

Manuel DaCosta Editorial
Caro Sr. Carteiro, Já passou algum tempo desde a última vez que escrevi uma carta, e não me lembro da data, mas poderá ter sido quando escrevi ao Pai Natal.
Sinto-me deprimido ao ouvir que foi forçado a entrar novamente em greve porque não está a receber o que deseja. O meu coração sangra ao pensar que não é valorizado, tendo em conta a longa história da entrega de correio no Canadá. O seu trabalho árduo através da neve, do granizo, dos dias quentes e frios, carregando um saco de cartas para as pessoas em cada canto do país, parece não ser apreciado. Esta greve forçada irá impedi-lo de visitar 25% da população, onde as pessoas recebem folhetos, contas e o ocasional postal, e consigo imaginar os corações partidos daqueles
que não poderão receber as suas tão estimadas entregas. E claro, não nos podemos esquecer dos amigos de quatro patas que o recebem sempre no portão ou na caixa do correio, cumprimentando-o à sua maneira, o que certamente significa “amo-te”. O que fazer agora que o governo quer reduzir os serviços postais? Sinto a sua dor por ter de andar com os seus pequenos cartazes a dizer ao governo (a mim) que existe injustiça no sistema e que merece mais, e concordo consigo, mais é sempre melhor e o governo deveria imprimir mais dinheiro para melhorar o seu salário e plano de pensões.
Antes de continuar, quero ter a certeza de que as palavras que estou a escrever não são demasiado difíceis de entender e que conseguirá elevar-se acima do conteúdo altamente intelectual desta prosa. Mas divago, e seguindo em frente com a minha carta de apoio à sua luta por mais, devo dizer-lhe que este país não pode sobreviver sem si, e só porque existem concorrentes mais eficientes a tentar fazer negócios comigo, nunca terão sucesso porque não são o carteiro. Tenho de lhe dizer que tem de
continuar a lutar para que o seu Sindicato continue próspero e para garantir que, quando as solas dos seus sapatos se gastarem, possa comprar outro par.
Com o Natal a aproximar-se, por favor ensine uma lição a esses fedelhos que enviam cartas ao Pai Natal, não entregando o correio. Como bónus, celebremos o facto de o Pai Natal ser forçado a ficar no Pólo Norte a brincar com a esposa. Bastante pecaminoso, devo dizer, mas estou apenas a tentar trazer um sorriso ao seu rosto.
O nosso governo irresponsável queixa-se de que perde mil milhões de dólares por ano porque os Correios não são eficientes. Certamente, isto deve ser mentira, porque como pode alguém sugerir que os trabalhadores dos Correios são ineficientes? Não apreciam que, muitas vezes, não se trata da quantidade de esforço que se coloca no trabalho, mas sim de garantir que os vossos uniformes enchem o Canadá de orgulho. Só escrever esta carta já me traz lágrimas aos olhos porque ontem, enquanto conduzia o meu carro, passou na rádio a melhor música alguma vez gravada: “Please Mr. Postman” das The Marvelettes. Essa
canção suplica-lhe que verifique o saco por uma carta do namorado, confirmando que são mensageiros de amor, à espera que o amante regresse a casa. Mas a cereja no topo do bolo foi a música seguinte, “Return to Sender”, onde Elvis Presley entregou uma carta ao carteiro e este colocou-a no seu saco. Não percebo porque é que as pessoas pensam que, de alguma forma, consegue encaixar cartas nos seus sacos. Sr. Carteiro, devo terminar esta carta desejando-lhe contínuo sucesso na sua campanha de complacência e garantindo que o nosso governo desperdiça o nosso dinheiro suado para lhe dar mais dinheiro, melhores pensões, férias generosas e mais tempo livre. Lute com unhas e dentes para manter isto e conseguir ainda mais e, se precisar da minha ajuda, envie-me uma caneta.
Com todo o meu amor, Manuel DaCosta
Ano XXXII- Edição nº 1765
3 a 9 de outubro de 2025
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
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Manuel DaCosta
Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça
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Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
A distribuição postal no Canadá parou. Milhares de trabalhadores dos correios em todo o país entraram em greve nacional, convocada pelo Canadian Union Postal Workers, após o governo canadiano ter autorizado reformas profundas nos Correios do Canadá, que incluem o encerramento de algumas estações de correio e o fim da entrega porta a porta.
O conflito entre o sindicato e administração da empresa está relacionada com salários e benefícios, que já tinha provocado uma greve de várias semanas no final do ano passado. De referir que a Canada Post registou nas últimas décadas graves prejuízos financeiros.
O país está a gastar biliões de dólares para suportar uma empresa pública insolvente, deve continuar a fazê-lo? O sindicato ao convocar a greve pensa estar a defender os interesses dos seus associados, mas não estará a provocar a derrocada final? Que futuro tem a Canada Post?
MB/DG
Aumento no número de endereços desde o ano de pico do correio em 2006: +3,3
→ O fim da entrega porta a porta em cerca de quatro milhões de lares, substituída por caixas comunitárias.
→ A possibilidade de o correio não urgente ser transportado por terra em vez de avião e a redução do número de dias de entrega.
→ O encerramento de algumas estações de correio em zonas anteriormente rurais.
→ Mais flexibilidade para aumentar preços.
→ Ainda não se sabe.
→ Existe um “fosso significativo” entre as duas partes, sobretudo no que toca a contratações parciais e aumentos salariais.
→ O sindicato e a empresa estão há quase dois anos a negociar sem sucesso um novo acordo.
As medidas anunciadas por Ottawa para “estabilizar” os Correios surgem após anos de prejuízos financeiros, numa altura em que a procura diminui e a concorrência de empresas privadas de entregas aumenta.
→ Uma revisão encomendada pelo governo em 2024 concluiu que os Correios “enfrentam uma crise existencial” e estão “efetivamente insolventes, ou falidos”.
→ As três principais fontes de receita, correio de cartas, correio publicitário e encomendas, estão todas em queda, seja por falta de procura, seja pela forte concorrência de outros serviços de courier.
→ Há vinte anos, os Correios entregavam 5,5 mil milhões de cartas. Em 2023, esse número caiu para 2,2 mil milhões.
→ Desde 2019, a sua quota no mercado das encomendas também desceu de 62% para 24%
Queda no correio de cartas por endereço desde o ano de pico do correio em 2006: -70%
O sindicato que representa 55.000 trabalhadores dos correios afirma ter sido apanhado de surpresa pelas mudanças do governo e argumenta que os Correios do Canadá e o próprio governo estão a criar as condições que fazem diminuir a procura pelos serviços de cartas e encomendas.
Atualmente, os trabalhadores dos Correios não têm um contrato coletivo de trabalho. Estão em negociações há quase dois anos sobre questões como salários e trabalhadores a tempo parcial, enquanto a empresa continua a registar perdas financeiras significativas.
→ No ano passado, os Correios perderam 1.000 milhões de dólares canadianos
→ Prevê-se uma perda de 1.500 milhões este ano
→ No primeiro semestre de 2025, a empresa perdeu 448 milhões de dólares
→ Em janeiro de 2025, Ottawa emprestou mil milhões de dólares aos Correios para garantir a sua continuidade
A empresa afirma que não pode aceitar as contrapropostas apresentadas pelo CUPW a 20 de agosto, que mantêm ou endurecem a posição do sindicato em muitos pontos. Por exemplo, segundo a administração da empresa as propostas do CUPW, se fossem aplicadas, iriam:
→ Acrescentar custos operacionais significativos
• mais de 700 milhões de dólares por ano (exigências salariais inalteradas, novas melhorias nos benefícios, novos veículos e outros itens)
→ Acrescentar mais dias de ausência remunerada
• 17 dias pessoais (mais quatro), para além das férias já existentes (até sete semanas) e dos feriados oficiais
→ Restringir severamente a capacidade de adaptação das operações às necessidades atuais
• qualquer mudança organizacional seria considerada uma “mudança tecnológica” e ficaria sujeita às regras rígidas
→ Proteger o pagamento por tempo não trabalhado (trapped time)
• sem referência a rotas dinâmicas ou redistribuição de cargas, os carteiros continuariam a ser pagos por oito horas de trabalho, mesmo que os volumes lhes permitissem terminar mais cedo.
Os trabalhadores dos correios do Canadá encontram-se novamente no centro de uma batalha que coloca em causa não apenas as suas condições laborais, mas também o futuro do serviço postal público no país. Em plena era digital, marcada pela comunicação instantânea e pela crescente concorrência das empresas privadas de entregas, a Canada Post enfrenta perdas financeiras significativas — só na primeira metade de 2025, a empresa registou um prejuízo de 448 milhões de dólares.
Para o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Canadá (CUPW), estas dificuldades não são inevitáveis, mas sim consequência de decisões políticas e empresariais que, em vez de investir e modernizar o serviço, insistem em cortar e reduzir a sua capacidade. Entre as medidas mais polémicas anunciadas pelo governo estão o fim da entrega porta a porta, o fecho de estações rurais e a aposta em modelos que transferem responsabilidades para caixas de correio comunitárias, frequentemente alvo de assaltos e que penalizam sobretudo idosos e pessoas com deficiência.
Em entrevista ao Milénio Stadium, Mark Lubinski, presidente do CUPW Local 626 em Toronto, fala de uma luta que ultrapassa a defesa dos empregos e toca no direito dos canadianos a serviços públicos acessíveis e de qualidade. Denuncia o que considera serem “táticas de adiamento” por parte da Canada Post nas negociações coletivas, alerta para a perda de empregos de qualidade e defende uma visão ambiciosa: transformar o serviço postal num motor de coesão comunitária e inovação, com propostas que vão desde a criação de um sistema de banca postal até à expansão da rede de entregas para serviços sociais e ambientais.
Milénio Stadium: A Canada Post registou uma perda de 448 milhões de dólares na primeira metade de 2025. Na sua opinião, na sua condição de presidente da Local 626, do CUPW, o que explica estes resultados e que futuro vê para a empresa?
Mark Lubinski: Nós estamos a lutar por bons serviços públicos, bons empregos e um serviço postal público sustentável. Estamos sem contrato há mais de dois anos e, durante esse tempo, estivemos a negociar, mas também em greve. Portanto, algumas dessas perdas explicam-se pelo facto de termos estado em greve, para exercer
pressão sobre a Canada Post para negociar. Além disso, o CUPW tem defendido ideias para gerar receitas, mas o governo e a Canada Post não querem ouvir. Só querem cortar. Uma dessas ideias que apresentámos foi um aumento no preço do selo. Finalmente foi feito e já gerou mais de 100 milhões de dólares até agora. Este aumento no preço do selo, grande parte da correspondência também é feita por grandes empresas de correio, e este aumento, que nos colocou em equivalência com outros países, aumentou a receita para a Canada Post. Temos também defendido há muito tempo o serviço de banca postal, em países como a França é um serviço de baixo custo e gera milhares de milhões de dólares em receitas.
MS: O governo anunciou grandes reformas, incluindo o fim da entrega porta-a-porta e o fecho de algumas estações de correio rurais. Que impacto acredita que estas mudanças terão nos trabalhadores e nas comunidades?
ML: Temos uma população envelhecida. Temos uma grande fatia de população com deficiência. A vida vai tornar-se mais difícil para aqueles que atualmente recebem a entrega porta a porta. Terão de se esforçar mais para receber o seu correio. Além disso, muitas destas caixas comunitárias sofrem assaltos e arrombamentos porque lá estão encomendas e cartões de crédito. Assim, haverá idosos e outros que terão receio de ir às suas caixas de correio comunitárias. Já vemos alguns destes assaltos e arrombamentos em prédios de apartamentos onde não há segurança e as caixas de correio são arrombadas. Portanto, os canadianos, especialmente nas grandes cidades como Toronto, nos centros urbanos, gostam da sua entrega porta a porta e querem-na. E o facto de a Canada Post dizer que vai descontinuá-la, ao mesmo tempo que empresas privadas, até empresas como a Purolator, que é detida pela Canada Post, vão entregar à porta, enquanto os pacotes da Canada Post serão entregues numa caixa comunitária, é um absurdo. Para os trabalhadores, seria uma perda de empregos. Haveria menos empregos bons e com remuneração razoável para os trabalhadores postais, que somos a classe média, a classe trabalhadora. E haveria menos oportunidades para os jovens entrarem na Canada Post. E esta foi uma das questões quando entrámos em greve, pela primeira vez, antes mesmo destes anúncios de destruição do sistema
postal, significando que a entrega porta-a-porta seria retirada. Também os padrões de serviço. Havia padrões impostos pelo governo antes, que entretanto foram alargados, portanto a correspondência passará a demorar mais dias a ser entregue. Essa urgência deixará de existir, mas a possibilidade de empregos decentes, que permitem às pessoas viver e sustentar as suas famílias, será retirada. A Canada Post fala em dignificar o local de trabalho, com trabalho a tempo parcial, precário, e estas mudanças do governo só vão aumentar isso.
MS: Muitos canadianos dependem hoje fortemente da comunicação digital. Porque considera que um serviço postal público financiado pelo Estado continua a ser essencial?
ML: A Canada Post já tem uma infraestrutura construída que faz entregas em todo o Canadá. A rede está bem treinada. Os nossos trabalhadores estão bem treinados e servimos o país. Encomendas, pacotes, muitos artigos não podem ser comunicados visualmente. São artigos tangíveis que precisam de ser entregues. E precisam de o ser. Todos nós queremos que sejam entregues em nossas casas. A Canada Post está a criar estas caixas comunitárias para não fazer entregas em casa. Isso vai retirar ainda mais receita da Canada Post e os concorrentes vão beneficiar ainda mais. Enquanto estivemos em greve, a ideia era que a Canada Post negociasse um contrato. Já passaram mais de dois anos, e já passaram mais de seis semanas desde que apresentámos uma proposta, e a Canada Post disse que nos iria dar uma resposta, mas isso ainda não aconteceu.
MS: Eles dizem que estão a preparar a resposta…
ML: A prepará-la há seis semanas? Então, quando falam em perdas, estão a criar essas perdas com as suas táticas de adiamento. Chamam-lhe urgente, mas não é urgente porque, quando levam seis semanas a responder à nossa proposta e ainda não responderam, portanto talvez já há sete semanas, isso é uma tática de adiamento. E estão a criar essas perdas. Nós queremos voltar ao trabalho. Queremos uma Canada Post sustentável para a pôr de novo nos trilhos. E a Canada Post está a lançar uma narrativa negativa e a atrasar a resolução do conflito laboral. E estamos apenas à espera de um contrato, de uma proposta da Canada Post que seja viável para os membros. A Canada Post
apresentou uma proposta anterior e forçou uma votação junto da nossa união. Os membros rejeitaram-na. Agora estão a modificar a sua proposta, que disseram que nos iriam apresentar, por causa dos anúncios do governo federal. Isto são apenas mais táticas de adiamento, que custam caro. Se houvesse urgência por causa das perdas, já nos teriam dado uma proposta há semanas.
MS: Alguns críticos argumentam que as greves só agravam os desafios financeiros que a Canada Post enfrenta. Como responde o CUPW à ideia de que as ações laborais podem prejudicar ainda mais o futuro da corporação?
ML: Já toquei um pouco nesse ponto quando respondi à pergunta sobre a comunicação digital. Vou repetir. Temos estado a negociar há quase dois anos. A Canada Post não se envolveu de forma significativa. Usaram várias táticas de adiamento, afastando-se da mesa várias vezes, e isto foi feito com a ajuda do governo. O governo impôs a secção 107 da Inquérito Industrial, depois uma votação forçada. A greve foi suspensa. Quando foi suspensa, os trabalhadores postais continuaram a trabalhar. Houve ações de greve como recusa de horas extraordinárias e recusa de correio publicitário, mas o sistema postal continuou a funcionar. Mas, quando o governo anunciou estas grandes mudanças ao sistema postal e sobre o que é exigido à Canada Post, passámos a lutar por um serviço postal bom e sustentável, com entrega porta a porta, porque ligamos comunidades. Fazemos parte da comunidade. Ligamos comunidades diferentes, comunidades étnicas diferentes. Quando recebemos uma carta do estrangeiro, queremos que seja entre-
Estamos a lutar por bons serviços públicos, bons empregos e um serviço postal público sustentável
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gue nas nossas casas. Queremos que essas encomendas sejam entregues nas nossas casas, não numa caixa comunitária onde há risco para a segurança dessa encomenda.
MS: Para além da defesa dos empregos, qual é a visão do CUPW para um serviço postal sustentável e moderno que continue a servir os canadianos em todo o país?
ML: Queremos um serviço postal forte, de classe mundial, que crie bons empregos nas comunidades e utilize a nossa vasta rede de infraestruturas e trabalhadores bem treinados para ligar comunidades e responder às necessidades em evolução dos clientes. Seja para entregar o correio, oferecer serviços de banca postal, fazer visitas de verificação a idosos e outros, carregar veículos elétricos ou até entregar alimentos por correio a comunidades remotas. Essa é a nossa visão de um serviço postal forte e sustentável. Quando o sindicato fala de outras atividades que a Canada Post poderia fazer, falámos de banca. A banca já foi implementada em França e gera mais de mil milhões de dólares. As visitas a idosos já foram feitas por trabalhadores postais no Japão, França e nas Ilhas do Canal. E funciona. Gera dinheiro. E é também um serviço que as comunidades envelhecidas querem. E as comunidades étnicas dependem do correio por causa dos jornais que são enviados, outras cartas do estrangeiro para familiares. Tudo isto é feito pela Canada Post, e todos querem uma resposta entregue em casa. E quando vivemos numa cidade como Toronto, queremos que o correio seja entregue nas nossas casas. E quando vivemos numa sociedade tão atarefada, ter de ir a uma caixa comunitária que pode estar longe, e que se for arrombada obriga a ir levantar o correio a uma estação postal, o que implica ter de conduzir até lá, é totalmente irrazoável. Como servidores públicos, os Trabalhadores dos Correios do Canadá veem um futuro para a corporação que lhe permita competir com a concorrência. A concorrência entrega porta-a-porta. A Canada Post precisa de fazer o mesmo. Nós sabemos que a entrega de encomendas é uma parte importante do negócio e o sindicato apresentou propostas para melhorar a entrega de encomendas com trabalhadores a tempo inteiro. É por isso que precisamos de que a Canada Post volte à mesa de negociações para concluir os nossos acordos coletivos. A gestão atual está em funções há anos e não conseguiu mudar nada. A gestão precisa de ser responsabilizada em vez de estar constantemente a culpar os trabalhadores postais.
MB/MS
Carta Aberta
O nosso compromisso para com todos os canadianos
Quando os Correios do Canadá se tornaram uma corporação da Coroa, há mais de 40 anos, receberam o mandato de servir todos os canadianos e de se manter financeiramente autossustentáveis. Desde então, muita coisa mudou na forma como as pessoas utilizam o serviço postal. Por exemplo, o volume de correio tem vindo a cair desde 2006. Todos os anos, os Correios do Canadá entregam menos cartas a um número crescente de lares. Isto significa que as receitas do correio estão a diminuir, enquanto os custos estão a aumentar. Ao mesmo tempo, empresas privadas estão a entregar cada vez mais encomendas dos canadianos, o que agrava as nossas perdas. Infelizmente, quando os Correios do Canadá perdem dinheiro, são agora os contribuintes que pagam a fatura – uma fatura que atualmente ronda os 1.000 milhões de dólares por ano. Isto não é sustentável, nem necessário. Em vez de aumentar a nossa dependência dos contribuintes, existem mudanças práticas que podemos fazer para modernizar o serviço postal nacional e torná-lo financeiramente sustentável. Os Correios do Canadá continuam a ser uma instituição nacional vital e os canadianos merecem um serviço postal forte, estável e que vá ao encontro das suas necessidades. É por isso que apoio totalmente as medidas anunciadas na semana passada pelo Governo do Canadá.
Em primeiro lugar, as caixas de correio comunitárias. Atualmente, menos de um em cada quatro lares ainda recebe entrega porta a porta. Converter mais lares para caixas de correio comunitárias permitirá poupanças significativas. Esta iniciativa inclui o nosso programa de acomodações de entrega, já bem estabelecido. Utilizado por mais de 17.000 lares, garante que conseguimos responder às necessidades de entrega dos canadianos que enfrentam desafios de acessibilidade.
Em segundo lugar, a nossa rede de estações de correio. Em 1994, para proteger os serviços postais rurais, o governo criou uma lista de estações de correio rurais que não podiam sofrer alterações. Contudo, o país mudou, mas a lista não. Assim, muitas estações que eram rurais estão agora em áreas urbanas ou suburbanas movimentadas, com outras estações em lojas e farmácias próximas. Nessas áreas hoje sobrepostas, precisamos de atualizar a nossa rede de retalho. Mas é importante sublinhar que mantemos firme o nosso compromisso de proteger os serviços em comunidades rurais, remotas, do norte e indígenas. Como alguém oriundo da Nova Escócia rural, compreendo profundamente a necessidade destes serviços vitais. Em terceiro lugar, para alinhar as nossas operações com as necessidades modernas do país, teremos de ser mais enxutos. Servir um país tão vasto como o Canadá será sempre intensivo em mão de obra, mas estamos sobredimensionados. Com milhares de funcionários elegíveis para a reforma nos próximos cinco anos, podemos minimizar o impacto sobre as nossas pessoas. Os canadianos têm vindo a mudar a forma como utilizam o serviço postal, e nós temos de mudar com eles. Também compreendemos a importância do nosso serviço para as pequenas empresas em todo o país, e precisamos de acertar neste processo. À medida que avançamos, o nosso compromisso para com os canadianos é sermos transparentes, justos e respeitosos. Estaremos atentos às preocupações e responderemos às questões. Embora a nossa situação laboral seja extremamente desafiante, continuamos igualmente comprometidos em alcançar novos acordos à mesa de negociações. É vital que estes acordos reflitam a nossa realidade financeira e apoiem as mudanças que precisamos de implementar, ajudando-nos a manter-nos de pé, sem financiamento dos contribuintes.
A jornada para restaurar e renovar o serviço postal já está em curso. Partilharemos informação ao longo do caminho sobre as mudanças e como as iremos implementar. O nosso objetivo é oferecer um serviço acessível, fiável e sustentável a todos os canadianos, um serviço que eleve o nosso orgulho nacional, reforçando as nossas ligações uns com os outros.
Doug PresidenteEttinger e CEO Correios do Canadá
Um Carteiro
José Lima, entre cães à porta e cartas de
Numa altura em que os e-mails substituíram as cartas e os algoritmos tentam suprir a presença humana, José Lima, conhecido por todos como o carteiro, continua a ser lembrado como um símbolo de ligação verdadeira entre pessoas. A história deste homem açoriano, imigrante e figura central da comunidade portuguesa no Canadá, foi recentemente partilhada no podcast “Sentir, Pensar e Agir”, conduzido por Rómulo Medeiros Ávila, num episódio carregado de emoção, memórias e sentido de pertença. De São Miguel para Toronto, com 14 anos e uma mala cheia de sonhos, José Lima começou cedo a trabalhar — primeiro numa empresa de madeiras, depois num Hospital. Com apenas 15 anos já liderava colegas numa luta por melhores condições, revelando desde cedo o espírito de liderança que o acompanharia por toda a vida.
VIDA DE CARTEIRO
Mas foi como carteiro, durante quase 40 anos, que José Lima deixou talvez a marca mais profunda — e mais comovente — na comunidade portuguesa em Toronto. Numa era anterior à internet, aos telemóveis e às mensagens instantâneas, quando uma chamada internacional era um luxo reservado a ocasiões raras, a carta era tudo. Era ponte, era vida, era saudade embalada em papel. Para os emigrantes, era o único fio que os ligava à terra natal; para os que tinham ficado, era um sinal de que os seus ainda existiam, ainda sentiam, ainda se lembravam. José não entregava apenas envelopes - ele entregava emoções. Conta que em “cada carta que levava nas mãos trazia um pedaço de alma, um eco de Portugal que atravessava oceanos e se materializava ali, na so-leira de uma porta em Toronto. Ali vinham as boas e as más notícias: nascimentos, casamentos, mas também doenças, despedidas e
mortes”, recorda com um olhar que carrega décadas de histórias. Vi lágrimas correrem em muitas caras — de alegria ou de tristeza. Vi mães a chorar de emoção com um postal dos filhos. Vi viúvas a receberem a última carta de quem já não voltaria.”
Aquelas folhas dobradas não eram apenas palavras — eram abraços adiados, eram silêncios quebrados, eram esperanças coladas com selos. Nas mãos de José Lima, cada envelope ganhava peso emocional. Era lido e relido até se decorar de cor. “Era beijado, escondido, guardado como se fosse relíquia”. E nas casas onde ele batia à porta, a sua chegada era um momento sagrado. Não por causa da farda, mas pelo que ela representava: notícias do “mundo de lá”, esse mundo onde o coração ainda morava.
Entre histórias de cães que dormiam à porta e outros que lhe faziam a vida negra — os típicos “perigos de carteiro” —, José Lima guarda também memórias hilariantes, cheias de calor humano. “Havia casas onde o cão ladrava de manhã e abanava o rabo à tarde, conforme o humor. Mas a carta, essa, tinha sempre de chegar”, conta entre risos. Noutras moradas, era recebido com café quente, bolinhos acabados de fazer ou simplesmente um sorriso — pequenos gestos que diziam tudo. Muitos já nem o viam como carteiro, mas como um amigo, quase de família. Um mensageiro da vida, que sabia quando calar e quando escutar.
“Eu tinha medo de cães… e de viúvas”, diz entre risos, sem conseguir explicar bem porquê — talvez porque ambos, de formas diferentes, guardavam emoções à flor da pele. Hoje, José olha com alguma nostalgia para esses tempos. “Naquela altura, o envelope tinha alma. Agora, tudo se perdeu”, lamenta. “Com os telemóveis, a pressa, essa escrita cheia de abreviações e códigos, já ninguém escreve como antes. As mensagens não têm cheiro, não têm toque, não se guardam numa caixa de sapatos para reler
daqui a 30 anos”, conta a Rómulo Ávila.
Aquilo que em tempos foi um ritual — escolher o papel bonito, escrever à mão, dobrar com cuidado, lamber o selo, deixar uma lágrima cair talvez, e rezar para que chegasse bem — transformou-se em cliques impessoais, rápidos e descartáveis. E com isso, perdeu-se também um pouco da magia da distância.
Mais do que entregar cartas, José Lima entregava humanidade, emoção e memória. A sua presença não era apenas esperada — era sentida. Porque com ele vinha a certeza de que, mesmo longe, o coração ainda batia lá e cá. E que, através de um envelope, o amor conseguia mesmo atravessar um oceano inteiro.
Também era “um homem da comunidade”
José Lima para além da sua forte ligação à Casa dos Açores e Ontário, que a “traz sempre na alma”, tornou-se um verdadeiro guardião da memória coletiva da diáspora, arquivando com rigor jornais, fotografias, recor-tes e curiosidades - mais de 20 blocos de história viva, guardados com o intuito de mostrar às gerações mais novas que é preciso saber de onde se vem para compreender para onde se vai. Tem por exemplo, os arquivos do nosso jornal Milénio Stadium e os recortes dos nomes agraciados no Portuguese Canadian Walk of Fame.
Os grevistas sem “juízo”
José Lima, que viveu de perto a era dourada dos correios, acompanha com preocupação as greves recentes que têm afetado o serviço postal no Canadá. Reformado mas atento, teme que estas paralisações possam acabar por ter um efeito contrário ao desejado. "O problema é que, com estas greves, as pessoas podem começar a perceber que os carteiros — e até os próprios correios — já não fazem falta como antes", desabafa, com uma nota de tristeza na voz. Para
quem, como ele, dedicou décadas da vida a ligar pessoas através de cartas, é doloroso ver a profissão perder relevância. "Antes, se o correio não viesse, sentia-se no ar. Hoje em dia, ninguém dá por isso. Está tudo habituado ao imediato", diz. Para José, mais do que uma questão laboral, está em causa a própria valorização de um serviço que, em tempos, foi sinónimo de proximidade, memória e humanidade.
