Nº 206 - JORNAL FOLHA DA ENGENHARIA - ED. SETEMBRO - 2021

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Grandes Obras da Construção Mineira Ver páginas 09 e 10

Arena MRV O clube alvinegro pretende concluir a construção do seu novo estádio até outubro de 2022. Existe, porém, a expectativa de que o prazo seja antecipado.

Catedral Cristo Rei

Obras da Catedral Cristo Rei entram em nova fase.

Começa concretagem do piso da nave sobre a qual se apoiarão pórticos de 100 metros projetados por Oscar Niemeyer.

SOLUÇÕES EM GESTÃO

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EDITORIAL

O Momento para inovar O momento é de crise, mas também de oportunidades. Com a economia estagnada, os empresários estão receosos e evitando correr riscos em qualquer investimento. É obvio que toda cautela em situações como a que estamos vivendo é válida, porém precisamos ficar atentos com as chances que o mercado oferece.

Inovar, sair do lugar comum e apostar são as palavras de ordem neste momento. Ao longo da história, o povo brasileiro já demonstrou que é nessas horas adversas que conseguimos surpreender de forma positiva.

A criatividade precisa se inserir não só no campo econômico, como também no racionamento de água e energia elétrica. Apesar de ter diminuído o debate sobre esse tema nos últimos meses, estamos cientes que o país ainda vive uma crise hídrica que afeta diretamente no fornecimento de energia elétrica.

Além de interferir no nosso dia a dia, essa situação atinge principalmente a indústria e a construção civil, setor que vem sofrendo seguidas baixas e serve de termômetro para a economia do país.

Não podemos jogar toda culpa no governo, porque preservar a natureza é uma responsabilidade de cada cidadão. Sendo assim, a equipe da Folha da Engenharia ratifica o seu compromisso em promover e apoiar atitudes que preservem o meio ambiente.

Vamos juntos trabalhar por um país que cresça e se desenvolva de forma sustentável, pois só assim poderemos vislumbrar um futuro de sucesso e promissor.

PPGC

expediente Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro.

Secretária: Djanira Rola Castro Colaboradores: Denis Kleber Gomide Leite, Marcelo Ferreira Duarte, Coronel José Joaquim da Costa, Sylvio Podestá, Henrique Campos Vivaqua, Alcilene Geralda da Silva (Química), Lindolfo Paoliello.

Revisor: Alexandre Henrique dos Santos.

Correspondentes: Célio de Godoy (SP), Humberto Mota (RJ).

Fotos: Folha da Engenharia, anunciantes e agências.

Rua Penafiel, 360 - Anchieta Belo Horizonte, MG - 30310-420 WhatsApp: (31) 98268-7238 Cel: (31) 99633-5739 - CNPJ 09.353.211/0001-82 E-mail: folhadaengenhariappgc@hotmail.com Visualizações: 16.000 Editoração: Alê Artes - (31) 97131-5491.

Sede própria

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jornalfolhadaengenharia NOVO E-MAIL

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Açolab Ventures faz primeiro investimento em startup e seleciona gestora Fundo de gestão da ArcelorMittal direcionará aportes para a Aval Tecnologia, proprietária da plataforma Agilean. Valetec será a gestora do fundo O Açolab Ventures - fundo de gestão criado pela ArcelorMittal para acelerar startups - comunica hoje (31/08) o seu primeiro investimento. A Aval Tecnologia, desenvolvedora da Agilean - plataforma de gestão da construção civil - é a primeira startup selecionada pelo fundo. Além disso, a Valetec Capital será a gestora do fundo.

Lançado em maio deste ano, o fundo irá investir mais de R$ 100 milhões em startups e pequenas empresas inovadoras. Com a escolha da Valetec – gestora especializada e focada em Corporate Venture Capital (CVC) -, a ideia é acelerar a seleção e priorização de novas startups para análise e investimento. “É o primeiro passo dado para alcançarmos a nossa meta de 10 a 15 investimentos nos próximos 4 anos, por meio do Açolab Ventures. O primeiro aporte em uma plataforma com grande potencial na construção civil e a chegada de gestora com expertise comprovada em CVC. O fundo avança para reforçar a sua governança e gestão e, ao mesmo tempo, mapear empresas inovadoras e fortalecer o ecossistema de startups”, afirma Rodrigo Carazolli, Gerente Geral de Inovação ArcelorMittal Aços Longos LATAM. A gestão do Açolab Ventures será realizada por uma estrutura com autonomia decisória. De acordo com Peter Seiffert, CEO da Valetec Capital, o trabalho está apenas no início com o investimento na Aval/Agilean. “A partir de agora, o objetivo é intensificar a agenda de trabalho da Aval/Agilean, conjuntamente com a Valetec e a ArcelorMittal. Vamos focar na execução de um plano de aceleração de seu crescimento e na ampliação de sua presença no mercado”, explica Seiffert.

