Manuel DaCosta
Numa reunião recente, o Sr. Vince Nigro fez uma pergunta retórica: “O sistema está comprometido?”. Para quem está a ouvir, o sentimento mais importante da pergunta é a palavra sistema e o seu significado. O debate centrou-se no escândalo de batota em curso nos Serviços de Polícia de Toronto, cometido pela superintendente Stacy Clarke. A batota envolvia a ajuda a candidatos negros para obterem promoções sem seguirem os procedimentos estabelecidos.
Os candidatos devem fazer um teste que seria utilizado para avaliar as suas competências com vista à ascensão a postos mais elevados e Stacy Clarke forneceu antecipadamente as respostas às perguntas. O caso está a ser julgado por um conselho disciplinar da polícia, depois de ela ter sido declarada culpada de sete acusações de má conduta profissional e para determinar qual deverá ser o seu castigo. A desculpa apresentada por Stacy Clarke para esta má conduta foi
o facto de os agentes negros serem discriminados quando se candidatam a promoções, pelo que Stacy Clarke considerou que, para equilibrar as condições de concorrência, a melhor forma de o conseguir era fazer batota.
As ações descritas são batota e mentira ou simplesmente a utilização de um sistema que é manipulado para favorecer uns em detrimento de outros? Jogar a carta do negro racializado é sempre uma forma oportunista de ver a vida através de uma lente de populações xenófobas e, devido ao politicamente correto, os brancos tornam-se a raça comparativa pela qual todas as ações más existem. Muitas vozes nos campos político, judicial e da igualdade social acham que ela não deve ser punida porque estava a corrigir um erro.
O problema é que o erro é a política que existe no Serviço de Polícia de Toronto para analisar os candidatos a promoções. Se não deve haver castigo pelas suas ações, como podemos confiar numa força policial que cria regras por conveniência, para se adaptar a uma perceção individual de maldade ou de justiça? Será que todas as leis podem ser ignoradas ou contestadas sem um processo justo? Deveríamos elevar a Sra. Clarke a heroína em vez de vilã por ajudar os agentes negros a fazer batota? Pergun-
to-me como se sentirão profissionalmente os seis agentes policiais que foram ajudados sabendo que as suas realizações serão para sempre comprometidas e as suas ações questionadas.
A questão do Sr. Nigro sobre os sistemas serem manipulados é muito mais profundo do que simplesmente as indiscrições da Sra. Clarke sobre a batota. O sistema não é manipulado a não ser que os indivíduos o manipulem. Trata-se de decisões tomadas milhões de vezes por dia por seres humanos que tentam contornar um sistema que perdeu a sua bússola moral. Os limites do moralismo foram reduzidos para acomodar todo o tipo de criminalidade e malfeitoria. A mentira e a batota sempre fizeram parte do nosso ADN e, desde os dias de Jesus Cristo e dos seus apóstolos, o conceito foi adotado como um evangelho não dito. O verdadeiro evangelho bíblico supostamente só contém verdades que, em muitos casos, deram cabo deste mundo. Estamos todos rodeados de mentirosos e batoteiros, todos eles a contar histórias sobre moralidade e autenticidade, ridicularizando a certeza moral. As ações da Sra. Clarke são muito mais do que a utilização de um sistema moral defeituoso, mas são um reflexo de quão baixo se tornou o nosso compasso moral numa paisagem de anarquia alimentada
pela embriaguez do nosso ego de pertencer a uma sociedade julgadora onde nada é suficientemente bom. As mentiras e a batota não devem ser um teste à nossa moralidade porque são as nossas verdades e, tal como a Sra. Clarke, só se tornam erradas quando somos apanhados a fazer batota num sistema que já devia ter sido corrigido há muito tempo. As ilusões com que vivemos acabam por expor as nossas fraquezas ou as nossas forças pelo que pensamos possuir ou alcançar, o que na verdade não é nada se as ilusões não estiverem revestidas de moralismo. Neste mundo que se move com o tempo, deparo-me muitas vezes com uma coisa delicada chamada “pertença”. Muitos passam uma vida inteira a pertencer e a fazer coisas para provar que pertencem, quando, na verdade, nunca o farão, porque o conceito de pertença significa aceitarmo-nos a nós próprios, mesmo que sejamos a Stacy Clarke. Deverá ela ser castigada? Eu sugeriria que todos nós deveríamos ser punidos por permitir a dissipação da moralidade e da integridade neste mundo. Hoje em dia, a confiança é um prémio, por isso não confio.
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Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo. Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos,
Paulo
Traduções: David
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“A batota era um segredo aberto na polícia de Toronto”, disse Stacy Clarke, reconhecendo que “isto não é uma desculpa”. Clarke protagonizou o mais recente e seguramente o mais mediático caso de processo disciplinar interno na polícia de Toronto. Vamos começar por vos falar exatamente do que se passou com Clarke, segundo os dados disponíveis já que, por certo haverá muito pormenor que foge a quem está de fora dos meandros deste caso.
Stacy Clarke, mulher de raça negra, era uma oficial de alta patente da polícia de Toronto. De repente, surge no centro de um escândalo de fraude quando decidiu ajudar candidatos racializados durante o processo de promoção, numa altura em
seis dos seus subordinados que pretendiam ser promovidos a
• Realizou uma entrevista simulada com um dos seus mentorados, Colocou questões que eram retiradas palavra por palavra das que tinham sido colocadas durante os painéis da semana anterior.
O destino de Stacy Clarke está agora nas mãos de um juiz disciplinar. Clarke, a primeira mulher negra a ocupar o posto de superintendente na história do serviço, declarou-se culpada de sete acusações ao abrigo da Lei dos Serviços de Polícia, incluindo três acusações de quebra de confiança e de conduta desacreditada. Os advogados da acusação e da defesa já fizeram as alegações finais. A defesa propôs que Clarke fosse despromovida ao posto de inspetor, durante um ano a 18 meses, antes de ser automaticamente reintegrada no posto de superintendente. No entanto, a acusação pediu que Clarke fosse despromovida duas patentes para sargento, com a oportunidade de voltar a candidatar-se a superintendente ao fim de dois anos. Talvez seja preciso esperar até meados do verão para que se
“Fruto de anos de experiência com o racismo sistémico, com a injustiça sistémica e, especificamente, com o que os membros negros sentiram... a pressa de tudo o que aconteceu, naquele momento, deixou-me levar”.
“Eu estava a tentar ‘nivelar o campo de jogo, a minha intenção era apenas ajudar estes agentes e nivelar o campo
“Não sei como vos explicar, porque talvez não compreendam este tipo de sentimentos, mas eu era invisível. Não era suposto eu estar a defender. Não pelos membros negros.... Foi o meu ponto de viragem”.
“Foi extremamente importante para mim assumir a responsabilidade pelo que fiz. Sei que não era o caminho certo”.
“Não se iludam, este incidente não me vai parar. Ele molda-me - mas não me vai definir.”
É importante lembrar que os nossos membros
têm
Jon Reid – Toronto Police Association
Cerca de 1,3 milhões de dólares é este o valor que os contribuintes estão a pagar para garantir os salários de 31 polícias de Toronto que estão suspensos. Este é o valor acumulado de 2024, estamos em maio.
São centenas, na realidade, os polícias de Ontário que foram mandados para casa, sem remuneração, depois de terem sido acusados de má conduta ou de violarem a lei.
A investigação recolheu informações disponíveis ao público sobre agentes de 44 departamentos de polícia, incluindo o Serviço de Polícia de Toronto.
As suspensões da polícia de Toronto estão relacionadas com uma grande variedade de alegações, incluindo violência com base no género, condução sob o efeito de drogas, fraude, discriminação racial e acusações de consumo de drogas. Os agentes foram, na sua maioria, acusados criminalmente.
Entre janeiro de 2013 e abril de 2024, 119 agentes do Serviço de Polícia de Toronto foram suspensos um total de 130 vezes - alguns mais do que uma vez. Todos receberam o seu salário integral, o que representa uma fatura total de 31 milhões de dólares para os contribuintes. A 9 de abril, pelo menos 31 agentes da polícia de Toronto ainda estavam suspensos, 69 voltaram ao trabalho, 12 demitiram-se, cinco foram despedidos e três
reformaram-se. A maioria dos polícias foram pagos para ficar em casa durante quase um ano, mas quatro foram suspensos com salário, durante mais de sete anos.
Os dados basearam-se em informações publicamente disponíveis, compiladas e verificadas através de várias fontes noticiosas, comunicados de imprensa da polícia e da Unidade de Investigações Especiais, bem como registos judiciais e disciplinares. O Serviço de Polícia de Toronto afirmou que efetua, em média, 30 suspensões por ano, pelo que poderá haver mais suspensões pagas do que as contabilizadas nos números.
Com base nestes dados, pareceu-nos conveniente ouvir a opinião da Toronto Police Association e, amavelmente, o seu presidente, Jon Reid acedeu à solicitação, garantindo-nos que apesar de ser óbvio que os polícias têm que ter uma forma mais elevada de viver em sociedade, são humanos e também falham.
Milénio Stadium: Até que ponto podemos atribuir a culpa deste caso específico a um sistema que não funciona como esperado e que não é igual e justo para todos?
Jon Reid: A Associação da Polícia de Toronto limitou os seus comentários públicos sobre este assunto e continuará a fazê-lo até que o Auditor tome uma decisão final.
Temos sido claros na nossa expetativa de que todos os aspetos do processo disciplinar sejam realizados de forma justa e equitativa, independentemente do posto, e que as sanções sejam aplicadas de forma proporcional. Esperamos também que, quando este assunto estiver concluído, a organização analise cuidadosamente os seus processos de promoção e o impacto em todos os membros.
MS: Para além deste caso, há vários outros que surgem na esfera política, com maior ou menor impacto mediático - acha que podem gerar um sentimento de impunidade no cidadão comum, do tipo “se eles infringem a lei, eu também posso infringi-la”?
JR: Não sei se esta pergunta se refere a políticos ou a polícias, mas no que respeita à polícia, não, não creio que seja esse o caso. Os polícias têm, com razão, um estatuto mais elevado, mas também são seres humanos que enfrentam os mesmos desafios que qualquer outra pessoa. A maior parte dos cidadãos reconhece a distinção, compreende as regras do direito que regem a sociedade civil e age em conformidade.
MS: De outra perspetiva, o facto de sabermos destes casos não pode ser visto como um sinal de que, de certa forma, o sistema está a funcionar bem?
JR: A polícia está sujeita a mais níveis de controlo do que qualquer outra profissão, muitos dos quais estão disponíveis para os meios de comunicação social e para o público. Embora concordemos que a transparência e a responsabilidade são importantes para construir e manter a confiança entre a polícia e o público, é importante lembrar que os nossos membros têm direito à mesma presunção de inocência que qualquer outra pessoa e têm direito a um processo justo antes de se fazerem suposições e/ou julgamentos sobre toda a profissão.
MB/MS
Policiais do Ontário suspensos com remuneração por departamento (2013-2024)
Com base em 453 casos de suspensão comunicados pelos departamentos de polícia do Ontário entre
Não podemos identificar a pessoa que nos concedeu esta entrevista, porque a mesma preferiu assim. Apenas podemos dizer que se trata de alguém que, de algum modo, participou no processo de que Stacy Clarke foi alvo recentemente e sobre o qual ainda não há uma decisão definitiva. Consideramos que a perspetiva com que aborda a questão abre caminho para a reflexão e por isso, aqui está a conversa para vossa apreciação e reflexão.
Pode contar-nos, de forma resumida, e pelo que sabe, o que se passou no caso de Stacy Clarke?
Portanto, a questão prende-se literalmente com o processo de promoção nos Serviços de Polícia de Toronto em 2021, setembro de 2021, na reunião do Conselho dos Serviços de Polícia de Toronto. O serviço apresentou um relatório de uma consulta efetuada pela Deloitte. Pagaram à Deloitte para analisar o processo de promoção. Entrevistaram 500 agentes da polícia, não 500 agentes negros e racializados, mas 500 agentes da polícia no total. E obtiveram as suas reações sobre o que eles acham que seria um processo justo. Sim, porque havia demasiado nepotismo. Há demasiado favoritismo. Então eles apresentaram um plano à direção. A direção aprovou a sua implementação. Mas a verdade é que nunca foi implementado na totalidade. Eles só implementaram parte da orientação resultante do estudo da Deloitte. Não tudo. Portanto, a questão é a supervisão do Conselho de Serviços da Polícia de Toronto. Se olhar para o relatório da Deloitte, verá que está lá que as perguntas devem ser incluídas no pacote de candidatura. Assim, seriam dadas aos candidatos, por exemplo, 12 perguntas. Não saberiam quais as quatro perguntas que lhes seriam feitas, o que é uma prática comum, se se candidatarem aos Serviços Públicos de Ontário. É esse o processo que utilizam. São as melhores práticas. Mas, por alguma razão, não o fizeram, pelo menos na reunião do conselho de administração de fevereiro de 2021. O presidente da câmara, John Tory, viu as estatísticas das promoções e apercebeu-se de que os agentes negros e racializados não estavam
a ser promovidos ao mesmo nível que os brancos. E fez a pergunta: “Porque é que as estatísticas são tão más? Porque é que os agentes negros não estão a ser promovidos?”. E o que se passa é que, quando este processo foi aprovado pela direção, os membros do Serviço de Polícia de Toronto pensaram literalmente que o processo era mais equitativo. Depois aperceberam-se de que tinha sido cancelado e que nada estava a mudar. Por isso, o que está em causa é o desperdício de dinheiro dos contribuintes para realizar este estudo, ignorá-lo e manter o mesmo processo. E pronto. Então o que a Superintendente Clarke fez não foi mais do que a sua tentativa de trazer equidade a um sistema defeituoso. E ela admitiu-o. Nós afirmamos que não foi uma infração criminal. Ela não roubou drogas do depósito da polícia. Ela não conduziu embriagada depois de ter bebido no clube de oficiais da sede da polícia de Toronto e quase causou danos ao público. Ela não fez nada disso. Não beneficiou de nada disso. Não. O que ela estava a fazer era uma prática de longa data que todos eles têm feito, e é pena que não se possa jogar pelas regras deles.
Se a Stacey Clark fosse uma mulher branca. Estávamos a falar hoje sobre este assunto?
Sabe que mais? Eu nem sequer vou por esse caminho. Para mim, trata-se de uma questão de gestão. Desperdiça-se dinheiro dos contribuintes a fazer um estudo que os agentes acreditam que traria equidade. E depois alguém decide arbitrariamente não o implementar. Então, porquê perder o nosso tempo a apresentá-lo a uma comissão de supervisão civil para aprovação e depois não o fazer? Quem é que tomou a decisão? Quem tomou a decisão número um? Como é que isto passou despercebido? O orçamento da polícia é de mil milhões de dólares. Como é que este desperdício está a acontecer? Porquê? Porque é que o estudo foi feito se a vossa intenção nunca foi implementá-lo? E é por isso que a comunidade está em pé de guerra. Relativamente à pena pedida pelo Procurador, que opinião tem?
O Chefe Mark Saunders disse-o melhor. Não sei se estiveram presentes nas au-
dições, mas no primeiro dia, quando foi questionado, disse: “Vamos falar a sério. A única razão por que estamos aqui é porque não nos propuseram uma pena justa”. Como é possível que estejam a tentar despromovê-la 2 ou 3 postos, quando a pessoa que bateu com o carro e quase causou danos aos cidadãos de Toronto foi suspensa por um ano e reintegrada ao fim de um ano? O castigo que estão a tentar impor não cumpre os critérios.
Por falar em critérios, na sua opinião os critérios de promoção na TPS são justos?
O nepotismo está à solta. Se gostam de nós, promovem-nos. Até se olharmos para as promoções recentes, onde estão esses oficiais, de que divisões estão a ser promovidos. Sei que, neste momento, estão provavelmente a tentar recuperar o atraso, a tentar promover o maior número possível de pessoas para fazer parecer que é equitativo. Mas a realidade é que não deveriam ter de o fazer se tivessem um processo definido que estivesse acima de qualquer suspeita. Portanto, o que se passa é que a comunidade está em pé de guerra porque, como afirmou a Chefe Saunders, não está a oferecer uma pena justa. Isto podia ter acontecido há mais de dois anos. Mas não está a oferecer uma pena justa. Quando olhamos para os oficiais superiores, sabemos que foram acusados de crimes. Por fazerem coisas que os beneficiam. Por isso, se quer falar de ir contra o código de conduta... Mas o que ela fez foi tentar nivelar o campo de jogo. Foi isso.
Bem, então, tanto quanto percebo, acha devemos ver olhar para o caso Stacy Clarke mais na perspetiva de o sistema policial estar ou não estar a funcionar da forma mais adequada. É esse o seu ponto de vista?
O serviço é culpado por não honrar a sua palavra, a sua palavra de implementar um processo justo. Por isso, quer falar de fracasso. Isso é um falhanço épico de confiança, na minha opinião. Se quer voltar a falar de fracassos épicos, o que dizer do sindicato da polícia? Se um presidente de câmara diz que alguns dos vossos membros, que pagam as vossas quotas mensalmente, não têm as mesmas oportunidades
de promoção e ouvimos dizer que alguns deles estão a ser prejudicados, alguns deles não estão a ser tratados de forma justa... porque é que o sindicato não começou a defender um tratamento justo e um processo equitativo? Portanto, há muita culpabilidade aqui. Não acreditamos que tudo isto deva ser feito à pressa. Este pesado fardo não devia recair apenas sobre ela. Ela assumiu-o e assumiu-o há dois anos. Isto está a arrastar-se porque eles decidiram que todos estes anos tiveram de a ouvir falar de formação sobre equidade. Compreender a vossa comunidade. As pessoas, a comunidade diversificada que serve. Quando olhamos para os dados baseados na raça, tudo aquilo contra que ela tem lutado aparece nessas estatísticas. As pessoas negras, racializadas e indígenas são as que sofrem os tratamentos mais duros e o uso da força. As armas são mais apontadas a eles, certo? As revistas corporais são efetuadas a um nível desproporcionado. Portanto, são todas essas coisas e é stressante. Por isso, tudo o que estamos a dizer é que sejamos justos com isto. Se o fizerem, não vão implementar e impor as penas mais severas. Foi por isso que a Associação Jamaicano-Canadiana tomou uma posição tão firme em relação a isto, uma posição de princípio. Fomos muito claros publicamente - ela admitiu que errou, admitiu o que fez, mas porque é que ela o fez? Sabe, a equidade afeta todas as raças. Todos os géneros. Por isso, não quero que o campo de jogo seja apenas preto e branco. Infelizmente, está a ser assim porque as estatísticas são assim. Mas, atenção, o que está em causa é a equidade porque, como eu disse, não foram apenas os agentes negros que responderam ao estudo da Deloitte. Foram 500 negros, brancos, homens, mulheres, indígenas, LGBTQ. Dito isto, queremos um processo justo, e isso foi-lhes negado porque o serviço não cumpriu a sua palavra relativamente à implementação de um sistema de promoção justo. Não se consegue a confiança do público, não se pode ganhar a confiança do público quando não se cumpre a palavra dada.
Serviço administrativo
Contabilidade
Bookeeping
Aconselhamento
sobre impostos
Impostos particulares
Impostos corporativos
Planeamento patrimonial
Seguro de vida corporativo
Planos de reforma privados
Opções de reforma
Financiamento empresarial
Soluções de dívida empresarial
Carlos Teixeira Managing Partner
Ao longo do processo que envolve a Superintendente Stacy Clarke muito foi sendo dito e escrito. Nesta página encontram apenas uma pequena, mas significativa amostra.
Isto é uma ninharia em relação aos crimes que os polícias cometem diariamente, mas o alto comando nunca tomou qualquer medida contra eles. A situação de que Stacy Clarke é acusada é um segredo aberto na comunidade... As perguntas foram partilhadas apenas entre os candidatos brancos. No final do dia, o resultado é o mesmo. O que eles fizeram foi implementar seletivamente o que querem e o que não querem, e o sistema de contratação - não o alteraram.
Kingsley Gilliam - Black Action Defense Committee
Isto não está a parecer uma igualdade de condições para os outros agentes que não obtiveram as respostas antecipadamente. Teríamos seis novos sargentos que tinham sido levados a acreditar que a forma de progredir na polícia de Toronto era fazer batota.
Beneficiavam muitas vezes os homens brancos dentro do serviço. Havia nepotismo. Havia favoritismo e todo o tipo de outras questões. E é prática comum que os oficiais superiores, quando são mentores, partilhem informações. Antes da sua implementação, a Toronto Police Service tomou uma decisão executiva sem aviso prévio de suspender o novo processo e voltar à prática original e injusta que os membros identificaram na revisão externa.
Wendell Adjetey - McGill Professor
É doloroso apercebermo-nos de que a nossa defesa dos interesses deles está morta. Inútil. Inexistente. Não há dúvida de que a perceção que ela formou era real. E foi a ponta de um iceberg de dor que se abateu sobre ela nessa altura.
Joseph Markson – Advogado de Stacy Clarke
Poderá haver formas de estruturar o processo de exame e entrevista que prejudiquem alguns grupos . Talvez pedir ao chefe e ao serviço que investiguem um pouco mais e decidam se há algo de errado.
John Tory (em 2021)
É triste que tenhamos tanto que “nadar contra a correnteza” para aprendermos a nadar
Que impacto têm ou podem ter no comportamento do cidadão comum todos os casos de quebra de confiança, infração da lei, favorecimento e corrupção por parte de quem nos devia proteger e ser exemplo ao nível do comportamento ético? Que impacto tem, afinal, a constatação de que o sistema que devia ser protetor e robusto, está quebrado em várias frentes? Foi a partir destas perguntas gerais que procurámos a ajuda de alguém que lida precisamente com isso – a mente humana.
Tiago Souza é psicoterapeuta e aceitou ajudar-nos a enquadrar toda esta problemática. E, na essência, fica claro que é importante que todos nós ajudemos a quebrar barreiras que impedem que todos sejamos tratados de forma justa e igual e, naturalmente, cumprindo as mais elementares regras de convivência ético-social.
Milénio Stadium: Têm vindo a público notícias que indiciam comportamentos menos claros, por parte de pessoas que assumem cargos de responsabilidade e de quem se espera que os exerçam em plena conformidade com a lei. Até que ponto estas notícias podem criar uma sensação de insegurança no cidadão comum?
Tiago Souza: Instituições como governos, departamentos de polícia, escolas, hospitais e prisões são o reflexo daqueles e daquelas que as gerenciam e mantém com suas regras, normas e mandatos. Especialmente, no caso das instituições públicas, por mais que o ideal seja o exercício dos cargos para o benefício da sociedade e daqueles a que servem, encontramos os que se aproveitam desses cargos para benefício próprio, abandonando os propósitos originais a que se devem dedicar. Pela experiência que temos com clientes e no contato com grupos e comunidades, sabemos que a descrença e decepção com as instituições não é de hoje. Muitas dessas instituições exercem poder e opressão sobre os cidadãos ao invés de servi-los e protegê-los. Está sendo mais comum recentemente nos depararmos com notícias de atitudes antiéticas e não profissionais por parte de pessoas que exercem
esses cargos, o que em verdade exacerba a falta de confiança e insegurança, que já existia no cidadão, mas hoje com a mídia e investigações são reforçadas, infelizmente. Isso traz tremendos prejuízos para a segurança pública, medo na população e generalização no sentimento de desconfiança e descrença.
MS: No caso mais recente da Superintendente da Polícia, que segundo as informações divulgadas terá favorecido pessoas da sua raça por sentir que, de outro modo, nunca teriam oportunidade de progressão, podemos afirmar que as vivências da própria no interior da instituição e, eventualmente não só, podem te-la levado a agir deste modo?
