MILÉNIO STADIUM 1760 - 29 DE AGOSTO

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Lar doce lar

No final de um dia árduo, há um prazer especial em atravessar a porta de casa, esse espaço onde o conforto e a segurança deviam estar garantidos. À noite, quando nos deitamos, acreditamos que o nosso mundo fica fechado a quem está de fora.

Contudo, a realidade de hoje mostra-nos que ninguém está verdadeiramente seguro dentro das suas próprias paredes. Enchemos as casas de dispositivos de vigilância, câmaras e alarmes, convencendo-nos de que assim conseguimos estar protegidos quando, na verdade, tudo não passa de uma falsa sensação de segurança. O crime encontra sempre forma de se infiltrar nas nossas vidas, desa-

fiando a ideia de proteção que nunca existiu por completo. Recentemente, em Lindsay, um homem entrou numa casa sem ser convidado. O proprietário enfrentou-o, defendendo o que considerava ser o seu santuário. O confronto acabou com o intruso gravemente ferido e encaminhado para o hospital. A investigação policial determinou que tanto o intruso como o dono da casa deveriam ser acusados. O nosso Código Penal admite a defesa da propriedade, mas dentro de limites bem definidos: a violência usada não pode ultrapassar determinados parâmetros. Cabe ao proprietário avaliar, no momento, até que ponto pode defender-se de um invasor. Ao ouvir esta história, muitos de nós questionamos: como protegeríamos as nossas casas e famílias numa situação semelhante? O que a lei realmente nos permite fazer?

O conceito de “força razoável” é nebuloso. A lei não consegue prever a realidade de cada intrusão, nem distingue situações em que, por exemplo, uma pessoa com problemas

de saúde mental entra numa casa sem perceber bem o que está a fazer. Perante o caso de Lindsay, o primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, criticou a prisão do proprietário e afirmou que o sistema de justiça criminal está falido, defendendo que qualquer cidadão deveria ter o direito de usar o nível de violência que considere necessário para se proteger. Nos Estados Unidos, a chamada Castle Doctrine em vários estados permite até o uso de força letal contra intrusos. Já em Ontário, uma alegação de legítima defesa pode não ser aceite em tribunal, o que transmite uma mensagem preocupante ao criminoso. A decisão final cabe à polícia e ao juiz, que avaliam se a ação foi ou não razoável. Apesar das consequências legais, muitos concordariam com Ford: proteger a vida da família e a sua própria não devia ser negociável. Infelizmente, as leis no Canadá parecem muitas vezes proteger mais o intruso do que a vítima. Como nos podemos sentir seguros numa sociedade onde a criminalidade atinge níveis tais que até uma criança de oito

anos pode ser morta enquanto dorme? Será razoável exigir que um cidadão, ao deparar-se com um criminoso armado, consiga reprimir os instintos naturais de autodefesa, mesmo que isso lhe custe a vida?

Talvez devamos ir mais além e questionar as causas profundas da criminalidade. A desigualdade social, a pobreza e as condições de vida precárias estão entre os fatores que alimentam este ciclo. O fosso entre ricos e pobres cria tensões permanentes: uns vivem a pensar em como defender o que têm; outros em como conquistar aquilo a que não conseguem aceder. Basta lembrar que menos de 2% do rendimento dos 10% mais ricos do mundo equivale ao rendimento anual dos 10% mais pobres. Se este desequilíbrio fosse corrigido, talvez grande parte da criminalidade desaparecesse, incluindo a invasão das nossas próprias casas.

Ano XXXII- Edição nº 1760

29 de agosto a 4 de setmebro de 2025 Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5

Telefone: 416-900-6692

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Madalena Balça

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Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

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Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.

Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

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Sentir-se seguro é tão importante quanto estar seguro

Dez principais crimes cometidos em Toronto

Agressões

Roubo de automóveis

Arrombamentos

Roubos

Crimes sexuais

Roubo acima de $5 000

Agressão com arma

Agressão com lesões corporais Arrombamento com intenção

Roubo com arma

Crimes violentos contra passageiros da TTC

Taxa de criminalidade por bairro em Toronto (2024)

Homicídios: Canadá vs Toronto

Legítima Defesa e Segurança Residencial Perspectivas de Shakir Rahim sobre Direito e Liberdades no Canadá

Shakir Rahim, Diretor do Programa de Justiça Criminal da Associação Canadiana de Liberdades Civis, aborda questões cruciais sobre a legítima defesa e a segurança residencial no Canadá. A sua perspetiva conjuga o respeito pelos direitos individuais com a necessidade de garantir a segurança coletiva, propondo uma visão equilibrada que desafia tanto a permissividade excessiva como o excesso de restrição do uso da força pelos cidadãos.

Em entrevista, Rahim explica até que ponto a lei permite que indivíduos utilizem a força para se protegerem em suas casas, os limites que separam a legítima defesa do uso excessivo da força, e as responsabilidades do Estado na proteção dos cidadãos. Além disso, ele discute o delicado equilíbrio entre reforçar a segurança pública e preservar as liberdades civis e os direitos constitucionais, defendendo uma abordagem baseada em evidências e na prevenção da criminalidade.

MS: Até que ponto a lei canadiana permite que indivíduos defendam as suas casas contra ameaças imediatas?

Shakir Rahim: Desde há muito tempo que o direito reconhece a possibilidade de invocar a legítima defesa quando se recorre à força contra outra pessoa. O Código Penal canadiano prevê uma norma específica que estabelece três requisitos fundamentais para avaliar se o uso da força foi justificado por legítima defesa: primeiro, tem de existir força ou ameaça de força contra a pessoa; segundo, a pessoa deve agir com o objetivo de se defender a si própria ou a outra pessoa; e terceiro, a resposta tem de ser razoável face às circunstâncias. Isto significa que a lei não exige uma reação perfeita, mas sim uma resposta proporcional e sensata à ameaça percebida.Por exemplo, se alguém representar uma ameaça e entrar em casa de outrem, e a pessoa sentir que poderá ser alvo de violência física, a lei garante que a reação defensiva não será automaticamente considerada criminosa. É importante sublinhar que a “ameaça” não precisa de ser letal para justificar a defesa, mas deve ser suficientemente séria para colocar a

pessoa em perigo imediato. Este enquadramento legal reconhece que os indivíduos têm o direito de proteger a sua integridade física e a segurança da sua família dentro de casa, que é tradicionalmente considerada um espaço de privacidade e proteção.

MS: Em que momento o direito à legítima defesa corre o risco de se transformar em uso excessivo ou ilegal da força?

SR: Um dos elementos centrais do teste jurídico da legítima defesa é que a resposta da pessoa deve ser razoável perante as circunstâncias. Isto significa que um juiz irá analisar todos os fatores que rodearam o incidente, incluindo a gravidade da ameaça, o contexto, a presença de armas, e a possibilidade de evitar ou reduzir o conflito. Por exemplo, se alguém entrar em casa com uma arma, e a pessoa usar força para desarmar o intruso, esta ação será geralmente considerada razoável. Neste caso, a lei reconhece a proporcionalidade da resposta face ao perigo iminente.

No entanto, se, após desarmar e imobilizar o intruso, a pessoa continuar a agredi-lo quando este já não constitui ameaça, essa conduta será provavelmente considerada excessiva. É fundamental compreender que a lei permite o uso da força de defesa, mesmo que não seja perfeitamente proporcional ao ataque, desde que seja razoável. Mas quando se ultrapassa esse limite, a legítima defesa deixa de ser um argumento válido. Isto protege os cidadãos de punições injustas quando se defendem, mas ao mesmo tempo evita abusos que possam transformar uma situação defensiva em agressão deliberada.

MS: Em que medida o Estado assegura a segurança e a proteção dos indivíduos nas suas residências?

SR: A segurança residencial é uma responsabilidade compartilhada entre cidadãos e Estado, e pode ser analisada em várias dimensões. Uma delas é o enquadramento legal: o Código Penal define claramente que o arrombamento, a invasão de propriedade e outras formas de agressão física são crimes. Este é o primeiro nível de proteção, porque estabelece normas que todos de-

vem respeitar. Outra vertente, na qual defendemos maior investimento, é a prevenção da criminalidade. Isto inclui estratégias para evitar que pessoas, especialmente jovens, enveredem por comportamentos criminosos. Investimentos em programas de apoio, mentoria, educação e criação de oportunidades para a juventude podem reduzir significativamente a ocorrência de crimes antes que aconteçam.

O trabalho policial é essencial, mas não pode ser a única solução. O Estado poderia investir mais em recursos de prevenção, em colaboração com comunidades locais, escolas e organizações sem fins lucrativos, promovendo uma abordagem mais integrada e eficaz. É também importante referir que, apesar de qualquer arrombamento ser motivo de preocupação, a taxa deste tipo de crime diminuiu 38% no Canadá entre 2010 e 2024, e cerca de 26% em Toronto. Isto mostra que as estratégias de prevenção e policiamento têm resultados positivos. Embora continuem a ocorrer incidentes preocupantes, a tendência geral é de redução consistente, o que demonstra que políticas bem orientadas podem melhorar a segurança sem recorrer a medidas draconianas.

MS: Qual é o equilíbrio adequado entre o reforço da segurança pública e a preservação das liberdades civis e dos direitos constitucionais?

SR: Antes de mais, é importante lembrar que todos os direitos e liberdades previstos na Carta Canadiana de Direitos e Liberdades servem também para proteger a nossa segurança. Por exemplo, garantem que um agente da autoridade não pode usar força excessiva, ou que temos direito a uma defesa justa em tribunal caso sejamos acusados injustamente. Ou seja, os direitos individuais e a segurança pública não são opostos; pelo contrário, reforçam-se mutuamente. Quanto ao equilíbrio entre segurança e liberdade, acreditamos firmemente em abordagens baseadas em evidência. Isto significa que qualquer medida de segurança pública, lei ou programa deve ser avaliada pelos resultados que produz na sociedade. Se estiver demonstrado que

determinada intervenção aumenta a segurança da população sem violar direitos constitucionais, então é nesse sentido que devemos legislar e agir. Por exemplo, é essencial dispor de dados detalhados sobre o funcionamento do sistema de justiça criminal, como o sistema de fianças, medidas alternativas à prisão e políticas de reintegração social. Com informações sólidas, é possível identificar o que funciona, corrigir falhas e implementar soluções mais eficazes, equilibrando proteção e liberdade. Essa abordagem evita medidas precipitadas baseadas em perceções de medo, que muitas vezes levam à erosão de direitos civis sem ganhos reais de segurança.

Em última análise, a segurança residencial e a legítima defesa são áreas onde a lei procura conciliar proteção e liberdade. A sociedade deve garantir que os cidadãos possam defender-se de ameaças reais sem recorrer a excessos, enquanto o Estado deve investir tanto na prevenção como na aplicação justa da lei. Este equilíbrio delicado é fundamental para uma democracia que valoriza tanto a vida e a integridade física dos cidadãos quanto os direitos e liberdades individuais que os definem como sociedade livre.

RMA/MS

Shakir Rahim. Créditos: CBC

A segurança é um dos pilares fundamentais para o bem-estar humano e para a saúde das comunidades. Quando a sensação de vulnerabilidade se torna constante, os efeitos ultrapassam o físico. O medo da criminalidade, mesmo quando não há contacto direto com atos violentos, pode desestabilizar a rotina diária, afetar a saúde mental, fragilizar relações familiares e corroer a confiança entre vizinhos. Em muitas situações, as famílias sentem-se obrigadas a restringir a sua liberdade, a limitar passeios, atividades recreativas e até a interação social, com o objetivo de se protegerem.

Perante este cenário, torna-se evidente que a insegurança não é apenas uma questão policial ou de ordem pública: trata-se de um fenómeno que atravessa toda a vida social e emocional das pessoas. Para compreender melhor estes desafios, o Milénio Stadium conversou com Ângela Masuzzo, psicoterapeuta, especialista em saúde mental familiar, que explica os impactos da insegurança e sugere estratégias para lidar com o medo de forma saudável, sem recorrer a extremismos.

O impacto da insegurança na vida familiar

Para Ângela Masuzzo, a insegurança constante no seio das famílias gera efeitos profundos e duradouros. “Quando a sensação de vulnerabilidade se instala, surgem sintomas de stresse crónico, ansiedade e, em muitos casos, depressão. Estes sintomas não afetam apenas o indivíduo, mas toda a dinâmica familiar. A comunicação torna-se mais difícil, os conflitos surgem com maior frequência e a estabilidade emocional do núcleo familiar é comprometida”, explica. O impacto estende-se também à forma como os membros da família se relacionam com o exterior. “As famílias podem passar a evitar convívios, encontros sociais e atividades comunitárias, criando um círculo de isolamento que reforça a ansiedade. Além disso, em contextos de restrições financeiras ou sociais, a sensação de insegurança é ainda mais intensa, gerando sentimentos de exclusão social e impotência perante a vida quotidiana”, acrescenta. Masuzzo sublinha que estes efeitos não são passageiros. “Quando a insegurança se prolonga, torna-se um fator estruturante na vida das famílias, afetando hábitos de sono, alimentação, desempenho escolar ou profissional das crianças e adultos, e a ca-

Insegurança e saúde mental

Desafios para as famílias e comunidades

pacidade de tomar decisões com confiança. Trata-se de um ciclo difícil de quebrar sem apoio psicológico e intervenção comunitária”, conclui.

Medo e relações comunitárias fragilizadas O impacto da insegurança não se limita às fronteiras do lar. Ângela Masuzzo alerta para os efeitos negativos sobre a coesão social e a vida comunitária. “O medo é uma emoção intensa. Quando se relaciona com a nossa segurança, torna-se ainda mais perturbador. Em comunidades mais expostas à criminalidade, o receio leva a que as pessoas se retraíam, interajam menos com os vizinhos e participem menos em atividades coletivas. A desconfiança cresce, a comunicação diminui e a sensação de solidão e vulnerabilidade aumenta”, explica.

Este ciclo de medo contribui para um fenômeno de insegurança coletiva. “Quando as pessoas deixam de se sentir seguras no espaço público ou no seu próprio bairro, há uma redução de atividades ao ar livre, menos crianças brincam nas ruas e os adultos evitam convívios comunitários. Isso deteriora a qualidade de vida e cria um ambiente em que a insegurança se perpetua, alimentando-se de si própria”, alerta Masuzzo.

O isolamento social gerado pelo medo da criminalidade é particularmente preocupante. “A falta de interação comunitária enfraquece os laços sociais e reduz a capacidade de suporte entre vizinhos. Sem redes de apoio, o stress e a ansiedade aumentam, e a saúde mental da comunidade como um todo fica mais vulnerável. É um círculo vicioso que só pode ser quebrado com ações coordenadas e estratégias de proteção psicológica e social”, acrescenta. Estratégias psicológicas e sociais para enfrentar o medo

Mas como enfrentar esta sensação constante de vulnerabilidade sem cair em comportamentos extremos ou em isolamento social? Ângela Masuzzo aponta uma abordagem múltipla, combinando apoio psicológico, relações de confiança e participação comunitária. “Procurar apoio profissional em saúde mental é essencial para compreender o medo, identificar padrões de ansiedade e desenvolver estratégias de enfrentamento adequadas. Paralelamente, é importante manter relações familiares e de amizade sólidas, com pessoas que transmitam segurança e apoio emocional”, explica. Além disso, grupos comunitários, as-

sociações culturais, clubes desportivos e instituições religiosas desempenham um papel crucial. “Estes espaços oferecem convívio seguro, fortalecem o sentimento de pertença e ajudam a restabelecer a confiança entre vizinhos. Participar em atividades coletivas permite às pessoas sentir que não estão sozinhas e que fazem parte de uma rede de apoio mais ampla”, sublinha Masuzzo.

A psicoterapeuta recomenda também hábitos de vida saudáveis e manutenção de rotinas equilibradas. “O sono regular, a prática de exercício físico, uma alimentação equilibrada e momentos de lazer são fundamentais para reforçar a resiliência psicológica. Paralelamente, medidas práticas de autoproteção, como sistemas de segurança doméstica, vigilância comunitária e o conhecimento das normas de segurança pública, contribuem para reduzir a ansiedade e aumentar a sensação de controle”, acrescenta.

Equilibrar autoproteção e valores sociais

Outro ponto central abordado na entrevista é a necessidade de equilibrar a autoproteção com valores como empatia, solidariedade e confiança nas instituições. “Proteger-se é legítimo, mas deve ser feito com informação, consciência cívica e respeito pelos direitos dos outros. A autodefesa deve ser sempre proporcional à situação, evitando atitudes desproporcionais ou ilegais. Ao mesmo tempo, não podemos perder de vista a empatia e a solidariedade, essenciais para manter a coesão social”, afirma Masuzzo.

Ela alerta que a cultura de medo pode corroer a confiança nas instituições e prejudicar a capacidade de cooperação comunitária. “Quando os cidadãos passam a desconfiar do Estado ou do próximo, instala-se um clima de hostilidade e isolamento. Por isso, é fundamental cultivar a confiança nas forças de segurança e nas instituições que zelam pela ordem pública, promovendo uma sociedade mais coesa, resiliente e solidária”, conclui.

O papel da comunidade e do Estado

A especialista enfatiza que enfrentar a insegurança é uma responsabilidade compartilhada. “O Estado tem um papel central na proteção dos cidadãos, através da polícia, legislação e políticas públicas de segurança. Mas a comunidade também

pode agir localmente: grupos de vigilância, programas culturais e sociais, e até pequenas ações de vizinhança contribuem para reduzir o medo e fortalecer os laços sociais”, explica. O objetivo, segundo Masuzzo, é transformar o medo em consciência e prevenção, e não em retraimento ou desconfiança. “A insegurança não desaparece apenas com medidas físicas; precisa ser abordada de forma holística, envolvendo saúde mental, educação, coesão social e participação cidadã. Só assim é possível construir comunidades resilientes, capazes de proteger-se sem perder a capacidade de viver plenamente”, conclui.

A insegurança é mais do que uma ameaça física: é um fenómeno psicológico e social que afeta famílias, comunidades e o tecido social como um todo. O medo crónico compromete a saúde mental, fragiliza relações e cria isolamento. No entanto, é possível enfrentá-lo através de apoio profissional, relações de confiança, participação comunitária, hábitos de vida saudáveis e consciência cívica. O equilíbrio entre autoproteção e valores sociais é essencial para prevenir a cultura de medo e fortalecer uma sociedade mais solidária, coesa e resiliente.

Em última análise, investir em segurança não é apenas instalar alarmes ou patrulhas: é cuidar da saúde mental, promover relações de confiança e reforçar o sentimento de comunidade. Só assim o medo deixa de ser um obstáculo e transforma-se numa oportunidade de crescimento e união social.

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Ângela Masuzzo. Créditos: DR
Credito: DR

Quando a insegurança entra pela porta

Até onde podemos defender o nosso lar?

A criminalidade já não é apenas um número nas estatísticas policiais. Para muitas famílias em Toronto e no Ontário, ela tornou-se uma sombra que paira sobre a vida quotidiana: seja no medo de um assalto, na notícia de mais um carro roubado, ou no alarme que dispara durante a noite. A sensação de insegurança cresce, mesmo quando os números mostram uma realidade mais complexa. Afinal, até onde podemos ir para proteger a nossa casa e os nossos? Que limites impõe a lei? E o Estado, estará a responder de forma eficaz às inquietações dos cidadãos?

Os dados mais recentes da Toronto Police Service (TPS) indicam que 2024 trouxe uma descida considerável em vários crimes violentos. Os chamados “Major Crime Indicators” registaram quedas significativas: os homicídios baixaram 53% face a 2023, os tiroteios caíram 23%, os roubos diminuíram 13%, e até os furtos de automóveis – uma das maiores preocupações urbanas – caíram 33%. À primeira vista, os números são encorajadores. Depois de anos de subida em certos tipos de crime, este abrandamento sugere que algumas medidas estão a dar frutos. Mas as estatísticas não contam tudo: há uma diferença entre estar seguro e sentir-se seguro. E essa perceção continua a inquietar milhares de famílias, sobretudo na Grande Área de Toronto (GTA), onde as notícias de crimes violentos e assaltos a residências ecoam com regularidade.

Neste enquadramento, a questão que muitos colocam a si próprios é: até onde posso ir para defender a minha casa?

A lei canadiana prevê o direito à legítima defesa. Qualquer cidadão pode agir para se proteger a si, à sua família ou aos seus bens, desde que acredite razoavelmente que tal é necessário. No entanto, o uso da força tem limites claros: tem de ser proporcional à ameaça. Isto significa que, em caso de invasão, o proprietário pode reagir, mas se o fizer de forma considerada excessiva perante os tribunais, poderá enfrentar acu-

sações criminais. Como explica P.C. Peter De Quintal, da Toronto Police, “a lei canadiana permite que os cidadãos ajam em legítima defesa se acreditarem razoavelmente que é necessário para se protegerem ou protegerem outros. No entanto, a força utilizada deve ser proporcional à ameaça. O uso excessivo de força pode levar a consequências legais”.

Do lado das forças de segurança, há outro desafio. A polícia não atua apenas para reduzir o crime, mas também para garantir os direitos individuais. O Canadá tem uma longa tradição de proteger liberdades fundamentais, inscritas na Carta Canadiana dos Direitos e Liberdades, que assegura privacidade, liberdade de expressão e proteção contra buscas ou apreensões arbitrárias. Segundo De Quintal, “a polícia equilibra sempre a necessidade de manter as pessoas seguras com o dever de proteger os direitos individuais. Todas as nossas ações são guiadas pela lei canadiana e pela Carta de Direitos e Liberdades. A fiscalização está incorporada no sistema através de organismos independentes, como a Special Investigations Unit, a Law Enforcement Complaints Agency (LECA) e o Toronto Police Service Board, bem como por mecanismos internos de responsabilização. Isto garante que a nossa abordagem à segurança pública não é apenas eficaz, mas também justa e transparente”.

Mas para quem vê o vizinho assaltado ou sente medo de sair à noite, esta equação entre segurança e direitos pode soar distante. A perceção pública tende a valorizar mais o resultado imediato, ver menos crimes na rua, do que os mecanismos de supervisão. Uma das apostas recentes da TPS é aproximar-se das comunidades. O Neighbourhood Community Officer Program coloca agentes dedicados em zonas específicas da cidade, com a missão de criar laços de confiança, prevenir crimes e responder de forma mais ágil às preocupações locais. “Estes programas comunitários têm como objetivo aumentar a segurança e a confiança pública, especialmente em áreas vulneráveis. Quando os polícias conhecem os moradores, e os moradores conhecem os agentes, constrói-

-se confiança, previne-se o crime e responde-se de forma mais rápida às preocupações locais”, reforça De Quintal.

Apesar das descidas nos indicadores criminais, a pressão sobre o Estado continua forte. As famílias perguntam se o governo provincial e municipal estão a investir o suficiente em programas sociais, policiamento comunitário e tecnologia de prevenção.

