MILÉNIO STADIUM 1742 25 DE ABRIL

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25 de abril 1974 - 2025

apresentador

Discussão de temas da atualidade

Eventos da comunitários – porque é importante a envolvência de todos?

Eleições Legislativas de Portugal - porquê votar?

sexta-feira às 18h

Augusto Bandeira
convidados
Paula Medeiros
Laurentino Esteves

Numa semana em que se celebrou a ressurreição do Filho de Deus, depois de ter sido flagelado, crucificado e assassinado, também vivemos a morte do seu representante na Terra: o Papa Francisco. É o suficiente de perdas de líderes religiosos com impacto nas nossas vidas por uma semana. No entanto, o Papa Francisco merece uma análise mais profunda, devido ao seu efeito não apenas na cultura popular, mas também pela sua influência nas diversas culturas ao redor do mundo. A sua importância na prática de religiões com base cultural, bem como a sua imersão em mensagens culturais, dominaram o mundo, tornando-o o “Papa do Povo”. Embora o seu pontificado não tenha sido marcado por grandes mudanças na religiosidade dentro da Igreja Católica, ele fez questão de afirmar que, enquanto seres humanos, somos todos iguais, independentemente das nossas crenças ou preferências pessoais.

Nesta edição do Milenio Stadium, abordamos as consequências das celebrações culturais e da sua diluição, à medida que o mundo caminha para a integração de diferentes crenças culturais em várias partes do globo. Atualmente, as pessoas estão relutantes em comprometer-se com práticas culturais que são consideradas normais em regiões específicas do mundo, pois muitas vezes acabam transformadas em campanhas contra o bullying, substituindo a sabedoria nativa. Isso pode afetar desde a forma como vemos a alimentação em determinadas regiões, até aos apelidos pejorativos usados para identificar pessoas, por algo além dos seus nomes, em muitos lugares. A correção política que atualmente afeta quase todos os aspetos das nossas vidas ensina-nos que precisamos ser perfeitos na aceitação de qualquer desafio cultural que nos seja imposto. Mas por que não conseguimos perceber que ninguém é perfeito, e que insultos culturais não devem ser motivo de escândalo? O enfraquecimento ou mistura de identidades culturais distintas — muitas vezes resultado da globalização, da imigração ou da influência dos meios de comunicação — pode ter consequências graves na forma como o mundo é percebido e pode até fomentar tendências racistas. As consequências sociais, como a perda de identidade, podem diminuir a nossa interpretação de quem

somos enquanto marca cultural, reduzindo a nossa ligação à nossa herança cultural. Isto está a influenciar especialmente as gerações mais novas, que acabam por trocar a sua perceção cultural pela de outras culturas — onde geralmente a mais dominante se impõe à outra — resultando numa apatia geracional e numa gradual indefinição das práticas culturais.

A diluição cultural enfraquece as nossas identidades em desenvolvimento, então como podemos proteger a nossa ideologia distinta da globalização? Não se sugere aqui que os desafios culturais não ofereçam oportunidades para trocas e inovações culturais. O que se sugere é que precisamos de salvaguardar a singularidade do nosso património cultural. Com a aproximação do mês de junho e com o planeamento das celebrações da cultura portuguesa a decorrer, começam a surgir rachaduras naquilo que consideramos ser o nosso património cultural.

Não vivemos tempos normais. Somos chamados a apoiar eleições que, tanto no Canadá como em Portugal, lançam mensagens de guerra cultural, e no Canadá, a tendência de certos grupos culturais preencherem zonas do país com candidatos que não têm raízes na cultura canadiana agrava ainda mais a nossa capacidade de defender o que resta das tradições do país.

À medida que os voluntários começam a organizar eventos e desfiles para cele-

brar Portugal durante todo o mês de junho, questiono-me se todas estas atividades são realmente necessárias para celebrar a cultura portuguesa, numa comunidade lusófona mais interessada em celebrar as suas regiões de origem. Há pouca evidência de união cultural na nossa comunidade, onde o grande destaque é um desfile em que nem todos os clubes ou associações participam. Visionários com grandes egos continuam a decidir o que é bom para a comunidade, quem pode ou não pode fazer parte das celebrações. Devemos lembrar que uma comunidade pertence ao povo, e não a indivíduos, e mesmo aqueles que se julgam intelectualmente superiores a outros devem fazer uma reflexão profunda e decidir o que é realmente melhor para o bem comum.

Além disso, precisamos compreender que a inserção da política na nossa cultura dilui o verdadeiro significado das celebrações, pois alguns procuram apenas elevar o seu estatuto pessoal com retórica narcisista.

Vamos manter a cultura em perspetiva, para que possa sobreviver, e deixar os interesses pessoais e controladores onde pertencem: enterrados numa caixa fétida.

Ano XXXII- Edição nº 1742

25 de abril a 1 maio de 2025 Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5 Telefone: 416-900-6692

Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com

Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabianne Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo

Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça

Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

Credito: David Ganhão
Manuel DaCosta Editorial

Preparem-se para uns meses cheios de atividades comunitárias. Não que este ano seja uma exceção, todos nós bem sabemos que o aproximar dos festejos do Dia de Portugal e também a promessa de dias mais longos e quentes, trazem sempre consigo um calendário cheio de eventos dirigidos à comunidade portuguesa residente no Ontário. Que bom que assim é, mas melhor seria se o envolvimento dos portugueses fosse mais claro e efetivo. Será que os portugueses estão realmente empenhados em apoiar iniciativas relacionadas com a promoção da cultura

Sexta-Feira 2 de maio

Evento da comitiva de Viana do Castelo

PCCM - 53 Queen St N, Mississauga

Abertura Oficial da LiUNA Semana de Portugal 2025 Organizado por: Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário (ACAPO)

Casa do Alentejo 1130 Dupont St, Toronto

Sábado, 03 de maio

Encontro com o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo Galeria situada no n.º 722 da College St

Encontro Vianense

Mississauga Convention Centre - 75 Derry Rd W, Mississauga

Sexta-feira 9 de maio, - 1 de Junho

Feira do Livro - Exposição – Abrange as Celebrações do Dia

Mundial da Língua Portuguesa (5 de Maio) ao Dia da Criança Organizado por: Núcleo Literário da Casa do Alentejo de Toronto

Casa do Alentejo 1130 Dupont St, Toronto

Sábado 17 de maio

3° Aniversário Moto Galos A.M Barcelos

Com David Antunes & Emanuel Moura de Portugal Benção dos Capacetes - Padre Ricardo Esteves de Portugal Organizado por: Moto Galos A.M Barcelos de Toronto

LIUNA Local 183, Gerry Gallagher Hall 1263 Wilson Ave - North York

Sábado 24 de maio

62º Jantar de Aniversário

Organizado por: Casa da Madeira

Casa da Madeira -1621 Dupont St, Toronto

Sábado 24 - Domingo 25 de maio

Carassauga

PCCM - 53 Queen St N, Mississauga

Quarta-feira 28 de maio

27º Torneio Anual de Golfe do Luso Golf

Organizado por: Luso Golf

Lebovic Golf Club - 1420 Leslie St - Aurora

Sábado 31 de maio

Portuguese Canadian Walk of Fame - Cerimónia de Indução

Organizado por: Comité do Portuguese Canadian Walk of Fame

Camões Square - 722 College St, Toronto

Academia do Sporting FC Festival

Organizado por: Sporting FC Academy deToronto

Brockton Stadium - 515 Brock Ave, Toronto

University of Toronto Portuguese Association 41° Aniversário & Gala de Entrega de Bolsas de Estudo

Organizado por: University of Toronto Portuguese Association

Casa do Alentejo - 1130 Dupont St W, Toronto

Sábado 31 de maio e Domingo 1 de junho

“Portugal em Festa”

Organizado por: Casa da Madeira e ACAPO

Madeira Park – Sutton

Sábado

Tourada, Ganadaria Borges

Festival de Folclore

Rancho Províncias e Ilhas de Portugal de Hamilton

Arsenal do Minho de Toronto

Palco Musical

Duo Sandra e Ricardo Vindos da Madeira

Décio Gonçalves

Starlight

portuguesa no Canadá? Será que os portugueses estão unidos, cerrando fileiras em torno da defesa da sua identidade cultural no país que os acolheu? Será que estamos preparados para trabalhar neste tipo de eventos? Será que os mais novos estão

Domingo

13h00-17h00 – Festival de Folclore

GF Transmontano de Toronto

Rancho Folclórico da Casa de Madeira

17h00-22h00 – Palco Musical

MIGUELITO

Sábado 7 de junho

PW2025 38ª LiUNA Parada Anual do Dia de Portugal

Organizado por: ACAPO

St Clair Ave W, entre a Oakwood Ave e Caledonia Rd, Toronto

Sexta-feira, 6 - Domingo 8 de junho

PW2025 31° Festival de Folclore “Raízes Do Nosso Povo”

Organizado por: ACAPO

Earlscourt Park, Toronto

Sexta-feira

Portuguese Cultural Club of Vaughan

Sábado

Rancho do Minho de Oshawa

Grupo Folclórico Transmontano de Toronto

Rancho Províncias e Ilhas de Portugal de Hamilton

Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Toronto

Rancho Folclórico da Nazaré

Associação Migrante de Barcelos de Toronto

Rancho Folclórico do Arsenal do Minho de Toronto

“Os Bombos” do Arsenal do Minho

Domingo

“Coração do Minho” - Grupo Folclórico e Etnográfico

Português de Montréal

Rancho Folclórico da Casa da Madeira de Toronto

Associação Angolana do Ontário

Rancho Folclórico “As Tricanas”

Capoeira Malé Toronto

PW2025 LiUNA 31° Festival Da Semana De Portugal

Organizado por: ACAPO

Earlscourt Park, Toronto

Sábado

DUO SANDRA e RICARDO vindos da MADEIRA

ISABEL SINDE

DÉCIO GONÇALVES

UNIQUE TOUCH

“OS PEGAS” vindos de PORTUGAL

Domingo

MIGUELITO

KARMA BAND

PETER SERRADO

Domingo 8 de junho

1° Encontro Anual das Freguesias de Barcelos em Toronto

Receção para Dr. Mário Constantino, Presidente da Câmara

Municipal de Barcelos

Organizado por: Associação Migrante de Barcelos de Toronto

Europa Catering – Mississauga

Segunda-feira 9 de junho

PW2025 Concerto com João Pedro Pais

Percentagem dos fundos revertem a favor do Magellan

Organizado por: ACAPO

The Axis Club Theatre - 722 College St, Toronto

Segunda-feira 9 - Quarta-feira 11 de junho

PW2025 Exposição - Galo de Barcelos

Abertura Oficial 18h00-20h00

Organizado por: Associação Migrante de Barcelos de Toronto em colaboração com a Câmara Municipal de Barcelos

Nathan Phillips Square, City Hall Rotunda, Toronto

Terça-feira 10 de junho

PW2025 Içar da Bandeira (12h00)

Organizado por: ACAPO em colaboração com a Vereadora da Davenport, Alejandra Bravo

Nathan Phillips Square, Toronto

prontos para pegar na história construída pelos seus pais e avós e dar-lhe asas de modo que as suas raízes culturais perdurem no futuro? Ou será que daqui a uns tempos a cultura e tradições portuguesas irão morrer no Ontário? Eis as questões... entretanto, a nossa proposta é: atualizem as vossas agendas com esta listagem de eventos comunitários que acontecerão nos próximos meses e envolvam-se, participem e voluntariem-se para ajudar a fazer viver Portugal no Canadá. MB/MS

PW2025 Proclamação do Dia de Portugal (14h00)

Organizado por: ACAPO

Queen’s Park, Toronto

PW2025 Homenagem aos Pioneiros (18h00)

Hinos – Alunos do First Portuguese Canadian Cultural Centre

Organizado por: ACAPO em colaboração com Real Canadian

Portuguese Historical Museum

Monumento aos Pioneiros Portugueses

High Park, 1873 Bloor St W, Toronto

PW2025 Tributo ao Little Portugal Toronto BIA (19h00)

Organizado por: ACAPO em colaboração com Little Portugal on Dundas BIA

Monumento do Galo de Barcelos Dundas St W, Toronto

PW2025 Homenagem aos Voluntários (19h30)

Organizado por: ACAPO

Monumento aos Voluntários - Trinity-Bellwoods Park, Toronto

PW2025 Tributo a Camões (20h00)

Organizado por: ACAPO em colaboração com o Portuguese Canadian Walk of Fame

Camões Square

722 College St, Toronto

Quarta-feira 11 de junho

Torneio de Golfe em Celebração do 56° Aniversário

Organizado por: Casa do Benfica de Toronto

Valleymede Columbus Golf & Country Club

3622 Simcoe St North, Oshawa

Sexta-feira 13 de junho

Luso Canadian Charitable Society 17° Torneio Anual de Golfe

Organizado por: Luso Canadian Charitable Society

Lionhead Golf & Conference Centre e Royal Ontario Golf Club

8525 Mississauga Rd - Brampton & 6378 Trafalgar Rd, Milton

Sexta-feira 20 - Domingo 22 de junho

Grande Abertura da Nova Sede da Casa das Beiras de Toronto

Organizado por: Casa das Beiras de Toronto

115 Ronald Ave, Toronto

Sábado 21 de junho

Festa de São João de Braga

Organizado por: Arsenal do Minho deToronto

Arsenal do Minho - 3404A Dundas St W, Toronto

Sábado 21 de junho e Domingo 22 de junho

Festa dos Santos Populares

Organizado por: Casa da Madeira de Toronto

Madeira Park – Sutton

Domingo 22 de junho

Piquenique de São João

Organizado por: Associação Cultural do Minho de Toronto

Karlovac Croatian Park– Milton

Sábado 28 de junho

Festa de São Pedro

Organizado por: Casa dos Poveiros de Toronto

187 Geary Ave, Toronto

Sábado 28 de junho e Domingo 29 de junho

Celebrações do Dia do Canadá e o Dia da Madeira

Organizado por: Casa da Madeira

Madeira Park – Sutton

Domingo 13 de Julho

Portuguese Heritage Day

Organizado por: York United FC em colaboração com ACAPO

York Lions Stadium - 230 Ian MacDonald Blvd, North York

A comunidade portuguesa na Grande Área de Toronto é composta por várias gerações que vivem a identidade lusa de formas distintas. Para perceber melhor como diferentes faixas etárias se relacionam com as atividades comunitárias e culturais, o Milénio Stadium saiu à rua e ouviu vozes representativas dessa diversidade. Desde os mais jovens, que procuram eventos mais modernos e inclusivos, até aos mais velhos, que valorizam as tradições e o convívio à moda antiga, as opiniões recolhidas mostram um retrato plural da realidade luso-canadiana. Entre sugestões de inovação, apelos à inclusão da juventude e críticas à falta de renovação, fica clara a vontade de muitos em ver a cultura portuguesa evoluir e dialogar com os tempos de hoje. Este Vox Pop convida à reflexão sobre o presente e o futuro do associativismo luso em terras canadianas — e lança pistas sobre como tornar os eventos culturais mais apelativos e representativos de toda a comunidade.

2. O que acha que poderia ser feito para estimular a participação de mais portugueses residentes na Grande Área de Toronto, em atividades de promoção da cultura portuguesa no Canadá?

3. Costuma voluntariar-se para ajudar na organização de eventos dirigidos à comunidade portuguesa? Se sim, porque é que lhes dedica parte de seu tempo?

1. Costuma participar em atividades/eventos comunitários? Se sim – o que mais aprecia nestes eventos? Se não, pode por favor dizer-nos porquê?

Não costumo participar. Sinto que esses eventos não refletem a minha vivência como lusodescendente. Às vezes parecem mais voltados para uma ideia antiga de Portugal com a qual não me identifico totalmente.

Talvez se houvesse mais iniciativas modernas, que misturassem a cultura portuguesa com elementos contemporâneos – como música atual, arte urbana, gastronomia com toque inovador – isso pudesse atrair mais gente como eu. Também acho que falta comunicação nas redes sociais em inglês e de forma mais apelativa.

sentir-me um bocadinho em casa. É uma maneira de manter Portugal vivo aqui.

Não, nunca me voluntariei. Nunca me senti muito próxima dos clubes e, honestamente, acho que não se faz um esforço real para incluir a geração mais nova.

1. Costuma participar em atividades/eventos comunitários? Se sim – o que mais aprecia nestes eventos? Se não, pode por favor dizer-nos porquê?

Sim, sempre que posso participo. Gosto muito de rever amigos, conversar em português, ouvir música tradicional e

2. O que acha que poderia ser feito para estimular a participação de mais portugueses residentes na Grande Área de Toronto, em atividades de promoção da cultura portuguesa no Canadá?

Talvez se envolvessem mais os jovens. Convidá-los a tocar, a cozinhar, a mostrar o que é para eles ser português. E tam-

pouco, porque parece que são sempre os mesmos a fazer tudo.

bém fazer eventos com atividades para diferentes idades, para toda a família.

3. Costuma voluntariar-se para ajudar na organização de eventos dirigidos à comunidade portuguesa? Se sim, porque é que lhes dedica parte de seu tempo?

Já ajudei muitas vezes, especialmente quando era mais novo. Fazia-o com gosto – é uma forma de dar algo de volta à comunidade e de me sentir útil.

1. Costuma participar em atividades/eventos comunitários? Se sim – o que mais aprecia nestes eventos? Se não, pode por favor dizer-nos porquê?

Sim, participo com frequência. Gosto do ambiente, de rever conhecidos e de manter as tradições. Mas às vezes cansa um

2. O que acha que poderia ser feito para estimular a participação de mais portugueses residentes na Grande Área de Toronto, em atividades de promoção da cultura portuguesa no Canadá?

Precisávamos de renovação – mais gente nova a ajudar e ideias frescas. Também devia haver mais divulgação em inglês para atrair os filhos e netos dos emigrantes.

mesmas comidas. Cansa um bocado.

1. Costuma participar em atividades/eventos comunitários? Se sim – o que mais aprecia nestes eventos? Se não, pode por favor dizer-nos porquê?

Já fui muito quando era mais novo, mas agora vou raramente. Aquilo é sempre a mesma coisa – as mesmas músicas, as

2. O que acha que poderia ser feito para estimular a participação de mais portugueses residentes na Grande Área de Toronto, em atividades de promoção da cultura portuguesa no Canadá?

Devia haver algo mais atrativo para a malta nova. Festivais com DJs portugueses, cinema, arte, debates. E comunicação mais criativa no Insta e TikTok.

sociais, mas não me sinto motivada a ir. Parecem ser pensados mais para os meus pais do que para gente da minha idade.

3. Costuma voluntariar-se para ajudar na organização de eventos dirigidos à comunidade portuguesa? Se sim, porque é que lhes dedica parte de seu tempo?

Sim, já fui voluntária várias vezes. Faço-o porque gosto da nossa cultura e quero ajudar a mantê-la viva. Mas seria bom ver mais gente a juntar-se, para que o trabalho não caia sempre sobre os mesmos.

3. Costuma voluntariar-se para ajudar na organização de eventos dirigidos à comunidade portuguesa? Se sim, porque é que lhes dedica parte de seu tempo? Não, nunca me voluntariei. Também nunca me convidaram ou mostraram que fazia falta gente nova. Se houvesse um projeto diferente e mais atual, talvez considerasse.

1. Costuma participar em atividades/eventos comunitários? Se sim – o que mais aprecia nestes eventos? Se não, pode por favor dizer-nos porquê?

Não costumo participar. Às vezes até vejo os eventos nas redes

2. O que acha que poderia ser feito para estimular a participação de mais portugueses residentes na Grande Área de Toronto, em atividades de promoção da cultura portuguesa no Canadá?

interativas, eventos bilingues... E claro, mais divulgação no TikTok e Instagram.

Nunca me voluntariei, mas acho que o faria se o evento me parecesse mais criativo e ligado àquilo que eu gosto. Nathalie, 19 anos

Acho que falta inovação. Algo como festivais de street food portuguesa com música ao vivo e artistas jovens, exposições

eventos que misturam cultura portuguesa com um toque moderno.

3. Costuma voluntariar-se para ajudar na organização de eventos dirigidos à comunidade portuguesa? Se sim, porque é que lhes dedica parte de seu tempo?

1. Costuma participar em atividades/eventos comunitários? Se sim – o que mais aprecia nestes eventos? Se não, pode por favor dizer-nos porquê? Participo de vez em quando. Gosto especialmente quando são

José Santos, 76 anos

1. Costuma participar em atividades/eventos comunitários? Se sim – o que mais aprecia nestes eventos? Se não, pode por favor dizer-nos porquê?

Sim, participo sempre que posso. Gosto do ambiente, da comida, da música. É como matar saudades de casa. E gosto de ver que ainda há quem se preocupe em manter as nossas tradições.