No podcast “Sentir, Pensar e Agir”, a conversa com José Lima revela-se uma verdadeira homenagem à entrega — tanto literal, como figurada. Para além do trabalho nos correios e dos episódios com cães e cartas, José fala de imigração, resiliência e da importância das associações culturais, como as filarmónicas e os grupos folclóricos, na preservação da identidade portuguesa no Canadá. “Fiz tudo com amor à camisola”, diz com simplicidade. E esse amor é reconhecido por toda uma comunidade que vê em José não apenas um exemplo de dedicação, mas também um legado vivo que continua a inspirar.
RMA/MS
Visitámos o Centro Abrigo e o seu convívio de idosos, onde, como sempre, fomos recebidos com carinho e hospitalidade. Entre sorrisos, lembranças e histórias partilhadas, surgiram conversas sobre o valor das cartas e do correio tradicional. Fomos mesa a mesa, e este encontro trouxe à tona memórias de saudade, de comunicação à distância e de afetos preservados através da escrita, mostrando que, mesmo num mundo cada vez mais digital, as cartas continuam a ocupar um lugar especial no coração das pessoas.
Estavam a jogar às cartas, mas pararam para falar com a nossa reportagem e chegaram à conclusão de que as cartas ainda fazem todo o sentido. Admitem que os correios têm de existir, porque a comunicação é fundamental na vida das pessoas e não pode desaparecer. Dizem ser certo e verdade que a evolução do mundo é enorme e que hoje em dia existem muitas outras formas de comunicar, mas acreditam que as cartas não deviam perder-se, pois são um elo de proximidade, de memória e de tradição que merece ser preservado.
Na mesa 2, também quase de forma unânime, disseram que não é bom termos perdido o hábito da carta e do postal para comunicar, mesmo sabendo usar o telemóvel. Defenderam que os correios não podem fechar, porque continuam a ser necessários. Acrescentaram ainda que era maravilhoso receber uma carta, onde até através da letra se sentia a emoção e o sentimento da outra pessoa.
Entre conversas de saudade, nesta mesa, recordaram-se os namoros por carta em tempo de guerra. Reconhecem que o mundo está hoje melhor e mais avançado, mas sublinham que há coisas que não se deviam ter perdido. Lembraram também que, quando o carteiro chegava à porta, era como um dia de festa, trazendo as notícias que chegavam de Portugal.
Na mesa 4 rapidamente se viajou ao tempo das cartas de amor que se perderam e, com elas, também o verdadeiro sentido de amar, dizem. Houve até quem recordasse uma carta recebida aos 14 anos e que nunca mais esqueceu, começava assim: ‘Minha menina, até ontem não vivi, apenas vegetei. Tudo era indiferente. Vi a menina e tudo mudou. É a fada que modificou os meus dias…’ e continuava. Contaram que a carta era fundamental para manter a ligação com Portugal e com a família. Agora, com os telemóveis, tudo é mais rápido, mas nada fica verdadeiramente no coração.
Chegando à mesa 5, já se falava de como, noutros tempos, a carta era a única forma de comunicar. Agora, dizem, tudo se perdeu. Houve até quem comentasse que esta greve do Canada Post só vai destruir ainda mais a empresa e reforçar a ideia de que as cartas acabaram de vez.
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Na mesa 6, já se ria à custa do hábito de lamber os selos e recordava-se que as cartas eram uma forma de saber notícias da família. Contavam que demoravam mais de um mês a chegar de um lado para o outro. Hoje, nem um cartão se recebe, e todos recordam com saudade as notícias que chegavam de Portugal, por escrito e por cartas onde a letra era analisada quase ao pormenor.
7
Agora, com os telemóveis e os tablets, dizem já não precisar das cartas, mas era bonito quando as recebiam, confessa a mesa 7. Antigamente, chegavam a receber notícias apenas por carta dos familiares, mas hoje tudo é mais rápido. Sobre a greve do Canada Post, insistem que esta situação apenas mostra que as cartas não são consideradas necessárias, e todos concordam que isso não é bom.
MESA 8
Na mesa 8, falaram do carteiro, cuja chegada trazia alegria ou tristeza, conforme a notícia. Contaram que sentem saudades de receber e de enviar cartas, e viajaram de repente ao tempo em que existiam as madrinhas de guerra e das notas de amor, com marcação de encontros.
Há ainda uma história interessante, a de Sérgio e Elizabete, que chegaram a namorar quase dois anos por carta. Um estava em Luanda, outro em Portugal, e o amor resistiu até hoje, muito graças à troca de sentimentos vivida naquele tempo através da escrita.
Ora viva, bom dia, espero-vos bem. Cá estamos e, num piscar de olhos, outubro entrou. Mau... este ano passou ainda com mais velocidade, mas também vos digo que termine e vá em bem. Ufa! Tem sido complicado de muitas formas. E o mundo anda virado do avesso, enfim. Vamos respirando este ar tão poluído, a que até já nos habituámos.
Esta semana, em cima da mesa, como tema de capa do Milénio, esta situação recorrente dos últimos anos do serviço público da Canada Post. Mas afinal, o que se passa com a magia de receber uma carta ou uma fatura à porta de nossas casas?
Que significado tem esta empresa a nível global? Os Correios têm um papel importante na vida das pessoas e das empresas, contribuindo para o desenvolvimento social e económico global.
De acordo com a ONU, os correios “são a maior rede logística do mundo” e “desempenham um papel mais relevante do que nunca, fornecendo infraestruturas para o desenvolvimento” e fazendo a sua parte no esforço global de cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
As operadoras postais fornecem acesso a serviços financeiros básicos (pagamentos, transferências de dinheiro e poupança) a cerca de 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo, refere ainda a ONU. E conclui que “com uma rede que compreende mais de 650.000 escritórios e 5,3 milhões de funcionários em todo o mundo, e um mandato de serviço público de muitos governos, os Correios são incomparáveis na sua capacidade de fornecer serviços a qualquer pessoa, em qualquer lugar”.
Então que se passa pelo Canadá, com um dos serviços públicos mais antigos?
Lembra-se de Pedro Da Silva? Segundo reza a historia, Pedro da Silva. nasceu em Lisboa no ano de 1818, e faleceu no Canada em 1717, foi o primeiro mensageiro postal da Nova França, que viria a tornar-se parte do atual Canadá.
Nasceu em Portugal e era conhecido como Le Portugais, "O Português". Em 2003 os Serviços Postais canadianos dedicaram-lhe um selo.
Este foi apenas um à parte para conectar os …… pontos.
Desde esse tempo remoto, onde receber correio para muitos milhares de pessoas era a parte mais bonita de seus dias, os Correios do nosso pais andam a braços com alguns milhões de dólares em défice, nos últimos 7 anos.
"No início deste mês, o sindicato rejeitou a oferta do go verno de um aumento salarial de 13%, dizendo que ficou aquém da exigência do sindicato de 19%."
O sindicato recusou um aumento salarial que correspon de a cerca de 70% no entanto não reconhecem que essa ins tituição, nem ganha dinheiro! (a sombra de outro TTC...).
Este é o exemplo perfeito do que está errado na nossa sociedade: pessoas que se recusam a adaptar à realidade do presente e pensam apenas na sua própria situação, embo ra a situação de todos geralmente dependa do bem-estar económico e social geral da sociedade. Egoísmo, ganân cia, falta de senso comum? Tudo isto e muito mais, mas já pensou no que será não receber, como e hábito e costume, qualquer que seja a carta na sua caixa postal?
Ao invés, do que ouço e conversas tidas com pessoas, não sou só eu que ainda gosto um postal de Natal. Sempre o fiz, agora em menor escala como é obvio, a Internet veio definitivamente mudar o mindset global, mas é o que é e vai valer sempre o que vale. Readaptar o sistema, sim. Anulá-lo por completo deveria de ser a última opção.
Ironicamente a Canada Post abu sa do sistema, a todos os níveis e mes mo sabendo disso, se essa faceta, à qual estamos tão habituados e que remonta desde há séculos, deixar de existir confesso que vou sentir a falta do Mr. Mailman. Com todas as histórias contadas a seu respeito e, muitas delas não as melho res, vai deixar saudade. Num mundo em que os robôs pensam por nós, alguém de carne e osso que nos entre gue as boas novas ou o que seja, é uma mais-valia. Mas quem percebe que defina o que mais se pode fazer?
Aos sábados às 7:30 da manhã
Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã
• Visitámos o maior armazém de envelhecimento de Vinho do Porto de Vila Nova de Gaia, a Cockburn's Port
• Estivemos na Volta Luso Charities 2025 que reuniu mais de mil pessoas em apoio às pessoas com deficiência e suas famílias.
• “Canadian Gender Equality Week”, mulheres reuniram-se em Toronto para celebrar conquistas e reforçar o seu papel empresarial.
Cuidar do corpo de forma saudável com propostas nutritivas e deliciosas, é possível com o Healthy Bites.
• Mississauga recebe a 31 de janeiro de 2026 o Retro Fest, um evento solidário, para apoiar três instituições luso-canadianas.
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Dear Mr. Mailman,
It’s been a while since I last wrote a letter, and I can’t recall the date, but it could have been when I wrote to Santa Claus.
I’m feeling depressed hearing that you were forced to go on strike again because you are not getting what you want. My heart bleeds at the thought that you are not appreciated, considering the long history of mail delivery in Canada. Your hard work through snow, sleet, hot and cold days carrying a bag of letters to people at every cor-
ner of the country doesn’t appear to be appreciated. This forced strike will prevent you from visiting 25% of the population where people receive flyers, bills, and the occasional postcard, so I can imagine the broken hearts of those who can’t get their hands on your prized deliveries. And of course, let’s not forget the four legged friends who always greet you at the gate or the mailbox saying hello in their own way, which surely means “I love you.” What to do now that the government wants to reduce postal services? I feel your pain of having to walk with your little placards telling the government (me) that there is unfairness
in the system and you deserve more, and I agree with you, more is always better and the government should print more money to make your paycheque and pension plan better. Before I go on, I want to make sure that the words I’m writing are not too difficult to understand and that you can rise above the highly intellectual content of this written prose. But I digress and moving forward with my letter of support of your assessment of your fight for more I must tell you that this country cannot survive without you, and just because there are more efficient competitors trying to do business with me, they will never succeed because they’re not the mailman. I must tell you that you have to continue to fight so that your Union can remain prosperous and to ensure that when the soles of your shoes are worn out, you can buy another pair.
With Christmas coming, please teach those brats who send letters to Santa Claus a lesson by not delivering the mail. AS a bonus, let’s celebrate the fact that Santa Claus will be forced to stay in the North Pole and play with his wife. Pretty sinful I must say, but I’m just trying to bring a smile to your face. Our reckless government is complaining that they lose 1 billion dollars per year because the Post Office is not efficient. Surely, this must be a lie, because how can anyone suggest that Post Office workers are inefficient? They do not appreciate that often it’s not how much effort you put on the job but to ensure that your uniforms make Canada proud. Just writing this letter to you brings tears to my eyes because yesterday while driving my car, the best song ever recorded played on the radio, “Please Mr. Postman” by The Marvelettes. This song is begging you to check your bag for a letter from the boyfriend confirming that you are deliverers of love, waiting for the lover to return home. But the cherry on the cake was the next song “Return to Sender” where Elvis Presley gave a letter to the postman and he put it in his sack. I don’t understand why people think that somehow you can fit letters in your bags and sacks.
Mr. Mailman I must end this letter by wishing you continued success on your campaign of complacency and ensuring that our government wastes our hard-earned dollars to give you more money, better pensions, generous vacations and more time off. Fight like hell to keep this and get more, and if you need my help, send me a pen.
With all my love,
Manuel DaCosta
Before you invest in a property, it’s essential to know what’s beneath the surface. An Environmental Site Assessment (ESA) helps identify contamination risks in soil and groundwater — protecting you from costly surprises and ensuring you meet lender and municipal requirements.
Whether you’re buying, selling, leasing, renting, financing, or redeveloping, an ESA provides clarity and confidence at every step. From avoiding liability to securing approvals for site changes, it’s a safeguard that can’t be overlooked.
At ALLY, we’re not environmental experts ourselves — but with years of experience, we know how important this step is. That’s why we guide our clients toward the right professionals, helping them navigate due diligence and keep their deals moving forward smoothly. With us by your side, you can make informed decisions with confidence.
Every property requires environmental protection. Every investor requires an ALLY.
Two words that in the last quarter-century have gone completely digital, in our minds. Think about it, when conjuring up thoughts of posting or mailing, do you picture a large, red metal box on the streetcorner? Probably not, so, when you hear of a postal strike today, it also probably won’t stir up too much of a hullabaloo, especially among common folk, like most of us. Not long ago, a postal strike had a lot more bite.
The mail service was a major player when it came to the flow of business, and everyday life in general. The mail and the telephone could arguably called be the backbone of society, at least until the personal computer and the internet subsequently took over. It’s been years since I’ve mailed anything. My mailbox, in the last few years, has only junk mail for company, although I still have a friend or two that will send a nice card during the holi-
days or a birthday. Here in Portugal, the postal service was privatized a dozen years ago. The only difference I notice today is the cost of sending whatever it is you want to send. As always, the local post office provides other services like paying bills, highway tolls, and even cashing government cheques, (a handy service for elderly folks). Besides shipping and receiving packages, these services keep the post office relevant. I have a good friend that used to work in expediting packages, and he claims it is a booming business for the group that runs our postal system. I’m sure there were closures and lay-offs during the transition, and there’s not always a good way to spin that. In Canada, in all my years there, postal strikes seemed seasonal. Government was consistently at odds with the postal union, and it usually worked in favour of postal workers. But those days are over, aren’t they? No mat-
ter how much money they say they need to make, or better conditions they feel they may need, how much does anyone care? Apparently, Canada Post lost 448 million dollars in the first six months of the year! In know the word ‘millions’ doesn’t carry the weight it used to, either, but that’s half a billion dollars, January to June. Pretty obvious that some restructuring needs to happen. I don’t profess to know why the crown corporation is in the mess that it’s in, other than the very important fact that their core relevance, is no longer viable, but should continue, even if reduced in scope. The option of a non-digital means of communication must always be available. Digital options are faster and more efficient, but they are flawed. One can always manage to find something to write with and something to write on. A computer and a good signal require much more support. I’m just saying.
Canada Post needs to broaden its horizons and look to rebrand. I do not agree with selling off the people’s assets for short-term gain. Some governments like to pretend that running public companies is too hard for them, but we all know it’s just theatre. The same ones that claim that it can’t be done, go on to high positions in companies that do get it done, and always manage to eventually turn a profit. It also has to be said that the corporation itself has to shoulder much of the blame for what’s currently happening.
Years of living well can lead to distraction. But even before Canadians focus on the relevance of Canada Post, they should be focusing on the outrageous amount of their money that is being spent to keep it afloat, and how long this has been going on without a solution.
Fiquem bem,
Raul Freitas/MS
Mail service has evolved a great deal since its heyday as the primary conduit for personal letters and business correspondence. In the digital age, many ask whether traditional postal delivery remains essential, and whether governments should rethink the scope of service, especially in a country as geographically diverse as Canada.
Despite the rise of email, instant messaging, and online billing, mail service still serves important roles.... certain items-legal notices, banking correspondence, government forms, and important packages-require reliable handling and tracking that mail systems provide. Postal networks are designed to reach every address, including rural and remote communities that may lack robust private courier coverage. For parts of the population with limited internet access or digital literacy, physical mail remains a critical channel to receive information, pay bills, and submit forms. Mail systems support secure coting by mail, distribution of emergency information, and dissemination of official notices to all residents.
Several trends are reshaping how mail services are valued.... many households report a drop in personal letters and advertising mail, while households receive more parcels due to e-commerce. Packages have become a core growth driver for postal services, often offsetting declines in letter mail. Governments and businesses increasingly offer digital alternatives for many interactions, lowering demand for traditional mail for routine tasks. Delivering to every doorstep in urban areas can be costly, particularly when faced with a high volume of advertising mail and a shrinking pipeline of letters.
Canada Post and other national postal operators face a balancing act.... they must maintain universal service obligations-ensuring every Canadian address receives mail delivery-while adapting to a changing market. Parcel volumes have surged, requiring investments in sorting, automation, and last-mile delivery capacity. Rural and remote areas often rely on a postal network as a lifeline for essential services, medicines, and government communications.
Should government phase out mail service in most places? This question invites careful consideration of trade-offs. Phase-out policies that reduce service in urban centers could erode the core principle that all Canadians deserve access to basic communication and parcel de-
livery. If phased out in dense urban cores, a phased approach could preserve a streamlined courier or delivery alternatives for remote areas, but only if it remains reliable. Affordable, and accessible. Any phase-out plan must weigh financial sus tainability against social equity, accessibility, and the potential impact on small business, seniors, and indigenous communities whose needs may differ from urban users. Digital government services should continue to ex pand, but with accessibility programs to ensure no one is left behind-this includes online access, in-person services, and mail as feedback.
Should we still see a mailman at the door? The classic image of a mail carrier delivering letters to a doorstep is culturally in grained and symbolically tied to daily life in many communities. Some urban areas may rely more on central ized pickup points and parcel lockers, while still main taining letter car riers for standard mail and cer tain parcels. In multi-dwelling buildings and higher-density neighborhoods, centralized mail delivery and par cel lockers can be efficient, while indi vidual rural routes may still require doorstep de livery due to distance and accessibility challenges. Doorstep delivery remains important for time-sensitive documents and for those who cannot access pick up points easily.
The future....is it a blend ed approach with a prag matic path combines ef ficiency with inclusivity. Maintain basic universal de
Álamo Oliveira (1945-2025) é um autor multifacetado (poesia, romance, conto, teatro, ensaio) e neste recente livro de 155 páginas desenha a história de um homem (Eliseu dos Anjos) que «nunca resolveu a sua relação com Deus» ao longo dos seus setenta anos de vida.
Emigrou para os EUA com dezoito, teve diversos empregos e trabalhou num jornal bilingue em Sacramento (Califórnia). O título do livro está na página 69 «Repare que belos seios tem esta serpente.» e tanto se aplica ao caso de Holofernes/Judite como ao caso de John Kennedy/Marilyn Monroe. O autor cruza vários registos: o discurso do protagonista, o da Bíblia (Cântico dos Cânticos) e o da actualidade política e social no momento da escrita – Março/
Setembro de 2023.Um dos aspectos da narrativa são os projectos literários de Eliseu dos Anjos: «Os livros não se vendiam mas não deixava de ser curioso avistá-los nas vitrines e nos escaparates das livrarias como se estivessem vivos»
Uma segunda indicação diz respeito ao narrador: «Era poeta. A poesia é, quase sempre, uma doença sem cura.» Nota final: Em Abril de 2002 o autor foi o «escritor do semestre» na Universidade de Berkeley numa espécie de visita guiada à sua obra para os estudantes americanos de Língua Portuguesa. Editora Vale das Amoras, revisão Luiza Figo, design e arte final Inês Maia, foto da capa Mário Duarte. JCF
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livery to every address, while optimizing routes, modernizing sorting facilities, and leveraging automation to reduce costs. Bridge the digital divide and support programs that improve internet access, digital literacy, and alternative access points to ensure equal participation
Practical considerations for policymakers could be to conduct a thorough impact assessment that includes a couple of things. Geographic and demographic analyses of delivery costs and needs. Impact on small businesses, particularly those that rely on postal services for invoices, payments, and deliveries. Test a mixed model in select regions-urban core with streamlined urban services, and rural areas with enhances parcel support and community-based delivery. Provide people with advance notice, alternative options, and support to adapt to new delivery methods. Mail service remains an essential component of a modern, inclusive, and connected society, even as its role evolves. The days of a mailman delivering only letters may recede in some places, replaced by parcel-focused logistics and digital channels. However, a government approach that preserves universal access, supports rural and remote communities, and ensures secure, reliable communications is critical. The objective is not to abolish mail, but to reimagine a sustainable, efficient, and equitable postal system that serves all Canadians-today and in the future.
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Salário mínimo a subir, IRS a descer. Governo aponta à estabilidade
Augusto Bandeira Opinião
Meus caros leitores, hoje vou dar uma pequena opinião sobre as últimas notícias que têm vindo a público sobre o orçamento de estado para 2026. Atenção que isto é só o que se sabe e são meras propostas para o orçamento, mas com o que se tem publicado já podemos afirmar que vai haver melhorias na carteira dos portugueses. Com este governo a classe media não foi esquecida.
OGoverno já apresentou as linhas principais do Orçamento do Estado para 2026 e, à primeira vista, traz medidas que podem fazer diferença na vida das pessoas. A promessa de baixar os impostos, tanto no IRS como no IRC, mostra vontade de aliviar famílias e empresas. A classe média, tantas vezes esquecida por anteriores governos, poderá finalmente sentir algum alívio no bolso. Um país onde a classe média perde poder económico enfraquece inevitavelmente. Durante demasiado tempo, este setor não teve a atenção que merece, e é nele que assenta grande parte da sustentabilidade do país.
Também no lado social há sinais positivos, o aumento das pensões, a subida do salário mínimo para pelo menos 920 euros e a valorização dos salários na função pública são passos importantes para reduzir desigualdades. Depois de anos difíceis, é justo que quem trabalha e quem descontou toda a vida veja algum reconhecimento. Para quem acusa o Governo de nada ter feito, importa lembrar que corrigir o que vinha de trás leva tempo. Agora começam a ver-se resultados, embora ainda haja muito a melhorar em vários ministérios.
Claro que nem tudo são certezas. O Conselho das Finanças Públicas prevê défice, quando o Executivo fala em pequeno exce-
dente. É aqui que a vigilância é necessária, não basta anunciar, é preciso cumprir. Mais vale prometer menos e concretizar mais.
O Presidente da República já apelou à aprovação do orçamento, lembrando que o país precisa de estabilidade. Concordo. Em 2026, mais do que nunca, Portugal precisa de confiança no futuro.
Em resumo, este orçamento apresenta medidas positivas e corajosas. O desafio será transformá-las em realidade, garantindo emprego e crescimento sustentável. Bom fim de semana!
E caminhávamos. Braços e mãos para alugar meu Portugal nas ruas de Paris.
Manuel Alegre
Conheci Paris através da freira que nos ensinava Francês no Colégio das Doroteias de Benguela, que, em tardes de estudo, nos fazia decorar extensas composições, não fôssemos nós ser apanhadas a fazer má figura pública nas provas orais do antigo 5º Ano.
Retratávamos a cidade percorrendo de cor as várias avenidas que desaguavam nos Campos Elísios; ouvindo extasiadas o órgão da majestosa catedral de Notre Dame, onde um corcunda escondia o seu amor pela cigana Esmeralda; subindo degrau a degrau a Torre Eiffel; apanhando barcos no Sena que passavam por baixo de pontes onde as pessoas nos acenavam; olhando a cúpula do edifício da Ópera, mesmo que nunca tivéssemos ouvido uma ária nas nossas vidas; aguardando no Louvre que a boca de Mona Lisa ganhasse a
forma de um expresso sorriso; caminhando pelo Jardim das Tulherias, na esperança de tropeçar em migalhas de croissants que Maria Antonieta nunca chegou a mandar atirar aos pobres; ou, se ainda tivéssemos tempo, dar um passeio a Versailles para, nos seus jardins, surpreender enlaces amorosos de cortesãos. E repetíamos tudo, como se estivéssemos a descrever os postais a preto e branco, que a madre, num rasgo de novidade pedagógica, tinha ousado mostrar-nos.
Ficaram-me esses postais de palavras papagueadas, quando a memória era um atributo muito valorizado. Bem mais tarde, aprendi outras coisas. Uma delas, e a que me causou mais espanto, foi saber que depois de Lisboa era a cidade onde mais se falava português. Podia lá ser?! – interrogava-me, na ignorância de quem tudo desconhecia sobre emigração. E foi ainda muito ignorante destas matérias que, em julho de 1989, visitei Paris pela primeira vez. Hospedada numa zona nobre da cidade, não percebia que as «bidonvilles» entravam pelo largo portão do prédio na rua do Rivoli, sob a forma de “concierges”.
Só muitos anos depois, quando cheguei a Toronto e vivenciei o universo da diáspora portuguesa aí residente, percebi aquilo que nenhum manual me havia ainda ensinado. Os tempos que se seguiram foram feitos de olhares atentos, de muitas leituras e tentativas de compreensão do outro, sem juízos de valor nem preconceitos. Voltei, então a Paris, imbuída de um outro espírito e de uma enorme necessidade de ir para além dos estereótipos repetidos até à exaustão. Nenhuma das composições, primorosamente trabalhadas na gramática da informação, me falara da estação de comboios onde, nos anos sessenta, se ia recolher portugueses, como quem levanta mercadoria, destinados a viver na mais miserável das condições humanas e a trabalhar nos «batimentos» franceses. Paris passou, então, a ter outros lugares de interesse e, por mais estranho que parecesse, a gare de Austerlitz era um deles. Quis visitá-la, mas, quando manifestava vontade de o fazer, não era entendida pelo resto do grupo. Envergonhava-me por não ter percebido antes o poema de Manuel Alegre: «Vi minha Pátria derramada/ na Gare de Austerlitz/ (…) Mi-
nha pátria sem nada/ sem nada/ despejada nas ruas de Paris».
Quis lá ir para perceber o que sentiria um emigrante português quando, naquele instantâneo da chegada, olhasse o rio e visse uma cidade grande como nunca tinha visto. E fui, sozinha, mas rodeada de muitas interrogações. Do edifício, com as entranhas modernizadas e adaptadas aos tempos de hoje, resta ainda a grandiosa estrutura de metal. Cá fora, o relógio marcava 9h da manhã, hora a que me encontrei com muitas das figuras a quem, na minha imaginação, fiz perguntas que ficaram sem resposta. Estavam todas com pressa: de trabalhar, de ganhar dinheiro, «Braços e mãos para alugar/ meu Portugal nas ruas de Paris».
Estando Portugal a sofrer uma forte vaga de imigração, contestada de forma tão perversa e imoral, é imperativo que avivemos a memória e nos lembremos dos tempos em que derramámos pelo mundo tantos pedaços do nosso país.
OLÍVIA SARAIVA
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O financiamento público do sector da saúde deveria ser fonte de orgulho nacional no Canadá, em Portugal e nos países em que esta posição política prevalece. Quem defende e acredita na privatização dos cuidados de saúde está redondamente enganado. Estes acham que os privados devem ser autorizados a trabalhar juntamente com o Serviço Nacional de Saúde do Canadá (Medicare).
Dos países que fazem parte da (OCDE) Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico com serviço nacional de saúde financiado pelo estado, o Canadá tem já uma percentagem entre público de 70% e privado de 30% dos
gastos com saúde. Mas 30% é já uma grande fatia se tivermos em consideração que, ainda há bem pouco tempo, praticamente 100% dos cuidados médicos oferecidos aos Canadianos estavam sob a total responsabilidade do Governo.