Nos últimos anos, multiplicaram-se os investimentos privados em sistemas de alarme, câmaras de videovigilância e fechaduras inteligentes. O mercado da segurança doméstica no Ontário tem registado um crescimento constante, reflexo da perceção de vulnerabilidade. Mas este é, em larga medida, um custo transferido para as famílias, que muitas vezes sentem estar sozinhas no esforço de proteção.

A polícia reconhece que o combate ao crime não se ganha apenas com patrulhas ou detenções. É preciso ir às raízes sociais do problema: pobreza, exclusão, consumo de drogas, falta de oportunidades para os jovens. Sem respostas estruturais, a criminalidade pode apenas mudar de rosto, regressando em novas formas. Como resume De Quintal, “os principais indicadores criminais em Toronto, como tiroteios (-23%), homicídios (-53%), roubos (-13%) e furtos de automóveis (-33%), estão em queda este ano, o que mostra progresso. Mas existe sempre uma diferença entre estar seguro e sentir-se seguro. Reconhecemos que há sempre mais trabalho a fazer. Polícia, governos e comunidades devem continuar a trabalhar em conjunto para enfrentar as causas profundas do crime e garantir que as famílias se sintam protegidas”.

O paradoxo canadiano está à vista: os dados mostram uma cidade mais segura, mas a perceção de insegurança mantém-se. Psicólogos sociais apontam que a cobertura mediática do crime, intensa e repetida, reforça o sentimento de ameaça. Uma série de assaltos a residências em bairros suburbanos pode pesar mais na perceção pública do que a descida de dezenas de homicídios no centro da cidade. Por isso, a confiança é quase tão importante como as estatísticas. Uma

comunidade que acredita na sua polícia, que vê resultados no bairro e sente proximidade das autoridades, tende a sentir-se mais protegida e a colaborar mais na prevenção.

A criminalidade bate à porta, por vezes de forma literal, noutras vezes apenas como receio. Entre a lei que limita o uso da força, a necessidade de proteger direitos individuais e a urgência de garantir segurança efetiva, o debate continua. Os dados de 2024 são encorajadores e mostram progresso. Mas, como admitem as próprias autoridades, há sempre mais a fazer. Porque, no fim de contas, não se trata apenas de números: trata-se de famílias, de lares, de vidas que querem ser vividas sem medo.

A segurança não é só um dever do Estado, nem apenas um esforço das famílias. É um compromisso partilhado, entre governos, polícias, comunidades e cidadãos, que exige equilíbrio, transparência e proximidade. Só assim a porta que se fecha à noite deixará de ser um símbolo de medo, para voltar a ser apenas um gesto quotidiano de descanso e confiança.

MB/MS

Peter De Quintal. Créditos: CBC
Credito: DR
Entre o medo e a confiança: o que pensa a comunidade sobre a sua segurança

A sensação de segurança tem sido tema recorrente no Canadá. Entre debates sobre o papel do Estado, a eficácia das leis e o direito à legítima defesa, a questão permanece: os cidadãos sentem-se protegidos? Fomos ouvir a opinião de seis pessoas de diferentes idades e profissões, para perceber como vivem a realidade da segurança nas suas próprias casas e qual a confiança que depositam no sistema. As respostas mostram uma diversidade de perceções, mas também alguns pontos em comum. Muitos cidadãos admitem sentir-se relativamente seguros em casa, sobretudo quando recorrem a medidas próprias de proteção, como alarmes ou viver em zonas vigiadas. Porém, prevalece a ideia de que a lei não protege suficientemente quem age em legítima defesa, e a confiança no Estado revela-se limitada. Se alguns acreditam que mais policiamento e leis mais duras seriam soluções imediatas, outros defendem que apenas a educação, a inclusão social e a justiça célere poderão, a longo prazo, reduzir a criminalidade. No meio destas visões, fica claro que a segurança continua a ser um tema central no dia dos luso-canadianos.

RMA/MS

Não, penso que as vítimas acabam sempre por estar em desvantagem. Há uma sensação de que os agressores conhecem melhor os seus “direitos” do que as próprias vítimas.

Na sua opinião, o que é mais eficaz para combater a criminalidade: mais policiamento, leis mais duras ou outras medidas?

Hoje em dia, sente-se segura na sua própria casa?

Sim, de forma geral sinto-me segura, mas de vez em quando fico apreensiva. Moro numa zona calma, mas basta ouvir notícias de assaltos em bairros próximos para sentir algum receio.

Acha que a lei dá liberdade suficiente às pessoas para se defenderem em caso de ameaça?

Hoje em dia, sente-se segura na sua própria casa?

Sinto-me seguro apenas porque vivo num condomínio fechado com vigilância. Se fosse uma casa isolada, provavelmente estaria mais apreensivo.

Acha que a lei dá liberdade suficiente às pessoas para se defenderem em caso de ameaça?

Não. Parece-me que quem age em legítima defesa arrisca-se a ser tratado quase como criminoso. Isso cria um sentimento de impotência.

Acho que ver mais polícia na rua teria um efeito imediato, sobretudo em zonas residenciais.

A presença constante transmite segurança.

Até que ponto confia que o Estado consegue garantir a sua segurança e a da sua família?

Confio parcialmente. Há esforço, mas nem sempre é suficiente. Muitas vezes parece que só depois de algo acontecer é que o Estado reage.

Na sua opinião, o que é mais eficaz para combater a criminalidade: mais policiamento, leis mais duras ou outras medidas?

Leis mais duras. Se as consequências fossem realmente pesadas e rápidas, muitas pessoas pensariam duas vezes antes de cometer crimes.

Até que ponto confia que o Estado consegue garantir a sua segurança e a da sua família?

Sinceramente, muito pouco. Sinto que, se acontecer alguma coisa, vou ser eu a ter de resolver primeiro, e só depois é que o Estado aparece.

Hoje em dia, sente-se segura na sua própria casa?

Sim, vivo num bairro tranquilo e não tenho razão de queixa. Mas sei que nem toda a gente tem essa sorte.

Acha que a lei dá liberdade suficiente às pessoas para se defenderem em caso de ameaça?

De certa forma, sim. Não podemos permitir que cada pessoa faça justiça pelas próprias mãos. É um equilíbrio delicado.

Carlos Nogueira, 60 anos

Hoje em dia, sente-se segura na sua própria casa?

Nem por isso. No meu prédio já houve duas tentativas de arrombamento nos últimos anos, e isso deixa-nos sempre mais alertas.

Acha que a lei dá liberdade suficiente às pessoas para se defenderem em caso de ameaça?

Não. Se alguém entrar em nossa casa e reagirmos, arriscamos a ir parar a tribunal. Isso não me parece justo.

Na sua opinião, o que é mais eficaz para combater a criminalidade: mais policiamento, leis mais duras ou outras medidas?

A longo prazo, acredito que investir em educação, cultura e apoio social é o que faz realmente diferença. Criminalidade muitas vezes nasce da exclusão social. Até que ponto confia que o Estado consegue garantir a sua segurança e a da sua família? Confio bastante. Pode não ser perfeito, mas acredito que, comparado com outros países, o Canadá é seguro.

Hoje em dia, sente-se segura na sua própria casa? Sim, mas apenas porque instalei alarmes e câmaras de vigilância. Não é normal termos de gastar tanto dinheiro para sentir segurança.

Acha que a lei dá liberdade suficiente às pessoas para se defenderem em caso de ameaça?

De todo. Em situações de legítima defesa, devia haver mais compreensão por parte da justiça.

Na sua opinião, o que é mais eficaz para combater a criminalidade: mais policiamento, leis mais duras ou outras medidas?

O mais importante seria reforçar o policiamento de proximidade. A polícia estar presente, conhecer as pessoas, patrulhar os bairros. Isso previne muito crime.

Até que ponto confia que o Estado consegue garantir a sua segurança e a da sua família?

Pouco. Sinto que estamos um bocado entregues à nossa sorte, sobretudo em zonas menos centrais.

Hoje em dia, sente-se segura na sua própria casa?

Sim, felizmente nunca tive problemas. Mas sei de amigos que já passaram por situações desagradáveis, e isso preocupa-me.

Acha que a lei dá liberdade suficiente às pessoas para se defenderem em caso de ameaça?

Talvez, mas acho que ainda existe muita confusão. Deveria haver mais clareza sobre até onde uma pessoa pode ir para se defender.

Na sua opinião, o que é mais eficaz para combater a criminalidade: mais policiamento, leis mais duras ou outras medidas?

Um equilíbrio: policiamento visível, mas também uma justiça mais célere e eficaz. Não adianta endurecer leis se depois os processos se arrastam durante anos.

Até que ponto confia que o Estado consegue garantir a sua segurança e a da sua família?

Confio muito pouco. Acho que cada vez mais as famílias são obrigadas a investir em segurança privada.

Na sua opinião, o que é mais eficaz para combater a criminalidade: mais policiamento, leis mais duras ou outras medidas?

Outras medidas, como criar oportunidades de emprego e inclusão social. Acho que muitas vezes as pessoas caem no crime porque não vêm alternativas.

Até que ponto confia que o Estado consegue garantir a sua segurança e a da sua família?

Confio razoavelmente. Tenho noção de que não pode haver um polícia em cada esquina, mas no geral acho que vivemos num país seguro.

Maria Silva, 42 anos
João Pereira, 55 anos
Rita Fernandes, 28 anos
Ana Marques, 37 anos
Miguel Costa, 22 anos

Quem nos protege…?

Olá, viva! Bom dia, como tem passado?

Verão a terminar, começa a CNE, pronto, dito e certo. Pelo menos nisso podemos contar: dias mais curtos e frescos. A vida dos países nórdicos.

E por cá, por esta cidade? Crime, violência, roubos, distúrbios, invasões domiciliárias?

Que cidade é esta que já não reconheço? Bem, diga-se de passagem que Portugal, a Europa e o resto do mundo também não andam com ambientes muito famosos. Esta semana é esse mesmo o tópico: onde termina a nossa liberdade (dentro de casa) e começa a dos invasores? Onde é que a lei chegou?

Então entra-nos um fulano casa dentro, já está a infringir a lei, vem com o intuito de roubar e, em muitos casos, matar, e se nos defendemos somos penalizados pela lei?

A sério? Então a solução é deixar que façam o que querem? São apanhados (nem sempre), colocados em liberdade e, amanhã ou depois, voltam a fazer?

Que sistema de caca… Desculpem o grosso modo, é a liberdade de expressão. Mas estamos assim: num sistema caótico, superlotado e muito pouco, ou nada, credível.

Nem sei mais o que opinar. Nem sei como iria reagir numa situação dessas. O que chamamos adrenalina - que é uma substância que nos altera internamente em situações de perigo ou de euforia - dita como reagimos no momento. Isso está cientificamente provado.

A saber? Espero nunca ter de. É o que é e vai valer sempre o que vale.

Desejo e espero que este sistema de porcaria que existe na nossa “justiça” seja alterado em breve e muito depressa.

Até já e fiquem bem, Cristina

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Esta semana

• Ágata – Entrevista exclusiva com a rainha da música popular.

• Quem Desdenha - Confesse os seus “pecados” de gostos impopulares com Susana Romana.

• Sentir, Pensar e Agir – Histórias inspiradoras da comunidade. Convidado: Laurentino Esteves.

• Rosa’s Portuguese Kitchen – Esta semana, mais um segredo e sabores da cozinha portuguesa.

• Fado TV – A alma da música portuguesa, todas as semanas.

• Barbearia Irmãos – Tradição viva no coração de Coimbra.

• Encontro D’Águas (Parte 2) – A beleza natural do Baixo Vouga Lagunar

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Cristina da Costa Opinião
Credito: DR

Home Sweet Home

At the end of an arduous day there’s a special enjoyment about entering the door to our home where comfort and safety is supposed to exist and as we settle in our beds each evening, our world is to be meaningless to outsiders.

However, the reality of today is that no one is truly safe within the confines of our walls. We install all types of gadgetry inside and outside of our homes giving ourselves false assurances that we can be safe by having a record of the criminality which may occur. Again reality is pretentious and crime has its way of inserting it-

self in our lives, challenging the pretense of security which in reality never existed. Recently, a man in Lindsay entered a home uninvited and the owner challenged his invasion of a sanctuary he had deemed safe. The altercation resulted in the intruder having to travel to the hospital with severe injuries. A police investigation determined that both the intruder and the owner should be charged criminally. Our criminal code allows owners a degree of self-defense within their sanctuary but the degree of violence cannot exceed certain parameters. The extent of self-defense has to be judged by

the owner as he defends himself against the trespasser. In hearing this story most of us would question how we would protect our homes and family if we faced similar circumstances. What are our responsibilities when faced with a similar attack and what reasonable force would you use to inflict restrictive measures on the perpetrator?

The concept of what constitutes reasonable force as per the current law is obscure because it cannot predict or assess the reality of any intrusion and attack. Ontario Premier Doug Ford commented about the owner’s arrest, suggesting that our criminal system is broken and that a person should have the right to defend themselves with whatever level of violence. In the US, several states have the Castle Doctrine which allows a homeowner to use up to deadly force to protect themselves from an intruder. In Ontario, a self-defense claim may not be successful at trial, so what does this say to the intruder? It is up to the police and individual judges to determine if your actions are reasonable or not. Despite all the potential consequences, I would agree with Doug Ford that using whatever force is required to defend yourself and family is not compromisable. In my mind, the law in Ontario and Canada takes the approach of protecting the intruder and not the victim. How are we to feel safe in a society where criminality is rampant to the point that an eight year old gets killed in bed? People are now supposed to be judge and jury standing in front of a criminal potentially armed with a gun and restrain our animalistic instincts of self-defense even though we may die?

Perhaps we should be examining the society we live in and assess the causes and reasons levels of criminality are out of control. In our immediate midst, the causes of income inequality causing poverty and substantial living conditions, may be one of the primary reasons for the insertion of crime in everyday life.

The Haves and Have Nots will always look at each other sideways, one planning defensive measures while the other planning the acquisition of the Haves’ treasures.

Let’s just contemplate that less than 2% of the income of the top 10% global earners equals the entire annual income of the poorest 10%. Perhaps the answer to this statistic would solve most of the crime in society, including the invasion of our homes.

Photo: Copyrights

From about 140 founding Members, LiUNA Local 506 has extended to its’ current Membership of more than 9,000. Our Members are resilient and versatile, branching out in different fields representing a wide range of workers across Ontario, from many sectors of the Construction Industr y, Manufacturingg, Waste Management, Power Sector, Exhibit and Display to Hospitality.

In the 50’s and 60’s new immigrants arrived from Italy and in the 60’s and 70’s an influx of immigrants from Portugal, the 80’s and 90’s brought immigrants from Poland, Africa and South America, all proudly under the banner of Local 506, creating one of the most multicultural Unions in North America.

Gone but not forgotten are the first generations of Members from Ireland and Scotland. While keeping an eye on the future, Local 506 has not forgotten our past!

SAVERIO REPOLE FABRIZZIO MASSARI

HAPPY LABOUR DAY

Luigi Carrozzi Secretary-Treasurer
Robert Petroni Recording Secretary Brandon MacKinnon Executive Board Member
Terry Varga Executive Board Member
Carmen Principato Vice President
Joseph S. Mancinelli President
Jack Oliveira Business Manager

THE GREY AREA

Not surprisingly, the rule of law is constantly at odds with humans and our emotions. It’s difficult to reign us all in with rules, because we all have our own mind, where we form our own opinions, which often collide with laws that have been passed. When it comes to violent crime, emotions always run deep, especially for the victims and their families. But in our formidable pursuit of a civilized society, laws are required in order to help guide humanity on the right path, (I say this but have little inclination to believe that those who rule us want to civilize us any more than we are at the present, a civilized society would never allow the level of control we live under today).

To accommodate for human emotion and reason, some laws are worded in a way to allow for debate and argument. These ‘grey areas’ are crucial for cases like the latest apparent home invasion in Lindsay, Ontario, where the victim was also charged with a serious crime for using a knife against the alleged intruder. It’s not the first I’ve heard of this type of situation in Canada, albeit it’s not common. Obviously, upon hearing the news, the rest of us were all up in arms, angry at the law and feeling for the victim, which, to me, seems to be a perfectly normal human response.

The media, in this case, all reacted the same way, the headlines all going with the ‘homeowner gets charged trying to protect his home’ scenario; normal again. But af-

ter listening to a criminal lawyer on CTV explain how the law in question works, I got a much better feel for the situation. Not going into too much detail, I learned that when it comes to defending yourself from a home invader, you are allowed to do what’s reasonable, under the circumstances, to defend yourself. You are not allowed to do whatever comes to mind. You can use a knife to defend yourself, but you cannot, for instance, chase an intruder and stab them out of anger or revenge. In the case in Lindsay, lawyer Kim Schofield said that in this case the police seemed to have found that the homeowner went beyond the “reasonable”, deciding to charge the man for his use of the knife on the intruder. It’s up to the discretion of the investigating officers whether to charge or not. Police may

also be leaving the decision to the courts, although the crown may still find that the charges will not be pursued once they go over the evidence. Seems to me that this law leaves room for justice to be properly applied, while still leaving those little grey areas to protect the victim. It’s difficult to imagine how we would react given the same circumstances, so many variables, so little time to think. I am sure of one thing; the American style of justice isn’t for me. I wouldn’t want to regress, and I certainly wouldn’t want to read about people being killed in Canada, because they were mistaken for trespassers.

Fiquem bem, Raul Freitas/MS

Photo: DR

Freedom, rights, and the Canadian legal system...

Right off the top.... full disclosure.... if someone broke into my house l would 100% defend myself and my family to the best of my ability and then they would have to get by my wife with a solid baseball bat.

Canada protects freedom and rights through the Canadian Charter of Rights and Freedoms and the rule of law. People have the right to life, liberty, and security, to express themselves, to move freely, and to be protected from unreasonable searches and seizures, among other rights. At the same time, criminal law sets boundaries to protect everyone from violence, property crime, and harm. When it comes to defending yourself or your family, the law recognizes the right to defend yourself, but it also imposes limits. The key ideas are imminence of threat, necessity, and proportionality.

Canada generally does not have a universal “stand your ground” rule like some U.S. states. In many situations, if a safe retreat is possible, it may be expected to take it. However, in the context of defending yourself inside your home, courts sometimes view the home as a place where people may have a greater right to defend themselves, especially when there is an imminent threat. The exact judgement depends on the facts of the case and provincial or territorial jurisprudence.

What happens if there is a confrontation.... if someone uses force in self-defence and it is later deemed reasonable and proportionate by a court, charges may be dropped, or the person acquitted. If the force is excessive or the threat not proven to be imminent, prosecutors may pursue charges and the defense can be rejected at trial.

Is Canada behind the United States when it comes to defending yourself?

The two countries have different legal frameworks. The U.S. has a long tradition of “stand your ground” and castledoctrine-style rules in many states, which can broaden when and how deadly force may be used in self-defences

emphasizes proportionality, reasonableness, and the necessity of imminent danger. In practice, this means Canadians are generally subject to a more constrained scope of self-defence, with emphasis on the surrounding circumstances and the safety of treat where feasible.

So, whether Canada is “behind” the United States depends on what you measure. In terms of legal doctrine, Canada relies on different principles that prioritize restraint and lawful process. In terms of public safety outcomes or perceptions of protection, opinions vary by region and case. From where l sit.... l would preferer in this country to have the “stand your ground” system of defending yourself and your family. Shot first and explain later, especially if you or your loved ones are in danger.

Canadians should not surrender to criminals.......the rule of law remains the foundation of safety and freedom. When facing danger, individuals are allowed to defend themselves within the bounds of the law. The legal system also provides avenues to report crimes, obtain protection orders, access emergency services, and pursue justice through courts. The biggest issue that l have with our criminal justice system is that the crooks know they can get away with murder. Criminals in our country see out justice system as a joke and many criminals keep re offending. The broader goal is to keep communities safe while upholding fair processes.

Many families and folks that l have spoken with regarding an intruder coming into your home and causing havoc......everyone has said that they would defended themselves and their families. The other positive observation the past couple of days is that the premier of Ontario Doug Ford has expressed will to change the criminal code, especially with the same person who crashed into his car was responsible this past week with the unfortunate crash and killing a young father and injuring small kids.

Doug Ford....l have not always agreed with him on issues, but with this one, l must give him a great deal of credit as no other politician has stepped up and criticized our crappy legal system. Mr. Ford has given us some hope and realization that it starts with one politician and this premier is riding high in the polls and with the highest popular numbers ever. I actual feel that he really means it and l do believe that he can make some hay on this issue. Changing our legal system to truly reflect fairness and a sense of accountability for criminals it all starts with our politicians and l do believe Doug Ford will be somewhat effective.

There is ongoing interest and effort to change Canada’s criminal justice system, at federal and provincial levels, across multiple areas. Modernizing policing, sentencing, and correctional practices. Bail and pre-trial detention reducing unnecessary detentions and speeding up releases. There has been attempts made in the past by some politicians, but Doug Ford has created a movement that l hope continues to grow for fair and just criminal legal system that is fair and reflect the times.

The best defense has always been a good offense....so stay alert and get that baseball bat just in case you may

Vincent Black Opinion
Photo: Copyright

Conhecermo-nos a nós próprios para perceber os outros

Quando as pessoas não reconhecem de onde vieram, tornam-se frias

A vida ensina-nos todos os dias. Só não aprende quem anda distraído ou quem pensa que sabe tudo. Muitas vezes, desprezamos ou ignoramos os outros porque julgamos que não fazem falta. Isso acontece diariamente. Há quem se esqueça de onde veio, o que passou e como chegou onde está.

Asociedade anda tantas vezes aos trambolhões porque muitos não va-

e vive apenas de mão estendida, ficam à espera de que tudo lhe chegue sem esforço. Esses dificilmente mudarão, porque oportunidades existem, mas só para quem quer tentar.

Escrevo este artigo porque nos últimos tempos presenciei atitudes que me fizeram recordar os meus primeiros anos neste país. Recordei as dificuldades, mas também quem me estendeu a mão, quem me deu cama, mesa e motivação para seguir em frente. Nada foi fácil, mas graças à persistência nunca baixei os braços. E continuo sem os baixar. A grande lição que tiro é esta, saber de onde viemos, o que passámos e o que somos hoje é essencial para reconhecer, respeitar e ajudar os outros. Infelizmente,

ou menos condições. Mas vejo, com tristeza, alguns que se julgam “importantes” e tratam mal os que agora chegam. Esquecem-se de que, há não muito tempo, também precisaram de ajuda. Imaginem estar num hospital, sozinhos num quarto, a ver os vizinhos receber visitas enquanto vocês não têm ninguém. Essa dor não é fácil de disfarçar. Eu recordo-me de no passado ter precisado de ajuda, um pequeno problema que se encostou a mim, mas felizmente encontrei numa família amiga um apoio maior do que dos meus próprios familiares. Nunca esqueci isso. É por isso que digo, recordar as nossas origens é essencial para compreender as dificuldades dos outros.

vez de criticar ou humilhar, é preferível dar um conselho, uma palavra amiga. Respeitar é fundamental. Nunca se esqueçam de onde vieram, nem do que eram antes de cá chegar. Olhem-se ao espelho, todos temos defeitos, mesmo quando não os assumimos. Um grande amigo, já falecido, dizia-me muitas vezes: “Dá um abraço a quem te tenta dar uma chapada. Ajuda hoje para receber amanhã. Nunca repitas a dose negativa.” O mais importante é sermos nós próprios, sem julgar que somos melhores do que os outros. Todo o cidadão tem valor. Saber reconhecer é parte da verdadeira educação. A formação é muito importante, o que falta a muita gente que chegou onde está sem saber a logica das vogais, (a, e, i, o, u), uma casa

Augusto Bandeira Opinião

A salgadeira da vida

E gostava, […] /em oposição com a braveza/ do jogo da pedrada, / da pontaria às coisas certas e negadas, / gostava.../ de escrever com um fio de água!

