MILÉNIO STADIUM 1763 - 19 DE SETEMBRO

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Vou declarar o meu arrependimento

Manuel DaCosta

“Arrependimentos, tive alguns, mas demasiado poucos para mencionar” –Frank Sinatra

Expor os nossos sentimentos mais profundos ao conjunto de uma população não ajuda em nada a encontrar soluções para os problemas que essas confissões revelam. Na vida, existem milhões de arrependimentos. Haverá um que seja o mais significativo, que defina quem somos ou reflita o nosso ser? Talvez sim, mas a infinidade de decisões tomadas ao longo de uma vida raramente estabelece uma hierarquia que determine qual é o maior dos arrependimentos. Decisões difíceis e riscos assumidos conduzem sempre a resultados

que não eram antecipados antes do ato de viver, que é aquilo que todos fazemos. A consciência significa ter diariamente arrependimentos, que nascem de simples pensamentos ou ações. Os arrependimentos baseiam-se em más decisões, porque as boas não trazem consigo implicações negativas nem processos de pensamento semelhantes aos resultados adversos. É, portanto, um fator de bem contra o mal no nosso processo de decisão. Uma má decisão tomada hoje pode levar uma vida inteira a curar, alterar por completo o rumo da nossa existência e até paralisar-nos, impedindo-nos de decidir novamente devido ao peso do arrependimento.

Este preâmbulo é a base onde a personalização mostra a sua face mais feia, ao expor os nossos fracassos mais íntimos. Chamá-lo-ei de fracasso porque teve impacto na minha forma de viver e impediu-me de trilhar o caminho para a terra prometida. O ontem já passou e hoje vivemos com as experiências acumuladas ao longo da vida,

que dão sentido a quem somos, ou pelo menos esse deveria ser o âmago do ser humano. Como diz a canção, “arrependimentos, tive alguns”, mas quantos são “alguns” e qual é aquele que mais dói? Poderia enumerar mil cortes de faca, cada um representando um arrependimento, mas qual será o mais profundo? Perdi oportunidades de identificar a verdadeira essência do meu ser porque esperei pela perfeição. A aceitação de que nenhuma decisão será perfeita demorou demasiado tempo a vir à tona, servindo apenas para revelar as incertezas de confiar em mim mesmo e avançar em busca de um novo caminho. Os arrependimentos serão sempre uma experiência emocional complexa, porque estamos constantemente a refletir sobre decisões passadas e sobre a culpa que geram, já que uma escolha alternativa poderia ter sido mais favorável. Esta emoção não é apenas comum, mas também determinante na formação do comportamento e da saúde mental, levando frequentemente à tristeza,

frustração e culpa. Estes três estados obscurecem o verdadeiro ser humano, mesmo que a aparência superficial sugira o contrário. Muitas vezes praticamos a “aversão ao arrependimento”, mas este comportamento excessivamente cauteloso resulta em oportunidades perdidas de crescimento e de sucesso.

A expectativa desta edição do Milénio é que os indivíduos exponham o seu maior arrependimento. Muitos acharão este apelo perturbador, pois pode significar o renascer de uma fase sombria do passado; mas revelá-lo pode também abrir a porta para uma liberdade de pensamento. Enquanto este editorial é escrito, trava-se uma batalha de vontades entre o bem e o mal, para expor o arrependimento que combati toda a minha vida. Encontrar-me.

Ano XXXII- Edição nº 1763

19 a 25 de setembro de 2025

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5

Telefone: 416-900-6692

Manuel DaCosta

Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com

Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.

Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça Parcerias: Diário dos Açores e Jornal
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O PESO DO ARREPENDIMENTO

O arrependimento ou remorso atravessa séculos, geografias e biografias. Uns assumem-no como falha, outros como lição. Há quem o veja como ferida, e há quem não aceite sequer o seu peso. Escritores, políticos, artistas e pensadores dão corpo a esta emoção universal, onde se

JOSÉ SARAMAGO

“Para que serve o arrependimento, se isso não muda nada do que se passou? O melhor arrependimento é, simplesmente, mudar.”

NELSON MANDELA

“O maior arrependimento da minha vida é nunca ter-me tornado campeão mundial de boxe de pesos pesados.”

JOHN MAJOR

“Claro que há arrependimentos. Arrepender-me-ei sempre de só ter encontrado a minha verdadeira voz na política demasiado tarde. Fui demasiado conservador, demasiado convencional. Demasiado prudente, demasiadas vezes. Demasiado defensivo. Demasiado reativo. Mais tarde, demasiadas vezes em posição de recuo.”

CLARICE LISPECTOR

“Arrependimento é um sentimento que não impede a repetição do erro.”

MAYA ANGELOU

“Tenta viver a tua vida de modo a que não venhas a arrepender-te de anos de virtude inútil, de inércia e de timidez.”

FERNANDO PESSOA

“Não há arrependimento mais doloroso do que o de coisas que nunca chegaram a acontecer.”

EÇA DE QUEIRÓS

“Arrepender-se é um engano; o verdadeiro seria prever.”

FLORBELA ESPANCA

“Há tanto que não fiz, e tanto que não disse…”

OSCAR WILDE

“Não me arrependo, nem por um só momento, de ter vivido para o prazer. Fiz isso plenamente, como se deve fazer tudo o que se faz. Não houve prazer que não tivesse experimentado.”

Madalena Balça / David Ganhão

misturam a dor do que não se viveu, a coragem do que se fez, e a lucidez do que se poderia ter feito diferente. Nesta edição, começamos por reunir palavras que, em toda a sua diversidade, revelam que o arrependimento é mais do que um lamento: é memória, consciência e, às vezes, impulso para mudar.

BRIAN MULRONEY

“A responsabilidade é minha e a culpa inteiramente minha. Claro que me arrependo. Foi o tipo de conversa de balneário que todos usamos, mas, como

SOPHIA DE MELLO

BREYNER ANDRESEN

“O que se perde no mundo é o que não se ousa viver.”

MACHADO DE ASSIS

“Não te arrependerás nunca de ter esperado um pouco mais; mas arrepender-te-ás muitas vezes de teres-te precipitado.”

PAULO COELHO

“Não me arrependo dos tempos dolorosos; carrego as minhas cicatrizes como se fossem medalhas.”

GEORGE W. BUSH

“Lamento que não tenhamos conseguido reformar a Segurança Social. O facto de não o termos feito quando tínhamos maiorias na Câmara e no Senado creio que refletiu mal sobre o nosso partido político.”

GUIMARÃES ROSA

“O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem... e não arrependimento.”

AGOSTINHO DA SILVA

“O único arrependimento que vale é o de não termos sido nós próprios.”

ANTÓNIO LOBO ANTUNES

“O arrependimento é o preço que pagamos por não termos vivido com coragem.”

AMÁLIA RODRIGUES

“Viver é fazer escolhas, e em cada escolha há sempre um pouco de dor e arrependimento.”

Arrependimentos: a emoção que acompanha todas as idades O peso, as fases e a oportunidade de aprender com eles

“E se tivesse escolhido outro curso? E se tivesse arriscado mudar de emprego? E se tivesse dito aquilo que ficou por dizer?” Perguntas como estas atravessam gerações. O arrependimento, essa emoção tão humana, não escolhe idade. Pode surgir em qualquer momento da vida, mas a intensidade com que se manifesta está muitas vezes associada às fases de transição, às escolhas cruciais e ao balanço que cada pessoa faz do seu percurso. Embora seja frequentemente encarado como um peso, o arrependimento pode também ser visto como um motor de reflexão. Para a psicoterapeuta Elaine Oliveira, o segredo está em saber distingui-lo: quando nos ensina, torna-se saudável; quando nos prende ao passado, transforma-se em sofrimento psicológico.

Juventude: as primeiras grandes escolhas

Na juventude, o arrependimento veste-se de pressa e de dúvidas. A pressão para decidir cedo o rumo académico e profissional, a descoberta das primeiras relações amorosas e a ideia de que cada decisão pode ser determinante aumentam o peso de cada escolha. “É nesta fase que o arrependimento aparece muito ligado a opções académicas ou relacionais”, explica Elaine Oliveira. “Muitos jovens sentem que uma escolha errada pode comprometer toda a sua vida, o que aumenta o peso do arrependimento.”

Aos 20 anos, perder uma oportunidade de estágio, não arriscar numa relação ou falhar numa entrevista pode parecer um fracasso irreparável. No entanto, é precisamente nesta idade que a vida ainda oferece mais hipóteses de recomeço. O problema está em como os jovens interpretam o erro: como parte natural do crescimento ou como um estigma que os acompanhará para sempre.

Meia-idade: o eco do “e se…”

Se na juventude o arrependimento nasce da pressa, na meia-idade ganha a forma de eco persistente. É aqui que a pergunta “e se...” se torna mais insistente. E se tivesse emigrado? E se tivesse investido naquele negó-

cio?E se tivesse terminado uma relação mais cedo? “Na meia-idade, o arrependimento está muito ligado às oportunidades não aproveitadas”, sublinha a psicoterapeuta. “Há uma consciência maior de que o tempo não é infinito, e isso faz com que as escolhas pesem mais.”

É também nesta fase que muitas pessoas se sentem divididas entre a estabilidade conquistada e a sensação de estagnação. O desejo de mudança esbarra no medo de perder o que já foi alcançado. O arrependimento pode, então, funcionar como alarme: uma chamada de atenção para decisões que ainda podem ser revistas.

Velhice: balanços e legados

Na velhice, o arrependimento assume uma dimensão mais profunda. É o tempo do balanço final, de rever escolhas e avaliar o impacto que tiveram na família, na carreira e nos sonhos pessoais.

Segundo Elaine Oliveira, é nesta fase que surgem frases como: “Devia ter passado mais tempo com os meus filhos”, “Devia ter cuidado mais da minha saúde” ou “Gostava de ter seguido a paixão pela música, em vez de a deixar de lado”. O arrependimento, aqui, está muitas vezes associado ao legado que se deixa. Mais do que conquistas profissionais ou materiais, o que pesa são as relações, os afetos e as experiências não vividas.

O lado saudável e o lado sombrio

Apesar da sua má fama, o arrependimento não é necessariamente negativo. Quando vivido de forma saudável, ele funciona como bússola, ajudando-nos a aprender com o passado e a tomar melhores decisões no futuro. “O arrependimento saudável é aquele que nos permite aprender com o passado e tomar decisões melhores no futuro”, reforça Elaine Oliveira. “Ele traz reflexão e crescimento, desde que acompanhado de autocompaixão e de abertura à mudança.”

Mas existe também o lado sombrio. Quando os pensamentos de culpa e vergonha se repetem de forma constante, o arrependimento deixa de ensinar e passa a aprisionar. A pessoa fica refém do passado, incapaz de agir no

presente. “É nesse ponto que ele se transforma em sofrimento psicológico”, alerta a especialista. “O arrependimento deixa de ser construtivo e passa a corroer a autoestima.”

O peso do olhar dos outros

A forma como cada um vive os seus arrependimentos não depende apenas da sua força interior. O olhar da família, dos amigos e da sociedade desempenha um papel decisivo. Quando existe compreensão, empatia e incentivo, o arrependimento pode ser vivido como oportunidade de reconstrução. Um jovem que muda de curso, por exemplo, sente-se mais confiante quando a família o apoia. Um adulto que se divorcia consegue reconstruir-se mais facilmente quando encontra uma rede de amigos que o escuta e acompanha.

Mas em contextos de crítica excessiva ou de rigidez, o arrependimento tende a intensificar-se. Quando cada erro é amplificado ou condenado, a pessoa sente-se esmagada pela culpa e pela vergonha.

“Se formos acolhidos com empatia, conseguimos lidar melhor com os erros e com as escolhas que fizemos. Quando só encontramos julgamento, o arrependimento tende a paralisar-nos”, reforça Elaine Oliveira.

Da terapia ao mindfulness: como ressignificar

Na psicoterapia, segundo a entrevistada, existem várias ferramentas para transformar o arrependimento em crescimento. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajuda a identificar padrões de autocrítica exagerada e a substituí-los por pensamentos mais equilibrados. A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) convida à aceitação do que não pode ser mudado e ao foco nos valores pessoais. Já práticas como a autocompaixão e o mindfulness reduzem a ruminação mental e aumentam a capacidade de estar no presente.

“O objetivo não é apagar o arrependimento, mas transformá-lo num professor”, explica Elaine Oliveira. “Quando conseguimos fazer essa viragem, deixamos de ser prisioneiros do passado e passamos a ser construtores conscientes do nosso futuro.”

É possível viver sem arrependimentos?

A resposta parece consensual: não. Os arrependimentos são inevitáveis. Mas isso não significa que sejam inúteis. “Fazem parte da experiência humana. Sempre teremos escolhas que poderiam ter sido diferentes. O importante não é evitá-los, mas aprender a lidar com eles de forma saudável, transformando-os em oportunidade de amadurecimento”, defende a psicoterapeuta. Reconhecer erros, pedir perdão quando necessário e assumir o compromisso de agir de forma diferente são estratégias que convertem a dor em aprendizagem.

Uma emoção inevitável, mas transformadora

O arrependimento não precisa de ser inimigo. Ele pode ser visto como aliado - uma emoção que, quando bem trabalhada, ajuda a redefinir prioridades, a valorizar o presente e a construir um amanhã mais consciente. No fundo, é precisamente o arrependimento que nos lembra de que somos falíveis, mas também capazes de mudar.

* Elaine Oliveira é fundadora e diretora da The Better Care Wellness Clinic. Licenciada em Psicologia e com um MBA, exerce atualmente como psicoterapeuta registada.

RMA/MS

Elaine Oliveira. Créditos: DR.
Credito: DR

Vidas com história, decisões com peso

Três vozes e os seus

Todos temos, em algum momento da vida, enfrentado o peso de uma decisão mal tomada, de uma oportunidade que deixámos escapar ou de palavras que guardámos quando mais deviam ter sido ditas. São esses momentos, por vezes pequenos e silenciosos, que com o tempo ganham peso no coração e se transformam em arrependimentos. Não há quem escape - o arrependimento é profundamente humano. Mas será que há uma altura em que ele se torna mais intenso? Quando a juventude dá lugar à maturidade, e a vida deixa de ser um plano para passar a ser memória, é então que muitos começam a revisitar o passado com outros olhos. Aos poucos, percebemos que o que ficou por viver dói tanto quanto o que foi vivido de forma errada. E lidamos com esse sentimento - tantas vezes escondido, disfarçado entre sorrisos ou silenciado pela rotina - como podemos. Uns transformam o arrependimento em aprendizagem. Outros, em melancolia. Há ainda quem tente apagá-lo, ignorá-lo ou disfarçá-lo com novos sonhos, como se o futuro pudesse curar feridas do passado.

Mas até que ponto os nossos arrependimentos são mesmo nossos? Quantos deles nascem da pressão famil-iar, das expectativas que os outros colocaram em nós, das normas sociais que seguimos sem questionar? Crescemos rodeados de ideias sobre o que é “viver bem” e, muitas vezes, arrependemo-nos não tanto do que fizemos, mas do que fizemos para agradar os outros.

Nesta reportagem, abrimos espaço para a verdade íntima e, por vezes, dolorosa do arrependimento. Fomos ao encontro de três vozes marcantes da comunidade luso-canadiana — Sara Costa, Jack Prazeres e Jorge Ribeiro — que, com coragem e generosidade, partilharam com Rómulo Ávila os seus próprios caminhos, os momentos em que hesitaram, os “e se” que ainda os acompanham… mas também os sonhos que ainda os movem. Porque o arrependimento pode pesar, mas também pode ensinar. E, acima

arrependimentos

de tudo, lembrar-nos que ainda vamos a tempo de viver com mais verdade.

"A ausência dos pais molda gerações": Jorge Ribeiro fala sobre arrependimentos e o valor da presença Jorge Ribeiro, conhecido líder comunitário e ex-presidente da ACAPO (Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas de Ontário), abriu o coração numa conversa intimista, refletindo sobre a sua vida pessoal, os seus maiores arrependimentos e os valores que o movem no presente. “Um dos meus maiores arrependimentos foi não ter sido um pai mais presente”, confessou. Apesar de ter tido o apoio da sogra, que vivia com a família, Jorge admite que a sua presença constante enquanto pai poderia ter feito uma diferença significativa. “Tenho a impressão de que é muito importante para os nossos filhos a presença dos pais, uma presença constante. Se os pais não forem pais presentes, os filhos perdem muito -- e nunca mais recuperam.” Para o antigo dirigente, a ausência parental tem consequências profundas e duradouras: “O mundo está cheio de problemas precisamente pela falta de presença dos pais.” Hoje, com netos, Jorge diz observar mais claramente a importância dessa presença. “Vejo pelos meus netos que são os pais que dão o caminho. Eles precisam dessa referência.”

Questionado sobre o que ainda gostaria de fazer na vida, Jorge Ribeiro revela uma vontade simples, mas po-derosa: continuar ativo e próximo das pessoas. “Gostaria de continuar sempre presente até ter saúde para isso. Gosto de conviver com pessoas. Uma das coisas que me dá energia é sair de casa de manhã com o dia mais ou menos planeado, mas sobretudo chegar ao pé das pessoas e falar com elas.” Esse contacto humano, diz, é o que o move e o que o mantém motivado. “É isso que me dá energia. E, enquanto tiver energia, quero continuar assim.” A conversa, marcada por uma grande honestidade emocional, revela um lado íntimo de uma figura pública que continua a inspirar pela sua dedicação à comunidade – e pela consciência profunda do impacto que as nossas escolhas têm no futuro dos que nos rodeiam.

“Aprender a ouvir mais e dizer menos”:

Sara Costa fala sobre crescimento pessoal e ambições globais

Sara Costa, empresária e fundadora do grupo Leve Group, é um exemplo de coragem e iniciativa no mundo dos negócios. Com uma carreira marcada por constantes desafios e reinvenções, Sara abriu espaço para uma reflexão sobre o percurso pessoal e os objetivos que ainda guarda no horizonte.“Graças a Deus, sou uma pessoa que sai muito da minha zona de conforto, e por isso acabo por fazer coisas que muitas pessoas não fazem. Não é fácil eu arrepender-me”, afirma, com a confiança de quem arriscou para crescer. No entanto, admite que o tempo trouxe uma nova perspetiva sobre a importância da escuta ativa. “Com a idade, talvez me arrependa de, em certos momentos, não ter ficado calada e ouvido mais. Neste momento, estou a trabalhar a minha inteligência emocional. Estou a praticar o ouvir mais e dizer menos.”

Atualmente, Sara lidera o Leve Group, uma empresa focada em eventos, liderança e desenvolvimento pessoal e empresarial. Mas o seu olhar está já virado para algo maior: motivar e inspirar pessoas além-fronteiras. “Acabei agora a minha certificação em public speaking. Tenho a ambição de correr o mundo, de estar em palcos internacionais onde possa ajudar pessoas, uma a uma - seja a nível individual, seja dentro das empresas.”

Este novo passo representa mais do que uma evolução profissional. Para Sara, trata-se de dar voz à mudança e à superação. “Quero ajudar pessoas e empresas a desbloquearem o seu potencial. E essa missão é, para mim, o verdadeiro ‘Uau’ que ainda está por acontecer.” Com uma energia contagiante e um foco claro no impacto positivo, Sara Costa afirma-se como uma voz emergente no universo da motivação e liderança, levando consigo a certeza de que o sucesso começa, muitas vezes, em saber parar para ouvir.

“Há sempre decisões que pesam”: Jack Prazeres fala sobre arrependimentos, imigração e legado comunitário Figura incontornável da comunidade luso-canadiana, Jack Prazeres, atual presidente

da LUSO e reconhecido líder comunitário, partilhou de forma franca os seus maiores arrependimentos.

“Tenho muitos, uma carrada inteira”, diz entre risos, com a autenticidade que o caracteriza. Mas há um que pesa mais do que os outros: “Estou arrependido de ter saído do meu país. Sempre estive, apesar de gostar de estar aqui. Foi uma decisão difícil e, por vezes, carrego esse sentimento.”

Além da experiência migratória, Jack reconhece que nem todas as decisões no mundo dos negócios correram como esperado. “Há sempre decisões de negócio que correm mal. Umas correm bem, outras não. Mas, no geral, não estou arrependido. Nada. Fazia tudo outra vez.”

Ao ser questionado sobre o que ainda falta cumprir, Jack mostra-se sereno. “Acho que o meu objectivo está mais ou menos completo. Gostava de ver o Magellan pronto, gostava de ver a LUSO cumprindo a sua missão, com tudo aquilo que imaginámos. E depois… descansar um bocadinho.”

Com anos dedicados ao voluntariado e à liderança de projetos que impactaram milhares, o dirigente reconhece o peso do compromisso: “É um movimento que leva muitas horas. É voluntariado, é dedicação total.” Jack Prazeres continua a ser um exemplo de entrega à comunidade, guiado não apenas pela ação, mas também pela reflexão sobre as escolhas que moldaram a sua vida – e a de tantos outros.

No fim, os arrependimentos são parte da bagagem que cada um carrega - não para nos prender ao passado, mas para nos lembrar de quem somos e do que ainda podemos ser. As histórias de Jorge Ribeiro, Sara Costa e Jack Prazeres mostram que, mesmo diante das falhas ou hesitações, há sempre espaço para recomeçar, para aprender e para continuar a viver com mais verdade, mais presença e mais intenção. Porque, enquanto houver tempo, há sempre caminho.

Entre arrependimentos e sonhos Vozes da comunidade luso-canadiana

No coração do First Portuguese Canadian Cultural Centre, fomos ao encontro dos seniores que ali se reúnem para partilhar histórias, memórias e reflexões de vida. Entre sorrisos, recordações e alguma emoção, ouvimos as suas experiências, arrependimentos, escolhas e sonhos para o futuro. Cada resposta é um retrato autêntico da força e da resiliência de quem construiu uma vida entre Portugal e o Canadá. Aqui ficam algumas das vozes que dão vida à nossa comunidade.

RMA/MS

Manuela Marques

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Não gostei do momento em que fiquei viúva com cinco homens e duas mulheres para criar. Não me arrependo de nada, mas sofri muito.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Sim, no meu caso, foi os meus filhos que me trouxeram para cá e não estou arrependida.

Este país tem tanto de bom e me deu oportunidade de criar a família.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Gostava de ter 20 anos e saber o que sei hoje.

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Foi ter casado e não ter vivido mais a minha vida de solteira. Casar com quem casei foi um dos meus principais arrependimentos.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Sim, sem dúvida. O Canadá abriu a portas da minha vida e estou feliz aqui.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Quero passear – sem ter de andar de avião. Quero viver a vida porque ainda tenho saúde e força.

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Foi ter casado. Embora possa estar arrependida, é certo que me trouxe coisas boas como a minha família que já vai na quinta geração: sou mãe, avó e tenho bisnetos.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Não sei. Não podemos falar sobre esse passado. Há coisas boas, mas também coisas que me arrependo de ter feito. Sou portuguesa e canadiana e estou bem nos dois países. Talvez não tinha vindo. Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Quero muito voltar a Portugal. Só lá estive há pouco tempo para colocar as cinzas do meu marido era o desejo dele mas quero muito voltar ao meu país, pelo menos mais uma vez antes de morrer.

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Não tenho arrependimentos. Fui feliz com as minhas decisões. Mas se pensar melhor ainda me sinto arrependida e triste por não ter uma boa relação com a minha irmã.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Sim vinha e tornava a vir. Adoro o Canadá.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Tenho o sonho de aprender todas as línguas, principalmente o português (a senhora Aleira é espanhola).

