Nº 219 - JORNAL FOLHA DA ENGENHARIA - ED. OUTUBRO- 2022

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SOLUÇÕES EM GESTÃO ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022 Foto: Colossus Cluster - Bravo Motor Company | Crédito: Insideevs/UOL Página 14 GIGAFÁBRICA DE CARROS ELÉTRICOS EM NOVA LIMA/MG A HISTÓRIA DA Página 04 CERVEJA Foto: Internet

EDITORIAL

“BOA VONTADE DE UNS, DESCASO DE

Nos últimos 2 anos vivenciamos momentos tenebrosos com a Pandemia, uma verdadeira crise global. Um inimigo invisível que conseguiu desestabilizar todo o sistema de saúde, econômico e sócio político mundial.

O medo, a desinformação e o negacionismo aumentaram os danos que vieram surgir em meio a sociedade durante e depois desse caos.

O governo necessitou de mover mundos e fundos para tentar conter a disseminação e tratar os doentes, números altíssimos de contaminados surgiam a todo o momento. A situação era a quantidade mínima de espaços estruturados e o sistema de saúde saturado.

Diante deste problema, um fato interessante ocorreu no ano de 2020. Em Minas Gerais, na região da Grande BH mais precisamente, uma centelha de esperança nasceu. Tratava-se duma estrutura, que estava desativada desde 2008, ideal para a instalação do Hospital de Campanha, onde seriam tratados pacientes com a COVID 19. O melhor da boa nova, a proprietária cederia o local de graça, sem querer nada em troca, ou seja, o governo economizaria tempo e recursos para salvar o máximo possível de vidas.

Entretanto, não foi aproveitado esse milagre que os Céus enviaram a uma parte da população mineira. Por causa do descaso e a falta de inciativa dos membros do governo as coisas não caminharam como deveriam. A boa vontade da médica, preocupada em ajudar o próximo oferecendo um espaço particular dela que levaria saúde ao povo e desafogaria os grandes hospitais da Capital, foi ignorada totalmente por aqueles que deviam utilizar os meios que aparecessem para garantir a melhoria a todos.

Uma lição se tira disso. Nem todos têm a boa vontade de aceitar dádivas que servem na potencialização das ações ao bem comum.

Deve-se agradecer muito pela boa vontade da médica que ofereceu o hospital, ela agiu com caridade demonstrando o que existe de mais rico no ser humano.

A Folha da Engenharia parabeniza a Doutora Denise Villani de Carvalho pela iniciativa e fica consternada com esse fato passado de descaso por parte dos nossos governantes.

expediente

Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro.

Secretária: Djanira Rola Castro

Colaboradores: Denis Kleber Gomide Leite, Marcelo Ferreira Duarte, Coronel José Joaquim da Costa, Sylvio Podestá, Henrique Campos Vivaqua, Alcilene G. da Silva (Química), Lindolfo Paoliello e Maria Izabel Perdigão Gomes,

Eng. Saulo Clementoni Castro.

Revisor: Alexandre Henrique dos Santos.

Correspondentes: Célio de Godoy (SP), Humberto Mota (RJ).

Fotos: Folha da Engenharia, anunciantes e agências.

Rua Penafiel, 360 - Anchieta

Belo Horizonte, MG - 30310-420

WhatsApp: (31) 98268-7238

Cel: (31) 99633-5739 - CNPJ 09.353.211/0001-82

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Sede própria

A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelo material publicitário e/ou conteúdo dos artigos veiculados nesta edição. Os artigos e matérias

não refletem

PPGC
publicados
necessaria mente a opinião dos editores. NOVO E-MAIL jornalfolhadaengenharia folhadaengenhariappgc@hotmail.com
OUTROS!” 02 ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022
Foto: Internet

ARCELORMITTAL DOA MATERIAL PARA ESCOLA DE CERÂMICA EM FAVELA DE BELO HORIZONTE

A ArcelorMittal doou e entregou de 500 quilos de rejeitos gerados pela Mina do Andrade ao ateliê-escola Cerâmica Santana, projeto social localizado no Aglomerado da Serra, a maior favela de Belo Horizonte. Com o material, o ceramista Alex Santana e seus alunos produziram 480 peças que foram adquiridas pelo Instituto Brasileiro de Mineração Ibram, que estarão expostas durante a Exposibram, maior feira de negócios e congresso do setor de mineração do país, que acontece até o dia 15 de setembro, em Belo Horizonte.

