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Manuel DaCosta Editorial

As câmaras estão por toda a parte. A necessidade das pessoas de serem voyeurs atingiu níveis pandémicos. Do TikTok a outras plataformas, os vídeos proliferaram na sociedade, expondo todos os aspetos da vida das pessoas em nome do entretenimento. As câmaras estão por todo o lado a registar os nossos movimentos, desde as campainhas das portas até às margens das propriedades e aos carros que circulam nas ruas. Já não há onde nos escondermos. Mas qual deve ser o limite que expõe as nossas vidas ao mundo? E o que deve ser feito com todos os dados acumulados? Há uma cultura de vigilância generalizada em todo o mundo e, na minha opinião, é preciso refletir eticamente sobre se devemos aceitar estas abordagens voyeurísticas como uma característica permanente da vida moderna.
Aproliferação de câmaras de vigilância é justificada em nome da segurança, da prevenção do crime e da conveniência, mas há muito mais do que isso. No final de setembro, o primeiro-ministro Doug Ford anunciou um plano controverso para proibir as câmaras na província de Ontário. O motivo? Ford não gosta das câmaras de velocidade porque acredita que não servem outro propósito senão encher os cofres dos governos municipais. Justificou ainda a proibição das câmaras nas estradas argumentando que estas são injustas para os condutores, já que os limites de velocidade não permitem flexibilidade e que alguns automobilistas estão a ser multados por excederem o limite em apenas 2 quilómetros por hora, o que, claro, não corresponde à verdade. Mas, na mente de um político, quem se importa com a verdade quando a mentira serve melhor?
As câmaras rodoviárias só emitem multas a partir dos 11 km/h acima do limite de velocidade. Ford ordenou agora que todos os municípios removam essas câmaras, a um custo de milhões de dólares pagos com
o dinheiro dos contribuintes. É mais um exemplo do nível de desperdício do dinheiro arduamente ganho pelos cidadãos. É óbvio que Ford deixou de ser um conservador fiscal, o seu fato camaleónico é hoje mais vermelho/alaranjado do que azul. Ele afirma que as câmaras são uma “distração estúpida”, mas a verdadeira estupidez está no facto de não ter perguntado aos ontarianos se achavam que as câmaras eram uma boa ideia ou não. Devia antes dedicar-se a esvaziar garrafas de Crown Royal, em vez de contribuir para pôr em risco os cidadãos, especialmente nas zonas escolares. Então qual é a solução? Voltar aos velhos tempos, em que os limites de velocidade estavam afixados apenas para dizer às pessoas que não significavam nada? Qualquer condutor pode ter um GPS no carro ou no telemóvel que o avise da presença de câmaras de velocidade, então para quê removê-las? Na minha perspetiva, só quem planeia acelerar quer vê-las desaparecer. Há cidadãos nesta cidade que gozam com o sistema cortando as câmaras. Claro que isso é um crime, mas ouviram falar de alguém que tenha sido preso por isso? Claro
que não. E sem câmaras e sem polícias nas ruas, quem vai fazer cumprir a lei? Talvez sejam necessárias mais mortes, como a do casal português na Parkside Drive há alguns anos, para que certos políticos idiotas voltem à razão.
Ninguém gosta de ser vigiado, mas sacrificar um pouco da privacidade pessoal em nome da segurança é uma cedência com que devíamos conseguir viver, por isso, deveríamos aceitar a vigilância como parte da vida. A presença de câmaras pode dissuadir muitas formas de criminalidade, mas há sociopatas que abriram caminho para que nem mesmo uma câmara consiga travar quem quer roubar ou matar. Que destruam, então, o que resta da nossa existência pacífica.
Senhor Ford, dê um passeio e beba um pouco de Crown Royal, mas tenha cuidado, pode haver uma câmara no seu quarto.

Ano XXXII- Edição nº 1766 10 a 16 de outubro de 2025
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5
Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça
Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com
Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
A decisão do primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, de banir as câmaras de velocidade automáticas (ASE) abriu um intenso debate sobre a fronteira entre segurança rodoviária e política populista. Desde a introdução destes dispositivos em várias cidades do Ontário os números falam por si: milhões de dólares em multas e uma redução significativa na velocidade média dos veículos, sobretudo nas zonas escolares e residenciais.
Ford argumenta que as câmaras de velocidade se tornaram essencialmente uma “caça à multa”, penalizando os condutores em vez de educá-los. A sua decisão, anunciada em setembro de 2025, promete eliminar o programa em toda a província, transferindo a responsabilidade pela fiscalização do trânsito novamente para a polícia. No entanto, muitos presidentes de câmara (mayors) e especialistas em segurança rodoviária opõem-se firmemente à medida, alertando que o fim das câmaras poderá significar um retrocesso em anos de progresso na redução de acidentes e ferimentos graves.
As estatísticas recolhidas nos últimos anos sustentam os argumentos de quem está a favor do desaparecimento das câmaras, mas também de quem está contra.
Na realidade, perante o cenário apresentado pelos dados estatísticos, o dilema mantém-se: serão as câmaras instrumentos eficazes de segurança pública ou simples geradoras de receita? A resposta pode residir nos próprios dados, e nas consequências reais que a sua remoção poderá ter nas estradas do Ontário.
REDUÇÃO IMEDIATA DA PROPORÇÃO DE VEÍCULOS EM EXCESSO DE VELOCIDADE (MÉTRICA DIRETA):
Estudo da Cidade de Toronto (program evaluation) e notícias associadas mostram redução de aproximadamente 45% na proporção de veículos em excesso de velocidade nas zonas com ASE ativas.
ESTUDOS PEER-REVIEW E REVISÕES SISTEMÁTICAS MOSTRAM QUEDAS EM COLISÕES E FERIDOS:
Revisões científicas concluíram que a implementação de câmaras de velocidade costuma reduzir colisões, ferimentos e (em alguns estudos) mortes - o efeito varia por estudo, mas muitas estimativas vão de reduções pequenas até grandes (ex.: 5%–69% redução em colisões em diferentes avaliações).
EVIDÊNCIA LOCAL RECENTE (TORONTO / SICKKIDS + TMU / BMJ):
Estudo prospetivo liderado por investigadores do Hospital for Sick Children e Toronto Metropolitan University (publicado em 2025) encontrou redução de 45% no número de veículos em excesso de velocidade em zonas escolares e diminuição do 85º percentil de velocidade em ~10.7 km/h - indicadores fortes de que a exposição ao risco diminuiu.
RESULTADOS DE PILOTOS PROVINCIAIS (ONTARIO ASE PILOT):
Dados do programa piloto provincial (e materiais de divulgação do ASE-Ontario) apontam para reduções de até 63% na presença de veículos a exceder os limites em locais com câmaras e redução de ferimentos pedestres reportada em alguns relatórios (aproximadamente 23% numa fase piloto).
MECANISMO PLAUSÍVEL (E SUPORTADO POR BIOMECÂNICA/EPIDEMIOLOGIA):
A redução de velocidade diminui tanto a probabilidade de ocorrência de colisão (maior tempo de reação, distâncias de travagem menores) como a gravidade do impacto (probabilidade de morte/ferimentos graves cresce rapidamente com a velocidade). Por isso, quedas mensuráveis em velocidades médias traduzem-se, em teoria e por evidência empírica, em menos feridos graves e mortes.
Controlo de velocidade ou caça à multa?
TORONTO (estimativas divulgadas)
Várias notícias e relatórios municipais referiram que em 2024 os condutores de Toronto receberam multas que atingiram um total de cerca de CAD $40 milhões, por ASE.
YORK REGION
Desde a ativação de câmaras fixas no final de 2024 foram emitidas aproximadamente 140.000 notificações de multas.
VAUGHAN
Num relatório sobre o arranque do programa (abril–maio 2025) foram emitidas aproximadamente 32.000 notificações de multas entre 23 de abril e 14 de maio de 2025.
WELLINGTON COUNTY (exemplo de jurisdição no sul de Ontário)
Foram reportadas 115.181 notificações de multas num período de semanas.
DISCUSSÃO SOBRE RECEITA VS SEGURANÇA
Parte do debate público centra-se nas quantias levantadas (alguns políticos alegam que há uso excessivo como “tax grab”) e na concentração de multas em algumas câmaras. Ex.: cobertura recente do debate provincial citou um local em Toronto que gerou milhões em multas e tornou-se um ponto de discórdia política. Isso não invalida os resultados de redução de velocidade, mas complica aceitação política e perceção pública.
VARIAÇÃO LOCAL
A magnitude do efeito depende do tipo (fixa vs móvel), colocação (zonas escolares/Community Safety Zones), sinalização, período de aviso inicial, e se há políticas sobre relocação das câmaras. Alguns municípios reportam redução sustentada; outros veem queda rápida depois do período inicial.

A polémica em torno das câmaras automáticas de controlo de velocidade (ASE – Automated Speed Enforcement) está a dividir Ontário. A proposta do Premier Doug Ford de proibir totalmente estes dispositivos em toda a província, sob o argumento de que são uma “forma de caça à multa”, motivou uma reação firme de vários municípios. Vinte presidentes de câmara – entre eles Carolyn Parrish, de Mississauga – assinaram uma carta dirigida ao governo provincial, apelando à revisão da medida e defendendo que, pelo menos nas zonas escolares, as câmaras devem manter-se ativas.
Na carta, enviada a Ford e ao ministro dos Transportes, Prabmeet Sarkaria, os autarcas alertam que a eliminação dos radares automáticos reverteria “anos de progresso em matéria de segurança nas zonas escolares”, aumentaria os custos de fiscalização policial e, sobretudo, colocaria vidas em risco. A missiva sublinha que a maioria dos equipamentos está instalada junto a escolas primárias e secundárias e que os resultados são claros: menos excesso de velocidade e menos acidentes.
Os signatários, entre os quais se incluem também Marianne Meed Ward (Burlington), Patrick Brown (Brampton) e Andrea Horwath (Hamilton), propõem um compromisso equilibrado: limitar o funcionamento dos radares às horas de entrada e saída das escolas, emitir avisos na primeira infração e aplicar multas fixas, sem valores duplicados por se tratar de zonas de segurança comunitária. Defendem ainda que as receitas provenientes das coimas sejam reinvestidas em medidas adicionais de acalmia de tráfego, como passadeiras luminosas, sinais intermitentes e programas educativos.
A iniciativa surgiu poucos dias depois de Ford anunciar que pretende aprovar, ainda este mês, legislação para pôr fim ao programa ASE em Ontário. Caso a proposta avance, os municípios terão de retirar os equipamentos até meados de novembro, substituindo-os por sinalização de aviso. O primeiro-ministro argumenta que pretende apostar em medidas “mais justas e preventivas”, mas as autarquias e várias
organizações de segurança rodoviária contestam essa visão, citando estudos recentes, como o conduzido pelo Hospital SickKids e pela Universidade Metropolitana de Toronto, que comprovam a eficácia dos radares na redução de acidentes e ferimentos graves.
Entre as vozes mais firmes nesta defesa está a da Mayor de Mississauga, Carolyn Parrish, que afirma que as câmaras ASE “mudam comportamentos, reduzem a velocidade e salvam vidas”. Nesta entrevista ao Milénio Stadium, a autarca explica por que razão considera que estes dispositivos devem permanecer em Ontário, partilha dados concretos do programa local e alerta para as consequências que uma proibição total poderá ter nas comunidades.
Milénio Stadium: Por que razão considera que as câmaras de velocidade automáticas devem manter-se em Ontário, pelo menos em certas zonas?
Carolyn Parrish: Sabemos que as câmaras de velocidade alteram o comportamento dos condutores, reduzem a velocidade e salvam vidas.
Um estudo realizado em julho de 2025 pelo Hospital SickKids e pela Universidade Metropolitana de Toronto confirmou o que os municípios já tinham constatado no terreno: as câmaras ASE reduzem o excesso de velocidade e melhoram a segurança rodoviária.
MS: Dispõem de dados do vosso município que demonstrem de que forma as câmaras ASE reduziram o excesso de velocidade ou melhoraram a segurança?
CP: Desde o seu lançamento em junho de 2021 (Período de referência: junho de 2021 – abril de 2025), o programa de câmaras de velocidade da cidade de Mississauga foi aplicado em 200 zonas de segurança comunitária junto a escolas (em 171 locais distintos). O programa demonstrou sucesso mensurável na melhoria da segurança rodoviária e do comportamento dos condutores.
O programa de controlo de velocidade tem-se revelado eficaz na redução das velocidades médias e no aumento do cumpri-
mento dos limites legais de velocidade:
• Redução da velocidade média nos locais fiscalizados: 9 km/h
• Cumprimento das regras de velocidade: aumento de 178%, passando de 18% para 50%
O programa também demonstrou benefícios residuais de segurança mesmo após a deslocação das câmaras para novos locais.
MS: Os opositores argumentam frequentemente que estas câmaras servem apenas para “arrecadar dinheiro”. Como responde a essa perceção?
CP: Desde o início do programa ASE em Mississauga, em 2021, foram emitidas 165.044 contraordenações.
Até 25 de setembro de 2025, a cidade arrecadou 8.116.338 dólares canadianos em multas.
• Velocidade média das infrações: 16 km/h acima do limite permitido.
• Foram emitidas 448 contraordenações de Parte III por velocidades superiores a 50 km/h acima do limite.
• Total de veículos que passaram perante uma câmara ASE: 19.638.724.
• Total de veículos multados: 165.044.
• Percentagem de veículos multados: 0,84%.
MS: Que impacto teria na sua cidade uma proibição total das câmaras ASE?
CP: Uma proibição total das câmaras ASE reverteria anos de progresso na segurança das zonas escolares.
Iria colocar mais pressão sobre a polícia, aumentar os custos de fiscalização e, mais importante ainda, colocar vidas em perigo.
MS: Se a província não reverter a sua decisão, que outras ferramentas terão os municípios para proteger os residentes, especialmente nas zonas escolares?
CP: A cidade continua a trabalhar para atingir o seu objetivo de zero mortes e ferimentos graves causados por colisões nas estradas. Este ano, estão a ser implementadas várias iniciativas para aumentar a seguran-
ça de todos os utilizadores das vias públicas. Entre essas iniciativas incluem-se:
• Instalação de 13 novas passagens pedonais, para aumentar a segurança dos peões. Os condutores são obrigados a parar e ceder passagem aos peões.
• Instalação de 24 novos projetos de acalmia de tráfego em bairros residenciais e junto a escolas, para reduzir a velocidade e a condução agressiva.
• Instalação de 488 balizas “Ruas Lentas” (Slow Streets) no âmbito do programa sazonal de mitigação de velocidade, para lembrar aos condutores que devem abrandar e estar atentos aos restantes utilizadores da via.
• Continuação do Programa de Rotas Escolares Pedonais, que ajuda a orientar o caminho até à escola e alerta os condutores para a presença de crianças. O programa incentiva também os alunos a deslocarem-se de forma ativa, a pé, de bicicleta, trotinetes ou outros dispositivos de mobilidade.
• Manutenção do Programa de Guardas de Passagem Escolar, com guardas em mais de 160 locais, para ajudar os alunos do ensino primário a atravessar a estrada em segurança.


- Doug Ford
O Premier de Ontário, Doug Ford, respondeu de forma categórica à carta enviada por vinte presidentes de câmara que apelavam à manutenção das câmaras automáticas de velocidade (ASE) nas zonas escolares.
Na correspondência datada de 7 de outubro de 2025, e que aqui transcrevemos, Ford rejeita qualquer continuação do programa, classificando os radares como uma “forma de saque municipal” e defendendo que os municípios devem investir em medidas de segurança viária comprovadamente eficazes, como rotundas, lombas e sinalização melhorada. O Premier sublinha que a prioridade do seu governo é proteger as comunidades sem penalizar financeiramente os condutores, oferecendo alternativas proativas às câmaras de velocidade.
Premier de Ontário
Edifício da Assembleia Legislativa Queen’s Park / Toronto, Ontário 7 de outubro de 2025
Exmos. Srs. Presidentes Brown e Meed Ward, Escrevo em resposta à vossa carta a solicitar a continuação da utilização pelos municípios das câmaras de controlo de velocidade em Ontário.
A resposta é não. O nosso governo vai pôr fim, de uma vez por todas, a esta forma de saque municipal.
Em substituição, iremos implementar medidas de segurança comprovadas e proativas, 100% eficazes em reduzir a velocidade dos condutores, incluindo rotundas, lombas, sinalização melhorada e outras medidas de acalmia de tráfego nas zonas escolares. A única coisa em que as câmaras municipais de velocidade são 100% eficazes é em retirar dinheiro às pessoas que trabalham arduamente.
Apenas 37 presidentes de câmara e municípios permitiram e incentivaram o uso destas câmaras ao longo dos últimos anos, procurando novas formas de tirar dinheiro às pessoas, enquanto 407 presidentes de
câmara e municípios colocaram os interesses dos contribuintes em primeiro lugar, recusando instalá-las ou removendo-as.
Os números falam por si.
Entre 2020 e 2024, o número de multas emitidas por câmaras de velocidade em Ontário aumentou quase nove vezes, de 163.852 para 1.329.383, custando aos condutores ontarianos quase 52,5 milhões de dólares. Em 2025, esse crescimento explosivo está a acelerar ainda mais, retirando dezenas de milhões de dólares adicionais dos bolsos das pessoas. Só entre janeiro e agosto deste ano, a cidade de Toronto emitiu mais de 550.000 multas e arrecadou mais de 30 milhões de dólares, sem que as receitas fossem aplicadas em infraestruturas de acalmia de tráfego. Uma única câmara de Toronto emitiu quase 70.000 multas e arrecadou mais de 7,3 milhões de dólares desde que foi instalada em 2022, novamente, sem que as receitas fossem utilizadas para melhorar a segurança rodoviária.
Na Região de Waterloo, as câmaras de velocidade emitiram mais de 55.000 multas nos primeiros seis meses do programa, sem que as receitas fossem usadas para infraestruturas de acalmia de tráfego. Em Oakville, foram emitidas mais de 17.000 multas em apenas três meses; em Vaughan, mais de 32.000 em apenas três semanas, novamente, sem qualquer reinvestimento em medidas de segurança viária.
Está claro que, se o objetivo das câmaras de velocidade é reduzir a velocidade dos condutores, elas estão a falhar miseravelmente. São simplesmente uma forma de receita disfarçada. Um número crescente de presidentes de câmara, como Steven Del Duca, em Vaughan, Alex Nuttall, em Barrie, e Iain Lovatt, em Whitchurch-Stouffville, já pôs fim ao uso das câmaras nas suas cidades ou comprometeu-se a fazê-lo em breve. Juntam-se assim à grande maioria de municípios e presidentes de câmara, incluindo líderes como Barry Vrbanovic, em Kitchener, que nunca introduziram câmaras de velocidade.
Relativamente ao vosso pedido de financiamento para cobrir os custos da eliminação dos programas municipais de câmaras de velocidade, encorajo-vos a exigir que as empresas operadoras das câmaras assumam esses custos ou a utilizar os milhões de dólares arrecadados junto das pessoas nos últimos anos através destes programas. Esse dinheiro deveria sempre ter sido aplicado na instalação de medidas proativas, eficazes e imediatas de acalmia de tráfego, reduzindo a dependência de câmaras ineficazes. A legislação de Ontário irá proteger juridicamente os municípios, mitigando os riscos associados à cessação de contratos que nunca deveriam ter sido assinados. O nosso governo está disposto a financiar nova sinalização e medidas de acalmia de tráfego que mantenham as zonas escolares seguras. Contudo, não estamos dispostos a permitir que esta forma de arrecadação municipal continue.
Espero poder trabalhar convosco para proteger as nossas comunidades sem tornar a vida mais cara para as pessoas trabalhadoras de Ontário.
Com os meus melhores cumprimentos, Doug Ford, Premier de Ontário C/C: Prabmeet Sarkaria, Ministro dos Transportes
A segurança e o bem-estar de todos os residentes são a minha principal prioridade
- Steven Del Duca, Mayor de Vaughan
Em contra-corrente face aos 20 colegas que assinaram uma carta dirigida ao Premier Doug Ford a favor da manutenção das câmaras de velocidade, o Presidente da Câmara de Vaughan, Steven Del Duca, esclarece a sua posição, mais alinhada com a posição do Governo Provincial. Para Del Duca, a prioridade é a segurança e o bem-estar dos residentes, defendendo que a cidade deve focar-se na prevenção de crimes violentos e em soluções de segurança rodoviária mais equilibradas, em vez de multas automáticas.
“A segurança e o bem-estar de todos os residentes são a minha principal prioridade. Após o lançamento do Programa de
Fiscalização Automática de Velocidade da cidade, ouvimos claramente centenas de residentes dizerem que o programa representava um fardo financeiro excessivo num período de grandes dificuldades económicas, e que deveríamos concentrar os nossos esforços em deter os verdadeiros criminosos que estão a invadir os nossos bairros, como ficou evidente nos tiroteios recentes.
Os residentes querem que todos os utilizadores das estradas estejam em segurança, mas também exigem justiça. Foi por isso que, em junho de 2025, dei instruções aos serviços municipais para suspender o programa e, na reunião do Conselho Municipal de 15 de setembro, apresentei uma moção para pôr fim imediatamente ao
Programa de Fiscalização Automática de Velocidade da cidade.
A autarquia continua a desenvolver numerosos programas de segurança rodoviária através da MoveSmart Mobility Management Strategy, com o objetivo de proporcionar um sistema de transporte mais seguro – especialmente nas zonas escolares. Trabalharei com o Conselho e com os serviços municipais para explorar todas as outras iniciativas de segurança rodoviária e medidas de acalmia de tráfego que possam combater a condução imprudente, reduzir o excesso de velocidade e proteger todos os utilizadores das vias e peões.”
- Steven Del Duca


