













Manuel DaCosta Editorial
Come gather ‘round people Wherever you roam And admit that the waters Around you have grown Bob Dylan
O Canadá não está a afogar-se em águas revoltas, mas a cada dia que passa surgem novos desafios de sobrevivência. Surgiu um novo imperador à espera, Mark Carney, que em breve se tornará o novo primeiro-ministro do Canadá, não eleito pelo Canadá, mas pelos membros do Partido Liberal. Aquando da sua coroação, o Canadá teve a oportunidade de assistir em direto na televisão à queda de Justin Trudeau, do trono que ocupou durante os últimos nove anos.
OSr. Trudeau implementou políticas e cooperou com Jasmeet Singh para levar o país numa direção economicamente destrutiva, o que acabou por conduzir à sua queda. Foi triste ver um homem a ver as políticas centrais do seu liberalismo serem desmanteladas pelo seu conselheiro, enquanto o olhava nos olhos. A diminuição de um homem e a ascensão de outro, como a coroação
revelou, é indicativa do estado atual da política, em que se travam guerras invisíveis nos corredores do poder por conveniência política partidária e não pelo país. O legado do Sr. Trudeau será um legado que a história não julgará com benevolência. A sua abordagem narcisista da governação levou o Canadá a um caminho de destruição económica e permitiu que a nossa independência estrutural se tornasse um dos países mais fracos do G7. O Canadá sempre possuiu a riqueza material para ser um líder mundial, mas anos de má gestão dos nossos recursos enfraqueceram o nosso poder de perceção e, por isso, Donald Trump continua a repetir a retórica de que o Canadá se está a tornar um quinquagésimo primeiro Estado.
A queda de um imperador dá sempre lugar a outro ditador que faz promessas paradoxais que farão desaparecer as memórias do imperador caído. O problema é que são as mesmas pessoas nas mesmas cadeiras a fingir que todas as soluções novas e frescas estão na ordem do dia. É certo que o nome de Carney é familiar para o mundo dos negócios, mas sem experiência política, poderá ele governar politicamente um Canadá unido? Poderá ele estar à altura do momento e aprender a ser um político nos tempos tumultuosos que estamos a viver? As eleições estão iminentes e será interessante ver como ele lida com o questionamento que se aproxima por parte dos canadianos e, em particular, dos partidos da oposição. Num post recente no “X”, Carney afirma que “as tarifas do Sr. Trump são um ataque aos trabalhadores, às famílias e às empresas canadianas. O seu governo assegurará uma resposta que tenha o máximo impacto nos EUA e o mínimo aqui no Canadá, apoiando
simultaneamente os trabalhadores afetados. O seu governo manterá as tarifas até que os americanos nos mostrem respeito e assumam compromissos credíveis e fiáveis em matéria de comércio livre e justo.” Só este post mostra o nível de ingenuidade política do Sr. Carney. Acho que ele está confuso sobre onde está o poder, e os EUA ditarão as regras do jogo que ele tem que seguir. Fazer declarações sem substância, como uma pílula de bem-estar, não se concilia com a realidade que estamos prestes a enfrentar. O Partido Liberal está num caminho positivo, a acreditar nas sondagens, mas o facto de o Sr. Carney roubar ideias do Partido Conservador e implementá-las como sua plataforma mostra uma falta de renovação evolutiva do futuro do Partido Liberal.
Como país, o Canadá pode prosperar na nova ordem económica, mas isso não acontecerá se não adotarmos políticas que reestruturem a nossa independência como país e a nossa autossuficiência. Não podemos sobreviver tendo sempre de pedir emprestada uma chávena de açúcar ao nosso vizinho. Temos de encontrar formas de convencer o nosso vizinho a tornar-se nosso parceiro para reduzir a incerteza e garantir a resiliência económica a longo prazo e a competitividade global.
Não nos afoguemos nas nossas mágoas e, em vez disso, levantemos a cabeça e resolvamos um problema que não desaparecerá nos próximos quatro anos.
De facto, os tempos estão a mudar.
Ano XXXII- Edição nº 1736 14 a 20 de março de 2025
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
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Manuel DaCosta
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Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
Mark Carney será o próximo primeiro-ministro do Canadá após vencer as eleições do Partido Liberal Federal no domingo (9), com quase 86% dos votos. Carney substitui assim Justin Trudeau, que anunciou a sua saída em janeiro, após uma década no poder e uma queda acentuada na popularidade.
Só com a possibilidade de liderança de Mark Carney, o Partido Liberal tem visto
uma ascensão rápida nas sondagens, igualando ou ultrapassando o Partido Conservador, liderado por Pierre Poilievre. Muitos especialistas apontam o crescente sentimento anti-Trump como um factor chave para esta mudança, visto que Poilievre, com uma retórica populista, tem sido comparado ao presidente americano. Já Carney tem adotado uma postura firme contra Trump, prometendo, no seu discurso de aceita-
Dirigiu o Banco do Canadá e o Banco de Inglaterra
Iniciou a sua carreira no sector privado, tendo passado mais de uma década nos escritórios de Londres, Tóquio, Nova Iorque e Toronto da Goldman Sachs. Regressou ao Canadá e entrou para o serviço público no início da década de 1980. Foi nomeado vice-Governador do Banco do Canadá - que supervisiona a política monetária do país - em 2003 e, no ano seguinte, tornou-se vice-Ministro das Finanças.
Foi governador do Banco do Canadá de 2008 a 2013, um período que incluiu a crise nanceira mundial.
Dirigiu o Banco de Inglaterra - tornando-se o primeiro não britânico nomeado para o efeito - de 2013 a 2020. Durante esse período, avisou - sem sucesso - os britânicos para não abandonarem a União Europeia e supervisionou a resposta do banco aos impactos do referendo sobre o Brexit.
Depois de deixar o Banco de Inglaterra, Carney começou a trabalhar como enviado especial das Nações Unidas para a ação climática e o nanciamento.
É casado com Diana Fox Carney, uma economista britânica que se dedica aos países em desenvolvimento. Os dois - que se conheceram em Oxford - têm quatro lhas: Cleo, Tess, Amelia e Sasha. Carney agradeceu a todas no seu discurso de domingo (9). “Sem o vosso apoio, não estaria aqui”, disse. “Sem os vossos exemplos, não teria um objetivo. Sem o vosso amor, não teria a força de que necessito para o que me espera.”
Embora as lhas de Carney se tenham mantido afastadas dos olhares do público, a sua lha Cleo, estudante do primeiro ano do Harvard College, apresentou-o após a vitória de domingo.
⟵ Carney e a sua mulher Diana com três das suas lhas
Tem tripla nacionalidade - pelo menos por enquanto
Mark Carney nasceu no Canadá - em Fort Smith, uma cidade nos Territórios do Noroeste - mas também tem cidadania britânica e irlandesa. Os seus avós mudaram-se para o Canadá vindos da Irlanda, e ele chamou a essa herança irlandesa “uma grande parte de quem eu sou”, de acordo com o The Irish Times. Obteve a cidadania irlandesa na década de 1980 e tornou-se cidadão britânico em 2018, enquanto dirigia o banco central do Reino Unido.
Como candidato a primeiro-ministro, no entanto, ele disse que pretendia renunciar às suas cidadanias britânica e irlandesa. Carney disse aos jornalistas este mês que tinha escrito a esses governos para iniciar o processo. Disse ainda que, embora alguns políticos canadianos possuam vários passaportes, considera que o primeiro-ministro não o deve fazer.
ção, que "o Canadá nunca, jamais, será parte da América de qualquer forma".
Afirmou ainda que os canadianos estão prontos para enfrentar qualquer desafio, como no hóquei, onde “o Canadá sempre sai vencedor”.
Aos 59 anos, Mark Carney, o homem que nunca calçou os sapatos de político, nunca foi eleito para um cargo público e nunca ocupou um assento
Balça / David Ganhão
no Parlamento, será primeiro-ministro do Canadá. Por pouco tempo já que as eleições gerais podem ser antecipadas, caso os partidos da oposição forcem uma moção de censura. Aí os canadianos farão a sua escolha... num momento particularmente importante para vida do seu país.
Licenciado em Harvard e Oxford
Frequentou a Universidade de Harvard, onde jogou como guarda-redes na equipa de hóquei no gelo e desenvolveu um grande interesse pela economia ao assistir a palestras do economista canadiano-americano John Kenneth Galbraith.
Em 1988, licenciou-se em economia e obteve um mestrado e um doutoramento em economia na Universidade de Oxford.
↓ Um jovem Carney (ao centro) com o seu uniforme de hóquei de Harvard.
Tem sido crítico em relação a Trump
Carney tem manifestado o seu desacordo com Trump. Durante o seu discurso de vitória, no domingo (9), Carney usou palavras ainda mais incisivas, acusando Trump de atacar os trabalhadores, as famílias e as empresas canadianas ao impor “tarifas injusti cadas sobre o que construímos, sobre o que vendemos, sobre a forma como ganhamos a vida”. Carney prometeu que o seu governo manterá as tarifas retaliatórias “até que os americanos nos mostrem respeito (...) e [assumam] compromissos credíveis e áveis em matéria de comércio livre e justo”.
Vou fazer-vos uma proposta – vamos recuar no tempo. Não é preciso muito... há três meses era claro, para não dizer claríssimo, o declínio de popularidade de Trudeau e, por consequência, do seu partido. Os Conservadores lideravam de forma tranquila as sondagens de opinião, relativamente ao partido que detém o poder no país há mais de nove anos.
Numa manhã fria de janeiro de 2025, Justin Trudeau anunciou a sua resignação do cargo de líder do Partido Liberal e primeiro-ministro do Canadá. A nível interno, no Partido Liberal, iniciou-se, de imediato, o processo de escolha do novo líder. No domingo, dia 9 de março Mark Carney, economista de renome e ex-governador do Banco do Canadá e do Banco da Inglaterra, foi eleito líder do Partido Liberal do Canadá, sucedendo assim Justin Trudeau.
Nas sondagens realizadas há um ano, os Liberais estavam significativamente atrás dos Conservadores. Por exemplo, uma pesquisa de fevereiro de 2024 indicava que os Conservadores lideravam com uma vantagem de 15 pontos percentuais sobre os Liberais. Precisamente um ano depois, ou seja, em fevereiro de 2025 uma outra sondagem mostrava que os Liberais reduziram a diferença para os Conservadores para 8 pontos percentuais, apenas com a expectativa de liderança de Carney. Nessa altura, os Conservadores apareciam a liderar com 42% e os Liberais com 34%.
No dia seguinte à eleição de Mark Carney como líder Liberal saiu uma outra sondagem, conduzida pela Leger, que aponta para um empate entre os dois principais
partidos, ambos ganhariam agora 37% dos votos do eleitorado canadiano.
O que mudou? O que faz os canadianos voltarem a acreditar num líder liberal? Estas são perguntas que nos parecem absolutamente legítimas. É certo que sabemos que a ascensão de Mark Carney à liderança ocorre num contexto político e económico complexo, com desafios internos e externos que podem influenciar significativamente os resultados das próximas eleições federais. Mas sem margem para dúvida, a eleição de Carney como líder do Partido Liberal teve um impacto imediato nas intenções de voto.
A fé na experiência económica de Carney e na sua capacidade de restaurar a estabilidade financeira, pode estar a contribuir muito para esta mudança tão significativa de intenção de voto. Afinal, graças a Trump, o Canadá está a viver um período de grande insegurança económica e o medo dos efeitos na vida das famílias está a dominar todos. Além do mais, Mark apresenta-se como um homem com capacidade de gestão que não está “contaminado” pelos vícios de uma vida ligada à política. Carney nunca exerceu um cargo público, nunca foi eleito e por mais que isso possa significar para muitos uma desvantagem, pelos vistos, para muitos outros traz a imagem de homem “limpo” dos meandros sinuosos do mundo da política. Por outro lado, a postura firme de Carney contra as tarifas impostas pelos EUA e a defesa dos interesses canadianos fortaleceram a sua imagem como protetor não apenas da economia, mas essencialmente, da soberania nacional.
Com a melhoria nas sondagens, os Li-
berais sob a liderança de Carney parecem estar a recuperar terreno perdido. No entanto, os Conservadores estão atentos e é preciso não esquecer que mantêm uma base sólida de apoio.
Para já, o que podemos afirmar como certo é que a liderança de Mark Carney trouxe uma revitalização ao Partido Liberal, que se está a refletir nas sondagens mais recentes.
O tempo que nos separa entre a tomada de
posse de Mark Carney e a data das eleições (pensa-se que acontecerão no final de abril ou princípio de maio) será determinante para que os eleitores canadianos possam aferir a capacidade de Carney em abordar questões económicas e políticas externas e, em consequência, decidir se é ou não merecedor de confiança como primeiro-ministro do Canadá.
Mais do que nunca, o Canadá precisa de um líder forte e capaz que defenda os empregos e as empresas canadianas
O Canadá atravessa uma fase particularmente desafiadora, marcada por um cenário geopolítico e económico em constante transformação. As recentes tensões com os Estados Unidos, até então o nosso aliado mais próximo, agravaram-se com o lançamento de uma guerra comercial, uma ação que visa diretamente a economia canadiana e, consequentemente, o modo de vida dos canadianos. Este é um momento crítico para o país, e, como sublinha Charles Sousa, luso-canadiano, ex-ministro das Finanças da província de Ontário e atual deputado federal pelo Partido Liberal, "mais do que nunca, o Canadá precisa de um líder forte e capaz que defenda os empregos e as empresas canadianas." E é precisamente neste contexto de necessidade urgente de uma liderança sólida que Sousa expressa a sua satisfação com a eleição de Mark Carney como líder do Partido Liberal e, com isso, o potencial próximo primeiro-ministro do Canadá.
Charles Sousa destaca a força da liderança de Mark Carney, apontando que a sua eleição foi um sinal claro de apoio e confiança por parte dos membros do Partido Liberal. "O entusiasmo pela sua liderança é palpável", afirmou o deputado federal, referindo-se ao facto de Carney ter obtido 85,9% dos votos na primeira votação para a liderança do partido, um feito histórico que o posiciona como um dos líderes mais bem aceites na história do Partido Liberal. O entusiasmo é ainda mais notável quando se considera que Carney conseguiu o maior número de votos de qualquer outro candidato à liderança na história do partido, uma clara demonstração de unidade e força interna dentro do Partido Liberal.
Para Charles Sousa, isso significa que o Partido Liberal está agora mais forte e mais unido do que nunca e pronto para enfrentar os desafios que se avizinham.
O deputado federal luso-canadiano, Charles Sousa, não hesita em afirmar que, sob a liderança de Mark Carney, o Canadá tem a oportunidade de construir um futuro mais próspero e justo para todos os canadianos - "Sob a liderança de Mark Carney, vamos construir um Canadá melhor para todos", sublinha, reforçando a confiança nas políticas do novo líder do Partido Liberal, que visam a construção de uma economia mais robusta e competitiva.
A base do apoio à liderança de Carney, como observa Sousa, reside nas propostas concretas para um futuro económico mais sólido. O novo líder do Partido Liberal tem um plano claro para fortalecer a economia canadiana e tornar o país mais competitivo no cenário mundial, algo essencial num momento em que o mundo está a assistir a uma crescente instabilidade económica e política.
Um dos pontos centrais do plano de Carney é a sua proposta para aliviar a carga fiscal das famílias, agricultores e pequenas e médias empresas, com a eliminação do imposto sobre o carbono. Este imposto, que tem sido uma fonte de preocupação para muitos canadianos, será uma das primeiras medidas a ser revogada sob a liderança de Carney, contribuindo para colocar mais dinheiro nos bolsos das pessoas e reduzir a pressão económica sobre os setores mais vulneráveis da sociedade.
Charles Sousa também sublinha que, para Mark Carney, o Canadá precisa de um líder que saiba fazer face às atitudes agressivas e desrespeitosas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que não se submeta às suas táticas infantis. O
deputado federal destaca a postura firme de Carney, que, ao contrário de outros líderes, não hesitou em apoiar a retaliação com tarifas próprias, respondendo de forma eficaz à agressão comercial dos EUA. “O nosso governo liberal retaliou, e bem, com as nossas próprias tarifas que terão um impacto máximo nos Estados Unidos e um impacto mínimo aqui no Canadá”, afirmou Sousa. Carney, segundo Sousa, continuará a manter as tarifas até que os Estados Unidos respeitem o Canadá e assumam compromissos sérios e fiáveis em questões comerciais, como o comércio livre e justo.
A experiência de Mark Carney no setor financeiro é outra das razões pelas quais Charles Sousa acredita que ele será a pessoa certa para liderar o país neste momento de grande incerteza económica. Carney tem uma carreira de décadas na área financeira, tendo exercido papéis de destaque em várias crises económicas globais.
Como Governador do Banco do Canadá durante a crise financeira de 2008, ele demonstrou uma capacidade única de guiar o país através de um dos períodos mais turbulentos da história económica moderna.
A sua habilidade em proteger os postos de trabalho e garantir que o Canadá saísse da crise mais forte do que nunca foi um marco que destaca a sua competência e visão estratégica.
Hoje, diante de uma nova guerra comercial e uma situação económica instável, no entender de Charles Sousa, Carney está pronto para aplicar o seu conhecimento e experiência na liderança do país, tal como fez em 2008. “Agora está pronto para o fazer de novo, numa altura em que estamos a enfrentar uma guerra comercial”, apontando que Carney é a pessoa certa para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais polarizado e volátil.
Charles Sousa não poupa críticas à oposição, nomeadamente a Pierre Poilievre, líder do Partido Conservador. Para o deputado federal, Poilievre tem seguido uma estratégia de imitação das táticas de Donald Trump, o que é perigoso e contraproducente para o Canadá. Sousa recorda que, ao longo da última década, Poilievre tem defendido políticas que não beneficiam os canadianos, como cortes massivos nos cuidados de saúde e nas ajudas sociais. A sua retórica agressiva e de confronto, em vez de soluções concretas, demonstra, na opinião de Charles Sousa, a sua inadequação para lidar com os desafios complexos que o Canadá enfrenta atualmente.
Charles Sousa termina destacando que, para o futuro do Canadá, Mark Carney é a escolha certa. “Pierre Poilievre é a escolha errada na altura errada”, conclui o deputado, frisando que só Carney pode defender e proteger o país de forma eficaz e responsável.
Em suma, na perspetiva de Charles Sousa, o momento que o Canadá atravessa exige uma liderança forte, capaz de tomar decisões difíceis e de proteger os interesses do país no cenário global e “com Mark Carney à frente do Partido Liberal, o país tem uma oportunidade única de se reconstruir e de avançar para um futuro mais próspero e justo”. A experiência de Carney, o seu plano para uma economia mais forte e o seu compromisso com a defesa do Canadá frente à agressão externa são os pilares sobre os quais a sua liderança assenta. Como enfatiza Charles Sousa, “o futuro do Canadá está nas mãos de um líder que, mais do que nunca, está pronto para enfrentar as adversidades e proteger os cidadãos canadianos”.
Em tempos de instabilidade económica e crescente incerteza política, os canadianos enfrentam uma encruzilhada decisiva para o futuro do país. Com a recente eleição de Mark Carney como líder do Partido Liberal, o cenário político canadiano promete intensificar-se, e as expectativas em relação à sua liderança estão elevadas. Porém, para Melissa Lantsman, deputada federal pelo Partido Conservador, a ascensão de Carney representa mais do mesmo, uma continuação do que considera ser uma gestão liberal que, segundo ela, falhou em proteger os interesses dos canadianos.
Lantsman, uma figura proeminente dentro do Partido Conservador, não tem dúvidas de que os liberais tentam enganar o povo canadiano ao oferecer um quarto mandato com um novo rosto, mas com as mesmas políticas que, na sua visão, resultaram em altos custos em áreas tão importantes como a habitação, uma dependência crescente dos Estados Unidos e um aumento da dívida nacional.
Em entrevista exclusiva, Melissa Lantsman não só critica o historial de Carney, particularmente as suas políticas fiscais e económicas enquanto conselheiro de Justin Trudeau, mas também descreve as suas expectativas para o futuro do Canadá sob uma nova liderança, tanto do Partido Liberal como do Partido Conservador. A deputada afirma que o Partido Liberal está a tentar enganar os canadianos, prometendo um futuro melhor, quando, na sua opinião, as suas políticas falharam em várias frentes essenciais, como a habitação, a segurança alimentar e a soberania económica do país.
Lantsman, com uma carreira marcada pela defesa de políticas conservadoras focadas na redução de impostos, promoção da independência económica e defesa dos interesses nacionais, destaca que a alternativa que o Partido Conservador oferece é clara: uma abordagem mais pragmática e voltada para o bem-estar dos canadianos, sem os custos elevados impostos pelas políticas liberais. Para ela, a mudança é imperativa para garantir que o Canadá não se torne cada vez mais dependente dos Estados Unidos, especialmente num momento em que o país está à beira de uma possível crise económica devido às ameaças de tarifas de Trump.
No decorrer da entrevista, Lantsman apresenta as suas expectativas para o futuro imediato do país, dando a entender que os próximos meses serão cruciais para as eleições federais, e discute as implicações das recentes mudanças no Partido Liberal para a política nacional. A deputada federal também detalha as propostas conservadoras para lidar com a atual crise económica e social, insistindo que os canadianos devem optar por um governo conservador, que promete colocar o país e o povo canadiano em primeiro lugar.
Com uma visão muito crítica sobre o atual governo liberal e uma proposta clara de alternância de poder, Melissa Lantsman prepara-se para enfrentar um novo ciclo eleitoral com a convicção de que o Partido Conservador tem o plano certo para restaurar o Canadá como uma nação autossuficiente, soberana e próspera.
Milénio Stadium: O que é que os canadianos podem esperar de Mark Carney?
Melissa Lantsman: Em poucas palavrasmais do mesmo. O establishment liberal
instalou o conselheiro económico de Justin Trudeau como o próximo líder liberal para enganar os canadianos e dar aos liberais um quarto mandato no poder. Vemos os mesmos deputados liberais, os mesmos conselheiros liberais, as mesmas promessas liberais que produzirão os mesmos resultados liberais que duplicaram os custos da habitação, duplicaram a nossa dívida, duplicaram as filas de espera nos bancos alimentares e tornaram a nossa economia mais indefesa e dependente dos americanos do que nunca.
Mark Carney está a tentar esconder o seu historial, ao longo dos últimos cinco anos, de aconselhar Trudeau a favor do aumento dos impostos sobre o carbono, da inflação da impressão de dinheiro e do bloqueio de projetos de recursos, tudo isto enquanto transferia a sede da sua própria empresa e os postos de trabalho para os Estados Unidos. Nunca antes tivemos um Primeiro-Ministro tão conflituoso e comprometido e, no entanto, tão pouco escrutinado. Apoiou os impostos sobre o carbono no Canadá, ao mesmo tempo que investia no carvão americano. Opôs-se aos oleodutos canadianos enquanto a sua empresa comprava oleodutos do Médio Oriente. Tem milhões de dólares em interesses financeiros que vão contra os interesses nacionais do Canadá. Mark Carney coloca-se a si próprio em primeiro lugar.
