

“Onde todos pensam da mesma maneira, ninguém pensa muito” - Walter Lipmann. O mundo só pode progredir se as pessoas adotarem medidas que reflitam o tempo em que vivemos. A história é um aspeto importante do passado, mas viver nela e repetir pensamentos e processos errados não melhorará a nossa qualidade de vida, porque a cultura estagnará. Muitos de nós concordam que o mundo está a transitar para uma visão narcisista da vida, em que todos têm razão e todos estão errados. Infelizmente, ninguém admite de que lado está, porque a imodéstia é a base do conceito de egocentrismo.
Muitas vezes, olhamos para as nossas vidas através de um prisma que abrange o mundo inteiro quando, na verdade, deveríamos olhar para a área de solo que estamos a pisar, ou seja, a comunidade em que vivemos e servimos. O Milénio Stadium desta semana, que serve uma comunidade que celebra os princípios da lusofonia no Canadá, irá discutir uma das organizações mais importantes que, supostamente, representa a cultura portuguesa no Canadá. Esta instituição, com muitos anos de existência, continua a afirmar-se como o gestor predominante dos nossos sonhos e aspirações culturais no Canadá, liderada por uma visão singular do que devem ser as necessidades da comunidade e carente da liderança necessária e da visão democrática requerida para o seu futuro. As eleições, adiadas duas vezes, parecem estar agendadas para um futuro próximo, o que esperamos que traga uma lufada de ar fresco a uma organização cansada e narcisista.
Embora oficialmente ninguém tenha sido declarado como candidato, é importante reconhecer que a ACAPO precisa de ser uma organização comunitária importante, liderada por indivíduos capazes que respeitem a confiança da comunidade e coloquem a agregação cultural e os seus patrocinadores, que dão vida à singularidade das tradições lusófonas, acima dos interesses próprios. Embora olhar para o passado possa não ser uma metodologia eficaz para avaliar as nossas necessidades atuais, vale a pena reter o que foi bem feito e realçar o que pode ser feito melhor. Uma liderança cansada faz organizações cansadas e a ACAPO está a sofrer devido a uma capitania obsoleta e egocêntrica. O atual líder deve ser agradecido pelos mais de 20 anos de serviço e a comunidade deve reconhecer os anos de serviço com o devido apreço. Um bom líder reconhece sempre quando já deu o suficiente, cedendo o seu lugar a novas ideias e ao conhecimento de que a estagnação e as políticas de intimida-
ção não servirão a comunidade no futuro. A nossa comunidade tem a responsabilidade de exigir apenas o melhor das organizações que supostamente existem para representar cada um de nós. Os clubes e as associações são responsáveis pela situação em que nos encontramos atualmente, que em muitos aspetos é a capitulação das suas responsabilidades, e devem exigir mudanças e não aceitar o status quo, que inclui a aceitação de organizações subfinanciadas com programação anual repetitiva, que morrerá à medida que os voluntários se forem mudando. A ACAPO precisa de ser forte em termos financeiros para que os clubes e as associações possam ser fortes. Se a ACAPO não tiver recursos financeiros, a sua morte será inevitável. O desafio destas eleições é eleger pessoas que não tenham medo de implementar as mudanças necessárias. Certamente que existem líderes na nossa comunidade que podem assumir o papel de decisores políticos como a coisa certa a fazer.
Obrigado, Sr. José Maria Eustáquio, por todo o seu serviço, mas é altura de deixar de dançar no escuro.
as sextas-feiras, bem pertinho de si!
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Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Rosa
Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão
Diário dos Açores e Jornal de Notícias
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Aliança - Ato ou efeito de aliar ou de se aliar. Ligação entre duas ou mais entidades que prometem mútua amizade e auxílio.
Exatamente! Foi exatamente isto que se pretendeu quando, em 1986, um grupo de pessoas resolveu que tinha chegado a hora da comunidade portuguesa, residente em Toronto, se unir em torno de um objetivo comum – engrandecer a presença cultural portuguesa no Ontário. A Aliança de Clubes e Associações Portuguesas do Ontário nasceu exatamente para unir/ligar o que estava, já na altura, demasiado disperso e desunido – o movimento associativo da comunidade portuguesa. E a primeira iniciativa foi coroada de sucesso – a comemoração do Dia de Portugal, em Toronto.
38 anos passados, muito já se disse e escreveu sobre a ACAPO. O que tem sido, os caminhos que tem seguido e que alguns consideram que desvirtuam a sua essência, o que é hoje, o que faz e o que não faz e devia fazer, atribuíram-se culpas, aplaudiu-se, sussurraram-se críticas... com a mesma velocidade em que tudo se esquece e a vida segue.
A ACAPO vai a votos para eleger uma nova direção no próximo dia 1 de outubro. O Conselho de Presidentes dos Clubes e Associações membros da Aliança, pela primeira vez em muitos anos, vai escolher entre duas propostas de orientação futura. Mudança ou continuidade?
No fundo, é o que está em cima da mesa – a mudança de liderança e, consequentemente, de forma de trabalhar, proposta por Paulo Pereira (ex-presidente da Associação Cultural do Minho de Toronto); ou a continuidade de José Maria Eustáquio, que conta com mais de duas décadas de ligação à ACAPO, na maioria dos anos como presidente?
Qual será o caminho do futuro? Será que ficará mais claro, a partir destas eleições?
Quando nasceu?
29 de setembro de 1986
Qual a sua missão?
Criar uma espécie de “umbrela organization” na comunidade portuguesa.
Que objetivos tem?
• Ajudar a facilitar a integração de todos os indivíduos de origem portuguesa na sociedade canadiana na província de Ontário.
• Promover e incentivar o património cultural e histórico no contexto da política multicultural do Canadá.
• Promover e incentivar a interação entre a comunidade portuguesa e outras comunidades etno-específicas.
• Representar e defender os interesses da comunidade luso-canadiana junto de representantes oficiais dos governos canadiano e português.
• Promover e incentivar a interação e a comunicação entre gerações de luso-canadianos.
• Promover a comunicação e a cooperação mútua entre organizações portuguesas e organizações lusófonas.
• Analisar os problemas que afetam a comunidade luso-canadiana e propor possíveis soluções a indivíduos ou organizações capazes de lidar com as questões em causa.
• Apoiar as organizações membros na organização de atividades para o próximo ano fiscal.
• Estabelecer e manter colaboração com outras organizações com metas e objetivos semelhantes.
• Participar ativamente com organizações cujo trabalho seja para melhorar a comunidade portuguesa ou a comunidade de língua portuguesa.
Divide opiniões no seio da comunidade, uns gostam muito, outros assim-assim, e outros não o suportam. Uns dizem que sem ele a comunidade não seria o que é hoje, outros afirmam que a sua personalidade estimula a divisão e o conflito. A ACAPO está colada à sua identidade e o que poderia ser considerado um elogio, por revelar uma entrega total à Aliança de clubes, é para muitos uma crítica forte ao que defendem ser um espírito quase autocrático, que envolve a liderança de José Maria Eustáquio.
São 27 anos de ligação a uma instituição comunitária e uma história com alguns momentos gloriosos que marcaram a presença da cultura portuguesa no Ontário. José Maria Eustáquio apresenta-se de novo, perante os membros, como candidato à presidência da Aliança de Clubes e Associações Portuguesas de Ontário, no próximo dia 1 de outubro. Só que, desta vez, não será o único candidato. Nesta entrevista, Joe Eustáquio deixa clara a sua posição sobre este assunto e afirma que não vai deixar a Aliança entregue a alguém sem
José Maria Eustáquio, Presidente da ACAPO
-nos dessas pessoas e dissemos “Olha, trabalha connosco”. É que eu próprio, José Eustáquio, quero sair, mas não vou abandonar esta organização e deixá-la entregue a uma pessoa que não tem experiência. Trabalhem connosco e se os clubes estiverem dispostos a isso daqui a um ano, faz-se essa transferência de responsabilidades. Eu acho que nós conseguimos fazer isso num ano. Que isto não é um trabalho para qualquer pessoa. Isto é um trabalho muito complicado. Primeiro, é um trabalho que me pede o mínimo 30 a 40 horas por mês. Muitos não têm essa flexibilidade, ainda mais se você é casado, se você tem uma firma, tem uma responsabilidade por um trabalho. Complica não só no tempo, mas a parte económica. E muitas pessoas não dão valor a isso. Ninguém está completamente satisfeito quando há um trabalho que é considerado um trabalho voluntário, mas tem uma grande responsabilidade. Por exemplo, angariar patrocínios, há poucas pessoas da nossa comunidade que estão confortáveis com a sua pele e pedir dinheiro. Não é fácil. Eu conheço menos de cinco
sidente tem feito. E a Kátia, na parte dela, também tem feito um trabalho excelente. Portanto, a minha preocupação em continuar na Aliança não é só de manter aquela visibilidade, é bater a certas portas e ter conhecimento daquilo que é preciso. E depois a organização.
A burocracia da Câmara que é completamente diferente hoje do que era antes da pandemia. É um trabalho ridículo e eu não estou completamente confortável que uma pessoa entre para a Aliança, que no dia 1 de outubro é eleito e vai bater contra várias paredes porque não se sabe movimentar. Por isso é que eu acho que nós temos de ter a “bridge”, atravessar uma ponte e trabalharmos juntos para haver continuidade.
MS: Mas essa proposta de trabalharem juntos foi rejeitada pela outra candidatura?
JME: Ainda mais, essa pessoa foi direta: “Não, eu vou concorrer contra ti e vou ganhar”. Isso não é família. Aliança é uma família. Nós temos 33 afiliações com a aliança. É uma família. E as pessoas da comunidade, seja, os membros da media ou aqueles que criticam o nosso trabalho, têm que perceber como é que se consegue manter 33 famílias durante este tempo todo. É complicado porque cada um tem o seu in-
cara
Eu já entrevistei a outra parte, o Paulo Pereira, e ele disse que realmente houve uma aproximação, mas que na conversa houve logo exigências e ameaças e que por isso para ele não havia mais conversa.
Eu não faço ameaças a ninguém, que eu não trabalho dessa forma. O meu interesse é sair da Aliança, mas deixar aquilo que já existe comigo há 27 anos. Em realidade, a Aliança vai fazer 38 anos este ano. Do momento que eu me sinta confortável que qualquer pessoa, seja esta candidatura ou outra vai conseguir desenvolver um trabalho que garanta a manutenção da or-
Essa questão de manter a organização leva-me a outra pergunta: faz sentido hoje
Eu acho que muitas pessoas não conhecem o trabalho que a Aliança tem feito. A Aliança tem representado os momentos mais altos da comunidade portuguesa nesta província. A aliança hoje é mais importante que, se calhar, todos os tempos. Para quê? Eu acho que a Aliança é um dos organismos que pode criar essa peça, essa ponte para que o Magellan, que além do facto de ser um lar, também vai ter uma composição que é uma representação da cultura portuguesa e espero que muitos membros da Aliança deviam aproximar-se do Magellan e organizar a sua própria visibilidade dentro daquilo que Magellan vai ser no futuro. Esse trabalho tem de ser liderado ou feito pelos elementos da Aliança. Seja um conselho próprio, seja o Conselho dos Presidentes, com a ajuda da direção e o timing tem que ser agora. E as pessoas envolvidas da comunidade, que são considerados líde-
res, que cada vez há menos, têm de pôr as suas personalidades ao lado e trabalharem em união. E é isso que eu vou promover no dia um e trabalhar - a união. Eu não tenho interesse nenhum em ficar a frente da Aliança mais três anos ou cinco anos. Eu já sei qual é o meu futuro. O meu futuro não é cá. Mas não vou abandonar o trabalho que muitos dos clubes querem, que eu continue com uma equipa nova. Sim, com novos elementos, com novas ideias... completamente, concordo. Mas fechar a porta de um dia para o outro e deixar uma lista completamente sem experiência liderar a aliança, vai ser muito complicado. E eu acho que a comunidade não vai ficar satisfeita. MS: 27 anos de liderança dá sempre margem para críticas. Uma das críticas que fazem é que a ACAPO só faz a Semana de Portugal e a Gala de Atribuição de Bolsas de Estudo e mais nada. O resto do ano não faz nada. Como é que rebate estas críticas?
Mas não vou abandonar o trabalho que muitos dos clubes querem, que eu continue com uma equipa nova. Sim, com novos elementos, com novas ideias... completamente, concordo. Mas fechar a porta de um dia para o outro e deixar uma lista completamente sem experiência liderar a aliança, vai ser muito complicado. E eu acho que a comunidade não vai ficar satisfeita.
São várias dezenas os membros da ACAPO, trazemos aqui, naturalmente, apenas um “tomar de pulso” junto de cinco clubes ou associações, para termos uma ideia sobre o que pensam do futuro da Aliança e sobre o que vai acontecer no próximo dia 1 de outubro, na reunião do Conselho de Presidentes.
Conselheiro das comunidades portuguesas e presidente da Mesa da Assembleia
O que espera do futuro da Aliança de Clubes e Associações Portuguesas do Ontário?
Todos que me conhecem no meio associativo sabem do meu gosto e até paixão pela cultura portuguesa e pelo folclore comunitário em particular! Continuo a entender que a ACAPO é fundamental como organização de "cúpula", como elo ou aliança dos nossos Clubes e Associações, está no nome! No entanto, penso que a ACAPO se tem desviado desta função primeira, para a qual foi criada e pensada! A ACAPO não deve estar envolvida em questiúnculas e "guerras de sacristia" comunitárias ao sabor do momento e dos protagonistas! Perde-se tempo e energias e criam-se divisões pouco saudáveis e francamente desnecessárias e, por último, isso compromete o futuro! Futuro esse que terá que passar por um maior envolvimento dos seus membros associados! Defendi há muitos anos e continuo a defender que, para além do Executivo e da mesa do Conselho de Presidentes, a estrutu-
O que espera do futuro da Aliança de Clubes e Associações Portuguesas do Ontário?
Penso que toda a comunidade espera agora aquilo que se esperava aquando da fundação da mesma, aquilo que o próprio nome da associação indica, Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas em Ontário.
O que espera do futuro da Aliança de Clubes e Associações Portuguesas do Ontário?
No meu ponto de vista, o futuro da ACAPO não está muito risonho neste momento. Também acho que é muito difícil prever o futuro e traçar novos cenários e acredito também que vai ser muito difícil agregarmos toda a diversidade que existe entre os clubes, especialmente quando representam as mesmas culturas e tradições no mesmo espaço.
University of Toronto
O que espera do futuro da Aliança de Clubes e Associações Portuguesas do Ontário? Esperamos que a Aliança continue a crescer e a fortalecer os laços entre as diversas associações portuguesas em Ontário. Independentemente de quem ganhar, a UTPA tem a certeza de que ambos os candidatos vão manter o foco da Aliança na promoção da cultu-
O que espera do futuro da Aliança de Clubes e Associações Portuguesas do Ontário?
Acho que o próximo presidente da ACAPO devia trabalhar mais na união dos clubes e também fazermos mais eventos em conjunto, não só a Parada de Portugal. A ACAPO no futuro devia ela própria organizar eventos. Acho que era necessário porque eu noto quando a ACAPO organiza a Semana de Portugal ou agora já é um mês, os clubes unem-se, toda a gente trabalha em prol da comunidade. Portanto, eu acho que era importante pegar mais nisso, nesse aspeto também. Tentar juntar o útil ao agradável e conseguir que os clubes também se organizem em termos de festas, para que não sobreponham festas importantes, umas em cima das outras, como vem vindo a acontecer até agora. Pela primeira vez há duas listas concorrentes à direção da ACAPO, acredita que haverá mudança?
Oficialmente a Associação Migrante de Barcelos não sabe quantas listas existem. Não sabe de nada. Sei que vai haver eleições no dia 1 de outubro. Simplesmente é o e-mail que
MB/MS
ra deveria contar com no mínimo um/a representante de cada Associação membro em Comités de trabalho, isto até para haver uma maior e melhor ligação aos seus associados! Os presidentes dos Clubes e Associações também têm que ser mais exigentes e interventivos! Estou certo de que o futuro imediato também passa por aqui...
Pela primeira vez há duas listas concorrentes à direção da ACAPO, acredita que haverá mudança?
O facto de haver mais que uma lista às eleições da ACAPO no próximo dia 1 de outubro é extremamente salutar, como aliás deve ser em democracia! Os membros da ACAPO serão chamados a votar e escolherem o futuro da Aliança, que só posso desejar seja de muito sucesso e profícuo para uma comunidade merecedora de um movimento associativo forte, unido e participativo! Estarei disponível para colaborar, pontualmente e sem cargos diretivos nesse futuro!
Bem-haja todos os envolvidos e que tudo fazem pela cultura e tradições portuguesas!
Houve um propósito na fundação da Aliança e espero que continue sempre a ser o mesmo, a união e a colaboração entre os clubes membros sempre em prol da comunidade. Pela primeira vez há duas listas concorrentes à direção da ACAPO, acredita que haverá mudança?
Ter duas listas a concorrer é positivo, mas a meu ver o foco deverá sempre ser o melhor interesse e desenvolvimento da Associação e, por sua vez, dos seus clubes membros. Penso que seja qual for a lista vencedora, a visão da ACAPO deverá sempre permanecer como de comunicação aberta e honesta, e de cooperação entre todos os clubes membros.
Há também uma grande necessidade de cativar a atenção dos nossos jovens na direção correta, para que eles possam continuar com todo este trabalho que a nossa geração criou e implementou, para que eles nunca se esqueçam dessas mesmas tradições e costumes. Pela primeira vez há duas listas concorrentes à direção da ACAPO, acredita que haverá mudança?
Sinceramente, tenho as minhas dúvidas que vai haver mudanças porque as pessoas na nossa comunidade não são unidas e só pensam nelas esquecendo que “a união faz a força”. Por isso mesmo, tenho muito receio do que pode ser o futuro da ACAPO.
ra, tradição e apoio à comunidade, e esperamos que a organização expanda as suas iniciativas ao logo deste novo capítulo.
Pela primeira vez há duas listas concorrentes à direção da ACAPO, acredita que haverá mudança?
A existência de duas listas concorrentes para a direção da ACAPO demonstra um ambiente democrático e saudável dentro de uma organização. Este tipo de competição é necessária e esperamos que venha a trazer novas ideias e perspetivas, contribuindo para a evolução e a melhoria contínua da Aliança.
recebemos, mas não sabemos quantas listas há. Esta é a verdade. Isto oficialmente, particularmente eu sei que o Paulo Pereira vai se candidatar e que o Joe também vai recandidatar-se, mas estamos a falar de apresentação das listas, oficialmente, e das propostas que têm para a Aliança. Alguém da ACAPO já devia ter informado os clubes. Ainda não aconteceu.
Agora é assim... todas as mudanças são boas, todas as lufadas de ar fresco são boas. Agora, no meu ver, quem vai pegar na ACAPO, neste momento, sozinho ou com uma equipa atrás, têm de ser pessoas com experiência na máquina e saber como ela funciona. Por isso acho que a mudança vai ser difícil, porque a verdade é que todos os clubes já conhecem o Joe e já sabem o trabalho que ele faz.
A gente sabe que ele pode não agradar a toda a gente, mas já todos conhecem a forma de ele trabalhar. Agora o Paulo candidatar-se para mudar, tem que vir com ideias muito novas, ou mais antigas, mas tem que as pôr em cima da mesa, e eu acho que não vai ser no dia das eleições que ele vai apresentar uma proposta que dê tempo das pessoas a estudarem. E vai ser mais do mesmo. Se calhar termos a continuidade das mesmas pessoas à frente da ACAPO.
Serviço administrativo
Contabilidade
Bookeeping
Aconselhamento
sobre impostos
Impostos particulares
Impostos corporativos
Planeamento patrimonial
Seguro de vida corporativo
Planos de reforma privados
Opções de reforma
Financiamento empresarial
Soluções de dívida empresarial
- Paulo Pereira, candidato a Presidente da ACAPO
Porque acha que a ACAPO tem que fazer mais pela comunidade. Porque acha que é necessário que o Presidente da ACAPO ouça mais e converse, que aceite opiniões e não, pura e simplesmente, dê ordens. Porque entende que a ACAPO deve ter mais transparência na sua gestão financeira. Porque considera não necessariamente a dar à comunidade o que a nossa comunidade precisa. Então, eu acho que nós temos que nos sentar à mesa e conversar. E quando eu ia às reuniões da ACAPO, que, ao fim ao cabo, em teoria devia ser realmente uma aliança dos clubes, um sítio onde a comunidade se senta à mesa e conversa sobre a realidade da nos-
muito na nossa comunidade são casas que estão fechadas durante a vasta maioria da semana. E depois, quando estão abertas, é por meia-dúzia de horas, para ter um grupo a fazer um ensaio ou ter um restaurante para servir 20 ou 30 almoços. E aí desperdiçamos a nossa potência. E a ACAPO não põe no papel a realidade das coisas. Não há
Aquilo que defende é que a ACAPO deve ser um moderador do trabalho das
Não! Não deve ser um moderador. Eu acho que a ACAPO devia levar a avante um estudo comunitário sobre a realidade do que é a nossa comunidade. Mostrar mais transparência, ajudar a instalar bons hábitos de trabalho. Cada um de nós temos a nossa perceção da comunidade diferenciada, mas não sabemos que só em Toronto há dez prédios comunitários que pagam 200, ou vamos dizer 100 ou 150.000$ em taxas de propriedade. Isso é um número que pode ser importante para a nossa comunidade. Nós não sabemos a realidade de quanto vivemos à custa de patrocinadores, são fatores que é importante saber para depois estudar - como é que vamos avançar?
O que é que nós queremos? Onde é que estamos? Onde é que nós queremos ir?
Acha que está em causa o futuro da co-
Sim, eu acho. Eu acho que o modelo, o modelo atual, não vai durar para sempre. Nota-se bem quem é que assume ou se encarrega de formar direções, são cada vez mais velhos. Não há aquela presença de jovens. Parece que há dois graus de pessoas - as pessoas dos 50 para cima e depois os filhos, que na casa dos 30 ainda têm algum envolvimento, mas a partir dos 25/30 fogem, não querem e não aparecem. E depois de desaparecerem, muito poucos voltam.
Relativamente às suas ideias e àquilo que quer fazer, tem tido a oportunidade de falar com quem vota nesta eleição, que são os presidentes das associações e clubes que
Eu tenho tentado ir bater às portas, sentar à mesa e conversar com os presidentes e os delegados, porque cada associação, membro da ACAPO, tem direito a três votos. O Presidente, mais dois delegados. E eu tenho-me esforçado por falar com eles, porque eu posso ter as minhas ideias,
as minhas sugestões, mas não vale a pena avançar com as minhas ideias, porque a minha interpretação, a minha perspetiva da comunidade não é necessariamente a realidade. Essa é a razão pela qual eu sim plesmente digo que é quero um mandato para fazer um estudo, para pôr em papel a realidade atual e, depois, vamos conversar outra vez. Porque eu, eu acho que a atual direção da ACAPO só está preocupada com o festival. O que é importante, não é? Mas não é a coisa mais importante que a nossa comunidade enfrenta. Há que haver um focar de intenções. Porque eu acho que se continuarmos com o caminho, as coisas vão complicar-se. E esta é a razão pela qual
"Que o meu oponente tem feito um bom tra balho? Tem. Ninguém lhe pode tirar esse mérito. Só que chega a certos momentos, que a maneira como as coisas são feitas prejudicam mais a co munidade do que pro priamente beneficiam. E isso é que eu quero combater. E quis sem pre combater. Houve uma aproximação e houve uma oferta em abril para trabalhar com ele. Não contra ele. Mas, nem sequer cinco minutos depois, começaram a ameaças. Não se pode trabalhar assim."
Olá, muito bom dia. Mais um mês mesmo prestes a findar e o fim do ano a galgar. Como é possível ? Outubro bate à porta e o último trimestre do ano entra em vigor. Um breve outono e o pai inverno a chegar.
Espero que estejam bem e claro saudáveis e prontos a continuar na labuta diária.
Em cima da mesa está um tema “peludo” que, deixem-me que vos diga, muito sinceramente não me apetece aprofundar.
Primeiro porque não me interessa muito e depois porque numa comunidade em que a prioridade dos que a habitam é ser sempre muito bem visto, seja em programas de rádio/TV ou em papel. Mas tocar no que interessa ou colocar “sal nas feridas”... não convém.