TS: Existem inúmeras possíveis razões para a atitude da superintendente da Toronto Police Services. Podemos considerar elementos como o racismo sistémico dentro dessas instituições, o que foi a sua justificativa. Poderíamos também considerar outros fatores sociais, psicológicos e mesmo internos institucionais de que não temos informação. No entanto, muitas vezes nós, no auge de raiva e frustrações, acabamos agindo contra nossos próprios princípios e nosso compasso moral, e o impacto de nossas ações é contrário ao nosso desejo de melhora. Os efeitos de qualquer ato opressivo podem gerar reações inesperadas em nós, sejam esses atos racismo, discriminação por sermos imigrantes, pobres ou sofrermos com uma condição física ou de saúde mental. Mas o impacto de algumas de nossas reações podem não seguir nossos genuínos desejos, o que infelizmente complica nosso processo de busca por mudanças individuais e coletivas.
MS: Até que ponto podemos atribuir a responsabilidade deste caso em concreto a um sistema que poderá não funcionar como seria esperado e não ser tratado igual e justo para todos?
TS: Se racismo institucional e sistémico contribuiu nesse caso, isso prova que o sistema não funciona como deveria. Como profissional da saúde mental e do serviço social, eu trabalho no sentido de quebrar
as barreiras que impedem que todos sejam tratados com dignidade e tendo oportunidades justas. No entanto, é preciso que reflitamos sobre as causas e também como as combatemos. Cada um de nós vai responder a esse tipo de opressão de maneira diferente. A superintendente também tem responsabilidade, como profissional da polícia, de dar o exemplo de idoneidade e combate a discriminação, dentro das regras impostas pela instituição. Ela é o exemplo de que é possível o crescimento profissional, pois como mulher e negra chegou a esse cargo, mostrando que o “nunca teriam oportunidades” não é coerente com a sua história pessoal. Não há solução imediata para o racismo nas instituições, mas perpetuar a injustiça não parece ser o melhor caminho.
MS: Para além deste caso há vários outros que surgem no seio político, com mais ou menos impacto mediático - considera que podem gerar um sentimento de impunidade ao cidadão comum, do género “se eles infringem a lei eu também posso infligir”?
TS: Eu proponho o caminho inverso: será que os políticos e os governantes corruptos não seriam o reflexo de uma parcela da população que, mesmo silenciosa, apenas aguarda por oportunidades para infringir a lei e buscar justiça com suas próprias mãos? Quando um governante publicamente age impunemente e até se vangloria por isso, isso autoriza e valida os sentimentos populares de desejo de impunidade para suas próprias ações. Isso gera o que chamamos de “mob mentality” ou a mentalidade de multidões, que na psicologia é estudada como um processo coletivo de mútua influência. Comportamentos individuais são moldados e influenciados pelo contexto social em que ocorrem, e isso acontece quando um estopim como a eleição de um representante corrupto acende instintos e impulsos que são amplificados pelo contexto coletivo. Pensemos nisso como a representação coletiva de instintos e impulsos de subversão e rebelião que todos temos, mas que se exacerba pela pressão do grupo.
MS: Numa outra perspetiva, será que o facto de termos conhecimento destes casos
não pode ser encarado como revelador de que, de certo modo, o sistema está a funcionar bem?
TS: Do ponto de vista da psicologia social, pensamos que é triste que tenhamos tanto que “nadar contra a correnteza” para aprendermos a nadar. Os casos de corrupção, impunidade e descaso são múltiplos, afetam uma parcela significante da população, e nos levam a um estado de constante vigilância e até mesmo nos fazem irônicos e descrentes de que mudanças substanciais são possíveis. O que está funcionando, inegavelmente, é a progressiva exposição desses casos para a população. No entanto, para que o sistema social e civil funcione de maneira justa e equânime, precisamos educar a população para desenvolverem uma consciência de cidadãos, uma consciência que os mostre os benefícios de elegerem representantes que realmente lutem por direitos humanos e ajam de acordo com esses princípios, e que nos façam restaurar a crença no sistema criado para garantir segurança, justiça, saúde coletiva e inclusão.
MB/MS
Ao fim do dia, com saúde e boa vontade chegamos lá.
Olá, muito bom dia. Meio de maio e mais uma sexta-feira. Incrível!! Os dias fogem, acho que já não caminham. Andam sob algum poder hipnotizante que nem nós damos por eles.
Bem... em cima da mesa, esta semana, encontram-se assuntos delicados. Aliás, o jornal Milénio e sua brilhante equipa dão-se ao trabalho de pesquisar e expor os mesmos e se a comunidade se der ao trabalho de se educar mais e mais, este semanário traz-nos temas que ninguém gosta de lhes tocar, mas existem. Ai, sim, estão por ai. Então temas sobre favorecimento em postos de superioridade hierárquica. Subornos, cambalachos, corrupção? Quê? Pelo nosso Canadá? Na nossa linda Província do Ontário? Acham? Tenham a certeza, mas disso e muito mais vai inteirar-
-se, mais a fundo, nas páginas do Milénio. Eu vou acrescentar que, realmente, nem tudo o que parece é. As pessoas cada vez mais falsas. O vil metal (dinheiro) transforma a sociedade, em forma de poder, ganância, corrupção. Cada vez mais em altos cargos e à socapa existem, mas depois lá há uma ou outra pessoa repleta de inveja que vem e entorna o caldo. Pessoas que de nós se aproveitam e aproximam porque disso se querem aproveitar - da boa vontade e da honestidade de algumas pessoas que ainda habitam na nossa comunidade. Eu e o meu marido não somos exceção. Cada vez mais o aconselho para que se abra o olho porque de charlatões ando eu fartinha. Vai ser di-
fícil venderem-me a banha da conta. Nem tão cedo. O coração vai estacionar e vai vir à tona a razão.
Ao que vens e porquê? Porque confiar já não confio, muito menos tentar agradar. Sou o que sou e como sou. Venha SÓ quem vier por bem. De resto, nem se deem ao trabalho. Sob que olhar nos orientamos? É o que é e vai valer sempre o que vale. Assista a mais um Roundtable, com Manuel DaCosta nas lides, às 6 horas (hora de Toronto).
Até já e fiquem bem, Cristina
Conversamos com Pilar Del Rio, viúva de José Saramago
Conhecemos a força inspiradora de Cândida Proença
Exploramos novos sabores no Healthy Bites
Percorremos a carreira da atriz Sofia Alves
Ouvimos o que se passa no mundo no Here’s The Thing
E analisamos os temas da atualidade em mais um Roundtable
Sábados das 7:30 às 9 da manhã Domingos das 10 ao meio-dia
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At a meeting recently, Mr. Vince Nigro asked a rhetorical question, “Is the system rigged?”. To those listening, the most important sentiment in the question is the word system and the meaning of it. The discussion had been centered around the on-going cheating scandal at the Toronto Police Services by superintendent Stacy Clarke.
The cheating involved the helping of Black candidates to achieve promotions without following established procedures. The candidates were to write a test which would be used to evaluate their competencies for ascension to higher posts and she provided the answers to the questions in advance. The case is being tried in front of a police disciplinary board after she
pleaded guilty to seven charges of professional misconduct and to determine what her punishment should be. The excuse provided by Stacy Clarke for this misconduct was that racialized Black officers are discriminated against as candidates for promotions, thus she felt that to even the playing field, cheating would be the way to do it. Are the actions described cheating and lying or simply using a system that is rigged to favor some above others? Playing the black racialized card is always an opportunistic way to view life through a lens of xenophobic populations and because of political correctness, whites become the comparative race by which all evil actions exist. There have been many voices in the political, judicial and social equality fields who feel she should not be punished be-
cause she was righting a wrong. The problem is that the wrong is the policy that exists to be followed at the Toronto Police Service to review candidates for promotions. If there should be no punishment for her actions, how can we trust a police force that makes rules for convenience purposes to accommodate an individual perception of evil or righteousness? Can all laws be ignored or challenged without due process? Should we elevate Ms. Clarke to hero instead of villain for helping Black officers to cheat? I wonder how they feel professionally knowing that their achievements will forever be compromised, and their actions questioned.
Mr. Nigro’s question about systems being rigged goes much deeper than simply Ms. Clarke’s indiscretions about cheating.
The system is not rigged unless individuals rig it. These are decisions made millions of times a day by human beings trying to skirt a system that has lost its moral compass. The limits of moralism have been lowered to accommodate all sorts of criminality and malfeasance. Lying and cheating have always been part of our DNA and from the days of Jesus Christ and His Apostles, the concept has been adopted as an unspoken gospel. The real biblical gospel supposedly only contains truths which in many cases have screwed up this world. We are all surrounded by liars and cheaters all telling stories about morality and authenticity, making a mockery of moral certitude. Ms. Clarke’s actions are much more than using a flawed moral system but are a reflection of how low our moral compass has become in a landscape of anarchy fueled by drunkenness of our ego to belong to a judgmental society where nothing is ever good enough. Lies and cheating should not be a test of your morality because they are your truths and like Ms. Clarke, they only become wrong when you get caught cheating a system which should have been fixed long ago. The illusions by which we live will eventually expose our weaknesses or our strengths by what we think we may own or achieve, which is really nothing if the illusions are not coated with moralism. In this world that moves with time, I often encounter a delicate thing called “belonging.”
Many spend an entire lifetime belonging and doing things to prove they belong when in fact, they never will because the concept of belonging means accepting yourself even if you are Stacy Clarke. Should she be punished? I would suggest that we all should be punished for allowing the dissipation of morality and integrity in this world. Trust is at a premium today so i don’t.
Manuel DaCosta
P O R T U G U E SE C A NADIAN
CERIMÓNIA DE INDUÇÃO SÁBADO, 25 DE MAIO DE 2024 ÀS 4:30 PM
PEDRO ANTUNES
CAMÕES SQUARE 722 COLLEGE STREET, TORONTO
Like any large city, Toronto has become a place where stabbings, shootings, and pursuits have become a daily occurrence. Don’t get me wrong, it’s not Baltimore or Chicago, but I remember well when these kinds of things were unusual. These problems arise from the usual social distortions that have plagued mankind since the dawn of money and power. Being in a position of power is not a simple matter. Not only do you have to battle your own demons, but also those who knock at your door.
History is riddled with stories of good leaders and selfish, or even wicked leaders. Today, nothing has changed, there are obvious examples of both, mostly the latter,
in my opinion, and that is certainly due to the fact that they can reach and influence a much larger audience who’s only too eager to hear what they want to hear.
Policing is a position of power, and like any other person placed in such a situation, it depends on how that individual sees his or her role. It may all even start positively, but time has a tendency to change people, and not always for the better. “To serve and protect”, the phrase that Toronto police designate as their motto, is probably the best way to describe their role in the community, but I’m pretty sure most people don’t see them in that light any longer. I’m not going to argue the “few bad apples” scenario, because I don’t think that positions of power can afford to have
any rotting fruit within its ranks. We are human, but unworthy humans must be turfed, not protected. That is one of the main problems within such communities. They’ll protect each other no matter what, as if it’s about them and not the people they serve. Today, police tend to intimidate, above all else. Of course that has been an integral part of their mantra, but today it seems to be more of a focus. Is it just me, or do they all dress like the science fiction movies from the last few decades? You see cops on the news today and they look like the American troops doing maneuvers in the Middle East. How can anybody not be intimidated by that? Even the vehicles look like they’re ready for combat. That makes people nervous. To serve and
protect? Whom? People today can’t even demonstrate peacefully without having what amounts to the armed forces coming down on them from all sides.
I was taught that people in a position of power should be examples to their communities, people you could respect and even look up to. No way that happens these days. I admire and respect those in these positions that still see their role as it should be. They are probably the only ones who can affect real change in their respective environments, but with all the disrespect and corruption we see around us daily, it’s prudent to be skeptical. When you can’t trust some, how can you trust any? Fiquem bem,
Raul Freitas
In various aspects of life, the concept of a rigged system has long been a topic of debate. Whether in politics, business, or even everyday interactions, the question of fairness and meritocracy often arises. The idea that success is predetermined by factors such as connections, influence, or family ties is a concern that many individuals grapple with. This brings us to the contentious issues of nepotism, favoritism, and the role they play in determining one’s success within a supposedly merit-based system.
This past week a senior police officer in the Toronto force was up on charges that this black female officer was sending answers to questions for a promotion exam to five other black officers and they were all busted.
Is the system rigged?
It is a question that has plagued society for generations. The notion that success is not solely based on merit but is influenced by who you know, or your family connections is a reality that many people face. Nepotism, the practice of favoring relatives or friends in various aspects of life, can create an uneven playing field where opportunities are not distributed fairly based on qualifications and abilities. This can lead to frustration, disillusionment, and a sense of powerlessness among those who feel marginalized by such practices.
In a world where networking and connections often play a significant role in opening doors and creating opportun-
ities, the adage “It’s’ not what you know, but who you know” rings true for many. While merit and hard work are undoubtedly important factors in achieving success, the reality is that relationships and connections can often provide a competitive edge in a rigged system. However, this Toronto police rigged process has now evolved to a racial exercise and has been turned around to soften the blow of the rigged system getting caught.
Nepotism is a practice that can have far-reaching consequences, not only for individuals who are overlooked for opportunities but also for organizations and society. When positions of power and influence are filled based on familial ties
rather than qualifications and merit, it can lead to a lack of diversity, innovation, and fairness within institutions.
So, can you get around a rigged system?
While navigating a system marred by nepotism and favoritism can be challenging, there are strategies that individuals can employ to level the playing field and overcome such obstacles.
Focus on developing your skills, knowledge, and expertise in your chosen field. By becoming an expert in your area, you can demonstrate your value and competence, which can help you stand out regardless of nepotism or favoritism.
While nepotism may give some individuals an advantage, building a strong professional network can help you create opportunities for yourself. Attend networking events, connect with industry professionals, and seek out mentors who can provide guidance and support.
Identify individuals within the organization or industry who can advocate for you and support your career advancement. Building relationships with colleagues who recognize your talents and potential can help you navigate a rigged system more effectively. Overcoming a rigged system requires resilience, determination, and persistence. Don’t let setbacks or instances of nepotism deter you from pursuing your goals. Keep pushing forward, learning from experiences, and adapting your approach as needed.
While the road to success may be riddled with obstacles, including nepotism and favoritism, individuals who are committed to their goals and values can find ways to navigate a rigged system and achieve their aspirations. By staying true to their principles, focusing on continuous self-improvement, and building meaningful relationships, individuals can overcome the barriers posed by nepotism and create their paths to success.
Remember, success is not solely determined by who you know, but by your determination, perseverance, and commitment to excellence.
On a personal note... l would like to think that the cream usually rises to the top and folks do have fair opportunities in our Canadian system. However, it has been my personal experience that it really comes down to who you know, because mistakes can easily get covered up. The best person should get the job, but in many cases the best person does not always get that job.
Our Health Update.....Knees and hips
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Augusto Bandeira Opinão
Os governos não se podem encostar na sombra ou ficar encostados a um chaparro e esperar que as coisas apareçam feitas, ou decididas. Como alguém dizia nos últimos dias, Portugal precisa de ir em frente porque para trás já se andou muito. Este Governo já provou que foi para trabalhar e preparar Portugal para um futuro mais valioso e mais competitivo. Portugal precisava de rapidez nas decisões e alguém que acordasse o povo, embora ainda se viva muito com a esperança de ter as coisas a entrar pela porta dentro sem ter de dar ao pé, isso ainda não é possível, mas como ainda há pessoas que acreditam no Pai Natal...
Já se falava há muito que Portugal tinha e precisava de uma mudança, mas muitos continuam a bater nas teclas do passado. Quando se pede uma mudança isso tem de
acontecer. Felizmente, as coisas começam a dar passos largos e, em pouco tempo, já se tomaram decisões muito importantes e com um valor muito elevado para o futuro do país. Portugal vai ficar mais competitivo e, na minha opinião, com uma forte possibilidade de o povo voltar a acreditar nos políticos. Desde que haja caras novas porque, com todo o respeito, os do restelo estão esgotados e a prova foi dada durante alguns anos, ideias não havia e nem nos próprios confiavam nas próprias ideias. Agora as coisas parece que mudaram e vê-se as carruagens em andamento acelerado em todas as áreas. Assim é que se deve governar, basta olhar para as escolhas para as Europeias, há uma coligação que colocou uma lista de excelência e caras todas novas, com capacidade de dar luta e enriquecer o nosso país, outros enveredaram pelo mesmo.
Mas importante e muito bem decidido, foi a tomada de decisão da construção do novo aeroporto. Bonito que todos concordaram, uns com mais críticas que outros, outros a puxar a brasa para o seu lado, mas o importante é que todos estão de acordo.
Houve um partido que, ainda não percebi o que está a fazer na assembleia, que lá deu a sua opinião contrária à de todos os outros, mas em democracia aceita-se. Nas próximas eleições, que se faça um trabalho melhor ao exercer o direito de voto - pela porta que entraram também podem sair.
Este Governo já incomoda muita gente na oposição, por isso vai continuar a ter muitas críticas e uma governação com muitas dificuldades, mas tem um bem, é que já provou que tem capacidade de tomar decisões rápidas para responder eficazmente aos desafios e oportunidades que surgem. A capacidade que este Governo já provou ter na tomada de decisões, permite que o povo tenha confiança para o futuro. Como dizia um antigo PM, deixem governar quem sabe para o benefício do país, eu concordo.
Alguém criticou o facto de só se ter o novo aeroporto a funcionar em 2030, essa pessoa nada melhor sabe fazer se não destruir. É que quando se critica coloca-se uma alternativa, mas neste caso não é isso que acontece, é do tipo “diz algo para ser popular”.
Foi muito importante na forma como as
coisas foram apresentadas, porque há que ter em conta que a velocidade na tomada de decisões não deve comprometer a qualidade ou a consideração dos impactos a longo prazo. É importante que os governos saibam ter um equilíbrio entre a rapidez e a reflexão cuidadosa, mas considerando os diversos interesses e consequências de suas ações. Todas as decisões precipitadas ou tomadas sem consulta adequada podem levar a resultados negativos e erros que podem ser difíceis de corrigir. E aqui este novo Governo provou que já vinha a trabalhar no terreno, quando ainda estava na oposição, também soube aproveitar algum trabalho que vinha a ser preparado na anterior assembleia, isto é democracia e saber usar.
Quando se escolhe um novo Governo, espera-se o melhor. Que possa promover o bem-estar e o progresso do país e adaptar-se às mudanças, porque é isso que se espera - garantir um futuro melhor para seus cidadãos.
É isto que este Governo está a fazer. Bom fim de semana.
A deportação de migrantes e requerentes de asilo para o Ruanda é um sinal de regressão e decadência moral do Reino Unido, que sempre acabou por aprovar no parlamento uma lei muito polémica que transforma em seguro um país que o Tribunal de Recurso britânico considerou inseguro, tentando assim contornar a lei nacional e os tratados internacionais em matéria de direitos humanos, o que constitui uma grave desvalorização da ética internacional.
Além da gravidade desta situação em termos humanitários para os requerentes de asilo, a insistência na deportação de migrantes ilegais para um país sem condições constitui um claro atropelo da Convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto dos Refugiados e da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, da qual o Reino Unido é signatário.
O país transfere assim para o Ruanda a análise e decisão sobre os pedidos de asilo, com a obrigação de acomodar os migrantes providenciar os meios de sobrevivência e integração no caso de serem aceites. O grande problema é que o Ruanda está longe de ser uma referência no respeito pelos direitos humanos e em termos de desenvolvimento económico e social.
O país situa-se em 160.º no índice de desenvolvimento humano e tem 40% da população a viver no limiar de pobreza. Além disso, tem no seu território cerca de 135 mil refugiados que vivem em condições precárias em campos, onde muitos aguardam há anos uma resposta aos seus pedidos de asilo.
Por outro lado, várias organizações internacionais são muito críticas do regime do general Paul Kagame, que governa o país com mão de ferro há 24 anos, com acusações de violação reiterada dos direitos humanos, perseguições políticas, execuções extrajudiciárias, mortes em detenção, desaparecimentos forçados e tortura. Em 2018, a polícia ruandesa disparou contra refugiados que se manifestavam, causando a morte a, pelo menos, 12 pessoas.
A decisão agora tomada pelo Reino Unido é ainda mais chocante por vir de um primeiro-ministro descendente de imigrantes e defendida fervorosamente por antigas ministras igualmente descendentes de migrantes, como Suela Braverman ou Priti Pattel. E isto não apenas por ser uma ofensa aos direitos fundamentais e à dignidade humana, mas também pelo que revela de ausência de empatia e humanidade e de negação do que as suas próprias famílias e povos viveram enquanto migrantes.
O Reino Unido começou a endurecer as políticas anti-imigração já no tempo em que Theresa May era ministra do Interior, há uma dezena de anos. O referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia, como resposta à subida dos partidos extremistas e antieuropeus, como o UKIP e o BNP, só agravou a situação dos migrantes. Até o Partido Conservador, que sempre se inscreveu nas famílias politicamente decentes, não obstante o seu ultraliberalismo, se transformou num partido nacionalista, de características extremistas, com as consequências trágicas que se conhecem, como a saída da União Europeia, que hoje muitos britânicos lamentam.
Esta obstinação do Reino Unido é uma grande desilusão vinda de um país cosmopolita e que teve um vasto império, o que lhe dá obrigações morais incompatíveis com esta regressão em matéria de direitos humanos. E, claro, constitui um péssimo exemplo e um precedente muito perigoso que pode impulsionar outros países a procederem da mesma forma. E o mais certo é que os objetivos de dissuadir outros migrantes de atravessar o Canal da Mancha nem sequer venham a ser alcançados, como referem responsáveis da área das migrações.
Este é mais um sinal preocupante de regressão nos valores humanos no mundo, no direito internacional e na ética que lhe está subjacente, muito preocupante vindo de um país influente como é o Reino Unido. A somar a uma desvalorização sem precedentes dos valores e princípios da Carta das Nações Unidas, ao enfraquecimento das instituições multilaterais, à subida dos extremismos e nacionalismos e aumento da tensão a nível global. O mundo está cada vez mais sem rumo.
Falta cerca de um mês para as eleições para o Parlamento Europeu. Portugal é representado no Parlamento Europeu por 21 eurodeputados. Estas eleições são a primeira grande sondagem do combate ao racismo e à xenofobia. Espero eu, e devemos esperar todos, que estas eleições sejam o garante de uma Europa total e naturalmente solidária, sem populismos e, sobretudo, sem uma desumanização da política e dos políticos. Tudo isto se consegue com mais humanismo e o grande compromisso dos deputados eleitos deve ser mesmo humanizar os procedimentos de governabilidade europeia.
Parece-me imperativo que se entenda o que é o humanismo e permitam-me divagar sobre o seu contexto histórico. A Idade Média tinha uma hierarquia de classes sociais muito rígida, surgindo assim a burguesia.
A palavra burguesia vem de burgos que significa cidade, e esta classe não pertencia nem à nobreza, nem aos que estavam debaixo da autoridade destes, os chamados
servos. Com o desenvolvimento do comércio e da indústria, estes burgueses tiveram mérito acrescido na construção e no desenvolvimento de várias cidades.
Aqui surge o Humanismo que tem na democracia e na ética valores principais, pondo no ser humano o direito e a respon sabilidade do sentido da vida que quiser e decidir ter, dando mais importância à dig nidade humana. Dignidade esta que deve ser igual para todos os seres humanos. “O humanismo é uma postura de vida demo crática e ética, que afirma que os seres hu manos têm o direito e a responsabilidade de dar sentido e forma às suas próprias vidas. Representa a construção de uma socie dade mais humana através de uma éti ca baseada em valores humanos e outros valores naturais, no espírito da razão e na investigação livre através das capacidades humanas.
