

As verdades são mentiras

Manuel DaCosta Editorial

A força do mundo assenta na liberdade de cada voz ser ouvida. No entanto, muitas vezes, as pequenas gotas de saliva que saem das bocas das pessoas transportam apenas mentiras usadas para manipular a mensagem da verdade. Douglas Giles disse: “Muitas vezes não somos cobardes por falar em público, somos cobardes pelo motivo por que falamos em público.”
Essa cobardia promove hoje violência religiosa e política, porque contrariar mentiras é um insulto à verdade e ninguém quer defender a moralidade do que percebemos como verdade. A liberdade de expressão foi deturpada, transformando-se num meio de expor pontos de vista destrutivos e redundantes.
A guerra criada pela morte de Charlie Kirk tornar-se-á pior do que as guerras com armas e mísseis, usados como máquinas de matar. A erosão das nossas mentes pela absorção da retórica venenosa, espalhada por todo o lado, diminuirá a nossa visão intelectual do mundo e fará com que aceitemos mentiras como verdades. Enquanto alguém
que participa na formulação de conteúdos mediáticos para consumo de outros, a preocupação está em como leitores e espectadores consomem e decifram as palavras e imagens colocadas diante dos seus olhos. Será a informação verdadeira, manipulada ou apenas uma leitura honesta da forma como o produtor da informação vê o mundo? O caminho para as tendências fascistas na América do Norte e no mundo livre não se baseia na necessidade de responder a uma crise emergente, mas sim na exigência de torcer o conceito de democracia e de controlar populações. Mentir tornou-se uma característica da política americana e, como líder do mundo livre, a sua hipérbole enganosa é adotada por outros países que não querem confrontar-se com os Estados Unidos. Assim, a violência verbal cresce, levando pessoas de diferentes espectros a entrarem em guerra. Charlie Kirk foi idolatrado como um grande homem que dizia a verdade. Mas de que verdade falava ele? Extremamente influente junto dos menores de 25 anos, a aposta na sua verdade continuará a ser persuasiva durante muitos anos, e ele morreu a tentar provar que o copo estava meio cheio e não meio vazio.
A falsidade é uma forma de violência verbal contra todas as pessoas no mundo, usada para enganar por aqueles como André Ventura, que se faz passar por conservador de direita. Não é mais do que um reacionário que ataca os males da vida e aqueles que não se conseguem defender, mas deixa-os comer hambúrgueres. Os reacionários
culpam minorias, estrangeiros, o feminismo e a esquerda pelos problemas que afetam mentiras culturais percecionadas. A sua visão é a de um mundo imaginário, no qual as estruturas de poder de quem é bom e quem é mau estão claramente definidas. Exceto que existe uma zona cinzenta que eles não conseguem ver, devido à sua visão misógina do mundo.
Esta semana, o Canadá e Portugal aceitaram a Palestina como Estado, apesar de o Hamas e outras organizações associadas estarem classificadas como instituições terroristas. Mas o que reconheceram realmente? Talvez a eliminação do Estado de Israel? O conceito de paz futura não é alcançado reconhecendo terroristas. Ghasi Hamad, um alto responsável do Hamas, sugeriu que “a iniciativa de vários países em reconhecer o Estado Palestiniano é um dos frutos de 7 de outubro”. Não se importa com as 2000 pessoas mortas.
A retórica vinda de todos os lados está cheia de preconceito, discriminação e intolerância. Como pode a informação, baseada nestes referenciais, ser uma plataforma para a paz futura? Cabe aos meios de comunicação mundiais criar paz em vez de guerra, e dar aos mentirosos do mundo uma plataforma global não resolverá as catastróficas guerras verbais que se avizinham. Qual é a tua verdade?

Ano XXXII- Edição nº 1764
26 de setembro a 2 de outubro de 2025 Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group
309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5
Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça
Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com
Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
Versão em inglês Pág. 9
Photo: Manuel DaCosta
A fRonTeIra enTre a palavRa livRe e o ódiO
A liberdade de expre ão é um dos pilares fundamentais das sociedades democráticas. É através dela que o pensamento crítico encontra espaço, que o humor satiriza exce os de poder e que os cidadãos podem dar voz às suas inquietações. Mas este direito, conquistado com séculos de luta, enfrenta hoje novas formas de ameaça. Já não se trata apenas da censura imposta por regimes autoritários. Nas democracias modernas, o risco manifesta-se de modo mais subtil: programas cancelados por incomodarem os poderosos, vozes silenciadas por pre ão social ou económica, opiniões marginalizadas em nome de uma suposta ordem.
Ao mesmo tempo, nunca como agora a liberdade de expre ão foi usada como escudo para justificar o inaceitável. Disfarçado de “direito a dizer o que se pensa”, o discurso de ódio encontrou espaço para se di eminar, alimentado pela velocidade e impunidade das redes sociais. Ne e te eno fértil, a mentira e a manipulação prosperam, fragilizando a confiança pública e abrindo caminho ao populismo.
A questão central é esta: a liberdade de expre ão deve ser plena, mas não pode ser confundida com licença para difundir falsidades ou fomentar violência. Entre a crítica legítima e a incitação ao ódio existe uma linha clara, que a comunicação social e os cidadãos têm o dever de respeitar. Mais do que nunca, torna-se e encial valorizar o rigor, o contraditório e o debate informado.
Defender a liberdade de expre ão é proteger o espaço democrático onde todas as vozes podem ser ouvidas, mas também é rejeitar que e e espaço seja contaminado por discursos que co oem a dignidade humana e ameaçam a própria democracia.
MB/DG

“Combater o discurso de ódio não significa limitar ou proibir a liberdade de expre ão. Significa evitar que o discurso de ódio se transforme em algo mais perigoso, particularmente o incitamento à discriminação, hostilidade e violência.”
- António Gute es, secretário-geral das @nacoesunidas












A liberdade de expressão à prova e os riscos de uma democracia fragilizada
Hillary Pimlott, professora de Estudos da Comunicação na Wilfrid Laurier University, em Waterloo, Canadá, e membro do Academic Freedom and Freedom of Expression Taskforce, acompanha de perto os desafios atuais em torno da liberdade de expressão. Embora sublinhe que fala apenas em nome próprio, Pimlott analisa o modo como a democracia pode ser posta em causa quando este princípio fundamental é fragilizado.
Nos últimos tempos, o debate sobre liberdade de expressão tem-se intensificado, sobretudo nos Estados Unidos, onde Donald Trump tem demonstrado não tolerar opiniões diferentes da sua, chegando a ameaçar retirar licenças de emissão a canais críticos da sua presidência. Para Pimlott, não se trata de algo inteiramente novo: já Richard Nixon, nos anos 1970, tentou instrumentalizar o poder regulador para silenciar vozes incómodas. Mas a repetição destes ataques no presente é preocupante, sobretudo porque “a democracia pode ser rapidamente minada quando o líder político máximo conta com a obediência inquestionável do seu partido e é apoiado pelo sistema judicial”. O que torna a situação americana particularmente grave é o facto de os EUA serem vistos historicamente como a pátria da liberdade de expressão. O respeito quase reverencial pela Primeira Emenda gerou, contudo, uma reação inesperada: muitos cidadãos, incluindo figuras republicanas, resistiram às tentativas de censura promovidas pela Casa Branca. Pimlott recorda o episódio recente em que Jimmy Kimmel foi temporariamente retirado do ar após críticas mordazes ao campo pró-Trump. “A reação popular foi tão forte que a Disney recuou em apenas cinco dias”, sublinha. A professora lembra que a liberdade de expressão nunca foi absoluta. “Poucas pessoas dizem exatamente o que pensam em qualquer contexto”, nota, lembrando que poder e contexto moldam sempre a comu-
nicação. Desde uma conversa em família até ao local de trabalho, há sempre um cálculo sobre o impacto das palavras. “Mesmo antes de chegarmos à esfera pública, já estamos a medir o que podemos ou não dizer consoante o poder que o outro detém sobre nós.” O problema torna-se mais evidente em sociedades democráticas, onde deveria existir a garantia de que todos têm voz. No entanto, segundo Pimlott, só quando instituições independentes, como universidades e meios de comunicação, asseguram espaço para pensamento crítico é que essa promessa se concretiza. Outro aspeto inquietante é a crescente “armação” da liberdade de expressão para justificar discursos populistas ou mesmo de ódio. Hillary Pimlott aponta que esta prática não é nova, mas intensificou-se nos últimos 15 anos, em especial nos campus universitários norte-americanos. “Bilionários conservadores têm financiado redes que enviam provocadores para universidades, criando conflitos que depois são apresentados como ‘censura’ a vozes conservadoras”, explica. Essa estratégia, organizada e bem financiada, alimentou vitórias políticas e reforçou a ideia de que a liberdade de expressão estaria sob ameaça, quando na verdade se tratava de legitimar discursos incendiários contra minorias. O fenómeno não é exclusivo da América do Norte. Pimlott recorda como, já nos anos 1920, os nazis instrumentalizaram o discurso da “voz silenciada” para ganhar terreno político. Hoje, líderes descritos como “populistas” utilizam táticas semelhantes, muitas vezes mais próximas da demagogia do que de um debate democrático. Se a liberdade de expressão é constantemente manipulada, cabe aos meios de comunicação tradicionais um papel crucial na defesa da verdade. Para Pimlott, o jornalismo não deve limitar-se a ser mero “taquígrafo” do que políticos ou influenciadores dizem. “O problema do chamado jornalismo ‘she said/he said’ é que transfere para o público a responsabilidade de avaliar a veracidade
das afirmações, abrindo espaço para manipulação”, alerta.
O exemplo mais claro é a cobertura das alterações climáticas. Durante anos, grandes meios de comunicação colocaram lado a lado o consenso de 98% da comunidade científica e a opinião de uma minoria de céticos, criando a ilusão de equilíbrio. Para a investigadora, a responsabilidade do jornalismo é não dar palco a posições já desmentidas por provas científicas. Nesse sentido, a colaboração com universidades independentes pode ser determinante para fortalecer a credibilidade.
Se os meios tradicionais enfrentam desafios, as redes sociais intensificam-nos. Hillary Pimlott considera que plataformas como X (antigo Twitter) ou YouTube têm tido um “efeito enormemente negativo” no debate público, pois privilegiam conteúdos violentos ou sensacionalistas que geram cliques e lucros. “A lógica do algoritmo recompensa o discurso incendiário em detrimento da verdade”, afirma. O problema agrava-se quando celebridades ou influenciadores, sem qualquer base científica ou académica, são vistos como fontes de autoridade apenas pela dimensão das suas audiências. Isso explica, por exemplo, a difusão de teorias anti-vacinas durante a pandemia de Covid-19, muitas vezes amplificadas por vozes com milhões de seguidores, em detrimento de investigadores especializados. Ainda assim, Pimlott sublinha que as redes sociais não criaram do zero essa dinâmica: elas seguem o guião já experimentado por indústrias como a do tabaco ou dos combustíveis fósseis, que durante décadas investiram em desinformação organizada para travar políticas públicas.
Como então equilibrar a proteção da liberdade de expressão com a necessidade de travar narrativas que corroem a democracia? Pimlott lembra a advertência de Karl Popper, em The Open Society and Its Enemies (1945): uma sociedade tolerante perde-se se tolerar o intolerável.
A solução, defende, passa por um esforço coletivo. Leis contra o discurso de ódio podem ter algum efeito, mas o essencial é que instituições como universidades e meios de comunicação assumam a responsabilidade de não amplificar estereótipos prejudiciais ou conspirações infundadas. “É necessário combinar credibilidade e legitimidade em instituições que gozem da confiança do público”, sustenta.
No fundo, o maior antídoto contra a erosão da democracia está na existência de setores independentes, capazes de gerar conhecimento rigoroso e credível. Só assim se pode contrabalançar o peso das redes sociais e dos interesses económicos que manipulam a opinião pública.
Para Hillary Pimlott, a defesa da liberdade de expressão não se resume a permitir que todos falem indiscriminadamente, mas a garantir que todos possam participar num debate informado, protegido de manipulação e ódio. “A democracia só se sustenta quando há espaço para a diversidade de vozes, mas também quando a verdade não é sacrificada em nome do ruído”, conclui.

MB/MS
Hillary Pimlott. Créditos: DR.
Credito: David Ganhão

Se não nos sentirmos livres para ser incómodos é porque a liberdade de expressão não existe. - Luís Costa
Num tempo em que a informação circula à velocidade de um clique e em que a fronteira entre opinião e facto se dilui cada vez mais, a liberdade de expressão tornou-se um dos temas centrais do debate público. Por um lado, vivemos numa era em que parece ser possível dizer tudo, sobretudo através das redes sociais, sem filtros ou verificação da verdade. Por outro, assistimos ao crescimento de discursos populistas e de ódio, que instrumentalizam esse mesmo direito fundamental para fragilizar as instituições democráticas.
Éneste contexto de tensões e contradições que se torna essencial ouvir quem, diariamente, trabalha na linha da frente da comunicação social. Luís Costa, jornalista e subdiretor da RTP Internacional, tem acompanhado de perto os desafios que o jornalismo enfrenta no século XXI. Entre a pressão das plataformas digitais, a crise de relevância do setor e a necessidade urgente de defender a verdade num espaço público cada vez mais fragmentado, Costa sublinha a importância de uma cidadania consciente e de media comprometidos com o seu papel democrático. Nesta entrevista, o jornalista reflete sobre os riscos da limitação da liberdade de expressão, os dilemas do jornalismo no mundo digital e as responsabilidades acrescidas da comunicação social perante a propagação da mentira e da desinformação.
Milénio Stadium: Nos Estados Unidos, nesta era Trump, temos assistido a várias ações suportadas ou tomadas pelo poder instituído que visam uma cada vez maior limitação da liberdade de expressão. O que isso revela sobre o estado atual da liberdade de expressão nas sociedades democráticas?
Luís Costa: Revela que estamos numa fase difícil (e esperemos que seja apenas uma fase passageira e ultrapassável...) um pouco por todo o mundo. Como sabemos, o jornalismo - que é a trave-mestra da comunicação de social - é um esteio das sociedades democráticas. Por isso, a crise do jornalismo (e o jornalismo está mesmo em crise, profunda e dramática) é um reflexo da crise larvar das sociedades democrá-
ticas. Claro que a situação piora quando o próprio poder político legitimado por eleições democráticas ataca deliberadamente a liberdade de expressão, silenciando as vozes que lhe são incómodas. Hoje, o totalitarismo já não é exclusivo de mundos fechados e antidemocráticos como a Coreia do Norte. Por muito que pareça inglório, depende de nós, cidadãos conscientes deste problema, lutar contra todas as formas de totalitarismo e de limitação das liberdades. Começando por apoiar, comprar e subscrever os projetos de comunicação e de jornalismo que estão verdadeiramente empenhados nesta causa.
MS: O conceito de liberdade de expressão está hoje em transformação. Somos realmente livres para dizer o que pensamos, ou apenas aquilo que não incomoda os outros? Como analisa esta tensão no contexto português e europeu?
LC: A liberdade para sermos incómodos, mas no respeito pelas regras elementares do Estado democrático de Direito, é pressuposto inalienável da liberdade de expressão. Se não nos sentirmos livres para ser incómodos é porque a liberdade de expressão não existe - ou está hipotecada, pelo menos. No contexto português e europeu, que é aquele que melhor conheço, é verdade que existe uma tensão crescente entre "liberdade" e "conveniência". Mas ainda podemos afirmar, felizmente, que na generalidade dos países da União Europeia vivemos num dos espaços mais livres e democráticos do mundo.
MS: Paralelamente, vivemos numa era em que parece ser possível dizer tudo, sobretudo nas redes sociais, mesmo sem qualquer verificação da verdade. Considera que esta liberdade sem filtros está a fragilizar o jornalismo e a confiança nas instituições democráticas?
LC: O que está a fragilizar o jornalismo é a sua crescente irrelevância. Como escreveu recentemente João Pedro Pereira nas páginas do jornal PÚBLICO, "o mundo pós-jornalismo [que é o mundo das redes sociais] em que nos arriscamos a viver não é do fim [do jornalismo] - é o do deslizar na escala da relevância". É um mundo "em que aqui-
lo que sai das redações tem pouco peso na vida pública." Ou seja, "o jornalismo como música de fundo", numa bem conseguida analogia em que uma pianista acaba de tocar sem que isso provoque qualquer reação por parte do público. E João Pedro Pereira relata assim a cena que presenciou num bar de hotel: "Suponho que ninguém, muito menos a própria [pianista] esperasse aplausos; mas não vi uma pausa nas conversas, nem nenhum turista a levantar os olhos do telemóvel". Este é o problema central do jornalismo (que arrasta consigo a confiança nas instituições democráticas) - o síndrome do jornalismo como "música de fundo".
MS: Até que ponto a liberdade de expressão tem sido instrumentalizada para justificar discursos populistas e de ódio em Portugal e na Europa?
LC: Tem sim. E de uma forma claríssima. Os discursos populistas e de ódio obedecem todos a um pressuposto: a demagogia, que é o seu pilar essencial. E quando a demagogia se instala e torna dominante nas sociedades, é a liberdade de expressão que é posta em causa. Porque não há liberdade de expressão sem verdade. E mais do que a mentira, que "tem perna curta" e é mais facilmente detetável, talvez a demagogia seja mesmo o principal inimigo da verdade.
MS: Qual deve ser o papel e a responsabilidade da comunicação social, não só para garantir a pluralidade, mas também para travar a propagação da mentira e do discurso de ódio?
LC: A resposta só pode ser uma: batalhar todos os dias pela verdade. É essa a missão essencial do jornalismo. E depois difundir a verdade por todos os meios ao seu alcance - onde se incluem, mesmo para os media tradicionais, todas as plataformas disponibilizadas pelas novas tecnologias. Se os media tradicionais forem capazes de ser melhores (e mais eficazes) do que os produtores de "fake news", pode ser que ainda haja esperança.
MS: As redes sociais, ao mesmo tempo que democratizam a comunicação, também são apontadas como grandes veículos de desinformação. Em Portugal e na Eu-
ropa, os media tradicionais estão a conseguir equilibrar este impacto ou estão a ser arrastados pela lógica das plataformas digitais?
LC: Os media tradicionais menosprezaram, e responderam tardiamente, ao enorme desafio colocado pela emergência fulgurante das redes sociais. Muitos deles, contudo, interiorizaram um velho ditado popular português ("Não podes com eles, junta-te na eles...") e começaram a fazer o trabalhado de casa, apostando em plataformas como o Youtube, o Whatsapp, o Instagram e mesmo o TikTok para veicular os seus "conteúdos", como agora costuma referir-se a amálgama constituída pelas notícias, reportagens, vox pop, vídeos diversos, etc. A verdade é que as redes sociais podem ser um instrumento útil, interessante e fundamental para fazer chegar a informação (a informação que interessa, que é credível e que é assegurada por profissionais que obedecem a critérios éticos e deontológicos) a mais destinatários, assim alargando o grau de influência dos diferentes órgãos de comunicação social. Para os media tradicionais, esta já não é uma mera questão estratégica; é mesmo uma questão de pura sobrevivência.
MB/MS

Luís Costa. Créditos: DR.
Credito: DR

Liberdade de expressão em xeque
A liberdade de expressão, considerada pedra angular das democracias modernas, enfrenta novos desafios num mundo onde humor, crítica social e jornalismo independente se deparam com censura e repressão. O jornalista Bosco da Costa reflete sobre esta realidade preocupante, analisando os impactos do poder político sobre os meios de comunicação, o papel das redes sociais e os limites éticos da liberdade de expressão.
Humor e crítica social em perigo Bosco da Costa alerta para o recente cancelamento de programas de humor que criticam figuras políticas poderosas, evidenciando um cenário alarmante nos Estados Unidos e no mundo. “Quando programas de humor são silenciados por incomodar quem detém o poder, isso revela fragilidades profundas na liberdade de expressão”, afirma.
Segundo Bosco, a liberdade de expressão não deve ser encarada como um direito absoluto de dizer tudo sem compromisso com a verdade. “É um direito que precisa ser equilibrado com responsabilidade social e ética”, acrescenta. Este equilíbrio é essencial para evitar a propagação de discurso de ódio e informações falsas, que comprometem o debate democrático.
O papel crítico (ou conivente) dos meios de comunicação
O jornalista critica duramente a postura da comunicação social tradicional. “Os meios de comunicação muitas vezes amplificam discursos populistas e de ódio em vez de os confrontarem com rigor jornalístico. Falhar em contextualizar ou contraditar afirmações perigosas é mais do que uma falha ética: é uma forma de cumplicidade”, explica. Bosco destaca como a cobertura do genocídio em Gaza ilustrou essa negligência, onde declarações de líderes foram reproduzidas sem o devido contraponto factual.
Redes sociais: fórum democrático ou arma de desinformação?
Bosco também questiona o papel das redes sociais. Inicialmente celebradas como plataformas de debate democrático, tornaram-se, segundo ele, veículos propícios à desinformação e à propagação de ódio. “O problema não é a plataforma em si, mas a ausência de mecanismos eficazes de responsabilização”, sublinha.
O caso Trump e os limites da democracia
Um dos exemplos mais graves de ataque à liberdade de expressão, segundo Bosco, é a
atuação de Donald Trump nos Estados Unidos. O jornalista lembra que, ao longo do século XXI, parecia improvável que práticas de censura voltassem a ameaçar o debate público americano. No entanto, Trump, utilizando estruturas como a FCC (Comissão Federal de Comunicações), conseguiu silenciar críticos sem recorrer a processos judiciais legítimos. O exemplo mais recente envolveu o comediante Jimmy Kimmel, que foi alvo de retaliações puramente políticas, apesar de não ter cometido qualquer crime. “Este cenário expõe a fragilidade da democracia americana e a falência dos mecanismos de freios e contrapesos. A apatia da população perante tais ataques é talvez o aspecto mais assustador”, alerta Bosco.
Comentário versus informação: um novo paradigma
No centro desta crise está a questão do papel do jornalista. “Estamos num momento delicadíssimo, onde comentar parece ter mais peso do que informar. Mas o bom jornalismo exige mais do que reproduzir ou opinar: exige confrontar discursos prejudiciais com factos, dados e ciência”, defende Bosco. Ele reconhece que a imparcialidade total é um mito; todo jornalista tem viés, consciente ou não. Contudo, é possível buscar equilíbrio, ouvindo todas as partes e dando espaço ao contraditório.
Conclusão: um jornalismo responsável em tempos de crise
Para Bosco da Costa, o verdadeiro serviço público do jornalismo não é apenas relatar acontecimentos, mas fazê-lo com coragem e consciência democrática. “Não se trata de fingir neutralidade, mas de assumir convicções sem renunciar à pluralidade e à verdade”, conclui. Num momento em que humor, crítica social e informação estão sob ataque, a mensagem é clara: defender a liberdade de expressão exige vigilância, ética e compromisso com a democracia.
RMA/MS


Bosco da Costa. Créditos: DR.

Entre o humor, a verdade e os limites da liberdade de expressão
Homem da rádio e mestre da palavra falada, Jorge Neves reflete sobre os desafios contemporâneos da liberdade de expressão, do jornalismo e das redes sociais. Numa conversa que atravessa fronteiras - dos Estados Unidos ao resto do mundo – Neves analisa como o cancelamento de programas de humor e crítica social revela fragilidades democráticas, o papel ético da comunicação e a responsabilidade de informar com rigor em uma era de opiniões rápidas e polarização digital. Entre comentar e informar, ele destaca a importância de equilibrar a liberdade com clareza, ponderação e compromisso com a verdade.
Milénio Stadium: Quando programas de humor e crítica social são cancelados por incomodar os que estão no poder, o que isso nos revela sobre o estado atual da liberdade de expressão nos Estados Unidos, mas também no Mundo?
Jorge Neves: A liberdade de expressão é um direito de qualquer cidadão numa sociedade democrática. Tentar condicionar ou influenciar essa liberdade poderá ser visto como uma regressão sociocultural. Não nos devemos esquecer da importância do humor no mundo atual. Pode ser uma ferramenta importante para a compreen-
são de culturas, religiões e costumes, além de ajudar a derrubar alguns paradigmas e preconceitos ainda existentes na nossa sociedade.
MS: Devemos entender liberdade de expressão como o direito de dizer tudo, mesmo sem compromisso com a verdade, ou como um direito que deve ser equilibrado com responsabilidade social e ética?
JN: Devemos e podemos sempre dizer tudo o que pensamos com clarividência e ponderação, baseando e sustentando as nossas ideias e críticas em factos confirmados. É importante compreender que os nossos pontos de vista ou a forma como nos expressamos podem afetar diretamente a vida de outros cidadãos. É por isso necessário contextualizar e analisar antecipadamente tudo o que dizemos publicamente.
MS: Até que ponto os meios de comunicação tradicionais contribuem para amplificar discursos populistas e de ódio, em vez de os confrontarem com rigor jornalístico?
JN: As "guerras" de audiências, a necessidade de divulgação imediata da informação e as redes sociais acabam por ser fatores inimigos dos órgãos de comunicação social. Os graves condicionalismos financeiros também interferem na forma de
atuação e regência de muitas publicações que acabam por não resistir às pressões e "lobbies", tornando-os mais permissíveis e vulneráveis nestas matérias.
MS: As redes sociais são hoje um espaço de debate democrático ou transformaram-se sobretudo em veículos de desinformação e propagação de ódio?
JN: As redes sociais são apenas uma plataforma que qualquer cidadão pode usar para partilha de conteúdos, muitas vezes sem qualquer confirmação de fatos ou fontes. Também acabam por ser espaços em que muitos usuários assumem posições e ideologias que publicamente seriam reprovadas e condenadas. Por isso é fundamental que as pessoas compreendam que as redes sociais não podem substituir e muito menos serem consideradas como órgãos de comunicação social.
MS: Comentar ou Informar: o que tem mais peso hoje em dia?
JN: Um comentário é apenas um ponto de vista, uma forma de pensamento própria de alguém que muitas vezes tem apenas como único objetivo influenciar, manipular ou alterar a forma com a sociedade civil olha para determinado tema ou situação. Por isso o seu valor e importância devem
ser relativizados e até minimizados. Por sua vez, informar deve ser um ato visto com sinónimo de verdade e credibilidade. É a partilha de conhecimento que resulta do processamento, organização e confirmação de dados, uma conclusão baseada na evidência fatual e com um peso e importância social bastante superior.
RMA/MS




Nutrição & Bem-Estar com Ana Lucas Rebelo nutricionista
Jorge Neves. Créditos: DR.
Credito: David Ganhão