Irene Lisboa

Sempre que parte alguém que nos é muito próximo, inevitavelmente refletimos sobre a perenidade da vida, embora saibamos que a morte é a única certeza que temos. Ouvimos sempre as repetidas frases de que não vale a pena cultivar rancores, porque tudo acaba numa lápide com duas datas. Contudo, nunca como agora, sob o anonimato das redes sociais, se cultivou um discurso tão carregado de ódios pessoais ao ponto de se desejar a morte a terceiros.

Éum lugar comum dizer-se que nas cadeias e nos hospitais é que se conhecem os amigos. A maioria das máximas e provérbios não são para serem levados à letra, mas entendidos à luz de

umas quantas verdades metaforizadas que nos remetem para outras interpretações. É o caso específico das cadeias e hospitais que não se referem aos edifícios, mas a toda uma panóplia de situações com que a vida nos surpreende. É que há prisões muito piores do que as assinaladas na toponímia de uma qualquer cidade. Dessas, sai-se em liberdade condicional ou definitiva conforme a pena já cumprida; das outras, não se sai nunca, condenados que estamos a viver em masmorras de solidão, agarrados às grades de rejeição que se vão erguendo ao longo dos anos. E, pior ainda, nessas, ninguém nos visita, porque deliberadamente escolhemos o negrume das trevas em que mergulhamos o espírito.

De cada vez que olho à minha volta, surpreende-me cada vez mais os muros erguidos aqui e ali a impedirem o gesto de um toque ou a tentativa de uma aproximação. Uma autêntica cultura “mural” onde cada um vai acrescentando mais um tijolo que, orgulhosamente só, amassou e moldou

com barro corrosivo. Por vezes, tão sarcástico que, em determinada altura, não se consegue já distinguir se o azedume vem de fora ou faz parte do molde que o suporta. Para se afirmarem só conhecem uma filosofia – a da terra queimada – de quem tudo destrói e desaprova porque nada é capaz de fazer. E lançam falsidades por onde quer que passem, na ânsia de que o clarão da perfídia os torne visíveis, como se alguém desse já importância ao que dizem ou vomitam nas verborreias da maledicência.

A crítica, quando persistente e continuada, leva-nos a olhar para o objecto alvo da sátira de uma outra forma, sob novos ângulos e, quantas vezes, subverte a função estabelecida por quem critica.

É do senso comum pensar na injúria como uma espécie de espelho onde aqueles que o fitam descobrem a cara de toda a gente, menos a deles. Ilusão de óptica? Problema de desfocagem? Erro de paralaxe? Não sei, mas está tudo no livro primeiro, repositório dos nossos valores e ditado

por alguém que nunca teve biblioteca: “Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão. [Mateus 7:5].”

Quem isto disse morreu há muitos anos e deixou-nos um legado de parábolas de onde é possível extrair os princípios que devem nortear as nossas vidas - exercícios de tolerância em que podemos substituir a bondade que nos falta pelo verniz de um perdão. No afã de se barricarem por trás da cortina de onde atiram pedradas lançadas pela fisga do rancor, esqueceram-se de cultivar amigos e, os que tinham, perderam-nos pelo caminho. Deixaram de sorrir de tanto causticarem o rosto com o ácido da perfídia, e quando esboçam um sorriso resulta num ato falhado por lhe terem desaprendido a forma.

Ficam sós, vazios de afetos, secos de ternura, espalmados e tesos como bacalhaus na salgadeira da vida, porque incapazes de existirem com a leveza de um fio de água.

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OLÍVIA SARAIVA

Paralegal licenciada | Notária pública

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Aida Batista Opinião
Crédito: DR

Esta semana, "volto" ao tema dos incêndios em Portugal. Somos o país da União Europeia com maior percentagem de território de área ardida.

Durante a maior parte do tempo, o primeiro-ministro esteve a gerir o seu próprio silêncio, entre uns refrigerantes, a areia, o mar, e uns brindes (ah e a festa do Verão do Pontal) a contrastar com outros momentos em que, com alarido, veio comentar ações da polícia, por exemplo, em conferências de imprensa em horário nobre na abertura dos telejornais. Bom, também não digo que o primeiro-ministro se fizesse filmar a apagar, com um

punhado de terra, um minúsculo foco de incêndio como fez o seu aliado de governação. Mas, para além deste quadro horroroso que varre Portugal, horrorosa e até patética é a posição do governo no que diz respeito a nós emigrantes. As casas ardidas dos emigrantes não estão contempladas nos apoios anunciados.

Os Emigrantes ficam de fora dos apoios à reconstrução de casas que, infelizmente, arderam nos incêndios que devastaram, e ainda devastam, Portugal de norte a sul. Continuamos nós emigrantes a ser considerados cidadãos de segunda, continuamos a não ter os mesmos direitos de quem mora em território nacional, mesmo pagando os impostos e enviando remessas financeiras que, em muito, ajudam a economia do país. Esta exclusão dos emigrantes não tem qualquer fundamento. Na reunião do Conselho de Ministros de 21 de agosto, o Governo aprovou medidas para rapida-

mente acudir a quem ficou com prejuízos devido aos incêndios. Esteve bem o Governo no geral, mas no particular excluiu os emigrantes destas medidas e isso é discriminação e continuação do esquecimento de quem é tão português como aqueles que residem dentro das fronteiras portuguesas.

Para nos situarmos, estes apoios enquadram 45 medidas para fazer face aos efeitos dos fogos florestais. Nestas medidas temos o apoio à reconstrução de habitações de residência própria, com uma comparticipação de 250 mil euros e de 85% no valor remanescente, mas excluindo os emigrantes de aceder a esta.

O Ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, afastou claramente a hipótese de estes apoios serem destinados a casas de emigrantes portugueses que residem no estrangeiro. Este primeiro-ministro e este Governo não merecem claramente a confiança dos emigran-

tes. Temos de dizer basta, a nossa voz tem de ser ouvida. Onde estão os quatro deputados eleitos pelo círculo da emigração? Ainda não se ouviu, nem leu, uma palavra sobre esta triste medida que cava um fosso ainda mais fundo e afasta ainda mais Portugueses que tanto deram e dão a Portugal. Indignação é a melhor palavra para descrever o sentimento de quem está a ser constantemente discriminado. Não se podem só lembrar-se de nós na altura das eleições. Exigimos ser tratados com respeito.

“O preço é alto. A gente se questiona, a gente se culpa, a gente se angustia. Mas o destino, a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque. Alguns não vão. Mas nós, que fomos, viemos e iremos, não estamos livres do medo e de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre livres do medo de nunca termos tentado.” - Ruth Manus

Vítor M. Silva Opinion

Floresta: o estado de negação

Todos os anos o país arde. Todos os anos repetimos a honra aos combatentes, a indignação com a falta de resiliência da floresta e as promessas de que desta vez será diferente. Todos os anos redescobrimos o interior e a ameaça da crise climáticas. E todos os anos a tragédia repete-se.

Mas os anos não são todos iguais. Até 23 de agosto, tinham ardido quase 250 mil hectares, tornando-se este no pior ano da década em área ardida, superando até o mesmo período no fatídico ano de 2017. Esta evolução contrasta com a redução na área ardida dos últimos anos, que chegou a 60% no período de governação do PS. Contrasta também com o número modesto de ignições: o ano de 2025 tem o 5.º valor mais reduzido em número de incêndios. Ou seja, tivemos este ano incêndios muito maiores: a área ardida média por incêndio, que na última década tinha rondado os 8 hectares, subiu este ano para perto dos 37. É evidente que há muitas explicações para o sucedido, desde o abandono estrutural da floresta a falhas na organização do combate. O Governo, desaparecido para banhos e para a Festa do Pontal, desculpa-se com a severidade meteorológica – 24 dias como não há registo, segundo Montenegro. Hoje é possível testar essa hipótese com recurso à taxa diária de severidade do IPMA. Baseando-se nisso e no histórico, pode-se construir uma “área ardida ponderada” para estimar o que se esperaria ardesse com estas condições. As conclusões são claras: não só 2025 está aquém do que sentimos em 2022, quando grande parte do país estava em seca severa ou extrema. Pior, enquanto nesse ano, ardeu menos 28% do que seria a área expectável, 2025 já supera em 24% a sua “área ardida ponderada”.

O primeiro passo para resolver um problema é reconhecê-lo. Este ano correu mal e uma parte foi falta de preparação. Não é indiferente que a Proteção Civil tenha seis postos de comando por nomear. A ausência dos meios aéreos contratados, como denunciei ainda em julho, não se revelou “irrelevante”, como afirmava a Ministra. Não terá ajudado que, semanas antes, o Governo tenha deixado os corpos de bombeiros sem dinheiro para pagar salários. Já para não falar do SIRESP, deixado desde março 2024 sem presidente e sem poder contratar pessoal. O desenrolar da época de incêndios não foi melhor. O Governo atrasou o acionar do mecanismo europeu de proteção civil, diminuindo o número de meios aéreos a reforçar o dispositivo português. No que apenas pode ser explicado por teimosia em não dar razão ao PS, recusou-se a decretar estado de contingência, o que ativaria os planos municipais e sub-regionais de emergência, e não reuniu a Comissão Nacional de Proteção Civil, que poderia ter mobilizado mais maquinaria de arrasto, meios de transporte de apoio à evacuação de população ou até o reforço de meios das Forças Armadas. Não, o Governo não deu “o máximo”. Em vez do estado de contingência, tivemos um Governo em estado de negação.

Mesmo agora no rescaldo dos incêndios, o Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista desde 2006 na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos, ainda, como é feita a estabilização de solos ou a regeneração dos terrenos florestais.

Se há desafios importantes durante e após os incêndios, o segredo de uma floresta mais segura está na prevenção. Parte da prevenção faz-se todos os anos, através da limpeza dos terrenos. Além de caro e difícil arranjar quem faça, quando há uma situação de incumprimento, as Câmaras têm dificuldade em se substituírem aos donos

Júlio Pereira

dos terrenos para o fazer. Afinal de contas, a raiz do problema está na fragmentação e estagnação da propriedade rústica. Justamente nas zonas onde há maior risco de incêndio verificam-se mais terrenos de pequeníssima dimensão - a área média da propriedade rústica na região Centro são 0,6 ha, com heranças indivisas em 30% dos terrenos e, portanto, sem perspetivas de produtividade. Nalguns casos, nem se sabe quem são os donos do quê.

A reforma da floresta é, sem dúvida, a peça mais importante deste puzzle. Mas ela não é (nem nunca será) rápida como o fogo. Ela é lenta como um tronco que cresce por longas e diversas estações. Sucessivos governos têm apresentado vistosas iniciativas de reforma da floresta – este não será diferente. E bem, porque cada vez que tentamos de novo, ganhamos a coesão das ideias organizadas e o ânimo ou ilusão de que “agora é que é”. Estes planos raramente reinventam a roda. O jornal Público fez as comparações e o Governo de Montenegro limitou-se a pegar no plano para a floresta de António Costa e dar-lhe um novo embrulho. Mas ajustadas as contas do argumentário político, se fizermos isto bem, os embrulhos não têm de ser um problema. Só seremos bem-sucedidos a transformar a paisagem e a estrutura produtiva da floresta se conseguirmos que a nossa ação perdure vários ciclos políticos. Não quer dizer que não haja espaço para ideias novas (já vamos falar delas) mas qualquer objetivo nesta área exige consistência na sua aplicação. Não tem sido o caso. Não me refiro só à reforma da propriedade rústica, deixada pelo PS na pasta de transição e abandonada por este Governo. O Banco de Terras, que entrou em vigor em dezembro de 2023, está por implementar. Os apoios à limpeza de terrenos, criados em 2023 como Vale Floresta, foram interrompidos em 2024 e relançados em junho de 2025 com novo nome. Consta que não tem projetos aprovados. Os fundos europeus podiam revelar-se uma oportunidade

ANão se trata apenas de um livro bilingue de 254 páginas (editora Tradisom) que acompanha o novo CD de Júlio Pereira com dez faixas mas também de uma completa enciclopédia sobre este cordofone de aparência tão simples com quatro cordas das quais só uma é cantante.

para a transformação da floresta. Contudo, desde 2023 que não há novos avisos do PEPAC dirigidos ao investimento em floresta e, em outubro 2024, a AD reduziu em 44% (120 milhões) os fundos programados para a floresta nesse quadro. Já no PRR, o cenário é dramático. Das 62 Áreas Integradas de Gestão da Paisagem aprovadas, em abril deste ano apenas 12 estavam contratadas. Nos Condomínios de Aldeia, em fevereiro estavam apenas em execução 139 das 800 aldeias previstas. O Programa Emparcelar para Ordenar tem 59 hectares aprovados, longe dos 2 mil contratados com Bruxelas. Qualquer novo impulso na reforma da floresta deve começar por pôr em marcha estas iniciativas que o último Governo do PS deixou. Afinal, não se conhecem divergências políticas quanto à sua orientação para a floresta. O drama que vivemos deveria, porém, ser razão para superarmos alguns dos habituais bloqueios. Temos de assegurar rendibilidade a espécies autóctones, apoiando anual e diretamente a produção e remunerando os serviços de ecossistema. Há que rever as regras de corte e melhorar a rastreabilidade da madeira, combatendo a plantação ilegal de eucalipto. Devemos combater espécies invasoras como a acácia, especialmente nesta fase crítica de regeneração. Além do apoio financeiro à limpeza de terrenos, devemos voltar a investir no fogo controlado, na pastorícia e na capacidade do ICNF, bombeiros e autarquias em executar operações de gestão de combustível.

Nenhuma destas ideias transformará a floresta de um dia para o outro. No próximo ano, voltará a arder e, com o previsível agravamento das alterações climáticas, os incêndios tornar-se-ão cada vez mais severos. A floresta arde com o fogo, mas o que a devasta realmente é o esquecimento político. Se queremos voltar a inverter essa tendência, como fizemos no passado recente, vamos precisar de mais do que novos embrulhos e boas desculpas. Vamos precisar de compromisso e foco.

palavra rasgar (título do CD) lembra a técnica de fazer deslizar os dedos da mão sobre as cordas do instrumento musical. O livro resulta de um trabalho de equipa: Nuno Cristo, Dulce Afonso, João Luís Oliva, Susana Sardo, Paula Bouças, António Gamito, Pedro Sousa Pereira e Luís Calheiros. Para dar uma ideia ao leitor vejamos a variedade dos tipos de cavaquinho (minhoto, urbano, machete, braguinha e ukelele) com uma geografia que vai dos EUA à Indonésia, de Cabo Verde aos Açores e à Madeira e com a capacidade de apresentar três facetas musicais: ritmo, harmonia e melodia.

JCF

Miguel Costa Matos Opinião
Crédito: DR

Comendador Batista Sequeira Vieira distinguido com chave de ouro no torrão açoriano

No decurso mês de agosto, o Município de Velas, na ilha de São Jorge, Região Autónoma dos Açores, prestou uma justa e merecida homenagem ao comendador Batista Sequeira Vieira, um dos mais ilustres filhos do torrão arquipelágico, e uma das figuras mais gradas da numerosa comunidade portuguesa na Califórnia.

Natural dos Rosais, uma das mais antigas freguesias de São Jorge, Batista Sequeira Vieira emigrou nos anos 50 para São José, uma das mais populosas cidades do estado americano da Califórnia, e pátria de acolhimento de uma forte e histórica comunidade portuguesa, maioritariamente açoriana. Tendo encetado, a partir de então, um percurso de genuíno “self-made man”, que à base de trabalho hercúleo, esforço infatigável e mérito resiliente, transformou o emigrante açoriano num empresário de sucesso no ramo da construção e imobiliário.

O sucesso que alcançou ao longo das últimas décadas no mundo dos negócios, tem sido constantemente acompanhado de um generoso apoio a projetos emblemáticos da comunidade luso-americana da Califórnia, a quem devota um forte sentido público de empenho cultural e identitário. E na mesma esteira, à terra que o viu nascer, que visita frequentemente, e onde apoia prodigamente várias associações, como seja o caso, da Casa de Repouso João Inácio de Sousa, que ao longo dos anos tem recebido

do empresário filantropo doações a nível monetário e de equipamentos. Contexto, que impeliu, em 2018, uma deliberação unânime da Assembleia Geral do estabelecimento de solidariedade social jorgense, de nomear por acalmação o emigrante luso-americano, “Sócio Honorário, pelo seu já longo, cuidado com esta Instituição e perseverante contribuição”. E ainda no ano passado, a mesma instituição de solidariedade social, durante a visita do insigne benfeitor à instituição, de homenagear singelamente Batista Sequeira Vieira pelo seu espírito filantrópico em prol da qualidade de vida dos utentes, no apetrechamento do lar e na valorização dos seus profissionais.

Com o nome gravado no coração dos seus conterrâneos, e associado a ruas e instituições no torrão natal que há três anos lhe descerrou um busto, bem como portador, desde 2014, da Insígnia Autonómica. O percurso de vida e a constante generosidade do comendador Batista Sequeira Vieira, distinguido em 1985 pelo então Presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, e em 1989 pelo antigo Presidente da República, Mário Soares, que o agraciou com o Grau de Comendador da Ordem do Mérito, foi agora reconhecido com a Chave de Ouro da Câmara Municipal de Velas.

Numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, acompanhado por familiares, amigos e forças vivas locais, o empreendedor e benemérito luso-americano, recebeu das mãos do Presidente da Câmara Municipal de Velas, Luís Silveira, a Chave de Ouro do Município. Na solenidade da entrega da mais alta distinção da edilidade ao ilustre filho da terra, o autarca velense salientou “Hoje foi um dia de sermos gratos, agradecendo com aquilo

que é o maior galardão do Concelho, que é a Chave de Ouro do Município. É o reconhecimento pela gratidão que temos por

este Homem que partiu há muitas dezenas de anos, mas sempre com a disposição de ajudar, e fá-lo com orgulho”.

O comendador Batista Sequeira Vieira, no decurso da cerimónia em que lhe foi entregue a Chave de Ouro pelo Presidente da Câmara Municipal de Velas - Créditos: Município de Velas
Daniel Bastos Opinião

Festa do Vinho 2025 reforça programação com mais 46 mil euros

A Festa do Vinho da Madeira 2025 arrancou a 24 de agosto, e prolonga-se até 14 de setembro, com uma programação reforçada tanto a nível cultural como financeiro.

OGoverno Regional aumentou em 46 mil euros o investimento face ao ano passado, totalizando 206 mil euros, num cartaz que, segundo Eduardo Jesus, secretário regional de Turismo, Ambiente e Cultura, já apresenta uma taxa de ocupação próxima dos 90%, valor idêntico ao de 2024. “Era uma aposta que já estava prevista anteriormente. De ano para ano, vimos a reforçar o conteúdo do programa e, acima de tudo, reforçar a componente cultural do programa”, disse, esta tarde, o governante, na apresentação do evento, no Blandy´s Wine Lodge.

‘Shakespeare in the Wine Cellars’ é novidade

Uma das novidades desta edição é a aposta no teatro, com três apresentações de ‘Shakespeare in the Wine Cellars’, que decorrem no IVBAM, na Madeira Wine Company e na Henriques & Henriques, em Câmara de Lobos.

“São três atuações teatrais fazendo relevar o facto de o Vinho Madeira também ter sido referenciado por shakespeare, nomeadamente quando a sentença de alguém foi exatamente ser afogado num barril de vinho madeira”, explicou. A partir de 28 de agosto, a Praça do Povo acolhe novamente

o Madeira Wine Lounge, espaço de restauração e lazer que funcionará diariamente até ao final do evento. No recinto, estarão presentes 12 produtores de vinho Madeira, acompanhados por atuações musicais, DJs, entrevistas em direto, emissões de rádio e animação variada. A gastronomia ganha também destaque, com 10 provas comentadas, duas master classes de Vinho Madeira organizadas pelo IVBAM, jantares de harmonização e o Festival de Cocktail com Vinho da Madeira. Neste último, a Associação Barmen da Madeira dedica um dia inteiro a cada um dos produtores presentes. 57 atuações em cartaz

Ao todo, o cartaz integra 57 concertos e atuações, 18 deles no Madeira Wine Lounge, além de 12 sessões com DJ e quatro concertos ‘Da Vinha ao Lagar’, que terão lugar no Estreito de Câmara de Lobos, Porto Moniz, Santana e São Jorge. Um dos momentos altos será a atuação ao nascer do sol, a 7 de setembro, nas Vinhas do Tico (Porto Moniz), com concerto de André Santos.

Festa das Vindimas dia 13

Outro dos pontos altos será a tradicional Festa das Vindimas, a 13 de setembro, organizada pela Associação Cultural e Recreativa do Estreito de Câmara de Lobos. O evento contará com a apanha da uva, o cortejo etnográfico e o tradicional pisar da uva.

JM/MS

Corpo Nacional de

O Corpo Nacional de Escutas (CNE) celebra este ano o seu centenário nos Açores, um marco histórico que assinala cem anos de presença, serviço e educação de jovens na região. As comemorações principais decorrem até final de Agosto. na Ilha Terceira, precisamente onde tudo começou, com a fundação do primeiro agrupamento escutista açoriano.

OChefe Regional, João Carlos Tavares, sublinha a importância desta data: “O escutismo é um movimento que dá muito à sociedade”, referindo o impacto positivo e transformador que o CNE tem tido ao longo das últimas décadas na formação de jovens açorianos. O programa do centenário contará com a participação de mais de 500 escuteiros de toda a Região Autónoma dos Açores. Segundo João Carlos Tavares, a iniciativa pretende não só celebrar o passado, mas também fortalecer o futuro do movimento: “O nosso objectivo é termos uma representação de todos os 73 agrupamentos da região, com pelo menos um elemento presente na missa e no desfile comemorativo”. Durante

Paula Margarido reitera apoio à comunidade da Ucrânia na Madeira

“Estaremos sempre ao vosso lado e caminharemos convosco”, afirmou a secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude, durante a celebração do Dia da Independência da Ucrânia. Paula Margarido, que representou nesta cerimónia o presidente do Governo Regional, integrou a marcha pela paz na Ucrânia que juntou dezenas de participantes, num percurso entre a Praça CR7 e o Jardim Almirantes Reis.