MS: Quais são as suas expectativas para o futuro próximo do Canadá? O que pensa que vai acontecer - eleições no mais curto espaço de tempo ou mais depois do verão?
ML: O Partido Liberal é que tem de se preocupar quando vai a eleições. Primeiro, encerraram o nosso Parlamento perante a
maior crise económica de muitas das nossas vidas. Agora, desde então, todas as indicações dos mesmos operadores dos bastidores Liberais que estiveram com Trudeau sugerem aos meios de comunicação social e aos seus próprios acionistas que estão prontos para ir a eleições. Bem, os canadianos também estão e os Conservadores também.
MS: Considera que o Partido Liberal, com a mudança de líder, conseguirá recuperar a confiança dos canadianos e ganhar as eleições, mesmo com uma minoria parlamentar?
ML: Os liberais estão a tentar enganar os canadianos para que lhes deem um quarto mandato, mas quando formos às urnas e dermos aos canadianos a opção, eles terão uma escolha clara nas próximas eleições: dar aos liberais um quarto mandato no poder depois de terem aumentado os custos da habitação, os preços dos alimentos e os impostos, bloqueado projetos de recursos e nos terem tornado mais dependentes da América de Trump. Ou os conservadores do Canada First, que reduzirão os impostos, construirão casas, libertarão a produção dos nossos recursos e trarão salários, produção e soberania ao nosso país. Caberá ao povo canadiano tomar essa decisão.
MS: O que é que Carney vai fazer de diferente da administração de Trudeau?
ML: Mark Carney esteve diretamente envolvido na administração de Trudeau - não há provas que sugiram que ele fará algo diferente dos últimos 9 anos do governo liberal... a não ser piorar as coisas.
Deixou cair a palavra “consumidor” do seu imposto sobre o carbono, mas não está
a deixar cair o imposto de todo. Propôs acrescentar outro imposto industrial sobre o carbono ao já existente, incluindo um novo imposto sobre o carbono para o aço canadiano. Ouviram bem - ele quer aplicar um grande imposto industrial sobre o carbono aos trabalhadores do aço, exatamente na mesma altura em que Trump planeia impor tarifas sobre o aço - independentemente do que ele queira que pensem, não se enganem: isto será transferido para o consumidor.
Este é um homem que promoveu, apoiou e concebeu impostos sobre o carbono durante toda a sua vida.
A primeira medida de Carney como líder liberal foi trazer de volta as pessoas que foram expulsas do gabinete para cargos de chefia. O seu chefe de gabinete é o antigo ministro da Segurança Pública/Imigração de Trudeau, Marco Mendicino. O mesmo tipo que é responsável por um enorme aumento da criminalidade violenta graças às suas fracas políticas de captura e libertação de fianças. Que não fez nada para impedir a interferência estrangeira de Pequim na democracia do Canadá. E que ajudou Trudeau a quebrar o consenso no nosso sistema de imigração.
Este não será um partido diferente. Esta é uma administração composta pelas mesmas pessoas, os mesmos deputados e os mesmos operadores de bastidores. Têm tendência para mentir e isso não inspira muita confiança de que haja algo de novo aqui.
MS: Na sua opinião, por que razão devem os canadianos optar por um governo conservador?
ML: Agora, mais do que nunca, os canadianos estão à procura de um partido que po-
nha o Canadá em primeiro lugar. Nós somos o único partido com um plano para colocar o Canadá em primeiro lugar. Isto significa reduzir a burocracia e os impostos, aprovar uma grande redução do imposto Bring it Home sobre o trabalho, o investimento, a construção de casas, a energia e o fabrico de coisas no Canadá. Acabar com o imposto sobre o carbono, de uma vez por todas, para sempre. Revogar o projeto de lei C-69 dos liberais sobre os novos oleodutos, para trazer para casa salários e produção poderosos para o nosso povo, e aumentar o comércio interprovincial para nos tornarmos menos dependentes dos Estados Unidos.
Os conservadores vão trazer de volta a promessa canadiana, num país em que fazemos comércio uns com os outros, produzimos os nossos próprios recursos, construímos casas para o nosso povo, protegemos os nossos fracos e vulneráveis e enfrentamos os americanos no estrangeiro.
A promessa canadiana é que qualquer pessoa, de qualquer lugar, pode alcançar qualquer coisa. O trabalho árduo dá-nos uma vida fantástica numa bela casa, numa rua segura, protegida por fronteiras sólidas e tropas corajosas sob a orgulhosa bandeira do Canadá. Os conservadores trarão esta promessa para casa.
MS: Nesta fase marcada pela instabilidade na economia provocada pelas ameaças de Trump de impor tarifas, acha que o país tem estrutura para aguentar a crise social e económica que a eventual concretização destas ameaças poderá gerar?
ML: Antes das tarifas, os canadianos diziam a si próprios que não podiam imaginar que as coisas pudessem piorar. Já estavam a
sofrer. Perguntavam-se como iriam pagar as rendas crescentes ou comprar uma casa depois de os custos da habitação terem duplicado nos últimos 10 anos, aumentando mais no Canadá do que em qualquer outro país do G-7. As empresas já estavam a transferir postos de trabalho para os EUA antes dos direitos aduaneiros, uma vez que os diretores executivos gananciosos e egoístas colocaram o preço das suas acções à frente dos postos de trabalho canadianos, e meio bilião de dólares de investimento deixaram o Canadá nos últimos 10 anos. Mas os conservadores têm uma mensagem de esperança. Vamos ultrapassar este ataque à nossa economia e temos um plano para o fazer. Trump ameaçou o nosso aço e o nosso alumínio, e nós retaliaremos com tarifas correspondentes sobre o alumínio e o aço americanos. Todas as receitas das nossas tarifas de retaliação serão devolvidas à nossa indústria do aço e do alumínio, e qualquer excedente será devolvido em benefícios fiscais para o nosso povo.
Mas, neste momento, o imposto sobre o carbono dos liberais, que mata o emprego, ainda está em vigor. O imposto sobre as vendas de casas continua em vigor. A lei dos oleodutos e gasodutos continua em vigor. Os défices liberais maciços e inflacionistas continuam em vigor. Nem uma lei foi alterada, nem um imposto foi cortado, nem uma ação foi tomada para nos libertar das garras de Trump e dos EUA. Precisamos de mudar para ultrapassar estas ameaças. E vamos conseguir a mudança. Será difícil, mas a construção do Canadá foi difícil. Os canadianos também o são. Vamos trazer para casa o país que conhecemos e amamos, e restaurar a sua promessa.
O Canadá será autossuficiente, soberano e manter-se-á de pé.
Recompensaremos o trabalho, libertaremos os empresários, exploraremos os nossos recursos, fabricaremos os nossos próprios bens, faremos trocas comerciais, construiremos casas para os nossos jovens, reconstruiremos as nossas ordens e forças armadas, honraremos a nossa história e ergueremos a nossa bandeira.
O Canadá nunca será o 51º Estado. Somos um país orgulhoso, soberano e independente. O que nos une é a promessa canadiana. Porque vale a pena lutar pelo nosso país. Pelo nosso povo. Pela nossa terra. Pelo nosso lar. Pelo Canadá.
MB/MS
Saturdays 7:30 am
Saturday 10:30 am
Sundays 10:00 am
Ora viva, bom dia,Como estão? Pergunta de praxe, mas acredite que me preocupo com o seu bem-estar. Sou incapaz de desejar seja a quem for o mal. Não adianta muito e saber as pessoas bem é muito importante para mim.
Bem, em cima da mesa, está o tópico sobre o novo primeiro-ministro, bla, bla, bla.
A ver o que o Sr. faz pelo nosso país tão “magoado” pelo seu antecessor, que fez e desfez a seu bel-prazer. Prefiro tocar no tema da perda de postos de emprego que o Canadá enfrenta. Aí sim, vamos ver o que o Sr. Mark Carney vai fazer para apoiar os desempregados.
Em maio de 1609 era fundada, no Reino Unido, The Hudsons Bay Company, anos
mais tarde vinha para o Canada. Decorria o ano de 1670, sendo o principal comércio o de peles. Outros tempos. Outras necessidades. Muitos anos decorridos e 4 séculos pelo meio depois, a realidade bate-lhes a porta. Insolvência económica. Mais de metade das lojas vão fechar as suas portas e, consequentemente, milhares de pessoas vão ficar sem emprego. É de lamentar, mas a economia que depende cada vez mais de vendas online até tem resistido bastante. Falam em restruturação. Deus queira porque com tanta história seria mesmo muito mau perdermos mais este ícone canadiano. Já lá vai o tempo e vários anos que aconteceu o mesmo com a cadeia the Eatons, que eu pessoalmente adorava. Mas pronto. Mudam-se os tempos, mudam-se
as vontades. Ganhou força durante a pandemia, mas a Amazon agora está em apuros. Vários armazéns de distribuição também a encerrar as suas portas. Neste mundo que se transforma a cada momento, há que ter mais cautela. Com as loucuras de aumento de tarifas impostas pelos Estados Unidos, a ver onde isto vai parar. Preze o seu posto de trabalho e não critique tanto o seu patrão. Porque, ao fim do dia, ainda vos vai colocando o “pão nosso de cada dia“ na mesa. Rezando por melhores tempos e melhores ventos. Até lá. É o que é e vai valer sempre o que vale.
Fiquem bem e até já, Cristina
• Júlia Côta - Uma artista extraordinária e um verdadeiro símbolo de Barcelos! Neta do criador do primeiro Galo de Barcelos.
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ACanada is not drowning in rising waters but with each passing day new survival challenges rear their ugly head. A new emperor in-waiting has risen in the name of Mark Carney, soon to become the new Prime Minister of Canada, not elected by Canada but by members of the Liberal Party.
t his coronation, Canada had an opportunity to witness on live television the fall of Justin Trudeau from the throne that he occupied for the last nine years. Mr. Trudeau implemented policies and co-operated with Jasmeet Singh to take the country in an economically destructive direction, which eventually led to his downfall. It was sad to see a man having the policies central to his liberalism being dismantled by his advisor, while looking into his eyes. The diminishing of a man and the ascension of another as the coronation revealed, is indicative of the current state of politics where invisible wars are being fought in the corridors of power for partisan political expediency and not for the country. Mr. Trudeau’s legacy will be one which history will not judge kindly. His narcissistic approach to governance took Canada on a path of economic destruction and allowed our
structural independence to become one of the weakest of the G7 countries. Canada has always possessed the materialistic richness to be a leader in the world, but years of mismanagement of our resources weakened our perceptive power and thus Donald Trump continues to parrot the rhetoric of Canada becoming a fifty-first state.
The fall of an emperor always gives way to another dictator delivering paradoxical promises which will make the memories of the fallen emperor disappear. The problem is that it’s the same people in the same chairs pretending that all fresh and newfound solutions will be the order of the day. Certainly Carney’s name is familiar to those in the business world, but without political experience, can he govern a united Canada politically? Can he rise to the moment and learn to be a politician in the tumultuous times we are experiencing? An election is imminent, and it will be interesting to see how he handles the looming questioning from Canadians and particularly the opposition parties. In a recent post on “X,” Mr. Carney says that “Mr. Trump’s tariffs are an attack on Canadian workers, families and businesses. His government will ensure a response that has maximum impact in the US and minimal here in Canada, while supporting the workers impacted. His government will keep tariffs on until Americans show us respect and make credible, reliable commitments to free and fair trade.” This post alone shows the level of political naivete from Mr. Carney. I think he is confused about where the power is, and the US will dictate the rules of the game which he has to follow. Making meatless pronunciations as a feel good pill doesn’t reconcile with the reality that we are about to face. The Liberal party is on a positive path if the polls are to be believed but Mr. Carney’s shoplifting of ideas from the Conservative Party and implementing them as his platform shows a lack of evolutive renewal of the future of the Liberal Party.
As a country, Canada can thrive in the new economic order, but it won’t happen if we don’t adopt policies which will restructure our independence as a country and our self- sufficiency. We can’t survive by always having to borrow a cup of sugar from our neighbour. We must find ways to convince our neighbour to become our partner to reduce uncertainty and secure long-term economic resilience and global competitiveness.
Let’s not drown in our sorrows and instead let’s lift our heads and solve a problem that will not go away for the next four years. Indeed, the times are a-changing.
Manuel DaCosta/MS
Quando pessoas pensam em tirar partido com base em falsidades, as coisas nunca acabam bem.
Foi uma semana vergonhosa em todas as frentes e ninguém saiu a ganhar.
Houve quem dissesse que o governo caiu como um estrondo e, sem dúvida, foi um estrondo e uma vergonha tanto a nível nacional, como internacional. Portugal saiu prejudicado e isso acontece quando se tem políticos sem gosto pelo país e que nada sabem fazer a não ser política. As coisas acabam sempre da pior forma.
Para quem não sabe, Luís Montenegro criou uma sociedade por quotas, cujos únicos sócios eram ele, a mulher e os filhos, esta empresa presta assessoria e responsabilidade empresarial. Quando foi eleito líder do PSD, deixou de ser gerente e cedeu a sua quota à mulher, segundo consta, é casado em comunhão de adquiridos e, de acordo com entendidos na matéria, esta cessão é considerada válida. No entanto, o Chega e o PS discordaram desta interpretação, a intenção era derrubar o governo.
Para muitos militantes do PS, a atitude do PNS (Pedro Nuno Santos) foi uma surpresa, demonstrando ganância, ódio e inveja pelo excelente trabalho que Montenegro tem feito. Enquanto isso, o PNS que não sabe fazer nada, apenas sabe ser um político fraco que foi demitido pelo próprio partido e enfrenta oposição interna, provocou o debate que se seguiu que foi uma fantochada e uma
vergonha para a democracia. O governo tentou de tudo para evitar eleições, mas o PNS, que procura protagonismo, nada cedeu em prol do país.
É importante que todos compreendam a verdadeira razão para o país ir agora a eleições. Fernando Medina e José Luís Carneiro sentiram-se envergonhados, o que levou Fernando Medina a justificar o seu voto e, com a sua expressão de desiludido, afirmou que não se revê na direção de PNS nem no atual PS, acusando-os indiretamente de falta de interesse pelo país.
No jornal Expresso pôde-se ler, Fernando Medina criticou publicamente aqueles que se aproveitaram politicamente do caso que envolveu o primeiro-ministro, não excluindo o PS dessa crítica. Disse ainda: "Ouvi muitas insinuações, calúnias e falsidades sem qualquer demonstração." E continuou: "Vi tentativas de aproveitamento político contra o primeiro-ministro que não me pareceram próprias..."
Meus amigos, agora tirem as vossas conclusões deste desfecho que envergonhou Portugal. Repito o que disse na semana passada: a culpa cai nos dois, mas mais no PNS, um político sem capacidade de vir a ser primeiro-ministro.
O que pode acontecer agora? Ainda é cedo para prever. Durante a campanha, deverão surgir esclarecimentos da parte de Luís Montenegro, e muita coisa pode mudar, é possível que ele reforce a sua margem. Nas sondagens após o debate, Montenegro registou uma descida, mas continua na frente, este foi um "baldão de água quente" que saiu do pote durante o debate, quando tudo ainda estava muito "fresco", saíram para a rua fazer sondagens. Com a governação que se estava a fazer,
só mesmo quem não quer ver é que não reconhece que não há melhor grupo para governar e dar continuidade ao projeto apresentado.
Quem vai sair a perder? Na minha opinião, está à vista de todos. O partido que pode sair mais prejudicado é o Chega, seguido da AD, embora esta última possa recuperar após algumas explicações claras e diretas. Quanto ao PS, que não cante vitória: apesar de ter registado um crescimento nas intenções de voto, esse crescimento é tímido. Basta apertar com PNS e ele perde
o controlo, ofende, mente e ainda por cima não consegue justificar as dúvidas levantadas sobre o património do PM.
Para bom entendedor, fica claro que PNS sente inveja pelo que Montenegro conseguiu com suor próprio porque sabe fazer algo para além de ser político. PNS não vai conseguir apresentar um projeto alternativo e está longe de ser a salvação do nosso lindo Portugal.
Estejam atentos às trapalhadas nos próximos dias.
Bom fim de semana!
CONHECEDORESABSOLUTOS
Vistos de trabalho aberto a jovens (18 aos 35 anos)
Processos de residência permanente (nomeações em Ontário e outras Províncias, Express Entry, entre outros)
Ofertas de trabalho podem resultar em vistos de trabalho temporário ou permanente
Mark Carney is a prominent Canadian economist and former central banker known for his significant contributions to global finance. Born on March 16, 1965, in Fort Smith, Northwest Territories, Carney attended Harvard University, where he graduated with a Bachelor of Arts in Economics. He later received a master’s degree in economics from the University of Oxford and an MBA from the Harvard Business School.
Carney first gained international recognition as the Governor of the Bank of Canada from 2008 to 2013, during which he navigated the country through the global financial crisis. His adept management earned him a reputation as a steady leader. Following his tenure in Canada, he served as the Governor of the Bank of England from 2013 to 2020, becoming the first non-British citizen to hold that position. His leadership at the Bank of England was marked by efforts to address economic challenges posed by Brexit and the COVID-19 pandemic.
In addition to his central banking roles, Carney has been involved in various international financial organizations, including the Financial Stability Board, where he focused on global financial regulation. He has also been an advocate for sustainable finance, emphasizing the importance of climate change in financial risk assessment.
Mark Carney has become the leader of the Liberal Party of which he has automatically become the sitting prime Minister, given that the Liberal Party is currently in power. Carney’s background in economics, coupled with his experience both in Canadian and global financial institutions, positions him as a potentially transformative leader.
Options for Calling the Next Federal Election...
With Carney’s win, he will have several options regarding the timing of the next federal election. Canada has a fixed election date law, which sets elections for the
tral banker gives him a level of credibility and recognition that many political newcomers may lack. His experience on the global stage can help him appeal to both urban and suburban voters who prioritize economic stability and leadership. However, his transition from the world of finance to politics will also require him to ity to adapt to changing circumstances will be crucial in determining his success in the upcoming federal election. The competition with Pierre Poilievre promises to be dynamic, making for an intriguing election cycle ahead.
If history has proven anything is that Federal Liberal’s know how to win elections! pub-
third Monday in October in the fourth calendar year following the previous federal election. For Carney, this means the next scheduled election would be in October 2025, unless he chooses to call for an early election. Carney could opt to call an early election if he believes that the Liberal Party is in a strong position to win. This could be influenced by various factors, such as pub lic opinion polls, the performance of the opposition parties, or significant political events.
How do you face a President who doesn’t really seem to be following any plan? Rifling off threats and inuendo like he’s got nothing to lose? How do you handle a bull in a china shop? No one can say for sure, at least not this bull(y). One good thing about his unpredictable antics is that he’s opened the door for others to actually speak their mind when referring to him, his threats and his ideas, (if you can call them that).
Over the last many decades, the world’s leaders have taken American handouts with full trust that everyone’s interests were being considered. Today, this same world, excepting for those wannabe Trumps, has had its eyes opened wide. The man has at least laid bare what American gov-
Carney vs. Pierre Poilievre in the Upcoming Federal Election...
situachallenelec-
Should the minority government situa tion arise or if key legislation faces challen ges, Carney might choose to call an elec tion to strengthen the party’s mandate. His leadership style and political strategy will be crucial in determining whether he opts for early elections. Also, at the earliest sit ting of parliament, the leader of the NDP, Jagmit Singh could vote with the conserv ative party and force an early election. Or Carney could convince the NDP to go along with extending the call till the fall. Either way, we will be having a federal election this year, and we need a strong Prime Minister to deal with Trump.
connect with voters on a personal level, emphasizing his understanding of everyday challenges faced by Canadians. Carney’s performance in debates and media engagements will also significantly influence public perception. His ability to articulate his vision clearly and respond effectively to challenges from Poilievre and other opposition leaders will be pivotal.
Given Poilievre’s strong media presence and ability to connect with audiences, Carney will need to develop a compelling narrative that resonates with voters.
Mark Carney’s potential
As the leader of the Conservative Party of Canada, Pierre Poilievre is expected to be Carney’s main oppon ent in the upcoming federal election. Poilievre has gained traction among conservative voters and has a strong media presence, positioning him as a formidable challenger.
Carney’s entry into the political arena will likely reshape the dynamics of the election. His extensive experience in fi nance and economic policy could res onate with voters concerned about eco nomic issues, especially in the context of post-pandemic recovery. Carney might also leverage his reputation for stability and leadership to differentiate himself from Poilievre’s more populist approach.
from Poilievre’s more populist approach.
Moreover, Carney’s progressive stance on climate change and sustain able development could attract younger voters and those prioritizing environ mental issues, potentially shifting the elec toral landscape. Mark Carney’s reputation as a seasoned economist and former cen
sustainable development could attract younger environeleccen-
leadership of the Liberal Party and subsequent run as Prime Minister bring both opportunities and challenges. His extensive experience and background in finance could offer a fresh perspective in Canadian politics, but he will need to effectively communicate his vision and connect with voters on a personal level. As the political landscape evolves, Carney’s abil-
ernment really thinks of the rest of us. He’s completely upended diplomacy and boasts about it. He’s also laid bare what banks, oil companies and the rest of the world’s powerful corporations think about the fate of humankind. He’s sided with the rest of the world’s despots from the first day in office, and even though he’s going through with many of his ridiculous threats, some of the things he’s said and done lately have surprised even his own people.
I don’t know much about Canadian politics, but it doesn’t take a genius to figure out how to deal with this situation. We can’t stoop as low as he has, but the only way forward is to fight back with whatever weapons we have at our disposal, kind of like the old adage, “walk softly and carry a big stick”. We have
sticks and we have the advantage of knowing how to communicate, whether it’s with Trump, or with other world leaders. With Trump, I believe both hard and soft tactics should apply. Push back but explain why without making up stories. Canada has always been at the forefront of international diplomacy and has been called upon on several occasions to mediate conflicts, so it’s important for us to take charge in the fight to tame the bull. We have been close allies for many years, besides Mexico, (and we know how he feels about them), Canada is joined at the hip, so to speak, with its rowdy neighbour. Being in Portugal, I can attest to the fact that Canada’s current attitude towards Donald and his associates is grabbing attention here in Europe. Doug Ford’s tough stance and Trudeau’s
heart-felt speech to the North American public both made an impact with those paying attention. No doubt, the current PM, Mark Carney will also continue to pressure Trump and his policies, because that is the only way. We need to be typically Canadian, stand up firmly and push diplomacy, which currently seems to be missing from the Trump administrations lexicon. Carney has said in the past that he won’t stand for this sort of thing, which is exactly where he needs to be. He’s also got an unlikely ally in Doug Ford. Although Ford preaches from the same good book as the Republicans, he’s drawn the line in the sand with his southern counterparts. So, red and blue fighting together for peace and justice, or as close to it as a capitalist society could get. We couldn’t hope for a better situation under the current circumstances. Mark Carney and Doug Ford, our fearless leaders. Let’s see what happens.
