MILÉNIO STADIUM 1691 - 3 DE MAIO

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Ano XXXIII edição nº 1691 | 3 de maio de 2024 mileniostadium.com P18 1,9 mil milhões de idosos no Canadian Dental Care Plan P19 Estudantes acampam na Universidade de Toronto P26 IPMA 2024 Ganhão Apresentador Cristina Da Costa sexta-feira às 18h Discussão de temas da atualidade Veículos elétricos Estamos preparados? Temas em discussão convidados Vítor Silva Vince Nigro Nélson Monforte

Os ambientalistas continuam a sua campanha para eliminar os motores a carbono e os carbonos e salvar o mundo. As substituições para a indústria carbonizada estão a desenvolver-se lentamente devido ao custo de implementação. Embora muitas regiões do mundo tenham adotado o conceito de eletrificação dos veículos, a maioria adotou transições lentas devido aos custos das infraestruturas e à falta de recursos.

Como é habitual, são os países ricos que estão a tentar levar a cabo mudanças substanciais. Atualmente, a utilização de automóveis elétricos por país mostra a China com 37%, Portugal com 31,8%, a Suíça com 30,1% e a Nova Zelândia com 27%. As vendas acumuladas no final de 2023 eram de cerca de 37 milhões de

unidades, com a Europa a contribuir com cerca de 10 milhões, os EUA com 4 milhões e o Canadá com cerca de 500.000 unidades e o maior produtor mundial, a China, produz o maior número de carros do mundo através da empresa BYD. A Tesla detém uma quota de 19,9% do mercado mundial de vendas, seguida da BYD com 17,1%, no entanto, o governo chinês está a subsidiar a sua produção de carros elétricos a níveis que estão praticamente a oferecer os carros.

Em 2023, foi vendido um recorde de 1,2 milhões de veículos. Os EUA, na sua campanha para combater a superioridade da China na produção de VE, estão a intensificar a sua estratégia de mais infraestruturas, incluindo incentivos e mais inventário para aumentar as vendas em 10% em 2024.

Os VE’s continuam a ter preços elevados, com apenas dois disponíveis no mês passado abaixo dos $ 40.000,00 USD, que são o Chevy Volt e o Nissan Leaf, impedindo assim muitos consumidores de comprar veículos elétricos.

Em 21 de dezembro de 2022, Steven Guilbeault, Ministro do Ambiente e das Altera-

ções Climáticas do Canadá, implementou um regulamento que exigiria que os veículos com emissões zero tivessem de cumprir 100% até 2035, incluindo 20% até 2026, 60% até 2030 e 100% até 2035. Isto significa que, dentro de 11 anos, não haverá veículos a gasolina ou a gasóleo na estrada. O anúncio feito a 21 de dezembro de 2022 não parece ser mais do que a pergunta “Acredita no Pai Natal?”, porque claramente estas percentagens de cumprimento não serão cumpridas. Recentemente, fomos sujeitos a uma enxurrada de anúncios no Ontário sobre a construção de novas fábricas de baterias e de automóveis na província do Ontário. Sempre que há um anúncio sobre novas instalações, há uma infusão de pesados incentivos financeiros aos fabricantes, utilizando os nossos impostos federais e provinciais para incentivar empresas milionárias. Esperemos que os burocratas que atribuem estas dispendiosas ofertas tenham elaborado pró-formas que resultem num investimento eficaz e positivo para a economia do Ontário. As vendas de veículos no Ontário em 2023 representaram 74%

do total das vendas canadianas. Atualmente, excluindo o carregamento em casa, existem 2 900 estações de carregamento, que incorporam 8 000 portas de carregamento, com Toronto a fornecer 2 310 portas de carregamento públicas.

A infraestrutura de carregamento é insuficiente em todo o Canadá e, por conseguinte, a razão pela qual não estão a ser vendidos mais veículos elétricos. O Ontário está classificado como o nono melhor local para possuir um VE devido aos preços da eletricidade e do gás e às taxas de imposto sobre os veículos novos, mas os custos associados aos novos impostos sobre o carbono e a falta de descontos irão travar a compra de veículos novos. Estamos a investir milhares de milhões em instalações para competir com outros países, mas teremos de esperar muitos anos para ver se o retorno do nosso investimento se concretiza. Espero que seja uma aposta que valha a pena.

Ano XXXII- Edição nº 1690 26 de

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Manuel DaCosta

Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com

Assistente de Direção: Carlos Monteiro c.monteiro@mdcmediagroup.com

Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabiane Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo. Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos,

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

3 a 9 de maio de 2024 2 mileniostadium.com Manuel
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DaCosta Editorial
-
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de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5 Telefone:
Propriedade
Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva. Traduções: David Ganhão Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
EDITORIAL

ESTAMOS

PREPARADOS?

MADALENA BALÇA / DAVID GANHÃO

NO CANADÁ:

VENDAS DE VES EM DECLÍNIO

Apesar dos investimentos dos diversos níveis de governo, apoiando os fabricantes de automóveis para a produção mais intensiva de veículos elétricos, sempre usando o argumento do compromisso do Canadá em ser um líder global em Veículos de Emissão Zero (ZEVs na sigla em inglês), até 2035; apesar dos programas de descontos para incentivar as compras de EV’s... os consumidores canadianos estão claramente a mostrar que ainda não chegou o tempo de investir nesse tipo de veículos. O último estudo realizado mostrou uma tendência decrescente no interesse dos consumidores por este tipo de veículo.

No referido estudo, 46% dos não proprietários de VE manifestaram interesse em comprar VE, o que representa uma descida em relação aos 56% em 2023 e 68% em 2022. Por outro lado, a propriedade de VE aumentou ligeiramente para 12%, no entanto, representando um aumento de apenas 2% em relação a 2023.

FATORES QUE AUMENTAM

O INTERESSE OU O DESINTERESSE NOS VES

Noventa por cento dos interessados em VEs referem a poupança nos custos de combustível como fatores de in uência para a compra, o que representa um aumento em relação aos 84% do ano passado. Seguem-se o respeito pelo ambiente com 62%, o baixo custo de manutenção com 48% e os avanços tecnológicos com 38%.

Estamos preparados para cumprir o compromisso assumido pelo Governo canadiano de até 2035 só circularem, nas nossas ruas e estradas, veículos de emissão zero? Provavelmente nem os membros do Governo acreditam nisso, mas pelo menos não será por falta de apoio nanceiro do Canadá a empresas fabricantes de automóveis, que tem resultado em investimentos de milhares de milhões de dólares, quer ao nível Federal, quer Provincial. No entanto, é expetável que o número de veículos elétricos vendidos aumente e a pergunta que queremos ver respondida neste jornal é – estamos preparados? Temos uma rede elétrica preparada para suportar o previsível aumento da demanda? Temos uma rede de carregadores su cientemente grande e devidamente distribuída para corresponder às necessidades dos utilizadores? Comecemos por vos mostrar alguns números que desenham o estado atual deste mercado.

INTERESSE DO CONSUMIDOR EM VEÍCULOS ELÉTRICOS

INTERESSE DO CONSUMIDOR EM VEÍCULOS ELÉTRICOS

do combustível eficácia/poupança

RAZÕES PARA NÃO COMPRAR UM VEÍCULO ELÉTRICO

Por outro lado, 79% dos consumidores que não estão abertos à compra de veículos elétricos referem a autonomia limitada como uma desvantagem, 72% são dissuadidos pela falta de disponibilidade de estações de carregamento, 68% referem o custo de aquisição mais elevado, 59% acreditam que não são adequados para o tempo frio e 55% estão preocupados com os tempos de carregamento prolongados.

Tempo de carregamento longo

Crença de que os VE não são adequados para o tempo frio

PERSPETIVAS DE 10 ANOS PARA OS VE

Mesmo com os incentivos governamentais para encorajar a compra de VE, os consumidores canadianos estão menos certos do crescimento das vendas e das infraestruturas de VE nos próximos 10 anos. Enquanto 73% dos consumidores de VE inquiridos em 2023 acreditavam que as vendas e as infraestruturas de VE cresceriam rapidamente nos próximos 10 anos, esta percentagem caiu para 63% no mais recente estudo. Quando questionados sobre se concordam que mais de metade dos veículos em circulação serão VE daqui a 10 anos, apenas 39% concordam com esta a rmação, uma queda de 10 pontos percentuais em comparação com os resultados de 2023.

Custos de aquisição mais elevados

“Concorda que as vendas e as infraestruturas de veículos elétricos crescerão rapidamente nos próximos 10 anos”

Alcance/distância de viagem limitada

Falta de disponibilidade de postos de carregamento

“Concorda que mais de metade dos veículos em circulação serão veículos elétricos nos próximos 10 anos”

68% 2022 56% 2023 46% 2024
2023 2023 2024 2024 73% 49% 63% 39% 55%
79%
59%
68%
72%
90% custo
62% favorável ao ambiente 48% Manutenção reduzida 38% tecnologia
$
avançada

Mais veículos elétricos = Mais gasto de eletricidade

Temos estrutura para isso?

A questão faz sentido – com o aumento previsível de veículos elétricos a circularem, e a consequente necessidade de gastar energia para os carregar, o Canadá tem estrutura, ao nível da rede elétrica, para suportar esse aumento que se prevê venha a ser exponencial nos próximos anos? James Hack é engenheiro e trabalha na indústria da energia. Hack aceitou dar-nos a sua opinião sobre esta matéria, ajudando-nos a entender o que poderá acontecer neste contexto. No entanto, James Hack fez questão de deixar sublinhado que “os pontos de vista e as opiniões são inteiramente da minha responsabilidade e não representam os pontos de vista de qualquer empresa ou organização à qual estou associado”.

Milénio Stadium: Com o aumento da produção de veículos elétricos no país, espera-se que a utilização de veículos elétricos no Canadá, e em Ontário em particular, dispare. Acha que o Canadá tem as infraestruturas necessárias para acomodar esta probabilidade muito real?

James Hack: A resposta curta é, atualmente, não. No entanto, os governos federal e provincial têm tomado medidas para satisfazer a crescente procura de energia resultante do movimento de eletrificação.

A transição para os automóveis elétricos para a população em geral será um processo relativamente lento, que provavelmente terá lugar nos próximos 10 a 20 anos, à medida que os automóveis com motor de combustão interna (ICE) atingem o fim da sua vida útil e mais VEs ficam disponíveis

O Global EV Outlook é uma publicação anual que identifica e discute os recentes desenvolvimentos na mobilidade elétrica em todo o mundo. É desenvolvido com o apoio dos membros da Iniciativa de Veículos Elétricos (EVI). Combinando uma análise histórica com projeções para 2030, o relatório examina áreas-chave de interesse, tais como a implantação de veículos elétricos e de infraestruturas de carregamento, o custo de propriedade, a utilização de energia, as emissões de dióxido de carbono e a procura de material para as baterias.

A integração dos veículos elétricos nos sistemas de energia

Segundo dados do Global EV Outlook, a adoção de veículos elétricos no Sustainable Development Scenario, no qual os veículos elétricos representam cerca de 4% da procura global anual de eletricidade até 2030 (contra os atuais 0,3%), traz implicações e oportunidades para os sistemas de energia.

Durante a próxima década, a gestão dos padrões de carregamento dos veículos elétricos será fundamental para incentivar o carregamento em períodos de baixa procura de eletricidade ou de elevada produção de eletricidade a partir de energias renováveis. Com 250 milhões de veículos elétricos a circular até 2030 no Sustainable Development Scenario, a percentagem de carregamento de veículos elétricos no pico médio da procura noturna poderá atingir os 4-10% nos principais mercados de veículos elétricos (China, União Europeia e Estados Unidos).

no mercado. A implicação deste facto é que o aumento da procura de energia será relativamente linear, o que permite um aumento mais gradual e sustentável da construção de infraestruturas e da produção.

MS: Na sua opinião, a capacidade de produção e o fornecimento de eletricidade irão fazer face a esta nova realidade, que exigirá um aumento exponencial das despesas de eletricidade?

JH: A estimativa atual é que o consumo de energia do Ontário mais do que duplicará de 42.000MW para 88.000MW até 2050. Sabendo isto, o Governo do Ontário tem vindo a dar passos largos no sentido de aumentar a produção de energia para atingir este objetivo, anunciando vários projetos de grande dimensão ao longo dos últimos anos. No verão de 2023, foi anunciado que a Bruce Nuclear Generating Station (BNGS) iria acrescentar uma terceira estação de produção no local, o que acrescentaria cerca de 5000MW de energia à rede. Embora a conceção exata do reator não tenha sido anunciada, é provável que se trate de um reator do tipo CANDU (Canadian Deuterium Uranium Reator), concebido e desenvolvido em solo canadiano e dotado de uma série de sistemas de segurança. Tratando-se de reatores de grandes dimensões e complexidade, o tempo que medeia entre a abertura do terreno e a produção dos primeiros MW de eletricidade situar-se-á entre 10 e 15 anos.

O Ontário será também o anfitrião de alguns dos primeiros pequenos reatores modulares (SMR) produtores de energia do mundo, atualmente em construção em Darlington. A produção de energia destes reatores é significativamente menor (~300MWe vs. ~800MWe nos nossos reatores típicos), no entanto, podem ser construídos numa fração do tempo e podem ser colocados em comunidades onde a energia limpa não está prontamente disponível (pense nas comunidades do Norte e remotas). Além disso, a renovação de Pickering B permitir-nos-á manter mais 4 reatores em funcionamento durante mais de 30 anos. O plano anterior era desativar estes reatores; no entanto, estes seguirão um projeto de renovação semelhante ao de Darlington, atenuando uma grande queda na produção se estes fossem desativados.

Para além destas formas de produção de “carga de base” (fontes de energia constante que satisfazem a maior parte da nossa procura de energia), as energias renováveis como a hídrica, a eólica e a solar estão também a ser expandidas para aumentar ainda mais a capacidade de produção e para tornar o nosso mercado energético mais robusto.

MB: Pensa que, à semelhança do que aconteceu nos países europeus, também será necessário acelerar o mercado da produção e fornecimento de energias alternativas para satisfazer as exigências do mercado?

JH: As rodas já estão em movimento para a aceleração e o reforço do mercado energético do Ontário. Parece que o canal preferido para atingir este objetivo é a energia nuclear - como se pode ver pelos anúncios de projetos maciços dos últimos anos - no entanto, as energias renováveis, como a hídrica, a eólica e a solar, também serão mais desenvolvidas para aumentar a capacidade total de produção, bem como para ter fontes disponíveis para compensar as perdas de produção durante as interrupções de rotina ou forçadas das centrais nucleares. O Ontário tem sido um líder mundial na transição para as energias limpas, pelo que é pouco provável que venhamos a assistir à construção de centrais a carvão, ou similares, no Ontário, como se tem visto na Europa.

MS: Especificamente no que diz respeito à necessidade de aumentar a rede de carregadores de veículos elétricos, vê alguma possibilidade de isso acontecer em tempo útil?

JH: Em geral, diria que deveríamos estar mais avançados na disponibilidade de sistemas públicos de carregamento do que estamos atualmente. Parece-me provável que continuemos a ficar para trás na instalação destas estações de carregamento pelo Governo do Ontário, uma vez que, provavelmente, não está na sua lista de prioridades. Vejo, no entanto, uma oportunidade para as empresas privadas começarem a instalar estações de carregamento, à semelhança do que existe nos Estados Unidos. Eu apostaria que o mercado privado será o impulsionador deste serviço e que veremos mais estações de carregamento à medida que a prevalência de veículos elétricos na estrada aumentar.

MS: Na sua opinião, podemos esperar um aumento dos custos da energia, dado o aumento da procura?

JH: Com os atuais planos de expansão da capacidade de produção do Ontário, não me parece provável que venhamos a assistir a um aumento do custo da energia para além da inflação normal. É importante lembrar que não estamos a pagar apenas a energia em si, mas também as horas de trabalho e os materiais que a compõem, ambos sujeitos à inflação e, por conseguinte, o preço do produto final (energia) aumentará naturalmente a par da inflação.

Se o Ontário continuar a anunciar grandes projetos no domínio da energia, penso que há uma possibilidade de os preços da energia diminuírem, uma vez que a capacidade de produção ultrapassa a procura. Há muitos fatores que entram aqui em jogo, como o estado dos mercados energéticos das regiões vizinhas (Quebeque e Estados Unidos), a quem historicamente vendemos o excesso de energia. Se produzirmos em excesso e eles produzirem em menor quantidade, colheremos os benefícios de poder vender a essas regiões, que serão reinvestidos no Ontário, embora provavelmente não se veja uma diminuição na sua fatura da Hydro. Se produzirmos em excesso e não houver procura de energia por parte dessas regiões, o excesso fará com que o preço da eletricidade no Ontário diminua. Como já foi referido, tudo isto depende da nossa capacidade de atingir e ultrapassar os nossos objetivos energéticos. MB/MS

CARREGAMENTOAOFIMDATARDECARREGAMENTONOTURNO CARREGAMENTOAOFIMDATARDECARREGAMENTONOTURNO CARREGAMENTOAOFIMDATARDECARREGAMENTONOTURNO CARREGAMENTOAOFIMDATARDECARREGAMENTONOTURNO UNIÃO EUROPEIA ESTADOS UNIDOS ÍNDIA 60 48 36 24 12 0 10% 8% 6% 4% 2% 0%
CHINA
Veículos ligeiros de passageiros Veículos comerciais ligeiros Autocarros Camiões Veículos de duas/três rodas Percentagem da carga máxima (eixo da direita)
3 a 9 de maio de 2024 4 mileniostadium.com MILÉNIO | CAPA
James Hack. Créditos: DR

Rumo a um futuro mais saudável

Nesta edição, que surge na sequência de mais anúncios de investimentos, tanto do Governo Federal, como do Provincial, em fábricas produtoras de automóveis elétricos, interessou-nos saber se com milhares de milhões de dólares a serem injetados no fabrico deste tipo de veículos e milhares de automóveis prontos a chegar ao mercado, os canadianos querem realmente comprar esses veículos mais amigos do ambiente.

Esabem que mais, não é fácil obter uma resposta concreta. Efetivamente, apesar das compras de automóveis elétricos estarem a aumentar de forma constante, de acordo com a Statistics Canada, sendo que em 2023 de todos os novos veículos registados no país, cerca de 11% eram automóveis com emissões zero, ou seja, mais de 184 500 veículos, um inquérito nacional recente realizado pela AutoTrader revelou que o interesse dos com-

pradores canadianos por veículos elétricos diminuiu em dois anos consecutivos. Até agora, em 2024, 46% dos inquiridos que não possuem um veículo elétrico disseram que comprariam um. Mas esse número caiu de 56 por cento de interesse em 2023 e 68 por cento em 2022. E porquê? - estarão a perguntar, pois bem os dois motivos que se ouvem repetidamente são: o medo que o alcance da bateria não assegure uma viagem mais longa e a falta de disponibilidade de estações de carregamento é o segundo. Porém, há outras razões por detrás da hesitação no momento da decisão sobre comprar ou não comprar um VE - os custos de aquisição mais elevados e a crença de que os VE não são adequados para o tempo frio. Nada disto assustou a jornalista Gabi Veras, nem tampouco a afastou do seu objetivo de fazer algo que pudesse contribuir de forma significativa para a proteção do Planeta Terra, tão ameaçado pelo elevado nível de carbono libertado pelos motores de combustão/queima de gasolina. Foi em 2026 que Gabi Veras e família assumiram essa decisão, adotando os veículos elétricos Tesla. Começou com um Modelo S de 2014 e hoje o escolhido é o Modelo X de 2022. Desde então, Gabi não sabe o que é gastar dinheiro em gasolina e está feliz com a decisão que veio a revelar-se acertada. É que na sua visão, há só vantagens na condução de um veículo elétrico, rumo a um futuro mais saudável.

Milénio Stadium: Como condutora de veículos elétricos há já algum tempo, o que pode dizer-nos da sua experiência?

Gabi Veras: Compramos o nosso primeiro carro elétrico em 2016, quando ainda era

novidade, e gostamos muito imediatamente. Não conseguimos mais voltar para os carros tradicionais, a gasolina. Na época a estrutura ainda era pequena, e tivemos que fazer alguns ajustes no nosso dia a dia, como levar para carregar e sentar no carro por uma hora, a cada dois ou três dias. Hoje as coisas estão bem melhores. O nosso segundo carro elétrico - mais novo, de 2022 - já tem mais autonomia, e temos um carregador em casa. É só chegar no final do dia e colocar para carregar, como se fosse o telemóvel. Nem sei mais o que é posto de gasolina.

MS: O que lhe agrada mais – o ruído reduzido ao mínimo, a tecnologia de apoio à condução ou a poupança ao final do mês?

Já agora, foram estas as principais razões para ter optado por um veículo elétrico?

GV: Fizemos a opção por uma questão ambiental. Estamos muito preocupados com o futuro do planeta e resolvemos fazer algo para ajudar, apesar que o custo benefício ainda não vale a pena. De qualquer forma, acreditamos que temos que tomar decisões para diminuir a poluição. Há 8 anos vimos que o futuro teria que ser diferente, e resolvemos agir. Além do mais, o carro elétrico que compramos é de uma excelente qualidade, o que facilitou a escolha.

MS: Por falar em poupança – vale a pena o investimento inicial quando se opta por um veículo elétrico?

GV: Apesar de que os custos dos veículos elétricos estão a diminuir, o que o estão os tornando mais viáveis, ainda não está valendo a pena para nós, em termos de custo-benefício. Mas como disse, valeu a pena por questões de princípio ambiental.

MS: Considera que Ontário está dotado das infraestruturas necessárias para um cenário de aumento exponencial de veículos elétricos a circular? Mesmo no momento presente, por exemplo a rede de carregadores é satisfatória?

GV: A infraestrutura está melhorando. Há 8 anos, quando compramos o primeiro VE, tínhamos que planejar nossas viagens muito bem, para não ficarmos sem energia fora dos grandes centros. Acredito que agora já existem mais pontos para recarregar a bateria. Não sentimos muito porque usamos mais na cidade e temos o recarregador em casa. Mas vejo estações de recarregamento em vários lugares, até nas ruas.

MS: O seu veículo tem a autonomia necessária para se sentir tranquila no seu dia a dia?

GV: Sim, nosso carro desempenha todas as funções que precisamos no dia a dia. Viagens longas ainda são um desafio, porque temos que adicionar o tempo que leva para carregar a bateria - geralmente de 30 minutos a uma hora. Cada carro tem seu desempenho, e quanto mais novo, mais quilómetros, mas é também mais caro para comprar.

MS: De inverno quando as temperaturas estão muito baixas o seu veículo tem o mesmo tipo de desempenho?

GV: Normalmente sim. A autonomia da bateria pode ser reduzida de 10 a 20 %, mas para nosso uso diário na cidade não tem impacto.

MB/MS 960 St. Clair Avenue West, Toronto, Ontario (647) 748-0960 Open on Saturdays 11 am - 2 pm PioneersGaller y.ca
5 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com MILÉNIO | CAPA Credito: DR
Gabi Veras. Créditos: DR.

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Económicos, silenciosos e mais amigos do ambiente

O Conselho de Veículos Elétricos de Otava (EVCO na sigla em inglês) dedica-se a promover a utilização de veículos elétricos como uma alternativa viável de transporte que é ecológica, económica, prática. Esta organização acredita que os carros elétricos são uma alternativa viável aos carros a gasolina, sendo que pelo facto de não produzirem emissões de gases, são ecologicamente mais adequados aos tempos que vivemos. Além de tudo o mais, o EVCO sublinha a vertente económica do uso de veículos elétricos quando enumera as vantagens que estes veículos têm relativamente aos de combustão normal.

OEVCO, porque acredita que um grupo de indivíduos dedicados aos princípios da preocupação ambiental pode fazer avançar a causa e divertir-se a construir e a conduzir veículos elétricos e tem como principal objetivo promover a sua utilização, através do seu vice-presidente, Mike Banks, acedeu prontamente responder às questões que colocámos.

Milénio Stadium: Com o aumento da produção de veículos elétricos no país, prevê-se que a utilização de carros elétricos dispare no Canadá e em Ontário, em particular. Considera que o Canadá possui as infraestruturas necessárias para responder a esta probabilidade muito real?

Mike Banks: Sim. A produção e as vendas de veículos elétricos já estão a crescer a um ritmo exponencial há muitos anos e espera-se que esse crescimento continue até meados da década de 2030, altura em que os VE constituirão a grande maioria das vendas de veículos novos no Canadá. A infraestrutura necessária já está disponível e instalada para acomodar os atuais veículos elétricos e o crescimento a curto prazo dos veículos elétricos. Também pode ser ampliada com relativa facilidade, conforme necessário, para satisfazer a procura futura e o crescimento da frota. Aplicações como o PlugShare e o ChargeHub podem mostrar-lhe onde está localizada toda a infraestrutura de carregamento atual e estão a ser adicionados novos carregadores quase diariamente.

MS: Na sua opinião, a capacidade de produção e fornecimento de eletricidade será capaz de fazer face a esta nova realidade, que exigirá um aumento exponencial das despesas com a eletricidade?

MB: Sim, absolutamente - e não é apenas a nossa opinião, é também a opinião dos operadores de rede e de empresas de serviços públicos como a Hydro Ottawa. A capacidade de produção de eletricidade não exigirá um “aumento exponencial das despesas de eletricidade”. A maior parte dos carregamentos de veículos elétricos é feita

durante a noite, quando a procura da rede é historicamente mais baixa e, normalmente, existe um excesso de capacidade elétrica disponível. Sim, a procura de eletricidade aumentará à medida que mais veículos elétricos forem chegando às estradas, mas a transição dos veículos de combustão para os elétricos não acontecerá de um dia para o outro e será feita gradualmente ao longo de vários anos, dando aos operadores da rede tempo suficiente para responder e fazer os ajustamentos necessários. Atualmente, já dispomos de capacidade de produção suficiente na rede para lidar com um aumento instantâneo de 25% na frota de veículos elétricos, sem necessidade de qualquer alteração ou modernização da rede. A adição de mais 10 milhões de VE à rede (equivalente a cerca de cinco anos de vendas se todos os veículos vendidos no Canadá fossem elétricos) apenas aumentará a procura de eletricidade entre 4,7% e 9,4% em relação aos níveis de 2022. Este tipo de aumento da procura não é novo para os operadores de rede que, no passado, enfrentaram aumentos de procura semelhantes em períodos de tempo mais curtos. As companhias hidroelétricas sabem perfeitamente que a transição está em curso e têm vindo a fazer os ajustamentos e preparativos necessários há já vários anos. Mesmo um rápido aumento do número de veículos elétricos em circulação não as apanhará de surpresa.

MS: Considera que, à semelhança do que aconteceu nos países europeus, também será necessário acelerar o mercado de produção e fornecimento de energias alternativas para responder às exigências do mercado?

MB: Não necessariamente. A eletricidade canadiana já é bastante limpa e com baixo teor de carbono na maioria das províncias. Ao contrário da Europa, não dependemos da importação de gás russo, por exemplo (que foi abruptamente cortado devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, obrigando os europeus a encontrar rapidamente soluções alternativas). Muitas províncias canadianas já encerraram as dispendiosas e poluentes centrais elétricas a carvão, prevendo-se que as restantes venham a encerrar nos próximos anos. Ontário e Quebeque, as duas províncias mais populosas, já dispõem da eletricidade mais limpa e mais barata do país, se não do continente. Dito isto, haverá sempre necessidade de aumentar a oferta ao longo do tempo e as energias renováveis têm sido, desde há vários anos, a forma menos dispendiosa de acrescentar capacidade a uma rede. Espera-se que as dispendiosas centrais de gás fóssil sejam encerradas nos próximos anos e substituídas por centrais eólicas, solares e baterias, muito menos dispendiosas.

MS: O que é que pode ser mais sedutor num VE - o ruído reduzido ao mínimo, a tecno-

logia de apoio à condução ou as poupanças no final do mês?