2. O que acha que poderia ser feito para estimular a participação de mais portugueses residentes na Grande Área de Toronto, em atividades de promoção da cultura portuguesa no Canadá?

Precisávamos de abrir os eventos a não portugueses também. Mostrar que a nossa cultura é linda e que pode dialogar com outras.

2. O que acha que poderia ser feito para estimular a participação de mais portugueses residentes na Grande Área de Toronto, em atividades de promoção da cultura portuguesa no Canadá?

Era bom envolver mais as famílias. Fazer eventos em parques, com atividades para os netos e para os avós.

3. Costuma voluntariar-se para ajudar na organização de eventos dirigidos à comunidade portuguesa? Se sim, porque é que lhes dedica parte de seu tempo?

3. Costuma voluntariar-se para ajudar na organização de eventos dirigidos à comunidade portuguesa? Se sim, porque é que lhes dedica parte de seu tempo?

Já participei como patrocinador de eventos e também ajudei na organização de um festival. Faço-o porque acredito na importância de mantermos a cultura viva, mas também porque vejo nisso uma forma de reforçar a presença portuguesa no Canadá.

Já fui voluntário durante muitos anos. Agora faço menos, mas continuo a ajudar no que posso. Faço-o porque me dá alegria. Gosto de ver a nossa cultura presente aqui, mesmo longe da nossa terra.

Maria, 30 anos
Fernando Silva, 67 anos
Vitória Santos, 55 anos
Michael, 25 anos
A. Matos, 43 anos
MS
O futuro da nossa comunidade será da responsabilidade de cada um de nós.

A comunidade portuguesa no Canadá, e em particular na região da Grande Toronto (GTA), continua a afirmar-se como um pilar fundamental da diversidade cultural do país. Com um calendário cada vez mais preenchido por eventos que celebram a herança lusa – não esqueçamos que nos aproximamos a passos largos do Mês de Portugal no Canadá – o dinamismo associativo mostra-se bem visível. No entanto, persistem dúvidas sobre o real envolvimento da nova geração e sobre o futuro do tecido associativo, que tem sustentado a presença portuguesa na Grande Área de Toronto, ao longo das últimas sete décadas.

Para refletir sobre estas e outras questões, o Milénio conversou com Laurentino Esteves, Conselheiro no Conselho das Comunidades Portuguesas e profundo conhecedor da realidade comunitária no Ontário. Com décadas de dedicação ao serviço da cultura e das associações portuguesas, Laurentino partilha a sua leitura dos tempos atuais, destacando exemplos concretos de participação ativa e rejuvenescimento cultural.

Ao longo da entrevista, abordam-se temas como o impacto das iniciativas recentes na mobilização da comunidade, a importância da juventude na renovação das tradições, os desafios da monotonia na programação associativa e até o papel do bairrismo – muitas vezes apontado como elemento de divisão, mas que, nas palavras do Conselheiro, pode ser um fator agregador se bem orientado.

Com um olhar confiante no futuro, Laurentino Esteves reforça a importância do contributo individual e coletivo para a preservação da cultura portuguesa no Canadá. Uma conversa que sublinha o valor do compromisso, da continuidade e da paixão por tudo o que representa ser português fora de Portugal.

Milénio Stadium: Nos últimos dois meses e nos meses que estão a chegar (até meados de julho...) há uma sequência de eventos

comunitários de grande destaque. Sente que a comunidade portuguesa tem participado e, mais do que isso, tem-se envolvido ativamente nessas iniciativas?

Laurentino Esteves: Nos últimos meses as nossas coletividades tiveram as suas atividades regulares da época, e ainda alguns aniversários de alguns Clubes e Ranchos Folclóricos, (tive a oportunidade de participar em alguns deles). Mais recentemente queria destacar dois acontecimentos que, na minha opinião, merecem este reparo: o Arsenal do Minho, realizou o Festival Internacional de Rusgas, tive o privilégio de participar e testemunhar o impacto desta brilhante iniciativa, foram as Rusgas do Arsenal do Minho Adulta e Juvenil, a Rusga do Minho de Oshawa, a Rusga da ACMT, uma Rusga do PCCM, uma Rusga de Montreal, uma Rusga vinda dos EUA e uma outra Rusga vinda da França! O espaço foi pequeno para tantos que num Sábado ao fim da tarde foram assistir e principalmente dançar, requisito principal de quem vai para as Rusgas. Fiquei francamente impressionado com a afluência de tanta juventude da nossa comunidade e também de tantos jovens que fizeram parte de todas as Rusgas, a começar pela Rusga da Casa que no seu grupo tinha 12 jovens a tocar concertina (fenomenal)! Queria destacar também as Danças Carnavalescas e da Páscoa à moda da Terceira que tiveram lugar no passado fim de semana, levadas a cabo por grupos da comunidade que localmente prepararam os seus bailinhos, escreveram o seu enredo ou assunto, criaram as letras e as músicas de grande qualidade devo-o dizer... Eu pude ver algumas danças no Graciosa Community Centre e depois as restantes na Casa do Alentejo de Toronto onde terminaram já a altas horas da noite! Destaco também aqui a grande participação do público sempre bem-disposto com a comédia e a sátira próprias destes grupos que também se renovam a cada ano, pude também verificar muitos jovens participantes e até na direção dos grupos...

MS: Há quem diga que há cada vez mais portugueses residentes na GTA a desinteressarem-se pelas atividades comunitárias e que são sempre os mesmos que participam. Sente isso? Se sim o que justifica esse desinteresse?

LE: Creio que em grande parte já respondi ou aludi à sua pergunta, eu acho que não seja desinteresse, talvez monotonia!

É bom lembrar que os nossos Clubes e Associações passaram por uma pandemia que deixou marcas profundas e eu diria que há um certo ajustamento a uma nova realidade, também estamos a sair da época de inverno e a entrar na primavera, ainda que muito devagar.

Espero que tal como a primavera também as atividades comunitárias possam florescer e atenuar ou mesmo apagar uma certa "monotonia" coletiva! Entretanto, estão quase à porta as celebrações da semana de Portugal, sempre uma ocasião para a participação em grande da comunidade, depois os Santos Populares e os Picniques e não faltarão oportunidades para celebrar a cultura e tradições portuguesas!

MS: Será que um certo bairrismo que percebemos nos clubes e associações acaba por contribuir para a divisão da comunidade e em consequência para o tal desinteresse?

LE: Não me parece que o problema seja o bairrismo, pelo contrário o bairrismo desde que não seja doentio, pode ser um fator motivacional e até agregador!

Na minha modesta opinião, o que contribui para uma certa divisão e por consequência o desinteresse e afastamento é quando a divisão é incentivada e promovida por quem tem responsabilidade direta no movimento associativo da comunidade!

Os Clubes e Associações não podem ser usados como bolas de ping-pong, quando se trata da nossa cultura e consoante os interesses do momento! Sob pena de se desintegrar esse "bairrismo" saudável e tantas vezes aglutinador.

MS: O que podemos esperar do futuro da comunidade portuguesa residente no Ontário? A cultura portuguesa continuará a ser preservada deste lado do Atlântico?

LE: O futuro da nossa comunidade, como tal, será da responsabilidade, primeiro de cada um de nós, depois e de uma forma mais lata, dos intervenientes diretos e interessados nesse mesmo futuro! Todas as iniciativas são válidas, individuais ou coletivas desde que sirvam para projetar a nossa cultura e com isso assegurar o tal futuro da comunidade! Na minha capacidade de Conselheiro das Comunidades (eleito) e membro da Comissão da Cultura, do Ensino, da língua portuguesa, do Associativismo e da Comunicação Social. Tenho o dever de ser um promotor em "causa própria" como aliás tenho o sido nos últimos 37 anos de atividade comunitária e voluntária! Orgulho me de deixar que o meu percurso fale por si... contem comigo para ser mais um (poveiro) a remar para o lado certo! MB/MS

Laurentino Esteves. Créditos: DR.
Credito: DR

Para garantir o futuro da cultura portuguesa

Menos competição, mais colaboração -

Jorge Mouselo

De acordo com o Censo de 2021 do Canadá, residem em Ontário aproximadamente 300.600 pessoas de origem portuguesa, o que representa cerca de 67% da população luso-canadiana no país. Somos a maior comunidade entre todas as províncias canadianas. Dentro de Ontário, a presença portuguesa é particularmente significativa em cidades como Toronto, Mississauga, Hamilton, Kitchener, Cambridge, London e Ottawa. Por exemplo, em Mississauga, cerca de 31.795 residentes identificam-se com origem portuguesa. Além disso, há localidades onde a proporção de habitantes com ascendência portuguesa é especialmente elevada. Um exemplo notável é a vila de Harrow, onde 13,6% da população declarou origem portuguesa no censo.

Esta forte presença reflete-se, como bem sabemos, na vitalidade da vida comunitária, com inúmeros clubes, associações culturais, festas tradicionais e instituições religiosas que têm mantido viva a herança portuguesa em Ontário. Porém, nem tudo são flores no seio da comunidade. A proliferação de clubes e associações, muitas vezes criados com base em laços regionais ou bairristas, tem resultado numa multiplicação de eventos semelhantes, marcados pela falta de coordenação entre si, repetição de fórmulas e, sobretudo, uma certa desunião.

Nesta entrevista, Jorge Mouselo, presidente da Direção do Centro Cultural Português de Mississauga (CCPM), reflete abertamente sobre os desafios atuais da comunidade, apelando a uma mudança urgente de mentalidade. Com uma visão crítica, mas construtiva, Mouselo defende que é tempo de colocar de lado a competição entre clubes e apostar numa colaboração mais efetiva e estruturada, capaz de revitalizar a vida associativa, atrair novas gerações e, acima de tudo, preservar a identidade portuguesa além-fronteiras.

Ao longo da conversa, Jorge Mouselo abordou temas como a falta de inovação nos eventos culturais, o afastamento da juventude, a diluição da identidade portuguesa nas novas gerações e a necessidade de adaptação à realidade multicultural que hoje caracteriza a comunidade. Com a experiência de quem vive intensamente a

realidade associativa, Mouselo deixa-nos um apelo direto: só com união e abertura será possível garantir um futuro sólido para a cultura portuguesa no Canadá.

Milénio Stadium: Como vê a proliferação de festas e eventos na comunidade portuguesa na área da Grande Toronto?

Jorge Mouselo: Olhe, infelizmente ou felizmente – nem sei qual é a palavra certa – hoje em dia muita gente faz festas só porque os outros fazem. Parece que virou moda. Organiza-se um evento só porque “os outros também organizam”, mas muitos desses eventos não têm lógica nenhuma. Dizem que são para ajudar instituições como o Magellan, mas até hoje, para além do fazemos no nosso clube e do que aconteceu num evento no Sábado de Aleluia, organizado pelo Augusto Bandeira, nunca vi nenhum clube vir a público dizer quanto angariou e entregou. Falta transparência. E depois tem outra coisa que eu não concordo, é que ninguém vê as datas dos eventos já agendados de outros clubes ou associações. E eu vou ser sincero, ao princípio, quando fazia o meu calendário, eu tinha a preocupação de ver se não ia cair em cima de um evento organizado por outro clube, mas cheguei a um ponto que eu dizia “não, porque é que eu estou a deixar de fazer os meus eventos, ter uma casa mais ou menos decente, quando os outros não têm o mesmo cuidado connosco?”, e deixei de ligar a isso.

MS: Acha então que há desorganização ou falta de comunicação entre os clubes?

JM: Sim, totalmente. Antigamente, quando planeávamos os nossos eventos, olhávamos primeiro para o calendário das outras associações, tentávamos respeitar datas importantes como aniversários de clubes. Hoje ninguém faz isso.

Cada um marca o que quer, quando quer, sem olhar a ninguém. E depois nem há imaginação. Um clube faz um “baile do fato branco”, aparecem logo quatro ou cinco a fazer o mesmo. Outro faz uma festa do Espírito Santo, e logo outros tantos também fazem. Até o fado agora se canta em lugares que não têm condições nenhumas para isso. Isso banaliza a nossa cultura. É tudo feito por moda, sem critério, e não acredito que esta tendência dure muito.

MS: Há quem diga que há cada vez mais portugueses residentes na GTA a desinteressarem-se pelas atividades comunitárias e que são sempre os mesmos que participam. Sente isso? Se sim o que justifica esse desinteresse?

JM: Claramente. São sempre os mesmos. É por isso que a malta se farta. Como se costuma dizer: “vira o disco e toca o mesmo”. Não há ideias novas. O que um faz, o outro copia, sem inovação. Só porque um clube teve 300 pessoas, o outro acha que também vai conseguir o mesmo. Em vez de se unirem e organizarem algo em conjunto – que poderia atrair 500 ou 600 pessoas – andam todos a competir entre si. Tento promover essa união, abro portas do nosso clube para outros, mas sou muitas vezes criticado por isso. Dizem que não devia ter feito isto ou aquilo por determinado clube. Mas se cada um continua no seu canto, com rivalidades e bairrismos, não vamos a lado nenhum.

MS: Essa divisão tem raízes históricas e regionais. Acha então que essa cultura de bairrismo tem um impacto negativo?

JM: Sem dúvida. Acaba por dividir mais do que unir. Os eventos são todos iguais, repetem-se as mesmas bandas, as mesmas músicas, as mesmas fórmulas. As pessoas vão uma, duas, três vezes e depois já não querem mais. Não há renovação, não há algo que chame os jovens.

MS: A juventude está afastada das associações?

JM: Sim, está. E não é só isso – não lhes damos espaço. Quantas associações deixam os jovens organizarem um evento do início ao fim, ao estilo deles? Muito poucas. E se o fazem, nem se fala disso. Isso desmotiva. Eu próprio, às vezes, fico frustrado, penso que devia preocupar-me apenas com a minha casa, mas não consigo. Tenho amor a esta casa, claro, mas o que me move é a comunidade.

MS: E qual é o futuro que antevê para essa comunidade?

JM: Se nada mudar, daqui a dez anos não vamos ter metade dos clubes que temos hoje. Muitos vão desaparecer. A realidade é que antigamente casávamos entre portugueses. Hoje, a maioria dos jovens casa-se com italianos, indianos, outras culturas. A nossa identidade vai-se diluindo.

MS: Então acha que é necessário abrir portas a outras culturas?

JM: Sem dúvida. Temos que fazer eventos não só para portugueses, mas também para aqueles que agora fazem parte da nossa comunidade através do casamento, dos filhos. Precisamos integrar. Por exemplo se alguém casar com uma italiana, o filho ou filha, se calhar, já vai sentir-se mais ligado à cultura dela. E se nós não formos capazes de envolver essas novas gerações, o futuro é incerto.

MS: Em termos práticos, o que deveria mudar?

JM: Menos competição, mais colaboração. Temos casas a mais para tão pouca união. Devíamos concentrar-nos em ter menos espaços, mas mais fortes, com atividades conjuntas. Apostar nos jovens, dar-lhes liberdade para inovar. E aceitar que a comunidade de hoje já não é a mesma de há 30 ou 40 anos.

MS: É possível preservar a cultura portuguesa nesse contexto de mudança?

JM: É, mas exige esforço. Exige visão, coragem e vontade de adaptar. Se os clubes e associações continuarem a fazer o mesmo de sempre, só para os mesmos de sempre, o que vai restar da nossa cultura aqui? Nada. O futuro depende do que fizermos agora.

MB/MS

Jorge Mouselo. Créditos: DR.

In a week that celebrated the resurrection of the Son of God after he was scourged, crucified and murdered we also experienced the death of his representative on earth Pope Francis. That’s enough celebration of losses of religious leaders which had an effect on our lives for one week. Pope Francis, however, requires more of a review due to his effect on not only pop culture but on his influence on different cultures around the world. His significance in the practice of culturally based religions and his immersion in cultural messaging dominated the world becoming the People’s Pope. Although his mandate was not punctuated by changes to religiousity within the Catholic church, he certainly made the point that as people we are all equal regardless of personal beliefs and preferences.

On this week’s Milenio Stadium, we tackle the consequences of cultural celebrations and its dilution as the world moves to integrate different cultural beliefs in many parts of the globe. People today are weary of committing to cultural practices which are considered normal in specific parts of the world because they become anti-bullyism campaigns replacing native wisdom. This can affect how we viewt the food consumed in certain parts of the world to pregorative nicknames which identify people by something other than their names in many parts of the world. The political correctness that is currently afflicting almost every aspect of our lives teaches us that we need to be perfect in our acceptance of whatever cultural challenge is thrown at us. Why can’t we realize that no one is perfect and cultural insults are nothing to get upset about? The weakening or blending of distinct cultural identities, often

the result of globalism, immigration, of media influence, can have severe consequences how the world is viewed and often create racist tendencies. The social consequences such as loss of identity can diminish our interpretation of who we are as a cultural footprint, reducing our attachment to our heritage. This is influencing particularly younger generations as they interchange their cultural perception with others where usually the stronger culture will overwhelm the other, resulting in generational apathy going forward and practices becoming less defined.

Cultural dilution weakens our developmental identities, so how do we protect against globalization of our distinctive ideology? It is not being suggested here that cultural challenges do not offer opportunities for cultural exchange and innovation. The suggestion is that we need to safeguard the uniqueness of our cultural heritage. As June approaches and planning of Portuguese Cultural celebrations proceed, cracks in what is considered our heritage appear on the horizon.

These are not normal times as we are expected to support on-going elections which challenge Canada and Portugal in the messaging of cultural wars and in Canada the tendencies of certain cultures loading areas of the country with candidates from non-Canadian cultural backgrounds, further exacerbates our abilities to defend what little is left of Canadian traditions.

As volunteers begin planning events and parades to celebrate Portugal during the entire month of June, I question if all of these activities are needed to celebrate Portuguese culture within a Lusophone population more interested in celebrating the areas they came from. There is little evidence of cultural unification within our community where the highlight is a parade where not all clubs or associations participate. Visionaries with large egos still decide what is good for the community and who can and cannot be part of our celebrations. We have to remembers that a community belongs to the people and not to individuals and even those who feel that certain organizations are intellectually superior to others need to look at themselves and decide what's best for the entire community. Further, we need to understand that the insertion of politics into our culture dilutes its significance of the celebrations as some try to elevate their place with narcissistic rhetoric. Let’s keep culture in perspective so it can survive and leave personal controlling interests where they belong. Buried in a locked box.

Manuel DaCosta/MS

Apresentador

Augusto Bandeira

Tema da semana:

Convidados

Paula Medeiros

Laurentino Esteves

Discussão de temas da atualidade Eventos da comunitários – porque é importante a envolvência de todos?

Eleições Legislativas de Portugal - porquê votar?

sexta-feira às 18h

Credito: David Ganhão

CULTURE CLASH

The attempt to maintain Portuguese language and culture alive in a foreign country is a herculean task. Fewer Portuguese are emigrating these days, especially across the Atlantic, and as a result, over the last few decades those who have set roots in countries like Canada, (particularly the young), have blended into the crowd, and slowly become a member of a new culture.

The fabric of this new culture embodies the Portuguese, but unavoidably, dilutes itself with the new life, country and local customs. Naturally, most immigrant adults try to learn the English language and the Canadian ways, and most are successful. In doing this they become altered, due to their new life. The Portuguese part will always be there, just a

bit farther in the back of your mind. The youngsters are sponges, as we all know. They quickly adapt to their surroundings and can pick up the language within months. Those children that went over with their parents may have a few memories of where they came from, especially early on, but it doesn’t take long for them to be as Canadian as any child born there. It’s up to parents to find the time to school their children on their heritage, something that often gets set aside due to life’s daily tasks. Another obstacle is the young person’s attention span, when it comes to anything that doesn’t interest them. Also, most of their day is spent with school mates from all corners, making anyone’s particular culture less important than the one they are cultivating together. Having said that, the festivities and other cultural events are

definitely the last bastion of hope in the effort to keep our heritage in the forefront, if only for that particular day or weekend. Without these timely ‘reminders’ our culture won’t stand a chance. Without those celebrations of our Portuguese culture, the memories will practically disappear. Why wouldn't they? We’re Canadians. It’s impossible to avoid. Anyone who’s been an immigrant, must find this all pretty obvious, but take it as a reminder. We all need to be reminded, forewarned. To many it may not seem important, but it may be so in the future. The vast majority of cultures today are in themselves blends of many others. The term Portuguese Canadian, is headed toward becoming irrelevant. With the little emigration there is from here to there, eventually the vast majority of ‘Portuguese Canadians’ will con-

sist of people born in Canada. How long will it make sense calling them that? Of course there will be diehards that will keep things alive, but I fear those pockets will be few and far between. Hopefully they will be able to keep the candle lit for decades to come. But it’s reality, it’s difficult to be laying on one team while simultaneously carry the flag of another. It’s not even sad, just logical, natural. What I hope is that people will keep supporting the events, because we can always learn something when we participate and enjoy. To top it all off, there is always the best to eat and drink, and with a little luck, some beautiful music.