Não é teísta e não aceita visões sobrena turais da realidade. “Pelo que já li dos dife rentes programas dos partidos que concor rem ao parlamento Europeu, o S&D (Grupo da Aliança Progressista dos socialistas e democratas no Parlamento) é com quem mais concordo. Este tem uma agenda social com preocupações claras com o desempre go, atendendo a uma política migratória e olhando aos rostos humanos, garantindo uma globalização e nunca perdendo um cariz ambientalista.
Infelizmente, aproxima-se o dia das eleições e parece que ninguém se quer importar muito com isso. Basta estarmos atentos aos principais meios de comunicação, televisões, rádios e jornais em Portugal e estas
portuguesa quando estiver a votar se esquecerá, com toda a certeza, que António Costa poderá ser o próximo português que pode ver o seu nome indigitado num elevado e importante cargo Europeu.
Nos últimos anos o panorama literário sobre o fenómeno emigratório tem sido profusamente enriquecido com um conjunto expressivo de obras de autores nacionais e lusodescendentes, que através do mundo dos livros têm dado um importante contributo para o conhecimento de múltiplas dimensões da realidade emigratória portuguesa.
Um dos exemplos mais recentes, que asseveram a importância destas obras na análise e compreensão da emigração nacional, encontra-se vertido no livro O Homem de Duas Sombras, do professor e autor penamacorense José Manuel Batista, a residir na vila raiana de Vila Velha de Rodão. Editado pelas Edições Colibri no ocaso do ano passado, o livro, o
terceiro do autor, com prefácio da ensaísta e helenista Maria Mafalda Viana, propõe uma reflexão sobre a emigração portuguesa “a salto” da década de 1960-70 para França, inspirada no espólio do saudoso fotógrafo franco-haitiano Gérald Bloncourt, que imortalizou a emigração portuguesa no 3.º quartel do séc. XX.
Através da deriva existencial de um homem que enfrenta os fantasmas da memória, como por exemplo, as vivências impactantes dos emigrantes portugueses nos bairros de lata nos arredores de Paris, conhecidos como bidonvilles, como os de Saint-Denis ou Champigny, que nos anos 60 albergou mais de uma dezena de milhares de portugueses, tornando-se um dos principais centros de distribuição de trabalhadores de nacionalidade lusa em França. Nas palavras do autor, construído “entre a razão dos esforços e lutas dos emigrantes em busca de uma melhor vida e as emoções amorosas e sociopolíticas de uma vida que se sonha para o futuro”, o livro depois de apresentações no território nacional vai ser lançado no palco
Jonathan Wison (n.1976) é editor do Magazine «Blizzard» e colaborador dos Jornais «The Guardian», «The Independent», «World Soccer» e Sports Illustrated». Este livro de 528 páginas (editora Kathartika) tem tido sucessivas edições desde 2008 mas não fosse a presença de um bar no Bairro Alto (página 13), de Cândido de Oliveira (página 522) e do Vitória de Setúbal (página 331), Portugal passava de todo ao lado deste livro.
Não há um único jornal ou revista do nosso País na Bibliografia mas há 24 do Reino Unido – Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Além disso a página 330
principal do seu enredo, ou seja, junto da comunidade portuguesa em França. Mormente, no dia 30 de maio (quinta-feira), às 19h00, na Pastelaria Belém, em Paris, numa sessão aberta à comunidade luso-francesa e que estará cargo de Didier Caramalho, jornalista da Rádio Alfa, a emissora dos portugueses na capital gaulesa. Natural de Penamacor, onde nasceu em 1953, José Manuel Batista frequentou o curso de Lettres Modernes na Universidade Paris IV-Sorbonne, que veio a completar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, porquanto os seus familiares diretos foram protagonistas anónimos da epopeia da emigração portuguesa dos anos 60/70. Nesse sentido, a sessão de apresentação em Paris, num espaço de eleição da comunidade portuguesa, imbuída de profundo simbolismo e carga afetiva, constitui um dever de memória e de homenagem a todos os compatriotas que com sacrifício e trabalho alcançaram o direito a uma vida melhor.
refere «agregada» em vez de somatório, a página 516 indica Oleh em vez de Oleg, a 522 refere Pagarna em vez de Pargana e a 433 refere a Jugoslávia num jogo de 2002 apesar de este país ter acabado em 1992. Apesar de todas as adversativas o livro recomenda-se enquanto «a história da táctica no futebol» só que não é «a» mas sim (apenas e só) «uma».
Se para Carlos Alberto Parreira o esquema do futuro vai ser o «4-6-0» a verdade é que «em termos de táctica há poucas verdades absolutas. Não há por certo a «melhor» formação, algo que me têm perguntado insistentemente na última década.
Apesar de ser necessário haver um equilíbrio básico entre ataque e defesa, tudo depende das circunstâncias: dos jogadores disponíveis, do seu estado físico e mental, das condições, da forma, do que pretenda
cada equipa do jogo – e, claro, dos oponentes e dos seus jogadores, formação e estado físico e mental. Não só está tudo relacionado; tudo é relativo.» (lê-se na página 10). É muito curioso ver como o esquema «2-3-5» foi praticado a partir de 1884 pela selecção de Inglaterra.
Entre 1907e 1914 surgiram nos jornais «Sheffield Telegram» e «Star Sports» 64 colunas dicutindo tácticas e entre 1898 e 1912 foram publicados 12 livros sobre Futebol. Quando em 1960 o Barcelona eliminou o Wolverhampton Wanderers com um somatório de 9-2, Helenio Herrera considerava que «os britânicos perderam o comboio da evolução». Uma nota final: em 45 anos de jornalismo nunca li a palavra «ludita» (página 9); aconteceu agora. JCF
Maria João Maciel Jorge (então Maria João Dodman) publicou em 2016, pelas edições Letras Lavadas, “Andarilha –Viagens de um Hífen”.
Decorridos oito anos, e porque a autora tinha o sonho de alargar o espectro de leitores, reformulou a1ª edição, acrescentando-lhe novos textos e alterando-lhe o título. Surge, então, sob a chancela da Arquipélago Press, “The Hyphen and Other Thoughts from the In-between”. A cerimónia de lançamento da versão em inglês decorreu no passado dia 26 de abril, na Peach Gallery, em Toronto, tendo a apresentação ficado a cargo da professora universitária Irene Marques, igualmente escritora, que, em jeito de conversa com a autora, fez saltar da obra temas ligados à memória, herança e identidade culturais, que são comuns e transversais a todo o universo da diáspora canadiana.
O Hífen viajou até Portugal, no passado dia 2 de maio, mais concretamente à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo sido apresentado por Francisco Topa, professor na mesma universidade, que declarou: “O livro de Maria João Maciel Jorge, académica de origem açoriana, professora de estudos luso-brasileiros e vice-diretora da Faculdade de Artes Liberais da Universidade de Toronto, combina alguns
desses registos, mas com duas diferenças fundamentais. Por um lado, é escrito por uma mulher, quando este tipo de literatura, mais que a outra, é de clara dominante masculina. Por outro lado, foi concebido da perspetiva do hífen, esse diacrítico esquisito que não serve para hierarquizar, mas para justapor, somar, igualar, numa perspetiva que, ao contrário do habitual, não se quer de cima para baixo ou de baixo para cima, mas na horizontal, de olhos nos olhos, ao mesmo nível.
Mais ainda: da perspetiva de quem não está perdida entre o cá e o lá, o eu e o tu, mas se sabe situada num entrelugar, nem sempre cómodo, é verdade, mas que assume como seu, reivindicando a sua riqueza”. Além das questões ligadas à e/imigração, Francisco Topa destacou dois tiques muito enraizados na cultura portuguesa: as formas de tratamento, consubstanciadas na obsessão pelos títulos, e o frequente recurso à designada cunha “com a finura irónica que caracteriza a sua escrita, com um sentido crítico bem-humorado e despretensioso (…).
No mesmo estilo, o apresentador socorreu-se do poeta do séc. XVIII, Paulino António Cabral de Vasconcelos, mais conhecido por Abade de Jazente. Para deleite dos leitores, aqui fica o poema com que o Abade ridiculariza a forma como se sobe na hierarquia social:
A filha do Tendeiro, que vendia ontem arroz, papel, figos e doce, como se descendente de Reis fosse, hoje não quer mercê, quer Senhoria.
A filha do Escrivão, que todo o dia escreve por ganhar que jante e almoce, se toca, canta e dança, está na posse duma não desigual vã fidalguia.
Não menos o que há pouco foi caixeiro ou mercador ao muito de baetas, agora na Cidade é o primeiro;
mas para obter no Porto honras completas, ao homem é preciso ter dinheiro, à mulher basta só fazer punhetas.
No que toca à cunha, ela é um mal que ganha foros de quinhentista e uma prática muito arreigada ao modo de ser português.
Francisco Topa comprova-o, ao situá-la na fundação do Brasil, baseando-se no facto de já Pero Vaz de Caminha assim terminar a carta que dirige ao rei D. Manuel: “E, pois que, senhor, é certo que assim neste cargo que levo, como em outra qualquer coisa que de vosso serviço for, vossa alteza há-de ser de mim muito bem servida, a ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé Jorge Osório, meu genro, o que dela receberei em muita mercê”.
Por tudo quanto foi dito em Toronto e no Porto, desejo à Maria João que o seu Hífen continue a ser a ponte que une todos os que vivem o Cá e o Lá do universo migratório.
O Centro Cultural Português de Mississauga (PCCM, na sigla em inglês), realizou na noite de sábado, 11 de maio, um jantar especial em comemoração ao Dia das Mães nas instalações da sede do clube. A programação incluiu música ao vivo com José Alberto Reis, vindo de Portugal, e ainda o conjunto Karma Band.
“O Dia das Mães é uma das datas que celebramos todos os anos no nosso clube com muito amor e carinho. Hoje todas as atenções estão viradas para as mães. Espero que todas as mães presentes nesta sala, e não só, se sintam abraçadas!”, disse o presidente do clube Jorge Mouselo. O presidente fez ainda um agradecimento a sua mãe e à sua esposa “sou realmente um sortudo por estar rodeado de amor. Agradeço pela enorme fortuna que tenho, por ter ao meu lado e ao lado da minha família, a minha querida mãe. Desejo um feliz Dia das Mães, para minha querida mãe e para a minha querida esposa, mãe dos meus filhos. O dirigente terminou homenagean-
do todas as mães: “Mãe querida, queridas mães, não há nada igual a vocês. Neste Dia das Mães, celebramos vocês e todo o amor que espalham pelo mundo”.
O cantor e compositor José Alberto Reis, regressou ao Canadá e transformou o salão numa atmosfera envolvente e intimista.
A sala de espetáculos do PCCM, que vazia parece grande, depressa se tornou pequena para receber todos os que quiseram ver e ouvir José Alberto Reis.
Com mais de 35 anos de carreira, e com um repertório variado, o cantor natural de Guimarães, foi descobrindo desde cedo o seu gosto pela música. Tudo começou quando o pai lhe ofereceu um violão e aulas de guitarra. Sempre acompanhado por temas cantados por Júlio Iglésias, Roberto Carlos, James Last ou Francisco José, foi dando asas ao seu sonho.
Tivemos a oportunidade de conversar com o cantor romântico José Alberto Reis, antes de subir ao palco.
Milénio Stadium: O que o fez regressar pela quarta vez à cidade de Mississauga?
José Alberto Reis: O circuito que eu faço há muitos anos, é o circuito onde existem comunidades portuguesas desde o Brasil, Austrália, toda a Europa, Canadá e Estados Unidos de América. No Canadá, já venho há muitos anos fazer shows. Desde que eu atuei pela primeira vez nesta sala, eu acho que correu muito bem e as pessoas gostaram e gostam da minha música. Para mim é um prazer e felicidade poder voltar sempre.
MS: Nesta noite em que se celebra o Dia das Mães. O que trouxe para nós em termos de músicas?
JAR: O meu repertório é romântico. É um repertório que fala de amor, amor romântico e não só. Haverá outras canções onde fala do amor universal, mas basicamente sou um cantor com estilo romântico.
MS: O que diria a todas as mães num dia como o de hoje?
JAR: Ainda sou muito feliz por ter uma mãe que fará 90 anos, perdi o meu pai há dois meses e meio, mas eu sou feliz. Acima de tudo fui muito acarinhado, recebi muito amor e tive uma educação muito boa. Para mim, comemorar o Dia das Mães é celebrar e comemorar a divindade pura. Porque a mãe é dose dupla, é filha e é mãe. Acredito que nós temos que respeitar muito este dom que Deus nos deu, este dom de ser mãe e realmente perpetuar o amor, porque a mãe ama incondicionalmente.
MS: Depois do Canadá qual será a próxima paragem?
JAR: Vou para Suíça, regresso a Portugal na linda Ilha da Madeira, depois tenho alguns shows pelo país, provavelmente uma turnê pela Austrália que estava prevista para ser agora no final de maio e foi adiada para o final de outubro.
MS: Obrigado pelo seu tempo e desejamos que continue a emanar e a cantar o amor.
JAR: O amor existe em todos nós. A ideia de sermos separados não existe. Nós somos todos um, só que somos iludidamente separados, mas o amor reside num chip que temos dentro do nosso coração. Sabes como eu chamo este chip?
MS: Não.
JAR: Eu chamo de chip divino. Só que para que este chip funcione, o nosso pensa-
materiais ou equipamentos de construção, que estão aqui a mostrar os seus produtos, não é verdade?
mento e a nossa mente tem que se focar no amor, porque o universo é feito de dualidade, do mais e do menos, da sombra e da luz. Tal como existe o amor, existe o medo que é o oposto.
Temos que multiplicar o amor e não fabricarmos armas de guerras. A solução esta entre nós. O cantor subiu ao palco e abrilhantou a noite especial. Um dos grandes momentos do evento, foi ver o público a apreciaR e a cantar todos os grandes sucessos do músico e juntos celebrarem todas as mães. A noite no PCCM foi uma oportunidade para celebrar e reconhecer a importância das mães nas nossas vidas.
Texto e Fotografias: Francisco Pegado
A manhã de sábado, dia 11 de maio, começou fresca e cinzenta, mas o sol ainda que tímido acabou por aparecer e deu uma ajuda à organização do Senso BBQ. Este evento anual é já bem conhecido entre a comunidade portuguesa, mas não só, porque o barbeque é, afinal, apenas um pretexto para clientes e fornecedores da Senso conviverem e, eventualmente, fazerem negócio num dia em que os preços são bem especiais.
António Nunes, mais conhecido por Tó Nunes, é um homem da casa. Neste momento, trabalha mais na Senso Equipment Rentals, mas ele próprio se afirma como um “faz tudo”, estando sempre disponível para o que for mais necessário na empresa. Naquele sábado estava, naturalmente, na Senso Building Supplies, no 150 Rockcliffe Ct, York, Toronto, onde estava a acontecer o grande evento do ano, da empresa onde trabalha. A pedido da gerente Cynthia Prazeres, que estava muito ocupada com os inúmeros clientes que requeriam a sua atenção,
foi com Tó Nunes que conversámos um pouco sobre a importância deste dia, quer para a Senso Group, quer para os seus fornecedores e clientes.
Milénio Stadium: O que é que estamos a viver aqui, hoje? É mais um barbecue, eu sei, mas qual é o grande objetivo da Senso com a realização deste evento anual?
Tó Nunes: Bom, isto como já é do conhecimento geral de muitos dos nossos clientes, felizmente, é uma tradição que já vem desde 2014. Todos os anos, mais ou menos no princípio/meio de maio, fazemos este grande evento, que é um barbecue especial. O grande objetivo é angariar clientes e fazer vendas? Esse é o principal objetivo. Porque neste dia, para além dos especiais, que fazemos durante o ano, claro, temos, digamos, preços especiais só para o dia de hoje. Portanto, esta é também uma maneira de as pessoas poderem aproveitar, porque, como costumamos dizer, no poupar é que está o ganho. E hoje é um dia bom para isso.
MS: Além terem também aqui alguns dos vossos parceiros de empresas ligadas aos
TN: Sim, sim. É uma vantagem também para os clientes hoje, porque hoje temos aqui precisamente os nossos parceiros. Muitos dos nossos fornecedores hoje estão aqui representados, onde apresentam novos produtos e explicam também como aplicar, como utilizar os produtos que nós vendemos. Isso hoje é, realmente, uma vantagem também para os nossos clientes, que passem por cá no dia de hoje.
MS: A Senso continua a fornecer grande parte da comunidade portuguesa, mas não só, não é assim?
TN: Nós, como é óbvio, temos uma porta aberta e cada vez mais queremos alargar o nosso leque de clientes, mas de facto a comunidade portuguesa é, digamos, a maior fatia dos nossos clientes.
MS: Para além deste lado de venda de materiais ligados ao setor da construção, propriamente, a Senso tem a parte do aluguer de equipamento. Essa é também uma área muito importante para a Senso, mas também para os seus clientes, não é verdade?
TN: Sim, temos uma outra localização, que é no 6 da Hyde Avenue, onde começou o sucesso Building Supply. Foi lá que começou há 12 anos ou 13 anos atrás. Trata-se da
Senso Equipment Rentals, que se dedica à venda, reparação e aluguer de máquinas. Eu costumo dizer que é um serviço diferenciador que nós temos, porque quando o cliente compra a máquina não fica preocupado onde mandá-la arranjar, caso haja algum problema, seja dentro da garantia ou fora de garantia, porque nós asseguramos esse serviço. E quando a máquina às vezes está avariada e o cliente precisa de uma máquina para substituição, pois pode alugar essa máquina até que a outra esteja arranjada.
MB/MS
Pedro Antunes é o Economista-Chefe do The Conference Board of Canada, onde fornece informações e orientações gerais para produtos económicos, que incluem relatórios e indicadores económicos sobre o Canadá, as suas regiões e setores. Presta testemunho profissional perante as comissões parlamentares e do senado, sendo muito solicitado para falar aos líderes da indústria e aos decisores sobre uma vasta gama de questões e tópicos que afetam os canadianos.
Pedro Antunes é lusodescendente e a partir de 25 de maio terá a sua estrela no Portuguese Canadian Walk of Fame. Tal como aconteceu, ao longo das últimas semanas, com os restantes homenageados de 2024, conversámos com este reputado economista sobre o significado que atribui a este evento.
Milénio Stadium: Como recebeu a notícia de que, a partir de 25 de maio, vai ser incluído no Portuguese Canadian Walk of Fame?
Pedro Antunes: Recebi uma carta do Sr. Manuel da Costa a informar-me que tinha sido nomeado.
MS: Que significado atribui a esta distinção?
PA: Sinto-me muito honrado. Penso que é importante reconhecer os feitos dos cana-
dianos portugueses, mas fiquei surpreendido com a minha nomeação, não sei se mereço tais honras. Na maior parte das vezes, limito-me a falar de economia.
MS: Acha que o facto de o seu nome ser incluído no Portuguese Canadian Walk of Fame, graças ao seu percurso pessoal e profissional, pode ser um estímulo para que mais luso descendentes se afirmem na sociedade canadiana como profissionais altamente qualificados?
PA: Espero que sim. Pode haver jovens luso-canadianos que não tenham a certeza do caminho a seguir, talvez escolham Economia. É um ótimo campo para estudar e fornece um método de avaliação crítica que é aplicável em muitos, muitos campos.
MS: Sente que este reconhecimento lhe confere maiores responsabilidades em termos de promoção da importância da comunidade portuguesa no Canadá?
PA: Sim. Estou muito orgulhoso da nossa herança portuguesa, da nossa comida, do nosso talento futebolístico (até do Rugby, recentemente) e da forma como a economia e a inclusão de Portugal têm progredido nos últimos anos.
MB/MS
25 de maio de 2024 Camões Square 722 College Street, Toronto Programa do Evento
3:30 pm: Receção para familiares e amigos dos homenageados.
Restaurante FlorDois 722 College Street (cave)
4:30 pm: Cerimónia de indução evento comunitário.
6:30 pm: Jantar para os homenageados, familiares e amigos.
Peach Gallery 722 College Street (3º andar)
Na sexta-feira, dia 10 de março, o Brockton Stadium, também conhecido como o campo do Sporting FC Academy em Toronto, transformou-se em palco de um dos muitos festejos pela conquista do 20.º título do campeonato nacional de futebol português pelo Sporting FC de Portugal. O campeonato 2023/24 é o segundo dos leões em quatro anos, e os festejos chegaram até ao Canadá.
Aacademia abriu as suas portas para um convívio entre os atletas, familiares, os patrocinadores, os apoiantes e amigos do clube leonino. “Hoje é o dia de celebrarmos todos juntos a conquista do título do Sporting FC Portugal e é, também, um momento para abrirmos as nossas portas e mostrarmos quem somos como atletas e como família sportinguista” disse o Diretor Técnico e Treinador de Futebol do clube, Samuel Gyeke-Amoako. Samuel, terminou agradecendo aos pais, a equipa técnica e todos os envolvidos que tudo fazem para que a escolinha continue com os padrões de qualidade que tem apresentado. A festa das crianças contou com música, comidas, bebidas, balões personalizados, pinturas faciais e de cabelo. As crianças divertiram-se bastante e conversaram com a nossa equipa. A diversidade e a inclusão fazem parte do Sporting FC. O clube forma meninas e meninos com foco em desenvolver jovens jogadores ensinando para a vida, através do futebol. Matheus, filho de pais brasileiros, compartilhou o que sentia “eu gosto muito do Sporting não só por ser a minha escolinha de futebol, mas também por ser uma equipa muito boa. Eu também gosto da seleção portuguesa de futebol e hoje a nossa grande celebração é a conquista da liga portuguesa pelo nosso clube em Portugal. Viva o Sporting FC
Toronto”. Yandi, de raízes em Angola, destacou o que a academia significa para ele “o Sporting para mim, significa dedicação, foco, respeito e família. Acima de tudo é uma paixão”. Yandi acrescentou “se quiseres alcançar um sonho, precisas acreditar e trabalhar duro para que este sonho se torne uma realidade. A nossa academia está aqui para nos ajudar”. Emma, de origem portuguesa, disse que “eu gosto do Sporting porque eu gosto de jogar futebol e tenho as minhas amigas comigo. Aproveito para convidar todos os interessados para que se juntem a nós. Viva a academia sportinguista”.
Gonçalo Marques, Treinador de Futebol também deixou uma mensagem “Não tínhamos como não celebrarmos a vitória do clube-mãe. Eu e muitos de nós sentimos o sabor da vitória, mesmo distantes de Portugal.”
A contribuição dos pais e dos patrocinadores é uma das partes vitais da continuidade do trabalho da direção. Pedro Mirassol tem duas crianças na escola e realçou o trabalho da mesma “a visão desta escola é muito diferente de muitas outras escolas, aqui o foco não é somente futebol. O Sporting também educa e aconselha os nossos filhos”.
Sérgio Ruivo, um dos patrocinadores dos leoninos “é uma honra ser um dos patrocinadores deste grande clube. Eu sou testemunha do trabalho que eles fazem não só no futebol, mas também a nível comunitário. Tenho certeza que é uma das academias mais prestigiadas de Toronto. Quanto à celebração do nosso título, foi algo esperado e todos estamos felizes e espero que para o ano sejamos bicampeões”.
Mesmo com a festa toda, a equipa treinou com intensidade e concentração para os torneios que se avizinham.
A academia do Sporting FC é certificada pelo Sporting CP em Portugal como a academia canadiana de futebol juvenil. O
clube é extensão de uma das academias de futebol mais reconhecidas do mundo. Existe uma partilha de objetivos, interesses e atitudes comuns. O Sporting FC não é apenas uma academia de futebol, mas uma comunidade de jogadores, treinadores e funcionários, que continuamente se envolve com organizações, em toda a área metropolitana de Toronto, para garantir que os jovens não tenham apenas uma academia de futebol profissional, mas também uma grande comunidade onde crescer.
