MILÉNIO STADIUM 1755 - 25 DE JULHO

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Reforma - o que é?

Manuel DaCosta Editorial

A reforma é um pensamento reconfortante que a maioria de nós coloca no topo da lista de desejos da vida. Trabalhamos arduamente, vivemos até à idade da reforma e esperamos passar os nossos anos dourados a desfrutar das nossas vidas, viajando, passando tempo com a família e, de um modo geral, apreciando os frutos do nosso trabalho árduo. Tudo isto constitui a base de uma situação idílica, exceto que, para a maioria, esse conceito já não existe e é provável que muitos nunca se reformem. O conceito de reforma teve início no século XIX, quando o chanceler alemão Otto Von Bismarck declarou que qualquer pessoa com mais de 65 anos devia reformar-se e que o Estado tomaria conta dos cidadãos refor-mados para o resto das suas vidas.

Franklin D. Roosevelt, em consequência da grande depressão, propôs a lei da segurança social em 1935, mas a esperança de vida nessa altura era de apenas 61,7 anos. Atualmente, na Europa, uma mulher vive, em média, até aos 82 anos e um homem até aos 78, o que altera radicalmente a forma como as pensões e os planos de pensões estão estruturados. Por conseguinte, o conceito de reforma, que costumava funcionar bem, já não funciona, porque os planos de pensões se tornaram economicamente difíceis. Se perguntarmos aos reformados, a maior parte deles queixar-se-á de que o que os governos pagam para sustentar os seus cidadãos é insuficiente, a menos que se tenha um governo ou um sindicato rico a garantir o rendimento da reforma. Mas mesmo aqueles que têm rendimentos ricos enfrentam desafios, uma vez que a inflação e o aumento dos custos das necessidades da vida corroem o cheque mensal que essas instituições fornecem.

A maioria das pessoas que chega aos 65 anos não tem fundos suficientes para sustentar a sua reforma, mesmo com a adição de fundos provenientes de pensões. No Canadá, a idade de reforma é de 71 anos, pelo

que a esperança de vida de uma mulher média após a reforma é de 11 anos. Serão necessários fundos para cobrir as despesas durante esses 11 anos e espera-se que os reformados pratiquem a qualidade de vida a que estão habituados, o que a maioria das pessoas não conseguirá fazer. Olhando para a sociedade e os círculos sociais em que vivemos, a conclusão é que temos de desaprender o que aprendemos, porque aquilo que pensávamos ser um porto seguro tornou-se um pesadelo para a nossa estrutura de vida. Temos de desaprender a confiar num sistema que foi concebido para funcionar há cem anos.

Este mundo é diferente do mundo dos nossos pais e temos de ajustar as nossas expectativas em conformidade. Muitos terão de continuar a trabalhar para além da idade de reforma artificialmente imposta. Esperar que os nossos pais morram para herdarmos os seus bens e podermos reformar-nos é uma medida covarde, pois põe em evidência a nossa incapacidade de planear a nossa vida.

Toda a gente sabe que o ciclo da vida é nascer e depois viver para morrer. O segredo do conforto antes de morrer é não esperar que a morte lhe traga a estabilida-

de económica que deveria ter construído ao longo da vida. Sim, é muito difícil acumular ou visualizar as nossas necessidades para a velhice, mas a realidade é que vamos ser velhos e os nossos objetivos devem ser planear a poupança e gastar o dinheiro em coisas que realmente importam, em vez de comprar coisas estúpidas de que não precisamos.

Ouço muitas vezes as pessoas dizerem que devemos viver o dia de hoje, esquecer o futuro e que o dinheiro não é assim tão importante. Este é o tipo de ignorância que deveria ser dissipada nas escolas quando ainda somos crianças, mas não o fazemos. O nível de ignorância relativamente a questões financeiras e, em particular, às pensões é muito preocupante e terá um impacto económico, social e político no bem-estar económico de muitos países nos próximos anos.

Poupe o seu dinheiro, poupe-se a si próprio.

Ano XXXII- Edição nº 1755

25 a 31 de julho de 2025

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5

Telefone: 416-900-6692

Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com

Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.

Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça

Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

Credito:

A reforma no jogo da vida

A vida é como um jogo longo e imprevisível, feito de etapas, obstáculos e escolhas. Passamos décadas a cumprir objetivos profissionais, a construir carreiras, a cuidar de famílias e a contribuir para a sociedade. A reforma surge então como a tão esperada fase final do jogo — um momento que muitos idealizam como tempo de descanso, liberdade e recompensa. Mas será mesmo assim tão simples?

Chegar à reforma é como atravessar um portal: mudam-se os papéis, alteram-se as rotinas e surgem novas exigências. Há quem encare este momento como um prémio merecido, repleto de tempo livre para viajar, descansar, fazer voluntariado ou

Desafios

Saúde mental e bem-estar

A reforma pode trazer sentimentos de perda de identidade, propósito e autoestima.

Oportunidades

Tempo livre

A reforma permite mais tempo para atividades de lazer, hobbies e viagens.

dedicar-se finalmente aos hobbies que sempre ficaram para segundo plano. Para outros, no entanto, a ausência de um horário definido, de colegas ou de um propósito profissional pode levantar sentimentos de perda de identidade, solidão ou insegurança financeira.

É precisamente aqui que entra a metáfora do jogo — nesta nova etapa, já sem o ritmo frenético do mundo laboral, cada jogador precisa de redefinir as suas estratégias. Há obstáculos a ultrapassar: a saúde mental, as finanças mais apertadas, a solidão ou a dificuldade em estruturar os dias. Mas há também oportunidades que podem transformar este período num dos

Finanças

A pensão de reforma geralmente é inferior ao último salário, exigindo planeamento financeiro e possivelmente a procura por outras fontes de rendimento.

Autonomia e liberdade

É uma oportunidade para retomar projetos pessoais, aprender coisas novas e dedicarse a atividades que antes eram impossíveis.

Dicas para uma reforma bem-sucedida

Planeamento financeiro

É fundamental ter um plano para gerenciar as finanças e garantir a segurança financeira na reforma.

Cuidados com a saúde

Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios regularmente e cuidar da saúde mental são essenciais.

mais ricos e significativos da vida: o tempo, a liberdade, a autonomia, o bem-estar físico e emocional, o reencontro com os outros e consigo mesmo.

A reforma não é o fim da estrada. É um novo percurso, mais sereno, mas que exige decisões conscientes. O equilíbrio só será possível se fizermos as escolhas certas: planear, cuidar de nós, manter os laços sociais e nunca deixar de aprender ou contribuir. Afinal, o jogo continua — com menos pressa, talvez, mas com muito ainda por conquistar.

MB/DG

Adaptação à nova rotina

A falta de estrutura e objetivos diários pode ser um desafio para alguns.

Atividade física e mental

A reforma pode ser um incentivo para manter a saúde física e mental, através de atividades como caminhadas, exercícios, leitura e aprendizado de novas habilidades.

Atividades sociais e de lazer

Manter contato com amigos, familiares e participar de atividades sociais e de lazer ajudam a combater o isolamento.

Isolamento social

A perda de contato com colegas de trabalho e a diminuição da interação social podem levar ao isolamento.

Trabalho voluntário e envolvimento social

Participar em atividades voluntárias e manter contato com amigos e familiares são importantes para o bem-estar.

Desenvolvimento pessoal

Aprender coisas novas, retomar projetos antigos e dedicar-se a hobbies são importantes para o desenvolvimento pessoal.

Trabalho após a reforma

É possível continuar a trabalhar, seja na mesma empresa ou noutro local, o que pode trazer benefícios económicos e sociais.

Flexibilidade e adaptação

É importante ser flexível e adaptar-se às mudanças e desafios que a reforma pode trazer.

Melhorar a literacia financeira é fundamental -

Pedro Antunes

Com o envelhecimento progressivo da população canadiana, o debate em torno da sustentabilidade dos modelos de reforma, tanto públicos como privados, torna-se cada vez mais urgente. A pressão crescente sobre os sistemas de pensões, alimentada pelo aumento do número de reformados e pela redução da proporção de trabalhadores ativos, levanta sérias preocupações sobre a viabilidade financeira a longo prazo dos apoios estatais e da própria segurança económica na velhice. Para compreender melhor os desafios e as oportunidades colocados por esta realidade demográfica, o Milénio falou com Pedro Antunes, economista-chefe do The Conference Board of Canada.

Nesta entrevista, Pedro Antunes analisa os pontos fortes e fracos dos sistemas atuais, destacando a resiliência dos planos de pensões contributivos (CPP e QPP), mas alertando para as pressões orçamentais que afetam programas como o Old Age Security e o Guaranteed Income Supplement. Sublinha ainda a importância de reformas que promovam a equidade intergeracional, o investimento na produtividade e a melhoria da literacia financeira, sobretudo entre os mais jovens. Esta é uma conversa essencial para perceber como o Canadá pode garantir uma reforma digna e sustentável num futuro marcado por profundas mudanças demográficas e económicas.

Milénio Stadium: A população do Canadá está a envelhecer rapidamente, com um número crescente de reformados a entrar no sistema de pensões. Na sua opinião, o atual modelo de reforma, tanto público como privado, é financeiramente sustentável a longo prazo?

Pedro Antunes: As pensões públicas do Canadá (Canada Pension Plan e Quebec Pension Plan) são financiadas através das contribuições dos empregadores e dos trabalhadores. As revisões atuariais mais recentes sugerem que estes planos estão financeiramente saudáveis. No entanto, programas como o Old Age Security (OAS) e o Guaranteed Income Supplement (GIS) são financiados através das receitas gerais do governo federal. À medida que a população envelhece, prevê-se que os custos aumentem significativamente, colocando uma pressão fiscal crescente sobre o governo federal. Ainda assim, espera-se que estes programas continuem a apoiar os canadianos durante os seus anos de reforma. Os funcionários públicos ou empregados de empresas públicas geralmente têm a sorte de estar abrangidos por planos de

benefícios definidos (DB). Por outro lado, cada vez mais trabalhadores do setor privado estão abrangidos por planos de contribuições definidas ou gerem as suas próprias poupanças para a reforma através de RRSPs, onde é o trabalhador, e não o empregador, que assume o risco do desempenho do plano. A cobertura também está a diminuir entre os trabalhadores mais jovens, sobretudo aqueles com empregos não tradicionais (economia gig, trabalhadores independentes).

Em resumo, os nossos programas de apoio público devem garantir aos canadianos um rendimento mínimo que evite situações de pobreza na velhice. Ainda assim, existem riscos crescentes devido à pressão orçamental sobre os cofres públicos, tanto a nível federal como provincial. E, para muitos canadianos, E para muitos canadianos, especialmente os que gerem a sua própria reforma, as poupanças podem não ser suficientes para manter o seu nível de vida.

MS: Como é que o aumento da proporção de reformados em relação à população ativa poderá afetar a capacidade do Canadá para financiar programas públicos de pensões como o CPP e o OAS?

PA: Como referi na primeira resposta, o CPP e o QPP estão bem financiados. As análises atuariais destes programas indicam que são sustentáveis a longo prazo. Já o OAS e o GIS poderão estar sob maior pressão, dado que são pagos com receitas correntes do governo federal.

Mesmo antes da guerra comercial com os Estados Unidos, o governo federal já previa défices orçamentais a longo prazo. Esta guerra comercial veio complicar ainda mais esse plano, dado que o governo está agora a aumentar significativamente a despesa para compensar os efeitos das tarifas. Embora não tenha havido ainda menção a cortes, a pressão fiscal poderá, no futuro, obrigar à implementação de medidas de contenção.

MS: Que ajustes ou reformas políticas considera mais urgentes para garantir justiça intergeracional e equilíbrio fiscal perante as pressões demográficas?

PA: É uma questão interessante. Fazer alterações agora é difícil, já que a geração que mais pressiona o sistema (os Baby Boomers) está prestes a reformar-se por completo. Se os governos reduzirem agora a generosidade dos programas de pensões, ou será tarde demais para aplicar essas medidas a esta geração, ou será injusto para os Boomers, que não tiveram tempo de se preparar com base nas novas regras. Em 2012, o governo de Harper anunciou que a idade de acesso ao OAS e ao GIS aumentaria gradualmente

dos 65 para os 67 anos, com início em 2023 e conclusão em 2029. Muitos economistas consideraram esta medida positiva para aliviar a pressão demográfica sobre as finanças públicas e incentivar a permanência no mercado de trabalho. No entanto, em 2016, o governo Trudeau reverteu essa decisão e restaurou a idade de elegibilidade para os 65 anos.

Apesar dos nossos desafios fiscais, o Canadá encontra-se numa posição melhor do que muitas economias desenvolvidas, em parte porque o CPP e o QPP estão totalmente financiados. Isso permite-nos ter taxas de juro mais baixas e melhores condições de financiamento para famílias e empresas do que, por exemplo, os Estados Unidos. Ainda assim, o governo federal enfrenta um conjunto de desafios difíceis: os efeitos das tarifas comerciais na economia, um sistema fiscal empresarial pouco competitivo que nos faz perder investimentos para os EUA (ainda mais desde a aprovação da chamada “Big Beautiful Bill”) e a pressão constante das despesas associadas ao envelhecimento populacional.

MS: Considera que a economia canadiana conseguirá manter níveis de produtividade e crescimento suficientes para sustentar uma população envelhecida, sobretudo sem um aumento significativo da imigração ou da participação no mercado de trabalho?

PA: Precisamos de melhorar no que diz respeito à produtividade. Há muitos fatores que influenciam este motor da prosperidade, mas o mais óbvio é a falta de investimento privado em infraestruturas, maquinaria, equipamento e propriedade intelectual. É evidente que, quando os trabalhadores têm acesso a mais e melhores recursos físicos, a sua produtividade aumenta. Atualmente, o Canadá está a enfrentar um declínio no capital físico por trabalhador, uma situação insustentável para uma economia desenvolvida. A imigração também é um motor fundamental do crescimento económico. O governo reduziu os níveis de imigração, nomeadamente com o objetivo de diminuir o número de residentes não permanentes no Canadá em cerca de 2 pontos percentuais da população total. Segundo as projeções do governo federal, isto resultará numa redução da população em 2025 e 2026. Acreditamos que se trata de um ajuste de curto prazo, após dois anos de imigração excecionalmente elevada. Esperamos que o crescimento populacional volte a estabilizar a médio e longo prazo, em linha com os níveis pré-pandemia — cerca de 1% ao ano. Este ritmo é razoável, mas precisamos de apostar em melhorar os resultados dos imi-

grantes no mercado de trabalho, alinhando as suas competências com as lacunas existentes, garantindo formação — especialmente linguística — e o reconhecimento de qualificações. Focar-nos nestes resultados é uma solução de ganho mútuo que beneficia tanto os novos canadianos como a economia nacional.

MS: Que papel devem desempenhar, no futuro, as poupanças privadas e os planos de pensão nos locais de trabalho, especialmente para os jovens canadianos que enfrentam uma maior esperança de vida e mercados de trabalho incertos?

PA: O CPP/QPP continuará a desempenhar um papel mínimo essencial no financiamento da reforma, tanto para os mais velhos como para os mais jovens. No entanto, é fundamental que os trabalhadores compreendam que estas pensões públicas não serão suficientes para garantir o padrão de vida da maioria das pessoas. Melhorar a literacia financeira é, por isso, fundamental. Os canadianos devem começar a poupar desde cedo e tirar pleno partido de programas com benefícios fiscais como os RRSPs e os TFSAs, sobretudo se forem trabalhadores independentes ou se os seus empregadores não contribuírem para planos de pensões. É claro que acumular poupanças pode ser um desafio, sobretudo com a subida acentuada dos preços desde 2021 e os atuais problemas de acessibilidade à habitação. Ainda assim, qualquer valor poupado pode fazer a diferença, especialmente para os jovens, se começarem logo no início da carreira.

MB/MS
Pedro Antunes. Créditos: DR.
Credito: DR

LiUNA Local 183

Ligar gerações, honrar o passado

No maior sindicato da América do Norte do setor da construção civil, os valores de solidariedade, reconhecimento e comunidade não se esgotam com o fim da vida profissional. Para a LiUNA Local 183, hoje com mais de 70 mil membros, os trabalhadores reformados continuam a ser parte fundamental da estrutura e do espírito do sindicato. Afinal, são eles os alicerces de décadas de lutas laborais e conquistas sociais, e o seu legado é tratado com o respeito e cuidado que merece.

Nesta entrevista ao Milénio Stadium, Jack Oliveira, Business Manager da Local 183, fala-nos com orgulho do compromisso contínuo com os membros reformados. Mais do que palavras, esse compromisso traduz-se em ações concretas: planos de saúde abrangentes, eventos sociais regulares, centros de convívio, apoio emocional e um projeto ambicioso para a criação de um centro exclusivo para reformados. Cada iniciativa é pensada para garantir uma reforma digna, ativa e profundamente enraizada na comunidade sindical. Mas há também uma dimensão simbólica neste cuidado: manter os reformados próximos significa reforçar a identidade coletiva da Local 183, ligando o passado ao presente, a experiência à renovação. A presença dos veteranos em paradas, eventos e decisões através do Comité de Reformados é um sinal claro de que, neste sindicato, ninguém é esquecido - o vínculo é vitalício.

Num mundo laboral em constante transformação, a Local 183 aposta num modelo intergeracional, em que o apoio aos mais jovens e o respeito pelos mais velhos coexistem em equilíbrio. E é nesse equilíbrio que reside, segundo Jack Oliveira, a verdadeira força do sindicato.

Milénio Stadium: De que forma a LiUNA Local 183 mantém viva a ligação com os membros aposentados do sindicato após o fim da vida laboral?

Jack Oliveira: Na LiUNA Local 183, acreditamos que a ligação com os nossos membros não termina quando se reformam. O sindicato é uma família, e os nossos re-

formados continuam a ser parte essencial dessa família. Afinal de contas, é por causa deles que estamos aqui hoje, que este sindicato é o que é, e que conseguimos alcançar tudo o que já fizemos.

Mantemos esse vínculo de várias formas. Todos os anos organizamos o nosso Retiree Day BBQ, e tambem um “Open House” durante as festas de Natal. Estes eventos são muito especiais, e celebram os nossos membros aposentados com comida, música, reencontros e convívio. Para além disso, temos um centro de reformados, onde os membros podem passar tempo, e socializar. Também encorajamos fortemente a participação dos reformados em todos os nossos eventos. Até temos uma secção exclusiva para reformados nas nossas carroças das paradas, reforçando a sua presença visível e contínua na vida do sindicato.

Além disso, contamos com o nosso Comité de Reformados, que atua como elo entre o sindicato e os aposentados, garantindo que continuam a ter voz e espaço dentro da organização. Esta ligação viva é uma demonstração clara do nosso respeito e da nossa gratidão duradoura por tudo o que os reformados contribuíram ao longo das décadas.

MS: Sabemos que a Local 183 oferece diversos benefícios aos seus reformados. Pode especificar que tipo de apoios estão disponíveis e como estes contribuem para a qualidade de vida dos antigos trabalhadores?

JO: Os nossos membros aposentados continuam a beneficiar de um plano de saúde robusto e abrangente através do LiUNACare Retiree Benefits Plan. Este plano inclui cobertura para medicamentos prescritos, cuidados de saúde dentária e oftalmológica, serviços paramédicos como fisioterapia e massoterapia, bem como apoio para aparelhos auditivos, cadeiras de rodas e outros equipamentos essenciais.

Temos orgulho em oferecer um dos planos mais completos e acessíveis de toda a indústria — um verdadeiro reflexo do nosso compromisso com aqueles que construíram o nosso sindicato.

Além disso, os nossos reformados continuam a ter acesso a atividades sociais, eventos culturais e oportunidades de ligação à comunidade sindical. Estes apoios contribuem diretamente para uma reforma mais digna, ativa e saudável, reforçando o respeito e a gratidão que temos pelo seu contributo.

MS: O bem-estar físico e emocional dos reformados parece ser uma prioridade. Porquê este cuidado especial com os antigos membros? O que representa isso para o sindicato?

JO: Para nós, cuidar dos nossos reformados é uma questão de princípios e de gratidão. São eles que construíram os alicerces da Local 183 com o seu trabalho, dedicação e espírito de luta. Valorizar o seu bem-estar é uma forma de reconhecer esse legado. Sabemos que os desafios na reforma vão além da saúde física. Por isso, através do plano LiUNACare, os reformados têm acesso não só a cuidados médicos, mas também a apoio contínuo para manterem uma vida ativa, digna e conectada com os seus colegas e com o sindicato.

Além disso, ao promover o bem-estar dos nossos veteranos, enviamos uma mensagem clara aos membros mais jovens: aqui, ninguém é esquecido — o apoio da Local 183 é para a vida toda.