Um dos grandes problemas da privatização do sistema são os recursos humanos. Os profissionais de saúde serão naturalmente aliciados a mudar-se para o privado, deixando lacunas por preencher naturalmente no público. Concretamente no Ontário é preocupante a sistemática privatização de mais e mais serviços de saúde. E este aumento é alimentado pelo governo conservador de Doug Ford sem que a população seja consultada se será realmente isto que quer e que benefícios isto lhe traz. O governo continua a afirmar que a privatização economizará o dinheiro dos contribuintes, embora haja evidências abundantes de que a privatização não economiza dinheiro e que quase sempre resul-
ta numa qualidade inferior do serviço. Até nos testes COVID-19, o Governo adjudicou uma grande parte desse serviço a privados. Temos já aqui na Província do Ontário oitocentos (800) unidades de saúde privadas que, entre outros serviços, oferecem serviços de diagnóstico, cirurgias, diálise, raios X e ultrassons e estudos de sono.
Não é justo o pobre e o rico não terem o mesmo direito à saúde. Isso é inadmissível. O Governo Provincial do Ontário tem a ambição de privatizar a saúde. Os hospitais privados estavam proibidos desde 1973, mas infelizmente parece que estamos a retroceder. Que pena. Esta medida será um golpe mortal para o serviço de saúde do Estado e será também o fim de um acesso, igual para todos, a algo que deve ser da única responsabilidade do estado, o bem-estar e a saúde dos cidadãos canadianos. O serviço nacional de saúde reduz, e de que maneira, as diferenças sociais. É um grande suporte e uma grande bandeira do com-
bate à desigualdade. Qualquer pessoa que precise de um médico vai ao Hospital, mas querem-nos tirar a gratuidade disso. Não deixemos que nos usurpem um dos grandes privilégios da nossa sociedade. Mas como diria Walt Disney a melhor maneira de iniciar é parar de falar e começar a fazer, e não deixemos que nos tirem algo que tanto demorou a conquistar.
“O que temos em Portugal é único. O SNS não é apenas urgências ou consultas: é um abraço de fraternidade e humanidade que não deixa ninguém para trás. Muitos de nós sabem onde estas escadas vão dar… a um lugar onde a esperança pode parecer frágil, mas onde, todos os dias, se renova.
É tempo de deixarmos os populismos e a tentação de tratar a saúde como um negócio. O SNS é, sem dúvida, a maior força de Portugal. “O Serviço Nacional de Saúde é o meu melhor poema” — António Arnaut
Bastos
Um dos mais importantes pilares da proteção civil em Portugal, os Bombeiros desempenham um serviço fundamental em ações de socorro decorrentes de acidentes rodoviários, combate a incêndios, desastres naturais e industriais, emergência pré-hospitalar e transporte de doentes, assim como abastecimento de água às populações, socorros a náufragos, e inúmeras ações de prevenção e sensibilização junto das populações.
Exemplos de serviço de cidadania, às vezes sem o devido reconhecimento dos poderes políticos, as corporações de bombeiros em Portugal debatem-se constantemente com grandes dificuldades, resultantes da falta de meios financeiros, que em muitos casos entravam inclusive a prestação de serviços essenciais às populações.
Ao longo dos últimos anos, muitas destas dificuldades, agravadas pelos contextos de debilidades económicas, têm sido mitigadas e ultrapassadas graças à generosidade de vários emigrantes portugueses, que um pouco por todo o território nacional são um apoio vital para o funcionamento de corporações e para a prossecução de relevantes serviços prestados pelos bombeiros às populações.
Um desses exemplos paradigmáticos, encontra-se plasmado no protocolo pioneiro e singular que no passado dia 28 de setembro, foi assinado entre a Fundação Nova Era Jean Pina, uma relevante institui-
ção luso-francesa, constituída em 2019 pelo empresário português João Pina, radicado na região de Paris, um dos mais dinâmicos e beneméritos empresários portugueses em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa. E, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Egitanienses - Bombeiros Voluntários da Guarda, uma corporação centenária fundada em 1876, com o lema “Periculis Ire Obviam” (“enfrentar o perigo”), que se constitui como uma peça estruturante no serviço prestado à população da cidade mais alta de Portugal.
Alicerçando a missão da Fundação Nova Era Jean Pina, no lema da instituição “Solidariedade em Movimento”, o emigrante natural do concelho da Guarda, conhecido empresário de sucesso na área da construção civil, tem dinamizado ao longo dos últimos anos inúmeros projetos de solidariedade para com pessoas desfavorecidas e vulneráveis, como seniores, crianças institucionalizadas e desempregados na pátria de origem e de acolhimento.
O recente protocolo estabelecido pela instituição de solidariedade luso-francesa, assume-se no conjunto dos vários proje-
Cerimónia de assinatura do protocolo entre a Fundação Nova Era Jean Pina e os Bombeiros Voluntários da Guarda (Da esq. para a dir.: Fábio Pinto, presidente da Direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Egitanienses; João Pina, presidente da Fundação Nova Era Jean Pina; Álvaro Guerreiro, presidente da Comissão de Honra das comemorações dos 150 anos dos Bombeiros da Guarda; e André Pina, adjunto do comando. Créditos: DR.
tos dinamizados pela Fundação Nova Era Jean Pina, como um dos mais importantes e simbólicos. No ano, em que a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Egitanienses - Bombeiros Voluntários da Guarda assinala o seu 150.º aniversário, o protocolo assinado pelo presidente da Fundação Nova Era Jean Pina no Salão Nobre Dr. Álvaro Guerreiro, no quartel dos Bombeiros Voluntários Egitanienses (Guarda), assenta as bases de cooperação entre as partes, visando a atribuição, por parte da Fundação, de bens alimentares, produtos de higiene e bebidas aos Bombeiros; a promoção conjunta de iniciativas sociais e culturais que beneficiem a comunidade local; e o reconhecimento da Fundação como entidade benemérita de interesse público. No decurso da cerimónia de assinatura do protocolo, os representantes da corporação centenária, uma das mais antigos do país, nomeadamente, Fábio Pinto, presidente da Direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Egitanienses, André Pina, adjunto do comando, e Álvaro Guerreiro, presidente da Comissão de Honra das comemorações dos 150 anos dos Bombeiros da Guarda, confluíram na linha discursiva do ilustre filho da terra, que “o protocolo representa um marco para os Bombeiros Voluntários da Guarda e para a Fundação Nova Era Jean Pina”. Nesse sentido, o espírito e missão da Fundação Nova Era Jean Pina, vertido nesta nova parceria firmada com os Bombeiros Voluntários da Guarda, contexto que alteia o empresário luso-francês João Pina, como um dos mais dinâmicos beneméritos da diáspora portuguesa, inspira-nos a máxima da poeta e escritora Iara Schmegel: “Bombeiros, aqueles que acendem a chama da esperança”.
Volta Luso Charities 2025 angaria mais de meio milhão de dólares em apoio às pessoas com deficiência
No passado domingo, dia 28 de setembro, realizou-se a tão aguardada Volta Luso Charities 2025, apresentada pela LiUNA! Local 183, que reuniu mais de mil participantes num ambiente de solidariedade, alegria e energia contagiante. O evento, que decorreu simultaneamente em Mississauga e Hamilton, e também de forma virtual, voltou a mostrar a força da comunidade na defesa e valorização das pessoas com deficiência e das suas famílias. Entre caminhadas, corridas, passeios de bicicleta e outras atividades, famílias inteiras juntaram-se para celebrar a inclusão e apoiar esta causa tão nobre. Depois de completarem os percursos, os participantes desfrutaram de um dia repleto de convívio, com almoço partilhado, animação, atividades para crianças e muita diversão para todas as idades.
Ogrande destaque deste ano foi a extraordinária angariação de fundos, que ultrapassou todas as expectativas: mais de 500 mil dólares foram reunidos em prol da missão da Luso Charities. Este valor histórico representa um marco importante para a organização e permitirá reforçar os programas e serviços de apoio às pessoas com deficiência. “Estamos profundamente gratos a todos os que participaram e contribuíram para este resultado impressionante. A comunidade uniu-se e demonstrou que juntos conseguimos construir um futuro melhor para aqueles que mais precisam”, afirmou a organização.
As declarações
Jack Prazeres, Presidente da Luso Canadian Charitable Society (LUSO) "É com grande satisfação que vemos esta iniciativa praticamente atingir a sua meta. O apoio da comunidade tem sido extraordinário e demonstra que estamos a cumprir a nossa missão. O nosso objetivo é oferecer residências a pessoas com problemas que já
não conseguem viver sozinhas. Esta causa é fundamental, pois representa um setor muitas vezes esquecido, mas que merece todo o nosso cuidado e atenção. A comunidade portuguesa está de parabéns pelo exemplo que tem dado, inspirando até outras comunidades a seguirem o mesmo modelo. Em nome da Luso Canadian Charitable Society, agradeço a todos pelo apoio e solidariedade."
Heather Grand, CEO da LUSO
"Bom dia. É um prazer estar aqui. A resposta da comunidade às pessoas que apoiamos tem sido extraordinária. Agradecemos aos nossos parceiros comunitários pelas oportunidades de colaboração e celebração. Ao longo dos anos, temos crescido ajudando pessoas e organizações, respondendo às necessidades especiais da nossa comunidade. A dedicação diária da nossa equipa reflete o compromisso e o espírito de serviço que caracterizam a nossa comunidade."
Ana Cristina Marques, Líder Residencial da LUSO
“Hoje a comunidade respondeu presente, e nós estamos profundamente gratos. Celebramos o 11.º ano da nossa volta, com a maior participação de sempre: mais de 1.000 pessoas entre Hamilton e Toronto. Este ano é histórico também pelo apoio dos voluntários e da comunidade, sem os quais este sucesso não seria possível. Além disso, iniciamos a construção de uma residência para 45 utentes com deficiências severas, reforçando a nossa missão. Agradeço a todos do fundo do coração. Este é o espírito da nossa comunidade e daquilo que fazemos. Enquanto eu puder, estarei presente. Queremos expandir a Volta, envolver mais pessoas e mostrar que estamos a realizar um trabalho digno.”
Jorge Mouselo, Presidente do Centro Cultural Português de Mississauga
Esta é a 11.ª edição do evento, e é fundamental apoiar a Volta da LUSO e outras ini-
ciativas da comunidade, pois são organizações com muitas necessidades. Considero uma grande fortuna não depender destes serviços e, por isso, apoio de coração, sempre que posso. O Centro Cultural Português de Mississauga mantém as portas abertas à comunidade e acredita na união de todos para fortalecer eventos e causas como esta. Participar e colaborar é a melhor forma de demonstrar solidariedade e comprometimento. Como presidente desta casa, sinto um enorme orgulho em abrir as portas para o público e ver a comunidade participar. Hoje, é realmente um dia e um evento fantástico, com uma energia extraordinária”.
Manuel Da Costa, Empresário e filantropo
Nós temos a responsabilidade de ajudar organizações como o Luso Charity, que fazem um trabalho incrível com pessoas que não conseguem cuidar de si próprias. Muitas vezes esquecemos que há quem não possa sequer levantar-se da cama ou precise de ajuda para se alimentar. Se refletíssemos sobre o sofrimento diário dessas pessoas, certamente mais gente ajudaria. É essencial dar a nossa cara e apoio, seja moral, com tempo, palavras ou recursos financeiros, por menores que sejam. É importante dar a nossa cara e o nosso apoio moral. Além disso, devemos fortalecer isso com recursos, mesmo que pouco dinheiro. Se não for possível contribuir financeiramente, podemos ajudar com tempo e palavras.
Muitas vezes, estas organizações sentem-se sozinhas se não houver pessoas que as apoiem. Todos devemos dar a cara. Não é apenas aparecer por aparecer. Quando participamos, devemos saber por que estamos lá. Se não soubermos, mais vale não ir. Hoje estamos aqui porque há pessoas que não conseguem cuidar de si próprias e precisam de ajuda. Eu sempre fui particularmente sensível a crianças e idosos. As crianças nascem sem saber o que enfren-
tam, e os idosos, em muitos casos, acabam abandonados, em lares, sem visitas. É por isso que acredito que os idosos precisam de muito carinho e de uma comunidade forte. Isso é algo que devemos fazer.Acredito que devemos ajudar uns aos outros, pois um dia todos podemos precisar de apoio. Essa é a forma de construir uma sociedade mais solidária.”
José Eustáquio, Presidente da Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário
"É uma obrigação estar aqui. Estas iniciativas precisam de apoio. Hoje é um dia espetacular, um dia maravilhoso. Os portugueses adoram comida gratuita, e quando há música, folclore e comida, todos aparecem. Esta iniciativa começou há quase 30 anos, graças ao Dionísio, e é uma verdadeira celebração do prazer de contribuir. O primeiro espaço foi criado como centro diário, e mais tarde surgiram projetos semelhantes em Mississauga e Hamilton. Agora, estamos a avançar para centros fixos, com programas diários e um lar permanente. Atualmente, apenas três projetos estão em desenvolvimento em Toronto, enquanto Mississauga e Hamilton continuam a necessitar de apoio político e comunitário — federal, provincial e municipal.
Os donativos estão a crescer e as bolsas a surgir, mas eventos como este, e a participação da comunidade, são essenciais. O apoio das empresas da comunidade também é constante, e é importante valorizar quem contribui para iniciativas como esta. O passo mais importante agora é que cada pessoa dê a sua contribuição. A união é sempre fundamental. Não há comunidade mais solidária do que a portuguesa quando se trata de ajudar. Há muitos anos que a comunidade demonstra ser unida e generosa, e hoje isso é evidente mais uma vez."
Ana Luísa Riquito, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto "Dirijo-me a todos os portugueses, mas sobretudo às portuguesas e aos portugueses, tanto em Portugal como aqui na grande Toronto. Há duas semanas participei na cerimónia simbólica do lançamento da pedra da obra que seráconstruída em Hamilton. Este é um projeto de enorme relevância social, familiar e afetiva. Hoje, aqui, faremos simbolicamente um pequeno esforço físico por uma grande causa.
A palavra união é sempre importante. A comunidade portuguesa está unida, como se pode ver nesta manifestação de solidariedade. Apelo a todos os que não estão presentes hoje: podem sempre contribuir de várias formas, seja financeiramente — o que é sempre útil — ou através do vosso trabalho e voluntariado. Empenhem-se, porque esta é uma causa fundamental: apoiar pessoas com deficiência e as suas famílias." Regista-se que o Governo Português, representando pela Cônsul-Geral, assinou um acordo de cooperação com esta instituição, vincando a missão solidária.
Mais do que números ou recordes de angariação, o verdadeiro legado da Volta LUSO está na união, no espírito comunitário e no compromisso de todos os que acreditam numa sociedade mais inclusiva e solidária.
Este evento prova, uma vez mais, que quando a comunidade se mobiliza em prol de uma causa justa, é possível alcançar resultados extraordinários e construir um futuro melhor para quem mais precisa. A Volta LUSO Charities 2025 provou, uma vez mais, que quando a solidariedade fala mais alto, não há limites para o impacto positivo que se pode alcançar.
RMA/MS
No passado domingo, 28 de setembro, o Rancho de Folclore Províncias e Ilhas de Portugal celebrou com grande orgulho o seu 42.º aniversário, organizando um memorável Festival de Folclore que encheu um salão, em Jerseyville, de música, dan-ça e tradições portuguesas. O evento reuniu uma vasta plateia composta por membros da comunidade luso-canadiana e amigos da cultura portuguesa, num verdadeiro ambiente de festa e partilha cultural. A celebração começou já na véspera, sábado, com um animado jantar e baile, onde a música esteve a cargo da banda Star Light, proporcionando uma noite de convívio, alegria e muitos reencontros. Foi o arranque perfeito para um fim de semana cheio de tradição e emoção.
No domingo, o festival contou com a participação de diversos grupos folclóricos oriundos de várias regiões, que subiram ao palco para apresentar danças e cantares tradicionais, encantando o público com a riqueza dos trajes, a autenticidade das músicas e o entusiasmo das atuações. O evento foi também marcado pela presença do cantor Tony Câmara, que,
com a sua música, trouxe ainda mais vida e ritmo ao ambiente festivo. Entre os grupos participantes estiveram o Rancho Folcló-rico As Tricanas, o Arsenal do Minho, a Associação Migrante de Barcelos, o Rancho Folclórico Os Antigos do Clube Portu-guês de Vaughan, o Grupo Folclórico e Etnográfico Estrelas do Atlântico (proveniente de Laval, Quebec), o Rancho Folclórico da Nazaré e a Associação Cultural do Minho de Toronto. Naturalmente, o grupo anfitrião, Rancho Províncias e Ilhas de Por-tugal, também marcou presença no palco, celebrando o seu percurso com uma atuação muito especial.
Durante o festival, o público pôde ainda desfrutar de comida e bebidas típicas portuguesas, que estiveram à venda no recin-to, contribuindo para o ambiente acolhedor e genuinamente açoriano.
O Grupo Folclórico e Etnográfico Estrelas do Atlântico, sediado em Laval, Québec, destacou-se com uma apresentação vi-brante que celebra as tradições das nove ilhas dos Açores. Com 42 anos de história, o grupo, liderado por Dauno Ferreira, decidiu há cerca de 20 anos focar exclusivamente nas músicas e danças açorianas, preservando a herança cultural da região
em solo canadense. Para Dauno, manter viva essa cultura é um dever para com as gerações passadas e futuras, com especial atenção em envolver a juventude, apesar dos desafios de atrair seu interesse pelas tradições. Ele ressalta ainda a importância dos festivais de folclore, que são escassos e deveriam ocorrer com mais frequência, e destaca a rar-idade de grupos dedicados exclusivamente ao folclore açoriano. O grupo segue firme na missão de honrar e perpetuar suas raízes e tradições.
O cantor Tony Câmara foi um dos artistas convidados a atuar no Festival de Folclore organizado pelo Rancho Províncias e Ilhas de Portugal e elogiou a forte participação dos jovens nos grupos folclóricos presentes. Visivelmente impressionado com o número de ranchos e a diversidade cultural representada, o artista afirmou que “a juventude está aqui e é ela que vai manter vivas as nossas tradições”, contrariando a ideia de que os jovens estão desligados da cultura portuguesa. Destacou também a importância de partilhar estas imagens nas redes sociais como forma de dar visibilidade ao envolvi-mento da nova geração. Para Tony Câmara, a união entre grupos de diferentes regiões - continente,
Açores e Madeira - mostra que a comunidade portuguesa é feita de todos e que essa diversidade é essencial para manter a cultura viva no Canadá.
Norberto Paiva, presidente do Rancho Províncias e Ilhas de Portugal, é um “apaixonado pelo folclore e dedica-se há 42 anos à preservação das tradições portuguesas”. Para ele, “o folclore é parte essencial da cultura e do património nacional, e quem não gosta dele não ama verdadeiramente as suas raízes”. O grupo que lidera, situado em Hamilton, conta com a participação ativa de jovens, o que “é fundamental para manter vivas as tradições e as raízes culturais”. Norberto destaca que “o grupo representa todas as províncias de Portugal, bem como os arquipélagos dos Açores e da Madeira, valorizando os trajes tradicionais que simbolizam as terras de origem dos pais das crianças”.
Ele ressalta a “importância da paixão dos jovens pelo folclore”, que se manifesta “no gosto por dançar e vestir os trajes típi-cos, mantendo assim viva a ligação às suas origens”. Norberto agradece “a toda a equipa que trabalha sob a sua direção, reconhecendo o esforço e o empenho necessários para organizar eventos e festas, que começam a ser preparados com meses de antecedência e envolvem também os pais das crianças”.
Além disso, Norberto salienta a importância da união entre os grupos folclóricos da comunidade, especialmente após a perda de alguns deles, e a necessidade de realizar festivais para fortalecer o folclore local, motivar o regresso de grupos ao ativo e manter a cultura portuguesa viva na região de Ontário. Por fim, agradece a todos os envolvidos e destaca a im-portância de divulgar esta mensagem dentro e fora da comunidade.
Foi um dia de grande orgulho para toda a organização, que viu reconhecido o esforço e a dedicação de mais de quatro dé-cadas ao serviço da cultura portuguesa no Canadá. O 42.º aniversário do Rancho Províncias e Ilhas de Portugal foi, sem dúvida, celebrado em grande, com uma festa que ficará na memória de todos os que nela participaram, sendo que hoje este Rancho é hoje um símbolo de perseverança cultural e de ligação intergeracional dentro da comunidade açoriana no Canadá. E eventos como o Festival de Folclore de Jerseyville são o palco perfeito para que essa tradição continue a brilhar.
RMA/MS
Na noite de sábado, 27 de setembro de 2025, a Casa do Alentejo, em Toronto, recebeu a Noite Solidária, organizada pelo grupo Carpe Diem RC, que encheu a sala de convívio, música e solidariedade. O evento teve como principal objetivo apoiar a Luso Canadian Charitable Society, instituição dedicada ao apoio diário a pessoas com necessidades especiais.
Afesta arrancou com um jantar completo, pensado para todas as idades, incluindo opções especiais para crianças. O ambiente foi enriquecido por sorteios de rifas, que ofereceram prémios a adultos e crianças, promovendo momentos de grande entusiasmo e união.
A componente musical esteve a cargo de artistas como Melanie Cabral, Henrik Cipriano, Steve Medeiros e Cassie Acevedo, bem como das batidas do DJ Joe Carreiro, numa noite que contou ainda com o espetáculo de som e luzes de John Santos.
Ao longo da noite, ficou evidente a forte adesão e o apoio da comunidade luso-canadiana, com várias empresas e organizações a associarem-se à iniciativa. O resultado foi
expressivo: no final do evento, foi entregue à Luso Canadian Charitable Society o valor de 22 mil dólares, montante que irá contribuir diretamente para o trabalho diário da instituição junto das pessoas com necessidades.
Em declarações ao nosso jornal, John de Oliveira, líder dos Carpe Diem e organizador do evento, destacou:
“A comunidade mostrou, mais uma vez, a sua generosidade e capacidade de se unir em torno de uma causa tão importante. Este
é apenas o começo, pois os Carpe Diem querem continuar a organizar ações solidárias que façam a diferença.” O líder dos Carpe Diem destacou que a “mão amiga e solidária do grupo vai continuar”, sublinhando que “a verdadeira força da equipa não está apenas no talento individual de cada membro, mas sobretudo na união e no apoio mútuo”. Para John De Oliveira, “o espírito de entreajuda será determinante nos momentos mais desafiantes, quando a persistência e a confiança uns nos outros farão a diferença entre o sucesso e o fracasso.” .Já John Santos, coorganizador da iniciativa, reforçou a importância da mobilização: “Foi uma noite memorável, de grande energia e espírito solidário. É gratificante ver como todos contribuíram para alcançar este resultado tão significativo. E vamos continuar”.
A Noite Solidária dos Carpe Diem afirmou-se, assim, não só como um encontro cultural e recreativo, mas sobretudo como uma demonstração inequívoca da força e do compromisso da comunidade portuguesa em Toronto com causas sociais de grande relevância.
Mulheres de diversos setores reuniram-se numa tarde especial para celebrar conquistas, partilhar histórias e reforçar o papel essencial da mulher no mundo empresarial. O evento, realizado no âmbito da Semana Canadiana da Igualdade de Género (Canadian Gender Equality Week), serviu também para assinalar a abertura do novo espaço da Campos Immigration Consultancy Inc., localizado no número 300 da Geary Avenue uma das zonas mais criativas e vibrantes da cidade de Toronto, recentemente considerada pela Time Out como um dos bairros mais interessantes do mundo.
Ao longo do encontro, ouviram-se testemunhos comoventes de mulheres que enfrentaram desafios, romperam barreiras e continuam a trilhar os seus caminhos com coragem, resiliência e propósito. Cada intervenção trouxe não apenas histórias de superação, mas também reflexões sobre empatia, entreajuda e a vontade de transformar o mundo que as rodeia.
Olívia Saraiva, paralegal de profissão, destacou o valor do momento: “assim como tantas outras mulheres, estar aqui hoje, ao lado de tantas empresárias, é uma grande oportunidade. É um momento para nos inspirarmos umas às outras, reconhe-
cendo o trabalho e o esforço que cada uma faz para conquistar o seu espaço e fortalecer as mulheres em todas as etapas da sua jornada profissional”
Com palavras igualmente certeiras, Anabela Serra, consultora na área do imobiliário, reforçou o simbolismo da ocasião: “este momento especial, serve também para fortalecer conexões, partilhar experiências com outras profissionais e, acima de tudo, celebrar as nossas conquistas.”
Para Melissa Azevedo, advogada criminal, o evento vai além da celebração individual é um espaço de inspiração colectiva: “gosto de apoiar iniciativas como esta. Todas as mulheres presentes têm um objetivo
comum: apoiar-se mutuamente nas suas áreas de atuação. Trouxe também a minha filha, para que desde cedo se inspire e faça parte destes momentos que nos unem e nos empoderam.”
As histórias foram diversas, mas unidas por um fio condutor: a determinação em crescer, contribuir e fazer parte de comunidades mais fortes, mais justas e mais inclusivas.
A presença de representantes políticas conferiu ainda mais peso ao encontro, demonstrando que o apoio institucional é essencial para fomentar o empreendedorismo feminino. A deputada federal Julie Dzerowicz, representante do círculo de Davenport, marcou presença e reforçou o seu compromisso com a igualdade de género: “vim apoiar este momento e dizer: apoio-as, escuto-as. E, se precisarem de alguma coisa, estou aqui. Quero que saibam que sou um grande apoio para todas elas.”
No encerramento, Daiane Campos, fundadora da Campos Immigration Consultancy Inc., agradeceu emocionada a presença de todas e destacou a importância de criar espaços onde as mulheres se sintam reconhecidas, valorizadas e encorajadas a seguir em frente: “queríamos abrir as portas do nosso novo espaço com mulheres empreendedoras de diferentes áreas. Este é um momento muito especial, não só para a nossa empresa, mas para todas aquelas que, como eu, acreditam que é possível recomeçar, crescer e deixar a sua marca.
Segundo Daiane, o evento marcou o início de uma nova fase para a empresa, alicerçada num compromisso claro: continuar a apoiar imigrantes no seu processo de integração no Canadá e, simultaneamente, inspirar e capacitar mulheres a empreender com confiança, coragem e sentido de comunidade.
Ao longo da tarde, ficou evidente que resiliência, solidariedade e força colectiva não são apenas palavras são valores vividos e partilhados. São a base de uma rede de mulheres que se apoiam, se elevam e pavimentam caminhos para outras que virão depois.
Porque, como tão bem se ouviu entre sorrisos e abraços:"Quando uma mulher dá um passo em frente, o mundo inteiro avança com ela."
FP/MS
No dia 27 de setembro de 2025, a Associação dos Amigos de Rabo de Peixe em Ontário celebrou com grande emoção e alegria o seu 27.º aniversário, proporcionando uma noite inesquecível para todos os presentes.
Realizado no salão da Local 183, o evento reuniu cerca de mil pessoas, numa verdadeira demonstração da força, da união e do amor profundo da comunidade luso-canadiana pela sua terra natal e cultura açoriana. Foi uma celebração que reforçou os laços e a identidade de uma comunidade vibrante e apaixonada. Entre os convidados especiais estiveram a presidente dos Amigos de Rabo de Peixe do Quebec, Diana Borges, que viajou especialmente para fortalecer ainda mais as conexões entre as comunidades açorianas do Cana-dá. Também marcou presença Joe Sousa, dos Estados Unidos da América, convidado de honra e Mordomo da Bandeira da Caridade de 2025 na Vila de Rabo de Peixe. A presença de Joe trouxe um significado ainda mais especial à festa, simbolizando a união da diáspora açoriana além-fronteiras.
A música foi a alma do evento. Para além do fantástico e tradicional “Bailinho de Rabo de Peixe”, o aclamado Jorge Ferreira encantou o público com um repertório de canções tradicionais portuguesas que des-
pertaram nostalgia e emoção. Rui Açoriano, por sua vez, incendiou o palco com a sua energia vibrante, fazendo a festa durar até tarde e contagiando todos com a alegria típica dos Açores.