Texto e Fotos: Francisco Pegado/MS
Na passada segunda-feira, dia 13 de maio, a nossa equipa foi convidada a acompanhar os treinos dos gilistas, como também são carinhosamente tratados, e fomos recebidos com sorrisos e muita alegria.
Juntar os treinos à celebração dos torneios de futebol conquistados foi o que aconteceu quando a direção e os atletas nos apresentaram as duas taças conquistadas: a PISL, Provincial Indoor Soccer League, rapazes sub-17, época futebolística 2023- 2024, e a MYSL, Mississauga Youth Soccer League Indoor League, rapazes sub17/18 em desenvolvimento.
O presidente da Gil Vicente FC Toronto Academy, José Carlos Silva, mostrou-se orgulhoso com as conquistas:
“Em primeiro lugar obrigado por mais uma oportunidade e estamos agradecidos
em nome da academia e de todos que fazem parte desta casa. Obrigado pelo vosso fantástico trabalho na divulgação das atividades da comunidade portuguesa. É um orgulho termos uma academia que com 7 anos tem dado os seus frutos, eu tenho a certeza de que se eu dissesse no primeiro dia que iriamos ganhar estes dois troféus chamar-me-iam de maluco. Eu acreditei, porque temos jogadores de grandes qualidades e juntos conversámos e preparámo-nos jogo a jogo e assim conseguimos vencer os dois troféus”. Os gilistas conseguiram uma conquista inédita “a nossa vitória foi uma coisa única, vencemos os dois troféus sem nenhuma derrota” realçou o dirigente.
Marcus Almeida, José Azevedo e Joshua Estevão, apresentaram-nos as duas taças e partilharam como foi a caminhada: “foi um momento incrível para todos nós, obrigado a todos”, disse Marcus Almeida, José Aze-
vedo disse que “entregámo-nos de corpo e alma e conseguimos vencer. Este foi o fruto de muito trabalho”, Joshua Estevão terminou dizendo “vencer duas taças sem derrotas é algo que queremos levar para sempre”.
As duas conquistas refletem o empenho, o compromisso, o esforço e a dedicação do clube, dos atletas, dos pais e dos patrocinadores, reforçando assim o compromisso da organização em garantir um futuro promissor.
Sete anos depois o clube continua firme e forte e tudo isso foi comprovado com os depoimentos dos atletas, onde o espírito de camaradagem, profissionalismo e o sentido comunitário foram as palavras de ordem.
Foi em 2017 na cidade de Toronto que nasceu o Gil Vicente FC Toronto Academy mais conhecido como Gil Vicente FC ou simplesmente Gil Vicente.
O Gil Vicente FC Toronto é uma academia de futebol juvenil, com sede em Toronto, e é uma afiliada canadiana certificada do Gil Vicente Futebol Clube em Portugal. O clube é uma organização comunitária que promove a saúde física e mental através do futebol. É um clube de futebol que treina jogadores de várias etnias e categorias dos 4 aos 21 anos e conta com rapazes e raparigas.
O foco do Gil Vicente FC é desenvolver jogadores ensinando lições ao longo da vida através do futebol. Acreditando que para se tornar um grande jogador é preciso também crescer como pessoa.
Caso seja necessário, deixo-vos o endereço do Gil Vicente FC Toronto: 75 Carl Hall Rd, Unit 1, 2ª andar, Downsview Park M3K 2B9, Toronto, Ontário, telefone: 416-524-8031
Francisco Pegado/MS
Manuel DaCosta e Vitor Silva trazem para a conversa temas que estão a dominar a atualidade no mundo
A província de Ontário comunicou aos centros de cuidados infantis que irá implementar uma nova forma de financiamento do programa nacional de 10 dólares por dia - algo que os operadores têm pedido com urgência - a partir de 2025.
Os centros de cuidados infantis, incluindo o YMCA, o maior operador da província, têm vindo a alertar para o risco de encerramento se a fórmula de financiamento não for rapidamente atualizada de modo a cobrir os custos reais da prestação de cuidados, em vez de se limitar a substituir as receitas que perderam com as taxas agora descontadas.
Após vários atrasos, a província comunicou-lhes, num memorando, que a nova estrutura estará em vigor no próximo ano. “A prioridade para nós é dar segurança aos operadores”, disse o Ministro da Educação Stephen Lecce numa entrevista recente. “Demos muito tempo, meio ano de certeza, para se prepararem para essa transição, porque a prioridade é garantir que mantemos os operadores no sistema, de modo a podermos oferecer cuidados infantis acessíveis a centenas de milhares de famílias.”
Tradicionalmente, os centros de acolhimento de crianças aumentam as propinas dos pais quando têm de fazer face a despesas crescentes, tais como custos de pessoal, restauração, aluguer, aquecimento e fornecimentos. No entanto, qualquer operador que quisesse aderir ao plano nacional tinha de congelar as suas taxas em março
de 2022, e muitos tinham-nas congelado voluntariamente desde 2020, não querendo aumentar as taxas durante a pandemia de COVID-19.
Isto significa que o modelo de substituição de receitas do governo se baseia em taxas que não refletem o verdadeiro custo atual da prestação de cuidados infantis, e o montante que o Ontário incluiu para a inflação - 2,1 por cento para 2024 e 2,75 para 2023 - não é suficiente, dizem alguns operadores.
A província afetou mais de 98 milhões de dólares este ano a “questões emergentes” para quando os operadores não conseguem cobrir custos não discricionários, como o aumento das rendas.
CBC/MS
A semanas do dia 10 de junho, dia das eleições autárquicas parciais em Mississauga, as campanhas estão agora ocupadas a colocar cartazes, a utilizar as redes sociais para divulgar as suas mensagens e a tentar solidificar o seu apoio. Os especialistas afirmam que o dinheiro faz uma grande diferença para o fazer bem.
Odinheiro pode ser utilizado para uma série de fins, incluindo a compra de cartazes e panfletos, a contratação de pessoal, o aluguer de espaço, o investimento em marketing online ou o pagamento a empresas para saber mais sobre os eleitores. “O dinheiro é importante”, disse o cientista político Dennis Pilon, da Universidade de York. “O dinheiro não faz com que as pessoas mudem de ideias. Mas o que o dinheiro faz é elevar o perfil dos diferentes candidatos e permitir que sejam vistos e julgados como mais competitivos do que os outros candidatos.”
Pilon diz que uma pesquisa considerável indica que os candidatos que têm mais dinheiro são capazes de colocar mais cartazes, o que afeta a perceção das pessoas sobre a corrida local, contribuindo muitas vezes para melhores resultados eleitorais para esses candidatos. Anúncios no Facebook, outdoors, anúncios de rádio e cartazes contribuem para a perceção das pessoas, diz ele, e muitos eleitores são racionais e querem apoiar um candidato que acham que tem boas hipóteses de ganhar. Os candidatos a presidente da câmara de Mississauga têm atualmente um limite máximo de despesas de campanha de $469.701,10, dos quais $25.000 podem ser dinheiro do candidato. As campanhas podem aceitar donativos até $1.200 por pessoa e todos os dadores devem ser ontarianos. As campanhas não podem aceitar donativos de sindicatos, empresas, partidos políticos ou outros níveis de governo.
CBC/MS
Um juiz do Tribunal Superior do Quebeque rejeitou um pedido de injunção provisória apresentado pela Universidade McGill para retirar os ativistas do acampamento pró-palestiniano do seu relvado frontal no centro de Montreal.
Ojuiz Marc St-Pierre afirmou, na sua decisão publicada na manhã de quarta-feira (15), que a universidade não conseguiu justificar a necessidade urgente de desmantelar o acampamento.
A McGill apresentou o pedido de injunção na segunda-feira (13). No pedido, os advogados da universidade argumentaram que o acampamento não era seguro, que representava um risco de escalada das tensões no campus e que impedia a McGill de realizar as cerimónias de convocação no seu local habitual ao ar livre. Mas St-Pierre rejeitou esses argumentos. Afirmou que não tinha ocorrido qualquer incidente grave ou violento no acampamento desde a sua criação, a 27 de abril, e que mesmo um confronto com os contramanifestantes tinha sido pacífico. Também referiu que a universidade já tinha tomado
providências para mudar as cerimónias de convocação.
A decisão de St-Pierre foi um rude golpe para os dirigentes da universidade, que têm tentado fazer com que o acampamento seja retirado. Até à data, as negociações entre a universidade e os manifestantes não foram frutuosas. Os manifestantes afirmam que permanecerão no local até que a universidade se desfaça de empresas com ligações a Israel e corte os laços com instituições académicas israelitas.
St-Pierre começou a sua decisão dizendo que o pedido de injunção surge no meio de uma onda de acampamentos pró-palestinianos em campus universitários por toda a América do Norte, relacionados com os acontecimentos na Faixa de Gaza, onde “dezenas de milhares de palestinianos estão mortos, feridos ou deslocados pelo exército israelita”.
Pouco depois de a decisão ter sido publicada, a McGill divulgou um comunicado em que se dizia “desapontada com a decisão de hoje” e que estava a analisá-la. CBC/MS
Os preços voltam a subir, numa altura de escassez a nível mundial Os compradores podem dar por si a fazer um duplo exame na secção de azeite das suas mercearias locais nos dias de hoje, uma vez que os analistas da indústria dizem que os preços atingiram um nível recorde.
Os preços do azeite virgem extra nas lojas em todo o Canadá aumentaram em média 25.6% desde janeiro, variando de $13.99 a $24.99 por litro em todo o país, de acordo com dados coletados entre 31 de dezembro e 13 de maio pelo Laboratório de Análise Agroalimentar da Universidade Dalhousie. Este valor vem juntar-se aos preços já muito elevados que os consumidores têm vindo a suportar nos últimos tempos, à medida que os produtores europeus se debatem com a seca, os incêndios florestais, as inundações e outros efeitos das alterações climáticas.
No Canadá, o preço médio de um litro mais do que duplicou nos últimos três anos, passando de 6,62 dólares em março de 2021 para 15,93 dólares em março de 2024, de acordo com os preços médios mensais de retalho mais recentes da Statistics Canada - um aumento de 140 por cento.
A escassez a nível mundial levou a que os supermercados em Espanha fechassem o ouro líquido para evitar roubos e,
segundo consta, a que os italianos reduzissem o seu consumo do pilar da dieta mediterrânica.
Os desafios na produção de azeite têm sido nada menos que uma crise em Espanha, o maior produtor mundial, onde a produção caiu 62 por cento no ano passado, de acordo com o especialista internacional em azeite Fil Bucchino, que está baseado em Toronto.
“O Mediterrâneo sofreu três anos consecutivos de colheitas difíceis, com uma série de fatores, desde o clima a questões geopolíticas, que culminaram numa tempestade perfeita durante a última colheita”, disse Bucchino. “Esta é mais uma chamada de atenção para a nossa relação com a natureza e a nossa ânsia de lucro”.
O mau tempo também afectou as colheitas de azeitona noutros grandes produtores como a Grécia, Itália e Portugal. A Grécia e a Espanha viram as vendas cair um terço no último ano, de acordo com as estimativas do sector. Outros fatores que contribuem incluem interrupções na cadeia de suprimentos e aumentos inflacionários nos preços de fertilizantes, transporte, gás e eletricidade, que por sua vez afetaram os custos de produção e logística.
Relatório
O relatório da comissão parlamentar especial concluiu não existirem “quaisquer indícios da prática dos crimes de traição à pátria” ou coação contra órgão constitucional por parte do Presidente da República, ao contrário do que o projeto do Chega defendia.
“Uma vez que o Presidente da República não utilizou as suas funções, com ou sem flagrante abuso das mesmas, para usurpar outros poderes soberanos ou favorecer, de algum modo, qualquer Estado estrangeiro, nem praticou qualquer ato público ou privado com potencialidade de prejudicar a soberania do Estado português, e analisados os tipos penais invocados pelo Grupo Parlamentar Chega, concluímos não existirem quaisquer indícios da prática dos crimes de traição à pátria, coação contra órgão Constitucional ou si-
milares”, pode ler-se na conclusão do relatório a que a agência Lusa teve acesso.
O relatório, redigido pela deputada do PS Isabel Moreira, foi produzido no âmbito da comissão parlamentar especial constituída para analisar o projeto do Chega que requer a abertura de um processo contra o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência das declarações sobre reparações às ex-colónias.
Na tomada de posse da comissão parlamentar especial, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, considerou que a natureza desta comissão era relevante pela “gravidade dos factos que estão em causa e que é suscetível de colocar em causa o regular funcionamento dos órgãos de soberania”, o que justifica que todo o processo decorresse “com celeridade, dentro da legalidade”.
JN/MS
O Ministério da Educação disse que a escola onde foi denunciada uma agressão violenta a uma criança nepalesa de 9 anos desconhece “o alegado episódio” e que os únicos estudantes nepaleses do estabelecimento frequentam o ensino secundário.
O ministério acrescenta ainda que “a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares do Ministério da Educação, Ciência e Inovação contactou os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas do concelho de Lisboa, não tendo sido identificada, por estes, nenhuma situação semelhante à relatada na comunicação social sobre um alegado linchamento a um aluno de 9 anos, de nacionalidade nepalesa, numa escola de Lisboa”.
No entanto, acrescenta o Ministério da Educação, “os mesmos serviços contacta-
ram a associação que denunciou o alegado episódio, tendo esta inicialmente recusado colaborar. Após insistência, os serviços da DGEstE conseguiram apurar o estabelecimento de ensino em que a suposta agressão teria ocorrido, que afirmou desconhecer qualquer agressão”.
A Rádio Renascença noticiou na terça-feira (14) que um menino nepalês de 9 anos foi “vítima de linchamento” numa escola de Lisboa. A denúncia foi feita à rádio pela diretora executiva de uma instituição da Igreja, o Centro Padre Alves Correia, que considerou “as motivações dos outros menores foram xenófobas e racistas”.
O ministério “condena veementemente qualquer ato de discriminação, xenofobia, racismo ou intolerância, dentro ou fora dos estabelecimentos de ensino”.
Remuneração média mensal cresce para 1730,2 euros na função pública
A remuneração base média mensal na administração pública aumentou 6,4% em janeiro, face ao período homólogo, para 1730,2 euros. “Em janeiro de 2024, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo no setor das administrações públicas situava-se em 1730,2 euros, correspondendo a uma variação global média de mais 4,3% face ao mês de referência do trimestre precedente (outubro 2023) e a
uma variação homóloga de 6,4%”, lê-se na síntese estatística do emprego público da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).
Para esta evolução contribuiu o efeito conjugado da entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios, de medidas de valorização aprovadas para os trabalhadores da função pública e da atualização do valor do salário
mínimo para 820 euros e do valor da Base Remuneratória da Administração Pública para 821,83 euros.
Destaca-se na administração regional e local a carreira de outro pessoal de segurança (22,5%).
Já o ganho médio mensal nas administrações públicas é estimado em 2043,5 euros em janeiro, mais 3,7% face ao trimestre anterior e mais 6,6% relativamente ao período homólogo.
Para a variação homóloga contribuiu o aumento da remuneração base média mensal e das restantes componentes, como subsídios e complementos regulares. No que diz respeito ao ganho médio mensal (comparação homóloga), destacam-se as carreiras de bombeiro (44,7%), PJ - Polícia Judiciária (28,5%) e PSP -- Polícia de Segurança Pública (28,5%).
JN/MS
Saturdays 7:30 am to 9 am
Sundays 10 am to 12 pm
A ex-ministra do Trabalho Ana Mendes Godinho negou ter aprovado qualquer despacho para aumento de salários dos administradores da Santa Casa de Lisboa, explicando que isso decorre da equiparação ao estatuto do gestor público.
Ana Mendes Godinho foi ouvida na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, a propósito da sustentabilidade financeira da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e o processo de internacionalização dos jogos sociais. Confrontada com uma pergunta do grupo parlamentar do Partido
Social-Democrata de que teria aprovado um despacho para aumentar os salários da provedora e dos restantes elementos da Mesa, a ex-governante respondeu que “há um equivoco” e que “não houve despacho nenhum” seu. “O que há é um despacho de 2013, do então ministro Mota Soares, que define e equipara as remunerações dos membros da Mesa ao estatuto de gestor público e, portanto, esse é o despacho”, explicou a ex-ministra.
Esta questão, dos aumentos dos salários dos membros da Mesa, surge na sequência de uma entrevista da atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança So-
cial Maria do Rosário Ramalho, na qual a governante disse que os membros da Mesa se “beneficiaram a si próprios”, aumentando os seus vencimentos. Posteriormente, também numa audição no parlamento, a vice-provedora demissionária da Santa Casa de Lisboa Ana Vitória Azevedo acusou a ministra Maria do Rosário Ramalho de “dizer coisas que não são verdade” e explicou que o aumento dos vencimentos decorreu do estatuto do gestor público, ao qual as remunerações dos dirigentes da SCML estão indexadas.
JN/MS
A plataforma que congrega as estruturas da PSP e GNR considerou que a nova proposta do Governo de suplemento de missão cria “situações ilegais e até no limite inconstitucionais”, avançando que no futuro “há uma perda” de salário.
No final da reunião entre a ministra da Administração Interna e os seis sindicatos da PSP, Bruno Pereira explicou aos jornalistas que a proposta apresentada tem como “única diferença” da anterior “um valor que duplica”. “Passa de um aumento de 75 para 150 euros, mas tem por base uma cláusula de salvaguarda, o que significa que para amanhã teríamos um aumento no limite de 150 euros, mas para os polícias que entrem de novo ou para quem transite e progrida dentro da profissão haverá uma perda substancial de salário”, precisou o também presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP).
O Governo apresentou uma nova proposta aos sindicatos da PSP e associações socioprofissionais da GNR, propondo um suplemento de missão entre os 521 e os 730 euros e o fim do atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança. Com esta nova proposta, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 14% da
Homicídio
Uma mulher, de 43 anos, foi asfixiada até à morte depois de seis anos a ser insultada, agredida, atirada contra as paredes e fechada em casa pelo companheiro, um ano mais velho. Muitas vezes em frente ao filho.
Ao longo deste período, a família foi acompanhada pela Segurança Social, pela comissão de proteção de crianças e jovens (CCPJ) e por médicos. Também a PSP e o Ministério Público (MP) tiveram contacto com o caso, mas nenhuma destas entidades fez tudo o que podia para impedir o homicídio.
Seis anos de inferno
Maria iniciou uma relação amorosa com Manuel em 2003 e, no ano seguinte, foram
remuneração base do comandante da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos da GNR é de 12% e para os guardas 10%.
A plataforma propõe que os atuais 100 euros pagos aos polícias no suplemento por serviço e risco nas forças de segurança sejam substituídos por uma componente fixa de 712,96 euros, o que se traduziria num aumento efetivo de cerca de 600 euros.
Além deste valor, defendem a manutenção da componente variável do suplemento, que corresponde a 20% do salário base e querem que este aumento seja pago com retroativos a 01 de janeiro de 2023. No próximo dia 22 haverá uma nova reunião no MAI e os sindicatos ainda acreditam numa nova proposta, até porque, segundo Bruno Pereira, “não ficou claro se há margem orçamental” para aplicar aquilo
que os polícias exigem. Margarida Blasco também recebeu as cinco associações da GNR, tendo a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considerado “ridícula” a nova proposta do Governo do suplemento de missão, criticando o “aumento insignificante” e a divisão das categorias profissões por percentagens.
JN/MS
pais de João (todos os nomes são fictícios). Mas nunca houve paz no seio de uma família disfuncional, com os membros do casal desempregados e com problemas do foro psicológico. Desde o início, sucederam-se os insultos e as agressões de Manuel a Maria, que era atacada à chapada e a murro, mas também atirada ao chão e contra a parede. Um desses episódios violentos teve lugar à hora do jantar da véspera de Natal de 2017, com o filho do casal na habitação. Três dias depois, Maria apresentou queixa na PSP por violência doméstica, foi sujeita a uma avaliação que concluiu que o seu nível de risco era “médio” e voltou para casa. No início de abril, voltou a denunciar as agressões sofridas e, desta vez, foi acolhida numa casa abrigo, com o filho.
Em fevereiro de 2018, Maria esteve in-
ternada quase um mês num hospital psiquiátrico, na sequência de pensamentos suicidas, mas voltaria para uma vida de insultos e agressões diárias até ir às urgências hospitalares em 12 de junho de 2019. Quando voltou à habitação foi atacada com um murro na cara que a fez desmaiar e, na manhã do dia seguinte, seria assassinada. O filho do casal acordou com os gritos da mãe a ser agredida pelo pai e quando chegou junto deles, o progenitor deu-lhe uma lista de compras e mandou-o ir ao supermercado. Mal o adolescente, de 15 anos, saiu da residência, o desempregado agarrou-se ao pescoço da companheira e asfixiou-a.
Durante os seis anos de relacionamento, a família beneficiou de Rendimento Social de Inserção, foi seguida pela Segurança So-
cial e, a partir de maio de 2019, pelo Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental. Devido ao absentismo escolar do filho, que era alvo de negligência ao nível da higiene corporal, também a CPCJ acompanhou este agregado, o mesmo sucedendo, fruto das queixas por violência doméstica, com a PSP e o MP. Porém, “os serviços de saúde, apesar de diversas ocorrências [de Maria] com recurso aos mesmos, tendo sido uma delas por agressão em outubro de 2017, não diligenciaram nem efetuaram a avaliação de risco de violência doméstica, nem procederam ao encaminhamento/ referenciação para a EPVA, resposta estruturada da saúde”, criticam também os técnicos.
Atacante de Robert Fico acusado de tentativa de homicídio
O autor do ataque ao primeiro-ministro eslovaco foi acusado de tentativa de homicídio e o crime teve motivação política, anunciou, esta quinta-feira (16), o Governo, que revelou que Robert Fico ainda não está fora de perigo e apelou à calma.
O chefe do Governo eslovaco, baleado várias vezes na quarta-feira (15) e submetido a cirurgias, “não está fora de perigo de vida”, anunciou em conferência de im-
prensa o vice-primeiro da Eslováquia, Tomas Taraba.
O ministro do Interior, Matus Sutaj Estok, revelou que o autor, que foi detido após o ataque, admitiu que o crime teve motivações políticas. O governante revelou que o homem não pertence “a nenhum partido extremista, nem de esquerda, nem de direita” e que era um ‘lobo solitário’ (um atacante que atua sozinho).
JN/MS
O presidente russo, Vladimir Putin, agradeceu a Xi Jinping as iniciativas da China para resolver o conflito na Ucrânia, num encontro em Pequim, no qual o líder chinês disse esperar que a Europa regresse à paz.
Putin garantiu que vai informar Xi, em pormenor, sobre a “situação na Ucrânia” e afirmou que o seu país “está grato pela iniciativa dos colegas e amigos chineses para resolver a situação”. “A China espera que a Europa regresse rapidamente à paz e à estabilidade e vai continuar a desempenhar um papel construtivo nesse sentido”, apontou Xi.
Os dois líderes assinaram uma declaração conjunta sobre o aprofundamento da parceria estratégica abrangente entre as duas nações, após uma reunião à porta fechada.
Xi afirmou que China e Rússia vão continuar a manter uma relação que não constitui uma aliança, mas que nega a confrontação.
Pequim, que aprofundou os laços com Moscovo desde o início do conflito, apelou à realização de uma conferência inter-
nacional “reconhecida tanto pela Rússia como pela Ucrânia”, para retomar o diálogo. Xi afirmou que os dois países estão a aprofundar as suas relações como “bons vizinhos, bons amigos, bons parceiros”, ecoando o seu compromisso com a amizade “sem limites” que proclamaram em 2022, pouco antes de a Rússia lançar a invasão. Pequim é agora o maior mercado para o petróleo e gás russos e uma importante fonte de importações, que incluem bens de dupla utilização civil e militar, que mantêm a máquina militar russa operacional, apesar de a China ter banido a venda de armamento ao país vizinho. JN/MS
O número de mortos nas inundações devido às chuvas torrenciais, que atingem o Quénia desde meados de março, subiu de 289 para 291, anunciou o Governo, apesar da precipitação ter diminuído nos últimos dias.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério do Interior, mais de 400 mil pessoas em todo o país foram afetadas pelas fortes chuvas, incluindo cerca de 280 mil deslocados das suas casas, alguns dos quais transferidos para 187 campos de acolhimento criados pelas autoridades.