“Desejo que este Dia da Independência seja vivido com orgulho e esperança. Que possamos, em breve, celebrar não apenas a independência, mas também a paz duradoura na Ucrânia, construída sobre a justiça e a liberdade”, sublinhou a governante na sua intervenção.

Paula Margarido lembrou ainda que “a Madeira procurou, desde a primeira hora, ser terra de acolhimento: assegurando apoio social, criando condições de integração, reforçando as respostas de saúde, educação e emprego”.

JM/MS

Escutas

celebra 100 anos nos Açores

os dias de festa, haverá diversas actividades pedagógicas e de convívio. Os escuteiros participarão em jogos por secções em diferentes pontos de Angra do Heroísmo, como o Jardim Público e o Relvão. À tarde, realizar-se-á o tradicional “jogo de cidade”, promovendo o espírito de equipa e a descoberta. No mesmo dia, a noite promete ser um dos momentos altos das comemorações, com um concerto de animação escutista na Praça Velha.

“Estamos a preparar um espectáculo com músicas escutistas que marcaram gerações, um verdadeiro fogo de concelho em palco”, adianta o Chefe Regional.

Também terá lugar o Jubileu do Centenário, com um desfile que partirá do Seminário Episcopal, passando pela Rua do Rego até à Sé de Angra, onde será celebrada uma missa solene de acção de graças.

Já no dia 25 de Agosto, data oficial do aniversário, foi descerrada uma placa comemorativa na sede da Junta Regional, na Praia da Vitória, seguida de uma sessão solene. O escutismo nos Açores enfrentou altos e baixos ao longo de um século de história. João Carlos Tavares recorda momentos

A vez da voz e dos rostos da comunidade, sem filtros!

de grande crescimento, como a década de 80 do século XX, mas também reconhece os desafios actuais, com a diminuição do número de jovens e a falta de dirigentes em alguns agrupamentos.

“Temos agrupamentos abertos, mas com cada vez menos dirigentes. Temos que trabalhar na estratégia de recrutamento de adultos e na sua formação, que é urgente”, sublinha. O líder regional entrevistado pelo Sítio Igreja Açores destaca ainda o compromisso do CNE com a segurança e protecção das crianças e jovens, reforçando o investimento na formação dos dirigentes.

“O CNE foi a primeira instituição da Igreja Católica em Portugal a implementar um plano estruturado de protecção de crianças e jovens. Criámos um movimento seguro, com formação obrigatória para todos os dirigentes”, afirma.

O Chefe João Carlos Tavares também reforça a dimensão educativa do movimento: “O escutismo ensina o espírito de serviço, a cidadania, a democracia e a responsabilidade comunitária. Num tempo em que os jovens estão cada vez mais isolados pelas tecnologias, o escutismo promove o con-

tacto humano, o trabalho em equipa e o compromisso com a comunidade”. O centenário do escutismo nos Açores é, segundo o chefe regional, um momento de orgulho e um desafio para o futuro: “São 100 anos de milhares de actividades e de milhares de sementes de esperança lançadas junto da juventude açoriana”, conclui. Nos Açores existem 73 agrupamentos do CNE, cerca de 500 dirigentes e mais de quatro mil escuteiros. Os agrupamentos mais antigo e recente são da ilha Terceira: o agrupamento 23 da Praia da Vitória e o de Porto Martins, respectivamente.

DA/MS

Novo podcast apresentado por Rómulo Medeiros Ávila.

Emitido às sextas-feiras.

Iniciam-se em breve as obras da Autoestrada 413 em Ontário

O governo de Ontário começou a atribuir os primeiros contratos para o arranque das obras da polémica Autoestrada 413, cuja construção deverá começar nos próximos dias, confirmou esta quarta-feira o Premier Doug Ford em Caledon.

Trata-se de uma via de 52 km planeada para ligar a Hwy 401/407 (nas imediações de Mississauga/Milton/Hal-

ton Hills) à Hwy 400, em Vaughan, com ramais previstos para as rodovias 410 e 427. Os primeiros trabalhos incluem melhorias na Hwy 10 em Caledon e no entroncamento 401/407, que será o terminal ocidental da nova estrada.

O governo persiste que a via ajudará a combater os congestionamentos e revitalizar a economia local, garantindo 6 000 empregos por ano e um contributo superior a 1

mil milhão de dólares anuais para o PIB de Ontário. Contudo, o projeto enfrenta forte oposição de ambientalistas, que alertam para os impactos irreversíveis na agricultura, zonas húmidas e espécies em risco. A ausência de prazos claros e estimativas de custos alimenta ainda críticas sobre transparência por parte do governo. CBC/MS

Ontário mantém boicote a bebidas dos EUA e não vai reabastecer stock na LCBO

O governo de Ontário confirmou que não planeia reinstaurar booze dos Estados Unidos nas prateleiras da LCBO por enquanto, apesar das pressões de distillers norte-americanos que apelam ao retorno desses produtos ao mercado canadiano.

Opresidente do Distilled Spirits Council dos EUA saudou a eliminação da sobretaxa de 25 % sobre bebidas

americanas como “um sinal positivo”, mas sublinhou que o impacto será limitado enquanto as províncias recusarem vender essas bebidas. A mudança está a prejudicar os produtores dos EUA, as receitas provinciais e a liberdade de escolha dos consumidores e empresas de hotelaria canadianas.

O boicote começou em março, quando todas as bebidas americanas foram removidas das lojas da LCBO. O Premier Doug Ford afirmou que os produtos só serão re-

introduzidos “quando as taxas forem retiradas e a situação o permitir”. Esta medida insere-se no contexto das tensões comerciais resultantes das tarifas tarifárias impostas pelos EUA ao Canadá. Ontario já deixou claro que continuará com esta posição “até nova ordem”, reforçando o seu papel como resposta política às ações comerciais norte-americanas.

CBC/MS

Jantar Solidário da Hope and Angels Foundation em Hamilton Apoia

Crianças em Angola

A Hope and Angels Foundation realizou no último fim de semana um emocionante Jantar Solidário em Hamilton, reunindo a comunidade local e não só para apoiar crianças em situação de vulnerabilidade em Angola. A iniciativa teve como objectivo angariar fundos e sensibilizar para o trabalho desenvolvido pela fundação no seu centro em Angola, que oferece alimentação, educação, apoio psicológico e cuidados essenciais a dezenas de crianças.

"Cada gesto de apoio vindo de Hamilton representa um verdadeiro raio de esperança para as nossas crianças em Angola uma ponte de amor que une continentes. Mais do que um simples jantar, este evento foi um momento de partilha, empatia e compromisso com o próximo. Saio de coração cheio, grata e confiante de que estamos no caminho certo. Que esta corrente de amor continue a crescer e a transformar vidas, juntos." declarou Esperança Alfico, presidente da fundação. O evento contou com vídeos, testemunhos e apresentações culturais, promovendo um forte espírito de solidariedade. Os fundos arrecadados ajudarão a manter e expandir os projectos no terreno. A fundação reforça assim o seu compromisso de transformar vidas com amor, ação e fé unindo esforços entre o Canadá e Angola por um futuro com mais esperança. Mesmo não podendo estar presente no evento, pode apoiar esta causa através do website da fundação: www.hopeandangels.net

Toronto renomeia Praça Yonge-Dundas para Praça Sankofa

Um

gesto de memória, justiça e

No coração da maior cidade do Canadá, a antiga Praça Yonge-Dundas tem agora um novo nome e uma nova missão: Praça Sankofa. A renomeação, anunciada a 23 de agosto, coincidiu simbolicamente com o Dia Internacional em Memória do Tráfico de Escravos e da Sua Abolição, promovido pela UNESCO.

Mais do que uma simples mudança de nome, trata-se de um gesto profundo de reparação histórica e reconhecimento cultural, resultado de dois anos de consultas públicas, conduzidas por um comité comunitário composto por líderes afrodescendentes, indígenas, moradores e comerciantes de Toronto. A alteração reflete uma crescente vontade de confrontar o passado colonial da cidade e de romper com a homenagem a Henry Dundas, político escocês do século XVIII acusado de atrasar, deliberadamente, a abolição do tráfico de escravos no Império Britânico. Sob o lema “Olhar para o Passado, Construir o Futuro”, a cerimónia de inauguração da nova Praça Sankofa transformou-se num verdadeiro palco de expressões culturais: música ao vivo, danças tradicionais africanas, exposições de arte, desportos comunitários, narração de histórias, sabo-

celebração cultural

res de Gana e artesanato preencheram um espaço que, até há pouco tempo, era marcado por um nome controverso.

A escolha do nome Sankofa uma palavra de origem Akan (Gana), que significa “voltar atrás para buscar o que foi perdido” traduz-se num poderoso chamamento coletivo à memória, à justiça e à aprendizagem histórica. É um convite à reflexão sobre as feridas do passado e uma afirmação clara da identidade e da resistência das comunidades negras e indígenas no Canadá.

Este ano, pela primeira vez, Toronto assinalou oficialmente o Dia de Sankofa, fortalecendo o seu compromisso com uma política pública mais inclusiva, antirracista e culturalmente representativa.

Embora continue a ser palco de eventos públicos e atividades comerciais, a agora Praça Sankofa abre espaço para uma programação mais diversa, inclusiva e representativa da cidade.

Mais do que um novo nome, a Praça Sankofa é um marco vivo de como as cidades podem reconhecer as suas feridas históricas, valorizar as suas comunidades e celebrar a diversidade que as fortalece.

Credito:
F. Pegado

Carney apoia expansão do Porto de Churchill

O Primeiro-Ministro Mark Carney anunciou que o governo federal planeia incluir a modernização do Porto de Churchill, em Manitoba, no pacote de investimentos de meio bilião de dólares em infraestruturas.

Durante uma visita à Alemanha, Carney destacou que o projeto abrirá oportunidades para a exportação de gás natural liquefeito e minerais críticos, reforçando a ligação comercial do Canadá à Europa.

O Porto de Churchill é o único porto de águas profundas da América do Norte com

acesso ao Oceano Ártico por via ferroviária, mas funciona apenas durante o verão. Recentemente, foi assinado um acordo para estudar a possibilidade de manter operações durante todo o ano.

O governo de Manitoba vê a expansão como uma oportunidade para impulsionar o comércio internacional e fortalecer a economia da província. Nos últimos anos, Ottawa e Winnipeg já investiram milhões na ferrovia e no porto para garantir uma rota estável pelo Ártico até aos mercados externos.

CBC/MS

Canada Post regista prejuízo antes de impostos de 407 milhões de dólares no segundo trimestre

A Canada Post divulgou um prejuízo antes de impostos de 407 milhões de dólares no segundo trimestre de 2025 - o maior registado até hoje num único trimestre, fruto de uma forte queda nos resultados da área de encomendas, afetada por instabilidade laboral.

Esta perda representa uma deterioração de 453 milhões comparada com os 46 milhões de lucro no mesmo período do ano anterior. No total, a perda acumulada antes de impostos no primeiro semestre chegou aos 448 milhões, face à perda de 30 milhões no primeiro semestre de 2024.

A queda foi impulsionada por uma redução nos volumes de encomendas em 36,5%, o que se traduziu numa quebra de

receita de cerca de 288 milhões dólares. Esta situação sucede a um prolongado período de incerteza laboral, em que a Canada Post operou sem um novo acordo sindical, levando os clientes a recorrer a transportadoras alternativas.

Apesar deste cenário adverso, a entidade registou um aumento de receita no segmento de correspondência transacional, em parte devido aos envios relacionados com a eleição federal, mostrando que nem todos os setores foram igualmente afetados. Esta nova perda agrava os desafios financeiros da empresa, que acumula já mais de 5 mil milhões de dólares em prejuízos operacionais desde 2018.

CBC/MS

Canadá precisa de 3,2 milhões de novas casas para fechar défice habitacional, alerta Gabinete

Orçamental

O Canadá enfrenta um dos maiores desafios habitacionais da sua história recente. De acordo com o mais recente relatório do Gabinete Orçamental do Parlamento (PBO, na sigla em inglês), será necessário construir 3,2 milhões de novas habitações na próxima década para responder às necessidades acumuladas e garantir preços acessíveis. Contudo, as projeções atuais indicam que o país não está no caminho certo para alcançar este objetivo.

Oestudo estima que nos próximos dez anos serão concluídas em média 227 mil novas casas por ano. Embora este valor seja superior ao registado em períodos anteriores, continua a ser insuficiente: seriam precisas mais 65 mil unidades anuais para cobrir o défice. No total, prevê-se a construção de 2,5 milhões de casas, significativamente abaixo das 3,2 milhões necessárias.

Segundo Yves Giroux, economista e responsável pelo PBO, este défice resulta não apenas do crescimento populacional, mas também de uma “procura reprimida”: muitas famílias foram excluídas do mercado nos últimos anos devido ao aumento dos preços e à escassez de oferta. “Quando as taxas de desocupação são muito baixas, como tem acontecido, as pessoas não têm escolha suficiente”, explicou.

Em 2024, a taxa de vacância nacional fixou-se em 3,3%, muito abaixo da média histórica de 6,4% registada entre 2000 e 2019. Esta limitação contribuiu para a escalada dos preços da habitação, tanto para compra como para arrendamento, criando

dificuldades acrescidas sobretudo para jovens, famílias de baixos rendimentos e novos imigrantes.

Apesar de o governo federal ter anunciado recentemente uma redução nas metas de imigração, Giroux considera que isso não será suficiente para aliviar a pressão sobre o mercado. “Recebemos centenas de milhares de novos imigrantes nos últimos anos, e mesmo que o ritmo abrandasse, as necessidades acumuladas não desaparecem”, sublinhou. Sem medidas adicionais, a oferta continuará a ficar aquém da procura. O tema ganhou relevo também no plano político. Durante a campanha eleitoral da primavera, os Liberais prometeram duplicar o ritmo de construção de novas habitações, mas o PBO avisa que ainda é cedo para avaliar a eficácia dessas iniciativas. “Dependerá da forma como os projetos forem implementados e se realmente se traduzirão em unidades habitacionais adicionais”, destacou Giroux.

Nos últimos anos, tanto o governo federal como as províncias têm lançado programas de incentivo à construção e de apoio ao arrendamento, mas especialistas alertam que a burocracia, a escassez de mão-de-obra qualificada e os elevados custos de construção são obstáculos sérios que podem travar o ritmo desejado.

Com o défice habitacional a agravar desigualdades sociais e a dificultar o acesso à habitação digna, o relatório serve de alerta: sem um esforço coordenado entre todos os níveis de governo e o setor privado, a meta de 3,2 milhões de novas casas poderá continuar a ser apenas uma miragem.

Departamento de Justiça afirma que canadianos tiveram uma “primeira reunião produtiva”

O Ministério da Justiça federal informou que o Ministro da Justiça, Sean Fraser, o Ministro da Segurança Pública, Gary Anandasangaree, e o responsável canadiano pela luta contra o fentanil, Kevin Brosseau, tiveram em Washington, uma “primeira reunião produtiva” com a Procuradora-Geral dos EUA, Pam Bondi. “Discutiram prioridades comuns e exploraram formas de reforçar a colaboração entre os respetivos departamentos”, afirmou o Ministério da Justiça do Canadá num comunicado após o encontro.

Segundo a mesma nota, a reunião foi também uma oportunidade para o Canadá destacar os seus esforços no sentido de proteger as comunidades dos riscos do fentanil e das organizações criminosas transnacionais que atuam em ambos os lados da fronteira. A reunião durou cerca de 45 minutos e decorreu num tom cordial e caloroso, de acordo com o gabinete de Fraser. Os responsáveis canadianos chegaram mesmo a trocar contactos pessoais com Bondi, comprometendo-se a manter um acompanhamento próximo. O foco do encontro esteve na segurança fronteiriça e nas reformas de justiça criminal que o governo canadiano pretende

CBC/MS

com Pam Bondi

apresentar no outono, incluindo alterações ao regime de caução, ao sistema de sentenças e legislação destinada a combater a violência baseada no género. Os responsáveis canadianos apresentaram ainda condolências pelo tiroteio ocorrido numa igreja do Minnesota, que resultou em três mortos, incluindo o atirador, e 17 feridos.

Esta foi a segunda reunião de alto nível entre responsáveis do Canadá e dos EUA desde que o Primeiro-Ministro, Mark Carney, prometeu eliminar até 1 de setembro as tarifas retaliatórias sobre bens norte-americanos em conformidade com o CUSMA. Carney afirmou ter recebido garantias

do Presidente dos EUA, Donald Trump, de que a eliminação das tarifas retaliatórias iria “intensificar” as negociações comerciais entre os dois países. O gabinete do Ministro do Comércio Canadá-EUA, Dominic LeBlanc, afirmou que este saiu de Washington com a perceção de que houve progressos, após uma reunião com o Secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick. No entanto, Trump tem repetidamente justificado as suas tarifas sobre bens canadianos com o argumento de que o Canadá não tem feito o suficiente para travar o fluxo de fentanil para os Estados Unidos. CBC/MS

PORTUGAL PORTUGAL

Fraude

Governo alerta para mensagens que simulam notificações judiciais

O Ministério da Justiça alertou todos os cidadãos e intervenientes em processos judiciais para a circulação de mensagens fraudulentas, que simulam notificações judiciais atribuídas aos tribunais.

Oalerta é válido para todos os cidadãos e para intervenientes em processos judiciais, sejam partes, mandatários, testemunhas ou outros, destacou o Ministério da Justiça, em comunicado. "Estas mensagens não têm origem nos sistemas oficiais do Ministério da Justiça e devem ser consideradas tentativas de fraude", pode ler-se. O Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça (IG-

Justiça

A PSP da Madeira desmentiu as declarações do superintendente-chefe Carlos Bastos Leitão que afirmou, num canal televisivo, que aquela força policial "não foi ao local" onde uma mulher foi violentamente agredida pelo marido, em frente ao filho de 9 anos, na madrugada de domingo (24), em Machico, na Ilha da Madeira.

Na terça-feira à noite (26), na CNN Portugal, aquele oficial com cargo de topo na hierarquia da PSP havia referido que, ao contrário do que estava a

FEJ), enquanto entidade responsável pela gestão e segurança dos sistemas de informação da Justiça, identificou "de imediato o incidente e emitiu alertas aos utilizadores dos tribunais e à Ordem dos Advogados, reforçando a vigilância sobre este tipo de comunicações".

O Ministério da Justiça instou todos os destinatários deste tipo de mensagens a não acederem a 'links' ou anexos suspeitos, a verificarem "cuidadosamente o remetente das mensagens" e a reportarem "de imediato qualquer comunicação suspeita ao IGFEJ ou às autoridades competentes".

JN/MS

Habitação

Câmara de Loures suspende demolições no Talude devido a providência cautelar

A Câmara de Loures decidiu suspender as demolições de seis construções precárias ilegais no Bairro do Talude, previstas para esta semana, após ter sido notificada pelo Tribunal Administrativo de Lisboa de uma providência cautelar interposta pelos moradores.

Em comunicado, a Câmara de Loures informou que foi notificada, pelo Tribunal Administrativo de Lisboa, "da existência de uma providência cautelar interposta por ocupantes das construções ilegais e precárias cujo desmantelamento estava previsto para os próximos dias". "Apesar de respeitar a decisão provisória do Tribunal, a autarquia lamenta que se impeça a reposição da legalidade e a defesa da saúde e segurança coletivas", acrescenta-se na nota.

Os moradores que vivem nas seis construções precárias que a Câmara de Loures pretende demolir no Bairro do Talude interpuseram uma providência cautelar para impedir as demolições, disse à agência Lusa fonte do Movimento Vida Justa. "A câmara cumprirá a decisão judicial, mas reafirma a posição que tem assumido de não permitir a proliferação de novas construções ilegais no concelho, mantendo uma política de tolerância zero perante situações que violem o ordenamento do território ou coloquem em risco a saúde pública", lê-se no comunicado.

A autarquia liderada pelo socialista Ricardo Leão anunciou que, perante o "risco de descontrolo cada vez maior, sem reso-

lução possível apenas com os meios municipais", solicitou "novamente ao primeiro-ministro uma reunião urgente". Em causa estão seis construções precárias que já tinham sido reconstruídas no fim de semana de 16 e 17 de agosto e que eram para ser demolidas a partir de quinta-feira, findo o prazo de 48 horas estabelecido pela Câmara de Loures, para a desocupação do espaço. Numa nota, a Câmara de Loures referiu que as seis construções precárias identificadas foram erguidas por ocupantes que já tinham construído no mesmo local e que, uma delas, diz respeito a uma família que já tinha recebido apoio económico da autarquia para caução e primeira renda de casa. Contudo, confrontado com esta situação, Kedy Santos, do Movimento Vida Justa, negou que tal corresponda à verdade, assegurando que as seis famílias permanecem no bairro desde as últimas demolições.

ser veiculado nos meios de comunicação social, a força policial "não foi ao local" e que foi a vítima a fornecer as imagens da brutal agressão às autoridades. No entanto, o Comando Regional da Madeira explicou que uma patrulha da esquadra da PSP de Machico foi acionada para a ocorrência, após ser acionada via 112, e que, já no local, "foi dado início a todas as diligências necessárias à recolha da prova material e testemunhal, bem como atinentes à proteção das vítimas e correspondente encaminhamento a uma unidade hospitalar. O agressor não se encontrava no local, razão pela

qual não houve flagrante delito. Foi elaborado auto de notícia pelo crime de violência doméstica", acrescentou a PSP.

O Comando Regional esclareceu ainda que, na sequência daquelas diligências, e ainda nesse mesmo dia, foi entregue na esquadra da PSP de Machico - sem especificar por quem - "uma pendrive, a qual continha imagens e um vídeo das agressões, o qual foi apenso ao processo e remetido aos serviços do Ministério Público."

A mulher, de 34 anos, foi brutalmente agredida pelo marido, de 35, por volta das 4.25 horas de domingo, numa residência

na freguesia de Água de Pena. A agressão, ocorrida em contexto de alegada violência doméstica, teve lugar na presença de um menor de 9 anos, filho do casal, e foi captada pelas câmaras de vigilância da habitação. As duas vítimas já foram ouvidas para memória futura. Quanto ao homem, bombeiro e barbeiro de profissão, foi detido na terça-feira (26) ao final da tarde pela PSP, no concelho de Machico, após a emissão de um mandado de detenção fora de flagrante delito, emitido pelo Ministério Público da Comarca da Madeira.

JN/MS

Novas regras no IRS engordam salários

Os salários de agosto e setembro vão ser maiores por causa das tabelas temporárias de retenção na fonte do IRS que vigoram nestes meses. Os rendimentos brutos até 1136 euros não vão descontar qualquer valor até setembro, mas a fatura chega em abril do próximo ano, pois o acerto será menor.