Não assinou a carta, juntamente com outros 20 Mayors, mas a Presidente da Câmara de Toronto, Olivia Chow, tem sido uma defensora firme do programa de Fiscalização Automática de Velocidade (ASE), implementado na cidade desde 2020. Este programa visa reduzir a velocidade excessiva, especialmente em zonas escolares, e melhorar a segurança rodoviária. Estudos conduzidos por instituições como o Hospital for Sick Children (SickKids) e a Universidade Metropolitana de Toronto (TMU) revelaram que as câmaras ASE reduziram a velocidade excessiva em 45% nas zonas escolares, com uma diminuição adicional de 10,7 km/h na velocidade média dos veículos.
Além dos benefícios em termos de segurança, evidenciados por estes dados estatísticos, o programa também gerou receitas significativas para a cidade. Em 2024, os condutores de Toronto receberam multas no valor de 40 milhões de dólares canadianos através das câmaras ASE. Essas receitas foram direcionadas para programas de segurança rodoviária e apoio às vítimas de crimes, reforçando o compromisso da cidade com a segurança pública.
Apesar do que Olivia Chow considera ser o sucesso do programa, o governo provincial anunciou planos para proibir as câmaras de velocidade automatizadas em Ontário, argumentando que são uma forma excessiva de arrecadação de impostos. Essa decisão gerou críticas de especialistas em segurança rodoviária, da polícia e de líderes municipais, que destacam a eficácia das câmaras na redução de acidentes e mortes no trânsito. Olivia Chow, assumiu esta batalha para manter em funcionamento os radares automáticos de controlo de velocidade da cidade, depois de o Conselho Municipal ter aprovado uma moção na esperança de que o
primeiro-ministro Doug Ford reconsidere a sua promessa de eliminar estes dispositivos. A decisão de Chow surge num momento em que a segurança rodoviária é uma preocupação crescente, especialmente nas zonas escolares, onde os riscos para peões e ciclistas são mais elevados.
Apesar da moção do conselho, Ford reafirmou a sua determinação em proibir o uso destes radares em toda a província, alegando que se tratam de ferramentas para “caçar multas”. A moção de Chow inclui medidas para assegurar que os condutores não sejam penalizados de forma excessiva, como limitar o número de multas recebidas antes da notificação oficial e ordenar aos serviços municipais que instalem sinais maiores e mais visíveis junto aos radares. Além disso, instrui os serviços municipais a solicitar ao governo provincial justificações fundamentadas para a remoção das câmaras, com dados que comprovem o impacto na segurança rodoviária, e a fornecer informação detalhada aos deputados provinciais sobre a importância destes dispositivos.
Os dados disponíveis reforçam a posição de Chow: desde 2024, quase 250 peões e ciclistas foram mortos ou gravemente feridos nas estradas de Toronto, e estudos do Hospital SickKids indicam que as câmaras ASE reduziram a velocidade em zonas escolares em 45%, salvando vidas de forma direta. Além disso, o programa tem um efeito financeiro positivo: em 2024, as multas geradas pelos radares ASE totalizaram cerca de 40 milhões de dólares, parte significativa dos quais é reinvestida em segurança rodoviária, como semáforos, passadeiras e apoio às vítimas de crimes, garantindo que o programa não só protege vidas como também contribui para a sustentabilidade das políticas de segurança da cidade.
Nesta entrevista, a Presidente Olivia Chow, através do seu gabinete, compartilha a sua
perspetiva sobre o impacto das câmaras ASE em Toronto e discute os desafios enfrentados na promoção de políticas de segurança rodoviária eficazes, argumentando que, longe de serem um simples “caça-multas”, as câmaras ASE representam uma ferramenta essencial para proteger residentes, promover justiça e reduzir acidentes graves, defendendo que a sua remoção aumentaria os riscos e os custos para as comunidades de Toronto.
Milénio Stadium: Por que acredita que as câmaras de velocidade automatizadas devem permanecer em Ontário, pelo menos em certas áreas?
Olivia Chow: Sabemos que a velocidade mata e sabemos que as câmaras de velocidade em zonas escolares protegem as crianças de mortes ou ferimentos graves. As evidências são claras: as câmaras de velocidade salvam vidas.
MS: Tem dados da sua cidade que mostrem como as câmaras ASE reduziram a velocidade ou melhoraram a segurança?
OC: Desde 2024, quase 250 peões e ciclistas foram mortos ou gravemente feridos nas estradas de Toronto. Pesquisas do SickKids descobriram que as câmaras reduziram a velocidade em zonas escolares em 45%. Se alguém for atropelado por um carro a mais de 50 km/h, há 85% de probabilidade de morte.
MS: Os opositores muitas vezes argumentam que estas câmaras são apenas “uma forma de arrecadar dinheiro”. Como responde a essa perceção?
OC: Toda a receita proveniente destas câmaras vai diretamente para manter as pessoas seguras, e não para a receita geral. Cerca de 3,5 milhões de dólares apoiam o Programa de Segurança Rodoviária da Polícia de Toronto, financiando 18 oficiais de-
dicados à fiscalização e educação. Outros 11 milhões de dólares vão para o fundo de justiça provincial para apoiar vítimas de crimes. O restante é investido em semáforos, passadeiras e outras melhorias de segurança anunciadas pela Província.
MS: Qual seria o impacto se as câmaras ASE fossem totalmente proibidas?
OC: Se as câmaras de Fiscalização Automática de Velocidade fossem completamente banidas, as nossas comunidades seriam menos seguras. Já vimos as consequências do excesso de velocidade. Isso tornaria as nossas ruas mais perigosas e transferiria o custo da segurança rodoviária de quem infringe a lei para os contribuintes que cumprem a lei. As câmaras salvam vidas.
MS: Se a província não reverter a sua decisão, que outras ferramentas terão as municipalidades para proteger os residentes, especialmente em zonas escolares?
OC: A Presidente da Câmara de Toronto continuará a lutar pelas câmaras de velocidade porque elas salvam vidas. A sua moção para reforçar o programa de Fiscalização Automática de Velocidade foi apresentada pelo Conselho Municipal de Toronto. Inclui medidas como garantir que, após um condutor ser multado por excesso de velocidade pela primeira vez, ele não possa ser multado novamente durante sete dias, para permitir tempo de receber a multa pelo correio e tomar conhecimento da câmara ASE. Também inclui adicionar mais e maiores sinais para informar os condutores sobre qualquer câmara ASE, garantindo aviso adequado.
A fiscalização automática de velocidade funciona e é uma parte importante para manter as nossas comunidades seguras.
As câmaras de velocidade continuam a gerar debate entre condutores e cidadãos. Para uns, são uma fer-ramenta essencial para travar excessos e proteger vidas, sobretudo nas zonas escolares. Para outros, tor-naram-se um meio disfarçado de arrecadar receitas através de multas. Fomos às ruas ouvir diferentes opiniões sobre o papel destas câmaras, a sua utilidade e possíveis alternativas para garantir a segurança rodoviária.
Acha que as câmaras de velocidade devem ser totalmente banidas ou mantidas, pelo menos, nas zonas escolares? Porquê?
Acho que devem ser mantidas nas zonas escolares e residenciais. As pessoas conduzem muitas vezes sem noção da velocidade e há crianças que atravessam a rua. É uma questão de segurança.
Na sua opinião, as câmaras de velocidade servem mais para garantir segurança nas estradas ou para gerar receitas através de multas?
As duas coisas, sinceramente. Há um lado de segurança, mas também noto que em certos sítios estão colocadas mais para fazer dinheiro do que por necessidade.
Se as câmaras forem removidas, acredita que o trânsito ficará mais perigoso? Que alternativas sugeriria para controlar o excesso de velocidade?
Sim, ficaria. As pessoas aceleram mais quando não há controlo. Talvez mais lombas e radares que apenas avisem em vez de multar.

Hoje em dia parece que servem mais para arrecadar dinheiro do que para salvar
das.
Acha que as câmaras de velocidade devem ser totalmente banidas ou mantidas, pelo menos, nas zonas escolares? Porquê?
Eu diria que podem ser revistas, mas não totalmente banidas. Em zonas escolares concordo que fiquem.
Na sua opinião, as câmaras de velocidade servem mais para garantir segurança nas estradas ou para gerar receitas através de multas?
Se as câmaras forem removidas, acredita que o trânsito ficará mais perigoso? Que alternativas sugeriria para controlar o excesso de velocidade?
Talvez um pouco, mas com boa sinalização e fiscalização humana podia manter-se a segurança.
Acha que as câmaras de velocidade devem ser totalmente banidas ou mantidas, pelo menos, nas zonas escolares? Porquê? Mantidas, especialmente nas escolas e nas entradas das cidades.
Na sua opinião, as câmaras de velocidade servem mais para garantir segurança nas estradas ou para gerar receitas através de multas?
Eu acredito que servem mais para segurança, mas podiam ser mais transparentes na gestão das multas.
Se as câmaras forem removidas, acredita que o trânsito ficará mais perigoso? Que alternativas sugeriria para controlar o excesso de velocidade?
Sim, o perigo aumentaria. Alternativas? Talvez sistemas de limite automático de velocidade nos carros e mais educação rodoviária.
Acha que as câmaras de velocidade devem ser totalmente banidas ou mantidas, pelo menos, nas zonas escolares? Porquê? Mantidas, sem dúvida, nas zonas escolares e em locais perigosos. É onde fazem sentido.
Na sua opinião, as câmaras de velocidade servem mais para garantir segurança nas estradas ou para gerar receitas através de multas?
Servem mais para gerar receitas. Há câmaras em locais onde não há perigo nenhum, só mesmo para apanhar quem vai um bocadinho acima.
Se as câmaras forem removidas, acredita que o trânsito ficará mais perigoso? Que alternativas sugeriria para controlar o excesso de velocidade?
Acho que em certos locais sim, mas podia haver mais patrulhamento e campanhas de sensibilização em vez de tantas multas.
Acha que as câmaras de velocidade devem ser totalmente banidas ou mantidas, pelo menos, nas zonas escolares? Porquê?
Devem ser mantidas. Nas escolas é essencial, há muitas crianças e distrações.
Na sua opinião, as câmaras de velocidade servem mais para garantir segurança nas estradas ou para gerar receitas através de multas?
Penso que a intenção original é segurança, mas infelizmente transformou-se num negócio.
Se as câmaras forem removidas, acredita que o trânsito ficará mais perigoso? Que alternativas sugeriria para controlar o excesso de velocidade?
Sim, o trânsito ficaria mais perigoso. As alternativas podiam passar por mais campanhas educativas e presença policial nas horas de maior movimento.
Acha que as câmaras de velocidade devem ser totalmente banidas ou mantidas, pelo menos, nas zonas escolares? Porquê?
Acho que devem ser mantidas nas zonas escolares e em cruzamentos perigosos. Fora disso, podiam ser revis-tas, porque há locais onde não fazem sentido.
Na sua opinião, as câmaras de velocidade servem mais para garantir segurança nas estradas ou para gerar receitas através de multas?
Hoje em dia parecem servir mais para gerar receitas. Se fosse realmente pela segurança, estariam só onde há mais acidentes.
Se as câmaras forem removidas, acredita que o trânsito ficará mais perigoso? Que alternativas sugeriria para controlar o excesso de velocidade?
Em algumas zonas sim, o trânsito ficaria mais perigoso. Podia haver mais controlo com radares móveis e campanhas periódicas, em vez de deixar câmaras fixas a multar sempre os mesmos.










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Saturday 10:30 am Sundays 10:00 am


Quanto a controlar o trânsito com mais eficácia, bem talvez colocar os semáforos em sintonia, não “revirar” a cidade com obras que acontecem todas ao mesmo tempo, exemplos que convenhamos até fazem algum sentido.
Olá, bom dia, Que tal? Espero que esteja tudo bem consigo.
Mais um mês... ah pois é, mais e mais amor, já cantava o saudoso Marco Paulo.
O tempo é mais rápido do que a água do mar, mas, tal como ela, só tem aquele momento, quando a sentimos. O tempo assim é, rápido e um mero momento de cada vez, há que aproveitar.
Esta semana o tema de capa do jornal Milénio fala-nos sobre radares de velocidade e, do governo do Sr. Ford os querer eliminar. Cheiramos mais eleições? O que se passa, afinal? Se as pessoas, com radares, já pouco ou nada respeitam as regras de trânsito, imaginem sem eles. Pois... porque o Sr. polícia só multa carros de alta gama por maldade ou por mera inveja. Deixem os radares no lugar sff. é um conselho de condutora e peão ao mesmo tempo.
Depois, que tal garantir um policiamento mais efetivo, a impor mais respeito que infelizmente, hoje em dia há muito pouco ou quase nada? Sem querer ultrapassar a barreira do correto, a “mistura” de novas etnias sem grande conhecimento de causa, neste caso de trânsito e do próprio idioma, também contribuem e em muito para a “loucura” urbana, mas para isso existem os nossos políticos que ao despertar a cada dia, inventam o que lhes dá na real gana.
Gastaram milhões do nosso “Vil metal” para colocar o plano de ação dos radares nas ruas e agora o Sr. Ford acha que precisa de gastar mais “uns largos milhares” para desfazer esse plano. Vamos lá entender...
É o que é e vai valer sempre o que vale. Fiquem bem e até já, Cristina

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Cameras are everywhere. The need of people to be voyeurs has reached pandemic levels. From Tik Tok to other platforms, videos have proliferated society exposing all the integral parts of people’s lives in the name of entertainment. Cameras are everywhere to record our movements from a doorbell to periphery of properties and cars on all the streets that vehicles travel.
There is nowhere to hide, so what should be the threshold that exposes our lives to the world and what should be done with all the data accumulated? There is a pervasive surveillance culture everywhere in the world
and in my mind there has to be consideration on ethicacy that questions whether we should accept these voyeuristic approaches as a permanent feature of modern life.
The proliferation of surveillance cameras is justified on the grounds of safety, crime prevention and convenience, but there is much more. In late September, Premier Doug Ford announced a controversial plan to outlaw cameras in the Province of Ontario. The reason? Mr. Ford doesn’t like the speed cameras because he feels that they serve no purpose other than to fill the coffers of municipal governments. Mr. Ford further justified his reasoning to the banning of cameras on roadways by suggesting that they are
unfair to drivers because there is no flexibility in the speed limits and that some drivers are being penalized for going 2 kilometers above the speed limits, which of course is not factual, but in the mind of a politician who cares about the truth when a lie will do. The cameras on roadways have a ticketing threshold of 11Km above the speed limit. Mr. Ford has now ordered every municipality to remove the cameras at a cost of millions of dollars which had been paid with taxpayers money. This is another example of the level of waste of taxpayers’ hard earned dollars. It is obvious that Mr. Ford is no longer a fiscal conservative and that his chameleonic suit is more of a red/orange colour than blue. He suggests that cameras are a “stupid distraction” but the stupidity is in the fact that he didn’t ask the people of Ontario if the cameras were a good idea or not. He should stick to emptying bottles of Crown Royal instead of contributing to the endangerment of citizens, particularly around schools.
So what’s the solution? Go back to the old days when speed limits were posted but it was only to tell people they mean nothing? Every citizen who drives can have a GPS on his car or telephone warning of presence of speed cameras, so why bother removing them? In my view only those who plan to speed want them removed. There are citizens in this city who are making a mockery of the cameras by cutting them down. Certainly, this is a crime but have you heard of anyone being arrested? Of course not. So without cameras and the absence of police officers on the streets, who is going to enforce laws? Perhaps it will take more deaths such as the Portuguese couple on Parkside Drive a few years ago, to bring moronic politicians to their senses.
No one likes being watched but sacrificing personal privacy for security is a breach that we should be able to live with, so we should accept surveillance as part of life. The presence of cameras can deter many forms of criminality, but sociopaths have created a path where even the presence of a camera won’t deter criminals from stealing or killing. Let them destroy what is left of our peaceful existence.
Mr. Ford, take a walk and drink some Crown Royal, and be careful because there could be a camera in your bedroom.
Manuel DaCosta/MS
Apresentador
Convidados
Laurentino Esteves
Vítor Silva















Before you invest in a property, it’s essential to know what’s beneath the surface. An Environmental Site Assessment (ESA) helps identify contamination risks in soil and groundwater — protecting you from costly surprises and ensuring you meet lender and municipal requirements.
Whether you’re buying, selling, leasing, renting, financing, or redeveloping, an ESA provides clarity and confidence at every step. From avoiding liability to securing approvals for site changes, it’s a safeguard that can’t be overlooked.
At ALLY, we’re not environmental experts ourselves — but with years of experience, we know how important this step is. That’s why we guide our clients toward the right professionals, helping them navigate due diligence and keep their deals moving forward smoothly. With us by your side, you can make informed decisions with confidence.
Every property requires environmental protection. Every investor requires an ALLY.

The only Radar I ever liked was a friendly character from the 70’s TV series MASH. I can do without the rest, excepting those that keep planes in the air, and such. It’s when they are used against me that my feelings for them go South. If only technology such as this could be limited to where it is really deemed necessary.
Premiere Ford has been kicking up some dust with his decision to rid Ontario of automatic speed traps within a few weeks. His approach, which to my limited knowledge of his personality seems to form, is what is being contested, at least in the media. He says he is ridding the province, meaning every ASP. Many mayors are contesting the proposal outright; others are asking that at least those placed in school zones be spared. There are many sides to this coin, but in my view, if revenue is taken out of the equation, the proposal to leave radar alone in school zones, would be the only bone of contention. Of
course, there may be other places that have valid reason to maintain the status quo, but this one is the most written about.
Herein, in my view, lies the main issue: Income, or better, the loss of it, if the forest of radars is culled. Ontario has gone back and forth on the use of this technology, for over three decades. Mostly, it was the left placing them and the right taking them down, until the 2020’s, when they became a part of the landscape, mainly in Toronto, although they were legislated off of roads with 80km maximum speed limit, or more. And though they were introduced in the later 1990s’ with the future hope that the «revenue, (from the cameras), would decrease with time, because drivers would become accustomed to driving within the limit», that never occurred. It’s become an important source of income for local governments. The money is supposed to go to needed services, but we all know how the cash-flow decreases as the hose gets longer. Our taxes used to pay for the services,
so where is that money going now? It’s not like our taxes have decreased, quite the opposite. Life, especially city life, is replete with all kinds of ways to empty a person’s pocket. Radar cameras became one of the’ belles of the ball’, so to speak.
Millions of dollars flowing in at the driver's expense. Best of all, is that it’s for a good cause! Slows people down, yes, wherever the camera is placed, statistics do show a significant decrease in speeds when vehicles are approaching a radar camera; seems logical to me. Here we have radars placed in various places on our roads. We even have ones now that photograph your plate at two different intervals and then calculate your average speed in between. It works. But our cities aren’t full of them. Radar does slow you down, but only for that moment in time, once you’re past it, it’s business as usual, whether it’s slow or fast. There are probably many spots in Toronto where the use of radar is an obvious cash grab. I remember the wide avenues
of 60km/h max, with a friendly uniform up ahead pulling me over because I was doing 80, on an avenue where you could breeze by at 100, without any stress whatsoever. That, is creating an opportunity to make money, and we know that large amounts of that income go directly to Police. I’m leaning with Doug on this one.
From what I read, he speaks of providing funds to municipalities for speed-reducing safety measures like speed bumps and round abouts. The speed bumps are a pain, but roundabouts are fabulous for keeping the traffic flowing while slowing it down. These are good measures, although I don’t see why Ford wouldn’t give in on keeping the cameras in school zones. I he puts his money where his mouth is, it all just might work for everyone.
Fiquem bem,
Raul Freitas/MS


Speed cameras are a common feature on roadways worldwide, designed to monitor and enforce speed limits. But are these cameras cash grabs for government or do they really curtail accidents from happening. The primary goal is to reduce speeding, a major factor in severe crashes. Slowe speeds generally translate to shorter stopping distances and less severe injuries. Cameras provide continuous, unbiased enforcement, especially on roads with high risk or limited police resources. The presence of cameras can change driver behavior, encouraging adherence to speed limits even when police aren’t visibly monitoring.
Is it a cash grab for cities?
In some jurisdictions, revenue from speed cameras funds road safety programs, admin costs, and improvements. In others, fines may go into general budgets or specific trusts. When cameras are primarily revenue-driven, concerns about fairness and safety may arise. Conversely, when revenues are minimized or earmarked for safety initiatives, public trust tends to be higher. Effective programs publish data on tickets issued, average speeds, crash reductions, and how funds are used. Independent audits and public reporting help address concerns about misuse. Critics argue that excessive fines or aggressive ticketing can create a “cash grab” perception, while proponents emphasize the safety benefits and data-driven optimization.
Evidence from studies shows reductions in crashes and injuries in areas with active camera programs, especially at high-risk locations. Cameras operate 24/7, ensuring enforcement where human patrols are limited. Once installed, cameras can be cost-effective in terms of labor costs sustained enforcement. The anticipation of ticketing can deter speeding across the driving population, not just at the camera site. Collected data can guide improvements in road design, signage, and speed limits.
Cameras address speeding, but not other dangerous be haviors.... installation, maintenance, software updates, and privacy protections require ongoing investment. Some programs may disproportionately affect certain neighborhoods or demographics if not carefully designed. Braking to avoid a ticket can cause rear-end colli sions if drivers react suddenly; placement near work zones can cause congestion. Some suggest that speed reductions near cameras may fade over time if coverage is sparse or penalties are inconsistent.
Long-term success depends on cameras density, placement, penalties, and com plementary measures.... there is a con cept known as displacement or diver sion-where drivers slow down near cameras but speed else where. Comprehensive programs aim to ad dress this by broad enforcement and improved road design. When camera pro grams are part of a broader road-safety strat egy, long-term reductions in crash es and injuries are more likely. Advances in camera tech can enhance effective ness but require ongoing maintenance and updates. Fixed-site cameras at known hotspots are the big cash crab for the cities, and this past week the premiere who is against these cameras and has been quotes that they are just “cash grab” for cit ies. However, it has come out that his ministers’ cars have been caught on speed cameras and have got ten a pass. The other interesting point about

speed cameras is that there is supposedly a threshold of 11 kilometers. In other words, if the speed limit is 40 km if you are 11km under give or take...you would not get a speeding ticket. This threshold has just gone public and some city counsellor in Toronto will be putting a motion forward to inform the public of these threshold.
Regardless of enforcement, the best protection is predictable, moderate speeds that align with road conditions. Programs should consider vulnerable road users and ensure measures don’t unfairly burden low-income communities. Besides penalties, some cities use speed feedback signs, traffic calming, or engineering changes to reduce speeds without relying solely on penalties. Most speed-camera tickets are civil penalties, which can affect how disputes are handled and appealed. Speed cameras are a tool in the broader toolbox of road safety. When thoughtfully designed, transparently managed, and paired with engineering and educational efforts, they can contribute to reducing crashes and injuries. However, their effectiveness and public acceptance hinge on clear objectives, fair implementation, ongoing evaluation, and a commitment to balancing safety with civil liberties and
USO DE TELEMÓVEL
CONDUZIR SEM SEGURO E TODAS AS OUTRAS MULTAS DE TRÂNSITO


Entre promessas, populismo e desilusão, as autárquicas podem marcar uma viragem no mapa político nacional.
Em reta final de campanha, ainda há muitos indecisos sobre em quem votar. As sondagens sobem e descem ao sabor dos dias, e a verdade é que os partidos que têm liderado os governos desde a revolução revelaram, ao longo do tempo, instabilidade e, em muitos casos, falta de experiência da realidade da vida. Não é preciso passar a vida nos corredores da política para se ser um bom governante, mas
é preciso ter bom senso e controlo, qualidades que muitas vezes faltaram, especialmente na última década.
Até a oposição, em vários momentos, falhou, não fez o papel de alerta que devia ter feito para acordar quem governava. E foi nessa falta de vigilância que cresceu um político mais populista do que propriamente político, André Ventura. Cresceu à custa dos erros dos outros e, goste-se ou não, foi mais inteligente em aproveitar o descontentamento geral. Assim nasceu o fenómeno Chega, um partido que muitos consideram perigoso, mas que encontrou forte apoio entre os mais jovens. O problema é que a forma de fazer política está a mudar, e a velha guarda ainda não percebeu isso.
Nas últimas legislativas, uma grande percentagem de eleitores votou em André Ventura, não no Chega. Ele é o partido. Basta olhar para os cartazes desta campa-
nha autárquica, em quase todos os concelhos, o rosto de Ventura aparece ao lado dos candidatos locais. Nos outros partidos, vemos o símbolo e a foto do candidato da terra; no Chega, o líder está em todas. É uma estratégia simples, se a foto dele não aparecesse, as sondagens seriam uma desgraça em muitos municípios. Assim, o Chega vai fazer estragos em várias câmaras, e o PS pode ser o maior derrotado.
O reflexo disso pode ser ainda mais evidente nas próximas legislativas, se os partidos tradicionais não mudarem a forma de comunicar e de agir, continuarão a perder terreno para a extrema-direita. E aqui fica a pergunta essencial, os eleitores vão votar na pessoa em quem confiam, ou no partido que mais grita?
Nesta altura, é difícil responder. Mas tudo indica que o partido de André Ventura pode conquistar várias câmaras e ficar
perto da vitória noutros municípios. Hoje, já não se escolhe tanto a pessoa com experiência ou com provas dadas, sobretudo nas juntas de freguesia, onde o ideal seria eleger alguém com tempo, humildade e capacidade de lidar com as pessoas. Já nas câmaras, a escolha devia recair sobre alguém com conhecimentos de gestão e uma vida estável, alguém que não precise da política para se governar.
Esperemos que no domingo, dia 12, os eleitores saibam escolher o candidato certo para gerir os destinos das freguesias, vilas e cidades que nos viram nascer. Porque, afinal, são quatro anos a olhar para tudo, e há quem ainda olhe mais para si próprio do que para os cargos que foi eleito e esquecem-se que foi colocado lá para servir o povo e não a eles próprios. Bom fim de semana!