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Não tenho. Acho que as decisões que tomei foram boas no tempo certo e fui e sou feliz.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Sim. Voltava a decidir vir para este país que me acolheu tanto bem.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Tenho viajado muito, mas gostava de ir a Roma e ver o Santo Papa.

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Não arrependimento. Fiz tudo o que devia ser feito e no tempo certo. Sou e fui feliz. Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Sim. Nem pensava duas vezes. Voltaria a decidir da mesma forma.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Tenho viajado muito, mas tenho o sonho de ir à Madeira. Tenho de convencer o meu marido a irmos ver a beleza da Madeira.

Laurinda da Conceição
Albertina Chaves
Aleira Barbosa
Albertina Quadros
Lourdes Pereira

As histórias partilhadas pelos seniores do First Portuguese Canadian Cultural Centre com Rómulo Medeiros Ávila são um testemunho de coragem, resiliência e esperança. Entre arrependimentos, escolhas acertadas e sonhos ainda por cumprir, cada voz revela a riqueza de uma vida vivida entre dois mundos –Portugal e Canadá. Mais do que respostas, ficam ensinamentos: a importância da família, da saúde, da comunidade e da capacidade de seguir em frente, sempre com a vontade de viver com alegria.

António Pereira

Francisco de Sousa

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Graças a deus, a minha vida não tem grandes arrependimentos. Decisões boas que tomei.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Sim, vinha da mesma forma e fazia tudo mais ou menos igual. Adoro este país.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Oh meu amigo, ... queria voltar a fazer o que um dia fiz quando era mais novo.

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Não tenho arrependimentos. Tinha feito tudo mais ou menos igual.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Sim decidia, como na altura, vir para o Canadá, trabalhar e viver com dignidade.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Quero viver a minha velhice com saúde e alegria.

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Talvez tinha aproveitado mais a vida e não tinha casado tão cedo.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Sim e não pensaria. Não voltaria atrás, vinha como vim para o Canadá naquela altura.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Quero fazer às minhas filhas o que os meus pais não fizeram por mim. Dar-lhes tudo o que posso em vida.

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Há 52 anos que estou nesta terra, não posso dizer que estou arrependido, mas talvez teria feito tudo de forma diferente ou talvez nem tinha vindo.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Se fosse hoje, e como as coisas estão, eu não vinha para o Canadá.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Quero viver o que me falta com alegria, vindo para estes convívios. Com saúde para poder caminhar.

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

De não fazer o que deveria ter feito. Fiz muito, mas há sempre algo por fazer.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Sim, escolheria vir para o Canadá, pois este país deu-me tudo na vida.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Com emoção digo que adorava voltar a dar vida à minha mulher. E ainda quero fazer algumas coisas.

Existe alguma decisão ou momento da sua vida de que se arrependa profundamente?

Na minha vida ,acho que podia ter colaborado muito mais com as associações da nossa comunidade. Devia ter saído mais e apoiado mais as pessoas que trabalham por “Portugal” no Canadá.

Se tivesse de decidir hoje, voltaria a escolher vir para o Canadá ou faria diferente?

Sim, vinha sem dúvida. Escolheria sempre vir para o Canadá.

Que objetivos ou sonhos ainda gostaria de realizar até ao fim da sua vida?

Daqui para lá, quero viver o melhor que posso, com saúde, com os amigos, com estes encontros. Quero viver com felicidade o tempo que me resta na terra.

Elias da Silva
José Figueiredo

Se soubesse o que sei hoje…

Lá diz a sapiência antiga, não é verdade?

Olá, bom dia, com tem passado? Mais um setembro, e faltam 99 dias para chegar o Sr. Noel, com as suas famosas renas. bla bla bla.

Esta semana, em cima da mesa, o tópico é sobre arrependimento. Quem o não tem? Quem não vive com ele? Afinal, o que é o arrependimento? Quantos tipos de arrependimento existem? O arrependimento é uma mu-

dança de mente e de atitude. O primeiro efeito visível do arrependimento genuíno é, muito provavelmente, a confissão. Além da confissão, o arrependimento também trará consigo vergonha e ódio ao pecado.

Bem, esta é a descrição à letra do facto, contudo há várias e muitas formas de nos arrependermos. Por exemplo, nunca me arrependo de fazer o bem, mesmo a quem me retribui com maldade, inveja, calúnias, má intenção etc. a lista é vasta. Arrependo-me sim de ter dado oportunidade a pessoas e a situações menos desejadas. Enquanto ser racional, penso eu, tento sempre ver o lado bom das pessoas, ajudar, tentar perceber, dar do meu tempo que, quanto a mim é o bem mais valioso do século XXI, dar tempo do nosso tempo.

Há sempre tanto que fazer, tanto que lidar e, por vezes, muitas e tantas vezes o tempo não chega, então passar tempo a escutar, a ajudar pessoas, e depois ser maltratada e usada e, enfim, é o que é e vai valer sempre o que vale. Tenho alguns arrependimentos? Claro que sim, mas esses só a mim pertencem. Tento ser a melhor versão de mim mesma a cada dia, tento tratar o próximo como gostaria de ser tratada, mas vivendo em sociedade e, principalmente, nesta sociedade atual e pós-Covid, não está de todo fácil... vamos virando páginas.

Fiquem bem e até já, Cristina

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Esta semana

Conheça a última morada de um amor eterno de Pedro e Inês - O Mosteiro de Alcobaça

• A comunidade açoriana em Brampton encontra-se para celebrar a fé em torno do Senhor Santo Cristo dos Milagres.

• A nossa equipa captou um momento único com Jonathan Margarido e Fábio Rocha, da banda Excesso.

• Hamilton celebra uma nova unidade da Luso Canadian Charitable Society, que vai acolher 45 adultos com necessidades especiais.

• No Healthy Bites descubra propostas nutricionais deliciosas e inovadoras para cuidar do corpo com prazer.

A Susana Romana desafia-o a confessar os seus "pecados" de mau gosto. Quem Desdenha Sinceridade acima de tudo!

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Cristina da Costa Opinião

I will state my regret

“Regrets, I have a few, but then again too few to mention” – Frank Sinatra

Exposing our deepest feelings to the generality of a population helps none of the solutions which the confessions expose. In life, there are a million regrets. Is there one that is most significant in your life that defines who you are or reflects your being? Perhaps there are but the myriad of decisions made over a lifetime don’t often dictate a precedence of protestations about which regret is the greatest. Hard decisions and risks always lead to results not envisioned prior to the exertion of the one thing that we all perform, which is living.

Consciousness means having every day regrets of our lives being mere thoughts or actions. Regrets are based on bad decisions because good decisions do not bring the negative implications or thought processes similar to the adverse results, so it’s a good versus evil factor in our decision making. A bad decision made today may take a lifetime to cure and completely alter the course of your life and may

make people become paralyzed and unable to make any decisions because of the regret that comes with it.

This preamble is the base which personalization rears its ugly head by exposing your most inner failures. I will define it as a failure because it has had an impact in my way of life and has prevented my way to the path of the promised land. Yesterday is gone and today we live with the experiences accumulated over a lifetime which give meaning to who we are or at least that is the crux of the human that we should be. As the song says, “regrets, I have had a few,” but how many are a few and which one stands out that causes the most pain? I could list a thousand knife cuts, each representing regrets but which one is the deepest?

Opportunities are lost to identify the true embodiment of my being because I was waiting for perfection but acceptance that no decision will ever be flawless took too long to come to the surface and only to identify the uncertainties of trusting myself and moving forward to find a new path. Regrets will always be a complex emotional experience

because we always reflect on past decisions and the guilt that it generates because an alternative choice may have been more favourable. This emotion is not only common but also significant in shaping behaviour and mental health which often leads to sadness, frustration and guilt. These three behaviours obscure the real human being even if the surface appearance suggests otherwise. Often we practice “regret aversion” but this overly cautious behaviour causes missed opportunities for growth and success.

The expectation of this edition of Milenio is that individuals expose their biggest regret. Many will find this appeal troubling as it may result in the rebirth of a dark phase in their past but revealing it may also be the opening of a door to freedom of thought. As this editorial is being written, there is a battle of wills between good and evil in exposing the one regret that I have battled an entire lifetime. Finding Me.

Cada passo é mais fácil com um Ally

Desde os anos 70, a comunidade portuguesa tem estado no coração da nossa história. Cada aperto de mão, cada negócio, cada sorriso partilhado construiu não apenas relações profissionais, mas também amizades sinceras.

Hoje, seja para vender ou arrendar um imóvel comercial, industrial, de investimento — ou um terreno para desenvolvimento — cada passo é mais fácil com um aliado — a Ally. Estamos aqui com aconselhamento de confiança e um serviço sincero para cada cliente — porque o sucesso, tal como um pastel de nata, é melhor quando partilhado.

Em nome de Tony Natale e Amy Franco, obrigado por estarem connosco, por nos apoiarem e por acreditarem em nós ao longo destas décadas.

If only

Regret isn’t really an emotion. In essence it’s more a way of thinking about something, usually, something you did, something that made you unhappy due to the outcome. Regretting something introduces you to unpleasant emotions like sadness, or anger, or shame.

Regret can also be seen in a positive light. When we look at our past and see moments when we may have done, or said things in a different way, a better way, we can use them to modify our present selves, thus positively affecting our future. It’s learning from your mistakes. When we regret, we’re learning, although there are times when you know you’ll regret something ahead of time, but

you forge ahead anyway. The information from your very own experiences that is filed away in your brain tells you that you will regret the decision, like drinking a few too many; you regret it the next day, but the memory is short lived. I guess there are varying degrees of regret.

Of course, as you get older, you have more regrets, it goes without saying. But the more life experience you have, the less you’re likely to dwell on regrets. Life teaches you that too. From my experience, it’s the younger folk who fall into that trap. The earlier you learn that the better. Life is too short, to linger around brooding over past opportunities or relationships. Wish you had made a different career choice? Go with that, use the regret tweak the program.

There are some who say they’ve never regretted anything. I’m not going to suggest these people are not being honest, but maybe, in some misguided manner, they think that regret is to be avoided at all costs. It is not possible to live a life without making a wrong decision at one time or another. There are so many ‘harmless’ moments of regret; a pick from a menu, risking not bringing along an umbrella on a gray morning, waiting for the bus in the winter, wearing shoes instead of boots, because they looked cooler, (a personal fave).

I’m with those who say that regret has to be embraced. The paradox is that a life without challenges, due to the attempted minimizing of regret, can lead to a life built on exactly that. Taking regret and running

with it is probably the best way to avoid it. Making mistakes and being wrong are some important building blocks to a more ambitious and fulfilling life, the meaning of which differs for all of us. Our children also benefit from parents’ reflecting over regrets from when they were young. A parent that has given thought to the mistakes of old will understand what their own child may be going through.

I admit that until I researched the subject, I too equated regret solely with gloom, but now I know it’s much more than that. It’s not because I’m a dweller, on the contrary, but it’s just good to know a little more about something, even if it’s familiar. Fiquem bem,

Credito:
Do l have any regrets thus far in my life?

Regret is one of those emotions that lingers. Unlike anger or sadness, it doesn’t always strike in the moment-it creeps up later, often when we’re alone with our thoughts. My regrets aren’t about things l did, but more often about the chances l didn’t take, the words l didn’t say, and the time l let slip by.

One of my biggest regrets is not believing in myself earlier. There were moments when l had ideas, ambitions, and opportunities right in front of me, but l let fear or self-doubt hold me back. Looking back, l realize that the only thing stopping me was me. There are people l should have told how much they meant to me. Friends, family, even strangers who left a mark on my life. Sometimes l assumed they already knew, or l thought l’d always have another chance. The truth is, opportunities to say, “thank you,” “I’m sorry,” or “l love you” don’t always come back around.

We all say, “life is short,” but it’s only in hindsight that l truly understand what that means. I regret the time l wasted worrying about things that didn’t matter, holding grudges that weighed me down, or waiting for the “perfect moment” instead of creating it. As painful as regret can be, it’s also a teacher. My biggest regrets have shown me the importance of acting with courage, speaking from the heart, and valuing the present. I can’t go back and change the past, but l can use it as a reminder not to repeat the same mistakes.

When l review my life and some of my moves, do l have regrets? Should l put my past behind me? These questions are not just about looking back; they shape how or move forward with greater wisdom and compassion. Putting the past behind you is not about erasing memory or pretending mistakes never happened. It’s about recalibrating your relationships with the past to free energy for the present and future.

There’s an old expression that one learns from their mistakes/regrets and takes those regrets and uses them

to better themselves. In many forms, this is what l have done or tried to take my past regrets to make my life better. We should learn from the past and use the regrets as motivation to make our selves a better person and enjoy life with better qual ity. Regret is not a verdict on your worth or your entire life story. It’s a signal-an invi tation to reflect, learn, and choose differently in the fu ture. Most people carry re grets, and many also carry wisdom gained from navi gating them. Whether you decide to put the past behind you, or to carry it with a tempered, educated lens, the goal is living with inten tion, integrity, and compassion for yourself and others.

The further l get into this article and reflect on my re grets.... l have some personal regrets that creep into my con sciousness and although l try to avoid reflecting on some personal challenges both in business and with relationships, one has no choice but to continue to fantasies about what could have been. In many ways it might be better to keep those regrets as fantasy’s and never know what could have been. The answer to those questions could go either way and could have made your life harder or maybe more pleasing, that’s why the fantasy of regrets should stay in the rear view merroir. As one of my colleagues indicated in one of our meetings when preparing for this topic, many of us would not put it out there your real regrets, especially the personal relationships. We all have them in one way or another, so let’s

use

tage and dwell over the past and what could have been. On a personal level, fantasizing about some of my regrets, especially the personal ones have filled many a boring night and got me through them both physically and mentally.

In the end, regret is proof that l care deeply-about people, about choices, about life itself. And while l carry these regrets with me, l also carry the wisdom they’ve given me.

Photo: DR
Crédito: Francisco Romão Pereira

O perfume de uma Rosa

A dor que a morte provoca aos que ficam é a saudade do que poderia ter sido.

Quando publiquei a minha primeira recolha de histórias de mulheres, que tinham passado por processos migratórios, convidei Manuela Aguiar, ex-secretária de Estado das Comunidades, para o prefaciar. Conhecedora, como poucos, da matéria que tinha em mãos, após uma leitura atenta das narrativas, escreveu: “Página a página, uma a uma, trazem à colação, de relance, seu passado, em fórmulas originais de dar respostas a uma infinidade de interrogações, por elas próprias livremente colocadas, na clarividência das quais poderemos ir refazendo a história das migrações femininas, e pensar o seu devir em espaços culturalmente mais abertos.

É uma história feita de memórias individuais, únicas, insubstituíveis, complementares da ciência, ou das ciências, que

aprofundam o conhecimento nesta área, até há pouco, marginalizada. E, não raro, como algumas das Autoras exemplificam, a experiência vivida nas suas comunidades converte-se em fonte de inspiração e objeto de pesquisas pioneiras. Há que recuperar o tempo perdido, num domínio que escapou, de início, ao enfoque dos «estudos das mulheres», tal como antes acontecera no terreno da reivindicação e luta pelos seus direitos, já que as imigrantes, apesar das especificidades e da aparente maior vulnerabilidade da sua situação, foram, um pouco por todo o lado, esquecidas pelos movimentos feministas. Todavia, bem vistas as coisas, elas souberam, individual e coletivamente, afrontar a profecia de uma incontornável "dupla discriminação" (enquanto mulheres e enquanto estrangeiras) e percorrer, em novas sociedades, uma via rápida de emancipação pelo trabalho assalariado (base da sua autonomia) e pela compreensão de outras culturas (base da integração, sua e de toda a família). […]. Algumas das protagonistas que aqui tomaram a palavra são as herdeiras dessa opção inteligente

[…], cumpriram esperanças e metas, em mil e uma carreiras extraordinárias, na intervenção cívica ou política, no gosto da aventura, na vontade de transformação social.”

Ao reproduzir e reler este excerto, penso sempre num universo incontável de mulheres que, pelo seu percurso, mereceriam ter feito parte da antologia que organizei. Em vez disso, continuaram a viver no anonimato dos seus quotidianos simples, sem que nem sempre lhes tenha sido reconhecido qualquer mérito no exercício dos seus deveres de cidadania. Entre estes rostos, destaca-se, por direito próprio, uma mulher que recentemente nos deixou. A d. Rosa, como tão carinhosamente era tratada, tinha um lugar muito especial nesta galeria de memórias com que se foi construindo a força da comunidade portuguesa de Toronto. Natural de Castro Verde, era uma alentejana que, em regime de voluntariado, com a sua presença e labor contínuos, marcou a CAT. (Casa do Alentejo de Toronto), tendo chegado a ocupar o cargo de primeira mulher presidente da instituição.

Enquanto trabalhei e vivi em Toronto, nunca tive o privilégio de conviver regularmente com a d. Rosa e com ela estabelecer uma relação de maior familiaridade. Contudo, ela foi das figuras primeiras que conheci quando visitei aquele espaço.

Recordo-a como a mulher de afetos e sorrisos espontâneos que fazia as honras da casa. A todos acolhia com grande cordialidade, para que nos se sentíssemos bem num lugar que, pelas referências únicas, replicava o seu berço de origem – o Alentejo. Não foi por acaso que, por isso, o governo de Portugal premiou a sua desinteressada prática do voluntariado, agraciando-a com uma Medalha de Mérito das Comunidades Portuguesas.

O dia da sua partida definitiva chegou, tocando de perto todos quantos se habituaram a ver nela a alma da CAT. Apesar de não termos sido íntimas, tenho a certeza de que, com nome de flor, deixará como legado o perfume da sua generosidade e dedicação às causas que abraçou e pelas quais sempre lutou.

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Aida Batista
Opinião
Photo: DR

A memória viva dos 40 anos do acidente ferroviário de Alcafache

No passado dia 11 de setembro, assinalaram-se os 40 anos do maior acidente ferroviário em Portugal, resultante da colisão na Linha da Beira Alta, de um comboio Sud-Express com destino a Paris, repleto de emigrantes, com um comboio regional que seguia para Coimbra, que causou um número indeterminado de vítimas mortais.

Ainda hoje, não se conhece o número exato de vítimas mortais, estimando-se que tenham perecido nesta tragédia nacional, mais de uma centena de passageiros. No lugar do acidente, na povoação de Moimenta de Maceira Dão, perto do apeadeiro de Moimenta-Alcafache, foi aberta pouco tempo depois do

desastre, uma vala comum, onde se reuniram todos os pedaços soltos de corpos e cinzas calcinadas.

Ao longo dos anos, no local fatídico, têm sido erigidas estruturas em homenagem às vítimas, maioritariamente emigrantes, como o mural em azulejo, que desde 2005, narra o desastre, e que se deve à Associação dos Emigrantes de Santa Maria de Válega, e à COMAFA – Comissão Organizadora Movimento Acidente Ferroviário de Alcafache.

Um espaço simbólico de homenagem às vítimas e às suas famílias, de respeito pela memória do que partiram há quatro décadas, mas também de coragem e solidariedade dos que ficaram, e que mantém viva a memória de um infausto acontecimento que marcou a história recente de Portugal. Foi neste espaço simbólico de homenagem às vítimas e às suas famílias, que no passado dia 14 de setembro, no âmbito dos 40 anos do mais grave acidente ferroviário nacional, decorreu uma cerimónia

evocativa das vítimas de Alcafache. Uma cerimónia, onde sobreviventes e familiares compartilharam testemunhos emotivos que continuam a marcar a memória coletiva do maior acidente ferroviário em Portugal.

Testemunhos como o de José Augusto Sá, presidente da COMAFA, que perdeu o pai e a irmã no trágico acidente. Ou o do comendador Carlos Maria Ramos, antigo conselheiro da comunidade portuguesa na Suíça, a quem tem devotado ao longo das últimas décadas uma intensa dinâmica associativa, e um dos sobreviventes e heróis de Alcafache.

Na cerimónia, entre várias outras personalidades e forças vivas locais, marcaram presença, o general Ramalho Eanes, que era Presidente da República em 1985; o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa; a Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias; o Presidente do Município de Mangualde, Marco Almeida; e o Bispo de Viseu, D. An-

Hélder de Oliveira canta José Afonso

Vencedor aos 14 anos de um concurso dos «Companheiros da Alegria» em Mação, Hélder de Oliveira (n.1943) conviveu ao longo da sua vida com a pequena frustração de não ter tentado uma carreira profissional.

Foi um notável economista; hoje está reformado. Neste seu quarto CD canta 14 temas de José Afonso cujas actuações acompanhou tanto no ISCEF (Económicas) como no IST (Técnico) como nas Faculdades de Ciências e de Medicina. Depois de noutros CDs cantar três das mais conhecidas canções do autor de «Os vampiros» e na dupla inscrição de «80 anos de Vida, 50 de Liberdade», este novo CD presta homenagem ao génio e ao talento de José Afonso. Apetece escrever «Venham mais cinco». JCF

tónio Luciano, que presidiu a uma eucaristia e inaugurou a Capela aos Emigrantes, um espaço dedicado a todos os que partiram e que simboliza a ligação umbilical com as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

Neste sentido, 40 anos após o trágico acidente ferroviário de Alcafache, indelevelmente ligado à história da emigração portuguesa, a homenagem à memória das vítimas e o reconhecimento às suas famílias, relembra-nos a clarividência de José Saramago, um dos maiores escritores de língua portuguesa: “Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos, sem responsabilidade talvez não mereçamos existir”. Ou, nas palavras abalizadas do general Ramalho Eanes, no decurso da cerimónia de homenagem às vítimas: “Um povo é, sobretudo, uma história. E este acidente, como quase todos, poderia ter sido evitado se juntássemos à nossa generosidade a capacidade de planear e de prever.”

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Mural em homenagem às vítimas do acidente ferroviário de Alcafache. Créditos: DR.
Credito: DR
Daniel Bastos Opinião
Torneio de Golfe da Magellan Community

Charities

Um sonho que se constrói com o coração e com alma portuguesa

Na vida de uma comunidade, há momentos que se tornam marcos - não apenas pelo que representam, mas pelo que inspiram. Na passada quarta-feira, sob um céu limpo e um sol gentil, viveu-se um desses momentos no Lebovic Golf Club. O Torneio de Golfe promovido pela Magellan Community Charities foi mais do que um simples evento desportivo. Mais de 130 participantes na celebração de um espírito solidário, de um compromisso coletivo e de um sonho partilhado: a criação de um lar de idosos pensado e dedicado, com amor, à comunidade portuguesa. A temperatura era amena, a organização impecável, e o ambiente vibrava com a energia de quem sabe que está a fazer parte de algo maior. Este torneio, além de ter sido um sucesso absoluto, marcou o início de uma série de grandes eventos de angariação de fundos que irão fortalecer ainda mais os laços da nossa comunidade. A próxima grande ocasião já tem data marcada: 22 de novembro, no novo salão da LiUNA Local 183. Um encontro, uma gala, que promete mais do que convívio -  promete continuidade, esperança e o reforço de um projeto que toca a todos nós.

