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Nasceu a esperança

Na vida de uma pessoa, a esperança é que, desde o nascimento até à morte, o nosso crescimento espiritual diário resulte numa velhice cheia de dignidade e compaixão dos outros para connosco.

Uma vida inteira a respirar para encher as nossas almas de sangue vital nem sempre é recompensada com a vivacidade que a autoestrada para o céu é suposto ter. Por isso, os espíritos afins tentam suavizar as arestas do desconforto que muitas vezes se nos depara. Esta é uma forma de respeito que deveria ser essencial e obrigatória no fim da vida, mas infelizmente deixamos muitas vezes os nossos idosos a sofrer os inconvenientes desumanos da vida. A sociedade decidiu que a forma mais benevolente de acolher os idosos no fim da vida é institucionalizá-los, colocando-os entre quatro paredes e regulando o seu conforto para o resto das suas vidas. Estranhos irão acomodar todas as suas necessidades numa ordem sistémi-

Ano XXXII- Edição nº 1753

11 a 17 de julho de 2025

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5

Telefone: 416-900-6692

Manuel DaCosta

Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com

Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.

Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

ca em que a robotização humana padroniza as suas vidas.

Não vamos sugerir que o sistema tal como existe está certo ou errado. É um sistema implementado, concebido por especialistas para resolver os problemas sociais de decisão sobre a saúde e os cuidados de saúde. Os seres humanos a serem tratados por outros seres humanos é um conceito que existe desde sempre, mas as restrições económicas transferiram o amor e os cuidados dos nossos familiares idosos para as instituições, em vez dos cuidados em casa que têm sido uma tradição em muitas partes do mundo, mas hoje em dia as es-

truturas familiares simplesmente não têm a capacidade de cuidar umas das outras, mental, física e economicamente. Tal como muitas outras comunidades étnicas que se estabeleceram noutros países, a comunidade portuguesa perturbou a normalidade da vida no seu país e enraizou a sua vida no Canadá e em muitos outros países do mundo. Desde 1953, os portugueses no Canadá vieram para uma terra estrangeira em busca de uma vida melhor, encheram as suas malas com o essencial para enraizar novas sementes, mas deixaram as pessoas que, em breve, precisariam de muitos cuidados a cuidar de si próprias. Atualmente, os próprios imigrantes precisam desses cuidados e o desafio sempre foi o tipo de ambiente reconfortante a proporcionar aos necessitados. As atitudes apáticas de algumas comunidades, incluindo a nossa, resultaram na falta de recursos, de tijolos e de argamassa para construir locais que prestassem serviços que refletissem a cultura a que estavam habituados aqueles que deixaram a sua terra. A dispersão dos vulneráveis por outras etnias foi durante muito tempo a resposta, relegando os mais indefesos para as condições predatórias e mentais associadas a ambientes estranhos, que contribuem para uma vulnerabilidade emocional de degradação acelerada. Há vários anos que a comunidade portuguesa tem em mente que, para além das residências para idosos, a prioridade deveria ser a construção de um lar de cuidados de saúde de longa duração onde os idosos no crepúsculo das suas vidas pudessem viver num local culturalmente sensível, usufruindo de recursos culturalmente apropriados num espaço onde o crepúsculo é iluminado pela luz do seu contributo para a vida. Um lugar de respeito e dignidade onde se podem sentir seguros dentro das paredes que falam a sua cultura e cozinham a sua refeição favorita. A Magellan Community Charities nasceu de uma necessidade de respeitar os idosos portugueses e à medida que o sonho se desenvolvia para se tornar realidade, o mundo real mostrou-nos que, embora fosse a coisa certa a fazer, o processo burocrático dentro do governo colocaria tantas barreiras quanto possível para não permitir que os processos se materializassem sem barreiras, o que muitas vezes pode fazer com que as pessoas se afastem. Mas a comunidade não desistiu e a sua força acabou por produzir os resultados há muito sonhados e, a partir de um pedaço de terra sujo nas avenidas Lansdowne e Patton, a sujidade e as manchas no solo foram limpas e as pernas fortes de um edifício foram inseridas no solo. A força dessas pernas que crescem para o céu, apoiadas em aço e betão, é a essência de uma comunidade perseverante, que optou por respeitar aqueles que estão no início das suas vidas, mas que ainda querem ver o nascer do sol de amanhã. O Magellan é vosso, por isso não o negligenciem. Ele precisa do vosso apoio para garantir que os raios de esperança sejam eternos.

Que a apatia desapareça!

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça

Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

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Manuel DaCosta Editorial
Credito: Manuel DaCosta

NECESSÁRIO E MUITO DESEJADO!

O Magellan já se vê no 240 da Lansdowne Avenue. Mês a mês, dia a dia, a evolução da obra fica cada vez mais evidente. Há, no entanto, ainda muito caminho para se fazer até que este Lar de Idosos, culturalmente dedicado à comunidade portuguesa, esteja em pleno funcionamento. Nesta edição vamos fazer uma atualização da obra e de tudo o que ela implica. Porque este é um projeto que deve interessar a todos nós, porque, afinal, esta será uma casa portuguesa no coração de Toronto.

E tudo isto ganha ainda mais relevância quando os dados estatísticos nos dizem que com o

envelhecimento da população em ritmo acelerado, Ontário enfrenta um dos maiores desafios sociais da atualidade: garantir uma resposta eficaz e digna às crescentes necessidades dos seus idosos. A situação torna-se ainda mais relevante para comunidades com raízes profundas na província, como a portuguesa, que soma atualmente mais de 300 mil residentes em Ontário (censos 2021) e onde muitos já ultrapassaram a barreira dos 65 anos.

A comunidade portuguesa acompanha esta tendência, com milhares de seniores que, após décadas de trabalho e contributo para o

Camas de cuidados prolongados: são suficientes?

O sistema de Long-Term Care (LTC) de Ontário disponibiliza atualmente cerca de 78.000 camas em lares licenciados.

Segundo o relatório da Administração de Responsabilidade Financeira de Ontário (FAO), a relação atual é de apenas 30 camas por cada 1.000 pessoas com mais de 65 anos.

Cada quadro representa 10 seniores Cada quadro azul representa 10 camas

Mais de 38.000 pessoas estão neste momento em lista de espera por uma vaga, e o tempo médio de espera ronda os 150 a 188 dias

Planos de expansão e metas por cumprir

país, necessitam agora de apoio na fase mais delicada da vida.

A realidade dos cuidados de longa duração em Ontário é clara: a oferta atual é insuficiente e o ritmo de expansão não está a acompanhar a velocidade do envelhecimento da população. Embora existam planos estruturais e investimentos em curso, os números mostram que será necessário fazer mais – e com maior rapidez.

A pressão recai agora sobre os decisores políticos, mas também sobre a sociedade civil, as organizações comunitárias e os próprios

cidadãos. O envolvimento ativo de todas estas partes será determinante para garantir que os idosos – independentemente da sua origem, língua ou condição social – possam envelhecer com dignidade, segurança e qualidade de vida.

Para comunidades como a portuguesa, este é um momento decisivo. A aposta em infraestruturas próprias, culturalmente sensíveis e adequadas às necessidades da sua população sénior, não é apenas uma questão de conforto – é uma questão de justiça.

Entre 2011 e 2019, a população com 75 anos ou mais aumentou 24%, enquanto o número de camas disponíveis cresceu apenas 0,1% nesse mesmo período.

• O governo provincial estabeleceu uma meta ambiciosa: criar 30.000 novas camas até 2028–29 e renovar pelo menos 30.701 camas existentes.

De acordo com dados atualizados, existem atualmente cerca de 2,64 milhões de pessoas com 65 ou mais anos a viver em Ontário. Este número representa aproximadamente 17% da população total da província e está previsto que continue a crescer nas próximas décadas, com especial incidência nas faixas etárias mais avançadas.

• Apenas 8.251 camas terão ficado prontas até ao final do ano fiscal de 2023–24 – um número significativamente abaixo da meta de 15.000 estipulada para esta fase do plano.

• FAO alerta - será necessário adicionar cerca de 55.000 camas adicionais até 2034 para evitar um colapso no sistema de cuidados prolongados.

Comunidade portuguesa entre as mais afetadas

• Estima-se que dezenas de milhares de portugueses em Ontário tenham mais de 65 anos, muitos deles com necessidades linguísticas e culturais específicas que dificultam o acesso a cuidados apropriados nos lares generalistas.

Onde está a minha sopa?

Meta de camas novas Camas entregues

Magellan Um projeto que é

A construção do Magellan Community Centre, um lar de idosos que está a nascer em Toronto, representa muito mais do que mais uma obra na cidade. Afinal, as gruas que se erguem na Landsdowne Avenue, estão a erguer um edifício extremamente necessário. Esta obra é o culminar de anos de esforço, planeamento, muita luta e resiliência. Um projeto pioneiro, pensado e sonhado para responder às necessidades de cuidados prolongados de uma população envelhecida, como é o caso da comunidade portuguesa residente no Ontário.

Manuel DaCosta, Presidente do Conselho de Administração do Magellan Community Charities, em conversa com o jornal Milénio fez o balanço do percurso até agora, falando de uma forma clara sobre os desafios que permanecem: “O percurso tem sido rigoroso nas exigências feitas por agências governamentais, combinadas com as exigências de planeamento do prédio.” O Magellan é uma infraestrutura complexa, que teve de respeitar um elevado número de critérios técnicos, legais e administrativos. “Nada disto é simples ou imediato”, sublinha, referindo-se ao número de entidades envolvidas e ao constante escrutínio a que o projeto está sujeito. Ainda assim, Manuel DaCosta mostra-se otimista e satisfeito com o que tem sido alcançado. “A obra, neste momento, está a decorrer de acordo com as previsões estabelecidas para o projeto. Esperamos que a positividade da obra executada até hoje continue.”

Como qualquer grande infraestrutura social, o Magellan enfrenta também obstá-

de todos e para todos

culos financeiros. Apesar de apoios importantes já garantidos - “o maior financiamento para a construção do governo e da SunLife Financial está concluído”, Manuel DaCosta não esconde que ainda é necessário mais. “Precisamos de mais 5 milhões da comunidade”, afirma com frontalidade, lembrando que a sustentabilidade futura da instituição depende, em larga medida, da capacidade de angariar fundos agora. “Os apoios financeiros ainda fazem falta para a vida da instituição”, reforça. A obra avança, mas há ainda um caminho a percorrer até que todas as necessidades estejam asseguradas.

Questionado sobre a colaboração institucional com os vários níveis de governo, Manuel DaCosta reconhece avanços, mas também lacunas significativas. “O governo federal ainda não participou nesse projeto”, lamenta, apontando que a comunicação entre os vários níveis de governo (federal, provincial e municipal) “é muito pouca” e que essa falta de articulação “dificulta as nossas tarefas burocráticas”.

Apesar dos entraves, o Chair do Magellan reconhece que há pessoas que têm feito a diferença: “Felizmente, pessoas como a Ana Bailão têm ajudado muito”, mas em termos gerais, considera que o projeto não tem tido o reconhecimento político que merecia. “Numa cidade que é composta por muitas etnias, para as entidades políticas nós somos apenas mais uma, sem importância especial. Fazem-se promessas e declarações de intenções, mas é só.”

Relativamente ao necessário envolvimento da comunidade portuguesa, nota-se um crescendo, há cada vez mais iniciativas promovidas para angariação de fundos, por

exemplo, mas ainda não está ao nível que seria desejável. “Notamos que o envolvimento da comunidade está numa fase de ascensão, mas precisamos de muito mais”, alerta Manuel DaCosta que acredita que a informação é uma das chaves para esse crescimento: “Aqueles que procuraram informação e agora sabem mais sobre o que é este projeto e compreendem a sua importância estão mais dispostos a contribuir, na medida das suas possibilidades.” Para o Presidente do Board da Magellan é fundamental que todos percebam que esta é uma casa para os nossos. “Este projeto é para os nossos pais, avós e, um dia, talvez até para nós próprios.”

Quando se fala em futuro e nos desafios que estão em cima da mesa para os próximos tempos, Manuel DaCosta lembra que “a continuação da construção de um projeto desta grandeza é sempre um desafio, dada a complexidade da estrutura”. Há, no entanto, algo que para o Board do Magellan terá que estar sempre no centro das preocupações – “o grande desafio é estarmos sempre de olhos bem abertos e atentos de modo a garantir que os contributos dos doadores estão sempre bem protegidos”. A transparência, a ética e o respeito por quem contribui são valores inegociáveis neste projeto. “O nosso dever é com a comunidade e com aqueles que confiam em nós.”

No final da conversa, Manuel DaCosta deixa uma mensagem de agradecimento, mas também de apelo, à comunidade luso-canadiana. “Em nome do Board e dos voluntários da Magellan quero deixar uma mensagem de gratidão pelo apoio recebido até hoje e de esperança/confiança de que o apoio da comunidade luso-canadiana vai

continuar a crescer.”, recordando que há muito por fazer, e que há muita gente que ainda não se envolveu - “Ainda está muita gente no outro lado da estrada. Apelo a que se juntem a nós para sermos mais fortes. Todos juntos, com muita humildade e compaixão pelos que mais necessitam, vamos conseguir pôr a funcionar esta casa para os nossos idosos. O resultado desta união em torno do projeto vai tornar-nos uma comunidade mais forte.”

O seu jornal português em àguas canadianas

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Manuel DaCosta. Créditos: MDC Media Group
Credito: Magellan Community charities
O Magellan Centre é mais do que um edifício, (...) é garantir que os nossos seniores podem envelhecer num espaço que respeita a sua língua, a sua cultura e a sua dignidade.

- Natalie Santos

Com o ritmo de construção a decorrer como previsto e um calendário recheado de iniciativas de angariação de fundos, o projeto Magellan Long Term Care está cada vez mais próximo de se tornar realidade. Em entrevista ao Milénio Stadium, a Diretora-geral da Magellan Community Charities, Natalie Santos, traça o ponto de situação da obra, fala sobre os desafios que ainda é preciso superar, destaca o envolvimento da comunidade luso-canadiana e deixa um apelo claro a todos aqueles que ainda estão indecisos sobre apoiar o projeto.

Milénio Stadium: Pode dar-nos uma atualização sobre o estado atual do projeto Magellan? Em que fase da construção se encontra neste momento e como está tudo a decorrer?

Natalie Santos: A construção do Magellan Centre está a avançar a todo o vapor, com atividade diária e um progresso constante. Eis alguns dos principais marcos deste mês:

• A laje térrea (slab on grade) já está concluída.

• Começaram as betonagens no segundo andar, estando já finalizada a primeira de cinco etapas previstas.

• Os trabalhos nas infraestruturas mecânicas, elétricas e de ventilação estão bem encaminhados.

• As ligações de serviços públicos (água, esgoto, eletricidade) estão em curso.

• Assim que a laje do segundo andar estiver totalmente concluída, iniciam-se os elementos verticais (colunas, paredes estruturais) e os trabalhos preparatórios para o terceiro piso.

Temos o prazer de partilhar que a construção está dentro dos prazos e do orçamento previstos.

MS: Que eventos ou iniciativas de angariação de fundos estão planeados para os próximos meses, e como pode a comunidade em geral envolver-se?

NS: Nos próximos meses, a Magellan Community Foundation vai organizar dois eventos de grande destaque:

• A 17 de setembro, realizamos o nosso torneio anual de golfe no Lebovic Golf Club — um momento de convívio, solidariedade e ligação entre líderes comunitários, parceiros e apoiantes.

• A 22 de novembro, terá lugar a 2.ª edição da Magellan Gala, em parceria com a LiUNA! Local 183. Será uma noite memorável, com entretenimento, espírito de comunidade e generosidade em apoio ao nosso objetivo comum de cuidados dignos e centrados na pessoa.

Convidamos toda a comunidade a envolver-se, participando nos eventos, tornando-se patrocinadores, fazendo donativos ou oferecendo o seu tempo como voluntários. Cada gesto aproxima-nos da concretização deste espaço onde os nossos seniores poderão envelhecer com dignidade, rodeados da sua cultura, comunidade e afeto.

MS: Em termos de financiamento, o que falta garantir para que o projeto Magellan possa ser concluído? Existem áreas com necessidades mais urgentes?

NS: Do nosso objetivo total de 15 milhões de dólares, conseguimos já angariar aproximadamente 10 milhões. Estes fundos foram cruciais para arrancar com o projeto e cumprir os requisitos financeiros exigidos pela nossa entidade financiadora (SunLife) e pelo Ministério dos Cuidados de Longa Duração. Contudo, com mais dois anos e meio de construção pela frente, é essencial assegurarmos apoio adicional para manter uma margem de segurança financeira. Além da construção, queremos garantir que, quando o Magellan Centre abrir portas, estará plenamente preparado para responder às necessidades operacionais e incorporar elementos culturais e arquitetónicos que reforcem o sentimento de pertença dos residentes à sua herança portuguesa.

“Quero deixar um profundo agradecimento à comunidade pelo apoio incondicional ao longo dos anos. Nem sempre foi fácil, mas graças à dedicação e esforço coletivo — da comunidade e do nosso board — chegámos a este momento decisivo”. (Declaração adicional de Sérgio Ruivo, Tesoureiro da Magellan)

MS: Como descreveria a resposta e o envolvimento da comunidade luso-canadiana até agora? O que mais pode ser feito para estimular uma maior participação?

NS: A resposta da comunidade portuguesa tem sido comovente e inspiradora. Desde o primeiro dia que este projeto é movido pela paixão, generosidade e determinação de indivíduos, famílias, empresas e associações que reconhecem a urgência de oferecer cuidados culturalmente apropriados à nossa população sénior. Temos recebido um apoio significativo em donativos, participação em eventos e voluntariado. Muitos membros da comunidade partilharam as suas histórias e têm-nos ajudado a gerar entusiasmo e apoio.

Ainda assim, há espaço para mais. Para encorajar um maior envolvimento, precisamos de continuar a partilhar a visão e o impacto do Magellan, especialmente com as gerações mais jovens. Cada ação, por menor que pareça, aproxima-nos de tornar este sonho uma realidade.

MS: Que impacto acredita que o Magellan Centre terá quando abrir portas, não só para os seniores de expressão portuguesa, mas para os cuidados de longa duração na cidade de Toronto?

NS: O Magellan Centre será um projeto transformador para os cuidados de longa duração em Toronto, não só para os seniores lusófonos, mas para toda a comunidade e para o setor como um todo. Representa um novo modelo de cuidados, centrado na pessoa, mas que integra a identidade cultural, a língua e os valores comunitários como elementos essenciais para envelhecer com dignidade.

Para os nossos seniores portugueses, o centro será um espaço familiar e acolhedor, onde poderão ser cuidados na sua língua, comer os pratos da sua infância e celebrar as suas tradições. Esta abordagem reforça o sentimento de pertença, o que tem um impacto direto no bem-estar mental, emocional e físico.

Mais amplamente, o Magellan Centre estabelece um precedente para cuidados cultu-

ralmente sensíveis e personalizados numa cidade cada vez mais diversa. Pode servir de modelo para projetos futuros que respeitem e sirvam as especificidades de cada comunidade.

MS: Enquanto diretora-geral, que mensagem gostaria de deixar a potenciais doadores e parceiros que ainda possam estar indecisos sobre apoiar este projeto tão importante?

NS: A minha mensagem é simples: o vosso apoio tem o poder de mudar vidas. O Magellan Centre é mais do que um edifício, é uma resposta compassiva às necessidades dos nossos seniores. É garantir que podem envelhecer num espaço que respeita a sua língua, a sua cultura e a sua dignidade. Já conseguimos muito graças à generosidade e visão dos nossos apoiantes atuais, mas ainda não chegámos ao fim. Apelamos a todas as pessoas, empresas e instituições que se juntem a nós. Cada doação, cada parceria, leva-nos mais longe. Agora é o momento de agir e de fazer parte de algo verdadeiramente transformador.

MB/MS

Natalie Santos. Créditos: AMAR.

Juntos, estamos a construir algo extraordinário

Enquanto as obras do tão aguardado Magellan Centre avançam no terreno, os olhos da comunidade portuguesa em Toronto estão postos no futuro.

Tulia Ferreira, membro do conselho de administração da Magellan Community Charities, partilha connosco uma visão detalhada sobre o estado atual do financiamento, os objetivos ainda por alcançar, o impacto da generosidade comunitária e as estratégias que estão a ser implementadas para garantir a transparência, a eficácia e, acima de tudo, o sucesso do projeto.

Nesta entrevista, Tulia sublinha que a construção do Magellan está já em marcha, graças ao apoio do governo provincial e municipal, à colaboração com diversas entidades privadas e, sobretudo, ao envolvimento emotivo e financeiro da comunidade. Mas alerta: para que o sonho se torne realidade até 2027, ainda é necessário angariar cerca de 5 milhões de dólares. O entusiasmo gerado pelos mais recentes eventos de angariação de fundos, a presença nos festejos do Dia de Portugal e o aumento do interesse da população demonstram que o projeto está a ganhar um novo fôlego. Contudo, Tulia apela à continuidade do apoio, através de donativos, voluntariado ou simplesmente partilhando a mensagem.

Milénio Stadium: Quais são os desafios financeiros mais urgentes que a Magellan Community Charities enfrenta atualmente para garantir a conclusão bem-sucedida do lar de cuidados de longa duração?

Tulia Ferreira: O Conselho de Administração da Magellan Community Charities, com o apoio dos nossos parceiros financeiros e as generosas contribuições de sindicatos, empresas, associações e membros da comunidade, tem o orgulho de anunciar que foi assegurado o financiamento necessário para iniciar a construção do Magellan Centre e das unidades de habitação acessível. A construção teve início oficial em dezembro de 2024. Um dos maiores desafios ao longo dos últimos anos foi precisamente garantir o financiamento necessário para completar todo o projeto. Após longas negociações com a nossa entidade financiadora e o cumprimento de vários requisitos, conseguimos fechar o financiamento com sucesso. Neste momento, temos acesso à maioria dos fundos necessários para levar a construção até ao fim.

O envolvimento e a generosidade da comunidade têm sido verdadeiramente inspiradores. Recebemos apoio notável sob a

forma de doações, voluntariado e ações de sensibilização. É comovente ouvir tantas histórias e sentir a paixão de quem reconhece a urgência de um lar de cuidados de longa duração culturalmente sensível para os seniores de língua portuguesa.

À medida que avançamos, continuamos a apelar ao apoio da comunidade para nos ajudar a alcançar o objetivo de angariar 15 milhões de dólares. Cada contribuição faz a diferença e aproxima-nos da criação de um espaço que os futuros residentes terão orgulho em chamar “casa” – o Magellan Centre.

MS: Pode dar-nos uma estimativa do financiamento já assegurado para o projeto e qual a parte ainda necessária?

TF: O Ministério dos Cuidados de Longa Duração da província de Ontário, através do seu programa de Subsídio à Construção, já contribuiu com cerca de 14,5 milhões de dólares para a construção do novo lar. Um financiamento adicional – estimado em aproximadamente 19 milhões – será disponibilizado nos próximos anos à medida que forem sendo cumpridos os marcos da construção previstos no Acordo de Desenvolvimento com o Ministério.

A cidade de Toronto também apoia esta iniciativa importante, com uma contribuição de cerca de 3 milhões de dólares para a construção das unidades de habitação acessível. A combinação do apoio do governo provincial, da cidade e da generosidade da nossa comunidade tornou possível iniciar a construção, que já regista progressos significativos. O empréstimo agora garantido cobre a maioria dos custos restantes para concluir o edifício.

Estamos profundamente gratos a todos os nossos parceiros financeiros, doadores da comunidade e todos os que apoiaram – e continuam a apoiar – este projeto transformador. Com este apoio conjunto, temos uma base sólida para levar o Magellan até à sua conclusão e concretizar a visão de um lar de cuidados adaptado à cultura portuguesa.

MS: Do ponto de vista financeiro, quão importante é o apoio contínuo da comunidade nesta fase?

TF: A construção do Magellan Centre é muito mais do que tijolos e cimento – trata-se de criar um lar para muitos seniores luso-canadianos que precisam de cuidados. Há alguns anos lançámos a nossa campanha de angariação de fundos com o objetivo de reunir 15 milhões de dólares. Graças à incrível generosidade da comunidade, já ultrapassámos os 10 milhões. O nosso obje-

tivo agora é angariar os 5 milhões restantes ao longo dos próximos 2 a 3 anos, e precisamos do apoio contínuo de todos para o conseguir. No centro deste projeto está a visão de criar um lar que promova a compaixão e a dignidade, celebrando e preservando a língua, a cultura e as tradições portuguesas. Convidamos toda a comunidade a continuar envolvida – seja através de doações, voluntariado ou divulgando o projeto Magellan. Cada gesto aproxima-nos de tornar este sonho uma realidade.

