MILÉNIO STADIUM 1745 16 DE MAIO

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A STAR IS BORN

Manuel DaCosta Editorial

À medida que se aproxima a Cerimónia de Investidura de 2025 do Portuguese Canadian Walk of Fame, marcada para 31 de maio de 2025, sente-se um ambiente de entusiasmo tanto em torno do evento festivo como, sobretudo, das personalidades homenageadas. Porque é que eventos desta natureza são relevantes e importantes num mundo habitado por tantas pessoas boas e más, e como distinguimos umas das outras? A questão da relevância ou não nunca terá uma resposta definitiva — afinal, os feitos individuais abrangem inúmeras variáveis da vida pessoal.

Ojulgamento dessas vidas e as opiniões sobre a importância dos fatores que motivam a mudança ou proporcionam conforto aos outros serão

sempre analisados sob a perspetiva dos que nos rodeiam. No fim de contas, reconhecer aqueles que contribuem para o bem-estar da sociedade é importante por diversas razões, cada uma a reforçar a saúde e o progresso das comunidades e das pessoas. O nosso círculo social, que serve de medida para avaliar a participação na promoção de melhorias, é geralmente composto por modelos a seguir, que nos inspiram e motivam outros a imitá-los.

Muitas vezes questiono-me sobre a razão de não existirem mais fatores de motivação para incentivar as pessoas a fazer voluntariado e a tornarem-se embaixadoras da mudança. Talvez o reconhecimento daqueles que, diariamente, confortam os outros não esteja a ser eficazmente comunicado. Temos de parar e reconhecer aqueles que sabemos que contribuem com o seu tempo e energia, de forma regular, por um ideal que é único para cada um de nós. Mas se servirmos de exemplo para os outros e os educarmos sobre os benefícios que adquirimos enquanto indivíduos, talvez consigamos mudar mentalidades e fazer com

que mais pessoas se tornem agentes da mudança. Muitos vivem na obscuridade ao longo da vida, ajudando os outros sem receberem recompensas. São esses que precisamos de descobrir e aplaudir — porque não procuram aplausos pelo que fazem. Uma sociedade saudável e unida precisa do envolvimento de toda a comunidade para prosperar, e serão os contributos dos homens e mulheres comuns que farão a diferença, ao não terem medo de se inserir nos estratos mais baixos da sociedade.

O processo de nomeação para o Portuguese Canadian Walk of Fame é relativamente simples: trata-se de cidadãos a reconhecerem-se uns aos outros pelo seu contributo à comunidade. A intenção não é distinguir alguém por ser rico ou pobre. O reconhecimento prende-se com o contributo dado para o bem-estar dos outros ou com a forma como alguém elevou a identidade cultural das suas raízes em solo canadiano, enquanto honra este país.

Todos os anos há debates em torno das personalidades escolhidas para o Walk of Fame e das suas qualificações, que resultam

na sua investidura. Tal como já foi referido, as decisões finais baseiam-se no processo de nomeação, seguido de um debate rigoroso sobre os méritos de cada nome para ser reconhecido. Esse debate abrange a perspetiva histórica da integração lusófona, mas nem sempre inclui um conhecimento profundo de todos os aspetos que definem a comunidade portuguesa. Se não reconhecermos indivíduos apenas porque vivem e trabalham no anonimato, então não devemos questionar se merecem ou não reconhecimento. Devemos honrá-los pela sua história e pelo papel comum e prescritivo que desempenham na sociedade. Viver de forma discreta e ainda assim fazer a diferença nunca deveria ser um obstáculo ao reconhecimento.

Vamos aplaudir os homens e mulheres — do passado e do futuro — que têm a coragem de se destacar e de fazer dos outros seres humanos, ou de outras causas altruístas, a sua razão de ser.

Parabéns aos homenageados de 2025.

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

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Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

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Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo

Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rómulo M. Ávila, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça

Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

Credito: Muhammad Khizar
Iqbal

No cruzamento da College Street com a Crawford, no coração de Toronto, existe um espaço que é muito mais do que um pequeno jardim público. É um memorial vivo, um tributo visível à resiliência, talento e dedicação de uma comunidade que, vinda de longe, deixa marcas profundas no Canadá. Chama-se Portuguese Canadian Walk of Fame e foi criado com o propósito claro de reconhecer publicamente os luso-canadianos que contribuíram de forma notável para a sociedade canadiana.

Na realidade, a ideia nasceu da vontade de celebrar o percurso e as conquistas dos portugueses neste país que os acolhe há 72 anos - um povo que, desde então, soube construir uma comunidade vibrante e integrada, sem nunca perder o vínculo às suas raízes. Inspirado em iniciativas semelhantes, como o célebre Hollywood Walk of Fame, o Portuguese Canadian Walk of Fame foi pensado como um espaço público onde se pudesse, simbolicamente, “gravar numa parede” as histórias de sucesso da diáspora portuguesa. Foi inaugurado oficialmente em 2013, na Camões Square, um local já carregado de simbolismo cultural para os luso-canadianos. Desde então, o passeio das estrelas portuguesas cresceu em importância e visibilidade, tornando-se um ponto de encontro anual, sempre entre maio e junho, altura em que ocorre a cerimónia de indução. O Portuguese Canadian Walk of Fame não é apenas um local de homenagem. Ao longo dos anos, transformou-se também num espaço de celebração, memória e transmissão de valores. A cada nova cerimónia, novas estrelas passam a “brilhar e ficam à vista de todos que por lá passam. São artistas, empresários, professores, líderes comunitários, ativistas, sindicalistas, políticos, atletas, músicos — todos diferentes, mas unidos pelo elo comum da herança portuguesa e pelo impacto positivo das suas ações.

A própria Camões Square também evoluiu com o projeto.

O espaço foi sendo requalificado sempre com elementos de inspiração portuguesa: um jardim bem cuidado, um mural em homenagem à professora Branca Gomes, a primeira a ensinar português aos filhos dos que por aqui chegavam em busca de uma vida melhor. Recentemente, ali bem ao lado ergue-se o “anjo da guarda”, magnífica escultura de Paulo Neves que ficará para todo o sempre a honrar e a recordar os pioneiros, que em 1953 tiveram a coragem de vir desbravar os caminhos da comunidade portuguesa no Canadá. Mais do que uma lista de nomes, o Portuguese Canadian Walk of Fame é uma ferramenta de educação e inspiração.

Muitas famílias podem (e, se calhar, devem) aproveitar as visitas ao local para partilhar com os filhos e netos as histórias por detrás de cada estrela. Para os mais jovens, é uma forma concreta de perceber que é possível ter sucesso no Canadá sem esquecer a língua, a cultura ou os valores herdados dos avós. Para os mais velhos, é um reconhecimento público de uma vida de trabalho e dedicação - muitas vezes invisível - que ajudou a construir as bases da comunidade tal como a conhecemos hoje.

Ao longo de mais de uma década, dezenas de personalidades foram distinguidas refletindo a diversidade da comunidade, valorizando diferentes áreas e trajetórias.

Hoje, o Portuguese Canadian Walk of Fame é um dos maiores símbolos do orgulho português no Canadá. Mais do que um lugar físico, é uma afirmação pública do valor da comunidade portuguesa e da sua contribuição para o mosaico multicultural canadiano. É um convite à memória, à celebração e à continuidade de um legado que não para de crescer.

Ao visitar a Camões Square, em qualquer altura do ano, é impossível não sentir que ali se conta uma história feita de coragem, esforço e esperança. Uma história que continua a escrever-se, estrela após estrela.

Madalena Balça. Fotos: Alberto Nogueira

Albino Fernandes da Silva

Albino Fernandes da Silva nasceu em Cerva, concelho de Ribeira de Pena, Trás-os-Montes, Portugal. Em 1973, emigrou para Toronto, onde começou a construir uma carreira notável no mundo do empreendedorismo culinário, assente no serviço, na criatividade e no orgulho cultural, deixando um impacto duradouro no património português integrado no tecido cultural de Toronto.

É conhecido por ter sido proprietário e operador de vários estabelecimentos emblemáticos da restauração em Toronto, incluindo Tiffany’s Pastry Shop, Eurosol, Chiado, Boemia, Circo, Adega, Oasi, Salt Wine Bar e Taberna Nacional. O restaurante Chiado permanece um símbolo de excelência e de orgulho patrimonial na sua comunidade.

Maria Barcelos

O que representa para si receber esta distinção no Portuguese Canadian Walk of Fame? É sempre difícil para mim ser destacado desta forma, no entanto, sinto-me sinceramente honrado, mesmo que não ache que mereça. A minha capacidade para lidar com elogios é sinceramente fraca, mas estou ciente da importância desta nomeação e compreendo claramente o quanto trabalho e esforço estão envolvidos neste processo. Também reconheço que isto é maior do que eu e entendo o que significa para a nossa comunidade. Permitir que este processo tenha lugar é o mínimo que posso fazer, mas estou verdadeiramente honrado. Quem ou o que mais influenciou o seu percurso profissional/ comunitário?

O meu percurso profissional foi fortemente marcado pelo meu pai, um pasteleiro fantástico, muito conhecido pela geração mais antiga da nossa cidade, e pela minha mãe, que sempre foi um exemplo de trabalho árduo e dedicação. Tive ao longo dos anos alguns dos profissionais mais excecionais no setor da hotelaria, como o Senhor Manuel da Ponte (Hotel de São Miguel) e poderia continuar, mas fico por aqui, pois ele foi um ícone.

O meu trabalho comunitário é modesto em comparação com o que testemunhei ao longo de mais de meio século. Sinto uma sincera admiração por todos aqueles,e são muitos, que ao longo dos anos contribuíram para tornar a nossa comunidade numa das mais progressistas, senão mesmo a melhor, em todos os aspetos: desde a assistência social até à infraestrutura para idosos, crianças, clubes comunitários, associações, língua portuguesa, música, cultura e tradições. O desenvolvimento da Comunidade Portuguesa em todas estas áreas ao longo dos anos é verdadeira-

mente excecional. A plataforma que está a reconhecer esta distinção merece os mais elevados elogios pelo excelente trabalho realizado em diversas áreas, especialmente pelo investimento feito para que o nível de jornalismo, televisão, revista, rádio, só para mencionar alguns aspetos fundamentais,mantenha a comunidade informada e envolvida

Sobre Portuguese Canadian Walk of Fame: o que significa para a comunidade? Que valor acha que tem?

Penso que já abordei isto, mas devo dizer que, embora devamos, e temos de homenagear e enaltecer muitos daqueles que trabalham incansavelmente nos bastidores de muitas associações, organizações e instituições, e este ano estamos a homenagear alguns deles, eu sou talvez o elemento "fora da caixa". A nossa comunidade está realmente orgulhosa por um dos espaços com que colaboro ter resistido ao tempo com alguma dignidade, afinal, o Chiado é atualmente um dos restaurantes com toalha branca mais antigos da cidade de Toronto, e obviamente português. Estamos todos orgulhosos disso, e somos definitivamente um espaço que honra a nossa cultura, tradições, cozinha clássica e representa, da melhor forma possível, a nossa viticultura e produtos portugueses.

O que ainda ambiciona alcançar, mesmo depois desta homenagem?

A minha ambição é continuar a honrar as expectativas que todos têm de mim, como pessoa e como profissional, e continuar a crescer tanto a nível profissional como pessoal. Compreendo claramente que a nossa comunidade me olha com respeito e também com esperança de que eu continue a conduzir a minha vida com clareza e humildade.

Com apenas 8 anos de idade, Maria Barcelos emigrou com a sua família de São Miguel, nos Açores, para Toronto.

A sua jornada começou em 2011 como voluntária na Gatehouse, uma organização dedicada ao apoio a vítimas de abuso. Graças ao seu empenho e dedicação, Maria tornou-se diretora executiva da Gatehouse em 2016. Profundamente comprometida com a cura comunitária, orientou mais de 300 estudantes, coorganizou 14 conferências internacionais sobre trauma e tem sido uma defensora incansável de mulheres e crianças marginalizadas. O seu trabalho de liderança amplificou as vozes dos sobreviventes, tanto a nível local como global, tendo levado a que a Gatehouse recebesse o Prémio de Distinção em Serviços às Vítimas em 2024 e 2025, atribuído pelo Ministério do Procurador-Geral de Ontário.

O que representa para si receber esta distinção no Portuguese Canadian Walk of Fame?

Receber esta distinção é uma honra profunda e comovente. Representa não apenas um reconhecimento do meu percurso profissional, mas também o reflexo do esforço coletivo de todos os que caminham comigo apoiando os sobreviventes de abuso sexual infantil. Este reconhecimento dá-me ainda mais força para continuar este trabalho essencial, sabendo que a comunidade portuguesa no Canadá valoriza contribuições que promovem o processo de recuperação, a justiça e a transformação social.

Quem ou o que mais influenciou o seu percurso profissional/ comunitário?

O que mais influenciou o meu percurso foi o compromisso profundo com a justiça social e o bem-estar das pessoas mais vulneráveis, especialmente os sobreviventes de abuso sexual infantil. Ao longo dos anos, tenho aprendido imensamente com os próprios sobreviventes — a sua coragem, resiliência e vontade de transformar a dor em força foram e continuam a ser a maior fonte de inspiração no meu trabalho. Também fui influenciada pelo exemplo da minha família portuguesa, que sempre valorizou o trabalho árduo, a empatia e o serviço à comunidade.

Sobre Portuguese Canadian Walk of Fame: o que significa para a comunidade? Que valor acha que tem?

O Portuguese Canadian Walk of Fame é uma homenagem poderosa à herança, à identidade e às contribuições da comunidade luso-canadiana. Para a nossa comunidade, representa orgulho, reconhecimento e a celebração de histórias de superação, liderança e impacto positivo no Canadá. O seu valor vai além da distinção individual — inspira as novas gerações, fortalece os laços culturais e mostra que, com dedicação e solidariedade, os membros da comunidade portuguesa continuam a fazer a diferença em diversas áreas da sociedade.

O que ainda ambiciona alcançar, mesmo depois desta homenagem?

Mesmo após esta homenagem tão significativa, continuo profundamente comprometida com a missão de expandir o alcance do The Gatehouse e de continuar a defender e apoiar os sobreviventes de abuso sexual infantil. Ambiciono ver mudanças estruturais nas políticas públicas, maior acesso a serviços de saúde mental e mais educação preventiva nas escolas. Desejo contribuir para uma sociedade onde todas as vítimas sejam ouvidas, respeitadas e apoiadas no seu processo de recuperação. Ainda há muito a fazer, e este reconhecimento reforça o meu compromisso de continuar esse trabalho com ainda mais dedicação e esperança.

José Maria Eustáquio

Ao longo da sua carreira na ACAPO, José M. Eustáquio destacou-se por ter conduzido a organização a tornar-se uma das principais referências na celebração da cultura portuguesa em Toronto. Tem liderado iniciativas que apoiam artistas emergentes, promovem o intercâmbio cultural e celebram as tradições portuguesas.

A ACAPO tem sido uma componente central do seu trabalho filantrópico, proporcionando-lhe alguns dos momentos mais marcantes da sua vida. Trabalhar na ACAPO despertou um profundo orgulho na cultura portuguesa e um sentimento de amor e dedicação à comunidade. O seu apoio contínuo e a sua dedicação à organização do desfile do Dia de Portugal refletem a sua paixão, resiliência e orgulho pela sua comunidade.

mostra que o trabalho feito era relevante. Muitos clubes que hoje já não existem só estiveram de pé por causa do apoio que demos naquela altura.

O que representa para si receber esta distinção no Portuguese Canadian Walk of Fame?

Estar aqui tem vários significados para mim. É um orgulho em diferentes níveis. Por exemplo, como José Maria, primo do Stefan Eustáquio, da família Eustáquio — é um enorme orgulho ver essa ligação a Toronto. Mas, em nome da minha própria família, que acho que passou por muitos obstáculos e merece ser reconhecida, este momento tem ainda mais significado. O Stefan, que joga na seleção canadiana e

no FC Porto, devia estar aqui também. E o José Maria, que é meu primo, partilha esse percurso. Gostava muito de os ver homenageados juntos. Se tivesse acontecido no mesmo ano, teria sido simbólico, porque essa família deu muito à comunidade, apesar das opiniões divididas. Muitos esquecem-se do início. Quando comecei a trabalhar com a comunidade, em 1990, havia muito pouco apoio associativo. Com a minha liderança e esforço, conseguimos erguer muito. Quando deixei esse trabalho, muita coisa caiu. Isso

Depois, envolvi-me no movimento associativo, especialmente durante um tempo complicado da minha vida, tanto pessoal como profissional, no início dos anos 2000. Foi um período difícil. E, honestamente, se soubesse o que sei hoje, talvez não tivesse voltado a envolver-me. Mas o tempo passou, e hoje somos todos amigos. No fim de contas, aprendi muito. Apesar de tudo, essa fase foi pesada psicologicamente. Mas também deu-me força para continuar e fazer a diferença na comunidade.

Sinto orgulho de ver agora o José Maria no Portuguese Canadian Walk of Fame. Ele tem um papel importante. Aliás, quando falei pela primeira vez com o Comendador

Manuel da Costa, falei sobre isso. A Aliança dos Clubes merece reconhecimento — desde 1987 tem feito um trabalho notável. Não concordei com todos os presidentes da Aliança, mas respeito todos, inclusive o grande fundador desta Aliança. E digo isto com sinceridade: o melhor presidente que a Aliança já teve foi o José Maria Eustáquio... e, ao mesmo tempo, o pior. Porque tem sido um trabalho perfeito, mas também muito desafiante. Ele – eurepresenta bem essa dualidade.

Quem ou o que mais influenciou o seu percurso profissional/ comunitário?

É interessante... Se me tivesses feito essa pergunta há dois meses — ou há dez anos — a resposta teria sido diferente. Tive muitas influências ao longo do tempo. Houve momentos em que quis virar costas ao movimento associativo. Mas sempre apareceu alguém, uma palavra, uma razão para continuar. Tenho de agradecer às pessoas que estiveram nos primeiros passos da Aliança — a Rosa de Sousa, o Fernando Rio, o Álvaro Ruivo. Tive boas relações de trabalho com pessoas como o Frank Alvarez, o António Dionísio e agora com o Jack Oliveira, que tem sido excecional.

Tive a sorte de conhecer pessoas dinâmicas, bem-sucedidas profissionalmente, mas com um carinho enorme pela comunidade — como o Manuel DaCosta, o Jack Prazeres, o Charles de Sousa, o Mário Silva e a Ana Bailão.

CATEGORIA BUILDERS

O First Portuguese Canadian Cultural Centre, também conhecido como FPCCC, foi fundado a 23 de setembro de 1956, em Toronto, no Canadá. É reconhecido como o centro cultural português mais antigo da América do Norte e constitui um dos pilares fundamentais da comunidade portuguesa residente em Toronto.

A história desta organização sem fins lucrativos começou com o objetivo de criar um espaço onde os primeiros portugueses a chegar a Toronto pudessem reunir-se, preservar a sua cultura, língua e tradições, e construir uma segunda casa longe da terra natal.

Após mais de 50 anos a valorizar a cultura portuguesa na comunidade, o centro evoluiu para uma organização de serviços múltiplos, com foco na criação de recursos e espaços para crianças, jovens, adultos e seniores da comunidade portuguesa. Entre os programas oferecidos encontram-se escolas de língua portuguesa, serviços de creche, um centro sénior e aulas de inglês como segunda língua (ESL).

Respostas de Carina Paradela, Director of Operations do FPCCC

O que representa para o First Portuguese receber esta distinção?

O First Portuguese Canadian Cultural Centre of Toronto foi a primeira associação portuguesa em Toronto a ser fundada, há quase 70 anos. Portanto, representa imenso ser distinguido na categoria de “builders” no Portuguese Canadian Walk of Fame. É um imenso orgulho saber que a organização continua a ser relevante e importante o suficiente para ser digna de distinções tão importantes como esta. Quem ou o que mais influenciou o percurso do First Portuguese?

Os fundadores, todos os diretores, sócios, funcionários e voluntários que formaram a nossa organização nos últimos quase 70 anos, foram os influenciadores do nosso percurso. Cada uma destas pessoas teve mérito e merece parte desta honra. Ao longo dos anos houve muitas pessoas, demasiadas para nomear, mas cada uma teve um impacto profundo naquilo que a organização representa para a nossa comunidade, neste momento.

Mas acima de tudo, conheci milhares de portugueses de todas as idades. E digo sempre: não há um dia em que eu vá a um comércio ou ande na rua sem que alguém me diga: "Continua o bom trabalho." E é isso que me dá força, mesmo nos dias difíceis, como os de maio. Não é fácil. O stress é imenso. Às vezes, penso: “Quando isto acabar, é mesmo o fim.” Mas depois chega julho ou agosto, falo com duas ou três pessoas... e lá estou eu outra vez, em setembro, cheio de vontade de voltar. É preocupante, porque o tempo passa, tenho 61 anos... Ganhei muito com tudo isto, mas também perdi bastante. Sobre Portuguese Canadian Walk of Fame: o que significa para a comunidade? Que valor acha que tem?

Quem começou o projeto merece muito mérito. A comissão inicial sabia que ia ser criticada, mas avançou. Eu próprio fiz parte do júri durante quase dez anos e escolher quem merece é sempre difícil. Há muitos portugueses canadianos com mérito. Temos feito mais do que as pessoas imaginam. Esta plataforma é importante para dar visibilidade ao que tem sido feito. As críticas fazem parte. Mas, como eu digo, pior seria se todos concordassem. É bom haver opiniões diferentes. Só gostava que aqueles que criticam se levantassem amanhã e fizessem alguma coisa pela comunidade, para a tornar mais rica e melhor representada.

O que ainda ambiciona alcançar, mesmo depois desta homenagem?

Falta-me ser melhor pai. Essa tem sido uma parte difícil. Os anos passam e tento ser mais presente, mais paciente. O meu instinto sempre foi reagir — mas agora tento ouvir mais, refletir.

E sim, ainda sonho com o dia em que possa casar. Tenho 61 anos e digo muitas vezes que ser solteiro é um privilégio... mas também pesa. Se um dia me casar, quero fazer uma grande festa, convidar todos os meus amigos e recuperar o investimento que fiz com eles ao longo dos anos [risos].

Se Deus quiser e tiver saúde, espero que os meus últimos dias sejam passados à frente da praia da Nazaré — e que todos vocês, que considero meus amigos, apareçam por lá de vez em quando para me fazerem companhia.

Sobre o Portuguese Canadian Walk of Fame: o que significa para a comunidade? Que valor acha que tem?

O Portuguese Canadian Walk of Fame tem um valor imensurável na nossa comunidade. A comunidade portuguesa no Canadá tem um leque de indivíduos, negócios e associações que moldam a comunidade canadiana, e que por vezes passam despercebidos. É de imensa importância valorizar estes gestos e com isso incentivar outros a seguir as mesmas pegadas. O que ainda ambiciona alcançar depois desta homenagem?

A nossa associação está muito diferente nos dias de hoje do que quando começou, em 1956, mas mantém sempre os mesmos objetivos. Objetivos esses que passam por manter viva a nossa cultura, língua e comunidade; servindo dos mais novos até aos mais idosos. O nosso objetivo maior nos próximos anos é conseguir ter uma propriedade nossa em que consigamos continuar a servir a comunidade por, pelo menos, mais 70 anos!

espaço funciona como um livro aberto

- José Carlos Teixeira

Professor catedrático na Universidade da Colúmbia Britânica (UBC), investigador premiado e uma das vozes mais influentes no estudo das comunidades portuguesas na diáspora, José Carlos Teixeira é um nome incontornável da academia luso-canadiana. Natural dos Açores e radicado no Canadá há mais de três décadas, o seu percurso cruza a investigação com o ativismo social e a valorização das comunidades imigrantes.

Em 2023, foi homenageado com uma estrela no Portuguese Canadian Walk of Fame, um reconhecimento simbólico que o próprio descreve como um dos momentos mais marcantes da sua carreira. Nesta conversa com o Milénio Stadium, o professor reflete sobre o significado desse prémio, a importância da memória coletiva e da representação pública da comunidade portuguesa no Canadá, e comenta as mais recentes personalidades distinguidas. Uma entrevista que é, acima de tudo, um testemunho de gratidão, pertença e compromisso com as raízes e o futuro.

Milénio Stadium: O Professor José Carlos Teixeira, já está no Portuguese Canadian Walk of Fame, tendo sido reconhecido o seu trabalho de investigação muito próximo da comunidade portuguesa e de tudo o que ela representa para o Canadá. Depois de tantos prémios recebidos ao longo da sua carreira, que impacto teve este reconhecimento na sua vida?

José Carlos Teixeira: É uma pergunta difícil, porque já recebi várias distinções – a Ordem do Infante D. Henrique, medalhas de mérito, entre outras. Mas esta teve um sabor muito especial, porque veio da comunidade. Aquele espaço – com as estrelas, as fotografias, o jardim, o edifício – tem um valor simbólico enorme. Sinto-me parte de uma família. Não é apenas um prémio individual; é um reconhecimento coletivo. E esse sentimento de pertença é muito forte. Recebi mensagens inesperadas. Por exemplo, uma jovem escreveu-me a recordar que, anos antes, eu entrevistei os seus avós em Kensington Market. Disse que ainda guardava o meu cartão e umas fotografias. Reconheceu-me no Walk of Fame e pro-

curou o meu contacto. Estava nos Açores a lançar um livro quando recebi esse e-mail. Fechei a apresentação do livro com essa história, porque demonstra como o Walk of Fame cria ligações intergeracionais. Mesmo jovens que raramente se aproximam da comunidade portuguesa conhecem aquele espaço. Aquilo não é só nosso – é também um espaço canadiano e multicultural.

MS: O reconhecimento ganha ainda mais significado sabendo que dedicou grande parte da sua carreira ao estudo da comunidade portuguesa no Canadá, certo?

JCT: Exato. Dediquei aquele prémio à comunidade. Ser hoje professor catedrático e publicar sobre várias comunidades étnicas só foi possível porque comecei com o estudo da nossa comunidade. Aprendi com gente humilde, com pouca instrução formal, mas com experiências de vida riquíssimas. Foram eles que me ensinaram a fazer entrevistas, a compreender o drama e o sucesso da imigração, que se materializava na compra de uma casa ou na independência económica. Aquilo que faço é dar a conhecer o que vi e ouvi. Estar naquele espaço é um privilégio raro. É um A+ na minha carreira, e eu não dou A+ com facilidade!

