


Manuel DaCosta Editorial
Tudo na vida tem um prazo de validade, incluindo os seres humanos, mas David Sinclair, geneticista de Harvard, especialista em longevidade, fez a afirmação ousada de que “a primeira pessoa que viverá até aos 150 anos já nasceu”. Não indicou quem será, mas o facto de fazer esta previsão é simultaneamente tranquilizador para o futuro da sociedade e preocupante para os métodos com que o mundo lidará com este tipo de aumento da esperança de vida. Ele sugere que isso seria possível reiniciando o relógio biológico das células, o que recuperaria as caraterísticas dos tecidos jovens e reverteria os danos associados ao envelhecimento.
Até agora, a sua abordagem visionária baseia-se na investigação em ratos e macacos, que revelou nervos óticos e regeneração de funções celulares críticas. Na minha opinião, o prolongamento da vida humana na Terra para além dos 100 anos é desnecessário e potencialmente destrutivo para a normalidade do desenvolvimento da sociedade.
Se tomarmos o Canadá como exemplo, os nossos constrangimentos económicos estão a colocar-nos desafios que não serão resolvidos nos próximos 20 a 30 anos e que poderão multiplicar-se à medida que a população envelhece e os recursos se tornam mais escassos com base nas realidades atuais. Falta de habitação, engarrafamentos, falta de condições para proporcionar à população cuidados de saúde adequados, populações indígenas insatisfeitas que declaram resistência às políticas governamentais e à diminuição dos padrões educativos, fraturas comerciais provinciais, etc., e estes são apenas alguns dos desafios que
só irão aumentar, não desaparecer. É certo que podemos espetar agulhas e comprimidos nas pessoas para perder peso e curar outros males, mas as pessoas continuarão a encher os seus corpos com os bocados pecaminosos da vida e, depois, a procurar um comprimido rejuvenescedor para encobrir a abordagem glutinosa da vida. Os comprimidos e as injeções podem proporcionar o milagre da mudança corporal, mas o que não podem fazer é inserir o seu poder nas mentes daqueles que têm hábitos incontroláveis para atingir o objetivo final de viver 150 anos.
Atualmente, muitas pessoas gastam fundos que não têm para emagrecer, sem compreenderem que se trata de um plano para toda a vida. As terapias para a pílula de rejuvenescimento variariam de US$ 300.000,00 a US$ 2 milhões e poderiam estar disponíveis até 2035.
Tenho a certeza de que toda a gente vai poder pagar isso. Que tal entusiasmar-se por manter a sua saúde física e mental em
boa forma e viver a melhor vida possível? Tentar viver até aos 150 anos é, na minha opinião, um antídoto para a qualidade de vida, desafiando as gerações mais jovens, cujas oportunidades diminuirão à medida que os governos nos dizem que temos de continuar a trabalhar até aos 100 anos. E, claro, os vossos filhos vão odiar-vos porque nunca herdarão nada. Imaginemos um mundo em que um passeio no parque para apreciar a natureza deixará de ser possível porque todos os bancos estarão ocupados. Então, quanto tempo queres viver? Talvez apenas um dia de cada vez seja suficiente.
Os cientistas que estão a tentar desenvolver a tecnologia para controlar a fisicalidade da vida morrerão provavelmente aos 80 anos. Não deveria Deus ter uma opinião sobre o tempo que vivemos?
Ano XXXII- Edição nº 1757
8 a 14 de agosto de 2025
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5
Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta
Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
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Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
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Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
Será mais um episódio de uma série de cção cientí ca ou será algo que está mais próximo do que se imagina? Alguns cientistas dizem que esta é uma possibilidade real, há até quem defenda, como é o caso de David Sinclair – geneticista de Harvard, que já nasceu quem irá viver até aos 150 anos, sustentando a sua teoria em estudos que têm sido desenvolvidos nos últimos anos. Admitindo essa possibilidade, que vantagens têm os seres humanos nesse prolongar da vida? É que com o estado atual da demogra a mundial, são já visíveis os problemas de sustentabilidade económica e social. Se a ciência conseguir prolongar a vida humana signi cativamente, o mundo terá de resolver algumas questões estruturais, como a sustentabilidade do sistema de saúde; assegurar reformas dignas; e enfrentar o impacto na economia e no mercado de trabalho. A conclusão que se pode tirar é que a ciência e a sociedade precisam trabalhar juntas para garantir que o prolongamento da vida humana seja acompanhado de bem-estar, justiça social e sustentabilidade. Caso contrário, valerá a pena viver 150 anos?
Segundo os dados mais atuais
Em 2023, havia 1,1 mil milhões de pessoas com 60 anos ou mais no mundo. Este número está projetado para subir para 1,4 mil milhões em 2030 e 2,1 mil milhões em 2050.
Os indivíduos com 65 anos ou mais passaram de 10% da população global em 2022 para uma projeção de 16% em 2050.
Estima se que o número de pessoas com 80 anos ou mais triplique entre 2020 e 2050, chegando a cerca de 426 milhões.
Dados de Statistics Canada (estimativas de 1 de julho de 2024)
65+ anos: 7.820.121 pessoas - cerca de 18,9% da população total
70+ anos ~ 900 milhões a 1 mil milhão
anos ~ 145–150 milhões
90+ anos ~ 30–45 milhões ~ 0,4%
anos
Centenários (100+ anos): 11 672 pessoas - 0,03% da população
Esperança média de vida aos 65 anos: aproximadamente 19,33 anos para homens e 22,10 anos para mulheres
O censo de 2021 indica que entre 85 e mais de 90 anos havia 861.395 pessoas (2,3% da população), dos quais cerca de 9.500 eram centenários (0,03%)
Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de meados de 2025 (estimativas até maio-julho de 2025):
População total estimada: ~10,75 milhões
65+ anos: 2.615.344 pessoas - 24,3% da população cerca de 9.500 eram centenários (0,03%)
Pessoas mais velhas do mundo
A britânica Ethel Caterham, nasceu no dia 21 de agosto de 1909, ou seja, está a dias de completar 116 anos.
O brasileiro João Marinho Neto, nascido a 5 de outubro de 1912, com cerca de 112 anos.
Etária Estimativa Aproximada % da População
70+ anos ~2,5 milhões ~6–7%
80+ anos ~750.000 (dados 2021) ~2%
85+ anos 861. 395 (dados 2021) ~2,3%
90+ anos ~230.000 ~0,6%
95–99 anos ~56.525 ~0,16%
100+ anos 11.672 ~0,03%
Também se estima que o número de pessoas com 85 anos ou mais triplique até 2050, com mais de 2,7 milhões nesse escalão e cerca de 87.500 centenários até 2065.
70–74 anos ~625.000 ~5,82%
75–79 anos ~531.945 ~4,95%
80–84 anos ~37.735 ~3,48%
85–89 anos ~250.823 ~2,33%
90–94 anos ~108 239 ~1,01% 95–99 anos ~26 212 ~0,24% 100+ anos 3.282 centenários ~0,03%
Embora Portugal tenha mais idosos como percentagem da população, ambos os países têm cerca de 0,03% de centenários.
No escalão 80+ anos: Canadá cerca de 2% da população, Portugal cerca de 3,5%.
Escalões avançados como 90+ anos e 100+ anos representam uma minoria, mas são cada vez mais expressivos (particularmente Portugal tem uma faixa mais pronunciada em 90–94 e supercentenários).
Proporção de idosos (65+): Canadá ~18,9% vs Portugal ~24,3%
Em 2021, havia 761 milhões de pessoas com 65 anos ou mais; projeções apontam para 1,6 mil milhões até 2050.
Segundo a OECD, em 2021 havia nos países-membros +242 milhões de pessoas com 65+, sendo 64 milhões com 80+. Este último grupo pode chegar a 10% da população até 2050 em várias nações desenvolvidas.
A parte mais velha da população (80+) está a crescer mais rápido do que qualquer outro grupo demográ co.
Há cerca de 300 a 450 pessoas com 110 anos ou mais vivas no mundo os chamados supercentenários.
Com o envelhecimento acelerado da população, a longevidade saudável tornou-se uma das grandes questões sociais e de saúde pública do século XXI. No Canadá, este fenómeno assume contornos particularmente complexos no seio das comunidades imigrantes, onde as barreiras linguísticas, culturais e estruturais muitas vezes dificultam o acesso a cuidados adequados. A comunidade portuguesa não é exceção. Com uma população envelhecida e profundamente enraizada nos valores da família, do trabalho e da fé, os seniores luso-canadianos enfrentam desafios específicos que exigem uma resposta sensível e culturalmente adaptada.
No centro desta resposta está o Abrigo Centre, instituição sediada em Toronto que há mais de três décadas presta apoio a famílias e indivíduos de origem portuguesa, e não só, em situação de vulnerabilidade. Entre os diversos serviços que oferece, o programa “Life and Hope” (Vida e Esperança) tem-se destacado como um verdadeiro refúgio para os mais velhos, promovendo o envelhecimento ativo, a inclusão social e a preservação da dignidade dos seniores.
Em conversa com Gila Raposo, co-diretora executiva responsável pelo envolvimento comunitário e desenvolvimento de recursos, torna-se claro que o trabalho do Abrigo vai muito além da assistência pontual. Trata-se de um esforço contínuo para criar um ambiente onde os idosos possam viver com qualidade, autonomia e sentido de pertença, mesmo num país onde a língua e o sistema de saúde ainda são, muitas vezes, obstáculos à participação plena.
A entrevista que se segue revela não só os desafios que os seniores portugueses enfrentam no Ontário, como também as estratégias inovadoras e adaptadas que o Abrigo Centre tem vindo a implementar. Da educação alimentar às aulas de alfabetização digital, passando pelas atividades físicas em português e as sessões sobre gestão de doenças crónicas, tudo é pensado para responder às reais necessidades de uma população que tantas vezes se vê esquecida nas grandes políticas públicas. Neste contexto, falar em longevidade não é apenas discutir números ou avanços científicos, como a possibilidade, cada vez mais real, de vir a viver até aos 120 ou 150
anos, mas também refletir sobre o que significa viver bem, com saúde física, mental e emocional. A mensagem de Gila Raposo é clara: viver mais só faz sentido se for com qualidade de vida, independência e respeito pelas raízes culturais de cada um.
Milénio Stadium: Quais são os principais desafios que os seniores portugueses no Ontário enfrentam ao nível da saúde física e mental e do acesso a cuidados?
Gila Raposo: Tal como em todas as outras comunidades, o envelhecimento traz, muitas vezes, necessidades acrescidas de cuidados de saúde. Os imigrantes podem não compreender como funciona o sistema de saúde canadiano, desconhecer os serviços disponíveis ou ter dificuldades em lidar com formulários e marcação de consultas. Muitos seniores portugueses preferem comunicar em português e têm dificuldades com o inglês, o que torna mais difícil as consultas médicas, os diagnósticos e a comunicação em geral, reduzindo a confiança nos prestadores de cuidados. Os serviços de saúde nem sempre têm pessoal fluente em português ou intérpretes disponíveis. Serviços específicos para portugueses, como lares ou apoio domiciliário, são escassos ou inexistentes.
MS: Nota uma maior sensibilização na comunidade para hábitos de vida saudáveis que promovem o envelhecimento ativo?
GR: Existe uma crescente sensibilização na comunidade sénior portuguesa do Ontário para hábitos de vida saudáveis que promovem o envelhecimento ativo, embora esse progresso seja gradual e influenciado por diversos fatores. A fraca proficiência em inglês e o baixo nível de literacia em saúde de alguns idosos dificultam o acesso à informação atualizada. Algumas atitudes tradicionais persistem, como hábitos alimentares antigos, papéis de género rígidos ou a ideia de que a velhice é um tempo para descanso e não para atividade. Muitos idosos que não têm família por perto ou meios de transporte continuam afastados destas oportunidades. No entanto, instituições como o Abrigo têm vindo a oferecer cada vez mais oficinas de bem-estar, aulas de exercício físico e educação alimentar em português. Hoje em dia, há uma maior abertura dos seniores portugueses a integrarem atividades como caminhadas em
grupo ou dietas equilibradas, sobretudo quando estas são apresentadas num contexto cultural familiar.
MS: Como reagem os vossos utentes às ideias científicas que sugerem que, em breve, será possível viver até aos 120 ou mesmo 150 anos?
GR: Colocámos essa questão a alguns dos nossos clientes do programa “Life and Hope” e obtivemos uma diversidade de respostas. Alguns acham que 150 anos é demasiado tempo para viver, sobretudo tendo em conta doenças crónicas e problemas de saúde que, dizem, poderiam levar as pessoas a “cansarem-se da vida”. Outros acreditam que é possível, com melhores cuidados de saúde, avanços médicos, exercício físico e vitaminas, e até sentem inveja dos que poderão ter essa oportunidade. No entanto, houve um claro consenso: os nossos clientes só querem viver tanto tempo se forem saudáveis, autónomos e independentes.
MS: Que tipo de iniciativas ou programas têm implementado para promover a longevidade saudável entre os seniores de língua portuguesa?
GR: O Abrigo tem desenvolvido programas culturalmente adaptados que aliam a promoção da saúde à ligação social. Incluem atividades físicas como yoga, alongamentos e aeróbica ligeira, sempre ensinadas em português. A educação alimentar está presente através de almoços diários, apresentações culinárias saudáveis e oficinas focadas na diabetes, tensão alta e outras doenças. Também promovemos sessões informativas sobre prevenção de quedas, vacinação, gestão de doenças crónicas e planeamento de cuidados, sempre em português e com espaço para perguntas.
As atividades sociais são uma componente fundamental, ajudando a melhorar a saúde mental e cognitiva através de jogos de memória, trabalhos manuais, pintura, teatro, música ao vivo e sessões de histórias. Oferecemos ainda aulas de literacia digital, com um laboratório de informática totalmente equipado para ensinar os seniores a usar redes sociais, motores de busca e a proteger-se contra fraudes. Estes programas mostram que envelhecer com saúde não é apenas evitar doenças, é
preservar a independência, a dignidade e a identidade cultural. Quando os seniores de língua portuguesa se sentem vistos, ouvidos e incluídos, é muito mais provável que se envolvam em práticas de bem-estar a longo prazo.
MS: Que tipo de apoio (governamental ou comunitário) considera essencial para garantir que os seniores portugueses no Canadá envelhecem com dignidade e bem-estar?
GR: O financiamento público é, muitas vezes, instável e organizações como o Abrigo Centre precisam de candidatar-se a subsídios provinciais ou federais para lançar novas iniciativas ou adaptar programas existentes. Participamos no programa de angariação de fundos do setor do jogo no Ontário, o que nos permite investir uma parte significativa no programa “Life and Hope”. No entanto, o apoio da comunidade é fundamental, sejam donativos de particulares, empresas ou grupos. É crucial que a comunidade continue a contribuir anualmente através de iniciativas como o nosso baile de gala, a caminhada Grand Parade ou eventos organizados por terceiros, para que possamos, por exemplo, continuar a comprar alimentos para os nossos seniores.
MB/MS
Num mundo em constante envelhecimento, o conceito de longevidade saudável deixou de ser apenas uma aspiração e começou a ganhar contornos reais nas esferas científica e médica. Com o avanço da biotecnologia, da medicina preventiva e da investigação genética, multiplicam-se os estudos e as iniciativas que procuram não apenas prolongar a vida humana, mas garantir que esse prolongamento venha acompanhado de qualidade, autonomia e vitalidade.
OCanadá, país que há muito investe numa abordagem progressista em matéria de saúde pública e inovação científica, tem estado na linha da frente deste movimento. É nesse contexto que surge a Canadian Longevity Association, uma organização que pretende acelerar o acesso a tratamentos e estratégias que promovam uma vida longa e saudável. Fundada por Chris Linnell, a associação defende uma mudança de paradigma: de uma visão da velhice como inevitável declínio, para uma abordagem que vê o envelhecimento como uma condição potencialmente modificável.
Nesta entrevista ao Milénio Stadium, Chris Linnell fala com entusiasmo e convicção sobre os progressos alcançados nas últimas décadas no estudo do envelhecimento. Acredita que estamos cada vez mais próximos de terapias eficazes que não apenas travam, mas possivelmente revertam os efeitos da idade. Refere avanços concretos em áreas como a reprogramação epigenética e sublinha que já conseguimos transformar células envelhecidas em células indistinguíveis das de uma pessoa jovem. Além disso, aponta para mudanças urgentes no sistema de saúde canadiano, nomeadamente uma maior aposta na prevenção, no acesso universal a estilos de vida saudáveis e na agilização da aprovação de novos tratamentos.
Numa altura em que se discute o futuro do envelhecimento em países como Portugal e Canadá, esta entrevista levanta questões fundamentais: até que ponto podemos controlar o nosso envelhecimento? Estamos preparados, enquanto sociedade, para viver não só mais tempo, mas também melhor?
Milénio Stadium: Nas últimas décadas, a abordagem científica ao envelhecimento evoluiu significativamente. Acredita que estamos mais próximos de prolongar de forma significativa a esperança de vida saudável?
Chris Linnell: Sim! Fizemos progressos incríveis nas últimas décadas, não só na compreensão do processo de envelhecimento, mas também na capacidade de o influenciar. A prova de conceito é que, pelo menos desde 2009, conseguimos prolongar a vida útil de ratos e camundongos utilizando vários métodos diferentes. Como também somos mamíferos e partilhamos uma fisiologia semelhante (em comparação, por exemplo, com vermes ou moscas), é apenas uma questão de tempo até que os mesmos benefícios possam ser aplicados aos humanos. Não se trata de prolongar a vida com má saúde – os animais que vivem mais também se mantêm mais saudáveis e jovens por mais tempo.
MS: O Professor David Sinclair afirmou que a primeira pessoa a viver até aos 150 anos pode já ter nascido. Do seu ponto de vista científico, esta é uma possibilidade realista ou continua a ser especulativa?
CL: Apesar de, pela natureza do tema, continuar a ser uma hipótese especulativa, do ponto de vista científico é uma possibilidade realista. Na verdade, a primeira pessoa a alcançar os 150 anos pode já ter 60!
Para dar um exemplo: através da reprogramação epigenética, que envolve o restabelecimento dos interruptores que ligam e desligam os nossos genes numa célula, já conseguimos transformar uma célula de uma pessoa com 110 anos numa célula indistinguível da de uma pessoa com 20 anos. Há progressos rápidos a acontecer em animais vivos, e o primeiro ensaio clínico em humanos, para uma doença específica, deverá arrancar ainda este ano.
Acompanho este campo há mais de trinta anos e tenho testemunhado uma aceleração vertiginosa nos últimos 15. Se esta aceleração continuar, é bastante provável que, nos próximos 20 anos, surjam tratamentos capazes de reverter – e não apenas abrandar – o envelhecimento.
Neste momento, já existem formas de abrandar o ritmo de envelhecimento, através de mudanças no estilo de vida e da utilização criteriosa de alguns suplementos.
MS: No contexto canadiano, que fatores ambientais, sociais ou genéticos têm maior influência na longevidade saudável?
CL: No contexto canadiano, e pensando no presente, mais do que em desenvolvimentos futuros – e reconhecendo que um estilo de vida saudável é o principal fator, a seguir
à genética individual – destaco os seguintes aspetos:
• Acesso a médicos de família: Existe atualmente uma escassez crónica de médicos de família no Ontário e, creio, no resto do Canadá. Consultas regulares e atempadas são essenciais para acompanhar eventuais condições de saúde. Aliado a testes preventivos, a capacidade de um médico detetar precocemente doenças permite tomar medidas antes que se agravem. Isto inclui manter todas as vacinas em dia.
