

Manuel DaCosta Editorial
Após as recentes eleições em Portugal, as proclamações de medo de que a democracia esteja a ser atacada estão por todo o lado, seguidas de afirmações como “as eleições são manipuladas” e “o povo está zangado com os políticos”. Há centenas de desculpas para estarmos insatisfeitos com os resultados que obtemos e milhões de argumentos para que aqueles que votaram no outro lado sejam analfabetos idiotas que não entendem o processo político.
Mas quem é que realmente entende a porcaria que nos é tirada antes, durante e depois das eleições e as escolhas feitas pelos eleitos? Ouvindo os especialistas, particularmente do PS, pensar-se-ia que eles têm todas as respostas sobre o que aconteceu, mas porque é que
não apresentam as soluções antes das eleições em vez de depois?
Em Portugal e nas comunidades lusófonas de todo o mundo, o voto era para ser muito mais do que a colocação de um “X” num boletim de voto.
Nestas eleições estava em causa a expressão da liberdade eleitoral e a metodologia para lá chegar. Charles Black disse: “A verdadeira liberdade não é a ausência de consequências, é o poder de escolher as consequências com que estamos dispostos a viver.” Quando olhamos para as consequências dos resultados eleitorais, perguntamo-nos frequentemente em que é que as pessoas estavam a pensar quando se expressavam através do seu voto. A última voz no processo democrático é o nosso voto informado, mas quando a votação é feita como um grito de vingança, então o processo democrático está a ser atacado e não produzirá os resultados benéficos que os cidadãos esperavam. O boletim de voto das últimas eleições em Portugal apresentava 18 partidos que esperavam ser as vozes dos eleitores em Portugal e noutras comunidades em todo o mundo. É incompreensível que um pequeno país precise de 18 partidos
para dar voz ao povo, com 18 agendas políticas diferentes, cada uma delas idealizada para governar um país ingovernável. É a democracia a funcionar e, enquanto os cidadãos permitirem que aqueles que não experimentaram a rigidez da vida e nunca tiveram mãos calejadas nos governem, seremos representados por autarcas, gestores, funcionários públicos, economistas, juristas, professores e advogados ao longo da vida, para citar apenas alguns em que votámos. Onde estão os homens e mulheres do sal da terra que compreendem os desafios da vida para nos representar? Pode argumentar-se que as pessoas do sal da terra são incapazes de governar devido à falta de competências, demonstrada pela sua incapacidade de votar. Há razões para este processo de pensamento, uma vez que a maioria dos boletins de voto de certas comunidades fora de Portugal teve de ser rejeitada devido a boletins incompletos. No Canadá, estima-se que 67% dos votos não foram contados devido a uma votação deficiente. É uma vergonha que pessoas de um país desenvolvido como o Canadá não consigam ler instruções escritas sobre como votar. Temos de nos perguntar o que
é que isto diz sobre a nossa comunidade e sobre os processos de votação implementados pela pátria mãe.
John Lennon cantava “A working class hero is something to be, as soon as you're born they make you feel small...” e é por isso que somos governados por narcisistas egocêntricos que confundem as populações com um sentimento de importância, quando a classe trabalhadora não tem importância nenhuma.
E depois os ladrões e manipuladores sorriem e acenam depois de ganharem os seus lugares no Parlamento, sugerindo que ganharam algo de substancial. Foram os eleitores que perderam, mas a arrogância política que impregna os egos permite que se festeje, mesmo com a corrupção do sistema, que é encoberta pelos fatos que os políticos vestem. Não sorriam e acenem para mim. Tu és meu empregado e só por causa da ignorância da sociedade é que tens emprego. Portugal está hoje muito mais pobre por causa da sociedade falsa que está implantada no seu campo de sonhos.
Ano XXXII- Edição nº 1748
06 a 12 de junho de 2025
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
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Manuel DaCosta
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Redação: Adriana Paparella, Francisco Pegado e Rómulo M. Ávila.
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
“O povo não quer outro governo nem outro primeiro-ministro. Exigimos que nos deixem governar. Comprometo-me a manter o rumo político, com foco na estabilidade, redução de impostos e gestão da imigração e habitação.”
Luís Montenegro - PSD
MB/DG
A verdadeira reflexão não deve acontecer logo após o anúncio dos resultados eleitorais, nem no meio de inflamadas análises e disputas partidárias. A reflexão mais ajuizada deve nascer no silêncio dos dias seguintes, nas conversas casuais, nas notícias que lemos e nos debates que se desenrolam.
“São tempos duros e difíceis para a esquerda. São tempos duros e difíceis para o Partido Socialista. A extrema-direita cresceu muito, tornou-se mais violenta, mais agressiva e mais mentirosa. Deve ser combatida sem complacência, com coragem e firme-
“Este é o início da reviravolta. Tenho a intenção de liderar um grande movimento democrático e
Li há uns dias que, numa conversa com o passageiro, um taxista afirmou que votou no CHEGA não porque queira ver André Ventura como primeiro-ministro, mas porque deseja uma oposição forte contra problemas que considera urgentes - imigração descontrolada, subsidiodependência, violência e corrupção. No fundo, este eleitor não reconhece competência governativa naqueles que apoiou, mas quer mudança. O cansaço e a desilusão política são uma marca no discurso de muitos cidadãos comuns que sentem que o país não os ouve. Portugal precisa de menos divisão, embora esteja cada vez mais dividido e, muitas vezes, de forma extremada. Precisa de mais diálogo, menos egos e mais entendimento, menos politiquices e mais sentido de Estado. Portugal não precisa de quem estimula o ódio, manipula a informação, explora medos, precisa de sensatez, bom senso e respeito pelos outros.
“A partir de hoje nada será como antes. […] Temos que saber ler com responsabilidade esta alteração. O sistema político nunca mais estará igual. (...)
Quero mudar a vida dos portugueses. Quero mudar a alma deste país. [...]
Eles ainda não viram nada!”
Nos 51 anos de democracia aprendemos que temos que respeitar a vontade do povo e o povo decidiu dar a vitória à AD, o estatuto de líder da oposição, no Parlamento, ao Chega, diminuir substancialmente o peso da esquerda e oferecer ao PS a terceira pior derrota de sempre (a geringonça já há muito que não funcionava, mas agora parece que parou de vez). O povo decidiu mudar, efetivamente. Só resta saber o que lhe trará de bom essa mudança. O que virá por aí? Mais turbulência?
“Foi uma grande derrota. Há razões de preocupação com o crescimento da extrema-direita.”
Mariana Mortágua – Bloco de Esquerda
Nesta edição, vamos refletir com dois conhecidos políticos da nossa comunidade. Com eles vamos tentar entender o que aconteceu e quais serão os caminhos de Portugal daqui para a frente. Esperemos que seja feito de avenidas largas e arejadas e não de becos obscuros e bafientos.
"Líderes europeus iliberais mantêm uma estratégia mais refinada e doutrinada, enquanto Ventura se apoia em discursos populistas e, por vezes, despropositados."
Clara Ferreira Alves comentadora política
“Caso seja eleito secretário-geral do PS, tudo farei para contribuir para a estabilidade política do país e estou disponível para dialogar com a Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, caso este assim o entenda. [...] Não defendo uma coligação formal entre PS e PSD, sou favorável a negociações em áreas vitais, mas considero que uma coligação central seria prejudicial para os dois partidos”.
José Luís Carneiro – PS
“A estratégia do Chega é fazer da cena política portuguesa um pardieiro diário e do Parlamento uma espécie de taberna.”
Miguel Sousa Tavares – comentador político
“Os velhos partidos têm de aprender a jogar um jogo novo. As regras mudaram, mas Portugal vai continuar a ser estável.”
Ricardo Costa - comentador político
Nas eleições legislativas de 18 de maio de 2025, o Partido Socialista (PS) sofreu uma derrota expressiva, tanto no território nacional como entre os círculos da emigração. No círculo de Fora da Europa, onde o PS não conseguiu eleger nenhum deputado, o luso-canadiano Vítor Silva liderava a lista de candidatos. Em entrevista ao Milénio Stadium, o cabeça de lista faz uma análise crítica e ponderada do resultado, reconhecendo o descontentamento dos eleitores e as dificuldades que o partido enfrentou na transmissão da sua mensagem.
Segundo Vítor Silva, a incapacidade do PS em passar uma narrativa mobilizadora foi um fator determinante para o mau desempenho eleitoral. Em contraste, partidos como o Chega, que registou um crescimento significativo, inclusive entre emigrantes, conseguiram fazer chegar com eficácia mensagens simples, repetidas e emocionalmente mobilizadoras. Para o candidato socialista, essa eficácia comunicativa, aliada a um crescente sentimento de revolta e fadiga com os partidos tradicionais, explica em grande parte a reconfiguração do mapa político nacional, hoje mais inclinado à direita.
Ao longo da conversa, Vítor Silva assume que é necessário um processo profundo de reflexão e reorganização interna no PS, salientando que esse trabalho deveria ter começado ainda durante o último ciclo de governação com maioria absoluta. Questionado sobre o futuro do partido, defende uma renovação capaz de reconquistar a confiança dos portugueses e de reposicionar o PS como o grande partido da democracia, do progresso social e da solidariedade. O político sublinha ainda o paradoxo de muitos emigrantes votarem em forças políticas que rejeitam a imigração em Portugal, deixando no ar a complexidade e as contradições que marcam o atual momento político.
Nesta entrevista, fica claro que o desafio que o PS enfrenta não é apenas eleitoral, é estrutural e de identidade.
Milénio Stadium: O Partido Socialista teve uma derrota significativa nas legislativas de 18 de Maio, incluindo no círculo fora da
Europa. Como interpreta este resultado e que fatores acredita que contribuíram para este desfecho?
Vítor Silva: No dia 18 de Maio, logo no dia das eleições, constatou-se realmente que o PS teve o terceiro pior resultado desde que é partido. Houve uma votação noutros partidos, não chegando a mensagem do Partido Socialista às pessoas, notando-se um descontentamento generalizado. Isso aconteceu também, claramente, no círculo fora da Europa. Embora não seja uma novidade para o PS a não eleição de um deputado. Aliás, ela aconteceu muito poucas vezes. Aconteceu com o Augusto Santos Silva e depois ele próprio também deixou de ser eleito já nas últimas eleições. E agora novamente, o PS não conseguiu eleger, embora nalguns círculos eleitorais, como por exemplo nos Estados Unidos ou no Brasil ou em Macau, houvesse um aumento da votação e aqui no Canadá foi uma votação praticamente igual à do ano passado, mas a realidade é que o Partido Socialista não conseguiu ter uma votação suficiente para eleger um deputado, a nossa mensagem não passou. A nossa mensagem não passou mas passaram as mensagens de outros partidos que cresceram, por exemplo, o Chega que cresceu aqui no Canadá, cresceu mais do que qualquer outro partido e isso fez com que fossem eleitos.
MS: Disse mais do que uma vez que o Partido Socialista não conseguiu fazer passar a sua mensagem. Mas há a ideia de que este resultado eleitoral tem muito de revolta, do querer mudar. Essa ideia pressupõe que as pessoas estavam descontentes. Não é só não acolherem a mensagem, mas descontentes com os partidos do arco do poder. Concorda?
VS: Sim, e neste caso, penalizando até mais o PS. O que se passou, para mim, foi que o partido Chega, tinha duas, três mensagens claras, que passaram todas. Uma é que tinha que que se pôr fim à imigração em Portugal, que o problema da imigração é preocupante. Há uma outra mensagem que tinha a ver com os subsídios que as pessoas recebiam. E a terceira, que o PS e o PSD estavam no governo há 50 anos e que deviam dar oportunidade a outro partido. Estes três
soundbytes passaram claramente. O PSD passou também a mensagem de alguém que só esteve 11 meses no poder, e que os eleitores deviam dar oportunidade para eles poderem governar. E essa mensagem também passou. O PS, por seu turno, não conseguiu fazer passar que é o partido do povo, que é o partido que nos últimos anos sempre conseguiu as maiores reformas para Portugal. Quero aqui lembrar, por exemplo, coisas como o Magalhães, o computador a que as crianças todas tiveram acesso, às autoestradas que foram feitas em Portugal, Trás-os-Montes não tinham um quilómetro de autoestrada, a modernização administrativa... portanto, tudo isso foi feito pelos governos do PS, a modernidade democrática que não passou e quero lembrar ainda que mesmo a nível das contas certas que existiram nos governos do António Costa. Agora, por exemplo, quem ouve as notícias percebe que se calhar vamos ter problemas com o défice já para o ano e acho que as pessoas não estão a dar valor a isso. Mas claramente a mensagem não passou. Mesmo eu próprio que fui candidato, percebo que a minha mensagem de ser um emigrante e que nessa condição conheço melhor as dificuldades dos emigrantes, que não podia continuar a haver portugueses de primeira e portugueses de segunda que tínhamos realmente que fazer bastantes alterações aí também, essa mensagem também acabou por não passar porque houve muita gente que votou na minha candidatura, mas não tive uma esmagadora votação, porque senão estava eleito e estava na Assembleia da República.
MS: Mas não foi só o Partido Socialista, na realidade, que teve uma derrota significativa. A esquerda, de uma forma global, foi derrotada nestas eleições. A esquerda, à esquerda do Partido Socialista já vem a desaparecer aos poucos. Mas agora está quase residual, não é? Esta erosão do apoio popular à esquerda, como é que aconteceu? O que é que está a falhar?
VS: As grandes bandeiras da esquerda foram sendo conquistadas. E agora as grandes bandeiras que estão no dia a dia são as da direita. E têm a ver exatamente com a imigração, por exemplo, não é? É muito
mais fácil as pessoas virarem para essas preocupações, sobre a maneira como as sociedades se transformaram e os exageros também de certos grupos de esquerda. Temos que o dizer, e com toda a frontalidade, fazem com que a direita ganhe mais adeptos. Isto é natural. Como a Madalena bem sabe, isto são ciclos, não é? E neste caso concreto, agora é um ciclo, mas há efetivamente um desaparecimento. Quem olha para o Parlamento é claramente um Parlamento muito mais à direita do que à esquerda? Agora eu, como democrata, não vejo que isso seja um problema. Acho e continuo a achar que o Partido Socialista é aquele que tem melhores soluções para que em Portugal os jovens sejam valorizados, para que haja mais habitação para os jovens, para que a economia esteja ao serviço também do social. Mas enfim, eu acho que as pessoas também vão perceber que esse é o melhor caminho. Vai demorar o seu tempo.
MS: A passagem da mensagem do Chega, por exemplo, fez-se muito através do TikToK e outras redes sociais, atingindo, principalmente, a camada mais jovem da população. Isso faltou ao Partido Socialista? O Partido Socialista envelheceu em termos de comunicação?
VS: Dizem que sim, os jornalistas. Eu, por exemplo, posso falar da minha campanha. onde eu privilegiei o contacto pessoal com tantos, onde usámos as redes sociais, onde usamos até panfletos, cartas enviadas para as pessoas, todo o tipo de comunicação. Eu acho que o problema não é esse. Não é porque o Partido Socialista também faz TikToK’s. O problema é o conteúdo e o conteúdo que se está a vender tem a ver com o facto, exagerado ou não, que em Portugal há muitos imigrantes e que esses imigrantes não fazem bem a Portugal. E isso foi a mensagem que passou claramente e foi ao que as pessoas deram mais importância. Também há um outro assunto que eu queria aqui falar que é o seguinte: antigamente muito se falava em autoestradas, em hospitais, em teatros, prometia-se fazer este empreendimento ou aquele outro. Hoje já ninguém fala nisso porque está feito. Agora, qual é o assunto? O assunto é esse.
A Madalena liga a televisão, por exemplo, no passado fim de semana, a CMTV esteve quase 24 horas a mostrar reportagens sobre imigrantes ilegais em Lisboa, que estavam a ocupar restaurantes. Quem é que isto privilegia? O voto no Chega, que é quem fala tanto disso? Acho que é isso mesmo que se passa agora. Na minha humilde opinião, não são as melhores pessoas para nós entregarmos os destinos de Portugal, mas que eles tiveram votos, tiveram. Não se podem marginalizar e pensar ah, isto foi tudo um voto de protesto. Bom, foram 1.300.000 votos que o Chega teve. Eu acho que têm que ser respeitados e depois também analisados. Porque é que as pessoas, 1.300.000 portugueses votaram neles. E também porque é que os emigrantes, mais na Europa, votaram também maioritariamente no Chega, mais na Europa que aqui. Atenção, embora o Chega também tivesse ganhado as eleições fora da Europa, nós aqui aguentamo-nos melhor, nós PS e AD.
MS: O que é que vai acontecer daqui para a frente, com um governo que é minoritário? Qual o papel que o Partido Socialista deve assumir na resposta a esta nova configuração política?
VS: O Partido Socialista neste momento deve refletir e já vem tarde a reflexão, porque já devia ter refletido quando ganhamos, com maioria absoluta, com António Costa. Às vezes deve-se refletir nas vitórias e nas derrotas e reflete-se mais vezes nas derrotas. Porque se refletíssemos bem aquando dessa maioria absoluta, talvez evitássemos erros. De qualquer das maneiras, o Partido Socialista o que tem que fazer é primeiro reorganizar-se internamente. O Secretário-Geral demitiu-se e com isso todos os órgãos do partido vão cair. Vai haver eleições agora em junho para o Secretário-Geral e, depois, lá para novembro, para um congresso. A partir daí, o partido vai se reorganizar. E é preciso lembrar que o Partido Socialista continua a ser o segundo partido mais votado em Portugal. Agora... deixámos de ser a segunda força no Parlamento, porque o Chega conseguiu mais dois deputados que o PS. Mas, temos que humildemente perceber porque é que os portugueses não acreditaram em nós. Os
portugueses sabem muito bem o que é que estão a fazer. Têm essa, essa legitimidade e essa força. E nós temos que respeitar muito o voto dos portugueses e tentar perceber porque é que a nossa mensagem não passou e doravante fazê-la passar melhor?
MS: Tudo indica que será José Luís Carneiro o próximo Secretário-Geral do Partido Socialista. Que opinião tem sobre essa liderança para um partido que precisa de enfrentar uma crise?
VS: Bom, para já, e dado que até agora foi a única candidatura que apareceu e o que eu acho é que devo ter esperança que ela possa resolver o que de mau se está a passar no Partido Socialista. Depois o Congresso é que irá determinar muito mais do que isso. Como sabe, no próprio Congresso, podem até parecer outras lideranças e tudo mudar, mas para já, temos que acreditar que o José Luís Carneiro será capaz de fazer o que se pede, que é unir o partido em torno de um projeto e unir o país em torno de uma mensagem.
MS: Neste caso da derrota do Partido Socialista, acha que se pode dizer que foi essencialmente uma derrota de Pedro Nuno Santos?
VS: Não. Não se deve dizer isso. Será exagerado dizê-lo. Até porque, se nós formos analisar bem, é mais responsável o António Costa por esta derrota do que o próprio Pedro Nuno Santos, porque o Pedro Nuno Santos agarrou no partido depois de tudo o que se passou com o António Costa e passado uns meses sem que houvesse tempo para nada, há umas eleições. Claro está que as pessoas dizem que o Pedro Nuno Santos votou contra a moção de confiança do Governo, mas como é que se havia de votar a favor? Vamos ver ainda como é que vai ficar este caso, que envolve o primeiro-ministro. Depois de tudo o que se passou, eu quero relembrar às pessoas que o Pedro Nuno Santos, enquanto Secretário-Geral, aprovou o orçamento que o Governo apresentou, foi contra duas moções de censura. Viabilizou o presidente da Assembleia. Portanto, foi feito esse trabalho. Agora, o António Costa ter saído naquela altura, sem que ainda hoje não se perceba muito bem
porquê e que talvez tenha sido o grande dinamizador até da votação do Chega, porque na altura o Chega tinha 20 deputados, hoje tem 60, não é? E para mim, se quiserem apontar um responsável dentro do PS, o nome não é Pedro Nuno Santos. O nome é António Costa.
MS: Em todo o lado, mas no círculo Fora da Europa, a abstenção continua a ser muitíssimo elevada. Continua a haver uma grande falta de mobilização do eleitorado emigrante nas eleições portuguesas. O que é que o Partido Socialista poderia ter feito de forma diferente para captar mais apoios junto das comunidades portuguesas no estrangeiro?
VS: Bom, o Partido Socialista e os restantes, porque havia no círculo de Fora da Europa quase 700.000 pessoas inscritas, votaram mais ou menos 30.000, não é? E desses 30.000 quase metade dos votos foram nulos, desses cerca de 15.000 votos nulos cerca de metade foram nossos, aqui do Canadá, 7000 e muitos. Bom, não foi por falta de informação. Isso é um problema sociológico e eu quero defender os nossos imigrantes aqui no Canadá, dizendo que as pessoas são educadas para nunca darem fotocópia dos documentos de identificação e depois, quando lhe pedem um documento de identificação, as pessoas têm naturalmente dificuldade em dá-lo. Isso para mim foi a grande justificação. A minha candidatura foi a defesa dos meus, eu continuo a defendê-los. Agora há realmente um alheamento das eleições e penso que o voto eletrónico ou então as assembleias de voto nas nossas associações ou igrejas portuguesas podia resolver esse problema.
MS: Falámos há pouco, um bocadinho ao de leve, mas esta questão de os emigrantes portugueses votarem muito num partido que é contra a imigração em Portugal. Que explicação é que se pode dar a uma situação dessas?
VS: Pois, essa é uma pergunta a que eu até tenho dificuldade em responder, não é fácil explicar. Porque é tão óbvio? Não é, não se percebe. Lá está, é a tal reflexão que temos que fazer. Por exemplo, Rabo de Peixe, que é dos poucos sítios em Portu-
gal onde se recebe mais RSI – Rendimento Social de Inserção foi onde o Chega, teve a maior votação em percentagem e o Chega é contra o RSI. Pronto, como é que se explica isso? Eu claro que não estou aqui para dar opinião, mas neste caso eu não sou capaz de explicar. Não tenho explicação mesmo para isso.
MS: Que caminho se pode defender para a renovação e reposicionamento do Partido Socialista?
VS: O Partido Socialista tem que seguir o seu caminho. O caminho do PS, que é o grande partido da democracia em Portugal. E continuaremos a explicar aquilo que nós podemos fazer diferente. Eu acho que as pessoas vão acabar por nos dar a confiança novamente. Somos um partido da democracia. Somos um partido dos trabalhadores, somos um partido da solidariedade, somos um partido social e somos um partido do garante do crescimento de cada português e, portanto, a partir daí... eu penso que agora, com o tempo, as pessoas irão perceber que realmente nós é que somos esse partido da confiança novamente em breve.
MB/MS
As eleições legislativas de 18 de maio de 2025 marcaram um ponto de viragem significativo na paisagem política portuguesa. A Aliança Democrática (AD), coligação liderada pelo Partido Social Democrata (PSD) em conjunto com o CDS-PP, saiu vitoriosa da contenda eleitoral, ainda que por margem estreita e sem alcançar a maioria absoluta. Este resultado confirmou Luís Montenegro como primeiro-ministro de Portugal, dando início a uma nova era de governação, num contexto parlamentar fragmentado e exigente.
Acomposição do XXIV Governo Constitucional, que já tomou posse, reflete a aposta em estabilidade, renovação e responsabilidade. Com um total de 16 ministérios, menos um do que no executivo anterior, a composição do XXV Governo Constitucional traz três caras novas. Gonçalo Saraiva Matias, presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos foi o escolhido por Luís Montenegro para liderar o novo Ministério da Reforma do Estado. A Provedora de Justiça, Maria Lucília Amaral, substitui Margarida Blasco na Administração Interna, e Carlos Abreu Amorim sobe de secretário de Estado a ministro dos Assuntos Parlamentares.
É um Governo de continuidade, mas com alterações cirúrgicas que podem desencadear mudanças de fundo. Luís Montenegro entregou ao Presidente da República uma lista com 16 nomes, 13 dos quais a transitar da liderança das pastas do Executivo cessante. A surpresa chegou contudo com a criação de um novo Ministério, o da Reforma do Estado, com Gonçalo Saraiva Matias,
a dar sinais de que será uma aposta forte do Executivo. Paralelamente, surgiu um super-ministério, que junta a economia, os fundos europeus e as autarquias, o Ministério da Economia e da Coesão Territorial, com Manuel Castro Almeida, e o primeiro-ministro preferiu arriscar e manter a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, apesar das críticas.
Com a saída já expectável de Dalila Rodrigues da Cultura, Margarida Balseiro Lopes passa a ministra da Cultura, Juventude e Desporto, deixando a pasta da Modernização que é absorvida pelo novo Ministério da Reforma do Estado.
As prioridades traçadas por Luís Montenegro foram claras desde o primeiro dia: devolver eficácia aos serviços públicos, com especial atenção ao setor da saúde e da habitação, aliviar o peso do custo de vida sobre as famílias e promover condições para manter os jovens talentos em Portugal. O novo governo procura marcar uma rutura com o passado recente, comprometendo-se com uma governação mais próxima, eficiente e orientada para resultados, sem recorrer a alianças formais com partidos à sua direita, nomeadamente o Chega, que continua a crescer em influência parlamentar e eleitoral.