MS: Notou alguma mudança no envolvimento dos doadores ou no entusiasmo pela angariação de fundos no último ano?

TF: Tive recentemente o privilégio de participar nas festividades do Dia de Portugal e passei grande parte do fim de semana a conversar com pessoas que visitaram a tenda da Magellan Community Foundation. Tivemos conversas animadas e ouvimos histórias comoventes de quem nos procurou. Sente-se uma nova energia e entusiasmo em torno do Magellan Centre, e grande interesse em saber mais sobre os serviços que planeamos oferecer. Agora que a construção é visível, o projeto ganhou forma e parece mais próximo. Muitas perguntas que nos colocam dizem respeito à data de abertura do centro e ao processo de candidatura – um sinal de que a comunidade está atenta e envolvida. Estamos também a assistir a um aumento das iniciativas de angariação lideradas pela própria comunidade. Cada vez mais parceiros estão a doar uma percentagem dos lucros dos seus eventos à Magellan Community Foundation – um verdadeiro testemunho da união e compromisso coletivo com este projeto. No último ano, realizámos vários eventos de angariação de fundos bem-sucedidos – incluindo o nosso peditório televisivo, o primeiro jantar de gala e o torneio anual de golfe – todos com grande participação da comunidade. Este ano, contamos organizar mais um torneio de golfe em setembro e o nosso jantar de gala anual em novembro. Esperamos angariar mais de 1 milhão de dólares com estes dois eventos.

Está a crescer a consciência de que este projeto pertence a toda a comunidade – e que cada um de nós tem um papel a desempenhar. Seja com donativos, voluntariado ou simplesmente passando a palavra, todos podem deixar uma marca num legado que perdurará.

MS: Há alguma subvenção governamental, parceria ou contribuição do sector privado que tenha sido especialmente determinante até agora?

TF: Não teríamos chegado tão longe sem o apoio vital dos governos provincial e municipal, nem sem as generosas contribuições dos nossos doadores. São eles os pilares do nosso progresso.

MS: Olhando para o futuro, quais são as suas maiores preocupações? E que salvaguardas ou estratégias financeiras estão a ser implementadas para proteger os contributos dos doadores?

TF: Ter sistemas e processos financeiros eficazes é absolutamente essencial para garantir que os custos de construção se mantêm dentro do orçamento. Todas as despesas e libertações de fundos para os nossos parceiros de construção estão sujeitas a processos rigorosos de aprovação.

Levamos muito a sério a nossa responsabilidade fiduciária perante financiadores e doadores. Contamos com um Gestor de Projeto e um Gestor de Desenvolvimento dedicados, bem como com os comités de Construção e de Finanças & Auditoria, que acompanham de perto todos os custos relacionados com a fase de construção. Os contratos com o empreiteiro principal, subempreiteiros e outros parceiros definem claramente o âmbito do trabalho e as responsabilidades financeiras. Como em qualquer grande obra, há sempre o risco de derrapagens orçamentais ou atrasos imprevistos. No entanto, acredito que as salvaguardas que temos implementadas nos ajudarão a mitigar esses riscos.

Quero deixar um profundo agradecimento à comunidade pelo apoio extraordinário ao longo destes anos. Continuamos a contar com todos – seja com donativos, voluntariado ou passando a palavra. É verdade que “é preciso uma aldeia inteira” para ter sucesso. E juntos, estamos a construir algo extraordinário.

MB/MS

Tulia Ferreira. Créditos: AMAR.
Photo: Khizar Iqbal

Estamos

Richard Ramos – Development Manager

Depois de anos de planeamento, angariação de fundos e superação de obstáculos burocráticos, a construção do tão aguardado Magellan Long Term Care Centre está finalmente em marcha. No terreno desde o início do projeto, Richard Ramos, Development Manager da Magellan Community Charities, é uma das figuras que melhor conhece os bastidores deste processo, que representa um marco histórico para a comunidade luso-canadiana em Toronto.

Com a estrutura do edifício já a erguer-se acima do solo e várias frentes de trabalho em simultâneo, Ramos faz um ponto de situação atualizado, sublinhando que, até ao final do verão, se espera que 24% da construção esteja concluída. Ainda assim, os desafios persistem, da instabilidade climática à complexidade logística, passando pela necessidade de garantir financiamento contínuo até ao fim da obra. Na entrevista que se segue, o responsável fala da importância de uma equipa técnica coesa, do rigor na comunicação com empreiteiros e consultores, e da excelência demonstrada até ao momento pela empresa de construção Corebuild, que descreve como “fiável, meticulosa e focada na qualidade e segurança”. Mas Richard Ramos não esconde que o sucesso do Magellan depende, acima de tudo, da mobilização da comunidade.

Apesar dos obstáculos, mantém-se confiante: “Temos a equipa, temos o plano e temos a motivação. Se a comunidade continuar a caminhar ao nosso lado, vamos conseguir fazer história”.

Milénio Stadium: Pode dar-nos uma informação atualizada sobre o estado em que se encontra a construção do Magellan? Em que ponto estamos atualmente?

Richard Ramos: Em julho de 2025, o Centro de Cuidados de Longa Duração Magellan encontra-se na fase de construção, com as fundações abaixo do nível do solo concluídas, as ligações de serviço ao local

instaladas, os trabalhos estruturais acima do nível do solo em curso, os sistemas de ventilação a serem instalados e os trabalhos mecânicos e elétricos abaixo do nível do solo em curso. O estado de conclusão do projeto é de aproximadamente 17% e devemos estar a cerca de 24% da conclusão do projeto até ao final de agosto de 2025.

MS: Quais foram alguns dos principais desafios que tiveram de ultrapassar durante o processo de construção até à data?

RR: Trabalhar com a Create TO (Cidade de Toronto) na mitigação ambiental do solo no local, a fim de cumprir os regulamentos do Ministério do Ambiente. A chuva atrasou a construção e a desidratação, bem como o calor extremo que abrandou o desempenho da produção, mas com uma equipa dedicada no local e com uma “abordagem de trabalho extra”, conseguimos manter os prazos previstos para a conclusão do projeto.

MS: Olhando para o futuro, quais são os principais marcos e prazos previstos para as próximas fases do projeto?

RR: Conclusão da estrutura de betão do 2.º piso até ao final de julho de 2025; Conclusão da estrutura de betão do 3.º piso até ao final de agosto de 2025. Mecânica subterrânea concluída até agosto de 2025. A nossa projeção é de 24% concluída até agosto de 2025 e até 35% concluída até ao final de 2025.

MS: Qual o seu grau de satisfação com o desempenho e a qualidade do trabalho da empresa de construção contratada para este projeto?

RR: Com base na forte reputação da Corebuild Construction no sector institucional de cuidados de longa duração, e na sua atenção aos detalhes e à qualidade, parece que a Magellan fez a escolha certa no empreiteiro, uma vez que são muito adequados e fiáveis para as necessidades da Magellan. O seu pessoal, no local e fora do local, concentra-se na qualidade, no processo e na segurança durante a fase de construção e fornece-nos regularmente um calendário

antecipado. Estamos muito satisfeitos com o desempenho e a qualidade do projeto até à data.

MS: Mas existem áreas que exigem especial preocupação?

RR: Pessoal e profundidade da equipa: Assegurar que a equipa se mantém com os recursos adequados à medida que a construção se intensifica.

• Comunicação: Manter atualizações claras e regulares entre a Corebuild, a Magellan e os consultores para evitar desalinhamentos.

• Supervisão de qualidade: Programar inspeções consistentes de terceiros e revisões de marcos, especialmente quando os sistemas de interiores e as fases de acabamento estão prontos para começar.

MS: Que estratégias ou medidas estão a ser aplicadas para gerir quaisquer desafios imprevistos e garantir que o projeto se mantém no bom caminho?

RR: O financiamento do projeto tem sido um grande obstáculo e uma estratégia em que continuamos a concentrar-nos. Sem fundos, este projeto nunca poderia arrancar e planear um prazo de ocupação final previsto para o final de 2027.

Desde a angariação de fundos “contribuição de capital” a subvenções e financiamento da construção, é essencial acompanhar o progresso contínuo da construção.

A Magellan criou comités internos de peritos nos domínios das finanças, construção, angariação de fundos e operações para garantir que os desafios imprevistos são resolvidos e que o projeto se mantém no caminho certo com os prazos previstos.

MS: Olhando para o futuro, que ajustamentos ou melhorias tenciona fazer para atingir os objetivos do projeto e qual o seu grau de confiança relativamente aos restantes prazos de execução?

RR: O nosso objetivo inicial era conseguir um fundo de 15 milhões de dólares para poder concluir o projeto. Atingimos um pouco mais de 10 milhões de dólares em angariação de fundos, o que nos permitiu iniciar a construção e fazer avançar o projeto. A melhoria necessária é o envolvimento da comunidade para atingir o nosso objetivo de 15 milhões de dólares, que serão atribuídos para operações e mobiliário, até ao final de 2027. Estamos confiantes de que podemos ter o edifício construído a tempo, se não ocorrerem situações imprevistas, e com o envolvimento da comunidade para nos ajudar a atingir o nosso objetivo de financiamento, será uma realidade e não uma especulação de um projeto. A equipa Magellan trabalhou arduamente para chegar a esta fase, mas ainda nos restam 2 anos e meio, com mais dedicação e trabalho árduo, para podermos concluir o projeto para ocupação.

MB/MS

Richard Ramos. Créditos: DR.
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Iqbal
Os lares de cuidados prolongados culturalmente apropriados são essenciais para garantir que os residentes recebem cuidados que respeitem a sua identidade cultural, os seus valores e as suas tradições. Alejandra Bravo

Toronto é uma das cidades mais diversas do mundo, com comunidades que, ao longo de décadas, ajudaram a construir o tecido social e económico da metrópole. Entre essas comunidades está a portuguesa, com uma forte presença sobretudo nos bairros de Davenport e Little Portugal, que enfrenta hoje, como tantas outras, o desafio do envelhecimento. A necessidade de estruturas adequadas para acolher os idosos, respeitando a sua cultura, língua e tradições, é mais premente do que nunca.

Apar do envelhecimento da população, Toronto enfrenta também uma profunda crise de habitação acessível. O custo da habitação tem vindo a subir drasticamente, tornando-se insustentável para muitas famílias e particularmente difícil para os mais velhos, que vivem com reformas limitadas e, muitas vezes, em situação de isolamento. A procura por soluções que combinem cuidados prolongados com acessibilidade financeira e inclusão cultural tornou-se um imperativo social e político.

É neste contexto que se destaca o projeto Magellan Community Charities, cujo lar de idosos se encontra em construção na zona de Davenport. Esta infraestrutura, pioneira no Canadá, não só vai oferecer 256 camas de cuidados de longa duração cul-

turalmente adaptadas à comunidade portuguesa, como também incluirá unidades de habitação a preços acessíveis, proporcionando dignidade, segurança e pertença a muitos idosos que, de outra forma, poderiam ver-se afastados das suas raízes e redes de apoio.

O Milénio Stadium conversou com a vereadora Alejandra Bravo, representante da zona 9 – Davenport, para perceber melhor o envolvimento da cidade neste projeto, os apoios dados e os desafios que Toronto enfrenta no desenvolvimento de mais respostas deste género. A vereadora sublinha a importância do Magellan como modelo de cuidado e integração, e destaca o papel fundamental da comunidade portuguesa na concretização deste sonho coletivo. Afinal, construir casas com alma e memória é também cuidar da cidade que queremos deixar às futuras gerações.

Milénio Stadium: Vereadora Alejandra Bravo, como vê a contribuição do centro de cuidados prolongados Magellan para o bem-estar da crescente população sénior de Toronto, em particular no seio da comunidade luso-canadiana?

Alejandra Bravo: As novas unidades residenciais do centro Magellan, em Davenport, irão oferecer alojamento seguro, acessível e adequado para uma diversidade de pessoas, especialmente aquelas que

possam necessitar de cuidados contínuos. É particularmente importante que ofereça aos seniores portugueses a possibilidade de envelhecer dentro da sua comunidade. O acesso a uma habitação segura é um dos principais determinantes sociais da saúde e contribui para melhorar a situação social e económica de indivíduos, famílias e comunidades. É também um alicerce essencial de bairros vibrantes e saudáveis, e promove a saúde ambiental e económica dos habitantes de Toronto.

MS: Qual tem sido o papel da cidade de Toronto no apoio ao desenvolvimento do Magellan, seja ao nível do planeamento, do ordenamento do território, do financiamento ou do envolvimento da comunidade?

AB: O terreno em 640 Lansdowne Avenue é propriedade da TTC e da cidade, e está sob um contrato de arrendamento de longo prazo a uma renda simbólica. Este projeto permite desbloquear terrenos municipais excedentários, que podem assim ser utilizados para promover o desenvolvimento de habitação acessível para arrendamento, assegurando simultaneamente a acessibilidade a longo prazo e a manutenção da propriedade pública dos terrenos. A cidade também contribuiu com cerca de 8,6 milhões de dólares em incentivos financeiros e subsídios de capital, incluindo isenções de impostos sobre a propriedade, taxas de

desenvolvimento e licenças de construção, para tornar este projeto possível.

MS: Toronto é uma das cidades mais multiculturais do mundo. Quão importante é ter lares de cuidados continuados culturalmente adequados como o Magellan? E como pode a cidade promover mais projetos deste tipo?

AB: Os lares de cuidados prolongados culturalmente apropriados são essenciais para garantir que os residentes recebem cuidados que respeitem a sua identidade cultural, os seus valores e as suas tradições. Parcerias com organizações culturais como a Magellan são fundamentais para garantir modelos de cuidados que reflitam verdadeiramente as necessidades específicas de cada comunidade.

MS: Na sua opinião, quais são os maiores desafios que Toronto enfrenta atualmente na oferta de cuidados dignos e acessíveis aos seus seniores? E como estão esses desafios a ser enfrentados a nível municipal?

AB: Um dos maiores desafios é a crise da habitação acessível, que afeta praticamente todos os habitantes da cidade. Muitos idosos, sobretudo aqueles com rendimentos mais baixos ou que vivem em habitação arrendada, enfrentam dificuldades em encontrar alojamento que responda às suas necessidades de saúde e cuidado. Isso torna muito difícil o envelhecimento em casa ou a transição para um ambiente de cuidados adequado.

Para enfrentar estes desafios, a cidade de Toronto tem vindo a investir em serviços integrados para seniores, incluindo habitação com apoio, serviços de assistência domiciliária e enfermagem, para que os idosos possam permanecer nas suas comunidades durante mais tempo. A cidade gere diretamente 10 lares de cuidados continuados e está a trabalhar para expandir a oferta de cuidados culturalmente apropriados em parceria com organizações sem fins lucrativos, como é o caso da Magellan Community Charities.

MS: Que mensagem gostaria de deixar às famílias luso-canadianas que há muito aguardam por uma infraestrutura como o Magellan, capaz de responder às necessidades culturais, linguísticas e sociais dos seus familiares mais idosos?

AB: Este projeto é o resultado da dedicação da nossa comunidade, em particular dos membros da comunidade portuguesa e da Magellan Community Charities, que trabalharam arduamente para concretizar a visão de um lugar que sirva os seniores e todos aqueles que procuram uma habitação acessível com apoio linguístico e cultural. Este local não é apenas sobre a construção de um novo edifício, trata-se de criar um verdadeiro sentimento de pertença e de comunidade. Estou muito feliz por ver este projeto avançar e entusiasmada com o impacto positivo que certamente terá para a nossa comunidade em Davenport.

Alejandra Bravo. Créditos: DR.
Photo: Khizar
Iqbal

O envelhecimento da população e a importância dos cuidados culturalmente adaptados

O envelhecimento da população canadiana, e em particular da província de Ontário, levanta desafios cada vez mais prementes no domínio dos cuidados continuados. Estima-se que até 2046, mais de 4,5 milhões de ontarianos terão mais de 65 anos, o que representa cerca de um quarto da população da província. Atualmente, a lista de espera para uma vaga em lares de cuidados de longa duração (Long-Term Care Homes) ultrapassa os 39.000 pedidos. A pressão sobre o sistema é real e crescente, com impacto direto na qualidade de vida dos idosos e na capacidade de resposta das famílias.

Neste cenário, surge o Magellan Community Centre, o primeiro lar de cuidados de longa duração sem fins lucrativos inteiramente dedicado à comunidade portuguesa em Ontário. Com conclusão prevista para o outono de 2027, esta unidade vai disponibilizar 256 camas, marcando um ponto de viragem no reconhecimento das necessidades culturais, linguísticas e sociais dos seniores luso-canadianos.

A resposta do Governo de Ontário ao envelhecimento da população tem evoluído no sentido de garantir cuidados mais inclusivos e culturalmente sensíveis. Prova disso é o investimento de 6,4 mil milhões de dólares que está a ser aplicado na construção e renovação de lares em toda a província. Dos 147 projetos atualmente em curso ou aprovados, 14 já se assumem como lares com serviços adaptados a comunidades específicas, como é o caso do Magellan. Para compreender melhor a visão do Governo nesta matéria e o apoio que está a ser dado a projetos como o Magellan, o jornal Milénio Stadium entrevistou a porta-voz de Natalia Kusendova-Bashta, Minister of Long-Term Care no Ontário. A entrevista revela não só os planos em curso, como também o reconhecimento político da importância de prestar cuidados que res-

peitem a diversidade cultural de Ontário, numa altura em que a integração e o envelhecimento digno se tornaram prioridades de política pública.

Milénio Stadium: Quão significativa é a construção da infraestrutura Magellan Long Term Care para a província de Ontário, particularmente no que diz respeito à resposta às necessidades culturalmente sensíveis da comunidade luso-canadiana?

Ministra dos Cuidados de Longa Duração (porta-voz): O ministério reconhece a importância vital de prestar cuidados específicos, culturalmente adaptados, aos residentes e está a apoiar o desenvolvimento do Magellan Community Care. Este será o primeiro lar de cuidados de longa duração sem fins lucrativos em Ontário adaptado à comunidade portuguesa, e oferecerá 256 camas modernas e seguras em Toronto, com conclusão prevista para o outono de 2027.

MS: Que tipo de apoio — financeiro, logístico ou regulatório — está o governo provincial a oferecer para garantir o sucesso do projeto Magellan e de outras infraestruturas de cuidados de longa duração culturalmente específicas?

Ministério: Os titulares de licenças podem identificar-se junto da Ontario Health se o lar — ou uma área dentro do lar — servir uma comunidade religiosa, cultural, étnica ou linguística. Estes lares são financiados e licenciados como todos os lares de cuidados de longa duração, mas tomaram a decisão de adaptar os seus serviços para responder às necessidades de uma determinada comunidade religiosa, étnica ou linguística.

MS: A população de Ontário está a envelhecer rapidamente. Como está o seu ministério a planear responder à crescente procura de serviços de cuidados de longa duração em toda a província, especialmente em centros urbanos como a GTA?

Ministério: O ministério continua a prosseguir o seu objetivo de prestar cuidados

adaptados às necessidades linguísticas, étnicas e culturais. Em maio de 2025, dos 147 projetos de cuidados de longa duração atualmente em funcionamento, em construção ou aprovados para construção em Ontário, 14 identificaram-se como oferecendo serviços culturais, linguísticos e de outra natureza para grupos culturais específicos — incluindo o novo Magellan Community Care.

MS: Muitas famílias têm dificuldades em encontrar cuidados apropriados, do ponto de vista cultural, para os seus familiares idosos. Como está Ontário a promover a diversidade e a inclusão nas instituições de cuidados de longa duração, tanto ao nível da linguagem como das práticas culturais?

Ministério: Este ano, o ministério lançou um projeto-piloto cultural em lares de cuidados de longa duração, destinado a pessoas que se encontram na lista de espera em situação de urgência para uma cama num dos lares participantes. Este projeto-piloto inclui um modelo de colocação modificado que permite aos coordenadores de colocação considerar as necessidades culturais, linguísticas e religiosas do paciente ao priorizar a sua colocação.

MS: Para além do Magellan, existem planos ou estratégias futuras para incentivar ou financiar outras iniciativas de cuidados de longa duração baseadas na comunidade ou etnoespecíficas em Ontário?

Ministério: Além disso, para garantir que todos os residentes em cuidados de longa duração recebem os cuidados e a qualidade de vida de que necessitam, cada residente na província tem um plano de cuidados que evolui consoante as suas necessidades — incluindo cuidados relacionados com a língua, religião e espiritualidade.

MS: Que mensagem gostaria de deixar aos seniores e às suas famílias da comunidade portuguesa que procuram garantias de que as suas necessidades estão a ser reconhecidas e consideradas pelo governo provincial?

Ministério: O governo está a continuar a melhorar os cuidados de longa duração através de um investimento de 6,4 mil milhões de dólares para construir camas novas e modernizadas em lares por toda a província, aumentando o acesso a cuidados de longa duração, reduzindo as listas de espera e aliviando a pressão sobre os hospitais. Este investimento também melhorará as condições de trabalho do pessoal e garantirá lares seguros, modernos e adaptados às necessidades das comunidades diversas de Ontário, incluindo a população luso-canadiana.

MB/MS

Natalia Kusendova-Bashta - Ministra dos Cuidados de Longa Duração. Créditos: DR.
Credito: DR

Antes do Adeus…

Olá, bom dia e uma excelente sexta-feira. Meio de julho, credo onde estamos e a que velocidade realmente andamos. Christmas in July?… mesmo…

Esta semana e em cima da mesa, o jornal Milénio apresenta-nos um desafio - The Magellan Project.

Onde está, para onde vai e a que velocidade?

Como não sou a pessoa indicada para responder a essa questão, vou tentar falar-vos sobre uma outra realidade. Quando é que deixamos de ser úteis e visíveis nas nossas vidas?

Quando nasce um bebé, ena que alegria. prenúncio de vida, de esperança. Os primeiros anos passam, vem a adolescência, tempos difíceis, mas com um empurrão e mais uns anos esse tempo passa. Quem me dera lá poder voltar e não querer crescer tão rápido. Mas é o que é e vale o que vale.

Assim, vão passando os anos e um dia, sentados na nossa poltrona preferida, acordamos e damos por nós já “com uma certa idade” e depois fazer o quê? Se tiverem a mesma sorte que eu, vão esperar que algum

lar nos acolha porque os filhos são ótimos enquanto somos úteis e a partir daí passamos a ser uma verdadeira inconveniência. Palavras certas, como dizia um amigo meu.

Para onde vamos e em que condições?

Os meus pais, pelo menos a minha mãe que faleceu precocemente, não teve de enfrentar essa realidade, mas o meu pai e por graves questões de mobilidade, foi alojado num lar. Sim nas melhores condições, com dignidade, bem alimentado, mas não obstante quando perdeu a noção de quem era, nem nos apercebemos muito bem. Deixou-se cair. Desistiu. Faltou-lhe o braço direito (a nossa mãe). Deixou-se ir, consentiu que o tempo que viveu se perdesse no infinito. Fui visitá-lo uma e todas as vezes que o pude

fazer. Cuidei com carinho e respeito, mas no íntimo do meu ser não chegou. Deveria de ter feito mais, mas não fiz.

Quisera eu trazê-los de volta, poder mudar o ciclo, poder fazer melhor. Daí a importância de lugares dignos e responsáveis como a Magellan Home.

A construção está em bom caminho, os responsáveis são pessoas de boa-fé, e creio que a comunidade está e vai ficar muito bem servida.

Está na hora de acreditar e seguir em frente. Até já e fiquem bem.

Cristina

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Esta semana

• Camisola Poveira - Explore a história e a identidade por trás da icónica Camisola Poveira, um tesouro nacional.

• "Monumentos ao Emigrante"- Conheça a força e o sacrifício dos pioneiros portugueses que construíram comunidades além-fronteiras.

• Healthy Bites - Delicie-se com propostas nutricionais inovadoras que cuidam do seu corpo sem abrir mão do sabor.

• LIUNA Local 183 - Testemunhe um feito notável de solidariedade: um torneio de golfe que quebrou recordes para a caridade!

• Entrevista a Daniela Mercury - Prepare-se para se inspirar com a energia contagiante da Rainha do Axé.

• Baseado Numa História Verídica - Descubra histórias reais de superação que inspiram e emocionam.

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Cristina da Costa Opinião

Hope is Born

In a person’s life, the hope is that from birth to death our daily spiritual growth will result in achieving an old age filled with dignity and compassion from others to us.