Não, não vos vou falar de amor. A não ser que gostem muito do Orçamento do Estado. Ele chega esta semana à Assembleia e traz consigo uma ferida que dói, mas não se sente. É evidente que esse exercício cair a apenas dois dias das eleições autárquicas é muito conveniente, conferindo aos partidos da Aliança Democrática uma vantagem estratégica para os últimos momentos antes dos portugueses irem às urnas. Mas não é isso que dói, mesmo a um deputado da Oposição.
Oproblema está mesmo no próprio Orçamento. Não na sua viabilização, que parece garantida. O Governo anunciou que este será um Orçamento depenado, indo ao encontro da exigência do PS de não aproveitar esta ocasião para viabilizar as suas propostas retrógradas em matéria de leis laborais ou da organização do sistema de saúde. Já André Ventura diz que tem um “compromisso” com o Governo em relação ao Orçamento, nomeadamente na redução de IRS, o que já foi também confirmado por Montenegro. Com um partido ou com outro, não será por falta de estabilidade que as más políticas deste Governo fracassarão.
A dificuldade que o Orçamento encontrará é, mesmo, o seu equilíbrio. O Conselho de Finanças Públicas, a entidade independente a quem cabe, por lei, validar as previsões orçamentais, estimou, no passado dia 22 setembro, um cenário orçamental onde o défice em 2026 é de 0,6%. Também a Comissão Europeia previu um défice de 0,6% em maio, tendo também o Banco de Portugal antevisto em junho um défice de 1,3% e a OCDE de 0,3% em junho. De todas as previsões, apenas a mais antiga, do FMI, acha que o Governo manterá um excedente em 2026.
Isso não é uma bagatela, apesar da espantosa redução da dívida pública a que temos assistido nos últimos 10 anos. Os mercados de dívida soberana continuam nervosos e Portugal não só foi dos países com maior desvio face às regras orçamentais europeias, como também se antecipa que essa tendência se agrave durante o ano de 2026. Na verdade, de abril para setembro, o Governo já aumentou a previsão da despesa líquida de 5,3 para 6,2%, bastante acima dos 5,1% acordados com a Comissão. A credibilidade que nos custou tanto a ganhar pode estar, de facto, em causa.
Isso não é, todavia, o final da história. Este cenário não inclui ainda nem a descida acordada entre AD e CHEGA no IRS (111 milhões) nem o impacto do corte no IRC (420 milhões em 2026 e mais nos anos seguintes). Muito menos traduz a redução do IRS para a esmagadora maioria dos senhorios
de 25 para 10%, cujo impacto orçamental ainda está por estimar. Se em 2023 com a taxa de 25%, este imposto rendeu 743 milhões, uma taxa de 10% poderia custar até 445 milhões. A isto devemos somar o reforço da dedução das rendas e a atualização dos escalões do IMT. Do lado da arrecadação de receita, a única novidade parece ser o aumento da taxa de ISP, tal como já haviam feito no início de 2025, reduzindo assim os descontos de 11,7 e 13,2 cêntimos que o PS havia introduzido no preço do gasóleo e da gasolina, respetivamente.
Estas medidas extra, com um valor seguramente superior a mil milhões de euros, contam para efeitos de Bruxelas como despesa fiscal. Competem com outras despesas, por isso, não só diretamente para o cálculo do saldo orçamental como também para o cumprimento das regras europeias. Em teoria, todas as reduções de impostos parecem boas.
Na prática, significam mesmo menos recursos para construir casas e creches, reabilitar escolas e hospitais e pagar melhor aos médicos e professores que tanta falta nos fazem. Não será de admirar que a execução do investimento público esteja ao nível mais baixo desde 2014 e que dois terços das cativações iniciais estejam ainda por utilizar.
Esta realidade, tão apreensível nas contas públicas como na nossa economia caseira, parece não estar ao alcance do nosso Ministro das Finanças. Numa conferência
Sétimo volume póstumo de José Correia Tavares (19382018) e trigésimo livro no total da sua obra, esta edição da Húmus (capa Passarola de Bartolomeu de Gusmão) teve apoio da Câmara Municipal de Vila Viçosa, apresentação de Natércia Tavares e prefácio de José do Carmo Francisco. O volume integra 420 quadras e depois da sua leitura apetece dar razão à escritora alemã Marieluise Fleisser («o que é simples tem mais peso») e a Fernando J.B. Martinho: «José Correia Tavares es-
tava alguns pontos acima de muito figurão que então e agora se vê no centro do cânone literário ou seus arredores.» Como convite à leitura ficam duas quadras referidas na página 16: «Para me lembrar de ti/Nem eu mesmo sei porquê/Aznavour, Reggianni/Jacques Brel, Léo Ferré». E a segunda: «Sendo homem de rosto firme/ Cunhado em ouro de lei/Ao procurar-te, perdi-me/E nunca mais me encontrei.»
do CAAD, Miranda Sarmento disse que “as alterações fiscais que têm de ir ao Parlamento devem seguir processos legislativos próprios para que o Parlamento possa discutir as opções fiscais e não misturadas no meio do Orçamento”, acrescentando que este deve ser “apenas a tradução, do lado da receita e da despesa, daquilo que são as opções políticas que o Governo e o Parlamento tomam”.
Esta é uma visão que, para qualquer cidadão, deve ser preocupante. Porque ou o Orçamento estabelece, ele próprio, opções e estratégias para a receita e despesa, ou as cifras governam-nos sem rei nem roque. Porque tomar opções sobre a receita antes do Orçamento, sem saber o espaço que ele nos dá para fazer essa e/ou outras escolhas, é estar a hipotecar, antecipadamente, quaisquer outras escolhas. Fazê-lo com reduções de impostos é a consagração de uma visão de sociedade que faz desta jogada de Miranda Sarmento não tanto ingénua quanto profundamente ideológica.
Dito de outra forma, é uma gestão orçamental à Camões. A irresponsabilidade orçamental deste Governo cria feridas que doem mas que, no momento em que são decididas, não se sentem. Seguramente deixará, no país, um contentamento descontente, de quem arde dinheiro sem ver acontecer. Enfim, talvez seja amor. Resta saber ao quê. Ao país e ao futuro não é de certeza.



A excelência dos meios de comunicação social nas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo é um grande património que temos a sorte de manter.
Onovo relatório internacional sobre o consumo de notícias do Instituto Reuters aponta que os meios de comunicação social tradicionais em todo o mundo enfrentam uma forte concorrência das plataformas de redes sociais. Apesar disso, o relatório deste ano mostra também que os meios de comunicação locais, em muitos países, ainda se saem bem na disputa pela atenção com as grandes plataformas tecnológicas. O impacto das televisões, jornais e rádios da diáspora

nas diferentes comunidades é de grande relevância. Estes meios de comunicação não são polémicos, críticos, mas sim amigos e, acima de tudo, informam como vão “as coisas” pelo nosso Portugal, e em cada um dos cantos onde, no mundo, se fala português.
Esta comunicação social tem impacto nas redes, no público, também nas empresas e pode influenciar a resolução de problemas sociais, bem como a formação da opinião pública, ou seja, mudar a sociedade
de uma forma geral num sentido positivo. Gostaria de agradecer a todos os que, com grande sacrifício, mantêm a funcionar estas pérolas. Pérolas que devem ser distinguidas com as mais altas honras do Estado português, pois estas não só conservam a nossa língua como ainda informam sobre o que se passa na política, no desporto e na sociedade em Portugal.
Embora vários meios de comunicação com sede nas comunidades portuguesas na diáspora enfrentem dificuldades financeiras, aquilo que estes mostram no dia a dia não revela dificuldade, mas sim dinâmica, profissionalismo e dedicação.
Em todo o mundo e nas diferentes faixas etárias, existe um elevado grau de interesse pelas notícias locais. E os meios de comunicação locais também deveriam estar a ultrapassar as redes sociais como fontes de notícias preferidas dos Portugueses que vivem fora do território nacional e anseiam pelas notícias locais. O desafio é traduzir esse interesse e utilização em subscritores, ouvintes e leitores.
Deixo uma sugestão para chamar a atenção dos jovens – paralelamente aos podcasts, que são mais usados por eles – é produzir mais vídeos de notícias para diferentes plataformas. As notícias que esta comunicação social difunde nunca correm o risco de serem falsas, sabemos que são fidedignas e genuínas. Os valores da ética e busca pela verdade são pilares que estão bem patentes. Estes são guardiões da informação e dão voz a quem não a tem. Sim, dar voz defendendo a verdade e a justiça para todos, é uma ferramenta poderosa para valorizar as comunidades, que muitas vezes são deixadas para trás pela media tradicional.
O programa de apoio à comunicação social da diáspora portuguesa tem que sair das boas intenções e do papel e materializar-se.
“A comunicação eficaz é aquela que diz o que precisa ser dito, nem mais nem menos. Apenas o necessário!” Diego Wildberger


cionários a S&F Concrete Contractors, que começou por construir passeios, sobrados de casas e valetas de cimento. Mais tarde, António Frias comprou a parte do amigo, tornando-se sócio maioritário da empresa, e um afamado magnata da construção nos Estados Unidos.
No
decurso do passado mês de setembro, a S&F Concrete Contractors, uma das maiores empresas de construção da América do Norte, alicerçada no percurso inspirador e de sucesso do comendador António Frias, um dos mais proeminentes empresários portugueses nos Estados Unidos, assinalou o seu 60.ºaniversário.
Entre muitos amigos, colaboradores e forças vivas da comunidade luso-americana, a festa realizada no centenário Clube Português de Hudson, no estado de Massachusetts, na região da Nova Inglaterra, constitui um marco que simboliza o percurso, as conquistas e os desafios superados ao longo dos anos, daquela que é hoje a maior empresa de construção civil da Nova Inglaterra, com um volume de negócios superior a 200 milhões de dólares anuais.
Mais do que uma empresa, a S&F Concrete Contractors é um projeto de vida, umbilicalmente ligado à trajetória migratória de António Frias e da família, para a América. Natural da Calheta, lugar da freguesia de Santo Espírito, concelho da Vila do Porto, na ilha açoriana de Santa Maria, António Frias emigrou em 1955, aos 16 anos de idade, com a família para Hudson.
A chegada à vila situada no condado de Middlesex, numa fase de incremento da emigração açoriana para os Estados Unidos, na demanda de melhores condições para escapar a um quotidiano arquipelágico marcado pelo espectro da pobreza e da miséria, marcou o início de um percurso de vida de um verdadeiro “self-made man”.
O trabalho, o esforço e a resiliência, valores coligidos no seio familiar, transformaram o jovem mariense que começou a trabalhar numa fábrica de calçado e numa padaria, num dos mais importantes empresários luso-americanos no ramo da construção civil. O percurso de sucesso foi alavancado dez anos depois da chegada ao território norte-americano, período em que se juntou ao irmão José Frias e ao amigo Jack Santo, e inaugurou com apenas três fun-
Com 60 anos de experiência acumulada, e uma equipa de mais de 700 funcionários, o império empresarial da S&F Concrete Contractors tem um conjunto de obras emblemáticas disseminadas pelo vasto território norte-americano. Entre elas, contam-se, por exemplo, a construção do Gillette Stadium, o estádio da equipa de futebol americano New England Patriots (NFL); o pavilhão dos Boston Celtics, uma das equipas mais populares da National Basketball Association (NBA); a Millennium Tower em Boston; o MIT Simmons Residence Hall, em Cambridge; e o Encore Boston Harbor, um resort de luxo que inclui um casino com mesas de poker e máquinas de jogos.
Empresário multifacetado, com uma trajetória marcada pelo mérito e pela inovação, António Frias recebeu em 1989 do antigo Presidente da República, Mário Soares, a Ordem de Mérito Industrial de Portugal. E em 2011, o Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, iniciativa promovida pela COTEC Portugal, das mãos do Presidente da República, Cavaco Silva. No rol das condecorações de António Frias, avultam várias distinções atribuídas pela comunidade luso-americana, e autoridades estaduais e federais norte-americanas. Como seja um doutoramento honorífico da Massachusetts Maritime Academy; o Portuguese American Leadership Council of the United States (PALCUS); ou o Leadership Appreciation Award, atribuído pelo antigo governador de Massachusetts, Charlie Baker. Concomitantemente, são públicas as amizades que o emigrante português de sucesso, ao longo dos anos, tem cultivado junto de figuras influentes do cenário político norte-americano, mormente, dos antigos presidentes dos Estados Unidos, Jimmy Carter, George Bush pai e filho, e Donald Trump. O sucesso que alcançou ao longo de mais de meio século a engrandecer os EUA, tem sido constantemente acompanhado de generosos apoios a iniciativas e projetos da comunidade luso-americana, assim como de um profundo sentido altruísta em prol dos trabalhadores
da S&F Concrete Contractors, vários deles naturais da ilha açoriana de Santa Maria. Numa fase da vida em que tem procurado passar mais tempo com a família e dedicar-se a apoiar os filhos e netos na gestão dos negócios familiares, o espírito empreendedor do emigrante açoriano mantém-se ainda interligado ao universo empresarial que construiu ao longo de 60 anos na principal potência mundial. Uma das figuras mais destacadas da numerosa comunidade luso-americana, o exemplo de vida do empresário e filantropo António Frias, alicerçado num extraordinário império empresarial na área da construção, revive a máxima de Fernando Pessoa, um dos maiores poetas de todos os tempos: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.



For over four decades, the Macedo family has been crafting wines that bring people together. Our new Macedo Label collection celebrates that legacy — a tribute to our roots, our craftsmanship, and the simple joy of sharing good wine with those who matter most. This Thanksgiving, we raise a glass to tradition, family, and everyone who continues to be part of our story.




A comunidade portuguesa reuniu-se em peso no Centro Cultural Português de Mississauga (PCCM, na sigla em inglês), para celebrar o Fado Património Cultural Imaterial da Humanidade numa noite marcada pela emoção, pela música e por uma sentida homenagem à eterna rainha do Fado, Amália Rodrigues.
Oevento, já na sua 26.ª edição, encheu por completo a sala do PCCM, num ambiente repleto de saudade, orgulho e identidade cultural. Este ano, a Gala do Fado contou com a participação especial dos prestigiados fadistas Duarte e Célia Leiria, acompanhados ao vivo por um trio de excelência: Pedro Amendoeira na guitarra portuguesa, João Filipe na viola de fado e Carlos Menezes no baixo. Uma noite que, mais do que um espetáculo, foi um verdadeiro reencontro com as raízes.
Durante a celebração, a figura de Amália Rodrigues foi recordada com profundo carinho e admiração. Leila Couto, também presente no evento, destacou a importância de manter viva a memória da icónica fadista: “hoje estou aqui a celebrar o Fado,
o nosso património português, e a nossa grande Amália, que será sempre a rainha do Fado. É uma enorme satisfação ver esta sala cheia a celebrar a nossa cultura.” Já Teresa de Sousa partilhou que “para mim, o Fado é nosso, é português. Em Portugal, muitas vezes nem nos apercebemos daquilo que é verdadeiramente nosso. Só quando estamos fora é que sentimos que ouvir o Fado é como ouvir o hino nacional”. Continuando Teresa de Sousa afirma “quando vêm artistas de Portugal, trazem sempre um bocadinho de saudade. É só por isso que eu adoro o Fado.” Nascida no Canadá, mas criada em Portugal, Maria reforçou ainda o valor de preservar as tradições que nos ligam às origens: “as nossas raízes estão sempre presentes. O Fado é uma delas. Bem-haja a todos os que organizam estes eventos e a todos os que aqui estão presentes.”
O presidente do Centro Cultural Português de Mississauga, Jorge Mouselo, destacou o esforço por trás da organização do evento e o orgulho de ver o trabalho reconhecido: “tem sido uma caminhada difícil, com meses de muito trabalho e stress. Mas ver esta casa cheia, com quase 400 pessoas
que realmente amam o Fado, é a maior recompensa. Esta noite é um tributo não só a Amália e ao Fado, mas também à comunidade portuguesa, que mantém viva esta tradição há 26 anos. É importante lembrar e honrar quem iniciou tudo isto. Esta casa representa a memória de Amália e está aberta a toda a comunidade. Por isso, é pena que, por vezes, certas datas importantes não sejam mais respeitadas. A comunidade devia apoiar mais, ter mais orgulho nas suas raízes e valorizar eventos que representam a nossa cultura. Como se costuma dizer, quando se corre por gosto, não cansa e hoje foi uma grande prova disso.” afirmou. Também os artistas convidados partilharam o que significa, para eles, participar nesta homenagem. O fadista Duarte expressou-se com emoção: “é uma honra cantar Amália fora de Portugal. Ela não foi apenas uma fadista foi muito mais do que isso. É um verdadeiro símbolo da nossa cultura. Homenageá-la é também celebrar esse Portugal espalhado pelo mundo, que continua unido pela música e pela identidade que Amália tão bem representou.” Já Célia Leiria falou com sentimento sobre a
responsabilidade de dar voz ao legado de Amália: “sinto uma grande responsabilidade. Antes de mais, é uma honra poder estar aqui a homenagear Amália. Já o faço constantemente em Portugal, aliás, nós, os fadistas, vivemos a homenageá-la. Porque é também graças a ela que hoje somos fadistas. Crescemos a ouvir Amália, e é sempre um privilégio cantar a sua obra e manter viva a sua memória.”
A noite “Sábado Amália” foi mais uma demonstração de que, independentemente da distância geográfica, o Fado continua a ser um elo profundo entre gerações, evocando memórias, sentimentos e o mais íntimo da alma portuguesa.
Importa ainda recordar que, em 1985, o então presidente da câmara de Toronto, Art Eggleton, declarou o dia 6 de outubro como o "Dia de Amália Rodrigues", referindo-se à artista como “a Diva do Fado”. Mais um sinal do impacto intemporal da sua voz no mundo.


A loja The Bee Shop foi recentemente palco de uma iniciativa educativa e ambiental liderada por Francisco Pegado, que reuniu 31 meninas — 28 das quais nascidas no Canadá — numa experiência única dedicada à preservação das abelhas e à valorização do papel das mulheres na sustentabilidade ambiental.
Pela primeira vez a visitarem o espaço, as jovens participantes mergulharam no fascinante mundo da apicultura, aprendendo de forma prática e lúdica sobre a importância vital das abelhas para o equilíbrio ecológico, bem como as diversas propriedades e aplicações do mel.
Durante a atividade, as crianças ouviram explicações envolventes sobre o ciclo de vida das abelhas, observaram o funcionamento das colmeias, fizeram tatuagens temáticas, criaram velas com cera natural e provaram diferentes tipos de mel — tudo isto enquanto aprendiam sobre o impacto positivo que estes insetos têm na saúde, na biodiversidade e até na produção de oxigénio.
“É desde cedo que se cultiva a consciência ambiental”
Entre as mães presentes, Albertina Cassule, vinda de África, não escondeu a emoção ao participar na iniciativa ao lado da filha. “Estas iniciativas são extremamente importantes. Como mãe, fiz questão de trazer a minha filha, porque acredito que é desde cedo que se cultiva a consciência ambiental”, afirmou.
Albertina salientou ainda que nunca tinha presenciado uma ação educativa semelhante: “Foi a primeira vez que vi algo assim. A minha filha ficou verdadeiramente tocada com tudo o que aprendeu. Descobriu, por exemplo, os benefícios das abelhas para a saúde, para a pele, para o ambiente e até para o ar que respiramos.”
O entusiasmo não se limitou às crianças — muitos adultos presentes também
se mostraram surpreendidos com os conhecimentos adquiridos. “Vi muitos pais, tal como eu, a viver esta experiência pela primeira vez. Por isso, felicito os organizadores, especialmente o Francisco Pegado, por proporcionarem esta oportunidade”, acrescentou Albertina.
Aprender com a abelha-rainha: empoderamento e liderança feminina
Esta edição teve um carácter especial: foi exclusivamente dedicada a meninas. A escolha, segundo a advogada Michelle Jorge foi intencional e simbólica. “Queríamos transmitir valores como o empoderamento feminino e a liderança, inspirando-nos nas abelhas-rainhas. Mas também destacámos o trabalho essencial das abelhas operárias — que, na realidade, são todas fêmeas. É uma forma de mostrar que o trabalho em equipa, o espírito de comunidade e o sentido cívico são fundamentais, e que as meninas têm um papel central na construção de um futuro melhor.” Além da vertente ecológica, a ação teve também um forte foco educativo e social, procurando inspirar as raparigas a liderar mudanças nas suas comunidades.
“É fundamental plantar estas sementes quando as crianças ainda são pequenas, porque isso é algo que podem levar consigo para a vida. Quem sabe se uma das meninas que esteve aqui hoje não acabará por liderar um projeto semelhante no futuro?”, comentou uma das patrocinadoras do evento.
11 anos a semear consciência ambiental e social
“É muito importante criar espaço para as vozes femininas. Desta vez pensei diferente, porque talvez a forma como atua a abelha-rainha, ajuda as jovens a terem estes métodos nas suas próprias vidas - lutarem por um mundo melhor e serem sempre ativas na comunidade.”, confessou o líder da
iniciativa. Com 11 edições realizadas desde 2014, Francisco Pegado tem-se destacado por usar metáforas e ferramentas de aprendizagem ambiental para crianças e jovens. Sobre esta em particular, assume: “É fundamental preservarmos o ambiente, e tudo começa pelas abelhas”, afirma Francisco. “Se todos tivéssemos verdadeira noção da importância das abelhas, ninguém se atreveria a matar uma. Esta é também uma forma de educar para o sentido de responsabilidade, de liderança e de liberdade.”
O organizador garante que as iniciativas vão continuar. Já estão em preparação novas ações, incluindo uma edição de maior dimensão num dos parques da cidade.
“Não o faço por mim, faço-o pelas crianças. Apelo a todos os que quiserem juntar-se a esta causa. Quanto mais pessoas envolvermos, maior será o impacto. Hoje quero também agradecer a todos os que me têm acompanhado desde sempre, esperando que continuem no futuro e se juntem outros tantos”
Vozes pequenas, grandes aprendizagens
Ao longo da visita à The Bee Shop, não foram apenas as atividades educativas que marcaram o dia — as reações entusiasmadas das próprias crianças deixaram claro o impacto positivo desta experiência.
Emma Ferreira, uma das jovens participantes, mostrou-se encantada com o contacto direto com a natureza: “Gostei muito de provar o mel natural, extraído diretamente da colmeia! Nunca tinha experimentado algo assim e foi delicioso”, partilhou com um sorriso nos lábios.
Já Inês Martins destacou uma das experiências mais divertidas da visita: “A parte que mais gostei foi usar uns óculos engraçados e ver as abelhas mais de perto e observar como fabricam o mel. Foi mesmo espetacular!” Para Maria Inês Ávila, a visita teve um significado mais profundo: “Foi

muito importante conhecer o mundo das abelhas. Adorei o evento! Aprendi imenso sobre como vivem, como trabalham em equipa e como são essenciais para a natureza.” E para Alessia Martins foi “muito bom ter provado os vários tipo de mel, que a partir de agora vão fazer parte da minha alimentação”.
As palavras destas três participantes refletem o verdadeiro propósito da iniciativa: despertar o interesse e a consciência ambiental desde cedo, através de experiências vividas com todos os sentidos.
Mais do que uma simples visita à loja The Bee Shop, esta foi uma jornada de descoberta, sensibilização e empoderamento. As 31 meninas que participaram desta experiência não só aprenderam sobre a importância vital das abelhas, como também foram convidadas a refletir sobre o seu papel no mundo — como cidadãs conscientes, líderes em potência e guardiãs do planeta. Através do exemplo da abelha rainha e da incansável dedicação das operárias, estas jovens compreenderam que o verdadeiro poder reside na colaboração, no cuidado com o outro e no respeito pela natureza. Iniciativas como esta mostram-nos que educar é, acima de tudo, semear futuro — e que cada pequena ação pode florescer em algo transformador.
Francisco Pegado e todos os envolvidos deram um passo significativo na construção de um mundo mais justo, sustentável e inclusivo. Que este projeto continue a inspirar comunidades, a unir gerações e a multiplicar consciências — tal como as abelhas, que em silêncio, com organização e propósito, sustentam a vida de todo um ecossistema. Porque proteger as abelhas… é proteger o futuro. Parabéns ao meu colega Francisco.
O Arsenal do Minho Community Centre of Toronto, antecipou, no fim de semana passado, o seu 39.º aniversário e os 30 anos do seu grupo folclórico, num evento que reuniu a comunidade portuguesa e diversos convidados. A cerimónia decorreu na sede do clube, em 3404 A Dundas Street West, e foi marcada pelo convívio, emoção e orgulho nas tradições minhotas e portuguesas, um verdadeiro “Porto de Honra” à cultura lusófona.
Nelson Martins, diretor do grupo folclórico, sublinhou o significado da data: “hoje recordamos quem está connosco, mas, acima de tudo, homenageamos todos os que fizeram parte deste percurso. O Arsenal celebra 39 anos de uma grande história já construída.” Sobre o grupo infantil, um dos pilares do projeto cultural, acrescentou: “ver os mais novos a dançar e a cantar com tanto entusiasmo é das maiores alegrias. São eles que vão levar a cultura portuguesa por muitos mais anos. Os ensaios do rancho e da Escola de Música começam sempre com os miúdos, e sentimos um orgulho imenso nisso.”
De facto, os jovens desempenham um papel central na vida do clube, revelando que o futuro da cultura portuguesa no Canadá está assegurado. Aryana, Lia e Milena partilharam o seu entusiasmo e compromisso em manter viva esta herança. “Isto faz parte da nossa cultura e pode ser passado de geração em geração. Aqui dançamos, fazemos amizades, e muitos acabam por se sentir como se estivessem em família no clube. São várias gerações, desde os mais novos que aprendem danças ou acordeão, até aos adultos que continuam a tradição”, explicou Aryana. Esse sentimento de pertença e continuidade é amplamente partilhado. Lia destacou o impacto que os jovens têm na comunidade: “nem todos são de Portugal, e quando veem um rapaz ou ra-

Open house 1-4
Sa t Oct 11
pariga jovem a dançar ou a tocar acordeão, muitos adultos ficam verdadeiramente admirados.” Já Milena sublinhou o lado mais social da experiência: “adoro atuar com os meus amigos e conhecer gente nova o tempo todo. É divertido e muito gratificante!”. Estas vozes ilustram como o Arsenal é mais do que um centro cultural é um ponto de encontro entre gerações, onde tradições se vivem, aprendem e renovam com alegria.



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O espírito de união entre associações foi também evidenciado nas mensagens de felicitação recebidas. Vitor Santos, presidente da Associação Migrante Barcelos Community Centre de Toronto, afirmou: “é um enorme prazer celebrar mais um aniversário do Arsenal do Minho. Todos sabemos quanto esta associação tem feito pela comunidade portuguesa, mantendo vivas as nossas tradições. Ver esta sede cheia de crianças e jovens mostra que há futuro. Com união e dedicação, o Arsenal continuará a ser uma referência na preservação da nossa identidade cultural.” Paulo Pereira, do Northern Portugal Cultural Centre, referiu: “o Arsenal é uma associação exemplar. Participar nas suas festas é sempre um prazer. É gratificante estar aqui a celebrar este momento especial.” Andreia Pereira, da Casa do Alentejo Community Centre, declarou: “antes de mais, quero desejar um feliz aniversário e que venham muitos mais. Este clube faz realmente a diferença na nossa comunidade, sobretudo pelo número de jovens que acolhe não só através do rancho, mas pelo trabalho do clube em geral. A Casa do Alentejo deseja o melhor a todos os clubes que mantêm viva a nossa cultura e fortalecem a nossa comunidade.” O presidente da ACAPO, Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas de Ontário, José Maria Eustáquio, também tomou da palavra, destacando o papel do Arsenal do Minho na preservação da cultura portuguesa e no envolvimento das novas gerações na vida comunitária “o Arsenal do Minho tem sido uma referência desde 1986. Foi um dos clubes fundadores da Aliança dos Clubes e destacou-se no folclore, na música ao vivo, no rancho e na Escola de Música que hoje envolve dezenas de jovens, muitos já da terceira geração no Canadá. É um clube com história, paixão e compromisso com as nossas tradições.”