Humor, Liberdade e Democracia
Quando a crítica se torna incómoda
Num mundo cada vez mais polarizado, programas de sátira e crítica social enfrentam cancelamentos que vão muito além da simples programação televisiva. O que está em jogo é o próprio estado da liberdade de expressão e, por consequência, da democracia. Sérgio Mourato, jornalista, analisa como o silêncio imposto às vozes incómodas revela fraquezas estruturais, tanto nos Estados Unidos quanto em outros países, e reflete sobre os desafios contemporâneos da comunicação, do jornalismo e das redes sociais frente à desinformação, discursos de ódio e polarização. Entre informar e opinar, denunciar ou censurar, surge a pergunta: até que ponto as nossas democracias estão preparadas para ouvir críticas sem medo?
Milénio Stadium: Quando programas de humor e crítica social são cancelados por incomodar os que estão no poder, o que isso nos revela sobre o estado atual da liberdade de expressão nos Estados Unidos, mas também no Mundo?
Sérgio Mourato: Quando programas de sátira e crítica social são cancelados por incomodarem quem está no poder, o que está verdadeiramente em causa não é apenas a grelha televisiva ou a linha editorial de um canal, mas sim o estado da própria democracia. A liberdade de expressão só é plena quando protege as vozes incómodas, aquelas que questionam, que desafiam, que desconstroem narrativas dominantes. Silenciar esse espaço de contestação é uma demonstração de fraqueza do sistema democrático. Nos Estados Unidos, casos recentes de cancelamentos têm mostrado como existe uma crescente intolerância ao contraditório. Mas esta realidade não é exclusiva do contexto norte-americano — verifica-se igualmente em democracias europeias e em regimes de diferentes partes do mundo. O humor político, que durante décadas foi entendido como válvula de escape e forma legítima de escrutínio, começa agora a ser visto como ameaça. Isso revela uma mudança cultural preocupante: quando o poder já não aceita ser satirizado, significa que está menos disposto a ser fiscalizado.
MS: Devemos entender liberdade de expressão como o direito de dizer tudo, mesmo sem compromisso com a verdade, ou como um direito que deve ser equilibrado com responsabilidade social e ética?
SM: É essencial sublinhar que a liberdade de expressão não é um conceito absoluto. A democracia não pode funcionar sem este direito, mas também não sobrevive se ele for utilizado para legitimar a mentira ou o discurso de ódio. Falar sem compromisso com a verdade corrói o debate público e mina a confiança dos cidadãos nas instituições e na comunicação social. Na era digital, esta tensão tornou-se ainda mais evidente. Qualquer pessoa pode hoje difundir conteúdos para milhares ou milhões de pessoas. Isso democratizou o acesso à palavra, mas trouxe também novas responsabilidades. A liberdade de expressão deve caminhar lado a lado com a responsabilidade ética e social. O jornalista, o político, o cidadão comum: todos têm o direito de se expressar, mas também a obrigação de não distorcer factos deliberadamente. Caso contrário, a liberdade transforma-se em arma contra a própria democracia.
MS: Até que ponto os meios de comunicação tradicionais contribuem para amplificar discursos populistas e de ódio, em vez de os confrontarem com rigor jornalístico?
SM: A comunicação social tradicional ocupa um lugar ambíguo neste debate. Por um lado, é um espaço de rigor, investigação e análise, com redações que mantêm padrões elevados de verificação dos factos. Por outro, enfrenta pressões comerciais e de audiência que a levam, muitas vezes, a ceder à tentação de amplificar discursos populistas e de ódio, em vez de os confrontar. O populismo vive de slogans curtos, de mensagens emocionais e polarizadoras. São conteúdos que geram cliques, partilhas e atenção imediata. Muitos órgãos de comunicação optam por dar palco a estas vozes, esperando aumentar a sua audiência. Mas ao fazê-lo, arriscam-se a transformar-se em veículos involuntários de desinformação. Mais do que repetir, o jornalismo tem a obrigação de investigar. A sua função
é questionar, contextualizar, confrontar com factos. Sempre que abdica desse papel, a democracia enfraquece. Exemplos concretos mostram isto: em várias eleições, tanto na Europa como na América, a atenção desproporcionada dada a discursos extremistas permitiu-lhes ganhar força política. Uma imprensa comprometida com a sua missão deve resistir a esta lógica e optar pelo escrutínio, mesmo que isso signifique perder alguns pontos de audiência.
MS: As redes sociais são hoje um espaço de debate democrático ou transformaram-se sobretudo em veículos de desinformação e propagação de ódio?
SM: As redes sociais surgiram como promessa de democratização do espaço público. Pela primeira vez na história, qualquer pessoa com acesso à internet podia participar num debate global. Essa promessa cumpriu-se em parte — movimentos sociais como a Primavera Árabe ou campanhas de solidariedade internacional mostraram o poder transformador das plataformas digitais. Contudo, rapidamente as redes foram capturadas por mecanismos de manipulação e por algoritmos que favorecem conteúdos polarizadores e sensacionalistas. Hoje, assistimos a um cenário em que a desinformação se espalha mais depressa do que a verdade. Notícias falsas, teorias da conspiração e campanhas de ódio circulam com facilidade, moldando perceções e influenciando processos eleitorais. As redes continuam a ser ferramentas úteis de mobilização e consciencialização, mas a ausência de regulação eficaz e a lógica comercial que privilegia o “engajamento” em vez da qualidade do conteúdo transformaram-nas em veículos de manipulação em larga escala. Sem responsabilização, corremos o risco de deixar que estas plataformas distorçam a própria noção de debate democrático.
MS: Comentar ou Informar: o que tem mais peso hoje em dia?
SM: No panorama mediático atual, há uma inversão de prioridades: comentar tornou-se muitas vezes mais importante do que informar. Programas de opinião pro-
liferam, colunistas têm espaço diário, as redes sociais vivem da reação imediata. A opinião, por ser emocional e polarizadora, viaja mais depressa do que o facto verificado. Mas uma democracia saudável não se pode sustentar apenas no comentário. A opinião, sem informação sólida por detrás, não passa de ruído. O jornalismo tem como missão primeira informar: recolher factos, verificá-los, contextualizá-los. Só depois deve vir a análise. O problema surge quando esta ordem se inverte e a opinião ocupa o lugar da notícia. Hoje, vemos cidadãos mais expostos a comentários do que a reportagens aprofundadas. Isso cria um ambiente de perceções distorcidas e alimenta a polarização social. É urgente revalorizar o trabalho de terreno, a investigação, a reportagem factual. Comentários e análises são bem-vindos, mas devem ser complemento e não substituto da informação. Só assim se pode recuperar a confiança do público na comunicação social.
RMA/MS

Sérgio Mourato. Créditos: DR.
Credito: David Ganhão
Entre a liberdade e a censura Liberdade em debate: o que pensam sobre expressão, humor e redes sociais
A liberdade de expressão, o papel do humor e a influência das redes sociais são temas cada vez mais debatidos na sociedade contemporânea. Para perceber como diferentes gerações e perfis encaram estas questões, fomos à rua ouvir a opinião de seis portugueses, entre os 19 e os 71 anos. As suas respostas revelam perceções variadas sobre os limites da liberdade, o impacto do humor político-social e o papel dos meios de comunicação na informação e na desinformação. As opiniões recolhidas mostram que, embora a liberdade de expressão exista, é muitas vezes condicionada pela pressão social e pela opinião dominante. O humor e a crítica político-social são amplamente valorizados, mas alguns sentem que devem respeitar certos limites. Quanto às redes sociais e aos meios de comunicação, quase todos reconhecem que espalham mais ódio e desinformação do que informação clara, reforçando a necessidade de reflexão crítica por parte de quem lê ou participa online.

Joana, 19 anos
Hoje existe verdadeira liberdade de expressão ou ela é limitada pelo poder e opinião dominante?
Acho que há liberdade, mas quem vai contra a maioria é logo criticado nas redes. Portanto, é relativa.
O humor e a crítica político-social devem ter limites ou sempre ser respeitados como liberdade de expressão?
O humor deve ser livre, senão deixa de ser humor. Mas convém não atacar minorias. As redes sociais e os meios de comunicação informam mais ou espalham mais ódio e desinformação?
As redes sociais desinformam muito. É preciso saber filtrar.
Carlos, 40 anos
Hoje existe verdadeira liberdade de expressão ou ela é limitada pelo poder e opinião dominante?
Existe liberdade, sim, mas já não se pode dizer tudo. Parece que há sempre alguém ofendido.
O humor e a crítica político-social devem ter limites ou sempre ser respeitados como liberdade de expressão?
O humor é para rir. Se começamos a pôr limites, perde a piada.
As redes sociais e os meios de comunicação informam mais ou espalham mais ódio e desinformação?
Há informação, mas também muito ódio. É uma mistura perigosa.
Amélia, 71 anos
Hoje existe verdadeira liberdade de expressão ou ela é limitada pelo poder e opinião dominante?
Liberdade há, mas com cuidado. Antigamente era pior, mas hoje também não é total.
O humor e a crítica político-social devem ter limites ou sempre ser respeitados como liberdade de expressão?
Não deve ofender a dignidade das pessoas. Uma coisa é brincar, outra é magoar.
As redes sociais e os meios de comunicação informam mais ou espalham mais ódio e desinformação?
Vejo mais confusão do que informação. Às vezes já nem sei em quem acreditar.
Miguel, 28 anos
Hoje existe verdadeira liberdade de expressão ou ela é limitada pelo poder e opinião dominante?
Sinto que podemos falar, mas há sempre pressão social. Não é igual para todos. O humor e a crítica político-social devem ter limites ou sempre ser respeitados como liberdade de expressão?
Devem ser livres, sem dúvida. A crítica é essencial para a sociedade evoluir. As redes sociais e os meios de comunicação informam mais ou espalham mais ódio e desinformação?
Espalham muito ódio e desinformação. A informação verdadeira existe, mas é difícil de encontrar.
Sofia, 35 anos
Hoje existe verdadeira liberdade de expressão ou ela é limitada pelo poder e opinião dominante?
Diria que existe, mas há limites invisíveis impostos pela opinião pública.
O humor e a crítica político-social devem ter limites ou sempre ser respeitados como liberdade de expressão?
O humor pode ser livre, mas há que respeitar certas sensibilidades.
As redes sociais e os meios de comunicação informam mais ou espalham mais ódio e desinformação?
Infelizmente, espalham mais ódio. Informar corretamente requer esforço de quem lê.
Ricardo, 60 anos
Hoje existe verdadeira liberdade de expressão ou ela é limitada pelo poder e opinião dominante?
Liberdade existe, mas muita gente tem medo de se expressar. Há censura social.
O humor e a crítica político-social devem ter limites ou sempre ser respeitados como liberdade de expressão?
O humor é saudável, mas não deve passar a linha de ofender gratuitamente.
As redes sociais e os meios de comunicação informam mais ou espalham mais ódio e desinformação?
Hoje em dia, vejo mais ódio e notícias falsas. A informação séria é pouca.
Marta, 28 anos
Hoje existe verdadeira liberdade de expressão ou ela é limitada pelo poder e opinião dominante?
Acredito que existe liberdade, mas a pressão das redes sociais e de grupos organizados limita muitas opiniões.
O humor e a crítica político-social devem ter limites ou sempre ser respeitados como liberdade de expressão?
O humor deve ter liberdade, mas é importante ter empatia e não ferir grupos vulneráveis. As redes sociais e os meios de comunicação informam mais ou espalham mais ódio e desinformação?
Infelizmente, vejo que espalham mais ódio. A desinformação se propaga rapidamente e é difícil de controlar.
João, 42 anos
Hoje existe verdadeira liberdade de expressão ou ela é limitada pelo poder e opinião dominante?
A liberdade existe, mas muitas vezes somos censurados pelo medo da repercussão pública ou judicial.
O humor e a crítica político-social devem ter limites ou sempre ser respeitados como liberdade de expressão?
O humor é essencial, mas deve haver responsabilidade; a crítica construtiva é sempre positiva.
As redes sociais e os meios de comunicação informam mais ou espalham mais ódio e desinformação?
Hoje predominam ódio e fake news. Exige esforço para encontrar informações confiáveis.
Leia, escreva e fale…


Olá bom dia. Boa sexta-feira. Mês de setembro, que ainda ontem teve inicio (parece...), já se está quase a despedir. Bem, os dias, semanas, meses... cavalgam a bom cavalgar. É a corrida errada para perseguir o mais certo, enfim.
Falando de corridas... será que os nossos vizinhos americanos já se arrependeram do líder desvairado que reelegeram?
Bem, este ser tresloucado mete o nariz em tudo o que é lugar? Esta semana lia uma notícia sobre este pateta, tão ridícula que até pus as mãos a cabeça. Associava o Autismo à toma de comprimidos Tylenol?
A sério? Desde quando este não ser, sim é um não ser, tem conhecimento sobre ciência e medicina?
Pronto, desviei só para perceberam o nível da loucura do fulano. Voltando aqui à base do tema.
Liberdade de expressão? Em terras de Trump, reina o narcisismo, o fascismo, a loucura total. Loucura que lhe dá o pleno poder de fazer, pôr e dispor da forma mais ridícula.
Quando o host Jimmy Kimmel referiu um comentário sobre o assassino de Charlie Kirk como uma jogada política, Trump foi literalmente aos “arames” e cancelou o programa colocando em risco a vida de vários profissionais. Ora, este senhor com s minúsculo, já foi host de um programa televisivo antes de lhe ocorrer a triste ideia, para todos nós, de se candidatar à presidência dos USA, e era tão desbocado que dizia o que bem queria a tudo e a todos, e agora tem a “pele“ assim tão fina?
Bem, este fulano está a passar dos limites, aliás, já passou.
A união faz a força, há que tratar de fazer algo antes que ele nos destrua a todos. Já esteve mais longe desse objetivo. Assustador!
Jimmy Kimmel acrescentou quando o seu programa foi re-colocado no ar: “ O meu show não é importante, o importante é viver num país onde este show possa existir”
É o que é e vale o que vale. Mais não digo. Fiquem bem e até já, bom fim de semana! Cristina

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Esta semana
• Falámos com os Calema na Expofacic para saber tudo sobre as novidades e o segredo do seu sucesso.
• Caminhada solidária a comunidade celebrou os seniores e apoiou o Abrigo Centre numa vibrante "The Grand Parade" Conheça Alex Bordokas, fundador da Uma Nota Culture e ligado ao Brasil em Mais que Uma Conversa.
• A Camões TV+ esteve no vibrante evento da Associação Migrante De Barcelos Community Centre na Casa dos Açores. Conheça a história de vida do mestre alfaiate Joaquim Meira, que costura memórias e com dedicação há décadas.
• Torneio Magellan Golfe pela solidariedade: Mais de 130 participantes unidos para ajudar a construir o lar de idosos da comunidade portuguesa.

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Cristina da Costa Opinião
Credito: DR


pictures placed in front of the eyes which consume. Is the information truthful, manipulated or simply an honest review of how the producer of information views the world? The path to fascist tendencies in North America and throughout the free world is based not on necessity to change an emerging crisis but on the requirement that of bending the concept of democracy and control of populations. Lying has become an illustration of American politics and as the leader of the free world, the misleading hyperbole is adopted by other countries because countries do not want confrontation with the United States and therefore verbal violence rises, resulting in people from different spectrums to be at war. Charlie Kirk was idolized as a great man who spoke the truth. But which truth did he speak? Incredibly influential to those under 25, the gambit of his truth will be persuasive for years to come, and he died trying to prove his cup was half full and not half empty.
Falsity is a form of verbal violence against every person in the world and it’s being used to scam others by those like Andre Ventura, pretending to be a right wing conservative. He is nothing more than a reactionary who attacks the ills of life and those who cannot fend for themselves but he lets them eat hamburger. Reactionaries blame minorities, foreigners, feminism and left wingers for the problems that affect perceived cultural lies and theirs is a vision of an imaginary world in which the power structures of who is good and who is evil are clearly defined. Except there’s a gray area they just can’t see because of their misogynistic views of the world.
Truths are lies
The world’s strength rests in the freedom of every voice to be heard. Yet often the specs of spit coming out of people’s mouths carry nothing more than lies used to manipulate the message of truth. Douglas Giles said, “Often we are not cowards for speaking in public, we are cowards for why we are speaking in public.” This cowardice is today promoting religious and political violence because contradicting lies is an insult of the truth and no one today wants to defend the morality of what we perceive as truth.
Freedom of speech has been bastardized as a means of expressing points of view which are destructive and redundant.
The war that Charlie Kirk’s death created will become worse than the wars where guns and missiles are involved as killing machines. The erosion of our minds by absorption of the poisonous rhetoric everywhere will diminish our intellectual view of the world and acceptance of lies as truths. As a person who participates in formulation of media for consumption by others, the concern is how the readers and viewers consume and decipher the words and
This week Canada and Portugal accepted Palestine as a State despite the fact that Hamas and other associated organizations are classified as terrorist institutions. But what did they really recognize? Perhaps the elimination of the Israeli State? The concept of future peace is not achieved by recognizing terrorists. Ghasi Hamad, a senior Hamas member, suggested that “the initiative by several countries to recognize a Palestinian State is one of the fruits of October 7th”. He cares not for the 2000 people killed.
The rhetoric coming from all sides is full of bigotry, discrimination and intolerance. How can the news based on these terms of reference be a platform for future peace? It behooves the world’s media to create peace instead of war, and giving the liars of the world a global platform will not resolve the coming catastrophic verbal wars. What’s your truth?
Manuel DaCosta/MS

Credito: Manuel DaCosta













Every step is easier with an Ally

Since the 1970s, the Portuguese community has been at the heart of our story. Every handshake, every deal, every smile shared has built not just business relationships, but sincere friendships.
Today, whether you’re selling or leasing a commercial, industrial, or investment property — or a development site — every step is easier with an Ally. We’re here with trusted advice and sincere service for every client — because success, like a pastel de nata, is best when shared.
On behalf of Tony Natale and Amy Franco, thank you for standing with us, supporting us, and believing in us for all these decades.
LET’S FREE SPEECH

One guy, yes, just one guy, has been allowed to upend western society as a whole. In the United States, civil upheaval is the order of the day. He openly divides the population in two halves; with us, or against us, just like George W., following the downing of the twin towers. There’s a huge difference, though, George galvanized Americans, whereas Donald is having fun confusing and dividing Americans. He says smart people don’t like him, which doesn’t say much for his fan base.
He signs orders attempting to criminalize his opponents, he openly ‘own’s the Supreme Court and the Justice department, both fundamentally independent bodies. Basically, he is the king. Everything he does is for himself and his family, and all of his rich friends, whom he composed most of his government with. Anyone working in government who claims that the king has
no clothes, gets embarrassed and fired. But the tentacles reach far beyond government, having corporate America at your beck and call also has its perks. Any detractors outside of his palace could be in hot water, if the boss is Donald’s buddy.
Look at what happened to Steven Colbert, owned by CBS, and the editor of the Washington Post, who decided he didn’t want to be owned by Bezos. Disney let Jimmy Kimmel loose, until this week, when the backlash from the cowardly move began dropping their stock price. Donald owns the U.S., at least while he’s racking in the public money for his friends. Where’s the other side? Where are those with a voice that should be standing up to this guy and holding him to account for all his ludacris moves, and his ridiculous comments!? Why don’t people call him out for his daily lying? No, he continues undeterred. It’s like we are seeing it as entertainment, instead of the dictatorial, fascist
blowhard that he is! What about his ‘government’? Patel and Hegseth, easily two of the biggest dirtbags to ever grace this fine planet, and that ever-so- eloquent Tom Homan, Donald’s ‘Border Czar’, who looks to have accepted a 50k bribe last year, in exchange for Immigration-related governments contracts, during an FBI sting operation. The investigation? Since closed. There are many courageous people out there calling it for what it is, but the press doesn't latch on. Donald is controlling their access and their CEO’s, for the most part, and those who defy gets slammed with illegal lawsuits.
Basically, instead of reporting what is actually going on, they’re waiting to see what he does or says next, so we can all continue to be entertained. Finally, some countries have stood up and recognized Palestine, in a move that is a clear defiance of Donald. This week there are some major talks at the UN, but the Palestinian reps won’t be there
because Donald refused them all Visas. What the heck is the UN, if it’s controlled by the US? This is nothing new, it’s just that now it’s going too far. If he can ban Palestine, then he can ban any country he wants, from attending a meeting. There’s already talk of moving it to neutral country. At least there are signs that people have finally had enough, but it’s taking so long. We are free to speak and to write. The right wingers don’t seem to have a problem saying whatever they wish, but they have a problem with those of us who don’t parrot what they say, so free speech isn’t for everyone. Hate speech, apparently, is only allowed for those esteemed right-wingers, who endlessly call the other side names that their fearless leader has conjured up. Another of his dazzling lines this week was that he hates his opponents.
A devout Christian.
Fiquem bem,
Raul Freitas/MS

O Orçamento da Crise Europeia

A Europa vive, novamente, em crise. Não me refiro apenas à guerra na Ucrânia, cujos últimos desenvolvimentos incluem incursões aéreas russas em território polaco e estónio e planos para enviar tropas europeias para o teatro de guerra. A França, mergulhada em crise política, viu o seu rating descer, deixando nervosos os mercados de dívida soberana. No entretanto, a Europa continua a afundar-se em termos de competitividade, com apenas 10% das medidas do Relatório Draghi implementadas. Este verão sentimos, na escala dos incêndios rurais por toda a Europa, a dimensão da crise climática em que vivemos. Com tudo isto como pano de fundo, país após país vive o crescimento da extrema-direita, alicerçada em desinformação e radicalização do discurso contra a imigração e as instituições.
Estas crescentes ameaças têm como causa e consequência uma profunda crise da democracia. Se não nos conseguimos organizar para resolver os seus problemas, como podemos esperar que os cidadãos tenham confiança na nossa capacidade de os representar. A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19. Esse individualismo sente-se mesmo entre a comunidade de nações que é a União Europeia. 5 anos depois de decidirmos criar os Planos de Recuperação e Resiliência como res-
posta de investimento à crise, financiada pela contração pela primeira vez de dívida em comum, a UE volta a ensaiar velhos debates sobre frugalidade, incompatíveis com uma resposta mais assertiva do Velho Continente aos desafios do presente. A Europa, aliás, nem sequer consegue chegar a acordo para dar mais tempo para a execução deste instrumento, obrigando os Estados-Membro a fazerem reprogramações que desviam recursos de investimentos estratégicos para despesas fáceis de pôr em marcha. É o caso de Portugal, onde já em Fevereiro foram retiradas verbas da habitação, mobilidade ou gestão hídrica.
No passado dia 17 de julho, a Comissão Europeia anunciou a sua proposta de novo Orçamento da União ou Quadro Financeiro Plurianual (QFP), como é chamado tecnicamente. Isto é especialmente relevante para Portugal, que é o país da UE onde o investimento público é mais dependente de financiamento europeu, alcançando 90% do valor total investido entre 2014 e 2020. Não obstante haver sempre opiniões para todos os gostos, não podia estar mais de acordo com um governante da AD do que quando este chamou a esse dia “quarta-feira negra”, por retirar a Portugal cerca de 7 mil milhões de euros (18% da verba atual).
Na sua globalidade, o QFP representa um aumento do orçamento de 1,13 para 1,15% do Rendimento Nacional Bruto (RNB) dos países europeus. A isto acresce 0,11 pontos percentuais para reembolso dos empréstimos obtidos para financiar os PRR. Redistribuindo verbas para a gestão direta a partir de Bruxelas, a Comissão quis extinguir a Política de Coesão e Política Agrícola Comum, fundindo-as num único fundo e dando-lhes uma machadada de 15 e 10% respetivamente. Além do mais, os burocratas bruxelenses querem tirar estas verbas da gestão das regiões (em Portugal,
das CCDR) para as colocar na dependência absoluta dos governos nacionais. Como se não bastasse que os mesmos investimentos passassem a ser geridos de forma mais distante do território e da realidade, as Parcerias Nacionais e Regionais permitem uma maior concentração de fundos em regiões com mais riqueza e menos necessidade de investimento. É caso para alarme com as tendências centralistas que tal intenção irá exacerbar.
O Orçamento da União é financiado por aquilo a que chamam “recursos próprios”. Na verdade, havendo há muito um entendimento de que a UE não pode criar impostos, com exceção dos direitos aduaneiros, estes recursos são recursos dos Estados-Membros que são transferidos para a União. Entre eles consta o IVA, uma contribuição sobre embalagens de plástico não-recicladas e, para o dinheiro que ainda faltar, uma transferência assente no RNB de cada país.
Nos últimos 10 anos, muita tem sido a discussão sobre outras fontes de receitas para o Orçamento da União. É importante recordar que, sem haver um aumento do próprio QFP, a criação de novos recursos próprios não significa um aumento do “bolo” disponível para os programas europeus. Apenas significa que a receita será captada menos em função do RNB e mais em função de outro indicador. Essa substituição, regra geral, aumenta as contribuições que Portugal tem de fazer, como nos demonstrou um recente livro do think-tank Bruegel.
Este ano, além de uma maior participação nas receitas das taxas aduaneiras e uma atualização do valor contribuído por conta de plástico não-reciclado, a Comissão quer criar 5 novos recursos próprios, assentes (1) no pilar 1 da comércio europeu de licenças de emissão (ETS1), (2) no me-
canismo de ajustamento carbónico fronteiriço (CBAM), (3) uma taxa de 2€ por quilo de resíduos eletrónicos não-reciclados, (4) uma participação sobre o imposto do tabaco e (5) numa contribuição sobre grandes empresas.
Esta última ideia da Comissão é especialmente bizarra. Em primeiro lugar, por ser, segundo vários académicos, a primeira proposta de um imposto verdadeiramente europeu desde o fim das Comunidades Europeias do Carvão e do Aço. Depois, o seu próprio desenho é, no mínimo original. Afinal, a sua base tributária é o volume de negócios e não o lucro das empresas. Uma empresa grande mas com baixas margens de lucro terá de pagar muito mais do rendimento do seu trabalho do que uma empresa com margens maiores. Tal é especialmente agravado por um “sistema de escalões” que, apesar de progressivo entre escalões, é fortemente regressivo dentro dos mesmos. É muito provável que este imposto europeu fique pelo caminho durante as árduas negociações que se avizinham. Todavia, com tantas propostas atuais ou antigas, para harmonizar as bases fiscais do IRC ou a criação de um imposto sobre as transações financeiras, entre outras, perde-se, sim, a oportunidade de fazer melhor para combater a concorrência fiscal que mina o interior da União.
À incapacidade de crescer mais o orçamento da União, podemos, pois, acrescentar uma incapacidade de cobrar recursos próprios melhores e mais adequados. É uma crise do impasse que atravessa as instituições europeias e que, nos já distantes idos de 2011, levaram três países a terem que pedir ajuda externa. Se a UE quiser estar à altura dos desafios que enfrenta, terá de superar esta insegurança e adotar, mais uma vez, um Orçamento de Crise Europeu. Ainda vamos mais que a tempo.

Miguel Costa Matos Opinião

Afinal, onde se fica?