Mas, vamos ao torneio de Golfe. Pouco antes do início do segundo Torneio de Golfe Magellan 2025, tivemos a oportunidade de conversar com Manuel Da Costa, rosto da liderança da instituição de solidariedade responsável pela organização do evento. Com palavras cheias de simbolismo e convicção, o dirigente partilhou a visão e o caminho que tem sido trilhado neste projeto de forte impacto social.“Este projeto... já nasceu. Já nasceu,” começou por dizer Da Costa, com entusiasmo visível. “Já tem pernas, agora está-se a formar o corpo, depois virão os braços, e a seguir a vida - a vida do projeto, a forma como se realiza. Porque tudo tem o seu tempo, os seus processos.” Este segundo torneio de golfe assume-se como uma

peça central na estratégia de angariação de fundos da organização, mas, como sublinha o presidente, o evento é muito mais do que isso: “É uma combinação entre angariação de fundos e convívio social. Junta as pessoas que já estão envolvidas no projeto e permite que outras compreendam melhor do que se trata. É fundamental que a comunidade saiba o que está a acontecer.”

Para além de reunir parceiros e apoiantes, o evento teve um papel crucial ao demonstrar a vitalidade e credibilidade do projeto junto das entidades financiadoras: “Temos aqui a empresa que vai financiar a construção do edifício. Estes eventos servem também para mostrar-lhes que o projeto está vivo, tem pessoas, tem impacto. Quem cá vem passa um dia envolvido na causa, sente a energia. Isso gera confiança e a confiança é fundamental.”

Manuel Da Costa, Chairman of Magellan Charities, fez ainda referência à gala agendada para 22 de novembro, outro momento alto na agenda anual da instituição: “Tal como este torneio e a gala, todos os eventos são importantes para angariar fundos , mas também para celebrar todos os que contribuem, os que se envolvem, os que acreditam. Esta organização vive da solidariedade. E essa merece ser reconhecida.”

Túlia Ferreira, membro da direção do Magellan, destacou a importância do evento e do projeto: “Estamos muito orgulhosos, porque a construção já está em andamento - já estamos no quarto andar. É um sonho que está a tornar-se realidade, uma casa de saúde que vai servir comida portuguesa, respeitar as nossas tradições e oferecer um ambiente culturalmente autêntico para os residentes.” Segundo Túlia, o objetivo principal é garantir que os idosos da comunidade possam continuar as suas vidas com conforto e dignidade, mantendo os valores culturais portugueses vivos. “Queremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para proporcionar uma vida melhor e respeitosa aos residentes da casa.”

O projeto, que antes era apenas uma ideia no papel, já se tornou realidade. “Quem passa por lá pode ver que a obra está avançar. Estamos a construir a primeira casa deste tipo para a comunidade portuguesa em Ontário, e isso é motivo de muito orgulho para todos nós,” acrescentou Túlia Ferreira.

John da Costa, também membro da direção do Magellan compartilhou as suas impressões sobre o desenvolvimento e os desafios enfrentados até o momento. “A nossa meta era fazer o melhor que pudéssemos neste dia. O importante era ter um dia tranquilo, que a malta quisesse vir outra vez e que tudo corresse bem”, declarou. Ele enfatizou que os eventos promovidos têm dupla função: “Os eventos são para suportar o projeto, que é muito importante para todos nós”.

Sobre o futuro do projeto, John da Costa deixou uma mensagem de otimismo e incentivo à continuidade do apoio: “Já nasceu, já estão os pilares, já tem fundações, já temos paredes, portanto tem tudo para continuar. Já não é mais uma promessa. Já está. Já temos coisas feitas. Isto é muito nobre e é dedicado a quem tomou conta de nós a vida inteira”.

Por fim, John da Costa destacou a necessidade de um compromisso duradouro: “O projeto vai precisar de apoio para sempre. Isto não vai ser só hoje, nem só para a semana, nem para o ano. Vai ser para o resto da vida do lar.”

Jorge Ribeiro, um dos participantes no torneio e apoiantes do projeto desde a primeira hora, destacou o crescimento da iniciativa e a importância do trabalho dos voluntários:“Está a crescer cada vez mais e mais forte e só temos a agradecer a todos os voluntários que têm feito o seu melhor para poder angariar fundos. Tenho a impressão que estamos todos de parabéns por ter tanta gente a dar apoio. Acredito que o projeto terá longevidade e que a angariação de fundos continuará a ser necessária”.

Ribeiro também mencionou o apoio financeiro recebido de várias empresas: “Vimos aqui muita gente, muitas companhias que têm feito o sponsor deste projeto e só temos a agradecer a todos eles, pois todos ganhamos e mais tarde todos aqueles que vão usar o lar e o centro ficarão agradecidos por tanto que se tem feito para todos.” “Acho que estamos todos de parabéns e estamos com muita força de continuar”, concluiu Jorge Ribeiro. Num ambiente descontraído mas carregado de significado, o segundo Torneio de Golfe Magellan 2025 voltou a provar que quando a comunidade se junta por uma causa comum, os sonhos começam, passo a passo. a ganhar corpo. Este Torneio de Golfe é muito mais do que uma competição ou um evento social - é a expressão viva de uma comunidade que se une com propósito, coração e alma. Cada tacada, cada sorriso e cada gesto de solidariedade ecoam o sonho que está a ganhar forma, tijolo a tijolo, no coração de Ontário. Esta casa de idosos portuguesa não será apenas um edifício, mas um lar onde a cultura, as tradições e o cuidado genuíno se entrelaçam para honrar a vida daqueles que tanto deram. É um compromisso de amor que transcende gerações, uma promessa de dignidade e conforto para quem construiu o caminho que hoje seguimos.

Mais do que um sonho, este projeto é uma missão — que se alimenta da força da união, da esperança que nunca se apaga e da certeza de que juntos podemos transformar o futuro. Que este torneio seja sempre um lembrete: quando uma comunidade se entrega com alma, nada é impossível. O lar está a nascer, e com ele, a certeza de que cada esforço, cada contribuição e cada momento partilhado são passos firmes rumo a um amanhã melhor.

Porque, no fim, é isso que importa: a vida que se constrói com amor, respeito e a alma portuguesa que nos une.

Credito: Adriana Paparella

Ass. Migrante de Barcelos começa mais uma temporada com cor e alegria

O último evento promovido pela Associação Migrante de Barcelos foi realizado na Casa dos Açores, que esteve repleta de energia, cores e muita gente bonita, dando início à nova temporada de atividades culturais e sociais. Segundo os organizadores, a festa não é apenas uma reunião de participantes, mas um verdadeiro encontro de dedicação, esforço e celebração da cultura minhota.

Ocalendário de eventos promete atividades variadas e momentos especiais. Entre eles, o aniversário de 27 anos do “Barcelos”, comemorado no dia 11 de outubro no Salão da Liuna Local 183 que contará com a presença de Kassio de Portugal, reconhecido por contagiar os presentes com alegria e bom humor, nunca esquecendo os Karma Band e muitas outras surpresas, numa noite que promete. Além da festa, o evento prepara uma ação solidária significativa: no dia 17 de janeiro de 2026, será realizada uma angariação de fundos para os Bombeiros Voluntários de Barcelinhos, com o objetivo de adquirir uma viatura urgente para combate urbano a incêndios. “É importante que toda a comunidade se una para apoiar, pois é a maior corporação de bombeiros do país e merece nosso auxílio”, reforçou líder Vitor Santos. O presidente da coletividade agradeceu a !todos os voluntários que com ele trabalham e dão o melhor de si”, destacando ainda no calendário a exposição cultural “Expressões de Barcelos – Arte e Criatividade”, que acontecerá de 14 a 18 de outubro na Câmara de Toronto, com 30 peças exclusivas provenientes de Portugal. A mostra inclui os tradicionais galos de Barcelos e outras em diferentes cores e formas, aproximando ainda mais a cidade

Credito:

canadiana das raízes portuguesas. No mês de novembro, a Casa dos Açores receberá o tradicional Jantar Minhoto, numa organização desta associação barcelense, com pratos típicos como papas de sarrabulho e rojões à moda de Barcelos, além da sempre celebração das Janeiras – lá mais para o final do ano - reforçando o vínculo da comunidade com suas tradições culturais.

A Associação Migrante de Barcelos iniciou oficialmente a nova época festiva com uma atuação especial do Duo Daniel e Tânia, que animaram o público com música

Associação Migrante de Barcelos

e alegria. “Fico feliz por pertencer a este grupo e por fazer isto aqui, ainda mais com a minha esposa. Fazer o que gosto, animar as pessoas, e isso orgulha-nos muito como parceiros na vida e na música. É um orgulho ver as pessoas felizes e a dançar”, confessou Daniel, visivelmente entusiasmado. Sobre o repertório preparado para a ocasião, Tânia explicou que há uma diversidade pensada para agradar a todos: “Criámos algumas músicas diferentes, algumas tradicionais. Para quem não quiser dançar, também pode cantar e relembrar tempos

antigos. Haverá também músicas mais modernas para agradar a todos. Temos pessoas de todas as idades, desde os mais idosos aos mais novos.”

Quanto à agenda, os músicos revelaram que o calendário está bastante preenchido: “Até ao Natal temos quase todos os sábados ocupados e algumas sextas-feiras. Para 2026, veremos.”

Recordando um desafio lançado há seis meses para apoiar os artistas locais, Daniel sublinhou a importância da representação cultural: “Devemos saber acolher as pessoas que vêm de fora, porque representam o nosso país. Mas também devemos ter orgulho no que fazemos na diáspora. Quer queiramos ou não, somos a representação de Portugal no mundo.” O entusiasmo de Daniel e Tânia, em palco, tornou esta época memorável, com música, tradição e a energia contagiante de quem vive a cultura portuguesa com paixão.

Vale ainda destacar que a ementa foi tipicamente portuguesa, com todo o estilo e sem meias medidas: bacalhau com broa, obra-prima do chef Vítor Santos, acompanhado de batatinhas generosamente regadas com azeite e alho, repousando sobre uma cama de grelos suculentos. E esses grelos? Ah, esses foram carinhosamente preparados pelas habilidosas “meninas” do Barcelos, que parecem ter nascido com um toque especial para a verdura, ou pelo menos, para fazer camas de grelos cozidos.

A comunidade de Barcelos, assim, celebra não apenas a cultura e a tradição, mas também a solidariedade e o espírito de união, consolidando uma temporada repleta de festas, música, arte e bons projetos sociais. Desta vez cantou o galo de Barcelos para acordar a comunidade para as festas que se aproximam.

Traz séculos de cultura ao coração do Canadá

A Associação Migrante de Barcelos Community Centre anunciou, em conferência de imprensa, o lançamento oficial da exposição cultural “Expressões de Barcelos – Arte e Criatividade”.

Amostra, que decorrerá entre os dias 14 e 18 de outubro de 2025, na Câmara Municipal de Toronto, reunirá 30 peças originais de cerâmica artesanal, criadas por mestres artesãos de Barcelos, cidade portuguesa reconhecida pela UNESCO como Cidade Criativa no domínio do artesanato e das artes populares – a única em Portugal com esta distinção. Os artistas envolvidos são mestres artesãos ativos e reconhecidos, que mantêm vivas técnicas transmitidas ao longo de várias gerações. Muitos pertencem a famílias com tradição centenária na cerâmica, reforçando a autenticidade desta expressão artística.

A escolha da cerâmica e o legado do Figurado de Barcelos

A escolha da cerâmica reflete a forte identidade cultural de Barcelos, destacando o Figurado de Barcelos, símbolo artístico e marca registada da UE. As 30 peças foram criadas e selecionadas especialmente para o projeto, considerando a originalidade, representatividade cultural, diversidade de estilos e transporte.

O impacto esperado

A iniciativa visa valorizar a arte popular portuguesa, reforçar os laços culturais entre

Portugal e Canadá, aproximar a diáspora e dar visibilidade às tradições locais, ao mesmo tempo que impulsiona a economia criativa.

A exposição combina arte e intercâmbio cultural, incluindo conteúdos audiovisuais que mostram os artistas e o processo artesanal.

O Galo de Barcelos como símbolo

O Galo de Barcelos, figura central do imaginário artesanal da cidade e símbolo da portugalidade, terá um papel de destaque na exposição. Para além desta peça icónica, estarão também presentes outras figuras representativas do Figurado, sublinhando a diversidade e riqueza desta tradição.

Continuidade e financiamento

Após Toronto, o projeto seguirá em digressão pelo Canadá, visitando cidades

com comunidades luso-canadianas. Inclui-se em outras iniciativas culturais, como a instalação de um Galo de Barcelos no Little Portugal, e conta com apoio de parceiros, patrocinadores e entidades oficiais, estando em busca de recursos adicionais para viabilizar a digressão.

As declarações

Para Marlene Araújo, Diretora de Parcerias do Comité Criatividade Barcelense e Relações Públicas do “Barcelos”, esta exposição é uma oportunidade única para celebrar e partilhar a identidade cultural portuguesa além-fronteiras: “Queremos convidar todos, portugueses, luso-descendentes e amigos do Canadá, a virem conhecer de perto a riqueza e a criatividade dos mestres artesãos de Barcelos.

Cada peça conta uma história e traz consigo séculos de tradição reinventada com inovação. Esta será uma celebração conjunta da nossa cultura e um momento de orgulho para todos.”

Também Anabela Taborda, presidente da Little Portugal BIA Toronto, destacou o valor simbólico do evento e incentivou a participação da comunidade, elogiando o Galo de Barcelos como ícone da portugalidade. Na ocasião, apresentou o artista sérvio-canadiano Viktor Mitic, conhecido pelo uso inovador de armas de fogo nas suas obras, explorando a coexistência entre arte e violência.

Para Vítor Santos, líder da Associação Migrante de Barcelos, esta exposição marca um momento histórico para a comunidade luso-canadiana: “Convidamos todos a virem conhecer esta mostra extraordinária. É a primeira vez que realizamos algo desta dimensão com Portugal e com o apoio da Câmara Municipal da nossa terra, e esperamos que esta iniciativa dê muitos frutos. Esta exposição marcará o tempo e a história da comunidade, é algo único, diferente, que promove Portugal no Canadá.

O presidente da Câmara Municipal de Barcelos ofereceu estas imagens à nossa associação e a intenção é que a exposição percorra todo o Canadá, levando a nossa arte e cultura a cada comunidade.”

Abrigo Centre convida a comunidade a caminhar pelos nossos

No próximo sábado, 20 de setembro, o Abrigo Centre convida todos famílias, amigos, vizinhos e parceiros a juntarem-se à The Grand Parade, uma caminhada solidária e cheia de alegria que acontece por todo o Canadá em apoio aos idosos.

Oponto de encontro será na Loretto College School no 151 Rosemount Ave, Toronto, com partida às 10h00.

Com o lema “Caminhar por quem já caminhou por nós”, esta caminhada é uma celebração dos nossos pais, avós, tios e vi-

idosos na The Grand Parade

zinhos homens e mulheres que ajudaram a construir a comunidade que temos hoje.

Este ano, o objetivo é angariar $20.000 para o programa Life and Hope (Grupo Vida e Esperança), que oferece apoio diário a 120 idosos com atividades sociais, apoio emocional, acompanhamento e inclusão.

Mais do que uma angariação de fundos, esta é uma oportunidade para dar visibilidade ao trabalho fundamental que o Abrigo Centre desenvolve diariamente, não só junto dos seniores, mas também nas áreas do apoio à violência doméstica, integração de imigrantes e fortalecimento familiar.

Este evento será também uma forma de afirmar a presença ativa da comunidade de língua portuguesa nesta grande iniciativa nacional. O impacto da nossa comunidade em Toronto é significativo e merece ser celebrado com orgulho e solidariedade.

Em 2023, a primeira edição contou com 40 participantes e angariou $7.700. Este ano, com maior mobilização, espera-se superar esse valor e reforçar ainda mais o apoio aos idosos da comunidade.

Como pode participar?

A caminhada terá cerca de 2 km pelas ruas do bairro, num ambiente acolhedor,

Homenagem a Rosa de Sousa

A comunidade portuguesa no Canadá ficou mais pobre com o falecimento de Rosa de Sousa, alentejana de coração e alma, que deixou uma marca indelével na vida associativa e cultural de Toronto. O seu desaparecimento provocou uma onda de pesar, mas também de gratidão, pelo muito que deu à comunidade ao longo de décadas de dedicação.

Afilha, Nancy de Sousa, expressou com emoção a importância do carinho recebido nestes dias difíceis:

“Gostaria de agradecer sinceramente a todos pelas mensagens carinhosas, palavras gentis e sinceras condolências que recebi pelo falecimento da minha mãe. Elas têm sido uma grande fonte de conforto para mim durante este momento difícil. A minha mãe foi uma pessoa verdadeiramente especial, e aquece o meu coração saber que ela tocou tantas vidas.”

De facto, Rosa de Sousa foi presença incontornável na Casa do Alentejo de Toronto, instituição que ajudou a fundar e à qual dedicou parte significativa da sua vida. Também na ACAPO deixou a sua marca, como recordou Jorge Ribeiro: “A nossa comunidade ficou mais pobre, o seu trabalho e dedicação ficarão bem vivos em todos que tiveram o prazer de privar com a Dona Rosa. Aqui fica o meu obrigado por toda a sua amizade. Fica-nos a consolação que agora estará mais perto do seu amado, o Sr. Chico Sousa.”

Para José Cesário, ex-Secretário de Estado das Comunidades, Rosa foi “uma mulher extraordinária... uma referência inesquecível da nossa comunidade no Canadá”. Nas suas palavras, todos ficaram mais pobres com a sua partida, mas permanecem as memórias dos encontros e da amizade sincera que cultivava. Laurentino Esteves lembra-a como “a mãe

A vez da voz e dos rostos da comunidade, sem filtros!

alentejana”, símbolo maior do voluntariado e do associativismo luso-canadiano. O Conselheiro da comunidade portuguesa residente no Ontário, Manitoba e Nunavut, sublinhou ainda, no seu emotivo texto, que a Casa do Alentejo de Toronto, com quem se confundia, perde agora “a sua melhor e mais perfumada Rosa”.

Agraciada com a Medalha de Mérito das Comunidades Portuguesas, Rosa de Sousa será lembrada não apenas pelo reconhecimento público, mas sobretudo pelo exemplo de dedicação, humanidade e amor à cultura portuguesa e alentejana. Como Laurentino Esteves escreveu, “todas as homenagens que lhe possam fazer serão poucas para aquilo que ela tanto fez e representou para todos nós.”

Paz à sua alma.

MB/MS

inclusivo e festivo, ideal para famílias, jovens e seniores.

Vamos juntos celebrar os nossos idosos, honrar quem nos trouxe até aqui e construir uma comunidade onde todos contam, com gestos que fazem a diferença e escrevem um futuro mais solidário e inclusivo.

Para mais informações e inscrições, visite: thegrandparade.org/location/torontodavenport

Francisco Pegado/MS

Novo podcast apresentado por Rómulo Medeiros Ávila. Emitido às sextas-feiras.

Creditos: Abrigo Centre

UMa só preencheu 36,8% das vagas da 2.ª fase

A Universidade da Madeira (UMa) conseguiu colocar 106 estudantes na 2.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), de acordo com os dados divulgados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) este domingo.

Das 279 vagas abertas na instituição nesta fase, às quais se acrescentam oito lugares de recolocação e uma vaga adicional, resultando em 288 lugares disponíveis, pouco mais de um terço foi ocupado. Ficaram, de acordo com a DGES, 182 vagas sobrantes, o que representa uma taxa de ocupação de vagas de 36,8%.

Os cursos da área das engenharias concentram parte significativa dos lugares por preencher, nomeadamente Engenharia Informática (25), Engenharia Eletrónica e Telecomunicações (16), Engenharia Civil (7), Engenharia Física e Computacional (8), Engenharia Biomédica (7), Bioquímica (15) e Matemática (15).

Na Faculdade de Ciências Sociais, ficaram ainda vagas por ocupar em Economia (26) e Ciências da Educação (1), enquanto na Faculdade de Ciências da Vida sobrou apenas uma vaga em Biologia.

A Faculdade de Artes e Humanidades apresenta sobrantes relevantes em Estudos de Cultura (25), Comunicação, Cultura e Organizações (9) e Artes Visuais (5). Já na Escola Superior de Tecnologias e Gestão, o curso de Direção e Gestão Hoteleira mantém 22 lugares disponíveis.

A UMa abriu 714 vagas na 1.ª fase e 279 na 2.ª fase, tendo colocado 106 alunos nesta segunda ronda de candidaturas. Tendo em conta que foram 185 os candidatos que tinham a UMa como 1.ª opção, a taxa de colocação foi de 57,3%, ligeiramente superior à média nacional nesta métrica.

Em todo o país, 16.594 candidatos em 1.ª opção concorreram à 2.ª fase do CNAES, dos quais 8.824 conseguiram colocação.

JM/MS

Dois restaurantes madeirenses entre os nomeados dos TheFork Award

A segunda edição dos TheFork Awards with Mastercard distinguiu 38 restaurantes de nove distritos portugueses como as melhores aberturas de 2024, incluindo duas casas da Madeira: Yuki by Chef Júlio Pereira e Jaket by Chef Júlio Pereira.

Alista foi revelada esta segunda-feira e resulta da seleção de um júri composto por mais de 50 chefs de renome, entre os quais se encontram nomes distinguidos com Estrela Michelin, como Marlene Vieira, Rui Paula, João Sá e Henrique Sá Pessoa.

Os vencedores serão anunciados na gala marcada para 17 de novembro, no Conven-

to do Beato, em Lisboa, que reunirá cerca de 250 convidados. Este ano, o evento conta com o patrocínio da Mastercard e introduz o novo Mastercard Impact Award, destinado a destacar talento, inovação e compromisso local.

Paralelamente, está já a decorrer a votação do público para o People’s Choice Award, disponível na página oficial dos TheFork Awards.

Na lista nacional, Lisboa concentra 20 dos restaurantes nomeados, seguindo-se o Porto com oito. Além da Madeira, figuram ainda estabelecimentos de Braga, Coimbra, Évora, Faro, Setúbal e Vila Real. JM/MS

AUTONOMIAS

Secretário das Finanças dos Açores diz que única opção política em 2026

é executar fundos comunitários

O orçamento de 2026 não é muito difícil de desenhar, porque não há grandes opções políticas. A única opção política é executar o PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] e a agenda 2030. Vai ser exigentíssimo em termos de execução”, afirmou o secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Duarte Freitas.

Ogovernante falava, em Ponta Delgada, numa conferência sobre "Finanças Públicas Regionais", organizada pela delegação dos Açores da Ordem dos Economistas.

O titular da pasta das Finanças salientou que, em 2026, a região tem de executar 418,8 milhões de euros do PRR e 192 milhões de euros do Programa Operacional Açores 2030.

Segundo Duarte Freitas, “a necessidade de endividamento líquida será para estes investimentos” e o objetivo é “manter o peso da dívida abaixo dos 60% do PIB” da região.

“A região vê-se confrontada com um desafio brutal em 2026. É também por isso que posso anunciar aqui que o plano de 2027 vai ser muito mais pequeno do que o de 2026”, apontou.

O secretário das Finanças alegou que o desafio da região em 2026 será “assegurar as verbas necessárias para esta execução” e para as despesas inelásticas, que aumentaram significativamente nos últimos anos.

A título de exemplo revelou que, entre 2019 e 2025, as transferências para o Serviço Regional de Saúde aumentaram 242 milhões de euros e para as escolas 99 milhões de euros.

“Em seis anos, perdemos 6.000 alunos aproximadamente e estamos a gastar mais quase 100 milhões de euros, quase tudo em vencimentos”, frisou.