• Níveis de poluição ambiental: Os incêndios florestais recentes trouxeram este tema à tona, mas a qualidade do ar tem grande influência nas taxas de mortalidade. Pessoas que vivem perto de grandes autoestradas apresentam níveis mais elevados de demência e outras doenças crónicas, pelo que reduzir a poluição automóvel deve ser uma prioridade.
• Sistema alimentar: O fácil e barato acesso a alimentos não saudáveis, bem como a publicidade constante a esses produtos, é uma das principais causas de problemas de saúde. A alimentação é um dos pilares da longevidade saudável, mas é demasiado difícil/ caro/inconveniente, para a maioria das pessoas, fazer escolhas alimentares saudáveis. Talvez um sistema de subsídios para alimentos saudáveis e aumento de impostos sobre alimentos prejudiciais seja uma das várias formas de ajudar a combater esta realidade.
MS: Que tipo de investimento público em saúde e inovação são mais necessários para preparar o Canadá para uma população potencialmente mais longeva e ativa?
CL: Em primeiro lugar, é necessário mudar a mentalidade dos responsáveis políticos e reconhecer que o envelhecimento é uma condição que pode ser modificada. É essencial aumentar o financiamento à investigação sobre o envelhecimento e tirar o devido partido das excelentes capacidades científicas do Canadá. O país já tem uma iniciativa de classe mundial, o Canadian Longitudinal Study on Aging, que poderia ser redirecionada da observação para a experimentação de intervenções ligadas à longevidade.
O investimento na saúde deve focar-se mais na prevenção proativa – no imediato, isso significaria apoio ao estilo de vida
saudável, como subsídios para alimentação e exercício físico, por exemplo, oferecendo acesso gratuito ou com desconto a ginásios e piscinas. Com esta abordagem preventiva, os custos com a saúde diminuiriam drasticamente a longo prazo, já que a maioria das despesas se concentra nas fases finais da doença.
Ao mesmo tempo, é essencial que o sistema de saúde seja menos conservador e promova mais inovação. O processo de aprovação de novos medicamentos e tratamentos precisa de ser acelerado, para que, uma vez demonstrada a eficácia de novos tratamentos de longevidade, estes possam ser rapidamente disponibilizados aos canadianos –por exemplo, concedendo aprovação se já tiverem sido autorizados pela FDA ou pela Agência Europeia de Medicamentos. Do mesmo modo, os profissionais de saúde precisam de estar preparados para tratamentos de longevidade que serão administrados antes de os sintomas do envelhecimento se manifestarem, da mesma forma que as estatinas são prescritas para prevenir doenças cardíacas.
A Canadian Longevity Association está empenhada em promover estas mudanças e garantir que todos os canadianos beneficiam da chegada iminente de tratamentos eficazes de longevidade, para que possam ter vidas mais longas, saudáveis e ativas.
MB/MS
Todos nós já pensámos sobre isso: até que idade gostaríamos de viver? E se fosse possível viver até aos 150 anos, aceitávamos esse desafio? Nesta edição especial, fomos para as ruas para ouvir diferentes gerações sobre um tema que mistura ciência, ética, saúde e até filosofia. As respostas foram diversas, inesperadas, e revelam muito sobre a forma como olhamos para o futuro, o envelhecimento e o nosso papel no mundo. Continuamos a ouvir a voz das ruas.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Só se a ciência garantisse que, dos 90 aos 150, eu continuava com vitalidade. Se for para estar dependente, não faz sentido.
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Sinceramente? Uns 90 anos. Julgo que é tempo suficiente para acompanhar os filhos, talvez netos, viajar bastante e ainda manter lucidez. Passar disso costuma implicar limitações fortes.
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Beneficia se prolongar a fase produtiva: pessoas experientes a trabalhar, a orientar jovens. Mas é preciso reformular segurança social e mercado laboral; caso contrário, o sistema entrava em colapso.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Não, obrigada. Prefiro um fim natural, rodeada da família, sem prolongar sofrimento ou solidão.
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Entre 85 e 90. A partir daí, pelo que vejo em amigos, começa a perder-se autonomia e isso tira qualidade de vida.
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Prejudica se não houver planeamento. Hospitais já estão cheios e as pensões mal chegam. Viver mais pode significar mais anos de solidão, o que também pesa na saúde mental.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Tiago, 25 anos
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Cem anos soa-me perfeito: dá para testemunhar um século completo de avanços científicos e culturais.
Ana, 45 anos
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
80 ou 85 anos. Sinto que já dá para reformar, usufruir da velhice em pleno e evitar a fase de dependência extrema.
59 anos
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Gostava de chegar aos 100 com energia para continuar a empreender. Depois, logo se vê.
A.,
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Talvez 95. Dá para atravessar épocas artísticas, reinventar-me várias vezes e ainda ter saúde.
Sim! Acho que seria incrível estudar e viajar a Marte, requalificar-me quantas vezes quisesse.
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Pode beneficiar se levarmos a sério sustentabilidade e redistribuição. Uma população mais velha, mas saudável, pode mentorizar as gerações mais novas e reduzir erros históricos.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Creio que não. A minha profissão mostra-me que as mudanças acontecem rápido; 150 anos pode significar lidar com cinco gerações de alunos, currículos novos, crises sociais sucessivas... soa cansativo.
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Penso que prejudica se travar a renovação geracional. Sem espaço para os jovens entrarem no mercado, pode haver estagnação cultural e económica.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Se puder continuar a praticar desporto, aprender coisas novas e gerir empresas, sim. Caso contrário, prolongar vida sem propósito não me atrai.
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Pode beneficiar tremendamente: conhecimento acumulado e inovação. Mas só se a legislação e a fiscalidade acompanharem; senão, a desigualdade dispara.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Sim, mas com um corpo que não trave a criação. Imagine ter 120 anos e ainda pintar murais gigantes.
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
É uma faca de dois lados: pode saturar recursos naturais, mas também permitir visões artísticas mais profundas. A chave será equilíbrio ecológico e acesso igualitário às tecnologias de longevidade.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Até aos 150 anos eu não gostaria de viver... Temos que dar lugar aos outros, hehehe
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Na minha opinião, não deveria haver idade para viver, desde que se tenha saúde. Mas talvez entre os 80 e 90 anos.
Eu acho que não prejudica, pois depende até que idade a pessoa se reforma. A maioria se reforma aos 65, então, se viverem muito tempo depois disso, quem sai prejudicado não é a sociedade, mas sim o governo.
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Acho que até aos cem anos, se estiverem saudáveis e com boa faculdade mental é uma boa idade para viver. No entanto, a evidência científica atual diz que o limite máximo de viver está entre 120 e 150 anos.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Sim, gostaria. Com saúde, porque não. A vida é bela, vamos viver um dia após o outro e há
um ditado popular português que diz: não pedi para viver, portanto, também não peço para morrer. No livro Guinness World Records consta que a pessoa mais velha já confirmada na história foi a senhora Jeanne Calment, que faleceu
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
O meu pai faleceu com 72 anos, a minha mãe biológica com 85 e a minha mãe afetiva/tia com 92. A idade deles nunca prejudicou a família, muito menos a sociedade. É claro que uma pessoa idosa requer cuidados diferentes e especiais, mas com amor e carinho tudo se faz. Nós os mais novos temos muito a aprender com os mais idosos, por isso acho que a sociedade sai beneficiada e não prejudicada.
zada, feliz e plena, independentemente da idade cronológica.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Até sim, se fosse com qualidade de vida.
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Se eu tivesse que optar, diria que a idade ideal para viver é aquela em que eu me sinto reali-
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Viver mais tempo representa um custo extremamente alto, quase impossível de alcançar.
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Não acho que haja uma idade ideal para viver. O ideal é viver enquanto se consegue ser minimamente independente, com alguma qualidade de vida. Não pretendo, no futuro, ser um fardo na vida de ninguém. Compreendo que não é fácil abdicar de uma carreira ou de um trabalho para cuidar de um pai, uma mãe ou de alguém mais velho.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
A meu ver o ideal será viver o presente, pensando e planeando também a longo prazo para criar condições financeiras para me sustentar sem ter que depender de ninguém.
Em relação à sociedade, de uma forma geral, acho que o facto de se viver mais tempo não é nem bom nem mau. Se a pessoa se mantiver activa, poderá ser uma mais-valia, sobretudo na vida dos mais novos.
Crianças que crescem com os avós adquirem conhecimentos, vivências e experiências para a vida, enriquecendo os seus valores, cultura e educação. Por outro lado, por exemplo no que diz respeito ao mercado de trabalho, se estas gerações se mantêm activas e continuam a ocupar postos de trabalho, os mais jovens acabam por ter menos oportunidades.
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
A idade ideal para viver depende muito da qualidade de vida, e não apenas da quantidade de anos.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Depende das condições. Sim, se tiver saúde física e mental; Não, se for para viver em sofrimento.
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Mais do que a quantidade de anos, importa a qualidade da vida. Uma existência com autonomia, afeto e propósito vale mais do que muitos anos vividos em sofrimento ou solidão. O essencial é viver com significado, independentemente da idade
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Na minha opinião, viver até os 70 anos, embora possa ser visto de diferentes formas, dependendo das circunstâncias de cada pessoa.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Com qualidade de vida e muita saúde. Em caso contrário, não.
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Sabemos que há estudos que demonstram que o ser humano tem uma esperança média de vida e que esta poderá atingir um limite biológico. Eu prefiro pensar: quanto mais anos, melhor. A longevidade depende da região onde vivemos, da alimentação, da qualidade de vida, da saúde e dos cuidados preventivos, que ajudam a aumentar uma vida saudável.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível? Sim, gostaria, se fosse possível. Gostaria, com saúde e mobilidade, de conservar os cinco sentidos para ter mais tempo para conviver com a família, amigos e as novas gerações, sem
Tem pontos positivos e negativos. Um dos principais benefícios é a possibilidade de acompanhar mais gerações da família, como ver os filhos crescerem, conhecer os netos e até bisnetos. Isso pode trazer grande realização pessoal e afetiva, além de permitir transmitir valores e experiências de vida.
Como sendo pontos negativos, viver mais tempo pode significar também trabalhar por mais anos, principalmente se a idade da aposentadoria aumentar. Isso pode gerar cansaço físico e mental, especialmente se não houver estabilidade financeira ou acesso adequado à saúde.
ser um fardo para eles. Gostaria de ver a evolução do mundo, as invenções novas do futuro e também partilhar com os mais jovens, caso se interessassem, informações sobre o passado, a história e o meu conhecimento.
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Acho que é benéfico, apesar dos desafios que o envelhecimento da população traz ao governo, como o aumento dos custos de saúde e a redução da força de trabalho. As pessoas devem envelhecer com dignidade, sem discriminação, e a sociedade deve garantir rendimentos, habitação, transporte e cuidados médicos adequados. Além disso, o envelhecimento cria novas oportunidades de formação e emprego, e a convivência entre gerações enriquece a vida de todos.
Qual acha que seria a idade ideal para viver?
Como uma pessoa uma vez me disse: “Sou imortal, serei único para a vida toda.” Desde miúda que essa frase ficou gravada na minha cabeça, fazendo-me refletir sobre a forma como vemos a vida, a nossa própria existência e a importância de valorizar cada momento como algo único e especial.
Gostaria de viver até aos 150 anos, se fosse possível?
Sempre penso: quantos anos me seriam suficientes para realizar tudo o que quero? Acho que uma idade certa não seria o ideal, mas sim tempo suficiente para ver os filhos crescerem, os netos nascerem, crescerem e assim sucessivamente.
Acha que viver mais tempo beneficia ou prejudica a sociedade?
Não é a idade que prejudica a sociedade, mas sim a própria sociedade, seja qual for a idade.
Olá, muito bom dia, como tem passado? Muito bem, espero.
Em cima da mesa, a equipa do jornal Milénio coloca um tema muito polémico e faz-nos pensar…
A pessoa que vai viver até aos 150 anos já nasceu. Ok e agora? É o que é, a ciência tem destas coisas, mas algumas para mim não dá, essa frase assusta-me. Estamos muito aquém disso acontecer ou, se calhar, nem tanto. A ver vamos… 'A primeira pessoa que viverá até os 150 anos já nasceu', diz o especialista em longevidade da universidade de Harvard. David Sinclair prevê que, até 2035, uma pílula rejuvenescedora baseada em reprogramação genética e inteligência artificial poderá revolucionar o envelhecimento humano. E se, em vez de envelhecer, fosse possível “voltar no tempo” com um simples comprimido? A pergunta parece maluca, mas está cada vez mais próxima da realidade, segundo o geneticista David Sinclair, da Universidade Harvard.
Em entrevista ao podcast Moonshots, em julho, ele afirmou: “A primeira pessoa que viverá até os 150 anos já nasceu.”.
Ok, vamos pensar que sim. Pessoalmente, não sei se gostaria de me prolongar ou “arrastar” até aos 150 anos e por aí além. Já a possibilidade de retroceder no tempo e saber o pouco que sei hoje, até gostava, mas daí... não sei.
A ciência, de facto, vem acumulando avanços. Em reportagem, o jornal argentino mostrou que estudos publicados na Nature Aging relatam o rejuvenescimento de órgãos em animais e a ativação de circuitos genéticos ligados à longevidade. A inteligência artificial está a acelerar esse processo, ao analisar grandes volumes de dados genéticos e prever compostos com potencial antienvelhecimento. Gigantes da biotecnologia nos Estados Unidos, Europa e Ásia já investem biliões nessa nova fronteira da saúde.
No entanto, o futuro da longevidade também passa pela forma como vivemos hoje. Regiões conhecidas como zonas azuis - como partes do Japão, Itália e Costa Rica -, mostram que alimentação mais correta, convívio social e baixos níveis de stress podem prolongar a vida, de forma natural. A expectativa global é de 73,4 anos, mas em países como o Japão, já ultrapassa 84 anos.
Cá estamos, nas probabilidades do mundo da ciência que teima em nos manter em “bicos dos pés”.
É o que é e vai valer sempre o que vale.
Até já e vivam,
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How old is too old to be
Everything in life has a shelf life, including human beings, but Harvard Geneticist David Sinclair who is an expert on longevity, made the bold statement that “the first person who will live to be 150 years old has already been born”. He didn’t pinpoint who it will be but certainly making this prediction is both reassuring for the future of society and worrisome for the methods by which the world will deal with this type of increase in life expectancy. He suggests that by resetting the bio-
logical clock of cells, which would recover the characteristics of young tissues and reversing damage associated with aging, this would be possible. So far his visionary approach is based on research on mice and monkeys which showed optic nerves and regeneration of critical cellular functions. In my mind the extension of human life on earth past 100 is both unnecessary and potentially destructive to the normalcy of societal development.
If we take Canada as an example, our economic constraints are providing us challenges that will not be resolved in the next 20 to 30 years and may multiply as the population ages and resources become scarcer based on the realities of today. Lack of housing, gridlock, lack of conditions to provide the population adequate healthcare, Indigenous populations unsatisfied declaring resistance to governmental policies plus lowering educational standards, Provincial trading fractures, etc. and these are only a few challenges that will only increase, not disappear. Sure we can stick needles and pills into people to lose weight and cure other ills but people will still fill their bodies with the sinful morsels of life and then engage in a search for a rejuvenating pill to cover up the glutenous approach to life.
Pills and injections may provide the miracle of body change but what it can’t do is insert its power into the minds of those with uncontrollable habits to reach the ultimate goal of living 150 years. Many today are spending funds they don’t have to become slimmer not understanding that it's a lifetime plan. The therapies for the rejuvenating pill would range from $ 300,000.00 to $ 2 million and could be available by 2035.
I’m sure that everyone will be able to afford that. How about becoming enthusiastic about keeping your physical and mental health in good shape and living the best life you can?
Trying to live to 150 in my view is an antidote to quality of life, challenging younger generations whose opportunities will diminish as governments tell you that you have to continue working until the age of 100. And of course, your children will hate you because they will never inherit anything. Let’s imagine a world where a walk in the park to enjoy nature will no longer be possible because all the benches will be taken.
So how long do you want to live? Maybe just one day at a time is sufficient. The scientists who are trying to develop the technology to control the physicality of life will probably die by the age of 80. Should God not have an opinion on how long we live?
Canada and Portugal have very similar numbers when it comes to the average life expectancy of its population; close to 80 mid 80’s for the males and mid 80’s for the females. In Portugal, that leaves the average man with just over 13 years to enjoy the fruits of his labour, (if he has any left), and the average woman an extra 5 years, or so, to do the same. Canadians still benefit from the norm of 65, getting the extra 19 months.
Seems to me that when one finally enters the retirement zone, they might feel somewhat short changed. Thus, it’s only natural to imagine living longer; seeing grandchildren growing up and even accompany the journey of one’s own children further on. Apparently, some experts are suggesting that the first person to live to 150 has probably already been born. I
have not gotten into the matter, as of yet, but I’m going to suppose these people are all credible and knowledgeable, which they certainly seem to be. Age Reversing Science is what they are claiming to be developing, but I don’t mean creams and lotions, Harvard medical school professor David Sinclair claims to be developing science that ‘resets’ genes and making a person young again, cure any disease. That is a tall order, indeed, and the professor seems absolutely sure. But would we reset and go back to work again? would we ever retire? What of the younger generations trying to make their mark? Then there's AI and robotics, both chewing up uses for people at a growing rate of speed; please tell me how the concept wouldn’t collapse the planet and everything on it. SUSTAINABLILITY, a key word of our time, is the primary reason this idea seems to make no
sense to me. We would definitely need prioritize the development of space travel to plant the overflow on other planets. Sure, I’m cynical when it comes to many things, and with this it’s no exception. I expect if ever it becomes a thing, money will be the major obstacle for most, therefore only the type like those who get the best of all services now, would be partaking in the future. Also, I imagine the temptation of some of those on the outside could lead to all kinds of desperate deeds, even criminal. So, honestly, it seems this would end up bringing about more grief. But it’s always money.
Somebody with lots of money, is always figuring out ways of making more, and jackpots like reverse-aging would create trillionaires, making today’s billionaires look like lowly millionaires. Use your money to fund education, eliminate
diseases, cure those who have them, fix us when we need it, and properly without throwing pills at us, in hope that they keep us quiet for a while, clean the water, protect wildlife. We need developments like that, for the mutual good, not to fill someone’s pocket. Some have made efforts to do good things, but they are overshadowed. We need to turn minds around, beginning with refusing to be called a “consumer”. Sheep are consumers, that’s all they do, but we have to work to be able to consume. That is the reality, we spend our lives working to make money, to keep buying the things we make. Retirement at 66 years and 7 months sounds good. Fiquem bem,
Vincent Black Opinion
The quest for extending human lifespan has fascinated humanity for centuries. With advances in medicine, biotechnology, and lifestyle sciences, the idea of living well beyond the current average lifespan-potentially reaching 150 years or more-has shifted from science fiction to a tangible goal. However, this pursuit raises critical questions about quality of life, healthcare costs, and sustainable strategies for longevity.
Recent research suggests that the maximum human lifespan could be extended significantly with ongoing scientific breakthroughs. Studies in genetics, regenerative medicine, and anti-aging therapies are pushing the boundaries of what is biologically possible. For instance, efforts to understand telomeres, and stem cell therapies aim to slow or even reverse aspects of aging.