A defesa até pediu que fosse revogada a acusação. A sério? Então um funcionário público, ligado a cargos de poder, esconde mais dinheiro do que a maioria das famílias
autoridades a pedir explicações. E se não forem dadas, o dinheiro fica retido. Ora, se para os pobres e para a classe média as regras são aplicadas à risca, porque haveria
público não deviam durar mais do que dois mandatos. É demasiado perigoso deixar alguém enraizar-se anos a fio no mesmo cargo, criando teias de influência que depois

Crédito: DR
Outrora eu era daqui, e hoje regresso estrangeiro, Forasteiro do que vejo e ouço, velho de mim.
Fernando Pessoa
REGRESSO A TORONTO


Escrevo hoje a última crónica deste mês. A próxima sairá em outubro, o mês em que foi lavrada a minha certidão de nascimento como cronista.
Após 27 anos de uma colaboração bastante regular, recordo o primeiro passo desta minha caminhada. Tudo começou com um amável convite de Frank Alvarez, num jantar em casa de amigos, em que pude de ver o número zero do jornal Milénio. Comentámos o aspeto gráfico, o número de páginas e conversámos sobre o papel da imprensa de língua portuguesa junto da comunidade luso-falante.
Confesso: na altura, considerava um atrevimento aventurar-me por áreas que não dominava, como era o caso da crónica jornalística. Por outro lado, havia a
considerar a exposição pública. Agradaria a uns, faria mossas a outros, mas sempre acreditei que é nesta dialética dos opostos que se desencadeiam as forças que fazem girar o mundo. Como nunca viro a cara a desafios, comecei a amadurecer a ideia de um dia me apresentar com um texto para o submeter à apreciação do diretor do jornal. Nunca pensei, no entanto, que esse incentivo viesse a ter origem numa emoção tão forte como foi o desaparecimento de Amália Rodrigues. Toda a baixa portuguesa de Toronto chorava pela diva do xaile negro. Nas fotografias exibidas nas montras das lojas, nos jornais expostos nas bancas das papelarias, nas músicas que ecoavam do interior das casas especializadas em discos, CDs e cassetes pirata. Repentinamente, todo aquele tecido urbano se transformou numa casa portuguesa. Foram esses momentos que em mim despertaram um novo olhar sobre o universo das ausências. Observei, nessa hora longe da Pátria, a saudade coletiva por uma mulher que, povo como nós, a todos re-
presentava na melopeia das canções que a celebravam. O país galgou as fronteiras da geografia e veio quedar-se ali junto a nós para que todos juntos chorássemos a dor daquela partida. Como não tinha em casa nenhum CD de Amália, comprei um e fui para casa ouvi-lo. Foi, então, que dei por mim a escrever um texto, a fazer-lhe também eu a minha homenagem. No dia seguinte, levei-o ao Zé Mário e perguntei-lhe se queria publicá-lo. Atirou-me com um enérgico “com certeza” como se não existisse qualquer dúvida sobre a qualidade do que escrevera. Não tenho a certeza, mas acho que ele, naquela altura, nem o chegou a ler. Esta é a história da minha primeira crónica, aquela com que, desde então, passei a prestar até hoje a minha colaboração a título voluntário.
Admito que nos primeiros tempos nem sempre foi fácil. Lidava com as palavras com imenso cuidado. Temia ferir suscetibilidades e não ser suficientemente hábil na escolha dos temas. Pior, ainda, não os saber tratar de forma a chegar a um público tão diversificado.
Se o caminho se faz caminhando, o da escrita não foge à regra. Semana após semana, fui-me sentindo mais firme, mais liberta das minhas pressões interiores, das amarras que eu própria tecera em nós urdidos todos eles de uma grande insegurança. Quando dei por mim, passei do gatinhar para a passada segura, determinada a seguir em frente. Daí até ficar dependente desta minha crónica semanal foi um pequeno passo. Já não me imagino sem este exercício de disciplina e reflexão sobre os pequenos nada do quotidiano. É a minha higiene mental, o pedaço de intimidade que reservo entre mim e o papel, branco na sua nudez natural, onde dou corpo e alma a mais um instantâneo da vida. Mas é também uma saudade que faz um voo rasante pelo fermento da ausência e regressa lêveda do desejo de um reencontro. Porque outubro foi também o mês da minha primeira chegada a Toronto, um lugar de onde já fui.
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Aida Batista
Opinião
Crédito:
Fundação Família Carvalho Uma centelha de solidariedade luso-americana
Daniel Bastos Opinião

Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é seguramente a sua dimensão solidária, uma genuína marca genética da diáspora lusa, constantemente expressa em gestos, campanhas e iniciativas fautoras de valores humanistas.
Dentro da centelha filantropa que brilha incessantemente no seio da dispersa geografia das comunidades portuguesas, destaca-se ao longo das últimas décadas, a criação e dinamização de fundações assentes nos princípios da filantropia, instituídas por iniciativa de emigrantes de sucesso com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de justiça, e de solidariedade nas pátrias de acolhimento e de origem.
Uma das latitudes paradigmáticas da diáspora onde avultam os exemplos de fundações, instituídas por emigrantes portugueses, que desempenham um papel fundamental no cenário filantrópico, é indubitavelmente os Estados Unidos da América (EUA).
A cultura altruísta, profundamente enraizada na nação mais influente do mundo, onde o impacto social do investimento benemérito feito por empresas e entidades é reconhecido na sociedade, tem ao longo das últimas décadas inspirado vários emigrantes luso-americanos a instituir fundações sem fins lucrativos, dedicadas à beneficência, à cultura, ao ensino e a outros fins de interesse público.
No seio da numerosa comunidade lusa nos EUA, segundo dados dos últimos censos americanos residem no território mais de um milhão de portugueses e luso-americanos, tem-se destacado nos últimos o papel incontornável da Fundação Família Carvalho, em Mineola, uma vila nova-iorquina que alberga uma população de 20 mil habitantes, entre eles, cerca de 20% portugueses e lusodescendentes.
Instituída em 2017, pelo emigrante anadiense Manuel Carvalho, conhecido empresário na área da restauração em Mineola, em conjunto com a sua esposa Jackie Carvalho, a instituição filantrópica tem
dinamizado um conjunto significativo de atividades e apoios nas áreas sociais, culturais e educativas. Desde logo, o espírito bairrista e benemérito do empresário luso-americano tem possibilitado, através da Fundação Família Carvalho, apetrechar ao longo dos anos, os Bombeiros Voluntários de Anadia.
Têm sido inúmeros os eventos, que o empresário luso-americano tem organizado no seu icónico restaurante Bairrada, considerado durante vários anos consecutivos o melhor restaurante luso na ilha situada no sudeste do estado de Nova Iorque, em prol dos Bombeiros Voluntários de Anadia. No

Vergílio Alberto Vieira livro novo Rio de insondáveis águas
Autor multifacetado (poesia, ficção, teatro, tradução, ensaio e diarística) Vergílio Alberto Vieira (n.1950) estreou-se em 1980 com «A idade do fogo». No seu livro mais recente (Editora Rosmaninho, capa de Isaque de Andrade, foto de Rui Sousa, grafismo de César Antunes e prólogo de António Carlos Secchin) o autor organiza um diálogo textual com a poesia de Dante (A Divina Comédia - Inferno, Purgatório, Paraíso). Neste livro de 56 páginas, sem ignorar a sombra de Sá de Miranda, Camões, Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa, resta uma forte linha pessoal como no poema da página 50: «Nunca direi quem sou, nem ao que vim/Quão curto foi meu dizer, quanto foi louco/Sempre que comigo, pois, me desavim/Negando obedecer, por muito pouco/Ser eu mesmo o outro que de mim/Voltou costas aos deuses que, de olhar rouco/Bradavam com voz cega até ao fim/Sobre o ´scarpado abysmo, de cujo cabouco/Emanações de fogo iam toldando o ar/Enquanto de negrume a terra se cobria/Dando-me a vida sinais de se acabar,/Nunca direi quemfui, que serventia/Que cruel injúria tanto me fez deixar/À sorte a vida inteira num só dia.» JCF
ano passado, numa dessas várias iniciativas solidárias, o sócio benemérito da corporação, angariou cerca de 22.500 euros que foram canalizados para a prossecução da missão humanitária da corporação no torrão natal.
Ainda no verão passado, a Fundação Família Carvalho, deu um importante contributo na promoção e preservação da língua, costumes e tradições portuguesas em Long Island, entregando dois donativos no montante total de 16 mil dólares, à Escola Portuguesa Júlio Dinis e ao Rancho Folclórico “Sonhos e Juventude de Portugal”.
Já este ano, no decurso do mês de julho, a Fundação Família Carvalho organizou a 15.ª edição do Torneio de Golfe, uma iniciativa, cuja dimensão eminentemente solidária aglutinou uma vez mais a comunidade luso-americana. E possibilitou assim, à instituição filantrópica distribuir 30 mil dólares pelo “Mineola Junior Fire Department”, o “Mineola Volunteer Ambulance Corps” e o Centro de Bem Estar Social da Freguesia de Tamengos, estabelecido na localidade de onde é natural o benemérito empresário luso-americano, e que tem como missão promover o bem-estar de crianças e idosos do território anadiense.
A missão, visão e valores da Fundação Família Carvalho, expressa em muitas outras iniciativas ao longo dos últimos anos, ao constituir-se como uma centelha inspiradora de solidariedade no seio da comunidade luso-americana, lembra-nos através do singular exemplo filantrópico do casal Manuel e Jackie Carvalho, a máxima do poeta Friedrich Schiller: “Não temos nas nossas mãos as soluções para todos os problemas do mundo, mas diante de todos os problemas do mundo temos as nossas mãos”.


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A Fundação Família Carvalho no âmbito da 15.ª edição do Torneio de Golfe entregou 30 mil dólares a instituições nos Estados Unidos e em Portugal – © Carvalho Family Foundation. Créditos: DR.
A vida é mais importante que uma ideia


Quem me lê semanalmente sabe bem que as minhas convicções se encontram ao centro esquerda do espectro político, seja em Portugal, no Canadá ou internacionalmente.
Oassassinato do Conservador americano Charlie Kirk, morto por um atirador na semana passada numa universidade de Utah, deixou-me triste. Merece o meu total repúdio. Tenho lido e ouvido algumas pessoas a mostrarem satisfação pelo ocorrido. Uma convicção política não é, nem nunca deverá ser, superior ao
valor de uma vida. Sempre tive dificuldade em aceitar que não se respeite a opinião de outro, seja religiosa, política ou social. Não temos de ter todos as mesmas ideias, e nem sequer partilhar as mesmas ideias. Respeitar sim.
No caso de Charlie Kirk muitas são as diferenças que temos na opinião política e social, mas nunca me passou pela cabeça desejar que morresse ou ficar com um sorriso porque este morreu. Não entendo quem o faça, uma vida humana é o que de mais importante a sociedade tem e mesmo o maior tesouro desta.
O nosso mundo vive uma angústia financeira, e mesmo cultural, estando cada vez mais dividido e extremado. Não sei se esta morte pode mudar algo politicamente nos Estados Unidos da América, mas não é sobre isso que quero refletir. Quero sim dizer

que não fico feliz se morre um muçulmano ou um cristão, se morre um branco ou alguém de outra cor, se morre um português ou um norte-coreano. Fico feliz com a vida, a morte traz-me tristeza associada, sempre.
Tenho saudades do mundo de ideias onde as lutas se travaram com palavras e não com balas, com retórica e não com punhais. Acho maravilhoso discordar, ter outra opinião. Gosto de discutir ideias, gosto de falar com alguém que me contrarie com argumentação lógica. A extrema-direita e a extrema-esquerda estão a tornar o mundo selvagem. Estas ideologias radicais arrancam o cérebro e o coração dos seres humanos transformando estes de racionais em irracionais.
Escrevo para tentar chamar a atenção deste fenómeno que está a suicidar o mun-
do como o conhecemos. Ainda vamos a tempo. É preciso democratizar, é preciso ensinar nas escolas o valor da liberdade, mas também a grande riqueza que é a liberdade de expressão com respeito. Não temos de faltar ao respeito a ninguém só porque não concordamos com esta ou aquela ideia. Não fiquei feliz com a morte de Saddam Hussein como agora não fiquei com a de Charlie Kirk. Temos de sonhar, lutar por um mundo melhor. Não nos podemos calar perante a falta de argumentação, de simpatia, de gentileza, de respeito, temos de dar sentido ao mundo urgentemente.
“Se a vida não tem preço, nós comportamo-nos sempre como se alguma coisa ultrapassasse, em valor, a vida humana... Mas o quê?” - Antoine de Saint-Exupéry

Vítor M. Silva Opinion
COMUNIDADE

The Grand Parade reúne comunidade para ajudar o Abrigo Centre
No passado sábado, as ruas do bairro de Davenport, em Toronto, encheram-se de cor, alegria e empatia. Sob o lema “Caminhar por quem já caminhou por nós”, o evento reuniu famílias, crianças, jovens, seniores, voluntários e representantes de instituições locais todos unidos por uma causa maior. Com partida da Loretto College School, a caminhada percorreu cerca de dois quilómetros, com o objetivo de angariar fundos para o Abrigo Centre, em particular para o programa “Life and Hope”,(Vida e Esperança) que presta apoio emocional, social e físico a mais de 120 seniores da comunidade luso-canadiana.
Esta iniciativa sublinha a importância de promover o envelhecimento com dignidade e combater o isolamento social dos mais velhos. Porque envelhecer com dignidade é um direito. E porque cuidar é o maior gesto de amor.
Gila Raposo, Co-Diretora Executiva do Abrigo Centre, destacou: “este evento é mais do que uma angariação de fundos. É uma celebração da nossa comunidade e do compromisso com os nossos seniores. É muito bonito ver tantas gerações juntas, com um só propósito: cuidar de quem cuidou de nós.” Por detrás desta missão está uma equipa comprometida e uma comunidade solidária que acredita no poder de cuidar.
Para além do programa “Life and Hope”, o Abrigo Centre desenvolve inúmeras res-
postas sociais essenciais, desde aconselhamento psicológico, apoio a mulheres vítimas de violência, assistência a famílias imigrantes, até programas para crianças, jovens e ações de integração comunitária.
Alice Nunes, Coordenadora do programa “Life and Hope”, acrescentou: “o mais importante é que os nossos seniores se sintam ativos, respeitados e amados. Esta caminhada simboliza isso - que eles não estão sozinhos, que estamos aqui por eles.”
Para Sérgio Sarmento, membro do Abrigo Centre e do programa “Life and Hope“, cada passo dado foi um gesto de carinho ”o apoio da comunidade é fundamental para continuar este trabalho.” Já Teresa Sousa reforçou: “ver os nossos seniores a sorrir e participar com alegria é a maior recompen-
sa. É por eles que caminhamos, e com eles que construímos uma comunidade mais humana.”
Entre os voluntários, muitos jovens quiseram deixar a sua marca como foi o caso de Nicole, “quis fazer parte desta causa. Mesmo sendo jovem, sei que posso fazer a diferença.” Para Fátima Dias, instrutora de zumba no Abrigo: “é o segundo ano que participo. Venho com energia para animar e apoiar esta caminhada. É sempre um prazer.”
O apoio veio também do meio empresarial e figuras públicas. A Viana Roofing & Sheet Metal foi um dos principais patrocinadores. Manuel DaCosta, empresário e filantropo, partilhou: “esta causa é um exemplo de como a simplicidade e o amor podem transformar vidas. Apoiar o Abrigo é apoiar a dignidade e o bem-estar de quem mais precisa.”
A vereadora da Davenport, Alejandra Bravo, também se associou à iniciativa: “o Abrigo é uma instituição essencial em Toronto. Já participei em programas e sei o quanto esta organização impacta positivamente a vida de muitos. Vamos continuar a apoiar.”
Nesta que foi a segunda edição do evento, a meta subiu para 20 mil dólares, com o objetivo de reforçar os programas de apoio a seniores e expandir os serviços oferecidos pelo Abrigo Centre.
Até ao encerramento desta matéria, o evento arrecadou 11.640 dólares um contributo valioso que irá reforçar os programas do Abrigo Centre, garantindo apoio contínuo, atividades e acompanhamento emocional aos seniores, membros essenciais da nossa comunidade.
Mesmo para quem não pôde estar presente, as doações continuam abertas, provando que o espírito solidário da nossa comunidade vai além da presença física e não conhece distâncias.
Como contribuir:
Online: www.thegrandparade.org/location/torontodavenport
Ou em: abrigo.ca
Presencialmente: Abrigo Centre, 1645 Dufferin Street, Toronto
Os passos foram solidários, os gestos simbólicos e os abraços bem reais. Porque ninguém deve envelhecer sozinho. E juntos, caminhamos sempre melhor.
FP/MS
Casa dos Açores do Ontário celebra raízes açorianas com calendário de festas para 2025
A Casa dos Açores do Ontário (CAO) deu início ao seu calendário de festas de 2025 com a habitual energia e entusiasmo que marcam a comunidade açoriana em Toronto. O arranque aconteceu a 20 de setembro, com a tradicional Noite do Chicharro, um evento que reuniu sócios e amigos em torno da boa gastronomia e da música que transporta às ilhas. O menu não deixou margem para dúvidas quanto à inspiração: sopa à Casa dos Açores, chicharros com molho de vilão, batata cozida, salada e, para terminar, uvas com vinho doce. A noite contou ainda com a presença da cantora açoriana Jéssica Amaro, que animou o serão com um espetáculo vibrante, proporcionando momentos de convívio e alegria a todos os presentes. O ambiente caloroso fez com que muitos sentissem que estavam, por instantes, de regresso à sua terra natal.
Mas esta foi apenas a primeira de muitas celebrações programadas. O calendário da Casa promete, para os próximos meses, sabores, música e tradições que unem a comunidade em torno da identidade açoriana. Entre os
destaques estão: 4 de outubro – Primeira Festa do Divino Espírito Santo, marcada pela fé, devoção e partilha das iguarias típicas; 18 de outubro – Matança de Porco à Regional, com os sabores intensos que definem a gastronomia açoriana; 24 de outubro – Espetáculo com Gertrudes Labaca e Tony Câmara, que prometem uma noite de música açoriana de excelência; 26 de outubro – Halloween, pensado para as crianças, cheio de diversão e animação; 15 de novembro - A aguardada Grande Festa

dos 40 Anos da CAO, um marco histórico que celebrará quatro décadas de dedicação, cultura e amizade; 30 de novembro – Festa de Natal da CAO, encerrando o ano com espírito natalício e comunitário; e 14 de dezembro - Festa de Natal das Crianças, onde os mais pequenos assumem o protagonismo num dia de magia e encanto.
Para além das festas, a Casa dos Açores mantém a tradição do Convívio de Idosos, todas as segundas-feiras, proporcionando à população sénior um espaço de partilha,

conversas e jogos. Esta iniciativa é um reflexo da cultura açoriana de respeito e cuidado pelas gerações mais velhas.
Este ano, a instituição celebra um marco histórico: 40 anos de existência. Quatro décadas de trabalho e dedicação que transformaram a Casa dos Açores do Ontário num verdadeiro pilar da comunidade açoriana no Canadá.
Liderada por Suzanne da Cunha, presidente, e Odília Janeiro, vice-presidente, juntamente com uma equipa de voluntários incansáveis, a Casa continua a reforçar a sua missão de fazer com que cada evento seja um encontro de amizade, cultura e identidade.
“Todos estão convidados”, sublinha a direção, lembrando que cada celebração é uma oportunidade para reviver a alma açoriana, que se expressa nos sabores, nos sons e no calor humano de cada encontro.
A Noite da Vindima e do Chicharro, que marcou o arranque do calendário, mostrou isso mesmo: a força de uma cultura que continua a pulsar no coração da diáspora, entre cheiros, sabores e música que resgatam a profundidade da alma açoriana.
Alves
Yvonne: A mulher que desafiou a insuficiência renal e fez história na medicina
Contra a falência renal, com
Yvonne Maffei enfrentou o choque de um diagnóstico de falência renal e o início da hemodiálise, momento em que se sentiu revoltada e perdida. Com o tempo, transformou a dor e a resistência em aceitação, vivendo um percurso marcado por dificuldades e também por milagres. A sua trajetória, contada a Rómulo Ávila, é de fé e superação, que fez dela não apenas uma sobrevivente, mas uma inspiração para milhares de doentes renais. Um confronto cru com a doença Nesse dia, uma assistente social tentou confortá-la. Aproximou-se, talvez com a melhor das intenções, para dizer que tudo iria melhorar. Mas Yvonne, mergulhada no desespero, reagiu com raiva: - Está sentada na minha cadeira? Tem falência renal? Está a ver o seu sangue entrar numa máquina para ser limpo? A resposta da assistente foi um tímido “não”. Foi então que Yvonne disparou: - Então não sabe o que estou a sentir. A profissional, sem saber o que dizer, acabou por sair. A verdade é que não havia palavras que pudessem suavizar aquela realidade. As máquinas substituiriam dali em diante parte da função vital dos seus rins. E, como se não bastasse, os médicos disseram-lhe que nunca poderia ser mãe. “Na altura pensei que era injusto. Eu era tão jovem… e não achava certo que o meu marido nunca pudesse ser pai por minha causa”, lembra. A dor foi tão profunda que chegou a pedir-lhe o divórcio: “Disse-lhe que ele não merecia ficar preso a alguém doente.” Mas Tony, o marido, não hesitou: “Casei contigo. Os nossos votos dizem ‘na saúde e na doença’. Não te vou deixar.” Foi o primeiro grande sinal de que, apesar da tempestade, não estaria sozinha. A força da família
A rede de apoio de Yvonne tornou-se a sua maior âncora. Os pais, a sogra, as irmãs, todos se uniram em torno dela. Mas foi a mãe quem mais marcou presença. Conta que a mãe “ia comigo (com ela) três vezes por semana às sessões de hemodiálise. Ficava sentada mais de quatro horas à minha espera e depois eu ainda a levava a casa, mesmo exausta.” O pior era vê-la chorar. “Partia-me o coração. Eu dizia-lhe que estava bem, para não se preocupar, mas sabia que sofria por mim. Porque uma mãe sente tudo.” Movida pela esperança, a mãe de Yvonne falava com enfermeiros que falassem espanhol, à procura de uma frase mágica que dissesse que aquele tratamento seria temporário. Nunca ouviu essa resposta. Mas numa dessas conversas ouviu falar do programa de diálise noturna domiciliária. No início, Yvonne pensou que era diálise peritoneal - algo que rejeitava. Mas a mãe
fé, amor e três milagres

explicou: era exatamente o mesmo tratamento que fazia no hospital, só que em casa e durante a noite. “Foi difícil acreditar, mas depois confirmei com a enfermeira Rose, que ainda hoje é a minha enfermeira de hemodiálise. Ela disse-me algo que nunca tinha ouvido: que talvez um dia pudesse engravidar. E tudo isso devo à minha mãe.”
Aceitar para vencer O ponto de viragem aconteceu sozinha, em casa. Depois de dias de revolta e tristeza, Yvonne ajoelhou-se e rezou.“Pedi a Deus que me perdoasse por me ter virado contra Ele. Pedi-lhe que me ajudasse a aceitar. E foi o meu primeiro milagre: finalmente consegui aceitar a minha condição.” Aceitar não significava desistir. Significava aprender, adaptar-se e conquistar autonomia. Aprendeu a montar a máquina, a lidar com agulhas e a realizar a diálise noturna em casa. O processo durou oito semanas, mas valeu cada esforço. “Deixei de ter de ir três vezes por semana ao hospital. Deixei de ter restrições alimentares tão severas. Voltei a trabalhar a tempo inteiro. Recuperei energia. Senti que tinha a minha vida de volta.”
O maior milagre
Em 2003, chegou a notícia que parecia impossível: Yvonne estava grávida. “Foi o melhor dia da minha vida. Era algo que me tinham dito que nunca aconteceria.” Durante nove meses, submeteu-se a diálise todas as noites, religiosamente, para garantir que o seu sangue estaria o mais limpo possível para o bebé. Contra todas as probabilidades, chegou às 38 semanas de gestação - considerado termo completo - e deu à luz Matthew Franco Maffei. “Era o nosso presente de Deus. E é por isso que se chama Matthew, que significa dádiva de Deus.” O feito não passou despercebido: Yvonne tornou-se a primeira mulher da América do Norte a levar uma gravidez a termo em diálise noturna, entrando para os livros médicos do Canadá e dos Estados Unidos. E a vida ainda tinha mais surpresas reservadas: Nicholas, hoje com 19 anos, e Daniel, de 9. “Três milagres. Três provas vivas de que a fé move montanhas.”
Vitórias e cicatrizes
O percurso, no entanto, não foi isento de perigos. Yvonne enfrentou episódios de sépsis várias vezes, inclusive durante a ter-
ceira gravidez. “Foi assustador, mas graças a Deus sobrevivi. E consegui levar o meu filho Daniel até às 38 semanas.” As marcas físicas e emocionais ficaram, mas a resiliência foi mais forte.
Um olhar renovado sobre a vida
Hoje, Yvonne continua a viver com insuficiência renal, mas encara a vida de forma diferente. “Sou grata a Deus pelo tempo extra que me concedeu e pelos meus três filhos. Valorizo a saúde como nunca antes. Faço religiosamente seis noites de diálise por semana, exerço-me, e quero estar bem para os meus filhos.” Àqueles que enfrentam a mesma luta, deixa uma mensagem de esperança: “Eu sei como dói. Sei como é difícil aceitar. Mas a única forma de seguir em frente é aceitar e aprender tudo sobre o tratamento. Há luz ao fundo do túnel. Eu sou prova viva de que se pode ter uma boa vida mesmo em diálise. Não é o fim.”
Uma ida ao Santuário de Fátima
No meio da felicidade pelas gravidezes das suas irmãs, Yvonne enfrentava a dor de temer não poder ter filhos. Em busca de um milagre, os pais rezaram no Lago de Maria, e, segundo relata, o pedido foi atendido por Deus. Ao engravidar, recorreu a Nossa Senhora de Fátima, pedindo proteção para a gravidez. Prometeu levar o filho, Mateus, a Portugal, ao local das aparições, promessa cumprida em 2005, quando ele tinha 18 meses. A família visitou primeiro a igreja onde estão sepultadas os pastorinhos de Fátima. Um padre, informado da história, recusou abençoar Mateus, por ele já estar baptizado. Mais tarde, no local exacto das aparições, outro padre, impressionado com a narrativa, abençoou o menino. A mãe acredita que a bênção ocorreu exatamente onde Nossa Senhora de Fátima apareceu, cumprindo a promessa feita anos antes. “Caminhei numa tempestade com Deus ao meu lado”
A fé nunca abandonou Yvonne, que encontrou força em Deus, no apoio da família e no amor do marido e dos três filhos, a quem chama de milagres. A sua trajetória é prova de que fé, amor e coragem podem transformar as lutas mais duras em vitórias, e partilhar a sua história é, para ela, uma forma de dar esperança a outros. A história de Yvonne dela vai além da doença e das máquinas: é sobre fé, amor e renascimento. Apesar da dor, da revolta e do desespero, encontrou na família e em Deus a força para seguir em frente. Hoje, ao lado dos três filhos, vê cada sofrimento como parte do caminho que a levou a descobrir que, mesmo na tempestade, há sempre milagres à espera. RMA/MS
Casa do Alentejo de Toronto celebra 40ª Semana Cultural Alentejana
A Casa do Alentejo de Toronto prepara-se para celebrar, de 17 a 25 de Outubro, a 40.ª edição da Semana Cultural Alentejana, num evento que honra as tradições e a alma alentejana no Canadá. O centro comunitário, localizado na 1130 Dupont St, convida todos os interessados a participar nesta festa da cultura alentejana.
Oprograma completo da Semana Cultural da Casa do Alentejo de Toronto inicia-se na sexta-feira, 17 de Outubro, com a Sessão Solene de Abertura no Restaurante “O Sobreiro”, seguida da abertura de exposições com a participação musicial de Tânia Barbosa e Daniel Almeida. No sábado, 18 de Outu-
bro, a Casa do Alentejo enche-se de música e alma portuguesa com uma memorável Noite de Fados, protagonizada por Soraia Mejdoubi, Manuel Moscatel, Valdemar Mejdoubi, Jorge Fernando, Fábia Rebordão e Custódio Castelo. No domingo, 19 de Outubro, celebra-se o Dia da Criança, oferecendo às crianças um dia especial com atividades do Kidzplay, contos com a contadora de histórias e sessões de krafts para todos os pequenos participantes. Na terça-feira, 21 de Outubro, o autor Rui Balsemão apresenta o seu mais recente livro, acompanhado de uma prova de vinhos FWP, proporcionando ao público uma experiência literária e gastronómica. A quarta-feira, 22 de Outubro,
é dedicada à Terceira Idade, com almoço e convívio de idosos de várias casas comunitárias, seguido à noite de uma animada Noite de Folclore, com a participação de diversos ranchos da comunidade. Na quinta-feira, 23 de Outubro, realiza-se a Noite da Literatura e Intercâmbio Cultural, com o Núcleo de Leitura da Casa do Alentejo de Toronto a receber associados de Montreal. Durante a noite haverá uma feira de livros interativa com vários autores, com destaque para Michael Gouveia, autor de O Herdeiro (romance) e Os Exercícios Sonâmbulos (poesia). A entrada é livre.
Na sexta-feira, 24 de Outubro, celebra-se o Dia do Sócio, com uma Noite Alen-
tejana que inclui as tradicionais Modas Avulso. Finalmente, a Semana Cultural encerra no sábado, 25 de Outubro, com um jantar e baile animado pela Pedro Joel Band, garantindo momentos de convívio e alegria para todos os participantes. Para reservas e mais informações, os interessados devem contactar a Casa do Alentejo de Toronto através do telefone (416) 537-7766.
A 40.ª Semana Cultural Alentejana, segunda a organização, promete ser uma celebração vibrante da cultura, música, literatura e tradições do Alentejo, no coração de Toronto.
RMA/MS
Credito: DR
Retro Fest
Uma festa solidária que junta música, dança e esperança em Mississauga
Mississauga vai receber, no próximo dia 31 de janeiro de 2026, um evento que promete juntar música, dança, entretenimento e solidariedade. O Centro Cultural Português de Mississauga será palco do Retro Fest, uma festa temática inspirada nos anos 80 e 90, organizada com o forte cunho e apoio da Távora Foods e que tem como principal objetivo a angariação de fundos para três instituições de grande relevância na comunidade luso-canadiana: a Luso Canadian Charitable Society, a Magellan Community Charities e a FPCBP – Federation of Portuguese Canadian Business & Professionals.
Oespetáculo terá como anfitrião Tony Camara, que além de conduzir a noite, subirá também ao palco para atuar. A animação contará ainda com a energia do grupo TugaNights e uma performance especial de Diego Borges, que explorará estilos de dança inspirados no clássico do cinema Dirty Dancing.
O mote do evento é claro: “Flashback for a Better Future” - um regresso ao passado para construir um futuro melhor. De acordo com os organizadores, “100% das receitas revertem para as instituições apoiadas, contribuindo para projetos essenciais na área social, cultural e comunitária”. Além da vertente musical e solidária, o evento contará com workshops e palestras sobre inteligência emocional, destacando a importância de agir com consciência e união dentro da comunidade. Outro ponto alto será o sorteio de um prémio de 1.000 dólares em compras no Távora Foods, ao qual todos os portadores de bilhete ficam automaticamente habilitados.
A expectativa dos organizadores é “reunir entre 500 a 550 participantes, transformando a noite de 31 de janeiro num verdadeiro encontro de gerações, marcado pela música, pela dança e, sobretudo, pela solidariedade”. Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos através do número 647 235 2032, do e-mail tavorafoodsmississauga@gmail.com, ou diretamente nas instalações do Távora Foods.