Fiquem bem,

Photo: DR

The role of election debates in shaping voter decision-making

Election debates have long been a staple of democratic processes, providing candidates with a platform to articulate their policies, challenge their opponents, and engage directly with the electorate. As we delve into the complexities of whether these debates influence voter decisions, it’s essential to consider their impact on undecided voters, the potential for mind-changing moments, and recent examples, such as the debate between Mark Carney and Pierre Poilievre.

Election debates can play a significant role in shaping voter perceptions and decisions. They serve several purposes: informing the public about candidates’ positions, highlighting differences in policy, and showcasing candidates’ personalities and abilities to think on their feet. For many voters, particularly those who may not be deeply engaged in the political process, debates provide a crucial opportunity to evaluate candidates side by side.

Research indicates that debates can influence voter decisions, especially among those who are undecided. A well-executed debate performance can solidify support for a candidate or sway those who are on the fence, particularly if a candidate articulates a compelling vision or addresses key issues effectively.

While debates can indeed change minds, the extent of their influence often depends on various factors, including the format of the debate, the issues discussed, and the candidates’ performances. Voters who are already leaning towards one candidate may experience confirmation bias, where their existing beliefs are reinforced rather than challenged. Conversely, undecided voters or those dissatisfied with their options may be more receptive to new information presented during a debate.

Studies have shown that memorable moments-such as a strong rebuttal, a gaffe, or an emotional appeal-can capture public attention and shift opinions. However, these shifts may be temporary; voters often reassess their decisions based on subsequent news coverage, social media reactions, and personal reflections. Debates have the potential to be game changers, especially in tightly contested races. A standout performance can generate momentum, boost poll numbers, and enhance a candidate’s visibility and cred-

Ketty Blanco Zaldivar

QUEM ANDA AÍ

O título deste livro de 97 páginas parte do poema na página 9: «Há alguém que se parece comigo numa cela escura./ Sei disso porque se abriu no alto uma janela e a luz revelou o corpo.» (Edição ON Y VA , tradução António Manuel Venda, capa Yanier H. Palao, paginação João Paulo Fidalgo, nota de contracapa Sergio Garcia Zamora).

A capa do livro pertence a uma pintura da série «Mujer sin rostro». Claro que a autora (n.1984) tem um rosto («A minha mãe passa e eu viro-me para o outro lado / como

um frango de pescoço torcido») mas procura que o seu poema seja a voz da Terra.

O ponto de partida é a solidão («Tu consegues confundir-me ao ponto de que, sendo estéril, todas as manhãs me sinto abençoada.») e o ponto de chegada é o acto de escrever («Só escreverei quando tiver a casa propícia./Ou própria. Agora é impossível. Durmo na sala.») mas sempre com uma advertência: «Sou o que sou./ Não existo.» Afinal é no poema que a autora se levanta e se afirma: «Não sou Helena de Tróia mas sou bela/digo a cada manhã ao espelho.»

O poema «Os tecelões» começa por definir a Poesia («Poesia, silêncio em língua de loucos.») e acaba com o pessimista olhar sobre o Futuro: «Estou em feroz contenda com os poetas. Não sabem o nada que os espera.» Um resumo possível está na pági-

However, it’s important to note that the impact of debates can vary widely by context. Factors such as the political climate, the stakes of the election, and the candidates’ existing support levels all play crucial roles. A debate in a high-stakes election is more likely to be a decisive moment than one in a less competitive race.

The recent debate between Mark Carney and Pierre Poilievre offers a contemporary lens through which to evaluate the effectiveness of election debates.

Carney, a former Bank of Canada governor, and Poilievre, a seasoned politician, brought distinct perspectives to the discussion, focusing on economic issues-a central theme in the current political landscape. For Mark Carney, the debate served as an opportunity to showcase his expertise in economic policy and address concerns about inflation and fiscal responsibility. For Pierre Poilievre, known for his populist rhetoric, it was a chance to rally his base and appeal to undecided voters disillusioned with the current

na 37: «Estou só mas estico a corda». Entre pássaros gelados e ruas estranhas, a autora diz «Eu parto». Porque todo o poema é uma partida do «eu» à procura do «nós», a voz do poema à procura das vozes do Mundo. Pode ser Omar Khayyam, Anne Sexton, Allen Ginsberg, Inger Christensen, Charles Bukowski, Louise Gluck, Cesar Vallejo, Alejandra Pizarnick, José Lezama Lima ou Desideria Oliván porque «a sua cabeça é uma biblioteca» como se lê na página 51. Não por acaso licenciada em Ciências da Religião, a autora afirma na página 93: «As religiões disputam o Ser./ Os filósofos discutem sobre o Ser. /Entretanto/uma mancha escura/é na minha roupa». Ketty prova que todo o poema é uma forma de oração pois junta de novo tudo o que a morte separou.

JCF

administration. Initial reactions suggest that both candidates may have gained from the debate, though the long-term impact remains to be seen. Carney’s analytical approach may resonate with voters seeking stability and expertise, while Poilievre’s charismatic and direct style could energize his supporters and attract those looking for change.

Debates often evoke strong emotions. Candidates who connect with voters on a personal level-through storytelling or addressing real-life concerns-can create memorable moments that resonate beyond the debate stage. This emotional engagement can be a powerful motivator for voters, encouraging them to support candidates who seem relatable and empathetic. Candidates often spend weeks preparing for debates, developing strategies to counter opponents’ strengths while showcasing their own. This preparation can lead to rehearsed responses that may come off as insincere if not executed authentically. The balance between being prepared and being genuine is crucial in making a lasting impression.

In summary, election debates can indeed influence voter decisions, particularly among undecided voters. While they have the potential to change minds and serve as pivotal moments in campaigns, their effectiveness is contingent upon numerous factors, including the candidates ‘performances, the issues at stake, and the broader political context. As demonstrated by the recent Carney-Poilievre debate, these events continue to play a vital role in shaping electoral outcomes, making them an indispensable part of the democratic process. As we move forward in the election cycle, the significant of debates in guiding voter choices will undoubtedly remain a topic of interest and analysis.

Regardless of how you make up your mind about who you would vote for, even if it’s a game time decision as will be mine.... just get out and vote on Monday April 28, 2025.

Saturday 10:30 am

10:00 am Saturdays 7:30 am

Vincent Black Opinon

A guerra dos títulos

Na primária, havia amuos do tipo: “ou sou eu o líder ou não participo nas atividades”.

Meus caros amigos leitores e pessoas de bem, parece que no último artigo de opinião não consegui aliviar totalmente o stress. Por isso, decidi dar continuidade ao mesmo assunto, mas com um formato diferente para refletir sobre a atualidade da nossa comunidade. Começo com uma pergunta: porque é importante a envolvência de todos? A participação ativa é fundamental, dentro das possibilidades de cada um. Mais vale fazer pouco, mas com qualidade, do que fazer muito sem qualquer benefício real. É essencial divulgar a cultura e atrair as pessoas para eventos de valor, mas infelizmente isso nem sempre está a acontecer.

Uns fazem de tudo para sobreviver, outros apoiam apenas para se promover. Pergunto-me muitas vezes: por que razão tantos se abstêm de participar?

Cheguei à conclusão de que a cultura, hoje em dia, vive uma decadência preocupante. Não se pode chamar "evento cultural" a uma festa organizada apenas para ganhar uns trocos. E o pior é que há quem se julgue dono de tudo o que se organiza na comunidade e boicote iniciativas de qualidade... só porque não estão envolvidos na organização. A que ponto isto chegou!

Esse tipo de pessoas não merece qualquer reconhecimento. São os tais “defensores da cultura” que, na verdade, pouco ou nada têm de cultura, apenas procuram protagonismo.

Agora pergunto: faz sentido continuar a trabalhar na divulgação e promoção da nossa cultura no Canadá?

Claro que faz! Mas é preciso afastar os medíocres e oportunistas. O tempo de pensar que alguém é insubstituível acabou. Há pessoas novas e capazes, prontas para dar continuidade com novas ideias. É

preciso saber ouvir, apoiar, e não dar maus exemplos como dizer “ninguém apoia” ou “quem manda sou eu”. Sim, foi mais ou menos isso que aconteceu, e atitudes assim destroem os valores da comunidade.

Tragam inovação. Cativem a juventude. Escutem o que têm para dizer. Adaptem-se. Fazer “festinhas para viver” não vale a pena. Não se trata de quantidade, mas sim de qualidade. E devemos respeitar os empresários da restauração, festas que servem apenas para garantir o sustento acabam por prejudicar o comércio local.

Quando líderes boicotam eventos culturais em vez de os apoiar, algo está errado. Em vez de incentivar, irritam-se porque não controlam tudo. Isso mostra uma dependência nociva e um culto de personalidade que não faz bem à comunidade. Quem quer estar em tudo só para se promover revela que o fim do ciclo está próximo.

Tenho texto para horas sobre isto, mas deixo aqui o essencial: esta frustração vem de situações reais. Fui ofendido publicamente e, pela segunda vez, atacado por quem menos esperava. E não perguntem

porquê, ficariam sem palavras, mas aviso: esses avisos já tinham sido dados. Agora que tudo aconteceu, vê-se quem são os verdadeiros “cultos”, que, na realidade, são pessoas sem cultura, envolvidas num ambiente de inveja. E todos sabemos: nunca um invejoso medrou, nem quem ao pé dele morou.

A inveja é a pior das doenças. E qual a cura? Conhecê-los bem.

Eu, por mim, continuarei a trabalhar com qualidade. Aprendi muito na chamada “faculdade da vida”. Perdoo os pobres de espírito. As avaliações recentes falam por si.

Na vida associativa, perdeu-se um amigo. Na vida profissional, continuo a pensar da mesma forma.

Na vida pessoal, amigos sempre, mas com confiança reduzida.

Para a próxima, pensem antes de ofender. E deixem trabalhar. Como veem, não tenho papas na língua nem ando à procura da fama.

Bom fim de semana!

Esta semana

• Roupa Nova em Portugal - Entrevista com Roupa Nova que celebra 40 anos com concertos em português.

• Rosa’s Portuguese Kitchen - Aprenda com a Rosa a preparar o delicioso Bolo de Bolacha – uma sobremesa doce e bem clássica.

• IPMA – Música que Une - Reportagem da Gala dos International Portuguese Music Awards, o evento Lusófono cheio de glamour e muita música.

• Dr. Rui Pato – A voz da liberdade à guitarra - Relembramos a vida do médico e guitarrista de Zeca Afonso.

• Museu Fernando de Castro - Descubra um palácio da arte no Porto, onde cada parede conta uma história de fé, beleza e criatividade

Apps disponíveis

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Credito: DR
Augusto Bandeira
Opinião

Emílio Cabral

A relevância do investimento da diáspora em Portugal

Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é indubitavelmente a sua dimensão empreendedora, como corroboram as trajetórias de diversos compatriotas que criam empresas de sucesso e desempenham funções de relevo a nível cultural, social, económico e político.

Nos vários exemplos de empresários lusos da diáspora, cada vez mais percecionados como um ativo estratégico na promoção e reconhecimento internacional do país, destaca-se o percurso notável e de sucesso de Emílio Cabral.

Natural de Santa Clara, freguesia do município de Ponta Delgada, na ilha açoriana de São Miguel, Emílio Cabral partiu em 1969, aos 10 anos de idade, com os pais para o Canadá. Um dos mais importantes destinos para muitos emigrantes portugueses, em particular açorianos, que nessa época, marcada na pátria de origem pela estreiteza de horizontes, falta de liberdade, pobreza e guerra colonial, partiram para a América do Norte à procura de melhores condições de vida.

O trabalho, esforço e resiliência, valores coligidos no seio familiar, transformaram o emigrante ponta-delgadense num proeminente empresário da numerosa comunidade portuguesa, presente no segundo maior país do mundo em área total, onde se estima que atualmente vivam mais de meio milhão de luso-canadianos.

Para tal, muito contribuiu o facto, de no alvorecer da maioridade se ter lançado na área da construção civil, adquirindo uma experiência socioprofissional que combinadas com capacidades extraordinárias de trabalho, mérito e inovação, impulsionaram o empresário luso-canadiano a criar em 1986 a Regional Sewer and Watermain. Uma empresa com atividade no setor da construção civil, sediada em Cambridge, cidade localizada na província canadiana do Ontário, com 140 mil habitantes, onde um terço da população é luso-canadiana, inicialmente especializada em esgotos para bairros residenciais. Mas que, com o pas-

sar dos anos passou também a incidir a sua área de atuação na construção de estradas e bairros de grande dimensão. Uma das empreitadas mais conhecidas do emigrante açoriano na América do Norte, foi inaugurada no início do séc. XXI, mormente o Whistle Bear Golf Club, situado em Cambridge. Se em termos de comprimento, o Whistle Bear Golf Club é o maior campo de golfe do Canadá, nos últimos anos destaca-se ainda, por ser um espaço icónico ao nível da realização de casamentos de luxo.

A paixão pelas raízes arquipelágicas e a visão estratégica, impulsionaram recen-

temente Emílio Cabral a investir num empreendimento turístico em São Miguel, um dos territórios onde o turismo mais cresce nos Açores. O investimento de cinco milhões de euros, num setor cada vez mais essencial para o desenvolvimento do país, contribuindo significativamente para a economia nacional, regional e local, consubstanciou-se no decurso do passado mês de março, na inauguração do Azores Homes Resort & Spa.

Uma nova infraestrutura de alojamento turístico localizado na Fajã de Baixo, em Ponta Delgada, composta por nove vilas exclusivas, cada uma representando as nove ilhas dos Açores, e que realça paradigmaticamente a importância da diáspora no desenvolvimento e projeção do território arquipelágico, e conjuntamente de Portugal, no mundo.

Um relevante investimento de um emigrante açoriano, que reforça assim a atratividade turística do território arquipelágico, um setor de atividade que constitui já um dos principais motores económicos dos Açores. Como sustenta o Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA), no ano transato o arquipélago registou 4,3 milhões de dormidas e 1,3 milhões de hóspedes, representando um acréscimo face ao ano anterior de 12,4% e 9%, o valor mais elevado desde que há registos (2001).

Uma das figuras mais conhecidas da comunidade portuguesa em Cambridge, no sul da província canadiana do Ontário, a trajetória de vida de Emílio Cabral, e o seu recente contributo na valorização do território arquipelágico, e concomitantemente

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O emigrante açoriano Emílio Cabral, e a esposa, ladeado da Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraes truturas, Berta Cabral, e do Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, na inau guração do Azores Homes Resort & Spa. Créditos:
Daniel Bastos Opinião
Diane Campos Founder/RCIC

Ainda há portas por abrir

Era uma vez um país/ onde o pão era contado.
Ary dos Santos

Uma particularidade deste 25 de Abril é que, sendo celebrado esta sexta-feira, vai permitir o gozo de um fim de semana prolongado de verão, a menos que a meteorologia nos troque as voltas e impeça as praias de se encherem de gente cansada da chuva que tem feito jus ao ditado: “Em abril, águas mil”. Esperemos, no entanto, que tal não seja impedimento para que o seu 51º aniversário seja mais uma vez celebrado com a alegria que a data merece.

Há muito que se fazem ouvir vozes a sugerir um outro tipo de celebração, fugindo ao modelo formal do espaço da Assembleia da República, como tem sido prática corrente ao longo de todos estes anos. Independentemente de o modelo

se manter ou não, as celebrações não vivem apenas desta cerimónia, mas de tantas outras manifestações que, de forma espontânea, percorrem o país de Norte a Sul, continuando a acreditar que este é o marco que nos separa da longa noite ditatorial em que, durante décadas, vivemos mergulhados.

Este ano, pela segunda vez e devido a compromissos assumidos, irei festejar o 25 de Abril no arquipélago dos Açores: o ano passado, em Ponta Delgada (Festa do Livro 2024) e, este ano, nas Lajes das Flores (Colóquios da Lusofonia, 23 a 27 de abril).

Esteja eu onde estiver, o espírito de celebração é sempre o mesmo porque a conquista da liberdade está presente em todos os espaços onde houve quem tivesse a coragem de dizer “Não” a um país “arquipelado” em tantas ilhas esquecidas.

Só quem não tem memória pode ter saudades do período anterior ao 25 de Abril de 1974 e, convictamente, defender que dantes se vivia melhor. Não é preciso sequer ilustrar as diferenças com números ou dados estatísticos sobre educação, saúde, apoios

sociais, habitação, transportes, lazer, vias de comunicação e tantos outros. Basta-nos olhar e sentir o quanto o país mudou em conforto e qualidade de vida (apesar de persistirem ainda muitas bolsas de pobreza), por mais que os populistas insistam em apodar os anos após revolução de sinónimo de corrupção. Como se antes tivéssemos vivido num país ideal “inteiro e limpo”!

A crise que presentemente vivemos não deve a sua paternidade ao 25 de Abril, nem a este pode ser imputada qualquer responsabilidade. Tudo confundir e dizer que não valeu a pena fazer a revolução é o mesmo que defender o regresso à ditadura, à repressão, aos presos políticos, às deportações e exílios forçados, aos tarrafais da morte lenta, às altas taxas de analfabetismo, ao elevado índice de mortalidade infantil, à educação para as elites, ao silêncio do pensamento e à clandestinidade das ideias. Em suma, ao “Portugal Amordaçado” de que nos falava Mário Soares. Podemos hoje estar desiludidos, achar que seria possível ter feito mais e melhor,

mas temos a liberdade de o poder dizer sem rodeios e em voz alta, gritando-o em manifestações de rua se for preciso, porque «as portas que Abril abriu», como disse o poeta Ary dos Santos, estão todas abertas à nossa indignação coletiva. Porém, não nos esqueçamos que Abril abriu muitas outras portas. A da responsabilidade foi uma delas e, essa, de forma conformada, continua muitas vezes fechada porque, ensimesmados no nosso comodismo, dá muito trabalho procurar a chave para a abrirmos. É um estado de resignação muito português em que, quando as coisas correm mal, nunca é por nossa culpa, mas de um terceiro que serve de bode expiatório. No caso concreto, o 25 de Abril, uma efeméride sem rosto, mas corporizada num povo que precisa de fazer ouvir a sua voz para se defender dos disfarçados totalitarismos que, insidiosamente, espreitam em cada esquina. A esses, sim, é urgente fechar portas.

Aida Batista Opinião

COMUNIDADE

Bife da Páscoa A tradição minhota arrecadou 13.720 dólares para o Magellan

A comunidade portuguesa reuniu-se no Portuguese Cultural Centre of Mississauga (PCCM) no sábado, 20 de abril, para celebrar uma Tradição Pascal de Viana do Castelo.

OPortuguese Cultural Centre of Mississauga foi o cenário de um evento que trouxe 200 pessoas da comunidade portuguesa para celebrar uma tradição pascal com raízes em Viana do Castelo, no norte de Portugal. O Encontro de Homens no Sábado de Aleluia reviveu um costume antigo, onde a amizade e a união são o centro das atenções.

A festa teve como prato principal o emblemático “Bife da Páscoa”, uma tradição que remonta à década de 1960, na freguesia de Cardielos. Naquela época, enquanto as mulheres preparavam a Páscoa em casa, os homens saíam para escolher a carne para o almoço de Domingo de Páscoa. Aproveitavam para grelhar e saborear os bifes, quebrando assim simbolicamente o jejum quaresmal.

Augusto Bandeira, organizador do evento e natural de Viana do Castelo, destacou a importância desta tradição: “Esta tradição tem um grande valor simbólico. É uma

maneira de nos reunirmos e celebrarmos a amizade” afirmou. Augusto explicou ainda que trouxe esta tradição para Ontário com o objetivo de preservar as suas raízes culturais e reforçar os laços entre as várias gerações da comunidade portuguesa local. “É uma forma de mantermos a nossa identidade viva e de fortalecer os vínculos entre todos. Além da confraternização e da boa comida, o evento também tem um caráter solidário. Foram arrecadados 13.720 dólares, com os lucros a reverterem a favor da construção do Magellan Centre, um lar de cuidados continuados destinado à comunidade luso-canadiana. Este centro contará com 256 camas para cuidados de longa duração e 57 habitações a preços acessíveis, estando localizado no 640 da Lansdowne Avenue, em Toronto. A tradição do “Bife da Páscoa” não é apenas sobre a refeição, mas sobre a união e amizade, sendo uma oportunidade para partilhar memórias, conhecer novas pessoas e manter vivas as tradições. Conversamos com alguns participantes do evento para saber as suas histórias. Steve Da Silva que trouxe amigos de outras culturas, comentou: “Foi um evento muito interessante, e foi o meu sogro que me apresentou pela primeira vez, quando fui à

Associação Cultural do Minho de Toronto. Decidi convidar alguns dos meus amigos para que também pudessem conhecer e viver um pouco da tradição. A experiência foi não só interessante, mas também muito divertida para todos. Sem dúvida, foi uma ótima oportunidade para passarmos tempo juntos, algo que, com as nossas agendas e responsabilidades, não conseguimos fazer com frequência”.