Alifetime of breathing to fill our souls with lifeblood is not always rewarded with the liveliness that the highway to heaven is supposed to be. And so kindred spirits attempt to smooth

the edges of the discomfort which often comes our way. This is a form of respect that should be essential and mandatory at the end of our lives but unfortunately often we leave our seniors to suffer the inhumane inconveniences of life. Society has decided that the most benevolent way to accommodate seniors at the end of life is to institutionalize them by placing them within four walls and regulate their comfort for the rest of their lives. Strangers will accommodate all their needs in a systemic order where human robotization standardizes their lives.

Let’s not suggest that the system as it exists is right or wrong. It’s an implemented system designed by experts to solve the societal issues of deciding health and healthcare. Humans being treated by other humans has been a concept that has been in place forever but economic constraints have shifted the love and care of our aging family members to institutions instead of the homecare that has been a tradition in many parts of the world but today family structures simply don’t have the capacity to care for each other, mentally, physically and economically.

Like many other ethnic communities, which settled in other countries, the Portuguese community unsettled the normalcy of life in their country and rooted their life in Canada and many countries around the world. Since 1953, the Portuguese in Canada came to a foreign land for a better life, filled their suitcases with the essentials to root new seeds but left the people who soon would need a lot of care to fend for themselves. Today, the imigrants need that care themselves and the challenge has always been about the type of comforting atmosphere to provide those in need. Apathetic attitudes within some communities, including ours, has resulted in the lack of resources, brick, and mortar to construct places to provide services reflective of the

culture that those who left their land were accustomed to. Dispersion of the vulnerable amongst other ethnicities has long been the answer relegating these most defenseless to suffer the predatorial and mental conditions that came associated with strange environments, which contribute to an emotional vulnerability of accelerated degradation. For several years, the Portuguese community has had in mind that in addition to seniors residences, the priority should be to construct a long term health care home where seniors in the twilight of their lives could live in a culturally sensitive place, enjoying culturally appropriate resources within a space where dusk is illuminated by the light of their contribution to life. A place of respect and dignity where they can feel safe within the walls that speak their culture and cook their favourite meal. Magellan Community Charities was born out of a need to respect Portuguese seniors and as the dream developed to become a reality, the real world showed us that while it was the right thing to do, the bureaucratic process within government would place as many barriers as possible not to allow the processes to materialize without barriers, which often may cause people to walk away. But the community didn’t give up and its strength finally yielded the results long dreamt about and from a dirty piece of land on Lansdowne and Patton Avenues, the muck and stains on the soil were cleaned and the strong legs of a building were inserted into the ground. The fortitude of those legs growing to the sky supported by steel and concrete are the essence of a persevering community, which chose to respect those at the dawn of their lives, but who still want to see the sunrise of tomorrow.

Magellan is yours so don’t neglect it. It needs your support to ensure that the rays of hope are eternal. Apathy be gone!

Apresentador

Augusto Bandeira

Convidados

Vítor Silva

Rómulo M. Ávila

Manuel Alves

Tema da semana: Como está a evoluir a obra do Magellan? Quais os planos para os próximos meses?

sexta-feira às 18h

Photo: Manuel DaCosta

IT’S ABOUT THE COMMUNITY

It’s been decades since the alarm bells started ringing over the eventual rise in the numbers of retired citizens. Currently, from what I’ve gathered, roughly 20% of the Canadian population is over 65, and that number is expected to rise in the coming years, as it has over the last few decades.

Like many other issues, the fact that we could predict what the future would bring didn’t mean governments immediately sprang into action. Like most social issues, foot-dragging was prevalent, building some facilities, but not enough of them. The private sector took advantage of the opportunity, undoubtedly to the relief of the governments, who usually count on private investment. Today, almost all senior residences are privately owned, although there are government regulations to adhere to. Long-term care facilities for

seniors differ in the fact that they must provide round-the-clock care for their residents, including health, personal care, and services such as meals, laundry and housekeeping, 24/7.

The Magellan Community Foundation is at this very moment building such a place. Being a not-for-profit, registered charity, it also continues, (through various initiatives), raising funds to guarantee that the Magellan Centre will be completed as planned, and on schedule. It will be unique in Ontario, because it will be offering culturally sensitive care to clients who speak Portuguese. For a long –standing community like the Portuguese, it’s a long-deserved recognition. It’s also another permanent reminder that the Portuguese care about their own, and it will stand as a symbol of our seat at the head table of those who played a major role in buiding this country. But it takes an incredible

amount of money to put something like this together, especially in the global climate that we are all living in. Besides donations and other community support, a project this size needs capital from as many sources that are available.

The City of Toronto leased the land, at 640 Lansdowne Avenue, to the charity for 99 years, at a looney a year; a much-appreciated gesture. As for the rest, a mortgage was taken out, and along with charity fundraising, the feds will be providing loans and grants, as long as the charity can come up with just over 15 million dollars from the community. No grants or loans until the goal is reached. That’s a tall order that the Magellan Foundation is determined to see through. But it is a tall one. Money is tight, but we have to invest in the future, everyone’s future. Eventually, everyone will be ‘past their prime’, so to speak, and we can never real-

ly guarantee that when the time comes, there will be someone around to help. The people we hope will support us in the future, might not be in a position to do so. Also, when we’re able, we sometimes tend to put thoughts like old age in the outer reaches of our mind, and in my mind it’s only natural, as I am exactly like that. But all you have to do is look around, to see how people age differently. I have a 94-year-old neighbour who still gets stuff done! I have another, who is barely over 70, who is home-bound, due to physical problems. We need to support initiatives like the Magellan Centre, and not just for those who need it now. Who knows, someday you may find yourself especially glad that you did.

Fiquem bem, Raul Freitas/MS

Trump VS Musk.... The trials and turbulations of a complex relationship

The relationship between President Donald Trump and tech billionaire Elon Musk has been a subject of intense public scrutiny, marked by moments of alliance, disagreement, and strategic recalibration. As two of the most influential figures in their respective spheres-politics and technology-understanding their evolving dynamic provides insight into broader themes of power, ideology, and influence in contemporary America.

In the early years of Trump’s presidency, Musk appeared to maintain a somewhat supportive stance, especially given his ventures into industries aligned with Trump’s policies. Musk’s companies-Tesla, SpaceX, Neuralink, and the Boring Company-benefited from deregulation efforts and government contracts. Musk publicly praised Trump on occasion, emphasizing shared interests in American innovation and economic growth.

However, cracks in their relationship began to show, particularly around key policy issues. Musk’s stance on climate change, renewable energy, and social issues diverged from Trump’s policies. For instance, Musk publicly criticized Trump’s decision to withdraw from the Paris Climate Agreement, leading to a noticeable cooling in their relationship. Furthermore, Musk’s ventures into electric vehicles and clean energy positioned him as a global advocate for sustainability-an area where Trump’s administration was often

at odds. Musk’s vocal support for progressive policies, social justice issues, and certain global initiatives further distance him from Trump’s more nationalist and populist rhetoric.

While the relationship was never entirely one of uncritical support, recent developments suggest Musk has become more openly critical of Trump’s influence and policies. Several factors may explain this shift.... Musk’s commitment to sustainability and innovation often clashes with Trump’s policies, especially on climate and immigration. Musk appears to be positioning himself as an independent actor, less beholden to traditional political alliances, and more focused on technological progress. Musk’s global reputation as a forward-thinking innovator contrast with Trump’s more polarizing polit ical persona. Musk may seek to dis tance himself from Trump to appeal to a broader, more diverse audience.

Given the fluid nature of their interactions, it’s difficult to predict whether Musk’s apparent distancing from Trump is temporary or indic ative of a lasting realignment. Musk’s recent public statements suggest he val ues technological progress and in novation over partisan loyal ty, which might mean his relationship with Trump will remain strained or entirely severed. Add ing another layer to this complex web is Musk’s recent advocacy for establishing a third political party or alternative polit-

ical movement. Musk has expressed frustration with the polarized nature of American politics, criticizing both major parties for stagnation and dysfunction. His push for a third party seems aimed at creating a more centrist, innovation-friendly political platform-one that aligns more closely with his vision of progress and technological advancement.

This move could be seen as a strategic attempt to influence the political landscape, perhaps even to attract support from both moderates across the political spectrum and those disillusioned with traditional party politics. The relationship between Musk and Trump remains unpredictable.

While Musk’s actions indicate a

atives and libertarian segments. Whether Musk’s distancing from Trump is a temporary repositioning or marks a fundamental shift will depend on future policy developments, public statements, and Musk’s broader strategic goals.

While recent signs suggest a cooling or even outright distancing, it’s conceivable that circumstances could bring them back into alignment temporarily-perhaps around issues like space exploration, technological innovation, or even a shared interest in reshaping American politics. However, their fundamental differences make sustained collaboration unlikely in the long term. Musk’s push for a third political party, for example, signals a desire to move beyond traditional partisan loyalties-something that may not sit well with Trump’s brand of political identity.

In the end, the Trump-Musk relationship exemplifies the evolving nature of influence and power in America. It reflects a broader trend where technological innovation, political ideology, and personal ambition intersect-and sometimes clash. As both figures continue to shape the future of their respective domains, their relationship-whether rocky, collaborative, or indifferent-will undoubtedly remain a point of interest for observers of American politics and technology alike.

Whether their paths will converge again or continue to diverge remains to be seen, but their interactions will likely continue to serve as a barometer for the evolving intersection of technology, politics, and culture in the United States.

Vincent Black Opinion
Photo:RM
Host Vince Nigro Guest Dwayne De Rosario

Fundação Nova Era Jean Pina estreita laços solidários entre Portugal e França

Ao longo dos anos, as comunidades portuguesas têm demonstrado um enorme espírito de solidariedade, o mais importante valor que nos humanizam e dão sentido à vida, apoiando quer os nossos compatriotas no estrangeiro, assim como os portugueses residentes no território nacional.

Um desses exemplos de solidariedade dinamizada no seio da diáspora, é o que tem sido prosseguido desde a segunda década do séc. XXI, pela Fundação Nova Era Jean Pina, constituída nessa época empresário português João Pina, radicado na região de Paris, um dos mais dinâmicos e beneméritos empresários portugueses em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa.

Alicerçando a missão da Fundação Nova Era Jean Pina, no lema da instituição “Solidariedade em Movimento”, o emigrante natural da Guarda tem dinamizado inúmeros projetos de solidariedade para com as pessoas mais desfavorecidas e vulneráveis, como seniores, crianças institucionalizadas e desempregados na pátria de origem e de acolhimento.

Em recente deslocação à pátria de origem, o presidente da Fundação Nova Era, aproveitou o ensejo para estreitar laços com elementos do Rotary Club da Guarda. O objetivo principal da reunião foi projetar soluções para a assinatura vindoura de um protocolo de colaboração entre os Rotários da Guarda e um clube de Rotários da região de Paris, um desejo de longa data do empresário benemérito luso-francês, conhecido pelo seu empenho em unir comunidades além-fronteiras. E confesso admirador do Rotary International, e dos eu objetivo

declarado global de unir voluntários a fim de prestar serviços humanitários, promover valores éticos, solucionar problemas e atender a necessidades comunitárias.

Este protocolo de entendimento visa criar uma ponte sólida entre as duas regiões, permitindo não só a partilha de experiências e recursos, mas também o desenvolvimento de projetos conjuntos que sirvam, de forma mais eficaz, quem mais precisa. Nas palavras do presidente da Fundação Nova Era Jean Pina: “Estas trocas são fundamentais para dar a conhecer cada parte da sua realidade local, criando parcerias que ajudam mais e melhor”, sublinhou João Pina durante o encontro.

Nas próximas semanas, estão previstas reuniões entre representantes dos clubes para compreender de forma mais profunda as necessidades específicas de cada comunidade. Para assim avançar-se para uma colaboração estruturada e socioprofissional, em particular, junto da comunidade portuguesa em França, a mais numerosa das comunidades portuguesas na Europa. Paralelamente, a Fundação Nova Era anunciou o lançamento de um novo projeto solidário focado na inclusão social de crianças em situação de vulnerabilidade. A iniciativa pretende concretizar o sonho de sete crianças da associação Main’Tenir et Grandir, uma instituição situada na periferia de Lyon, a terceira maior cidade da França, cujo lema — “Vivre ensemble et grandir en étant séparés de ses parents.” — reflete o compromisso de acompanhar crianças afastadas das suas famílias, promovendo o convívio, a proteção e o crescimento num ambiente de cuidado e afeto. O objetivo primordial é oferecer a estas crianças uma experiência inesquecível, passando dois dias e duas noites na Disneyland Paris, uma experiência única onde a fantasia se entrelaça com a realidade. Uma ação solidária, que conta com o apoio vital de vários parceiros e beneméritos luso-franceses, entre os quais a Conselheira

das Comunidades Portuguesas na região de Lyon, Emília de Macedo, a Associação Amis Motards 69, o empreendedor benfeitor Mário Fonseca, bem como as associações

A.C.P.F., A.S.C.P.B., e as sociedades USBP, RSB78FR. As animações musicais Filipe Ribeiro, Marie Morgado e Famille também se associaram a esta causa social, contribuindo para que este sonho se torne realidade. Mais uma importante causa social dinamizada no seio da diáspora, que evidencia que uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, é a dimensão solidária, uma genuína marca genética da diáspora lusa, constantemente expressa em gestos, campanhas e iniciativas fautoras de valores humanistas e altruístas.

O INEM, sim, é uma emergência

O país está em estado de choque com o dramático caso dos helicópteros do INEM. O novo contrato, que previa a disponibilização permanente de 4 helicópteros, deveria entrar em vigor a 1 de julho mas não está a ser cumprido. Para socorrer a estas falhas, o Governo fez um ajuste direto com a mesma empresa para ativar 2 helicópteros durante 12 horas por dia e ativou os meios da Força Aérea Portuguesa. Infelizmente, isso deixa o país com apenas um helicóptero a funcionar durante a noite (ao invés dos 4 previstos). Mas, como facilmente se previa, estes helicópteros não são adequados para emergência médica, não podendo sequer aterrar nos heliportos dos hospitais, causando atrasos em emergências onde o tempo de resposta é crucial.

Este não é um caso novo. Há precisamente um ano, Luís Meira demitia-se da presidência do INEM depois de sucessivas insistências para resolver o concurso de contratação dos novos helicópteros. O primeiro havia sido lançado

em janeiro de 2024, tendo apenas recebido respostas acima do valor-base e, portanto, inadmissíveis à luz da lei. Já na altura, o Governo queria que a Força Aérea ficasse com a missão de transporte de doentes urgentes, tendo esta ideia peregrina atrasado o lançamento do novo concurso para novembro de 2024. Consequentemente, este concurso só foi adjudicado em março de 2025, tendo acabado de obter o visto do Tribunal de Contas na véspera de entrar em vigor.

Há evidentes responsabilidades políticas da Ministra da Saúde, que chamou a si a tutela do INEM depois de a sua Secretária de Estado não ter conseguido nem negociar nem sequer avisar o Conselho Diretivo deste serviço de socorro da greve, que poderá ter ditado a morte precoce de 12 pessoas. Em julho do ano passado, a Ministra anunciava intenções de "refundar" o INEM mas apenas em março deste ano nomeou uma "comissão técnica independente" para a estudar.

Também o recrutamento não está melhor, apesar da revisão da carreira. Se em outubro se noticiava o 2.º concurso desde 2016 com mais candidaturas – mais de 800 para 200 vagas, neste momento já apenas 167 candidatos se encontram em formação. Isto afeta consequentemente a capacidade de resposta das ambulâncias. Na noite mais

movimentada do ano, foi noticiado que a cidade do Porto tinha apenas uma ambulância disponível e Lisboa tinha três das 20 que precisava. Este é, infelizmente, um problema que persiste e não se limita aos dias festivos.

Este não é um drama limitado ao INEM. Muito poderia ser dito sobre a Proteção Civil onde, felizmente, nos vale a coragem de milhares de soldados da paz de norte a sul do país. Assim será ao longo desta época de incêndios, onde o país se compadecerá da tão típica quanto temporária solidariedade com os bombeiros, como também é em relação a outras emergências. O caso do apagão de 28 de abril foi, sobre isso, paradigmático. Tendo começado pelas 11:30, o Governo só decidiu enviar uma mensagem aos portugueses já passava das cinco da tarde. Já a ativação da Rede Estratégica de Postos de Abastecimento só teve luz verde do Governo pelas 20:30, apesar da situação grave com falta de combustível em hospitais como a Maternidade Alfredo da Costa, para onde o Conselho de Ministros queria mandar os motoristas governamentais equipados com jerrycans. Também as autarquias tiveram de agir sozinhas, dada a "falta de informação" vinda do Governo. Isto não se pode fazer assim. O socorro, seja em situações de emergência médica, proteção civil ou segurança

interna, é uma função milenar do Estado. É uma raiz basilar da confiança dos cidadãos na sociedade e na sua capacidade de cumprir com as suas necessidades mais básicas. A degradação da capacidade de resposta não é um problema apenas para quem dela precisa ou dos seus entes queridos. Esses sentem o fracasso do Estado na pele. Mas, quando assim acontece, é um fracasso para todos nós. Quando o Estado falha nas suas funções mais básicas, como salvar vidas, o contrato social quebra. E o medo instala-se – aproximando-nos um bocadinho da "vida solitária, pobre, feia, bruta e curta" descrita por Thomas Hobbes. Já aqui escrevi sobre a necessidade do investimento público não andar ao sabor dos ciclos políticos e das reformas não andarem à espera das ondas mediáticas. O caso do INEM e da ANEPC são dois exemplos perfeitos de como as coisas neste país parece que só andam quando alguém está apertado com alguma emergência. Reformar o socorro não devia depender de mortes nem de manchetes. Mas sejamos claros: isto é uma emergência. Está mais que na hora de fazermos o que é necessário para as prevenirmos ou, no limite, para estarmos prontos para elas. Garanto-vos uma coisa: não seria assim tão difícil.

Cartaz do projeto solidário com a associação francesa Main’Tenir et Grandir. Créditos: DR.
No início do passado mês de junho, o Presidente da Fundação Nova Era Jean Pina, reuniu com representantes do Rotary Club da Guarda Créditos: DR.
Daniel Bastos Opinião
Miguel Costa Matos Opinião

Regular a imigração sim, usar crianças para isso, nunca

Caros leitores, tenho quase a certeza de que a maioria dos que estão a ler este jornal são imigrantes ou filhos de emigrantes. E, independentemente da origem, há uma regra que devia ser universal, respeitar o próximo, seja em que país for.

Não se pode tratar mal as pessoas, nem colocá-las todas no mesmo saco. Todos nós fazemos falta. Imaginem se, quando cá chegámos, os governos nos tivessem virado as costas, ou nos tivessem mandado de volta, à força. Muitos vieram com filhos de tenra idade, alguns com bebés ao colo. E todos, de uma forma ou outra, tiveram uma oportunidade. Trabalharam, esforçaram-se, arriscaram. Construíram vida e família. Isso merece respeito.

Sim, quem erra deve ser julgado e responsabilizado. A justiça existe para isso.

Mas não se pode, em pleno século XXI, ouvir declarações como as que vieram de André Ventura e Rita Matias, que colocaram nomes de crianças na praça pública só porque soam a “estrangeiro”. Muitos desses nomes podem ser de filhos, sobrinhos ou netos de portugueses espalhados pelo mundo, inclusive no Canadá. Não têm esses miúdos o direito de estudar? De brincar? De viver em paz?

Estamos a falar de crianças. De menores que frequentam um jardim de infância de uma escola pública. A exposição pública que lhes foi feita é vergonhosa. Xenófoba.

Desumana. Só alguém sem amor no coração poderia atacar inocentes com tamanha crueldade. Imaginem se fosse com os vossos filhos aqui no Canadá. Aceitavam?

A verdade é que, na minha opinião, o que estes dois políticos fizeram foi descarregar frustrações pessoais, talvez até a incapacidade de formar família, em cima de quem tem o que eles não sabem o que é, amor e humanidade.

Mas, sejamos justos, este tipo de discursos extremistas só ganha espaço porque houve má governação no passado. Durante mais de uma década, o PS falhou no controlo da imigração, na saúde, no ensino, em tudo. E agora paga-se o preço. Há falta de liderança, de planeamento e, acima de tudo, de coragem para assumir erros.

Muitos criticam a aproximação do atual governo ao Chega para resolver o caos na imigração. Mas a verdade é que o PS, agora na oposição, disse claramente que não queria colaborar, mesmo tendo sido parte do problema, especialmente o novo líder, que foi ministro nesse período. Agora diz que não tem condições para apoiar? Está a prazo e já entrou a fazer barulho. Perante isto, o Governo teve de encontrar alternativas. Negociou com o Chega, inseriu algumas propostas no pacote legislativo e fez o que tinha de ser feito para aprovar medidas urgentes. Isto chama-se governar. Claro que em política nem tudo é bonito, mas é melhor fazer do que continuar a prometer e falhar. Mas uma coisa é legislar. Outra, muito diferente, é atacar crianças. Isso não tem desculpa, nem lugar numa sociedade civilizada. E sim, o Presidente da República devia pronunciar-se. O silêncio é cúmplice. Não se deixem enganar por populistas, nem fantoches. Eles não têm soluções, só espalham ódio.

Bom fim de semana!

O meu nome é:

Luisa, Bailey, Abby, Jia, Jun, Liang, Chen, Ming, Xing, Yang, Yu, Tao, Xin, Wei, Fang, Huan, Guang, Sheng, Zhi, Xuan, Long, Zhen, Kang, Xun, Wei, Jing, Hong, Meiying, Xiaoli, Jinghua, Liling, Xiaoyun, Qingyu, Mingzhu, Yanmei, Lanxin, Xiaohan, Yuehua, Jingyi, Xiaolu, Meifen, Xinyi, Yanli, Ruyan, Xiaohan, Xiaodan, Xiaoxue, Qinglian, Yueying, Yanfang, Xiaoxiao, Meirong, Yueer, Lianhua, Aarav, Aditya, Arjun, Kabir,Rohan, Aarushi, Anika, Devi, Indira, Priya , Miguel, Ravi, Gael, Arthur, Heitor, Davi, Samuel, Noah, Gabriel e Bernardo, , Helena, Alice, Laura, Sophia, Isabella, Aurora, Manuela, Cecília e Maitê, António, Manuel, José, Francisco, David, Juan, Javier, José António, Maria Carmen, Ana Maria, Josefa, Maria Pilar, Isabel, Daniel, José Luís, Francisco Javier, Carlos , Je-

sus, Alejandro, Maria Dolores, Teresa, Ana, Cristina, Marta, Lucia, Jose Manuel, Rafael, Miguel Angel, Dolores, Antonia, Pablo, Pedro. Jade, Louise, Emma, Alice, Rose, Anna, Ambre, Romy, Mia, Lena, Lou, Iris, Julia, Agathe, Charlie, Alma, Inaya, Lina, Chloé e Alba, Gabriel, Léo, Raphaël, Maël, Louis, Noah, Jules, Arthur, Adam , Lucas, Oliver, Harry, George, Noah, Arthur, Muhammad, Leo, Oscar, Jack, Charlie, James, William, Thomas, Ethan, Jacob, Alfie, Samuel, Dylan, Lucas , Aidan, Olivia, Amelia, Isla, Lily, Emily, Ava, Mia, Sophia, Isabella, Grace, Willow, Freya, Poppy, Florence, Ella, Chloe, Harper, Rosie, Elsie, Evelyn, Sophia, Emilia, Emma, Hannah, Mia, Lina, Ella, Lia, Mila, Leni, Noah, Matteo, Elias, Luca, Leon, Theo, Finn, Ben, Paul, Luis, Aleksandr, Ivan, Maksim, Artem, Lev, Dmitry, Mikhail, Nikolai, Sergey, Vladimir, Andrei, Igor, Pavel, Viktor, Leonid, Boris, Yuri, Stanislav, Oleg, Roman, Arseny, Maria, Anna, Sofia, Viktoria, Varvara, Polina, Anastasia, Ekaterina, Natalia, Svetlana, Irina, Olga, Tatiana, Nina,

Vera, Daria, Ksenia, Elena, Alina, Ludmila, Galina, Oksana, Muhammad, Youssef, Hassan, Khalid, Samir, Faruk, Ebraim , Zyan, William , Alice, Noah, Lucas, Liam, Oliver, Oscar, Elsa, Vera, Alma, Selma, Astrid, Leonardo, Francesco, Alessandro, Lorenzo, Mattia, Tommaso, Gabriele, Andrea, Riccardo, Edoardo, Marco, Luca, Antonio, Giuseppe, Giovanni, Matteo, Sofia, Giulia, Aurora , Alice, Luka, David, Jakov, Ivan, Roko, Petar, Niko, Mateo, Matej, Fran, Josip, Noa, Mihael, Borna, Toma, Filip, Leon, Karlo, Marko, Lovro, Jökull, Aron, Viktor, Alexander, Emil, Emilía, Sara, Sóley, Embla, Emma, Aoi, Sakura, Hina , Haruto, Ren, Minato, Seo-jun, Do-hyun, Min-jun, Ji-hoon, Seung-hyun, Tae-hyun, Ji-woo e Min-ho, Ji-woo, Seo-yeon, Su-ji, Su-ah, Ha-eun, Hye-jin, So-min, Ji-min e Ye-ji. David, Lavi , Yosef , Rafael, Ariel, Uri, Ari, Moshe , Noam e Yehuda, Tamar, Maya, Avigail, Noa, Sarah, Ayala, Adele, Yael, Shira, Esther, Leonardo, Francesco, Alessandro, Lorenzo, Mattia, Tommaso, Gabriele, Andrea, Riccardo, Edoardo, So-

fia, Giulia, Aurora, Chiara, Isabella, Alice, Ginevra, Martina, Giorgia, Gaia, Julia, Emma, Olivia, Nora, Sophie, Mila, Noor, Yara, Sara, Zoë, Noah, Luca, Lucas. Muhammad, Omar, Ali, Abdullah, Youssef, Khalid, Hassan, Ahmad, Fahad, Saud, Noura, Fatima, Aisha, Sara, Haya, Reem, Jana, Layan, Lana, Alia, Noah, Oliver, Hudson, Charlotte, Isla, Amelia, Lily, Harper, Aria, Ella, Muhammad, Youssef, Ahmed, e Hassan, Maryam, Fatima, Aisha, Ayu, Cahaya, Dewi, Indah, Agus, Johan, Andri, Anto, Ayo, Chiamaka, Amara, Zuri , Akin, Akachi, Zachary e Vitor

PS – Em solidariedade com as crianças de quem, indevidamente, o nome foi divulgado na Assembleia da República. Não vale tudo, não pode valer tudo.