A Cerâmica Santana é o primeiro ateliê-escola de cerâmica em funcionamento dentro de uma vila de periferia do país. Segundo Alex Santana, o ensinamento do manuseio do barro para produção de peças artísticas e utilitárias, que tradicionalmente era popular, hoje está restrito a escolas caras e de acesso restrito à população de baixa renda. Seu objetivo, diz, é trazer de volta a prática da cerâmica nas comunidades tradicionais, produzir arte culturalmente afirmativa e trabalhar para a geração de trabalho e renda em vilas e favelas.

Alex Santana

Ateliê Escola Cerâmica Santana

Rua

03ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022 Foto: PPGC
Flôr de Maio, 156, Serra Vila Nossa Senhora de Fátima (31) 98835-8846 Contato
A Cerâmica Santana é o primeiro ateliê-escola de cerâmica em funcionamento dentro de uma vila de periferia do país. Foto: ArcelorMittal/divulgação
Foto: Internet

GIGAFÁBRICA DE CARROS ELÉTRICOS EM NOVA LIMA/MG

Bravo Motor Company, é a dona da primeira gigafábrica para carros elétricos e baterias no Brasil, semelhante a Tesla nos EUA. Empresa Argentina, mas sediada nos EUA, contando com uma parceria de peso, a Rockwell Automation, para construir um complexo voltado à mobilidade elétrica, inicialmente será chamado de COLOSSUS CLUSTER, com a sua sede montada em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte/MG. Um investimento bilionário, sendo previsto US$ 4 bilhões.

Segundo a Rockwell, a empresa aceitou fechar a aliança porque, desta forma, contribuirá para o fornecimento de soluções de ponta para a fabricação de baterias e veículos elétricos no mercado brasileiro, com base no conceito de economia circular, e também fornecerá soluções digitais modernas para maximização de resultados e “Time to Market” acelerado, com tecnologias de simulação, otimização e realidade aumentada, integradas à engenharia e manufatura.

De acordo com o CEO da Bravo Motor Company, Eduardo Javier Muñoz, a aposta para o futuro de todo o ecossistema é a eletrificação e, por isso, a necessidade de baterias que atendam a demanda que é a mais estratégica na atualidade. Diante deste cenário, a Multinacional Rockwell Automation, tem a experiência necessária em fabricação de baterias em longa escala, fazendo a diferença para essa indústria promissora mundial.

O planejamento do empreendimento, a princípio, é a fabricação de 22.790 carros elétricos por ano, a partir de 2024, ampliando o número até 2029, data prevista para a conclusão do projeto. A gigafábrica de carros elétricos no Brasil deve gerar 14 mil empregos no País, diretos ou indiretos, e produzir 43.750 kits de baterias de íon de lítio por ano. O que pode finalmente impulsionar o país no mapa da mobilidade elétrica em termos globais.

Brasil pode entrar no Mercado Global de lítio

Segundo informações, a mineradora Sigma Litihum emergirá como uma das maio res produtoras globais do metal. A empresa declarou que os resultados do seu programa de perfuração em Minas Gerais confirmam que a mineradora se colocará como uma das maiores produtoras mundiais de lítio, este projeto marca a entrada do país neste mercado global de lítio para baterias.

De acordo com um comunicado oficial da empresa, o projeto que recebeu o nome de Grota do Cirilo tem previsão para entrar em operação no começo do próximo ano a uma taxa anual de 37 mil toneladas de carbone to de lítio, sendo que a partir de 2024 essa taxa passaria para cerca de 72 mil tonela das por ano. A empresa é uma mineradora sediada em Vancouver, no Canadá, controlada pelo fundo de private equity brasileiro A10 Investimentos.

04 ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022
FONTE: PORTAL CANALTECH E CPG Foto: CPG

O

FICOU NA MEMÓRIA ATÉ O FIM...

filhos Eduardo, Marcia e Claúdia.

uma vida de acolhimento, sempre doce,

alegria

todos

seu semblante que

conviviam com ela.