Duarte Freitas anunciou, esta semana, num debate de urgência na Assembleia Legislativa dos Açores, que iria apresentar “um plano de poupanças com um conjunto de medidas”, que permitiriam “uma poupança superior a 30 milhões de euros” no Orçamento da Região para 2026.

O governante adiantou que seriam aplicadas medidas como a “redução de 20% em despesas de gabinetes e consultorias” ou a “redução em 20% nas deslocações e estadas, estudos e pareceres, seminários e exposições”.

O plano inclui ainda medidas “para rentabilização efetiva do património regional com um impacto, já em 2026, de mais de dois milhões de euros”.

“Precisamos de uma política financeira prudente, que mantenha a baixa de impostos para estimular o crescimento, mas que também assegure o equilíbrio das contas e a capacidade de investir nos Açores do futuro. É este o compromisso deste Governo [Regional]”, afirmou, no debate de urgência.

AO/MS

Universidade californiana com ligações aos Açores, obtém segundo lugar como melhor universidade nos EUA

A Washington Monthly classificou a Fresno State como a segunda melhor universidade dos Estados Unidos, entre instituições públicas e privadas, no seu ranking anual de 2024. A lista avalia universidades pelo contributo para o bem público em três áreas: mobilidade social, investigação e serviço à comunidade.

Éo melhor resultado de sempre da universidade, que se destaca pelo acesso, acessibilidade e compromisso comunitário. Fresno State está entre as 30 melhores do país, ao lado de Stanford, MIT e cinco universidades da Ivy League, sendo a

única da Mountain West neste grupo.

A universidade também ficou em 8.º lugar na lista das Best Hispanic-Serving Colleges e em 8.º na categoria Melhor relação custo-benefício: Oeste, pelo seu apoio a estudantes de baixos rendimentos na obtenção de diplomas valorizados no mercado.

“Estou muito feliz por ver os nossos talentosos estudantes receberem uma educação abrangente e de nível internacional a um preço acessível”, afirmou o reitor da Fresno State, Saúl Jiménez-Sandoval. “Este ranking reafirma o nosso compromisso com o acesso e a excelência. Educamos os líderes de amanhã que irão elevar a

qualidade de vida no Vale, na região e no mundo.” Diniz Borges, fundador e director do Portuguese Beyond Borders Institute (PBBI), acrescentou:

“Fico igualmente feliz por podermos oferecer ensino da língua portuguesa e das culturas lusófonas na nossa universidade, fortalecer o intercâmbio académico com a Universidade dos Açores, valorizar o trabalho do PBBI — que dá voz à diáspora açoriana — e contar com a única editora universitária na costa do Pacífico dedicada a traduções de obras açorianas. A Fresno State é também um elo vivo de ligação aos Açores, a Portugal e à lusofonia.”

Segundo a Washington Monthly, publicação independente, sediada em Washington D.C., que divulga esta lista desde 2005, avaliando universidades com base na sua contribuição para o bem público em três categorias: mobilidade social, investigação e promoção do serviço público, a Fresno State é uma das melhores universidades em função do retorno do investimento em propinas (e impostos), acrescentando: “A Fresno State não vê a educação como um bilhete de saída, mas como uma forma de enraizar os estudantes mais profundamente no lugar que chamam casa.” DA/MS

Credito: DR
Credito: DR

Ford pede a Carney para manter tarifa de 100% sobre veículos elétricos chineses

O Canadá deve manter a tarifa de 100% sobre veículos elétricos chineses, afirmou o primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, numa carta aberta ao primeiro-ministro Mark Carney.

Ford afirmou que a medida é essencial para garantir um acordo comercial com os EUA e proteger o setor automóvel canadiano. “Se o governo federal remover as tarifas sobre veículos elétricos fabricados na China, estará a contradizer e a minar meses de negociações com responsáveis e legisladores dos EUA sobre a necessidade de proteger e reforçar as nossas cadeias de abastecimento automóvel transfronteiriças altamente integradas”, escreveu Ford.

Segundo o primeiro-ministro, a tarifa protege 157 mil empregos e os 46 mil milhões de dólares investidos pelos governos de Ontário e federal no desenvolvimento da cadeia de fornecimento de veículos elétricos e baterias desde 2020.

O Canadá implementou a tarifa de 100% sobre importações de veículos elétricos chineses em outubro de 2024, seguindo a decisão do então presidente Joe Biden, cujo decreto entrou em vigor no final de setembro desse ano.

O governo federal justificou a tarifa acusando a China de subsidiar injustamente a sua indústria de veículos elétricos e de so-

breproduzir automóveis para inundar os mercados com carros mais baratos. Pequim descreveu a medida como “protecionista”, prejudicando as relações comerciais entre os dois países.

Carney reuniu-se com o Premier de Saskatchewan, Scott Moe, para discutir as tarifas chinesas sobre a canola canadiana, amplamente vistas como retaliação à tarifa sobre veículos elétricos. Atualmente, a China aplica uma tarifa de 76% sobre importações de semente de canola canadiana e de 100% sobre óleo de canola, farelo e ervilhas. Também impõe uma tarifa de 25% a determinados produtos canadianos de porco, peixe e marisco.

Moe viajou recentemente à China com o secretário parlamentar de Carney, Kody Blois, para debater o conflito comercial. Após o encontro com Carney, Moe afirmou que a solução para as tarifas chinesas não passa simplesmente pela eliminação da tarifa sobre os veículos elétricos, dado que esta foi imposta em conjunto com os EUA.

“Através do diálogo e da negociação, não apenas com os Estados Unidos e a China, temos o dever de apoiar o governo federal na procura de um caminho que funcione para todos os canadianos”, disse Moe.

Na carta enviada a Carney, Ford não fez referência à tarifa sobre a canola.

CBC/MS

Regras mais rígidas de estacionamento em Ontário após acidente mortal em creche causam confusão e preocupações de acessibilidade

Novas regras de estacionamento em Ontário, introduzidas depois de um SUV ter embatido numa creche, provocando a morte de uma criança e ferindo nove pessoas, estão a gerar confusão e a dificultar o acesso de alguns pais às instalações.

Na semana passada, um SUV colidiu com um centro infantil em Richmond Hill, matando um menino de um ano e meio e ferindo seis crianças e três adultos. O condutor, um homem de setenta e poucos anos, foi detido e acusado.

O ministro da Educação de Ontário, Paul Calandra, ordenou que todas as creches licenciadas removessem imediatamente os lugares de estacionamento junto às entradas, parques infantis, janelas e paredes exteriores das salas de aula até que fossem implementadas medidas adicionais de segurança. No entanto, a nova diretiva causou

confusão em algumas creches sobre quais os lugares que deviam ser interditados. Uma creche em Wingham, na região de Huron County, no sudoeste de Ontário, encerrou esta semana todo o parque de estacionamento, contou Dani McKague, mãe de duas crianças. O seu marido, que tem paralisia cerebral, é quem as leva diariamente à instituição. “Tivemos de estacionar do outro lado da rua, atravessar com as crianças e entrar com elas pelo parque de estacionamento até ao centro, o que foi um problema”, disse Dani.

Quando relatou a situação à creche, disseram-lhe que se tratava de uma diretiva ministerial e que não podiam fazer nada. Dani disse ainda que contactou a sua deputada provincial e conversou novamente com os responsáveis do centro, o que levou à reabertura de mais lugares no parque. CBC/MS

Estação Unionville GO vai perder centenas de lugares de estacionamento devido a obras para o Honda Indy em Markham

À medida que Markham se prepara para receber a série NTT IndyCar no próximo ano, os passageiros que utilizam a estação Unionville GO terão de enfrentar perturbações, incluindo o encerramento de centenas de lugares de estacionamento.

Opresidente da câmara, Frank Scarpitti, disse que a primeira fase da construção causará a maior disrupção. “Estamos a realizar esta obra em fases, tentando minimizar o impacto para os passageiros”, disse Scarpitti. “O que está a começar agora é a fase um. E a fase um terá o maior impacto.”

A GO Transit informou que 150 lugares de estacionamento serão encerrados esta semana e, à medida que as obras avançarem, 690 lugares serão encerrados no parque principal. Num comunicado, a agência de transportes disse que a construção começará no parque de estacionamento principal da estação Unionville GO, enquanto Markham se prepara para receber a corrida. Uma área do parque principal estará fechada até meados de dezembro, e a zona de embarque e desembarque de passageiros

será temporariamente relocalizada para a área sudoeste do mesmo parque, acrescentou. Os passageiros foram instruídos a retirar os seus veículos, sob pena de serem rebocados para outra zona do parque. Num e-mail, a Metrolinx afirmou estar satisfeita por apoiar a cidade nos seus esforços para acolher o evento. “Alguns lugares de estacionamento na Unionville GO serão necessários para a construção preparatória, mas a Unionville GO dispõe de um parque de recurso. Estamos a trabalhar com locais próximos para disponibilizar mais lugares”, disse a Metrolinx.

Scarpitti afirmou que a Metrolinx está a fazer um excelente trabalho a informar os clientes sobre o impacto das obras através de anúncios, panfletos e do seu site. Mas acrescentou que compreende os passageiros afetados.

“Irão enfrentar alguns incómodos. A maior parte será no próximo mês, porque é a fase mais pesada. Depois, haverá outras interrupções no local da GO, mas nada comparado com esta grande fase que agora se inicia”, disse.

CBC/MS

Ontário quer alargar poderes de prescrição dos farmacêuticos para aliviar pressão sobre médicos de família

Os residentes de Ontário poderão em breve obter receitas para mais 14 problemas de saúde diretamente de um farmacêutico, em vez de recorrerem a um médico de família, ao abrigo de novos regulamentos propostos pela província. A Associação Médica de Ontário, no entanto, alerta que a medida pode colocar os doentes em risco.

Aprovíncia está a consultar associações de saúde para implementar as mudanças, que também aumentariam a autoridade de optometristas, psicólogos e fisioterapeutas, segundo um comunicado do governo.

“Temos lacunas no nosso sistema de saúde”, afirmou Justin Bates, diretor executivo da Associação de Farmacêuticos de Ontário. “Trata-se de complementar os cuidados primários, utilizar os recursos para reforçar a capacidade do nosso sistema de saúde e criar novos pontos de acesso.” Atualmente, os

farmacêuticos de Ontário podem passar receitas para 19 doenças, incluindo mordidas de carraças, herpes labial e infeções urinárias. As mudanças propostas adicionariam zona de herpes, otite externa (“ouvido do nadador”), dores de garganta e outros problemas à lista.

Os regulamentos também permitiriam novos atos a outros profissionais de saúde. Optometristas poderiam realizar pequenas cirurgias, alguns psicólogos poderiam prescrever medicamentos para condições de saúde mental e profissionais como higienistas dentários e fisioterapeutas poderiam requisitar e realizar exames de raio-X, ressonâncias magnéticas e TACs. “Estas mudanças ajudariam a aliviar a pressão sobre médicos de família, clínicas de atendimento rápido e serviços de urgência hospitalar, permitindo-lhes dedicar mais tempo a doentes com necessidades mais complexas”, indicou o governo.

Credito: CBC

Carney ruma ao México em busca de aliados e oportunidades

O primeiro-ministro Mark Carney partiu na quinta-feira (18) para o México com dois objetivos distintos, mas relacionados.

Oprimeiro é encontrar formas de trabalhar com o México para preservar o comércio livre em toda a América do Norte ou, pelo menos, o máximo possível, face à administração norte-americana mais protecionista do último século.

O segundo é desenvolver uma relação comercial bilateral com o México que funcione de forma independente dos caprichos da Casa Branca e que consiga sobreviver ao destino que aguarda o Acordo Canadá-EUA-México (CUSMA), quando a sua renegociação finalmente acontecer.

A visita deverá resultar num acordo sobre uma nova parceria abrangente entre o Canadá e o México e num diálogo de segurança centrado em temas como o crime transnacional e o tráfico de droga. “Estamos focados em elevar as nossas parcerias no comércio, negócios, segurança e energia”, disse Carney em comunicado escrito antes da partida para a Cidade do México. “Juntos, vamos construir cadeias de abastecimento mais fortes, criar novas oportunidades para os trabalhadores e oferecer maior

Ottawa

prosperidade e estabilidade tanto para canadianos como para mexicanos.”

Mas a relação tem registado alguns momentos de turbulência, tal como aconteceu durante o primeiro mandato do presidente norte-americano Donald Trump. Esta viagem é também uma tentativa de reforçar a confiança mútua e assegurar que nenhum dos dois países abandonará o outro em momentos críticos.

CBC/MS

pede ao Supremo
que imponha limites ao

Tribunal

poder das províncias de contornar a Carta

O governo federal está a pedir ao Supremo Tribunal do Canadá que estabeleça limites à forma como os governos provinciais podem recorrer à cláusula de derrogação da Carta Canadiana dos Direitos e Liberdades.

Opedido foi apresentado num factum, um argumento jurídico escrito que resume os factos e fundamentos legais de um processo, entregue ao tribunal, no âmbito do caso histórico sobre a lei da laicidade do Quebeque, conhecida como Lei 21.

O Quebeque invocou a cláusula de derrogação da Carta na sua legislação.

Essa cláusula pode ser usada pelas províncias para proteger leis de impugnações constitucionais, mas no documento apresentado o governo federal pede ao tribunal que estabeleça limites quanto à forma como ela pode ser invocada.

O argumento central é que a utilização repetida da cláusula equivale a “alterar indiretamente a Constituição” e que o tribunal deve ter competência para avaliar se isso pode resultar numa “violação irreparável” dos direitos dos canadianos.

“A impossibilidade prolongada de exercer um direito ou liberdade seria, na prática, equivalente à negação da sua própria existência”, alertaram os advogados no factum entregue na quarta-feira.

Ontário e Alberta, por seu lado, defenderam o uso da cláusula, alegando que é uma parte essencial da Constituição canadiana e que não deve ser limitada pelo mais alto tribunal do país.

Nos argumentos apresentados, as duas províncias apoiaram a utilização preventiva da cláusula por parte do Quebeque aquando da aprovação, em 2019, da lei da laicidade, que proíbe funcionários públicos em cargos de autoridade, incluindo professores e juízes, de usarem símbolos religiosos no exercício das suas funções.

Ontário declarou: “Não apoiamos a decisão do Quebeque de exigir que os cidadãos retirem símbolos religiosos para servir o público ou receber serviços públicos. Mas essa é uma decisão da assembleia nacional e, em última análise, dos eleitores do Quebeque.”

Ambas as províncias sustentam que a cláusula de derrogação, prevista no artigo 33 da Carta Canadiana dos Direitos e Liberdades, foi fundamental nas negociações da Constituição de 1982 e preserva a soberania das assembleias legislativas provinciais. A cláusula permite aos governos contornar alguns direitos consagrados na Carta e proteger leis de impugnações constitucionais.

CBC/MS

CANADÁ

Ana

Bailão nomeada CEO da nova Agência Federal de Habitação Acessível

A luso-canadiana Ana Bailão foi nomeada diretora executiva da recém-criada Build Canada Homes, a nova agência federal de habitação acessível, lançada pelo primeiro-ministro Mark Carney. Com um orçamento inicial de 13 mil milhões de dólares, a agência terá como missão coordenar a construção de 4.000 habitações em terrenos pertencentes ao governo federal, em cidades como Toronto, Ottawa, Winnipeg, Edmonton, Dartmouth (Nova Escócia) e Longueuil (Quebeque).

Aescolha de Ana Bailão não é por acaso. Ex-vereadora em Toronto, foi durante mais de uma década uma das vozes mais influentes nos dossiês da habitação, presidindo ao comité de planeamento e habitação da cidade e integrando a administração da Toronto Community Housing. Foi ainda vice-presidente de câmara durante cinco anos e, mais recentemente, assumiu funções na empresa Dream Unlimited como responsável pela área da habitação acessível e pelos assuntos públicos. Esta experiência, tanto no setor público como no privado, é vista como um trunfo essencial para liderar a nova agência.

O primeiro-ministro Mark Carney destacou que a criação da Build Canada Homes visa responder a uma das maiores crises do país: “O principal desafio do mercado de

habitação é que é demasiado difícil construir”, afirmou. A nova agência será, por isso, o ponto central de coordenação dos projetos federais de habitação, incluindo também um fundo de mil milhões de dólares para projetos de habitação de transição destinados a pessoas em risco de sem-abrigo, e a continuidade do fundo de proteção de arrendamento, que ajuda associações comunitárias a manter unidades acessíveis no mercado.

Para a comunidade luso-canadiana, esta nomeação é motivo de orgulho. Ver uma mulher de origem portuguesa assumir um cargo de tamanha relevância nacional é sinal de reconhecimento do valor, da dedicação e da competência que Ana Bailão demonstrou ao longo da sua carreira. A sua liderança numa área tão sensível como a habitação acessível não só dignifica a comunidade, como reforça a sua presença ativa no tecido social e político do Canadá. Ana Bailão encarna, assim, o espírito de serviço público e de compromisso com o bem-estar coletivo. A sua nomeação deve ser vista como uma conquista partilhada por todos os portugueses no Canadá, que agora têm uma das suas mais destacadas representantes à frente de uma das agências mais estratégicas do governo federal.

MB/MS

Duas canadianas morreram atropeladas por um comboio em Portugal

No sábado, duas mulheres canadianas, que estavam de férias em Portugal, morreram atropeladas por um comboio em Mesão Frio. A Imprensa identificou-as como sendo Élise Bénard, de 66 anos, e Guylane Boulanger, de 62.

AAssociação de Surdos do Québec, no Canadá, foi uma das entidades que reagiu à morte de duas mulheres numa linha ferroviária em Mesão Frio, que ocorreu no dia 13 de setembro. "Elas marcaram a comunidade surda pelo seu valioso envolvimento em várias organizações sem fins lucrativos. Sempre sorridentes, generosas e comprometidas, personificavam ajuda mútua e solidariedade", escreveu a instituição

nas redes sociais, prestando homenagem a Élise Bénard, de 66 anos, e Guylane Boulanger, de 62, que tinha acabado de se reformar.

As duas amigas morreram colhidas por um comboio durante uma viagem com mais duas amigas a Portugal. Genevieve Marcoux-Brochu e Linda Chevrette regressaram ao Canadá sozinhas. "Queríamos tirar fotografias à paisagem", contou Genevieve à CTV News, explicando que as vítimas, que eram surdas, estavam distraídas com fotografias nos seus telemóveis.

Os relatos dão conta que o maquinista tentou avisar as duas mulheres com sinais sonoros e parar a composição, mas não conseguiu travar atempadamente. JN/MS

Credito: CBC

PORTUGAL PORTUGAL

Habitação

Portugal recebe financiamento europeu

para 12 mil habitações de arrendamento acessível

Um acordo assinado entre o Governo e o Banco Europeu de Investimento (BEI) prevê uma linha de financiamento para apoiar a construção e a renovação de 12 mil habitações para arrendamento acessível, dirigidas às famílias da classe média.

Aformalização da primeira tranche, na ordem dos 450 milhões de euros - de um total do financiamento da linha de crédito de 1.340 milhões de euros - foi assinada hoje, na residência oficial do

Trabalho

primeiro-ministro, em Lisboa. De acordo com o comunicado divulgado, a linha de crédito acordada entre o Governo e o BEI vai dar aos municípios um prazo mais alargado - até 2030 - para apresentarem respostas habitacionais (meta definida que, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, terminava em junho de 2026), prevendo "condições mais vantajosas, com taxas de juro mais baixas e períodos de carência mais generosos".

JN/MS

Ministra do Trabalho diz que "não há pressa" em aprovar reforma laboral

Maria do Rosário Palma Ramalho afirmou que o anteprojeto da reforma laboral está a ser discutido "calmamente" em concertação social e diz que "não há pressa nenhuma" em aprovar as alterações.

Àmargem do Fórum Social Porto, a cimeira da União Europeia que reúne representantes dos Estados-membros e altos representantes europeus para debater o papel da Europa nos direitos sociais, Maria do Rosário Palma Ramalho disse aos jornalistas que o Governo não concorda com a visão da Oposição de que a reforma laboral não é oportuna. "Quando estamos num momento mais calmo é que se devem pensar reformas estruturais, porque temos tempo para refletir sobre elas, que é, aliás, o que nós estamos a fazer. Nós não temos pressa nenhuma", apontou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

As reuniões com a concertação social sobre o anteprojeto da reforma laboral, apresentado pelo Governo em julho, começaram no passado dia 10 de setembro. "Nós estamos calmamente agora a discutir, ouvimos a sociedade civil e agora vamos discutir. Portanto, não há aqui nenhuma pressa, estamos numa altura muito boa para refletir", referiu Maria do Rosário Palma Ramalho. Depois de um protesto realizado no último fim de semana por um movimento de cidadãos contra a proposta do Executivo, no próximo sábado (20 de setembro) também a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN) convocou uma manifestação nacional. A CGTP e a União Geral de Trabalhadores (UGT) não descartaram a possibilidade de realização de uma greve geral contra a reforma laboral.

JN/MS

Operação Marquês

"Todos contra um". Sócrates vai lançar livro sobre Operação Marquês

O antigo primeiro-ministro José Sócrates lança no sábado (20), no Porto, um livro intitulado "Todos contra um - crónica de um processo de rutura", centrado na "Operação Marquês", caso em que está a ser julgado desde 3 de julho.

Editado pela "Âncora", o livro será apresentado pelas 16 horas, num hotel do Porto, pelo antigo secretário de Estado da Agricultura, fundador e "histórico" socialista António Campos.

"Se o que define a natureza do processo é a atitude do acusado, então há que reconhecer que o processo marquês nunca foi um processo de conivência, mas de rutu-

ra", escreve o antigo secretário-geral do PS no texto de contracapa do livro.

José Sócrates defende que se trata de "uma rutura com o sistema judiciário que promove a violência e o arbítrio". "Rutura com o mundo político que a tudo assistiu e tudo consentiu. Rutura com o jornalismo, cujo principal papel neste processo foi o de normalizar os absurdos judiciais. Este livro é a crónica dessa rutura", sustenta. O Processo Marquês, em que José Sócrates é o principal arguido, conta com 21 acusados de 117 crimes de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal.

JN/MS

Imigração

Governo vai apresentar novas regras para retorno e afastamento de imigrantes

O Governo vai apresentar em outubro novas regras para o retorno e afastamento de imigrantes, mexendo nos prazos e nos efeitos suspensivos dos recursos para tornar o processo mais célere.

Numa entrevista ao "Público" e "Renascença", o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, diz que se vai manter o prazo de dois anos para o reagrupamento familiar e explica: "O que o Tribunal Constitucional diz é que há certos grupos de cidadãos que exigem um prazo eventualmente mais curto ou uma outra ponderação". "Vamos procurar soluções de equilíbrio, mantendo a regra geral dos dois

Presidênciais

anos", acrescenta Leitão Amaro. Em agosto, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou a proposta da nova lei de estrangeiros, depois de o Tribunal Constitucional ter considerado inconstitucionais cinco normas do diploma, aprovado pela AD e pelo Chega. Os juízes chumbaram a norma que autorizava o reagrupamento familiar só com menores de idade, sem os cônjuges; o prazo mínimo de dois anos de residência; o tempo mínimo de análise dos processos e a exigência de cumprimento de medidas de integração.

Na entrevista, o governante diz que a lei de retorno tem "um conjunto de procedimentos excessivamente demorados". "Por

exemplo: há duas fases administrativas diferentes e, em ambas, um período de abandono voluntário. Os recursos têm sempre efeito suspensivo. Os prazos são demasiado longos", considera. Defende que todas estas matérias precisam de ser ajustadas", em linha com as novas regras europeias", para que as pessoas "tenham a sua oportunidade de se defenderem, de serem ouvidas, e para que o retorno possa ser executado com celeridade quando as pessoas não cumprirem as regras".