Por outro lado, o Partido Socialista, agora liderado por José Luís Carneiro, tenta reposicionar-se no centro político, após uma das derrotas mais expressivas da sua história recente. A nova liderança socialista é vista por muitos como uma oportunidade para reabrir canais de diálogo institucional e promover entendimentos parlamentares em matérias estruturantes, ainda que as tensões herdadas do passado recente con-
tinuem a condicionar o debate político.
A subida da extrema-direita, nomeadamente do Chega, e a queda generalizada da esquerda tradicional, com destaque para o Bloco de Esquerda e o PCP, revelam um eleitorado descontente, volátil e cada vez mais permeável a discursos populistas e polarizadores. Esta transformação do xadrez político é particularmente visível fora de Portugal continental, onde a abstenção voltou a atingir níveis preocupantes, especialmente no círculo eleitoral Fora da Europa, que representa grande parte da diáspora portuguesa na América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Oceânia.
Com este cenário, ouvimos Laurentino Esteves, presidente da Comissão Política do PSD de Toronto e profundo conhecedor das comunidades portuguesas no estrangeiro. Em entrevista ao Milénio Stadium, o também Conselheiro das Comunidades Portuguesas, analisa os resultados eleitorais, comenta a nova realidade governativa em Portugal e alerta para os desafios democráticos que persistem no seio das comunidades emigrantes. Defensor do voto eletrónico como forma de combater a abstenção, destaca ainda a importância de uma pedagogia eleitoral mais eficaz e de um esforço conjunto entre partidos, instituições e eleitores para revitalizar a participação cívica da diáspora.
A entrevista oferece uma perspetiva informada, mas também crítica, sobre o futuro político de Portugal e o papel que as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo poderão, e deverão, desempenhar nesse processo. Afinal, num momento em que o país procura novos equilíbrios, a voz dos portugueses no estrangeiro continua a
ser essencial para compreender o presente e desenhar o futuro da democracia portuguesa.
Milénio Stadium: A AD venceu as legislativas de 18 de maio, mas sem alcançar uma maioria absoluta. Como encara este resultado: como uma vitória sólida ou como um mandato limitado que exigirá compromissos constantes?
Laurentino Esteves: Primeiro entendo que a coligação AD, PSD/CDS PP, teve uma grande vitória eleitoral num quadro difícil, nos círculos eleitorais da Emigração, manteve o deputado por fora da Europa e recuperou o seu deputado pela Europa! A vitória perfeita ou ideal, seria a IL (Iniciativa Liberal) ter tido uma maior votação para que, em conjunto com a AD, tivessem uma maioria parlamentar, que facilitaria os compromissos parlamentares que refere... mas esta é a realidade e será com ela, que teremos que viver!
MS: Num Parlamento fragmentado e polarizado, como pretende a AD garantir a estabilidade governativa? Acha que Luís Montenegro está disposto a negociar com partidos à sua direita, como o Chega, ou procurará entendimentos mais ao centro?
LE: Na minha modesta opinião temos duas realidades, um Parlamento bastante fragmentado e até me atrevo a dizer hostil! Por outro lado, o Senhor primeiro-ministro, Luís Montenegro, tem a oportunidade de apresentar um novo elenco governativo, refocado e refrescado, capaz de olhar de frente para a bancada do Chega e obrigatoriamente encontrar pontos de compromisso onde e se for necessário.
Contudo, o facto do PS com a mudança de líder se ter posicionado mais ao "centro" com o novo Secretário-Geral, José Luís Carneiro, um politico moderado e dialogante, (que tenho a honra de conhecer pessoalmente, a seu convite participei no Encontro da Diáspora no Porto em 2019) estou certo de que, com este novo PS, haverá novas possibilidades de diálogo e entendimentos pontuais! Mas atenção, o populismo tem sempre a vida facilitada, se o governo os abordar, usam isso como vitória triunfal, "afinal o governo (AD) sucumbiu ao Chega" por outro lado, se o governo olhar mais para a bancada do PS, o que é mais natural e até frutífero, teremos 60 vozes a gritar, "estão a ver, cá está o mesmo Bloco Central que sempre governou". Ou seja, o populismo, a irresponsabilidade e o facilitismo tem a vida fácil! Tenho muita confiança no Senhor primeiro-ministro, Luís Montenegro, e na certeza de que “o não é não!”.
MS: Por outro lado, a esquerda portuguesa, de forma geral, sofreu perdas importantes nestas eleições. A que atribui esta erosão do apoio popular?
LE: De facto foi uma derrota muito grande, isto deve merecer uma análise profunda pelo PS, mas não só, isto é um sério alerta para os partidos ditos democráticos ou do arco da governação se quiser. A erosão do PS, tem vários fatores, que começam bastante lá trás, com Sócrates, António Costa e que Pedro Nuno Santos, não soube lidar e até acentuou o problema!
Outra triste realidade é que já não são só os descontentes ou os menos informados que votam no Chega, todos conhecemos pes-
soas amigas bem formadas e até culturalmente evoluídas e votam Chega... ou seja, esta onda de extremismo mundial é uma nova e preocupante realidade, de Trump a Bolsonaro, de Le Pen a Orban, e há dias a Polónia elegeu um governo da mesma linha ideológica, mais um país Europeu a rejeitar a Europa, a Nato, os direitos humanos, as minorias, e...
Quanto a Portugal é clara a erosão das esquerdas. A sul do Tejo, terreno outrora fértil, o Chega foi capaz de vencer, em alguns casos folgadamente, o que merece uma rigorosa análise, que creio não ser oportuno aqui, até porque, corro o risco de não ter espaço neste semanário!
MS: A campanha da AD prometeu uma mudança de rumo para Portugal. Quais são as três prioridades imediatas do governo, especialmente num contexto económico e social desafiante?
LE: As campanhas eleitorais são sempre muito férteis em promessas por parte de todas as forças politicas, umas mais reais que outras e por isso mais exequíveis. Na realidade, as três principais prioridades deste governo terão que ser a saúde, a habitação e o alívio do custo de vida dos portugueses, aliado a isto mais emprego e melhores salários! Isto leva-nos à principal preocupação dos portugueses, um país melhor, mais justo para todos, ainda ligado a isto mais investimento e "reter" os jovens em Portugal!
MS: O círculo Fora da Europa continua marcado por uma elevada abstenção. Que propostas concretas tem a AD para melhorar a representação e a participação cívica dos portugueses emigrados?
LE: Infelizmente a abstenção é generalizada, no nosso circulo eleitoral de fora da Europa, existem muitos fatores, como exemplo, apresento-lhe aqui alguns:
* O voto por correspondência está provado que não é eficiente.
Não é o caso do Canadá, mas em vários países os correios não funcionam, ou funcionam muito mal...
* Depois é necessário uniformizar o voto, ou melhor como se vota!
Para as eleições legislativas votamos por correspondência, nas presidenciais e europeias, votamos presencialmente nos Consulados e Embaixadas! Ora, está na hora de avançar para o voto eletrónico! Não vai resolver tudo, mas será a melhor forma de resolver alguns dos problemas principalmente em países grandes como, o Canadá, os Eua, o Brasil, a Argentina, a Austrália etc...
Há ainda outros fatores, que muitos portugueses não sabem, por exemplo: se um eleitor no estrangeiro não votar em 3 atos eleitorais, mesmo não sendo intencional, deixa de constar nos cadernos eleitorais. Isto é uma discriminação! Acresce a isto, ainda, as dificuldades que muitos dos nossos cidadãos têm em votar por consequência - levantar o voto, quando este vem por correio registado, lidar com as fotocópias e, depois destes anos todos, ainda temos eleitores que desconfiam do processo!
Aliado a tudo isto ainda há a falta da divulgação pela CNE junto das Comunidades Portuguesas. Outrora recorriam à comunicação social local nas comunidades para
sensibilizar o eleitorado e até para "instruir" sobre como votar! Esta pedagogia tem que dizer respeito a todos, a começar pelas instituições, pelos partidos políticos, candidatos e eleitores!
No fundo, a democracia só sai reforçada com a participação de todos, se queremos uma sociedade melhor e com isto um futuro melhor também, essa responsabilidade é mesmo de todos!
MB/MS
• Andrea Bocelli ao Vivo - A Camões TV foi a única televisão presente no concerto de Andrea Bocelli uma noite inesquecível!
• Fado TV - A emoção do fado chega até si com mais uma produção imperdível da Fado TV.
• Carassauga Festival of Cultures - Estivemos na 40 ª edição de um dos maiores festivais multiculturais do Canadá. Uma celebração vibrante da diversidade!
• Sentir, Pensar, Agir - Um olhar profundo sobre fé e ação social na entrevista ao padre Ricardo Esteves.
• Mosteiro da Batalha - Descubra a grandiosidade do gótico português numa viagem até ao Mosteiro da Batalha, Património da Humanidade.
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“X”
After the recent elections in Portugal the proclamations of fear that democracy is under attack are everywhere, followed by statements such as “elections are rigged” and “the people are angry at politicians.”
There are hundreds of excuses why we are unsatisfied with the results we get and millions of arguments why those who voted for the other side are illiterate morons who don’t understand the political process. But who really does understand the crap thrown at us before, during and after elections and the elected choices made? Listening to the pundits, particularly from PS, you would think they have all the answers about what happened, but why then not provide the solutions prior to the elections
instead of after?
In Portugal and worldwide Portuguese speaking communities voting was to be much more than the placement of an “X” on a ballot.
These elections were about how electoral freedom is expressed and the methodology to get there. Charles Black said, “Real freedom isn’t the absence of consequences, it’s the power to choose which consequences you are willing to live with.” When we look at the consequences of the election results, you often wonder what people were thinking in expressing themselves with their vote. The ultimate voice in the democratic process is our informed vote but when voting is done as a cry for revenge then
the democratic process is under attack and will not yield the beneficial results citizens hoped for. The ballot on the last election in Portugal showed 18 parties which hoped to be the voices of the voters in Portugal and other communities throughout the world. It’s beyond comprehension why a small country needs 18 parties to give voice to the people with 18 different political agendas, each being ideally suited to govern an ungovernable country. That’s democracy at work and as long as the citizens allow those who have not experienced the rigidity of life and never had calloused hands to govern us, we are going to be represented by lifelong Mayors, Managers, Government Employees, Economists, Jurists, Professors and Lawyers to name a few that we voted for. Where are the salt of the earth men and women who understand the challenges of life to represent us? The argument can be made that salt of the earth people are incapable to govern due to lacking skills which were demonstrated by their inability to vote. There are reasons for the thought process as the majority of ballots from certain communities outside of Portugal had to be discarded due to incomplete ballots.
In Canada, it’s estimated that 67% of the votes were not counted due to deficient voting. This is an embarrassment where people from a developed country such as Canada cannot read written instructions on how to vote. We have to wonder what this says about our community and about the voting processes implemented by the motherland.
John Lennon sang “A working class hero is something to be, as soon as you’re born they make you feel small…” and thus the reason why we are governed by self-centered narcissists who confuse the populations into a sense of importance when the working class does not matter at all.
And then the thieves and manipulators smile and wave after winning their seats in Parliament suggesting that they won something of substance. It’s the voters that lost, but political arrogance permeating egos allows for celebrations even with the corruptive tainting of the system which are overlaid by the suits politicians wear. Don’t smile and wave at me. You are my employee and only because of society’s ignorance do you have a job. Portugal is much poorer today because of the fake society that is implanted in its field of dreams.
Manuel DaCosta/MS
Apresentador Augusto Bandeira
Convidados
Laurentino Esteves
Vítor Silva Rómulo Ávila
Tema da semana: Discussão de temas da atualidade Portugal depois de 18 de maio – como será?
sexta-feira às 18h
We find ourselves in an era where Capitalism is dying, and it’s taking politics with it. People are fed up with the way they’re being played, and a large number are beginning to side with those populist politicos that are chomping at the bit to wear a crown. It seems to me that nowadays it’s the loudest, most controversial contestants that are making their way up the ranks.
Nobody seems to care if the truth is far from a consideration, it’s the timely photo-ops and frightening videos insinuating blame on everyone and everything, excepting those who are largely responsible for this mess. Elections today are focused on the head loudmouth, and his or her band of merry soldiers, who seem more
fixated on agreeing with their empowered leader than actually following party lines. It’s looking like the party as an entity or a vehicle for certain ideals is currently more in the shadows. Look at what happened in Canada; the country seemed to be set to elect the PC’s in, largely due to the lack of confidence in Trudeau. Poilievre was already picking wallpaper for his castle in Ottawa, until the buffoon to the south was elected, a couple of weeks later, his changes went from slim to none. Mr. Poilievre delighted in the same rhetoric that Trump so enjoyed, a move that cost him dearly in the end. Canadians were having none of what they saw happening in the States and elected a Liberal government in tidy fashion. Our friend Mr. Ford, while being a Conservative, was anti-Trump all the way
through, so he easily took Ontario, even though he was caught mowing the greenbelt for his friends. Here, we just had a silly election in which the only real change was in the role of official opposition.
Like a few other European countries, Chega, the Portuguese Populist brand, is now number two in parliament. True that they now will have much more airtime, but their problem will continue to be that no other party will work with them, yet.
Siding with Chega is fortunately still taboo, and I can’t see that changing any time soon. Also, being a populist party, Chega blames and points fingers very effectively, like any other similar party, without ever offering any sort of viable solution. They cater to those who are angry, (and rightly so), and who are not interested in finding out for
themselves what is really happening around them. Since they have no viable policies, the only positive aspect to the being the official opposition is that their bark will keep the elected government on its toes. What happened to the Socialists? I’m going with the same theory; they chose the wrong guy for the job, just like in the United States. I don’t know him personally, but as a leader of a major party, he has no personality, no wit and no class. Listening to him was an exercise in tedium, and thus all I ever wanted to do when faced with the likelihood of having hear him in discourse was change the channel to whatever else might be on. Maybe if he tried yelling.... Fiquem bem,
Raul Freitas/MS
Street festivals and parades serve as vibrant expressions of cultural identity, community pride, and shared history. They transform city streets into lively stages where traditions are celebrated, stories are told, and diverse communities come together to honor their roots. Among these, Portugal Day parade stand out as a powerful testament to the enduring spirit of Portuguese heritage, especially in countries like Canada with thriving Portuguese communities.
The Portugal Day parade are more than just colorful displays; they are living narratives that showcase a community’s unique
customs, music, dance, cuisine, and history. These events foster a sense of belonging, promote cultural understanding, and contribute to the local economy through tourism and local business support. They also serve as educational platforms, exposing younger generations and outsiders to the rich traditions that define a community.
One of the most celebrated Portuguese cultural events outside Portugal is the Portugal Day parade, typically held on June 10th, which marks the National Day of Portugal. This parade in Toronto has become a cornerstone event, drawing thousands of spectators and participants each year. However, recent years have seen the parade’s organizers face controversy over a significant change.... the decision to move the parade from its traditional downtown route to a different location.
The relocation to St. Clair Avenue was prompted by logistical challenges, urban
development plans, and safety concerns, but it sparked a debate within the community. Many long-time attendees and cultural advocates argued that moving the parade threatened to diminish its visibility and cultural impact. They feared that the new route might reduce participation and overshadow the event’s historical significance.
Despite the controversy, these are compelling reasons to support the continuation of the Portugal Day parade. Firstly, the parade remains a vital symbol of Portuguese identity and pride, especially for the Portuguese diaspora in Canada. It provides an opportunity for community members of all ages to connect with their heritage through traditional music, dance, and attire.
The Portugal Day parade’s presence in the city promotes intercultural dialogue, fostering understanding and appreciation among diverse populations. It also boosts local tourism and economic activity, bene-
fiting small businesses and cultural organization. This parade’s continuity preserves a cherished tradition that honors the sacrifices and achievements of Portuguese ancestors, reinforcing a sense of unity and cultural resilience for future generations.
Complementing the festivities of Portugal Day is the Portuguese Canadian Walk of Fame, an inspiring initiative launched to recognize outstanding individuals of Portuguese descent who have made significant contributions to Canadian society. This past Saturday May 31, 2025, we inducted the class of 2025, and it was an awesome day. I would like to congratulate this year’s inductees.......Manuel DaCosta, Albino Silva, Maria Barcelos, and Jose Eustaquio, and the First Portuguese Canadian Cultural Club for being inducted into this year’s walk of fame.
The Portuguese Canadian Walk of Fame has gained considerable success, drawing prominent honorees and enthusiastic community participation. It not only celebrates individuals’ accomplishments but also serves as inspiration for young Portuguese Canadians to pursue their dreams and contribute to their adopted homeland.
Both the Portugal Day parade and the Portuguese Canadian Walk of Fame exemplify the importance of celebrating cultural heritage through public events. Their continued existence fosters community pride, preserves history, and promotes multiculturalism. As communities evolve and urban landscapes change, it is vital to adapt while maintaining the core values and traditions that define them.
Street festivals and parades like Portugal’s Day celebrations and the Portuguese Canadian Walk of Fame.
The 2025 Portuguese Canadian Walk of Fame was a remarkable celebration of talent, heritage, and community pride. It successfully honored notable Portuguese Canadians who have made significant contributions across various fields, fostering a deeper appreciation for their cultural impact. The event not only showcased the achievements of these inspiring individuals but also strengthened the sense of unity and cultural identity within the Portuguese Canadian community. Overall, the Walk of Fame’s success lies in its ability to inspire future generations and celebrate the enduring legacy of Portuguese Canadians in Canada.
A Poesia, sendo um espelho social, é ao mesmo tempo o reflexo do olhar do autor dos poemas. No caso de António Ferra (n.1947) há uma carga de ironia neste livro de 53 páginas (Editora Húmus, direcção Francisco Guedes) que começa logo na página 5 com Graciliano Barroca a advertir: «o leitor não tem que ler este livro, pode muito bem ficar pelo prefácio».
Não sendo a Poesia um negócio, a ironia está no título atribuído («empresário de poesia») ao autor do prefácio. Um exemplo: famoso pelas suas «Odes ao vinho», o poeta Omar Kayhham (1048-1131) surge referido no poema da página 32: «ó vinho dos loucos/ó mar kayan/em noite de breu/lava-me
o rosto/com chuva de verão». Um segundo exemplo: o poema da página 34 faz alusão ao cineasta Federico Fellini (1920-1993) deste modo - «talvez uma freira/lhe faça um risoto/e fugindo na hora/ vem o arrepio/ai ver no cinema/um felini vadio».
O título do livro nasce do poema da página 18 («bando de cafres/cagam e riem: /jogos telúricos») e de poema da página 23: «o gato relapso/miava num poço/o dono em chinelos/guindou o bichano/com um fio de nylon/em pleno deserto». Neste livro os poemas não são apenas estruturas narrativa mas, ao mesmo tempo, um espaço experimental.
Host Vince Nigro
Guest Dennis Mills
Aida Batista
As minhas raízes atravessam terras xistosas do Douro Vinhateiro.
Plantei vinhas nos socalcos íngremes da minha imaginação desde a idade em que comecei a ouvir as narrativas de meu pai sobre as suas origens. Além das descrições das montanhas e da força do rio, escutei muitas histórias de privação e miséria. Outras tantas de prepotência e submissão, vividas num tempo em que a fome ditava servilismos de sobrevivência.
Ele contava-as sempre na terceira pessoa, como se a vergonha o fizesse atirar para outros as dificuldades que vivera. Cedo desconfiei daqueles registos que tinham em si muito de biográfico, como daquela vez em que - dizia ele -, ao regressar da Quinta das Carvalhas num sábado à tardinha (naquele tempo trabalhava-se
Arthur Machado
ao sábado), o irmão dele se engasgara com uma metade de sardinha que sofregamente devorava num naco de pão. Perguntei-lhe: "Então, a outra metade era a sua?", ao que me respondeu que sim, e que até tinham sorte porque, normalmente, era dividida por três. Ficara órfão de pai, aos catorze anos de idade, com a responsabilidade de ajudar a criar seis irmãos (quatro raparigas e dois rapazes), assumindo o papel de homem da casa, ao lado de sua mãe, para o que desse e viesse. E o que desse não era nada, porque não existiam pensões de viuvez ou outro qualquer tipo de apoio social; o que viesse nada era pois significava a repetição de quotidianos de pobreza. Não espanta, por isso, que, como tantos outros nas mesmas condições, desde cedo alimentasse o sonho de emigrar. Fê-lo no final da década de quarenta, embora, no seu caso, não se aplicasse o verbo emigrar, por ter escolhido Angola que, sendo uma colónia, integrava um império uno e indivisível do Minho a Timor. Como parte da propaganda que ditava um espaço pluricontinental e racial, este império passou
a ser celebrado em textos, saraus literários e récitas escolares, com o objetivo de despertar nacionalismos adormecidos. Na minha primeira e única vinda a Portugal para passar férias, iniciei o meu 3º ano letivo (hoje 7º ano) no Externato de Tabuaço. Fizemos na altura um espetáculo de variedades de que ainda guardo instantâneos breves. Num dos números em se que exaltava todo um patriotismo deslocado, entrava aquele que me parecia ser o rapaz mais alto da turma embrulhado na nossa bandeira, representando Portugal. Pelo palco, uma a uma, iam desfilando todas as províncias portuguesas mais as ultramarinas. Recordo a apoteose final - Portugal, imponente no meio do palco, abria os braços com quem abarcava as províncias estrategicamente colocadas de um lado e do outro, entoando a quadra: “Todas vós sois minhas filhas/ E todas vós irmãs sois/ Entre nós não há partilhas/ Vivamos juntinhas pois!” Estávamos em 1962, um ano depois de iniciada a guerra colonial, no mais descarado apelo à manutenção de um império que
começara a dar sinais de desintegração. Meu pai, entregue ao trabalho e à educação da sua numerosa prole, também não percebera que os tempos eram de mudança. Em 1975, quando regressou, trouxe como único património seis filhos ainda menores. Na sua básica instrução, que apenas lhe conferira a quarta classe, sentiu a perda, mas, sem ressentimentos, logo percebeu que “o caminho se faz caminhando”, nem que para isso tivesse tido, com a ajuda da mulher e dos filhos, de dinamitar as graníticas lajes do lugar onde ergueu a sua nova casa. Duro como o granito do chão foi o seu recomeço. Contudo, apesar da fraca escolaridade, aprendeu muito na escola da vida e do mundo que lhe entrara por via da emigração. E foi por isso que, ao contrário de muitos outros, nunca se referiu ao passado como uma perda.
Pelo contrário, passou sempre aos filhos a mensagem de que valera a pena; porque conhecera mundo e lhes dera horizontes, a mais importante herança que nos podia ter deixado.
Um empreendedor de referência da comunidade luso-francesa
Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é indubitavelmente a sua dimensão empreendedora, como corroboram as trajetórias de diversos compatriotas que criam empresas de sucesso e desempenham funções de relevo a nível cultural, social, económico e político.
Nos vários exemplos de empresários lusos da diáspora, cada vez mais percecionados como um ativo estratégico na promoção e reconhecimento internacional do país, destaca-se o percurso inspirador e de sucesso de Arthur Machado.
Com raízes no concelho de Leiria, onde nasceu em 1966, no antigo Hospital D. Manuel de Aguiar, no seio de uma família humilde, originária de Vale Maior, uma pequena povoação encaixada entre Santa Catarina da Serra e Chainça, Arthur Machado partiu ainda nos anos 60 com a família para França. Mormente para Saint-Maur-des-Fossés, uma comuna a sudeste de Paris, que foi o porto de abrigo e de esperança para uma família que, na
esteira de milhares de portugueses, procurava na pátria gaulesa melhores condições de vida
Revelando desde muito cedo uma personalidade abnegada e laboriosa, valores coligidos no seio familiar, e alcançando inclusive uma trajetória de formação na área de engenharia, foi a partir do final dos anos de 90, que o leiriense se tornou uma das figuras mais conhecidas da comunidade portuguesa em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa.
Para tal, em muito contribuiu a criação em 1995 da CentralPose, que desde o alvorecer do séc. XXI e até aos dias de hoje, sob a gestão e visão de Arthur Machado, se assume como uma das principais empresas em França, no setor das pavimentações e revestimentos.
Empregando cerca de um milhar de trabalhadores, muitos dos quais portugueses, a empresa de obras públicas liderada por Arthur Machado tem estado, ao longo dos últimos anos, ligada a obras emblemáticas em França. Como seja o caso, do Stade de France, a requalificação de La Place de la République, ou os Les Invalides, um dos monumentos mais importantes de Paris.
Mais recentemente, a CentralPose de Arthur Machado deixou a sua assinatura no restauro da Catedral de Notre Dame, em Paris, que em 2024, cinco anos depois
do incêndio que devastou este símbolo maior da história francesa e do Ocidente, renasceu das cinzas e reabriu ao público. Com efeito, foi a empresa liderada pelo franco-português, que refez o adro deste monumento icónico, assentando cerca de 5 mil metros de pavimento, num projeto concebido também por um engenheiro nacional e calceteiros lusos que trabalharam nesta obra cerca de um ano.
