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Capítulo 8. O Primeiro Emprego


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PELOS CAMINHOS DA VIDA
Amoleza durou pouco. Atendendo a um pedido do meu pai, o tio Antonio (Batista), casado com a minha tia Vanda, arranjou o meu primeiro emprego, na Bemoreira (vendia utilidades domésticas). Comecei em julho de 1964 e fui trabalhar na área administrativa, como auxiliar de escritório, juntamente com o Hélio Campos, de Sabinópolis, bem perto do Serro. Ficamos grandes amigos. Como auxiliar, ajudava a fazer a folha de pagamento, fazer registros nas carteiras de trabalho, etc.
Em 1965, o Hélio se desligou e foi trabalhar no BDMG, pois havia feito um concurso. Fiquei só e responsável pela área. Dias depois de iniciar no Banco ele me ligou dizendo que estavam procurando novos funcionários para a área administrativa. Imediatamente, procurei o Banco e fui recebido pelo professor Aristóteles, responsável pela área. Perguntou-me se sabia datilografia e me pediu para copiar um texto. Em seguida, me perguntou se poderia começar imediatamente. Disse-lhe que estava trabalhando e que precisava primeiramente me desligar do serviço.
À noite, pensando com mais calma, decidi ligar no dia seguinte e dizer que poderia começar imediatamente.Assim, passei a dar um expediente na Bemoreira e outro no Banco. Sabia que uma hora ia dar zebra. Então, resolvi falar com o meu tio que apoiou a minha decisão.
Para mim era fundamental trabalhar só um expediente, pois precisava dar continuidade aos estudos. Com a influência do meu tio, não houve grandes problemas, mas levei uma bronca daquelas do meu supervisor.