MS: Portanto, estar no Walk of Fame foi como receber um A+?

JCT: Sem dúvida. E sempre que vou a Toronto, passo por lá. Gosto de ir numa hora calma, rever os nomes de pessoas que conheci, algumas já desaparecidas. Penso muitas vezes: esta é, sem dúvida, uma das comunidades portuguesas mais importantes da diáspora. A localização do Walk of Fame, no coração de Toronto e perto do Little Italy, é simbólica. A relação entre portugueses e italianos faz sentido – valores mediterrânicos, religiosos, familiares. Além disso, aquele edifício e o jardim são dos espaços mais bonitos que temos dedicados à comunidade portuguesa. Só conheço outro com esse impacto: o monumento no Stanley Park, em Vancouver, dedicado ao Portuguese Joe. MS: Essa visibilidade no centro da cidade funciona como se fosse uma bandeira da comunidade, erguida bem alto, não acha?

JCT: Completamente. Permite mostrar quem somos, o que fizemos, como contribuímos para o Canadá. Há outras iniciativas semelhantes, mas esta tem um impacto muito forte. O Canadá é um país multicultural. Hoje, cerca de um quarto da sua população nasceu fora do país. Toronto, especificamente, tem mais de 50% da população nascida no estrangeiro. Neste contexto, aquele espaço funciona como um livro aberto. Mesmo que os jovens não queiram ler muito, aquele espaço desperta curiosidade. Veem uma fotografia, pesquisam no site – e esse site está bem feito, permite criar ligações. É um ponto de contacto entre gerações e entre culturas.

MS: E continua atento às novas nomeações?

JCT: Sempre! Há muita gente valiosa na nossa comunidade, gente que trabalha, muitas vezes de forma voluntária, em diversas áreas. Imagino que a organização tenha uma tarefa difícil todos os anos. Continuamos a ter muitos homens e mulheres de origem portuguesa que merecem esse reconhecimento. E não apenas luso-canadianos – também há pessoas de outras origens que têm ajudado muito a nossa comunidade.

MS: Este ano vão ser homenageados o First Portuguese Canadian Cultural Centre, o chef Albino Silva, José Maria Eustáquio da ACAPO, e Maria Barcelos da Gate House. Que opinião tem sobre estas escolhas?

JCT: Excelente seleção! O First Portuguese é o berço do associativismo luso-canadiano, lado a lado com a Associação Portuguesa de Montreal. É uma justa homenagem a todos os que, ao longo dos anos e com muitas dificuldades, mantiveram essa organização viva e relevante. O Albino Silva não conheço pessoalmente, mas já estive no restaurante dele – foi um pioneiro da alta gastronomia portuguesa no Canadá. Levou a nossa cozinha a um novo patamar.

Quanto ao José Maria Eustáquio, conheço bem. Lembro-me dos seus primeiros passos, do seu envolvimento com a comunidade. Merece plenamente o reconhecimento.

Já Maria Barcelos não conheço diretamente, mas admiro profundamente o trabalho

que faz. Estou em Malta com alunos e vamos visitar uma organização não governamental que apoia imigrantes e refugiados – trabalho que também acompanho em Vancouver. Essas organizações são pontes para a integração. Quem lá trabalha merece nota máxima, um verdadeiro A+.

MS: Para si, o Walk of Fame é mais do que um memorial?

JCT: Sem dúvida. É um espaço cultural único no mosaico rico e complexo que define a cidade de Toronto. É um espaço público, educativo, intergeracional. Funciona como ponte entre a memória e o presente, entre os que chegaram ontem e os que nasceram aqui. Dá visibilidade ao nosso contributo e integra-o no mosaico multicultural do Canadá. E nisso, o Manuel – que lidera este projeto – tem tido um papel notável. Ele é o capitão deste barco chamado comunidade portuguesa. A ele e a todos os que colaboram nos media e na divulgação da nossa cultura, a minha gratidão. O Walk of Fame é uma âncora da nossa identidade. E é também um espelho para que os outros nos vejam, nos reconheçam, e compreendam a nossa história.

José Carlos Teixeira. Créditos: DR.
Credito: Alberto Nogueira

VOX POP

O Portuguese Canadian Walk of Fame, localizado na Camões Square, em Toronto, tornou-se um símbolo de orgulho e identidade para a comunidade luso-canadiana. A cada nova edição, este espaço presta homenagem a indivíduos que se destacam pelo seu contributo cívico, cultural, social ou profissional, reforçando o sentimento de pertença e a valorização da herança portuguesa no Canadá.

Mas o que representa realmente este reconhecimento para quem vive, sente e participa ativamente na vida da comunidade? O Milénio Stadium foi ouvir várias vozes — jovens e adultos, descendentes de pioneiros e novos protagonistas — sobre o significado do Walk of Fame, a importância do reconhecimento público e a preservação das histórias de sucesso luso-canadianas. O resultado é um mosaico de testemunhos que reflete a diversidade, a memória e a força de uma comunidade em constante evolução.

Rómulo Mdeiros Ávila/MS

Conhece e o que para significa para si o Portuguese Canadian Walk of Fame?

Sim, conheço bem e já assisti a várias cerimónias, incluindo a da minha avó Branca Gomes, que foi homenageada como a primeira professora de português na América do Norte. Também estive presente quando a Luso-Can Tuna foi reconhecida, representando décadas de dedicação da juventude luso-canadiana.

Para mim, o Portuguese Canadian Walk of Fame celebra o contributo positivo de toda a comunidade portuguesa. Gosto especialmente de ver tantas pessoas reunidas em família na Praça Camões; é sempre um momento de orgulho, de saudade, e de motivação.

Que valor tem alguém ser reconhecido na comunidade? É um gesto que valoriza o esforço e dedicação de quem contribui para o bem da comunidade. Muitas vezes, aquilo que vemos é só a ponta do iceberg; por trás há muito trabalho invisível que raramente é reconhecido ou agradecido.

Este reconhecimento é, finalmente, um “obrigado” merecido. Também é uma forma de eu conhecer pessoas da nossa comunidade de quem talvez nunca tivesse ouvido falar. Sinto que é como se

estivéssemos a acrescentar mais um membro à nossa grande família luso-canadiana.

Acha importante preservar e divulgar as histórias de sucesso dos luso-canadianos?

Sem dúvida. As nossas histórias mostram o que é possível alcançar e inspiram as gerações mais novas. Através de associações como a Luso-Can Tuna, a UTPA, ou as várias casas portuguesas, os jovens continuam a dar vida à nossa cultura. Partilhar estas histórias dá-lhes um sentido de pertença e responsabilidade.

Em que medida acha que o reconhecimento público fortalece os laços entre os membros da comunidade portuguesa no Canadá?

Fortalece porque nos une. Quando celebramos os sucessos de uns, todos sentimos que fazemos parte de algo maior. Estes momentos de reconhecimento criam orgulho coletivo e mantêm viva a ligação entre gerações. Pessoalmente, espero sempre com entusiasmo as celebrações do Mês de Portugal, incluindo o Portuguese Canadian Walk of Fame. Nessas alturas, sinto-me especialmente ligada à comunidade. É quando o sentimento de pertença está mais vivo do que nunca.

Conhece e o que para significa para si o Portuguese Canadian Walk of Fame?

Conheço bem o Portuguese Canadian Walk of Fame e considero-o um espaço de grande valor histórico e simbólico para a nossa comunidade. Este reconhecimento público demonstra claramente a importância de valorizar os indivíduos que se destacam pelo seu contributo positivo, seja através da cultura, da solidariedade, do empreendedorismo ou de outras formas de envolvimento cívico. Que valor tem alguém ser reconhecido na comunidade?

É absolutamente fundamental reconhecer essas pessoas, pois isso mostra que os seus esforços e realizações não foram esquecidos. Pelo contrário, foram lembrados e celebrados, o que transmite uma mensagem poderosa de gratidão e respeito.

Acha importante preservar e divulgar as histórias de sucesso dos luso-canadianos?

Preservar e divulgar as histórias daqueles que se destacam de forma positiva é essencial para manter viva a memória coletiva da nossa comunidade. Além disso, funciona como uma inspiração para as novas gerações, mostrando que é possível fazer a diferença e alcançar sucesso, mantendo-se fiel às raízes e tradições portuguesas. Em que medida acha que o reconhecimento público fortalece os laços entre os membros da comunidade portuguesa no Canadá? O reconhecimento público tem ainda um papel importante na motivação contínua dos membros da comunidade. Saber que o seu trabalho pode ser valorizado encoraja as pessoas a continuarem a dar o seu melhor. E, ao mesmo tempo, reforça a presença e a representatividade da comunidade portuguesa no Canadá, afirmando o seu contributo para a sociedade em geral.

Conhece e o que para significa para si o Portuguese Canadian Walk of Fame?

Sim, conheço o Portuguese Canadian Walk of Fame. Para mim significa o reconhecimento, a homenagem a alguém que contribuiu para o desenvolvimento económico, político ou social da comunidade.

Que valor tem alguém ser reconhecido na comunidade?

Acho de extrema importância alguém ser reconhecido na comunidade para que se dê valor ao contributo dessas pessoas à comunidade e à sociedade em geral.

Acha importante preservar e divulgar as histórias de sucesso dos luso-canadianos?

Sem dúvida que se deve preservar e divulgar as histórias de sucesso dos luso-canadianos porque somos um " marco" na sociedade canadiana.

Em que medida acha que o reconhecimento público fortalece os laços entre os membros da comunidade portuguesa no Canadá?

Acho que é uma mais-valia para que o público continue a dar o melhor de si, ou seja contribuir para uma sociedade mais forte, unida, valiosa e integrada no Canadá.

Conhece e o que para significa para si o Portuguese Canadian Walk of Fame?

Conheço o Portuguese Canadian Walk of Fame. Para mim, é importante reconhecer os líderes da nossa comunidade.

Que valor tem alguém ser reconhecido na comunidade?

É de grande valor reconhecer aqueles que estão a trabalhar para manter viva a nossa comunidade e as nossas tradições. Esse reconhecimento também ajuda a incentivar outras pessoas a participarem na comunidade. Acha importante preservar e divulgar as histórias de sucesso dos luso-canadianos?

Claro que é importante. Acho essencial divulgar, para mostrar aos mais jovens que também podem alcançar esse reconhecimento e que têm oportunidades dentro da nossa comunidade.

Em que medida acha que o reconhecimento público fortalece os laços entre os membros da comunidade portuguesa no Canadá?

Penso que o reconhecimento público tem uma grande importância para fortalecer os laços entre os portugueses. Por vezes, não conhecemos certas pessoas ou empresas, mas quando são reconhecidas publicamente, passamos a conhecê-las e podemos apoiá-las. Isso também mostra a outros portugueses que também podem ter sucesso no Canadá.

Manuel Alexandre
Ema Delgado
Eric Goulart
Credito: DR
Catarina Gomes

Conhece e o que para significa para si o Portuguese Canadian Walk of Fame?

Sim, conheço o que significa o Portuguese Canadian Walk of Fame. É um espaço criado para reconhecer publicamente individualidades da comunidade portuguesa, destacando o seu contributo e impacto, especialmente no contexto da diáspora.

Que valor tem alguém ser reconhecido na comunidade?

Para mim, o valor deste reconhecimento reside no facto de se dar mérito ao trabalho que muitos fazem pela comunidade. Infelizmente, nem sempre isso acontece. Há casos em que são reconhecidas pessoas cuja ligação ou contributo para a comunidade é pouco claro. Ainda assim, qualquer forma de reconhecimento é positiva, desde que feita com justiça e critério.

Acha importante preservar e divulgar as histórias de sucesso dos luso-canadianos?

Conhece e o que para significa para si o Portuguese Canadian Walk of Fame?

Sim, conheço o Portuguese Canadian Walk of Fame. Os reconhecimentos que têm sido feitos significam para mim grande importância porque por detrás de cada pessoa escolhida consta uma história que deve ser divulgada e reconhecida. As nossas ações moldam a nossa reputação durante a vida e legado após a nossa partida para a eternidade.

Que valor tem alguém ser reconhecido na comunidade?

Quando alguém se esforça a fazer qualquer coisa, quer seja pessoalmente ou no voluntariado para atingir uma meta traçada por si merece ser reconhecida, porque em primeiro lugar essa pessoa muito trabalhou para progredir na vida. No campo de voluntariado, tirando espaço ao seu tempo de “lazer” e privando a si própria de despender tempo e horas de qualidade junto da sua família não só para benefício

Conhece e o que para significa para si o Portuguese Canadian Walk of Fame?

Sim, conheço e sinto um enorme orgulho em saber que este espaço, situado em pleno Toronto, integra a nossa comunidade portuguesa. Nunca tive oportunidade de lá passar a pé, uma vez que a minha vida quotidiana decorre maioritariamente em Mississauga. Confesso até sentir algum peso por estar a responder sem nunca o ter visitado pessoalmente. No entanto, acompanho de perto através das redes sociais e já vi pessoas de quem gosto muito a serem homenageadas. Para mim, Portuguese Canadian Walk of Fame representa o esforço, a persistência e a dedicação daqueles que vieram antes de nós — pioneiros que abriram caminho e demonstraram que a comunidade portuguesa tem um papel relevante e respeitado no Canadá. Que valor tem alguém ser reconhecido na comunidade?

É, acima de tudo, um sinal de respeito e uma fonte de inspiração. Mostra que o trabalho e o contributo de cada indivíduo são reco-

Conhece e o que para significa para si o Portuguese Canadian Walk of Fame?

Eu conheço o Portuguese Canadian Walk of Fame e é um local muito bonito, aberto ao público, com as fotografias e nomes de Luso-Canadianos reconhecidos pelo seu percurso. Acho que foi uma ideia muito boa, que pode servir de inspiração ou exemplo para outros, até mesmo para estudantes, que podem ter ideias para as suas carreiras. Temos as nossas estrelas Luso-Canadianas e a cerimónia de reconhecimento significa sempre muito para mim, porque a minha mãe sempre fez questão de estarmos presentes, em família, para apoiar a comunidade portuguesa.. É inspirador ouvir a história de cada um, ver a emoção das pessoas e das suas famílias. Este local faz parte da história da comunidade portuguesa aqui no Canadá. Desde crianças, eu e o meu irmão frequentávamos este espaço, mesmo antes de se tornar o Portuguese Canadian Walk of Fame. Gosto de ver como foi transformado com muito gosto, e como continua a evoluir, com vários detalhes e homenagens à cultura portuguesa, a estátua de Luís Vaz de Camões, o jardim e a fonte, o anjo, a lista de nomes numa pedra, o mural da Professora Dona Branca (que me traz muita nostalgia dos tempos de escola, quando era minha professora). Tem ainda o grande pilar, um monumento importado de Portugal, azulejos e grades em forma de barco, pinturas no chão representando o mar e os continentes, e claro, as lindas estrelas e fotografias dos homenageados num bonito jardim. Que valor tem alguém ser reconhecido na comunidade?

Acho que é muito valioso reconhecer os esforços e o sucesso dos nossos compatriotas. É uma forma de agradecer e de os encorajar a continuar - mostrar que todo o esforço vale a pena. Há pessoas que estão felizes por tudo o que conseguiram. São um orgulho para a comunidade portuguesa no Canadá, e não só, porque alguns percorrem vários países devido ao seu trabalho, e o reconhecimento vai além das fronteiras canadianas. Muitos dedicaram o seu trabalho aqui em Toronto e fizeram muito pela nossa comunidade.

A divulgação destes reconhecimentos é importante, sobretudo para as gerações mais jovens. É essencial que a juventude não se esqueça do esforço e das conquistas daqueles que vieram antes. Além disso, iniciativas como esta ajudam também a dar a conhecer aos canadianos a história, os valores e o contributo da comunidade portuguesa. Em que medida acha que o reconhecimento público fortalece os laços entre os membros da comunidade portuguesa no Canadá? O reconhecimento público é, na minha opinião, algo positivo. No entanto, penso que deveria haver um esforço maior para alargar o leque de pessoas reconhecidas, procurando de forma mais cuidadosa quem verdadeiramente merece esse destaque. Claro que esta é apenas a minha opinião. Quando se trabalha pela comunidade com dedicação e genuinidade, muitas vezes não se procura reconhecimento — como diz o ditado, "o que faz a mão direita, a esquerda não precisa de saber". Mas, sem dúvida, ser reconhecido publicamente é sempre uma honra

próprio, mas porque em qualquer das situações todos beneficiam. Acha importante preservar e divulgar as histórias de sucesso dos luso-canadianos?

Quando não se fala ou mostra qualquer coisa, esse assunto ou objeto esquece. Por isso acho importantíssimo que seja divulgado tudo quanto de bom se faz para constar dos anais da história e para as gerações vindouras terem conhecimento de que nada caiu do céu, tudo foi e é conseguido com muito esforço e do quanto os antepassados muito trabalharam para alcançarem o devido mérito.

Em que medida acha que o reconhecimento público fortalece os laços entre os membros da comunidade portuguesa no Canadá? Ser reconhecido pela comunidade é importante para promover um senso de pertencimento, participação cívica e integração social. Também contribui para a identidade multicultural do país e fortalece os relacionamentos entre diferentes grupos.

nhecidos e valorizados. Ao mesmo tempo, funciona como um estímulo para que outros continuem a dar o seu melhor, conscientes de que fazem parte de algo maior e mais significativo.

Acha importante preservar e divulgar as histórias de sucesso dos luso-canadianos?

Sem dúvida. As nossas histórias estão marcadas pela saudade, pelo sacrifício, pela coragem e pela capacidade de superação. Partilhá-las é uma forma de honrar o passado, de dar voz à nossa memória coletiva e, simultaneamente, de inspirar as novas gerações a sentirem orgulho nas suas origens e identidade portuguesa.

Em que medida acha que o reconhecimento público fortalece os laços entre os membros da comunidade portuguesa no Canadá?

O reconhecimento aproxima-nos e fortalece a nossa comunidade. Cada conquista individual passa a ser celebrada como uma vitória de todos. Reforça os laços entre gerações, valoriza a nossa cultura e mantém viva a presença e a identidade portuguesa em solo canadiano.

Acha importante preservar e divulgar as histórias de sucesso dos luso-canadianos?

Considero importante divulgar as histórias de sucesso dos Luso-Canadianos, porque isso demonstra que damos valor ao que cada um construiu na sua carreira pessoal. Pelo empenho, pelas horas de trabalho eles merecem reconhecimento. Há tanta competição, e nem sempre é possível atingir os objetivos exigidos. Se uma pessoa lutou para alcançar algo, ou se uma família trabalhou para pagar os estudos e apoiar a carreira de um filho ou filha, que depois se integrou e se destacou na comunidade, isso mostra a todos que valeu a pena. Os pioneiros portugueses que chegaram aqui trabalharam muito e passaram por muitos sacrifícios, longe da família em Portugal. 75 anos depois, temos uma comunidade forte, bem-sucedida e unida, onde nos apoiamos uns aos outros. Devemos tentar registar e conservar as histórias dos Luso-Canadianos, tanto do passado como do presente, com orgulho. Podem servir de referência para o futuro. Acho essencial continuar a partilhar estas histórias, a explicá-las nas rádios, nas televisões, para que os jovens participem e as ouçam.

Em que medida acha que o reconhecimento público fortalece os laços entre os membros da comunidade portuguesa no Canadá?

O reconhecimento público é uma imagem positiva. Penso que é um motivo de orgulho e demonstra união.

Apoiar uns aos outros é celebrar a evolução, nos estudos, nos objetivos alcançados com sucesso, na criação de empresas, etc. O espírito de equipa deve estar presente tanto nos momentos bons como nos mais difíceis. Cada pessoa e a sua história são importantes, mas é muito difícil recompensar publicamente cada um individualmente, pois são muitos. Por isso, há sempre discursos com palavras de agradecimento a todos os membros da comunidade, para motivar e alegrar. Espero que esta tradição continue, e que o local, na College e Crawford, continue a brilhar, repleto de estrelas Luso-Canadianas. Bem-haja a todos!

Lucia Melo
Teresa de Sousa
Sara costa
Credito: DR
Credito: DR
Credito: DR
Credito: DR
Fátima Bento

O PASSEIO LUSO

Ora viva, muito bom dia. Os dias correm e que podemos nós fazer? Corremos com eles.

Mais um domingo importante com eleições à porta, pelo menos em Portugal. E se me permitem, o sistema precisa de um abanão. Já estamos a ficar cansados de tanta promessa vazia. A ver o que os menos poderosos, mas com menos receio de atirar algumas “realidades” para o povo saber o que se passa, conseguem. Talvez uma chance não fosse má ideia. Vale o que vale, entendam como quiserem.

Bem, mas o tópico em cima da mesa não é bem esse - falamos do Passeio da Fama Português.

Dia 31/05, realizam-se pelo 13º ano consecutivo as cerimónias de indução ao Portuguese Canadian Walk of Fame, Passeio da Fama Português de Toronto.

Quem são, ao que vêm e porque vão para aquele “walk of fame”?

Se eu fosse totalmente sincera como gosto de ser, ia ferir suscetibilidades.

Mas não, não estou cá para isso, até porque quem recebe a estrela é merecedor no âmbito de se respeitar quem os vota na comunidade.

Merecedores ou não, uns mais do que outros. É o que é e vai valer sempre o que vale.

Há quem lá esteja que seja mesmo “Estrela”, e há outros que se escondem por detrás do brilho das verdadeiras “estrelas”.

Mas a nossa comunidade não é exceção, e as pessoas gostam imenso de “tapar o sol com a peneira” e receber louvores que sabem não merecer. Do mal o menos, que seria se fossemos só colocar as pessoas que merecem? O muro estava quase vazio.

Deixai brilhar, deixai comer quem só aparece nesses momentos para petiscar aqui e ali. Então na semana de Portugal é o que mais se vê. Ai pois é, costumes enraizados que tarde ou nunca vão mudar. Manias antigas e deixai andar.

Que seja elogiado quem merece, quem pensa pelos demais. Que seja homenageado quem realmente tem tempo para ver as estrelas “Brilhar”.

Até já e fiquem bem, Cristina

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Esta semana

• 1º Encontro Vianense em Toronto - Tradição e emoção em terras canadianas!

• A Tertúlia do Encontro Vianense - A cultura vianense esteve em destaque sobre o trajar tradicional.

• Helmet Giveaway 2025 - Uma iniciativa que protege os mais pequenos e a educação rodoviária e espírito comunitário.

• Medalha de Mérito das Comunidades PortuguesasO reconhecimento a personalidades pelo seu papel na comunidade luso-canadiana.

• Conferência de Imprensa na Peach Gallery - A cultura vianense brilhou além-fronteiras e reforçou os laços com a diáspora.

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Cristina da Costa Opinião
Credito: Muhammad Khizar Iqbal

A Star is Born

As the 2025 Induction Ceremony for the Portuguese Canadian Walk of Fame approaches on May 31st, 2025, an air of excitement permeates both the celebratory event but mostly the inductees being honoured. Why are events of this nature relevant and important in a world inhabited by many good and awful people and how do we separate one from the other? Being relevant or not is an argument that will never be resolved, after all, individualistic achievements encompass many variables of personal lives.

Judgement of those lives and eliciting opinions about the importance of the motivating factors, which create change or comfort for others will always be looked at from the perspective of others around us. In the end, recognizing those who contribute to the betterment of society is significant for a number of reasons, each contributing to the overall health and progress of communities and people. Our circle in society, by which we measure participation in fostering improvement are generally composed of role models that inspire us and others to emulate.

Often I question why there are not more motivating factors to encourage others to volunteer and be ambassadors of change. Perhaps the provision of acknowledgement to those who are out there each day comforting others is not being effectively communicated. We have to stop and recognize those we know are contributing with their time and energy on a regular basis to an ideal which is unique to each of us, but if we serve as an example to others and educate them in the benefits that we acquire as individuals, perhaps we can change people’s minds to become ambassadors of change. Many labour in obscurity entire lifetimes, helping others without rewards. It’s those that we have to uncover and applaud for they don’t seek applause for what they do. A healthy and unified society needs the broader community to succeed, and it will be contributions from the common men and women that will make a difference by not being afraid to insert themselves within the lower echelons of society. The nominating process for the Portuguese Canadian Walk of Fame is a fairly simple process where citizens recognize one another for their contribution to the community. The intent is not a singular recognition if you are rich or poor. The recognition is about your contribution to the comfort of others or how you have elevated the cultural identity of your roots within Canada while honouring this country.

Every year there is discourse regarding the chosen inductees and their qualifications, which result in their inductions. As previously stated, the final decisions are based on the nomination process followed by a rigorous debate about the merits for recognition. The debate encompasses the historical perspective of Lusophone integration but not necessarily familiarization with all aspects of what the Portuguese community is about. If you don’t recognize individuals just because they labour in anonymity, don’t question why they don’t deserve recognition.

Honour them from their history and prescriptive commonality within society. Living inconspicuously and making a difference should never be an impairment to lack of recognition.

Let’s applaud the past and future men and women who have the courage to step up and count human beings or other altruistic causes as their raison d’etre. Congratulations to the 2025 inductees.

Apresentador Augusto Bandeira

Convidados Rómulo Ávila Sérgio Ruivo

Tema da semana: Discussão de temas da atualidade As eleições em Portugal - quem irá ganhar? PCWOF vai ter mais 4 estrelas

sexta-feira às 18h

Manuel DaCosta/MS
Credito: Muhammad Khizar Iqbal

OPINIÃO

Within the cornucopia of cultures that is Toronto, the Portuguese have played, (and continue to play), an important role. Along the way there have been a few individuals that have stood out in our quiet community.

People that stepped up and, in their individual way, aided in making the lives of every Portuguese immigrant just a little bit easier and happier. They’re the pillars every community relies on, for various reasons. These people came from all walks of life and range from those you could turn to every day, to the ones that serve from behind the scenes. Their character, setting them apart from the rest, most often sacrificing time with their families, for the greater good. There are scores of people that could fit in this category, but unfortunately not many get duly rec-

ognized. Most of those who take the lead, often can’t get far without help.