Revela que em outubro o Governo vai levar esta matéria ao Conselho Nacional de Migrações e Asilo e, só depois, aprovará a proposta de lei, com "mais celeridade pro-

cessual" e menos fases dilatórias e administrativas. "Preservando sempre os direitos, proibindo o retorno para países onde os direitos fundamentais não são garantidos, impedindo afastamentos e retornos em massa, protegendo os menores não acompanhados, com todas as cautelas e respeito pelos direitos essenciais das pessoas", acrescenta o ministro.

Insiste que Portugal precisa de um processo mais rápido, sublinhando: "Quem cumpre deve ser apoiado no seu processo de integração; quem não cumpre deve ter consequências e ser afastado".

JN/MS

Gouveia e Melo almoçou com Ventura mas não encontrou "interseções"

O candidato presidencial Gouveia e Melo confirmou que almoçou com André Ventura em agosto, tal como jantou com Marques Mendes e com outras figuras do PS e PSD, noutras ocasiões, sem que isso fosse notícia. "O grande objetivo foi esclarecer as posições mútuas e chegámos à conclusão óbvia que não tínhamos interseções".

Numa entrevista à SIC, o antigo militar voltou a sublinhar que é "o único candidato verdadeiramente inde-

Protestos

pendente" nas eleições do próximo ano e criticou a partidarização da corrida eleitoral, numa altura em que o líder do Chega, André Ventura, decidiu candidatar-se. "Não sei se estamos a concorrer para presidenciais ou para a segunda volta das legislativas. Está a haver uma partidarização, cada partido tem o seu candidato", salientou, para depois se declarar "tribuno de todos os portugueses e não de fações".

Para além das farpas lançadas aos seus concorrentes ligados aos partidos, lembrou figuras como Ramalho Eanes e Mário

Soares, que "eram muito superiores ao seu espaço partidário". Ainda assim, saudou a entrada na corrida presidencial de mais um candidato e disse não estar preocupado com as sondagens que o dão em queda na intenção de voto e com a possibilidade de perder votos para o líder do Chega. "Não estou preocupado, porque não pertencemos ao mesmo espaço político. Não rejeito o voto de qualquer português, todos são igualmente importantes".

Sobre a própria orientação política, Gouveia e Melo colocou-se, tal com já tinha

feito anteriormente, no centro. "Eu sou como a maior parte dos portugueses. Já votei muitas vezes no PS e outras no PSD, porque me situo ao centro. É aí que deve estar o Presidente da República, para estar equidistante de todas as fações. A independência garante um sistema mais justo e equilibrado".

JN/MS

Sem título de residência mas vários anos de trabalho

em Portugal, imigrantes pedem direitos iguais

A viver e trabalhar em Portugal há vários anos, mas ainda a aguardar o título de residência, mais de mil imigrantes manifestaram-se na quarta-feira (17) em Lisboa para pedir diretos iguais e "documentos para todos".

Ziaur Rahman foi uma das muitas pessoas que rumou até à Assembleia da República para pedir uma resposta para a sua situação. A viver em Portugal há dois anos, submeteu o pedido para a autorização de residência em setembro de

2023, mas continua à espera de resposta. Entretanto, tem trabalhado sempre na cozinha de um hotel em Lisboa e diz querer continuar a viver no país, para onde quer trazer a família do Bangladesh assim que a sua situação estiver regularizada. Oriundo da Índia, Ninja Hundal está há seis anos a viver em Portugal. Trabalha no setor da agricultura e garante que sempre descontou para a Segurança Social e pagou os devidos impostos, no entanto agora a empresa pediu-lhe o título de residência para que pudesse continuar a trabalhar,

mas ainda não tem o documento. Contou também a história de um colega de trabalho, cuja família ainda está na Índia. Recentemente, a mulher faleceu, mas por não ter título de residência válido, não pode ir ter com as filhas, uma vez que depois não conseguiria regressar a Portugal. Em representação da Solidariedade Imigrante, que organizou o protesto, José Soeiro denunciou ainda que, nos últimos meses, dezenas de pessoas foram detidas apenas por constarem na lista do Sistema de Informação Schengen (SIS) por residên-

cia irregular num dos estados-membros. Já no final do protesto, quando dezenas de manifestantes começavam a desmobilizar em direção à rua de São Bento, a chegada do líder do Chega pôs fim à manifestação até então pacífica, com André Ventura a ser recebido com muita contestação e palavras como "fascista", "racista" e "Portugal é de quem trabalha". Para a organização da manifestação, a presença de André Ventura no protesto tratou-se de "um ato provocatório, como é habitual nele".

KITCHENER-WATERLOO OKTOBERFEST

Um dos maiores festivais de inspiração bávara fora da Alemanha. Junta desfiles, música tradicional, danças, gastronomia típica e muita cerveja. As cidades transformam-se em palco de animação durante várias semanas, com destaque para o desfile de Ação de Graças, que reúne milhares de pessoas em celebração cultural vibrante.

NIAGARA GRAPE & WINE FESTIVAL

Festival dedicado à cultura vinícola da região, com provas de vinhos, gastronomia local, concertos, desfiles e atividades para famílias. Em Montebello Park, o ambiente torna-se num espaço de encontro entre produtores e visitantes, celebrando a tradição vitivinícola de Niagara em plena época de vindimas e de convívio comunitário.

PINGLE’S FARM HARVEST FESTIVAL

Experiência agrícola que oferece colheita de maçãs e abóboras, passeios de trator, labirinto de milho e atividades para crianças. O mercado apresenta produtos frescos, pastelaria caseira e especialidades sazonais. É um destino típico de outono para famílias que procuram diversão, sabores e contacto direto com a vida rural.

ANCASTER FAIR

Feira agrícola tradicional que junta concursos de animais, exposições de gado, diversões de feira, produtos artesanais e iguarias típicas. Um encontro anual que preserva a herança rural, oferecendo momentos de convívio e entretenimento para famílias, jovens e visitantes que procuram vivenciar a autenticidade das tradições comunitárias canadianas.

APPLE FESTIVAL & CRAFT SALE

Celebração outonal nas ruas históricas de Bowmanville, onde as maçãs assumem papel central em produtos como tartes, doces e cidra. O evento reúne artesãos, bancas de comida, música e entretenimento para crianças, transformando o centro da cidade num espaço vibrante de sabores e tradições locais.

Fins de semana setembro e outubro
1805 Taunton Road East, Hampton pinglesfarmmarket.com
26 de setembro a 18 de outubro
Vários locais em Kitchener e Waterloo oktoberfest.ca
25 a 28 de setembro

APPLEWOOD FARM FALL FUN

Programa agrícola repleto de atividades para todas as idades: colheita de maçãs e abóboras, passeio de carroça, contacto com animais, labirinto de milho e jardins sazonais. É uma oportunidade para desfrutar da paisagem rural, provar produtos locais e viver tradições de outono num espaço acolhedor e autêntico.

BLACK CREEK PIONEER VILLAGE FESTIVAL

Recriação histórica que transporta os visitantes para a vida no século XIX, celebrando a colheita com música popular, concursos agrícolas, exibições artesanais e degustações tradicionais. As ruas e casas do povoado enchem-se de cor e de aromas de outono, evocando costumes antigos num ambiente educativo e festivo.

BROOKLIN HARVEST FESTIVAL

Evento comunitário que enche as ruas de Brooklin com música ao vivo, atividades infantis, jogos, vendedores locais e gastronomia sazonal. Os visitantes podem desfrutar de entretenimento variado, conviver com artesãos e produtores e celebrar as cores e sabores do outono num ambiente descontraído e familiar.

DYMENT’S PUMPKIN PATCH

Ambiente agrícola típico de outono, com campos de abóboras, labirinto de milho, mini-golfe e atividades interativas para crianças. O mercado local oferece produtos frescos e pastelaria caseira, criando um espaço onde famílias podem celebrar a estação, tirar fotografias e saborear o espírito rural entre paisagens cénicas de Hamilton.

BROOKS FARMS FALL FUN FESTIVAL

Festival agrícola animado que inclui espetáculo ao vivo, tirolesa, insufláveis, contacto com animais, canhão de abóboras, passeios de carroça e um grande labirinto de milho. Além da diversão, há mercado de produtos locais e comidas de quinta, criando uma atmosfera calorosa e festiva, perfeita para famílias e grupos.

TORONTO WATERFRONT FALL FESTIVAL

Celebração cultural junto ao lago, que combina instalações artísticas, performances musicais e experiências gastronómicas inspiradas no outono. Reúne artistas locais, mercados criativos, visitas guiadas e passeios de barco, oferecendo um fim de semana vibrante onde a natureza, a arte e a comunidade se encontram num cenário cénico e inspirador.

27-28 de setembro 4-5 de outubro
Toronto Waterfront 251 Queens Quay East waterfallfestival.ca
6 de setembro a 26 de outubro
122 Ashworth Road, Mount Albert brooksfarms.com
fins de semana 4 a 26 de outubro
416 Fallsview Road E., Dundas dyments.com

PORTUGAL MUNDO

Avança projeto de amnistia aos condenados por golpe no Brasil. Lula vai vetar

A câmara baixa do parlamento do Brasil aprovou o regime de urgência do projeto de lei que prevê uma amnistia para os condenados por tentativa de golpe de Estado, entre os quais Jair Bolsonaro.

Esta decisão, tomada na quarta-feira (17), após meses de impasse entre a bancada do Governo e da oposição, na prática, acelera a tramitação do projeto na Câmara dos Deputados, que pode ser votado diretamente no plenário, sem passar por comissões parlamentares. A iniciativa para acelerar a votação do controverso projeto de lei de amnistia foi aprovada por 311 votos a favor e 163 contra no plenário da câmara baixa do Congresso. Para além dos votos dos partidos da direita mais radical, a tramitação do projeto foi apoiada por vários partidos da direita e centro-direita tradicional.

"O Brasil precisa de pacificação. Não se trata de apagar o passado, mas de permitir que o presente seja reconciliado e o futuro construído em bases de diálogo e respeito. Há temas urgentes a frente e o país precisa andar", disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, ao anunciar os resultados.

O projeto em questão concede amnistia "aos participantes das manifestações reivindicatórias de motivação política ocorridas entre o dia 30 de outubro de 2022 [data

Crime

da última eleição presidencial] e a data de entrada em vigor da lei". Este projeto poderá beneficiar centenas de pessoas, entre os quais o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado em 11 de setembro por atentar contra o Estado democrático de direito. Caso aprovado, haverá um novo conflito com o Supremo Tribunal Federal já que, ao longo do julgamento do ex-presidente brasileiro, vários juízes avisaram que quaisquer indultos e amnistias para esses tipos de crimes seriam inconstitucionais.

Horas antes da votação, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu que vai vetar qualquer proposta de amnistia a Jair Bolsonaro através de uma eventual aprovação de um projeto de lei no parlamento. "Se viesse para eu vetar, pode ficar certo de que eu vetaria. Pode ficar certo que eu vetaria", disse Lula da Silva, numa entrevista exclusiva à BBC News Brasil e à BBC News. Ainda assim, o presidente brasileiro disse que "não se mete numa coisa do Congresso Nacional". "Se os partidos políticos entenderem que é preciso dar amnistia e votar a amnistia, isso é um problema do Congresso", acrescentou.

O presidente brasileiro pode vetar um projeto de lei, sendo que este regressa ao Congresso e, caso não sofra alterações, o chefe de Estado não o pode vetar uma segunda vez.

JN/MS

Médio Oriente

Costa diz que sanções contra Israel mostram que ofensiva em Gaza é inaceitável

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou que as propostas de repor tarifas às importações de Israel são para demonstrar que a União Europeia (UE) "não pode aceitar" as ações israelitas em Gaza. "Estas medidas não são contra a população israelita. O seu propósito é demonstrar que a UE não pode aceitar as ações do Governo israelita em Gaza e na Cisjordânia, que ultrapassaram em muito o direito à autodefesa", escreveu António Costa nas redes sociais.

Oex-primeiro-ministro de Portugal considerou que a "situação humanitária em Gaza é inaceitável" e que os Estados-membros da UE têm agora de decidir o que fazer com as propostas apresentadas pelo executivo comunitário.

A UE quer repor as tarifas aplicadas às importações de Israel, suspendendo o acesso preferencial ao mercado comunitá-

EUA

rio, e aplicar sanções a dois ministros extremistas israelitas e a membros do Hamas, propôs hoje a Comissão Europeia.

Em causa está uma proposta divulgada pelo executivo comunitário e endereçada aos países europeus para suspender certas disposições comerciais do Acordo de Associação entre a UE e Israel, assim como para sancionar ministros extremistas israelitas, membros do grupo extremista palestiniano Hamas e colonos judaicos violentos devido à deterioração da situação humanitária na Faixa de Gaza pela ofensiva de Telavive.

As propostas surgiram depois de a UE ter concluído que Israel desrespeitou o acordo devido à violação dos direitos humanos e princípios democráticos em Gaza, o que permite a Bruxelas suspender unilateralmente tal base jurídica das relações entre ambos os blocos, sendo que os países europeus têm porém de dar aval e são esperados bloqueios no Conselho.

JN/MS

Jimmy Kimmel suspenso após comentários sobre Charlie Kirk

O programa de televisão noturno de Jimmy Kimmel foi retirado do ar "indefinidamente", depois de o apresentador ter sido criticado por comentários sobre os motivos do assassinato do influenciador de extrema-direita Charlie Kirk, disse a ABC.

"Jimmy Kimmel Live será retirado do ar por tempo indeterminado", disse um porta-voz da ABC à AFP, usando um termo da indústria televisiva para quando um programa é substituído ou removido da programação.

Kirk, um aliado próximo do presidente Donald Trump, foi morto a tiro na semana passada durante um evento num campus universitário do Utah. Segundo as autoridades, Tyler Robinson, de 22 anos, usou uma espingarda para matar Kirk com um único tiro no pescoço, a partir de um telhado. Foi detido e formalmente acusado do homicídio.

Na segunda-feira (15), Kimmel falou sobre o tiroteio no monólogo do seu popular programa noturno. "No fim de semana, o grupo MAGA tentou desesperadamente

caraterizar o miúdo que assassinou Charlie Kirk como outra coisa que não um deles e fez tudo o que pôde para ganhar pontos políticos com isso", disse Kimmel. "MAGA" refere-se ao movimento do presidente "Make America Great Again".

A Casa Branca disse esta semana que iria perseguir um alegado "movimento de terrorismo doméstico" de esquerda na sequência do assassínio de Kirk, o que suscitou o alarme de que tal campanha poderia ser utilizada para silenciar a dissidência política.

JN/MS

Um cadáver desmembrado encontrado a apodrecer, num Tesla apreendido em Los Angeles e registado em nome da estrela do rap americano em ascensão D4vd, era de uma adolescente desaparecida em 2024.

Apolícia de Los Angeles descobriu o corpo na bagageira do carro na semana passada, quando foi chamada a um parque de reboque de Hollywood por trabalhadores e vizinhos, que se queixaram de um cheiro desagradável. Quando

os agentes chegaram ao local, encontraram um corpo em decomposição que, segundo vários relatos, estava em pedaços, embrulhado em plástico na bagageira dianteira do veículo elétrico.

O médico legista do condado de Los Angeles disse que o corpo era de Celeste Rivas, que teria 15 anos, se ainda estivesse viva.

O site de entretenimento TMZ disse que os seus repórteres haviam falado com a mãe de Celeste, que disse que a filha tinha um namorado chamado David. O jornal divulgou um cartaz de desaparecimento

publicado pelo xerife do condado de Riverside, que procurava o paradeiro de Celeste, com 13 anos na altura em que desapareceu, em Lake Elsinore, a sudeste de Los Angeles, em abril do ano passado.

O gabinete do médico legista tinha anteriormente descrito a pessoa morta como uma mulher de idade desconhecida com cabelo preto ondulado. "O cadáver foi encontrado em estado de decomposição grave no interior de um veículo", refere o comunicado. "Parece ter estado morta dentro do veículo por um longo período de tempo

antes de ser encontrada". Os investigadores do Departamento de Polícia de Los Angeles disseram que o Tesla esteve estacionado na zona de Hollywood Hills durante quase um mês antes de ser rebocado. O TMZ informou que o carro, registado no Texas, em nome de David Anthony Burke - o verdadeiro nome de D4vd - nunca tinha sido dado como roubado. Um representante do cantor disse que ele tinha sido informado da descoberta e estava a cooperar totalmente com os investigadores. JN/MS

Síria

Primeira visita em 25 anos: Ministro sírio vai a Washington falar sobre suspensão de sanções

O chefe da diplomacia da Síria, Assaad al-Chaibani, deslocou-se na quinta-feira (18) a Washington, onde deverá abordar a suspensão das sanções contra o país, disse uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Damasco.

Trata-se da primeira visita de um ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria aos Estados Unidos em mais de 25 anos. "O ministro deslocou-se a Washington para discutir a suspensão das sanções ainda em vigor contra a Síria", disse a mesma fonte à agência de notícias France-Presse (AFP).

A visita ocorreu um dia depois de a Síria ter anunciado que estava a trabalhar com os Estados Unidos num acordo de segurança com Israel. Telavive exige a desmilitarização do sul da Síria, junto à fronteira com Israel. A fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio, que falou à AFP sob a condição de não ser identificada, disse que os acordos com Israel poderão ser concluídos até ao final do ano. "Há progressos

de Gaza

nas negociações com Israel. Haverá vários acordos antes do final do ano, em primeiro lugar acordos militares e de segurança", declarou.

Desde a tomada do poder em dezembro de 2024 por uma coligação islamista que derrubou o regime de Bashar al-Assad, os dois países iniciaram um diálogo.

O presidente interino, Ahmad al-Charaa, afirmou na semana passada que as negociações tinham como objetivo alcançar um acordo de segurança. A mesma fonte acrescentou que os dois países querem, em primeiro lugar, chegar a "um acordo que ponha fim às ações militares na Síria". Desde a queda de Bashar al-Assad, Israel realizou centenas de ataques contra posições militares na Síria.

A iniciativa de um acordo insere-se num plano apoiado pelos Estados Unidos e pela Jordânia para estabilizar o sul da Síria após episódios de violência intercomunitária em julho na região drusa de Sueida.

Civis são escudos do Hamas que pagam "preço da guerra", dizem forças israelitas

Espionagem

As forças armadas israelitas avisam que os civis palestinianos que permanecerem na cidade de Gaza "jamais serão um alvo", mas ficarão em zonas de combate como escudos do Hamas e sujeitos "a pagar o preço da guerra".

Em entrevista à agência Lusa em Telavive, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) Rafael Rozenszajn observa que os militares israelitas "conhecem muito bem o "modus operandi"" do grupo islamita palestiniano, sugerindo que não é um acaso que mantenha o seu principal reduto na cidade mais povoada da Faixa de Gaza.

O grupo islamita palestiniano cujo ataque a Israel em 2023 desencadeou a guerra na Faixa de Gaza usa os civis como "escudos humanos" nas suas "casas como pontos de lançamento de foguetes, nas escolas como centros de comando e nos hospitais para esconder armamento", descreve o porta-voz em língua portuguesa das FDI.

Israel tem em curso uma vasta operação com o objetivo declarado de ocupar a cidade de Gaza, eliminar os radicais islamitas que governam o enclave palestiniano desde 2007 e recuperar os 48 reféns na sua posse há quase dois anos, dos quais se presume que 20 estejam vivos. "Em nenhum momento, os civis serão alvo das FDI, todos os

nossos alvos são militares e locais utilizados por terroristas. Mas infelizmente os civis pagam o preço da guerra, não porque são alvos, mas porque infelizmente são utilizados como escudos humanos", frisa. Até à noite de quarta-feira, segundo o major das FDI, as tropas israelitas controlavam cerca de 40% da capital do território, numa vasta operação militar que tem sido alvo de ampla contestação internacional, ao prever a deslocação forçada de perto de 900 mil dos habitantes.

JN/MS

Dois homens e uma mulher detidos perto de Londres suspeitos de espiar para a Rússia

Dois homens e uma mulher foram detidos, pela unidade antiterrorista da Polícia Metropolitana de Londres por suspeitas de espiarem para a Rússia.

Apolícia especificou que um homem de 41 anos e uma mulher de 35 anos foram detidos na mesma morada e outro homem de 46 anos separadamente, todos residentes em Grays, vila situada a 37 quilómetros de Londres. "Os três foram presos sob suspeita de auxiliar um serviço de inteligência estrangeiro", em específico da Rússia, tendo posteriormente sido libertados sob medidas de coação, adiantou. As duas moradas foram sujeitas a buscas e a investigação continua.

O comandante Dominic Murphy, chefe da unidade de antiterrorismo, afirmou que a polícia tem estado a registar "um aumento do número daqueles que poderíamos descrever como 'proxies' recrutados por serviços secretos estrangeiros". Como exemplo, referiu que dois jovens britânicos aguardam sentença após terem sido recrutados pelo Grupo Wagner para cometer um incêndio criminoso num armazém ligado à Ucrânia e que arriscam penas de prisão potencialmente longas. Apesar de, salientou Murphy, "as detenções de hoje não estejam de forma alguma relacionadas com essa investigação".

Faixa
Alexander Petrov. Créditos: CBC
ruslan Boshirov. Créditos: CBC

CRÓNICA DESPORTIVA

Enquanto a bola tropeça, a bicicleta sonha!

O regresso dos campeonatos nacionais trouxe interesse, treinadores com lugar em risco e, no meio de tudo isso, o brilho maior de João Almeida no ciclismo português

Após a dupla jornada de seleções, regressaram os campeonatos nacionais. E o regresso das provas internas trouxe, como seria de esperar, vários motivos de interesse.

Desde logo, no Estádio da Luz, onde o SL Benfica não foi além de uma empate a uma bola frente ao CD Santa Clara, num dos jogos de abertura da 5ª jornada. Os encarnados de Lisboa jogado praticamente uma hora em superioridade numérica, após a expulsão do atleta do Santa Clara, Paulo Vítor, mas vol-

taram a evidenciar uma incapacidade gritante perante equipas que joguem em bloco baixo ou muito baixo. A incapacidade para encontrar soluções no último terço continua a ser a grande fragilidade da equipa de Bruno Lage. Um problema estrutural que não se resolve com discursos ou estatísticas — está lá, à vista de todos.

A jornada 5 confirmou também o excelente momento do Moreirense FC. A equipa de Vasco Botelho da Costa tem mostrado um futebol positivo e agradável, afirmando-se como a surpresa da prova até ao momento. Em contraciclo está o SC Braga, cujo péssimo arranque de época tem levado os adeptos bracarenses a pedirem a demissão do treinador espanhol Carlos Vicens. Deixo também uma nota para César Peixoto, do qual, confesso, sou admirador do seu futebol. César Peixoto é um treinador com ideias muito claras, com um futebol muito positivo, mas que não tinha ainda conseguido adaptar as suas ideias ao que contexto em que estava inserido. Este ano,

porém, parece ter encontrado o equilíbrio. O Gil Vicente encontra-se num confortável sexto lugar, tendo já defrontado o FC Porto, e a apresentar um futebol dinâmico, atrativo e com nuances táticas bem adaptadas às caraterísticas dos jogadores de que dispõe. A seguir com atenção!