Jorge Dias, outro participante, também falou da importância do momento “bem, sendo do Norte, mais precisamente de Castelo de Neiva, já é uma tradição lá. Embora essa tradição tenha crescido noutro sítio próximo, quando soube que também a faziam aqui, decidi entrar na tradição para continuar a camaradagem que havia em Portugal e trouxe alguns amigos comigo”.

A partilha de cultura foi confirmada por António Silva “é a segunda vez que participo neste tipo de evento e sinceramente espero que se repita todos os anos, continuando a acontecer aqui no Canadá, pois isso é muito importante para a nossa comunidade. No Minho, todos nos consideramos minhotos, e é essencial ter festas como esta, que nos permitem estar juntos e conviver. Isso é algo muito relevante para a

comunidade portuguesa aqui em Toronto”. A música também marcou presença, contribuindo para o ambiente de alegria e partilha que caracteriza esta celebração. No encerramento, Augusto Bandeira agradeceu a todos os participantes e patrocinadores, prometendo dar continuidade à tradição. Expressou ainda o desejo de que o Encontro de Homens no Sábado de Aleluia continue a crescer, espalhando o espírito de solidariedade e comunidade entre as futuras gerações.

Texto e Fotos: Francisco Pegado

Escritores lidos no Núcleo de Leitura durante o inverno

O inverno é mais acolhedor quando se lê, pelo menos, um livro em cada mês. É isso que sentem os nossos membros ao longo dos 16 anos de existência do Núcleo de Leitura da Casa do Alentejo. Funcionamos à base de uma lista anual que nos permite ler em português, sem nos limitarmos à literatura de Portugal continental: fazemos uma viagem de dez meses pelo mundo literário de língua portuguesa.

Desta feita, lemos, em janeiro um clássico de nome bastante conhecido mas pouco lido, Aquilino Ribeiro, escritor que escreveu durante o tempo do Estado Novo e foi censurado por escrever sobre a vida difícil do povo português, apesar de Salazar lhe reconhecer o génio literário. Nascido em 1885, os membros foram unânimes em lho reconhecer também apesar do vocabulário arrevesado e antiquado. Em fevereiro foi a vez de ler Manuel Rui, autor cabo-verdiano. O seu estilo difere de livro para livro e, em alguns, o glossário de palavras angolanas é extenso. Os temas também diferem: a discriminação racial, analfabetismo, colonialismo, a sociedade após a independência - tudo sob um ponto de vista mais raro – o do preto angolano. O

seu sentido de humor e/ou ironia tornam a sua obra agradável de ler.

Em março lemos parte da obra do brasileiro Antônio Torres. É um autor que nos surpreendeu tanto pela crueza da linguagem, como pelos múltiplos temas abordados na sua escrita. Já na casa dos oitenta (como Manuel Rui), a entrevista que deu por Zoom durante a epidemia ajudou-nos a compreender melhor o seu talento, inteligência e sabedoria. Neste mesmo encontro, dois dos membros do Núcleo, Aida Baptista e Laurentino Esteves, fizeram uma apresentação sobre o programa do maior e mais antigo festival literário português, Correntes d’Escritas,

na Póvoa de Varzim, que celebrou o seu 25º aniversário em fevereiro. Tanto Manuel Rui como Antônio Torres participaram nele, o primeiro com frequência até recentemente. Março foi também um mês especial para o Núcleo devido ao lançamento da antologia MULHERES PORTUGUESAS NO QUEBEQUE. CAMINHOS DA LIBERDADE, organizada por membros do Núcleo, Aida Baptista e Joaquina Pires, como foi noticiado neste jornal. A ida de quatro outros membros do Núcleo a Montreal para participar no lançamento, proporcionou-lhes também o encontro com outros membros do Núcleo que só nos eram conhecidos pelo ecrã da plataforma ZOOM. Esta plataforma

permitiu-nos alargar a adesão de pessoas fora do Toronto, e o número de membros ativos soma 27.

Finalmente, a sessão do Núcleo de abril, para celebrar o Mês da Poesia, com escolha livre de poetas e de poesias a serem declamadas pelos membros, foi deveras participativa e comovente e uma excelente maneira de encetar a primavera. A todos os leitores desejamos que a melhor temperatura e dias mais longos vos tragam boa disposição e boas leituras. As bibliotecas públicas e a página do Núcleo no Facebook aguardam a vossa visita: https://www.facebook.com/groups/1232070137284264/ Ilda Januário e Carmen Carvalho.

António Torres. Crédito: DR Aquilino Ribeiro. Crédito: DR
Manuel Rui. Crédito: DR

Toronto

Câmara aprova um novo plano e cria um “czar do trânsito"

O conselho municipal de Toronto aprovou uma série de medidas na quarta-feira (23) - incluindo a futura nomeação de um “czar do trânsito” - para lidar com o congestionamento do trânsito, algo que tem sido uma grande dor de cabeça em toda a cidade.

Durante a reunião, os vereadores partilharam as suas queixas sobre o trânsito local, muitas das quais resultam da construção em curso, que os funcionários municipais identificaram como a principal causa do agravamento do trânsito.

Eis o plano para 2025:

• Utilizar novas tecnologias para deslocar as pessoas de forma mais eficiente.

• Ajudar o trânsito a deslocar-se mais rapidamente.

• Aumentar a gestão do trânsito no terreno em intersecções específicas.

• Implementar uma estratégia para o trânsito em torno de eventos especiais.

• Planear e coordenar projetos de construção em toda a cidade.

Se está a pensar “isso não vai resolver nada”, tem razão. A equipa da cidade admite que estas recomendações “não eliminam o congestionamento”, sendo antes os próximos passos para gerir a situação.

A Presidente da Câmara, Olivia Chow, apresentou uma moção bem-sucedida pedindo ao diretor da cidade, Paul Johnson, que criasse um novo cargo de “czar” do trânsito, que lideraria a estratégia de congestionamento de Toronto. Embora a cidade já tenha um diretor de gestão do tráfego, o novo cargo adotaria uma abordagem mais global da questão. O “czar” centrar-se-á em soluções criativas que envolvam várias divisões da cidade para reduzir o congestionamento, ao mesmo tempo que identifica preventivamente os desafios.

CBC/MS

Ontario child-care fees poderão aumentar sem um novo financiamento federal

O Ministro da Educação do Ontário, Paul Calandra, está a avisar que se o próximo governo federal não aumentar o financiamento do programa de cuidados infantis de 10 dólares por dia, as taxas que os pais pagam irão aumentar.

OOntário é uma das três províncias que não assinaram uma extensão do programa com o governo federal antes da convocação das eleições, e o atual acordo deverá expirar a 31 de março de 2026.

Embora o Ontário tenha assinado um acordo de princípio em que afirma que pretende continuar a aplicar as taxas parentais reduzidas, os funcionários afirmaram que a atual estrutura de financiamento deixaria a província com uma carência de 10 mil milhões de dólares em cinco anos.

Este parece ser um ponto crítico, uma vez que Calandra enviou uma carta aos pais de crianças que frequentam creches dizendo que, sem financiamento adicional, quando o atual acordo expirar, as taxas que pagam poderão aumentar. “Temos esperança de que o governo federal avance com um financiamento estável e adequado para as famílias do Ontário antes de o programa federal expirar”, escreveu Calandra às famílias. “Continuarei a manter-vos informados para que possam planear em conformidade.”

As taxas no Ontário estão atualmente limitadas a 22 dólares por dia, como um passo intermédio para a marca dos 10 dólares por dia.

CBC/MS

Homem morto pela polícia no aeroporto Pearson de Toronto

Um homem morreu depois de ter sido baleado pela polícia de Peel no Terminal 1 do aeroporto Pearson de Toronto na quinta-feira (24) de manhã, informou a Unidade de Investigações Especiais (SIU) da província. Os agentes estavam no aeroporto pouco antes das 7 da manhã a investigar um “homem perigoso”, disse a SIU num comunicado de imprensa.

“As primeiras informações recebidas indicam que [o homem] tinha uma arma de fogo”, refere o comunicado. Três agentes descarregaram as suas armas, segundo a SIU. O homem, de 30 anos, foi levado para o hospital, onde foi declarado morto. Nenhum agente da polícia ficou ferido, segundo a SIU. O tiroteio “foi um incidente isolado e não há ameaças conhecidas à segurança pública”, disse a polícia de Peel num post no X, antigo Twitter. Os paramédicos de Peel disseram que responderam ao local por volta das 6:56 da manhã. As imagens do local mostram uma forte presença policial, com várias viaturas da

Polícia Regional de Peel estacionadas no exterior do enorme edifício do terminal de três andares que é o centro das operações da Air Canada e da maioria dos principais voos internacionais. Foram avistados pelo menos uma dúzia de carros da polícia a caminho da área de partidas do Terminal 1. Uma imagem do local mostra o que parece ser um SUV cinzento numa secção da estrada que foi isolada com fita adesiva da polícia. Há vários marcadores brancos de provas no chão atrás do veículo, que tem a bagageira aberta. Vários passageiros foram vistos a transportar as suas malas entre as viaturas da polícia, com as luzes a piscar, enquanto se dirigiam para o Terminal 1. Os investigadores da SIU do Ontário estão a dirigir-se para o local, informou a porta-voz Kristy Denette por correio eletrónico. A SIU é uma agência independente que investiga a conduta dos agentes da polícia em incidentes em todo o Ontário que possam ter resultado em morte, ferimentos graves, disparos de armas de fogo ou alegações de agressão sexual.

CBC/MS

Hudson's Bay em liquidação total

A Hudson's Bay Co. começará a vender toda a mercadoria na sexta-feira (25) nas seis lojas que anteriormente foram poupadas à liquidação, pondo efetivamente fim ao reinado do império do retalho e diminuindo significativamente a possibilidade de a empresa, que remonta a 1670, continuar viva.

Aempresa mais antiga do Canadá está a tomar esta medida porque “é improvável” que encontre um comprador para as restantes lojas, afirmou Adam Zalev, diretor-geral do consultor financeiro da Hudson's Bay, Reflect Advisors, numa declaração enviada aos advogados na quarta-feira (23). Contactada para comentar os últimos desenvolvimentos, a porta-voz da Hudson's Bay, Tiffany Bourré, disse que não tinha nada a acrescentar para além dos documentos do tribunal.

As seis lojas foram excluídas da liquidação, que começou nas outras 90 lojas da empresa no mês passado, porque a empresa esperava encontrar um investidor ou comprador que pudesse reestruturar ou

manter o negócio. Zalev, que não fez mais comentários, disse agora que os seis locais excluídos da venda estão a “afetar negativamente” a capacidade da Hudson's Bay para encontrar um financiador e que há “pouca probabilidade” de surgir uma oferta centrada num modelo de seis lojas. No entanto, afirmou, se for recebida uma proposta para as lojas que as mantenha vivas, a Hudson's Bay mantém o direito de as retirar do processo de liquidação, que deverá estar concluído até 15 de junho.

A liquidação adicional descrita na declaração juramentada de Zalev é uma reviravolta dolorosa, mas não inesperada, para uma empresa que pediu proteção aos credores no mês passado, invocando dificuldades significativas em pagar as suas contas devido à guerra comercial dos EUA, aos efeitos da pandemia de COVID-19 e à falta de tráfego no centro da cidade. A sua declaração juramentada surge depois de a empresa de 355 anos ter recebido autorização do tribunal, no mês passado, para liquidar dezenas de estabelecimentos da Bay, 13 lojas Saks Off Fifth e vários estabelecimentos

da Saks Fifth Avenue no Canadá, pondo em risco 9 364 postos de trabalho.

A venda estava a ser efetuada enquanto a empresa iniciava dois processos para encontrar investidores ou compradores que pudessem fazer avançar o retalhista, comprando os seus ativos ou assumindo os seus contratos de arrendamento. De acordo com os processos judiciais anteriores da Zalev, 18 partes não identificadas, incluindo alguns senhorios, apresentaram cartas de intenção manifestando interesse num total de 65 contratos de arrendamento. CBC/MS

CANADÁ

Os 5 jogadores de hóquei

canadianos acusados já estão a ser julgados

Na terça-feira (22), foi selecionado, num único dia, um júri composto por 11 mulheres e três homens para o julgamento dos cinco antigos jogadores da NHL acusados de agredir sexualmente uma mulher num hotel em London, Ontário, em 2018. O alegado incidente terá ocorrido após uma gala da Hockey Canada para celebrar a vitória da seleção nacional júnior nesse ano.

Pouco antes da conclusão da seleção do júri, os cinco acusados — Michael McLeod, Cal Foote, Dillon Dubé, Carter Hart e Alex Formenton — declararam-se inocentes no Tribunal Superior. Cada um enfrenta uma acusação de agressão sexual, sendo que McLeod enfrenta ainda uma acusação adicional por cumplicidade no crime. O julgamento deverá durar até oito semanas e tem atraído atenção nacional, em grande parte devido à notoriedade dos acusados no mundo do hóquei profissional.

Todos os cinco réus foram obrigados a estar presentes na seleção do júri e estarão presentes durante todo o julgamento. Sentaram-se separadamente com os respetivos advogados durante as sessões. Para além dos 12 jurados principais, foram escolhidos dois suplentes — um homem e uma mulher — para o caso de algum dos jurados principais não poder continuar ao longo do julgamento.

Cada um dos homens levantou-se e declarou claramente a sua inocência quando questionado, confirmando a sua disponibilidade para avançar com o processo. Este caso é o culminar de anos de escrutínio legal, político e público, incluindo um processo cível, investigações parlamentares sobre a forma como a Hockey Canada lidou com o caso, e críticas crescentes a uma cultura considerada tóxica no desporto.

A juíza Maria Carroccia preside ao julgamento. Espera-se que dê instruções ao júri antes do Ministério Público iniciar a sua apresentação. A identidade da queixosa, que tinha 20 anos na altura dos factos, está protegida por uma ordem de não publicação e é referida em tribunal como E.M. Durante a seleção do júri, a juíza Carroccia sublinhou a importância da imparcialidade e pediu aos candidatos a jurados que revelassem quaisquer preconceitos, conhecimento prévio do caso ou opiniões formadas que pudessem comprometer a sua imparcialidade. Descreveu o serviço de jurado

como “uma das mais importantes responsabilidades” de um cidadão canadiano.

Todos os cinco homens representaram o Canadá na equipa júnior de 2018 e seguiram depois carreiras profissionais. McLeod e Foote jogavam pelos New Jersey Devils, Dubé pelos Calgary Flames, e Hart pelos Philadelphia Flyers. Formenton, anteriormente nos Ottawa Senators, jogava na Suíça quando as acusações foram tornadas públicas. Alguns já se afastaram do hóquei: Formenton estará atualmente a trabalhar na construção civil em Barrie, Ontário, enquanto McLeod e Dubé jogam agora na Liga Continental de Hóquei da Rússia (KHL).

A queixosa denunciou a alegada agressão à polícia de London pouco tempo após o incidente, em 2018. O caso foi inicialmente encerrado em 2019, mas em 2022 foi apresentado um processo cível no valor de 3,5 milhões de dólares, que acabou por ser resolvido fora dos tribunais. Parte do acordo foi financiado por um fundo especial da Hockey Canada destinado a estas situações. Após o renovado interesse mediático, a polícia reabriu o caso nesse ano, resultando em acusações formais em 2024. O chefe da polícia de London, Thai Truong, veio a público pedir desculpa à queixosa.

Especialistas antecipam que o caso reacenda debates mais alargados sobre o consentimento e a forma como as vítimas são tratadas pelo sistema judicial. Kat Owens, do Fundo de Educação e Ação Jurídica para Mulheres, salientou que a lei canadiana exige que o consentimento seja claro e contínuo. “Não há espaço para consentimento implícito”, afirmou. “Os tribunais devem evitar recorrer a mitos ou estereótipos.”

Prevê-se que o julgamento seja acompanhado de perto pelo público, pela comunidade jurídica e pelos adeptos de hóquei. O sociólogo Walter DeKeseredy, co-autor de On Thin Ice: Professional Hockey, Rape Culture and Violence Against Women, chamou-lhe “um momento histórico para o desporto e para a justiça no Canadá”, acrescentando que os pais de jovens praticantes de hóquei também estarão atentos ao seu desfecho.

Organizações de apoio estão a preparar-se para um eventual aumento nos pedidos de ajuda de sobreviventes. “Este julgamento pode trazer à tona memórias difíceis”, afirmou Rodger. “Queremos que as pessoas saibam que não estão sozinhas.”

RS/MS

Trump volta a dizer que o Canadá “como Estado, funciona muito bem”

Dias antes das eleições federais e depois de mais de uma semana sem comentar sobre o Canadá, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressurgiu com a retórica do seu 51º Estado na tarde de quarta-feira e sugeriu que poderia aumentar ainda mais as tarifas sobre automóveis.

Opresidente falava com repórteres da Sala Oval, quando repetiu a sua falsa alegação de que os Estados Unidos “subsidiam” o Canadá no valor de US $ 200 bilhões por ano. “Tenho de ser honesto, como Estado funciona muito bem”, disse Trump. “Noventa e cinco por cento do que eles fazem é comprar-nos e vender-nos.”

Os comentários surgem numa altura em que as eleições federais canadianas se centraram menos nas ameaças económicas e de soberania dos EUA e em que a liderança dos liberais sobre o Partido Conservador se tornou mais apertada na última semana.

Se o Canadá não negociasse com os EUA, disse Trump, “como Trudeau me disse, eles deixariam de existir (...) o que é verdade, certamente, como país”. O presidente disse que chamava o ex-primeiro-ministro Justin Trudeau de “governador Trudeau, carinhosamente”.

Sobre as tarifas, disse que estava “a trabalhar num acordo” com o Canadá, mas mais tarde sugeriu que poderia aumentá-las ainda mais. “Estou a trabalhar bem com o Canadá. Estamos a trabalhar muito bem”, disse Trump, acrescentando que não achava ‘apropriado’ que ele se pronunciasse sobre as eleições canadianas, apesar de parecer ter feito exatamente isso. “Falei com o atual primeiro-ministro. Ele foi muito, muito simpático. Direi que tivemos um par de conversas muito agradáveis”. O Gabinete do primeiro-ministro confirmou à CBC News que o líder dos liberais, Mark Carney, só teve uma conversa com o Presidente dos EUA, uma chamada telefónica em 28 de março. Na altura, os dois líderes descreveram a chamada como produtiva e Carney afirmou que Trump tinha respeitado a soberania canadiana. O líder liberal tem estado a fazer campanha sobre a sua capacidade de lidar com Trump. Em Victoria, Carney mencionou várias vezes o presidente dos EUA, apelando a um “mandato forte” para um governo liberal. “Este é um momento para uma li-

derança séria - de um país unido. Precisamos de nos unir para podermos combater o Presidente Trump em conjunto”, disse Carney. Trump foi questionado sobre se iria aumentar as tarifas sobre os produtos canadianos, que até agora incluem taxas sobre veículos e peças de automóveis, aço, alumínio, produtos não conformes ao Acordo Canadá-EUA-México e um aumento previsto das tarifas sobre a madeira macia canadiana. “A certa altura, poderá aumentar”, disse Trump sobre as tarifas, embora não tenha ficado claro em que medida estava a falar. A maior parte dos seus comentários centrou-se na indústria automóvel, mas também disse que não está atualmente previsto qualquer aumento das tarifas automóveis. “Tudo o que estamos a dizer é que não queremos os vossos carros, com todo o respeito”, disse o Presidente. “Não precisamos do vosso petróleo. Não precisamos da vossa madeira. Não precisamos dos vossos carros”.

7,3 milhões de canadianos votaram durante as votações antecipadas

Estima-se que 7,3 milhões de canadenses - um recorde - aproveitaram as pesquisas antecipadas e votaram no fim de semana prolongado, de acordo com a Elections Canada.

Aagência apartidária disse que, com base nos seus números preliminares, isso representa um aumento de 25 por cento em relação aos 5,8 milhões de eleitores que votaram antecipadamente durante a eleição federal de 2021. “Agradecemos a todos os trabalhadores eleitorais pela sua dedicação e a todos os eleitores pela sua paciência”, disse a Elections Canada numa postagem nas redes sociais. As mesas de voto antecipado estiveram abertas na sexta-feira, no sábado, no domingo e na segunda-feira em todo o país. Mais de dois milhões de pessoas votaram só na sexta-feira, um recorde num só dia, segundo a Elections Canada. Os eleitores registaram longas filas em todo

o país, tendo alguns afirmado à CBC News que esperaram horas. Laura Stephenson, presidente do departamento de ciências políticas da Western University, afirmou que é demasiado cedo para dizer se a afluência recorde às urnas conduzirá a um aumento da afluência geral nas próximas eleições. Stephenson salientou que mais pessoas usaram as urnas antecipadas em 2021 do que em 2019, mas a participação geral dos eleitores diminuiu - de 67% para 62%.