O número de desaparecidos mantém-se em 75 e o de feridos em 188, informou a mesma fonte governamental.
Para fazer face à crise, o Quénia recebeu ajuda internacional das Nações Unidas, dos Emirados Árabes Unidos, do Reino Unido e de organizações como a Cruz Vermelha, sob a forma de contribuições financeiras ou
de doações de alimentos e outros bens de primeira necessidade.
No entanto, os residentes de vários bairros informais da capital, Nairobi, queixaram-se de não terem recebido alojamento alternativo ou assistência financeira suficiente depois de as suas casas construídas em zonas ribeirinhas, propensas a inundações, terem sido demolidas por ordem do Governo queniano.
A Human Rights Watch (HRW) denunciou a incapacidade do Governo de atuar a tempo e de responder adequadamente à crise, apesar das previsões meteorológicas de que dispunha.
A longa estação das chuvas, que vai de março a maio e afeta toda a África Oriental, foi intensificada pelo fenómeno meteorológico El Niño, uma alteração da dinâmica atmosférica provocada por um aumento da temperatura do Oceano Pacífico.
JN/MS
Uma grande operação da Polícia colombiana levou à detenção de 185 pessoas, suspeitas de pornografia infantil e de abuso sexual de menores. Os crimes eram filmados e distribuídos para todo o Mundo.
Ainvestigação, que contou com a colaboração das autoridades norte-americanas, ocorreu em 11 departamentos do país, e a maior parte das detenções ocorreu em Bogotá e em Medellín, informa
a Imprensa colombiana. Um dos detidos, conhecido na Internet como “Jeyboxing”, um influenciador, foi capturado no município de Cajicá. Sobre ele pendiam 28 alertas internacionais por consumo e distribuição de pornografia infantil na Internet. O suspeito participava em fóruns onde vendia pacotes de abusos sexuais de crianças a outros utilizadores. Uma denúncia da Google terá permitido chegar a este e a muitos outros indivíduos, suspeitos de cometerem crimes da mesma natureza.
“Jeyboxing”, explicam os media do país sul-americano, aproveitava a sua exposição online como fotógrafo para chamar a atenção de jovens raparigas, que se tornariam vítimas desta rede.
Outro dos detidos, que atuava com o pseudónimo de “Davo”, de 41 anos, foi capturado em La Estrella. Tem uma empresa que organiza festas para crianças. “A este suspeito foram encontradas mais de 226 imagens e vídeos de abusos sexuais de crianças. Inclusive, imagens em que ele
próprio se filma a violar uma menina de quatro anos”, afirma a Polícia Nacional. As autoridades apreenderam diverso material informático, desde computadores, discos, memórias USB e computadores, entre outros dispositivos.
Os detidos são suspeitos de transmitir, armazenar e produzir material audiovisual de abusos sexuais de crianças. JN/MS
A campanha eleitoral das eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira, envolve as 14 candidaturas que vão a votos em 26 de maio.
Segundo os orçamentos consultados pela Lusa, as 14 candidaturas (13 partidos únicos e uma coligação de dois partidos) preveem gastar um total de 949.678,34 euros na campanha que irá decorrer até dia 24.
Em disputa nas eleições de dia 26 estão os 47 lugares do hemiciclo da Assembleia Legislativa Regional da Madeira e, segundo dados do Ministério da Administração Interna, até terça-feira estavam recenseados para votar 254.522 eleitores.
As antecipadas de 26 de maio ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente
da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
O PSD sempre governou no arquipélago e venceu com maioria absoluta 11 eleições entre 1976 e 2015.
Na última legislatura, a Assembleia Legislativa da Madeira tinha 20 representantes do PSD, três do CDS-PP (com quem os sociais-democratas foram a eleições coligados), 11 do PS, cinco do JPP e quatro do Chega. A CDU, o BE e o PAN ocupavam um lugar cada.
NM/MS
O executivo açoriano vai apresentar a Estratégia de Educação dos Açores até 2030, que deverá começar a ser implementada ainda este ano, depois de integrar contributos recolhidos na consulta pública, revelou a titular da pasta. “Na próxima semana, vamos promover em Angra do Heroísmo o nosso Conselho Coordenador do Sistema Educativo Regional e vamos apresentar a nossa proposta da Estratégia de Educação Açores 2030”, adiantou, em declarações aos jornalistas, a secretária regional da Educação, Cultura e Desporto, Sofia Ribeiro.
Na anterior legislatura, iniciada em 2020, o Governo Regional (PSD/ CDS/PPM) começou um conjunto de audições com os partidos representados na Assembleia Legislativa dos Açores e com parceiros do setor para desenvolver uma estratégia regional para a Educação para uma década. Foi apresentado um primeiro esboço, mas, seguindo a sugestão dos partidos políticos, a tutela decidiu fazer um estudo pormenorizado do sistema educativo, para definir objetivos. A estratégia
integra “o desenvolvimento de princípios e metas muito objetivos” para “implementar e atingir até 2030” e um “mecanismo de avaliação em contínuo do grau de execução desses objetivos”.
O documento foi apresentado publicamente na quinta-feira (16) e ficará em consulta pública durante 30 dias.
A secretária regional da Educação adiantou ainda que serão depois integrados os contributos recolhidos, mas a estratégia deverá ser implementada “sem dúvida neste ano civil”. Ainda de acordo com Sofia Ribeiro, a estratégia da Educação terá de abranger “a organização das escolas, o trabalho individual dos alunos e a articulação que é feita com os profissionais de educação nas escolas, com os encarregados de educação e com as associações de estudantes”.
Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em 2023, a taxa de abandono precoce da educação e formação nos Açores atingiu os 21,7%, quase três vezes mais do que a média nacional (8%).
NM/MSO presidente do Governo dos Açores revelou que vai funcionar em Ponta Delgada, na sequência do incêndio, um posto médico avançado da Cruz Vermelha que libertará o Centro de Saúde para a “normalidade assistencial”.
José Manuel Bolieiro especificou que se trata de uma iniciativa da Cruz Vermelha que, através dos seus responsáveis, “garantiu capacidade instalada nos Açores para montar rapidamente um posto médico avançado que será operacionalizado este fim de semana, a instalar no pavilhão da Escola da Mãe de Deus”.
Um incêndio, que deflagrou no hospital de Ponta Delgada, obrigou à transferência de todos os doentes que estavam internados. Na altura do incêndio estavam no estabelecimento de saúde 333 doentes e foi necessário proceder à transferência de 240.
O líder do executivo açoriano visitou o Centro de Saúde da Lagoa, na ilha de São Miguel, que passa a ter um serviço de urgência na sequência do encerramento do Hospital do Divino Espírito Santo.
Bolieiro destacou que este posto da Cruz Vermelha, com os meios existentes nos Açores, “permitirá outra grande vanta-
gem”, que passa por libertar lugares no Centro de Saúde de Ponta Delgada, que ficará “totalmente disponível para a normalidade assistencial”.
O presidente do Governo referiu para além do trabalho imediato para acudir aos utentes, que existe um “trabalho de médio prazo para fazer o novo Hospital do Divino
Espírito Santo não só com a reabilitação do destruído, como também capacitá-lo como um hospital moderno e do século XXI”. “Todo esse trabalho exigirá uma relação muito próxima do Governo Regional com o Governo da República”, disse o governante, salvaguardando que “se se ficar apenas pelos remendos não se estará a fazer um bom serviço às necessidades e, sobretudo, à exigência do Serviço Regional de Saúde”. De acordo com José Manuel Bolieiro, também o Serviço Nacional de Saúde “tem que ter um hospital com a dimensão que o Hospital de Ponta Delgada tem, de fim de linha”.
Bolieiro afirma não dispensar qualquer fonte de financiamento no quadro da União Europeia, mas salvaguardou que “há regras para fazer acionar o Fundo de Solidariedade”, indo-se avaliar se “depois do levantamento feito” haverá garantia de condições para uma candidatura.
A secretária regional da Saúde e Assuntos Sociais, também em declarações aos jornalistas, especificou que a solução da Cruz Vermelha vai permitir retirar os 41 utentes no Centro de Saúde de Ponta Delgada. NM/MS
Na quinta-feira, dia 9 de maio de 2024, o Clube de Mãe, oferecendo um almoço a cerca de 100 dos Marília dos Santos com a dignidade graciosa que
Fui convidado a participar no evento em nome da visão geral do estado do projeto relativamente ao O elevado nível de interesse na informação fez-me desta casa e deu-me um incentivo para continuar sitar o Abrigo enriquece a minha vida e lembra-me ser tão importante como viver. O espírito com que servir de exemplo para uma sociedade mais amável, sua generosidade com palavras amáveis de encorajamento gellan Community Charities.
O montante do donativo não importa, é o seu espírito devemos ser como sociedade, que dá aos outros, que me honraram com a sua bondade, saúdo-vos no vosso meio.
Continuem a ser uns para os outros o que todos todo o trabalho que fazem.
Manuel DaCosta/Photos:
de Seniores do Centro Abrigo comemorou o Dia da seus associados. O evento foi coordenado por que só o Abrigo pode proporcionar.
da Magellan Community Charities, para dar uma financiamento, construção e eventual ocupação. fez-me parar para pensar na evidente necessidade continuar a avançar para a sua conclusão. Para mim, vilembra-me de viver uma vida plena onde dar de volta deve que os idosos abraçam a vida e uns aos outros deve amável, onde os nossos idosos são reverenciados. A encorajamento foi coroada com a sua doação à Ma-
espírito filantrópico de dar que dá origem ao que outros, mesmo quando não se pode pagar. A todos os saúdo-vos e agradeço-vos por me terem permitido estar
nós devemos ser. Obrigado, Centro Abrigo, por
DaCosta/Photos: @AbrigoCentre / Manuel DaCosta
São Tomé diz que é soberano e ninguém vai ditar como se deve relacionar com a Rússia
“Nós somos independentes, soberanos, ninguém vai nos ditar como devemos nos relacionar com a Rússia”, declarou Patrice Trovoada, a propósito da polémica gerada à volta de um acordo técnico-militar assinado com a Rússia, e que não tinha sido divulgado pelo executivo.
Aassinatura do acordo “por tempo indeterminado” foi noticiada pela agência de notícias oficial russa Sputnik, que revelou que o acordo foi assinado em São Petersburgo a 24 de abril e começou a ser implementado a 5 de maio.
Segundo a imprensa russa, as duas partes acordaram cooperar nos domínios da for-
mação conjunta de tropas, recrutamento de forças armadas, utilização de armas e equipamento militar, logística, intercâmbio de experiências e informações no quadro da luta contra a ideologia do extremismo e do terrorismo internacional, educação e formação de pessoal e prevê a participação em exercícios militares.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, disse que Portugal manifestou a São Tomé e Príncipe “estranheza” e “apreensão” pelo acordo de cooperação técnico-militar assinado com a Rússia.
“Acho que não há razões nenhumas para preocupações. É um acordo normal, habi-
O Conselho da União Europeia (UE) anunciou a prorrogação da missão de treino militar em Moçambique até 30 de junho de 2026, com um orçamento previsto de 14 milhões de euros para os próximos dois anos.
Em comunicado, Bruxelas anunciou que vai também “adaptar os objetivos estratégicos da missão” por causa da alteração das circunstâncias, “transitando, assim, de um modelo de treino para um de assistência”, com aconselhamento e “treino especializado” às Forças de Reação Rápida (QRF) e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
Na sequência desta alteração estratégica, a UE vai renomear a missão para Missão de Assistência Militar da UE em Moçambique (EUMAM Mozambique), com efeito a partir de 1 de setembro de 2024.
A Missão de Treino da União Europeia em Moçambique (EUTM-MOZ), liderada por Portugal, formou mais de 1.650 militares moçambicanos das forças especiais que já combatem o terrorismo em Cabo Delgado. Os comandos e fuzileiros moçambicanos formados pela EUTM-MOZ já estão no terreno, numa altura em que está em curso a retirada das forças militares dos países da África austral que apoiavam Moçambique
no combate ao terrorismo. A missão de formação EUTM-MOZ integra 119 militares de 13 Estados-membros, mais de metade de Portugal, mas tem a particularidade de integrar outros dois países, fora da União Europeia, que contribuem com um militar cada, casos da Sérvia e de Cabo Verde.
Através do Mecanismo Europeu para a Paz, a União Europeia apoiou ainda as Forças Armadas moçambicanas com 89 milhões de euros para a aquisição de equipamento não letal para as unidades treinadas pela EUTM-MOZ.
OB/MS
tual, que existe com vários países e sobretudo Portugal não tem razões para estar preocupado”, reagiu o primeiro-ministro são-tomense, sublinhando que o arquipélago tem uma “cooperação antiga” e “profunda “ com Portugal. Patrice Trovoada afirmou que, relativamente à guerra da Rússia com a Ucrânia, São Tomé e Príncipe “foi bastante claro” quanto ao seu posicionamento e lembrou que, numa das Assembleias das Nações Unidas, ele próprio deu “procuração a Portugal para votar em nome de São Tomé e Príncipe contra a Rússia”.
“Entre Portugal e São Tomé e Príncipe as coisas vão bem e, como se diz, no amor não é só dizer eu te amo, mas nós já demos provas suficientes de amor”, referiu o chefe do Governo são-tomense. Patrice Trovoada assegurou que o acordo está em vigor, tal como anunciado pela imprensa russa, desde 5 de maio, mas vai seguir os procedimentos internos para a sua efetivação. “Do nosso lado as coisas estão claras, estão tranquilas e não é um acordo que merece tanta polémica. Assina-se um acordo, ele está em vigor, o acordo depois irá passar por todo uma série de trâmites para entrar em efetivação, por isso a polémica não está aí”, disse Patrice Trovoada.
O presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD), líder da oposição são-tomense, criticou “o secretismo” com que o Governo assinou o acordo militar com a Rússia, vaticinando consequências na relação com a União Europeia e os Estados Unidos. “Trata-se de um acordo que, em momento nenhum, ouvimos qualquer comunicado do Conselho de Ministros a fazer alusão. Um acordo desta envergadura, numa área bastante sensível e atendendo ao contexto mundial neste momento, penso que exige interação entre os vários órgãos de soberania, portanto Governo, Presidência da República e conhecimento da Assembleia Nacional, para a aprovação e a sua ratificação pelo Presidente da República”, defendeu o líder da oposição são-tomense, Jorge Bom Jesus.
OB/MS
Três jornalistas presos na Tunísia por criticarem o governo
As autoridades tunisinas ordenaram a prisão de dois jornalistas por causa de comentários críticos às autoridades do país, disse um advogado, um dia depois das forças de segurança terem invadido a ordem dos advogados e levado a comentadora política Sonia Dahmani sob custódia. Dahmani, também advogada, foi presa depois de criticar o estado da Tunísia na televisão, disse a sua advogada Dalila Msaddek numa publicação no Facebook. Msaddek disse que houve um “ataque da polícia contra a sede da ordem dos advogados” em Túnis, com advogados agredidos e o sequestro da colega Sonia Dahmani para um local desconhecido”. Na mesma noite o apresentador de TV e rádio Borhen Bssais e o comentarista político Mourad Zeghidi foram presos por comentários críticos ao governo, disse o advogado Ghazi Mrabet. Mrabet disse que as autoridades colocaram a dupla sob um “mandado de detenção de 48 horas e [eles] terão que comparecer perante um juiz de instrução”.
A motivação exata para a prisão de Bssais permanece obscura, mas segundo Mrabet, ele foi detido sob o Decreto 54 que pune a produção e divulgação de “notícias falsas”. A lei, assinada pelo Presidente Kais Saied em setembro de 2022, tem sido criticada por jornalistas e figuras da oposição que afirmam que tem sido utilizada para reprimir a dissidência. Desde que o decreto entrou em vigor, mais de 60 jornalistas, advogados e figuras da oposição foram processados ao abrigo do mesmo, segundo o Sindicato Nacional dos Jornalistas Tunisinos.
VP/MS
O desabamento de um edifício em construção na África do Sul fez pelo menos 30 mortos e 22 pessoas continuam desaparecidas, segundo um novo balanço feito pelo município da cidade de George.
Omunicípio do distrito de Garden Route admitiu que algumas das famílias afetadas pelo desabamento do edifício, na semana passada, sejam oriundas de Moçambique, Maláui e Zimbabué, mas ainda sem confirmação oficial. Um total de 59 pessoas foram resgatadas até à data, das quais 30 já sem vida, sendo que 13 pessoas permanecem hospitalizadas, indicaram as autoridades locais sul-africanas no final da tarde de hoje.
O ministro das Obras Públicas da África do Sul, Sihle Zikalala, visitou o local do acidente, onde continuam os esforços de busca e salvamento de mais de 200 operacionais há 172 horas, informaram as autoridades locais. Em conferência de imprensa no local, o governante sul-africano afirmou que as autoridades sul-africanas estão a investigar as causas do acidente. Pelo menos 81 trabalhadores encontravam-se no local da obra no momento do desabamento do prédio de cinco andares na cidade litoral de George, na passada segunda-feira, 06 de maio, segundo as autoridades locais sul-africanas.
EP/MS
A Prefeitura de Porto Alegre estuda construir uma espécie de cidade provisória para desabrigados
A Prefeitura de Porto Alegre estuda construir uma espécie de cidade provisória para abrigar 10 mil pessoas na Zona Norte da capital gaúcha. O espaço deve ter escola e segurança reforçada, com tendas da Defesa Civil. Também deve haver mercado dentro. Parte das pessoas que voltaram para casa no fim de semana precisou ser resgatada outra vez devido a novo aumento do nível da água.
Mesmo sem chuva em Porto Alegre na terça-feira (14), o Guaíba continuou subir e projeções indicaram que a água bateu um novo recorde histórico, de 5,5 m. Cidades já devastadas voltaram a ficar embaixo d’água no Vale do Taquari. Em São Francisco de Paula, a prefeitura pediu para moradores do entorno de uma barragem deixarem casas devido ao risco de uma grande onda com a possibilidade desmoronamento de terra.
G1/MS
Paraty Yoga Festival: bem-estar, cultura e programação gratuita!
O Paraty Yoga Festival está de volta para sua 7ª edição, de 20 a 23 de junho de 2024, com uma proposta super especial: tudo gratuito e aberto para todos!
Imagine só, práticas de yoga, música, palestras e muito mais rolando no coração histórico de Paraty. É uma oportunidade incrível para mergulhar na cultura do yoga, relaxar e se conectar com a natureza.
Com mais de 30 atividades espalhadas pela cidade, o festival promete uma experiência completa de saúde integral e bem-estar. Além das práticas físicas, vão rolar meditações, danças e até exibição de filmes. É uma chance única de se envolver nessa vibe positiva e ainda explorar as belezas naturais da região com passeios de veleiro e caminhadas ao nascer do sol.
E não para por aí! O Paraty Yoga Festival também se preocupa em valorizar as comunidades locais, promovendo ações socioambientais junto aos povos originários da cidade. É uma oportunidade de vivenciar uma experiência única, se conectar com a cultura local e cuidar da mente, do corpo e do planeta ao mesmo tempo.
Catarca Livre/MS
Uma avaliação realizada por equipes técnicas do Ministério da Saúde nos últimos dias revelou que parte da rede de saúde do Rio Grande do Sul foi totalmente perdida. Estruturas como unidades básicas de saúde (UBS), unidades de pronto atendimento (UPA) e hospitais foram fortemente danificados pelas enchentes que atingem o estado há mais de uma semana.
Aavaliação faz parte das discussões propostas na segunda fase de enfrentamento da calamidade no estado pelo ministério, comandado por Nísia Trindade. No momento, há duas frentes de análise: quais os municípios menos prejudicados e quais sofreram mais danos. Nos dados, são levados em conta pontos como materiais que foram perdidos, danos estruturais nos edifícios, a gravidade dos estragos e das perdas e se é possível recu-
perar o local. Embora ainda sejam informações preliminares, a avaliação já revela que algumas UBS, UPA e até hospitais não têm possibilidade de reaproveitamento. Além de compilar informações para o levantamento, a secretaria dirigida por Proenço também é encarregada de definir a melhor utilização dos leitos do estado, além de verificar quais municípios precisam de mais assistência.
CNN/MSBanco do Brics, presidido por Dilma, anuncia liberação de R$ 5,7 bilhões para o sul do País
A ex-presidente Dilma Rousseff, hoje presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB ou Banco do Brics), sediado em Xangai, anunciou a liberação de US$ 1,115 bilhão (R$ 5,750 bilhões) em recursos da instituição para o Rio Grande do Sul.
“Quero dizer aos gaúchos que podem contar comigo e com o NDB neste momento difícil”, afirmou ela em mídia social, dizendo já ter conversado com o presidente Lula e o governador Eduardo Leite sobre o repasse “para obras de infrastrutura urbana, saneamento básico, proteção ambiental e de prevenção de desastres no Estado”.
“O Novo Banco de Desenvolvimento está ao lado do povo gaúcho. Vamos destinar recursos para ajudar o Rio Grande do Sul e
os gaúchos, que me adotaram há mais de 50 anos, a superar esta tragédia. Fiquem firmes e amparados pela esperança e a solidariedade. Estamos juntos.”
Os recursos seriam destinados “sem burocracia, por ação direta”, e também por meio de parcerias com o BNDES, o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). “O Novo Banco de Desenvolvimento está ao lado do povo gaúcho. Vamos destinar recursos para ajudar o Rio Grande do Sul e os gaúchos, que me adotaram há mais de 50 anos, a superar esta tragédia. Fiquem firmes e amparados pela esperança e a solidariedade. Estamos juntos.”
Os recursos seriam destinados “sem burocracia, por ação direta”, e também por meio de parcerias com o BNDES, o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvol-
vimento do Extremo Sul (BRDE).
As fortes chuvas atingem o estado desde 29 de abril. Mais de 2,1 milhões foram afetados e ao menos 147 pessoas morreram. Outras 125 segue desaparecidas.
Projeto de 1 bilhão para aumentar o volume de transporte de cargas
A parceria entre uma multinacional especializada no setor de armazenagem e distribuição e uma companhia aérea de carga com sede no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), pretende oferecer uma “solução” para aumentar o fluxo de transporte aéreo doméstico de carga no Brasil.
Oprojeto, com investimento total de R$ 1 bilhão, prevê o uso de quatro aviões cargueiros exclusivos em uma rota entre Campinas e Manaus (AM) para impulsionar o modal aéreo de trans-
porte de carga e oferecer uma alternativa às opções de fluxo rodoviário, aquaviário e ferroviário.
Investimento e volume de transporte
O investimento foi dividido em R$ 480 milhões da empresa de logística e R$ 530 milhões de companhia aérea cargueira, o que totaliza o valor de R$ 1 bilhão. Segundo a multinacional, 200 empregos diretos e 500 indiretos foram gerados.
As aeronaves são do modelo Airbus, sendo dois A330 com capacidade de 59, e outros dois A321 com capacidade de 27 toneladas.
A obra para transformar o antigo terminal de passageiros do aeroporto em um novo complexo cargueiro durou pelo menos dois anos. O projeto faz parte do conceito defendido pela concessionária, desde a época da assinatura do contrato de concessão, de “Aerotrópolis”, no qual o aeroporto é o objeto central e, ao redor, se desenvolve uma série de empreendimentos imobiliários.