Honoring people who showed brilliance through their deeds is a time-honoured tradition. Every day we see examples of this; street and park names, buildings, statues, and everything in between. It’s only natural that after so many years, the Portuguese community deserved a spot to honour their own. It’s a big deal in a community that, like in the old country, tends not to blow it’s horns too loud, (pretty quietly, as a matter of fact), so when the Portuguese Canadian Walk of Fame popped up a dozen years ago, it was a welcome surprise. But it’s much more than just recognizing individuals, it, like other such awards, is a history lesson, and a reminder. I bet there are many in our great community that are too young to recognize many of the names etched at Camões Square, but they’re old

enough to do the research. That’s the beauty of these undertakings, if you don’t know, or have already forgotten, there is always a permanent record for anyone to see, at any given time. The inductees there are from all over the country, making it an attraction for all Portuguese Canadians, and beyond.

Lately we’ve touched on the problem that is keeping the Portuguese culture alive. It seems to me that the Walk of Fame is a fine example of something that will contribute greatly to the cause. No one knows if the clubs and associations will be around in the future. No one knows how long Portuguese media will be around either. All are hugely important for the culture's survival, but it takes people, and it takes money, two commodities that are hard to come by even in the best of times. As long as I can remember, this pair was

the common struggle among the clubs and associations. I don’t know what it’s like now, but I’m sure the same problems persist, and now with less people with personal ties to Portugal, it takes a lot of effort and imagination to reel in an audience. All this work done by volunteers. With Portuguese media, I know well that it’s a financial struggle. Advertising dollars are scarce, and the expenses are astronomical. For this, we’ll always need people who care enough about providing the service, and not so much about profit. This is why the Portuguese Canadian Walk of Fame is so key. It is a permanent source of information on those who each gave of themselves and reached heights that most of us dream about.

Fiquem bem, Raul Freitas

Honoring contributions and society’s recognition...

In a world where achievements often go unnoticed amidst the hustle and bustle of daily life, symbols of recognition like the Walk of Fame serve as powerful reminders of individuals excellence and societal values. Being selected into a Walk of Fame is more than just an accolade; it is a public acknowledgement of one’s contribution to culture, society, or a particular cause. This recognition not only celebrates individual accomplishments but also fosters a collective appreciation for excellence, inspiring others to pursue their passions and make meaningful impacts.

Society has long recognized the importance of honoring individuals who dedicate themselves to causes or contribute significantly to societal progress. Whether through awards, medals, or ceremonial walks of fame, these honors serve multiple purposes. Celebrating achievements, inspiring future generations, fostering community pride, and encouraging positive contributions. Recognition often incentivizes continued effort and innovation for the greater good.

A Walk of Fame typically commemorates outstanding achievements in various fields-entertainment, sports, science, activism, and more. These ceremonies serve as public tributes, immortalizing individuals’ contributions in a tangible and accessible way. By highlighting their accomplishments, society emphasizes the value of diverse contributions, encouraging a culture that respects and appreciates different forms of excellence.

Ceremonies like Walks of Fame offer

several benefits such as public awareness. They draw attention to important causes or achievements, raising awareness among a broad audience. They preserve the legacy of influential figures for future generations. Such events often bring communities together, fostering pride and unity. They promote societal values such as perseverance, innovation, compassion, and dedication.

Should society honor contributions to causes or society?

Absolutely. Honoring individuals who contribute to societal betterment underscores the importance of altruism, leadership, and perseverance. It signals that society values positive impact over mere fame or wealth. Recognizing efforts toward social justice, environmental conservation, education, or public health encourages others to follow suit, creating a ripple effect of good deeds.

Being selected into a Walk of Fame symbolizes more than personal achievements; it embodies societal recognition of values that propel communities forward. These honors serve as catalysts for inspiration, remembrance, and motivation. They remind us of that individual contributions-whether in arts, science, activism, or other fields-are vital to building a richer, more compassionate society. Ultimately, such ceremonies affirm that excellence and altruism deserve celebration, inspiring future generations to contribute their best for the collective good.

The Portuguese Canadian Walk of Fame is a prestigious recognition imitative that celebrates the remarkable contributions of individuals of Portuguese descent to Canadian society. Established to honor those who have achieved excellence in various fields and have positively impacted both the Portuguese community and the broader Canadian landscape, this Walk of Fame serves as a vibrant tribute to cultural

heritage, perseverance, and outstanding achievements.

Inductees into the Portuguese Canadian Walk of Fame include influential figures such as artists, athletes, entrepreneurs, community leaders, and public servants. Their achievements have helped shape Canadian culture and society, demon strating the diverse talents and contribu tions of Portuguese Canadians. The Portu guese Canadian Walk of Fame plays a vital role in elevating the profile of Portuguese Canadians, showcasing their achieve ments, and reinforcing the importance of cultural diversity in Canada. It provides a platform for storytelling, cultural pride, and community engagement. Moreover, it underscores the value of immigrant contributions in shaping a more inclu sive and dynamic society.

The Portuguese Canadian Walk of Fame / PCWOF is a testament to the enduring spirit, resilience, and talent of Portuguese Canadians. By honoring those who have made significant con tributions, it not only preserves cultural heritage but also inspires future gen erations to pursue excellence and give back to society. Ultimately, such rec ognitions serve as powerful symbols of community pride and the transforma tive impact of diversity in Canada.

Finally, l have to give a shout out to Manuel DaCosta as the founder, but more importantly the visionary behind this project and its ongoing sustainability to exist and continue in a classy format in ever changing times. This year’s class of 2025 through Albino da Silva, Maria Bar celos and Jose Eustaquio embody what the PCWOF is all about.

Congratulations to this year’s PCWOF inductees.

As Palavras Das Canções de João Carlos

João Carlos Callixto (n.1977) é um investigador musical que apresenta vários programas na Antena 1 e na RTP, tendo colaborado em 2010 na «Enciclopédia da Música em Portugal no século XX». Publica desde 2005 livros sobre a Música em geral e sobre o Festival da Canção em particular.

Este livro de 327 páginas é editado pela Guerra e Paz, tem apoio da Sociedade Portuguesa de Autores, a apresentação é de José Jorge Letria, o prefácio é de Nuno Pacheco e a equipa editorial inclui Inês Figueiredo, Ana Antunes, Ilídio J.B. Vasco e Mafalda Ramos. Há em Portugal

uma grande tradição de cancioneiros desde o século XII (Ajuda), século XVI (Garcia de Resende), século XIX (Vaticana) e século XX (Natália Correia, Viale Moutinho, Michel Giacometti e A.C. Pires de Lima - entre outros).

O organizador cruza nestes 150 poemas uma linha de autores do cânone literário nacional com outros que são muito importantes no chamado Mundo da Canção.

Vejamos a título de exemplo no primeiro caso: Almada Negreiros, Alexandre O´Neill, Almeida Garrett, António Gedeão, António Botto, David Mourão-Ferreira, Guerra Junqueiro, Florbela Espanca, Fernando Pessoa, José Saramago, José Carlos Ary dos Santos,

Callixto

José Régio, João Roiz de Castelo Branco, Luís de Camões, Miguel Torga, Mário de Sá-Carneiro, Manuel Alegre, Maria Teresa Horta, Natália Correia, Pedro Homem de Mello, Reinaldo Ferreira e Sophia de Mello Breyner Andresen. No segundo caso: António Manuel Ribeiro, Carlos Conde, Carlos Mendes, Fernando Tordo, Fausto, José Cid, José Niza, João Monge, Jorge Palma, Jerónimo Bragança, Joaquim Pessoa, Janita Salomé, Luís Represas, Luís Cília, Linhares Barbosa, Miguel Calhaz, Rui Reininho, Silva Tavares, Samuel, Tozé Brito, TIM e Vitorino. Fica uma ideia aproximada e um convite à leitura.

JCF

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Saturday 10:30 am Sundays 10:00 am

Saturdays 7:30 am

Vincent Black Opinon
Credito: Muhammad Khizar Iqbal

A Ilha da Gabriela

Ilhéu da casca até ao cerne — e lá vou eu, sem ambição maior que o livre espaço. Pedro da Silveira

Aida

Em abril passado, estive nas Flores (Açores) para participar no 40º Colóquio da Lusofonia que decorreu nas Lajes das Flores. Esta ilha está indissociavelmente ligada à minha amiga Gabriela Silva, a florentina que tão bem encarna o espírito indomável da ilha.

Conheci a Gabriela numa ilha fora do mapa, das que os açorianos souberam erguer no meio de diásporas espalhadas em mares de expectativas. Aquela, onde pela primeira vez a vi, ficava no Canadá - um punhado de gente rodeada de muita terra banhada pela água do mesmo mar que lhe travou a saída. Porque ela, filha da ilha de Pedro da Silveira “da casca ao cerne”, nunca se deixou tentar pelas Califórnias de abundância.

Conheci-a solta, desassombrada, na autenticidade de que é feita: sem segredos nem máscaras, como todos os que fazem da verdade o seu dom maior. Apresentou-se por inteiro, mulher das ilhas, da sua Ilha, que nenhuma ilha é igual à outra como descobri muito depois.

Na Ilha longínqua onde nos conhecemos, todos nos sentíamos ilhéus de uma ilha só, sem cuidarmos dos lugares de onde vínhamos, porque quando se semeiam afetos fora da terra onde nascemos, estes brotam com a força dos sentimentos que se alimentam da cumplicidade da partilha, indiferentes ao ADN que define o berço. Desse primeiro encontro, em que apenas ela falou e eu ouvi, nasceu este meu fascínio pela sua sinceridade numa noite de confissões.

Nela vi a Ilha toda, porque reunia numa só pessoa tudo quanto a sua ilha pode ser: nuns dias, a quietude das águas das lagoas, noutros a revolta trazida pela força das marés do mar profundo; umas vezes, o silêncio das fráguas rasgadas na memória do tempo, outras, o rugido do mar contra o ventre quente da terra. Inconstante e imprevisível, como é o tempo das ilhas, já que as ilhas se querem livres na vontade de convocar sol, chuva, vento ou neblina, sem seguirem qualquer calendário que as espartilhe em estações do ano.

Apesar da sua estatura física, Gabriela enrolou-se na pequenez da Ilha e fez dela o útero onde se aninha em contínuas declarações de amor por ela, numa solidão ora dese-

jada ora partilhada com aqueles a quem permite a entrada no seu mundo de enamoramento para o qual nos convoca. Ir à sua Ilha é sempre uma festa, celebrada num cenário de muitos e variados verdes, maroiços de hortênsias à espera do verão, cascatas a romper silêncios adormecidos na paisagem, que se despenham num fragor branco a desfazer-se no negro do basalto, falhas que a natureza talhou na força do magma, vales profundos abertos ao olhar dos miradoiros de onde apetece mandar calar o espanto, paredes atapetadas de musgo a que encostamos o corpo para lhe sentir o aconchego, o olhar terno das vacas que se põem a jeito, como se tivessem nascido a saber posar para a fotografia ou o Sol a pôr-se na Fajã Grande, momentos depois de os romeiros terem deixado esquecidos na rocha do tempo os bordões talhados pela fé.

Na sua Ilha, existe ainda um espaço muito especial - a casa que foi dos pais, dos avós e de todos que os precederam, numa herança feita das memórias que lhe deram corpo e vida. Uma casa cheia de histórias de determinação e muita teimosia dos que nela habitaram. Mas é cá fora, no espaço aberto do jardim, de onde se avista a estrada e o mar da Fazenda, que se celebra a amizade, guardiã de um tempo em que a casa estava sempre cheia.

E continua a estar, porque a ilha da Gabriela continua a ser uma terra de pouca gente, mas rodeada de muitos amigos.

A motoserra vem de mansinho

Com as tarifas de Trump a colocarem a economia mundial em risco, é tanto mais importante a escolha entre a motosserra ou a mãozinha que ajuda um povo a levantar-se.

Os políticos fazem campanhas em poesia e governam em prosa. A célebre frase de Mário Cuomo recorda-nos que, como tenho vindo a alertar, as muitas e generosas promessas eleitorais desta época rapidamente se podem dissolver em cautelas e frustrações. Mais de uma década depois de nos termos curado do mito da austeridade virtuosa, alguns pretendem tornar o seu regresso mais poético e assumido. Assim é com o

"Department of Government Efficiency" de Musk ou com a motosserra de Javier Milei. Em ambos os casos, o corte não é apenas metáfora: é programa. O que parecia uma excentricidade sul- e norte-americana foi rapidamente adotado como fetiche pela Iniciativa Liberal em Portugal. Ainda que camuflada durante a campanha, a IL diz-nos, com a frontalidade de quem não teme as palavras, que quer cortar cinco mil milhões de euros de despesa pública, sem explicar onde nem como. Porém, o mais perigoso nas ideias radicais nem sempre é a gritaria. É quando passam despercebidas. Quando chegam de mansinho, vestidas de respeitabilidade, escondidas entre a espuma dos dias e camufladas por outros compromissos bem mais dispendiosos. A "motosserra" pode ter ficado fora do cartaz eleitoral da AD, mas o som já se ouve ao longe. O congelamento do financiamento às federações desportivas, os cortes na ciência, a devolução das

propinas empurrada para a gaveta, a ameaça de ir "além de Bruxelas" na contenção da despesa — um a um, a AD dá sinais do futuro que realmente tem guardado para o país. Não por falta de dinheiro — porque o dinheiro para baixar o IRC lá continua –mas por escolha ideológica. Quando dizem que querem um Estado mais leve, convém perguntar: leve para quem?

Se as suas infundadas "previsões" macroeconómicas criavam o mistério do que fariam se a sua "ambição" não se realizasse, as notícias dos últimos dias deixam poucas dúvidas. Afinal, a AD não só propôs como "insistiu" numa coligação pré-eleitoral com a IL. Se já começaram a cortar nos apoios aos jovens, à ciência e ao desporto, o que virá a seguir, a pretexto de cedências para o novo parceiro de coligação? A escola pública? O SNS? As pensões?

Com as tarifas de Trump a colocarem a economia mundial em risco, é tanto mais importante a escolha entre a motosserra

ou a mãozinha que ajuda um povo a levantar-se. Com um hipotético Governo AD-IL, podemos antecipar que a história repetir-se-ia. Mascarados de responsabilidade, o preço da crise seria pago pelos mesmos de sempre: os mais novos, os que mais precisam, os que sonham com um futuro melhor.

Talvez seja por isso que Montenegro tenta tanto fingir que tudo está bem com o país. Encarar a realidade levar-nos-ia a discutir algo ainda mais difícil para si do que a Spinumviva, pondo em perigo a famigerada "reconciliação" com os pensionistas. Talvez seja também essa a razão para um Governo com apenas um ano de mandato passar a campanha apenas a pedir estabilidade, sem que diga para quê, deixando à esquerda o debate de ideias do que faríamos com ela e por ela.

Não nos enganemos. A motosserra ainda não se ouve. Mas vem de mansinho. E é agora que se trava — antes que seja tarde.

Photo: DR
Miguel Matos Opinião

O momento da verdade - pelo país ou pelos interesses?

Olá, caros leitores e amigos. Sim, esta é a minha opinião. Chegou mesmo a hora de decidirmos se queremos agir pelo bem comum ou continuar a satisfazer interesses pessoais. Digo isto porque, infelizmente, vivemos numa sociedade onde muitas pessoas não têm ideias próprias, nem, como se costuma dizer, coluna vertebral.

Quando

falo em “falta de coluna vertebral”, refiro-me àquelas pessoas que são facilmente influenciadas pelos outros nas decisões que tomam. Na minha opinião, um verdadeiro amigo não atrapalha amigo. Se é mesmo amigo, compreende e respeita. Mas muitos não entendem isso,

e outros apenas tentam agradar, o que raramente corre bem. Podemos desejar boa sorte a alguém, sim, mas não precisamos de nos anular ou de fingir para agradar. Mas vamos ao que realmente importa: no próximo domingo, dia 18 de maio, ou se procura estabilidade, experiência e continuidade, ou se escolhe a incerteza governativa. A campanha termina hoje, sexta-feira, dia 16, e foi uma semana intensa, mais calorosa para uns do que para outros. A semana começou com os dois maiores partidos a descer, um mais do que o outro, e com um terceiro, o Chega, a subir ligeiramente. Muitos já cantavam vitória, mas como diz o ditado: "até ao lavar dos cestos é vindima". Enquanto uns se focaram em prometer o impossível, atacando famílias e evitando apresentar propostas concretas para melhorar o país, outros optaram por ataques pessoais e estratégias populistas. Mas houve também quem apresentasse propostas claras, destacando a boa gover-

nação já feita e mostrando vontade de continuar a trabalhar, sem prometer o que não pode cumprir. Esse discurso, honesto e direto, acabou por fazer a diferença. As sondagens começaram a inverter-se: o partido que governa passou a subir, enquanto outros desciam. Foi, de facto, uma semana decisiva. No domingo, tudo pode acontecer. Mas uma coisa é certa: o povo decide. E não vale a pena prometer mundos e fundos quando as pessoas já não acreditam no Pai Natal, especialmente quando o passado recente é negativo. Infelizmente, muitos políticos prejudicam-se pelas companhias que escolhem ou pela forma como fazem campanha. E como diz o velho ditado: "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és". Isto aplica-se a todos, seja da AD, PS, Chega ou outro partido. Quem se apresenta a eleições fica exposto. E quem os rodeia também. Pode ser positivo, ou pode ser um desastre. Os líderes, especialmente, devem ter o dobro do cui-

dado: um pequeno erro pode custar muito; um pequeno gesto pode conquistar muito. Eu já votei. Não escondo a minha ideologia, embora muitas vezes vote na pessoa, mais do que no partido. Mas em momentos cruciais temos de pensar no que é melhor para o país. Colocar o país à frente das amizades é essencial. Porque, como já disse: amigo verdadeiro não atrapalha amigo. Desejo as maiores felicidades a todos os candidatos. Muita sorte no momento da abertura das urnas. Mas uma coisa é certa: não há lugar para todos. Aos que forem eleitos, que façam o trabalho com honestidade, com valores e princípios, sempre a pensar no bem de Portugal.

Se não votou, devia ter votado. Se ainda pode, vá votar. Só assim tem o direito de dar a sua opinião. E, sim, quem diz as verdades pode perder amigos, mas, comigo, só se chateia quem for mesmo incompreensível. Unidos pelo bem, nunca pelo mal. Bom fim de semana a todos!

Portugal e a diáspora: um só mundo

Mais de meio século depois do 25 de Abril, continua a haver um muro que separa Portugal das comunidades portuguesas no estrangeiro.

Existem dois mundos onde devia haver apenas um. O país, as suas instituições e a sociedade não conseguiram ainda unir a pátria portuguesa, constituída pelos que vivem no país e pela sua diáspora, ela própria com as suas especificidades e diferenças em função dos países, que se acentuam mais na comparação entre os que estão na Europa e no resto do mundo. Quando se olha para as políticas públicas dirigidas às comunidades portuguesas verifica-se que pouco mudou. Os residentes no estrangeiro continuam a ser vistos como emigrantes, com poucas diferenças. As preocupações de quem governa não são muito diferentes das que se tinham há 50 anos, quando a ação política era essencialmente dirigida para os serviços consulares,

que funcionavam de forma ineficiente e antipática, o ensino de português para preparar os filhos dos emigrantes quando um dia regressassem a Portugal e o movimento associativo, preso às suas tradições, sobretudo ao folclore, expressão de uma forte ligação às origens. Há meio século, a maioria da emigração portuguesa estava ainda fora da Europa. Hoje, cerca de 70% está concentrada na Europa, que então era fechada e hoje é um espaço de livre circulação para pessoas, empresas e trabalhadores e com direitos de cidadania, como o de votar e ser eleito a nível local. Há meio século, a emigração tinha pouca escolaridade e fugia da pobreza e da falta de oportunidades; e hoje uma parte importante tem elevadas qualificações e, juntamente com muitos lusodescendentes, ocupa posições influentes no tecido económico, político, cultural e científico dos países onde vive, o que constitui um poderoso ativo para a diplomacia e as relações bilaterais.

As sociedades evoluíram, a informação é muito mais acessível pelos canais de televisão públicos e privados e pelas redes sociais e meios digitais. Muitos daqueles que então saíram com dificuldades superaram os

obstáculos da diferença da língua e da cultura e conseguiram afirmar-se económica e socialmente, fruto da sua perseverança, determinação, capacidade de adaptação e de valores como o do trabalho, lealdade e confiança.

Por isso, a forma como Portugal se relaciona com a sua diáspora tem de mudar radicalmente, deixando de ser um mero instrumento político, algo com que tem de se lidar em altura de eleições. E tem de mudar nas políticas dirigidas às comunidades e na forma como a administração pública e os municípios se relacionam com os nossos| concidadãos residentes no estrangeiro, que não têm serviços minimamente à altura do que deveriam ter. São precisos mais recursos, mais imaginação, mais estratégia e mais abertura para ir ao encontro dos diferentes domínios que têm sido negligenciados ao longo de décadas, com algumas exceções pontuais. Dos jovens, das mulheres, dos empresários, dos políticos, dos cientistas, dos criadores culturais, dos que atingiram a idade da reforma, para a partir daí desenvolver relações bilaterais com os países de acolhimento que defendam e valorizem os portugueses que neles vivem, domínio em que, infelizmente, o atual Go-

verno tem sido totalmente inepto. É preciso uma mudança de paradigma que tire os portugueses residentes no estrangeiro do gueto em que as políticas dos governos os têm colocado. É preciso fazer um mapeamento das comunidades para se conhecer melhor quem são os milhões de portugueses e lusodescendentes, o que fazem, como se sentem, do que precisam e o que pretendem que Portugal faça por eles. E, a partir daqui, desenvolver um plano estratégico para as comunidades que faça essa mudança de paradigma tão necessária e urgente.

Uma coisa é certa. Quando os poderes públicos conseguirem olhar sem preconceitos para o que representa a diáspora portuguesa, verá que ela dá ao país infinitamente mais do que recebe e que está longe de ser apenas o enorme volume de remessas, a rondar os 4 mil milhões de euros anuais. O que naturalmente cria um sentimento de injustiça e de falta de reconhecimento que precisa de ser invertido.

Onde agora existem dois mundos, é preciso que a política tenha a inteligência e a sensibilidade para criar um só. É isso que os portugueses residentes no estrangeiro esperam.

Photo: DR
Paulo Pisco
Opinião

Tradição, comunidade e cores nacionais

Foi numa tarde luminosa e ventosa de sexta-feira, 9 de maio, que o vermelho e verde de Portugal subiu bem alto sobre a Câmara Municipal de Oshawa, marcando o início (não oficial) da Semana de Portugal em Ontário e, para nós, uma tradição comunitária com mais de uma década.

Aideia nasceu de uma conversa que tive com um dos pioneiros da comunidade portuguesa em Oshawa, o Sr. António Galvão. Falou-me dos primeiros tempos no Canadá — sem falar a língua, enfrentando dificuldades e incertezas, mas sempre com determinação. Mas, mesmo assim, recordava aqueles tempos com um brilho nos olhos e histórias de fazer rir e chorar. Na altura, perguntei-lhe se podia pôr uma câmara à frente dele para gravar as suas histórias. Respondeu-me, “Claro, mas tens de trazer os outros.” E trouxe. Com a ajuda do António, reunimos alguns dos primeiros imigrantes portugueses em Oshawa e gravámos um vídeo que foi apresentado no primeiro hasteamento da bandeira. Inspirado por esse momento, em 2013 decidi reunir-me com Cristina Galrão, presidente do Northern Portugal Cultural Centre (NPCC), e Bruno Santos, então presidente do Oshawa Portuguese Club (OPC). Sentámo-nos, pedimos uns copos (como bons portugueses), e entre uma história e outra, nasceu a ideia do que viria a ser o primeiro de muitos hasteamentos da bandeira — um brinde simbólico às raízes, às lutas e ao orgulho da nossa comunidade.

Esse evento tornou-se tradição. Agora, todos os meses de maio, Oshawa tem a honra de realizar o primeiro hasteamento oficial da bandeira da Semana de Portugal — como relembrou José Eustáquio no seu

discurso, “Oshawa tem a distinção de ser a primeira cidade a hastear a bandeira portuguesa durante a Semana de Portugal. Esta é uma tradição que honra a nossa herança e une a comunidade todos os anos.”

A cerimónia deste ano reuniu membros do NPCC e do OPC, com a participação dos dois Ranchos, vários dignitários, famílias e muitos apoiantes da comunidade.

Tivemos o prazer de contar com a presença dos representantes da ACAPO, José M. Eustáquio e Katia Caramujo. Durante a cerimónia, foram entregues pergaminhos de reconhecimento pelo Vice-Presidente da Câmara, Bob Chapman, e pelo gabinete do deputado provincial Lorne Coe, a quem agradecemos o apoio contínuo.

“Isto é mais do que uma bandeira,” acrescentou José. “É um símbolo da nossa jornada, da nossa cultura e do nosso contributo para o Canadá.”

Há alguns anos, o NPCC decidiu dar um passo mais com esta celebração comunitária. Sendo um evento baseado na união e no orgulho, por que não aproveitá-lo para ajudar? Assim, nos últimos três anos, o hasteamento da bandeira tem servido também como angariação de fundos, e achámos que apoiar a Magellan Community Foundation fazia todo o sentido.

A Magellan trabalha para criar um lar de cuidados continuados culturalmente sensível para os idosos luso-canadianos, porque todos merecem envelhecer com dignidade, rodeados por pessoas, língua e sabores que nos são familiares.

“Temos de continuar a apoiar causas que beneficiam os nossos idosos,” disse José. “A Magellan é um passo importante para garantir cuidados culturalmente adequados à nossa comunidade sénior.”

“Hoje, celebramos mais do que o has-

teamento de uma bandeira — celebramos a nossa história comum. Desde os primeiros imigrantes que chegaram com esperança, até às novas gerações que mantêm viva a nossa cultura, todos fazemos parte desta história.”

Após a cerimónia, o NPCC organizou uma receção com boa comida, sorrisos e o som inconfundível do folclore. O Rancho do Minho de Oshawa animou a noite e ninguém saiu com fome (ou sem um sorriso).

A Dra. Ana Luísa Riquito, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, juntou-se à celebração durante o jantar e partilhou algumas palavras com os presentes. Falou da importância de encontros como este, que reforçam os laços da comunidade. “É uma honra estar hoje aqui em Oshawa, entre uma comunidade portuguesa tão orgulhosa e vibrante. Eventos como este demonstram a força da nossa cultura e a importância de continuarmos a celebrá-la.”

Ao refletir sobre a bandeira, recordou que é mais do que um pedaço de pano, “Esta bandeira é um símbolo de quem somos — os nossos valores, as nossas raízes e

o nosso contributo para a sociedade canadiana.”