O sucesso que o presidente do Conselho de Administração da CentralPose alcançou nas últimas décadas, tem sido estreitado por uma forte ligação à comunidade portuguesa em França. Como evidencia, por exemplo, o facto de já ter liderado e ser um dos patrocinadores oficiais do Lusitanos Saint-Maur, um clube de futebol fundado na década de 1960, por portugueses nos subúrbios de Paris, e que tem marcado várias gerações de emigrantes lusos em França.
A dimensão benemérita do engenheiro natural de Leiria, há muitos anos radicado em França, sobressai ainda nos apoios constantes que oferta ao Rotary International, uma associação de clubes de serviços cujo objetivo declarado é unir voluntários a fim de prestar serviços humanitários e promover valores éticos. Assim como, à Fondation pour la Recherche Médicale (FRM), uma organização francesa no campo da investigação médica, que incide o seu raio de ação em
doenças como o cancro, doenças cardiovasculares, doenças infeciosas, e doenças neurológicas e psiquiátricas. Uma das figuras mais gradas da comunidade portuguesa em França, o exemplo de vida do empreendedor e benemérito Arthur Machado, foram no passado dia 22 de maio, distinguidas no Dia do Município de Leiria, que atribuiu na sessão solene do feriado concelhio, ao ilustre filho da terra, a Medalha de Prata da Câmara Municipal. Nos fundamentos da justa e merecida distinção, releva-se: “O justo reconhecimento público (…) afigura-se, também, como um estímulo para que a excelência (…) possa inspirar e impelir, pelo exemplo, a que outros a repitam e, até, excedam tais atos ou desempenhos de excecional mérito”.
empreendedor e benemérito
Créditos: DR.
Caros leitores e amigos, como é do conhecimento da maioria da comunidade, as celebrações da Semana de Portugal já tiveram início e vão continuar por mais algum tempo. Muitas atividades estão a ser organizadas pelos clubes membros da ACAPO, com uma programação diversa para todos os gostos. Este fim de semana e o início da próxima semana marcam o ponto alto das festividades, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Estas celebrações prestam homenagem aos portugueses, à cultura lusófona e à presença das nossas gentes espalhadas pelo mundo. Curiosamente, são muitas vezes as comunidades emigrantes que celebram com mais entusiasmo esta
data do que os próprios residentes em Portugal. Lá, sendo feriado, se o boletim meteorológico for favorável, muitos optam por rumar à praia em vez de participar nas comemorações, uma prática que se repete ano após ano.
Todos os anos, as celebrações oficiais em Portugal decorrem numa cidade diferente, com a presença do Presidente da República. Ainda assim, nem isso impede que muitos portugueses prefiram o tempo de lazer ao significado histórico da data. Portugal é um dos países mais antigos do mundo, independente desde 1139, figurando entre os primeiros dez países a conquistar soberania. E, no entanto, parece que muitos já não valorizam o que foi conquistado no passado. As novas gerações, por vezes, desconhecem a história e o legado deixado pelos que lutaram para que hoje sejamos o que somos. A sociedade perde, assim, um pouco dos seus valores e do respeito pelo passado.
Também se assinala, nesta data, a morte do poeta Luís Vaz de Camões, em 1580, autor da maior obra da literatura portuguesa,
Os Lusíadas. A comunidade portuguesa no Canadá, especialmente em Toronto, pode orgulhar-se de ainda celebrar esta data com dignidade e significado. Estas comemorações ajudam a manter viva a nossa cultura e despertam a curiosidade dos mais jovens, que, infelizmente, muitas vezes não têm contacto com a história de Portugal no seio familiar, devido à correria do dia-a-dia dos pais. Ao participarem nestas festividades, acabam por procurar saber mais sobre Camões, sobre o Dia de Portugal e sobre as suas raízes.
O programa é vasto, mas o momento mais esperado, e que deve continuar a ser valorizado, é o dia da parada, que este ano se realiza no sábado, dia 7 de junho. A parada, que remonta ao início dos anos 80, já teve um sentido cultural mais forte do que hoje. As exigências económicas e os custos associados obrigaram a adaptações que, do meu ponto de vista, nem sempre fazem sentido. Seria preferível menos quantidade e mais qualidade, mais carros alegóricos representando as diferentes regiões de Portugal e menos espaço para o lado co-
mercial. As publicidades poderiam surgir em forma de patrocínio, com placas nos carros alegóricos, sem se sobrepor ao conteúdo cultural.
Na minha opinião, seria importante envolver mais os jovens na organização e na construção dos carros, e motivar os clubes a ter mais brio em representar bem as suas regiões. É fácil opinar e mais difícil colocar em prática, reconheço. Mas com vontade e trabalho conjunto, é possível fazer mudanças, nem que sejam pequenas e progressivas. O importante é continuar, com orgulho e dedicação.
Parabéns a todos os que se envolvem e fazem acontecer estas celebrações. Devem continuar, talvez com moldes renovados, para atrair mais visitantes e voluntários, e manter viva a chama da nossa identidade. Não se esqueçam, participem! Ajudem, nem que seja apenas com a vossa presença. As festas precisam de gente. Vamos todos apoiar. Viva Portugal! Bom fim de semana!
Tomo hoje posse para a minha quarta legislatura — a quarta em menos de seis anos. A maioria das pessoas associa o trabalho de um deputado às trocas de ideias no plenário, aos debates na televisão ou aos soundbites nas redes sociais. Mas há uma função essencial da nossa democracia que permanece quase invisível: legislar.
Há leis que ganham a sua visibilidade própria. Vi-o em primeira mão com o Direito ao Esquecimento ou a Lei de Bases do Clima ou a moratória à mineração em mar profundo. Mas todas as semanas há diversas iniciativas debatidas e votadas sem que os visados, quanto mais os interessados, tenham sequer conhecimento. É verdade que, na especialidade, os projetos de lei são sujeitos a audições e pedidos de parecer. Mas esse diálogo tende a ficar
confinado às direções das entidades ou associações consultadas, deixando a maioria dos cidadãos de fora.
Talvez não surpreenda que um Parlamento que nem se organiza para estar aberto diariamente a visitantes sem marcação prévia — como acontece em tantos países — não tenha reinventado a sua comunicação para informar e envolver quem queira participar no processo legislativo. É o país que perde – não apenas na frustração de um ideal de democracia ou das vontades dos cidadãos mas na própria qualidade das leis que produzimos.
O que ninguém fala, porém, é das leis que não produzimos. É certo que, em alguns aspetos, "há leis a mais", como tantas vezes ouço dizer. Mas noutros casos, mesmo com necessidades identificadas e consensos formados, o Parlamento é incapaz de legislar. A instabilidade política dos últimos anos ajuda a explicar. É impensável que os partidos não possam convencionar retomar processos que estavam em curso, tendo de os recomeçar do zero. A isto acresce a escassez de apoio técnico e legístico, muito
inferior ao que existe noutros órgãos legislativos, em Portugal e lá fora.
O bloqueio mais relevante, contudo, reside na própria estrutura do funcionamento parlamentar: como cada partido tem muito poucas oportunidades de agendamento em plenário, os temas menos mediáticos ficam, como é natural, para trás.
A lei do Voluntariado tem 27 anos e a principal estrutura representativa do setor já propôs alterações importantes. O regime jurídico das instituições de crédito e sociedades financeiras também já teve uma proposta de revisão do Banco de Portugal que continua numa qualquer gaveta do Ministério das Finanças. A atualização da Lei de Enquadramento Orçamental arrasta-se há anos, enquanto a necessidade identificada pela Inspeção-Geral das Finanças de dotar as subvenções públicas de um enquadramento legal mais robusto não obteve qualquer resposta por parte da Assembleia da República. Em alguns casos, mais do que novidades, procura-se condensar legislação avulsa, como no prometido Código Eleitoral. Noutros, como no caso do Conselho da Ação
Climática, bastam pequenos aprimoramentos à lei para que se desbloqueie um impasse e algo passe a funcionar. Tudo isto são matérias que não enchem os olhos dos partidos, das televisões ou até da opinião pública. São, porventura, menos urgentes do que a crise na habitação, os baixos salários, a falta de professores ou as dificuldades crónicas do SNS. Mas o país não se faz apenas disso. E os deputados não deviam reger-se apenas pelo apetite dos soundbytes ou pela oportunidade de fazer o próximo vídeo viral.
Agora é tempo de exigir mais ao próprio Parlamento. Já aqui escrevi sobre a necessidade de termos melhor avaliação de políticas públicas e de podermos escolhê-las com base num mesmo critério orçamental. Não podemos ficar por aqui. O país precisa de melhores leis. Para tal, precisamos de um Parlamento mais aberto, capaz e ágil a cumprir uma das suas funções primordiais - legislar. Afinal de contas, é para isso que fomos eleitos. Porque é no progresso que as leis devem trazer que mora a promessa de uma democracia.
No dia 30 de janeiro de 1970, com apenas 14 anos, emigrou para o Canadá, onde ainda reside. Trazia o sonho de menino (como diz a letra bem conhecida de Tony Carreira), mas já era um adulto porque a vida não o deixou viver a adolescência.
Oelogio impõe uma grande responsabilidade a quem o faz, pois serve para despertar o interesse de quem o ouve no indivíduo visado. Muitas das vezes, o elogio deve servir de incentivo, não é o caso, embora me pareça que Manuel DaCosta ainda tem muito pela frente, não só na nossa comunidade como, tenho pra-
ticamente a certeza absoluta, num futuro próximo de Portugal. Falo de alguém que nem tem peneiras, nem pretensões, mas a sua ação envolve-nos, ilumina-nos e deixa-nos acreditar que podemos sempre fazer mais e melhor. Falo de um Homem bom. A bondade não é apenas necessária para aqueles que se encontram em circunstâncias difíceis, mas deve ser distribuída por cada pessoa que, por sua vez, terá o poder de praticar boas ações e de se tornar mais feliz a si e aos outros. Além disso, isto exige muito pouco (que pode ser muito): ser mais atencioso com as pessoas, sorrir para elas, tornar a sua vida mais fácil e agradável, ou seja, ser um marco na vida de cada um. Isso exige certas características, que aqui deixo, do agora homenageado no Portuguese Canadian Walk of Fame: Confiança, Criatividade, Tolerância, Foco, Disciplina,
Determinação, Persistência, Resiliência, Maturidade, Respeito, Altruísmo, Organização, Responsabilidade, Lealdade, Carisma, Sabedoria e Generosidade. Comparo-o ao nosso Infante D. Henrique, que ficou conhecido como o Navegador. Apelo a que sigamos o seu exemplo e que todos sejamos navegadores continuando os nossos descobrimentos, levando o exemplo de ser portugueses a todos os lados políticos, sociais e administrativos. Façamos, pois, todos juntos, por merecer a conotação e a reputação que Manuel DaCosta nos tem deixado (e continua) como legado. Temos o desafio de abraçar os nossos sonhos, sem estes não há ilusão. Ter fé, que é tão presente em cada português, será o desafio para ganharmos mais 70 anos como comunidade portuguesa no Canadá. A participação cívica, empresarial e filantrópica é conhecida por todos. Acima des-
tas, a qualidade humana é incomparável e tenho muito orgulho em poder chamá-lo de amigo. Mas não é por ser meu amigo que não posso dar uma opinião. Tenho a certeza que a foto do Manuel DaCosta estar no Portuguese Canadian Walk of Fame só peca por tardia, e, já agora, leva uns anos de atraso. O Manuel DaCosta não sabia quantos dias iria ficar por cá, mas ainda bem que veio para ficar e marcou uma geração e ainda vai marcar muitas mais. O carisma que carrega só está ao alcance dos predestinados.
“Quando nasci não sabia por quantos dias iria ficar neste mundo... e volvidos todos estes anos continuo com a mesma pergunta." - Manuel DaCosta
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Há mais de um ano que os migrantes não saem da agenda política, o que tem provocado um considerável aumento do racismo e da xenofobia no nosso país. A extrema-direita tem instrumentalizado o tema com alarmismo e o PSD tem ido atrás, claramente para lhe roubar espaço. É eticamente reprovável que os migrantes, que são pessoas de carne e osso, que procuram uma vida melhor como tantos milhões de portugueses fizeram ao longo de gerações, estejam a ser instrumentalizados, como se não tivessem dignidade nem emoções.
Orecente anúncio de 18 mil notificações e quase cinco mil expulsões de migrantes em plena campanha eleitoral não foi mais que uma demonstração de força que contribui para aumentar a sua estigmatização, e, portanto, também a sua vulnerabilidade e insegurança, tornando-os alvos fáceis da xenofobia, do racismo e de formas de violência física e verbal, além de criar maior tensão na sociedade.
O verdadeiro problema não será tanto o número de imigrantes, mas a forma negli-
gente como são tratados pelo Estado, que devia ser célere na sua regularização e fazer uma fiscalização efetiva das suas condições de trabalho e de habitação, combatendo a exploração e as redes de tráfico e de oportunistas que sempre pululam em torno do fenómeno migratório. Devia também fazer um esforço sério para criar vias seguras e legais para controlar os fluxos migratórios e pôr de pé um sistema de vistos célere e eficaz nos postos consulares.
O grande paradoxo é que, enquanto o Governo faz gáudio dos seus anúncios de expulsão, várias organizações da sociedade civil alertam para a necessidade de mais de cem mil imigrantes para suprir as carências de mão de obra. A verdade é que, hoje, quem precisa de trabalhadores tem muito mais dificuldades em os arranjar.
Por isso, a retórica política transforma-se em irresponsabilidade e insensibilidade, porque cria problemas para o país por afetar diretamente o dinamismo da economia, e para as pessoas, porque despreza a dimensão humana dos migrantes que são visados.
Nenhuma controlo e gestão das políticas migratórias é incompatível com padrões éticos e humanistas, que respeitem a pessoa que está por detrás de cada migrante, o que é também uma forma de contribuir para a tranquilidade e segurança do país.
Do you remember a time when it was a surprise to discover that an artist you liked had some Portuguese blood in them? That feeling could be reminiscent of seeing yourself on a sodden surface. It was always reassuring to find representation among the illustrious people you may have looked up to.
Well, nowadays, there are Portuguese descendants that proudly announce their heritage like a badge of honour. There is a litany of talent that can be found on the internet and it’s not so jarring anymore to uncover that someone you admire shares the same ancestry. Among the most prominent names
in the diaspora, there is one man that has become synonymous with comedy and his name is Mike Rita.
His stand up encompasses cultural themes that intersect with a millennial upbringing in a big city. Growing up Portuguese in Toronto sounds like the funniest thing ever. Many of his rants highlight some aspects that otherwise were taken as typical, when in fact can appear amusing or strange to outsiders, like the holy communion photo shoots, or how he can make the normalized beatings of corporal punishment sound like a rite of passage beyond the taboo of it all. It’s funny because it’s true and the man has a unique way of storytelling that makes these hard situations feel better for us.
It's amusing how he presents the struggle of a weed smoker living in an immigrant household that condemned anything deemed as drug use. For any sympathetic stoner that indulges in cannabis, that can hit hard!
What’s even cooler is when such esteemed people openly show their human side and community of service. Mike Rita just organized a display of spirit that has given back in such an epic way. When the senior student athletes of Bishop Marocco and St. Mary’s Catholic Secondary Schools qualified for OFSAA, both schools could not afford the cost to send the athletes to the championship.
After hearing about the disheartening news, the comedian thought it would be a shame to let the kids get screwed over like that. Using his profile and social media influence, he took action to do something about it and announced a free show on Monday June 2, at the auditorium of Bishop Marocco, unbeknownst to the principal until they knew how far the needle moved.
Growing up around the community, Mike Rita never lost touch of where he came from, often pulling from lived experience in his jokes. The school was home
to so many in the community, including himself. When his effort resonated with so many others, they raised the money needed within hours of the announced free show. It was like a Hallmark movie in real life; the big miracle in Little Portugal. Blown away by the support, the comedian posted his gratitude online.
There were Portuguese businesses that contributed, artists that supported the show, and of course his fans and the general public that stepped up for the cause. What unfolded was a reunion of generations past and present with a culturally charged atmosphere. Nostalgia was omnipresent like the odour from a hidden stash.
The event itself attracted hundreds into the space and raised more money beyond the ten thousand they were seeking. There were performances from friends; Giuseppe the MC and Frank Spadone, as well as a musical act by The Manic Boys and Girls Club.
Then, the headliner, Mike Rita, put on a legendary set that felt more of an open dialogue with the crowd, reminiscing on his teenage years intertwined with staple jokes that made him famous. It was the most hilarious and profound homecoming the school ever witnessed. The evening will be talked about for years to come. Moreover, everyone coming together for such a relatable and noble initiative is what will stand out over everything.
Now, student athletes from underfunded schools will see their hard work culminate in Ontario’s high school championship in Ottawa, and they owe it all to one of their own. This is what dreams are made of. Mike Rita is not only the most famous Portuguese-Canadian comedian in the world, the man is a modern saint; a stoned monk with a heart of gold. His name will forever be etched in the minds of the children and in the community for whom he inspired everyone. This was a proud moment in Toronto history!
No passado sábado, no último dia do mês de maio, o coração da comunidade luso-canadiana bateu mais forte na Praça Camões, em Toronto. Sob um céu generoso e entre aplausos sentidos, decorreu mais uma emocionante cerimónia da Portuguese Canadian Walk of Fame, um tributo carregado de alma, gratidão e orgulho. Este espaço simbólico, localizado no cruzamento da College St. com a Crawford, voltou a ser palco de reconhecimento e celebração, homenageando cinco figuras notáveis que, com coragem, dedicação e talento, deixaram marcas profundas na vida cultural, social e económica do Canadá.
Com a Praça Camões como testemunha silenciosa, o anjo “português erguido” e a presença vibrante de uma comunidade multicultural, foram homenageados este ano: o chefe visionário Albino da Silva, a incansável ativista Maria Barcelos, o líder associativo José Eustáquio, a histórica instituição First Portuguese Canadian Cultural Centre e, com emoção redobrada, Manuel DaCosta, empresário e homenageado surpresa da noite.
Cada nome, uma estrela; cada estrela, um legado que ecoa não só entre os portu-
gueses do Canadá, mas também na alma de todos os que reconhecem o valor da perseverança e da identidade.
Na categoria de “Builders”, o First Portuguese Canadian Cultural Centre (FPCCC) foi reconhecido por ser pioneiro na defesa e manutenção da cultura portuguesa ao longo dos últimos mais de 60 anos. Carina Paradela e Aurianne Fazendeiro têm sido preponderantes na construção do novo e reinventado FPCCC. Primeiramente, Carina salientou à nossa reportagem: “É um enorme orgulho estarmos aqui, neste momento da vida da comunidade portuguesa, e sermos nós a representar o First neste prémio que é tão merecido pela nossa instituição.” Por seu turno, Aurianne falou “em sentimento e muita gratidão”, frisando que “teve a sorte de, neste momento, estarmos no lugar certo, à hora certa, no momento exato, e termos o privilégio de receber esta homenagem pelas décadas de trabalho desta instituição.” Ambas apelaram aos mais jovens para que se envolvam na comunidade e para que não deixem morrer aquilo que é português nesta manta multicultural canadiana.
O presidente da Aliança de Clubes e Associações Portuguesas de Ontário, José Eustáquio, uma das “estrelas da tarde”,
assumiu que “este momento é muito importante, não só para mim pessoalmente, mas para toda a família Eustáquio. Quando penso que os meus primeiros passos na comunidade portuguesa foram aqui, mesmo ao lado deste edifício, numa loja de roupa onde trabalhei com 16 ou 17 anos, nunca imaginei, naquela altura, que um dia tudo isto culminaria neste momento tão especial.” O líder comunitário, emocionado, referiu que este prémio “representa não só o trabalho que tenho desenvolvido, mas também a organização que tenho o privilégio de representar – a Aliança dos Clubes – e o mérito do trabalho que a Aliança tem feito nos últimos anos na promoção e preservação da cultura portuguesa.”
Maria Barcelos, outra homenageada da tarde, enquanto diretora executiva da The Gatehouse, dedicada a ajudar pessoas que enfrentam desafios de saúde mental, expressou “a sua imensa gratidão a cada pessoa portuguesa neste país”. “Vocês têm voz e eu acredito no poder das nossas vozes coletivas, que brilham como estrelas.
Também sou profundamente grata à equipa que me apoia todos os dias. A todos os sobreviventes que estão a assistir a esta mensagem, saibam que não estão sozinhos.
Para avançarmos, precisamos de ser fiéis a
nós próprios. Estamos aqui pela nossa comunidade e este esforço é absolutamente necessário, pois é assim que encontramos o caminho de volta a casa. A comunidade portuguesa é a base, a essência deste país. Tudo é possível quando colocamos na nossa mente a vontade de sobreviver e agimos com coragem para servir a vida”, afirmou com veemência.
Também reconhecido foi Albino Fernandes da Silva, empreendedor cultural centrado na gastronomia, proprietário do restaurante Chiado e de outros estabelecimentos. Enfatizou a importância do momento: “muito orgulho e também muita humildade. Essa sensação é difícil de explicar, mas é marcada por uma profunda gratidão pelo meu percurso de vida. Quando me perguntam se há algum momento especial por estar aqui, respondo que não. Apenas sinto a importância de estar presente.” O chefe recordou o seu pai, o seu primeiro mentor, que lhe disse: “Um homem sem palavra não tem honra.” E concluiu: “Desejo que todos nós, luso-canadianos, continuemos envolvidos e unidos, para que amanhã sejamos maiores, mais fortes e mais bem-sucedidos.”
Rómulo Medeiros Ávila/ Francisco Pegado/ MS
surpresa da tarde de “homenagens”
Mas algo que ninguém esperava aconteceu. Totalmente de surpresa, a Portuguese Canadian Walk of Fame reconheceu Manuel DaCosta – empresário, filantropo e visionário – premiando o seu mérito e dedicação à comunidade. No momento de receber a sua “estrela”, confessou que “ainda tem muito para fazer”, mas que “se sentia de coração cheio”. Ao seu lado, a sua companheira de vida, Cristina Da Costa, que ajudou a preparar tudo silenciosamente, disse à nossa reportagem que “as pessoas merecem ser reconhecidas e nem sempre isso acontece”. Assegurou que Manuel DaCosta “é quem normalmente reconhece os outros e os incentiva, esquecendo-se muitas vezes de si e do que faz pelos outros e pela comunidade.”
Também Vince Nigro, do quadro de diretores do Portuguese Canadian Walk of Fame, se referiu ao reconhecimento de Manuel DaCosta, como sendo “muito merecido, refletindo anos de dedicação silenciosa, mas transformadora desta comunidade”.
Foi claro ao dizer: “a dedicação de Manuel ao longo de muitos anos, especialmente em tempos difíceis como a pandemia, demonstra a sua persistência e compromisso com a comunidade. Inspirado pela visão de Magellan de há 35 anos, Manuel trabalhou discretamente, mas com grande impacto,
sempre focado em deixar uma marca positiva. A sua colaboração com muitas figuras mostra que, mais do que ser o primeiro, é preciso compreender e concretizar uma visão com sentido. Agora foi o momento certo para reconhecer o seu contributo –muitas vezes nos bastidores – mas sempre essencial. Com o apoio da direção, incluindo Cristina Da Costa, presta-se assim uma justa homenagem a quem tanto fez, mesmo longe dos holofotes”.
Sobre a missão do “Passeio da Fama”, Manuel DaCosta, líder da iniciativa, afirma que “o que torna este evento especial são as pessoas que participam e são homenageadas a cada ano, trazendo consigo histórias, personalidades e energias únicas. Não se trata de uma cerimónia política nem dedicada a celebridades, mas sim de um reconhecimento a pessoas comuns que contribuíram de forma significativa para a comunidade e para o mundo.”
“O evento celebra o legado individual de cada homenageado, destacando a importância de usarmos os nossos talentos para deixar uma marca positiva. Mesmo que existam opiniões divergentes, o foco está no impacto real e no bem que cada um faz”, referiu também na qualidade de líder do grupo MDC.
A mensagem final de Manuel DaCosta à comunidade portuguesa no Canadá é um apelo à ação: “Continuem a contribuir para melhorar as suas comunidades e a preser-
var a cultura lusa. Cada gesto conta e todos temos um papel a desempenhar.”
Situado no número 722 da College Street e inaugurada a 2 de junho de 2013, por ocasião dos 60 anos da imigração portuguesa para o Canadá, o Portuguese Canadian Walk of Fame tem como missão celebrar os feitos de luso-canadianos que, através da sua ação, inspiram e elevam o orgulho da nossa diáspora. Anualmente, por altura das comemorações do Dia de Portugal, novas estrelas são acrescentadas a este passeio de honra, escolhidas por um comité com base em recomendações e avaliações exaustivas e minuciosas.