LIGA
Tecnologia da linha de golo a partir de 2025/26
ANDEBOL
Portugal vence Bósnia e apura-se para o Europeu
CANOAGEM
Pimenta conquista ouro em k1 5000 na Taça do Mundo
Todas
Um golo de Paulinho, na reta final da partida, permitiu ao Sporting vencer (10) o Estoril, num ambiente que foi de festa do primeiro ao último minuto. No primeiro duelo após a conquista do título nacional, os leões, com quatro mudanças no onze relativamente à última partida, praticamente não existiram no primeiro período, porém após o intervalo foram mais iguais a si próprios, garantindo uma vitória justa, que lhe permitiu chegar à marca histórica dos 87 pontos.
OEstoril, que garantiu a permanência ainda antes do arranque de jogo, face ao empate do Portimonense com o Rio Ave, jogou com confiança extra e pertenceu-lhe a única excelente oportunidade da primeira parte: no lado esquerdo, Ricardo Gomes acertou em cheio no poste perante a apatia da defesa dos lisboetas. Insatisfeito com o rumo da partida, Amorim operou duas mudanças na segunda parte, decisivas na vitória dos leões. Nuno Santos trouxe bastante mais agitação ao lado esquerdo, criou desequilíbrios, já Paulinho abriu a frente ofensiva com mais
soluções. Quase por magia, o Sporting começou a colecionar oportunidades de golo, que Esgaio, Coates e Gyokeres a falharam sucessivamente.
Perto do sucesso, o ponto que tanto de-
DR
sejava, o Estoril defendeu ainda mais atrás mas a pressão do novo campeão nacional era cada vez mais acentuada, com mais chances desperdiçadas, desta vez por Diomande e Trincão. O fim da resistência che-
gou, finalmente, pelo pé de Paulinho, que aproveitou com eficácia um passe muito açucarado de Nuno Santos. Logo a seguir, Paulinho esteve novamente perto de marcar mas, a partir daí, o jogo desceu de qualidade. Num embate entre equipas sem praticamente objetivos, o Sporting foi mais feliz.
Mais
A vitória do Sporting saiu do banco com a chancela de Ruben Amorim: Nuno Santos agitou o flanco e serviu Paulinho para a glória.
Menos
Primeira parte fraca, à exceção dos últimos minutos, entre equipas sem grandes metas. Matheus Reis amorfo no lado esquerdo. Árbitro
Viktor Gyokeres reclamou um penálti mas sem razão, o árbitro ajuizou bem. Avaliação do juiz e do VAR foi globalmente positiva. JN/MS
No último encontro na Luz, o extremo aponta bis e despede-se em beleza com vitória gorda do Benfica sobre Arouca. Claque “No Name Boys” assobiada.
Após oito temporadas com a camisola das águias, Rafa despediu-se, ontem, com emoção, abraçado aos colegas, e com dois golos, contribuindo para uma goleada (5-0) sem espinhas, frente ao Arouca. Face à classificação do adversário, sétimo classificado, os encarnados esperavam mais obstáculos, mas a partida foi de sentido único. Choveram cinco golos mas poderiam ter sido mais, tamanha foi a superioridade.
Antes do primeiro golo de Rafa, aos 42 minutos, o Benfica beneficiou de dois penáltis, os colegas pediram ao internacional português para marcar, mas a sua recusa - nunca gostou de bater penáltis - acabou por fazer avançar Di María e Kokçu, que não desperdiçaram o castigo máximo.
Antes dos primeiros golos, o Benfica já tinha desperdiçado uma mão cheia de oportunidades, sendo que a equipa não perdeu fluidez ofensiva apesar de ter jogado sem
Creditos: DR
avançados de raiz. Segundo as águias, Arthur e Marcos Leonardo ficaram de fora devido a lesão, e Neres falhou o duelo pelo mesmo motivo. Antes do intervalo, Rafa
fez, finalmente, o primeiro golo, o que deixou o estádio em êxtase.
O segundo período começou como tinha acabado o primeiro, com um tento de Rafa, e o Benfica manteve um bom espírito no relvado, com bons lances. O último golo foi de Tengstedt, que marcou pela primeira vez desde dezembro, após assistência de Rafa, e a, seguir, destaque para a estreia do jovem avançado João Rêgo.
A partida ficou, também, marcada pelo que se passou nas bancadas. A claque “No Name Boys” voltou a atirar tochas para o relvado ao mesmo tempo que gritava “Roger Schmidt vai para o c...” e “Rui Costa vai para o c...”, cânticos que não foram aprovados na Luz e que mereceram um coro enorme de assobios. A claque não se ficou e respondeu com “vocês são uma vergonha”. A Luz está em brasa.
JN/MS
O F. C. Porto segurou-se no terceiro lugar graças a uma vitória muito sofrida sobre o vizinho do Bessa, num jogo com história para contar dentro e fora do campo. Nas quatro linhas, os dragões repetiram pecados antigos e estiveram a um curto passo de sofrer mais um dissabor. Nas bancadas, sem a presença dos Super Dragões, o resto do público portista empurrou a equipa de Sérgio Conceição para o triunfo, pela primeira vez com André Villas-Boas a assistir a tudo na tribuna presidencial.
Mesmo sem uma série de habituais titulares, poupados pelo treinador Jorge Simão por estarem em risco de suspensão por cartões amarelos, o Boavista apresentou-se cheio de vigor no Dragão. As panteras precisavam de um ponto, caso contrário deixavam para a última jornada a possível fuga à descida, e faltou pouco para darem a vida no relvado. Sem o mesmo sentido de urgência, o F. C. Porto voltou a deixar que o jogo se arrastasse e na primeira parte só esteve realmente perto do golo num tiro à barra de Pepê, aos 43 minutos.
O segundo tempo parecia trazer mais do
mesmo. Sucederam-se jogadas atabalhoadas e as más decisões na equipa portista, até que, na outra área, Bruno Lourenço decidiu mostrar como se faz, tirando Alan Varela do caminho antes de disparar um remate em arco que Diogo Costa não foi capaz de bater.
O golo sofrido, seguido da expulsão de Pedro Malheiro (entrada muito dura sobre Taremi quando já tinha um amarelo) funcionou como despertador para os dragões.
Creditos: DR
O iraniano, que havia entrado pouco antes, trouxe mais qualquer coisa ao ataque do F. C. Porto, mas teve de ser um central a restabelecer o empate, num lance feliz para os dragões, no qual um disparo falhado de Otávio virou assistência para o cabeceamento certeiro do parceiro no eixo da defesa.
O 1-1 animou os portistas para o último fôlego. Finalmente, assistiu-se a jogadas rápidas, capazes de criar oportunidades
sucessivas junto da baliza dos boavisteiros, que deixaram a pele em campo para ir adiando a reviravolta. Em superioridade numérica, os portistas lá descobriram maneira de abrir o jogo pelas alas. Taremi e Evanilson ainda falharam com o golo à mercê, mas o persa estava no sítio certo para fazer o 2-1, já depois dos sete minutos de descontos dados por Artur Soares Dias. Mais
Bruno Lourenço mostrou qualidade e fez um belo golo. Chico Conceição fartou-se de tentar e foi recompensado com a assistência para o 2-1. Menos
Galeno regressou sem rasgo ao onze portista. Martim e Wendell subiram pouco nas laterais. Malheiro devia ter evitado a entrada dura sobre Taremi. Árbitro
Soares Dias teve muito trabalho a nível disciplinar e prolongou bem o tempo de descontos. O segundo amarelo a Malheiro era inevitável.
JN/MS
Moreirense soma terceira vitória seguida ao vencer na visita ao Casa Pia
Um golo de Gonçalo Franco, aos 33 minutos, deu a terceira vitória seguida ao Moreirense na I Liga portuguesa de futebol, no triunfo por 1-0 na visita o Casa Pia, para a 33.ª jornada.
Aformação de Moreira de Cónegos somou o terceiro triunfo seguido na competição, enquanto o Casa Pia perdeu pela segunda jornada consecutiva. O Moreirense assegurou o sexto lugar na edição 2023/24 da I Liga, contando agora 52 pontos, enquanto o Casa Pia, que também já estava a salvo da despromoção, segue no 12.º posto, com 35. JN/MS
O Sp. Braga continua na luta pelo terceiro lugar, venceu em Guimarães, por 3-2, e parte para a última jornada, diante do F. C. Porto, com possibilidades de alcançar o último lugar do pódio. Rony Lopes entrou nos minutos finais e resolveu o dérbi.
Numa atmosfera fantástica, os golos empolgaram os adeptos no primeiro tempo, mas o empate, fruto do rendimento apresentado pelas equipas, parecia o resultado mais consensual entre os presentes.
O descanso trouxe um Braga mais forte e Victor Gomez ameaçou o segundo. O Vitória sentiu o sinal de perigo, espevitou, e deu sinais que só o triunfo interessava. Tomás Ribeiro enviou a bola à trave
e Tiago Silva, em posição frontal, não foi capaz de desviar a bola de Matheus. Num jogo de tripla e incógnita no marcador, a emoção esteve bem presente. Ricardo Horta, após análise do videoárbitro, colocou o Braga pela primeira vez na frente do marcador. Uma felicidade de curta duração, dado que volvidos escassos minutos, Ricardo Mangas empatou e devolveu a esperança aos vitorianos. Os treinadores arriscaram nos minutos finais e com substituições direcionadas na procura do melhor resultado. Foi mais feliz Rui Duarte, que assistiu ao jogo da bancada. Rony Lopes, uma das apostas, resolveu o dérbi minhoto no período de compensação.
Vitória
2-0 Farense Benfica 5-0 Arouca
Gil Vicente vence
Farense e sobe a 11.º da I Liga
JORNADA (HORA EM PORTUGAL) 17 de maio
Famalicão 18:45 Casa Pia
Rio Ave 20:45 Benfica 18 de maio
Boavista 15:30 Vizela
Estrela 15:30 Gil Vicente
Farense 15:30 Portimonense
Arouca 15:30 Vitória SC
Sporting 18:00 Chaves
Moreirense 18:00 Estoril
O Gil Vicente ascendeu ao 11.º lugar da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Farense, nono, por 2-0, em encontro da 33.ª jornada da prova.
Num embate entre dois conjuntos com a manutenção assegurada, o japonês Fujimoto, aos 17 minutos, e Félix Correia, aos 19, apontaram os tentos do conjunto de Barcelos, que pontuou pelo quarto jogo consecutivo.
A uma ronda do final, o Farense, que vinha de dois triunfos, é nono, com 37 pontos, enquanto Gil Vicente segue em 11.º, apenas um ponto abaixo.
O Marítimo mantém viva a esperança de regressar ao principal escalão: os madeirenses venceram a Oliveirense por 2-1, na penúltima jornada da II Liga.
Jonh Keleci, de cabeça, abriu o marcador aos sete minutos e a equipa de Ricardo Chéu até esteve melhor no início do jogo, mas Lucas Silva fez o empate aos 22, ao desviar com sucesso um cruzamento de Tomás Domingos.
Os verde-rubros completaram a reviravolta já na parte final do encontro, com Preslav Borukov a apontar o 2-1 aos 81 minutos.
O Marítimo, na quarta posição, soma agora 64 pontos, mas está a apenas um de distância do terceiro, que é o Aves SAD, com 63, sendo que na última jornada os madeirenses visitam o Académico de Viseu, ao passo que a equipa de Jorge Costa recebe o Tondela.
Já a Oliveirense, passa a dividir a 14.ª po-
sição com o Leixões, ambos com 34 pontos, mas está já salvo da despromoção, após a derrota do Feirense, no sábado.
Também na tarde deste domingo, o FC Porto B perdeu por 3-1 na receção ao Paços de Ferreira.
Antunes colocou os pacenses em vantagem em cima do quarto de hora, na cobrança de um penálti. Logo após o intervalo, Miguel Moreno (47m) aumentou a vantagem dos castores.
A equipa de António Folha ainda reduziu aos 77 minutos, por Wendell, mas Tiago Ribeiro, com um golo em tempo de descontos (90+4m), fixou o resultado final.
O P. Ferreira, que regressou aos triunfos cinco jogos depois, é quinto classificado, com 49 pontos, enquanto o FC Porto B, que amealhou a segunda derrota consecutiva, está no nono posto, com 44.
MF/MS
«Se o futebol é o ópio do povo, hoje a Madeira está drogada»
Apesar da vitória em casa do Tondela (32), que valeu a subida à Liga, o treinador do Nacional até considerou que «o empate seria justo».
«Sinceramente, penso que o empate era o mais ajustado no jogo, pelo que se passou nos 90 minutos, mas considero uma vitória justa naquilo que foi a generalidade da época. Foi o culminar de uma época em que merecemos muito atingir este objetivo», assumiu Tiago Margarido, aos jornalistas.
O técnico dos insulares foi brindado com um banho por parte dos jogadores na sala de imprensa e reconheceu que o Tondela foi uma equipa «muito digna, muito brava e vendeu muito cara» a derrota.
«O nosso objetivo inicial era a manutenção e nós conseguimos tornar um sonho em realidade, algo que parecia impossível ao
início e que hoje, aos 90+5 minutos, conseguimos tornar real. Penso que é uma história digna dos livros», disse. Tiago Margarido confessou que, no início da época, «não acreditava que seria possível estar hoje a celebrar uma subida» e aproveitou para dedicar o feito à direção do Nacional, «porque sempre que caiu, levantou-se e hoje voltou a levantar-se».
Já o presidente do clube, Rui Alves, admitiu que «é uma boa prenda dos atletas», isto por ser o «líder mais antigo nas competições profissionais», depois da saída de Pinto da Costa do FC Porto.
«Dizem que o futebol é o ópio do povo e, se assim é, hoje a Madeira está drogada», disse Rui Alves aos jornalistas, junto do autocarro que levaria a equipa para o aeroporto, para regressar à ilha da Madeira. MF/MS
II
Torreense 2-1 Feirense Vilaverdense 2-1 Penafiel
Leixões 0-0 AVS
Tondela 2-3 Nacional
Mafra 0-2 Santa Clara
Porto II 1-3 Paços Ferreira
Marítimo 2-1 UD Oliveirense
União de Leiria 3-0 Viseu
JORNADA (HORA EM PORTUGAL) 16 de maio
Penafiel 20:15 Torreense 17 de maio
Paços Ferreira 18:00 CF Os Belenenses
Benfica II 18:00 Porto II 18 de maio
Feirense 11:00 Vilaverdense 19 de maio
AVS 11:00 Tondela
Viseu 11:00 Marítimo
UD Oliveirense 14:00 Leixões
Nacional 16:30 Mafra
Santa Clara 16:30 União de Leiria
U. Leiria bate Ac. Viseu no fecho da jornada da II Liga
A União de Leiria recebeu e venceu esta noite o Académico de Viseu, por 3-0, no jogo que fechou a jornada 33 da II Liga.
Bryan Róchez abriu o marcador aos sete minutos, antes de Arsénio ampliar a vantagem aos 19 minutos. No segundo tempo, Arsénio fez o passe de Róchez bisou para fechar o resultado final aos 55 minutos.
Com este resultado, a União de Leiria iguala precisamente os 42 pontos do Académico: os leirienses são décimos, os viseenses estão em 11.º.
JN/MS
A direção da LPFP aprovou hoje a implementação desta tecnologia (Goal Line Technology, GLT), para avaliação dos lances de golo, na sequência do projeto iniciado em 2020/21, e que já foi debatido pelos vários grupos de trabalho do organismo liderado por Pedro Proença.
De acordo com a mesma fonte, a LPFP vai avançar com o concurso público, para as propostas de prestação deste serviço, num processo que vai ser acompanhado pela diretora executiva da LPFP,
Helena Pires, pelos clubes e pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Tendo em vista a utilização, em 2025/26, a LPFP vai avançar, no primeiro semestre de 2025, com um o período de adaptações infraestruturais e de testes à GLT.
A Liga inglesa foi pioneira na adoção desta tecnologia, em 2013, tendo já sido introduzida nos principais campeonatos de Itália, Alemanha, França e Países Baixos. JN/MS
Um bis do goleador João Costa permitiu ao Alverca derrotar a Académica, por 2-1, e celebrar a conquista do título de campeão da Liga 3, a uma jornada do fim da fase de subida. Com este resultado, a Briosa vê esfumarem-se as possibilidades de ser promovida à Liga 2.
Na segunda posição continua o Sporting de Braga B, que ficou perto de fechar as contas da subida este domingo, quando Francisco Chissumba adiantou os arsenalistas no marcador em Felgueiras, ao minuto 64. No entanto, os locais chegaram ao empate a três minutos dos 90, por João Santos, adiando a definição do segundo e do terceiro lugar da fase de subida para a última jornada. Quem se atrasou nesta corrida foi o Lusitânia de Lourosa, derrotado pelo Atlético (1-0), num jogo que ficou decidido com um golo do defesa central Daniel Almeida, na sua despedida do futebol.
Já o Varzim derrotou o Sporting da Covilhã por 2-0, marcaram Sangaré e Bonilla. JN/MS
Três grandes arrecadam 73 milhões de euros em bilhética
Os três grandes faturaram no total, na temporada passada, 73 milhões de euros em bilhética. Tradicionalmente um dos principais ganhos em termos de rendimentos operacionais das SAD, apenas atrás dos direitos televisivos e das verbas da UEFA, o assunto ganhou atualidade devido ao espoletar da operação “Bilhete Dourado”, que resultou na apreensão de quatro mil bilhetes de jogos de futebol do F. C. Porto, 44 510 euros, documentação relacionada com a venda ilegal de ingressos e na constituição de 13 arguidos.
OBenfica, que se sagrou campeão nacional em 2022/23 e possui o maior estádio do país, faturou no total 33,918 milhões de euros em bilhética, à frente do F.C. Porto (19,606 milhões) e do Sporting (19,549 milhões), isto segundo os dados que constam dos respetivos relatórios e contas das diferentes SAD, referentes à temporada passada.
Para o Benfica, o valor representa 17,32% dos rendimentos operacionais, o segundo item mais elevado, apenas atrás das receitas de televisão (48,84 milhões de euros). Um recorde de faturação para os agora ex-campeões portugueses, com realce para os dez milhões em bilhética no estádio e 9,8 milhões encaixados através da comercialização dos “red pass”, tendo o clube vendido no total mais de 353 mil ingressos nesse período.
O F. C. Porto foi a segunda SAD portuguesa que mais faturou em 2022/23, num total de 19, 606 milhões de euros. Os azuis e brancos superaram o valor de faturação do anterior exercício, com novo máximo histórico. A bilheteira propriamente dita valeu 10,801 milhões de euros. Na altura da recente campanha eleitoral no clube, estes números foram contestados pela lista liderada por André Villas-Boas, candidato que venceria as eleições. Pereira da Costa, indicado para CFO, estabeleceu então comparações com os rivais, aludindo apenas aos já referidos 10,801 milhões. Algo que a SAD do F.C. Porto, em comunicado, ripostou,
incluindo as verbas de publicidade e sponsorização (6,85 milhões) e “outros proveitos” (2,245 milhões) no “bolo” global de bilhética.
O Sporting apresentou então um valor próximo do dos dragões, totalizando 19,549 milhões de euros, de igual modo números recordes no clube. No caso leonino, o valor foi repartido: 5,949 milhões do “corporate hospitality” e 13,6 milhões da bilhética propriamente dita.
Europa
Barcelona supera PSG e ingleses dominam top 10
O Barcelona é o clube com maiores receita de bilheteira no futebol europeu, divulgou, em fevereiro passado, a UEFA, tendo por bases números relativos à época anterior. O relatório indica que o clube catalão arrecadou 190 milhões de euros, à frente de PSG (153), Tottenham (135) e Real Madrid (134). Seguem-se o Manchester United (128), Bayern (121), Arsenal (118), Liverpool (92), Manchester City (84) e AC Milan (79). Cinco dos dez clubes são ingleses, sendo que todos estão à frente do Benfica, aquele que mais fatura em Portugal.
Por dentro
Águias lideram nas bancadas
Com a Liga 2023/24 perto do fim, é certo que o Benfica vai liderar as assistências. Os 14 jogos com mais espectadores ocorreram na Luz, com a receção ao F. C. Porto (62 247) no topo. O recente Sporting-Portimonense (49 557) foi o 15.º º jogo com mais público.
Restantes com números residuais
Fora do eixo dos três grandes, os números de bilhética são residuais. Por exemplo, o Braga, que em 2022/23 ficou em terceiro lugar, encaixou 660 mil euros em receitas de bilheteira, a que juntou 1,849 milhões em pacotes “corporate”.
JN/MS
Brockton Stadium Tuesdays & Thursdays 5-6 PM or 6-7PM
Session #1 May 21 - Jun 27
Session #2 Jul 9 - Jun 15
Session #3 Aug 27 - Oct 3
O Sporting derrotou a Oliveirense por 2-1 na final da Liga dos Campeões de hóquei em patins, prova que conquistou pela quarta vez, tornando-se na equipa portuguesa com mais títulos europeus no currículo. Jogo equilibrado, com dois guarda-redes inspirados, ficou resolvido com um livre direto de João Souto.
OSporting arrancou melhor na partida e chegou ao golo logo ao minuto 4, por Nolito Romero, na sequência de um remate do meio da rua. Isto depois de Rafael Bessa ter acertado do poste, no minuto anterior.
A resposta da Oliveirense foi assertiva, valendo aos leões um Ângelo Girão inspirado na baliza. O internacional português
travou todos os remates contrários, ficando ainda na retina um roubo de bola precioso a Lucas Martínez, ao minuto 10, no interior da sua área.
A equipa leonina ultrapassou, incólume, a fase mais complicada na primeira parte e por pouco não ampliou a vantagem aos 16 minutos, quando Alessandro Verona rematou ao ferro.
Daí em diante, o jogo enrijeceu, sucedendo-se duelos intensos pela posse da bola. Em cima do intervalo, Lucas Martínez ainda festejou o golo do empate para a Oliveirense, mas o remate do argentino aconteceu já depois de se terem esgotado os 25 minutos iniciais do encontro.
O reatamento do jogo trouxe algum caos ao rinque, com as duas equipas a acumu-
larem erros que só não resultaram em golo do adversário porque os postes negaram as intenções a Xavi Cardoso, pela Oliveirense, e Henrique Magalhães, pelo Sporting. Alejandro Domínguez, treinador dos leões, parou o jogo para pedir mais paciência à sua equipa, mas não demorou a ver Matías Platero ver o cartão azul, por falta sobre Diogo Abreu, quando este procurava isolar-se, e Lucas Martínez converter o livre direto subsequente (1-1).
Estávamos no minuto 10 da segunda parte, momento em que as faltas entravam definitivamente em jogo. Na 10.ª falta da Oliveirense, João Souto bateu Xano Edo, com alguma felicidade à mistura, e fez o 2-1 para o Sporting. Pouco depois, foi a vez dos leões atingirem a dezena de in-
frações, só que dessa feita Lucas Martínez viu Girão negar-lhe o golo com duas excelentes intervenções.
Com os guarda-redes a darem espetáculo nas duas balizas, o resultado não se alterou mais até ao fim, apesar do risco assumido pela Oliveirense nos instantes finais, ao atacar com cinco jogadores de campo.
O Sporting sucede ao F. C. Porto como campeão europeu, tendo conquistado pela quarta vez a Liga dos Campeões de hóquei em patins. É, mesmo, a equipa portuguesa com mais títulos europeus no currículo. Quanto à Oliveirense perdeu a sua terceira final, depois dos desaires em 2016 e 2017. JN/MS
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, e António Laranjo, líder do comité da candidatura de Portugal, Espanha e Marrocos à organização do Mundial 2030, apresentaram esta quarta-feira a competição a representantes da Oceânia, em Banguecoque.