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Para além da vertente cultural, o “Porto de Honra” proporcionou também momentos de lazer e confraternização num ambiente familiar e acolhedor. Iniciativas como esta recordam-nos da importância dos centros comunitários não apenas como guardiões da herança cultural, mas também como espaços saudáveis de convívio, ocupação e socialização para as novas gerações, num mundo cada vez mais acelerado.
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O Consulado-Geral de Angola em Toronto e a Comunidade Angolana de Ontário (ACO) promoveram, no passado sábado (4), no Austin Drive Park, na cidade de Markham (Ontário), uma campanha de arborização inserida nas celebrações do 11 de Novembro, Dia da Independência Nacional de Angola.
Sob o lema “50 árvores pela Independência de Angola”, a iniciativa assinala simbolicamente os 50 anos da independência da República de Angola, que se celebram este ano, e contou com o apoio da organização ambiental local 10,000 Trees for the Rouge Valley. A ação foi marcada por um forte espírito comunitário e teve igualmente um impacto ambiental significativo.
O cônsul-geral de Angola em Toronto, embaixador Mateus Barros José, destacou o carácter cívico e voluntário da atividade, sublinhando o envolvimento ativo da comunidade angolana no Canadá em causas ambientais. “para além do impacto ambiental positivo, esta ação tem também um valor simbólico, pois reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade e com o futuro das próximas gerações”, referiu.
O diplomata recordou ainda o papel ativo de Angola em fóruns internacionais sobre as alterações climáticas, como a 2.ª Cimeira do Clima, realizada em Addis Abeba, e a 80.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Por sua vez, a presidente da ACO, Joyce Santos, enalteceu a união da comunidade em torno de causas patrióticas e ambientais, valorizando a participação de crianças, jovens e adultos na construção de um futuro sustentável. “plantar árvores é também plantar esperança, vida e futuro para o Canadá, Angola e para o mundo”, declarou, sublinhando o poder transformador de pequenos gestos feitos em comunidade. O evento contou com a participação de funcionários do Consulado-Geral, seus familiares, membros da comunidade angolana e convidados, que se juntaram numa jornada de celebração nacional e consciencialização ecológica. Como foi sublinhado durante a iniciativa, cada árvore plantada representa um passo em direção a um planeta mais saudável, um gesto simbólico que reforça o compromisso coletivo com a preservação ambiental.
FP/MS
No passado sábado, o evento da Associação Cultural do Minho de Toronto (ACMT) transformou-se num verdadeiro arraial minhoto, repleto de cor, música e tradição. Mais de mil pessoas encheram por completo o espaço em Etobicoke, para viver o tão aguardado Santoinho, “o maior arraial minhoto no Canadá”, que desde 1997 faz vibrar a comunidade portuguesa com o espírito genuíno das festas populares do Minho.
Oambiente foi de pura alegria e emoção, com famílias inteiras e grupos de amigos a reviverem memórias das romarias de Portugal, entre o cheiro a sardinha assada, o sabor do caldo verde, as bifanas, a broa e, claro, o famoso champarrião — bebida emblemática do Santoinho.
A festa contou com um alinhamento de luxo. Durante a tarde e o serão, a animação foi conduzida por Rómulo Ávila e Laurentino Esteves, que encheram o palco de boa disposição, energia, muito humor e amor, contagiando todos os presentes. A música e a tradição estiveram em destaque com as atuações do Grupo Folclórico e Etnográfico Português de Montréal e do Rancho da ACMT, que encantaram o público com danças e cantares do Minho.
Os Bombos “Os Alegres” da ACMT marcaram o ritmo da festa, enquanto o grupo português Kalhambeque, vindo expressamente de Portugal, incendiou a pista com a sua performance vibrante. Não faltaram
momentos de tradição pura, como a Desfolhada na Eira, as Marchas do Santoinho e a simbólica Roda de Rancho, onde o público se juntou num verdadeiro abraço minhoto. Em declarações emocionadas, Judite Lopes, presidente da Associação Cultural do Minho de Toronto, no palco agradeceu o empenho e dedicação de todos os que tornaram o evento possível: “O Santoinho é feito de amor, de voluntariado e de espírito comunitário. Quero agradecer profundamente a todos os voluntários, patrocinadores e amigos da nossa associação. Sem o vosso trabalho e paixão, nada disto seria possível. Hoje provámos mais uma vez que o Minho vive e brilha em Toronto.”


O sucesso do Santoinho reforça o papel da ACMT como um dos pilares culturais da comunidade portuguesa no Canadá, promovendo e preservando as tradições do Minho com alma e orgulho.
Há mais festas minhotas a caminho
A Associação Cultural do Minho de Toronto vai continuar a promover diversas iniciativas, como o Porto de Honra a 17 de outubro, a comemoração do seu 48.º aniversário a 18 de outubro e, no dia 8 de novembro, a tradicional celebração de São Martinho e Bênção das Concertinas, que contará com a presença especial do Pa-

dre Ricardo Esteves, vindo de Portugal. O evento, que terá lugar na Lithuanian Hall contará com atuações de Nelson Costa & Mini-Banda, também de Portugal, do carismático MC Rómulo Ávila, do Rancho da ACMT, dos Bombos do ACMT e da animada Roda de Rancho. Durante o jantar será servido o típico prato de rojões, com sobremesa e castanhas, havendo também uma opção alternativa disponível. As reservas podem ser feitas com Nicole (416805-1416) ou Beatriz (416-272-2980) e mais informações estão disponíveis em www. acmtoronto.ca.
No final da noite, entre aplausos e abraços, sentia-se no ar algo que não cabia apenas nas paredes do salão — uma emoção profunda, feita de saudade e de orgulho, que une gerações e atravessa oceanos. O Santoinho, da ACMT, voltou a provar que o coração minhoto bate forte em Toronto, e que quando o povo do Minho se junta, não há distância que apague a chama da tradição. Foi uma celebração de identidade, de pertença e de amor às raízes — um lembrete de que, onde quer que haja um português, haverá sempre festa, música e par-tilha. O Minho vive em cada sorriso, em cada toque de concertina, em cada copo de champarrião erguido com alegria.
E quando as luzes se apagaram, ficou a certeza: o Santoinho não é apenas um evento — é um pedaço de Portugal que continua a crescer, ano após ano, no coração do Canadá.
RMA/MS


O EXECUTIVO DA CCWU, CANADIAN CONSTRUCTION WORKERS UNION DESEJA A TODOS OS SEUS MEMBROS E COMUNIDADE PORTUGUESA UM
A Canadian Construction Worker’s Union é um sindicato que abrange todos os sectores da indústria da construção civil. O nosso propósito é representar os que não têm representação, garantindo que os nossos sócios são devidamente tratados e protegidos, para que no final de cada dia possam regressar às suas casas e ao seio das suas famílias. Os sócios da CCWU desfrutam de bons salários, benefícios de saúde e pensão. Presidente: Joel Filipe | Vice-Presidente: Victor Ferreira | Financial Secretary: Luis Torres | Recording Secretary: Joel Filipe Jr | Trustee: Jason Torres
O júri do concurso para privatização da Azores Airlines tem agendada para a próxima segunda-feira, dia 13, uma reunião com o consórcio Newtour/MS Aviation e o conselho de administração do Grupo SATA.
Findo o mês de setembro, e após as negociações dos últimos meses, não foi apresentada uma proposta formal pelo consórcio, e, por essa razão, o presidente do júri solicitou uma reunião com ambas as partes.
Segundo fonte próxima do processo, o encontro tinha sido pedido para o dia 7, mas por questões de agenda das partes não chegou a ser marcado.
Fica assim adiada por mais alguns dias a decisão final sobre a compra, ou não, de parte da companhia aérea açoriana pelo consórcio Newtour/MS Aviation.
O Governo Regional havia assumido publicamente que as negociações que decorrem desde o passado mês de abril deveriam ficar concluídas até ao fim de setembro, com a apresentação de uma proposta final. Mas isso acabou por não acontecer.
No último dia de setembro, o secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, em declarações aos jornalistas, explicou que “o presidente do júri quer dar mais uma chance para tentar chegar a um entendimento. Nós respeitamos, naturalmente, porque temos vindo a contar com a participação decisiva desta credibilidade do júri que vai agora tentar fechar este processo”.
Duarte Freitas já havia afirmado que se não fosse apresentada uma proposta, a opção passaria pela “negociação particular” ou encerramento da companhia.
AO/MS
No top 5 dos municípios estão três onde a tecnologia e ciência têm um papel destacado. Vila do Porto, ou o mesmo será dizer, a ilha de Santa Maria, é um deles.
De acordo com uma análise realizada pela Teamlyzer (plataforma online, alimentada pela comunidade de TI, que partilha dados sobre empresas de tecnologia que operam em Portugal), com base nos dados da Pordata relativos a 2023, Vila do Porto surge em quarto lugar entre os municípios portugueses onde o ganho médio mensal bruto é mais elevado, com um salário médio de 2.142 euros. No estudo é salientado ser “o município que acolhe o Porto Espacial de Santa Maria”, embora a principal determinante “tecnológica” com repercussões na média salarial seja o Centro de Controlo Oceânico da NAV. No top 5, Castro Verde, município onde a atividade mineira é a principal atividade, surge em primeiro lugar, com o valor médio de salários apurado de 2.479€. Alcochete (2.339€) e Sines (2.181€), ambos no distrito de Setúbal, completam o pódio. Em Sines, a indústria e a atividade portuária são as atividades económicas mais relevantes, estando a ganhar peso os data centers. Em quinto lugar, a seguir a Vila do Porto, está Oeiras, onde se instalaram inúmeras empresas de tecnologia e de cariz digital em infraestruturas como o Lagoas Park, o Tagus Park ou a Quinta da Fonte. Conforme conclui a análise realizada pela Teamlyzer, e divulgada pelo tek.notí-
cias, nos municípios onde as empresas de ciência e tecnologia criam bastante emprego, a média salarial é elevada.
A análise também permite concluir que há uma distância considerável entre a média de salários nos diferentes concelhos do país e nas diferentes capitais de distrito/regiões autónomas.
Salienta a Teamlyzer que as capitais com melhores salários estão nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, que dominam cinco das 10 posições cimeiras, “mostrando uma concentração massiva de empregos de maior valor”.
O mesmo levantamento, sustentado em dados da Pordata, coloca Ponta Delgada como a quarta capital de distrito/regiões autónomas do país com melhores salários, apontando o valor médio de 1.432 euros. Acima de Ponta Delgada constam apenas as cidades de Lisboa (1.986€), Porto (1.761€) e Aveiro (1.518€) .
Complementando a análise com dados do Instituto Nacional de Estatística, o mesmo estudo também destaca que das 1.510.274 empresas existentes em Portugal, 193.153 estão nos concelhos de Lisboa e Porto, isto é uma em cada oito empresas do país está registada em apenas dois dos 308 municípios portugueses
A concertação é mais evidente quando observada a localização das denominadas “grandes empresas. Das 1.550 existentes no país, cerca de 30% estão concentradas em Lisboa e Porto.
DA/MS


A embaixadora da República da Costa do Marfim em Portugal, Annick Josiane Capet-Bakou, encontra-se em visita oficial à Região, pela primeira vez. Num encontro com o secretário regional de Turismo, Ambiente e Cultura foram abordados temas relacionados com a cooperação externa, o interesse mútuo no setor do turismo e as oportunidades de negócio internacional entre a Madeira e a Costa do Marfim.
De acordo com um comunicado do gabinete de Eduardo Jesus, “ambas as partes manifestaram a vontade de aproximar os territórios, promovendo parcerias que possam gerar benefícios económicos, culturais e ambientais”.
A diplomata destacou o potencial da Costa do Marfim, considerado o país mais desenvolvido da África Ocidental, com grandes recursos naturais e agrícolas, sublinhando o interesse em estabelecer laços de cooperação económica com a Região.
Por seu lado, Eduardo Jesus salientou a abertura da Madeira a novos mercados e parcerias internacionais, reforçando a importância do turismo como plataforma de ligação entre culturas e economias.
“Este encontro representa uma oportunidade importante para reforçar a ligação entre a Madeira e a Costa do Marfim, dois territórios que, apesar da distância geográfica, partilham uma visão comum de desenvolvimento sustentável e de valorização dos seus recursos”, disse no final do encontro.
O governante sublinhou que “a cooperação internacional é fundamental para projetar a Madeira no mundo, diversificar os nossos mercados e criar oportunidades no turismo, na cultura e nos negócios. A Costa do Marfim tem um potencial económico significativo e acreditamos que a troca de experiências e o diálogo institucional podem abrir caminhos concretos de colaboração.”
“É através destas pontes que fortalecemos a nossa capacidade de atrair investimento, promover o intercâmbio cultural e consolidar a posição da Região como um parceiro ativo e relevante no espaço atlântico”, acrescentou. A visita da embaixadora insere-se num conjunto de contactos institucionais que visam fortalecer as relações diplomáticas entre Portugal e a Costa do Marfim.
JM/MS
O Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, o juiz conselheiro Ireneu Barreto, recebeu no Palácio de São Lourenço, em audiência de apresentação de cumprimentos, o diretor-geral da Autoridade Marítima e comandante-geral da Polícia Marítima, vice-almirante Chaves Ferreira, que foi acompanhado pelo comandante da Zona Marítima da Madeira, capitão-de-mar-e-guerra Bruno Ferreira Teles.
No decurso deste encontro, o contra-almirante teve ocasião de informar detalhadamente o representante da República sobre as diversas iniciativas que a Autoridade Marítima vai desenvolver na Região Autónoma da Madeira nos próximos anos. Destacou, sobretudo, os investimentos que a Marinha Portuguesa prevê executar
ao nível dos novos patrulhas oceânicos, que deverão ser entregues até 2027 e dos quais um deverá ficar em permanência atracado no Porto do Funchal, o que “permitirá um reforço significativo de meios para o desenvolvimento da Missão da Armada nesta Região Autónoma”.
O representante da República manifestou o seu reconhecimento pelo “importante papel que a Polícia Marítima e a Autoridade Marítima vêm desde a sua constituição, desempenhando na Região, salientando, em especial, o esforço de vigilância e defesa da Soberania Nacional nos nossos mares, e o grande investimento que tem vindo a ser feito nos meios logísticos ao serviço da comunidade, com destaque para as instalações de apoio nas Ilhas Selvagens”, e desejou ao vice-almirante Chaves Ferreira as maiores felicidades no desempenho da sua missão. JM/MS



Hospital de Toronto realiza transplante inovador com coração que tinha
Médicos de Toronto realizaram um transplante inovador com um coração que anteriormente tinha parado de bater, anunciou a University Health Network (UHN).
Num comunicado, a UHN informou que a operação, realizada no início de setembro no Hospital Geral de Toronto, foi “o primeiro transplante de coração no Canadá a partir de um dador falecido segundo critérios circulatórios (DCC)”.
Tradicionalmente, as doações de coração provêm de dadores sem atividade cerebral, cujo coração continua a bater, explicou a UHN. No entanto, no processo DCC, o coração é retirado de um paciente já falecido. “Embora esses corações passem por um breve período sem oxigénio, os avanços tecnológicos permitem agora que sejam transplantados com sucesso sob critérios rigorosamente definidos”, referiu o hospital. De acordo com a UHN, os dadores no processo DCC são pacientes sem qualquer hipótese de recuperação neurológica, mas que ainda não foram declarados em morte cerebral por um neurologista. Conforme os desejos do paciente ou da família, o suporte vital é interrompido e o coração é removido após a confirmação do óbito.
Com o recetor do primeiro transplante DCC em Toronto “a recuperar muito bem”, o Dr. Seyed Alireza Rabi, cirurgião cardíaco da equipa de transplantes, afirmou que este processo “abre agora a porta” a mais pacientes que aguardam um transplante que lhes salve a vida. “Muitos doentes com insuficiência cardíaca avançada nunca chegam sequer à lista de espera, e um número significativo dos que chegam acaba por morrer antes de receber um órgão”, explicou, acrescentando que o transplante cardíaco é “a única cura para a insuficiência cardíaca avançada”.
Dados do Instituto Canadiano de Informação sobre a Saúde indicam que, no final de 2024, havia 155 adultos e 29 crianças à espera de um transplante de coração no Canadá. A UHN afirmou no comunicado que o novo procedimento poderá aumentar em 30% o número de corações disponíveis para transplante.
Rabi sublinhou que a técnica não é nova, já é utilizada na Austrália desde 2014, no Reino Unido desde 2015 e nos Estados Unidos desde 2019. O vasto conjunto de dados obtidos com essas experiências ajudou a equipa de Toronto a preparar-se para a operação, acrescentou.
CBC/MS
Alicia Gordon teve vários confrontos com a lei, de crimes contra a propriedade a assaltos a residências, enquanto lutava contra um vício em substâncias.
Aresidente de Thunder Bay, Ontário, esteve dentro e fora da prisão entre 2019 e 2021, até se conectar com um programa de verificação e supervisão de fianças (Bail Verification and Supervision Program - BVSP), gerido pela John Howard Society, que a ajudou a obter o apoio necessário para ficar sóbria. “Tornou-se como uma rede de segurança”, afirmou.
Na sequência de legislação federal esperada para reformar o sistema de fianças, um novo relatório da John Howard Society of Ontario apela à província para que expanda o programa BVSP, incluindo o aumento das chamadas “bail beds” (alojamentos temporários para pessoas sob fiança), a mais locais em Ontário.
O objetivo é garantir que os infratores não violentos tenham melhores hipóteses de cumprir as condições impostas pela fiança, explicou Safiyah Husein, diretora de políticas da organização. Ela salientou que 80% das pessoas nas prisões provinciais são legalmente inocentes, à espera de julgamento ou de uma audiência de fiança.
“Muitas pessoas no sistema de justiça criminal, e em particular no sistema de fianças, enfrentam problemas sociais e de saúde complexos, como perturbações mentais, dependência, falta de habitação e pobreza”, afirmou Husein. “O que estamos a ouvir é que o sistema está sob enorme pressão. Deveríamos poder concentrar-nos nos casos de violência grave, mas somos forçados a lidar com uma série de problemas sociais e de saúde complexos.”
O relatório reuniu polícias, advogados e organizações comunitárias de toda a província para debater as falhas do sistema de fianças, referiu Husein.
O programa BVSP permite que os indivíduos aguardem julgamento em liberdade, mas com acompanhamento e acesso a serviços de apoio.
Originalmente, o programa foi criado como alternativa ao sistema de surety, em que uma pessoa garante perante o tribunal supervisionar o acusado e compromete-se financeiramente no caso de incumprimento. O BVSP, pelo contrário, acolhe o acusado sob fiança e fornece apoio direto para enfrentar problemas como desemprego, falta de habitação, perturbações mentais e dependência.
CBC/MS
Uma antiga coapresentadora de rádio de Toronto continuou o seu testemunho numa audiência do Tribunal Canadiano dos Direitos Humanos, alegando que os executivos e a administração da Corus Entertainment não agiram perante queixas de “assédio” e “falta de respeito”.
Jennifer Valentyne, antiga coapresentadora do programa Derringer in the Morning da estação Q107, afirmou que os executivos mostraram recetividade às suas queixas quando estas foram apresentadas em 2018 e prometeram mudanças.
Mas, segundo Valentyne, decisões tomadas “à porta fechada” resultaram na sua retirada do programa, contra a sua vontade, e na transferência para o programa matinal da Global News. “Senti que estava a ser castigada por ter falado”, disse durante o interrogatório conduzido pela sua advogada, Lisa Stam.
A audiência no Tribunal dos Direitos Humanos surge depois de o popular programa de rádio da estação de rock ter sido suspenso em maio de 2022. Na altura, a Corus Entertainment anunciou que retirava o programa do ar devido a uma investigação externa sobre ética e conduta. Em comunicado enviado por e-mail à CBC Toronto, a Corus Entertainment Inc. afirmou que contratou uma entidade independente para investigar as queixas e que implementou todas as recomendações resultantes da investigação.
“A Sra. Valentyne optou por não participar nesse processo”, disse a empresa. “Levamos todas as questões de conduta e ambiente de trabalho muito a sério.”
A Corus Entertainment Inc. acrescentou que, por respeito ao processo em curso, não comentará os detalhes das alegações apresentadas por Valentyne.

O proprietário de uma loja Canadian Tire em Etobicoke foi multado em 111 mil dólares pelo governo federal por violar as regras do programa canadiano de Trabalhadores Estrangeiros Temporários (Temporary Foreign Worker Program — TFW).
OMinistério do Emprego e Desenvolvimento Social do Canadá (ESDC), responsável pelo programa, concluiu que o proprietário da filial, Ezhil Natarajan, violou duas normas: as condições salariais e de trabalho não correspondiam às descritas nas ofertas de emprego, e os funcionários foram colocados em funções diferentes das contratadas.
As infrações constam de uma base de dados pública que lista a conformidade dos empregadores com o programa TFW, onde a empresa de Natarajan, Geethaezhil Inc., aparece como “inelegível” para o programa devido à falta de pagamento da multa.
A decisão final do ESDC, emitida em julho deste ano, surgiu após dois antigos funcionários da loja denunciarem à CBC News maus-tratos, más condições de trabalho e salários inferiores aos acordados.
Natarajan não respondeu de imediato aos pedidos de comentário da CBC News. Segundo o seu perfil no LinkedIn, ele possui e gere várias lojas Canadian Tire através da GeethaEzhil Inc. desde 2012.
O Ministério do Trabalho de Ontário confirmou que a investigação sobre Natarajan continua em curso. Entretanto, a Canadian Tire não respondeu de imediato aos pedidos de esclarecimento, mas refere no seu site que todas as lojas são de propriedade e gestão independentes, tendo cada uma “o direito exclusivo de entrevistar, selecionar, contratar e formar o seu pessoal.”
CBC/MS
Falta de pessoal está a causar atrasos e mortes em cirurgias cardíacas, alertam cardiologistas
Cardiologistas e cirurgiões cardíacos no Quebeque estão a alertar para a falta de pessoal, particularmente de perfusionistas, afirmando que a escassez de profissionais responsáveis por manter os pacientes vivos durante as cirurgias cardíacas está a contribuir para atrasos e até mortes.
“Cerca de oitenta pessoas morreram no último ano, ano e meio, enquanto esperavam pela sua cirurgia”, disse o Dr. Bernard Cantin, presidente da Associação de Cardiologistas do Quebeque. “Isto é terrível”, afirmou. “É inacreditável.”
A profissão não é muito conhecida, mas os perfusionistas desempenham um papel crucial na sala de operações durante as cirurgias cardíacas em todo o Canadá. São eles que operam a máquina de circulação extracorporal, ou máquina coração-pulmão, que assume temporariamente as funções do coração e dos pulmões durante procedimentos que podem durar várias horas. A máquina desvia o sangue do paciente, oxigena-o e devolve-o ao corpo durante toda a cirurgia.
Atualmente, existem cerca de 375 perfusionistas no Canadá, com cerca de 40 vagas por preencher e mais de 60 reformas pre-
vistas nos próximos cinco anos, segundo a Sociedade Canadiana de Perfusão Clínica.
As associações de cardiologistas e de cirurgiões cardiovasculares e torácicos do Quebeque afirmam que, dos 92 cargos de perfusionista existentes na província, apenas 70 estão atualmente ocupados. As organizações dizem que têm vindo a alertar o governo para a escassez de profissionais e para o aumento das listas de espera desde 2019. Agora, planeiam apresentar uma queixa ao Provedor de Justiça da província. “Começámos este processo com esperança de que o governo agisse, mas nada aconteceu”, afirmou Cantin.
O Ministério da Saúde do Quebeque afirmou, em comunicado à CBC News, que o número de mortes referido pelos cardiologistas e cirurgiões deve ser “interpretado com cautela”. “Os pacientes que aguardam por cirurgia cardíaca apresentam frequentemente múltiplas comorbilidades. A causa da morte pode, portanto, estar relacionada com uma condição diferente da doença cardíaca.”
O ministério acrescentou que a escassez de perfusionistas é responsável por apenas 1% das cirurgias canceladas na província.
CBC/MS
O ministro da Justiça, Sean Fraser, rejeitou os apelos de cinco Premiers provinciais para que Ottawa retirasse o seu argumento jurídico que defende a limitação do uso da cláusula notwithstanding da Constituição.
Fraser afirmou que seria “inimaginável” que um governo federal se mantivesse afastado de um caso que afeta os direitos garantidos pela Carta e que terá consequências duradouras, classificando o argumento dos Premiers como “insustentável”.
O ministro, que também é procurador-geral, declarou aos jornalistas que esta deve ser uma questão legal decidida pelos tribunais, e não um tema de debate ou pressão política.
Num documento apresentado no mês passado ao Supremo Tribunal do Canadá, no âmbito de um processo sobre a lei da laicidade do Quebeque, o governo federal defende que devem existir limites constitucionais à aplicação da cláusula notwi-
thstanding, de forma a impedir que esta seja usada para eliminar direitos garantidos pela Carta Canadiana dos Direitos e Liberdades.
A cláusula notwithstanding da Constituição permite que as assembleias legislativas provinciais ou o Parlamento aprovem leis que, na prática, suspendem determinadas disposições da Carta por um período de cinco anos.
Numa carta enviada ao primeiro-ministro Mark Carney, os Premiers de Ontário, Quebeque, Alberta, Saskatchewan e Nova Escócia afirmam que o governo federal deve retirar a sua posição do tribunal, considerando que esta equivale a uma “renúncia completa ao compromisso constitucional que deu origem à Carta”. Os líderes provinciais argumentam ainda que a posição de Ottawa ameaça a unidade nacional, constituindo “um ataque direto aos princípios constitucionais fundamentais do federalismo e da democracia.”
CBC/MS