Um porta-voz da Elections Canada disse à CBC News que havia cerca de 28,2 milhões de pessoas registadas para votar no início da campanha - mais do que os 27,5 milhões que estavam registados em 2021. Mas esse número não leva em conta as pessoas que se registaram desde então, ou que se registarão nos próximos dias.

CBC/MS

Da Esquerda para a direita: Dillon Dubé, Cal Foote, Alex Formenton, Carter Hart e Michael McLeod. Créditos: Nicole Osborne/CP, Nicole Osborne/CP, Nicole Osborne/CP, Brett Gundlock/Reuters, Nicole Osborne/CP
Credito: CBC

Trabalhadoras da AJEM reportam falta de condições de trabalho e de saúde pública

As trabalhadoras da AJEM - Associação de Jovens Empresários Madeirenses, Infantário Primaveras, reunidas em plenário esta terça-feira, 22 de Abril, analisaram a situação laboral existente no infantário, nomeadamente o resultado da reunião tripartida realizada no passado dia 13 de Março na Direcção Regional de Trabalho.

As trabalhadoras reconhecem que têm sido "alcançados direitos", reconhecendo as melhorias das condições de trabalho nesta instituição. Contudo, no que diz respeito as condições de trabalho, tanto o sindicato CESP e as trabalhadoras reportam para "várias irregularidades existentes na Cozinha, e a falta de Condições de Trabalho e de Saúde Pública. Foi assumido o compromisso por parte da Direcção que através da contratação de um serviço externo, nomeadamente de uma nutricionista seria melhorado o serviço e efectuar menus adaptados e adequados, de forma a prestar mais atenção às novas realidades em matéria de alimentação. Situação que até à presente data e após compromissos assumidos anteriormente, se mantém, sem qualquer alteração", lê-se no comunicado de imprensa.

Neste sentido, as trabalhadoras do infantário Primaveras decidiram:

• Solicitar respostas junto da Direção da AJEM, com conhecimento da DRT, sobre os Compromissos Assumidos em reunião realizada a 13 de Março de 2025, e já anteriormente apresentados em Caderno Reivindicativo apresentado à Instituição.

• Lutar pela Requalificação e Progressão dos Carreiras Profissionais de todas as Trabalhadoras;

• Lutar pelo Regresso da implementação das 35 Horas Semanais para Todas as Trabalhadoras;

• Lutar pela Atribuição de Diuturnidades no montante de 21 € por cada 5 anos de antiguidade (a contar desde a data de entrada ao serviço até ao limite de 6 diuturnidades)

A concluir, decidiram madatar o Sindicato CESP para continuar a negociar a aplicação de "justas reinvidicações constantes no Caderno Reinvidicativo"

Funchal vai conceder mais de 112 mil euros em apoios sociais

A Câmara Municipal do Funchal (CMF) irá levar à reunião semanal do executivo de amanhã, dia 24 de abril, a aprovação de um conjunto de apoios sociais significativos, num investimento total de 112.991,00 euros. "Esta medida reforça o compromisso da autarquia em apoiar os funchalenses, promovendo melhores condições de vida, equidade e inclusão social", revela a autarquia em comunicado de imprensa.

Amesma nota dá indica que, no âmbito da comparticipação municipal em medicamentos serão aprovados 177 processos correspondentes a um investimento de 42.400 euros, "que se reflecte num apoio essencial para assegurar o acesso a medicamentos por parte dos munícipes em situação de vulnerabilidade económica".

Relativamente aos apoios à natalidade e à família, serão deferidos 18 novos processos, num montante total de 5.516,00 euros. Esta medida, "que visa combater a redução da natalidade e apoio da parentalidade, abrange ainda subvenções à natalidade

como o apoio às mensalidades de creche e jardim de infância, à aquisição de livros e material escolar, bem como despesas de saúde e alimentação", destaca o executivo. No que respeita ao Subsídio Municipal ao Arrendamento, para o apoio ao acesso à habitação a famílias em situação de carência financeira, a autarquia irá aprovar 32 processos, num valor total de 52.975,00 euros.

Adicionalmente, será aprovada a atribuição de bolsas de estudo a 16 estudantes do ensino superior, no valor global de 12.100,00 euros, "incentivando a continuidade dos estudos e a igualdade de oportunidades no acesso à educação".

Com a aprovação nestes quatro programas, a Câmara Municipal do Funchal atinge um montante global de 112.991,00 euros em apoios directos nas demais áreas sociais. "Este investimento representa o reforço contínuo das políticas sociais do município, aliviando os encargos das famílias funchalenses e contribuindo para a melhoria das suas condições de vida", reforça o edil.

AUTONOMIAS

Açores querem criar sistema de alerta para desastres naturais

na Ribeira Quente

O projeto PRISMAC, que junta Açores, Madeira e Canárias, pretende criar um sistema de alerta para mitigar os riscos de desastres naturais na Ribeira Quente, freguesia açoriana bastante exposta a derrocadas.

Após a apresentação do PRISMAC, o investigador do Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR) Rui Marques explicou que um dos objetivos do projeto é o “desenvolvimento de sistemas de monitorização” com informação geotécnica e meteorológica na Ribeira Quente, no concelho da Povoação, na ilha de São Miguel.

“Será desenvolvido um sistema à escala regional, não localizado à escala do talude, mas à escala do vale, em que serão colocados sistemas de monitorização”, explicou, falando aos jornalistas no Laboratório Regional de Engenharia Civil, em Ponta Delgada.

O PRISMAC surge no âmbito do programa INTERREG VI-D Madeira, Açores, Canárias 2021-2027 e tem um orçamento global de 1.255.090 euros, sendo comparticipado em 85% pelo FEDER.

O projeto consiste em três vertentes essenciais para três regiões que sofrem da mesma patologia (instabilidade de taludes) e que, em conjunto, será executado por um período de quatro anos.

Segundo Rui Marques, além da implementação de “programas de monitorização

e sistemas de alerta e alarme” para deslizamento de terras, o projeto vai analisar o impacto das alterações climáticas.

“Estes fenómenos [extremos] não os podemos impedir. As alterações climáticas, do mesmo modo, não podemos impedir. Podemos é prevenir, prevenir as populações, prevenir as infraestruturas, prevenir as condições do território”, destacou Berta Cabral.

A secretária regional destacou que as conclusões do projeto vão ser tidas em conta para investimentos futuros na Ribeira Quente.

“Há várias hipóteses e são essas hipóteses que têm de ser ponderadas, pode ser continuar o semi-túnel ou fazer por túnel até à Ribeira Quente. São situações que carecem de muito trabalho e estudo”, ressalvou. No dia 31 de outubro de 1997, chuvas torrenciais provocaram derrocadas que soterraram parte da freguesia açoriana da Ribeira Quente, matando 29 pessoas.

Mais recentemente, em junho de 2023, a única estrada de acesso à Ribeira Quente esteve cortada ao trânsito cerca de 15 horas, devido a uma derrocada, tendo o Governo Regional construído um semi-túnel que custou cerca de seis milhões de euros. O PRISMAC tem ainda como parceiros a Fundação Gaspar Frutuoso, o Instituto Vulcanológico das Canárias, a Universidade Técnica do Atlântico e a Universidade de Cabo Verde.

AO/MS

Corrida da Liberdade e canções em Vila do Porto

O município de Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, em conjunto com diversas instituições, vai comemorar o 25 de Abril com a realização de várias iniciativas

Segundo uma nota da autarquia, as comemorações iniciam-se com a Corrida da Liberdade, organizada pelo Clube Desportivo os Marienses, e prosseguem com o momento de hastear das bandeiras pelas forças militares e interpretação do hino Nacional pela Banda Recreio Espirituense. Durante o dia, no jardim municipal, haverá canções de Abril, com Ernesto Bica e Roberto Freitas, e atividades de animação para os mais novos, entre outras iniciativas.

Credito: DR
Credito: DR

Governo cancela "agenda festiva" do 25 do Abril por causa da morte do Papa

O ministro da Presidência anunciou, na quarta-feira (23), que o Governo cancelou toda a “agenda festiva” e adiou as celebrações relativas ao 25 de Abril, alegando que o luto nacional pelo Papa Francisco implica reserva nas comemorações.

Após o Conselho de Ministros que aprovou o decreto do luto nacional de três dias pela morte do Papa Francisco, António Leitão Amaro disse que a legislação aplicável ao luto nacional prevê restrições e limitações, como a colocação da bandeira a meia haste e a “reserva relativamente às celebrações”.

Leitão Amaro, sem dar mais detalhes sobre o tipo de reserva que instituições públicas como autarquias devem estar sujeitas, afirmou que o Governo adiou os “momentos festivos” relativamente às celebrações da Revolução dos Cravos para uma “data subsequente” e que os membros do executivo cancelaram todos os eventos da agenda de natureza festiva como inaugurações e celebrações.

Sobre a realização da sessão solene do 25 de Abril no Parlamento, Leitão Amaro sublinhou que a Assembleia da República “é um órgão autónomo” e que o Governo marcará presença nessa cerimónia que decorrerá amanhã.

JN/MS

Funchal bate recorde de escalas de navios de cruzeiro

O porto do Funchal, na ilha da Madeira, registou este ano o melhor primeiro trimestre de sempre.

De acordo com dados oficiais divulgados pela Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM), entre janeiro e março foram realizadas 105 escalas, que levaram à região um total de 266.964 passageiros.

Tal significa uma subida de 19,64% em relação ao mesmo período do ano passado no que diz respeito a passageiros e de 36,36% de escalas.

Outros cálculos, estes feitos pela Associação Comercial e Industrial do Funchal, apontam que a movimentação gerada pe-

los cruzeiros no início de 2025 teve “mais de 22 milhões de euros de impacto direto” na economia regional madeirense.

Cada passageiro saído na ilha, calculou a entidade, gastou, em média, 61,40 euros.

Nota ainda para a significativa subida de tripulantes de cruzeiros que passaram pelo Funchal: 92.903 (mais 26,32% do que o ano passado).

“São dados muito importantes para a região e que resultam do trabalho que tem sido desenvolvido pelos Portos da Madeira em conjunto com os nossos parceiros: companhias, agentes de navegação e operadores turísticos”, realçou Paula Cabaço, presidente da APRAM. JN/MS

Governo critica "mensagens de ódio" e garante que ouve preocupações dos imigrantes

O ministro da Presidência criticou a difusão de “mensagens de ódio” de movimentos anti-imigração num protesto junto à AIMA, no Porto, e garantiu que Governo ouve as preocupações dos imigrantes, mas sem “cair num dos extremos”.

“Liberdade de opinião nós respeitamos. Outra coisa diferente da liberdade de opinião são extremismos revelados nas opiniões, provocações realizadas entre as pessoas que se manifestam, mensagens de ódio ou de intolerância, ou aproveitamento político dessas liberdades de expressão. É uma coisa diferente e deve ser distinguida”, disse o ministro da Presidência, António Leitão Amaro. Leitão Amaro respondia a uma questão durante o "briefing" do Conselho de Ministros sobre o protesto pacífico de dezenas de imigrantes que decorreu junto às instalações da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), no Porto, e a intervenção da polícia para afastar um homem que se infiltrou no protesto com palavras anti-imigração e entrou em confronto com manifestantes. Leitão Amaro sublinhou que o Governo já deu resposta aos 440 mil pedidos de regularização que estavam pendentes, embora perto de metade não tenham sido aprovados, afirmando que essa foi uma mudança importante implementada pelo atual executivo porque “pessoas que estavam não documentadas passaram a ter uma resposta do Estado”.

O ministro garantiu que o Governo ouve os que “manifestam as suas preocupações

Diocese do Porto

porque o Estado demora a responder aos seus pedidos legítimos”, mas ouve também as preocupações das pessoas que expressam preocupação com o “descontrolo na política migratória”.

“Nós precisamos de ser um país de regras. Só tendo regras conseguimos que as pontes que nós não fechámos, os muros que nós não construímos, mas que são pontes, sejam pontes sustentáveis e que do lado de cada ponto, nós enquanto sociedade portuguesa, nos serviços públicos, na economia, tenhamos capacidade para integrar estas pessoas com o humanismo”, concluiu.

Rui Moreira sente-se insultado pelo bispo do Porto e diz que não há mais um tostão para a Igreja

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, acusou a Diocese de querer "impedir o direito de preferência" na alienação das casas nas Eirinhas e em Miragaia, e vai enviar uma carta ao núncio apostólico. Disse ainda ter recebido uma carta insultuosa do bispo do Porto e que a autarquia não dará um tostão à Igreja.

“ Ficou claro que o objetivo era impedir o direito de preferência, seja dos moradores, seja da Câmara do Porto”, afirmou o autarca durante a reunião do executivo, esclarecendo ter falado com o padre Samuel Guedes sobre as alienações realizadas pela Diocese do Porto. Rui Moreira considerou ainda que a Diocese não percebeu “a dimensão” da carta que enviou e que a resposta que recebeu do bispo do Porto, Manuel Linda, foi “insultuosa”. “A resposta é insultuosa porque uma não resposta nesta matéria é insultuosa”, referiu.

Aos vereadores, o autarca independente avançou que irá enviar uma carta ao núncio apostólico, o arcebispo Ivo Scapolo, a demonstrar a preocupação do município e que “a Igreja não se está a comportar como é tradição na cidade do Porto”. Rui Moreira acrescentou que, até ao final do seu mandato, não irá aprovar nenhuma deliberação “no sentido de contribuir com qualquer tostão para a Igreja Católica”.

O executivo do Porto aprovou por unanimidade um voto de protesto, apresentado pela CDU, pela alienação de imóveis no bairro das Eirinhas e em Miragaia por parte da Diocese do Porto. As casas das Eirinhas, propriedade da diocese, foram alvo de uma permuta, sendo o novo proprietário uma empresa de construção civil, o que levou os moradores a temerem ficar sem casa. Na Zona Histórica, foram permutados três prédios por três T1 na Boavista. Num comunicado publicado na sua página oficial da Internet, a Diocese do Porto explicou que as permutas que fez de alguns dos seus imóveis, que têm sido alvo de críticas, não têm como intuito fazer dinheiro para o transferir para outros negócios.

JN/MS

Rússia

Putin afirma que Moscovo não tem drones suficientes para o conflito

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que as Forças Armadas do país não possuem drones suficientes para a guerra na Ucrânia, apesar de terem recebido cerca de 1,5 milhões de equipamentos de vários tipos em 2024.

"No ano passado, praticamente todas as empresas de defesa concluíram os pedidos estatais com elevada qualidade e a tempo, por vezes até antes do previsto.

Foram recebidos mais de quatro mil veículos blindados, 180 aviões de combate e helicópteros”, indicou.

Foram também transferidos mais de 1,5 milhões de drones de vários tipos, incluindo cerca de quatro mil controlados remotamente pelo sistema FPV (equipados com uma câmara que transmite um vídeo em tempo real), enviados para a liinha da frente numa base diária, de acordo com o presidente russo.

O presidente ucraniano apelou para um cessar-fogo “imediato, completo e incondicional”, no dia em que uma delegação de Kiev se encontra em Londres para conversações com os principais aliados ocidentais, numa reunião entretanto redimensionada e reduzida a contactos técnicos devido à ausência do chefe da diplomacia de Washington, Marco Rubio.

Segundo o jornal Financial Times, o presidente russo, Vladimir Putin, propôs ao enviado da Casa Branca, Steve Witkoff, suspender a invasão da Ucrânia e congelar a atual linha da frente em troca das suas principais exigências, que incluem o reconhecimento da soberania da Rússia sobre a península da Crimeia, anexada em 2014, e a não adesão de Kiev à NATO.

“Muitas notícias falsas estão a ser publi-

Brasil

cadas neste momento”, reagiu o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência de notícias Ria Novosti.

Steve Witkoff está a planear uma viagem a Moscovo esta semana, de acordo com a Casa Branca e o Kremlin, que não especificaram uma data, quando Vladimir Putin tem pendente uma proposta de Zelensky de um cessar-fogo de 30 dias nos ataques aéreos a infraestruturas civis.

JN/MS

Esquema terá defraudado Segurança

Social do Brasil em mil milhões de euros

A Polícia Federal do Brasil desmantelou um alegado esquema de corrupção na Segurança Social que terá defraudado em quase mil milhões de euros os pensionistas, tendo o diretor do organismo sido afastado por decisão judicial.

“A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a Operação Sem Desconto, com o objetivo de combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões”, lê-se no comunicado da Polícia Federal.

A operação mobilizou 700 agentes da PF e 80 auditores da CGU para cumprir 211 buscas, confiscar bens acima de 150 milhões de euros e executar seis prisões preventivas no Distrito Federal e em 13 estados. Para além disso, seis funcionários públicos também foram afastados dos seus cargos durante seis meses, entre os quais o diretor da Segurança Social do Brasil, Alessandro Stefanutto, que assumiu a presidência em 2023.

A investigação detetou desvios de pelo menos 6,3 mil milhões de reais (cerca de 980 milhões de euros) da conta de reformados e pensionistas, entre 2019 e 2024.

As autoridades receberam pelo menos 130 mil denúncias de pensionistas que tiveram os seus recursos retirados irregularmente.

Os recursos eram alegadamente descontados dos contracheques dos reformados e desviados através de onze empresas ou órgãos que tinham convénios com a Segurança Social.

“Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais”, sublinhou a Polícia Federal.

Até a inteligência artificial está a ser usada para prever o resultado do processo através do qual os cardeais católicos elegem um novo Papa. Eleição acontece no conclave, uma reunião secreta na Capela Sistina, onde se reúnem os clérigos para votar.

Amorte do Papa Francisco, na segunda-feira, desencadeou um período de luto na Igreja Católica, mas também deu início à corrida pelo seu sucessor, com todos, desde fontes do Vaticano a casas de apostas, a esforçarem-se por adivinhar quem será.

A AFP pediu a quatro chatbots de inteligência artificial (ChatGPT, da OpenAI; Grok, do multimilionário Elon Musk; Gemini, da Google, e o Mistral AI, uma startup francesa) informações sobre os potenciais favoritos e obteve resultados mistos.

Grok e Gemini, da Google, disseram que o principal concorrente é o cardeal italiano Pietro Parolin, o número dois do Vaticano durante quase todo o papado de Francisco.

"Com base nas análises atuais e nas discussões importantes, o cardeal Pietro Parolin surge como um forte candidato", escreveu Gemini.

No entanto, também listou outros oito candidatos, incluindo a principal escolha do ChatGPT. "Se tivesse de fazer uma previsão com base nas tendências atuais, na influência e na direção que a Igreja tomou sob o Papa Francisco, o cardeal Luis Antonio Tagle destacar-se-ia como o candidato mais provável", escreveu ChatGPT, da Open AI.

"É importante compreender que, embora a IA possa analisar dados e identificar padrões, prever o próximo Papa envolve fatores que vão além da análise de dados", escreveu o Gemini. Isto inclui as posições teológicas dos cardeais, a idade, a experiência e o secretismo em torno da votação.

O ChatGPT deixou claro que o seu palpite "não era uma previsão no sentido de bola de cristal", mas sim "algo como 'eis o que os cardeais podem considerar'".

JN/MS

EUA admitem que atual nível de impostos com China não é sustentável

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, admitiu que o nível atual de tarifas entre o país e a China não é sustentável, tendo referido que o Governo americano não apresentou nenhuma proposta unilateral de redução a Pequim.

"Penso que ambas as partes estão à espera de falar uma com a outra", afirmou

Bessent, à margem de um evento em Washington.

"Ficaria surpreendido se essa conversa tivesse tido lugar", acrescentou o secretário do Tesouro, quando questionado sobre notícias na comunicação social americana, que davam conta de que a Casa Branca estaria a estudar uma proposta.

Scott Bessent afirmou ainda que os direitos aduaneiros exorbitantes em vigor teriam de ser reduzidos como condição prévia para quaisquer negociações.

"Não creio que nenhuma das partes considere que o atual nível de direitos adua-

neiros seja sustentável, pelo que não me surpreenderia se fossem mutuamente reduzidos", afirmou.

"Penso que é possível um desanuviamento de ambas as partes", acrescentou, fazendo eco de comentários feitos no dia anterior à porta fechada, mas transmitidos aos meios de comunicação social por uma fonte presente na sala.