Solidariedade em primeiro lugar
Para Jack Prazeres, rosto bem conhecido da comunidade e presidente da Luso Canadian Charitable Society, esta iniciativa vem em boa hora: “Iniciativas são todas boas, são todas precisas. Nós que estamos agora com este projeto de residência em Toronto e em Hamilton precisamos de toda a ajuda que conseguirmos ter. É bom estarmos todos a celebrar juntos, fazer uma festa e arranjar fundos. Isso é sempre mais fácil, mais divertido e bem-vindo.” Prazeres reforça ainda o apelo à participação: “Temos mais de 500 mil portugueses. Uma pequena contribuição de cada um pode fazer uma grande diferença. Só tenho a agradecer a toda a comunidade e, neste caso, ao Távora e ao Paulo por esta excelente iniciativa.”

A génese do Retro Fest
Segundo Sara Costa, uma das visionárias e líderes do projeto, a ideia nasceu de uma
simples conversa: “Um dia vim ao Távora e o Paulo disse que tinha uma visão. Sentei-me com ele, começámos a discutir e uma ideia simples transformou-se num evento de três dias. Decidimos incluir não só música e dança, mas também workshops sobre inteligência emocional. Vai ser algo inédito, que toca a todos nós, porque todos precisamos trabalhar mais a nossa consciência.” A mensagem central da Sara é clara: “Sejam mais unidos, venham e participem. Estamos a fazer algo do coração para vocês. Somos todos voluntários e queremos dar o máximo para apoiar estas três instituições.”

Uma aposta para o futuro
Para Paulo, da Távora Foods, o evento representa um passo importante: “Estamos a tomar todas as medidas para que o Retro Fest seja uma noite memorável e que apoie estas causas. Gostaríamos de continuar com este projeto no futuro. É fundamental promover a união e apoiar organizações que ajudam os mais vulneráveis da sociedade.”
O olhar da Magellan
Também a Magellan Community Charities manifesta profunda gratidão. Sílvia Jacinto, membro da direção, afirma: “Estou aqui com imensa gratidão para o Paulo e a sua equipa por organizarem este evento. A Magellan é o primeiro lar da comunidade portuguesa, um espaço pensado para residentes que falam português, com serviços e alimentação adequados à nossa cultura.

Já temos 20,5% da obra concluída e o objetivo é receber os primeiros residentes em novembro de 2027.”

Mais do que música e dança O Retro Fest não será apenas uma festa nostálgica. Além da vertente solidária, haverá sorteios e prémios, incluindo um giveaway de 1.000 dólares em compras no Távora Foods. Todos os bilhetes dão direito a participação. Com a música dos anos 80 e 90 a servir de pano de fundo, este será um encontro de gerações e um gesto coletivo de solidariedade, que pretende deixar uma marca duradoura na comunidade portuguesa de Mississauga. Com este evento, a comunidade portuguesa em Mississauga demonstra, uma vez mais, a sua força e união, mostrando que a cultura e a solidariedade podem andar de mãos dadas em prol de um futuro melhor para todos.
RMA/ MS
Porkchops & Comedy giving the community something to laugh about
There are many talented Luso artists that can be found on the internet, however among the growing list is a collective voice of hilarious personalities that are growing in popularity. A group of stand-up comedians have recently collaborated to showcase their work and give the community something to laugh about.
Porkchops & Comedy made a recent stop at the Oasis Convention Centre in Mississauga on September 19th before heading over to Cambridge the following night. The comedy show featured Portuguese comedians that kept the entertainment flowing as guests were served a three-course dinner while trying to keep the food in their mouths amidst laughing out loud.
Promoted in collaboration with Luso Funny and ComedyPortuguese, both touting a large following on social media, the proceedings were hosted by Ray Bernardo. Opening performers included Jess Goddard, Manny Miranda, Jeff E, Ashley
Mendes and Steve Just4Laughs, who had recently solidified an impressive audience online.
After a brief intermission, the comedy continued with Joe Botelho, who had been previously featured on the Kill Tony podcast, Pete Van Dyck, Emmanuel Melo and coming out of retirement, Joao Francisco, who opened his set with a singalong of his
memorable song for the World Cup many years ago. The crowd knew every lyric to the song and the local legend thanked the crowd in a heartfelt moment stating that he missed that.
Finally, the organizer of the show, and Luso-Canadian social media personality with the most collective followers online, Ben Fate of ComedyPortuguese, closed

the show with a hilarious musical set sprinkled with some cultural reflections about bringing the laughs on the internet for over the last ten years.
His set was entertaining while his gratitude for a gracious audience in attendance was evident. Attracting over two hundred people on a Friday night was surely not easy, yet everyone had a great time that made for a pleasant atmosphere, and all the performers had a great stage to share their talent.
At the end of the night, they all gathered for a group photo while the crowd applauded thunderously. What followed was music mixed by the young DJ GoodVibes and dancing for those that wanted the party to never end.
Such an event was a great way to bring the community together. You should seek these comedians out if you want to have a good laugh. Without a doubt there will be more to come, and you don’t want to miss this next time!
Devin Meireles
Jack Prazeres.
Sara Costa
Paulo Tavora.
Silvia Jacinto
Jorge Mouselo
Credito: Luciano Paparella Jr.
Credito: Luciano Paparella Jr.
Credito: Luciano Paparella Jr.
Credito: Luciano Paparella Jr.
Credito: Luciano Paparella Jr.
Creditos: DR
Wine In Azores 2025 de 10 a 12 de Outubro nas Portas dos Mar
A edição deste ano no Wine In Azores realizar-se-á no conselho de Ponta Delgada, mais precisamente ao Pavilhão Multiusos das Portas do Mar, nos dias 10, 11 e 12 de Outubro de 2025, anunciou a organização em nota de imprensa. O evento decorrerá entre as 16h00 às 22h00 (zona de provas) no dia 10, e entre as 15h00 às 21h00 (zona de provas) nos restantes dias. Após o termo da zona de provas, a zona da restauração, bares, e venda de vinhos continuará a funcionar até às 24h.
O Wine In Azores é reconhecido como o maior evento empresarial dos Açores e entre os mais prestigiados encontros vínicos do país, É, na sua essência, uma feira de promoção de vinhos onde os produtores de vinho mais carismáticos de Portugal vêm dar os seus produtos à prova.
A presença, no ano transacto, de mais de 20.000 visitantes e mais de 200 expositores presentes, marcaram pela positiva e contrariam todos os que não estavam à espera de um evento com esta dimensão nos Açores e a presença de mais de trinta órgãos de comunicação social, na sua maioria de Portugal continental e do estrangeiro, foi fundamental para transformar este evento da área dos vinhos, carne, peixe e produtos gourmet num dos três mais importantes do país. A presença de inúmeros turistas das mais variadas origens e de vários apreciadores de vinhos nacionais e estrangeiros foi também bastante evidente.
Citado em nota de imprensa, o organizador, Joaquim Coutinho Costa salienta que “estamos a preparar tudo para um grande evento que honre os vinhos de Portugal e valorize, como merecem, os extraordinários produtos gastronómicos dos Açores”.
DA/MS


AUTONOMIAS
Wine In Azores 2025 de 10 a 12 de Outubro nas Portas dos Mar
A edição deste ano no Wine In Azores realizar-se-á no conselho de Ponta Delgada, mais precisamente ao Pavilhão Multiusos das Portas do Mar, nos dias 10, 11 e 12 de Outubro de 2025, anunciou a organização em nota de imprensa. O evento decorrerá entre as 16h00 às 22h00 (zona de provas) no dia 10, e entre as 15h00 às 21h00 (zona de provas) nos restantes dias. Após o termo da zona de provas, a zona da restauração, bares, e venda de vinhos continuará a funcionar até às 24h.
OWine In Azores é reconhecido como o maior evento empresarial dos Açores e entre os mais prestigiados encontros vínicos do país, É, na sua essência, uma feira de promoção de vinhos onde os produtores de vinho mais carismáticos de Portugal vêm dar os seus produtos à prova.
A presença, no ano transacto, de mais de 20.000 visitantes e mais de 200 expositores presentes, marcaram pela positiva e contrariam todos os que não estavam à espera de um evento com esta dimensão nos Açores e a presença de mais de trinta órgãos de comunicação social, na sua maioria de Portugal continental e do estrangeiro, foi
fundamental para transformar este evento da área dos vinhos, carne, peixe e produtos gourmet num dos três mais importantes do país. A presença de inúmeros turistas das mais variadas origens e de vários apreciadores de vinhos nacionais e estrangeiros foi também bastante evidente.
Citado em nota de imprensa, o organizador, Joaquim Coutinho Costa salienta que “estamos a preparar tudo para um grande evento que honre os vinhos de Portugal e valorize, como merecem, os extraordinários produtos gastronómicos dos Açores”. DA/MS
MP acusa funcionárias da Creche de Rabo de Peixe de 44 crimes de maus tratos com crianças
O Ministério Público acusou, a 9 de setembro, quatro funcionárias do Centro de Apoio à Criança n.º1, valência creche da Casa do Povo de Rabo de Peixe, da prática de um total de 44 crimes de maus tratos com crianças.
Segundo comunicado publicado esta terça-feira (23 setembro) no site do Ministério Público, as quatro auxiliares de educação foram acusadas de 17,
16, oito e três crimes de maus tratos com crianças, com idades compreendidas entre os 1 e os 3 anos, e que estavam à sua responsabilidade.
De acordo com o comunicado, os crimes foram praticados entre 2015 e 2025, com particular incidência em 2024 e no primeiro semestre de 2025, altura em que, recorde-se, a direção da Casa do Povo de Rabo de Peixe apresentou queixa no Ministério Público contra as suas funcionárias.
"A investigação foi levada a cabo pela secção da Ribeira Grande do Departamento de Investigação Criminal dos Açores", lê-se no comunicado.
De recordar que as funcionárias já foram despedidas da instituição, em agosto, tendo, no entanto, apresentado reclamação no Tribunal de Ponta Delgada, por entenderem que o seu despedimento foi ilícito.
“Luso-Brasilidade Musical” chega aos Açores com lançamento em
A obra “Luso-Brasilidade Musical – A influência da Música na Ligação entre Brasil-Portugal”, da autoria do jornalista e escritor Ígor Lopes, será apresentada no próximo dia 3 de outubro, pelas 18h00, na Livraria Letras Lavadas, em Ponta Delgada, Açores. O evento conta com o apoio da Direção Regional das Comunidades e terá apresentação a cargo do diretor regional, José Andrade, além de uma participação especial do músico brasileiro Williams Maninho Nascimento, residente no arquipélago. O livro, com chancela da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE) do Brasil, resulta de um projeto que assinala os 200 anos da Independência brasileira. Ígor Lopes define-o como “uma junção de forças em prol da luso-brasilidade”, sublinhando o papel da música como elo cultural entre os dois países.
APonta Delgada
o longo de 255 páginas, o autor percorre a influência do fado, do samba e de géneros contemporâneos na construção de uma identidade cultural partilhada. A investigação inclui entrevistas a artistas e personalidades que marcaram a ligação luso-brasileira, destacando figuras como Maria Alcina, Alcino Correia, Roberto Leal e Carmen Miranda. O prefácio é assinado pelo musicólogo brasileiro Ricardo Cravo Albin, considerado uma referência maior da Música Popular Brasileira.
A obra inclui ainda reflexões sobre a cooperação cultural e musical entre os dois países, bem como um retrato do movimento associativo português no Brasil.
Em declarações, Ígor Lopes expressou o desejo de que o lançamento nos Açores seja “um momento de encontro entre portugueses, brasileiros, luso-brasileiros
e lusodescendentes”, acrescentando que pretende “conectar o povo açoriano a essa história comum em torno da música”.
Antes de chegar ao arquipélago, o livro já foi apresentado em Portugal continental – incluindo encontros com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante a Festa do Livro de Belém – e em cidades brasileiras como Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e São Paulo.
No texto que assina no próprio livro, o diretor regional das Comunidades, José Andrade, frisa que “a música é um instrumento determinante da cooperação cultural, pela sua linguagem universal que motiva cumplicidades entre diferentes geografias”.
RMA/MS

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Mercado de condomínios na GTA lembra crise dos
A agência federal de habitação do Canadá afirma que o enfraquecimento do mercado de condomínios na região de Toronto tem algumas semelhanças com a crise do início dos anos 1990, mas vários fatores indicam que a atual queda será provavelmente menos grave.
Num novo relatório, a Canada Mortgage and Housing Corporation (CMHC) sublinha que uma economia mais diversificada e estável, regras de crédito mais rigorosas e uma escassez estrutural de habitação no Grande Toronto contribuirão para suavizar os efeitos da retração.
Segundo a CMHC, os preços dos condomínios no GTA estão a cair a um ritmo semelhante ao dos anos 90, mas prevê-se que
anos 90
recuperem dentro de alguns trimestres, ao contrário do que aconteceu na década de 1990, quando os preços permaneceram em queda durante cerca de sete anos.
A atual falta de habitação contrasta com o excesso de construção especulativa que marcou a última grande crise. A prova de esforço hipotecário também ajuda a atenuar os efeitos, mantendo níveis baixos de incumprimento, enquanto os bancos exigem hoje que uma percentagem maior das unidades seja vendida antecipadamente antes do início da construção.
A CMHC antecipa ainda um mercado mais equilibrado, já que o forte abrandamento no início de novos projetos de condomínios significa que haverá poucas unidades a entrar no mercado depois de 2026. CBC/MS
TTC vai colocar trabalhadores de crise numa parte da Linha 1
Os passageiros poderão começar a ver trabalhadores especializados em situações de crise nas plataformas do metro já em novembro, anunciou a presidente da câmara de Toronto, Olivia Chow.
Apartir de 15 de novembro, estes profissionais estarão disponíveis 24 horas por dia no segmento em forma de “U” da Linha 1 do TTC. O projeto-piloto tem como objetivo reforçar a segurança no sistema de transporte. Só em 2024, os agentes especiais do TTC receberam mais de 1.028 chamadas relacionadas com pessoas em crise, informou a autarquia.
“Mais segurança e melhor serviço são o caminho para trazer de volta os passageiros, aliviar as estradas e pôr Toronto a mexer”, afirmou Chow. Segundo a presiden-
te, o objetivo é que os utentes saibam como agir perante uma crise em vez de se sentirem impotentes. As equipas, em uniformes bem visíveis, trabalharão em conjunto para oferecer respostas e cuidados adequados.
A iniciativa será avaliada antes de se decidir se se estende a todas as estações. O diretor executivo do TTC, Mandeep Lali, sublinhou que a segurança é essencial para atrair mais passageiros: “A segurança está no ADN do TTC. É fundamental no que fazemos e em como o fazemos”.
No entanto, o vereador Brad Bradford (Beaches-East York) considera a medida insuficiente: “Estes trabalhadores pouco podem fazer para proteger passageiros em casos de agressão. É preciso mais presença policial e de agentes especiais”, defendeu. CBC/MS
Chefe dos bombeiros de Toronto alerta: baterias de e-bikes são “o maior risco crescente de incêndio na cidade”
O chefe dos bombeiros de Toronto, Jim Jessop, está a pedir ao governo federal maior regulação sobre as baterias de iões de lítio, classificando os incêndios relacionados com bicicletas e trotinetes elétricas como “o risco de segurança contra incêndios que mais cresce na cidade”.
Embora estas baterias sejam comuns em carros elétricos, computadores portáteis e smartphones, Jessop afirma que o maior problema está nas e-bikes e e-scooters, cujo uso tem aumentado. Só em 2025, os bombeiros já registaram 29 incêndios relacionados com estas baterias, contra 25 em 2024 e apenas três em 2023.
Jessop defende que a falta de normas e certificação é a principal causa do problema, dado que muitos utilizadores com-
pram baterias baratas ou modificam-nas para carregar mais rápido ou gerar mais potência, aumentando os riscos.
Estados como Califórnia e Nova Iorque já introduziram legislação rigorosa para limitar o tipo de baterias vendidas e a forma como devem ser utilizadas. A Toronto Fire apelou ao governo do Canadá para adotar medidas semelhantes. No inverno passado, após um incêndio de grande visibilidade no metro, o TTC proibiu a entrada de trotinetes e bicicletas elétricas no sistema, restrição que será retomada este ano.
Segundo o sindicato dos bombeiros, os incêndios de baterias são particularmente perigosos: libertam fumo tóxico e denso, geram calor extremo e propagam-se rapidamente, criando desafios únicos de combate.
CBC/MS
Vereadora Rowena Santos pede compromisso a Doug Ford e manutenção do programa de radares automáticos
A vereadora Rowena Santos (de Brampton) está a apelar à província para manter o programa de Fiscalização Automática de Velocidade (ASE), que considera uma medida essencial de segurança rodoviária, desde que seja aplicado de forma justa e transparente.
“Os radares automáticos salvam vidas. Não se trata de gerar receitas, mas de proteger as nossas crianças e manter a comunidade segura”, afirmou. Desde 2020, Brampton tem sido pioneira na implementação deste sistema, instalando câmaras
apenas em Zonas de Segurança Comunitária devidamente sinalizadas e com limites razoáveis antes da emissão de multas.
Santos rejeita a proposta do primeiro-ministro Doug Ford de eliminar o programa, mas admite que este pode ser aperfeiçoado: “A solução é torná-lo justo, transparente e claramente focado na segurança, não na receita. Em Brampton já demos passos nesse sentido”. A vereadora recorda que os residentes têm manifestado forte apoio ao ASE, reconhecendo-o como um instrumento fiável de proteção, sobretudo para crianças e idosos.
Caso a província avance com alterações, Santos defende que, pelo menos, os municípios possam manter os radares nas zonas escolares e que sejam reembolsados dos investimentos já feitos.
Concluiu com uma nota pessoal: “Como pai de quatro filhos, o Premier sabe bem a importância de manter as famílias seguras nas estradas. Acredito que partilhamos o mesmo objetivo: proteger os residentes. Agora, a tarefa é encontrar a solução certa em conjunto”. MS

Polícia alerta estudantes da Universidade de Toronto para esquema de phishing

A polícia de Toronto está a alertar para um esquema de phishing que se faz passar pela Universidade de Toronto e que tem como alvo estudantes, pedindo-lhes o pagamento de propinas.
Segundo as autoridades, alguns estudantes receberam e-mails que aparentam ser da universidade, indicando que têm propinas em atraso que devem ser pagas de imediato por e-transfer, sob pena de perderem acesso a serviços da instituição.
A unidade de crimes financeiros da Polícia de Toronto está a investigar a fraude. Quem já tiver enviado dinheiro deve contactar a polícia e informar o seu banco, refere o comunicado emitido esta quarta-feira. A unidade recomenda que os estudantes se mantenham particularmente vigilantes no início de cada período letivo, altura em que
os burlões costumam direcionar-se a quem está a pagar propinas e alojamento.
A polícia sublinha que as universidades não solicitam pagamentos através de contas de e-mail pessoais. Os estudantes devem sempre confirmar os pagamentos através dos canais e contactos oficiais da instituição.
Se receberem um e-mail suspeito que alegue ser da universidade, os alunos devem informar de imediato a instituição.
As autoridades aconselham ainda a desconfiar de mensagens que peçam grandes quantias de dinheiro de forma urgente, solicitações de pagamento via Interac e-transfer ou comunicações que ameacem com consequências caso o pagamento não seja efetuado.
Credito: CBC
Credito: CBC
Credito: CBC
Supremo Tribunal do Canadá suspende abate de avestruzes na Colúmbia Britânica
O Supremo Tribunal do Canadá concedeu uma ordem provisória que suspende o abate de cerca de 400 avestruzes numa quinta da Colúmbia Britânica, onde foi detetado um surto de gripe aviária.
A decisão, emitida na quarta-feira (24), trava temporariamente a execução determinada pela Agência Canadiana de Inspeção Alimentar (CFIA) em dezembro de 2024, enquanto a quinta Universal Ostrich Farm, perto de Edgewood, procura autorização para recorrer.
O tribunal determinou que a CFIA mantenha a custódia das aves e que a exploração não interfira com a supervisão federal até à decisão final. A notícia da suspensão chegou quando apoiantes se reuniam na quinta para rezar, gerando aplausos. “Eles vivem hoje”, celebrou Katie Pasitney, filha de uma das proprietárias.
CBC/MS
Funcionário do RBC acusado de aceder ilegalmente a informações bancárias de Carney
A Real Polícia Montada do Canadá (RCMP) acusou um funcionário do Royal Bank of Canada (RBC), em Ottawa, por alegadamente ter acedido ao perfil bancário do primeiro-ministro Mark Carney no âmbito de um esquema criminoso.
A RCMP confirmou que Ibrahim El-Hakim, de 23 anos, foi acusado de fraude superior a 5.000 dólares, utilização não autorizada de computador, roubo de identidade e tráfico de informações de identidade. Segundo um depoimento policial apresentado para requerer a preservação de dados informáticos no âmbito da investigação, El-Hakim, contratado pelo RBC em 2022 e colocado numa agência próxima do Parlamento, terá utilizado os sistemas informáticos do banco para fins criminosos, incluindo o acesso não autorizado a vários perfis bancários e fraude. O documento indica que as ações de El-Hakim ficaram em grande parte registadas em vídeo e que o próprio admitiu as acusações numa entrevista com a segurança interna do RBC. De acordo com o depoimento, El-Hakim declarou ter sido aliciado por um indivíduo que se identificava como “AI WORLD” na rede social Telegram. Os investigadores acreditam que a conta está ligada ao crime organizado. O funcionário terá dito ao banco que criava perfis bancários falsos e obtinha linhas de crédito a pedido dessa pessoa. Também terá acedido a perfis bancários específicos a pedido, incluindo os de Carney.
El-Hakim afirmou ter recebido 500 dólares por cada pedido concluído, num total aproximado de 5.000 dólares. Foi detido a 10 de julho e libertado sob condições, estando prevista a sua comparência em tribunal na próxima semana. A RCMP garantiu não acreditar que tenha havido risco para a segurança do primeiro-ministro ou para a segurança nacional. As acusações ainda não foram provadas em tribunal.
CBC/MS

Carney diz ter
CANADÁ
confiança no ministro da Segurança Pública após pedidos de demissão
O primeiro-ministro Mark Carney afirmou confiar no seu ministro da Segurança Pública, apesar dos Conservadores pedirem a demissão de Gary Anandasangaree devido a uma conversa gravada com o seu inquilino. “Tenho confiança no ministro, que está a realizar um trabalho importante”, disse Carney a jornalistas numa conferência de imprensa.
Carney foi questionado sobre uma gravação áudio da conversa em que o ministro parecia pôr em causa a eficácia do programa de recompra de armas do governo Liberal e sugeria mesmo que poderia compensar pessoalmente o proprietário da arma, caso este considerasse não estar a receber uma compensação justa do Estado.
Anandasangaree terá também afirmado que o proprietário não deveria preocupar-se em ser preso por se recusar a entregar uma arma proibida, já que as polícias municipais dispõem de poucos recursos para dedicar a esse tipo de casos. “Simplesmente não creio que os serviços de polícia
municipais tenham os recursos para fazer isto”, pode ouvir-se o ministro dizer na gravação.
A gravação foi divulgada pela Canadian Coalition for Firearm Rights e terá sido feita sem o conhecimento do ministro.
Durante o período de perguntas na Câmara dos Comuns, o líder conservador Pierre Poilievre pediu a Carney que demitisse Anandasangaree.
O áudio surgiu poucos dias antes de o ministro anunciar que o governo irá iniciar, já no próximo mês, o aguardado programa de recompra de armas para particulares, através de um projeto-piloto em Cape Breton, Nova Escócia.
Em entrevista ao programa Power & Politics da CBC News Network, Anandasangaree afirmou conhecer o inquilino há anos e explicou que a conversa foi uma forma de abordar “proativamente” o tema antes do anúncio oficial. “Foi dito no contexto de uma conversa privada sobre uma questão muito sensível, que sabia ser importante para o meu interlocutor”, disse ao apresentador convidado John Paul Tasker. “Para
mim, o ponto essencial é que sempre acreditei neste programa. Candidatei-me defendendo este programa. Apoio há muitos anos a retirada de armas das nossas ruas.”
O ministro reconheceu que a sugestão de que poderia compensar pessoalmente o dono da arma foi “errada”, mas assegurou que não falava a sério.
“Foi um erro dizê-lo. Disse-o em tom de brincadeira. Foi uma conversa privada entre duas pessoas que se conhecem bem”, explicou.
No anúncio do projeto-piloto, Anandasangaree garantiu que as forças policiais terão capacidade para cumprir o seu papel. “Tenho total confiança de que os cidadãos cumpridores da lei irão respeitar a lei”, afirmou. “Tenho igualmente plena confiança de que as forças da ordem poderão fazer o seu trabalho e assegurar a aplicação do Código Penal.”
O ministro acrescentou que, sendo o Canadá um Estado de direito, é fundamental que todas as forças policiais do país sejam capazes de aplicar a lei.
CBC/MS
Crescimento populacional do Canadá quase estagnado no segundo trimestre de 2025
O crescimento populacional do Canadá foi praticamente nulo no segundo trimestre de 2025, segundo novos dados do Statistics Canada, após números semelhantes no início do ano.
Apopulação do país aumentou apenas 0,1% entre 1 de abril e 1 de julho deste ano, a mesma taxa registada entre janeiro e março, com o acréscimo de 47.098 pessoas. De acordo com o Statistics Canada, trata-se da taxa de crescimento mais baixa para um segundo trimestre (excluindo os anos da pandemia) desde 1946, quando começou o registo comparável.
A estagnação ficou a dever-se sobretudo à redução do número de residentes não permanentes no país. Nesse período, 58.719 residentes não permanentes deixaram o Canadá, a segunda maior queda trimestral desde 1971 (também desconsiderando as anomalias da pandemia), informou a agência.
Esta situação surge após o governo federal ter alterado, em 2024, a sua política de imigração para limitar o número de residentes não permanentes admitidos no
país. Entre as medidas estiveram a redução do número de trabalhadores temporários estrangeiros autorizados a entrar, a restrição das condições em que os empregadores podem contratar trabalhadores de baixos salários, bem como o corte no número de vistos de estudo concedidos.
Antes dessas mudanças, o governo tinha aliviado as restrições aos residentes não permanentes, numa altura em que o Canadá enfrentava escassez de mão de obra após a pandemia. Como resultado, a população do país chegou a crescer cerca de um milhão de pessoas por ano, entre 2022 e o início de 2025.
O Statistics Canada acrescenta que o número de pessoas no Canadá com vistos de trabalho ou de estudo diminuiu de forma significativa no segundo trimestre, o que levou à descida do total de residentes não permanentes. A agência sublinhou, no entanto, que a chegada de requerentes de asilo atenuou a queda no número total de residentes temporários.