Muitos pensionistas e funcionários públicos já receberam o salário de agosto com a redução da retenção na fonte. Para os restantes, que recebem o salário nos próximos dias, o montante vai

ser consideravelmente superior por causa das novas regras. Como o Governo decidiu baixar em 500 milhões de euros a receita de IRS, a redução do imposto teve de ser refletida nas tabelas desde janeiro. Só que os contribuintes já estavam a descontar por valores antigos, mais altos, desde o início do ano. Por isso, o valor retido a mais é compensado agora. De acordo com as simulações feitas pela PwC com base nas novas tabelas, um trabalhador solteiro sem filhos com um rendimento bruto de 1500 euros tinha 1149 euros de salário líquido em julho e terá 1327 euros

durante dois meses

líquidos (mais 178 euros) em agosto e setembro. No entanto, em outubro, passará a receber só 1154 euros, o que é apenas mais cinco euros por mês do que recebe atualmente. No acerto de abril, pagará 127 euros, em vez dos anteriores 91 euros.

Na Universidade de Verão do PSD, o ministro da Economia e da Coesão, Manuel Castro Almeida, disse que "o Governo da AD quis colocar um teto de 15% na taxa de IRS dos jovens e o PS impediu".

Manuel Castro Almeida afirmou que os portugueses vão votar no PSD caso tenham dinheiro no bolso: "Se compreenderem que

com este Governo estão a ter cada vez melhores rendimentos, eles vão continuar a dar-nos o seu voto".

Credito: JN

Fundação de George Soros condena acusações "ultrajantes e falsas" de Trump

A Open Society Foundations (OSF), do bilionário George Soros, condenou as acusações "ultrajantes e falsas" do presidente norte-americano, Donald Trump, que conotou o filantropo a protestos violentos nos Estados Unidos.

Opresidente norte-americano pediu que o bilionário, alvo recorrente de ultraconservadores e de teóricos de conspirações, e um dos seus filhos sejam acusados por alegadamente apoiarem protestos violentos nos Estados Unidos. A organização "não apoia nem financia protestos violentos. A nossa missão é promover os direitos humanos, a justiça e a democracia aqui e em todo o mundo", afirmou um porta-voz da OSF.

Odiado por ultraconservadores e alvo regular de ataques com conotações antissemitas, o bilionário de 95 anos, nascido na Hungria, tem sido acusado por estas alas de extrema-direita de trabalhar para derrubar governos ou de orquestrar uma crise migratória na Europa. Em causa estão os milhares de milhões que doou através das suas fundações para apoiar reformas económicas e judiciais, os direitos das minorias e dos refugiados e a liberdade de expressão.

"Deveriam ser processados ao abrigo da Lei RICO pelo seu apoio a protestos violentos, e muito mais, em todos os Estados Unidos da América", escreveu Trump na sua rede social Truth Social, referindo-se a uma lei federal sobre organizações criminosas. "Não vamos permitir que estes lunáticos destruam mais a América, nunca lhe dando sequer uma hipótese de respirar e ser livre", adiantou o presidente. Trump não especificou a qual dos filhos de Soros se referia na sua publicação, embora provavelmente se trate de Alexander Soros, o atual presidente da Open Society. Alexander tinha afirmado que queria envolver-se mais nos Estados Unidos do que o seu pai, apoiando programas que encorajavam os eleitores latinos e afro-americanos a votar e apelando aos políticos democratas para que comunicassem melhor. Durante as manifestações contra a política migratória repressiva da administração de Donald Trump, em Los Angeles, em junho, as contas conservadoras nas redes sociais afirmaram que os protestos eram promovidos e incentivados por organizações sem fins lucrativos apoiadas por George Soros.

Líder

da Agência de Energia Atómica anuncia candidatura a secretário-geral da ONU

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, confirmou que vai apresentar a sua candidatura a secretário-geral das Nações Unidas (ONU).

"Vou candidatar-me a secretário-geral da ONU", confirmou o diplomata argentino à agência de notícias espanhola EFE, durante um encontro com os meios de comunicação social em Washington. Grossi já tinha admitido a possibilidade de se candidatar ao cargo e substituir António Guterres, que está no seu segundo mandato que termina em 2027. "A roda começou a girar", disse Grossi, acrescentando que o processo para oficializar a sua candidatura terá início "nas próximas semanas". O diretor-geral da AEIA afirmou também que tinha discutido a sua candidatura durante uma reunião com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em Washington.

Grossi está à frente da AIEA desde 2019 e recentemente tem enfrentado vários desafios enquanto diretor-geral desta agência da ONU, como é o caso do Irão que tem recusado a entrada de inspetores para supervisionarem as suas instalações nucleares. Após a guerra de 12 dias entre o Irão e Israel e o bombardeamento de instalações nucleares por parte dos Estados Unidos, em junho passado, o parlamento iraniano aprovou uma lei que suspendeu a cooperação com a agência nuclear da ONU, obrigando os inspetores a abandonarem o país. Grossi, um diplomata de carreira com uma vasta experiência no domínio da energia nuclear e da não-proliferação de armas nucleares, foi embaixador da Argentina na Áustria entre 2013 e 2019.

Durante o seu percurso na AEIA visitou centrais nucleares na Coreia do Norte e negociou com o Irão o congelamento do seu programa nuclear.

JN/MS

EUA negam que Israel tenha em prática política de fome em Gaza

A embaixadora norte-americana junto da ONU, Dorothy Shea, considerou como uma"falsidade" as alegações de que Israel tem em prática uma política de fome em Gaza, argumentando que existe um preconceito contra Telavive.

As declarações de Dorothy Shea foram feitas numa reunião do Conselho de Segurança da ONU focada na situação na Faixa de Gaza, na qual a diretora-executiva da organização não-governamental (ONG) Save the Children afirmou que as crianças no enclave palestiniano estão a ser sistematicamente mortas à fome, devido a "uma política deliberada" em que a fome é usada "como método de guerra nos seus termos mais negros". "Colegas, aproveitamos esta ocasião para rejeitar a falsidade de que existe uma política de fome em Gaza. Desde o início da guerra em Gaza, Israel permitiu que uma quantidade sem precedentes de mais de

dois milhões de toneladas de ajuda humanitária fluísse para a Faixa de Gaza", defendeu a diplomata norte-americana.

Na semana passada, e pela primeira vez no Médio Oriente, a ONU declarou um cenário de fome em parte do território da Faixa de Gaza e disse que a situação podia ter sido evitada se não fosse "a obstrução sistemática de Israel". O Quadro Integrado de Classificação da Segurança Alimentar (IPC, sigla em inglês), um organismo da ONU com sede em Roma, confirmou que uma situação de fome estava em curso em Gaza. Contudo, Shea acusou os autores do relatório de falta de credibilidade e integridade. Embora reconhecendo que "há um problema real de fome em Gaza", Shea defendeu que os critérios que a ONU usa para declarar fome "não passam no teste". "Um dos principais autores do relatório tem um longo historial de preconceitos contra Israel, incluindo a justificação aberta para os ataques terroristas dos Huthis contra

alvos civis israelitas. (...) Isto ajuda a explicar porque é que os padrões normais foram alterados para esta declaração, levantando questões significativas", alegou a embaixadora, sem identificar o autor a que se referia. A diplomata replicou ainda as acusações israelitas de que a ajuda humanitária transportada pela ONU cai frequentemente nas mãos de saqueadores enviados pelo grupo islamita palestiniano Hamas, uma alegação repetidamente negada pela ONU. "A dura verdade é que a comunidade internacional despejou centenas de milhares de milhões de dólares em Gaza ao longo dos anos, ignorando o facto de estar a subsidiar e a facilitar a criação de um bastião terrorista por parte do Hamas", declarou Shea. A embaixadora disse igualmente que os Estados Unidos estão a trabalhar em estreita colaboração com o Governo de Israel para aumentar o fluxo de ajuda sem beneficiar o Hamas, e garantiu que estão a "assistir a resultados tangíveis". Porém, a Fundação

Humanitária de Gaza, estrutura apoiada pelos Estados Unidos e por Israel, tem sido considerada uma armadilha a céu aberto, onde centenas de pessoas morreram durante distribuições caóticas de alimentos. Na reunião do Conselho de Segurança, a representante norte-americana também atacou os países que anunciaram a sua intenção de reconhecer o Estado da Palestina em setembro, incluindo aliados tradicionais de Washington, como Reino Unido, Canadá e Austrália, e disse - sem nomeá-los - que isso equivale a "uma recompensa ao Hamas pelo massacre [de 07 de outubro de 2023]". "Não é coincidência que as negociações com o Hamas tenham fracassado depois de vários países, incluindo membros deste Conselho, terem anunciado a sua intenção de recompensar efetivamente o Hamas pelo massacre, reconhecendo um Estado palestiniano, enquanto os reféns ainda são mantidos em condições sub-humanas", declarou.

Faixa de Gaza
Credito: JN
Credito: JN

Thornberry Pie

A hand-crafted crumble-topped pie bursting with raspberries, blueberries, strawberries, blackberries and apples—each bite is a unique burst of Bruce-County goodness.

Goldsmith’s Orchard Market 207600 Highway 26, Thornbury goldsmithsmarket.com

Blueberry-Peach Pie

Sweet Ontario peaches meet blueberries in this heavenly late-summer pairing under a flaky crust—perfectly balanced and irresistibly fresh.

Strom’s Farm & Bakery

5089 Wellington Rd 32, Guelph strom.ca

Cannonball Pie

Named for the War of 1812, this summer-fruit explosion features blueberries, sour cherries, raspberries, cranberries, and strawberries—all under one flakey crust.

Parks Blueberries 14815 Lontgwoods Road, Bothwell parksblueberries.com

Red Currant Pie

Tart and vibrant, this red-currant pie is a unique summer treat. Visit Hy-Hope in Ashburn for up to eight pie varieties and must-try butter tarts.

Hy-Hope Farm 5450 Lake Ridge Rd, Ashburn hyhopefarm.ca

Coconut Cream Pie

A Simcoe-County weekend staple: filling in a buttery crust. Seasonal -meat and gingerbread cream

Goldsmith’s Orchard Market 207600 Highway 26, Thornbury goldsmithsmarket.com

Apple Pie

Classic homemade apple pie orchard apples, a long-standing family-run Milton farm and bakery.

Chudleigh’s Farm Market 9528 Regional Rd 25, Milton chudleighs.com

A pie is a quiet celebration of balance. The crust should be flaky and light, with just a touch of butter-sweet toffee aroma when it breaks. It shouldn’t crumble into dust or feel tough; it should yield to a gentle press and hold its shape as you cut a slice. The filling should be a chorus of flavors that play well with sweet and tangy notes-think orchard apples with a hint of cinnamon

Pie

staple: rich, creamy coconut Seasonal specialties like mintcream pies pop up at Christmas.

Thornbury

pie using freshly-picked standing fall favorite at this bakery.

and lemon, or glossy berries that pop with brightness yet stay intimate with their own juices. The best pies have harmony between crust and filling, warmth that invites you to linger a moment longer.

Eating pie often feels like a hug in edible form-a mix of nostalgia, satisfaction, and a cozy, unhurried

Strawberry-Rhubarb Pie

Rustic and impeccably balanced—with sweet strawberries and tangy rhubarb on a flaky crust—this Mono-area pie is made by the town’s mayor and is small-town perfection.

The Farmhouse Pottery Gallery & Café 307114 Hockley Rd, Mono pacepottery.com

Pumpkin Pie

This market includes a bakery serving pies, cookies, and more—seasonal selections like pumpkin pie are likely offered when fall arrives.

Reesor’s Farm Market 10825 Ninth Line, Markham reesors.ca

happiness. Afterward, you might feel pleasantly full, content to sip something warm and savor the lingering glaze of spice and fruit, already half-wishing for the next slice.

Vince Nigro. Fotos DM

Strawberry Custard Pie

Custard-filled with seasonal strawberries, this farm pie from Milton is a multi-generational favorite, known for using only the season’s ripest fruit.

Springridge Farm 7256 Bell School Line, Milton springridgefarm.com

Peach Pie

Classic peach pie made with fresh Ontario peaches— handcrafted and barn-market fresh, featuring rich fruity filling that celebrates peach season at its peak.

Fruitland Farms Barn Market 846 Hwy 8, Stoney Creek fruitlandfarms.ca

CRÓNICA DESPORTIVA

Centralização dos direitos televisivos: Qual a real valia para o futebol português?

Com as primeiras três jornadas praticamente concluídas - o SL Benfica vs Rio Ave, da primeira jornada, realiza-se a 23 de setembro - já se podem começar a tirar ilações. Sem grandes surpresas no que toca aos três candidatos ao título, os principais destaques vão para o empate do SC Braga frente ao AVS – Futebol SAD e para o primeiro nulo do campeonato, no Famalicão vs Gil Vicente, que pôs fim a uma série de 21 jogos consecutivos sempre com golos. Dos três grandes, o SL Benfica voltou às boas exibições frente ao seus adeptos, enquanto Sporting CP e FC Porto continuam a se exibir a bom nível. A não esquecer que na próxima jornada realiza-se o escaldante clássico entre leões e dragões.

Do lado estatístico, este arranque de época deixa-nos dados preocupantes: destaco o tempo útil de jogo que não vai além dos 53%, o que significa que praticamente metade de cada jogo são de paragens, faltas ou interrupções. Já era mau (55% na época passada), e esta época piorou! As entidades que tutelam o futebol português deviam se focar mais neste aspeto, em vez da obsessão na centralização dos direitos televisivos, que cada vez faz menos sentido.

Por falar em centralização dos direitos televisivos, na semana passada foi notícia em França que a Ligue 1 iria distribuir por todos os clubes ‘apenas’ 80,5 M€ em direi-

tos de TV relativos à época 2025/2026, em virtude de um conflito com a operadora, estando contratualizados 400 M€/época. Analisando relatório divulgado pela UEFA a 7 março de 2025, e com dados referentes a 2023, constatamos que o principal campeonato português teve receitas televisivas no valor de 182,3 M€, enquanto a Liga Francesa teve receitas no valor de 498,12 M€. Ora, ignorando o valor efetivamente pago e considerando o valor contratualizado, aferimos que neste espaço temporal de dois anos a Ligue 1 teve um diferencial negativo de 19,7% na receitas televisivas. Aplicando a mesma relação ao futebol português, e ignorando que o campeonato português não teve, nem tem, idêntico sucesso e ex-

pansão internacional que o futebol francês, estaríamos neste momento num potencial valor de direitos televisivos de 146,39 M€. Quando existem iluminados no órgãos de decisão do futebol português que falam em potenciais receitas de 300 M€/época para os clubes portugueses com a centralização em Portugal, estamos conversados sobre a capacidade do dirigismo de topo do futebol profissional português.

Na justiça desportiva do futebol português, tivemos esta semana mais um episódio que envergonha, ou deveria envergonhar, quem gosta de futebol. No final da época transata, Matheus Reis foi castigado com 5 jogos, sendo 4 deles no seguimento do pisão na cabeça de Matheus Reis a Be-

lotti no final da Taça de Portugal e mais 1 por proferir num direto nas redes sociais aquando das comemorações ‘aqui nós pisa na cabeça’. O Sporting, como tem sido apanágio desde que Varandas está na direção, entregou duas providências cautelares ao Tribunal Central Administrativo do Sul para suspender os castigos. Se quanto ao castigo referente ao pisão a providência não foi aceite, já quando à frase proferida a mesma foi aceite e o jogador está disponível para o clássico do próximo domingo. E assim vai o futebol português. No futebol internacional, destaques para a primeira derrota caseira do Manchester City, para o primeiro bis de Gyokeres e para o empate a 1 bolado Manchester United no terreno do Fulham, onde continuam patentes e bem visíveis as dificuldades de Rúben Amorim trazer de volta o United dos velhos tempos. Em Espanha, o destaque vai para o mau arranque do Atlético Madrid que, depois de perder na primeira jornada frente Espanyol, nesta jornada não foi além de um empate caseiro frente ao Elche. Muito trabalho pela frente para Diego Simeone e para a estrutura madrilista. Na série A, o destaque vai para a surpreendente derrota caseira do AC Milan frente ao Cremonese

Nas modalidades, o Sporting conquistou em Portimão o Record International Masters Futsal, ao vencer o Barcelona por 5-2, enquanto o Benfica bateu o Palma por 3-1 e ficou com o segundo lugar. No vólei nacional, o campeão nacional em título, Sporting CP, contratou para as suas fileiras o distribuidor russo Sergey Grankin de 40 anos, campeão olímpico em Londres 2012, medalha de bronze em Pequim2028, bi-campeão europeu, duas Ligas Mundiais e vice-campeão do mundo em 2007. Apesar da idade, que belo currículo e com toda a certeza será um enorme upgrade para uma equipa do Sporting já de si bastante forte e competitiva.

Passo a passo, estamos ao seu lado para construir o futuro que procura.

Crónica escrita com análises e ponto de vista do seu autor.
Paulo Freitas Opinião

I LIGA

Benfica vence Tondela no Estádio

NO Benfica segue só com vitórias e sem sofrer golos na nova temporada, depois de derrotar o Tondela por 3-0, no Estádio da Luz, num jogo a contar para a terceira jornada do campeonato nacional. Com muitas mudanças no onze promovido por Bruno Lage, as águias só encontraram o caminho da baliza à meia hora de jogo, com o avançado Ivanovic a abrir o marcador, após grande jogada de Dedic. Os encarnados ainda aumentaram a vantagem antes do intervalo, através de Aursnes, com Scheldrup em grande plano na assistência.

a segunda metade, os benfiquistas baixaram o ritmo e descansaram mais um bocado, tendo em conta o calendário congestionado que têm pela frente, defrontando o Fenerbahçe de José Mourinho a meio da próxima semana, a valer um lugar na Liga dos Campeões. Prestianni saiu do banco e ainda foi a tempo de fazer o 3-0 final ao cair do pano.

Na tabela, o Benfica soma seis pontos, sendo que a primeira jornada foi adiada e o Tondela continua sem marcar e sem pontuar.

JN/MS

O Sporting fez a cambalhota no marcador e venceu o Nacional da Madeira, por 4-1, na Choupana, em jogo a contar para a terceira jornada da I Liga. Pote esteve envolvido em todos os golos. O Nacional avisou ao que vinha bem cedo, colocando-se em vantagem no marcador logo aos três minutos, com Léo Santos a cabecear para o primeiro. Ainda antes do in-

tervalo, Pablo Ruan levou o segundo amarelo e desfalcou os madeirenses, que apesar desse momento foram para o intervalo a ganhar.

Na retoma do jogo, Pote igualou o marcador aos 52 minutos e bisou para dar a primeira liderança da partida aos leões, assistindo ainda Harder para o 3-1 e concluindo o hat-trick para o quarto dos sportinguistas. O Sporting soma nove pontos no campeonato, enquanto os insulares seguem com apenas um.

Ivanovic marcou o primeiro golo encarnado. Foto: AFP
Pote brilhou na Madeira. Foto: LUSA

O F. C. Porto recebeu e bateu o Casa Pia, por 4-0, no Estádio do Dragão, seguindo 100% vitorioso e sem sofrer golos na temporada 2025/26. Na próxima jornada, os dragões defrontam o Sporting em Alvalade.

Depois de uma homenagem a Diogo Costa, que realizou o jogo 200 de dragão ao peito, Borja Sainz estreou-se a marcar e abriu o marcador. William Gomes foi ti-

tular e assinou o 2-0, numa grande jogada individual aos 26 minutos. Ainda antes do intervalo, Alberto Costa aproveitou uma bola perdida na área dos gansos e fez o terceiro dos portistas. Na retoma da partida, o ritmo do encontro abrandou e Borja Sainz aproveitou para bisar (67m), fixando o resultado final, dando um triunfo confortável ao F. C. Porto, com o técnico italiano a aproveitar para rodar a equipa.

Os dragões colam-se ao topo da tabela com nove pontos, enquanto o Casa Pia soma três no mesmo número de jogos.

JN/MS

S.C. Braga 2 AVS Futebol SAD 2

O Braga recebeu e empatou com o AVS, por 2-2, num encontro a contar para a terceira jornada do campeonato nacional, que teve emoção até ao último segundo. O Braga fez uma primeira meia hora absolutamente dominante e abriu o marcador através de Salazar, de grande penalidade. A partir desse momento o resultado deu uma grande cambalhota. No primeiro

lance de perigo criado, Rafael Barbosa colocou a bola lentamente na baliza dos guerreiros e empatou, assistindo depois com um toque subtil para o golo de Diego Duarte, que permitiu a remontada avense.

Na segunda metade do encontro, o AVS defendeu em bloco baixo e segurou o resultado, aliviando todas as investidas dos minhotos, até que Fran Navarro saiu do banco para empatar o encontro aos 87 minutos.

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]

• Season begins mid May to mid September

• Weekly games & season ending tournament

• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball

To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague

FC Porto 4
Casa Pia A.C. 0
Espanhol Borja Sainz bisou no encontro. Foto: LUSA
Salazar marcou o primeiro do duelo com o AVS. Foto: LUSA

I LIGA - CLASSIFICAÇÃO

II LIGA - CLASSIFICAÇÃO

Est. Amadora 2-2 Alverca

Estoril - Santa Clara

4ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

29/08/2025

Gil Vicente 20:15 Moreirense

30/08/2025

Casa Pia 15:30 Nacional

AVS 18:00 Famalicão

Vitória SC 18:00 Arouca

Sporting CP 20:30 FC Porto

31/08/2025

Tondela 15:30 Estoril

Alverca 18:00 Benfica

Santa Clara 20:30 Est. Amadora

Rio Ave 20:30 Sporting Braga

RESULTADOS - 3ª JORNADA

Chaves 1-1 Felgueiras

Portimonense 1-1 Vizela

Paços Ferreira 0-0 UD Leiria

Torreense 2-1 Académico

FC Porto B 0-2 Farense

Oliveirense 1-0 Sporting CP B

Leixões 3-2 Penafiel

Marítimo 1-0 Feirense

Lourosa 1-1 Benfica B

4ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

29/08/2025

UD Leiria 18:00 Torreense 30/08/2025

Penafiel 11:00 Chaves

Felgueiras 14:00 Lourosa

Feirense 15:30 Leixões

Benfica B 18:00 Portimonense

31/08/2025

Sporting CP B 11:00 Paços Ferreira

Farense 12:00 Marítimo

Académico 14:00 FC Porto B

Vizela 15:30 Oliveirense

FUTEBOL

Capitão Vitinha dá vitória ao Paris Saint-Germain ante o Nantes de Luís Castro

O português Vitinha deu a vitória (10) ao campeão francês de futebol Paris Saint-Germain na visita ao Nantes, treinado por Luís Castro, ao marcar o golo solitário que decidiu o encontro da primeira jornada do campeonato. O médio internacional português decidiu a contenda, com um remate certeiro, aos 67 minutos, a passe de Nuno Mendes, que tinha entrado aos 61, ainda que a bola tenha sofrido um desvio significativo.

Gonçalo Ramos, também titular, ainda ampliou a vantagem, mas o golo do avançado luso, perante o compatriota Anthony Lopes, foi anulado por fora de jogo, aos 76 minutos.

Os campeões franceses e europeus em título entraram com o pé direito na "ressaca" da conquista da Supertaça Europeia, enquanto Luís Castro começou a perder no principal escalão, tendo sido contratado pelo Nantes após o bom trabalho no secundário Dunquerque.