A estratégia do fundo é identificar startups que tenham solução validada e que desenvolvam novos negócios, produtos e serviços ou incorporem novas tecnologias para aumentar a competitividade e enriquecer a proposta de valor da cadeia da ArcelorMittal. O Açolab Ventures vai adquirir uma participação minoritária em empresas inovadoras com elevado potencial de crescimento.

Os recursos do fundo serão destinados a empreendimentos no país e em outros países da América Latina. As startups selecionadas - caso da Aval/Agilean – relacionam-se às áreas de Siderurgia, Mineração, Construção Civil, Indústria, Sustentabilidade, Logística, Comercial, Varejo e Distribuição.

Startup selecionada - O mercado da construção civil no Brasil e no mundo tem buscado, cada vez mais, obras mais produtivas com menor desperdício de material e soluções customizadas. Desta forma, a primeira startup selecionada pelo Açolab Ventures caracteriza-se por adotar as tecnologias da indústria 4.0 para aumentar a produtividade dentro do canteiro de obras. A Aval, por meio da plataforma Agilean, utiliza no setor da construção civil, tecnologias como inteligência artificial e IoT (internet das coisas) aplicadas diretamente à gestão da produção. O aplicativo permite o acompanhamento de cada obra - em tempo real - por meio de dispositivos instalados no canteiro.

A plataforma/aplicativo - criada há três anos - utiliza a filosofia de gestão lean construction, forma de gerenciamento conhecida por evitar desperdícios com tempo, custos e mão-de-obra e proporciona uma transformação digital nos canteiros. Ela adota dispositivo IoT para automatizar a coleta de dados e gerar indicadores e atualizações do status da obra em modelos 3D (BIM).

“A chegada do fundo de investimentos da ArcelorMittal é de extrema importância para a estratégia de expansão da nossa plataforma Agilean, tanto em relação ao market share quanto em relação às novas funcionalidades e evolução da experiência dos usuários atuais. Além do aporte financeiro,

existe uma grande sinergia de propósito entre a nossa empresa e a ArcelorMittal, o que nos deixa bastante entusiasmados em relação às novas possibilidades que essa parceria possa proporcionar”, aponta André Quinderé, CEO da Aval Tecnologia. O Agilean está presente hoje em mais de 180 obras em todo o Brasil e na Europa. A plataforma venceu o prêmio de inovação e sustentabilidade na categoria startup da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em 2020.

Mentoria para startups - Com o lançamento do fundo e a seleção da primeira startup, a ideia é aplicar o conceito de “Smart Money”, ou seja, além do aporte financeiro, a ArcelorMittal também irá acompanhar e oferecer toda a sua estrutura e expertise de mercado, para maximizar a chance de sucesso da parceria. Desde o anúncio da criação do fundo, mais de 600 startups já manifestaram interesse em parceria com o Açolab Ventures.

O Açolab Ventures representa a evolução de uma estratégia potencializada com a criação do primeiro laboratório de inovação do setor siderúrgico do mundo, o Açolab, que completou três anos em julho. Com atuação voltada para facilitar, organizar e acelerar o processo de inovação na ArcelorMittal, o hub de inovação está conectado a mais de 8 mil agentes do ecossistema e servirá de referência para atrair startups potenciais para o fundo.

Sobre a Valetec Fundada por Peter Seiffert, a gestora é a que mais estruturou fundos de CVC no Brasil. A Valetec Capital é responsável pela gestão dos Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) da Eurofarma e da Dexco, por exemplo. O time da Valetec soma mais de R$ 1,2 bilhão em fundos de CVC estruturados e mais de 60 anos de experiência acumulada pelo seu time de sócios na área, Planejamento Estratégico, Desenvolvimento de Novos Negócios e investimentos em empresas inovadoras e de base tecnológica. Especializada e focada em CVC, contando com uma equipe de profissionais sêniores e com reconhecimento internacional, a Valetec é a gestora líder no segmento de CVC no Brasil.

Sobre a Aval Tecnologia Desde o ano 2013 no mercado, a Aval Tecnologia é uma empresa que tem o propósito de alavancar a eficiência na Construção Civil, com know-how em Lean Construction Management aliado a uma grande expertise em tecnologias da indústria 4.0. A empresa já impactou diversos canteiros em todo o Brasil somando mais de 4 milhões de m² de área construída em seu portfólio de clientes. O profundo conhecimento do setor da construção unido a constante busca pela inovação fazem com que as soluções da empresa tenham grande aderência nos canteiros e sejam de alto impacto no ganho de produtividade nas obras.