MS: Está em curso um plano para criar um centro de apoio e lazer dedicado aos membros reformados da Local 183. O que nos pode contar sobre esse projeto? Qual será a sua função e que impacto espera que tenha na comunidade?

JO: Este é um projeto muito especial para nós. O futuro centro para reformados será um espaço dedicado ao convívio, ao bem-estar e ao apoio contínuo dos nossos membros e seus companheiros. Terá áreas para atividades físicas, workshops educativos, eventos culturais e serviços de apoio.

Acreditamos que este centro não só irá melhorar a qualidade de vida dos nossos reformados, como também reforçará os laços entre gerações dentro do sindicato. Será um verdadeiro ponto de encontro onde a

história, o conhecimento e a experiência dos nossos veteranos serão celebrados e partilhados com orgulho.

MS: Como é que a LiUNA Local 183 equilibra o apoio às gerações mais jovens de trabalhadores com o cuidado e respeito pelos seus reformados? Considera que esse equilíbrio é fundamental para a força e coesão do sindicato?

JO: Esse equilíbrio é, sem dúvida, fundamental. O nosso compromisso é com todos os membros — os que estão a iniciar a sua carreira, os que estão no auge da sua vida laboral, e os que já se reformaram. Apoiamos os nossos membros todos com formação, defesa dos seus direitos e oportunidades de crescimento, enquanto cuidamos dos nossos reformados com o mesmo empenho. Ao fazer isso, estamos a construir um sindicato mais forte, coeso e intergeracional. A solidariedade entre gerações é um valor essencial da LiUNA Local 183, e é isso que garante a continuidade da nossa missão e da nossa força coletiva.

MB/MS

Jack Oliveira. Créditos: DR.
Credito: DR

Envelhecer com dignidade no Canadá

Os reformados no Canadá estão a viver tempos particularmente exigentes. Segundo Marc Glassman, responsável pela comunicação da Canadian Association of Retired Persons (CARP), a maior organização de defesa dos direitos dos seniores no país, os principais obstáculos distribuem-se por três áreas fundamentais: finanças, saúde e vida social.

Na realidade, a instabilidade financeira é uma preocupação crescente entre os idosos. "Muitos vivem com rendimentos fixos, como o Plano de Pensões do Canadá (CPP) e a Segurança de Velhice (OAS), que não acompanharam o aumento do custo de vida, especialmente nas rendas", explica Glassman. Há uma apreensão generalizada de que as poupanças não durem até ao fim da vida e, em muitos casos, os cortes na OAS agravam ainda mais a situação.

Para além das finanças, o isolamento social tem um impacto profundo no bem-

-estar dos mais velhos. A CARP ouve regularmente relatos de solidão extrema. "Essa solidão pode conduzir à depressão e, por consequência, a problemas físicos sérios", refere o responsável. A falta de acesso a redes comunitárias e espaços de convívio é sentida com particular intensidade. O sistema de saúde é outro ponto crítico. "Muitos seniores perderam os seus médicos de família e não conseguem navegar num sistema médico que é cada vez mais complexo e sobrecarregado", alerta Glassman. As listas de espera são longas, o acesso a camas hospitalares é escasso e os seguros de saúde privados, embora úteis, estão fora do alcance de muitos reformados.

Perante estes desafios, a CARP defende uma mudança de mentalidade em relação ao envelhecimento. “Temos de deixar de ver a velhice como um tempo de declínio e passá-la a encarar como uma fase de potencial”, afirma. Isso passa por criar comunidades amigas das pessoas idosas, onde estas possam continuar a aprender, a tra-

balhar (se assim o desejarem) e a participar ativamente na sociedade, nomeadamente através do voluntariado.

Neste sentido, uma das grandes bandeiras da CARP é o combate ao idadismo - a discriminação com base na idade. Para a organização, é essencial que os seniores sejam tratados com dignidade, dentro e fora das instituições, e que tenham acesso a oportunidades reais para contribuir para a sociedade.

No plano das políticas públicas, a CARP defende a extensão do aumento da Segurança de Velhice (OAS) a todos os idosos a partir dos 65 anos, e não apenas aos que têm 75 anos ou mais, como acontece atualmente. Quer também assegurar que o Plano de Pensões do Canadá se mantenha estável e suficiente, especialmente face às dificuldades económicas.

Outras prioridades incluem a melhoria do acesso à saúde, com tempos de espera mais reduzidos, plano dentário público e vacinas gratuitas, a promoção de habitação

acessível e a redução das tarifas de transporte público para os mais velhos.

Com presença em várias regiões através de núcleos locais, a CARP atua em todos os níveis de governo, municipal, provincial e federal, para garantir que os seniores tenham uma voz ativa e respeitada. Mas, para que esta transformação seja realmente eficaz, Glassman defende que ela tem de começar nas famílias e nas comunidades. "Devemos cultivar uma cultura de respeito. Não é preciso haver laços de sangue para cuidarmos uns dos outros", sublinha. “Se tratarmos todos com compaixão, sejam jovens ou idosos, crescemos como sociedade.”

Para a CARP, o futuro dos reformados no Canadá não tem de ser sombrio — mas exige ação. E, acima de tudo, respeito.

MB/MS

Pensar no futuro, hoje, é fundamental!

A reforma marca uma nova fase da vida, com potenciais desafios e oportunidades. É um momento de transição que pode afetar a saúde mental, social e financeira. Importa, portanto, que quem esteja prestes a reformar-se planeie atempadamente a sua vida, de modo a enfrentar a nova fase com mais leveza e descontração.

No Canadá, o planeamento da reforma implica compreender e navegar em vários componentes dos sistemas públicos e privados de rendimento de reforma. Os principais aspetos incluem o Plano de Pensões do Canadá (CPP), a Segurança para a Velhice (OAS), os Planos de Poupança-Reforma Registados (RRSPs) e os Planos de Pensões Registados (RPPs).

Os reformados podem escolher quando começar a receber as prestações do CPP e do OAS, com potenciais ajustamentos aos montantes das prestações com base na data de início.

Planos de pensões públicos:

• Plano de Pensões do Canadá (CPP): A idade normal para começar a receber o CPP é 65 anos, mas os indivíduos podem optar por começar logo aos 60 anos ou adiá-lo até aos 70 anos.

• Old Age Security (OAS): A elegibilidade para uma pensão completa da OAS requer 40 anos de residência no Canadá após os 18 anos de idade, com pensões parciais disponíveis para períodos mais curtos. A OAS pode ser iniciada aos 65 anos, mas também pode ser adiada até aos 70 anos.

• CPP e OAS: As prestações são indexadas à inflação e são consideradas como rendimento tributável.

Poupança para a reforma privada:

• Planos de poupança-reforma registados (RRSPs):

Estes são planos de poupança individuais em que as contribuições podem ser deduzidas nos impostos e o rendimento do investimento cresce com proteção fiscal até ao levantamento durante a reforma.

• Planos de Pensões Registados (RPPs): Estes são planos patrocinados pela entidade patronal em que tanto a entidade patronal como o empregado contribuem, oferecendo vantagens fiscais e uma estrutura de benefícios definidos ou de contribuições definidas.

Principais considerações:

• Idade de início: Atrasar o início do CPP e do OAS pode resultar em pagamentos mensais mais elevados, mas é fundamental ter em conta as necessidades e circunstâncias financeiras individuais.

• Orçamentação: Os reformados precisam de criar um orça-

mento para a reforma que esteja de acordo com o estilo de vida que desejam e que tenha em conta as potenciais alterações nas despesas, como habitação, viagens e cuidados de saúde.

• Planeamento financeiro: Procurar aconselhamento financeiro profissional pode ajudar os indivíduos a desenvolver um plano de reforma abrangente que tenha em conta a sua situação e objetivos únicos.

• Sem idade de reforma obrigatória: O Canadá aboliu a reforma obrigatória em 2009, permitindo que os indivíduos trabalhem mais tempo se assim o desejarem.

Credito: DR

É essencial manter uma vida ativa e saudável depois da reforma?

Para mim, é manter uma rotina e ter objetivos, mesmo que pequenos. Caminho todos os dias, faço parte de um grupo

Vox-Pop

A vida depois da reforma levanta muitas questões: como manter-se ativo, preservar a saúde mental e garantir estabilidade financeira? Para muitos, a reforma é um sonho - mas sem os cuidados certos, pode tornar-se um desafio. Fomos às ruas para saber o que alguns reformados pensam sobre este novo capítulo da vida.

RMA/MS

É essencial manter uma vida ativa e saudável depois da reforma?

É mexermo-nos, não ficar sentados o dia todo. Faço caminhadas, trato da hortinha e às vezes dou uma ajuda ao meu

de idosos e gosto de aprender coisas novas, como agora estou a tentar pintar. Isso mantém-me ativa.

Depois de se reformar, como cuida da saúde mental e evita o isolamento?

Dou muito valor ao convívio. Estou inscrita num centro de idosos e isso ajuda imenso. Falo com os meus filhos quase todos os dias e tento estar presente em tudo o que me faça sentir viva e ligada aos outros.

filho na oficina. Sinto-me útil e isso é meio caminho andado para estar bem.

Depois de se reformar, como cuida da saúde mental e evita o isolamento?

Gosto muito de estar com os meus netos, e vou quase todos os dias ao café encontrar os amigos. O convívio faz falta. Também participo num grupo do centro de dia, onde jogamos cartas e conversamos.

Que cuidados financeiros considera importantes antes e depois da reforma?

Poupei ao longo da vida e sempre fui organizada com as finanças. Agora, tento viver dentro das possibilidades e evito gastos desnecessários. É importante ter um pé-de-meia para imprevistos e para as doenças.

Que cuidados financeiros considera importantes antes e depois da reforma?

Não é fácil. A reforma é mais baixa do que o ordenado. Convém planear com tempo, não gastar à toa e, se possível, ter alguma poupança ou apoio familiar.

É essencial manter uma vida ativa e saudável depois da reforma?

Sim, é essencial manter uma vida ativa e saudável depois da reforma.

Depois de se reformar, como cuida da saúde mental e evita o isolamento?

Depois de se reformar, é importante continuar a conviver com a família. Ter uma rotina e horários saudáveis faz bem à saúde. Também é fundamental encontrar um centro comunitário com diferentes atividades para se distrair com outras pessoas. É muito benéfico manter boas amizades e conviver com os outros na comunidade, ou até participar como voluntário sempre que possível e necessário. Mesmo durante a reforma, ainda podemos ajudar-nos uns aos outros. Devemos fazer refeições saudáveis e descansar o necessário para manter a nossa forma física e a saúde mental.

Que cuidados financeiros considera importantes antes e depois da reforma?

O principal é ter um emprego e fazer os devidos descontos para a reforma. Devemos viver a vida, mas também poupar, pensando em garantir dinheiro suficiente para quando estivermos reformados. Para alcançar estabilidade, é importante fazer investimentos financeiros que proporcionem um rendimento seguro. É essencial pensar sempre no futuro, para termos uma velhice confortável.

É essencial manter uma vida ativa e saudável depois da reforma?

Acho que é importante manter o corpo e a mente ocupados.

Eu pratico ioga com amigas online, faço caminhadas. Sinto que ainda tenho muito para dar.

Depois de se reformar, como cuida da saúde mental e evita o isolamento?

É essencial manter uma vida ativa e saudável depois da reforma?

Continuar a ter objetivos. Eu pratico natação, faço volunta-

É essencial manter uma vida ativa e saudável depois da reforma?

Mexer-me, todos os dias. Faço caminhadas, trato das plan-

É essencial manter uma vida ativa e saudável depois da reforma?

Sim, sem dúvida. Mesmo estando reformada por invalidez, acho muito importante manter-me o mais ativa possível dentro das minhas limitações. Faço caminhadas leves quando posso, participo em atividades e tento manter uma rotina. Isso ajuda-me a sentir-me útil e com mais energia.

Mantenho-me em contacto com antigas colegas, faço parte de grupos de voluntariado e tento estar sempre com a família. Ter uma rede de apoio faz toda a diferença. Que cuidados financeiros considera importantes antes e depois da reforma?

riado e participo no Graciosa. A vida não acaba com a reforma, temos é de nos reinventar.

Depois de se reformar, como cuida da saúde mental e evita o isolamento?

Estar com os outros. Eu e a minha mulher temos muitos amigos e gostamos de organizar jantares e viajar. O segredo é não nos fecharmos em casa.

tas e costuro. Gosto de estar ocupada. Ficar parada é o pior que há. Ainda faço uns vestidos de cerimónias.

Depois de se reformar, como cuida da saúde mental e evita o isolamento?

Sempre tive o hábito de poupar. Acho que é essencial pensar na reforma desde cedo, e depois gerir bem o dinheiro, ver bem onde se gasta, evitar dívidas e, se possível, investir de forma segura.

Que cuidados financeiros considera importantes antes e depois da reforma?

Planeamento. Saber quanto vamos receber, adaptar o estilo de vida e evitar grandes dívidas. Comecei a pensar nisso aos 50 e isso deu-me segurança agora.

Falo com vizinhas, participo num grupo de bordado, e vou ao centro de dia quando posso. Também tenho netos, e ver a família ajuda muito.

Uma vida saudável não é só física - é também cuidar da mente e do espírito.

Depois de se reformar, como cuida da saúde mental e evita o isolamento?

A saúde mental é tão importante como a física. Procuro manter o contacto com a família e os amigos, falo com os vizinhos e participo em grupos da comunidade, como o centro de dia. Também gosto de fazer palavras cruzadas, ouvir música e ver programas que me fazem rir. Evitar o isolamento é fundamental. Ninguém devia passar os dias sozinha.

Que cuidados financeiros considera importantes antes e depois da reforma?

Sempre fui muito poupada. Não se pode viver como se o dinheiro não acabasse. Agora, com a reforma, faço bem as contas para conseguir viver tranquila.

Que cuidados financeiros considera importantes antes e depois da reforma?

Antes de me reformar, procurei informar-me bem sobre os meus direitos e planear com antecedência. Depois da reforma, tenho muito cuidado com os meus gastos. Faço um orçamento mensal, evito dívidas e tento sempre ter alguma poupança de lado para imprevistos. Também é importante estar atenta a possíveis apoios sociais ou benefícios que são, às vezes, dados a quem está reformado por invalidez, como o caso das consultas e tratamentos dos dentes

Maria Fernandes, 67 anos
António Lopes, 72 anos
José Melo, 81 anos
Helena Matos, 66 anos
Manuel Ribeiro, 70 anos
Rosa Carvalho, 69 anos
Maria Silva, 59 anos

Na época dourada

Ora viva, muito bom dia, Assim nos aproximamos quase a “galope” de mais um final do ano. Assustador. Agosto entra, passa e estamos com tempo mais fresco à porta. Andamos tão ocupados que nem damos por ela.

Espero que este verão esteja a ser fantástico e frutífero para todos, com muita saúde.

E, com o passar dos anos, vamos dando o nosso melhor e adquirindo experiência no ramo do nosso emprego, profissão e, acima de tudo, experiências de vida. E um dia acordamos e todo esse “frenesim” começa a abrandar, somos de certa forma substituídos por pessoas mais jovens e, nesta era que decorre, até por máquinas e inteligência artificial. Vivemos para alcançar objetivos e, em particular, pensamos que somos invencíveis e insubstituíveis, que nunca nos vão colocar de parte. Tornamo-nos, de certa forma, como os nossos pais. No meu caso, “salvo seja”, porque infelizmente por motivos de doença, nunca chegaram a usufruir na sua

plenitude dos frutos do trabalho, que tanto almejaram. Após uma aposentação o que deveríamos praticar enquanto seres inteligentes e sãos da nossa mente, pois ser são mentalmente é para mim uma das maiores riquezas. Após a reforma, é importante planear como você deseja ocupar seu tempo e quais as atividades que gostaria de realizar. Algumas opções incluem manter a mente e o corpo ativos, explorar novos hobbies, viajar, dedicar-se a projetos pessoais, socializar e, se desejar, buscar novas fontes de rendimento.

Mantendo-nos ativos através exercícios físicos regulares, como caminhadas, yoga ou natação. Além disso, é importante estimular a mente com atividades como leitura, aprender um novo idioma ou instrumento musical, e participar em grupos de estudo ou discussão. Inserir-se numa atividade que lhe traga prazer e satisfação, como jardinagem, culinária, pintura, artesanato ou qualquer outra coisa que lhe interesse.

Uma excelente sugestão são as viagens, quem viaja adquire mundo, percebe que há mundo para além do nosso jardim. Se sempre sonhou conhecer novos lugares, agora é a hora de planear as suas aventuras. Descobrir destinos nacionais e internacionais que sempre quis visitar, ou explorar cidades e regiões próximas de sua casa. E se, tal como eu, quiser voltar a estudar, talvez seja esta a altura ideal. Sem a pressão de horários ou de ter a responsabilidade de uma família que depende de si para a organização

do lar, refeições etc.. Aproveite o tempo livre para fazer cursos, aprender novas habilidades ou até retomar cursos que ficaram por terminar.

Ainda vai a tempo também de se dedicar a um projeto pessoal que sempre quis realizar, como escrever um livro, criar um blog ou desenvolver um trabalho voluntário. Agora é a hora de investir tempo e a sua boa energia nesse tema. Socializar é também bastante importante - participe de atividades comunitárias, grupos de amigos, clubes ou igrejas. Mantenha contato com pessoas que lhe trazem alegria e bem-estar. E para realizar tudo isto a chave, “o segredo”, será manter a sua saúde debaixo de olho. Faça exames médicos regulares e adote hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos. Contudo, tem de planear também o seu percurso financeiro para que tudo corra bem.

Para finalizar...

Encontre-se! O que foi o seu propósito durante toda uma vida? Invista em si, nos seus desejos e necessidades. O que sempre quis fazer e não teve o tempo precioso, porque continuo a pensar que para além da nossa preciosa saúde, ter tempo é uma mais-valia. Vá à descoberta, não se deixe estagnar e vai correr tudo bem.

É o que é e vale o que vale. Até já e fiquem bem.

Cristina Da Costa

Esta semana

Desde 1830, o Hospital de Bonecas é um tesouro em Lisboa que restaura brinquedos e guarda memórias no seu museu.

Camões TV+ esteve no evento benfiquista: O futuro e a história do Benfica, com João Noronha Lopes e Vítor Paneira

• O Downsview Park celebrou a união, família e solidariedade no Family Day da LiUNA Local 183.

• Liuna Local 183 celebra o Retiree Day com centenas de membros e famílias no Downsview Park.

• A comunidade cabo-verdiana de Toronto celebrou os 50 anos da independência do seu país no James Gardens Park, num evento de alegria, cultura e união.

• FadoTV - A alma do Fado, património que nos une e emociona, com mais atuação especial.

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã Acompanhe todos os nossos conteúdos em CAMÕES TV+

Cristina da Costa Opinião
Credito: DR

Retirement – What Is It?

Retirement is a comforting thought that most of us place very high on the bucket list of life. We work hard, live to the age of retirement and then hope to spend our golden years enjoying our lives traveling, spending time with family and overall enjoying the fruits of our hard work. All of this forms the base of an idyllic situation, except that for most, that concept no longer exists and chances are that many will never retire at all. The concept of retirement started in the 19th century when German chancellor Otto Von Bismarck declared that anyone over the age of 65 must retire and that the state would take care of retired citizens for the rest of their lives.

Franklin D. Roosevelt, as a result of the great depression, proposed the social security act in 1935 but the life expectancy back then was only 61.7 years of age. Today, the average woman in Europe lives to the age of 82 and men 78, radically changing the way that pensions and pension plans are structured, because of a shrinking working population we have to take care of more and more retired people. Therefore, the concept of retirement, which used to work well, doesn’t anymore, because pension plans have become economically challenged. If you ask retired individuals, most will complain that what governments pay to sustain its citizens is insufficient unless you have a rich government or union backstopping

your retirement income. But even those with rich incomes have challenges as inflation and increased costs of the needs of life eat away at the monthly cheque these institutions provide. Most people reaching the age of 65 do not have sufficient funds to sustain their retirement even with the addition of funds from pensions.

In Canada the age of retirement is 71, therefore the life expectancy for the average woman after retirement is 11 years. Funds will be necessary to cover expenditures for those years and the expectation is that the retirees practice the quality of life they are used to which most people will not be able to do. Looking at the society and social circles we live in, the conclusion is that we must unlearn what we learned because what we thought was a safe haven has become a nightmare to our structure of life. We must unlearn to rely on a system that was designed to work a hundred years ago.

This world is different from our parents’ world and we must adjust our expectations accordingly. Many will have to continue working past the artificially imposed age of retirement. Waiting for our parents to die so we can inherit their assets to allow retirement is a cowardly measure as it highlights our incapacity to plan our lives. Everyone understands that the cycle of life is birth and then living to die.