Esta semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que os direitos aduaneiros sobre os produtos chineses seriam "substancialmente reduzidos", uma declaração que afetou positivamente os mercados financeiros.

A bolsa em Wall Street segue em alta, com as notícias de que as tarifas poderiam ser reduzidas e depois de Trump ter dito que não tinha intenção de despedir o presidente da Reserva Federal americana (Fed), Jerome Powell, que criticou nas últimas semanas.

Vaticano Credito:
EUA
Credito: JN

Papa Francisco

Morreu um homem bom!

Proteção de menores

O que marcou o pontificado de Francisco?

Diálogo inter-religioso

Frases marcantes

“Quem sou eu para julgar?”

Reforma da Igreja

Bênção em tempo de pandemia Pedido

“Para alguns sou comunista, mas o amor pelos pobres é o centro do Evangelho.”

“Na Igreja, há espaço para todos, todos, todos!”

“Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas.”

“Tudo está interligado.”

“Quero que façam barulho. Quero que a Igreja saia às ruas.”

“A corrupção é um mal mais grave do que o pecado.”

“O nome nunca justificar violência. paz é santa.”

“O nome de Deus nunca pode justificar a violência. Só a paz é santa.”

de perdão

Tentou enfrentar o abuso sexual

perdão aos povos indígenas

Presenças em Portugal

Fátima (2017) Centenário das Aparições

Lisboa (2023)

Jornada Mundial da Juventude nome de Deus pode justificar a violência. Só a santa.” nunca violência.

Pobreza e justiça social

GINÁSTICA ARTÍSTICA PORTUGUESES CAMPEÕES DA EUROPA

Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.

Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.

Não fique Fora de Jogo.

entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.

I LIGA

Rodrigo Mora nas alturas em dia pouco santo no Dragão

FC Porto 2 F.C. Famalicão 1

Jovem marca dois golos de classe e volta a ser decisivo. “Fama” ainda assustou a Invicta. Dezassete anos, qualidade para dar e vender e uma maturidade muito acima da média. Após ter sido decisivo na vitória frente ao Casa Pia, em Rio Maior, Rodrigo Mora viveu uma tarde de glória no Dragão, dando as únicas pinceladas de classe ao triunfo do F. C. Porto frente a um Famalicão que reagiu perto do final e ainda acreditou no empate.

Odilúvio que se abateu na cidade Invicta em plena Sexta-feira Santa terá afastado muitos adeptos do recinto azul e branco, já que a anunciada lotação esgotada se transformou em pouco mais de 39 mil pessoas nas bancadas e o estado do tempo teve reflexos no que se passou no relvado. A apatia arrastou-se durante 20 minutos até que Rodrigo Mora decidiu dar um pontapé na pasmaceira: bailou perante três adversários e o arrojo encontrou a felicidade que fez a bola desviar num defesa para abrir o marcador. Sorriso ainda tentou a sorte, mas o remate saiu por cima da baliza de Diogo Costa, e um disparo de longe de Fábio Vieira fez voar Carevic. Tudo contado sobre uma primeira parte cinzenta, com o guarda-redes do Famalicão a confiar nos reflexos para travar um cabeceamento de Zé Pedro. O segundo tempo abriu com uma oportunidade e fez a vénia a mais um momento de génio. Aos 59 minutos, Mora trabalhou de pé direito e, com o esquerdo, marcou um golo simplesmente fantástico. A poucos dias de completar 18 anos, o criativo dos azuis e brancos foi o verdadeiro adulto na sala, sendo alvo de uma enorme ovação quando, a um quarto de hora do final, foi substituído por Gonçalo Borges.

O final de tarde dos portistas podia ter sido mais descansado se o remate de Fábio Vieira, após passe de Mora, não tivesse saído ligeiramente por cima e o lance foi o canto do cisne em termos ofensivos para os dragões.

Aos 82 minutos, o cruzamento de Pedro Bondo transformou-se num chapéu perfeito a Diogo Costa e o Famalicão pressionou em busca do empate, causou alguns calafrios e o F. C. Porto acabou reduzido a dez elementos, após a expulsão de Gonçalo Borges, por entrada imprudente sobre um adversário.

JN/MS

Benfica vence em Guimarães e cola-se ao Sporting na liderança

30ª JORNADA

Farense 0-1 Boavista

Nacional 0-3 Gil Vicente

Estoril Praia 0-2 SC Braga FC Arouca 1-0 Est. Amadora

Vitória SC 0-3 Benfica

31ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

25 de abril

FC Famalicão 20:30 SC Braga

26 de abril

Santa Clara 15:30 FC Arouca

Gil Vicente 18:00 Farense

Est. Amadora 20:30 FC Porto

27 de abril

Moreirense 15:30 Nacional

Benfica 18:00 AFS

Vitória SC 18:00 Rio Ave

Boavista 20:30 Sporting

28 de abril

Casa Pia AC 20:15

Estoril Praia

O Benfica venceu, no sábado (19), no reduto do Vitória de Guimarães, por 3-0 e igualou o Sporting, no comando da Liga de fuebol. Foi um triunfo difícil da equipa de Bruno Lage, obtido com dois golos de Pavlidis e um de Carreras. Com a derrota, os minhotos deixaram escapar a hipótese de consolidar o quinto lugar.

Numa noite chuvosa em Guimarães, Vitória e Benfica empenharam-se na conquista dos três pontos, mas a equipa lisboeta foi mais eficaz, mantendo-se firme na luta pelo título.

Apesar da melhor entrada dos vimaranenses, foi a equipa encarnada a conseguir desfazer o nulo, à passagem dos 21 minutos. Contra-ataque rápido, Kokçu rematou para defesa incompleta de Bruno Varela e, na recarga, Pavlidis fez o 0-1. Na segunda parte, o Benfica sofreu duas baixas por lesão, primeiro de Di María (53 minutos) e depois de Tomás Araújo (71), contrariedades que obrigaram às entradas de Schjelderup e de Leandro Barreiro, respetivamente.

Com o jogo completamente em aberto, voltou a prevalecer a eficácia do Benfica. Ao minuto 77, Schelderup abriu para Carreras, o lateral driblou Maga e fuzilou para o 0-2.

Trubin (80 minutos) ainda teve uma defesa de belo efeito, num remate de Jesús Ramirez, sendo que pouco depois (83m), Pavlidis bisou, em nova recarga a remate de Kokçu, estabelecendo o resultado final. JN/MS

Sueco arrasa com hat-trick e brilha numa equipa que engoliu o rival, sobretudo na primeira parte. Minhotos entram com vários equívocos e só respiraram muito tarde. O Sporting venceu o Moreirense (3-1), os verde e brancos entraram com tudo e mostraram de forma inequívoca que estão de corpo e alma agarrados à luta pela revalidação do título.

O onze de Rui Borges, com Quenda no lugar de Fresneda, surgiu com uma vontade voraz, engoliu literalmente o adversário

com um futebol rápido e contou ainda com um super Gyokeres, que assinou um hat-trick e chegou aos 47 golos de leão ao peito na época. A equipa explorou essencialmente o flanco esquerdo, evidenciou boa reação à perda, e dominou de forma quase absoluta. E podia ter alcançado um resultado mais expressivo.

O Moreirense, que tem a permanência quase assegurada, também ajudou pelo débil posicionamento tático – meio-campo sempre em inferioridade e muitas vezes com quatro elementos na zona ofensiva –, principalmente na primeira parte. Ajustou ligeiramente no segundo tempo, mas foi presa fácil para um campeão decidido e inspirado. O leão entrou com tudo e su-

focou o oponente, criando várias oportunidades de forma muito simples. As combinações na esquerda, com Inácio, Maxi, Debast e Catamo, geravam situações de vantagem e deixavam a equipa em posição de tiro na área. Gyokeres, Catamo e Trincão não acertaram a mira na fase inicial, mas o sueco abriu mesmo o marcador perante um Moreirense que parecia um queijo suíço. O 4x4x2 idealizado por Bacci era na prática um 4x2x4, com a equipa a ser engolida no meio-campo e massacrada na defesa.

Em vantagem, os verde e brancos mantiveram a via verde no flanco esquerdo e jogavam como queriam, perante um Moreirense adormecido, sem vida no ata-

que e perdido a defender. Nesse cenário, Gyokeres ampliou a vantagem e a equipa manteve o controlo absoluto, sem grande esforço. Trincão e Gyokeres podiam ter dilatado o resultado ainda na primeira parte. Bacci mudou o meio-campo e a equipa melhorou um pouco. No entanto, Gyokeres deixou novamente a sua marca com uma bomba que levantou Alvalade. O sueco está num momento de forma brutal. Teguia reduziu a diferença e Lincon ainda ameaçou. Mas, mesmo sem aprisionar os minhotos de forma plena, o leão controlou até ao apito final.

JN/MS

Creditos: DR
Creditos: DR

II LIGA Vizela vence em Tondela Goleada mantém Alverca na rota da subida

C.D.

F.C.

Busnic saiu cedo do banco e marcou o golo decisivo na primeira parte. Vizelenses ficam a três pontos do líder e levam 16 jornadas seguidas sem perder.

OVizela venceu em Tondela na noite de domingo (20) por 1-0, no jogo grande da 30.ª jornada da II Liga, entre os dois primeiros classificados, aproximando-se do líder do campeonato e mantendo o segundo lugar isolado.

Os vizelenses tiveram uma contrariedade cedo na partida, com Jójó a sair lesionado, aos 11 minutos, entrando Aleksandar Busnic para o seu lugar. O sérvio acabaria por ser decisivo, ao fazer o único golo do jogo, aos 30 minutos. Depois de um mau corte da defensiva do Tondela, Busnic rematou de trivela, para

o fundo da baliza.

Num jogo que teve o Estádio João Cardoso praticamente cheio, com um grande ambiente e muitos adeptos de Tondela, mas também de Vizela, houve também emoções à flor da pele, com dez cartões amarelos mostrados pelo árbitro Tiago Martins, além de um vermelho, ao adjunto do Vizela, Hélder Sousa.

A equipa treinada por Luís Pinto acentuou a pressão nos minutos finais e esteve perto do empate, mas o Vizela conseguiu aguentar a vantagem mínima.

Depois de cinco vitórias seguidas, o Tondela sofre a terceira derrota na II Liga em 30 jornadas, mas continua na liderança, com os mesmos 57 pontos. Porém, tem agora apenas três de vantagem para o Vizela, treinado por Fábio Pereira, que tem feito uma segunda parte de época incrível e é segundo classificado com 54 pontos. Nas últimas 16 jornadas, o Vizela venceu 12 jogos e empatou quatro.

II LIGA - CLASSIFICAÇÃO

CD Tondela 57 30 15 12 3 51 30

FC Vizela 54 30 15 9 6 45 27

FC Alverca 51 30 13 12 5 51 32

GD Chaves 50 30 14 8 8 39 28

Benfica B 47 30 13 8 9 40 33

Torreense

Feirense

30 13 8 9 43 36

30 12 9 9 32 29

UD Leiria 43 30 12 7 11 39 33

FC Penafiel 43 30 12 7 11 43 42

Académico

30 10 11 9 40 36

Marítimo 40 30 10 10 10 37 42

FC Felgueiras 38 30 9 11 10 35 32

Portimonense 33 30 9 6 15 34 45

Leixões 32 30 7 11 12 28 37

Paços de Ferreira 30 30 8 6 16 30 44

FC Porto B 29 30 6 11 13 31 42

UD Oliveirense 25 30 6 7 17 26 56 CD Mafra

Ribatejanos capitalizaram os inúmeros erros defensivos da equipa de Oliveira de Azeméis.

OAlverca venceu a Oliveirense por 4-0. Deste modo, a equipa de Oliveira de Azeméis, penúltima classificada, vê a vida complicar-se ainda mais na luta pela manutenção no segundo escalão do futebol nacional.

A partida abriu com o golo de Eduardo Ageu, ao minuto quatro, com um remate cruzado. A Oliveirense, muito permeável defensivamente, viu Reinaldo acertar no poste da sua baliza perto do intervalo, mas o resultado acabaria por se avolumar na segunda parte.

30ª JORNADA

UD Leiria 1-3 Benfica B

FC Felgueiras 4-0 Leixões

Portimonense 2-0 Paços Ferreira

FC Penafiel 1-2 Feirense

Académico 1-2 Torreense

FC Porto B 1-2

FC Alverca 4-0

GD Chaves

UD Oliveirense

Marítimo 2-0 CD Mafra

CD Tondela 0-1 FC Vizela

31ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

18 de abril

UD Oliveirense 15:30 Académico

Paços Ferreira 18:00 UD Leiria 19 de abril

Torreense 11:00 Marítimo

FC Vizela 14:00

FC Felgueiras 19 de abril

Feirense 11:00 FC Porto B

Portimonense 14:00 CD Tondela

Leixões 15:30 FC Penafiel 19 de abril

Benfica B 18:00 CD Mafra

GD Chaves 18:00 FC Alverca

Aos 64 minutos, David Bruno, assistido de forma sublime por Reinaldo, fez o 2-0. Pouco depois, Miguel Pires acertou no poste, ele que acabaria mesmo por ampliar a vantagem do Alverca, aos 77 minutos. Em contra-ataque, André Bukia fez o 4-0, num lance que expôs as dificuldades defensivas dos oliveirenses.

A vitória na 30.ª jornada da II Liga permite ao Alverca apanhar, à condição, o Vizela na segunda posição, somando ambos 51 pontos. Os minhotos defrontam, esta noite (20:30), o líder Tondela. Quanto à Oliveirense pode acabar a jornada no último posto, caso o Mafra vença o Marítimo, este domingo (15:30). A distância para o play-off de manutenção continua a ser de quatro pontos.

MF/MS

FC Porto

B perde e continua a arriscar despromoção

Dragões são antepenúltimos na tabela classificativa.

O FC Porto B continua perigosamente perto da zona de descida na II Liga portuguesa. A quatro jogos do final, é 16.º com 29 pontos, numa posição que dá acesso ao playoff de despromoção.

A equipa orientada por João Brandão perdeu em casa, diante do Chaves, por 2-1. O avançado brasileiro Tiago Reis esteve em destaque com dois golos marcados. Já os dragões reduziram na fase final por João Moreira (estreia a marcar), num jogo que teve ascendente dos transmontanos.

Assim, a equipa secundária dos azuis e brancos tem apenas mais quatro pontos do que penúltimo classificado e cinco que o último. Por outro lado, o Chaves é uma das equipas que se mantém na luta pela promoção.

Creditos: DR

A vantagem leonina, que ao minuto zero, já era confortável, tornou-se um facto consumado quando Gonçalo Inácio a reforçou, aos 11 minutos. A partir daí, sem o sal da dúvida, treinadores e jogadores pensaram no próximo fim de semana.

Afórmula de meias-finais a duas mãos desvirtua, sem dúvida, o espírito de uma Taça de Portugal onde todos os outros jogos são de mata-mata. O chamado espírito da Taça desvanece-se quando a diferença de cilindrada entre os competidores é assinalável, como sucedeu no embate entre Rio Ave e Sporting. Pode dizer-se que a equipa de Vila do Conde chegou longe na prova, e dela saiu com dignidade. Daí a ter-se uma eliminatória feita de incerteza vai o mundo de que é feito, em boa parte, o futebol português. Primeira nota: com o Sporting em plena luta pelo título nacional a quatro jornadas do fim do campeonato, Rui Borges foi a jogo com uma equipa muito forte, o que revela não só que o técnico leonino não quis arriscar-se a qualquer surpresa, mas também que está muito confiante quanto ao atual estado de forma física dos jogadores.

Como tem sido hábito desde que Rui Borges chegou a Alvalade, o Sporting teve uma verdadeira entrada de leão, dominador, sufocante até na pressão que exercia nas saídas de bola do Rio Ave e ganhador da maior parte das segundas bolas. Dois avisos de bola corrida, e à terceira foi de vez, de bola parada, após um pontapé de canto marcado por Debast, que Gyokeres penteou ao primeiro poste, para Inácio marcar ao segundo, afinal a forma mais clássica de tirar proveito de um canto... A segunda parte trouxe maior agressividade e novamente foi o Sporting a pegar na partida, como se estivéssemos a assistir a um remake do início do jogo. E de tal forma foi que desta feita o Sporting não precisou de 11, mas apenas de cinco minutos para chegar ao 2-0, pelo inevitável Gyokeres, que estava no sítio certo para recargar um remate de Catamo.

Peti não ficou a olhar, e fez duas substituições (56') que deram mais qualidade à sua equipa. E de tal forma que o Rio Ave fez uma jogada fenomenal aos 64 minutos, culminada com um petardo que estalou na trave de Rui Silva e terá beijado a linha de golo sem entrar completamente. Dois minutos depois, uma tremenda combinação entre Tiago Morais e Clayton colocou André Luís na cara de Rui Silva, para o 1-2. JN/MS

Benfica vence Tirsense e está na final

CO Benfica ganhou (4-0) ao Tirsense, na quarta-feira (23), na Luz e selou o bilhete para a final da Taça de Portugal, onde enfrentará o Sporting a 25 de maio, no Jamor. António Silva, Bajrami, Belotti e Barreiro assinaram os tentos das águias que pouparam os titulares.

om uma vantagem de cinco golos (5-0) na primeira mão, Bruno Lage fez descansar a maioria dos titulares. Os encarnados foram ainda assim bem superiores ao oponente que também deixou uma imagem positiva. O conjunto da Luz exerceu maior domínio principalmente na segunda parte, depois de uns primeiros 45 minutos jogados a um ritmo lento e sem grandes oportunidades.

Mesmo assim, António Silva acabou por assinar tento das águias perto do intervalo. O defesa central, único à semelhança de Florentino, que se manteve no onze titular em relação ao puzzle que alinhou em Guimarães, desviou um remate de Leandro Barreiro e quebrou a resistência do onze de Santo Tirso. Na segunda parte, os encarnados revelaram maior dinamismo. Bruno Lage estreou João Veloso (médio), Hugo Félix

(médio ofensivo) e André Gomes, jogadores da equipa B. Bajrami, Belotti e Barreiro assinaram os restantes tentos dos encarnados.

O triunfo permitiu ao Benfica carimbar a presença na final onde enfrenta o Sporting a 25 de maio, no Jamor. Os rivais não se cruzam no derradeiro duelo da prova desde 1995/96. JN/MS

GINÁSTICA ARTÍSTICA

Portugueses campeões da Europa

Portugal saiu do Luxemburgo em primeiro lugar como a seleção sénior mais medalhada do Campeonato da Europa de Ginástica Acrobática. No total foram quatro de ouro, uma de prata e três de bronze, relegando Israel (2.º) e Ucrânia (3.º) para as restantes posições do pódio.

Os resultados foram incríveis, as prestações foram as melhores de sempre e o espírito de equipa foi, exatamente, tudo o que tem de ser. Estes europeus foram um hino à forma como sinto esta modalidade: Amizade, Confiança, Respeito, Organização: ACRO! Não podia estar mais orgulhoso e feliz desta equipa técnica composta pela Úrsula Martins, pela Carolina Dias e pelo João Maia e pelo desempenho dos nossos 18 maravilhosos ginastas nestas duas intensas semanas de prova», afirmou o selecionador nacional e treinador do Acro Clube da Maia (ACM), Lourenço França.

Com uma extensa comitiva, o Acro Clube da Maia (ACM) contribuiu com quatro medalhas conquistadas e presença em nove finais. Apresentando-se em quatro especialidades, divididas pelos escalões júnior e sénior, o destaque dos ginastas do ACM ao serviço da Seleção Nacional vai para a quadra masculina composta por Jorge Silva, Tomás Martinho, Gabriel Vilela e João Samico, Campeões da Europa no escalão júnior, que superaram a forte concorrência da Ucrânia e de Israel, potências multimedalhadas da modalidade.

Os ginastas venceram a competição all-around, bem como Campeões da Europa no exercício de Dinâmico e vice-campeões no exercício de Equilíbrio, demonstrando uma hegemonia e um domínio avassaladores. Ainda no escalão júnior, o par misto

David Nunes e Mariana Pinheiro conquistaram a medalha de bronze no exercício de Dinâmico e foram 4.º classificados no Campeonato Europeu de Juniores. Já no escalão sénior, o destaque vai para o par feminino formado por Beatriz Carneiro e Inês Faria, vice-campeãs da Europa de Equilíbrio e 5.ª classificadas no Campeonato da Europa de Seniores. As ginastas do ACM, apuradas para os World Games que se realizam na China em agos-

to de 2025, apresentaram exercícios de elevada qualidade e ainda o recorde de dificuldade dos Campeonatos da Europa. Recorde-se que Beatriz Carneiro e Inês Faria já tinham conquistado a medalha de bronze na Taça do Mundo da modalidade, que decorreu em Puurs (Bélgica) no início de março deste ano.