Fiquem bem,
Raul Freitas /MS
Francisco Sá-Carneiro
MVítor M. Silva Opinião
Afinal, Luís Montenegro não estava preparado para ser primeiro-ministro. Não estava do ponto de vista pessoal, empresarial, nem sequer político. Desde que a AD ganhou as últimas eleições que o PS tem sido o suporte para que tudo funcione e Pedro Nuno Santos, durante todo esta legislatura, a mostrar que ele sim estaria preparado para ser primeiro-ministro. Tudo isto porque o líder do Partido Socialista tem mostrado ética, moral e, acima de tudo, uma postura de quem só pode ser primeiro-ministro.
ais importante que a legalidade é a ética e a moral. Não se pode pedir aos cidadãos que, das mais diversas formas, tenham uma conduta perfeita quando os exemplos que vêm de cima são, no mínimo, duvidosos. A ética de um Governo tem de se fazer sentir no comportamento e na política produzida por este. Os funcionários do estado, com ou sem nomeação política, devem servir o interesse público com a verdade e a responsabilidade ética sempre em primeiro lugar. A Verdade cada vez se torna mais importante, mas mais difícil também de encontrar.
Quem ocupa cargos de relevância na política tem de ser um servidor, um trabalhador da causa do povo. Não pode favorecer, nem discriminar, assim como não deve usar o cargo para seu benefício pessoal e deve evitar a todo o custo conflitos de interesse. Aqui se aplica na perfeição a célebre frase de Júlio César, imperador romano,
que dizia “à mulher de César não basta ser séria, tem de parecer séria“. Todos temos assistido estupefactos ao carrossel de informações que implicam o atual primeiro-ministro Luís Montenegro. O povo português exige maior transparência e quer ter confiança nos mandatários e nos nomeados para cargos políticos. Mas todo este enredo, digno de ser chamado de "best seller”, faz-me lembrar o grande estadista Winston Churchill quando dizia que a política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes.
Imediatamente os governantes têm de tratar a humanidade como um fim e não como um meio. Vendo este exemplo, a população sentiria vontade de agir bem, agindo livremente sem medo de qualquer julgamento. Portanto, através do exemplo não só conseguimos leis e o cumprimento destas, como melhores seremos nós, os se-
guidores destas legislações, com o padrão que vem de cima. Não estaria na hora de deixarmos o marketing político para trás e preocupar-nos com verdadeiros instrumentos de governação para as pessoas, estando estas no centro de todas as políticas? O respeito pelos princípios que respeitam as instituições da democracia e a liberdade estão a esfumar-se. Urge fazer algo rapidamente. Não percamos a esperança. Em Portugal, como por aqui, temos muitas mulheres e homens com capacidade para grandes feitos. Vamos respirar e acreditar em quem tem capacidade para governar com ética e moral, pois dizer a verdade é uma necessidade política. Por aqui, nas comunidades, também podemos ser agentes desta mudança.
"A política sem risco é uma chatice e sem ética é uma vergonha".Francisco Sá-Carneiro
União Europeia está desorientada com a mudança radical da nova Administração norte-americana. Os Estados Unidos mudaram decampo e estão agora alinhados com a Rússia e claramente determinados em enfraquecer a UE. Como já tinha demonstrado no primeiro mandato, Donald Trump admira mais as autocracias do que as democracias e isso terá repercussões funestas em todo o mundo. O alinhamento dos EUA com a Rússia,depois de três anos de destruição e morte com a invasão da Ucrânia, só pode causar choque e pavor.
Se o mundo estava perigoso, agora pode mesmo estar à beira do abismo. A UE baseou sempre a sua ação na defesa do multilateralismo, do direito internacional, dos direitos humanos e numa ética global, mesmo com as suas imperfeições. O oposto total do que Trump agora impõe na geopo-
lítica, a que se acrescenta um desprezo pelos aliados históricos. Está hoje muito claro que os EUA estão dispostos a abandonar não apenas a Ucrânia, oque já mostraram com o congelamento da ajuda militar,mas também a UE, com consequências muito imprevisíveis devido a um maior envolvimento que os europeus terão de assumir nos esforços de guerra e na instabilidade e incerteza que isso vai criar nas nossas sociedades.
A degradante encenação em direto da humilhação do Presidente Zelensky na Sala Oval revela não apenas indiferença pelo destino da Ucrânia e por todo o sofrimento causado pela guerra, mas também uma forma de desprezo pelos europeus e pelos esforços que têm sido feitos para salvar a relação transatlântica, de que os recentes encontros de Emmanuel Macron e Keir Starmer com Donald Trump são apenas um exemplo. É o fim de um consenso no mundo ocidental que nasceu dos escombros da Segunda Guerra Mundial e da construção da União Europeia.
A questão agora é saber até onde poderão ir os EUA neste alinhamento com a Rússia, que pode trazer humilhações irreparáveis e
tensões muito mais graves doque as guerras comerciais com o aumento das tarifas ou mesmo com as absurdas propostas de anexar o Canadá, expulsar dois milhões de palestinianos da Faixa de Gaza ou usar a força para ficar com Gronelândia. À conta dos caprichos e delírios do Presidente dos Estados Unidos, a situação geopolítica está cada vez mais instável e a transformar-se num pesadelo a nível global.
O grande problema é que a UE não tem apenas inimigos e adversários fora do seu espaço geográfico. Eles estão também entre os Estados-membros e dentro deles, que surpreendentemente e paradoxalmente são os amigos da Rússia e fazem o seu jogo de querer destruir a UE, e também do Presidente Trump e do que ele representa, como claramente o demonstram os partidos de extrema-direita e as suas agendas radicais inspiradas nas autocracias, nos fascismos, nos nacionalismos e no ultra conservadorismo, que têm destruído a coesão das nossas sociedades, sempre apoiados na manipulações dos factos e na desinformação. Trump tem poder e está a usá-lo de maneira imperial, obrigando todos a seguirem-no conas autocracias fazendo purgas que envergo-
nham qualquer democracia. Como grande potência global democrática, ou pós-democrática, já não se sabe bem, os Estados Unidos tinham o dever de proteger uma ética global em defesa da democracia, da Carta das Nações Unidas e dos direitos humanos. Em vez disso, um poder muito inquietante está a consolidar-se nos EUA, com raízes na supremacia branca, com alianças com quem despreza o direito internacional e faz prova de desumanidade extrema, como a Rússia ou Israel. É um sinal de como as forças destrutivas estão a marchar contra as democracias, as liberdades e os direitos dos povos e das nações. Os EUA estão a destruir a atual ordem global assente em regras e valores, no multilateralismo como forma de evitar e apaziguar conflitos e trazer estabilidade, justiça e desenvolvimento. Este é o momento, pois, para os europeus estarem unidos, preencherem o vazio deixado pelo afastamento dos Estados Unidos e também para todos aqueles que seguem a extrema-direita internacional perceberem que, se o mundo tal como o conhecemos ruir, também eles ficarão debaixo dos escombros.
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Mais do que um erro pessoal, esta estratégia de Montenegro tem o defeito de consolidar a dúvida como uma ferida aberta na confiança dos portugueses nos políticos.
Luís Montenegro recusa-se a dar mais esclarecimentos, deixando várias perguntas importantes sem resposta. O Partido Socialista viu-se obrigado a recorrer ao único mecanismo parlamentar para obrigar o Primeiro-Ministro a responder: uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Montenegro quer evitá-la tanto que até prefere ir para eleições antecipadas, apenas um ano depois de ser eleito e no meio de uma situação internacional terrível. Fá-lo apresentando uma moção de confiança, mesmo depois da rejeição de duas moções de censura e sabendo de antemão que esta moção será chumbada pelo PS, posição que o PS anunciou na própria noite eleitoral. Estamos, por isso, perante uma escolha consciente de Montenegro: eleições em vez de esclarecimentos.
Será incontornável para o país discutir o triste caso em que Montenegro se deixou enredar. Como afirma o politólogo António Costa Pinto, "é muito difícil explicar como
é que um político experiente comete este erro". A semana passada referi a primeira regra de gestão de crises comunicacionais: "tell it early, tell it all, tell it yourself". Montenegro fez ao contrário, chegando ao ponto de esconder o nome profissional da advogada Inês Varajão Borges que colabora com a sua empresa. Mais do que um erro pessoal, esta estratégia de Montenegro tem o defeito de consolidar a dúvida como uma ferida aberta na confiança dos portugueses nos políticos.
As eleições serão, porém, seguramente sobre muito mais do que isso. Este não é um referendo às irregularidades e imoralidades de Montenegro mas, sim, a escolha de um Parlamento e, consequentemente, de um Governo que possa dar ao país melhores condições de estabilidade política, desenvolvimento económico e justiça social. No passado sábado, Luís Montenegro lamentou "não [ver] ninguém dizer é que este país está hoje melhor do que estava há um ano". Se o Primeiro-Ministro meter a mão na consciência, se calhar é porque não está. Não está melhor em termos económicos. Sem contar com o ano de 2020, por causa da Covid, o crescimento desacelerou, atingindo o pior ano desde 2015 (1,9%) e o investimento para o pior ano desde 2014 (2,3%). Também o crescimento dos salários desacelerou, não obstante a conclusão de acordos com vários setores da função pública. O Governo distribuiu o excedente que herdou mas, com isso, condenou-nos
a um travão brusco da despesa pública em 2027 e 2028, talvez sabendo que não duraria tanto tempo.
Não obstante, o investimento público ficou 1400 milhões de euros aquém do previsto em outubro.
Não está melhor em termos sociais. Mais de 300 mil alunos estiveram sem aulas a pelo menos uma disciplina durante pelo menos três semanas, com o Governo a revelar-se absolutamente incapaz de atenuar esta crise. Tanto no verão como no Natal, houve mais urgências fechadas do que no ano anterior e há também mais portugueses sem médico de família do que no ano anterior. Já os preços da habitação estão a subir a um ritmo mais acelerado do que no ano anterior. O Governo não ajuda, desregulando o alojamento local e deixando os jovens 6 meses à espera de resposta no programa de apoio ao arrendamento Porta 65. Para lá destas áreas o país também está pior. O atraso na execução do PRR está-se
a agravar. Houve cortes de 700 milhões na ação climática e atrasos na Lei de Bases do Clima e nos compromissos em matéria de biodiversidade. O Primeiro-Ministro falta a cimeiras internacionais por não se conseguir ligar ao Zoom ou, pior, para jogar golfe com o dono da Solverde. Por fim, porque escrutinar tudo isto deve ser muito chato, o Governo evita responder às perguntas da comunicação social.
O mais impressionante é como é que, em tão pouco tempo, o Governo conseguiu cometer tantos erros. Certamente não terão feito só erros e, seguramente, algumas delas terão continuidade num futuro Governo PS. Todavia, no meio dos erros do caso Spinumviva, importa não esquecer todos os outros. Interrompidos por um golpe sobre absolutamente nada, os portugueses têm nos Socialistas mãos seguras para o país crescer mais, investir mais e servir melhor os portugueses.
A emigração é uma realidade intrínseca à identidade madeirense, marcando desde o povoamento do arquipélago até à atualidade, as suas dimensões sociais, culturais, económicas e políticas. A imensa diáspora da “pérola do Atlântico”, estimada em cerca de 1,5 milhões de madeirenses e descendentes, transportam consigo tradições e memórias pelos quatro cantos do mundo. É essa realidade migratória, na expressão de Vitorino Magalhães Godinho, “uma constante estrutural história portuguesa”, que se encontra a génese do projeto da “História Global da Diáspora Madeirense”, e a futura criação do Museu da Emigração Madeirense. Um vindouro espaço museológico, que pretende homenagear o legado e a memória dos que da Madeira partiram, ao longo dos séculos, para destinos como a África do Sul, Austrália, Brasil, Canadá, Curaçau, Estados Unidos da América, França, Havai, Inglaterra ou Venezuela. É nesta última nação da América Latina, que se encontra radicada a maior comunidade emigrante madeirense, computada em cerca de 300 mil emigrantes e descendentes, num total de meio milhão de luso-venezuelanos. Uma comunidade, maioritariamente formada por naturais da “pérola do Atlântico”, que apesar de viver nos últimos anos imersa numa grave
crise económica, política e social, persiste desde a segunda metade do séc. XX, como um pilar estruturante do desenvolvimento urbano, económico e sociocultural da Venezuela.
O relevante legado histórico da diáspora madeirense para a pátria de Simón Bolívar, está desde o início da segunda década do séc. XXI plasmado na missão e visão do Museu da Família Teixeira, situado na Fajã da Murta, freguesia do Faial, no concelho de Santana.
Um espaço museológico concebido pelo empreendedor e benemérito Aneclet Teixeira de Freitas, emigrante de sucesso na capital venezuelana, onde desde os anos 80 alavancou as cadeias de lojas “Rey David”. E que, tem como principal desígnio homenagear e perpetuar a memória dos seus progenitores, Albino Teixeira e Conceição Caires, naturais de Fajã da Murta, que tal como milhares de conterrâneos, encetaram nos anos 50, uma trajetória migratória familiar para a pátria de Simón Bolívar. Detentor de vários investimentos na América Latina, assim como no torrão natal, onde tem investido em hotéis e imobiliário, contexto que confluiu para que em 2021, no âmbito das comemorações do Dia da Região e das Comunidades Madeirenses, tenha sido agraciado pelo Governo Regional com a Insígnia Autonómica de Bons Serviços. O empresário luso-venezuelano erigiu em Fajã da Murta um espaço museológico que alberga as memórias, objetos, cartas e fotografias da família.
O empreendedor e benemérito luso-venezuelano, Aneclet Teixeira de Freitas (ao
centro), no grupo escultórico que homenageia e perpetua a memória dos seus progenitores no Museu da Família Teixeira
Um espaço museológico, aberto ao público e com entrada gratuita, aformoseado por um jardim com vinte palmeiras trazidas do Egipto, uma capela, um coreto e uma adega, que ao preservar a história de vida da Família Teixeira, dinamiza e perpetua a memória histórica do fenómeno da emigração madeirense para a Venezuela. Como assegura a socióloga das migrações, Maria Beatriz Rocha-Trindade, no artigo Museus de Migrações – Porquê e para quem?, o Museu da Família Teixeira “constitui um
espaço museológico revelador de muitos factos que se encontram intimamente ligados à vida pessoal de um migrante, que partiu para a Venezuela pelo chamamento do seu pai e que a partir daí construiu habilmente e de forma particularmente inteligente o sucesso obtido”.
Nesse sentido, o futuro Museu da Emigração Madeirense, não pode deixar de criar sinergias com o Museu da Família Teixeira, instituído pelo empreendedor e benemérito Aneclet Teixeira, cujo notável percurso de vida, lembra-nos a máxima do escritor francês Joseph Joubert: “A memória é o espelho onde observamos os ausentes”.
Aida Batista Opinião
Dentro das velhas casas/cabe o espanto/ o odor materno/ o aroma das laranjas/ só as paredes são dos mortos […]
À medida que a idade avança, vamos sentindo necessidade de nos desfazermos de tralha que consideramos inútil. Tudo tocamos com o olhar afetivo do passado, hesitamos um pouco, mas o pragmatismo fala mais alto e aquele adeus adiado cumpre-se nas horas de menor hesitação.
Por causa de algumas arrumações que recentemente fiz, recordei alguns dos rituais de domingo da minha infância e juventude. Era um tempo em que certas expressões ganhavam um sentido especial, como “vestir roupa de domingar” ou “usar o fato de ir ver o Senhor”.
Ao domingo e dias santos de guarda (esta última também já não se usa), havia uma prática obrigatória: “Ouvir missa inteira e abster-se de trabalhos servis”. Só na década de 70 surgiram uns pequenos desvios às regras canónicas, tendo sido autorizado que, em determinadas circunstâncias e por impedimento devidamente comprovado, a missa vespertina de sábado permitisse cumprir o preceito sem ficar em pecado.
Minha mãe tirava do guarda-fatos (a palavra roupeiro não era utilizada) do quarto dela os fatos dos meus irmãos que, ao domingo, se vestiam a rigor. A nós, raparigas, era-nos dada a liberdade de usarmos roupa bem mais leve, condizente com a temperatura dos trópicos que habitávamos. Íamos todos juntos, como numa romaria, cumprir o mandamento do Senhor à igreja de Nossa Senhora de Fátima, paróquia a que pertencíamos.
Não havia muitas famílias numerosas, pelo que a nossa entrada na igreja fazia vol-
tar algumas cabeças que nos viam ocupar um banco corrido. Para o meu pai, missa inteira não era apenas o tempo que durava a celebração, mas o cumprimento de todos os ritos que a mesma abarcava. E ai de nós que não comungássemos! Ficava-lhe uma ligeira desconfiança de que estávamos em pecado mortal, pelo que o melhor era não dar ocasião a que a dúvida se instalasse. Cumprido o ritual, era o regresso a casa para o almoço e a curta sesta que o meu pai diariamente praticava com a mesma devoção com que rezávamos o terço à noite, depois do jantar.
Da parte da tarde, saíamos novamente e cumpríamos itinerários semelhantes aos de muitas outras famílias, cruzando-nos em acenos de cortesia. Percorríamos as artérias que rasgavam a cidade em avenidas retilíneas que, aqui e ali, se abriam para jardins, onde muitas vezes nos quedávamos em pausas para brincadeiras. Como no hemisfério Sul a noite chega mais cedo, o anunciar do crepúsculo ditava o regresso a casa.
A ementa do jantar de domingo era um ritual tão certeiro quanto a ida à missapataniscas de bacalhau! Chegados a casa, minha mãe escorria as postas que de vés-
pera deixara de molho, cortava-as em filetes finos que passava por uma polme, para depois os fritar em azeite bem quente. Após o prato da sopa, que, na nossa casa sempre foi entrada obrigatória de todas as refeições, comíamos sandes de pataniscas de bacalhau. Mantém-se este meu gosto por pataniscas de bacalhau, se bem que sejam agora feitas numa versão ligeiramente diferente da receita de minha mãe, que usava filetes inteiros em vez de os desfiar em lascas.
Numa das minhas idas a Toronto, recebi da parte de um casal amigo um convite para jantar. Era domingo e, sem que eles soubessem destas minhas memórias, a ementa do jantar foi pataniscas de bacalhau. Serviram-nas acompanhadas de arroz de feijão e não entaladas num papo-seco como o “jantar de domingar” na nossa casa. Eles nunca se aperceberam da emoção que senti quando as vi na mesa. Também nunca lhes confessei que, naquela refeição, eu não estava apenas com eles. Para a mesa onde nos encontrávamos, a minha memória convocou toda a família e, juntos, celebrámos mais um jantar de domingar.
Jaime Fernandes
Neste livro de 134 páginas (edição Colibri, capa de Raquel Gil Ferreira sobre foto de Joaquim Lobo) surge uma visita guiada ao tempo português de antes do 25 de Abril. Jaime Fernandes foi um dos presos políticos libertados em Caxias no dia 27 de Abril de 1974.
Asua primeira detenção resultou de um julgamento no Tribunal Plenário de Lisboa onde foi condenado a 22 meses de prisão. Conheceu as prisões civis
de Caxias e Peniche e militares de Santarém e Penamacor pois como activo participante das Campanhas Eleitorais da Oposição em 1969 e 1973, a sua segunda detenção surge em pleno tempo de serviço militar. Durante a sua segunda detenção tentou vestir a farda mas a recusa foi seca e autoritária (página 42).
O protagonista fala para a neta: «Nunca esquecerei o que é viver permanentemente com medo. Medo de ser preso, de ser torturado, de ser assassinado, de morrer numa
guerra injusta ou de vir de lá estropiado». Depois do 25 de Abril «Os pintores expressavam-se em murais monumentais. Os cantores apresentavam-se em sessões de canto livre. As peças de teatro proibidas erma levadas à cena. Nos cinemas viam-se dos filmes proibidos».
Na página 83 lê-se um resumo feito pelo autor para a sua neta: «tentei transmitir as memórias que achei mais significativas, acerca dos meus actos, das minhas motivações, das minhas emoções, bem como do meio social, cultural e político em que me movi, numa fase extraordinária da história de Portugal». O livro é uma viagem que começa e acaba em Santarém onde «um problema corporativo funcionou como faísca nas reuniões» do Movimento das Forças Armadas.
JCF
No dia 11 de março, a direção do Magellan Community Centre convocou uma conferência de imprensa na Casa dos Açores de Ontário, em Toronto, para apresentar as últimas atualizações sobre a construção do futuro centro e as finanças da instituição.
Estiveram presentes, em nome da instituição, Manuel DaCosta, Natalie Santos e Vítor Silva.
Durante o encontro, os principais destaques foram os avanços no projeto do Magellan Centre. Vitor Silva foi o responsável por divulgar as informações mais relevantes. Em 22 de dezembro de 2024, o centro recebeu a primeira tranche de uma doação de 10,3 milhões de dólares do Ministério dos Cuidados de Longo Prazo, parte de um total de 30 milhões prometidos pela entidade governamental provincial. No que diz respeito aos donativos da comunidade, foram arrecadados 10 milhões, com o objetivo de alcançar 15 milhões.
Além disso, a instituição concluiu com sucesso todos os requisitos necessários para
garantir um empréstimo de 80 milhões de dólares, o que permitirá dar continuidade à construção e ao desenvolvimento da infraestrutura do centro.
Durante a sessão de perguntas e respostas, Manuel DaCosta, presidente do Conselho de Administração, esclareceu algumas questões, destacando que as inscrições para interessados em ocupar uma vaga no Magellan Centre ainda não estão abertas. O processo será da exclusiva responsabilidade do governo provincial, através do Ministério dos Cuidados de Longo Prazo. O responsável sublinhou que esta abordagem visa garantir a idoneidade e a transparência do processo.
O presidente fez também um apelo à comunidade, ressaltando a importância de continuar a apoiar o projeto. “Estamos a realizar estes encontros para estarmos mais próximos da nossa comunidade. O nosso site será atualizado com todas as informações sobre o andamento do projeto. Convidamos todos os interessados a ajudar, seja através de donativos ou participando nas várias iniciativas que temos promovido até
ao momento”, afirmou Manuel DaCosta.