The secret to comfort before dying is not waiting for death to bring you the economic stability you should have built over a lifetime. Yes, it is very difficult to accumulate or visualize our needs for our old age, but reality is that we are going to be old and your goals should be to plan saving and spend money on things that truly matter instead of buying dumb stuff you don’t need. I often hear people say that we should live for today, forget about the future and that money is not that important. This is the type of ignorance that should be dispelled in schools when we are still children, but we don’t.

The level of ignorance pertaining to financial matters and particularly regarding pensions is very concerning and it will have an economic, social and political impact in the economic well-being of many countries for years to come. Save your money, save yourself.

Apresentador

Augusto Bandeira

Convidados

Vítor Silva

Rómulo M. Ávila

Laurentino Esteves

Tema da semana: A vida depois da reforma. Como evitar que a reforma, que é um sonho para muitos enquanto estão ainda no ativo, se transforme num pesadelo?

sexta-feira às 18h

Manuel DaCosta/MS
Photo: Copyrights

A beautiful mind

It’s difficult to imagine any other way of life, besides the ones most of us lead today. From the day we’re born, our path is guided. We’re guided by our parents, who were guided by theirs, and guided by the assumed status quo. What everyone generally assumes as ‘fact’ is that there is no other way to live one’s life; Do your schooling, get a job, live out the rest of your life the best way you can. As we all know, the work-home routine is our world.

Everything we do revolves around whatever remunerated tasks we can perform, to be able to afford shelter, food, and whatever else we need, to survive. It matters not if we are alone, the directive is the same: we need to work because most of us lack the knowledge of self-sufficiency. Even if you do, most

of us lack the space, or means of getting one, because we’re all packed up in cities. Finally, even if you have the space, many governments will make it so that there is practically no way to be able to live without a minimal income due to taxes or fees of some kind or another. They will always find a way to try and pull you back in again. More to the point, the routine we become accustomed to over a lifetime of labour can be really difficult to shake, when your ‘release date’ finally arrives. Have you ever heard a recently retired person claim that they don’t know what to do with themselves? I’ve heard the expression many times.

I believe that people who do little more than work and relax may be more prone to this. Or those people whose only goal is to not be working, not really thinking what they might do with their time, after they

cease to rent it to their job. It can probably even happen to people who dreamed of the activities they would be enjoying, with their new life. By the way, before continuing, a special mention to all those who worked their fair share but weren’t able to enjoy the fruits of their labour because of debilitation, or worse. It’s especially due to the misfortune of this group, that I reaffirm the fact that we need to try and make something out of whatever amount of time we have outside of work, even if you love it. As much as many may be convinced of it, work is not life. As soon as you go, they will have another in your place and the show will go on.

That’s the way it works. We must treat our time as hyper important. We have to work, ok, but we must separate it from our own time. Maybe you could try mini retirements; when you’re off the clock you’re

retired, when it's time to go to work again, you rejoin the labour force, (or something else, maybe less silly than my idea, whatever might work for you), it’s worth trying. I know it’s not as simple as I might be making it sound, especially since we don’t all share the same comforts or means, but at least keeping it in mind, like a mantra, does help.

I believe that’s it’s what you do throughout your life that will dictate your retirement. The things people plan to do upon retirement are things they need to do throughout their lives. Like that, when you finally step away, life will only be different because what you left behind will no longer be interrupting the things you enjoy.

Fiquem bem,

EMBRACING A NEW CHAPTER IN LIFE

Retirement marks a significant milestone in life-a transition from the routine of working years to a phase of relaxation, reflection, and new opportunities. While it can evoke feelings of excitement and freedom, it also presents unique challenges and considerations. Understanding what to expect and how to navigate this period can help retirees enjoy a fulfilling and meaningful post-career life.

Retirement is often envisioned as a time to unwind, pursue hobbies, travel, or spend more time with loved ones. It offers a chance to step back from daily work commitments and focus on personal interests. Many retirees find joy in volunteering, learning new skills, or engaging in creative pursuits. The key is to redefine one’s identity beyond the professional role and embrace this phase as an opportunity for growth and enjoyment.

While retirement can be rewarding, it also comes with

interactions, leading to loneliness. Without a structured routine or professional goals, some retirees may struggle with feelings of aimlessness or depression. Aging naturally brings concerns, neglecting physical and mental health can diminish quality of life. Without engaging activities, some retirees may find life dull or monotonous. Awareness of these pitfalls allows for proactive strategies to mitigate their impact.

Does Life End After Retirement?

Absolutely not. Retirement is not the end but a new beginning. It offers an opportunity to explore passions, deepen relationships, and contribute meaningful to society in different ways. Many retirees find renewed purpose through volunteer work, mentoring, or pursuing lifelong dreams. The key is to stay active mentally, physically, and socially and to view this phase as an extension of life’s journey rather than its conclusion.

What Can One Look Forward To?

I have been asking myself this question quiet a bit lately and, in most cases, l have been trying to not go there in my mind.

shops, or acquiring new skills. Gardening, painting, music, cooking, or sports. Spending quality time with grandchildren, participating in community activities, or engaging in social clubs. Reflecting on life, setting new goals, or even writing memoirs. This period can be incredibly enriching if approached with curiosity and enthusiasm. All things that a normal person should and will consider, but will l follow suit......as l tell many that would listen to my recommendation and that is...let me sleep on it.

Retirement is a transformative phase filed with opportunities for growth, exploring, and joy. While it comes with challenges, careful planning and a positive outlook can turn retirement into one of the most rewarding chapters of life. Embracing the change, stay engaged, and look forward to creating new memories and experiences in this exciting new stage.

Regardless of how you view retirement or slowing down.... once you hit 65 years of age plus, the runway seems to be getting shorter, so enjoy the moments and try to keep your mind active. And l know this is a cliché, but do it now......do not wait for tomorrow, if you can do it now....

Vincent Black Opinion

Compram-se: histórias da carochinha

Esta semana foi um chorrilho de "novidades". Na quarta-feira, o Parlamento fez as últimas votações antes do verão, aprovando a descida do IRS e a nova lei dos estrangeiros. Na quinta-feira, o debate do Estado da Nação trouxe consigo três tentativas de anúncio: sobre a descida do IRC, o bónus para as pensões e, ainda, os apoios para os professores deslocados. Um olhar acrítico chamaria a esta sucessão de eventos a primeira boa semana do Governo em algum tempo, sobretudo depois do monumental fracasso que representa a crise do INEM. Como tudo, porém, isso depende de como se conta a história.

Na verdade, esta semana representou uma nova fase na vida política do nosso país – a aliança sistemática entre a AD e o CHEGA. Há muito que os sinais estavam aí. O PSD escolheu, como estratégia para esvaziar e amarrar a extrema-direita, adotar as mesmas prioridades (e.g. imigração e segurança), o mesmo registo e, em alguns casos como a Lei da Nacionalidade, as mesmas propostas que o

se limita já apenas a áreas de proximidade programática, mas também à esfera fiscal e orçamental, firmando um compromisso sobre como reduzir o IRS no Orçamento de Estado do próximo ano. Qualquer pessoa que veja os títulos dos jornais da última semana não dará conta desta mudança de paradigma, ainda para mais quando contrasta com o sonoro "não é não" repetido por Montenegro na campanha eleitoral. Também não serão recordados de que o apoio para professores deslocados, agora anunciado com pompa e circunstância, foi chumbado pela AD há uns meros 4 meses na Assembleia da República. Nenhum caso será feito de como o acordo para o IRS teve como contrapartida chumbar a continuidade da devolução das propinas – habilmente colocada na gaveta sem revogação. Assim se deixa que um Governo passe a sua mensagem sem o escrutínio e o contraditório que uma imprensa livre e plural deveria assegurar. Já sabíamos que vivemos numa era de ciclos mediáticos muito curtos. Isso já era o caso com a televisão e passou a sê-lo mais ainda com as redes sociais. Todavia, estes meios deveriam permitir-nos confrontar os políticos com o que disseram ou propuseram no passado. Como se diz na gíria, "a internet não esquece". É, por isso, surpreendente que o valor da palavra continue a cair vertiginosamente. Perante a

Falo-vos apenas de 2 exemplos flagrantes. Estamos decididamente numa era de pós-verdade. Isto é, claro, apenas uma face da superficialidade com que a coisa pública é tratada entre formadores de opinião. Alguém perguntou por que motivo os retroativos da descida do IRS se concentram nas vésperas de eleições e não no resto de 2025? Já alguém sabe qual o motivo do atraso no concurso dos helicópteros do INEM ou no seu plano de refundação? E terá sido realmente posta à prova a ideia de que a nossa "robusta" situação orçamental não permite fazer aumentos permanentes das pensões, mas apenas bónus extraordinários de natureza anual?

Este adormecimento informativo é o caldo perfeito para que alguns políticos oportunistas façam vingar um período de imobilismo mas carado de reformismo. Como dizia Lampedusa, "tudo tem de mudar para que tudo fique na mesma". Isto não represen ta apenas um dano para as perspetivas de desenvol vimento do país. Repre senta uma

credibilidade do próprio projeto democrático. Afinal, quando nada é questionado, tudo pode ser questionado. Na presença de um vírus mortífero para as nossas democracias e o seu tecido social, como é a extrema-direita, não nos podemos limitar a defender o direito a ser informado, combatendo todas as formas de desinformação. Devemos defender o dever de informar. Queria, por isso, terminar com um reconhecimento aos jornalistas que todos os dias tentam questionar, investigar e fazer diferente. São muitos e são bons. Nesta semana em que a justiça chumbou a recuperação da Trust in News, é devida ainda uma palavra especial aos jornalistas da Visão, Exame, Jornal de Letras e Caras pelo trabalho importante que fazem pelo nosso país.

Raul Malaquias Marques Nem tudo o que sabemos

rio: lá madeiras, gado, hotéis, restaurantes, fazendas; cá hotéis, restaurantes, vinhas, compotas. Um livro importante pois parte de uma aventura familiar e pessoal para chegar ao geral e público, fazendo o inventário e o balanço dum certo tempo português.

JCF

Miguel Costa Matos Opinião
Crédito: DR

$3,500.00

Cada vez são mais necessárias grandes massas de pessoas e menos quem pense. Pode ser polémico o que escrevi atrás, mas países como a China e a Índia, que não são exemplos de sociedades muitos recomendáveis para viver, estão com as suas economias cada vez mais fortes. O que esses países têm em comum é uma grande densidade populacional.

AChina com os incríveis 1.4 biliões de pessoas e a Índia lá próximo com 1, 3 bilhões. Logo a seguir vêm os Esta-

dos Unidos, já com uma democracia instalada, pelo menos para já, com 300 milhões de pessoas.

Com a inteligência artificial a fazer grande parte do trabalho, a população fica entregue a tarefas que as máquinas não conseguem fazer e na generalidade mal pagas. Como diria o sábio Winston Churchill, o povo deve ser poupado de saber como são feitas as leis e as salsichas. Mas o número de pessoas intimida e dá um poder nunca dantes visto. Neste momento, só não vê quem não quer, a China é a grande potência mundial, mas com uma vantagem arrasadora. A divisão do rendimento em países como a Índia e China fica muito a desejar, mas no resto do mundo, nos últimos tempos, temos tido boas notícias. Existem no planeta Terra 5 milhões de novos milionários, que se juntam a outros 50 milhões, mas estes

só representam 1,1% da população. Só a título de curiosidade, o Brasil é o país que mais tem perdido milionários e os Estados Unidos o que tem mais novos milionários. 80 trilhões de dólares é o que o mundo produz todos os anos, se dividirmos por 7.60 bilhões de pessoas, cada indivíduo teria um rendimento mensal de 3.500 dólares. Concluímos rapidamente, com estes números, que o nosso problema não é económico, mas sim político. Tem de existir uma nova esperança para o mundo. Os políticos têm de deixar de idealizar políticas utópicas de extrema esquerda e extrema direita e pensar nas pessoas, que são o centro das políticas, ou deveriam ser, na minha opinião. O grande problema é que a classe política tem de ser reformulada, tem de vir do povo, dos empresários, aqueles que sabem o que custa o dia a dia e

valorizar o que é ter ou não ter um dólar. Precisamos de governantes que queiram responder às necessidades do presente, mas projetando o futuro, num momento em que nos aproximamos de um ano particularmente difícil para as famílias e para as empresas, fruto de uma altíssima inflação e uma Guerra na Europa, temos de injetar confiança no futuro. Não pretendo impor uma visão, mas sim mostrar que é possível termos um mundo onde todos tenham as mesmas oportunidades e agora que chegaram as merecidas férias, que todas as famílias tenham o direito a ter uma mesa abastada e ser felizes.

"Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há certa cumplicidade vergonhosa" - Victor Hugo.

Tempo de férias. Todos gostam, todos precisam. Mas que não se prejudique o próximo com greves e o excesso de tempo de ausência ao trabalho.

Como todos nos lembramos, a culpa morre sempre solteira. Não faz muito tempo que, em Portugal, por motivos de greve no INEM, os serviços mínimos não funcionaram. Recentemente, aconteceu o mesmo na CP. E quem pagou a fatura? Os de sempre, os mais pobres. É fácil falar apenas dos direitos dos trabalhadores, e sim, eles devem ser respeitados, mas onde ficam os deveres? Muitas

Greves, férias e equilíbrio Direitos sim, mas sem esquecer os deveres

vezes esquecemo-nos de que há pessoas que dependem totalmente de terceiros, porque não têm condições económicas para recorrer a outros meios. Se pensarmos bem, não é justo. Com todo o respeito, é preciso equilíbrio, não se pode pensar só nos próprios direitos, há que lembrar os deveres que todos temos.

Quando os sindicatos decidem avançar para a greve, devem garantir que os serviços funcionem minimamente, seja em que setor for. Em alguns casos, essa balança está claramente desequilibrada. É inegável que os sindicatos são fundamentais, muitas vezes, são a única voz de defesa de quem não consegue lutar sozinho, mas é preciso que sindicatos e trabalhadores saibam ajustar essa balança. O mesmo raciocínio vale para as férias. Todos têm direito ao descanso e a sair da

rotina diária, mas há limites. Em Portugal, um trabalhador tem direito a um período mínimo de 22 dias úteis de férias por ano. Vinte e dois dias é bastante tempo, sobretudo em funções que não podem parar e exigem mão-de-obra especializada. Quando só se olha para o próprio lado, sem pensar nos terceiros, acabam por existir setores que trabalham a “meio gás”, prejudicando muitos.

Nada acontece por acaso. Há sempre uma razão para se alterar algo. A nova proposta de alteração à lei laboral surge quase como o ditado, “casa roubada, trancas à porta”. Depois do fracasso dos serviços mínimos em certas greves, que prejudicaram milhares de pessoas, como no caso do INEM e da CP, o governo português decidiu agir.

A proposta traz novidades interessantes: permite, por exemplo, comprar dias extras

de férias sem penalizações nos benefícios (subsídio de refeição, férias ou Natal) e sem impacto na carreira, ao mesmo tempo que garante que os serviços mínimos sejam mantidos a funcionar. Foi aplaudida pelos patrões, e muitos não percebem que, sem patronato, nada anda. Quando um patrão perde, no fim das contas, os trabalhadores também perdem. Muitas coisas ainda precisam de ser adaptadas aos novos tempos. É verdade que as mudanças não são fáceis e sempre levantam críticas, mas é preciso olhar para elas com seriedade, algumas vêm para melhorar. Este é o momento de refletir sobre como olhamos para o presente e, sobretudo, para o futuro, porque o passado já não volta.

Bom fim de semana!

Vítor M. Silva Opinião
Augusto Bandeira Opinião
Crédito: DR
Crédito: DR

a mala cheia de sonhos

Nos últimos anos, o acervo bibliográfico sobre o fenómeno migratório tem sido profusamente enriquecido com o lançamento de um conjunto significativo de livros, que têm ampliado o estudo e conhecimento sobre a história da emigração portuguesa.

Um dos exemplos mais recentes, que asseveram a importância destas obras no campo da mundividência da emigração, encontra-se vertido no livro “Com a mala cheia de sonhos”, da autoria da professora e escritora Graça Maria Nóbrega Alves, atualmente diretora do Museu de Arte Sacra do Funchal.

Concebido a partir das memórias do antigo emigrante Manuel Alexandre da Costa, natural da Ponta do Pargo, município da Calheta, na ilha da Madeira, que emigrou na década de 1960, ainda pré-adolescente, para a África do Sul, e regressou à “pérola do Atlântico” no alvorecer dos anos 90. Este livro, com a chancela da Unidade Diáspora e das Migrações do Município do Funchal, e que foi lançado no dia 9 de julho, no Salão Nobre da edilidade funchalense, mais do que uma singular história de vida intrinsecamente ligada à emigração madeirense para a África do Sul, é acima de tudo, uma homenagem coletiva à numerosa comunidade de origem lusa, presentemente constituída por cerca de 200 mil cidadãos portugueses e perto de meio milhão de lusodescendentes, na sua maioria com raízes madeirenses e estabelecida

em Joanesburgo, a maior cidade da nação “arco-íris”.

Realidade intrínseca à identidade madeirense, que marca desde o povoamento do arquipélago até à atualidade, as suas dimensões sociais, culturais, económicas e políticas. A imensa diáspora da “pérola do Atlântico”, estimada em cerca de 1,5 milhões de madeirenses e descendentes, que transportam consigo tradições e memórias por todos os continentes, teve na África do Sul, no decurso da segunda metade do séc. XX, um dos seus mais importantes espaços de destino.

O distinto testemunho da experiência migratória de Manuel Alexandre da Costa,

hodiernamente vice-presidente da Assembleia da ApiMadeira e da Associação Luso-Sul-Africana Portuguesa, conhecido por cultivar a simplicidade e humildade, assim como os valores do trabalho, da resiliência, da fé, da família e a firmeza da amizade, representa deste modo, um relevante contributo para o conhecimento do passado da comunidade portuguesa na África do Sul. E essencialmente, um sinal de esperança para o presente e futuro de uma numerosa comunidade de origem portuguesa, tão sacudida por estes dias, por ondas de violência e crimes de sequestro

Como salientou a Secretária Regional da Inclusão, Trabalho e Juventude, Paula

Margarido, que em conjunto com o Bispo do Funchal, D. Nuno Brás, a Vereadora Ana Bracamonte, e o Diretor Regional das Comunidades e Cooperação Externa, Sancho Gomes, marcaram presença numa sessão de lançamento repleta de público, este livro “é um testemunho poderoso da coragem silenciosa de muitos madeirenses que partiram em busca de um futuro melhor. É também uma homenagem à diáspora, ao valor da memória e à importância de dar voz às histórias de vida que fazem parte do nosso património coletivo. Felicito a autora pela delicadeza com que transformou uma vida em narrativa, e o Manuel, pela generosidade de a partilhar connosco.”

O antigo emigrante Manuel Alexandre da Costa (ao centro), no decurso da sessão de lançamento do livro “Com a mala cheia de sonhos”, ladeado da escritora Graça Maria Nóbrega Alves, da Secretária Regional da Inclusão, Trabalho e Juventude, Paula Margarido, do Bispo do Funchal, D. Nuno Brás, da Vereadora Ana Bracamonte, e do Diretor Regional das Comunidades e Cooperação Externa, Sancho Gomes. Crédito: DR.
Daniel Bastos Opinião

Os nomes também emigram

As mulheres vinham à porta das barracas chamar os cachopos, esvaíam-se num nome gritado.

José Luís Peixoto, in Livro

Já muito foi escrito sobre terem sido divulgados nomes estrangeiros de crianças inscritas em escolas portuguesas. Após a sua enumeração, foi repetidamente gritado com enorme indignação: “Estes nomes têm zero de português, zero!”

Eu não conheço nenhuma destas crianças, mas presumo que sejam filhas de imigrantes a viver em Portugal, tendo ou não nascido cá. Seja qual for o caso, sabemos que qualquer nome está sempre ligado a uma carga identitária, de acordo com a cultura em que nascemos e crescemos. É o chamamento a que automaticamente respondemos quando alguém a nós se dirige. Sempre foi assim, desde que, como seres gregários nos habituámos a nomear. Por isso, não se mudam os nomes quando se muda de país. Quando

muito, adaptam-se, sempre que em termos fonéticos ou de escrita, se torna difícil a sua pronúncia ou grafia. Foi isso que aconteceu com muitos dos nossos imigrantes por razões de natureza prática. No entanto, quando os seus filhos nasceram em terra alheia, não tiveram a preocupação de lhes dar outros nomes que não aqueles que estavam habituados a usar dentro do núcleo familiar.