MB: A minha principal motivação para adquirir um veículo elétrico foi poupar dinheiro em combustível e manutenção, embora as alterações climáticas também tenham sido tidas em conta. Ter uma condução mais suave e silenciosa é bom, mas os automóveis fósseis não conseguem competir com as poupanças que se obtêm ao conduzir um VE. Passámos de gastar mais de 2500 dólares por ano em gasolina para apenas algumas centenas de dólares por ano em eletricidade extra. Se gosta de um carro lento e barulhento, com uma garantia curta e que custa uma fortuna em combustível e manutenção, opte por um carro a gasolina. Se quiser um carro rápido, suave, silencioso, fiável e confortável, barato e com uma garantia longa, compre um veículo elétrico.

MS: Por falar em poupança - o investimento inicial vale a pena quando se opta por um veículo elétrico?

MB: Sem dúvida. Com as tarifas ultrabaixas da energia hidroelétrica durante a noite, custa-me agora apenas 2 dólares para carregar totalmente o meu veículo elétrico à noite, o que me dá 500 km de autonomia. Os veículos elétricos são mais silenciosos e agradáveis de conduzir, mais reativos, têm melhor desempenho, requerem menos manutenção e são mais fiáveis do que os veículos fósseis comparáveis. Os veículos elétricos atuais custam aproximadamente o mesmo que um veículo fóssil com especificações semelhantes, pelo que é um mito que se “paga mais” apenas para ter um veículo elétrico, embora seja verdade que existem veículos fósseis venham para as nossas costas nos próximos económicos que ainda não têm um equivalente elétrico no Canadá. Esperemos que estes anos, uma vez que já estão à venda na China e na Europa. Até lá, os VE usados são uma opção excelente e económica.

MS: Considera que o Ontário dispõe das infraestruturas necessárias para um aumento exponencial do número de veículos elétricos em circulação? Atualmente, por exemplo, a rede de carregadores é satisfatória?

MB: Sim, como já expliquei na minha resposta à pergunta 1.

MS: Os VEs no mercado canadiano têm a autonomia necessária para que os condutores se sintam à vontade na sua vida quotidiana?

MB: Sim. A maioria dos novos veículos elétricos tem uma autonomia superior a 400 km por carga - a autonomia equivalente a um depósito de gasolina, pelo que, para a maioria das pessoas, os veículos elétricos são uma atualização fácil do seu veículo

fóssil atual. O canadiano médio percorre 50 km ou menos por dia e todos os VE no mercado podem substituir os veículos fósseis na maioria das tarefas diárias. Alguns VE podem substituir e são, de facto, melhores do que um veículo de combustão equivalente para um grande número de outras tarefas, graças ao binário mais elevado dos VE e às fontes de alimentação a bordo que podem fazer funcionar ferramentas elétricas e compressores ou mesmo edifícios inteiros.

MS: É um mito que, quando as temperaturas são muito baixas, os veículos elétricos não têm um desempenho tão bom e, portanto, não são adequados para um país como o Canadá?

MB: Sim, isso é um mito. Ao contrário dos veículos de combustão, os veículos elétricos não precisam de esperar que o motor aqueça para aquecer o habitáculo. Também “arrancam” de forma fiável ao frio, pelo que nunca tem de se preocupar se um veículo elétrico arranca quando está frio. Quase todos os VEs têm bombas de calor que fornecem calor quase instantâneo ao habitáculo no inverno. Os VE também têm um centro de massa mais baixo, o que significa que se comportam melhor em condições escorregadias e muitos têm tração integral. Os veículos elétricos dispõem igualmente de uma gestão térmica ativa da bateria, o que significa que mantêm as baterias quentes no inverno e frescas no verão para atenuar eventuais perdas de autonomia relacionadas com o calor. Os veículos elétricos também podem ficar “inativos” indefinidamente quando ligados à corrente, o que significa que podem manter os para-brisas limpos (sem raspar!) e, mesmo quando desligados da corrente, podem manter os ocupantes quentes durante dias, se necessário, caso o carro fique preso numa autoestrada durante uma tempestade, tudo isto sem quaisquer emissões ou risco de envenenamento por monóxido de carbono.

MB/MS

3 a 9 de maio de 2024 8 mileniostadium.com MILÉNIO | CAPA Credito: DR
Mike Banks. Créditos: DR.

Ontário atraiu $43

Milhares de milhões têm sido anunciados por parte da província de Ontário para apoiar grandes empresas construtoras de automóveis para produzirem veículos elétricos. Na recente aparição, ao lado de Trudeau, na fábrica da Honda em Alliston, Ontário, Doug Ford defendeu estes investimentos afirmando que “isto é geracional. Trata-se de décadas e décadas no futuro. Que preço é que se pode atribuir a isso? Não há preço que se possa pôr nisso, porque estamos a investir nas pessoas. O dinheiro está a ficar aqui no Ontário. Não vai para o estrangeiro. Não vai para os Estados Unidos. Vai ficar aqui no Ontário durante décadas e gerações”.

Para entendermos melhor os contornos de todos os investimentos e o que os justifica, procurámos algumas respostas junto do Ontario Ministry of Economic Development, Job Creation & Trade, Victor Fedeli. Vanessa De Matteis, Press Secretary & Senior Communications Advisor, foi quem nos respondeu, começando por lembrar que, com os investimentos da província foi possível atrair, em apenas 3 anos, 43 mil milhões de dólares do sector automóvel, nomeadamente por parte de fabricantes mundiais de automóveis e fornecedores de baterias para veículos elétricos.

Milénio Stadium: A província do Ontário fez vários investimentos importantes no sector dos veículos elétricos. O que pretende alcançar com estes investimentos que apoiam grandes empresas do sector automóvel?

Vanessa De Matteis: Em apenas três anos, o Ontário atraiu mais de 43 mil milhões de dólares em investimentos transformadores no sector automóvel por parte de fabricantes mundiais de automóveis e fornecedores de baterias para veículos elétricos e materiais para baterias. Estes projetos representam uma revolução tecnológica da indústria automóvel na nossa província e resultaram na criação de milhares de empregos bem remunerados.

As nossas indústrias de montagem de veículos e de produção de peças automóveis apoiam diretamente cerca de 120 000 trabalhadores, bem como centenas de milhares de empregos indiretos. A cadeia de fornecimento automóvel do Ontário inclui mais de 700 empresas de peças, mais de 500 fabricantes de ferramentas, moldes e matrizes e mais de 400 empresas que trabalham em tecnologias conectadas, autónomas, elétricas e de mobilidade.

O Ontário é uma jurisdição chave na produção e desenvolvimento global de veículos elétricos, construindo as tecnologias inovadoras que irão definir o futuro estado do design automóvel em veículos elétricos e não só. Os recentes investimentos do Ontário no sector automóvel trarão grandes benefícios económicos para as comunida-

mil milhões

des onde estão localizadas as novas fábricas e para a economia do Ontário em geral. Isto inclui projetos como:

- Investimento de 15 mil milhões de dólares da Honda para construir a primeira cadeia de fornecimento de VE abrangente do Canadá no Ontário, o maior investimento automóvel na história da província. Este projeto prevê quatro novas fábricas no Ontário, criando milhares de postos de trabalho diretos e indiretos, incluindo durante a fase de construção e em toda a cadeia de abastecimento de peças automóveis do Ontário.

- Investimento de 7 mil milhões de dólares do Grupo Volkswagen e da sua subsidiária PowerCo SE para estabelecer a primeira fábrica norte-americana de fabrico de células de bateria para veículos elétricos da Volkswagen em St. Thomas, que empregará até 3.000 pessoas.

- Um investimento de 5 mil milhões de dólares da NextStar Energy Inc. (Stellantis e LGES JV) para construir uma fábrica de baterias para veículos elétricos em Windsor. O projeto é o primeiro investimento de uma fábrica de células de bateria do Ontário. O investimento criará 2.500 postos de trabalho de alta qualidade e bem remunerados em Windsor.

Em fevereiro de 2024, a organização de investigação BloombergNEF divulgou a sua classificação da Cadeia Global de Fornecimento de Baterias para 2023, coroando o Canadá como a principal jurisdição para o fabrico de baterias de iões de lítio, incluindo as utilizadas em veículos elétricos. Esta é a primeira vez que a China é destituída do primeiro lugar. O Ontário é o destino ideal para os fabricantes em todos os aspetos da cadeia de abastecimento de veículos elétricos, graças à nossa base de abastecimento automóvel de classe mundial, energia limpa fiável, recursos minerais essenciais e uma força de trabalho e um ecossistema de investigação e desenvolvimento (I&D) de classe mundial. Continuaremos a reforçar a economia do Ontário e a criar empregos bem remunerados, atraindo investimentos nacionais e internacionais na indústria transformadora e apoiando a inovação e a adoção de tecnologias, para que as comunidades de toda a província possam prosperar.

MS: Com o aumento da produção de VE no país, espera-se que a utilização de automóveis elétricos no Canadá, e em Ontário em particular, dispare. Terá o Ontário as infraestruturas necessárias para acomodar esta probabilidade muito real?

VDM: As despesas globais com VEs aumentaram 31% em 2023, com mais de 13 milhões de VEs vendidos em todo o mundo. Este número é superior aos 2,5 milhões de veículos elétricos vendidos em 2020. Sabemos que, até 2030, 60% de todos os automóveis vendidos globalmente serão

de fabricantes de automóveis

elétricos e, por isso, tomámos a decisão de apostar tudo e fabricar estes veículos. Ao concentrar-se no lado da oferta dos veículos elétricos, o nosso governo está a garantir que os automóveis conduzidos pelos cidadãos do Ontário sejam fabricados por trabalhadores do Ontário.

Anunciado em março de 2022, o programa EV ChargeON é o investimento de 91 milhões de dólares do nosso governo para tornar os carregadores mais acessíveis ao público e aumentar a aceitação dos VE. O investimento está a apoiar a instalação de carregadores públicos de veículos elétricos fora dos grandes centros urbanos do Ontário, incluindo em centros comunitários, áreas de descanso das autoestradas do Ontário, parques de estacionamento para carpool e parques do Ontário. Além disso, o novo plano de preços Ultra-Low Overnight para quem carrega os seus veículos elétricos em casa.

MS: Na sua opinião, a capacidade de produção e fornecimento de eletricidade será capaz de fazer face a esta nova realidade, que exigirá um aumento exponencial do consumo de eletricidade? Considera que, à semelhança do que aconteceu nos países europeus, será também necessário acelerar o mercado de produção e fornecimento de energias alternativas para responder às exigências do mercado? Será de esperar um aumento do custo da energia, dado o aumento da procura?

VDM: A procura de eletricidade no Ontário está a aumentar pela primeira vez desde 2005, devido ao forte crescimento económico e a investimentos sem precedentes, desde a montagem de veículos elétricos e o fabrico de baterias para veículos elétricos até ao aço verde. É por isso que estamos a agir agora para garantir que, à medida que a dependência da eletricidade aumenta, temos os recursos energéticos necessários para apoiar esta procura crescente de energia limpa.

O Ontário já possui um dos sistemas de eletricidade mais limpos do mundo, com mais de 90 por cento da nossa produção de eletricidade proveniente de fontes sem emissões. O nosso governo lançou o Powering Ontario’s Growth, um plano para aproveitar a vantagem do Ontário em termos de energia limpa, com grandes projetos e aquisições já anunciados, incluindo o primeiro reator nuclear modular de pequena dimensão à escala da rede do Canadá, uma expansão de $340 milhões dos programas de eficiência energética e a maior aquisição de armazenamento de energia limpa na história do Canadá.

Com mais de 150.000 veículos elétricos já a circular no Ontário, o nosso governo está a procurar novas formas de aumentar o número de carregadores públicos de veículos elétricos, incluindo a redução das tarifas de eletricidade para esses carregadores. É por isso que pedimos ao Conselho de Ener-

gia do Ontário para investigar opções para uma nova Taxa de Eletricidade com Desconto para Carregadores de Veículos Elétricos em áreas onde a utilização de veículos elétricos está apenas a começar a surgir. O nosso sistema de eletricidade continuará a ser um dos mais limpos do mundo, fornecendo ao mesmo tempo a eletricidade fiável e acessível necessária para atrair novos investimentos e manter um forte crescimento económico.

MS: Especificamente no que diz respeito à necessidade de aumentar a rede de carregadores de veículos elétricos, vê alguma possibilidade de isso acontecer em tempo útil?

VDM: O nosso governo está a melhorar o acesso às infraestruturas públicas de carregamento para apoiar os condutores que estão a fazer a transição para os veículos elétricos. Estamos a facilitar a posse de um VE no Ontário, visando áreas mal servidas e preenchendo lacunas na infraestrutura de carregamento público, ao mesmo tempo que tornamos os carregadores públicos mais acessíveis e económicos em toda a província. A partir de junho de 2023, o nosso governo instalou carregadores rápidos de VE em todas as 20 estações ONroute renovadas ao longo das autoestradas mais movimentadas da província, a 400 e a 401, tornando mais conveniente para os proprietários de veículos elétricos (VE) viajarem pela província. Além disso, a partir de setembro de 2023, existem mais de 2.900 estações de carregamento públicas com 7.900 portas (tomadas) no Ontário. Estas incluem 6.600 portas de Nível 2 e 1.300 portas de carregamento rápido de Nível 3. Em fevereiro de 2024, o nosso governo anunciou uma revisão significativa do processo de construção e ligação de novos carregadores públicos de Veículos Elétricos (VE) à rede elétrica limpa da província. Com início previsto para maio de 2024, esta iniciativa revolucionária destina-se a impulsionar a adoção de veículos elétricos no Ontário, atenuando as complexidades atualmente enfrentadas na instalação de novos postos de carregamento.

9 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com
MB/MS
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Vanessa De Matteis. Créditos: DR.

Opções de mobilidade

Bom dia, ora viva! Chegados a maio. Este ano promete em rapidez e celeridade. Até parece que estamos movidos por átomos com superpoderes, tal é a velocidade. É o que é. Espero que esteja bem e a desfrutar do desabrochar desta bonita primavera.

Em cima da mesa, no jornal Milénio desta semana, um tema que, cada vez mais, carece da nossa atenção. Mobilidade elétrica - ao que vem e para onde nos leva. Os prós e os contras. Vamos lá então…

Sabia que a venda de carros elétricos tem vindo a aumentar mundo fora. Há quem diga que são os carros do futuro, outros que são os carros do agora, e outros que são apenas uma tendência do momento.

Se está a pensar comprar um veículo elétrico, mas está indeciso, pois não sabe as implicações que esta compra vai causar na sua vida ou ainda desconhece o conceito de carros elétricos e as suas vantagens e desvantagens, acompanhe-me e vamos a descoberta.

O QUE SÃO afinal CARROS ELÉTRICOS?

Antes de avançar com a compra de qualquer veículo elétrico, a primeira questão a fazer é: o que são afinal automóveis elétricos?

Parece mais difícil do que realmente é, mas um veículo elétrico não é nada mais, nada menos, do que um automóvel propulsionado por um motor elétrico, isto é, ao contrário do que acontece com os automóveis tradicionais, movidos a gasóleo ou gasolina, este tipo de veículo, utiliza um sistema de propulsão elétrica e não um motor de combustão interna. Desta forma, o motor elétrico utiliza a energia armazenada nas baterias recarregáveis.

QUAIS AS SUAS VANTAGENS?

1. Zero emissões. É verdade, esta talvez seja a grande vantagem dos carros elétricos. O facto de não emitirem gases, torna-os amigos do ambiente. E para quem pensa que este não é um argumento suficientemente forte na hora de comprar um carro, está muito enganado. A preocupação com as emissões CO2 tem vindo a aumentar, e a prova disso, está no volume de vendas deste tipo de veículo. Lembre-se que atualmente na Europa, a circulação de viaturas a combustão em alguns centros de cidades, já começa a ser restrita.

2. Manutenção carros elétricos. Quem tem um veículo elétrico sabe que as dores de cabeça com as mudanças de óleo ou com os travões, já não são como antigamente. Nos automóveis elétricos tanto os travões como os filtros, correias, ou outras peças, não se desgastam com tanta facilidade como

num carro tradicional, por isso, os custos com a manutenção também vão ser mais reduzidos. É ainda importante mencionar que os carros elétricos podem fazer mais quilómetros no intervalo de revisões, comparando com os veículos movidos a combustíveis fósseis.

3. Incentivos fiscais. Se quer comprar um veículo elétrico saiba que recebe um incentivo fiscal por isso, e também fica isento de pagar alguns impostos

4. Não utiliza combustível. Nos dias que correm e a avaliar pelo aumento de preços, não estar dependente de combustíveis fósseis é uma mais-valia.

E QUAIS SÃO AS SUAS DESVANTAGENS?

1. Preço. A grande desvantagem dos carros elétricos são o seu preço de aquisição, apesar de a longo prazo poupar. É também preciso ter em conta o custo elevado das baterias destes veículos. Contudo, esta situação pode reverter-se num futuro próximo, graças ao desenvolvimento tecnológico e à produção em massa.

2. Autonomia. Este é um dos obstáculos à compra de carros elétricos, uma vez que as suas baterias não permitem uma autonomia igual ou superior à dos automóveis tradicionais. O consumidor tem medo de ficar sem bateria a meio do caminho, pois este tipo de automó-

vel ainda não está preparado para fazer grandes viagens e por isso, a sua baixa autonomia está adaptada a percursos mais citadinos.

3. Carregamento de baterias. É inegável que os carros elétricos ainda são relativamente recentes no nosso mercado e por isso, o processo de carregamento de baterias ainda não é o mais eficaz. Atualmente, ainda existe alguma dificuldade de acesso aos postos de carregamento deste tipo de veículo, principalmente se viver no interior do país, para além disso, estes ainda são bastante demorados. No entanto, existe sempre a possibilidade de adquirir uma wallbox, um posto de carga doméstico. E pronto ficam aqui ideias para que analise o que realmente pretende. Eu ainda defendo o Híbrido. Com opção aos dois sistemas. Gasolina e eletricidade. “Não vá o Diabo tecê-las”.

Bem até mais logo, onde a falar é que a gente se entende em mais um Roundtable, pelas seis horas da tarde, horas de Toronto, onde juntamente com os meus convidados irei debater estes e outros temas da nossa atual realidade.

Fiquem bem e até já,

3 a 9 de maio de 2024 10 mileniostadium.com MILÉNIO | CAPA
Cristina da Costa Opinião
Aos sábados 7h30 às 9h na Aos domingos 10 ao meio dia
DR
CAMOESTV com
Credito:

VE - Talvez?

Environmentalists continue their campaign to eliminate carbon engines and carbons and save the world. Replacements for the carbonized industry are developing slowly due to the cost of implementation. While many areas of the world have embraced the concept of electrifying vehicles, the majority have adopted slow transitions due to the costs of infrastructure and lack of resources. Per usual, it’s rich countries that are attempting to carry out substantive changes.

Currently, electrical car usage by country shows China at 37%, Portugal at 31.8%, Switzerland at 30.1% and New Zealand at 27%. The cumulative sales at the end of 2023 were about 37 million units with Europe contributing about 10 million, USA 4 million and Canada about 500,000 units and the biggest producer in the world, China produces the most cars in the world through the BYD company. Tesla holds 19.9% share of the world market sales followed by BYD at 17.1%, however, the Chinese government is subsidizing its

electrical car production to levels that they are practically giving the cars away.

In 2023, a record 1.2 million vehicles were sold. The USA in its campaign to combat China’s superiority in EV production is ramping up its strategy of more infrastructure, including incentives and more inventory to increase sales by 10% in 2024.

EVs continue to have high sticker prices with only two available last month below $ 40,000.00 USD which are the Chevy Volt and Nissan Leaf, thus impeding many consumers from purchasing electric vehicles.

On December 21, 2022, Steven Guilbeault, Canada’s Minister of Environmental and Climate Change implemented a regulation that would require that zero emissions vehicles would have to meet 100% by 2035, including 20% by 2026, 60% by 2030 and

100% by 2035. This means that in another 11 years there will be no gasoline or diesel vehicles on the road.

The announcement made on December 21, 2022, appears to be nothing more than the question “Do you believe in Santa Claus?”, because clearly these percentages of compliance won’t be met.

Recently, we have been subjected to a barrage of announcements in Ontario about the construction of new battery and new car factories for the province of Ontario. Every time there is an announcement about new facilities, there is an infusion of heavy financial incentives to manufacturers using our federal and provincial tax dollars to incentivize millionaire companies. Hopefully, the bureaucrats who award these expensive gifts have put together pro-formas which will result in our investment being effective and positive for the economy of Ontario. The sales of vehicles in Ontario in 2023 were 74 percent of total Canadian sales.

Currently, excluding charging at home, there are 2,900 charging stations, incorporating 8,000 charging ports with Toronto providing 2,310 public charging ports. The infrastructure for charging is insufficient across Canada and thus the reason why more EV vehicles are not being sold. Ontario ranks as the ninth best place to own an EV due to electricity and gas prices plus new vehicles tax rates, but the costs associated with new carbon taxes and the lack of rebates will place a damper on the purchase of new vehicles. We are investing billions in facilities to compete with other countries, but we will have to wait many years to see if our return on investment materializes. I hope that it’s a worthwhile gamble.

Tema da semana: Discussão de temas da atualidade Veículos elétricos – Estamos preparados?

sexta-feira às 18h

11 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com MILÉNIO | CAPA
Convidada Vítor Silva Vince Nigro Nélson Monforte
Editorial English version
Apresentadora Cristina Da Costa
Manuel DaCosta Photo: DR

Other ways

It wasn’t long ago that when I happened to come across an electric vehicle on the road, it would be a doubletake moment. Kind of like If I had come across a Rolls or a Lamborghini. Today I have a few friends that own electric vehicles, so it seems like the people are warming up to the idea pretty quickly.

And that’s a good thing, one way or the other, climate change is here, (and probably to continue), so it’s good that governments are pushing to eradicate the production of the combustion engine, which in turn influences the population into purchasing what are called alternative vehicles. Having said that, I have also noticed that plug-in hybrids make up a large chunk of this market, and they incorporate combustion engines. What we can’t forget is that the production and use of these ve-

hicles produced ‘biproducts’ of their own. Unless you have your head buried in the sand, you know that the batteries that store the energy to make the vehicles go require a massive amount of work to produce, beginning with lithium being mined. The mining of Lithium is being contested in many parts of the world, including near to where I live, due to the usual nightmares, (mainly pollution and destruction of habitats), that the very word “mining” conjures up in our minds. Charging is the other main issue.

The people of Ontario are well aware the headaches due to shortages of power in the Summer, when AC’s are at full blast. I don’t know for sure if it will actually create a big problem but, having a million cars also charging? Battery technology is seeming to advance, and I have read a few promising articles about companies

that are making great strides, so I’m pretty sure the battery of today will be extinct in the near future. But in the meantime, sell as many as you can. There’s where I take issue. Important moments such as the one we are living in, the transition from the traditional combustion engine, is something that should be carefully considered and planned, by both manufacturing and government. Right now, it’s all market driven. Convince people they are doing a great thing by buying electric cars, by telling them gas engine bad, electric good. Governments are all in, subsidizing the automakers’ new plans, which blows my mind, considering the people will never see any of the profits, but that’s for another discussion. Ok, electrics are flying out the door, so let’s put all our efforts into making and selling these. It’s always about money. Instead, why not equally invest in other

already proven technologies? Cooperate and work on other options, thus possibly reducing the negative impact that will probably result from the use of just a single one? Let’s face it, we are still a long way from devising systems that have no negative impact on the planet and its people, so spreading it out might lessen the blow. Besides, with alternatives, natural selection will also have its effect, eliminating some alternatives that are not so much. But again, until these kinds of things are propelled with the intent to serve better the people, we’ll continue to be subjected to whatever the market says. Squeeze it until it’s dry, then move on to the next.

Fiquem bem,

3 a 9 de maio de 2024 12 mileniostadium.com OPINIÃO Credito: Vanitjan

The flying electric car...

In my childhood, a cartoon called the Jetsons created a future of getting around in our cities in flying cars. The dream of owning and navigating in a flying car has always appealed and intrigued me. That dream may be closer than we think, and the electric car could be the forefront of this changing mode of transportation.

Electric vehicles (EVs) are gaining popularity as an environmentally friendly alternative to traditional internal combustion engine vehicles. While there are numerous benefits to driving an electric car, such as lower emissions and reduced dependence on fossil fuels, there are also challenges that need to be addressed, particularly in terms of the capacity of our electrical grid to handle the widespread adoption of EVs.

The adoption of electric vehicles is expected to continue to grow in the coming years as governments, automakers, and consumers increasingly prioritize sustainable transportation options. Several factors contribute to the increasing popularity of electric vehicles. Many governments around the world are implementing policies

to incentivize the adoption of electric vehicles, such as subsidies, tax credits, and emission regulations. These measures aim to reduce greenhouse gas emissions, improve air quality, and promote the development of a low-carbon transportation sector.

Ongoing advancements in battery technology, charging infrastructure, and electric vehicles design are making EVs more affordable, practical, and convenient for consumers. Improved range, faster charging times, and wider variety models are addressing key barriers to adoption.

Growing awareness of climate change and the environmental impact of traditional vehicles is driving consumers to consider cleaner alternatives like electric vehicles. EVs produce zero tailpipe emissions, reducing air pollution and dependence on fossil fuels.

Over time, the total cost of ownership for electric vehicles is becoming increasingly competitive with traditional internal combustion engine vehicles. Lower fuel and maintenance costs, as well as potential savings on taxes and incentives, make EVs an attractive option for many drivers. While electric vehicles are gaining momentum, it’s important to note that the transition to a fully electric vehicle fleet will take time and face challenges. Factors such as charging infrastructure development, grid capacity, consumer preferences, and technology limitations may influence the pace and scale of EV adoption in different regions.

As the number of electric vehicles on the road increases, concerns about the capacity of our electrical grid to handle the additional load become more pronounced. The simultaneous charging of numerous EVs in a concentrated area during peak times could strain local distribution networks and lead to grid congestion. To address these challenges, several solutions can be implemented.

Grid Modernization....upgrading the modernizing the grid infrastructure with technologies such as advanced metering, grid automation, and energy storage can improve grid resilience and flexibility to accommodate the increased demand from electric vehicles. Vehicle to grid technology allows electric vehicles to not only charge from the grid but also discharge electricity back to the grid when needed. This bidirectional flow of energy can help balance grid demand and supply, especially during peak periods.

Smart charging.... implementing smart charging strategies, such as scheduling charging during off-peak hours or in response to grid conditions, can help distribute charging load more evenly and reduce strain on the grid. Encouraging the integration of distributed energy resources like solar panels and home energy storage systems can provide localized power generation and reduce the reliance on the central grid for charging EVs. Providing information about the benefits of electric vehicles,

addressing common misconceptions, and offering guidance on charging options can help alleviate concerns and build confidence among potential EV buyer.

Personally, I have had discussions with my family about the possibility of purchasing an electric vehicle and the feedback that l have received is that there should be no rush to change. The battery issue relating to distance you can drive an EV and if there are charging stations accessible in sufficient numbers create doubt in my mind and are questions that need answers. However, this topic is for our politicians and has become a hot political election issue with Ford and Trudeau announcing a fifteen-billion-dollar new Honda EV plant producing 240,000 electric vehicles annually as the Japanese auto giant expands its footprint. Five billion will be in public funds invested... our taxes.... creating 1,000 new jobs at Honda, which already employs 4,200 people in Alliston and supposedly thousands of spin off positions in parts production and construction of new facilities.

While it is likely that electric vehicles will play a significant role in the future of transportation, it may take some time before we see a complete shift away from traditional vehicles. The exact timelines and extent of EV adoption will depend on a variety of factors, but the trend towards cleaner, more sustainable transportation options is expected to continue in the near future.