No mercado de treinadores, perspetivam-se mudanças em breve. Carlos Vicens poderá ser o primeiro a abandonar o projeto que iniciou esta temporada, enquanto Bruno Lage começa também a ver a sua posição fragilizada. Muito dependerá da evolução da qualidade de jogo do Benfica, até porque nomes como Rúben Amorim, em situação débil em Manchester, e José Mourinho, atualmente livre, podem ser um forte trunfo eleitoral para Rui Costa jogar nos próximos tempos, não apenas no plano desportivo mas também no político, no xadrez interno do Benfica.

No plano internacional, o destaque maior vai para a espiral negativa de Rúben Amorim em Inglaterra. A derrota sem ape-

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lo nem agravo frente ao Manchester City por 3-0 agravou ainda mais o cenário, e o Manchester United é a equipa com pior classificação na Premier League se contabilizarmos todos os jogos desde que o treinador luso assumiu os red devils. Não me espantaria se, no momento em que estas linhas chegam ao leitor, já não fosse treinador dos red devils. Em Espanha, o Real Madrid conta por vitórias os 4 jogos realizados, enquanto o FC Barcelona goleou por 6-0 o Valência. Na Ligue 1, continua a passeio interno do PSG, vencendo o Lens por 2-0, com Barcola a bisar e Vitinha a brilhar com mais duas assistências. Finalmente, terminando o périplo pelas principais ligas europeias, na Série A houve espetáculo: Juventus e Inter brindaram-nos com um 4-3 frenético, enquanto a Fiorentina caiu em casa perante o Napoli..

Este início de época tem ainda evidenciado um aumento preocupante de lesões musculares, sobretudo em equipas que participaram no último Mundial de Clubes. A mais recente vítima foi Khvicha Kvaratskhelia, do PSG. Será um aviso claro de que o corpo humano já não aguenta a sobrecarga competitiva a que os jogadores estão sujeitos?

Mudando de palco, no futebol feminino, o Benfica voltou a tropeçar: depois da derrota na Supertaça, registou novo deslize na Liga BPI, empatando a zero com o Racing Power. No futsal, arrancou a Liga Placard sem surpresas: Benfica e Sporting confirmaram o favoritismo, vencendo Rio Ave (3-1) e SC Braga (5-2), respetivamente. Por fim, uma nota de enorme relevância para o desporto português: o brilhante segundo lugar de João Almeida na Vuelta. A última etapa acabou cancelada após novas manifestações pró-Palestina, que impediram a passagem do pelotão, com a equipa Israel-Premier Tech a ser alvo principal dos protestos. Ainda assim, fica para a história mais uma façanha do ciclista português. Crónica escrita com análises e ponto de vista do seu autor.

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Paulo Freitas Opinião

Vinte e cinco anos depois, José Mourinho regressa ao clube em que iniciou a carreira de treinador principal.

José Mourinho está de volta ao futebol português para assumir o comando técnico do Benfica, assinando por duas temporadas. O treinador português, de 62 anos, sucede a Bruno Lage, demitido na sequência da inesperada derrota com o Qarabag, na Luz (2-3), na primeira jornada da Liga dos Campeões.

O primeiro desafio da carreira José Mourinho regressa ao Benfica duas décadas e meia depois do primeiro desafio que assumiu na qualidade de treinador principal. Mourinho chegou à Luz aos 37 anos, depois de várias épocas de experiência acumulada enquanto adjunto de Sir Bobby Robson. Foi apresentado a 20 de setembro de 2000, dia que curiosamente será, 25 anos depois, o do primeiro jogo no comando das "águias", na Vila das Aves, para a 6.ª jornada da Primeira Liga. A experiência na Luz foi de curta duração e terminou ao fim de 11 jogos, em que somou seis vitórias, três empates e duas derrotas. De-

LIGA DOS CAMPEÕES

mitiu-se no início de dezembro por se sentir um "treinador a prazo", pouco mais de um mês depois da derrota de Vale e Azevedo - de quem Mourinho fora aposta pessoal um mês antes das eleições - face a Manuel Vilarinho, que preferia Toni para o cargo. Mourinho volta a encontrar um clube em clima de turbulência eleitoral e novamente a pouco mais de um mês de eleições que poderão - ou não - ditar uma mudança de rumo na liderança do clube.

O regresso acontece numa temporada em que o treinador setubalense disputou já três encontros frente aos "encarnados": a Eusébio Cup (derrota por 3-2) e as duas mãos do play-off de acesso à fase regular da Champions, no comando do Fenerbahçe (empate sem golos em Istambul e derrota por 1-0 na Luz), os últimos que orientou antes de ser demitido da equipa turca. Os (distantes) anos de glória

Um dos treinadores mais titulados de sempre (26), José Mourinho integra a lista restrita de técnicos que triunfaram em três diferentes competições da UEFA. Duas vezes vencedor da Liga dos Campeões e da Liga Europa (antes Taça UEFA), alcan-

çou a última conquista no 'Velho Continente' em 2022, ao vencer a Liga Conferência ao serviço da Roma. Uma carreira douradacom títulos nos melhores campeonatos do mundo - que, nos últimos anos, atravessou uma crise de rendimento, com a ausência de bons resultados a ditar um total de sete (milionários) despedimentos.

Vinte e cinco anos depois, Mourinho regressa à casa de partida, onde procurará reencontrar-se com o trilho das vitórias e das conquistas.

Sapo/MS

tes tentarem dificultar a tarefa. Quenda tentou a sorte, com um grande remate de pé esquerdo, em arco, mas Kalmurza parou o remate com uma excelente defesa.

Sporting goleia Kairat e entra com o pé direito na fase de Liga da Champions BENFICA José Mourinho assina por duas temporadas pelo Benfica

Leões bateram os cazaques por 4-1 e estreiam-se com um triunfo na fase de Liga da Liga dos Campeões.

Quasesete mil quilómetros separavam Almaty, o centro financeiro do Cazaquistão, de Lisboa, a mais ocidental capital da Europa. Quis o destino que a estreia do campeão cazaque fosse na capital portuguesa.

De sobreaviso após a derrota do Benfica, em casa frente ao ‘modesto’ a Qarabag, o Sporting tinha que fazer tudo menos facilitar no duelo frente ao emblema de Almaty. Para a estreia dos verdes e brancos na fase de liga da Liga dos Campeões, Rui Borges fez três alterações em relação ao duelo em Famalicão. Eduardo Quaresma, Fresneda e Maxi Araújo foram apostas para o onze inicial.

Frente em teoria, ao mais frágil oponente do Sporting na Liga dos Campeões, exigia-se uma vitória e uma exibição convincente, mas só na segunda parte os verdes viriam a tranquilizar-se.

Os primeiros minutos, no entanto, deram boas indicações do que poderia ser uma noite descansada. Logo aos seis minutos, Suárez ganhou o esférico, lançou Pote, que em frente ao guarda-redes, com um toque de trivela, não conseguiu bater o guardião dos visitantes. O jovem Kalmurza, de 18 anos, ele que viria a ser uma grandes figuras da equipa do Cazaquistão.

A entrada dos verdes e brancos prometia e logo à passagem dos 20 minutos, o Sporting dispôs de uma grande penalidade. Na conversão, Hjulmand não disparou com convicção, e Kalmurza defendeu com o pé.

O Sporting dominava, mas os cazaques mostravam ser uma equipa organizada, que se desdobrava em 4-4-2 no momento defensivo. Quando tinha a bola, os jogadores sabiam o que fazer com ela, e com a ineficácia leonina subia a confiança, até porque o Kairat vivia um sonho, com a primeira presença na Liga milionária.

Por vezes pouco esclarecido, e algo atabalhoado, no momento da construção, o Sporting ainda assim somava aproximações à baliza de Kalmurza. Contudo, demonstrava por vezes muita cerimónia na hora de atirar à baliza. Muitos toques na bola, o que permitia aos jogadores visitan-

Não marcava o Sporting, ameaçava a equipa de Almaty. Aos 35 minutos, Kochorashvili perdeu a bola em zona proibida e Satpaev, o grande craque desta equipa disparou para uma grande defesa de João Virgínia.

Dadas as dificuldades em chegar ao último terço para a finalização, o Sporting começou a recorrer ao remate de longa distância. Luís Suárez tentou dar uma sacudidela no resultado, mas o disparo saiu ao poste.

O resultado haveria mesmo de ser desbloqueado à bomba. Grande pontapé de Francisco Trincão que só parou no fundo das redes, após uma excelente recuperação de bola de Gonçalo Inácio. Esperava-se mais espaço para o Sporting no segundo tempo, uma vez aberto o ‘ketchup’ com o golo do internacional luso, mas quem começou melhor o segundo tempo foi mesmo a equipa cazaque.

O Sporting entrou a conceder muito espaço e no espaço de alguns minutos, esperava-se que o desastre o Benfica sofreu contra o Qarabag pudesse repetir-se em Alvalade. Jorginho, por duas vezes, esteve perto do golo, mas no segundo lance, estava lá João Virgínia a negar novamente o empate. Os verdes e brancos responderam, com um cabeceamento de Luis Suárez ao ferro. Mas o campeão português ia acumulando perdas de bola, em zonas proibidas e os adeptos e também Rui Borges não gostava do que via. Ao minuto 61, foram lançados Morita, Alisson e Ioannidis. As mudanças tiveram o impacto de imprimirem outra dinâmica aos leões, e Trincão bisou pouco depois. A jogada é toda de Fresneda, que depois ofereceu o golo para o bis de Trincão. No espaço de três minutos o espaço ‘acabou’ com o jogo. Após um lance de insistência, a bola sobrou para Alisson disparar uma bomba, que só parou na baliza dos Kairat. Mas o momento da noite seria imortalizado pelo pé esquerdo de Quenda. Depois de tirar dois adversários do caminho, o extremo disparou para o fundo da baliza. Era o ‘canto do cisne’ do Kairat que ainda assi até final ainda conseguiu reduzir por intermédio de Edmilson, já depois de Trincão ter desperdiçado em frente à baliza. Ricardinho rodopia e o compatriota rodopiou e atirou para o fundo da baliza. Sapo/MS

LIGA DOS CAMPEÕES

Benfica perde em casa com o Qarabag

Surpresa total no Estádio do Luz. O Benfica desperdiçou uma vantagem de dois golos e acabou derrotado pelo Qarabag (2-3) na primeira jornada da fase principal da Liga dos Campeões. Depois do empate com o Santa Clara, a equipa de Bruno Lage voltou a cometer erros de principiante e desperdiçou uma chance de ouro para garantir o triunfo frente a um dos adversários mais acessíveis na Champions.

O primeiro jogo na fase principal da Liga dos Campeões não podia ter começado melhor para o Benfica. Logo aos seis minutos, um cabeceamento de Barrenechea, após canto de Sudakov, resultou no 1-0. Em cima do quarto de hora, o médio ucraniano, em estreia no onze das águias, voltou a assinar uma assistência, desta vez com alguma sorte à mistura, e Pavlidis aproveitou para assinar o segundo golo.

A equipa de Bruno Lage parecia correr para uma vitória folgada, mas a verdade é que adormeceu sobre a vantagem alcançada e Leandro Andrade aproveitou para reduzir em cima da meia hora de jogo. Apenas quatro minutos depois, Kady acertou no poste e Jankovic, na recarga, obrigou Trubin a grande defesa.

O guarda-redes ucraniano voltou a brilhar mesmo em cima do intervalo, ao travar um remate cruzado de Duran. O descanso não fez nada bem aos encarnados que sofreram o empate aos 48, depois de um grande passe de Jankovic abrir caminho ao remate cruzado de Duran.

Bruno Lage lançou Ivanovic e Prestianni para os lugares de Schjelderup e Aursnes, mas a noite na Luz tornou-se num verdadeiro pesadelo aos 86 minutos: passe longo do guarda-redes do Qarabag e seis defesas do Benfica frente a quatro atacantes da equipa azeri a permitirem a Zoubir assistir Kashchuk para a reviravolta.

Depois do empate, em casa, com o Santa Clara, para o campeonato, a crise está instalada na Luz e a posição de Bruno Lage fica muito fragilizada.

JN/MS

O Benfica empatou com o Santa Clara (1-1), no Estádio da Luz, no jogo que abriu a quinta jornada do campeonato. As águias dominaram o encontro quase por completo, chegaram à vantagem, por Pavlidis, na segunda parte, mas um erro incrível de Otamendi, já nas compensações, permitiu a Vinícius assinar a igualdade que custou dois pontos à equipa de Bruno Lage.

Em busca da quarta vitória consecutiva no campeonato - tem um jogo em atraso -, o Benfica entrou ao ataque e apenas uma grande defesa de Gabriel Batista impediu Richard Ríos de abrir o marcador logo aos oito minutos, num lance que teria repetição pouco depois.

O Santa Clara apostava no contra-ataque e Brenner Lucas, muito rápido, desperdiçou uma boa chance quando tinha Gustavo Silva em boa posição. Aos 36 minutos, Paulo Vítor acertou com a bota no rosto de Tomás Araújo. João Pinheiro mostrou amarelo, mas após ser alertado

pelo VAR para ver as imagens, acabou por expulsar o jogador dos açorianos por "falta grosseira".

Em desvantagem numérica, o Santa Clara fechou ainda mais as linhas e teve, aos 43 minutos, a melhor oportunidade do encontro. Grande jogada de Serginho e remate para defesa apertada de Trubin e Gabriel, na recarga, a atirar ao lado.

Bruno Lage deu mais capacidade ofensiva ao Benfica para a segunda parte, lançando Prestianni para o lugar de Tomás Araújo, que estava a alinhar a defesa direito, e a pressão encarnada intensificou-se. Aos 59 minutos, um cabeceamento de Otamendi, após livre de Aursnes, obrigou Gabriel Batista a defesa apertada e, na recarga, Pavlidis abriu o marcador no Estádio da Luz.

O minuto 73 marcou a estreia oficial de Sudakov como jogador do Benfica que bem forçou em procura do segundo golo, mas acabou a lamentar já para lá dos 90. Num lance aparentemente inofensivo, Otamendi falhou o atraso para Trubin e Vinícius não perdoou, assinando o 1-1 final.

JN/MS

O F. C. Porto recebeu e bateu o Nacional da Madeira (1-0) e segurou o primeiro lugar do campeonato nacional, seguindo 100% vitorioso, apesar de não conseguir resolver a partida mais cedo.

Impulsionados pelo calor do Estádio do Dragão, após os aplausos a José Mourinho, presente na tribuna presidencial, o F. C. Porto entrou com tudo e Borja Sainz abriu o marcador, mas o

avançado espanhol estava adiantado em relação à defensiva madeirense. À meia hora de jogo, o VAR chamou o árbitro Luís Godinho, que assinalou penálti para os azuis e brancos, convertido por Samu para abrir o marcador. Depois do intervalo, o dueloe esteve interrompido, após um adepto se sentir mal na bancada, sendo retomado com um Nacional a aproximar-se da baliza de Diogo Costa. Nehuén Pérez deu mais uma dor de cabeça a Francesco Farioli, saíndo lesionado poucos minutos depois de sair do banco, com os dragões a segurar o triunfo pela margem mínima.

JN/MS

O Sporting de Braga somou o terceiro jogo consecutivo sem vencer, ao ser derrotado em casa pelo Gil Vicente, por 1-0, na partida que encerrou a quinta jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Um golo de Pablo, nos descontos do primeiro tempo (45+2 minutos), selou o triunfo do Gil Vicente, o segundo consecutivo, e ditou a primeira derrota do Sporting de Braga, que empatou nas duas rondas anteriores.

O Sporting de Braga, que na próxima jornada visita o vizinho Vitória de Guimarães, desceu ao sétimo posto, com oito pontos, por troca com o adversário de hoje, que é sexto, com 10, em igualdade com Famalicão e Benfica, que tem menos um jogo disputado.

JN/MS

O Sporting começou a perder mas conseguiu dar a volta no marcador, vencendo no terreno do Famalicão (1-2).

Leões voltam às vitórias, após perderem o clássico com o F. C. Porto, antes dos compromissos internacionais. Quenda teve tudo para inaugurar o marcador, mas foi Gustavo Sá, companheiro na seleção nacional sub-21, que marcou o primeiro golo, com um cabeceamento que colocou o Sporting em alerta máximo. Pedro Gonçalves tratou de igualar o

encontro, com um remate por baixo das pernas do guarda-redes Carevic, aos 22 minutos.

Oduelo seguiu disputado, até que Luis Suárez, no limite do fora de jogo, colocou os leões a vencer pela primeira vez no encontro. O Famalicão tentou chegar novamente ao empate, mas a formação leonina segurou o resultado até ao fim. O Sporting cola-se ao Moreirense no segundo lugar com 12 pontos, menos três que o líder F. C. Porto. Já o Famalicão segue em quinto, mas pode ser ultrapassado pelo Braga.

Suárez a festejar o golo da vitória. Foto: Lusa
Samu marcou o único do encontro. Foto: Lusa
Galos venceram em Braga. Foto: LUSA
S.L.

I LIGA - CLASSIFICAÇÃO

II LIGA - CLASSIFICAÇÃO

RESULTADOS

JORNADA

FC Alverca 1-0 CD Tondela

Benfica 1-1 Santa Clara

Estoril Praia 3-1 AFS

Moreirense 3-1 Rio Ave

FC Porto 1-0 Nacional

FC Famalicão 1-2 Sporting CP

Est. Amadora 0-2 Vitória SC

FC Arouca 0-2 Casa Pia

SC Braga 0-1 Gil Vicente

6ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

19/09/2025

Rio Ave 20:15 FC Porto

20/09/2025

Santa Clara 15:30 FC Alverca

Nacional 15:30 FC Arouca

AFS 18:00 Benfica

Vitória SC 20:30 SC Braga 21/09/2025

CD Tondela 15:30 Est. Amadora

Gil Vicente 18:00 Estoril Praia

Casa Pia 20:30 FC Famalicão 22/09/2025

Sporting CP 20:15 Moreirense

RESULTADOS - 5ª JORNADA

Felgueiras 2-1 Benfica B Lourosa 0-0 FC Penafiel

Leixões 0-2 Farense

Portimonense 1-2 Sporting B Marítimo 1-1 FC Vizela

Torreense 0-0 Paços Ferreira

FC Porto B 1-2 UD Leiria

GD Chaves 1-1 Feirense

UD Oliveirense 2-2 Académico

6ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

26/09/2025

FC Vizela 18:00 Leixões 27/09/2025

FC Penafiel 11:00 Felgueiras

Sporting B 11:00 Marítimo

Benfica B 11:00 Torreense

Académico 14:00 Portimonense 28/09/2025

Feirense 11:00 Lourosa

UD Leiria 11:00

UD Oliveirense

Farense 14:00 GD Chaves

29/09/2025

Paços Ferreira 18:00

Porto B

Pedro Sousa é o novo presidente da AF Braga

Pedro Sousa, que encabeçou a Lista B, foi eleito o novo presidente da Associação de Futebol de Braga, com 68,35% dos votos. O jurista, empresário e atual deputado do Partido Socialista na Assembleia da República derrotou Miguel Azevedo, membro da direção cessante que concorria à sucessão de Manuel Machado, que renunciou por motivos profissionais e familiares.

Pedro Sousa, de 44 anos, recolheu a preferência 68,35% dos votos, num universo de 217 clubes filiados na AF Braga, número que faz dela a segunda maior do país. Pedro Sousa tinha o apoio de três dos cinco clubes da associação que disputam a Liga, o Braga, o Vitória de Guimarães e o Gil Vicente. Já Miguel Azevedo, de 49 anos, que deixa os órgãos sociais da associação ao fim de oito anos, tinha ao seu lado o Famalicão.

O programa apresentado por Pedro Sousa propõe várias medidas estruturantes, como a criação de uma estrutura de apoio jurídico, contabilístico e de comunicação para os clubes; o alargamento do horário de funcionamento da associação; a redução de 10% nas taxas ao longo de três épocas; a consulta ao mercado para negociar melhores seguros; e a definição de um regulamento transparente para atribuição de apoios.

Entre os projetos de maior impacto destacam-se a Casa do Futebol Distrital, a Academia de Arbitragem, o Braga Football Hub, em parceria com a Universidade do Minho, e a AF Braga TV. JN/MS

FUTEBOL

Cristiano Ronaldo distinguido

“Obrigado à Liga por este prémio. Ser distinguido como melhor jogador de sempre é um orgulho, sobretudo no meu país. Obrigado a todos os meus companheiros que ajudaram a conquistar este troféu e agradeço a todos os treinadores que me ajudaram na caminhada para ser cada vez melhor”, afirmou o capitão da seleção portuguesa.

Nesta terceira edição da 'Liga Portugal Awards', a LPFP prestou também homenagem póstuma a Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto e da própria Liga, distinção recebida pelo filho, Alexandre Pinto da Costa.

Nos prémios institucionais, a Fundação Benfica venceu na categoria de Responsabilidade Social, enquanto o ex-jogador e internacional português Pepe recebeu o galardão da Liga Portugal.

Já o atual selecionador nacional, Roberto Martínez, foi distinguido com o Prémio Prestígio, e não deixou de mencionar Diogo Jota, futebolista internacional português, que morreu num acidente de viação em 03 de julho passado.

como "melhor jogador de sempre" na gala da LPFP

"É um orgulho enorme receber este prémio e ser o primeiro treinador não português a ganhar um título internacional para Portugal. É um título que traz responsabilidade porque queremos ganhar mais. Temos que honrar o sonho de alguém que nos faz falta, que é o Diogo Jota. Por ele, por todos os portugueses e pelo futuro da Seleção. Este último estágio foi difícil e muito emocional, mas o nosso balneário é diferente. Temos uma força que vamos usar até ao fim, com orgulho", frisou o selecionador nacional.

O premio Mérito Desportivo foi entregue aos jogadores Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos, bem como ao dirigente Luís Campos, todos a representar o clube francês Paris Saint-Germain.

Na categoria 'Hall of Fame', foram homenageados os internacionais portugueses Nani e Ricardo Quaresma, com símbolos de uma geração marcante do futebol nacional.

A Gala da Liga Portugal, que decorreu na sede da LPFP, no Porto, uniu diferentes gerações do futebol profissional nacional numa noite de distinções de carreira, mas também pela prestação desportiva na temporada de 2024/25.

AO/MS

F. C. Porto deteta sócio que tinha 40 lugares anuais no Dragão

Azuis e brancos lançaram uma investigação nos últimos meses e detetaram várias irregularidades no que diz respeito aos bilhetes para os jogos em casa.

De acordo com o jornal "O Jogo", os dragões lançaram uma investigação para detetar entradas ilegais no Estádio do Dragão e descobriram um indivíduo que tinha mais de 40 lugares anuais no recinto que eram destinados à revenda ilegal. "Numa ação em concertação com as forças de segurança, que abrangeu todos os setores do recinto, mas especialmente focada nas bancadas central poente e sul, foi ainda

detetada a existência de duas empresas de fachada para a venda ilegal de ingressos. Os dragões vão compilar todo o processo num dossiê que vão enviar ao Ministério Público, no âmbito do processo Bilhete Dourado", pode ler-se no jornal O Jogo.

Agora o F. C. Porto vai transmitir toda a informação ao Conselho Fiscal e Disciplinar, podendo os sócios envolvidos nesta operação vir a ser castigados pelo órgão interno do clube. Os lugares anuais ilegais serão anulados e poderão ser vendidos a vários associados que se encontram em lista de espera.