Dei aulas durante vários anos em contexto migratório, e, das inúmeras turmas que tive de estudantes lusodescendentes, poucos casos encontrei de nomes que não obedecessem a um padrão claramente lusófono. Esta é a situação normal e natural já que, quando emigramos, não levamos apenas o corpo, mas a cultura que nos habita e em nós respira. O nome faz parte dessa bagagem cultural, que emigra juntamente connosco, e com a qual não é habitual fazer cortes.

Quem grita um nome sob a forma de libelo acusatório ou o expõe nas redes sociais, no mínimo, deveria conhecer o drama vivido por uma parte das nossas crianças quando, nas salas da imigração,

foram igualmente confrontadas com os seus. Teria vários testemunhos para dar, mas vou ficar-me apenas por três. Começo por Cidália Faria, atualmente Juíza do Tribunal de Justiça do Ontário, que chegou ao Canadá com 3 anos: “Os professores tentaram mudar o meu nome. Mas, sendo muito determinada desde o início, eu nunca aceitaria uma versão curta anglicizada ou um substituto. Rasurava as «sugestões» e escrevia «Cidalia» em todos os livros escolares até pegar.”

Segue-se Paula Bernardino, Presidente do Conselho de Administração da Caixa Portuguesa Desjardins de Montreal: “Foi a minha primeira entrevista e aquela que mais me marcou. A entrevistadora agarrou-se ao meu nome de família: «Bernardino é de que origem? Tu falas bem francês? (…). Vou telefonar aos candidatos e, se fores escolhida e telefonar para a tua casa, as pessoas em casa vão perceber?» É claro que não obtive o emprego e, depois de 30 anos, ainda me lembro do trauma dessa entrevista.”

Recordo também excertos da crónica que, em 2023, escrevi sobre a obra do jo-

vem açor-americano Michael Gouveia, “L’Héritier”. “O narrador chama-se João é levado ainda criança da ilha de S. Miguel para Montreal. Os pais não imaginavam que ele iria crescer num país que não conseguia pronunciar o ditongo «ão». No primeiro dia de aulas, teve de dizer o seu nome:

- João Silva, madame!

A professora, perante a estranheza da pronúncia, insiste, e ele repete: «João Silva».

Ela passa à frente, e João assiste, envergonhado, à sucessão das apresentações. Este foi o momento da sua mais profunda humilhação pública. Filho de emigrantes, sente o nome como um ferrete de classe rejeitada e não pertença ao grupo. Inicia, assim, um processo de isolamento e solidão, apesar de algumas tentativas frustradas de fazer amigos.”

A integração é um processo biunívoco - é importante que saibamos respeitar os valores do “outro”, mas o “outro” deve igualmente respeitar os nossos. O nome é o primeiro de todos e não deve ser usado como arma de combate político.

SARAIVA LEGAL SERVICES

OLÍVIA SARAIVA

Paralegal licenciada | Notária pública Notariado de documentação e representação no tribunal

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INFRAÇÃO DE TRÂNSITO?

• CONDUÇÃO IMPRUDENTE

• CONDUZIR COM CARTA SUSPENSA

• PARAR EM SINAL DE STOP

• FURAR SINAL VERMELHO • EXCESSO DE VELOCIDADE

• CONDUÇÃO TEMERÁRIA (STUNT DRIVING)

• USO DE TELEMÓVEL

• CONDUZIR SEM SEGURO E TODAS AS OUTRAS MULTAS DE TRÂNSITO

Aida Batista Opinião
Credito:
Madeira reforça aposta nas

renováveis:

48% da energia já é verde e meta é

chegar aos 95% até 2050

Na sessão de encerramento do ciclo “Conversas com a Sociedade”, promovido pela Ordem dos Engenheiros – Região Madeira, o Secretário Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Rodrigues, apresentou um retrato detalhado da transformação energética em curso na Região Autónoma da Madeira, sublinhando o papel estratégico da eletricidade na sociedade atual.

Rodrigues começou por comparar a energia elétrica ao ar para o ser humano, destacando que, se outrora a grande preocupação era o abastecimento de água, hoje a prioridade é garantir energia de forma segura e contínua. Recordou ainda os prejuízos provocados por interrupções recentes no fornecimento, com impacto económico e social superior a 1,5 mil milhões de euros só em Portugal.

Durante a sua intervenção, o governante destacou que, entre 2023 e 2024, a Madeira registou um aumento expressivo na produção de energia de fontes renováveis. Em 2024, 33% da energia injetada na rede pública regional teve origem em fontes como a hídrica, eólica e fotovoltaica. Nos primeiros três meses de 2025, esse valor subiu para cerca de 48%.

“O objetivo traçado é claro: queremos atingir os 55% de renováveis até 2030 e os 95% até 2050”, afirmou Pedro Rodrigues, sublinhando a coerência da estraté-

gia regional. Para apoiar essa ambição, foi recentemente aprovado um novo procedimento concursal para integrar mais 60 megawatts (MW) de energia fotovoltaica na rede, o que permitirá elevar a capacidade instalada de renováveis para cerca de 60% do total da capacidade energética da região.

Nos últimos 10 anos, registou-se um aumento de 11% na procura de eletricidade, totalmente absorvido por fontes renováveis, sem necessidade de reforçar a capacidade térmica. “Temos conseguido crescer de forma sustentável, sem depender do aumento de produção a partir de combustíveis fósseis”, referiu.

O secretário regional reconheceu, no entanto, os desafios da intermitência das energias renováveis e a necessidade de garantir a estabilidade da rede. Para isso, estão em fase de testes centrais de baterias e decorre a implementação de redes inteligentes. Já foram instalados mais de 100 mil contadores inteligentes, com a conclusão da operação prevista até ao final do ano.

A fechar, Pedro Rodrigues reiterou que a transição energética na Madeira é um exemplo de equilíbrio entre sustentabilidade ambiental, eficiência económica e segurança do sistema elétrico: “Estamos a preparar a Madeira para um futuro mais verde, mais autónomo e mais resiliente.”

Primeiro lançamento de foguetão a partir de Santa Maria previsto para a Primavera de 2026

Foi assinado o contrato entre o Atlantic Spaceport Consortium (ASC) e a SpaceForest que prevê o lançamento do veículo suborbital Perun a partir de Santa Maria, Açores, na Primavera de 2026, noticia o portal TEK Notícias. De acordo com a mesma fonte, a informação foi confirmada pelo director do Atlantic Spaceport Consortium, Bruno Carvalho, em declarações ao TEK Notícias.

Ao TEK adiantou que existem outras negociações em curso para lançamento de veículos suborbitais, mas o Perun é o que será “provavelmente o primeiro a chegar ao espaço a partir de Santa Maria”, prevendo-se que atinja os 100 km de altitude, ultrapassando a Linha de Kárman. Será lançado de uma plataforma móvel, o que a ASC indica que é “perfeito para Santa Maria e para o actual estágio de maturidade do seu porto espacial”.

A SpaceForest é uma empresa polaca que está a desenvolver um novo foguetão europeu, suborbital de estágio único, que oferece quase quatro minutos de tempo de experimentação em microgravidade. O foguetão tem 11,5 m de altura será capaz de lançar cargas úteis até 50 kg até uma altitude de 150 km, além de estabilizar a carga útil para períodos de voo em microgravidade de alta qualidade, explica a ASC ao referido portal de notícias.

O Perun utiliza um sistema de propulsão híbrido, composto por óxido nitroso como oxidante e parafina modificada, usada como cera de vela, que serve como combustível, resultando num propelente não tóxico. No âmbito do contrato, prossegue a publicação do TEK, a ASC vai apoiar a SpaceForest na obtenção das aprovações regulamentares e das licenças de lançamento

necessárias, além de prestar apoio operacional na ilha, incluindo a recuperação do lançador e da sua carga útil do oceano. “A partir de Santa Maria, a SpaceForest pode expandir os seus serviços, alcançar altitudes mais elevadas com o Perun e preparar o terreno para os seus próprios desenvolvimentos futuros. Tenho a certeza de que a SpaceForest se sentirá bem-vinda em Santa Maria”, adianta ainda Bruno Carvalho. Marcin Sarnowski, director de Vendas e Marketing da SpaceForest, admite ao TEK que esta é uma oportunidade de mostrar as capacidades do foguetão suborbital Perun e diz que “esta parceria irá acelerar a comercialização de serviços de voos suborbitais e alargar o acesso a investigação e testes de tecnologia espacial, acessíveis e amigos do ambiente, para os nossos clientes em toda a Europa”.

Em comunicado a Atlantic , Spaceport Consortium indica ainda que “este contrato abre caminho para a exploração das condições geográficas excepcionais em Santa Maria e para o desenvolvimento de um porto espacial comercial”. DA/MS

AUTONOMIAS

Albuquerque afirma que Autonomia é excelente negócio para a República

O presidente do Governo Regional diz que os territórios autónomos têm que ter uma grande amplitude de capacidade legislativa para poderem democraticamente governarem. Isso obriga a que os resquícios e as decisões centralistas que têm sido tomadas, ao longo dos anos, pelo Tribunal Constitucional, sejam ultrapassadas. Palavras de Miguel Albuquerque e que são de reforço na festa do PSD, no Chão da Lagoa.

Albuquerque afirma que é preciso alargar poderes legislativos das assembleias das ilhas. E diz que não faz sentido a Região não ter intervenções nos espaços aéreo e marítimo. Reforçando a importância da extinção do cargo de representante da República, o chefe do Executivo apontou a importância de se acabar com os resquícios do colonialismo e evoluir para uma Constituição moderna. Albuquerque

considerou mesmo que a Autonomia, neste momento, “é um excelente negócio para a República.” O presidente do Governo diz que a República não assume os seus custos nem sequer o exercício de soberania dos seus territórios.

Neste momento, “ já temos uma dívida de 67 milhões de euros em que os contribuintes da Madeira estão a pagar. Os medicamentos e tratamento médicos dos membros da GNR, da PSP e das Forças Armadas” disse à margem da inauguração de um AL numa antiga quinta no Til e que foi recuperada faseadamente pelo empresário Júlio Sousa. Cheio de “promessas e sorrisos”, Albuquerque afirma que é preciso aproveitar o primeiro impulso da Revisão Constitucional e apresentar um projeto que vá para uma mudança rápida da Lei das Finanças Regionais.

JM/MS

Bispo das Forças Armadas e

de Segurança

preside à festa do Bom Jesus do Pico

O bispo das Forças Armadas e de Segurança de Portugal vai presidir às festas do Senhor Bom Jesus Milagroso, entre 4 e 7 de Agosto, no santuário em São Mateus, na ilha do Pico, informa a Diocese de Angra. O programa da festa do Senhor Bom Jesus Milagroso do Pico inclui celebrações religiosas, como Missas e procissões, e D. Sérgio Dinis vai presidir aos dias principais, de 4 a 7 de Agosto, divulga o portal online ‘Igreja Açores’.

Obispo das Forças Armadas e de Segurança de Portugal vai presidir a uma das “maiores manifestações religiosas dos Açores, a “mais importante das ilhas do triângulo” –São Jorge, Pico e Faial – durante os meses de Julho e Agosto, atraindo milhares de fiéis” à freguesia de São Mateus, da ilha do Pico. Antes dos dias festivos, o monsenhor José Constância vai pregar novenário do Senhor Bom Jesus Mila-

groso , a partir de 26 de Julho (Sábado), nas últimas festas organizadas pelo actual reitor, o padre Marco Martinho, que vai assumir um novo serviço pastoral na Ilha do Faial, , após 25 anos no Pico. “Cristo, nossa esperança”, é o tema desta edição da festa do Bom Jesus do Pico, tema que é comum a todos os santuários diocesanos da Diocese de Angra neste ano jubilar.

A devoção ao Senhor Bom Jesus Milagroso “é bastante forte” na ilha do Pico, com a imagem representando um dos momentos da Paixão de Cristo, “quando é apresentado ao povo”, a festa realiza-se pelo dia 6 de Agosto, data associada à Festa da Transfiguração.

Em 2024, um dos destaques desta festa foi a inauguração da Casa do Senhor Bom Jesus, o novo núcleo museológico que reúne “todo o espólio” do Senhor Bom Jesus Milagroso, “como as capas e o seu acervo.

Credito:

73% dos Ontarianos apoiam radares automáticos, apesar dos atos de vandalismo

Uma nova sondagem da CAA (Canadian Automobile Association) revela que 73% dos condutores em Ontário apoiam os radares automáticos de controlo de velocidade, mesmo numa altura em que vários estão a ser vandalizados em Toronto.

Oinquérito, realizado entre 7 e 19 de março junto de 1.500 condutores com mais de 18 anos, indica que 76% acreditam que estes dispositivos ajudam a dissuadir o excesso de velocidade. Além disso, 73% afirmaram abrandar quando se aproximam de um radar, e 52% dizem não voltar a acelerar depois de o ultrapassarem — um aumento face aos 44% registados em 2023. No entanto, 23% admitiram já ter recebido uma multa por radar automático, face aos 17% no ano anterior. Apesar do apoio

generalizado, Toronto tem registado crescente vandalismo: desde 2024, já ocorreram 25 atos contra estes dispositivos, incluindo 11 apenas na primeira semana de julho. Um radar na Parkside Drive foi destruído seis vezes em oito meses. Alguns políticos, como o vereador Anthony Perruzza, pedem a suspensão do programa até setembro, alegando falta de sinalização clara e classificando os radares como “armadilhas de velocidade”. Defende que a solução passa por melhorar a visibilidade dos radares e evitar penalizar quem comete infrações pela primeira vez.

A CAA lembra, no entanto, que o objetivo é promover comportamentos mais seguros, especialmente com o regresso às aulas a aproximar-se. A Câmara Municipal de Toronto vai debater o futuro dos radares automáticos nos próximos dias.

CBC/MS

Mais de 130 detenções e 100 veículos apreendidos em operação

contra corridas ilegais na região de Peel

A campanha anual da polícia regional de Peel contra corridas ilegais resultou em mais de 130 detenções, 100 veículos apreendidos e cerca de 2.100 acusações de natureza provincial e criminal, anunciou a força policial esta segunda-feira.

Aoperação, que envolve várias jurisdições, visa combater corridas de rua, condução perigosa e concentrações ilegais de automóveis em toda a área metropolitana de Toronto.

Segundo o comunicado, entre maio e junho deste ano foram realizadas 684 inspeções a veículos, das quais resultaram 86 acusações por manobras perigosas (“stunt driving”) e 125 por ruído excessivo.

“O street racing é ilegal e põe vidas em risco”, afirmou o subchefe da polícia de Peel, Marc Andrews. “Os nossos agentes mantêm-se vigilantes 24 horas por dia e vão continuar a aplicar uma política de tolerância zero.”

Em maio, a polícia registou um aumento de 154% nas infrações relacionadas com

corridas ilegais desde 2022 — de 800 para 2.100 casos em 2024. As autoridades lembram que tanto os participantes como os espectadores de concentrações ilegais de carros podem ser multados até 800 dólares.

Entre os exemplos partilhados está um caso ocorrido em maio, em que um condutor foi apanhado a circular a 209 km/h. A polícia de Peel apela ao público para que denuncie comportamentos perigosos ao volante, contactando diretamente a polícia ou a linha Crime Stoppers.

CNE lança bilhetes VIP por mais de 1.800 dólares

A Exposição Nacional Canadiana (CNE) está a oferecer este ano um novo pacote VIP, com vários privilégios — mas o preço é elevado: os bilhetes só estão disponíveis em pacotes de quatro e custam, no total, 1.811,96 dólares (452,99 cada).

O pacote VIP inclui acesso prioritário a filas, lugares reservados em espetáculos, passe rápido para diversões, 50 dólares em vales de comida, bebidas, brindes exclusivos, acesso a uma equipa de concierge, entre outras vantagens.

Segundo a organização, esta opção foi criada após um projeto-piloto em 2024, e está destinada a quem “vê valor numa experiência única”.

Apesar do custo elevado, a CNE afirma ter recebido respostas positivas e que as vendas estão dentro do esperado. Para comparação, o passe diário para todas as diversões custa 47,24 dólares, e o bilhete de entrada simples 25,11 dólares.

A CNE, que este ano celebra a 146.ª edição, atrai anualmente cerca de 1,5 milhões de visitantes.

Duas mulheres angolanas recebem a medalha de coroação do Rei Carlos III

Num momento de celebração da excelência e do serviço público, duas mulheres de origem angolana, Carla Neto e Vanessa Bastos, foram distinguidas com a prestigiada Medalha de Coroação do Rei Carlos III.

Esta condecoração reconhece cidadãos que deram contributos excecionais ao Canadá, destacando o espírito comunitário e a diversidade que sustentam os valores do país. Criada para assinalar a coroação de Sua Majestade o Rei Carlos III, a medalha foi atribuída a várias pessoas em todo o território canadiano, entre as quais estas duas líderes que se têm destacado pelo trabalho transformador que desenvolvem nas suas comunidades no país.

Carla Neto, Diretora Executiva da Women's Habitat of Etobicoke, em Toronto, é uma referência na luta contra a violência doméstica e no apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade. Ao receber a medalha, Carla partilhou com orgulho o significado desta distinção: "Este reconhecimento não é apenas para mim, mas para todas as mulheres com quem tenho trabalhado. Representa o impacto que podemos ter, como comunidade, na luta pela justiça social e na erradicação da violência contra a mulher. Esta medalha é o reflexo do esforço conjunto que fazemos, todos os dias, para construir um futuro mais justo." O trabalho de Carla é um exemplo do po-

der da ação comunitária na transformação de vidas. A sua trajetória é um testemunho da força das mulheres, da solidariedade e do compromisso com os valores de justiça e equidade social.

Vanessa Bastos, Secretária Corporativa da Canada Revenue Agency (CRA), sediada em Ottawa, também foi agraciada com a Medalha de Coroação do Rei Carlos III. Conhecida pela sua liderança na promoção da diversidade e inclusão no sector público, Vanessa expressou a sua gratidão: "Receber esta medalha foi uma surpresa que me encheu de humildade e gratidão. Acredito firmemente que o legado que deixo, enquanto mulher negra e profissional de recursos humanos, passa por abrir portas e criar oportunidades para as minorias. Esta conquista é reflexo do trabalho coletivo que desenvolvemos para garantir que todos, independentemente da sua origem, tenham lugar à mesa."

Vanessa tem-se destacado como defensora de ambientes de trabalho inclusivos e de políticas que refletem a diversidade real do Canadá. A sua abordagem colaborativa demonstra como a construção de pontes entre culturas pode ter um impacto social duradouro.

Orgulho angolano e canadiano: mulheres que representam a mudança

A distinção atribuída a Carla Neto e Va-

nessa Bastos não é apenas um reconhecimento individual, mas um motivo de orgulho tanto para a comunidade angolana como para o Canadá, As suas histórias de vida refletem o percurso de mulheres determinadas, que, vindas de diferentes realidades, partilham o mesmo compromisso com a justiça social e o bem-estar coletivo.

Ambas são exemplos de liderança resiliente, em penhada em causas com im pacto concreto nas suas comu nidades. O seu trabalho inspira outras mulheres e minorias, demonstrando que a dedi cação, aliada à vontade de transformar a realidade, pode fortalecer a coesão social e abrir caminho para um futuro mais justo e inclusivo.

A Medalha de Coroação do Rei Carlos III é símbolo desse reconhecimento: celebra cidadãos que se distinguem pelo seu impacto positivo e pelos valores de excelência, solidariedade e serviço à comunidade.

Francisco Pegado/MS

Carla Neto. Créditos: DR.
Vanessa Barros. Créditos: DR.
CBC/MS
Credito:

Ford elogia Carney após conversa informal em Muskoka

Apesar das dificuldades nas negociações comerciais com os EUA e do impacto das tarifas sobre as empresas canadianas, os Premiers provinciais mostram-se otimistas quanto ao futuro e quanto às suas relações mútuas e com o governo federal.

Durante o encontro anual de Premiers, organizado este ano por Doug Ford em Huntsville, Ontário, vários líderes conservadores, como o próprio Ford e Tim Houston (Nova Escócia), elogiaram o Primeiro-Ministro Mark Carney, destacando o fortalecimento das relações entre as províncias e Ottawa. Houston destacou a aprovação do Projeto de Lei C-5, que visa unificar a economia canadiana, como um exemplo do progresso alcançado. O momento mais mediático foi a revelação de que Carney passou a noite no chalé de Ford em Muskoka, onde conversaram até à meia-noite junto à lareira. Ford descreveu Carney como “a pessoa mais humilde” que já conheceu, elogiando o seu percurso em instituições como o Goldman Sachs, Brookfield, Bloomberg, e como antigo governador dos bancos centrais do Canadá e Reino Unido. Sublinhou ainda que Carney não precisava de assumir este cargo, mas que está a dar tudo por tudo. “Eu entregaria as chaves de uma empresa ao primeiro-ministro”, disse Ford. "Ele tem as mãos cheias por causa dos últimos 10 anos do que aconteceu no nosso país.... Ele não precisa de estar a fazer isto, posso garantir-vos. Mas ele está a dar tudo o que pode". Esta proximidade entre Carney e líde-

res provinciais conservadores como Ford e Houston representa um afastamento notável do Partido Conservador federal e do seu líder Pierre Poilievre, criticado por Ford durante a campanha eleitoral. Houston também demonstrou apoio indireto a Carney com vídeos de estilo eleitoral nas redes sociais.