Vamos lá com destreza e clareza falar sobre o assunto ACAPO, numa altura em que as eleições batem à porta. Quem vai “reinar” nesta associação, que tem tudo menos transparência de cariz político e monetário? Quem controla os livros vai sair de cena ou vai continuar a “manipular as marionetes” que dão a cara?
Bem, que se entendam e falem a “linguagem” que melhor saibam falar. Andei a pesquisar e percebi que, em tempos, mais concretamente em 1987, foi fundada esta
Aliança. Desconhecia, tal foi o interesse que por tal nunca tive, não tenho, nem nunca vou ter.
A ACAPO é uma estrutura de cúpula, atualmente de 39 associações e outros organismos comunitários na província do Ontário, Canadá, tendo sido fundada há 37 anos para promover o associativismo e organizar as festividades culturais em torno do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
A ideia de formar esta cúpula de associações partiu da cabeça do meu ex-colega da Chin Radio, Martinho Silva, na então casa do Algarve, que há muito já não existe. Juntamente com mais 8 membros a Aliança foi criada e incorporada, sem fins lucrativos, na província do Ontário, seguindo todos os trâmites legais.
Antes da existência da ACAPO, as festividades do dia 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas espalhadas pelos cinco cantos do mundo, estavam a cargo do Cônsul-geral e suas delegações. Bem, de resto e até agora, nem me recordo do périplo que tal Aliança tomou até se tornar na catástrofe que é hoje. Quem sucede, terá liderança e garra e acima de tudo estará disposto a ter transparência para que a comunidade e os seus membros entendam, de uma vez por todas, o que realmente se vai passando? Sem intimidar? Ultrajar ou esconder os factos? Cá está... a ver vamos, como dizia o cego. É o que é e vai valer sempre o que vale. Até já e fiquem bem.
Cristina
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“Where all think alike, no one thinks very much” – Walter Lipmann. The world can only progress if people adopt measures which are reflective of the times we live in. History is an important aspect of the past but living in it and repeating flawed thoughts and processes will not enhance our quality of life because culture will stagnate. Many of us can agree that the world is transitioning to a narcissistic view of life where everyone is right, and everyone is wrong. Unfortunately, no one will admit which side they are on because immodesty is the foundation of the concept of self-centrism.
Often, we look at our lives through a prism that encompasses the entire world when in fact we should look at the area of soil we are walking on, meaning the community we live in and serve. This week’s Milenio Stadium which serves a community celebrating Lusophone principles within Canada, will discuss one of the important organizations which purportedly represents Portuguese culture in Canada.
This institution with many years of existence continues to assert itself as the predominant manager of our cultural dreams and aspirations within Canada led by a singular view of what the needs of community should be and lacking in the needed leadership and democratic vision required for its future.
Twice postponed elections appear to be scheduled for the near future which we hope will bring a breath of fresh air to a tired and narcissistic organization. While officially, no one has been declared as a candidate it’s important to recognize that ACAPO needs to be an important community organization, led by capable individuals who respect the trust of the community and places cultural aggregation and its sponsors which give life to the singularity of Lusophone traditions ahead of self-interest.
While looking at the past may not be an effective methodology to assess our needs of today, it’s worthwhile to retain what was well done and highlight what can be done better. Tired leadership makes fatigued organizations and ACAPO is distressed due to stale and egocentric captaincy.
The current leader should be thanked for over 20 years of service and the community must recognize the years of service with proper appreciation. A good leader always recognizes when he’s given enough by conceding his place to fresh ideas and the cognizance that staleness and bullied policies will not serve the community in the future.
Our community has the responsibility to demand nothing but the best from organizations that supposedly exist to represent each of us. The clubs and associations are responsible for where we are today which in many aspects is the capitulation of their responsibilities and must demand change and not accept the status quo which include acceptance of underfunded organizations with yearly repetitive programming which will die as volunteers move on.
ACAPO needs to be strong financially so clubs and associations can be strong. Starving ACAPO financially will lead to its death. The challenge of these elections is to elect people who are not afraid to implement the changes needed. Surely there are leaders in our community that can assume the role of policy makers as the right thing to do.
Thank you, Mr. José Maria Eustaquio, for all your service but it’s time to stop dancing in the dark.
Manuel DaCosta
At this moment, there are several armed conflicts raging around the globe. By far, most are due to power struggles, strategic interests and money. People are dying every day for the insane whims of a few. Most of these conflicts involve only people and their personal weapons, some involve the latest darling of war, the drone. Boy, there’s a money maker; they practically never return, almost disposable. But in these cases, everyone is prepared for war, or at least aware that the conflict exists and is taking place. Her where I live, (and probably in other countries), the war is on, but not many are aware and even fewer speak of it. This war is disguised by weather and hides in the shadows of nature itself.
As everyone who reads this publication is aware, last week saw much of central to northern Portugal go up in smoke due to intense fires. The moment was ripe; months without rain and a humidex at a steady zero. Then, on September 15th the government issued a warning to all via television, social
media and cellphone: extreme warning of fire for the next 72 hours. Don’t light fires in forested areas, and follow government recommendations. These messages are great for high winds, or even heavy rains, although anyone can look at a weather app and see it for themselves, but why are we being warned of fires? We went the whole Summer under the same conditions! Ever since 2017, following the last spat of huge blazes and the deaths in Pedrogão Grande, lighting fires from July to October has been outlawed, and even outside of those months, if you wish to clear your land of brush, you must advise the local council, who will evaluate the weather that day and, if favourable, will issue you a permit number over the phone. So why warn us of fires? An extreme warning, no less! Add to this the fact that many of the major fires ignited in the wee hours of the night. At night, a fire can only start by being started.
There’s negligence, and a great example of this was a TV clip of a reporter with a cigarette in his hand getting a statement from a firefighter while fighting a blaze.
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Once he gave the statement, the firefighter got back to work, the reporter took one last puff of his smoke and tossed the butt into the brush! So incredible that it seemed made up, but it wasn’t. The other, and more likely scenario, (in my opinion), is that many of these were deliberately set.
Around us, the two fires that devastated our area started at midnight and two in the morning, perfectly placed so that firefighters would have a difficult time attending to both. There were even eyewitness accounts of a vehicle seen at both places around the times the blazes started.
This same vehicle was also seen where two men were seen trying to start a fire. Both ran off, leaving their fuel cans behind.
From watching news reports, similar incidents occurred in other regions. What’s going on here? Is it just psychos? No way. People have usually blamed the wood industry for these calamities, setting fires in order to get their hands on much needed trees at reduced rates. I’m sure there is some truth to that, but today there is a new player people are speaking of, it’s
those opening lithium mines, or at least trying. The idea is to burn off forests in order to then buy lands from devastated owners who previously refused to sell. I don’t know, what I do believe is there are players who will stop at nothing to make a profit, and some of those players are right here. In the meantime, the country burns away, using mostly the Eucalyptus planted all over the place. They burn like matchsticks and their flaming leaves travel in the wind, landing on people’s houses and gardens. Another win for the pulp and paper industry. And we, (government), don’t face the facts because industry funds their goals, and they can’t mess with that. So, instead, the usual suspects are us. We’re easy targets to throw the blame on. Pollution? It’s up to us to “save the planet”, and the fires? Blame it on the midnight sun.
Fiquem bem, Raul Freitas
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In the ever-evolving landscape of politics, common courtesies practiced by politicians and the methods of running campaigns have undergone significant transformations. Understanding these changes illuminates not only the nature of contemporary political engagement but also the motivations behind why individuals still aspire to enter this challenging arena.
Historically, political courtesy was characterized by a sense of decorum, respect, and civility among political opponents. Debates were often punctuated by formalities, and personal attacks were generally frowned upon. Politicians would maintain a level of respect for their adversaries, recognizing the importance of bipartisan dialogue for effective governance.
However, the rise of social media and 24-hour news cycles has reshaped this landscape. Today, political courtesy is frequently overshadowed by aggressive rhetoric, personal insults, and sensationalism. The immediacy of digital communication
allows for rapid dissemination of information, often leading to misinterpretations and heated exchanges. Politicians are now more likely to engage in public feuds, which can energize their base but also contribute to a more polarized political environment.
Despite this trend, there remains a faction of politicians who strive to uphold traditional values of courtesy and respect. These individuals recognize that maintaining civility can foster constructive dialogue and potentially bridge divides in an increasingly fragmented political landscape. The challenge lies in balancing the need for assertiveness in advocacy with the necessity of respecting differing viewpoints.
Campaign strategies have also evolved dramatically over the decades. In the past, political campaigns primarily relied on grassroots efforts, town hall meetings, and traditional media such as newspapers and television. Candidates would often spend significant time engaging with constituents face-to-face, allowing for personal connections and community-building. Today, while some of these traditional methods still hold value, the emphasis has shifted towards digital campaigning. Social media platforms have become pivotal tools for outreach, allowing candidates to communicate directly with voters, share their
messages, and mobilize support. Campaigns now utilize data analytics to target specific demographics with tailored messages, amplifying their reach and effectiveness.
Moreover, the advent of fundraising through online platforms has transformed the financial dynamics of campaigning. Candidates now raise substantial amounts of money from small donations, democratizing the funding process to some extent. Yet, this shift has also led to concerns about the influence of money in politics, where those with more resources can dominate the narrative.
Despite the tumultuous environment, many individuals still aspire to become politicians. The motivations for entering politics today can vary widely. For some, the desire to effect changes and serve the public remains a strong driving force. Others may be motivated by personal ambition, the allure of power, or the desire to address specific issues they are passionate about. However, the question of whether it is worth it to pursue a career in politics is more complex. The scrutiny that modern politicians face is intense, often leading to burnout and disillusionment. The relentless pace of news cycles and the potential for public backlash can deter many potential candidates. Additionally, the increasing polarization may make it difficult for
new politicians to establish themselves, as they are often immediately categorized into rigid ideological boxes.
It still amazes me the number of folks that want to become politicians. I have several friends of all ages with very successful careers who still want to enter the political arena. The other thing that l have noticed is the educational factor and what l mean by that is that many still do not know how the system works. Educational initiatives that emphasize civic engagement and critical thinking can empower young people to participate in political processes, mitigating the disillusionment that often accompanies the current political climate. Encouraging a new generation of politicians who prioritize constructive discourse may help rehabilitate the public’s perception of political engagement.
The common courtesies of politicians and the strategies of political campaigns are continuously evolving, reflecting broader societal changes. While the landscape may seem daunting, the aspiration to enter politics remains alive. For those willing to navigate the complexities of modern governance, a career in politics can still be a pathway to meaningful change, albeit one that requires resilience and a commitment to an ideal.
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As Nações Unidas são uma organização composta por Estados independentes que se uniram para trabalhar, essencialmente, para a paz e o progresso económico e social. A ONU deveria ocupar um lugar central na política externa de todos os países, assim como ter um papel crucial no trabalho a fazer contra a corrupção.
AONU tem de ser o principal mecanismo para a cooperação internacional em matéria de paz e segurança, bem como de cooperação para a democracia e para as liberdades e direitos humanos, mantendo a base fundamental de que todos os seus membros são livres e iguais. Estamos a assistir, por parte de diversos países,
ao não cumprimento dos direitos humanos básicos, sendo estes gravemente violados. A ONU tem de se impor na garantia da segurança dos cidadãos contra o abuso de regimes não democráticos. O mundo tem de voltar a confiar na ONU. Muito tem de mudar.
Como pode, por exemplo, a Arábia Saudita ter membros que trabalham na Comissão das Mulheres da ONU? Sabemos que nenhum país está completamente imune à corrupção, mas devemos procurar exemplos dos que melhor trabalham nesta área e aplicar a outros, ajudando no trabalho de prevenção da corrupção, porque esta dificulta tanto a justiça como a democracia e prejudica seriamente a economia. Vejo um risco óbvio na integridade da ONU no que concerne a nomeações políticas, o que mina a confiança nas instituições da ONU, isto porque se os seus órgãos forem liderados, ou os seus líderes forem nomeados, por Estados que claramente não cumprem os requisitos mais básicos de respeito pelos
Será que vale
direitos humanos onde fica a credibilidade?
Os custos desta instituição também me parecem questionáveis, falamos de mais de 30 biliões de US dólares. Ao mesmo tempo, as contribuições para a ONU ou estão a diminuir ou o atraso é denominador comum da parte de muitos países. Não pode uma organização desta grandeza estar constantemente com problemas financeiros.
A ONU tem como secretário geral “o nosso” António Guterres, um dos melhores. No entanto, a sua elevada categoria não é suficiente, precisamos de uma organização a nível mundial diferente. Precisamos que os extremismos acabem de uma vez, dando lugar a políticas que sejam capazes de dignificar e valorizar o ser humano dando-lhe capacidade económica para serem um agente de crescimento mundial, tendo sempre em conta, nesta equação, o meio ambiente.
Não acho que devamos desistir, temos homens e mulheres no mundo capazes de
governar respeitando culturas e credos, mas, indubitavelmente, a classe política tem de sofrer alterações significativas em que possa, pelo menos, a democracia chegar aos “quatro cantos” do mundo e o simples respeito pelos direitos humanos possa ser cumprido e seja visto como algo natural e não como uma visão quase inalcançável, como por exemplo em muitos dos países do Médio Oriente. Espero que depois de milhares de discursos, reuniões e receções, depois dos milhares gastos pelas comitivas de mais de 140 países participantes nesta Assembleia Geral da ONU, possamos começar a ver luz no fundo do túnel que todos desejamos seja luz de progresso, paz e prosperidade para o planeta Terra.
“O estado do nosso mundo é insustentável. Não podemos continuar assim” – António Guterres
pena mexer no que
Vamos a reflexões sobre o futuro da associação
Para que não haja mau entendimento nesta minha opinião sobre atual gestão da ACAPO, quero só dizer que quem não aceita opiniões ou uma simples crítica construtiva e tenta esconder algo, é mau sinal e muito péssimo exemplo para futuros seguidores. Como tem acontecido em certas organizações, é desejado por muitos que a juventude faça parte, mas há que os envolver e dar-lhes as dicas certas sobre a nossa cultura e abrir-lhes as portas para a realidade cultural, e não confundir cultura com comércio.
Neste campo, as empresas têm de ter um papel muito importante e perceber a diferença. A promoção pode ser feita com qualidade superior a que temos assistido. Desculpem, mas esta é a minha opinião e ninguém precisa de se zangar, ignorar e até julgar-se diferente,
isso não ajuda a que haja união e se procure mais qualidade. Como todos sabemos, há uma pessoa que tem dedicado parte do seu tempo em prol da organização da semana de Portugal. Perfeito ninguém é, este senhor tem agenda e conhece os factos necessários para o evento, na questão do resto dos serviços será que vale a pena conflitos e haver a continuidade da ACAPO, ou manter uma equipa que organize a semana e os eventos que envolvem a festa das celebrações da semana de Portugal?
A ACAPO (Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário) tem gerado debates acalorados sobre sua relevância e eficácia nos últimos tempos. A pergunta que se impõe é: vale a pena continuar o seu trabalho, mesmo diante de prejuízos financeiros e descontentamento entre os voluntários e associados? O cenário atual levanta preocupações sérias, principalmente quando se observa que o trabalho voluntário não está a ser adequadamente aplicado e que muitas associações não respeitam os princípios fundamentais da colaboração mútua.
Como eu e todos em maioria, mas não têm coragem de se expressar nos locais próprios, penso que as coisas não estão bem, mas também não se vê melhorias no que se está a preparar. Recentemente, a qualidade dos eventos promovidos, incluindo a Semana de Portugal, tem deixado a desejar. Muitos acreditam que a organização pode ser muito mais eficiente se houver uma verdadeira união entre os clubes e associações culturais. A popular Parada, que deveria celebrar usos e costumes, foi transformada num evento comercial, distorcendo o seu propósito original. Alguém se lembra do início da organização da Parada? A transformação levanta questionamentos sobre a real intenção da ACAPO em promover a cultura portuguesa. Faz sentido continuar? Se sim, que seja com alguém com agenda e conhecimentos, como tem o atual responsável, a não ser assim não vale a pena porque vai ser mais um.
A promoção da nossa cultura não se deve restringir a uma mera transação comercial, a essência do que significa ser português vai além de produtos e publicidades,
é um sentimento que merece ser cultivado com respeito e autenticidade. Para aqueles que defendem a continuidade da ACAPO, é preciso repensar os caminhos a serem seguidos. Se a atual proposta se resume a manter a situação como está, sem um princípio significativo, não há justificação para mudar o que já existe.
É urgente uma reflexão profunda sobre o que desejamos deixar, se o objetivo for promover genuinamente a cultura portuguesa, mudanças são necessárias. O futuro da ACAPO e, da cultura portuguesa por estes lados, depende de nossa capacidade de evoluir e reinventar.
Como pouco ou nada se sabe quem são os candidatos, isto é, se existe alguém e mesmo se o atual executivo deseja continuar, eu da minha parte desejo boa sorte a todos e que seja para o bem da comunidade. A união faz a força, mas nunca se julguem melhores e aceitem críticas e respondam se alguém lhes perguntar algo. Bom fim de semana.
No decurso do presente mês de setembro, a profícua e valiosa imprensa de língua portuguesa no mundo, assinalou o aniversário de dois relevantes órgãos de informação das comunidades lusas.
Mormente, o Luso Jornal, um semanário franco-português de informação editado em França, que celebra 20 anos de existência no seio da comunidade portuguesa mais numerosa na Europa e uma das principais comunidades estrangeiras estabelecidas no território gaulês, rondando um milhão de pessoas. E o Tribuna Portuguesa, um jornal bilingue português-inglês, de periodicidade quinzenal, editado na Califórnia, que celebra 45 anos de existência no seio do estado americano com maior diáspora de origem portuguesa nos Estados Unidos, mais de 300 mil luso-americanos, na sua maioria oriundos dos Açores.Os aniversários destes órgãos de informação e cidadania em prol das comunidades portuguesas, a mais forte manifestação de portugalidade além-fronteiras, constituem não só um momento de felicitação e regozijo, mas também uma ocasião de reflexão sobre o passado, presente e futuro da imprensa de língua portuguesa no mundo.
A existência de jornais, revistas, rádios, canais televisivos e portais de informação disseminados pela dispersa geografia da diáspora lusa, é concomitantemente um sinal evidente do dinamismo das comunidades portuguesas, assim como do papel estruturante que os meios de comunicação social desempenham na sociedade contemporânea ao nível dos modos de vida, dos valores, das opiniões e da visão do mundo que partilhamos.
Não deixa igualmente, no caso da imprensa de língua portuguesa no mundo, de ser um evidente reflexo dos elevados números da emigração lusa, cuja demanda de melhores condições de vida leva a que ciclicamente milhares encontrem fora de Portugal a oportunidade que o país não lhes proporcionou.
É neste cenário de geografia global que os órgãos de comunicação social das comunidades portuguesas num mundo em crescente mobilidade desempenham um papel insubstituível e incontornável na promoção da língua, da cultura e da economia nacional no estrangeiro, assim
como do pulsar da vida das sociedades em que está inserida.
Com incontáveis dificuldades, várias vezes sem o devido reconhecimento do poder político das pátrias de origem ou de acolhimento, e na maior parte dos casos sobrevivendo graças ao espírito de caro lice dos seus diretores, colaboradores, lei tores e empresários mecenas, com mais ou menos dificuldades expostas pelas crises económicas, a tudo isto os meios de co municação social produzidos pelos emi grantes portugueses e seus descendentes vão procurando resistir. Dando um exem plo genuíno de altruísmo e serviço em prol de uma informação de proximidade que constrói pontes entre povos, dilui a sau dade e a distância, fortalece a identidade cultural e projeta Portugal no Mundo.
Como assinala a antropóloga Sónia Ferreira no trabalho A emigração por tuguesa e os seus meios de comuni cação social, os “média produzidos pela diáspora são instituições sociais onde podemos ler amplamente como estas identidades se constroem e consolidam”, assim como meios fundamentais “para a compreensão global dos processos migratórios portugueses”.
No entanto, os tempos atuais des vendam cada vez mais exemplos da complexidade que constitui a so brevivência destas genuínas ins tituições de cidadania e portugalidade, tendo inclusive várias delas, nos últimos anos, fechado portas devido a dificuldades financeiras inerentes às cada vez mais escassas receitas publicitárias.
Perante este quadro de crescentes dificuldades, a que se junta à erosão das receitas publicitárias, o acen tuado envelhecimento de várias comu nidades portuguesas e o enraizamento de uma cultura de confiar nas notícias e re velar interesse por elas, mas de não pagar por jornalismo, urge uma reflexão apro fundada sobre o papel da imprensa de lín gua portuguesa no mundo.
Uma reflexão que não pode deixar de abranger as seguintes linhas de ação: a desconstrução do paradigma “confia-se nas notícias, mas não se paga por elas”; o reforço de dotação das autoridades nacionais no acesso dos meios de comunicação social das comunidades portuguesas a campanhas de publicidade institucional, essencial para a sustentabilidade financeira das publicações; a incessante procura na credibilidade, rigor e isenção, alicer-
em França, da Tribuna Portugue sa na Califórnia. Assim como, de muitos outros jornais da diáspora, como seja o caso do Milénio Stadium em Toronto, do LusoPresse em Montreal, do Portuguese Times em New Bedford, da Tribuna de Macau, do Correio da Venezuela, do Mundo Lusíada no Brasil, ou do Notícias em Português em Londres.
Um bem-haja a estes e a muitos outros órgãos de comunicação social das comunidades portuguesas, que no passado, presente e futuro, anteparam a cultura e a língua de Camões, símbolo nacional maior que assinala este ano os 500 anos de nascimento, como fundamentais para a afirmação de Portugal no concerto das Nações.
Cristino Cortes (n.1953) estreou-se em livro com «Ciclo do Amanhecer» em 1985 e surge neste recente «A Espiral de Delfos» com 21 poemas inéditos a juntar aos anteriores «Nas margens do Hades» (1993) e «Poemas de Hospital» (2021).
Este livro de 114 páginas (Editora Calçada das Letras, Grafismo de Álvaro Giesta, Desenho de letras de Dorindo Carvalho)
tem um plano; os seus 63 poemas dividem-se em nove andamentos: Casa de partida, Pressentimentos, Face ao espelho, O peso da idade, Casos vários, Etérea bagagem, O adeus do viajante, O que fica e O futuro da memória.
O ponto de partida é a meditação sobre as duas metades da vida: («Tem a vida, em qualquer momento, duas metades»), o ponto de chegada está na página 101: «Quando eu morrer vos peço atirem-me
as cinzas/Ao Tejo». Pelo meio o autor cita John Donne («Nenhum homem é uma ilha») e Luís de Camões («Sôbolos rios»). O poema da página 89 avança com a proposta de uma síntese de felicidade: «Num dos pratos da balança ponho o desejo/E no outro a múltipla forma de o alcançar»
JCF
Os homens organizam-se politicamente para certas coisas em comum, essenciais num caos absoluto, ou a partir do caos absoluto das diferenças.
Hannah Arendt
Inicio esta crónica numa manhã fresca com ameaça de chuva e prenúncios de outono. Outra estação se aproxima depois do inferno de incêndios que acabámos de viver. Se as condições climatéricas estão a mudar, o mesmo não se passa com a crispação política, tanto mais que a comunicação social nos zurze com opiniões de doutos analistas que, exaustivamente, nos tentam explicar o que há anos continua à vista de toda a gente.