PORTUGAL PORTUGAL

Nacional

Atraso do INEM "terá tido influência significativa" na morte de homem em Mogadouro
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu que a morte de um homem em Mogadouro, Bragança, durante a greve do INEM, poderá estar relacionada com o atraso no atendimento pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
"O atraso no atendimento telefónico por parte do CODU poderá ter tido uma influência significativa no desfecho final da vítima, após ter ocorrido uma situação de engasgamento", refere a IGAS em comunicado sobre as conclusões do inquérito à morte de um homem de 84 anos a 2 de novembro de 2024, quando decorria uma greve do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

PS lamenta ter sido excluído da nova versão da lei de estrangeiros
O líder parlamentar socialista lamentou que o PS não tenha sido auscultado e tenha sido excluído pelo Governo do debate sobre a nova versão da lei dos estrangeiros, considerando que o país "ganharia com uma discussão mais profunda".
"O PS não foi ouvido na preparação de nenhuma alteração à lei de estrangeiros e eu quero que isso fique bastante claro. Neste momento, o PS irá fazer uma leitura do texto que entrou na Assembleia da República", disse Eurico Brilhante Dias aos jornalistas no final da conferência de líderes parlamentares que decorreu esta manhã.
Segundo o líder parlamentar dos socialistas, "o PS não foi auscultado e não participou", mas "não por vontade própria.
Arrendamento
Porque nós manifestámos sempre a nossa vontade em participar, mas o Governo até este momento entendeu que devia excluir o PS desse debate. Isso é pena, o país ganharia com uma discussão mais profunda", lamentou. Brilhante Dias adiantou que o partido vai analisar o texto que hoje entrou no parlamento e avaliará a oportunidade de fazer as propostas de alteração ao texto que chegou. "Teremos até sexta-feira para fazer essas propostas", disse. Quanto à apreciação da proposta, o socialista escusou-se a fazer comentários sem ler o documento.
A nova proposta de alteração à Lei de Estrangeiros mantém o prazo de dois anos de residência válida para pedir o reagrupamento familiar, mas admite várias exceções, incluindo para cônjuges, anunciou hoje o ministro da Presidência.
JN/MS
A IGAS encontrou também "indício disciplinar na atuação de um médico regulador do CODU do Porto", explicando que
este não agiu "de forma diligente e zelosa aquando do acionamento dos meios diferenciados de emergência médica, nomeadamente a Viatura Médica de Emergência e Reanimação" para o transporte entre as urgências de Mogadouro e o Hospital de Bragança.
No total, a IGAS já concluiu os 12 inquéritos relacionados com as mortes registadas durante a greve dos técnicos do INEM às horas extraordinárias, que arrancou em 30 de outubro e foi suspensa a 7 de novembro. Das 12 investigações, a IGAS concluiu que três das mortes durante a greve foram associadas ao atraso no socorro.
A IGAS adianta que o eventual processo disciplinar ao médico cabe ao INEM, uma vez que o "profissional de saúde em causa detém um contrato individual de trabalho por tempo indeterminado".


Governo dá incentivos fiscais a inquilinos e senhorios para promover rendas moderadas
O Conselho de Ministros aprovou incentivos fiscais para a habitação com rendas a preços moderados: para os inquilinos, o aumento das deduções à coleta do IRS para 900 euros em 2026, e mil euros no ano seguinte; para os senhorios, a redução daquele imposto para 10% nos contratos de arrendamento. Além disso, põe fim às mais-valias na venda de casas se o valor for reinvestido em imóveis para rendas moderadas.
Este pacote de medidas com aumento das deduções à coleta para inquilinos e diminuição de taxas para senhorios foi anunciado na quarta-feira pelo primeiro-ministro, no Parlamento, e inclui também a simplificação dos licenciamentos no regime jurídico da urbanização e edificação, encurtando prazos e agilizando processos.
As novidades visam sobretudo "promover a habitação a preços moderados para os portugueses e em particular para a classe
média", referiu Luís Montenegro. "Entre as medidas aprovadas estão, para os inquilinos já em 2026, um aumento para 900 euros e, em 2027, para mil euros de dedução à coleta do IRS dos encargos com as rendas de habitação a preços moderados", começou por enumerar o chefe do Governo.
"Para os senhorios, a redução da taxa de IRS de 25% para 10% nos contratos de arrendamento de habitações a rendas moderadas. Em terceiro lugar, o fim das mais-valias de IRS na venda de habitações se o valor for reinvestido em imóveis para arrendamento a valor moderado. Em quarto lugar, entre outras, a simplificação dos licenciamentos no regime jurídico de urbanização e edificação, encurtando prazos e agilizando processos, elencou Montenegro.
"Estas medidas reforçam o programa Construir Portugal e complementam o conjunto que aprovamos na semana passada centradas no financiamento de habitação pública e na disponibilização do património do Estado", continuou, dando
o exemplo da linha de financiamento do Banco Europeu de Investimento de 1340 milhões de euros para a construção e renovação de 12 mil habitações públicas para arrendamento.
Montenegro destacou depois o programa que, através de parcerias público-privadas, vai disponibilizar imóveis públicos hoje devolutos para arrendamento com rendas moderadas e para a classe média.
A simplificação de procedimentos, explicou o primeiro-ministro, inclui "a isenção de fiscalização prévia do Tribunal de Contas dos contratos de financiamento para promoção, reabilitação e aquisição de imóveis".
Em seguida, referiu as alterações ao programa "Primeiro Direito" para agilizar o pagamento dos apoios, bem como "a venda dos imóveis do Estado que não têm aptidão para habitação a preços moderados para financiar os respetivos programas".
JN/MS

Credito: JN

PS manifesta "estranheza absoluta" quanto à investigação sobre indemnização a Alexandra Reis
O líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, manifestou "estranheza absoluta" quanto ao processo das investigações sobre a indemnização paga pela TAP a Alexandra Reis, alegando que "passaram quase três anos" de um tema "altamente escrutinado". "Não temos grandes comentários a fazer, a não ser, evidentemente, que a estranheza manifestada é a nossa estranheza, mas não temos detalhes sobre a operação em concreto", respondeu Eurico Brilhante Dias aos jornalistas no final de uma conferência de imprensa no parlamento sobre as comemorações do 25 de novembro.
Olíder parlamentar do PS apontou "uma estranheza absoluta" porque houve uma comissão de inquérito, um relatório da Inspeção-Geral de Finanças e "várias etapas de esclarecimento". "Estranheza é evidente, porque passaram quase três anos, mas não posso adiantar mais do que isso", enfatizou.
Sobre se a estranheza era relativa ao timing das buscas da operação "cheque in", Eurico Brilhante Dias disse apenas que era sobre o "processo em si" Entretanto, através das redes sociais, o ex-ministro Pedro
Saúde
Nuno Santos também reagiu a estas buscas de terça-feira (23) e defendeu que "não foi cometido qualquer crime" pelo Governo na indemnização paga pela TAP a Alexandra Reis, situação em que "não correu tudo bem" e afirmou esperar brevidade na investigação em curso.
A operação "Cheque In", que motivou buscas na TAP e num escritório de advogados, relacionadas com a indemnização à antiga administradora da transportadora aérea Alexandra Reis, fez já um arguido, adiantou à Lusa fonte ligada à investigação na terça-feira. A mesma fonte especificou que o arguido pertence à sociedade de advogados onde se realizaram buscas.
Em causa estão suspeitas da prática de crimes de administração danosa, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, participação económica em negócio e abuso de poder.
O inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e em investigação estão "factos relacionados com a atribuição de indemnização aquando da renúncia de uma vogal e membro do Conselho de Administração e Comissão Executiva da TAP".
JN/MS
Habitação


Cidadãos não residentes vão pagar mais imposto ao comprar casa
O primeiro-ministro anunciou o agravamento do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) para a compra de habitações por parte de cidadãos não residentes em Portugal, excluindo os emigrantes.
Luís Montenegro falava a meio da reunião do Conselho de Ministros, que se realizou na sua residência oficial, em São Bento, numa declaração sem direito a
perguntas. O Governo aprovou uma série de medidas que considera que vão fazer face à crise na habitação, algumas das quais tinham já sido avançadas na quarta-feira (24).
O primeiro-ministro anunciou hoje também a isenção do pagamento do adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) hoje em vigor no caso de habitações colocadas para arrendamento até 2.300 euros. JN/MS

Diretor do SNS aponta caso do Porto como exemplo para urgências regionais
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, Álvaro Almeida, admitiu que a partilha de equipas que existe nos serviços de urgência no Porto é "um bom exemplo" para as cinco urgências regionais que o Governo pretende criar.
Odiretor executivo do SNS disse que o Porto é "um exemplo no princípio de que se tem de partilhar recursos, porque os recursos são escassos". Contudo, no que se refere "à forma concreta de implementação, isso tem que ser adaptado a cada região, a cada caso concreto". Álvaro Almeida explicou que "a fonte original é a mesma, que é a falta de recursos, mas depois a forma de gerir o problema tem de ser adaptada a cada região, a cada momento, e não são exatamente, ou não são necessariamente, as mesmas soluções que devem
ser aplicadas em todo o lado". Sobre a criação dos serviços de urgência especializados onde - devido à falta de profissionais - é necessário partilhar equipas num esquema de rotatividade, que tem motivado críticas e protestos, o responsável escusou-se a dar mais esclarecimentos, remetendo para declarações da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, na terça-feira (23) na Assembleia da República. "A senhora ministra na terça-feira esteve na Assembleia da República, prestou uma série de informações sobre esse ponto. E desde então não há mais novidades", salientou.
Ana Paula Martins anunciou no parlamento a criação a curto prazo de uma urgência regional de obstetrícia na Península de Setúbal, com o Hospital Garcia de Orta, em Almada, a funcionar em permanência e o Hospital de Setúbal a receber casos refe-
Assembleia da República
renciados pelo SNS 24 e pelo INEM. A ministra, que falava na Comissão Parlamentar de Saúde, disse ainda que será aberto em 2026 um concurso para a criação de um Centro Materno Infantil da Península de Setúbal, "que viverá dentro do perímetro do Hospital Garcia de Orta".
Entretanto, as Comissões de Utentes da Saúde do Arco Ribeirinho Sul e a União de Sindicatos de Setúbal convocaram uma manifestação junto ao hospital do Barreiro, em protesto contra o encerramento da maternidade naquela unidade de saúde.
Num comunicado conjunto, os utentes do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete e a União de Sindicatos explicam que sempre afirmaram que o fecho rotativo entre urgências, além de não resolver qualquer problema, seria o caminho para a degradação destes serviços e, depois, para o encer-
ramento definitivo. A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) emitiu também um comunicado onde alerta que "concentrar a urgência regional de ginecologia e obstetrícia em Almada priva de cuidados de proximidade as mulheres de toda a Península de Setúbal" e que as grávidas da margem sul "continuam a correr risco de ter partos em ambulâncias e nas estradas".
Os peritos que aconselham o Governo nas áreas da obstetrícia e da pediatria já identificaram os serviços de urgências do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que devem funcionar no modelo de equipas partilhadas, o que poderá levar à criação de cinco urgências regionais a trabalhar em simultâneo e sem constrangimentos nas áreas de Lisboa e Vale do Tejo e Leiria.
JN/MS

Parlamento chumba profissão de bombeiro como de desgaste rápido
A Assembleia da República chumbou, esta quinta-feira, na generalidade, projetos de lei do Chega, PCP e BE para reconhecer a profissão de bombeiro como de desgaste rápido, mas aprovou outros para reforçar os seus direitos e regalias.
Os projetos de lei do PCP e BE para reconhecimento da profissão desgaste rápido foram chumbados com os votos contra PSD, IL e CDS-PP, abstenção do PS e votos favoráveis do Chega, Livre, PCP, BE, PAN e JPP. Já os diplomas do Chega sobre a mesma matéria, o PS votou contra e o Livre e PCP abstiveram-se. Na última legislatura, um projeto de lei
com o mesmo objetivo, apresentado pelo PCP, tinha sido aprovado na generalidade na Assembleia da República, mas o processo legislativo não foi concluído com a queda do Governo e dissolução do parlamento. Neste período de votações, após um debate requerido pelo Chega com propostas de combate aos incêndios e valorização dos bombeiros, foi aprovado um projeto do PCP para reforçar direitos e regalias dos bombeiros, com os votos favoráveis de Chega, PS, Livre, PCP, BE, PAN e JPP e contra de PSD, IL e CDS-PP. Na iniciativa em questão, propõe-se o alargamento dos direitos dos bombeiros, incluindo apoios financeiros para estudantes, dispensa de
pagamento de despesas judiciárias ou comparticipação no acesso a lares para profissionais do quadro com pelo menos 15 anos de serviço, assim como para os seus cônjuges e ascendentes em primeiro grau. Foi também aprovada uma resolução do CDS-PP que recomenda ao Governo a criação de uma unidade de missão para a reorganização estrutural do setor operacional dos bombeiros. E outra que pede ao executivo que simplifique e reorganize a defesa da floresta contra os incêndios, no âmbito da reforma do Estado. JN/MS

OUTONO ESTÁ AÍ...
NÃO SE ESQUEÇAM DE TOMAR AS “VACINAS”.
Chegou o Outono e com ele chega o tempo de nos prepararmos para a dureza do Inverno. Começam a apetecer aquelas receitas mais quentes, substanciais que nos confortam o corpo e a alma, regadas com um bom vinho... sim, bebido com moderação, claro. Há quem diga que refeições assim até ajudam a fortalecer o sistema imunitário, mas pelo sim, pelo não... não se esqueçam também das vacinas.
RB / MB / DG

GALO EM VINHO TINTO
(Inniskillin Pinot Noir)
Ingredientes
1 galo, cortado em pedaços e sem pele
1 garrafa de vinho tinto Inniskillin Pinot Noir
150 g de bacon em cubos
250 g de cogumelos frescos inteiros
2 cenouras em rodelas
1 cebola grande em pedaços
6 cebolinhas pequenas
3 dentes de alho
2 colheres de sopa de farinha de trigo
20 ml de azeite
2 folhas de louro
Salsa picada q.b.
Sal e pimenta q.b.
Preparação
1. Marinada: Numa tigela grande, coloque o galo com metade do vinho, as cenouras, a cebola, o alho, o louro, sal e pimenta. Cubra e deixe marinar no frigorífico durante 12–24 horas.
2. Dourar o galo: Escorra os pedaços de carne. Aqueça o azeite num tacho e doure o galo. Junte o bacon e deixe alourar.
3. Adicionar líquidos: Polvilhe com a farinha e envolva bem. Acrescente o vinho da marinada coado (sem legumes) e o restante vinho até cobrir a carne.
4. Cozinhar: Deixe cozinhar em lume brando por 1h30.
5. Finalizar: mais 20 minutos. Retifique os temperos.
6. Servir: panhe com puré de batata.
AMÊIJOAS À BULHÃO PATO
(Pelee Island Pinot Grigio)
Ingredientes
1 kg de amêijoas
300 ml de vinho branco Pelee Island Pinot Grigio
200 ml de azeite
4 dentes de alho picados
Piripíri q.b.
1 limão em gomos
Coentros picados q.b.
Preparação
1. Num tacho largo, junte o azeite, o vinho, o alho, o piripíri e as amêijoas.
2. Cozinhe até todas as amêijoas abrirem.
3. Retire do lume, polvilhe com coentros e sirva decorado com gomos de limão.
CARNE DE VACA (Jackson-Triggs
Ingredientes
1,5 kg de acém de
20 ml de azeite

1 garrafa de vinho tinto
150 g de bacon em
2 cebolas grandes
3 dentes de alho picados
3 cenouras em pedaços
20 ml de polpa de
2 folhas de louro
1 ramo de tomilho
500 ml de caldo de Sal e pimenta q.b.
Farinha q.b.
Preparação
1. Tempere a carne se por farinha.
2. Aqueça o azeite e retire.
3. Na mesma panela, a cebola, cenoura, refogando até
4. Volte a colocar com metade o louro e o tomilho.
5. Tape e cozinhe por 2 horas,
Antes de servir, de vinho para Retifique os temperos.
Acompanhe com



VACA ESTUFADA
Merlot)
de vaca em cubos
tinto Jackson-Triggs VQA Merlot
em cubos grandes em rodelas grossas picados
pedaços tomate
de carne carne com sal e pimenta e pas-
azeite num tacho, doure a carne
panela, aloure o bacon. Junte cenoura, alho e polpa de tomate, até amolecer.
colocar a carne no tacho, regue do vinho e adicione o caldo, tomilho.
cozinhe em lume brando até a carne estar
servir, junte meio copo para intensificar o sabor. temperos. com batata cozida.
SANGRIA TINTA
(Peller Estates Cabernet Merlot)
Ingredientes
1 garrafa de vinho tinto Peller Estates Cabernet Merlot
1 laranja grande em rodelas finas
1 lima grande em rodelas finas
1 maçã em cubinhos ou fatias finas
2 colheres de sopa de açúcar
50 ml de triple sec
ou Henry of Pelham VidalCabernet Icewine
150 ml de água
Gelo q.b.
1 pau de canela
Preparação
1. Num jarro grande, coloque a laranja, a lima e a maçã. Polvilhe com o açúcar.
2. Regue com o vinho, adicione o licor e o pau de canela.
3. Leve ao frigorífico durante 2 horas.
4. Antes de servir, junte água fresca e bastante gelo.
ROJÕES À PESCADOR
(Wayne Gretzky Sauvignon Blanc VQA)
Ingredientes
1 kg de carne de porco em cubos
200 g de camarão limpo
4 dentes de alho picados
500 ml de vinho branco
Wayne Gretzky Sauvignon Blanc VQA
200 g de banha de porco
20 g de colorau
30 ml de azeite
Salsa picada q.b.
1 limão em gomos
Sal e pimenta q.b.
Preparação
1. Tempere a carne com sal, pimenta, colorau, alho, um pouco de vinho e um fio de azeite.
2. Num tacho, aqueça a banha e junte a carne. Acrescente o restante vinho e cozinhe em lume médio por 20–30 minutos, até a carne ficar macia.

À parte, salteie os camarões em azeite, temperados com sal, pimenta e um pouco
Misture os camarões na carne, deixe cozi-
MORANGOS COM PIMENTA
(DISTL Whisky & Legends Last Barrel Wine)
Ingredientes
300 g de morangos
100 g de açúcar
20 ml de whisky canadiano DISTL
100 ml de vinho Legends Last Barrel
20 g de pimenta verde
Hortelã fresca para decorar
Gelado de baunilha (opcional)
Preparação
1. Num tacho, leve ao lume o açúcar, o whisky e o vinho. Deixe ferver durante 15 minutos.
2. Junte a pimenta verde e adicione os morangos, deixando cozinhar apenas 2 minutos.
3. Sirva ainda morno com uma bola de gelado de baunilha e decore com folhas de hortelã.




Sangria Tinta
Carne de Vaca Estufada
PORTUGAL MUNDO


China alega posição imparcial sobre guerra na Ucrânia após críticas de Zelensky
A China afirmou que a sua posição sobre a guerra na Ucrânia é "objetiva e imparcial", após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter pedido a Pequim e Washington que pressionem Moscovo a aceitar um cessar-fogo.
"O nosso país sempre foi aberto e transparente relativamente à crise ucraniana", declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Guo Jiakun, em conferência de imprensa. Segundo o diplomata, desde o início do conflito, "a China manteve uma posição objetiva e imparcial, insistindo em promover a paz e o diálogo". "Todas as partes envolvidas têm consciência disso", acrescentou. Na terça-feira (23), Zelensky apelou em particular à China e aos Estados Unidos para que exerçam a sua influência sobre Moscovo com vista a forçar um cessar-fogo que ponha fim à guerra, que já dura há
três anos e meio, perante a incapacidade da ONU em condicionar o rumo do conflito. Durante uma sessão do Conselho de Segurança dedicada ao tema, o chefe de Estado ucraniano afirmou que "a Rússia depende por completo da China". "Se a China realmente quisesse parar esta guerra, poderia obrigar Moscovo a acabar com a invasão, porque sem a China a Rússia de Putin não é nada. Porém, com demasiada frequência, a China mantém-se distante e em silêncio, em vez de procurar a paz", acusou.
Desde o início da guerra, Pequim tem mantido uma posição ambígua, apelando ao respeito pela integridade territorial de todos os países, incluindo a Ucrânia, mas também à compreensão das "legítimas preocupações de segurança" de todas as partes, numa referência à Rússia, com quem reforçou os laços nos últimos anos.
JN/MS
Saúde

Trump troca foto de Biden por "caneta automática" na galeria de retratos presidenciais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ironizou Joe Biden, na quarta-feira, ao colocar uma foto de uma "autopen" (caneta automática, em tradução livre) em vez de uma do antecessor, na nova galeria de retratos presidenciais na Casa Branca.
Afoto, em preto em branco, mostra um "autopen" e a assinatura de Biden num papel, em vez do retrato do ex-presidente democrata, na nova "Calçada da Fama", localizada na colunata junto ao roseiral da Casa Branca. "A Calçada da Fama Presidencial chegou à colunata da Ala Oeste. Esperem só para vê-la", publicou no X a assessora de Comunicações de Trump, Margo Martin, juntamente com um vídeo da exposição. A câmara percorre uma fileira de retratos em preto e branco, emoldurados em ouro, pendurados ao longo da colunata, até chegar finalmente à imagem do "autopen" que representa Biden.
A Casa Branca publicou separadamente uma foto do próprio Trump, cujas fotos como 45.º e 47.º presidente dos Estados Unidos ladeiam Biden.
O presidente de 79 anos ataca o antecessor de 82 anos de forma reiterada, tentando
culpá-lo por uma série de problemas, incluindo a inflação e as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Trump acusa também Biden de ter utilizado excessivamente a "autopen", que serve para assinar automaticamente indultos e outros documentos. O republicano e os seus aliados no Congresso asseguram que a caneta fazia parte de um plano para ocultar a deterioração cognitiva do antigo presidente norte-americano. Trump realizou várias mudanças significativas na decoração da Casa Branca, que tem mais de 200 anos. O republicano alterou o visual do Salão Oval com ornamentos dourados, instalou mastros de bandeira e agora está a construir um salão de festas gigante, aparentemente financiado do próprio bolso. Também moveu um quadro do democrata Barack Obama do seu lugar original e, rompendo com a tradição, pendurou vários retratos de si mesmo na Casa Branca. Além disso, mostrou um senso de humor peculiar: na entrada da Sala Oval, há a reprodução de uma capa de jornal que exibe o seu "mugshot", a fotografia que lhe foi tirada pela polícia de Atlanta, Geórgia, em 2023.
JN/MS


OMS desmente Trump sobre ligação entre paracetamol e autismo
A Organização Mundial de Saúde (OMS) garantiu que não existem atualmente evidências científicas que sustentem uma possível ligação entre o autismo e o uso de paracetamol durante a gravidez.
Em comunicado, a OMS afirma que quase 62 milhões de pessoas em todo o mundo têm perturbação do espectro do autismo e que, embora a sensibilização e o diagnóstico tenham melhorado nos últimos anos, as causas exatas não foram estabelecidas e entende-se que existem múltiplos fatores que podem estar envolvidos.
A posição da OMS surge depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter sugerido que o aumento do autismo no país pode ter como causa o uso do analgésico paracetamol em grávidas e a vacinação, sem apresentar provas científicas.
A organização diz que foram realizadas extensas pesquisas na última década, incluindo estudos de grande escala, inves-
tigando as ligações entre o uso de paracetamol durante a gravidez e o autismo, mas, até à data, "nenhuma associação consistente foi estabelecida". Recomenda que todas as mulheres continuem a seguir
as orientações dos seus médicos ou profissionais de saúde, que podem ajudar a avaliar as circunstâncias individuais e recomendar os medicamentos necessários em cada caso.

A OMS lembra ainda que qualquer medicamento deve ser utilizado com precaução durante a gravidez, especialmente nos primeiros três meses, e de acordo com as orientações dos profissionais de saúde. Sobre as vacinas, garantiu que "existe uma base de evidências robusta e extensa" que mostra que as vacinas infantis não causam autismo. "Estudos amplos e de elevada qualidade, realizados em vários países, chegaram à mesma conclusão. Os estudos originais que sugeriam uma ligação eram inválidos e foram desacreditados", acrescenta.
Insiste que, desde 1999, os especialistas independentes que aconselham a OMS têm confirmado repetidamente que as vacinasincluindo as que têm alumínio ou tiomersal (um composto antimicrobiano, geralmente utilizado nas etapas iniciais, ou como conservante, no fabrico de vacinas) - não causam autismo nem outras perturbações do desenvolvimento.
Credito: JN
Guerra na Ucrânia


NASA quer voltar à Lua 50 anos depois
Passados 50 anos da chegada histórica dos seres humanos à Lua, a NASA está a trabalhar para enviar astronautas ao satélite natural da Terra, na missão Artemis III, em 2027. Para já, a fase dois desta viagem implica a saída da órbita terrestre com pessoas a bordo, depois de uma nave não tripulada já ter contornado a Lua em 2022.
Afase dois será a primeira missão tripulada do projeto, numa viagem em torno da Terra seguindo depois em direção à Lua e regressando, sem pousar.