Apesar das divergências sobre tarifas e comércio com os EUA, os Premiers concordam que o Canadá deve evitar assinar acordos prejudiciais e investir antes no comércio interno e em projetos estratégicos nacionais. “Na verdade, tenho uma enorme confiança no Primeiro-Ministro e na equipa que nos representa como canadianos, para analisar todos os fatores e todas as partes envolvidas e chegar ao melhor acordo para os canadianos”, afirmou Houston. “Estou, como canadiano, incrivelmente otimista quanto ao futuro do nosso país”, concluiu.

Conservadores criticam pedido de prisão para líderes do “Freedom Convoy”

Pierre Poilievre e vários deputados conservadores canadianos estão a criticar duramente o Ministério Público pelo pedido de prisão de 7 anos para Tamara Lich e 8 anos para Chris Barber, dois organizadores do protesto do Freedom Convoy, que bloqueou o centro de Ottawa durante mais de três semanas em 2022. Ambos foram condenados por perturbação da ordem pública (mischief), mas absolvidos de outras acusações mais graves.

Poilievre escreveu nas redes sociais que é “injusto” pedir penas tão severas para um protesto, enquanto criminosos violentos são libertados com penas leves. A vice-líder dos Conservadores, Melissa Lantsman, acusou o Ministério Público de “vingança política” e criticou a aplicação desigual da justiça. Outros deputados conservadores também classificaram as penas propostas como “excessivas e vingativas”.

Em resposta, o advogado Michael Spratt alertou que é perigoso políticos comentarem processos judiciais em curso, pois isso compromete a independência do sistema de justiça. Sublinhou que, embora a acusação seja de mischief, os impactos do protesto foram significativos — milhões em prejuízos, perturbações na cidade e sofrimento para os residentes.

Lich e Barber encorajaram ativamente a continuidade do protesto, mesmo depois de ordens judiciais para terminar. O protesto só foi desmobilizado após o Governo Federal invocar, pela primeira vez, a Lei de Emergência. A sua aplicação foi considerada justificada por uma comissão pública, mas mais tarde foi classificada como “injustificada” por um juiz federal — decisão agora sob recurso.

Apesar da pressão política, especialistas afirmam que os comentários de Poilievre não deverão influenciar a decisão final da juíza no processo de sentença. CBC/MS

CANADÁ

Carney garante: só haverá acordo comercial com os EUA se for “do interesse dos canadianos”

Com a aproximação do prazo de 1 de agosto, continua incerta a possibilidade de o Canadá fechar um novo acordo comercial com os Estados Unidos. O Primeiro-Ministro Mark Carney deixou claro que só assinará um acordo “se valer a pena”.

“O Governo do Canadá não aceitará um mau acordo”, disse Carney, durante o encontro com os primeiros-ministros provinciais em Huntsville, Ontário. Sublinhou que o objetivo não é fechar um acordo a qualquer custo, mas sim garantir que este defenda os interesses do país. O clima nas reuniões com os Premiers, organizadas por Doug Ford, refletiu essa prudência. O Primeiro-Ministro da Nova Escócia, Tim Houston, declarou confiar totalmente em Carney, afirmando que o mais importante é conseguir o melhor acordo possível, mesmo que leve mais tempo. François Legault (Quebeque) duvida que haja acordo até 1 de agosto e ironizou que “nem Donald Trump sabe o que quer”. Já Ford acredita que é possível chegar a um acordo, mas reforça que o foco deve estar no fortalecimento da economia, indepen-

dentemente das ações americanas. Entretanto, Carney reforçou que o Canadá está a diversificar as suas relações comerciais: “o telefone não para de tocar” com propostas de outros países. Desde que assumiu funções, já teve mais de 80 reuniões bilaterais com líderes mundiais. No campo económico, Carney anunciou a criação de um novo Gabinete de Projetos Federais, a funcionar até ao Dia do Trabalho, que irá acelerar grandes projetos de interesse nacional, como portos, minas e oleodutos, ao abrigo da nova Lei de Uma Economia Canadiana (Bill C-5). Outra prioridade é garantir a segurança energética do país. Ford, Moe (Saskatchewan) e Danielle Smith (Alberta) assinaram um memorando para desenvolver novas infraestruturas de energia e comércio. A questão da substituição do oleoduto Line 5, que transporta petróleo dos EUA para Sarnia, Ontário, também foi discutida. “Não podemos continuar a depender dos americanos. É simples assim”, afirmou Ford. Smith acrescentou que a construção de um oleoduto totalmente dentro do Canadá “já devia ter sido feita há décadas”. CBC/MS

Índice de gravidade do crime caiu 4% no ano passado, diz Statistics Canada

A agência nacional de estatística do Canadá revelou que o volume e a gravidade dos crimes reportados pela polícia diminuíram 4% em 2024, após três anos consecutivos de aumentos.

Segundo a Statistics Canada, os crimes não violentos tiveram um impacto significativo nesta redução global do índice de gravidade do crime em 2024.

O índice de gravidade dos crimes não violentos — que inclui infrações como crimes contra a propriedade e delitos relacionados com drogas — caiu 6% no

último ano, depois de ter registado um aumento de 9% entre 2021 e 2023. Já o índice de gravidade dos crimes violentos desceu 1% em 2024, tendo um efeito comparativamente menor no panorama geral. Este índice tinha vindo a aumentar durante os três anos anteriores, com um crescimento acumulado de 15% nesse período.

O índice de gravidade do crime foi desenvolvido para colmatar as limitações da taxa de criminalidade reportada pela polícia, que é influenciada por delitos de grande volume, mas de menor gravidade. CBC/MS

CBC/MS

Banco de Portugal

Álvaro Santos Pereira é o novo

governador do Banco de Portugal

O antigo ministro da Economia Álvaro Santos Pereira foi escolhido pelo Governo, para suceder a Mário Centeno, como governador do Banco de Portugal.

Oanúncio da indicação do nome de Álvaro Santos Pereira foi feito depois da reunião do Conselho de Ministro, desta quinta-feira. O economista foi ministro entre 2011 e 2013, no XIX Governo Constitucional liderado pelo social-democrata Pedro Passos Coelho, sendo responsável pelas áreas da Indústria, Comércio e Serviços, Turismo, Energia e Obras Públicas, Transportes e Emprego. Atualmente, é economista-chefe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Em 2011, enquanto ministro da Economia, causou grande celeuma ao pedir que lhe chamas-

Abuso sexual

sem Álvaro, em vez de ministro. "Eu prefiro que me chamem sempre Álvaro, porque há uma coisa lá de fora que eu gosto. Quando cheguei a Inglaterra pela primeira vez, em vez de chamarem senhor professor a um professor catedrático que era meu orientador, chamavam-lhe Mark, e eu, a partir daí, achei que era muito bom e gosto bastante. Prefiro que me chamem Álvaro do que me chamem ministro", disse aos jornalistas.

O mandato do antigo ministro socialista das Finanças e ex-presidente do Eurogrupo à frente do banco central terminou formalmente no domingo e durante vários dias especulou-se sobre uma possível recondução no cargo, para a qual Mário Centeno se tinha mostrado disponível.

JN/MS

Casa Episcopal de Setúbal recebe documentário sobre

abusos

de menores

Um documentário sobre abusos de menores por parte de padres católicos em Nova Orleães, EUA, será exibido no domingo (27) na Casa Episcopal de Setúbal e a coordenadora do Grupo Vita, Rute Agulhas, abordará casos similares em Portugal, no âmbito da 5ª edição do Cinema em Locais Inusitados e Temporários, que arranca esta sexta-feira (25).

Aestreia nacional do documentário "God as my witness" (ou Deus como minha testemunha) da norte-americana Lindsay Quinn Pitre, terá lugar no dia 27 deste mês, às 16 horas, nos claustros da Casa Episcopal de Setúbal, junto à Igreja de São Sebastião, com entrada é livre e gratuita. A sua exibição insere-se na nova edição do Cinema em Locais Inusitados e Temporários (CLIT), que decorre entre 25 e 31 deste mês em Setúbal, Montemor-o-Novo e Palmela.

A conversa após o visionamento contará com intervenções da realizadora e do produtor executivo Mike Brandner, estando a cargo da coordenadora do Grupo Vita, Rute

Agulhas, a abordagem de casos similares em Portugal.

O documentário que aborda os abusos de menores por parte de padres católicos em Nova Orleães teve a sua estreia mundial em junho, no festival de Raindance, em Londres.

JN/MS

"Turismo está a gerar um PRR e meio por ano para a nossa economia"

O turismo está a gerar um impacto económico anual equivalente a “um PRR e meio”, afirmou o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Pedro Machado, num almoço-debate promovido pelo International Club of Portugal, em Lisboa. “O PRR são 22 mil milhões de euros para cinco anos. O turismo está a gerar um PRR e meio por ano para a nossa economia”, afirmou Pedro Machado, referindo-se ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) financiado por fundos europeus.

Num discurso centrado na força económica e estratégica do setor, o secretário de Estado destacou que, em 2024, Portugal recuperou os níveis turísticos de 2019, o melhor ano antes da pandemia, e já os superou. Para este ano, o Governo estima um crescimento de 3 a 4% em número de turistas e de 6% em receitas, o que poderá elevar o total anual para cerca de 30 mil milhões de euros. Pedro Machado rejeitou a ideia de que o país dependa excessivamente do turismo: “Não é verdade que Portugal esteja dependente de uma mono-indústria. O turismo é transversal a 49 atividades económicas”, referiu, apontando o impacto nas áreas da mobilidade, agricultura, cultura ou indústria transformadora. Outra ideia que desvalorizou foi a de que o país tem “turistas a mais”. “Não, não temos turistas a mais. Temos é de dis-

tribuir melhor os fluxos, no tempo e no território”, afirmou.

O governante adiantou ainda que em setembro deverá ser apresentada a nova Estratégia Nacional para o Turismo 2030, que assentará num “triângulo” de prioridades: crescimento sustentável, qualificação da experiência turística e satisfação do visitante.

Sobre a mobilidade, sublinhou que 96% das entradas em Portugal se fazem por via aérea, o que reforça a importância da resolução dos constrangimentos nos aeroportos e da ampliação de rotas. “A TAP está a abrir novas ligações com os Estados Unidos, México, Argentina, Austrália e Arábia Saudita”, lembrou.

Pedro Machado abordou também o problema da escassez de mão-de-obra no setor, defendendo medidas como a criação de uma “via verde” para trabalhadores imigrantes. “Já em 2019 tínhamos este problema. Hoje, 15% da população residente em Portugal é estrangeira e tem um contributo fundamental para a nossa economia”, disse.

O secretário de Estado destacou ainda projetos de requalificação urbana apoiados pelo Turismo de Portugal: “Já recuperámos vários mercados municipais e espaços de visitação. São instrumentos de política pública no terreno.”

JN/MS

Portugal lidera ranking global como destino ideal para reforma no estrangeiro

A reforma deixou de ser sinónimo de tranquilidade num local conhecido, para muitos passou a significar liberdade para explorar o mundo. É este o cenário que a consultora internacional Global Citizen Solutions apresenta no seu Relatório Global de Reforma 2025, divulgado na segunda-feira, 22 de julho. Portugal surge como o destino número um para quem quer passar os seus anos de reforma fora do país de origem, seguido de perto por Maurícias, Espanha, Uruguai e Áustria.

Oestudo avaliou 44 países e os respetivos programas de vistos de rendimento passivo para reformados, com base em seis grandes categorias: procedimento, cidadania e mobilidade, economia, otimização fiscal, qualidade de vida e segurança e integração. Com uma pontuação global de 92,6 em 100, Portugal destacou-se pelo equilíbrio entre qualidade de vida, sistema de saúde, segurança, integração de migrantes e benefícios fiscais.

"Hoje em dia, os reformados procuram destinos que lhes oferecem mais do que apenas bom clima. Procuram vantagens fiscais, sistemas de saúde de excelência e oportunidades de integração legal, como a dupla nacionalidade", afirmou Patricia Casaburi, CEO da Global Citizen Solutions. O relatório, segundo a responsável, serve como guia para maximizar os anos de reforma através de uma mudança estratégica para países que reúnem as condições mais atrativas.

Segundo o estudo, as oportunidades para reformados são hoje verdadeiramente globais, com programas acessíveis em todos os continentes. A Europa lidera em qualidade de vida e mobilidade, com acesso a passaportes poderosos

e viagens sem visto no Espaço Schengen. A América do Sul e Central destaca-se pela eficiência fiscal e acessibilidade financeira, sendo o Uruguai o principal exemplo, com um sistema territorial de impostos e acesso imediato à residência permanente. As ilhas Maurícias, no Índico, são também uma escolha em ascensão, devido ao seu sistema fiscal simples, isenções de impostos sobre pensões estrangeiras e elevado grau de aceitação de migrantes. No top 5 aparecem ainda a Espanha, graças à sua excelente qualidade de vida e saúde, e a Áustria, onde a segurança e o bem-estar dos residentes são fortemente valorizados.

O relatório revela que há sete fatores principais que explicam o crescente interesse pela reforma fora do país natal: acesso global alargado; qualidade de vida como prioridade; caminhos claros para a cidadania; vantagens fiscais significativas; requisitos financeiros acessíveis; integração e segurança reforçadas. Portugal surge no topo do ranking com pontuações muito elevadas em quase todas as categorias: 95,3 em mobilidade, 94,9 em economia, 95 em qualidade de vida e 95,82 em segurança e integração. Embora o país tenha uma pontuação mais modesta (75) na categoria de otimização fiscal, continua a ser altamente competitivo quando comparado com outras jurisdições.

Os especialistas do relatório destacam ainda que o país oferece um ambiente acolhedor, uma cultura vibrante, um sistema de saúde público de elevada qualidade e um clima ameno, fatores que continuam a atrair milhares de reformados estrangeiros, sobretudo oriundos da América do Norte e da Europa Central. MB/MS

Coreia do Norte

Kim Jong-un pede a soldados que se preparem para "uma guerra a sério"

O líder da Coreia do Norte pediu a soldados do país que se preparem "para uma guerra a sério", durante um exercício de tiro de artilharia que presenciou, informou esta quinta-feira a imprensa oficial norte-coreana.

Fotos divulgadas pela agência de notícias KCNA mostram Kim Jong-un, vestido com um fato preto, a dirigir-se a soldados de uniforme. Outras imagens mostram Kim a observar atentamente um exercício de tiro de artilharia ao lado de vários líderes militares norte-coreanos. A sessão de tiro decorreu num local não revelado. Imagens divulgadas pela agência

mostraram ainda projéteis a serem disparados em direção ao mar. Durante a visita, Kim discursou para os soldados norte-coreanos, a quem pediu para se prepararem "para uma guerra a sério" e para serem capazes de "destruir o inimigo em todas as batalhas", de acordo com a KCNA.

Esta visita acontece depois de um contingente norte-coreano ter participado em combates contra as forças ucranianas na região russa de Kursk, parcialmente ocupada pelas tropas de Kiev desde o verão de 2024 e que a Rússia anunciou ter retomado totalmente no final de abril.

Conflito

Confrontos entre Tailândia e Camboja levam ao encerramento de fronteira

As autoridades tailandesas anunciaram o encerramento total de todas as passagens fronteiriças terrestres com o Camboja, após confrontos entre os dois exércitos em várias áreas que separam estes países vizinhos.

Onível de segurança nas passagens fronteiriças foi elevado para o 4 - o máximo -, o que constitui um encerramento completo, disse, em conferência de imprensa o porta-voz do centro tailandês que monitoriza a situação na fronteira com o Camboja, o almirante Surasant Kongsiri.

"Dada a situação atual, é necessário que a Tailândia feche as barreiras nas passagens fronteiriças para proteger a nossa soberania, integridade territorial e a segurança das pessoas nas zonas fronteiriças", disse, na mesma ocasião, o porta-voz dos Negócios Estrangeiros do centro, Maratee Nalita. Desde o final de junho, a Tailândia implementou restrições de acesso em todos os postos fronteiriços ao longo dos mais de 800 quilómetros de fronteira que partilha com o Camboja, permitindo a entrada apenas por motivos humanitários, de saúde ou educação.

O encerramento total acontece após os confrontos entre os exércitos tailandês e cambojano numa zona fronteiriça disputada, segundo indicaram os dois lados, que se acusam mutuamente de iniciar o conflito após semanas de tensão. Os combates alastraram a seis áreas ao longo da fronteira, resultando numa morte e três feridos até à data, disse Surasant. A Tailândia afirmou ter lançado ataques aéreos contra dois alvos militares no Camboja, enquanto os soldados cambojanos dispararam vários foguetes contra território tailandês.

Entretanto, o primeiro-ministro do Camboja, Hun Manet, solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. "Considerando as recentes agressões extremamente graves da Tailândia, que ameaçaram gravemente a paz e a estabilidade na região, peço sinceramente que convoque uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para pôr fim à agressão da Tailândia", escreveu Hun Manet numa carta dirigida ao presidente do Conselho de Segurança, Asim Iftikhar Ahmad.

O conflito de longa data entre os dois países reacendeu-se a 28 de maio, após um confronto entre os dois exércitos em torno de uma zona fronteiriça não demarcada reivindicada pelas duas nações, que resultou na morte de um soldado cambojano.

A Embaixada da Tailândia no Camboja solicitou aos cidadãos tailandeses que abandonem o país vizinho, após os confrontos e dada a possibilidade de os ataques "continuarem e espalharem-se".

JN/MS

Rússia

Não há sobreviventes da queda de um Antonov com 49 pessoas na Rússia

As autoridades russas declararam que o helicóptero de socorro não encontrou sobreviventes enquanto sobrevoava o local da queda de um avião, que foi dado como desaparecido no extremo oriente da Rússia.

OCentro de Proteção Civil da região declarou na rede social Telegram que o helicóptero de resgate não tinha "encontrado sobreviventes” ao sobrevoar o local do acidente. A "fuselagem em chamas" do avião foi avistada por um helicóptero de resgate, segundo o Ministério das Situações de Emergência russo no Telegram.

O avião Antonov An-24 com 49 pessoas a bordo desapareceu do radar na região de Amur, no extremo oriente da Rússia. De

Coreia do Sul

acordo com a mesma fonte, os destroços do avião foram avistados a 16 quilómetros da cidade de Tynda. "A comunicação com a aeronave foi perdida a vários quilómetros do aeroporto na cidade de Tynda", disse o Ministério das Situações de Emergência russo.

De acordo com informações preliminares fornecidas pelo governador da região de Amur, Vasili Orlov, o An-24 transportava 43 passageiros, incluindo cinco crianças, e uma tripulação de seis pessoas. "Todas as forças e recursos necessários foram mobilizados para as buscas pela aeronave", afirmou Orlov no seu canal de Telegram. A aeronave, pertencente à empresa Angara, fazia a ligação entre as cidades de Blagoveshchensk e Tynda.

JN/MS

Justiça pede desculpa a sul-coreana condenada por morder língua de homem que a tentou violar

Um tribunal sul-coreano reabriu um caso de décadas depois de o movimento #MeToo do país ter inspirado uma mulher a contestar a sua condenação por se defender da violência sexual há 61 anos.

Choi Mal-ja tinha 19 anos quando foi atacada por um homem de 21 anos na cidade de Gimhae, no sul do país, em 1964. Imobilizou-a no chão e forçou a língua para a sua boca, mas Choi conseguiu libertar-se mordendo cerca de 1,5 centímetros da língua do homem. Numa das decisões mais polémicas da Coreia do Sul sobre violência sexual, o agressor recebeu seis meses de prisão, com pena suspensa por dois anos, por invasão de propriedade e intimidação, mas não por tentativa de violação. Já Choi foi condenada por causar ofensas corporais graves e recebeu uma pena de dez meses de prisão, com pena suspensa por dois anos. Na altura, o tribunal afirmou que a sua ação tinha "excedido os limites razoáveis da legítima defesa legalmente permitida".