Carney apela a ação rápida após Israel e Hamas alcançarem acordo inicial sobre plano de paz dos EUA
O primeiro-ministro Mark Carney apelou a uma rápida implementação da primeira fase do acordo de paz proposto pelos Estados Unidos entre Israel e o Hamas, após a notícia de um entendimento alcançado na noite de quarta-feira (dia 8). O presidente norte-americano Donald Trump afirmou que o acordo prevê que o Hamas liberte todos os reféns israelitas que ainda mantém em cativeiro e que Israel retire as suas tropas “para uma linha acordada”.
Carney felicitou Trump e os representantes do Egito, do Qatar e da Turquia por ajudarem a alcançar este primeiro passo. “Sinto alívio por saber que os reféns serão em breve reunidos com as suas famílias”, escreveu Carney numa publicação nas redes sociais. “Depois de anos de intenso sofrimento, a paz parece finalmente possível. O Canadá apela a todas as partes para que implementem rapidamen-
te todos os termos acordados e trabalhem por uma paz justa e duradoura.”
O líder conservador Pierre Poilievre também felicitou o presidente norte-americano pelo “feito monumental em direção a uma paz duradoura para várias gerações”. Carney afirmou ter estado recentemente em contacto com duas figuras-chave do plano de paz de Trump. Num discurso virtual proferido perante a audiência reunida para a cimeira de 2025 do Eurasia Group sobre as relações entre o Canadá e os EUA, Carney revelou ter falado com o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e com Jared Kushner, genro de Trump, “nas últimas 48 horas”. “O Canadá está a trabalhar em estreita colaboração com as potências do Golfo e com os países árabes da região, em complemento ao trabalho dos Estados Unidos, no âmbito do plano de paz de 20 pontos apresentado pelo presidente”, disse Carney. CBC/MS
A Via Rail ofereceu 31 milhões de dólares em vales de viagem a centenas de milhares de passageiros cujos comboios chegaram com mais de uma hora de atraso desde o outono passado, em grande parte devido a novos limites de velocidade nas passagens de nível das linhas da CN.
Aempresa oferece vales equivalentes a 50% do valor do bilhete aos passageiros quando o comboio chega com mais de uma hora de atraso no corredor Quebec–Windsor, o troço mais movimentado da sua rede. O valor aumenta para 100% quando o atraso ultrapassa as quatro horas.
Os 31 milhões de dólares representam cerca de 7% do total das receitas da empresa pública em 2024, ilustrando a dimensão dos problemas enfrentados pelos passageiros, que sofreram atrasos recorde desde o início de um conflito com a CN, no fim de semana de Ação de Graças do ano passado. “Isto não é uma boa notícia para ninguém. Como contribuintes, não podemos ficar satisfeitos por ter de
pagar penalizações deste tipo — e é ainda pior para os utilizadores”, afirmou Jacques Roy, professor reformado especializado em logística na HEC Montréal. “Isto reflete claramente um mau serviço.”
A CN impôs restrições de velocidade há um ano em todas as passagens de nível utilizadas pela Via, alegando que os novos comboios da empresa poderiam não ser suficientemente longos ou pesados para ativar corretamente os sistemas de segurança em todas as ocasiões.
A Via considera que os seus comboios neste corredor chegam “a horas” quando a chegada ocorre até 10 ou 15 minutos depois do horário previsto. No entanto, desde o início do conflito, a empresa calcula que cerca de 15% dos seus comboios nesse trajeto registaram atrasos de pelo menos uma hora.
O ministro dos Transportes, Steven MacKinnon, afirmou que o desempenho da Via Rail é inaceitável e está a prejudicar tanto os passageiros como a estratégia empresarial da companhia. CBC/MS







Blanche é um cultural anual que Toronto numa grande urbana, acontecendo durante Inspirado em iniciativas semelhantes este festival convida artistas a apresentarem obras contemporâneas blicos, incluindo ruas, praças, cos da cidade. Instalações de luz, projeções e esculturas fazem parte ao público experiências imersivas
O objetivo principal da Nuit Blanche nando-a acessível a todos, sem barreiras e estimular a criatividade na cidade. ximar a comunidade de formas tica, incentivar o diálogo sobre urbanos através da arte. Para nidade de explorar Toronto de brindo tanto locais conhecidos da cidade. Ao unir arte, público che promove uma celebração contemporânea, despertando inspirando novas formas teragir com o espaço


MB/DG


Nuit
um evento que transforma grande galeria de arte durante toda a noite. semelhantes na Europa, artistas locais e internacionais contemporâneas em espaços púpraças, parques e edifícios icóniluz, performances interativas, parte do percurso, oferecendo imersivas e inesperadas.
Blanche é democratizar a arte, torbarreiras de entrada ou bilhete, cidade. Além disso, procura aproinovadoras de expressão artíssobre cultura e revitalizar espaços os visitantes, é uma oportude maneira diferente, descoconhecidos como cantos escondidos público e cidade, Nuit Blancelebração vibrante da cultura despertando curiosidade e formas de ver e inespaço urbano.
MB/DG









PORTUGAL PORTUGAL


Todos os imóveis rústicos do Estado vão ser transferidos para os municípios, "sem exigir qualquer contrapartida". Esta decisão do Governo, inscrita na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, levará à entrega de mais de 43 mil terrenos e edifícios em todo o país às câmaras. Há, também, mais de 65 mil imóveis rústicos sem dono conhecido que podem passar para as mãos das autarquias.
Aimplementação do Sistema de Informação e Gestão do Património Imobiliário Público, que visa inventariar e cadastrar todas as propriedades da Administração Pública Central, deverá ficar concluída até junho. Cumprido esse passo, o Estado pretende entregar parte do seu património ao Poder Local.
"Será transferida a propriedade de todos os imóveis rústicos integrados em domínio privado do Estado e que estejam inscritos em nome do Estado na matriz para os respetivos municípios, sem exigir qualquer contrapartida, para a promoção da reutilização dos respetivos imóveis, a mitigação do risco de incêndios e a gestão de proximidade e coesão", pode ler-se no relatório
da proposta do Orçamento do Estado para 2026, entregue na Assembleia da República.
No documento, o Governo ressalva que o Estado português é dono de cerca de 43 mil imóveis rústicos. A estes, acrescem os terrenos e os edifícios sem dono conhecido no território rural, que se estima ser mais de 65 mil. O Governo compromete-se, ainda, a acelerar a transferência de património imobiliário público sem uso para as câmaras. Nesse sentido, "foram criados o Portal Imobiliário Público e a aplicação Descentralização, que permitem maior rapidez e simplificação de apresentação e processamento das candidaturas dos municípios para a transferência da gestão do património imobiliário público".
Até agora, foram entregues 49 imóveis devolutos e sem utilidade a 29 câmaras, no âmbito do processo de descentralização de competências do Estado Central para o Poder Local. Estes acordos visam evitar a "degradação do património imobiliário do Estado que se encontra sem uso, devoluto ou abandonado" e fomentar a recuperação e reutilização, sob a alçada das autarquias.
JN/MS
Salário mínimo nacional

Conselho de Finanças Públicas teme sobrestimação da projeção económica do Governo
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) endossou as previsões macroeconómicas, apresentadas na proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), mas com reserva de uma possível sobrestimação do comportamento da economia, pedindo assim prudência.
"O Conselho das Finanças Públicas endossa as previsões macroeconómicas apresentadas, com a reserva de uma
possível sobrestimação do comportamento real da economia para 2026", apontou, em comunicado.
O organismo sublinhou que as componentes internas e externas da economia estão sujeitas a diversos riscos desfavoráveis. Assim, vincou a necessidade de garantir "maior prudência" nas projeções orçamentais subjacentes ao OE2026.
JN/MS


Impostos sobre tabaco
O Governo estima que as receitas dos impostos sobre o tabaco e as bebidas com álcool subirão cerca de 80 milhões de euros, totalizando 1.993 milhões de euros, segundo a proposta do Orçamento do Estado hoje apresentada.
Oimposto sobre o consumo de tabaco deverá render 1.676 milhões de euros no próximo ano, mais 72 milhões de euros (4,4%) face a 2025, o que o Governo justifica com o "crescimento esperado no consumo privado".
Já o imposto sobre o álcool, as bebidas alcoólicas e as bebidas adicionadas de açúcar ou edulcorantes (IABA) deverá render 317 milhões de euros, mais oito milhões de euros (2,5%), argumentando o executivo com a "tendência observada em 2025". O ministro de Estado e das Finanças entregou, na quinta-feira (9), ao presidente da Assembleia da República a proposta de OE2026, a segunda elaborada por Governos PSD/CDS liderados por Luís Montenegro. JN/MS

O Governo assume como meta que o salário mínimo nacional suba para 920 euros em 2026, tal como previsto no acordo assinado em concertação social, segundo o relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026). "Ao mesmo tempo, o XXV Governo impulsionará o crescimento dos salários, seguindo a trajetória iniciada pelo anterior de aumento do salário mínimo até aos 1.100 euros no final da legislatura - este ano (2026), com um aumento de 50 euros mensais, para os 920 euros - e de valorização de carreiras da Administração Pública", aponta o documento.
Osalário mínimo nacional é definido por portaria do Governo, após auscultação dos parceiros sociais. Na última reunião de concertação social, em 23 de setembro, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, tinha adiantado que o Governo "não abre nem fecha a porta" a rever a trajetória do salário mínimo nacional, prevista no acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico para 2025-2028.
O patamar de isenção de IRS em 2026 para quem tem rendimentos mais baixos vai depender do IAS do próximo ano, mas, para já, a proposta orçamental assegura que este referencial abrangerá, pelo me-
nos, o novo salário mínimo de 920 euros. A atualização do mínimo de existência no IRS inscrita pelo Governo na proposta de OE2026 prevê que o referencial de isenção da tributação corresponderá "ao maior valor entre 12.880 euros e 1,5 × 14 × IAS [Indexante dos Apoios Sociais]". Este ano, o valor era equivalente ao "maior valor entre 12.180 euros e 1,5 × 14 × IAS".
O mínimo de existência é uma regra do IRS que garante uma isenção total ou parcial do imposto para quem tem rendimentos mais baixos e, para isso, a lei prevê um valor fixo de rendimento até ao qual os contribuintes não pagam qualquer valor de IRS, havendo, depois, uma
redução do IRS para quem tem rendimentos acima desse valor.
Uma vez que o Governo anunciou no relatório de Orçamento do Estado que pretende atualizar o salário mínimo de 870 euros em 2025 para 920 euros em 2026, o referencial fixo do mínimo de existência agora inscrito - os 12.880 euros - equivale a 920 euros mensais calculado a 14 meses (12 meses reguladores, mais os subsídios de férias e natal). Com isso, fica assegurado que o valor mínimo da isenção será, pelo menos, o equivalente à soma anual da retribuição mínima mensal garantida (RMMG). JN/MS

A Saúde vai dispor no próximo ano de mais de 17 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 1,5% em relação aos valores estimados para 2025, indica a proposta do Orçamento do Estado para 2026.
"O Programa Orçamental da Saúde evidencia, no Orçamento de 2026, uma dotação de despesa total consolidada de 17.300 milhões de euros e uma despesa efetiva consolidada de 17.236 milhões de euros. A receita total consolidada para 2026 cifra-se em 18.207 milhões de euros", refere o documento entregue no parlamento, um dia antes do prazo limite.
Segundo a proposta do executivo da AD, o programa orçamental para a saúde apresenta uma dotação total consolidada essencialmente repartida por despesas com o
pessoal (44,9%) e com a aquisição de bens e serviços (45,7%). De acordo com o documento, as despesas com pessoal vão subir 5% no próximo ano, ascendendo a um total de 7767 milhões de euros, enquanto para a aquisição de bens e serviços estão reservados 7914 milhões de euros, uma redução de 10% em relação ao previsto para este ano.
Do total da despesa consolidada afeta ao Programa Orçamental, a maior parte é financiada por impostos - 15.116 milhões de euros -, mas também estão previstas receitas provenientes de transferências entre entidades (239 milhões de euros) e de fundos europeus (655 milhões de euros).
O debate na generalidade da proposta do Orçamento do Estado vai realizar-se dias 27 e 28 de outubro e a votação final global está prevista para 27 de novembro.
JN/MS


O presidente da República saudou a primeira fase do acordo entre Israel e o Hamas "sobre o regresso de todos os reféns detidos pelo Hamas desde 7 de outubro, incluindo vários de nacionalidade portuguesa".
Marcelo Rebelo de Sousa congratula-se com "o estabelecimento de um cessar-fogo em Gaza" que permitirá "o fim da destruição e das mortes de civis e a distribuição urgente de ajuda humanitária", numa nota publicada pela Presidência da República. Nesta nota, em que "saúda acordo de cessar-fogo entre
Israel e o Hamas", o chefe de Estado refere que se está perante um "primeiro passo das negociações em curso, na sequência da iniciativa do presidente Trump, e do acolhimento de todas as partes envolvidas, designadamente Estados Unidos da América, Israel, Autoridade Palestiniana, Egito, Catar e Turquia". Marcelo Rebelo de Sousa reitera a posição de que este processo "deverá poder conduzir a uma paz justa e duradoura assente na solução de dois Estados, Israel e Palestina, ambos reconhecidos por Portugal".
Também o primeiro-ministro Luís Montenegro saudou o acordo para a libertação

A poeta e historiadora angolana Ana Paula Tavares, autora de uma vasta obra literária em prosa e poesia e de textos científicos, venceu o Prémio Camões 2025, anunciou a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).
Ao atribuir o Prémio Camões 2025 a Ana Paula Tavares, é distinguida "a sua fecunda e coerente trajetória de criação estética e, em especial, o seu resgate de dignidade da Poesia", refere o júri, num comunicado hoje divulgado pela DGLAB. "O Júri sublinhou que, com a dicção do seu lirismo sem concessões evasivas e com os livres compromissos da produção em crónica e em ficção narrativa, a obra de Ana Paula Tavares ganha também relevante dimensão antropológica em perspetiva histórica", lê-se no comunicado. O Prémio Camões tem sido atribuído sobretudo a autores do Brasil e de Portugal, e em 36 anos de história do galardão apenas foram distinguidas outras oito mulheres. Além de Brasil e Portugal, com 15 e 14 premiados, respetivamente, o Prémio Camões foi ainda atribuído a três personalidades literárias de Moçambique, duas de Cabo Verde e duas de Angola, para além do lusoangolano Luandino Vieira.
O Prémio Camões de literatura em língua portuguesa, instituído pelos Governos de Portugal e do Brasil, foi atribuído pela primeira vez em 1989, ao escritor portu-
guês Miguel Torga. Em 2024, distinguiu a brasileira Adélia Prado.
JN/MS

dos reféns pelo Hamas programada para segunda-feira e felicitou Donald Trump "por este sucesso e por todo o empenho na obtenção da paz no Médio Oriente". "Saúdo a libertação dos reféns que todos esperávamos há mais de dois anos e a assinatura do acordo que a permite", afirmou Luís Montenegro na rede social X.
No mesmo sentido, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, destacou o papel principal do presidente norte-americano, Donald Trump, para o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, a libertação dos reféns, incluindo portugueses, e o afastamento do movimento islamista Hamas.
Em declarações à Lusa, o também ministro de Estado manifestou "alegria" e "alívio", sobretudo pela libertação de reféns, designadamente dois cidadãos "com ligações a Portugal, embora um, já seguramente, falecido". "Abre-se aqui caminho para um período de estabilização em que possa chegar ajuda humanitária e começar-se a reconstrução", disse, salientando que Trump foi "a figura decisiva, no sentido de sentar toda a gente à mesa das negociações", sem esquecer Catar, Egito, Arábia Saudita e Turquia.
JN/MS

PSP controlou mais de 9,5 milhões de passageiros nos aeroportos no primeiro
A PSP controlou mais de 9,5 milhões de passageiros nos aeroportos nacionais durante o primeiro semestre de 2025, no âmbito das suas atribuições em matéria de segurança aeroportuária e controlo de fronteiras. Entre os principais indicadores operacionais registados, destacam-se 15.626 interceções, 6057 medidas cautelares aplicadas, 1251 recusas de entrada e 314 casos de fraude documental detetados.
Num balanço, a Direção Nacional (DN) da PSP sublinha que, no mesmo período, foram ainda detidos 133 pessoas, instauradas 260 decisões de interdição de entrada e registados 150 pedidos de proteção internacional (PPI).
A atividade operacional da PSP incluiu também a realização de 70 escoltas nacionais e 52 internacionais, o acompanhamento de 77 processos de expulsão judicial e 23 afastamentos coercivos, além do apoio a 142 cidadãos no regresso voluntário ao país de origem.
O controlo fronteiriço é assegurado em nove aeroportos - Lisboa, Faro, Porto, Madeira, Terceira, Santa Maria, São Miguel, Porto Santo e Beja - e complementado por ações no Aeródromo de Tires e no Aeroporto da Horta. No total, a PSP garante
segurança aeroportuária em 16 infraestruturas, distribuídas pelo continente e pelas Regiões Autónomas.
Além dos aeroportos que processam tráfego comercial regular (voos nacionais, voos Schengen e voos de países terceiros), "há ainda que considerar seis pequenos aeródromos, dedicados à aviação geral e um número relevante de Pistas de Ultraleve, todos objeto de vigilância e fiscalização policial", refere a Polícia. Por outro lado, a PSP reforça continuamente a formação especializada em segurança da aviação civil, promovendo ações de certificação e aperfeiçoamento técnico dos polícias afetos a esta área. JN/MS



"Variações bruscas" na rede elétrica espanhola: operadora reforça sistema para evitar novo apagão
A Red Eléctrica, operadora do sistema elétrico espanhol, detetou "variações bruscas de tensão" nas últimas duas semanas e apelou ao regulador para aprovar medidas destinadas a reforçar a segurança do fornecimento.
Num documento enviado à Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC), a empresa solicita que as alterações propostas sejam submetidas a consulta pública antes da aprovação definitiva, alertando que as variações registadas "podem provocar desligamentos de consumo e de produção que acabem por desestabilizar o sistema elétrico".
Após o apagão elétrico de 28 de abril em Portugal e Espanha, o operador do sistema sublinha que as tensões observadas nos últimos quinze dias ocorrem "dentro dos limites estabelecidos". A empresa relaciona estas variações com alterações súbitas nos programas de produção, em particular na geração de origem renovável, bem como com o tempo de resposta das centrais responsáveis pelo controlo dinâmico da tensão. Apesar de estarem "dentro" dos parâmetros definidos, estas flutuações "podem
ter impacto na segurança do abastecimento se não forem implementadas as alterações propostas", razão pela qual a Red Eléctrica solicita a aprovação urgente, "de forma temporária e excecional", de vários procedimentos de operação do sistema.
A proposta apresentada prevê implicações nos processos de programação, nas restrições técnicas, na regulação secundária e no controlo de tensão. O operador propõe modificar as restrições técnicas do sistema para reduzir o desequilíbrio energético em tempo real. Com esta alteração, pretende obrigar os grupos de produção programados a reservar toda a sua capacidade para oferta nos mercados de balanço, impedindo as instalações de reduzir a potência reservada nos mercados intradiários.
O plano inclui ainda medidas de controlo e ajustes no processo de validação do cumprimento do serviço de controlo de tensão.
A proposta de alteração será submetida a consulta pública até 15 de outubro e vigorará por um período de 30 dias consecutivos, prorrogável, a pedido do operador, por períodos adicionais de até 15 dias.
JN/MS

Detido homem por incêndio que causou 12 mortos na Califórnia
As autoridades dos Estados Unidos detiveram na Florida um homem de 29 anos ligado ao incêndio de Palisades, que matou 12 pessoas na Califórnia no início deste ano, indicou o Departamento de Justiça.
Jonathan Rinderknecht foi detido e é acusado de iniciar aquele que se tornou no incêndio de Palisades, ocorrido em janeiro, precisou o Departamento de Justiça norte-americano numa conferência de imprensa.
Segundo as autoridades, o homem ateou no dia de Ano Novo um incêndio que ardeu lentamente durante dias e foi avivado por fortes ventos na manhã de 7 de janeiro. Entre as provas recolhidas nos dispositivos
digitais de Rinderknecht, encontrava-se uma imagem gerada na plataforma de Inteligência Artificial ChatGPT que mostrava uma cidade em chamas, declarou o procurador federal para a Califórnia, Bill Essayli. De acordo com um depoimento apresentado juntamente com a denúncia, as autoridades determinaram que o incêndio de Palisades era uma continuação do fogo de Lachman, que começou na manhã do dia de Ano Novo de 2025.
Embora as chamas tenham sido rapidamente apagadas pelos bombeiros, o fogo continuou a arder no subsolo, sem que ninguém soubesse, até 7 de janeiro, altura em que ventos fortes trouxeram o fogo subterrâneo para a superfície e este se propagou. JN/MS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Israel e o Hamas aceitaram a primeira fase do plano de paz mediado pelos Estados Unidos, na sequência das negociações que visam o fim da guerra em Gaza. Em causa está, para já, a libertação de reféns israelitas e palestinianos, e a entrada imediata de ajuda humanitária.
"Estou muito orgulhoso de anunciar que tanto Israel como o Hamas aprovaram a primeira fase do nosso plano de paz", escreveu Donald Trump na rede social "Truth Social". Segundo a comunicação do presidente norte-americano, nesta etapa inicial "todos os reféns serão libertados", o que se prevê que aconteça "muito em breve", e as tropas israelitas vão recuar até um ponto acordado.
Estes são "os primeiros passos rumo a uma paz forte, duradoura e eterna", acrescentou o chefe da Casa Branca, que agradeceu aos mediadores que participaram nas negociações indiretas realizadas no Egito, e que, entretanto, também confirmaram o acordo, que prevê uma troca de reféns israelitas e prisioneiros palestinianos, além da entrada de ajuda humanitária em Gaza. Segundo a publicação egípcia Al Qahera News, o entendimento histórico "foi alcançado em todos os termos e mecanismos para implementar a primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza".
Faixa de Gaza
Reconstrução
Hamas diz que liberta 20 reféns
Reiterando também ter sido alcançado um "acordo que prevê o fim da guerra em Gaza", o Hamas, grupo islamita palestiniano que controla o enclave intensamente bombardeado pelas forças israelitas desde há dois anos, instou Trump a fazer com que Telavive cumpra o acordo. Segundo uma fonte ligada às negociações, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), o grupo armado vai libertar 20 reféns vivos nesta primeira fase - o que deverá acontecer no sábado.
O primeiro-ministro israelita assegurou, por seu turno, que todos os reféns mantidos pelo Hamas em Gaza serão retirados do território e anunciou que reunirá o Governo para aprovar o acordo, que considera uma "vitória nacional". "Com a ajuda de Deus, levá-los-emos a todos para casa", indicou o gabinete de Benjamin Netanyahu, num breve comunicado.
Em algumas áreas da Faixa de Gaza, a notícia do acordo - mediado pelos EUA, Catar, Egito e Turquia - foi recebida em festa pela população palestiniana, com manifestações de alegria e esperança, segundo atestam alguns vídeos divulgados entretanto nas televisões do Médio Oriente.
JN/MS

O subsecretário-geral da ONU Jorge Moreira da Silva anunciou que serão necessários cerca de 45 mil milhões de euros para reconstruir a Faixa de Gaza, destruída pela operação israelita.
Em declarações à margem de uma iniciativa da Comissão Europeia, em Bruxelas, Jorge Moreira da Silva, diretor executivo do Gabinete da ONU para Projetos e Serviços (UNOPS, na sigla em inglês) disse que "80% das infraestruturas [de Gaza] estão destruídas, 94% das escolas, grandes parte dos hospitais, mais de 80% das casas". "Em termos práticos, estamos a falar de uma necessidade na ordem dos 52 mil milhões de dólares para a reconstrução de Gaza", completou, considerando que vai ser "um grande esforço" e a "comunidade internacional vai ter de se mobilizar".
No entanto, antes da reconstrução vai ser necessário remover cerca de "50 milhões de toneladas de escombros que estão em Gaza", disse. "Sem essa remoção é impossível avançar para a reabilitação e a reabilitação pressupõe desde água, saneamento, eletricidade e, depois sim, a reconstrução", acrescentou. Praticamente todas as infraestruturas na Faixa de Gaza estão destruídas.
Questionado sobre se Israel deve pagar reparações à população palestiniana pela destruição do enclave nos últimos dois anos, Jorge Moreira da Silva escusou comentar e afirmou que as Nações Unidas estão preparadas para entrar no terreno com apoio para os cidadãos de Gaza assim que houver um acordo para um cessar-fogo. "Sei que pode parecer uma miragem e quem nos está a ouvir pode achar que é uma utopia estar a falar da reconstrução de Gaza
numa altura em que 66 mil pessoas foram mortas - 20 mil crianças -, mas a verdade é que vai ser absolutamente imprescindível, logos nos primeiros dias, assim que se consiga um cessar-fogo [...] avançar com toda a ajuda humanitária", comentou.
Até hoje, a intervenção da ONU, incluindo da UNOPS, está a ser impossibilitada pelo bloqueio israelita, que impede a entrada de comida, medicamentos e combustível em Gaza.
Sobre se o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deve um pedido de desculpas às Nações Unidas, que criticou a organização mundial ter apelado para um cessar-fogo e por ter denunciado a existência de evidências de que a "operação militar", como é definida por Israel, configura um genocídio, Jorge Moreira da Silva disse que "o sentimento de impunidade é evidente que é uma das coisas mais perturbadoras na diplomacia nos dias de hoje".