Antes, Félix Correia estreou-se pelo Lille com uma assistência, aos 11 minutos da visita ao Brest, ao passar para o regressado goleador Olivier Giroud, num jogo que acabou empatado a três bolas.

Haraldsson fez o 2-0 para os dogues, aos 26, mas a equipa da casa reagiu, com um bis de Doumbia, aos 34 e 51. Os forasteiros voltaram a adiantar-se, por Mukau, aos 66, antes de Le Cardinal selar o 3-3 final, aos 75.

O recém-promovido Paris FC entrou a perder na Ligue 1, depois de o anfitrião Angers marcar primeiro, por Lepaul aos nove minutos, e depois "aguentar" até final, mesmo com menos um, após expulsão de Mouton aos 57.

Um golo solitário de Panichelli, aos 86 minutos, deu o triunfo ao Estrasburgo na visita ao Metz (1-0), enquanto um autogolo permitiu ao Auxerre vencer em casa o Lorient (1-0).

Sapo/MS

LIGA EUROPA

O SC Braga cumpriu a sua obrigação e, sem grandes dificuldades, somou nova goleada sobre o , de Gibraltar, para assim confirmar a presença no sorteio de sexta-feira da fase de liga da Liga Europa 25/26, ao lado do FC Porto. Depois da vitória por 4-0 da primeira mão, em jogo disputado no Algarve, casa emprestada do Lincoln, desta feita os minhotos venceram por , chegando ao intervalo a vencer já por 3-0.

Vítor Carvalho abriu o ativo na Pedreira aos 12 minutos, no seguimento de um pontapé de canto de Dorgeles no lado esquerdo do ataque batido para o coração da área adversária, onde o médio e capitão do SC Braga saltou nas alturas para desviar de cabeça para o fundo das redes. O 2-0 surgiu já perto do intervalo, por Gabri Martínez. Lance de ataque pela esquerda, com o extremo a passar pelo seu marcador direto em velocidade e a rematar depois na passada, de pé esquerdo, sem hipóteses para o guarda-redes contrário.

LIGA DOS CAMPEÕES Akturkoglu marca golo que derrota Fenerbahçe e coloca o Benfica na fase de Liga da Champions

Barreiro um dos protagonista da primeira, estando em quase todos os lances de perigo do ataque encarnado. Os encarnados apresentaram-se em 4-3-3, Enzo e Ríos a juntarem-se a Barreiro no miolo, com o ataque entregue a Pavlidis. Já na equipa turca, Talisca foi titular, tal como Nélson Semedo, dois ex-Benfica que regressam assim à Luz. Mourinho montou a equipa numa 4-3-3.

As águias viram sair-lhes em sorte, do Pote 1, os gigantes Real Madrid e Chelsea. Do 'seu' pote o Benfica encontrará Bayer Leverkusen e Juventus. Do Pote 3 saíram as águias Nápoles e Ajax, enquanto do Pote 4 os adversários dos encarnados serão Qarabag e Newcastle. As águias vão jogar em casa com Real Madrid, Leverkusen, Nápoles e Qarabag, visitando os terrenos de Chelsea, Juventus, Ajax e Newcastle. Em nova aventura da Champions, os encarnados irão reencontrar na fase de Liga adversários de enorme grau de dificulda-

Ainda antes do intervalo, o espanhol bisou e fez o 3-0 em mais um lance em velocidade, ladeando o guarda-redes adversário e tocando para o fundo da baliza deserta após grande passe de Gharbi.

No segundo tempo o SC Braga foi gerindo o resultado, sem acelerar muito, mas ainda assim as ocasiões de golo continuavam a surgir, com destaque para um remate de Sandro Vidigal ao poste, ainda no arranque da etapa complementar.

Mais golos, contudo, só no quarto de hora final. Sandro Vidigal marcou mesmo, fazendo o 4-0 aos 77 minutos.

A nova coqueluche dos minhotos, Pau Víctor, fez o quinto, aos 84 minutos, após assistência do recém-entrado João Marques. Ainda houve, contudo, tempo para o tento de honra da formação de Gibraltar, por K. Gómez, aos 89 minutos.

Nada que afetasse o passeio dos minhotos rumo a nova presença na fase de liga da Liga Europa com um total de 9-1 no conjunto das duas mãos. Nota negativa apenas para a lesão do defesa Mario Dorgeles, que saiu a meio do primeiro tempo.

JN/MS

SC Braga volta a passear frente ao Lincoln FC e confirma vaga na fase de liga da Liga Europa Adversários dos

de e também uma equipa estreante como é o caso dos azeris do Qarabag, atual campeão do Azerbaijão. Talvez a mais aliciante partida será o embate frente ao Real Madrid em casa, já que são duas equipas que não medem forças desde 1965. No que diz respeito aos confrontos, as águias venceram por duas vezes e perderam uma. Do pote 1, as águias irão também medir forças frente ao Chelsea, equipa que bem recentemente eliminou os encarnados nos oitavos de final do Mundial de Clubes. Em quatro partidas, os blues bateram sempre o Benfica, com a final da Liga Europa de 2013 a ser certamente o maior amargo de boca no embate frente aos ingleses. Frente ao Nápoles, também adversário do Sportivng, em quatro embates, o Benfica perdeu por três vezes e venceu apenas um confronto. Frente à Juventus, o emblema lisboeta tem sido feliz, com sete vitórias em nove embate, o último dos quais em janeiro, com uma vitória por 2-0 em Turim. Frente ao Ajax, o Benfica mediu forças em nove ocasiões, com quatro vitórias para neerlandeses, três para o Benfica a que se juntam três empates. Em 2022, no último confronto, o Benfica venceu com um golo de Darwin. Nos embates contra o Leverkusen, apenas em fases a eliminar, o conjunto luso conseguiu seguir em frente em duas ocasiões, contra uma dos alemães. O Benfica só mediu for-

O Benfica venceu o Fenerbahçe por 1-0 em partida a contar para segunda mão do playoff da Champions e assegurou passagem à fase de Liga da Champions. O destino é por vezes irónico: Kerem Akturkoglu, O protagonista de uma novela de verão no estádio da Luz. Muito se tem falado da possível saída para o Fenerbahçe, mas foi ele, e só ele, que marcou o golo solitário que elimina a equipa de Istambul e coloca o Benfica onde queria estar: entre os milhões da Champions.

Leandro Barreiro foi a principal novidade no onze do Benfica. Com Florentino fora de jogo devido a castigo, o médio foi o escolhido para entrar no meio campo.

A igualdade a duas bolas na Turquia, obrigava o Benfica a assumir o jogo desde o início. Afinal de contas estavam em jogo cerca de 45 milhões de euros pela qualificação para a fase de Liga.

O histórico não jogava a favor dos turcos, com o Benfica a levar sempre de vencido o Fenerbahçe no estádio da Luz. O Benfica fez a sua obrigação e garante presença no sorteio da fase de Liga da Champions.

SI/MS

ças com o Newcastle em 2013, nos quartos de final da Liga Europa, tendo vencido o agregado por 4-2. A primeira jornada da fase de Liga tem lugar entre os dias 16 e 18 de setembro.

SPORTING

O Sporting ficou a conhecer nesta quinta-feira os adversários com que irá medir forças na fase de Liga da Liga dos Campeões. Os verdes e brancos vão defrontar estes adversários: Bayern Munique (fora), Paris SG (casa), Club Brugge (casa), Juventus (fora), Marselha (casa), Nápoles

(fora), Kairat (casa), Athletic Bilbao (fora). O Bayern foi o primeiro adversário a sair ao Sporting, num reencontro que não deixa muitas boas memórias ao emblema de Alvalade. Em quatro confrontos, os leões somam três derrotas, um empate e apenas um golo marcado. Em relação aos adversários do Pote 1, os leões vão medir forças, pela primeira vez, em jogos oficiais com o PSG, o atual campeão europeu. Do Pote 2, os verdes e brancos deslocam-se ao Turim para defrontar a Juventus, de João Mário e Francisco Conceição, emblema que também é adversário do Benfica. Também contra os italianos os verdes e brancos têm um histórico pouco favorável: Dois empates em casa e duas derrotas fora de portas. No jogos em casa, os verdes irão defrontar o Kairat (que se estreia na Champions) e o Marselha, equipa que impôs duas derrotas ao Sporting em 22/23. (0-2 e 4-1). Os bicampeões nacionais também medem forças com dois históricos, com a deslocação a Nápoles contra quem o Sporting caiu nas meias-finais da Taça UEFA de 1989/90, com os napolitanos a levarem a melhor nas grandes penalidades. Já em 21/22, foi o Ath. Bilbao que evitou que o Sporting seguisse para a final da Liga Europa, após uma derrota no País Basco por 3-1, na segunda mão das meias-finais.

BENFICA

No Brasil, uns estão em estado de graça e outros continuam com a corda no pescoço. O fim de semana não correu bem aos portugueses espalhados por este mundo fora. Cristiano Ronaldo voltou a falhar mais um título na Arábia Saudita e em Inglaterra nenhum treinador português ganhou. No Brasil, uns estão em estado de graça e outros continuam com a corda no pescoço.

Arábia Saudita: Ainda não foi desta para CR7

Cristiano Ronaldo inaugurou a emigração de craques para a Arábia Saudita quando, em dezembro de 2022, rescindiu com o Manchester United para ser o líder do êxodo de estrelas rumo ao futebol árabe. De lá para cá, muitos deles conquistaram títulos menos o português que, no fim de semana, viu voar a final da Supertaça da Arábia Saudita nas grandes penalidades para o Al Ahli, atual campeão asiático.

Desde que está no Al Nassr, Cristiano Ronaldo perdeu uma final da Taça do Rei, caiu nas meias-finais da Liga dos Campeões da Ásia e terminou duas vezes como vice-campeão da liga saudita.

Quanto ao jogo, Cristiano Ronaldo inaugurou o marcador aos 41 minutos, na conversão de uma grande penalidade, fez o seu 100.º com a camisola do Al Nassr, equipa treinada por Jorge Jesus, e bateu mais um recorde: é o único jogador a marcar 100 ou mais golos por quatro equipas diferentes: Manchester United, Real Madrid, Juventus e Al Nassr. João Félix foi titular no gigante de Riade.

Inglaterra: só um português ganhou Foi um fim de semana para esquecer para os portugueses na Premier League. Golos, só um, e a nível de treinadores, ninguém venceu. O único tento luso no fim de semana foi marcado por Pedro Neto. No duelo de treinadores lusos, ninguém sorriu: o Fulham de Marco Silva empatou com o Manchester United de Ruben Amorim, num

jogo onde Bruno Fernandes desperdiçou uma grande penalidade (uma raridade). Dalot entrou no segundo tempo. Quem também empatou foi o Nottingham Forest de Nuno Espírito Santo, na visita ao Crystal Palace (1-1), tendo agora quatro pontos.

Pior fez o Wolverhampton, de Vitor Pereira, que averbou a segunda derrota em outros tantos jogos, agora no terreno do Bournemouth, num jogo onde jogou quase toda a 2.ª parte com menos um, após vermelho direto a Toti Gomes. José Sá foi o outro português titular nos Wolves. O Manchester City, com Ruben Dias no onze e Bernardo Silva no segundo tempo, perdeu em casa com o Tottenham, num jogo onde brilhou outro português: Palhinha marcou o segundo golo dos 'spurs' e fez uma grande exibição no meio-campo dos londrinos. Matheus Nunes não saiu do banco dos 'cityzens'.

Brasil: Renato Paiva na corda bamba, Leonardo Jardim volta ao 2.º lugar

Em terras de Vera Cruz, há portugueses a sorrir, tal como em 1500 (quando os navegadores portugueses chegaram ao que é o Brasil hoje em dia), mas outros estão com a 'corda no pescoço'.

Leonardo Jardim continua o excelente trabalho no Cruzeiro. A 'Raposa' voltou ao segundo posto do Brasileirão, ao vencer o Internacional na 21.ª ronda da prova: soma 41 pontos, está a dois do Flamengo que tem menos dois jogos, e com mais dois que o Palmeiras, de Abel Ferreira, que tem três jogos a menos que a 'Raposa'.

Cédric Soares assistiu na vitória (2-0) do São Paulo diante do Atlético Mineiro, Nuno Moreira foi titular na derrota do Vasco da Gama em casa frente ao Corinthians (2-3).

Neto na goleada do Chelsea ao West Ham em casa dos 'hammers', por 5-1.

De mal a pior vai o Fortaleza, de Renato Paiva: perdeu em casa com o Mirassol, num jogo em que desperdiçou um penálti, e é penúltimo com 15 pontos em 20 jogos.

França: sortes diferentes para 'les portugaises'

Vitórias e derrotas fizeram parte do reportório dos portugueses em França, na 2.ª ronda da Ligue 1. A armada do Paris Saint-Germain cumpriu (1-0) diante do Angers, com Vitinha e Nuno Mendes durante os 90 minutos, João Neves e Gonçalo Ramos a partir 66 minutos.

O Lyon, treinado por Paulo Fonseca, venceu o Metz por 3-0 e lidera a par do PSG. O Lille, com Félix Correia, no onze, bateu o Mónaco por 1-0.

O Nantes do técnico Luís Castro, voltou a perder pela margem mínima diante do Estrasburgo, tal como aconteceu na primeira ronda. Anthony Lopes foi titular na baliza do Nantes, equipa sem pontos e sem qualquer golo marcado. Os lusos Rafael Luís e o luso-belga Diego Moreira foram lançado no segundo tempo no Estrasburgo.

Itália: ex-portistas sorriem, Leão continua com 'fome'

Em Itália, a Juventus, com Francisco Conceição titular e João Mário a entrar no 2.º tempo, venceu o Parma por 2-0, no arranque do campeonato.

A mesma sorte não teve o AC Milan de Rafael Leão: sem o craque português (lesionado), os milaneses foram batidos em casa pelo recém promovido Cremonese.

A Lázio, com Nuno Tavares no onze, perdeu em casa do Como por 2-0. O Lecce, com Danilo Veiga e Tiago Gabriel titulares, empatou na receção ao Génova de Vitinha (entrou aos 87 minutos).

Espanha: Renato Veiga goleia, Neto e Silva com bom resultado em Madrid

Renato Veiga chegou, treinou e jogou, na goleada do Villarreal diante do Girona por 5-0. Gonçalo Guedes entrou no segundo tempo no empate (2-2) da Real Sociedade na receção ao Espanyol.

O Valência, com André Almeida a não sair do banco (Thierry Correia está lesionado), perdeu em casa do Osasuna.

Martim Neto e André Silva foram lançados no segundo tempo, no empate do Elche no terreno do Atlético Madrid.

Outras Ligas

O Fenerbahçe, de José Mourinho, venceu na 3.ª jornada da Liga turca, antes da deslocação à Luz onde discute com o Benfica um lugar na fase liga da Champions.

Na Grécia, o Olympiakos, com Chiquinho e Costinha no onze e Diogo Nascimento e Gelson Martins no segundo tempo, venceu o Asteras Tripolis no arranque da Liga. O Panathinaikos, de Rui Vitória, viu o seu jogo ser adiado. SI/MS

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RÂGUEBI

Arrancou o desnivelado, mas animado

Mundial de râguebi, onde as mulheres já batem recordes

Nos primeiros oito jogos do Campeonato do Mundo de râguebi houve cinco atropelamentos, prova de que o desnível na oval feminina ainda existe e mais notória está pelo alargamento do torneio, de 12 para 16 seleções. Mas, apesar dos desequilíbrios, notou-se uma tendência tanto nas vencedoras como nas vencidas: querem jogar à mão, para o espetáculo, com um estilo cativante. Talvez por isso já seja certo que este torneio vai bater recordes de assistência

Paisagens deslumbrantes a cada estrada percorrida, glaciares vários a pontuarem montanhas e ovelhas, mesmo muitas ovelhas, a perder de vista nos pastos verdejantes. Generalizar a Nova Zelândia em jeito de resumo dos seus encantos pode acabar numa descrição destas, embora ao pé-coxinho ficasse se não fosse acrescentado o maior amor desportivo de um povo, o râguebi, querido no país que é, como nenhum outro, sinónimo da modalidade oval. Mas nem lá, há três anos, a final do último Mundial feminino atraiu mais gente do que a inauguração do que acabou de arrancar.

HOQUEI EM PATINS

Em Sunderland, terra nem por isso muito dada à versão feminina de râguebi, o Stadium of Light, recinto fiel ao futebol, encheu-se no nordeste de Inglaterra com 42.723 pessoas que viram as Red Roses destroçarem os EUA, por 66-7. A enchente superou, por pouco, os 42.579 espetadores que povoaram o Eden Park, tempo da modalidade na Nova Zelândia, em 2022, quando a nação que mais forçou a seclusão durante a pandemia se abria de novo à normalidade. Logo na sexta-feira este Campeonato do Mundo revestiu-se de um recorde, um prévio ao certo que virá no final de setembro, vindo da lotação que já se sabe esgotada para a final do torneio, no mítico Twickenham, casa do râguebi inglês em Londres onde estarão mais de 82 mil almas. Será a maior assistência da história de um jogo de râguebi feminino - o estádio, nas fronteiras de Londres, já detinha o anterior recorde, fixado nas 52.498 pessoas -, outra prova que atesta à popularidade crescente das mulheres que correm com uma bola oval nas mãos. E muito correm, e ainda bem. Um dos traços do râguebi no feminino que os encontros da primeira ronda da fase de grupos evidenciaram é a predileção pelo

jogo à mão, seja qual for a seleção. Viu-se nos foguetes com pernas de Inglaterra, previsivelmente por serem a principal candidata à conquista do torneio, cheias de pressa para atropelarem os EUA com o embalo da veloz Ellie Kildunne, atual melhor jogadora do planeta, de tal modo (69-7) que o resultado serviu o engodo de se poder pensar que as americanas são um conjunto pueril, dócil no potencial. Mas também se verificou nas samoanas, insistentes nas tentativas de furarem em combinações de passes a impenetrável muralha da Austrália que lhes impôs a derrota mais gorda da ronda inaugural (73-0).

As corajosas mulheres da Samoa somaram 156 corridas com a bola na mão, mais 30 do que as feitas pelas inglesas. Entre os países há continentes, oceanos e abismos raguebísticos que a vontade em manter o jogo junto à relva, na bulha entre corpos e no choque literal de intenções que apraz ao espetáculo teve eco em quase todos os encontros da primeira jornada, mesmo nos que vincaram a lâmina do desequilíbrio deste Mundial, reflexo das dores de crescimento que ainda acompanham o râguebi feminino.

A World Rugby alargou o torneio, nesta edição, de 12 para 16 seleções. Na vida oval entre mulheres ainda breve em seleções de topo, a expansão permite que mais equipas experimentem o alto nível, conheçam os Himalaias da exigência, se desafiem no desconforto. As amadoras das Ilhas Fiji, estreantes em 2012, soluçaram por oxigénio contra o ímpeto (65-7) do Canadá, frenético a lançar Julia Schell, a número 15 vinda de trás que marcou seis dos 11 ensaios, todos na segunda parte, instigada pelo treinador. “Disse-lhe ao intervalo: ‘Julia, tens de ganhar os teus um-contra-um.’ E ela respondeu-me: ‘Vou provar que estás enganado.’”, contou Kévin Rouet, o selecionador canadiano sapiente do botão mental em que tinha de carregar. Faces do desequilíbrio, nem por isso as fijianas deixaram de preferir o choque aos pontapés na oval, registando 302 metros ganhos em corridas com bola, não muito longe, por exemplo, dos 473 somados pelas

Portugal conquista GoldenCat de hóquei em patins em masculinos e femininos

Portugal conquistou no último domino os torneios de preparação masculino e feminino da GoldenCat de hóquei em patins, em Espanha, deixando boas indicações para os respetivos Europeus, que vão decorrer de 1 a 13 de setembro, em Paredes.Na vertente masculina, Portugal revalidou os triunfos de 2022 e 2024, vencendo a França na final, por 4-3, enquanto a equipa feminina impôs-se à anfitriã Catalunha, no desempate por livres

diretos (2-1), após uma igualdade a 3-3 no final do prolongamento.

Zé Miranda, no primeiro minuto, deu a vantagem a Portugal na final masculina, mas a França deu a volta com golos dos irmãos Bruno e Roberto di Benedetto, e atingiu o intervalo a vencer por 2-1.

Gonçalo Alves empatou a dois golos e, numa situação de "power play", por car-

tão azul a Roberto di Benedetto, a seleção portuguesa passou para a frente com dois golos de Miguel Rocha, antes de Rémi Herman reduzir de penálti, no derradeiro lance.

No jogo para definir o terceiro e quarto lugares da variante masculina, a seleção da Catalunha venceu por 6-5 a Itália, repetindo o triunfo na fase grupos (6-4), e fechou o pódio.

No torneio feminino, Portugal recuperou o troféu que já ergueu em 2023 ao vencer a seleção da Catalunha no desempate por livres diretos (2-1), após empate a 3-3 no final do prolongamento, resultado que se verificou no tempo regulamentar.

Leonor Coelho, por duas vezes, e Raquel Santos marcaram os golos da formação lusa, enquanto Carla Fontdigloria, de penálti, Joana Xicota e Alba Ambrós assinaram os tentos das catalãs, que no ano passado tinham erguido o troféu, precisamente numa final com Portugal.

Concluído o prolongamento sem golos, Portugal foi mais eficaz na marcação dos livres diretos e impôs-se por 2-1, contando igualmente com a eficácia da guarda-redes Sandra Coelho, que defendeu quatro remates.

A França ficou na terceira posição, ao bater a Alemanha por 2-0.

JN/MS

profissionais de França contra as de Itália na única partida nivelada (24-0) da ronda de estreia. Mesmo no desequilíbrio se notou dois lados a quererem jogar para o deleite de que os vê.

Essa fome por irem para a frente, tentarem à mão e arriscar armou o conluio que fez as espanholas - em março, no Cartaxo, só venceram Portugal por 7-19 no Seis Nações B, pista de que a distância para o nível mínimo do Mundial não está longe - sofrerem um último ensaio da Nova Zelândia, dentro do derradeiro quarto de hora do jogo, quando as campeãs mundiais tinham menos duas jogadoras em campo, culpa de lesões e do número de substituições esgotadas.

O toque de meta pertenceu a Portia Woodman, provável melhor jogadora da história, sem dúvida uma das histórias deste Mundial, aos 34 anos. “Como posso ser a GOAT [Greatest Of All Time] se ainda estou a aprender?”, disse a humilde lenda, antes do torneio, ao “The Observer”, quem tem o recorde de ensaios pelas Black Ferns, embora mais dedicada seja aos sevens, variante em que foi a primeira mulher a superar os 250 ensaios e onde a Nova Zelândia requereu o potencial de Jorja Miller, outra candidata a figura do torneio: tem 21 anos, apenas começou no râguebi de 15 em maio e ninguém superou mais adversárias (11) do que ela na primeira colheita de jogos. Outro desbalanço de forças, sê-lo-ia sempre, esteve no encontro da África do Sul com a estreante seleção brasileira, para quem este duelo foi apenas o 17.º test match (jogo oficial) do râguebi de 15. A magra bagagem não impediu as jogadoras de celebrarem os únicos pontos (perdeu por 66-6) que fez passar pela temível oposição, obra de duas penalidades convertidas pelo pé de Raquel Kochhann. “Apenas fiz os pontapés, toda a equipa trabalhou no duro para esses pontos”, consumou a média de abertura, avisando quem a quisesse escutar: “Se não somos - por enquanto - muito habilidosas, temos muito coração para compensar. E deixamos tudo em campo.”