A construção do Magellan Centre, destinado à comunidade portuguesa em Toronto, já está oficialmente em andamento. Localizado na 640 Lansdowne Ave, no coração da comunidade portuguesa, o centro será facilmente acessível através de transportes públicos.
O projeto prevê a construção de um edifício com 256 camas e 57 unidades de habitação a preços acessíveis. Está também prevista a criação de um centro comunitário, espaços comerciais e outras comodidades que beneficiarão tanto os residentes como a comunidade local.
A obra teve início em dezembro de 2024 e está a ser financiada através de uma combinação de doações e trabalho voluntário. Todos os interessados em apoiar o projeto podem fazê-lo através de donativos ou oferecendo o seu tempo como voluntários.
No final, os responsáveis pelo Magellan Community Centre agradeceram aos órgãos de comunicação social e às organizações que têm prestado apoio ao projeto até ao momento.
Para mais informações sobre o projeto e formas de contribuir, os interessados podem visitar o site oficial do Magellan Community Centre: www.magellancommunityfoundation.com
Francisco Pegado/MS Fotos: Khizar
simplifica candidaturas aos apoios das associações e órgãos de comunicação social da diáspora
Comprometido com o reforço da ligação das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, aprovou um Decreto-Lei que altera as condições de atribuição de apoios às ações do movimento associativo das comunidades portuguesas, com o objetivo de ajustar os mecanismos de apoio às associações portuguesas no estrangeiro e aos órgãos de comunicação social à realidade atual, simplificando os seus procedimentos.
OSecretário de Estado das Comunidades Portuguesas congratulou-se com esta alteração que corres-
ponde ao compromisso assumido com as comunidades e é bem reveladora da importância que o Governo dá ao movimento associativo e aos órgãos de comunicação social que se dedicam à informação e à promoção da língua portuguesa pelo mundo fora.
Numa visita oficial à cidade do Cabo, na África do Sul, José Cesário referiu que esta simplificação dos apoios "é essencial para dinamizar e apoiar as inúmeras associações e os órgãos de comunicação social que se dedicam à diáspora".
"Com esta alteração, simplificamos o processo de credenciação e de candida-
tura aos apoios. Diversificamos o tipo de ações e de atividades a incluir nos processos de apoio, ajustamos procedimentos e documentos e criamos um segundo momento para a apresentação das candidaturas aos apoios. A credenciação passará a ser válida por um período de cinco anos e o valor máximo da comparticipação passará dos 50% para os 80%. Passam a ser elegíveis as candidaturas apresentadas em papel e as despesas relativas à aquisição de instrumentos, equipamentos científicos, técnicos e de software, as despesas relativas a viagens, alojamento, alimentação e ajudas de custo. Permitimos
ainda o acesso às candidaturas por parte de associações e de órgãos de comunicação social que se dediquem à temática da emigração e da diáspora, com sede no território nacional, esclareceu".
José Cesário considera que esta alteração ao atual quadro legislativo de apoios é fundamental para incutir uma nova dinâmica ao movimento associativo e aos órgãos de comunicação social que acompanham o dia-a-dia dos portugueses residentes no estrangeiro.
O Paddle Battle for Mental Health foi muito mais do que um simples torneio de padel; foi um evento repleto de solidariedade e sensibilização para a saúde mental, com o objetivo de angariar fundos e aumentar a consciencialização sobre um dos maiores desafios da sociedade atual.
Oevento aconteceu na quinta-feira, dia 6 de março, e foi organizado por um comité de dedicação incansável, composto por Andrew Oliveira, Christine Teixeira, Erika Melo, Jason Prazeres, Michael Mancinelli, Saverio Repole, Victoria Mancinelli e Wilson Teixeira, com um impacto que transcendeu as quadras.
Cada raquete balançada e cada ponto marcado aproximaram os participantes de um futuro onde o bem-estar mental é uma prioridade. Esta iniciativa floresceu graças à paixão coletiva de organizadores, patrocinadores, participantes e jogadores de paddle, todos unidos por um propósito comum: criar uma mudança significativa na sociedade.
Wilson Teixeira, pela organização, falou da importância do dia: “A realidade é que todos nós temos alguém próximo que tenha lidado com problemas de saúde mental. Este não é o nosso primeiro evento, é um movimento que começou em 2016 e queremos criar sensibilização para a saúde mental, pois este é um problema que afeta todas as classes sociais.” O mesmo sentimento foi reforçado por Andrew Oliveira, também da organização “É o nosso dever cívico. É muito importante continuarmos a apoiar estas organizações que ajudam os canadianos. Hoje, vamos dar continuidade a este apoio.”
O apoio a estas instituições é fundamental para garantir que mais pessoas recebam o apoio necessário para enfrentar os desafios da saúde mental. As receitas arrecada-
das foram destinadas a quatro organizações de grande impacto na área da saúde mental: Canadian Mental Health Association Ontario Division, Kids Help Phone, Luso Canadian Charitable Society e Jack.org. No total, foram arrecadados mais de 250.000 dólares.
Segundo o Centro para a Dependência e Saúde Mental (CAMH, na sigla em inglês), as estatísticas dizem que 1 em cada 5 canadianos sofre de uma doença mental num dado ano. Quando chegam aos 40 anos, 1 em cada 2 terá ou teve uma doença mental. A missão do evento era clara: inspirar ação, promover a conexão e apoiar serviços essenciais na área da saúde mental.
As contribuições realizadas foram essenciais para garantir o êxito da iniciativa, provando que, quando as pessoas se unem em torno de um objetivo comum, coisas incríveis podem ser alcançadas. “Este evento é muito importante para a nossa organização, a Luso Canadian Charitable Society, já que somos um dos 4 beneficiários do dia. Temos vários projetos, como a construção do nosso centro em Hamilton, e toda a ajuda é importante”, disse Cynthia Prazeres-Mare. Manuel DaCosta , um dos patrocinadores da causa, compartilhou sua experiência pessoal com a saúde mental e destacou a importância de iniciativas como essa para quebrar o estigma e promover a mudança. “É uma coisa muito pessoal para mim. Toda a minha vida sofri de doença mental, neste caso depressão, e, caso não tenhamos ajuda, o apoio daquelas pessoas à nossa volta, é muito difícil de controlar. Por isso, tenho lutado toda a minha vida e tenho sabido controlar a minha doença com o apoio de profissionais, não tão recentemente, mas quando era mais novo. Eu compreendo isso e, por isso, é importante apoiar. Eu tenho o mesmo problema com alguém na minha família, e tudo isso está muito perto do meu coração." Manuel DaCosta realçou ainda
que falar sobre esse tema ajuda a quebrar o estigma da saúde mental e encoraja outros a procurarem ajuda, mostrando-lhes que não estão sozinhos.
Este ano, 46 equipes participaram no torneio, e a equipe Viana Vikings, associada à MDC Media Group, destacou-se não só pela sua performance, mas também pelo seu uniforme distinto e pela claque organizada, que trouxe uma energia vibrante ao evento e foi considerada a melhor equipa uniformizada e a mais bem organizada. Contudo, no final, quem saiu verdadeiramente vencedor foi a causa. O sucesso do evento foi possível graças ao apoio incondicional de todos os envolvidos – desde patrocinadores generosos até aos jogadores e participantes dedicados. A colaboração entre todos foi essencial para o sucesso da edição deste ano, provando que a união, através do desporto e do empenho coletivo, pode gerar um impacto duradouro na sociedade.
O Paddle Battle for Mental Health é um claro exemplo de como iniciativas como esta ajudam a colocar a saúde mental no centro das preocupações sociais, criando um futuro onde o apoio às pessoas que enfrentam dificuldades de saúde mental será sempre uma prioridade.
Texto: Francisco Pegado Fotos: Eddie Cardoso
Centro para a Dependência e Saúde Mental (CAMH)
Prevalência
• 1 em cada 5 canadianos sofre de uma doença mental por ano e 1 em cada 2 terá ou teve uma doença mental até aos 40 anos.
• Jovens de 15 a 24 anos são mais afetados por doenças mentais e uso de substâncias.
• 39% dos estudantes do secundário em Ontário apresentam níveis moderados a graves de sofrimento psicológico.
• Homens sofrem mais de distúrbios relacionados com o uso de substâncias, enquanto as mulheres têm mais distúrbios de humor e ansiedade.
Morbilidade e Mortalidade
• As doenças mentais e os distúrbios de substâncias são as principais causas de incapacidade.
• Pessoas com doenças mentais e distúrbios de substâncias têm maior risco de morte prematura (redução da expectativa de vida entre 10 e 20 anos).
• A carga das doenças mentais e uso de substâncias é maior do que a dos cânceres e doenças infecciosas.
Suicídio
• Cerca de 4.000 suicídios ocorrem por ano no Canadá.
• As taxas de suicídio estão em declínio, mas ainda afetam muitas pessoas.
• 75% das vítimas de suicídio são homens, mas as mulheres tentam suicídio com mais frequência.
• Povos indígenas, especialmente os jovens, têm taxas de suicídio muito mais altas.
Estigma
• 75% dos canadianos são relutantes em revelar uma doença mental no trabalho devido ao estigma.
• As principais razões são o medo do julgamento e as consequências negativas, como a perda de emprego.
• No entanto, 76% dos entrevistados estariam dispostos a apoiar colegas com doenças mentais.
Acesso aos Serviços
• Há longos tempos de espera para serviços de saúde mental, especialmente para crianças e jovens (até 2,5 anos de espera em algumas áreas).
• As doenças mentais e o uso de substâncias representam uma parte significativa da carga de doenças, mas o financiamento para esses serviços é insuficiente.
Custos para a Sociedade
• O custo económico das doenças mentais no Canadá é superior a 50 mil milhões de dólares anuais, incluindo saúde e perda de produtividade.
• O uso de substâncias custa cerca de 40 mil milhões de dólares anuais, com o álcool e tabaco representando a maior parte.
• Investir em saúde mental pode gerar benefícios económicos, como programas de prevenção, intervenção precoce e saúde mental no trabalho.
Um grupo de amigos de Viana do Castelo, unidos pela paixão pela cultura e pelo desejo de apoiar causas relevantes para a comunidade, anunciou a realização de um evento inédito, que ocorrerá durante o fim de semana de 3 de maio de 2025. Este evento, aprovado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, é uma iniciativa que pretende promover a cultura regional e, ao mesmo tempo, apoiar o projeto Magellan, sendo Viana do Castelo a primeira capital de distrito a contribuir para esta causa.
Oevento contará com a participação de uma seleção de grupos folclóricos da região, destacando-se pela primeira vez uma representação significativa de Viana do Castelo, considerada a "capital do folclore". Nove grupos folclóricos,
representando diferentes freguesias e tradições da região, estarão presentes, numa comitiva composta por 21 elementos.
Acompanharão os grupos membros da Associação dos Grupos de Folclore do Alto Minho, assim como o vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Dr. Manuel Vitorino.
Os grupos participantes são os seguintes:
• Grupo Danças e Cantares de Carreço
• Grupo Danças e Cantares de Perre
• Grupo Etnográfico de Areosa
• Grupo Etnográfico de Castelo do Neiva
• Grupo Folclórico das Terras de Geraz do Lima
• Grupo Folclórico de Castelo do Neiva
Com as relações económicas entre o Canadá e o seu maior parceiro comercial sob pressão, a recém-lançada Câmara de Comércio e Indústria Canadá-Portugal tem como objetivo criar novos caminhos comerciais para empresas e investidores entre os dois países.
Em 2023, os principais produtos exportados pelo Canadá para Portugal foram aviões e peças de aeronaves, cereais e reatores nucleares. Por outro lado, Portugal exportou para o Canadá medicamentos não embalados, vinho, calçado de
couro e têxteis (vestuário e artigos para o lar). “Ao contrário do que muitos pensam, o Canadá precisa, mais do que nunca, diversificar as suas relações comerciais e reduzir a dependência dos Estados Unidos”, afirmou Aurélio Fernandes, presidente da nova Câmara de Comércio. “Portugal está perfeitamente posicionado para se tornar um parceiro mais forte do Canadá, funcionando como uma plataforma natural para os bens e serviços canadenses na Europa.”
A Câmara de Comércio e Indústria Canadá-Portugal, que irá colaborar de perto com a sua congénere em Lisboa - a AICEP,
• Grupo Folclórico de Viana
• Grupo Lavradeiras da Meadela
• Grupo Lavradeiras de Carreço
Programa do Evento:
• 2 de maio, 18h30 – Tertúlia/Debate sobre temas como o trajar e o ourar, direcionado a diretores culturais, ensaiadores e responsáveis por grupos folclóricos. Local: Portuguese Cultural Centre of Mississauga.
• 3 de maio, 09h00 – Reunião com o vice-presidente da Câmara Municipal e empresários da comunidade, na Peach Gallery, situada no n.º 722 da College St. (convites serão enviados em breve).
• 3 de maio, 18h00 – Evento principal no Mississauga Convention Center, com a
atuação dos grupos folclóricos de Portugal e outras surpresas (o cartaz será divulgado brevemente).
O evento tem como objetivo não só divulgar e celebrar a cultura tradicional da região de Viana do Castelo, mas também apoiar o projeto Magellan, que tem ganhado relevância na comunidade.
Assim, os organizadores apelam à colaboração de todos na divulgação desta importante iniciativa, que contribuirá significativamente para a promoção da cultura e para o sucesso de um projeto de grande importância para a comunidade portuguesa residente no Canadá.
a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal -, pretende aumentar o volume de trocas comerciais entre os dois países, que já totalizam 3,7 mil milhões de dólares em 2023. Luís Sequeira, diretor da AICEP no Canadá, sublinhou que “a economia portuguesa apresenta resultados impressionantes, com um crescimento do PIB real de 1,9% em 2024, superando a média da zona euro de 0,8%.
Com parcerias mais fortes entre investidores canadenses e portugueses, ambas as economias beneficiarão de uma maior diversificação comercial.”
A formalização da Câmara de Comércio e Indústria Canadá-Portugal ocorrerá a 27 de março de 2025, no Consulado-Geral de Portugal em Montreal, com a presença do Cônsul-Geral Francisco Saraiva e do Embaixador de Portugal no Canadá, António Leão Rocha.
Com este novo passo, a Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Canadá visa contribuir para uma maior interligação económica e criar novas oportunidades de negócio para empresas e investidores de ambos os países. MS
Ataque
Uma mulher de Toronto que enfrentou múltiplas acusações num ataque de um cão que feriu gravemente uma criança declarou-se culpada de algumas delas, incluindo uma acusação criminal de negligência. Os registos do tribunal mostram que Patrycja Siarek se declarou culpada num tribunal de Toronto na sexta-feira passada (7).
Foi também acusada de infrações ao abrigo da lei provincial sobre a responsabilidade dos proprietários de cães e do código municipal de Toronto. Siarek foi detida há cerca de um ano, depois de um cão sem trela ter mordido e arrastado uma criança num parque de Toronto, deixando-a com ferimentos que a polícia descreveu como sendo fatais. O cão, entretanto, foi entregue aos Serviços de Animais
de Toronto. Um porta-voz da cidade confirmou que o cão foi submetido a eutanásia em agosto passado, enquanto os outros cães de Siarek foram realojados.
Os documentos do tribunal num processo separado mostraram que Siarek e o seu companheiro já tinham suscitado várias queixas num condomínio de Toronto devido ao comportamento dos seus cães, que foram então rotulados de “perigosos” pela cidade.
Os documentos revelam que os dois cães de bolso americanos foram obrigados a ser mantidos açaimados em áreas públicas, mas as ordens foram ignoradas e um tribunal de Ontário considerou Siarek e o seu companheiro como proprietários “irresponsáveis”.
CBC/MS
Promotor imobiliário do Ontário acusado de extorquir 18 milhões de dólares a compradores de casas
Um promotor imobiliário do Ontário é acusado de coagir 142 compradores de projetos de pré-construção a pagar mais dinheiro pelas mesmas casas que tinham comprado até dois anos antes - alegações que são agora objeto de uma audiência da comissão disciplinar, enviada pela autoridade reguladora da província.
De acordo com uma declaração de alegações apresentada no sítio Web da Home Construction Regulatory Authority (HCRA), os compradores foram informados pelo Briarwood Development Group de que teriam de assinar uma declaração de perda das suas casas se não concordassem em pagar os montantes adicionais. Alegadamente, a empresa extraiu mais de 18 milhões de dólares dos compradores.
As alegações centram-se em casas em fase de pré-construção nas comunidades de Stayner, Angus, Quinte West e Georgi-
na, no Ontário. As alegações são de que a Briarwood exigiu aumentos que variaram entre $16.000 para uma casa do projeto Angus e $320.000 para uma casa do projeto Stayner.
A CBC Toronto noticiou pela primeira vez as alegações feitas contra a Briarwood Homes em 2022, relacionadas com o seu projeto em Stayner. Na época, vários compradores disseram à CBC Toronto que os representantes da Briarwood lhes disseram que precisavam pagar mais para ter suas casas construídas ou assinar um acordo de liberação que os faria perder suas casas e receber seus depósitos de volta.
Nessa altura, um porta-voz da Briarwood disse que o súbito aumento de preços se devia a problemas na cadeia de abastecimento e aos elevados custos da mão de obra e dos materiais relacionados com a pandemia.
CBC/MS
5 anos
Uma nova exposição na Universidade de York tem como objetivo mostrar os desafios que as pessoas enfrentaram durante o auge da pandemia da COVID-19, mas também os momentos de resiliência em que as pessoas lutaram contra a doença infeciosa que mudou o mundo, de um dia para o outro.
Aexposição, From Distanced to Connected: COVID-19 Five-Years On, foi apresentada para assinalar os cin-
co anos desde que a Organização Mundial de Saúde declarou oficialmente a pandemia. O programa de gestão de catástrofes e emergências da Universidade de York organizou a experiência imersiva para recordar às pessoas a viagem da incerteza e do crescimento.
Aaida Mamuji, professora associada do programa de gestão de catástrofes e emergências da Universidade de York, afirmou que a exposição é uma “viagem no tempo” para mostrar às pessoas o quanto
O primeiro-ministro do Ontário, Doug Ford, e o ministro federal das Finanças, Dominic LeBlanc, sugeriram na quarta-feira (12) que pretendem sair de uma reunião com um alto funcionário dos EUA com um “plano coerente” para o caminho tarifário a seguir.
Os políticos canadianos disseram que esperam um encontro cordial que faça baixar a temperatura, apesar de este se realizar depois de Lutnick e o Presidente dos EUA, Donald Trump, terem feito comentários referindo-se a Ford como “um tipo qualquer do Ontário” e à sua “pequena ameaça” de colocar uma sobretaxa sobre as exportações de eletricidade para os EUA. “Eu disse: 'Isto vai ser ganho numa hora', e (nós) anunciámos o que íamos fazer e eles retiraram a sua pequena ameaça”, disse Trump na quarta-feira.
Os EUA impuseram tarifas de 25 por cento sobre as importações de aço e alumínio a partir de quarta-feira e o governo canadiano anunciou tarifas sobre bens americanos no valor de quase 30 mil milhões de dólares em retaliação.
Trump ameaçou fixar as tarifas sobre o aço e o alumínio em 50 por cento, em resposta ao facto de Ontário ter colocado uma sobretaxa sobre a eletricidade que exporta para três estados norte-americanos, mas ambas as partes concordaram em recuar após Lutnick ter proposto a reunião.
Ford disse que espera falar sobre o Acordo Estados Unidos-México-Canadá com Lutnick e espera antecipar uma revisão do USMCA marcada para o próximo ano. “Quero garantir que todos entendam que a expetativa é ir até lá, construir esse relacionamento, falar sobre o USMCA”, disse. “Não vamos sair com o USMCA, mas há anos que estamos nos negócios, é tudo uma questão de construir o relacionamento, entender o que eles exigem, quais são as nossas necessidades e seguir em frente”. Ford também disse que quer pôr fim ao frenético vai-e-vem de tarifas. “Quero descobrir onde é que a fasquia está colocada”, disse. “Em vez de continuar a mudar a baliza, quero saber com que rapidez querem avançar e ver quais são os seus requisitos.”
CBC/MS
progrediram nos últimos cinco anos. “Temos uma coleção de fotografias realmente comovente que esperamos que as pessoas possam apreciar ao entrarem e verem honestamente como muito do que as pessoas viveram é semelhante ao que nós próprios passámos e até onde chegámos desde então”, afirmou.
Luvas azuis e máscaras azuis foram coladas com fita adesiva no corredor que conduz à exposição. Foram coladas setas no chão, lembrando os dias em que se dizia às
pessoas onde deviam ficar e onde deviam andar, mantendo um metro e meio de distância.
A exposição em si, uma série de ecrãs nas paredes de um laboratório, mostrava fotografias de cenas da pandemia. A exposição foi concebida para permitir que os espectadores reflitam sobre “onde estávamos e onde chegámos” desde a chegada da COVID-19, segundo a universidade.
No momento em que o primeiro-ministro Justin Trudeau se prepara para deixar o cargo, a CBC News soube que um dos seus últimos atos é uma tentativa de resolver o problema da 24 Sussex Drive, a residência oficial - e há muito desocupada - do primeiro-ministro do Canadá.
Numa carta dirigida ao Ministro dos Serviços Públicos e da Contratação Pública, Jean-Yves Duclos, Trudeau pede ao ministro que elabore uma proposta com opções para uma nova residência oficial do primeiro-ministro até janeiro de 2026. O primeiro-ministro pede a Duclos que crie um comité consultivo para avaliar a localização, o custo, a funcionalidade e os requisitos de segurança da nova residência.
A National Capital Commission (NCC) é responsável pela gestão das seis residências oficiais de Otava, incluindo a 24 Sussex. A casa está vaga desde 2015, quando Trudeau foi eleito pela primeira vez, e encontra-se
em mau estado de conservação. O NCC encerrou oficialmente a residência em 2022 e, desde então, os trabalhadores têm-na despojado de bolor, amianto, chumbo e roedores que vivem no seu interior. Em termos gerais, existem três opções para substituir o 24 Sussex: Um complexo novo ou fortemente renovado na propriedade existente, uma mudança para uma segunda propriedade no bairro Rockcliffe Park de Otava que tenha um melhor perfil de segurança ou uma atualização da Rideau Cottage, que tem sido a residência oficial não oficial do primeiro-ministro desde 2015. Nenhuma das opções é barata. As estimativas oficiais dizem que a opção mais barata seria de dezenas de milhões de dólares e, provavelmente, superior a 100 milhões de dólares. Esse preço tem sido um obstáculo significativo a qualquer tentativa de atualização ou substituição do 24 Sussex.
CBC/MS
O primeiro-ministro indigitado, Mark Carney, respondeu aos ataques dos conservadores sobre os seus ativos financeiros, tomando medidas para cumprir as regras de conflito de interesses aplicáveis aos titulares de cargos públicos eleitos, quatro meses antes do prazo previsto. “Carney já transferiu todos os seus bens, com exceção do seu património imobiliário pessoal, para um fundo cego”, afirma um comunicado da equipa de Carney. “O documento assinado foi enviado ao comissário de ética [domingo à noite, 9]”.
