontrar no seu ambiente familiar e doméstico a energia de que precisa para recarregar as suas baterias. Durma mais, tente dar mais importância ao seu descanso e não se deixe absorver por pensamentos que lhe possam provocar uma certa tristeza. Poderá aproveitar este momento mais retirado para dar mais atenção à família.

VIRGEM 23/08 A 22/09
Durante este período sentirá a necessidade do conforto do lar e do apoio da família para recuperar das energias gastas no relacionamento com o mundo exterior. Será também uma boa altura para fazer um pouco de introspeção refletindo sobre as suas atitudes, sentimentos e emoções em relação aos outros.

BALANÇA 23/09 A 22/10
Neste período sentir-se-á mais seguro e estará com maior confiança em si próprio se a sua vida material e financeira estiver estável. Vai despender uma boa parte da sua energia física ou mental em ações com vista ao aumento dos seus lucros e à aquisição de bens. Não seja impulsivo e imprudente.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Neste período sentir-se-á mais seguro e estará com maior confiança em si próprio se a sua vida material e financeira estiver estável. Vai despender uma boa parte da sua energia física ou mental em ações com vista ao aumento dos seus lucros e à aquisição de bens. Não seja impulsivo e imprudente.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Durante este trânsito sentir-se-á com tendência para a evasão das obrigações rotineiras. O convívio com os amigos será incentivado e procurará optar por uma ocupação que o realize e dê prazer ou até mesmo iniciar um período de férias que contribuam para a sua descontração. Não perca qualquer oportunidade para se distrair.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Nesta fase sentirá uma enorme contradição, fruto de um desejo irrealizável. Tente superar essa sensação de insatisfação colocando as suas energias ao dispor de causas nobres, ajudando os outros. Este é um período de introspeção e insegurança. Procure ambientes calmos e relaxantes e aproveite para pôr a leitura em dia.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Quando o Sol passa na Casa XI favorece todas as relações com o exterior. Este é um bom momento para fazer novas amizades ou fortalecer as que já tem. Nesta fase o que realmente tem importância para si são os amigos, as atividades de grupo. Poderá mesmo pedir a um amigo para trabalhar consigo num projeto.

PEIXES 20/02 A 20/03
Durante este período a sensibilidade e equilíbrio beneficiarão a sua vida profissional com um grande desejo de perfeição. Terá muita capacidade para trabalhar harmoniosamente com os outros, com um espírito liberto de opressões, e daí poderão desenvolver-se contatos de ordem afetiva inclusive com um superior.
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Garage for rent. Rogers and Caledonia. Contact 416-968-1739.
Apartamento num basement para alugar na zona da Blackcreek e Lawrence Entrada separada , Cozinha, Sala, Casa de banho, 1 Quarto. Contatar 647-990-5465
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Apartamento para arrendar — 1.º piso, 2 quartos, sala, cozinha e casa de banho. Zona St. Clair/Dufferin. Disponível de imediato. Contato: 647-639-4837
Aluga-se apartamento todo renovado com três quartos e com acesso a lavandaria. Na zona da Christie e ST. Clair. Contatar 416936-9417 or johnantunes@rogers.com
Apartamento para arrendar na żona da Davenport e Dovercourt. Com 2 quartos e acesso a lavandaria. Contatar 416-427-4703
Apartamento num basement para alugar. Super acolhedor com 2 quartos, cozinha e sala em comum, casa de banho e lavandaria a moedas. Acesso a quintal Lawrence e Dufferin. Contatar 416-991-7164
Quarto para alugar com internet e laundry. Área da St. Clair & Lansdowne. Entrada privada. Contatar: 647-938-6367.
Um apartamento com 1 quarto, cozinha, sala e casa de banho e com lavandaria. Estacionamento disponível. Na zona da Weston Road and Eglinton. Contato por telefone 416-531-4045 ou pode mandar mensagem.
Aluga-se apartamento na cave na zona da Rogers e Old Weston Road. Com cozinha, sala ampla, 1 quarto, lavandaria e aspiração central, em ótimas condições. Contactar 416-473-6460 ou 647-406-2994

Agenda comunitária
5 Dezembro
2025 LSC Hamilton Show of Abilities Dinner Dance
Luso Support Centre Hamilton is pleased to announce its Holiday Dinner Party will take place Saturday, December 5th at St. Naum Macedonian Hall (1150 Stone Church Rd. E., Hamilton, ON)
6 Dezembro
Convívio de amigos de Castelo de Neiva
Angariação de Fundos
Sede da Associação Cultural do Minho
165 Dynevor Rd, 19h30. Reservas e Informações: 416-826-7737 (Gilda Cardoso)
12 Dezembro
Academia Bacalhau de Toronto Bacalhau de Natal
Europa Catering (Dundas St W), 18h30. Reservas e Informações: 416-826-7737 (Gilda Cardoso)
Associação Migrante de Barcelos Jantar de Natal
1136 College St., 19h00. Reservas e Informações: 647-949-1390
13 Dezembro
Centro Comunitário “Graciosa” Natal das Crianças e Natal do Clube
279 Dovercourt Rd, 18h00. Reservas e Informações: 416-533-8367
14 Dezembro
Associação Cultural do Minho de Toronto
Santa’s first stop
165 Dynevor Rd, 10:00 am. Reservas e Informações: 416-805-1416
Centro Cultural Português de Mississauga
Breakfast with Santa 53 Queen St. N, Mississauga, 11h00. Informações: 905 286-1311/ secretary@pccmississauga.ca
Casa dos Açores do Ontário
Festa de Natal das Crianças
1136 College St, 13h30. Informações: 416953-5960
Casa do Alentejo de Toronto
Festa de Natal das Crianças
1130 Dupont St., 15h00. Reservas: 416-5377766 / casadoalentejo@rogers.com