Este ano, Cristina Da Costa voltou a ser a mestre de cerimónias e, com a excelência, a mestria e a irreverência que a caracterizam, marcou o ritmo, a toada e o pulsar da comunidade, durante mais uma tarde que certamente “fica na história, na história da gente”.
Mais do que uma cerimónia, este evento é um abraço à nossa história, uma celebração da herança portuguesa e da força dos que, vindos de longe, ajudaram a construir um Canadá mais rico, mais diverso e mais humano — continuando assim a reconhecer e a celebrar as diversas conquistas dos canadianos de origem portuguesa, promovendo o orgulho e inspirando as gerações futuras.
Rómulo Medeiros Ávila/ Francisco Pegado/ MS
Saudade em marcha - a alma portuguesa nas ruas de Toronto
Em terras frias onde o outono pinta as folhas de vermelho e laranja e o inverno cobre o chão de branco, há um calor que não se apaga: o da alma portuguesa. Todos os anos, nas ruas vibrantes da cidade de Toronto, um mar de bandeiras verde-rubras dança ao som do fado, do folclore e da saudade. É a Parada do Dia de Portugal - mais do que um evento, é um abraço coletivo entre gerações, entre culturas, entre dois mundos que coabitam no coração luso-canadiano.
Este ano muda de lugar, deixa “Little Portugal” e ruma a outras paragens. Contudo, e como sempre, celebrar o Dia de Portugal longe da pátria não é apenas uma homenagem simbólica - é um ato de amor, de resistência cultural, e de continuidade. É a maneira que nós, os emigrantes, encontraramos de dizer: “Estamos aqui, somos muitos, e não esquecemos quem somos.” Entre danças tradicionais, trajes regionais, hinos e aromas da gastronomia portuguesa, esta parada é uma ponte viva entre o passado e o futuro, entre quem partiu e quem nasceu já no novo país. Mas a parada também levanta questões importantes: Como se constrói identidade num país que não é o de origem? Como os jovens herdam e recriam essa herança? Que papel têm as associações, os consulados, os líderes comunitários e até o governo canadiano nessa celebração? E será que esta festa é apenas para os portugueses, ou é também uma oferta cultural ao mosaico multicultural do Canadá?
Estas e outras perguntas que deixamos no ar ajudam-nos a entender melhor a profundidade desta celebração. Elas revelam as camadas de pertença, os desa os da organização, o impacto na integração social e as possibilidades de renovação. Porque manter viva a cultura portuguesa não é viver no passado, é criar novos futuros com raízes profundas. A Parada do Dia de Portugal em Toronto não é apenas um des le - é uma declaração de identidade, uma canção de Camões cantada com sotaque canadiano, uma saudade vestida de festa. É Portugal inteiro marchando num país que o acolheu, mas que, nesse dia, se pinta de vermelho e verde, por amor, por amor a Portugal.
Particularidade destas comemorações portuguesas promovidas pela ACAPO?
Os fundos e os donativos arrecadados na promoção das comemorações deste ano serão entregues à Magellan Community Foundation, para manter vivo este “sonho português”.
Quem organiza a Parada do Dia de Portugal em Toronto?
A Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário.
Como é verdadeiramente chamada?
LiUNA Portugal Day Parade – 38.ª edição.
O que pretende comemorar?
Comemorar, em Toronto, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Quando ocorre?
Sábado, dia 7 de junho 2025.
Percurso da Parada?
Na St.Clair Ave. W. da Oakwood até a Caledonia Rd.
Hora de início da Parada? 10:00h da manhã.
Quantas pessoas são esperadas na Parada?
Segundo a organização são esperadas mais de 8 mil pessoas a des lar “por Portugal”.
Pesença de autoridades políticas canadianas e portuguesas no evento.
Até ao fecho desta edição do jornal, a organização con rmou as presenças de: Olivia Chow, Mayor of Toronto; Jack Prazeres, Presidente da Luso Charitable Society; Peter Fonseca, MP for Mississauga East-Cooksville; Natalie Santos e Tulia Ferreira, da Magellan; Anabela Taborda, LPDBIA; Chris Glover, MPP Trinity-Spadina; Alejandra Bravo, City Councillor for Davenport; Doug Ford, Premier of Ontario; António Leão Rocha, Embaixador de Portugal no Canadá; e Ana Luísa Riquito, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto.
Onde acontece o Festival “Raízes do nosso Povo” e o Festival de “música”?
O festival decorre de 6 a 8 de junho no Earlscourt Park, com gastronomia portuguesa, folclore, música ao vivo, homenagens e diversas atividades culturais (ver programa abaixo).
O que acontece no dia 6 de Junho (sexta-feira) no Earlscourt Park?
19:30h - Portuguese Cultural Club of Vaughan
Nick Souza
Manic Boys & Girls Club So a Camara
O que acontece no dia 7 de Junho (sábado) no Earlscourt Park?
14:30h - Rancho do Minho de Oshawa
15:00h - Rancho Folclórico Transmontano de Toronto
15:30h - Rancho Províncias e Ilhas de Portugal de Hamilton
16:00h - Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Toronto
16:30h - Rancho Folclórico da Nazaré
17:00h - Associação Migrante de Barcelos de Toronto
17:30h - Rancho Folclórico do Arsenal do Minho de Toronto
18:00h - “Os Bombos” do Arsenal do Minho
Décio Gonçalves
Duo Sandra e Ricardo
Unique Touch
“Os Pegas”
O que acontece no dia 8 de Junho (domingo) no Earlscourt Park?
15:00h - Rancho Folclórico da Casa da Madeira de Toronto
15:30h- Associação Angolana do Ontário
16:00h - Rancho Folclórico “As Tricanas”
16:30h - Capoeira Malé Toronto
Fernando Pereira
Miguelito
Karma Band
Peter Serrado
João Pedro Pais
Há um evento no dia 9 de Junho (segunda-feira) no The Mod Club Theatre (722 College St.)?
Sim. Organizado pela Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário haverá um concerto com João Pedro Pais, que terá a abertura a cargo de Peter Serrado. Uma percentagem dos fundos revertem a favor da Magellan Community Foundation.
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas O 10 de Junho é mais do que uma data comemorativa - é um símbolo da identidade portuguesa. Celebrando Luís de Camões e as comunidades portuguesas no mundo, este dia une tradição, língua e cultura num só gesto de orgulho nacional.
Como será assinado esse dia em Toronto?
• Terça-feira, 10 de Junho, 12:00h – Içar da Bandeira – Nathan Phillips Square;
• Terça-feira, 10 de Junho, 14:00h – Proclamação do Dia de Portugal – Queen’s Park;
• Terça-feira, 10 de Junho, 18:00h – Homenagem aos Pioneiros (Hinos cantados pelos alunos do FPCCC). Colaboração com Real Canadian Portuguese Historical Museum – Monumento aos Pioneiros Portugueses no High Park;
• Terça-feira, 10 de Junho, 19:00h – Tributo ao Little Portugal Toronto BIA. Colaboração com Little Portugal on Dundas BIA – Monumento do Galo de Barcelos na Dundas St. W;
• Terça-feira, 10 de Junho, 19:30h – Homenagem aos Voluntários – Trinity-Bellwoods Park;
• Terça-feira, 10 de Junho 20:00h – Tributo a Camões. Colaboração com o Portuguese Canadian Walk of Fame – Camões Square na College St.
Estas comemorações são a expressão vibrante de uma comunidade que, mesmo longe da sua terra natal, se recusa a deixar morrer as suas raízes. Entre música, folclore, homenagens e gastronomia, constrói-se, ano após ano, uma ponte entre gerações, entre culturas e entre geogra as. Ao mesmo tempo que celebra a portugalidade, este evento reforça o compromisso dos luso-canadianos com a diversidade e a coesão social do país que os acolheu. A mudança de localização da parada e a expansão da programação cultural mostram que a tradição portuguesa não é estática - ela adapta-se, cresce, renova-se. E é neste equilíbrio entre o orgulho do passado e a esperança no futuro que se encontra a verdadeira força da comunidade portuguesa no Canadá. Em cada passo da marcha, em cada nota do fado, em cada voz que canta Camões com sotaque estrangeiro, vive uma identidade resiliente, marcada pela saudade, mas impulsionada pelo sonho. E neste mês de junho, em Toronto, Portugal não é apenas lembrado - é vivido com emoção, partilhado com o mundo e celebrado com o coração.
Quem vai participar na Parada de Portugal de 2025?
Até ao fecho desta edição do jornal, e de acordo com a organização estão confirmadas as presenças de:
• BANDA DO SAGRADO CORACAO DE JESUS
• LIUNA LOCAL 183
• COBOURG LEGION MARCHING BAND
• LIUNA LOCAL 506
• MAGELLAN COMMUNITY FOUNDATION
• CARDINAL F.H.
• NORTHERN PORTUGAL CULTURAL CENTRE
• GRUPO FOLCLORICO TRANSMONTANO DE TORONTO
• ROYAL LEPAGE SUPREME REALTTY BROKERAGE
• RANCHO PROVINCIAS E ILHAS DE PORTUGAL
• CAPOEIRA MALES TORONTO
• CASA DAS BEIRAS CULTURAL COMMUNITY CENTRE
• GANADARIA PEREIRA & FAMILIA
• ASSOCIACAO MIGRANTE DE BARCELOS
• LUSO CANADIAN CHARITABLE SOCIETY
• ASAS DO ATLANTICO SPORT & SOCIAL CLUB
• LUSO-CAN TUNA
• ARSENAL DO MINHO
• PORTUGUESE BALL HOCKEY ASSOCIATION
• ABRIGO CENTRE
• RANCHO FOLCLORICO OS CAMPONESES DE TORONTO
• ANGOLAN COMMUNITY OF ONTARIO
• OSHAWA PORTUGUESE CLUB
• TORONTO DISTRICT SCHOOL BORD
• COORDENAÇÃO ENSINO PORTUGUÊS CANADÁ
• UNIVERSITY OF TORONTO PORTUGUESE ASSOCIATION (UTPA)
• NORTH YORK FC
• FROM THE HEART AMIGAS
• SPORTING CLUB PORTUGUÊS DE TORONTO
• SPORTING FCACADEMY TORONTO
• PARDALE FLAMES HOCKEY
• RANCHO FOLCLORICO AS TRICANAS
• YORK JETS SOCCER CLUB
• PORTUGUESE CULTURAL CENTRE VAUGHAN
• BAILINHO RABO DO PEIXE 2023
• ONTARIO ASSOCIATION OF PORTUGUESE VETERANS
• ASSOCIACAO CULTURAL 25 DE ABRIL
• HIGH PARK NISSAN
• GRUPO CURAL MARIANO
• CASA SO SPORT LISBOA E BENFICA DE TORONTO
• CIRV RADIO 88.9 FM
• FIRST PORTUGUESE CANADIAN CULTURAL CENTRE
• SINI-LUSO CONNECTION
• ASSOCIAÇÃO CULTURAL DO MINHO
• BAILINHO PORTUGUÊS TV
• CASA DO ALENTEJO COMMUNITY CENTRE
• UNITED ASSOCIATION OF PLUMBERS, STEAMFITERS AND WELDERS LOCAL 46
• FERNANDOFEREIRA REMAX
• RANCHO FOLCLORICO DA NAZARE
• CASA DA MADEIRA COMMUNITY CENTRE
• BANDA DO SENHOR SANTO CRISTO
• GRUPO DOS ESCUTEIROS NO. 78
• GANADARIA CANADIANA
• LUSO M RIDERS
• MOTO GALOS
Texto: Rómulo Medeiros Ávila / Gráfico: Fa Azevedo
A Casa do Alentejo, em Toronto, foi palco, no passado dia 31 de maio, de uma noite memorável para a comunidade luso-canadiana, com a celebração do 41.º aniversário da University of Toronto Portuguese Student Association (UTPA), que coincidiu com a sua já tradicional Gala Anual de Entrega de Bolsas de Estudo.
Oevento reuniu dezenas de estudantes, familiares, académicos, membros da comunidade e representantes institucionais, num ambiente de celebração, orgulho e reconhecimento. No total, foram atribuídas 18 bolsas de estudo, num montante global de 11.000 dólares canadianos, reafirmando o compromisso da UTPA em promover o acesso ao ensino superior entre jovens portugueses e lusodescendentes no Canadá.
O presidente da Associação de Estudantes da Universidade de Toronto, Gonçalo das Neves, sublinhou a importância do trabalho desenvolvido ao longo dos anos: “Sempre tivemos como objetivo facilitar o acesso ao ensino superior para os estudantes portugueses, que historicamente enfrentam maiores obstáculos nesse percurso. Esta gala serve para reconhecer, apoiar e inspirar esses jovens.” Apesar de sediada na Universidade de Toronto, a associação procura envolver um público mais vasto: “Incentivamos estudantes do ensino secundário e de outras universidades a candidatarem-se. O importante é o mérito, o envolvimento e a vontade de crescer”, acrescentou Gonçalo. Entre os estudantes distinguidos, Isaac Soares destacou o impacto emocional e comunitário do evento: “Este evento é muito
importante para celebrar os estudantes, em especial os estudantes portugueses. Hoje, não estamos apenas a receber bolsas de estudo, estamos a criar ligações uns com os outros e a sentir o apoio de todos os que contribuem para estas bolsas. É um verdadeiro sinal de união e de força da nossa comunidade.” Também Marissa Esteves Murias, partilhou o que este reconhecimento representa: “Sinto-me muito honrada. Cresci fora de uma comunidade portuguesa e, hoje, poder partilhar este momento com pessoas que partilham a minha cultura é muito especial.”
A cerimónia contou ainda com a presença de várias personalidades relevantes.
A Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito, deixou uma mensagem inspiradora aos jovens: “Estudar é um direito, mas também um privilégio. Usem a educação para se manterem fiéis a valores como a dignidade humana, a igualdade e a empatia.”
O Conselheiro das Comunidades Portuguesas, Laurentino Esteves, reforçou a relevância da formação académica: “Nada se consegue sem educação. A UTPA tem um papel vital em atrair jovens para o ensino superior, incluindo a oportunidade de estudar em Portugal a custos simbólicos.”
A Gala contou também com a presença da ex-premier da província do Ontário, Kathleen Wynne, que elogiou a coesão da comunidade luso-canadiana: “É comovente ver o apoio intergeracional presente aqui esta noite. Aos estudantes, digo: sigam a vossa paixão. Isso fortalece não só a vossa comunidade, mas também a nossa democracia.”
Entre os apoiantes institucionais, estiveram presentes José Eustáquio, presidente
A vez da voz e dos rostos da comunidade, sem filtros!
da ACAPO, e James Janeiro, diretor de Políticas e Relações Governamentais, ambos com um longo historial de apoio à juventude luso-canadiana. Domingos Lopes, da PIPA, uma das entidades patrocinadoras, destacou igualmente a relevância do evento para a valorização da educação e da identidade portuguesa no Canadá.
A noite foi ainda enriquecida por uma vibrante atuação da Luso-Can Tuna, a única tuna portuguesa da América do Norte, que trouxe à Gala um ambiente festivo e académico, reforçando as raízes culturais da ocasião.
Mais do que uma entrega de bolsas, esta Gala foi uma verdadeira celebração do mérito, da identidade e do futuro da juventude luso-canadiana. Aos 41 anos, a UTPA continua a ser um pilar de apoio, inspiração e orgulho para a diáspora portuguesa no Canadá.
Francisco Pegado/MS
Novo podcast apresentado por Rómulo Medeiros Ávila. Emitido às sextas-feiras.
Durante dois dias cheios de sol (e paixão pelo futebol), a comunidade portuguesa em Toronto viveu ao rubro o espírito da Taça Camões — uma iniciativa da ACAPO em parceria com várias casas comunitárias, onde a bola rolou e os sorrisos foram muitos. A ideia nasceu na Casa do Alentejo e, com alegria contagiante dentro e fora das quatro linhas, provou que o desporto continua a ser um dos grandes elos de união da nossa diáspora luso-canadiana. A grande campeã foi a equipa da Casa das Beiras que, apesar de começar com o pé esquerdo (e sem equipamentos numerados!), acabou por erguer o troféu com garra, suor e... um sorriso rasgado. O prémio já tem casa garantida: vai brilhar na nova sede da instituição, que será inaugurada nos dias 20, 21 e 22 de junho.
“Mesmo com os problemas, conseguimos o 1.º lugar. E isso é fantástico!”, celebrou Bernardino Nascimento, presidente da Casa das Beiras, entre abraços e palmas. A vitória deu ânimo para sonhar mais alto: “Agora temos um título a defender! Queremos uma equipa mais estruturada — talvez até entrar numa liga. O futebol também é cultura!”, disse, com brilho nos olhos, o presidente beirão.
Apesar do pouco tempo de preparação, o torneio foi um sucesso. Carlos Carneiro, um dos organizadores e treinador da Casa do Alentejo, destacou a entrega dos mais jovens e a energia positiva que se viveu em campo.
“Foi tudo feito em cima do joelho, mas correu tão bem! Para o ano, queremos preparar com mais tempo - quem sabe até lançar uma liga luso-canadiana!”
A final arrancou com emoção à flor da pele, com os hinos de Portugal e Canadá
a ecoarem no recinto, num momento que fez bater mais forte o coração de todos. Nas bancadas, bandeiras ao vento, risos de crianças, famílias reunidas, bifanas na mão e muitos aplausos: um verdadeiro arraial futebolístico!
O jogo decisivo teve de tudo - até recurso ao VAR num lance quente. Mesmo com o resultado quase fechado, a organização mostrou que a justiça desportiva não tira férias. “O árbitro tem sempre culpa!”, brincou o homem do apito, entre gargalhadas. Mas a verdade é que o respeito reinou e o espírito desportivo falou mais alto.
Houve momentos insólitos, como quando o árbitro mostrou dois cartões vermelhos ao mesmo tempo - estilo mágico de baralho, onde todas as vezes que saia um cartão saiam os dois (o amarelo e o vermelho). “É para intimidar”, confesso o árbitro que ostenta “galardão internacional”! Ainda assim, o balanço foi super positivo. “O árbitro também erra, como todos. Mas houve respeito, e isso é o mais importante”, comentou o juiz principal, que, apesar de uns quilinhos a mais, já confirmou presença no próximo torneio.
Participaram equipas da Casa dos Açores, Casa da Madeira, Associação Migrante de Barcelos, Casa do Alentejo, Casa das Beiras e Associação Cultural do Minho. Em campo, jogaram com alma; fora dele, as comunidades apoiaram com paixão, entre gritos de incentivo e bifanas sempre à espreita.
A equipa de arbitragem foi liderada por Rómulo Ávila, com os assistentes André Garcia, Lucas da Silva e João Arruda — todos com fair play no apito e boa disposição no sorriso.
O evento marcou também o regresso em força da ACAPO ao mundo do desporto. Luís Costa, responsável pelo projeto, ga-
rantiu: “Isto é só o começo! Queremos que o torneio se torne uma tradição, com mais equipas, mais público e ainda mais animação. O desporto é vida - e aqui sente-se isso em cada passe e cada abraço!”
Um último destaque que não pode passar ao lado: este torneio conseguiu algo raro — juntar órgãos de comunicação social, colegas de profissão e diretores comunitários a remar todos para o mesmo lado. Entre câmaras, microfones e palavras de incentivo, criou-se uma onda de amizade e interajuda que mostrou que, fora de campo, também se joga em equipa.
Exemplo disso foi Vítor Santos, presidente da Associação Migrante de Barcelos, que escolheu um treinador açoriano, Tony Vieira, para liderar a sua formação - porque o futebol, no fundo, é uma ponte que une sotaques, regiões e corações.
Entre gargalhadas, aplausos, cantorias, VAR e muito espírito competitivo, uma coisa ficou clara: o futebol comunitário está de volta - com garra, alegria e muita vontade de crescer. E venha o próximo jogo e que acabe à mesa! Rómulo Medeiros Ávila/ MS
Portugal no coração. Natas no prato. Tradição que se saboreia todos os dias.
De acordo com dados disponibilizados pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA), entre Janeiro e Março deste ano, subiram a montanha do Pico um total de 1.603 visitantes, o que revela uma diminuição de 67,0% face ao mesmo período homólogo em que as subidas, no primeiro trimestre de 2024, foram de 4.857 visitantes.
AMontanha do Pico é uma das principais atracções turísticas dos Açores. Na época alta de turismo, o número de pessoas a subir à montanha aumenta significativamente. No terceiro trimestre de 2024 (Julho, Agosto e Setembro) que corresponde a meses de elevada afluência turistica, tinham subido ao ponto mais alto do país 19.806 pessoas.
O objectivo a que se propõem os visitantes da montanha é subir e descer um trilho para alcançar o Piquinho (Pico pequeno ou topo da montanha). A montanha do Pico é o terceiro maior vulcão do oceano Atlântico Norte e tem cerca de 1.200 m de altitu-
de, sendo o ponto mais alto de Portugal. O percurso, quer a subida, quer a descer, tem uma duração média de cerca de três a quatro horas e é obrigatório fazer um registo na Casa da Montanha para se poder subir a montanha, aconselhando-se a contratação de um guia.
No primeiro trimestre de 2025, os Centros de Interpretação Ambiental existentes na Região Autónoma dos Açores receberam 52.103 visitantes, o que traduz um aumento de 15,4% face ao mesmo trimestre do ano anterior.
Em 2024, no primeiro trimestre, os Centros de Interpretação Ambiental tinham recebido 45.080 visitantes.
Relativamente às cavidades vulcânicas visitáveis existentes na Região, ocorreu uma diminuição no número de visitantes, que se situaram nos 10.097 visitantes no primeiro trimestre deste ano, correspondendo a uma diminuição de 56,0%, em termos homólogos, uma vez que foi registado no primeiro trimestre.
DA/MS
A Polícia de Segurança Pública (PSP) inicia a operação “Escola Segura – Final do Ano Letivo 2024/2025”, com o objetivo de reforçar a sua missão de segurança, prevenção da criminalidade e da delinquência junto da comunidade escolar.
Em comunicado, a PSP adianta que no âmbito da operação, que decorre até 27 de junho, vai realizar ações de sensibilização e contactos individuais de prevenção criminal junto dos jovens do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário sobre comportamentos violentos, posse/uso de armas (em especial de armas brancas) e consumo de drogas.
A PSP vai também realizar ações junto dos alunos do ensino pré-escolar e do 1º ciclo, sob o lema “FALCO – Férias + Seguras”, apresentando o Programa Estou Aqui! Crianças e os contos “A Pulseira das Conchas”, “A Ana no Labirinto
das Compras” e “Um Presente Doce” do projeto “Eu faço como diz o Falco”.
Os agentes vão relembrar os cuidados que as crianças devem ter nas férias quando se perdem ou quando são abordadas por desconhecidos.
“Atendendo ao calendário de provas e exames dos ensinos básico e secundário, de forma progressiva, entre 06 e 27 de junho, é previsível uma maior afluência aos estabelecimentos de ensino em determinados períodos, resultante de reuniões de avaliação e de atividades de encerramento do ano letivo, bem como outros eventos promovidos pela comunidade educativa”, refere a PSP.
Por isso, a PSP vai realizar ações de prevenção de ilícitos criminais, contraordenacionais e de incivilidades, de fiscalização de trânsito e segurança rodoviária e a estabelecimentos comerciais, de restauração e bebidas, e outros frequentados por menores. AO/MS
Municípios dos Açores
A Associação de Municípios dos Açores alertou para a reduzida taxa de execução dos fundos comunitários atribuídos às autarquias, no âmbito do Programa Operacional Açores 2030, alegando que as câmaras enfrentam "entraves estruturais" na operacionalização das verbas. “Apesar do esforço contínuo das câmaras municipais dos Açores, é hoje claro que os municípios açorianos enfrentam entraves estruturais na operacionalização dos fundos, não por falta de capacidade ou empenho técnico das autarquias, mas devido a uma série de constrangimentos externos”, refere a Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores (AMRAA), em comunicado.
AAMRAA, presidida pelo autarca da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, aponta como principais causas a “publicação tardia de avisos”, a “ausência de resposta célere a candidaturas” – algumas das quais pendentes “há vários meses” –, a “dualidade de critérios na análise dos projetos” e, sobretudo, “as fragilidades no funcionamento administrativo da Entidade de Gestão do Açores 2030 que, em vez de facilitar a ação das autarquias”, tem sido “um constrangimento adicional à sua capacidade de resposta e execução”.
A situação está "a colocar em causa o investimento público previsto, comprometendo a execução orçamental dos municípios, com possíveis consequências gravíssimas", que podem incluir "cortes em
transferências do Orçamento de Estado, com impacto direto e negativo nas populações locais", sustenta.
De acordo com a AMRAA, a meio do período de programação, a taxa de aprovação dos fundos "é de apenas 9%, tendo sido aprovados pouco mais de 14 milhões de euros, de um plafond acordado de 161 milhões de euros".