Luis Camara Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello DiGiovanni Vice-President
Pat Sheridan E-Board Member




CRÓNICA DESPORTIVA
Paulo Freitas Opinião

Entre empates estratégicos, sinais de crescimento e conquistas além-fronteiras, o desporto português vive um momento de maturação: menos euforia, mais consciência do caminho a percorrer.
Oúltimo fim de semana ofereceu um cenário vibrante de emoções, reviravoltas e manchetes em várias modalidades. Em Portugal, o futebol, o futsal e outras disciplinas brilharam com intensidade, alimentando discussões e entusiasmo entre os adeptos. Já no panorama europeu, as surpresas e os resultados inesperados reforçaram o fascínio do desporto.
No principal escalão português, a 8.ª jornada da Liga Portugal Betclic foi marcada por jogos equilibrados e resultados curtos. No Estádio do Dragão, o clássico entre FC Porto e Benfica terminou em empate 0-0, num confronto pautado por falta de eficácia ofensiva e lances polémicos junto das áreas. A partida revelou o equilíbrio tático entre as equipas, mas também deixou frustrações à mistura, sobretudo entre os adeptos que esperavam mais no plano ofensivo.
Na sua conferência de imprensa de apresentação, José Mourinho destacou a importância do equilíbrio emocional, referindo, e passo a citar "Tenho de meter o meu dedo muito ao de leve. Não posso mudar ou radicalizar. Não posso meter os dedos todos e querer mudar tudo ao mes-
mo tempo. Tem de ser com calma. Tem de se começar pelo perfil emocional". A verdade é que, nesta segunda passagem pela Luz, já se nota a sua influência. Mourinho identificou rapidamente o que a equipa precisava: estabilidade defensiva e serenidade. A filosofia é clara: se não se sofrem golos, pelo menos garante-se o empate e consequente ponto. Com a pausa para seleções, o técnico terá agora tempo para consolidar o seu trabalho, antes da deslocação a Chaves, onde o Benfica defrontará o GD Chaves para a Taça de Portugal. Nota-se, já nesta fase inicial, uma equipa mais madura, com melhor leitura e controlo dos ritmos de jogo, maior entreajuda e solidez emocional. A expectativa cresce para ver como evoluirá a equipa encarnada com mais tempo de treino sob a batuta de Mourinho.
Já em Alvalade, o Sporting enfrentou o Braga e também ficou-se por um empate, 1-1, com o golo da igualdade a surgir apenas nos instantes finais numa falha do seu capitão. A equipa leonina, que buscava garantir vantagem no campeonato, viu escapar dois pontos em casa, gerando críticas ao sistema defensivo, à gestão dos últimos minutos e às opções do seu treinador Rui Borges. Quem segue em ascensão é o Gil Vicente, que venceu o Estrela da Amadora por 2-0, mesmo jogando mais de meia hora com menos um jogador. A consistência da equipa de César Peixoto começa a impressionar: será já legítimo considerá-la candidata a um lugar europeu? Tudo indica que sim, tendo em conta a maturidade exibida e os resultados sólidos alcançados. Estes resultados mantêm a luta no topo acesa: o Porto com equilíbrio nas exibi-

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ções, Benfica e Sporting pressionando, e Braga a querer impor-se como alternativa credível, com o Gil Vicente à espreita. A liderança continua a pender para quem, nas próximas rondas, conseguir combinar eficiência na transição e solidez defensiva. No estrangeiro, o fim de semana também foi repleto de emoções. Na Premier League, o Manchester United de Rúben Amorim e Diogo Dalot regressou às vitórias, batendo o Sunderland por 2-0, com golos de Sesko e Mason Mount. Já o Liverpool somou a segunda derrota consecutiva, perdendo por 2-1 frente ao Chelsea em Stamford Bridge. Em Espanha, na La Liga, o destaque vai para a pesada derrota do Barcelona frente ao Sevilha (4-1), contrastando com o triunfo do Real Madrid sobre o Villarreal por 3-1 no Santiago Bernabéu. O Atlético de Madrid voltou a escorregar, empatando a uma bola diante do Celta de Vigo. Em Itália, e para a Série A, o clássico entre Juventus e AC Milan terminou sem golos, enquanto o Inter de Milão confirmou o favoritismo ao vencer o Cremonese por 4-1 no Giuseppe Meazza. Continuando no futebol, mas no feminino, na Liga BPI foi fim de semana para acerto de calendário, com o Sporting a empatar a 1 bola frente ao Vitória SC, jogo em atraso respeitante à primeira jornada. Fora dos relvados, Portugal voltou a brilhar além-fronteiras. A seleção nacional de futsal sub-19 conquistou o segundo título europeu consecutivo, ao vencer a Espanha por 3-2 numa final de grande intensidade. A nova geração confirma, assim, a continuidade do sucesso que o futsal português tem demonstrado ao longo da última década. No hóquei em patins, o Sporting sagrou-se campeão do mundo de clubes, ao derrotar o Barcelona por 3-2 na final, disputada no Pavilhão Aldo Cantoni, em San Juan, Argentina. Um feito histórico que reforça a hegemonia leonina na modalidade.
Crónica escrita com análises e ponto de vista do seu autor.
Neste Dia de Ação de Graças, celebramos os momentos, destinos e pessoas que tornam cada jornada inesquecível. MarinaSol — A sua viagem começa com gratidão.

I
FC Porto 0
S.L. Benfica 0
O clássico entre F. C. Porto e Benfica, disputado no Estádio do Dragão, a contar para a oitava jornada da liga portuguesa, terminou com um nulo (0-0). As águias entraram para o encontro com um plano de jogo mais defensivos e a posse de bola na primeira parte esteve a cargo dos dragões. Apesar de tentativas de lado a lado, não houve grande oportunidade de fazer mexer o marcador e os conjuntos foram para o intervalo sem golos marcados. Gabri Veiga ainda caiu na área e pediu penálti, mas sem efeito.
Atoada do encontro pouco mudou na retoma da partida, com Diogo Costa e Trubin, os dois guarda-redes, a serem pouco chamados a atuar, apesar da agressividade no miolo do relvado. Já no período de compensação, Rodrigo Mora entrou e, no primeiro toque, mandou a bola à barra da baliza encarnada, mas o encontro acabou sem golos.
Com este empate, o F. C. Porto segue em primeiro lugar, com 22 pontos, enquanto o Benfica não aproveitou o empate entre Sporting e Braga, mantendo-se no terceiro posto, com 18.
JN/MS
Braga marca de penálti em cima do apito final e empata com o Sporting em Alvalade
Sporting CP 1
S.C. Braga 1
O Sporting empatou com o Braga, por 1-1, num encontro disputado no Estádio de Alvalade, a contar para a oitava jornada da liga portuguesa. No primeiro clássico do dia, antes da receção do F. C. Porto ao Benfica (21.15 horas), ambas as formações conseguiram ter a posse de bola numa fase inicial e logo na primeira oportunidade de golo, os leões abriram o marcador, com Luis Suárez a aproveitar uma bola a saltar na área para bater o guardião Hornicek, aos 18 minutos, após boa jogada de Pote.
Os guerreiros reagiram e criaram chances de golo, mas sem sucesso para igualar, com o VAR a analisar um lance dentro da área sportinguista, mas entendendo que não havia motivo para penálti. Na segunda metade, o jogo entrou numa fase de mais riscos por parte dos minhotos, mas o marcador tardou em mudar. Só aos 90+4 minutos, já em período de compesação, o árbitro Cláudio Pereira foi chamado ao VAR e assinalou grande penalidade para os visitantes, com Rodrigo Zalazar a igualar e a gelar Alvalade. Com este triunfo, o Sporting passa a ter os mesmos 21 pontos que o F. C. Porto (menos um jogo) no topo da tabela. O Braga soma cinco jogos sem vencer no campeonato e ocupa o décimo lugar. JN/MS


Neste Dia de Ação de Graças, celebramos as novas raízes que crescem quando partilhamos o mesmo destino.
Passo a passo, estamos ao seu lado, com orientação, experiência e dedicação.

RESULTADOS
Casa Pia AC 2-2 Estoril
Nacional 3-2 Moreirense AFS 1-3 FC Alverca
Vitória SC 2-1
FC Arouca 1-1
Rio Ave 3-0
Santa Clara
FC Famalicão
CD Tondela
Sporting 1-1 SC Braga
FC Porto 0-0 Benfica
9ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL) 24/10
FC Alverca 20:15 Gil Vicente 25/10
Santa Clara 18:00 AFS
Benfica 20:30 FC Arouca
Est. Amadora 20:30 Rio Ave 26/10
FC Famalicão 15:30 Vitória SC
Estoril Praia 15:30 Nacional
CD Tondela 18:00 Sporting
SC Braga 20:30 Casa Pia AC 27/10
Moreirense 20:15 FC Porto
RESULTADOS - 7ª JORNADA
Marítimo 2-2 Académico
Lourosa 1-2 Farense
GD Chaves 1-0 FC Vizela
Portimonense 1-1 UD Leiria
FC Porto B 2-3 Torreense
UD Oliveirense 2-2 Paços Ferreira
FC Felgueiras 2-0 Feirense
Leixões 0-4
Benfica B 0-2

Benfica responde a Villas-Boas:
"Declarações lamentáveis do princípio ao fim"
Sporting B
FC Penafiel
19/10
FC Porto B 11:00 Marítimo 24/10
Torreense 18:45 UD Oliveirense
FC Vizela 20:45 Felgueiras 25/10
Sporting B 11:00 Lourosa
UD Leiria 11:00 Leixões
Paços Ferreira 14:00 Portimonense
Académico 15:30 GD Chaves
Feirense 15:30 Benfica B 26/10

Farense 11:00 FC Penafiel

Em comunicado, os encarnados afirmam que o presidente do FC Porto demonstrou "total desconhecimento da realidade". O Benfica reagiu às declarações de André Villas-Boas, presidente do FC Porto, à margem da gala Portugal Football Globes. "Mourinho é um ultra vencedor em vários campeonatos, tem um currículo invejável e o melhor entre treinadores portugueses. Isso valoriza o que foi feito pelo FC Porto neste jogo, com uma equipa jovem a defrontar uma equipa experimentada, de valor incalculável, com vários jogadores a receberem acima de oito milhões de euros. Demonstra o que está a fazer o FC Porto e os seus jovens, potenciados pelo nosso treinador. Ainda por cima contra uma equipa treinada por um treinador como Mourinho", afirmou Villas-Boas
Através de comunicado, o clube da Luz considera as palavras do líder portista como "falsas", e que revelam "total desconhecimento da realidade e sem qualquer fundamento"
"Falsas as declarações do presidente do Futebol Clube do Porto relativas ao custo económico dos jogadores do Benfica, reveladoras de total desconhecimento da realidade e sem qualquer fundamento. Declarações lamentáveis do princípio ao fim", pode ler-se.

Sapo/MS
O internacional português Cristiano Ronaldo recebeu o Globo Prestígio na cerimónia de entrega de galardões da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que distinguiu, entre outros, as seleções nacionais que conquistaram troféus durante o ano. "Não vejo este troféu como o fim de uma carreira, mas sim a continuação do que fiz, com esforço, dedicação e disciplina. Se pudesse, agora só jogava futebol pela seleção e não jogava por mais nenhum clube. É o auge de um jogador de futebol e é por isso que ainda estou aqui. Acho que ainda continuo a aportar muita coisa à seleção e ao futebol em si. Aprendo todos os dias com esta gente mais nova, é um privilégio", salientou Cristiano Ronaldo, durante o seu discurso de agradecimento.
Eleito melhor do mundo por cinco ocasiões (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017), Ronaldo apontou ainda o objetivo de vencer os próximos dois duelos, frente à República da Irlanda e à Hungria, e garantir a presença no Mundial2026. "O objetivo é ganhar os próximos dois jogos para estarmos mais perto do Mundial. No Mundial logo se verá. Devemos pensar exclusivamente nestes dois encontros. Todos temos esse sonho, mas passo a passo", apelou o capitão da seleção lusa.
Na Cidade do Futebol, em Oeiras, marcaram presença grande parte das principais figuras nacionais do futebol, futsal e futebol de praia, num evento que distinguiu também o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a vencer o Globo Excelência. Durante os sete meses sob a liderança de Pedro Proença na FPF, quatro seleções conquistaram troféus, tendo a seleção portuguesa masculina de futebol vencido o
Globo Seleção do Ano, depois da conquista da Liga das Nações, no mês de junho. "A conquista da Liga das Nações é reflexo do trabalho, da dedicação e do espírito de equipa. Acima de tudo, é símbolo e apoio da força que recebemos de um país inteiro. Não deixo de recordar os que não estão entre nós, mas continuam vivos na nossa me mória e no nosso coração. A força do Diogo Jota continuará para sempre connosco", recordou o selecionador Roberto Martínez, sobre o malogrado jogador.
Todas elas campeãs europeias, a sele ção masculina sub-17 de futebol recebeu o Globo Geração de Ouro, ao passo que as seleções masculina sub-19 de futsal e fe minina de futebol de praia levaram o Glo bo Revelação, durante esta cerimónia.
Os quatro futebolistas portugueses do Paris Saint-Germain (Nuno Mendes, Viti nha, João Neves [ausente] e Gonçalo Ra mos) receberam o Globo Estrelas do Ano, após uma temporada em que conquista ram tudo, à exceção do Mundial de Clu bes, o que levou Pedro Neto, dos ingleses do Chelsea, a ser galardoado com o Globo Impacto Mundial devido a essa conquistaDário Essugo foi "esquecido".
O presidente do Benfica, Rui Costa, e o treinador do Sporting, Rui Borges, subi ram a palco para receber o Globo Mérito Desportivo, pelas conquistas dos respe tivos clubes dos títulos nacionais femini no e masculino, com André Villas-Boas, pela parte do FC Porto, a receber o Globo Aposta no Feminino, em representação da equipa feminina dos "dragões", vencedora da terceira divisão na época de estreia.
Artur Jorge recebeu o Globo Treinador, pela conquista da Libertadores ao serviço dos brasileiros do Flamengo, enquanto Ri cardinho obteve o Globo Carreira, que re
centemente terminou no futsal, após seis troféus de melhor jogador do mundo.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã recebeu o Globo Fundação, numa cerimónia que ficou também marcada por homenagens a Diogo Jota, Jorge Costa ou Aurélio Pereira,
Ronaldo torna-se o primeiro futebolista a ter fortuna superior a mil milhões de euros
O jogador português também faz história dentro do relvado e juntou-se ao restrito rol de desportistas bilionários, sendo o primeiro futebolista a atingir esse patamar financeiro. Os cálculos foram feitos pela revista 'Bloomberg', que atribui aos salários auferidos por CR7 no Al Nassr um papel decisivo para que a fortuna do jogador, de 40 anos, tenha aumentado consideravelmente nos últimos anos. Os cálculos consideram ainda os rendimentos obtidos com investimentos e contratos publicitários.

De acordo com a publicação, só o prolongamento do contrato com o clube saudita vale a Ronaldo cerca de 342,6 milhões de euros, valor que se junta aos muitos milhões que foi acumulando ao longo da carreira em clubes como o Manchester United, Real Madrid e Juventus. Para além disso, CR7 tem um acordo com a marca desportiva Nike, que lhe rende 18 milhões por ano.
No entanto, o império de Cristiano Ronaldo não se cinge aos ganhos como futebolistas. A par disso, o avançado português tem diversos investimentos em várias áreas de negócios, como imobiliário, alimentação, vestuário e até comunicação social.
O golfista Tiger Woods, o basquetebolista LeBron James e o ex-tenista Roger Federer são outros desportistas cuja fortuna já ultrapassa os mil milhões de euros.
JN/MS
junta



O selecionador Roberto Martínez destacou a “polivalência” de Matheus Nunes, a surpresa da lista de convocados de Portugal os próximos dois jogos na qualificação para o Mundial2026 de futebol, e enalteceu a competitividade da equipa de Portugal “O Matheus está num momento de forma muito bom e tem uma polivalência importante. Conhece a nossa forma de trabalhar e era importante ter alguém com essas características. Alguém que joga a médio, mas também pode atuar nas alas”, afirmou Roberto Martínez na conferência de imprensa de divulgação dos convocados para os jogos do Grupo F com Irlanda e Hungria.
Nunes regressa à seleção nacional depois de mais de um ano de ausência (último jogo foi no Euro2024), numa lista em que estão também Nelson Semedo e Rafael Leão, que falharam os jogos de se-
tembro devido a problemas físicos.
“Na Hungria sofremos dois golos e conseguimos ganhar. Normalmente, sofrer dois golos na Hungria não dá para ganhar. Mostrámos muito o que podemos fazer e a fase que estamos passar. Podemos sofrer um golo e continuar a toar com as mesmas ideias. Hoje, jogamos olhos nos olhos com todas as seleções do mundo. Temos uma seleção competitiva de muita qualidade”, frisou Martínez na Cidade do Futebol, em Oeiras.
Depois dos triunfos na Arménia (5-0) e na Hungria (3-2), Portugal recebe agora a Irlanda em 11 de outubro e a Hungria três dias depois, em 14, em dois encontros marcados para o Estádio José Alvalade, em Lisboa, os primeiros da fase de apuramento em solo nacional.
“É importante jogar em Portugal. Adoro jogar em Alvalade. Foi onde fiz a minha estreia. Vamos ter a oportunidade trabalhar


em Lisboa durante o estágio e isso é muito importante”, apontou o treinador espanhol.
Questionado sobre o seu futuro na seleção portuguesa, já que o seu contrato termina em julho de 2026, Martínez confessou que isso é, para já “um não assunto” e desvalorizou as noticias que apontam José Mourinho, agora no Benfica, como seu sucessor.
“O José Mourinho é uma mais-valia para o futebol português. Já nos defrontámos várias vezes, mas agora estamos no mesmo lado da barricada. Estamos a trabalhar para o futebol português. Estivemos em contacto como estou em contacto com todos treinadores”, disse.
A receção à Irlanda será o primeiro jogo de Portugal em casa desde a morte de Diogo Jota em julho, vitima de um acidente de viação. “Acredito em sinais. Na Arménia, o golo foi ao minuto 21. Na Hungria, sofremos um golo ao minuto 21. O Diogo está connosco. Está presente. O seu sonho era ganhar o Mundial e estamos com essa responsabilidade para cumprir o sonho dele e o nosso sonho”, concluiu.
O estágio da seleção nacional arrancou a 07 de outubro, na Cidade do Futebol.
A seleção nacional lidera o Grupo F com seis pontos, mais três do que a Arménia, enquanto húngaros e irlandeses somam apenas um, resultante do empate entre ambos.
Portugal pode garantir já o apuramento e assegurar a nona presença em Mundiais, a sétima seguida, caso vença os dois encontros e a Arménia não vença nenhum.
O vencedor do grupo assegura automaticamente um lugar no torneio que se vai disputar no próximo ano nos Estados Unidos, no Canadá e no México, e que pela primeira vez vai ter 48 seleções. Já o segundo colocado terá de disputar os play-offs de apuramento.
AO/MS
Centro de Treinos do F. C. Porto passa a ter o nome de Jorge Costa
A proposta do F. C. Porto à autarquia de Vila Nova de Gaia foi aprovada em reunião camarária.
O F. C. Porto propôs à autarquia gaiense que o Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, passe a ter o nome do ex-capitão e ex-diretor do clube, Jorge Costa, falecido em agosto passado.
O JN confirmou que a proposta foi aprovada na reunião camarária desta segunda-feira. Sendo assim, o complexo passará a ser denominado "Centro Treinos e Formação Desportiva Jorge Costa".
Recorde-se que o ex-futebolista faleceu, aos 53 anos, na sequência de uma paragem cardíaca, a 5 de agosto, quando se encontrava a trabalhar no local onde a equipa portista habitualmente treina.



O presidente da FIFA marcou presença, através de vídeo, esta quarta-feira, na cerimónia de abertura da primeira edição do Portugal Football Summit, na Cidade do Futebol, em Oeiras, e aproveitou a ocasião para lançar o torneio organizado por Portugal, Espanha e Marrocos.
Aatual direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), liderada por Pedro Proença, assumiu hoje o objetivo de "ganhar e liderar", ao dar início ao "maior 'summit' de futebol do mundo" na Cidade do Futebol.
"Hoje, abrimos um novo capítulo e uma era de inovação e liderança na discussão do futuro do futebol em Portugal. Estamos hoje a dar o pontapé de saída no maior 'summit' de futebol do mundo, com a responsabilidade e ambição que o fute-
bol português nos merece. Iniciámos uma nova era na FPF e viemos para ganhar. Nós estamos aqui hoje com idêntica ambição com que as nossas seleções entram nos campos, quadras e areias, sempre para ganhar e liderar", assumiu Pedro Proença.
Na cerimónia de abertura da primeira edição do Portugal Football Summit, que irá realizar-se na Cidade do Futebol, em Oeiras, até sábado, Pedro Proença recebeu o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que quer globalizar o futebol.
"Temos uma ocasião única de conquistar Estados Unidos da América e Canadá. Está a faltar essa parte do continente americano para sermos ainda mais globais. Ou conquistamos até 2030 as Américas e Ásias todas, ou então ficamos aquém das metas. Em 2030, cá estará Portugal para se afirmar no mundo. Para o ano, lá estará Portugal para afirmar o futebol na América do Norte. É um grande desafio, mas nós temos todas as condições para estarmos na primeira linha", sublinhou.
Também a ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, discursou na cerimónia de abertura, reforçando que o "talento, as infraestruturas cada vez mais qualificadas, os adeptos que vivem o futebol com uma paixão incomparável e a história que orgulha" Portugal oferecem "condições únicas".
"Consciente desta importância, o Governo assumiu o desporto como prioridade estratégica e avançou com o maior investimento de sempre, com 165 milhões de euros. Com este investimento, que já está em execução, o objetivo é transfor-

"Não vai ser despedido", garantiu um dos proprietários do emblema de Old Trafford, realçando, ainda assim, um dos aspetos a melhorar do ex-Sporting.
"Amorim não teve a melhor das temporadas. Ruben precisa demonstrar que é um grande treinador ao longo de três anos. Às vezes não compreendo a imprensa. Querem que o Ruben tenha sucesso do dia para a noite. Pensam que é como um interruptor. Que carregam no interruptor e são tudo rosas. Não se pode gerir um clube como o Manchester United a tomar decisões em cima do joelho."
Antigas glórias divergem sobre o técnico português O arranque de temporada do Manchester United alimentou as dúvidas em torno da sua continuidade. Na pausa internacional para as seleções, na sua maioria envolvidas na fase de qualificação para o Mundial'2026, os red devils estão no 10.º lugar da Premier League, com 10 pontos, a seis do líder Arsenal, ao fim de sete jornadas.
Antigos jogadores do clube já vieram a terreno manifestar a sua opinião.
"Estive num balneário que quando perdíamos um jogo, tu entravas e dizias: 'Desculpem por hoje, rapazes. Fiz asneira
mar, de uma forma profunda, o panorama desportivo nacional e contamos com toda a família do futebol para este objetivo. Pelo impacto que gera e paixão que mobiliza, o futebol é decisivo para o futuro do desporto em Portugal", ressalvou a ministra.
Ausente do evento, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, enviou um vídeo no qual frisou os "tempos de grandes desafios, mas também de enormes oportunidades" que o futebol vive atualmente, elencando a globalização, tecnologia, mudanças nos hábitos de consumo, novos formatos de competições e a crescente exigência de responsabilidade social e sustentabilidade, pedindo "criatividade e coragem".
"Portugal é um dos atores que mais tem investido no desenvolvimento de jovens talentos, no fortalecimento do futebol feminino, na construção de infraestruturas e no incentivo à inovação. O Mundial2030 será um momento histórico e Portugal terá um papel central, como anfitrião, exemplo de organização, paixão por futebol e cultura de excelência. Estou convicto de que esse torneio será uma celebração para todos. A FIFA está e estará ao lado da FPF e de Portugal nesta jornada", disse.
A seleção portuguesa de futebol, que está concentrada neste na Cidade do Futebol para preparar as receções a República da Irlanda e Hungria, da fase de qualificação para o Mundial2026, assistiu à cerimónia de abertura, que antecedeu entrevistas ao presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, e ao selecionador Roberto Martínez. JN/MS
naquele golo'. Havia sentido de responsabilidade. Por que razão estar a culpar outras pessoas quando perdes os jogos? Isto é um grande problema. Eu não tenho tempo para isso. Mentalidade de desculpas, atalhos e culpar outras pessoas é a pior coisa que podes fazer na vida", afirmou Gary Neville, ex-lateral direito internacional inglês. Por sua vez, Rio Ferdinand mostrou-se pragmático. "Pode conseguir resultados? Pode encontrar consistência?' Num mundo ideal as exibições serão a chave, mas acho que não estamos em posição de nos preocuparmos com as exibições. Precisas de ter pontos no quadro, conseguir dar ritmo à equipa e subir lugares nas Liga", apontou o antigo defesa-central. Depois da pausa para as seleções, o Manchester United voltará a centrar atenções na Premier League, começando desde logo pela exigente deslocação ao terreno do Liverpool, atual campeão inglês, no dia 19.
Até à paragem internacional de novembro, os red devils irão enfrentar ainda o Brighton, o Nottingham Forest e o Tottenham, do médio internacional português João Palhinha.
Será mais um mês decisivo para o técnico português, que ainda não atingiu, imagine-se, uma sequência de duas vitórias consecutivas no campeonato, sendo que chegou ao clube em novembro do ano passado.
Em 2025/26, o Manchester United irá competir apenas nas competições internas. Além da Premier League, terá uma palavra a dizer na Taça de Inglaterra.
Recorde-se que a equipa já ficou pelo caminho na Taça da Liga inglesa, depois de ter sido eliminado pelo Grimsby Town, do quarto escalão, nas grandes penalidades, ainda numa fase precoce da competição.
Ruben Amorim já levou o clube a uma final, tendo perdido a Liga Europa na época passada, para o Tottenham. JN/MS