While living to 150 years remains an aspirational target, some experts believe that with personalized medicine and biotechnologies, achieving centenarian or supercentenarian status could become commonplace in the future. The key challenge is not just increasing lifespan but also ensuring that these extra years are healthy, active, and fulfilling.
A critical consideration in longevity is the quality of life. Simply living longer without maintaining physical, mental, and social well-being diminishes the benefits of extended lifespan. Healthy aging involves many of all the basic things that common sense sets out or does it? Maintaining mobility, strength, and sensory functions is such a crucial thing to stay on top of as we age. Mental health is also another area that we all need to stay focused on and that is thinking good thoughts and trying to stay busy. Staying connected with family, friends, and community is also so important to be aware of and continue to stay involved. Engaging in meaningful pursuits to foster a sense of purpose.
Research indicates that lifestyle factors-such as balanced nutrition, regular exercise, mental stimulation, and social interaction-are vital in promoting healthy aging. Advances in medical care can help manage chronic conditions, but prevention and proactive health behaviours are equally, if not more, important.
Extending lifespan poses significant challenges to healthcare systems worldwide. Longer lives increase the demand for medical services, chronic disease management, longterm care, and social support. Consequently, the associated expenses include preventative care enabling screenings,
vaccinations, lifestyle interventions. For conditions like cardiovascular disease, diabetes, and neurodegenerative diseases. Long-term care, assisted living, nursing homes, home care services. These costs could strain public health systems and insurance models, necessitating reforms to en sure sustainability. Investing in preventative health, health education, and innovative care models-such as telemedicine and community-based care-can help mitigate long-term expenses.
To maximize both lifespan and health span, several strat egies are recommended, including adopting a Mediterran ean-style diet rich in fruits, vegetables, whole grains, lean protein, and healthy fats.
I can go on and on and quote all the things one should do, but the one thing that many true longevity experts recom mend is fasting. Dr Sinclair is someone that l have been fol lowing for some time and he was the one that got me started on fasting. In the simplest of terms, he believes that as we age, we need less food, not more.
As science progresses, the dream of extending human life to 150 years or more becomes in creasingly achievable. However, the focus must not only be on lifespan but also on en hancing the quality of those extra years. Bal ancing scientific innovation, health lifestyle choices, and sustainable healthcare policies will be crucial in shaping a future where longevity is a reality-living not just longer, but better.
Extending human longevity offers im mense potential benefits but also calls for careful planning and ethical considera tions. With a comprehensive approach that emphasizes health span, societal readiness, and equitable access to ad vancements, we can aspire to a future where aging is characterized by vital ity, purpose, and dignity.
Dr. David Sinclair...
“The key to longevity is not just about living longer, but about living healthier for longer. If we can slow down aging, we can extend our health span and enjoy a better quality of life.”
The best advice that l ever received was from my mother who said, ” listen to your own body and do what works best for you.”
Filipa Barata (1981-2014) nasceu em Lisboa e viveu em Santa Iria da Azóia uma vida breve mas intensa. Licenciada em Estudos Portugueses e Franceses, foi professora na Escola de Comércio de Lisboa, estudou no CENJOR, colaborou nas Revistas «Plural/Pluriel», «Colóquio/Letras», «Golpe d´Asa» e «Navegações».
Foi assistente editorial da Nova Portugália. Participou em Colóquios nacionais e internacionais. Fialho de Almeida, Raul Brandão e Ruben A. foram alguns dos autores por si estudados. O presente livro tem 78 páginas (editora Labirinto, prefácio de Marta López Vilar, capa de Maria Toscano sobre tela de Isabel Mendes Ferreira, revisão e nota de Manuel Barata) vai buscar
o título ao poema da página 27: «tento palavras sem cicatrizes/ palavras sem terra/procuro palavras limpas/palavras simples –rudes talvez/palavras sem suor».
O ponto de partida está na página 76: «Nas quatro paredes do poema estou só/Meu labirinto de sentidos irregulares /Como pedras angulosas que ferem/A voz». O ponto de chegada é o amor: «Busco a palavras que diga o teu rosto marcado pelo vento/em todas as ruas da cidade procuro o teu corpo enorme/procuro-te em todas as tuas ausências, em todas as tuas demoras/procuro-te sabendo que virás todos os dias/Para seres a boca dissonante da minha existência».
Pelo meio fica o percurso: «vou pela cidade e procuro/o sol de ontem/lembro a voz da tua/boca na sombra – ouço-me agora falar». Na conclusão (provisória como todas) fica o verso do poema da página 44 («é preciso esperar pacientemente») que se liga ao prefácio de Marta López Vilar: «Custa escrever. Dizer tudo o que somos a partir de nós próprios».
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Nas últimas semanas crianças foram mortas ou feridas em múltiplos ataques a locais de distribuição de alimentos em Gaza. Socorrendo-me dos relatórios da ONU sobre o número e o tipo de ferimentos principalmente em locais de distribuição de alimentos, deparei o triste cenário em que as crianças estavam entre as vítimas em 10 dos 20 (metade) incidentes fatais relatados.
Muitas das famílias em Gaza estão completamente desesperadas porque os seus pais estão doentes, feridos ou têm de cuidar de irmãos que enviam crianças para recolher alimentos nos locais
de distribuição, colocando-as em maior risco de serem baleadas pelas forças israelitas. Repito o título deste artigo: Nenhuma criança deve ser morta a tentar obter alimentos, parece que está montada uma armadilha mortal invés de estarmos perante um esforço humanitário. Não é humano forçar civis a entrar em áreas cercadas apenas para serem baleados, aliás é completamente desumano. Os anos sucessivos de guerra e ódio naquele território são seculares e os estados têm uma escolha. Não podem desfazer o passado, mas podem agir agora e impedi-lo, respeitar o direito internacional e permitir que organizações humanitárias experientes entreguem ajuda de emergência de forma segura e digna. Uma parte em conflito não deve ser autorizada a continuar a instrumentalizar a ajuda, o acesso humanitário e a fome.
Desde o passado mês de maio, mais de 500 palestinos foram mortos e pelo me-
nos 3.000 feridos pelas forças israelitas enquanto tentavam obter ajuda seja nos pontos de distribuição ou a caminho dos mesmos, ou enquanto tentavam alcançar os poucos comboios de ajuda da ONU. A narrativa de que toda a população de Gaza é terrorista é algo simplesmente ignorante, esta tem direito a ajuda de emergência, mas tem sido sistematicamente privada de alimentos, medicamentos e água há meses. A população, as crianças, de Gaza continua a passar fome, e isso tem consequências muito graves para estas. Está na hora do mundo civilizado deixar e criar condições para que as organizações humanitárias possam distribuir ajuda de emergência, mas para já nem conseguem nem tem permissão para isso. Este flagrante desrespeito pelo direito internacional humanitário tem de acabar imediatamente.
A solução passará por um urgente e necessário cessar-fogo, mas este tem que se
Políticos de férias, para onde?
perpetuar por muito tempo, e Israel deve permitir que as organizações internacionais voltem a distribuir gratuitamente ajuda de emergência às crianças e adultos famintos e desesperados em Gaza. É imperativo a entrega de água e comida e mesmo oferecer apoio psicossocial e médico a crianças em Gaza. O mundo está definitivamente radicalizado. Tenho muita vergonha de muitos que "assobiam" para o lado com toda esta situação. Uma criança ou um ser humano tem que ter os mesmos direitos seja qual for a cultura, a cor ou o credo religioso.
“Ser criança é ter liberdade para viver a infância com qualidade. Ser criança é ter direito à moradia adequada, à alimentação saudável e a uma boa educação. Ser criança é poder ser amado, protegido e feliz. Simples assim.” - Isa Colli
Enquanto os políticos descansam, a direita radical avança
Agosto chegou em força e os políticos também estão de férias. Nada contra, merecem, como qualquer outro cidadão. O Algarve continua no topo das preferências, mas destinos como o Alentejo, Ribatejo, Norte e até as ilhas também fazem parte das escolhas. Ainda assim, antes de se afastarem para descansar, houve quem se disponibilizasse para entrevistas com grupos de jornalistas e comentadores. Para uns correu bem; para outros, nem por isso. Já lá vamos.
As férias são merecidas, é certo. Uns escolhem o Algarve para aproveitar a praia, outros optam pelo interior para estarem perto da família. Contudo, na minha opinião, há políticos que nem deveriam pensar em férias. As eleições autárquicas estão à porta e há muito trabalho por
fazer. Confiar cegamente nas sondagens pode ser um erro. Já debatemos esse tema com pessoas experientes, e sabemos que as sondagens são muitas vezes moldadas conforme o interesse de quem as encomenda, podem refletir tendências reais ou servir apenas para influenciar o eleitorado. Por isso, muitos políticos deviam repensar as suas prioridades, em vez de irem de férias, deveriam estar no terreno, ao lado dos seus candidatos. As surpresas que aí vêm poderão ser bastante desagradáveis para alguns. O voto é secreto, e a influência crescente da direita radical em Portugal está a consolidar-se rapidamente, muitos ainda nem se aperceberam da dimensão do fenómeno.
Não vale a pena voltar a repetir as razões que levaram a este crescimento, mas talvez tenham servido como aviso àqueles que julgavam ter tudo controlado. Desta vez, os cartuchos explodiram-lhes nas mãos. Boas férias a todos os políticos, seja no Algarve, Alentejo, Centro ou Norte, mas que regressem com energia positiva para trabalhar pelo bem do país.
Em contraste com o descanso de muitos, houve um líder de um partido da direita radical que decidiu dar uma entrevista num canal de televisão. Rodeado de jornalistas-comentadores, jogou todas as cartas. O que se esperava ser uma entrevista informativa acabou por transformar-se numa autêntica “toirada” de insultos. A certa altura, um dos jornalistas ouviu coisas como: “És uma vergonha como jornalista e não mereces estar aqui…”.
Para quem assistiu, parecia uma verdadeira “peixarada”. Uma vergonha. E, curiosamente, esse mesmo jornalista, segundo se diz, já terá perdido a carteira profissional por se dedicar a podcasts ligados ao PS. Situações como esta só dão mais força ao crescimento da direita radical. Há políticos e comentadores que não se modernizam nem aceitam novas formas de fazer política. O problema? É que também não sabem fazer mais nada. Deveriam, no mínimo, observar em silêncio e evitar o confronto direto, porque, muitas vezes, só reforçam quem pretendem combater. Na entrevista, o líder radical portou-se exata-
mente como o “Zé Povinho” gosta de ver, assertivo, provocador e sem papas na língua. Já os jornalistas ficaram sem respostas, visivelmente desconfortáveis. A comunicação social precisa de ser mais neutra e discreta, até porque, sem querer, também contribuem para o crescimento destas figuras.
Tudo começou há algum tempo com erros graves, querer o poder sem vencer. Desde então, asneiras atrás de asneiras. Nunca acreditei que, depois da Revolução dos Cravos, Portugal pudesse caminhar para um governo de direita radical. Mas, sinceramente, começo a acreditar, contra a minha vontade, se alguns políticos continuarem sem soluções e apenas focados em ofensas. As autárquicas dirão muito. Precisamos de novas ideias, novos costumes e novas políticas. Só assim se cresce e se ganham batalhas. Certas mudanças são indesejáveis, mas se não houver alternativas sólidas e credíveis, será tarde demais. Bom fim de semana!
As pessoas não te perguntam quem és nem como estás. Perguntam, simplesmente, de onde vens.
Velibor Čolić, escritor bósnio
Vivemos um tempo em que o tema da e/ imigração está na ordem do dia e tomou conta de todo o espaço mediático, como se fosse algo novo que, de repente, nos tivesse entrado pelas portas a dentro. Convém, por isso, recordar que há muito foram criados e se desenvolvem em Portugal estudos sobre esta temática. Ao longo das últimas décadas, quer em Portugal quer no estrangeiro, muitos encontros, colóquios, simpósios, congressos se têm realizado e, em resultado dos mesmos, surgiram as mais variadas publicações - sob a forma de livro, revista ou brochura - patrocinadas pela academia, por outras entidades de caráter governamental e até por diversas associações espalhadas pelas nossas comunidades. Trago o assunto à colação porque parece que, de repente, se descobriu um filão que, infelizmente, está a ser explorado pelas piores razões e na sua faceta mais negativa. Em 2002, por exemplo, a Associação
Mulher Migrante, publicou as Atas de um colóquio em que já se levantavam muitas das questões relacionadas com a imigração ocorrida no nosso país na década de 90. Se as lermos atentamente, depressa concluímos que os temas se repetem. Nessa altura, já se falava em adaptação, integração, reagrupamento familiar, direito de residência e nacionalidade.
Uma das grandes referências na área da Sociologia das Migrações é, sem qualquer margem para dúvidas, Maria Beatriz Rocha Trindade, Professora Catedrática Emérita da Universidade Aberta, onde criou uma unidade de investigação - o CEMRI (Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais) – focada na área das migrações e das relações interculturais, a nível nacional e internacional.
Seria exaustivo enumerar toda uma vasta bibliografia da sua autoria, contudo, e por ter sido a sua última obra, publicada em 2024, destaco-a socorrendo-me, para o efeito, da leitura que aqui reproduzo feita por Rosa Maria Neves Simas Simas, Professora Emérita da Universidade dos Açores. “Ignóbil, inacreditável, inadmissível –alguns adjetivos que descrevem o chinfrim
criado ultimamente à volta da imigração para Portugal, país de emigrantes mil, com migração inscrita no próprio ADN da nação!
Quem conhece, como ninguém, a realidade migratória da pátria lusa é a Professora Maria Beatriz Rocha-Trindade, investigadora universitária que introduziu o estudo da Migração em Portugal nos anos 80 do século XX. Em 1994, criou o Curso de Sociologia das Migrações, primeiro na Universidade Católica de Lisboa, e depois na Universidade Aberta, também em Lisboa, onde fundou o Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais (CEMRI).
Autora duma vasta bibliografia sobre migração e a mobilidade humana, a Professora Rocha-Trindade brinda-nos agora com o livro Em Torno da Mobilidade, juntando sociologia à paremiologia, o estudo de provérbios, expressões idiomáticas e frases consagradas, como indica o próprio subtítulo do livro. O resultado é um estudo multifacetado que inclui uma multiplicidade
de imagens, ilustrações e quadros, organizados em oito temáticas/capítulos. Convidando à aplicação dos vários conteúdos no ensino, cada capítulo apresenta, no início, o respetivo Resumo mais Palavras-chaves, e termina com uma Proposta de Atividade. Para além de ser dinâmica e inovadora, tal abordagem permite à autora, por exemplo, cruzar a atividade comercial e o chamado mercado da saudade com as festas, homenagens e toponímias, num vai-e-vem constante entre a terra de origem e a terra do destino. Nestas travessias de pessoas e palavras, de passados e presentes, ainda há tempo para considerar preconceitos e estereótipos, expressões como árvore das patacas e captação de poupanças. Em Torno da Mobilidade leva-nos numa viagem de descoberta em que a Professora Maria Beatriz Rocha-Trindade partilha connosco as dimensões culturais e linguísticas da migração lusa, do estudo da mobilidade humana a que tem dedicado a sua vida. Obrigada, Professora.”
OLÍVIA SARAIVA Paralegal licenciada | Notária pública Notariado de documentação e representação no tribunal
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Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é indubitavelmente a sua dimensão solidária, uma genuína marca genética da diáspora lusa, constantemente expressa em gestos, campanhas e iniciativas fautoras de valores humanistas e altruístas.
Dentro da centelha solidária que brilha incessantemente no seio da dispersa geografia das comunidades portuguesas, destaca-se ao longo dos últimos anos, o exemplo inspirador da Fundação Nova Era Jean Pina. Uma relevante instituição luso-francesa, constituída em 2019 pelo empresário português João Pina, radicado na região de Paris, um dos mais dinâmicos e beneméritos empresários portugueses em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa.
Alicerçando a missão da Fundação Nova Era Jean Pina, no lema da instituição “Solidariedade em Movimento”, o emigrante natural do concelho da Guarda, conhecido empresário de sucesso na área da construção civil, tem dinamizado inúmeros projetos de solidariedade para com as pessoas mais desfavorecidas e vulneráveis, como seniores, crianças institucionalizadas e desempregados na pátria de origem e de acolhimento.
Um dos mais destacados e originais projetos que têm sido dinamizados pela Fundação Nova Era Jean Pina, é indubitavelmente a parceria educativa, estabelecida ao longo dos últimos sete anos, com o Estabelecimento Prisional da Guarda. Uma cadeia cuja população prisional é essencial mente constituída por reclusos condenados, oriundos da região Centro/Norte do país, e por reclusos preventivos, à ordem dos Tribunais das Comarcas de Almeida, Celorico
Tratam-se, designadamente, de bolsas de estudo concedidas a reclusos, que incrementam as suas competências socioprofissionais ao nível da educação e formação, revelando assim que o conhecimento é uma das formas mais eficazes para a sua reinserção na sociedade, e uma nova oportunidade de vida após o cumprimento da pena.
Este ano letivo, após identificados pelo Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, em colaboração com a Coordenadora Pedagógica e com os diferentes Conselhos de Turma, foram atribuídos nove prémios a alunos que, mesmo em contexto de reclusão, se destacaram pelo seu percurso socioeducativo. Mormente, cinco prémios para o melhor aluno de cada turma, incluindo um para o curso EFA B1; dois prémios para alunos do 10.º ano; um prémio
para o 11.º ano; e um prémio para o 12.º ano. Além destes, foram também entregues quatro Prémios de Assiduidade, que reconheceram os alunos com maior regularidade e compromisso com a frequência escolar, nomeadamente, dois prémios no Ensino Básico, e dois prémios no Ensino Secundário.
O espírito e missão da Fundação Nova Era Jean Pina, plasmado na parceria educativa estabelecida com o Estabelecimento Prisional da Guarda, ao reforçar a ideia bailar que a formação profissional e a educação desempenham um papel essencial nas políticas de reinserção social, capacita na prática, reclusos da região Centro/Norte do país para a sua integração e inclusão na sociedade, contribuindo para precaver o risco de reincidência.
No dia 31 de julho, a comunidade local, acompanhada por diversos convidados e membros da imprensa, reuniu-se para a inauguração oficial de “Passage”, um mural criado pelo artista Moisés Frank, mais conhecido pelo pseudónimo Brother Moises. Encomendado pelo Dundas West Open Air Museum, esta obra é a mais recente adição ao dinâmico corredor de arte urbana que atravessa o bairro de Little Portugal, um dos mais vibrantes e culturalmente diversos de Toronto.
Omural cobre toda a fachada lateral do edifício situado no número 1351 da Dundas Street West, em Toronto, e apresenta imagens vibrantes que homenageiam as profundas marcas deixadas pela migração, pelo trabalho e pelo património cultural. Inspirado nos pescadores da Nazaré, em Portugal, “Passage” constrói uma narrativa visual poderosa, conectando portos da Europa, África e América do Norte, entrelaçando histórias de coragem, esperança e resiliência.