Nada de novo, só que rapidamente se desaprende o “mea culpa” para apontar o dedo a outrem. Todos
quantos, de forma célere, se entretêm neste jogo de passa-culpas, esquecem-se de que o ponto a que chegámos se deve aos erros acumulados por diferentes agentes políticos durante as últimas décadas. A leitura do presente nunca pode ser feita de forma linear, como se estivéssemos perante um texto único, inscrito numa folha de papel limpa de rascunhos. Ao presente, aplica-se a metáfora do palimpsesto, que era um manuscrito em pergaminho – de pele de carneiro, cabra ou ovelha - usado pelos copistas da Idade Média, que tentavam apagar os textos aí escritos, sempre que dele necessitavam para escrever outro. Ao ser analisado à vista desarmada, apenas era visível a inscrição do último registo. Numa observação mais cuidada e através de processos químicos, como o recurso aos raios infravermelhos e ultravioletas, é hoje possível desvendar camadas inferiores que, apesar da tentativa de apagamento, nos re-
velam textos lá deixados por outros copistas. Explicando melhor: o último texto, que é a situação a chegámos, foi escrito pelos diferentes políticos que ao longo das últimas décadas sempre fizeram parte do arco do poder e lá deixaram, em sucessivos estratos, as marcas da sua governação. De nada adianta ao senhor Presidente da República, agora na posição de árbitro acima de qualquer suspeita, vir assumir o papel de moderador. Também ele fez parte dessa mesma classe política, e, no palimpsesto em que o país está transformado, deixou a sua camada de textos gerados num guião, que os que se seguiram se encarregam de manter. Foram décadas a deixar que um certo corporativismo se instalasse em determinadas profissões, de modo a fazer delas uma classe de intocáveis. Foram décadas de mordomias traduzidas numa cadeia de cargos intermédios pouco produtivos, mas bem remunerados. Foram décadas de privilégios que ganharam o estatuto de direitos adquiridos e nos quais não se podia mexer. Foram décadas a reconhecer que alguma coisa tinha de mudar, mas que a clientela política, forjada nas relações de compadrio, obrigava a varrer para a ge-
ração seguinte o ónus de tomar decisões. Foram décadas a fazer mira ao voto, esquecendo que o futuro morava ao lado e estava, afinal, tão perto. Foram décadas a viver da ilusão de termos acesso a tudo (à casa, ao carro, ao telemóvel, à viagem), pagos em prestações que o empréstimo obtido no banco se encarregava de publicitar e multiplicar. Foram décadas a viver um ilusório presente, como se o presente não fosse logo futuro assim que acabasse de ser vivido. E cá está ele, agora, a cobrar-nos os juros da leviandade em que temos vivido.
Somos um povo com imensas qualidades. Temos força para enfrentar qualquer inimigo que venha de fora, mas falta-nos a coragem para lutar contra os nossos fantasmas interiores. Aqueles que nós próprios criámos, sendo o maior deles, esta arreigada crença de continuar à espera de um qualquer messias, em vez de sermos nós a reinventar um futuro para o país.
Chegou a hora de a classe política se sentar à mesa para aprender a usar os talheres da convivência pacífica, os únicos que permitem trinchar a receita de que o país precisa.
Não pára de nos surpreender esta mulher de aparência frágil, mas de uma força e determinação que a tornam gigante. Desta vez, Ema Dantas resolveu partilhar algo que aprendeu com as subidas aos picos mais altos do mundo. No sábado (21) abriu ao público, as portas de um ginásio com caraterísticas muito especiais e explicou-nos o que a motivou. “Bem, eu gosto de fazer exercício físico e nos últimos anos a escalar montanhas, percebi que a minha saúde estava muito diferente, não apenas a minha saúde mental, mas a minha saúde física também. E estava diferente para melhor. E, sei agora, que a diferença tem a ver com a altitude mais alta. Este ginásio é, afinal, uma tentativa de recriar o ambiente que se respira quando se escala uma montanha. Portanto, trata-se de praticarmos exercício físico como se estivéssemos nas montanhas, mas mantermo-nos ao nível do mar, que é onde nós vivemos. E já há estudos feitos a comprovar o efeito da altitude numa saúde física e mental mais fortalecida. Por exemplo, Colorado, nos Estados Unidos, é um dos Estados mais saudáveis do Norte da América e porquê? Eles vivem a 10000 pés de altitude e nós não”.
Contrariar a vontade de não fazer nada – eis o grande desafio para muitos. Bem, segundo Ema Dantas este Summit Peaks Altitude Training nasceu para quem já pratica exercício físico com regularidade, mas também para “atletas” que são pessoas comuns e com tendência a ficarem sentadas no sofá, mas que querem apenas garantir uma boa saúde física e mental.
“Quando não temos motivação, temos tendência a não fazer nada, temos tendência a ficar em casa, cada vez mais sedentários. Este ginásio é para atletas, mas é também
para pessoas como eu, que não sou atleta, que só quero sentir-me melhor, quero estar bem com a minha saúde, que os meus níveis de diabetes estejam controlados, que a minha tensão esteja mais baixa e que a minha saúde mental esteja melhor. E isso só se consegue quando nós fazemos exercício físico. E, então, este ginásio é para toda a gente que quer ter uma vida saudável e que esteja farta de dietas sem resultados duradouros. Outra coisa também importante é que este ginásio leva-nos a um sítio onde se sente um bocadinho de paz. Foi isso que eu quis criar. Um ambiente onde a pessoa vem só para tratar de si própria, cuidar do seu corpo físico, mas cuidar-se também mentalmente. Jesus subia às montanhas quando queria ficar sozinho”.
O acompanhamento técnico personalizado marca a grande diferença deste projeto e Ema Dantas explicou-nos como tudo vai funcionar. “Outra coisa que estamos a fazer diferente é que todos os treinadores estão aqui para todos os clientes. Portanto, os nossos treinadores são privados para todos os nossos clientes. Porque o cliente, quando vem para aqui, aquela hora é deles. Eles marcam a hora, o horário que querem vir. E um dos nossos treinadores está aqui para dar assistência, para motivar, para ajudar com o plano alimentar. O treinador vai preocupar-se com cada pessoa, individualmente. Vai querer saber qual é o seu trabalho, o horário do trabalho, aquilo que cada cliente quer fazer, se é subir o Everest ou se é só ter mais força para andar na praia em Portugal, atrás dos netos ou atrás dos filhos? Ou não se sentir cansado. Portanto, os nossos treinadores são para as pessoas todas. E vai ser mesmo. Há um plano individual para cada pessoa, porque todas as pessoas têm uma motivação diferente”.
The Bare Bones of our Alphabet is Irene Marques’ most recent collection of poetry. Published by Mawenzi House, this collection invites readers to enter a world that is both familiar and unfamiliar. Familiar in the sense that it speaks to everyday life, delving into our shared human experience. The ins and out of falling in and out of love, the emotional toll of fast-paced life, the traps of rampant capitalism and the lure of illusionary images, for instance, are complemented with unfamiliar, and I would argue, much needed reflections, regarding ethics, values, morals and the power of poetry in today’s society.
Contrary to general perceptions regarding fiction – and in this case poetry – evidence-based research reveals that humanity does in fact require fiction as a vehicle for awareness, dialoguing and tackling important social
issues as well as offering solutions to combat societal problems. Poetry, much like all fiction, can be the site for contestation and for telling stories where our most intimate truths as human beings reside. The Bare Bones of our Alphabet is precisely that: an antidote for the ills of society, a refuge for those seeking solace and solidarity. Marques tackles issues such as poverty, gender, class, capitalism, individualism and even impostor syndrome through ethical communication and powerful language. The necessity for a benign, ethical language runs deep in Marques’ poems where the poetic voice engages with the reader, cautioning and questioning against the traps of modern lifestyle. The language of capitalism that seduces and manipulates our desires is one such trap. Poems like “Broken Down: Make Me Whole” address the harmful influences of social media, the constant need for validation and attention; only through true language, as advocated
in “For the Love of Words” can contest our fake world. In other instances, the poetic voice questions centuries old behaviours in particular as these relates to women’s bodies victimized by a male gaze that preys or consumes like “eyes of vulture” as one poem signals. Poems, like “Lucinda” where the woman, sullied by the ills of (male) society, posit the reader to reflect upon the sacred body before exploitation and domination. Ultimately, and perhaps this collection’s most beautiful principle resides in the discussions of love and how true love can only be obtained once we strip down to the bare bones and choose true and ethical language driven by the recognition that we are not gods, but “do have the sacred and fiery power in [us]”.
More info: irenemarques.net mawenzihouse.com
Maria João Maciel Jorge
Irene Marques
Irene Marques is a bilingual writer (writing in English and Portuguese) and Lecturer at Toronto Metropolitan University in the Department of English, where she teaches literature, literary theory and creative writing. She has taught at various other Universities in Toronto including University of Toronto, York University and OCAD University. She holds a PhD in Comparative Literature, Masters in French Literature and Comparative Literature, a BA in French Language and Literature from the University of Toronto, and a Social Work degree from Ryerson University (now TMU). Irene Marques worked in various social services fields for over 14 years prior to devoting herself entirely to academia and writing, including CAMH/ The Centre for Addiction and Mental Health, Oasis Centre des Femmes, and the YMCA. In 2007, she held a Mellon Postdoctoral Research Fellowship at the University of the Witwatersrand, South Africa. She was born and raised in Portugal and moved to Canada at the age of 20 under the live-in nanny’s working permit.
Her creative writing publications include the poetry collections Wearing Glasses of Water (Mawenzi House, 2007), The Perfect Unravelling of the Spirit (Mawenzi House, 2012) and The Circular Incantation: An Exercise in Loss and Findings (Guernica Editions, 2013), and the novels My House is a Mansion (Leaping Lion books/York University), Uma Casa no Mundo (Imprensa Nacional, Portugal, 2021) and Daria (Inanna Publications, 2021). Uma Casa no Mundo won the 2019 Imprensa Nacional/ Ferreira de Castro Prize (Portugal). Her academic publications include the manuscript Transnational Discourses on Class, Gender and Cultural Identity (Purdue University Press, 2011) and numerous articles in international journals or scholarly collectives.
A ilha de Santa Maria está indissociavelmente ligada à vida de muitos açorianos que um dia saíram da sua terra à procura de um futuro diferente daquele que as ilhas podiam oferecer naqueles tempos difíceis. Era lá que apanhavam o avião que os ligava ao mundo. Muitos, se não a imensa maioria, sem fazerem ideia da história que a ilha e, em particular, aquele aeroporto encerram. Jorge Arruda, por força das circunstâncias da sua vida profissional, muito ligada à gestão de aeroportos, conhece bem a ilha, a sua história, a sua importância estratégica e a relevância que terá no futuro. Por entender que é importante partilhar o saber, Jorge Arruda publicou recentemente o seu quinto livro, desta vez inteiramente dedicado a Santa Maria, Passado, Presente e Futuro. Através desta obra conhecemos a história da ilha que foi a primeira do arquipélago dos Açores a ser descoberta, mas também ficamos a saber que este pedaço de terra rodeada de mar terá uma importância grande na futura gestão do espaço aéreo.
Tivemos a oportunidade de conversar um pouco com Jorge Arruda, mesmo antes de acontecer o lançamento da sua obra na Casa dos Açores de Toronto, o que acontecerá hoje, cerca das 7:30 pm e percebemos como surgiu esta ideia de dedicar o seu quinto livro a esta ilha. “Desde
a minha meninice que ouvi falar de Santa Maria. Por causa dos meus tios que começaram a emigrar para o Canadá. A minha avó recebia cartas do Canadá, mandava cartas que nós escrevíamos para os meus tios e íamos aos embarques. Ainda no campo de Rabo de Peixe, em Santana, não é?
E depois, o tempo passou, e mais tarde fui trabalhar para a SATA e cheguei a ser Diretor do Aeroporto de Santa Maria”. Santa Maria é uma ilha cheia de história, que se cruza naturalmente com a história de Portugal, mas também com a história universal, nomeadamente quando a Europa enfrentava a segunda Guerra Mundial e a ilha passou a ter uma significativa importância estratégica quando os Estados Unidos da América se interessaram em usar a parte mais plana da ilha para fazer uma base militar, como explica Jorge Arruda –“Eles tiveram que regularizar a plataforma, asfaltar a pista, pôr tudo operacional. Limparam aqueles terrenos todos que eram de uma terra de muita argila, fizeram muitos trabalhos e escavaram até encontrar rochas e fizeram aquela pista com 4000 e tal metros de comprimento. E isto veio dar uma força muito grande à Europa, e à NATO. E depois os aviões civis também vieram para cá a partir da altura que o aeroporto de Santa Maria ficou construído e a Base Aérea foi transferida para a Terceira. E a aeronáutica civil tomou conta de Santa Maria porque o aeroporto foi transformado
em aeroporto internacional, passando a ser o ponto de partida para as grandes viagens entre os Açores, o Continente, a América, Canadá e o resto do mundo”.
Estas e muitas outras histórias da história da Ilha de Santa Maria, fazem parte deste livro que Jorge Arruda traz até ao Canadá, que ainda realça a atualidade e as perspetivas de futuro, que de novo ligam a ilha ao espaço aéreo.
MB//MS
Enquanto o Ontário considera a construção de um túnel por baixo da autoestrada 401, há quem diga que o governo provincial pode aprender com um megaprojeto de autoestrada semelhante a sul da fronteira.
Oprojeto do Túnel da Artéria Central de Boston, mais conhecido como Big Dig, envolveu a substituição de uma via rápida elevada de seis faixas que atravessava o centro da cidade por uma autoestrada subterrânea diretamente por baixo da existente. A autoestrada elevada permaneceu aberta durante a construção até à abertura ao trânsito da autoestrada subterrânea. O projeto também prolongou uma autoestrada interestadual até ao Aeroporto Internacional de Logan. “O que fizemos foi o equivalente a uma cirurgia de coração aberto enquanto o paciente continua a ir trabalhar e a jogar ténis”, disse Peter Zuk, um consultor de transportes que foi diretor do projeto de 1991 a 1999. “Mantivemos a autoestrada existente ao mesmo tempo que construímos o mesmo nível de capacidade da autoestrada subterrânea.”
O Premier Doug Ford afirma que uma via rápida subterrânea sob a 401 aliviaria o engarrafamento na congestionada autoes-
trada da Área da Grande Toronto, expandindo a sua capacidade para condutores e trânsito. No entanto, ao contrário do megaprojeto de Boston, a visão de Ford não é substituir a autoestrada existente.
O Premier citou dados da Toronto Board of Trade que mostram que os utilizadores da área de Toronto passam, em média, 98 horas por ano no trânsito da hora de ponta. Ford comprometeu-se na quarta-feira a ser transparente nos custos de construção, embora o seu governo se tenha recusado repetidamente a revelar os custos estimados da construção da nova autoestrada 413. Ford disse estar confiante de que o Ontário pode evitar alguns dos desafios enfrentados pelo projeto de Boston. “Tinham diferentes empresas a trabalhar no projeto. Tinham fios e canos velhos de que não se aperceberam... Estavam a apanhar gelo por baixo. Isso não vai acontecer aqui”, disse ele.
O Ministério dos Transportes do Ontário vai agora realizar um estudo de viabilidade sobre a proposta do túnel 401 que analisará os potenciais benefícios económicos, o impacto no tráfego, a composição do solo e as melhores práticas de outras jurisdições.
CBC/MS
O edifício de apartamentos mais antigo da cidade parece estar prestes a ganhar uma nova vida. Um promotor holandês, ProWinko, está a planear acrescentar 10 andares a um edifício histórico de baixa altura existente no Annex - enquanto os atuais inquilinos continuam a viver no interior. Mas os inquilinos do 41-45 Spadina Rd. dizem estar preocupados. “Se acontecer alguma catástrofe, acabamos na Cruz Vermelha durante duas semanas”, disse Charlotte Mickie, uma moradora do edifício há 32 anos. “Qual é o plano B?”
Mickie disse que os inquilinos querem garantias de que estarão seguros e livres de excesso de ruído e vibração enquanto a adição “sem precedentes” prossegue. Mas na reunião do Con-
selho Comunitário de Toronto e East York não obtiveram essa garantia. O conselho comunitário aprovou a alteração de zonamento, que a WND Associates apresentou em nome da ProWinko em maio - com algumas condições. Os conselheiros acrescentaram disposições que garantem que os residentes serão mantidos informados através de consultas regulares, à medida que a proposta passa pelo processo de aprovação na Câmara Municipal. Também insistiram que um arquiteto examinasse o edifício classificado como património histórico, construído em 1906, para garantir que a estrutura pode suportar a carga de 10 andares adicionais. O projeto atual da ProWinko prevê que a adição seja suportada por um único pedestal erigido no pátio existente do edifício.
Filho acusado de homicídio
A Polícia Regional de York afirma que um homem de 23 anos foi acusado de homicídio em segundo grau pela morte da sua mãe.
Apolícia diz que os agentes responderam a uma chamada de verificação de bem-estar numa residência de Richmond Hill na área de Gracedale Drive e Shaftsbury Avenue no sábado de manhã, pouco antes das 8h30. Os agentes dizem ter encontrado uma mulher de 60 anos morta no interior da casa.
A agente da Polícia Regional de York, Lisa Moskaluk, afirma que a causa da morte foi um traumatismo craniano e que o homem de Richmond Hill foi detido mais tarde no sábado, na sequência de uma busca. Moskaluk diz que a relação entre a falecida e o suspeito é de mãe e filho.
A polícia não está à procura de outros suspeitos no caso e pede a quem tiver imagens de videovigilância na zona que contacte os responsáveis pela investigação.
CBC/MS
A sua casa tem quatro anos, mas o casal de Fort Erie, Ontário, diz que foi tão mal construída que não tem outra alternativa senão gastar centenas de milhares de dólares para a demolir. “Não consigo salientar o quanto a nossa vida está arruinada, literalmente arruinada, neste momento”, disse Carolynn Mayers, 53 anos, à CBC Hamilton. “Todos os dias temos de ver como trabalhámos arduamente para não conseguir nada.”
Mayers e o marido, James Durban, 51 anos, sentaram-se na sala de estar de conceito aberto do bungalow, ao lado de uma cozinha arrumada, onde imaginavam reformar-se em breve - ela trabalha em vendas e ele é camionista. Mas
esses planos estão em suspenso, uma vez que, para além da hipoteca e das despesas quotidianas, têm de pagar contas a advogados e especialistas em engenharia. “Esta é uma situação pela qual eu não gostaria que ninguém passasse”, disse Durban. Compraram a casa em julho de 2021 do comprador original, um ano depois de ter sido construída como parte de uma subdivisão de 100 casas pela Marina Homes. Mas depois de lidar com uma série de problemas, desde janelas e telhados com vazamentos até danos extensos à água e mofo persistente, eles disseram que logo descobriram um problema ainda maior. Os alicerces não são suficientemente fortes para suportar a casa, segundo determinou uma empresa de engenharia contratada pelo ca-
sal no início deste ano. “Recomenda-se que o edifício seja completamente demolido”, diz o relatório.
Mayers e Durban disseram que conseguiram reivindicar com sucesso quase o montante máximo de cobertura possível através da Tarion - uma organização sem fins lucrativos que administra o programa de garantia de casas novas do Ontário. O montante fixo máximo, baseado na data em que a casa foi comprada pelo primeiro proprietário, é de $300.000, disse o porta-voz da Tarion, Andrew Donnachie. “Concordamos que o montante pode não ser suficiente para remover completamente uma fundação, demolir uma casa e reconstruí-la, no entanto, com base nos nossos dados, essa é uma situação extremamente
rara”, disse Donnachie. O casal afirmou que o dinheiro não é suficiente para demolir e reconstruir a sua casa e que não conseguiu chegar a um acordo com a Marina Homes.
O casal disse também que não tinha outra opção senão processar a Marina Homes, o projetista da casa Sandy Gull Zone e a cidade de Fort Erie no valor de 3 milhões de dólares. O casal intentou a ação civil há mais de um ano.
Mayers e James alegam que a cidade não se certificou de que a casa foi projetada e construída de forma a cumprir as normas de construção provinciais antes de emitir as licenças de construção e de ocupação. CBC/MS
A partir de agora, os empregadores canadianos enfrentarão novas restrições à contratação de trabalhadores estrangeiros temporários com baixos salários - uma mudança de política que, segundo o governo federal, levará as empresas a fazer um maior esforço para contratar trabalhadores que já se encontrem no Canadá.
De acordo com as novas restrições:
• Os empregadores serão limitados a contratar 10% da sua força de trabalho através do fluxo de baixos salários do programa.
• Os empregadores não poderão contratar através deste programa se estiverem situados em áreas metropolitanas com taxas de desemprego superiores a seis por cento.
• Os contratos para posições com baixos salários serão geralmente limitados a um ano.
Existem algumas exceções a estas regras, como é o caso dos empregadores dos sectores da saúde e da construção.
O governo federal pretende controlar o programa de trabalhadores estrangeiros temporários depois de ter flexibilizado as regras de contratação na sequência da pandemia de COVID-19. Nos últimos anos, o fluxo de baixos salários registou um crescimento particular, com o número de posições aprovadas através deste fluxo quase quadruplicando de 21.394 em 2018 para 83.654 em 2023. O fluxo de baixos salários do programa é para cargos cujos salários estão abaixo do salário médio por hora territorial ou provincial.
“Penso que estas alterações fazem sentido”, afirmou Christopher Worswick, professor e presidente do departamento de economia da Universidade de Carleton. Os economistas académicos estão preocupados com o facto de o programa de trabalhadores estrangeiros temporários suprimir o crescimento dos salários. Worswick afirmou que o programa dá às empresas a opção de procurar pessoal temporário no estrangeiro em vez de aumentar os salários para atrair trabalhadores locais. Embora Worswick concorde com estas novas restrições, considera que o Governo de Otava poderia ir mais longe. “Na verdade, acho que deveríamos estar a eliminar este programa o mais rapidamente possível”. Em vez disso, disse, o governo deveria dar prioridade à imigração permanente e altamente qualificada e deixar que as empresas encontrem pessoal a partir de um conjunto de cidadãos e imigrantes.
Alguns empresários dizem que tentaram e não conseguiram encontrar trabalhadores locais antes de recorrerem ao programa de trabalhadores estrangeiros temporários, e que as novas restrições podem levá-los à falência. Michael Aitken, proprietário do restaurante El Mariachi Tacos and Churros em Mississauga, Ontário, diz que depende do programa para encontrar trabalhadores com competências culinárias especializadas que são escassas no Canadá. “A minha reação é um pouco de medo do que acontecerá ao El Mariachi”, disse Aitken, que através do programa emprega 14 cozinheiros, dois empregados de balcão e um supervisor de serviços alimentares do México. “Sem os cozinheiros que temos, acho que as nossas portas vão fechar-se.”
CBC/MS
O líder do Partido Conservador Progressista, Blaine Higgs, ao subir ao palco num debate eleitoral na quarta-feira (25), defendeu a sua gestão dos problemas dos cuidados de saúde em New Brunswick, enquanto dois outros líderes do partido prometeram fazer um trabalho melhor.
Apouco mais de três semanas das eleições de 21 de outubro, Higgs, a líder liberal Susan Holt e o líder dos Verdes David Coon confrontaram-se em Moncton sobre uma série de assuntos, incluindo os cuidados de saúde, a habitação, a educação, as reivindicações de títulos indígenas e a política de identidade de género para as escolas. Ao longo do debate, Higgs esteve na defensiva e, durante a discussão sobre os cuidados de saúde, acusou Holt de mentir sobre o número de habitantes do Novo Brunswick à espera de um médico de família.
Relativamente aos cuidados de saúde, Higgs referiu a sua promessa de alargar o âmbito da prática dos enfermeiros, enfermeiros e outros profissionais de saúde, e afirmou que pretende que as duas autoridades de saúde da província colaborem mais. Higgs chamou várias vezes a atenção de Holt para o que chamou de números inexatos, principalmente depois de Holt ter dito que há 180.000 pessoas na província sem acesso a um médico, o que ele chamou de “falsidade absoluta”.
Os números partilhados pelo PC Party indicam que o número de pessoas registadas no New Brunswick Health Link, sem acesso a um médico, é de 38 446. Estão regista-
das mais 62 940 pessoas de New Brunswick que não têm médico, mas recebem serviços de cuidados primários através das clínicas existentes.
No entanto, um porta-voz do Partido Liberal afirmou que o número de 180 000 provém de um estudo do Conselho de Saúde de New Brunswick de junho, que concluiu que apenas 79% dos habitantes de New Brunswick teriam acesso a um médico de cuidados primários em 2023.
O Instituto de Estatística do Canadá calculou que 834 691 pessoas viviam em New Brunswick em 2023, e 21 por cento dessas pessoas, que, de acordo com o estudo do Conselho de Saúde, não têm acesso a um médico de cuidados primários, seriam 175 285 pessoas.
CBC/MS
O iogurte da Costco está a ser recolhido pela segunda vez no espaço de um mês, depois de o fabricante Danone Canada ter afirmado que o produto pode conter um tipo de levedura que pode provocar doenças em pessoas imunocomprometidas.