De acordo com a AFP, o caso de Choi ganhou um novo impulso décadas depois, após o movimento #MeToo, que se espalhou globalmente em 2017 e a inspirou a procurar justiça. Na Coreia do Sul, protes-

tos maciços pelos direitos das mulheres levaram a vitórias em questões que vão desde o acesso ao aborto a penas mais severas para crimes que envolvam câmaras espiãs. Choi apresentou um novo julgamento em 2020, mas os tribunais inferiores rejeitaram inicialmente a sua petição. Após anos de campanha e um recurso, o tribunal superior da Coreia do Sul ordenou finalmente um novo julgamento em 2024. "Durante 61 anos, o Estado fez-me viver como uma criminosa", disse Choi aos jornalistas em frente ao Tribunal Distrital de Busan, antes da audiência de novo julgamento, acrescentando esperar que as gerações futuras possam "viver num mundo livre de violência sexual, onde possam desfrutar dos direitos humanos e de uma vida feliz". No início do julgamento, o procurador-geral de Busan, Jeong Myeong-won, disse: "Pedimos sinceras desculpas". "Causamos a Choi Mal-ja, uma vítima de um crime sexual que deveria ter sido protegida como tal, uma dor e uma agonia indescritíveis", admitiu.

Na audiência de novo julgamento, na quarta-feira, a acusação requereu ao tribunal que a absolvesse da condenação anterior. O veredicto é esperado a 10 de setembro.

JN/MS

Credito: JN
Credito: JN
Credito: JN

ONTARIO HONDA TORONTO

PATO

O'WARD

CONQUISTOU A VITÓRIA

A 37ª edição da Ontario Honda que teve lugar de 18 a 20 de volta toda a emoção Toronto, no emblemático Exhibition o evento, nove corridas agitaram prestigiada IndyCar Series, além das competições nacionais cal Cup Canada e a CASC

O grande destaque foi a vitória Arrow McLaren, que somou INDYCAR SERIES. Após 90 dominou a prova, resistindo ras da pista e ao constante incluiu várias intervenções identes na pista.

O pódio foi completado lugar e Kyf n Simpson em não decepcionou, oferecendo de velocidade, emoção e ível no coração de Toronto.

Con ra na nossa galeria de momentos dessa edição Indy Toronto, que certamente paixão pela velocidade dos

HONDA DEALERS INDY TORONTO 2025

O'WARD CONQUISTOU VITÓRIA

Honda Dealers Indy Toronto, 20 de julho de 2025, trouxe das corridas às ruas de emblemático Exhibition Place. Durante agitaram a área, incluindo a Series, USF2000, USF Pro 2000, nacionais como a FEL RadiMiata Canada Cup.

vitória de Pato O'Ward, da somou a sua 9ª vitória na NTT 90 voltas intensas, O'Ward resistindo às condições desa adoconstante drama das corridas, que do safety car devido a ac-

por Rinus Veekay em 2º em 3º. A edição deste ano oferecendo aos fãs uma mistura um espetáculo inesquecToronto.

de fotogra as os melhores da Ontario Honda Dealers certamente alimentou ainda mais a dos fãs de motorsport.

Liga 3 sorteada e arranca a 10 de agosto

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) procedeu, esta segunda-feira à noite, ao sorteio da Liga 3 de 2025/26. Os 20 clubes participantes estão divididos por duas Séries (A e B), com a primeira jor-nada está marcada para 10 de agosto e a conclusão prevista para 17 de maio de 2026.

Em 2025/26, a Série A, mais a Norte, é composta pelas seguintes equipas: Braga B, Sanjoanense, Paredes, Marco 09, Trofense, Amarante, Varzim, São João de Vêr, V. Guimarães B e Fafe. Segundo o sorteio, são os seguintes os jogos da primeira jornada: Braga B-Paredes, São João de Vêr-Trofense, Amarante-Varzim, Marco 09-V. Guimarães B e Fafe-Sanjoanense. Na Série B, que in-tegra equipas do centro e sul, vão competir Mafra, Amora, Belenenses, Caldas, Lusitano de Évora, 1.º Dezembro, Académica,

U. Santarém, Sp. Covilhã e Atlético. Eis os encontros da ronda inaugural: Mafra-Belenenses, U. Santarém-Lusitano de Évora, 1.º Dezembro-Académica, Caldas-Sp. Covilhã e Atlético-Amora. O campeonato de 2025/26 continua a ter duas fases. A primeira irá apurar as quatro equipas de cada série que depois irão discutir o título de campeão entre si, a duas voltas. Sendo que os dois primeiros sobem à Liga 2 e o terceiro irá ao play-off de subida com o antepenúl-timo classificado da Liga 2. Os restantes 12 clubes (seis de cada série) irão jogar pela permanência na Liga 3, sendo divididos em dois grupos, de acordo com a respetiva localização geográfica. Aqui, os clubes partem com pontos, seguindo uma bonificação (de 6 a 1 pontos) atribuída de acordo com a classificação obtida na primeira fase. Os dois últimos de cada série serão despromovidos ao Campeonato de Portugal.

JN/MS

Simão Sabrosa assume novo cargo no Benfica

Simão Saborosa vai assumir a função de diretor técnico do futebol profissional do clube com o ar-ranque da nova temporada.

OBenfica anunciou que Simão Sabrosa vai deixar o cargo de diretor de relações internacionais, que exerce desde 2021, para assumir a pasta de diretor técnico do futebol profissional. O antigo capitão dos encarnados vai as-

sim assumir um cargo que era ocupado por Luisão até 2024. Enquanto jogador, Simão Sabrosa venceu uma Taça de Portugal (2003/04), uma Liga (2004/05) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2005). Já a nível individual, venceu por uma ocasião o prémio de melhor jogador do campeonato português (2006/07).

JN/MS

Sporting fecha estágio com vitória sobre o Sunderland

Um golo de Francisco Trincão bastou para o Sporting vencer o Sunderland no Estádio do Algarve. O amigável com os ingleses, que estão de regresso à Premier Lague, marcou o fecho do estágio dos leões em terras algarvias. De manhã, o bicampeão havia empatado (1-1) com o Farense.

No segundo teste aberto aos adeptos, depois do 4x2x3x1 utilizado frente aos escoceses do Celtic, na passada quarta-feira, o Sporting, ainda em ritmo de pré-época, mostrou-se mais maleável em termos táticos, variando entre dois sistemas, à semelhança do que fez muitas vezes no final da última temporada.

A equipa de Rui Borges defendeu em 4x4x2, com Trincão e Harder juntos na primeira fase de pressão, e mudava para 3x4x3 com bola, com Eduardo Quaresma a fixar-se na posição de central na companhia de Debast e Inácio, enquanto Geovany Quenda e Matheus Reis exploravam os cor-redores.

Os leões marcaram logo aos 10 minutos, na sequência de um passe longo de Debast, que desmar-cou Harder, com o dinamarquês a ultrapassar o guarda-redes Noukeu e a passar atrasado para a conclusão fácil de Trincão, junto à pequena área.

O bicampeão nacional mostrou, porém, dificuldades em controlar o jogo e, até final da primeira parte, permitiu que

o Sunderland, recém-promovido à Premier League, criasse várias oportuni-dades de golo.

Eliezer Mayenda (23 m) atirou ao lado, na sequência de boa jogada pela esquerda, enquanto Chemsdine Talbi (31) e Habib Diarra (40) obrigaram Rui Silva a duas boas defesas.

O Sunderland mudou os 10 jogadores de campo no arranque da segunda metade, num período marcado pelo equilíbrio e pela lentidão de processos, com as duas equipas a exibirem-se em autêntico ritmo de pré-época.

Os leões tentaram acelerar aos poucos, visando a baliza de Nna Noukeu em lances de Trincão (64 m), com um remate em jeito de fora da área que passou perto do poste, e de Quenda (68), que atirou com perigo ao lado.

A formação Sportinguista, agora com três vitórias, três empates e uma derrota na pré-época 2025/26, controlou o jogo até final, mas esteve longe de criar mais ocasiões de golo.

O Sporting encerra a pré-temporada com o Troféu Cinco Violinos, na sexta-feira, frente aos espan-hóis do Villarreal, no Estádio Nacional, em Oeiras, em virtude das obras que ainda estão a decor-rer no Estádio José Alvalade.

A equipa leonina estreia-se oficialmente a 31 de julho, também no Estádio Algarve, frente ao Ben-fica, em jogo da Supertaça Cândido de Oliveira.

JN/MS

O Benfica vai medir forças com o Nice na terceira pré-eliminatória da Li-ga

dos Campeões

O sorteio realizado em Nyon, na Suíça, colocou o Nice no caminho do Benfica na Liga dos Campeões. A equipa francesa, a par do Fenerbahçe, de José Mourinho, estava assinalada como um dos oponentes teoricamente mais difíceis fora do grupo dos cabeças de série. Este será também o primeiro encontro oficial entre as duas equipas.

Depois do sucesso de Francesco Farioli, os responsáveis dos "Aiglons" decidiram apostar novamen-te num treinador promissor: Franck Haise. O francês, de 54 anos, trazia no currículo uma longa e frutífera passagem ao comando do Lens, conjunto que guiou a um segundo lugar da Liga Francesa em 2022/23 e, consequemente, a um regresso à Liga dos CampEões, 21 anos após a última partic-ipação.

Apesar dos trajetos tímidos na Taça de França e na Liga Europa, no campeonato a investida mostrou ser certeira e frutífera. Franck Haise guiou a equipa a um quarto lugar e conseguiu uma vaga para as eliminatórias da Liga dos Campeões.

Num plantel com algumas mexidas naturais de um defeso, o olhar vai para as pedras da tempora-da 2024/25 que até à data permanecem no grupo de trabalho e poderão fazer a diferença. Nessa linha, um pequeno destaque para a dupla Guessand e Laborde que em conjunto anotaram 23 dos 66 golos do clube da Riviera Francesa no campeonato.

Já na defesa, o experiente Clauss e o central Pablo Rosário, recentemente associado ao F. C. Porto, são também peças a ter em conta no xadrez de Franck Haise.

No entanto, num conjunto que alia experiência e juventude, talvez o nome que saltou mais à vista na última temporada foi o do jovem extremo Mohamed-Ali Cho, de 19 anos, que tem na veloci-dade e no drible um forte arsenal para desequilibrar as defesas adversárias.

A primeira mão do duelo entre Nice e Benfica está agendada para o dia 5 de agosto. Já o segundo jogo, na Luz, será realizado no dia 12 de agosto.

JN/MS

Cristiano Ronaldo fia-se nos amigos para somar títulos no Al Nassr

Palmeiras de Abel Ferreira vence Atlético de Mineiro para o Bra-sileirão

O Palmeiras, orientado por Abel Ferreira, bateu o Atlético de Minheiro por 3-2. Richard Ríos, que vai reforçar o Benfica, viu o jogo de fora.

Do outro lado, Hulk marcou dois livres diretos, mas foi insuficiente. Desta forma, o "verdão", com menos dois jogos, segue a sete pontos do líder Cruzeiro, de Leonardo Jardim. Num duelo a contar para a 15.ª jornada do campeonato brasileiro, o Palmeiras dominou o Atlético de Mineiro, mas, face à inspiração de Hulk, ex-F. C. Porto, teve de suar um pouco para guardar os três pontos no bolso.

Num jogo onde se disputou cada centímetro, foram os comandados de Abel Ferreira a chegar à vantagem. Lucas Evangelista, substituto de Richard Ríos, que está a caminho do Benfica, abriu o marcador aos 33 minutos. No entanto, antes do re-

Para além de Jorge Jesus, também Simão Coutinho e José Semedo entram no clube por influência de Ronaldo, cujo poder aumentou.

As primeiras imagens de Jorge Jesus no centro de treinos do Al Nassr não podiam ser mais reve-ladoras e simbólicas do novo rumo do emblema saudita. Ao lado do treinador português, estão Jo-sé Semedo e Simão Coutinho, tornados muito recentemente os homens-forte do futebol do clube, como diretor técnico e diretor desportivo, respetivamente. Em comum, a inexperiência nessas funções, mas também a ligação pessoal e profissional que os liga a Cristiano Ronaldo há muito. Prestes a iniciar a quarta temporada em terras sauditas e depois de três anos vazios de troféus, CR7 fez-se valer dos poderes entretanto renovados com o novo contrato e decidiu que a partir daqui será ele a liderar o projeto, também fora do campo.

O último título oficial de clubes que Ronaldo conquistou remonta a 2021, ainda na Juventus. Desde aí, nem um para a mostra, apesar de todas as ambições que o Al Nassr anuncia e reitera. Não ganha internamente e não ganha internacionalmente, mesmo com o avançado português a cole-cionar golos atrás de golos (99 em 111 jogos). Nesse período, mudaram-se diretores desportivos,

colher para os balneários, Hulk (42 m) marcou um livre direto de forma exímia, igualando o encontro.

Na segunda metade, o Palmeiras retomou a vantagem e até chegou a abrir a diferença no marca-dor para duas bolas, graças a um golo na própria baliza de Júnior Alonso (51) e Maurício (77).

Só que o Atlético de Mineiro, apesar de criar muito pouco, tinha na manga um trunfo. Hulk (quem mais?!) bisou na partida com outro remate de livre direto e até ameaçou o empate no último lance do encontro, mas Weverton, guarda-redes do "verdão", mostrou estar presente e guardou a vantagem. Fruto desta vitória, o Palmeiras segue no quarto lugar com 26 pontos, a sete do líder Cruzeiro, de Leonardo Jardim, embora tenha menos dois jogos.

JN/MS

substituíram-se treinadores, mas nada resultou. Jorge Jesus será o quarto, depois de Rudi Garcia, Luís Castro e Stefano Pioli, mas o primeiro a ser escolhido com o total consentimento do capitão: “Sem o convite de Ronaldo, não estaria no Al Nassr”, assumiu Jesus, que já foi campeão pelo grande rival Al Hilal. Tal como José Semedo e Simão Coutinho, também o treinador português mantém uma relação estreita com CR7, aliando a isso a competência e o conhecimento das com-petições locais e asiáticas que Ronaldo acredita ser essencial para, finalmente, iniciar uma senda vitoriosa na Arábia.

De acordo com informações vindas a público na altura da confirmação do novo contrato, válido até 2027, a revolução na estrutura do Al Nassr constava do acordo entre CR7 e a Direção. Entre outras coisas, Ronaldo passou a ter 15% das ações do clube e também mais poder nas decisões desportivas, aproveitando isso para se rodear de pessoas da sua maior confiança. A partir desta época, os que lideram o futebol do Al Nassr são muito próximos de Cristiano e é certo que as decisões que se seguirão terão sempre em conta a opinião do quarentão goleador. “Pertenço à Arábia Saudita”, disse Ronaldo após renovar contrato. E o Al Nassr pertence-lhe, cada vez mais. JN/MS

Braga: triunfo com golaço de Diego

O Braga bateu o Celta de Vigo por 2-1, no jogo de apresentação aos sócios e adeptos, quinta vitória em outros tantos jogos particulares da equipa minhota nesta pré-época, no último apronto antes do primeiro jogo oficial da temporada diante dos búlgaros do Levski de Sofia (fora). O melhor ficou para o fim e vai perdurar na memória tão espetacular foi o golo do jovem Diego, com um potente remate do meio da rua que levantou o estádio.

OBraga de Carlos Vicens, o novo treinador dos arsenalistas, apresentou-se num esquema tático de 3x5x2, com dois reforços no onze inicial, o defesa central Lagerbielke e o médio Dorgeles. O téc-nico espanhol experimentou o 4x4x2 na segunda parte, mas com menos sucesso.

O Celta de Vigo, sétimo classificado da

em libertar-se dessa pressão galega, mas foi paciente a detetar os espaços deixados pela defesa contrária.

Zalazar jogou muito preso à ala esquerda, mas a qualidade do médio internacional uruguaio so-bressaiu ainda assim num lançamento longo que Fran Navarro amorteceu para um remate cruzado de Gorby, já na área, desbloquear o resultado. Zalazar faria o segundo de penalty, antes e depois de duas ameaças de Ricardo Horta, a última a esbarrar na trave (43). Para o segundo tempo, am-bos os treinadores fizera muitas alterações e Vicens mudou de esquema tático, que meteu água logo no reinício com Lelo e Sandro Vidigal a darem muito espaço a Jones para o tento dos espan-hóis.

O jogo tornou-se menos interessante, mas Diego ainda foi a tempo de fazer o golo da noite com um remate fabuloso de muito FIFA pondera mudar regra

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A FIFA estará a equacionar acabar com as recargas nas cobranças de grandes penalidades durante o encontro.

Para além disso, os cantos e os segundos amarelos também poderão ser analisados pelo VAR. As medidas estão a ser estudadas e a implementação pode ocorrer já no Mundial 2026.

O jornal britâncio “The Sun” escreve este sábado que a FIFA está a estudar algumas alterações que poderão ser implementadas já no Mundial 2026, caso sejam aprovadas em fevereiro. A que se destaca é a possibilidade de terminar com as recargas nos penáltis. Ou seja, o que está em análise seria adotar o modelo que já é utilizado no desempate por grandes penalidades.

A proposta terá sido feita por Arsène Wenger, antigo treinador e atual diretor de Desenvolvimento Global do Futebol

da FIFA, que considera o ressalto uma oportunidade extra e, além disso, permit-iria acabar com as constantes repetições por conta das invasões de área.

As alterações não pretendem ficar por aqui e até o VAR está a ser estudado. Neste caso, o raio de intervenção pode passar por pontapés de cantos mal assinalados e casos em que ocorram o se-gundo cartão amarelo a um atleta.

De acordo com a mesma fonte, os membros do Conselho Internacional da Associação de Futebol (IFAB, na sigla em inglês), que regulamenta a modalidade, reuniram-se durante o Mundial de Clubes para discutir estes temas. A mudança não tem uma data definida, mas está em hipótese para o Mundial de Seleções em 2026. Para isso estas medidas têm de ser aprovadas até fevereiro.

JN/MS
Creditos:

Sporting esgota os gameboxes e tem uma vasta lista de espera

O Sporting esgotou os lugares anuais para a temporada de 2025/26. O emblema leonino vai ainda disponibilizar mais 1113 lugares, mas em espera estão já mais de 10.600 sócios.

“Informamos que a Gamebox 25’26 esgotou, com praticamente 100% dos Sócios a renovarem o seu permanente compromisso no apoio nos jogos em casa", começam por escrever os leões no site oficial.

Para além dos lugares da última temporada, o clube vai ainda disponibilizar mais 1113 lugares, designados de Green List, mas a lista de espera "conta já com mais de 10.600 sócios".

"Os detentores de Lion Seat ainda podem garantir a Gamebox para o seu Lion Seat até data a co-municar pelo Sporting CP", finalizam.

JN/MS

Está finalmente resolvido o futuro de Francisco Conceição. O extremo é esperado em Turim esta terça-feira, bem no limite do prazo previsto pelo FC Porto, para assinar em definitivo com a Ju-ventus. A ligação será válida por cinco anos, ou seja, até 2030.

Conforme Record já deu conta atempadamente, o negócio vai render 32

milhões de euros aos cofres da SAD do FC Porto, aos quais se juntm os 10 milhões já amealhados pela época de empréstimo que o internacional português já cumpriu na Juventus. Chegado a Turim, Francisco Conceição vai fazer os habituais exames médicos e será depois apresentado pelos italianos.

Sapo/MS

PLAYERS WANTED!

Carolina Ventura garante bronze nos 100 metros no Festival Olímpico de Juventude Europeia

A atleta portuguesa Carolina Ventura conquistou a medalha de bronze nos 100 metros do Festival Olímpico de Juventude Europeia (FOJE), em Skopje, na Macedónia do Norte, com a sua melhor marca pessoal.

Na final, a jovem atleta lusa marcou 11,56 segundos, sendo apenas superada pela italiana Kelly Edimo (11,21) e pela suíça Xenia Buri (11,30). O dia em Skopje ficou igualmente mar-

cado pelo apuramento para mais duas finais de dois atletas portugueses: o atleta David Moura, nos 800 metros, e o nadador David Almeida, nos 200 metros bruços. Em destaque estiveram também a seleção masculina de andebol, que venceu na primeira jornada a Noruega, Maribel Sousa, com duas vitórias no torneio feminino de badminton, e Sara Ferreira, atual terceira classificada no heptatlo.

Sapo/MS

Panteras Negras

FC: Grupo de adeptos do

Boavista cria novo clube como alternativa ao projeto da direção

Um grupo de adeptos do Boavista e de elementos da claque Panteras Negras, nomeadamente a sua direção, fundou esta segunda-feira um novo clube, chamado Panteras Negras Footballers Club.

Aescritura da associação, assim como a filiação à AF Porto foram concretizadas durante este dia. Ora, vamos por partes, começando precisamente pela nomenclatura deste novo projeto. Panteras Negras, por referência à claque e aos adeptos, Footballers Club porque era essa a denominação original do Boavista FC.

Esta decisão surge no seguimento da descrença dos adeptos relativamente ao que está a ser feito pela direção do clube, presidida por Rui Garrido Pereira, incluindo no plano desportivo com a criação de uma equipa de futebol sénior, além da equipa da SAD, inscrita na Liga Pro da AF Porto, dizendo respeito ao 1º escalão da associação. No entanto, existem outros pontos de divergência.