A associação diz que tem vindo a alertar para a burocracia dos processos, que são "mal articulados" e revelam "falta de rigor e de método da entidade gestora".
"A própria AMRAA aguardou cerca de três anos pelo financiamento dos planos de ação de base territorial, um atraso inaceitável que compromete a gestão corrente da Associação", denuncia.
A associação considera que "já não é possível manter" uma postura apenas colaborativa "sobre a gravidade da situação", exigindo “verdade, transparência e ação urgente” por parte das autoridades regionais e nacionais, incluindo o Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), a Entidade de Gestão do Açores 2030 e a Entidade de Gestão Nacional.
"O momento exige coragem técnica e política, clareza institucional e respeito pelas autarquias locais, que são pilares fundamentais do desenvolvimento regional", considera a AMRAA, que pede a criação de "mecanismos eficazes" de apoio técnico, simplificação de processos e cumprimento de prazos.
AO/MS
922 acidentes de viação com intervenção policial nos primeiros três meses do ano
Os dados provisórios fornecidos à Direção Regional de Estatística pelo Comando Regional da Madeira da Polícia de Segurança Pública (PSP) mostram que, no 1.º trimestre de 2025, foram apurados 922 acidentes de viação com intervenção policial, o que significa um aumento de 9,8% relativamente ao mesmo trimestre do ano precedente. As vítimas ascenderam a 294 pessoas (mais 46 que em 2024), das quais 274 foram contabilizadas como feridos ligeiros, 17 como feridos graves e 3 como vítimas mortais.
Entre outros dados divulgados hoje pela DREM, refira-se, por outro lado, que segundo a ACAP, em 2024, foram adquiridos por residentes na RAM 780 automóveis totalmente elétricos, representando uma diminuição de 3,2% face ao ano anterior. Àquele número somam-se ainda 1 518 híbridos elétricos plug-in a gasóleo ou gasolina (+25,6% em relação a 2023). No total, o número de aquisições de veículos elétricos ascendeu a 2 298 veículos, significando uma subida de 14,0% relativamente a 2023.
JM/MS
A Canadian Construction Worker’s Union é um sindicato que abrange todos os sectores da indústria da construção civil. O nosso propósito é representar os que não têm representação, garantindo que os nossos sócios são devidamente tratados e protegidos, para que no final de cada dia possam regressar às suas casas e ao seio das suas famílias. Os sócios da CCWU desfrutam de bons salários, benefícios de saúde e pensão. Presidente: Joel Filipe | Vice-Presidente: Victor Ferreira | Financial Secretary: João Dias | Recording Secretary: Luis Torres | Trustee: Ana Aguiar
A “grande e bela” lei orçamental de Trump pode
Uma pequena e obscura secção enterrada na One Big Beautiful Bill Act do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá custar aos canadianos e às empresas canadianas milhares de milhões de dólares, segundo a CBC News.
Além disso, poderia dar ao governo do primeiro-ministro Mark Carney mais uma batata quente política do sul da fronteira - forçando-o a escolher entre eliminar o imposto sobre serviços digitais do Canadá (DST) ou arriscar que os EUA imponham um novo imposto retido na fonte sobre o rendimento que os canadianos, as empresas canadianas e os planos de pensões recebem de investimentos em títulos dos EUA.
Embora ainda faltem alguns passos para se tornar lei, a disposição preocupa os especialistas canadianos. “Trata-se de introduzir uma opção nuclear num tratado fiscal que dura há 80 anos entre o Canadá e os EUA”, afirmou David Macdonald, economista principal do Canadian Centre for Policy Alternatives. “Tal como os EUA es-
tão totalmente dispostos a destruir a ordem do comércio internacional, também estão totalmente dispostos a destruir as regras fiscais internacionais.” O calendário para a legislação está em curso e a Secção 899 pode ainda ser retirada do projeto de lei ou ser alterada. Se, no entanto, a Secção 899 se tornar lei, poderá atingir os canadianos de diferentes formas. Por exemplo, os EUA impõem atualmente uma retenção na fonte de 15% sobre os dividendos que os canadianos recebem de empresas americanas. No entanto, ao abrigo dos tratados fiscais, um crédito fiscal equivalente do governo canadiano compensa geralmente o imposto retido na fonte. Se a medida se tornar lei e a administração Trump designar o Canadá como um país com impostos discriminatórios, entrará em vigor um novo imposto com retenção na fonte de cinco por cento. Esse imposto aumentaria cinco pontos percentuais por ano até um máximo de 20%. Não se sabe se o Canadá ajustaria os seus créditos fiscais para compensar esse imposto.
CBC/MS
Mais de 2.200 ontarianos morreram de opiáceos no ano passado, uma redução de 15 por cento em relação a 2023, mostram os dados recém-divulgados do Gabinete do Médico Legista Chefe. “O que passa pela minha cabeça é um pequeno grau de otimismo no facto de que vimos menos pessoas morrerem no ano passado, o que é muito bom”, disse o Dr. Dirk Huyer, chefe da província médico legista, disse à The Canadian Press numa entrevista.
Oseu gabinete registou 2.639 mortes por opiáceos em 2023. “Também tenho um certo grau de preocupação de que este seja um intervalo curto, por qualquer motivo que não tenhamos identificado, e que os números possam piorar novamente”, disse Huyer.
A taxa de mortalidade por overdose de opióides foi de 14,3 mortes por 100.000 pessoas em 2024. Isso é inferior ao pico de 19,4 mortes por 100.000 pessoas no auge da pandemia COVID-19 em 2021, quando
os opióides tiraram a vida de 2.880 ontarianos.
O fentanil e as substâncias com ele relacionadas foram encontrados em mais de 83% das mortes por toxicidade opiácea, enquanto os estimulantes foram encontrados em 69% das mortes.
As benzodiazepinas de prescrição médica foram encontradas em 45% das mortes no ano passado, um aumento acentuado em relação aos 33% do ano anterior. As benzodiazepinas não sujeitas a receita médica foram encontradas em 62% das mortes, ligeiramente abaixo dos 66% registados em 2023.
A crise dos opiáceos começou a atingir Ontário em 2015 e 2016, quando o fentanil ilícito chegou a leste vindo da Colúmbia Britânica.
Registaram-se 728 mortes por opiáceos em 2015 e, em 2018, esse número duplicou para 1 565 mortes. A crise atingiu o seu auge a meio da pandemia.
CBC/MS
Canadá está a preparar represálias se as negociações tarifárias com Trump falharem
O primeiro-ministro Mark Carney diz que o seu governo está a preparar novas medidas de retaliação se as negociações com os Estados Unidos para acabar com as tarifas recentemente duplicadas sobre o aço e o alumínio falharem. "Estamos a negociar intensamente com os americanos e, paralelamente, a preparar represálias se essas negociações não forem bem sucedidas", disse Carney à Câmara dos Comuns durante o período de perguntas.
Ogoverno está sob pressão crescente para mostrar força após o último golpe económico do presidente dos
EUA, Donald Trump, que deve devastar as indústrias de aço e alumínio do Canadá. Carney classificou o movimento para duplicar as taxas sobre as importações de aço e alumínio - elevando-as para 50 por cento - “ilógico” e “injustificado”. Carney afirmou que o Governo está concentrado nas “discussões intensivas” em curso com os Estados Unidos. “Vamos demorar algum tempo - não muito, mas algum tempo - porque estamos a discutir intensamente com os americanos a relação comercial”, disse Carney.
CBC/MS
O governo do Premier do Ontário, Doug Ford, deu a si próprio o poder de suspender leis provinciais e municipais para projetos escolhidos em áreas que considere importantes do ponto de vista económico.
Na tarde de quarta-feira (4), a província aprovou o projeto de lei 5, a chamada Lei de Proteção do Ontário através do Desencadeamento da Nossa Economia, que provocou uma tempestade de raiva entre as Primeiras Nações.
A província disse que o projeto de lei é necessário para acelerar grandes projetos, particularmente minas, face à guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump.
Os apupos de dezenas de membros das Primeiras Nações ecoaram na legislatura quando o projeto foi aprovado em lei. Ford
não compareceu à votação final. No início do dia, Ford não disse se usaria a cláusula de “não obstante” para salvar o Projeto de Lei 5 se ele acabar sendo contestado e considerado inconstitucional no tribunal. Mas disse que “atravessaria essa ponte” quando chegasse a esse ponto.
As Primeiras Nações afirmam que o projeto de lei atropela os seus direitos e ignora as suas preocupações, tendo avisado que poderão bloquear estradas, caminhos-de-ferro e minas como forma de protesto. Mas Ford disse que isso não seria “muito sensato”. “Não se pode infringir a lei”, disse Ford. "Tão simples quanto isso... Eles precisam de seguir em frente ou serão tratados de forma adequada." Quando lhe foi pedido que clarificasse os seus comentários, Ford disse que não dirige a polícia e que qualquer aplicação da lei seria da responsabilidade da Polícia Provincial do On-
tário ou dos serviços de polícia locais. A legislação criará as chamadas “zonas económicas especiais”, onde o governo poderá suspender as leis para acelerar projectos como as minas.
A medida faz parte de um projeto de lei global que introduz uma série de outras alterações, incluindo a eliminação de proteções para espécies ameaçadas e em perigo de extinção. Grupos ambientalistas e o Jardim Zoológico de Toronto alertaram para o facto de esta medida poder conduzir a extinções.
Os agricultores, que em grande parte apoiam o governo conservador progressista, também se manifestaram contra o projeto de lei. A Federação da Agricultura do Ontário afirmou que os amplos poderes “poderiam anular as proteções vitais para as terras agrícolas e os sistemas agrícolas”. CBC/MS
O Programa do XXV Governo Constitucional, o segundo do executivo PSD/ CDS liderado por Luís Montenegro, vai ser debatido na Assembleia da República nos dias 17 e 18 deste mês, decisão tomada na quinta-feira (5) em conferência de líderes.
Em relação ao Programa do Governo, o PCP já anunciou que irá apresentar uma moção de rejeição, mas a iniciativa dos comunistas tem chumbo certo, já que, além do PSD e CDS, também não terá o apoio do Chega e do PS.
O segundo Governo liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e vai manter treze dos 17 ministros do executivo cessante. A posse dos ministros do XXV Governo Constitucional aconteceu na passada quinta-feira, dia 5, às 18 horas, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.
JN/MS
Quarta-feira, dia 4 de junho, foi um dia diferente para o proprietário da Porto Guitarra, uma loja de instrumentos musicais no centro histórico da cidade Invicta. Quando foi trabalhar nesse dia, Agostinho Rodrigues nunca imaginou que teria o guitarrista dos Guns N' Roses, Richard Fortus, como cliente. Mas foi mesmo isso que aconteceu.
Era um final de manhã calmo quando Richard Fortus entrou na loja Porto Guitarra. "Ele entrou com a esposa [Stephanie Howlett]. A cara não me era estranha, achava que já tinha visto aquela cara em vídeos no Youtube. Imaginei que pudesse ser o guitarrista dos Guns N' Roses", conta o proprietário da loja, Agostinho Rodrigues, conhecido como "Tico", ao JN. E era mesmo. A dias do concerto dos Guns N' Roses em Coimbra, o guitarrista da banda esteve pela cidade Invicta em "mini-férias", revela Tico. "Conversámos durante muito tempo. Por acaso era uma manhã calma. Veio à loja recomendado por alguém, já tinha ouvido falar da guitarra portuguesa e queria adquirir uma", acrescenta.
O proprietário, que estava na loja acompanhado pela mulher, Cristina, explicou a Richard Fortus a origem da guitarra, como se tocava e até fez uma demonstração, arrancando elogios do músico. "Disse que eu tocava muito bem e eu nem toco nada de especial", recorda em conversa com o JN. Segundo Tico, o norte-americano estava interessado em comprar uma guitarra portuguesa para fazer arranjos musicais. "Ele queria fazer música, não necessariamente para os Guns N' Roses, e precisava de algo mais orgânico", explica o proprietário. Negócio feito. Richard Fortus saiu da loja depois de uma longa conversa e, nas mãos, levou uma guitarra portuguesa de Coimbra, precisamente a cidade onde irá atuar com a banda de hard rock na sexta-feira. "É um músico com todas as letras, uma simpatia e terra a terra. Às vezes, consideramos estes ídolos como intocáveis, quando, na verdade, são pessoas iguais a nós", completa Tico. O encontro foi eternizado com uma fotografia publicada nas redes sociais da loja portuense.
Mais de uma centena de militantes do BE de Santarém anunciaram na quinta-feira (5) a sua desvinculação do partido, criticando a estratégia política pós-geringonça e acusando a direção de afastar críticos e adotar práticas que “envergonhariam muitos patrões”.
Numa carta enviada à comunicação social, cerca de 110 aderentes do BE da concelhia de Santarém defendem que o partido “há muito se afastou da opção de construir um forte polo à esquerda, alternativo ao rotativismo do bloco central” e argumentam que a geringonça, “uma opção adequada numa conjuntura específica, impregnou irremediavelmente a linha estratégica do BE”. “As propostas políticas são sistemática e convenientemente buriladas, quando não metidas na gaveta, na esperança de virem a ser aceites pelo PS”, criticam estes bloquistas, que também defendem que “a luta dos trabalhadores como fundamental em qualquer transformação de fundo foi substituída por agendas identitárias e parciais, importantes sem dúvida, mas de limitado alcance”.
Considerando que “o gume cortante da intervenção inicial do BE há muito embo-
tou”, estes militantes notam que ao longo dos últimos anos têm levado as duas críticas aos órgãos máximos do partido, mas “a maioria da direção do Bloco de Esquerda rejeita-as sistematicamente”. “Está no seu direito. Mas, depois, nunca assume a responsabilidade pelas sucessivas derrotas eleitorais, foge aos balanços, justifica-se sempre com as dificuldades da “conjuntura”, lamentam.
As críticas à coordenação, liderada por Mariana Mortágua, continuam, com estes bloquistas a acusar a direção de desencadear “um processo de progressiva centralização das decisões, afastando vozes incómodas ou não controladas pelo aparelho”. “A diversidade do BE, outrora vista como uma riqueza, hoje é encarada como uma ameaça”, lê-se no comunicado.
Apesar das críticas, este grupo de bloquistas diz ter defendido, durante anos, “a unidade na diversidade, traço matricial do BE, e propondo alternativas políticas que evitassem o colapso crescente”. “Infelizmente, chegámos a um ponto em que consideramos definitivamente bloqueado qualquer esforço regenerador. Por isso saímos”, sustentam.
JN/MS
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) alertou para o risco real dos quatro helicópteros do INEM não estarem operacionais a 1 de julho e exige “garantias imediatas” sobre aeronaves, pilotos e plano de transição. “A menos de um mês do início do novo contrato de concessão do serviço de helicópteros de emergência médica, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil vem alertar publicamente para o risco real de o sistema não estar operacional a partir de 1 de julho de 2025”, salienta em comunicado.
Segundo o contrato celebrado entre o Estado, através do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), e a empresa GulfMed Aviation, deverão estar operacionais quatro helicópteros H145 D3 com tripulações certificadas, incluindo pilotos fluentes em português. Porém, o SPAC diz ter “conhecimento de múltiplas falhas no cumprimento destes requisitos”. “Queremos genuinamente estar enganados, mas os sinais indicam que nem os helicópteros foram entregues, nem os pilotos estão certificados para iniciar funções. A transição entre operadores está mal preparada — e quem corre risco é o cidadão que pode precisar de socorro”, alerta o presidente do SPAC, Hélder Santinhos, citado no comunicado.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil exige esclarecimentos urgentes do INEM e do Governo sobre “a existência e disponibilidade dos quatro helicópteros exigidos no contrato prontos para operar na data prevista” e “a certificação e fluência linguística dos Pilotos propostos pela GulfMed”. Pretende também explicações sobre “a legalidade da transição entre operadores, no que toca à manutenção de direitos
dos trabalhadores”, e “a aplicação de penalizações por eventuais incumprimentos contratuais”. “Embora este processo seja distinto do recente escândalo mediático sobre os contratos de combate a incêndios, também aqui estão em causa riscos estruturais da contratação pública na aviação, com impactos diretos na segurança e na confiança dos cidadãos”, alerta sindicato. Lembra que “os meses de julho e agosto marcam igualmente o início de férias e a saída de milhões de portugueses, para norte e para sul do país”. Nesta época, sustenta, a população fica “mais dispersa pela geografia e mais exposta a riscos de acidentes de mar, de serra e campo, ou sinistralidade rodoviária, pressionando as infraestruturas de socorro e emergência média com apelos, tornando ainda mais premente a necessidade de resposta do INEM e mais dramáticas eventuais falhas que ocorram”. “Tudo isto agravado, ainda, pela chegada ao território nacional de milhares de turistas sazonais e de emigrantes”, sublinha o SPAC, esperando que “as autoridades ainda vão a tempo de garantir que os portugueses não fiquem sem socorro aéreo”.
Coreia do Sul resgata quatro norte-coreanos que atravessaram fronteira marítima por acidente
A Coreia do Sul anunciou ter resgatado quatro norte-coreanos cujo barco estava alegadamente à deriva em águas territoriais no mar do Japão. A Marinha sul-coreana “detetou um pequeno barco de madeira norte-coreano a cerca de 100 quilómetros da costa de Goseong”, na costa leste da Coreia do Sul, disse um porta-voz militar. De acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap, os resgatados tinham aparentemente atravessado a fronteira marítima acidentalmente e pediram para ser devolvidos à Coreia do Norte.
Os quatro foram entregues “às autoridades [sul-coreanas] competentes”, disseram os militares, acrescentando que o incidente aconteceu em maio. Os desertores norte-coreanos são
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, defendeu Na quinta-feira (50 a proibição do uso do "niqab" - véu integral que cobre o rosto, exceto os olhos -, além de querer desencorajar salas de oração nas escolas e universidades. “Deus deve ceder o lugar. Temos o direito de ser crentes e de praticar a nossa religião, mas a democracia tem prioridade”, disse a chefe do Governo dinamarquês à agência de notícias dinamarquesa Ritzau e citada pela France-Presse (AFP).
normalmente sujeitos a interrogatórios pelos serviços de segurança sul-coreanos. “Se desejarem regressar à Coreia do Norte, garantiremos o repatriamento rápido e seguro por razões humanitárias”, garantiu o Ministério da Unificação da Coreia do Sul.
Seul afirmou que ainda aguarda uma resposta de Pyongyang sobre o repatriamento de dois norte-coreanos encontrados em circunstâncias semelhantes há três meses no mar Amarelo, localizado entre a China, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
No discurso de posse, na quarta-feira (4), o novo presidente de centro-esquerda da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, disse que queria aproximar-se da Coreia do Norte, num discurso que contrasta com a linha dura do antecessor deposto Yoon Suk-yeol.
JN/MS
Mette Frederiksen considera que existe “um controlo social muçulmano”, que conduz a uma “opressão das mulheres” nas instituições educativas na Dinamarca, devido a lacunas na legislação. Em agosto de 2018, entrou em vigor na Dinamarca uma lei que proíbe ocultar o rosto no espaço público. Qualquer pessoa que use uma peça de roupa que cubra o rosto — como o véu integral — arrisca uma multa.
Esta lei é criticada pelo caráter discriminatório em relação a um grupo religioso, assim como pela violação da liberdade de culto e da livre escolha das mulheres.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou na quarta-feira (4) uma investigação aos conselheiros do antecessor, Joe Biden, para determinar se existiu ocultação da deterioração cognitiva do ex-governante, suspeitas que o político democrata classificou como “ridículas e falsas”.
Trump ordenou à Procuradora-geral norte-americana, Pam Bondi, e a um conselheiro presidencial que investiguem para determinar "se certos indivíduos conspiraram para enganar o público sobre o estado mental de Biden e exercer de forma inconstitucional as autoridades e responsabilidades do Presidente". "Nos últimos meses, tornou-se cada vez mais evidente que os conselheiros do ex-presidente Biden abusaram do poder das assinaturas presidenciais ao utilizarem uma caneta automática para ocultar o declínio cognitivo de Biden", indicou um comunicado divulgado pela Casa Branca (presidência), no qual é referido que, caso se confirme, "isso teria implicações para a legalidade e validade de inúmeras ações executivas". Trump quer uma investigação sobre "quaisquer atividades, coordenadas ou não, para proteger deliberadamente o público de informações sobre a saúde mental e física" do ex-presidente democrata, bem como sobre eventuais acordos entre os conselheiros de Biden. Joe Biden reagiu a este anúncio da Casa Branca, afirmando que as alegações são “ridículas e falsas”. "Deixem-me ser claro: fui eu quem tomou as decisões durante a minha presidência. Fui eu quem tomou as decisões sobre perdões, decretos, leis e proclamações. Sugerir que não fui eu quem tomou essas decisões é ridículo e falso", disse o ex-presidente, num comunicado.
O antigo governante democrata classificou ainda o memorando da Casa Branca como uma manobra de distração do atual Presidente e dos republicanos para esconder "uma legislação desastrosa que corta-
rá programas essenciais como o Medicaid [programa de saúde] e aumentará os custos para as famílias americanas, tudo para financiar incentivos fiscais para os ultra-ricos e para as grandes empresas".
Segundo os argumentos da Casa Branca, "existem sérias questões sobre o processo de tomada de decisão e até do nível de conhecimento de Biden de que essas ações foram tomadas em seu nome", referindo-se às medidas executivas, nomeações e perdões adotados pelo democrata.
A ordem para a investigação foi emitida depois de Trump, nas redes sociais, ter descrito o alegado uso da caneta automática como "o maior escândalo político da história dos Estados Unidos”.
JN/MS
A primeira-ministra pretende alargar esta proibição às instituições de ensino, especificou à agência Ritzau. Mette Frederiksen deseja também eliminar as salas de oração destes locais, sem as proibir formalmente. A chefe do Governo gostaria que os ministros da Educação e do Ensino Superior, Mattias Tesfaye e Christina Egelund, respetivamente, “expressassem claramente às universidades que não deveria haver salas de oração nas instituições”, e que juntos encontrassem uma solução, acrescentou à agência noticiosa. “Não as queremos, porque são usadas como mecanismos de opressão contra as raparigas e, potencial-
mente, também contra os rapazes”, insistiu Mette Frederiksen. Estas declarações surgem num momento em que o debate sobre esta temática está igualmente aceso em França, outro país da União Europeia: o antigo primeiro-ministro Gabriel Attal propôs, a 20 de maio, a proibição do uso do véu no espaço público para menores de 15 anos, afirmando que isso prejudica a igualdade entre homens e mulheres e a proteção das crianças. Esta proposta foi fortemente criticada pela esquerda, mas também por parte do centro e da direita, que a consideram inaplicável ou inconstitucional.
JN/MS
Suplemento Desportivo
Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.
Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.
Não fique Fora de Jogo.
entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.
Alemanha 1
2
Portugal venceu a Alemanha, por 2-1, com golos de Francisco Conceição e Cristiano Ronaldo, para garantir a presença na final da Liga das Nações.
Reviravolta histórica da seleção nacional! Há 25 anos que Portugal não vencia a Alemanha num jogo oficial e foi agora, na Allianz Arena, graças a golos de Francisco Conceição e Cristiano Ronaldo, que o feito foi repetido. O triunfo garantiu a presença da equipas das quinas na final da Liga das Nações, a
ser disputada no domingo, às 19.45 horas, em Munique.
Numa primeira parte equilibrada mas com maior fulgor para Portugal, foi tudo empatado para intervalo. No arranque da segunda parte, Wirtz abriu o marcador para desalento português. Cinco minutos depois de ter entrado, Francisco Conceição puxou para dentro e empatou. Pouco depois, Cristiano Ronaldo assinou o 937º golo da carreira e completou a reviravolta lusa. Reviravolta histórica da seleção nacional! Há 25 anos que Portugal não vencia a Alemanha num jogo oficial e foi agora, na Allianz Arena, graças a golos de Francisco Conceição e Cristiano Ronaldo, que o feito foi repetido. O triunfo garantiu a presença
da equipas das quinas na final da Liga das Nações, a ser disputada no domingo, às 19.45 horas, em Munique.
Numa primeira parte equilibrada mas com maior fulgor para Portugal, foi tudo empatado para intervalo. No arranque da segunda parte, Wirtz abriu o marcador para desalento português. Cinco minutos depois de ter entrado, Francisco Conceição puxou para dentro e empatou. Pouco depois, Cristiano Ronaldo assinou o 937º golo da carreira e completou a reviravolta lusa. Com este resultado Portugal garante a final da Liga das Nações, depois de ter vencido a prova em 2019.
JN/MS
• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]
FC Porto na celebração do 'Portugal Day' em Newark
Na antecâmara do Mundial de Clubes, azuis e brancos vão marcar presença, a 7 e 8 de junho, num evento onde são esperadas mais de 300 mil pessoas. Na antecâmara da participação no Mundial de Clubes da FIFA, o FC Porto vai marcar presença, pela primeira vez, no Portugal Day, em Newark, que vai decorrer no fim de semana de 7 e 8 de junho. Os dragões estarão representados neste evento anual que celebra Portugal em solo norte-americano. Newark é a maior cidade do estado de Nova Jérsia e são esperadas mais de 300 mil pessoas no evento, que já vai para a 46.ª edição.