Arecolha afeta o iogurte probiótico Kirkland Signature da Costco, que vem num pacote de 24 porções de 100 gramas, que foi comprado nos seus armazéns no Canadá entre 3 e 19 de setembro, disse a Danone Canada num aviso publicado no site do retalhista em 23 de setembro.
Os produtos afetados têm datas de validade de 18 de outubro, 20 de outubro e 22 de outubro.
A Danone acrescentou que o risco de segurança alimentar era baixo, uma vez que
a levedura não é conhecida por crescer em temperaturas refrigeradas. O fabricante de iogurtes pediu às pessoas que não consumissem o produto e que o devolvessem a um armazém Costco para obter um reembolso total.
Esta é a segunda vez num mês que uma marca de iogurte vendida na Costco é recolhida.
No início de setembro, 24 embalagens de iogurte grego da marca Kirkland Signature da Costco foram recolhidas devido a bolor. Os produtos recolhidos foram distribuídos em Alberta, Colúmbia Britânica, Manitoba, Nova Brunswick, Terra Nova e Labrador, Nova Escócia, Ontário, Quebeque e Saskatchewan, de acordo com a Agência Canadiana de Inspeção Alimentar.
CBC/MS
Escândalo que chocou o Parlamento na primavera
Durante algumas semanas, em junho, o Parlamento esteve muito preocupado com a possibilidade de deputados ou senadores não identificados terem sido comprometidos, talvez até conscientemente, por Estados estrangeiros - receios suscitados por um relatório surpreendente, mas opaco, da Comissão de Segurança Nacional e Informações dos Parlamentares.
“Não podemos nem devemos ficar indiferentes perante uma tal revelação”, afirmou o deputado do Bloco de Quebeque, René Villemure. “As alegações de que os deputados receberam conscientemente ajuda de um governo estrangeiro são profundamente perturbadoras”, afirmou o deputado do NDP Alastair MacGregor. “Ninguém com esses interesses em mente deveria estar sentado nesta Câmara dos Comuns”. “Os deputados que, de forma voluntária, consciente e intencional, ajudaram um governo estrangeiro em detrimento dos membros desta casa e dos seus privilégios, bem como dos interesses do Canadá e do seu povo, devem ser expul-
sos da Câmara”, afirmou o deputado conservador Michael Chong. Houve pedidos ruidosos para “citar nomes”. Quatro meses mais tarde, ainda não foram nomeados quaisquer nomes. Já nem sequer existe um processo acordado para a designação dos nomes.
Os apelos para “dar nomes” foram sempre míopes. Sem algum tipo de processo justo, dar nomes teria transformado a questão muito real da interferência estrangeira numa caça às bruxas. Mas, como concluiu Hogue, a natureza confidencial da informação que sustenta as conclusões do NSICOP também torna difícil criar um processo justo para analisar e testar qualquer prova.
Tendo em conta estes desafios, é justo perguntar se a NSICOP errou ao apresentar alegações contra deputados não identificados. Como Kwan disse na sua apresentação ao Presidente da Câmara, “o relatório não forneceu quaisquer nomes e, como tal, todos os 338 membros da Câmara, incluindo aqueles que, entretanto, deixaram esta câmara, estão sob uma nuvem de suspeita”. CBC/MS
O bispo de Angra, Armando Esteves Domingues, inicia no sábado (28) pela ilha das Flores, nos Açores, a primeira de uma série de quatro visitas pastorais que inauguram a prática desta exigência canónica no episcopado.
Segundo informação disponibilizada pelo Serviço Diocesano das Comunicações Sociais da Igreja, o prelado percorrerá durante uma semana todas as comunidades da ilha, visitando ainda escolas e instituições particulares de solidariedade social.
Na deslocação, o bispo de Angra apresentará também cumprimentos às autoridades civis e estão previstos alguns encontros com responsáveis de projetos económicos relevantes na ilha. "A palavra que levo comigo é a da esperança. Já conheço todas as ilhas, a sua geografia, em grandes assembleias das comunidades, mas não é aí que se conhecem verdadeiramente as comunidades", sublinha Armando Esteves Domingues.
Além da visita às Flores, na ilha mais periférica da diocese, estão mais três agendadas a ilhas pequenas, nomeadamente a São Jorge (ainda este ano), Santa Maria e Graciosa (em 2025. As visitas pastorais pretendem também "perceber os dinamismos próprios de cada comunidade", pois permitem "estar com as pessoas de forma demorada, com tempo e confirmar na fé e na vida pastoral todos os que estão empenhados na vida da Igreja e também aqueles que sendo batizados se afastaram", salienta ainda o bispo.
PS/Açores questiona governo sobre peixes com "comportamento invulgar"
O grupo parlamentar do PS/Açores questionou o Governo Regional sobre quais os procedimentos adotados para investigar o surgimento de peixes com "comportamento invulgar" à superfície do mar nas ilhas das Flores e Corvo.
Em requerimento entregue na Assembleia Legislativa dos Açores, os socialistas referem que, "até ao momento, o Governo Regional não divulgou qualquer informação adicional sobre os resultados das análises ou sobre a evolução do acompanhamento do caso".
A 14 de setembro, o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) revelou que nas ilhas das Flores e do Corvo vários peixes apareceram à "tona de água com comportamento invulgar", um "estranho fenómeno" que levou o executivo a recolher espécimes para análises. Na altura, o Governo Regional prometeu "continuar a acompanhar a situação" e a "divulgar informação adicional sempre que necessário", apelando à população para não consumir os peixes que apresentem o "comportamento invulgar".
espécies potencialmente afetadas". "A transparência e o rigor na partilha de informações são essenciais para assegurar que tanto a população em geral, como os profissionais da pesca têm conhecimento das potenciais implicações deste fenómeno e que possam agir com base em dados concretos", salienta o deputado. No requerimento, o PS questiona ainda quais os procedimentos adotados para investigar o fenómeno, se a comunidade científica foi envolvida, quais as espécies afetadas, se existe risco para a saúde pública e se os profissionais da pesca podem continuar a capturar espécies identificadas.
NM/MS
A ilha das Flores tem 11 paróquias, divididas atualmente em três zonas pastorais: a Zona Pastoral de Santa Cruz, a das Lajes e das Fajãs. De acordo com a Diocese de Angra, já há alguns anos que a ilha só tem uma ouvidoria constituída por um diácono e três padres, sendo um deles o moderador da equipa sacerdotal e ouvidor. Em 2020 registaram-se quatro casamentos e 12 divórcios, nasceram 25 crianças e morreram 49 pessoas. Entre os mais novos, há 440 alunos nas escolas e a taxa de matrícula em Educação Moral e Religiosa Católica é de quase 100% nos primeiros dois ciclos, reduzindo-se para 34% junto dos alunos do secundário. Ainda segundo a informação disponibilizada, comparando a consulta de 2011 com o último recenseamento realizado há três anos, apenas a Caveira, Fajã Grande e Fazenda, nas Flores, mantiveram ou cresceram residualmente o número de habitantes. As restantes freguesias, repartidas em dois concelhos, acompanharam o fenómeno de desertificação.
Ainda assim, a ilha apresenta um fenómeno de "imigração, já que, entre os 3.429 habitantes, 207 pessoas são de proveniência americana, asiática, africana e europeia, oriundos da Alemanha, de França, dos Estados Unidos América e do Brasil", é ainda indicado.
Mais de 57% da população tem entre os 25 e os 64 anos. O segundo grupo mais expressivo tem mais de 65 anos e representa quase 20% da estrutura demográfica da ilha das Flores.
DN/MS
Armando Esteves Domingues, que está no segundo ano do seu episcopado, já esteve em todas as ilhas, algumas delas - as mais pequenas - já visitadas mais do que uma vez, e nessas deslocações manteve contacto sobretudo com os jovens e os sacerdotes.
No requerimento agora apresentado, o deputado socialista Lubélio Mendonça refere que, desde então, "este fenómeno já foi registado também nas ilhas do Faial e Graciosa", gerando" incerteza entre a população, particularmente entre os profissionais da pesca", que "necessitam de orientações claras sobre a segurança das capturas de
Perto de
O Porto do Funchal acolheu os navios de cruzeiro 'Iona' e 'Vista' que traziam a bordo, um total de 7.910 pessoas, entre passageiros e tripulantes, de acordo com os números da APRAMPortos da Madeira.
Proveniente de Málaga, o 'Vista' fez a segunda escala no Porto do Funchal, transportando 1.173 passageiros e 781 tripulantes. O navio permaneceu durante 10 horas na Madeira, partindo mais tarde, com destino à ilha de La Palma, nas Canárias, no âmbito do cruzeiro de 30 noites, iniciado a 3 de Setembro, em Pireus (Grécia). O 'Vista' termina esta viagem a 3 de Outubro, em Barcelona, depois de ter cumprido 27 escalas em portos da Grécia, Turquia, Malta, Itália, Mónaco, França, Espanha, Marrocos e nas ilhas de Palma de Maiorca, Madeira, La Palma,
Tenerife e Lanzarote.
No porto do Funchal esteve também amarrado o 'gigante' 'Iona', que viaja com 5.273 passageiros e 1.617 tripulantes. Tal como o 'Vista', a escala na capital madeirense foi por 10 horas. O navio da 'P&O Cruises' seguiu depois rumo às Canárias. O 'Iona' iniciou a viagem em Southampton, no passado dia 21 do corrente mês de Setembro, fez escala na Madeira, seguindo-se Tenerife, Grã-Canária, Fuerteventura, Lanzarote, Cadiz, Lisboa e Southampton, onde termina a viagem a 5 de Outubro.
No cais norte continua o navio 'Ocean Explorer' que está no Funchal em escala técnica. Chegou a 21 de Setembro e tem saída marcada para as 11 horas de amanhã, sábado, dia 28, após uma escala de 172 horas.
"O Governo da Madeira está-se nas tintas sobre o que foi lá dito"
Foi desta forma que Miguel Albuquerque reagiu às críticas feitas pelo secretário-geral do Sindicato Nacional de Proteção Civil, José Costa Velho, e o presidente da Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil, Ricardo Ribeiro no parlamento nacional.
Opresidente do Governo Regional não reconhece qualquer crédito às declarações e críticas feitas na audição ao secretário-geral do Sindicato Nacional de Proteção Civil, José Costa Velho, e ao presidente da Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil, Ricardo Ribeiro, no âmbito da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, da Assembleia da Repú-
blica, para apuramento de responsabilidades no incêndio do passado mês de Agosto. "Nós não reconhecemos qualquer poder à Assembleia da República para fiscalizar o Governo da Madeira. Quem fiscaliza o Governo da Madeira é o parlamento da Madeira. O parlamento nacional não tem quaisquer poderes de fiscalização, no quadro da autonomia que foi conquistada em 1976", reagiu Albuquerque, à margem de uma visita à Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco. O líder do Executivo madeirense disse mesmo que "o Governo da Madeira está-se absolutamente nas tintas sobre o que foi lá dito".
Classificando as palavras de Ricardo Ribeiro, o presidente do Governo Regional
disse estar em causa um "conjunto de disparates" e "um conjunto de bacoradas" que não merecem atenção da Madeira. Acrescentou que as críticas e afirmações foram feitas por alguém que desconhece a realidade madeirense. "Não venham para aqui, para a Madeira, dar lições sobre proteção civil e falar de incêndios", argumentando que está em causa uma "realidade geográfica insular", da qual "eles não fazem ideia". Por todas essas razões, entende que "esta comissão é uma excentricidade colonial, que deriva da propensão intrinsecamente colonialista do Partido Socialista", resumindo toda a audição conjunta de ontem a uma "palhaçada".
A Presidência da Rússia ameaçou os países ocidentais que participem num eventual ataque da Ucrânia contra território russo de que a nova doutrina sobre armamento nuclear de Moscovo pode ser posta em prática.
Moscovo referiu-se à "nova doutrina nuclear" como resposta à eventual autorização dos países da Aliança Atlântica à Ucrânia para o emprego de mísseis de longo alcance. "É um alerta sobre as consequências caso esses países (membros da NATO) participem num ataque contra o nosso país", afirmou hoje Dmitri Peskov, porta-voz presidencial russo. Peskov acrescentou que a nova doutrina russa contempla a resposta nuclear contra um ataque convencional, frisando que se trata de um aviso "aos países não amigos" da Rússia.
Referindo-se à mudança da doutrina que altera a que estava em vigor desde 2020, Peskov disse que se trata de uma resposta ao que considerou ser "confronto sem precedentes" provocado pela participação ocidental, "incluindo potências nucleares" no conflito na Ucrânia. Peskov afirmou ainda que os países "ocidentais" que considerou "sensatos", encaram "seriamente" o potencial nuclear russo e o papel que o armamento desempenha na dissuasão estratégica. O porta-voz não confirmou se a nova doutrina militar corresponde ao aumento do arsenal estratégico da Rússia.
O chefe de Estado russo, Vladimir Putin, avisou que se o "Ocidente" aprovar a uti-
lização de mísseis de longo alcance contra alvos em território russo pode significar que a NATO, os Estados Unidos e os países da União Europeia ficam "em guerra" contra a Rússia.
Durante a reunião com o Conselho de Segurança russo, em Moscovo, Putin comunicou que "a categoria de Estados e alianças militares em relação aos quais é aplicada a dissuasão nuclear foi alargada" e que a lista de ameaças militares prevê a tomada de ações de dissuasão nuclear "mais amplas". "Reservamo-nos o direito de utilizar armas nucleares em caso de agressão contra a Rússia e a Bielorrússia enquanto membros da União Estatal (...) Inclusive se o adversário utilizar armas convencionais e criar uma ameaça vital à nossa soberania", afirmou.
O presidente russo referiu ainda que "na redação renovada do documento, a agressão contra a Rússia por qualquer Estado não nuclear, mas com a participação ou apoio de uma potência nuclear, vai ser considerada como um ataque conjunto contra a Rússia". "As condições para a utilização de armas nucleares pela Rússia estão definidas com exatidão. Vamos considerar esta possibilidade, caso recebamos informações verdadeiras sobre a projeção em massa de meios de ataque aeroespaciais que ultrapassem a nossa fronteira", disse. Putin especificou que se referia a "aviões estratégicos e táticos, mísseis de cruzeiro, drones, dispositivos hipersónicos e outros tipos de dispositivos.
JN/MS
As autoridades italianas impuseram duas novas ordens de detenção ao navio de busca e salvamento Geo Barents para tentar impedir que este volte ao mar Mediterrâneo para resgatar migrantes, afirmou a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Segundo um comunicado dos MSF, em 23 de setembro "as autoridades italianas impuseram mais uma medida punitiva ao Geo Barents, o navio de busca e salvamento operado pelos Médicos Sem Fronteiras, por cumprir o seu dever legal e humanitário de salvar vidas no mar". Desta vez, segundo a organização não-governamental (ONG), o navio recebeu duas ordens de detenção distintas, imediatamente após o Geo Barents ter terminado de desembarcar 206 migrantes em Génova, numa clara tentativa das autoridades italianas garantirem que o navio não retornasse ao Mediterrâneo. A primeira ordem de detenção, de 60 dias, foi emitida ao abrigo do decreto Piantedosi, com base em alegações de que a Geo Barents não cumpriu as instruções da Guarda Costeira Líbia (LCG) durante uma operação de resgate a 19 de setembro de 2024.
O decreto Piantedosi foi introduzido no início de 2023 e estipula que, entre outras coisas, os navios de resgate não-governamentais devem navegar imediatamente para o porto designado pelas autoridades após o primeiro resgate realizado no mar. "Nesse dia, o Geo Barents realizou um primeiro resgate e foi designado Génova como local de segurança e, enquanto navegava para o local, recebeu um alerta de socor-
ro do avião de vigilância da [organização não-governamental alemã] Sea-Watch, o Seabird2, sobre cerca de 100 pessoas em perigo num barco de madeira sobrelotado", indicou os MSF.
Segundo a ONG, o Geo Barents recebeu autorização do centro italiano de coordenação de resgate marítimo (MRCC) para avaliar a situação e era o único navio no local. Dada a gravidade da situação e a obrigação do capitão, de acordo com o direito internacional, de prestar assistência imediata, a equipa da MSF prosseguiu com o resgate.
Esta é a quarta ordem de detenção para Geo Barents ao abrigo do "decreto Piantedosi", depois da emitida há um mês, também por 60 dias, que foi posteriormente suspensa pelo tribunal cível de Salerno. JN/MS
Netanyahu ignora trégua e manda combater "com toda a força" o Hezbollah
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou e classificou como incorretas as notícias de que poderia haver um cessar-fogo de 21 dias no Líbano, e disse que os combates vão continuar "com toda a força".
"As notícias sobre um cessar-fogo são incorretas. Trata-se de uma proposta franco-americana, à qual o primeiro-ministro nem sequer respondeu", afirmou o gabinete de Netanyahu num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
Os Estados Unidos e países aliados, incluindo o Canadá, a França e a Alemanha, emitiram uma declaração conjunta na quarta-feira (25), apelando para um cessar-fogo de 21 dias na fronteira entre Israel e o Líbano. A trégua visava promover negociações com reféns entre Israel e o grupo palestiniano Hamas, em guerra desde há 11 meses na Faixa de Gaza.
O gabinete de Netanyahu disse que o primeiro-ministro "deu instruções às Forças Armadas para continuarem os combates com toda a força e de acordo com os planos apresentados". "Além disso, os combates em Gaza continuarão até que todos os objetivos da guerra sejam alcançados", acres-
centou o gabinete de Netanyahu.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, corroborou a posição do Governo israelita, e afirmou que "não haverá cessar-fogo" com o Hezbollah. "Continuaremos a lutar contra o grupo terrorista Hezbollah com toda a força até à vitória e ao regresso dos habitantes do Norte às suas casas em segurança", disse Katz, citado pelo jornal israelita The Times of Israel. Katz está atualmente a substituir Netanyahu durante a viagem do primeiro-ministro aos Estados Unidos.
O exército israelita anunciou, entretanto, que estava a realizar novos ataques contra o Hezbollah no Líbano. As forças israelitas remeteram mais pormenores para mais tarde.
Também o Hezbollah anunciou o disparo de foguetes contra instalações da indústria de defesa perto da cidade de Haifa (norte). O movimento islamista libanês afirmou num comunicado que bombardeou complexos do grupo estatal de armamento Rafael no norte de Israel com "salvas de rockets". O Hezbollah já tinha afirmado nos últimos dias ter atingido os mesmos complexos com foguetes.
China reitera que lançamento de míssil no Pacífico "foi legítimo"
O Ministério da Defesa chinês considerou "legítimo" o lançamento de um míssil balístico intercontinental equipado com uma ogiva fictícia no Pacífico, apesar dos protestos de vários países da região, incluindo o Japão.
"O lançamento de um míssil balístico intercontinental tem por objetivo testar o desempenho das nossas armas (...) é um exercício legítimo e habitual", declarou Zhang Xiaogang, porta-voz do ministério. Na quarta-feira (25), a China anunciou o lançamento no Oceano Pacífico de "um míssil balístico intercontinental com uma ogiva de treino fictícia", o primeiro teste deste género em várias décadas. O lançamento suscitou protestos de outros países da região, incluindo Japão, Austrália e Nova Zelândia, preocupados com o crescente potencial militar da China.
"A política nuclear da China é estável, coerente e previsível. Prosseguimos uma estratégia nuclear de autodefesa", afirmou o porta-voz do ministério. Pequim "não procura uma corrida ao armamento neste domínio. Prometemos não usar ou ameaçar usar armas nucleares contra Estados sem armas nucleares ou zonas livres de armas", acrescentou. "A China continuará a manter as suas capacidades nucleares ao nível mínimo necessário para a segurança nacional", disse.
Citado pela agência France-Presse, o presidente da Polinésia Francesa, Moetai Brotherson, disse que o míssil caiu "não muito longe" da sua ZEE (zona económica exclusiva, do lado das Marquesas", um dos cinco arquipélagos deste território do Pacífico.
rapto
O antigo companheiro de cela de Christian Brueckner, afirmou, em tribunal, que o principal suspeito de ter raptado Maddie MacCann confessou ter retirado uma criança de um apartamento no Algarve.
Laurentiu Codin testemunhou, nesta quarta-feira, no julgamento que está a decorrer na Alemanha e no qual Brueckner está acusado de vários crimes sexuais.
Citado pela imprensa internacional que está a acompanhar o julgamento, Laurentiu Codin afirmou que Christian Brueckner lhe disse, quando ambos estavam presos na mesma cela, que entrou num apartamento no Algarve, através de uma janela aberta, para roubar dinheiro. “Disse que não encontrou dinheiro, mas encontrou uma criança e levou-a. Disse que, duas horas depois, havia polícia e cães por todo o lado e, por isso, foi-se embora, para fora da zona”, referiu.
Segundo o ex-companheiro de cela, Christian Brueckner também admitiu ter levado várias raparigas para a carrinha que usava como casa no período em que permaneceu em Portugal. “Disse que tinha levado uma pessoa, que tinha tido relações sexuais com ela, mas que não a tinha matado”, recordou. “Não quero interpretar mal, mas era muito nova, pequenina. Sempre que estávamos juntos, ele falava sobre isso, porque estava convencido de que eu era pedófilo”, citou a imprensa que está a acompanhar o julgamento.
Maddie McCann desapareceu em 2007, de um apartamento de um resort da Praia da Luz, no Algarve. Nunca mais foi encontrada e as autoridades suspeitam que tenha sido raptada enquanto dormia. Brueckner foi investigado pelo crime, mas não se provou que tivesse sido ele a levar a menina, então, com 4 anos.
JN/MS
O Grupo de Trabalho parlamentar que analisa os pedidos de desagregação de freguesias unidas em 2013 estabeleceu um calendário apertado que, se for cumprido com rigor, permitirá concluir o processo em meados de janeiro, a tempo das próximas autárquicas.
Segundo o coordenador do grupo, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira, entre as exigências "é ponto assente - e isso é absolutamente inultrapassável" - que os serviços de apoio que estão a analisar a conformidade técnica e jurídica das propostas concluam este trabalho até à data prevista para a provação do Orçamento do Estado para 2025. Depois de terem a análise técnica e jurídica dos processos de desagregação no fim de novembro, o Grupo de Trabalho prevê que na semana seguinte, de 3 a 6 de dezembro, possa realizar uma maratona extra, para validar (ou não) os relatórios apresentados, em encontros que provavelmente serão realizados à porta fechada. "Nós não
poderemos ir de fim de semana sem que tudo seja avaliado", sublinhou.
O plano apresentado prevê ainda que a Comissão parlamentar do Poder Local ratifique as decisões tomadas pelo Grupo de Trabalho entre 10 e 12 de dezembro, para que nas três semanas seguintes, até 08 de janeiro, os partidos possam apresentar as iniciativas legislativas referentes às freguesias a desagregar, com o objetivo de que todas possam ser votadas na generalidade, na especialidade e em votação final global numa sessão plenária por volta de 15 janeiro.
Em 2013, Portugal reduziu 1168 freguesias, de 4260 para as atuais 3092, por imposição da troika em 2012. Uma nova lei para a criação, modificação ou extinção de freguesias, que entrou em vigor em 21 de dezembro de 2021, deu um ano às freguesias agregadas para pedirem a reversão do processo, através de um mecanismo transitório especial e simplificado. Ao abrigo deste mecanismo foram apresentados 182 processos de desagregação.
JN/MS
Escolas receberam orientações para pedir devolução dos equipamentos. Diretores alertam para avarias e falta de computadores que podem pôr em causa provas digitais.
As escolas receberam orientações para recolher os cartões SIM e os aparelhos de hotspot (routers portáteis) que foram atribuídos aos professores e à maioria dos alunos nos kit tecnológicos. Só ficam com acesso gratuito à Internet os abrangidos pelos três escalões da Ação Social, os que estudam por manuais digitais ou têm de fazer provas digitais no final do ano. Fenprof e diretores alertam que muito do trabalho dos docentes é feito em casa e exigem conetividade.
