
8 minute read
Capítulo 15. Os Filhos


Advertisement
CAPÍTULO 15 - OS FILHOS
E, aos poucos, a família foi crescendo. Inicialmente, éramos dois. Depois cinco. E agora já somos quinze. Acho que deve ficar só nisto. Se vier mais será surpresa. E neste caso, a surpresa será bem-vinda.
Aos poucos os filhos foram crescendo. Não cheguei a participar como gostaria, pois, trabalhava dois horários no Banco, assim ficava difícil participar ativamente das brincadeiras e, sobretudo das atividades escolares.
A Angela acompanhou de perto e deu conta do recado. Foi uma mãezona, mas quando precisava, lá estava eu para ajudar.
Aos finais de semana, sempre acompanhavam a gente para onde íamos. No clube do Minas, aproveitavam. No do Banco, nem se fala. Mas foram crescendo, crescendo, e tudo foi mudando. Mas antes disto vale lembrar algumas passagens deles: a) O Fred começou a fazer natação no Minas, mas a coisa foi apertando; as exigências eram grandes; tinha que nadar muito mesmo, quase a manhã ou tarde inteira. Desistiu e mudou para o judô; também ficou algum tempo e também desistiu. Gostava mesmo era da Xuxa. Assistia sempre ao programa, mas somente ficou satisfeito depois que foi pessoalmente participar de um dos seus programas de auditório no Rio, juntamente com um colega do prédio. Este foi o que me deu mais trabalho; era superexigente, só gostava de roupas de grife e coisas novas; continua do mesmo jeito até hoje; b) Já a Paty gostava mesmo era de cantar. Adorava a Madona e sabia todas as suas músicas. Decorou o seu quarto com os quadros dela e ficava sempre cantando na frente do espelho. Certa vez, uma empresa do Rio passou a selecionar cantores (as) e não é que a Paty deu em cima da mãe até a levar para o concurso de seleção? Até que foi bem, mas quando a coisa começou a ficar mais séria ela foi desclassificada; mas pelo menos realizou o seu sonho; c) O Leo gostava era de jogar bola; numa das peneiradas do Minas no Pitágoras ele foi escolhido para ir para o futsal; logo depois que chegou, assumiu a titularidade do time e disputou diversos campeonatos; sendo em um deles o artilheiro do time.Como passou a sobressair, atraiu a atenção dos times de futebol; primeiramente do Cruzeiro que fez contato comigo pedindo para levá-lo para treinar; depois foi o América. Como o galo não o convidou, jogou mais algum tempo e depois abandonou a carreia.
Vieram as primeiras festas. Ficavam até tarde e eu muitas vezes levantava de madrugada para ir buscá-los. O horário era sempre definido para a volta.
Vieram os primeiros namoros. O tempo foi passando, veio o tempo da universidade e cada um seguiu o curso que escolheram. O Fred fez Direito e a Pat e Leo Administração. Em seguida, vieram as pós-graduações. Cada
PELOS CAMINHOS DA VIDA
um seguindo o seu caminho.
Para todos sempre procurei dar o primeiro empurrão, arranjando um local para o primeiro emprego. Como tinha um bom relacionamento não foi difícil. Depois disso, cada um seguiu a sua escolha. O Fred especializou-se em direito tributário, A Pat e o Leo na área financeira. Acho que todos fizeram a escolha certa porque todos estão muito bem profissionalmente e, o mais importante, estão felizes com o que estão fazendo.
15.1. O Casamento dos Filhos
E a idade foi passando e logo veio o primeiro casamento.
A Pat foi a primeira. Foi em 2004. O casório foi realizado na igreja de Lourdes. Fizemos uma boa festa, no Imperador, com a presença de todos os familiares e amigos. Na avaliação de todos foi um sucesso.
Depois foram morar no apartamento que ajudei a comprar, no bairro Buritis. De repente o marido foi transferido para Salvador. Trabalhava em uma montadora de veículos. Com a sua transferência a Pat também conseguiu a sua para uma agência do Bradesco local. Estivemos algumas vezes em Salvador para visitá-los, mas não participávamos da vida deles e, de uma hora para outra, um desentendimento e a separação. Para nós foi um choque. Nunca imaginamos que isto aconteceria. Mas afinal, os tempos mudaram. Logo voltou para BH e ficou morando com a gente. Felizmente tudo resolvido na paz. Separação amigável. E, ainda bem que não tiveram filhos. Pat ganhou um cachorrinho, o Thor, que ficou com a gente quando foi morar em Salvador. Foram anos e anos descendo com ele. Ficou velho e chato; de vez em quando atacava alguém. Até nós mesmos. Até que adoeceu, depois de 14 anos e acabou falecendo. Até hoje a Angela sente saudades dele e sempre fala em ter outro. De forma alguma vou concordar, pois sempre sobra para mim.