JN/MS

Al Nassr, de Jorge Jesus, vence com Ronaldo e Félix em branco

O Al Nassr ganhou ao Al Kholood, por 2-0, na segunda jornada da Liga saudita de futebol, com a formação orientada por Jorge Jesus, com Cristiano Ronaldo e João Félix a titulares, a assumir o primeiro lugar.

Depois de uma primeira parte sem golos, apesar do ascendente do Al Nassr, formação que jogava em casa, o extremo senegalês Saio Mané inaugurou a contagem aos 52, após assistência do internacional francês Kingsley Coman (ex-Bayern Munique).

O experiente defesa espanhol Iñigo Martínez fez o segundo e último golo do jogo, aos 81, selando a segunda vitória em dois jogos do clube de Riade, que lidera o campeonato da Arábia Saudita com seis pontos e graças à diferença de golos (sete positivos).

O Al Khaleej e o Al Ittiahad também contam com seis pontos, mas ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente.

JN/MS

Creditos:
DR

A maior delegação portuguesa de sempre à procura das medalhas

Portugal ataca Mundiais de Tóquio, que arrancaram na madrugada de 13 de setembro com 31 atletas e de olho nos pódios, que escaparam em 2023. Pichardo entre os favoritos. Na 20.ª edição dos Campeonatos do Mundo de atletismo de pista ao ar livre Portugal vai estar representado em Tóquio com a maior comitiva de sempre, num total de 31

atletas - e um suplente para os 4x400 metros -, e com a esperança de voltar a conquistar medalhas, esquecendo o desaire que foi a participação em Budapeste 2023. No entanto, apenas Pedro Pablo Pichardo pode ser considerado favorito a subir ao pódio, no triplo salto, enquanto Isaac Nader entra com ambição nos 1500 metros.

Os Mundiais no país do sol nascente vão acolher 2200 atletas de 198 países, com destaque para os 40 que vão defender os títulos conquistados, há dois anos, na Hungria e para algumas das grandes estrelas, como Armand "Mondo" Duplantis que, apenas este ano, já bateu o recorde do Mundo do salto com vara três vezes. No triplo salto, Pedro Pichardo, após um ano conturbado por lesões e pela polémica saída do Benfica, terá como grandes rivais o espanhol Jordan Díaz, campeão olímpico, e Fabrice Zango, que deu o título mundial do Burkina Faso em 2023. A possibilidade de Isaac Nader chegar às medalhas é um pouco mais baixa, mas o sexto lugar que ocupa no ranking dá esperança de um pódio.

A presença em finais é o real objetivo de Agate de Sousa (comprimento), Salomé Afonso (1500), Etson Barros (três mil obstáculos) Auriol Dongmo e Jessica Inchude (peso), enquanto os 35 kms marcha vão ser históricos. Aos 49 anos, João Vieira vai ser o primeiro atleta de sempre a disputar 14 Campeonatos do Mundo, depois de ter conquistado a prata em Doha"2019 (50km) e o bronze em Moscovo"2013 (20km).

Foram duas das 23 medalhas que Portugal conquistou ao longo das 20 edições dos Mundiais, entre as quais seis de ouro graças a Pedro Pichardo (triplo, 2022), Inês Henriques (50km marcha, 2017), Nelson Évora (triplo, 2007), Carla Sacramento (1500m, 1997), Fernanda Ribeiro (10 mil, 1995), Manuela Machado (maratona, 1995) e Rosa Mota (maratona, 1987).

Ambição presidencial Tóquio marca a estreia de Domingos Castro como presidente da Federação Portuguesa de Atletismo em Mundiais e o antigo atleta mostrou-se ambicioso: "Tudo faremos para ser uma prestação de excelência. Vamos com a convicção que podemos conseguir bons resultados no que diz respeito à conquista de medalhas", afirmou, à agência Lusa.

JN/MS

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 5 to 16 [born 2021-2010]

Isaac Nader sagra-se campeão mundial de 1500 metros

O português Isaac Nader conquistou um feito histórico nos mundiais de atletismo, com um sprint na reta final, em que ultrapassou os quatro atletas e venceu a prova dos 1500 metros, em Tóquio, trazendo o ouro para Portugal. O atleta do Benfica fez os últimos metros em grande velocidade, ultrapassando por fora os adversários, para terminar com 3:34,10 minutos, à frente do britânico Jake Wightman ( 3:34,12) e do queniano Reynold Cheruyot (3:34,25), que fechou o pódio.

Esta é a primeira medalha para Portugal nestes mundiais de atletismo no Japão, sendo que sexta-feira Pedro Pichardo passou à final e tem o objetivo de subir ao pódio na prova do triplo salto.

Sapo/MS

• Season begins mid October to mid March

• Weekly games & season ending tournament

• Team jersey, shorts and socks included

• Trophy and medals for all participants

SC TORONTO

Schedules for each age group, including playing days and locations, are posted at sctoronto.ca/indoor-house-league/

Agate de Sousa procura chegar à final do salto em comprimento. Foto: Federação Portuguesa de Atletismo
Creditos: DR

FUTEBOL DE PRAIA

Sporting banaliza Benfica e vence dérbi de forma clara

Leões vencem por 10 os rivais na 2.ª jornada do campeonato de andebol. Sporting e Benfica mudaram muito da época passada para esta. Mas a superioridade dos leões continua a ser clamorosa. No dérbi logo na 2.ª jornada do campeonato, o equilíbrio existiu durante pouco mais de 10 minutos. Porque depois os verde e brancos dispararam e impuseram-se de forma clara sobre o rival, vencendo por 42-32.

Com um ritmo de jogo muito mais elevado neste início de época, fruto dos cinco jogos já disputados contra apenas um do Benfica antes deste dérbi, o Sporting controlou a partida com uma vantagem clara desde cedo. Ao intervalo já a vantagem da equipa de Ricardo Costa era confortável: 20-13, depois de 30 minutos de domínio absoluto.

Filme do Jogo

Jota González tentou várias estratégias defensivas, mas nenhuma resultou. Mesmo abdicando das trocas defesa-ataque para garantir uma melhor transição defensiva, o ataque leonino conseguiu sempre encontrar espaço para remates fáceis.

Já o Sporting ergueu uma muralha defensiva que provocou muitos erros no ataque do rival à qual juntou um inspiradíssimo Ali na baliza. O guardião egípcio somou nove defesas antes do intervalo, enquanto os dois guardiões das águias apenas conseguiram travar quatro remates no mesmo período.

A 2.ª parte começou com mais erros do Benfica no ataque e o Sporting foi aumentando a vantagem sem precisar de se esforçar muito.

Aliás, basta a imagem do que aconteceu aos 42’, após a primeira exclusão da partida: Kiko Costa levou dois minutos, Jota

Gonzáles apostou num ataque em 7x5 sem guarda-redes e o ataque das águias… perdeu a bola após poucos segundos. Salvador Salvador marcou isolado.

Pouco depois, a vantagem leonina chegou aos 10 golos (32-22) e mesmo reduzindo depois o ritmo, a diferença ainda aumentou até aos 37-25, antes de alguns erros ofensivos permitir ao rival encurtar ligeiramente, ainda que sem sequer conseguir baixar da casa da dezena de golos.

Também porque Ricardo Costa mudou na baliza, lançou Kristensen num período

de menor eficácia de Ali e o norueguês somou seis defesas, tantas como os guarda-redes do Benfica juntos.

Kiko Costa terminou como melhor marcador do jogo, com nove golos, bem acompanhado por Salvador Salvador, com oito. Do lado do Benfica, os reforços Mikita Vailupau (sete) e Renier Taboada (seis) mostraram serviço e o capitão Belone Moreira somou outros seis. Ainda assim, números insuficientes perante a superioridade leonina.

A Bola/MS

VOLEIBOL

Portugal apura-se para os oitavos de final do Mundial de voleibol

A seleção portuguesa de voleibol apurou-se para os oitavos de final do Campeonato do Mundo, ao vencer a Colômbia (3-2) e ao beneficiar da vitória dos Estados Unidos (3-1) sobre Cuba, na terceira jornada do Grupo D.

Depois do difícil triunfo frente ao último classificado do grupo, Portugal ficou a aguardar pelo desfecho do segundo embate do dia e o triunfo norte-americano acabou por dar o apuramento dos lusos para a fase seguinte da competição, que decorre nas Filipinas.

Nos oitavos de final, Portugal, segundo classificado do Grupo D, vai defrontar a Bulgária, vencedora do Grupo E, em encontro agendado para a próxima segunda-feira.

Martim Costa remata à baliza no Sporting-Benfica em andebol. Foto: Sporting
JN/MS
Creditos:

A seleção portuguesa feminina de futebol de praia conquistou a Liga Europeia de 2025, ao vencer a Espanha por 4-2, no jogo decisivo da Superfinal, que se disputou em Viareggio, na Itália.

Adefesa Flores revelou-se decisiva para o sucesso de Portugal, ao marcar três dos quatro golos, aos sete, 14 e 27 minutos (um em cada período), tendo a avançada Carolina fechado a contagem, aos 31, enquanto as espanholas concretizaram por Manau, aos 22, e Andrea Miron, aos 25. Depois de ter perdido a final de 2023, precisamente frente à Espanha, por 3-2, e a de 2024, perante a Polónia, por 5-1 (ambas em Alghero, na Itália), a equipa das "quinas" conseguiu erguer pela primeira

vez o troféu, na terceira final consecutiva que disputou.

A Espanha, que eliminou nas meias-finais a Polónia, ao bater a anterior campeã por 2-0, ainda conseguiu recuperar de uma desvantagem de dois golos, mas não conseguiu contrariar a reação da equipa treinada por Alan Cavalcanti na parte final do encontro.

Na primeira fase, Portugal venceu a Suíça, por 4-3, no desempate por grandes penalidades (após igualdade 3-3 no fim do tempo regulamentar e do prolongamento), e a Polónia, por 2-1, assegurando o primeiro lugar do Grupo A, antes de se impor nas meias-finais à Ucrânia, por 3-1.

A seleção Nacional feminina derrotada por 7-2, em Paredes, e fica em segundo lugar no torneio continental

ASeleção Nacional feminina de hóquei em patins foi derrotada pela congénere espanhola por 7-2, na final do Campeonato da Europa, disputada no Pavilhão Rota dos Móveis, em Paredes.

Espanha conquistou o seu nono título europeu, oitavo de forma consecutiva, consolidando a sua posição de hegemonia na modalidade a nível continental. Portugal permanece como a segunda seleção mais titulada, com três conquistas (1997, 1999 e 2001) e oito vice-campeonatos.

Portugal entrou com grande determinação na partida e inaugurou o marcador logo aos dois minutos, através de um re-

mate certeiro de Marlene Sousa. No entanto, a resposta espanhola não tardou: Aina Florenza restabeleceu a igualdade aos três minutos e, ao longo da primeira parte, seguiram-se os golos de Maria Sanjurjo (11’), Aimeé Blackman (15’) e novamente Florenza (23’), permitindo a Espanha chegar ao intervalo com uma confortável vantagem de 4-1.

Na segunda metade, a equipa portuguesa tentou reagir, mas viu as adversárias aumentarem ainda mais a diferença no marcador, com tentos de Marta Piquero (28’), Aina Florenza (49’), que assim completou o hat-trick, e Maria Sanjurjo (50’), que bisou na final. Portugal ainda conseguiu reduzir por intermédio de Beatriz Várzeas, aos 32 minutos, mas o desfecho já parecia inevitável. A Bola/MS

HOCKEY

Leafs open training camp with lots to prove

The Toronto Maple Leafs opened training camp this week with plenty of intrigue and no shortage of competition for roster spots. Mitch Marner’s departure — easily the most significant move of the NHL offseason — leaves a hole at the top of the lineup, but the team believes its depth remains a strength.

General manager Brad Treliving secured key commitments from Matthew Knies and captain John Tavares, then bolstered the third line by adding Nicolas Roy and Dakota Joshua. The absence of Marner creates new opportunities on the first line, power play, and penalty kill, and it’s clear those responsibilities will now be spread across multiple players. For head coach Craig Berube, who once led a balanced roster to a Stanley Cup, that might not be such a bad thing.

Still, Toronto faces a tougher path to repeat as the Atlantic Division’s top team.

The goaltending tandem and veteran blue line return intact, but questions linger around the offence. One insider revealed that Auston Matthews was playing at only “34 per cent” last season due to a lingering back injury, which led to steep declines in his production. Optimism remains that the three-time Rocket Richard winner will return to form — even without his long-time linemate Marner.

Expect Matthews and Knies to lead the first line, with Tavares and William Nylander anchoring the second. Berube typically prefers pairing forwards, leaving the third spot on each unit up for grabs.

Max Domi, who has shown chemistry with Matthews, is a candidate, while newcomer Matias Maccelli brings offensive creativity. Straight-line wingers like McMann and Joshua could also get a look to add energy and create space for the stars.

Meanwhile, veteran forwards Calle Järnkrok and David Kämpf enter camp

under pressure after finishing last season on a cold streak. McMann, despite his 20-goal breakout, still needs to prove consistency, while Nick Robertson once again faces a fight to secure a full-time role. Rookie Easton Cowan, still on his entry-level deal, will be another name to watch — though whether he sticks with the Leafs or returns to the Marlies remains to be seen.

Even depth pieces such as Michael Pezzetta, who plays with energy and grit, could push for a spot. With so many moving parts and open battles, Toronto’s camp is shaping up to be as unpredictable as ever. RS/MS

Jays top prospect Yesavage sets franchise record in debut

Prospects, particularly elite ones, often ignite excitement as they dominate lower levels on their way to the majors. It’s easy to believe their success will seamlessly carry over, that the dazzling minor-league numbers will simply continue

against the best in the world. Until they debut, though, no one truly knows. That uncertainty allows fans and organizations alike to dream—maybe this time, the player becomes a franchise cornerstone.

Those lofty expectations can make debuts especially tricky. The Toronto Blue Jays have lived both sides of this experience. Vladimir Guerrero Jr. and Bo Bichette have flourished, while others, like Nate Pearson, have struggled to reach their projected ceiling. Which side of the ledger Trey Yesavage will fall on remains to be seen. But after his sensational first outing—a nine-strikeout, five-inning gem in Monday’s 2-1, 11-inning win over the Tampa Bay Rays—the intrigue around the 22-year-old will only intensify.

Manager John Schneider praised Yesavage’s ability to navigate a lineup multiple times and, more importantly, generate swing-and-miss. That ability was on full display. After surrendering an early RBI double to Yandy Diaz, Yesavage steadied himself and retired 15 of the next 18 hitters. He carved through Tampa’s order with a lethal mix of fastballs, sliders, and a devastating splitter, which consistently baffled hitters.

The numbers underline the dominance: Rays batters swung through 19 pitches, including 11 splitters, producing a staggering 52.8% whiff rate—the high-

est recorded for any Blue Jays starter or major-league debutant (minimum 60 pitches) since pitch-tracking began in 2009, per Sportsnet Stats.

His raw stuff matched the results. Yesavage’s fastball averaged 94.6 mph and reached 96.4, with his splitter vanishing at the bottom of the zone and his slider adding another layer of deception. Teammate Braydon Fisher, who helped close out the victory, summed it up best: “If you throw strikes, you’re going to be fine. He throws weird, but it works. And he did a good job.”For now, Schneider hasn’t committed to how Yesavage fits in the rotation, especially with five starters already in place. Still, one outing was enough to show playoff-calibre potential worthy of further opportunity.“

It was as special as I thought,” Yesavage reflected afterward. “It almost felt like there was a trance over me, a feeling of peace, just enjoying every moment.”

On Monday, Yesavage turned imagination into reality—at least for one night.

RS/MS

Reports have surfaced that Kawhi Leonard wanted more than just a max contract to remain with the Toronto Raptors in 2019—he reportedly sought a stake in the Toronto Maple Leafs.

Leonard arrived in Toronto in the summer of 2018 through the blockbuster trade that sent DeMar DeRozan to San Antonio. In his lone season with the Raptors, he led the franchise to its first-ever NBA championship, cementing his place in team history. After the title run, Leonard became the league’s most coveted free agent, with the Raptors among several teams vying for his commitment.

A local Toronto sports columnist recently revealed that Leonard’s camp, led by his uncle and advisor Dennis Robertson, approached Raptors management with a lengthy list of demands during free agency. Among those requests was partial ownership of the Maple Leafs, a move that would

have required approval from Maple Leaf Sports & Entertainment (MLSE), the parent company of both the Raptors and Leafs.

“According to those sources, who were granted anonymity in order to speak freely about the negotiations, Robertson’s list was long and absurd,” he wrote. “It included a trade for Paul George, which carried a massive cost, and it included a slice of ownership of the Toronto Maple Leafs, which Robertson was told was impossible.”

Ultimately, the Raptors were unable— or unwilling—to meet such demands, and Leonard opted to return to California. He signed a three-year, $103 million deal with the Los Angeles Clippers, a contract that marked the beginning of his long-term tenure with the franchise. Since then, Leonard has re-upped with the Clippers twice, signing contracts worth a combined $325 million.

At the time of Leonard’s negotiations, MLSE was jointly owned by Bell, Rogers,

and Larry Tanenbaum’s Kilmer Sports. Ownership has since shifted. Earlier this year, Rogers purchased Bell’s shares, giving it a controlling 75-percent stake in MLSE. Tanenbaum’s Kilmer Sports currently holds the remaining 25 percent, though Rogers is widely expected to exercise its option to acquire that stake in 2026.

What Leonard’s bold request says about his mindset at the time is up for interpretation, but it underscores the magnitude of his free agency. It also highlights how MLSE’s structure—divided among massive corporate stakeholders—left little flexibility for such an unconventional ask. In hindsight, the Raptors were left with only one magical season of Leonard’s brilliance, while the Clippers secured his long-term services. Still, the episode offers a fascinating glimpse into the business maneuvering behind the scenes at one of Canada’s most powerful sports ownership groups.

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Luis Camara

Secretary Treasurer

Ricardo Teixeira

Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager

Nelson Melo President

Jaime Cortez E-Board Member

Marcello Di Giovanni Vice-President

Pat Sheridan E-Board Member

Carney says temporary foreign worker program needs a 'focused approach'

Prime Minister Mark Carney said the temporary foreign worker program needs a “focused approach” that targets the needs of specific sectors and regions.

Carney’s comments came as he outlined the government’s plans for the fall during an address to the Liberal caucus at their annual retreat in Edmonton.

The prime minister said the government’s plan to return immigration rates to “sustainable levels” includes reducing the number of non-permanent residents to “less than five per cent” of the total population.

Temporary workers and international students made up 7.1 per cent of Canada’s population as of April 1, according to Statistics Canada.

“Now, it’s clear that we have to work to continue to improve our overall immigration policies, and the temporary foreign worker program must have a focused approach that targets specific strategic sectors and needs in specific regions,” Carney said in his speech to caucus.

“So we’re working on that. Setting those goals, adjusting and working to ease the strain on housing, public infra-

structure and our social services while we build that strong economy.”

At a press conference in Brampton, Ont., recently Conservative Leader Pierre Poilievre once again called on the government to scrap the temporary foreign worker program due to high youth unemployment, which hit 14.6 per cent in July.

Poilievre said immigrants are not responsible for housing and employment challenges and instead blamed the government.

“They’ve allowed massive abuses of the international student, temporary foreign worker and asylum claims system, with rampant fraud that happened right under their nose. And as a result, our youth can’t find jobs or homes,” Poilievre said.

“(Carney’s) allowing corporations to bring in a record number of temporary foreign workers this year at a time when youth employment numbers are their worst in three decades.”

Government data show the number of temporary foreign workers coming to Canada decreased significantly in the first six months of the year. About 119,000 temporary workers arrived in the first half of 2025, down from more than 245,000 in the first half of 2024.

The government’s current target for temporary workers is to admit about 368,000 this year and 210,000 next year.

Before Carney’s speech, former immigration minister Marc Miller said “you can’t just scrap” the temporary foreign worker program and accused Poilievre of trying to whip up “anti-immigrant sentiments.”

“We need immigration whether we like it or not in this country,” Miller said.

Poilievre and the Conservatives are not alone in calling for an end to the temporary worker program. B.C. Premier David Eby said last week it needs to be eliminated or reformed due to high youth unemployment.

At an event in Toronto, Ontario Premier Doug Ford said if young people look hard enough, they can find a job.

Kari Norman, an economist with Desjardins, said while youth unemployment is abnormally high, temporary workers and immigration account for only part of the problem.

“We’re several months into a trade war, a little bit of economic uncertainty and employers aren’t hiring the way they were a few years ago,” she told The Canadian Press.

Norman said the problem is compounded by younger workers being more likely to be laid off during periods of downsizing in both the private and public sectors.

Norman co-authored a recent economic study for Desjardins on youth unemployment.

She said the increased use of artificial intelligence for tasks like word processing and spreadsheets eliminates some entrylevel corporate jobs.

While Statistics Canada tracks youth employment among those aged 15 to 24, the Desjardins study separated the groups into 15- to 19-year-olds and 20- to 24-year-olds. Norman said this is because those age cohorts tend to be looking for very different jobs.

“The worst impacts right now are happening to teenagers. So those are the kids who are looking for their first job,” she said.

“If employers have one or two positions open and they advertise it and they get a thousand applicants, who are they going to hire, right? They’re probably going to go for the ones who have a few years of experience.”

Norman said a 16-year-old who can’t get a part-time job now may miss out on early chances to develop workplace skills they can’t get in school.

“Getting that first job gives you those two to five years’ experience that you can then take forward with you and apply to something else down the road. So this is something that we may see youth struggle with for a little while,” she said. DCN/MS

Ford believes Carney will designate Highway 401 tunnel as 'national interest' project

Ford made the comments today at the International Plowing Match, an annual expo that celebrates agriculture and rural living.

When asked if Carney has given him any direct assurances about that project, Ford said he just believes it will happen.

Carney recently named the first five projects in the national interest that will be fast-tracked, which is intended to strengthen the country’s economy, particularly in the face of U.S. tariffs.

One Ontario project was on the initial list — building small modular nuclear reactors — and Ford says that accessing the province’s critical mineral-rich Ring of Fire region will be in the next set of projects.

Ford has been urging Carney to include a tunnel under Highway 401, which the premier has pitched as a way to ease gridlock and boost productivity in the Toronto area, though critics have dismissed it as fantasy.

Ontario Premier Doug Ford says he believes Prime Minister Mark Carney will back his idea for a tunnel under Highway 401 through the Greater Toronto Area.
DCN/MS
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SAÚDE & BEM-ESTAR

A chegada do outono e os cuidados de saúde a manter

O outono chega sempre de forma subtil, com dias mais curtos, temperaturas amenas e uma paleta de cores quentes que pinta a paisagem com uma beleza indescritível. Depois da leveza e da energia do verão, esta estação marca uma transição importante não só na natureza, mas também no nosso corpo e na nossa saúde. É uma altura de adaptação, em que precisamos de estar atentos a algumas mudanças para mantermos o equilíbrio físico e emocional.

Com a descida gradual das temperaturas e a maior instabilidade do clima, o organismo é posto à prova. O frio começa a impor-se, o vento intensifica-se e a humidade aumenta. Estas condições favorecem o aparecimento de constipações, gripes e outras infeções respiratórias. Além disso, a diminuição da luz solar pode afetar o humor e contribuir para estados de cansaço ou tristeza, frequentemente associados ao chamado “blues do outono”.