“Querem ensino digital, mas vão retirar acesso à maioria. Temos de ter condições de trabalho. A decisão deve ser revertida”, pede o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP). Filinto Lima garante que as escolas continuam com milhares de computadores avariados, sem técnicos ou verba para os arranjar e alunos ainda à espera de equipamentos. As provas digitais no 9.º ano foram adiadas porque mais
de 13 mil alunos não tinham computadores. “Agora a situação ainda está pior. E já não se pode retroceder”, diz Filinto Lima, receando “constrangimentos” nas atividades em sala de aula, que se desejam cada vez mais digitais e também em casa porque ainda há famílias sem Internet. A rede das escolas continua por reforçar, critica. No mail enviado às escolas, a Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares frisa que cada sala de aula terá “um dispositivo de conetividade”. O JN interpelou o Ministério da Educação, Ciência e Inovação, que também sublinhou que “os professores, poderão sempre utilizar os cartões e hotspots que vão ser disponibilizados para as salas”. O MECI garante estar a fazer um levantamento para apurar o número de reparações e de aquisições necessárias. O problema, insistem os diretores, é que nada se sabe sobre o tipo de dispositivo ou regras de utilização. “Vai poder levar-se para casa?”, questiona Filinto Lima, assegurando que se forem como os que os professores vão devolver não têm capacidade para aguentar o acesso em simultâneo da turma inteira.
O Governo aprovou as regras para a disponibilização de 100 milhões de euros, com vista a cobrir os prejuízos imediatos causados pelos incêndios deste mês. Esse montante será gerido pelas comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR). Os 100 milhões de euros serão um adiantamento para que as CCDR tenham capacidade financeira para suportar as despesas mais urgentes até ao final do ano. O anúncio foi feito pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida, numa entrevista à RTP3.
Como a reprogramação dos fundos de coesão ainda vai demorar ( já que ainda tem de ser negociada com Bruxelas, para que Portugal possa alocar 500 milhões de euros à mitigação do impacto dos incêndios de setembro), o Governo decidiu adiantar 100 milhões do Orçamento do Estado deste ano para cobrir as despesas imediatas. "É para satisfazer as necessidades urgentes, porque há pessoas e empresas à espera e animais que precisam de comida [porque os campos de feno arderam] e é preciso ter dinheiro para comprá-la. As despesas urgentes vão ser satisfeitas com este dinheiro", explicou.
A reprogramação, alerta Castro Almeida, “vai obrigar a uma tramitação interna violenta entre Bruxelas e o Conselho, porque vai ser preciso alterar regulamentos, o que é uma coisa complexa que ainda vai demorar algum tempo”. Os 100 milhões de euros, cujas regras de atribuição foram
definidas em decreto-lei, chegarão "em 15 dias a três semanas" a pessoas, a empresas, a municípios para reparar infraestruturas públicas e a bombeiros. Algumas corporações perderam equipamentos e viaturas.
Câmaras podem fazer a obra pelo proprietário
Castro Almeida explica que, para ter acesso aos apoios, as empresas e os particulares terão de preencher formulários disponibilizados pelas câmaras locais, em formato de papel e online, para que "possam ser feitos os pedidos: ou porque ficou sem casa, ou ficou sem emprego, ou porque ficou sem celeiro, sem ovelhas ou sem a vinha", exemplificou o ministro.
"Os lesados" apresentarão os seus prejuízos nas câmaras municipais, que podem descentralizar essas funções para as freguesias. "Os cidadãos não vão ter de andar a percorrer 30 capelinhas para verem os seus problemas resolvidos", assegurou ainda. No caso de habitações ardidas e para comprovar que o prejuízo existe de facto, haverá visitas conjuntas de técnicos das CCDR e das câmaras locais que farão, no terreno, uma avaliação dos danos e uma "estimativa do valor da reparação".
E, de imediato, se avançará com 50% do valor da obra, garantiu Castro Almeida. Se o proprietário não tiver condições para tratar, sozinho, da reconstrução da casa, então a Câmara cuidará de contratar essa empreitada, recebendo a verba correspondente. O Governo só apoiará a reabili-
tação de primeiras habitações. Os fogos de setembro afetaram 69 municípios, mas os mais atingidos foram Baião, Vila Pouca de
Aguiar, Gondomar, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga. JN/MS
Frank Alvarez é sobejamente conhecido no seio muitos anos, trabalhou sempre próximo dos portugueses o Canadá e muito concretamente a província de Frank é, ele próprio, um profundo conhecedor da bem da generosidade e capacidade de união dentes, quando é necessário.
Neste enquadramento, tomou a iniciativa de mobilizar mover uma maratona radiofónica e televisiva de gellan seja uma realidade, o mais breve possível.
Vamos todos participar! Venham conhecer melhor comunidade portuguesa. Faça um donativo! Esta casa
MAGELLAN CENTRE: OS NÚMEROS
Qual é o custo previsto? 120 MILHÕES de dólares
Quanto foi angariado? 8 MILHÕES de dólares
Quanto é ainda necessário angariar? (participação da comunidade) 7 MILHÕES de dólares
É importante que a comunidade muito importante que mostremos comunidade unida. A comunidade muito generosa e temos experiências que nos mostram isso. Sempre que iniciativa desta natureza em rádio movimento em torno de projetos dade acredita, em que acredita nas estão à frente destes projetos... a responde sempre positivamente. portuguesa é generosa, tem um coração
De onde vem o resto FINANCIAMENTO
SUBVENÇÕES DE NÍVEIS DE GOVERNO
(incluindo o Ministry of
seio da comunidade portuguesa. Durante portugueses que, tal como ele, escolheram Ontário, para viver e trabalhar. Por isso, da comunidade onde está inserido. Sabe dos luso-canadianos e/ou lusodescen-
mobilizar um grupo de pessoas para prode angariação de fundos, para que o Ma-
o projeto deste Lar de Idosos dedicado à casa é sua, é nossa!
Madalena Balça / David Ganhão
Nós queremos que as pessoas se sintam parte deste projeto, porque isto é um projeto da comunidade, e para a comunidade. É um projeto de todos nós.
dê as suas mãos. É mostremos como somos uma comunidade portuguesa é experiências do passado que acontece uma rádio ou televisão, um em que a comuninas pessoas que comunidade
A comunidade coração gigante.
resto do dinheiro?
FINANCIAMENTO (mutualista) DE DIFERENTES GOVERNO of Long-Term Care)
Ofereci-me para liderar um grupo de pessoas que se dispuseram a participar e ajudar a realizar esta maratona radiofónica e televisiva de angariação de fundos para ajudar a Magellan Foundation para dar o empurrão necessário para que se consiga, de uma vez por todas, erguer este edifício que tem sido, através dos anos, uma lacuna na comunidade portuguesa. Eu digo isto porque há já várias décadas que se fala nesta possibilidade de nós criarmos um lar abrangente para a terceira idade da comunidade portuguesa. Porque a comunidade não está a ficar jovem, bem pelo contrário. Nós estamos a celebrar mais de 70 anos de Canadá e, portanto, os pioneiros que chegaram em 1953 e já a segunda geração, estão ficando já com uma idade avançada e há uma grande necessidade de termos um lar onde se fala a nossa língua, a língua de Camões. Que tenhamos lá dentro um staff que saiba falar português, que tenhamos uma culinária portuguesa, que tenhamos um ambiente propício para a nossa terceira idade poder passar uns dias alegres. Poder jogar uma partida de sueca. Poder jogar um póquer, jogar às cartas, enfim, assistir a jogos de futebol na televisão, numa sala própria para o efeito, onde possam, afinal, sentir-se em casa.
O meu apelo é que no sábado, dia 19 de Outubro, participem! Venham ter connosco ao 640 da Lansdowne Avenue. É ali que nós vamos estar a fazer, ao vivo, esta maratona de rádio e televisão, durante 07h (entre as 8 da manhã e as 3 da tarde). Gostaríamos que as pessoas viessem ter connosco, que façam as perguntas que acharem próprias para fazer e que tragam um donativo. Porque isto é assim... nem toda a gente, nos dias de hoje, pode dar um donativo de 1.000$ ou de 500$ ou de 100$. Mas há muito boa gente. que pode, de facto, trazer 10$, trazer 20$. Venham todos os que puderem. Deem o que puderem. Venham conhecer o espaço onde vai nascer o Lar Magellan e venham fazer parte deste movimento de angariação de fundos.
Quantas camas e quantas unidades de habitação económica vai ter? 256 CAMAS
Quando começarão as obras?
Quando é que as instalações estarão a funcionar?
Yvonne Aki-Sawyerr, presidente da Câmara de Freetown, na Serra Leoa, tem sido descrita como uma mulher poderosa. Melhorou a sua cidade de muitas formas e tornou-a pioneira em vários domínios. A capital da Serra Leoa dispõe agora de um sistema de tratamento de resíduos líquidos, com 160 tanques de armazenamento de água e sistemas de recolha de águas pluviais instalados. Foram também implementadas muitas medidas de proteção contra as inundações.
Os resíduos das casas de banho são convertidos em composto, biogás e briquetes para aquecimento. Estas medidas também ajudam a proteger as florestas, uma vez que é necessário abater menos árvores para usar como combustível para cozinhar.
O abastecimento de água em Freetown também registou melhorias duradouras. Os quiosques de água, equipados com sistemas de purificação alimentados por energia solar, proporcionam agora a muitas comunidades, pela primeira vez, acesso a água potável. Esta iniciativa não só capacita as mulheres jovens, dando-lhes a oportunidade de gerir os seus próprios negócios, como também reduz o risco de serem vítimas de agressões sexuais durante a recolha de água.
Uma capital onde vale a pena viver
"Notável, impressionante e merecedora de um prémio": é esta a opinião da Fundação Alemã para África (DAS). Por isso, Yvonne Aki-Sawyerr foi galardoada com o Prémio Alemão para a África 2024 pelo seu empenho no desenvolvimento urbano sustentável e na participação local.
A sua dedicação é descrita como inabalável. Passo a passo, implementou a sua "visão de uma cidade justa e sustentável onde vale a pena viver". Os esforços da presidente da câmara excedem largamente as exigências do seu cargo, afirma a fundação independente. Aki-Sawyerr, de 56 anos, nasceu na Serra Leoa e viveu no Gana e no Canadá. Depois de concluir os seus estudos, trabalhou mais de 25 anos como perita financeira e auditora em Londres. O seu envolvimento no setor público da Serra Leoa começou durante a epidemia de ébola em 2014-2015. Em junho de 2023, a política foi reeleita para um segundo mandato.
De acordo com a fundação, Aki Sawyerr é uma inspiração para os aspirantes a líderes políticos em África, particularmente no que diz respeito à forma como os residentes podem ser envolvidos de forma sustentável na tomada de decisões e na implementação das mesmas. O plano de desenvolvimento a longo prazo "Transformar FreetownTransformar Vidas" foi também uma ideia de Aki-Sawyerr. Para além dos políticos,
envolveu representantes do setor empresarial e da sociedade civil.
Entrega do prémio a 16 de outubro em Berlim
"Estou feliz e profundamente honrada", disse Aki-Sawyerr à DW após o anúncio. "No entanto, não vejo o prémio apenas como um reconhecimento pessoal, mas como um reconhecimento para todo o nosso país. Aceito-o em nome de toda a minha equipa e do povo de Freetown, que está a trabalhar comigo para o nosso objetivo de transformar a nossa cidade. Esta jornada não tem sido isenta de desafios, mas estou extremamente grata pelo facto de o trabalho que fizemos estar a ser reconhecido não só a nível nacional, mas também internacional", acrescentou.
A 16 de outubro, em Berlim, Bärbel Bas, presidente da Câmara Baixa do Parlamento alemão, o Bundestag, entregará o Prémio África Alemã a Aki-Sawyerr, que foi selecionada por um júri independente de 20 membros entre mais de duas dezenas de candidatos. Desde 1993, a Fundação Alemã para a África (DAS) tem distinguido pessoas responsáveis por contributos notáveis para a democracia, a paz, os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável, a investigação, as artes e a cultura e as questões sociais em África.
DW/MS
Investigadores reconstruíram os genomas humanos mais antigos da África do Sul até agora, a partir de duas pessoas que viveram há cerca de 10.000 anos, revelando a história demográfica da região, anunciou um dos autores do estudo.
As sequências genéticas vêm de um homem e de uma mulher cujos restos mortais foram descobertos no abrigo rochoso sul-africano de Oakhurst, perto da cidade costeira de George, no sul, disse Victoria Gibbon, professora de antropologia biológica na Universidade da Cidade do Cabo (UCT), segundo a agência noticiosa francesa AFP. Segundo o estudo, estes restos fazem parte de 13 sequências reconstruídas a partir de pessoas cujos restos mortais foram encontrados neste abrigo e que viveram entre há 1.300 e 10.000 anos. Antes destas descobertas, os genomas mais antigos reconstruídos na região da-
tam de cerca de 2.000 anos. O estudo de Oakhurst revela surpreendentemente que os genomas mais antigos eram geneticamente semelhantes aos dos grupos San e Khoekhoe que vivem hoje na mesma região, divulgou a UCT num comunicado. “Estudos semelhantes na Europa revelaram uma história de alterações genéticas em grande escala devido aos movimentos humanos ao longo dos últimos 10.000 anos”, refere no comunicado o principal autor do estudo, Joscha Gretzinger. Gretzinger, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva em Leipzig, na Alemanha, adianta que “estes novos resultados da África Austral são muito diferentes e sugerem uma longa história de relativa estabilidade genética“.
Os dados atuais do ADN mostram que isso só mudou há cerca de 1.200 anos, quando os recém-chegados introduziram a pastorícia, a agricultura e novas línguas na
região e começaram a interagir com grupos de caça ou catadores locais. Embora alguns dos vestígios mais antigos de humanos modernos possam ser encontrados no sul da África, eles geralmente estão mal preservados, disse Gibbon à AFP. Contudo, as novas tecnologias permitem agora a obtenção deste ADN.
Ao contrário da Europa e da Ásia, onde os genomas de milhares de pessoas foram reconstruídos, menos de duas dúzias de genomas antigos foram encontrados na África Austral, especificamente no Botswana, na África do Sul e na Zâmbia. “Locais como este são raros na África do Sul e Oakhurst forneceu informações sobre os movimentos e relações das populações locais em toda a paisagem ao longo de quase 9.000 anos“, afirmou Gibbon.
Biden visita Angola para reforçar parcerias económicas
O Presidente norte-americano, Joe Biden, vai visitar Angola, de 13 a 15 de outubro, para reforçar parcerias económicas e assinalar a criação da primeira rede ferroviária transcontinental de acesso livre em África, anunciou Washington. “De 13 a 15 de outubro, o Presidente Biden deslocar-se-á a Luanda, Angola, onde se reunirá com o Presidente angolano, João Lourenço, para discutir uma maior colaboração em prioridades partilhadas, incluindo o reforço das nossas parcerias económicas, que mantêm as nossas empresas competitivas e protegem os trabalhadores”, indicou a secretária da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Nesta visita a Angola, que se seguirá a uma deslocação à Alemanha, de 10 a 13 de outubro, será formalizado o projeto da “Parceria para as Infraestruturas e o Investimento Globais (PGI)” do G7 (grupo dos sete países mais desenvolvidos), que pretende criar a primeira rede ferroviária transcontinental de acesso livre em África, que começa na cidade angolana do Lobito e acabará por ligar o Oceano Atlântico ao Oceano Índico, passando pela República Democrática do Congo e pela Zâmbia.
Outros temas em cima da mesa serão o reforço da democracia e do envolvimento cívico, a intensificação da ação em matéria de segurança climática e de transição para as energias limpas e o reforço da paz e da segurança, indicou. “A visita do Presidente a Luanda [que será a primeira de um chefe de Estado norte-americano a este país africano lusófono] celebra a evolução da relação entre os EUA e Angola, sublinha o compromisso contínuo dos Estados Unidos para com os parceiros africanos e demonstra como a colaboração para resolver desafios partilhados é benéfica para o povo dos Estados Unidos e de todo o continente africano”, explicou. Antes da ida a Angola, Joe Biden irá passar pela Alemanha, de 10 a 13 de outubro, para “reforçar a luta contra o antissemitismo e o ódio” assim como os valores da democracia e os “duradouros laços” existentes entre as duas nações, assim como a “cooperação em matéria de economia, comércio e tecnologia”, disse. “O Presidente Biden expressará também o seu apreço à Alemanha por apoiar a defesa da Ucrânia contra a agressão russa, acolher membros do serviço militar dos EUA e contribuir para a segurança dos Estados Unidos, da Alemanha e de toda a Aliança da NATO”, acrescentou. Esta será a primeira viagem de Biden a África desde que chegou à Casa Branca, em janeiro de 2021, e será também o primeiro Presidente norte-americano a visitar a África subsariana desde que o então Presidente Barack Obama se deslocou ao Quénia e à Etiópia, em 2015.
Modelos expõem humilhação e xingamentos nos bastidores do concurso Miss Universe Brasil
Gabriela Pessoa e Eduarda Dallagnol relataram que sofreram ofensas e terror
Miss Piauí, Gabriela Pessoa revelou ter sido vítima de ofensas nos bastidores do Miss Universe Brasil 2024, cuja vencedora foi Luana Cavalcante, de Pernambuco. A modelo contou que foi xingada por Bruna Amorim, coordenadora do concurso, e explicou que fez exposed para que nenhuma outra participante vivencie o mesmo que ela.
"Em qual colocação acham que estão para poderem me chamar de p***? Isso é muito sério. Foi uma coordenação nacional. Eu não estou querendo me fazer de vítima. Eu investi dinheiro, eu investi tempo, investi valores em algo para estarem me difamando. Barato eu não deixarei, porque eu não aceito que outra menina passe pelo que passei. Eu não sou uma menina, eu sou uma mulher, tenho 28 anos, eu tenho uma história. Eles têm que pensar muito no que eles falam", declarou ao "Metrópoles".
Gabriela, então, desabafou: "Eles brincaram com sonhos, eles brincaram com muitas coisas. Entrei nesse concurso achando que seria uma coisa e eu quebrei muito a minha cara. Estou sem chão porque uma coisa a gente sabe: existe briga, existe picuinha uma com outra, mas fui flopada pela minha própria coordenação."
Em meio a polêmicas, Eduarda Dallagnol, a Miss Rio Grande Sul, também expôs a sua insatisfação. "Eles declararam publicamente que eu não fazia o perfil do Miss
Universe. Estava cansada e desacreditada, sem vontade de fazer parte de algo tão desorganizado. Se um dia voltar, voltaria para uma organização justa e que não maltrate e esgote as meninas com chatice e coisas sem nexo. Para ter a coroa tens que ter uma organização que apoia a sua miss e não que queira ser a miss", declarou.
Segundo Eduarda, ela teve a saúde mental abalada, além do esgotamento físico. "Meu sonho acabou quando percebi que ali não era um confinamento, e sim um lugar de desestabilização em geral. Minha nota não é sobre críticas em função de eu não ter ganho o concurso", destacou.
Globo/MS
Veja ranking completo da revista 'Time Out' britânica, com 38 bairros que vão da França aos Estados Unidos
ORio de Janeiro está com tudo. Depois da Rua Arnaldo Quintela ser eleita a oitava mais "cool" do mundo pela "Time Out" britânica, agora é a vez do bairro da Glória figurar em mais um ranking da revista. Em ranking com 38 bairros ao redor do mundo, ele foi escolhido como o nono mais "cool", e eis o motivo: "Durante muitos anos, a Glória foi uma zona conhecida principalmente pelos seus monumentos e patrimônios culturais. Fora isso, tinha seus parques, o MAM Rio e uma famosa igreja com uma bela vista. Mas agora está no meio de uma reforma e, graças a um público mais jovem agitando as coisas, há muitos motivos para visitar esta área há muito negligenciada", começa a explicação da revista.
"A obra do icônico Hotel Glória, de meados do século, foi reiniciada, dando lugar a um novo e emocionante projeto residencial que se junta a vários outros no bairro. Depois, há a Praia do Flamengo, uma praia outrora poluída que foi recentemente limpa e agora está apta para banho. Vários ótimos restaurantes se instalaram, e você encontrará o público da vida noturna nos bares da Rua Santo Amaro, o lugar ideal para uma bebida mais econômica. Você não pode dizer que conhece a Glória até conhecer o dono do Bar do Zé, lendário por sua seleção épica de cachaças", segue o texto.
'O dia perfeito' na Glória, segundo a 'Time Out'
"Comece o dia com uma caminhada ou passeio de bicicleta no parque Aterro do Flamengo, tome uma refrescante água de coco gelada e refresque-se na praia com uma das vistas mais deslumbrantes da cidade, logo abaixo do Pão de Açúcar. Para
o almoço, escolha entre o clássico Braseirinho da Glória ou o badalado Labuta Mar. À tarde, confira uma exposição de arte no Museu de Arte Moderna e saboreie um drink no Birosca, um charmoso espaço cultural com bar ao ar livre no segundo andar. Termine com uma noite no Fatchia, uma pizzaria e bar com ambiente barulhento, dirigido por um DJ famoso. Acabou de ser aberto e adicionou uma dose extra de frescor à área".
Veja o top 10 dos bairros mais "cool" do mundo:
1. Notre-Dame-du-Mont (Marseille, França)
2. Mers Sultan (Casablanca, Marrocos)
3. Pererenan (Bali, Indonésia)
4. Seongsu-dong (Seul, Coréia do Sul)
5. Kerns (Portland, EUA)
6. Stokes Croft and St Paul’s (Bristol, Reino Unido)
7. Chippendale (Sidney, Austrália)
8. Príncipe Real (Lisboa, Portugal)
9. Glória (Rio de Janeiro, Brasil)
10. Windsor (Melbourne, Austrália)
Globo/MS
Lula da Silva aponta inação para cumprir acordos climáticos e critica guerras
O Presidente do Brasil afirmou hoje, na abertura da 79.ª Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, que o planeta está farto de acordos climáticos não cumpridos e criticou as guerras em curso no planeta.
"Estamos condenados à interdependência da mudança climática. O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos não cumpridos. Está cansado de metas de redução de emissão de carbono negligenciadas e do auxílio financeiro aos países pobres que não chega", afirmou Luiz Inácio Lula da Silva.
O governante sul-americano salientou que 2024 caminha para ser o ano mais quente da história moderna e que os furacões no Caribe, tufões na Ásia, secas, inundações em África e chuvas torrenciais na Europa deixam um rastro de mortes e de destruição e que "o negacionismo sucumbe ante as evidências do aquecimento global". "No sul do Brasil tivemos a maior enchente desde 1941. A Amazónia está atravessando a pior estiagem em 45 anos. In-
cêndios florestais se alastraram pelo país e já devoraram 5 milhões de hectares apenas no mês de agosto", afirmou o governante, citando problemas ambientais que têm afetado o país sul-americano.
O Governo brasileiro, apesar de anunciar um compromisso com a defesa do meio ambiente, pouco tem conseguido fazer para controlar os incêndios este ano, atribuídos em parte à crise climática, mas também à ação humana, e que estão a causar estragos no país.
Lula da Silva afirmou que o mundo assiste a uma das maiores crises humanitárias da história recente em Gaza e na Cisjordânia, conflito que agora se expande perigosamente para o Líbano.
Estamos chegando ao final do primeiro quarto do século XXI com as Nações Unidas cada vez mais esvaziada e paralisada. É hora de reagir com vigor a essa situação, restituindo à Organização as prerrogativas que decorrem da sua condição de foro universal. Não bastam ajustes pontuais. Precisamos contemplar uma ampla revisão", concluiu.
JN/MS
Dira Paes, Vanessa Giácomo e outras brasileiras protagonizam ação na
A ONG We do it together, que se dedica à promoção da narrativa feminina no cinema e na mídia, lançou esta semana a campanha "I am", na torre Nasdaq, na Times Square, em Nova York.
Seis brasileiras participaram do projeto: as atrizes Vanessa Giácomo e Dira Paes, a ex-CEO da Endemol Globo Carla Affonso, Nabiyah Be, que atuou em "Pantera negra", a cineasta Kátia Lund e a diretora de fotografia Lílis Soares.
A iniciativa conta com mais de 30 mulheres proeminentes da indústria do entretenimento e de todo o mundo. Cada
uma delas faz um autorretrato acompanhado por uma declaração pessoal que começa com "Eu sou", exibindo suas identidades e o que as define.
O nosso objetivo com a campanha "I AM" é destacar as incríveis mulheres que estão tanto à frente quanto atrás das câmeras na indústria do entretenimento. Ao mostrar esses autorretratos e declarações, esperamos inspirar uma conversa global que redefina como as mulheres são percebidas e valorizadas na mídia e além — diz Chiara Tilesi, fundadora da We Do It Together.