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Mart Minas comemora 20 anos de sucesso O maior aniversário de todos os tempos: Rede, que segue em expansão, irá celebrar a ocasião com sorteio de 20 carros e 2.000 vales-compra

Comemorando em 2021, 20 anos no mercado a mineira Mart Minas ocupa uma posição de destaque como uma das principais cadeias supermercadistas do país. Atendendo à demanda e necessidade dos seus clientes vendendo tanto no varejo quanto no atacado, a empresa não só está entre as melhores do seu segmento no estado, mas encontra-se entre as 3 primeiras redes mineiras do ranking da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).

Atualmente, a rede possui 46 lojas e atende cerca de 700 cidades próximas às regiões onde estão inseridas, oferecendo aos seus clientes um mix de mais de 10 mil itens.

Sua história teve início em 2001, quando seu fundador, Murilo Martins, inaugurou a primeira loja em Divinópolis.

Oito anos depois, a rede já estava estabelecida e presente em outras quatro cidades. Em 2011, com a entrada do novo sócio, Rono Neves, a empresa deu sequência ao plano de expansão, alcançando novas regiões do Estado, até chegar ao número atual de 46 lojas.

Para celebrar essas 2 décadas de sucesso, o Mart Minas preparou uma ação especial para seus clientes. No aniversário da empresa serão sorteados 20 carros e 2.000 vales-compra no valor de 150 reais. Para participar, basta informar o CPF no caixa no momento da compra e realizar o cadastro no site www.aniversario.martminas.com.br. Importante salientar que clientes do Clube Mart Mais possuem chances em dobro. A campanha #20anosmartminas irá acontecer entre 1° de setembro e 17 de outubro.

Para além disso, haverá itens com preços super especiais nas gôndolas. “No decorrer destes 20 anos procuramos proporcionar aos clientes uma boa experiência em nossas lojas, oferecendo conforto e variedade de produtos a preços competitivos. Além de estarmos presentes nos lares mineiros, também temos conquistado cada vez mais os pequenos comerciantes locais que compram em grande escala para padarias, pizzarias, bares, hotéis, etc”, afirma Filipe Martins, Diretor Comercial/Marketing da rede.

A diversidade de itens oferecidos nas lojas do grupo é bem diversificada, vai desde alimentícios à perfumaria, artigos pets, infantis, limpeza e higiene, bazar, embalagens, bomboniere, mercearia, bebidas, entre outros.

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Antiga Caixa D’Água Prateana: “O Caminho da Roça!”

RECORDAÇÕES

Antiga Caixa D’Água de São Domingos do Prata é um dos patrimônios do município. O quadro que representa esta construção, relembrando o passado, encontra-se atualmente no Cartório Moreira - 2º Ofício de Notas, na cidade de Brumadinho-MG. Segundo histórias do povo prateano, era conhecida a localidade da Caixa D’Água como o “Caminho da Roça”, indo para a Fazenda do Cutucum pertencente ao Sr. Astolfo Perdigão e Tereza Rola.

O quadro foi descoberto no Cartório em Brumadinho pelo Dr. Eduardo Godoy Castro, fazendeiro no município, que prontamente nos ecaminhou esta preciosa notícia.

Uma memória de um passado rico e glorioso!

A Folha da Engenharia consternada pelo falecimento do Dentista e Primo querido, Rodrigo Costa Godoy, lamenta esta perda. A família encontra-se abalada com uma morte tão precoce.

Rodrigo foi um primo amado por todos, sempre bondoso no pessoal e brilhante em sua profissão Que Deus possa recebê-lo de braços abertos! Uma alma boa e alegre!

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COLUNA

Prof. José Dimas Rietra Livro o Kennedyano

“Um livro dentro de um outro livro” Letícia Malard

“Confissões de um Kennedyano” – Parte I

Foto: Prof. José Dimas Rietra

Neste ano em que comemoro 44 (quarenta e quatro) anos de formado cumpre relatar um pouco da minha história ligada intimamente a E. E. Kennedy.

Há 44 (quarenta e quatro) anos, no longínquo 1972 prestei vestibular para entrada na E. E. Kennedy, tida então como excelência no ramo de estradas. Disputei como todos naquele ano, vaga com 21 (vinte e um) candidatos/vaga, obtendo o 17º lugar das vagas diurnas.

O vestibular, lembro-me foi realizado no Colégio Dom Silvério. Esperando uma semana pelo resultado fui a escola, então localizada na Av. Amazonas, onde hoje está o Expominas. Entusiasmado e bobo como todo calouro que se preza, para obter mais informações sobre como proceder para a matrícula, uma vez que o resultado saira no Jornal Estado de Minas.

O trote

Lá chegando, o Diretório Acadêmico então atuante, naquela época, procedeu ao trote que consistia da apropriação da minha roupa e conseqüente troca por um calção todo recortado. O cabelo foi cortado e passaram tinta a óleo na cabeça. Para voltar para casa (morava no Anchieta) só tomando um táxi obtido com muita dificuldade, pois que taxista era doido para carregar uma figura mal assombrada? Lembro-me de toda dificuldade para tirar aquela tinta fresca da cabeça!