E, antes de se sentar, deixou um agradecimento a todos os que tornaram o dia possível,“Parabéns a todos os envolvidos — esta é, verdadeiramente, uma celebração de comunidade e união.”

Graças à generosidade de todos os presentes, conseguimos angariar 3104.72 dólares para a Magellan. Um agradecimento especial à presidente do NPCC, Cristina Galrão, que ofereceu todos os prémios da rifa, grande parte da comida, e que, com a sua equipa, tratou de praticamente tudo — decoração, preparação, cozinha, limpeza… Sem o trabalho incansável desta equipa, este evento ainda estaria rabiscado num guardanapo de 2013, entre um copo de vinho e uma ideia maluca.

A todos os que vieram para hastear a bandeira, abraçar um velho amigo, ou simplesmente comer um pouco de bacalhau, o nosso obrigado. Para o ano há mais — contamos convosco!

David Ganhão/MS

Dra. Ana Luísa Riquito
Cristina Galrão e José Maria Eustáquio.

Gente da Nossa TV e Nellie Pedro mobilizam apoio para o Magellan

A comunidade luso-canadiana da Grande Área de Toronto viveu um fim de semana memorável, onde o Dia da Mãe foi celebrado no domingo (11), com um evento cultural e solidário que reuniu artistas, representantes políticos e membros da diáspora, num ambiente de emoção, gratidão e esperança. O encontro promovido por Nellie Pedro e dedicado à angariação de fundos para o Magellan Community Centre, contou com atuações musicais, testemunhos comoventes e mensagens de homenagem às mães.

Clemente, figura incontornável da música portuguesa, foi o grande destaque da noite. Com 55 anos de carreira e uma ligação profunda à comunidade luso-canadiana, o artista expressou a sua gratidão: “Tenho uma longa história com Toronto. Fui sempre muito bem recebido. Devo muito da minha carreira aos portugueses do Canadá e dos Estados Unidos.” No seu espetáculo, prestou também uma sentida homenagem a Marco Paulo, interpretando um medley com três das suas canções mais emblemáticas, além de estrear a sua nova canção “Obrigado Marco”. Clemente revelou ainda planos para uma despedida em grande: “Quando fizer 60 anos de carreira, quero fazer uma ‘farewell tour’ mundial e em Portugal. Quero sair por cima, com dignidade.”

A jovem artista Cheila, recém-chegada ao Canadá, também participou no evento e dedicou uma música especial à mãe do seu namorado: “Ela é a minha mãe cá no Canadá e esta canção é para ela.” Apesar de ainda dar os primeiros passos no meio artístico canadiano, mostra-se confiante no futuro: “Espero conseguir mais oportuni-

dades com a comunidade portuguesa nos próximos anos”.

Entre os vários depoimentos emocionantes, Maria Ivo, membro respeitada da comunidade, desejou: “Que todas as mães recebam amor, carinho e paz. O mundo precisa de mais disso”. Já Ofélia Isabel, representante da Magellan Community Foundation, reforçou a importância do projeto: “Este é um lar da comunidade para a comunidade. Em Ontário existem mais de 600 lares, mas nenhum português. Está na altura de mudar isso”.

A presença de três gerações da mesma família foi uma realidade. Por exemplo, Lurdes Fazendeiro, rodeada pela filha e neta, declarou: “Estou feliz por estar aqui com elas. Um feliz Dia da Mãe para todas as mães, especialmente para a minha filha, que é uma super mãe”.Por seu turno, Aurianne Fazendeiro, ao lado de filha e mãe, com emoção, confessa “as mães são o coração de qualquer casa e por isso merecem todo o amor, todo o respeito e muito carinho”. Já Mandy Francisco, a mais nova das três, realça: “as mães têm de ser adoradas e não há nada como elas”.

A noite contou ainda com a presença de figuras políticas. Pedro Vaz, dirigente do Partido Socialista Nacional, destacou o papel das mulheres e dos imigrantes: “As mulheres têm um papel essencial na sociedade. Pela primeira vez, os candidatos do PS ao círculo fora da Europa são todos imigrantes. É um sinal claro de representatividade”.

O candidato socialista pelo círculo fora da Europa, Vítor Silva, que escolheu este evento para encerrar simbolicamente a sua campanha no Canadá, afirmou: “É um momento simbólico. Sou imigrante, a minha família está aqui. A mulher emigrante ain-

da precisa de mais representação. Quero lutar por isso.”

Entre discursos emocionados e testemunhos de vida marcantes, Nellie Pedro, uma figura conhecida e respeitada na comunidade, partilhou o seu envolvimento no projeto e lançou o desafio: “Queremos vender portas e janelas”. Não se trata de uma metáfora, mas sim de um gesto concreto — angariar fundos para cada uma das 443 janelas e portas que compõem o edifício. Cada janela, explicou, representa liberdade, dignidade e uma ligação com o mundo exterior, especialmente para quem já não pode sair para o ver. “A minha mãe está num lar e passa muito tempo à janela. É o seu contacto com o mundo. As janelas dão uma sensação de controlo e dignidade. Este lar é para todos nós”, disse Nellie. A ideia da apresentadora de televisão é simples mas poderosa: quem quiser pode “comprar” uma janela ou uma porta com um donativo de 1000 dólares, podendo fazê-lo faseadamente. O importante, frisou, é que cada um contribua com o que puder: 20, 50 ou 500 dólares. “O objetivo final? Angariar 1 milhão de dólares em dois anos”, assumiu o rosto do espaço Gente da Nossa TV. Durante o evento, também se ouviram vozes de várias gerações. Uma idosa de 90 anos, que perdeu o marido há 45 anos e criou sozinha os filhos, emocionou os presentes e a nossa reportagem com a sua história de resiliência e de alegria. “Não sei como cheguei a esta idade, mas dou graças a Deus. As mães são tudo numa casa, muitas vezes são elas que a sustentam tudo e todos e têm braços para todos”, partilhou Gilda Rodrigues. Matthew Correia, neto de Gilda e comunicador, reforçou a importância de um lar onde os idosos possam falar português, comer a comida da sua terra e

viver rodeados da sua cultura. “A minha avó está na lista de espera desde o primeiro dia. Apoiem este lar, porque vai acolher mães como a minha e como a vossa. É o primeiro projeto comunitário que realmente nos pertence”, apelou o jovem açoriano, apresentador do Gente da Nossa TV.

O evento, marcado pela emoção, pelos abraços e pelas recordações de vidas cheias de sacrifícios e amor materno, foi também uma oportunidade para reforçar laços e reforçar o espírito comunitário. Com a campanha “Uma Porta, Uma Janela”, Nellie Pedro e Gente da Nossa TV dão as mãos à Magellan Community Foundation e mostra que construir um lar é muito mais do que erguer paredes. É edificar dignidade, pertença e futuro - janela a janela, porta a porta.

O evento terminou com um apelo emotivo à participação cívica e à união da comunidade em torno de causas que realmente importam, como o Magellan, símbolo de um futuro mais digno para os idosos portugueses em Ontário.

Para mais informações sobre como doar, contacte a Magellan Community Foundation ou visite o site oficial da iniciativa.

Rómulo Medeiros Ávila/MS Fotos: Luciano Paparella Jr.

Celebrate Mom
Matthew Correia e Nellie Pedro
Ofélia Isabel
Clemente

Evento de 100 Anos da “Alexander Muir School” juntou gerações Regresso ao

Passado num local onde as paredes contam histórias

No passado (10), a comunidade escolar reuniu-se num momento carregado de emoção e simbolismo: a celebração dos 100 anos do edifício histórico da escola Alexander Muir, inaugurado em 1925. Muito mais do que uma simples efeméride, o evento tornou-se num verdadeiro encontro de gerações, onde antigos e atuais alunos, professores, pais e filhos voltaram ao passado e celebraram as raízes, as histórias e os laços que marcaram (e continuam a marcar) vidas.

Entre os testemunhos recolhidos pela nossa reportagem, destaca-se o de Cindy Lopes, antiga aluna de 1979, cuja filha estuda atualmente na mesma escola: “Quando entro aqui, sinto-me jovem outra vez. Há muitas memórias. O meu pai também esteve sempre muito envolvido. Esta escola está no centro da nossa comunidade portuguesa”.

Já Nelson Menezes partilhou uma ligação ainda mais profunda: “Graduei-me em 1989, mas a minha mãe também estudou aqui quando imigrou para o Canadá. Agora, o meu quarto filho está a graduar-se aqui. São já três gerações”. Nelson relembrou com orgulho o papel crucial dos imigrantes portugueses na construção da zona envolvente: “Não podemos esquecer o que sofre-

ram e conquistaram sem saberem a língua e sem dinheiro. Esta escola é como uma extensão da nossa família”.

Antonieta Medeiros, outra figura bem conhecida na comunidade escolar, reforçou o espírito solidário da escola: “Sempre que precisam de ajuda, estou aqui. Já passaram por esta escola os meus filhos, netos e até crianças de quem tomei conta. É uma família”. Durante a celebração, ficou clara a importância da escola não só enquanto espaço de ensino, mas como pilar da cultura e identidade portuguesa em Toronto. Julie Dzerowicz, deputada federal, confessou estar feliz por partilhar este momento com a comunidade que representa: “É uma escola espetacular. Temos aqui membros da comunidade portuguesa. Aqui celebra-se a educação e cultura e aqui se formam verdadeiros cidadãos do nosso país”.

Por seu turno, Marit Stiles, líder da oposição oficial de Ontário, realçou a importância do momento: “Este é um momento importante para a vossa e a nossa comunidade. Estamos aqui com os professores, os pais, os alunos e todos estão felizes por celebrarem a história deste local mágico”. Amanda Pires, mãe de aluna e ativa na angariação de fundos, lamentou o fim das aulas de português após a pandemia, mas reforçou o empenho da comunidade e dos

pais: “Criámos várias iniciativas para incentivar os alunos portugueses a continuarem os estudos e a envolverem-se na comunidade escolar, porque assim todos têm mais sucesso”.

À nossa reportagem, Elizabeth McLean, vice-presidente da instituição de ensino, asseverou que “sentia a energia da felicidade em todos. A comunidade escolar uniu-se, hoje está a ser um grande dia, sendo certo que esta Escola tem grande impacto na vida de muitas famílias”. “Quando os alunos cantaram a canção “Maple leaf forever” senti a vida da escola, a emoção e a união de todos as pessoas, quer dos que aqui ainda estão, mas também dos que por aqui passaram”, reforçou McLean. A coordenadora da organização deste dia festivo, Nancy Presedo, disse que “esta celebração especial mostra o quanto a Escola é importante para a comunidade”, esclarecendo que “tudo é feto por há uma boa equipa de voluntários que ajudam em todas a tarefas”. A antiga aluna da escola Alexander Muir, Vitória Ferreira, assume que “voltar à antiga escola foi como reviver os melhores momentos da minha vida. Cada canto tem uma lembrança especial, as risadas nos corredores, os conselhos dos professores, os desafios que me fizeram crescer. Foi aqui que construí amizades verdadeiras e des-

cobri muito sobre quem eu sou. Senti uma mistura de nostalgia e gratidão ao pisar novamente nesse lugar que foi, e sempre será, meu segundo lar”.

A manhã terminou com música tradicional portuguesa e danças típicas, selando assim um dia de reencontros, partilhas e orgulho — não só na história da escola Alexander Muir, mas na história da comunidade portuguesa que tanto contribuiu para a sua grandeza. Aqui, as paredes não são apenas de tijolo e cimento, mas guardiãs de memórias que atravessam o tempo. Cada canto ecoa com risos e aprendizagens de gerações que passaram, que cresceram e que, com orgulho, deixam a sua marca nesta escola que se tornou muito mais do que um simples edifício. No evento de 100 anos da Alexander Muir School, o regresso ao passado foi mais do que uma viagem no tempo: foi a celebração de uma história vivida por muitos, mas que continua a ser escrita todos os dias. Como um livro de memórias aberto, esta escola, com as suas paredes que falam, segue unindo corações e mantendo viva a chama da cultura e da educação.

Rómulo Medeiros Ávila/MS Fotos: Luciano Paparella Jr.

FPCBP celebra mérito, comunidade e cultura na sua 42.ª Gala Anual

A Federação de Empresários e Profissionais Luso-Canadianos (FPCBP) realizou, no passado dia 10 de maio de 2025, a sua 42.ª Gala Anual, no Pearson Convention Center, em Brampton, Ontário. O evento reuniu centenas de convidados num ambiente de orgulho, reconhecimento e celebração das raízes portuguesas no Canadá.

AGala contou com a presença de empresários, líderes comunitários, representantes políticos de vários níveis de governo, profissionais de diversas áreas e estudantes, reforçando o espírito de união e a valorização do mérito dentro da comunidade luso-canadiana.

A oradora principal da noite foi Sandra Magalhães, investigadora doutorada e investigadora associada na Universidade de New Brunswick.

Um dos momentos mais significativos da noite foi a atribuição de 25 bolsas de estudo a jovens luso-canadianos com percurso académico de excelência, reafirmando o compromisso da FPCBP com a educação e o futuro das novas gerações.

Foram também entregues cinco Prémios de Excelência, que reconheceram membros da comunidade luso-canadiana pelo seu trabalho em várias áreas:

• Mary Da Rosa – Prémio de Excelência Empresarial

• Louis Louro Jr. – Prémio de Excelência Profissional

• Sandra Moniz – Prémio de Compromisso Cívico

• Diane Campos – Prémio Nova Geração

• Michelle Jorge – Prémio Humanitário

Na sua intervenção, a Presidente da FPCBP, Bela Cumberbatch, sublinhou a importância do evento: "Estamos aqui pelas 25 bolsas de estudo. Estamos aqui para homenagear cinco membros da comunidade que se destacaram. E estamos também aqui para celebrar, vestir-nos bem, dançar um pouco e desfrutar com os amigos. Porque é que isto é importante? Esta é a nossa 42.ª Gala, mas já são 43 anos de atribuição de bolsas de estudo. Somos a organização mais antiga da comunidade a fazê-lo. É um legado que espero ver continuar por muitos anos, pois significa muito para os estudantes, para os seus pais e para todos nós."

Presente na cerimónia, a Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito, destacou o papel fundamental da FPCBP: "Este é um exemplo de persistência numa causa nobre, talvez a melhor de todas: a educação e a emancipação. No caso desta Federação, trata-se de profissionais do mundo empresarial que reconhecem o valor do estudo. Além disso, o facto de a FPCBP ter tido sucessivas lideranças femininas é um motivo adicional de orgulho, pois

sabemos que as desigualdades persistem. Esta instituição, liderada por mulheres, atribui bolsas e valoriza a educação como instrumento de mobilidade social. Para mim, isso é particularmente gratificante."

A componente cultural da Gala esteve a cargo do grupo de folclore da Associação Migrante de Barcelos, que encantou os presentes com atuações de dança tradicional portuguesa. Um momento vibrante que reforçou a ligação intergeracional e a preservação da herança cultural portuguesa no Canadá.

Ao longo da noite, vários homenageados partilharam mensagens de gratidão e inspiração: "Estou muito grata por ser uma das bolseiras da FPCBP deste ano. Este apoio representa mais do que uma ajuda financeira, é um voto de confiança no meu percurso. Como estudante luso-canadiana no Mestrado em Ciências da Universidade de Toronto, com o objetivo de me tornar médica-cientista, esta bolsa dá-me ainda mais motivação para trabalhar por um sistema de saúde mais justo e acessível para todos, especialmente para comunidades imigrantes e sub-representadas", afirmou Constança Silva, distinguida com uma bolsa de estudo.

Louis Louro Jr., galardoado com o Prémio de Excelência Profissional, declarou: "É uma grande honra estar aqui. Como ex-presidente, esta organização representa muito para mim. Dediquei-lhe sete anos da minha vida. Ser reconhecido com este prémio é profundamente comovente. É uma validação do trabalho que desenvolvemos tanto no nosso negócio como na comunidade. É verdadeiramente gratificante."

Michelle Jorge, distinguida com o Prémio Humanitário, deixou um testemunho emocionado: "É uma honra receber este prémio. Sei que há muitas pessoas na nossa comunidade que o merecem. Somos uma comunidade unida, que valoriza o apoio ao próximo. Crescemos com esses valores, e são essas raízes que nos definem."

Sandra Moniz, vencedora do Prémio de Compromisso Cívico, partilhou uma mensagem simples, mas poderosa: "É um prazer estar aqui e ver a comunidade portuguesa reconhecer o trabalho que fazemos no setor sem fins lucrativos e no apoio comunitário. Ajudar os outros não custa nada. Todos precisamos, às vezes, de um pouco de apoio e cada um de nós pode fazer a sua parte para pôr um sorriso no rosto de alguém."

Com o tema “Azulejos Portugueses”, símbolo de tradição, identidade e memória, a Gala deste ano combinou a elegância contemporânea com elementos visuais que homenageiam a arte e a cultura portuguesa. Cada detalhe do evento refletiu o orgulho luso-canadiano.

A Gala Anual da FPCBP reafirma-se como um dos momentos mais emblemáticos da comunidade portuguesa no Canadá, uma celebração do mérito, da cultura e da visão de futuro da diáspora lusa. Francisco Pegado/MS

Cardinal Matching Gift Challenge apoio a Magellan Community Foundation

Realizou-se em Toronto, no passado dia 13 de maio, o lançamento oficial do Cardinal Matching Gift Challenge, sob o lema: “A sua doação vale o dobro.” Trata-se de uma nova campanha de angariação de fundos promovida pela Cardinal Funeral Homes, em apoio à Magellan Community Foundation, entidade responsável pela angariação de verbas para a criação do primeiro centro de cuidados continuados e residência assistida destinado, em particular, a seniores lusófonos em Toronto.

Aapresentação decorreu nas instalações da Cardinal Funeral Homes, no número 366 da Bathurst Street, e contou com a presença de membros da comunicação social, representantes da Magellan e da própria Cardinal. Durante a conferência de imprensa, foi anunciado que todas as doações feitas à Magellan serão igualadas pela Cardinal, duplicando assim o impacto de cada contributo da comunidade.

James Cardinal, presidente da Cardinal Funeral Homes, destacou que a empresa, com dois estabelecimentos em Toronto, está há um século ao serviço da cidade. Sublinhou a compreensão profunda do papel essencial da família na vida de todos e a importância de retribuir à geração que abriu caminho para a realidade que hoje se vive. “Durante gerações, os pioneiros portugueses construíram comunidades vibrantes em Toronto e apoiaram a Cardinal Funeral Homes. O nosso compromisso é um gesto de gratidão e uma forma de retribuir à comunidade que sempre nos apoiou. A comunidade luso-canadiana tem contribuído de forma notável para o tecido cultural, social e económico da cidade, tornando Toronto num lugar diverso e acolhedor. Ao

para as gerações futuras. Esta parceria demonstra que, juntos, conseguimos alcançar feitos extraordinários.”

Também Manuel DaCosta, presidente da Magellan Community Charities, reforçou a importância desta colaboração. “Agradeço as palavras generosas. Já temos contado com o apoio de muitas empresas e sindicatos que fazem parte da nossa rede de doadores. O envolvimento de uma empresa como a Cardinal Funeral Homes, com 100 anos de história e fortemente enraizada na comunidade portuguesa, traz grande visibilidade ao projeto. Considero essencial que a Cardinal e a Magellan mantenham uma parceria duradoura, pois o fim da vida é uma realidade que toca a todos nós especialmente em contextos como os lares de cuidados prolongados. Estamos muito satisfeitos com estas colaborações e esperamos que se mantenham por muitos anos.”

O projeto da Magellan Community Foundation, idealizado há vários anos, tem vindo a concretizar-se com o apoio de instituições, voluntários e membros da comunidade. O futuro centro será localizado na 640 Lansdowne Avenue, no coração da comunidade portuguesa em Toronto, com fácil acesso por transporte público. O plano prevê a construção de um edifício com 256 camas e 57 unidades de habitação a preços acessíveis. Estão igualmente previstos um centro comunitário, espaços comerciais e outras comodidades que beneficiarão tanto os residentes como a comunidade local. O espaço, denominado Magellan Centre, oferecerá residência assistida, serviços de saúde, programas culturais e zonas de convívio, tudo pensado para refletir a identidade e as necessidades da população sénior de língua portuguesa.

O lançamento do Cardinal Matching Gift

Com mais de 10 anos de experiência a ajudar a comunidade imigrante a construir uma nova vida no Canadá, Diane Campos dá agora início a um novo capítulo com a criação da Campos Immigration Consultancy Inc. Desde vistos temporários a residência permanente e cidadania, oferecemos orientação personalizada, profissional e dedicada a cada etapa do processo. O nosso compromisso é consigo — com o seu futuro, a sua família, e os seus sonhos.

Credito: Francisco Pegado

www.cardinalfuneralhomes.com

100 Anos

Retribuindo.

Ao celebrarmos o nosso 100º aniversário, a Cardinal Funeral Homes orgulha-se de apoiar o futuro da nossa comunidade com um donativo de 100.000 dólares à Magellan Community Foundation, ajudando a dar vida a uma nova unidade de cuidados continuados dedicada a servir a comunidade luso-canadiana com dignidade e compaixão.

Convidamo-lo a juntar-se a nós, neste importante trabalho, através do Cardinal Matching Gift Challenge: durante a Portugal Week, cada dólar doado será igualado pelo Cardinal.

Visite-nos nas festividades da Portugal Week, onde estaremos ao lado da Magellan, a aceitar donativos e a oferecer uma cabine fotográfica gratuita para celebrar o espírito de comunidade. Juntos, podemos construir algo duradouro.

Challenge coincide com um momento simbólico: a celebração do centenário da Cardinal Funeral Homes. Para assinalar a data, a empresa anunciou um donativo de 100 mil dólares à Magellan Community Foundation. James Cardinal afirmou: “Durante a celebração do nosso centenário, temos vindo a realizar 100 gestos de solidariedade ao longo do ano. Hoje temos o prazer de anunciar um dos mais significativos: um compromisso de 100 mil dólares em apoio à Magellan o novo lar de cuidados prolongados, especialmente concebido para a comunidade luso-canadiana.”

Durante a Semana de Portugal, a Cardinal marcará presença nas festividades, ao lado da tenda da Magellan. Haverá uma cabine fotográfica gratuita, promovendo o espírito comunitário, e todas as doações efetuadas durante esse período serão duplicadas pela empresa. “O desafio que hoje anunciamos é um convite direto à comunidade para se juntar a nós. Durante as festividades da Semana de Portugal, que terão lugar no Earlscourt Park, nos dias 6, 7 e 8 de junho, todas as doações feitas na nossa tenda serão igualadas, dólar por dólar, até ao limite de 100 mil dólares. Isso significa que cada contributo terá o dobro do impacto, ajudando-nos a alcançar o nosso objetivo comum: tornar o Magellan uma realidade”, reforçou James Cardinal. Ajude a transformar vidas. Contribua hoje e duplique o seu impacto. Vamos juntos tornar realidade o primeiro lar de cuidados continuados em Ontário dedicado à língua portuguesa. Um espaço onde cultura, dignidade e cuidado se unem, oferecendo também habitação acessível aos nossos idosos aqueles que ajudaram a erguer a nossa comunidade. Magellan Centre: da nossa comunidade, para os nossos mais velhos.

Francisco Pegado/MS

AUTONOMIAS

“Fixar jovens nos Açores tem de ser um desígnio local e regional”, defende o

Presidente da Assembleia Regional

O Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Luís Garcia, afirmou que “fixar jovens nos Açores não pode ser apenas um desejo — tem de ser um desígnio local e regional”, reforçando que o futuro das ilhas depende da capacidade coletiva de criar condições reais de atratividade para as novas gerações.

“Só com políticas públicas eficazes numa verdadeira sintonia entre os setores público e privado é que conseguimos criar as condições certas para que os jovens escolham ficar”, afirmou o Presidente da Assembleia Legislativa, no sexto encontro do roteiro “Açores com Futuro – Jovens que Inspiram”, realizado esta manhã, na Escola Básica e Secundária da Graciosa. Dirigindo-se a uma plateia de cerca de 150 alunos do ensino secundário e profissional, o Presidente do Parlamento açoriano destacou que “estes exemplos mostram que é possível inovar e criar valor a partir das ilhas, quando há visão, empenho e ligação ao território”. Ao mesmo tempo, alertou para a importância de manter o equilíbrio no desenvolvimento local: “É essencial garantir que todas as áreas, como a restauração ou a oferta de serviços, também se desenvolvem, para que as nossas ilhas sejam verdadeiramente atrativas para viver”.

“Bem sei que para que vocês, jovens, possam escolher ficar, regressar ou investir aqui, é fundamental que, além de oportunidades profissionais, tenhamos também qualidade de vida, cultura, lazer e uma oferta de serviços mais diversificada, tudo isso sem perder a identidade da ilha”, afirmou o Presidente Luís Garcia.

“A Érica Silva, ao dar continuidade à ‘Quinta da Corneta’, não está apenas a cultivar meloas, mas a dar um exemplo de como a agricultura local é tão essencial; o João Bettencourt, na ‘Casa Agrícola Bettencourt & Bettencourt’, está a valorizar a tradição agrícola da ilha; o Duarte Silva, no parque eólico ‘Graciólica’, não só está a impulsionar a energia renovável, mas a contribuir para a transição energética que é crucial para a sustentabilidade da nossa Região; já a Carolina Machado, como professora primária, não só ensina, mas está a formar as futuras gerações para termos uma sociedade melhor preparada”, enalteceu o Presidente Luís Garcia.

O roteiro “Açores com Futuro” reafirma o compromisso do Presidente Luís Garcia em aproximar o Parlamento açoriano de todas as ilhas, promovendo o diálogo com os jovens e incentivando a sua participação ativa na construção de soluções inovadoras e sustentáveis para a Região.

DA/MS

Dia da Mãe na Casa dos Açores do Ontário

“As mães são o coração das nossas famílias e da nossa cultura”

Machico apresentou nova identidade visual para o turismo

Foi oficialmente apresentada, no último sábado, a nova identidade visual do turismo de Machico, num momento que decorreu durante as celebrações do concelho.

Anova imagem, escolhida através de um concurso de ideias promovido pela Câmara Municipal de Machico, “destaca-se pela modernidade e ligação às raízes históricas e naturais do Município”, escreve a autarquia em nota de imprensa. Entre as 30 propostas submetidas, o logótipo vencedor foi selecionado por um júri

escolhido para o efeito, refletindo a visão estratégica de promoção turística do concelho.