A completar, a delegação do ACM apresentou o jovem par misto sénior composto por Tiago Lagorsse e Rita Faria que con-

quistaram o 9.º lugar na competição all-around, não passando à final pela regra que limita apenas um representante por país nas Finais. Ainda assim, foi uma «excelente competição» para estes dois ginastas que, apenas com seis meses de trabalho no escalão sénior, alcançaram pontuações muito próximas de alguns dos maiores nomes e veteranos da modalidade. A Bola/MS

TORONTO
Comitiva portuguesa no Luxemburgo. Créditos: DR

VOLEIBOL FEMININO

SC Braga vence Benfica em jogo dramático e está mais perto do título

Arsenalistas estiveram a ganhar por dois 'sets' de diferença, mas precisaram de suar para derrotar águias na 'negra'. FC Porto venceu clássico contra o Sporting e está a duas vitórias do terceiro lugar

OPavillhão da Luz testemunhou um dos jogos da época na primeira divisão de voleibol feminino, proporcionado por Benfica e SC Braga, no primeiro jogo da final da Liga. Após um início de primeiro set equilibrado, as bracarenses partiram para um série de cinco pontos sem resposta (18-12) que as águias nunca conseguiram quebrar totalmente e venceram por 25-21.

Após a conquista do primeiro set, as bracarenses entraram com tudo no segundo com uns estrondosos 9-1. O Benfica foi correndo atrás do prejuízo, mas uma nova série de cinco pontos sem resposta do SC Braga abriu uma vantagem de 10 pontos inatingível que culminou no 2-0, com um parcial de 25-14.

A um set de vencer o jogo 1 e dar um passo em frente rumo ao título, as braca-

renses foram surpreendidas por um entrada fulgurante encarnada (4-0) e nem uma recuperação de 9-3 para 9-8 evitou que as águias reduzissem a desvantagem para 2-1, com parcial de 25-15. No quarto set, as comandadas de Rui Moreira voltaram a entrar com tudo (6-0) e mesmo com a reação arsenalista, venceram por 25-20 e empataram a partida 2-2.

Na negra, as duas equipas demonstraram o porquê de estar na final e que nenhuma queria perder o primeiro jogo. O SC Braga teve maturidade emocional para controlar um ligeiro ascendente do Benfica e colocou-se em posição de fechar a partida. Ainda assim, foram precisos cinco match points, para as minhotas garantirem uma vitória que parecia uma certeza uma hora antes.

A alegria bracarense após vencer o quinto set por 20-18 contrastava com a desilusão das águias, que não conseguiram completar uma reviravolta que seria épica. As duas equipas voltam a defrontar-se a 27 de abril, no Minho.

ANDEBOL
«André Gomes no Japão? Não me surpreendeu»

Nuno Alvarez, treinador português que trabalha na Coreia do Sul, comentou a mudança do internacional português para o campeonato nipónico

Na semana em que que o SK Hawks, treinado por Nuno Alvarez, assegurou o apuramento para a final do campeonato sul-coreano, foi anunciada a transferência de André Gomes para o Japão. O jogador de 26 anos, que conta com 60 internacionalizações e é considerado um dos mais talentosos da sua geração deu um passo que deixou muita gente espantada, mas que não apanhou desprevenido Nuno Alvarez. «Não fiquei surpreendido porque já me tinham dito que ele teria partilhado que gostaria de vir para cá. Começando por dizer que respeito totalmente a opção dele, é claro que gostava de o ver a jogar a outro nível, mas nas últimas épo-

cas não tem mostrado o que pode valer. Quando saiu de Portugal para o Melsungen todos esperavam uma coisa diferente. Na Arábia não correu bem, no Dínamo Bucareste também não tem jogado muito», começou por dizer. O técnico que agora é um grande conhecedor do andebol asiático defende, ainda assim que André Gomes pode ter sucesso no campeonato nipónico, caso consiga adaptar-se. «Vai para uma liga que não é mais competitiva do que a Coreia, porque tem mais equipas, mas com maior desequilíbrio entre elas. O André vai para uma das três melhores equipas, que é treinada pelo Lars Walther [antigo treinador do FC Porto] e espero que consiga encontrar-se, voltar a ter prazer a jogar, adapte rapidamente. Acho que não vai ter dificuldades», defende. JN/MS

• Especialização profissional

• Atendimento em português e inglês

• Economia de tempo

• Precisão garantida

• Imposto de renda PF e PJ

O Sporting informou sobre os prazos das obras do projeto do Estádio Alvalade 2.0. Leões garantem novo tapete verde no início da época 2025/26, fecho do fosso. mais lugares e um elevador panorâmico na praça Centenário.

OAlvalade 2.0 continua a ganhar forma, garantem os responsáveis leoninos que consideram o "projeto complexo" e com "timings" de execução "estreitos". Nesse sentido, revelam que as obras de desnivelamento do atual relvado arrancam na próxima semana - última de abril - e que o novo tapete estará "pronto para o arranque dos jogos oficiais da época 2025/2026".

O fecho do fosso e a criação das novas filas de bancada serão faseados com a con clusão já durante a próxima temporada. "Por motivos de natureza regulamentar e de logística da construção, as novas ban

cadas seguirão a seguinte ordem: fase 1, poente; fase 2, norte, fase 3, nascente e fase 4, sul.

O "Lions Corner", canto da bancada poente-sul, dará lugar a um espaço-lounge, numa experiência inédita em Portugal, segundo os responsáveis. O restaurante do piso 2, poente, será transformado numa zona exclusiva com uma oferta gastronómica de excelência e um ambiente sofisti-

Ronaldo quer deixar pegada na "Calçada da Fama" do Maracanã

Cristiano Ronaldo quer deixar a sua marca na "Calçada da Fama" do Maracanã e estará já em negociações com a administração da empresa que gere o espaço para acertar ida ao mítico estádio. Eusébio foi o primeiro jogador não brasileiro a ser ali distinguido.

Avontade das partes é garantida pelo "Globo.ge" que publica uma nota da assessoria do consórcio que gere aquele palco a admitir contactos com um representante do jogador de 40 anos. "No dia 7 de abril fomos procurados pelo staff do jogador Cristiano Ronaldo com a consulta de como poderíamos realizar o que seria um sonho do jogador: perpetuar a sua pegada na nossa galeria", refere-se. "Embora não tenha nenhum capítulo da sua vitoriosa car-

reira escrito no nosso palco, a relevância do atleta no cenário mundial justificaria a sua presença numa galeria onde só temos outro grande português: Eusébio", acrescenta ainda a nota.

Cristiano Ronaldo nunca jogou no Maracanã, mas o desejo de ficar ligado ao complexo e deixar a marcar na "Calçada da Fama" é vista com honra por parte da gestora daquele espaço que se colocou "à disposição para concretizar o desejo do atleta.".

"Será uma honra dar início às negociações para viabilizar o registo da sua pegada, em data que melhor atenda à sua conveniência e disponibilidade", diz parte da resposta de Severiano Braga, diretor do consórcio, citado pelo "Globo.ge".

SORRIR

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JN/MS
Creditos: DR

JUDO

Catarina Costa leva a prata nos Europeus de judo

Na final da categoria de -48kg, a judoca portuguesa voltou a perder frente a Shirine Boukli, depois de levar o terceiro castigo e continua sem bater a rival francesa.

Catarina Costa perdeu frente a Shirine Boukli, numa final intensa, que só terminou em golden score, após o embate terminar empatado no tempo regulamentar, tendo sido derrotada por levar o terceiro castigo. A judoca, treinada por João Neto, venceu, esta manhã, a sérvia Andrea Stojadinov, nas meias-finais da competição a decorrer em Podgorica, capital do Montenegro.

Esta é a quarta vez consecutiva que a judoca de Coimbra consegue uma me-

dalha nos Europeus, juntando mais uma prata às medalhas de Sófia2022 (prata), Montpellier2023 (prata) e Zagreb2024 (bronze). Nas duas vezes que foi vice-campeã europeia, Catarina Costa defrontou a adversária que reencontrou na final, com Boukli a bater a portuguesa em Sofia e Montpellier.

O primeiro dia dos Europeus, que decorrem até sábado, e nos quais Portugal ainda terá mais seis judocas em prova, contou também com Raquel Brito (-52 kg) e Miguel Gago (-66 kg), judocas da nova geração que perderam aos segundos combates.

JN/MS

TÉNIS

Nuno Borges vence e avança em Madrid

Tenista luso derrotou o espanhol Pablo Carreno Busta e segue para os 32 avos de final do ATP de Madrid, a segunda ronda da prova.

Num duelo entre tenistas que preferem o piso duro do que o saibro, Nuno Borges levou a melhor sobre Pablo Carreno Busta, número 96 do Ranking ATP. Segue-se outro espanhol, desta vez Alejandro Davidovich Fokina (28.ª), durante o dia de sexta-feira, ele que ficou isento da primeira ronda.

Na pista Manolo Santana, o tenista português fez a reviravolta depois de perder o primeiro set (7-6). No segundo, novo tie-break, mas vencido pelo maiato. O último e decisivo set foi mais fácil, vencendo por 6-3 e avançando para os 32 avos de final da prova.

A partida durou duas horas e 33 minutos frente ao vencedor do Estoril Open de 2017, seguindo em prova no Masters 1000 de Madrid.

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]

• Season begins mid May to mid September

• Weekly games & season ending tournament

• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball

To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague

Creditos: DR
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Troféu do Mundial de Clubes. Foto: Pedro Correia

Former NHL goalie Dominik Hasek

Czech political leaders have strongly denounced alarming threats made against legendary NHL goaltender Dominik Hasek by Dmitry Medvedev, a former Russian president and prime minister who now serves as deputy head of Russia’s Security Council. The threats stem from Hasek’s outspoken opposition to Russia’s invasion of Ukraine and his continued criticism of Russian athletes participating in international sports events, including the NHL.

Medvedev’s remarks, conveyed through his assistant and published by the Russian state-run TASS news agency, accused Hasek of harboring “Russophobia.” He went so far as to suggest that Hasek should be cautious while crossing streets and avoid drinking beer in unfamiliar locations—thinly veiled threats that sparked immediate backlash in the Czech Republic. Medvedev also mocked Hasek’s mental health, advising him to consult a psychiatrist, and disturbingly implied that suicide was a likely outcome for the former hockey star.

Czech Prime Minister Petr Fiala responded to the threats on social media, calling them “absolutely unacceptable.” He emphasized that while such behavior from Medvedev may not be surprising, it should not be disregarded due to Medvedev’s prominent public role within the Russian government. “This is not a private citizen making a reckless comment,” Fiala noted. “This is a senior figure within Putin’s regime making threats that cannot be ignored.”

Czech Foreign Minister Jan Lipavský was even more direct in his condemna-

tion. “Medvedev is once again behaving like a primitive,” Lipavský stated. “This time he’s targeting NHL legend Dominik Hasek simply for telling the truth—the truth about Russia’s war on Ukraine and the exploitation of sport as a propaganda tool. Intimidation like this might be routine in Putin’s Russia, but it has no place in the civilized world.”

Hasek has consistently voiced opposition to the war in Ukraine and has advocated for the exclusion of Russian athletes from international competitions, arguing that their participation only serves to normalize the aggression and contribute to ongoing human suffering. He has been particularly critical of the NHL’s decision to allow Russian players, including star forward Alex Ovechkin, to continue competing. Hasek recently expressed dismay that the league permitted Ovechkin to approach and potentially surpass Wayne Gretzky’s all-time goal record, framing it as symbolic of the sport’s complicity in ignoring the broader conflict.

Following Medvedev’s remarks, Hasek notified the International Olympic Committee and the International Ice Hockey Federation, asserting that he had been directly threatened by a high-ranking Russian official. In a statement, he wrote, “Former Russian President Medvedev threatened to kill me.”

Czech Interior Minister Vít Rakušan assured the public that the safety of Dominik Hasek would be a top priority, stating that appropriate security measures will be taken if necessary to protect him from any credible threats.

Bo Bichette, the Toronto Blue Jays’ star shortstop, is currently enduring an unusual power drought that sets him apart from the rest of Major League Baseball. Since May 28, 2024, a total of 328 MLB players have stepped up to the plate at least 200 times. Among them, Bichette is the only one who has yet to hit a home run in that span. This is a surprising statistic, especially for a player who has been known for providing solid offensive production throughout his career, particularly for his position.

While Bichette has never been considered a premier slugger, he consistently displayed respectable power numbers during his first few seasons in the majors. However, over the last 11 months, that power has all but disappeared. Through the first 24 games of the 2025 season, Bichette has failed to hit a home run despite leading the American League with 104 at-bats. His last home run dates back to May 27, 2024, in a game against the Chicago White Sox. Since then, he’s gone 239 plate appearances without

leaving the yard.

The drought isn't entirely due to performance alone. Bichette missed 10 days in June of 2024, followed by a more extended absence from mid-July to mid-September after re-aggravating a calf injury. These setbacks limited his opportunities, but even when healthy, the long ball simply hasn’t been there.

Despite the power outage, Bichette is still producing in other areas. He’s currently batting .298 in 2025, a continuation of the strong contact hitting he’s known for.

Based on his current pace, he’s projected to finish the season with 54 doubles, 88 RBIs, 14 stolen bases, and a 3.4 WAR over 162 games. These numbers closely mirror his performance during his peak years from 2021 to 2023, when he batted .298 with an .815 OPS, averaged 26 home runs, and was worth 4.8 WAR per season. During that stretch, he also earned two All-Star nods and placed in the top 16 of AL MVP voting each year.

However, the absence of home runs in 2025 has dragged his OPS down to .714, a noticeable dip from his previous levels.

While Bichette's lack of power has been glaring, he’s not the only Blue Jay struggling to go deep. As a team, Toronto has hit just 13 home runs through their first 24 games—ranking 29th out of 30 teams in Major League Baseball. This slow start represents the lowest home run pace in franchise history.

Bichette’s performance is emblematic of broader offensive issues plaguing the Blue Jays early in the 2025 season. While his overall numbers remain respectable, the prolonged power drought is becoming harder to overlook, especially as the team searches for a spark to jumpstart its struggling offense. Reno Silva/MS

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Party leaders make promises on job skills training

The main federal parties campaigned in the Montreal area Tuesday (April 15), with the Liberals pitching a new training benefit for mid-career workers and the Conservatives promising to protect seniors from scams.

Carney visited suburban Saint-Eustache, Que., where he promised to give workers in key sectors like health care, manufacturing, construction and technology up to $15,000 for job training.

Carney’s announcement was one of his proposals to shore up the economy against punishing U.S. tariffs. He said tariffs will be a central part of the negotiations between the next prime minister and U.S. President Donald Trump.

“The core question is, who’s going to be at the table for Canada? I’m running hard so that I can be at the table for Canada to win, for Canadian workers,” Carney said.

In Montreal, Poilievre outlined his plan for mandatory jail sentences for fraud convictions, stronger flagging of suspicious activity and a 24-hour delay on high-risk transactions in seniors’ accounts.

“Canadian seniors cannot afford a fourth Liberal term of crime and chaos. They need change,” he said.

NDP Leader Jagmeet Singh, also campaigning in Montreal, said he would bring back the proposed increase to the capital gains tax that the Liberals introduced last year and then scrapped before the election.

The proposal was set to take effect on June 25 of last year and would have seen all businesses and individuals reporting more

than $250,000 in capital gains in a year pay more tax on those proceeds.

The proposed change drew vocal opposition from some business groups and the Conservatives. It was never passed into law.

Singh said backing away from the capital gains tax hike was the wrong move.

“The Liberals provided a measure to change that a little bit, just to make that a bit more fair. That would have raised $19 billion over five years,” he said.

Singh said he would use the extra revenue to fund universal pharmacare, bring in national rent control and a grocery price cap, and build homes.

Trump’s tariffs have overshadowed much of this campaign and have become a top issue for many voters. They threatened to supersede things again Tuesday, as reports emerged from a Japanese news outlet suggesting Honda was considering moving some production from Canada to the U.S. as a result of the tariffs.

Ontario Premier Doug Ford and Industry Minister Anita Anand later said that Honda had assured them such a move was not being considered.

None of the major parties have released costed election platforms, with less than two weeks to go until voting day, and with advance polls opening on Friday.

Carney committed to releasing the Liberal platform before advance polls close and took a shot at Poilievre’s Conservatives in the process.

“We have, on a regular basis, released very detailed policy proposals — not slo-

gans, but detailed policy proposals,” he said.

Poilievre has promised to release a platform but has not said when that will happen.

Singh said the New Democrats’ platform will be available “as soon as possible.”

The Bloc Québécois has released a policy platform but it does not include costed promises.

Carney’s personal popularity has increased over the course of the campaign. A new poll from Abacus Data suggests Canadians like him better than Poilievre.

The poll, which was conducted online and cannot be assigned a margin of error, suggested Carney has a favourability rating of 48 per cent positive and 28 per cent negative, compared to Poilievre’s rating of 40 per cent positive and 45 per cent negative.

The English-language debate is scheduled for Thursday (April 17).

Singh said his debate plan involves pressing Carney on what the Liberals will cut from the government’s operating budget and attacking Poilievre — who he claimed “wants Canada to be the United States in all but name.”

“I’m going to take on these two leaders on their offers for Canada and present our vision for Canada,” Singh said.

Poilievre — who only takes four questions from selected reporters at each press conference, with no followups — wasn’t asked about the debates on Tuesday.

DNC/CP/MS

Tariff uncertainty foils 'slam dunk rebound year' for national home sales: CREA

The Canadian Real Estate Association has downgraded its forecast for home sales activity in 2025, while the number of homes that changed hands across the country in March was down 9.3 per cent compared with a year ago.

The association said Canadian home sales in March also fell 4.8 per cent on a seasonally adjusted month-over-month basis from February, as potential buyers stayed on the sidelines amid concerns over tariffs and economic uncertainty.

CREA is now expecting a total of 482,673 residential properties to be sold throughout the year, essentially unchanged from 2024, but marking a steep cut from its previous forecast in January of an 8.6 per cent increase from last year.

The national average home price is forecast to decrease a slight 0.3 per cent on an annual basis to $687,898 in 2025, which would be around $30,000 lower than predicted in early January.

“Up until this point, declining home sales have mostly been about tariff uncertainty. Going forward, the Canadian housing space will also have to contend with the actual economic fallout,” said CREA senior economist Shaun Cathcart in a press release. “In short order we’ve gone from a slam dunk rebound year to treading water at best.” In March, the national average sale price fell 3.7 per cent compared with a year earlier to $678,331.

With 39,202 home sales recorded during the month, activity was at its lowest level for March since 2009, the board said. The number of newly listed properties was up three per cent monthover-month in March. Meanwhile, a total of 165,800 properties were listed for sale by the end of the month, up 18.3 per cent from a year earlier but still below the long-term average of around 174,000 listings for this time of the year.

“March’s (sales) decline was not much of a surprise given that tariff-related economic uncertainty remained elevated last month,” said Sondhi.

“For the first quarter overall, sales plunged 12 per cent, which will weigh on residential investment and overall economic growth.”

Creditos: DR

SAÚDE & BEM-ESTAR

Caminhar

Um passo simples para uma vida mais saudável

Num mundo cada vez mais acelerado e dominado pela tecnologia, encontrar tempo para cuidar da saúde pode parecer um desafio. No entanto, existe uma atividade simples, acessível a quase todos, e com benefícios comprovados para o corpo e a mente: caminhar. Longe de ser apenas uma forma de locomoção, a caminhada regular pode transformar a saúde física, melhorar o bem-estar emocional e até prolongar a esperança de vida.

Caminhar é uma atividade de baixo impacto, o que significa que é suave para as articulações e adequada para pessoas de todas as idades e níveis de condição física. Estudos demonstram que caminhadas regulares ajudam a controlar o peso, reduzem o risco de doenças cardíacas, melhoram a circulação, fortalecem ossos e músculos e regulam os níveis de açúcar no sangue. Do ponto de vista mental, caminhar pode ser um poderoso antídoto contra o stress. O simples ato de sair de casa, respirar ar puro e movimentar o corpo promove a libertação de endorfinas — as chamadas “hormonas da felicidade” — que ajudam a combater a ansiedade e a depressão. Caminhar também estimula a criatividade e pode funcionar como uma pausa mental regeneradora no meio de uma rotina exigente.

Dicas para quem quer começar

Iniciar uma rotina de caminhadas não exige equipamento sofisticado nem inscrição num ginásio. Ainda assim, alguns cuidados e estratégias podem fazer a diferença para garantir segurança, conforto e motivação:

1. Comece devagar: Se não está habituado a fazer exercício físico, comece com caminhadas curtas de 10 a 15

minutos por dia. À medida que o corpo se adapta, vá aumentando gradualmente a duração e o ritmo.