15.2. O Segundo Casamento
Tempos depois, em 2006, foi o Fred que já namorava a Mariana há algum tempo. Primeiro também procurou garantir um local para morar. Escolheu um apartamento muito bem localizado, em Lourdes, muito bom e, portanto, muito caro. Logo, o pedido para o pai ajudar. Como ajudei a Pat, fiz a minha contribuição na mesma proporção da ajuda anterior. Como não foi suficiente, o pai da noiva também teve que dar a sua participação. Excelente apartamento, com toda a modernidade existente; salão de festas, espaço gourmet, piscina coberta e com água quente, academia e muito mais.
CAPÍTULO 15 - OS FILHOS
O casamento foi um sucesso total. Com o bom relacionamento do Alvimar e Marly, o número de convidados foi muito grande (mais de 800 pessoas) e a festa teve que ser realizada em um salão muito grande, na saída para o Rio de Janeiro (Niágara Eventos), com música ao vivo do conjunto Blitz, do Evandro Mesquita. Como ambos são logósofos, não houve casamento na igreja. Apenas perante o juiz de direito que compareceu ao evento. Depois da manifestação dos pais e em seguida festa até o dia raiar.
No dia seguinte, foram dar uma volta pelo exterior. Curtir a lua de mel. Tempos depois voltaram ao exterior e sempre que possível vão para lá, segundo eles para dar uma descansada. Além disso, foram as idas e vindas ao apartamento de Miami, que infelizmente foi vendido recentemente.
Moraram no primeiro apartamento por pouco tempo. O apartamento era pequeno, com dois quartos. Eles permaneceram por lá apenas dois anos, acho. Logo em seguida trocou por outro bem maior, também em Lourdes, próxima a Praça Marília de Dirceu. Também ficou pouco tempo por lá; vendeu e em seguida comprou um enorme apartamento no bairro funcionários, bem mais próximo aos escritórios de ambos e da escola das meninas. Se o outro já era grande, este é enorme. Alto padrão. Excelente!
Isto tudo é resultado do sucesso profissional de ambos.
15.3. O Terceiro Casamento
Em 2008, foi a vez do Leo. O casamento com a Natália foi realizado na Igreja de Lourdes e, logo em seguida, todos os presentes foram comemorar o evento no Imperador. Também havia muita gente, pois, a família da Nat é muito grande e todos têm também um grande relacionamento e a festa foi até o dia amanhecer. Estava tudo muito bom; muita alegria no ambiente. Todos os amigos estavam presentes. No dia seguinte, embarcaram para o exterior.
Antes do casório o Leo também procurou definir o local onde morar. Depois de muito procurar, escolheu um bom apartamento no bairro Buritis, onde também dei a minha contribuição para ele fechar o negócio. Um AP também moderno e com toda a infraestrutura hoje existente nos bons apartamentos.
Mas a necessidade de adequar à moradia a proximidade do local de trabalho tomou a decisão de alugar o seu apartamento e alugar outro, de um conhecido, próximo ao local onde trabalha a Nat, no Gutierrez. Também um excelente apartamento, com tudo de bom, hoje existente nos apartamentos modernos. Atualmente, está avaliando a possibilidade de venda do seu AP para fazer a compra em definitivo de outro.
Também estão muito bem realizados; Nat gerenciando a área financeira da
PELOS CAMINHOS DA VIDA
empresa da família e o Leo, também na área financeira, onde tem longa experiência, sobretudo em transações na bolsa de valores, administrando um grande fundo de investimentos.
15.4. O Quarto Casamento
Foi em 2011, o segundo casamento da Pat.
Depois de conhecer o Bruno, o “Agostinho, da Grande Família”, como o chamamos, o casamento não demorou. Desta vez, apenas com a presença dos familiares e dos amigos mais íntimos, o casório foi realizado na sede do nosso Condomínio, em Lagoa Santa. Com o local de tamanho reduzido, a presença foi de aproximadamente 250 pessoas. Mas foi uma festa muita bem organizada por uma moradora local, com atuação nesta área, e muito boa. Aproveitamos. Todos os presentes aproveitaram muito, tenho certeza, pois foi tudo do bom e do melhor. Como sempre só terminou no outro dia pela manhã.
A Pat e o Bruno foram para um bom hotel na cidade e no outro dia voaram para o exterior.
Aí vocês podem me perguntar. Porque Agostinho? Porque ele parece muito com o Agostinho do Programa Grande Família, da Globo. Folgado, Manso! Tranquilo e Engraçado. Topa tudo. Gente boa pra caramba! Para uns deixou de ser o Agostinho e passou a ser o Mandioca. Desta vez, podemos dizer que a Pat acertou em cheio. Temos uma excelente convivência. É sempre o meu companheiro para os goles em Lagoa. E viva o Agostinho ou o Mandioca.
Também, ambos muito bem realizados.
A Pat, sócia de uma empresa que administra os recursos para a XP Investimentos em BH gerencia uma equipe de captadores de recursos.
O Bruno, que antes trabalhou, desde muito cedo, em uma das empresas da família do Alvimar, muito antes de conhecer a Pat, acumulou experiência e hoje está trabalhando numa das maiores empresas do setor de mineração do Brasil e do mundo.