“Um livro dentro de um outro livro”, é isto que Letícia Malard, escritora e professora emérita da Faculdade de Letras da UFMG, realizou ao escrever a respeito da obra de um outro mestre: Lindolfo Paoliello.

Em breve os dois autores estarão lançando a obra em uma Edição do Projeto Sempre Um Papo.

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Imprensa Brasileira

Fonte: Portal ABCP

Vendas de Cimento desaceleram em Agosto

10 de setembro, antigo Dia da Imprensa, lembrava o início da Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro veículo impresso no Brasil.

A Gazeta era um jornal oficial, preparado pela Corte portuguesa que acabava de se instalar no Brasil. Em 1999 foi apresentado um requerimento conjunto para que o objeto da comemoração deixasse de ser um jornal oficial e passasse a ser um jornal de ideias e de combate. A história terminou bem. Em 1º de junho foi, posteriormente, determinado como o novo Dia da Imprensa, em homenagem ao início da circulação do Correio Braziliense, editado em Londres pelo exilado brasileiro Hipólito José da Costa Furtado de Mendonça, um novo Dia da Imprensa que passou a ser comemorado.

Breve história...

A história da imprensa no Brasil tem seu início em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, sendo até então proibida toda e qualquer atividade de imprensa — fosse a publicação de jornais, livros ou panfletos. Esta era uma peculiaridade da América Portuguesa, pois, nas demais colônias europeias no continente, a imprensa se fazia presente desde o século 16. A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, pelo príncipe-regente d. João. A Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado em território nacional, começa a circular em 10 de setembro de 1808, impressa em máquinas trazidas da Inglaterra. Órgão oficial do governo português, que se tinha refugiado na colônia americana, evidentemente o jornal só publicava notícias favoráveis ao governo.

Porém, no mesmo ano, pouco antes, o exilado Hipólito José da Costa lançara, de Londres, o Correio Brasiliense (com S), o primeiro jornal brasileiro - ainda que fora do Brasil. Enquanto o jornal oficial relatava “o estado de saúde de todos os príncipes da Europa, (...) natalícios, odes e panegíricos da família reinante”, o do exilado fazia política. Embora (diferentemente do que muito se divulga) não pregasse a independência do Brasil e tivesse um posicionamento político por vezes conservador, o Correio Brasiliense foi criado para atacar “os defeitos da administração do Brasil”, nas palavras de seu próprio criador, e admitia ter caráter “doutrinário muito mais do que informativo”.

As vendas de cimento em agosto seguiram a tendência de arrefecimento iniciada em maio, em linha com as previsões mais recentes do setor.

O volume de vendas de cimento em agosto totalizou 5,9 milhões de toneladas, crescimento de 1,1% em relação ao mesmo mês de 2020. O acumulado do ano (janeiro a agosto) registrou um total de 43,4 milhões de toneladas vendidas, aumento de 11,4% comparado ao mesmo período do ano passado. O número indica que o desempenho da indústria até agosto registrou uma perda de 2 p.p. em relação a julho, quando o acumulado era de 13,4%.

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), esse desempenho deve-se principalmente pela desaceleração da comercialização destinada a autoconstrução.

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Fonte: Rádio Itatiaia

Minas Gerais deve receber investimento privado de quase R$ 8 bilhões para construção de ferrovias Anúncio foi feito durante lançamento do programa federal Pró Trilhos

Minas Gerais deve receber quase R$ 8 bilhões em investimentos privados para a construção de duas novas ferrovias a partir do ano que vem. O anúncio foi feito durante lançamento do programa federal Pró Trilhos, que busca alavancar o setor através da concessão de autorizações ferroviárias no país A proposta prevê a construção de uma ferrovia que deve ligar Ipatinga, no Vale do Aço, até São Mateus, no Espírito Santo. A obra será realizada pela Petrocity que possui um terminal portuário no estado capixaba. O trecho terá a extensão de 420 quilômetros e o investimento será de R$ 5 bilhões.

Há também o projeto de uma linha férrea entre Chaveslândia (distrito de Santa Vitória) para Uberaba, no Triângulo Mineiro, que será construída pela VLI Logística. Será investido R$ 2,7 bilhões para a construção da linha férrea que terá extensão de 235 quilômetros.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou durante o evento que é necessário algo para impulsionar o crescimento do transporte ferroviário no Brasil. "Ora, se eu tenho um investidor que quer fazer uma ligação e está disposto a tomar o risco de engenharia, por que não permitir? Por que a ferrovia tem que ser uma exclusividade do Estado? E criamos um marco regulatório para tratar isso. A gente está fazendo uma revolução ferroviária dos últimos 100 anos", disse.