Uncovering the why, where and how things unfold with Vince Nigro
STREAMING CAMOESTV.com
Saturdays, 7:30 am Sundays, 10 am
Credito: DR 13 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com MILÉNIO | OPINIÃO

Um nó muito apertado

Mãe!

Almada Negreiros

No próximo domingo celebra-se mais um Dia da Mãe em Portugal. Para homenagear a minha, recorro a um texto que lhe dediquei, publicado em “As Bicicletas de Toronto”.

Cumpriram-se este mês mais de três décadas em que, órfã de ti, me resignei a viver com a tua ausência. Faço contas e concluo que, além de ter sido tão pouco o tempo que passei contigo, não o valorizei como o deveria ter feito. Saí de casa com 18 anos, cheia de vontade de sair, porque era chegado o tempo de viver a minha própria vida, mas precisei de autorização para casar porque a maioridade

só se atingia aos 21 anos. Se a esses dezoito, acrescentar as vezes em que te visitava, as festas de família em que nos juntávamos (e não foram assim tantas), os curtos períodos que, com o pai, passaste na minha casa, apercebo-me que pouco gozei de ti.

Dominasse eu a arte das pitonisas e teria percebido que não estavas destinada à longevidade de que hoje tantos se orgulham. Como poderia eu predizer o teu futuro se não tinha memórias de alguma vez te ter visto de cama? Doze vezes pariste os filhos que Deus te deu (como dizias) mas, no dia seguinte, já estavas à mesa connosco, de novo grávida do prazer de desfrutares da nossa companhia.

Nunca te queixavas, embora conhecêssemos alguns episódios de natureza reumatoide que te tolhiam movimentos quando levantavas os braços. Chegaste mesmo a ir a banhos termais que, contados na tua simplicidade narrativa, não eram tratamentos,

mas soavam a passeio porque ias e vinhas no mesmo dia. E como tudo era verbalizado de forma tão natural, nenhum de nós alguma vez se lembrou de que, em vez de ires a um lugar tão manhoso, te poderíamos ter oferecido – a ti e ao pai - a estadia de uma semana em termas consentâneas com os sintomas que apresentavas.

No entanto, tenho a certeza de que não te sentirias bem naqueles ambientes, à época frequentados por famílias que faziam dos tratamentos período de férias, e onde se reencontravam amizades nascidas de muito anos de convivência termal. A tua elevada modéstia não casava com os códigos daquela burguesia que, pelos salões, desfilava “toilettes”, muito acima das peças simples que costuravas na tua velha máquina Singer. Encostada à parede do “nosso” quarto (e destaco “nosso” porque sempre o partilhei com irmãos), junto à janela, nela passaste muitas horas a costurar dias de alegria, mas também de uma ou outra tristeza que, no avesso do pano, escondias dos nossos olhares inocentes.

Ao som cadenciado do pedal a fazer andar a correia que movia a agulha por onde passava a linha da tua existência, trautea-

vas as canções mais ouvidas na rádio. Com a nitidez dos discos que os anos nunca riscaram, consigo ouvir-te na versão original de 1943 (não era eu ainda nascida) “Que saudades que eu já tinha da minha alegre casinha, tão modesta quanto eu”, apesar de as atuais gerações a conhecerem com a paternidade dos Xutos&Pontapés. Durante dias e dias, exceto ao domingo, alinhavaste muitos metros de amor que soubeste espalhar à tua volta. Foi com ele que cerziste a paciência e a calma com que apaziguavas brigas, de cada vez que os filhos se acercavam de ti a fazer queixas uns dos outros. Habilmente os separavas sem acusar culpados, porque sabias bem que, momentos depois, celebrariam as pazes feitas nas tréguas das brincadeiras. A ponto largo, de quem já estava habituada ao choro de bebés em casa, chuleavas os cuidados que distribuías pelos mais pequenos, distinguindo sem dificuldade os fios do choro: fome, sono ou fralda suja. Não sei de onde recolheste a sabedoria com que soubeste remendar todos os rasgões da vida, menos aquele que, a 17 de maio de 1989, nos separou para sempre.

Eu confio nos canadianos

A política da direita no Canadá é muito assente em teorias da conspiração, muito de extrema-direita e de grupos extremistas com os riscos elevados que isso representa. Chama a atenção o que Pierre Poilievre tenta fazer na ideologia de cortes profundos nos bons programas sociais. Tenho de concordar com o fornecimento de produtos farmacêuticos, o desbloqueio de 3,87 milhões de residências, a criação de uma Declaração de Direitos dos Inquilinos Canadianos, criação de mais vagas de cuidados infantis de 10 dólares por dia e muito

mais. Não me parece que nenhum desses programas esteja seguro com a direita que temos como alternativa aqui no Canadá. Este é um momento crucial em que os canadianos são chamados à responsabilidade, tendo nas suas mãos uma sociedade mais justa para todas as gerações. A direita deve parar imediatamente de acolher o apoio de teóricos da conspiração e extremistas (Polievre foi mesmo fotografado reunindo-se com extremistas), algo que o seu gabinete não desmentiu e até defendeu. Ser um bom governante não pode ser navegar nos medos dos canadianos explorando os seus receios, mas sim governar com ideias para um melhor estado que leve em conta o principal, que será a qualidade de vida de quem aqui habita. Polievre acusa o primeiro-ministro de mentir sobre tudo.

Fraca maneira de estar na oposição. Estes grupos de extrema-direita, que aliás muitos foram formados no “Freedom Convoy” que, como nos lembramos, protestou contra as restrições de saúde pública impostas pelo governo, O encontro de Poilievre com estes manifestantes mostra, realmente, que está disponível a fazer tudo para vencer, não importando quem tem por aliado. Preocupado estou com o apoio a Polievre de Alex Jones, um especialista norte-americano em conspiração de extrema-direita.

Todos lembramos o que disse sobre o assassinato de Sandy Hook o que, aliás, o fez ser condenado a pagar centenas de milhões de dólares. O Canadá não precisa de quem divida com discursos de ódio, precisa de coesão para todos vivermos em plena comunhão e harmonia.

Eu confio na inteligência dos canadianos.

Nestes últimos tempos é certo a esquerda fez erros

Caiu em desmandos confusões praticou injustiças

Mas que diremos da longa tenebrosa e perita

Degradação das coisas que a direita pratica?

Que diremos do lixo do seu luxo — de seu

Viscoso gozo da nata da vida — que diremos

De sua feroz ganância e fria possessão?

Que diremos da sua sábia e tácita injustiça

Que diremos de seus conluios e negócios

E do utilitário uso dos seus ócios?

Que diremos de suas máscaras álibis e pretextos

De suas fintas labirintos e contextos?

Nestes últimos tempos é certo a esquerda muita vez

Desfigurou as linhas do seu rosto

Mas que diremos da meticulosa eficaz expedita

Degradação da vida que a direita pratica?

- Sophia de Mello Breyner Andresen

DO NOT FORGET Auschwitz

DR O livro de José Lorvão (n.1969) tem uma citação de Primo Levi (1919-1987) sobre a «falta de humanismo dos humanos» colocando o conteúdo deste volume de 83 páginas não apenas na «homenagem às vítimas de Auschwitz» mas também a todas as vítimas de todos os carrascos que a História não vai absolver.

Credito:

José Lorvão, fotojornalista que se iniciou no «Tempo» (1987) e continuou no «Record» (1990) é na actualidade fotógrafo do Sporting Clube de Portugal.

A circunstância da reportagem sobre o terror de Auschwitz surgiu durante um trabalho com uma equipa de voleibol na

Polónia. A realidade do «homem lobo do homem» está aqui explícita no terrorismo das «S.S.» mas, ao mesmo tempo, está implícita no trabalho sujo da «Irgun» e da «Stern» com os descendentes das vítimas de ontem a serem os carrascos de hoje. O gueto de Varsóvia fica hoje na faixa de Gaza, Auschwitz é em Der Iassine. O livro é editado pela «Carrack» com texto e grafismo de Viktor Tegner e poemas de Pierre Sotér. JCF

3 a 9 de maio de 2024 14 mileniostadium.com
José Lorvão Vítor M. Silva Opinão Aida Batista Opinão
ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado!
Credito: DR

Memórias da Ditadura

Sociedade, Emigração e Resistência

Em plena celebração de meio século de liberdade e democracia em Portugal, momento cimeiro da memória coletiva e identidade nacional entreaberto pela Revolução de 25 de Abril de 1974, a efeméride constitui uma oportunidade simbólica de revisitar o país como era há 50 anos.

Uma viagem pelas memórias do passado, não muito distante, do Portugal de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano. Ditadores, respetivamente, de um regime político autoritário e conservador designado de Estado Novo, instituído em 1933, cujos pilares ideológicos espargidos na trilogia Deus, Pátria e Família, assentaram na força repressiva da polícia política (PIDE), nas amarras da censura e na ausência de liberdade.

Um país profundamente imobilista, de costas voltadas para a Europa, receoso dos ventos da mudança, orgulhosamente isolado, rural, pobre, atrasado, analfabeto e envolto num traumático e longo conflito militar. Mormente, a Guerra Colonial (19611974), contenda bélica que opôs as Forças Armadas Portuguesas e os Movimentos de Libertação de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, um dos principais motivos que conduziram à Revolução dos Cravos, e que ao longo de mais de uma década robusteceu as fileiras da emigração, muitas das vezes de forma clandestina. Numa época, em que como assinala António Barreto, “mais de metade da população portuguesa nasceu já depois do 25 de Abril de 1974. Os que nasceram antes são uma minoria, sendo que muitos destes nem sequer tinham idade suficiente para perceber o que acontecia então e para se lembrar hoje” (A liberdade não divide). Esta viagem ao tempo da ditadura, assume-se, portanto, como um dever de memória e um exercício de cidadania no fortalecimento da democracia através da importância da história para inquirir o passado, pensar o presente e projetar o futuro. É nesse sentido, que o livro recentemente dado à estampa, Memórias da Ditadura: Sociedade, Emigração e Resistência, no qual tive a honra e privilégio de nortear a sua conceção, assume-se como um convite a uma viagem no tempo conduzida pelas memórias ilustradas de Fernando Mariano Cardeira. Antigo oposicionista, militar desertor, emigrante e exilado político, natural de Fanhais, Nazaré, onde nasceu em 1943, cujo ativismo se entrecruzou com acontecimentos importantes ocorridos nas últimas décadas da mais longa ditadura da Europa do século XX.

Através das memórias visuais do antigo oposicionista, assentes num conjunto de centena e meia de imagens, a obra realizada com o apoio institucional da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, aborda, desde logo, as primeiras manifestações do Maio de 1968 em Paris, acontecimento icónico onde o fotógrafo engajado consolidou a sua consciência cívica e política. E, com particular incidência, o quotidiano de pobreza e miséria em Lisboa, a efervescência do movimento estudantil português, o embarque de tropas para o Ultramar, os caminhos da deserção, da emigração “a salto” e do exílio, uma estratégia seguida por milhares de portugueses em demanda de melhores condições de vida e para escapar à Guerra Colonial nas décadas de anos 1960-70.

terceiro quartel do séc. XX, doado em 2022 ao Centro Português de Fotografia (CPF). É, enfim, um justo reconhecimento aos protagonistas anónimos da história portuguesa, que lutaram aquém e além-fronteiras pela liberdade e o direito a uma vida melhor. É nesse entrecho, que após o lançamento do livro, no decurso do mês de abril, na Associação 25 de Abril, em Lisboa, o mesmo seja apresentado, ao longo dos próximos meses, em diversas capitais de distrito do território nacional. Assim como, em vários espaços representativos das comunidades portuguesas, as mais genuínas embaixadoras da pátria de Camões no mundo.

Neste novo livro, uma edição bilingue (português e inglês) com tradução de Paulo Teixeira, e prefácio do historiador e investigador José Pacheco Pereira, fundador da associação cultural Ephemera, é revelado o espólio singular de Fernando Mariano Cardeira, cuja lente humanista e militante teve o condão de captar fotografias marcantes para o conhecimento da sociedade, emigração e resistência à ditadura nos anos 60 e 70.

Onde estavam aos vinte e oito anos?

Segundo José Pacheco Pereira, historiador e investigador que assina o prefácio da obra, “tudo o que constituía contexto dos anos finais da ditadura está presente neste livro, o país pobre, miserável e injusto onde, desde a mortalidade infantil à nascença, ao analfabetismo, aos bairros da lata, à insegurança de viver em sítios errados quando havia um desastre como as cheias de 1967,(…) o movimento operário reprimido nos seus mínimos direitos, a condição das mulheres vítimas de todas as violências que a censura proibia de contar, já para não falar da repressão, das prisões, da tortura, e, por fim, da guerra colonial”.

Por tudo isso, a edição deste acervo fotográfico de Fernando Mariano Cardeira, uma relevante fonte visual para o aprofundamento do conhecimento sobre a sociedade, a emigração e a resistência à ditadura no

Se é talentoso, qual é o mal na idade?

Muitas vezes se ouve dizer que já não se fazem homens como antigamente, que as novas gerações vão ser uma desgraça, muitos comentam que não há certezas no futuro pela falta de capacidade e de interesse dos jovens, eu concordo plenamente com tudo o que se diz e comenta, mas deve-se dar oportunidade e estar atento aos passos dados.

Oter 28 anos não tem nada a ver com as capacidades, conheço pessoas que aos 28 anos já tinham uma casa paga, já eram encarregados com muita responsabilidade, já tinham as suas empresas, e nunca pararam na vida, e porquê? Foi-lhes dada oportunidade e eram

honestos, simples, sabiam ouvir e aceitavam ideias, faziam os trabalhos de casa antes de se envolverem. É exatamente o que o cabeça de lista da AD para as Europeias faz e sabe fazer. Tem 28 anos, mas a maioria são de experiência de vida e de dedicação aos estudos, teve exemplos de proximidade que lhe deram muito saber para a vida, não foi ao acaso que Luís Montenegro o convidou, não foi por estar sentado numa esplanada a ler o jornal ou no bar da esquina a olhar para quem passava. Que este jovem tenha muito sucesso porque vai, sem dúvida, dar cartas e as provas começam cedo. Viu-se e ouviu-se no seu discurso de apresentação da candidatura, quando sem papas na língua diz: “estou aqui porque acredito na Europa”, ouvir isto de um jovem é de louvar e acreditar que Portugal começa a ser entregue a alguém com qualidade. Com a lição bem estudada, Bugalho relembrou algumas pessoas que foram marcantes em idades

jovens e acabaram com sucesso e levaram o nome de Portugal bem alto, lembrou Cavaco Silva, que foi um jovem algarvio que conseguiu uma bolsa para estudar em Inglaterra e regressou, para mais tarde ser primeiro-ministro e Presidente da República, não se esqueceu de Durão Barroso, que na altura da revolução era um jovem de Almada, ouviu a revolução na rádio e correu para ver a Liberdade a acontecer, lembrou os mais esquecidos que mais tarde foi primeiro-ministro e Presidente da Comissão Europeia. Outro jovem que se destacou com muitas qualidades, Carlos Moedas, e Sebastião falou nele com orgulho nos olhos ao dizer que foi um jovem alentejano de Beja, que foi para Paris estudar graças ao programa Erasmus, tornou-se engenheiro, voltou para Portugal e mais tarde tornou-se comissário europeu e atualmente presidente de Câmara de Lisboa. Com a sua forma de estar e já com perfil político, Sebastião Bugalho mostrou

o que se pode esperar no futuro, porque tem futuro e vai ser um excelente deputado europeu. O jovem tinha a lição bem estudada e deu cartas aos críticos, parte da opinião pública diz que é muito jovem, eu até lhes dou razão e, é verdade, mas esse problema vai passar com o tempo. Já que dizem que é, o jovem deu um excelente exemplo, em tom de resposta aos críticos e lembrou que, “o primeiro-ministro francês neste momento tem 34 anos, eu sou só candidato Parlamento Europeu”, que grande resposta para os críticos. Portugal precisa de muitos Bugalhos, com as capacidades e a forma como se tem apresentado, esperemos muitas surpresas e os concorrentes que não esperem tarefa fácil nos debates. Tem bagagem para dar e vender. Muitos parabéns Sebastião Bugalho, assim vais longe.

Inscreva-se para votar e vote na AD, vamos apostar na juventude. Bom fim de semana.

cultura | tradição | histórias | lugares

Saturdays 7:30 am to 9 am

Sundays 10 am to 12 pm

15 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com MILÉNIO | OPINIÃO
Capa do livro Memórias da Ditadura: Sociedade, Emigração e Resistência. Crédios: DR. Augusto Bandeira
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Opinão
“The Hyphen And Other Thoughts from The In-Between” de Maria João Maciel Jorge

Foi na passada sexta-feira, dia 26 de abril, que a The Pech Gallery, viu a sua lotação esgotada para a apresentação do livro “The Hyphen And Other Thoughts from The In-Between”, de Maria João Maciel Jorge, também tratada carinhosamente por MJMJ ou simplesmente MJ.

Olivro sob a chancela da Arquipélago Press, é uma coleção única de histórias comoventes. Investiga as profundezas da herança cultural, da identidade e da atração duradoura da memória através das lentes da imigrante e académica açoriana e canadiana Maria João Maciel Jorge.

Em entrevista ao jornal Milénio, Maria João Maciel Jorge, falou um pouco sobre o livro: “este livro é sobre o espaço que nós ocupamos no momento em que deixamos o nosso país, no momento que passamos a sermos imigrantes, que é um espaço por vezes problemático em que nós não pertencemos, em que nós tentamos pertencer, e em que nós às vezes pertencemos. Portanto, é um livro que fala sobre como nós negociamos esses espaços como imigrantes e eu acho que é um sentimento que nada tem a ver apenas com imigrantes portugueses,

tem a ver com qualquer imigrante”.

O lançamento da obra promoveu uma conversa moderada pela professora e escritora Irene Marques, em que marcaram presença a Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito, o Conselheiro da Diáspora Açoriana Matthew Correia, o Comendador Manuel DaCosta, escritores, docentes, estudantes, amigos e membros de várias comunidades.

“Eu acho que os tópicos trazidos neste livro são muito importantes. Como disseram algumas pessoas hoje aqui presentes, muitos portugueses canadianos pensam nestes assuntos, mas não falam sobre os mesmos. No seu livro, Maria Jorge também ataca clichés, ela não retrata a cultura ou a sua história portuguesa como sendo perfeita, por isso ela é crítica o Império Colonial Português. Acho que não há muitas histórias por aí sobre os portugueses e acredito que este livro é definitivamente uma edição acolhedora”, frisou Irene Marques.

Para muitos dos presentes foi um momento de muitas emoções, redescobrimento e orgulho. Angie da Câmara uma das muitos participantes com raízes açorianas falou-nos o que sentia “eu sou filha de imigrantes açorianos no Canadá e estou muito

ACAPO promoveu o lançamento oficial

emocionada pelas histórias contadas no livro. Sinto que algumas delas representam a minha família. A Maria João Maciel Jorge vai inspirar muito mais pessoas a serem elas mesmas com muito orgulho e amor pelas suas raízes” Matthew Correia, do Conselheiro da Diáspora Açoriana também deixou algumas palavras “foi um prazer fazer parte deste evento. A Maria João sempre representou os Açores e, por este motivo, foi reconhecida pelo governo açoriano. Gostei da coragem que teve para escrever as suas experiências.

A representante máxima do governo português em Toronto, Cônsul-Geral Ana Luísa Riquito, disse que “foi uma sessão magnífica e catártica. Houve aqui pessoas que se comoveram e se identificaram. Isto é sinal de uma grande escrita cheia de significados. A Cônsul terminou dizendo “podem e devem ter orgulho nas vossas múltiplas identidades açoriana, portuguesa e canadiana” Académica de primeira geração, Maria João Maciel Jorge imigrou dos Açores para o Canadá em 1989 e é doutorada pela Universidade de Toronto, é Professora Associada de Estudos Portugueses e Luso-

-Brasileiros e Reitora Associada de Engajamento Global e Comunitário na Faculdade de Artes Liberais e Estudos Profissionais da Universidade de York em Toronto, Canadá. A sua investigação e publicações académicas centram-se na literatura espanhola e portuguesa da era moderna, nos encontros coloniais e no Novo Mundo, e na cultura e literatura insular portuguesa. Pelo seu trabalho de valorização dos Açores no estrangeiro, incluindo a criação de um curso de licenciatura na Universidade de York centrado na cultura e literatura dos Açores, recebeu uma Medalha de Mérito Profissional do Governo dos Açores em 2019.

A professora visivelmente emocionada, terminou realçando a importância da diversidade e do local de apresentação do livro. Estar aqui com várias comunidades e apreendermos uns dos outros, para mim isto é o multiculturalismo. Portanto, muito me emociona estar aqui neste espaço significativo que muito tem servido a nossa comunidade, em muitos aspetos”

Texto e Fotografias: Francisco Pegado

Parada do Dia de Portugal, de Camões, e das Comunidades

A Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário (ACAPO), realizou uma conferência de imprensa no dia 23 de abril, no Little Portugal Barcelos Rooster Project, situado no 1212 Dundas St W, no Lakeview Avenue Parkette. O evento reuniu representantes de clubes comunitários, do Little Portugal Toronto BIA, DO West Fest e da imprensa comunitária.

OPresidente do executivo da ACAPO, Joe Eustáquio, anunciou as grandes novidades do dia, como a alteração da hora de início da parada, que será sábado dia 8 de junho, às 9h, no local habitual na intercessão entre Lansdowne Ave e Bloor St. W, e o encerramento acontecerá na Ossington Ave.

O dirigente também fez o anúncio que este ano teremos ranchos folclóricos portugueses vindos de outras partes do mundo e a participação dos artistas convidados na parada.

AnaBela Taborda em representação do Little Portugal Toronto BIA e do festival de rua Do West Fest, realçou a importância dos festejos - “apesar das alterações impostas pela cidade, estaremos aqui para apoiar a ACAPO e a nossa comunidade em tudo que for possível e assim mostrarmos o que nós somos e deixarmos mais uma vez a nossa marca portuguesa na Dundas St. West. Por isso, com muito orgulho e muito prazer vamos todos participar no nosso dia”.

A direção da ACAPO agradeceu e destacou a importância da imprensa comunitária na divulgação da herança e cul-

tura portuguesa no Canadá, e também os patrocinadores e amigos pela caminhada destes 37 anos. Terminou dizendo que teremos muito mais surpresas durante as celebrações da Semana de Portugal de Toronto.

No dia 10 de junho, portugueses de todo o mundo festejam a sua mais importante data, o “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”. A data foi escolhida por se tratar do dia da morte do mais célebre autor português, Luís Vaz de Camões, dia 10 de junho de 1580. O feriado honra Camões, mas é também um momento para comemorar Portugal, incluindo a sua história, a cultura e a língua portuguesas.

Texto e Fotografias: Francisco Pegado

3 a 9 de maio de 2024 16 mileniostadium.com COMUNIDADE

Frank Alvarez

Dia 25 de maio será o dia em que mais quatro nomes vão passar a figurar no Portuguese Canadian Walk of Fame. Na semana passada já tivemos a oportunidade de saber como a Luso-CanTuna acolheu a notícia da sua indução. Esta semana falámos com um homem que a comunidade portuguesa bem conhece, entre outras razões, pela sua atividade profissional como empresário do ramo da comunicação social, Frank Alvarez, e tentámos perceber o que sente dias antes de receber esta homenagem.

Como é que o Frank Alvarez recebeu a notícia que, a partir de 25 de maio vai figurar no Portuguese Canadian Walk of Fame? A verdade é que me sinto muito honrado e orgulhoso também por esta nomeação e indução. Estou naturalmente grato ao Comité de Seleção, por esta oportunidade. Acho que acho que a mesma é o culminar de uma carreira frutuosa em broadcasting. Depois de tantos anos de dedicação à comunidade, que significado é que atribui a esta distinção?

Eu acredito que isto é o culminar de uma carreira de uma carreira frutuosa em broadcasting, pois tive a oportunidade de servir na rádio 12 grupos multiculturais, com destaque para a comunidade portuguesa. Foi a nossa comunidade quem mais me apoiou e estou muito grato por isso, por esse apoio incondicional. Foi efetivamente uma honra partilhar com a comunidade, jornadas que eu considero de glória e de grande sucesso em iniciativas específicas. Também é verdade que me entreguei de corpo e alma a ela e contribuí o melhor que pude para elevar, digamos, o seu perfil neste país. Por isso, devo à comunidade luso-canadiana o sucesso da minha carreira em termos de broadcasting. Agradeço, mais uma vez, àqueles que contribuíram nas campanhas de angariação de fundos para que as mesmas tivessem um extraordinário êxito, nomeadamente naquelas maratonas dedicadas à Luso Charities.

Que valor tem para si, enquanto português passar na Camões Square, junto à parede que já distingue tantos portugueses ou lusodescendentes?

Considero que o Portuguese Canadian Walk of Fame foi uma bela iniciativa do Comendador Manuel da Costa. Fico feliz por fazer parte de um grupo especial que inclui pioneiros, empresários e pessoas de bem que deram o seu contributo para uma comunidade melhor. Por isso, bem hajam. Nesta oportunidade também gostaria de felicitar e parabenizar os restantes homenageados, nomeadamente a senhora Nancy Silva Gagliardi, o senhor Pedro Nunes e o Grupo Luso-Cantuna. Por esta homenagem e pelo merecimento deles serem incluídos também, este ano, nesta cerimónia.

Considera que o facto de passar a estar eternizado no Portuguese Canadian Walk of Fame, com o seu percurso pessoal e profissional, pode ser um estímulo para mais portugueses desenvolverem o trabalho de promoção da cultura portuguesa?

Esta semana

Eu acho que é de capital importância que isso aconteça. E a ideia, quanto a mim, será quando os mais jovens, que vão acompanhando o dia a dia da comunidade, se aperceberem das pessoas que foram nomeadas, que foram induzidas neste projeto possam dizer “se fulano conseguiu, eu também vou conseguir”. Há sempre aquela esperança de eles poderem saber mais das pessoas que fazem parte já neste momento daquele mural, porque temos ali pessoas que tiveram carreiras muito interessantes. Uns pioneiros em vários setores da própria comunidade. Lembro-me, por exemplo, do pioneiro da rádio, o meu querido amigo, meu irmão do peito, José Mário Coelho e outros também como o pioneiro António Sousa que também lá está e tantos outros. Pessoas que tiveram o mérito de ser reconhecidas. Sabe, muitas vezes nós quando estamos apaixonados pela comunidade, servimos a comunidade, fazemos tudo quanto estiver ao nosso alcance para podermos fazer a diferença no sentido de melhorar a imagem da própria comunidade. Fazemos isso por amor, por paixão, e não nos apercebemos que há sempre alguém que repara no nosso esforço, na nossa conduta e naquilo que nós fazemos a bem da comunidade lusófona. E quando há estes reconhecimentos, a pessoa tem de se sentir feliz, tem de se sentir orgulho de si e do seu passado. E se isso puder servir, de alguma forma, para incentivar os mais jovens para que a comunidade portuguesa possa continuar a crescer e continuar a ser honrada neste país, ótimo! Isto porque foi ela, a comunidade portuguesa, que colocou muitos, não apenas um, muitos, no centro deste mosaico que é este país multicultural. Que honram efetivamente a própria comunidade portuguesa e o país. O país de acolhimento que é o Canadá e o nosso país, que é Portugal.

MB/MS

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Continuamos a viagem no tempo no Museu do GEPEDA Pampilhosa

Conhecemos o novo disco de Rita Dias

Exploramos novos sabores no Healthy Bites

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Ouvimos o que se passa no mundo no Here’s The Thing

E analisamos os temas da atualidade em mais um

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17 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com PCWOF 2024
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Poilievre em silêncio durante o período de perguntas

O período de perguntas de quarta-feira (1) foi notoriamente mais moderado, um dia depois de a Câmara dos Comuns ter entrado numa guerra de palavras desagradável entre o líder conservador Pierre Poilievre e o primeiro-ministro, que acabou por resultar na saída de Poilievre da Câmara.