Um porta-voz de Carney disse que o novo líder liberal “também vai apresentar todos os relatórios exigidos pelo comissário de ética muito antes do que a lei exige”. O gabinete do comissário confirmou que “esteve de facto em contacto com a equipa de Carney”, mas que “não pode entrar em detalhes sobre o que foi discutido”.
Carney tomou a iniciativa depois de o líder conservador Pierre Poilievre o ter acusado de se colocar em posição de esconder e manter “milhões de dólares em interesses que vão contra” o Canadá e os canadianos.
Poilievre disse que Carney está em posição de o fazer porque encontrou uma “lacuna” na Lei do Conflito de Interesses que
lhe permite adiar a alienação dos seus ativos até 120 dias depois de se tornar primeiro-ministro. De facto, qualquer pessoa poderia encontrar a mesma “lacuna” de 120 dias a que Poilievre se refere, bastando ler a Lei do Conflito de Interesses que o governo conservador de Stephen Harper escreveu e transformou em lei em 2006. A lei estipula que as pessoas que assumem cargos públicos têm de apresentar um “relatório confidencial” ao comissário de ética, descrevendo em pormenor as suas participações financeiras no prazo de 60 dias a contar da data em que assumem o cargo público. Depois, a lei diz que, no prazo de 120 dias após a pessoa ter assumido um cargo público, tem de se desfazer dos bens que controla. Depois de os titulares de cargos públicos apresentarem um relatório detalhando os seus ativos controlados, o comissário decide quais os ativos que devem ser alienados. O titular de um cargo público tem então duas opções para alienar os seus ativos: pode vendê-los ou colocá-los num fundo cego.
Se o titular de um cargo público optar por vender os seus bens controlados, tem de o fazer através de uma “transação em condições normais de mercado”, o que significa que não pode vender os bens a amigos, familiares ou parceiros de negócios.
CBC/MS
O Banco do Canadá reduziu a sua taxa de juro overnight em 25 pontos base para 2,75 por cento, anunciou na quarta-feira (12), numa altura em que a guerra comercial com os Estados Unidos começa a afetar a economia canadiana.
Explicando a decisão no seu discurso de abertura, o governador do Banco do Canadá, Tiff Macklem, atirmou que a economia
começou o ano em alta, com um crescimento sólido do PIB e uma inflação dentro do seu objetivo de dois por cento. Mas a incerteza tarifária causada pela guerra comercial entre o Canadá e os EUA pesou sobre os gastos das empresas e as contratações, e abalou a confiança dos consumidores, disse ele. As empresas da indústria transformadora, em particular, baixaram as suas perspetivas de vendas.
Foi “contra este pano de fundo” que o banco central decidiu reduzir a taxa em um quarto de ponto, segundo Macklem, embora tenha acrescentado que um aumento das exportações antes das tarifas poderia compensar um abrandamento do crescimento.
“Embora ainda seja muito cedo para ver o impacto das novas tarifas sobre a atividade económica, os nossos inquéritos sugerem que as ameaças de novas tarifas e a incerte-
za sobre a relação comercial entre o Canadá e os EUA já estão a ter um grande impacto sobre as intenções das empresas e dos consumidores”, disse ele durante a sua conferência de imprensa. É o sétimo corte consecutivo que o Banco efetua desde que começou a baixar as taxas em junho de 2024.
CBC/MS
O primeiro-ministro indigitado, Mark Carney, pretende ter um gabinete muito mais reduzido, enquanto se prepara para tomar posse, em Rideau Hall. Fontes conhecedoras dos planos da equipa de Carney afirmam que ele e cerca de 15 a 20 membros do seu gabinete serão empossados. As fontes dizem que muitos ministros vão mudar de emprego ou perdê-lo completamente. A equipa de Carney tem estado a contactá-los nas últimas 48 horas, informando-os das mudanças. Mas não se espera que os principais intervenientes no dossier das relações Canadá-EUA, incluindo a Ministra dos Negócios Estrangeiros,
Mélanie Joly, o Ministro das Finanças, Dominic LeBlanc, e o Ministro da Inovação, François-Philippe Champagne, sejam retirados do Governo.
No total, 37 pessoas fazem parte do gabinete de Trudeau. Num comunicado de imprensa publicado na quarta-feira (12), o Rideau Hall confirmou que Carney e os membros do seu gabinete serão empossados esta sexta-feira (14), às 11h00, no Rideau Hall, a residência oficial do Governador-Geral.
A governadora-geral Mary Simon presidirá à cerimónia. Como foi relatado anteriormente, o ex-ministro da segurança
pública Marco Mendicino, que Trudeau removeu do gabinete em 2023, é o chefe de gabinete de Carney durante a transição. No âmbito dos preparativos para a transição entre Carney e Trudeau, Mendicino reuniu-se com a equipa do primeiro-ministro cessante durante uma hora. Embora Trudeau e Carney pertençam ao mesmo partido político, as duas equipas estão a tratar a transição como uma nova administração. Isto significa que o pessoal de Trudeau tem estado a esvaziar os seus gabinetes, levando objetos pessoais como fotografias e arquivando e-mails e documentos. Espera-se que muitos dos funcionários que já trabalham no Gabinete do
Primeiro-Ministro permaneçam no seu lugar, pelo menos até às próximas eleições federais, uma vez que vários membros da equipa de Carney precisam de obter autorização de segurança antes de assumirem as suas novas funções. Estas autorizações podem muitas vezes demorar duas semanas ou mais.
Espera-se que Carney convoque eleições antes do reinício do Parlamento, a 24 de março. Isto significa que os canadianos podem esperar ir às urnas no final de abril ou no início de maio.
Aguiar-Branco acusou o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de ter feito "pior à democracia em seis dias do que André Ventura em seis anos", numa intervenção no Conselho Nacional do PSD.
Segundo fontes presentes na reunião, que decorre à porta fechada, e salientando falar na qualidade de militante e não na de presidente da Assembleia da República, o antigo ministro da Justiça considerou que a polémica das últimas semanas sobre a empresa Spinumviva, atualmente detida pelos filhos de Luís Montenegro, "é uma questão de regime".
José Pedro Aguiar-Branco disse não considerar normal que um deputado possa definir o que é um valor justo para serviços prestados por uma empresa, que "um líder de um partido fundador da democracia" possa dizer o que se pode ou não fazer fora da política ou que um deputado se possa "substituir à Polícia Judiciária ou ao Ministério Público, para perseguir outros deputados, ministros ou primeiros-ministros" O antigo líder parlamentar do PSD defendeu que foi aberta uma "porta perigosa" quando se começaram a utilizar as comissões parlamentares de inquérito para "atacar pessoas" e "para efeitos de devassa e voyeurismo".
Aguiar-Branco referiu-se, em particular, à comissão de inquérito imposta pelo Che-
ga sobre o caso das gémeas luso-brasileiras, dizendo se quis colocar "o Presidente da República a responder pelos filhos", e agora, no caso da Spinumviva, se pretendia "pôr os filhos a responder pelo pai".
"O Chega inventou a técnica, o PS institucionalizou. O Pedro Nuno Santos fez pior à democracia em seis dias do que André Ventura em seis anos", considerou.
Aguiar-Branco considerou que Luís Montenegro até "foi longe de mais" nas explicações e que o problema "não é este ou aquele primeiro-ministro", mas "uma questão de regime".
O Conselho Nacional do PSD - numa reunião muito mais participada do que habitualmente e com muitos membros do Governo presentes - realiza-se um dia depois de a Assembleia da República ter chumbado uma moção de confiança ao Governo, provocando a demissão do executivo minoritário PSD/CDS-PP, numa crise que deverá resultar em eleições antecipadas.
A moção de confiança ao Governo foi anunciada pelo primeiro-ministro a 05 de março, na abertura do debate da moção de censura do PCP ao seu executivo, perante dúvidas levantadas quanto à vida patrimonial e profissional de Luís Montenegro e foi rejeitada na terça-feira com os votos contra do PS, Chega, BE, PCP, Livre e deputada única do PAN, Inês Sousa Real. A favor estiveram o PSD, CDS-PP e a Iniciativa Liberal. JN/MS
Quase 90 portugueses receberam ordem de expulsão do Luxemburgo por viverem de apoios sociais no país e serem considerados um "encargo irrazoável" para o Estado. Os portugueses foram, aliás, alvo do maior número de ordens de expulsão entre 2021 e 2024, entre os imigrantes da União Europeia.
Ao todo, 89 portugueses receberam indicações para abandonar o Luxemburgo nesses três anos, ao abrigo de uma diretiva europeia de 2008. Entre 2001 e 2024, 323 cidadãos estrangeiros da União Europeia foram expulsos do Grão-Ducado, e a seguir aos portugueses (89), seguem-se os franceses (70) e os romenos (57) na lista dos que mais recebe-
ram cartas para deixar o país, esclareceu o ministro da Administração Interna do Luxemburgo, Léon Gloden, ao jornal Contacto. Os portugueses considerados um fardo para o Estado, por receberem um apoio social que corresponde ao Rendimento Social de Inserção, e que receberam a ordem de expulsão do Luxemburgo, ficaram com um prazo de 30 dias para sair do país. Além desta, há outras razões para ser expulso do país, entre elas "deixar de ser considerado trabalhador, membro de família, estudante ou pessoa com meios para ser independente", ou ainda ser considerado "uma ameaça à ordem ou segurança pública".
JN/MS
Empresa portuguesa envolvida em escândalo
A polícia belga fez buscas em várias moradas, na quinta-feira (13), no âmbito de uma investigação sobre alegada corrupção "sob o pretexto de lóbi comercial" da Huawei. As buscas estendem-se à região de Bruxelas, Flandres, Valónia e também a Portugal. Várias pessoas foram detidas, disse o Ministério Público Federal, acrescentando que também foi realizada uma busca em Portugal.
Ojornal belga "Le Soir" adiantou que a investigação estava ligada à gigante tecnológica chinesa Huawei e às suas atividades em Bruxelas desde 2021. Numa operação com o nome de código "Geração", cerca de 100 agentes, liderados por investigadores do Gabinete Central de Repressão da Corrupção (OCRC), fizeram buscas a casas e escritórios de vários lobistas que trabalharam ou ainda trabalham para a Huawei, como parte de um caso aberto por acusações de "corrupção", "falsificação e uso de documentos falsos", "lavagem de dinheiro" e "organização criminosa".
O mesmo jornal adianta que foram detidos vários lobistas suspeitos de terem subornado atuais ou antigos eurodeputados para promover a política comercial da empresa na Europa. Os detidos serão interrogados e, possivelmente, posteriormente apresentados ao juiz de instrução. No entanto, segundo o jornal, o principal alvo da investigação será Valerio Ottati, de 41 anos, diretor de relações públicas do escritório da Huawei na União Europeia desde 2019. Valerio Ottati trabalhou anteriormente como assistente parlamentar de dois ex-eurodeputados italianos – um do EPP (direita) e um do S&D (social-democrata) – durante 10 anos. "Ele foi contratado pelos seus contactos", disse uma fonte que pediu anoni-
mato ao meio de comunicação de investigação "Follow The Money". “Ele organizou muitas reuniões com eurodeputados e pôde convidar pessoas para eventos".
O Ministério Público Federal suspeita que "convites para eventos" eram a parte legal das operações de relações públicas iniciadas pelo funcionário da Huawei e os seus possíveis cúmplices. Segundo o mesmo jornal, a suposta corrupção terá assumido a forma de oferta de objetos de valor, incluindo smartphones Huawei, bilhetes para jogos de futebol ou transferências de alguns milhares de euros. De acordo com o código de conduta dos eurodeputados, qualquer presente oferecido por terceiros no valor superior a 150 euros deve ser declarado e listado publicamente no registo de presentes.
"A corrupção teria sido praticada de forma regular e muito discreta desde 2021 até os dias atuais, sob o pretexto de lóbi comercial e assumindo diversas formas, como remuneração por cargos políticos ou mesmo presentes excessivos, como alimentação e despesas de viagem, ou mesmo convites regulares para jogos de futebol", confirmou o Ministério Público Federal.
Já as transferências para um ou mais deputados europeus terão sido feitas através de uma empresa portuguesa. Contactada pela Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a realização de buscas em Portugal no âmbito da investigação das autoridades belgas.
Os investigadores têm suspeitas concretas de corrupção que envolvem atuais ou antigos representantes eleitos de vários partidos políticos e cerca de quinze eurodeputados. Porém, nenhum eurodeputado foi ainda identificado.
JN/MS
“Março simboliza a luta contínua das mulheres por igualdade de direitos, oportunidades e respeito em todo o mundo. A data foi escolhida para relembrar as conquistas alcançadas pelas mulheres ao longo da história, mas também para evidenciar as desigualdades que ainda persistem em muitas sociedades. Trata-se, afinal, de uma oportunidade para sensibilizar a sociedade para questões como a violência doméstica, o acesso à educação, a igualdade salarial e a representação feminina em diversas áreas. Infelizmente, todos estes temas permanecem atuais e são reveladores do muito trabalho que há ainda para fazer. Além disso, este mês é também propício à reflexão sobre o papel da Mulher e para isso nada melhor do que dar voz às mulheres inspiradoras de hoje e também das que marcaram a história e continuam a ser modelos de perseverança e resiliência.
Mais do que uma comemoração, o mês de março deve servir como um lembrete da importância de construir um futuro mais justo e inclusivo para todas as mulheres. É necessário continuar a trabalhar pela eliminação de barreiras sociais, económicas e culturais, para que, num futuro próximo, as desigualdades de género sejam uma página virada na história da humanidade.”
“Não se nasce mulher: torna-se mulher.”
Filósofa e escritora francesa
Cônsul-Geral de Portugal em Toronto
“Estou muito entusiasmada por celebrar este mês de março internacionalmente dedicado à Mulher e aproveitar para reconhecer o trabalho árduo e as conquistas incríveis de todas as mulheres empreendedoras. Vamos celebrar a inclusão, a diversidade e as contribuições extraordinárias de todas as mulheres em todo o Canadá.”
Ministra dos Pequenos Negócios
“A mulher tem a capacidade de ser forte, de ser sensível, de ser decidida, de ser guerreira, sem perder a sua essência.”
“Quero desejar um Feliz Dia Internacional da Mulher a todas as mulheres maravilhosas. Em particular, quero dedicar este dia à minha mãe, que me ensinou tanto ao longo da minha vida, e à minha avó, que está atualmente muito doente no hospital, mas que sempre foi uma das mulheres mais fortes da minha vida. No geral, estou muito grata e feliz por ser mulher. Acredito que é um presente incrível e sinto-me orgulhosa por ter nascido como tal.
Feliz Dia Internacional da Mulher!”
Gabrie a P te Jornalista
“Não importa o quão forte você seja, sempre vai precisar de outras pessoas ao seu lado. As Mulheres ajudam-se umas às outras.”
Mic e Obama
ex-primeira-dama dos EUA
“Ninguém a pode fazer-se sentir inferior sem o seu consentimento.”
ex-primeira-dama dos EUA
“A mulher tem a força do mundo, mas não a sabe usar como deve.”
“A igualdade de direitos lheres e homens não se faz, é uma exigência
ex-primeira-ministra
Março simboliza a luta contínua das mulheres por igualdade de direitos, oportunidades e respeito em todo o mundo. A data foi escolhida para relembrar as conquistas alcançadas pelas mulheres ao longo da história, mas também para evidenciar as desigualdades que ainda persistem em muitas sociedades. Trata-se, afinal, de uma oportunidade para sensibilizar a sociedade para questões como a violência doméstica, o acesso à educação, a igualdade salarial e a representação feminina em diversas áreas. Infelizmente, todos estes temas permanecem atuais e são reveladores do muito trabalho que há ainda para fazer. Além disso, este mês é também propício à reflexão sobre o papel da Mulher e para isso nada melhor do que dar voz às mulheres inspiradoras de hoje e também das que marcaram a história e continuam a ser modelos de perseverança e resiliência. Mais do que uma comemoração, o mês de março deve servir como um lembrete da importância de construir um futuro mais justo e inclusivo para todas as mulheres. É necessário continuar a trabalhar pela eliminação de barreiras sociais, económicas e culturais, para que, num futuro próximo, as desigualdades de género sejam uma página virada na história da humanidade.
Francisco
Pegado / David Ganhão
“Acho maravilhoso celebrarmos o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. É um dia especial dedicado às mulheres, que ao longo dos anos têm conquistado muitos direitos e vitórias. Desde os meus tempos mais jovens, as mulheres percorreram um longo caminho, e é incrível ver como hoje se apoiam e celebram umas às outras. Um brinde a muitas mais celebrações e a mulheres que se erguem juntas!”
“Feliz Dia Internacional da Mulher a todas as mulheres! Somos poderosas, divas, e dominamos o mundo. Hoje, especialmente, penso na minha mãe e na minha filha. Desejo a todas mulheres um dia incrível e cheio de celebração!”
Gestora de ProdutosGlobal Expense Reporting Solution, RBC
direitos entre munão é um favor que exigência da justiça.”
“A mulher não precisa ser forte para ser respeitada, ela precisa ser humana.”
M g et Atw d
escritora canadiana
“Eu acredito que a verdadeira força de uma mulher está em ser quem ela é e ter o direito de ser quem ela quer ser”
“Quero expressar a minha gratidão a todas as mulheres incríveis e maravilhosas deste mundo. A todas as mulheres fenomenais na minha vida, amo-vos! Não conseguiria fazer nada disto sem vocês. Feliz Dia Internacional da Mulher!”
Vice-Presidente Sénior e Diretora de Operações da National Bank Independent Network
“Feliz Dia Internacional da Mulher! Um agradecimento a todas as mulheres maravilhosas na minha vida. Obrigado por serem tão fortes e por servirem de exemplo positivo. Espero um dia ser como vocês.”
Presidente da Luso-Can Tuna
ex-primeira-ministra do Canadá
“Ser mulher significa ser o pilar da sociedade, desempenhando com dedicação os papéis de mãe, educadora, profissional e portadora de amor. As mulheres moldam o futuro, transformam o mundo e enfrentam desafios diários com força e resiliência. O Dia 8 de Março é um momento para reconhecer as conquistas das mulheres, refletir sobre as lutas por igualdade e celebrar a nossa grandeza. Feliz Março, Mulher! Que continuemos a inspirar, a lutar e a conquistar um futuro melhor para todas.”
Joyce S s
Presidente da Comunidade Angolana de Ontário
Credito: JN
Vivian Wilson, de 20 anos, uma dos 14 filhos de Elon Musk, usou as redes sociais para criticar o pai, com quem não tem contacto, acusando o magnata de escolher o sexo dos herdeiros durante o processo de fertilização in vitro. “O sexo que me foi atribuído no nascimento era uma mercadoria que foi comprada e paga. Então, quando eu era feminina em criança e depois tornei-me transgénero, fui contra o produto que foi vendido”, partilhou Vivian Wilson, criticando o pai, Elon Musk, por alegadamente “escolher” o sexo dos filhos através do processo de fertilização in vitro.
Na rede social Threads, a jovem transexual deixou perceber que é cética quanto à legalidade da suposta manipulação. Vivian assumiu-se transgénero em meados de 2022. Nessa altura, avançou com o pedido para mudar o primeiro nome
e adotar o apelido da mãe, Justine Wilson. O ano passado, Elon Musk disse ter sido ludibriado para permitir a redesignação médica de género. “Fui essencialmente enganado para assinar documentos para um dos meus filhos mais velhos, Xavier”, afirmou o magnata, usando o nome "morto" de Vivian.
“Aquela expectativa de masculinidade contra a qual tive que me revoltar durante toda a minha vida foi uma transação monetária. Uma transação monetária. UMA TRANSAÇÃO MONETÁRIA. Como isso pode ser legal?”, acrescentou Vivian Wilson, que há muito não tem contacto com o pai.
A seleção do sexo dos bebés é proibida na maior parte do mundo, mas é autorizada nos Estados Unidos. Musk tem 14 filhos, dez deles nascidos rapazes, todos concebidos através de fertilização in vitro.
JN/MS
Rainha Camilla agradece a Gisèle Pelicot pela coragem na denúncia de abusos sexuais
Ativista contra a violência doméstica e sexual, a rainha Camilla fez questão de enviar uma carta de apoio à francesa Gisèle Pelicot que, drogada pelo marido, foi vítima de violações durante uma década. "Tremendamente afetada" pelo caso, a mulher de Carlos III agradeceu a "extraordinária dignidade e coragem".
Durante 64 dias, o julgamento de Dominique Pelicot, que recebeu pena máxima pelo crime de violação agravada da mulher, Gisèle Pelicot, chocou o mundo, perante a coragem da francesa de sair do anonimato e expor os abusos cometidos por dezenas de homens. O caso mediático sensibilizou também a rainha Camilla, que escreveu à vítima, comprometida com o combate à violência contra a mulher.
Na quinta-feira (13), o Palácio de Buckingham confirmou o envio da carta, recusando-se a comentar o teor do texto. Segundo um membro da equipa da mulher de Carlos III, a britânica quis reconhecer a coragem de Gisèle Pelicot, por ficar “tremendamente abalada”, adiantou a revista "Newsweek". "A rainha ficou muito impressionada com o caso da Madame Pelicot em França e com a extraordinária dignidade e coragem com que esta senhora se ex-
pôs aos olhos do público”, afirmou a mesma fonte do Palácio de Buckingham, que também confirmou a missiva à BBC. Um dos advogados de Gisèle, Antoine Camus, atestou à AFP que sua cliente recebeu uma carta do Palácio de Buckingham, mas escusou-se a "fazer mais comentários sobre correspondência privada". "Ela ficou surpreendida, emocionada e bastante orgulhosa de ver que conseguiu levar a sua luta até a família real britânica", declarou ao jornal "Le Monde".
A francesa de 72 anos recusou o julgamento à porta fechada, para que a "vergonha" mudasse de lado. À porta do tribunal, grupos de mulheres juntaram-se para aplaudir a sua força e oferecer flores. Dominique Pelicot, que não recorreu da sentença, foi condenado em dezembro a 20 anos de prisão, enquanto os outros 50 acusados, a maioria considerada culpada por violação, receberam penas entre três anos de prisão, dois dos quais em liberdade condicional, até 15 anos.
Pelicot também foi condenado por tirar imagens indecentes da sua filha e das noras, Aurore e Celine, depois de terem sido encontradas fotos delas no seu disco rígido. Caroline apresentou queixa contra o pai, por a drogar e violar. JN/MS
A viajar de Nova Iorque para o Rio de Janeiro, Ingrid Guimarães foi coagida a ceder o lugar, pelo qual tinha pago um valor superior, a um dos passageiros que viajava em executiva, após o banco ter partido. A companhia já lamentou a situação, que foi descrita pela atriz como "abusiva, violenta e injusta".