Na capital tailandesa, à margem do 74.º Congresso da FIFA, o líder federativo e o comité da candidatura ibero-marroquina têm participado em reuniões com várias federações e confederações, porque, apesar de esta ser uma candidatura única, ainda vai ter de ser validada em congresso no final do ano. De acordo com a assessoria de imprensa da candidatura, Gomes e Laranjo encontraram-se com presidente da Confederação de Futebol da Oceânia, Lambert Matlock, e com o secretário-geral, Franck Castillo, durante a manhã, seguindo-se, durante a tarde, um encontro com o presidente da federação australiana, Anter Isaac, e o diretor executivo, James Johnson, que recentemente, organizaram, juntamente com a Nova Zelândia, o Mundial feminino de 2023.
Na quinta-feira, a agenda dos responsáveis portugueses está preenchida com os presidentes das confederações que suportam a candidatura, caso da Confederação Africana de Futebol (CAF) e da UEFA, e com os presidentes das federações de Estados Unidos, México e Canadá, os países que vão organizar o Mundial 2026.
“Apesar de se tratar de uma candidatura única, o processo burocrático é exatamente igual ao de candidaturas anteriores e seremos avaliados pelos votos que conseguirmos no Congresso de dezembro, por isso é tão importante partilhar com o maior número dos responsáveis que integram esse universo eleitoral, aquilo em que estamos a trabalhar, como pretendemos organizar o Mundial e o legado que pretendemos deixar. É o que faremos nos diferentes fóruns até final do ano”, afirmou Fernando Gomes. Portugal, Espanha e Marrocos vão organizar o Campeonato do Mundo de 2030, anunciou a FIFA em outubro do ano passado. Argentina, Paraguai e Uruguai também irão acolher três partidas do Mundial2030, como forma de celebrar o centenário da competição, cuja primeira edição decorreu no Uruguai, em 1930. JN/MS
Depois do triunfo por 10 golos na primeira mão do play-off (29-19), realizada na passada quinta-feira em Guimarães, Portugal selou este domingo em Tuzla o apuramento para o Mundial de 2025, que será organizado em conjunto pela Croácia, Dinamarca e Noruega.
Num jogo muito mais equilibrado, a seleção treinada por Paulo Jorge Pereira teve sempre a qualificação sob
controlo e chegou ao intervalo a ganhar por 17-13. Na segunda parte, os bósnios reagiram e acabaram por chegar à igualdade já perto do final.
Em janeiro do próximo ano, a equipa das quinas vai, assim, jogar a terceira fase final seguida de um Mundial, depois de ter sido 10.ª classificada em 2021 e 13.ª em 2023, já sob o comando do atual selecionador.
JN/MS
Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar e sala de jantar. Entrada separada para o basement com um apartamento secundário, devidamente legalizado, com 2 quartos e uma grande cozinha. Perto da Square One, Go Station, Sheridan College e 403/401/ QEW/Highways.
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Pimenta cumpriu a prova em 21.50,83 minutos, superando por “longos” 21,68 segundos o dinamarquês Thorbjorn Rask segundo classificado, e por 23,21 o sueco Joakim Lindberg, terceiro, numa final direta em que João Ribeiro acabou por não participar.
Omais medalhado dos canoístas lusos saiu, assim, de Szeged, como o protagonista da comitiva nacional, pois já tinha arrebatado a prata em K2 500 misto, ao lado de Teresa Portela, e o bronze em K1 1000.
Pimenta, tricampeão mundial e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 em K1 1000, completou a final em 3.25,48 minutos, perdendo para os dois anfitriões, o vencedor Balint Kopasz, que gastou 3.24,19, e Adam Varga, segundo, em 3.25,40.
Antes, o canoísta do Benfica, já qualificado para os Jogos Olímpicos Paris2024, foi segundo na segunda meia-final, que completou em 3.29,01 minutos.
Na mesma prova, João Ribeiro foi quinto na terceira meia-final, em 3.33,04 minutos, o que lhe deu um lugar na final B, na qual foi terceiro, em 3.28,12.
Em K1 200, Messias Batista, que em Paris2024 vai estar ao lado de João Ribeiro em K2 500, também conquistou o bronze, com 34,74 segundos, batido pelo lituano Ignas Navakauskas, vencedor, em 34,32, e o polaco Jakub Stepun, segundo, em 34,58.
O também canoísta encarnado qualificou-se para a final ao vencer a segunda meia-final, em 34,60 segundos.
Ainda em K1 200, Iago Bebiano foi o vencedor da final B, em 34,65 segundos, depois de ter sido quarto na terceira meia-final, com 35,64, e falhado a final principal.
Também hoje, Teresa Portela foi segunda na final B de K1 500, com 1.49,21 minutos, depois de ter sido terceira na primeira meia-final, em 1.52,63, enquanto Beatriz Fernandes foi sétima na segunda meia-final de C1 200, em 47,95 segundos.
No sábado, João Ribeiro e Messias Baptista, em K2 500, e Fernando Pimenta e Teresa Portela, em K2 500 misto, tinham conseguido medalhas de prata, enquanto Beatriz Fernandes e Inês Penetra arrebataram o bronze em C2 200.
JN/MS
Com três quartos, esta propriedade está situada num bairro desejável do Junction Triangle. Esta propriedade apresenta uma excelente oportunidade para renovar e personalizar a seu gosto. Quer pretenda modernizar o interior, expandir o espaço habitacional ou simplesmente acrescentar o seu toque pessoal, as possibilidades são infinitas. Excelente vizinhança, a passos de TTC, escolas, parques e perto do Bloor Street Shopping.
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O piloto luso, que partiu do 12.º lugar, estava a ter “uma boa corrida”, com “um bom ritmo” mas começou a sentir “um problema técnico relacionado com o escape” da Aprilia.
“Continuei com este problema por mais 10 voltas mas, a dada altura, já estava a interferir com o desempenho na forma como a eletrónica geria o travão motor e a entrega de potência”, explicou o piloto natural de Cascais, citado pela assessoria de imprensa da equipa Trackhouse.
Por esse motivo, teve de desistir, “de forma a evitar danos futuros” no motor.
“Nessa altura não sabia o que era mas, pelo som, podia dizer que era algo relacionado com o escape. A equipa ainda está a investigar e, juntos, iremos vez o que é preciso fazer para que não volte a acontecer no futuro”, concluiu.
A prova foi vencida pelo espanhol Jorge Martín (Ducati), que cimentou a liderança do campeonato.
JN/MS
Ogier vence Rali de Portugal e bate recorde com 37 anos
O francês da Toyota conquistou, este domingo, a 57.ª edição do Rali de Portugal e tornou-se no recordista absoluto de triunfos no nosso país, com seis, desempatando o registo que dividia com Markku Alén.
Num evento marcado pela presença de milhares de adeptos nas especiais ao longo dos quatro dias de competição, Sébastien Ogier superou a concorrência de Ott Tanak, que acabou por selar o segundo lugar, terminando a prova a 7,9 segundos do piloto da Toyota. Thierry Neuville, que entrou na quinta prova do Mundial como líder do campeonato, fechou o pódio.
Depois de uma sexta-feira marcada pelo duelo entre Takamoto Katsuta e Kalle Rovanpera, foi o bicampeão do Mundo em título a chegar ao fim do dia no comando, mas o finlandês deitou tudo a perder na primeira passagem por Montim, já na ma-
nhã de sábado, quando capotou o Toyota Yaris e entregou a liderança a Ogier. Vencedor do Mundial WRC em oito ocasiões, o francês mostrou a consistência necessária para aguentar o ritmo imposto por Tanak e, já este domingo, acabou mesmo por selar o sexto triunfo no Rali de Portugal, onde já tinha festejado em 2010, 2011, 2013, 2014 e 2017.
Ogier torna-se assim no primeiro piloto a celebrar o “hexa” naquele que muitos consideram o melhor rali do Mundo, superando o que Markku Alén havia conseguido em 1975, 1977, 1978, 1981 e 1987.
A prova portuguesa terminou, como sempre, com a mítica especial de Fafe e Thierry Neuville foi o mais rápido, arrecadando o máximo de pontos atribuído pela “Power Stage”, e batendo o recorde absoluto do percurso com um tempo de 6.23,7 minutos.
JN/MS
There were only so many escapes for the Toronto Blue Jays in the late innings Wednesday afternoon at Camden Yards. After Yimi Garcia got out of an inherited seventh-inning jam on his own, then teamed with Vladimir Guerrero Jr. and Tim Mayza to snuff out another rally in the eighth, Jordan Romano surrendered a walk-off two-run homer to Adley Rutschman in a gut-punch 3-2 loss to the Baltimore Orioles.
Aweird-hop single up the middle by Jordan Westburg, who led off the first inning with a homer, opened the fateful frame before Rutschman caught just enough of a 94.7 m.p.h. fastball to clear the top of the right-field wall.
An umpire review checked for fan interference. There wasn’t any. Big dub for the hosts, tough L for the still-trying-to-getrolling Blue Jays.
“It’s tough to really win two against a team when you don’t score a bunch,” said manager John Schneider. “But a lot of good signs between our pitching, our defence and the way we drove a really good pitcher out (Kyle Bradish) after four innings. Had the bases loaded there (in the fifth) with (Davis) Schneider, couldn’t add on, just certain things like that we want to capitalize on. But came in here and I thought we played really, really well against a good team, and at times outplayed them.”
For a while, the Blue Jays indeed looked set for a steely series sweep, having arrived in Baltimore miserably sick, both from dropping two of three in the previous series against the Minnesota Twins and from a viral illness that’s been tearing through
the clubhouse for about a month. On Monday, they pulled out a 3-2 win against the Orioles despite having only nine position players healthy enough to play and Jose Berrios uncertain to start until his fever broke in the morning.
Tuesday’s rainout offered some time to recuperate, and they headed into the finale with Yusei Kikuchi starting and Chris Bassitt pushed back to Friday’s series opener versus the Tampa Bay Rays, with George Springer and Kevin Kiermaier well enough to start, and with Justin Turner jumping in for Daniel Vogelbach midway through.
Springer, who described his past few days getting over illness as “pretty brutal,” doubled ahead of a Guerrero infield single in the third. Bo Bichette, who had two hits and a walk while reaching for the eighth time in nine games, brought both home with a double that erased an early 1-0 deficit and seemed set to propel the Blue Jays to victory.
“I’m getting my swing off,” Bichette said of his recent surge. “But I’ve dug myself a pretty big hole, so I’ve got a long way to go.”
Kikuchi, meanwhile, pitched out of jams in the second and fourth innings to keep the score 2-1, but combined with nine strikeouts, he made it through only 4.1 strong innings.
“I knew it was a tight ballgame so I didn’t really think about my pitch count and just gave my all so that I could put up zeroes,” Kikuchi said of handling his two trouble spots, through interpreter Yusuke Oshima. “That’s what led to the pitch count going up, but I’m fine with it.”
Still, the Blue Jays were efficiently build-
ing a bridge to leverage until the seventh, when a James McCann bloop to right off the glove of an outstretched Guerrero and double into the gap by Austin Hays off Genesis Cabrera put men on second and third with none out.
In came Garcia to tear through the top of the Orioles lineup, striking out Westburg and after an intentional walk to Rutchsman, popping up Ryan Mountcastle for the second out and then getting Gunnar Henderson on a grounder to first.
An inning later, Garcia ended up in another jam when Anthony Santander started the inning with a fluke cue shot double against the shift and was sacrificed to third. McCann then dropped a two-out safety squeeze that was fielded by Guerrero, who relayed home to Danny Jansen for an out that stood after replay.
Mayza then struck out pinch hitter Ramon Urias to end the threat and protect a 2-1 lead.
Then came the ninth when Romano, who threw two clean innings Monday, watched Westburg’s grounder up the middle kick left on Isiah Kiner-Falefa for a single before Rutschman hit his ninth homer of the season.
“He’s going to win an MVP,” said John Schneider. “He’s organizational changing for them, obviously. He commands the zone. He can do damage. Good at-bat by him.”
Both teams had their chances for more runs – the Blue Jays went 2-for-13 with runners in scoring position, the Orioles 0-for-10 – but scoring remains a primary issue for the former, as opposed to the latter.
A major reason why they’re 19-23 is that their 152 runs rank 29th in the majors, better only than the Chicago White Sox. At the same time, the Blue Jays are now 3-3 against the Phillies, Twins and Orioles since a team meeting that followed an 11th loss in 15 outings last week in Philadelphia as they seek to turn a corner.
Guerrero and Bichette have helped drive the offence over the past week, which may be the most encouraging sign for an offence, a team still trying to find its way.
“We played with a little bit more life, not just this series, but back home against Minnesota, too,” said Bichette. “Just a little bit more energy, no matter what the score was, point in the game, which obviously is very important to compete until the end. So just continue to do that.”
Getting Springer, Turner and Kiermaier back up to speed should help lengthen the lineup, too, even if they weren’t 100 per cent yet on Wednesday. But the season doesn’t stop, the Blue Jays are still spinning their wheels and the time to leave the cap-tipping for others is nigh.
“You just basically try to stiff-arm it,” Springer said of playing through illness. “No one is going to feel sorry for you so just go play. The only one that knows how you feel is you and the guys in the locker room. You just have to say screw it for three hours or however long the game lasts and give 100 per cent of whatever it is that you’ve got that day.”
It looked like that would be enough on a weird weather day in Baltimore, until the Blue Jays ran into the one jam they couldn’t escape.
O F. C. Porto foi a primeira equipa a apurar-se para as meias-finais da Liga de Basquetebol, ao bater esta segunda-feira o Imortal pela segunda vez, agora em Albufeira. Pelo caminho ficou o Sporting, que voltou a perder com a Ovarense, desta feita em Ovar, por 93-91, após prolongamento.
Os dragões entraram fortes na partida no Algarve, terminando o primeiro período na liderança por sete pontos (28-21), mas permitiram uma boa reação ao Imortal, que chegou ao intervalo a perder por apenas um ponto (43-42).
Mas equipa de Fernando Sá, que terminou a fase regular no primeiro lugar, com os mesmo pontos (40) do Sporting, voltou a ser dominadora nos dois últimos parciais,
acabando com a resistência dos algarvios e consumando a presença nas meia-finais ao impor-se 82-66.
Nos portistas, o destaque vai o americano Phillip Fayne II, que apontou 25 pontos, seguido de perto pelos compatriotas Anthony Barber (16 pontos) e Tanner Omlid (14). Nos algarvios, realce para a prestaça do americano Derek Jackson Jr, que anotou 24 pontos.
No segundo jogo da noite, o vencedor só foi encontrado no prolongamento, com a Ovarense a eliminar o Sporting, ao ganhar por 93-91. Depois da supreendente vitória em Lisboa, a Ovarense só permitiu que o Sporting liderasse o marcador no fim do terceiro período (65-69). Anulou a destavagem no quarto parcial e à entrada do último minuto vencia por dois pontos (78-76). Contudo, Marvin Clark Jr empatou para os leões, com 59 segundos para jogar, tendo depois a equipa de Ovar falhado os dois lançamentos seguintes e o conjunto lisboeta um.
No prolongamento, a Ovarense ainda permitiu o empate a 80-80 ao Sporting, mas depois assumiu o comando do marcador, chegando a ter seis pontos à maior (86-80). O Sporting reagiu na parte final, encurtou distâncias, mas um lance livre convertido por Render Woods, a cinco segundos do fim, colocou a equipa de Ovar a vencer por três pontos. Uma falta levou os leões para linha de lances livres, com dois segundos para jogar. Ao falhar a primeira de três tentativas Marvin Clark Jr. hipotecou a possibilidade de forçar deste modo novo prolongamento. Marcou o segundo e falhou o terceiro, na tentiva de ganhar o ressalto e igualar o jogo, mas não conseguiu converter. E a noite foi de festa em Ovar.
JN/MS
Neemias Queta não somou minutos na vitória que deu conforto total aos Boston Celtics, precisando de, apenas, mais uma para marcar presença na final de conferência. OKC Thunder roubaram um jogo na casa dos Dallas Mavericks e deixam tudo igual.
Com Lebron James a assistir ao encontro, os Boston Celtics derrotaram os Cleveland Cavaliers (109-102), num jogo afetado por muitas lesões, especialmente a da maior estrela dos Cavs, Donovan Mitchell, mas também dos postes Porzingis e Allen. A equipa de Boston só precisa de mais uma vitória para carimbar a passagem à final de conferência. Esperava-se uma vitória mais confortável da equipa de Neemias Queta, que não saiu do banco, com Garland a assumir as rédeas da equipa na ausência de Mitchell, marcan-
do 30 pontos, não sendo suficientes para conseguir empatar com os Celtics. Do outro lado, brilhou Jayson Tatum, juntando 11 ressaltos e cinco assistências aos 33 pontos marcados na folha estatística.
Na outra partida da noite, os OKC Thunder foram a Dallas empatar a série (100-96) frente aos Mavericks. Individualmente, os jogadores da equipa texana estiveram muito abaixo do nível e não conseguiram ultrapassar a defesa dos jovens de OKC. Luka Doncic só somou 19 pontos e tremeu nos minutos decisivos. O segundo classificado do prémio de MVP, Shai Gilgeous-Alexander liderou a equipa de Oklahoma com 34 pontos. Na próxima madrugada, joga-se os jogos cinco dos encontros entre Nuggets-Timberwolves e Knicks-Pacers, ambos empatados a duas vitórias para cada conjunto.
JN/MS
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Though it’s a bit of a long shot, the Toronto Raptors have a chance to find a hidden gem via this year’s draft.
Barring a trade, the Raptors will be selecting at 31st overall in the 2024 NBA Draft, in a pick originally owned by the Detroit Pistons.
While NBA stars might rarely be selected in the second round, Toronto hopes to find a hidden gem when it makes the pick next month.
Here are five players Toronto could end up with in next month’s draft:
Ryan Dunn, Virginia, guard/forward
A 6’8″ guard/small forward who’s a defensive stalwart, Ryan Dunn put up 8.1 points, 6.9 rebounds, 2.3 blocked shots, and 1.3 steals per game while starting 34 games for the Virginia Cavaliers this past season.
His shooting leaves much to be desired, though: he shot just 20% from 3-point range and 53.2% from the free throw line in his second NCAA season.
ESPN and Tankathon both project Dunn to head to Toronto in their mock drafts.
Bobi Klintman, Cairns Taipans, Forward
A Swedish-born forward who currently plays in Australia, Bobi Klintman has more ties to Toronto than you might think. Klintman’s Cairns side played Toronto at a preseason game at Scotiabank Arena last year.
Meanwhile, he spent his senior year of high school playing at Sunrise Christian Academy, where he was teammates with 2023 Toronto first-round selection Gradey Dick.
Bleacher Report currently has Toronto selecting Klintman at 31st.
Zach Edey, Centre, Purdue
The two-time defending Naismith Award winner as national collegiate player of the year, Zach Edey might be the most
polarizing prospect in this year’s draft. The 7’4″ Toronto native, who has experience with the Canadian men’s national team including a bronze medal at the 2023 FIBA World Cup, has faced widely differing projections about how his game might translate to the NBA.
“I’ve always believed in big Zach, for sure. I’m just happy that he’s been able to show his talent, especially this year, because he played really well last year. But then to follow it up and be even better this year [is impressive.] I’m happy for him and for his growth, I can’t wait to see what he’s like [in the NBA],” Raptors forward RJ Barrett said about Edey in April at his end-ofseason press availability.
Trentyn Flowers, Adelaide (Australia), Forward
If you’re looking for another “classic Raptors” project, Flowers might just fit that role. A 6’8″ American forward who spent his draft-eligible season playing in Australia’s NBA for Adelaide, Flowers is described as an “upside bet” by Kevin O’Connor in his mock draft.
The Ringer (via O’Connor) currently has the Raptors projected to take Flowers, though he notes that he struggles with turnovers, shooting off the dribble, and converting layups despite a willingness to drive to the basket.
Pacôme Dadiet, Ulm (Germany), Forward
A Frenchman of Ivorian descent, Pacôme Dadiet is one of the youngest players in the draft at just 18 years of age. A 6’8″ forward, he has plenty of pro experience, making his pro debut at age 16 in 2021 in LNB Pro A, the top division in France.
Coming off the bench this season for Ratiopharm Ulm, Dadiet averaged 6.8 points per game in 15.5 minutes per game in the top German league, suggesting he could still have more to showcase if given a larger role.
DH/TFC/MS
Luis Camara Secretar y Treasurer
Marcello Di Giovanni
Recording Secretar y
Jack Oliveira Business Manager
Jaime Cor tez E-Board Member Nelson Melo President
Bernardino Ferreira Vice -President
Pat Sheridan E-Board Member
The Ontario government is introducing the Working for Workers Five Act, 2024, which contains a suite of measures to support workers, including mandating that jobsite washrooms are clean and sanitary, and requiring that menstrual products be provided on larger construction sites.
Menstrual products will be required on construction projects with 20 or more regularly employed workers and where the project is expected to last at least three months.
The province says the legislation, if passed, is the first of its kind in Canada and will make the skilled trades more accessible to women and support women at work.
“Under Premier Ford, our government is tackling the generational labour shortage previous governments left in their wake. That means we need all hands on deck –but when women represent only one in ten workers in the skilled trades, we have one hand tied behind our back,” said David Piccini, Minister of Labour, Immigration, Training and Skills Development. “That’s
why our government is introducing firstin-Canada changes to encourage women to start a career in the skilled trades and reach their full potential. Because an economy that doesn’t work for women, doesn’t work at all.”
Ontario’s proposed amendments would also add virtual harassment to the definitions of workplace harassment and workplace sexual harassment in the provincial Occupational Health and Safety Act.
Additional measures to address safety in construction will include a comprehensive review of critical injuries and fatalities in
the construction sector and a consultation on expanding the types of life-saving equipment, such as defibrillators, to be provided on construction projects.
“All workers must feel safe at work and that includes clean and sanitary workplace washrooms, including menstrual products, protection from harassment, regardless of the medium, and having the correct equipment on construction sites to safely perform the work,” said Giovanni Cautillo, president of the Ontario General Contractors Association.
RN/MS
The Canadian Roofing Contractors Association (CRCA) has announced a partnership with Talent Beyond Boundaries (TBB) to bring skilled refugees to Canada to work in the roofing trade.
TBB is a referral partner of Immigration, Refugees and Citizenship Canada under the Economic Mobility Pathways Pilot (EMPP) and has supported over 150 refugees to secure job offers from employers in Canada, a CRCA release said.
“This partnership, a first of its kind for the construction industry and the roofing/building envelope sector, will provide CRCA members a new source of much needed labour,” CRCA executive director Jim Facette said in a statement.
“We are thrilled to see the CRCA pioneering the use of the EMPP to fill labour gaps in the roofing/building envelope sector. We hope this will open the door for more sectors in the construction industry to take advantage of this innovative immigration program,” TBB Canada director Lara Dyer added.
Roofer is a Red Seal trade under the Red Seal Program, which sets common standards to assess the skills of tradespeople across Canada.
CRCA members can register at TBB’s site to begin the process of hiring foreign workers through the program.
DCN/MS
Se perguntarmos a uma mulher se não gostaria de aparentar ser mais jovem e, de preferência, mais bela, a resposta será mais ou menos unânime – “sim, gostaria”. Claro que há a possibilidade de cirurgias plásticas que fazem as famosas harmonizações faciais, lipoescultura, etc., mas quem não quiser ou não puder ir por essa via, há um conjunto de truques ancestrais que podem dar uma ajuda. Assim, o nosso conselho é: leia e siga as instruções.
PEPINO CONTRA AS OLHEIRAS
Começamos pelo mais clássico dos truques caseiros de beleza: colocar rodelas de pepino sobre os olhos para combater o inchaço e reduzir as olheiras.
Pois saiba que a dica continua bastante atual e oferece resultados comprovadamente eficazes. Basta ter à mão um pepino, colocá-lo no congelador durante 20 minutos, cortá-lo às rodelas e aplicar sobre os olhos, durante cerca de um quarto de hora. Pode aproveitar para colocar rodelas de pepino em todo o rosto: esta é uma máscara fácil de fazer e muito económica.