O jantar foi uma verdadeira homenagem aos sabores açorianos, servindo como um elo entre gerações, tradições e histórias partilhadas. Cada prato despertou memórias e fortaleceu o sentimento de pertença, aproximando ainda mais os presentes.
Como já é tradição, a entrega dos Prémios de Mérito foi um dos momentos mais emocionantes da noite. A Associação reconheceu aqueles que, com dedicação, paixão e perseverança, mantêm viva a identidade
açoriana no Canadá. Estes prémios representam o compromisso anual da Associação em valorizar e home-nagear todos aqueles que trabalham incansavelmente para preservar o legado cultural de Rabo de Peixe. Joe Rebelo, um dos organizadores do evento, emocionou os presentes ao afirmar: “Hoje não celebramos apenas mais um aniversário. Celebramos o amor profundo que nos une - amor pela terra que nos viu nascer, pela comunidade que juntos construímos, e pela história que teimamos em manter viva. Ver perto de mil corações a bater como um só é a prova irrefutável de que o espírito de Rabo de Peixe está mais forte do que nunca. Agradeço a toda a equipa o trabalho que faz por esta Associação.” O momento culminante da noite foi marcado pelas palavras inspiradoras de Rómulo Ávila, jornalista da MDC, e mestre de cerimónias do evento, que declarou: “Hoje é mais do que um aniversário. É uma cele-bração de amor. Amor à terra. Amor à tradição. Amor uns pelos outros. Hoje somos todos irmãos. Hoje so-mos todos Rabo de Peixe. E deixem-me dizer-vos uma coisa: enquanto existir um só coração açoriano a bater em Ontário, enquanto houver uma só saudade viva, uma só memória partilhada, Rabo de Peixe nunca mor-rerá. Parabéns, Associação dos Amigos de Rabo de Peixe. Parabéns a cada um de vós que nunca se esqueceu de onde veio. Hoje choramos. Mas de orgulho. Hoje cantamos. Mas com alma. Hoje somos mais Rabo de Peixe do que nunca. Após 27 anos de existência, a Associação dos Amigos de Rabo de Peixe é muito mais do que um simples grupo de pessoas; é uma verdadeira família, construída com saudade, coragem e esperan-ça”.
Assim, esteve evento e esta associação mostra que continua bem acesa a chama da cultura açoriana em ter-ras canadianas, unindo gerações e criando um futuro cheio de orgulho e identidade. Ao todo, perto de mil pessoas participaram desta celebração que ficará gravada para sempre na memória de todos.
A Academia Sporting FC de Toronto assinalou, no passado sábado, 28 de setembro, o seu 14.º aniversário, reunindo atletas, treinadores, pais e membros da comunidade numa celebração marcada pela emoção, alegria e um forte espírito de união.
Mais do que um centro de formação desportiva, o Sporting Toronto tem sido, ao longo destes anos, uma verdadeira escola de vida, acolhendo jovens de diferentes origens e promovendo, para além do talento no futebol, valores como o respeito, a entreajuda e o sentido de comunidade. A academia mantém ainda um marco distintivo no panorama luso-canadiano: continua a ser uma das poucas instituições filiadas portuguesas no Canadá com estádio próprio**, símbolo do trabalho, resiliência e identidade construídos ao longo de mais de uma década.
Carlos Ferreira, presidente da academia e um dos fundadores, mostrou-se visivelmente emocionado ao recordar o percurso da instituição: “aqui criam-se amizades para a vida, aqui começa-se a construir o carácter. Temos miúdos de todas as origens,
filhos de benfiquistas, sportinguistas, portistas e de outros clubes, mas aqui o futebol é o que nos une. E é essa diversidade que enriquece tudo o que fazemos.” As palavras do dirigente foram ecoadas por diversos testemunhos de atletas e encarregados de educação, que expressaram o orgulho e o carinho com que vivem esta experiência.
Ana Sofia Afonso, mãe de um jovem atleta, partilhou a sua emoção: “o meu filho joga aqui há dois anos e sente-se parte de uma família. Como portuguesa, é muito especial vê-lo crescer num clube que respeita os nossos valores, a nossa cultura, e que contribui ativamente para a comunidade.”
Também os mais jovens fizeram questão de deixar a sua marca neste dia especial. Camila, jogadora da equipa feminina, falou com entusiasmo: “jogar no Sporting é fazer parte de uma grande família. Divertimo-nos, aprendemos e ganhamos juntas. Queremos mais raparigas na nossa equipa!”
Para Samuel Gyeke-Amo, diretor técnico da academia, esta data simboliza não apenas a longevidade da instituição, mas o impacto do trabalho desenvolvido: “celebrar 14 anos é celebrar uma missão cumprida e um futuro promissor. Formamos
A vez da voz e dos rostos da comunidade, sem filtros!
pessoas antes de formarmos jogadores. Isso é o verdadeiro sucesso da academia.”
Um dos momentos mais marcantes da cerimónia foi a homenagem à equipa feminina Sub-13, que conquistou dois títulos importantes durante a época: a Liga e a Taça da Liga. As jovens atletas foram aplaudidas de pé, num reconhecimento ao seu talento, esforço e dedicação, bem como ao crescimento do futebol feminino na academia. “elas são um exemplo inspirador do que se pode alcançar com trabalho, dedicação e amor pelo jogo”, sublinhou o diretor técnico, claramente emocionado.
José Eustáquio, membro da direção, destacou o impacto mais profundo do projeto: “o nosso objetivo nunca foi apenas criar grandes jogadores de futebol. Foi, sobretudo, formar grandes adultos para o futuro. Conseguimos educar jovens com valores, espírito de equipa, capacidade de comunicação e liderança, qualidades que levam para o resto da vida.” Durante a cerimónia, foi também lembrado com orgulho o percurso de vários atletas formados em Toronto que seguiram para clubes dentro e fora do Canadá, continuando a perseguir o sonho de uma carreira profissional no
futebol. Contudo, para além dos troféus e das transferências, o principal destaque da celebração foi o impacto humano e comunitário que a academia tem vindo a cultivar ao longo dos anos, tanto dentro como fora do clube algo que ficou bem patente na campanha de angariação de fundos realizada no local, destinada a apoiar um jovem atleta do Gil Vicente FC Toronto.
A festa terminou com o tradicional corte do bolo, momentos musicais ao som da Karma Band e muitos sorrisos partilhados numa tarde que celebrou o passado, o presente e, acima de tudo, a promessa de um futuro construído com paixão, dedicação e espírito de equipa.
“Aqui formam-se atletas… mas, acima de tudo, formam-se pessoas.”
Novo podcast apresentado por Rómulo Medeiros Ávila. Emitido às sextas-feiras.
Luis Camara Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira Recording Secretary
Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello DiGiovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member
A 6.ª edição do Green Market Madeira, realizada nos dias 27 e 28 de setembro na Praceta 24 de Junho, “superou todas as expectativas e consolidou-se como um dos eventos mais vibrantes e sustentáveis da região”.
Organizado pela Falésia Atelier com o patrocínio oficial da Câmara Municipal da Calheta, o eco mercado circular atraiu centenas de visitantes ao longo do fim de semana, celebrando o artesanato local, a cultura, a alimentação consciente e a proteção ambiental e animal. Com mais de 45 expositores, incluindo marcas certificadas pelo Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM), o evento destacou o talento dos artesãos da Calheta, promoveu práticas
sustentáveis, incentivou a economia circular, a criatividade com a reutilização de materiais e o consumo responsável. “Este evento é uma celebração da comunidade, da criatividade e da consciência ambiental e animal. Ver tantas pessoas envolvidas e interessadas é inspirador.”, afirmou Carlota Gouveia, organização Falésia Atelier. Além da vertente comercial e educativa, o Green Market Madeira® reforçou o seu papel como plataforma de ligação entre produtores, consumidores e causas sociais, promovendo um estilo de vida mais ético e sustentável. A próxima edição já está a ser preparada, prometendo ainda mais novidades e impacto positivo na comunidade local.
JM/MS
Grupo Aeroporto do Pico teme que ampliação da pista da ilha esteja em causa
O Grupo Aeroporto do Pico considerou que a ampliação da pista da ilha “pode estar em causa”, face à decisão do Governo dos Açores de ter como opção em 2026 executar os fundos comunitários. De acordo com este movimento de cidadãos, o “secretismo em torno do processo leva o Grupo Aeroporto do Pico (GAPix) a desconfiar que a ampliação da pista pode estar em causa" e que o Governo "queira abandonar o projeto”.
OGAPix, em nota de imprensa, recorda as palavras do secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Duarte Freitas, sustentando que “o orçamento de 2026 não é muito difícil de desenhar, porque não há grandes opções políticas”, sendo que a “única opção política é executar o PRR - Plano de Recuperação e Resiliência e a agenda 2030”. O grupo questiona se ampliação da pista do Aero-
porto do Pico “ainda faz parte do quadro comunitário de apoio 2030”. “Depois do estudo prévio ter identificado a existência de obstáculos, o Governo dos Açores encomendou um estudo complementar, concluído e entregue ao Governo em fevereiro de 2025”, afirma o GAPix. De acordo com o movimento, “apesar do crescimento consistente do tráfego aéreo e do aumento contínuo da procura", a obra continua a "arrastar-se em estudos sucessivos, anúncios vagos e promessas nunca concretizadas”.
“O resultado desta conivência é uma ilha que continua limitada por uma infraestrutura inadequada, com aviões que não podem operar na sua capacidade total e cancelamentos de voos que prejudicam passageiros, companhias aéreas e a própria entidade gestora do aeroporto", afirma-se.
AO/MS
A Direção Regional do Turismo, através da Direção de Serviços de Empreendimentos e Atividades Turísticas (DSEAT), está a averiguar uma situação verificada recentemente na zona de chegadas do Aeroporto Internacional da Madeira. De acordo com dados da tutela, foi detetado um indivíduo que apresentava um cartaz com oferta de arrendamento de apartamento e, no verso do mesmo, um anúncio de aluguer de viatura. “Tratou-se assim de uma atividade de promoção e prática destas atividades fora dos parâmetros legais”, alerta.
Identificado o autor deste anúncio ilegal, e estando os inspetores da DSEAT no terreno, a Secretaria Regional deu já conhecimento da situação ao Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT), no sentido desta entidade averiguar e tomar as devidas diligências relativamente ao exercício ilegal da atividade de aluguer de viaturas sem a necessária licença. Na missiva enviada ao IMT é referido que “esta situação re-
presenta não apenas uma violação da legislação aplicável ao setor do transporte e da mobilidade, mas também uma concorrência desleal face às empresas devidamente licenciadas, além de poder comprometer a segurança dos utilizadores”. Foi também pedida a intervenção Autoridade Regional das Atividades Económicas (ARAE) no âmbito das suas competências de fiscalização em matéria de possível exercício legal de atividade (arrendamento turístico) ou publicidade enganosa. “Tendo em conta o local em questão, de grande visibilidade e afluxo turístico, a rápida atuação da ARAE revela-se essencial para garantir o cumprimento da legalidade e salvaguardar os direitos dos consumidores”, é sublinhado no ofício enviado esta tarde.
A tutela vinca que a DRT/DSEAT se mantém atenta a situações que coloquem em causa a qualidade e a segurança dos serviços prestados e de todo o setor.
JM/MS
Nos Açores, o Programa Regional de Combate às Doenças Oncológicas (PRS 2030), encontra-se alinhado com a Estratégia Nacional e com o Plano Europeu de Luta contra o Cancro, e estabelece um conjunto de indicadores de desempenho que passam por elevar a participação nos rastreios organizados pelo Serviço Regional de Saúde (SRS), de modo a garantir acesso atempado a tratamento, incluindo radioterapia e medicina nuclear, e medir resultados reportados pelos doentes (PROMs e PREMs) em toda a Região, de acordo com o documento divulgado pela Direcção Regional de Saúde (DRS), em junho de 2025, através de Circular Normativa.
Oprograma assenta em quatro pilares: prevenção, deteção precoce, diagnóstico e tratamento, e sobreviventes e será gerido pelo Centro de Oncologia dos Açores (COA), com monitorização técnica da Direção Regional da Saúde. O diagnóstico que sustenta o plano é claro: o cancro representa cerca de um quarto das mortes nos Açores (25% em 2022), sendo também a primeira causa de anos potenciais de vida perdidos (33,6% em 2017). A taxa de mortalidade padronizada por tumores malignos na Região tem-se mantido acima da média nacional, exigindo resposta integrada em todas as
ilhas. Em média, registam-se mais de 1.100 novos casos por ano, com maior incidência nos homens (56%).
Em 2021, os tumores mais frequentes foram mama (159 casos, 16%), traqueia/ bronquios/pulmão (132, 13%), cólon e reto (96, 9%) e próstata (76, 8%).
No pilar da deteção precoce, o Governo assume cobertura geográfica e populacional de 100% dos rastreios existentes e metas específicas de participação: mama (ROCMA) acima de 75%, colo do útero (ROCCA) acima de 70%, cólon e reto (ROCCRA) acima de 50% e cavidade oral (PICCOA) acima de 65%. Prevê-se ainda piloto de rastreio do cancro do pulmão para populações de risco acrescido, dada a incidência regional desta doença. A par, serão modernizados sistemas de informação, com interoperabilidade (incluindo a app mysaude Açores) e recurso a inteligência artificial para aumentar adesão e acerto diagnóstico.
No pilar do diagnóstico e tratamento, os indicadores focam cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) em suspeita ou confirmação oncológica, equidade de acesso entre ilhas, com reforço dos mecanismos de deslocação e do Complemento Especial para o Doente Oncológico (CEDO), acesso garantido a radioterapia e medicina nuclear dentro dos TMRG e integração em Tumor Boards e re-
des nacionais/europeias para patologia de maior diferenciação.
O plano inclui reforço tecnológico e de recursos humanos, acesso a inovação terapêutica e ensaios clínicos, e avaliação sistemática de efetividade, custo e equidade das terapias, com base em PROMs/PREMs.
No pilar dos sobreviventes, a Região compromete-se a aumentar a resposta de Cuidados Continuados e Paliativos, incluindo domicílio, criar redes de apoio psicossocial e adotar instrumentos europeus de seguimento, como o “Cancer Survivor SmartCard” e o “European Cancer Patient Digital Centre”, para melhorar a qualidade de vida e continuidade de cuidados.
No pilar da prevenção, as metas cruzam-se com outros programas do PRS 2030: reduzir a prevalência de fumadores (≥15 anos) para menos de 10%, cortar 35% no consumo global de tabaco e aumentar 25% as consultas de cessação tabágica; reforçam-se ainda as políticas de vacinação (HPV, hepatites), ação sobre álcool, alimentação, exercício e proteção solar, incluindo setores profissionais expostos. Para avaliar impacto real nos resultados de saúde, o programa fixa metas para Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) por 100 mil habitantes: pulmão <200, colo do útero <45, mama feminina <150 e cólon/reto/ânus <85. Estes indicadores serão acompanhados anualmente pelo Centro de
Oncologia dos Açores e pela Direcção Regional de Saúde com base em dados oficiais do INE e do SREA, enquanto o desempenho dos rastreios será escrutinado em relatórios trimestrais no âmbito da contratualização com as USI e hospitais.
A governação do PRS 2030 assenta na Resolução do Conselho do Governo n.º 67/2024, complementada pelos Despachos n.º 1511/2024 e 1512/2024, que estabelecem estrutura de gestão e coordenadores locais; o presidente do COA foi designado gestor do programa pelo Despacho n.º 2484/2024 (12 de dezembro). O executivo quer aumentar em 50% as candidaturas açorianas ao programa Horizonte Europa/ Missão Cancro, EU4Health e RIS3, e rever a articulação entre conselhos e comissões para agilizar execução e reporte.
Em termos práticos, o plano promete convites mais regulares e digitais para rastreios, trajetos assistenciais mais curtos entre os cuidados de saúde primários e o hospital, tempos de resposta monitorizados em tempo quase real, acesso garantido às terapias diferenciadas e seguimento estruturado após o fim do tratamento, com medição dos resultados reportados pelos próprios doentes. Tudo isto num quadro de equidade inter-ilhas e transparência pública dos indicadores.
Comunidade hindu diz que proposta de proibir fogo de artifício em Mississauga viola liberdade religiosa
Membros da comunidade contestaram uma proposta de proibição de fogo de artifício de consumo numa reunião da câmara municipal de Mississauga, na quarta-feira, afirmando que a medida limita a liberdade religiosa. A votação foi adiada para 15 de outubro.
Se aprovada, a nova lei entrará em vigor em janeiro de 2026 e proibirá o uso e venda de fogo de artifício para uso individual. Segundo o relatório municipal apresentado em maio, a proposta permitiria apenas espetáculos públicos organizados por profissionais, com aprovação dos Bombeiros e Serviços de Emergência de Mississauga.
Atualmente, em Mississauga, o uso de fogo de artifício por particulares é ilegal durante a maior parte do ano, mas permitido em determinados feriados, incluindo o Diwali, o Ano Novo Lunar e a Passagem de Ano.
A nova proposta proibiria o uso durante todo o ano, sem exceções para feriados. Alguns membros da comunidade afirmam que a medida afeta de forma desproporcional o Diwali, uma celebração hindu em que a luz, incluindo fogo de artifício, é central para a tradição.
Georgios Fthenos, diretor de fiscalização da cidade, explicou que a proposta pretende reduzir queixas, custos de monitorização e preocupações ambientais.
Vinod Vyas, residente em Mississauga há mais de duas décadas, sublinhou que o fogo de artifício não é apenas uma diversão, mas sim uma prática religiosa hindu prevista nas escrituras. “Isto faz parte da minha liberdade religiosa. E, se necessário, iremos até ao mais alto tribunal deste país. Mas não abdicaremos dos nossos direitos”, disse em entrevista à CBC Toronto antes da reunião.
Seis pessoas detidas após desmantelamento de acampamento em Dufferin Grove
Seis pessoas foram detidas por invasão de propriedade no Parque Dufferin Grove, apenas dias depois de a cidade ter removido um acampamento de sem-abrigo, informou a polícia.
Um pequeno grupo voltou a montar tendas no parque, na zona oeste de Toronto, depois de o espaço ter sido desocupado na sexta-feira. Veículos da cidade voltaram a retirar tendas e pertences pessoais, com seguranças presentes junto à área cercada.
De acordo com a polícia de Toronto, os agentes estiveram no local para apoiar os funcionários municipais, responsáveis pela gestão de acampamentos, e prenderam seis pessoas por invasão. Michael DeForge, que estava no parque a apoiar os residentes, disse que polícias e seguranças removeram os ocupantes e confiscaram
seis ou sete tendas de manhã cedo. “Eles aparecem muito cedo, é o método deles… apanham as tendas de surpresa”, afirmou. DeForge acrescentou que a ação prejudica as conversas que os moradores estavam a ter com os serviços de apoio à população sem-abrigo da cidade. “A cidade sabe, e os residentes também, que se não dormirem aqui vão dormir noutro parque ou, como a cidade prefere, debaixo de um viaduto, fora da vista”, disse. A tensão entre os moradores dos acampamentos e os funcionários municipais tem aumentado, depois de a cidade ter emitido avisos de invasão como forma de pressionar a desocupação. As autoridades insistem que as equipas de apoio e parceiros comunitários ofereceram alojamento, acesso a espaços interiores e outros serviços aos que permanecem no parque.
CBC/MS
GM transfere produção de Oshawa para Indiana. Eis o que se diz do outro lado da fronteira
Rich LeTourneau fala sem rodeios enquanto pousa a sua cerveja no bar do sindicato, a poucos metros da fábrica da General Motors em Fort Wayne, Indiana, onde trabalha há 38 anos. “Respeito os sindicatos canadiano e mexicano. Nós não levantámos a mão para dizer… ‘Aceito o que vocês têm’. Essa decisão foi tomada muito acima de nós”, disse à CBC News. “Mas quando a empresa me pede para aumentar a produção, também não vou dizer que não, porque isso é segurança de emprego para o meu pessoal e, raios, se puder dominar o mercado, vou fazê-lo.”
LeTourneau é presidente da comissão de negociação do sindicato United Auto Workers (UAW) Local 2209, que representa os trabalhadores da GM em Fort Wayne. É aqui que a GM está a acrescentar 250 empregos temporários para montar as pickups Chevrolet Silverado, trabalho que também era feito em Oshawa, Ontário, mas que está a ser reduzido.
No início de abril, a GM anunciou que iria contratar mais trabalhadores para a fábrica de Fort Wayne, dias depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter anunciado planos para aplicar uma tarifa de 25% sobre veículos acabados e algumas peças automóveis – um dos produtos mais lucrativos exportados pelo Canadá.
Um mês depois, a GM Canadá anunciou que ia cortar um dos três turnos em Oshawa; cerca de 750 dos seus 3.000 trabalhadores serão despedidos a 30 de janeiro, além de centenas de outros afetados na cadeia de fornecimento.
As fábricas de Oshawa, Fort Wayne e Silao (México) produzem pickups Chevrolet Silverado ligeiras. Oshawa também produz versões pesadas, enquanto Fort Wayne fabrica GMC Sierra.
Jeff Gray, presidente do sindicato Unifor Local 222, que representa os trabalhadores de Oshawa, diz não estar surpreendido com as declarações de LeTourneau. “E se nós, no Canadá, tivéssemos a oportunidade de aumentar a nossa produção ou obter novos investimentos? Claro que lutaríamos por isso”, afirmou.
Segundo Gray, a direção do UAW tem a oportunidade de capitalizar com a política de tarifas da administração Trump para criar o melhor ambiente de negócios possível. Mas alerta que essa política funciona como uma estaca cravada entre os sindicatos canadiano e americano. “Não estamos zangados com o UAW”, disse. “Eles são nossos irmãos, são nossas irmãs. Mas, ao mesmo tempo, competimos por trabalho. E neste momento o campo de jogo não é nada nivelado, e isso preocupa-nos.”
Trump já disse várias vezes que os EUA não precisam de carros fabricados no Canadá – um comentário que, segundo especialistas, ignora a profunda integração das indústrias automóveis dos dois países. Gray lembrou que, apesar da redução da indústria automóvel no Canadá, os empregos em Oshawa ainda oferecem bons salários e benefícios, fruto da luta sindical. “Se deixarmos estes empregos sair, não vão voltar.” Muitos trabalhadores de Oshawa são relativamente novos na indústria, muitos com famílias jovens que trocaram de carreira para ter melhores salários, explicou Chris Waugh, representante sindical na fábrica.
A GM recusou-se a dizer quanto vai aumentar a produção em Fort Wayne, e LeTourneau afirmou que provavelmente a empresa nunca divulgará esse número. “Acho que a GM não quer parecer que está a tirar produto de outros países, que também são parte da empresa”, disse. “Quando Oshawa fechou da primeira vez, as coisas ficaram azedas no Canadá… lembro-me bem.”
CBC/MS
O LRT Eglinton-Crosstown está um passo mais próximo da sua tão adiada conclusão, depois de a Metrolinx ter anunciado que “aspira” iniciar esta semana a demonstração de serviço com receita. Esta fase corresponde a um período de testes de 30 dias, durante o qual os comboios circulam na linha como se já estivesse aberta ao público.
Aagência provincial tinha inicialmente como objetivo começar este processo em setembro, mas não con-
seguiu cumprir o prazo. “O nosso objetivo é abrir os projetos de LRT o mais rapidamente possível, assim que estejam seguros e fiáveis para tal”, afirmou a Metrolinx em comunicado.
A agência acrescentou que o próximo passo será “realizar um período de bedding-in para testar ainda mais o sistema sob pressão”, conforme recomendado pelo juiz William Hourigan no seu relatório sobre a linha Confederation do LRT em Ottawa.
A linha, que terá 25 estações, estava inicialmente prevista para abrir em 2020, mas
uma série de problemas técnicos e derrapagens de custos têm atrasado repetidamente a conclusão do projeto. A construção começou em 2011. No mês passado, o CEO da Metrolinx, Michael Lindsay, disse que o projeto tinha sofrido mais um atraso devido a problemas de desempenho e fiabilidade dos comboios. O projeto está “definitivamente” a avançar na direção certa, acrescentou o CEO da TTC, Mandeep Lali. Segundo Lali, a decisão sobre a abertura da linha dependerá dos dados recolhidos
sobre o desempenho dos comboios. Garantiu ainda que a TTC está pronta para assumir as operações assim que a linha abrir ao público. “Já estamos preparados há algum tempo e realizámos vários exercícios para isso”, disse Lali. “Essa inércia está a pressionar e a desafiar todos nós a garantir que fazemos o máximo possível para abrir a linha para os nossos clientes.”
Canadianos podem ter entregue formulários fiscais
Alguns contribuintes que entregaram formulários de “bare trust” à Agência de Receita do Canadá (CRA) no ano passado podem tê-lo feito sem necessidade, uma vez que o governo federal está a considerar novas alterações às regras de declaração, mudanças que, segundo um contabilista, podem criar outra época fiscal caótica.
O governo introduziu novas regras fiscais para trusts em 2022, previstas para entrarem em vigor no exercício fiscal de 2023. Apesar de terem como objetivo combater branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e evasão fiscal, milhares de canadianos com trusts simples viram-se obrigados a preencher formulários complexos. Em março de 2024, poucos dias antes do prazo de entrega, a CRA suspendeu a exigência para os bare trusts, alegando “impactos não intencionais” nos cidadãos. A pausa manteve-se no ano seguinte. Durante o verão, o Ministério das Finanças apresentou propostas de alterações destinadas a “dar mais certeza” aos contribuintes. Um bare trust é uma relação em que um “trustee” detém a propriedade legal de um bem, mas não a sua propriedade efetiva, não podendo agir sem instruções do beneficiário. Ao contrário de um trust formal, criado geralmente por advogados, os bare trusts podem surgir de forma quase acidental, por exemplo, quando um pai coassina a hipoteca de um filho ou quando um idoso adiciona os filhos a uma conta bancária.
As novas propostas preveem isenções em situações como:
• Contas conjuntas genuínas, como uma conta bancária de casal.
• Pais que entram no registo de uma habitação apenas para coassinar a hipoteca de um filho.
• Casais que vivem numa casa em conjunto, mesmo que o título esteja em nome de apenas um.
• Contas conjuntas entre um filho adulto e um progenitor idoso, desde que o valor não ultrapasse 250.000 dólares.
CBC/MS
O Canadá celebrou, no dia 30 de setembro, o 5.º Dia Nacional da Verdade e da Reconciliação (National Day for Truth and Reconciliation), com eventos em várias cidades que reuniram povos indígenas e não indígenas para refletir sobre os impactos do colonialismo e homenagear os sobreviventes dos colégios residenciais.
Adata, também conhecida como Dia da Camisola Laranja (Orange Shirt Day), presta tributo às milhares de
crianças indígenas que passaram por estas instituições muitas das quais nunca regressaram a casa.
Entre 1857 e 1996, mais de 150.000 crianças indígenas foram forçadas a frequentar colégios geridos por igrejas e financiados pelo governo, onde foram alvo de abusos e privadas da sua cultura e língua. Estima-se que pelo menos 6.000 tenham morrido nesses estabelecimentos.
Este ano assinala também o 10.º aniversário do relatório final da Comissão da Verdade e Reconciliação (Truth and Re-
conciliation Commission), que apresentou 94 recomendações para reparar os danos causados. Apenas uma pequena parte dessas ações foi implementada até hoje. Durante a cerimónia oficial em Ottawa, o primeiro-ministro Mark Carney afirmou: “refletimos sobre o legado devastador do sistema dos colégios residenciais. E nós, enquanto governo e enquanto povo, associamos a memória à responsabilidade.”