“O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo.”- Albert Einstein

Augusto Bandeira Opinião
Vítor M. Silva Opinião
Crédito: DR
Crédito: DR

Uma década de ausências

Chegar ao fim da vida não é o mesmo que chegar à morte

Helder Macedo

Completou-se esta semana uma década sobre o dia da tua partida.

Dito assim, uma década, é como se encolhêssemos o tempo e o reduzíssemos a um período bem mais pequeno, fundindo a passagem dos anos num só intervalo, em vez de os contarmos um a um pelos dedos de uma mão. Diz-se amiúde que o tempo passa muito depressa, e até o equipámos com um par de asas para o podermos comparar a um pássaro e dizer “o tempo voa”. O voo descrito como uma

década dá-nos sempre a ideia de uma só viagem, em vez de dez rotações anuais com termo de partida e de chegada. Mas foi desta última forma que o contei: um ano após outro, desenhando dez ciclos de ausências, desde que, numa madrugada quente como a de hoje e cansado da doença, o teu corpo desistiu de viver. Apenas o corpo, porque só ele deixou de responder às funções vitais, já que a vontade de viver se haveria de manter intacta até ao fim como permanentemente defendias. E eu, sempre tão incrédula em relação a tantas manifestações que nos rodeiam, e para as quais não encontrava explicações, acabei por acreditar que afinal sempre há vida para além da morte. E que essa vida continua a ser vivida, numa outra dimensão, sempre que a memória nos convoca para a necessidade da partilha de cumplicidades que fizeram e fazem parte de uma participada vida a dois.

Acontece todos os dias, a qualquer hora do dia ou da noite e em qualquer lugar. Não só quando tropeçamos nas mais variadas imagens que saltam dos álbuns de fotografias, a que de vez em quando se regressa para recordar momentos vividos a sós, em família ou entre amigos; nos maços de cartas e postais trocados muito antes de existir o correio eletrónico, onde ficaram amarradas com um cordel as notícias dadas durante as separações forçadas e impostas pelas carreiras profissionais; nos presentes trocados a assinalar datas especiais ou, simplesmente, pequenos objetos simbólicos que, como as folhas do herbário metidas entre páginas de livros, também permaneceram entalados em lugares esquecidos, a que só se regressa em alturas de limpezas ou mudanças profundas; nos tiques inconscientes que, num ato mimético, involuntariamente repetimos sem dar conta, até que alguém de repente nos refresca a memória e atira “olha, agora, fizeste-me mesmo lembrar o teu marido”; nos gestos insignificantes, tantas vezes criticados ou ridicularizados, mas agora repetidos como se a razão de embirrar com eles tivesse deixado de existir ou de fazer sen-

Mário André livro novo

tido; nas conversas que teimam em vir à baila, mesmo sem interlocutor, sempre que acontece alguma coisa digna de ser contada, contrariando os que apelidam de louco quem fala sozinho; entre essas novidades, a romperem o silêncio do vazio da entrada em casa, tanto se encontra a satisfação de ter visto muitos desejos já concretizados, como a esperança em tantos outros ainda por cumprir, bem como a urgência da atualidade que tanto nos pode surpreender como dececionar, dependendo sempre do ângulo em que nos colocamos.

Impulsionada pela cumplicidade destes diálogos, feitos também de umas quantas banalidades, vou voando na trajetória do tempo que deixa rastos indeléveis nos itinerários da finitude. Quando esse dia chegar, cavalgarei no dorso destes versos de Sophia de Mello Breyner - “Que a morte será simples como ir do interior da casa para a rua” – para ir ter contigo à oliveira do quintal onde estão depositadas as tuas cinzas.

Será simples e curta a viagem, somente uma passagem para o outro lado do caminho, como nos ensina Sto. Agostinho.

A morte de Dom João

Depois de «O caso do quarto fechado» e «Crime» de 2022, Mário André (n.1956) assina «A morte de Dom João», o terceiro título da série «Quaresma O Decifrador».

Otexto de Fernando Pessoa (18881935) foi redigido de 1910 a 1926 e adaptado por Mário André em 2024. (Editora Kustom Rats, apoio de Da-

niel Maia e Susana Resende, prefácio de Nuno Ribeiro). A figura do médico Abílio Quaresma (1865-1930), natural de Tancos e residente na Baixa de Lisboa, é elemento-chave para a decifração do crime que a Polícia não descobre: a morte violenta do sedutor que, em pleno namoro e a caminho do noivado, desviou e seduziu a namorada de Jorge Esteves. Além de outros trabalhos em Banda Desenhada, Mário André publicou em 2021 «A

Implosão» baseado no romance homónimo de Nuno Júdice.

Guerra Junqueiro, Gomes Leal, Eça de Queirós, Rui Chianca, Leitão de Barros e António Patrício são alguns dos autores que trataram o mito crido por Tirso de Molina antes de Fernando Pessoa e que Mário André de modo talentoso e hábil adaptou em boa hora.

Aida Batista Opinião

No regresso ao Parlamento o mesmo compromisso com as Comunidades

Quis o resultado das eleições legislativas realizadas em maio deste ano, que o Partido Social Democrata (PSD) recuperasse o Deputado pelo círculo da Europa que tinha sido perdido em 2019 e que, por isso mesmo, eu esteja de volta ao Parlamento nacional para representar os Portugueses residentes no estrangeiro.

Faço-o com enorme honra e sentido de responsabilidade, pois sei que o PSD, partido histórico nas Comunidades portuguesas, assumiu um conjunto de compromissos perante os nossos compatriotas, que terão de ser honrados para bem das nossas Comunidades.

De facto, o Programa Eleitoral da AD –Coligação PSD/CDS mostrou-se bastante ambicioso e comprometido com as Comunidades portuguesas em diversas áreas de impacto direto na vida dos nossos compatriotas residentes no estrangeiro.

Desde logo, no desafio de uniformizar os métodos de votação e testar, reunidas todas as condições de segurança, o voto eletrónico não presencial para os círculos da emigração. Queremos simplificar os procedimentos eleitorais para combater as elevadas taxas de abstenção no estrangeiro.

Depois na aposta na simplificação e modernização dos procedimentos de apoio

consular, adaptando os postos consulares e o modelo de agendamento de atos consulares, às necessidades das Comunidades portuguesas no mundo e aproveitando a as potencialidades do Consulado Virtual, da Chave Móvel Digital e das Permanências Consulares.

No âmbito da reforma dos serviços consulares é importante realçar a diversificação do sistema de agendamento dos atos consulares, para o reforço dos meios técnicos e humanos dos postos ainda carenciados, para a substituição dos equipamentos de leitura dos dados biométricos e ainda, para o aumento do número e da qualidade das Permanências consulares e valorizar as carreiras dos colaboradores da rede.

Não menos importante é o compromisso de adaptar a rede do Ensino de Português no Estrangeiro e de Escolas Portuguesas à realidade sociológica das nossas Comunidades e às novas exigências dos portugueses que vivem no exterior, criando cursos nos novos destinos da nossa emigração e continuando a apostar no crescimento da rede de escolas no exterior.

Neste âmbito queremos apostar na qualidade do ensino e na certificação das aprendizagens, no reajustamento dos horários, na valorização das carreiras dos professores, na colaboração com as escolas locais e na integração do ensino do Português nos programas dos sistemas educativos dos países de acolhimento.

O Governo da AD pretende também continuar a desenvolver a rede de Gabinetes de Apoio ao Emigrante (Gabinetes de Apoio ao Emigrante 2.0), fomentar a criação dos Conselhos da Diáspora junto dos municípios e uma maior articulação com os serviços

dependentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira ao mesmo tempo que pretende dar continuidade e melhorar o Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora e o Plano Nacional de Apoio ao Investidor da Diáspora, incentivando a rede de Câmaras de comércio e de empresários no exterior de forma a apoiar a divulgação e a simplificação do investimento em Portugal.

Sei que estes são objetivos ambiciosos que aumentam a responsabilidade do exercício deste novo mandato, mas que vão também ao encontro daquilo que considero ser a essência da política que é procurar resolver os verdadeiros problemas das pessoas e, neste caso concreto, dos portugueses que residem no estrangeiro.

Estarei, como sempre estive, ao lado dos eleitores do meu círculo eleitoral, levando a sua voz à Assembleia da República, na procura da defesa dos seus interesses e na concretização das suas legítimas aspirações. Portugal tem as suas gentes repartidas pelo Mundo e os que estão mais longe do nosso país não podem ficar esquecidos.

Aproveito nesta época estival para desejar a todos umas boas férias reconhecendo a importância, especialmente para os territórios de baixa densidade do interior de Portugal, da vinda de todos os nossos compatriotas no verão. São eles, em muitos casos, os motores do desenvolvimento das suas terras e da alegria que elas ganham nestes meses. Portugal é feito das suas gentes e dos seus costumes e ninguém melhor do que os nossos emigrantes para sentir isso mesmo!

Deputado (PSD) pelo círculo eleitoral da Europa

Descubra os melhores sabores da cozinha portuguesa nas nossas três localizações

Carlos Gonçalves Opinião

Comunidade Portuguesa celebrou Festa do Senhor da Pedra em Toronto

A comunidade portuguesa de Toronto reuniu-se nos dias 5 e 6 de julho de 2025 para celebrar mais uma Festa do Senhor da Pedra, realizada na Igreja de Santa Inês, no número 15 da Grace Street. O evento, profundamente enraizado na devoção ao Senhor da Pedra - uma imagem de Cristo muito venerada nos Açores - voltou a afirmar-se como um dos momentos religiosos e culturais mais importantes para os lusos na cidade de Toronto.

A festa começou no sábado, 5 de julho, com uma missa celebrada às 18h, que contou com grande participação de fiéis. Logo

depois, o arraial transformou o espaço da igreja num ponto de convívio animado, com música ao vivo, comidas típicas portuguesas, bar, bazar e atividades para crianças.

No domingo, 6 de julho, a programação teve como ponto alto a missa às 14h, seguida de uma procissão solene que percorreu as ruas próximas do templo religioso, mantendo viva uma tradição que une gerações. A procissão foi marcada por momentos de emoção e fé, com muitos devotos acompanhando a imagem do Senhor da Pedra em oração e cânticos religiosos. Mais do que palavras,ficam as imagens de fé e devoção.

O arraial de domingo continuou a festa com a mesma energia, oferecendo mais música ao vivo e sabores tradicionais portugueses. Entre as atrações musicais estiveram Banda Sagrado Coração de Jesus, Mario Marinho, Duas Vozes e um Coração, Tony Gouveia e Jason Davis, que animaram o público com repertórios variados, celebrando a herança cultural lusitana.

O bazar e o bar também foram pontos de encontro muito concorridos, oferecendo produtos tradicionais e angariando fundos para a igreja e para atividades comunitárias. As crianças tiveram à disposição diversas atividades recreativas, garantindo

Mais do que um evento religioso, a Festa do Senhor da Pedra reafirmou-se como uma oportunidade de reforço dos laços comunitários. Muitos participantes destacaram a importância de manter vivas as tradições portuguesas no Canadá, passando-as às novas gerações e partilhando-as com amigos e vizinhos de outras origens. Organizadores e fiéis consideraram o evento um grande sucesso, sublinhando o papel da Igreja de Santa Inês como centro espiritual e cultural da comunidade portuguesa em Toronto.

RMA/MS
Credito: Roberto Picanço

Direção da Casa da Madeira de Toronto está preocupada

Vandalismo no Madeira Park gera indignação e solidariedade

A Casa da Madeira Community Centre denunciou publicamente, através das redes sociais, uma série de atos de vandalismo ocorridos no Madeira Park, classificando-os como “ações intencionalmente orquestradas” para prejudicar as atividades da instituição e minar o trabalho da direção e de voluntários que todos os dias dão o seu melhor “com o rigor e no cumprimento da lei”.

Num comunicado divulgado nesta semana, a direção relatou, entre outros casos, que no dia 6 de julho um indivíduo terá removido deliberadamente placas de informação recentemente instaladas à entrada do parque. Segundo os responsáveis, apenas uma pessoa havia questionado a instalação das placas, tornando a autoria do ato “não difícil de identificar”.

A Casa da Madeira afirma ainda estar ciente de ameaças e de uma alegada campanha de retaliação conduzida por um grupo que quer “impedir o bom funcionamento” das atividades no Madeira Park e, consequentemente, pôr em risco o futuro do património cultural madeirense no Canadá.

A direção informa que está a instalar mecanismos em todo o parque para identificar os responsáveis e que promete agir no rigor da lei. “Muito em breve serão identificados e severamente punidos ao abrigo da lei geral e dos regulamentos internos e institucionais da Casa da Madeira”, garantiram os dirigentes.

O nosso jornal sabe também que a Casa da Madeira está ciente que os comportamentos hostis partem de pessoas conhecedoras dos procedimentos internos, reforçando o clima de divisão que se vive: “têm sido denúncias constantes”.

Indignação e apoio nas redes sociais

Os atos de vandalismo motivaram forte reação de apoio à instituição por parte da comunidade, incluindo nas redes sociais. Mensagens partilhadas demonstram indignação e apelos à união. “Isso é ridículo. Em lugar de trabalharem em conjunto estão a destruir o património. Isso não adianta nada. Primeiro devia estar o amor pela Casa da Madeira em lugar de ser o ódio contra a nova direção.”

Outra mensagem defendeu medidas concretas de segurança: “É triste. Quem não ajuda também não deve estragar. A inveja mata os invejosos. Continuem com a força de Deus e de Nossa Senhora do Monte. Ponham câmaras para apanhar esses bandidos que só vieram fazer maldades. Força, a vida continua sempre em frente!”

Houve também quem sublinhasse a necessidade de denunciar os responsáveis às autoridades: “Isso só tem uma solução: entregar às autoridades locais e policiais, denunciando os possíveis infratores. Uma instituição como a Casa da Madeira em Toronto merece respeito e, acima de tudo, a preservação do seu património. As causas, os prejuízos, a malvadez e os gastos mal executados devem ser denunciados à Justiça. A bem da honra e da salvaguarda da própria instituição! Um por todos, todos pela Instituição!”

Outra mensagem destacou a tristeza e o desapontamento de quem conhece de perto o valor do espaço: “Lamento muito o que está a acontecer. É realmente triste ver que há pessoas que destroem o trabalho de voluntários, especialmente numa casa

tão cheia de amor e história como é a Casa da Madeira e o Madeira Park, que conheço desde que cheguei ao Canadá em 1970. Um trabalho sério e dedicado está a ser feito pela vossa Direção, e é lamentável que alguém esteja a atacar esse esforço. A justiça deve ser feita o quanto antes.”

Preocupação com o futuro

A direção alerta que estas ações de denúncias anónimas a torto e a direito, vandalismo e sabotagem podem colocar em causa a continuidade das atividades tradicionais da Casa da Madeira no parquedesde festas populares a eventos culturais e religiosos que servem para preservar e divulgar a cultura madeirense junto das novas gerações no Canadá. “Perderá também toda a comunidade que usufrui desse belo espaço”, advertem.

Em tom de apelo, a direção agradeceu o apoio das “gentes de boa fé” e garantiu que continuará a lutar pelo bem-estar e pelo futuro da Casa da Madeira e do Madeira Park.

RMA/MS

Avanços na construção do Magellan Centre marcam mês de junho

A mais recente edição da newsletter mensal da Magellan Community Charities traz notícias animadoras para a comunidade luso-canadiana: a construção do Magellan Centre continua a bom ritmo, dentro dos prazos e do orçamento, e os eventos de angariação de fundos realizados no início de junho foram um verdadeiro sucesso.

A Fundação Magellan expressou o seu “profundo agradecimento” a todos os que contribuíram para o fim de semana de celebrações do Dia de Portugal, de 6 a 8 de junho, que permitiu arrecadar cerca de $25.000. Entre os destaques, a doação de $10.000 por parte de Manny Andrade e a sua equipa da Royal LePage, as contribuições da ACAPO (incluindo $2.000 adicionais), bem como os muitos voluntários

que tornaram o evento possível. Foi também realçado o apoio de várias empresas e membros da comunidade, como o desafio de doação equivalente lançado pela Cardinal Funeral Homes, no valor de $25.000, a generosidade de Danny Gama, Gil Nicolau e Augusto Bandeira, que construíram o carro alegórico da Magellan, e ainda a doação de bilhetes para um jogo do TFC por John da Costa, atribuídos por sorteio a Michael Sousa.

No plano da construção, os responsáveis anunciaram que:

• A betonagem do piso térreo está praticamente concluída;

• A laje do segundo andar já começou a ser despejada, com cinco secções previstas no total;

• Estão a decorrer os trabalhos de instalação elétrica, mecânica e de ventilação;

• As ligações aos serviços públicos estão em progresso;

• Após a conclusão do segundo andar, seguir-se-á a construção dos elementos verticais e a preparação para a laje do terceiro piso.

A Magellan anunciou também novidades ao nível da sua direção: George Furtado e Gary Loder são os novos membros do Conselho de Administração, trazendo consigo uma vasta experiência nas áreas da saúde e dos cuidados continuados. Ao mesmo tempo, despedem-se do board Jason Pereira, Ofelia Isabel e Sérgio Ruivo, este último permanecendo como tesoureiro por mais algum tempo.

A General Manager da Magellan, Natalie Santos, agradeceu o envolvimento da comunidade e deixou um convite para manter o apoio. Destacou ainda que estão quase prontos para anunciar os detalhes da Gala de outono, que se realizará no dia 22 de novembro de 2025. “Estamos mais perto de tornar o Magellan Centre uma realidade para os nossos seniores de língua portuguesa”, lê-se na mensagem de encerramento. O apelo final é claro: as doações continuam a ser bem-vindas e podem ser feitas em dinheiro, cheque, online ou por doações de títulos.

Para mais informações, os interessados são convidados a contactar a Magellan Community Charities através do site ou telefone.

Credito: DR

Marília dos Santos distinguida com prémio “Inovação em Ação”

A organização de solidariedade WomanACT, que reúne indivíduos e entidades comprometidos com o combate à violência contra as mulheres através da mudança estrutural, anunciou a atribuição do prémio Innovation in Action 2025 à conselheira de longa data do xx Centre e coordenadora dos programas para seniores, Marília dos Santos.

Num comunicado oficial, a WomanACT destacou o papel fundamental de Marília ao longo de mais de vinte anos no setor da violência baseada no género (GBV). “Marília tem sido uma força tranquila, mas poderosa, guiada por uma profunda sabedoria cultural, compaixão inabalável e um compromisso firme com a mudança sustentada na comunidade. Desde a sua intervenção como facilitadora no programa Men in Transition até à criação de um dos centros para seniores mais impactantes da cidade, o legado de Marília é marcado pela criatividade ousada e por práticas centradas nos sobreviventes.”

O comunicado sublinha ainda que, “através de aconselhamento sensível ao trauma, programação culturalmente relevante ou projetos teatrais que deram voz a histórias ocultas de abuso entre seniores, Marília esteve sempre presente onde era mais precisa, oferecendo ligação, segurança e esperança.” Agora que se prepara para a reforma, prevista para setembro, Marília deixa um modelo de inovação assente na dignidade, no apoio mútuo e no sentimento de pertença. “Uma verdadeira defensora da equidade e da resiliência, o impacto de Marília será sentido por gerações futuras.”

Também Paula De Jesus, co-diretora executiva do Abrigo Centre para Programas e Operações, destacou o merecimento da distinção. “Este é um reconhecimento extraordinário e muito merecido. Marília fortaleceu os nossos serviços e a nossa comunidade. Nunca perdeu de vista o ser humano: conectou-se com a mulher sentada em silêncio, com o homem que questionava as suas crenças, com o sénior à procura

“Uma verdadeira defensora da equidade e da resiliência, o impacto de Marília será sentido por gerações futuras.”

Woman ACT

de segurança e compreensão. Sempre presente, apoiou, defendeu, reforçou e ajudou a construir uma comunidade mais unida. O seu legado será duradouro.”

Marília dos Santos será homenageada no evento Soul of a Warrior Awards Gala, promovido pela WomanACT, que teve lugar na no dia 10 de julho de 2025, no 6.º andar da CIBC Square, 81 Bay Street, em Toronto, entre as 18h00 e as 23h00.

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I Fórum Global do Espírito Santo com oradores de Portugal, Brasil, EUA e Canadá

A Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, através da Direcção Regional das Comunidades, promove o I Fórum Global do Espírito Santo, na próxima semana, em Ponta Delgada, com oradores de Portugal, Brasil, Estados Unidos da América e Canadá.

OFórum Global do Espírito Santo, que decorre em Julho, Agosto e Setembro, propõe-se acompanhar as três maiores festas representativas desta manifestação religiosa nos Açores, na América do Norte e na América do Sul, respectivamente, as Grande Festas do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, as Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra (EUA), e a Grande Festa do Ciclo do Divino de Santa Catarina (Brasil).

Esta iniciativa pretende reforçar e valorizar aquela que é considerada a marca identitária comum a todos aos açorianos, nas suas dimensões religiosa, cultural, social e económica, reconhecendo e enaltecendo as diferenças e as semelhanças das suas múltiplas manifestações transatlânticas.

Para o efeito, o Fórum Global do Espírito Santo reúne um painel de personalidades que abordarão as componentes científica e organizativa das festas do Espírito Santo nos Açores e na Diáspora, centrando as suas comunicações nas especificidades e características das respectivas celebrações nos Açores, Brasil, Canadá e Estados Unidos da América.

A primeira das três partes do evento será realizada nos dias 10 e 11 de Julho, no auditório da Secretaria Regional do Turismo,

Mobilidade e Infra-estruturas, em Ponta Delgada, com entrada livre para o público em geral.

A sessão de abertura, agendada para as 14h00 do dia 10 de Julho, conta com as presenças do Director Regional das Comunidades, José Andrade, e dos presidentes das Câmaras Municipais de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, e de Alenquer, Pedro Folgado.

Seguem-se as comunicações da primeira sessão do Fórum a cargo de Pedro Furtado, coordenador das Grandes Festas do Espírito Santo de Ponta Delgada, Márcia Sousa da Ponte, presidente das Grandes Festas do Espírito Santo da Nova Inglaterra, e Roseli Pereira, coordenadora do Ciclo do Divino de Santa Catarina.

No segundo dia, 11 de Julho, também das 14h00 às 17 horas, João Leal, Professor da Universidade de Lisboa, falará sobre as festas do Espírito Santo em Portugal e nas Américas; Lélia Nunes, directora de Património Cultural da Fundação Catarinense de Cultura, dedica a sua comunicação a estas festividades no Brasil; António Goulart, investigador da cultura açoriana no Estado da Califórnia, abordará este culto popular nos Estados Unidos da América; e Ilda Januário, Professora da Universidade de Toronto, incidirá a sua apresentação nas celebrações religiosas das comunidades açoriana do Canadá.