Para Brother Moises, o conceito de "passage" reflete-se diretamente na sua obra como o ato de atravessar algo e deixar uma marca. "A ideia surgiu após uma conversa, onde se mencionou o movimento de barcos atravessando passagens. Para mim, 'passagem' simboliza a transitoriedade da vida e da arte. Quando crio, sinto que estou a 'passar por' algo, enquanto deixo algo significativo para trás. Também vejo a 'passagem' como um reflexo da poesia: algo efémero, mas com impacto duradouro." O artista partilhou ainda que, na sua juventude, o grafitti foi a sua
principal forma de expressão. "À medida que fui crescendo, comecei a refletir mais sobre as marcas que deixava. Queria deixar algo mais profundo do que simples rabiscos. A arte, para mim, tornou-se uma forma de refletir sobre o impacto que deixo no mundo enquanto atravesso a minha jornada artística." Para Brother Moises, a arte está intrinsecamente ligada à sua identidade e ao desejo de preservar a cultura portuguesa. "Vejo a arte como uma maneira de preservar e transmitir a cultura, especialmente nas comunidades imigrantes, como a de Dundas, onde cresci. A minha arte não é apenas uma expressão pessoal, é também um legado cultural."
Diane Cabral, representando o Rancho Cultural de Nazaré, partilhou a sua opinião sobre a importância de preservar a história e a cultura lusa. "Embora seja parte da terceira geração de luso-descendentes, sempre reconheci a importância de preservar e celebrar a nossa história. Mesmo aqui no GTA, onde estamos todos conectados pela cultura portuguesa, cada um de nós carrega um pouco da história de Dundas. Para mim, é essencial participar e estar presente, porque essa história não deve ser esquecida." Ela destacou que o mural representa as raízes dos primeiros pioneiros portugueses vindos da Nazaré, lembrando que "é a mais antiga amizade portuguesa no Canadá, e sem essa história, nada do que temos hoje a nossa cultura, as nossas tradições e até o próprio folclore que apreciamos aqui na GTA estaria presente."
Ana Bela Taborda, presidente da Dundas BIA, também sublinhou o valor do mural na preservação da cultura
Boas notícias para quem quer aprender Português em Toronto!
No passado dia 8 de julho, a Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito, assinou, em nome do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, uma adenda ao Protocolo de Cooperação com a Universidade de York.
Esta adenda assegura a continuação do apoio financeiro, por mais 5 anos, no valor de 30 000 € anuais, aos cursos de Língua Portuguesa – níveis 1 e 2. As inscrições estão abertas através do Registrar's Office da Universidade de York: York University Courses Website. O Camões, I.P. mantém igualmente um Leitorado e um Centro de Língua Portuguesa na Universidade de Toronto. Vamos juntos fortalecer o ensino da nossa língua no Canadá!
portuguesa em Toronto. "Hoje tivemos a oportunidade de abraçar mais um mural que celebra a cultura portuguesa, neste caso, a Nazaré. Ele tenta mostrar a vida do mar e o que é a vida do povo português. Tivemos muitas pessoas que vieram ver o mural, e até quem passava na rua me disse que estava encantado com a pintura. O trabalho que está a ser feito para manter a nossa cultura viva aqui na zona é essencial. O mais importante é não deixar o nosso 'portugalismo' desaparecer."
A obra não apenas celebra a rica cultura portuguesa, mas também destaca o papel fundamental das comunidades migrantes na construção do tecido social e cultural de Toronto. Francisco Pegado /MS
Good news for everyone interested in learning Portuguese in Toronto!
On July 8, the Consul General of Portugal in Toronto, Ana Luísa Riquito, signed, on behalf of Camões – Institute for Cooperation and Language, an addendum to the Cooperation Protocol with York University.
This addendum secures a 5-year renewal of financial support, with an annual contribution of €30,000, for the Portuguese Language Courses – Levels 1 and 2. Registration is open through York University’s Registrar's Office: York University Courses Website. Camões, I.P. also maintains a Lectureship and a Portuguese Language Centre at the University of Toronto.
Let’s keep promoting the Portuguese language in Canada!
Novo podcast apresentado por Rómulo Medeiros Ávila. Emitido às sextas-feiras. A vez da voz e dos rostos da comunidade, sem filtros!
A Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores aprovou o Decreto Legislativo Regional n.º 19/2025/A, que adapta à realidade açoriana o regime de execução do acolhimento familiar, medida de promoção dos direitos e de proteção das crianças e jovens em perigo, prevista na Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo
Esta medida regula e enquadra as necessidades das crianças e jovens em situação de risco, bem como o papel das famílias que se disponibilizam para os acolher temporariamente.
A nova legislação regional introduz ajustamentos orgânicos fundamentais, transferindo competências e responsabilidades para estruturas regionais. Assim, as funções atribuídas ao Instituto da Segurança Social, IP, e à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa passam a ser desempenhadas pelo Instituto de Segurança Social dos Açores (ISSA, IPRA). Do mesmo modo, os serviços dos ministérios da Educação e da Saúde são substituídos pelos departamentos correspondentes do Governo Regional.
Um dos pilares desta adaptação é a criação de uma base de dados regional para a gestão das vagas em famílias de acolhi-
Nos
mento, cuja responsabilidade cabe ao ISSA, IPRA, respeitando rigorosamente o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD).
O diploma define ainda as condições de candidatura para as famílias interessadas em prestar acolhimento. Para além dos requisitos nacionais já existentes, os candidatos nos Açores devem ter mais de 25 anos e dispor de condições adequadas de habitabilidade, higiene e segurança, a serem definidas por despacho do membro do Governo com competência em solidariedade e segurança social.
O regime agora aprovado estabelece igualmente que as recomendações da Comissão de Acompanhamento e Avaliação das Medidas de Promoção e Proteção em Regime de Colocação serão aplicáveis à Região, com as devidas adaptações à realidade insular.
Esta adaptação normativa reflete o esforço do Governo Regional em desenvolver uma resposta mais eficaz e integrada para a proteção de crianças e jovens em perigo, num quadro legal próprio que valoriza a proximidade, o acompanhamento contínuo e a realidade social específica das nove ilhas açorianas.
DA/MS
Açores, o preço da construção vai subir mas o maior problema é a mão-de-obra
O acordo alcançado entre o Governo Regional e a Cimentaçor para subir o preço do cimento em 20 cêntimos por saco, conforme anunciou a Antena 1/Açores, já era uma notícia “esperada” pela Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas dos Açores (AICOPA).
Contudo, isso não irá impedir uma subida do preço da construção civil nos Açores e uma previsível revisão de preços em muitas obras atualmente a decorrer e que ainda necessitem de cimento para a sua execução.
E conforme explica em declarações ao Açoriano Oriental a presidente da AICOPA, Alexandra Bragança, “é óbvio que a partir de agora, todas as propostas que sejam apresentadas, quer ao nível da contratação pública, quer ao nível das obras particulares, já vão ter em consideração este aumento do preço do cimento. Portanto, não tenhamos dúvidas que quem vai pagar este acréscimo, daqui para a frente, serão os clientes particulares e o cliente público”. Isto numa altura em que, em plena execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foram vendidas no primeiro semestre deste ano menos 6500 toneladas de cimento na Região, por comparação com os primeiros seis meses de 2024, segundo os mais recentes dados do Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA).
E para Alexandra Bragança “podem existir aqui duas razões. Uma delas é o facto de não termos o volume de obras portuárias que tínhamos em 2024, nesta altura do ano, e que são obras tendencialmente grandes consumidoras de cimento. Portanto, por essa razão também o consumo é menor. Por outro lado, também nos pode indicar aqui algo importante, que é a questão do ritmo das obras existentes não estar a decorrer conforme seria o esperado devido aos problemas de mão-de-obra que existem”.
Uma situação que acontece mesmo com a vinda para os Açores de muitos trabalhadores estrangeiros e numa altura em que o número de trabalhadores na construção civil açoriana está a rondar os 10 mil e é o mais elevado desde 2012, ou seja, desde a crise financeira que Portugal atravessou, nos tempos da ‘Troika’ e onde o setor da construção foi particularmente afetado. Contudo, alerta a presidente da AICOPA, “continuamos com mais procura e a mão-de-obra existente no terreno não é o mesmo tipo de mão-de-obra que tínhamos, porque é uma mão-de-obra menos qualificada, é uma mão-de-obra que está muito assente na base de serventes e de pedreiros pouco qualificados e, portanto, o ritmo de produção não é o mesmo”.
AO/MS
Governos da República e Madeira recusam diminuição e centralização de fundos europeus
Os Governos da Madeira e da República estão de acordo em recusar cortes no Fundo de Coesão no próximo Quadro Comunitário Europeu 2028-2034. Essa aproximação foi manifestada numa reunião que o secretário regional da Economia, José Manuel Rodrigues, manteve com o ministro da Economia, Manuel Castro Almeida. Neste encontro, que decorreu em Lisboa, ambos os governantes classificaram de “inaceitável”, a proposta de orçamento da Comissão Europeia, que prevê uma diminuição dos fundos para as Regiões e a sua centralização nos Estados-Membros.
Oministro disse mesmo ser incompreensível que o orçamento não atenda à realidade e às especificidades das regiões ultraperiféricas. “As Regiões Ultraperiféricas têm de ter um tratamento específico, que não está previsto nesta proposta”, apontou. Castro Almeida garantiu a José Manuel Rodrigues que o Governo da República tudo fará para alterar esta situação, nas negociações do Conselho da União Europeia.
José Manuel Rodrigues alertou o ministro para a necessidade imperiosa de manter o POSEIMA – Produção, de apoio à agricultura regional, e o POSEIMA – Abastecimento, que garante apoios, à importação de produtos essenciais, como os cereais, a
carne, o azeite, os laticínios, entre outros, e que permite que os madeirenses tenham acesso a bens básicos a preços mais baixos, tendo em conta os custos dos transportes e de insularidade.
Na reunião com Manuel Castro Almeida, José Manuel Rodrigues solicitou do Estado urgência na prorrogação, para além de 2028, do regime aplicável às entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira (ZFM), tendo em conta o contributo do Regime da ZFM para o desenvolvimento regional, bem como para a diversificação e modernização do tecido empresarial da Região Autónoma da Madeira.
O secretário regional da Economia lembrou ao executivo liderado por Luís Montenegro que o regime, para além de estimular as atividades comerciais, industriais, tecnológicas e de investigação e desenvolvimento, garante, também, a criação de emprego qualificado e do turismo de negócios.
O Governo Regional destaca, ainda, neste pedido, a importância do Registo internacional de Navios da Madeira no crescimento da frota mercante nacional, enquanto dinamizador do setor marítimo português e do consequente reconhecimento internacional de Portugal, enquanto nação marítima.
Escolas da Madeira recolhem cinco toneladas de resíduos elétricos e pilhas
As escolas da Madeira recolheram cerca de cinco toneladas de pilhas, lâmpadas e equipamentos elétricos usados no último ano letivo, no âmbito da 14.ª edição da campanha nacional “Escola Electrão”.
Sete escolas madeirenses participaram ativamente na iniciativa, tendo quatro delas recebido cheques-prenda no valor total de 975 euros, a trocar por novos equipamentos.
A nível nacional, participaram cerca de 890 escolas, com um total de 460 toneladas de resíduos recolhidos, representando um aumento de 27% face ao ano anterior.
A campanha, promovida pelo Electrão – Associação de Gestão de Resíduos, visa
sensibilizar para a reciclagem de resíduos elétricos e eletrónicos, promovendo a educação ambiental nas escolas. JM/MS
Agosto é o Mês da Emancipação na cidade de Toronto, e as comemorações tiveram início na passada sexta-feira, dia 1 de agosto, com uma cerimónia no átrio da Câmara Municipal, onde foi hasteada a Bandeira da Libertação Negra. Este símbolo, composto pelas cores pan-africanas vermelho, preto e verde representa a luta e a liberdade dos povos de ascendência africana.
Acidade assinala o Dia da Emancipação a 1 de agosto desde 1998, e, desde 2019, dedica todo o mês à reflexão e celebração do fim da escravatura. Paralelamente, Toronto aderiu também à Década Internacional dos Povos de Ascendência
Africana (2015–2024), uma iniciativa das Nações Unidas que visa promover a justiça, o reconhecimento e o desenvolvimento destas comunidades.
A cerimónia contou com a presença de membros da comunidade negra, representantes políticos e líderes locais, num momento marcado por discursos, homenagem e reflexão.
A vice-presidente da câmara e presidente do Comité Consultivo de Combate ao Racismo Anti-Negro, Amber Morley, sublinhou a importância da data: “Todos os anos, o Mês da Emancipação recorda a importância da abolição da escravatura, ao mesmo tempo que presta homenagem às comunidades negras da cidade pela sua
resiliência, herança cultural e contributo para a vitalidade de Toronto.”
Quem também partilhou o momento foi Kemba Byam, responsável pela Unidade de Combate ao Racismo Anti-Negro da cidade “o Dia e o Mês da Emancipação são uma celebração que reconhece a decisão legal que permitiu a muitos dos nossos antepassados e às pessoas que aqui vemos hoje viver em liberdade, de uma forma que os seus ancestrais não puderam”.
Durante o mês de agosto, a Bandeira da Libertação Negra continuará hasteada nos centros cívicos de Toronto e o icónico letreiro da cidade será iluminado diariamente com as cores vermelho, preto e verde, um gesto simbólico de reconhecimento, respeito e memória.
A população é convidada a participar numa vasta programação cultural e educativa promovida pela autarquia e por organizações comunitárias. Os eventos visam celebrar a abolição da escravatura, homenagear o legado da comunidade negra e refletir sobre os impactos atuais da história da escravidão no Canadá. Para mais informações sobre o programa do Mês da Emancipação, os cidadãos podem consultar o site oficial da Cidade de Toronto, a página das Proclamações Municipais ou os canais de diversas organizações sociais locais.
Francisco Pegado/MS
Mês
da Emancipação
Centenas participam na “Underground Freedom Train Ride” em Toronto
Na noite de quinta-feira, 31 de julho, centenas de pessoas embarcaram nos comboios do metro de Toronto (TTC) para participar na 12.ª edição da “Underground Freedom Train Ride”, uma viagem simbólica que assinala o início das celebrações do Dia e do Mês da Emancipação na cidade.
Este ano, o percurso foi feito entre a estação Vaughan Metropolitan Centre e a estação Union, recriando simbolicamente o caminho rumo à liberdade. A iniciativa homenageia o Slavery Abolition Act de 1833, legislação que pôs fim à escravatura no antigo Império Britânico, e celebra a resiliência e os contributos dos povos de ascendência africana. A viagem é também um tributo ao legado da abolicionista Harriet Tubman e ao histórico Underground Railroad uma rede clandestina de pessoas, caminhos e casas seguras utilizada por afro-americanos escravizados para escaparem em direção à liberdade, através dos estados
do norte dos EUA até ao Canadá. Desde 2013, o evento é organizado pelo A Different Booklist Cultural Centre (ADBCC), em parceria com a Toronto Transit Commission (TTC), oferecendo uma experiência literal e simbólica de “subterrâneo”, inspirada nas rotas secretas do Underground Railroad. Esta viagem visa manter viva a memória da luta contra a escravatura, ligando o passado ao presente e inspirando as gerações futuras. "A viagem do Freedom Train é simbólica dos enormes sacrifícios e riscos assumidos pelos antigos escravizados que procuraram liberdade no Canadá. É também uma celebração do poder, da cultura e do potencial dos povos de ascendência africana", referem os organizadores. À medida que os passageiros embarcavam, um coro entoava canções tradicionais de liberdade, acompanhado por sons de tambores e danças, criando um ambiente de comunhão e celebração. À meia-noite, marcando simbolicamente a entrada no Dia e do Mês da Emancipação, o momento
culminou com a emocionante interpretação do "Hymn to Freedom”, composto pelo pianista e ícone do jazz canadiano Oscar Peterson.
A “Underground Freedom Train Ride” integra um conjunto de atividades culturais e comemorativas que decorrem ao longo do mês de agosto, como o hastear da Bandeira da Libertação Negra nos centros cívicos da cidade, o Carnaval Caribenho de Toronto, e diversas iniciativas comunitárias que celebram a história e o legado afro-caribenho da cidade.
Em nota pessoal, foi um momento muito especial poder participar, pela primeira vez, nesta viagem simbólica e partilhar esta experiência com os leitores e com as pessoas que me são próximas. Toronto, conhecida pela sua diversidade, é também construída com as histórias de luta, resiliência e contributo de muitos povos que ajudaram a moldar esta cidade e este país.
Em 2021, o Governo do Canadá reconheceu oficialmente o dia 1 de agosto como o Dia da Emancipação, celebrando o fim legal da escravatura em todo o Império Britânico e reconhecendo o impacto profundo desta história na sociedade canadiana atual.
Esta viagem anual representa muito mais do que um simples percurso no tempo, é um poderoso ato de memória, resistência e celebração da liberdade. É, acima de tudo, um convite à reflexão sobre o passado e um apelo à construção de um futuro mais justo, inclusivo e consciente.
Recordando a importância de conhecermos e honrarmos o nosso passado, deixo esta citação inspiradora: “Povos sem conhecimento do seu passado, história e cultura são como árvores sem raízes”- Marcus Mosiah Garvey. Francisco Pegado/MS
Winnipeg ultrapassou no fim de semana um recorde de quase 65 anos, tornando-se no verão mais enfumaçado desde que o Canadá começou a registar estas medições.
“Durante este feriado prolongado, ultrapassámos o recorde anterior tanto em Winnipeg como em Thompson”, disse Crawford Luke, meteorologista da agência Environment and Climate Change Canada.
Desde 1953 que se medem “horas de fumo”, um indicador usado quando a visi-
Carney admite reduzir tarifas sobre os EUA se isso beneficiar
O Primeiro-Ministro Mark Carney deu a entender que o Canadá poderá retirar algumas tarifas sobre os Estados Unidos, se tal beneficiar as indústrias canadianas afetadas pela guerra comercial.
Questionado sobre a resposta canadiana às tarifas impostas pelos EUA após o fracasso nas negociações até 1 de agosto, Carney sugeriu uma abordagem estratégica: “Aplicamos tarifas onde tenham maior impacto nos EUA e menor impacto no Canadá”.
As novas tarifas norte-americanas, de 35%, afetam produtos canadianos fora do acordo CUSMA. A Casa Branca justificou a medida com acusações de tráfico de fentanil e anteriores represálias canadianas.
O governo canadiano já aplicou tarifas retaliatórias três vezes desde o início da guerra comercial, incluindo 60 mil milhões de dólares em bens de consumo e impostos adicionais sobre automóveis dos EUA.
Apesar da pressão de alguns Premiers provinciais e grupos industriais para uma resposta dura, Carney mostrou-se disposto a flexibilizar: “Estamos focados em ter o maior impacto possível aqui no Canadá”. O gesto contrasta com a decisão de Trump de conceder ao México uma moratória de 90 dias nas tarifas, sugerindo negociações em curso com o país vizinho. Carney equilibra agora a promessa de ser firme com Trump com a necessidade de proteger a economia interna.
CBC/MS
As Forças Armadas do Canadá realizaram na segunda-feira (4) o seu primeiro lançamento aéreo de ajuda humanitária em Gaza, utilizando um avião próprio para entregar 9.800 kg de alimentos, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Canadá.
Oavião militar CC-130J Hercules descolou de uma base aérea na Jordânia, transportando produtos como lentilhas, leite em pó, massa e óleo. A operação fez parte de um esforço conjunto de seis países para mitigar a crise de fome no território palestiniano. "O Canadá está a tomar estas medidas excecionais com os nossos parceiros internacionais devido ao acesso extremamente limitado à ajuda humanitária em Gaza", referiu o governo. Segundo o Major Cam MacKay, da Esquadra de Transporte 436, a equipa estava “muito motivada” para a missão. "Sabemos que há pessoas que precisam muito des-
ta ajuda. É um orgulho poder contribuir", afirmou.