«Esta será mais uma oportunidade de aproximação aos adeptos, nomeadamente à comunidade local nos Estados Unidos. O FC Porto irá dinamizar um conjunto de iniciativas para tornar inesquecível a sua estreia no Portugal Day. Pode esperar-se brindes, Photo Opportunity e outras surpresas ao longo de todo o evento», indica o clube, em nota oficial.
Em parceria especial com a Pegasus, a maior loja de futebol da região de Nova Iorque/Nova Jérsia, reconhecida por mais de vinte anos de experiência no Portugal Day, o novo equipamento do FC Porto estará disponível para compra no local, juntamente com outros produtos exclusivos. Esta é a oportunidade perfeita para os adeptos portistas vestirem as icónicas riscas azuis e brancas e celebrarem o Portugal Day e o Mundial de Clubes com as cores que mais orgulham o FC Porto.
A Bola/MS
• Season begins mid May to mid September
• Weekly games & season ending tournament
• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball
To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague
Depois de 2003 e 2016, equipa das quinas volta a chegar ao topo da Europa neste escalão. É caso para dizer que não há duas sem três! Portugal derrotou França, por 3-0, em Tirana, na Albânia, na final do Euro sub-17, e sagrou-se campeão da Europa. Depois de 2003 e 2016, a equipa das quinas volta a chegar ao topo da Europa
no escalão. Os comandados de Bino Maçães, que já tinham encontrado os gauleses na fase de grupos – jogo terminou com nulo –, entraram com tudo e criaram a primeira oportunidade de perigo aos dois minutos. Duarte Cunha pressionou Batbedat e teve resultados. Recuperou a bola, mas adiantou-a em demasia e o lance perdeu-se nas mãos de Jourdren. Aos oito minutos, depois de uma jogada bem trabalhada, Mateus Mide rematou à entrada da área à figura do guardião gaulês.
Àmeia hora, eis que Portugal conseguiu adiantar-se no marcador, perante um grande apoio nas bancadas. Duarte Cunha cruzou da direita, Bernardo Lima cabeceou à entrada da área e Anísio Cabral finalizou de forma certeira. O avançado dominou, e num lance algo confuso, atirou de pé direito para o fundo das redes. Os les bleus reagiram por intermédio de Coulibaly, aos 32’, com um pontapé ao lado e sem grande perigo para as redes de Romário Cunha. Aos 38’, novo momento de festa para os lusos. Anísio Cabral assistiu Duarte Cunha, que dominou, conduziu a bola, ultrapassou Diandaga e aumentou a vantagem para a formação de Bino Maçães. Aos 40’, N'Guessan cabeceou para as mãos de Romário Cunha. No regresso dos balneários, Portugal ficou perto do terceiro numa excelente jogada individual de Anísio Cabral. O avançado ficou perto do bis, mas o remate saiu sem a mira certa.
Bino Maçães foi o primeiro treinador a mexer e colheu os frutos. Gil Neves entrou aos 58’ e marcou aos 60’! Bernardo Lima trabalhou muito bem pela esquerda, isolou Gil Neves, que rematou por entre as pernas de Jourdren.
Aos 69’, França tentou reduzir e relançar a final, mas ergueu-se uma muralha na baliza de Portugal. Antonio aguentou a pressão de Martim Chelmik e rematou, mas Romário Cunha, que tinha sido decisivo nas meias-finais diante da Itália, estava atento.
Apesar da vantagem confortável, Portugal continuava de mira posta na baliza gaulesa e, aos 70’, Rafael Quintas obrigou Jourdren a defesa apertada. Em cima dos 90’, duas enormes oportunidades: uma para Portugal e outra para França. Aos 88’, Yoan Pereira atirou ao poste esquerdo da baliza gaulesa e, um minuto depois, foi a vez de Eymard acertar nos ferros de Portugal.
A Bola/MS
Britânicos querem garantir que o valor vai para a Ucrânia. O governo do Reino Unido ameaçou processar Roman Abramovich, antigo proprietário do Chelsea, para assegurar que o dinheiro da venda do clube vai para a Ucrânia. O oligarca, que se diz ter ligações com Putin, recorde-se, foi sancionado aquando da invasão da Rússia ao território ucraniano, em fevereiro de 2022, com os 2,9 milhões de euros em receitas a serem congelados numa conta bancária britânica. Abramovich, que foi autorizado a proceder à venda porque garantiu que não beneficiaria do valor, quer que o dinheiro ajude "todas as vítimas da guerra", incluindo os russos, daí o diferendo com o governo britânico.
Numa declaração conjunta, a chanceler Rachel Reeves e o ministro dos negócios estrangeiros David Lammy alertaram: "Embora a porta para as negociações permaneça aberta, estamos totalmente preparados para prosseguir com esta questão para os tribunais, se necessário", afirmaram, acrescentando: "Queremos garantir que as pessoas que sofrem na Ucrânia possam beneficiar destas receitas o mais rapidamente possível. Estamos profundamente frustrados com o facto de não ter sido possível chegar a um acordo com o Sr. Abramovich até agora".
Sapo/MS
June marks a special time for Portuguese-Canadians—a moment to look back with pride and celebrate everything our community continues to carry forward.
From generation to generation, we bring more than just stories—we bring heritage. Whether we arrived decades ago or just this year, we keep these traditions alive in our homes, our communities, and in the heart of Canada.
At Campos Immigration Consultancy Inc., we honour the strength and resilience of the Portuguese immigrant journey. We understand that immigration is more than paperwork—it’s about preserving identity while building a future. It’s about belonging to both Portugal and Canada, and feeling at home in both.
This Portugal Day, we celebrate our shared roots, our cultural pride, and the beautiful balance of honouring where we came from while embracing everything we can become in Canada.
Feliz Dia de Portugal!
Paris Saint-Germain F.C. 5
Inter Milan 0
Com uma exibição de sonho e uma mão cheia de golos sem resposta, o Paris Saint-Germian conquistou pela primeira vez na sua história a Liga dos Campeões, ao bater de forma inequívoca o Inter na final de Munique.
Festa parisiense (com algum toque português) em Munique! O Paris Saint-Germain conseguiu, enfim, concretizar o sonho que há muito perseguia de se sagrar campeão europeu de clubes.
Depois de ver sair estrelas como Neymar, Messi e Mbappé, o PSG conquistou a Liga dos Campeões 24/25 ao bater o Inter por 5-0 em Munique, com um plantel composto por talentos de menor nomeada como Dembelé, Duoué ou os portugueses Nuno Mendes, João Neves, Vitinha e Gonçalo Ramos. Foi a vitória mais dilatada de sempre da história das finais da Taça dos Campeões Europeus ou Liga dos Campeões.
Os três primeiros foram, na final deste sábado, na Arena de Munique, titulares, enquanto Ramos saltou do banco perto do fim, e o PSG entrou com tudo no encontro. Depois de dois avisos nos dez minutos iniciais, o primeiro golo surgiu ao minuto 12, com Vitinha no lance. O português, com um passe soberbo, desmarcou Doué na grande área do Inter e este tocou para o lado, onde Hakimi só teve de encostar para o 1-0.
2-0 não tardou. Desta feita a jogada foi de Dembelé pela esquerda, fazendo o esférico chegar ao inspirado Doué. Este 'matou' no peito e rematou de pé direito, com a bola a sofrer um desvio antes de se anichar no fundo das redes da baliza à guarda de Sommer.
O Inter pouco ou nada fez no primeiro tempo, ameaçando apenas em dois cabeceamentos no seguimento de cantos, e o PSG ameaçou mesmo o terceiro, mas o intervalo chegou com o resultado em 2-0. Só que o rumo dos acontecimentos não mudou em nada no segundo tempo. Os parisienses foram gerindo o jogo e chegaram ao terceiro golo por - quem mais podia ser - Doué, que assim bisou na partida, depois de ter também feito a assistência para o golo inaugural da partida.
O desfecho a final estava praticamente definido e ficou mesmo decidido já sem Doué em campo: Dembélé lançou Kvaratskhelia na profundidade, o georgiano encarou Sommer e colocou a bola a entrar junto ao poste, fazendo o 4-0.
E ainda houve tempo para mais um, já com Gonçalo Ramos em campo, perante um Inter completamente abatido. Mayulu, também ele vindo do banco, fez o 5-0, selando assim um triunfo categórico do Paris Saint-Germain. O PSG conquista assim o seu primeiro título de campeão europeu, nesta que foi a sua segunda presença em finais da Liga dos Campeões, depois de ter perdido a primeira para o Bayern Munique, em Lisboa, em 2020, em plena pandemia de COVID-19. Quanto ao Inter, perdeu a sua segunda final em três anos e mantém-se com três títulos de campeão europeu, o último dos quais conquistado em 2010, sob as ordens de José Mourinho.
Sapo/MS
Al Hilal fecha substituto de peso para Jorge Jesus Diz o ditado que quem espera sempre alcança e no caso do Al Hilal pode ser mesmo verdade. Após semanas de negociações e interesse declarado em Simone Inzaghi para substituir Jorge Jesus, o fumo branco está iminente. De acordo com o especialista em transferências Fabrizio Romano, Simone Inzaghi e o Inter chegaram a acordo para colocar um ponto final numa parceria firmada em 2021, após uma reunião em Milão. Desta forma, o técnico de 49 anos tem via aberta para rumar à Arábia Saudita e assinar um contrato válido para as próximas três temporadas.
Segundo a imprensa italiana, o fim de época dececionante do Inter e o sentimento de fim de ciclo precipitaram a decisão de Inzaghi. O técnico transalpino fará a estreia no comando do Al Hilal a 18 de junho contra o Real Madrid, na primeira jornada da fase de grupos do Mundial de Clubes.
O interesse do Al Hilal em Inzaghi acentuou-se após o despedimento de Jorge Jesus a 3 de maio, mas o negócio não ficou fechado de imediato pois o Inter ainda lutava pela Serie A, Taça de Itália e UEFA Champions League. A perda dos três troféus, o último dos quais de forma humilhante em Munique diante do PSG (0-5), colocou em causa a continuidade do técnico italiano no Giuseppe Meazza. Simone Inzaghi foi contratado pelo Inter à Lazio no verão de 2021. Nas últimas quatro temporadas, conduziu os milaneses a duas finais da UEFA Champions League e à conquista de uma Serie A, duas Taças de Itália e três Supertaças.
Sapo/MS
Direção da Federação aprova novos estatutos à luz do regime jurídico das federações
O próximo passo é a aprovação em Assembleia Geral a 28 de junho. A direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aprovou, por unanimidade, as propostas de alterações estatutárias necessárias para renovar o estatuto de utilizada pública desportiva, ao abrigo do Regime Jurídico das Federações Desportivas (RJFD), informou o organismo.
Em comunicado divulgado no seu site oficial, a FPF refere que o passo seguinte passará pela aprovação em Assembleia Geral, agendada para 28 de junho,
"Quem tem competência para contratar e gerir o pessoal ao serviço da FPF, nos termos do regime jurídico das federações desportivas (RJFD), é o presidente, pelo que à direção caberá apenas dar parecer", sinalizou no documento o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), responsável por supervisionar e aprovar as alterações estatutárias das federações desportivas, de forma que se mantenham em conformidade com a legislação.
Na mesma proposta,o presidente fica igualmente responsável por nomear os membros das comissões previstas nos atuais estatutos, devendo promover a inclusão de peritos externos e a representação equilibrada de pessoas de cada sexo, nos termos das práticas aconselhadas pela UEFA. Entre outros, a nova redação do artigo 23.º torna inconciliável para os titulares de órgãos federativos o desempenho de outros cargos na FPF e a intervenção, direta ou indireta, em contratos celebrados com o regulador da modalidade, além do exercício de funções como dirigente de clube, sociedade desportiva ou de associação, árbitro, juiz ou treinador no ativo, que envolve igualmente os órgãos sociais da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP). Já a aprovação do regulamento eleitoral da FPF passa a ser competência da direção e não dos delegados à Assembleia Geral (AG), pelo que o respetivo artigo será revogado.
International Board diz que penáltis com segundo toque acidental devem ser repetidos
Os penáltis concretizados com um segundo toque involuntário do marcador devem ser repetidos, informou o International Board (IFAB), entidade responsável pelas regras no futebol internacional. Nos oitavos de final da Liga dos Campeões, entre Atlético de Madrid e Real Madrid, no desempate por grandes penalidades, o argentino Julián Alvarez concretizou a sua tentativa, mas acabou por ver o árbitro anular, devido a um segundo toque involuntário com o pé de apoio.
Esta decisão levantou polémica e questões sobre a regra, que agora é clarificada pelo IFAB, por não estar “diretamente coberta pela lei 14”, que, em caso de segundo toque, pune com um livre indireto a equipa que está a marcar o penálti, sendo que, em caso de desempate, a grande penalidade é considerada falhada.
Contudo, de acordo com o IFAB, esta parte da lei 14 apenas deve ser usada para quando há um segundo toque deliberado ou quando um jogador toca pela segunda vez na bola sem que esta tenha tocado em outro jogador, como, por exemplo, num ressalto do poste.
Assim, de acordo com o IFAB, em caso de toque acidental, um penálti concretizado deve ser repetido, enquanto se for desperdiçado deve ser marcado um livre indireto ou dado como falhado num desempate por grandes penalidades.
Em caso de segundo toque deliberado mantém-se a regra de ser dado como falhado num desempate ou de ser marcado um livre indireto num lance de jogo normal.
Esta clarificação entra em vigor em 01 de julho, mas pode ser utilizada em competições que comecem antes dessa data. JN/MS
FUTEBOL FEMININO
Portugal perde com a Bélgica e desce na Liga das Nações feminina
A última ronda da fase de grupos da Liga das Nações feminina trouxe a desilusão à seleção lusa, que precisava de pontuar frente à Bélgica para ter hipóteses de se manter na divisão principal, mas acabou derrotada de forma clara (0-3), no Funchal.
Depois de somar quatro pontos nas duas primeiras jornadas, incluindo três numa vitória fora sobre as belgas, a equipa de Francisco Neto perdeu quatro jogos seguidos e terminou no último lugar do Grupo 3, descendo assim à Liga B. A ausência da melhor jogadora (Kika Nazareth), ainda a recuperar de lesão, não explica tudo. É verdade que Portugal teve as melhores oportunidades para marcar no início da partida, sobretudo num remate ao ferro de Andreia Norton e num tiro ao lado
de Andreia Jacinto quando estava isolada, mas depois de a Bélgica desfazer o nulo, aos 37 minutos, contra a corrente do jogo, a seleção das quinas não teve arte para reagir. Na segunda parte, as belgas jogaran com a ansiedade lusa e, em cinco minutos, acabaram com o jogo, marcando dois golos de rajada, ambos pela avançada Wullaert, primeiro de penálti e depois num sensacional disparo de longa distância que a guarda-redes Patrícia Morais não foi capaz de deter.
Daqui a cerca de um mês, a seleção das quinas entrará em ação na fase final do Europeu e não se adivinha tarefa fácil, tendo em conta as adversárias. Portugal jogará com a Espanha (3 de julho), Itália (7 de julho) e Bélgica (11 de julho), num grupo em que apenas as duas primeiras classificadas seguem para os quartos de final.
JN/MS
MUNDIAL DE CLUBES
Benfica e FC Porto separados por mais de 1.800 quilómetros: os quartéis-generais para o Mundial de Clubes
A FIFA revelou a lista dos locais onde todas as equipas que disputarão o Mundial de Clubes, entre 14 de junho e 13 de julho, ficarão instaladas durante esse período. Benfica e FC Porto, os dois portugueses em prova, estarão separados por mais de... 1.800 quilómetros.
Ora, o quartel-general das águias será na Florida, mais especificamente no Waters Sportsplex, em Tampa. Já o do FC Porto situa-se em New Jersey, na Rutgers University, em Piscataway.
O PSG, de Nuno Mendes, João Neves, Vitinha e Gonçalo Ramos ficará na California, bem como o Botafogo de Renato Paiva. O Palmeiras, de Abel Ferreira, ficará instalado na Carolina do Norte.
Recorde-se que o Mundial de Clubes se disputa entre os dias 14 de junho e 13 de julho. O Benfica estreia-se em prova no dia 16, pelas 23h00, frente ao Boca Juniors. O FC Porto mede forças com o Palmeiras no dia 15, também pelas 23h00.
Sapo/MS
O Rei do Churrasco estará presente no Do West Fest, servindo os melhores sabores da cozinha portuguesa!
A equipa da MarinaSol celebra com orgulho as raízes portuguesas e deseja a todos os clientes, familiares e amigos um Dia de Portugal cheio de alegria, cultura e tradição.
O evento que conta com três modalidades - atletismo, natação e halterofilismo - vai oferecer prémios milionários aos atletas que podem usar substâncias proibidas para melhorar o desempenho e bater recordes mundiais, nomeadamente nos 50 m livres e na corrida de 100 metros. O nadador grego Gkolomeev, 5.º em Paris 2024, já terá batido o recorde mundial.
Os polémicos Enhanced Games, ou Jogos Aprimorados, vão mesmo avançar e o fundador e presidente Aron D’Souza, um advogado australiano, anunciou que a cidade de Las Vegas vai receber o evento em maio de 2026. A competição incentiva o uso de drogas para melhorar o desempenho dos atletas Ao contrário dos Jogos Olímpicos, que contam com 32 modalidades, esta versão moderna limitará a sua programação a apenas três: natação, atletismo e halterofilismo.
«Vivemos num mundo transformado pela ciência, das vacinas à IA», disse D’Souza num comunicado à imprensa. «Mas o desporto parou. Hoje, não estamos atualizar o livro de regras, estamos a reescrevê-lo. E estamos a fazer isso com segurança, ética e ousadia».
O argumento é que o doping melhora o desempenho, quando utilizado de forma responsável, e pode melhorar significativamente os resultados do treino e permitir que os atletas alcancem o seu potencial máximo.
Entre os promotores e financiadores do evento estão, além de D’Souza, Donald Trump Jr, filho do atual presidente dos Estados Unidos. e Peter Thiel, bilionário alemão-americano e cofundador do PayPal.
No halterofilismo foram escolhidas as duas modalidades olímpicas (a prova de arranque, snatch, e a prova de arremesso, clean and jerk), mas é para o atletismo e natação que todos os olhos estão virados.
No atletismo as provas são 100 m, 110 m barreiras e 100 m barreiras, enquanto na natação estarão em ação os 50 e 100 m livres, além dos 100 mariposa. As respetivas federações internacionais já se mostraram completamente contra e ameaçaram banir ou penalizações pesadas aos seus atletas que vão competir em Las Vegas.
A organização diz que os atletas podem competir com ou sem recurso a substâncias e que já recebeu vários pedidos de informação sobre o evento.
Em cima da mesa estão, claro, prémios milionários. Cada um dos nove eventos terá um prémio monetário de 500.000 dólares, cerca de 440 mil euros, sendo que 220 mil euros serão para o primeiro classificado. Além disso, os Enhanced Games oferecerão cachets de participação e bónus para quem bater recordes. Nada mais, nada menos do que 1 milhão de dólares (878 mil euros) para quem bater as marcas nos 100 m (atletismo) e 50 m livres (natação), o que D’Souza indica serem os «dois testes definitivos da velocidade humana bruta»
A Enhanced Games revelou que realizará alguns testes de doping sob supervisão médica e que apenas substâncias aprovadas pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos podem ser utilizadas, uma lista muito diferente da que é permitida aos atletas de elite pela Agência Mundial Antidoping (WADA).
JN/MS
Cascais recebe 'Lendas' do râguebi mundial entre os dias 4 e 8 de junho
A cidade de Cascais volta a ser o palco para receber os 'Legends', alguns dos maiores nomes do râguebi internacional. Cascais irá receber entre os dias 4 e 8 de junho várias lendas do râguebi mundial . Tim Vieira volta a organizar o encontro épico entre talentos e gerações do râguebi em Portugal.
Cascais volta a ser o palco para receber os 'Legends', alguns dos maiores nomes do râguebi internacional. Tim Vieira, empresário e ex-jogador de râguebi, é o anfitrião. Há quatro anos que cumpre esta tradição, com uma semana de experiências memoráveis que junta estrelas do râguebi mundial, jovens talentos, estudantes, famílias, imprensa e líderes locais, para reforçar o papel do desporto como motor de mudança e união.
De 4 a 8 de junho, decorre o encontro entre os SARL Legends e a Portugal
World Legends (PWL), que tem como objetivo celebrar o desporto, a amizade e o espírito de equipa, com um programa que cruza competição, inspiração e ligação à comunidade.
O ponto alto será o grande jogo entre os SARL e os PWL, no sábado, dia 7 de junho, às 15h00, no Estádio do G.D. Estoril Praia. O embate será também um tributo ao râguebi como motor de mudança, união e legado. As lendas presentes nesta edição são muito mais do que ex-jogadores: são campeões do desporto, dedicados ao treino, à formação e a causas sociais, promovendo os valores do râguebi — respeito, resiliência e espírito de equipa — entre as novas gerações. Um evento único onde o desporto, a cultura e o impacto social se unem em nome do râguebi.
Explodiu uma bomba no desporto português. A Federação Portuguesa de Judo (FPJ) foi suspensa de toda a atividade internacional. O castigo aplicado pela Federação Internacional (IJF) coloca em causa a participação no Mundial de 2025, que vai decorrer na Hungria entre 13 e 19 de junho, e caso o problema em questão não seja resolvido a suspensão terá a duração de um ano.
De acordo com a informação apurada por A BOLA, em causa estão dívidas da entidade portuguesa à IJF que se foram acumulando ao longo dos anos, sobretudo desde a primeira edição do Grand Prix de Portugal, em 2022, e que neste momento ultrapassam os 800 mil euros, sem contar ainda com a multa pela desistência da organização do Grand Prix 2025, em janeiro, que valerá uma multa de cerca
de 250 mil euros a entrar apenas nas contas de 2025. De qualquer maneira, a nível nacional, federação portuguesa fechou as suas contas com mais de 1,1 milhões de euros de prejuízo.
Esta suspensão, caso não seja revertida, impede a participação dos seis judocas portugueses, entre os quais Patrícia Sampaio, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e que, em abril, se sagrou campeã europeia de -78 kg.
No entanto, a Seleção escalonada para ir a Budapeste, daqui a cerca de duas semanas, poderá ter a hipótese de competir, mas sob a bandeira da federação internacional, como neutros, tal como acontece, atualmente, com russos e bielorrussos, ainda que por razões diferentes, claro. E também se passou com o Irão, pais que esteve igualmente suspenso quando os respectivos judocas se recusavam/eram proibidos de combater contra adversários israelitas.
Tal significa que a bandeira nacional nunca será hasteada em cerimónias de pódio ou outras, o hino nacional não tocará caso haja um campeão mundial, toca o da FIJ, e os dorsais do casaco do judoji não terão a identificação do país POR, mas FIJ. Isto caso a FPJ, ou alguém que a represente a nível nacional, pague a inscrição e respectivas despesas dos atletas.
Além de Patrícia Sampaio, fazem ainda parte da Seleção para o Mundial de Budapeste Catarina Costa (-48 kg), Taís Pina (-70 kg), Miguel Gago (-66 kg), Otari Kvantidze (-73 kg) e o duas vezes campeão do mundo e bonze olímpico Jorge Fonseca (-100 kg)
O nosso jornal sabe que está marcada com urgência uma reunião entre os responsáveis da federação portuguesa e o Comité Olímpico de Portugal (COP), com vista a serem dadas explicações e tentar encontrar-se uma solução que permita reverter a situação junto da IJF que fez saber
desta decisão, depois de várias reuniões, na passada sexta-feira e esta terça passou a colocar no seu site a palavra 'Suspenso' sempre que aparece a dizer Portugal. Note-se que, além dos danos da imagem internacional e nacional que esta situação provoca, a sua repercussão poderá estender-se ainda mais visto que, para lá dos atletas da Seleção que habitualmente competem no Circuito Mundial organizado pela FIJ, que são mais do que a meia dúzia que vai a Budapeste, há ainda os que atuam no Circuito Europeu senior e nos mais diversos escalões e as provas internacionais desses escalões que estão marcadas anualmente para Portugal. Ainda no passado fim de semana São João da Madeira recebeu a Taça da Europa de cadetes.
Autorizada pela IJF está já a participação, ainda como Portugal e com os respectivos dorsais, da Seleção no Europeu de kata, em Riga (Letónia), entre 31 e 1 de junho, onde Portugal contará com seis judocas.
A BOLA tentou obter uma reação de Sérgio Pina, presidente da FPJ, sem sucesso. Coincidentemente, para domingo, está marcada uma assembleia geral ordinária da FPJ, em Aveiro, para análise e aprovação do relatório e contas relativo a 2024, e a qual já deveria ter sido realizada até final de março, a que se seguirá uma assembleia geral extraordinária solicitada pelas associações de Lisboa, Algarve, Coimbra, Beja e Setúbal.