Pepê: "Honrado em poder completar 200 jogos com esta camisola
Pepê, jogador do F. C. Porto, reagiu nas redes sociais à marca dos 200 jogos de dragão ao peito e comentou, ainda, o desfecho do clássico. Alan Varela também foi homenageado pelos 100 jogos.
Em jogo da oitava jornada, o F. C. Porto recebeu o Benfica, no Dragão, num duelo intenso e que acabou com um empate a zero. Antes do encontro, os azuis e brancos aproveitaram para homenagear Pepê e Alan Varela, que atingiram a marca redonda dos 200 jogos e 100 jogos pelo emblema portuense, respetivamente.
"Honrado em poder completar 200 jogos com esta camisola!! Um feito muito especial pra mim, e que me motiva ainda mais a ser melhor a cada dia, e procurar sempre dar a vida pelo Porto!", escreveu o internacional brasileiro na rede social Instagram, comentando de seguida o defescho do clássico.
"Não foi o resultado que queríamos e que merecíamos pelo o que fizemos e entregamos ao jogo, nunca foi e nunca será fácil, é seguir unidos e focados jogo a jogo, em busca daquilo que são nossos objetivos!! Fé pra tudo", concluiu.
JN/MS
O Al ittihad oficializou o ingresso de Sérgio Conceição no futebol saudita. O treinador português está de volta ao ativo, após a experiência no AC Milan, para comandar o atual campeão da Arábia Saudita.
Através de um vídeo nas redes sociais, o Al Ittihad deu conta da chegada do novo treinador, que sucede ao francês Laurent Blanc. "Sou o Sérgio Conceição e vim para construir glória no Al Ittihadi", ouve-se na parte final do vídeo. Na Arábia Saudita, Sérgio Conceição voltará a ser rival de Jorge Jesus, que comanda do Al Nassr.
JN/MS


Um golo de Tchuda a 14 segundos do final do prolongamento permitiu, este domingo, a Portugal revalidar o título de campeão europeu de futsal de sub-19, com uma vitória por 3-2 sobre a Espanha, na decisão do Euro2025, em Chisinau. Na reedição da final do último Europeu, em 2023, Ruano (15 minutos) e Nacho Olivares (30) deram vantagem aos espanhóis, mas Simão Cordeiro (31) e Tiago Rodrigues (39) empataram e obrigaram à disputa do prolongamento,
em que Tchuda foi decisivo nos instantes finais.
ortugal conquista, assim, o seu segundo título europeu de sub-19, e o segundo seguido, num historial da prova que é dividido pelos dois países ibéricos, já que a Espanha tinha erguido o troféu em 2019 e 2022, neste último batendo a seleção lusa.
JN/MS
O Sporting anunciou, esta semana a renovação do contrato de Pedro Gonçalves. O novo vínculo é válido até 2030 e inclui uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros. Se tudo correr como planeado, Pedro Gonçalves vai cumprir, pelo menos, dez épocas de leão ao peito. O avançado tinha contrato até 2027, mas o novo vínculo, acertado nos últimos dias, será válido até junho de 2030. Contratado ao Famalicão em 2020, Pote estabeleceu-se rapidamente como uma das principais figuras do bicampeão nacional, sendo um dos jogadores do atual plantel com mais
tempo de casa. Desde aí, já disputou 209 jogos de verde e branco, tendo marcado 87 golos e somado 52 assistências, que contribuíram para o Sporting conquistar três campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e duas Taças da Liga.
"É sempre um momento de orgulho renovar pelo clube do coração e continuar a jogar pelo Sporting", disse Pote, em declarações ao site oficial do clube.














A AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense esclareceu no final da semana que as anomalias nos passaportes biológicos de Delio Fernández e Venceslau Fernandes foram detetadas "maioritariamente" quando os ciclistas representavam outras equipas.
"Os casos em questão dizem respeito a situações individuais de dois ex-atletas que, segundo a informação tornada pública, terão alegadamente registo de variações nos parâmetros dos passaportes biológicos destes atletas. Estes valores foram detetados ao longo de um período de tempo em que, maioritariamente, os atletas representaram outras equipas, reportando até seis anos antes das suas contratações e até nove anos antes desta notificação", lê-se no comunicado dos algarvios.
Na passada terça-feira, a AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense foi suspensa por 20 dias pela União Ciclista Internacional (UCI), mais concretamente entre 23 de outubro e 11 de novembro, na sequência das suspensões provisórias de Delio Fernández e Venceslau Fernandes, que decorreram no mesmo período de 12 meses.
A UCI especificou que Fernandes foi notificado em 07 de novembro de 2024 pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), "devido a anomalias injustificadas no seu passaporte biológico em 2023", enquanto espanhol foi suspenso pela federação internacional em 22 de julho.
"A filosofia da nossa equipa é clara: tolerância zero perante o uso de substâncias ou métodos proibidos. [...] Lamentamos profundamente que estas situações individuais possam manchar o trabalho de décadas de um projeto que é referência no ciclismo na-

cional e internacional", continua a nota.
Os algarvios indicam que aguardarão "serenamente a conclusão dos processos disciplinares em curso" e que, caso se confirmem "as violações nos anos que estiveram ao serviço" da equipa algarvia, "o Clube de Ciclismo de Tavira intentará legalmente contra os mesmos".
Venceslau Fernandes representou a AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense nas temporadas de 2023 e 2024, tendo antes passado pelo Feirense (2021 e 2022) e pela Oliveirense (2019 e 2020).
Já Delio Fernández, que terminou abruptamente a carreira no decurso deste ano, esteve nos algarvios nas últimas quatro épocas, depois de ter alinhado na francesa Delko Marseille, do segundo escalão do ciclismo mundial, entre 2016 e 2021. JN/MS
• Boys & girls 5 to 16 [born 2021-2010]
O jovem mexicano Isaac del Toro (UAE Emirates) venceu isolado a clássica italiana Gran Piemonte, confirmando grande forma a dois dias do último monumento da temporada, Volta à Lombardia
O mexicano Isaac del Toro voltou a brilhar nas estradas italianas ao vencer, esta quinta-feira, a clássica Gran Piemonte, conquistando assim a 15.ª vitória da temporada e reforçando o domínio da UAE Emirates, que soma agora 92 triunfos em 2025.
O jovem corredor, de 21 anos, confirmou o seu excelente momento de forma ao cruzar a meta em Acqui Terme isolado, depois de percorrer os 179 quilómetros em menos 40 segundos do que suíço Marc Hirschi (Tudor) e 44 do que o neerlandês Bauke Mollema (Lidl-Trek), que completaram o pódio.
Del Toro, que foi segundo classificado na última Volta a Itália, atacou a cerca de 20 quilómetros do final, juntando-se inicialmente a Hirschi e Mollema e pouco depois lançou-se a solo rumo à vitória.
Com este triunfo, o mexicano chega aos 18 triunfos na carreira, nove delas em corridas de um dia, e iguala o belga Tim Merlier (Soudal Quick-Step) como o segundo corredor mais vitorioso do ano, ficando apenas dois triunfos atrás de Tadej Pogacar, o campeão europeu e mundial.
O português Rui Costa (EF Education–EasyPost) não terminou a prova.
JN/MS
• Season begins mid October to mid March
• Weekly games & season ending tournament
• Team jersey, shorts and socks included
• Trophy and medals for all participants
Schedules for each age group, including playing days and locations, are posted at sctoronto.ca/indoor-house-league/

Os leões bateram o Barcelona, na Argentina, por 3-2, numa final que foi decidida no prolongamento. Já o Óquei de Barcelos acabou no terceiro lugar. Num jogo bastante emotivo, o Sporting acabou por dar a volta ao Barcelona, em San Juan, para se sagrar o primeiro campeão Mundial de Clubes.
Verona (12 m) até colocou os verdes e brancos na liderança na final, mas o espanhol Ferran Font (20 m e 29 m) acabaria por marcar dois golos e
colocar os culés na frente do marcador. No entanto, os leões não baixaram os braços, foram atrás do prejuízo e conseguiram igualar por Romero (42 m), levando o jogo para o prolongamento. No tempo extra, o italiano Verona (52 m) foi novamente decisivo e abriu caminho para as celebrações dos leões.
Já o Óquei de Barcelos bateu os argentinos do Central Valenciano por 10-4 e terminou a participação no terceiro posto.
JN/MS


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O Sanjoanense liderou, mas não conseguiu evitar que as campeãs nacionais voltassem a manter o troféu. Equipa volta a encontrar-se para a semana na Supertaça
OBenfica conquistou a Elite Cup feminina de hóquei em patins, em Odivelas, ao vencer por 2-1 a Sanjoanense, num jogo em que a guarda-redesdas águias Maria Vieira defendeu um penálti a 3 segundos do fim. Na reedição da última final da prova, em que as encarnadas são totalistas e ergueram todos os quatro troféus da Elite Cup, entrou melhor a Sanjoanense que chegou à vantagem por Catarina Costa, aos 16 minutos.
Aos 24m, as campeãs nacionais empataram por Raquel Santos, na finalização de um lance conduzido por Sara Roces, estabelecendo o resultado ao intervalo, e aos 46m a mesma concretizou a reviravolta, na conversão de um penálti.
A 3s do fim, a nortenhas dispuseram de um penálti para a igualdade, mas a guarda-redes do Benfica Maria Vieira não permitiu o bis a Catarina Costa e segurou o triunfo e a conquista do quarto troféu consecutivo.
«A vitória é mais do que justa para a minha equipa. Acho que a Sanjoanense limitou-se a
defender, a jogar nas transições e no erro do Benfica. O caudal ofensivo de todo o jogo foi do Benfica, o resultado não o espelha, mas de qualquer forma queríamos ganhar o troféu. É mais um título para o Benfica, é mais um título para o Museu Cosme Damião. Este é o ADN do Benfica: ganhar. É o arranque que esperávamos. Em qualquer competição onde o Benfica entra é sempre para vencer, corremos sempre pelos títulos. Este não fugiu à regra, no próximo fim-de-semana temos a Supertaça com a Sanjoanense, neste mesmo palco. Vamos trabalhar bem durante a semana», declarou o treinador Paulo Almeida à comunicação do clube.
«Estou muito feliz por ter ganho mais um título para o Benfica, é mais um troféu para o Museu Cosme Damião. Estamos muito contentes com isso. Até ao final do dia, vamos festejar esta conquista e depois é pensar já no próximo fim-de-semana, temos mais dois jogos, uma Supertaça, que queremos vencer, e o início do campeonato nacional, que também queremos ganhar. Dou os parabéns à minha equipa, staff e equipa técnica por esta conquista. Esperamos continuar a ganhar muitos títulos, juntos», disse a autora dos golos da vitória Raquel Santos. JN/MS
A bullpen day, as John Schneider describes it, is “trying to thread the needle a little bit.” It’s a tactical exercise in piecing together 27 outs through a parade of relievers, each tasked with securing a few at a time before handing off the game to the next arm. When executed properly, it can be a masterstroke — just ask the Los Angeles Dodgers, who leaned on the strategy four times en route to their World Series title last year. But for the Toronto Blue Jays on Wednesday night, deploying one in a do-or-die setting against the New York Yankees — with a chance to clinch the American League Division Series and avoid a decisive Game 5 — was akin to trying to thread a climbing rope through a needle’s eye.
Yet, as they’ve done all season, the Blue Jays stitched together another improbable victory, using contributions from across their roster to pull off a 5-2 win and advance to the American League Championship Series. It marked the club’s first series victory since 2016 and another testament to their resourceful, unorthodox identity.
The Blue Jays now await the winner of Friday’s Game 5 between the Seattle Mariners and Detroit Tigers, set to host Game 1 of the ALCS on Sunday. They eliminated their AL East rivals — a Yankees team that matched their 94-68 record — on New York’s home turf, silencing a crowd of 47,823 and the so-called ghosts of Yankee Stadium in the process.“
This team is just such a picture of resilience, determination, and team effort,” said Blue Jays president Mark Shapiro, leaning against the dugout railing amid the
celebration. “They personify everything you aspire to when building an organization. And honestly, the silence in Yankee Stadium — that’s the greatest sound. I’ve heard it twice in my career. There’s nothing better than 30 guys celebrating in the middle of that field.”
Ernie Clement, who continued his breakout postseason by going 9-for-14 in the ALDS with five runs and five RBIs, felt the same pride. “It’s a beautiful thing to do this in New York,” he said. “They’re such a great team, so to beat them — especially in our division, on their field — it feels amazing.”
Toronto’s carefully choreographed bullpen plan began with opener Louis Varland, who delivered four outs to start the night. “Set the tone, that’s all I was thinking,” he said. “Give up a single to Judge? Fine. He’s a great hitter. But I put up a zero, so it was a great start.”
Mason Fluharty handled the next three outs before Seranthony Domínguez entered unusually early — in the third inning — to face Aaron Judge’s part of the lineup. “Everything starts and ends with Judge,” explained bullpen coach Graham Johnson. “We built the plan around that.” Pitching coach Pete Walker added that the goal was to “minimize damage early and give the offense a chance to breathe.”
Eric Lauer bridged the middle innings, following a George Springer sacrifice fly that gave Toronto a 2-1 lead in the fifth.
Yariel Rodríguez stranded two runners in the sixth, Brendon Little handled the seventh, and after a two-run single by Nathan Lukes added insurance, Jeff Hoffman closed it out by getting the final four outs. In all, Toronto’s patchwork pitching


staff combined to allow just two runs on six hits while striking out 10.“That was wild,” said Domínguez. “So many pitchers, but everyone did their job.” Lauer echoed the sentiment: “That’s who we are — every guy does his part. When that happens, we win.”
Walker, who was also part of Toronto’s 2015 and 2016 playoff runs, praised
Guerrero’s RBI single in the first opened the scoring Wednesday and capped a dominant series in which he reached base 11 times and drove in nine runs. “You can’t get caught up in trying to do it all yourself,” Schneider said. “We talk about nine-on-one — everyone contributes. That’s what wins in October.” Springer added, “We fight and claw all

On a perfect October night for Toronto sports fans — the kind where the “LAST” button on the remote got as much action as the Yankees’ bullpen — Morgan Rielly flipped the script. He looked like his old self again: fearless jumping into the rush, driving play, and reminding everyone why he’s long been the Maple Leafs’ most dynamic defenceman.
As the Blue Jays chased an American League championship, Rielly delivered a vintage performance of his own, leading the Leafs to a 5-2 opening-night win over the Montreal Canadiens. Confident with the puck and assertive in both zones, he not only scored the game-winner but added an assist, led all skaters in shots, and played more than 20 minutes.“
He’s confident with the puck,” said goaltender Anthony Stolarz. “When he feels good, he flies up the ice and joins the rush. That goal was huge for him — and for us.” Calle Järnkrok, who scored off a Rielly setup earlier in the game, added simply: “He did everything out there today.”
It marked just the third time in the past two seasons that Rielly registered both a goal and an assist in the same game — a statement outing for a player under the microscope. Over the summer, management made it clear: the Leafs need more offence from the back end, and Rielly was the best candidate to lead the charge.“
I’ve been open about those conversations,” Rielly said. “We’re all trying to improve off last year.”

Head coach Craig Berube noted that Rielly’s drop in production last season wasn’t from lack of effort. Between adapting to fatherhood, adjusting to new defensive partners, and learning a more structured system, Rielly sometimes erred on the side of caution. “He took the idea of playing better defence to heart,” Berube explained. “Sometimes that makes you less aggressive.”
A full-time pairing with steady rightshot defenceman Brandon Carlo has helped restore balance — and freedom — to Rielly’s game. But more than anything, it’s his mindset that’s changed. Now 31, Rielly attacked the off-season with renewed purpose, fine-tuning every detail from workouts to nutrition to mental preparation.“
Take my commitment to the next level,” he said. “Leave no stone unturned.” If opening night was any indication, the results are showing. The rumours of Rielly’s decline? Greatly exaggerated. “Everyone wants to start strong,” he said. “And I think we had a lot of guys do that.”
None more than Morgan Rielly.
RS/MS











Neemias Queta has emerged as the frontrunner to start at center for the Boston Celtics this season. The 26-yearold from Lisbon, Portugal, is coming off an impressive EuroBasket campaign, where he faced off against elite big men like Nikola Jokic, Alperen Sengun, and Kristaps Porzingis — valuable preparation for what awaits him in Boston.
In a recent Insiders feature, Queta discussed another crucial element of his offseason: his commitment to the weight room. “We’ve been able to attack some of my weaknesses and get stronger in those,” he explained. “I’m able to control my body a lot better, stay in front of guys, and maintain positioning without losing control. Things like that go a long way, and I feel like it’ll show this year.”
Now entering his fourth NBA season, Queta’s focus isn’t on whether he’ll start or come off the bench — it’s on contributing to winning. “I’m not really thinking about that right now,” he said. “It’s a long year. I might start a few games, X [Xavier Tillman Sr.] might start a few, Chris [Boucher], Luka [Garza], Amari [Williams]—
we’ve got a lot of options. At the end of the day, what matters is winning. In Boston, nobody remembers individuals; they remember teams.”
That perspective reflects a mature and selfless mindset. By emphasizing improvement and team success over personal accolades, Queta is embracing the Celtics’ long-standing culture — one rooted in collective effort and accountability. And while he’s right that Boston celebrates its teams above all, the city’s fans have a deep appreciation for those who wear the green with pride. From stars like Paul Pierce to role players such as Avery Bradley, Gerald Green, and Evan Turner, Celtics fans have always shown affection for players who give their all — even long after their careers end.
Queta, already part of the Celtics’ 202324 championship team and the first NBA player from Portugal, has quickly earned a place in that tradition. Now, with a chance to anchor the frontcourt for a title contender, he’s positioned to elevate both his game and his connection with one of basketball’s most passionate fan bases.





Luis Camara
Secretary Treasurer
Ricardo Teixeira
Recording Secretary
Jack Oliveira Business Manager
Nelson Melo President
Jaime Cortez E-Board Member
Marcello DiGiovanni Vice President
Pat Sheridan E-Board Member

Could offsite construction methods be homebuilding’s saviour?

Canadian Prime Minister Mark Carney is aiming to double the rate of housing construction and has set a goal of building half a million homes a year nationwide for the next decade, while Premier Doug Ford in Ontario has promised to erect 1.5 million homes between 2023 and 2031.
However, both targets appear to be nothing but remote pipe dreams, according to latest housing figures. Starts are trending in the wrong direction, with further declines expected.
Canada-wide, there were 245,791 housing starts in Canada in August – a decrease of 16 per cent from 293,537 in July and well below market expectations of 277,500. For Ontario, it’s just as grim, as housing starts have declined 23 per cent in 2025 compared to the year before.
Carney, for one, is touting the recently announced $13-billion Build Canada Homes to help builders get projects off the ground quicker and harness innovative
housing technologies to build faster. The agency will focus on factory-built, modular and mass timber methods of construction.
The question is: Could innovative offsite construction methods be the saviour of the industry?
A new report from C.D. Howe Institute that examined how construction technologies can enhance labour productivity in residential construction found while the approaches are not a silver bullet, they may offer valuable tools for increasing housing supply and dealing with construction workforce constraints.
“Canada is facing a growing labour shortage and serious construction productivity challenges, which could have long-term consequences for our economic growth,” says Tasnim Fariha, a senior policy analyst at the institute and author of the report. “This kind of innovative construction addresses these challenges by allowing workers to produce more within the same amount of work hours.”
The report, Building Smarter, Faster: Technology and Policy Solutions for Canada’s Housing Crisis, states CMHC estimates Canada needs to start building at least 430,000 units annually to restore affordability to 2019 levels, but only 245,000 homes were started last year.
The report indicates factory-based approaches can shift up to 60 per cent of the building process off-site, offering greater control over costs, timelines and labour use, and that modular and panelized systems and mass timber could allow workers to produce more in the same amount of work hours.
“Scandinavian countries like Sweden have made extensive use of modular and mass timber construction, backed by co-ordinated policies and supply chain support,” says Fariha. “In comparison, Canada has moved slowly, with fragmented standards and limited incentives for adoption.”
The report indicates many countries are leveraging prefabrication technologies to accelerate homebuilding, increase productivity in the face of tight labour markets, and improve sustainability. However, in Canada adoption remains limited amidst industry-specific challenges, complex regulations and insufficient incentives to support innovation.
Despite their promise, the technologies have not consistently delivered cost savings in the Canadian context, the report states. Modular, panelization, mass timber, and 3D concrete printing methods often face higher upfront costs, insurance premiums or material expenses.
The report does not recommend any single technological fix but calls on governments at all levels to create the conditions necessary for innovation to thrive. The author calls for targeted financial tools to incentivize investors as well as streamlined permitting, harmonized building code interpretations and workforce training support.
“The vision must go beyond funding,” says Fariha. “To build smarter and faster, we need to modernize the rules and support systems that shape how homes are built.”
The Build Canada Homes initiative announced recently by the federal government signals a strong commitment to innovation, but without tackling regulatory, financial and logistical obstacles, these technologies won’t scale or deliver meaningful cost savings, the report states.
To realize the productivity benefits, governments must streamline permitting, harmonize building code interpretation, reduce development charges, support workforce training, among other steps, as well as standardizing interpretation of building codes across municipalities to ensure consistency and avoid costly, time-consuming redesigns.
“While all housing supply efforts deserve timely support, streamlining financing processes for innovative homebuilding approaches – such as modular and prefabricated construction – will help unlock productivity gains and build capacity in this developing segment of the industry.”
The report also suggests low-cost financing and investment tax credits for builders would help.
Meanwhile, standardizing and, where possible, harmonizing transportation requirements across provinces is crucial for the factory-built industry, the report states, and consistent regulations would enable cost and time savings by allowing the replication of identical units without the need for costly delays due to jurisdictional differences.
Municipalities should also eliminate duplicative inspections which would greatly streamline the construction process and avoid unnecessary costs and delays.
DCN/MS
Transforming workplaces initiative aims to help youth with disabilities enter the trades
A new multi-year project is underway to help workplaces in Canada’s construction and manufacturing sectors retool their systems to better include youth with disabilities.
According to a release, this would especially apply to neurodiverse youth, youth with intellectual disabilities and youth with mental health challenges.
The project, co-led by Inclusive Design for Employment Access (IDEA) and the Centre for Industrial Relations and Human Resources (CIRHR) at the University of Toronto, will focus on reshaping workplace systems to build the capacity to employ people with disabilities.
Funded by the Government of Canada’s Youth Employment and Skills Strategy Program, the new project, “Transforming Workplace Systems to Build Sustainable Capacity for Inclusion of Diverse Youth,” will receive $4.44 million over 38 months, from February 2025 to March 2028.
“It can be difficult for youth with learning disabilities, ADHD, neurodiverse identities, intellectual disabilities, and mental health challenges to secure high-quality employment,” notes Dr. Emile Tompa, executive director of IDEA and senior scientist at the Institute for Work & Health, in the release. “At the same time, the construction and manufacturing industries have many high-paying career opportunities, yet over the past decade, they have
experienced labour shortages. Increasing the disability confidence of employers in the construction and manufacturing sectors will facilitate advancing capacity for talent acquisition, retention, and promotion within this untapped population of youth with disabilities.”
A systems-level framework will be developed to support change by applying a disability lens to organizational policies, processes and procedures.
An organizational pulse-check tool based on the framework will help establish baseline disability confidence levels and guide the identification of resource gaps within the construction/building trades and manufacturing sectors, the release adds.
Innovative and high impact workplace solutions will be identified, developed and tested to fill knowledge and practice gaps. A platform and resource hub for employer tools and resources will be created to help employers navigate the offering of tools and resources that they need to enhance their disability confidence.
Over a dozen partner organizations, including Inclusion Canada, Autism Alliance of Canada, and Youth Employment Services, have committed to helping workplaces put the findings from this research into practice.