2. Escolha calçado adequado: Invista num par de sapatos confortáveis e apropriados para caminhada. Um bom calçado oferece apoio ao arco do pé, absorve o impacto e previne bolhas e lesões.

3. Defina horários e objetivos: Estabelecer uma rotina ajuda a manter a consistência. Caminhar de manhã, por exemplo, pode ser uma ótima forma de começar o dia com energia. Também é útil traçar pequenas metas, como caminhar 30 minutos por dia, cinco vezes por semana.

4. Mantenha-se hidratado: Mesmo em caminhadas curtas, especialmente em dias quentes, é importante beber água antes e depois da atividade.

5. Preste atenção à postura: Caminhar com a cabeça erguida, ombros relaxados e braços ligeiramente dobrados, ajuda a evitar tensões musculares e promove uma respiração mais eficiente.

6. Aproveite o momento: Ouvir música, podcasts ou apenas apreciar a paisagem pode tornar a caminhada mais agradável e ajudar a manter a motivação.

Cuidados a ter

Apesar de ser uma atividade segura, alguns cuidados são recomendados, sobretudo para quem está a iniciar:

• Consulte um médico: pessoas com problemas de saúde, como doenças cardíacas, hipertensão ou diabetes,

devem falar com um profissional de saúde antes de iniciar uma rotina de caminhadas.

• Evite horários de maior calor: em dias muito quentes, opte por caminhar de manhã cedo ou ao final da tarde. Use protetor solar, chapéu e roupa leve.

• Respeite os limites do corpo: dor, tonturas ou cansaço excessivo são sinais de que é necessário parar ou ajustar a intensidade. Caminhar deve ser um prazer, não um sacrifício.

• Mantenha-se visível: se caminhar ao início da manhã ou à noite, use roupas claras ou refletoras e evite locais isolados. A segurança é essencial.

Incorporar a caminhada no dia a dia é mais fácil do que parece. Substituir o carro por uma caminhada curta até ao trabalho, sair para dar uma volta no quarteirão depois do jantar ou escolher trajetos pedonais aos fins de semana são formas práticas de somar passos e colher os seus benefícios.

Além disso, caminhar pode ser uma atividade social. Convidar amigos, familiares ou vizinhos para caminhar juntos torna a experiência mais divertida e reforça os laços interpessoais.

Não é preciso correr maratonas, nem levantar pesos, para melhorar a saúde. Caminhar é um gesto simples, gratuito e eficaz que pode fazer maravilhas pela nossa qualidade de vida. Basta dar o primeiro passo — e continuar, passo a passo, rumo a uma vida mais equilibrada, saudável e feliz.

APARÊNCIA

Credito: DR

Demi Moore recordou o início da carreira e de como dava muito valor ao seu corpo. Em conversa com a People, a atriz falou sobre a dieta rigorosa da altura e dos treinos intensos. "Coisas malucas como dieta e treinos, andava de bicicleta de Malibu até à Paramount, uns 40 quilómetros", lembrou. "Tudo porque dava muito valor à minha aparência", admitiu. Hoje em dia tem uma perspetiva diferente, pois "tem muito mais a ver com a sua saúde e bem-estar. Tem muito mais a ver com a longevidade e a qualidade de vida. Acho que evoluí para uma maior gentileza comigo mesma", acrescentou.

SAÚDE

Credito: DR

Aos 61 anos, José Carlos Malato resolveu preocupar-se mais com a saúde e dar início a uma perda de peso que lhe trouxe maior qualidade de vida. O apresentador esteve na 'Praça da Alegria' onde assumiu ter "novas rotinas na vida". Uma nova vida que lhe proporcionou perder 12 quilos. "Joana Menezes Nunes, médica endocrinologista e Inês Lemos, personal trainer são quem acompanham o apresentador" neste processo, foi ainda revelado na emissão do programa da manhã da RTP1.

DESABAFO

Catarina Raminhos partilhou um desabafo nas redes sociais onde acabou por fazer uma crítica política. Na tarde de quarta-feira (23), o ministro da Presidência anunciou que as comemorações do 25 de abril estavam canceladas devido aos três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco. A criadora de conteúdos digitais não concordou com a medida e afirmou: "Com todo o respeito pelo Papa Francisco, que foi o mais humano e bondoso de todos os que já existiram, não se entende que as comemorações do 25 de Abril tenham sido canceladas. Somos um estado laico, apesar de nunca parecer", revelou.

AMOR À MESA

MEMÓRIA

Catarina Gouveia lança livro com 60 receitas saudáveis para saborear em família. Cozinhar, Partilhar e Amar – Saborear em Família é um e-book que reúne mais de 60 receitas saudáveis e práticas, pensadas pela influenciadora digital para serem partilhadas entre adultos e crianças. O livro inclui sugestões como snacks saudáveis, Beringela Gulosa e Crocantes de Sésamo, entre outras opções nutritivas e saborosas que prometem agradar a todos os paladares. Segundo a autora, o objetivo é transformar as refeições em momentos de união familiar, sem necessidade de menus separados para os mais novos, uma extensão da sua forma de estar na vida. “Acredito que a comida tem o poder de unir, de criar memórias e de nutrir não só o corpo, mas também a alma. Neste livro em formato digital, partilho receitas simples, práticas e saudáveis para toda a família, sem distinção entre os mais pequeninos e os mais crescidos, para que todos possamos viver, no nosso dia-a-dia, a verdadeira beleza da arte que é partilhar”, assume. “Quero mostrar que comer bem é um ato de amor. Amor próprio, ao escolhermos ingredientes que nos fazem bem. Amor pela família, ao prepararmos pratos que alimentam e reconfortam. Amor pelo momento, ao saborearmos cada refeição sem pressa, desfrutando daquilo que a comida tem de melhor: a capacidade de nos unir. Desejo que este livro inspire a sentar à mesa com quem amamos, a experimentar novas combinações, a redescobrir o prazer de cozinhar sem complicações e que seja um convite para encherem a casa de cheiros bons, de gargalhadas cúmplices e de memórias felizes à volta dos pratos que nos alimentam por dentro e por fora”, continua.

No dia em que Rui Nabeiro faria 94 anos, o neto, Rui Miguel Nabeiro, que o sucedeu à frente da empresa da família lançou o livro O Legado do meu Avô – Lições de Liderança e de Gestão, uma obra que presta tributo a um dos maiores e mais destacados empresários portugueses. Mais do que uma biografia ou um manual de gestão, o CEO do grupo Nabeiro pretende com este livro fazer uma reflexão sobre os valores e princípios que moldaram a trajetória do comendador e que continuam a guiar o seu percurso atual. Através de episódios pessoais e profissionais, com frases emblemáticas do criador da Delta Cafés em cada capítulo, Rui Miguel partilha lições de liderança com proximidade, inovação, sustentabilidade e impacto comunitário, demonstrando como os ensinamentos que o avô deixou permanecem relevantes num mundo empresarial em constante transformação. “O meu avô tem muitas histórias boas, tentei passar algumas delas, algumas lições como lidava com colaboradores e clientes. Era, de facto, alguém muito sui generis, muito preocupado com o detalhe, mas sobretudo muito preocupado no impacto que ia ter nos outros. Era um marketeer único”, disse o gestor, que queria ser piloto e cujos testes psicotécnicos indicavam Jornalismo, mas que acabou por seguir Gestão de Empresas para poder dar continuidade ao legado. O lançamento da obra ocorreu no Museu do Oriente, em Lisboa, e contou com moderação do jornalista José Alberto Carvalho e apresentação da empreendedora social Conceição Zagalo e do ex-ministro e professor universitário Paulo Portas, perante uma plateia de cerca de 400 convidados, entre os quais praticamente todos os membros da família Nabeiro e muitas figuras de destaque na sociedade empresarial e política portuguesas que quiseram estar ao lado do escritor numa data importante.

FOCO E PERSISTÊNCIA

Cristina Ferreira está dedicada a ser a sua melhor versão. A apresentadora da TVI partilhou que não lhe falta empenho e motivação para levar um estilo de vida mais saudável. No seu Instagram, Cristina mostrou-se a fazer pilates e escreveu na legenda da partilha: "Tenho cada vez mais consciência do meu corpo e das mudanças que os 40 trouxeram. Tenho lido muito sobre o assunto, faço muitas perguntas aos laboratórios com os quais trabalhamos na GIRA e, a conclusão é sabida: alimentação, exercício e suplementação. Acordo às 6h para treinar (apetecia-me ficar na cama, mas a cama não ganha esta batalha), vou ao pilates, tenho aumentado a exigência, com mais peso e mais musculação. Sei que preciso ainda mais mas a minha frase de sempre: não nasci para sofrer às vezes tem mais força. Tenho incluído mais proteína nas refeições e obrigo-me a beber água mais vezes e logo ao acordar. A retenção na minha vida é real. Tudo é uma questão de hábito e vou mudando os meus. Aos 50 vou estar incrível (escrevi isto na minha mente há muito tempo). Foco e persistência. Só assim se consegue. Podia era ser mais fácil", revelou Cristina Ferreira.

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Nuno Guerreiro A voz da Ala e de uma geração

Morreu Nuno Guerreiro, voz inesquecível da Ala dos Namorados. Nascido em Loulé, em 1972, Nuno Guerreiro tornou-se uma das vozes mais distintivas da música portuguesa nas últimas décadas. O cantor, que vivia atualmente na cidade algarvia onde nasceu, ficou conhecido do grande público nos anos 1990 como vocalista da Ala dos Namorados, banda responsável por êxitos como “Solta-se o Beijo”, “Fim do Mundo” e “Loucos de Lisboa”.

Ingressou no grupo em 1992 e, desde então, a sua voz única e emotiva marcou várias gerações de 2018. Relembrar a entrevista com a Ala dos Namorados é como abrir um álbum de memórias recheado de afetos, cumplicidade e uma grande paixão pela música.

Numa entrevista em Anadia, Portugal, a nossa equipa entrevistou, entre sorrisos e histórias, Manuel Paulo e Nuno Guerreiro — este último, agora tragicamente ausente, mas eternamente presente na alma da banda e no coração de quem o ouviu cantar em palco ou em disco. Foi uma conversa feita de emoção, como só poderia ser quando se fala de um grupo que atravessou décadas mantendo sempre a sua identidade. Falávamos então dos 25 anos da banda, uma data redonda que servia de pretexto para uma reflexão mais profunda sobre o percurso artístico e humano do projeto. Nuno, com a serenidade de quem viveu intensamente cada nota, partilhava o seu percurso vocal e pessoal com uma lucidez tocante: “A minha voz mudou, sim, mas com ela mudei eu também”, dizia, com um sorriso quase tímido e os olhos a brilhar de memória. Falou-nos do início, do espanto de descobrir a singularidade do seu timbre ainda adolescente, e do caminho que fez até se tornar a figura icônica que hoje associamos à Ala dos Namorados. Recordava com carinho o espetáculo de Carlos Paredes onde tudo começou, e a emoção com que foi convidado a integrar a banda.

A sua voz, de uma pureza rara, era — e será sempre — o coração sonoro da Ala. O álbum Vintage, lançado à época, era motivo de entusiasmo. Um disco que encaixava com naturalidade na sua voz já madura, e que lhe permitia revisitar canções antigas com uma nova luz: “É como voltar para casa, mas com outra bagagem”, dizia. Ouvi-lo falar daquelas canções era perceber o quanto cada tema se enraizou na sua história pessoal. Manuel Paulo, cúmplice e amigo, não poupava elogios ao colega e à sua versatilidade: “O Nuno é camaleónico”, dizia, orgulhoso: “Dá-nos sempre mais do que esperamos.” Havia um respeito mútuo, uma amizade sincera que atravessava o tempo e os palcos. Falámos também das mulheres — presença constante na obra do grupo — e da canção Culpada, lançada simbolicamente no Dia da Mulher. Nuno explicava como as figuras femininas, muitas vezes

anónimas, eram fontes inesgotáveis de inspiração: “As mulheres são poesia”, dizia.

Hoje, ao escrever estas palavras, é impossível não sentir a ausência do Nuno como um silêncio que se vai sentir para sempre. A sua partida deixa um vazio irreparável, mas também uma herança preciosa: a voz que atravessou estilos, décadas e corações, e que agora habita na eternidade da música portuguesa. A Ala dos Namorados continuou sempre o seu percurso, como sempre quis: a fazer canções com verdade, a emocionar com autenticidade. Mas para quem ouviu Nuno cantar, cada nota vai ter agora um novo peso — o da saudade. Que este tex -

to não seja apenas uma lembrança passageira de uma entrevista.; que ele seja, acima de tudo, um manifesto da vida, da sensibilidade e da arte de um grande artista, cuja presença deixou marcas profundas por onde passava.

A sua voz era única — não apenas no timbre ou na forma com que atingia as notas, mas na alma que carregava em cada palavra, em cada melodia. Era uma voz quase extinta Ao relembrarmos as suas palavras e os seus gestos, recordamos também momentos de beleza, ousadia e verdade. Este texto, é mais do que memória: é homenagem, é a tentativa de manter viva a imagem de alguém que transformou o mundo ao seu redor com sua arte. Vozes assim nunca se vão calar.

Palavras cruzadas

1. Trocar palavras, ideias (com alguém), sobre qualquer assunto

2. Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio

3. Mergulhar ou banhar em qualquer líquido

4. Analisar questionando; levantar questões a respeito de (algo); examinar detalhadamente

5. Submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico

6. Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala

7. Pôr para trás, fazer recuar; retrasar

8. Dar ou adquirir forma correta ou melhor; consertar(-se)

9. Esforçar-se por achar ou descobrir (alguém ou algo)

10. Entregar em troca; permutar

11. Fazer chegar, passar às mãos de; dar

12. Obrigar-se por compromisso

13. Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar

14. Balançar criança no berço ou aconchegando-a no colo, para fazê-la dormir

15. Adquirir habilidade e/ou conhecimento

T R T R U C K E R S C M G B I

V E J Y S J M V G S A P X B L

A G Z O Z T V M O B N A R K S

C R C K M R S D M S A S C D A

I A P A P E L J N S D S A S D

N S R T W Q R H Z B A E M O A

A W X P P N P O N T E I I T R

S P H N W I R X I P O O O I T

C U O T M E O W N T T S N E S

Z L Y O W Y T O Y T T X I R E

Y T U R M Q E O K F A L S I L

L M O R E A S G A X W N T D Y

M H L E I S T I Q T A C A C T

W N A Q Q D O I M X C P S A L

B A N D E I R A P X D B G L S

Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

TRUCKERS

CAMIONISTAS LEIS

CANADA

ESTRADAS

PASSEIOS

DIREITOS

VACINAS

REGRAS

OTTAWA

PROTESTO

PAPEL

TORRE

PONTE

BANDEIRA

Culinária por Rosa Bandeira

Ingredientes

• 1 bolo do caco

• 1 Alheira

• 2 ovos

• 4 fatias de queijo

• Azeite

Modo de preparação

Cortar o bolo do caco ao meio. Colocar num sautée com azeite e deixar tostar. Retirar a

pele da alheira, moldar a alheira numa bola redonda espalmada. Fritar a alheira num sautée até dourar. Fritar os ovos a gosto.

Num prato colocar o bolo do caco tostado, colocar a alheira e cobrir com as fatias de queijo. Finalizar com os ovos fritos por cima. Servir de imediato .

Bom apetite!

Jogo das 10 diferenças
Caça palavras

OLHAR COM OLHOS DE VER

Concerto urbano. Créditos: Paulo Perdiz
Your neighbourhood has so much to offer. Créditos: Fa Azevedo
Musical temple. Créditos: Tim Wilson

CARNEIRO 21/03 A 20/04

A sua noção de posse, tanto a nível financeiro como sentimental, estará neste momento mais acentuada. Também o seu sentido estético virá mais ao de cima e poderá sentir o desejo de comprar coisas bonitas, objetos de arte, roupa nova e dar, assim, maior beleza e conforto à sua vida.

TOURO 21/04 A 20/05

É uma fase em que se sente mais voltado para si próprio. Poderá mesmo ter necessidade de se isolar ou para passar mais tempo em casa na companhia da família. Analise os seus sentimentos e atitudes em relação ao que o rodeia, mas evite as más recordações do passado. Procure recarregar as baterias, descansando mais.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

É uma boa altura para dar mais atenção às suas intuições – podem permitir-lhe entender rapidamente aquilo que levaria mais tempo a entender racionalmente. A sua sensibilidade está mais afinada e os sentimentos e emoções estão mais à flor da pele. Poderá ver mais desenvolvidas as suas capacidades de premonição.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Neste momento irá provavelmente ter a possibilidade de alargar os seus horizontes e ver a vida de uma forma mais ampla. Tal poderá decorrer do contacto com a arte ou através de um encontro amoroso com alguém que lhe despertará sentimentos muito especiais. Saia, faça tudo o que lhe apetecer, exceto ficar em casa.

LEÃO 22/07 A 22/08

Durante este trânsito é possível que venha a beneficiar do apoio de uma pessoa mais velha e experiente ao nível do trabalho. A profissão e os negócios são agora a área com mais destaque, embora uma relação amorosa também possa estar na ordem do dia, sobretudo se, de algum modo, estiver ligada à sua esfera profissional.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Neste momento irá provavelmente ter a possibilidade de alargar os seus horizontes e ver a vida de uma forma mais ampla. Tal poderá decorrer do contacto com a arte ou através de um encontro amoroso com alguém que lhe despertará sentimentos muito especiais. Saia, faça tudo o que lhe apetecer, exceto ficar em casa.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Neste momento o mais importante para si são as relações com os seus amigos. Poderá mesmo através deles conseguir desenvolver projetos que lhe trarão benefícios. Tente perceber se o que quer hoje é o que quer amanhã, para assim aprofundar os seus objetivos.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Durante este período terá oportunidade de aprender novos métodos ou novas formas de organizar o seu trabalho assim como de corrigir pequenas anomalias tanto na sua vida profissional como familiar. Terá de lidar com assuntos relacionados com o «funcionamento» dos vários aspetos da sua vida e do seu bem-estar.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

O seu poder de discernimento lógico e racional encontra-se muito aguçado. Examine o modo como resolve as situações e assuma as suas responsabilidades quotidianas. Para melhorar o seu bem-estar físico faça exercício e corte com o que lhe pode prejudicar a saúde.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Nesta altura em que Mercúrio transita na Casa IV tente encontrar no seu ambiente familiar e doméstico a energia de que precisa para recarregar as suas baterias. Durma mais, tente dar mais importância ao seu descanso e não se deixe absorver por pensamentos que lhe possam provocar uma certa tristeza.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Esta é uma fase da sua vida em que sentirá uma enorme vontade de comunicar, de expor as suas ideias e de aprender com a experiência dos outros. Aproveite para telefonar ou escrever para aqueles parentes que estão mais longe. Contacte os seus amigos. A troca de informação e a aquisição de conhecimentos será enriquecedora.

PEIXES 20/02 A 20/03

Neste trânsito o discernimento, clareza de ideias e comunicação em geral estão favorecidas. Qualquer situação que lhe parecia menos clara poderá agora ser visionada sobre um ângulo mais realista e palpável. Terá uma maior capacidade para expor os assuntos que serão mais bem aceites, identificados e seguidos por terceiros.

Soluções

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Celebração 25 de Abril

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Casa dos Açores

Jantar e Baile

1136 College St. Toronto - Abril 26 - 7pm Jantar "O tempo volta para trás", com animação do DJ N.S.P. Reservas (416) 9535960, (647) 298-8946

Casa da Madeira

38º Semana Cultural Madeirense

1621 Dupont St. Toronto - 2 maio - 6pm

Celebrar o 25 de abril com jantar alentejano e música com Hélder Pereira. Reservas (647) 656-1806, (416) 567-3518, (416) 817-8356

Associação Migrante de Barcelos MotoGalos

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Associação Migrante de Barcelos

1º Encontro das Freguesias de Barcelos

7050 Bramalea Rd. Mississauga - 8 Junho12pm

Um evento aberto a toda a comunidade, receção ap Presidente da Camara de Barcelos e sua comitiva, ranchos folclóricos, entretenimento com Duo Raça Latina. Reservas (647) 949-1390 e (416) 831-8251

Luso Canadian C. Society

Golf Tournament

8525 Mississauga Rd., Brampton and 6378 Trafalgar Road, Milton, June 13

Golf Tournament is an important fundraiser that supports our quality programs & services for individuals living with disabilities & their families. Each year, this much anticipated event is sold out! So mark your calendarand stay tuned for a “Registration Open” email coming soon. Information on Registrations & Sponsorship opportunities will be made available soon. Stay tuned to our website for more Golf information. Contact 905858-8197 or info@lusoccs.org for additional information.

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