Aatriz brasileira Ingrid Guimarães, de 52 anos, recorreu ao Instagram para contar um episódio "desagradável" que viveu num voo da companhia America Airlines. A regressar de umas férias em Nova Iorque, nos EUA, a artista foi abordada por um hospedeiro de bordo para mudar da classe económica premium para a económica, sendo que a artista tinha pago uma
tarifa superior para se sentar naquele lugar. "Veio um funcionário e disse-me: 'Vai ter que sair, foi escolhida para sair e ir para a económica, porque partiu uma das cadeiras da executiva e esse passageiro vai ocupar o seu lugar'", contou.
Após ter recusado, a atriz foi interpelada por uma terceira pessoa, que falava português, para ser ameaçada de que todos os passageiros teriam de sair do voo se ela não aceitasse as condições. "Eles colocaram-me contra o voo inteiro para me coagir a sair do lugar", acrescentou, dizendo que a equipa expôs a situação no intercomunicador, o que deixou os restantes clientes descontentes.
"É claro que as pessoas que não sabem da história começaram a ficar chateadas,
começaram a discutir comigo. Diante do constrangimento público, sai do meu lugar e fui para um outro que não era o meu", continuou.
Apesar de ter recebido um compensação de 300 dólares (cerca de 275 euros), a atriz descreveu a situação como "abusiva, violenta e injusta". "Fui coagida a fazer o que a America Airlines queria. Fiz questão de me expor, porque, quem sabe, um vídeo destes ajude os brasileiros a serem melhor tratados nas companhia aéreas".
Um dos critérios para a mudança de lugar é, segunda a atriz, o facto do bilhete ser de uma mulher que viaja sozinha. "Uma mulher a viajar sozinha, que não tem um homem ao lado para gritar, para se impor. E um pequeno detalhe: cheguei no dia 8 de
março, Dia Internacional da Mulher", concluiu.
Depois de Ingrid Guimarães ter partilhado o vídeo, a companhia americana lamentou a situação. "A American Airlines empenha-se para proporcionar uma experiência positiva a todos os passageiros e sentimos muito pela recente experiência da nossa cliente. Um membro de nossa equipa conversou com ela para pedir desculpas pessoalmente e resolver o assunto. Além disso, continuamos a investigar o caso para entender todos os seus detalhes", lê-se em comunicado, citado pela CNN.
Governo dos Açores dá nome de Pauleta a rua "Justo reconhecimento"
O presidente do Governo dos Açores destacou "a humildade", a "atitude positiva" e o contributo do antigo futebolista açoriano Pedro Pauleta para a sociedade, que tem desde hoje uma rua com o seu nome na sua terra natal.
Pedro Pauleta é um ilustre açoriano que muito honra a freguesia, o seu povo e os Açores inteiros", afirmou José Manuel Bolieiro na cerimónia de alteração da toponímia da variante de São Roque, em Ponta Delgada, que passa agora a chamar-se rua Pedro Pauleta.
O ex-internacional português nasceu na freguesia de São Roque, concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel. Na cerimónia, onde esteve presente a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, o presidente do Governo açoriano (PSD/ CDS-PP/PPM) disse que é um "justo reconhecimento" ao mérito do antigo futebolista açoriano.
Segundo nota divulgada pelo Governo açoriano, José Manuel Bolieiro sublinhou a importância de homenagear figuras que, com o seu talento e caráter, contribuem para o prestígio da região. "Sou fã do desportista e do cidadão Pedro Pauleta, uma pessoa que engrandece os Açores no mundo", referiu o chefe do executivo açoriano, considerando que a homenagem a Pedro Pauleta reflete o reconhecimento que os Açores lhe dedicam pelo seu percurso futebolístico, mas também pelo seu exemplo de perseverança, profissionalismo e dedicação.
Ao longo da sua carreira, Pauleta "destacou-se em clubes como o Bordéus e o Paris Saint-Germain, onde se tornou um ícone, e foi durante anos o melhor marcador da Seleção Nacional, sendo ainda hoje o segundo melhor de sempre", é referido na nota. Pedro Pauleta agradeceu a distinção, expressando a sua gratidão pela homenagem simbólica na terra que o viu nascer. "É um orgulho enorme ver o meu nome nesta rua, aqui em São Roque, onde cresci e onde tenho as minhas raízes", lê-se ainda na nota. Os Açores "fazem parte de mim e estarão sempre no meu coração", vincou.
NM/MS
Credito: DR
O secretário regional da Economia da Madeira, Eduardo Jesus, afirmou hoje que o novo subsídio social de mobilidade vai ao encontro das reivindicações da região, indicando que as novas regras para estudantes e imigrantes têm efeitos retroativos a novembro.
"Eu diria que foi mais um passo em frente, foi mais uma conquista na atualização do modelo do subsídio social de mobilidade, que vem ao encontro daquilo que a Madeira pretendia, vem ao encontro do que nós entendemos que vai beneficiar a vida dos residentes na Região Autónoma da Madeira", declarou Eduardo Jesus, numa informação de áudio enviada à agência Lusa.
O Ministério das Infraestruturas e Habitação anunciou a aprovação, em Conselho de Ministros, do novo modelo para atribuição do Subsídio Social de Mobilidade para as viagens regulares entre o continente e as ilhas e entre os Açores e a Madeira.
"Este decreto-lei vem criar um regime jurídico uniforme e único, tendo em vista objetivos de simplificação, eficiência e tratamento igualitário entre as regiões autónomas", afirma o gabinete do ministro Miguel Pinto Luz em comunicado.
Eduardo Jesus referiu que o diploma terá agora de ser promulgado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, seguindo-se a publicação da portaria, "que vai entrar em aspetos de pormenor que neste momento ainda não são públicos e que depois vai traduzir-se na aplicação de
Mariza, Toy, Pedro Abrunhosa e Gabriel o Pensador fazem parte do cartaz da Semana Cultural das Velas, de 01 a 06 de julho, nos Açores. Trata-se de uma iniciativa que se assume como roteiro turístico e potenciador da economia local.
Organizada pela Associação Cultural das Velas, em parceria com o município, a 36.ª Semana Cultural das Velas conta com um programa que abrange exposições, animação infantil, atuações de bandas filarmónicas, grupos folclóricos, desfile de marchas populares, provas náuticas e regatas, atividades lúdicas e o regresso da Tourada de Praça, numa organização da Tertúlia Tauromáquica Jorgense, com o apoio do município. Segundo o programa divulgado, são também destaques da edição de 2025 o grupo jorgense Tributo, GNTK, Sara Correia, dupla Mete Cá Sets e dj Zanova. Na conferência de imprensa realizada na Câmara Municipal, o presidente da Associação Cultural das Velas,
Mário Soares, sublinhou que "os festivais de verão continuam a ter uma grande importância no panorama cultural do arquipélago, principalmente no grupo Central [composto pelas ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial] onde há uma maior circulação de pessoas entre ilhas, funcionando quase como um roteiro turístico que abrange todas as faixas etárias".
À semelhança de anteriores edições, a organização do evento vai apoiar as instituições do concelho, "cedendo espaços, a título gratuito, para que possam angariar verbas para fazer face aos seus planos de atividades", acrescenta o comunicado de imprensa. Destaque ainda para a realização de um "Quiosque do Triângulo", espaço para promoção dos produtos das três ilhas do Triângulo (São Jorge, Pico, Faial).
A 36.ª edição da Semana Cultural das Velas pode ser acompanhada através da página da rede social do Facebook - Semana Cultural das Velas.
todas estas regras". Segundo a tutela, o novo diploma entra em vigor 10 dias após a promulgação por parte do chefe de Estado. Salientando que o decreto-lei introduz "avanços muito significativos", o governante destacou que existirá um sistema aeroportuário regional único, que contempla os aeroportos da Madeira e do Porto Santo, e que vai permitir "viajar utilizando o Porto Santo como passagem". Por outro lado, passam a beneficiar do regime de estudante, todos os estudantes, independentemente da idade, e todos os residentes são considerados elegíveis para o subsídio de mobilidade, independentemente da sua nacionalidade. Esta medida terá efeitos retroativos desde novembro do ano passado, altura em que as alterações foram aplicadas aos Açores, indicou Eduardo Jesus. "Um outro aspeto também muito importante tem a ver com o facto de todas as tarifas da classe económica passarem a ser elegíveis. Antigamente
isto não era assim", realçou ainda. Fonte do Ministério das Infraestruturas adiantou à Lusa que com o decreto-lei "será publicada a portaria que define o novo modelo (manutenção do atual custo máximo elegível de 400 euros para a Madeira e de 600 euros para os Açores)".
Como já tinha sido anunciado em finais de 2024, os residentes nos Açores suportarão uma tarifa máxima de 119 euros (atualmente é de 134) nas viagens entre o arquipélago e o continente, enquanto os estudantes suportarão 89 euros (atualmente 99).
Quanto aos residentes na Madeira, a tarifa que suportarão será de 79 euros (86 atualmente), enquanto a dos estudantes será de 59 euros (65 é o valor atual).
Os residentes nos dois arquipélagos suportarão uma tarifa de 79 euros nas viagens entre as regiões autónomas, enquanto os estudantes pagarão 59 euros.
NM/MS
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Suplemento Desportivo
Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.
Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.
Não fique Fora de Jogo.
entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.
O FC Porto saiu derrotado do duelo com o SC Braga, perdendo por 0-1. Após o apito final, o treinador dos dragões, Martín Anselmi, apontou as chaves para o desaire. «O SC Braga entrou bem. Nós adaptámo-nos na saída de bola, começámos a construir a três, mudámos para quatro e começámos a construir melhor e o SC Braga baixou a intensidade na pressão. Quando nos acalmámos no jogo foi quando tivemos o nosso melhor período. Mas sim, nos minutos em que
o SC Braga foi intenso, pagámos caro. Um ressalto do Martim, fez falta sem querer e, no livre, fazem golo, no único remate que tiveram na primeira parte», começou por dizer. «Penso que faltou alguma profundidade no último terço. Cruzar mais nos últimos minutos, quando tínhamos dois avançados em campo. O SC Braga também defende bem, já teve muitos jogos sem sofrer. As oportunidades que tivemos, não as conseguimos concretizar e temos de as marcar. Eles marcaram um golo e depois tivemos poucas oportunidades, mas tivemos e não as concretizámos. Creio que faltou profundidade para atacar a linha de cin-
co no primeiro tempo. Tentámos atacar com dois avançados, mas faltou-nos cruzar mais para criar mais perigo dentro de área», acrescentou. Sobre as ausências de Pepê, Rodrigo Mora e Fábio Vieira, o argentino admitiu que os dragões sentiram a falta dos três criativos e deixou uma mensagem ao plantel: «Esses jogadores, ganhes ou não, vão fazer sempre falta. São jogadores que criam desequilíbrios, que criam jogo e fazem sempre falta. Temos de lutar até ao final. Essa é a minha essência. Sempre foi e sempre será. E a do FC Porto também», concluiu.
Desde que Martín Anselmi assumiu os destinos dos azuis e brancos, o internacional espanhol Samutem jogado muito mais longe da baliza adversária, fruto de um sistema que em nada beneficia as suas características, e os números não mentem.Segundo dados recolhidos peloGoalpoint, o jovem avançado regista ligeiramente menos remates por 90 minutos com o argentino (2,8 contra 3,0), dispara de bastante mais longe da baliza (16,4 metros contra 9,8) e tem uma taxa de conversão de tiros francamente pior (7% contra 33%).Além destes dados, que servem de apoio, mas não contam a história toda, é notória a perda de confiança do atacante de 20 anos nas últimas semanas, não só em frente à baliza, no momento de finalizar (algo que tem sido raro nas últimas partidas), como também nas restantes vertentes do jogo. Samu não tem sabido ligar-se da melhor forma com os colegas da linha ofensiva, mas a verdade é que estes também atravessam momentos de desinspiração que se prolongam há bastante tempo.
A Bola/MS
JORNADA Est.Amadora1-1GilVicente AFS0-1FCArouca EstorilPraia2-2Farense Benca3-0Nacional SCBraga1-0FCPorto SantaClara1-1Moreirense CasaPiaAC1-3Sporting Boavista1-2VitóriaSC FCFamalicão1-0RioAve
(HORA EM PORTUGAL) 15demarço Farense15:30SCBraga GilVicente15:30SantaClara FCPorto18:00AFS Sporting20:30FCFamalicão 16demarço FCArouca15:30EstorilPraia Nacional15:30CasaPiaAC RioAve18:00Benca VitóriaSC20:30Est.Amadora Moreirense20:30Boavista
Final de tarde de dilúvio de chuva em Lisboa e de dilúvio de futebol ofensivo do Benfica na primeira parte. O guarda-redes brasileiro é certo que errou um passe ao colocar a bola nos pés de Dahl no lance que resultaria no primeiro golo encarnado, mas acabou a primeira parte com sete defesas, algumas delas de qualidade. Após o intervalo não esteve tanto em ação e na reta final da partida executou uma parada a cabeçada de Leandro Barreiro que é daquelas para ver e rever. é Verdade que consentiu três golos, mas dois deles foram de penálti. Zé Vítor esteve algo atrapalhado com as constantes movimentações do ataque encarnado, sobretudo no primeiro tempo, e cometeu duas grandes penalidades. Ulisses tentou comandar a linha defensiva e ao minuto 71 assinou um corte fantástico sobre Pavlidis. Soumaré esteve entre central e médio como homem de construção e transportou muito jogo, não se inibindo muito com o cartão amarelo visto ainda na primeira parte. Correu quilómetros atrás de quilómetros, tentando esticar a equipa. Gustavo Garcia beneficiou do final de tarde não muito inspirado de Carreras, enquanto Laabidi, que tinha sido o herói nacionalista diante do Famalicão, teve oportunidade de entrar no onze e sofreu a grande penalidade à beira do intervalo. Luís Esteves pegou na batuta a meio-campo mas não foi tão esclarecido como é seu costume, embora a qualidade técnica esteja lá toda. Appiah executou grande jogada aos 26 minutos mas foi desaparecendo, enquanto Dudu sai como o carrasco dos madeirenses, não só porque falhou uma grande penalidade mas também porque falhou um golo anunciado (55'), após grande trabalho de Paulinho Bóia.
ONuma partida a contar para a 25.ª jornada do campeonato, os leões voltaram à liderança isolada ao derrotar o Casa Pia em Rio Maior (1-3), ainda que à condição, sendo que o rival Benfica conta com um jogo em atraso. Gyokeres continua nova fase goleadora na temporada e encobre passividade de Esgaio.
Sporting cumpriu o objetivo em Rio Maior e venceu frente ao Casa Pia (13), voltando assim à liderança isolada do campeonato, ainda que o Benfica tenha o jogo em atraso contra o Gil Vicente, podendo igualar a pontuação leonina. Gyokeres causou muitos problemas à linha defensiva dos gansos, mostrou que está oficialmente de volta e encobriu a passividade de Esgaio que fez o Casa Pia acreditar num resultado favorável. O central Gonçalo Inácio levou o primeiro amarelo da partida e não vai jogar o próximo jogo, mas não tardou em vingar
a frustração abrindo o marcador aos 12 minutos, após canto curto e cruzamento de Quenda. O jovem internacional português soma agora 20 golos pelo Sporting. Numa fase em que o Casa Pia procurava a resposta, através da posse de bola, apareceu Gyokeres (de volta aos 100%) para aumentar a vantagem e marcar pela terceira jornada consecutiva. O potente avançado sueco fintou a defesa dos gansos e igualou o colega Pote, ambos com 81 golos pelos leões. Ao cair do pano, displicência de Esgaio. O português, desta
feita a central, abordou um cruzamento de forma muito passiva e deixou-se antecipar por Miguel Sousa, acabando por marcar na própria baliza e permitir ao Casa Pia acreditar na reviravolta. Na segunda metade, valeu Rui Silva a negar o golo a José Fonte, antes do VAR chamar o juiz Hélder Malheiro a rever um toque de Tchamba sobre Trincão na grande área. Penálti assinalado e mais um golo de Gyokeres, faturando o 27.º na prova e colocando o ponto final na partida. JN/MS
F.C. Penafiel 3
F.C. Alverca 2
Durienses levaram a melhor num bom espetáculo, marcado por um total de cinco golos; com o triunfo alcançado, ultrapassaram os ribatejanos.
Um embate entre candidatos à subida que começou atribulado e com atraso, mas que entregou o bom espetáculo que se adivinhava, com cinco golos e oPenafiela operar a ultrapassagem aoAlverca, vencendo por 3-2.
Antes do início da partida, o árbitro auxiliar Hugo Marques foi atingido por um placard publicitário que se soltou devido ao vento e, por isso, foi substituído - o juiz necessitou de ser hospitalizado -, obrigan-
do a esperar uma hora pelo início do jogo. OPenafielentrou com pressa e aos 3' já vencia graças a intervenção deFatai, que com mais crença que a defesa adversária evitou que a bola saísse pela linha de fundo e serviuDiogo Batistapara este encostarà bocada baliza. À boa entrada duriense os ribatejanos responderam da mesma forma e repuseram a igualdade pouco depois, aos 12', num aproveitamento de Eduardo Ageu a um corte incompleto de Gustavo, num lance ainda revisto e confirmado pelo VAR. A partida seguia igualada, com sinal mais para o Penafiel, que forçou para recuperar a vantagem e conseguiu-o aos 41' num lance em que Maga aproveita, de forma eficaz, uma saída do guarda-redes João Bravim a socar a bola (e também André Silva) e atirou para a baliza deserta. OAlvercavoltou a reagir com prontidão
e, a instantes do intervalo, restabeleceu a igualdade e novamente comAgeuem plano de destaque, desta vez a servirJoão Marcos, bem colocado para finalizar aos 45+2.'
Quatro golos no primeiro tempo e muito bom futebol praticado que antecederam uma segunda parte mais favorável aoPenafiel, que aos 68' esteve perto do terceiro golo com um livre deAndré Silvaao poste até que, aos 79' e através de nova bola parada, chegou à terceira posição de vantagem - e desta feita, definitiva. Tiago Rodrigues bateu um livre lateral de forma teleguiada para o cabeceamento deReko, que decidiu a partida em favor dos durienses, que assim celebraram o regresso ao topo da classificação daLiga 2. A Bola/MS
25ª JORNADA Feirense0-1GDChaves FCPenael3-2FCAlverca FCFelgueiras2-2UDLeiria Torreense3-0PaçosFerreira CDMafra0-0FCPortoB Marítimo1-1Académico UDOliveirense0-1FCVizela BencaB0-0Portimonense Leixões0-1CDTondela
26ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL) 14demarço
Portimonense18:45Feirense FCAlverca20:45Torreense 15demarço Académico11:00FCPenael Marítimo14:00FCFelgueiras GDChaves15:30UDOliveirense 16demarço
CDTondela11:00BencaB UDLeiria14:00CDMafra FCPortoB15:30Leixões FCVizela20:30PaçosFerreira
Resultado peca por escasso face ao domínio da turma de Luís Pinto que decidiu a partida dentro dos primeiros cinco minutos de jogo.
Face à derrota doAlvercaemPenafiel(3-2), oTondelatinha a oportunidade de saltar para a liderança isolada daLiga 2e não desperdiçou. O resultado (1-0) peca por escasso, mas foi suficiente para afundar ainda mais oLeixõesna tabela e agravar o registo tenebroso de José Mota em 2024/2025. Entre Matosinhos e Faro, em 15 jogos disputados esta época, o treinador de 61 anos ainda não somou qualquer vitória.
O Tondelaassumiu o controlo do jogo desde o primeiro minuto e, logo aos 2',Miroesteve muito perto de marcar pela segunda jornada consecutiva, mas penteou a bola ligeiramente ao lado. Quatro minutos depois do primeiro aviso, os tondelenses inauguraram o marcador da marca de penálti. Na sequência de um pontapé de canto,Simãozinhosaltou para as costas deRicardo Alvese forçou Fábio Melo a assinalar um castigo máximo, convertido porCostinha.
Mesmo em vantagem, a turma de Luís Pinto continuou a ameaçar constantemente a baliza adversária, à boleia da energia contagiante do trio de ataque. Aos 20´,Mirovoltar a estar muito perto de festejar, mas colocou tanto a bola que ela beijou o poste.
Três minutos depois, foi a vez de DaniFigueiraaparecer em grande plano para manter a desvantagem mínima do marcador e evitar o bis deCostinha. A chuva copiosa que desabava sobre o Estádio do Mar tornava o terreno de jogo cada vez mais pesado e dificultava a construção de jogadas rendilhadas. Com o fato de gala encharcado, os tondelenses vestiram a gabardine ao intervalo, mas voltaram a bater no poste. No segundo minuto da segunda parte, Xavier foi lançado em profundidade, cortou da direita para o meio, mas a bola voltou a acertar no ferro.
Os Leixonenses, órfãos de vitórias há nove jornadas, tentaram correr atrás do prejuízo, mas só assustaram o Tondela aos 70'. José Bica rematou do meio da rua, mas Bernardo Fontes respondeu com um bonito voo e segurou uma vitória essencial para as contas verdes e amarelas da subida.
Com dois golos, Raphinha voltou a ser a besta negra do Benfica, que ainda teve esperança com o golo de Otamendi. Recital de Yamal fez a diferença.
Fruto de uma exibição cinzenta, com muito pólvora seca no ataque, o Benfica foi uma presa fácil para o Barcelona, que, ao vencer por 3-1, carimbou a passagem aos quartos de final da competição, depois de, na primeira mão, na Luz, ter ganhado, por 1-0. Os encarnados ainda sonharam, mercê do golo do empate aos 13 minutos, por Otamendi, mas o futebol foi sempre demasiado curto para um ataque blaugrana de peso. Raphinha foi novamente um quebra-cabeças, assinou um bis, sendo superiormente coadjuvado por Lamine Yamal, autor de outro golo, e por Lewandowski. Motivados com a exibição de Lisboa, o Benfica entrou em campo com o onze preferido de Bruno Lage, à exceção de Carreras e Di María, no entanto a máquina nunca chegou a carburar. Muito presa nos movimentos, só com o lado esquerdo ofensivo a funcionar, o Benfica ainda chegou a mostrar algumas iniciativas interessantes nos primeiros minutos, mas as cavalgadas e trocas rápidas do Barça no último terço do terreno deitaram tudo a perder. Raphinha marcou a abrir e a fe-
char a primeira parte, Yamal faturou pelo meio, golos que griparam de vez o motor encarnado. Ao intervalo, a estatística era curta e grossa: 12 remates para os catalães e apenas um para o Benfica. No reatamento, as águias não tiveram desenvoltura técnica ou tática para inverter o cenário e nem as substituições trouxeram algo de novo. Renato Sanches trouxe vigor físico e Amdouni alguma rapidez, mas a desinspiração foi sempre uma nota dominante. Nos últimos 15 minutos, os encarnados remataram por cinco vezes, mas o golo que poderia relançar partida nunca chegou, consumando-se o adeus à Liga dos Campeões. A prestação revelou-se aquém das expetativas, mas não foi em Montjuic que o Benfica perdeu a eliminatória mas sim na Luz onde não aproveitou a superioridade numérica para fazer a diferença.