Esta nova identidade visual pretende reforçar o posicionamento de Machico como destino turístico de excelência, valorizando os seus recursos naturais, culturais e históricos, com uma imagem apelativa e moderna.

No dia 9 de maio, os participantes receberam o certificado de participação e o vencedor o cheque no valor de 1000 euros.

JM/MS

Implicações pedagógicas da investigação cerebral em análise na Universidade da Madeira

As implicações pedagógicas da investigação cerebral vão estar em análise na conferência ‘A New Science is Born – Early Childhood Neuropedagogy’, que se realiza na sala do Senado, no Campus da Penteada, durante o próximo fim de semana.

De acordo com a nota de imprensa da Universidade da Madeira, a conferência é organizada pelo Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico da UMa, em parceria com o Centro de Investigação em Educação, e será proferida por László Varga, fundador do Grupo Internacional de Investigação e do Laboratório de Neuropedagogia na Infância da Faculdade de Pedagogia Benedek Elek, em Sopron, Hungria. Além das implicações da investigação cerebral, com destaque para as mensagens mais relevantes da neurociência do ponto de vista pedagógico, estará, ainda, em discussão o conhecimento sobre o cérebro e os processos de aprendizagem. Serão igualmente apresentadas sugestões sobre como esse conhecimento pode influenciar o ensino e a aprendizagem em sala de aula. Entre outros, o programa da conferência vai abordar temas como a neurociência e educação na primeira infância, neurociência e construtivismo, o desenvolvimento do cérebro das crianças mais novas, a re-

Num ambiente de festa, carinho e muita emoção, o salão principal da Casa dos Açores do Ontário esteve bem composto neste fim de semana, com mais de uma centena de pessoas reunidas para celebrar o Dia da Mãe. A iniciativa, organizada com o intuito de homenagear todas as mães e avós da comunidade das nove ilhas no Canadá, foi marcada por momentos inesquecíveis e por um espírito de união muito característico da diáspora açoriana.

Oserão contou com boa comida, muita música e animação garantida pelo DJ Jason Branco, que pôs todos a dançar ao som de ritmos variados. Mas o ponto alto da noite foi, sem dúvida, a surpresa musical preparada pela organização: o cantor Yeye subiu ao palco e conquistou o público com a sua humildade, alegria contagiante e uma atuação cheia de energia. No final do evento, num gesto simbólico e emotivo, foi oferecida uma rosa a cada mãe e avó presente, num agradecimento sincero por todo o amor, dedicação e pelo papel fundamental que desempenham nas famílias e na comunidade. Suzanne Cunha, presidente da direção executiva, destacou ao nosso

lação entre a investigação do cérebro e a inteligência emocional (EQ) e a educação na primeira infância, a integração da investigação “Baseada no Cérebro, Com o Coração” na prática pedagógica, a compreensão de como as crianças aprendem e se desenvolvem, conteúdos da formação de Educadores de Infância e Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico.

A conferência destina-se preferencialmente a estudantes da área da educação, técnicos superiores de educação, educadores e professores cooperantes e ao público em geral ligado à educação.

JM/MS

jornal, a importância de celebrar o papel das mães na comunidade: "Foi uma noite muito especial. Ver a Casa com várias gerações reunidas, foi emocionante. As mães merecem ser celebradas todos os dias, mas hoje fizemos questão de lhes proporcionar algo único. O sorriso nos rostos e a alegria contagiante são a maior recompensa." Por seu turno, Odilia Andrade Janeiro, vice-presidente, assume que “as mães são o coração das nossas famílias e da nossa cultura. Celebrá-las é uma forma de reconhecermos todo o amor, sacrifício e força que colocam em tudo o que fazem." Dirigindo-se às mães deixou uma mensagem clara: “Tu que és mãe - aproveita o melhor disso, dá amor incondicional, sem pedires nada em troca. Não há filhos perfeitos, e nós, como mães, também não somos perfeitas. Lembrem-se de que nunca se deve demonstrar preferência entre os filhos. Feliz dia para todas as mães”.

A Casa dos Açores do Ontário volta, assim, a afirmar-se como um pilar importante na promoção das tradições e valores açorianos no Canadá, celebrando datas especiais com um toque de calor humano e genuína alegria.

Novo ministro da Habitação diz que a crise imobiliária no Canadá se deve à falta de oferta, não aos custos

O novo ministro federal da Habitação, Gregor Robertson, afirmou que a forma de ultrapassar a crise imobiliária que tem afetado os mercados de habitação no Canadá é aumentar a oferta, e não reduzir os custos. “Acho que precisamos de aumentar a oferta e garantir a estabilidade do mercado,” disse ele aos jornalistas à entrada da sua primeira reunião de gabinete. “É uma parte enorme da nossa economia, mas temos de conseguir disponibilizar mais habitação acessível.”

Robertson foi presidente da câmara de Vancouver entre 2008 e 2018. Durante esse período, dados da Canada Mortgage and Housing Corporation mostram que o preço médio de moradias unifamiliares e geminadas subiu 179% em toda a área metropolitana de Vancouver. “Vimos aumentos assim por todo o Canadá na última década,” disse Robertson, defendendo o seu percurso. “Quando fui presidente da câmara, não recebi a ajuda de que precisava do governo federal, nem do governo provincial — independentemente da sua cor política. Precisamos, enquanto

governo em Ottawa, de agir e colaborar com cidades e províncias.” Referiu ainda que a sua experiência como autarca lhe dá uma perspetiva única sobre o tipo de apoio necessário a nível federal para ajudar quem lida diretamente com o problema.

Na terça-feira (13), os jornalistas perguntaram ao primeiro-ministro Mark Carney se a nomeação de Robertson para a pasta da Habitação significava que o governo não quer que os preços das casas desçam. “Seria muito difícil chegar a essa conclusão,” respondeu Carney. “Temos uma posição forte sobre a habitação e uma política muito clara.” Acrescentou que Robertson traz a experiência necessária para enfrentar alguns dos desafios relacionados com os custos da habitação.

Durante a campanha eleitoral, Carney apresentou como uma das principais soluções a criação de uma nova entidade governamental chamada Build Canada Homes, que supervisionará diretamente a construção de habitação acessível. Prometeu também eliminar o IVA na compra de casas até 1 milhão de dólares para compradores pela primeira vez.

Conselho de Administração da TTC aprova mudança de nome da estação Dundas

A estação Dundas da TTC vai ter um novo nome, depois de o conselho de administração da agência de transportes ter aprovado uma proposta da Universidade Metropolitana de Toronto (TMU).

Aestação passará a chamar-se Estação TMU, conforme decisão unânime tomada numa reunião do conselho realizada na quarta-feira.

Esta decisão surge após a câmara municipal de Toronto ter votado, em dezembro de 2023, a mudança de nome da Praça Yonge-Dundas para Praça Sankofa, devido à ligação de Henry Dundas ao comércio transatlântico de escravos.

Segundo a proposta da universidade, a TTC e a Toronto Metropolitan University (TMU) vão estabelecer um “quadro de parceria” que inclui a alteração do nome da estação. Como parte desta parceria, ambas as instituições vão criar um centro de inovação chamado Transit Innovation Yard, com o objetivo de promover a inovação no setor dos transportes públicos no Canadá.

O custo da mudança ainda não foi definido, mas será totalmente suportado pela TMU, que pagará os “custos diretos”, se-

gundo a TTC. A universidade também financiará a investigação incluída na parceria. A TTC não especificou quando a estação será oficialmente renomeada.

Um relatório de Josh Colle, diretor de estratégia e experiência do cliente da TTC, apresentado ao conselho, refere: “A zona em redor da estação Dundas mudou drasticamente com o rápido crescimento da TMU, e a estação passou a estar completamente integrada no campus e na vida estudantil da universidade. A mudança do nome da estação reflete a evolução do bairro e da universidade, ao mesmo tempo que está alinhada com a prática da TTC de nomear estações com base em instituições públicas e destinos dos utentes, como York University, Museum, Queen’s Park e Osgoode.”

A Dundas Street e outros marcos com nomes semelhantes derivam de Henry Dundas, um político escocês ativo entre os anos 1770 e o início do século XIX, época em que o Parlamento britânico discutia propostas para a abolição da escravatura.

CBC/MS

Incêndios florestais causam dois mortos e obrigam a retirar mil pessoas de casa

Um incêndio florestal de grandes dimensões fez dois mortos e obrigou as autoridades a retirar 1.000 pessoas no centro do Canadá, que enfrenta um início ativo de época de incêndios devido à seca, informou a polícia.

No sudeste da província de Manitoba (centro), a cerca de 100 quilómetros da cidade de Winnipeg, uma mulher e um homem ficaram "presos pelo fogo" em casa, disse uma porta-voz da polícia, Chris Hastie. Os corpos dos dois mortos foram recuperados perto da comunidade de Lac du Bonnet, segundo a mesma fonte. O país sofreu grandes incêndios nos últimos anos, mas geralmente em áreas remotas, e são muito raras mortes em habitações, segundo a AFP. Foram emitidas várias ordens de evacuação nos últimos dias e mil residentes da aldeia de Lac-du-Bonnet tiveram de ser realojados com urgência nas últimas horas. "Foi um dia muito difícil", disse à AFP Loren Schinkel, presidente do município. As chamas pro-

pagaram-se muito rapidamente devido aos ventos fortes e várias casas foram destruídas, segundo as autoridades. As condições anormalmente quentes, secas e ventosas na parte central e ocidental do país favorecem a eclosão e a propagação de incêndios, segundo as autoridades.

Dezenas de incêndios florestais estão também ativos nas províncias de Ontário, Colúmbia Britânica, Alberta e Saskatchewan e, em todo o país, já arderam mais de 260.000 hectares, este ano.

As autoridades canadianas preveem que a época de incêndios florestais poderá ser "pior do que o normal" no centro e oeste do Canadá em junho e julho, e "muito acima da média" em agosto, principalmente devido à seca severa ou extrema que continua a afetar muitas áreas.

Com o aquecimento global, o Canadá está a enfrentar cada vez mais eventos climáticos extremos e, em 2023, o país viveu a sua pior época de incêndios da história.

JN/MS

Ontário e Manitoba concordam em reforçar o comércio interprovincial face à pressão das tarifas dos EUA

À medida que a ameaça de novas tarifas dos Estados Unidos aumenta a pressão sobre a economia canadiana, os governos de Ontário e Manitoba chegaram a um acordo para reduzir as barreiras à circulação de bens, serviços e trabalhadores entre as duas províncias.

Os Premiers Doug Ford (Ontário) e Wab Kinew (Manitoba) anunciaram, em conferência de imprensa, a assinatura de um memorando de entendimento. O governo de Ford já tinha assinado acordos semelhantes com a Nova Escócia e o Novo Brunswick. Falando aos jornalistas, Ford disse que as barreiras ao comércio interprovincial custam à economia canadiana 200 mil milhões de dólares por ano. “Tal como as tarifas impostas pelo Presidente Trump, estas barreiras dividem-nos e travam a nossa economia,” afirmou Ford. O Premier

adiantou ainda que espera assinar acordos semelhantes com outras províncias. Kinew, por sua vez, disse num comunicado que o acordo irá “abrir mais oportunidades económicas para as pessoas em ambas as províncias. Estamos a enfrentar uma guerra de tarifas em duas frentes e agora é o momento de fortalecer este país que tanto amamos,” afirmou. “Enquanto Premiers, estamos todos a trabalhar com o objetivo comum de impulsionar a economia canadiana rumo ao futuro.”

Segundo dados divulgados, as principais exportações de Ontário para Manitoba são bens domésticos, alimentos e bebidas, enquanto Manitoba exporta sobretudo produtos derivados de óleo de canola e petróleo bruto convencional para Ontário. Em 2021, o valor do comércio entre as duas províncias foi de 19,5 mil milhões de dólares.

CBC/MS

Indemnização

PCP considera que “não faz sentido” que os elementos da GNR e PSP que transitem para a Polícia Judiciária (PJ) paguem avultadas indemnizações, se não tiverem cumprido o período de permanência mínimo legalmente previsto, e questionou o Governo sobre a matéria.

Na resposta aos comunistas, a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, informa que está a fazer diligências

Legislativas 2025

PSP para a PJ

junto dos responsáveis da Administração Interna e da Defesa para resolver o diferendo.

No final de março deste ano, o deputado do PCP, António Filipe, endereçou uma pergunta parlamentar à ministra da Justiça, na qual defende que a exigência do pagamento de “indemnização faz sentido quando os elementos da PSP e da GNR decidam passar para o setor privado”. Porém, sublinha o comunista, “já não faz sentido

nalistas, 35 eram polícias e dez eram militares. Perante este cenário, António Filipe questionou como é que os ministérios da Justiça e da Administração Interna “equacionam este problema, de modo a não penalizar os profissionais das forças de segurança que tencionam transitar para a PJ e a não prejudicar o ingresso nesta força de segurança”.

A resposta chegou em dez dias. “A questão colocada foi sinalizada pelo gabinete da senhora ministra da Justiça, que interpelou o gabinete do senhor secretário de Estado da Administração Interna e o gabinete do senhor secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, em quem se encontram delegados os poderes de gestão corrente da GNR e da PSP e para decidir em matérias de pessoal, envolvendo todos os serviços, organismos, entidades e estruturas identificadas na Lei Orgânica do Ministério da Defesa Nacional, respetivamente”, revelou o gabinete de Rita Alarcão Júdice.

A governante alegou que a diligência efetuada teve o objetivo de alcançar “uma possível solução, dentro do quadro normativo vigente”. E acrescentou que dela foi informada, em 25 de outubro do ano passado, a “direção nacional da PJ e a Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal”.

se a transição se der para um serviço público e, no caso concreto, para a PJ”. “Sucede que a exigência de tais indemnizações contrasta com o que acontecia no passado, em que não era feita tal exigência, e coloca problemas quanto ao futuro”, acrescentava António Filipe. O deputado salientou, a este respeito, que os alunos do curso de formação de inspetores da PJ, concluído no final de abril, “cerca de 40% são oriundos da PSP e da GNR”. Ou seja, entre os 113 fi-

Pedro Nuno sobre AD: "Merecem perder porque não sabem proteger as pessoas em tempos de crise"

O líder socialista afirmou que o "grande azar" de Luís Montenegro é que quem manda é o povo que vai votar no domingo, alegando que a AD merece perder porque "mente aos portugueses" e quer uma "coligação radical" com a IL. “O grande azar da AD, o grande azar de Luís Montenegro é que quem manda é o povo que vai no domingo votar e nós vamos ganhar”, afirmou Pedro Nuno Santos, já a concluir um discurso durante um almoço na Costa da Caparica, concelho de Almada, distrito de Setúbal.

Osecretário-geral do PS enumerou as várias razões pelas quais considera que a AD vai perder as eleições no domingo e porque o PS as vai ganhar. “Merecem perder porque não conseguem garantir estabilidade política ao país, merecem perder porque falharam na governação, merecem perder porque não sabem proteger as pessoas em tempos de crise, merecem perder porque querem construir uma coligação radical com a IL, merecem perder porque mentem aos portugueses”, resumiu Pedro Nuno Santos. Mais de 300 personalidades da sociedade civil assinaram um manifesto, onde expressam apoio ao PS e ao seu secretário-geral e candidato a primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos, referindo que é preciso "construir um país onde ninguém é deixado para trás". Segundo os signatários, Portugal e "o mundo" vivem "tempos decisivos" para a "democracia e para a paz social",

pelo que são necessários "projetos políticos capazes de responder, de forma efetiva, às reais necessidades da população e, simultaneamente, de refundar a confiança entre os cidadãos e aqueles que se propõem a representá-los".

Entre as mais de três centenas de personalidades subscritoras deste manifesto está

a cantora Lena D’Água, a escritora e jornalista Alice Vieira, o ex-autarca Américo Lopes Azevedo, a atleta Manuela Machado, o ator, encenador e diretor artístico Pedro Penim, ou a arquiteta Teresa Novais, entre outros.

JN/MS

Perante a falta de entendimento, Rita Alarcão Júdice “decidiu suscitar nova apreciação da questão” e, em abril, escreveu “missivas pessoais” aos ministros da Defesa e da Administração Interna. O esforço de Júdice ainda não surtiu efeito, pois a PSP notificou seis polícias, que abandonaram a força de segurança para frequentar o último curso de inspetores da PJ, para pagar indemnizações. E vai obrigar outros quatro agentes e oficiais a fazer o mesmo. JN/MS

Eleições

Gouveia e Melo é candidato à Presidência da República: "A minha decisão é avançar"

Henrique Gouveia e Melo confirmou que é candidato à Presidência da República.

Acabou-se o suspense. O almirante Henrique Gouveia e Melo, que se notabilizou por dirigir o processo de vacinação durante a pandemia de covid-19, vai avançar para a corrida a Belém. "Não há dúvidas. Vou ser mesmo candidato”, disse, numa entrevista exclusiva à Renascença. A decisão, explica, evoluiu perante o agravamento da guerra na Ucrânia, da tensão na Europa e face à eleição de Donald Trump, mas resulta igualmente de "alguma instabilidade interna que se tem prolongado". O anúncio será formalizado no dia 29 de maio.

Se for eleito, Gouveia e Melo - que diz ser muito diferente de Marcelo Rebelo de Sousa - acredita que "pode contribuir de forma muito decisiva para a estruturação da política de médio e longo prazo, com uma visão estratégica, e para as reformas estruturais que há muitos anos estão por fazer na sociedade portuguesa". O almirante tinha dito, no fim do ano passado, que tencionava passar à condição de reserva e terminar a sua carreira militar, o que se verificou, argumentando que continuar no ativo lhe retiraria "alguma liberdade" nos seus "direitos cívicos".

Credito: JN

Trump insiste que quer transformar Gaza numa zona livre

O presidente norte-americano, Donald Trump, disse, esta quinta-feira, que os Estados Unidos querem transformar a Faixa de Gaza numa "zona livre", mas sem especificar. "Tenho conceitos para Gaza que considero muito bons, para a transformar numa zona livre (...) para que os Estados Unidos se envolvam e a transformem numa zona livre, disse o presidente norte-americano durante a visita que realizou ao Qatar.

"Ficaria orgulhoso se os Estados Unidos se envolvessem no projeto e transformassem [Gaza] numa zona livre", acrescentou sem detalhar. Anteriormente, Trump afirmou que estava disposto em transformar o enclave palestiniano na Riviera do Médio Oriente. Israel intensificou nos últimos dias os ataques contra o enclave palestiniano.

O presidente dos Estados Unidos encontrava-se em Doha, capital do Qatar, após uma deslocação à Arábia Saudita, no âmbito de uma visita a países do Golfo. Trump dirigiu-se também às tropas norte-americanas instaladas na Base Aérea de Al-Udeid, no Qatar. A base foi um importante ponto logístico e de defesa durante as guerras do Iraque e do Afeganistão e apoiou a recente campanha aérea dos Estados Unidos contra as forças Huthis do Iémen. Por outro lado, Donald Trump ameaçou retomar a ofensiva contra o Iémen em caso de ataque das forças Huthis.

Neste momento encontra-se em vigor um cessar-fogo que pôs fim a semanas de bombardeamentos norte-americanos contras as posições Huthis que controlam "de facto" o Iémen.

JN/MS

Donald Trump manifesta inveja das riquezas do Médio Oriente

Donald Trump é visto como a pessoa mais poderosa do planeta, à frente da maior economia e forças armadas, mas, na sua viagem ao Médio Oriente, o presidente norte-americano tem manifestado alguma inveja dos seus anfitriões árabes. O magnata republicano admirou o mármore do palácio catari como "perfeito" e "muito difícil de comprar". Elogiou as "maravilhas brilhantes" do horizonte da Arábia Saudita e queixou-se do avião "muito mais pequeno" e "muito menos impressionante" que é o Air Force One.

No seu voo para a região, Trump disse que todos os estados do Golfo têm "estes novíssimos Boeing 747", enquanto estava 'preso' a uma versão com quase quatro décadas de uso, noticiou a agência Associated Press (AP).

O presidente norte-americano está tão impaciente por um avião de substituição que está a considerar aceitar um modelo doado pelo Catar, apesar das preocupações de que possa ser menos seguro, dispendioso de modernizar e de uma violação da proibição da Constituição dos EUA de donativos estrangeiros.

Para um antigo promotor imobiliário com gostos extravagantes, a viagem tem sido uma espreitadela tentadora na vida

dos governantes árabes mais opulentos. "O trabalho que fizeram é inigualável", sublinhou Trump ao emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, olhando para os arredores no palácio conhecido como Amiri Diwan. Tem havido outros toques luxuosos na viagem, que terminará com uma paragem nos Emirados Árabes Unidos. O Air Force One recebeu escolta de caças, os guardas de honra permaneceram com espadas douradas em Riade, na Arábia Saudita, e a limusina presidencial foi recebida por passageiros a camelo em Doha, no Catar. "Agradecemos aqueles camelos. Há muito tempo que não via camelos assim. Que cumprimento", apontou Trump a Al Thani. A admiração do presidente republicano reflete uma visão estética e política em desacordo com a tradição norte-americana. Depois de declararem a independência da monarquia britânica, os fundadores quiseram evitar tudo o que sugerisse realeza. Mesmo quando os Estados Unidos emergiram como superpotência global, o país e os seus líderes enfatizaram uma fachada de humildade. Mas esse nunca foi o estilo de Trump. A penthouse do bilionário em Nova Iorque está decorada com ouro e mármore, e partes do seu clube Mar-a-Lago, na Florida, são inspiradas no Palácio de Versalhes, em França.

Depois de ter conquistado um segundo mandato no ano passado, Trump está ansioso por levar a mesma abordagem à presidência, e é provável que a sua visita ao Médio Oriente alimente o seu desejo de reformas.

A Casa Branca, apesar da sua grandiosidade, pode ser bastante apertada. O espaço para escritórios é limitado e os jantares de Estado são por vezes realizados numa tenda luxuosa para acomodar convidados suficientes. Trump já manifestou desejo de construir "um salão de baile muito, muito bonito", como o que tem em Mar-a-Lago. Prometeu pagar a conta de 100 milhões de dólares. O governante falou ainda sobre a pavimentação do relvado do Rose Garden, transformando-o num pátio com "pedras bonitas" que seria mais fácil para a realização de eventos. Algumas atualizações já ocorreram, principalmente na Sala Oval. Há detalhes dourados na lareira, nos arcos das portas, nas paredes e noutras zonas da divisão.

Uma adição valiosa é uma cópia da Declaração de Independência, que está escondida atrás de uma cortina para a proteger da luz solar. Por vezes, revela dramaticamente o documento aos convidados.

Casal obrigou jovem a viver em jaula para cães e abusou dela durante sete anos

Um casal do estado de Nova Jérsia, nos Estados Unidos, foi detido e acusado de sequestrar e abusar durante sete anos de uma menor, a quem mantiveram trancada numa jaula para cães e depois numa casa de banho.

Ajovem de 18 anos, que escapou a 8 de maio com a ajuda de um vizinho, acusou Brenda Spencer, de 38 anos, e Brandon Mosley, de 41, de a sequestrarem e abusarem sexualmente dela desde 2018, quando a retiraram da escola no sexto ano e a confinaram em casa. Segundo os meios de comunicação locais, a jovem é filha de Spencer, desempregada. O padrasto traba-

lhava como maquinista de comboios. "Durante aproximadamente um ano, eles obrigaram-na a viver numa jaula para cães, de onde a deixavam sair periodicamente" e, mais tarde, confinaram-na numa "casa de banho fechada com cadeado e acorrentada", detalhou a procuradora do distrito de Camden, Grace C. MacAulay, e o chefe de polícia da localidade de Gloucester, David Harkins.

Segundo a jovem, só lhe era autorizada a saída da casa de banho quando havia visitas de familiares em casa. Noutras ocasiões, o casal obrigou a jovem a permanecer num quarto vazio, que tinha um sistema de alarme para alertar para uma eventual tenta-

tiva de fuga. Na divisão, tinha apenas um balde, que usava para fazer as necessidades fisiológicas.

A jovem também denunciou que Mosley a agredia com um cinto e abusou sexualmente dela durante anos.

Os detetives que revistaram a casa disseram que as provas corroboravam a história da vítima, que vivia em “condições precárias”, juntamente com vários cães, chinchilas e outros animais.

Na mesma casa, vivia outra menina, de 13 anos, que também não frequentava a escola desde o segundo ano por decisão de Spencer, alegadamente para a impedir de denunciar o tratamento a que a jovem mais

velha era submetida. Não é claro se a menina também sofreu abusos. "Ambas estão seguras agora", garantiu MacAulay. Spencer e Mosley foram detidos e enfrentam inúmeras acusações, incluindo rapto, agressão e abuso de crianças. Mosley também enfrenta acusações de agressão sexual. As queixas criminais alegam que os pulsos da jovem ficaram marcados por ter sido algemada. Foi também privada de alimentação e água, assistência médica e acesso à educação, referem as queixas. O casal está detido no Centro Correcional do Condado de Camden.

JN/MS

JN/MS

No dia 7 de maio, logo de manhã, as portas da Capela Sistina fecharam-se. Lá dentro estavam já os 133 cardeais com direito a voto, que tinham uma missão – eleger o Papa que sucederia a Francisco. Depois de por três vezes ter saído fumo negro da chaminé, indiciando que ainda não havia sido atingida a maioria de votos necessária num só cardeal, na quinta-feira, dia 8 de maio, por volta das 6 da tarde, o fumo branco não deixava dúvidas –habemus Papa.

Aos poucos juntou-se uma cada vez maior multidão na Praça de São Pedro, agitando bandeiras dos seus países, que entre a ansiedade de saber quem teria sido o escolhido, se mostrava feliz com a notícia de que a Igreja Católica, como mais de 1,4 mil milhões de católicos, já tinha um novo líder espiritual – o 267º homem a ocupar o cargo de papa.

A guarda de honra da Guarda Suíça do Vaticano chegou e posicionou-se bem na frente da sacada onde daí a minutos surgiria o novo Papa, com suas tradicionais alabardas, espadas e uniformes renascentistas, enquanto uma banda do exército italiano tocava.