A cerveja é uma das bebidas alcoólicas mais antigas e consumidas do mundo. Presente em celebrações, encontros sociais e até em contextos religiosos desde há milhares de anos, esta bebida é hoje parte integrante de muitas culturas. No entanto, apesar da sua popularidade e do seu teor alcoólico relativamente baixo, a cerveja tem efeitos complexos sobre o organismo humano, alguns potencialmente benéficos, outros claramente prejudiciais, dependendo da quantidade e da frequência com que é consumida.
A composição da cerveja
A cerveja é produzida a partir de quatro ingredientes básicos: água, cereais (geralmente cevada ou trigo), lúpulo e levedura. Durante o processo de fermentação, os açúcares presentes nos cereais transformam-se em álcool e dióxido de carbono. Além do etanol, principal componente responsável pelos efeitos psicoativos, a cerveja contém uma variedade de vitaminas do complexo B, minerais (como magnésio, fósforo e potássio) e compostos antioxidantes provenientes do lúpulo e do malte. Apesar disso, o seu valor nutricional é relativamente modesto, mas não deve ser considerado um substituto de alimentos ricos em nutrientes. O que realmente define o impacto da cerveja na saúde é, acima de tudo, a quantidade ingerida.
Efeitos imediatos no corpo
Quando ingerida, a cerveja é rapidamente absorvida pelo estômago e intestino delgado, entrando na corrente sanguínea. O álcool atua como um depressor do sistema nervoso central, afetando a comunicação entre as células cerebrais. Isso explica a sensação inicial de relaxamento e euforia leve que muitas pessoas descrevem após beber uma cerveja.
No entanto, à medida que a concentração de álcool no sangue aumenta, o raciocínio, a coordenação motora e o tempo de reação começam a diminuir. Um consumo excessivo pode levar à desinibição, perda de equilíbrio, fala arrastada e, em casos mais graves, a intoxicação alcoólica, uma condição potencialmente perigosa que pode causar vómitos, confusão mental, desmaios e até coma.
Efeitos a médio e longo prazo
O consumo moderado e ocasional de cerveja pode ter alguns efeitos positivos. Diversos estudos científicos associam o consumo moderado de álcool (uma bebida por dia para mulheres e até duas para homens) a um menor risco de doenças cardiovasculares. Acredita-se que isso se deva ao aumento do colesterol “bom” (HDL) e à presença de antioxidantes que reduzem a inflamação. A cerveja também contém silício, um mineral importante para a saúde óssea, e polifenóis que podem ajudar a proteger as
células contra danos oxidativos. Alguns estudos apontam ainda para possíveis benefícios na sensibilidade à insulina e na função cognitiva em adultos mais velhos, embora estas evidências sejam limitadas e dependam fortemente de padrões de consumo e fatores genéticos.
Por outro lado, o consumo regular ou excessivo de cerveja tem consequências amplamente negativas. O álcool é uma substância tóxica e carcinogénica reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O consumo crónico está associado a um maior risco de doenças do fígado, como esteatose hepática (acumulação de gordura), hepatite alcoólica e cirrose. Além disso, aumenta o risco de vários tipos de cancro, nomeadamente o da boca, esófago, fígado, mama e cólon.
O álcool também interfere com o metabolismo, favorecendo o aumento de peso. A cerveja é relativamente calórica: uma garrafa de 330 ml contém cerca de 140 calorias, a maioria proveniente do álcool e dos hidratos de carbono. O consumo habitual pode contribuir para a chamada “barriga de cerveja”, uma acumulação de gordura abdominal associada a maior risco de diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.
Efeitos sobre o sono, humor e desempenho cognitivo
Embora muitas pessoas bebam cerveja para relaxar e adormecer mais facilmente, o ál-
cool prejudica a qualidade do sono. Interfere com as fases mais profundas e restauradoras, resultando em despertares noturnos e sensação de cansaço no dia seguinte. O consumo frequente também pode afetar o equilíbrio químico do cérebro, contribuindo para sintomas de ansiedade, depressão e irritabilidade. A dependência alcoólica é outro risco real: o uso regular de cerveja pode levar a tolerância (necessidade de beber mais para obter o mesmo efeito) e a sintomas de abstinência quando se tenta parar.
O equilíbrio é a chave
O impacto da cerveja no organismo humano depende, em última análise, da dose e da frequência de consumo. Beber de forma moderada e responsável, preferencialmente acompanhando refeições e intercalando com água, pode minimizar os riscos. Por outro lado, beber em excesso, mesmo ocasionalmente, traz mais malefícios do que benefícios.
Como em tantas outras áreas da saúde, o equilíbrio é essencial. A cerveja pode ser apreciada como parte de um estilo de vida saudável e socialmente ativo, mas nunca deve ser vista como uma aliada do bem-estar. No corpo humano, cada gole conta, e o que começa como um simples brinde pode, se mal gerido, transformar-se num problema silencioso e persistente.




Ike Turner Jr., um dos filhos de Ike Turner que Tina Turner adotou, morreu aos 67 anos, na sequência de complicações de uma insuficiência renal. Há anos que estava a lutar contra problemas de saúde. De acordo com o TMZ, Ike Turner Jr. morreu devido a complicações de uma insuficiência renal, como revelou a sobrinha de Tina Turner, Jacqueline Bullock. Além disso, contou que o filho da cantora lutava contra graves problemas cardíacos e que a sua saúde estava a piorar há algum tempo. Também sofreu recentemente um derrame cerebral, no início de setembro.

José Andrade, conhecido como Zé, já reagiu publicamente ao fim do namoro/noivado com Liliana. Através da sua conta oficial de Instagram, o agora ex-noivo da concorrente não poupou nas críticas à 'ex' e fez ainda um esclarecimento sobre a família da jovem. “Ouvir inúmeras vezes o 'não é justo para mim', mostrou-me mais uma vez que essa pessoa jamais se pôs no meu lugar e em 'circunstância' alguma foi justa para comigo. Aproveito para dizer também que qualquer declaração que vejam da parte da família da Liliana será mentira, os pais dela não falaram com ninguém e assim permanecerão.”

A cantora Céline Dion surpreendeu tudo e todos quando marcou presença num concerto de Paul McCartney, no Allegiant Stadium, no sábado, dia 4 de outubro. A artista estava na companhia dos três filhos. Céline Dion fez uma rara aparição pública, e ao lado dos filhos, quando marcou presença no concerto de Paul McCartney, no Allegiant Stadium, por Las Vegas, no sábado, dia 4 de outubro. A cantora de 'My Heart Will Go On' - que estava com uma blusa de gola alta preta e chapéu - desfrutou do concerto do colega e amigo, tendo batido palmas e apoiado o artista enquanto estava com René-Charles, de 24 anos, e dos gémeos Nelson e Eddy, de 14 anos. Os filhos, recorde-se, são fruto do casamento com o falecido René Angélil, que morreu em 2016 vítima de cancro. As imagens de Céline no concerto de Paul McCartney não tardaram a ir parar às redes sociais. Desde que foi diagnosticada com a síndrome da pessoa rígida que Céline Dion não tem surgido muitas vezes em público. No entanto, esta não foi a primeira vez que a cantora foi vista em concertos de colegas. Ainda no passado mês de junho, recorda a People, a artista esteve num espetáculo dos Coldplay, durante a digressão mundial 'Music of the Spheres', e o vocalista Chris Martin afirmou "Bem, Celine, minha linda irmã. Fazes o meu coração bater mais forte, de perto e de longe, és uma superestrela. Um aplauso para a lendária Céline Dion, amamos-te", disse na altura o cantor de temas como 'Fix You'.

Katia Aveiro chegou aos 48 anos. A irmã de Cristiano Ronaldo celebrou a data na praia, tal como partilhou na sua página de Instagram. Feliz, a artista e empresária aparece a dançar e no vídeo é ainda possível ver um bolo de anos com as velas com o número '48'. "Gratidão a Deus por mais uma volta ao sol. Peço saúde, sabedoria e leveza para ser feliz e viver com o meu propósito e honra. Tendo liberdade de ser quem eu sou já me basta. Pois desta vida quero levar o amor e a plenitude de poder dizer que eu vivi, sendo exatamente o que eu escolhi", escreveu Katia na legenda da publicação.
Júlia Pinheiro completou 63 anos na segunda-feira, dia 6 de outubro, e foi surpreendida pelo colega e amigo Manuel Luís Goucha nos estúdios da SIC. O momento ficou gravado e não tardou a ser partilhado nas redes sociais. O colega e amigo Manuel Luís Goucha fez questão de presentar Júlia Pinheiro e apareceu de surpresa nos estúdios da SIC. Num vídeo que foi publicado no Instagram de Manuel Luís Goucha podemos ver o apresentador da TVI entre a equipa que trabalha com Júlia Pinheiro, sendo que todos lhe cantaram os parabéns quando o rosto da SIC chegou. "Hoje o dia é da Júlia. Para mim são todos, tamanho é o amor", escreveu Goucha na legenda do vídeo que pode ver na publicação abaixo. Mas Manuel Luís Goucha não foi de 'mãos a abanar', pois levou um presente que embora não tenha sido desvendado, sabe-se que foi comprado na Fashion Clinic pelo que se percebeu através do saco que entregou a Júlia Pinheiro antes de lhe dar um abraço pelo aniversário.


Fanny Rodrigues e o namorado, Bernardo Calheiros, foram notícia depois de terem divulgado através das redes sociais que passaram o fim de semana a vender na feira. O casal juntou-se ao avô e à mãe da antiga apresentadora da TVI para experienciarem a vida de feirantes e venderem artigos da loja de roupa La Chapelle. Fanny e Detchi, nome artístico do jovem músico, estiveram nos últimos dias a vender nas festas de São Jacinto. Após serem inundadas de comentários negativos nas publicações através das quais mostraram a rotina de feirantes, desde o montar da 'barraca' até às noites a dormir numa carrinha, o namorado de Fanny resolveu vir a público esclarecer as motivações do casal para venderem na feira. "O fim de semana passou, foi puxado, foi duro, mas compensou muito todo o esforço e dedicação. Passo aqui só por causa daqueles comentários, que é inevitável que existam, obviamente que nós, graças a Deus, não precisamos de vir vender para a feira. Não é uma necessidade nossa, graças a Deus, mas o avô da Fanny é feirante há 50 anos. É um negócio de família, um negócio como qualquer outro. Não é vergonha nenhuma", começou por referir. "A nossa ideia foi querer vivenciar esta rotina, esta azafama, acordar cedo, deitar às 03h00/04h00 da manhã e vivenciar todos estes momentos", reforçou. "No meio de tudo isto, o que prevalece é a alegria que temos e isso não tem preço. Correu muito bem, quero voltar a fazer. Mais uma vez digo, não por necessidade mas sim porque é, de facto, engraçado e é um negócio de família", continuo.

Paulo Perdiz
Após a grandiosa celebração dos seus 40 anos de carreira em alguns dos maiores festivais do país, os Delfins, uma histórica e inegável referência da música portuguesa, dão um passo atrás nos grandes palcos para um regresso ao que é essencial. A banda recolhe-se à maior intimidade dos teatros e auditórios para uma digressão singular intitulada “U Outro Lado”. Este novo ciclo promete dar um brilho renovado às canções que, apesar de menos óbvias, são igualmente vitais na construção da sua identidade pop-rock.“U Outro Lado” é um momento de reencontro e proximidade da banda com o seu público, um ato de partilha de memórias e de futuro, que se assu me como algo raro e indispensável para os fãs.
Aatmosfera intimista dos teatros e au ditórios oferece o cenário perfeito para que temas que normalmen te ficariam de fora das playlists grandes concertos ganhem nova vida, permitindo que a excelência técnica e a emoção das composições se revelem em pleno. O conceito desta digressão tem as suas raí zes num ponto de viragem histó rico para os Delfins: o álbum Outro Lado Existe", editado em 1988. Se para o grande público o disco se tornou um marco no imaginário nacional, com hinos geracionais como "1 Lugar ao Sol", "Aquele Inverno" e "Ban deira", para os membros da ban da este trabalho representou um verdadeiro manifesto; foi a de claração clara de que, na carrei ra de um grupo de pop-rock se afirmava no panorama musical português, haveria sempre um "ou tro lado" – um lado B, menos exposto nas rádios, mais íntimo e experimen tal, onde residia a alma genuína da sua criação. Na altura, a banda alertava para a necessidade de proteger um caminho pop-rock como identidade, alternativo à música ligeira que domi nava o mainstream. Hoje, com mais de quatro décadas de história e uma re siliência notável, essa premissa ganha uma clareza renovada. Os Delfins vol tam a esse ponto de fuga, onde os acor des mais esquecidos são reformulados e polidos, mostrando que a sua disco grafia é um tesouro que vai muito além dos maiores sucessos. A própria his tória do álbum "U Outro Lado Existe" sublinha a força deste material. Te mas dele seriam posteriormente regravados e popularizados pelo supergrupo Resistência — projeto
do qual o vocalista Miguel Ângelo e o guitarrista Fernando Cunha foram co-fundadores —, atestando a relevância intemporal das canções que agora a banda se propõe a revisitar. Esta digressão surge como um contraponto natural à grande celebração dos 40 anos, um ciclo que levou os Delfins a atuar em palcos icónicos de grandes dimensões, incluindo o Meo Arena, o Super Bock Arena, o Multiusos de Guimarães, o Rock in Rio, Vilar de Mouros e um extenso curso por festivais e fes
Portugal. Após a estrondosa celebração do sucesso massivo, a banda opta agora por um regresso às origens da escuta atenta. Os Delfins, senhores do seu próprio destino musical, trocam o aparato visual dos festivais pelas salas de espetáculo, que são o veículo perfeito para o que pretendem mostrar. A formação atual — Miguel Ângelo (voz), Fernando Cunha (guitarras), Luís Sampaio (teclados), Rui Fadigas (baixo), Jorge Quadros (bateria) e Dora Fidalgo (coros) — oferece um espetáculo

composições que, embora menos óbvias, são igualmente vitais para a identidade do grupo. "U Outro Lado" será, assim, um espaço único de reencontros e proximidade por excelência, convidando o público a entrar nas "memórias futuristas" da dinâmica inconfundível que sempre caracterizou o percurso da banda. É um evento limitado no tempo, num espaço onde a proximidade não é apenas física, mas profundamente emocional. Os Delfins, que nasceram em Cascais em 1981, movidos (Do It Yourself) do punk e da new wave, nunca se limitaram a seguir fórmulas. O seu percurso, inseparável da figura do vocalista e letrista Miguel Ângelo e do guitarrista e compositor Fernando Cunha, mostra ser um caso raro de longevidade e reinvenção no panorama musical português. A banda soube, como poucas, estabelecer uma ponte duradoura entre o entretenimento e a consciência social, vendendo milhões de cópias e mantendo-se uma referência para várias gerações. A sua influência mantém-se viva, com os seus êxitos a continuarem a ser dos mais tocados nas rádios portuguesas, décadas depois. A digressão "U Outro Lado" é anunciada como um acontecimento por tempo limitado, sublinhando a sua natureza rara e, para os fãs mais dedicados, indispensável. A viagem intimista dos Delfins nestas salas de dimensão mais pequena reafirma o propósito da digressão: oferecer um espetáculo onde o brilho está nas canções menos óbvias, mas igualmente marcantes, que construíram a identidade de uma banda que continua a ser uma referência no panorama musical português. O “outro lado” existe e está prestes a ser revelado nos palcos nacionais.



Aos sábados 7h30am Sábado às 10:30am | domingos 10am.

Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1. Fazer ficar ou ficar gordo; tornar(-se) gordo
2. Fazer chegar, passar às mãos de; dar
3. Reunir em uma só todas as partes que não têm ligação natural entre si
4. Fazer estimativa de; avaliar, calcular
5. Submeter (algo, alguém ou a si mesmo) à ação de encanto, feitiço ou magia; enfeitiçar
6. Mergulhar ou banhar em qualquer líquido
7. Ver-se frente a frente com; deparar, achar
8. Imprimir grande velocidade ao deslocamento do corpo, pelo contato rápido dos pés ou das patas com o solo
9. Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio
Jogo das 10 diferenças

10. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
11. Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)
12. Exprimir por meio de palavras
13. Vingar uma agressão com outra maior, mais violenta; responder
14. Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar
15. Seguir por um caminho ou percorrê-lo andando a pé

E E T O R S N E V O J S G J X
C
A A Y U S L P I G A F U C O Q
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J S M L A A R L E A I J C I A
S Y V K S T T E C R N G T N T
G I S T K N A
O A Z U I M E S R Y S U V R U
G O S O V U M B C M D H H N D
A U M E N T O
S

Ingredientes
• 1 rolo de massa folhada
• 500 ml de leite
• 70 g de farinha de trigo
• 10 g de amido de milho
• 12 gemas
• 500 g de açúcar
• 1 pitada de sal
• 250 ml de água
• Casca de limão
• 1 pau de canela
Modo de preparação
Num tacho, levar o açúcar, a água, as cascas de limão e o pau de canela ao lume. Deixar ferver durante 3 minutos. Reservar. Noutro tacho, juntar a farinha, o amido de milho, o sal e o leite. Mexer bem e levar ao lume até ferver. Adicionar a calda de açúcar ao creme de leite, mexendo devagar até incorporar. Juntar as gemas e mexer até o creme ficar homogéneo. Forrar forminhas com a massa folhada e encher com o creme. Levar ao forno pré-aquecido a 250°C durante 25 minutos ou até dourar e caramelizar por cima. Deixar arrefecer um pouco e, se desejar, polvilhar com canela ou açúcar em pó. Até à próxima e bom apetite!





CARNEIRO 21/03 A 20/04
Neste período vai, provavelmente, aperceber-se melhor dos efeitos que tem sobre os outros. Poderá integrar-se, com alguma facilidade, em grupos de trabalho, ou outros. Acredite que a união faz a força. É um período em que as relações com o seu cônjuge ou sócio assentam em piso firme. Haverá uma maior abertura da sua parte à opinião de terceiros.

TOURO 21/04 A 20/05
A sua força interior e energia estão neste período viradas para a sua relação com os outros. Nestes dias poderão estar estimulados os desejos sexuais ou surgir conflitos na relação com o seu parceiro afetivo. Evitará dificuldades de relacionamento na sua vida diária se for paciente e respeitar os direitos dos outros.
GÉMEOS 21/05 A 20/06

Uma boa oportunidade em termos profissionais poderá surgir nesta altura, acompanhada por uma melhoria financeira. Contudo, tenha consciência de que essa situação lhe vai exigir maiores responsabilidades e possivelmente suscitar algumas invejas. Analise as suas reais capacidades e veja se vale a pena correr o risco.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07
O Sol está na sua Casa IV, que é a Casa que tem a ver com o passado. Vai ser capaz de perceber como o seu passado influencia o seu presente. É uma boa altura para fazer uma autoanálise e para pôr de parte tudo aquilo que incomoda. Depois desta análise vai ver que se vai sentir muito melhor e com força para enfrentar a vida de frente.

LEÃO 22/07 A 22/08
Nesta semana vai ter necessidade de fazer uma paragem interior para repensar todos os assuntos que julgue importantes para a família, tentando ajudar mais um membro desta que possa precisar mais de si. Ao mesmo tempo, faça uma pausa para refletir e restruturar todas as ideias e ações que tem vindo a ter nos últimos tempos.

VIRGEM 23/08 A 22/09
Este é um período em que se irá reconhecer a si próprio através dos bens materiais que possui e da sua capacidade para os obter. O prazer e bem-estar que estes lhe proporcionam, estão intensificados pelo que terá tendência a exibi-los com alegria, proporcionando festas ou oferendo presentes aos seus amigos.

BALANÇA 23/09 A 22/10
Utilize os meios de que dispõe para concretizar um objetivo a que se propôs, podendo pôr em prática um plano que tem vindo a idealizar. Poderá ser oportuno, se o fim em vista o merecer, utilizar os seus recursos materiais num empreendimento válido. Será uma boa altura para partilhar com os outros o que ciosamente guardava para si.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
A sua capacidade de comunicação estará aumentada durante esta semana. Sente-se mais ativo, criativo e autêntico naquilo que diz ou escreve. É especialmente favorável para defender uma ideia, para atrair pessoas para a sua causa ou para levar adiante um projeto que lhe poderá trazer maior projeção pessoal.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Nesta altura a comunicação com os outros poderá tornar-se menos objetiva pois poderá ser «colorida» por considerações pessoais nem sempre compreensíveis. Será um bom momento para fazer uma introspeção, refletindo sobre si, reexaminando a sua personalidade e pessoa física ou mesmo o modo de se relaciona com o mundo exterior.

22/12 a 20/01
Este é um excelente período para um trabalho em equipa. Procure não se isolar, verá que o trabalho conjunto não lhe tira mérito, antes pelo contrário: serão várias as pessoas a confirmar o seu mérito. Se possível pratique desporto ou dedique-se a uma atividade que lhe permita aliviar o excesso de stress.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Se necessitar de pedir um empréstimo ao banco esta é a altura ideal para o fazer. Poderá também ter a colaboração inesperada de um sócio ou do próprio cônjuge. Deverá ter cuidado para não se envolver num negócio com pessoas de má índole. Tente não se comprometer ao ponto de não mais poder “abandonar o barco”.

PEIXES 20/02 A 20/03
Com Vénus a transitar pela sua Casa VII vai ver que se vai sentir muito melhor. Todas as atenções estarão voltadas para si. Os seus amigos vão-lhe dar muito apoio. O seu ente querido vai estar sempre consigo mostrando quanto gosta de si. Aproveite para cuidar mais de si, para melhorar a sua aparência.
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Migrante de Barcelos
11 de Outubro, a partir das 6 pm, na Liuna Local 183. Reservas e Informações: Vítor647-949-1390
Angariação de fundos – Irmã Alexandrina
11 de Outubro, na Casa da Madeira em Toronto, a partir das 6 pm. Grandioso jantar de angariação de fundos para a construção do santuário da Irmã Alexandrina, a santinha de Balasar, Póvoa de Varzim. Reservas e Informações: (Linda Correia) 416-7209371 / (Laurentino Esteves) 416-315-4598
Portuguese Cultural Centre of Mississauga
38 anos do Rancho Folclórico
11 de Outubro, a partir das 6 pm, no PCCM. Reservas e Informações: 905 286-1311 ou secretary@pccmississauga.ca
Associação Migrante de Barcelos
Exposição Expressões da Arte e da Criatividade de Barcelos
De 14 a 18 de Outubro na Toronto City Hall (Memorial Hall). Para mais informações: Vitor Santos (647 949 1390)
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Aluga-se apartamento num basement na zona de Old Weston Road and Rogers. Apartamento todo renovado com 1 quarto, cozinha, casa de banho e lavandaria. Disponível dia 1 de Outubro. Contactar 647-783-1635
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49 anos da Banda Lira Portuguesa de Brampton
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Irmandade Açoriana do Divino Espírito Santo
Jantar Tradicional de Matança do Porco
18 de Outubro, 6pm, na Casa da Madeira de Toronto. Reservas e Informações: 416-533-3095
Concerto da Banda do Sagrado Coração de Jesus de Toronto
Com a grandiosidade instrumental de Luis Martelo
18 de Outubro, no Centro Cultural Português de Mississauga. A partir das 6 pm. Reservas e Informações: 416-402 8606
Porto de Honra da Associação Cultural do Minho de Toronto
17 de Outubro, a partir das 9h pm, 165 Dynevor Road. Reservas e Informações: 416272-2980

Location: Northern Portugal Cultural Centre, 40 Albany St. Oshawa, ON L1H 2Z1

Doors Open: 5:30 PM
Dinner: 6:30 PM
Tickets

Members: $45
Non-Members: $55
Teens (13–17): $30
Children (7–12): $15
Toddlers (0–6): Free
Menu Rojões
Torresmos
Bicas
Chicken
Parisienne Potatoes
Rice
Mixed Vegetables
Salad
Dessert Potluck


Performances
DJ - Digital Dream Productions
Rancho Folclorico de Vaughan @PCCV Rancho do Minho de Oshawa
RSVP by Oct 13th melannie@northernportugal.org or (905) 576-2474
- Bring your favourite sweet to share!
At Midnight: Caldo Verde & Champarião

48.º Aniversário da Associação Cultural do Minho de Toronto
18 de Outubro, 7pm, Europa C. Centre,1407 Dundas St West. Reservas Beatriz: 416272-2980 | Nicole: 416-805-1416
Casa dos Açores de Ontário
18 de Outubro, 6:30 pm, 1136 College Street
Tradicional Matança de Porco à moda dos Açores
Reservas e Informações: 416 953 5960
Casa das Beiras
Noite de Chanfana
25 de Outubro, a partir das 18h00. Reservas e Informações: 416 604 1125
Cantorias e Desgarradas
Angariação de Fundos para ajudar quem precisa. 18 de Outubro, a partir das 6 pm, 30 Leeds St. Reservas e Informações: 647 982 8506
Associação Migrante de Barcelos Grandioso Campeonato de Sueca

As inscrições: até 24 de outubro, dia do primeiro jogo. Bons prémios. Para mais informações: Vitor Santos (647 949 1390)
Clube “Asas do Atlântico” –Baile das Vindimas
25 de Outubro, a partir das 6 pm, na Casa dos Açores do Ontário. Reservas e Informações: 416-725-9237
Madeira – Pérola do Atlântico (Festa de Câmara de Lobos)
25 de Outubro, a partir das 6 pm, na Casa da Madeira de Toronto. Reservas e Informações: 416-817-8356
Portuguese Cultural Centre of Mississauga
Halloween Party c/ Karma Band. 25 de Outubro, a partir das 6 pm, no PCCM. Reservas e Informações: 905-286-1311 ou secretary@pccmississauga.ca
XL Semana Cultural da Casa do Alentejo
De 17 a 25 de Outubro, 1130 Dupont St, Toronto. Reservas e Informações: 416-5377766 /casadoalentejo@rogers.com