Para além do público presente, as sessões terão transmissão em directo na página “Comunidades Açores” nas redes sociais Facebook e Instagram e no canal do Governo dos Açores no Youtube. DA/MS

AUTONOMIAS

Faleceu o poeta

e escritor Álamo

de Oliveira

Faleceu sábado, dia 5 de julho, o poeta e escritor Álamo de Oliveira. Natural da freguesia do Raminho, concelho de Angra do Heroísmo, é tido como uma das figuras de vulto da cultura açoriana e portuguesa. Álamo de Oliveira tinha 80 anos de idade, e uma extensa obra, com mais de trinta livros publicados e traduzidos em mais de cinco línguas, que vão desde a poesia, ao romance, passando pelo teatro.

Destacam-se os romances Até Hoje (Memórias de Cão), premiado com o Maré Viva em 1985, e A Solidão da Casa do Regalo, vencedor do prémio Almeida Garrett em 1999. A sua obra Já Não Gosto de Chocolates foi traduzida para várias línguas e publicada nos Estados Unidos e no Japão.

Em 2002, foi o primeiro português convidado como "escritor do semestre" na Universidade da Califórnia em Berkeley, onde ensinou a sua própria obra no programa de Estudos Portugueses.

Foi também uma das figuras mais influentes do teatro açoriano, tendo sido fundador e dinamizador do grupo Alpendre, sediado em Angra do Heroísmo, onde encenou várias peças de sua autoria e promoveu novos autores locais.

A sua poesia foi traduzida para diversas línguas, incluindo inglês, francês, espanhol e croata, o que reforça o alcance internacional do seu legado literário.

A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, autarquia que criou um prémio literário com o seu nome, já expressou o seu pesar pelo desaparecimento de Álamo de Oliveira.

"A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo manifesta, com profundo pesar, o falecimento de Álamo Oliveira, distinto poeta, escritor e figura maior da cultura angrense e açoriana. Vulto incontornável da literatura, Álamo Oliveira deixa um legado de inestimável valor artístico e humano, que marcou gerações e enriqueceu de forma singular a identidade cultural de Angra do Heroísmo. À família enlutada, amigos e admiradores da sua obra, a autarquia endereça as mais sentidas condolências, prestando homenagem à memória de um homem cuja palavra continuará viva na alma desta terra", lê-se na página oficial da autarquia terceirense na rede social Facebook.

Também o Presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, em nota oficial, expressou profundo pesar pela notícia, considerando que a partida de Álamo Oliveira deixou a cultura açoriana e portuguesa mais pobres.

“A notícia da partida de Álamo Oliveira deixou-nos mais pobres. Partiu um homem que foi, ao longo da vida, uma das vozes mais autênticas da alma açoriana. Um criador inquieto, generoso e profundamente ligado às raízes das nossas ilhas, às suas gentes, às suas dores, às suas alegrias, às suas memórias.”, afirma a nota.

Prosseguiu: “em nome do Governo dos Açores e em meu nome pessoal, endereço à sua família, aos amigos, e a todos os que com ele caminharam, o nosso mais sentido pesar. Álamo Oliveira parte, mas deixa-nos o mais precioso dos testemunhos, a palavra que fica, a memória que ilumina, a Açorianidade que resiste”. AO/MS

Ocorrências nas praias da Madeira aumentam 60% no primeiro mês da época balnear

A equipa de nadadores salvadores profissionais do SANAS Madeira registou 125 ocorrências em junho, o primeiro mês da época balnear de 2025, o que representa um aumento de 60% face ao mesmo período do ano passado. Os dados referem-se à vigilância em 12 praias e 14 postos de praia, assegurada diariamente por 26 nadadores salvadores, de um total de 42 operacionais. De acordo com nota de imprensa, as ocorrências mais frequentes dizem respeito a feridas ligeiras, com 78 registos (62%). O mar foi o principal local de incidentes, concentrando 45% das situações (57 ocorrências). A faixa etária entre os 18 e os 30 anos foi a mais atingida, com 48 vítimas, o que corresponde a 38% do total.

O comandante Angelo Abreu atribui este aumento a uma conjugação de fatores, afirmando que “com um maior contingen-

te e com responsabilidade de vigilância em mais praias, constatou-se um aumento substancial do número de ocorrências quando em comparação com o mesmo período do ano passado”. “A procura pelo nosso mar, a qualidade da nossa água e os excelentes acessos facilitam ao usufruto do meio aquático”, referiu ainda em comunicado de imprensa.

Entre as ocorrências registadas em junho, destaca-se um caso de pré-afogamento sem perda de consciência e seis casos de queimadura por água-viva. O comandante realça ainda “as múltiplas feridas ligeiras e uma maior incidência na necessidade de assistência à faixa etária dos jovens adultos”.

Sobre as feridas ligeiras, explicou que “devem-se, maioritariamente, a banhistas que são apanhados desprevenidos no momento de saída da água, aos mais jovens com as suas brincadeiras no solário e nos acessos à água e ainda àqueles que, apesar dos avisos,

efetuam ingressões por zonas identificadas como não seguras e que acabam por sofrer consequências físicas desses atos”. Com a chegada dos meses de maior afluência às praias, Angelo Abreu alertou para a importância da prevenção. “Foi solicitado uma ainda maior atenção à prevenção efetuada pelos Nadadores Salvadores para que se possa, antes de mais, garantir a inexistência de vítimas mortais e assegurar que se consegue controlar o número de ocorrências em meses de elevada presença de banhistas nas praias”, lê-se ainda nas suas declarações

Por fim, reforça o apelo à segurança, aconselhando os banhistas a “aproveitem as excelentes condições que a Região Autónoma da Madeira tem no que concerne ao seu mar, sempre em locais vigiados e seguindo os conselhos dos nadadores salvadores”.

Credito: DR

Cabo-verdianos em Toronto celebram com orgulho os 50 anos de independência

comunidade cabo-verdiana residente em Toronto reuniu-se no passado sábado, 5 de Julho, no James Gardens Park, para assinalar com grande emoção e orgulho os 50 anos da independência de Cabo Verde.

Oevento, profundamente marcado por um espírito de união e patriotismo, juntou cabo-verdianos de várias gerações e provenientes de diferentes cidades da província de Ontário. Foi um dia de festa, mas também de memória e reafirmação da identidade cultural. O ponto alto da celebração foi um piquenique tradicional, onde não faltaram os sabores típicos das ilhas, como a cachupa e os pastéis, ao som da música tradicional cabo-verdiana. Entre danças, risos, abraços e reencontros, o ambiente refletia a força da comunidade e o amor pelas suas raízes. Desde os mais novos até aos mais velhos, todos participaram com entusiasmo num momento de verdadeira comunhão e celebração da nação cabo-verdiana. “É uma

Afrofest 2025

grande emoção ver a nossa comunidade unida para celebrar meio século de independência. É lindo ver que, mesmo longe da nossa terra, continuamos ligados. Cabo Verde vive em nós! Onde quer que estejamos, temos de mostrar as nossas raízes. Sempre que houver uma ocasião, temos de celebrar. Viva Cabo Verde, que continue a progredir cada vez mais!”, declarou com emoção Lili Lobo, uma das organizadoras do encontro. Maria Neves, também envolvida na organização, reforçou o sentimento de pertença que une a diáspora: “somos um país pequeno em território, mas com um povo de coração enorme, cheio de força e união. Parabéns a todos os cabo-verdianos espalhados pelo mundo! Com muito orgulho, celebramos esta conquista aqui no Canadá.”

A celebração foi igualmente um momento de partilha de histórias e vivências. Julio Fortes destacou a importância da união: “Celebrar os 50 anos da independência de Cabo Verde no Canadá é especial. É bom estarmos juntos, recordar o passado e rever

amigos.” Para Beto D’Gia, que viveu parte da sua juventude sob o domínio colonial, a data tem um peso simbólico profundo: “O 5 de Julho representa liberdade e transformação. Vivi 14 anos sob o colonialismo português, e a independência foi um marco essencial na vida do nosso povo.”

Também os mais jovens marcaram presença com orgulho e consciência. Nathan da Rosa, jovem cabo-verdiano residente em Ottawa, viajou com a família até Toronto para se juntar à festa. “Ser cabo-verdiano é ser forte e independente. É importante preservar a nossa cultura e identidade, especialmente sabendo que a nossa independência chegou mais tarde do que a de outros países africanos”, afirmou.

O encontro de sábado integrou-se num programa mais vasto de comemorações, que inclui concertos, eventos culturais e atividades comunitárias, promovendo a cultura e o espírito das ilhas no seio da diáspora. No Canadá, residem aproximadamente 4.300 cabo-verdianos, segundo dados do Joshua Project, refletindo uma presença discreta, mas resiliente e culturalmente vibrante.

Cinquenta anos após a independência de Cabo Verde, a diáspora continua a celebrar essa conquista histórica com orgulho, dignidade e um profundo sentido de pertença. Entre bandeiras que ondulam ao vento, os sons nostálgicos da morna e os ritmos contagiantes do funaná, acompanhados de pratos tradicionais e sorrisos partilhados, a comunidade cabo-verdiana em Toronto deu um testemunho vivo de identidade e união.

Cabo Verde vive e continuará a viver no coração de cada cabo-verdiano, onde quer que esteja no mundo.

A independência de Cabo Verde foi proclamada a 5 de Julho de 1975, numa cerimónia histórica realizada no Estádio da Várzea, na cidade da Praia, pondo fim a séculos de domínio colonial português.

Viva Cabo Verde! Viva a Independência!

FP/MS

Cortes nos colégios do Ontário conduzem à perda de quase 10 000 postos de trabalho

Cerca de 10.000 professores e funcionários de colégios foram despedidos ou deverão perder os seus empregos, no meio de centenas de cancelamentos e suspensões de programas desde o ano passado, afirmou o Sindicato dos Empregados dos Serviços Públicos do Ontário, alertando para graves problemas no sector.

O sindicato, que representa cerca de 55.000 professores universitários e pessoal de apoio, afirmou que os cortes correspondem a “um dos maiores despedimentos em massa da história do Ontário”, numa altura em que os estabelecimentos de ensino superior se debatem com uma crise de financiamento. “Isto é maior do que a liquidação da Hudson's Bay, que despediu 8.000 empregados em todo o Canadá”, afirmou, JP Hornick, no campus do Story Arts Centre do Centennial College, em Toronto, que deverá encerrar ainda este ano.

Um contrato arbitrado entre o sindicato e o College Employer Council, publicado na semana passada, refere que o limite imposto pelo governo federal aos estudantes internacionais conduziu a um declínio dramático das inscrições e das receitas provenientes das propinas, bem como ao cancelamento ou suspensão de mais de 600 programas universitários. O documento mostra que 23 dos 24 colégios de Ontário registaram uma diminuição de 48% nas inscrições de estudantes internacionais e afirma que 19 faculdades comunicaram reduções de pessoal atuais e planeadas, totalizando mais de 8.000 funcionários a partir de junho, observando que os dados estavam incompletos, uma vez que algumas faculdades não tinham comunicado os seus despedimentos.

CBC/MS

Um símbolo vivo da africanidade no Canadá

Toronto celebrou o Afrofest 2025 com três dias intensos de música, cultura e orgulho africano. O festival decorreu entre 4 e 6 de julho no Woodbine Park, transformando este espaço num verdadeiro palco de África. Organizado pela associação comunitária Music Africa, o evento, gratuito e aberto ao público, assinalou 37 anos de promoção da música africana no Canadá. Milhares de pessoas marcaram presença para celebrar as diversas expressões culturais do continente, numa programação vibrante que incluiu concertos, danças, gastronomia, moda e artesanato.

Durante os três dias, os ritmos do afrobeat, amapiano, makossa, reggae, rumba e outros estilos ecoaram em dois palcos distintos o Main Stage e o Baobab Stage onde atuaram artistas de diferentes origens africanas e afro-caribenhas. Paralelamente, o Afrofest Marketplace destacou-se como um ponto de encontro entre cultura e empreendedorismo, reunindo mais de 100 bancas que ofereceram desde roupas e acessórios tradicionais a pratos típicos e obras de arte africana. As famílias também tiveram um espaço dedicado no festival. A Children’s Creative Village proporcionou atividades para os mais novos, como pintura facial, oficinas criativas e narração de histórias, promovendo desde cedo o contacto com a cultura

africana. Para muitos participantes, o Afrofest foi mais do que um evento cultural: foi uma afirmação da identidade africana e uma celebração da união entre comunidades. Rosadina Domingos, presente na abertura de sexta-feira com a filha, partilhou: “Adoro o Afrofest é o melhor festival do ano! Começou ontem, continua hoje e ainda há mais amanhã. Estou cá para aproveitar ao máximo os três dias. Vamos celebrar África juntos, um só povo, um só coração!” Já Silva Bengui afirmou: “Para mim, o Afrofest representa a união dos povos africanos e também daqueles que se identificam com esta cultura. É um espaço de reencontro, partilha e convivência entre irmãos africanos, caribenhos e todos os que celebram esta herança. Mais do que um festival, é uma celebração da nossa identidade e união.”

Para Carla Neto, o Afrofest é uma forma de celebrar a identidade africana através da música, da comida, da moda e do convívio. “É uma oportunidade para apoiar os negócios locais, artistas e empreendedores da comunidade. Estamos aqui a celebrar a nossa africanidade e todos deviam fazer parte disto. Quem sabe, no próximo ano, Angola estará ainda mais representada!” O festival deu também destaque ao empreendedorismo da diáspora africana. Lucas Tonta, um dos responsáveis pela Solange Kitchen, dedicada à cozinha tradicional africana, destacou a importância

da presença no evento: “Para nós, é quase uma obrigação estar aqui. Vimos tantos países representados que não podíamos ficar de fora. O nosso primeiro ano foi em 2024 e foi uma experiência incrível. Gostámos tanto que voltámos este ano com ainda mais entusiasmo!”

Julz, estilista reconhecido pela sua moda que representa África, afirmou: “Aqui vive-se a cultura africana através da comida, moda, música e reencontros. O Afrofest é o momento mais esperado do ano para muitos. Já vamos no 37.º ano e o festival continua a crescer! À comunidade do Gana no Canadá: organizem-se e venham celebrar connosco. Este é o vosso festival.”

Fundada em 1990, a Music Africa é uma das organizações mais antigas dedicadas à

valorização da música africana no Canadá. Em 2008, foi distinguida com o prémio Heritage Award pela publicação internacional Planet Africa. Este ano, o Afrofest contou com o apoio de instituições como o Património Canadá, o Toronto Arts Council, o Ontario Arts Council e o Canada Council for the Arts, o que reforça a sua importância cultural e comunitária.

Com as suas cores vibrantes, sons contagiantes e a força da comunidade, o Afrofest 2025 reafirmou-se como um símbolo vivo da africanidade no Canadá. Mais do que um festival, este é um espaço de união, orgulho e celebração das identidades africanas, provando, uma vez mais, que o espírito de África continua vivo no coração da diáspora. FP/MS

Canadá procura um pacto com os países do Sudeste Asiático para

diversificar o comércio

O Canadá está a tentar concluir um acordo de comércio livre com os países do Sudeste Asiático como parte de um esforço de expansão para novos mercados, afirmou a sua principal diplomata, em resposta às pesadas tarifas impostas pelos Estados Unidos, o seu vizinho e maior parceiro comercial.

AMinistra dos Negócios Estrangeiros, Anita Anand, afirmou que o Canadá tenciona prosseguir as relações comerciais multilaterais com a Associação das Nações do Sudeste Asiático, composta por 10 membros. O Canadá acredita que a economia global será impulsionada pela região do Indo-Pacífico nos próximos anos, acrescentou. "O trabalho está a ser feito com rapidez para finalizar o texto do acordo de comércio livre", disse Anand à Reuters numa entrevista, após a sua reunião com os homólogos do bloco da ASEAN na capital da Malásia. "É complexo, mas estamos ansiosos para que seja concluído o mais rapidamente possível", afirmou, sem fornecer mais pormenores.

Anand afirmou que o acordo de comércio livre ASEAN-Canadá é uma das formas de o Canadá diversificar as suas relações comerciais para além do Grupo dos Sete. Além do

comércio, o Canadá também trabalhará com a ASEAN em energia, segurança alimentar, economia digital e inteligência artificial, acrescentou.

As empresas canadianas estão a impulsionar o comércio com outros aliados que não os Estados Unidos e com mercados mais pequenos, à medida que tentam minimizar os danos económicos das tarifas do Presidente Donald Trump, segundo dados do governo.

O Canadá, o principal fornecedor de aço e alumínio aos Estados Unidos, enfrenta as tarifas impostas por Trump sobre ambos os metais e sobre as exportações de automóveis. O governo espera chegar a um acordo comercial com Washington até 21 de julho e pode impor contra-direitos aos Estados Unidos se não houver acordo.

Anand não quis comentar o andamento das negociações, mas disse que o Canadá espera um acordo construtivo com os Estados Unidos. “Os nossos negociadores comerciais... estão empenhados nas complexas negociações comerciais para garantir que os interesses do Canadá sejam defendidos da melhor forma possível”, afirmou. CA/MS

Republicanos dos EUA pedem ao Canadá que reduza o fumo dos incêndios florestais

Seis legisladores republicanos enviaram uma carta à embaixadora do Canadá, apelando à tomada de medidas em relação aos incêndios florestais que estão a provocar a passagem de fumo através da fronteira internacional para os seus estados.

Numa carta enviada à embaixadora nos Estados Unidos, Kirsten Hillman, os representantes Tom Tiffany, Brad Finstad, Tom Emmer, Michelle Fischbach, Glenn Grothman e Pete Stauber, do Wisconsin e do Minnesota, afirmaram que os seus eleitores estão a lidar com o fumo sufocante dos incêndios florestais canadianos. “Ao entrarmos no auge da época de incêndios, gostaríamos de saber como é que o seu governo planeia atenuar os incêndios florestais e o fumo que se dirige para o sul”, diz a carta. Os legisladores afirmam que os sucessivos anos de incêndios florestais no Canadá prejudicaram a qualidade do ar nos seus estados e roubaram aos americanos a possibilidade de desfrutar do verão. Apontaram a gestão florestal e o fogo posto como possíveis fatores por detrás dos incêndios. Não mencionaram as alterações climáticas. Os legisladores pediram a Hillman que transmitisse as suas preocupações a Otava, em especial aos Recursos Naturais do Canadá e ao Serviço Florestal Canadiano.

A Embaixada do Canadá em Washington confirmou ter recebido a carta e afirmou que esta será partilhada com as agências competentes. A porta-voz Tarryn Elliott disse num e-mail que “o Canadá leva muito a sério a prevenção, a resposta e a mitigação dos incêndios florestais”.

Os Recursos Naturais do Canadá e o gabinete da Ministra da Gestão de Emergências, Eleanor Olszewski, ainda não responderam aos pedidos de comentário.

No mês passado, as autoridades canadianas alertaram para o facto de a época de in-

cêndios florestais deste ano poder vir a ser a segunda pior de que há registo. Embora os incêndios tenham provocado uma destruição generalizada e desencadeado evacuações em várias províncias nesta época, a ameaça parece ter-se atenuado um pouco recentemente.

Veronica Bistodeau, funcionária da cidade de Big Falls, no norte do Minnesota, disse que a qualidade do ar no parque de campismo e no campo de cavalos de Big Falls não tem sido muito má este verão. “Este ano, provavelmente tem sido melhor do que nos últimos anos”, disse Bistodeau. O parque de campismo perto das cascatas do rio Bigfork, em Big Falls, foi atingido pelo fumo dos incêndios florestais canadianos em anos anteriores. Bistodeau disse que já viu pessoas a usarem máscaras devido ao fumo, mas não tem conhecimento de que alguém tenha cancelado uma reserva de campismo por esse motivo.

Ottawa alertou para o facto de o clima do Canadá continuar a aquecer mais rapidamente do que a média global e de as condições meteorológicas extremas se tornarem mais frequentes e severas, contribuindo para uma seca e incêndios florestais mais generalizados.

CTV/MS

CANADÁ

Quebeque

Quatro homens armados preparavam-se para criar uma "milícia antigovernamental"

Quatro homens, entre os 24 e os 25 anos, planeavam formar "uma milícia antigovernamental" para realizar um golpe de Estado no Quebec. O objetivo do grupo era tomar pela força as terras do Quebec, no leste do país, e governar. Antes de o conseguirem, foram presos pelas autoridades canadianas.

Um dos arguidos está a ser julgado pela posse de armas de fogo, engenhos proibidos e posse de artigos controlados, e os restantes pelo movimento terrorista organizado.

Entre os detidos estão “membros ativos das Forças Armadas canadianas, que alegadamente estavam envolvidos em atividades com o objetivo de tomar terras à força na área da Cidade de Quebeque”, informou a Real Polícia Montada do Canadá (RCMP, na sigla em inglês), em comunicado.

De acordo com as autoridades, os suspeitos participaram em treinos militares, entre os quais exercícios de tiro, emboscada, sobrevivência e navegação. “Também realizaram uma operação de reconhecimento. Estas atividades envolveram alegadamente o uso de várias armas de fogo, algumas das quais eram proibidas, bem como carregadores de alta capacidade e equipamento tático”, acrescentaram.

Esta não é a primeira vez que são encontrados grupos organizados com munições e intenções violentas. Em janeiro de 2024, uma busca resultou na apreensão de “16 engenhos explosivos, 83 armas de fogo e acessórios, aproximadamente 11 mil cartuchos de munições de vários calibres, quase 130 carregadores, quatro pares de óculos de visão noturna e equipamento militar”, segundo o comunicado.

Sapo/MS

Canadá vai adotar política dos EUA sobre remoção de calçado em aeroportos

O governo canadiano afirma que vai seguir o exemplo das autoridades norte-americanas e abandonar uma regra que exige que alguns passageiros retirem os sapatos durante o controlo de segurança.

Num relatório publicado, a Canadian Press diz que a Transport Canada emitiu uma declaração dizendo que “irá trabalhar com a Transportation Security Administration para garantir que os requisitos estão alinhados”.

Conforme noticiado pelo Open Jaw, a Secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, anunciou a 08 de julho que os passageiros nos aeroportos dos EUA já não precisam de tirar os sapatos porque as autoridades encontraram outras formas de manter os viajantes seguros.

Segundo a Canadian Press, o Canadá não exige que os passageiros em voos domésticos ou para destinos fora dos EUA tirem os sapatos para serem examinados, a menos que um agente de segurança decida que é necessário. No entanto, os passageiros com destino aos Estados Unidos tiveram de descalçar os sapatos em conformidade com a regulamentação americana. Esta situação vai agora mudar. “Os passageiros que voam para os Estados Unidos através

das secções de pré-desalfandegamento dos aeroportos canadianos têm sido obrigados a descalçar-se”.

A TSA introduziu a regra de não usar sapatos cerca de cinco anos depois de Richard Reid, que se tornou famoso como o “sapato-bomba”, ter tentado acionar explosivos escondidos nos seus sapatos num voo de Paris para Miami em 2001.

OJ/MS

FEVEREIRO 2025

Em 22 de dezembro de 2024, o Magellan Community recebeu o primeiro subsídio de 10,3 milhões de dólares do Ministério dos Cuidados de Longa Duração de Ontario.

A construção começou oficialmente no início de dezembro de 2024 com o Keller Group e a Roni Excavating a fazer o trabalho abaixo do nível do solo e a instalar cilindros grandes e estanques feitos de betão (caixotões) que são enterrados no solo para criar a fundação e sustentar o edifício.

MAIO 2025

A construção estava já em pleno andamento no local, com muita atividade todos os dias. Nomeadamente a trabalhar no seguinte: instalação de canalização no rés do chão; a estrutura do primeiro andar começou a ser construída; escoramento da laje do segundo andar; trabalhar ativamente para evitar que toda a chuva que recebemos em maio interferisse com o nosso trabalho; muitos desenhos detalhados foram finalizados e os componentes do edifício encomendados; mais importante ainda, a construção continuava a decorrer dentro do prazo e do orçamento.

MARÇO 2025

ABRIL 2025

Neste mês, os trabalhos concentraram-se em: concluir os trabalhos de escavação; avançar com as fases finais da fundação; amarrar vergalhões, criar formas e despejar betão; iniciar a canalização subterrânea e a instalação elétrica; instalação dos passadiços cobertos na Landsdowne Avenue.

Várias equipas no local realizaram os trabalhos necessários, incluindo os seguintes itens: O pedido de ligação dos serviços sanitários, pluviais e de água; foram montadas duas gruas de torre para ajudar na deslocação de materiais no local; a colocação das vigas de nivelamento e dos blocos de betão em curso; começou a formação do primeiro poço de elevador; foram instalados passadiços cobertos para peões na Lansdowne Ave; remoção de algumas das árvores que se encontravam no caminho do edifício (estas serão todas substituídas durante a fase de paisagismo do projeto).