Olíder dos Conservadores falou num tom mais suave ao longo da sessão de 50 minutos e ignorou largamente as afirmações de Justin Trudeau de que Poilievre estava a confraternizar com elementos da extrema-direita e nacionalistas brancos quando visitou uma caravana anti-imposto sobre o carbono nas Maritimes na semana passada. “O líder da oposição

Roubo cibernético Família devastada

Alana Regnier diz que a sua família está a sofrer um duro golpe depois de milhares de dólares terem sido roubados da sua conta bancária. Regnier, originária de Unity, Sask, vive em Calgary com o marido Caleb e dois filhos pequenos. O seu sonho é um dia ter uma casa própria.

Alana disse que tomou a difícil decisão de voltar a trabalhar a tempo parcial após o nascimento do seu segundo filho, conseguiu trabalhar cerca de 600 horas numa organização sem fins lucrativos e poupar cerca de 10.000 dólares para pagar a entrada.

A 14 de março, numa verificação de rotina da sua conta no Banco de Montreal

recusa-se a dizer uma coisa simples - condena a Diagolon, os nacionalistas brancos e as organizações violentas? Estas são coisas que preocupam os canadianos e pelas quais ele deve responder”, afirmou Trudeau. Foi essa linha de questionamento que levou Poilievre a chamar Trudeau de “maluco” na véspera. Na sessão do dia primeiro de maio Poilievre disse calmamente que o que Trudeau estava a dizer era “falso” e, em vez disso, usou o seu tempo para pressionar Trudeau a apoiar o pedido de B.C. para desmantelar um projeto-piloto que legalizou as drogas duras na província - e recusar um pedido semelhante que foi lançado por alguns em Toronto.

CBC/MS

O Canadian Dental Care Plan (CDCP) começa a cobrir 1,9 milhões de idosos

A partir de 1 de maio, a cobertura começou para os idosos com 70 anos ou mais. As pessoas com idades compreendidas entre os 65 e os 69 anos também já podem candidatar-se ao programa online.

Oprograma público de seguro de saúde oral acabará por cobrir um quarto dos residentes canadianos que não têm planos dentários privados, com um custo de 13 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos. O Governo de Otava está a alargar gradualmente a elegibilidade, começando pelos idosos.

Os dentistas, protésicos dentários e higienistas têm geralmente apoiado um programa nacional de seguro dentário com financiamento público, argumentando que este irá preencher a lacuna de nove milhões de canadianos de rendimentos baixos e médios que têm de pagar os cuidados de saúde oral do seu bolso.

Mas alguns pacientes estão a descobrir que o seu dentista não está a participar. As alterações introduzidas por Otava, que permitirão aos dentistas continuar a processar os pedidos de reembolso sem se registarem, só entrarão em vigor em julho. Para além disso, serão necessários mais seis meses até que determinados serviços dentários que requerem aprovação prévia sejam cobertos, como coroas e próteses parciais.

Desde que o plano foi anunciado em dezembro, também tem havido confusão sobre quem se qualifica, como o plano afeta outros programas de seguros e se um número suficiente de dentistas se irá inscrever para satisfazer a procura.

O governo federal contratou a companhia de seguros Sun Life para administrar o programa. A empresa lançou recentemente uma base de dados pesquisável de prestadores do CDCP disponíveis. De acordo com as suas associações, existem cerca de 30.500 profissionais de saúde oral que se

podem inscrever para oferecer o programa, incluindo cerca de 26.500 dentistas, 1.700 higienistas independentes e 2.400 protésicos dentários. Isto significa que apenas cerca de um em cada cinco prestadores de cuidados de saúde oral se inscreveram até à data.

O Ministro Federal da Saúde, Mark Holland, afirma que o governo federal tem trabalhado para ajustar o processo de pedido de indemnização do seguro para que seja “tão simples e tão básico como tudo o que existe”. Algumas associações de dentistas manifestaram a sua preocupação quanto à carga administrativa do programa nacional de cuidados dentários. Holland afirmou ainda que as conversações com as associações dentárias decorreram sem problemas e que Ottawa “respondeu a todas as suas perguntas” sobre o Programa Canadiano de Cuidados Dentários.

após roubo de 10.000 dólares de uma conta bancária

(BMO) descobriu que 10.000 dólares tinham desaparecido. “Foi realmente devastador, ficámos completamente chocados”, disse Regnier. “O nosso dinheiro desapareceu.”

Os Regniers estão entre os mais de 100 clientes do Bank of Montreal que dizem ter recebido dinheiro transferido das suas contas sem a sua autorização. Os clientes do BMO, de todo o Canadá, comunicaram um prejuízo coletivo de 1,5 milhões de dólares, e alguns dizem que estão a preparar uma ação judicial coletiva. O banco disse que está “determinado” a trabalhar com o governo e os decisores políticos “para ajudar os canadianos a defenderem-se das fraudes”. “Estamos sempre abertos a rever os casos quando novas informações se tornam disponíveis e entraremos em contacto com o nosso cliente para discutir este assunto”, disse o BMO num comunicado.

CBC/MS

Há mais pessoas a trabalhar em Calgary do que nunca, mas a taxa de desemprego está

O enorme afluxo de recém-chegados a Alberta ajudou a conduzir o mercado de trabalho em Calgary para um território estranho, com a cidade a registar níveis recorde de emprego e, ao mesmo tempo, níveis crescentes de desemprego.

A taxa de desemprego subiu para 6,5% em março, mais 0,4 pontos percentuais

do que no mês anterior. O aumento não se deveu a uma perda de postos de trabalho, mas sim a um aumento significativo do número de pessoas à procura de emprego.

Estima-se que 64.500 pessoas na área metropolitana de Calgary estavam à procura de emprego, de acordo com os últimos dados do Statistics Canada, o que representa o maior número registado na

a aumentar

cidade em quase dois anos. Ao mesmo tempo, o número de pessoas a trabalhar aumentou para 931 600, o maior número de sempre na cidade.

Uma coisa que se tem visto “repetidamente” ultimamente é que as pessoas se mudam para Calgary principalmente porque a consideram mais acessível do que outras grandes cidades, mesmo que não tenham uma oferta de emprego formal.

O número de pessoas que não fazem parte da população ativa (ou seja, que não trabalham nem procuram trabalho) também tem vindo a diminuir; diminuiu todos os meses até agora em 2024. CBC/MS

CBC/MS
3 a 9 de maio de 2024 18 mileniostadium.com
CANADÁ
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Universidade de Toronto

Manifestantes estudantis própalestinianos montam acampamento

Manifestantes pró-palestinianos deslocaram-se para um espaço verde no campus da Universidade de Toronto, no centro da cidade, durante a noite de quinta-feira, numa altura em que a guerra entre Israel e o Hamas se aproxima dos sete meses.

Ogrupo montou dezenas de tendas no King’s College Circle. A área foi anteriormente vedada em antecipação das cerimónias de convocação que terão lugar dentro de cerca de um mês, segundo a universidade.

A iniciativa surge numa altura em que estudantes de universidades de toda a América do Norte criaram os seus próprios acampamentos de protesto para exigir o fim da guerra em curso em Gaza.

Numa declaração, os manifestantes estudantis da U of T afirmaram que estão a pedir à instituição pós-secundária que se desfaça de ativos que “sustentam o apartheid israelita, a ocupação e a colonização ilegal da Palestina”. Exigiram também que a escola corte os laços com as instituições académicas israelitas que operam na Cisjordânia ocupada. Os estudantes afirmam que a administração da universidade ignorou as suas preocupações, apesar de anteriores manifestações e tentativas de envolvimento.

Um porta-voz da U of T afirmou que os estudantes poderão sofrer consequências pela sua participação no protesto. “A universidade respeita os direitos dos membros da nossa comunidade de se reunirem e protestarem dentro dos limites da lei e das políticas da U of T, mas não devem interferir com a capacidade dos estudantes, professores, bibliotecários e funcionários de aprenderem, ensinarem, investigarem e trabalharem nos nossos campi, nem per-

turbar ou impedir outras atividades da universidade”, afirmou o porta-voz. “A nossa preferência é começar pelo diálogo. Aqueles que violam a política da universidade ou a lei arriscam-se a sofrer as consequências previstas em várias leis e políticas, como o código de conduta dos estudantes, que podem incluir a suspensão”, continuou.

Na segunda-feira (29), os administradores enviaram uma mensagem de correio eletrónico a todo o campus alertando os estudantes contra a invasão de propriedade da universidade. “Os terrenos e edifícios da U of T são propriedade privada, embora a Universidade permita um amplo acesso público aos mesmos para atividades autorizadas. As atividades não autorizadas, tais como acampamentos ou a ocupação de edifícios da Universidade, são consideradas invasão de propriedade”, dizia o e-mail.

O acampamento na U of T é apenas o mais recente a criar raízes no Canadá. Os estudantes da Universidade McGill, em Montreal, da Universidade Western, em London, Ontário, e da Universidade da Colúmbia Britânica, em Vancouver, também estabeleceram locais de protesto semipermanentes.

O movimento estudantil teve início na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, a 17 de abril. O acampamento foi desocupado à força pela polícia, a pedido dos administradores, no início desta semana. Entretanto, a polícia começou a retirar barricadas improvisadas na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), após violentos confrontos entre manifestantes e contramanifestantes.

Os participantes dizem que estão a tentar chamar a atenção para a situação humanitária que se vive em Gaza.

Consultas públicas para um novo parque provincial com serviço completo

A segunda fase das consultas públicas para o primeiro novo parque provincial de serviço completo em 40 anos termina no sábado (4).

No ano passado, o Governo do Ontário anunciou que iria transformar o Bigwind Lake Provincial Park, a leste de Bracebridge, Ontário, num parque de campismo operacional. Na altura, o governo divulgou poucos pormenores sobre os planos, mas disse que o local existente seria melhorado para oferecer parques de campismo noturnos e eletrificados, acampamento em zonas rurais e atividades recreativas, incluindo esqui de fundo, canoagem e caminhadas. Em março, a província apresentou uma primeira análise da sua proposta, que incluía uma potencial expansão dos limites e uma rede integrada de trilhos.

Prevê-se que a província acrescente 250 parques de campismo ao parque e até 25 alojamentos cobertos, juntamente com casas de banho, chuveiros, bem como instalações para lavar louça e roupa. Está também planeado um máximo de 25 locais para a prática de atividades de lazer no interior. De acordo com os planos preliminares, o parque incluirá um trilho acessível e vários percursos pedestres ao longo dos parques de campismo. Haverá também oportunidades para a prática de esqui de fundo, raquetes de neve e pesca desportiva.

A província afirmou que, com base nas estimativas de visitantes, espera trazer cerca de 16 milhões de dólares por ano para Bracebridge e para as áreas circundantes após a abertura do parque renovado.

CBC/MS

LOCAL

O mundo da Fórmula 1 ganha vida numa nova exposição em Toronto

A Fórmula 1 está a chegar a Toronto, mas não sob a forma de uma corrida em Lakeshore ou de uma pista de corridas permanente instalada na cidade. A série de corridas está a inaugurar a sua própria exposição de várias semanas em Toronto.

AF1 Exhibition abre na sexta-feira (3) no Lighthouse Artspace, perto da zona ribeirinha da cidade, em parceria com a empresa de produção de experiências imersivas Round Room Live. É anunciada como uma exposição inovadora que dá aos fãs uma visão interna das maiores histórias do desporto. “Tem sido um espetáculo muito bem recebido”, afirmou o curador, Tim Harvey. “Tivemos muitos elogios da crítica e críticas muito fortes e penso que os fãs adoram a abordagem autêntica que adotámos.”

O espaço de 20.000 pés quadrados apresenta seis salas especialmente concebidas com artefactos de 1887 a 2023. Oito equipas

de Fórmula 1 contribuíram para a exposição, que inclui 39 troféus de antigos vencedores, 97 capacetes, cinco fatos de corrida e quatro carros de corrida de F1.

A atenção aos pormenores foi importante para os curadores da exposição, que afirmam que tudo, desde as grades de proteção que revestem as paredes até às luzes vermelhas e brancas no chão, é intencional. “Foi um trabalho de cinco anos”, disse Harvey. “Houve uma enorme quantidade de tempo e esforço. Quisemos criar um espetáculo que nos transportasse realmente para a história do desporto.”

A F1 Exhibition já se estreou em Viena e Madrid, mas Toronto foi escolhida a dedo como a primeira cidade norte-americana a acolher a experiência. Os produtores da exposição afirmam que esperam lançá-la noutras cidades da América do Norte no futuro, mas ainda não definiram nenhum local. A exposição de Toronto decorre até meados de julho.

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‘Alguém se vai magoar’, disse o agente da OPP minutos antes do acidente

fatal na 401

Uma gravação de rádio da polícia está a dar uma ideia dos momentos que antecederam um acidente de viação que matou quatro pessoas a leste de Toronto na segunda-feira (29) - e o aviso de um agente de que alguém se ia magoar durante a perseguição policial.

Oáudio, que capta conversas entre os agentes e um despachante num canal de comunicação da Divisão de Segurança Rodoviária da Polícia Provincial do Ontário (OPP), é uma janela para a informação inicial com que os investigadores estavam a trabalhar quando os agentes da polícia de Durham perseguiram um suspeito de roubo de uma loja de bebidas que conduzia em contramão na autoestrada 401 em Whitby, cerca de 50 quilómetros a leste de Toronto. Essa perseguição terminou numa colisão fatal que envolveu pelo menos seis

veículos, de acordo com a Unidade de Investigações Especiais (SIU) da província.

Dois avós e o seu neto bebé morreram no acidente, juntamente com o próprio suspeito do roubo. Uma outra pessoa foi levada para o hospital com ferimentos significativos.

Uma das principais questões que se colocam na sequência da tragédia é a razão pela qual os agentes da polícia continuaram a perseguir o suspeito enquanto este acelerava em direção ao tráfego em sentido contrário na autoestrada mais movimentada do país.

A SIU afirmou que esse será um elemento-chave da sua investigação. A polícia de Durham recusou-se a falar sobre o incidente, invocando a investigação da SIU.

CBC/MS 19 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com
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PORTUGAL

Tribunal de Contas

Ministério do Trabalho envia auditoria à Santa Casa Global para o Tribunal de Contas

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) enviou para o Tribunal de Contas (TdC) o relatório final da auditoria à Santa Casa Global, por causa da internacionalização dos jogos sociais, confirmou fonte do ministério.

De acordo com a mesma fonte, foi a ministra Maria do Rosário Ramalho quem tomou a decisão de enviar o resultado da auditoria para o TdC, acrescentando que a auditoria havia já seguido para o Ministério Público ainda durante a governação da ministra socialista Ana Mendes Godinho.

Fonte ligada ao processo garantiu à Lusa que a consultora BDO entregou à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa o relatório final da auditoria. No início do ano, a instituição havia enviado para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas o relatório sobre a auditoria externa feita à Santa Casa Global com dados recolhidos até 31 de janeiro de 2024.

Justiça

Sustentabilidade Guimarães faz nova candidatura a Capital Verde Europeia

O município de Guimarães apresentou a candidatura para Capital Verde Europeia (CVE) 2026. A shortlist das finalistas da CVE 2026 será anunciada em junho e a cidade vencedora será conhecida em outubro.

“Guimarães tem realizado, nos últimos anos, um trabalho de excelência no que respeita ao ambiente, sendo atualmente uma referência a nível mundial nesta área”, afirma Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal. Na corrida para CVE 2025, a candidatura vimaranense atingiu a final, juntamente com Graz, da Áustria, e Vilnius, da Lituânia. O título acabou por ser atribuído à cidade lituana, mas a cidade portuguesa manifestou, de imediato, a vontade de voltar a concorrer. “Além do sucesso dos diversos projetos que temos em curso para a trans-

Óbidos

A provedora da SCML, e os elementos da Mesa, foram exonerados em 30 de abril, mantendo-se em funções até à nomeação de nova equipa. O Governo acusou a ex-provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Ana Jorge, e os elementos da Mesa, de “atuações gravemente negligentes”, que afetaram a gestão da instituição, justificando desse modo a exoneração.

Posteriormente, numa carta enviada a todos os trabalhadores, Ana Jorge acusou o Governo de a ter exonerado de “forma rude, sobranceira e caluniosa” e que foi apanhada de surpresa.

Ana Jorge tomou posse em 2 de maio de 2023, escolhida pelo anterior Governo socialista de António Costa, e herdou uma instituição com graves dificuldades financeiras, depois dos anos de pandemia e de um processo de internacionalização dos jogos sociais, levado a cabo pela administração do provedor Edmundo Martinho, que poderá ter causado prejuízos na ordem dos 50 milhões de euros.

JN/MS

Irmãos Bourbon expulsos definitivamente da

Ordem dos Advogados

O Conselho Deontológico do Porto (CDP) da Ordem dos Advogados (OA), confirmou a expulsão dos irmãos Pedro e Manuel Bourbon, inscritos pela Comarca de Braga, tendo o cumprimento da pena tido início a 29 de fevereiro de 2024, de acordo com um edital emitido no passado dia 12 de abril.

O documento, afixado de forma pública nos átrios dos tribunais, dá como transitado em julgado o acórdão do CDP de 2021 e

posteriormente ratificado pelo Conselho Superior em 10 de setembro de 2022, por violação dos artigos 88º a 91º do Estatuto da AO, com infrações à “integridade, independência, deveres para com a comunidade e a Ordem dos Advogados”. A data de início do cumprimento da pena é determinada após a finalização do prazo para a impugnação contenciosa, que não se verificou por parte dos irmãos Bourbon. Recorde-se que em 20 de dezembro de 2017, o Tribunal de São João Novo, no Porto, condenou os irmãos Pedro, Manuel e Adolfo Bourbon e mais três arguidos, entre os quais um indivíduo conhecido como o “Bruxo da Areosa”, à pena máxima no processo “Máfia de Braga”, por sequestro, homicídio e profanação de cadáver de João Paulo Fernandes, cujo corpo foi dissolvido em ácido sulfúrico.

Após recursos, em 19 de junho de 2019, o Supremo Tribunal de Justiça manteve as penas de 25 anos de prisão a cinco dos seis arguidos, entre os quais os dois advogados, agora expulsos pela Ordem dos Advogados.

formação sustentável do território e para atingir a neutralidade climática, destaco ainda o processo de sensibilização, com o objetivo de unir toda a população e colocar os cidadãos no centro deste caminho de futuro ambientalmente sustentável”, sublinha Domingos Bragança.

A CVE foi criada, em 2010, pela Comissão Europeia, reconhecendo anualmente uma cidade líder nos padrões ambientais e metas de sustentabilidade urbana e combate às alterações climáticas. Essas cidades servem como modelos inspiradores para outras, liderando transformações sociais e implementando o Pacto Ecológico Europeu. São elegíveis as cidades com mais de 100 mil habitantes dos Estados-Membros da UE, países candidatos e alguns países associados.

Dois tubarões com 2,5 metros avistados na lagoa de Óbidos

Duas tintureiras com cerca de 2,5 metros de comprimento foram avistadas na lagoa de Óbidos, informou o município das Caldas da Rainha, recomendando que em caso de avistamento destes tubarões os banhistas não permaneçam dentro de água.

As duas tintureiras, uma espécie de tubarão bastante comum nas águas portuguesas (Prionace glauca, vulgarmente conhecido como cação), foram avistadas no sábado, dia 27 de abril, junto ao Cais Palafítico do Nadadouro, no Braço da Barrosa, divulgou a autarquia, no distrito de Leiria, em comunicado.

Apesar de bastante comum nas águas costeiras, “a sua presença na zona interior da lagoa é um evento extremamente raro e deverá ser encarado como casual”, pode ler-se na nota, em que a câmara explica que o percurso da Aberta (canal que liga a lagoa ao mar) até ao Braço da Barrosa “terá resultado, muito provavelmente, da atividade alimentar desta espécie, que envolve, sobretudo, a captura de peixes pequenos, chocos e lulas”.

Apesar de se tratar de tubarões, a autarquia ressalva tratar-se de “espécies frágeis

e, na sua maioria, em risco de extinção”, considerando que “numa situação normal não há razão para alarme”. Ainda assim, “em caso de avistamento, não é recomendável a permanência dentro de água”, alerta a autarquia, acrescentando que “estas espécies não devem ser perseguidas, encurraladas ou tocadas, uma vez que, se se sentirem ameaçadas, podem ter alterações comportamentais que envolvem risco para as pessoas”.

Segundo a Câmara, “o mais provável será que estas duas tintureiras voltem ao mar de forma autónoma, o que já poderá ter acontecido”, mas em caso de novo avistamento no interior da lagoa a observação deve ser reportada à Capitania do Porto de Peniche (262 790 330) e ao ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (968 849 101) para que possam ser resgatadas e devolvidas ao oceano.

A presença das tintureiras foi comunicada pelos municípios das Caldas da Rainha e de Óbidos (ambos confinantes com a lagoa) à Autoridade Marítima, ao ICNF e à Proteção Civil - Comando Sub-Regional do Oeste.

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Protesto

Universidade da Califórnia cancela aulas devido a confrontos entre manifestantes

A Universidade da Califórnia, em Los Angeles, anunciou o cancelamento das aulas, na sequência dos confrontos entre manifestantes pró-Palestina e pró-Israel que decorreram na praça central do campus universitário. O anúncio do cancelamento das aulas no dia de hoje foi feito numa publicação na conta da Universidade da Califórnia (UCLA) na rede social X (antigo Twitter).

Os confrontos na UCLA ocorreram à volta de um acampamento de tendas montado por manifestantes pró-Palesti-

Guerra na Ucrânia

na. Manifestantes do lado contrário tentaram derrubar uma linha de grades de proteção e paletes numa das extremidades do campo.

Os confrontos eclodiram à margem das manifestações pró-palestinianos no campus da UCLA, em Los Angeles, segundo imagens transmitidas pela televisão norte-americana. A polícia de Los Angeles “respondeu imediatamente ao pedido (das autoridades universitárias) de ajuda no campus”, escreveu um porta-voz da cidade na rede social X. JN/MS

EUA anunciam mais sanções à Rússia devido à guerra e uso de armas químicas

Os Estados Unidos anunciaram novas medidas sobre a Rússia devido à guerra em grande escala e à utilização de armas químicas contra a Ucrânia, sancionando atualmente mais de 280 pessoas e entidades.

Uma nota do Departamento de Estado norte-americano dá conta de que foram impostas sanções a mais de 80 entidades e indivíduos, incluindo envolvidos no desenvolvimento da futura capacidade de produção e exportação de energia, metais e minas da Rússia, na evasão e contorno de sanções e na promoção da capacidade da Rússia para travar a sua guerra contra a Ucrânia.

O Departamento de Estado norte-americano anunciou ainda que está a apresentar ao Congresso uma decisão, nos termos da Lei de 1991 sobre o Controlo de Armas Químicas e Biológicas e a Eliminação de Guerras (Lei CBW), relativa à utilização pela Rússia da arma química cloropicrina contra as tropas ucranianas. “Em conformidade com a Lei CBW, o Departamento está a reimpor restrições ao financiamento militar estrangeiro, às linhas de crédito do Governo dos Estados Unidos e às licenças de exportação para artigos de defesa e itens sensíveis à segurança nacional destinados à Rússia”, lê-se no comunicado.

O governo norte-americano está ainda a sancionar três entidades governamentais russas associadas aos programas de armas

químicas e biológicas da Rússia e quatro empresas russas que contribuíram para essas entidades. Entre estas ações, o Departamento de Estado está também a sancionar mais três indivíduos relacionados com a morte de Aleksey Navalny na Colónia Penal Russa IK-3. Todos os alvos estão a ser designados nos termos da Ordem Executiva que “autoriza sanções relativamente a atividades estrangeiras prejudiciais específicas do Governo da Federação Russa”. No comunicado, o Departamento de Estado norte-americano refere que os Estados Unidos “continuarão a utilizar os instrumentos de que dispõem para interromper o apoio à base militar-industrial da Rússia e a limitar a utilização pela Rússia do sistema financeiro internacional para promover a sua guerra contra a Ucrânia”. “Continuamos a ser solidários com os russos que lutam por um futuro mais democrático e com os ucranianos que defendem a sua pátria da agressão da Rússia”, prossegue a nota.

JN/MS

Antigo chefe de gabinete de Trump acusado de conspiração, fraude e falsificação

O antigo chefe de gabinete do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Mark Meadows, enfrenta acusações de conspiração, fraude e falsificação no estado do Arizona, a par de outros acusados, anunciou o gabinete do procurador-geral do estado. No total, trata-se de nove acusações de crime, escreveu Richie Taylor, porta-voz do gabinete do procurador-geral, num email enviado à agência The Associated Press (AP).

George Terwilliger, um advogado de Meadows, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da AP. Antes, o advogado referiu-se à acusação do Arizona como uma “acusação flagrantemente política e politizada e que será contestada e derrotada”.

O Arizona torna-se assim no quarto estado onde aliados do ex-presidente foram acusados de usar alegações falsas ou não comprovadas sobre fraudes eleitorais relacionadas com as eleições. Joe Biden venceu a eleição presidencial no Arizona por mais de 10 mil votos.

As acusações ainda não foram tornadas públicas contra um dos arguidos, Rudy Giuliani, antigo presidente da câmara de Nova Iorque e advogado alinhado com Trump. O próprio Trump não foi acusado,

mas foi referido como um coconspirador não indicado.

Os 11 republicanos do Arizona que apresentaram um documento ao Congresso declarando falsamente que Trump ganhou naquele estado estão entre os 18 arguidos no processo. Entre estes está um ex-presidente do Partido Republicano estadual, um candidato ao Senado dos Estados Unidos em 2022 e dois legisladores estaduais em exercício. As 11 pessoas nomeadas para serem eleitores republicanos do Arizona reuniram-se em Phoenix em 14 de dezembro de 2020, para assinar um certificado dizendo que eram eleitores “devidamente eleitos e qualificados” e alegando que Trump venceu o estado. Um vídeo de um minuto da cerimónia de assinatura foi publicado nas redes sociais pelo Partido Republicano do Arizona na altura. O documento foi posteriormente enviado ao Congresso e aos Arquivos Nacionais, onde foi ignorado. Os outros são Mike Roman, que era o diretor de operações do dia das eleições de Trump, e quatro advogados acusados de organizar uma tentativa de usar documentos falsos para persuadir o Congresso a não certificar a vitória de Biden: John Eastman, Christina Bobb, Boris Epshteyn e Jenna Ellis.

JN/MS

Resgatados 66 migrantes que tentavam atravessar o Canal da Mancha

Sessenta e seis migrantes que tentavam atravessar o Canal da Mancha, em direção ao Reino Unido, foram resgatados pelas autoridades francesas, anunciou a Prefeitura Marítima daquele país.

De manhã, os serviços de emergência foram “informados de que um barco cheio de migrantes estava ao largo da costa de Dieppe”. Uma lancha costeira da Guarda Marítima “resgatou o barco, que estava em dificuldades, durante a tarde”.

A tripulação recuperou “66 tripulantes náufragos, incluindo mulheres e crianças”, segundo a Prefeitura Marítima. Os náufragos foram então “levados para o porto de Dieppe, onde estão a ser assistidos pelos serviços de salvamento em terra e

pela polícia de fronteira”, estando alojados num ginásio. “Os serviços do Estado estão a analisar a situação administrativa dos migrantes caso a caso.

Três pessoas já foram detidas pela polícia nacional e colocadas sob custódia por suspeita de serem traficantes de seres humanos”, declarou a prefeitura num comunicado de imprensa.