FP/MS
“O Canadá não recua” durante uma crise, afirma Anand nas Nações Unidas
O Canadá não se afastará dos desafios de um mundo cada vez mais complexo, afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Anita Anand, perante a Assembleia-Geral das Nações Unidas. “Quando as instituições multilaterais estão sob ameaça, o Canadá não se vira para dentro”, disse Anand, num discurso que combinou preocupações humanitárias e de segurança com a estratégia de Ottawa para atrair investimento estrangeiro.
“Trabalharemos por um mundo onde a prosperidade seja partilhada, a segurança seja coletiva e a paz seja duradoura. Este é o compromisso do Canadá nesta era de desafios e mudanças geopolíticas.” Anand afirmou ainda que o Canadá quer contribuir para a construção de uma paz duradoura entre Israel e Palestina. “Apoiamos os parceiros da região que continuam os seus esforços para alcançar um cessar-fogo o mais rapidamente possível e para contribuir para os processos políticos que se seguirão”, disse. “O Canadá participará nesses processos de todas as formas que estiverem ao nosso alcance.”
O discurso de Anand ocorreu pouco antes da notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tinham acordado um plano para pôr fim à guerra entre Israel e o Hamas, plano que já foi apresentado ao grupo palestiniano.
O governo liberal apresentou a sua há muito aguardada e prometida agência destinada a coordenar e acelerar a compra e entrega de equipamento para as Forças Armadas Canadianas.
Anova Agência de Investimento em Defesa (DIA) foi anunciada esta quinta-feira (2) pelo gabinete do primeiro-ministro Mark Carney, em comunicado. A nova entidade deverá consolidar os processos de aquisição, eliminando aprovações duplicadas e burocracia. Pretende também oferecer à indústria da defesa maior clareza e certeza relativamente aos planos do governo. Com um processo centralizado de análise, Carney afirmou que os projetos avançarão mais rapidamente.
“Num mundo perigoso e dividido, o novo governo do Canadá está a garantir que as Forças Armadas Canadianas recebam o equipamento de que necessitam, quando precisam dele”, disse o primeiro-ministro. “A nova agência reforçará a nossa capacidade industrial de defesa, criará novas carreiras e garantirá que, nesta nova era, a liderança do Canadá não se define apenas pela força dos nossos valores, mas também pelo valor da nossa força.”
De forma significativa, a nova agência terá mandato para trabalhar “mais de perto com parceiros como o Reino Unido, a Austrália e a França, que já têm organismos dedicados a aquisições militares, facilitando compras conjuntas de defesa e parcerias mais eficientes”. Atualmente, o Canadá
compra a maior parte do seu equipamento militar aos Estados Unidos.
Durante as últimas eleições federais, Carney prometeu diversificar os fornecedores de material de defesa e, no verão passado, assinou uma parceria conjunta com a União Europeia, que abriu caminho à participação do Canadá no plano europeu ReArm Europe, no valor de 1,27 biliões de dólares.
Na mesma quinta-feira (2), Carney anunciou a nomeação de Doug Guzman, antigo vice-presidente do Royal Bank of Canada, como diretor executivo da nova agência. Carney destacou os 30 anos de experiência de Guzman em investimento, finanças e liderança.
Três aeronaves norte-americanas fizeram uma escala na base açoriana das Lajes com destino a Israel, sem comunicação prévia ao Governo português, uma "falha de procedimento", anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), que quer apurar responsabilidades.
Em comunicado, o MNE realça que "a escala e sobrevoo de três aeronaves americanas para entrega a Israel", ocorrida em 22 de abril, não significa que "tenha sido estritamente violado o compromisso assumido pelo Ministério ou pelo Governo nesta matéria", referindo-se ao embargo à venda de armas e passagem pelo território nacional de material militar para Israel, determinado pelo executivo de Luís Montenegro. Esta operação teve "comunicação e autorização tácita (isto é, por decurso do prazo respetivo)", indica o co-
municado do ministério tutelado por Paulo Rangel. A comunicação, esclarece, tinha já parecer favorável da AAN (Autoridade Aeronáutica Nacional), que depende do Ministério da Defesa Nacional.
"Dada a sensibilidade da questão, esta comunicação deveria ter sido reportada ao gabinete do ministro [Paulo Rangel] antes de esgotado o prazo de autorização", salienta ainda. Esta situação configurou uma "óbvia falha de procedimento, contrária às instruções internas dadas pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, de resto, publicamente conhecidas", acrescenta a nota do Palácio das Necessidades.
O ministério vai avançar com "um apuramento de responsabilidades e modificação de procedimentos de modo a evitar que tais falhas processuais voltem a ocorrer, especialmente em processos de autorização tácita".
JN/MS
O Sad+Saúde deverá prestar serviços, além do fornecimento de refeições e cuidados de higiene, como o apoio na toma de medicação, tratamento de roupa e limpeza da casa, serviços de teleassistência, apoio a pequenas obras para eliminar barreiras físicas, acompanhamento a deslocações ao exterior e apoio psicossocial, diz o Governo
Aministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, anunciou um projeto-piloto que junta ao apoio domiciliário uma vertente de saúde, que irá começar em breve. O projeto vai chamar-se Sad+Saúde e funcionará durante um ano, um por cada região do continente (Norte, Centro, Sul, Litoral e Interior), após o que poderá ser alargado a todo o país.
Segundo o Governo, o Sad+Saúde deverá prestar serviços, além do fornecimento de refeições e cuidados de higiene, como o apoio na toma de medicação, tratamento de roupa e limpeza da casa, serviços de teleassistência, apoio a pequenas obras para eliminar barreiras físicas, acompanhamento a deslocações ao exterior e apoio psicossocial.
Aos jornalistas, a ministra explicou que a portaria que cria o Sad+Saúde já foi assinada e que assim que seja publicada será lançado um aviso para que as instituições das cinco regiões se possam candidatar a fazer parte do projeto-piloto.
"O que tínhamos até agora normalmente era um regime de apoio domiciliário apenas na área social e sem estar ligado a saúde. Na área social o que fazem estes regimes é apoio de refeições, compras e higiene, mas não havia, pelo menos interligada, a componente de saúde, e hoje muitas pessoas idosas têm dependências de saúde, precisam também de medicamentos, de cuidados de saúde primários, que podem ser dados a domicílio", justificou a ministra. A grande valia do projeto, acrescentou, é que as pessoas possam continuar nas suas casas e na comunidade.
Rosário Palma Ramalho, que garan-
tiu que, dentro de um ano e consoante a avaliação dos resultados, o projeto pode tornar-se estrutural, não disse o valor do projeto, mas falou de uma "verba significativa".
Os utentes do Sad+ Saúde podem acumular este serviço com outras respostas sociais, desde que de natureza não residencial, nomeadamente centros de dia, indica um comunicado do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, segundo o qual a atividade dos Sad+ Saúde será monitorizada por uma Comissão de Acompanhamento e Avaliação.
JN/MS
As portuguesas Mariana Mortágua e Sofia Aparício, que seguiam a bordo da flotilha humanitária com destino a Gaza, foram detidas pelas forças israelitas esta quarta-feira. O Governo português diz que tem estado em contacto com as autoridades israelitas, a quem solicitou reiteradamente que os ativistas nacionais sejam "tratados com dignidade e sem violência".
Várias embarcações que compõem a Flotilha Global Sumud, que transporta ajuda humanitária para Gaza, foram intercetadas pela Marinha israelita. A coordenadora bloquista, Mariana Mortágua e a atriz Sofia Aparício foram detidas depois de as embarcações onde seguiam terem sido intercetadas, disse ao JN fonte do Bloco de Esquerda. Contrariamente ao que tinha sido inicialmente avançado, a embarcação onde seguia o ativista humanitária Miguel Duarte, da organização "Humans Before Borders", ainda não foi intercetada. Os três membros da delegação portuguesa da flotilha seguiam em navios diferentes desde a passagem por Creta.
"Se estão a ver este vídeo, fui levada" De acordo com o BE, que pediu "com máxima urgência uma audiência com o presidente da República e o ministro dos Negócios Estrangeiros", Mortágua ficou incontactável depois de ter sido obrigada a atirar os telemóveis para a água, a bordo no navio Adara. Num vídeo divulgado pela SIC, é possível ouvir os militares israelitas a darem essa orientação no momento da interceção.
O perfil de Instagram de Mariana Mortágua publicou, entretanto, um vídeo gravado pela deputada - que suspendeu o mandato no Parlamento para integrar a flotilha - com a intenção de ser divulgado caso fosse detida. "Se estão a ver este vídeo é porque o meu barco, que se chama Adara, foi intercetado ou atacado pelas forças israelitas. Muito provavelmente, se estão a ver este vídeo, é porque fui levada contra a minha vontade numa detenção", disse Mortágua, apelando aos cidadãos portugueses que pressionem o Governo português a envidar todos os esforços para garantir a libertação dos ativistas e incentivando a mobilização popular contra a ofensiva israelita em Gaza.
Governo pediu que portugueses sejam "tratados com dignidade, sem violência" Marcelo Rebelo de Sousa confirmou as detenções numa nota divulgada no site da Presidência, onde adiantou que "será assegurado, através da embaixada em Telavive, todo o apoio consular aos compatriotas detidos, como é de regra, e em particular quando implica titulares de órgãos de soberania, bem como todo o apoio ao regresso a Portugal".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) indicou, por seu turno, que a proteção consular aos portugueses "esteve sempre garantida". "É de todos conhecido o acompanhamento que, a pedido do Governo português, foi feito pela frota italiana, e a alternativa para a entrega efetiva da ajuda humanitária", pode ler-se num comunicado.
Os serviços consulares da embaixada de Portugal em Telavive - que conseguiram contactar "um dos portugueses em alto mar" - estão "em contacto regular há vários dias com as autoridades israelitas, a quem solicitaram reiteradamente que os cidadãos nacionais a bordo da flotilha sejam tratados com dignidade, sem violência e em respei-
to dos seus Direitos Humanos individuais". Solicitaram ainda que sejam informados, logo que possível, "do seu estado e do local onde serão detidos, para ser prestada a devida proteção diplomática e consular".
JN/MS
A medida faz parte de um pacote de 14,5 milhões de euros para promoção do bem-estar animal e, de acordo com informação do Ministério da Agricultura e Mar enviada à agência Lusa, estão previstos 500 mil euros para a comparticipação das despesas com serviços veterinários e outros 500 mil euros para comparticipar despesas com alimentação para animais de companhia.
Estes valores destinam-se não só às famílias mais carenciadas, mas também aos centros de recolha oficial ou associações zoófilas, legalmente constituídas. "No caso das famílias carenciadas, os apoios são concedidos por intermédio dos respetivos municípios, em que a avaliação de elegibilidade da condição da família depende dos serviços de ação social do próprio município, que deverá já ter estabelecido os critérios socioeconómicos", explica o ministério. Segundo o ministério, esta comparticipação da alimentação dos animais de companhia assemelha-se a um "banco alimentar animal", uma vez que "vão ser disponibilizados apoios específicos para garantir a alimentação de animais de companhia pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade económica". "Este apoio não prevê a criação de um banco alimentar físico, mas sim a comparticipação
de despesas relacionadas com alimentação animal", esclarece.
Já abriram as candidaturas
As candidaturas começaram no dia 1 de outubro e os apoios servirão para pagar despesas feitas entre 1 de outubro de 2024 e 30 de setembro de 2025.
São elegíveis todos os atos médico-veterinários realizados em centros devidamente licenciados, bem como todos os produtos destinados à alimentação de animais, fisiológica ou de tratamento, sólida ou húmida. De acordo com o ministério, o limite máximo de apoio financeiro para alimentação é de 5 mil euros por agregado familiar para despesas feitas entre 1 de outubro de 2024 e 30 de setembro de 2025. Já o apoio financeiro para os serviços veterinários "estará sujeito a limites máximos por beneficiários, definidos de acordo com a população residente no município".
No total das medidas prevista para a promoção do bem-estar animal, o Governo planeia gastar 14,5 milhões de euros entre construção, requalificação e modernização de infraestruturas, bem como apoio médico-veterinário para tratamentos, esterilizações e identificação de cães e gatos, além de apoios a associações zoófilas.
JN/MS
Três tripulantes que seguiam a bordo de um veleiro com bandeira britânica foram auxiliados, esta quinta-feira, depois de a embarcação ter sofrido danos no leme após uma interação com orcas.
Segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN), o caso ocorreu a cerca de nove milhas náuticas (aproximadamente 16,7 quilómetros) a sudoeste da barra de Viana do Castelo, tendo sido a Estação Salva-vidas de Viana do Castelo que auxiliou as três pessoas, depois de um alerta recebido pelas 10.51 horas, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa).
A AMN adianta que, após o alerta, "foram de imediato ativados tripulantes da Estação Salva-vidas de Viana do Castelo,
que prontamente prestaram auxílio às três pessoas a bordo, que se encontravam bem fisicamente, sem necessidade de assistência médica".
"Devido aos danos provocados no leme do veleiro, a embarcação da Estação Salva-vidas efetuou o acompanhamento até à entrada da barra, tendo posteriormente rebocado o mesmo para a Marina de Viana do Castelo, por forma a minimizar o risco para a segurança da navegação", adianta a nota.
Segundo a AMN, o "veleiro só poderá voltar a navegar após ser alvo de uma vistoria, a fim de garantir as condições de navegação". O Comando Local da Polícia Marítima de Viana do Castelo tomou conta da ocorrência.
JN/MS
O ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa vai instalar, na capital, um novo Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM), em parceria com a Câmara Municipal e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).
Em comunicado, o ISCTE explica que o novo centro ficará localizado junto às suas instalações, num espaço cedido pela autarquia, sendo a universidade a assegurar os técnicos que irão prestar atendimento aos migrantes, enquanto a AIMA vai formá-los e conectá-los à base de dados
nacional. "Os problemas de integração dos migrantes dizem respeito a todas as instituições, mas há algumas, como as universidades, que têm responsabilidades acrescidas", afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do ISCTE, citada na nota. De acordo com a reitora, o ISCTE assume a montagem e funcionamento deste CLAIM "porque considera que não deve limitar-se a garantir boas condições aos seus estudantes estrangeiros e aos colaboradores imigrantes: tem também de assumir um papel ativo em iniciativas que promovam o acolhimento e a integração de todos os migrantes".
Entre as iniciativas do ISCTE na área das migrações destaca-se a Academia Mais Integração, no Fundão, que dá formação a profissionais do setor público, privado e da solidariedade social em parceria com a Universidade da Beira Interior e a Câmara do Fundão.
Também o Observatório da Emigração, sediado no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-ISCTE), constitui uma estrutura técnica e de investigação independente dedicada ao estudo dos fenómenos migratórios que é suportada pela universidade.
Os técnicos destacados para o CLAIM vão ter como missão apoiar migrantes em áreas como a regularização documental, a proteção internacional, o acesso a serviços públicos e a integração comunitária, garantindo ainda o registo dos atendimentos e a participação em ações de formação específicas. O centro, que se prevê que entre em funcionamento em novembro, integrará a Rede CLAIM coordenada pela AIMA, a qual conta com várias unidades espalhadas pelo país.
JN/MS
Militares franceses entraram num navio-tanque incluído na lista de embarcações da "frota fantasma" da Rússia, que pode ter sido plataforma de lançamento para drones no espaço aéreo europeu e forçaram o encerramento de aeroportos na Dinamarca na semana passada.
Stéphane Kellenberger, procurador público em Brest, disse à Agence France-Presse (AFP) que dois membros da tripulação - que se apresentaram como o capitão do navio e o seu imediato - foram detidos. Kellenberger adiantou que está em curso uma investigação após a tripulação "não ter conseguido justificar a nacionalidade do navio" e "se recusar a cooperar". Fotos mostram membros da Marinha francesa no convés do petroleiro, conhecido como "Boracay", que utilizou várias identidades e é um dos quatro navios ligados à Rússia que estava situado nos mares próximos à Dinamarca no momento em que os drones foram avistados, em 22 e 24 de setembro, o que até agora não foi to-
talmente explicado. Batizado "Pushpa" ou "Boracay", o navio de 244 metros de comprimento, com bandeira do Benim, está sob sanções europeias por pertencer à chamada "frota fantasma russa", utilizada por Moscovo para contornar as sanções ocidentais contra as vendas de petróleo. O petroleiro, imobilizado ao largo das costas francesas, é suspeito de estar envolvido em recentes sobrevoos de misteriosos drones que perturbaram o tráfego aéreo dinamarquês.
O petroleiro partiu do terminal petrolífero russo em Primorsk, perto de São Petersburgo, transportando 750 mil barris de petróleo bruto, com destino a Vadinar, na Índia, mas foi interceptado por um navio da marinha francesa no domingo e desviado para Saint-Nazaire, no oeste da França, enquanto as investigações continuam.
O presidente francês justificou a abertura da investigação judicial em França contra o petroleiro por ter cometido "faltas muito importantes".
JN/MS
As autoridades polacas registaram um incidente com uma embarcação russa junto de um gasoduto no Mar Báltico, nas proximidades do porto de Szczecin, no norte do país.
Aporta-voz do Ministério do Interior, Karolina Gałecka, informou em conferência de imprensa em Varsóvia que "a Guarda de Fronteira, utilizando os seus sistemas de vigilância, detetou uma embarcação russa", que "permaneceu sem rumo durante alguns minutos, a cerca de 300 metros do gasoduto ligado à plataforma portuária".
De acordo com a porta-voz, que não especificou o local exato do incidente, a Guarda de Fronteira contactou a embarcação por rádio e ordenou que "abandonasse imediatamente a zona do gasoduto", instrução que a embarcação russa cumpriu.
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, também se referiu ao incidente a partir de Copenhaga, à margem da cimeira da Comunidade Política Europeia (CPE). "Recebi uma mensagem de Varsóvia. Temos outro incidente perto de Szczecin, no porto", disse Tusk, apontando novas situações na região e no Mar Báltico "todas as semanas, quase diariamente", e que compara a "ações de provocação na fronteira com a Bielorrússia".Donald Tusk criticou aqueles
que, na Europa, ainda mantêm a ilusão de que não está a acontecer uma guerra, aludindo às posições do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, sobre o conflito na Ucrânia: "É uma agressão em grande escala (...) um novo tipo de guerra, muito complexa, mas guerra", alertou. Para o chefe do Governo de Varsóvia, "a verdadeira questão não é se a guerra existe, mas de que lado se está" desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022. "A posição da Polónia, a posição da NATO e a posição da Europa são claras e, infelizmente, penso que a de Viktor Orbán [também] é clara", lamentou a propósito das sistemáticas tentativas de bloqueio de Budapeste ao apoio europeu a Kiev.
Tusk insistiu que o conflito na Ucrânia "é também uma guerra europeia e ninguém na Polónia duvida disso",citando como "exemplos muito reais" episódios como a violação do espaço aéreo polaco, frotas paralelas e toda uma série de operações híbridas.
"Se a Rússia vencesse, as consequências para a Europa e para o Ocidente seriam dramáticas", advertiu o primeiro-ministro polaco, que defendeu o envolvimento de todos os parceiros na defesa do flanco leste, bem como a sugestão do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de um escudo antidrones europeu.
JN/MS
Um jornalista foi hospitalizado após um empurrão de agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) que o fez cair no chão enquanto fazia a cobertura de uma detenção de um imigrante num edifício federal em Nova Iorque. Um incidente semelhante ao que ocorreu na semana passada.
Tanto o inspetor da cidade, Brad Lander, como a governadora do estado, Kathy Hochul, condenaram na rede social X a atuação dos agentes do ICE no edifício 26 da Federal Plaza, onde se localiza um tribunal de imigração, escritórios da agência e um denunciado espaço de detenção. "Outro ataque violento de um oficial do ICE a um civil na 26 Federal Plaza, desta vez a um jornalista que teve de ser retirado numa maca. Outro ataque à Primeira Emenda, aos nossos vizinhos e à nossa democracia", afirmou Lander, que já foi deti-
do várias vezes em protestos nesse edifício. "Agentes do ICE mascarados empurraram e feriram jornalistas na Federal Plaza, Um repórter foi retirado de maca. Este abuso de imigrantes cumpridores da lei e de repórteres, que contam as suas histórias, tem de acabar. O que diabo estamos a fazer aqui?", questionou Hochul.
De acordo com um vídeo do incidente publicado no Instagram pela jornalista Stephanie Keith, duas mulheres entram num elevador do edifício escoltadas por agentes, disfarçados, do ICE, e segue-se uma confusão quando esses agentes agarram e expulsam um homem que carregava uma câmara. Nesta confusão, outro oficial é visto a empurrar um fotógrafo, que cai para trás e aparentemente arrasta outro fotógrafo. Este parece ter sofrido algum ferimento que o impede de se mover, pelo que os socorristas levam-no numa maca e com uma cinta no pescoço. JN/MS
O Governo brasileiro proibiu esta quarta-feira os beneficiários do principal programa de subsídios aos mais carenciados de jogarem em sites de apostas.
Amedida, que atende uma decisão do Supremo Tribunal Federal e a recomendações do Tribunal de Contas da União, foi publicada hoje pela Secretaria de Prémios e Apostas do Ministério da Fazenda.
A portaria determina a criação de uma base de dados a ser consultada obrigatoriamente pelas operadoras no momento do registo e acesso de apostadores. Caso o utilizador seja identificado como beneficiário, a conta deverá ser bloqueada e encerrada,
com devolução de eventuais valores depositados.
De acordo com o Ministério da Fazenda, a medida não implica suspensão dos benefícios sociais. "A obrigação de não permitir o cadastro e o acesso dos beneficiários aos sites das 'bets' é das empresas de apostas", frisou o Governo.
As regras entraram em vigor, com prazo de 30 dias para que as empresas implementem os procedimentos obrigatórios.
JN/MS
Um homem invadiu, na quinta-feira (2), o local de culto judaico com um carro e esfaqueou um segurança, num caso tratado como terrorista pela Polícia. Suspeito foi morto e duas pessoas foram detidas.
Pelo menos duas pessoas morreram e três ficaram gravemente feridas após um indivíduo atropelar peões e esfaquear um segurança do lado de fora da sinagoga Congregação Hebraica Heaton Park, em Manchester, na Inglaterra. O suspeito foi morto pela Polícia, que investiga o caso como terrorismo.
Por volta das 9.30 horas, as autoridades foram alertadas sobre o caso. Minutos depois, agentes policiais dispararam duas vezes contra um suspeito, um homem calvo, de barba, roupas escuras e com itens brancos ao redor da cintura, e pediram para as pessoas ao redor se afastarem, devido a uma ameaça de bomba, de acordo com vídeos feitos por pessoas no local. Posteriormente, as forças de segurança realizaram uma explosão controlada no carro do alegado atacante, declarado morto.
A Polícia, que considerou o episódio um "incidente terrorista", deteve duas pessoas. O comissário assistente da unidade antiterrorismo, Laurence Taylor, informou ainda que acredita saber a identidade do agressor, mas não revelou "por razões de segurança". As autoridades, que inicialmente
reportaram quatro vítimas feridas, atualizaram o balanço para pelo menos duas pessoas mortas e três feridas graves.
JN/MS
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou esta quinta-feira que acompanha de perto "a crescente militarização da Europa" e alertou que a resposta "não tardará" e "será muito convincente", à medida que os países europeus aumentam os investimentos em defesa.
"A resposta às ameaças será, no mínimo, muito convincente. Refiro-me à resposta. Nós próprios nunca iniciámos um confronto militar", declarou Putin durante o fórum de discussão Valdai em Sochi, no sudoeste da Rússia.
O líder do Kremlin acusou a Europa de impedir uma solução para a guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa em fevereiro de 2022, e de "intensificar continuamente" o conflito. No seu discurso, referiu que Moscovo está a "monitorizar de perto a crescente militarização da Europa" para perceber se são "apenas palavras", ou ações concretas que levarão a contramedidas.
Vladimir Putin instou os líderes da União Europeia (UE) a deixarem de se concentrar
na "ameaça russa" e a concentrarem-se na resolução dos problemas dos seus próprios países. "Sinceramente, apetece-me dizer: acalmem-se, durmam em paz, lidem finalmente com os vossos próprios problemas", declarou.
O presidente russo discordou da expressão "tigre de papel" usada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, para definir a Rússia, sustentando que as forças do seu país não estão apenas a combater na Ucrânia, mas também com a NATO. "Se estamos em guerra com todo o bloco da NATO e estamos a avançar, a avançar, com confiança, seremos apenas um tigre de papel? O que é então a NATO? O que é que ela realmente representa?", questionou.
Em alternativa, adicionou que, sempre que foi ameaçada, a Rússia provou que responde rapidamente e avisou que "não há necessidade" de ser provocada. O líder russo prosseguiu com as suas críticas à Europa, que acusa de impedir uma solução para a guerra na Ucrânia e de a "intensificar continuamente".
JN/MS
Pelo menos 400 pessoas morreram devido à malnutrição na Faixa de Gaza, incluindo cerca de 100 crianças, das quais 80 com menos de 5 anos, informou o representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) nos Territórios Palestinianos.
Segundo Rik Peeperkorn, que falava numa videoconferência de imprensa a partir de Gaza, apenas quatro centros especializados no tratamento da malnutrição estão a funcionar e a OMS enfrenta uma grave escassez de alimentos terapêuticos essenciais para assistir os doentes.
As ordens contínuas de evacuação pelas forças israelitas dificultam frequentemente o atendimento a pessoas em situação de malnutrição, num território onde a fome foi declarada há dois meses e agravada por mais de meio ano de bloqueio quase total de Israel à entrada de ajuda humanitária, sublinhou. Peeperkorn sublinhou que à crise alimentar se junta a falta de água potável, com cerca de um milhão de pessoas - aproximadamente metade da população de Gaza - a viver com menos de seis litros por dia, o mínimo vital considerado necessário.
Na mesma conferência de imprensa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, recordou que mais de 66 mil pessoas morreram em Gaza em quase dois anos de ataques israelitas, 70% das quais
mulheres e crianças, enquanto milhares permanecem desaparecidas. "A OMS estava presente em Gaza antes do início do conflito, tem estado desde então e continuará quando terminar, para ajudar a reconstruir o sistema de saúde de Gaza e apoiar a sua população", afirmou o responsável de nacionalidade etíope.
JN/MS
Na sétima jornada da Liga Portugal Betclic: os dragões somam a sétima vitória consecutiva, Sporting vence com dificuldade e as águias tremem frente ao Gil Vicente. Fora de campo, polémicas e eleições aquecem o ambiente no futebol português antes de mais um clássico
Com sete jornadas concluídas na Liga Portugal Betclic, já é possível traçar alguns dados estatísticos interessantes. O FC Porto destaca-se como a única equipa a somar vitórias em todos os jogos realiza-
dos. Dragões e águias mantêm-se invictos, enquanto o Rio Ave assume-se como “rei dos empates”, com cinco em sete partidas. No outro extremo, a equipa vila-condense e o AFS continuam sem conhecer o sabor da vitória, uma estatística que ninguém quer ostentar.A surpresa da jornada vai para a derrota caseira do SC Braga perante o Nacional, resultado que coloca no fio da navalha o treinador bracarense.