JUNHO 2025

Eis um resumo das principais tarefas trabalhadas neste mês: laje no solo concluída; betão derramado no 2º andar.

Ministra da Saúde diz que sabe que SNS já não é "atrativo para os médicos"

A Ministra da Saúde Ana Paula Martins, afirmou que o Sistema Nacional de Saúde (SNS) tem "falta de médicos", afirmando que este deixou de "ser atrativo, sobretudo para os mais jovens", explicando que “os mais jovens têm uma enorme necessidade de ter vida própria. Temos serviços de urgência que são muito exigentes. Saíram dois mil médicos nos últimos dois, três anos: alguns reformaram-se, há questão também demográfica. Outros também saíram para outras latitudes”, admitiu Ana Paula Martins em entrevista à SIC.

Hoje em dia, em Portugal, o tema de urgências fechadas é cada vez mais relevante, mas Ana Paula Martins explica que “sobretudo até à pandemia havia “capacidade de resposta em termos do

que é a urgência que hoje não temos. Não temos recursos suficientes, quer médicos quer enfermeiros”, confirma, dizendo que por cá estão “165 urgências abertas - não é irrelevante”.

No que toca a soluções, Ana Paula Martins explicou que “durante este ano fizemos um trabalho que teve já reflexos, nomeadamente na área da obstetrícia. Se me pergunta se está tudo feito? Não está”, admite.

“Vamos levar algum tempo a estabilizar, nomeadamente a Península de Setúbal, que como sabemos é a área mais crítica - já era quando entrámos", afirmou.

Além disso, a ministra referiu que vários “países estão a fazer trabalho de redesenhar as urgências”, dando como exemplo a Dinamarca, mesmo que tenha menos população que Portugal.

JN/MS

Governo

Montenegro anuncia privatização de 49% da TAP: "Não queremos continuar a deitar dinheiro para um poço sem fundo"

O primeiro-ministro interrompeu o Conselho de Ministros de quinta-feira (10) para falar à comunicação social e anunciar a venda de 49% da TAP. O assunto desta declaração é a venda da companhia de aviação nacional TAP que está a ser o tema do Conselho de Ministros, mais tarde os ministros da tutela irão falar mais sobre o assunto.

OGoverno vai assim avançar com a privatização de 49,9% da TAP, anunciou Luís Montenegro. Montenegro detalhou que: “É nossa convicção que haverá muitos interessados e poderemos ter a oportunidade de avaliar do ponto de vista financeiro e técnico, estratégico as propostas que vierem a ser apresentadas. A reunião do Conselho de Ministros ainda decorre, mas ao mesmo tempo é minha obrigação partilhar convosco que tivemos ocasião de decidir e aprovar um decreto-lei que aprova a reprivatização da TAP”.

A conferência de imprensa do Conselho de Ministros está marcada para as 17 horas, mas Montenegro preferiu fazer uma declaração antes. Aquilo que está em causa neste momento é a venda de 49% da companhia, tendo em conta o necessário acordo do Partido Socialista e Chega sobre a privatização no parlamento. É um ponto constante do programa do Governo, acrescenta o primeiro-ministro, falando de uma decisão que incorpora “abertura ao capital de um investidor ou mais até 44,9% do capital e de 5% aos trabalhadores”. “Damos hoje o pontapé de saída na primeira fase da privatização do capital da TAP, num processo que terá, oportunamente o desenvolvimento com a aprovação do caderno de encargos”, salientou o líder do executivo. “É a pensar no futuro do país, no desenvolvimento do país que tomamos esta decisão. Já gastámos muito dinheiro que não se repercutiu na vida dos portugueses. Não queremos continuar a deitar dinheiro para um poço que não tem fundo”, disse. Pretende-se que a TAP seja “rentável, bem gerida e enquadrada num contexto de ser competitiva, financeiramente sustentável, e estar ao serviço do interesse estra-

tégico do país”. Recorde-se que a reprivatização da TAP foi suspensa na sequência da queda dos dois últimos governos.

A companhia aérea foi parcialmente privatizada em 2015, sendo que esse processo foi no ano seguinte revertido pelo Governo socialista de António Costa, quando o Estado recuperou 50% da empresa sob críticas de exposição financeira.

Já no ano passado, o executivo liderado pelo atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou a intenção de lançar o processo de reprivatização em 2025, com alienação de participações minoritárias, estando desde então a negociar com gigantes europeus como Air France, KLM, Lufthansa e IAG.

Luís Montenegro garantiu que a venda vai assegurar que a companhia salvaguarda o hub em Lisboa, o aproveitamento de todas as infraestruturas aeroportuárias do país - aeroporto de Lisboa, Porto, Faro e regiões autónomas -, “valorizando a capacidade de mobilidade dos portugueses e o desenvolvimento económico do país, a competitividade da nossa economia e a projeção do nosso país em todo o mundo, salvaguardando as rotas que são para nós mais estratégicas”.

JN/MS

Sócrates nega 'luvas' de Salgado: “Nunca recebi nenhum dinheiro através do

O montante terá sido originalmente transferido por um outro arguido, o empresário Helder Bataglia, para contas na Suíça e, no esquema, terá ainda participado Francisco Canas, que morreu em 2017 e era, à data da morte, um dos principais arguidos no processo "Monte Branco", por suspeita de ter usado uma casa de câmbio em Lisboa para ajudar a branquear milhões de euros no estrangeiro.

Oantigo primeiro-ministro José Sócrates negou, na quinta-feira (10), no julgamento da Operação Marquês, ter recebido dinheiro a si destinado através do primo José Paulo Pinto de Sousa, considerado pelo Ministério Público um dos testas-de-ferro do ex-governante.

“Nunca recebi nenhum dinheiro através do meu primo José Paulo. É absolutamente abusivo que faça perguntas sobre a vida dos outros”, atirou José Sócrates, em resposta ao procurador Rui Real sobre alegadas entregas em numerário em 2006 e 2007, em 'tranches', de um total de dois milhões de euros, com origem na esfera do Grupo Espírito Santo (GES). E reforçou: "Tudo isso é falso."

O montante terá sido originalmente transferido por um outro arguido, o empresário Helder Bataglia, para contas na Suíça e, no esquema, terá ainda participado Francisco Canas, que morreu em 2017 e era, à data da morte, um dos principais arguidos no processo "Monte Branco", por suspeita de ter usado uma casa de câmbio em Lisboa para ajudar a branquear milhões de euros no estrangeiro.

meu primo”

No entanto, as questões mais precisas sobre os presumíveis subornos relacionados com esta e outras questões foram, atendendo à estratégia adotada pelo tribunal para a condução do interrogatório ao ex-governante, remetidas para momento posterior. José Sócrates foi questionado sobre o alegado recebimento de dinheiro no âmbito do bloco sobre a estratégia da ex-Portugal Telecom (PT) no Brasil, um dos dossiês nos quais terá, no entender do Ministério Público, sido corrompido, para beneficiar os interesses do GES.

Sócrates novamente repreendido

Como já tem sido habitual, o antigo primeiro-ministro foi, novamente, chamado à atenção. Desta vez, elevou a voz com o procurador e adjetivou as perguntas do

procurador Rui Real." Estou a fazer o máximo esforço… Os meus instintos de simpatia devem estar ao máximo nesta sessão", ironizou Sócrates. O Ministério Público pediu esclarecimentos sobre os negócios relacionados com a PT, como a compra da Vivo, ou a venda da brasileira Oi. José Sócrates, por seu lado, acusou o procurador de lhe estar a fazer oposição política em tribunal. "Não sei se estamos num julgamento ou num Parlamento. Aqui tratamos de crime, não de mérito das decisões do Governo. Mas já que o senhor procurador quer fazer oposição ao Governo da altura, eu vou responder como se estivesse a falar no Parlamento", referiu Sócrates. A juíza, logo de seguida, intervém: "O que é relevante ou não, o tribunal depois faz essa avaliação".

Credito: JN

Tarifas

Brasil devolve carta de Trump a impor tarifas de

50% e Lula promete reciprocidade

O Governo do Brasil devolveu a carta enviada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tarifas aos produtos brasileiros, por a considerar "ofensiva" e conter "mentiras", disseram fontes oficiais à agência de notícias EFE.

Segundo a mesma fonte, a secretária para a América do Norte do Ministério das Relações Exteriores brasileiro, Maria Luisa Escorel, convocou na quarta-feira (9), pela segunda vez no mesmo dia, o mais alto representante dos Estados Unidos em Brasília.

Na segunda reunião, Escorel solicitou ao encarregado de negócios dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, que confirmasse a "autenticidade" da carta, uma vez que foi publicada antes de chegar ao Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Escobar confirmou e Escorel disse que "o Brasil estava a devolver a carta", por ser "ofensiva" e conter "mentiras" sobre o Brasil e "erros factuais" sobre a relação comercial bilateral.

Na quarta-feira (9), Trump anunciou que vai impor tarifas de 50% aos produtos brasileiros e mostrou-se a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está acusado de tentativa de golpe de Estado. “Este julgamento não deveria estar a acontecer. Trata-se de uma caça às bruxas que deve acabar imediatamente!", escreveu Trump, na carta endereçada a Lula da Silva e divulgada na rede social detida pelo republicano, a Truth Social.

“Qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz

Chumbo

da Lei brasileira de Reciprocidade Económica”, escreveu Lula da Silva.

A lei de reciprocidade em comércio externo que permite ao Governo brasileiro adotar medidas contra países que imponham barreiras unilaterais aos produtos do Brasil entrou em vigor em abril.

“É falsa a informação, no caso da relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, sobre o alegado défice norte-americano.

As estatísticas do próprio Governo dos Estados Unidos comprovam um superavit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de 410 mil milhões de dólares (349 mil milhões de euros) ao longo dos últimos 15 anos”, prosseguiu Lula da Silva, num texto partilhado nas redes sociais.

Trump criticou os “ataques insidiosos do Brasil contra as eleições livres e os direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos (como recentemente ilustrado pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura secretas e ilegais a plataformas de medias sociais dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado brasileiro)”.

Lula da Silva disse que “rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a liberdade democrática”. No Brasil, insistiu o chefe de Estado, a “liberdade de expressão não se confunde com agressão ou práticas violentas” e por isso para operar no país, as empresas “estão submetidas à legislação brasileira”. JN/MS

Chumbada moção de censura à Comissão Europeia

A moção de censura contra a Comissão Europeia, a primeira que um executivo comunitário enfrenta em 10 anos, foi rejeitada por maioria no Parlamento Europeu durante o plenário em Estrasburgo, em França.

Aprimeira moção de censura do executivo de Ursula von der Leyen, foi chumbada com 360 votos contra, 175 a favor e 18 abstenções, e precisava de dois terços dos votos expressos pelos eurodeputados para ser aprovada. Ursula von der Leyen não esteve presente durante a votação.

A moção foi apresentada por um eurodeputado romeno, dos Conservadores e Reformistas Europeus, e recebeu o apoio de

80 eurodeputados. Em causa está a ocultação de mensagens entre a presidente da Comissão e o administrador da farmacêutica Pfizer, por causa da aquisição de vacinas contra a covid-19, referentes ao ano 2021, em plena pandemia. Nos termos do Regimento do Parlamento Europeu, uma moção de censura contra a Comissão pode ser apresentada à presidente do Parlamento por um décimo dos membros que o compõem, ou seja, 72 eurodeputados.

A votação da moção de censura é nominal e por isso, para ser aprovada, seria necessária uma maioria de dois terços dos votos expressos, que representasse a maioria dos membros que compõem o Parlamento.

Reino Unido e França vão assinar acordo que permite resposta conjunta a qualquer "ameaça extrema à Europa"

O Reino Unido e a França vão assinar uma declaração a partir da qual, embora as táticas de dissuasão nuclear dos dois países sejam independentes, Paris e Londres poderão responder conjuntamente a qualquer "ameaça extrema à Europa". A declaração estabelece que qualquer ameaça extrema poderá levar a "uma resposta de ambos os países", informaram o Ministério da Defesa britânico e a Presidência da França.

O presidente francês, Emmanuel Macron, assinará o acordo ao concluir sua visita oficial de três dias ao Reino Unido com uma reunião na qual os aliados vão "reini-

Guerra

ciar" os laços na área de defesa, concentrando-se no desenvolvimento conjunto de mísseis e na cooperação nuclear.

Macron e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, vão presidir a reunião em Londres e devem discutir a manutenção do apoio à Ucrânia e a redução do fluxo migratório no Canal da Mancha.

Antes do encontro, França e Reino Unido anunciaram que a sua "relação de defesa" será "renovada". Segundo o Ministério da Defesa britânico, a nova colaboração procura tornar "a defesa um motor de crescimento".

JN/MS

Rússia ataca Ucrânia - "Estamos claramente perante uma escalada do terror"

A Rússia lançou um novo ataque de larga escala contra território ucraniano. Segundo o presidente Volodymyr Zelensky, durante a noite foram disparados cerca de 400 drones e 18 mísseis, num ataque que durou aproximadamente três horas e teve como principal alvo a capital, Kiev.

De acordo com as autoridades locais, citadas pela RTP, destroços de drones atingiram o telhado de um edifício residencial no bairro central de Shevchenkivskyi, provocando múltiplos incêndios na cidade. Pelo menos duas pessoas morreram – uma mulher de 68 anos e um agente da polícia de 22 – enquanto 13 outras ficaram feridas, segundo confirmou o ministro do Interior, Ihor Klymenko. “Edifícios residenciais, veículos, armazéns, escritórios e outras estruturas não habitacionais estão em chamas”, informou Tymur Tkachenko, chefe da administração local, através de uma mensagem no Telegram. Os residentes foram aconselhados a procurar abrigo e a manter as janelas fechadas devido ao fumo intenso, até que o alerta aéreo fosse levantado.

Este ataque surge apenas dois dias após o que foi descrito como o maior bombardeamento russo desde o início da invasão, em que Moscovo terá lançado 728 drones e 13 mísseis contra a Ucrânia. “Estamos claramente perante uma escalada do terror por parte da Rússia”, denunciou Zelensky nas redes sociais. O chefe de Estado ucraniano apelou à imposição urgente de novas sanções a Moscovo, defendendo uma pressão internacional suficientemente forte para que a Rússia “sinta as verdadeiras consequências do seu terror”.

JN/MS

MUNDO
Defesa
Credito: JN

Federação distribui 7,5 milhões de euros pelos clubes da Liga

A Federação Portuguesa de Futebol anunciou a distribuição de 7,519 milhões de euros pelos 13 clubes da Liga que não participaram nas competições europeias em 2024/25. Valor refere-se ao Mecanismo de Solidariedade da UEFA e cada um receberá cerca de 578 mil euros.

Assim, Santa Clara, Famalicão, Estoril, Casa Pia, Moreirense, Rio Ave, Arouca, Gil Vicente, Nacional, Estrela da Amadora, AVS, Farense e Boavista receberão 578.384,62 euros, beneficiando em partes iguais do Mecanismo de Solidariedade da FIFA.

Em comunicado, a FPF refere que em causa está "a maior verba de sempre re-

lativa ao mecanismo de solidariedade da UEFA", salientando que "Portugal é o país que maior verba receberá por conta do Competitive Balance Share, bem à frente dos Países Baixos (6.871 milhões) e Bélgica (6.406 milhões), segundo e terceiro, respetivamente".

A Federação Portuguesa de Futebol acrescenta que "a este montante acresce a verba já distribuída às 16 Sociedades Desportivas que em 2024/2025 competiram na Liga 2, no valor de 6.119.000 euros (382.437 euros a cada uma), o que eleva o total do valor distribuído pelo mecanismo de solidariedade da UEFA aos clubes portugueses em 2024/2025 a mais de 13 milhões de euros". 7.

JN/MS

Mundial de 2026 será o mais poluente da história, diz relatório ambiental

O próximo Campeonato do Mundo de 2026, a realizar-se no Canadá, México e Estados Unidos, será o mais poluente da história. Quem o diz é o relatório publicado pela organização ambiental britânica "Scientists for Global Responsibility" (Cientistas para a responsabilidade global).

De acordo com esse relatório, realizado em conjunto com o Fundo de Defesa Ambiental e a rede 'Sport dor Climate Action', "a elevada dependência em viagens aéreas e aumento significativo na quantidade de jogos" levará a emissão de mais de nove milhões de toneladas de dióxido de carbono.

Segundo esta organização, este valor ultrapassa a média das últimas quatro fases finais de mundiais, assim como a do Campeonato do Mundo do Qatar, que chegou aos 5.25 milhões de toneladas de CO2.

Assim, e de acordo com o documento, o valor de emissões do próximo mundial será "equivalente a 6,5 milhões de carros britânicos conduzidos ao longo de um ano inteiro".

O Campeonato do Mundo de 2026 terá mais 40 jogos que o anterior, num total

Lucho González regressa ao

Dragão para ser adjunto de Farioli

O argentino Lucho González vai mesmo regressar ao F. C. Porto para integrar a nova equipa técnica, liderada por Francesco Farioli. O antigo médio conseguiu a desvinculação do Alavés e deve apresentar-se ao serviço na sexta-feira (11), data do arranque dos trabalhos.

"El comandante" jogou no F. C. Porto durante seis temporadas e meiaentre 2005/06 e 2008/09 e, depois, entre 2011/12 até meio da temporada 2013/14 -, destacando-se pela liderança que apresentava dentro de campo.

Agora, preparava-se para ser adjunto do compatriota Eduardo Coudet no comando do Alavés, mas, segundo avança esta terça-feira o jornal O Jogo, conseguiu a desvinculação do clube espanhol para aceitar o convite de André Villas-Boas. O presidente do F. C. Porto assumiu, durante a apresentação oficial de Farioli, que pretende ter ao serviço mais pessoas com passado no clube e Lucho González regressa a uma casa que conhece muito bem e deve estar presente no arranque dos trabalhos de pré-temporada, agendado para a próxima sexta-feira.

JN/MS

de 104 encontros. Na candidatura inicial, os três países anfitriões estimavam uma emissão de dióxido de carbono na ordem das 3,6 milhões de toneladas, isto numa altura em que se previa a realização de apenas 80 jogos.

Na altura, a mesma candidatura afirmou que "esperava que o Mundial 2026 estabelecesse novos padrões de sustentabilidade ambiental no desporto, e que alcançasse benefícios ambientais mesuráveis".

Este relatório surge em direção contrária aos objetivos ambientais propostos pela FIFA. A organização que rege o futebol mundial comprometeu-se a reduzir em 50% as suas emissões até 2030, eliminando-as por completo até 2040.

Para tal, e segundo a FIFA, foram implementadas estratégias de sustentabilidade que lhe permitiram "estar conscientes do seu impacto e tomar as medidas necessárias".

"Como resultado, na vertente ambiental, a emissão de gases com efeito de estufa foi calculada e mitigada, o desperdício foi substancialmente reduzido e toneladas de material foi reciclado e desviado de lixeiras, e construção de estádios e operações foram certificadas de acordo com padrões 'verdes' de construção", afirma a FIFA. Sport Informa/MS

Carlo Ancelotti: Condenado a um ano de prisão

Carlo Ancelotti foi condenado a um ano de prisão por parte da justiça espanhola, devido a fraude fiscal. O técnico não pagou os impostos referentes aos direitos de imagem em 2014, numa fase em que ainda era treinador do Real Madrid.

O italiano ainda assim não deverá ter que ingressar em nenhuma prisão, já que a lei espanhol indica que um arguido sem qualquer condenação anterior não tem que cumprir a pena, isto se se tratar de um crime não violento e com uma pena inferior a dois anos.

Carlo Ancelotti é atualmente o selecionador do Brasil.

A Bola/MS

Creditos:
Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Foto: FPF
André Villas-Boas e Lucho González estiveram juntos no Mundial de Clubes. Foto: F. C. Porto

Rui Costa arruma a casa e, depois, avança para eleições

para

Obreve.

avanço (ou não) do atual presidente do Benfica para o ato eleitoral tem sido um dos tabus dos últimos tempos, mas teve uma razão de ser. Rui Costa não queria avançar sem algumas certezas. Desde logo, a arrumação da casa que está em curso, mais concretamente a remodelação da estrutura do futebol, e que conheceu novos e impactantes dados: sa substituição de Lourenço Coelho por Mário Branco, novo diretor-geral, e a saída de Rui Pedro Braz do cargo de diretor-desportivo. Outro ponto que Rui Costa queria ver assente, ou pelo menos com boas perspetivas de concretização, era a viabilização de um mercado de verão forte no que respeita à entrada de jogadores que possam fazer a diferença logo no arranque da próxima temporada e que, simultaneamente, sejam cativantes para os adeptos.

Por fim, a questão da centralização dos direitos televisivos, já na lei e em discussão nos órgãos que regulam o futebol português, em particular a Liga de clubes, era outros dos temas que podia ser um incómodo para uma eventual campanha de Rui Costa, mas que, desde esta quarta-feira, conheceu novos desenvolvimentos do lado do Benfica, por conta da bomba noticiosa lançada pela manhã, dando conta de que as águias pretendem suspender o processo.

Avizinha-se, assim, cada vez mais, um verão e um início de outono quentes para os lados da Luz. Rui Costa, tudo o indica, vai mesmo a votos e o mesmo poderá acontecer com o antigo presidente Luís Filipe Vieira, no que já seria uma batalha eleitoral épica. Mas, contas feitas, o leque de escolhas é muito mais alargado. É que já há quatro candidatos perfilados: João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho e Martim Mayer. A Bola/MS

Ruben Amorim proibiu documentário sobre a temporada do Manchester United

Ruben Amorim recusou que o Manchester United integrasse uma nova temporada do "All or Nothing", um projeto que documenta as temporadas dos clubes. Apesar da proposta milionária, o técnico recusou a oferta por não querer distrações para a equipa. Primeiro foi o Manchester City de Guardiola, depois o Tottenham de José Mourinho e mais recentemente o Arsenal de Mikel Arteta. Agora era a vez do Manchester United de Ruben Amorim fazer parte do documentário "All or Nothing", que acompanha intensivamente todos os momentos das equipas durante a temporada, mas o treinador português recusou fazer parte do projeto.

Os "red devils" já tinham negociado secretamente com a Amazon Prime, e foram oferecidos quase 12 milhões de euros, um valor milionário comparado com o que foi entregue aos clubes ingleses nas temporadas anteriores, segundo o "The Athletic".

A direção aceitou o valor, mas também tinha alguns entraves quanto às filmagens do balneário em dias de jogo e Amorim cancelou de vez o acordo, não querendo mais distrações no plantel.

O projeto de documentários é amplamente reconhecido pelos amantes de desporto, tendo feito sucesso nas mais diversas modalidades, por acompanhar o dia a dia dos melhores desportistas do mundo.

JN/MS

Benfica quer suspender negociações para a centralização dos diretos televisivos

O Benfica considera que nenhum plano apresentado até agora demonstrou que a centralização dos diretos televisivos irá gerar mais receitas e anuncia a intenção de solicitar audiências com o Governo e restantes grupos parlamentares para discutir o processo.

OBenfica considera que nenhum plano apresentado até agora demonstrou que a centralização dos diretos televisivos irá gerar mais receitas

Benfica

e anuncia a intenção de solicitar audiências com o Governo e restantes grupos parlamentares para discutir o processo.

O Benfica, que desde cedo se mostra reticente quanto à centralização dos direitos televisivos, tendo, inclusive, falhado reuniões para debater o tema, anuncia ainda a intenção de solicitar audiências com o Governo e restantes grupos parlamentares para discutir o processo.

Sapo/MS

pede investigação às funções de ex-árbitros

Na carta enviada ao presidente da Liga e aos líderes dos clubes profissionais, na qual solicita a suspensão imediata do processo de centralização dos direitos televisivos, o Benfica reivindica também medidas para combater aquilo que classifica como «desconfiança na arbitragem».

Amissiva assinada por Rui Costa diz que esse sentimento tem sido assumido «publicamente por vários clubes», de resto. «Temos assistido à contratação de ex-árbitros para as estruturas dos clubes e organizações de futebol, o que coloca em causa a transparência e isenção esperadas da atuação da arbitragem por influência direta e indireta», acrescenta o líder das águias, ainda no início do documento. Mais adiante, quando enumera as medidas concretas a tomar, o Benfica anuncia mesmo um pedido à Federação Portuguesa de Futebol, à Liga Portugal, e à Procuradoria-Geral da República,

«de uma investigação, acompanhada de diretrizes claras, relativas ao exercício de funções de ex-árbitros em estruturas futebolísticas bem como mecanismos que bloqueiem influências diretas ou indiretas na atual arbitragem» A Bola/MS

Primeiro museu na Ásia dedicado a Cristiano Ronaldo inaugurado em Hong Kong

O primeiro museu na Ásia dedicado a Cristiano Ronaldo foi inaugurado quarta-feira passada em Hong Kong, num espaço onde é possível acompanhar a carreira do futebolista internacional português, desde as origens, na Madeira, até à atual etapa, no Al-Nassr.