Entretanto, no Reino Unido, os primeiros migrantes suscetíveis de serem deportados para o Ruanda foram detidos e colocados sob custódia, anunciou o Governo britânico, com o primeiro-ministro, Rishi Sunak, a saudar o facto como uma nova etapa na aplicação de uma medida emblemática da sua política de migração. O Governo conservador prometeu pôr fim

a estas travessias de imigrantes. Desde o início do ano, chegaram mais de 7500 pessoas, um recorde histórico para os primeiros quatro meses do ano. Organizações como os Médicos Sem Fronteiras rejeitaram “por razões médicas, éticas e humanitárias” o projeto de lei aprovado na Câmara dos Comuns do Reino Unido para transferência de requerentes de asilo para o Ruanda. Para a diretora executiva de MSF no Reino Unido, Natalie Roberts, este é “mais um capítulo sombrio na brutal abordagem britânica à migração”, baseada “em políticas de dissuasão, externalização e punição de pessoas que procuram proteção”.

JN/MS

Donald Trump Canal da Mancha
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AUTONOMIAS

GNR

apreende 12,8 kg de lapas

nas ilhas açorianas de São Jorge e Terceira

A Guarda Nacional Republicana (GNR) apreendeu 12,8 quilos de lapas nas ilhas São Jorge e Terceira, Açores, uma vez que aquela espécie, que foi devolvida ao habitat natural, encontra-se em período de defeso.

“O comando territorial dos Açores, através do posto territorial das Velas e da Praia da Vitória, nos dias 27 e 28 de abril, respetivamente, apreendeu 12,8 quilos de lapas e identificou três homens com idades compreendidas entre 39 anos e os 50 anos em dois momentos distintos”, revelou a GNR em comunicado.

A primeira apreensão aconteceu durante uma operação de “prevenção e fiscaliza-

ção do exercício de pesca lúdica”, quando um homem de 39 anos estava na posse de 3,8 quilos de lapas. No dia seguinte, foram identificados dois homens de 40 e 50 anos que detinham nove quilos de lapas. “Por se encontrarem em período de defeso, sendo proibida a sua captura das lapas, no período compreendido entre 01 de outubro e 31 de maio, as lapas foram apreendidas e devolvidas ao seu habitat natural”, lê-se na nota de imprensa.

A GNR salienta que os “recursos marítimos devem ser explorados de modo a garantir, a longo prazo, a sustentabilidade ambiental, económica e social da pescaria”.

NM/MS

Bolieiro defende “profunda” reforma do regime financeiro do poder local

O presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) defendeu uma “profunda e solidária reforma do regime financeiro do poder local” e considerou que uma nova lei de finanças locais deve ser “bandeira” das autarquias. “O que interessa agora, no caso do país inteiro e, portanto, também dos Açores, é que haja disponibilidade, com revisão constitucional que potencie um reforço de poder e de reconhecimento do poder local democrático em Portugal na ação governativa e na justa distribuição da riqueza nacional, e se faça, igualmente, uma profunda e solidária reforma do regime financeiro do poder local que inclua as freguesias”, afirmou José Manuel Bolieiro.

Ochefe do executivo açoriano falava na vila da Madalena, na ilha do Pico, no encerramento do IX Encontro Regional de Autarcas de Freguesia dos Açores, organizado pela Delegação Regional dos Açores da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).

Na sua intervenção, admitiu que, provavelmente, “é mais emergente uma reflexão sobre um novo regime financeiro para as autarquias, uma nova lei de finanças locais, do que um exercício de distribuição de responsabilidade”. “Porque o que importa mesmo é dizer, o que é justo e verdadeiro, que (...), até hoje, o regime financeiro foi sempre insuficiente, aquém e injusto, para que as atribuições atualmente atribuídas ao poder local, seja municipal, seja de freguesia, tenham beneficiado”, justificou José Manuel Bolieiro. Para o presidente do Governo Regional dos Açores, “esta deve ser uma bandeira das autarquias de Portugal”.

O coordenador da Delegação dos Açores da ANAFRE, Manuel António Soares, disse que as freguesias desejam um modelo de cooperação com a administração regional

autónoma “adaptado à nova realidade administrativa do país e da região, mais flexível na sua execução, mais ambicioso nos seus objetivos e menos burocrático na sua tramitação, permitindo uma melhor gestão de recursos financeiros e uma melhor resposta aos açorianos”.

Manuel António Soares pediu ao Governo Regional “que não perca mais tempo e que dê entrada rapidamente desta iniciativa legislativa no parlamento, para que possa ser discutida e aprovada” e apelou a um “amplo consenso” na Assembleia Legislativa para aprovação do Orçamento da Região para 2024.

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Desselada pipa de 100 litros com vinho

Madeira que passou 328 dias no mar

O Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira (IVBAM) realizou a desselagem de uma pipa com vinho Madeira transportada pelo navio-escola “Sagres”, no âmbito das comemorações dos 200 anos da independência do Brasil.

Em comunicado, a Secretaria Regional de Agricultura e Ambiente informou que o IVBAM “realizou a cerimónia de desselagem do Vinho da Roda”, a partir de uma pipa de 100 litros de vinho Madeira embarcado no navio da República portuguesa (NRP) “Sagres” e de outra pipa que permaneceu no Funchal.

Uma pipa de vinho Madeira foi embarcada, em 29 de julho de 2022, no navio-escola “Sagres, no Funchal, depois de ter zarpado de Lisboa, em 24 julho, numa viagem com destino ao Brasil, com vista à participação nas comemorações dos 200 anos da independência do país sul-americano. O navio da Marinha Portuguesa, que permaneceu no porto do Funchal até 01 de agosto, seguiu viagem durante três meses, parando em diversos portos, nomeadamente Salvador da Baía (Brasil) e Mindelo (Cabo Verde).

O objetivo do transporte da pipa de vinho Madeira destinou-se a recriar a epopeia do chamado Vinho da Roda, ou Torna Viagem, uma prática datada do século XVII, quando o produto era transportado para as Índias nos porões dos navios, e após 328 dias no mar, a pipa com 100 litros de vinho Madeira foi devolvida ao IVBAM.

“Esta ação evidenciou um ato simbólico na história do vinho Madeira, realçando uma das peculiaridades de um vinho que conta com quase 600 anos recheados de histórias que o tornam único e famoso no Mundo inteiro”, é salientado na nota.

Segundo a Secretaria Regional, do vinho Madeira que foi no NRP “Sagres” em 2022 (TN de 2004) e regressou em 2024, foram

Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar e sala de jantar. Entrada separada para o basement com um apartamento secundário, devidamente legalizado, com 2 quartos e uma grande cozinha. Perto da Square One, Go Station, Sheridan College e 403/401/ QEW/Highways.

desseladas e colhidas três amostras da pipa número um, que regressou do Brasil e Cabo Verde, e da pipa número dois, que ficou no IVBAM “como testemunha”. “Estas serão as únicas amostras a entregar na DLP [Divisão de Laboratórios e Câmara de Provadores] para comparação de resultados”, é ainda referido na nota.

A cerimónia de desselagem contou com a presença da secretária Regional de Agricultura e Ambiente, Rafaela Fernandes, e do comandante da Zona Marítima da Madeira, capitão-de-mar-e-guerra Rui Manuel Rodrigues Teixeira.

O Vinho da Roda surgiu do transporte de pipas do vinho Madeira nos porões dos navios e de, no decurso dessas navegações, por vezes, o vinho regressar a Portugal, apresentando uma “qualidade acrescida” e um “benefício objetivo das suas características”. Foi, então, que tonéis de vinho Madeira passaram a ser enviados regularmente para as Índias, com o objetivo único de promover o seu enriquecimento e a sua valorização, uma prática do século XVII que a Marinha e o IVBAM recriaram com a viagem da pipa de 100 litros ao Brasil e a Cabo Verde entre 2022 e 2023.

NM/MS

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Termas do Carapacho

IL/Açores

questiona Governo

Regional sobre concurso

O deputado único da IL/Açores, Nuno Barata, questionou o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) sobre a revogação do concurso público para a concessão da exploração por privados das Termas do Carapacho, na ilha Graciosa.

Em comunicado, a IL/Açores refere que num requerimento entregue na Assembleia Legislativa Regional dos Açores Nuno Barata sublinha que o complexo termal é um dos maiores potenciais que a ilha Graciosa tem para oferecer em matéria de desenvolvimento socioeconómico, “estranhando, por isso, que ‘no dia 25 de abril de 2024 tenha sido publicada a intenção de revogação do concurso público’”.

O concurso público para a concessão da exploração das Termas do Carapacho, na Graciosa, Açores, foi publicado em Jornal Oficial, em novembro de 2023, e prevê a concessão pelo prazo de 20 anos do complexo termal que está atualmente encerrado ao público.

O concurso foi lançado pela secretaria regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas e das Finanças, Administração Pública e Planeamento e visa a atribuição da concessão de exploração do recurso hidromineral e geotérmico do Carapacho, bem como do direito de utilização do edifício das termas ali existentes.

Citado na nota de imprensa, Nuno Barata questiona “porque não cumpriu o Governo Regional com as disposições do Relatório Preliminar da Fase de Qualificação, referentes ao Concurso

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Limitado Por Prévia Qualificação N.º 1/ DRT/2023”. O parlamentar quer ainda saber “quais os motivos para a revogação desse concurso público, uma vez que existe pelo menos um candidato qualificado”. “O que pretende o Governo Regional para as Termas do Carapacho”, pergunta o parlamentar, questionando se o executivo pretende “mais um verão nas condições passadas”.

A concessão das termas, segundo o caderno de encargos, será pelo prazo de 20 anos, podendo ser prorrogado por cinco anos até ao limite de 30 anos, desde que o concessionário cumpra as obrigações legais e contratuais. Ainda de acordo com o caderno de encargos, o concessionário terá de pagar ao Governo dos Açores uma compensação anual que deverá ser correspondente a, pelo menos, 2% do resultado líquido da exploração, mas nunca inferior a 3.500 euros.

NM/MS

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Eventuais reparações às antigas colónias

Presidente de Cabo Verde

pede serenidade

O Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, pediu serenidade no debate sobre eventuais reparações às antigas colónias, na sequência das declarações do seu homólogo português. “Eu acho que é um debate que deve fazer-se com serenidade, respeitando as opiniões de uns e de outros, as universidades, as fundações, os partidos políticos, a sociedade civil”, afirmou o chefe de Estado cabo-verdiano, na cidade da Praia.

OPresidente respondia aos jornalistas, à margem da condecoração com a Ordem Amílcar Cabral, Segundo Grau, a Felisberto Vieira Lopes (a título póstumo), um advogado que defendeu os antigos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal de Santiago. Na quarta-feira (1), Marcelo Rebelo de Sousa participou nas comemorações dos 50 anos da libertação dos presos do Campo de Concentração do Tarrafal, símbolo da violência da ditadura colonial portuguesa.

Nunca mais

Há 50 anos, a 1 de maio de 1974, uma semana depois da Revolução de Abril em Portugal que derrubou o regime fascista de então, o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, considerado um dos principais símbolos do fascismo, abriu as portas ante a pressão de militantes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde.

Nesta quarta-feira, 1 de maio, o Presidente de Cabo Verde e os seus homólogos de Portugal e da Guiné-Bissau, e o ministro da Defesa de Angola, em representação de João Lourenço, homenagearam os cerca de 500 lutadores pela independência e liberdade que por lá passaram.

Estiveram presentes 22 antigos presos de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde. Fernando Tavares “Toco”, é um cabo-verdiano que vivia na França quando foi recrutado por Amílcar Cabral em França para regressar a Cabo Verde e mobilizar pessoas para a

Recentemente, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu a responsabilidade de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, sugerindo o pagamento de reparações pelos erros do passado. “Temos de pagar os custos. Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isto”, afirmou Marcelo num jantar com correspondentes estrangeiros em Portugal, citado pela agência Reuters.

O Chega pediu o agendamento de um debate de urgência no parlamento para que o Governo esclareça se está a ser equacionada a atribuição de eventuais “indemnizações às antigas colónias”. O partido político liderado por André Ventura acusou o chefe de Estado de trair os portugueses e pediu a Marcelo Rebelo de Sousa que se retrate por estas declarações.

OB/MS

Chuvas fortes provocam 155 mortos na Tanzânia

As chuvas fortes, associadas ao fenómeno climático El Niño, que levaram a inundações e deslizamentos de terras, provocaram 155 mortes na Tanzânia, anunciou o primeiro-ministro do país, no parlamento. “As fortes chuvas ligadas ao fenómeno El Niño” causaram “danos significativos” em várias regiões do país, destacou Kassim Majaliwa, acrescentando que 155 pessoas morreram.

Contudo, o primeiro-ministro não precisou quando é que estas mortes ocorreram. Segundo os dados avançados pelo governante, mais de 51.000 casas e 200.000 pessoas foram

afetadas. O número de feridos ascende a 236. “Exorto, fortemente, os cidadãos a serem pacientes, especialmente nas estradas, de modo a evitar acidentes”, referiu.

Em dezembro, pelo menos 88 pessoas já tinham morrido na Tanzânia na sequência de inundações e deslizamentos de terras. Desde outubro de 2023, fortes chuvas na África Oriental causaram centenas de mortes em países como o Quénia, Somália e Etiópia.

O fenómeno climático El Niño é caracterizado pelo aumento das temperaturas no Oceano Pacífico.

OB/MS

RCA Tribunal emite mandado de captura a ex-PR por crimes

Um mandado de captura internacional foi emitido contra o antigo Presidente da República Centro-Africana François Bozizé, no âmbito de uma investigação sobre a sua responsabilidade por eventuais crimes contra a humanidade, anunciou na terça- feira, 30 de abril, uma fonte judicial.

François Bozizé, de 77 anos, que tomou o poder em 2003 através de um golpe de Estado, antes de ser derrubado 10 anos mais tarde por rebeldes, e que lidera atualmente a principal rebelião centro-africana, está exilado na Guiné-Bissau desde março de 2023.

O mandado de captura internacional foi emitido em 27 de fevereiro, de acordo com um comunicado de imprensa do Tribunal Penal Especial (TPE), um tribunal híbrido em Bangui, composto por juízes centro-africanos e estrangeiros, encarregado de investigar e julgar crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos desde 2003 na República Centro-Africana, um país que viveu uma série de guerras civis e regimes autoritários desde a sua independência de França, em 1960.

Os juízes do TPE emitiram o mandado como parte de uma investigação sobre possíveis “crimes contra a humanidade” cometidos pela guarda presidencial de Bozizé entre fevereiro de 2009 e março de 2013 numa “prisão civil” e num “centro de treino militar” em Bossembélé, no centro do país. Os juízes concluíram que existiam “provas sérias e corroborantes contra” Bozizé, “suscetíveis de implicar a sua responsabilidade penal”, “na sua qualidade de superior hierárquico e de chefe militar”. DW/MS

“Tarrafais”, 50 anos depois do fim

luta. A meio da década de 1960 regressou e foi preso pouco tempo depois, tendo estado detido no Campo de Concentração do Tarrafal.nNo dia 1 de maio de 1974, com mais militantes do PAIGC, protagonizou o movimento que levaria à libertação dos presos que ainda lá se encontravam, como contou à Voz da América.

Na celebração de hoje, o também antigo prisioneiro político e, mais tarde, diplomata Luís Fonseca lembrou que a prisão pretendia fazer desaparecer os ideais de liberdade, mas que produziu “solidariedade, pensamento e até poesia e novas canções”. Para que não haja mais “tarrafais”, Fonseca exortou as novas gerações a visitarem o antigo campo do Tarrafal, na atualidade, Museu da Resistência.

No seu discurso, o Presidente de Cabo Verde afirmou que o futuro nasce da união no passado, quando os povos de Portugal e das colónias estiveram na mesma trincheira” e que agora “são novos os desafios e horizontes, numa conjuntura “mundial cada

vez mais complicada”. “Estes homens, aqui e agora homenageados, felizmente, alguns ainda entre nós e presentes nesta cerimónia, deram o melhor de si, da sua juventude, para alcançarmos a liberdade e a independência. Temos uma dívida de gratidão para com estes jovens de há cinquenta anos! Que os de hoje se inspirem na vossa coragem, generosidade, espírito de sacrifício, compromisso com a justiça e dedicação às grandes causas”, concluiu o Presidente. Por seu lado, o Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa destacou “o museu que se quer vivo para testemunhar o que não queremos que seja o presente, nem o futuro”, sobretudo “para os jovens de amanhã saberem aquilo que devem rejeitar, sempre: não há confusão possível entre opressão e liberdade, entre ditadura e democracia”.

Na sua intervenção, Umaro Sissoco Embaló, da Guiné-Bissau, “inclinou-se” perante a memória dos presos políticos e o ministro da Defesa de Angola João Ernes-

to dos Santos, em representação do presidente João Lourenço, enalteceu todas as iniciativas que destaquem a resistência ao regime colonial.

36 pessoas morreram no Tarrafal Mais de 500 pessoas estiveram presas no “campo da morte lenta”. Um total de 36 pessoas não sobreviveu, a maioria, 32 mortos, eram portugueses que contestavam o regime fascista, presos na primeira fase do campo, entre 1936 e 1956. O campo reabriu em 1962 com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom, destinado a encarcerar anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde - altura em que morreram dois angolanos e dois guineenses.

A libertação de quem se opunha ao Estado Novo aconteceu poucos dias depois de o regime fascista ter sido derrubado com a revolução do 25 de Abril de 1974 em Portugal.

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ÁFRICA
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Dívida pública cresce 0,65% em março e chega a R$ 6,638 trilhões

A Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil voltou a avançar no mês de março. Com alta de 0,65%, o estoque alcançou R$ 6,638 trilhões, ante R$ 6,595 trilhões no mês anterior, em valores nominais.

A variação ocorreu devido ao resgate líquido de R$ 13,37 bilhões e a apropriação de juros de R$ 56,94 bilhões. Houve aumento da participação dos títulos prefixados em relação ao mês anterior, saindo de 23,14% para 23,86%, e aumento dos títulos atrelados a índice de preços, variando de 29,77% para 29,95%.

Os títulos remunerados à taxa flutuante tiveram redução em sua participação, de 42,64% para 41,77%.

Os dados foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta terça-feira (30).

A DPF, que inclui o endividamento interno e externo do governo federal, é a emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, que arrecada menos do que gasta.

CNN/MS

Senna’, série sobre o piloto, ganha primeiro teaser

“Senna”, minissérie de ficção sobre a vida de Ayrton Senna, ganhou seu primeiro teaser nesta terça-feira (30). O vídeo com as primeiras cenas da produção foi divulgado nas redes sociais.

A produção, que tem Gabriel Leone no papel do piloto, tem estreia ainda para este ano. No entanto, a data não foi divulgada. Nesta quarta-feira (1), fez 30 anos que o piloto morreu após um acidente no GP de San Marino. A minissérie de seis episódios ainda tem Pâmela Tomé, como Xuxa, Matt Mella, como Alain Prost, Gabriel Louchard, como Galvão Bueno. Alice Wegmann, Camila Márdila, Christian Malheiros, Hugo Bonemer, Julia Foti e Marco Ricca também estão no elenco.

G1/MS

BRASIL

O litoral brasileiro vive uma onda de obras de aterramento

Do Nordeste ao Sul do país, cidades litorâneas recorreram a obras de alargamento da faixa de areia para enfrentar a erosão costeira e o avanço do mar. São pelo menos 38,8 km de praias ampliadas artificialmente de 1998 para cá. Há registros de engordas nos anos 1960, em Copacabana, no Rio de Janeiro e, em 1970, no Espírito Santo. Desde pelo menos 1998, elas se espalharam em diferentes regiões do país, por capitais e cidades de menor porte. Especialistas dizem que a opção pelas engordas se explica pelas vantagens em conter a erosão, se comparadas a outras técnicas, e por criarem espaço para turismo, mas há riscos de danos ambientais.

Oque é uma engorda: é a retirada de areia do fundo do mar (dragagem) e colocação na costa, alargando a faixa de areia. Também é possível depositar areia sob a água para alimentar o movi-

mento de retirada e reposição de sedimentos feito pela maré. Essa obra, em geral, exige licenciamento ambiental estadual ou, dependendo do porte, apenas municipal. Erosão costeira: o Brasil perdeu 15% ou 70 mil hectares de dunas, praias e areais entre 1985 e 2020, segundo o MapBiomas (rede composta por ONGs, universidades e empresas). Os motivos dessa redução vão desde a revegetação do topo das dunas (plantações e crescimento de grama por ação humana), ocupação por empreendimentos até a expansão de espécies invasoras e baixa inclusão de áreas costeiras em unidades de conservação.

Em março, a engorda de Copacabana completou 53 anos. Lá, o aterramento foi feito entre 1969 e 1971, e ampliou de 21 para 73 metros a distância entre os prédios e o mar. Após essa obra foi possível duplicar a Avenida Atlântica e construir calçadões, estacionamentos e mais pistas para circulação de veículos.

de praias

Já praia Central de Balneário Camboriú (SC) voltou a enfrentar problemas de erosão menos de um ano depois da obra. O mar “engoliu” 80 m de faixa de areia e apareceram “degraus” na faixa de areia. Do ponto de vista urbanístico, a engorda de uma praia é uma forma de lidar com o processo natural de erosão. O arquiteto Jaime Alheiros, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU-PE), lembra que todo ambiente litorâneo está o tempo todo mudando e que mesmo uma praia sem intervenção humana perde areia, a depender da dinâmica de maré, correntes, ventos e vários outros fatores.

Apesar disso, a engorda não é uma solução definitiva, porque as ondas vão continuar retirando sedimentos da costa e depositando em outro local. Para garantir um tempo mínimo de durabilidade da obra, é necessário fazer estudos.

G1/MS

Garimpo ilegal usava trabalho análogo à escravidão no Amazonas

Autoridades dos setores de segurança, meio ambiente e trabalhista deflagraram nesta terça-feira (30) a Operação Mineração Obscura, com o objetivo de investigar garimpeiros que atuavam ilegalmente na cidade de Maués, localizada no sul do Amazonas, inclusive com uso da mão de obra de trabalhadores em situação análoga à escravidão.

Participam da operação, iniciada na sexta-feira (26), a Polícia Federal (PF), o Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT).

Na segunda-feira (29), as equipes constataram a presença de mais de 70 garimpeiros trabalhando em condições degradantes e equiparadas à escravidão. “Tratava-se de um dos garimpos mais lucrativos de toda a América Latina, com uma produção diária superior a 6 quilos de ouro”, destacou a PF. Segundo os investigadores, o garimpo é feito na modalidade de poço, com os trabalhadores operando de forma subterrânea,

desprovidos de equipamento de proteção individual. Foi identificada também prática de servidão por dívida, evidenciando a exploração desumana dos trabalhadores.

“Medidas serão tomadas para garantir o resgate e a assistência adequada aos trabalhadores encontrados em situação de vulnerabilidade”, informou a PF.

A ação conjunta pretende, além de coibir atividades ilegais, proteger os direitos dos trabalhadores e preservar o meio ambiente.

ODIa/MS

Desemprego sobe a 7,9% no trimestre terminado em março

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mesmo com a alta, o resultado do primeiro trimestre é o melhor para o período desde 2014 (7,2%) e vem abaixo das projeções do mercado financeiro (8,1%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 6,7% contra o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 8,6%. No primeiro trimestre de 2024, houve queda de 0,8% na população ocupada, estimada em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas.

De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, o aumento da taxa de desocupação foi ocasionado pela redução na ocupação, em um movimento sazonal da força de trabalho no primeiro trimestre do ano.

Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,5%, estimado em 108,8 milhões. A população fora da força totalizou 66,9 milhões, estável em relação ao período anterior.

O destaque positivo da pesquisa é a manutenção em bons patamares do emprego com carteira assinada. Com 37,984 milhões de empregados neste grupo, houve recorde histórico para os trimestres comparáveis, mesmo que o aumento tenha representado uma estabilidade em termos estatísticos. G1/MS

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VÍDEO MUSICAL DO ANO

“Música d’Avó” de Três Bairros dirigido por Francisco Noras (PT)

“Feitiço” de Ronda da Madrugada dirigido por Pepe Brix e Ricardo Batista (PT)

“We’ll Be Fine” de The Manic Boys and Girls Club dirigido por Ernie Vasquez (CA)

“Perco Noção” de Lazy Generation dirigido por Ricardo Bernardino (PT)

PERFORMANCE INSTRUMENTAL

“Folia”

Pedro H. da Silva, Lucía Caruso, Academy of St. Martin in the Fields (US)

“Rubber Duck” The Eugénia Contente Trio (PT)

“Say What” Pedro Silva (US)

“Uma Criança Deste Mundo” GizmoMusix (CA)

PERFORMANCE

“IôIô” Ivo Dias (PT)

“Caxon Ka Tem Cofre

“Temp d’Jôrge Cornitim” Cremilda Medina (CV)

PERFORMANCE DE ROCK

“Lose My Mind” The Manic Boys And Girl’s Club (CA)

“Perco Noção” Lazy Generation (PT)

“Voodoo” Jordan Ferreira (US)

“A

PERFORMANCE POP

“Need To Say” Noah Rangel (PT)

“Para Alem De Ti” Pedro Gonçalves (PT)

“Rock

WORLD MUSIC
DE
(feat. Charly Duri)” Assol Garcia (US) “La Nena (ft. Soluna)” Inês Apenas (PT). Love Revolution” The Blues Emergency (CA) NOVO TALENTO Alison DaSilva (US) Sofia Camara (CA) “Separar” Mia Benita (PT) “Blue Moon” Alyssa Raine (US) Sinais (feat. João Pedro Pais) Khiaro (PT) Paper Scissors” CMAGIC5 (CA) RENO SILVA DAVID GANHÃO

PERFORMANCE TRADICIONAL

“Maria Faia (Ao Vivo)”

Filipa Biscaia (PT)

“Lavada Saudade”

Zé Duarte (US)

“Malhão Português” 4MENS (PT)

“Vitorino (feat. Quim Barreiros)”

Rogério Charraz (PT)

PERFORMANCE DE FADO

“Ausente” Mia Moura (PT),

“A Ver As Vistas” Ana Margarida Prado (PT)

“Minha Grande Culpa” Tony Gouveia (CA)

“Dia Não” Matilde Cid (PT)

PERFORMANCE DE RAP/HIP-HOP/DANCE

“Vibe” C57 (PT)

“Aleluia” Jimmy P (PT)

“Rooftop” Jayjezz (LU)

“Vem Comigo” Hipots (PT)

A edição deste ano dos Prémios Internacionais de Música Portuguesa (International Portuguese Music Awards - IPMA) arranca no próximo sábado à noite, dia 4 de maio, em Providence, Rhode Island, no requintado Providence Performing Arts Center (PPAC). O evento anual, que decorre desde 2013, atrai uma multidão com lotação esgotada, ao mesmo tempo que proporciona uma futura transmissão do evento em vários meios de comunicação e canais de televisão em todo o mundo. Os IPMA’s, tornaram-se o marco de celebração do melhor da música de qualquer artista, de qualquer parte do mundo, com raízes portuguesas, no ano civil anterior. Qualquer artista de qualquer país pode submeter-se aos IPMA’s para consideração de uma nomeação e, como resultado, os países de língua portuguesa mais conhecidos estão bem representados.

Com a famosa atriz luso-americana Daniela Ruah (NCIS) a repetir o seu papel de apresentadora do programa, juntamente com Ricardo Farias, o evento sempre foi um acontecimento repleto de estrelas e a edição deste ano não é exceção, com alguns dos maiores nomes da música portuguesa de todo o mundo. Nos últimos anos, alguns dos artistas mais bem-sucedidos da “A-List” portuguesa têm vindo a atuar no evento e a participar nas festividades pré e pós-espetáculo. No ano passado, nomes notáveis como Diogo Piçarra, Black Mamba e Marisa Luz juntaram-se à lista de estrelas de renome que se deslocaram a Portugal. Este ano, os presentes poderão contar com o melhor espetáculo do mundo, com as atuações de Bárbara Bandeira, GNR (Grupo Novo Rock), Nuno Ribeiro, Joey Medeiros, Sarah Correia e Anjos.