Bruxelas aprova uso de medicamento para tratar primeiras fases do Alzheimer
A Comissão Europeia aprovou a utilização de um medicamento para o tratamento das primeiras fases do Alzheimer. Em comunicado, o executivo comunitário anunciou que aprovou os tratamentos com recurso a Kisunla, um fármaco que pode ser utilizado para a demência inicial e outros sintomas no início da doença neurodegenerativa. Kinsunla pode, de acordo com a informação disponibilizada pela Comissão Europeia, atrasar os problemas cognitivos associados à doença. A autorização foi dada depois de um parecer positivo da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla Em inglês). A utilização deste fármaco está restringida a pacientes com uma disposição genética específica.
JN/MS

De acordo com Jeff Radigan, diretor de voo da Artemis II, os astronautas "vão percorrer pelo menos 9.260 quilómetros para lá da Lua, muito mais longe do que em missões anteriores".
O lançamento está previsto ocorrer em abril do próximo ano, embora, de acordo com a administradora adjunta interina da Nasa, Lakiesha Hawkins, a data possa ser antecipada para 5 de fevereiro, dependendo a decisão final de questões de segurança. Numa conferência de empresa, a administradora afirmou ainda o carácter importante e histórico do evento. "Juntos temos
um lugar na fila da frente da história", afirmou Hawkins.
Com uma duração de 10 dias, o voo do próximo ano pretende testar os sistemas necessários para as futuras missões de exploração lunar, incluindo a missão Artemis III, que pretende marcar o regresso dos seres humanos à Lua, já em 2027, segundo a agência espacial.
O Artemis II levará assim os astronautas Reid Wiseman, comandante da missão, Victor Glover, Christina Koch e o canadiano Jeremy Hansen, que voará para o Espaço pela primeira vez. Os astronautas vão
viajar na cápsula Orion, a sua "casa" durante a missão, que será lançada do Centro Espacial Kennedy, nos EUA.
O projeto segue-se ao sucesso da missão não tripulada Artemis I, em 2022. Nesta primeira fase do projeto, a nave espacial viajou ao redor da Lua e reentrou na atmosfera terrestre, contando apenas com um pequeno percalço com o escudo térmico, que já foi resolvido.
A última vez que uma tripulação viajou para além da órbita terrestre foi em 1972, na famosa missão Apollo 17.
JN/MS

Israel Irão revela documentos sobre programa militar e nuclear de Israel
O Irão revelou documentos confidenciais sobre os programas militar e nuclear de Israel que terão sido utilizados para coordenar ataques contra alvos israelitas durante a guerra de 12 dias em junho.
Oministro da Inteligência iraniano, Esmaeil Khatib, disse que o Irão obteve os documentos numa das operações mais complexas dos serviços secretos do país, segundo a agência de notícias espanhola Europa Press. Os documentos foram divulgados num documentário transmitido pela televisão pública iraniana, intitulado "O Covil da Aranha". Incluem dados pessoais, moradas e ligações profissionais de cerca de 190 especialistas israelitas ligados a programas de armamento. Foram exibidas cópias de passaportes como prova, bem como informações sobre a localização de instalações militares, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP). A televisão estatal mostrou também imagens que parecem ter sido filmadas clandestinamente e que, segundo o canal, provêm do interior da central de Dimona, no sul de Israel. A AFP não conseguiu confirmar de forma independente as alegações
da TV iraniana. No documentário surgem ainda fotografias que mostram o diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, apresentadas como sendo pessoais. Numa das imagens, Grossi parece estar a beijar uma pessoa disfarçada de Minnie, a namorada do Mickey, personagens famosos da Disney, segundo a AFP. Desde o ataque surpresa de Israel contra o Irão em junho, que desencadeou a guerra
de 12 dias, responsáveis políticos iranianos têm criticado fortemente a AIEA e Grossi, acusando-o de ser parcialmente cúmplice. O Irão acusa a AIEA de não ter condenado os ataques israelitas, seguidos por ataques norte-americanos, contra as instalações nucleares iranianas. Teerão considera ainda que a agência da ONU tem parte da responsabilidade no início do ataque israelita. JN/MS





CRÓNICA DESPORTIVA
Entre o regresso do Special One e a excelência do desporto nacional


Enquanto FC Porto, Sporting e Gil Vicente se afirmaram no relvado, José Mourinho regressa ao futebol português e as modalidades deram ao país medalhas mundiais e título europeu.
Asexta jornada da Liga Portugal Betclic não trouxe grandes surpresas, mas confirmou os bons indicadores que várias equipas têm vindo a demonstrar neste arranque de campeonato
Desde logo, no Estádio dos Arcos, em Vila do Conde, o FC Porto impôs a lei do mais forte, batendo de forma tranquila o Rio Ave por 3-0. Pablo Rosario, Samu e Gabri Veiga
assinaram os tentos azuis-e-brancos, permitindo assim a Farioli rodar a equipa dando minutos a atletas que tem sido menos utilizados. Também o Sporting CP somou nova vitória caseira frente ao Moreirense FC por 3-0, uma das equipas-sensação deste início de época, consolidando o seu estatuto de candidato ao título.
No Estádio Cidade de Barcelos, o Gil Vicente de César Peixoto voltou a brilhar, recebendo e vencendo por 2-0 o Estoril Praia, confirmando assim o excelente trabalho do técnico gilista, conforme fui dando nota em crónicas anteriores. Já o dérbi minhoto, disputado entre Vitória SC e SC Braga terminou empatado a 1 bola, resultado que não permite ao treinador bracarense começar a melhorar a sua imagem junto dos adeptos do SC Braga. Quem também voltou a festejar foi o Santa Clara, com uma difícil vitória caseira frente ao

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Sauvignon Blanc • Semillon • Shiraz
Syrah • Thompson Seedless • Torontel
Trebbiano • Valpolicella • Verdicchio
Vermentino • Viognier • White Merlot White Zinfandel • Zinfandel • Zinfandel Royal
Alverca por 2-1, como o golo da vitória a ser alcançado ao minuto 97 por Matheus Pereira. Foi daquelas vitórias tiradas a ferros, que valem mais do que os três pontos. Mas se os jogos trouxeram emoção, o grande destaque da jornada esteve fora das quatro linhas: o regresso de José Mourinho ao futebol português, 25 anos depois. Como referi na minha última crónica, Mourinho era um dos nomes em cima da mesa para substituir Lage e a hipótese confirmou-se. Para além da inegável qualidade de Mourinho, esta contratação surge também como uma jogada estratégica de Rui Costa em plena pré-campanha eleitoral, procurando reforçar o favoritismo nas eleições de 25 de outubro. Se o objetivo era mobilizar sócios, dificilmente haveria disponível nome mais consensual. Independentemente do clube, ter aquele que é o melhor treinador português de sempre de volta ao campeonato português deve ser motivo de regozijo para todos os amantes do desporto-rei, sem exceção. A felicidade será certamente maior nos sócios e adeptos do SL Benfica por poder contar com José Mourinho na condução da sua equipa. Desde logo, não tenho memória da chegada de um qualquer treinador ao nosso futebol tenha sido rodeada de tanta cobertura mediática, com o regresso de José Mourinho a Portugal e ao Benfica a ser noticiado pelos principais media internacionais, como por exemplo ‘Marca’ (Espanha), ‘BBC’ (Inglaterra), ‘Gazetta dello Sport’ (Itália) ou o ‘Globoesporte’ (Brasil). Contudo, impõe-se a questão: que Mourinho chega ao Benfica? O estratega implacável do início de carreira, ou um técnico em busca de redenção depois de aventuras menos felizes? O tempo o dirá. No plano internacional, a semana fica marcada pela atribuição da Bola de Ouro a Ousmane Dembelé, do Paris Saint-Germain, que teve no pódio a companhia de Lamine Yamal, do FC Barcelona, e de Vitinha, colega de balneário no Paris Saint-Germain, no segundo e terceiro lugar respetivamente. Lamine Yamal venceu o
Troféu Kopa, que premeia o melhor jogador jovem do ano e Gianluigi Donnarumma venceu o Troféu Yashin para melhor guarda-redes. Destaque ainda para Viktor Gyokeres, que venceu o Prémio Gerd Muller, atribuído ao jogador com mais golos na última temporada. No futebol feminino, venceu a bola de ouro a atleta do FC Barcelona, Aitana Bonmatí, que vence o troféu pela terceira vez consecutiva. Parabéns a todos, mas em especial ao português Vitinha.
No fim de semana desportivo internacional, na Premier League, o Manchester United de Rúben Amorim e Diogo Dalot venceu o Chelsea por 2-1, enquanto o duelo entre Arsenal e Manchester City terminou empatado 1-1. Em Espanha, o Atlético de Madrid continua a dececionar, somando o terceiro empate em cinco jogos, desta vez no terreno do Mallorca. Já Barcelona e Real Madrid confirmaram o favoritismo, vencendo por 3-0 e 2-0 frente a Getafe e Espanyol, respetivamente. Em Itália, a Juventus não foi além de um empate a uma bola com o Verona, enquanto o AC Milan goleou a Udinese por 3-0 fora de casa. Mudando de palco, no futebol feminino, na Liga BPI o Benfica obteve a sua primeira vitória frente ao Vitória SC por 5-1, enquanto o Sporting venceu na deslocação à Damaia por 6-0, dando mostras que o campeonato será novamente disputado até às últimas jornadas.
Mas foi fora do relvado que surgiram duas das maiores alegrias da semana para o desporto nacional. A Seleção Nacional Feminina de Futebol de Praia sagrou-se campeã europeia, derrotando a Espanha por 4-2 na final. Nos Mundiais de Atletismo de Tóquio, Portugal brilhou com o 9.º lugar no medalheiro, fruto das duas medalhas de ouro conquistadas por Isaac Nader (1.500m) e Pedro Pichardo (triplo salto), escrevendo assim mais uma história de ouro no atletismo nacional.
Crónica escrita com análises e ponto de vista do seu autor.

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Paulo Freitas Opinião

I LIGA
Farioli fala de "resultado importante" para o F. C. Porto
Treinador do F. C. Porto gostou dos dois golos marcados nos primeiros minutos, que abriram caminho à vitória sobre o Rio Ave. A sexta vitória seguida do F. C. Porto no campeonato deixou Francesco Farioli satisfeito, embora o técnico não tenha considerado a exibição em Vila do Conde perfeita.
"Começámos bem o jogo, com controlo total nos primeiros 15 minutos. Não gostei da intensidade em alguns momentos depois disso, criámos alguns problemas a nós próprios, mas no geral foi um bom jogo", afirmou o treinador dos dragões, à SportTV.
"É um resultado importante para nós, num campo que não é fácil. Nos últimos anos, foi sempre complicado para o F. C. Porto aqui. Foi bom marcar dois golos em dois cantos no início. Não sofremos golos,
temos de continuar a trabalhar", acrescentou, revelando que tirou Alan Varela ao intervalo, "por precaução" devido a um toque nos gémeos, que não parece ser nada de sério.
Sobre a estreia de Angel Alarcón na equipa principal dos portistas, Farioli agradeceu o trabalho que tem sido feito nos bês. "Trabalhou bem nos últimos 15 dias. Veio da equipa B, com temos uma excelente ligação, e o treinador João Brandão tem dado uma grande ajuda. Os jogadores são todos importantes para o F. C. Porto e estamos a cooperar para tornar o clube mais forte", disse, apontando já a mira à estreia europeia, marcada para a próxima quinta-feira em Salzburgo.
"Vamos começar a jogar a Liga Europa e temos de perceber que nem sempre se vai conseguir marcar dois golos em 15 minutos. Somos uma equipa jovem e temos de aprender rápido que os jogos podem mudar muito depressa e ganhar dinâmicas diferentes", sublinhou.
JN/MS
Benfica volta aos triunfos e vence AVS por 3-0
AVS Futebol SAD 0
S.L. Benfica 3
O Benfica voltou aos triunfos ao vencer o AVS (3-0), na Vila das Aves. Na estreia de José Mourinho, Sudakov, Pavlidis e Ivanovic assinaram os tentos dos encarnados, muito superiores em relação ao oponente, principalmente, na segunda parte.
Benfica e Aves alternaram o controlo territorial na primeira etapa, numa luta viva, mas algo confusa e não muito bem jogada. Ivanovic esteve
nas melhores oportunidades, mas seria Sudakov, já perto do intervalo, a bater Simão, num lance confuso e só concluído numa recarga, muito à imagem dos ataques das águias.
O Aves, por sua vez, manteve sempre as setas apontadas à baliza de Trubin e Tomané chegou mesmo a levar a bola ao poste.
Na segunda parte, já em vantagem, os encarnados controlaram o jogo no meio-campo. A equipa conseguiu finalmente manietar o oponente e idealizar alguns lances interessantes para satisfação dos adeptos, Pavlidis, na transformação de uma penalidade, e Ivanovic, selaram o triunfo.
JN/MS

Mas no jogo em atraso: Golo aos 90+2 minutos amarga estreia
O Benfica empatou já durante esta semana na receção ao Rio Ave, a um golo. Sudakov marcou para as águias aos 86 minutos, mas André Luís empatou nas compensações.
No jogo em atraso da primeira jornada da Liga, as águias foram dominadoras, mas passaram os primeiros 45 minutos quase sem incomodar Miszta, guarda-redes do Rio Ave.
A tendência do encontro não se alterou depois do intervalo, mas foi só com a entrada do estreante Lukebakio que o Benfica começou a criar situações perigosas.
Muito forte no um contra um, o belga desbloqueou o jogo, ao cruzar com conta, peso e medida para Sudakov marcar, já perto do minuto 90.
Parecia que a vitória estava garantida, mas, numa das poucas vezes em que chegou à baliza de Trubin, o Rio Ave chegou ao empate com um golaço de André Luís.
José Mourinho critica arbitragem após empate com Rio Ave
José Mourinho mostrou-se muito agastado com a arbitragem de Sérgio Guelho, após o empate frente ao Rio Ave (1-1),
criticando principalmente a anulação de um golo de António Silva por falta de Otamendi, com recurso ao videoárbitro. "Se isto é o novo futebol, em que se anulam golos por pisar um dedinho com um outro dedinho, eu não gosto deste novo futebol. O jogo foi o que o Rio Ave quis e o árbitro permitiu e pouco podemos fazer em relação a isso. O que podemos fazer é jogar como jogámos na segunda parte", referiu Mourinho, à BTV.
O treinador do Benfica assumiu, por outro lado, que as águias não podem sofrer o empate depois de fazerem o 1-0 aos 86 minutos. "Depois é o momento em que não se pode sofrer. A equipa que está a ganhar não sofre golos de transição. Também se sentiu alguma fadiga, pouca frescura, em algum jogadores. Não quis mudar muito porque não é momento de grandes mudanças, mas sentiu-se. É tremendamente injusto e um resultado péssimo para nós", acrescentou.
No entanto, José Mourinho destacou a exibição da equipa na segunda parte. "Primeira parte pouco. Segunda parte boa, dentro das nossas limitações. A segunda parte é dominante, agressiva, com oportunidades, sempre a jogar no campo adversário, mas a jogar de maneira adversária. Os dois jogadores que entraram deram um cariz diferente ao jogo", completou.

Rio Ave F.C. 0
FC Porto 3
Creditos: DR
Creditos: DR

Santa Clara derrota Alverca com golo nos descontos
equipa visitante.
O Santa Clara derrotou o Alverca, por 2-1, com o golo decisivo a ser marcado no último minuto por MT, em jogo a contar para a sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol.
O Sporting derrotou o Moreirense (3-0) no fecho da sexta jornada da Liga e subiu, à condição, ao segundo lugar, três pontos atrás do líder F. C. Porto. Em Alvalade, o domínio leonino na primeira parte não teve consequências no marcador, com os leões a revelarem-se muito perdulários na finalização.
Depois do intervalo, o Moreirense conseguiu atenuar o desequlíbrio, mas o Sporting
manteve alguma superioridade, embora sem ser tão ameaçador. Mesmo assim, os golos apareceram.
Quando já começa a notar-se algum nervosismo em Alvalade, Trincão foi derrubado na área dos cónegos e Luis Suárez não desperdiçou a grande penalidade, aos 75 minutos.
Em cima dos 90, Trincão voltou a ser travado em falta na área do Moreirense, permitindo a Pedro Gonçalves fazer o 2-0, através de outro penálti, cabendo a Iannidis fixar o resultado final aos 90+5. JN/MS
Logo aos nove minutos, Sérgio Araújo, de grande penalidade, colocou a equipa açoriana em vantagem, mas apenas para ver uma cara bem conhecida da casa repor a igualdade quando Licoln, jogador que representou o Santa Clara entre 2019 e 2022, marcou pela
Num jogo equilibrado e marcado pela intensa luta a meio-campo, com muitos cartões amarelos - seis para os jogadores da casa, quatro para os atletas do Alverca - e poucas as oportunidades de golo, seria necessário esperar pelos 90+7 para ver o empate ser desfeito a favor da equipa da casa, com golo de MT, que seria eleito o homem do jogo.
O Santa Clara consegue assim a segunda vitória da época, ocupando à condição, com 13 pontos, a oitava posição da I Liga. Com apenas quatro pontos, resultado de uma vitória, um empate e quatro derrotas, o Alverca é 13º.
Apoiantes arsenalistas partilharam imagens da zona reservada aos adeptos visitantes no estádio do V. Guimarães Para além dos acontecimentos dentro de campo, o dérbi minhoto entre Vitória de Guimarães e SC Braga, que terminou empatado a 1-1, ficou também marcado pelas queixas dos adeptos bracarenses relativamente às condições do setor visitante no Estádio D. Afonso Henriques.
Os minhotos que se deslocaram a Guimarães apontaram críticas ao estado das cadeiras, muitas delas mau estado de conservação, com muita sujidade, o que dificultou a permanência nas bancadas. Nas redes sociais, os adeptos do SC Braga não deixaram passar em claro as condições de conforto e segurança no espaço que lhes foi destinado e partilharam imagens da bancada.
JN/MS


• Boys & girls 5 to 16 [born 2021-2010]
• Season begins mid October to mid March
• Weekly games & season ending tournament
• Team jersey, shorts and socks included
• Trophy and medals for all participants
Schedules for each age group, including playing days and locations, are posted at sctoronto.ca/indoor-house-league/

Creditos:
I LIGA - CLASSIFICAÇÃO
II LIGA - CLASSIFICAÇÃO

RESULTADOS - 6ª JORNADA
Rio Ave 0-3
Vitória SC 1-1 SC Braga
CD Tondela 0-0 Est. Amadora
Gil Vicente 2-0
Estoril Praia
Casa Pia AC 1-1 Famalicão
Sporting 3-0 Moreirense
7ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL) 26/09
Benfica 20:15 Gil Vicente
27/09
Santa Clara 15:30 CD Tondela
Moreirense 15:30 Casa Pia AC
Est. Amadora 18:00 AFS
Estoril Praia 20:30 Sporting 28/09
FC Alverca 15:30 Vitória SC
SC Braga 18:00 Nacional
Famalicão 20:30 Rio Ave 29/09
FC Arouca 20:00 FC Porto
RESULTADOS - 5ª JORNADA
Felgueiras 2-1 Benfica B
Lourosa 0-0 FC Penafiel
Leixões 0-2 Farense
Portimonense 1-2 Sporting B Marítimo 1-1 FC Vizela
Torreense 0-0 Paços Ferreira
FC Porto B 1-2 UD Leiria
GD Chaves 1-1 Feirense
UD Oliveirense 2-2 Académico
6ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
26/09/2025
FC Vizela 18:00 Leixões
27/09/2025
FC Penafiel 11:00 Felgueiras
Sporting B 11:00 Marítimo
Benfica B 11:00 Torreense
Académico 14:00 Portimonense 28/09/2025
Feirense 11:00 Lourosa
UD Leiria 11:00 UD Oliveirense
Farense 14:00 GD Chaves
29/09/2025
Paços Ferreira 18:00 FC Porto B

Mais um adepto do Sporting detido
Em causa suspeita de ataque a adeptos do FC Porto após clássico de hóquei em patins em junho
A Polícia Judiciária deteve mais um adepto do Sporting, por suspeitas de envolvimento no ataque a adeptos do FC Porto, registado em junho, em Lisboa, avança a CNN. É o sétimo indivíduo detido no âmbito da investigação às agressões a elementos afetos aos dragões e destruição da viatura em que seguiam, depois de um clássico de hóquei em patins. Na véspera, a PJ tinha anunciado em comunicado a detenção de três adeptos do emblema de Alvalade, dizendo que faziam parte de um grupo que, «à margem do apoio a um clube desportivo, têm assumido comportamentos de extrema violência física contra elementos de claques de outros clubes». Os suspeitos estão a ser investigados pela prática de crimes de homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física qualificada, incêndio, roubo, detenção de armas proibidas e detenção e uso de artefatos pirotécnicos. O caso remonta a 10 de junho, quando após um jogo de hóquei em patins entre o Sporting e o FC Porto, no Pavilhão João Rocha, o grupo «abordou violenta e agressivamente um grupo mais restrito de adeptos de uma claque do clube opositor, que se fazia transportar num veículo automóvel parado, momentaneamente, junto a um semáforo na zona do Lumiar». As cinco pessoas que seguiam no interior da viatura sofreram queimaduras, dado que o carro foi incendiado, e tiveram de ser transportadas para o hospital. Três homens entre os 20 e os 25 anos foram detidos pela PSP no dia do ataque e ficaram em prisão preventiva.
JN/MS


Ataque a carro em plena via pública, após o jogo de hóquei em patins entre Sporting e FC Porto a 10 de junho. Foto: DR
Entre o final desta época e o início da próxima, os internacionais terão apenas alguns dias de férias. A contagem decrescente para o Mundial do próximo ano já começou e até ao final da temporada os tempos de descanso vão ser contados. Com a liga portuguesa a terminar a 17 de maio e a final da Taça de Portugal agendada para 24, uma semana depois, os internacionais que forem convocados para representar Portugal no Mundial, que vai decorrer no continente americano (Canadá, EUA e México) terão poucos dias de descanso, porque à competição se deverá somar o inevitável estágio de preparação, antes de uma fase final e que voltará a ter influência nos tempos de repouso dos jogadores.
Para os finalistas da Taça de Portugal haverá 18 dias entre a final e o dia 11 de junho, data do arranque do Mundial, pelo que serão poucos os dias para aliviar a pressão e dar descanso ao físico. Os que terminarem a temporada na última jornada do campeonato beneficiarão de apenas mais uma semana para gerir.
Mas o aperto competitivo não se fica por aqui, porque este Mundial inaugura um novo formato que aumenta para 48 as seleções apuradas para a fase final, com 12 grupos de quatro equipas a lutarem pelo apuramento para os 16 avos-de-final, o que levará os finalistas a disputar oito jogos, mais um do que no formato anterior.
Com a final do Mundial a 19 de julho, fácil será perceber que quem chegar ao jogo
decisivo, ou chegar lá perto, no caso dos internacionais portugueses restarão poucos dias antes do início da época 2026/27, que em Portugal arrancará com a Supertaça na primeira semana de agosto, isto sem contar com a necessidade de antecipar a preparação para as equipas que tiverem necessidade de disputar play-offs de acesso às competições europeias.
Para comprovar a sobrecarga competitiva e um calendário superpreenchido,
que encaixa com uma certa dificuldade as diferentes competições nacionais e internacionais, surgiu recentemente o caso que envolve o Arouca e o F. C. Porto e a necessidade de redefinir uma data para cumprir o encontro da 7.ª jornada da Liga, que acabou por retirar um dia de descanso aos azuis e brancos, que se queixaram da decisão da Liga, que os vai levar a fazer três jogos na mesma semana. A Bola/MS

Peritos da ONU querem que FIFA e UEFA excluam Israel por genocídio na Palestina
Oito peritos da ONU, incluindo a relatora para a Palestina, Francesca Albanese, exortaram esta terça-feira a FIFA e a UEFA a suspender a seleção de futebol de Israel das competições internacionais "como resposta ao genocídio em curso no território palestiniano ocupado".

"As entidades desportivas não devem virar a cara a graves violações dos direitos humanos, especialmente quando as suas plataformas são utilizadas para normalizar injustiças", justifica o grupo, num comunicado conjunto no qual defendem que "o desporto deve rejeitar a perceção de que tudo continua como de costume".
Recordam que a Comissão de Inquérito da ONU sobre o Território Palestiniano Ocupado concluiu, num relatório publicado na semana passada, que Israel "está a cometer genocídio em Gaza".
De igual modo, frisam que o Tribunal Internacional de Justiça sublinhou, numa decisão de 2024, que todos os países têm obrigação legal de agir contra este crime grave.
"As seleções nacionais que representam Estados que cometem violações massivas dos direitos humanos podem e devem ser suspensas, como aconteceu no passado", sublinham.
Os peritos acrescentaram que os Estados onde têm sede as organizações internacionais, os que acolhem competições e os que participam em eventos desportivos com Israel "devem ter em conta as suas próprias obrigações de não permanecer neutros perante o genocídio".










No documento é referido que o boicote "deve dirigir-se ao Estado de Israel e não aos jogadores individualmente", uma vez que entendem que estes não podem suportar as consequências das decisões do seu governo, pelo que não deve haver discriminação nem sanções contra desportistas pela sua origem ou nacionalidade.
Juntamente com Francesca Albanese, reconhecida crítica da atuação de Israel em Gaza nos últimos dois anos, assinam o comunicado os relatores da ONU para os direitos culturais (Alexandra Xanthaki), racismo e xenofobia (K.P. Ashwini), e os quatro membros do Grupo de Trabalho sobre empresas e direitos humanos.
Os ataques liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
A retaliação de Israel já provocou mais de 65 mil mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
Israel também impôs um bloqueio à entrega de ajuda humanitária no enclave, onde mais de 400 pessoas já morreram de desnutrição e fome, a maioria crianças. JN/MS
Série documental sobre Pinto da Costa nomeada para prémio internacional
A obra "Senhor Presidente, o Campeonato de uma Vida" ilustra os feitos de Pinto da Costa como presidente do F. C. Porto e mereceu uma distinção no Venice TV Award 2025.
A série documental de três episódios "Senhor Presidente, o Campeonato de uma Vida", que retrata a vida de Pinto da Costa, antigo presidente do F. C. Porto, foi distinguida com o prémio nomeação categoria Sport, no Venice TV Award 2025, uma das mais prestigiadas distinções internacionais de televisão.
A obra foi estreada em março da 2024, no Prime Video, e posteriormente exibida no Porto Canal, e funciona como uma espécie de viagem ao passado e à obra de Pinto da Costa, líder dos dragões durante 42 anos e que deixou uma marca ímpar no clube e também no futebol português.
O antigo dirigente abriu as portas da sua vida privada, com relatos na primeira pessoa, articulados com declarações de familiares próximos e também de amigos com nome nacional e internacional, como são os casos dos treinadores José Mourinho e Sérgio Conceição, do presidente do Real Madrid Florentino Pérez, do empresário Jorge Mendes, do antigo jogador Pepe e do antigo presidente da República, Ramalho Eanes, um dos grandes amigos de Pinto da Costa.
JN/MS




Creditos: DR
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Francesca Albanese pertence ao quadro constituído por oito peritos. Foto: Fabrice Coffrini/AFP
Bola de Ouro para Dembélé. Vitinha em terceiro lugar.

O avançado Ousmane Dembélé, do PSG, ganhou o prémio mais prestigiado do futebol mundial, que elege o melhor jogador do ano. Vitinha ficou no terceiro lugar da votação.
Numa gala realizada em Paris, Ousmane Dembélé foi eleito o melhor futebolista de 2025, levando para casa a cobiçada Bola de Ouro., que rece-
beu das mãos do brasileiro Ronaldinho Gaúcho. Lamine Yamal ficou em segundo lugar e o português Vitinha em terceiro.
O avançado do PSG esteve em destaque na temporada passada, contribuindo para a conquista inédita da Liga dos Campeões, mas também da Liga francesa, da Taça de França e da Supertaça Europeia, num ano em que a equipa parisiense só deixou fugir a final do Mundial de Clubes para o Chel-
Arsenal resgata empate contra o City nos descontos

Arsenal e Manchester City empataram a 1-1 no
procurou a baliza contrária, diante de um City cínico, a apostar nas transições.
sea. O troféu para o melhor treinador do ano foi conquistado, sem surpresa, por Luis Enrique, o técnico do PSG, que recebeu o prémio para o melhor clube.
Na votação para o prémio de melhor futebolista, atribuído desde 1956 pela revista France Football (entre 2009 e 2015 coincidiu com o galardão da FIFA para o melhor jogador do ano), os portugueses Nuno Mendes e João Neves, ambos do PSG, terminaram no 10.º e no 19.º lugares, respetivamente.
Victor Gyokeres, único jogador entre os 30 nomeados que alinhou na época passada na Liga portuguesa, antes de se transferir para o Arsenal, foi 15.º classificado, tendo sido ainda premiado como maior goleador do ano (63 golos), tendo agradecido ao Sporting pelos "grandes momentos" vividos na época passada, durante a qual os leões ganharam o campeonato e a Taça de Portugal.
No setor feminino, a Bola de Ouro foi, pelo terceiro ano consecutivo, para Aitana Bonmatí (Barcelona), enquanto Sabina Wiegman (seleção de Inglaterra) ganhou o prémio para melhor treinadora e o Arsenal foi distinguido como melhor clube.
Quanto ao Prémio Kopa, que distingue o melhor jogador jovem, o vencedor foi Lamine Yamal (Barcelona), a exemplo do ano passado. Juntamente com Yamal, Doué (PSG), Estêvão (Palmeiras/Chelsea) e Yildiz (Juventus), João Neves esteve nos cinco finalistas deste troféu e ficou no terceiro lugar da votação, sendo que, na lista mais alargada de candidatos, também estava Rodrigo Mora (F. C. Porto). Vicky López (Barcelona) ganhou o mesmo prémio no setor feminino. Em relação aos guarda-redes (Prémio Yachin), os vencedores foram Donnarumma (PSG/Manchester City) e Hannah Hampton (Chelsea), numa gala que incluiu uma homenagem a Diogo Jota e André Silva, os irmãos falecidos num trágico acidente de viação no passado mês de julho.
JN/MS
Um balde de água fria para os "gunners", que, ainda assim, pegaram no jogo e procuraram sempre a baliza de Gigi Donnarumma, com o italiano a evitar males maiores a remates de Madueke (45+1) e de Eze (51).
A ganhar, Guardiola, que teve Rúben Dias e Bernardo Silva de início, e Matheus Nunes a partir do intervalo, apostou num bloco baixo e não se coibiu, nos últimos 20 minutos, de prescindir de Phil Foden e Haaland para colocar mais um defesa e médio.
Apesar das muitas dificuldades para o Arsenal em encontrar espaço na muralha do City, num jogo em que terminou com 67% de posse dos londrinos, a equipa de Guardiola viu ruir a estratégia já nos descontos.
Um golo merecido para os "gunners", num lance em que Martinelli, que tinha saído do banco, aproveitou, na profundidade, um passe de Eze, e picou a bola sobre Donnarumma para o 1-1.
O empate mantém o Arsenal em segundo, agora a cinco pontos do Liverpool, e com os mesmos 10 de Tottenham e Bournemouth, que também empataram nesta quinta jornada, os primeiros no sábado em casa do Brighton, os "cherries" já hoje com o Newcastle (0-0).
Ruben Amorim respira melhor após vitória no clássico
O Manchester United voltou às vitórias na Premier League, ao vencer o clássico com o Chelsea, por 2-1, num jogo marcado por duas expulsões e com Bruno Fernandes em destaque.
Depois da derrota no dérbi com o Manchester City, os "red devils" aproveitaram o facto de ficarem em superioridade numérica logo aos cinco minutos, devido à expulsão do guarda-redes Robert Sánchez e chegaram ao intervalo com dois golos de vantagem.
Bruno Fernandes assinou o 1-0 e Casemiro fez o segundo golo, antes de também receber ordem de expulsão, por duplo amarelo.
A segunda parte disputou-se toda dez contra dez e o Chelsea aproveitou para reagir. Os "blues", que tiveram Pedro Neto só nos primeiros minutos, já que foi substituído na sequência da expulsão de Sánchez, ainda reduziram (Chalaboh), mas não evitaram a derrota.
Por outro lado, Wolverhampton, de Vítor Pereira, perdeu na receção ao Leeds (1-3) e continua sem pontuar na Premier League.