Até que a janela se abre e a multidão ouve o anúncio de que o escolhido foi o Cardeal Robert Francis Prevost Martínez, que surge logo após com o nome que o acompanhará até à morte – Leão XIV. Emocionado, o novo Papa acenou à multidão e falou, em italiano e em espanhol, de Paz. Apesar de ter nascido em Chicago, EUA, foi na língua de Cervantes, que proferiu a mais emblemática frase do momento - "Ajudai-nos a construir pontes.".

Se há coisa que o mundo precisa é que haja quem saiba construir pontes que nos liguem a um tão desejado caminho de paz

Papa Leão XIV

1955 No dia 14 de setembro, nasceu em Chicago, Illinois, EUA, Robert Francis Prevost Martínez, descendente de franceses e italianos por parte de pai, e de espanhóis por parte da sua mãe.

1973 Concluiu os estudos secundários no Seminário Menor da Ordem de Santo Agostinho.

1977 Obteve o título de Bacharel em Matemática na Universidade Villanova.

1977 Ingressou na Ordem de Santo Agostinho.

1978 Fez os seus primeiros votos.

1981 Fez os votos solenes.

1982 Foi ordenado sacerdote.

1982 Obteve o título de Mestre em Divindade, em Chicago.

1984 Obteve a Licenciatura em Direito Canónico pela Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino, em Roma.

1987 Obteve o Doutoramento em Direito Canónico pela Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino, em Roma.

1985 Ingressou na Missão Agostiniana no Peru.

1985/1986 Serviu como Chanceler da Prelatura Territorial de Chulucanas.

1987/1988 Foi Pároco Vocacional e Diretor de Missões da Província Agostiniana de Chicago.

1988 Retornou ao Peru para ficar à frente do Seminário de Trujillo e ensinar Direito Canónico no Seminário Diocesano.

1988 Foi eleito provincial da Província de Chicago

1989 - Retornou aos Estados Unidos para exercer o cargo para que tinha sido eleito.

2001 Foi eleito, para um mandato de seis anos, como Prior Geral dos agostinianos.

2007 Foi eleito para um segundo mandato (mais seis anos).

2013/2014 Foi no Agostinho,

2014 Foi nomeado pelo Papa

2015 Obteve do-se também

2020 O Papa para membro para os

2023 Em janeiro, to do Dicastério presidente são para

2023 Em setembro, também

2025 A 8 de maio mem a assumindo

Foi Diretor de Formação no Convento de Santo Agostinho, em Chicago.

nomeado Bispo de Chiclayo, Papa Francisco.

a dupla cidadania, tornantambém cidadão peruano.

Papa Francisco nomeou-o membro da Congregação Bispos.

janeiro, foi nomeado prefeiDicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comispara a América Latina.

setembro, foi tornado cardeal, também pelo Papa Francisco.

maio tornou-se o 267º hoocupar o cargo de papa, assumindo o nome de Leão XIV.

Como

se tem

posicionado perante questões sociais e políticas?

 Justiça social e inclusão: No seu primeiro discurso, enfatizou a importância da paz, inclusão e justiça, destacando a necessidade de uma Igreja acolhedora e missionária.

 Reformas na Cúria Romana: Comprometeu-se a continuar as reformas iniciadas por Francisco, buscando maior transparência e eficiência na administração da Igreja.

 Diálogo inter-religioso e ecuménico: Demonstrou interesse em fortalecer o diálogo com outras religiões e denominações cristãs, promovendo a unidade e compreensão mútua.

 Cuidado com os migrantes e proteção ambiental: Reforçou o compromisso da Igreja com os migrantes e a necessidade de proteger o meio ambiente, alinhando-se às preocupações contemporâneas globais.

 Não apoia a ordenação de mulheres ao diaconato.

 É contrário à eutanásia e ao aborto.

 Opôs-se à inclusão de currículos sobre "ensinamentos de género nas escolas"

 Fez declarações contrárias à homossexualidade.

 Criticou o aborto, os contracetivos e a pena de morte.

 Demonstrou apoio aos refugiados.

 Criticou as políticas de imigração de Trump

 Expressou simpatia por George Floyd

Principais,

e imediatamente detetadas, diferenças entre o Papa Francisco e o novo Papa Leão XIV

1. Escolha do nome

 Francisco escolheu o nome, até então não utilizado, de um santo famoso e iconoclasta, Francisco de Assis.

 Leão, por outro lado, é um nome papal clássico e conservador.

2. Escolha das vestes

 Francisco, de forma incomum, escolheu uma capa branca simples, conhecida como mozzetta.

 Leão voltou à tradição, escolhendo a mozzetta mais formal, de veludo vermelho e com acabamento em pele, e uma estola vermelha profunda bordada em ouro, que é colocada em volta do pescoço.

Madalena Balça / David Ganhão. Fotos DR

Suplemento Desportivo

Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.

Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.

Não fique Fora de Jogo.

entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.

I LIGA Título, Europa e descida decidem-se às 18 horas de sábado

A Liga anunciou as alterações à 34.ª jornada da Liga. Haverá dois jogos hoje, sexta-feira, com os restantes sete, em que estará em discussão o título, as vagas europeias e a despromoção, a realizarem-se às 18 horas de sábado, 17 de maio.

Ajornada vai abrir com os dois jogos que envolvem equipas já com a continuidade garantida no campeonato e sem qualquer tipo de ambições. Teremos o Famalicão-Casa Pia e o Rio Ave-Gil Vicente, ambos com início às 19 horas e transmissão na Sport TV. O canal codificado vai emitir também os jogos de todas as decisões, que a Liga marcou para as 18 horas de sábado, dia 17 de maio.

Na luta a dois pelo título, o Sporting recebe o V. Guimarães, enquanto o Benfica visita o Braga. Os guerreiros, recordamos, ainda têm uma ténue hipótese matemática de roubarem o terceiro lugar ao F. C. Porto. Para isso, terão de golear o Benfica e esperar que os dragões percam em casa com o Nacional. Quanto à última vaga europeia, o V. Guimarães, como referimos, vai a Alvalade, enquanto o Santa Clara visita o Farense, uma das quatro equipas ainda envolvidas na luta pela permanência. As outras são o Estrela da Amadora (visita o Estoril), o AVS (recebe o Moreirense) e o Boavista (joga em Arouca).

Tudo para decidir a partir das 18 horas.

JN/MS

Casa Pia trava Braga na luta pelo pódio

Na segunda parte, o Braga caiu de produção e sentiu dificuldades para criar oportunidades e foi o Casa Pia a chegar à vitória, com Livolant a finalizar um contra-ataque muito bem construído.

O Braga foi derrotado pelo Casa Pia (2-1), em jogo da 33.ª jornada da Liga, e complicou bastante as ambições de acabar o campeonato no terceiro lugar.

Em Rio Maior, Zalazar deu vantagem aos braguistas à passagem dos 20 minutos, mas Benaissa igualou o marcador em cima do intervalo.

30ª

JORNADA

Nacional

AFS

Moreirense 2-2

Vitória

Com esta derrota, o Braga fica refém do que o F. C. Porto fará no Bessa, este domingo, para saber se vai para a última jornada ainda com possibilidades reais de chegar ao pódio. Em caso de vitória, os portistas ficam com três pontos de avanço e uma vantagem considerável na diferença de golos.

JN/MS

Estoril Praia

1-2 Farense

Boavista 1-2 FC Porto

31ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL) 16 de maio

FC Famalicão 19:00

Casa Pia AC

Rio Ave 19:00 Gil Vicente 17 de maio

AFS 18:00 Moreirense

FC Arouca 18:00 Boavista

Farense 18:00 Santa Clara

Sporting 18:00 Vitória SC

Estoril Praia 18:00

Est. Amadora

FC Porto 18:00 Nacional

SC Braga 18:00 Benfica

Génio de Rodrigo Mora dá vitória ao F. C. Porto no dérbi da Invicta

O F. C. Porto venceu o Boavista, por 2-1, e isolou-se no terceiro lugar da Liga, com mais três pontos que o Braga. Axadrezados descem ao último lugar.

O dérbi da Invicta voltou a pintar-se de azul e branco. O F. C. Porto venceu o Boavista, por 2-1, com golos de Rodrigo Mora e Marcano, com particular destaque para o marcado pelo jovem de 18 anos, novamente a brilhar pelos portistas.

Com este triunfo os dragões isolam-se no terceiro lugar, ficando com mais três pontos que o Braga. Já os axadrezados descem ao último lugar, a três pontos do posto de play-off.

Creditos: DR
Boavista
Creditos: DR
Casa Pia A.C. 2 S.C. Braga 1
Creditos:

I LIGA

Leão ganha batalha de nervos e fica perto do bicampeonato

Quase, quase... O Sporting ficou muito perto da conquista do bicampeonato, após o empate (1-1) precioso frente ao Benfica, numa partida em que sofreu muito para segurar o resultado favorável. O golo de Trincão, aos quatro minutos, deu confiança à equipa, que teve de resistir à avalanche ofensiva das águias, que jogaram o tudo ou nada até ao último apito. Akturkoglu marcou aos 63 minutos e, pouco depois, Pavlidis acertou no poste, no lance mais flagrante das águias para chamarem a si o triunfo. Os

encarnados foram mais equipa, tiveram mais pulmão, remates e posse de bola, mas faltou clarividência no último terço, o que custou caro. Na última jornada, os leões só têm de fazer o mesmo resultado do rival para erguer o troféu.

Os treinadores apostaram nos onzes de gala e o Sporting entrou de forma imperial. Gyokeres precisou de pouco espaço para servir Trincão à entrada da área, que desferiu um remate seco para o fundo da baliza. A vencer tão cedo, os leões respiraram fundo, mas por pouco tempo. No minuto seguinte, Di María quase acertou no alvo e o Benfica instalou-se, de armas e bagagens, na intermediária dos

leões, porém sem nunca conseguir sufocar. O argentino coordenava a ação ofensiva, teve outras chances para marcar, tal como Akturkoglu. No entanto, Gyokeres também poderia ter concretizado, numa bola que Trubin defendeu com dificuldades. No segundo período, a entrada de Schjelderup mexeu na partida, as águias tiveram ainda mais domínio, já o Sporting desistiu praticamente de atacar. Akturkoglu fez o empate, após aproveitar um grande lance individual de Pavlidis, e o grego esteve muito perto do 2-1, numa jogada em que atirou ao poste. No banco, Bruno Lage arriscou tudo ao trocar Tomás Araújo por Belotti, quando o melhor teria sido apostar em Dahl, pois Aursnes recuou para lateral, e mais tarde fez entrar Bruma para a posição de Carreras. Opções radicais, de mandar a equipa para a frente, mas sem os objetivos esperados. Do lado do Sporting, as substituições foram mais posicionais, com o objetivo de defender o empate. Fruto de um enorme desgaste, as equipas não tiveram força para fazer a diferença no fim e o grande prejudicado foi o Benfica. Não bastou ser melhor para ganhar ao Sporting e terá agora de esperar por um milagre. No plano defensivo, o campeão esteve quase sempre bem e manteve o sangue-frio nas alturas de maior aperto.

Mais Gyokeres voltou a ser decisivo ao servir Trincão no golo do Sporting. No Benfica, Pavlidis e Otamendi deixaram a pele em campo.

Menos Di María não jogou mal, mas faltou um toque de mágica. Sporting arriscou ao recuar em demasia no segundo período. Árbitro Muitas dúvidas na grande área do Sporting: Debast empurrou Otamendi, mas o lance não foi considerado penálti.

JN/MS

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]

AUTOMOBILISMO

Rali de Portugal continua no Mundial WRC até 2028

O Rali de Portugal vai continuar a integrar o calendário do Campeonato do Mundo (WRC) até 2028, disse, esta quinta-feira, à agência Lusa Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP). “É uma honra para nós (organizadores) e também para o país. O prolongar desta ligação até 2028 comprova, mais uma vez, a confiança e satisfação que o promotor do WRC tem nesta organização e no trabalho que temos vindo a desenvolver”, disse o dirigente.

Já o ano passado, o presidente do ACP tinha anunciado o prolongar da parceria até 2026, algo que agora foi estendido por mais dois anos, mantendo o Rali de Portugal no categoria máxima da modalidade até 2028.

Realizado pela primeira vez em 1967, o Rali de Portugal integrou o Campeonato do Mundo de Ralis (WRC) desde a sua criação, em 1973, ano em que foi a terceira prova do calendário. Ao longo das décadas, afirmou-se como um dos eventos mais reconhecidos da modalidade, tendo sido eleito por cinco vezes como o melhor rali do mundo. Entre 2002 e 2006 esteve ausente do WRC, regressando em 2007 com uma edição disputada no Algarve. Desde 2009, mantém-se de forma ininterrupta no calendário mundial, sob organização do Automóvel Clube de Portugal (ACP).

A edição de 2025 arrancou oficialmente na quinta-feira à tarde (15), em Coimbra, tendo os pilotos feito o "shakedown" em Baltar, concelho de Paredes, durante a manhã.

JN/MS

SC TORONTO

• Season begins mid May to mid September

• Weekly games & season ending tournament

• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball

To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague

II LIGA Vitória do Alverca em Tondela mantém título da II Liga e subida em aberto

Alverca na segunda posição, com 60, e o Vizela na terceira, com 59.

Com esta vitória, o Alverca mantém em aberto a possibilidade de ser campeão da II Liga. Para isso, terá de vencer em casa, na última jornada, na receção ao Portimonense, e esperar que o Tondela não vença no reduto da União de Leiria. Na corrida está também o Vizela, terceiro, que hoje empatou 1-1 frente ao Académico de Viseu e na última jornada vai ao reduto do Marítimo.

Os resultados da última jornada vão ditar as três primeiras posições, que, a uma ronda do fim, têm o Tondela na liderança, com 61 pontos, o

II LIGA - CLASSIFICAÇÃO

CD Tondela

FC Alverca

Leixões

Portimonense

Paços de Ferreira

O Tondela entrou a marcar, com Miro a inaugurar o marcador no primeiro minuto, com a assistência de Maviram e que deu fôlego à equipa da casa para pressionar forte o Alverca.

A formação de Vasco Botelho da Costa conseguiu reagir 10 minutos depois e, na primeira aproximação perigosa à baliza de Bernardo Fonte, o avançado Reinaldo Satorno rematou para o interior da baliza e igualou o marcador.

Depois do empate, o jogo manteve algum equilíbrio, apesar do Alverca ter mais domínio em campo, o que acabou por dar frutos, aos 23 minutos, com Anthony Carter a saber aproveitar uma falha da defesa beirã para consumar a reviravolta.

Até ao intervalo, as formações pressionaram sem resultados práticos e, nos bancos, os ânimos exaltaram-se, com o treinador Vasco Botelho da Costa a ver cartão amarelo, assim como dois elementos da equipa técnica do Tondela, que hoje não contou com o treinador Luís Pinto no banco, por estar a cumprir castigo.

Na segunda parte, o Alverca dominou o jogo nos primeiros 15 minutos, mas o Tondela conseguiu criar mais pressão e os ânimos no Estádio João Cardoso, que bateu o recorde de espetadores (4.689) nesta época, viu dois golos serem anulados pelo árbitro, Hélder Malheiro.

O Tondela dominou o jogo até ao final, com Roberto, Pedro Maranhão, Xavier e Ceitil a tentarem o empate, mas sem qualquer sucesso.

JN/MS

30ª JORNADA

Feirense 2-1 CD Mafra

Paços Ferreira 1-2

FC Felgueiras

UD Oliveirense 1-1 Marítimo

GD Chaves 0-2 UD Leiria

Torreense 3-2 Leixões

FC Vizela 1-1 Académico

CD Tondela 1-2 FC Alverca

Benfica B 1-1

FC Penafiel

Portimonense 0-3 FC Porto B

31ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

14 de maio

Leixões 20:15 Feirense 15 de maio

FC Penafiel 18:45 GD Chaves

CD Mafra 20:45 Torreense 16 de maio

UD Leiria 20:30 CD Tondela

Marítimo 20:30 FC Vizela

FC Alverca 20:30 Portimonense

17 de maio

FC Porto B 11:00 Benfica B

Académico 14:00

FC Felgueiras 14:00

II Liga ao rubro:

Ainda

ninguém

subiu,

mas Tondela, Alverca e Vizela garantiram o play-off

Com os resultados deste domingo, o Tondela mantém o primeiro lugar, com os mesmos 61 pontos, enquanto o Alverca subiu ao segundo lugar, agora com 60 pontos, ultrapassando o Vizela, que tem 59 e é agora terceiro. A II Liga vai entrar na última jornada, no próximo fim de semana, com tudo em aberto no que toca à subida ao escalão principal. Ainda assim, Tondela, o Alverca e o Vizela garantiram, este domingo, que vão pelo menos estar no playoff de promoção, frente ao 16.º classificado da I Liga.

Na Beira Baixa, o Tondela, que podia garantir desde já a subida de divisão, perdeu em casa com o Alverca por 2-1, num jogo em que até esteve a ganhar. Já o Vizela ficou-se pelo empate na receção ao Académico de Viseu.

Com estes resultados, o Tondela mantém o primeiro lugar, com os mesmos 61 pontos, enquanto o Alverca subiu ao segundo lugar, agora com 60 pontos, ultrapassando o Vizela, que tem 59 e é agora terceiro.

Na 34.ª e ultima jornada, o Alverca recebe o Portimonense (14.º da tabela), o Tondela visita o UD Leiria (5.º classificado) e o Vizela visita o Marítimo, 10.º. Sapo/MS

Paços Ferreira

UD Oliveirense

FUTEBOL

Três portugueses integram a melhor equipa do ano na

João Neves, Vitinha e Nuno Mendes foram distinguidos em França ao pertencerem à melhor equipa da competição na atual temporada. O Sindicato dos Jogadores em França já divulgou os vencedores dos prémios da atual temporada, bem como a equipa do ano. Vitinha, João Neves e Nuno Mendes foram três dos escolhidos para integrarem o melhor onze da prova.

Para além disso, Vitinha esteve nomeado para a categoria de melhor jogador, mas o

Ligue 1

vencedor foi o colega de equipa Dembélé.

Também João Neves recebeu uma nomeação, para a distinção de melhor jovem da competição. Contudo, o internacional português perdeu para o companheiro parisiense Désiré Doué.

Onze escolhido: Chevalier (Lille), Hakimi (PSG), Pacho (PSG), Marquinhos (PSG) e Nuno Mendes (PSG); Vitinha (PSG), João Neves (PSG) e Cherki (Lyon); Désiré Doué (PSG), Barcola (PSG) e Dembélé (PSG). Sapo/MS

Cristiano Ronaldo pode deixar o Al Nassr no final da época

Cristiano Ronaldo poderá deixar o Al Nassr no final da época devido à falta de títulos, mas assinar por outro emblema da Arábia Saudita.

Faltam dois meses para o contrato de Cristiano Ronaldo com o Al Nassr terminar e tudo indicava que iria renovar, mas o cenário pode agora mudar de figura. Segundo o jornal Marca, a derrota contra o Al Ittihad e a falta de títulos podem motivar o português a trocar de clube.

O Daily Mail informa, ainda, que CR7 ficou frustrado com o desaire e saiu do estádio sem trocar de equipamento e pode trocar o Al Nassr por outro clube da Arábia Saudita.

O Al Nassr foi eliminado da Liga dos Campeões asiática e está no quarto lugar do campeonato saudita.

JN/MS

Creditos: DR

João Pinheiro nomeado para quarto árbitro da final da Champions

João Pinheiro foi eleito pela UEFA para quarto árbitro da equipa que irá apitar a final da Liga dos Campeões entre PSG e Inter de Milão. O encontro está agendado para dia 31 de maio, em Munique, na Alemanha.

Depois de ter liderado o dérbi entre Benfica e Sporting, na Luz, João Pinheiro terá agora pela frente o desafio de ser quarto árbitro na final da Liga dos Campeões. Já Bruno Jesus foi nomeado como árbitro assistente reserva.

Istvan Kovacs vai ser o árbitro principal do duelo entre PSG e Inter, contando com os assistentes Marica e Ferencz Tunyogi. O será Dennis Higler, auxliado

pelos assistentes de videoárbitro Catalin Popa e Paulus van Boekel.

"A nomeação do João Pinheiro e do Bruno Jesus para este jogo tão importante reflete a qualidade da arbitragem portuguesa. Marcar presença neste tipo de encontros deve ser sempre o nosso objetivo, com muito trabalho, dedicação e foco. Deixo os meus parabéns a esta dupla que certamente vai orgulhar Portugal", considerou Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol.

A final da Liga dos Campeões está agendada para dia 31 de maio, em Munique, na Alemanha.

Carlo Ancelotti é o novo selecionador brasileiro

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou na segunda-feira (12)

Carlo Ancelotti como o novo selecionador brasileiro. O técnico italiano deverá iniciar funções a 26 de maio.

"Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro", disse Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, numa nota de comunicado nas redes sociais.

Foto: DR

David Ornstein, do "The Athletic", tinha avançado a notícia antes do anúncio oficial, revelando o dia em que o técnico italiano irá assumir as novas funções. "Carlo Ancelotti foi nomeado treinador do Brasil. O italiano de 65 anos deixará o Real Madrid após o último jogo da La Liga contra a Real Sociedad e iniciará o seu novo trabalho a 26 de maio. Contratos assinados após negociações cordiais lideradas por Diego Fernandes para a CBF", informa o especialista no mercado de transferências. Em sentido contrário, Xavi Alonso, do Bayer Leverkusen, é apontado como substituto do técnico italiano para assumir o Real Madrid.

João Neves, Vitinha e Nuno Mendes. Fotos: DR
Técnico italiano estava no comando do Real Madrid desde a temporada 2021/22.
Barcelona vence

Real Madrid e fica muito perto de se sagrar campeão espanhol

O F. C. Barcelona deu um passo decisivo para conquistar o título espanhol de futebol, ao vencer por sensacional 4-3 na receção ao Real Madrid, que desaproveitou uma vantagem de 2-0 e o ‘hat-trick’ do francês Kylian Mbappé.

Os catalães, que aos 14 minutos estavam a perder por 2-0, mas ao intervalo já venciam por 4-2, reforçaram a liderança da Liga espanhola após o clássico da 35.ª jornada, passando a dispor de sete pontos de vantagem sobre o Real Madrid, segundo classificado, com apenas nove em disputa nas últimas três rondas.

A vitória sobre o maior rival ajudará o Barcelona a ultrapassar a eliminação que sofreu a meio da semana nas meias-finais da Liga dos Campeões, frente ao Inter Milão, e a festa do título poderá acontecer na quinta-feira, no estádio do Espanyol, em jogo da 36.ª ronda.

O Real Madrid parecia lançado para se desforrar das três derrotas sofridas esta época perante o Barcelona e reacender a luta pelo título com o ‘bis’ de Mbappé, aos cinco minutos, na marcação de uma grande pena-

lidade cometida sobre si pelo guarda-redes Szczesny, e aos 14, na sequência de uma rápida desmarcação e de uma assistência do brasileiro Vinicius Júnior.

O ‘gás’ dos visitantes esgotou-se no primeiro quarto de hora, o que permitiu ao líder do campeonato não apenas virar o resultado para 4-2 ainda na primeira parte, como deixar o encontro – e a decisão do título – praticamente sentenciada a seu favor antes do intervalo.

O defesa Eric García reduziu aos 19 minutos, na sequência um canto, e Lamine Yamal restabeleceu o empate aos 32, com um colocado remate em arco, que começa a ser uma das imagens de marca do prodígio espanhol, antes de o brasileiro Raphinha ‘bisar’, aos 34 graças a mais uma assistência iluminada de Pedri, e aos 45, após um erro de palmatória de Lucas Vázquez.

Mbappé reacendeu a esperança dos ‘merengues’ aos 70 minutos, quando concretizou o ‘hat-trick’ após novo passe decisivo de Vinicius Júnior, mas, apesar das múltiplas ocasiões de golo (vários invalidados), maioritariamente para o Barcelona, o encontro chegou ao fim sem mais alterações no marcador.

O avançado francês subiu à liderança dos melhores marcadores da La Liga, com 27 golos, mais dois do que o polaco Robert Lewandowski, ponta de lança do Barcelona, que recuperou recentemente de lesão e voltou a ser substituído por Ferrán Torres, autor das assistências para três dos quatro tentos dos anfitriões.

No outro jogo disputado hoje, o Leganés ganhou algum alento na luta pela manutenção, ao vencer por 3-2 na receção ao Espanyol, subindo ao 16.º e penúltimo lugar, a um ponto Alavés, 15.º e primeira equipa acima da ‘zona vermelha’, que tem menos um jogo realizado.

Campeão Bayern Munique vence no adeus emotivo de Thomas Müller

O Bayern Munique recebeu e venceu o Borussia Mönchengladbach, por 2-0, na 33.ª e penúltima jornada da Liga alemã de futebol, num encontro marcado pela despedida do avançado Thomas Müller da Allianz Arena, onde foi homenageado. Depois de ter garantido o título na ronda passada, o colosso bávaro, com o internacional português Raphaël Guerreiro a titular e João Palhinha a entrar em campo para o lugar do compatriota aos 83 minutos, adiantou-se no marcador aos 31 minutos, por intermédio do "inevitável" Harry Kane, que apontou o seu 25.º golo na Bundesliga.

Já no segundo tempo, e depois de o "histórico" Müller, de 35 anos, que nunca representou outro clube na carreira, se despedir dos adeptos do Bayern Munique ao ser substituído aos 84 minutos, debaixo de uma forte ovação, o criativo francês Michael Olise fechou a contagem, em cima do minuto 90, já depois de ter servido Kane para o primeiro tento da partida.

O Bayern Munique soma agora 79 pontos, mais 11 do que o Bayer Leverkussen

(campeão em 2023/24), que recebe no domingo o Borussia Dortmund, ao passo que o Mönchengladbach é nono, com 45, e hipotecou as hipóteses de alcançar postos de acesso às competições europeias. Nesse capítulo, quem se deu bem hoje foi o Mainz (sexto com 51 pontos), que aproveitou o empate entre o Leipzig (sétimo com 51) e o Werder Bremen (oitavo com 48) para pular para o lugar que dá acesso à Liga Conferência, depois de bater fora o Bochum por 4-1.

Com a derrota caseira, o lanterna vermelha Bochum (22 pontos) viu confirmada a relegação, tal como o Holstein Kiel (17.º com 25), que perdeu por 2-1, também no seu reduto, frente ao Friburgo, que segue num surpreendente quarto posto com 55 pontos, em lugar de acesso à 'Champions'.