Omuseu exibe as cinco edições da Bola de Ouro atribuídas a Cristiano Ronaldo, em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017, que premeiam o melhor jogador mundial do ano, bem como camisolas assinadas e chuteiras que foram utilizadas pelo avançado, de 40 anos, ao longo da extensa carreira.

Uma réplica da casa onde viveu na infância, na Madeira, ilustra as origens humildes do atleta, cujo percurso profissional pode ser acompanhado através de conteúdo multimédia relativo às passagens por Sporting, Manchester United, Real Madrid e Juventus.

“Não é apenas um museu, mas um destino cultural, que reflete a mentalidade de Cristiano e a sua mensagem de superação”, observou Tomás Froes, representante do escritório familiar do jogador, durante a conferência de imprensa de apresentação do museu.

Rui Costa deverá mesmo avançar
eleições no Benfica, agendadas para 25 de outubro, e, ao que tudo indica, anunciará a sua decisão em
Creditos: DR

O Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia proferiu a sentença de insolvência do Boavista Futebol Clube, a pedido da requerente Ares Lusitani - STC SA. Recorde-se que a direção do clube axadrezado, liderada por Garrido Pereira, havia entrado com pedido de insolvência na última sexta-feira (4). A decisão foi tomada pelo Juiz 5 daquele juízo de Comércio da Comarca do Porto, pelas 15 horas, que nomeou como Administrador da Insolvência Maria Clarisse da Silva Barros, residente em Braga. Esta ação nada tem a ver com a SAD, que gere o futebol profissional do Boavista.

Segundo a sentença, o prazo para reclamação de créditos foi fixado em 20 dias, período que é contínuo, não se suspendendo durante as férias judiciais. Se o prazo terminar num dia em que os tribunais estejam encerrados, o termo é transferido para o primeiro dia útil seguinte. Como referimos, e sem que tenha levado o caso a Assembleia Geral do Boavista, como exigem os Estatutos, a Direção também fizera um pedido de insolvência,

tendo como objetivo tentar travar o leilão em hasta pública de terrenos do Bessa, cujo prazo de licitação terminada nesta terça-feira, por dívidas do clube.

Em causa encontravam-se os terrenos onde estão os campos de treinos e um parque de estacionamento público subterrâneo, com uma área de 22,5 mil metros quadrados. O valor mínimo que era aceite para a compra destes terrenos é de 4,9 milhões de euros. Já em 2024 (de 27 de março a 7 de maio), este património estivera em leilão, que acabou por não ter vencedores uma vez que a maior oferta (3,3 milhões de euros) foi inferior ao mínimo exigido.

A aceitação do pedido de insolência poderá ser a última hipótese de evitar o fim de uma instituição desportiva emblemática do país, de um clube centenário que foi campeão nacional em 2000/01. Isso fica dependente da aprovação de um plano de recuperação pelos credores. Se tal não acontecer, o Boavista Futebol Clube, fundado a 1 de agosto de 1903, fica em risco de desaparecer.

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Estádios

de Benfica e Paços de Ferreira eleitos os melhores das Ligas profissionais

Os estádios do Benfica e do Paços de Ferreira foram votados como os melhores da Liga e II Liga da última época (2024/25), anunciou a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP). No campeonato principal, o Estádio da Luz somou uma pontuação média de 4,97 ao longo de toda a época, superando os 4,91 do Estádio do Dragão, do FC Porto, e os 4,80 do Estádio José Alvalade, do Sporting, arrecadando este prémio pelo terceiro ano consecutivo.

Realizada pelos delegados e pelo Match Center da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, foram avaliados, entre outros, parâmetros como a acessibilidade, atividades pré e pós-jogos, espaços para a comunicação social, instalação sonora, qualidade dos serviços prestados às equipas visitantes, produto televisivo, publicidade e limpeza.

Na II Liga, o Estádio do Paços de Ferreira conseguiu uma pontuação média de 4,24, superando os 4,14 do Estádio do Vizela e os 4,10 do recinto do Marítimo. JN/MS

Federações pedem "efeitos práticos" no Plano de Desenvolvimento para o Desporto

O presidente da Confederação do Desporto de Portugal (CDP), Daniel Monteiro, pediu “efeitos práticos” para a execução do Plano de Desenvolvimento para o Desporto em Portugal, com a devida valorização do desporto federado no país. “Já que construímos este caminho até aqui, ter um plano para o desporto, que era fundamental e que a CDP tantas vezes exigiu e pediu, então que esse plano agora tenha efeitos práticos – e esses efeitos são chegar à realidade de cada modalidade”, observou o dirigente, durante a apresentação das conclusões do debate ocorrido na Cimeira de Presidentes das Federações Desportivas, em Lisboa.

Opresidente da CDP vincou que a “realidade” de cada federação deverá ser alvo de análise cuidada por parte do governo português e apresentou “um novo modelo de financiamento para o desporto nacional”, que sugere um mecanismo de solidariedade a advir das receitas obtidas através das apostas desportivas, como a proposta a retirar do encontro no

qual marcaram presença mais de 50 representantes de federações desportivas portuguesas.

“A proposta ou ideia que aqui foi discutida, de termos o desporto federado no centro da atividade das federações desportivas, vai entroncar em pleno naquilo que é o plano de desenvolvimento desportivo para o país, porque estamos em crer, e porque as federações o querem de facto, que para termos melhor desporto em Portugal temos de valorizar o desporto federado, mais atletas federados, mais clubes a participar nas nossas competições desportivas nacionais, regionais e locais”, afirmou.

Daniel Monteiro frisou que esse modelo a apresentar visa uma distribuição de verbas mais justa e que “privilegie o mérito”, da qual resultarão frutos a nível desportivo e a sua concretização levará a que “os melhores atletas possam representar" o desporto português no estrangeiro, "ao nível dos melhores nos principais palcos e frente aos melhores atletas da Europa e do mundo”.

O Jogo/MS

TÉNIS

DE PRAIA Portuguesa garantida na

final

do BT50 de Matosinhos

Já está garantida representação portuguesa na final feminina do BT50 de Matosinhos, prova do circuito internacional de ténis de praia que marca o arranque do Portugal Beach Tennis Open, que culmina com o conceituado Sand Series, o Grand Slam da modalidade, que pela primeira vez se disputa no nosso país.

Éque as duplas de Maria Tavares e Victoria Ribeiro vão medir forças nas meias-finais no areal da Praia de Matosinhos. Tavares, que defende o estatuto de segunda cabeça-de-série ao lado da brasileira Beatriz Valério, levou a melhor no duelo com a italiana Lucia Bazzocchi e a espanhola Anely Ruiz Cam-

pos, por 6-3 e 6-2. Já Ribeiro, que é a terceira favorita ao lado da letã Aleksandra Kovalova, bateu a compatriota Débora Madile e a brasileira Nicole de Souza, por 6-3 e 6-0.

Na outra meia-final, as principais favoritas, a espanhola Daniela Rodríguez Perera e a lituana Gabija Druteikaite, encaram as oitavas pré-designadas, as espanholas Claudia Casas Pau e Eva Santana Sánchez.

Recorde-se que Miguel Sousa (ao lado de Maxence Rolland) e Martim Sousa (em conjunto com Daniel Canellas) também disputam os quartos-de-final mas na variante masculina.

Sapo/MS

TORONTO
Creditos: DR
Claúdio

Bettencourt

foi uma vez mais “rei” na “ilha branca”

A“rei” dos pisos de asfalto da ilha Graciosa, que pela primeira vez viu o seu rali integrar o calendário oficial do Campeonato dos Açores de Ralis (CAR), sendo também pontáuvel para o Troféu de Ralis de Asfalto dos Açores (TRAA).

Na disputa pelo título de campeão regional de automobilismo, a dupla composta por Rafael Botelho e Rui Raimundo, também em Peugeot 208 Rally4, fez valer a sua consistência, mostrando um ritmo rápido e seguro em todos os troços, classificando-se na segunda posição à geral (+58s5) e nas 2 Rodas Motrizes, saindo da “ilha branca” com ambas as lideranças reforçadas.

O pódio à geral ficou completo com a dupla João Borges/Flávio Mota, em Renault Clio Rally 3 (+2m04s2).

Aindas nas contas das 2RM, Estevão Rodrigues e Nuno Cabral, em Peugeot 208 Rally4, deram seguimento ao bom campeonato protagonizado, alcançado, uma vez mais, o lugar mais baixo do pódio.

Os principais candidatos à vitória, Luís Miguel Rego e José Janela, em Skoda Fabia R5 Rally2, tiveram um despiste logo na primeira passagem pela super-especial Santa Cruz da Graciosa, e ficaram praticamente arredados da luta pela vitória absoluta.

CICLISMO

50.ª Volta à Madeira em bicicleta chega a todos os concelhos

São 53 os ciclistas inscritos para esta que é a segunda volta mais antiga do País, que este ano passa por todos os municípios da ilha da Madeira, o que já não vinha sendo possível devido à quantidade de etapas existentes até então.

A prova, que celebra este ano meio século de existência, realiza-se entre os dias 9 e 13 deste mês e foi apresentada nas instalações da Direção Regional de Desporto.

Na ocasião, o presidente da Associação de Ciclismo da Madeira, Xavier Nunes, enalteceu ser “com muito orgulho” que apresentou uma “volta especial” pelo facto de ser a 50.ª edição. Valorizou ainda o facto de a competição chegar este ano a “todos os concelhos novamente”.

Cláudio Bettencourt foi o vencedor em “dose tripla” do Rali Ilha Graciosa.Fazendo o maior proveito do “fator casa”, o piloto graciosense, que se fez acompanhar pelo navegador António Costa, foi o mais rápido a percorrer todos os 65,78 quilómetros (km) do rali promovido pelo Terceira Automóvel Clube (TAC), alcançando o lugar mais alto do pódio absoluto e nas 2 Rodas Motrizes (2RM).

Depois de um pequeno toque num passeio, que acabou por obrigar à mudança de uma roda, o vice-campeão absoluto em título, que terminou o primeiro dia no 37.º e penúltimo lugar, dominou as restantes oito provas especiais de classificação, que se disputaram durante o dia de ontem, não conseguindo ir além de um oitavo lugar à geral (+4m17s em relação ao vencedor).

o volante do Peugeot 208 Rally4, Cláudio Bettencourt venceu o rali da “ilha branca” pelo segundo ano consecutivo (a oitava vitória nas 15 edições realizadas) e reforçou o estatuto de

O Campeonato dos Açores de Ralis prossegue dentro de sensivelmente um mês, a 8 e 9 de agosto, com a realização do Explore Santa Maria Rallye.

JN/MS RALI

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JM/MS
Creditos:

EUROPEU FEMININO

Proença diz

que Catarina Campos “elevou

bem alto a bandeira" portuguesa

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) considerou que a árbitra lusa Catarina Campos “elevou bem alto a bandeira” do país no encontro entre Alemanha e Dinamarca, do Grupo C do Europeu'2025 feminino, na Suíça.

“Deixo aqui uma palavra de elogio ao trabalho da Catarina Campos e à sua equipa. É um orgulho imenso para um país como Portugal, a Catarina Campos elevou bem alto a bandeira de Portugal. Todos os portugueses têm de se sentir orgulhosos. O futebol português faz-se desta comunidade toda", enalteceu o dirigente, que esteve presente em Basileia, onde Catarina Campos foi a árbitra principal do desafio da segunda jornada, que terminou com o triunfo das alemãs por 2-1.

Depois de ter sido nomeada quarta árbitra para o jogo de abertura do torneio, entre Islândia e Finlândia (0-1), do Grupo A, a primeira portuguesa presente na fase final de um Europeu feminino chefiou hoje a equipa de arbitragem no St. Jacob-Park. Segundo o comunicado divulgado pela FPF, Pedro Proença fez-se acompanhar do presidente do Conselho de Arbitragem, Luciano Gonçalves, e do diretor da FPF Rui Caeiro, cumprimentado pessoalmente Catarina Campos, as assistentes Vanessa Gomes e Andreia Sousa e ainda Tiago Martins, que foi o assistente do videoárbitro (VAR).

O líder máximo do organismo e antigo árbitro acrescentou que o “futebol português é verdadeiramente uma fábrica de talento”, mas alertou para a necessidade de “continuar a dar este apoio” a pensar no “crescimento das jovens jogadoras, das jovens árbitras e das jovens treinadoras”.

Por fim, deixou claro que a “arbitragem tem de ter um papel fundamental no plano de desenvolvimento do futebol nacional”. “É um esteio importantíssimo. Por parte do executivo e por parte do Conselho de Arbitragem vamos criar condições, aquilo que vamos implementar na nova época é verdadeiramente disruptivo. Parabéns ao Conselho de Arbitragem pelo trabalho e audácia para criar um momento de rutura. Com calma e tranquilidade, o futuro do futebol português passa também pelo aumento da qualidade da arbitragem nacional", concluiu.

Nesta sexta-feira, Portugal defronta a Bélgica, a partir das 21:00 locais (20:00 em Lisboa), para a derradeira jornada do Grupo B, em Sion, onde presidente da FPF irá estar presente.

O Jogo/MS

Portugal-Itália - Diogo Jota nas camisolas e minuto 20 também foi especial

O jogo entre Portugal e Itália de segunda-feira (7), do Europeu feminino, foi palco de mais homenagens a Diogo Jota, que faleceu na passada quinta-feira num acidente de viação em Espanha, ao lado do irmão André Silva, futebolista do Penafiel.

As jogadoras portuguesas entraram para aquecimento com o nome do internacional português na camisola. Ao minuto 20, o mesmo número que Jota envergava no Liverpool, os adeptos entoaram o nome do falecido jogador.

Diogo Jota reresentava há cinco épocas os "reds", tendo conquistado uma

Premier League, uma Taça de Inglaterra e duas Taças da Liga, sagrando-se ainda campeão do Championship, o segundo escalão inglês, com o Wolverhampton. Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, o avançado representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido pelos espanhóis ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas. Na seleção portuguesa, Diogo Jota somou 49 internacionalizações e 14 golos, tendo conquistado duas edições da Liga das Nações, a mais recente no mês passado, em Munique.

O Jogo/MS

MOTO GP

Miguel Oliveira lança GP da

Alemanha:

"Podemos ter um fim de semana forte"

O campeonato do mundo de Moto GP visita este fim-de-semana o circuito de Sachsenring, para aquela que é a 11ª prova do calendário.

Trata-se de um circuito de boa memória para Miguel Oliveira. O piloto português somou dois segundos lugares no circuito germânico, em 2017 na corrida de Moto2, e em 2021 já em MotoGP, tendo terminado em sexto no ano passado. Citado pela sua equipa (Prima Pramac), Miguel Oliveira mostra-se confiante num bom resultado no GP da Alemanha, e continuar o processo de evolução da mota.

"Sachsenring é uma pista que gosto muito. Em 2021 estava a lutar pela vitória aqui e, mesmo no ano passado, sentia-me com-

petitivo, por isso estou otimista de que podemos ter um fim de semana forte. Quero continuar a construir sobre o progresso que já fizemos - mesmo em Assen, apesar do abandono após aquele contacto na primeira volta, estava confiante de que poderia ter alcançado um bom resultado", afirmou.

A prova germânica surge após Miguel Oliveira ter feito testes privados no circuito de Brno, na República Checa. As qualificações arrancam esta sexta-feira com duas sessões (9:45h e 14h). Para sábado estão agendadas duas sessões de qualificação (9:50h e 10:15h) e ainda a corrida 'sprint', marcada para as 14 horas. Como é habitual, a corrida principal terá lugar no domingo, também às 14h.

Sport Informa/MS

FÓRMULA 1 Red Bull despede chefe da equipa de

Christian Horner, que há pouco mais de um ano esteve envolvido numa polémica relacionada com assédio sexual, deixa o cargo que ocupava há cerca de 20 anos como chefe da equipa de Fórmula 1 da Red Bull e será substituído por Laurent Mekies.

ARed Bull anunciou a saída de Christian Horner do cargo de chefe da equipa de Fórmula 1 da organização que detém inúmeros investimentos em várias modalidades.

"Gostaríamos de agradecer a Christian Horner pelo seu trabalho excecional ao longo dos últimos 20 anos. Com o seu empenho incansável, experiência, conhecimento e pensamento inovador, ele foi fundamental para estabelecer a Red Bull Racing como uma das equipas mais bem-sucedidas e atraentes da Fórmula 1. Obrigado por tudo, Christian, e

F1

continuarás a ser para sempre uma parte importante da história da nossa equipa", lê-se no comunicado da Red Bull, assinado pelo CEO, Oliver Mintzlaff. A saída de Christian Horner acontece num período de menor fulgor da Red Bull Oracle, depois dos títulos mundiais conquistados nos últimos anos por Max Vertappen. Sob o comando de Horner, a Red Bull alcançou oito títulos mundiais de pilotos e seis de construtores. Horner estava ao serviço da Red Bull desde 2005 e era o diretor de equipa há mais tempo em funções na Fórmula 1. Os últimos tempos ficaram ainda marcados por um caso de alegado comportamento impróprio com uma funcionária da Red Bull, tendo sido mais tarde ilibado das acusações de assédio sexual.

JN/MS

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]

• Season begins mid May to mid September

• Weekly games & season ending tournament

• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball

To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague

Creditos: DR
Creditos: DR

HOCKEY

NHL and NHLPA agree to new collective bargaining agreement

The NHL and NHL Players’ Association have ratified a new four-year collective bargaining agreement (CBA), set to begin in the 2026-27 season and run through 2029-30. Though the current deal doesn’t expire until September 2026, both sides reached the new agreement early, finalizing terms on June 27 and formally approving them shortly after.

Commissioner Gary Bettman and NHLPA executive director Marty Walsh both praised the collaborative tone of negotiations, highlighting how this agreement reflects a strengthened partnership. Bettman called it a “fantastic opportunity to continue to grow the game,” while Walsh emphasized it as a shared success that benefits players, the league, and fans alike.

Several major changes are included in the new CBA. Starting in 2026-27, the

regular season will expand to 84 games, while the preseason will be shortened. The minimum player salary and playoff bonus pool will increase, and a new playoff salary cap framework will close the controversial long-term injured reserve (LTIR) loophole.

Player safety is also prioritized, with incoming players required to wear cut-resistant neck guards. Teams will no longer be permitted to enforce pre-game dress codes, ending a long-standing tradition.

Contract structures are being adjusted as well: maximum lengths drop to six years for free agents and seven for re-signings. Deferred payments and front-loaded contracts are being restricted, and draft pick rules will be standardized across leagues.

The early deal marks a rare moment of harmony in NHL labour relations, ensuring long-term stability without the threat of a work stoppage.

Have the Leafs done enough this offseason?

The Toronto Maple Leafs' quiet offseason has drawn criticism, particularly following the departure of star winger Mitch Marner. With free agency well underway, many fans and analysts are growing concerned about the team’s lack of significant additions — and the perception around the front office is starting to take a hit.

In a July 5 report card from The Athletic, Leafs writer Jonas Siegel handed Toronto a “C” grade for their early offseason efforts. The underwhelming mark was tied to minimal roster activity and the notable absence of a top-tier replacement for Marner. “It’s difficult to fully grade even the early offseason because the Leafs have clearly gotten worse in the wake of Mitch Marner’s departure,” Siegel noted, pointing out the unchanged defensive core and

lack of marquee signings.

Toronto did acquire forward Nicolas Roy in the Marner sign-and-trade and signed free agent Matias Maccelli. Both have upside, but neither is expected to match Marner’s offensive production. Meanwhile, Pontus Holmberg and veteran Max Pacioretty are also out, with Michael Pezzetta joining the Leafs’ depth chart.

On a positive note, Toronto secured contract extensions for John Tavares and promising winger Matthew Knies — a move Siegel labeled “smart business.” Still, without a major top-six addition, the Leafs risk regressing in a fiercely competitive Atlantic Division. As key free agents sign elsewhere, the pressure is now on the front office to make a significant trade and shift the narrative.

RS/MS

Jay’s Alejandro Kirk gets second All-Star nod

Alejandro Kirk isn’t known for showing much emotion. The Toronto Blue Jays catcher typically maintains a quiet, composed demeanour, rarely expressing more than a subtle nod. So when he admitted to feeling “very emotional” after being named to his second American League All-Star team, it said a lot.

“You know something’s up when he gives more than a head nod,” joked manager John Schneider. “When he’s showing emotion, you know he’s really locked in.”

Kirk’s All-Star selection is especially meaningful this time around. He’ll get to share the moment with his young daughter, Emilia, who was born in 2023. His first appearance came in 2022, but the circumstances now feel even more special. Kirk found out during a team meeting before

Sunday’s 3-2 win over the Angels.

Now the team’s primary catcher following Danny Jansen’s trade, Kirk has bounced back in a big way. Through 75 games, he’s batting .301 with a .359 OBP and seven home runs—far better numbers than his past two seasons. He credits offseason mental work and a return to his strengths at the plate for the turnaround.

“I’m not trying to hit home runs anymore,” Kirk said. “I just want to be a complete hitter.”

He’s also been strong defensively— ranking among MLB’s best in pitch framing and blocking. For the Jays, Kirk’s steady play on both sides has been invaluable. As Schneider put it: “What he’s done this year has been awesome—and this AllStar nod is well deserved.”

Leafs top line of Mitch Marner (left) and Auston Matthews and Joe Thornton take a break during a stoppage in play. RM

Toronto announces new measures to speed up building permit approvals

Toronto outlines 10-year plan to build smaller shelter sites and expand affordable housing

The City of Toronto is moving ahead with a major infrastructure response to rising homelessness, highlighting the construction of new shelter sites and thousands of affordable homes as critical components of its long-term strategy.

New data released in the 2024 Street Needs Assessment — a federally required, city-wide survey of people experiencing homelessness — shows the number of unhoused individuals in Toronto has more than doubled since 2021. Conducted in October 2024 and finalized this spring, the survey estimates that roughly 15,400 people were homeless in the city last fall, up from about 7,300 in April 2021.

To address the crisis, the City plans to build up to 20 new shelter sites over the next decade. Designed to be smaller and more cost-effective than leased hotel shelters, the permanent locations are projected to save up to $33.6 million per site over 10 years. Seven sites have already been selected, with more to be an-

nounced later this year.

“The scope of the homelessness crisis requires strategic investment in infrastructure,” the City said in a release, noting that its approach includes building new shelters, increasing housing stock and investing in outreach and support services.

Toronto has expanded its shelter capacity by 60 per cent since 2021 and now provides more shelter beds per capita than any other Canadian city. In 2023 alone, more than 4,300 people were moved into permanent housing, and over 25,000 outreach visits were made to those living outdoors.

The City’s strategy is backed by record-level housing investments through the HousingTO Action Plan, which prioritizes the construction of affordable, rent-controlled and rent-geared-to-income (RGI) housing. In 2024, the city approved approximately 6,600 such homes.

While refugee claimants now account for more than half of those in the shelter system — up from 13 per cent in 2021 — the city said it is beginning to see a de-

The City of Toronto has announced three new measures that are aimed at making it easier to get a building permit for housing so construction can begin faster.

They are outlined as follows:

Pre-approved building plans for garden suites and laneway suites

The city is launching free, publicly accessible and standardized “made in Toronto” building plans for garden and laneway suites, states a release. The plans comply with the Ontario Building Code and are available at no cost. Homeowners will still be responsible for preparing and submitting a building permit application, and site-specific code and zoning reviews will still be undertaken. The plans are available at:

toronto.ca/PreApprovedPlans.

Online services for building permit applications

The city is expanding its online services to enable online, self-service building permit application submissions for new houses and new residential units, including secondary suites, multiplex conver-

sions and laneway or garden suites. More information can be found at:

toronto.ca/applyTObuild

Expanding the reliance on professional engineer’s seal program

Effective Monday, July 14, the city is expanding its program that allows licensed professional engineers to stamp building drawings and assume responsibility for compliance with the Ontario Building Code. Initially launched as a pilot in 2024, the program will now include accessory structures such as laneway suites and garden suites, mechanical systems and fire protection measures. The city can reduce the average time from permit application to occupancy by approximately 28 days.