Existem, entretanto, outros exemplos de adeptos que iniciaram projetos concorrentes com o pró-prio clube, como fez o Salgueiros, quando foi criado o Salgueiros 08 para começar a competir, cedendo mais tarde os direitos desportivos ao Sport Comércio e Salgueiros. A diferença é que este projeto do Salgueiros 08 contou com a comunhão de todos, entre adeptos e órgãos sociais, o que não acontece aqui.

Note-se que, tal como dissemos, a equipa inscrita pela SAD Boavisteira está inscrita na Liga Pro, justamente o 1.º escalão da AF Porto, ao passo que o Panteras Negras Footballers Club irá compe-tir no 4.º escalão, onde pode encontrar a... equipa inscrita pelo clube.

As negociações sobre o local dos jogos estão já a decorrer, porém, tudo indica que será num dos campos da freguesia de Ramalde. A apresentação do clube, assim como a tomada de posse dos respetivos órgãos sociais, ocorre hoje, sexta-feira, junto ao Estádio do Bessa. Sapo/MS

www.cardinalfuneralhomes.com

100 Anos

Retribuindo.

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SORRIR

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Creditos: DR
(na esquina da College com a Rusholme, entre a Gladstone e a Dovercourt)
Homenageando

Lourenço Rodrigues “foi bronze” nos Europeus de Sub-23

O açoriano Lourenço Rodrigues conquistou a medalha de bronze nos 3000 metros (m) obstáculos e fez história no atletismo nacional. Nos Campeonatos da Europa de Sub-23, que tiveram lugar no Fana Stadium, em Bergen, na Noruega, o atleta da Juventude IlhaVerde (JIV) classificou-se na ter-ceira posição - com uma marca de 8m21s99 - e fixou um novo recorde nacional no escalão de Sub-23.

Na final, composta por 15 atletas, o atleta açoriano esteve quase sempre na dianteira do grupo, posicionando-se no segundo lugar à segunda volta e acabou por assegurar a posição mais baixa do pódio, sendo apenas superado pelo polaco Maciej Megier (8m20s17), que também já havia ven-cido a meia-final, e pelo neerlandês Stefan Nillessen (8m20s48), que ultrapassou Lourenço Ro-drigues já nos instantes finais da prova.

Ainda assim, o atleta português não só melhorou a sua marca pessoal - estabelecida no passado sábado, durante as meias-finais -, mas fixou um novo recorde nacional no escalão de Sub-23.

Após a sua histórica participação, Lourenço Rodrigues não escondeu as suas emoções e realçou o “sonho” cumprido.

“Esta medalha representa muito para mim, especialmente depois da época

difícil que atravessei. Estive lesionado bastante tempo, mas sempre sonhei com este momento. Esta é a concretização de um sonho”, atirou o atleta açoriano em declarações à Federação Portuguesa de Atletis-mo(FPA), na zona mista.

No que diz respeito à sua prestação, Lourenço Rodrigues afirmou “não ter arrependimentos” e reforçou a sua confiança para futuras competições.

“Senti que hoje era o dia certo para arriscar. Apesar de não ter acordado com as melhores sen-sações, mantive a confiança de que podia lutar por um bom resultado. E foi exatamente isso que aconteceu.Arrisquei e não me arrependo de nada do que fiz durante a prova. E agora, ser um dos melhores do país deixa-me ainda mais confiante para poder lutar por melhores marcas e sonhar com competições ainda melhores”, atirou. AO/MS

Portugal vence Espanha nos penáltis e revalida título europeu sub-17 de hóquei em patins

A seleção portuguesa masculina sub-17 de hóquei em patins revalidou, este sábado, o título eu-ropeu da categoria, ao vencer na final, em Gujan-Mestras, França, a Espanha, no desempate por penáltis, após empate 2-2. Um penálti decisivo de Duarte Ferreira, único a entrar no desempate, e uma exibição heróica de João Antunes, com várias defesas, permitiu a Portugal repetir o êxito de 2024, somando ainda o 16.º cetro da sua história, apenas o segundo desde 2017.

Os lusos estiveram a perder, graças a um tento de Oriol Castro, mas empataram ainda na primeira parte, por Afonso Oliveira, e consumaram a reviravolta por Vasco Oliveira, antes do ‘bis’

de Oriol Castro forçar prolongamento, que nada resolveu. O selecionador português, Hugo Azevedo, con-siderou que esta vitória é a prova de um grupo que “cresceu muito, muito depressa, e hoje demon-strou que tem muita qualidade, muita personalidade”. “Estamos muito satisfeitos, eu estou muito orgulhoso deste grupo. (...) Para vencer nos penáltis, é preciso alguma felicidade, mas isto é trabalho. Temos um guarda-redes excecional”, declarou, cita-do pela Federação Portuguesa de Patinagem. De resto, Azevedo quer “pensar no futuro” depois dos festejos desta conquista e, no próximo Campeonato da Europa, porque o objetivo é simples. “Queremos manter-nos no topo da Europa”, declarou.

JN/MS

Com apenas 14 anos, Braga Rugby já se tornou uma referência a nível nacional pela forma como envolve gerações. Clube minhoto tem cerca de 300 atletas a praticar râguebi em todos os escalões e é uma referência na modalidade. Formar pessoas dentro e fora de campo é o lema que se vive todos os dias no Braga Rugby. Com cerca de 300 atletas de todas as idades, desde os quatro aos 60 anos, o clube é hoje uma referência a nível nacional e um dos mais expressivos da modalidade no Norte do país, não apenas pelos resultados, mas, sobretudo, pelo trabalho formativo, educativo e social.

Israel Azevedo, um dos treinadores do clube, resume a essência do projeto com o “ambiente famil-iar”. “Trabalhamos com os jovens, mas também com os pais. Queremos formar jogadores, sim, mas, sobretudo, cidadãos de excelência”. Para além das regras e das táticas, no Braga Rugby fala-se muito de valores como respeito, disciplina e entreajuda. “São pilares que levamos muito a sério. Não basta dizê-los, é preciso vivê-los e aplicá-los”, acrescentou. O clube promove a modalidade de forma inclusiva, com equipas mistas até aos sub-14 e uma forte aposta no “rugby touch”, onde até os pais entram em campo. “Enquanto os filhos

treinam, os pais também jogam. Há espaço para todos”, partilhou Pedro Aguilar, presidente e um dos fundadores do clube, criado há 15 anos.

“Temos escalões desde sub-6 até veteranos, e deslocações frequentes até Lisboa, Alentejo ou Al-garve. Os pais são parte fundamental do clube. Ao envolvê-los na atividade, e nas responsabi-lidades, cria-se uma união maior. É uma paixão que é passada geração em geração”, completou o dirigente. Fundado há 15 anos, o Braga Rugby é também uma casa de competição com os seniores na 1.ª Divisão nacional.

“Queremos crescer desportivamente, mas sem nunca perder a missão formar gran-

des jogadores e grandes pessoas”, disse o presidente.

O clube quer evoluir sem perder identidade, mas Pedro Aguilar reconhece os desafios para abra-çar voos maiores. “Temos apoios das autarquias e de empresas, mas o aluguer do espaço é uma das nossas grandes dificuldades. Absorve grande parte do nosso orçamento”, desabafou. Ainda as-sim, os objetivos de aumentar a família não param, e um dos projetos passa por relançar uma eq-uipa feminina: “Já tivemos uma equipa sénior e queremos voltar a tê-la, mesmo sabendo que será um desafio”, concluiu.

JN/MS

Creditos: DR
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MODALIDADES

Piloto de 16 anos ganha a veteranos em Figueira

do Castelo Rodrigo

A jornada dupla de automobilismo de Figueira de Castelo Rodrigo, organizada pela autarquia e pe-lo Clube Escape Livre, coroou Henrique Borges no Slalom e Miguel Vicente na Grande Perícia Au-tomóvel.

Acontar para o Campeonato de Portugal de Perícias, a prova foi marcada pelo boicote de vários pilotos. Esta 26.ª edição do Slalom de Castelo Rodrigo, organizada este fim de semana, contou com 29 pilotos e, realizada no Estádio Municipal, a prova noturna foi vencida por Henrique Borges, um piloto de 16 anos, do Troféu Júnior de Perícias, que também foi o melhor da Divisão 1/Classe B. Filipe Aguiar venceu a Divisão 1/Classe A e na Divisão 2, os vencedores foram Dino Almeida (Classe A) e Luís Sousa (Classe B).

Rodrigo Lopes (Classe A) e Tiago Prata (Classe B) venceram a Divisão 3.

O melhor piloto do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo foi Miguel Vicente que, ao volante do Ford Escort MKI, levou a melhor sobre o filho, Pedro Vicente (Ford Escort), e o irmão José Vicente (Toyota Starlet). O quarto classificado foi Daniel Reto em BMW 1602.

Contas feitas, Miguel Vicente foi o grande vencedor da 6ª Grande Perícia Automóvel de Figueira de Castelo na frente do seu filho Pedro Vicente. José Vicente foi o terceiro classificado, seguido de Tiago Silva e de Daniel Reto. No Troféu Júnior o vencedor foi Pedro Vicente.

O evento teve ainda o apoio do Turismo Centro de Portugal, BP e Bridgestone.

Tim Wellens completa trilogia em grandes Voltas ao ganhar 15.ª etapa

O ciclista belga Tim Wellens (UAE Emirates) cumpriu no começo da semana a trilogia de vitórias em grandes Voltas, ao ganhar isolado a 15.ª etapa da Volta a França, que continua a ser liderada pelo seu colega esloveno Tadej Pogacar.

Já vencedor de duas etapas no Giro e duas na Vuelta, o campeão belga de fundo, de 34 anos, dis-tanciou-se dos companheiros de fuga nos derradeiros 40 quilómetros dos 169,3 desde Muret e cor-tou a meta em Carcassone

com o tempo de 03:34.09 horas, à frente do compatriota Victor Camp-enaerts (Visma-Lease a Bike), segundo a 01.28 minutos, e do francês Julian Alaphilippe (Tudor), terceiro a 01.36.

Tadej Pogacar teve uma jornada tranquila na defesa da amarela e manteve as diferenças para o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), que é segundo a 04.13 minutos, e para o alemão Florian Lipowitz (Red Bull-BORA-hansgrohe), que fecha o pódio a 07.53. A prova continua.

JN/MS

JN/MS

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]

• Season begins mid May to mid September

• Weekly games & season ending tournament

• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball

SC TORONTO

To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague

Creditos: DR
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Blue Jays will be buyers this trade deadline

With just over a week remaining before the trade deadline, the Toronto Blue Jays are motivated buyers with the flexibility and prospect capital to explore a wide range of options. Yet, as is typical this far from the deadline, sellers are holding firm on steep asking prices. Complicating things further is a thin market for starting pitching — a major area of need around the league.

Still, under president Mark Shapiro and GM Ross Atkins, the Blue Jays have consistently been active at the deadline, often swinging multiple trades, including deals for pitching. That trend is expected to continue.

Shortstop Bo Bichette emphasized the team’s confidence regardless of what happens: “We’ve put ourselves in a position where we think things should be done to help us… but whatever happens, we’ll just keep trying to win.”

The Jays would prefer to move early, but sellers control the pace, and most are still waiting for stronger offers. As the deadline nears, pressure typically forces movement, but we’re not quite there yet.

Toronto's front office is doing its homework, gathering intel on both players and rival teams’ intentions. Some clubs, like the Rockies and Twins, seem ready to sell. Others, like the Rays and Red Sox, could buy and sell simultaneously.

The Blue Jays aim high — as seen in past pursuits of Shohei Ohtani and Juan Soto — but they’ve also succeeded by finding under-the-radar contributors like Adam Cimber. Expect them to target at least one reliever, potentially two, given Yimi Garcia’s injury. A starter would help, too.

Position player depth is also on their radar, but pitching remains the priority. With multiple paths to improvement available, Toronto’s approach will be aggressive — but measured.

WRESTLING

Hulk Hogan dies at 71

Hulk Hogan, one of the most iconic figures in professional wrestling history, has died, WWE confirmed Thursday. The legendary performer, who helped catapult WWE into mainstream success in the 1980s, passed away following a cardiac arrest at his home in Clearwater, Florida, according to TMZ. Emergency responders transported him to a nearby hospital via stretcher.

“"WWE is saddened to learn WWE Hall of Famer Hulk Hogan has passed away," the company shared in a statement on X. "One of pop culture’s most recognizable figures, Hogan helped WWE achieve global recognition in the 1980s. WWE extends its condolences to Hogan’s family, friends, and fans."

Hogan, born Terry Bollea in Augusta, Georgia, began his wrestling career in Florida in the 1970s before exploding onto the national stage with his patriotic “Hulkamania” persona. He became the face of WWE

(then WWF), headlining the inaugural WrestleMania in 1985, where he teamed with Mr. T to defeat Roddy Piper and Paul Orndorff. At WrestleMania III, in front of over 78,000 fans at the Pontiac Silverdome, Hogan famously bodyslammed Andre the Giant—an iconic moment etched into wrestling history.

Outside the ring, Hogan found success in entertainment, starring as Thunderlips in Rocky III and appearing in films like No Holds Barred and Mr. Nanny. He also led the 1994 TV series Thunder in Paradise and made guest appearances on The A-Team and Baywatch. In the 2000s, he starred in the VH1 reality series Hogan Knows Best alongside his family.

Hogan had two children, Brooke and Nick, with his first wife Linda. He later married Jennifer McDaniel in 2010, divorcing in 2022, and wed Sky Daily in 2023. His final WWE appearance came during Raw’s Netflix premiere in January 2025..

RS/MS

$1B CIB loan supports largest transformation in Montréal airport’s history

The Canada Infrastructure Bank (CIB) and ADM Aéroports de Montréal have achieved financial close on a $1 billion loan that will go towards large-scale infrastructure improvements at YUL Montréal-Trudeau International Airport.

ADM Flight Plan 2028 – 2035 is a $10 billion, 10-year capital improvement plan to keep pace with in-

creased demand and significantly update the airport.

According to a release, the CIB’s investment will help advance projects, which include improved access to the airport and new airside infrastructure.

Cityside enhancements include the reconfiguration of airport access roads, construction of new parking areas and pick-up and drop-off points and a new building to

connect the future YUL-Montreal-Trudeau Airport REM station to the terminal.

Terminal and airside upgrades include systems allowing for an increase in baggage handling capacity, construction of a new satellite jetty with additional gates and passenger processing areas. Further improvements include new taxiways and tarmacs, the release adds.

“The loan from the CIB provides ADM

with the flexible capital needed to advance multiple phases of Flight Plan simultaneously and without delays,” the release reads.

This project is being financed through the CIB’s trade and transportation sector, which supports trade and transportation corridors to domestic and international markets. DCN/MS

Flagship Development Group submits rental plan to reshape Kennedy and Sheppard

Flagship Development Group, on behalf of Cando Apartments, has submitted a plan to the City of Toronto that is looking to transform the corner of Kennedy and Sheppard in Scarborough.

The application, currently under review, seeks to add more than 1,300 new rental units while upgrading and replacing other existing units across the property.

All of the units would be constructed in advance of any demolition “to ensure that existing tenants can move directly into their new homes without the need for off-

site relocation,” states a release. The site is in close proximity to the Agincourt GO Station in a rapidly growing transit hub.

“The city needs more purpose-built rental housing, and this is an ideal site to realize that outcome.

This is an underutilized site steps to a GO station and along a future subway line,” says Jeff Greene, co-founder of Flagship, in a statement.

Flagship is currently managing several rental projects across Ontario, totalling 4,000 units.

DCN/MS

Crónica ao contrário: HUMOR

Rómulo Medeiros Ávila

COM REALIDADE

Tudo isto existe, tudo isto é Fado

Chega julho e instala-se uma ilusão coletiva: achamos que o verão vai ser um renascimento pessoal, com livros lidos, projetos incríveis e casas organizadas. Mas chega agosto… e a maior conquista foi pôr gelo de limão na sangria. Os grandes planos? Esquecidos ao lado da salada russa e da bicicleta que agora é cabide. No fundo, o verão é como um PowerPoint da vida: muitas promessas, execução... nem por isso.

A tradição do “copy/paste”, com muito chouriço

Ah, as associações locais. Tão únicas. Tão originais. Tão... exatamente iguais umas às outras. Redefinem ca-lendários com um entusiasmo comovente, só para garantir que 20 festinhas acontecem - pasme-seno mesmo fim de semana. Coincidência? Não, é arte. Planeamento de guerra. Quem marca primeiro ganha o direito de reclamar que “os outros é que copiaram!”. E o que encontramos nestas festas? Tudo igual, só mu-da o molho secreto de mostarda da Josefina. No palco, aquele DJ local ou aquele artista, que já tocava quando o Sócrates ainda era Primeiro-Ministro, e uma banda que tem mais glitter que a árvore de Natal da Junta lá da terra. As ementas rodam como carne no espeto. A travessa é a mesma - só muda o avental da D. Emília que comanda a cozinha como se fosse a NASA a lançar um foguetão. Tudo sob o olhar atento do pre-sidente, que está em todas as mesas ao mesmo tempo, oferecendo rifas e dizendo “isto é que é o verdadeiro espírito da comunidade”. E os discursos? Ah, os discursos! Sempre cheios de emoção reciclada e frases que já ouvimos muitas vezes: “É com muito orgulho que celebramos mais uma edição desta nossa querida festa que, ano após ano, reforça os laços da nossa comunidade, promove o convívio, e traz alegria”. Agradece-se à Liuna, e à vizinha Lurdes que mais uma vez emprestou

as toalhas bordadas, e à equipa de voluntários que é a mesma desde 1980, só com mais dores nas costas. E no fim, claro, a afirmação épica: “Nós somos diferentes. Fomos pioneiros nisto.” Sim, porque copiar uns aos outros com convicção também é uma forma de inova-ção, não é? Mas no fundo... é isto que nos une. Essa bela capacidade de sermos todos diferentes... fazendo exatamente o mesmo. Viva a tradição! E viva o copy-paste com coração!

Touradas e guerras no Madeira Park

O nosso Milénio noticiou. A Casa da Madeira é um símbolo de cultura, tradição e, agora... vandalismo com sotaque de arraial. Porque nada diz “orgulho regional” como arrancar um banco do parque e fazer dele uma trincheira de guerra. Ao que parece, desta vez não são jovens rebeldes - são vândalos comunitários certifica-dos, com cartão de sócio e tudo. À noite, o Madeira Park transforma-se: de espaço verde a praça de touros clandestina, onde os touros são... amigos de camisola preta e ego inflado. E atenção: é tudo feito em nome da "tradição". Dizem eles. No meio da festança, surge sempre o filósofo do grupoaquele que discursa sobre “a liberdade no espaço público” e ao mesmo tempo urina no bebedouro dos cães e tira sinais e placas. E lá vem o outro, que culpando a juventude, apenas sacode a poeira...

Sem a Liuna, ....

Se és membro de algum grupo comunitário, agradece à Liuna. Não hoje, mas todos os dias. Porque, sejamos sinceros: sem a Liuna, isto tudo já tinha vindo abaixo - e mais depressa que um andaime mal montado. A Liuna não é apenas um sindicato. É uma força vital. É como a liga da Justiça, mas com betoneiras, pás e mui-to suor. Eles constroem, reparam, aguentam e, no meio disto tudo, ainda suportam. Sem a Liuna, a comuni-dade não era bem uma comunida-

de - era só um monte de gente a tropeçar em buracos, sem telhado, sem chão e sem quem faça acontecer. O caos instalava-se. As obras paravam, os bairros ficavam às escuras e, so-bretudo, o churrasco ou a festa do fim-de-semana ficava adiado por tempo indefinido. A verdade é esta: sem Liuna, muitos desapareciam mesmo. Literalmente. Porque eles não só constroem os edifícios - constroem relações, seguram vizinhos, levantam bairros, fazem a base de tudo o que achamos garantido. São o cimento que une a comunidade - e se eles param, a estrutura racha. Por isso, quando virem alguém da Liuna, levan-tem o capacete em sinal de respeito. É porque se a Liuna fecha ou simplesmente muda de identidade na lide-rança, a coisa fica mal, para muitos lados. E olha que não era só o barulho das obras que desaparecia - até muitos microfones se calavam! Porque sem a Liuna a segurar isto tudo, até os discursos de inauguração fica-vam sem som, os DJs das festas do bairro perdiam o ritmo e os altifalantes começavam a tossir. Não eram todos, nem era toda a gente, que fique claro. Mas, muitos microfones, coitados, iam mesmo abaixo.