Por seu turno, uma vitória folgada, por 3-0, do Heidenheim sobre o Union Berlim, pode manter vivas as suas esperanças de manutenção, seguindo no 16.º posto com 29 pontos, menos dois do que o St. Pauli, que enfrenta fora o Eintracht Frankfurt no domingo.

JN/MS

Creditos: DR

CULTURISMO

Fisiculturista sofre paragem cardiorrespiratória e morre em evento em

Mato Grosso do Sul

Wanderson da Silva Moreira, de 30 anos, sentiu-se mal nos bastidores da competição, em Campo Grande.

O fisiculturista Wanderson da Silva Moreira, de 30 anos, faleceu durante um evento desportivo em Campo Grande, no estado brasileiro de Mato Grosso do Sul, no sábado (10). Participava no evento Pantanal Contest quando, nos bastidores, sofreu uma paragem cardiorrespiratória. Recebeu assistência médica no local, foi socorrido pelo SAMU durante mais de uma hora, mas não resistiu.

De acordo com o boletim de ocorrência, Wanderson sofria de hipertensão. A organização do evento confirmou a participação e o falecimento do atleta atra vés de um comunicado oficial: «Ontem, sentiu-se mal durante a sua ter ceira competição consecutiva, em Campo Grande-MS, não resistindo e vindo a fale cer. Reforçamos o nosso compromisso com a segurança dos atletas — em menos de 20 segundos, a nossa equipa de paramédicos e

ambulância, presentes no local, iniciaram o atendimento, e em menos de 5 minutos, mais duas unidades do SAMU com UTI prestaram assistência imediata. Todos os procedimentos necessários foram realizados na tentativa de o reanimar. Reforçamos a importância de manter os exames médicos em dia e de não ocultar informações relevantes do treinador», declarou a organização. Três dias antes da competição, Wander

SUB-15

Cristianinho titular pela primeira vez na seleção portuguesa

Filho de Cristiano Ronaldo integrou o onze da seleção de sub-15 que, esta quarta-feira, empatou com a Grécia (1-1) no segundo jogo do Torneio Internacional Vlatko Markovic, na Croácia.

Cristiano Ronaldo Júnior somou a primeira titularidade ao serviço de Portugal. Depois da estreia, saído do banco, na segunda-feira (12), o filho de Cristiano Ronaldo foi titular no segundo jogo da seleção de sub-15 do Torneio Internacional Vlatko Markovic, a decorrer na Croácia.

Cristianinho voltou a envergar a camisola 7, como o pai, e esteve em campo até

aos 59 minutos, altura em que foi substituído com Portugal em desvantagem no marcador. Gonçalo Santos, aos 80+3 minutos, empatou e fixou o resultado final. Portugal volta a entrar em campo na sexta-feira (16) para defrontar a Inglaterra e, depois da estreia e da primeira titularidade, talvez esteja reservado para esse duelo o primeiro golo de Cristianinho com as quinas ao peito.

JN/MS

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FUTEBOL DE PRAIA

Portugal vence Senegal e termina

Mundial no terceiro lugar

A seleção portuguesa de futebol de praia terminou o Campeonato do Mundo no terceiro lugar, ao vencer o Senegal por 3-2, no jogo de atribuição da medalha de bronze da competição que decorre nas Ilhas Seicheles.

Depois de ter sido eliminada pelo Brasil nas meias-finais, ao perder por 4-2, a equipa lusa esteve em desvantagem por duas vezes diante dos africanos, com golos de Ninou Diatta e Sidy Fall, mas

acabou por chegar ao triunfo com tentos de Seydina Gadiaga, na própria baliza, Rui Coimbra e André Lourenço, todos no terceiro e último periodo.

A seleção nacional, atual campeã da Europa e vencedora em três ocasiões do Mundial (2001, 2015 e 2019, as duas últimas sob a égide da FIFA), tinha ficado pelos quartos de final na edição anterior da competição, em 2024, nos Emirados Árabes Unidos.

JN/MS

O ciclista português Lucas Lopes (Rádio Popular-Paredes-Boavista) conquistou a 32.ª edição da Volta a Portugal do Futuro, ao controlar a vantagem na quarta e última etapa, que terminou na Praia do Pedrógão, em Leiria.

Lopes, que assumiu a camisola amarela no segundo dia, cortou a meta no 26.º lugar, a 10 segundos do vencedor, o espanhol Óscar Fuentes (Cortizo), mais rápido nos 153,5 quilómetros entre Ansião e a Praia do Pedrógão. Fuentes cortou a meta cinco segundos antes de Álvaro Navas (Óbidos), segundo, e o ‘axadrezado’ João Martins, terceiro, num dia que não alterou o pódio final da geral.

Lucas Lopes, que também venceu na montanha, sucede a Luca Bagnara, campeão em 2024, ao acabar com 49 segundos de vantagem para Diogo Pinto (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), segundo, e 1.02 minutos para Tia-

FUTSAL

A seleção portuguesa de andebol, já apurada para o Europeu2026, fechou com uma vitória por 34-33 sobre Israel o Grupo 8 de qualificação, que terminou na primeira posição.

Em Constanta, na Roménia, a formação das ‘quinas’, que na quinta-feira somou a primeira derrota na qualificação ao perder por 28-24 com a Roménia, chegou hoje ao intervalo a vencer por 17-15.

Portugal fechou o grupo na primeira posição, depois de ter somando quatro vitórias, um empate e uma derrota, com nove pontos, mais três do que a Polónia, segunda, que também garantiu o apuramento direto para o Campeonato da Europa, que vai decorrer entre 15 de janeiro e 01 de fevereiro de 2026, na Dinamarca, Noruega e Suécia.

JN/MS

go

(Anicolor-Tien21), terceiro.

por equipas.

JN/MS

Sporting mantém liderança da fase regular ao empatar no dérbi da última jornada

O Sporting conseguiu segurar o empate frente ao Benfica (4-4) no João Rocha e conquistou o fator casa nos play-offs, sendo o líder da fase regular na última jornada do campeonato nacional de futsal.

Aprecisar de vencer para ascender ao primeiro lugar da tabela, as águias entraram mais fortes e Jacaré marcou logo no primeiro minuto, aproveitando uma sobra. De seguida, os leões insistiram e foi o pivô Rocha, ex-Benfica, a igualar numa perda de bola.

Na vinda dos balneários, dois golos de rajada. A defesa encarnada desconcentrou-se

e Wesley Reinaldo aproveitou, enquanto Higor de Souza empatou na reposição de bola. A toada de golo e resposta continuou, com Chishkala a colocar os visitantes novamente na vantagem e Diogo Santos a responder à altura, numa situação de 5x4. O ritmo do encontro não mudou e João Matos, capitão leonino, teve azar e desviou a bola para a própria baliza, enquanto Rocha trabalhou bem de costas e bisou, empatando o jogo a quatro golos. Num esforço final, a formação da Luz colocou guarda-redes adiantado, mas não quebraram a muralha caseira.

JN/MS

Santos
João Martins venceu nos pontos, Tiago Santos na juventude, e a Cortizo levou para casa o troféu

O Benfica fechou o pentacampeonato feminino de futebol com o primeiro título invicto, ao fechar a edição 2024/25 com um triunfo por 2-1 no reduto do Sporting de Braga, na 22.ª e última jornada.

As bracarenses ainda ameaçaram ‘estragar’ o percurso sem derrotas das ‘encarnadas’, com um tento da neerlandesa Zoi van de Ven, logo aos dois minutos, mas a formação comandada por

de Barcelos conquista

Formação barcelense venceu os dragões nos penáltis, após empate no prolongamento, conquistando pela segunda vez a WSE Champions League.

Num Centro de Congressos de Matosinhos lotado, o Óquei de Barcelos bateu o F. C. Porto na final da Liga de Campeões de hóquei em patins, levando a melhor nos penáltis, após o empate (1-1) no tempo regulamentar e consequente prolongamento. Os barcelenses voltam a levantar o troféu pela primeira vez desde 1990/91, sendo o segundo da história.

Para inaugurar o marcador, jogada habitual dos dragões, com o goleador Carlo Di Benedetto a encostar ao segundo poste para o primeiro do jogo. Minutos depois Hélder Nunes ficou perto de ampliar a vantagem ao mandar um remate à barra. Miguel Rocha falhou um livre direto, mas redimiu-se ao igualar com uma remate forte do lado esquerdo, finalizando

um ataque em superioridade. Rampulla mandou ao poste e a partida continuou com um ritmo intenso, mas sem golos.

A um minuto do final do tempo regulamentar, Miguel Rocha voltou a desperdiçar um livre direto e não conseguiram ultrapassar a muralha portista, mesmo em situação de powerplay, levando o encontro para prolongamento. No tempo extra, ambos os conjuntos estavam ansiosos e sempre com ataques muito longos, sendo que o empate não se desfez e o encontro foi para penáltis, sendo a última vez que a prova se decidiu nas grandes penalidades, foi na edição de 2021/22, vencida pelo Trissino.

Hélder Nunes, Edu Lamas, Gonçalo Alves e Rafa não conseguiram marcar na baliza de Conti Acevedo, enquanto Poka e Luís Querido faturaram na decisão máxima, dando o segundo troféu na competição aos óquistas.

Filipa Patão deu a volta ao resultado.

A central Carole Costa restabeleceu a igualdade de penálti, aos 21 minutos, para o seu 19.º golo nos cinco anos do ‘penta’, e a espanhola Cristina Martín-Prieto selou

a reviravolta, aos 52, também para o seu 19.º golo, mas apenas na edição 2024/25, sagrando-se a melhor marcadora da prova. Aos 75 minutos, Cristina Amado foi expulsa, mas, reduzido a 10, o Benfica conseguiu segurar o triunfo e o primeiro título sem derrotas, com 20 triunfos e dois empates, no reduto do Torreense (1-1) e na receção ao Sporting (1-1).

Nos anteriores quatro cetros, o Benfica nunca tinha conseguido acabar sem derrotas, sendo que foram sempre as ‘leoas’ que o impediram.

Em 2020/21, as ‘encarnadas’ perderam por 3-0 fora na primeira fase (zona Sul) e por 1-0 em casa já na fase de apuramento de campeão, mas acabaram por selar o título face ao Sporting, com um triunfo por 3-0 em pleno Estádio José Alvalade.

Na época seguinte (2021/22), a equipa de Filipa Patão só perdeu na fase inicial, por pesados 5-1, em Alcochete, para, depois, fechar a fase de apuramento de campeão com 13 vitórias e um empate, já cedido, em Famalicão (2-2), depois de selado o cetro.

Em 2022/23, já sem fase inicial, o Benfica venceu 21 dos 22 jogos, mas perdeu o outro com as ‘verde e brancas’, na Luz, por 1-0, à 17.ª ronda, quando já tinha o título no ‘bolso’.

O campeonato de 2023/24 foi, estatisticamente, o menos conseguido, com 18 vitórias, dois empates e duas derrotas, sendo que o Sporting, que venceu por 3-1 no Seixal e em Alcochete, falhou muito nos outros embates.

Na presente temporada, o Benfica quase perdeu no reduto do Torreense, à 12.ª jornada, sendo salvo, aos 90+3 minutos, por Carole Costa, mas, antes ou depois, só cedeu outro empate, na receção ao Sporting (1-1), que então manteve a equipa três pontos à maior, a sete rondas do fim. Sapo/MS

Craig Berube is quickly learning that coaching the Toronto Maple Leafs means expecting chaos — and disappointment — even when things seem to be going well. After taking a 3-1 lead in Game 3 and coming close to a commanding 3-0 series advantage over the reigning Stanley Cup champions, the Leafs collapsed. Game 4 was their worst effort of the playoffs, a lifeless performance that erased any momentum. Still, Berube, in his first season behind Toronto’s bench,

had reason to hope for a bounce-back. That’s what good teams do.

Toronto, winners of the Atlantic Division ahead of powerhouses like Tampa Bay and Florida, should be that kind of team. Florida’s Matthew Tkachuk even acknowledged earlier in the series that the Leafs had the better regular season and, on paper, deserved to be the favorites. In hindsight, that quote may have been less of an observation and more of a jab.

Instead of rising to the occasion in Game 5, with a chance to avoid falling into a 3-2 series deficit, the Leafs came out flat at home. Their performance was disjointed, lethargic, and uninspired — the kind of outing that left fans wondering how a team with so much talent could be so listless when the stakes were highest.

The Maple Leafs' postseason identity has become so predictable that only metaphors can convey the frustration.

They're Charlie Brown with the football, always ending up flat on their back. They’re Wile E. Coyote perpetually outwitted and outmatched. Each spring brings a new variation of the same painful script.

At least this year’s version offered a slight twist. Instead of a quick firstround exit, the Leafs advanced — only the second time in nine playoff appearances. And unlike last year’s sweep by Florida, they opened this series with two promising wins. For a brief moment, it looked like this year might be different.

It wasn’t. The Leafs unraveled, dropping three straight games, including a Game 5 blowout that wasn’t as close as the 6-1 score suggested. Toronto was thoroughly outplayed in the first period, outshot 13-6, and their goaltender, Joseph Woll, gave up five goals on 25 shots before getting pulled. With Anthony Stolarz unavailable, Woll remains their only option — not an ideal situation.

What’s most confounding is that this team isn’t the same as previous years. They’ve made changes — new coach, revamped defense, and veteran leadership. Yet the same core problem persists: their stars go quiet when it matters most. Auston Matthews hasn’t scored in 10 straight second-round games. Mitch Marner has vanished offensively. Nylander and Tavares, after strong starts, have faded. The power play has gone cold.

Berube will likely shake things up for Game 6. He has no choice. But like his predecessors, he's left tinkering around the edges, unable to solve the central issue: Toronto’s stars don’t deliver when everything is on the line.

There’s one more shot tonight. But no one could blame Leafs fans if they’ve already braced for the ending they’ve seen too many times before.

Toronto Maple Leafs Auston Matthews, Mitch Marner, and Matthew Knies sit on the bench during third period of their 6-1 loss to the Florida Panthers on Wednesday night in Game 5. AP

WNBA

Canadian media star Lilly Singh partners up for Toronto Tempo ownership group

Lilly Singh may call Los Angeles home, but her heart still belongs to Toronto. That connection was on full display when she woke up at 3 a.m. to confirm an Instagram collaboration with the newly launched Toronto Tempo, officially revealing her role as a part-owner and the team’s first-ever Chief Hype Officer.

“This is something little Lilly would never have imagined,” said Singh, who hails from Scarborough, Ont., in an interview with CBC Sports. “Even the me who flew back and forth to Raptors games during the playoffs wouldn't believe this is real.”

The comedian, author, and media personality joins a high-profile ownership group that includes 23-time Grand Slam tennis champion Serena Williams, Xero CEO Sukhinder Singh Cassidy, and Larry Tanenbaum of Kilmer Sports Ventures — the force behind bringing the WNBA to Toronto.

As the Tempo’s Chief Hype Officer, Singh says she’s ready to bring her full, unapologetic energy to the franchise. “For a long time I felt like I needed to tone it down,” she explained. “But now I’m in an era where I’m embracing all of it — and the Tempo is the perfect place for that.”

Singh rose to fame through YouTube before expanding her brand globally. She’s since toured the world with her multi-format stage show, hosted a late-night NBC talk show, and currently fronts Battle of the Generations on CTV. She’s also the founder of the non-profit Unicorn Island, which amplifies diverse voices through advocacy and storytelling.

With 13.7 million followers on Instagram and another 1.5 million on TikTok, Singh

BASEBALL

Pete

Rose

brings a powerful digital presence to the Tempo. But her decision to join the ownership group goes beyond influence. “I love women’s sports,” she said. “It’s thrilling to see the world finally recognizing how much these athletes deserve the spotlight.”

Singh has long believed in the transformative power of sports — particularly for young girls. “This just reinforces what I’ve always known: women are incredible,” she said. “Now we’re finally seeing that greatness celebrated on big stages.”

This isn't Singh’s first step into sports ownership. She’s also a founding investor in Angel City FC, a National Women’s Soccer League team, and has previously

and Joe Jackson among reinstated MLB players

In a groundbreaking and historic move, Major League Baseball Commissioner Rob Manfred announced on Tuesday that deceased players on the permanently ineligible list—most notably Pete Rose and “Shoeless” Joe Jackson—would now be eligible for Hall of Fame consideration. This decision effectively lifts the lifetime bans imposed on these players, recognizing that such punishment loses relevance after death.

In a formal letter to attorney Jeffrey M. Lenkov, who petitioned on behalf of Rose’s family earlier this year, Manfred stated, “A person no longer with us cannot represent a threat to the integrity of the game.” He added that a lifetime ban should logically end with a person’s life, as the deterrent effect is already absolute. As a result, Rose and Jackson, long regarded as outcasts due to gambling-related offenses, will be removed from the ineligible list. Rose was banned in 1989 after an investigation revealed he had bet on games while managing the Cincinnati Reds. Jackson and seven teammates, known as the "Black Sox," were banned in 1921 for fixing the 1919 World Series. The earliest they could be inducted into the Hall of Fame, under current eligibility rules, is 2028. Manfred's ruling impacts a total of 16 deceased players and one deceased team owner.

The Hall of Fame board previously ruled in 1991 that any player on the ineligible list could not appear on a Hall ballot—essentially creating what became known as the "Pete Rose rule." While Jackson had been discussed by voters in the past, Rose was

never listed on a ballot. His official death last September at age 83 ended his lifetime ban in MLB’s eyes.

Rose’s attorney, Lenkov, praised the decision, noting it brings hope and closure to the family. The Hall’s board chair, Jane Forbes Clark, confirmed that Rose and Jackson can now be evaluated by the Historical Overview Committee, which will determine eligibility for the Classic Baseball Era Committee's next vote in December 2027. Both players would require 12 of 16 votes to gain induction.

Throughout his life, Rose remained a controversial figure. He denied betting for years, only admitting to it in 2004. Even then, he insisted he only bet on his team to win. His reputation was further complicated by a 2017 statutory rape allegation and ongoing gambling habits. These issues, along with his gambling ban, clouded any hopes for reinstatement during his lifetime.

Despite the scandals, Rose’s on-field accomplishments remain unmatched. He holds MLB records in hits (4,256), games played, at-bats, and more. Fans in Cincinnati and beyond have long called for his induction, especially as legal sports betting has become normalized.

In his final interview before passing, Rose lamented that a posthumous Hall of Fame induction would mean little to him personally. Yet now, with Manfred’s decision, the door is finally open—for Rose, Jackson, and others—to be remembered not just for their controversies, but also for their undeniable impact on the game.

RS/MS

collaborated with the LA 2028 Olympics on branding efforts.

Tempo president Teresa Resch praised Singh’s arrival: “Lilly is a creative visionary whose passion for women’s sports, storytelling, and this city is invaluable. She’s been one of our biggest champions since day one.”

Singh, in turn, has big ideas for the team — from attracting celebrity guests to energizing in-game experiences. While the title of Chief Hype Officer was her own invention, the Tempo team embraced it right away. “We clicked instantly,” Singh said. “I could feel their energy through the screen.”

Though the process took time, involving league approvals and careful planning, Singh is thrilled to be officially onboard — and so is her dad, who had been pestering her about the news for months. “I had to lie to him the whole time,” she joked. “This morning I finally just sent him the Instagram post.”

With the WNBA season just days away and the Tempo set to debut in 2026, Singh plans to be a regular presence at games — especially as the team tours cities across Canada from its Toronto base at Coca-Cola Coliseum.

RS/MS

Canadian actress and YouTube star Lilly Singh, seen competing in the 2024 NBA
All-Star Celebrity Game, has joined the WNBA expansion Toronto Tempo as an owner and chief hype officer, the team announced Tuesday. AP
“Shoeless” Joe Jackson. Créditos: DR
Pete Rose. Créditos: DR

Site plan approval delays costing Ontario’s economy $3.5B a year: OAA

Municipalities are taking too long to process site plan applications and that is costing the Ontario economy roughly $3.5 billion a year, up from roughly $300 to $900 million a year in 2018, says the Ontario Association of Architects.

Arecently released 31-page report undertaken for the OAA by Altus Group reveals Ontario municipalities are taking an average of 23 months to review site plan applications, far exceeding the provincially mandated 60-day timeline.

One of five approvals needed before an application can proceed to the building permit stage, site plan review is the technical process dealing with building layout, massing, access, parking and landscaping.

“These delays are having significant financial repercussions. For a 100-unit apartment building, site plan holdups result in additional monthly costs ranging

from $230,000 to $299,000, placing further strain on developers and homeowners alike,” says the report.

“Every additional month a development application sits in the site plan review process represents a delay in the time the development would reach completion and come to market.”

The largest cost to a municipality is the lost property tax revenue. While a development application is working its way through the review process, “the underlying land will either remain vacant or underutilized.”

And in a market with limited supply, additional months of site plan review time are costly to first-time homebuyers due to the inability to purchase a home and begin building equity sooner.

A “significant risk” to potential homeowners and office investors is higher development charges, which are passed on

by the developers. Development charge bylaws expire every five years and new higher rates may be imposed by municipalities.

In a news release accompanying the study, the OAA says there’s an “urgent need” for policy reform to reduce housing-related delays and consumer related costs amidst the backdrop of provincial legislation such as Bill 212.

Among its recommendations are three key ones, two of which were already recommended by the government’s own Housing Affordability Task Force:

• Extend the site plan exemption, as defined under a section of the Planning Act, which applies to the development of 10 residential units to 30 units.

• Further support the creation of accessory residential units by amending a Planning Act regulation to increase the number of dwelling units allowed on a residential lot from three to five.

• Give “teeth” to the 60-day timeline by requiring municipalities to approve applications by the deadline. A failure to either approve or refuse an application (listing reasons why in writing) within that time period would result in the application being deemed approved.

“Meaningful policy changes are necessary to ensure municipalities adhere to deadlines and build the housing supply Ontarians urgently need,” says OAA president Ted Wilson.

Using building permit data, email surveys by architects and its own municipal

studies, Altus conducted its research between June and December of last year. Its report was then submitted to the OAA which conducted its own analysis, says Wilson.

This is actually the third report the OAA has undertaken on site plan delay issues and is an update on those reports. Undertaken in 2013 and 2018, they were part of a process to monitor changes to the Planning Act which impact site plans.

In light of significant changes made to the site plan process with the passage of Bill 23, More Homes Built Faster Act, there was need to update the report, he says.

In series of emailed questions, Wilson was asked to elaborate on key sections of the report. One of those questions was the challenges of reviewing a large number of site plans within the 60-day period in large municipalities such as Toronto.

“Yes, the OAA supports a 60-day timeline for approval. We understand that a 60day timeline may seem daunting, perhaps even for architects. But we must all learn to do better, because the timeframes to be competitive have been objectionably set by our peers.”

Wilson also referred to the Housing Affordability Task force report which noted that, “the U.K. and the U.S. approve projects three times faster without sacrificing quality or safety.”

OAA advocates for these reforms through ongoing discussions with government stakeholders, he says.

DCN/MS

Residential associations praise Ontario’s move to get homebuilding back on track

Several industry associations are lauding the provincial government’s news it is implementing a number of measures to get more homes built faster in Ontario, as the goal of getting 1.5 million built over 10 years isn’t on track.

The Residential Construction Council of Ontario (RESCON) states it is pleased the legislation aims to standardize development charges (DCs) levied by municipalities to pay for infrastructure that supports new developments.

“For years, RESCON has been calling on municipalities to work to reduce the impact of these charges, as they raise the price tag of a home and are ultimately paid by consumers,” a statement reads. “The bill would also allow developers to remit DC payments at the point of occupancy instead of much earlier in the planning approvals process.”

The legislation also gives the province a direct say in the approvals process and places limits on how many studies a municipality can request from a homebuilder.

The minister of infrastructure can also issue MZOs and exempt transit-oriented communities from zoning and planning rules governed by local towns and cities.

“At a time when there are so many challenges facing the residential construction industry, these changes are necessary and essential as they will simplify the approvals process and make the homebuilding process more efficient,” says Richard Lyall, president of RESCON.

“The housing affordability and supply crisis is the most intense challenge facing the homebuilding sector in decades and nothing short of significant and collaborative effort can assist in turning this situation around.”

The province also announced it is increasing its investment in housing-en-

abling infrastructure by adding $400 million in immediate funding to the Housing-Enabling Water Systems Fund and the Municipal Housing Infrastructure Fund.

“The province’s leadership in resolving municipal bureaucratic roadblocks and streamlining the process to approve projects and release funding available are welcomed developments,” said Nadia Todorova, executive director of RCCAO. “RCCAO commends the government for introducing these comprehensive legislative reforms and continuing to focus on ways to speed up the building of housing and critical infrastructure across the province.”

The Building Industry and Land Development Association (BILD) said these moves will not only increase housing supply and affordability, they will also stimulate economic activity and protect Canadian jobs.

“In this period of economic and tariff uncertainty, prioritizing housing is both

a strategic imperative and a socio-economic imperative,” said Dave Wilkes, president and CEO of BILD. “As the market-based costs of production factors adjust, those costs imposed by governments must follow suit. We need strong leadership to get shovels in the ground and turn around the unprecedented downturn the industry is currently facing which has sales in the Toronto CMA at just 15 per cent of the 10-year average and housing starts down nearly 60 per cent.

“This sharp decline is putting jobs at risk, slowing industry activity and jeopardizing the housing supply for 2027 and beyond. We applaud the leadership the province has taken by introducing these bold initiatives which will remove red tape, speed up housing supply and streamline development charges to improve the financial viability of new housing projects and deliver more homes in the GTA.

SAÚDE & BEM-ESTAR

Os múltiplos benefícios do chá explicados por um médico

Uma chávena de chá bem quente e fumegante ajuda-nos a recuperar forças e energia para enfrentar os dias de inverno que atravessamos. Na verdade, esta bebida não nos aquece apenas, como também acrescenta à nossa dieta diária um aporte significativo de nutrientes importantes. As explicações são do médico Pedro Lôbo do Vale.

Depois da água, o chá é provavelmente a bebida mais ingerida um pouco por todo o mundo. Esta bebida oriunda do oriente, rapidamente ganhou a simpatia dos países ocidentais, tornando-se mesmo um hábito nacional, como o chá das cinco inglês.

A forma mais conhecida tradicionalmente, o chá preto, pode apresentar-se sob muitas variedades, cada uma com o seu paladar e odor próprios. Porém, nos últimos anos o chá verde tem ganho muita popularidade dada a multiplicidade de estudos que comprovaram as suas propriedades benéficas.