De acordo com o secretário de Infraestrutura de Minas, Fernando Marcato, ainda há a possibilidade de novos anúncios até o final do ano. “A gente tem algumas expectativas em relação a uma ferrovia entre Ipatinga e Grão Mogol, na região Norte de Minas, e algumas outras que podem ser anunciadas ainda neste ano”, contou.

No evento foram anunciados dez projetos de novas ferrovias no país, um total de 3,3 mil quilômetros de novos trilhos. O valor total de investimentos previstos é de R$ 53 bilhões.

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Arena MRV

O clube alvinegro pretende concluir a construção do seu novo estádio até outubro de 2022.

Existe, porém, a expectativa de que o prazo seja antecipado.

A obra da Arena MRV, futuro estádio do Atlético-MG, completa 500 dias nesta quinta-feira, 2 de setembro, e o sonho do atleticano se consolida a cada etapa vencida na construção da sua casa própria. Importantes fases da obra, como a terraplanagem, construção das contenções e fundações estão finalizadas.

Atualmente estão em execução a montagem das estruturas do estádio, do estacionamento e da esplanada, além da continuidade dos trabalhos no sistema de drenagem, de alvenaria interna e, também, da via marginal que dará acesso ao estacionamento.

- Cada etapa vencida e cada marco, como esses 500 dias, devem ser comemorados por todas as dificuldades e desafios que enfrentamos. Isso, claro, sem perdermos o foco para as próximas fases que também serão muito desafiadoras - afirma o CEO da Arena MRV, Bruno Muzzi.

A equipe responsável pela construção da casa do Galo se prepara para, em breve, dar início à montagem da cobertura do estádio.

Números da obra A futura casa do Galo está 35% concluída. Já passaram pela obra mais de 1.100 operários e, atualmente,

Fonte: Portal Galo Digital

Grandes Obras Mineiras trabalham na construção da Arena MRV 530 profissionais, de diversas áreas e empresas.

A construtora responsável é a Racional Engenharia e a obra conta também com a Reta Engenharia como empresa responsável pelos serviços especializados de engenharia para o gerenciamento e a fiscalização das obras.

A superestrutura que dará forma ao estádio já recebeu mais de duas mil toneladas de aço, mas ainda há muito trabalho para dar forma à Arena MRV. Cerca de outras 3.400 toneladas já estão fabricadas e aguardando a instalação. As áreas do estádio, estacionamento e esplanada já receberam 4.277 peças pré-moldadas.

Projeto da Arena A casa do Galo terá nove setores, 18 portões de acesso e a capacidade será para 46 mil torcedores.

Serão 21 elevadores e, no hall principal, seis escadas rolantes que garantirão conforto para o torcedor e agilidade no deslocamento entre os setores. O estacionamento terá quatro acessos independentes e 2.333 vagas.

Desde a concepção do projeto, a busca é pelo que há de mais moderno com relação à tecnologia. “Fizemos benchmark com mais de 10 arenas e parques de entretenimento fora do Brasil. Enviamos propostas para mais de 150 parceiros no Brasil, Estados Unidos e Europa, sempre com o objetivo de oferecer tecnologia de ponta para o nosso público, para gerar uma experiência inédita que faz sentido a todos”, ressalta o gerente Executivo de Tecnologia da Arena MRV, Leandro Evangelista.

O gerente revelou também que cases de sucesso, como da Disney, Golden State Warriors, Dubai Parks, Tottenham, PSG e Juventus foram estudados, na expectativa que a casa do Galo seja a mais moderna arena da América Latina.

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Catedral Cristo Rei Obras da Catedral Cristo Rei entram em nova fase.

Começa concretagem do piso da nave sobre a qual se apoiarão pórticos de 100 metros projetados por Oscar Niemeyer.

Em construção no Vetor Norte da capital, a Cristo Rei se tornou oficialmente a igreja-catedral da Arquidiocese de BH em 11 de fevereiro, na abertura do Ano Jubilar Centenário da instituição. Com o avanço nos trabalhos de edificação, o espaço já se encontra a serviço de iniciativas dedicadas à evangelização e ao cuidado com os pobres. Entre as ações solidárias, o programa “Dai-lhes vós mesmos de comer”, que prepara refeições para centenas de pessoas que moram em vilas e favelas. São 15 etapas que deverão ser concluídas até abril, quando se encerram as comemorações do jubileu do centenário da Arquidiocese de BH. Após nove meses, serão 50% das obras estruturais concluídas. A primeira concretagem será a do coro, espaço de tradição nas igrejas católicas. dom Walmor mantém acesa a chama da esperança e da confiança nas doações dos fiéis: “Até abril, vamos comemorar os 100 anos da arquidiocese, com obras adiantadas. Então, acreditamos, será possível concretizar o sonho do primeiro arcebispo de BH, dom Antônio dos Santos Cabral (1884-1967). As obras são motivo de alegria e gratidão. Alegria por vencermos várias etapas, os trabalhos evoluem sem parar, com a graça de Deus. Agradecimento porque muitas pessoas estão nos ajudando. É com a força da solidariedade que a catedral vem sendo edificada.”