MEL ESFOLIANTE
Esfoliar a pele do rosto e do corpo é fundamental para ter uma cútis saudável e sem imperfeições, uma vez que a esfoliação remove as células mortas, permitindo que a pele se regenere. Além disso, favorece a penetração do creme hidratante e de outros tratamentos específicos, promovendo uma pele hidratada e radiante.
Para tal, coloque 5 colheres de sopa de mel numa tacinha e adicione duas colheres de sopa de açúcar. Utilize este preparado para esfoliar durante o banho. Ficará surpreendida com os resultados!
ABACATE ANTIBARRIGA
O abacate é conhecido como a fruta antibarriga. Esta ação deve-se à gordura insaturada que contém e aos componentes biologicamente ativos, como os fitoesterois, além de conter fibras, que dão uma sensação de saciedade. Essa gordura presente no abacate – o ómega 9 – é um dos mais importantes auxiliares do emagrecimento, pois diminui o estado inflamatório do organismo – estudos comprovam que a obesidade é uma doença inflamatória.
SUMOS DE BELEZA E BEM-ESTAR
Seguem-se algumas receitas de sumos de frutas que, além de refrescarem nas tardes de verão, também atuam em prol da beleza e do bem-estar. Anote e abuse:
PARA COMBATER A CELULITE: Sumo de ananás com maçã, cenoura e gengibre. O ananás pode ser substituído por abacaxi ou por outras frutas aquosas de baixas calorias, como a melancia, a laranja ou o maracujá. Prepare o sumo num copo liquidificador com duas porções de cada fruta e o gengibre ralado a gosto.
PARA REFIRMAR A PELE: Sumo de meio limão espremido, duas maçãs verdes com casca e sem caroços, uma chávena de uvas pretas sem grainhas e outra de água mineral.
PARA ALIVIAR A RESSACA: Num copo liquidificador, ponha meio litro de néctar de morango e meia pera. Adicione uma banana e uma colher de levedura de cerveja. Bata até ficar cremoso.
AUTODRENAGEM LINFÁTICA
Esta massagem combate a retenção de líquidos, a flacidez e a celulite, desintoxi-
cando o organismo. Após o banho, utilizando um creme drenante ou anticelulítico, faça uma drenagem linfática na zona da barriga e pernas.
1. Coloque as mãos na cintura, pressione a pele e “esprema” a barriga”. Deslize as mãos em direção ao umbigo, depois leve o produto até à virilha. Repita 5 vezes o movimento.
2. Posicione os três dedos do meio bem em cima do umbigo. Pressione e faça massagem contornando lentamente o umbigo, em forma de espiral. Repita 5 vezes.
3. Faça pressão média em movimentos ascendentes, desde o tornozelo até à coxa.
4. De pé, com o auxílio de uma bolinha, pressione a planta dos pés. Este gesto facilitará o retorno do sangue venoso aos membros superiores.
Saúde e Bem-Estar/MB
Na última aparição pública de Carlos III, para a primeira “Garden Party”, nos jardins do Palácio de Buckingham e que recebeu cerca de oito mil convidados, não foi apenas a aparência e boa-disposição do rei, que luta contra um cancro, que foi notada. Na verdade, também as joias da rainha Camilla deram nas vistas e foram motivo de conversa. Entre elas, em particular, o espetacular alfinete de peito, avaliado em mais de dois milhões de euros.
Desde que Vicente nasceu, a 16 de novembro de 2023, que muitos dos seus fins de semana são passados a ver o pai correr de moto, na companhia da mãe. E no útimo fim de semana não foi diferente. Ao colo da mãe, Maria Botelho Moniz, Vicente, de quase seis meses, “experimentou” a sensação de estar ao volante da moto do pai, Pedro Bianchi Prata. “Deus me ajude.”, escreveu Maria Botelho Moniz na legenda das suas fotos, que partilhou nas suas redes sociais, onde é possível testemunhar a alegria do bebé, junto do pai.
Ao melhor estilo Tik Tok, Kate Perry cumpriu o sonho de muitas crianças – e também mulheres – e num ato de magia transformou-se na famosa Cinderela, a princesa dos contos de fadas, numa noite de dedicada à Disney no programa televisivo norte-americano American Idol. A cantora surgiu em palco com um vestido cor-de-rosa aparentemente velho e em mau estado para, com apenas o girar da varinha mágica juntamente com as palavras da fada-madrinha da Cinderela “Bibidi Babidi Bu”, surgir na pele da deslumbrante princesa.
Morreu Manuel Alves. O estilista, de 72 anos, encontrava-se internado no Hospital da Luz, na sequência de um cancro Manuel Alves nasceu em Montalegre, estudou em Braga, em Lisboa e no Porto, onde terminou o curso de Gestão. Chegou a dar aulas no liceu de Leiria e no liceu de Famalicão, mas depressa percebeu que o seu caminho teria de passar pela moda, área pela qual sempre foi apaixonado. Abriu duas lojas de marca própria no Porto, as lojas Cúmplice, onde vendia roupa para homem, e que fizeram um enorme sucesso. Em 1984 foi para Lisboa e nesse mesmo ano começa a sua colaboração com José Manuel Gonçalves, quando decidem inaugurar, em parceria, duas lojas no Bairro Alto para comercializarem as suas coleções masculina e feminina.
A notícia da morte de Manuel Alves abalou o mundo da moda. Pouco depois de se saber que o criador tinha morrido, as redes sociais foram inundadas de mensagens de pesar e de agradecimento pelo contributo que o estilista deu ao mundo da moda. Miguel Vieira: “Fica em Paz Meu Querido e Bom Amigo! Portugal perdeu um dos maiores talentos da moda de Portugal … que soube sempre reinventar-se, e que muitas gerações de alunos tiveram o privilégio de ser formadas por ele. Gigante abraço Manuel Gonçalves”. Felipa Garnel: “A sobrevoar os EUA, recebo uma mensagem com a notícia da tua partida, querido Manel. É estranho, talvez por estar nas nuvens, embora longe de Portugal, sinto-me tão perto de ti. Agora estás em paz. Para trás deixas uma vida cheia, linda, a obra do artista fantástico que foste, com um dos sentidos estéticos mais apurados que conheci. Vais fazer falta Manel. À tua família, aos amigos e a Portugal, que perde um nome grande da Moda. Deixo aqui um enorme beijo de muita força ao Manuel Gonçalves e a ti aquele abraço que não te pude dar”. Maria Rueff: “Por tanta delicadeza, gosto apurado, vanguarda, génio, beleza, suavidade, simpatia e ARTE, obrigada MANUEL ALVES! Descansa em paz querido amigo.”
Fátima Lopes completou no dia 13 de maio, 55 anos. Nas redes sociais, a apresentadora partilhou uma imagem com a filha, Beatriz, de 24 anos, revelando ter começado o dia com um mergulho no mar. “Cheguei aos 55 anos, rodeada de amor. É, sem dúvida, o mais importante para mim. O amor que sinto pelos meus filhos, pelo meu companheiro, pela minha família, pelos meus amigos e também o amor que eles têm por mim. Sem esquecer o amor do público que tanto me acarinha. Estou numa fase da vida em que me sinto muito feliz e em que sinto muita paz. Quero agradecer a todos, do fundo do coração, o carinho que me têm dado ao longo do dia de hoje e, na verdade, sempre”
Os duques de Sussex estiveram de visita a Abuja, na Nigéria, e a primeira paragem foi na Lightway Academy, onde começaram as celebrações do 10.º aniversário dos “Invictus Games”, razão pela qual o príncipe Harry esteve também em Londres. No continente africano fez-se acompanhar por Meghan que deu nas vistas num look ao melhor estilo luxo silencioso com um vestido elegante e ousado.
Visto de frente é tudo menos arrojado, comprido, em cor-de-rosa velho e com uma saia em camadas num tecido fluido. Mas de lado ou de costas, percebe-se a ousadia deste modelo da designer californiana Heidi Merrick, e que Meghan, que optou pelo cabelo apanhado, completou o visual com joias de requinte: um relógio e pulseira Cartier, brincos vintage com ametistas e cristais de Lanvin, e ainda uma pulseira de diamantes de Ariel Gordon Maffei.
Nascida em Sevilha, em 1950, Pilar del Río teve uma vida profissional no mundo do jornalismo, sendo uma figura ímpar nos meios de comunicação espanhóis. O seu talento levou-a a trabalhar em diferentes meios de comunicação desde a rádio pública até aos importantes canais como TVE, Canal Sur, Cadena Ser e El País. No entanto, foi em 1986 que a sua vida teria um rumo diferente ao conhecer o grande escritor português José Saramago.
Do encontro com Saramago nasceu uma parceria que passou todas as expectativas. Em 1988, apenas dois anos após se terem conhecido, Pilar e Saramago casaram em Lisboa, dando início a uma vida marcada por amor, colaboração e compromisso mútuo. Por mais de duas décadas, Pilar foi não apenas a companheira de vida de Saramago, mas também a sua confidente, inspiração e a colaboradora mais próxima. Após a morte de Saramago em 2010, Pilar assumiu um compromisso ainda maior com o nome e a obra do marido. Obteve a nacionalidade portuguesa, e regressou a Lisboa para presidir a Fundação José Saramago, uma instituição dedicada a preservar e a promover a obra do único Prêmio Nobel de Literatura em língua portuguesa.
A sua liderança na fundação não apenas honra a memória de Saramago, mas também continua o seu trabalho de promoção da literatura e dos direitos humanos. Além de seu papel na fundação, Pilar também se destacou como autora. Em 2022 edita o livro “A Intuição da Ilha: Os Dias de José Saramago em Lanzarote”, uma obra que
oferece uma visão íntima da vida do casal em sua amada ilha. Além disso, desde 2013, Pilar está pessoalmente envolvida na elaboração da Declaração Universal dos Deveres Humanos, uma proposta que nasceu da ideia de Saramago e conta com a colaboração de diversas instituições de todo o mundo.
Numa entrevista exclusiva, que poderá ver em breve em Camões TV (plus.camoestv.com), Pilar partilhou conosco a sua visão sobre os desafios, dificuldades e satisfações de trabalhar para dar continuidade à obra de um dos grandes autores do século XX. Para ela, a sua relação com Saramago foi muito mais do que apenas uma parceria; foium caminho de crescimento, aprendizagem e amor incondicional. Como ela mesma descreveu, foi uma experiência marcada pela amizade, pela cumplicidade e pelo compromisso mútuo de fazer a diferença no mundo.
A vida de Pilar del Río ao lado de José Saramago é algo mais do que um simples relacionamento. É um testemunho do poder do amor, da dedicação e da colaboração na vida e na obra de um escritor. Esta história lembra-nos que, por trás de cada grande homem, há sempre uma grande mulher, cujo papel muitas vezes é fundamental para o sucesso. Pilar del Río não foi apenas a esposa de José Saramago; ela foi a sua companheira, confidente e colaboradora. Mais do que uma parceira romântica, Pilar foi a força motriz por trás de Saramago, impulsionando-o a alcançar novos patamares e objetivos.
Enquanto Saramago era reconhecido como um dos maiores escritores da sua geração, com obras-primas como “Ensaio
sobre a Cegueira” e “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, Pilar desempenhou um papel discreto, mas essencial. Ela não apenas compartilhou só os desafios e as alegrias da vida ao lado de um homem tão intelectualmente poderoso, mas também desempenhou um papel ativo na propagação da sua obra pelo mundo. A dedicação de Pilar não se limitava apenas ao apoio emocional. Ela foi fundamental na gestão e promoção da obra de Saramago, tornando-se presidente da Fundação José Saramago após sua morte.
A sua visão e dever ajudou a preservar e divulgar a obra literária de Saramago, garantindo que as suas palavras continuassem a inspirar e provocar reflexões nas gerações futuras. A relação não era apenas profunda, mas também intelectualmente estimulante. Eles falavam de ideias, discutiam literatura e política, e apoiavam-se mutuamente nos seus projetos individuais. Saramago frequentemente mencionava o papel crucial de Pilar na sua vida e obra, reconhecendo-a como sua fonte de inspiração e força. Apesar da partida de Saramago, o compromisso de Pilar com a sua memória permanece inabalável. Ela continua a trabalhar arduamente para garantir que as obras do seu marido sejam apreciadas e estudadas, e que sua voz continue a ecoar nos corações e mentes daqueles que procuram inspiração.
A história de Pilar del Río e José Saramago é um um exemplo poderoso de que por trás de cada grande realização há um apoio invisível, muitas vezes composto por aqueles que amam, encorajam e impulsionam em direção à grandeza.
Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1.Elevar-se do chão por impulso dos pés e das pernas
2.Empregar as mãos no uso de; mover com as mãos
3.Obter, mediante pagamento, a propriedade ou o uso de algo
4.Perceber (som, palavra) pelo sentido da audição
5.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
6.Movimentar-se no espaço de uma parte mais alta para uma mais baixa
7.Vingar uma agressão com outra maior, mais violenta; responder
8.Analisar questionando; levantar questões a respeito de (algo); examinar detalhadamente
Jogo das 10 diferenças
Caça palavras
9.Submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico
10. Fazer ficar ou ficar gordo; tornar(-se) gordo
11.Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala
12. Dar ou adquirir forma correta ou melhor; consertar(-se)
13. Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)
14. Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro
15. Exprimir por meio de palavras
P L Y S W U R E T C S Q Y E K
O T J K R O E C E L E O A D A
W J R E D O P A M I G M D A Z
O C O L P M E X E A U C I D Q
R A T N E T J A L O R A D I V
O M T U J Z L L L Z A H T L Q
I X T M K H W F D E R S E I G
X O P O R T U N I D A D E B T
I J T D Q U C O N F I A R I R
F A L H A R J W Z B V O A D A
X I F I Z U C I D A D E M E V
R X O V E D A D E I C O S R A
N O I O P A O A P D B N G C R
H C O T X W I P O L I C
SEGURAR
VIDA
EXEMPLO
SOCIEDADE
CONFIAR
FAVORECER
APOIO
OPORTUNIDADE
TENTAR
TRAVAR
POLICIAR
FALHAR
CREDIBILIDADE
PODER
CIDADE
Ingredientes
• 800 grs de sardinha limpa (sem cabeça, vísceras e escamas)
• 2 colheres de sal
• 300 grs cebola
• 4 dentes de alho
• 700 grs de batata
• 500 grs de tomate maduro
• 1/2 pimento verde
• 1/2 pimento vermelho
• 50 ml colheres azeite
• salsa fresca
Modo de preparação
Lavar as sardinhas, retirar todas as escamas e as tripas. Temperar com sal e reservar. Descascar as cebolas, o alho e as batatas e cortar em rodelas. Lavar os tomates e os pimentos e retirar as sementes. Cortar o tomate e os pimentos em rodelas. Numa cataplana, dispor os legumes em camadas e regar com metade do azeite e salpicar com o restante sal e um pouco de pimenta. Adicionar um ramo de
• 1 folha de louro
• pimenta branca q.b.
salsa e a folha de louro, tapar e levar ao lume durante 30 minutos, agitar a cataplasma de vez em quando. Depois abrir a cataplana e colocar as sardinhas sobre os legumes. Regar com o restante azeite reservado, tapar novamente a cataplana e deixar cozinhar durante mais 10 minutos. Abrir a cataplana na mesa. Bom apetite!
Pudim de coco com frutos vermelhos
Ingredientes
• 350 grs de açúcar
• 100 grs de coco ralado
• 3 claras
• 1 pacote de natas
• 1 dl de leite
• 6 folhas de gelatina
• 1 casca de lima
• óleo para untar
• 100 grs de morangos
• 100 grs de mirtilos
Modo de preparação
Colocar os os morangos, as framboesas e os mirtilos num tacho, juntar 150 g do açúcar, mexer e levar ao lume deixar ferver até ficar com a consistência espessa retirar do lume, deitar num recipiente e deixar arrefecer. Colocar as folhas de gelatina em água fria. Num outro tacho, juntar o resto do açúcar com o coco ralado, o leite e a casca de limão e levar ao lume, mexer e deixar cozer durante 4 minutos. Retirar do lume, adicionar as fo-
Credito: DR
• 50 grs de framboesas
lhas de gelatina escorridas e mexer. Bater as natas até ficarem em chantilly e bater as claras em castelo. Adicionar o chantilly à mistura do coco, envolver bem e juntar as claras em castelo e envolver levemente. Untar uma forma com óleo, colocar esta mistura e levar ao frigorífico durante 5 horas Na hora de servir, desenformar e regar com o doce de frutos vermelhos. Bom apetite!
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Nesta altura, em que Vénus transita na Casa dos bens e da vida material, irá atravessar um período de boas oportunidades financeiras, mas precisará de ter um pouco de cuidado com essa tendência de ser extravagante e exagerar nos seus gastos. Por outro lado, irá identificar-se mais com aquilo que possui ou valoriza.
TOURO 21/04 A 20/05
Nesta semana é no lar e no ambiente familiar que se sentirá em segurança e em paz. Refugie-se em casa e liberte-se de todas as suas angústias. Medite e analise as atitudes passadas, de modo a conseguir transmitir com clareza os seus sentimentos e as posições que defende, obtendo assim a compreensão dos outros.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Nesta fase procure a colaboração das pessoas certas pois em conjunto conseguirão alcançar os objetivos que têm em vista. É um tempo produtivo que poderá originar algum stress. Para se libertar desta tensão pratique um desporto que lhe agrade e, se possível, faça-o com amigos. Não é, de todo, altura para se isolar.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Este é um momento no qual sente necessidade de estar em contacto com os seus amigos. Comunique com eles nem que seja só através da internet ou telefone. Partilhe as suas ideias ou ideais com os outros mesmo que as ideias deles sejam diferentes das suas. Exponha os seus problemas e verá que no debate de ideias, poderá encontrar as respostas e as soluções que necessita.
LEÃO 22/07 A 22/08
Vénus é, por excelência, o planeta dos relacionamentos e está, neste período, a passar pela sua Casa X, que é a Casa relativa à sua vida profissional e à sua expressão social. Assim, terá uma maior capacidade para trabalhar harmoniosamente com os outros e poderão surgir bons resultados. Use o seu charme e aproveite esta oportunidade.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Está numa altura em que se preocupará mais com certos aspetos da lei, das suas exigências e repercussões. Aproveite para organizar assuntos legais, definir uma visão global das coisas sem se deter em grandes pormenores. É também uma boa altura para viajar satisfazendo a sua curiosidade, o seu desejo de libertação e mudança.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Se houve, recentemente, algum episódio que lhe criou inimizades ou situações de algum conflito, aproveite esta ocasião em que Marte lhe dá uma energia acrescida vocacionada para os relacionamentos, amorosos ou outros, para corrigir e/ou esclarecer os factos, para que não fique qualquer ressentimento de parte a parte. Os astros estão do seu lado.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Nesta altura não deverá isolar-se no seu trabalho e empreendimentos. Se recorrer à opinião de terceiros insuspeitos, concluirá que duas cabeças pensam melhor do que uma só. Está a desenvolver a sua capacidade de aprender mais sobre si através do contacto com os outros de uma forma geral e sobretudo na sua relação a dois.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
É uma boa altura para cuidar do seu corpo e da sua saúde. Inicie uma dieta ou uma nova terapia e poderá obter resultados surpreendentes. Por outro lado, estará a associar com mais facilidade as relações humanas e os métodos de trabalho e eficiência profissional. Será assim mais fácil resolver problemas que surjam com colegas.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Este é um período de grande criatividade e expressividade em termos intelectuais. Contudo, estará mais disposto para transmitir energia do que propriamente para a receber, o que o pode tornar egoísta aos olhos dos outros. Poderá sentir maior necessidade de se dedicar a atividades lúdicas e de lazer.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Ao longo deste período encontrar-se-á voltado para o lar e a vida privada. É possível que a família e os filhos ou até mesmo um amigo exijam agora mais a sua atenção e disponibilidade, procurando o seu apoio. O seu lado intuitivo está agora mais aguçado, pelo que poderá confiar no seu instinto para tomar decisões.
PEIXES 20/02 A 20/03
Poderá sentir nesta altura que a sua situação financeira vai influenciar a maneira como se vê a si próprio e a sua segurança. Se estiver numa situação difícil, não desmoralize e empenhe-se para conquistar aquilo que deseja. É uma boa altura para se dedicar a um plano financeiro pois tem o empenho necessário para o sucesso.
Agenda comunitária Classificados
Portuguese Cultural Centre of Bradford
2º Aniversário do Moto Galo
24120 ON Highway 48, Sutton, ON - 19 Maio
Festa com atuação de José Cid. Para mais informações (905) 775-3742
Casa da Madeira
61º Aniversário
1621 Dupont St. Toronto - 25 Maio, 7pm
Jantar com animação com o Duo Raça Latina, Serviço completo de bar e café. Para mais informações (647) 877-1451
Northern Portugal Cultural Centre
Portugal Day Dinner
40 Albany St, Oshawa - 31 Maio, 4pm Official Flag Raising ceremony and dinner. Para mais informações (905) 576-2474
Clube do Porto de Toronto Summerfest
24120 ON Highway 48, Sutton, ON 6-7 junho
Grande festa no Madeira Park com atuação com, Allan Castro vindo de Ottawa, Vitor Martins, Décio Gonçalves e Miguelito de Toronto e mais Toka & Dança de Marco de Canaveses vindo de Portugal. Para mais informações (416) 901-6993
Sporting FC Academy 13th Anniversary
1263 Wilson Ave, North York Junho 1 - 5:30 pm
Um grande evento a não perder, junte-se a nós. Para mais informações events@sportingfctoronto.com
Dundas St W, [Ossington to Lansdowne], Toronto.Para mais informações (905) 576-2474
Luso Canadian Charitable Society 17th Annual Golf Tournament
8525 Mississauga Rd, Brampton, Junho 7
Luso Canadian Charitable Society Lionhead Golf and Conference Centre. Participe e ajude-nos com os nossos utentes. Para mais informações 905-858-8197
Portuguese week 2024
Portugal Day Parade
Little Portugal (Dundas) - 8 junho 8am - 5 pm
A tradicional parada de Portugal. Para mais informações acapo.ca
Casa do Benfica Golf Event
3622 Simcoe St. N.orth Oshawa - 12 junho Golf com jantar de comemoração dos 50 anos. Para mais informações (416) 768-3131 / (647) 241-2478 / (416) 409-3939.
Casa dos Poveiros
St. Peter Festival
187 Geary Ave Toronto - 29 junho Evento a não perder.Para mais informações 416-720-9371
juntar à nossa equipa. Com conhecimentos de inglês e português. Enviar resume para r.bandeira@mdcmediagroup.com
Aluga-se - quarto privado na zona da Caledonia e ST. Clair. Contatar 647-824-6283
One bedroom - apartment for rent, with kitchen, bathroom and with utilities included, area of Keele and Wilson. Contact number 416-550-8370
Apartamento - renovado, num basement, para arrendar. Com entrada separada, dois quartos de dormir, casa de banho, cozinha e lavandaria. Zona da Weston Road e Rogers Road. Contactar: 416-830-1851
Aluga-se - casa nova, para férias, com três quartos em Crystal Beach, a 15 minutos de Niagara Falls. Tem internet. Contatar 416450-9101
Apartamento - para arrendar, no 1o piso. Com entrada separada, um quarto, sala, cozinha, casa de banho. Zona da Bloor e Margaretta. Contactar: 647-272-4164
Sweetie Pie Bakery is looking for people with experience in working in a commercial bakery environment. Duties would include: Rolling dough, mixing dough, mixing cookie dough, scooping cookies & assembly of pies. Salary: $16.00-$17.00 per hour. Contactar Cesario: (647)245-3301 or cesario@mysweetiepie.ca
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