JN/MS

ANDEBOL

Sporting bate F. C. Porto na Supertaça no arranque da época de andebol

O Sporting mostrou superioridade no clássico e venceu o F. C. Porto (36-29), conquistando a Supertaça de andebol no encontro que dá como aberta a temporada do andebol nacional, disputado em Sines.

Depois de uma homenagem aos bombeiros que estão a combater os incêndios por todo o país, a partida começou equilibrada e com ambas as equipas a todo o gás no ataque. A partir dos 11-10 para os leões, o ritmo da partida abrandou.

Os dragões demonstraram uma grande falta de eficácia no ataque e foram para o intervalo a perder por cinco golos (20-15), apesar das várias defesas do internacional luso Diogo Rêma. Na retoma, a toada do jogo não mudou e, quando os portistas conseguiram diminuir para quatro de diferença, o técnico Ricardo Costa parou imediatamente o jogo para precaver as faltas de atenção.

Após dominar o andebol nacional na temporada transata, o Sporting geriu a vantagem até ao final e conquistou o sexto troféu deste tipo para o palmarés leonino.

Creditos: DR

DIA DO TRABALHADOR

A Canadian Construction Worker’s Union é um sindicato que abrange todos os sectores da indústria da construção civil. O nosso propósito é representar os que não têm representação, garantindo que os nossos sócios são devidamente tratados e protegidos, para que no final de cada dia possam regressar às suas casas e ao seio das suas famílias. Os sócios da CCWU desfrutam de bons salários, benefícios de saúde e pensão. Presidente: Joel Filipe | Vice-Presidente: Victor Ferreira | Financial Secretary: Luis Torres | Recording Secretary: Joel Filipe Jr | Trustee: Jason Torres

Com raça, talento e união, a Seleção Nacional conquistou o AfroBasket 2025 ao derrotar o Mali por 70-43 na final. Angola soma agora 12 títulos africanos e reforça o seu estatuto como a maior potência do basquetebol em África.

Invicta ao longo do torneio (6-0), a equipa angolana voltou a brilhar ao mais alto nível, quebrando um jejum de 12 anos des-

de o último troféu, conquistado em 2013, na Costa do Marfim. O atleta angolano Childe Dundão foi eleito MVP da competição e integrou o Cinco Ideal, ao lado dos melhores do continente.

Mais do que uma vitória, este título é um motivo de orgulho nacional. Angola está, novamente, no topo do basquetebol africano.

FP/MS

Os canoístas João Ribeiro e Messias Baptista sagraram-se no passado domingo vice-campeões do Mundo de K2 500 metros, o terceiro pódio de Portugal em Milão.

Alargar na pista seis, a dupla lusa, que defendia o título mundial alcançado em 2023 na Alemanha, concluiu o seu desempenho em 1.28,44 minutos, a somente 16 centésimos de

segundo da dupla da Hungria, ouro, enquanto a Alemanha levou o bronze, a 66 centésimos dos magiares.

João Ribeiro e Messias Baptista já se tinham sagrado campeões do Mundo na sexta-feira, mas em K4 500 metros, juntamente com os estreantes Gustavo Gonçalves e Pedro Casinha, enquanto Fernando Pimenta tem o bronze em K1 1.000 metros.

JN/MS

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL

FPF lança campanha solidária para apoiar bombeiros portugueses

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou o lançamento da campanha “Portugal Conta Connosco”, uma iniciativa solidária que tem como objetivo angariar fundos para a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), em resposta às graves consequências provocadas pelos incêndios que têm assolado o país desde julho.

Em comunicado, a FPF sublinha que a ação pretende “reconhecer e apoiar o esforço incansável dos bombeiros que, com coragem e dedicação, têm estado na linha da frente para proteger vidas humanas e bens em perigo, bem como as nossas florestas.”

Para facilitar os contributos, foi criada uma linha telefónica de valor acrescentado (761 200 200), através da qual os portugueses poderão efetuar donativos

de forma simples e segura. Além disso, a federação disponibilizou também o IBAN PT50 0007 0000 0083 2726 3772 3 para transferências bancárias.

Portugal continental tem sido fortemente atingido por incêndios rurais de grande dimensão, sobretudo nas regiões Norte e Centro. Os fogos já provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, além de destruição de habitações, explorações agrícolas e vastas áreas florestais.

Até 23 de agosto, segundo dados provisórios, terão ardido cerca de 250 mil hectares, mais de 57 mil dos quais apenas no incêndio que começou em Arganil. Face à gravidade da situação, Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, recebendo apoio aéreo com aviões Fire Boss e Canadair, bem como um helicóptero Super Puma.

O ciclista espanhol Ivan Melendez Luque, de 17 anos, da equipa de Tenerife, morreu depois de um grave acidente na segunda etapa da "Vuelta Internacional Junior Ribera del Duero", uma das mais importantes competições da categoria em Espanha.

De acordo com a rádio "Cadena Ser", o jovem estava no grupo de 20 ciclistas que sofreu um acidente a meio da etapa

rainha da prova, entre Langa de Duero e Laguna Negra.

Dezoito atletas foram hospitalizados, três dos quais em estado grave, incluindo Luque. Fonte da unidade hospitalar anunciou, posteriormente, que o ciclista da equipa de Tenerife acabou por morrer.

A organização da prova anunciou o seu cancelamento.

JN/MS

Canada’s Henderson wins on home soil

BASEBALL

Brooke Henderson called it “a little weird” that her breakthrough of 2025 came during one of the toughest seasons of her career. Statistically, this year has been her poorest since turning professional. Yet in front of home fans, where pressure is highest, Henderson delivered a historic victory.

On Sunday, she captured the CPKC Women’s Open by one stroke over Minjee Lee, becoming the first Canadian golfer since 1914 to win the national championship more than once. It marked her 14th LPGA Tour title — and her first top10 finish in a stroke-play event this year.

“This week was beyond special,” Henderson said. “To finish it off and hoist the trophy again is extremely cool. It still feels surreal. When I won in 2018, I woke up Monday morning thinking I still had to play the final round, so maybe that nightmare will happen again tomorrow,” she added with a smile.

Henderson and Lee quickly separated themselves from the field at Mississauga Golf and Country Club, trading birdies and bogeys through the front nine. A gutsy par save on No. 9, after clipping a tree with her approach, kept Henderson level before she surged ahead on the back

nine. A birdie at the par-3 14th proved pivotal, and another on the 17th maintained her slim lead. When Lee failed to convert on 18, Henderson calmly two-putted for the win.

The victory was rooted in a sharp turnaround in her game. Ranked 112th in strokes gained: approach coming into the week, Henderson suddenly found her rhythm, hitting 75 percent of greens in regulation and averaging just 27 putts per round. A mid-week putter switch also paid off. “It actually felt good, which isn’t always the case,” she admitted.

The triumph secures Henderson’s place in the CME Group Tour Championship as well as the Hilton Grand Vacations Tournament of Champions in January — events she had been at risk of missing during her struggles. She also became the 23rd different winner on the LPGA Tour this season, highlighting the parity of 2025.

Canadian golf fans celebrated loudly, with fellow national champion Nick Taylor calling her victory “amazing stuff.” Henderson herself described it best: “Honestly, I’m surprised I’m not crying right now. Everything was just meant to be this week.”

Jay’s Lauer welcomes challenge as rotation adjusts

On July 31, the Toronto Blue Jays made a surprise move, acquiring Shane Bieber from the Cleveland Guardians in exchange for pitching prospect Khal Stephen. For left-hander Eric Lauer, the addition was unexpected. Toronto already had five reliable starters, and Lauer himself had been pitching well. Adding a sixth starter was bound to change the rotation’s dynamics.

“I wasn’t expecting the team to go after another starter,” Lauer admitted at loanDepot Park over the weekend. “But you’re talking about Shane Bieber — that’s a wrinkle you welcome. When a staff is rolling, you don’t want to disrupt things, but he’s as good a wrinkle as you can get.” Bieber’s arrival immediately forced adjustments. Lauer, despite posting a 2.76 ERA, was shifted temporarily to the bullpen for the Miami series. He didn’t appear in relief, but the move highlighted the flexibility Toronto will need in the coming weeks. With multiple off days on the schedule and Bieber still ramping up from Tommy John surgery, the Blue Jays aren’t

locked into a strict five-man rotation.

The initial plan was for Bieber to handle six innings in his debut, with Lauer covering the final three if Toronto held a comfortable lead. But in a close game, manager John Schneider turned to traditional relievers to secure Bieber’s first Blue Jays win. Lauer had already warmed up multiple times, throwing roughly 30 pitches, and by then had essentially logged a pseudo start. That workload left him unavailable until midweek, when Schneider announced Lauer would return to the rotation Wednesday against the Twins.

“Ten days between starts isn’t ideal, but it’s part of the game,” Lauer said. “Now it’s about getting back into my five-day routine.”

Schneider emphasized that flexibility will be key as the Blue Jays navigate August. Off days mean starters will often pitch on extra rest, which could benefit both Bieber as he builds back and veterans like Kevin Gausman and Jose Berrios, who’ve carried heavy innings since spring.

“At this point in the year, an extra day can only help,” said Gausman, 34.

“We’ve got so many good pitchers. It’s a good problem to have, even if it feels a little unusual.”

For now, Bieber, Berrios and Gausman are lined up for the weekend series against Milwaukee, but Schneider insists nothing is set in stone. The Blue Jays will manage

their staff in short windows, adjusting to health, matchups and bullpen needs. Change is coming, but Lauer is prepared. “Everybody wants to stick to their routine,” he said. “But sometimes the game asks for something different.” RS/MS

Kyle Clifford retires and joins Leafs brass

Kyle Clifford is officially retiring from professional hockey, closing the book on a 15-year playing career that spanned both the NHL and AHL. The Ayr, Ont., native won’t be stepping away from the sport entirely, however—he’s joining the Toronto Maple Leafs’ front office in a player development role.

Clifford was drafted 35th overall by the Los Angeles Kings in the second round of the 2009 NHL Draft. Known for his physical presence and gritty style, the six-foot-two forward quickly became a staple in the Kings’ lineup, lead-

ing the team in penalty minutes for each of his first five seasons. Over his career, he appeared in 753 NHL games, posting 144 points, and captured two Stanley Cup championships with Los Angeles in 2012 and 2014.

After a decade in L.A., Clifford was traded to the Toronto Maple Leafs in 2020. He later spent two seasons with the St. Louis Blues before returning to Toronto via trade in 2021. His final NHL appearance came on Oct. 24, 2022, against the Vegas Golden Knights.

While his time in the NHL wrapped up that year, Clifford continued to compete

at the AHL level with the Toronto Marlies, adding 127 games to his professional resume before calling it a career in 2025. Clifford’s journey from a rugged young winger in Los Angeles to a respected veteran leader in Toronto has been marked by dedication, toughness, and championship pedigree. As he transitions into player development, he brings with him a wealth of experience and a deep understanding of what it takes to succeed at the game’s highest level—qualities the Maple Leafs will look to tap into for their next generation of talent.

Creditos:

feliz dia do trabalhador

Luis Camara

Secretary Treasurer

Ricardo Teixeira

Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager

Nelson Melo President

Jaime Cortez E-Board Member

Marcello DiGiovanni Vice President

Pat Sheridan E-Board Member

A fresh look at aluminum in construction

With tariffs on Canadian aluminum imports into the United States now at 50 per cent, perhaps it would be appropriate to look at increasing our domestic use of the metal. We make a lot of aluminum. On a global basis, Canada is the world’s fourth largest producer, almost four times greater than the U.S.

Aluminum is used across construction, perhaps more than any other single material. It can be found in structural beams and studs, concrete formwork, building facades, window and door frames, roofing, decorative elements as well as in electrical wiring and various plumbing components.

There are several reasons for aluminum’s widespread use and versatility. The main overall attraction is its impressive strength-to-weight ratio and high resistance to corrosion.

“Aluminium is a truly modern material,” says Hydro, an international aluminium and renewable energy company.

Structurally, aluminium’s lightweight and durability, combined with its strength, results in buildings that are exceptional-

ly strong yet weigh only one-third that of steel. Aluminium’s high strength-toweight ratio results in a reduced load on a building’s supporting structure, Hydro explains, which in turn reduces other material requirements and therefore overall costs.

Aluminum alloy mixes that often includes copper, manganese, magnesium and zinc can be tailored and enhanced for specific applications or to support uniquely designed shapes. In exposed circumstances, aluminum can be anodised, powder-coated or painted in a variety of colours. The surface can be fabricated with different patterns and textures, thereby offering numerous possibilities for residential or commercial applications that suit the most ambitious designers.

Aluminum is highly fire-retardant as well, and has been tested and found to meet the criteria for non-combustibility, according to standards like ASTM E136 and CAN4-S114, making it a popular choice for thin exterior cladding panels.

Aluminum is sometimes criticized for the high energy intensity required for its primary production and the resultant carbon emission implications. However,

aluminum has environmental benefits that can be seen over time. In fact, it is one of the most sustainable construction materials available.

According to the U.S.-based Aluminum Group, the metal’s durability delivers more than a 70-year lifespan in most building applications. However, aluminum’s life after the original purpose is the big attraction to those concerned about emissions and circular construction.

Some estimates suggest 90 per cent of all aluminum used in construction is recycled, with reforming and repurposing needing only five per cent of the energy required for its primary production. The recycling process can be repeated over and over again, helping to make aluminum a material of choice for architects, designers and clients seeking environmentally friendly options for their projects.

In fact, aluminum materials help building projects qualify for green building status under the Leadership in Energy and Environmental Design standards.

The reuse of aluminum components, as opposed to recycling and reforming, is another key feature.

For example, aluminum competes with Cold Formed Steel (CFS) and wood in concrete formwork. Although initial costs for aluminum are higher than CFS, the payoff comes over time.

Chinese construction material manufacturer AJ Building says aluminum formwork can be reused more than 200 times while maintaining a high quality standard. In comparison, steel formwork is usually reused 50 to 100 times and traditional wooden formwork only four to six times.

As reported by Reuters, a number of leading economic forecasting organizations see a bright, shiny future for aluminum.

The International Aluminium Institute projects overall global demand for the metal will increase by almost 40 per cent by 2030. The World Bank identifies aluminium as a “high-impact” and “cross-cutting” metal in all existing and potential green energy technologies from solar to geothermal.

Specific to the building industry, a report conducted for the Aluminum Association in 2024 concluded aluminum use in the U.S. building material market alone would likely increase around nine per cent by 2027 over 2022 volumes, led by growth in non-residential construction.

Of course, that projection was issued prior to the announcements of 50 per cent tariffs on Canadian aluminum, the U.S.’s main supply source, making it increasingly costly for American builders. In Canada, the same opportunities for increased aluminum growth in construction apply with the added advantage of bounteous domestic supply.

Ontario spending $75M to train more students for in-demand construction jobs

Up to 7,800 students at colleges, universities and Indigenous institutes across Ontario will receive training for in-demand jobs in construction and urban planning thanks to a provincial investment of $75 million. The money will fund up to 7,500 new seats at colleges and Indigenous institutes for construction programs such as welding, carpentry and renovation techniques. The funding will also support up to 300 new seats for graduate students at universities to train urban and land use planners by 2028, explains a release.

Colleges receiving funding include: Cambrian College, Confederation College, Collège Boréal, La Cité, Centennial College, Durham College, George Brown College, Humber Polytechnic, Conestoga College, Fleming College, Georgian College, Niagara College and Fanshawe College, as well as Kenjgewin Teg, an Indigenous institute.

Universities receiving funding include: Queen’s University, Toronto Metropolitan University, University of Guelph, York University and University of Waterloo.

Students interested in careers in construction and the skilled trades can visit My Career Journey (ontario.ca/ my-career-journey/explore-in-demand-careers/) to learn more.

This funding news comes after the government announced an investment of $260 million to launch the sixth round of the Skills Development Fund in late July.

By varying the alloy composition of aluminum, the metal can be shaped in unique design elements.
Aluminum’s high strength-to-weight ratio results in buildings that weigh one-third of those made of steel. RM
Creditos:

Crónica ao contrário: HUMOR COM REALIDADE

Rómulo Medeiros Ávila

A vida é uma comédia (mal encenada)

RIR DE NÓS

O humor mais genuíno nasce quando rimos de nós próprios – porque toda a gente se reconhece nessas pequenas vergonhas ou desastres que contamos.

A) Quando eu, Rómulo, era mais pequeno, havia uma lei (não escrita) no grupo de escuteiros lá da terra: no presépio vivo, quem tinha cara de anjinho ficava deitado na palhinha. E adivinhem quem era sempre o Menino Jesus? Pois… eu. Carinha angelical, pequenino, olhar puro… e, vá, também porque era o único capaz de ficar quieto mais de cinco minutos sem coçar o nariz. Três ou quatro anos seguidos assim. Eu já tinha praticamente um contrato vitalício para o papel. Até me sentia na obrigação de dar entrevistas imaginárias do género: - “Sr. Menino Jesus, como se sente este ano?” - “Ah, estou confiante, treinei muito ficar imóvel.”

Mas um Natal, do nada, a chefe decide inovar: - “Este ano, Rómulo, vais ser… o burrinho.” ; O quê?!, O burrinho?! Eu, que tinha currículo celestial?!, digo eu. E, para piorar, o novo Menino Jesus foi justamente aquele rapaz que eu não suportava muito… Era como tirarem ao Cristiano Ronaldo a Bola de Ouro para a dar a um jogador que só vai aos treinos para comer bolachas. Ou tirarem um micro a quem gosta muito de falar...

Conclusão: saí dos escuteiros. E, num acto de rebeldia artística, queimei a farda. Literalmente. (Ok, pronto… talvez tenha sido só numa fogueira para assar castanhas, mas na minha cabeça foi uma cena à Braveheart.)

E assim terminou a minha brilhante carreira no teatro religioso. Menino Jesus, nunca mais. Burrinho? Jamais.

B) Eu, aluno assumidamente de letras, sentado na aula de Matemática, com uma média de 9,38 (para mim, já era quase doutoramento em engenharia). Chega a hora da auto-avaliação do 3.º período e eu, humilde, peço: - Professora, arredonde para 10… as-

sim passo à disciplina. Ela, com ar de quem me queria vender um carro usado:- Vou dar 9. Eu: -Vai dar 10, senão eu não vou perder esta cadeira. Ela (mais teimosa que uma equação de segundo grau sem solução):Vou dar 9. Aí levanto-me, estilo herói no clímax do filme, e digo:

- Então agora já não vai dar nota nenhuma, porque eu vou anular a matrícula e vou direto a exame. Pá… e fui mesmo! A turma a olhar como se eu tivesse partido a batuta da orquestra a meio do concerto. A professora engoliu em seco, e eu saí porta fora como quem diz: “Matemática? Eu é que resolvo esta conta!”. E fui, cancelei a matrícula e fiz as coisas à minha maneira (passei e com boa nota). Mas, ainda há uma informação importante. É que esqueci-me, nesses segundos, que o meu pai era professor (de outra disciplina) na mesma escola do que eu… (imaginem o resto: a tarde, o serão, a noite, aqueles dias seguintes...).

TRABALHAR DE CASA

Trabalhar de casa é uma experiência antropológica. A cadeira da cozinha não aguenta oito horas de Excel, a coluna já pediu demissão e o “fato invisível” funciona: camisa em cima, calções do Benfica em baixo. Reuniões Zoom viram jogo do “está no mudo?”. No fim, trabalhámos muito… mas a maior vitória foi não aparecer de pantufas.

A VIDA MODERNA

A vida moderna resume-se a “stories”. Já não se toma pequeno-almoço: faz-se um “bom dia” com cappuccino e filtro vintage. Se não se registou parece não ter acontecido. E as dancinhas do TikTok? Sempre parecem fáceis… até tentarmos. O tutorial diz “passo simples em 10 segundos”, mas ao quinto replay já parecemos um robô avariado. No fundo, a dancinha não é coreografia: é teste de paciência. Já o LinkedIn

virou consultório coletivo. Pessoas que começaram a vender pastilhas na escola agora escrevem: “O segredo do sucesso é acordar às 5h e acreditar em si mesmo”. Nós lemos aquilo na cama, às 11 da manhã, abraçados ao travesseiro, e pensamos: “se calhar acredito em mais 10 minutinhos de sono”. No fim, cada rede é uma peça de teatro: Instagram é o glamour, TikTok a comédia, Facebook é a arma de todos, LinkedIn a autoajuda. E o twitter virou site de encontros “desastrosos”. O problema? Somos o ator e, ao mesmo tempo, o público… e ainda pagamos a conta da internet.

O TELEMÓVEL

O telemóvel é quase um ser vivo: respira, vibra e escolhe quando nos irritar. Notificações infinitas – três amigos, dois do trabalho, um do condomínio… e era, no final, só um “bom dia com girassol”. A bateria? Carrega a noite toda e de manhã… puf! 27%. E as atualizações? Sempre na hora do Uber ou do bilhete digital. Ou seja: nós, atrasados, e o telemóvel a fazer ioga digital. No fim, não vivemos sem ele.

O CLIMA NO CANADÁ

O clima no Canadá parece ser controlado por uma mulher indecisa com TOC de drama. De manhã, o sol aparece e faz você pensar: “Será que consigo sair de t-shirt hoje?” Ao meio-dia, sensação térmica digna do deserto do Saara – você derrete só de olhar para o termómetro. À tarde, o vento chega como se tivesse acabado de sair da Antártida, soprando com a força de um exército de pinguins raivosos. E à noite, claro, chuva — exatamente quando você esqueceu o guarda-chuva em casa, na saída do cabeleireiro ou carregado de sacos do supermercado. É quase pessoal. O clima parece olhar para você e pensar: “Agora é o momento perfeito!” O calor? Você toma três banhos por dia e ainda assim

se sente um pastel frito no óleo quente de feira. O frio? Todo mundo finge adorar, mas na verdade ninguém gosta de sair do banho gelado tremendo como um boneco de neve. Conclusão: só por sorte do destino, ou magia negra da meteorologia canadiana é que saímos de casa com a roupa certa.