Outro aspeto a considerar é o impacto da queda da temperatura sobre as articulações e os músculos, que podem tornar-se mais rígidos.

Por isso, esta é uma fase em que as pessoas com doenças reumáticas ou problemas de mobilidade devem redobrar os cuidados.

Reforçar o sistema imunitário

Um dos principais focos no outono deve ser o fortalecimento do sistema imunitário. Uma alimentação equilibrada, rica em frutas e legumes da época, é essencial para fornecer vitaminas e minerais. Maçãs, peras, dióspiros, abóboras, couves e castanhas são excelentes aliados, não só pelo sabor reconfortante, mas também pela sua riqueza em antioxidantes e fibras.

A vitamina C, presente em citrinos e kiwis, ajuda a prevenir constipações, enquanto o zinco e a vitamina D têm um papel importante no funcionamento do sistema imunitário. Uma vez que a exposição ao sol diminui nesta estação, pode ser recomendável reforçar a vitamina D através da alimentação ou de suplementação, sempre com orientação médica.

Vacinação e prevenção de gripes

O outono é também a época indicada para a vacinação contra a gripe, sobretudo para os grupos de risco: idosos, grávidas, pessoas com doenças crónicas e profissionais de saúde. A vacinação ajuda a reduzir a probabilidade de infeção e, em caso de doença, pode atenuar a gravidade dos sintomas.

Além disso, medidas simples como a lavagem frequente das mãos, a ventilação adequada dos espaços fechados e a etiqueta respiratória (tossir ou espirrar para o ante-

braço) continuam a ser fundamentais para evitar a propagação de vírus.

Cuidar do corpo e da mente

Com os dias mais curtos e a diminuição da luz natural, é frequente sentir-se maior fadiga ou desmotivação. Por isso, manter uma rotina de atividade física é crucial. Caminhadas ao ar livre, mesmo em dias frescos, contribuem para melhorar o humor, estimular a circulação sanguínea e fortalecer o sistema imunitário.

Também o sono ganha especial importância: um descanso adequado, entre 7 a 9 horas por noite, ajuda o corpo a recuperar e prepara-o para enfrentar os desafios da estação. Criar um ambiente acolhedor, desligar dispositivos eletrónicos antes de dormir e manter horários regulares são pequenos gestos que fazem diferença.

Por outro lado, não se deve descurar a saúde mental. O outono, com os seus tons nostálgicos e o regresso a rotinas mais exigentes, pode acentuar sentimentos de melancolia. Estratégias como a prática de meditação, hobbies criativos e momentos de convívio com família e amigos ajudam a manter o bem-estar psicológico.

Pequenos cuidados diários

Para enfrentar o outono com saúde e energia, há ainda outros cuidados a não esquecer:

• Hidratação: apesar de as temperaturas baixarem, o corpo continua a necessitar de líquidos. Infusões de ervas, águas aromatizadas ou simples chá quente são boas opções.

• Vestuário adequado: vestir em camadas permite adaptar-se facilmente às variações de temperatura ao longo do dia.

• Higiene respiratória: evitar mudanças bruscas de temperatura, proteger garganta e nariz e manter a casa livre de poeiras e humidade ajudam a prevenir infeções.

• Check-up médico: esta é uma boa altura para fazer análises de rotina ou marcar consultas de especialidade, antecipando cuidados antes da chegada do inverno.

Uma estação de equilíbrio

O outono convida à introspeção, ao ritmo mais calmo e ao regresso ao aconchego do lar. Ao mesmo tempo, desafia-nos a cuidar melhor do corpo e da mente. Com pequenas adaptações no estilo de vida, é possível atravessar esta estação de forma saudável e equilibrada, aproveitando o melhor que ela tem para oferecer: paisagens deslumbrantes, alimentos nutritivos e a promessa de renovação que antecede o inverno.

Nutrição & Bem-Estar com Ana Lucas Rebelo nutricionista

Vencedora

Dias depois de ter vencido o 'Big Brother Verão', Jéssica Vieira conversou com a imprensa e fez um balanço da participação que lhe deu o prémio final. Jéssica Vieira explicou como está a gerir o turbilhão de emoções que vive desde a noite de sexta-feira (12). "Não estava mesmo à espera de ganhar", admitiu, adiantando que vencer o 'BB Verão' "foi um sonho tornado realidade". "Ainda estou a digerir, parece que ainda nem acredito muito bem porque nunca pensei que pudesse ser a vencedora." Fora do reality show, a jovem diz estar a viver "uma bolha muito bonita" com "muito amor".

O documentário de Victoria Beckham para a Netflix está quase a estrear. O projeto vai para o ar a 9 de outubro na plataforma de streaming e promete mostrar as fragilidades e obra de uma figura pública de sucesso. No teaser já divulgado podemos ver a designer de moda emocionada em várias ocasiões. Victoria fala, por exemplo, sobre a sua marca de roupa, que passou por uma fase complicada em que teve de ser ajudada financeiramente pelo marido. Este documentário vai contar ainda com as declarações de amigos próximos da estilista como Tom Ford e Eva Longoria e os seus quatro filhos: Brooklyn, de 26 anos, Romeo, de 23 anos, Cruz, de 20 e Harper, de 14 anos, também vão aparecer.

"O último dia em que o meu pai me pegou ao colo." Foi com estas palavras que Fernando Fernandes, mais conhecido como FF, começou a publicação que fez na sua página de Instagram onde reage à morte do pai. Junto de uma fotografia antiga de ambos, onde FF surge ao colo do pai, que tem o mesmo nome, o cantor e ator escreveu: "Existe um dia, ninguém sabe qual, que é o último dia em que o nosso pai nos pegou ao colo. Depois dessa última vez, nunca mais estivemos suspensos nos braços do nosso pai e a vida seguiu sobre os nossos pés, pernas, peito e as dores foram curadas com abraços mas sem colo. Desconfio que sei quando foi a última vez que o meu pai me pegou ao colo mas nunca terei a certeza se foi essa realmente a última vez. A distância entre esses dois tempos, o de estarmos sem sabermos pela última vez no colo do nosso pai e de estarmos pela primeira vez no chão depois dessa última vez, tem a mesma matemática entre saber que o nosso pai está vivo e saber que ele já não está. É um tempo esquisito e dilatado ainda que seja muito rápido. É rápido o momento em que percebemos que nunca mais iremos resgatar o que quer que seja. Esse momento, entre uma coisa e outra, cai no chão e ensopa tudo. E depois os abraços dos que nos querem bem vão secando o chão e a nossa dor. E a nossa dor vai-nos secando também até nos sentirmos mirrados, pequeninos e leves com vontade de pela última vez, não pesarmos no colo de um pai."

Tribunal

Dias antes da estreia de 'Ora Bolas!', Maria Cerqueira Gomes conversou com os jornalistas sobre o formato na apresentação da grelha de programação da TVI, que decorreu em Lisboa no passado dia 11 de setembro. "Estou muito ansiosa. Ainda não vi o resultado final, mas acredito - pelo que me têm chegado aos ouvidos - que está um programa muito bem conseguido", começou por partilhar a apresentadora, recordando que os dias das gravações "foram intensos", mas com uma "equipa espetacular da Fremantle com quem nunca tinha trabalhado". O programa foi gravado na Argentina.

O mundo de Hollywood ficou mais pobre. Morreu o aclamado ator e cineasta Robert Redford, na manhã de terça-feira, dia 16 de setembro, em sua casa, no estado norte-americano do Utah, enquanto dormia. O artista tinha 89 anos. Numa declaração, Cindi Berger, diretora executiva da empresa de relações públicas Rogers & Cowan PMK, disse: "O Robert Redford morreu no dia 16 de setembro de 2025, em sua casa em Sundance, nas montanhas do Utah - o lugar que ele amava, rodeado daqueles que amava. Vamos sentir muito a sua falta. A família pede privacidade." A causa da morte não foi, até à data, divulgada. Robert Redford nasceu no dia 18 de agosto de 1936 e conta com uma vasta carreira no mundo da representação. Como ator, são muitos os grandes filmes que preencheram o seu currículo, destacando-se 'Butch Cassidy and the Sundance Kid', de 1969, ou 'All The President's Men', de 1976. Soma ainda filmes como 'Three Days of the Condor', de 1975, ou 'The Sting', de 1973, este último deu-lhe a primeira e única nomeação aos Óscares enquanto ator. Aos 40 anos, Robert Redford começou o seu percurso como cineasta e ganhou um Óscar com 'Ordinary People', de 1980. Aliás, este filme ganhou outros três Óscares, incluindo de Melhor Filme. Como realizador seguiu-se 'The Milagro Beanfield War', de 1988, 'A River Runs Through It', de 1992, e 'Quiz Show', de 1994, e este último foi nomeado a quatro prémios Óscares, incluindo de Melhor Filme e Melhor Realização. Em 1981, Robert Redford fundou o Sundance Institute, que se trata de uma organização sem fins lucrativos dedicada ao crescimento de artistas independentes.

O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Sintra decidiu na segunda-feira, 15 de setembro, levar José Castelo Branco a julgamento nos exatos termos da acusação do Ministério Público (MP) por violência doméstica sobre Betty Grafstein. Alexandre Guerreiro, que faz parte da equipa de advogados de Betty Grafstein, informou que "Os mandatários da senhora Grafstein ficaram satisfeitos com a decisão judicial, a qual, aliás, já era esperada. Há um manancial significativo de prova, toda ela diversa e rica em quantidade e na qualidade das fontes. Os indícios são claros e a meritíssima juiz foi contundente quanto à existência de muita prova", referiu o advogado. Perante as "muitas provas" que Alexandre Guerreiro diz existirem, a defesa da alegada vítima mostrou-se confiante de que José Castelo Branco será condenado em tribunal. José Castelo Branco encontra-se atualmente em Nova Iorque, onde viveu durante vários anos com Betty Grafstein - que também está nos Estados Unidos, internada numa clínica de cuidados continuados. O socialite teve alegadamente autorização do tribunal para viajar, autorização essa que lhe foi dada depois de uma decisão oposta que o impedia de sair do país devido ao processo por violência doméstica. Questionado se acredita que José Castelo Branco voltará a Portugal para estar presente em tribunal, o jurista mostrou-se descrente. "Sobre o regresso de José Castelo Branco, é uma indefinição, mas acredito que ele não venha, até porque tem mais processos em Portugal à espera dele", fez saber.

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Luto
Ora Bolas!
Vida de Victoria

artesonora

Luísa Sobral A Leveza da Dança e a Força da Escrita

Luísa Sobral desde que surgiu, destacou-se na música portuguesa com a sua voz e a sua escrita únicas. Passando entre o jazz e a canção de autor, ela sempre teve um jeito especial de emocionar, com letras que falam fundo na alma e uma certa melancolia.

Marta é uma protagonista complexa, com suas inseguranças e força. O romance fala sobre a solidão e a necessidade de ligação, sobre as feridas que o tempo não cura

Recentemente Luísa Sobral surpreendeu com uma dupla novidade que a coloca numa nova etapa tística. Lançou ao mesmo tempo seu sexto álbum, "DanSando", e seu primeiro romance, "Nem Todas as Ár vores Morrem de Pé". Com isso, ela mostra um lado novo, mais leve e luminoso, mas sem perder a sua essência. É um momento de viragem na sua carreira, um sinal de matu ridade onde ela explora novos caminhos com a certeza de quem sabe bem o que faz, seja a cantar ou a escrever. Se os álbuns anteriores de Luísa, como The Best Of Luísa So bral ou Luísa, eram marcados por uma doçura nostálgica, "DanSando" é uma verdadeira lufada de ar fresco. O nome, que já brinca com a palavra "dançando", sugere uma nova energia. Este é um álbum para celebrar a vida, o amor e a leveza, como a própria artista diz.

Luísa sempre teve uma queda para o jazz, mas aqui en tra na aventura mais do universo pop; e faz isso bem, com arranjos bem feitos e uma produção cuidadosa. A parceria com o produtor brasileiro Tó Brandileone, vencedor de um Grammy Latino, foi fundamental e muito importante. Gravado entre Lisboa e São Paulo, o disco tem a vibração e o calor das duas cidades. As 11 músicas, todas escritas por Luísa, falam do amor, é um sentimento universal que, como ela costuma dizer, "nunca fez mal a ninguém". As le tras são simples e diretas, mas mostram a complexidade das relações humanas com uma elegância que só os gran des letristas têm. Canções como "Girassol" ou "Amor e Li berdade" são ótimos exemplos dessa nova fase, com melo dias que ficam na cabeça e um otimismo que todos gostam. "DanSando" é leve, de quem já sentiu o peso do mundo e escolhe ter uma nova perspectiva. A maturidade de Luí sa Sobral sente-se na forma como ela aborda as canções, como se cada nota fosse um passo de dança num caminho de confiança.

A voz de Luísa, suave e expressiva, é o guia na via gem musical, um convite para encarar a vida com mais cor e menos medo. E se a música nos faz dançar, o seu primeiro romance, "Nem Todas as Árvores Morrem de Pé", faz-nos pensar. Passar de letrista para escritora de um romance é um grande passo, mas para ela parece que foi natural. A forma como as suas letras sempre contaram pequenas histórias preparou-a para a narrativa mais longa de um livro. O título é poético e profundo. A fragilidade faz parte da vida, mas que o fim não é inevitável, que, apesar de tudo, sem pre há a chance de renascer. É um li vro curto, mas que contém um enredo profundo e cativante. As histórias de duas mulheres, que ao princípio não parecem ter nenhuma ligação, são um reflexo da realidade sentida por várias pessoas no passado. Luísa Sobral cria as suas personagens com a mesma de licadeza com que faz as suas músicas.

çar, mesmo quando a vida parece desafinar. O romance, por outro lado, é um olhar mais profundo sobre as origens dessa leveza; é o reconhecimento de que, para dançar com liberdade, é preciso antes ter a coragem de enfrentar os do a força e a beleza da sua escrita para todo o mundo; em 2017, fez história, ao escrever a letra da canção que visão da Canção: “Amar Pelos Dois” interpretada pelo seu irmão Salvador Sobral. Foi uma vitória

lodia e pela profundidade da letra. A canção, com sua melancolia delicada, é um marco e levou a sensibilidade de Luísa a milhões de pessoas, abrindo portas e provando o poder da sua arte. Foi um momento de viragem para a música portuguesa. Luísa Sobral firma-se como uma das ção. Não apenas por saber escrever sua coragem de explorar novos caminhos,

Ela prova que a sua arte não está presa à música, mas sim na sua forma de ver cidade de transformar a sua história em algo universal. Uma artista que, depois

bém escreve o que pensa. Quem já leu e ouviu, sentiu a verdadeira força de nos levantarmos para continuar, mesmo depois

Aos sábados 7h30am Sábado às 10:30am | domingos 10am.

Palavras cruzadas Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1. Matéria mineral sólida, dura, da natureza das rochas

2. Meio de pagamento, na forma de moedas ou cédulas, emitido pelo governo de cada país

3. Aparelho manual para grampear papéis

4. Jogo de cartas que tem como objetivo a formação de uma combinação de sete cartas

5. Parte do fogão onde se assam os alimentos

6. Recipiente de gargalo e boca estreitos, destinado a conter líquido

7. Bebida resultante da fermentação alcoólica do mosto da uva

8. Valor definido pelo Estado para ser cobrado por serviços públicos (água, energia elétrica etc.)

Jogo das 10 diferenças

9. Ato estúpido, erro tolo; asneira, tolice, besteira

10. Habitação pequena feita com materiais rústicos ou de pouco valor, como palha, ramos etc.

11. Impresso que acompanha medicamento e contém informações sobre ele

12. Instrumento bastante antigo, composto de cordas estendidas numa moldura aberta

13. Sinônimo de vocábulo; unidade da língua escrita;

14. Homem de confiança, geralmente contratado como guarda-costas

15. Aquele que faz parte da tripulação de uma embarcação

Tarte

de Amêndoa

S Y J P G U E R R A L L H H B

E E F O L I B E R D A D E N I

S A F F F O T M M H W U P R L

E F F M N T M C O L O N I A L

U M Z M P I R H K E M I G E R

G L G E T E T N A T S I D D S

U W W T Y C T P O E K Y A P X

T J O M G N R I E M S E O I G

R B I C J O A U L I B M H O U

O Y V O O C J L J G D S N N E

P U A S D U E N I R K C I E Z

C J N D Y M T T S A M T M I Q

R V P S Y E O B A R X O A R G

A D I V G P T V L Z N O C O U

Z P E S O T A T S I C S A F Z

LIBERDADE

DISTANTE

Ingredientes

• 1 base de massa folhada para tarte

• 300 g de açúcar

• 150 g de amêndoa moída

• 200 ml de água

• 30 g de manteiga

• 8 gemas

• 2 ovos

• Açúcar em pó para polvilhar

• Amêndoa triturada para decorar

Modo de preparação

Num tacho, levar ao lume a água e o açúcar. Mexer e deixar ferver durante 3 minutos.

Apagar o lume. Numa tigela, juntar a amêndoa com a calda de açúcar e a manteiga. Mexer até tudo estar bem misturado com a manteiga derretida.

Depois de frio, juntar as gemas e misturar. Por fim, juntar os ovos e mexer até ficar bem homogéneo. Estender a massa numa tarteira e acalcar bem.

Colocar o recheio por cima da massa. Levar ao forno pré-aquecido a 200ºC durante 20 a 25 minutos.Retirar do forno assim que estiver cozida e deixar arrefecer. Depois de fria, desenformar e polvilhar com açúcar em pó.

Caça palavras
Culinária por Rosa Bandeira

OLHAR COM OLHOS DE VER

O que é visível cai, mas a essência permanece nas raízes. Créditos: Fa Azevedo
Fado e tradição na montra. Créditos: Augusto Bandeira
Árvore do Amadeus Créditos: Paulo Perdiz

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Nesta semana a sua atenção está voltada para o lado prático da vida. Serão encontrados métodos mais eficazes de organização e resolução de tarefas diárias, cumprindo rapidamente as suas obrigações. Pratique desportos ao ar livre e inicie um regime alimentar equilibrado, aproveite para se libertar de vícios e limpar o seu organismo.

TOURO 21/04 A 20/05

Nesta altura os valores da sua privacidade e intimidade terão a sua atenção e irão assumir grande importância. Vai apetecer-lhe ficar em casa, só ou com a sua família, pois vai sentir-se muito bem junto dela. Será um ótimo momento para imaginar e projetar uma nova decoração no lar, tornando-o mais alegre e confortável.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Durante este período terá um grande desejo de se rodear de beleza em todos os aspetos do seu quotidiano, tudo o que envolve o seu dia-a-dia tem de transpirar harmonia. Os assuntos que tenham a ver com deslocações, pequenas viagens, contactos com os outros ou com energia mental serão resolvidos com maior desenvoltura.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Nesta altura são importantes para si tanto a comunicação escrita como falada, as deslocações e a sua relação com irmãos ou vizinhos. Pode estar um pouco tenso e inquieto devido à necessidade que sente de alterar as suas atividades rotineiras do dia-a-dia. Por que não fazer agora uma viagem?

LEÃO 22/07 A 22/08

Durante esta semana aproveite para fazer uma verificação pormenorizada dos seus gastos financeiros dos últimos tempos. Agora, poderá sentir uma maior vontade de investir no seu plano intelectual, através da arte e da cultura nos seus vários aspetos, enriquecendo e elevando, deste modo, o seu espírito.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Aproveite este período para expressar e defender os seus pontos de vista. Verá que a clareza mental e lucidez que o atual trânsito de Mercúrio lhe proporcionam são de molde a conferir objetividade e fluência ao que pretende transmitir, cativando os interlocutores. Evite envolver-se em discussões demasiado acaloradas.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Durante este período deverá sentir-se perfeitamente consciente de si próprio e do lugar que ocupa no meio em que se relaciona. Isto não quer dizer que seja prepotente, mas, ao mínimo indício de que o seu domínio possa ser posto em causa partirá para a luta sem hesitações, deixando bem claro qual é o seu «território».

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

social. A colaboração de outras pessoas consigo poderá ser muito benéfica para o desenvolvimento de um projeto. Nestes dias a sua atenção estará centrada tanto nos seus ideais como nos do grupo.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Ao longo desta semana sentirá uma forte atração pelo exótico e por tudo o que saia da rotina, o que poderá levar a alguns excessos alimentares. Terá necessidade de se sentir livre para realizar o seu trabalho e as novas tecnologias terão a sua atenção pelas potencialidades que representam.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Durante este trânsito de Vénus pela sua Casa VIII é provável que a sua atenção esteja mais voltada para as suas relações pessoais, pelo que os afetos e os amores poderão ganhar maior importância. Deve evitar, no entanto, sentimentos exagerados de posse ou ciúme que lhe podem destruir a tranquilidade e o equilíbrio.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Nesta altura sentirá o seu lado intelectual e criativo em plena ação. Procure ter um controlo consciente das suas emoções para não perder a objetividade. O seu ponto de vista pode não ser necessariamente o dos outros, não tente forçá-los e usando, pelo contrário, de persuasão obterá resultados positivos.

PEIXES 20/02 A 20/03

O atual trânsito de Mercúrio permite-lhe clarificar situações e esclarecer mal-entendidos. Através do diálogo terá agora a possibilidade de ultrapassar certos atritos e dificuldades na sua relação, alcançando uma maior harmonia. Este período é igualmente favorável à apresentação de ideias e projetos.

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Casa do Alentejo 27 de setembro, 6 pm

Organização dos Carpe Diem. Jantar e música.

Reservas: 416-727-6790 carpediemridingclub@gmail.com

vandaria. Sem animais. Não fumadores. Zona Grace e College. 416-303-8341

Aluga-se apartamento no 2.º piso — 1 quarto, casa de banho, cozinha partilhada, varanda. Só para senhoras. Sem animais. Não fumadores. Zona Dufferin e Bloor. 416-303-8341

Apartamento para arrendar — 1.º piso, 2 quartos, sala, cozinha e casa de banho. Zona St. Clair/Dufferin. Disponível de imediato. Contacto: 547-639-4837

Trailer for sale in Madoc, ON – Your perfect nature getaway! Looking for a peaceful retreat near the lake, surrounded by nature? This trailer is in great condition and ready for you to enjoy! $38,000 CAD (very negotiable!). 416-618-6547

Aluga-se apartamento num basement na zona de Old Weston Road and Rogers. Apartamento todo renovado com 1 quarto, cozinha, casa de banho e lavandaria. Disponível dia 1 de Outubro. Contactar 647783-1635

Para publicar um classificado, ligue para 416-900-6692 ou envie e-mail para info@mileniostadium.com.

Casa das Beiras Noite do Leitão 115 Ronald Ave. Toronto 27 de setembro, 6pm Reservas e Informações: 416-604-1125

Luso Canadian Charitable Society

Volta Luso 2025

PCCM - 53 Queen Street North, Mississauga 28 de setembro, 8am

Angariação de fundos lusovolta.ca ou info@lusoccs.org ou 905-858-8197

, 2025 | 6:00 PM

LiUNA! Local 183 (Headquarters) 200 Labourers Way Vaughan ON L4H 5H9

A night dedicated to celebrating heritage, community, and care for our Portuguese-speaking seniors. Join community leaders, philanthropists, and advocates for an unforgettable evening, featuring A live performance by award-winning artists, A chance to support the first culturally-sensitive long-term care home and affordable housing for Portuguese-speaking seniors in Ontario

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MILÉNIO STADIUM 1763 - 19 DE SETEMBRO by Milénio Stadium - Issuu