Andando pela área, há surpresas, mas nada se compara a ver as célebres curvas concebidas pelo arquiteto carioca. Admirador de Niemeyer, o engenheiro Antonio Márcio confessa a emoção de pôr em prática o projeto concebido pelo mestre, embora com desafios.

Atualmente, trabalham na obra 100 funcionários contratados diretamente pela arquidiocese.

Fonte: Estado de Minas

Grandes Obras Mineiras

Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

Fé e cultura Iniciada em 2013 – dois anos depois de instalada uma cruz de 20 metros de altura, que pode ser vista da Avenida Cristiano Machado –, a construção da Catedral Cristo Rei segue o projeto no compasso das ajudas voluntárias. Na estrutura sob a Praça das Famílias, em formato ovalado, haverá uma série de setores de evangelização e prestação de serviços, como a Acolhida Solidária Dom Luciano Mendes de Almeida, o auditório com 800 lugares, cinco museus, escola de música e especializada na arte dos mosaicos, entre outros.

A evangelização, por sinal, começou em 2015, no canteiro de obras, ao ser erguida a Tenda Cristo Rei, aberta diariamente e com programação que inclui missas, orações do terço e atendimento de confissões.

Futuramente, o espaço poderá ser usado como hospedagem para o clero.

A atual fase de trabalhos na Catedral Cristo Rei, é fundamental, pois cria “a base” para a construção da cúpula e dos pórticos brancos, com 100 metros de altura, que, conforme o projeto de Niemeyer, se assemelham à vela de um barco, asas ou, dependendo da interpretação de cada um, dedos se tocando. Outro destaque será o piso da Praça das Famílias, com seu formato ovalado, que ficará dois metros acima do nível da Avenida Cristiano Machado.

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Arquiteto Responsável Já era tempo de o Brasil se alinhar com as sociedades contemporâneas mais evoluídas. A profissão de arquiteto é milenar; o egípcio Imhotep é considerado historicamente o primeiro arquiteto reconhecido oficialmente. Ele arquitetou e construiu a pirâmide de Sacara, a pioneira, e foi um dos pouquíssimos plebeus a merecer o status de nobreza após a morte. Imhotep significa “aquele que vem em harmonia”, e é assim que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) se apresenta à sociedade brasileira atual. A partir da aprovação da Lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010, que regulamenta o exercício da arquitetura e urbanismo no país, foram criados o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR) e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos estados. Por lei, as atribuições para o exercício profissional dos arquitetos e urbanistas continuam sendo as mesmas já vigentes: executar projetos e serviços de arquitetura, urbanismo, paisagismo, restauro, projetos e serviços complementares (estrutural, hidráulico, elétrico, prevenção de incêndio, estre outros), serviços de topografia, levantamentos cadastrais, perícias, execução e responsabilidade técnica de obras, entre outras previstas na lei.

No antigo Egito, Imhotep projetou e gerenciou obras até hoje reconhecidas como sendo inovadoras – além de serem contribuições tecnológicas instigantes, que ainda são objeto de interesse da ciência moderna. O CAU-BR e o CAU-MG têm a tarefa de tornar mais nítida a relevância da contribuição dos arquitetos e urbanistas brasileiros, zelando pelos bons princípios da prática profissional e pugnando pelo aperfeiçoamento da formação acadêmica e da prática profissional da arquitetura e urbanismo em benefício da coletividade.

Sabemos que mais de 85% da população brasileira já vive em cidades, cujo desenvolvimento precisa ser planejado e materializado com mais eficiência e criatividade. A população sofre com efeitos do crescimento desordenado e com a falta de políticas e normas organizacionais, o que resulta em serviços públicos de baixa qualidade.

Falamos de edificações mal concebidas ou construídas com desleixo, que ocupam espaços incompatíveis; falta de áreas verdes significativas; poluição do ar urbano que respiramos; sistema viário obsoleto; e mobilidade urbana reduzida. É importante compreender a importância e o significado do novo registro de responsabilidade técnica (RRT), que substitui para arquitetos, urbanistas e empresas vinculadas ao CAU, com o mesmo valor legal, a anotação de responsabilidade técnica (ART), utilizada anteriormente dentro do sistema Confea-Crea. O RRT deve ser exigido pelo contratante dos serviços profissionais do arquiteto e urbanista, porque é o documento que garante que o profissional tem a formação adequada e está habilitado a executar determinada atribuição e que ele é legalmente responsável pelo resultado de seu trabalho. O arquiteto e urbanista tem, cada vez mais, papel fundamental na qualificação das cidades, pois é o profissional que detém o domínio da técnica e da arte de criar, projetar e gerenciar as obras e adequações necessárias, ou seja, está diretamente ligado à produção e à consolidação harmônica dos espaços públicos e privados que vivemos.