As Forças de Defesa de Israel confirmaram que seis países participaram neste lançamento, incluindo o Canadá, que o fez pela primeira vez. Os outros países envolvidos foram Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Egito, Alemanha e Bélgica. França e Espanha também têm participado em lançamentos recentes.
CBC/MS
bilidade desce para menos de 9,7 km devido à presença de fumo no ar. O recorde anterior era de 1961, com 304 horas. O novo valor atingiu as 306 horas. Julho foi o mês mais enfumaçado de sempre na cidade, com 189 horas de fumo, superando o antigo recorde de 163 horas de agosto de 1961. Naquele ano, mais de um
milhão de hectares arderam durante uma seca histórica. Até agora, em 2025, já arderam mais de 1,5 milhões de hectares em Manitoba, sendo 40% no norte da província, onde várias comunidades foram evacuadas devido ao fumo e aos incêndios.
Anand
e Champagne procuram relançar a relação com o México em meio à guerra comercial com os EUA
A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Anita Anand, e o Ministro das Finanças, François-Philippe Champagne, afirmaram que estão a “relançar” a relação económica bilateral com o México durante a visita que realizam esta semana.
Os ministros canadianos viajaram para a Cidade do México, em plena guerra comercial com os Estados Unidos. Na semana anterior, o Presidente norte-americano Donald Trump aumentou as tarifas sobre produtos canadianos fora do acordo CUSMA para 35%, mas isentou o México, levantando dúvidas sobre o tratamento diferenciado entre os dois países. Anand e Champagne reuniram-se com a Presidente Claudia Sheinbaum e outros líderes políticos e empresariais mexicanos. Recusaram-se a comentar por que razão os EUA penalizaram o Canadá e não o México, alegando que as relações comerciais e de segurança dos dois países com os EUA são distintas. “Comparar diretamente seria
algo superficial”, afirmou Anand. Champagne sublinhou que as conversações visaram olhar para o futuro e explorar oportunidades conjuntas.
Apesar de Canadá e México serem parceiros no acordo CUSMA, historicamente colaboraram mais com os EUA do que entre si. Anand e Champagne mostraram-se empenhados em alterar isso.
“Somos vizinhos, mas podíamos conhecer-nos melhor”, disse Champagne, classificando a visita como “extraordinariamente produtiva”. Foram discutidas parcerias em minerais críticos, cadeias de abastecimento, investimentos, segurança energética e setor automóvel.
A Presidente Sheinbaum publicou fotos do encontro e afirmou que os laços bilaterais foram reforçados. Esta é a primeira reunião pública entre responsáveis do Canadá e do México desde a eleição do Primeiro-Ministro Mark Carney, que planeia visitar a Cidade do México no outono.
A Altice Portugal está a cortar cerca de mil empregos, ou 16% da força de trabalho, à medida que os avanços na inteligência artificial (IA) tornam algumas funções redundantes.
De acordo com agência financeira Bloomberg, cerca de 800 trabalhadores aderiram a um programa de rescisão contratual em julho, que cita o presidente do sindicato dos trabalhadores da Altice Portugal, Jorge Félix, somando-se aos 200 que já tinham acordado em sair. A Bloomberg refere que contactou fonte oficial da dona da Meo, que declinou comentar os cortes de empregos em Portugal.
"Também é verdade que a Altice precisa cortar custos e reduzir dívidas, e que essas medidas também tornam a empresa mais atraente para um possível comprador", acrescentou.
Em 29 de agosto do ano passado, o administrador financeiro (CFO) do grupo Altice, Malo Corbin, afastou a venda da dona da Meo, mas admitiu que o grupo continuaria a analisar oportunidades, nomeadamente a venda de alguns ativos da Altice Portugal. A operadora de telecomunicações tem investido em IA, num mercado que cada vez mais aposta na tecnologia e mais concorrencial com a entrada da Digi, que tem ofertas de baixo custo.
O Ministério Público (MP) instaurou um inquérito contra Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Benfica, por alegada difamação sobre o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pedro Proença, revelou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR). "Confirma-se a instauração de inquérito, o qual corre termos no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] de Lisboa, e que teve origem em queixa apresentada por alegada difamação e denúncia caluniosa", referiu a PGR.
Na sexta-feira (1), numa longa entrevista ao canal televisivo Now, Luis Filipe Vieira, que liderou o Benfica entre 2003 e 2021, alegou ter sido "aliciado" pelo atual líder da FPF, Pedro Proença, antes das eleições para a presidência do organismo com o intuito de demover Nuno Lobo, candidato que acabou por sair derrotado da corrida, de se candidatar. "Chegou a aliciar-me para determinado candidato não se candidatar. Tinha 15 mil euros de ordenado, carro e, quando fosse para a UEFA, ele é que ficava como presidente. O que lhe disse? Vou ver. Um dia vamos ter
um frente a frente e falamos a sério do futebol português. As palavrinhas mansas não existem. Longe de mim achar que ia dizer isto, mas fiquei indignado. Ele não se pode intrometer nas eleições do Benfica. Já fez tão mal ao Benfica, mesmo como árbitro", disse Luís Filipe Vieira, na entrevista. Pedro Proença, que liderava a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), tornou-se o 32.º presidente da FPF em 14 de fevereiro, sucedendo a Fernando Gomes, que ocupou o cargo nos últimos 13 anos, ao vencer as eleições com 75% dos votos, contra 25% de Lobo.
No sábado (2), sem identificar visados, a FPF emitiu um comunicado, assegurando não admitir "que os seus nomes e a sua credibilidade sejam, sob qualquer pretexto, colocados em causa". "Em conformidade com o exposto, a FPF e o seu presidente reservam-se ao direito de utilizar todos os meios legais disponíveis para defender o seu bom-nome, credibilidade e honorabilidade sempre que os mesmos sejam colocados em causa", lê-se no referido comunicado federativo.
JN/MS
"Não podemos negar que a Altice precisa de se adaptar ao aumento da automação e da IA", salientou o responsável sindical em entrevista telefónica à Bloomberg.
Capitão da GNR detido por esconder cocaína em contentores com peles de animais
Um capitão da GNR, em gozo de licença sem vencimento, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ). É suspeito de integrar uma rede que importava grandes quantidades de cocaína escondidas entre as peles de animais importadas da América Latina.
Na operação realizada pela PJ foi apreendida tonelada e meia de cocaína, em três contentores que entraram em Portugal pelo porto de Leixões e que tinham como destino uma empresa de Fafe, controlada pelo oficial da GNR e um comparsa, também detido. É a própria PJ que esclarece que a "operação foi desencadeada pela Diretoria do Norte, no âmbito de uma investigação iniciada em julho, contando com a estreita colaboração das agências americanas DEA (Drug Enforcement Administration) e CBP (Customs and Border Protection) e da Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA). Na origem da investigação está a atividade de uma determinada empresa, que procedeu à importação de três contentores de peles provenientes da América Latina", lê-se num comunicado.
As diligências feitas no último mês levaram os inspetores a suspeitar que três contentores que estavam no porto de Leixões "poderiam estar a ser utilizados para transportar substâncias ilícitas" e, com a colaboração da ATA, foi feita uma fiscalização, que detetou "uma quantidade muito elevada de embalagens de cocaína entre as peles dos animais". Mas a droga não foi apreendida de imediato. A PJ optou por manter "uma monitorização constante daqueles contentores" e acompanhar "a sua retirada da zona portuária e o transporte para um armazém na zona de Fafe, onde viriam a ser detidos os dois suspeitos, assim que iniciaram o processo de descarga e armazenamento da mercadoria".
O capitão da GNR, assim como o comparsa, de 42 e 34 anos, "estão associados à empresa que importou a mercadoria, também ela suspeita de envolvimento no projeto criminoso".
No âmbito desta operação, a PJ fez ainda várias apreensões, nomeadamente de automóveis ligeiros, motociclos e armas de fogo.
JN/MS
Bastonário defende que não se pode punir as mães por suposto incumprimento de minoria
O bastonário da Ordem dos Médicos defendeu, a propósito das alterações à dispensa de amamentação que o Governo quer aplicar, que não se pode punir as mães e os seus filhos pelo "suposto incumprimento" de uma minoria. Carlos Cortes, diz em comunicado que decisões estruturais como alterar a lei laboral "devem valorizar o papel da mulher e das crianças na sociedade, incentivar a natalidade e garantir o bem-estar das famílias".
Lembra que os contributos da Ordem dos Médicos apontam para uma abordagem "mais equitativa, ética, inclusiva e igualitária", defendendo a necessidade de proteger os direitos das mães e crianças "sem comprometer a racionalidade legislativa" e de evitar retrocessos
"que privilegiem a produtividade e a desconfiança em detrimento da infância". No comunicado, a Ordem dos Médicos lembra o parecer emitido pelo Colégio de Pediatria, na sequência da proposta do Governo de alteração legislativa relativa aos direitos laborais durante a amamentação, que propõe uma abordagem "mais equilibrada e inclusiva".
Nesse parecer, o Colégio de Pediatria recomenda que a legislação assegure os direitos de proteção de tempo para a amamentação no máximo até aos dois anos de vida da criança, sendo que até aos 12 meses estes deverão ser assumidos automaticamente e, entre os 12 e 24 meses, mediante comprovativo/declaração de compromisso de honra por parte da mãe, dispensando atestado médico. Esta posição corrobora a que já tinha sido emitida pelo Colégio
de Medicina Geral e Familiar, em março de 2024, defendendo que a verificação do compromisso com a amamentação até aos dois anos não seja feita através de atestado médico, mas antes por uma declaração de compromisso de honra por parte da mãe.
Na nota divulgada, a Ordem dos Médicos apela para que o papel da mulher na sociedade seja dignificado e que sejam protegidos os direitos da infância, "evitando decisões que possam comprometer o humanismo e o equilíbrio num período vital para o desenvolvimento da criança".
As alterações que o Governo pretende fazer constam de um anteprojeto de reforma da legislação laboral aprovado em Conselho de Ministros e apresentado aos parceiros sociais. As mães que queiram ficar em casa para amamentar terão de apresentar um atestado médico à entidade emprega-
dora, logo no início da dispensa, ficando obrigadas a fazer prova a cada seis meses. A legislação atual só prevê a prova a partir do primeiro ano do bebé. As mudanças pretendidas definem também que o direito a faltar ao trabalho para as mães que amamentam só é válido "até a criança perfazer dois anos", uma limitação que não existe na lei atual. Entretanto, a ministra do Trabalho disse que há abusos de algumas mães na utilização do direito à dispensa para amamentação dos filhos. Maria do Rosário Palma Ramalho falou em "muitas práticas" abusivas, apontando situações em que "as crianças parece que continuam a ser amamentadas para dar à trabalhadora um horário reduzido".
reunião
Putin
O presidente norte-americano, Donald Trump, considerou que a reunião do seu enviado, Steve Witkoff, com o líder russo, Vladimir Putin, foi "muito produtiva" e permitiu alcançar "grandes progressos", mas não esclareceu se vai implementar novas sanções.
Oencontro decorreu na capital russa a dois dias de expirar um ultimato estabelecido pelo líder da Casa Branca à Rússia no sentido de suspender a sua ofensiva na Ucrânia, sob ameaça de agravamento de sanções a Moscovo e sanções secundárias a países que comprem hidrocarbonetos russos. "Witkoff acabou de ter uma reunião muito produtiva com Putin. Foram feitos grandes progressos! Depois, informei alguns dos nossos aliados europeus sobre os detalhes. Todos concordamos que esta guerra deve terminar e trabalharemos para alcançar esse objetivo nos próximos dias e semanas", declarou Trump na sua rede social, Truth Social, sem dar mais pormenores.
Pouco antes, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, confirmara que Witkoff estava de regresso aos Estados Unidos depois de ter falado com o enviado norte-americano por telefone e remeteu detalhes para mais tarde. "Teremos outras conversas ao longo do dia e penso que ha-
verá alguns anúncios em breve. Talvez positivos, talvez não, veremos", comentou o chefe da diplomacia de Washington aos jornalistas.
Após o encontro entre Putin e Witkoff em Moscovo, o Kremlin (presidência russa) descreveu apenas as conversações como "úteis e construtivas", mas recusou "dar continuidade aos comentários com algo mais substancial" até que Trump recebesse informações sobre o assunto.
Um alto responsável norte-americano citado pelas agências internacionais indicou que, apesar dos progressos assinalados por Trump, os Estados Unidos ainda planeiam implementar sanções secundárias na sexta-feira, visando os países que compram bens à Rússia, sobretudo petróleo e armas.
Após a pressão de Trump, que chegou a ameaçar os países importadores de produtos russos com tarifas comerciais de 100%, o ex-presidente russo Dmitri Medvedev, atualmente vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, considerou que cada novo ultimato era "uma ameaça e um passo em direção à guerra".
Em resposta a estas declarações, o líder norte-americano ordenou o envio de dois submarinos nucleares para perto do território russo.
JN/MS
A prestigiada universidade norte-americana de Stanford vai cortar mais de 360 postos de trabalho devido à drástica redução de financiamento feita pelo Governo Trump, numa ofensiva às instituições académicas que considera demasiado progressistas. A direção da universidade comunicou no final de julho às autoridades californianas o plano de supressão de 363 postos de trabalho, segundo documentação oficial.
Trata-se da mais recente grande universidade dos Estados Unidos a proceder a despedimentos em consequência das decisões do presidente norte-americano, Donald Trump, depois de Harvard, Columbia e Johns Hopkins. Estas "medidas difíceis" foram causadas por um "contexto orçamental difícil, amplamente influenciado por mudanças na política federal que afetam o ensino superior", explicaram o presidente e a reitora de Stanford numa nota aos funcionários e aos estudantes publicada no "site" da universidade. Devido aos drásticos cortes anunciados pelo Governo de Donald Trump, a universidade californiana terá de proceder a uma "redução de 140 milhões de dólares no orçamento geral para o próximo ano", indicou ainda a direção.
A direção da universidade comunicou no final de julho às autoridades californianas o plano de supressão de 363 postos de trabalho, segundo documentação oficial. Trata-se da mais recente grande universidade dos Estados Unidos a proceder a despedimentos em consequência das decisões do presidente norte-americano, Donald Trump, depois de Harvard, Estas "medidas difíceis" foram causadas por um "contexto orçamental difícil, am-
plamente influenciado por mudanças na política federal que afetam o ensino superior", explicaram o presidente e a reitora de Stanford numa nota aos funcionários e aos estudantes publicada no "site" da universidade. Devido aos drásticos cortes anunciados pelo Governo de Donald Trump, a universidade californiana terá de proceder a uma "redução de 140 milhões de dólares no orçamento geral para o próximo ano", indicou ainda a direção.
A Universidade de Stanford empregava este ano mais de 18 mil pessoas, de acordo com o "site".
Desde que regressou, em janeiro, à Casa Branca para um segundo mandato presidencial (2025-2029), Trump tem feito uma série de anúncios chocantes dirigidos à comunidade universitária, entre os quais cortes orçamentais radicais no financiamento da investigação e censura de certas disciplinas.
JN/MS
Credito: JN
O Governo brasileiro acionou a Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os Estados Unidos por considerar que as tarifas de 50% que entraram em vigor na quarta-feira (6) "violam flagrantemente compromissos" da organização. "Ao impor as citadas medidas, os EUA violam flagrantemente compromissos centrais assumidos por aquele país na OMC, como o princípio da nação mais favorecida e os tetos tarifários negociados no âmbito daquela organização", lê-se num comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Por essa razão, o Brasil apresentou um "pedido de consultas" aos Estados Unidos no âmbito do Sistema de Solução de Controvérsias da OMC. O Brasil reiterou ainda a disposição que mantém para uma negociação e disse esperar "que as consultas contribuam para uma solução para a questão". "A data e o local das consultas deverão ser acordados entre as duas partes nas próximas semanas", acrescentou.
O Governo do Brasil anunciou também que vai manter novas conversações com a Administração dos Estados Unidos (EUA)
após a entrada em vigor das tarifas de 50% imposta por Washington sobre parte das importações brasileiras. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou à imprensa que vai conversar na próxima quarta-feira com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o que "oficializa o interesse em dialogar". A conversa entre Fernando Haddad e Scott Bessent vai ser virtual, mas poderá evoluir para um encontro presencial a depender do diálogo. "Dependendo da qualidade da conversa, poderá ser desenvolvida uma reunião de trabalho presencial com o objetivo de chegar a um entendimento entre os dois países", assegurou o ministro brasileiro. Numa crise diplomática sem precedentes entre os dois países, Donald Trump e a Casa Branca têm apelidado de "caça às Bruxas" o processo no qual Jair Bolsonaro é acusado de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. No mesmo dia em que foram anunciadas as tarifas, os Estados Unidos impuseram mais sanções ao juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil Alexandre de Moraes, relator do processo contra Bolsonaro.
JN/MS
Cinco soldados atingidos a tiro durante
Pelo menos cinco militares foram feridos por um atirador, entretanto detido, na base militar de Forte Stewart, no sudeste do estado norte-americano da Geórgia, que foi isolada, anunciaram as autoridades.
Numa mensagem na rede social Facebook, a base militar de Forte Stewart informou que "cinco soldados foram feridos hoje num incidente com um atirador ativo" e que todos receberam tratamento no local, tendo sido depois transportados para o hospital.
O atirador foi detido pelas 11.35 locais, adiantou a mesma fonte, referindo que "não há qualquer ameaça ativa para a comunidade". Antes, a base tinha indicado que "foram reportadas baixas", mas sem adiantar mais pormenores, numa altura em que a situação ainda estava a decorrer. "Estamos a avaliar a situação, mas podemos confirmar
um atirador ativo", disse o tenente-coronel Angel Tomko. Na publicação na página de Facebook do Forte Stewart, o porta-voz instruiu todos os funcionários da área isolada a "ficarem dentro de casa, fecharem e trancarem todas as janelas e portas". Localizado a cerca de 64 quilómetros a sudoeste de Savannah, o Forte Stewart é o maior posto do Exército a leste do rio Mississipi, sendo a base de milhares de soldados destacados para a 3.ª Divisão de Infantaria do Exército e dos seus familiares. "Devido ao estado de bloqueio, todos os portões do Forte Stewart estão neste momento fechados", informaram as autoridades militares.
O governador da Geórgia, Brian Kemp, está em contacto com as autoridades policiais e o congressista Buddy Carter, cujo distrito pelo qual foi eleito inclui Forte Stewart, disse numa publicação "online" que está a acompanhar a situação.
Desde a sua abertura em 1981, o Canada’s Wonderland tem sido o destino preferido de quem procura diversão e adrenalina em Ontário. Localizado em Vaughan, ao norte de Toronto, o parque oferece mais de 200 atrações, incluindo 18 montanhas-russas, duas áreas dedicadas às crianças e o Splash Works, um parque aquático de 20 acres. Recentemente, o parque celebrou a inauguração da sua 18ª montanha-russa, que já é considerada a mais longa, alta e rápida "launch coaster" do Canadá. Esta novidade rapidamente se tornou uma das principais atrações do parque, oferecendo aos visitantes uma experiência de pura emoção e velocidade.