Ambos provêm de uma mesma planta, Camellia sinensis, mas o processo de tratamento das folhas é diferente. No caso do chá preto há como que uma torrefação das folhas, dando-lhe o seu aspeto característico; e, no outro caso, as folhas são tratadas por processos menos intensos, mantendo a cor verde. Existe ainda o matcha, que se trata de um tipo de chá verde em pó derivado da planta Camellia sinensis, cultivada à sombra.

Antes das suas folhas serem utilizadas, são retirados os veios, caules e impurezas,

para depois serem moídas num moinho de pedra. Este processo criterioso não só confere um sabor mais suave e uma cor mais intensa ao matcha, como também parece contribuir para uma densidade nutricional mais elevada.

As propriedades medicinais

Em qualquer uma destas variedade de chá podemos encontrar cafeína, teobromina e taninos, algumas vitaminas, minerais e óleos essenciais. As duas primeiras substâncias conferem-lhes propriedades estimulantes do sistema nervoso e diuréticas, daí que o seu consumo excessivo possa levar ao aparecimento de insónias, excitabilidade ou problemas gastrointestinais. Porém, atualmente, existem disponíveis no mercado variedades descafeínadas destes chás.

O chá, nomeadamente o chá verde, possui ainda um elevado teor de polifenóis, substâncias antioxidantes muito potentes, mais efetivas ainda que as das vitaminas C e E. Em comparação com o chá verde tradicional, o chá matcha apresenta um teor do antioxidante epigalocatequina galato (EGCG) pelo menos três vezes mais elevado. Para além disto, este chá em pó é ainda rico em L-teanina, um aminoácido encontrado principalmente nas folhas do chá verde, e em cafeína.

De facto, esta bebida tem vindo a reunir um crescente interesse por parte dos investigadores em todo o mundo. Já na antiguidade, o chá era visto como uma bebida que oferecia saúde e longevidade. Hoje, sabe-se

que esse facto se deve em grande parte aos antioxidantes que possui. Pode ainda optar pelas infusões de frutos e outras plantas. Para além de reconfortantes e aromáticos, estas infusões oferecem-lhes as propriedades benéficas das plantas e/ou frutos com que são feitos.

Com as constantes mudanças de temperatura e, principalmente nesta época fria que atravessamos, o nosso organismo fica mais propenso a determinadas doenças, como os resfriados, gripes e constipações que, apesar de muito comuns, não deixam de ter, por vezes, consequências mais graves. Por exemplo ajude a reforçar o seu sistema imunitário com uma infusão de limão ou de roseira brava. Pode ainda adicionar-lhes mel, extrato de propolis ou de equinácea, substâncias muito úteis na prevenção das afeções acima descritas.

O papel do chá na quadra festiva

A época festiva que se aproxima é, por excelência, a altura do ano em que, com mais facilidade, incorremos em abusos e excessos alimentares, originando por vezes situações prejudiciais à nossa saúde. De facto, nesta quadra, existe uma grande tendência para comer alimentos que, quer pelas quantidades ingeridas, quer pela variedade e forma como são confecionados, podem provocar sobrecargas no nosso organismo e ter consequências desagradáveis, nomeadamente a nível digestivo e hepático.

Nestes casos são muitas as infusões que podem ser úteis. Assim, para ajudar a ali-

Nutrição & Bem-Estar com Ana Lucas Rebelo nutricionista

viar os problemas digestivos e gastrointestinais poderá optar pelas infusões de funcho (gases), hortelã-pimenta (enfartamento), camomila (cólicas), gengibre (enjoos), lúcia-lima e erva cidreira (digestivos). No que respeita aos problemas hepáticos pode recorrer nomeadamente às infusões de cardo mariano, alcachofra e dente-de-leão (excesso de álcool e de gorduras e distúrbios biliares).

Os problemas de ordem mental e emocional são atualmente dos mais preocupantes na nossa sociedade. As crises de insónias, ansiedade, irritabilidade, esgotamentos de origem nervosa, depressões e bem como outras alterações levam ao consumo frequentemente exagerado de medicamentos calmantes e sedativos com todas as suas consequências, sobretudo no que toca à dependência que provocam.

As situações de stresse, a velocidade a que se vive presentemente, o desrespeito pelas horas de sono, o sedentarismo, afetam em maior ou menor grau os nossos ritmos biológicos, levando, por vezes, à quebra das nossas defesas físicas e psicológicas. Esta é uma tendência que podemos tentar contrariar com um gesto tão simples como fazer um chá ou uma infusão. Podemos optar pelas infusões de plantas cujas propriedades são calmantes, como são o caso da passiflora, o lúpulo, a valeriana, o hipericão (ou erva-de-são-joão), ou mesmo a tília. Assim, com o frio que se faz sentir, escolha um chá ou infusão da sua preferência, delicie-se com o seu sabor forte e quente e trate, ao mesmo tempo da sua saúde. LS/MS

“VERDADE”

Depois do sucesso na Queima das Fitas do Porto e de ter garantido aos milhares de fãs que "não vai parar”, de guitarra na mão, Nininho Vaz Maia anunciou o lançamento do novo single “Verdade”. O cantor foi recentemente acusado de pertencer a uma rede internacional de tráfico de droga e no passado sábado surgiu em público pela primeira vez, depois do caso ter sido conhecido. Dos sorrisos às lágrimas, num concerto recheado de fortes emoções, Nininho juntou milhares de fãs no Queimódromo do Porto e aproveitou para agradecer aos que o acompanham em todas as fases da sua vida, prometendo que “não vai parar”.

O romance entre Maria Cerqueira Gomes, de 41 anos, e Cayetano Rivera, de 48, que foi tornado público em março de 2023, chegou ao fim. A notícia foi avançada pela Hola!, que refere que a separação aconteceu por mútuo acordo. Sempre muito discretos em relação à sua vida privada, a apresentadora e o toureiro espanhol apareceram juntos em público pela primeira vez em setembro passado, em Lisboa, durante a apresentação do documentário Maria, da Prime Video, sobre a vida da apresentadora, onde ambos estiveram com as filhas mais velhas, Francisca Cerqueira Gomes e Lucia Rivera, respetivamente.

A Disney revelou, entre as suas apostas para 2025, a série “All’s Fair”, com Kim Kardashian e Glenn Close, a nova série Marvel “Wonder Man” e uma outra, do universo Alien, “Alien Earth”, durante a sessão Upfront 2025. As novidades Upfront servem para entusiasmar audiências e aliciar anunciantes, mapeando os conteúdos que a gigante está a preparar para a segunda metade do ano. O CEO Bob Iger abriu o Upfront 2025, prometendo criatividade das várias marcas e negócios da empresa.

DECISÃO CERTA!

CONDENADO

O Tribunal Criminal de Paris condenou o ator francês Gérard Depardieu, de 76 anos, a 18 meses de prisão com pena suspensa no caso das acusações de agressão sexual apresentado por duas mulheres, atualmente com 34 e 45 anos. Os incidentes remontam a 2021, durante as gravações de Les Volets Verts, de Jean Becker, quando Depardieu se terá aproveitado da sua posição de poder para intimidar as vítimas, que eram a cenógrafa e a assistente de realização do filme. Apesar de negar as acusações, a defesa de Depardieu não conseguiu convencer o júri, que considerou as evidências apresentadas suficientes para a sentença. A decisão de suspender a pena de prisão está condicionada ao cumprimento de determinadas obrigações legais, incluindo a participação em programas de reabilitação e o afastamento das vítimas. O ator, que se encontrará em Portugal, na ilha de São Miguel, nos Açores, a gravar um filme de Fanny Ardant, tem visto a sua imagem pública seriamente comprometida nos últimos anos. Este episódio reforça a crescente onda de denúncias no meio cultural, promovendo uma maior responsabilização de figuras públicas pelos seus atos.

FELICIDADE

Após um hiato de oito anos desde o seu álbum de estreia a solo, lançou no início do ano o segundo trabalho instrumental, intitulado Sem Palavras, compilando todo o seu conhecimento e formação musical. Marta Pereira da Costa não tem dúvidas de que tomou a decisão certa ao trocar a engenharia e a formação clássica em piano pela guitarra portuguesa e pelo fado. “Estou muito feliz com o caminho que tenho feito e o retorno que recebo. Quando comecei, não imaginava tanto. Sinto que a minha carreira deu um salto em termos internacionais no último ano, após o concerto intimista no Tiny Desk Concert, a convite da NPR, a rádio pública norte-americana, no final de 2023. Tenho vontade de continuar, de fazer muito mais coisas. Quero levar a guitarra portuguesa o mais longe possível, aprender a tocar cada vez melhor, criar pontes com outros géneros e músicos”. Com uma agenda de concertos preenchida, especialmente no estrangeiro, a artista, de 42 anos, pouco antes de voar para Paris, para mais um espetáculo afirmou que a cada nova aventura, leva sempre consigo na “bagagem” o desejo de levar a guitarra portuguesa além-fronteiras e as saudades dos filhos gémeos, Constança e Vicente, de 15 anos, da antiga relação com o fadista Rodrigo Costa Félix.

A modelo brasileira, de 44 anos, escolheu um momento cheio de significado para apresentar ao mundo o terceiro filho, da relação atual com Joaquim Valente. Fê-lo no Dia da Mãe – celebrado domingo nos Estados Unidos e Brasil – com uma fotografia tocante ao lado do seu bebé, nascido há cerca de três meses. Apesar de ainda não ter revelado o nome da criança, a ternura da imagem, na qual surge a segurar o bebé com um pijama branco com a frase “I love Mom” (eu amo a mãe) emocionou os seus seguidores. A publicação foi acompanhada de uma mensagem, onde Gisele partilhou o que tem vivido desde o nascimento do bebé: “Tenho estado silenciosa por aqui, mas muito ocupada vivendo a vida. Às vezes, os momentos mais lindos não são compartilhados, são simplesmente vividos. Ultimamente, tenho abraçado ritmos mais lentos, conexões mais profundas e a beleza das lições que vêm com a presença.” A modelo fez ainda uma referência à sua própria mãe, Vânia Nonnenmacher, que morreu em janeiro de 2024, aos 75 anos. “Hoje, no Dia das Mães, sinto especialmente a falta da minha mãe, mas o meu coração está cheio. Ser mãe tem sido o meu maior presente. Uma jornada que me ensina, me transforma e me enche de gratidão todos os dias.”

Entre a ternura, a introspecção e a celebração da maternidade, Gisele mostrou-se grata e profundamente ligada a esta nova etapa da sua vida, deixando claro que, mesmo longe do olhar público, está a viver momentos de intensa felicidade.

NOVA APOSTA
FIM!
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artesonora

ADN Digital

Maio 9 a 13 julho

Espaço Expositivo do Centro de Artes de Águeda

Exposição “ADN Digital” Uma viagem pelos novos caminhos da arte urbana na era

O Centro de Artes de Águeda (CAA) inaugurou a exposição “ADN Digital”, uma proposta ousada e reflexiva com curadoria do Ephemeral Ethernal, fundado pelo reconhecido artista urbano Alexandre Farto, mais conhecido como Vhils. A mostra, que estará patente até 13 de julho com entrada gratuita, reúne um conjunto de obras que desafiam as fronteiras entre o físico e o digital, questionando os limites da arte urbana no contexto das novas tecnologias.

Aexposição junta nomes incontornáveis da arte urbana contemporânea — como ±MaisMenos±, AKACORLEONE, Halfstudio, Pedrita, PichiAvo, Tamara Alves, AddFuel, Wasted Rita e Kampus — criando um mosaico visual e conceitual que convida o público a refletir sobre o papel das tecnologias digitais na forma como a arte é criada, difundida e apropriada. Historicamente associada aos muros da cidade, à crítica social e à ocupação não autorizada do espaço público, a arte urbana tem evoluído significativamente nas últimas décadas. Com a crescente digitalização das experiências humanas, surge a inevitável pergunta: como se transforma a arte urbana num mundo cada vez mais tecnológico? É precisamente essa a questão central que “ADN Digital” se propõe a explorar. Ao abordar temas como a virtualização do espaço público, a utilização de ferramentas digitais na produção artística e

a crescente mutação da obra de arte, a exposição posiciona-se no cruzamento entre o passado da street art e um futuro marcado pela inovação tecnológica e pelas possibilidades do ciberespaço. Dividida em três temas a exposição apresenta um percurso coerente e provocador, que guia o visitante numa viagem pela contemporaneidade da arte urbana. No primeiro tema, a curadoria lança o olhar sobre as redes sociais enquanto novos espaços públicos. Instagram, TikTok e outras plataformas são analisadas como os “muros digitais” do século XXI, onde a arte urbana não apenas sobrevive, mas ganha novas formas e audiências globais. Aqui, a crítica social dá lugar também à crítica algorítmica, e o mural efémero do bairro torna-se viral em segundos. Obras que anteriormente viviam da interação física com o espaço urbano passam agora a ser consumidas por ecrãs, partilhadas, remixadas e ressignificadas em fluxos infinitos de informação.

O segundo tema dedica-se às novas ferramentas criativas, como a realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR), animação e inteligência artificial. Estas tecnologias estão a expandir os limites da criação artística, permitindo experiências imersivas que não seriam possíveis no mundo físico. Neste espaço, o espectador deixa de ser mero observador e torna-se parte integrante da obra, navegando entre camadas de realidade e interatividade. Aqui, a arte urbana encontra novos suportes e ganha novas dimensões, reinventando-se de for-

ma surpreendente. Por fim, o terceiro tema aborda a revolução da propriedade digital, com destaque para os NFTs (tokens não fungíveis) e a tecnologia blockchain. Através destas ferramentas, os artistas encontram formas de proteger e comercializar as suas criações, questionando a própria noção de posse no mundo digital. A efemeridade característica da street art entra em choque com a durabilidade do código, e a obra única, pintada num muro, encontra o seu reflexo perpétuo no universo dos metadados. Um dos grandes méritos da “ADN Digital” é a sua capacidade de criar pontes entre a tradição da arte urbana e os desafios contemporâneos da era digital. A curadoria da Ephemeral Ethernal consegue reunir artistas com linguagens distintas, mas todos comprometidos com a experimentação e a reflexão sobre o seu tempo. O resultado é uma exposição que não apenas documenta uma transição, mas participa ativamente dela. Para o público, a mostra é uma oportunidade rara de experimentar a arte urbana sob novas perspectivas. Através de instalações visuais, experiências interativas e discursos críticos, o visitante é constantemente convidado a interrogar-se: o que é arte pública num mundo onde o espaço digital é cada vez mais dominante? Como se mede a autenticidade de uma obra que vive num ambiente onde tudo pode ser replicado? Que valor tem a intervenção artística numa realidade onde os próprios conceitos de “real” e “virtual” se tornam fluidos.“ ADN Digital é mais do

tecnológica

que uma exposição, é uma chamada à reflexão sobre o futuro da arte urbana, num tempo em que as noções de espaço, autoria e experiência artística estão em plena transformação. Ao reconhecer o potencial criativo das tecnologias digitais sem perder de vista as raízes da arte de rua, a exposição apresenta-se como um ponto de encontro entre dois mundos que, à partida, poderiam parecer incompatíveis. Mas é exatamente nessa tensão — entre o muro e o ecrã, entre o spray e o código — que reside a força desta proposta. Numa época em que tudo parece volátil e fragmentado, “ADN Digital” recorda-nos que a arte continua a ser um lugar privilegiado para pensar, sentir e imaginar o futuro. E é neste cruzamento entre a cidade e o ciberespaço, entre a matéria e o dado, que se desenha o novo ADN da arte urbana — um ADN que, como o próprio nome da exposição sugere, está em constante mutação, reinventando-se a cada clique, a cada toque, a cada olhar. A exposição é de entrada livre, convidando todos os públicos — especialistas, curiosos, jovens e famílias — a mergulharem num universo artístico em expansão, onde o passado da arte urbana se encontra com as possibilidades infinitas do digital. Uma experiência que promete não apenas mexer os sentidos, mas também provocar o pensamento.

Prepare-se para descobrir a arte urbana como nunca a viu: imersiva, interativa e digital.

Palavras cruzadas Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1. Objeto de madeira, papelão, metal etc., destinado a guardar ou transportar objetos;

2. Utensílio contendo tinta ou similar com que se pode escrever ou desenhar

3. O que é próprio e peculiar a alguém ou a alguma coisa;

4. Condição para se alcançar determinado fim;

5. Aquele que não crê em Deus ou nos deuses;

6. Aquele que ensina, ministra aulas; mestre;

7. Indivíduo do sexo masculino;

8. Ato estúpido, erro tolo; asneira, tolice, besteira;

9. Obra de cunho literário, artístico, científico etc. que constitui um volume;

10. Porção de objetos dispostos uns sobre os outros; monte;

11. Qualidade ou caráter de honesto, decente, moralmente irrepreensível;

12. Criança ou adolescente do sexo masculino; garoto;

13. Entidade das lendas europeias, de aspecto humano, orelhas pontudas e pequenina estatura;

14. Terreno onde se cultivam flores e plantas ornamentais para lazer ou estudo.

15. Peça de ferro em semicírculo, com que se calçam os cascos de certos equídeos; 1 2 3

H O L O M E T A B O L O S J X

W U S P O E D O M O T S E I P

E X E A N I N O P I L E M Y Z

G R F E R D W I A O Q H N Z P

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F A N R H S O L E C O M I X Q

PULGÕES

HOLOMETÁBOLOS

FEROMÓNIOS

BARATAS MANDÍBULA

TÓRAX

ÚRICO

LADYBUG

TRAQUEAL

ZYGOPTERA

ELITROS

ESTOMODEO

OCELOS

AROLIO MELIPONINAE

Tarte

Ingredientes

• 1 pacote de queijo Philadelphia

• 500 grs de natas

• 1 lata de ananás picado

• 200 grs açúcar de pasteleiro

• 200 grs de ananas em pedaços grossos

• 200 grs de coco

• 100 grs de bolacha maria triturada

• 80 grs de manteiga derretida

Modo de preparação

Num recipiente retangular, colocar a bolacha triturada e a manteiga derretida misturar bem e pressionar no fundo do recipiente. Numa tigela bater as natas, adicionar o açúcar de pasteleiro e juntar o queijo bater até estar cremoso. Adicionar o ananás picado sem o sumo. Colocar este preparado por cima da bolacha maria, colocar por cima os pedaços de ananás e o coco. Levar ao frigorifico durante 8 horas. Bom apetite!

Culinária por Rosa Bandeira
Jogo das 10 diferenças
Caça palavras
Credito: DR

OLHAR COM OLHOS DE VER

Maneiras de estar - Mealhada. Créditos: Lisbeth Domingues
God is tired! - Créditos: Sean Dadson
Início do verão em Huntsville. Créditos: Enerson da Silva

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Diplomacia e tato são qualidades que não lhe faltam, agora que Vénus transita pela sua Casa I, relativa ao Eu. Aproveite para conduzir um assunto delicado ou ultrapassar uma pequena desavença. A sua vida amorosa poderá ganhar novo fôlego mercê da redobrada intensidade e paixão que deixa transparecer.

TOURO 21/04 A 20/05

Mercúrio, nesta altura, pode aliar o interesse dos seus negócios à possibilidade de procurar no exterior novos motivos de ação e até de diversão. As viagens, mesmo curtas, proporcionar-lhe-ão bons contatos. Também é uma boa altura para expressar os seus pontos de vista aos outros, pondo muito de si naquilo que disser.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

As suas capacidades de premonição, de adivinhar situações, estão a beneficiar da passagem do Sol pela sua Casa astrológica relativa aos assuntos espirituais e do inconsciente, pelo que poderá ter, ao longo desta semana, uma maior percepção extrassensorial. Também alguma ansiedade e tristeza aparentemente injustificadas poderão dominar a sua mente.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Esse excessivo desejo de posse que durante este trânsito se verifica, pode originar a aquisição de bens não pela falta que eles façam, mas tão simplesmente pelo prazer da ostentação. Lembre-se de que o sentido de posse exclusiva lhe dá essa sensação de avareza e tira-lhe o prazer de partilhar com os outros os bens que possui.

LEÃO 22/07 A 22/08

Altura em que poderá conhecer alguém que lhe desperte uma atenção muito especial. Alguém muito interessante capaz de lhe transmitir emoções e valores culturais diferentes. Neste momento poderá e irá sentir vontade de viajar. Vai querer conhecer destinos que sempre sonhou. E se conseguir ir vai tirar um enorme proveito a todos os níveis.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Sentirá agora um maior interesse no campo espiritual, analisando temas religiosos e as suas derivações metafísicas. É possível que as ciências ocultas prendam a sua atenção e que procure encontrar uma explicação para o considerado sobrenatural. Sentirá também curiosidade por tudo o que se relacione com a lei.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Vai ter nesta altura uma maior energia, capacidade de estratégia e de transformar positivamente uma situação. Este pode ser, no entanto, um período de insatisfação mental em que está tenso, crítico e irritável. Em vez de alimentar ideias pessimistas relativamente ao futuro aprecie o que tem de bom na vida.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Nesta semana poderá ocupar-se das suas necessidades imediatas quer a nível profissional quer a nível familiar. Não será uma altura de resultados espetaculares, mas sim de preparar o trabalho que mais tarde virá a dar os seus frutos. Inesperadamente, poderá conseguir a ajuda dos outros para a execução dos seus projetos.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Neste período a sua atenção estará voltada para o mundo prático. Sentirá maior necessidade de ser mais organizado, mais metódico e de tirar maior rentabilidade daquilo que faz. Aproveite para tratar de assuntos pendentes ou de tarefas quotidianas inadiáveis. A sua saúde e bem-estar também podem ser alvo de atenção.

22/12 a 20/01

Nesta altura estará a atravessar um período que é muito favorável aos atletas, cientistas e pessoas que procuram o autoaperfeiçoamento. Se fizer desporto ou exercícios físicos, não deverá correr riscos desnecessários por se esforçar até ao limite. Sentirá igualmente uma grande apetência para corrigir ou mudar radicalmente situações que lhe são menos agradáveis.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Durante esta fase estará menos virado para si e prestará maior atenção ao que se passa com os outros. É uma altura em que todas as suas relações podem ser influenciadas, dependendo da sua atitude ao agir de modo positivo ou negativo. Utilize as boas energias de que dispõe para desenvolver um relacionamento sem conflitos.

PEIXES 20/02 A 20/03

Nesta altura as suas capacidades de comunicação estarão no auge, especialmente com o estrangeiro. A sua capacidade de comunicação também será privilegiada em termos de mensagens para o exterior.

Soluções

CAPRICÓRNIO

Precisa-se de casais para limpeza de escritório, com chave, na zona do Aeroporto, (Etobicoke) a partir das 6:00 pm. Trabalho a tempo parcial. (part time), Tem que ter carro. Para mais informações é favor contactar: (416) 857-3649.

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Agenda comunitária

Associação Migrante de Barcelos

MotoGalos

1263 Wilson Ave, Toronto - Maio 17 - 7pm

3ª aniversário animação com David e Emanuel Moura vindos de Portugal e a presença do Padre Esteves. Reservas (647) 949-1390 ou (416) 831-8251

Casa da Madeira

62º aniversário

1621 Dupont, Toronto - Maio 24 - 6:30pm

Comemorar os 62 anos da Cada da Madeira com Tony Micheal e Eddy Sousa vindos de Montreal, ementa especial. Reservas (647) 656-1806 / (416) 567-3518 / (416) 817-8356

First Portuguese

Festa do Divino Espírito Santo

60 Caledonia Rd, Toronto - Maio 30 - 9am Celebrar o divino Espírito Santo. Sócios grátis, não sócios $20,00. Reservas (416) 531-9971

Associação Migrante de Barcelos

1º Encontro das Freguesias de Barcelos

7050 Bramalea Rd. Mississauga - 8 Junho12pm

Um evento aberto a toda a comunidade, receção ap Presidente da Camara de Barcelos e sua comitiva, ranchos folclóricos, entretenimento com Duo Raça Latina. Reservas (647) 949-1390 e (416) 831-8251

Portuguese C.I. Moviment

Festa do Divino Espírito Santo Várias localizações (abaixo) - Junho 14 a 21 Grande festa da 1ª Irmandade do Divino Espírito Santo de Mississauga. Benção do pão, carne e vinho será nos dias 13 e 14 de junho e distribuição das pensões no salão da igreja São José de Oakville aos irmãos de Brampton, Oakville e Hamilton. Nos dias 20 e 21 de junho, missa e procissão

Apartamento para alugar, com 2 quartos mais escritório, cozinha, sala, casa de banho e um grande pátio atrás, por cima de uma loja. Área da St. Clair e Lansdown. Contatar (416) 258-9091

Aluga-se apartamento num basement n area da Dufferin e Davenport, com dois quartos, cozinha e sala em comum, casa de banho e lavandaria. Entrada privada con tar 416-995-4883

das coroas às 10:30 am (2451 Old Bronte Rd. em Oakville, a missa será celebrada às 11 am, serão servidas as tradicionais sopas e alcatra. Arraial, arrematações, ranchos folclóricos e animação com o DJ cockatil. Informações (416) 616-6740 ou (289) 242-3808

Luso Canadian C. Society Golf Tournament

8525 Mississauga Rd., Brampton and 6378 Trafalgar Road, Milton, June 13

Golf Tournament is an important fundraiser that supports our quality programs & services for individuals living with disabilities & their families. Each year, this much anticipated event is sold out! So mark your calendarand stay tuned for a “Registration Open” email coming soon. Information on Registrations & Sponsorship opportunities will be made available soon. Stay tuned to our website for more Golf information. Contact 905-858-8197 or info@lusoccs.org for additional information.

Filarmonica Lira bom Jesus Festa Santíssima Trindade

2451 Old Bronte Rd. Oakville - 15 Junho - 10 am

Festa da Santíssima Trindade em Oakville a ser realizada na igreja St. Joseph's Catholic em Oakville, com procissão, sopas do divino Espírito Santo e animação com Henrick Cipriano. Entre em contato para receber as pensões com antecedência. Reservas (416) 457-4135, (289) 242-2781 ou (905) 510-1862

Casa dos Poveiros

São Pedro

187 Geary Av. Toronto - 28 Junho - 11 am

Celebrar o S. Pedro. Bora lá comer umas sardinhas assadas, febras e as nossas famosas farturas. Vamos ter uma tarde muito animada. Reservas (416)

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