O espetáculo, que começa às 19:00, é seguido de uma afterparty para a qual os convidados podem comprar bilhetes separadamente. A festa prolonga-se até ao final da noite/princípio da manhã e permite aos convidados conviver com as estrelas do espetáculo, tirar fotografias e dançar a noite toda. Boa sorte para todos os nomeados e para todos os presentes - desfrutem do melhor espetáculo do mundo!

MÚSICA POPULAR

“Festa de Arromba” Linda Neto (PT)

“Com Passaporte de Coelho” Boémia (PT)

“Anda Tudo Em Cima Dela” Nelo Ferreira (PT)

“Nasci Maria” Cláudia Pascoal (PT)

MÚSICA DO ANO

“Need To Say” de Noa Rangel escrita por Noa Rangel e Christina Chirumbolo (PT)

“Ciclotímica” de Joana Alegre escrita por Joana Alegre (PT)

“Separar”

“A

LIUNA-OPDC PRÉMIO DE ESCOLHA DO PÚBLICO

Noa Rangel

“Need To Say” (PT)

“Malhão Português” (PT)

de Mia Benita, escrita por Mia Benita, António Graça, Clara Duailibi (PT) Miúda do 319” de Rita Rocha escrita por Bárbara Tinoco, Feodor Bivol(PT) Cremilda Medina “Temp d’Jôrge Cornitim” (CV) 4MENS Hipots “Vem Comigo” (PT)
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Suplemento Desportivo

F.C. Porto

Pinto da Costa dá lugar a André Villas-Boas

LIGA

Gyokeres estraga festa no dragão em apenas 1minuto

INGLATERRA

Clubes vão votar para impôr limite de gastos

MLB

Blue Jays left frustrated after another loss

Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões

Não fique Fora de Jogo.

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segunda-feira às 18h Às segundas-feiras, Carmo Monteiro, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras. Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo. Radio.
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Furacão Gyokeres passa pela Invicta e atormenta o dragão

O campeonato de pesadelo do F. C. Porto teve mais um capítulo assustador para os adeptos num jogo em que a equipa de Conceição teve o provável futuro campeão encostado às cordas. Órfão de Gyokeres até ao intervalo, o Sporting foi a tempo de empatar nos momentos finais, com dois golos num ápice do sueco, perante a atarantada defesa portista. A igualdade deixa os leões com cinco pontos de avanço sobre o Benfica na luta pelo título, que fica à distância de mais quatro para os de Alvalade. Quanto aos dragões, continuam a ter o terceiro lugar preso por arames.

Num dia especial para o F. C. Porto, por se seguir a um histórico ato eleitoral que deu o trono a André Villas-Boas e acabou com 42 anos de liderança de Pinto da Costa, a equipa azul e branca pareceu interessada em dar uma prenda ao novo presidente e ao mesmo tempo homenagear o anterior. Sem Pepe e João Mário, lesionados, Conceição reformulou o setor recuado e estreou o jovem Martim Fernandes como titular. Amorim poupou Gyokeres de início e percebeu-se bem a influência do nórdico no ataque leonino, praticamente inofensivo num primeiro tempo dominado pelos dragões.

Evanilson abriu o marcador logo aos sete minutos, esteve perto do segundo golo aos 33, mas a vantagem portista seria mesmo dilatada perto do intervalo, por Pepê, após lance individual de qualidade e assistência do estreante Martim. O Sporting tremeu como ainda não tinha acontecido neste campeonato e só não sofreu o 3-0 a seguir porque Francisco Conceição não conseguiu

bater Franco Israel. A entrada de Gyokeres no reatamento lançou as bases de um jogo bastante diferente na segunda parte. Sempre a recuar, o F. C. Porto geriu a vantagem, mas já não teve vida para dar a estocada final no leão. Mesmo com Nuno Santos a dar um andamento ao lado esquerdo que a estranha aposta inicial de Ruben Amorim em Gonçalo Inácio nunca conseguiu proporcionar, é um facto que o Sporting só criou a primeira jogada de perigo real no lance em que o atacante sueco fez o 2-1, aos 87 minutos. Mas foi então que se constatou que esta equipa do F. C. Porto não tem estofo mental para grandes feitos: no minuto seguinte, lá estava Gyokeres sozinho na área portista para o 2-2, perante um Dragão incrédulo. Os instantes finais ainda trouxeram a expulsão de Edwards, mas o Sporting segurou bem um empate que lhe deve saber a vitória.

Mais

Martim fez uma boa estreia e brilhou no 2-0, embora tenha deixado fugir Nuno Santos no 2-2. Pepê marcou e assistiu. Gyokeres acordou a tempo de fazer miséria.

Menos

Israel errou antes do primeiro golo portista. A defesa leonina balançou na primeira parte. O apagão portista no final é o espelho de um campeonato para esquecer.

Árbitro

Dúvidas num lance entre Diomande e Evanilson. St. Juste arriscou o segundo amarelo. Edwards bem expulso.

Marcos Leonardo carimba reviravolta e dá vida à águia

Avançado brasileiro bisa frente ao Braga e encarnados asseguram o segundo lugar da Liga. Equipa de Schmidt dá resposta na segunda parte.

OBenfica derrotou esta sábado (27) o Braga, por 3-1, fruto de uma reviravolta, e de uma assentada matou dois coelhos: garantiu matematicamente o segundo lugar, que dá acesso à pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e anulou a possibilidade do líder Sporting celebrar hoje a conquista do título, no caso de derrotar o F. C. Porto, no Dragão. A vitória foi arrancada a ferros, ao intervalo as águias perdiam por 1-0, mas um bis de Marcos Leonardo e um golo de David Neres, na reta final da partida, asseguraram o triunfo.

O Braga deu um passo atrás na luta pelo terceiro lugar, mas foi a equipa que melhor entrou em campo, apesar de Arthur Cabral ter atirado à barra aos 10 minutos e de, a seguir, Di María ter proporcionado uma boa defesa a Matheus. No lado dos arsenalistas, André Horta abriu o livro ao efetuar um remate perigoso bloqueado por Trubin e, pouco depois, inaugurou mesmo o marcador, aproveitando uma cavalgada de Álvaro Djaló que deixou Otamendi pelo

caminho. Mais eficaz, o Braga poderia ter voltado a marcar pelo avançado espanhol, mas o guarda-redes ucraniano respondeu com uma defesa com o corpo. O Benfica foi acompanhado de assobios para o balneário e regressou mais rápido em campo, com a novidade Álvaro Carreras em vez de Bah, substituição que os adeptos reprovaram. Não pela entrada do lateral, mas pela obsessão de Schmidt de quase nunca abdicar de Aursnes, que de lateral esquerdo passou para a direita. Apesar do maior pressing, o golo do empate apenas chegou pelos pés de Marcos Leonardo, aos 70 minutos, num excelente remate cruzado, e a reviravolta consumou-se a cinco minutos do fim, através de uma cabeçada de David Neres que premiou uma excelente assistência de Di María, um dos melhores do Benfica durante os 90 minutos. A expulsão de Victor Gómez, depois de uma entrada dura sobre o extremo argentino, facilitou ainda mais a tarefa dos encarnados, que voltou a concretizar por Marcos Leonardo. A Luz aplaudiu, no fim, os jogadores e até Schmidt teve direito a uma saída pacífica do relvado.

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Casa Pia vence Chaves

e dá passo importante na permanência

O Casa Pia assegurou este sábado (27) praticamente a permanência direta na Liga portuguesa, ao vencer, por 3-1, na receção ao aflito Desportivo de Chaves, em jogo da 31.ª jornada.

Em Rio Maior, Tchamba (44 minutos), Soma (67) e Lacximicant (90+6) marcaram os golos da formação lisboeta, enquanto Kelechi (65) ainda empatou o encontro, no qual os casapianos garantiram,

desde já, que não ficarão nos últimos dois lugares, de despromoção direta.

O Casa Pia mantém-se na nona posição, com 35 pontos, provisoriamente a sete da 16.ª, que dá acesso ao play-off, ocupada pelo Portimonense (28), que só joga no domingo, diante do Moreirense, enquanto o Desportivo de Chaves parece cada vez mais condenado à descida, encontrando-se em 17.º e penúltimo, com 23.

JN/MS

Moreirense mais eficaz volta às vitórias e “castiga” Portimonense

O Moreirense voltou às vitórias, ao vencer 2-0 no reduto do Portimonense, num jogo da 31.ª jornada, em que se mostrou mais eficaz e “castigou” os aflitos algarvios.

Os golos de Maracás, aos 76 minutos, e João Camacho, num chapéu de belo efeito, aos 90+4, selaram a vitória dos eficazes cónegos, que à entrada para esta ronda somavam quatro jogos sem vencer, penalizando em demasia os anfitriões, que ouviram uma forte assobiadela após o apito final.

O Moreirense subiu ao sexto lugar, com 46 pontos, enquanto o Portimonense, que não ganha em casa desde 12 de janeiro (1-0 ao Farense), ocupa a 16.ª posição, de acesso ao play-off de manutenção, com 28.

No Portimonense, Paulo Sérgio operou duas alterações em relação à equipa que empatou (2-2) em Famalicão, lançando Igor Formiga e Luan Campos, enquanto Marcelo, Castro, Matheus Aiás e Luís Asué foram as quatro novidades do técnico Rui Borges nas escolhas iniciais do Moreirense, face à derrota (0-1) com o Gil Vicente.

As duas equipas entraram em campo com disposição ofensiva, dispensando a habitual fase de estudo para proporcionar uns primeiros 10 minutos emotivos, com o perigo a rondar ambas as balizas.

O lateral direito Fabiano foi o primeiro protagonista, aos três minutos, numa incursão ofensiva à esquerda concluída com um remate à barra, num lance em que Luís Asué, na recarga, atirou às malhas laterais.

O Portimonense respondeu com um ‘tiro’ de Carlinhos, para defesa apertada de Caio Secco, aos seis minutos, e os cónegos voltaram a estar perto do golo numa tentativa de Castro travada pelo guardião Nakamura, um minuto depois.

Com o tempo a passar, a componente estratégica começou a levar a melhor sobre os instintos ofensivos, contribuindo para

um jogo demasiado ‘mastigado’ a meio-campo, escasseando os momentos de perigo até ao intervalo.

Depois de dois golos anulados com “selo” do videoárbitro, um para cada equipa e ambos por fora-de-jogo, o isolado Tamble Monteiro teve nos pés a melhor oportunidade da primeira parte para os algarvios, atirando ao lado na ‘cara’ de Caio Secco, aos 32 minutos, enquanto Marcelo atirou contra Lucas Ventura na sequência de um lance de bola parada, aos 34.

A segunda parte arrancou praticamente com mais um lance de perigo desperdiçado pelos algarvios -- Hélio Varela rematou às malhas laterais --, dando o mote para um período de ascendente da formação da casa.

De fora da área, Igor Formiga, aos 54 minutos, e Carlinhos, aos 65, testaram os reflexos de Caio Secco, que defendeu os dois remates para canto.

Alemão cabeceou para golo, aos 66, anulado após a terceira intervenção do género pelo VAR, que também chamou o árbitro para avaliar uma possível grande penalidade sobre Luan Campos (58), com Cláudio Pereira a manter a decisão inicial de simulação.

Com o Moreirense a “sacudir” a superioridade algarvia, Matheus Aiás ameaçou, aos 67 minutos, o que Maracás acabou por conseguir, aos 76, assinando o seu terceiro golo na I Liga num cabeceamento, após canto e toque inicial ao primeiro poste do outro central, Marcelo.

O treinador do Portimonense ainda trocou quatro jogadores de uma vez para os últimos 10 minutos, mas as alterações não trouxeram frutos, perante um Moreirense que ‘matou’ o jogo no quarto minuto de descontos, por João Camacho, que aproveitou a saída incompleta de Nakamura e conseguiu fazer o chapéu.

JN/MS

Vizela 1-1 Rio Ave

Casa Pia 3-1 Chaves

Benfica 3-1 Braga

Vitória

1-0 Boavista

Portimonense 0-2 Moreirense

Estoril 1-0 Famalicão Porto 2-2 Sporting

Estrela 0-3 Farense

32.ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

2 de maio (0ntem)

Moreirense 20:15 Vizela 4 de maio

Rio Ave 15:30 Vitória SC

Boavista 15:30 Gil Vicente

Sporting 18:00 Portimonense

Chaves 20:30 Porto

5 de maio

Farense 15:30 Estoril

Arouca 18:00 Estrela

Braga 18:00 Casa Pia

Famalicão 20:30 Benfica

Farense vence Estrela e dá passo gigante rumo à permanência

O Farense venceu, esta segunda-feira, por 3-0 na visita ao Estrela da Amadora, no encerramento da 31.ª jornada da Liga, e deu um passo decisivo rumo à manutenção no escalão máximo.

No Estádio José Gomes, a formação algarvia adiantou-se no marcador com um golo do brasileiro Bruno Duarte, aos 44 minutos, de penálti, e ampliou a vantagem na segunda parte, com tentos do argelino Belloumi, aos 47, e de Marco Matias, aos 79.

Com este resultado, o Farense está no 10.º lugar, com 34 pontos, mais seis do que o Portimonense (28), 16.º e em lugar de disputa do play-off de manutenção, a três jornadas do fim, enquanto o Estrela da Amadora não ganha há seis jogos e é 15.º, com 29, apenas um acima da zona perigosa.

31 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com
JN/MS I
CLASSIFICAÇÃO Equipas P PD V E D GM GS DG Sporting CP 81 31 26 3 2 89 29 60 SL Benfica 76 31 24 4 3 71 25 46 FC Porto 63 31 19 6 6 57 26 31 SC Braga 62 31 19 5 7 64 44 20 Vitória SC 60 31 18 6 7 46 32 14 Moreirense FC 46 31 13 7 11 32 34 -2 FC Arouca 45 31 13 6 12 53 42 11 FC Famalicão 36 31 8 12 11 33 39 -6 Casa Pia AC 35 31 9 8 14 33 44 -11 SC Farense 34 31 9 7 15 42 44 -2 Estoril Praia 33 31 9 6 16 46 52 -6 Rio Ave FC 32 31 5 17 9 33 39 -6 Gil Vicente FC 32 31 8 8 15 39 50 -11 Boavista FC 30 31 7 9 15 35 57 -22 Estrela Amadora 29 31 6 11 14 32 49 -17 Portimonense 28 31 7 7 17 34 66 -32 GD Chaves 23 31 5 8 18 31 65 -34 FC Vizela 22 31 4 10 17 30 63 -33
- 31.ª JORNADA Gil Vicente 2-2 Arouca
LIGA -
RESULTADOS
SC
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MILÉNIO | DESPORTO
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Marítimo

recupera de dois golos de diferença e aproxima-se do pódio

O Marítimo alcançou uma reviravolta sensacional na receção ao Feirense (32) e aproximou-se do pódio da II Liga.

Os fogaceiros chegaram ao intervalo a ganhar por um golo de diferença graças a um belo remate de Jocú e dobraram a vantagem no arranque da segunda parte por Shodipo. O conjunto de Lito Vidigal parecia ter o jogo no bolso, mas os madeirenses protagonizaram uma recuperação sensacional.

Borukov deu início à recuperação insular com um golo aos 68 minutos e volvidos quatro minutos, Rodrigo igualou a conten-

da. Já no período de descontos, Bernardo Gomes fez o 3-2 final.

Com esta derrota o Feirense continua em zona de despromoção e viu a Oliveirense, clube que está imediatamente à sua frente, ganhar-lhe um ponto. O emblema de Oliveira de Azeméis empatou a três bolas com o Mafra depois de ter estado a perder por 3-1.

Já o Lank Vilaverdense venceu por 3-1 o Leixões, em pleno estádio do Mar e apesar de continuar na última posição, está mais perto das equipas que estão à sua frente. MF/MS

A luta pelos primeiros lugares da II Liga está cada vez mais ao rubro.

OSanta Clara não foi além de um empate a duas bolas contra o FC Porto, no Olival, e tem o Nacional, que bateu o Belenenses por 3-1, a dois pontos.

Mas vamos por partes. Em Vila Nova de Gaia, a equipa de Vasco Matos adiantou-se no marcador aos 16 minutos por Bruno Almeida, num pontapé de penálti. Porém, o conjunto secundário dos dragões chegou à igualdade em cima do intervalo graças a um golo de Wendel Silva.

Os açorianos voltaram a saltar para a frente do marcador à entrada para os vinte minutos finais com um golo de Safira. No melhor pano cai a nódoa, não é? E assim foi. Três minutos depois de ter feito o 2-1, o avançado ex-Vitória marcou na própria baliza e deixou tudo empatado.

Por sua vez, o Nacional passou sem sobressaltos no Restelo diante do Belenenses (3-1). Os madeirenses resolveram a partida em 36 minutos graças aos golos de Ramírez (9m), Gustavo (19m) e Rúben Macedo (36m). O melhor que os azuis conseguiram foi marcar o golo de honra por Sambú nos descontos.

Feitas as contas, o Santa Clara continua na liderança, agora com 64 pontos, apenas mais dois que o Nacional - o AVS está imediatamente atrás com 59 pontos e apenas joga esta segunda-feira em Paços de Ferreira. Por seu turno, o FC Porto ultrapassou o Mafra e é 7.º colocado com 44 pontos ao passo que o Belenenses está em lugar de descida e soma 26 pontos - está a quatro da Oliveirense, a primeira equipa fora da zona de despromoção.

MF/MS

União

Tondela

Santa Clara 18:00 CF Os Belenenses 4 de maio

Feirense 11:00 União de Leiria

Viseu 14:00 Leixões

UD Oliveirense 15:30 Tondela 5 de maio

Penafiel 11:00 Marítimo

Nacional 14:00 Porto B

Vilaverdense 15:30 Torreense

Benfica B 18:00 Paços Ferreira

6 de maio

AVS 20:15 Mafra

Benfica B empata em Tondela e põe fim a série de três derrotas

O Tondela e o Benfica B empataram a um golo na 31.ª jornada da II Liga. A jogarem em casa, os beirões adiantaram no marcador logo aos 2 minutos por intermédio de Daniel dos Anjos, jogador que atuou várias épocas na equipa secundária dos encarnados.

Diogo Spencer, lateral-direito que recentemente foi lançado por Roger Schmidt na equipa principal do Benfica, fez o empate logo nos instantes iniciais da segunda parte.

Com este resultado, o Benfica (12.º) põe termo a uma série de três derrotas mas leva cinco jogos sem ganhar, enquanto o Tondela (5.º) continua sem vencer desde a saíde de Tozé Marreco.

3 a 9 de maio de 2024 32 mileniostadium.com
JN/MS
FC Porto B trava Santa Clara, Nacional aproxima-se da liderança
II LIGA
II LIGA - CLASSIFICAÇÃO Equipas P PD V E D GM GS DG Santa Clara 64 31 18 10 3 42 19 23 CD Nacional 62 31 18 8 5 57 33 24 AVS 62 31 20 2 9 47 30 17 Marítimo M. 57 31 16 9 6 47 26 21 CD Tondela 46 31 11 13 7 42 38 4 FC P.Ferreira 45 31 12 9 10 35 31 4 FC Porto B 44 31 12 8 11 48 39 9 CD Mafra 43 31 11 10 10 37 35 2 Ac. Viseu FC 41 31 9 14 8 33 32 1 Torreense 41 31 11 8 12 36 35 1 U. Leiria 39 31 10 9 12 41 37 4 SL Benfica B 38 31 10 8 13 38 42 -4 FC Penafiel 38 31 11 5 15 29 35 -6 Leixões SC 32 31 6 14 11 25 36 -11 UD Oliveirense 31 31 7 10 14 33 48 -15 CD Feirense 27 31 7 6 18 28 46 -18 CF Os Belenenses 26 31 6 8 17 25 52 -27 LANK Vilaverdense 23 31 7 3 21 27 56 -29
RESULTADOS - 31.ª JORNADA
de Leiria 0-2 Penafiel Mafra 3-3 UD Oliveirense Marítimo 3-2 Feirense
Leixões 1-3 Vilaverdense Torreense 1-2 Ac. Viseu
Santa Clara
1-1 Benfica B CF Os Belenenses 1-3 Nacional Porto B 2-2
AVS
Paços Ferreira 0-4
32.ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL) 3 de maio
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Pinto da Costa somou 2585 troféus em 15344 dias na presidência

Pinto da Costa sofreu no sábado uma histórica derrota nas eleições do FC Porto, culminando 15 mandatos e 15.344 dias seguidos como presidente dos vice-campeões nacionais de futebol, cujo estatuto redimensionou com sucessos e polémicas.

Empossado em 23 de abril de 1982, seis dias depois de ter sido designado sem oposição como sucessor de Américo de Sá, Pinto da Costa atuou nas últimas décadas como o mentor de uma nova correlação de forças no desporto nacional.

Os “andrades” deram lugar à figura mitológica do dragão e Pinto da Costa enriqueceu um legado de 42 anos com 2585 troféus em 21 modalidades, 68 dos quais conquistados no futebol, em que atingiu o estatuto de dirigente com mais títulos e longevidade do mundo da bola.

O principal perseguidor é Florentino Pérez, de 77 anos, que junta 60 cetros seniores - 33 no futebol e 27 no basquetebol - em dois períodos (de 2000 a 2006 e desde 2009) com o Real Madrid.

Nascido a 28 de dezembro de 1937, na freguesia portuense de Cedofeita, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa descendeu de uma família da alta burguesia e com fortes tradições culturais, em que o futebol não tinha grande eco, mas ficou rendido ao principal clube da cidade, servindo-o desde 1962 como diretor do hóquei em patins e em campo e do boxe.

Desafiado pelo então presidente Afonso Pinto de Magalhães para chefiar as modalidades amadoras, de 1969 a 1971, voltou ao

Villas-Boas

Recentemente eleito para a presidência dos dragões, o sucessor de Pinto da Costa defende que, passadas as eleições, os sócios devem unir-se em torno do clube.

Antes do jogo com o Sporting, no domingo, André Villas-Boas dirigiu-se aos adeptos do F. C. Porto para apelar à união de todos em torno do clube.

“Tem que haver um sentido comum e um bem comum, que é o bem comum do F. C. Porto, e acho que os associados, durante este período de transição, irão focar-se no bem comum do F. C. Porto, que é o mais importante”, destacou Villas-Boas, numa intervenção publicada esta segunda-feira pelo clube nas redes sociais.

F. C. Porto cinco anos depois, já na “era” Américo de Sá, para liderar o departamento de futebol e apostar no regresso de José Maria Pedroto ao clube.

Essa segunda passagem como treinador do ex-médio “azul e branco” eternizou-se com a obtenção do bicampeonato nacional, em 1977/78 e 1978/79, após um “jejum” de 19 anos, mas findaria no “verão quente’ de 1980, quando acompanhou a saída de Pinto da Costa.

Domínio na Liga e nos títulos internacionais

As bases edificadas com Pedroto seriam resgatadas dois anos depois, tendo o dirigente chegado ao poder aos 44 anos, numa altura em que o F. C. Porto só totalizava 16 troféus, incluindo sete edições da I Liga, “explodindo” a partir da reviravolta vitoriosa no terreno do Benfica (2-1) para a Supertaça Cândido de Oliveira de 1983, após 0-0 no primeiro duelo.

A doença prolongada do “mestre” havia deixado o então treinador-adjunto António Morais no banco nesse jogo, tal como aconteceu na final da Taça das Taças de 1983/84, perdida diante dos italianos da Juventus (12), num sinal da emancipação internacional do clube.

O F. C. Porto dominou 23 das 42 edições da I Liga finalizadas na “era” Pinto da Costa - por entre um “penta”, feito singular em 90 edições da prova, de 1994/95 a 1998/99 -, deixando 19 cetros divididos por “águias” (14), “leões” (quatro) e o rival portuense Boavista (um).

Ao agregarem 15 Taças de Portugal, 22 Supertaças Cândido de Oliveira e uma Taça da Liga, os ‘dragões’ mais do que quintuplicaram o seu palmarés e arrebataram 68 dos 145 troféus futebolísticos em disputa em Portugal desde o arranque do ‘reinado’ presidencial.

Entre as principais modalidades de pavilhão, o andebol (de 13 para 44 êxitos no patamar sénior), o basquetebol (de seis para 46), o hóquei em patins (de um para 77, incluindo 10 internacionais) e o voleibol (de 11 para 23) também foram evoluindo em competitividade.

A modernização encetada por Pinto da Costa refletiu-se ainda no património, desde logo com o rebaixamento do Estádio das Antas (1986), cuja demolição viria a coincidir com a abertura do Dragão (2003), intercalada com o Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival (2002), o pavilhão Dragão Arena (2009) e o museu do clube (2013).

Polémicas em palavras e em livro

Além da frequência em combinar êxitos desportivos com polémica fora das quatro linhas, pôs os “dragões” a falarem ao

Seguiram-se sete sucessos internacionais, mais do dobro dos três alcançados por Benfica e Sporting, incluindo Taça dos Campeões Europeus (1987/88), Taça Intercontinental (1987 e 2004), Supertaça Europeia (1987), Taça UEFA (2002/03), Liga dos Campeões (2003/04) e Liga Europa (2010/11), numa afirmação apoiada também pela crescente consistência interna.

ritmo da sua própria voz, aglutinadora do portismo e plena de discurso frontal, inflamado e irónico contra o “centralismo de Lisboa” por si censurado.

Estratega na gestão do palco mediático e desigual na relação com os oito homólogos do Benfica e os 12 do Sporting conhecidos desde 1982, semeou ódios e amores, comprou e vendeu guerras, sem ter passado despercebido nessa irrupção institucional do F. C. Porto.

Ligado a vários processos criminais, mas sem condenações nos tribunais comuns, viu a sua reputação beliscada em 2004 com o envolvimento no Apito Dourado, que investigou alegados casos de corrupção no futebol português, tráfico de influências e coação sobre árbitros, estando inviabilizado o uso de escutas comprometedoras como meio de prova.

O controverso “Eu, Carolina”, lançado pela ex-companheira Carolina Salgado, foi um dos livros resultantes da vida e obra de Pinto da Costa, quinto presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), de 1995 a 1996, e fundador da FC Porto SAD, em 1997.

Acostumado a ser unânime no universo “azul e branco”, o dirigente deixou-se arrastar no poder e pagou pelo momento mais delicado do seu “reinado”, sem ter conseguido suster André Villas-Boas, antigo treinador do clube, no ato eleitoral mais concorrido de sempre.

JN/MS

à união em torno “do bem comum do F. C. Porto”

O sucessor de Pinto da Costa, que tomará posse nos próximos dias, mostrou ainda espírito de missão para “responder às exigências dos portistas”.

“Foi uma eleição histórica. Um grande sinal de força e vitalidade do F. C. Porto. E agora cabe-me responder às exigências dos portistas, mantendo este clube na senda das vitórias, respeitando o seu legado e tornando-o estruturado, organizado e sustentável para o futuro. Somos um clube de associados e os associados mostraram a sua força, quiseram ter uma palavra a dizer nas eleições do F. C. Porto e isso traduziu-se em números absolutamente históricos”, sublinhou.

33 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com
JN/MS
apela
F.C. PORTO
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ARÁBIA SAUDITA

Jorge Jesus espera Ronaldo e companhia na final da Taça do Rei saudita

O Al Hilal, de Jorge Jesus, assegurou, esta terça-feira (30), a presença na final da Taça do Rei da Arábia Saudita, graças a um triunfo sobre o Al Ittihad (1-2), o vencedor da edição da época passada.

A jogar em inferioridade numérica desde os 42 minutos, por expulsão de Milinkovi-

c-Savic, o Al Hilal chegou ao golo decisivo à passagem dos 80 minutos, depois do Al Ittihad ter anulado o golo inaugural de Michael, através de Hamdallah, quando o português Jota já havia sido lançado por Marcelo Gallardo.