Sérgio Pina foi reeleito como presidente da FPJ em outubro de 2024, depois de ter sido eleito pela primeira vez em maio de 2023 para concluir o mandato após a destituição de Jorge Fernandes em assembleia geral, em dezembro de 2022, e de quem era vice-presidente desde 2017. A Bola/MS
Carolina Rodrigues (21 pts, 3 ass) e Josephine Filipe (15 pts, 5 res) foram as jogadoras em evidência no conjunto liderado por Ricardo Vasconcelos, o qual, ao contrário do que acontecera na quinta-feira, não deixou que as sérvias abrissem um fosso demasiado cedo no marcador (26-12-16-10, 14-24, 20-16).
rimbou o visto para a estreia do País num EuroBasket feminino.
«O balanço a fazer destas duas primeiras semanas de trabalho é bastante positivo. Temos quatro jogos de controlo que permitiram-nos a introdução de conteúdos para perceber quais o que se adequam mais à equipa e os que esta, de alguma maneira, melhor aceitava para criar estratégias naquele que será o próximo EuroBasket, começou por referir Ricardo Vasconcelos após a vitória.
«Mas, também é muito importante a necessidade de ver reações e capacidades de resposta de jogadoras porque a equipa vai precisar de vários tipos de papéis e de jogadoras para diversas funções e era necessário perceber quais a que melhor reagiam em várias funções e certos momentos de pressão nos jogos, que são momentos bastante mais emotivos e onde há mais variáveis a processar e necessitáva-mos de ver quem consegue ou não dar respostas positivas», vai justificando.
As encarnadas conquistaram a 'dobradinha' ao juntarem a Taça de Portugal ao campeonato nacional de polo aquático. Nas piscinas do Fluvial Portuense, bateram o Cascais por 31-3, com Madalena Lousa (12 golos) a assumir o protagonismo.
O Benfica goleou o Cascais Water Polo por 31-3 na final da Taça de Portugal feminina de polo aquático, disputada nas piscinas do Fluvial Portuense, e conquistou a sétima edição da sua história, terceira seguida
Num jogo de sentido único, ‘brilhou’ Madalena Lousa, com 12 golos, muito acima de qualquer outra jogadora, num triunfo fácil para o conjunto orientado por António Machado.
Depois de três desaires no arranque dos jogos particulares para preparar o EuroBasket feminino, no próximo mês, a Seleção Nacional registou a primeira vitória e Ricardo Vasconcelos conta o que procurou com a equipas nestas duas semanas. Segue-se agora o torneio triangular com Espanha e Suíça em Viana do Castelo. Após, na véspera, ter sido batida pela Sérvia por 76-62 no primeiro de dois jogos particulares em Belgrado, ambos à porta fechada, a contar para a preparação para o EuroBasket do próximo mês, a Seleção Feminina registou a primeira vitória, esta sexta-feira, ao derrotar a Sérvia por 77-86 (22-29, 17-17, 16-16, 22-24). Encontro que encerrou a digressão de duas semanas e que começou com dois embates em Maribor ante a Eslovénia (78-77, 70-64).
Recorde-se que a Sérvia foi o último adversário de Portugal na fase de qualificação e cuja vitória por 57-40, em fevereiro, ca-
«E nesse aspecto creio que temos muitas ilações a tirar passadas duas semanas e quatro jogos. Andámos para a frente, temos uma melhor equipa e mais consciência de por onde ir a caminho do nosso Europeu», concluiu o selecionador.
Portugal regressa agora a casa, onde disputa um torneio em Viana do Castelo em que marcam presença Espanha (10 de junho) e Suíça (12), equipa que reencontra no derradeiro teste, a 14, e após o qual o Ricardo Vasconcelos decide quais as 12 basquetebolistas, das atuais 16, são eleitas para o EuroBasket.
A Seleção parte para Brno, na República Checa, onde vai fazer a estreia em Campeonatos da Europa, integrando o Grupo C, juntamente com a campeã europeia Bélgica, que defronta em 19 de junho, a seleção anfitriã (20) e Montenegro (22).
A Bola/MS BASQUETEBOL
A formação encarnada, campeã nacional 2024/25, superiorizou-se pelos parciais 10-1, 7-0, 8-2, 6-0 com destaque no plano individual ao marcar 12 golos. No Porto, as encarnadas consumaram a dobradinha, depois de se terem sagrado hexacampeãs nacionais no início do mês.
É o sétimo título para as águias, que venceram também o troféu em 2015, 2018, 2019, 2021, 2023 e 2024, confirmando o domínio que têm exercício no feminino nos últimos anos.
RMA/MS
With the NBA Finals having started yesterday and 28 teams already deep into their off-seasons, trade speculation and rumors are beginning to heat up. Among the chatter gaining traction is some intriguing buzz surrounding the Toronto Raptors and what their front office may be planning this summer.
On a recent episode of The Hoop Collective podcast, ESPN insider Brian Windhorst highlighted the Raptors as a team to
watch in the coming months. “The Raptors are a team that is starting to make noise within the league about looking for a big fish,” Windhorst said, implying that Toronto could be aiming for a major acquisition during the off-season.
He also suggested that the Eastern Conference could see a significant shake-up. With Jayson Tatum reportedly dealing with an Achilles issue — casting uncertainty over Boston's long-term outlook — and whispers that Milwaukee Bucks
superstar Giannis Antetokounmpo is "open-minded" to the idea of leaving, the competitive landscape in the East may be more fluid than usual. This could create a rare opportunity for middle-tier teams like Toronto to make a leap.
“If you’re an Eastern Conference team that’s kind of in the middle, you’re probably looking at the teams ahead of you and thinking, ‘Maybe they won’t be able to keep it together,’” Windhorst noted. “Boston is banged up, Milwaukee has
questions, and that opens the door for teams like the Raptors to potentially make a move.”
The speculation surrounding Giannis has only intensified following a report from The Toronto Star’s Doug Smith, who wrote that there is “mutual interest” between Antetokounmpo and the Raptors. However, Smith also cautioned that the financial cost of such a blockbuster deal could be a major obstacle.
Coming off a disappointing 30-win season and missing the playoffs for a third straight year, Toronto is set to pick ninth overall in the 2025 NBA Draft. Yet despite their recent struggles, signs point to the Raptors being ready to move past a shortlived rebuild. That shift began at the 202425 trade deadline, when they traded for Brandon Ingram and quickly signed him to a three-year, $120 million extension.
If Masai Ujiri and Bobby Webster are indeed pursuing another franchise-altering deal, Giannis is likely their top target. Windhorst reinforced that sentiment: “Teams around the league believe Toronto is gearing up to make a serious push this summer.”
Toronto has the assets to build a compelling trade package. They own 13 draft picks between now and 2031 — including all of their first-rounders — and several valuable player contracts, including RJ Barrett, Jakob Poeltl, and Ochai Agbaji. Prospects like Gradey Dick, Ja’Kobe Walter, and their upcoming rookie class could also be used to sweeten any offer.
Even if Antetokounmpo doesn’t land in Toronto, the Raptors are expected to stay aggressive. “I had an executive tell me yesterday that this could be an explosive summer,” Windhorst added. “Toronto is one of those teams that’s ready to move.”
Whether they land a superstar or not, the Raptors appear determined to be active players in what could be one of the most eventful off-seasons in years. RS/MS
Ao celebrarmos o nosso 100º aniversário, a Cardinal Funeral Homes orgulha-se de apoiar o futuro da nossa comunidade com um donativo de 100.000 dólares à Magellan Community Foundation, ajudando a dar vida a uma nova unidade de cuidados continuados dedicada a servir a comunidade luso-canadiana com dignidade e compaixão.
Na Rusholme Family Dentistry, temos orgulho em aceitar o novo Plano Canadiano de Cuidados Dentários (CDCP), tornando os cuidados dentários de qualidade mais acessíveis para si e para a sua família. Sabia que o CDCP também cobre os serviços prestados pelo nosso Técnico de Prótese Dentária?
A nossa equipa dedicada inclui especialistas em Cirurgia Oral, Endodontia, Ortodontia e Prótese Dentária, garantindo cuidados completos num só local. Marque já a sua consulta e descubra a diferença que uma equipa experiente
Convidamo-lo a juntar-se a nós, neste importante trabalho, através do Cardinal Matching Gift Challenge: durante a Portugal Week, cada dólar doado será igualado pelo Cardinal.
Visite-nos nas festividades da Portugal Week, onde estaremos ao lado da Magellan, a aceitar donativos e a oferecer uma cabine fotográfica gratuita para celebrar o espírito de comunidade. Juntos, podemos construir algo duradouro.
(na esquina da College com a Rusholme, entre a Gladstone e a Dovercourt)
Following a four-game sweep of the Oakland Athletics over the weekend, the Toronto Blue Jays find themselves in their strongest position since the early days of April. As a result, there’s a renewed sense of optimism in the clubhouse as they prepare for the rest of the upcoming schedule.
“We feel like we’re playing our best baseball now since the start of the season,” said starter Kevin Gausman. Mavnager John Schneider echoed that sentiment, adding, “Momentum is a real thing and I think the guys are pretty locked in.”
With the July 31 trade deadline approaching, the Blue Jays aim to maintain
this momentum and position themselves as buyers. Like most clubs, their strategy will be influenced by a combination of factors—such as team health, underlying performance metrics, playoff odds, and the all-important win-loss record. A simple rule of thumb applies: if the Blue Jays remain above the .500 mark, they’ll likely look to bolster their roster. If they slip below that threshold, the front office may have to consider a more conservative or even selling approach.
But before the front office makes any decisions, the players need to keep the team in playoff contention with the current roster. That means continuing the impressive offensive performance they delivered in
May, when they quietly became one of the league’s most effective lineups. Their team wRC+ ranked second in MLB (123), they posted the lowest strikeout rate at 17.7%, and scored more runs than all but five other teams.
The offensive charge was led by household names like Vladimir Guerrero Jr. (5 home runs, 149 wRC+), Bo Bichette (7 HR, 137 wRC+), and George Springer (6 HR, 134 wRC+). However, the production didn’t stop there. Role players like Addison Barger (149 wRC+), Nathan Lukes (148 wRC+), Alejandro Kirk (146 wRC+), and Ernie Clement (133 wRC+) made meaningful contributions as well.
“This is the best stretch I’ve seen in a number of years,” Schneider said. “The contributions are coming from all over the lineup, which is the coolest part for me.”
If Toronto’s offense can maintain anything close to that level of performance, they’ll remain a strong contender throughout the season. Even a slight dip would ease the pressure on their pitching staff, particularly the bullpen, which carried a heavy load earlier in the season.
Injuries remain a concern, with Daulton Varsho and Anthony Santander both starting June on the injured list. That puts added pressure on the likes of Barger, Clement, and Lukes to continue producing.
Pitching depth—especially at the back end of the rotation—is another area of concern. While most teams around the league have questions in those roles (even contenders like the Dodgers, Yankees, and Padres), the Blue Jays are no exception.
Bowden Francis has struggled with the long ball, and the fifth rotation spot remains uncertain.
There is hope on the horizon, as Spencer Turnbull is making rehab starts and Max Scherzer has resumed facing live hitters. Alek Manoah could rejoin the rotation by August if his recovery from elbow surgery remains on track. But until then, bullpen games every fifth day put added stress on the pitching staff, making consistency from Francis and perhaps Eric Lauer crucial.
Meanwhile, Toronto must continue to capitalize on favorable matchups. They’ll face the Athletics again, along with upcoming series against the struggling White Sox and Angels. Wins against weaker opponents are critical, especially before tougher opponents arrive later in the season. A late July series against the Orioles could become more manageable if Baltimore decides to trade key players like Cedric Mullins and Ryan O’Hearn.
Lastly, the Blue Jays’ minor-league talent may help shape trade opportunities. While top prospects like Arjun Nimmala and Trey Yesavage are likely untouchable, others could be moved. As seen in last year’s deals involving RJ Schreck and Yohendrick Pinango, even lower-tier prospects can help land valuable depth pieces.
If the Blue Jays stay in the hunt, they’ll act like buyers. The better their fringe prospects perform, the more creative and aggressive the front office can be in pursuit of a postseason run.
RS/MS
Toronto Maple Leafs prospect Easton Cowan capped off an outstanding junior hockey career by earning the Stafford Smythe Memorial Trophy as the Most Valuable Player of the 2025 Memorial Cup. Cowan played a pivotal role in helping the London Knights secure a 4-1 victory over the Medicine Hat Tigers in Sunday’s championship game, held in Rimouski, Quebec. The 20-year-old right winger scored a goal in the final and led the tournament in scoring, finishing with
seven points (four goals and three assists) across five games.
The win marked a significant milestone for the London Knights, who captured their third Memorial Cup title in franchise history and their first since 2016. That previous championship team featured current Toronto Maple Leafs star Mitch Marner, who also earned MVP honors before being selected fourth overall in the 2015 NHL Draft. Cowan now follows in Marner’s foot-
steps, carving out his own legacy as a standout performer and future NHLer.
Originally selected 28th overall by the Maple Leafs in the 2023 NHL Draft, Cowan has steadily developed into one of the most promising young players in Canadian junior hockey. He recently concluded his fourth and final season with the Knights, where he posted 29 goals and 40 assists for 69 points in 46 regular-season games. His offensive impact was even more pronounced during the playoffs, where he tallied 13 goals and 26 assists in just 17 games, helping lead London to their second straight Ontario Hockey League (OHL) championship and a return trip to the Memorial Cup.
Cowan's breakout season came in 2023–24 when he set career highs with 34 goals and 62 assists in 54 games. That year, he also led all players in Memorial Cup scoring with eight points (three goals and five assists) over four games. However, despite his stellar individual performance, the Knights fell short in the final against the Saginaw Spirit. That loss only seemed to fuel Cowan’s determination. He returned this year with a heightened sense of purpose and leadership, guiding his team to redemption and a national championship.
In addition to his accomplishments with the Knights, Cowan also represented Can-
ada at the 2025 IIHF World Junior Championship earlier this year. It was his second appearance at the prestigious international tournament. While his numbers were modest — one goal and two assists in five games — his responsible two-way play and consistency were evident. His experience on the international stage further solidified his reputation as a well-rounded and dependable forward.
With his time in junior hockey now behind him, Cowan is set to begin the next chapter of his career — one that many expect will take him to the NHL. He’s likely to be a strong contender for a roster spot with the Maple Leafs when training camp opens ahead of the 2025–26 season. His blend of speed, skill, hockey sense, and compete level make him a promising candidate to transition successfully to the professional ranks.
For Toronto, Cowan’s emergence offers a glimpse into a bright future. His steady progression through the junior ranks, capped by back-to-back OHL championships and a Memorial Cup MVP, suggests he is poised to make an impact at the next level. Leafs fans have every reason to be excited about the homegrown talent developing in their system — and Easton Cowan may soon be a name heard regularly at Scotiabank Arena. RS/MS
Jaromir Jagr hasn’t laced up his skates for an NHL game since the 2017-18 season, yet his influence on the league remains deeply embedded — especially as the 2025 Stanley Cup Final approaches. With the Florida Panthers and Edmonton Oilers set to face off for hockey’s ultimate prize, a truly astonishing streak tied to Jagr continues: for the 45th consecutive year, at least one of his former teammates will be appearing in the Stanley Cup Final.
Yes, you read that right. Every single year since 1980, a player who either was or would go on to be Jagr’s teammate has played in the Final. What makes this feat even more remarkable is that Jagr
didn’t even make his NHL debut until 1990. Still, over his storied 24-year NHL career — during which he suited up for nine different teams — Jagr’s path intersected with a staggering number of elite players who have kept this streak alive.
The chain began with Bryan Trottier, a member of the New York Islanders dynasty of the early ’80s. Trottier later played alongside a young Jagr on the Pittsburgh Penguins in the early ’90s, winning backto-back Stanley Cups in 1991 and 1992 — Jagr’s only championships. From there, the web of connections began to grow rapidly, as Jagr moved around the league and played with future and former stars alike.
The list of players is a who’s who of NHL names from multiple eras, including Mark
Messier, Joe Mullen, Brendan Shanahan, Scott Gomez, Chris Drury, Mark Recchi, Kris Versteeg, and Matt Cullen, to name just a few. Even when he wasn’t directly tied to the Final through NHL teammates, his international career picked up the slack. For example, during the 2022 Final, Ondřej Palát kept the streak alive thanks to being Jagr’s teammate on the Czech national team at the 2014 Winter Olympics.
In recent years, current Panthers captain Aleksander Barkov has taken up the mantle. Barkov played with Jagr during his late-career stint in Florida, and now appears in his third straight Stanley Cup Final (2023, 2024, 2025), continuing the legacy. Another surprising name this year is Brett Kulak of the Edmonton Oilers. Though Jagr never played for the Oilers, Kulak shared ice with him during his time in Calgary in Jagr’s final NHL season.
Even Brad Marchand — who played with Jagr during his brief tenure with the Boston Bruins in 2013 — is now part of this extensive lineage. Though he and Jagr came up short that year against the Chicago Blackhawks, Marchand’s presence on the Panthers roster this year helps keep the streak alive.
This incredible record may just be one of the most unbreakable streaks in professional sports. It’s a testament to Jagr’s longevity, versatility, and the vast reach of his career. Decades after his debut — and even years after his NHL farewell — Jagr’s legacy is still skating strong on the league’s biggest stage.
This might end up being the most unbreakable streak in sports history.
RS/MS
• 1980: Bryan Trottier
• 1981: Bryan Trottier
• 1982: Bryan Trottier
• 1983: Bryan Trottier
• 1984: Mark Messier
• 1985: Mark Messier
• 1986: Joe Mullen
• 1987: Mark Messier
• 1988: Mark Messier
• 1989: Jiří Hrdina
• 1990: Mark Messier
• 1991: Járomír Jágr
• 1992: Járomír Jágr
• 1993: J.J. Daigneault
• 1994: Mark Messier
• 1995: Tom Chorske
• 1996: Scott Young
• 1997: Doug Brown
• 1998: Doug Brown
• 1999: Benoît Hogue
• 2000: Scott Gomez
• 2001: Chris Drury
• 2002: Brendan Shanahan
• 2003: Jay Pandolfo
• 2004: Pavel Kubina
• 2006: Mark Recchi
• 2007: Shawn Thornton
• 2008: Andreas Lilja
• 2009: Petr Sýkora
• 2010: Kris Versteeg
• 2011: Mark Recchi
• 2012: Willie Mitchell
• 2013: Dan Carcillo
• 2014: Willie Mitchell
• 2015: Kris Versteeg
• 2016: Matt Cullen
• 2017: Matt Cullen
• 2018: Alex Chiasson
• 2019: Brayden Schenn
• 2020: Braydon Coburn
• 2021: Jon Merrill
• 2022: Ondřej Palát
• 2023: Alexsander Barkov
• 2024: Alexsander Barkov
• 2025: Alexsander Barkov
FRI JUN 6
NICK SOUZA MANIC
BOYS & GIRLS CLUB
ERATOXICA
SAT JUN 7
SUN JUN 8
FERNANDO PEREIRA MIGUELITO
KARMA BAND
PETER SERRADO
JOÃO PEDRO PAIS
PORTUGAL WEEK 2025 INITIATIVES SUPPORT THE MAGELLAN COMMUNITY FOUNDATION. PLEASE CONSIDER DONATING AND CONTRIBUTING TO THIS IMPORTANT MISSION.
better, together
Every project that Corebuild Construction takes on is grounded in the belief that building better starts with strong relationships. With the right people, the right projects and the right partners, Corebuild is on the rise, recently announcing a strategic investment from The Powell Group — a move that will enhance the company’s capabilities, expand its market reach and accelerate the next phase of its growth.
Over the past five years, Corebuild has grown rapidly, building a strong foundation and reputation in sectors such as long-term care, affordable housing and transit infrastructure. As founder Steven Aquino explains, the time was right to take things to the next level.
“A new company needs to learn to crawl before it can walk and walk before it can run. We spent the past five years proving our capabilities. Now, with the Powell Group’s support and strategic guidance, we have the financial strength, expertise and relationships to scale our operations, take on larger, more sophisticated projects, and expand into new sectors while maintaining our commitment to quality and service,” says Aquino. “Together, we’re building something much bigger than a construction company.”
Aquino points to ongoing Ontario projects such as the Mohawks of the Bay of Quinte long-term care facility and a cutting-edge Porsche dealership as examples
of the type of work the company is passionate about — complex, impactful and demanding a high degree of expertise.
With The Powell Group’s deep experience in managing large construction firms and its network opening doors, over the longterm, we might expect to see Corebuild expand its industrial and commercial offering and eventually enter markets outside of Ontario.
“We are thrilled to partner with Corebuild Construction at this exciting juncture in their growth. We see immense potential in Corebuild’s vision and their approach to delivering impactful, high-quality projects,” says Norman Hyde-Whipp, CEO, Barrier Ridge Capital. “This investment represents not only a strategic opportunity for both of our organizations but also a shared commitment to advancing the construction industry in Canada.”
Not just bigger, but better — for everyone
For Corebuild, growth is never just about the numbers. It’s about delivering more, and better, for everyone the company works with. With increased operational capacity and smarter systems, clients can expect the same high standards, now backed by enhanced innovation and stability. Suppliers and subcontractors will benefit from a pipeline of larger-scale projects and stronger long-term partnerships. And for employees, this means more career development opportunities, better tools at their disposal, and the kind of cul-
ture where people feel supported and empowered to lead.
“We’re making smart decisions, investing in the right areas, and positioning ourselves for long-term success,” Aquino says. “This investment doesn’t just change the numbers — it changes the possibilities for what we can do together. This is about improving the experience and outcomes for everyone we work with. That’s exciting for our clients, our partners, and our people.”
Creating the future of construction in Canada
Construction is evolving rapidly, with technology-driven efficiencies like virtual meetings, onsite cameras and scheduling software becoming as valuable as traditional tools of the trade. Corebuild’s future-proofing approach is rooted in ensuring that technology enhances, not replaces, its skilled workforce.
“Construction is about more than buildings — it’s about people. The stronger the relationships, the better the outcome. We’re investing in new technologies, sustainable building practices, and talent development to stay ahead,” says Aquino. “We’re building not just great structures, but a great company that supports its people, the environment, and the communities we serve.”
With the construction industry continuing to face skilled labour shortages, Corebuild is taking proactive steps to ensure it has the right people to power the next
phase of its growth. That includes recruiting internationally, partnering with trade schools, investing in training programs, and promoting women in construction.
“We’re not waiting for talent to come to us — we’re growing it ourselves. Whether it’s a local apprentice or a specialist we recruit from abroad, we’re committed to helping them build their future with us,” notes Aquino. “As we continue to grow, one of my biggest priorities is to ensure we’re not just building structures but building leaders. We’re not just growing for the sake of growth. We want to develop the next generation of superintendents, project managers and tradespeople who will drive the industry forward. I’m excited to mentor these rising stars. Their growth is key to our long-term success.”
Looking ahead, Corebuild sees more than just growth, it sees an opportunity to influence the future of construction in Canada. The company is targeting expansion into infrastructure rehabilitation, industrial and manufacturing projects, and community-led developments.
“Five years from now, I see a Corebuild that has grown responsibly and inclusively,” says Aquino. “We’ll be leading not just through the projects we deliver, but by the impact we make on the people and communities we serve.”
A hipertensão é uma condição que pode ser prevenida e controlada. A adoção de um estilo de vida saudável é a primeira linha de defesa contra esta doença. A hipertensão arterial, mais conhecida como pressão alta, é uma condição médica que afeta uma parte significativa da população portuguesa e, frequentemente, manifesta-se sem sintomas evidentes. Esta "ameaça silenciosa" pode ter consequências devastadoras para a nossa saúde se não for devidamente controlada.
Apressão arterial elevada, definida como valores consistentemente acima de 140/90 mmHg, impõe um esforço excessivo ao coração e aos vasos sanguíneos. Ao longo do tempo, este esforço contínuo pode danificar órgãos vitais como o coração, o cérebro, os rins e os olhos. As consequências são graves e incluem um risco aumentado de enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal, perda de visão, demência, entre outras.
Felizmente, a hipertensão é uma condição que pode ser prevenida e controlada. A adoção de um estilo de vida saudável é a primeira linha de defesa contra esta doença.
Medidas simples, mas eficazes, podem fazer toda a diferença:
• Alimentação Saudável: Optar por uma dieta rica em frutas, legumes, verduras e cereais integrais. Reduza o consumo de sal, alimentos processados, gorduras saturadas e bebidas açucaradas.
• Prática regular de atividade física: Exercício físico regular, pelo menos 30 minutos na maioria dos dias da semana.
• Controlo do peso: O excesso de peso aumenta o risco de hipertensão. Manter um peso saudável pode ajudar a controlar a pressão arterial, além de reduzir o risco de outros problemas de saúde.