Além das emocionantes atrações, o Canada’s Wonderland é também conhecido pelos seus espetáculos de entretenimento, especialmente durante as noites especiais. Tivemos a oportunidade de assistir a um deslumbrante show de fogos de artifício, que encerrou o dia de forma espetacular. A exibição, com cerca de 15 minutos de duração, iluminou o céu com mais de 6.000 explosões coloridas, atingindo altitudes superiores a 240 metros. O espetáculo, visto sobre o icónico Wonder Mountain, é verdadeiramente inesquecível para visitantes de todas as idades.
Dica do jornal Milénio Stadium: Não perca a oportunidade de visitar o Canada’s Wonderland neste verão. Com atrações emocionantes e entretenimento para toda a família, é uma experiência única que vai ficar na memória!
Francisco Pegado/MS
O guarda-redes ucraniano Anatoliy Trubin manifestou-se orgulhoso por ter atingido a marca de 100 jogos no Benfica, na vitória sobre o Sporting na final da Supertaça portuguesa de futebol, que oferece "confiança" para a época 2025/26. "É um grande orgulho, porque jogar 100 jogos pelo Benfica é um sonho para muitas crianças, para mim também é uma grande conquista e estou muito, muito feliz por isso", disse Trubin, em declarações divulgadas no site oficial do clube.
OBenfica iniciou a temporada com um triunfo por 1-0 sobre o rival lisboeta, o que permitiu aos "encarnados" conquistarem a Supertaça, um dia antes de o internacional ucraniano completar 24 anos, mas Trubin não es
especial, especialmente em casa, porque os nossos adeptos são incríveis, mas, provavelmente, diria o primeiro jogo, porque foi a minha estreia, e o último jogo, por causa da Supertaça e do meu aniversário. (...) Foi incrível, acho que foi a primeira vez na minha vida que um jogo quase terminou no meu aniversário", afirmou. O guarda-redes ucraniano, que ingressou no Benfica há dois anos, em agosto de 2023, observou que o início da época está a ser "um pouco diferente", devido à participação do Benfica no Mundial de clubes, mas o triunfo sobre o Sporting serviu para elevar o moral dos jogadores benfiquistas. "Estamos a crescer e é muito bom que tenhamos começado com uma vitória contra o Sporting na Supertaça, o que nos dá
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Luuk de Jong: "Tentámos surpreender os adeptos e acho que correu bem"
Luuk de Jong comentou a transferência discreta para o F. C. Porto, falou sobre a conversa com Farioli e revelou gostar dos azuis e brancos desde a conquista da Liga dos Campeões de 2004.
Aapresentação do plantel do F. C. Porto teve na contratação de Luuk de Jong a verdadeira surpresa entre os 29 jogadores que subiram até ao centro do relvado do Dragão.
Em declarações ao Porto Canal, o avançado neerlandês definiu o momento como "incrível": "Pensei que nunca podia ser tão tranquilo, ninguém sabia e aconteceu. Tentámos surpreender os adeptos e acho que correu bem. Estava mesmo feliz por entrar em campo e ouvir os adeptos a gritar por mim. Os adeptos foram incríveis, nunca vou es-
quecer este momento", começou por dizer, antes de falar da conversa que teve com Farioli. "Falei com ele antes da minha mudança, tivemos uma boa conversa. Mas já tinha ouvido boas histórias dele e a forma inspiradora como ele falou do clube foi muito importante para vir para cá", afirmou.
De Jong considerou ainda importante a mistura no plantel entre jogadores experientes e outros mais jovens e mostrou um pouco de conhecimento quanto à história dos azuis e brancos. "Sei que é um grande clube, nunca joguei contra eles, mas eles têm sempre grandes objetivos e era fã deles quando foram campeões europeus, em 2004. A forma como Farioli trabalha... acho que temos boas hipóteses de fazer uma boa época", analisou. JN/MS
Jorge Costa morreu na terça-feira, dia 5 de agosto, aos 53 anos, vítima de uma paragem cardiorrespiratória e deixou o mundo do futebol em choque.
André Villas-Boas sublinha a forma como o 'Bicho' «personificava tudo o que é e será sempre o FC Porto». O Presidente do Futebol Clube do Porto utilizou a página oficial do clube para se despedir de Jorge Costa, lenda dos azuis e brancos com quem trabalhou diretamente neste último ano e meio, desde que foi eleito para a presidência. No final dessa mensagem Villas-Boas afirma - “O legado de Jorge Costa permanecerá para sempre vivo na memória de todos os Portistas. Jorge, vais deixar uma enorme saudade, mas
não duvides que lutaremos por ti como tu lutaste por nós e pelo FC Porto. Nunca serás esquecido, Capitão.”. Entretanto, o FC Porto partilhou uma muito emocionante fotografia que mostra a urna de Jorge Costa no centro do relvado do Estádio do Dragão. Por uma última vez, o antigo defesa central subiu ao relvado de uma casa que conquistou com entrega total ao longo de 16 épocas que jogou de dragão ao peito. As bancadas vazias por detrás contrastam com o mar de gente que durante a última quarta-feira (6) passou pela casa portista para uma última homenagem ao eterno capitão, falecido na terça-feira.
«Até sempre, Bicho. Obrigado por seres Porto até ao fim», escreveram os dragões
nas redes sociais. Na quinta-feira, dia 7 de agosto, a equipa do FC Porto deslocou-se em conjunto ao funeral de Jorge Costa, que se realizou durante a manhã na cidade Invicta. A missa decorreu na igreja do Cristo Rei, com o presidente André Villas-Boas na primeira fila.
Os ex-treinadores azuis e brancos Sérgio Conceição e Vítor Bruno estiveram presentes, embora afastados um do outro. Estiveram ainda vários ex-jogadores e colegas de Jorge Costa: Vítor Baía, Luís Figo, Ricardo Carvalho, António Folha, Fernando Couto, Costinha, Nuno Valente, Raúl Meireles, Bosingwa, Bruno Alves, Ricardo Costa, João Pinto, Nuno Gomes, etc. Shéu Han e Nuno Magalhães estiveram em representação do Benfica.
Após ter-se emocionado em plena conferência do Fenerbahçe, em antevisão ao jogo com o Feyenoord, na sequência da notícia da morte de Jorge Costa, José Mourinho recorreu às redes sociais para deixar uma promessa. «O teu legado permanece sempre connosco. Sei o que dirias agora se pudesses: «Mister, para de chorar, amanhã tens um jogo e os teus rapazes precisam de ti pronto e forte». Prometo-te, BICHO, que vou fazê-lo. Descansa em paz, porque o teu legado permanece connosco», lê-se na legenda de uma fotografia dos dois juntos, no FC Porto.
Os presidentes da Federação Portuguesa de Futebol e da Liga Portugal também estiveram na missa, assim como o secretário de Estado do Desporto.
No final, a pedido da família, todas estas figuras saíram da igreja para que os mais próximos se pudessem despedir de Jorge Costa em privado.
A urna, coberta com uma bandeira do FC Porto, seguiu depois para o Cemitério de Agramonte.
ABola/MS
FPF responde às acusações de Luís Filipe Vieira e admite recorrer à justiça
A Federação Portuguesa de Futebol reagiu às declarações de Luís Filipe Vieira e assume "utilizar todos os meios legais disponíveis" para defender a instituição e o presidente Pedro Proença.
Luís Filipe Vieira concedeu uma entrevista ao "Now" na qual, entre vários temas, falou da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), referindo que na instituição "é tudo Sporting" e deixando duras críticas ao presidente Pedro Proença. Em resposta, o organismo realçou que têm o direito, a par do presidente da direção, "de utilizar todos os meios legais disponíveis" com o propósito de "defender o seu bom-nome, credibilidade e honorabilidade". "A Federação Portuguesa de Futebol, e o seu Presidente, mesmo considerando e entendendo atuais contextos eleitorais, não admite que os seus nomes e a sua credibilidade sejam, sob qualquer pretexto, colocados em causa", começam por escrever. E acrescentam: "Em conformidade com o exposto, a Federação Portuguesa de Futebol e o seu Presidente reservam-se ao direito de utilizar todos os meios legais disponíveis para defender o seu bom-nome, credibilidade e honorabilidade sempre que os mesmos sejam colocados em causa".
JN/MS
Dinamarquês fez o golo em cima do intervalo e empolgou os adeptos a cada toque de bola. Dragões superaram o teste mais exigente e deixaram o relvado com boas sensações. Venha o campeonato.
Há um F. C. Porto diferente para melhor no Dragão, mas para que as promessas se tornem certezas há que continuar a ganhar jogos para recuperar crédito e confiança. Ontem, contra o Atlético Madrid, a bitola era mais exigente do que a da semana passada contra o Twente, mas os jogadores de Farioli cumpriram. O onze e a estrutura estão encontrados, resta agora olear tudo como deve ser para crescer e reconquistar. Froholdt é mais um menino, de "barba rija", que caiu nas graças de um Dragão que viu um bom jogo.
Os duelos com o Atlético Madrid deixam sempre antever muito trabalho, capacidade de resistência e algum sofrimento para "furar" uma defesa que é muito mais do que isso. Mas o F. C. Porto soube adaptar-se, mostrar personalidade, capacidade para pressionar na frente e recuperar bolas alto, sem grandes desequilíbrios, no jogo de es-
treia de Bednarek, que trouxe segurança e organização lá atrás. Com Martim Fernandes na esquerda e Alberto Costa à direita, Farioli quase repetiu a equipa que defrontou o Twente, mas percebeu-se o crescimento físico e as melhorias nas dinâmicas. Depois há Froholdt, que promete tornar-se um verdadeiro caso sério. Cada vez que tocou na bola criou problemas, arrastou a equipa para a frente e empolgou os adeptos, com uma capacidade única para galgar terreno e aguentar o contacto, sem perder a bola. Minutos depois de Ruggeri acertar na trave de Diogo Costa, o dinamarquês combinou com Pepê, entrou pela direita, nas costas dos "colchoneros", e disparou para o golo de um ângulo apertado. Os adeptos fizeram a festa e Froholdt vestiu o fato de herói, que lhe caiu que nem uma luva.
A primeira parte deixou boas indicações de Borja Sainz, que obrigou Oblak a defesa apertada (12 m) e quase emendava para o golo (35). Gabri Veiga deu boa conta da sua zona de ação, revelando-se importante na pressão, e Samu teve duelos muito duros com os centrais adversários. Pepê está outro jogador e as ligações entre Varela e os
centrais mais fluidas. Na segunda parte, o Atlético entrou com outra equipa e Farioli foi rodando os jogadores. Rodrigo Mora entrou bem a tempo de arrancar aplausos num lance (77) em que apagou vários defesas da frente antes de rematar ao lado, já depois de Samu (55) ter falhado de cabeça.
JN/MS
O português Ruben Amorim assumiu a ambição de replicar os passos de Alex Ferguson e treinar a equipa de futebol do Manchester United durante "20 anos", ainda que admitindo que os resultados é que mandam. "Sim, quero ficar. Quero ficar 20 anos. É o meu objetivo e acredito plenamente nisso. Algo vai acontecer. Em alguns momentos, terei sorte. Tive muita sorte na minha carreira como treinador e tenho a intenção de ficar muitos anos", disse Amorim, em conferência de imprensa, em Atlanta, nos Estados Unidos, onde os red devils se encontram em digressão de pré-época.
Contudo, o técnico, de 40 anos, admitiu que "serão os resultados a ditar" se será possível atingir a mesma longevidade do escocês Alex Ferguson, que comandou o United durante 27 anos, entre 1986 e 2013, e se tornou uma lenda do clube. "Na época passada, esgotei todo o meu crédito, mas estou preparado para começar de novo. Quero ser treinador do Manchester United durante um bom tempo. Demorei cinco anos para escolher
este clube, portanto não quero falhar", salientou, depois de na época passada ter terminado a Premier League num modesto 15.º lugar, com 42 pontos, metade dos alcançados pelo campeão Liverpool (84).
De resto, Amorim manifestou-se confiante em alcançar o sucesso em Old Trafford, lembrando o que sucedeu no seu anterior clube, o Sporting. "No Sporting, foi a mesma coisa. Diziam que eu iria aguentar três meses, que tinha 3% de hipóteses de vencer o título com o Sporting. Foi igual", recordou o treinador, que comandou os leões entre 2020 e 2024, conduzindo-os a três títulos de campeão - o último dos quais a meias com João Pereira e Rui Borges, face à mudança para o United, em novembro do ano passado.
O Manchester United, em que alinham os internacionais portugueses Diogo Dalot e Bruno Fernandes, tem estreia marcada na Premier League para 17 de agosto, com a receção ao Arsenal, no que poderá ser um reencontro entre Amorim e o avançado sueco Viktor Gyökeres, que recentemente trocou o Sporting pelos 'gunners'.
JN/MS
LIGA BRASILEIRA DE FUTEBOL Palmeiras de Abel Ferreira empata diante o Vitória
O Palmeiras, de Abel Ferreira, empatou frente ao Vitória por 2-2, num duelo em que até estiveram a perder por 2-0. "Verdão" perde a oportunidade de se aproximar da liderança.
Numa 18º jornada em que o Flamengo escorregou na casa do Ceará (1-1), o Palmeiras, de Abel Ferreira, teve uma excelente oportunidade para se posicionar a dois pontos da liderança, mas foi incapaz de contornar o Vitória e até teve
de suar para conseguir amarrar um ponto. Depois de ver o adversário abrir para uma margem de 2-0, o "Verdão" ainda conseguiu reagir e resgatar um ponto. Piquerez, de penálti, reduziu (70 m) e Flaco López tratou de igualar (86). Desta forma, o Palmeiras segue no terceiro lugar com 33 pontos após 16 jogos cumpridos. Já o Flamengo (17 jogos) tem 37 pontos e surge numa liderança partilhada com o Cruzeiro (18 jogos).
JN/MS
Leonardo Jardim, ao comando do Cruzeiro, regressou às vitórias na Liga brasileira de futebol e saltou à condição para a liderança, após vencer no terreno do atual campeão Botafogo (2-0), na 18.ª jornada.
Depois de dois jogos sem vencer, e ainda um empate na Taça do Brasil, Jardim obteve um triunfo valioso no terreno de um teórico candidato ao título, com golos de Christian, aos 23 minutos, e Matheus Pereira, antigo extremo de Sporting e Desportivo de Chaves, aos 41.
Com esta vitória, o Cruzeiro passou a comandar provisoriamente o Brasileirão com 37 pontos, mais um que o
Flamengo, segundo posicionado com menos dois jogos.
Já Renato Paiva, no Fortaleza, obteve um valioso ponto na luta pela manutenção ao empatar no terreno do Corinthians (1-1), embora tenha ficado a poucos segundos da quarta vitória na prova. Logo aos seis minutos, Breno Lopes colocou a equipa de Paiva na frente, resultado que se foi mantendo até aos descontos, com o peruano Carrillo, ex-Sporting e Benfica, a marcar o golo no empate já bem tarde, aos 90+4.
O Fortaleza continua em zona de descida, no 18.º e antepenúltimo posto com 15 pontos, enquanto o Corinthians é 10.º com 22.
Lewis Hamilton em 12.º no Grande Prémio da Hungria: "Sou inútil, absolutamente inútil"
Lewis Hamilton, da Ferrari, não foi além do 12.º lugar na qualificação da Hungria e não poupou no momento de fazer uma autocrítica: "provavelmente deveríamos trocar de piloto", atirou.
OGrande Prémio da Hungria até ao momento não está a ser nada fácil para Lewis Hamilton. O piloto britânico falhou a ida à Q1, qualificou-se com um 12.º lugar e viu Charles Leclerc, colega de equipa, a fechar com a pole position. Perante este contraste
de resultados, o heptcampeão mundial prestou um desabafo duro: "Sou sempre eu. Sou inútil, absolutamente inútil. A equipa não tem problemas. Vocês viram o nosso carro na "pole", então, provavelmente deveríamos trocar de piloto", disse à estação britãnica "Sky Sports". Lewis Hamilton ocupa o sexto lugar do campeonato mundial com 109 pontos, menos 30 que Leclerc (5.º) e menos 157 que o líder Oscar Piastri. JN/MS
Para muitos, domingo é dia de fuga à velocidade supersónica característica da semana. No feriado de qualquer preocupação, num oásis verde com vista para uma das zonas com maior densidade populacional na periferia lisboeta, a tradição mistura-se com uma era emergente.
Durante cerca de duas horas, um dos campos de futebol do Parque das Artes e do Desporto na Amadora torna-se no centro de treinos do Malo Cricket Club. A estranheza inicial dos transeuntes perante uma modalida-
de desconhecida pelo português comum contrasta com a concentração de mais de uma dezena de atletas de uma das potências do cricket luso. Face à pausa do campeonato, o domingo serve para afinar lançamentos e tacadas.
O crescimento da liga de cricket portuguesa, organizada a cada seis meses pelo rede europeia de cricket, confunde-se com a hegemonia do Malo, nove vezes campeão desde 2014.
A infância de Paulo Maló, passada na África do Sul, fomentou uma paixão pelo cricket, abandonada quando rumou a
Portugal para criar um império de clínicas dentárias A amizade firmada com Shahid precipitou a reativação de um amor antigo. Já reformado da competição, Paulo destaca o papel da comunidade indiana e paquistanesa na evolução da modalidade: «Ficámos com um nível técnico bastante bom.» Ainda assim, para o empresário, o desenvolvimento organizacional da modalidade não acompanhou a evolução na qualidade de jogo: «Estes jogadores pagam para jogar. Todos têm que se deslocar, partilham o dinheiro da gasolina e das refeições. Há jogadores bons que não
conseguimos manter porque preferem trabalhar ao fim-de-semana para ganhar dinheiro.»
O amadorismo da modalidade reflete-se não só na ausência de salário, mas também pela escassez de infraestruturas. Apesar da primeira liga lusa contar com oito equipas com sede no distrito de Lisboa, o campo mais próximo criado para a prática da modalidade situa-se a cerca de 90 quilómetros de distância, em Santarém.
ABOLA/MS
A surfista de 27 anos Yolanda Hopkins termina o US Open de surf, nos Estados Unidos em quinto lugar, depois de ter sido eliminada nos quartos de final.
Dos cinco portugueses que participaram no evento, a atleta lusa foi a que teve melhor prestação e, em 20 pontos possíveis conseguiu alcançar 12,50, perdendo contra Annette Gonzalez Etxabarri, surfista basca que
teve 12,93 pontos na quarta bateria dos quartos de final nesta que é a terceira etapa do circuito que dá acesso à WSL (Liga Mundial de Surf).
Antes de Hokpins, Teresa Bonvalot foi eliminada da competição logo nos 'oitavos'. Nas fases iniciais, os portugueses Francisca Veselko, Afonso Antunes e Frederico Morais foram logo eliminados.
ABOLA/MS
Dois recordes dos campeonatos, por Lorene Bazolo (100 metros) e Fatoumata Diallo (400 metros barreiras), marcaram o segundo e último dia da edição 110 dos Campeonatos de Portugal, que se realizaram no Estádio 1.º de Maio, em Braga, este fim de semana.
Arecordista de Portugal Fatoumata Diallo, do Benfica, principal favorita, dominou a segunda série dos 400 metros barreiras e sagrou-se tricampeã com novo recorde dos Campeonatos de Portugal, com 55.22 segundos. A sul-africana Gezelle Magermann ficou na segunda posição, com 57,83 s, ao passo que Juliana Guerreiro e Sofia Lavreshina, ambas do Sporting, terminaram com 58,45 s e completaram o pódio. A atleta sul-africana correu como extra.