POSITIVO Pedri voltou a brilhar na máquina catalã, mas o ataque esteve endiabrado com os insaciáveis Raphinha e Lamine Yamal. No Benfica, Trubin fez um punhado de boas defesas, mas não evitou a derrota.
NEGATIVO O Benfica nunca teve armas para lutar de igual para igual. O meio-campo foi demasiado macio e permeável e as alas nunca fizeram a diferença. Akturkoglu e Schjelderup foram bem substituídos.
Acabou a temporada europeia para as equipas portuguesas. O Vitória SC foi eliminado em casa pelo Real Bétis (04) numa derrota pesada marcada pela eficácia dos espanhóis e por erros individuais dos centrais vitorianos.
Bakambu acabou com a euforia em Guimarães aos 5´e aos 20´, golos em que Borevkovic e Mikel ficam mal na fotografia. Nélson Oliveira teve 2-1 nos pés, mas desperdiçou e, a este nível, os erros pagam-se caro. No segundo tempo, o Vitória apareceu dinâmico, mas a sagacidade bética matou os de rei ao peito. Depois de dez minutos de domínio caseiro, Antony matou o jogo em novo golo em que a defesa vitoriana fica mal na fotografia. O Vitória europeu caiu com estrondo, mas nada apaga os 13 jogos consecutivos sem perder na Europa: um recorde para equipas portuguesas.
Depois de uma resposta altamente competente em Sevilha, os Conquistadores voltaram para o Berço da Nação com a eliminatória completamente em aberto. A ilusão e a crença de continuar a epopeia europeia - que já durava há 13 jogos sem conhecer o sabor da derrota - também voltaram na mala dos vitorianos desde a Andaluzia. Ao primeiro erro dos vitorianos na partida, golo do Bétis. Borevkovic tentou antecipar-se a Bakambu, perdeu a frente e o congolês arrancou para a baliza, fazendo a bola parar apenas no fun-
do das redes. Balde de água fria para os de Guimarães apenas com cinco minutos de jogo. Depois de uma combinação entre Antony e Ruibal, Bakambu bisou de cabeça. Já com as expectativas bem mais baixas do que no início da partida, o Vitória começou a ter mais bola e teve a chance decisiva para reduzir o marcador antes do intervalo, mas Nélson Oliveira desperdiçou com a baliza escancarada. Favoritismo e superioridade dos verdiblancos confirmada ao intervalo.
Soltadas as amarras de um primeiro tempo difícil, o Vitória entrou no segundo de cara lavada e com uma energia que contagiou também as bancadas. Os primeiros dez minutos foram de total domínio caseiro e, quando a equipa se mostrou disposta a arriscar mais um pouco, novo balde de água fria. Isco - completamente superlativo - descobriu Antony solto pela direita e o brasileiro fez o resto. Antony correu meio-campo e bateu Varela, que sofreu três golos sem fazer qualquer defesa relevante. Já praticamente arredado de qualquer luta pela eliminatória, o Vitória continuou a lutar pela honra, diante de um Bétis que passou a muita superioridade do papel para a prática. Dentro dos dez minutos finais, nova facada das costas dos Conquistadores. Antony destruiu Mikel - o pior em campo - pela direita e serviu Isco para um golo que consagra uma exibição de gala do internacional espanhol. Acabou com estrondo a epopeia europeia do Vitória SC.
Coproprietário do Man. United assumiu, ao 'The Times', ser fã do português: "Deem-lhe um desconto, acho que está a fazer um bom trabalho", atirou.
Coproprietário do Man. United assumiu, ao 'The Times', ser fã do português: "Deem-lhe um desconto, acho que está a fazer um bom trabalho", atirou.
Jim Ratcliffe, coproprietário do Manchester United, concedeu esta segunda-feira uma longa entrevista ao 'The Times' e Ruben Amorim foi, naturalmente, tema de conversa. O muitimilionário da INEOS assumiu ser 'fã' do jovem treinador português, afirmando que o plantel atual do Manchester United limitado, principalmente em termos de opções, e sublinhouque os 'milagres' não acontecem de um dia para outro.
"Acho que ele está a fazer um ótimo trabalho, dadas as circunstâncias, e com o plantel que tem disponível. O facto de ele ter chegado a meio da época... Toda a gente espera milagres de um dia para o outro. Não é assim, a vida real não é assim, na minha opinião. Quero dizer, vimos o desempenho de ontem [contra o Arsenal]. Foi, na minha opinião, uma atuação impressionante da equipa. Os jogadores não podiam ter-se esforçado mais. Não podiam ter-se empenhado mais. E se olharmos para os nomes no banco de suplentes, não há muitos que reconheçamos, pois não? Metade do plantel está ausente por causa do Ruben. Se olharmos para os oito melhores jogadores em termos de salários no Manchester United, 50% deles não estão disponíveis para o Ruben. Temos o Mason Mount [lesionado], o Luke
Shaw [lesionado], o Marcus Rashford foi-se embora [emprestado ao Aston Villa] e o Jadon Sancho [emprestado ao Chelsea]. E ele tem uma série de outros jogadores lesionados, como sabem, por isso acho que ele tem feito um trabalho fantástico."
O coproprietário dos red devils comentou ainda a polémica declaração de Ruben Amorim, quando o treinador português disse que o clube tinha atualmente a pior equipa da sua história. Para Jim Ratcliffe, Ruben Amorim é um treinador "emotivo", "jovem" e "não é perfeito", sublinhando que o português precisa "um pouco de descanso". "Acho que os treinadores são emotivos e o Ruben não é exceção. E é um treinador jovem. E não é perfeito. Tem de ser bom em público, mas queremos que seja bom no relvado. E parte disso é também um pouco do que passa para o público. É um jovem que chega à Premier League pela primeira vez na sua carreira, chega a meio da época, não é a sua linguagem natural.Temos de lhe dar um pouco de descanso. Quero dizer, chateiem-me a mim, não tenho problemas com isso. Mas deemum desconto ao Ruben. Acho que ele é um bom rapaz, está a trabalhar muito e acho que está a fazer um bom trabalho."
A 12 pontos dos lugares de acesso às competições europeias da UEFA, o Manchester United posiciona-se nesta altura no 14.º lugar do campeonato. Apesar da classificação,Jim Ratcliffe não tem dúvidas de que Ruben Amorim é o homem certo para o
cargo e revela até um episódio curioso com o técnico português. "Sim, honestamente acredito que sim. Eu gosto mesmo muito do Ruben. É um tipo muito atento aos detalhes. Sempre que vou ao campo de treinos, falo com o Ruben. Sento-me e tomo uma chávena de café com ele e digo-lhe onde está a correr mal, e ele diz-me para me ir lixar. Gosto dele", disse.
Tendo em conta que o objetivo para o que falta da temporada será minimizar os 'estragos', tentando alcançar a melhor classificação possível,Jim Ratcliffe assume que o grande desafio que está no horizonte surgirá a partir do próximo verão, com a planificação e reestruturação do plantel para 2025/26.
Record/MS
O Differdange escreveu o nome da história do futebol luxemburguês em letras garrafais, ao conquistar o campeonato pela primeira vez na sua história. Mas, afinal, qual será o segredo para o sucesso desta equipa? Jorginho e Diogo Lamas, que fizeram parte da temível linha ofensiva da equipa liderada pelo português Pedro Resende, explicam a fórmula campeã.
"O verdadeiro segredo está à vista de todos. É a mentalidade vencedora que é muito forte. Mesmo nos momentos difíceis, quando toda a gente acha que já não vamos lá, nós vamos, quando todos acham que é agora que vamos cair, nós chegamos lá e dominamos o jogo e não há hipóteses. Esse é o verdadeiro segredo, é a nossa mentalidade", atirou Jorginho, melhor marcador do campeonato, com 25
muito que a barreira linguística por vezes possa ser um problema, quando estamos no campo, há uma única língua, que é o futebol, e remamos todos para o mesmo lado. Aí conseguimos sentir a união."
A vida de Jorginho mudou com uma mensagem na rede social Instagram. André Mendes, adjunto do técnico Pedro Resende, convidou-o a mudar-se para o Luxemburgo e a vestir a camisola do Differdange. O avançado, agora com 26 anos, fez as malas e consigo levou... golos, muitos golos.
A transferência para o Differdange foi o primeiro desafio no estrangeiro para Diogo Lamas e, naturalmente, na hora da partida havia muitas dúvidas. "Era a primeira vez que estava fora de Portugal e, pelo menos no meu caso, sempre ouvi falar muito da emigração para o Luxemburgo ou para a Suíça e, quando cheguei, pensei: ‘o meu francês não é assim muito bom, se calhar vou ter alguns problemas’. Afinal, vou a um café, a uma bomba de gasolina, a um restaurante, vou a qualquer lado e praticamente só se fala português.", confessou Record/MS
SURF
Ericeira recebe primeira competição mundial de surf em canoas havaianas
A primeira prova internacional de surf em canoas havaianas vai decorrer na Praia do Sul, Ericeira, entre 21 e 28 de março, com oito equipas em competição, entre as quais duas portuguesas, anunciou esta segunda-feira a organização.
"O OC4 Surfing Challenge é um evento único e inovador, promovido pelo Ocean Club Ericeira, e marca a primeira competição internacional da modalidade alguma vez realizada", realçou em comunicado a entidade, revelando que, além das duas formações portuguesas, vão participar equipas de Brasil, Espanha, Estados Unidos, França e Havai.
As oito equipas vão disputar nas ondas da Reserva Mundial de Surf o primeiro troféu internacional da modalidade de OC4, 'outrigger canoes surfing', ou seja, surf em canoas havaianas de 4 elementos.
ATLETISMO
"Este será um momento que ficará marcado na história da modalidade, por ser a primeira vez que equipas de OC4 de todo o mundo se juntam numa competição deste tipo", realçou Miguel Ruivo, um dos representantes da equipa portuguesa Laneez Ericeira, uma das duas lusas em prova.
A outra 'esquadra' lusa é a Kahunna Va'a e vai enfrentar a CCP Extreme (Brasil), Mundaka (Espanha), Malolo Canoe Surf (Estados Unidos), Maimiti Va'a e Hossegor (ambas de França) e Go! Go! Stop! (Havai).
A competição conta com um período de espera de uma semana, entre 21 e 28 de março, e será realizada nos dois dias que oferecerem as melhores condições, na Praia do Sul, na Ericeira, Mafra.
O OC4 Surfing Challenge é promovido pelo Ocean Club Ericeira, homologado pela Federação Portuguesa de Canoagem. Record/MS
Auriol Dongmo conquista a medalha de bronze no peso
Auriol Dongmo conquistou, este domingo, a medalha de bronze no lançamento do peso dos Campeonatos da Europa de atletismo em pista coberta. Jessica Inchude fechou o concurso no quinto lugar, a 35 centímetros da compatriota.
Bicampeã europeia em título, depois dos sucessos em Torum 2021 e Istambul 2023, Dongmo regressou à final de uma grande competição depois de um ano de paragem, por lesão e por maternidade, e não desiludiu.
Depois de ter aberto o concurso com um lançamento de 19,12 metros, Dongmo melhorou no segundo ensaio (19,26),
seguindo-se dois nulos e um arremesso a 19,06. Na derradeira tentativa atingiu os 18,90m.
Jessica Inchude até tinha conseguido uma marca melhor do que Dongmo na qualificação, mas não conseguiu repetir a proeza na final: fez 18,87 e 18,91 nas duas primeiras tentativas, não conseguindo mais nenhum lançamento válido. Na última ronda, a sueca Fanny Ross atingiu os 19,11 metros e atirou Inchude para o quinto lugar final.
O ouro ficou para a neerlandesa Jessica Schilder (20,69m), enquanto a alemã Yemisi Ogunleye garantiu a prata com um lançamento a 19,56m.
JN/MS
FUTEBOL FEMININO
Sub-17 | Portugal entra a ganhar na Ronda 2 de apuramento para o EURO
A seleção nacional feminina de sub-17 entrou a ganhar, esta quarta-feira, na Ronda 2 de apuramento para o Campeonato da Europa de 2025. Em Sandnes, cidade norueguesa que acolhe o grupo A6, Portugal estreou-se com uma vitória incontestável frente à Grécia, por 0-2.
Aequipa lusa entrou praticamente a ganhar, já que Eva Carreira precisou de apenas dois minutos para abrir o ativo. A avançada apareceu no coração da área para desviar de cabeça, após cruzamento de Francisca Castro, para fora do alcance de Evanthia Konstantinidou. Uma bela execução da jogadora do Sporting.
A entrada portuguesa foi muito forte e a Grécia teve sempre muitas dificuldades para criar perigo no ataque. Para além disso, a condição física das heléni-
cas foi claramente um aspeto negativo e que dificultou até o jogo a Portugal, já que as paragens foram sucessivas e quebraram várias vezes o ritmo.
Ainda assim, a equipa lusa chegou ao necessário segundo golo, o chamado 'golo da tranquilidade', no arranque da segunda metade. Íris Fernandes, com um pontapé forte à entrada da área e que beneficiou ainda de um desvio numa defesa contrária, bateu a guarda-redes e ampliou a vantagem. Num jogo claramente dominado por Portugal, pecou apenas por escassa a vitória. Na reta final, Constança Maia viu o poste negar o 0-3. Portugal arranca desta forma com três pontos na Ronda 2 de apuramento para o Campeonato da Europa. A seleção portuguesa volta a jogar no próximo sábado, às 11h00, frente à Sérvia.
Mais uma tarde de glória para Salomé Afonso nos Campeonatos da Europa de pista coberta. Depois de ter conquistado a medalha de prata nos 1500 metros, a atleta portuguesa celebrou, este domingo, o bronze na corrida de 3000 metros.
Afinal foi muito disputada e Salomé manteve-se sempre numa posição discreta até que saltou para os lugares da frente do pelotão a cinco voltas do final. O ritmo aumentou, sempre com Marta García no comando, mas a espanhola acabaria por pagar a ousadia.
O ataque de Sarah Healy, na última volta, acabou por garantir o ouro à atleta irlandesa, que bateu a britânica Melissa Courtney-Bryant, enquanto o sprint final de Sara Afonso lhe permitiu passar Marta García na reta da meta e garantir a terceira medalha para Portugal nestes Europeus de atletismo de pista coberta.
Além da prata (1500m) e do bronze (3000m) de Salomé Afonso, Isaac Naader ganhou o bronze nos 1500 metros masculinos.
Record/MS
On February 14, Grant Fisher stepped off the track at Boston University, having just shattered the world record for the indoor 5,000 meters. While an incredible feat, it wasn’t entirely unexpected. The 27-yearold American distance runner was in peak form, having set a world record in the 3,000
meters just six days prior in New York City. His achievements were aided by state-ofthe-art Nike spikes and one of the fastest tracks in the world. However, when asked what contributed to his record-breaking performances, Fisher pointed to something surprisingly simple: baking soda.
“I think it makes an impact, and if that impact is 1%, that would be massive,” Fisher said. “It’s probably more like 0.1%, if there is one. And if it is just mental, then I’ll take that, too.”
Baking soda, or sodium bicarbonate— often referred to as “bicarb” in the running world—has gained popularity among elite athletes as a legal performance enhancer. Its use has grown so much that at the 2023 World Championships, twothirds of all medalists from 800 to 10,000 meters reportedly used a bicarbonate supplement from Maurten, a Swedish company. The trend continued at the Olympics, where Maurten claimed that more than two-thirds of all running medalists— and sometimes entire fields of finalists— were using it.
In February alone, seven world records across events ranging from the 1,500 meters to the road half-marathon were broken. Advancements in technology, from faster shoes and tracks to improved recovery and coaching, have contributed to the surge in performances. Mississippi State University’s head track coach, Chris Woods, believes the trend will continue, predicting that even seemingly impossible records—such as a woman breaking the 4-minute mile—could soon be within reach.
One key reason for the rise of bicarbonate use is its role in buffering acidity in the muscles. Intense exercise leads to a buildup of hydrogen ions, which cause fatigue and the well-known burning sensation. As a base, sodium bicarbonate helps neutralize this acidity, potentially delaying fatigue and enhancing endurance. Crucially, it is legal under World Anti-Doping Agency rules and recognized by World Athletics as a legitimate performance supplement.
Despite its benefits, bicarbonate’s history is marked by one significant drawback: gastrointestinal distress. Many athletes have avoided it due to its potential to cause nausea, vomiting, or diarrhea. Steve Magness, a coach and former elite runner, noted that early attempts at using bicarbonate often ended in disaster. “A high percentage of people just couldn’t even line up for the race or time trial because it tore apart their stomach,” he explained. Fisher, aware of these risks, waited until after the Olympic cycle to experiment with bicarbonate. Fortunately, his stomach tolerated it well. Recent innovations may explain why. Maurten has developed a hydrogel technology that encases bicarbonate in small tablets, allowing it to pass through the stomach and dissolve in the intestine, reducing side effects. However, the company warns of potential water retention, weight gain, and increased sodium intake leading to higher blood pressure.
Beyond improved formulation, new research has also reshaped views on bicarbonate’s effectiveness. While traditionally thought to benefit only short-duration events, a study from Edge Hill University in the UK found that Maurten’s bicarbonate supplement improved cyclists’ performance by 1.4% in a 40-kilometer time trial—nearly the length of a marathon. This suggests bicarbonate may be beneficial for longer endurance events as well.
With elite athletes like Eliud Kipchoge and Keely Hodgkinson endorsing Maurten’s products, it’s clear that bicarbonate supplementation is more than a passing trend. As runners continue pushing the limits of human performance, it may become an increasingly common tool in their pursuit of world records.
Reno Silva/MS
Making moves at the Trade Deadline is an entirely different challenge compared to making them during the offseason. In the summer, teams exist mostly on paper. While players come with reputations and past performances, there is no current-season context to measure them against. By the time the Trade Deadline arrives, however, teams have played over half the season, allowing them to clearly identify their strengths, weaknesses, and specific needs relative to their competition.
At this stage, front offices are no longer speculating about what might help their team; they know with certainty. They might conclude, "We need a penalty killer," or "We need a skilled player to complement our second-line center," or "We need a second-pairing defenseman and secondary scoring." The difference between the offseason and the Deadline is the depth of knowledge teams have about their own needs and the broader league landscape.
In some cases, coaches were fortunate to also serve as the general manager. One coach’s most memorable deadline moves happened when he was coach/GM of a team in the ECHL during the 1999-2000 season. That year, they identified a need for a power-play specialist with experience and presence. The assistant coach — now a pro scout for the Edmonton Oilers—was instrumental in pinpointing the right player for them: Aaron Boh. He was a unique personality, known for his tattoos, earrings, and vibrant hair, and even worked as a DJ at night. Despite his eccentricities, he was a phenomenal talent. When they made the trade for Boh, a friend immediately called to question the move. "What are you doing? You've got a good thing going there, and this guy could disrupt the chemistry." He acknowledged the risk but believed the team identity was strong enough to integrate him without issue. He wouldn’t have taken that risk in training camp when our identity was still
forming, but by the Deadline, he was confident. The gamble paid off—Boh contributed 17 points in 15 regular-season games and 11 points in 15 playoff games. They won the Kelly Cup that year, and he was an absolute pleasure to coach.
Later, when he was coaching in the AHL (2000-05), he experienced the Trade Deadline from a different angle. The parent club, the St. Louis Blues, was competitive at the NHL level. He’d get calls from GM Larry Pleau telling him they had to send one of our promising young players elsewhere in exchange for a veteran to strengthen their playoff push. When your team is contending, you’re often sacrificing prospects in favor of experienced players who can provide an immediate impact.
Fast forward to his time as a pro scout in the NHL in 2010-11, and he saw another aspect of the process: working under tight salary cap constraints. That season, the GM gave a clear directive: find two impact players who fit within a limited budget. After extensive scouting and internal discussions, thry acquired Chris Higgins from Florida and Maxim Lapierre from Anaheim, just barely staying under the cap. Both players played crucial roles in helping Vancouver reach Game 7 of the Stanley Cup Final. It was a remarkable display of strategic Deadline maneuvering by the GM and the director of pro scouting, who now holds the same position with the Montreal Canadiens.
In the NHL, the Trade Deadline is a nerve-wracking period for everyone involved, from coaches to players to front office staff. General managers spend hours in their offices or on the phone, weighing different trade scenarios. The bigger the trade, the greater the pressure to ensure it works.
One of the most valuable but often overlooked aspects of trades is familiarity. Teams always seek insight into a player’s personality, mindset, and commit-
ment level. Evaluating talent is relatively straightforward, but understanding intangibles—like a player’s competitive spirit, locker room presence, and adaptability— requires significant behind-the-scenes work. If someone on the management team has firsthand experience with the player, the likelihood of making the trade increases. In some cases, familiarity even justifies paying a premium.
A great example is the Florida Panthers’ recent acquisition of defenseman Seth Jones from the Chicago Blackhawks. Panthers GM Bill Zito knew Jones from their time together in the Columbus Blue Jackets organization. That prior relationship gave Zito confidence in how Jones would fit into Florida’s system and locker room, easing the transition and minimizing risk.
Conversely, when acquiring a player without prior familiarity, coaches and management have a host of concerns. How will he mesh with his new teammates? How quickly will he adjust to his new role? Is he in the right mindset to embrace a fresh start? These uncertainties add layers of complexity to the trade process. Teams often make discreet inquiries before finalizing a deal, reaching out to trusted sources who know the player well. Even after the trade, they might call the coach of the player’s former team to gain additional insight.
Once the Trade deadline passes, there’s an immediate shift in focus. Players and staff can finally exhale. Leading up to the Deadline, speculation runs rampant, and everyone wonders how their team might change. The moment the 3 p.m. deadline hits, teams regroup with a sense of finality. The roster is set, and it’s time to push forward with the group they have. The next time the players walk into the locker room, the message is clear: "This is our team. Let’s go after it."
• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]
• Season begins mid May to mid September
• Weekly games & season ending tournament
• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball
To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague
The City of Toronto, in partnership with Maple Leaf Sports & Entertainment (MLSE), has unveiled ambitious plans to modernize BMO Field ahead of the FIFA World Cup 26™. These upgrades will ensure the stadium is ready for worldclass matches while delivering lasting benefits for sports fans and the broader community.