No Estádio da Luz, o SL Benfica recebeu e venceu com muita dificuldade o Gil Vicente por 2-1. Numa partida onde praticamente todas as estatísticas favoreceram a turma de Barcelos, foi preciso um Benfica resiliente para garantir os três pontos. Trubin foi figura de destaque na baliza encarnada, segurando o resultado nos momentos de maior aflição. José Mourinho tem
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ainda muito trabalho pela frente, mas a sua experiência continua a ser um trunfo raro num momento de instabilidade. O próximo domingo trará um teste de fogo, com a deslocação ao Estádio do Dragão para jogar o clássico frente ao FC Porto. Um jogo que, apesar de precoce na época, poderá desde já ter influência significativa no rumo do campeonato: uma vitória do Benfica relança a luta; um triunfo portista pode abrir um fosso de sete pontos.No Estádio António Coimbra da Mota, o campeão em título Sporting CP conseguiu levar de vencida o Estoril Praia com um golo aos 12’ marcado pelo ponta de lança Luís Suarez. O avançado soma 5 golos e 2 assistências, deixando água na boca aos adeptos leoninos, fazendo, para já, esquecer Gyokeres.A encerrar a jornada, o líder FC Porto deslocou-se ao terreno do Arouca, onde venceu sem apelo nem agravo por 4 golos sem resposta. Nota negativa para a lesão de Samu. Francesco Farioli a mostrar claramente ao que vem, com Froholdt como um dos pilares do seu modelo de jogo
Nos outros jogos, destaque para a vitória do Alverca sobre o Vitória SC por 2-0 e para o regresso aos triunfos do Moreirense, que venceu o Casa Pia por 2-1. Já o Santa Clara saiu derrotado em casa frente ao Tondela, por 2-1.Fora das quatro linhas, dois acontecimentos merecem reflexão. Primeiro, o adiamento de um jogo da principal liga nacional para a realização da Festa da Colheita em Arouca. Sem desvalorizar a importância da feira para a região e suas gentes, é legítimo questionar a seriedade e profissionalismo de uma Liga que permite este tipo de decisões. Fica difícil vender o produto “futebol português” lá fora com episódios destes. Para ser ainda mais caricato, só faltava a realização da feira ter sido mais uma das condicionantes no sorteio de início de época.Na Luz, já fervem as eleições internas do clube marcadas para o próximo dia 25 de outubro. No passado sábado, dia 27 de setembro, realizaram-se duas assembleias-gerais: uma para aprovação do Relatório e Contas, e outra para
discussão e votação do novo Regulamento Eleitoral. Contra todas as expetativas, e naquela que foi claramente uma votação mais virada para as eleições e para o mau momento que a equipa de futebol apresenta, foi reprovado por 63,49% dos votos o Relatório e Contas que apresentava um lucro superior a 40M € no último exercício, algo que julgo ser inédito. No seguimento verificaram-se cenas deploráveis onde, num clube democrático, foi vedado o uso da palavra a um sócio do SL Benfica. Inadmissível e confrangedor. No fim de semana desportivo internacional, na Premier League, o Manchester United de Rúben Amorim e Diogo Dalot continua a marcar passo, perdendo por 3-1 na deslocação a casa do Brentford, enquanto o Liverpool foi perder por 2-1 a casa do Crystal Palace e o Chelsea perdeu por 3-1 na receção ao Brighton. Em Espanha, o grande destaque vai para a categórica vitória do Atlético de Madrid por 5-2 frente ao Real Madrid, ao passo que o Barcelona recebeu e venceu a Real Sociedad por 2-1. Em Itália, a Juventus registou novo empate, desta feita frente à Atalanta, enquanto o AC Milan venceu, em San Siro, o Napoli por 2-1.
Mudando de palco, no futebol feminino, na Liga BPI o Benfica recebeu e venceu o Damaiense por 8-0, enquanto o Sporting recebeu e venceu o Valadares Gaia por 2-0. Fora do relvado, Neemias Queta esteve em destaque no ‘media day’ dos Boston Celtic, na apresentação dos Boston Celtic para a nova época da NBA. O poste português sublinhou que a sua participação no Eurobasket foi essencial para a sua evolução e para se tornar um jogador mais completo e útil à equipa. No MotoGP, Marc Marquez sagrou-se pela sétima vez campeão do mundo, enquanto que na Ryders Cup, em golfe, a seleção da Europa venceu na final a seleção dos EUA por 15-13, revalidando assim o título.
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F.C. Arouca. 0
O F. C. Porto somou a sétima vitória na Liga, ao golear o Arouca (0-4) num jogo, da sétima jornada, em que jogou praticamente toda a segunda parte com dez jogadores e voltou a isolar-se no topo da classificação antes de receber o Benfica.
Samu, aos 13 minutos, colocou os dragões na frente do marcador, confirmando o domínio azul e branco, que foi a toada de todo o encontro.
A segunda parte começou com a expulsão de Martim Fernandes, por duplo amarelo, mas nem a inferioridade numérica travou os azuis e brancos.
Deniz Gul, lançado para o lugar de Samu, assinou o 0-2 aos 51 minutos e pouco depois Francisco Moura concretizou o terceiro golo, sentenciando o vencedor.
Completamente dominado, o Arouca nem contra dez esboçou uma reação digna desse nome e acabou goleado, com Zaidu a fazer o 0-4.
O F. C. Porto passa a somar 21 pontos na Liga, mais três do que o Sporting e mais quatro do que o Benfica, contra quem medirá forças no próximo domingo, no Estádio do Dragão.
Benfica vence Gil Vicente
uma grande penalidade, a castigar falta de Buatu sobre Lukebakio, dentro da área.
O Sporting foi até ao reduto do Estoril vencer por 1-0. Um tento solitário de Luis Suárez acabou por fazer a diferença. No último dos quatro jogos da Liga agendados para este sábado, o Estoril recebeu o Sporting, na Amoreira, num jogo que acabou por sorrir aos bicampeões nacionais.
Os leões cedo assumiram as rédeas do jogo e não foi com surpresa que acabaram por abrir o marcador antes do primeiro quarto de hora. Luis Suárez aproveitou um passe de Maxi
para colocar a bola no fundo das redes e chegou ao quinto golo no campeonato. E, pouco depois, o avançado colombiano e Pote (31 m) atrapalharam-se e não conseguiram ampliar o marcador após uma boa jogada de Quenda.
Suárez de primeira para abrir o marcador.
No entanto, apesar desta sequência dos verdes e brancos, o Estoril não desarmou e teve nos pés de Alejandro Marqués (44 m) o empate, mas Rui Silva fechou a baliza com um cadeado.
Já na segunda parte o Sporting controlou o jogo, mas num ritmo bem mais baixo e que permitiu que o jogo estivesse em aberto até aos últimos segundos.
JN/MS
O Benfica venceu em casa o Gil Vicente, por 2-1, no jogo que abriu a sétima jornada da Liga. A equipa encarnada esteve a perder, mas conseguiu a reviravolta ainda no primeiro tempo, subindo, à condição, ao segundo lugar. O triunfo surgiu após o empate de terça-feira com o Rio Ave (1-1) e antecede a visita das águias ao F.C. Porto, a 5 de outubro.
OGil Vicente entrou melhor no encontro e desfez o nulo inicial aos 11 minutos, num livre direto apontado por Luís Esteves.
A reação do Benfica foi rápida, com Pavlidis a empatar sete minutos depois, num lance de insistência, aproveitando um ressalto. O mesmo avançado grego bisou ainda antes da meia hora, na transformação de
A equipa minhota voltou a entrar melhor no segundo tempo e procurou a igualdade e Pablo até conseguiu marcar (49 minutos), mas o lance foi anulado por fora de jogo (seis centímetros).
Os gilistas continuaram a tentar o empate, procurando explorar a intranquilidade do adversário, com Trubin a destacar-se na baliza encarnada.
Apesar da forte réplica do opositor, o Benfica segurou a vantagem e regressou às vitórias, assumindo, à condição, o segundo lugar, a um ponto do F.C. Porto, que só joga na segunda-feira, em Arouca. Isto sabendo-se que na ronda seguinte, no dia 5 de outubro, as águias visitam os dragões.
Já o Gil Vicente continua com 13 pontos, no quarto lugar, posição que poderá perder nesta jornada.
JN/MS
Benfica
Pia AC
Santa Clara 1-2 CD Tondela
Est. Amadora 3-0 AFS
Estoril Praia 0-1 Sporting
FC Alverca 2-0 Vitória SC
SC Braga 0-1 Nacional
FC Famalicão 0-0 Rio Ave
FC Arouca 0-4 FC Porto
8ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
03/10
Casa Pia AC 20:15 Estoril Praia 04/10
Gil Vicente 15:30 Est. Amadora
Nacional 15:30 Moreirense
AFS 18:00 FC Alverca
Vitória SC 20:30 Santa Clara 05/10
FC Arouca 15:30 FC Famalicão
Rio Ave 17:30 CD Tondela
Sporting 19:15 SC Braga
FC Porto 21:15 Benfica
RESULTADOS - 6ª JORNADA
FC Vizela 2-0 Leixões
FC Penafiel 2-0 Felgueiras
Sporting B 0-1 Marítimo
Benfica B 3-3 Torreense
Académico 2-3 Portimonense
Feirense 1-2 Lourosa
Farense 0-2
GD Chaves
Paços Ferreira 2-2 FC Porto B
UD Oliveirense 2-2 Académico
03/10
Marítimo 18:00 Académico 04/10
Lourosa 11:00 Farense
GD Chaves 14:00 FC Vizela
Portimonense 15:30 UD Leiria
05/10
FC Porto B 11:00 Torreense
UD Oliveirense 11:00 Paços Ferreira
Felgueiras 14:00 Feirense
Leixões 15:30 Sporting B
Benfica B 18:00 FC Penafiel
SAD do Santa Clara comprou terreno onde poderá nascer novo estádio
Ricardo Pacheco, presidente dos açorianos, fez a revelação numa audição no parlamento regional. Ricardo Pacheco, presidente do Santa Clara e administrador da SAD, anunciou numa audição da Comissão Especializada Permanente de Assuntos Sociais que a família Vicintin, responsável pela SAD do clube, comprou um terreno que irá servir para a construção de um novo estádio ou, pelo menos, para um campo de futebol. "A família Vicintin comprou um novo terreno, onde vai construir, das duas uma: o seu estádio ou um campo de futebol de onze e um campo de futebol de sete sintético, numa parceria, que ainda não está decidida, entre o clube e a SAD", disse, citado pelo jornal "Açoriano Oriental".
De recordar que, recentemente, foram aceites duas propostas que pediam o fim do protocolo entre o Governo Regional dos Açores e o Santa Clara para a cedência do campo do Lajedo.
A Bola/MS
F. C. Porto presta homenagem a Pinto da Costa em dia de aniversário
O F. C. Porto prestou no passado domingo, dia em que celebra o 132.º aniversário, uma homenagem a Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do clube. Foi com uma coroa de flores em pleno relvado do Estádio do Dragão e com uma fotografia do antigo presidente nos ecrãs do estádio, que o F. C. Porto prestou a homenagem a Pinto da Costa. Em dia de 132.º aniversário, os dragões realizaram ainda várias homenagens a figuras marcantes do clube, entre dirigentes, treinadores, atletas e sócios, que já faleceram. Manhã de homenagens no 132.º aniversário. Antigos dirigentes, treinadores, atletas e sócios foram recordados após o hastear da bandeira do FC Porto. JN/MS
além a defesa do Chelsea.
O Benfica perdeu (1-0) com o Chelsea na segunda jornada da Liga dos Campões e averbou a segunda derrota na competição devido a um golo de Richard Ríos na própria baliza, a primeira desde que José Mourinho assumiu o comando técnico.
Depois da derrota com o Qarabag (32), as águias voltaram a perder e vão para a terceira jornada da fase de liga com zero pontos.
Em Stamford Bridge, o equilíbrio foi a nota dominante, com as duas equipas a sentirem muitas dificuldades para criarem boas oportunidades.
Assim, o desequilíbrio no resultado apareceu em forma de auto-golo, à passagem dos 18 minutos, quando Richard Ríos surpreendeu Trubin ao tentar um corte dentro da área.
O Benfica, que havia entrada pressionante, reagiu, mas sem incomodar por aí
A toada do encontro manteve-se depois do intervalo e foi só nos últimos minutos que surgiu mais animação, com os encarnados à procura do golo do empate, que até chegou a estar perto.
José Mourinho agradece aos benfiquistas: "Assim é mais fácil"
Através de uma publicação nas redes sociais, José Mourinho agradeceu, esta quarta-feira, o apoio dos adeptos benfiquistas em Stamford Bridge, apesar da derrota com o Chelsea (1-0) para a Liga dos Campeões. O vídeo partilhado pelo treinador mostra um momento de comunhão entre os adeptos e os jogadores, após o encontro disputado em Londres, com José Mourinho a defender a importância do momento para a equipa. "Assim é mais fácil os jogadores entenderem o que é o benfiquismo. Muito obrigado!", escreveu José Mourinho na sua página oficial de Instagram.
JN/MS
Hojlund decidiu a partida a favor dos napolitanos (2-1). Leões ainda empataram na segunda parte, num penálti de Luis Suárez. O Nápoles venceu o Sporting, por 2-1, na segunda jornada da Liga dos Campeões, num jogo em que o avançado Hojlund (ex-Manchester United) foi decisivo para o triunfo da equipa italiana.
Ointernacional dinamarquês abriu o marcador, aos 36 minutos, num contra-ataque letal dos napolitanos, conduzido de forma brilhante pelo belga Kevin de Bruyne.
O Sporting, que alinhou de início com um onze alternativo (Rui Borges poupou cinco habituais titulares), entrou para a segunda parte já com Pedro Gonçalves e Luis Suárez, acabando por chegar ao empate aos 62 minutos, num penálti convertido pelo avançado colombiano.
A igualdade agradava à equipa leonina, mas um erro do guarda-redes Rui Silva, que saiu mal a um cruzamento aos 79 minutos, viria a ditar a derrota. Após cruzamento de De Bruyne, Hojlund estava no sítio certo para fazer, de cabeça, o 2-1.
Nos descontos, Hjulmand esteve muito perto do empate, mas uma grande defesa do guarda-redes do Nápoles, Milinkovic-Savic, negou a festa ao médio. JN/MS
Presidente da Liga diz tratar F. C. Porto com o "carinho" com que trata todos
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Reinaldo Teixeira, garantiu, em Leiria, que trata o F. C. Porto "com o carinho" com que trata todos os clubes que integram om organismo.
Na apresentação da próxima edição da Taça da Liga de futebol, Reinaldo Teixeira respondeu a críticas do presidente dos "dragões", André Villas-Boas, que, na revista "Dragões", a propósito do reagendamento do Arouca-F. C. Porto, considerou o trabalho do líder da Liga "inócuo e vazio". No Estádio Municipal de Leiria, Reinaldo Teixeira relegou para mais tarde, depois da Assembleia Geral da Liga de terça-feira,uma reação mais extensa sobre a polémica em torno da alteração da data do jogo da sétima jornada, que disputa hoje. No entanto, o líder da LPFP lembrou: "Em relação ao F. C. Porto e todas as sociedades desportivas, o nosso slogan é 'Uma Liga para todos', e é com esse espírito que estarei até ao último dia".
"Quem estiver nas nossas reuniões da direção, vê que trato o F. C. Porto com o carinho com que trato todos. São opiniões", comentou, desejando ter tempo para, até
ao final do mandato, em 2027, levar Villas-Boas a ter outra opinião.
O encontro da I Liga de futebol entre o Arouca e o F. C. Porto foi reagendado de 28 de setembro para 29 de setembro de forma unilateral pela Liga, perante o desacordo dos 'azuis e brancos', que defrontam o Estrela Vermelha três dias depois, a contar para a Liga Europa.
O encontro estava agendado para 28 de setembro, coincidindo com a realização da Feira das Colheitas, evento que atrai milhares de visitantes àquela vila do distrito de Aveiro, facto que levou a autarquia local e a Polícia de Segurança Pública (PSP) a pedirem o reagendamento do mesmo, por questões de segurança.
No dia 17 de setembro, a LPFP comunicou o adiamento da visita do F. C. Porto ao Arouca de 28 para 29 de setembro, por troca com o jogo entre Famalicão e Rio Ave, ambos da sétima ronda do campeonato, cenário que motivou fortes críticas de 'dragões' e vila-condenses.
O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, considerou a hipótese de suspender a partida na data determinada, mas o clube temeu que as incertezas quanto à eficácia do procedimento e à data da tomada de decisão
pelo Tribunal Arbitral do Desporto pudessem prejudicar a preparação dos jogadores.
Os portistas reforçaram as críticas já dirigidas à LPFP, realçando que a falta de espaçamento entre jogos nacionais e das competições europeias prejudica o futebol português no seu todo, numa altura em que o país poderá ter em causa o sexto lugar no ranking de coeficiente de ligas da UEFA.
No entendimento dos portistas, a nova data é "manifestamente ilegal" à luz do regulamento das competições.
"O F. C. Porto reitera que a decisão da Liga Portugal é manifestamente ilegal, dado que viola o Regulamento das Competições que, expressamente e sem margem para dúvidas, impede o reagendamento de uma partida para as 30 horas seguintes nas situações em que um dos clubes tenha de realizar um jogo oficial das competições da UEFA na semana seguinte", referiu o clube em comunicado.
Contrariando os 'dragões', a LPFP, também em comunicado, esclareceu que se viu obrigada a proceder ao reagendamento, garantindo que a decisão está suportada pelo regulamento da prova. JN/MS
ATUALIDADE DESPORTIVA
Casa do Benfica de Toronto reúne associados em Assembleia Geral Extraordinária para discutir projeto da nova sede
respetiva discussão e votação, bem como a abordagem de outros assuntos diversos.
Ao que o Jornal Milénio Stadium apurou já se realizou uma reunião plenária sobre estes assuntos na passada segunda-feira, mas as conclusões mantém-se “internas”.
dialogar primeiro com os sócios da instituição, garantindo que estes sejam os primeiros a conhecer em detalhe a proposta da nova sede.
Lá estaremos
A Casa do Benfica de Toronto convocou todos os seus associados para uma Assembleia Geral Extraordinária, que terá lugar no próximo dia 17 de outubro de 2025, nas atuais instalações da instituição, situadas em 1751 Keele St., York.
De acordo com a convocatória assinada pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Luís Lopes, a reunião terá início às 19h30 em primeira convocatória, ou às 20h00 em segunda convocatória, caso não se verifique quórum. A ordem de trabalhos inclui a leitura da ata da Assembleia Geral anterior, a apresentação do Projeto da Nova Sede, a
A Direção reforça a importância da presença de todos os sócios, sublinhando que a futura sede poderá representar um marco significativo para o futuro da associação. Na convocatória, José Luís Lopes agradece desde já a participação de todos, apelando ao envolvimento ativo da comunidade benfiquista em Toronto neste momento considerado decisivo.
“Primeiro os sócios da Casa”, afirma o presidente da direção.
Tentámos entrar em contacto com a Direção da Casa do Benfica de Toronto para obter mais detalhes sobre o projeto, mas o presidente, John da Costa, adiantou que, antes de prestar declarações à comunicação social, considera essencial ouvir e
Na próxima reunião da Assembleia Geral lá estaremos para acompanhar de perto as decisões que venham a ser tomadas, mas também para partilhar opiniões e sentir o pulsar da comunidade benfiquista em Toronto. Será não só uma oportunidade para discutir o futuro da Casa e o impacto da nova sede, mas igualmente um momento para trocar ideias sobre o presente do Sport Lisboa e Benfica, dentro e fora das quatro linhas. A expectativa é de um debate participado, onde a paixão pelo clube se une ao sentido de responsabilidade coletiva, reforçando os laços entre os associados e projetando a Casa do Benfica de Toronto para um futuro ainda mais sólido. RMA/MS
Mesa da Assembleia Geral do Benfica lamenta incidentes e confirma eleições a 25 de outubro
A Mesa de Assembleia Geral (MAG) do Benfica reagiu aos episódios vividos na Assembleia Geral de sábado e aproveitou para dar conta que as eleições serão no dia 25 de outubro, conforme as “as normas não revogadas do Regulamento de 2021”.
Num comunicado com cinco pontos, a Mesa da Assembleia Geral do Benfica começou por lamentar os incidentes de sábado, no Pavilhão da Luz, e referiu que o clube é "uma referência da democracia portuguesa e um farol da liberdade de expressão", dando conta que "nenhum sócio possa ser limitado dos seus direitos".
"Lamentando e condenando os factos e vicissitudes que são do conhecimento geral, sublinha que, ainda assim, todos os sócios que requereram o uso da palavra acabaram por fazê-lo - reforçamos que jamais permitiríamos que assim não fosse!", acrescentam. De recordar que na reunião magna, organizada de manhã para debater
o Relatório e Contas, que foi chumbado Luís Filipe Vieira procurou tomar a palavra para discursar, subiu ao púlpito, mas foi vaiado por vários sócios que dificultaram qualquer reação por parte do antigo presidente do Benfica. Já quanto à não aprovação da proposta de regulamentos eleitorais, realizado um pouco depois na Assembleia Geral Extraordinária, a MAG dos encarnados procurou tranquilizar os sócios e informou que as eleições serão realizadas "a 25 de outubro, sendo regidas pelos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica e de acordo com as normas não renovadas dos Regulamentos de 2021, que, à data, mereceu um amplo consenso", escrevem. A MAG detalha, ainda, que em tempo oportuno serão publicados "os procedimentos e trâmites eleitorais, como as minutas referentes à apresentação de candidaturas" e termina por assegurar que o presente processo eleitoral "será regular, lícito, transparente, auditável, culminando numa manifestação de Democracia que orgulhará todos os Benfiquistas".
Comunicado na íntegra. Considerando as Assembleias Gerais ocorridas no sábado, dia 27 de setembro de 2025, a Mesa da Assembleia Geral comunica o seguinte:
1. O Sport Lisboa e Benfica é uma referência da Democracia portuguesa e um farol da liberdade de expressão, não sendo admissível que nenhum sócio possa ser limitado no exercício dos seus direitos, nomeadamente de requerer o uso da palavra numa Assembleia Geral;
2. Nesse considerando, a Mesa, lamentando e condenando os factos e vicissitudes que são do conhecimento geral, sublinha que, ainda assim, todos os sócios que requereram o uso da palavra acabaram por fazê-lo - reforçamos que jamais permitiríamos que assim não fosse!
3. Quanto à não aprovação da proposta de regulamento, a Mesa remete para as suas anteriores comunicações, tranquilizando os sócios do Clube: as eleições disputar-se-ão a 25 de outubro, sendo regidas pelos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica e de acordo com as normas não revogadas do Regulamento de 2021, que, à data, mereceu um amplo consenso;
4. Oportunamente, mas sempre após a publicação do edital das eleições, a Mesa publicará os procedimentos e trâmites eleitorais, assim como as minutas referentes à apresentação das candidaturas - que só existirão, nessa qualidade, após a sua receção definitiva.
5. A Mesa sabe que os mais de 250 000 sócios do Sport Lisboa e Benfica com capacidade eleitoral ativa ambicionam umas eleições que cumpram o desígnio fundacional do Clube, bem assente na insígnia E Pluribus Unum, pelo que - da mesma forma que, em conjunto com os demais órgãos sociais do Clube, levou a bom porto o processo de revisão dos Estatutos, mesmo quando muitos pensaram que tal não seria possívelassegura que o presente processo será regular, lícito, transparente, auditável, culminando numa manifestação de Democracia que orgulhará todos os Benfiquistas.
JN/MS
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Reinaldo Teixeira, afirmou que mantém conversações com o Governo sobre a venda de bebidas de baixo teor alcoólico nos estádios de futebol. O dirigente explicou que este é um tema que tem sido debatido desde assumiu a presidência do organismo e que envolve várias entidades, acreditando que haja uma sintonia sobre o assunto.
"Hoje, podem-se vender bebidas de baixo teor alcoólico nos estádios, desde que esteja contemplado no regulamento de segurança e seja vistoriado pelas forças de segurança. Também há abertura do Governo para que se possa ajustar a legislação", explicou o dirigente, no final da assembleia-geral da LPFP, realizada no Porto. A questão surgiu após uma proposta apresentada pelo Vitória de Guimarães, da I Liga, nesta reunião magna, defendendo a revisão da lei em vigor desde os anos 80, que proíbe a venda destas bebidas nos recintos desportivos. Para os minhotos, trata-se de uma legislação "anacrónica", criada num contexto desportivo e social ultrapassado, que impede os clubes portugueses de acederem a receitas significativas nos dias de jogo, ao contrário do que acontece noutros países europeus.
O Vitória lembrou que, em ligas como a inglesa, alemã ou holandesa, a venda de cerveja e sidra nos estádios representa receitas que podem ascender a centenas de milhares de euros por jogo. Em Portugal, considerou o clube, os adeptos acabam por consumir no exterior, em condições menos controladas, bebidas de maior teor alcoólico, o que "incrementa o risco de violência no espaço público". Nesse sentido, os vimaranenses propuseram que a Liga e os clubes subscrevam uma petição pública a apresentar à Assembleia da República, pedindo a legalização regulada da venda em todas as bancadas dos estádios.
A seleção de futebol da África do Sul foi punida pela FIFA com derrota administrativa frente ao Lesoto pelo uso de um jogador suspenso no desafio que venceu em março na qualificação para Mundial2026 de futebol. O organismo que regula o futebol mundial explicou, em comunicado, que os "bafana bafana" violaram o artigo 19 do Código Disciplinar ao fazerem alinhar o médio Teboho Mokoena, que estava suspenso após acumular dois cartões amarelos frente ao Benim e ao Zimbabué.
A jogar em casa, em Polokwane, a África do Sul tinha vencido por 2-0, mas com este castigo o resultado muda para
derrota para 3-0, o que faz cair a seleção para o segundo lugar do Grupo C da zona africana.
Por ter melhor diferença de golos, o Benin sobe a primeiro com os mesmos 14 pontos da África do Sul, enquanto o Lesoto continua quinto, com nove pontos: quando apenas os dois primeiros avançam na competição, Nigéria e Ruanda partilham a terceira posição, com 11.
A federação sul-africana, que pode recorrer para a comissão de apelo da FIFA, foi ainda multada em cerca em cerca de 10.700 euros.
JN/MS
Benfica com 40,7 milhões de lucro premeia funcionários com prémio de 50% do salário
O Benfica comunicou o resultado financeiro consolidado relativo ao exercício de 2024/25 e que aponta para um resultado líquido de 40,7 milhões de euros. Clube e SAD premeiam funcionários com bónus de 50% do salário no final de setembro.
Oresultado líquido consolidado ascende a 40,7 milhões de euros, uma melhoria de 72,9 milhões de euros (+226,1%) face ao período homólogo. Segundo o documento divulgado pelas águias, a melhoria reparte-se pelos 27,5 milhões de euros atribuíveis ao Sport Lisboa e Benfica e 13,2 milhões de euros imputáveis aos interesses minoritários não controláveis.
O resultado operacional (sem direitos de atletas) atinge um valor positivo de 13,5 milhões de euros, melhoria de 40 milhões de euros face ao período homólogo. O mesmo item com a inclusão das operações de atletas ascende a 59,7 milhões de euros., mais 73 milhões de euros face ao período anterior.
Os rendimentos operacionais consolidados (sem direitos de atletas) ultrapassaram os 284 milhões de euros (+26,0%). Uma evolução suportada por valores recorde em todas as linhas de receita, segundo as águias. Os direitos de televisão, que incluem o contrato da NOS, prémios da Liga dos Campeões e Mundial, atingiram os 148,4 milhões de euros (+44,2%). AS receitas do "matchday" - quotização, corporate e bilhética - ascenderam a 62,8 milhões de euros. As atividades comerciais, alicerçadas principalmente nos patrocinadores e
merchandising corresponderam a 72,8 milhões de euros.
O ativo ultrapassa os 568,1 milhões de euros e passivo atinge um montante de 533,0 milhões de euros.