JN/MS

BRASIL Abel Ferreira aumenta para três a série de jogos sem vencer

O campeão Palmeiras, treinado pelo português Abel Ferreira, somou na segunda-feira o terceiro jogo consecutivo sem vencer no campeonato brasileiro de futebol, ao empatar a zero em casa do São Paulo.

Num equilibrado encontro da quarta jornada, o São Paulo teve mais posse de bola e mais remates, embora o “verdão” tenha conseguido mais remates enquadrados (três contra um).

No final do encontro, o treinador do Palmeiras lamentou os “dois ‘penáltis’” per-

didos, em relação a duas claras oportunidades desperdiçadas por Endrick e Lázaro, e reconheceu que foi um “jogo de equilíbrio”, pedindo mais eficácia à equipa. Os dois conjuntos não estão a ter um grande início de Brasileirão, com o Palmeiras a ser 12.º, com apenas cinco pontos em quatro rondas, enquanto o São Paulo é 14.º, com quatro, a cinco pontos do líder, o Botafogo, de Artur Jorge.

JN/MS

Artur Jorge vence no Maracanã e Botafogo é líder provisório

Botafogo, com Artur Jorge ao comando, venceu o Flamengo (2-0), num encontro madrugador a contar para a quarta jornada do Brasileirão. O “Fogão” é líder do campeonato brasileiro à condição.

No primeiro clássico do Brasileirão, o Botafogo, comandado por Artur Jorge, venceu o Flamengo, por 2-0, no Maracanã. Os golos do encontro foram apontados na segunda parte por intermédio de Luiz Henrique e Savarino. Após um mau começo ao serviço do “Fogão”, o técnico português vive agora um bom mo-

mento com quatro vitórias consecutivas, e conta com nove pontos em quatro jogos.

O ex-treinador do Braga é, à quarta jornada da Liga Brasileira, líder do campeonato à condição, ficando à espera do resultado do Bragantino, de Pedro Caixinha, que vai a Fortaleza e em caso de vitória sobe ao topo do campeonato.

Na próxima partida, o Glorioso enfrenta o Vitória, recém-promovido à Série A, a contar para a Taça do Brasil, nos 16 avos-de-final da prova.

JN/MS

Presidente do clube que compete no Brasileirão veio a Portugal para levar o treinador vitoriano, que se mostrou disponível, mas apenas no final da época.

O Cuiabá quis Álvaro Pacheco e o treinador mostrou disponibilidade para rumar ao clube brasileiro, mas as duas partes não

acordaram a altura da mudança e o negócio caiu por terra. De acordo com o “Globoesporte”, a intenção do presidente Cristiano Dresch é definir já o novo treinador, enquanto Álvaro Pacheco pediu que a transferência fosse adiada até ao final do campeonato português.

JN/MS

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CONTRATAÇÃO Álvaro
trocar V. Guimarães
Pacheco recusou
pelo Cuiabá
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MUNDIAL FEMININO

EUA e México retiram candidatura conjunta ao Mundial feminino de 2027

Os Estados Unidos e o México retiraram hoje a sua candidatura conjunta à organização do Campeonato do Mundo de futebol feminino de 2027, preferindo concentrar-se em 2031, anunciaram as duas federações.

Num comunicado de imprensa conjunto, as duas federações, que vão organizar o Campeonato do Mundo masculino em 2026, juntamente com o Canadá, explicam que esta decisão lhes permitirá preparar melhor o evento em 2031.

“A candidatura adiada permitir-nos-á tirar partido das lições aprendidas e do

êxito do Campeonato do Mundo de 2026, apoiar melhor as nossas cidades anfitriãs, alargar as nossas parcerias e acordos com os meios de comunicação social e continuar a envolver os nossos adeptos para que possamos organizar um torneio recorde em 2031”, refere o comunicado.

A FIFA deverá votar sobre a atribuição do Campeonato do Mundo de 2027 dentro de duas semanas, no seu Congresso em Banguecoque. Duas candidaturas continuam em cima da mesa: a conjunta da Alemanha, Bélgica e Países Baixos e a do Brasil.

INGLATERRA

Clubes da Premier League vão votar para impôr limite de gastos

Medida sugere criar tetos salariais, entre outras coisas, e será votada na próxima Assembleia Geral da competição.

Os clubes da Premier League estão dispostos a aceitar limites ao que cada um pode gastar ao longe de uma temporada, salários incluídos.

Esta segunda-feira, a comunicação social inglesa avançou que 14 emblemas do escalão máximo do futebol inglês votaram a favor de o assunto ser discutido e votado em definitivo mais tarde, com Manchester

City, Manchester United e Aston Villa a estarem entre as exceções.

Ao que tudo indica, o modelo será apresentado em junho, na próxima Assembleia Geral da competição, e, se for aprovado, entrará em vigor a partir da época 2025/26, de acordo com a BBC.

Recorde-se que a Premier League já tem um modelo de sustentabilidade financeiro em vigor, que esta época, já subtraiu pontos ao Everton e ao Nottingham Forest, por terem violado as regras.

JN/MS

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VOLEIBOL MASCULINO

Sporting vence Benfica e título de voleibol será decidido na “negra”

As águias desperdiçaram a hipótese de serem campeãs esta quarta-feira, ao perderem por 3-0 no Pavilhão João Rocha.

OSporting venceu, esta quarta-feira, o jogo 4 da final do campeonato de voleibol e o título será decidido na “negra”.

No Pavilhão João Rocha, os leões estavam obrigados a derrotar o Benfica para evitarem que o título fosse já entregue e

responderam da melhor maneira com um triunfo claro, por 3-0.

Ao contrário do segundo “set”, que terminou em 25-18, os restantes foram bastante equilibrados, com o Sporting a superiorizar-se nos momentos decisivos, vencendo o primeiro por 25-22 e o terceiro por 27-25.

O campeão de voleibol será conhecido no sábado, no Pavilhão da Luz. JN/MS

ANDEBOL
Apesar da vitória, Sporting falha “final four” da

Liga Europeia de andebol

Leões bateram o Rhein-Neckar Löwen, mas apenas por um golo de diferença, insuficiente para anular a desvantagem trazida da primeira mão.

OSporting ficou muito perto, mas falhou o apuramento para a “final four” da Liga Europeia de andebol. O triunfo caseiro por 29-28 na segunda mão da eliminatória com o Rhein-Neckar Löwen (Alemanha), esta terça-feira, foi insuficiente para reverter o 32-29 registado na primeira mão.

A equipa orientada por Ricardo Costa tinha saído viva da cidade de Mannheim, e isso foi visível durante grande parte do desafio, onde os leões conseguiram mes-

mo, em certas fases, estar em vantagem no agregado das duas mãos.

No entanto, o conjunto lisboeta ficou de fora da “final four” do segundo maior torneio continental de clubes de andebol, onde estarão presentes os romenos do Dínamo de Bucareste e três alemães: Rhein-Neckar Löwen, Flensburg-Handewitt e Fuchse Berlim.

Francisco Costa foi, de forma destacada, o melhor marcador da partida, com 12 golos apontados, secundado pelo seu irmão Martim Costa, que somou seis. Do outro lado, os melhores foram Tobias Reichmann, com sete tentos, e Niclas Kirkelokke, com seis. JN/MS

Carlos Lopes vai ser homenageado na gala da Confederação do Desporto de Portugal

O ex-atleta Carlos Lopes, campeão olímpico da maratona em Los Angeles1984, vai receber o prémio Mérito Desportivo – Alto Prestígio na 27.ª Gala do Desporto.

O ex-atleta Carlos Lopes, campeão olímpico da maratona em Los Angeles1984, vai receber o prémio Mérito Desportivo – Alto Prestígio na 27.ª Gala do Desporto, anunciou hoje a Confederação do Desporto de Portugal (CDP).

Carlos Lopes, de 77 anos, vai ser homenageado com um galardão que distingue “entidades e personalidades (...) pelo seu extraordinário contributo em prol do desporto nacional e de Portugal”, no ano em que se completam 40 anos da conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1984, nos Estados Unidos.

“É da mais elementar justiça fazer esta homenagem a uma verdadeira lenda viva do desporto português, a quem o país tanto deve. Uma referência que inspirou gerações de crianças e jovens portugueses a iniciarem-se na prática desportiva e que abriu a porta à nossa elite desportiva nacional”, observou o presidente da CDP, Daniel Monteiro.

A Gala do Desporto de Portugal, organizada pela CDP, realiza-se na sexta-feira, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, e servirá também para dar a conhecer os vencedores dos prémios Desportistas do Ano de 2023, que serão decididos através de votação online.

JN/MS

No quinto e decisivo jogo da final do campeonato, as portistas venceram o Colégio Efanor, por 3-0.

Com Pinto da Costa e André Villas-Boas, atual e futuro presidentes do clube, no Dragão Caixa, o F. C. Porto sagrou-se, esta quarta-feira, campeão de voleibol feminino, ao vencer o Colégio Efanor, por 3-0, no quinto e decisivo jogo da final do campeonato.

A jogar em casa, as portistas não tremeram e superaram-se nos momentos decisivos, como demonstram os parciais de 2624, 25-17 e 26-24. No último “set”, o F. C. Porto chegou a estar a perder por 12-17, mas recuperou e garantiu o título. Logo após o ponto decisivo, Pinto da Costa não escondeu a emoção e desceu ao recinto para abraçar o treinador Miguel Coelho. JN/MS

3 a 9 de maio de 2024 36 mileniostadium.com
F. C. Porto sagra-se campeão
VOLEIBOL FEMININO ATLETISMO
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CICLISMO

Rui Oliveira vai participar na Volta a Itália, numa equipa liderada por Pogacar

O ciclista português Rui Oliveira vai participar na Volta a Itália, que começa no sábado, confirmou hoje a UAE Emirates, que será comandada pelo esloveno Tadej Pogacar, grande candidato ao triunfo final.

Esta será a quinta grande volta para Rui Oliveira, que já tinha estado no Giro em 2022, ano em que terminou em 141.º, além de três presenças na Volta a Espanha, na qual tem o 74.º posto em 2021 como melhor resultado.

Além de apoiar Pogacar, o português deverá ter como grande objetivo ajudar o colombiano Sebastian Molano nas poucas oportunidades de chegadas ao sprint na 107.ª edição do Giro.

Na sua estreia na ‘Corsa Rosa’, Pogacar, duas vezes vencedor da Volta a França,

surge como o principal candidato ao triunfo final, numa temporada em que vai tentar fazer a ‘dobradinha’ Giro-Tour.

“É uma corrida que sonho fazer há muito tempo e sinto que este é o momento certo para o fazer. [...] Claro que o meu objetivo é a classificação geral, também temos o Molano para os sprints e uma equipa muito sólida. Mal podemos esperar que comece”, referiu Pogacar.

O dinamarquês Mikkel Bjerg, o norueguês Vegard Stake Laengen, o austríaco Felix Grossschartner, o polaco Rafal Majka e o esloveno Domen Novak completam a equipa que vai disputar a 107.ª edição do Giro, que se disputa entre sábado e 26 de maio, num total de 3400,8 quilómetros, da região de Piemonte a Roma.

JN/MS

MOTOGP

Miguel Oliveira em oitavo no Grande Prémio de Espanha de MotoGP

O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) foi hoje oitavo classificado no Grande Prémio de Espanha de MotoGP, quarta prova da temporada, ganha pelo italiano Francesco Bagnaia (Ducati).

Opiloto português Miguel Oliveira (Aprilia) foi hoje oitavo classificado no Grande Prémio de Espanha de MotoGP, quarta prova da temporada, ganha pelo italiano Francesco Bagnaia (Ducati).

Oliveira cortou a meta a 10,979 segundos do vencedor, com o espanhol Marc Márquez (Ducati) na segunda posição, a 0,372, e o italiano Marco Bezzecchi (Ducati) em terceiro, a 3,903.

A prova ficou ainda marcada pela queda do espanhol Jorge Martín (Ducati), líder do campeonato, com 92 pontos, mais 17 do que Francesco Bagnaia, que é agora o segundo.

JN/MS

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Blue Jays left frustrated after another loss to Ragans, Royals

Minus the miserable rain and muddied field, the rematch between Jose Berrios and Cole Ragans looked a lot like their last encounter a week ago.

Tough pitching both ways. An early homer on a hanging breaking ball giving the Kansas City Royals an early lead. The Toronto Blue Jays grinding to eke out a run and eat into the deficit.

That first meeting ended as a 2-1 Royals win in a rain-shortened five innings, with the Blue Jays frustrated that the game was called before they had a chance to rally. This time, they were left frustrated for different reasons, unable to fulfil a couple of late rallies before the Royals pushed things out of reach for a 4-1 victory Tuesday.

Berrios was once again tremendous, allowing only a Michael Massey two-run homer in the second over seven otherwise strong and efficient innings. But Ragans one-upped him once again, allowing just a run on Bo Bichette’s two-out RBI single in the sixth while striking out nine in 6.2 innings before leaving with a left calf cramp.

“I left one slider right in the middle and I paid for it,” said Berrios.

Still, the Blue Jays had a chance to pull this one out when they put two men on with two out in both the sixth and seventh. But after Bichette lashed his single to centre, Ragans rallied to strike out Justin Turner on a 99.1 m.p.h. heater to escape that jamp, while the next inning, reliever John Schreiber came on to get Cavan Biggio on a comebacker.

To the chagrin of a crowd of 27,189, the Royals then responded with Bobby Witt Jr.’s remarkable two-out double on an Erik Swanson splitter headed toward his back leg, followed by Vinnie Pasquantino’s double off Genesis Cabrera that made it 4-1 in the eighth.

Schreiber followed with a clean eighth before James McArthur closed out the ninth, the much-improved Royals (18-13) ending a two-game win streak for the Blue Jays (15-16).

“He’s really good. He is as advertised,” Blue Jays manager John Schneider said of Ragans. “That’s a tough matchup for anyone, really. He had changeup, 100 mile an

hour fastball, slider, cutter – he’s really good. I thought that as it went, we did a better job of grinding out some AB’s, but it’s a fight, man. He’s throwing changeups behind in the count, he’s throwing it first pitch. It’s tough to do when you’re gearing up for 100. So credit to him and the guys battled and just came up one swing short there in the seventh inning.”

The seven innings from Berrios were particularly timely after Yariel Rodriguez made it through only 3.2 innings in Monday’s series-opening, 6-5 win, and then hit the injured list Tuesday with thoracic spine inflammation.

He’ll be shut down from throwing for five days and be reassessed from there, with no immediate timeline for how long he might be out.

Canadian reliever Zach Pop was recalled from triple-A Buffalo to take his place while the Blue Jays figure out what to do Sunday, when Rodriguez’s next turn comes up.

That made Alek Manoah’s latest rehab starter for the Bisons especially pertinent and he did exactly what the Blue Jays hoped for at Indianapolis, striking out 12 over six innings of one-run ball. He allowed only two hits and two walks, but more tellingly generated 19 whiffs on 39 swings while 62 of his 92 pitches went for strikes.

“When everyone asks, what are you looking for from Alek, that was it and maybe even a little bit more,” said Schneider.

Rodriguez’s spot next comes up Sunday at Washington while Manoah’s rehab assignment expires Monday, meaning if he’s healthy it has to be resolved by activation from the injured list or an option, so need and opportunity are suddenly intersecting.

But the Blue Jays have a few options. They could bring Manoah up and start him in the finale versus the Nationals, or have him make another rehab start with Buffalo to cement his progress and make a call after.

With off-days May 2, 6, 9, the Blue Jays can roll with four starters until May 14, or even run a bullpen game or two.

“You could do it a variety of ways,” Schneider said aptly.

SN/MS

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Phase Three milestone: How Toronto FC is transforming from within

Ten games in the journey is well underway.

In a campaign as long as an MLS regular season, with all its twists and turns, with other competitions popping up in between, it only makes sense to break it down into digestible bits.

The opening portion came to an end on Saturday night with Toronto FC’s dramatic 2-1 win away to Orlando City SC where two late goals put the club into the top four places in the Eastern Conference standings.

One could see what it meant to the club in the celebrations after the final whistle.

“We made certain objectives that we wanted to reach as a group,” explained Sean Johnson post-match. “It was important for us to maintain and stay on target of where we wanted to be at this point in the season.”

“This match was a big factor in that entire objective,” he continued. “For us, it’s putting everything into the performance to make sure we stay on target and ultimately you saw the emotion of a group that is a close group, that has developed a brotherhood since day one, that we’ve come together and all the additions have joined the family. You’re seeing that hard work as a unit paying off.”

“Everybody, the collective – everybody that started the game, the guys that came on the pitch, the guys that didn’t come on the pitch – the energy was all directed to winning the game tonight. We needed every ounce of that energy,” Johnson pinpointed. “It was a beautiful thing to see and I was really happy for the group.”

Goals, saves, passes, runs, the infinite other decisions that occur over the 90-plus minutes of a match, multiplied by every

game over the course of the season. Undergirding it all is the mentality with which a group approaches every day.

That is what a team can rely on when the going gets tough, when fortune has smiled on another, especially away from home and trailing in the final three minutes of regulation time.

Phase One, preseason in Florida, was about laying the physical foundation for the travails ahead. Phase Two, in California, put the tactical blueprint in place. Phase Three, this opening ten matches, was about focusing that mentality, testing it, and positioning the side for the rest of the voyage.

It was a demonstration of how far the team has come in these short four months to pull off their first come-from-behind victory since 2022 and the first on the road since 2017.

“It’s work-in-progress – that’s all I can say,” replied John Herdman, asked about the mentality his team displayed in Orlando. “It’s a process that we’re all working on.”

“There’s a collective group behind the scenes, from Robyn Gayle to the assistant coaches to the general manager, everyone is in about having the right people here with the right mentality. When things got tough for us, we didn’t split,” he continued.

“Even coming out of the Simcoe County Rovers FC\] game, that was a tough conversation the next day,” Herdman explained, referencing [the 5-0 victory midweek in the Canadian Championship where the group had set a target of seven goals, one better than the club’s all-time record, against their League1 Ontario opposition. “To get so close to breaking a record and not having the mentality to see it through... it was disappointing. I couldn’t celebrate that with them.”

“If we are going to get this club back to where it belongs it’s going to change and it’s got to be consistent. I’ve got to keep having tough conversations with the leadership group and they’ve got to keep having them with us as well, to make sure we keep raising the standards,” he laid out. “It’s an ongoing process, but what I have learned in the last ten games is it’s a club-wide process. People are collectively driving the environment here, the standards, what we want from TFC II to the first team and the people around the club.”

That ethos begins with Herdman, but the choir needs to be receptive to the preaching.

“Since John has come into the organization he’s been very clear about what he wants to achieve and that’s definitely spread throughout the team,” confirmed Johnson.

“We have been focused on building a culture – we, the collective, the leaders within this team, from top to bottom – take that initiative from John,” he continued. “The staff, the veteran players, the new players that come in, everybody understands what it takes to achieve something.”

“And to be a part of something special doesn’t happen often,” reflected the veteran goalkeeper. “Coming off a year like last year, it was important to really nail the things we needed to fix, what was going to take us to that next level, and the culture is the bottom of it.”

“We talk about doing more than what’s necessary for self. Being able to do selfless things for other people means giving every ounce of energy you have on the pitch, off the pitch, the days leading up to the game, match day, the days after a game. Everything matters,” he added. “This group has come a long way.”

The road ahead will not be easy.

Phase Four begins on Saturday with the visit of FC Dallas to BMO Field. May will see a flurry of matches as the pace of the league ramps up and the quest for the Voyageurs Cup continues, all leading into the kickoff of the 2024 Leagues Cup in the middle of July. Beyond lies that final push to the MLS Cup Playoffs and glory.

It’s important to celebrate the successes along the way.

“You have to,” levelled Herdman. “We were so deliberate around these ten games, the points-per-game, the targets, and you build trust when you commit to what you say you’re going to do.”

“Tonight was so important because that trust erodes – it erodes with the fans, it erodes as an individual,” he continued.

“They did it and they have to celebrate that,” the coach added. “I know we’re ten games in and there will be a group of people saying, “Oh my God, these people need to settle down’ and all the rest of it, but for me Phase Three was ten matches and we landed where [the players] said they wanted to be. I’m proud of them.”

“And the good news is we’ve got to go again,” he smiled. “We’ve got another phase coming and this phase is the chaos of the double weeks. Our squad is going to get tested. I’m hoping we can get Lo [Lorenzo Insigne] back and Shane [O’Neill] and Richie [Laryea] to help us out, but the fun has only just started.”

“The adversity is really going to come in this next phase now,” Herdman closed. “The win tonight has give us a good foundation to build on.”

james Grossi/TFC/MS

Brockton Stadium

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Session #1 May 21 - Jun 27

Session #2 Jul 9 - Jun 15

Session #3 Aug 27 - Oct 3

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Ontario to begin buying land to build Highway 413, construction slated for next year, Doug Ford says

Ontario plans to begin buying up land to build a controversial highway in the Toronto area that will pave over prime farmland, Premier Doug Ford said Tuesday.

The province will be meeting with landowners soon to buy property at fair market value, he said.

“Highway 413 is going to be a game changer for the region,” Ford said.

Field work has already begun on the proposed 52-kilometre highway that will run west from Highway 400 in Vaughan, Ont., through Peel Region and southwest to Highway 401 in Milton, Ont., west of Toronto.

Early construction contracts will be awarded next year, Ford said.

Earlier this month, Ontario and Ottawa agreed to form a joint working group to minimize the planned highway’s environmental impacts in areas of federal jurisdiction.

The federal government had marked the highway project for a federal review under its powers in the Impact Assessment Act, but abandoned it after the Supreme Court of Canada found parts of that act unconstitutional.

The province took the federal government to court to stop Ottawa from using the impugned legislation on the 413 project, which led to the agreement.

The province’s environmental assessment continues.

Skills Ontario hosts Tools for Success event for women, Indigenous youth

Skills Ontario recently hosted a special event in Sault Ste. Marie, Ont. to promote careers as an electrician to students at Sault College and Tenaris for Indigenous youth and young women.

The college and Tenaris were collaborating partners in the recent Tools for Success event, explained a release. Indigenous youth gathered at Tenaris to learn about the electrician trade by participating in a workshop led by Jon Pasiak, co-ordinator of electrical programs at Sault College.

After the session, participants took a tour of Tenaris and ended the day with a panel discussion. A second event for young women was held the next day.

“By trying this skilled trade, we hope youth participating in the Tools for Success event see that becoming an electrician is a rewarding career and are inspired to pursue that career further,” said Ashley Cuglietta, senior DEI manager with Skills Ontario in a statement.

“We are glad to open our doors to show participating youth the important role an electrician has in an advanced manufacturing facility such as ours,” added Martin Castro, president of Tenaris in Canada.

The event was the first Tools for Success event collaboration between Skills Ontario DE&I Initiatives and Skills Ontario Young Women’s Initiatives.

DCN/MS

The highway’s construction will create 3,500 jobs, Ford said. The province has not said how much the highway will cost.

The project has received blowback from those concerned about the effects on the environment.

“Highway 413 is an environmental wrecking ball that’s going to pave over 2,000 acres of prime farmland, including 400 acres of the Greenbelt – all to save commuters a mere 30 seconds,” said Green Party deputy leader Aislinn Clancy.

A 2017 study said the new highway would save commuters an average of 30 seconds across all roads in the Greater Golden Horseshoe.

The province says the new highway will actually save commuters 30 minutes if they travel the entire length of the road from Vaughan to Milton.The highway is part of the Ford government’s effort to reduce gridlock and expand public transit.

The highway was first launched by the Liberals in 2007 and a long series of consultations and studies followed. Former Liberal premier Kathleen Wynne’s government paused the environmental assessment in 2015 before killing the project in 2018.

Ford’s Progressive Conservative government then resurrected the project in 2019, and, in 2021, the federal government had marked it for an impact assessment.

This report by The Canadian Press was first published April 30, 2024.

DCN/MS

OGCA, CAWIC and Mark’s Commercial announce bursaries for women in construction

The Ontario General Contractors Association (OGCA), the Canadian Association of Women in Construction (CAWIC) and Mark’s Commercial have announced a new bursary for the top three women in construction at the provincial Skills Ontario competition.

The bursary was announced at the Women in Construction Gala held April 25 in Vaughan, Ont.

“In conversations, we said let’s change somebody’s life,” said Giovanni Cautillo, president of the OGCA. “The gentleman from Mark’s, Adam Gaiser, said, ‘Why one person? Why not multiple people?’ He said, ‘What if we gave a bursary?’ It was his idea and it ballooned.”

Three bursaries will be awarded worth $2,500 a piece, totalling $7,500 to the three top female winners of the contest in construction. They will be awarded May 6 and 7 at the Skills Ontario competition in Toronto.

“For us it made perfect sense,” said Cautillo, adding both Mark’s Commer-

cial and CAWIC are committed to doing this for three years. “We’re physically changing someone’s career path and life by doing this.”

Jennifer Green, director of competitions and business development with Skills Ontario, says the time is now to search for successful up-and-coming women in construction.

“Over the last two years I personally scoured through all the results of the gold, silver and bronze medalists,” said Green. “What do you think I’m looking for? I’m looking for the women. I’m looking for those in underrepresented groups. I want to see who is coming through the provincial doors. In the last two years we have had women medal in contests that they have never medalled in before.

“We have seen more and more women getting gold and making it to Team Ontario and travelling with us to the Skills Canada National Competition where every other year they have the chance to qualify for Team Canada to compete at Worlds.”

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Enxaqueca causas e tratamentos

Muitas pessoas não sabem o que o que causa e o que deve fazer quando tem uma enxaqueca, mesmo tendo sintomas dessa doença neurológica com frequência.

Aforma mais comum de enxaqueca é a dor intensa, numa área específica da cabeça. Às vezes, a dor é tão forte que outros sintomas como náusea, vómito e sensibilidade à luz ocorrem em conjunto. Quando a enxaqueca é muito recorrente e intensa, é necessário procurar ajuda médica para entender o que está a causar a dor e como solucioná-la.

O que fazer para a enxaqueca passar rápido?

Para aliviar rapidamente as dores de cabeça da enxaqueca, alguns estudos mostram que beber chás, como o de gengibre, pode ajudar. O gengibre é uma das melhores opções porque essa raiz possui propriedades analgésicas.

Além do chá, massajar levemente a cabeça pode ajudar a aliviar a dor. Outra forma de amenizar as dores de cabeça é colocar uma compressa fria sobre o local da dor, mantendo-a por 20 minutos. Isso causa a contração dos vasos sanguíneos e, assim, a quantidade de sangue na área é reduzida, o que ajuda a aliviar a dor.

E quando as dores são subsequentes?

Para saber o que causa enxaqueca frequente, o ideal é procurar um médico neurologista. A partir da consulta médica, serão realizados exames para detetar a causa das dores do paciente.

É recomendável levar anotadas algumas informações para passar ao neurologista na consulta. Essas informações servirão como base para o especialista entender o que se passa, e assim indicar o exame e

tratamento mais adequado. Algumas informações importantes para levar ao neurologista são:

• qual a intensidade da dor: leve, média, intensa ou muito forte;

• quanto tempo dura;

• quantas vezes tem enxaqueca na semana;

• a dor desaparece com ajuda de medicamentos;

• qual a área da cabeça dói mais;

• como é a sua alimentação e estilo de vida;

Não procurar ajuda especializada pode levar ao desenvolvimento de quadros mais graves de enxaqueca que podem gerar incapacidades funcionais, afetando diretamente a qualidade de vida.

Quais são as causas da enxaqueca?

A enxaqueca pode ser causada por vários fatores, como:

• alterações hormonais;

• desidratação;

• stress crónico;

• bruxismo;

• insónia;

• prática física muito intensa;

• uso de certos medicamentos;

• má alimentação;

• falta de Vitamina B12.