Portugal em 2025: um país sem problemas, excepto emigração Portugal virou o paraíso: tudo funciona, até os professores sorriem e o IRS virou Pai Natal. Com os proble-mas sérios (supostamente) resolvidos, o país ocupa-se com o que importa: as novelas da bola e os gritos de Ventura sobre emigração - ao ponto de o Chega quase virar agência de viagens patriótica. No fim, sabemos que Portugal tem problemas gigantescos, mas debates minúsculos. Ora, Ventura, se és tão preocupado com a emigração: já pensaste em experimentar? Vais ver, André, que emigrar é uma experiência enriquecedora: conheces novos países, novas gentes e ainda podes levar o teu discurso na mala, para andar a pregar por lá também. Porque, convenha-

mos, Portugal é um país de emigração e a forma como estamos a falar disso devia meter vergonha aos agentes políticos do meu país. Portugal: país tão grande em problemas, mas tão peque-no nas discussões… Calaram-se os críticos: a obra está no ar! Sim, meus amigos, aí está ele - o futuro lar Magellan - ergue-se, firme, altivo e, finalmente, com alicerces! E não é só alicerce de betão! É alicerce de gente e de comunidade. Temos líder, Manuel Da Costa - um que sabe exatamente o que quer e para onde vai. Temos rostos - alguns cheios de esperança, outros cheios de tinta, cal ou poeira. Mas mais do que tudo… temos uma comunidade unida nisto. Por isso, que se calem os críticos e que falem os martelos! O Magellan está a nascer com o barulho bom de quem acredita, constrói e ri até dos imprevistos. Agora é oficial: a obra está no ar, e com ela, os sonhos também. Esta é uma obra de todos. E se algum dia perguntarem como começou, digam que foi com cimento, suor e uma senhora que jurava que o capacete não combinava com o outfit. Digam que foi com tijolos, ideias e pelo menos três cafés por metro quadrado. Que foi com calos nas mãos e gargalhadas na alma. Que foi de todos nós, porque o Lar Magel-lan não é só um edifício - é um monumento à teimosia feliz de quem acredita que juntos, até a parede mais torta endireita.

Terminando, e prometendo voltar no próximo mês, nem que seja só para reclamar de outra coisa, digo-vos: somos uma comunidade que promete muito, tropeça mais ainda, mas nunca larga nem perde a vontade de rir. Imperfeitos? Sempre. Barulhentos? Mais que as colunas da festa. Mas estamos de pé… até cair (sempre será assim!). Sejam felizes. Haja saúde. E se não houver, ao menos haja um bom petisco (os da Rosa’s Portu-guese Kitchen dizem ser bons). E que haja alguém com paciência para nos aturar.

Em Portugal

Georgina Rodríguez e Cristiano Ronaldo passaram os últimos dias em Portugal, como revelaram através das redes sociais. Enquanto Georgina Rodríguez aproveitou para visitar o Santuário de Fátima, uma tradição que mantém há vários anos, Cristiano Ronaldo optou por jantar no restaurante ÀCosta do chef Olivier da Costa, em Lisboa. "O rei", escreveu o chef nas redes sociais. A visita a Portugal aconteceu poucos dias após as férias da família em Palma de Maiorca, Espanha, onde ficaram alojados num mega-iate.

Os humoristas Gilmário Vemba, Hugo Sousa e Murilo Couto voltaram a Lisboa, após terem visto vetada a entrada em Moçambique, onde tinham programado dar um espetáculo de comédia. O grupo não foi autorizado a entrar em Maputo por, alegadamente, não possuir um visto cultural, que o habilitaria a dar um espetáculo de stand-up comedy. Fonte do grupo disse à agência Lusa que eles não sabiam que tinham de ter visto de atividades culturais e que assim que foram informados dessa necessidade tentaram obtê-lo no aeroporto, tal como já fizeram em outros países, como Cabo Verde.

Madalena Moniz, filha de Manuela Moura Guedes e Eduardo Moniz, anunciou na segunda-feira (21) o nascimento da primeira filha, Tereza, fruto da relação com João Fezas Vidal. Nas redes sociais, a recém-mamã, de 30 anos, publicou algumas imagens ternurentas dos primeiros dias de vida da bebé. "Depois de nascer quase dois meses antes do tempo e de 17 dias de neonatologia, estamos (finalmente) em casa", contou Madalena na legenda da publicação.

Doente

A atriz Nicole Kidman poderá estar prestes a mudar-se para Portugal: depois de ter adquirido um apartamento no Parque das Nações, em Lisboa, em 2023, a estrela de Hollywood voltou a dar que falar ao investir numa das zonas mais cobiçadas do país pelas celebridades — Melides, na região da Comporta. Segundo a SIC Notícias, Nicole Kidman adquiriu uma casa no empreendimento de luxo Costa Terra Golf & Ocean Club, onde passará a ser vizinha da empresária Paris Hilton. A atriz australiana, de 58 anos, terá mesmo avançado com um pedido de residência junto da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). A atriz está em Portugal desde domingo (20), tendo aterrado no aeródromo de Tires, em Cascais. Recorde-se que a atriz é casada com o músico Keith Urban, com quem tem uma filha, Sunday Rose, de 17 anos. Do anterior casamento com Tom Cruise resultaram dois filhos adotivos, Isabella Jane, de 32 anos, e Connor, de 30, com os quais mantém uma relação distante.

Billy Joel, o cantor norte-americano, de 76 anos, falou abertamente sobre a condição de saúde que o levou a cancelar os concertos agendados para o mês de maio. Na altura, revelou sofrer de hidrocefalia de pressão normal (HPN), uma doença neurológica rara que pode afetar a mobilidade, o equilíbrio e as capacidades cognitivas. Billy Joel assegurou que se sente "bem", apesar do diagnóstico. "Continuam a dizer que tenho um distúrbio cerebral, o que faz com que pareça muito mais grave do que aquilo que realmente sinto.

Na verdade, sinto-me bem", afirmou. No entanto, reconheceu que o seu equilíbrio "está péssimo". O músico referiu ainda que o problema "ainda não está resolvido" e admitiu ter pensado, inicialmente, que se devia ao consumo excessivo de álcool. “Bebia muito”, confessou, sublinhando que deixou de o fazer. Em maio, aquando do cancelamento dos restantes espetáculos da sua digressão, o músico explicou que a condição tinha sido "exacerbada por concertos recentes, o que causou problemas de audição, visão e equilíbrio". Acrescentou ainda que estava a seguir indicações médicas e a realizar sessões de fisioterapia.

Preta Gil morreu aos 50 anos no domingo, 20, em New York, dois anos e meio após anunciar o início de um tratamento contra o cancro no intestino que causou comoção no país. Desde maio, estava nos Estados Unidos para realizar um tratamento experimental. Nesse período, nunca esteve sozinha, recebeu sempre a visita de muitos amigos e familiares. A cantora estava debilitada nos últimos dias e, ao receber a notícia dos médicos americanos de que não havia mais o que fazer no tratamento contra o cancro, ela decidiu que voltaria para casa, no Rio de Janeiro, para encontrar amigos e a mãe, Sandra Gadelha. No último domingo, 20, Preta chegou a embarcar na UTI aérea que a levaria de volta ao Brasil. Antes de o avião decolar, porém, ela passou mal e morreu na ambulância a caminho do hospital. Após a notícia da morte, a atriz Carolina Dieckmmann, que esteve com a cantora nos últimos dias, deu detalhes do estado de saúde da amiga. “Ela foi indo. Queríamos muito que ela viesse para o Brasil, mas ela estava muito fraquinha. Sem dor, controlada pelos medicamentos, e cercada de muito amor”.

Luto
Tereza
Vetados
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artesonora

Badoxa: Identidade Lusófona

O Artista Além do Ritmo

Edgar Silva Correia, conhecido artisticamente como Badoxa, passou de um simples cantor e compositor para um nome bem conhecido na música em Portugal. Nascido em Portimão, Algarve, em 1992, Badoxa é um embaixador cultural que personifica a rica influência da música lusófona contemporânea. Com pai cabo-verdiano e mãe angolana, a sua música não mostra apenas essa herança, mas também a diáspora africana e a sua profunda ligação com Portugal.

Acarreira artística de Badoxa come-

levando-o a integrar a banda "Kalulu". Essa fase foi crucial, permitindo-lhe aprofundar o conhecimento dos ritmos e da dinâmica do grupo. Em 2006, o músico angolano Xico Barata convidou-o para acompanhá-lo em turnês por Portugal, uma experiência que se revelou um mestrado intensivo. Em 2007, com uma viola acústica, aprofundou os seus conhecimentos em guitarra e piano sob a tutela de nomes como Joaquim Brandão, Zé Manel Martins, Tuka Moura e o próprio Xico Barata. Essa formação eclética solidificou a sua destreza instrumental e proporcionou-lhe uma compreensão

música africana deu para aprender sobre a produção musical de alta qualidade. A sua contribuição como guitarrista e produtor para diversos artistas através do Yellow Squad em 2011 mostrou as suas características. Em 2012, Badoxa assumiu o protagonismo, realizando os seus primeiros espetáculos a solo como cantor. Os singles "Tás Maluca" e "Amor" abriram portas em casas de espetáculo nacionais e internacionais, confirmando a sua aparição como artista principal.

O lançamento do seu primeiro álbum a solo, “Minhas Raízes”, em março de 2014, com apenas 22 anos, foi a concretização de um sonho. Este álbum, que misturava Kizomba, Semba, Zouk e Tarraxinha, rapidamente gerou sucessos como "Mulher Perfeita" (com G-Amado) e "Controla". A inclusão de ambos os temas na banda sonora da novela popular A Única Mulher" catapultou o Badoxa para o reconhecimento nacional, levando a sua música a milhões de lares portugueses. A discografia de Badoxa, que inclui o aclamado “Memórias” (2016) e o mais recente “Retrato” (2023), é um testemunho da sua criatividade e evolução. Singles como "Demónio da Tarraxinha" (2017), "Minha Mulher" (2019), "Mulher Africana" (2022) e os lançamentos mais recentes como "Adoçare" (2024) e "Contigo" (2025), mostram a sua capacidade de se reinventar e de se manter no topo dos tops. A sua música é uma fusão envolvente de coladeira, tarraxinha, kizomba, semba e zouk, que o tornou um dos artistas mais reconhecidos no panorama nacional e internacional. Para além das batidas contagiantes, as letras de Badoxa são um pilar fundamental do seu impacto. Ele aborda questões universais como o amor, relacionamentos, empoderamento feminino e celebração da cultura africana. Músicas como "Mulher Perfeita", "Minha Mulher" e "Mulher Africana" são hinos que glorificam a figura feminina. Badoxa tem a rara capacidade de transportar experiências do quotidiano para as suas canções, tornando-as relacionáveis e emotivas. A ascensão do Badoxa é indissociável da era digital. As plataformas de streaming e as redes sociais foram e começaram a ser descobertas para a sua carreira, permitindo-lhe atingir milhões de ouvintes em todo o mundo e criar uma comunidade global em torno de sua arte. Badoxa representa a nova geração de artistas lusófonos que souberam capitalizar o poder da internet para levar a sua cultura além-fronteiras. O impacto social da sua música é notável.

Ao fundir ritmos africanos com elementos modernos, Badoxa contribui para a desmistificação e valorização da cultura lusófona, tornando-a acessível a públicos que talvez não tenham contacto com estes géneros de outra forma. A sua música é uma ferramenta de união, celebrando a diversidade e afirmação de uma identidade cultural rica e complexa. No palco, Badoxa é uma força da natureza. A suas emoções são inquestionáveis, e a sua energia é contagiante, garantindo uma ligação imediata com o público. A experiência de um concerto de Badoxa é perfeita. Ele tem marcado presença em grandes eventos e festivais por todo o país, onde é sempre bem recebido. O concerto no Campo Pequeno foi um dos pontos altos de sua carreira, conduzindo uma arena ao rubro. A sua performance em Paris, com banda, foi outro marco, onde se sentiu "em casa" a cantar para as comunidades portuguesas e africanas, e para além delas. O Badoxa não se limita a um único estilo nos seus espetáculos, incorporando também a música portuguesa e lusófona em geral. Com mais de uma década de carreira, Badoxa já enfrentou os desafios inerentes à indústria musical: a constante necessidade de inovação, a pressão dos lançamentos e a manutenção da relevância. No entanto, a sua paixão incansável pela música e o seu compromisso em oferecer sempre novidades aos fãs são a força motriz que o impulsiona. Ele se define como uma pessoa "brincalhona 24 horas por dia", mas também com uma nova visão e mais responsabilidade, um equilíbrio que se reflete na sua música.

O futuro de Badoxa promete continuar a ser pautado pela evolução e pela exploração de novas "misturas". A sua dedicação em criar experiências musicais autênticas e envolventes garante que o público possa sempre esperar o inesperado de um artista que nunca pára de evoluir. Badoxa é muito mais do que um artista de sucesso; é uma especificidade cultural; ele não só trouxe os ritmos africanos para a ribalta em Portugal, como os modernizou e os tornou universalmente apelativos. Badoxa é um elo entre culturas, uma voz que canta a diversidade, o amor e as raízes que nos definem. A sua música é um convite à dança, à celebração e ao reconhecimento de uma identidade lusófona rica e plural. Ele é um ícone, um exemplo inspirador de como a paixão e o talento, aliados a uma profunda ligação às origens, podem transcender barreiras e unir milhões através da universalidade da música. Badoxa continua a deixar a sua marca duradoura na música e na cultura lusófona.

Aos sábados 7h30am Sábado às 10:30am | domingos 10am.

Palavras cruzadas Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1. Mergulhar ou banhar em qualquer líquido

2.Precipitar-se a chuva sobre a terra

3.Voltar ao lugar de onde partiu; regressar

4.Fazer ficar ou ficar gordo; tornar(-se) gordo

5.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico

6.Entregar em troca; permutar

7.Obter, mediante pagamento, a propriedade ou o uso de algo

8.Apresentar, mostrar. Tornar (algo) visível ou perceptível a outrem (ou a um grupo de pessoas)

9.Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)

10. Elevar-se do chão por impulso dos pés e das pernas

11.Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro

12. Não aprovar; recusar algo

13. Coordenar a execução de; conduzir, liderar

14. Adquirir habilidade e/ou conhecimento

15. Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala

R M L U R I T N A R A G Z R N

E N B U Y H B I L H E T E O R

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COMBOIO

• 300grs de grão de bico cozido

• 200grs de bacalhau cozido

• 1/2 pimento verde em cubos pequenos

• 1/2 pimento vermelho em cubos pequenos

• 1 cebola pequena picada

• 4 ovos cozidos

• Salsa picada

• Azeitonas

• Azeite

• Vinagre

• Sal e pimenta q.b.

Num recipiente adicionar o grão de bico, o bacalhau desfiado, os pimentos vermelhos e verde, a cebola, os ovos cozidos picados. Misturar tudo delicadamente.

Temperar com azeite, vinagre e sal e pimenta. Misturar tudo, e decorar com as azeitonas e a salsa picada.

Bom apetite!

Culinária por Rosa Bandeira
Jogo das 10 diferenças
Caça palavras
Modo de preparação
Ingredientes

OLHAR COM OLHOS DE VER

Rostos com arte. Créditos: Paulo Perdiz
Passarela. Créditos: Augusto Bandeira
União. Créditos: Fa Azevedo

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Durante este período terá maior necessidade de se dedicar a jogos ou ocupações lúdicas, podendo mesmo dar a impressão de ser demasiado brincalhão. Tenha, por isso, alguma atenção com as situações que provoca, pois, as outras pessoas nem sempre poderão estar recetivas e corre o risco de não ser levado a sério.

TOURO 21/04 A 20/05

Ao longo deste período encontrar-se-á voltado para o lar e a vida privada. É possível que a família e os filhos ou até mesmo um amigo exijam agora mais a sua atenção e disponibilidade, procurando o seu apoio. O seu lado intuitivo está agora mais aguçado, pelo que poderá confiar no seu instinto para tomar decisões.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Ao longo deste período encontrar-se-á voltado para o lar e a vida privada. É possível que a família e os filhos ou até mesmo um amigo exijam agora mais a sua atenção e disponibilidade, procurando o seu apoio. O seu lado intuitivo está agora mais aguçado, pelo que poderá confiar no seu instinto para tomar decisões.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

A sua situação financeira e os bens materiais estão em primeiro plano. O que empreender neste período vai correr-lhe bem devido a estar seguro de si mesmo e criativo. Deve aproveitar este momento para planear com cuidado a forma de melhorar e de desenvolver as suas possibilidades económicas no futuro.

LEÃO 22/07 A 22/08

Este é um bom momento para contar com o apoio das outras pessoas e deixar que elas venham ter consigo. Terá maior facilidade em convencê-las a participar numa ideia sua. O convívio com nativos de Balança ou Gémeos poderá ser muito estimulante dado que conseguem entender perfeitamente a sua disposição.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Poderá experimentar nesta fase alguma ansiedade e insatisfação. Tenderá a isolar-se possivelmente por uma maior necessidade de melhor explorar o seu mundo interior. Contudo, procure afastar os pensamentos obsessivos que não lhe trazem tranquilidade. Tente arranjar uma ocupação para se distrair e afastar essa angústia.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Terá tendência para o secretismo a todos os níveis. Vai tentar esconder sentimentos, emoções pois acha que no fundo não há compreensão por parte dos outros. Este momento é mais voltado para o lado espiritual, emocional e sonhador da vida. Tudo tem a ver com o período de introspeção por que está a passar, o qual irá ter frutos no futuro.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

É possível que o contato com amigos, nesta altura, seja para si de grande importância. Poderá contar com o apoio deles para algum projeto que queira concretizar, em especial se não for um projeto individual. Pode também surgir uma tendência para fuga à rotina. Procure fazer exercício, se possível com os seus amigos.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Durante este período o lado mais profundo das coisas prenderá a sua atenção, ganhando em interesse e significado. Pense bem, reflita antes de passar à ação, mas invista num projeto, qualquer que seja a sua natureza, pois mais tarde poderá certamente recolher os benefícios daquilo que "semeou" neste momento.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Sente vontade de se dedicar ao trabalho de alma e coração. A forma cordial como se relaciona com colaboradores, assim como a sua eficiência, vão favorecê-lo no campo profissional. Poderá receber uma ajuda ou um favor. Faça nesta altura uma dieta que vai melhorar tanto a sua saúde como o seu aspeto físico.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Durante esta semana sente-se vocacionado para se dedicar mais as atividades criativas. Contudo, se não sentir a força da sua criatividade deixe-se contagiar pela dos outros. Deixe um pouco de parte o lado rotineiro da sua vida e dedique-se mais ao lazer. Não se admire se sentir que a sua autodisciplina está um pouco diminuída.

PEIXES 20/02 A 20/03

Neste mês tudo o que se relaciona com eficiência e rentabilidade estará sublinhado. É uma boa altura para reorganizar a sua vida pessoal e para arranjar novos métodos de trabalho. Sentirá uma maior capacidade de organizar as suas tarefas quotidianas e obterá melhores resultados sem um grande esforço da sua parte. O seu bem-estar físico sairá melhorado se cortar agora com tudo aquilo que pode prejudicar a sua saúde.

Soluções

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Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo: (647) 761-9155

Agenda comunitária

Associação Migrante de Barcelos

Sabores de Barcelos

2079 Dufferin St. Toronto, ON 24 agosto - 1 pm Venha saborear as tradicionais comidas de Barcelos. Mais informações: (647) 949-1390 e (416) 831-8251

Casa das Beiras

Noite do Leitão

115 Ronald Ave., Toronto - Set 25, 7 pm

Prepare-se para uma noite deliciosa e animada na Casa das Beiras CCC de Toronto convida toda a comunidade para saborear o autêntico leitão assado à moda antiga. A festa será embalada pelo talentoso Duo Daniel e Tania. Reserve já o seu lugar: (416) 604-1125 ou info@casadasbeiras.com

Arsenal do Minho

Anniversary Gala Dinner

3404 Dundas St., Toronto - Oct 4, 7 pm

We’re thrilled to host a special Gala Dinner in honour of the 30th anniversary of our Grupo Folclórico! Although we reached our 25-year milestone during the pandemic and couldn’t celebrate, this time we’re making up for it. Come dressed to impress and help us celebrate this incredible journey. More informations: (416) 532-2328

Arsenal do Minho

Festa São Martinho

1263 Wilson Ave, Toronto - Nov 8, 6 pm

A Festa de São Martinho está de volta no dia 8 de novembro de 2025 e vocês não vão querer perder! Diretamente de Portugal, temos o prazer de receber Os Marotos da Concertina para uma noite cheia de música, tradição e muita animação! Não se esqueçam de guardar esta publicação ou adicionar aos favoritos – em breve teremos mais novidades! Mais informações: (416) 532-2328

O mesmo de sempre, mas melhor!

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