Por outro lado, o clube e a administração da SAD enviaram um email aos funcionários do universo Benfica a atribuir um "prémio excecional" aos que não foram beneficiados com bónus desportivos. Uma ação na sequência dos "bons resultados económicos do exercício 2024-2025" e do "crescimento da receita operacional", refere-se no documento. O "bónus" será pago no final deste mês de setembro e corresponde a 50% do vencimento.
JN/MS
Pedro Neto diz que é "sempre um prazer" defrontar "uma das melhores equipas do mundo"
Pedro Neto, extremo do Chelsea, abordou o duelo contra o Benfica a contar para a Liga dos Campeões, falou da chegada de Mourinho e dos rumores de uma transferência para as águias no passado. O Benfica vai a Londres para defrontar esta terça-feira o Chelsea, em Stamford Bridge, num encontro a contar para a segunda jornada da fase de liga da Champions. Em declarações à Sport TV, Pedro Neto mostrou respeito pelos encarnados. "É sempre um prazer defrontar uma das melhores equipas do mundo. Tivemos a oportunidade de defrontá-los no Mundial de Clubes, sabemos a qualidade e a experiência que têm nesta competição. Somos uma equipa que se calhar não tem tanta experiência como eles nesta competição. Como clube, sim. Mas como equipa tivemos muitas pessoas em estreia nesta competição. Aprendemos muito com o primeiro jogo e estamos ansiosos em defrontar amanhã o Benfica aqui e levar os três pontos", disse, antes de falar sobre a chegada de Mourinho às águias. "Trouxe as suas ideias e teve tempo para trabalhar nelas. Nós estamos cientes, mas mais importante é estamos focados em nós próprios", referiu o internacional português, sublinhando a importância do "Special One" para o futebol nacional. "O Mourinho abriu muitas portas tanto aos treinadores como jogadores portugueses. Sem dúvida que é um dos melhores de sempre. Todos os portugueses que passaram por cá deixaram um pouco da sua história. Eu também quero deixar. Estou muito ansioso por defrontá-los e espero que seja um grande jogo", mencionou. De seguida, Pedro Neto respondeu, com boa disposição, a uma questão sobre o impacto que as três fotografias de José Mourinho na sala de conferência poderão ter nos
sentimentos do técnico setubalense: "Carinho ele vai sentir sempre e o lado emocional vem sempre ao de cima".
Já quanto ao papel preponderante no Chelsea considerou ser "um privilégio" ver o "trabalho reconhecido". "Quero continuar assim, fazer melhor e amanhã tenho uma oportunidade e é isso que vou fazer".
Por fim, o extremo, de 26 anos, recordou um verão em que foi associado ao Benfica. "As coisas no futebol acontecem muito rápido. Num momento era para ir, depois já não era, fui para o Wolveramphton e estou muito feliz pela opção. Graças a Deus tudo correu bem", rematou.
JN/MS
A F. C. Porto SAD apresentou, na passada quarta-feira, o relatório e contas da última época e informou a CMVM que registou o maior resultado positivo de sempre com 39,2 milhões de euros, o que possibilita à sociedade inverter o resultado negativo de 21 milhões de euros, apresentado no período homólogo anterior. Os azuis e brancos destacam ainda que os custos operacionais baixaram 17% - são agora de 29,3 milhões - o que se explica perante uma redução de 10 milhões em relação ao fornecimento de serviços externos. Na mesma escala, os pagamentos a pessoal reduziram 7,4 milhões, assentes na diminuição de custos com a equipa principal e com o conselho de administração, informa o F. C. Porto na nota enviada.
Oresultado com a cedência de passes atingiu os 100 milhões - proveitos de 171,5 milhões - o que se explica pelas transferências de Evanilson, Galeno e Nico González. O F. C. Porto informa ainda que a reestruturação financeira permitiu que os capitais próprios recuperassem 103,3 milhões de euros, passando de 113,7 milhões negativos para 10,4 milhões também no vermelho. Este fator deve-se à incorporação do resultado líquido de 39,2 milhões e da parceria com a Ithaka que resultou na venda de 30% dos direitos económicos da Porto StadCo por
65 milhões de euros com potencial para atingir um valor total de 100 milhões. "Esta reestruturação, aliada aos muito expressivos resultados com transações de jogadores, permitiu que a F. C. Porto - Futebol, SAD apresentasse o resultado líquido mais elevado da sua história e cumprisse integralmente as regras de sustentabilidade financeira da UEFA no exercício de 2024/2025. Reduzimos de forma significativa o impacto do incumprimento apurado no exercício anterior e criámos condições para um investimento sustentável na equipa principal de futebol, que iniciou a época de 2025/2026 com ambições renovadas", refere o relatório.
para o dia do jogo e nem sei quem é o árbitro"
Frederico Varandas, presidente do Sporting, contra-atacou um comunicado emitido pelo Benfica e nem o F. C. Porto escapou à intervenção.
" Ano passado fui criticado por, num momento decisivo, falar de arbitragem. Mas não foi de arbitragem. Eu critiquei uma comunicação tóxica e ruidosa que os nossos rivais fazem. O Benfica faz. O F. C. Porto não faz porque está em primeiro, mas lembro-me como foi no ano passado. Critiquei essas comunicações que condicionam a arbitragem, na minha opinião, e levei 60 e tal dias. O Benfica faz um comunicado a seguir à Taça, em que parecia que tinha rebentado a Terceira Guerra Mundial. A seguir faz outro antes da Supertaça, a criticar o árbitro Fábio Veríssimo, final essa que perdemos e dei os parabéns ao árbitro. Por cada comunicado destes, o Conselho da Disciplina é 800 euros e 1000 euros. Eu critiquei uma comunicação tóxica e levo 61 dias", disse Frederico Varandas, recordando, de seguida, um comentário recente de Luís Filipe Vieira. "Eu ouvi o ex-presidente e candidato do Benfica, Luís Filipe Vieira, a dizer:' Eu e o Sr. Pinto da Costa sentávamo-nos e decidíamos o futebol português. Quem era o presidente da Liga e do Conselho de Arbitragem'. Ele disse isto, mas ficou tudo calado e acharam isto normal. Eu não acho. O Sporting não acha normal. Isto foram 40 anos de futebol. E quando há um futebol pelo qual o Sporting, que é independente, integro, onde o presidente do Sporting não escolhe árbitros. Vou para o dia do jogo e nem sei quem é o árbitro. Digo isto pela saúde dos meus filhos, que é no dia do jogo que fico a saber quem é o árbitro. Esta é a forma como nos entendemos que deve ser o futebol. O problema é que estes senhores estavam habituados a que fosse assim", atirou, antes de dizer que os atuais presidentes dos rivais reconhecem essa "falta de ética" do passado. "O atual presidente do Benfica e candidato disse esta frase:'devolvi a credibilidade ao Benfica'.
Vamos analisar isto. Desportiva? Não, O Benfica nos últimos 10 anos teve sucesso desportivo. Financeira? Não, O Benfica sempre teve resultados financeiros e é uma boa máquina a nível de criar receitas. Sabem a credibilidade que está a querer dizer? É a que interpretei. Retomámos, segundo as palavras dele, à ética, às boas práticas. É isto que o atual presidente do Benfica diz".
Frederico Varandas afirmou, ainda, que os leões não sentem qualquer pressão e são um alvo a abater: "Este ano disse aos meus jogadores que o bicampeonato foi uma ligeira convulsão para o futebol português. Há 70 anos que não se via e isto mexeu com muita coisa. O tricampeonato, se acontecer, é um terramoto para o futebol português. E isto assusta muita gente. Eu sei que vai haver muita pressão e muito ruído para que isso não aconteça. Pressão? Não, isso alimenta ainda mais os nossos jogadores e a nossa vontade de ganhar. Há 40 anos que esperávamos por ser o alvo a abater. Sentimo-nos confortáveis e estamos a pensar ficar aqui mais algum tempo", atirou. "Eu também assisti ao atual presidente do F. C. Porto, na Alfândega do Porto, a lançar a sua candidatura e a dizer:' tem de acabar o clima de medo. O F. C. Porto precisa de um novo ciclo. Um futuro com bons princípios, ética e transparência'. Dito pelo atual presidente do F. C. Porto. Não é o presidente do Sporting que diz que havia falta de ética e transparências nos nossos rivais. São os atuais presidentes que o dizem", completou. Por fim, Frederico Varandas fechou a intervenção com a seguinte frase: "O presidente do Sporting lidera um clube que é campeão por mérito, bicampeão por mérito e vai lutar pelo tricampeonato por mérito", concluiu.
JN/MS
Já é conhecido o árbitro do clássico do Dragão
Miguel Nogueira será o juiz, Bruno Esteves estará no VAR. Nogueira foi o escolhido pelo Conselho de Arbitragem para apitar o clássico entre FC Porto e Benfica, no domingo, no Estádio do Dragão, em jogo da 8.ª jornada da Liga. A informação acaba de ser anunciada no site da Federação Portuguesa de Futebol.
A Bola/MS
O português Miguel Monteiro conquistou a medalha de prata no lançamento do peso para atletas de baixa estatura, nos Mundiais de atletismo paralímpico, na Índia, título que junta aos títulos paralímpico de Paris2024 e europeu. Em Nova Deli, na prova da classe F40, Miguel Monteiro arrecadou a prata com um lançamento a 11,31 metros, a sua melhor marca pessoal do ano, atrás do russo Denis Gnezdilov, que se sagrou campeão, melhorando o seu recorde mundial (11,60), fixado agora em 11,92.
Gnedzdilov, que compete sob bandeira neutra devido às sanções impostas à Rússia na sequência da guerra na Ucrânia, fez cair o recorde mundial de Miguel Monteiro, três vezes, com lançamentos a 11,79, 11,85 e 11,92. No terceiro lugar terminou o iraquiano Garrah Tnaiash (10,86), que "repetiu"
o bronze conseguido nos Jogos Paris2024, nos quais Miguel Monteiro se sagrou campeão paralímpico.
Em declarações divulgadas pelo Comité Paralímpico de Portugal (CPP), Miguel Monteiro, de 24 anos, disse estar satisfeito com o resultado, mas assumiu que queria ter chegado mais longe e destacou a boa forma do principal adversário.
"O Denis esteve a fazer lançamentos incríveis. A medalha de prata foi o possível, estou contente, pelo trabalho que fizemos, creio que podia ter dado mais, mas estou muito contente", afirmou.
Miguel Monteiro lembrou que o recorde mundial, que lhe pertencia, "caiu por três vezes", e acrescentou: "Fizemos o nosso trabalho, apenas não saiu aquela marca que queríamos, vamos continuar a trabalhar para melhores marcas".
JN/MS
ANDEBOL
Benfica perde na Suécia mas deixa tudo em aberto para a Luz
As encarnadas foram a Gotemburgo defrontar o IK Sävehof e perderam por 29-28, um resultado que deixa tudo em aberto para a segunda 'mão' desta ronda 2 da fase de qualificação da EHF European League; novo jogo a 4 de outubro no Pavilhão da Luz. O Benfica, treinado por Luís Monteiro, estreou-se este domingo nas competições europeias de andebol feminino com uma complicada deslocação à Suécia para enfrentar o IK Sävehof, que já foi campeão sueco em 17 ocasiões, 15 das quais no século XXI.
OBenfica perdeu por 29-28, um golo apenas, que aliás era a diferença que se registava ao intervalo (13-12). Não sendo o ideal, um golo apenas de desvantagem deixa tudo
em aberto e mantém intactas as ambições das portuguesas para a segunda mão desta ronda 2 da fase de qualificação da EHF European League está agendada para 4 de outubro no Pavilhão da Luz.
Constança Sequeira foi a jogadora mais eficiente no lado português, com 11 golos. Na temporada passada, em estreia absoluta na EHF European League, as tetracampeãs nacionais foram eliminadas nesta mesma fase, pelas espanholas do Super Amara Bera Bera, apesar do empate na segunda mão. Agora, caso o desfecho seja diferente, o Benfica já sabe que vai defrontar o Viborg HK (Dinamarca), na próxima ronda de qualificação, eliminatória que vai decorrer entre 8 e 16 de novembro, e que antecede a fase de Grupos.
A Bola/MS
• Boys & girls 5 to 16 [born 2021-2010]
• Season begins mid October to mid March
• Weekly games & season ending tournament
• Team jersey, shorts and socks included
• Trophy and medals for all participants
Schedules for each age group, including playing days and locations, are posted at sctoronto.ca/indoor-house-league/
HÓQUEI EM PATINS
Encarnados batem leões por 4-2 e revalidam a posse do primeiro troféu oficial da temporada
OBenfica revalida a conquista da Elite Cup, primeiro troféu oficial da temporada, ao vencer o Sporting, por 4-2, em dérbi na final da competição, este domingo, no Pavilhão Multiusos de Odivelas. Os encarnados dominaram a partida, marcaram dois golos na primeira parte, a sua melhor fase no jogo, e com um terceiro no início do segundo tempo, adiantaram-se desde logo decisivamente para ganharem este título. Os verdes e brancos só conseguiram reduzir para a desvantagem mínima a pouco mais de 1 minuto do final, mas ainda sofreram o quarto golo no último remate dos benfiquistas, sem guarda-redes na baliza. A partida começou a grande ve-
locidade e com um punhado de boas oportunidades para o Benfica, em que valeu ao Sporting o guarda-redes Xano Edo. Os encarnados mantiveram maior pendor ofensivo e os leões tentavam disfarçar a entrada menos conseguida com saídas em contra-ataque esporádicas e pouco ameaçadoras.
Aos oito minutos, curiosamente após o treinador sportinguista Edo Bosch ter solicitado desconto de tempo para retificar processos, os encarnados adiantaram-se no marcador, por João Rodrigues, a beneficiar de um erro de marcação defensiva para rematar com sucesso, sem hipóteses de defesa para Xano Edo.
O Sporting mal teve tempo de preparar a reação, sofrendo o segundo golo quatro minutos volvidos do primeiro. De penálti, a castigar falta na área de Rafael Bessa sobre Gonçalo Pinto, que Zé Miranda transformou,
na recarga, com genial picadinha a Xano Edo, após primeira defesa do guarda-redes.
A final corria de feição às águias, que não aliviaram a carga sobre o último reduto leonino, atacando bem, mas defendendo melhor, e a beneficiarem também da precipitação dos leões no último passe e da insistência destes em iniciativas individuais.
Para agravar a situação dos verdes e brancos, a três minutos do intervalo Facundo Navarro é admoestado com cartão azul, deixando a equipa a jogar em inferioridade numérica. A consequência não tardou, com as águias à beira do terceiro golo, só impedido por mais uma defesa extraordinária de Xano Edo, a negar o êxito a Nil Roca.
A menos de um minuto do intervalo, foi a vez do benfiquista Roberto di Benedetto ver a cartolina azul e a sua formação a jogar reduzida a três jogadores de campo, mas sem consequências até à buzina para o descanso.
O Sporting jogou o início da segunda parte em superioridade numérica e beneficiaram de um penálti (após validação pelo VAR), mas Roc Pujadas permitiu a defesa de Conti Acevedo.
O jogo acelerou e cheirava a golo de parte a parte. Aos cinco minutos há grande oportunidade falhada pelo Sporting, após erro de Di Benedetto. O francês redime-se logo a seguir, assistindo Nil Roca para o terceiro golo do Benfica. Xano Edo não fica bem no lance.
Os leões não deixaram de acreditar na inversão do marcador e aos 12 minutos reduziram a desvantagem por Rafael Bessa, a passe de Roc Pujadas, e ainda chegaram ao segundo a 1.10 minutos do final. No entanto, sofreram o quarto golo num último remate, sem guarda-redes, por Zé Miranda. A Bola/MS
Óquei de Barcelos e Sporting entraram a vencer no Mundial de clubes de hóquei em patins, ao imporem-se a Centro Valenciano (6-2) e Olímpia (7-3), respetivamente, na primeira jornada da competição, que decorre em San Juan, na Argentina. A equipa minhota, campeã europeia em título, impôs-se na segunda-feira aos argentinos, graças aos golos marcados por Miguel Rocha (10, 12 e 32 minutos, o primeiro e último de grande penalidade), Ivan Morales (35) e Franco Ferruccio (45 e 46), tendo Nahuel
Douglas (16) e Rodrigo Ferruccio (45) reduzido para o Centro Valenciano.
OÓquei de Barcelos assumiu o comando do Grupo B - em igualdade com os australianos Melbourne, que bateram os chilenos do San Jorge, por 4-1 -, tal como sucede com o Sporting na "poule" A, liderada pelos leões e pelo F. C. Barcelona, depois de os espanhóis terem batido os argentinos do Andes Talleres, por 9-1. Alessandro Verona (1 e 32 minutos), Diogo Barata (3), Henrique Magalhães (23),
Danilo Rampulla (36) e Nolito Romero (41 e 49) construíram a goleada da equipa lisboeta, campeã europeia em 2024, frente à formação argentina, que minimizou o peso da goleada através de Gonzalo Acosta (13), Ignacio Meier (28) e Federico Ortiz (35). Na segunda jornada do torneio, marcada para hoje, o Óquei de Barcelos, vice-campeão português, defronta o San Jorge, em jogo início às 18:00, enquanto o Sporting mede forças com o Andes Talleres, a partir das 23:00 (horas de Lisboa em ambos).. JN/MS
Italianos ainda perderam um set para a Bulgária que acabou com o sonho português nas Filipinas, mas não desperdiçaram nova oportunidade de conquistar o troféu pela quinta vez na história A Itália revalidou este domingo o título de campeã mundial de voleibol, somando o quinto troféu, ao derrotar por 3-1 na final a Bulgária, que afastou Portugal nos oitavos de final do Campeonato do Mundo que se realizou nas Filipinas.
Os italianos, que já tinham vencido a prova em 1990, 1994, 1998 e 2022, venceram os primeiros dois sets, por 25-21 e 25-17, viram os búlgaros reagirem e conseguir o triunfo no terceiro parcial (25-17), mas na segunda oportunidade que tiveram não desperdiçaram e com uns demolidores 25-10 fecharam a partida e o Mundial.
No ranking dos mundiais, a Itália ficou a apenas um cetro da ex-União Soviética, que ganhou seis edições, entre 1949 e 1982, e afastou-se do Brasil e da Polónia, ambos com três.
A Polónia, que tinha conquistado a medalha de prata na última edição, teve de contentar-se com o bronze desta vez, depois de derrotar a Chéquia por 3-1, com os parciais de 25-18, 23-25, 25-22 e 25-21. A
Bo Bichette sat in the middle of the celebration, laughing as smoke machines filled the room and champagne sprayed from every direction. Behind him, a massive screen flashed: AL East Division Champions. Yariel Rodríguez flung his beer into the air, the splash soaking Bichette, who never stopped smiling.
With Sunday’s 13-4 win over the Tampa Bay Rays, the Toronto Blue Jays capped off a 20-game improvement from last season and secured their first division crown in a decade. The victory locked out the Yankees,
booked a direct ticket to the Division Series — their deepest playoff position since 2016 — and, perhaps most importantly, gave them five valuable days off.“
The job is not finished,” Vladimir Guerrero Jr. said. “I feel good now, maybe great tomorrow. But the job is not finished.”
Just a week earlier, manager John Schneider wrestled with the age-old debate: rest or rust?
On Sunday, drenched in champagne with his son wrapped around him, he had his answer.
“The bye is good,” he said. “Everyone needs it. I need at least a day myself.”
The break could prove crucial for several key players. Bichette, sidelined most
of September with a sprained knee, was no longer wearing a brace and joined the fray for the full celebration. He admitted there’s no set return date but promised he’s pushing to be back. Chris Bassitt will also benefit, as his back injury would have kept him out of a Wild Card series. Kevin Gausman, who pitched 3 2/3 innings in the clincher, now lines up for a full start in the ALDS.
For Guerrero, the title was especially meaningful. After six seasons without one, he finally helped bring an AL East crown to Toronto, months after signing his record $500 million deal. Still, he’ll use the break to work through recent struggles at the plate, hoping to turn into the October force the Jays will need.
The Blue Jays have soaked two clubhouses this month — one for clinching a
Two years ago, few expected Fraser Minten to crack the Toronto Maple Leafs lineup straight out of training camp. At 19, the young forward simply kept excelling in every preseason challenge handed to him, leaving then-coach Sheldon Keefe and general manager Brad Treliving little choice but to make space for him on opening night. This fall, it feels like Easton Cowan is writing a similar story.
Cowan entered camp with long odds. The
20-yearold forward faced a crowded field of 14 NHL for -
wards ahead of him on the depth chart, but each day has seemed to raise his stock. Much like Minten once did, Cowan is making a legitimate push for a roster spot when the Leafs begin their regular season on October 8.
Perhaps most importantly, Cowan has captured the attention of head coach Craig Berube. The veteran bench boss has gone out of his way to praise Cowan’s effort and execution, lauding his competitiveness and instincts. “He’s looking sharp,” Berube said after a recent practice, noting Cowan’s battle level and offensive instincts. Berube highlighted his strength, relentlessness on pucks, and ability to create chances, calling him a player with “a lot of upside.”
Cowan has been given a long look on the right wing of a projected fourth line alongside Scott Laugh - ton and Steven Lorentz, and the early returns have been eye-opening.
The trio combined for five goals against a nearly full-strength Montreal Canadiens squad last week, proof that Cowan’s offensive potential could give the Leafs a different dimension.
Now in his third training camp with Toronto, Cowan looks more comfortable than ever. A summer spent adding muscle has pushed him to 190 pounds, and the added strength has allowed him to hold his own physically while keeping pace
Bobby Webster’s season-opening press conference last Friday (26) carried a noticeably different tone than in past years. The Raptors’ general manager, now the franchise’s top basketball decision-maker after Masai Ujiri’s dismissal, wasn’t there to make bold declarations or fiery promises. “You guys know me: It’s not my natural personality,” Webster said. “I’m not going to come out here and make sweeping statements and pound my fist on the table. So it’s really still an assessment.”
That quiet approach stood in contrast to Ujiri’s trademark defiance and grand vision. Webster, extending his role with a new contract, isn’t wired to be that kind of orator—and wisely doesn’t pretend to be. But his measured answers also meant there were few soundbites to draw from in a 20-minute session. The closest thing to a headline came when he acknowledged that results on the court would ultimately drive decisions. “If we don’t come out and we’re not competitive then it forces us to evaluate,” he said.
The reality Webster inherits is complicated. Unlike most new heads of basketball operations, he isn’t starting fresh. He has been part of the Raptors’ decision-making for years and helped shape this roster. Now, with payroll slightly above the lux-
with NHL speed. He has forced turnovers, driven play, and generated scoring opportunities without appearing overmatched. Cowan himself seems relaxed about the process. “Every year you learn more about what it takes to stick,” he said. “You just try to enjoy it. I mean, you’re trying out for an NHL team—how can that not be fun?” Berube has noticed the difference in mindset. Last fall, the hype from Cowan’s standout OHL season with London weighed on him. This year, he arrived simply focused on making the team and doing the little things right.
That approach has impressed Berube, who sees Cowan as a versatile option capable of fitting anywhere in the lineup if he earns trust through simple, direct hockey. To stick, Cowan will need to prove he can play responsibly, forecheck hard, and adapt quickly to the demands of the pro game.
There’s no guarantee he’ll make the team long term, of course. Toronto could give him a short trial run before assigning him to the AHL Marlies for big minutes. But his play has already forced tough questions about veterans like David Kämpf, Nick Robertson, and even Calle Järnkrok.
For now, Cowan is focused on the basics: playing heavy, north-south hockey and soaking up advice from veterans. If he keeps building on his strong camp, the Leafs may decide the best place for their top prospect is exactly where he’s been all along—right in their NHL lineup.
RS/MS
ury tax and long-term money tied up in Immanuel Quickley, Brandon Ingram, and Jakob Poeltl, flexibility is thinner than in the past. Poeltl’s extension, while structured for cap relief down the road, still commits big money to a non-shooting centre. Meanwhile, RJ Barrett’s contract status looms and Scottie Barnes must live up to his rookie-max deal.
On paper, Toronto has talent, but the fit remains a question. Injuries last season kept Quickley, Barnes, and Ingram from building chemistry, and the projected starting lineup has yet to log meaningful time together. “I think the talent level is high, but we need to see the fit,” Webster said, noting this is year three under coach Darko Rajaković.
Expectations are modest. “We won 30 games last year,” Webster reminded. “I don’t think there’s any illusions or expectations of this number of wins or this playoff seed.” Still, the Eastern Conference is relatively soft, and if the Raptors can’t at least push toward the top six, serious questions about the roster’s makeup will follow.
Healthy entering camp, Toronto has a chance to surprise. But Webster, now firmly in charge, will have to show a willingness to make decisive calls on a roster that still feels both expensive and unproven.
Luis Camara
Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira
Recording Secretary
Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello Di Giovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member
Key differences in today's Toronto market signal more resilience, says CMHC
Toronto’s once-booming condo market has been deteriorating over the past year, echoing the condo crash of the 1990s. However, a new report from Canada and Mortgage Housing Corporation suggests a less severe outcome this time around.
Although both periods experienced soaring home prices and strong investor interest, and then struggled under the weight of rising interest rates, there are major differences that stand out. Unlike 30 years ago, a lack of supply and a more diverse and stable economy define today’s market.
In 2020 and 2021, real home prices in the Toronto CMA averaged annual growth of 13 per cent, while they doubled in just four years by 1989. After the Bank of Canada hiked interest rates to curb inflation in the 1990s, a significant two-year recession followed, however, economists are forecasting a more mild recession now, with modest impacts on the housing market.
According to CMHC, the latest episode of inflation between 2021 and 2022 may have slowed the economy but it wasn’t enough to trigger a recession. Trade tensions have recently added economic uncertainty and exposed a few weak spots, but overall, employment has remained steady and rising incomes continue to support consumer spending and debt obligations.
In contrast, the downturn in the 1990s hit sectors sensitive to interest rate changes, limited fiscal spending, and sparked the sharpest job losses since the Great Depression. Even after the recession eased up, Toronto grappled with sluggish private-sector job growth, technological disruptions and industry shifts fueled by free-trade policies.
A landscape of scare supply
The condo market today also differs quite a bit due to a structural housing shortage. This suggests that existing units will be gradually absorbed as the market rebounds. Back then, the issue was the opposite: more speculative overbuilding led to serious oversupply.
At the same time, strong demand in the rental market drove record-breaking lease signings for condos apartments in the first half of 2025. As the condo market softens, more developers are shifting gears—converting projects and unsold units into rentals.
As well, competition from new single-detached or row homes remains fairly limited, unlike the oversupply seen in this segment during the 1990s. This is reinforced by improved health among seniors, which has encouraged more to age in place. CMHC data from 2023 found that the share of elderly households who sell their property is elevated only in the most senior cohorts, and it will be a few years before we see a big surge in listings from this group.
A key highlight of this report is the expectation that, after a period of adjustment, growth is expected to return. CMHC Chief Economist Mathieu Laberge says Toronto’s condo market is no stranger to ups and downs; it can change quickly and is sensitive to both financial conditions and buyer sentiment.
“We understand that many households are finding it increasingly difficult to navigate today’s housing market, with affordability challenges and uncertainty creating real stress for buyers and renters alike,” he said. “Looking ahead, we expect the market to gradually regain mo-
mentum due to a persistent lack of supply in the GTA, greater economic diversity and stability compared to the 1990s, and stricter lending rules for both developers and buyers.
“Apartment housing starts in Toronto CMA have declined sharply, which is expected to result in housing completions tapering off after 2026. Combined with pent-up demand and expected economic growth over the next few years, this could amplify concerns about a lack of housing supply.”