Globo/MS
Despedimentos recorde na Liga ao fim de seis jornadas Suplemento Desportivo
Portugal eliminado no Mundial de futsal
confirmado em Portugal até 2026
Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.
Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.
Não fique Fora de Jogo.
entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.
Diz o artigo 7.º da Lei n.º 58/2017 que «é proibida a clonagem reprodutiva tendo como objetivo criar seres humanos geneticamente idênticos a outros». Desde a bancada de imprensa do Estádio de Alvalade ficamos na dúvida – será que o Sporting cometeu alguma ilegalidade? A assertividade, força física, capacidade de finalização e aspeto nórdico de Conrad Harder e Viktor Gyökeres deixam dúvidas se não estamos perante algum fenómeno de clonagem. Talvez, para enganar, um seja esquerdino e o outro destro.
Para Ruben Amorim, isso não será um problema, com certeza. O treinador leonino ganhou a aposta em colocar os dois avançados em campo, ora sozinhos, ora com Trincão a aparecer do lado direito, mas sempre a pôr em sentido a defensiva contrária. Ambos marcaram – primeiro, o estreante no onze inicial, aos nove minutos, e depois o suspeito do costume, por duas vezes. O Sporting venceu o AVS por 3-0, de forma incontestável.
Com várias baixas na equipa, Amorim chamou três jovens sem quaisquer minutos oficiais na equipa principal – João Simões, Bruno Ramos e Miguel. Harder ocupou o lugar de Pote, Quenda, Debast, Diomande e Matheus Reis formaram a linha defensiva, com Hjulmand e Bragança à sua frente, no miolo. Muita mobilidade, com Quenda a subir mais do que Reis, num alinhamento algo assimétrico. Mais à frente, Quenda ficou mesmo liberto do trabalho defensivo, com Amorim a assumir os três defesas.
Face a um AVS muito expectante na defesa, sem incomodar Franco Israel, o Sporting carregava no ataque com muita mobilidade. Trincão foi dos primeiros a ameaçar a baliza defendida por Ochoa, uma das novidades do nosso campeonato, e o mexicano ia respondendo bem aos remates. Face a Gyökeres, fez uma mancha decisiva. Mas o castelo avense ruiu cedo, aos 15 minutos. Grande combinação entre Hjulmand e Gyökeres, à entrada da área, e o capitão
lança Harder no lado esquerdo da grande área. Ao jeito do seu pé esquerdo, rematou rasteiro para dentro da baliza, beneficiando de um desvio no pé de Fernando Fonseca. O mesmo lateral que desviou um cabeceamento de Harder com a mão, mas de costas. O árbitro entendeu que não havia lugar a infração e deixou seguir, após revisão no monitor do VAR, aos 32 minutos.
Depois de Harder festejar à CR7, Gyökeres não quis ficar atrás e fazer a sua célebre
máscara. Os papéis interveram-se face ao primeiro golo, mas o resultado foi o mesmo – Hjulmand recuperou, Harder passou e Gyökeres fez o que melhor sabe, descaído para a esquerda. Marcou. Isto, aproveitando a a passividade da defesa do AVS, que já estava a pensar no intervalo. Foi a última jogada da primeira parte, com Ricardo Baixinho a mandar as equipas para os balneários. Vítor Campelos agradecia.
Mesmo com algumas alterações por parte do treinador visitante, a história do jogo não mudou. O domínio sportinguista prolongou-se e Franco Israel era um espetador. Depois de primeiros vinte minutos mais calmos, Amorim decidiu tirar Conrad Harder de campo, sob aplausos dos adeptos. Marcou, assistiu, recuperou bolas e ‘ganhou’ o apoio das bancadas.
Já com Maxi Araújo no lado esquerdo do trio ofensivo (ainda tirou tinta ao poste com um belo remate), o Sporting chegou ao 3-0 aos 70 minutos, para o bis de Viktor Gyökeres. Num contra-ataque rápido, Trincão progrediu com a bola, atirou-a para o flanco contrário e Gyökeres arranjou espaço à entrada da área para rematar colocado no poste mais distante. Dez golos em seis jogos na Liga, um registo impressionante.
Ainda jogaram Iván Fresneda, Geny Catamo, Morita e um muito aplaudido Ricardo Esgaio. O Sporting continua o ‘passeio’ na Liga, liderando sempre com vitórias. Já o AVS, contra um adversário muito superior, volta para casa com os mesmos sete pontos, no meio da tabela.
MF/MS
Em Guimarães, Samu foi o verdadeiro conquistador.
Se há uma semana, no Dragão, o avançado materializou pela primeira vez o Faro de golo que tem, desta vez na casa do rei - e lançado pela primeira vez a titular - o avançado decidiu em dose dupla: com um bis antes da hora de jogo, resgatou três pontos que pareciam difíceis para o FC Porto ao fim da primeira parte. A fechar, Pepê selou as contas com o 3-0.
O Vitória tinha dois golos sofridos nos 11 jogos anteriores. Samu precisou apenas de 12 minutos para provocar o mesmo. E o FC Porto não só descola do Vitória, como iguala à condição o líder Sporting, que no domingo recebe o AVS.
Dois rasgos de felino com serventia dos laterais - um de cabeça a cruzamento de João Mário (47m) e um no ataque às costas da defesa do Vitória a passe de Francisco Moura antes de bater Bruno Varela (59m) – lançaram as bases para o FC Porto passar de novo com distinção em Guimarães. Onde poucas vezes tem escorregado. Mas onde parecia ter, desta vez, uma grande montanha para escalar, dado o momento da equipa de Rui Borges.
Foi um grande teste ao momento das duas equipas, diga-se. E se do lado do Vitória houve apenas a entrada esperada de Tomás Ribeiro, do lado do FC Porto Vítor Bruno lançou Zé Pedro, Eustáquio e Samu, levando Otávio do onze para a bancada e sentando Iván Jaime e Namaso. Com isto, Nico González voltou a aparecer à frente da dupla de médios e perto de Samu, com Pepê a ser colocado mais à direita (mas a aparecer muitas vezes em zonas interiores, com a projeção de João Mário).
Na verdade, os avisos só aconteceram –e para o FC Porto – em cruzamentos para
a área, mas Zé Pedro (22m) e Nico González (26m) não conseguiram dar o melhor seguimento. Com o tempo, o FC Porto foi conseguindo empurrar o Vitória para o seu meio-campo defensivo – sobretudo com frequência entre os 10 e os 30 minutos –mas faltava criar desequilíbrio. O Vitória, mesmo mais longe da baliza de Diogo Costa, parecia tranquilo, confiante e confortável a defender, para tentar sair pela certa quando recuperava bola.
A verdade é que isso também pouco aconteceu quando ficava com ela: ora por
algum mau passe, ora pela capacidade de o FC Porto também anular as intenções de Nélson Oliveira, João Mendes ou Kaio César. Os minhotos tiveram alguma chegada nos minutos finais da primeira parte, mas sem perigo. Se defensivamente estava aos níveis de até este jogo, anulando bem o FC Porto, ofensivamente pouco se pôde ver do Vitória até ao descanso.
E foi assim… até Samu.
Até ao FC Porto entrar na segunda parte
e ter a força e o instinto do jovem espanhol para resolver o jogo. Primeiro, de cabeça após um cruzamento de João Mário, aproveitou o espaço na área e deu vantagem aos dragões. Bisou depois na cara de Bruno Varela, num eficaz ataque à profundidade. É preciso dizer que o Vitória, mal sofreu o 1-0, teve capacidade para responder e num par de lances aspirou ao empate. Mas, depois do 2-0, o FC Porto ficou verdadeiramente com o jogo na mão e sustentou-o com uma exibição segura. Rui Borges ainda refrescou todo o ataque, enquanto Vítor Bruno lançou Grujic e Namaso para os 20 minutos finais (saíram Eustáquio e Samu, este com algumas queixas), mas a vontade de reverter a situação esbarrou na defesa do FC Porto e em Diogo Costa. Se o Vitória também não conseguiu fazer mais e melhor, foi (não só, mas também) por mérito do FC Porto.
Na parte final, Pepê, a cruzamento de Francisco Moura, cabeceou para o 3-0 e o dragão sai com rótulo de conquista de Guimarães, onde teve o grande teste da época até ao momento depois dos dois clássicos com o Sporting.
Foi Samu, o conquistador. A conquistar os três pontos e a conquistar já o universo FC Porto.
MF/MS
Bruno Lage tem insistido que não existem jogadores dele nem de Roger Schmidt no Benfica, mas já se vê uma equipa mais ao estilo do agora técnico das águias, comparativamente àquela que se via com o alemão.
OBenfica venceu o Boavista no Bessa, por 3-0, sem qualquer contestação e, a juntar a isto, fez o que Lage tem pedido repetidamente: jogou futebol tricotado, dinâmico e ofensivo, ao invés de um «gegenpressing» desorientado.
Os encarnados foram donos e senhores do jogo perante uma equipa – e é preciso ressalvar este ponto, porque ainda há muita coisa a limar no Benfica para ambicionar o título – em claras dificuldades e a resistir como pôde.
Sem Bah, Tomás Araújo faz de lateral-direito
Ao contrário do que Lage tinha dado a entender, Bah não recuperou a tempo e o Benfica teve de mexer na lateral-direita. Issa Kaboré, que tinha sido o escolhido em Belgrado, ficou no banco e Tomás Araújo foi adaptado a lateral. Mas as mexidas não se ficaram por aqui. Lage reforçou o meio-campo com a entrada de Aursnes e tirou Rollheiser do onze.
O Boavista começou por ter a primeira oportunidade de golo da partida, isto na se-
quência de um contra-ataque lançado após um pontapé de canto dos encarnados. Para alívio dos comandados do Lage, o remate de Salvador Agra foi muito torto.
A partir daí, só deu Benfica. Futebol rendilhado, poucos toques, jogo fluído… via-se alegria em campo. Que contraste com a equipa que apareceu tanto em Famalicão como em Moreira de Cónegos, as duas deslocações anteriores para o campeonato, onde o Benfica não venceu.
O golo dos encarnados era uma questão de tempo e ainda nem um quarto de hora estava cumprido quando apareceu. Aktürkoğlu voltou a demonstrar que é reforço
e, num lance individual, entregou o golo a Pavlidis. O grego, que até aqui só tinha um golo em seis jogos oficiais, voltou a faturar depois da seca de quatro jogos, e só foi preciso um ligeiro toque na pequena área.
Deu, então, para o Benfica poder respirar ainda mais com bola e ser calculista nos momentos de atacar – a defender estava irrepreensível com recuperações rápidas da bola.
Por volta da meia-hora, Kökcü confirmou o bom momento de forma e, com um golpe de fora da área, assinou o 2-0. O sorriso do turco, que se virou de imediato para a bancada visitante, denota o estado
de espírito que reina na equipa encarnada, com ele a ser o principal exemplo disso mesmo. O Benfica entrou na segunda parte com uma ocasião soberano de golo, mas a dupla intervenção de Tomé Sousa, o melhor do lado boavisteiro, evitou o terceiro golo dos encarnados, este na sequência de um canto.
A equipa de Bruno Lage ainda voltou a ameaçar o golo em cima da hora de jogo, mas o chapéu de Aktürkoğlu a Tomé saiu demasiado comprido.
O melhor que o Boavista conseguiu fazer foram rasgos de velocidade de Salvador Agra e Robert Bozeník, mas que não causaram muita mossa na defensiva encarnada. Encarnados esses que geriram – talvez em demasia – na segunda parte. Lage colocou Barreiro, Prestianni e Amdouni em campo e o jogo arrastou-se até final. Contudo, logo a abrir os descontos, apareceu mais um golo para o Benfica. O autor? Arthur Cabral. Este Benfica está mesmo renovado e até o brasileiro pode ter ganho nova vida.
A somar a isto, fica a nota positiva para o Benfica de Lage, que pela primeira vez desde o seu regresso viu a equipa manter a baliza a zeros.
Aparentemente sem vestígios de Schmidt, eis o Benfica de Bruno Lage.
MF/MS
Açorianos continuam a voar alto
7ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
27 de setembro
Estoril 20:15 Sporting 28 de setembro
Estrela 15:30 Moreirense
Casa Pia 18:00 Vitória SC
Benfica 20:30 Gil Vicente
29 de setembro
Famalicão 15:30 Nacional
FC Porto 18:00 Arouca
Braga 20:30 Rio Ave
Santa Clara 20:30 Boavista
30 de setembro
AVS 20:15 Farense
Que melhor resposta à goleada sofrida na Luz do que regressar às vitórias com um triunfo indiscutível? O Santa Clara de Vasco Matos continua a trilhar seguro e confiante neste regresso dos açorianos à I Liga e neste jogo, diante de um Estrela da Amadora determinado em fechar os caminhos para a sua baliza, foi preciso ir ao banco buscar a chave do triunfo.
Nos dez minutos finais, uma jogada iniciada num lançamento lateral desbloqueia a partida: Gabriel Silva, agora mais ao centro, encontra Matheus Pereira solto na esquerda, com o ex-Vizela a cruzar de primeira para o coração da área onde Vinicius surge a marcar. Segundo golo em jogos consecutivos para o avançado brasileiro, depois do golo supersónico na Luz. Estava feito o difícil, e até ao final o Santa Clara só teve de controlar.
JN/MS
Tondela e Académico de Viseu homenageiam bombeiros em jogo da II Liga
Tondela e Académico de Viseu homenageiam as 33 corporações de bombeiros do distrito de Viseu antes do jogo da sexta jornada da II Liga de futebol, marcado para sábado, no Estádio João Cardoso.
“As três equipas vão entrar em campo e abrir um corredor para, de seguida, entrarem os comandante e representantes das 33 corporações dos bombeiros do distrito de Viseu”, adiantou à agência Lusa fonte do Tondela.
Os atletas dos dois clubes, Tondela e Académico de Viseu, entram com uma t-shirt branca vestida a dizer, em letras vermelhas, “obrigado bombeiros”.
“Depois, no centro do campo, as equipas não vão ficar divididas com os árbitros no meio, como habitualmente, para a fotografia, mas vão misturar-se todos, juntamente com os comandantes dos bombeiros”, revelou.
O desafio desta homenagem partiu do presidente do Tondela, Gilberto Coimbra, que contactou o presidente do Académico de Viseu, Mariano Maroto López, que “prontamente aceitou”, disse à agência Lusa a mesma fonte.
Com o apoio da Federação Distrital dos Bombeiros, foram contactadas as 33 corporações do distrito de Viseu, que tem 24 concelhos, e que está a confirmar a presença dos comandantes ou presidentes dos ‘soldados da paz’.
A dois dias do jogo, revelou a fonte do Tondela, “está já confirmado um elevado número de corporações” do distrito, mas, até sábado, vão ser publicados nas redes sociais vídeos com os treinadores dos respetivos clubes.
O Estádio João Cardoso terá uma secção reservada para “os comandantes e bombeiros que os acompanhem para que possam assistir ao ‘dérbi das beiras’” que será arbitrado por Márcio Torres, da Associação de Futebol de Viana do Castelo.
O Tondela, na oitava posição com sete pontos, recebe este sábado, pelas 20:30, o Académico de Viseu, que está no segundo lugar da tabela com 10 pontos, a contar para a sexta jornada do campeonato da II Liga portuguesa de futebol.
Nove pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas em consequência dos incêndios que atingiram na passada semana sobretudo as regiões Norte e Centro de Portugal.
Os incêndios florestais consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135.000 hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147.000 hectares, a terceira maior da década, segundo o sistema europeu Copernicus.
JN/MS
Presidente da Câmara de Leiria diz que relvado estará apto a 11 de outubro
O presidente da Câmara Municipal de Leiria garantiu que o relvado do Estádio Dr. Magalhães Pessoa vai estar apto para voltar a receber jogos a partir de 11 de outubro.
« É nossa convicção, com base nas garantias deixadas pela empresa que está a efetuar os trabalhos de recuperação, que, no próximo dia 11 [de outubro], o relvado estará em perfeitas condições para o regresso da prática desportiva», disse Gonçalo Lopes numa publicação no Facebook.
Recorde-se que o terreno de jogo ficou deteriorado após a realização do concerto Rockin'1000 a 14 de setembro e, como consequência, foi interditado pela Liga, o
que obrigará o clube leiriense a jogar com o Marítimo e o Felgueiras em Rio Maior. O presidente da CM de Leiria aproveitou ainda para dizer que o concerto que acabou por danificar o relvado do estádio foi «um enorme sucesso». E acrescentou: «A estratégia de viabilização do estádio municipal passa também por estga dimensão, procurando sempre compatibilizar, ao máximo, os diferentes usos deste recinto, de forma sustentável e equilibrada.»
Recorde-se que há dias, após críticas da União de Leiria ao município, a Câmara de Leiria revelou que a SAD leiriense tem uma dívida de 141 mil euros relativa ao uso do estádio para jogos e ocupação do espaço para sede. MF/MS
RESULTADOS - 5.ª JORNADA
Torreense 3-2 Portimonense
Felgueiras 1932 1-2 Chaves
Viseu 0-1 União de Leiria
Mafra 0-4 Tondela
Marítimo 1-2 Alverca
Penafiel 1-1 Porto II
Leixões 0-1 Vizela
Benfica II 2-2 UD Oliveirense
Feirense 2-0 Paços Ferreira
Presidente do Marítimo pede "atitude e ação" para alcançar subida de divisão
O presidente do Marítimo, Carlos André Gomes, pediu "atitude e ação" para ultrapassar a "adversidade" e devolver o clube, da II Liga portuguesa de futebol, ao primeiro escalão, apelando aos sócios que continuem "unidos".
28 de setembro
Chaves 11:00T orreense
Paços Ferreira 14:00 Benfica II
Portimonense 18:00 Penafiel
Tondela 20:30 Viseu
29 de setembro
Porto II 11:00 Felgueiras 1932
UD Oliveirense 11:00 Feirense
Alverca 14:00 Leixões
União de Leiria 20:30 Marítimo
29 de setembro
Vizela 18:00 Mafra
O Marítimo defronta no sábado o Pevidém, do Campeonato de Portugal, em partida a contar para segunda eliminatória da Taça de Portugal, no Parque de Jogos Albano Coelho Lima, com início agendado para as 14:00. Na II Liga portuguesa de futebol, decorridas cinco jornadas, os madeirenses ocupam o 14.° lugar, com cinco pontos, os mesmos de Chaves, Mafra e Portimonense.
MF/MS
Nunca neste século cinco treinadores deixaram os cargos em tão pouco tempo. Filipe Martins na lista, tal como em 2023/24.
Acapacidade de superação do futebol português no que diz respeito a engolir treinadores acabou de atingir um novo limite máximo. Cumpridas apenas seis jornadas do campeonato, quase um terço dos clubes da Liga já promoveram mudanças nos respetivos comandos técnicos, atingindo-se, desse modo, um novo recorde neste século. Tozé Marreco foi o primeiro, ainda antes do primeiro jogo oficial do Gil Vicente, seguiram-se Daniel Sousa e Roger Schmidt, que deram lugar a Carlos Carvalhal e Bruno Lage no Braga e
no Benfica, com a lista a aumentar depois da sexta jornada, com Filipe Martins e José Mota a não resistirem aos maus resultados no Estrela da Amadora e no Farense, respetivamente, deixando estas equipas no penúltimo e no último lugares da classificação, ainda sem vitórias e, no caso dos algarvios, sem sequer terem somado qualquer ponto, perdendo todos os jogos disputados.
Até esta temporada, e tendo como teto a sexta jornada de qualquer edição da Liga desde a viragem do século, ou seja há quase 25 anos, nunca haviam sido despedidos mais de três treinadores no mesmo período competitivo. Tal sucedeu na época passada, mas também em 2019/20, em 2015/16 , em 2011/12, em 2009/10 e em 2007/08.
Em relação à temporada anterior, dizer que duas dessas três mudanças aconteceram no mesmo clube (V. Guimarães) e que só na 11.ª ronda é que ocorreu o quinto despedimento.
Curiosamente, também aí o protagonista foi Filipe Martins, que, na altura, se demitiu do cargo de treinador do Casa Pia. Agora no Estrela da Amadora, conhece o mesmo desfecho, porém de forma ainda mais fulminante e ao fim de apenas seis jogos oficiais (dois empates e quatro derrotas). Nada, no entanto, bate o caso de Daniel Sousa, que esteve apenas quatro jogos à frente do Braga (três para a Liga Europa e um para o campeonato) e saiu sem ter perdido nenhum deles, com dois empates e duas vitórias.
José Mota sai como recordista
Com 60 anos, o ex-treinador do Farense era o mais velho em atividade na Liga. José Mota também detém o recorde de treinador com mais jogos no principal campeonato. Desses 449, 40 foram à frente do Farense.
Dupla regressa a bancos conhecidos Benfica e Braga estão entre os cinco clubes que já mudaram de treinador e como substitutos escolheram velhos conhecidos. Bruno Lage orienta as águias pela segunda vez, já Carlos Carvalhal cumpre a terceira passagem por Braga.
JN/MS
Depois da aurora boreal ter iluminado os céus na véspera do jogo, o dragão viveu um fim de tarde de ocaso futebolístico na sua estreia nesta nova edição da Liga Europa.
Moura assistiu Samu para um golo madrugador logo aos 8m, com “vibes” de sábado à noite em Guimarães, parecia que o caminho estava iluminado para a equipa de Vítor Bruno (a preceito, de calções, apesar dos 9 graus à hora do apito inicial).
No entanto, ao fim de um quarto de hora de jogo o dragão perdeu a bússola e desorientou-se a norte do Círculo Polar Ártico. No seu sintético de bancadas efervescentes
o Glimt agigantou-se diante de uma equipa que é apontada como candidata a vencer a Liga Europa.
O ponta de lança Hogh e sobretudo o soberbo extremo Hauge, emprestado pelo Eintracht Frankfurt, colocaram em evidência todas as fragilidades do setor mais recuado dos portistas em transição defensiva. O primeiro empatou aos 15m, o segundo colocou a bola para a reviravolta aos 40m. E, a partir daí, as tais "vibes" passaram a remeter-nos para novembro de 2021, quando a Roma de Mourinho saiu daqui vergada com uma goleada de 6-1 na bagagem.
A forma simples e eficaz com que o Glimt chegava em dois ou três passes ao último
terço portista era verdadeiramente assustadora. E nem a expulsão aos 51m do extremo Maatta – segundo amarelo por tentar cavar um penálti –, acabou com desenvoltura e a verticalidade com que os noruegueses chegavam à área contrária. Mesmo com 10, Hauge valia por dois e bisou aos 62m, colocando uma diferença de dois golos no marcador.
Houve Gül, mas faltou um golo Então, Vítor Bruno corrigiu as apostas iniciais. Saíram os desinspirados Gonçalo Borges, Eustáquio, Grujic e Iván Jaime para entrarem Galeno, Pepê, Rodrigo Mora e Deniz Gül. O FC Porto encostou o Glimt à sua área, rematou à baliza (8-7 enquadra-
dos; 31-12 no total), teve mais posse de bola (56%-44%), mas não teve a eficiência dos líderes e campeões em título da Noruega. Valeu pela estreia de Deniz Gül, que marcou aos 90m e ainda deu alento para um assalto final infrutífero. Houve Gül, mas faltou mais um golo.
Apesar do esforço final, depois de boas indicações recentes, o FC Porto foi vulnerável e terá mostrado a sua pior face esta época – pior até do que em Alvalade. O futebol é assim mesmo, cheio de nuances. Quando menos se espera, surge uma exibição cinzenta, a contrastar com colorido do crepúsculo da véspera, que antecipava um horizonte radiante.
Está de volta a faceta dos guerreiros, de dar a volta aos jogos fora de horas.
No arranque da participação da Fase de Liga da Liga Europa a equipa de Carlos Carvalhal esteve mais de uma hora a perder, mas empatou ao minuto 88 e chegou ao triunfo quando passavam cinco minutos para lá dos noventa. Após vários lances de desperdício, com um bis Bruma foi o homem do jogo de nervos na cidade dos arcebispos.