• Moderação no consumo de álcool: Limitar o consumo de álcool, pois o excesso pode elevar a pressão arterial.
• Abandono do tabagismo: O tabaco é um fator de risco importante para a hipertensão e outras doenças cardiovasculares.
• Gestão do stress: O stress crónico pode contribuir para o aumento da pressão arterial.
• Sono: devemos dormir 7 horas por noite.
Além das medidas preventivas, é fundamental o diagnóstico precoce, que permite iniciar o tratamento o mais rápido possível, minimizando os danos ao organismo. A medição da pressão arterial é um procedimento simples e rápido que pode ser realizado por um esfigmomanómetro calibrado e validado e uma braçadeira adequada ao tamanho do braço.
O tratamento da hipertensão, além das medidas de estilo de vida saudável, habitualmente envolve o uso de medicamentos anti-hipertensores. Estes não curam a doença, mas controlam os valores da pressão arterial, requerendo uma admi-
nistração crónica. Geralmente, a medicação é introduzida em doses a titulare quase sempre associações medicamentosas no mesmo comprimido. Caso os valores não se mantenham controlados, um segundo ou terceiro fármaco (ou mais) pode ser adicionado.
A hipertensão arterial é um problema de saúde pública que exige a atenção de todos. Ao adotarmos um estilo de vida saudável, realizarmos exames regulares e seguirmos as orientações médicas, podemos controlar esta "ameaça silenciosa" e proteger a nossa saúde. Não espere pelos sintomas aparecerem. Cuide da sua pressão arterial hoje mesmo e garanta um futuro mais saudável e com mais qualidade de vida. A sua saúde agradece!
Um artigo de Fernando Martos Gonçalves, médico especialista em Medicina Interna e Presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão.
Há seis meses, Rita Pereira e Guillaume Lalung, deram as boas-vindas a Lowê, que se veio a juntar a Lonô, de 6 anos e Luan, de 14, de uma anterior relação do produtor musical. Com um filho pequeno e uma bebé, o casal faz por encontrar tempo para desfrutar da companhia um do outro. Rita e Guillaume estiveram recentemente em Itália, para participarem num evento que teve lugar em Verona. Além de ficar a par das novidades da Intimissimi Uomo, agora conhecida por Iuman, o casal aproveitou esta viagem para, descansar e namorar.
João Neves conquistou a primeira Champions League ao serviço do Paris Saint-Germain, mas quem não consegue esconder o orgulho e a emoção é a namorada, Madalena Aragão, que lhe prestou uma homenagem apaixonada nas redes sociais. “João, fizeste história. Vieste para Paris sem conhecer nada nem ninguém, sem saber falar a língua e sozinho. Hoje, passados nove meses, tens uma equipa a quem podes chamar família e és um verdadeiro parisiense. Não podia estar mais orgulhosa”, escreveu a atriz.
BEM RECEBIDO
Ângelo Rodrigues gravou uma participação no remake da novela Vale Tudo. “Foi fantástico. Está concluído e correu muito melhor do que esperava. Fui recebido de forma muito acolhedora. Ainda por cima na época em que estou, poder gravar um projeto destes reforça mais o quanto amo fazer o que faço”, revela o artista, de 37 anos, acrescentando: “Foi uma negociação de um mês e meio e o processo foi finalizado em poucos dias. Comprei o voo na sexta-feira, viajei no sábado, estudei o texto no domingo, ensaiei na segunda e comecei a gravar na terça.”
A cantora britânica Jessie J, de 37 anos, revelou que foi diagnosticada com cancro da mama em estágio inicial. A artista partilhou a notícia num vídeo emotivo nas redes sociais, explicando que tem estado a fazer uma série de testes e exames e que planeia submeter-se a uma cirurgia após a sua atuação no Summertime Ball, em Londres, no dia 15 de junho. A artista, conhecida pelos êxitos Price Tag e Domino, destacou a importância de partilhar a sua experiência para apoiar outras pessoas que enfrentam situações semelhantes. “O cancro é sempre horrível, mas estou a tentar concentrar-me na parte do ‘estágio ‘inicial‘”, afirmou, demonstrando otimismo quanto ao diagnóstico precoce. Jessie J que, recorde-se, foi mãe em maio de 2023, de Sky, da sua relação com o jogador de basquetebol Chanan Colman, anunciou que fará uma pausa na carreira para se focar na sua recuperação. A notícia gerou uma onda de apoio de fãs e colegas da indústria musical, que elogiaram a coragem da cantora em partilhar a sua história e desejaram uma rápida recuperação.
“Sou feliz a fazer o que faço, mas agora procuro estar mais com o meu filho”. Após anos a viver ao ritmo frenético dos palcos, o músico David Carreira decidiu abrandar para ver o seu filho Lucas crescer e ter tempo para si e para a família. A preparar-se para uma pausa nas constantes digressões, David Carreira decidiu abrandar o ritmo para poder saborear os primeiros anos de vida do filho, Lucas, de 2 anos, da relação com Carolina Carvalho, a tranquilidade de um lar construído com amor e o prazer de estar mais presente.
Aos 33 anos, o artista entra numa etapa de transição. Deixa os palcos por algum tempo, mas não se afasta do público. É um dos oradores da ICON – Conferência Internacional sobre Influência, onde irá partilhar o percurso que o trouxe até aqui e conversar sobre o impacto das novas tecnologias na sua carreira. A par, continua a trabalhar em novas músicas. David Carreira fala também da companheira e do desejo conjunto de ter uma família numerosa. Entre memórias e projetos futuros, David revela-se autêntico, um homem em sintonia com a sua verdade.
No dia 4 de junho de 2025, Meghan Markle, de 43 anos, Duquesa de Sussex, assinala o quarto aniversário da filha, a princesa Lilibet. Meghan partilhou duas fotos inéditas a preto e branco que mostram a cumplicidade entre mãe e filha. Na legenda das imagens, Meghan agradece as mensagens recebidas, referindo-se a Lilibet como “a nossa linda menina”.
Nascida a 4 de junho de 2021, na Califórnia, Lilibet Diana recebeu o nome em homenagem à bisavó, a rainha Isabel II, cujo apelido de infância era “Lilibet”, e à avó paterna, a princesa Diana. Desde que se afastaram da família real, os duques de Sussex têm optado por uma vida mais reservada na Califórnia. Ainda assim, estas publicações pontuais têm revelado o lado mais familiar de Harry e Meghan, especialmente no que toca à educação dos filhos, Lilibet e Archie.
Paulo Perdiz
"Miguel Lourenço
Na localidade de Telhadela, entre o som dos pássaros, da pacatez e a tranquilidade da floresta, ouve-se um som ancestral que parece vir de outro tempo, de outro mundo. É ali que Miguel Lourenço, Gong-Maker e Gong-Master, dá vida a instrumentos que não são apenas metálicos — são portais de som, vibração e transformação interior. Os seus Gongos, reconhecidos internacionalmente, nasceram de uma visão pouco comum: devolver ao som o seu lugar sagrado.
Fundador da Universe Gong®, Miguel é hoje uma figura respeitada no universo do som terapêutico. Os seus Gongos Universe Gong® e os inovadores Galaxy Gong® não são apenas peças de arte sonora, são reconhecidos como instrumentos de elevada qualidade nos Estados Unidos, Austrália, Polónia, Reino Unido, França, Bélgica, Suíça e muitos outros países. Numa era de produção em massa, os seus Gongos destacam-se pela sua singularidade — feitos à mão, um a um, com intenção e espírito. Mas quem é Miguel Lourenço, e como chegou até aqui? A história de Miguel não começa com o som. Como muitos, percorreu caminhos convencionais até perceber que havia algo mais — uma frequência
mais profunda — que precisava ser escutada. Foi no encontro com o Gongo que tudo mudou. Não como um músico, nem como artesão, mas como alguém que viu neste instrumento milenar uma ferramenta para o autoconhecimento.
Para Miguel, todos os seres humanos deveriam ter, pelo menos uma vez na vida, contacto com um Gongo, o que vier depois, é escolha de cada um, mas esse primeiro encontro pode ser transformador. Diferente de muitos ensinamentos que seguem linhas filosóficas ou espirituais, Miguel criou a sua própria filosofia, baseada unicamente nos benefícios do som. Nos retiros e formações que promove — tanto em Portugal como no estrangeiro — o foco está no poder do Gongo como instrumento de reconexão, sem rótulos, sem dogmas. E se o lado espiritual é forte, o lado técnico não fica atrás, a Universe Gong® fabrica Gongos Planetários e outros modelos feitos em níquel, seguindo os padrões internacionais de qualidade. Para quem está fora deste universo, pode parecer apenas uma questão de afinação, Miguel trabalha com base nas frequências estudadas por Hans Cousto — matemático e musicólogo suíço que descobriu a relação entre os planetas e as notas musicais. Mais do que fabricar, Miguel cria;
cada Gongo é feito por encomenda, com a energia do comprador em mente.
Não há produção em série, nem stocks industriais, há intenção, há escuta e um fabrico de instrumentos com alma. Todos os Gongos são produzidos ao som de mantras. Acredita-se que essa vibração contribui para o caráter especial de cada peça. E cada uma é única — mesmo dois Gongos "Sol" terão a mesma frequência, mas nunca o mesmo visual. Como na natureza, a perfeição está na diferença, para Miguel, o Gongo não é apenas um instrumento musical, é uma ferramenta de cura, de introspecção, de alinhamento; é uma das formas mais sagradas de autoconhecimento. O valor dos seus Gongos não segue o padrão comercial. Não se trata de lucro pelo lucro, mas de valor justo: o custo da matéria-prima e da mão de obra.
Uma filosofia rara nos dias que correm. Há quem compre um Gongo para usar em sessões de terapia sonora, meditação ou yoga, outros apenas para ter em casa, como um objeto. Mas independentemente do uso, todos reconhecem algo em comum: os Gongos do Miguel têm uma presença, têm um som profundo, envolvente, que parece tocar algo mais além do ouvido. O que se faz em Telhadela já atravessou fron-
teiras; os Gongos do Miguel têm viajado pelo mundo, mas é nos retiros e formações que ele partilha o que realmente move este trabalho. Ao ensinar, Miguel não passa apenas técnica — partilha visão, sensibilidade, e uma escuta apurada da vida. Numa sociedade cada vez mais barulhenta, onde o ruído exterior é constante, encontrar silêncio é um luxo. Mas Miguel mostra que o silêncio verdadeiro pode ser encontrado dentro do som — dentro do som do Gongo. Não o som caótico, mas aquele que ressoa com o corpo, com a alma, um som que não se ouve apenas com os ouvidos. Nas suas oficinas, o processo de criação é quase ritualístico: desde a escolha do metal, à moldagem, afinação e acabamento, tudo é feito com presença plena. O martelo que molda o Gongo também molda a vibração do momento, é essa vibração que dizem que pode mudar estados de consciência, aliviar dores, trazer clareza.
O trabalho de Miguel Lourenço é um exemplo de como a tradição e a inovação podem caminhar juntas. De como é possível empreender com alma, criar com intenção e viver com propósito. Numa altura em que tantos procuram respostas fora, ele oferece uma ferramenta para encontrar algo dentro. É só escutar.
Aos sábados 7h30am Sábado às 10:30am | domingos 10am.
Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1. Mergulhar ou banhar em qualquer líquido
2.Precipitar-se a chuva sobre a terra
3.Voltar ao lugar de onde partiu; regressar
4.Fazer ficar ou ficar gordo; tornar(-se) gordo
5.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
6.Entregar em troca; permutar
7.Obter, mediante pagamento, a propriedade ou o uso de algo
8.Apresentar, mostrar. Tornar (algo) visível ou perceptível a outrem (ou a um grupo de pessoas)
9.Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)
10. Elevar-se do chão por impulso dos pés e das pernas
11.Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro
12. Não aprovar; recusar algo
13. Coordenar a execução de; conduzir, liderar
14. Adquirir habilidade e/ou conhecimento
15. Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala
R M L U R I T N A R A G Z R N
E N B U Y H B I L H E T E O R
V J P M D N S O V U E F C T A
O R R O W L I G A R D N O A E
M J E B S P W N K Y A E M L U
O Q S R G J L H L U D S B J Q
C T T A R K Q V T M I O O W O
O C A S F O A H C E S T I U L
L Y R A R U T U R T S E O J B
G B Q N G J Z U N R E J O A P
K P P E D A D I C O C O J K H
L A V Z Q B Z P T L E R A T V
F G Y C J C V W C I N P R N B
R A C W W D P Z S N N R Z Y K
V R N R B T S H W X Y P Z Q W
METROLINX
BILHETE
CIDADE
PROJETOS
OBRAS
PAGAR
BLOQUEAR
ESTRUTURA
ROTA
NECESSIDADE
GARANTIR
LOCOMOVER
PRESTAR
LIGAR
COMBOIO
Ingredientes
• 80 grs de manteiga
• 60 grs de farinha
• 250 ml de leite
• 2 batatas grandes
• 500 grs de bacalhau
• Queijo ralado q.b.
• 4 ovos
• Sal e pimenta a gosto
Modo de preparação
Ferva as batatas com sal e esmague-as depois de cozidas. Ferva o bacalhau em leite. Derreter a manteiga num tacho. Polvilhar com a farinha e, quando surgir uma espuma branca, juntar o
leite. Mexer com colher de pau até engrossar e bater com vara de arames. Retire do lume e adicione o bacalhau desfiado, as batatas esmagadas, um pouco de queijo e as gemas de ovo. Temperar com sal e pimenta.
Bater as claras em castelo bem firme e envolver delicadamente no preparado anterior. Untar um tabuleiro de forno com manteiga.Deite a mistura no tabuleiro. Polvilhe com queijo e leve ao forno pré-aquecido a 180°C (350°F) durante 15 minutos. Aumentar a temperatura e deixar mais 10 minutos até dourar.
Bom apetite!
CARNEIRO 21/03 A 20/04
É um bom momento para pôr em prática um plano financeiro. Aproveite as suas intuições e a sua capacidade de análise para melhorar a sua vida financeira. É uma época de boas oportunidades nessa área. Contudo, vigie os gastos extravagantes, em especial os que tenham que ver com luxo, beleza e conforto.
TOURO 21/04 A 20/05
Este será um momento oportuno para levar avante um plano financeiro. A sua segurança financeira será um tema que lhe merece grande atenção durante este trânsito. Aproveite também para cuidar do seu aspeto físico, roupas ou haveres.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Tente dominar o egocentrismo e o individualismo que sente. Este trânsito de Marte pela sua III Casa Astrológica poderá marcar um período de maior tensão e rigidez. Tenha cuidado com a forma por vezes agressiva que adota para falar com os outros, e que talvez não seja de molde a aumentar a sua a popularidade.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Esta é uma boa altura para fazer atividades em grupo, ir a festas ou estar com os amigos. Vai ter a possibilidade de se relacionar com pessoas diferentes daquelas com quem anteriormente convivia. Está aumentada nesta fase a sua capacidade inventiva e a sua intuição. Sente vontade de fugir à rotina.
LEÃO 22/07 A 22/08
Durante este trânsito irá sentir necessidade de expandir a sua personalidade, sobretudo ao nível da criatividade. A sua autoconfiança está no auge, pelo que não aceitará manipulações nem imposições de rumo. A nível físico irá sentir-se a transbordar de energia e vitalidade ao longo deste período. Aproveite!
VIRGEM 23/08 A 22/09
Irá atravessar neste período uma fase de grande lucidez e expansão a nível intelectual, a qual lhe permitirá planear a sua vida afetiva e profissional a longo prazo. A sua exuberância e espírito criativo atrairá o apoio e solidariedade de que possa necessitar para concretizar os seus planos.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Tente nesta altura delinear e concretizar os seus planos para o futuro. Procure para tal o envolvimento dos que o rodeiam. Descubra os prazeres de trabalhar em equipa, evitando a todo o custo o isolamento e os esforços individuais. Partilhe o seu êxito e verá o seu sucesso redobrado e reconhecido por todos.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Este é um tempo de transformação, uma altura em que algo termina, provocando em si mudanças, sobretudo do ponto de vista psicológico. Essas alterações poderão ser apenas vividas no seu interior ou provocadas por fatores externos. Qualquer que seja o caso, lembre-se sempre de que depois da tempestade vem a bonança. Nada receie, a sua coragem e força interior são suas aliadas.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Durante este período poderão surgir alguns assuntos relacionados com a lei, meios administrativos ou questões burocráticas que requeiram a sua atenção para serem resolvidos. Não estranhe nem se deixe dominar se surgirem contrariedades, oiça alguém de fora com uma visão independente e imparcial dos factos.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Nestes dias vai sentir-se feliz e bem-disposto em especial no campo sentimental. Está mais romântico, afetivo e sente necessidade de expressar os seus sentimentos. Esta sua forma de estar nesta altura poderá facilitar o surgimento de um novo amor ou tornar mais profunda uma relação já existente.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Nesta altura estará mais criativo e apaixonado na forma como expressa as suas ideias. Poderá ter dificuldade em aceitar as opiniões dos outros e quando contrariado defender o que pensa de forma ostensiva e por vezes arrogante. Tem uma maior atração por jogos e divertimentos. Poderá ganhar dinheiro através do jogo.
PEIXES 20/02 A 20/03
Tente encontrar no seu ambiente familiar e doméstico a energia de que precisa para recarregar as suas baterias. Durma mais, tente dar mais importância ao seu descanso e não se deixe absorver por pensamentos que lhe possam provocar uma certa tristeza. Poderá aproveitar este momento mais retirado para dar mais atenção à família.
Soluções
Classificados
Apartamento para alugar no 2º andar na area da Symington and Dupont. Com 2 quartos, casa de banho, sala, cozinha e varanda, entrada privada. Contatar (416) 624-3603 e (416) 843-7869
One bedroom apartment for rent for 1 person only, very spacious, separate entrance, laundry available. No smoking, no pets. Available July 1st. Area of Lawrence and Blackcreek. Contact (416) 832-2025
Apartamento com um quarto para arrendar, para uma pessoa , espaçoso com entrada separada e com lavandaria. Não fumadores, não animais. Disponível dia um de Julho
Agenda comunitária
Associação Migrante de Barcelos 1º Encontro das Freguesias de Barcelos 7050 Bramalea Rd. Mississauga - 8 Junho - 12pm Um evento aberto a toda a comunidade, receção ap Presidente da Camara de Barcelos e sua comitiva, ranchos folclóricos, entretenimento com Duo Raça Latina. Reservas (647) 949-1390 e (416) 831-8251
Portuguese C.I. Moviment Festa do Divino Espírito Santo Várias localizações (abaixo) - Junho 14 a 21 Grande festa da 1ª Irmandade do Divino Espírito Santo de Mississauga. Benção do pão, carne e vinho será nos dias 13 e 14 de junho e distribuição das pensões no salão da igreja São José de Oakville aos irmãos de Brampton, Oakville e Hamilton. Nos dias 20 e 21 de junho, missa e procissão das coroas às 10:30 am (2451 Old Bronte Rd. em Oakville, a missa será celebrada às 11 am, serão
Area da Lawrence e Blackcreek. Contatar (416) 832-2025
Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo: (647) 761-9155
Apartamento para alugar com 1 quarto, cozinha, casa de banho, sale e lavandaria. Entrada separada, nao animais, nao fumadores. Despesas nao incluídas. Contatar 416-937-8807 Zona da Rogers e Caledonia
Aluga-se apartamento num basement na area da Dufferin e Davenport, com dois quartos, cozinha e sala em comum, casa de banho e lavandaria. Entrada privada contatar 416-995-4883
Aluga-se apartamento com um quarto, cozinha e casa de banho, privado. Na zona da Ossington e Bloor. Contatar 416-533-8725
Aluga -se quartos para homem(s) entrada imediata na Caledonia e St. Clair. Por favor ligar para (647) 824-6283 falar com Maria.
servidas as tradicionais sopas e alcatra. Arraial, arrematações, ranchos folclóricos e animação com o DJ cockatil. Informações (416) 616-6740 ou (289) 242-3808
Luso Canadian C. Society Golf Tournament
8525 Mississauga Rd., Brampton and 6378 Trafalgar Road, Milton, June 13 Golf Tournament is an important fundraiser that supports our quality programs & services for individuals living with disabilities & their families. Each year, this much anticipated event is sold out! So mark your calendarand stay tuned for a “Registration Open” email coming soon. Information on Registrations & Sponsorship opportunities will be made available soon. Stay tuned to our website for more Golf information. Contact 905-858-8197 or info@lusoccs.org for additional information.
Segunda-feira 9 de Junho, 20h00
Concerto com JOÃO PEDRO PAIS diretamente de PORTUGAL . Percentagem dos fundos revertem a favor do MAGELLAN
Organizado por: Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário The Mob Club, 722 College St. Toronto
Segunda-feira 9 de Junho, Terça-feira 10 de Junho & Quarta-feira 11 de Junho
PW2025 Exposição - Galo de Barcelos
Abertura Oficial - 9 de Junho 18h00-20h00
Organizado por: Associação Migrante de Barcelos de Toronto em colaboração com a Câmara Municipal de Barcelos Nathan Phillips Square City Hall Rotunda, Toronto
Terça-feira 10 de Junho
Organizado por: Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário 12h00 PW2025 Içar da Bandeira Nathan Phillips Square, Toronto 14h00 PW2025 Proclamação do Dia de Portugal Queen’s Park, Toronto 18h00 PW2025 Homenagem aos Pioneiros Hinos – Alunos do First Portuguese Canadian Cultural Centre Monumento aos Pioneiros Portugueses High Park, 1873 Bloor St W, Toronto 19h00 PW2025 Tributo ao Little Portugal Toronto BIA Monumento do Galo de Barcelos Dundas St. W, Toronto 19h30 PW2025 Homenagem aos Voluntários Monumento aos Voluntários, Trinity-Bellwoods Park, Toronto 20h00 - PW2025 Tributo a Camões Camões Square, 722 College Street, Toronto
Filarmonica Lira bom Jesus
Festa Santíssima Trindade
2451 Old Bronte Rd. Oakville - 15 Junho - 10 am
Festa da Santíssima Trindade em Oakville a ser realizada na igreja St. Joseph's Catholic em Oakville, com procissão, sopas do divino Espírito Santo e animação com Henrick Cipriano. Entre em contato para receber as pensões com antecedência. Reservas (416) 457-4135, (289) 242-2781 ou (905) 510-1862
Casa dos Poveiros São Pedro
187 Geary Av. Toronto - 28 Junho - 11 am Celebrar o S. Pedro. Bora lá comer umas sardinhas assadas, febras e as nossas famosas farturas. Vamos ter uma tarde muito animada. Reservas (416)
Quarta-feira 11 de Junho, 10h00
Torneio de Golfe em Celebração do 56° Aniversário Organizado por: Casa do Benfica de Toronto Valleymede Columbus Golf & Country Club 3622 Simcoe Street North, Oshawa
Sexta-feira 13 de Junho
Luso Canadian Charitable Society 17° Torneio Anual de Golfe . Organizado por: Luso Canadian Charitable Society Lionhead Golf & Conference Centre e Royal Ontario Golf Club , 8525 Mississauga Rd. - Brampton, ON & 6378 Trafalgar Rd, Milton
Domingo 15 de Junho 12h00-18h00
Festival Cultural de Rua de Oshawa Memorial Park, 110 Simcoe St. S. - Oshawa
Quarta-feira 18 de Junho a Sábado 21 de Junho
Fiesta Week
Northern Portugal Cultural Centre 50 Albany St, Oshawa
Sexta-feira 20 de Junho, Sábado 21 de Junho e Domingo 22 de Junho
Grande Abertura da Nova Sede da Casa das Beiras de Toronto Organizado por: Casa das Beiras de Toronto 115 Ronald Ave, Toronto.
Sábado 21 de Junho, 16h00
Festa de São João de Braga
Organizado por: Arsenal do Minho deToronto
Arsenal do Minho, 3404A Dundas St. W, Toronto
Mais próximo. Mais dinâmico. Mais atual.
mileniostadium.com O mesmo de sempre, mas melhor!
Sábado 21 de Junho e Domingo 22 de Junho, 9h00
Festa dos Santos Populares
Organizado por: Casa da Madeira de Toronto Madeira Park, Sutton
Domingo 22 de Junho, 8h00
Piquenique de São João
Organizado por: Associação Cultural do Minho de Toronto
Karlovac Croatian Park, Milton
Sábado 28 de Junho, 15h00
Festa de São Pedro
Organizado por: Casa dos Poveiros de Toronto 187 Geary Ave, Toronto
Sábado 28 de Junho e Domingo 29 de Junho, 9h00
Celebrações do Dia do Canada e o Dia da Madeira
Organizado por: Casa da Madeira
Madeira Park, Sutton
Domingo 13 de Julho, 18h00
Portuguese Heritage Day
Organizado por: York United FC em colaboração com Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário
York Lions Stadium, 230 Ian MacDonald Blvd, North York
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