Stronger lending standards
The 1990s crash and the 2008 U.S. subprime mortgage crisis led to tougher lending policies in today’s condo market.
Banks now require more than 70 per cent of units to be sold before construction can begin; whereas in the past, speculative builders used to bet on soaring prices and more relaxed pre-sale rules (roughly 50 per cent) to build and sell quickly.
A 2016 CMHC analysis shows developers usually sell 80 per cent of units when construction begins. More recent data aligns with this trend: in Q2 2025, completed projects saw more than 90 per cent of units absorbed.
Mortgage underwriting has also evolved, with buyers being stress-tested to withstand higher mortgage rates. This added prudence is reflected in today’s low mortgage arrears (0.23 per cent as of Q1 2025), which remain significantly below levels seen during the 1990s downturn—a period when arrears rose rapidly and were about three times higher than today, peaking at 0.68 per cent in Q1 1992."
REMI/MS
fair or transparent,
Ontario Labour Minister David Piccini’s office has been heavily involved in selecting projects funded under a $2.5-billion skills program, giving money to low-ranked applicants without documenting reasons, the auditor general found.
The Skills Development Fund supports organizations hiring, training or retraining workers. More than half the projects approved by Piccini’s office were rated poor, low or medium by bureaucrats, yet still received $742 million across the first five rounds, Shelley Spence said.
“It is troubling,” she told reporters. “That’s why we recommended staff check the explanations and, if unclear, go back to the minister’s office.”
The auditor also found that 64 lowand medium-ranked projects backed by Piccini’s office had hired registered lobbyists.
NDP Leader Marit Stiles called it “textbook preferential treatment.”
“There’s nothing that galls me more than governments abusing taxpayers’ trust,” she said.
A spokesperson for Piccini said the fund is open to all and has supported more than 1,000 projects, helping over 100,000 people “achieve employment.”
“We have already begun implementing the auditor’s recommendations through stricter client tracking and updated evaluation criteria to improve this life-changing program,” Michel Figueredo wrote.
Spence also found that in the first two funding rounds, Piccini’s office provided no reasons for choosing 388 projects worth $479 million.
Similar programs in Alberta, B.C., Manitoba and Newfoundland and Labrador do not involve ministers’ offices in specific funding decisions, she said.
Com a chegada do outono, o ambiente à nossa volta ganha novos tons, os dias ficam mais curtos e as árvores deixam cair as suas folhas, num espetáculo que simboliza mudança e renovação. Curiosamente, é também nesta altura do ano que muitas pessoas começam a reparar em mais fios de cabelo no travesseiro, na escova ou durante o banho. A associação entre outono e queda de cabelo não é apenas uma coincidência poética: existe mesmo uma explicação biológica para este fenómeno.
Vários estudos confirmam que há um padrão sazonal na queda capilar. Durante o verão, os folículos pilosos permanecem mais ativos, possivelmente como forma de proteção do couro cabeludo contra os raios solares. Com a chegada do outono, muitos fios entram na fase de repouso, chamada telógeno, e acabam por cair, permitindo que novos cresçam. Trata-se de um ciclo natural, que em geral dura algumas semanas e depois estabiliza. No entanto, para quem já lida com cabelo fino, stress elevado ou carências nutricionais, essa queda pode tornar-se mais visível e preocupante. O paralelo com as folhas das árvores é inevitável: assim como elas se
libertam das folhas velhas para renascer na primavera, também o nosso corpo liberta fios de cabelo para dar lugar a novos. É um processo saudável, mas nem sempre é fácil aceitá-lo. Afinal, enquanto a árvore floresce novamente de forma evidente, nós ficamos com a sensação de perda e, muitas vezes, de fragilidade da nossa imagem pessoal. Reconhecer que a queda sazonal existe e é comum ajuda a encarar o fenómeno com mais serenidade.
Ainda assim, é importante saber quando a queda merece atenção médica. Perder cerca de 50 a 100 fios por dia é considerado normal, e no outono esse número pode aumentar. Mas se a queda for tão intensa que deixa áreas visivelmente ralas, se acontecer de forma rápida e difusa ou se vier acompanhada de sintomas como dor, descamação ou coceira no couro cabeludo, é hora de procurar um dermatologista ou tricologista.
A queda também pode ser sinal de desequilíbrios hormonais, défices de ferro, alterações da tiroide ou até de stress crónico, condições que devem ser investigadas. Dicas para cuidar do cabelo no outono Há várias formas de reduzir os impactos da queda sazonal e manter os fios sau-
dáveis. O primeiro passo é cuidar da alimentação. Uma dieta equilibrada, rica em proteínas magras, leguminosas, vegetais verdes, frutos secos e frutas cítricas, fornece os nutrientes necessários para o crescimento. Ferro, zinco, vitamina C, vitamina D e ácidos gordos essenciais são grandes aliados do cabelo.
A hidratação também é fundamental, tanto interna quanto externa. Beber água suficiente ao longo do dia mantém a circulação ativa no couro cabeludo, enquanto máscaras nutritivas semanais ajudam a fortalecer a fibra capilar. Durante a lavagem, prefira água morna, shampoos suaves e finalize com condicionador, para proteger a cutícula dos fios.
Um hábito simples e eficaz é a massagem no couro cabeludo. Com as pontas dos dedos, faça movimentos circulares por alguns minutos durante o banho ou antes de dormir. Esta prática estimula a circulação sanguínea e melhora a oxigenação dos folículos.
Outro cuidado importante é moderar o uso de ferramentas de calor. Sempre que recorrer a secadores ou pranchas, utilize protetor térmico e ajuste para temperaturas mais baixas. Sempre que possível, deixe o cabelo secar naturalmente.
Em alguns casos, a suplementação pode ser útil, mas só deve ser feita sob orientação médica. O excesso de vitaminas e minerais também traz riscos, por isso é importante confirmar, através de exames, se existe carência de ferro, zinco ou vitamina D antes de iniciar qualquer tratamento.
Por fim, não se deve subestimar o impacto do stress. Técnicas de relaxamento, como caminhadas ao ar livre, meditação ou ioga, ajudam a equilibrar o corpo e a mente, refletindo-se também na saúde do cabelo. O outono, mais do que uma estação de folhas caídas, é um lembrete dos ciclos naturais da vida. A queda de cabelo que ocorre nesta altura, embora muitas vezes assustadora, faz parte desses ciclos. Ao invés de encarar este processo com ansiedade, podemos utilizá-lo como convite a cuidar melhor de nós: alimentar-nos de forma equilibrada, descansar, gerir o stress e dar atenção aos pequenos gestos diários. Assim como as árvores que se despem para renascer na primavera, também nós podemos usar esta estação para fortalecer as nossas raízes, não apenas as do cabelo, mas também as do corpo e da mente.
Eva Longoria foi uma das estrelas do icónico desfile Le Défilé, promovido pela L'Oréal Paris na capital francesa, que decorreu na segunda-feira, 29 de setembro. Embaixadora da marca há 20 anos, a artista brilhou na 'passerelle' deste evento que marca o início da Semana da Moda de Paris. Le Défilé celebra a inclusão, a diversidade e empoderamento feminino na cidade da moda com o mote 'Walk Your Worth'. Este evento contou com 2.000 convidados e 70 modelos a desfilar onde se incluiam nomes bem conhecidos do público como Viola Davis, Cara Delevingne, Jane Fonda e a portuguesa Kika Cerqueira Gomes.
Fernanda Serrano viajou até ao Rio de Janeiro, no Brasil, para fazer uma surpresa ao filho mais velho, Santiago Ramos. O jovem rumou até ao outro lado do Atlântico para estudar, em agosto deste ano, e a mãe, com saudades, preparou uma visita com a ajuda de amigas. O momento em que Fernanda surge num restaurante na cidade brasileira foi gravado e partilhado no Instagram pela artista. É possível ver o ar surpreendido de Santiago e a emoção da mãe ao reencontrar o filho. "A melhor surpresa que já fiz na minha vida", escreveu a atriz na legenda da publicação que emocionou os seguidores.
Promotores federais de Nova Iorque, Estados Unidos, apresentaram ao juiz esta terça-feira, 30 de setembro, um pedido para que Sean 'Diddy' Combs seja condenado a mais de 11 anos de prisão. Em causa estão crimes relacionados com prostituição. Na sequência da condenação recente do rapper, os promotores solicitaram "pelo menos 135 meses de prisão" e ainda o pagamento de cerca de 425 mil euros. A audiência na qual Sean 'Diddy' Combs será julgado deverá decorrer esta sexta-feira, 3 de outubro, em Manhattan. Arun Subramanian, juiz distrital dos EUA, ditará a sentença.
O caso amoroso de Zé, Liliana e Fábio continua a ser um dos temas centrais da 9.ª edição do 'Secret Story'. A jovem entrou no reality show da TVI com o segredo: "fui pedida em casamento na gala de estreia", mas a verdade é que rapidamente parece ter-se esquecido do namorado que deixou à porta do programa. Zé, que só percebeu que não ia entrar no 'Secret Story', precisamente, na estreia, tem cá fora assistido a uma aproximação da namorada a Fábio. Desde a primeira semana, Liliana aparenta ter-se esquecido do noivo, com quem namorava há quatro anos, e não consegue esconder a cumplicidade com Fábio. No último domingo, Liliana teve oportunidade de ver o noivo e receber uma carta. Prometeu mudar o seu comportamento, lavada em lágrimas, mas acabou a noite ainda mais próxima de Fábio. Flávio Furtado, comentador residente das galas, teve oportunidade de cruzar-se com Zé na gala de domingo do 'Secret Story', aproveitando a ocasião para dedicar-lhe palavras de força e conforto. Susana Dias Ramos comentou igualmente a publicação, partilhando a sua opinião sobre o tema e enviando uma mensagem ao noivo Zé. "Não... o amor até atrapalha na maior parte das vezes. Atrapalha o pensamento turvado pelo hábito e a paixão! O que faz um casal é o alinhamento de pensamento. Duas pessoas, diferentes, a quererem a mesma coisa, ao mesmo tempo, unindo assim as suas vidas com um profundo respeito, carinho e cuidado! E depois daí o amor nasce... Isto aqui não é amor. É outra coisa. (...) Já nem digo mais nada que eu estou desorientada com isto! Graças a Deus que não estou a comentar esta edição! Já me tinha saltado uma veia", terminou.
A cantora Micaela recorreu às redes sociais para esclarecer o seu estado de saúde. A artista partilhou numa recente emissão do programa 'Casa Feliz' que esteve nove meses a lutar contra uma bactéria de estômago, a Helicobacter pylor, que a levou a emagrecer cerca de 16 quilos. Mas como este assunto é sempre muito comentado nas suas redes sociais onde os seguidores questionam o que é que a artista fez para perder tanto peso, a cantora resolveu fazer um vídeo a explicar tudo o que lhe aconteceu. "Senti que tinha que vir aqui falar um pouco convosco. A minha magreza tem preocupado imensa gente, e até mesmo aqueles que não ficam preocupados mas que querem mesmo só dizer alguma coisa e tem que deixar algumas larachas, mas está tudo certo, eu levo isto na boa. Vou tentar-vos explicar: eu não quero emagrecer mais, não estou a fazer nada para emagrecer, eu quero é recuperar a minha saúde. Prometo-vos que não quero emagrecer mais, mas também não quero engordar como estava, tenho só que ganhar aqui uns quilinhos para ter uma estrutura física saudável.", começa por explicar a cantora. "A bactéria foi muito agressiva mas está neste momento estável. Agora é só mesmo recuperar e estabilizar alguns níveis, eu estou bem e não estou a fazer dietas, não tomo nada para emagrecer", esclareceu ainda a artista.
A H.pylori é uma bactéria que surge na infância por via oral, através da ingestão de alimentos ou água contaminados e através do contacto entre os indivíduos. O tratamento é feito "através de medicamentos, nomeadamente vários antibióticos.
A notícia da separação de Nicole Kidman e Keith Urban depois de um casamento de 19 anos surpreendeu os fãs um pouco por todo o mundo. Afinal, o que teria levado ao fim desta relação que parecia 'perfeita' aos olhos do público? Depressa começaram a surgir várias teorias na imprensa internacional vindas de fontes próximas. O site Daily Mail, por exemplo, adianta que as agendas cheias dos dois atrapalharam a relação. "O Keith nunca vê a Nicole. Ou ela está a filmar ou ele está a fazer uma tour. Há muito amor entre os dois e talvez eles não se divorciem. Estão juntos há décadas, então há uma possibilidade de reconciliação, mas da forma que estão agora não são um casal", referiu esta fonte próxima. Ao que parece a derradeira decisão partiu do músico country. "Ele disse à Nicole que estava infeliz. A intimidade já não estava presente". "A Nicole foi apanhada de surpresa, mas vamos ver como as coisas se vão desenrolar daqui para a frente durante a temporada dos prémios e o aniversário dele no próximo mês. Eles têm trabalho a fazer", garantiu ainda a fonte. De acordo ainda com a publicação, o músico já deixou a casa de família e está neste momento a fazer a sua tour pelos Estados Unidos. Nicole continua a viver no rancho da família em Nashville com as duas filhas do casal.
Paulo Perdiz
As telenovelas brasileiras nos canais de televisão portugueses trouxeram, ao longo das últimas dé
cadas, alguns dos rostos mais conhecidos do Brasil até ao público nacional. Entre eles, uma figura se destaca pela longe
vidade da carreira, pela irreverência e pela capacidade de se reinventar: Susana Vieira. A atriz, com mais de cinco déca das de carreira e papéis icónicos em produções como “Senhora do Destino” e “Mulheres Apaixonadas” no início dos anos gal, mas desta vez fora do ecrã, para um encontro surpreendente com a dramaturgia clássica. Aos 82 anos, e provando que a idade é apenas um detalhe para o seu dinamismo, a atriz prepara-se para subir a vários pal cos portugueses com o espetáculo “Lady”.
Uma digressão que levará a sua força carismática por muitas salas portuguesas. Susana Vieira,
Em “Mulheres Apaixonadas” (2003), a atriz deu vida a Lorena, diretora de escola que prota gonizou um debate sobre tabus ao envolver-se com um rapaz mais jovem, Expedito. A própria Susana Vieira relembrou que a personagem de Manoel Carlos foi uma das primeiras a defender essa causa feminista na TV, abrindo caminho para que a mulher madura vivesse um romance com um parceiro mais novo, algo que a sociedade, na época, ainda via com reserva. O auge dessa li gação com o público internacional, contudo, veio com a guerreira Maria do Carmo em “Senhora do Destino” (2004), o papel central que se tornou um dos maiores sucessos de audiência da TV Globo. Maria do Carmo, uma mãe nordestina incansável na procura pela filha raptada, consoli dou Susana Vieira como uma "diva" da televisão, admirada pela sua entrega generosa e carisma inigualável.
A resiliência de Maria do Carmo, uma mulher que perde a filha logo no início e passa anos na procura da justiça e do reencontro familiar, espelha a própria força da atriz na vida real. Susana Vieira, que tem ascendência portuguesa, superou desafios pessoais. Essa capacida de dar a volta por cima sem nunca sair do radar da tv ou do público é, por si só, o maior gado que a atriz oferece ao seu público. É com todo este repertório de vida e arte que a lança agora no teatro, num monólogo singular que junta a sua biografia com o universo Shakespeare. A peça “Lady” é mais do que um espetáculo; é um cruzamento entre a dade, onde a personalidade vibrante de Susana Vieira encontra a sombra ambiciosa de
ideia do monólogo nasceu de uma colaboração anterior com o produtor Edgard Jordão “Lady” como “um espetáculo emocionante e singular”) na versão brasileira de “Shir tine”. O texto inédito, escrito pela dramaturga Vana Medeiros, é inteligentemente em metalinguagem: a atriz interpreta uma artista que se prepara nos bastidores para Lady Macbeth e, nesses momentos de espera, conversa com o público. É neste in entre a preparação e a entrada em cena que "Susana Vieira" persona revisita os episó sua própria vida — as alegrias, as mágoas, as polémicas e os seus infortúnios — num que alterna entre o drama e o humor deliciosamente cáustico. Com 90 minutos de duração e encenação da atriz e realizadora Leona Ca valli, o espetáculo tem sido um sucesso de crítica no Brasil, sendo aclama como uma obra que permite a Susana Vieira ser, essencialmente, ela mesma: uma diva a "divar" no completo domínio do palco. Os críticos destacam a forma como a peça costura a trajetória da atriz com os trechos da tragédia shakespeariana, sem cair na paródia, mas utilizando a maldade da rainha escocesa como mote para a atriz soltar o verbo e fazer uma reflexão hilariante sobre temas como a condição feminina, envelhecimento e a natureza da representação.
A atriz, que também é conhecida por ser irreverente e "sem papas na língua" na
nome artístico de
Sónia Maria Vieira Gonçalves, construiu uma das carreiras mais sólidas e reconhecidas da novela ra, com mais de 70 produções televisivas no seu currículo. Desde que ousou entrar no universo artístico na década de 1960, a atriz brilhou em teleteatros, novelas na Tupi, Excelsior e Record, antes de se tornar uma das maiores estrelas da TV Globo a partir dos anos 70. A sua marca registada reside na criação de personagens femininas fortes, à frente do seu tempo e, muitas vezes, polémicas. Ela foi a ambiciosa babá Nice em "Anjo Mau" (1976), a romântica Marina em "A Sucessora" (1978), a ines quecível vilã Branca Letícia de Barros Mota em “Por Amor” (1997) – uma personagem que, anos depois, se tornaria um fenómeno de memes na internet devido à sua personalidade excêntrica. Em Portugal, a sua popularidade solidificou-se no início do milénio com novelas que aborda vam temas sociais relevantes.
vida pública –seja por polémicas amplamente exploradas pela mídia, como o fim do seu casamen to com o policia Marcelo Silva, ou por momentos espontâneos que viraram meme, como ao tirar o microfone de uma repórter em direto no Vídeo Show —, usa toda essa entrega generosa e carisma magnético para hipnotizar a plateia. Em “Lady”, essa personalidade indomável é canalizada para o palco, onde a atriz assume a total liberdade de rir de si mesma e confrontar a imagem pública que cons truiu, solidificando a sua posição como uma artista que jamais aceitou ser aprisionada a caixinhas sociais.
O público português terá agora a oportunidade de ver de perto a Diva Imortal que turgia em solo nacional, num espetáculo que celebra a vida e a arte de uma atriz que nunca teve medo de ser livre, independente e, sobretudo, nunca saiu do radar, confirmando a sua promessa de se manter ativa e a trabalhar até aos 100 anos.
Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1.Ter parte em; partilhar
2.Provocar hipnose em alguém
3.Obrigar-se por compromisso
4.Obter, mediante pagamento, a propriedade ou o uso de algo
5.Trazer à memória; recordar
6.Adquirir habilidade e/ou conhecimento
7.Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)
8.Vingar uma agressão com outra maior, mais violenta; responder
9.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
Jogo das 10 diferenças
10. Descansar em estado de sono
11.Mostrar ou manifestar gratidão, render graças; reconhecer
12. Elevar-se do chão por impulso dos pés e das pernas
13. Dar a (alguém) todos os cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua personalidade
14. Perceber (som, palavra) pelo sentido da audição
15. Coordenar a execução de; conduzir, liderar
B M Z U S N V J I D W Q Y Q K
Y Q S M V G K S A Y G U R N P
Ingredientes
• 2 postas de bacalhau
• 6 batatas cozidas com a casca
• 3 cebolas descascadas
• 4 dentes de alho picados
• 200 grs de grão de bico cozido
• 500ml de azeite
• 200ml de leite
• 200ml de água
• Sal e pimenta q.b.
• Salsa picada
J U S T I F I C A R B O I G Z O N D M T W H T U W R E P J T P O W Y T V W H M U D A R Q C
S T
Modo de preparação
Cozer o bacalhau em leite e água. Num recipiente colocar a cebola às rodelas e alhos picados, o bacalhau cozido e as batatas cortadas às rodelas grossas. Colocar por cima do bacalhau a restante cebola, temperar com pimenta e salsa picada. Levar ao forno durante 20 minutos. Colocar num recipiente o grão de bico e colocar por cima salsa e cebola picada e acompanhar com o bacalhau. Até à próxima e bom apetite!
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Poderá estar com uma certa predisposição para a entrar em confronto com os outros. Tendência para atitudes radicais de sim ou não. Viverá as suas emoções com maior intensidade nestes dias. Nesta altura podem ocorrer mudanças na sua vida que o façam crescer interiormente.
TOURO 21/04 A 20/05
Atravessa uma fase muito produtiva ao nível profissional, conseguindo aliar a clareza de raciocínio a uma invulgar capacidade de organização e análise de questões. A sua saúde e bem-estar físico reclamam um pouco mais de atenção. Que tal iniciar uma dieta mais saudável e começar a andar um pouco mais a pé?
GÉMEOS 21/05 A 20/06
A Casa V tem a ver com o conhecimento mais profundo de nós próprios. Quanto melhor me conhecer, mais e melhor poderei dar-me aos outros. É um bom momento para vermos como somos realmente, independentemente de ser a maneira como os outros nos veem.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Quando Vénus passa pela Casa III, que é a Casa da comunicação, vai-lhe criar momentos de maior harmonia, de tranquilidade, mas fazendo com que se sinta mais à vontade no contacto com os outros. O seu poder de sedução vai passar precisamente pelo dom da palavra, conseguindo assim um ambiente leve e descontraído à sua volta.
LEÃO 22/07 A 22/08
Astrologicamente Vénus está bem colocado na Casa II, a Casa referente à posse e aos bens materiais. Poderá sentir necessidade de prestar mais atenção à sua vida financeira e obter ganhos vindos de negócios ou sociedades que tenham a ver com arte, com objetos de luxo e que poderão vir a enriquecer o seu património.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Está agora numa fase em que sente vontade de aprimorar o seu aspeto exterior. Quer agradar, seduzir e estar elegante. Preocupa-o o que as pessoas pensam de si. Esta é uma boa altura para conviver com amigos, para se distrair e descontrair quebrando a rotina das tarefas habituais do dia-a-dia.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Grande convicção nas opiniões e na maneira como as expressa. Esta é uma excelente altura para discutir assuntos e concretizar negócios. Poderá sentir-se mais nervoso e curioso do que o habitual, a sua tendência é para deixar-se envolver mentalmente em todos os problemas que lhe surjam. Tente acalmar-se e pensar em coisas agradáveis.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Neste período sente-se particularmente ativo e com grande energia. É, pois, uma boa oportunidade para se dedicar a um grande projeto ou trabalhar mais afincadamente, em especial se isso não estiver dependente de outras pessoas. Poderá ter necessidade de fazer exercício físico para canalizar esse excesso de energia.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
O trabalho de equipa deverá ser estimulado neste período. Sem se deixar dominar dê-se a conhecer, integrando-se e envolvendo-se nos trabalhos de grupo. Permita que o ajudem, verá que trabalhar em conjunto é bem mais gratificante que o trabalho solitário, aumentando em eficácia e rapidez os seus resultados.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Com o Sol a passar pela sua Casa X estarão favorecidos os assuntos profissionais. Está na altura de mostrar realmente o que vale. Aproveite para concluir os projetos que tem em mão. É também um bom momento para as suas relações com os outros.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Momento em que não vai consentir autoritarismo sobre si. Será uma altura em que vai preferir trabalhar individualmente. De qualquer maneira este é um período em que o seu lado profissional estará no auge. A sua relação com os outros também está favorecida devido à sua facilidade de comunicação.
PEIXES 20/02 A 20/03
Este é um momento para se reorganizar interiormente. Poderá sentir-se pessimista e depressivo. Os seus sentimentos poderão oscilar entre os extremos do otimismo e do pessimismo. Tente não se apegar tanto às experiências negativas. Viva o que tem de bom e tente dominar os pensamentos negativos em relação ao futuro.
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Apartamento para arrendar — 1.º piso, 2 quartos, sala, cozinha e casa de banho. Zona St. Clair/Dufferin. Disponível de imediato. Contacto: 547-639-4837
Aluga-se apartamento num basement na zona de Old Weston Road and Rogers.Apartamento todo renovado com 1 quarto, cozinha, casa de banho e lavandaria. Disponível dia 1 de Outubro. Contactar 647-783-1635
HIRING Viana Roofing and Sheetmetal is looking for a Safety/Accounting Assistant. Full-time position. Submit your résumé to: sergio@vianaroofing.com or call: 416-573-8540.
Porto de Honra, do do Arsenal do Minho
3 de Outubro, 9 pm, 3404 Dundas St. West. Toronto. 30.º aniversário do Grupo Folclórico e o 39.º aniversário do Clube. Reservas e Informações: 416 535 2328
Gala de Aniversário do Arsenal do Minho
4 de Outubro, 7pm, 3404 Dundas St W, Toronto. Reservas e Informações: 416 535 2328
Santoinho
Associação Cultural do Minho
4 de Outubro, às 4 pm, 40 Titan Rd. Reservas e Informações: Beatriz: 416-272-2980 ou Nicole: 416-805-1416
PCCM
Gala de Fado – Tributo à Amália Rodrigues
4 de Outubro, a partir das 6pm, no PCCM. Reservas e Informações: 905 286-1311 ou secretary@pccmississauga.ca
Casa da Madeira de Toronto – Festa do Panelo
4 de Outubro, a partir das 9 am, no Madeira Park. A última festa da temporada ao ar livre. Reservas e Informações: 416 -533 -2401
Casa dos Açores de Ontário Festa do Divino Espírito Santo
4 de Outubro, 6:30 pm, 1136 College Street. Primeira Festa do Divino Espírito Santo, patrono da Casa. Reservas e Informações: 416-953-5960.
27º Aniversário da Associação Migrante de Barcelos
11 de Outubro, a partir das 6 pm, na Liuna Local 183. Reservas e Informações: Vítor - 647-949-1390
Angariação de fundos – Irmã Alexandrina 11 de Outubro, na Casa da Madeira em Toronto, a partir das 6 pm. Grandioso jantar de angariação de fundos para a construção do santuário da Irmã Alexandrina, a santinha de Balasar, Póvoa de Varzim. Reservas e Informações: (Linda Correia) 416-720-9371 / (Laurentino Esteves) 416-315-4598
Portuguese Cultural Centre of Mississauga
38 anos do Rancho Folclórico
11 de Outubro, a partir das 6 pm, no PCCM. Reservas e Informações: 905 286-1311 ou secretary@pccmississauga.ca
Associação Migrante de Barcelos
Exposição Expressões da Arte e da Criatividade de Barcelos
De 14 a 18 de Outubro na Toronto City Hall (Memorial Hall). Recepção Oficial: 17 de Outubro às 06 pm.
49 anos da Banda Lira Portuguesa de Brampton
18 de Outubro, no Europa Convention Centre. 7050 Bramalea Rd. Reservas e Informações: 416-567-2060
Irmandade Açoriana do Divino Espírito Santo
Jantar Tradicional de Matança do Porco
18 de Outubro, 6pm, na Casa da Madeira de Toronto. Reservas e Informações: 416-533-3095
Concerto da Banda do Sagrado Coração de Jesus de Toronto
Com a grandiosidade instrumental de Luis Martelo
18 de Outubro, no Centro Cultural Português de Mississauga. A partir das 6 pm. Reservas e Informações: 416-402 8606
, 2025 | 6:00 PM
LiUNA! Local 183 (Headquarters) 200 Labourers Way Vaughan ON L4H 5H9
A night dedicated to celebrating heritage, community, and care for our Portuguese-speaking seniors. Join community leaders, philanthropists, and advocates for an unforgettable evening, featuring A live performance by award-winning artists, A chance to support the first culturally-sensitive long-term care home and affordable housing for Portuguese-speaking seniors in Ontario