Triunfo periclitante do Sp. Braga perante 10 mil adeptos, que fervilharam no final após um jogo em que ficaram várias vezes à beira de um ataque de nervos. Entre o domínio israelita na primeira parte – com um golo de penálti – e uma resposta agressiva na segunda metade, os muitos finais foram estonteantes. Superior, o Braga viu os israelitas atirar duas bolas ao travessão nos derradeiros minutos. Resistiram e alcançaram os três pontos.
Com Arrey-Mbi no banco de suplentes, Carlos Carvalhal optou por adaptar João Ferreira no eixo da defesa, fazendo o lateral alinhar ao lado de Niakaté. Entre as quatros mudanças operadas na equipa, a principal nota de destaque no onze arsenalista vai para a estreia absoluta de Guitane com a camisola dos guerreiros.
Entre falhanços, Matheus derruba a igualdade
Frente a um Maccabi Tel Aviv que domina o futebol israelita – é o campeão em título e ocupa o primeiro lugar – o Sp. Braga sentiu dificuldades. Numa dinâmica de vitória, organizada e competente com bola, a equipa de Zarco Lazetic foi protagonista, ao criar ataques mais elaborados e criteriosos, ainda que demonstrasse algumas debilidades defensivas.
Por sua vez, mais rico tecnicamente, os bracarenses evidenciaram estar uns furos abaixo enquanto coletivo. Lances repentinos para a velocidade de Guitane e Bruma iam fazendo o conjunto português estar vivo no jogo, somando mesmo alguns falhanços na hora de visar a baliza adversária, essencialmente na reta final da primeira metade.
Isto já depois de ter encaixado um golo. Com meia hora de jogo, o capitão do Maccabi Tel Aviv apareceu na cara de Matheus, o guarda-redes hesita a sair dos postes e quando o faz abalroa Peretz. Na marca dos onze metros Davida enganou o guarda-re-
des e colocou os israelitas na frente do marcador.
Bruma reage, bisa e carimba o triunfo fora de horas
A prestação desgarrada, a merecer assobios ao intervalo fez Carvalhal mexer: Vítor Carvalho, Guitane e El Ouazzani ficaram nas cabines para dar lugar a Gorby, Gharby e Roberto Fernández. Num misto entre a agressividade com o que o Sp. Braga veio para a segunda metade, a necessidade de correr atrás do prejuízo e uma postura mais retraída do Maccabi, a segunda metade foi diferente.
O jogo teve praticamente sentido único, o Maccabi Tel Aviv não conseguiu ter bola e pertenceu quase que por completo ao Sp. Braga a iniciativa de jogo. Nem sempre com cabeça, tronco e membros, é certo, mas inegavelmente com mais intensidade e agressividade. Na ementa voltaram a constar algumas perdidas, como a de Bruma ao minuto 58, verdadeiramente incrível. Pelo meio duas bolas aos ferros dos bracarenses. O cronómetro evoluía sem que os guerreiros encontrassem o caminho do sucesso, estando reservada para o final uma verdadeira epopeia. Peretz atirou com estrondo ao ferro, podendo aí ter matado o jogo. Foi então que a velha crença guerreira reapareceu incorporada em Bruma.
Bruma para a vitória
Num primeiro momento, ao minuto 88, o internacional português correspondeu da melhor forma a um cabeceamento de Roberto Fernández no coração da área. Oportuno, Bruma desviou para o fundo das redes, foi a correr buscar o esférico e disse querer mais.
A bola ainda voltou a embater no travessão da baliza do Sp. Braga, mas foram os guerreiros a marcarem encontro com a felicidade. Roberto isola-se e ao rematar a bola embate no braço do adversário. Após ver as imagens o árbitro aponta para marca dos onze metros.
Ricardo Horta ainda pegou no esférico, mas o penálti foi para Bruma chegar a redenção total. Não falhou e permitiu aos adeptos respirar fundo. Com dificuldades e alguma inércia o Sp. Braga entra a ganhar na Fase de Liga da Liga Europa. MF/MS
Apesar do natural ascendente da seleção espanhola, Portugal não só foi capaz de manter a sua baliza a zeros durante praticamente toda a primeira parte, como também de criar uma mão cheia de boas oportunidades, faltando-lhe, contudo, eficácia no momento da finalização.
O resultado foi desbloqueado perto do intervalo, num penálti muito duvidoso que
foi convertido por Sara Roces. Na abertura da segunda parte, María Sanjurjo ampliou a vantagem de Espanha, que controlou o rumo da partida até final.
Espanha sagrou-se pela oitava vez campeã do mundo de hóquei em patins, na vertente feminina, recuperando um troféu que deixou escapar, há dois anos, para a Argentina.
JN/MS
Seleção de hóquei em patins assaltada antes de perder a meia-final do Mundial
Portugal falhou o apuramento para a final do Mundial de hóquei em patins ao ser derrotado pela Espanha na meia-final, num jogo marcado pelo assalto que antecedeu o início do encontro.
"Quando entrámos na cabina, depois do aquecimento, havia jogadores que não tinham camisola e também desapareceram pertences pessoais... Ninguém sabe o que aconteceu, mas não deveria acontecer numa organização destas. Foram momentos difíceis e que acabaram por desfocar. Não me vou agarrar a isso, embora seja obviamente muito desagradável", salientou o selecionador Paulo Freitas.
Mesmo assim, a equipa das quinas entrou no ringue e por pouco não garantiu a presença na final do Campeonato do Mundo, a ser disputado em Novara (Itália).
Frente à Espanha, Portugal foi para o intervalo a perder 4-3, mas reagiu na segunda parte, com o tempo regulamentar a terminar com um empate a cinco golos, resultado que se manteve no prolongamento.
No desempate por penáltis, foi mais eficaz a Espanha, vencendo por 2-1. Rafa falhou o remate decisivo.
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O Sporting soma e segue na Liga dos Campeões de andebol. Esta quarta-feira, no Pavilhão João Rocha, os leões venceram o Veszprém por 39-30, em jogo da segunda jornada do grupo A da maior prova europeia de clubes da modalidade.
Aequipa de Alvalade começou muito bem a partida, mostrando muita eficácia ofensiva e uma defesa capaz de dificultar em muito a vida a um Veszprém composto por campeões olímpicos e do mundo. A vantagem de seis golos ao intervalo (23-17) espelhava bem o poderio da equipa portuguesa.
Apesar da margem confortável, os homens de Ricardo Costa continuaram a
mandar na partida ao longo da segunda parte, aumentando a diferença para os dez golos (29-19) aos sete minutos e para doze a meio da etapa complementar.
Para além do ataque demolidor, o Sporting contou também com um inspirado Andre Kristensen; o guarda-redes dos campeões nacionais terminou a partida com 11 defesas, constituindo uma percentagem de 31% de eficácia.
Até final, o Sporting limitou-se a controlar o marcador, garantindo assim a sua segunda vitória noutros tantos jogos da fase de grupos da Liga dos Campeões, e que deixa os leões no comando do grupo.
JN/MS
MotoGP confirmado em Portugal até 2026
O Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que se disputa Autódromo Internacional do Algarve, (AIA) vai continuar no calendário do Mundial de velocidade pelo menos mais dois anos, foi anunciado em Portimão, esta quarta-feira.
“Conseguimos. Foi um trabalho de equipa que demorou muito tempo a chegar, mas conseguimos e Portugal vai ter um contrato para dois anos, pela primeira vez”, disse Jaime Costa, diretor-
-geral da Parkalgar, empresa gestora do autódromo algarvio, em conferência de imprensa que decorre nas instalações do AIA.
A etapa portuguesa do Campeonato do Mundo de MotoGP, Moto2 e Moto3 realiza-se no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, desde 2020, depois de já ter passado por Jarama (Espanha), em 1987, e pelo Estoril, entre 2000 e 2012.
JN/MS
Portugal eliminado pelo Cazaquistão a 14 segundos do fim no Mundial de futsal
Num final trágico e injusto pela exibição, Portugal acabou eliminado pelo Cazaquistão nos oitavos de final do Campeonato do Mundo, que se realiza no Uzbequistão. Assim, os cazaques avançam para os quartos de final, onde terão de defrontar o vencedor do Argentina Croácia (amanhã, 16 horas).
Aequipa de Jorge Braz só encontrou os cazaques em três ocasiões em toda a História - sendo esta a quarta. Ganhou um encontro em tempo regulamentar (fase de grupos do Mundial 200), venceu outro em grandes penalidades (meias-finais do Mundial 2021) e sofreu uma derrota (fase de grupos Euro 2016), numa amostra que é insuficiente para perceber as diferenças entre as duas equipas.
Ainda assim, a Seleção Nacional entrou bem na partida e conseguiu criar perigo com alguma facilidade nos primeiros minutos da partida. No entanto, o Cazaquistão tentou sempre disputar o jogo pelo jogo e foi mesmo a primeira equipa a marcar. Na sequência de um lançamento lateral estudado, dois jogadores bloquearam a ação defensiva portuguesa e Yesenamanov abriu o marcador, a meio da primeira parte (10 minutos). O golo agitou Portugal, que percebeu que teria de dar muito mais se queria ultrapassar esta eliminatória, especialmente depois de ter ficado em desvantagem pela primeira vez neste Campeonato do Mundo.
JN/MS
Miguel Oliveira: "Temos de continuar à procura de aumentar a velocidade"
O piloto português, natural de Almada, foi o primeiro vencedor neste traçado, em 2022.
"Esta será a primeira de várias rondas que temos na Ásia. Temos de continuar à procura de aumentar a velocidade em Mandalika, uma pista muito entusiasmante", começou por dizer Miguel Oliveira. O almadense admite que esta é uma "corrida com muito calor".
"Esperamos começar o fim de semana da melhor forma. Temos de trabalhar na qualificação, em particular, de forma a estarmos mais próximos da frente e com um grupo forte", sublinhou o piloto português da Trackhouse. Miguel Oliveira chega a esta prova no 14.º lugar do campeonato, com 71 pontos. JN/MS
The Vancouver Whitecaps have won their third straight Canadian Championship title, defeating Toronto FC 0-0 (4-2 on penalties) in the final at B.C. Place on Wednesday.
Defender Bjorn Utvik scored the decisive penalty for Vancouver, firing a shot into the left side of the net in the fifth round of kicks.
Goalkeeper Isaac Boehmer stopped seven on-target shots for the 'Caps and Sean Johnson made two saves for TFC.
Toronto was the dominant side for much of the game, but Boehmer made a series of critical saves, including a penalty-kick stop on Toronto star Federico Bernardeschi in the 38th minute.
Vancouver earned its way into the final after edging Canadian Premier League side Pacific FC 2-0 in the tournament's twolegged semifinal.
The Whitecaps, which hoisted the Voyageurs Cup for the fourth time in their history, is now assured a place in next year's CONCACAF Champions League tournament.
Bernardeschi proved tough for the 'Caps to handle from the opening minute.
Thirty seconds into the match, the Italian launched a left-footed rocket that Boehmer tipped out of harm's way.
Toronto controlled much of the play across the first half while Vancouver struggled to connect on passes early.
Boehmer kept the game scoreless in the 21st minute after Bernardeschi dished off to Richie Laryea. The Canadian defender fired a quick shot on net, only to see Boehmer knock it down.
Vancouver settled into the game and, in the 34th minute, got a prime opportunity when Brian White and Fafa Picault broke away from the Toronto defence. The duo raced into the penalty area, where White was taken down without a call.
Minutes later, TFC was awarded a penalty kick after Whitecaps defender Mathias Laborda hauled Laryea down near the goal line.
Loud boos emanated from the announced crowd of 12,516 as Bernardeschi lined up his shot. He took a few steps, then blasted a left-footed kick on net as Boehmer dove and punched the ball away to ecstatic cheers.
The score remained level at 0-0 as both sides headed to their locker rooms after the first 45 minutes. The first half saw Toronto control 71 per cent of the possession and lead Vancouver 3-1 in shots on target, though the 'Caps held a 6-5 edge in total shots.
The visitors came into the second half with renewed vigour.
TFC appeared poised to open the scoring in the 53rd minute when an unmanned Laryea collected the ball inside the penalty area. Boehmer came well off his line to challenge and when Laryea sent a rolling ball toward the net, the 'keeper got a hand in its path for another save.
With neither side able to find the back of the net in regulation, the game went to penalties — and Vancouver pulled it out for a three-peat. CBC/MS
Nearly 26 years after scoring the first-ever basket at Scotiabank Arena, formerly Air Canada Centre, Vince Carter will become the first Toronto Raptors player to have his jersey go into the rafters.
The Raptors are planning to retire Carter’s No. 15 when they host the Sacramento Kings on Nov. 2, sources tell TSN. This marks the first jersey retirement for the franchise, which is celebrating its 30th anniversary season in 2024-25.
It’s part of a busy few months for the 47-year-old from Daytona Beach, Fla., who will be inducted into the Basketball Hall of Fame in October and will also have his jersey retired by the Brooklyn Nets on Jan. 25.
Carter played for eight teams in 22 NBA seasons, setting a league record for longevity (LeBron James will match the mark this fall). He spent his prime years with the Nets in New Jersey, and his deepest playoff run came with Orlando, but he’s most commonly associated with Toronto, where his legendary career began.
The Raptors acquired the University of North Carolina swingman on draft night in 1998. With his jaw-dropping dunks, Carter quickly became one of the game’s most popular and dynamic young stars. Dubbed “Half-Man/Half-Amazing”, he would win Rookie of the Year, lead Toronto to its first postseason appearance as a sophomore, and then to its first playoff series victory in his third campaign.
His electrifying Dunk Contest performance in Oakland – which was 25 years ago this coming February – and iconic showdown with Allen Iverson in the 2001 seven-game second-round series against Philadelphia were seminal moments for basketball fans throughout the country.
Carter’s impact is widely credited for inspiring the rapid growth of the sport in Canada, as well as putting a Raptors organization that was still in its infancy on the NBA map. He’s still fourth on the team’s all-time scoring list (9,420 points) despite ranking 12th in games played.
Still, his legacy remains complicated.
The latter half of his seven-season tenure was mired by injury and controversy, and ultimately a trade request leading to the illfated deal that sent him to New Jersey for pennies on the dollar.
In just a few years, Carter went from being the franchise’s greatest hero to its most notorious villain. With each visit back to Toronto, he returned to relentless boos from a spurned fan base that held him responsible for the ugly breakup.
It wasn’t until 2014, a decade after the trade, that the perception began to shift. Carter, then a member of the Memphis Grizzlies, was moved to tears as boos turned to cheers and eventually a standing ovation when the Raptors honoured him with a tribute video for their 20th anniversary.
He has said that he plans to represent Toronto when he is officially enshrined as a Hall of Famer the weekend of Oct. 12. The relationship between player and fanbase, or player and organization, has healed considerably in recent years – winning a title in 2019 didn’t hurt – but the decision to retire Carter’s jersey will be a polarizing one. Even internally, it wasn’t a slam dunk.
Lowry should be the first to receive the honour, having spent nearly a decade with the club, been the face of its most successful era, and led it to a championship.
However, Lowry is about to begin his 19th NBA season; he’s in the back nine of his career, but his retirement is at least a few years off. With Carter’s Hall of Fame induction coinciding with the Raptors’ 30th season, the timing felt right and there was a strong push made on his behalf. It gained steam in May when the Nets announced that they would be retiring Carter’s jersey.
Once the decision was made, the Raptors wanted to find a date early in the season, which would give them a monumental event to help kick off their anniversary celebrations, while also allowing them to beat Brooklyn to the punch. The Oct. 25 game against Lowry’s 76ers was considered.
The Nov. 2 date checked off a few boxes. It’s a Saturday night contest just two weeks and seven games into the season. The opponent, Sacramento, is one of Carter’s former teams and won’t draw too much attention away from the festivities (Toronto hosts James and the Lakers the night before).
There were high-ranking members of the organization who maintained that Kyle
It also means that DeMar DeRozan – who signed with the Kings over the summer and will one day have his No. 10 immortalized next to Carter’s No. 15 and Lowry’s No. 7 – will be in attendance for the ceremony. The NHL’s Toronto Maple Leafs, who share the building with the Raptors, have honoured 19 players with jersey retirements. Currently, the only Raptors banners hanging atop Scotiabank Arena commemorate the franchise’s inaugural season, division wins, conference title, and championship. Soon, Carter’s No. 15 will join them.
TSN/MS
The sixth inning of Wednesday’s game was emblematic of Kevin Gausman’s season. He bent but he didn’t break. It was a grind, but he found his way through it.
With the Toronto Blue Jays holding a four-run lead, the Boston Red Sox opened the frame with a double, walk and a single. One run had scored and there were still none out, with the visiting club looking to further cut into the Blue Jays’ lead.
Gausman had been cruising to this point in the contest and when he encountered the rough waters, he didn’t waver. Facing the dangerous Tyler O’Neill, he induced a double play that was the result of a smart play by second baseman Leo Jimenez. A fielder’s choice and a walk later, the bases were loaded for Nick Sogard and the Blue Jays’ right-hander needed to dial in.
He got ahead of the switch-hitter with fastballs on the outside part of the plate before busting him inside with a four-seamer that resulted in a fly ball to right field that ended the threat.
All told, Gausman expended 28 pitches against seven batters in the inning. However, most importantly, he allowed just one run.
“The sixth inning was the turning point,” said manager John Schneider. “Bases loaded there. He made a really good pitch.”
It was the final frame of Gausman’s trying season and his contributions on the night were key in helping the Blue Jays to a
6-1 win over the Red Sox in front of 27,694 at Rogers Centre. Catcher Alejandro Kirk drove in three runs and extended his career-best hitting streak to 17 games while rookie Jonatan Clase collected three hits, including his first major-league home run.
Gausman’s 2024 campaign was a battle from the outset. He was sidelined for most of spring training with right shoulder fatigue and instead of going on the injured list, the right-hander began the season at the back end of the rotation and used his first few starts to build himself up.
The result was a first half in which Gausman struggled to find a rhythm. He made adjustments to his mechanics and settled down considerably after the allstar break, but his strikeout numbers have been down from his career norm, with the right-hander remarking on several occasions that his trademark splitter just hasn’t been where he needs it to be.
“The consistency definitely wasn't there as much as I would've liked,” Gausman said following Wednesday’s game. “I thought I did a good job making adjustments when I needed to, but the reality is I had a really bad first month.”
While all of that may seem to paint a negative picture, Gausman’s campaign is anything but. The right-hander deserves kudos for stepping up in April to help a Blue Jays staff that lacked rotation depth even though he wasn’t physically ready.
He posted a 2.22 ERA in 56.2 innings across his final nine starts and, overall, produced a 3.83 ERA over 181 innings.
“The way he finished the season is just indicative of who he is,” said Schneider. “It was frustrating for him at the start of the year. Obviously, when you're a pitcher of that caliber and not getting the results you're used to, it's frustrating. So, I give him a lot of credit for evolving a little bit as he went and working through some things.
“I like where he ended with his stuff,” added the skipper. “[In] his last three or four starts his split has been really good at carrying the zone. I'm happy for him that he ended it the way he did after a rough start.”
Gausman made 31 starts in 2024, marking his third straight season with that number. As well, he earned the win on Wednesday to tie his career high of 14, a figure that means something to the veteran.
“It means that I was still resilient,” said Gausman. “I felt like I probably could have won a lot more than that, to be honest. But that's the game. It's always good when you can tie a career high, but I wish I would've been throwing the ball like last year, to be honest.”
Gausman said he plans to devote time in the off-season to work on his sinker, a pitch he believes could play against right-handed hitters and ultimately allow him to go deeper into games. While he was happy with the way he finished the campaign, Gausman, who turns 34 in January, says he’ll need to continue to be open to change.
“It's tough because you're always going to go on the results,” he said. “And some-
times you're going to pitch great and the results [aren’t going to show]. It was nice to have the results on my side for a little bit. That shows that I'm on the right track, but I'm only getting older, so I need to make adjustments and look at my workload and kind of tweak some things.”
Clase, meanwhile, provided a spark for the Blue Jays from the leadoff spot. Schneider remarked before the game that he inserted the outfielder, who was acquired from the Seattle Mariners in the Yimi Garcia trade, atop the lineup because he wanted to see more at-bats from toolsy Clase.
The 22-year-old is known for his impressive speed — he ranks in the 99th percentile in MLB — however he didn’t get a chance to show that element to his game on Wednesday. Instead, he displayed patience and a steady bat while collecting a walk, two singles and a home run.
His two-run blast came in the seventh inning off Red Sox right-hander Josh Winckowski. Clase fell behind 0-2 before working the count full and launching an inside cutter into the right-field stands before celebrating on his trot around the bases.
“I was just dreaming,” Clase responded when asked what he was thinking as he rounded the bases. “I always dreamed for that moment.”
Luis Camara Secretar y Treasurer
Marcello Di Giovanni
Recording Secretar y
Jack Oliveira Business Manager
Jaime Cor tez E-Board Member Nelson Melo President
Bernardino Ferreira Vice -President
Pat Sheridan E-Board Member
Toronto developer and urban planner Jennifer Keesmaat says Canada’s housing crisis is complex, but she believes there is a way forward towards a fix that involves the creation of good policy, adoption of proven development models and reliance on the skills of experts in the industry.
Keesmaat, the former chief city planner of Toronto who currently serves as CEO of Collecdev Markee, a Toronto developer, was appointed to the National Housing Council by federal Minister of Housing, Infrastructure and Communities Sean Fraser on Aug. 29. She will provide advice to the minister to further the government’s housing policy.
“We can get there,” said Keesmaat recently.
“While the challenge of housing all Canadians has never been more complex, I am confident that with determination and collaboration, we can overcome these barriers and pioneer new frameworks for housing delivery.”
Immigration reforms crucial
Keesmaat cited the reversal of federal policy on immigration, Fraser’s move to remove the GST from construction of new rental housing and the rapid adoption of the Housing Accelerator Fund as important policy advances.
She said existing programs to deliver “high-quality, beautiful affordable housing,” including those of her own firm, are going to have an impact.
“I believe that as that model continues to gain traction, and we put a lot of sweat equity into figuring out how to make the model work, and figuring out what the policy mechanisms are to make that model work, and there’s lots of other good people in the industry trying to figure that out too, I think we can recalibrate in a really powerful way.”
Keesmaat said the government’s decision to clamp down on immigration through reforms to the temporary foreign worker and student streams was especially crucial.
“I think we’ve just been through a deeply problematic moment in Canadian history where the government made some terrible mistakes on immigration. I believe that’s in the process of a reset right now, and that will also reset the housing market.”
Keesmaat said she was convinced to join the council in part after observing Fraser’s
deft early handling of the housing file after taking over the portfolio in July 2023, including initiating the GST policy.
“He demonstrated very quickly that he is solutions oriented and responsive to the industry,” she said.
And with her background as an urban planning consultant, Toronto planning manager and developer, Keesmaat said, she is in a unique position to offer multiple insights that other policy-makers do not have.
“It was very clear that they really don’t have anyone on the council that actually can talk about the delays in construction,” she said. “This is also about very practical things like, OK, we have a project delayed right now because the province has to sign off…and it’s sitting on some bureaucrat’s desk somewhere, and we’re twiddling our thumbs, and workers are not on a job.”
Three main reasons why developers are not building right now are excessive development charges, high interest rates and the rising cost of construction, said Keesmaat. She acknowledged that she increased development charges while chief planner but at that time they were very low, she said, and interest rates were minimal.
Development charges ‘on steriods’
“Development charges have increased on steroids, I think they’re well over 10
times what they were six years ago.
“All three of those things have basically made a lot of the industry say, we’re out.”
She will not advocate for the federal government to resume the role of major developer of affordable housing as it did in the 1970s and ‘80s.
Instead, it can play the role of an enabling agency, said Keesmaat. The recent release of federal properties to be developed by the private sector in a land-lease model is a positive step, she said.
Her consulting agency The Keesmaat Group has worked in Vienna, Amsterdam, Oslo, Brisbane and elsewhere, she said. The experience has helped hone her recommended model of developing affordable housing in high-quality, mixed-income communities with governments providing incentives to builders up front, locking in affordability over an extended period.
“It’s a great way to build a city,” said Keesmaat. “That is number one in all of these cities that I’ve talked about, ensuring that people don’t get caught in poverty, and ensuring that people can move into the middle class.”
Don Wall/DCN/MS
Um estudo que envolveu mais de 25.000 participantes demonstrou que os benefícios da suplementação com vitamina D dependem do Índice de Massa Corporal. Pessoas com excesso de peso podem precisar de doses superiores desta vitamina fundamental.