Benfica com resultado positivo de 29,5 milhões de euros
O Benfica apresentou o Relatório e Contas de 2024/25 do clube com um resultado positivo de 29,561 milhões de euros.O número (29.561 milhares de euros) representa uma variação positiva de 240% face ao período homólogo, em que se registou um resultado negativo de 21,1 milhões de euros. O apuramento e a subida são, segundo as águias, em grande medida, influenciados pela aplicação do MEP (Método de Equivalência Patrimonial) das empresas participadas, com destaque para a apropriação do resultado positivo da Benfica SAD.
bancadas do Emirates Stadium, aos 90+3, num jogo em que a equipa londrina foi quem mais
Foi assim, com 80 por cento de posse de bola para o Arsenal, que a equipa de Manchester marcou logo aos nove minutos, com Erling Haaland, assistido por Reijnders, a fazer o primeiro golo.
O Manchester City segue em nono, com sete pontos, já a oito do Liverpool.
Também hoje, o Aston Villa foi incapaz de segurar a vantagem, e somar a primeira vitória no campeonato, na visita ao Sunderland (1-1), num jogo em que esteve em superioridade numérica a partir da meia hora, com expulsão de Reinildo na equipa da casa.
JN/MS
O resultado líquido na atividade isolada do clube é de 7,651 milhões de euros, crescimento de 590,6%, essencialmente justificado pelo aumento dos royalties de utilização da marca Benfica, receitas de quotização e diminuição das rubricas de fornecimentos e serviços externos, além de gastos com o pessoal.
O resultado representa um regresso às contas positivas, após a pausa do 23/24, único apuramento negativo nos últimos 15 exercícios, segundo os encarnados.
jogo grande da quinta jornada da Liga inglesa de futebol, com os "gunners" a resgatarem um empate merecido já nos descontos. Martinelli deu uma alegria aos adeptos nas
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Ao intervalo, e mesmo sem jogarem ao máximo, os bicampeões nacionais já lideravam por 9-20. Com 6 golos, Carlos Álvarez foi o melhor marcador dos lisboetas. Pelo minhotos, destaque para os 5 golos de Tomás Ferreira. Sporting segue tranquilo e invicto na fase regular do Placard Andebol 1, onde ainda não ganhou por menos de 7 golos. Melhor! Esta temporada, se tivermos em conta que a final da Supertaça Ibérica, contra o Barcelona, terminou com uma igualdade a 31-31 (desempate a livres de 7m a favor dos espanhóis, 4-3), os leões ainda foram batidos.
Depois de terem ultrapassado o Marítimo (29-36) e Benfica (42-32), também não foi em Braga, diante do ABC, que o conjunto de Ricardo Costa encontrou sérias dificuldades ao ganhar por 24-39, mas já com pesados 9-20 ao intervalo. São agora, a par do líder FC Porto e Águas Santas as únicas formações que apenas contabilizam triunfos.
Tendo encontro da Champions marcado para quarta-feira, contra Aalborg, na Dinamarca, os lisboetas pareceram querer resolver cedo as coisas e, com intensidade defensiva europeia, aos 5m já comandavam por 1-4. O fosso só não cresceu mais depres-
sa porque, na baliza contrária, Tiago Ferreira ainda foi adiando o inevitável ao mesmo tempo que os verdes e brancos baixavam a eficácia do remate.
O conjunto de Filipe Magalhães reduziu então para 3-4, mas foi a resposta máxima que conseguiu dar, já que os visitantes responderam com um avassalador parcial de 4-11 (7-15) em pouco mais de 10m. Salvador Salvador (2), Carlos Álvarez, que com 6 gotos foi o melhor marcador da partida, e Diogo Branquinho (4) foram tornando as coisas fáceis no ataque até a ida ao balneário.
Descanso que não trouxe grande alteração para a 2.ª parte, mesmo quando Ricardo Costa foi alargando a rotação no banco a pensar na viagem até à Escandinávia. No entanto, com o gastar dos minutos no cronómetro e o placard a registar 19-35, a diferença acabou por refletir-se numa natural quebra de velocidade e intensidade dos leões, onde Victor Romero e Emil Berlin (4) também figuraram entre os mais produtivos. Nos da casa, referência para os cinco golos de Tomás Ferreira e os quatro de Hugo Manso e do central André José. No outro encontro que encerrou a 3.ª jornada, o Póvoa foi ao Funchal bater o Marítimo por 29-30 (15-17), com seis golos de Pedro Salvador.
A Bola/MS ATLETISMO
Pedro Pablo Pichardo tornou-se campeão do Mundo de triplo salto, em Tóquio, ao registar na sexta e última tentativa a marca dos 17,91 metros. O atleta português junta este ouro ao que foi conquistado em 2022, em Eugene, nos Estados Unidos.
Pedro Pablo Pichardo destronou a concorrència na final do triplo salto e segurou a segunda medalha de ouro para Portugal, após Isaac Nader, na quarta-feira, ter chegado ao lugar mais alto do pódio na distância dos 1500 metros.
Na final, o triplista português assumiu a liderança na segunda chamada, com o registo de 17,55 metros, abdicou do quinto salto e viu o fecho da prova assumir contornos de fortes emoções.
Justamente na última rodada, o italiano Dallavalle ainda desafiou-o ao colocar a fasquia nos 17,64, mas o atleta português foi imune à pressão e voou na última tentativa para os 17,91 metros. Um registo que valeu a melhor marca da temporada e um feito inédito para o atletismo nacional, ao consagrar pela primeira vez um atleta com dois títulos mundiais, adicionando esta conquista à de Eugene, nos Estados Unidos, em 2022.
Perante este cenário, o italiano Dallavalle (17,64) teve de se contentar com a prata, num pódio que ficou completo com o cubano Lázaro Martínez (17,49). De realçar que nesta final não esteve presente o campeão olímpico espanhol Jordan Díaz, que acabou por sair lesionado na qualificação.
JN/MS













HÓQUEI EM PATINS
Elite Cup pode dar duelos de gigantes na meia-final
Primeira competição oficial da temporada junta oito clubes do primeiro escalão no último fim de semana de setembro em Odivelas. Os jogos FC Porto-Juventude Pacense, OC Barcelos-Oliveirense, Benfica-SC Tomar e Sporting-Sanjoanense constituem os quartos de final da Elite Cup, primeira competição oficial da temporada 2025/26, a disputar entre 26 e 29 do corrente mês de setembro no Pavilhão Multiusos de Odivelas.
FC Porto e OC Barcelos, favoritos nos seus jogos, em caso de vitória, defrontam-se na meia-final, no dia seguinte (27; às 17h00)), tal como Benfica e Sporting, no segundo duelo desta eliminatória (21h00), se ultrapassarem os seus adversários dos quartos. A final está programada para domingo (dia 28, às 19h00))
O presidente da Federação Portuguesa de Patinagem, Luís Sénica, em declarações durante a apresentação da Elite Cup, considerou o torneio um «primeiro momento» de competição para as oito equipas participantes, que também disputarão o campeonato nacional de hóquei em patins.
«Acredito que veremos aqui o primeiro momento da grande competição que iremos ter esta época. É aqui que vai iniciar-se a época, é óbvio que os motores estão ainda por aquecer, mas temos a nata do campeonato nacional, as equipas que ficaram nos oito primeiros lugares, 99,9% dos melhores jogadores e acredito que nenhum deles virá a Odivelas só para ver as vistas, virão para competir e para ganhar», analisou o dirigente.
O hoquista do FC Porto, Gonçalo Alves, pronunciar-se sobre as expectativas dos dragões para a prova: «Queremos chegar bem à Elite Cup, da melhor maneira. Temos um treinador novo, que para mim não é assim tão novo, mas que para todos os outros colegas é ainda bastante recen-
te. Há pouco tempo de trabalho até à Elite Cup, mas queremos chegar à final e fazer o melhor que no ano passado», estimou o jogador dos azuis e brancos, que tal como o seu adversário nas meias-finais, Luís Querido, fez parte da seleção portuguesa que se sagrou campeã europeia, comandada por Paulo Freitas, novo técnico portista. «Temos a ambição de novas conquistas que teremos pela frente. Um clube como o Barcelos tem a ambição de conquistar todos os títulos que disputa e a Elite Cup não foge à regra», afirmou o jogador do OC Barcelos.
Pelo Benfica, vencedor da Elite Cup de 2024/25, Diogo Rafael pretende revalidar o título: «Os objetivos são claros, a ambição é a de revalidar este título, é o primeiro da época, todas as equipas que aqui
estão têm a mesma ambição. Nós somos os detentores do título e somos, claramente, o rival a abater, mas tudo faremos para estar na final e revalidar o título».
Pelo Sporting, o porta-voz foi Facundo Bridge, que reforçou a «vontade de ganhar» da sua equipa. «Já começámos a pré-época há bastante tempo, no início de agosto. A equipa tem muitas mudanças, mas os objetivos vão ser sempre os mesmos: vamos entrar nesta prova com vontade de ganhar porque também temos títulos muito importantes para conquistar durante a época», referiu.
A Elite Cup feminina realiza-se nos dias 4 e 5 de outubro, com as meias finais a oporem Benfica e Atlético do Tojal e Sanjoanense-Escola Livre de Azeméis.
A Bola/MS


KARATE
Martim Melo conquista duas medalhas nos Mundiais
O jovem açoriano Martim Melo encerrou a sua participação com a seleção nacional da Liga Portuguesa de Karate-do Shotokan (LPKS) nos Campeonatos Mundiais da modalidade com a conquista de duas medalhas, uma na vertente individual e outra na de equipas. A 18.ª edição da prova decorreu de 19 a 21 de setembro, em San Fernando, Cádis, em Espanha.
No que respeita à vertente individual, o atleta do Karate Clube de Ponta Delgada (KCPD) conquistou a medalha de bronze na disciplina de Kata (escalão Cadete), categoria dominada pela comitiva lusa, que preencheu o pódio. Na prova participaram 44 atletas com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos.
Já na vertente coletiva, o jovem açoriano arrecadou em conjunto com Gonçalo Henriques e João Capelo a medalha de prata no escalão Júnior, ficando à mercê do ouro por duas décimas. Na categoria competiram 18 atletas com idades entre os 14 e os 20 anos.
Para além de Melo, os também açorianos Carlos Leite e José Primo estiveram em representação da LPKS. Os dois atletas do KCPD alcançaram

Who will play with Matthews
The Maple Leafs enter camp with one of their biggest questions still unanswered: can a new top-six winger emerge from within the roster, or will general manager Brad Treliving be forced back into the market? Matias Maccelli will get the first opportunity, but the need remains pressing.
Treliving spent the summer searching for help, exploring both free agency and the trade market. Options, however, were scarce. “It’s not been from a lack of trying,” Treliving admitted. “There’s just not a lot of them out there that teams are willing to hand over. You’re always looking to improve your group.”
One of the worst-kept secrets of free agency was that Brad Marchand considered Toronto—his childhood team—before choosing Florida, where the Panthers made the financials work. Leafs blueliner Brandon Carlo, Marchand’s former teammate in

Boston, revealed he tried nudging his friend to sign in Toronto. “He definitely had interest,” Carlo said. “That would’ve been fantastic. Now we’ll just have to beat him.”
For the Leafs, finding another top-six difference-maker is vital. The departure of Mitch Marner leaves a significant void, one that Maccelli is unlikely to replicate despite his crafty, pass-first style. Max Domi, projected for a top-line role, has already had his camp disrupted by a lower-body injury. That shifts even more responsibility onto Auston Matthews to drive play.
Matthews himself appears energized. Head coach Craig Berube has noticed a sharper, more engaged version of his captain: “He’s heavier, harder on pucks, and more direct. You can see a difference.”
Matthews’ offensive game may lean less on quick give-and-go plays and more on carrying the puck himself. His offensive-zone usage, which dipped last season, should also climb back up.
Still, replacing Marner’s defensive reliability and chemistry won’t be easy. “It’s about finding the guy who can fill that role,” Berube noted. “It’s going to take some time.”
Meanwhile, Berube has brought his trademark demanding training camp, emphasizing small-area battles, wall work, and net-front grit. For power forward Dakota Joshua, who knows Berube from St. Louis, the intensity feels familiar: “It’s hard. Just competing, making sure you go at each other. That’s what he wants.”
Even with a few minor camp injuries, Berube embraces the physical tone. “You need those battles. They don’t get that in summer skates. Training camp is where you build that edge.”
Toronto’s season will hinge on whether that edge—and a reliable top-six addition— can be found internally.
RS/MS

coming next year to MLB
Robot umpires are on their way to Major League Baseball, with the Automated Ball/Strike System (ABS) set for use in 2026.MLB’s 11-member competition committee voted Tuesday to approve the challenge-based format after years of testing in the minors. Human umpires will continue to call balls and strikes, but pitchers, catchers, or batters may challenge up to two calls per game, with additional appeals allowed in extra innings. Teams keep a challenge if successful, and replays will be displayed on outfield videoboards.
Yankees outfielder Austin Slater, one of four players on the committee, said the player vote was backed by 22 of 30 teams. “There’s no system that’s 100% accurate,” Slater noted. “The question is whether the minimal error from technology is preferable to the error from

umpires.”
Currently, umpires get about 94% of calls correct, according to UmpScorecards. Still, ABS is expected to reduce one of baseball’s most heated disputes: balls and strikes. Last year, over 60% of ejections stemmed from those arguments.
Yankees manager Aaron Boone, a frequent ejection leader, called the move “inevitable.” Guardians skipper Stephen Vogt added, “It’s coming. It’s going to change the game forever.”
ABS, which uses Hawk-Eye cameras, has been tested since 2019 in the minors and independent leagues. The challenge format was introduced at Triple-A and in spring training, where teams won just over half their appeals. At this year’s AllStar Game, four of five challenges succeeded.
Players and managers generally welcomed the change. Phillies manager
After consecutive seasons of 25 and 30 wins, expectations are modest, yet the Raptors enter 2025-26 with reasons to believe they can surpass Las Vegas’ 37.5-win projection. A playoff push isn’t guaranteed, but it’s hardly out of the question. Here are five reasons for optimism:
1. Brandon Ingram’s arrival
Health is always the question with Ingram, who played just 18 games last season and has topped 65 games only once in his nineyear career. Still, he logged 64 games as recently as 2023-24 and now benefits from working with Alex McKechnie, Toronto’s renowned player health guru. At 28, Ingram brings size, skill, and playmaking — the kind of wing presence the Raptors have lacked since Kawhi Leonard’s departure.
2. Continuity matters:
Nine of the 10 Raptors who logged 1,000 minutes last year return, with Davion Mitchell the only exception. Immanuel Quickley, back from injury, will reclaim his starting role, while rookie Collin Murray-Boyles and free-agent Sandro Mamukelashvili add depth. The coaching staff remains intact, providing stability and consistency for a roster that now has clearer roles.
3. A healthy Immanuel Quickley: Quickley’s new five-year, $162.5 million contract raised eyebrows, but his value is undeniable. He played nearly every game
Rob Thomson praised the accountability it brings, while Rangers catcher Kyle Higashioka pointed out that it preserves pitch framing, a valuable defensive skill that would disappear if robots called every pitch.
Commissioner Rob Manfred said the player preference for a challenge system was decisive. “Our goal has been to deploy the system in a way acceptable to players,” he said in a statement.
This marks MLB’s biggest rule change since 2024, when the league introduced the pitch clock, larger bases, and shift restrictions. Like those adjustments, ABS is expected to reshape the game — not by removing umpires, but by blending human judgment with technology.
As Vogt said, whether you like it or not, robot umpires are here to stay.
RS/MS
in his Knicks tenure and, when healthy, gives Toronto a reliable floor general and elite shooter. In his first extended starting role in 2023-24, he averaged 18.6 points and 6.8 assists on nearly 40% from deep. If he stays on the floor, his impact will outweigh the contract chatter.
4. Reliable depth
The Raptors’ bench won’t match the legendary “Bench Mob” of 2017-18, but it’s stronger than most lottery teams’. A rotation featuring Gradey Dick, Ja’Kobe Walter, Jonathan Mogbo, Jamal Shead, and others should provide energy and defensive intensity. Rajakovic’s system produced the league’s third-ranked defense over a midseason stretch last year, proof that depth and effort can keep Toronto competitive. 5. The East is wide open Cleveland, New York, and Orlando look secure near the top, but beyond them, the conference is unsettled. Injuries have weakened Boston, Indiana, and Milwaukee, while Detroit and Atlanta remain flawed. If the Raptors stay healthy, climbing into playoff contention — and even sniffing home-court advantage — isn’t farfetched. For now, optimism is warranted. Reality will arrive soon enough, but the Raptors enter this season with a clearer path forward than they’ve had in years.
The Toronto Raptors are on the verge of another season, with training camp opening Tuesday in Calgary, a preseason stop in Vancouver, and their
regular-season debut set for Oct. 22 in Atlanta. Soon, optimism will give way to reality. But until then, there’s room for hope.


2026 F1 season could be my last

Fernando Alonso has revealed that 2026 could mark his swan song in the sport he has helped define for over two decades.
With Formula 1 set to undergo a dramatic regulation overhaul, the Spaniard sees the upcoming season as his last opportunity to chase victories, podiums, and perhaps even a third world title – if Aston Martin can deliver a competitive car.
The 44-year-old has endured a frustrating 2025 campaign filled with retirements and missed opportunities, leaving him looking forward to the reset that the new rules will bring.
Aston Martin’s partnership with Honda and the arrival of design legend Adrian Newey have heightened expectations that the team could emerge as a genuine contender when Formula 1 enters its new era.
In an interview with AS.com, Alonso stressed that his decision about retirement will depend heavily on Aston Martin’s 2026 performance. While he is determined to leave motorsport’s eliote at the peak of his powers, he acknowledged that if the car proves strong enough, it may well be the year he calls time on a remarkable career.
His reflections, tinged with both hope and pragmatism, underscore the emotion-
al weight of what lies ahead for one of the most decorated and enduring drivers in the sport’s history.
"I know it’s my last chance. That’s the key factor,” he acknowledged.
"I used to see other rule changes simply as changes, hoping my team would interpret the regulations well and give me a fast car.
“But this one is different, because it’s the last big change I’ll go through, and the last chance to win another race, enjoy the highs, get on the podium, fight for a title.
"There’s a lot of hope tied to 2026. Even if it’s no bigger or smaller than past rule changes, for me it’s emotionally very important."
Deciding His Exit
With Formula 1 introducing new aerodynamic rules and powertrain regulations, the entire grid will be forced to start from a clean slate.
Aston Martin’s partnership with Honda, alongside its strengthened technical operation, will be central to determining whether Alonso’s final push bears fruit.
"Right now, I don’t have a clear idea. If the car is strong, there’s a good chance it will be my final year," he said, before adding he would rather end on a high.
"I know I’d have more chances of doing well in 2027 or 2028, once the group we have now with [Adrian] Newey is fully settled.
"The first year might go well, but by the second or third you can be sure it will. But I need to see for myself. If the car is weak, I might go one more year just to end on a positive note. If the car is strong, 2026 will probably be my last year."
Aston Martin has invested heavily in preparation for the sport’s next era, most notably with the arrival of Newey earlier this year and the completion of a state-ofthe-art wind tunnel. Alonso sees those developments as signs of momentum.
"The team is moving toward its best period. On track, we’re doing what we can each weekend and yes, there’s some fatigue – we want the season to end so we can reset,” he said.
"But in the factory it’s the opposite –everything is focused on 2026, there’s a lot of excitement, and a new way of working under Newey’s guidance. Aston Martin is clearly on an upward path."
Leaving on His Own Terms
Alonso insists that his retirement won’t be dictated by a loss of performance, but rather his desire to exit Formula 1 at the top of his game.
“When I leave Formula 1, I want to leave as I am now – believing I’m the best. And with at least 30 or 40 percent of the outside world still thinking I’m the best.
“I don’t want to stop because I’ve lost ability. I’ll enjoy next year and take it one season at a time. But yes, I want to leave at the top.”
As Alonso eyes what could be his final campaign, much rests on Aston Martin’s ability to turn ambition into results.
For the Spaniard, 2026 will not just be another season, but a defining moment in how his extraordinary Formula 1 journey concludes.
A Bola/MS
Andretti Global confirm Drugovich for Formula E Season 12

The Brazilian will partner reigning champion Jake Dennis, replacing the departing Nico Müller.
The move marks Drugovich’s first fulltime single-seater season since his 2022 Formula 2 title campaign, after which he joined Aston Martin in a reserve capacity and competed in selected endurance racing events with Cadillac.
Andretti team principal Roger Griffiths said he had long admired Drugovich’s adaptability and potential.
“I am personally very excited to welcome Felipe to the Andretti Formula E team,” Griffiths said.
“Felipe is a driver who has been on our radar for some time. We have watched his progress throughout various Formula E test sessions with a great deal of interest.
“He’s a fast and intelligent driver who has already demonstrated he can quickly adapt to the demands of the Championship, as we saw during his debut in Berlin.
“As we look at the re-development of the team under our new ownership structure, we see Felipe working alongside Jake as a hugely important part of both our present and our future in the series.
“We would also like to thank Aston Martin Aramco F1 Team for their support in allowing Felipe to fully commit to this exciting new chapter in Formula E with Andretti Global.”
Far Too Long Without Racing
Drugovich, who scored points on his Formula E debut in Berlin earlier this year with Mahindra, said the deal had been a
long time in the making.
“I’m so happy to announce that I’ll be joining Andretti Formula E, and I’m really excited about what’s ahead,” he said.
“My team and I have been in touch with Andretti ever since I won the Formula 2 title. So it’s great that we’ve managed to stay connected all this time and finally have the opportunity to work together.”
The Brazilian admitted it was unclear how his new commitment would affect his Aston Martin reserve role.
“I don’t know yet to be fair,” he said. “The main focus was to get this done with Andretti. I will need to see what is going to be beneficial or not for me.”
More than anything, he is eager to race full-time again.
“It’s been far too long for me without racing. So I’m incredibly motivated to get back on a racetrack,” he added.
“It means a lot to know I’ll be competing in every session and not just serving as a reserve, as I have done the past few years.
“I’m very thankful to the entire Andretti Global organisation for believing in my potential and for being so supportive. A special thanks also to Roger for reaching out and making this happen.
“I’m focused, motivated and excited for the future. I know that Andretti has all the tools in place for me to achieve success. I’m confident this new chapter together will be a memorable one.”

ATHLETICS
Brazil's Bonfim wins gold in 20km race walk at Tokyo worlds
Brazil's Caio Bonfim took gold in the men's 20-kilometre race walk at the World Athletics Championships in Tokyo on Saturday (20).
He crossed the line in 1 hour 18 minutes and 35 seconds ahead of China's Zhaozhao Wang in second and Spaniard Paul McGrath in third.
The race walk was particularly bitter for Japan's Toshikazu Yamanichi, who received a two-minute penalty about four kilometres before the finish line due to three disqualification requests, shattering his chances at winning the host country's first gold medal at the championships.
Ecuadorian David Hurtado, who finished in 19th place, was another eye-catcher, crossing the finish line in a traditional colourful mask. He said his physiotherapist had given him the mask, which has two faces representing good and evil, to wear for the last few hundred metres.
The women's race walk was won by Paris silver medallist Maria Perez of Spain. Mexican Alegna Gonzalez took silver while bronze went to Japan's Nanko Fujii.
Paris Olympic champion Yang Jiayu of China was sixth.
JN/MS
FUTEBOL
Cruzeiro, de Leonardo Jardim, vence e cola-se ao líder Flamengo
O Cruzeiro, treinado pelo português Leonardo Jardim, ficou a ponto do líder Flamengo, ao virar o resultado na receção de domingo ao RB Bragantino e impor-se por 2-1, em jogo da 24.ª jornada do campeonato brasileiro. Os visitantes inauguram o marcador aos 26 minutos, por intermédio de Jhon Jhon, mas a equipa orientada por Leonardo Jardim empatou ainda durante a primeira parte, aos 45+2, através de Lucas Silva, e consumou a reviravolta aos 77, com um golo de Kaiki. O Cruzeiro reduziu para um ponto o atraso em relação ao Flamengo, que empatou 1-1 na receção ao Vasco da Gama e tem menos um jogo realizado, mantendo-se com um ponto de vantagem sobre o Palmeiras, terceiro classificado, apesar de a equipa treinada pelo compatriota Abel Ferreira ter duas partidas a menos.
JN/MS
Andretti Global has announced that Felipe Drugovich, currently Aston Martin’s Formula 1 reserve driver, will join the American team’s Formula E squad for Season 12.
Creditos: DR
Creditos: DR
Creditos: DR

Luis Camara
Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira
Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello Di Giovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member

Here's a first look at Toronto's BMO Field ahead of the 2026 FIFA World Cup


As the countdown to the FIFA 2026 World Cup games begins, Toronto's BMO's field is going through a number of renovations to meet the tournament's standards.
On Tuesday (23), the city of Toronto and Maple Leaf Sports and Entertainment unveiled details about the ongoing renovations and upgrades at the venue.
Nick Eaves, MLSE's chief venues and operations officer, said it's an honour to host the first match for Canada men's national soccer team.
"We're thrilled to be one of 16 host cities playing our part and we can't wait to make the city of Toronto proud and showcase all that in front of a global broadcast audience of literally several billion people," he said.
In June 2022, FIFA awarded Toronto the right to host five first round games plus one playoff round match during the 2026 World Cup, which kicks off June 12. The remaining games will be hosted by Vancouver, Mexico and the U.S.
Eaves said MLSE is working together with the city to expand BMO field to have it be ready for World Cup matches and meet the FIFA requirements, which he
says are "not insignificant."
"It's been a bit of a journey in partnership between the city and Maple Leaf Sports and Entertainment to really be ready to host what will be the largest global sporting event ever," he said.
Sharon Bollenbach, executive director for the FIFA World Cup 26 Toronto Secretariat, said phase one of the renovations is officially complete, and includes several permanent elements such as luxury suites, an upgraded video production control room and a new kitchen.
The "jewels in the crown" for her are the four new video boards, which are approximately 9 by 15 metres, with over five million pixels in terms of resolution, she said.
"We're really proud of that. It's one of the big legacy investments as part of the infrastructure project and, obviously meeting FIFA requirements, but a huge upgrade and installation for fan experience going forward post world cup," said Bollenbach.
2nd phase to begin in December
The second phase begins in December and will be the most challenging, with plans to add 17,000 temporary new seat-
ing to the venue, increasing its capacity to 45,000 to meet FIFA requirements.
"The seating itself is temporary, but there will be some great legacy elements that stay and improve fan experience in the stadium long term," said Bollenbach.
She said 7,000 seats will be added to the south end and 10,000 will be added to the north end on a two-level hospitality area.
After the temporary seating on the hospitality area gets taken down, the venue will convert it into a rooftop patio for Toronto FC, Toronto Argonauts and other events, Eaves said.
In addition, all BMO Field signage will be covered and replaced with Toronto Stadium signage prior to the turnover.
Mobility plan still being finalized
Officials also provided some insight into how they intend to manage traffic and crowds during the tournament.
Bollenbach said a mobility plan is still being finalized and will be largely dependent on what time matches will be played.
"Whether we have a match at noon on a weekday is very different than we have a 3 p.m. match that deals with sort of end of day traffic on a Friday, so we're waiting
for the match times to further refine the mobility plan," she said.
The TTC, Metrolinx, the city and even players have been participating in the creation of the mobility plan, Bollenbach said.
There will be very limited parking and fans will be encouraged to use other transportation methods, she said.
"Whether that's transit, whether it's walking, whether it's biking, rideshare, we're going to be providing a number of options for people other than coming down in their own cars and congesting the area," said Bollenbach.
There will be transportation hubs for both GO service and increased TTC streetcar service, she added.
Work on phase two will begin shortly after Women's Northern Super League plays its championship match on Nov. 15, which will be lived stream on CBC Gem and CBC Sports.
"It's going to be a bit of a sprint, but so was the first phase, so we're ready for it," said Eaves. "We have to hand the stadium over to FIFA 30 days before the first match, so May 12, 2026, so between now and then, there's a lot of work to do."
DCN/MS