Geralmente, a enxaqueca é causada por uma soma de fatores e cabe ao médico em conjunto com o paciente identificá-los.

Quais os principais tratamentos?

Os principais tratamentos para enxaqueca envolvem o uso de remédios que devem ser recomendados pelo médico. Além dos remédios, há outros recursos terapêuticos que também podem ser usados para enxaqueca, como:

• ioga, meditação ou outras formas de relaxamento;

• prática regular de exercícios físicos;

• hipnose;

• evitar tabagismo;

• seguir uma alimentação saudável;

• acupuntura;

• homeopatia;

• fisioterapia.

Além desses, a Vitamina B12 é um excelente agente que atua como coadjuvante no combate à enxaqueca. Quando as dores de cabeça são constantes, a deficiência de vitaminas pode ser uma das causas.

Como evitar o problema?

Saber o que é bom para enxaqueca é sim importante, mas saber como evitá-la pode ser mais importante ainda. Há várias formas que podem evitar que a dor apareça, como:

• Evitar bebidas alcoólicas

Quem tem tendência para sofrer de enxaqueca deve evitar o consumo excessivo de álcool. Já é bem conhecido que o álcool causa desidratação e, isso é um fator que causa dor de cabeça e pode piorar muito a intensidade da enxaqueca. É melhor evitar!

• Beber mais água

Manter-se hidratado é muito importante, principalmente para quem tem enxaqueca com certa frequência.

• Boa alimentação

Melhorar a qualidade da alimentação é uma forma muito eficiente de evitar crises de enxaqueca. Deve-se evitar principalmente o consumo de produtos ultraprocessados, ricos em açúcar, corantes e sódio. Por isso, incluir alimentos in natura ou minimamente processados é essencial! Frutas, verduras, cereais integrais, ovos, peixes, chás, etc.

• Priorizar uma boa noite de sono Sim, o sono faz parte da lista do que é bom para enxaqueca! Dormir bem durante a noite é um dos fatores mais importantes, inclusive. É importante dormir horas suficientes, além de dormir um sono profundo. Esse descanso pode prevenir a enxaqueca e também ajuda a amenizar a intensidade da dor. Quando procurar ajuda médica?

Passados 3 dias de desconforto, o recomendável é procurar ajuda médica. É comum que as enxaquecas persistam por poucas horas ou, até alguns dias. Porém, quando demoram a passar ou quando as crises são constantes, é necessário consultar um médico neurologista para investigar.

MB/MS

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Ruby Anderson e Nick Souza na cidade de Toronto

Os artistas agenciados pela MDC Music, Ruby Anderson e Nick Souza, participaram de iniciativas musicais na cidade de Toronto, na quinta-feira, dia 18 de abril.

Ruby foi ao The Painted Lady e fez parte do Smoking Room Only, uma série mensal de concertos com curadoria dos melhores shows ao vivo na GTA, nos locais mais emblemáticos de Toronto, onde 100% dos rendimentos vão para os artistas.

Nick Souza participou do Spring Fling

gentes e venda de pequenos negócios no mesmo local. Conversamos com a cantora minutos antes da sua atuação no Smoking Room Only “bem, estou muito animada em fazer parte desta noite e dividir o palco com várias mulheres, numa noite de mulheres. Posso dizer que também é uma forma de empoderamento feminino na música. É uma oportunidade de conhecer, partilhar e criar conexões com artistas de Toronto e um pouco de todo o Canadá. Estou muito

dian Music Week pela primeira vez. “Não consigo descrever quando recebi a notícia através do Reno, estou super emocionada com tudo isso”. Depois da nossa conversa a cantora subiu ao palco e mostrou o seu talento.

A seguir, a nossa equipa juntou-se ao Nick que nos disse “este show de artistas emergentes ajuda a todos nós. É uma oportunidade de mostrar o nosso talento e juntos festejarmos o início da primavera com os nossos fãs e os amantes das nossas mú

O Smoking Room Only e Spring Fling Music Fest são duas iniciativas que têm como objetivo destacar talentos locais incríveis e criar experiências de concertos inesquecíveis.

A MDC Music é uma empresa de artes e entretenimento especializada na produção, criação, desenvolvimento e promoção de artistas. A empresa também é especializada em produção de música e vídeo, branding, marketing e estratégia de media social.

Texto e Fotografias: Francisco Pegado

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Aos 75 anos e na sequência de duas acusações de agressão sexual, Gérard Depardieu foi detido em Paris. O ator foi interrogado pelas autoridades, depois de ser acusado de crimes sexuais cometidos em 2014 e em 2021, por duas mulheres com quem trabalhou nesses anos. Além destes processos, o ator é acusado de abuso sexual por mais de uma dezena de mulheres e foi também acusado de violar a atriz Charlotte Arnould. Até ao momento, Depardieu tem negado todas as acusações.

ANIVERSÁRIO

Completamente apaixonada por Benedita, que nasceu em outubro de 2022, Alice Alves partilha novas fotografias ternurentas da filha. “Alerta. Dose de fofura acima da média neste álbum“, disse Alice, na legenda da publicação que fez no Instagram. Pelos comentários, os seguidores concordaram: “Que ternura! Apetece centrifugá-la de beijos”, disse Mónica Jardim. Também Sofia Grillo destacou: “Que amor“. De notar que Benedita é fruto do relacionamento entre a apresentadora e o chef Carlos Afonso.

Maria Botelho Moniz e Pedro Bianchi Prata não poderiam estar mais felizes desde que se tornaram pais, em novembro de 2023. Agora, uma nova fotografia do filho de ambos, Vicente, de cinco meses, está a receber inúmeros elogios. Foi a apresentadora que partilhou o registo a preto e branco, nas redes sociais. Na legenda, Maria apenas escreveu “Domingo“, seguido de um coração cinzento. Na imagem, podemos vê-la dentro de um elevador, com o filho a dormir profundamente ao seu colo.

Dias depois de ter revelado novos detalhes sobre a doença que a afastou dos palcos. Céline Dion está de luto. A artista recorreu às redes sociais para lamentar a morte de Jean-Pierre Ferland e prestou uma bonita homenagem ao amigo. Ferland tinha sido internado no passado mês de fevereiro e acabou por morrer de causas naturais, aos 89 anos, no dia 27 de abril. Deixa uma carreira de grandes sucessos – escreveu mais de 450 músicas e lançou cerca de três dezenas de álbuns. “Escreveste-me beijos que me iluminam melhor do que todas as estrelas. A vida da corte levou-te com os cadernos de amor do meu quarto no Hotel Saint-Amant. As mulheres que tanto amaste estão tristes. A noite desce a chorar. Adeus, Jean-Pierre. Eu amar-te-ei sempre… sempre… sempre…“, começou por escrever Dion.

Em seguida, a artista caracteriza o amigo: “O Jean-Pierre Ferland era um poeta e compositor, ‘showman’ e apresentador de televisão. Um verdadeiro cavalheiro que amava as mulheres, escrevendo centenas de canções que se tornaram parte das nossas vidas. Duas delas foram escritas para mim, criando uma forte ligação entre nós. Presto-lhe aqui homenagem usando palavras escolhidas dessas canções. Descansa em paz, querido amigo. Irás permanecer para sempre no meu coração”.

Nascida a 27 de abril de 1971, Liliana Campos celebrou, este ano, o 53º aniversário no Lago Como, em Itália. Nas redes sociais, a apresentadora deixou ma mensagem de agradecimento pelos votos de feliz aniversário, bem como alguns detalhes da viagem. “Obrigada a todos por cada mensagem, por cada palavra de amor e carinho, por todos os votos, beijinhos e abraços. Aqui na minha página, e em todas as outras. Deixaram-me o coração a transbordar, pois como já vos disse adoro todos estes mimos“, começou por escrever, na legenda da publicação. Em seguida, Liliana confessou: “Viajar é dos melhores presentes que posso receber , e Graças a Deus tem acontecido”. Logo depois, revelou detalhes sobre a viagem atual: “Para todos os que já perguntaram, e foram muitos, estamos em Bellagio, no Lago Di Como, e este hotel é o Belvedere Bellagio. Um cantinho muito querido, à beira Lago plantado“. Posteriormente, a apresentadora confessou que, apesar de o tempo não ter estado muito favorável, “tudo o resto tem sido incrível”. Por fim, deixou uma confissão: “Cheguei à conclusão (foram necessários 53 anos) que Itália é mesmo o meu país favorito, embora Paris seja a cidade do meu coração“.

A Avenida da Liberdade, em Lisboa, coloriu-se de rostos e de cravos para celebrar a Liberdade com milhares de pessoas na rua. Entre a multidão em festa, que quis assinalar de forma especial os 50 anos do 25 de Abril, muitos famosos, também eles ávidos de se juntarem à festa que saiu à rua e que, sem qualquer incidente, juntou representantes e apoiantes – de várias faixas etárias – de

partidos para um desfile histórico em Lisboa.

45 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com MILÉNIO | ENTRETENIMENTO
FOFURA LUTO
DETIDO 25 DE ABRIL VICENTE
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artesonora

O coração bate descompassado, a respiração fica mais rápida, as mãos começam a suar. Não é apenas mais um dia no calendário, é um dia marcado pela emoção, expectativa e celebração. O dia 4 de maio está quase a chegar, e com ele, um dos eventos mais aguardados no mundo da música lusófona: os International Portuguese Music Awards (IPMA). A paixão, talento e cultura, juntam-se às notas musicais, a linguagem universal que junta corações além-fronteiras.

Para os artistas, é um momento de nervosismo e excitação. Meses de trabalho árduo, de dedicação para este momento. Cada música composta, cada letra escrita, cada acorde tocado, tudo ensaiado para este dia. É a oportunidade de partilhar as suas histórias, as suas emoções, as suas experiências tão longe do seu Portugal. Para os fãs, é um momento de pura euforia. É a chance de verem os seus ídolos no palco e de ouvirem as suas músicas favoritas ao vivo. É a oportunidade de celebrar a música lusófona com os seus sons, os seus ritmos e as suas vozes. É o momento de se emocionarem. Para a organização, é um momento de realização. É o resultado de meses de planeamento, de trabalho árduo, de dedicação. É a oportunidade de verem o seu sonho a tornar-se realidade, de verem a música lusófona a brilhar. É a chance de promoverem a cultura, de mostrarem o talento, de inspirar as gerações futuras a seguirem seus sonhos e a mostrar que a música portuguesa “até é fixe”.

À medida que o dia 4 de maio se aproxima, a emoção só aumenta. Os artistas ensaiam, os fãs contam os minutos, os organizadores finalizam os últimos detalhes... até que finalmente, o grande dia chega. Chega o dia cheio de expectativa. Os artistas preparam-se nos bastidores, os fãs enchem a sala, os organizadores coordenam os últimos pormenores. Para a organização, é como se o mundo inteiro estivesse em suspenso. É agora, as luzes apagam-se, a música entra e a magia começa. As luzes do palco, as primeiras notas tocadas, e a emoção está no ar. É como se o tempo parasse, como se nada mais importasse além da música que preenche o Providence Performing Arts Center. Cada atuação é uma obra-prima, única e com muita paixão.

International Portuguese Music Awards A festa da música

Cada artista deixa a sua marca, a sua energia, a sua alma no palco. É uma celebração da beleza da música lusófona em todas as suas formas.

E então chega o momento mais aguardado da noite: a entrega dos prémios. Os vencedores são anunciados, os aplausos, as lágrimas de alegria enchem a sala. É o reconhecimento merecido pelo trabalho árduo, pelo talento excecional e pela dedicação. É a confirmação de que os sonhos podem tornar-se realidade, de que a música pode tocar os corações de milhões ao redor do mundo. À medida que a noite avança, a energia aumenta. Os artistas juntam-se no palco para colaborações únicas, os fãs dançam e cantam ao ritmo da música, os organizadores sorriem com satisfação. É um momento de união, de comunhão, de celebração daquilo que nos torna únicos e, ao mesmo tempo, nos une.

E quando as luzes se apagam e o último acorde é tocado, fica a memória de uma noite inesquecível. Uma noite de música, de emoção, de inspiração. Uma noite que ficará gravada na memória de todos que tiveram o privilégio de vivê-la. Será muito melhor do que esta descrição o dia 4 de maio dos International Portuguese Music Awards. Será uma noite repleta de música, de emoção, de inspiração. Porque enquanto houver artistas dispostos a mostrar a sua arte, fãs dispostos a se deixarem levar pela magia e organizadores dispostos a fazer acontecer, os International Portuguese Music Awards continuarão a brilhar para celebrar a música lusófona em todo o seu esplendor.

Desde 2013, os International Portuguese Music Awards (IPMA) têm feito muito pelo panorama musical. É uma das montras da grande diversidade e a riqueza da música gravada e produzida por artistas de ascendência portuguesa em todo o mundo. Esta cerimónia anual de prémios não só reconhece o talento excecional destes artistas, como serve de plataforma para destacar a sua contribuição para a cena musical global. Os IPMA têm vindo a crescer em reconhecimento e importância, atraindo artistas de renome internacional, bem como talentos emergentes, todos unidos pela sua herança de falar português e pela paixão pela música. Através das categorias que mostram uma variedade de géneros

musicais, desde o fado à música eletrónica, passando pelo rock e pelo hip-hop, os IPMA oferecem uma visão da criatividade dos artistas lusófonos em todo o mundo. Além de premiar os artistas e as suas produções musicais, os IPMA ajudam, ao longo dos anos, a elevar o perfil da música portuguesa a nível internacional, ajudando a quebrar barreiras culturais e a abrir portas para novas audiências em todo o mundo. Para os artistas, receber um prémio IPMA não é apenas um reconhecimento do seu talento, mas também uma validação do valor e do impacto da sua música num contexto global e fora do seu país de origem. Assim, os International Portuguese Music Awards continuam a desempenhar um papel importante na promoção e celebração da música portuguesa e na construção de pontes entre culturas através da arte e da expressão musical.

O Reconhecimento da Excelência Musical

Os IPMA celebram muitos talentos através de várias categorias, todas pensadas para homenagear artistas excecionais cujo trabalho inspira audiências em todo o mundo. De ritmos mais contemporâneos aos de mais tradições enraizadas, incluindo o fado, os IPMA abraçam uma vasta diversidade de géneros musicais, refletindo a riqueza cultural da diáspora portuguesa. A seleção dos nomeados segue um processo meticuloso, com um painel de especialistas da indústria musical encarregado de avaliar o mérito artístico e o impacto cultural de cada candidato. A oferta de candidatos é muita, contribuindo para elevar ainda mais o prestígio associado aos IPMA.

Destacar os Novos Talentos

Além de dar palco, os IPMA também têm o compromisso em descobrir e promover os novos talentos. A categoria de “Novo Talento” destaca artistas emergentes que mostram ter um grande potencial. Esta é uma oportunidade única para os jovens artistas serem reconhecidos e apoiados pela comunidade musical luso-descendente.

Um Evento de Prestígio Internacional

A cerimónia dos IPMA é um evento de prestígio que atrai a atenção e audiências

em todo o mundo. Transmitida em vários meios de comunicação, incluindo RTP 1, RTP Internacional, The Portuguese Channel, Camões TV e WJFD 97.3 FM, a cerimónia alcança milhões de espectadores, aumentando a visibilidade dos artistas premiados e dos nomeados. A passadeira vermelha dos IPMA é um acontecimento aguardado, numa noite de celebração e glamour. Os artistas desfilam, falam com os media e a passadeira vermelha é uma oportunidade para os fãs se ligarem com os seus artistas favoritos e para os artistas um local de destaque no evento.

A Emoção da Décima Segunda Edição

A décima segunda edição dos IPMA promete ser uma noite inesquecível de música e entretenimento. Com os habituais apresentadores bem conhecidos como Daniela Ruah, estrela do NCIS Los Angeles, e Ricardo Farias, apresentador do talk show De Cá Pra Lá da RTP, a cerimónia promete ser repleta de energia e emoção. O alinhamento dos artistas para esta edição inclui alguns dos nomes mais brilhantes da música portuguesa, desde a talentosa fadista Sara Correia até à sensação pop Bárbara Bandeira. Com uma mistura eclética de géneros e estilos representados, os espectadores podem esperar uma noite verdadeiramente diversificada e inspiradora.

Conclusão: Celebrando a Música Luso-Descendente

Os International Portuguese Music Awards continuam a desempenhar um papel vital na promoção e celebração da música luso-descendente em todo o mundo. Desde a sua criação em 2013, estes prémios têm proporcionado uma plataforma única para os artistas mostrarem o seu talento e receberem o reconhecimento que merecem. Sempre com o pensamento futuro de inovação, os IPMA continuam a evoluir e a crescer, mantendo-se firmemente enraizados na sua missão de celebrar a riqueza da música portuguesa em todas as suas formas. À medida que nos preparamos para a décima segunda edição, é bom ver e sentir o impacto que os IPMA têm tido na comunidade musical luso-descendente e antecipar as emocionantes descobertas que esta cerimónia nos vai trazer.

3 a 9 de maio de 2024 46 mileniostadium.com
Credito: DR

Palavras cruzadas

1.Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)

2.Tornar compreensível; esclarecer, elucidar, explicar

3.Ter parte em; partilhar

4.Dar ou adquirir forma correta ou melhor; consertar(-se)

5.Fazer ficar ou ficar gordo; tornar(-se) gordo

6.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico

7.Obter, mediante pagamento, a propriedade ou o uso de algo

8.Apresentar, mostrar. Tornar (algo) visível ou perceptível a outrem (ou a um grupo de pessoas)

Jogo das 10 diferenças

Caça palavras

9.Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar

10. Usar de artifícios para adiar a resolução de um negócio; enrolar

11.Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio

12. Extrair ou raspar os pelos de 13. Movimentar-se no espaço de uma parte mais alta para uma mais baixa

14. Escolher uma pessoa ou coisa entre outras; decidir-se por

15. Coordenar a execução de; conduzir, liderar

H Q E X P O N E N C I A L B P

M S G F K A K A U M E N T O E

G O S O N R E D O M H X Y G Y

M R J T C V B X V Q Z I J V E

A R U T U R T S E A R F N I C

D A T E S T R A D A S B D G O

L C R H J S A N K D C L D J N

W Z K K R E H J A X A H E V O

K L M A P T N I P V R A H U M

B Z V E N D A M O X R P Y X I

Z N H V K I G A I L E Y F H A

F O R N E C E R O J G D S X B

C O R U T U F X D E A E M J G

V E N

ELETRICIDADE CARROS

MODERNOS FUTURO

CARREGAR EXPONENCIAL ESTRADAS INFRAESTRUTURA

AUMENTO VENDA EVENTUAL GANHAR

ECONOMIA

APOIO

FORNECER

Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

Culinária por Rosa Bandeira

Pataniscas de atum

Ingredientes

• 2 latas de atum

• 1 cebola picada

• 200 grs de farinha

• 2 ovos

• Sal e pimenta q.b.

• Salsa picada

• Leite

• óleo para fritar Modo de preparação

Abrir lata de atum e desfazer. Num recipiente juntar a farinha, os ovos, a cebola e a salsa picada, o leite juntar o atum e tempera com sal e pimenta, também o atum e tempere com sal e pimenta. Fritar em óleo quente e pode servir com arroz de legumes Bom apetite!

Bolo

de maça com améndoa

• 250 grs de açúcar

• 100 grs de manteiga

• 2 ovos,

• 1 iogurte natural

• 300 grs de farinha de arroz

• 250 grs de farinha de amêndoa

• 10grs de fermento em pó

• Raspa de meio limão

• 3 maçãs descascadas e sem as sementes, cortadas em fatias

• 50 grs de amêndoa laminada

Ingredientes Credito:

Modo de preparação

Aquecer o forno (200°C). Untar um forma redonda forre o fundo com papel vegetal. Bater a manteiga na batedeira até ficar cremosa. Juntar o açúcar. Bater até ficar cremoso. Adicionar os ovos, um de cada vez, bater bem Misturar num recipiente a farinha de arroz, a farinha de amêndoa, o fermento em po. Acrescentar a mistura de ingredientes secos com o iogurte. Bater até ficar cremoso

e homogêneo misturar as raspas de limão. Juntar os dois cremes e mexer. Colocar na forma Cubrir com as fatias de maçã, a amêndoa laminada Levar ao forno durante 50 minutos. Retificar se esta cozido. Pode servir morno ou frio. Bom apetite!

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Credito: DR
DR

OLHAR COM OLHOS DE VER

3 a 9 de maio de 2024 48 mileniostadium.com
Casal Serendipity. Créditos: Paulo Perdiz Are you gonna throw the ball, or what? Créditos: Tim Wilson Adeus fascismo. Créditos: Manuel DaCosta Resiliente. Créditos: Cristina Da Costa

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Período de grande atividade intelectual e capacidade de expressão. Aproveite para se organizar e pôr em dia aquelas tarefas que tem vindo a adiar. A sua enorme curiosidade e impaciência vão fazê-lo movimentar-se por vários focos de interesse, transmitindo uma imagem de superficialidade e de inconstância.

TOURO 21/04 A 20/05

Com Vénus a transitar na sua Casa I vai estar numa fase boa no que diz respeito à sua relação com os outros. Vai tentar evitar a rotina e rodear-se dos seus amigos sempre que puder. Momento propício para uma viagem para ajudar a distrair-se. Em relação ao seu trabalho, vai selecionar para fazer em primeiro lugar o que lhe dá mais prazer.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Há um aumento da sua criatividade e uma maior abertura. Nestes dias poderá ter uma boa ideia que mude a sua vida para melhor. Tanto o seu pensamento como a sua capacidade de comunicar com os outros estão estimulados. Use as tecnologias, tais como a internet ou o telemóvel, para se manter em contacto com os seus amigos e familiares.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Quando o Sol passa na Casa XI favorece todas as relações com o exterior. Este é um bom momento para fazer novas amizades ou fortalecer as que já tem. Nesta fase o que realmente tem importância para si são os amigos, as atividades de grupo. Poderá mesmo pedir a um amigo para trabalhar consigo num projeto.

LEÃO 22/07 A 22/08

Se tiver necessidade de projetar a sua imagem perante outros, este é o momento ideal para o fazer. A Casa X tem justamente a ver com a relação com a sociedade. Aproveite também para fazer uma análise da sua vida e do seu percurso. Verá que tem maior capacidade para perceber se está a caminhar na direção certa.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Aproveite esta altura para se dedicar ao estudo e à leitura que lhe proporcionarão uma expansão e aprofundamento intelectual. Quebre essa indolência de nada fazer e dê uma disciplina ao seu intelecto, reflita sobre os assuntos que normalmente não se questiona e verá que no fim se conhecerá muito melhor.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Este trânsito pede-lhe que dê mais atenção às suas relações e ao mundo dos afetos. Estará com maior capacidade para pôr de lado a sua agressividade e para resolver uma desavença ou a tratar de um assunto delicado. As suas relações afetivas poderão, por isso, beneficiar de maior romantismo, tranquilidade e harmonia.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Nesta altura sentirá como que um novo fôlego que lhe trará alguma tensão e ansiedade, pois quererá fazer tudo ao mesmo tempo. É uma boa altura para aplicar todo esse excesso de energia a fazer exercício físico aproveitando também para organizar e participar nas brincadeiras das crianças da família.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Durante este período, em relação à sua vida pessoal, os seus pontos de vista podem estar distorcidos face à realidade. Se tiver problemas de saúde, sentimentais, psíquicos ou mesmo de negócios não hesite em consultar um especialista pois uma opinião de quem está de fora é normalmente mais isenta e abrangente.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Este é um período em que a introspeção e a análise serão uma boa maneira para encontrar respostas no domínio dos sentimentos e emoções. Neste momento exprime de forma sensível e com profundidade aquilo que sente. Pode sentir o desejo de esclarecer alguma situação menos clara da sua infância, família ou passado.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Neste momento a sua atividade está pressionada pelos muitos assuntos que surgem à sua volta. Se vê que a resposta a todos é impossível, não desista, abandonando o problema. Se necessário procure no adiamento uma solução pois este é mais um momento de reflexão, prudência e estudo do que de decisões definitivas.

PEIXES 20/02 A 20/03

Com Marte a transitar pela sua Casa I vai desejar tudo menos o anonimato. É um bom período para se dedicar ao trabalho, que executará melhor se não sofrer pressões ou a imposição de ordens rígidas. O exercício físico poderá ser uma forma excelente de canalizar algum excesso de energia física e ficar em forma.

49 3 a 9 de maio de 2024 mileniostadium.com MILÉNIO | PASSATEMPOS SÃO MIGUEL - SENHOR SANTO CRISTO GROUP TOUR April 30 - May 8, 2024 - FIRST COME, FIRST BOOKED $3,678 Minimum 25 guests to guarantee rate & tour. CDN-per person-double occupancy. Includes taxes & fees. 7117 Bathurst St Suite 200 Thornhill, Ontario (416) 888-2828 ext 399 Nellie Pedro Travel Counsellor Portugal Specialist 647-982-4688 nellie@peerlesstravel.com Call for more information, terms, conditions & cancellation options. Air transportation from Toronto on Azores Airlines. Tour sold exclusively by Peerless Travel. #3319273 Soluções
H Q E X P O N E N C I A L B P M S G F K A K A U M E N T O E G O S O N R E D O M H X Y G Y M R J T C V B X V Q Z I J V E A R U T U R T S E A R F N I C D A T E S T R A D A S B D G O L C R H J S A N K D C L D J N W Z K K R E H J A X A H E V O K L M A P T N I P V R A H U M B Z V E N D A M O X R P Y X I Z N H V K I G A I L E Y F H A F O R N E C E R O J G D S X B C O R U T U F X D E A E M J G E V E N T U A L B F R U Y E J P E D A D I C I R T E L E Q F 7 10 8 1 15 6 14 2 12 3 13 5 11 9 4 A D C O A B E M O M R R A R R P R M C O A D A R R U I L R I A T R S R D T G E P I E R I I X B C E R H G S C R N E A E I C I R F R E P V E N R R E A D O R G R R A I L D I P R E A R 7 8 1 3 2 1 5 7 8 9 6 9 8 4 7 1 6 5 2 4 5 9 2 3 9 1 7 5 7 1 8 4 7 5 3 1 2 5 9 6 4 2 3 4 5 6 3 2 2 8 9 1 7 4 3 6 1 3 8 7 4 6 8 3 4 5 6 9 2 8 6 9 2 1 3 7 4 5 6 8 9

Agenda comunitária Classificados

Portuguese Cultural Centre of Bradford

2º Aniversário do Moto Galo

24120 ON Highway 48, Baldwin - 19 Maio

Atuação do cantor José Cid. Para mais informações (905) 775-3742

Associação C. do Minho

Ladies Night

165 Dynevor Av. Toronto, 11 Maio - 7 pm

Festa para angariar fundos para mulheres e crianças. Reservas (416) 805-1416 e (647) 338-0622.

Casa dos Açores

Dia das Mães

1136 College St. Toronto, 11 Maio - 7 pm

Jantar e Baile com LB Entertainment Services e Henrik Cipriano. Reservas (416) 603-2900

PCCM

Dia das Mães

53 Queen St. N. Mississauga, 11 Maio - 6:30 pm

Mother’s Day Event at PCCM. From Portugal, José Alberto Reis and Karma Band! Reservations (905) 286-1311

Camões I.P.

Cursos de Português 2024/2025

Estão abertas, até 30 de abril de 2024, as renovações e novas inscrições na rede EPE (Ensino Português no Estrangeiro) 2024/2025! Mais informações consulte instituto-camoes.pt

Portuguese week 2024

Portugal Day Parade

Little Portugal (Dundas) - 8 junho 8am - 5 pm

A tradicional parada de Portugal. Para mais informações acapo.ca

Casa do Benfica Golf Event

3622 Simcoe St. N.orth Oshawa - 12 junho Golf com jantar de comemoração dos 50 anos. Para mais informações (416) 768-3131 /

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Maio 19H:30
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DA VINCI
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