Brilhante corrida de Lorene Bazolo, do Sporting, que venceu os 200 m femininos com 23.01 s, novo recorde dos Campeonatos de Portugal (o quinto a ser batido nesta 110.ª edição dos campeonatos), e conquistou, assim, o seu 8.º título na prova. Catarina Lourenço, da Fundação Salesianos (23,86 s, nova melhor marca pessoal), ficou na segunda posição, com Beatriz Castelhano, do Arneirense, a fechar o pódio (24,11 s).
No heptatlo, Mariana Bento tornou-se a terceira portuguesa a superar os 6000 pontos (6020), atrás de Naide Gomes (6230) e Lecabela Quaresma (6174).
Embora seja uma competição individual, registe-se que o Sporting mostrou a sua hegemonia arrebatando o maior número de títulos e subidas ao pódio.
O poste Neemias Queta, campeão da Liga norte-americana de basquetebol (NBA) em 2023/24 pelos Boston Celtics, garantiu estar "quase a 100%" para representar Portugal no Eurobasket2025, entre 27 de agosto e 14 de setembro. "Já estou a sentir-me quase a 100%, praticamente. É uma questão de voltar a ganhar o ritmo, jogar cinco para cinco e tirar um pouco de bloqueio mental, que até agora não senti. É nem sequer pensar que foi uma cirurgia, já passou, sinto-me confiante, bastante confortável e agora é questão de voltar a ganhar força e ritmo em campo", assegurou o basquetebolista, que foi sujeito a uma cirurgia ao joelho esquerdo há algumas semanas.
No decorrer do dia de folga concedido à equipa de Portugal, que prepara a participação no EuroBasket2025, Neemias Queta foi homenageado na inauguração do polidesportivo do Barreiro, cidade da qual é natural, juntamente com Nuno Belchior, antigo campeão mundial por Portugal em futebol de praia.
Queta, que apenas soma dois jogos na seleção principal de Portugal, faz parte da lista dos 15 pré-convocados divulgada pelo selecionador Mário Gomes, que ainda será reduzida para 12, não se mostrou preocupado por poder ser encarado como o prin-
cipal alvo a abater para os adversários da formação lusa.
"Acho que até pode ser bom, porque é uma questão de se jogar basquetebol e sabemos como é - pode-se retirar, na teoria, o melhor jogador dentro de campo e aparece um sexto ou sétimo homem que pode marcar 20 ou 30 pontos num jogo e ganhamos. É aproveitar as vantagens e desvantagens e aproveitá-lo para ser melhor jogador", analisou o internacional português, preparado para contribuir com a sua experiência e qualidade em prol do basquetebol nacional.
Neemias Queta já cumpriu quatro temporadas na liga profissional de basquetebol dos EUA, as duas últimas nos Boston Celtics depois de duas nos Sacramento Kings, equipa que o escolheu na 39.ª posição do "draft" da NBA de 2021.
No Eurobasket2025, a formação das "quinas" vai defrontar a Sérvia, a coanfitriã Letónia, a República Checa, a Turquia e a Estónia no Grupo A, em Riga, e estreia-se em 27 de agosto, frente aos checos. Os comandados de Mário Gomes defrontam em seguida os sérvios (29 de agosto), os turcos (30 de agosto), os letões (01 de setembro) e os estónios (03 de setembro).
A fase final do Europeu de 2025, que será a 42.ª edição do evento, realiza-se na Letónia, Chipre, Finlândia e Polónia, entre 27 de agosto e 14 de setembro.
JN/MS
Seleção feminina de basquetebol de sub-19: colocar o nome no mapa ao semear para o futuro
Portugal surpreendeu no Mundial feminino de sub-19, com uma geração sonhadora e que serve de inspiração.
Na estreia absoluta em Campeonatos do Mundo no escalão sub-19, a seleção nacional feminina escreveu uma das páginas mais marcantes da história da modalidade em Portugal. Em Brno, na Chéquia, as Linces terminaram num inédito 7.º lugar, com quatro vitórias e três derrotas em sete jogos, garantindo a presença entre as oito melhores seleções do planeta. Nunca uma equipa portuguesa, seja ela feminina ou masculina, tinha chegado tão longe numa competição global da FIBA. O feito é memorável, mas não é fruto do acaso. Reflete anos de trabalho contínuo do staff técnico, o crescimento sustentado desde a formação, o investimento da Federação e o papel cada vez mais relevante dos clubes dedicados à formação feminina. "Nem nos nossos maiores sonhos pensávamos num resultado tão histórico", admite Agostinho Pinto, selecionador nacional. "Trabalhamos com este grupo há três anos. Isto é uma família enorme, onde cada uma sabe o seu papel. Mesmo quem jogava menos estava ali pelo mesmo objetivo". O técnico enumera ainda as razões para tamanho feito. "As condições que nos dão são de topo. Temos estágios longos e bem estruturados, contra equipas de alto nível. E há clubes cá que se dedicam quase exclusivamente ao feminino, com várias equipas por escalão. Isso mudou tudo".
Para o presidente da Federação, Manuel Fernandes, este é um marco coletivo. "Estas jogadoras deixaram o coração e a alma. Só com essa força interior
e um espírito de grupo inabalável se chega tão longe. A forma como festejavam cada vitória foi marcante", disse. Mais do que um resultado, acredita, este é um sinal de mudança. "Temos vindo a bater recordes de equipas femininas federadas. E com o projeto Impulso Feminino promovemos não só atletas, mas também treinadoras, árbitras e dirigentes mulheres. Isto são sementes inspiradoras para as gerações que estão a começar", comentou.
Entre as protagonistas, Clara Silva destacou-se pelo impacto em campo e pela postura fora dele. Foi a jogadora mais dominante da seleção, mas nunca se afastou do coletivo. "É muito acima da média, mas sem qualquer vedetismo. É humilde, inteligente, dura a jogar. Se não tiver azares, sei que vai chegar à WNBA", afirma Agostinho Pinto, sem hesitar, enquanto o líder federativo fala numa atleta que vai elevar o nome do país: "Temos o Neemias Queta (primeiro luso a chegar à NBA), e agora é a vez da Clara triunfar". Com 19 anos e 1,98 metros de altura, Clara Silva entrou para os livros de recordes da FIBA ao protagonizar uma das melhores exibições de sempre na história do Mundial: 37 pontos frente a Israel. As suas prestações valeram-lhe o prémio de Melhor Defensora do torneio, coroando uma campanha individual notável, integrando o segundo cinco ideal. Depois de ter passado pela Universidade de Kentucky, a poste prepara-se agora para representar a Texas Christian University, também nos Estados Unidos, onde continuará a desenvolver o seu talento num dos contextos mais exigentes da modalidade.
JN/MS
Toronto Maple Leafs forward William Nylander has been named the 2025 recipient of the Guldpucken, awarded annually to Sweden’s top ice hockey player. The honour is presented by the Swedish Ice Hockey Association and the newspaper Expressen.
Nylander enjoyed another standout season in 2024-25, setting a new career high with 45 goals. Although his assist numbers dipped, lead-
ing to a drop in total points from 96 to 84, he still led the Maple Leafs in playoff scoring with six goals and 15 points in 13 games.
First introduced in 1956, the Guldpucken was initially limited to players competing in Sweden's domestic leagues. But since 2014-15, it’s been open to Swedish players in the NHL. Tampa Bay’s Victor Hedman was the first NHLer to win the award after the eligibility expanded. Other recent winners include
Florida’s Gustav Forsling (2023-24) and Pittsburgh’s Erik Karlsson, who holds the NHL record with three Guldpucken wins.
Nylander’s recognition comes on the heels of his eight-year, $11.5 million per season contract extension signed in January 2024. His strong first season post-extension has helped strengthen his standing with the fanbase—particularly after years of skepticism following his own contentious negotiation in 2018-19.
His steady improvement since then has won over many supporters, especially in contrast to Mitch Marner, whose exit from Toronto in 2025 left a bitter taste. Now one of the Leafs’ top stars heading into 2025-26, Nylander is poised to embrace an even larger role. With Marner gone, he’ll have every opportunity to elevate his profile further—and as a player who thrives under pressure, he seems ready to embrace the spotlight.
RS/MS
• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]
• Season begins mid May to mid September
• Weekly games & season ending tournament
• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball
To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague
Alek Manoah could be nearing a return to the Toronto Blue Jays, but it’s still unclear what role—if any—he’ll play this season. The 27-year-old right-hander is working his way back from elbow surgery last June, having made two rehab appearances and thrown 69 pitches in a recent simulated game.
Manoah’s 30-day rehab window began on July 21, meaning the Blue Jays must decide by mid-August whether to add him to the major-league roster or option him to the minors. However, expectations should be tempered. Manoah has struggled in his early rehab outings, posting an ERA north of 15, and hasn’t been consistently effective since his 2021 breakout season.
Queta, que apenas soma dois jogos na seBefore the team acquired Shane Bieber at the trade deadline, Manoah was seen as a potential rotation option. Now, with more depth in place, there's less urgency to rush him back. Pitchers often face setbacks re-
turning from major elbow surgeries, and forcing Manoah into a high-leverage role could do more harm than good.
The smarter move may be allowing him to finish the season in Triple-A, where he can regain form and build confidence without the pressure of a playoff push. Meanwhile, spot starts could go to righthander Lazaro Estrada, who has shown promise in limited big-league action.
Manoah has never pitched out of the bullpen in his MLB career, and it’s uncertain how his stuff would play in relief, especially post-surgery. Looking ahead, the focus should be on long-term recovery. With rotation questions looming for 2026, Manoah still has a chance to re-establish himself—just not in the thick of this season’s stretch run. In playing it safe, the remainder of this year should be about rebuilding Manoah’s confidence and health. Dropping Manoah into a pennant race before he’s ready wouldn’t do him or the Blue Jays any good.
RS/MS
Toronto FC are adding much-needed firepower, with a major move landing American striker Djordje Mihailović from the Colorado Rapids. According to various sources, the transfer is valued at $8 million USD, with up to $1 million in potential add-ons. Colorado will also retain a sell-on clause. The deal ranks as the second-largest cash trade in MLS since new financial rules were introduced earlier this year.
Mihailović brings a proven scoring record and added motivation with the 2026 World Cup approaching on home soil. This season, he’s netted nine goals and added three assists in 24 matches under Rapids head coach Chris Armas. By contrast, Toronto’s top scorer, Theo Corbeanu, has just five goals in 22 appearances. No other TFC player has more than two goals, underlining the club’s urgent need for offensive reinforcement.
The 25-year-old first rose to prominence with CF Montréal, where he thrived under Wilfried Nancy. During
his two seasons there (2021–2022), he scored 16 goals and provided 21 assists in 68 games before transferring to AZ Alkmaar in the Netherlands. Since returning to MLS in 2024, Mihailović has tallied 23 goals and 18 assists across all competitions for Colorado.
He was left out of the Rapids’ Leagues Cup match against Tijuana on Sunday, which the club attributed to “personal reasons.” Colorado lost the game 2–1.
Meanwhile, Toronto FC also announced a separate transaction Monday, sending Ryan Porteous’ Discovery Rights to LAFC for $100,000 in 2025 General Allocation Money (GAM). Porteous currently plays for Watford but could soon make his MLS debut. LAFC, for their part, are reportedly close to finalizing a high-profile move for Tottenham Hotspur star Son Heung-min. This move looks to help lift TFC’s aspirations to harken to their heyday when they had won the MLS championship back in 2017. RS/MS
Designing new builds is more challenging than ever before. Project owners demand that architects and designers select more sustainable materials, whether a company is constructing a multifamily residential, commercial, or industrial building. When specifying ceiling tile and panel systems, those materials also need to meet the required acoustic performance goals and, in a perfect world, support the design vision simultaneously.
With a variety of options available for ceiling systems in the marketplace, how does one choose the right product? Two material types, in particular, can offer designers and architects significant benefits in terms of acoustical and sustainability requirements: metal and stone wool.
Design flexibility
Metal offers performance, durability, and flexibility. Due to its properties, aluminum in particular, does not need additional treatments to resist high heat or high humidity in environments. Most options are also highly corrosion-resistant, increasing their longevity. Another advantage of metal, which designers and specifiers sometimes overlook, is it can be modified to meet the acoustical requirements for a variety of buildings. Meeting these requirements is vital as it assists with managing noise control for factors such as privacy and speech intelligibility.
Metal ceiling panels can also be installed with a combination of perforated and non-perforated panels if there are areas of a room where a designer prefers to have sound reverberate, such as near stages during conferences, where they might want a speaker’s voice to project further.
More architects and designers are raising the bar, demanding product transparency and easy access to information to meet sustainability targets. Stone wool ceilings feature high sound absorption, fire resistance, humidity resistance, durability, and low environmental impact.
“We take one of the Earth’s most abundant bedrocks, basalt, and perfect it. There is no need for added antimicrobials or fire-retardants because the source material has inherent fire and humidity-resistant properties. Stone wool ceiling tiles are a great choice for creating a healthy and safe indoor environment as it does not support the growth of mould, fungi, or bacteria,” explains Nadia Tagashova, senior product manager for stone wool portfolio at Rockfon.
Safety education
Meeting the acoustical requirements of a building has always been considered a health and safety factor.
“Acoustics affect health, safety, and welfare,” says Madaras. “Noise leads to stress, increased blood pressure, muscle tension, and voice fatigue, making it a crucial aspect of indoor environmental quality.”
The American Institute of Architects (AIA) uses continuing education credits to educate and standardize acoustic performance to enhance the well-being of building occupants. A study in the Iranian Journal of Public Health also highlights the effects of noise on workers.
Greater design flexibility to meet esthetic vision
In the not-so-distant past, architects’ and interior designers’ visions for a building’s
interior dictated the type of material to be specified. Thanks to evolving technologies and applications, this is no longer the case.
Over the decades, manufacturers have developed perforated metals that look like wood and perforated metals that can be solid, clean white panels. Now, the visual esthetic no longer necessarily determines the acoustic performance.
Architects and designers can experience the best of both worlds: performance and esthetics. Products available in a variety of forms, shapes, colours, and finishes can widen design possibilities and help achieve a designer’s vision and performance goals.
Certifying sustainability
Architects today are redefining what it means to create a lasting impact. By using industry-recognized certifications and standards, professionals can ensure their projects have low embodied carbon, are resource-conscious, and are healthy for occupants. When designers and architects specify building products for projects, they must seek as much information as possible about each product, ensuring that third-party certifications validate any sustainability claims. Third-party building standards such as these set the benchmark for sustainability targets. Stone wool can achieve optimal acoustics while maintaining low embodied carbon impacts, and it has published transparency labels with HPD and Declare.
Ultimately, selecting a sustainable and durable product is the cornerstone of achieving performance goals. It is more than a choice; it is a commitment to longevity, efficiency, and building better.
The Province of Ontario is investing more than $4 million through the Skills Development Fund (SDF) to help nearly 500 people in Thunder Bay and surrounding areas find jobs in the construction, industrial, mining and transportation sectors.
Premier Doug Ford was recently joined by members of IBEW Local 402 in Thunder Bay, which is receiving $805,182 to train aspiring electricians through in-class and on-the-job training, with a focus on the industrial and mining sectors in northwestern Ontario, states a release. Participants will be offered apprenticeships upon successful completion of the program.
Through the SDF, the Ontario government is also partnering with five other organizations in the region:
• LIUNA Local 607 is receiving $920,825 to train more women for in-demand jobs in the construction industry. Workers will receive training on core technical skills for residential construction.
• The Keewaytinook Okimakanak Board of Education is receiving $863,460 to provide Red Seal carpentry apprenticeships and heavy-duty equipment technician training to Indigenous participants across six remote First Nations communities.
Ironworkers Local 759 is receiving $530,755 to deliver hands-on welding training to the Ironworker’s union.
Millwright Local 1151 is receiving $186,130 to train workers in the industrial and construction sectors with certifications like Working at Heights.
• Behind the Wheel is receiving $960,190 to provide participants, including Indigenous people and youth, with ministry-approved driver education (G1, G2, G) through in-person, virtual and simulator training.
Com os dias longos e quentes, o verão convida a aproveitar o ar livre, as férias e as atividades na natureza. No entanto, esta estação traz também consigo um conjunto de riscos para a saúde que importa conhecer e prevenir.
As doenças provocadas por picadas de insetos, exposição excessiva ao sol ou desidratação tendem a aumentar nos meses mais quentes. Neste artigo, abordamos algumas das doenças mais comuns do verão e partilhamos conselhos úteis para as evitar ou tratar.
Febre da carraça (Doença de Lyme)
Comum em zonas de floresta ou campos com vegetação alta, a febre da carraça é provocada pela bactéria Borrelia burgdorferi, transmitida pela picada de carraças infetadas.
Os sintomas iniciais incluem febre, fadiga, dores musculares e uma erupção cutânea em forma de alvo, conhecida como eritema migrans.
Prevenção:
• Evitar zonas com vegetação densa, sobretudo em horas de maior atividade das carraças (manhã e final do dia).
• Usar roupa clara, que cubra braços e pernas, e aplicar repelente.
• Após caminhadas ou atividades no
campo, verificar cuidadosamente a pele, sobretudo nas dobras (axilas, virilhas, atrás das orelhas).
Tratamento:
Quando diagnosticada precocemente, a doença é tratada com antibióticos. O diagnóstico e tratamento atempados são essenciais para evitar complicações neurológicas ou articulares.
Doenças transmitidas por mosquitos Com o aumento das temperaturas e da humidade, aumenta também a presença de mosquitos, alguns dos quais podem transmitir vírus como o West Nile, o Dengue, o Zika ou a Chikungunya.
Embora mais comuns em países tropicais, alguns destes vírus já foram detetados ocasionalmente em Portugal e no Canadá, devido às alterações climáticas e à globalização.
Prevenção:
• Eliminar águas paradas onde os mosquitos se reproduzem.
• Aplicar repelente de insetos na pele exposta.
• Usar redes mosquiteiras e roupas compridas em zonas de risco.
Tratamento:
Não existe tratamento específico para a maioria destes vírus. O tratamento é sintomático, com repouso, hidratação e antipiréticos (como o paracetamol). Em casos graves, pode ser necessário internamento hospitalar.
Insolações e golpes de calor
A exposição prolongada ao sol ou a temperaturas muito elevadas pode provocar desidratação, insolação e até golpes de calor, sobretudo em crianças, idosos e pessoas com doenças crónicas. Os sintomas incluem confusão mental, febre alta, pele seca e quente, náuseas e, em casos mais graves, perda de consciência.
Prevenção:
• Evitar a exposição solar direta nas horas de maior calor (entre as 11h e as 16h).
• Usar chapéu, óculos de sol e protetor solar.
• Beber muita água, mesmo sem sede.
• Permanecer em locais frescos e ventilados.
Tratamento:
Em caso de golpe de calor, é essencial levar a pessoa para um local fresco, aplicar compressas húmidas no corpo e procurar assistência médica urgente.
& Bem-Estar com Ana Lucas Rebelo
nutricionista
Problemas gastrointestinais
As intoxicações alimentares são também mais frequentes no verão, devido à deterioração mais rápida dos alimentos com o calor. Os sintomas incluem náuseas, vómitos, diarreia e dores abdominais.
Prevenção:
• Manter a cadeia de frio e evitar consumir alimentos mal conservados.
• Lavar bem frutas, legumes e utensílios de cozinha.
• Evitar o consumo de mariscos crus ou mal-cozinhados.
Tratamento:
A maioria dos casos resolve-se com hidratação e repouso. Em situações de diarreia persistente ou sinais de desidratação, deve procurar-se ajuda médica.