The city notes it is also sharing “Demonstration Plans,” which illustrate where housing options such as pre-approved multiplexes, garden suites or laneway suites could be easily built. Click here for more information.

Between 2020 and 2024, Toronto recorded the largest residential development pipeline in its history, with more than 850,000 homes proposed, the release adds. DCN/MS

cline in overall homelessness numbers due to increased housing placements and fewer encampments.

The Street Needs Assessment also revealed that homelessness disproportionately affects specific groups: 58 per cent of respondents identified as Black (compared to 10 per cent of the general population), and nine per cent identified as Indigenous (compared to three per cent). Most respondents reported at least one health issue, including mental illness or substance use, underscoring the need

for wraparound services in housing and shelter facilities.

An annual Street Needs Assessment will be used for service planning and infrastructure investment, with a full federal assessment every three years.

As Toronto develops its new five-year homelessness strategy, city officials are calling on all levels of government and the construction industry to help accelerate delivery of permanent housing and purpose-built shelter infrastructure.

OCN/MS

SAÚDE & BEM-ESTAR

Cuidados com a pele Proteger hoje para prevenir amanhã

A pele é o maior órgão do corpo humano e funciona como uma verdadeira armadura: protege-nos do frio, do calor, da poluição, das bactérias, da radiação solar e de inúmeros outros agentes externos. Apesar disso, nem sempre lhe damos a atenção que merece. Proteger a pele deve ser uma prioridade durante todo o ano, não apenas nos dias de sol intenso ou na praia, e não exige rotinas complicadas. Basta estarmos atentos e adotarmos alguns cuidados simples e consistentes.

Além de ser o nosso escudo natural, a pele regula a temperatura corporal, ajuda na eliminação de toxinas e participa em vários processos imunitários. Mas, com o tempo, os efeitos cumulativos da exposição ao sol, ao vento, ao frio ou à poluição podem provocar envelhecimento precoce, manchas, secura extrema ou, em casos mais graves, cancro da pele. A radiação ultravioleta (UV), por exemplo, está presente mesmo em dias nublados e atravessa vidros e nuvens. A exposição excessiva sem proteção acelera a formação de rugas e pode danificar o ADN das células da pele. Por isso, proteger a pele não é apenas uma questão de estética, mas também de saúde. Muitos problemas de pele, como

queimaduras solares, manchas ou envelhecimento precoce, podem ser evitados com pequenas mudanças na rotina.

Consultar um dermatologista pelo menos uma vez por ano é também uma boa prática, sobretudo para quem tem sinais, pintas ou histórico de cancro de pele na família.

Proteger a pele é um investimento a longo prazo. Começar hoje é garantir não só uma aparência mais jovem no futuro, mas também saúde e bem-estar. Afinal, a pele é o espelho do nosso estilo de vida – e vale a pena cuidá-la.

Dicas práticas para proteger a pele

Usar protetor solar todos os dias

Mesmo que esteja nublado ou que o dia pareça "inofensivo", os raios UV continuam ativos. Escolher um protetor solar com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior e aplicar diariamente no rosto, pescoço e zonas expostas é essencial. Se estiver ao ar livre ou a transpirar muito, reaplique a cada duas horas.

Hidratar bem a pele

Uma pele bem hidratada é uma pele mais resistente. Use um creme hidratante ade-

quado ao seu tipo de pele (seca, oleosa, sensível ou mista) todos os dias, de preferência após o banho, para aproveitar a humidade da pele.

No inverno, quando o ar está mais seco, este cuidado é ainda mais importante.

Limpeza suave, mas eficaz

A limpeza é o primeiro passo de qualquer rotina de cuidados com a pele. Use produtos de limpeza suaves, sem álcool ou perfumes agressivos, de manhã e à noite. Evite lavar o rosto com água muito quente, pois retira os óleos naturais da pele.

Alimentação equilibrada

O que comemos reflete-se na pele. Uma dieta rica em frutas, legumes, frutos secos e peixe gordo (como o salmão ou a sardinha) fornece antioxidantes, vitaminas (especialmente A, C e E) e ácidos gordos essenciais que ajudam a manter a pele saudável e luminosa. Beber bastante água também é fundamental.

Dormir bem

Durante o sono, a pele regenera-se. Dormir mal ou pouco compromete esse processo e pode deixar a pele mais baça, com olheiras

e sinais de cansaço. Procure dormir entre 7 a 8 horas por noite e, se possível, use fronhas em tecidos suaves como o algodão.

Proteger-se do frio e do vento

No inverno, o frio e o vento ressecam e irritam a pele. Usar roupas adequadas, luvas e cachecóis ajuda a proteger o rosto e as mãos. Os lábios também sofrem bastante nesta altura do ano, por isso não se esqueça de usar um bálsamo labial hidratante com proteção solar.

Atenção à poluição

A vida urbana expõe-nos diariamente a partículas poluentes que se acumulam na pele, obstruem os poros e provocam inflamações. Limpar bem o rosto no fim do dia e utilizar produtos com antioxidantes pode ajudar a neutralizar os efeitos da poluição.

Evitar hábitos prejudiciais

Fumar e consumir álcool em excesso são dois grandes inimigos da pele. O tabaco reduz o oxigénio e os nutrientes que chegam às células da pele, acelerando o envelhecimento. Já o álcool provoca desidratação e inflamação, deixando a pele mais seca e sensível.

Nutrição & Bem-Estar com Ana Lucas Rebelo

Acusação

Ana Martins, ex-mulher de Manuel Marques, revelou diversos episódios de alegada violência doméstica envolvendo o ator e a filha mais velha de ambos. Nos documentos apresentados em tribunal, denunciou insultos e sinais de alienação parental, manifestando preocupação com o bem-estar das duas filhas. Ana Martins revelou ao tribunal alguns episódios em que Manuel Marques terá chamado "burra" à filha, depois de a ter colocado de castigo no quarto devido a alegado mau comportamento. De acordo com o seu testemunho, o ator lia os diários pessoais da criança e utilizava com frequência expressões depreciativas como "maricas", "cobarde" e "não serves para nada" para se referir à filha.

Separados

Os representantes de Katy Perry e Orlando Bloom confirmaram a separação através de um comunicado enviado à revista "People". O ex-casal sublinha que a filha em comum, Daisy Dove, continuará a ser a prioridade e assegura que manterá uma relação baseada na cooperação e no respeito mútuo. As últimas semanas têm sido conturbadas para Katy Perry e Orlando Bloom, que decidiram pôr fim à relação de quase dez anos, optando por concentrar-se exclusivamente na filha que têm em comum, Daisy Dove, de quatro anos.

Casamento

Uma festa para mais tarde recordar: no sábado (5), o internacional português Diogo Dalot, atualmente ao serviço do Manchester United, reuniu amigos e família para celebrar um casamento de sonho com Cláudia Pinto Lopes, com quem tem uma filha, Clara, que completa dois anos em novembro. O casal escolheu o Palácio de Queluz, no concelho de Sintra, como cenário para o enlace e já partilhou alguns registos do grande dia nas redes sociais. "Um dia que nunca esqueceremos, com as pessoas que vamos sempre amar", escreveram na legenda.

Férias

Justin Bieber escolheu Palma de Maiorca como refúgio para uns dias de descanso em família. O cantor canadiano foi visto em Port d'Andratx, uma das zonas mais exclusivas da ilha, e também nas cidades de Madrid e Barcelona, onde a sua presença deixou os fãs em êxtase.

Os últimos meses têm sido marcados por alguma turbulência na vida de Justin Bieber, com os fãs a questionarem-se sobre um possível regresso ao consumo de drogas e a multiplicarem-se os rumores de uma crise conjugal com Hailey, com quem está casado desde 2018.

Em busca de algum refúgio longe dos holofotes e na tentativa de recuperar o equilíbrio emocional, Justin Bieber escolheu Espanha como destino. O cantor encontra-se em Palma de Maiorca, onde tem passado alguns dias ao lado da mãe do primeiro filho, Jack Blues, que celebra o primeiro aniversário em agosto.

Nas redes sociais, multiplicam-se os registos partilhados por fãs de Justin Bieber, de 31 anos, a passear por Port d'Andratx, uma das localidades mais exclusivas da ilha espanhola. Nos últimos dias, o cantor canadiano foi ainda fotografado em Madrid e Barcelona, duas das principais cidades de Espanha.

Jessie J revelou que a dupla mastectomia a que foi submetida foi bem-sucedida. A cantora britânica, de 37 anos, partilhou a novidade nas redes sociais, emocionada ao saber que o cancro não se espalhou. Aproveitou ainda para agradecer o apoio recebido do filho, do companheiro e dos fãs.

Após submeter-se a uma dupla mastectomia na sequência de um diagnóstico de cancro da mama, Jessie J recorreu às redes sociais para partilhar que a cirurgia foi bem-sucedida. "Não tenho cancro espalhado. As lágrimas de felicidade são reais", escreveu a cantora britânica, esta segunda-feira. A notícia foi partilhada através de um vídeo gravado pelo filho da artista, Sky Safir, de dois anos, na noite anterior à cirurgia. Jessie J, de 37 anos, revelou ainda que aguarda uma operação de reconstrução mamária, mas fez questão de agradecer o apoio recebido. "Obrigada pelas orações, pelo amor, pelos desejos de felicidades, pela alegria e por toda a energia positiva", completou.

Durante todo o processo, a cantora — que atuou pela última vez a 15 de junho no Capital's Summertime Ball — contou com o apoio não só do filho, como também do companheiro, o basquetebolista Chanan Colman.

Pré-reforma

Afastado do grande ecrã desde 2022, o ator Michael Douglas diz estar satisfeito com a pausa na carreira e garante que só regressará caso surja um papel verdadeiramente especial. Com quase seis décadas de carreira, Michael Douglas admite que poderá ter chegado ao fim do seu percurso como ator. O veterano de Hollywood, de 80 anos, revelou não ter intenções de regressar à representação, a menos que surja um "papel especial" que o leve a repensar na decisão. "Foi uma carreira muito preenchida. Não trabalho desde 2022, propositadamente, porque percebi que tinha de parar. "Tenho trabalhado muito e não quero ser uma daquelas pessoas que morre no set. Estou muito feliz por fazer uma pausa", confessou. Apesar de não ter planos para regressar, o ator não fecha completamente a porta à representação: "Não tenho intenções [de voltar]. Mas não digo que esteja reformado, porque se aparecer alguma coisa de especial, eu volto", acrescentou.

Por enquanto, Michael Douglas — vencedor do Oscar de Melhor Ator em 1987 pelo papel em "Wall Street" — afirma estar "feliz" a acompanhar de perto o trabalho da sua mulher, Catherine Zeta-Jones, com quem está casado desde 2000. O casal tem dois filhos em comum: Carys Zeta Douglas, de 22 anos, e Dylan Michael Douglas, de 24. Michael Douglas é ainda pai de Cameron Douglas, de 46, nascido do seu anterior casamento com Diandra Luker.

Credito: DR
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Credito:

Daniela Mercury a Rainha do Axé

Conhecida pela explosão do furacão, Daniela Mercury é uma das artistas com mais discos vendidos em Portugal e mais de 20 milhões em todo o mundo. Daniela Mercury é conhecida pela sua garra, pela sua voz forte, energia e militância social. Embaixadora da UNICEF desde 1995, Daniela luta em todo o mundo pelo bem-estar das crianças e é reconhecida pelo importante trabalho que faz, tendo sido, inclusivé convi dada, em 2014, para cantar na ONU no evento que pediu paz no planeta: o IMAGINE. Daniela Mercury é, sem sombra de dúvida, uma rainha. Essa afirmação não necessita de continuação; é inquestionável, incontestável e todos os sinônimos que se possa imaginar. E Daniela sabe disso muito bem. Ela tem um orgulho visível, a gran diosidade de uma carreira construída a pulso.

De uma artista pouco conhecida, Daniela transformou-se na grande marca de um novo gênero musical, marcando o seu trono na música brasileira. Uma vida de talento e visão de uma das figuras mais icônicas do cenário musical. Formada pela Royal Academy of Ballet de Londres, Daniela é também compositora, diretora de arte, produtora, apresentadora e atriz. No currículo, traz os prêmios mais prestigiosos como o Grammy Latino, 6 TIM de Música, 3 Multishow, 2 VMB de melhor videoclipe e fotografia, além de centenas de outras distinções. Daniela Mercury, incendeia os palcos com a sua energia contagiante e sempr com um repertório de sucessos que marcaram gerações. Um dos nomes mais reconhecidos da música brasileira, a artista baiana mostra sempre em palco um autêntico ritmo de festa que a consagrou. Os clássicos do axé e do samba-reggae que a estabeleceram como um ícone, são presença obrigatória nos discos e nos concertos. Conhecida pela explosão de alegria, Daniela Mercury é a personificação da música. Hits como "O Canto da Ci dade","Swing da Cor","Rapunzel" e "Maimbê Dandá" estão garantidos para levar o público a uma verdadeira viagem no tempo, relembrando os anos dourados do axé e a efervescência do carnaval brasileiro. Nascida em Salvador, berço do axé, Daniela Mer cury iniciou sua carreira precocemente, aos 15 anos, nos lendários trios elétricos da Bahia. A sua voz potente e carisma natura rapidamente a destacaram, levando-a a ganhar projeção nacional. No entanto, foi nos anos 90 que sua carreira a solo catapultou, com o lançamento do disco homónimo que se tornou um marco na história da axé music. Este álbum não apenas mostrou o seu nome no cenário musical brasileiro, mas também abriu as portas para o reconhecimento internacional. Desde então, a carreira de Daniela tem muitos triunfos. Coleciona prémios, gravações icônicas e turnês que a levaram aos quatro cantos do mundo, ela tornou-se uma das principais representantes da música brasileira a nível internacional. Foi justamente com o estrondoso sucesso da Cidade", que o nome de Daniela Mercury passou fronteiras. A música, um hino à alegria e à liberdade, foi ouvida não só no Br diversos países, firmando o caminho para uma carreira internacional brilhante. Portugal, em particular, ocupa um lugar especial Portugal tornou-se uma segunda casa para a artista. Álbuns foram lançados, e inúmeros prêmios foram recebidos, mostrando a qual a importância da sua obra. As músicas compostas e interpretadas por Daniela Mercury não são apenas canções; elas são hits, simb festa e celebração, consolidando o axé e o samba-reggae como ritmos essenciais na cultura brasileira. E, mesmo após décadas de Daniela segue como um dos principais símbolos e quase sinónimo de Carnaval. Presença constante e marcante nas celebrações de ru de Salvador e de todo o Brasil, onde arrasta multidões com a sua energia inesgotável e a sua capacidade de transformar qualquer num grande palco. É impossível não se render à energia contagiante da artista! Ela transcende o papel de cantora, tornando-se u former completa que domina o palco do primeiro ao último minuto de cada concerto. Cada atuação é um convite irrecusável à celeb a alegria que irradia é imediatamente percebida e retribuída pelo público. Cada concerto é uma verdadeira festa, onde a audiênc espectadora, mas parte integrante da experiência. As vozes juntam-se em coros potentes, os corpos entregam- se à dança e cada m transforma em uma celebração coletiva ao som da Rainha do Axé.

A sinergia entre a artista e seus fãs sente-se, a atmosfera criada é de pura euforia e êxtase. Ela tem a incrível capacidade de todos para um universo de ritmo, cores e emoções. No fim fica sempre uma marca na memória de quem teve o privilégio de viver um rainha. Os concertos são mais do que simples apresentações musicais; são eventos memoráveis que celebram a vida, a música e a a que uma cantora; é um símbolo do axé, da Bahia, do carnaval e do Brasil. Com uma carreira que passa as fronteiras, Daniela Mercury firmou-se como uma potência nacional e internacional, levando a alegria e o ritmo brasileiro para todos os cantos do planeta. Sua voz inconfun contagiante tornaram-na uma das artistas mais queridas e respeitadas da sua geração. Daniela já protagonizou encontros musicais memoráveis, dividindo o palco com gigantes da música mundial. Artistas de classe internacional como Alejandro Sanz, Ray Charles e até mesmo o lendário Paul McCartney já cantaram ao lado da baiana, em duetos que ficaram mar tória da música. Essas colaborações não apenas elevaram ainda mais o seu patamar artístico, mas também reafirmaram ainda mais a talento. Além de seu brilho nos palcos, Daniela Mercury é uma figura que inspira e cuida. Consciente de sua influência, ela utiliza tudo para defender causas sociais de grande importância. A luta pelos direitos LGBT, a proteção da Amazônia e o combate ao racismo são bandeiras q com a sua arte que vai além do entretenimento. É também um instrumento de transformação e inclusão social.Seja no calor do carn em grandes turnês internacionais ou na televisão, Daniela Mercury continua a encantar e a inspirar. Ela é a prova viva de que o talento, a paixão e o compromisso social podem, juntos, construir uma carreira de sucesso. Assim, Daniela Mercury é um farol de alegria e consciência verdadeira força de uma artista está na capacidade de inspirar e transformar através de sua arte. A sua música é um convite par e à procura por um futuro mais inclusivo.

Aos sábados 7h30am Sábado às 10:30am | domingos 10am.

Credito: DR

Palavras cruzadas Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1. Mostrar ou manifestar gratidão, render graças; reconhecer

2. Trazer à memória; recordar

3. Tornar compreensível; esclarecer, elucidar, explicar

4. Ver-se frente a frente com; deparar, achar

5. Pôr para trás, fazer recuar; retrasar

6. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico

7. Fazer estimativa de; avaliar, calcular

8. Imprimir grande velocidade ao deslocamento do corpo, pelo contato rápido dos pés ou das patas com o solo

das 10 diferenças

9. Fazer perder a casca ou qualquer outro revestimento que envolva algum objeto

10. Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)

11. Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala

12. Submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico

13. Entregar em troca; permutar

14. Dizer quem é; determinar ou comprovar a identidade de (algo, alguém ou de si mesmo)

15. Ir ou conduzir (alguém ou um animal) a algum lugar, para (se) entreter ou exercitar

Q M E D I A U P M Q V O P C S

X W J N H N G K A H X K X O U

S M E S P A Ç O Z V X R R N R

N T T E C N O L O G I A E T J

A V Y L Z Y R G U F A R D R R

T R W V C Z L I V R E R A O J

S M A R I O N E T A S U D L R

I E P E U O O E O V Q W R A E

V I S U A L I Z A Ç Ã O E R G

E J E K U H W G A N N C B I R

R T E M A N A Ç Ã O I K I T A

T M E N T A L I S Y W O L J S

N J R I S G C R N G O O G L E

GOOGLE

VISUALIZAÇÃO

LIBERDADE

ENTREVISTA

CONTROLAR

TECNOLOGIA

REGRAS

LIVRE

MEDIA

MARIONETAS

VIVER

TEMA

NAÇÃO

MENTAL

ESPAÇO

Arroz Doce

Ingredientes

• 1 litro de água

• 200 grs de arroz

• 200 grs de açúcar

• 1 pau de canela

• 1 colher de margarina

• Sal q.b.

• 1 limão (casca)

• 6 gemas de ovos

• 1 litro de leite

de preparação

Num tacho, adicione um litro de água , uma pitada sal um pau de canela e 3 cascas de limão. Leve o tacho ao lume ate ferver depois junte o arroz e deixe cozer durante 15 minutos. Ferva o leite a parte quando a água evaporara punte o leite quente e a margarina. Adicione o açúcar, mexa bem e retire do lume. Bater as gemas com um pouco de leite morno. Juntar as gemas e misturar no arroz, levar novamente ao lume durante 3 minutos. Retirar a casca de lima e o pau de canela. Colocar numa travessa e decorar com canela em pó. Bom apetite!

Culinária por Rosa Bandeira
Jogo
Caça palavras
Modo

OLHAR COM OLHOS DE VER

Paletas de cores. Créditos: Paulo Perdiz
Verão. Créditos: Augusto Bandeira
A lei da sobrevivência e dos bons costumes. Créditos: Fa Azevedo

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Durante esta fase estará com um estado de espírito apaixonado e idealista em que considerará mais ativa qualquer atividade tirando um prazer quase infantil das situações que pode provocar. Porém, lembre-se de que nem todos poderão estar recetivos. Evite provocar melindres em alguém menos disposto a entrar no seu jogo.

TOURO 21/04 A 20/05

Esta é uma fase de expansão e afirmação da sua identidade. O otimismo e a confiança vão transparecer nas suas ações, provocando a admiração dos que o rodeiam. Você será o centro das atrações e encarará isso com satisfação e orgulho. Período de grande energia, canalize o seu lado competitivo para a prática do desporto.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

A influência de Vénus, o planeta do Amor, no seu comportamento vai fazer com que manifeste intensamente e de forma exuberante a sua alegria e felicidade. É, pois, uma excelente altura para se divertir e conviver com amigos. Faça umas férias ou execute um trabalho que lhe dê prazer. Aproveite esta semana o melhor possível.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Ao longo deste período a sua energia e criatividade estarão plenamente reforçadas. Aproveite para pensar em novos projetos ou para acabar aqueles que estão entre mãos. Por outro lado, uma alimentação mais saudável, um pouco de ginástica, ou mesmo um pequeno passeio ao Sol farão maravilhas ao seu corpo e espírito.

LEÃO 22/07 A 22/08

Período de grande atividade intelectual e capacidade de expressão. Aproveite para se organizar e pôr em dia aquelas tarefas que tem vindo a adiar. A sua enorme curiosidade e impaciência vão fazê-lo movimentar-se por vários focos de interesse, transmitindo uma imagem de superficialidade e de inconstância.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Esta é uma fase em que as suas atenções estão centradas nos valores e ideais do grupo em que se insere. Nas reuniões em que participar, aproveite para expor as sua ideias e opiniões. Imponha-se individualmente, mas sem arrogância, deixando que os outros se pronunciem. A sua integração no meio está facilitada.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Poderá sentir, ao longo desta fase, que o seu humor ou o seu comportamento sofrem variações repentinas. Possivelmente sente-se incompreendido pelas outras pessoas e emocionalmente diminuído, o que lhe pode gerar alguma necessidade de se isolar. Tenderá, por isso, a manter secretos os seus sentimentos e emoções.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Vai estar em sintonia perfeita com o seu ente querido. Sentirá grande intensidade emocional. Este é um período benéfico para as suas relações pessoais. Poderá ter também alguma tendência para sentir ciúmes e instinto de posse. Este é o momento indicado para olhar para dentro de si, avaliar as suas atitudes e sentimentos para com aqueles que o rodeiam.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

É natural que nesta altura o seu interior se sinta desajustado pois está a atravessar um período de alterações, de quebra com a rotina estabelecida que é substituída por situações novas. Mesmo que a razão esteja do seu lado, tente não se deixar levar por atitudes radicais entrando em conflitos diretos com alguém do seu meio.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

É uma altura propícia a organizar os aspetos legais da sua vida familiar e profissional. Através de uma viagem, poderá mesmo ter oportunidade de expandir os seus negócios fazendo acordos com o estrangeiro. Esta é uma altura de sucesso e sorte nas especulações e até em jogos de azar, mas não exceda o razoável.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Nesta altura as atividades criativas, quer no trabalho quer nas artes, despertarão o seu especial interesse trazendo a satisfação de ver concretizada a sua expressão pessoal. Talvez sinta que a sua autodisciplina esteja um pouco diminuída pois atravessa uma época de descontração e descanso das rotinas diárias.

PEIXES 20/02 A 20/03

Esta é uma altura em que sentirá uma maior necessidade de organização no seu dia-a-dia, no seu trabalho e na sua profissão. Terá maior flexibilidade mental, maior capacidade de escrita e estará com um aguçado sentido crítico, o que lhe facilitará acabar aquelas tarefas que tem vindo a adiar por não se sentir com «inspiração».

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Agenda comunitária

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Uma tradição que une desporto, amizade e espírito comunitário está de volta! Junte-se a nós para o 17º Torneio Anual de Golfe da Casa dos Açores, um dia repleto de boa disposição, competição saudável e celebração das raízes açorianas. Mais informações: caosecretaria@gmail.com

Filarmonica Lira Bom Jesus Picnic de verão

5121 First Line, Milton, ON- 26 julho - 1 pm Todos bem-vindos para apoiar os nossos jovens e as tradições portuguesas. Mais informações: (416) 791-6651

Arsenal do Minho

Festa São Martinho

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A Festa de São Martinho está de volta no dia 8 de novembro de 2025 – e vocês não vão

querer perder! Diretamente de Portugal, temos o prazer de receber Os Marotos da Concertina para uma noite cheia de música, tradição e muita animação! Não se esqueçam de guardar esta publicação ou adicionar aos favoritos – em breve teremos mais novidades! Mais informações: (416) 532-2328

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