A COMUNIDADE PORTUGUESA NO CANADÁ

A comunidade portuguesa no Canadá não tem calendário, tem maratona gastronómico-musical. Sai a agenda de festas e, francamente, só com treino de atleta olímpico para sobreviver: quarenta noites de fado, cinquenta de leitão, vinte de concertina e, claro, as castanhas - porque festa sem castanha é como bacalhau sem batata. O problema é que todas as festas são nos mesmos dias. Tudo igual e nada muda, a bem da comunidade. Parece até sabotagem: saímos do fado arrastados, de lágrima no canto do olho, e entramos logo no salão do leitão, onde a tristeza acaba à segunda garfada. Só que não há tempo para digerir, porque já vem a concertina, que toca com tanta energia que até o fado desiste de ser triste. Quando pensamos que já não aguentamos mais festas, chegam as castanhas: quentes, fumegantes e prontas a queimar as mãos de toda a gente — o batismo oficial do outono. Mas ninguém se queixa. Afinal, pior que engolir castanha a escaldar, rebentar o botão da camisa no leitão ou perder a voz no fado… seria ter um fim-de-semana vazio. O Canadá aguenta o inverno, nós aguentamos o calendário de festas. E o lema é simples: “a minha é maior que a tua”.

No fundo, rir de nós próprios é o melhor ginásio que existe: não emagrece, mas alivia. Entre burrinhos promovidos, professores teimosos, reuniões de Zoom em cuecas, telemóveis com ataques de personalidade, climas esquizofrénicos e castanhas assassinas… sobra-nos sempre a gargalhada. Porque a vida, tal como o Canadá ou a matemática, pode ser dura, mas se não a levarmos a rir, ainda acaba por ser ela a rir-se de nós.

Texana

Credito: DR

Foi com estilo texano e banda sonora a condizer que April Ivy, cujo nome verdadeiro é Mariana Gonçalves, se deixou conquistar por Austin. Ao som de "Texas hold’em", de Beyoncé - ela própria texana -, a cantora portuguesa partilhou nas redes sociais uma escapadinha recheada de paragens obrigatórias e registos inspiradores. De calções de ganga e chapéu à cowboy - ou melhor, cowgirl -, April Ivy passeou pelas ruas soalheiras da capital do Texas, no sul dos EUA. A seu lado, teve o namorado, o tenista Renato Van Veggel, que estudou nos Estados Unidos e mantém negócios e casa em Miami, onde a artista prossegue em espírito de férias.

Paraíso

O paraíso pode, afinal, estar mais perto do que se imagina. Filipa Torrinha Nunes escolheu a ilha da Madeira como destino de férias neste verão, dividindo a estadia entre dois espaços distintos que refletem o melhor da região. No Funchal, ficou na Quinta da Bela Vista, que descreveu nas redes sociais como "um símbolo da história e identidade da ilha da Madeira". O edifício, datado do século XIX, preserva a sua essência original apesar das remodelações, destacou. Já na Calheta, optou pelo Socalco Nature, que considerou "paragem obrigatória". "É refúgio, carinho, paz, simplicidade e refeições que preenchem a alma", escreveu.

Viagem de silêncio

Este ano, Sara Carbonero trocou as praias gaditanas pelo Japão e surpreendeu. A jornalista de 41 anos embarcou numa viagem solitária e transformadora, partilhando cada passo com os seus seguidores. "Agora mesmo estou numa época de silêncio a todo o volume", escreveu, revelando uma busca por paz interior e contemplação. Entre templos ancestrais e rituais budistas, mergulhou na espiritualidade japonesa. Visitou o Cemitério Okunoin, em Koyasan, onde se deixou envolver pela natureza e pela energia dos altares entre raízes cobertas de musgo. "Um lugar que não requer testemunhas, mas sim tempo", confidenciou.

Sardenha

Juntos

Entre o Algarve e a Comporta, Luís Figo e Helene Svedin aproveitam as férias em família, celebrando união e tradição portuguesa. Todos os verões, Luís Figo e Helene Svedin trocam a vida cosmopolita em Madrid pelo sol de Portugal. Para o antigo internacional português, é um regresso às raízes; para a modelo sueca, uma tradição familiar. Entre o Algarve e a Comporta, o casal encontra o equilíbrio perfeito entre descanso, mar e autenticidade. Como sempre, voltaram ao Barlavento algarvio, onde desfrutaram da praia Maria Luísa, conhecida pelo areal dourado e ambiente tranquilo. Entre mergulhos, passeios de iate por grutas e enseadas, jantares de peixe e marisco e partidas de golfe - Figo é um apaixonado pelo desporto e passou pelo recém-inaugurado campo The Els Era Begins, em Vilamoura - viveram dias de lazer em família entre Albufeira e Vilamoura. Já no último fim de semana, Figo e Helene escaparam para a Comporta, aproveitando momentos a dois entre arrozais, pinhais e praias selvagens como Carvalhal e Pego. Antes dos dias de sol e mergulhos em solo português, o casal viajou até à Suécia com as filhas Daniela, de 26 anos, Martina, de 23, e Stella, de 20, e com Beltrán Lozano, o namorado da mais velha. Apesar dos rumores de separação e mudança de residência, Luís Figo e Helene Svedin mostram, através de fotos de férias - entre praias, passeios de barco e golfeque continuam juntos.

Ilhas Gregas

Sara Sampaio escolheu a Costa Esmeralda, na Sardenha, para viver dias de férias que combinaram sofisticação e leveza. A modelo e atriz, de 34 anos, instalou-se no prestigiado Cala di Volpe, em Arzachena, a poucos quilómetros de Porto Cervo, onde partilhou sol e descontração com as amigas Jasmine Tookes, Kelsey Merritt e Taylor Bryant, todas elas figuras de destaque no mundo da moda. Entre jantares à beira-mar, pores do sol dourados e partidas de Rummikub, o grupo mostrou que o verão pode ser vivido com glamour sem perder a leveza. Os visuais escolhidosvestidos fluidos, biquínis discretos e acessórios de linhas simples - captaram o espírito mediterrâneo com naturalidade e bom gosto. A banda sonora escolhida por Sara para as suas publicações, "August" de Taylor Swift, deu aos registos um tom melancólico e contemplativo, típico dos dias que se querem guardar para sempre. Um dos momentos mais divertidos foi quando a bela portuense se mostrou dentro do mar, telemóvel na mão, evocando a personagem Eve, que interpreta no filme "Superman", atualmente em exibição nos cinemas. Uma brincadeira que mistura ficção e realidade e revela a sua faceta bem-humorada. Com águas translúcidas, paisagens de cortar a respiração e uma atmosfera de exclusividade, a Sardenha mantém-se como um dos destinos mais cobiçados pelas celebridades. E Sara, longe das passerelles, continua a inspirar não apenas pelo que veste, mas pela forma como vive.

Com apenas 22 anos, Kika Nazareth é uma das grandes promessas do futebol português. Avançada do Barcelona e da Seleção Nacional, a jovem estrela aproveitou a pausa de verão para explorar dois destinos de eleição no arquipélago das Cíclades gregas: Milos e Paros. Em Milos, uma das ilhas mais encantadoras da Grécia, Kika deslumbrou-se com a tranquilidade das vilas piscatórias, as águas cristalinas e as paisagens de cortar a respiração. Entre passeios de barco pelas formações rochosas e mergulhos em enseadas escondidas, partilhou momentos de descontração que refletem o sossego e a beleza natural do destino. Vilas como Firopotamos, Klima, Mandrakia e Plaka proporcionaram-lhe uma experiência autêntica e relaxante, enquanto explorava praias únicas como Sarakiniko, Kleftiko e Firiplaka. A viagem continuou para Paros, também na Grécia, onde o ritmo é mais vibrante. Em Naoussa, junto ao porto, Kika visitou o icónico Linardo, conhecido pela sua fachada cor-de-rosa e atmosfera descontraída, antes de se perder entre as ruas e boutiques da ilha. Paros combina o seu charme discreto com vida noturna animada, praias familiares como a Golden Beach e Monastiri, e uma oferta gastronómica que vai do tradicional ao sofisticado. A jovem futebolista também passou por Lefkes e Parikia, onde apreciou a arquitetura típica e provou especialidades em tabernas acolhedoras. Entre o sossego de Milos e a energia leve de Paros, Kika celebrou o verão com leveza, longe dos relvados, com o mar Egeu como pano de fundo.

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artesonora

Rebeca

O Beijinho Português (1 2 3)

Depois de conquistar o público com sucessos que se tornaram verdadeiros hinos populares, como “Já tás com ela” e “Quando estamos eu e tu”, a cantora Rebeca volta a surpreender o panorama musical português com o lançamento de um tema irresistível: “O Beijinho Português (1 2 3)”. Com uma sonoridade contagiante junta o apelo da pop contemporânea à identidade cultural profundamente enraizada na música nacional, marcada pela presença inconfundível da guitarra portuguesa; a canção promete conquistar corações e marcar presença em festas, romarias e playlists digitais em Portugal. Mais do que uma simples música, este novo single surge como uma verdadeira celebração da tradição lusitana, transformada em ritmo, humor e emoção.

“O Beijinho Português (1 2 3)” inspira-se numa tradição muito conhecida dos portugueses: a ideia de que um beijo, para ser completo, deve ser dado em triplicado. O gesto, tantas vezes repetido em contextos familiares, de amizade ou de afetividade, transforma-se aqui em canção, com uma letra bem-humorada que valoriza os costumes nacionais e sublinha o caráter caloroso do povo português. Na música, Rebeca brinca com esta tradição, dando-lhe uma roupagem festiva e apaixonada; o tema transmite alegria, proximi-

dade e a importância das pequenas grandes coisas da vida, como a ternura de um beijo partilhado. Não é apenas um gesto físico, mas sim uma expressão de generosidade emocional que traduz a essência da cultura portuguesa. Segundo a própria cantora, este tema foi pensado como uma forma de homenagear o espírito de união, a boa disposição e a maneira tão peculiar que os portugueses têm de viver e expressar o afeto. A artista sempre foi reconhecida pela sua energia em palco, pela sua grande voz e pela forma como sabe transformar cada atuação numa festa. Este novo single não foge à regra. Com arranjos modernos que misturam a pop internacional com a autenticidade da música portuguesa, Rebeca entrega uma interpretação fresca, envolvente e muito próxima do público. Quem ouve “O Beijinho Português (1 2 3)” dificilmente fica indiferente, a música convida ao movimento, à dança e à celebração coletiva. O refrão é daqueles que ficam na memória à primeira audição, criando uma experiência musical de alegria e torna-se contagiante em qualquer ambiente. Natural das Caldas da Rainha, Rebeca encontrou desde cedo na música o seu palco natural. O talento revelou-se ainda em criança, quando começou a cantar em festas escolares e eventos locais. O verdadeiro aprofundamento artístico surgiu em 1994, quando ingressou no Conservatório de Torres Vedras, onde iniciou a sua formação formal em música.

Em 1998 lançou o seu primeiro álbum, “Vai ver se chove”, que marcou o arranque de uma carreira artística notável. Desde então, soma já mais de uma dezena de álbuns editados, inúmeros singles de sucesso e uma série de prémios e distinções que firmam o seu estatuto no panorama musical português. O percurso de Rebeca é um exemplo de dedicação, resiliência e paixão pela arte.

A cantora construiu uma carreira sólida, sem perder a ligação às raízes e à autenticidade que sempre encantaram o público. Mais do que uma intérprete de sucesso, Rebeca é uma mulher multifacetada. Além da sua intensa atividade nos palcos e estúdios, divide o tempo com a vida familiar e com a sua função como professora de música e canto, ofício que exerce com a mesma paixão que dedica às canções. Esse lado pedagógico permite-lhe formar novas gerações de músicos e cantores, transmitindo não só a técnica, mas também o amor profundo pela música. É nesse equilíbrio entre a dimensão pública da artista e a dedicação pessoal à família e aos alunos que Rebeca encontra o seu espaço de realização plena, conseguindo ser uma figura próxima e ao mesmo tempo uma referência de profissionalismo. Um dos maiores segredos do sucesso de Rebeca reside na sua ligação genuína ao público. Ao longo dos anos, construiu uma relação de proximidade e cumplicidade com quem a acompanha. Os fãs não a veem apenas como uma cantora, mas como uma amiga que está presente nos momentos de festa e celebração. Concertos cheios, atuações em programas televisivos e presença constante em festivais populares são a prova de que a artista conquistou o coração dos portugueses. “O Beijinho Português (1 2 3)” é apenas mais uma demonstração dessa capacidade única

de comunicar diretamente com as pessoas, de transformar música em partilha emocional. Disponível em todas as plataformas digitais, “O Beijinho Português (1 2 3)” já está a conquistar espaço nas rádios e promete ser presença obrigatória nas festas de verão. A sua essência de celebração, marcada por um refrão vibrante e uma batida envolvente, torna-a uma música perfeita para acompanhar o calor da estação e os encontros festivos. O tema tem todos os ingredientes para se transformar num verdadeiro hino popular: ritmo contagiante, letra divertida, tradição cultural e a força interpretativa de uma das vozes mais reconhecidas da música portuguesa. Num panorama musical cada vez mais globalizado, Rebeca mantém-se fiel às suas origens, sem deixar de se reinventar. Ao incluir a guitarra portuguesa em “O Beijinho Português (1 2 3)”, a artista reafirma a importância de preservar a identidade cultural e de valorizar os instrumentos que carregam a alma de um povo. Esse equilíbrio entre modernidade e tradição é uma das marcas mais fortes do seu percurso. Rebeca consegue dialogar com as tendências internacionais da pop, sem abdicar da autenticidade que a define. O resultado é uma música que soa atual, mas que mantém o sabor único da portugalidade. Ao longo de mais de duas décadas de carreira, Rebeca construiu um repertório recheado de êxitos. Canções como “Já tás com ela”, “Quando estamos eu e tu” ou “Boca doce” continuam a ser recordadas e cantadas pelo público, revelando a força duradoura do seu trabalho. Os seus álbuns não só venderam milhares de cópias, como também contribuíram para enriquecer o cancioneiro popular contemporâneo português. Além disso, a artista foi distinguida com diversos prémios de música e reconhecimento público, consolidando o seu nome entre os grandes intérpretes nacionais. Com o lançamento de “O Beijinho Português (1 2 3)”, Rebeca mostra que a sua trajetória está longe de se esgotar. Pelo contrário, continua a reinventar-se, a criar e a surpreender o público. O novo single é apenas mais uma etapa de um percurso que promete continuar a marcar a música portuguesa.

A artista já prepara novos projetos e não esconde a vontade de levar as suas canções a públicos cada vez mais vastos, dentro e fora de Portugal. A internacionalização, sem perder a raiz lusitana, é um dos objetivos a médio prazo. Rebeca volta assim a provar porque é considerada uma das vozes mais populares e queridas da música portuguesa. “O Beijinho Português (1 2 3)” é mais do que uma canção: é um convite à alegria, à partilha e à celebração da vida. Entre a tradição e a modernidade, entre a energia dos palcos e a serenidade da sala de aula, a cantora construiu uma carreira exemplar, marcada pela paixão, dedicação e proximidade ao público. O novo single já está disponível em todas as plataformas digitais e promete fazer parte da banda sonora deste verão — um verão que, tal como o beijinho português, será vivido em triplicado.

Aos sábados 7h30am Sábado às 10:30am | domingos 10am.

Paulo Perdiz
Credito: DR

Palavras cruzadas

1. Perceber (som, palavra) pelo sentido da audição

2.Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro

3.Mergulhar ou banhar em qualquer líquido

4.Representar por meio de caracteres ou escrita

5.Expressar-se vocalmente por meio de (frases melódicas)

6.Dar a (alguém) todos os cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua personalidade

7.Submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico

8. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico

9.Analisar questionando; levantar questões a respeito de (algo); examinar detalhadamente

10. Mostrar ou manifestar gratidão, render graças; reconhecer

11.Elevar-se do chão por impulso dos pés e das pernas

12. Extrair ou raspar os pelos de

13. Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer

14. Precipitar-se a chuva sobre a terra 15. Adquirir habilidade e/ou conhecimento.

H J H C R J Z U V B W H K Z J

A Y R Z S O B O B X B B E S U

V F S I I R O B U H U V T E R

M A A D A N A D A V D T R D W

É M M E N A S N H G H J O A A

D Í E C O L S Z P M O G M D E

I L L I I A I K Q L G F E I U

C I B S S G S H T A E X P L T

O A O Ã S E T M S G J B B I A

S V R O I L I Q P E I V L B N

X I P O F I R S L L H Y K I Á

N D M R O D W T A I V W F S S

C A B T R Y J O M Ú X A L S I

Y N T R P B V H X H D Y S O A

Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

Ingredientes

• 2 peitos de frango cozido e desfiado

• 300 grs de batata a palha

• 8 ovos

• 0,5 dl de azeite

ELEIÇÕES TRABALHO REMOTO

ECONOMIA EMPRESAS

PERMITIR

MUDAR

AFETA

CASA

I W S P C T E M A E A E D P J POLÍTICA GOVERNO VOTAR

CONTINUAR

JUSTIFICAR

EXISTIR

• Salsa picada

• Azeitonas pretas

Colocar o azeite num tacho. Adicionar o frango desfiado e mexer. Adicionar as batatas a palha e envolver tudo.

Bater os ovos com um garfo e juntar ao preparado. Envolver ate os ovos estarem cozinhados, mas cremoso. Decorar com salsa picada e azeitonas pretas. Bom apetite!

Culinária por Rosa Bandeira
Jogo das 10 diferenças
Caça palavras

OLHAR COM OLHOS DE VER

Herói em Ascensão. Créditos: Fa Azevedo
Ponto de colagem. Créditos: Paulo Perdiz
Vaso alternativo. Créditos: Augusto Bandeira

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Para melhorar o seu bem-estar físico corte com o que pode prejudicar a saúde. Se puder faça algum exercício físico. Não deve correr riscos desnecessários que possam pôr em perigo a sua saúde. Sentirá vontade de colocar todo o tipo de questões, com a vantagem de possuir agora capacidade para pensar de forma clara e decisiva.

TOURO 21/04 A 20/05

Poderá ter problemas de saúde ou relacionados com a sua profissão se tiver nesta altura um ritmo de vida mais agitado. Faça exercício físico, atividades criativas e uma alimentação mais saudável. Está neste momento mais sujeito a infeções e a ter febre. Cuidado para evitar acidentes.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

O seu poder de comunicação e de expressão estará aumentado. É uma boa altura para estabelecer comunicar com as pessoas com que lida habitualmente. Atravessa um bom período para o estudo e a reflexão. Aproveite para se ocupar das suas necessidades mais prementes, desde organizar a sua agenda de trabalho como também o seu bem-estar físico.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Neste momento você está, declaradamente, com vontade de acelerar. Aproveite essa sensação de atividade, de desejo de movimento, de coisas novas, e dê ouvidos a esse formigueiro, sob pena de que essa inquietação continue. Alivie a tensão, fazendo qualquer coisa diferente. Que tal iniciar um estudo sobre um assunto novo ou fazer uma série de pequenas viagens? Não é uma altura adequada para indecisões.

LEÃO 22/07 A 22/08

Durante esta semana a sua personalidade projetará uma imagem de simpatia o que lhe poderá evitar algumas contrariedades e aborrecimentos nos contactos com terceiros. O convívio com os amigos dar-lhe-á grande prazer, pelo que não deve perder oportunidades de estar com eles ajudando com a sua presença.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Como está com uma certa falta de concentração nesta fase deve evitar tomar decisões importantes tanto nos negócios como na sua vida pessoal. Poderá sentir-se enervado sem saber a causa. Este é uma boa altura para se autoexaminar e, caso o considere necessário, mudar a sua imagem ou a maneira de estar no mundo.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Com Marte a transitar pela sua Casa I vai desejar tudo menos o anonimato. É um bom período para se dedicar ao trabalho, que executará melhor se não sofrer pressões ou a imposição de ordens rígidas. O exercício físico poderá ser uma forma excelente de canalizar algum excesso de energia física e ficar em forma.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Momento em que se sentirá muito bem. Tanto a nível social como profissional tudo lhe irá correr bem. Bom relacionamento com as pessoas em geral. Vai tentar fugir da rotina criando novos projetos e novo modo de vida. Vai querer aproveitar para reestruturar os seus hábitos como fuga à rotina.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Durante esta semana estarão beneficiados os contactos e obrigações legais e o seu espírito estará aberto a novos conhecimentos, a novas culturas. Não se prenda com detalhes pois o que lhe interessa neste momento é a visão global dos assuntos. Aproveite para ler e escrever aos amigos e familiares que estão longe.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Este trânsito poderá trazer-lhe a oportunidade que há muito esperava para levar avante um projeto ou um negócio. É um período para concretizar e não para planear. Sente-se muito enérgico e com grande capacidade de realização. Procure trabalhar em equipa e não usar os outros apenas para atingir os seus fins.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Neste momento vai sentir necessidade de eliminar as coisas velhas e superadas da sua vida substituindo-as por outras novas. Nestes dias o centro da sua atenção são o seu mundo interior, os seus sentimentos e emoções. Não perca a oportunidade de fazer mudanças criativas na sua vida neste período.

PEIXES 20/02 A 20/03

Durante a passagem de Vénus pela Casa VI, todas as atividades que envolvam vendas ou relações-públicas estão favorecidas. Conseguirá facilmente associar as relações humanas a métodos de eficiência. Não é a altura mais indicada para fazer novos planos, antes para se ocupar das suas necessidades mais imediatas.

Soluções

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Agenda comunitária

Casa da Madeira Festa dos Compadres

Madeira Park, 24120 Highway 48, Georgina , ON - 31 agosto, 8 pm

Muita música e surpresa, completo serviço de bar com vinho, cerveja, refrescos, café e chá. cozinha recheada de petiscos regionais. Bazar da sorte com imensos prémios de valor, arrematações e muitas atrações. Mais informações: (416) 567-3518/(416) 817-8356

Arsenal do Minho

Anniversary Gala Dinner

3404 Dundas St., Toronto - Oct 4, 7 pm

We’re thrilled to host a special Gala Dinner in honour of the 30th anniversary of our Grupo Folclórico! Although we reached our 25-year milestone during the pandemic and couldn’t celebrate, this time we’re making up for it. Come dressed to impress and help us celebrate this incredible journey. More informations: (416) 532-2328

Casa das Beiras

Noite da Chanfana

115 Ronald Ave. Toronto, ON 25 outubro Marque na sua agenda. Mais informações: (416) 604-1125

Cantoria & Desgarradas

30 Leeds St., Toronto, ON 18 outubro, 6:30 pm Jantar para angariação de fundos Cabazes de Natal. Jantar com animação musical Marly e Sergio e Djs. Mais informações: (647) 982-8506

Arsenal do Minho

Festa São Martinho

1263 Wilson Ave, Toronto - Nov 8, 6 pm

A Festa de São Martinho está de volta no dia 8 de novembro de 2025 e vocês não vão querer perder! Diretamente de Portugal, Os Marotos da Concertina. Mais informações: (416) 532-2328

www.mileniostadium.com

O mesmo de sempre,

, 2025 | 6:00 PM

LiUNA! Local 183 (Headquarters) 200 Labourers Way Vaughan ON L4H 5H9

A night dedicated to celebrating heritage, community, and care for our Portuguese-speaking seniors. Join community leaders, philanthropists, and advocates for an unforgettable evening, featuring A live performance by award-winning artists, A chance to support the first culturally-sensitive long-term care home and affordable housing for Portuguese-speaking seniors in Ontario

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