JOEL CAMPOLINA Arquiteto e urbanista, professor e ex-presidente do CAU-MG.

12 ANO XXI, Nº 206, SETEMBRO DE 2021 Cartilha do Consumidor Consciente de energia Ministério de Minas e Energia

Por que eu preciso economizar energia?

A maior parte da energia elétrica consumida no Brasil é produzida em usinas hidrelétricas. Essas usinas produzem energia a partir da água depositada pelas chuvas em seus reservatórios. Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado uma estiagem como nunca aconteceu em sua história. Os reservatórios das hidrelétricas estão muito baixos. A produção de energia pelas hidrelétricas nos próximos meses será menor do que aquela verificada no mesmo período dos últimos anos.

O que acontece se não economizar Energia Elétrica?

Se você e todos os brasileiros não economizarem energia poderá acontecer o seguinte: O Brasil terá que importar e produzir mais energia def ontes térmicas (consumindo gás, óleo diesel ou carvão). Essa energia é mais cara. Assim, a conta de energiaelétrica sobe para todos.

As indústrias, o comércio e as empresas de serviços vão pagar mais caro pela energia que consomem. Esse aumento de custos é repassado para os preços de todas as mercadorias e serviços que consumimos, tornando-os mais caros.

Os reservatórios das hidrelétricas podem secar mais rápido, piorando a situação.

O que acontece se economizar Energia Elétrica?

Toda redução do consumo de energia é bem-vinda. Significa mais água nos reservatórios e menos acionamento de termelétricas mais caras.

Mas a redução de consumo nos horários de maior demanda do sistema traz um duplo benefício: poupa energia e potência. Para o consumidor residencial, o maior consumo é entre as 18h e 21h, quando as pessoas retornam para casa depois do trabalho. O maior vilão do consumo nesse horário é o chuveiro elétrico. Reduzir o consumo na parte da tarde e no início da noite contribui para reduzir a demanda máxima do sistema.

Como economizar energia? É preciso fazer um esforço para reduzir o tempo de funcionamento dos equipamentos e aparelhos que mais consomem energia em sua casa.

Aqui vão algumas dicas:

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ANO XXI, Nº 206, SETEMBRO DE 2021

Osvaldo Godói/Diretor Comercial

(31) 9.8802-8408 / 3244-1112 osvaldo@godoicabos.com.br *Rua Viamão, 544 - B.Alto Barroca, Belo Horizonte/MG - CEP: 30431-020

www.godoicabos.com.br

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“Projeção do PIB do setor pode ser revista positivamente”, diz Ieda Vasconcelos em live

Foto: PPGC

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) promoveu, nesta sexta-feira (10), mais uma edição da live de economia com os indicadores e principais notícias da semana apresentados pela economista , Ieda Vasconcelos. De acordo com ela, o Produto Interno Bruto (PIB) do 2º trimestre deste ano do setor da Construção registrou um crescimento 2,7% em completamos o 4º trimestre consecutivo de alta no setor. Desde o 3º do ano passado a construção civil está crescendo”, afirmou.

Com o resultado positivo do indicador, a economista destacou que as projeções de alta para o setor neste ano poderão ser revistas.

“A nossa expectativa começou com um crescimento de 4,5% no início do ano, depois passamos para 4%. Voltamos agora em julho para 4,5%, e essa estimativa pode ser revista para maior”, disse. Mas ressaltou que ainda é precisa aguardar mais resultados do setor para confirmar se a projeção será alterada, destacando que existem desafios a serem superados.

Com o aumento do PIB da Indústria da Construção, houve também alta no número de empregos. “De janeiro a julho deste ano, a construção registrou mais de 200 mil novos postos de trabalho com carteira assinada. Esse resultado vem sendo puxado pelo incremento das atividades do mercado imobiliário”, explicou.

Sobre as projeções da Pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central, Vasconcelos ressaltou que os expectativas para a inflação vêm aumentando. “O que tem surpreendido nos resultados é que há 22 semanas consecutivas nós estamos assistindo a um aumento nas projeções para a inflação”, destacou.

Segundo ela, a expectativa é que o ano seja encerrado com 7,58% na inflação. “É um número extremamente alto, considerando que o centro da meta da inflação para este ano é de 3,75% e ela pode variar 1,5% para cima ou para baixo. Ou seja, ela poderia chegar a 5,25% e a projeção é finalizar o ano no patamar de quase 8%. Por outro lado, as estimativas para o PIB de 2022 estão caindo. Isso preocupa”, concluiu.