Avitamina D ajuda a manter ossos, dentes e músculos saudáveis, contribuindo também para o reforço do sistema imunitário. Muitas pessoas tomam um suplemento de vitamina D,
contudo, segundo um novo estudo americano, nas pessoas com excesso de peso a vitamina D não é tão eficaz. O estudo publicado no JAMA Network Open, baseia-se nos dados do ensaio VITAL, que envolveu 25.871 americanos, homens e mulheres, de meia-idade e mais velhos. Os cientistas concentraram-se em 16.515 participantes deste estudo. Com base em amostras de sangue, fizeram o doseamento sérico da vitamina D e de biomarcadores da vitamina D que refletem o modo como o organismo metaboliza e utiliza este nutriente.
Pessoas com excesso de peso precisam de doses mais elevadas Ao comparar o grupo de pessoas com peso normal (IMC inferior a 25) com o grupo que tinha excesso de peso, observaram uma grande diferença. As pessoas com excesso de peso não tiveram os mesmos benefícios para a saúde que as pessoas com peso normal, mesmo tomando uma dose igual de vitamina D. Com base neste estudo e em investigações anteriores, os cientistas admitem que as pessoas com excesso de peso precisam de uma dose mais elevada de vitamina D para que o nutriente seja benéfico.
Vitamina D torna-o mais resistente ao stress
Mas a suplementação com vitamina D não é útil apenas para aumentar os níveis sanguíneos deste nutriente, mas também ajuda a lidar mais facilmente com o stress. Aparentemente, a vitamina D contribui para melhorar os sintomas de stress físico e os níveis de ansiedade.
Sente que não consegue lidar com tudo o que o rodeia quando chega a altura do outono/inverno? Não se surpreenda: pode dever-se – e muito – ao facto de os níveis de vitamina D no corpo estarem mais baixos nesta época do ano. Na verdade, uma equipa de cientistas americanos e noruegueses descobriu que a vitamina D contribuiu para lidar melhor com o stress. Os investigadores conduziram um estudo duplo-cego, controlado por placebo, com 86 indivíduos de uma prisão dos Estados Unidos, a quem pediram para se voluntariar para este projeto científico. Setenta e oito dos participantes finalizaram o estudo. Metade do grupo recebeu uma cápsula diária com 40 microgramas de vitamina D3, enquanto a outra metade recebeu placebo correspondente.
Medir os níveis de vitamina D no sangue No início do estudo, os níveis de vitamina D no sangue dos participantes em ambos
os grupos estavam ligeiramente abaixo do nível recomendado nos Estados Unidos, que é 75 nmol/L. O nível médio no grupo suplementado foi de 63 nmol/L. No grupo de placebo, os níveis foram, em média, 59 nmol/L.
Os suplementos e o placebo foram administrados durante um período de quatro meses e meio, entre janeiro e maio. Esta é a altura do ano em que os níveis de vitamina D costumam diminuir bastante, a menos que se tome um suplemento. Antes, durante e após a intervenção, os cientistas submeteram os participantes a vários testes para analisar a forma como afetava a função cognitiva, os sintomas de stress físico, as emoções e a qualidade do sono.
Quantidade reduzida de vitamina D causava stress contínuo
Os voluntários foram também expostos a situações stressantes. Por exemplo, foi-lhes solicitada a resolução de tarefas cognitivamente desafiadoras, enquanto usavam auriculares nos ouvidos e ouviam ruídos altos. Em ambos os grupos, os cientistas notaram um aumento significativo na frequência cardíaca desde o ponto inicial até à indução do stress. Da mesma forma, houve uma diminuição significativa da frequência cardíaca do estado de stress até à recuperação.
Com o aproximar da primavera, o mesmo padrão persistia no grupo que tomou vitamina D. Em oposição, descobriu-se que os participantes do grupo placebo acharam cada vez mais difícil lidar com o impacto do stress. Além disso, não voltaram a ter a mesma capacidade de recuperação após terem sido expostos ao stress.
A suplementação diária com um suplemento de vitamina D de elevada absorção parece ajudar o organismo a lidar com o stress, ao mesmo tempo que mantém os níveis recomendados de vitamina D no sangue.
SBE/MS
DR
Depois de décadas em silêncio sobre a sua vida privada, o ator Colin Farrell, de 48 anos, fala pela primeira vez sobre o seu filho James, de 21 anos, que sofre de uma doença neurológica rara chamada síndrome de Angelman. O ator de Hollywood revelou que vai lançar uma fundação para ajudar mais crianças com o mesmo problema ou outras doenças neurológicas parecidas. Aos dois anos e meio de idade, James foi diagnosticado com esta doença que provoca um distúrbio genético, afeta principalmente o sistema nervoso, provoca microcefalia, aparência facial específica e uma deficiência intelectual severa.
Ao fim de meses de especulação está finalmente assumido o namoro entre Luisinha Oliveira e José Condessa. E a imagem escolhida pela influenciadora digital para o fazer não precisa de legenda. No passado sábado, 21 de setembro, Luisinha Oliveira celebrou o fim da licenciatura em Gestão de Moda e Luxo, na Rome Business School, na capital italiana. Um momento que quis celebrar em família. E ao seu lado contou não só com a companhia dos pais, dos avós, da irmã, Beatriz Barosa, mas também, como seria de esperar, de José Condessa, confirmando assim os rumores de namoro que começaram a circular no início deste verão.
Já estreou a 3.ª temporada da série Eu, Georgina, na Netflix e neste novo conjunto de episódios temos não só o dia a dia de Georgina Rodríguez, mas também uma maior presença de Cristiano Ronaldo, que nesta fase da sua vida no clube saudita do Al Nassr tem, sem dúvida, muito mais tempo para a família que construiu com Georgina, a influenciadora digital argentina, que é hoje também uma empresária de sucesso e cuja imagem rende milhões.
Numa das conversas com os filhos, o futebolista, de 39 anos, pergunta a Alana, de seis anos, o que quer ser quando crescer. A resposta dela é hilariante e deixa o pai a rir à gargalhada. Alana, a primeira filha biológica de CR7 e de Gio responde que não quer fazer nada, que quer apenas relaxar, o que encantou os fãs do casal, lembrando que é exatamente isto que, em segredo, deseja grande parte da população. Contudo, apesar da sua milionária fortuna e que assegura as próximas gerações, o internacional português relembra a filha que tem de trabalhar e dá-lhe mesmo algumas sugestões como, por exemplo, ser atriz, ou produtora da Netflix, o que parece ser do agrado da menina, que sorri, divertida. Recorde-se que o futebolista é ainda pai de Cristiano Jr., de 14 anos, dos gémeos Eva e Mateo, de sete e ainda de Bella Esmeralda, de dois anos.
Sophia Loren, atriz e estrela dos filmes clássicos da “Nova Hollywood” (entre os anos 1950 e o início dos anos 1960), celebrou 90 anos de idade no passado dia 20. Uma data que festejou em Roma, a cidade que a viu nascer e que quis, uma vez mais, homenageá-la. No centro histórico da cidade, o The Space Cinema Moderno foi o cenário eleito para uma bonita homenagem à aniversariante – seguido de um jantar reservado a 150 convidados no terraço do restaurante Apúlia – e à qual assistiram familiares, amigos e ilustres celebridades como a atriz Margareth Made; a cantora italiana Laura Pausini, que inclusive atuou na festa; e o realizador de cinema Ferzan Ozpetek, entre outros. Um dos grandes ausentes foi Giorgio Armani, o designer italiano favorito da atriz, que para este dia elegeu um look total atelier de alta-costura da marca de luxo italiana. O estilista dedicou-lhe uma emotiva mensagem nas suas redes sociais, onde partilhou o vídeo do momento dos parabéns que lhe foi enviado por um dos filhos. “Querida Sophia, com os meus mais sinceros votos de um aniversário tão importante.Estou contigo de longe. Espero voltar a abraçar-te em breve.”, escreveu o designer italiano.
O filho mais velho da atriz, o maestro Carlo Ponti Jr., de 55 anos, fruto do casamento de Sophia Loren com o anti produtor italiano Carlo Ponti, esteve na festa na companhia da noiva Mariam Sharmanashvili e dos filhos Vittorio e Beatrice, fruto do anterior casamento com Andrea Meszaros Ponti. O casal teve mais um filho, o realizador Edoardo Ponti, de 51 anos, que esteve também na festa com a mulher, a atriz Sasha Alexander e a filha de ambos, Lucia, de 18.
A forte ligação da rainha Sofía de Espanha ao nosso país é sobejamente conhecida, e foi com natural entusiasmo que se juntou a uma pequena plateia para ouvir alguns fados pela voz de Kátia Guerreiro. No anfiteatro ao ar livre da Fundação Champalimaud, e tendo como cenário o rio Tejo, a rainha emérita escutou cada palavra dos versos cantados pela fadista, que acabou por lhe proporcionar um momento único de introspeção e emoção, que a soberana fez questão de agradecer à fadista.
A separação continua sem ser confirmada nem por Patrícia Palhares, mas a verdade é que a cantora e estudante de Medicina Dentária continua a viver esta segunda gravidez sem referir o jogador do Bayer Munique, pai do seu primeiro filho, João Maria, que no próximo mês de outubro completa dois anos. E depois da publicação nas suas redes sociais das fotos, através das quais anunciou esta segunda gravidez e onde surgiu sozinha, Patrícia Palhares voltou ao Instagram para partilhar uma nova sessão de fotos, agora na companhia de João Maria.
Recorde-se que há cerca de uma semana, um dia depois de Patrícia Palhares ter anunciado a gravidez, um matutino português avançou com a notícia da separação do casal. Nenhum deles se pronunciou sobre a veracidade da notícia, mas a verdade é que também ninguém a desmentiu. Para agravar a situação, a futura dentista eliminou todas as fotos com o pai do seu filho das suas redes e depois de uma análise às redes sociais do futebolista foi também possível verificar que o mesmo deixou de usar a sua aliança de casamento, apesar de manter as fotos com Patrícia Palhares e o filho de ambos.
Paulo Perdiz
Joana Espadinha é uma das melhores cantautoras da música pop portuguesa contemporânea, sendo reco nhecida não apenas pela sua própria carreira, mas também pelas suas contribuições para outros artis tas. A sua capacidade de compor músicas que tocam profundamente o público, e o seu talento para criar letras e melodias cativantes, tornou-a uma referência dentro e fora do cenário pop.
Nascida em Lisboa, Joana desenvolveu cedo uma paixão pela música, tendo frequentado escolas de música e, mais tarde, estudado Jazz. A sua forma ção permitiu-lhe explorar diferentes gêneros e estilos, e uma versatilidade rara na cena musical. Após vários anos de estudo e experimentação, em 2014, Joana lan çou o seu primeiro álbum, "Avesso", que rapidamente chamou a atenção dos críticos pela sua originalidade e frescura. Este álbum revelou não apenas uma excelente cantora, mas também a de compositora, um talento que, até então, poucos conheciam. Ao longo dos últimos dez anos, Espadinha marcou o seu lugar como uma das artis tas mais respeitadas e influentes da sua geração, tanto no universo pop como no indie. Os seus temas passam nas rádios nacionais e cantados pelo público em concertos esgotados em diversas cidades.
Paralelamente à sua carreira solo, Espadinha tem vindo a colaborar com diversos artistas, compondo para nomes como Carminho, Marisa Liz, Sara Correia, Cláudia Pascoal, Luís Trigacheiro, entre muitos outros. Estas colaborações mostram a sua capacidade de adap tar o seu estilo a diferentes vozes e gêneros, sem nunca perder a sua assinatura pessoal. Agora, dez anos após o lançamento de "Avesso", Espadinha traz ao público o seu quarto álbum de originais, intitulado “Vergonha na Cara”. Este novo disco marca uma nova fase da sua car reira, com uma maturidade que alcançou ao longo da última década, tanto pessoal como profissionalmente. “Vergonha na Cara” é um álbum que, tal como os seus antecessores, navega pela pop, mas desta vez com um toque de indie rock. A adição deste novo estilo enriquece o som característico de Espadinha, trazendo uma nova camada de profundidade às suas composições. Produzido por António Vasconcelos Dias, o álbum conta com uma exceção notável: o single "Será o Que Será", que foi produzido por Ben Monteiro. Esta faixa, uma das mais fortes do álbum, foi aclamada pelo público e pela crítica, tendo rapidamente conquistado um lugar nas principais playlists das rádios. Com uma produção moderna e elegante, o álbum mistura sonoridades ele trónicas com guitarras mais pesadas, criando um equi líbrio entre o intimismo das letras e a intensidade das músicas. No total, o álbum é composto por uma série de canções que contam histórias de amor e do quotidiano, sempre pelo olhar feminino e desafiador de Espadinha. No entanto, "Vergonha na Cara" não se limita a ser um álbum sobre relações amorosas. Ele também reflete so bre os processos de transformação pelos quais todos pas samos, especialmente no contexto da vida de uma artista em constante evolução. Desde os seus primeiros passos no mundo da música até à maturidade atual, Espadinha tem sabido usar a sua voz para abordar temas univer sais, sempre com uma pitada de ironia. Um dos pontos altos deste álbum é a maneira como Espadinha consegue equilibrar momentos de introspecção com momentos de pura energia.
Saturdays 7:30 am
Saturday 10:30 am Sundays 10:00 am
Palavras cruzadas
1. Costuma agir de maneira regular, seguindo métodos, ordenações; metódico
2. Que tende a se envolver em brigas com certa impulsividade e frequência
3. Firme; que não é tenro, macio
4. Interrupção de uma atividade ou trabalho, para descanso
5. Aquele que tem pouca ou nenhuma gordura
6. Perceber (som, palavra) pelo sentido da audição
7. Que tem gordura acima da usual; obeso, cheio, corpulento
8. Móvel composto de um tampo horizontal, geralmente se destina a refei-
Jogo das 10 diferenças
ções, jogos, apoio etc
9. Local ou sala equipada para a projeção de filmes
10. Aquele que não crê em Deus ou nos deuses
11. Que tem bons modos; civilizado, polido
12. Fazer perder a casca ou qualquer outro revestimento que envolva algum objeto
13. Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)
14. Qualidade ou caráter de honesto, decente, moralmente irrepreensível
15. Especialidade médica que trata das doenças ligadas ao envelhecimento.
Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
D M O B C I C A S T A N H O V
R V O C N R Z E E M E H B B H
A T U R Q U E S A A O E E K N
O R O S A D T G A F T W G U I
C R N O U D B R O N E L E C O
R Q B P K C F Q E C D I D I E
E V D Z C R Z G A Q W L J N C
D M M K Q U A Z C L S A V Z C
M D T A I M D P S L U S K A A
X A L I A T E L O I V O X O R
G R T A V P I T L C O S U E O
E L U R D O U R A D O E L D A
A L U Z A S S F T O C P E R M
M B Y D K B Z E T C F I E E E
CASTANHO
LARANJA
ROSA
ROXO
AZUL
CINZA
SÉPIA
TURQUESA
BEGE
VERDE
VIOLETA
OCRE
DOURADO
LILÁS
MAGENTA
Ingredientes
• 1kg de bacalhau demolhado
• 800 grs de batatas
• 3 cebolas
• 6 ovos
• 4 dentes de alho
• Sal e pimenta
• Salsa picada
• Louro
• Azeitonas
• Azeite
Modo de preparação
Num tacho colocar água temperada com, pimenta, um dente de alho, uma folha de louro, colocar o bacalhau para cozer durante 10 minutos. Noutro tacho cozer os ovos. Retirar o bacalhau do tacho e deixar arrefecer. Cozinhar as batatas na agua do bacalhau.
Lascar o bacalhau e reservar, quando as batatas estiverem cozidas, retirar a pele e cortar em rodelas.
Ingredientes
• 200 grs de açúcar
• 100 grs de margarina
• 3 gemas
• 2 pacotes de bolacha maria
• 2 pacotes de natas
• 1 lata de leite condensado cozido
Modo de preparação
B X K L A R A N J A Q A U V L 2 4 8 7
Bater na batedeira por 20 minutos a margarina, o açúcar e as gemas até formar um creme branco e homogêneo. Adicionar as natas as batidas e misturar bem.
Num recipiente de vidro retangular montar o creme na seguinte ordem de camadas. Bolacha maria , metade do creme, bolacha maria , lei-
Adicionar o alho picado e deixar refogar uns minutos. Colocar esta mistura num tabuleiro e leve ao forno durante 20 minutos a 180 graus. Regar com mais um pouco de azeite azeite, decorar com rodelas de ovo, as azeitonas e a salsa picada. Bom apetite!
te condensado
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Este trânsito pede-lhe que dê mais atenção às suas relações e ao mundo dos afetos. Estará com maior capacidade para pôr de lado a sua agressividade e para resolver uma desavença ou a tratar de um assunto delicado. As suas relações afetivas poderão, por isso, beneficiar de maior romantismo, tranquilidade e harmonia.
TOURO 21/04 A 20/05
Durante este trânsito os amores e os amigos irão ocupar um lugar maior na sua vida; procure retribuir-lhes todo o afeto e segurança e apoio que lhe têm dado. Espetáculos, exposições ou outros eventos sociais são temas que lhe darão muita satisfação neste período. Dê uma maior atenção à sua aparência.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Este é um período em que se sentirá livre para expressar a sua realidade e mostrar-se como realmente é aos outros, traçando os seus objetivos e opondo-se vigorosamente a quem não lhe deixar seguir o rumo traçado. É uma época de maior espontaneidade e extroversão que o levará a viver a vida com maior prazer e alegria.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Durante estes dias vai sentir-se feliz e bem-disposto em especial no campo sentimental. As atividades criativas despertarão o seu interesse, trazendo a satisfação de ver concretizada a sua expressão pessoal. Talvez sinta que a sua autodisciplina está um pouco diminuída pois atravessa uma época de descontração e descanso das rotinas diárias.
LEÃO 22/07 A 22/08
Nesta fase sentirá uma enorme contradição, fruto de um desejo irrealizável. Tente superar essa sensação de insatisfação colocando as suas energias ao dispor de causas nobres, ajudando os outros. Este é um período de introspeção e insegurança. Procure ambientes calmos e relaxantes e aproveite para pôr a leitura em dia.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Durante este período beneficiará de uma maior lucidez no que respeita a finanças, pelo que sentirá necessidade de proceder a um balanço do que tem vindo a realizar nesta área. Poderá também aproveitar para fazer investimentos, embora não seja aconselhável correr grandes riscos. Cuide da sua aparência.
BALANÇA 23/09 A 22/10
O sucesso no campo profissional está a bater-lhe à porta; esta é pois uma excelente altura para concretizar planos e tomar iniciativas. Procure adotar uma postura de espírito de equipa, consentindo a ajuda de terceiros, de modo a evitar problemas que mais tarde o impeçam de se realizar individualmente.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Durante este trânsito sentir-se-á com tendência para a evasão das obrigações rotineiras. O convívio com os amigos será incentivado e procurará optar por uma ocupação que o realize e dê prazer ou até mesmo iniciar um período de férias que contribuam para a sua descontração. Não perca qualquer oportunidade para se distrair.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Trata-se de um momento emocionalmente muito intenso em termos interiores e a nível da relação a dois. Uma mudança profissional poderá ocorrer nesta altura que poderá trazer resultados frutuosos no futuro. Aproveite para transformar uma dada situação ou resolver assuntos que não tenham ficado totalmente resolvidos.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Nesta fase sente-se voltado para o lado grande da vida. Poderá passar a perceber o significado de determinadas experiências do passado que na altura não lhe suscitaram a devida atenção. É uma boa altura para aprofundar os seus conhecimentos, em especial em áreas relacionadas com história, filosofia ou leis.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Poderá sentir, neste período em que Vénus transita pela sua Casa IX, um momento de renascimento e renovação. O contacto com outras pessoas, diferentes em termos de educação ou personalidade, ou com outras culturas poderão trazer-lhe experiências ricas e inovadoras, bem como uma maior amplitude de conhecimentos.
PEIXES 20/02 A 20/03
Este mês a aproximação de uma pessoa pode produzir em si um forte impacto. Uma profunda análise psicológica poderá ocasionar uma mudança de rumo a vários níveis e é provável que experimente alguma indecisão face a valores menos tradicionais.
Soluções
Agenda comunitária Classificados
Casa do Alentejo 80's Night
1130 Dupont St. Toronto 28 Sep - 7 pm
Uma noite com Jantar, concurso do melhor "80's outfit". Mais informações (416) 537-7766
Associação Cultural do Minho de Toronto Santoinho
40 Titan Rd, Toronto 28 Sep - 4 pm
Save the date and celebrate Santoinho. more information soon. Contatos e informações (416) 781-9290
Magellan Community Charities Telethon/Radiothon
640 Lansdowne Av. Toronto - Oct 19 - 9 am
More information coming soon. Contact (437) 914-9110
Associação Migrante de Barcelos
26º Aniversário Associação Migrante Barcelos
LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, Toronto - Oct 19
Guarde na sua agenda e comemore o 26º Aniversário da Associação Migrante de Barcelos. Para mais informações (416) 652-6354
Magellan Community Charities Gala
Universal Event Space - Nov 2nd - 6pm.
More information coming soon. Contact (437) 914-9110
First Portuguese 60 anniversary
LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, TorontoNov 02 - 7 pm
Guarde na sua agenda e comemore os 60 anos do Portuguese Canadian Community and Senior Centre. Para mais informações (416) 531-9971
Associação Migrante de Barcelos Jantar Minhoto
1621 Dupont Street Toronto - Nov 16
More information coming soon. Contact (416) 652-6354
Aluga-se quarto na Caledonia e St. Clair. Contatar (647) 824-6283
Aluga-se apartamento na cave to, cozinha e sala, lavandaria no parking. Area da Caledonia e Lawrence. (647) 588-5594
Hiring Part-time Spa Receptionist email re sumes to info@studiosdisavis.com
Apartment for rent
One bedroom with laundry and one parking space. Internet and all utilities included. No children, pets or smokers. $1900. Available November 1. Jack 416-418-2129
Cabeleireira licenciada Manuelaponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala portu guês. Atende pessoas idosas, crianças, ho mens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo (647) 761-9155
Keele and Wilson area -
family room, renovated kitchen and ba throom, and eating room, water, heat, air condition, electric all included, new windo ws, coin washer and dryer, large backyard, one parking spot. no pets , no smoking in the house. Please call at (416) 884-4187
Apartamento com um quarto, sala de estar, sala de jantar, cozinha e casa de banho toda renovada. Água, aquecimen to, ar condicionado e electricidade tudo incluído. Janelas novas, lavandaria com moedas, quintal bastante grande e um lugar de estacionamento. Não se aceitam animais, e não é permitido fumar dentro de casa. Área da Keele e Wilson. (416) 884-4187
Basement apartamento para alugar, todo renovado, ideal para uma pessoa. Localiza-se entre a Old Weston Rd. e Rogers Rd. Tem entrada separada, lavandaria perto, por $1,500.00. Contactar (416) 258-1389.
One bedroom for rent on 1st floor. Area of Keele and Wilson with parking lot included. Contact 416-660-8370
Construction work - Professional custom home renovation and commercial general contractor is looking for two skilled construction workers for interior and exterior finish works. Duties will include interior carpentry, framing, minor drywalling, and other renovation works. Any construction experience such as concrete / masonry is an asset. Transportation can be provided. Tools and all training provided. Work throughout GTA. We provide steady hours and full-time employment through the year. Health and dental benefits after 6 months. Please contact 647-343-8998.
Job offer - Abrigo Centre’s Cook will work three days a week (Tuesday, Wednesday, Thursday) from 9:00 a.m. to 3:00 p.m. curating, preparing and delivering nutritious lunch meals to Abrigo clients in the Life and Hope seniors’ program. As an experienced cook or chef preparing Portuguese-inspired meals, this position will provide lunch to up to 60 clients each day and oversee a team of experienced volunteers who will support the Cook daily in this new role. Send your resume and covert letter by email with Cook in the Subject line to: Hiring Committee, Abrigo Centre, at info@abrigo.ca
Com o início de um novo ano letivo, zemos algumas alterações, como a proibição de telemóveis nas aulas e de vaporizadores nas escolas. Estas novas regras reduzirão as distrações, pelo que será mais fácil para os alunos concentrarem-se na aprendizagem.