The expected construction area for phase 2. (Dale Manucdoc/CBC)
Bollenbach said there will be very limited parking and fans will be encouraged to use other transportation methods to access the venue during match days. (Patrick Morrell/CBC)
The venue got four new video boards, which are approximately 9 by 15 metres with over five million pixels in terms of resolution. (Paul Borkwood/CBC)
Construction for 17,000 new seats will begin in December to meet FIFA requirements. (DR)

Crónica ao contrário: HUMOR COM REALIDADE
Rómulo Medeiros Ávila

Vivemos numa época curiosa: todos falam em liberdade de expressão, mas poucos entendem o que é. Podemos dizer o que quisermos… contanto que ninguém ouça, partilhe ou incomode os que mandam. A verdade tornou-se opcional, o comentário é rei e o algoritmo é juiz supremo. Entre políticos sensíveis a piadas, populistas a servir fake news como aperitivos e jornalistas a lutar contra a preguiça do público, o mundo da informação virou um buffet de absurdos. A mentira corre mais rápido que a verdade, mas pelo menos diverte. Fake News à descrição, verdade só à la carte
Dizem que vivemos em plena liberdade de expressão. E é verdade! Hoje pode-se dizer o que se quiser… desde que ninguém ouça, ninguém partilhe e, sobretudo, desde que não incomode quem manda.
Nos EUA, há humoristas que foram calados porque fazem piadas sobre política. Ora, um político que não aguenta piadas é como um padeiro que desmaia com o cheiro do pão. Se não dá para rir dele, é porque já cheira a queimado. A liberdade de expressão virou um buffet. Os populistas chegam primeiro, servem-se à vontade de fake news, empilham teorias da conspiração como se fossem croquetes, e ainda reclamam da censura porque não os deixam enfiar os pastéis de nata no bolso para levar para casa.Já os media, pobres diabos, vivem na corrida.
O lema é: “Primeiro publicamos, depois perguntamos se aconteceu”. É o equivalente a vender bilhetes para um voo e só depois pensar: “Olha, e se comprássemos um avião?” Quando percebem que era mentira, metem uma correção envergonhada, em letra tamanho formiga, escondida ao lado do horóscopo. Mas nada bate as redes sociais. Ah, as redes! Aquilo é um karaoke global: toda a gente canta, ninguém afina, e o algoritmo escolhe sempre o pior cantor para dar concerto. Escrever “bom dia” não interessa a ninguém, mas escrever “o governo está a pôr chips na sopa” dá trending topic. Aliás, as redes são o único lugar onde uma teoria rabiscada num guardanapo tem mais likes do que dez anos de doutoramento. E depois há a censura criativa: pode-se gritar insultos à vontade, mas se postar uma foto de uma maminha de vaca no churrasco… zás! Viola os padrões da comunidade. Ou seja: o ódio passa, a picanha não.
No fim sobra a pergunta: somos livres para dizer o quê? Pelo que vejo, somos livres para dizer tudo o que o algoritmo aplaudir, tudo o que não aborreça o governo e tudo o que não goze com quem tem poder. Ou seja: podemos falar de gatos. Gatos nunca ofendem ninguém… a não ser que mijem no tapete.
Conclusão? A liberdade de expressão hoje é como o wi-fi do café: toda a gente diz que há, mas no fim só serve para abrir o menu digital.
A verdade vai de muletas, a mentira vai de Uber
Já ninguém quer informação. A informação é chata, dá trabalho, tem fontes, números, contexto… aquilo é como sopa de legumes: faz bem, mas ninguém partilha no Facebook. Claro que se pode informar com alma e coração, mas isso a malta não gosta. O que o povo quer é comentário! O comentário é pizza: vem rápido, quente e cheio de molho. Se arde no estômago depois, paciência.
O pobre do jornalista informado lá anda, obediente, com as suas regras éticas, morais e profissionais. Passa dias a confirmar factos, cita fontes, escreve em português certinho. No fim, recebe meia dúzia de likes e um comentário: “lol, vendido”. Já o comentador,
esse génio da preguiça, nem precisa de sair da cama. Basta abrir a boca e largar uma frase qualquer: “Isto está tudo combinado”, “A culpa é da maçonaria”, “Eu sei porque tenho amigos bem colocados” - amigos que na verdade são o tio Zé do café. Resultado? Milhares de partilhas, debates acalorados, e até entrevistas em horário nobre. É o mundo ao contrário: a mentira corre a maratona e a verdade vai a pé, de muletas, a tentar apanhar o autocarro.
O jornalismo investiga durante meses um caso complicado de corrupção, publica um dossiê de 40 páginas… e depois aparece um comentador a dizer: “Isso não é nada, eu cá acho que foi o Putin”. E pronto, acabou a discussão. Tivemos assim: metade do país a trabalhar para separar o real do inventado, e a outra metade a inventar ainda mais depressa. Conclusão: informar é um ato de serviço público, comentar é um ato de entretenimento. E como entre ir ao teatro e ver reality shows a escolha já está feita há anos… adivinhem quem ganha.
Eleições no Benfica e os festivais comunitários tão parecidos: mãos cheias de nada
As eleições no Benfica são basicamente um festival comunitário onde ninguém sabe bem quem veio para quê. Tens o candidato da tradição, que promete que tudo vai ser como nos velhos tempos (mesmo que ninguém se lembre direito de como eram esses “velhos tempos”); o candidato da inovação, que jura mudar tudo — desde as cadeiras até, quem sabe, o fado do estádio; e o candidato com amigos bem colocados, que garante que, se ganhar, pelo menos o café vai estar sempre quente… e, às vezes, até com chantilly. No meio disto, aparecem os autoproclamados fiscais da verdade, armados em Sherlock Holmes do Benfica: discutem números, listas, estatísticas de sócios… como se estivessem a resolver um crime nacional. E depois há o público que só quer ver o show: gritar, aplaudir, tirar selfies e postar tudo nas redes sociais como se fosse a final da Champions. E depois tens os “Mourinhos da comunidade”, aqueles que sabem tudo de todos… e, no final, não sabem nada. Os bons em tudo que são, na prática, fracos em quase tudo. Aqueles com agendas cheias de eventos para todos os gostos, mas quando olhas para os salões… estão cheios de ar e vazios de gente. Até que, de repente, surge um Mourinho que ainda consegue salvar o Rui Costa da confusão — e, claro, no fim, é o fado que salva qualquer um, porque no Benfica até as melodias podem decidir eleições. Mas convenhamos: é melhor ter estes festivais todos do que não ter nada.
Embora, sejamos honestos, se todos se pusessem numa mesa e organizassem as coisas, poderíamos ser mais fortes, mais poderosos e, quem sabe, mais unidos. Estou a repetir-me? Talvez. Mas a comunidade repete-se, fim de semana após fim de semana. Última nota ciumenta
Era uma vez numa comunidade no Canadá que a inveja/ciúme vira quase desporto nacional. Alguém compra uma canoa? Lá vem o comentário: “Será que não afunda se eu olhar?” Apanha mais bagas silvestres que os vizinhos? “Deve ter feito pacto com os esquilos!” E se alguém arranja vaga extra no curso de ioga, há sempre quem suspeite de feitiços zen.
No fim, entre risadas, pequenas picuinhices e muito xarope de bordo, toda a inveja acaba por ser… só uma forma muito canadiana de amor, de nos amarmos uns aos outros!
Aniversário


Esta semana Iva Domingues viveu um dia muito especial. A filha da apresentadora, Carolina, completou na terça-feira, dia 23 de setembro, 23 anos de vida. Sendo uma mãe muito 'babada', Iva fez questão de destacar a data através de uma sentida partilha na sua página de Instagram. "23/09/2002. 23 anos. Carolina, minha filha, és o meu maior orgulho. És o coração que bate fora de mim, a paz e a alegria dos meus dias. A soma de toda a minha felicidade", começa por dizer. "A admiração que tenho por ti e a gratidão que sinto em ser tua mãe, não cabem num parágrafo de um mural de Instagram", diz ainda.

Os ex-concorrentes do 'Big Brother' Jéssica Antunes e Rui Figueiredo casaram-se a 13 de setembro de 2025. Uma festa de arromba que contou com a presença de vários rostos conhecidos. Contudo, apesar das muitas surpresas e de ter sido preparada ao detalhe, nem tudo correu como esperado na cerimónia e houve alguns percalços como, por exemplo, um roubo. A carteira da influenciadora foi roubada no dia do casamento. A minha mala ficou na sala dos noivos a que muito poucas pessoas tiveram acesso, mas havia uma pessoa que sabia exatamente que a minha mala estava ali e que nela estava a minha carteira também. Não preciso de contar o desfecho pois não?”

Foi na apresentação da nova grelha da TVI, em Lisboa, que Bruno Cabrerizo falou sobre a nova novela do canal, 'Terra Forte', que vai estrear em breve. O ator enfatizou ainda o quão é "feliz aqui em Portugal", embora distante dos filhos, que vivem em Itália, país cujo mercado se fechou após 10 anos a trabalhar fora. Este projeto vai contar com o regresso de um dos pares amorosos mais famosos da ficção nacional, os atores João Catarré e Benedita Pereira, que nesta nova trama dão vida a António e Flor. De recordar que os artistas interpretaram as icónicas personagens Pipo e Joana na primeira temporada de 'Morangos com Açúcar’, no início dos anos 2000. Nesta nova trama, Bruno Cabrerizo junta-se ao elenco no papel de Caio, como o próprio referiu. Além disso, acabou também por falar sobre o facto de neste momento o mercado italiano estar fechado para si, uma vez que está fora do país há cerca de uma década. “Por estar há 10 anos a trabalhar fora de Itália, o mercado acabou por se fechar, como é normal. Teria de voltar e recomeçar do zero, o que não seria um problema. Porém, tendo já dois mercados abertos... E sou muito feliz aqui em Portugal, por isso, para mim, se pudesse trabalhar só em Portugal sempre, assinaria agora. Mas não posso reclamar, estou sempre a trabalhar, graças a Deus, e sou muito acarinhado e bem recebido aqui em Portugal.”
Sonho

Aconteceu na noite de segunda-feira, dia 22 de setembro, no Théâtre du Châtelet, em Paris, a gala da 69.ª edição da Bola de Ouro na qual estiveram presentes as maiores estrelas do mundo do futebol. Uma das presenças que se destacou foi a de Rute Cardoso, viúva de Diogo Jota que foi homenageado na ocasião. Na sua mão esquerda, Rute segurava um terço mostrando, desta forma, que continua a apoiar-se na sua fé num dos momentos mais difíceis da sua vida, após a trágica morte do companheiro de mais de uma década.
Victoria Guerra deu à luz o primeiro filho a 15 de setembro. A novidade foi anunciada nas últimas horas através das redes sociais da atriz, onde foi também partilhada a primeira fotografia do bebé. “Uma semana de amor incondicional", foi desta forma que Victoria Guerra anunciou ao mundo o nascimento do primeiro filho. O menino, cujo nome não é conhecido, nasceu a 15 de setembro deste ano, tal como é possível perceber através da pulseira colocada no hospital aos recém-nascidos após o parto. Às suas palavras, Victoria Guerra juntou um 'carrossel' de imagens com as primeiras fotografias públicas do primeiro filho, fruto da relação de dez anos com o realizador Francisco Botelho. Entre as várias imagens, que escondem o rosto do bebé, é possível ver a sua pequena mão, a pulseira de nascimento, o momento em que saiu do hospital e rumou a casa e ainda os pés inchados da atriz após o parto. A publicação rapidamente se encheu de comentários carinhosos em tom de felicitação, muitos deles feitos por nomes famosos do mundo do espetáculo em Portugal. "Muitos, muitos parabéns", escreveu a também atriz Sofia Alves. "Bem-vinda à maternidade! Apertem os cintos porque a viagem vai ser turbulenta. Parabéns a vocês todos", declarou Paula Lobo Antunes, mãe de duas filhas em comum com o companheiro de longa data Jorge Corrula. Entre os comentários encontram-se ainda mensagens de Pedro Carvalho, Ana Brito e Cunha, Bárbara Branco, Inês Aires Pereira, Paulo Pires, Filipa Nascimento e Raquel Strada.


"A televisão são pessoas e há pessoas que emocionam de tão verdade que são": estas foram as palavras que Cristina Ferreira usou para descrever um dos momentos mais bonitos do programa 'Dois às 10', desta terça-feira, 23 de setembro. A apresentadora teve a oportunidade de conhecer Conceição, uma senhora de 90 anos, que não pôde aprender a ler ou a escrever, uma vez que apenas aos rapazes da sua família era permitido ir à escola. Mas nem por isso Conceição perdeu a alegria e a vontade de viver. "A Conceição tem quase 90 anos. Não sabe ler, nem escrever. Aprendeu o nome aos 70 anos. E diz que só quer é viver. E farra", notou Cristina numa partilha que fez na sua página de Instagram. Entretanto, Cristina permitiu que a convidada concretizasse um sonho: cantar em televisão. O momento foi destacado nas redes sociais do programa das manhãs da TVI, deixando emocionados os seguidores.
Feliz em Portugal
Credito:
Homenagem
Roubo

artesonora
Paulo Perdiz

A trovoada d'O GAJO
O quinto álbum de João Morais aprofunda as raízes sonoras com novos instrumentos e ritmos para além da estreia da palavra cantada.
Março de 2025 marca um novo e decisivo capítulo na carreira musical de O GAJO. Nove anos após o início de um percurso que redefiniu o lugar da Viola Campaniça no panorama contemporâneo, o músico João Morais lançou o seu quinto trabalho de estúdio: o aguardado álbum, "Trovoada". Longe de ser apenas mais um disco, este lançamento surge como uma declaração de maturidade e ambição. "Trovoada" expande os horizontes sonoros do artista, introduzindo uma narrativa inédita onde a palavra cantada se junta pela primeira vez à melodia. Para compreender a "Trovoada", recuamos até à génese do projeto. O GAJO nasceu na Primavera de 2016, fruto de uma viragem na carreira de João Morais. Depois de anos dedicado à energia bruta do Punk Rock, Morais empreendeu uma introspecção profunda nas raízes da música portuguesa. Foi neste mergulho que descobriu e se apaixonou pela Viola Campaniça, um instrumento de cordas de origem tradicional que carrega consigo séculos de história e cultura nacionais. Esta transição não foi um simples regresso ao passado, mas sim
um ato de reinterpretação. Desde então, a aventura d'O GAJO tem-se desenrolado em diferentes latitudes, com centenas de concertos que o levaram para dentro e fora de Portugal. A sua abordagem à Viola Campaniça rapidamente se afastou das linguagens mais tradicionais, trilhando caminhos de exploração e experimentação, mas sempre mantendo intacta a sua inconfundível Portugalidade. Nos seus quatro álbuns anteriores, o músico mostrou uma capacidade ímpar de moldar este instrumento histórico em sons e composições modernas, enquadrando-o num contexto de World Music com uma assinatura muito própria. O músico O GAJO já era conhecido como um excelente tocador de Viola Campaniça nos seus trabalhos anteriores. Agora, com o seu novo álbum, "Trovoada", ele está a levar o seu som para um novo nível. O projeto expande-se musicalmente ao adicionar novos instrumentos tradicionais e folclóricos; isto torna o som mais rico, cria atmosferas mais densas e dá uma energia rítmica renovada à sua música. O novo trabalho d'O GAJO traz uma novidade musical entusiasmante. Pela primeira vez, a sua música vai juntar-se a instrumentos tradicionais portugueses como as Sanfonas e os Cavaquinhos, assim como a sons profundos das Gaitas de Foles
e a percussão dos Adufes. Estes novos instrumentos, misturados com a sua banda já forte, criam um som contagiante e com muito ritmo, que nos faz querer dançar e, ao mesmo tempo, pensar. O resultado é um álbum com uma sonoridade mais madura, que mostra a força d'O GAJO no panorama da música nacional. Talvez a mudança mais radical em "Trovoada" seja a inclusão do texto e da voz de João Morais. Pela primeira vez, O GAJO usa a palavra como uma ferramenta narrativa, dando corpo e voz às histórias que povoam o seu universo criativo. Este é um passo gigantesco, transformando o artista de instrumentista virtuoso em contador de histórias, unindo a força da sua Viola Campaniça à expressividade da sua própria voz. O novo álbum, "Trovoada", é uma reflexão sobre as turbulências e conflitos do mundo atual, mas de uma forma direta e envolvente. O músico, que não gosta de ficar parado e está sempre a experimentar coisas novas, usa esta dimensão musical expandida para que as suas composições se tornem mais acessíveis. Basicamente, o disco nasceu dessa inquietação dos tempos que correm, e promete ser um universo de som e poesia único, graças à forma como a música e a letra se unem de maneira inovadora. O primeiro tema foi
divulgado: "Baile dos Búfalos". Este single de apresentação é o primeiro contacto com a nova roupagem d'O GAJO e serviu como um forte indicador do balanço contagiante e da intensidade rítmica do álbum. Ao longo dos seus nove anos de vida, o projeto O GAJO tem-nos mostrado que é um artista em constante mudança, mas que nunca se afasta do seu coração verdadeiramente português, é esta a sua essência mais pura. Com o novo álbum, intitulado "Trovoada", o músico João Morais faz muito mais do que apenas celebrar a herança musical de Portugal; ele está a levá-la para um futuro mais amplo e cheio de energia. "Trovoada" não é apenas um nome; é uma promessa de que este trabalho não passará despercebido no mundo da música; é um álbum que tem a ambição de agitar as águas do panorama musical português, mostrando que a tradição pode e deve ser sempre inovadora e vibrante. Fica claro que João Morais continua a explorar novos caminhos, sem nunca esquecer de onde vem. A "Trovoada" está, de facto, a chegar e todos devem preparar-se para o seu impacto. Este é, sem dúvida, um trabalho a que vale a pena prestar atenção.


aos sábados 7h30 às 9h00 aos domingos 10 da manhã


Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1. Bolha de gás que aparece na superfície de um líquido quando ele é agitado
2. Aquele que tem dignidade; honrado, digno
3. Passado no nome de alguém (cheque, título de crédito etc)
4. Provocar hipnose em alguém
5. Aquele que não crê em Deus ou nos deuses
6. Ciência, arte e prática das relações internacionais entre Estados
7. Canto solene em honra da pátria e/ou de seus defensores
8. Belo, bonito; prazeroso de se contemplar, de se apreciar
Jogo das 10 diferenças

9. Que ou quem não tem finura de maneiras; cafona
10. Lugar onde se pode deitar e/ou dormir
11. Claridade que aponta o início da manhã, antes do nascer do Sol
12. Instrumento constituído por lâmina cortante presa a um cabo
13. Instrumento bastante antigo, composto de cordas estendidas numa moldura aberta
14. Terreno onde se cultivam flores e plantas ornamentais para lazer ou estudo
15. Inspiração involuntária longa com a boca aberta

M K E N T U C K Y B W P K U B
O B O D Q R N X G U O Q X A O
M T T E Z M I C H I G A N I V
C B E E Q W G Z Y M A U I N V
C C L X N G Z I S V H W N A V
A F O R A N T O G U Z I D I Q
L R L L S S E H H W H O I S H
I L I O O J M S S I W H A I X
F P W Z R R Z H S P O A N U O
O P D F O I A F F E U D A O I
R W F Y G N D D W B E I D L I
N C J M L C A A O J A I A E A
I N A L A B A M A M G Q V Y W
A T M I S S I S S I P I E W A
H Z O W N E B R A S K A N N H
INDIANA TENNESSEE
MISSISSIPI
HAWAII
IDAHO
LOUISIANIA
ARIZONA
TEXAS
FLORIDA
NEVADA
COLORADO
KENTUCKY
CALIFORNIA
MICHIGAN
OHIO
ALABAMA
NEBRASKA
Feijoada de Marisco

Ingredientes
• 300 g de feijão branco (cozido)
• 500 g de marisco variado
• 1 cebola picada
• 2 dentes de alho picados
• 2 colheres de sopa de azeite
• 1 colher de chá de colorau
• Sal e pimenta q.b.
• Salsa fresca para decorar
Modo de preparação
Num tacho, refogar a cebola e o alho no azeite. Adicionar a folha de louro, o colorau e o marisco. Mexer bem. Juntar o feijão branco e temperar com sal, pimenta e piripiri. Deixar apurar durante 10 minutos. Polvilhar com salsa picada e servir quente. Um prato cheio de alma e sabor—perfeito para jantares aconchegantes ou almoços em família. Até à próxima e bom apetite!

Caça palavras
Culinária por Rosa Bandeira
OLHAR COM OLHOS DE VER




Outono. Créditos: Manuel DaCosta
Famous wagon. Créditos: Stella Jurgen

CARNEIRO 21/03 A 20/04
Durante este trânsito a sua capacidade de estratégia e espírito crítico estarão muito desenvolvidas podendo ocorrer mudanças de fundo no seu ambiente profissional. Pode ser uma boa altura para corrigir ou mudar uma determinada situação ou voltar à carga em relação a um processo pendente. Se necessário use de subtileza.

TOURO 21/04 A 20/05
Neste momento sente que consegue trabalhar de forma mais rentável, eficiente e ordenada. É possível que se sinta nesta altura insatisfeito sem saber porquê e com os nervos mais à flor da pele. Também poderá não se sentir em plena forma, pelo que convirá procurar ocupações que preencham o seu tempo e lhe deem prazer.

GÉMEOS 21/05 A 20/06
Este é, para si, um período de grande criatividade em que estarão sublinhadas a sua expressão mental e afirmação intelectual. Nesta fase vai ter facilidade de comunicar aos outros o que pensa de uma forma criativa. Tem mais vontade de ocupar o seu tempo com jogos e distrações do que com trabalhos rotineiros.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Sente-se com bastante energia física que deve aplicar em atividades desportivas e criativas. Está neste momento mais romântico e apaixonado. Sente necessidade de ser amado e reconhecido pelos outros, tanto pelo seu valor pessoal como profissional. Deve afirmar a sua individualidade sem vaidade e respeitando os outros.

LEÃO 22/07 A 22/08
Apetece-lhe algo diferente? Quebre a rotina e, sem receios, ponha em prática aquela ideia de mudar de ambiente por uns tempos. Uma pequena viagem ou a visita a uns parentes poderão ser-lhe bastante benéficas, num momento em que estão favorecidos os contactos com terceiros.

VIRGEM 23/08 A 22/09
pós ter amadurecido as ideias relativamente a um plano financeiro, chega a altura de o pôr em prática. É um período caracterizado por uma grande lucidez em termos financeiros. Aproveite para fazer uma análise profunda nesta área de vida ou para negociar uma situação que lhe pode trazer resultados lucrativos.

BALANÇA 23/09 A 22/10
Cuidado com a tendência que poderá ter agora para adquirir coisas apenas para as poder exibir. Se a sua tendência é mais para a avareza, esta questão não se põe, e pelo contrário, deverá tentar dividir com os outros alguns bens que guarda de uma forma tão egoísta só para si.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Durante esta semana sentirá uma maior capacidade de se autoanalisar, destrinçando com clareza, entre aquilo que julga que é daquilo que realmente é. Tente ver como as suas ações são muitas vezes contrárias às suas intenções. Ao fazer esta análise passará a ter um melhor conhecimento da sua identidade e natureza.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
No decorrer desta fase, chegará à conclusão de que é mais proveitoso e útil consultar os seus amigos ou colaboradores, nas decisões que tiver de tomar. Caso não possa estar pessoalmente com eles, comunique através da Internet ou outro meio de comunicação e ouça com atenção as suas ideias e os seus argumentos.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Terá nesta altura a possibilidade de se relacionar com pessoas interessantes e que vão trazer novas perspetivas para a sua vida. Poderá aumentar os seus conhecimentos e abrir horizontes através da leitura, viagens ou atividades intelectuais. Sente mais vontade de saborear os prazeres da vida do que trabalhar.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Durante este período bastante favorável sob o ponto de vista financeiro, conseguirá com maior facilidade que o habitual realizar dinheiro obtendo apoios monetários de terceiros, sejam eles de um sócio, de uma instituição de crédito ou mesmo do cônjuge. O seu lado apaixonado está exaltado sentindo-se atraído para o romance.

PEIXES 20/02 A 20/03
Neste período irá certamente sentir necessidade de transmitir aos outros aquilo que sente. Está mais sensível em relação ao modo como reagem as pessoas que o rodeiam. Precisa de harmonia e de equilíbrio nas suas relações pessoais e sociais. Nesta altura necessita tanto de receber como de dar afeto às pessoas de quem gosta.
Soluções



Classificados
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4 de Outubro, 7pm, 3404 Dundas St W, Toronto
Reservas e Informações: 416 535 2328
Santoinho
Associação Cultural do Minho
4 de Outubro, às 4 pm, 40 Titan Rd
Reservas e Informações: Beatriz: 416-2722980 | Paulo: 647-404-7566 | Nicole: 416805-1416
Portuguese Cultural Centre of Mississauga
Gala de Fado – Tributo à Amália Rodrigues
4 de Outubro, a partir das 6 pm, no PCCM. Reservas e Informações: 905 286-1311 ou secretary@pccmississauga.ca
Angariação de Fundos para a Luso Canadian Charitable Society
27 de Setembro, a partir das 6 pm, na Casa do Alentejo. Organização dos Carpe Diem, jantar e música. Reservas e Informações: 416 727 6790 ou carpediemridingclub@ gmail.com
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Apartamento para arrendar — 1.º piso, 2 quartos, sala, cozinha e casa de banho. Zona St. Clair/Dufferin. Disponível de imediato. Contacto: 547-639-4837
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Para publicar um classificado, ligue para 416-900-6692 ou envie e-mail para info@mileniostadium.com
Casa das Beiras
Noite do Leitão
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Reservas e Informações: 416 604 1125 Volta Luso 2025
Angariação de fundos para Luso Canadian Charitable Society
28 de Setembro, a partir das 8 am, no PCCM, em Mississauga
Reservas: www.lusovolta.ca ou info@lusoccs.org ou 905-858-8197
14 anos da Academia do Sporting Clube de Portugal em Toronto
27 de Setembro, a partir das 6 pm, no Renaissance By the Creek, Mississauga. Reserva: events@sportingfctoronto.com
Graciosa Community Centre of Toronto
27 de Setembro, a partir das 6 pm
Matança de Porco com Baile e Jantar Tradicional. Reservas e Informações: 416 656 5260 ou 416 871 8533



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A night dedicated to celebrating heritage, community, and care for our Portuguese-speaking seniors. Join community leaders, philanthropists, and advocates for an unforgettable evening, featuring A live performance by award-winning artists, A chance to support the first culturally-sensitive long-term care home and affordable housing for Portuguese-speaking seniors in Ontario