Veja os outros assuntos abordados na live: resultados do INCC do mês de agosto; inflação do mês de agosto; juros; financiamento imobiliário; as turbulências no mercado financeiro e as expectativas para o final de 2021 e 2022.

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Fonte: Blog Zé Aparecido

TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA GARANTE REABERTURA DA CASA JK EM DIAMANTINA Foto: Arquivo Casa JK

Foto: Casa de JK em Diamantina-MG

Foto: Arquivo Casa JK

Foto: Centro histórico de Diamantina

Acordo garante a reabertura do Museu Casa de Juscelino em Diamantina. O imóvel histórico que guarda parte da vida e da trajetória do ex-presidente que construiu Brasília, o diamantinense Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976), falecido em acidente de carro na Via-Dutra quando viajava de São Paulo para o Rio de Janeiro, estava fechado desde fevereiro de 2019.

Sem prestar contas ao Estado por cinco anos, o fundador e mantenedor da Casa JK, amigo pessoal de Juscelino, o conhecido Serafim Jardim ficou impossibilitado de receber verbas do governo Estadual para custear as despesas da Casa e mantê-la aberta. A alternativa foi fechar e esperar os acontecimentos que caminham para um desfecho favorável ao museu.

O custeio da casa JK gira em torno de R$ 40 mil mensais. Sem recurso e impossibilitado de receber verbas estaduais, a alternativa foi envolver o Ministério Público e a Prefeitura de Diamantina para um acordo, ainda que provisório, fechado na última sexta feira (3) e que vai garantir a reabertura para as festividades de aniversário do ilustre cidadão que acontece no próximo dia 12. A data para reabertura definitiva, caso o acordo seja confirmado, é de 40 dias.

A costura feita pelo Ministério Público de MG prevê a transferência da manutenção da Casa JK do Estado para o Município e a sua reabertura imediata. O termo provisório foi assinado na sede da Promotoria de Diamantina com a participação do Prefeito Juscelino Brasiliano; o procurador Eisenhower Junior; a secretária Edna Vial; o secretário de esporte Juventude Cardoso e os representantes da Casa JK, Serafim Jardim, Rômulo Ribeiro e Joaquim Ribeiro.

A casa JK funciona em regime de associação privada sem fins lucrativos, cuja finalidade institucional é preservar a memória do ex-presidente que foi também governador de Minas e prefeito de Belo Horizonte.

Criada há 40 anos com a finalidade de manter a memória do Presidente JK onde ele viveu sua infância o imóvel pertence ao Estado de Minas Gerais e foi cedido à Associação.

Anualmente ela deve prestar contas dos

recursos repassados, mas em 2013 a comissão de Prestação de Contas detectou irregularidade e o Tribunal de Contas do Estado – TCE foi acionado, impedindo que novos repasses fossem feitos. Sem recursos para manutenção, o mantenedor tentou vender uma de suas valiosas telas, mas o município ajuizou ação e suspendeu o leilão, em decisão confirmada pelo TJMG. A obra de arte acabou sendo tombada pelo Conselho do Patrimônio de Diamantina em 2021.

O prefeito Jucelino Brasiliano, reconhece os esforços do presidente e fundador da Casa JK, que foi amigo pessoal do Presidente Juscelino Kubitschek, e vem ao longo do tempo desempenhando papel decisivo na preservação do acervo. O Blog conversou com o prefeito e ele disse que vai fazer o que estiver ao alcance para manter a Casa aberta: “É dever da prefeitura envidar esforços para manter este patrimônio do povo diamantinense que guarda um pouco da história de um dos seus mais ilustres cidadãos de Diamantina, o presidente JK, e não pouparemos esforços para isso”, conclui o prefeito que tem o mesmo nome do ex-presidente.

Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu na Rua Direita, 106, e morou na casa dos três aos 19 anos. Para Jardim, amigo do ex-presidente “preservar a casa é mais do que uma missão, pois, 13 dias antes de morrer, JK me pediu que comprasse o imóvel, então em poder de minha família, e zelasse por ele”, relata o presidente da Associação Casa de JK. O imbróglio que durou pouco mais de dois anos parece caminhar para um fim satisfatório que atende a todos e mantém este patrimônio do povo diamantinense aberto à visitação de turistas que buscam na histórica cidade de Minas um pouco da história do Brasil.

A cidade é patrimônio da Humanidade tombada pela Unesco. Diamantina foi uma das primeiras cidades reconhecidas como monumento histórico pelo Iphan, em 1938.

Em 1999, pelo seu valor singular e autêntico, foi inscrita na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e presidente da Abrajet – MG

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