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VI.1.2 – No balanço da expedição

Leopoldina expressava o Esplendor da Arte Baiana; o corpo de passistas da escola, A Prataria Barroca. Aos olhos dos espectadores, um banquete dos mais saborosos.

Imagem 103: Detalhe das baianas giratórias que compunham a alegoria de número 4 do desfile de 2009 da Imperatriz Leopoldinense. Assim como no desfile gresilense de 1993, Rosa Magalhães dialogava com a obra de Arlindo Rodrigues, exaltando um ideal de “baianidade” com todos os colares e balangandãs a que tinha direito. Fonte: https://escolasdesambadoriodejaneiro.blogspot.com.br/2016/12/imperatrizleopoldinense-2009.html. Acesso em 13/03/2018.

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VI. 1. 2 – No balanço da expedição

O Sul do Brasil, que a autora já havia visitado em produções televisivas (assinou a Produção de Arte da série O Tempo e o Vento, adaptação da trilogia de Érico Veríssimo, exibida pela Rede Globo, em 1985, com direção geral de Paulo José), pouco aparece nos mais de trinta enredos analisados. O destaque, já explorado neste trabalho, é a narrativa de 2006, Um por todos e todos por um, que viaja pelos campos da “Santa e Bela Catarina”354. Longe dos clichês costumeiramente explorados em narrativas que tratam do

354 Expressão presente no samba de enredo composto por Niltinho Tristeza, Amaurizão, Maninho do Ponto e Tuninho Professor. Trata-se de um caso curioso: o governo do estado de Santa Catarina, possível patrocinador do desfile, exigiu a presença de tal verso em todos os sambas concorrentes – impondo, portanto, uma obrigatoriedade. A Imperatriz Leopoldinense aceitou a imposição. O que se conta, porém, é que o patrocínio estatal não apareceu até hoje, resultando, o desfile, em uma apresentação bastante problemática no que tange ao acabamento dos carros alegóricos.

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