O verão é uma estação vibrante e cheia de oportunidades para desfrutar da natureza e do convívio ao ar livre. Mas, para aproveitar em segurança, é fundamental estar atento aos riscos sazonais para a saúde. Com informação, prevenção e cuidados básicos, é possível reduzir significativamente o risco de doenças e garantir um verão saudável para toda a família. MS
Credito: DR
Sara Sampaio foi a mais recente convidada do podcast "Reign", conduzido por Josh Smith, onde falou abertamente sobre questões relacionadas com a sua saúde mental. Durante a conversa, a antiga modelo da Victoria's Secret revelou que os anos que antecederam a pandemia foram particularmente exigentes, apesar do sucesso profissional. Segundo a própria, tratou-se de uma fase marcada por episódios de ansiedade severa, incluindo ataques de pânico. "Estava a viver o melhor ano da minha vida a nível profissional, mas, ao mesmo tempo, sofria ataques de pânico e colapsos completos. Sentia-me tão sobrecarregada que acabei por mergulhar numa depressão profunda", contou.
Inês Aires Pereira foi uma das muitas figuras públicas a marcar presença no Boom Festival, que decorreu entre os dias 17 e 24 de julho, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco. A atriz juntou-se a um grupo de amigos e partilhou nas redes sociais vários momentos da experiência, que mostrou ter sido inesquecível. Entre os rostos conhecidos do grupo, destacou-se a presença de David Ferreira da Silva, ex-companheiro de Inês, o que não passou despercebido aos fãs. A proximidade entre ambos gerou curiosidade, levantando especulações sobre uma possível reconciliação.
Iker Casillas, antigo guarda-redes do F. C. Porto e do Real Madrid, voltou a ser notícia em Espanha e na América Latina após a divulgação de fotografias nas redes sociais em que surge ao lado de Juliana Pantoja, uma jovem colombiana de 26 anos, em clima descontraído nas praias de Cartagena das Índias. A jovem afirma que existia entre ambos uma relação que durava há mais de três anos, iniciada já depois da separação oficial do ex-futebolista com a jornalista Sara Carbonero, em 2021. Iker Casillas não confirma qualquer relação, mas reagiu através de uma jornalista ao que considera especulação: “Estou solteiro, posso estar com quem quiser.”
Travis Kelce, estrela da NFL (liga profissional de futebol americano nos Estados Unidos), partilhou pela primeira vez várias fotografias com a cantora Taylor Swift na sua conta de Instagram, assinalando a estreia da artista na sua página desde o início do namoro, em setembro de 2023. Na legenda das imagens, Kelce escreveu: “Vivi algumas aventuras nesta pausa da época, sempre a 100%”. As fotos captam momentos descontraídos do casal, desde um passeio de barco onde usam chapéus combinados - ele com a palavra “Capitão” e ela “Primeira Oficial” - até jantares elegantes em que surgem vestidos de negro. Uma imagem mostra ainda o ecrã do telemóvel de Kelce, que revela uma fotografia do casal. Há também registos do casal a patinar no gelo, com Taylor a sorrir enquanto segura Kelce, que se exibe com um stick de hóquei. Estas imagens destacam a cumplicidade e o lado mais descontraído da relação. Esta é a primeira vez que Taylor Swift surge numa publicação da conta de Instagram de Kelce, embora ambos já tenham falado abertamente sobre o relacionamento e a cantora tenha partilhado fotos com o jogador na sua própria conta. Até agora, Kelce mantinha a relação num registo mais reservado nas redes sociais.
Depois de 16 anos juntos, Carlos Areia, de 81 anos, e Rosa Bela, de 33, oficializaram a sua história de amor com uma cerimónia civil no sábado, 26 de julho. Rodeados de familiares e amigos próximos, disseram o “sim” numa conservatória, num momento discreto mas carregado de emoção. No dia seguinte, reuniram mais de uma centena de convidados na Herdade da Emberiza, em Alenquer, para uma festa campestre marcada pela alegria e simbolismo. O espaço, situado a poucos quilómetros de Lisboa, proporcionou o ambiente ideal para o casal celebrar a relação ao ar livre, entre natureza, música e memórias partilhadas. Entre os convidados estiveram vários nomes conhecidos do público português, como Rúben Pacheco Correia, Diana Lucas, Xana Carvalho, David Mesquita, Sara Norte e a cantora Aurea, que protagonizou um dos momentos mais emotivos da tarde ao interpretar uma canção dedicada aos noivos. Rosa Bela destacou-se pela elegância. A atriz envergou um vestido curto, branco, com saia plissada e alças finas, concebido pelo Frederica Atelier. O processo de criação foi, segundo a própria, rápido e intuitivo: “A única coisa que sabia era o tipo de vestido que não queria. E no primeiro dia de prova já tínhamos encontrado o modelo ideal”, revelou. Quis algo “bonito, com um toque teatral”, e o resultado refletiu exatamente isso. Carlos Areia optou por um conjunto de linho em tons de bege, com camisa e calças da mesma cor, conjugado com sapatos castanhos, uma escolha confortável e alinhada com o ambiente da festa.
82 anos
Para assinalar os 82 anos de Mick Jagger, Melanie Hamrick partilhou nas redes sociais algumas imagens com o músico, mas foi uma fotografia divertida do vocalista dos Rolling Stones com o filho mais novo, Deveraux, que captou as atenções. O vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger, celebrou este sábado o seu 82.º aniversário. A data foi assinalada nas redes sociais pela companheira, Melanie Hamrick, que partilhou algumas fotografias do casal e um registo especial do músico com o filho mais novo, Deveraux, nascido em dezembro de 2016. Na legenda das imagens, a ex-bailarina, 44 anos mais nova do que o companheiro, deixou apenas uma mensagem simples: "Feliz aniversário". Recorde-se que o casal se conheceu em 2014, durante uma digressão dos Rolling Stones no Japão. Em abril, numa entrevista à revista francesa "Paris Match", Melanie revelou que está noiva de Jagger "há dois ou três anos", embora admita que o casamento possa nunca chegar a acontecer. "Talvez um dia casemos, talvez não. Estamos tão felizes com a vida que temos agora que tenho receio de mudar o que quer que seja", afirmou, na altura.
Ao longo de 30 anos, Pete Tha Zouk, o DJ que dispensa apresentações, solidificou-se como um dos nomes mais prestigiados da música electrónica portuguesa. A sua energia contagiante e o seu estilo único não apenas marcaram gerações, mas também o levaram a conquistar o reconhecimento internacional. Nascido e criado em Olhão, no coração do Algarve, Pete iniciou a sua carreira musical num cenário que mudaria a sua personalidade: o mar, o verão e a noite algarvia.
Asua carreira começou como DJ residente no Mitto, um bar que revolucionou a noite algarvia, e na lendária Locomia, um clube à beira-mar que se tornou o epicentro da música electrónica na década de 90. Foi na Locomia que Pete teve a oportunidade ímpar de ver e aprender com os grandes nomes do DJing mundial que ali atuavam. Essa experiência foi fundamental, servindo como uma escola de vida e de música que o preparou para o sucesso que se seguiria. De DJ para produtor foi um passo natural e determinante. No início dos anos 2000, os seus primeiros temas, “First Tribal Feeling” (em parceria com Bruno Marciano) e “Kashmira”, tor-
naram-se êxitos instantâneos nas pistas de dança. “First Tribal Feeling” em particular chamou a atenção do influente DJ Chus, levando Pete a Madrid para masterizar a faixa no conceituado estúdio de Chus & Ceballos. A partir daí, a sua capacidade de criar hinos para a pista de dança foi inegável, com músicas como “Kashmira” e “Enchantments” fizeram e firmaram a sua reputação. Um dos momentos mais marcantes da sua carreira foi a colaboração com DJ Vibe em 2003, que resultou na faixa “Solid Textures”. Lançada pela editora Low Pressings, a música não só alcançou o topo das tabelas como também foi premiada, elevando o talento de Pete Tha Zouk a um novo patamar.
Enquanto a sua carreira de produtor florescia, como DJ freelancer ganhava cada vez mais força, levando-o a atuar em todos os cantos de Portugal. Em 2006, com uma carreira já firme em Portugal, Pete Tha Zouk uniu forças com a WDB, uma empresa que se tornaria crucial para a sua projeção internacional. Sob a orientação de José Manso e João Miguel, Pete alcançou o estatuto de DJ mais solicitado em Portugal. A sua presença garante "casa cheia", um feito que poucos DJs podem se gabar. A WDB foi fundamental para expandir a sua marca para além-fronteiras, levando-o
a atuar no Brasil, na Suíça e em Angola. O Brasil, em particular, tornou-se um mercado de grande sucesso. Pete foi votado como “DJ Revelação” no verão de 2009 e teve a honra de ser o DJ a celebrar o Ano Novo de 2010/2011 no país, a sua primeira atuação fora de Portugal. A sua relação com o público brasileiro foi imediata e duradoura, transformando-o numa verdadeira estrela. O ano de 2010 foi um ponto de viragem. A colaboração com Mastercris e Abigail Bailey no tema “I’m Back Again” tornou-se um sucesso mundial, e o seu videoclipe, filmado em Florianópolis, solidificou a sua imagem global. O ano acabou com duas notícias bombásticas: a sua entrada no prestigiado Top 100 da DJ Mag na 81ª posição e o lançamento do seu tema “Check This Out” pela Sondos, a editora do lendário Erick Morillo. Em 2011, Pete Tha Zouk deu o salto definitivo para a elite do DJing mundial, subindo para a 37ª posição no Top 100 da DJ Mag. Esta foi a mais alta posição alguma vez alcançada por um DJ português, um marco histórico que o colocou no mapa global da música eletrónica. A sua ascensão, no entanto, não foi isenta de polémica. Como acontece com muitos DJs que sobem rapidamente neste ranking, surgiram discussões sobre a veracidade das votações, mas
Pete manteve-se focado na música, na sua carreira e na sua legião de fãs, que sempre o apoiaram incondicionalmente. A sua habilidade em produzir música para a pista de dança nunca esmoreceu. Pete Tha Zouk é o mestre em ler uma pista e adaptar-se a ela com rapidez e precisão, tocando desde o house com voz ao bassline house, para manter o seu público feliz. Essa variedade, aliada a uma profunda paixão pela música, é a sua marca registrada. Temas como “There’s a Boy”, “I’m Back Again” e “We Are Tomorrow” não são apenas músicas, mas sim hinos que se ouviam em festivais como o Rock in Rio, Ultra Music Festival e Creamfields, e em clubes em todo o mundo. Pete na cabine é a personificação da alegria: comunica com o público, levanta os braços, dança, canta e interage de forma genuína. Pete Tha Zouk não é apenas um DJ, mas sim um entertainer por excelência, que cria atmosferas memoráveis e uma ligação profunda com a sua audiência.
O seu caminho, construído ao longo de 30 anos, é uma celebração da música eletrónica, de uma carreira sólida e de um artista que continua a deixar a sua marca no cenário global, mantendo sempre as suas “raízes tribais” e a sua alma algarvia.
Aos sábados 7h30 às 9h na aos domingos 10 ao meio dia
Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1. Trocar palavras, ideias (com alguém), sobre qualquer assunto
2. Representar por meio de caracteres ou escrita
3. Não aprovar; recusar algo
4. Fazer perder a casca ou qualquer outro revestimento que envolva algum objeto
5. Vingar uma agressão com outra maior, mais violenta; responder
6. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
7. Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala
8. Provocar alguém amorosamente, de-
Jogo das 10 diferenças
Caça palavras
monstrar interesse amoroso por; azarar
9. Exprimir por meio de palavras
10. Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer
11. Entregar em troca; permutar
12. Causar dano, prejuízo, apodrecimento em, ou ficar em mau estado, danificado, quebrado
13. Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro
14. Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio
15. Perceber (som, palavra) pelo sentido da audição
V Z W F A C C F V Y L Z L D S
A M C Z N O H N I M A C J Y E
D K D N R S I M P A C T O V C
E O E A I L A N O I C A N K O
S N B X T H W Y W B T Y U X M
I I G H E I N T E R E S S E U
G N T C P M U L L A C E A P N
U I N Y M J P B O H M M T S I
A M
FUTEBOL
MUNDIAL
INTERESSE PROGRAMA
MEIOS
NACIONAL COMUNICAR
FEMININO
DESIGUALDADE
Ingredientes
• 300 grs. de batatas amarelas descascadas
• 1 chouriço português
• Molho para poutine
• Queijo de São Jorge
Modo de preparação
Cortar as batatas aos palitos e fritar ate dourarem. Cortar o chouriço em cubos pequenos e saltear com azeite . Aquecer o molho do poutine. Num recipiente colocar o chouriço, as batatas e o molho quente por cima e o queijo raspado. Levar ao forno para gratinar ate o queijo derreter e dourar ligeiramente.
Bom apetite!
CARNEIRO 21/03 A 20/04
É tempo de tomar consciência das suas potencialidades e sentirá capacidades até agora desconhecidas em criatividade e generosidade. Neste período, a sua capacidade empreendedora ultrapassará o que no dia-a-dia lhe é pedido. Aproveite a força extra que agora sente e lance-se arrojadamente em projetos adiados.
TOURO 21/04 A 20/05
Marte na Casa VI vai pôr em destaque o seu trabalho. Momento de grande energia para levar a cabo todos os seus projetos. Estará numa fase de grande êxito profissional. Aproveite também nesta altura para dar mais atenção ao seu corpo. Faça uma desintoxicação alimentar. Preocupe-se em comer de modo mais saudável.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Com o Sol a transitar pela sua Casa III, a comunicação terá agora uma relevância especial na sua vida. Haverá muito diálogo, muita correspondência escrita e uma constante partilha de ideias. Nesta fase verá aumentada a sua capacidade de concentração. Fazer planos, iniciar negócios ou fazer uma viagem são agora excelentes opções.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Com a passagem do Sol pela Casa relativa às posses, ao dinheiro, aos bens materiais, será a sua vida financeira que estará em evidência. Poderá pôr em prática um plano ou um projeto que irá melhorar as suas possibilidades de ganho. Será mercê das suas próprias capacidades que se definirá neste período e terá, por isso, a apreciação dos outros. Não necessita, no entanto, de exibir-se em demasia.
LEÃO 22/07 A 22/08
Devido ao facto de a sua energia mental estar elevada, este é um bom momento para desenvolver trabalhos intelectuais. Comunicará o que pensa de maneira frontal, determinada, argumentando de forma convincente. Não deverá querer impor aos outros de forma egoísta as suas ideias e opiniões.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Durante este trânsito procure conviver com os amigos, integrar-se em grupos ou participar em atividades coletivas. Da amizade existente, nova ou antiga, poderá surgir um relacionamento afetivo mais profundo. Não é o momento de estar só, embora não saindo do seu caminho, deixe que os outros venham ter consigo.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Com Vénus a transitar na Casa X, vai-lhe trazer paz, momentos muito agradáveis em seu redor. Vai atrair muitas pessoas importantes, e acontecimentos sociais não vão faltar. Como está bem consigo vai brilhar em todos os sectores da sua vida. Na carreira vai estar com um ótimo relacionamento com os outros. Na vida afetiva estará também em sintonia.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Durante este trânsito a sua insegurança, medos, complexos de inferioridade serão notórios. Poderá sentir-se emocionalmente em baixo pelo que deve evitar confrontações com os outros. Aproveite para se isolar um pouco, leia, medite, analise emoções e atitudes e prepare-se para recomeçar a sua atividade em pleno.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Este é um período favorável para lidar com assuntos legais ou administrativos. É também excelente se decidir viajar para o estrangeiro pois estará muito voltado para tudo o que o rodeia. Sente uma especial curiosidade pelas culturas de outros países, o que pode ser muito enriquecedor em termos de conhecimento.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Nesta altura sentirá a crescer dentro de si, uma necessidade de mudança, de quebrar com a rotina. Toda essa energia e capacidade de estratégia que sente, poderá dar origem a que resolva avançar com novos projetos, novas ideias e decisões. É altura de dar aquele empurrão à sua vida que há tanto tempo tem vindo a adiar.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
É provável que se sinta agora mais voltado para o mundo do trabalho, não só do ponto de vista estritamente profissional, mas também sob o aspeto da relação com os colegas. A saúde é outra área a pedir a sua atenção. É aconselhável que abandone certos hábitos alimentares menos corretos e adote um estilo mais saudável.
PEIXES 20/02 A 20/03
Nesta semana Mercúrio irá dar-lhe maior flexibilidade mental e clareza de ideias. Poderá aproveitar para escrever ou simplesmente para pôr os seus papéis em ordem, arrumar gavetas ou resolver mesmo situações passadas! Tente refrear o seu sentido crítico, evitando assim criar atritos desnecessários.
Soluções
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Agenda comunitária
Casa da Madeira
Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo: (647) 761-9155
Aluga-se quartos para homem, entrada imediata, na Caledonia e St. Clair. Contatar 647-824-6283
Apartamento para alugar na zona da Weston Road e Eglinton. Com um quarto, cozinha, sala e casa de banho. Contatar (416) 531-4045
Arraial em Honra da nossa Senhora do Monte Madeira Park - 24120 Highway 48, Georgina, ON, 16 agosto - 8 am Padroeira da Madeira será homenageada com a presença do padre Francisco Elói Martinho Prior Claro, vindo de Coimbra, abertura do parque às 8 da manhã. Atuações de ranchos folclóricos, banda Filarmónica Lira Bom Jesus, o Bailinho Rabo de Peixe, Henrik Cirpiano, Zé Nandes, Décio Gonçalves e Banda Karma e muita comida típica. Haverá autocarro para reservas ligar (416) 910-3864. Mais informações: (647) 656-1806, (416) 567-3518
Associação Migrante de Barcelos
Sabores de Barcelos
2079 Dufferin St. Toronto, ON 24 agosto - 1 pm Venha saborear as tradicionais comidas de Barcelos. Mais informações: (647) 949-1390 e (416) 831-8251
Luso Canadian Charitable Society
Carpe Diem - Noite Solidária
1130 Dupont St. Toronto, ON 27 setembro - 6h30 pm Ementa completa, festa com baile e variedades, varias atuações na noite , luz e som a cargo de John Santos. Mais informações: (416) 831-8251
Arsenal do Minho
Anniversary Gala Dinner
3404 Dundas St., Toronto - Oct 4, 7 pm
We’re thrilled to host a special Gala Dinner in honour of the 30th anniversary of our Grupo Folclórico! Although we reached our 25-year milestone during the pandemic and couldn’t celebrate, this time we’re making up for it. Come dressed to impress and help us celebrate this incredible journey. More informations: (416) 532-2328
Casa das Beiras Noite da Chanfana
115 Ronald Ave. Toronto, ON 25 outubro Marque na sua agenda. Mais informações: (416) 604-1125 ou envie email para casadasbeiras@rogers.com
Arsenal do Minho
Festa São Martinho
1263 Wilson Ave, Toronto - Nov 8, 6 pm
A Festa de São Martinho está de volta no dia 8 de novembro de 2025 e vocês não vão querer perder! Diretamente de Portugal, Os Marotos da Concertina para uma noite cheia de música, tradição e muita animação! Não se esqueçam de guardar esta publicação ou adicionar aos favoritos – em breve teremos mais novidades! Mais informações: (416) 532-2328
Mais próximo.
Mais dinâmico.
Mais atual.
www.mileniostadium.com
O mesmo de sempre, mas melhor!