With $123 million from the City and $23 million from MLSE, the project will enhance infrastructure, technology, and amenities, solidifying BMO Field as one of North America’s top sports venues. Beyond the tournament, these improvements will boost Toronto’s economy, culture, and community.
KEY UPGRADES FOR FIFA WORLD CUP 26
To meet FIFA’s requirements and accommodate increased demand, BMO Field will undergo significant upgrades:
→ Expanded Capacity: Seating will increase to 45,000 with 10,000 temporary seats in the north grandstand and 7,000 in the south.
→ Enhanced Player Facilities: Upgraded locker rooms will cater to international teams.
→ Broadcast Improvements: Infrastructure will be enhanced to meet global broadcasting standards.
STADIUM ENHANCEMENTS BEYOND FIFA WORLD CUP 26
In addition to tournament preparations, the upgrades will enhance the overall fan experience:
→ New LED Videoboards: Four large screens will improve visibility and engagement.
→ Advanced Lighting & Audio: LED sports lighting and an upgraded audio
system will create an immersive matchday atmosphere.
→ Self-Serve Technology: AI-powered checkouts at concession stands will reduce wait times.
→ Wi-Fi Upgrades: Improved connectivity will accommodate increased traffic.
→ Enhanced Food Services: A state-ofthe-art kitchen on the west side and more concession stands will improve service efficiency.
→ Upgraded Playing Field: The field will meet international standards, with new team dugouts for global competitions.
→ Premium Lounges & Suites: A center-field lounge on the west side, renovated West Suites, and new North Suites will enhance hospitality.
→ Rooftop Patio: A 1,000-person ticketed patio will be added post-tournament, offering a unique entertainment space.
The upgrades will be completed in two phases:
→ Phase 1: Began in December 2024 and will continue through August 2025.
→ Phase 2: Runs from December 2025 to March 2026, ensuring all work is finished before the FIFA World Cup 26.
BMO Field will remain fully operational during renovations, with temporary adjustments like directing fans to the southern gates and installing a temporary videoboard on the north side.
A December 2024 Deloitte Canada study estimates the FIFA World Cup 26 will generate up to $940 million in economic output for the Greater Toronto Area (GTA), including:
→ $520 million in GDP growth
→ $340 million in labor income
→ $25 million in government revenue
→ 6,600+ jobs created from June 2023 to August 2026
Toronto will host six FIFA World Cup 26 matches, including Canada’s historic first-ever men’s FIFA World Cup match on June 12, 2026, and a Round of 32 match on July 2, 2026.
These upgrades will not only prepare Toronto for the FIFA World Cup 26 but also position the city as a top destination for future international competitions. Enhancing BMO Field ensures a lasting impact on Toronto’s sports culture and community.
Statements from Key Leaders
→ Mayor Olivia Chow: “Sports unite us as Torontonians and Canadians. These investments will support our athletes and inspire future generations.”
→ Minister of Sport Terry Duguid: “These upgrades create a lasting legacy for Canadian soccer, ensuring world-class facilities for players and fans alike.”
→ Deputy Mayor Ausma Malik: “These improvements cement Toronto’s reputation as a premier destination for major global events.”
→ Sharon Bollenbach, FIFA World Cup 26 Toronto Secretariat: “Toronto is building a legacy that will benefit generations, showcasing our commitment to sports excellence.”
→ Nick Eaves, MLSE COO: “MLSE is proud to partner with the City of Toronto to create a world-class venue for FIFA World Cup 26 and beyond.”
Toronto, home to over three million people, is a global leader in technology, finance, film, music, and innovation. Investments like these ensure the city continues to thrive as a premier destination for international events.
No mês em que se assinala o Dia Internacional de Consciencialização sobre o HPV (4 de março), as organizações portuguesas MOG – Movimento Oncológico Ginecológico e o GAT – Grupo de Ativistas em Tratamento juntam-se para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do vírus do papiloma humano (HPV), um dos principais causadores de vários tipos de cancro. As associações apelam ao alargamento urgente da vacinação aos grupos relativamente aos quais há evidência indiscutível sobre os benefícios da vacina e à implementação de rastreios regulares como ferramentas essenciais para eliminar as doenças associadas e salvar vidas.
Segundo os dados mais recentes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em 2023, a cobertura vacinal contra o HPV até aos 15 anos atingiu os 91% em Portugal, sendo o país comunitário com maior
percentagem de vacinação e acima da média de 64% da UE.
Ainda assim, as associações frisam que a população não abrangida pelo Plano Nacional de Vacinação, em risco e que tem vantagem em ser vacinada, não pode ser esquecida. “A vacinação contra o HPV é uma ferramenta de prevenção primária incrivelmente eficaz e segura. E é fundamental que a vacinação seja alargada a todos os jovens, rapazes e raparigas, para garantir a máxima proteção contra os tipos de HPV mais associados ao cancro. Em Portugal, temos feito um caminho notável nesse sentido, mas é preciso mais!”, afirma Cláudia Fraga, presidente da MOG, que sublinha ainda a importância do rastreio e do diagnóstico precoce: “O rastreio regular, através do teste de Papanicolau, é essencial para detetar lesões pré-cancerosas numa fase inicial, quando o tratamento é mais eficaz e menos invasivo. É crucial que as mulheres tenham acesso facilitado a estes exames e que sejam devidamente informadas sobre a sua importância.”
A vacina contra o HPV faz parte do Programa Nacional de Vacinação português, sendo disponibilizada de forma gratuita a raparigas e a rapazes, aos 10 anos, num esquema de duas doses semestrais. O GAT, que tem trabalhado ativamente na defesa dos direitos dos doentes e no acesso a cuidados de saúde de qualidade, sublinha a importância de proteger outras franjas da população mais vulneráveis, como pessoas com determinadas doenças (incluindo VIH) e outros grupos em risco. Luís Mendão, Diretor Geral do GAT, enfatiza: “Precisamos de uma agenda de vacinação para as pessoas com VIH e aumentar o número de vacinas gratuitas e das comparticipações do Estado. A infeção pelo HPV é uma das que não tem um programa vacinal a pensar em quem já vive em risco acrescido, devido a outras patologias associadas”. O HPV é uma infeção sexualmente transmissível extremamente comum, estimando-se que 85 a 90% das pessoas sexualmente ativas tenham contacto com o vírus em alguma altura das suas vidas. Na
maior parte das vezes, sem saberem, uma vez que a infeção não apresenta sintomas. Existem mais de 200 tipos de HPV e, embora muitas infeções desapareçam espontaneamente, algumas podem persistir e levar ao desenvolvimento de lesões pré-cancerosas e, eventualmente, cancro. O HPV é, assim, responsável por aproximadamente 95% dos cancros do colo do útero, 91% dos cancros do ânus, 90% dos condilomas genitais, 75% dos cancros da vagina, 70% dos cancros da orofaringe, 69% dos cancros da vulva e 63% dos cancros do pénis.
O HPV transmite-se, sobretudo, através da atividade sexual, mas esta transmissão pode acontecer através de qualquer contacto íntimo pele a pele, seja ele sexo vaginal, anal ou oral. O preservativo é recomendado, diminuindo a probabilidade de transmissão, mas não é 100% efetivo, alertam as associações.
SEBE
Nutrição & Bem-Estar com Ana
Lucas Rebelo nutricionista
Sempre simpática e determinada, Carolina Carvalho tem crescido aos olhos do público, mas mantendo o espírito inquieto de uma criança. Aos 30 anos e cheia de sonhos por concretizar, nada a faz abrandar o ritmo, nem mesmo a maternidade. A 16 de março embarca para o Brasil (onde já fez formação em representação) para começar um trabalho, para o qual está cheia de motivação. Mesmo sabendo que nem sempre poderá ter a seu lado o filho, Lucas, de 2 anos, e o companheiro, David Carreira, a atriz tem tudo bem organizado.
Mia Rose partilhou nas redes sociais a primeira imagem do novo elemento da família. “Bem-vindo, António Francisco” escreveu a cantora, de 37 anos, na legenda da fotografia onde surge com o recém-nascido ao colo e a ser acarinhada pelo marido, o engenheiro civil António Morais. Recorde-se que este é o segundo filho da cantora e criadora de conteúdos, que já é mãe de Mateus, de quase sete anos, que nasceu do seu relacionamento com o músico dos D.A.M.A Miguel Cristovinho.
SER PAI!
Desde o nascimento do seu filho mais novo, Manuel, de 3 anos, do seu relacionamento, entretanto terminado, com a atriz Sara Matos, Pedro Teixeira teve a sua agenda preenchida com compromissos profissionais na TVI. Agora, a gozar um longo período de descanso, como há muito desejava, o ator e apresentador aproveita para dedicar tempo de qualidade àqueles que mais ama. “Para já, estou em casa, sossegado, tranquilo. Tenho aproveitado para descansar, fazer coisas que não fazia há muito tempo, estar mais com a família e com os amigos. Fazer as coisas normais de uma família, de ser pai”.
Embora esteja concentrada no seu novo desafio profissional em A Protegida, a novela que estreou recentemente na TVI, Paula Neves, de 47 anos, enfrenta atualmente um período de emoções intensas. É conhecido o seu carinho e preocupação pelos seus dois cães Schnaurer, Pablo e Mia, sendo que ele não se encontra bem de saúde. “Está com uma doença cardíaca muito grave. Foi o primeiro cão que tive e tenho de admitir que vê-lo assim é um processo de sofrimento. Fiz a promessa de o tratar, proteger, amar, cuidar e vou cumprir até ao último dia. É uma fase em que ele está frágil e eu quero estar lá”, contou. O cuidado e proteção são divididos com o marido, o psicólogo Ricardo Duarte, com quem concilia tudo. “Nós os dois somos a base que não pode abanar. Temos caminhado juntos. As nossas vidas são paralelas e continuamos. Estamos a um ano de fazer as bodas de prata e isso é uma alegria muito grande. É uma vida, mas, por outro lado, tem sido uma caminhada tão fantástica que me parece curta. Confesso que já estou a pensar na celebração do próximo ano e vai ser espetacular”, disse. Não há, no entanto, nenhum segredo para manter um relacionamento feliz há tanto tempo, como admitiu. “Calhou bem querermos a mesma coisa e mantermos a vontade de estar juntos. No fundo, é encontrar alguém que queira fazer a mesma caminhada.”
É atualmente um dos principais rostos da estação de Queluz de Baixo e bastante acarinhada, tanto pelos seus pares como pelos telespectadores que regularmente a acompanham. Mas Maria Cerqueira Gomes confidencia que não se imagina a seguir o seu percurso no mundo da televisão por muitos mais anos. “Olhamos para determinadas apresentadoras de há 20 anos e elas já não estão a fazer televisão. O que acho é que este meio tem ciclos e seria mau, até para mim, acreditar que ia ficar eternamente na televisão. Farei até me quererem e eu me divertir. Até aqui, está tudo certo. Mas tenho a plena consciência de que é um mundo em que há sempre pessoas a aparecer: mais novas, mais bonitas, talentosas. E isso é normal”, revelou a apresentadora: “Não quero deixar a televisão amanhã. Tenho 41 anos, ainda preciso de trabalhar. Mas vai acontecer. E depois hei de fazer outras coisas. Não sairei a curto prazo.”
Sobre oficializar a relação com o toureiro espanhol Cayetano Rivera, a apresentadora responde com uma gargalhada, e confidencia: “Estou bem.”
Foi em 2016 que Rita Pereira se lançou no mundo dos negócios. Abriu a Beiju Tapiocaria, que acabou por vender três anos mais tarde ao seu sócio, para dedicar-se a tempo inteiro à maternidade e à televisão. Hoje, detém a Hyndia Brand, uma marca de roupa infantil, 100% produzida em Portugal. Mas não vai ficar por aqui. “Estou à procura de novos negócios, ver onde posso investir o meu dinheiro e encontrar algo que me agrade e faça dar o passo para agarrar uma determinada empresa ou produto. Há áreas diferentes que me agradam”, revelou a atriz e apresentadora, de 42 anos, na passadeira vermelha da gala de aniversário da TVI. “Sou uma mulher decidida, que sabe sempre o que quer. No caso da roupa, também sou rápida a escolher”, referiu. Longe da televisão e dedicada aos filhos, em especial a Lowê, de 3 meses, a estrela assegura que a filha mais nova tem uma personalidade vincada. “A Lowê é mais decidida, sabe mais o que quer e à hora que quer. Não tem um chorar delicado como tinha o Lonô. Ele é um irmão mais velho maravilhoso, doce e atencioso.” Quando voltar à antena da TVI (ainda sem previsão), Rita Pereira deseja que seja a fazer “uma série ou a apresentação” de um novo formato.
Paulo Perdiz
“Soma e Segue”
DJ Branko é um dos produtores mais inovadores da cena musical portuguesa e tem motivos para celebrar. Recentemente, foi nomeado para um prêmio de Melhor Canção na categoria de Rap Hip-Hop e Dance nos IPMA Awards, uma notícia que recebeu com surpresa e entusiasmo: "Não estava a contar e, de repente, apareceu uma notificação nas redes sociais", disse o artista, visivelmente feliz com o reconhecimento.
A sua música atravessou fronteiras e continua a ganhar destaque para lá do Atlântico. O novo álbum do DJ Branko, intitulado Soma, é uma mistura de todas as experiências e influências que moldaram o seu processo criativo.
Oprojeto começou com sessões de improviso entre músicos de Lisboa, algumas delas em formato de jam session, onde a liberdade criativa foi o fio condutor. Mais tarde, essas gravações foram trabalhadas no estúdio, delineadas e
transformadas em canções, unindo o digital ao orgânico: "Comecei a levar tudo para casa, a fazer uma espécie de corte e costura musical, dando um formato mais pop às canções", explicou. A composição do álbum não foi um trabalho solitário pelo contrário, envolveu uma série de colaborações que ajudaram a dar vida ao projeto. DJ Branko destacou a importância de encontrar as vozes certas para cada tema, artistas que pudessem trazer a emoção e as energias necessárias. Entre os músicos e técnicos envolvidos, a cidade de Lisboa foi uma das suas maiores inspirações: "É uma cidade que representa essa soma de influências, que se reflete na música que faço", afirmou. Com uma abordagem menos digital e mais orgânica, o disco traz uma nova sonoridade, um equilíbrio entre o eletrônico e o acústico: "Foi um processo diferente e muito enriquecedor. No final, senti que precisava de levar esse lado mais orgânico também para as apresentações ao vivo", explicou DJ Branko, que agora se faz acompanhar por músicos no palco, trazendo teclados, guitarra e voz para enriquecer as suas atuações.
Lisboa, Londres e Rio de Janeiro são cidades que marcaram o caminho do produtor; as suas viagens e ligações com diferentes culturas musicais foram fundamentais para a construção do álbum. Para DJ Branko, a
lusofonia é um universo musical riquíssimo, onde cada país contribui com a sua sonoridade e identidade: "Acho impossível não sentir essa influência quando falamos da música que se faz dentro do espaço lusófono", afirmou. A música eletrônica sempre teve um caráter independente e acessível, algo que influenciou a sua forma de trabalhar: "É um meio onde podes simplesmente pegar num computador e criar sem precisar de pedir autorização a ninguém. Isso é muito poderoso", disse. Essa liberdade criativa permitiu-lhe explorar novos caminhos e aproximar-se de um público mais amplo, cruzando estilos e derrubando barreiras musicais.
Um dos aspetos que mais caracteriza o trabalho de DJ Branko é a sua capacidade de colaboração; para ele, a música é um espaço de partilha, onde diferentes artistas se encontram para criar algo único: "Nem consigo pensar na minha música sem colaborações. O que eu faço tem sempre essa necessidade de envolver outras vozes, outros talentos", contou. Neste álbum, trabalhou com nomes como Teresa Salgueiro, Jay Prince, Tuyo, Yeri & Yeni, Carlão, Dino d’Santiago e June Freedom, artistas que trouxeram um toque especial ao projeto: "Há pessoas que identificam as minhas produções mesmo sem eu estar listado como artista. Isso é algo muito
gratificante", revelou. Além da gravação do álbum, DJ Branko organizou um evento especial em Lisboa para apresentar Soma. Chamado "Soma House", o evento reuniu músicos, produtores e fãs num espaço onde o processo criativo foi partilhado e explicado: "Foi um projeto que envolveu muitas pessoas, então quis dar um contexto a tudo isso e apresentar a cidade de Lisboa neste percurso", explicou. Para além das apresentações musicais, houve espaço para conversas e troca de experiências, culminando sempre numa celebração ao final de cada dia.
A aceitação de Soma tem sido muito positiva e DJ Branko não descarta a possibilidade de levar o conceito do evento para outras cidades: "Acho que este é um formato que pode ser replicado e adaptado a diferentes contextos", afirmou. Com um percurso marcado pela inovação, DJ Branko continua a desafiar os limites da música portuguesa e internacional, o seu trabalho reflete uma visão aberta do mundo, onde a diversidade cultural é celebrada e transformada em arte. Soma é, sem dúvida, uma síntese do seu talento e das suas experiências, uma obra que mostra muita paixão.
Palavras cruzadas
Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1.Fazer chegar ou ocorrer antes do tempo marcado; adiantar(-se)
2.Vingar uma agressão com outra maior, mais violenta; responder
3.Adquirir habilidade e/ou conhecimento
4.Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)
5.Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala
6.Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer
7. Pôr à disposição; ceder temporariamente
8.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
9.Fazer estimativa de; avaliar, calcular 10.Entregar em troca; permutar 11.Provocar hipnose em alguém
12.Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar
13.Precipitar-se a chuva sobre a terra 14.Apresentar, mostrar. Tornar (algo) visível ou perceptível a outrem (ou a um grupo de pessoas)
15.Reunir em uma só todas as partes que não têm ligação natural entre si.
Ingredientes
• 200 grs de farinha
• 2 ovos
• 200 ml de água fria
• 600 grs de bacalhau (em pedaços)
• 2 colheres de sopa de azeite
• 2 colheres de sopa de salsa picada
• 2 colheres de sopa de cebola picada
• Sal e pimenta a gosto
Numa tigela, misturar a farinha, o sal e a pimenta. Abrir uma cavidade no centro e colocar os ovos inteiros. Adicionar a salsa
picada, a cebola, a água e o azeite. Misturar delicadamente com uma colher de pau até que todos os ingredientes estejam bem incorporados. Em seguida, adicionar os pedaços de bacalhau e misturar novamente. Cubrir a tigela com um pano e deixar repousar durante cerca de uma hora. Depois, aquecer o óleo numa frigideira e fritar colheradas da massa até que as pataniscas fiquem douradas. Retirar as pataniscas do óleo e servir podem ser quentes ou frias.
Pode servir e deliciar-se!
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Está agora numa fase em que sente vontade de aprimorar o seu aspeto exterior. Quer agradar, seduzir e estar elegante. Preocupa-o o que as pessoas pensam de si. Esta é uma boa altura para conviver com amigos, para se distrair e descontrair quebrando a rotina das tarefas habituais do dia-a-dia.
TOURO 21/04 A 20/05
Nesta semana o seu interesse por assuntos relacionados com a espiritualidade e dualidade estarão mais acentuados. Poderá sentir uma grande vontade convencer os outros, defendendo os seus pontos de vista, as suas ideias. No entanto, a honestidade e frontalidade para com os outros e consigo só lhe trarão mais força e apoio.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Durante este trânsito procure conviver com os amigos, integrar-se em grupos ou participar em atividades coletivas. Da amizade existente, nova ou antiga, poderá surgir um relacionamento afetivo mais profundo. Não é o momento de estar só, embora não saindo do seu caminho, deixe que os outros venham ter consigo.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
É um bom período para fazer uma análise dos seus objetivos de vida. Se essa análise for feita envolvendo outras pessoas, tanto melhor. É a época ideal para fazer uma viagem e alargar os horizontes. É possível que sinta um especial interesse pelas ciências ocultas ou tudo o que tenha a ver com o sobrenatural.
LEÃO 22/07 A 22/08
Com o fim de um período de uma certa rotina que é alterada por certos fatores que provocam sempre uma transformação, poderá sentir uma indecisão marcada face aos novos valores que se contrapõem aos tradicionais. Tente não se deixar levar por um certo pessimismo ou uma tendência, instintiva, para tomar atitudes radicais.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Os seus bens materiais serão fortemente defendidos e protegidos nesta fase, mesmo que para isso tenha que entrar em litígios. Não receie, pois, a sua grande capacidade de argumentação vai favorecer a sua expansão financeira. A introspeção e reflexão sobre assuntos como o psiquismo e a vida para além da morte poderão ocorrer.
BALANÇA 23/09 A 22/10
A energia do Sol fará com que a sua atenção seja mais dirigida para o seu trabalho e para a sua saúde. Sentirá uma maior capacidade de organizar as suas tarefas quotidianas. Dê alguma atenção à sua dieta, nomeadamente o tabaco, o álcool ou aqueles doces tão apetitosos. Altura propícia para a prática moderada de desporto.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Grande criatividade intelectual e abertura de espírito a novas filosofias de vida, no entanto não deixará de defender as suas ideias, intensa e agressivamente, se for preciso. Em vez de desperdiçar as suas energias em disputas ideológicas, aventure-se a fazer uma longa viagem expandindo os seus horizontes.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Grande criatividade intelectual e abertura de espírito a novas filosofias de vida, no entanto não deixará de defender as suas ideias, intensa e agressivamente, se for preciso. Em vez de desperdiçar as suas energias em disputas ideológicas, aventure-se a fazer uma longa viagem expandindo os seus horizontes.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Durante esta semana a sua intuição e argúcia para os negócios estará mais sublinhada e sentirá uma grande capacidade para, através do seu charme, levar os outros a apoiarem os seus projetos. A sua vontade de agradar e de ser o centro das reuniões será grande, mas tenha atenção a atitudes intransigentes da sua parte.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
É possível que, ao longo deste trânsito, sinta que o ambiente à sua volta se tornou mais leve. Desejará rodear-se de coisas bonitas e apreciar o que de belo existe à sua volta. Conseguirá, com mais facilidade que o usual, conciliar a sua vida afetiva com o trabalho e expressar- se de um modo mais emocional.
PEIXES 20/02 A 20/03
Durante esta semana aproveite para fazer uma verificação pormenorizada dos seus gastos financeiros dos últimos tempos. Agora, poderá sentir uma maior vontade de investir no seu plano intelectual, através da arte e da cultura nos seus vários aspetos, enriquecendo e elevando, deste modo, o seu espírito.
Soluções
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1263 Wilson Ave, Toronto - Abril 20 - 6pm
Tradicional almoço de cabrito, além dos ranchos e Bombos da ACMT. Se doar alimentos não perecíveis, terá $5 de desconto nos bilhetes. Reservas (416) 805-1416
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