Engenharia, consternada com a

nossa amada Tia Lydia, presta esta

Oração

Guarda

05ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022 NOSSO PASSADO, NOSSA HISTÓRIA! Fonte: Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte - ASCOM Avenida Amazonas, Região Barro Preto, Belo Horizonte - MG. Ano de 1960. 04 de agostoRECORDAÇÕES Santo Anjo do Senhor, meu Zeloso e Guardador, Se a Ti me confiou a Piedade Divina. Sempre me rege, me guarda, me governa e me ilumina. Amém! LYDIA CAMBRAIA GODOY 18/02/1928 14/09/2022
QUE
Deixou os
Levou
demonstrando
em
contagiava a
que
A Folha da
perda da
singela homenagem.
ao Anjo da

Prof. José Dimas Rietra Livro o Kennedyano

- págs. 78 e 80 -

“Medalha “Eng. Mauro Pereira Lopes”

DIA DA FUNDAÇÃO DO 1o - JORNAL IMPRESSO DO BRASIL

III EDIÇÃO

- Eng. Renato Ferreira Malta

Graduado em 1984, Renato é Presidente da Vina Equipamentos e Construções e atua na gestão de resíduos sólidos e na locação de equipamentos para aterro sanitário, terraplenagem e pavimentação. Desenvolve serviços de limpeza urbana em São Lourenço, Itajubá, Lagoa da Prata, Ouro Branco, Esmeraldas, Brumadinho, Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

- Eng. Ubirajara Alvim Camargos

Graduado em 1975, Ubirajara, Especialista em Estruturas é consultor de Patologia das Construções e Recuperação de Estruturas. É consultor técnico da SICAL, PRECON, INCORPE, entre outras. Ubirajara foi também professor de Concreto Armado na Kennedy.

Ano: 2009 - Local: Associação dos Engenheiros Ferroviários do Centro- Oeste - Dia: 21 de dezembro

IV EDIÇÃO

- Eng. Anderson de Magalhães

Formado em 2008 é Diretor Presidente da URBCON (Urbanização e Construções LTDA), empresa que executou ser viços no Boulevard Arrudas, Cidade Administrativa de Minas Gerais, revitalização da Praça Raul Soares em Belo Horizon te, requalificação da Avenida Vilarinho em Venda Nova, PAC Morro das Pedras, Vila São José e Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Córrego do Onça. Atualmente realiza obras de drenagem e urbanização de empreendimentos imobiliários em Lagoa Santa, Nova Lima e Contagem, dentre outras.

Foto: Primeiro Exemplar do Jornal Gazeta do Rio de Janeiro - 10 de setembro de 1808.

No dia 10 de setembro de 1808 era dado o primeiro passo da imprensa no Brasil com a fundação de Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal impresso do país.

A vinda da família real portuguesa para o Brasil, fugindo da invasão francesa ao território português e da guerra que se sucedeu, fez com que várias estruturas administrativas precisassem ser criadas e organizadas, pois não foi apenas a família reinante que veio para o Brasil, mas a própria capital do império português, que administrava terras na África e na Ásia. Portanto, a corte não podia descuidar desse domínio naquele momento de conflito na Europa, para não perder rendas e a possibilidade futura de reerguer-se.

Mas não foram transplantadas ou criadas na “nova capital do Império” apenas as instituições burocráticas, mas também toda a estrutura de lazer, cultura e conhecimento já existen te no “velho mundo”. Assim, a chegada da família real trouxe também ao Brasil a redução das restrições à existência de tipografias, impressores e outras indústrias que pudessem produzir livros e impressos.

Em 13 de maio de 1808 foi criada a Imprensa Régia (hoje Imprensa Nacional) e, quatro meses depois, em 10 de setembro, o primeiro jornal impresso no Rio de Janeiro (e na colônia): a Gazeta do Rio de Janeiro. Apesar de rejeitar o título de “jornal oficial”, o fato é que o novo veículo noticioso era um jornal “governamental”, criado e administrado por membros do ministério português e que publicava conteúdo de interesse da administração. Em outras palavras, o conteúdo trazia apenas notícias de interesse da corte real.

Vale ressaltar que o jornal Correio Braziliense, de Hipóli to José da Costa, criado antes, em 1º de junho de 1808, era impresso em Londres (Inglaterra), onde circulou até 1822. Mais citado que a Gazeta, ainda hoje é tido como primeiro jornal brasileiro, mas nunca foi produzido em solo brasileiro. Na época se destinava a discutir a situação colonial e a fustigar a família real portuguesa.

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Foto: Prof. José Dimas Rietra
COLUNA
ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022
10 Fonte: A Voz da Serra
de setembro

CIDADES DE MINAS GERAIS

CENTENÁRIO DO “PIRULITO” DA PRAÇA SETE

O início da construção do Pirulito da Praça Sete, que fica no Centro de Belo Horizonte, completou100 anos na quarta-feira, dia 7 de setembro.

De acordo com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), o projeto escolhido em concurso para o monumento comemorativo do centenário da independência do Brasil, conhecido popularmente como “Pirulito”, teve autoria do arquiteto Antônio Rego, sendo inaugurado em sete de setembro de 1924.

O tombamento estadual do Monumento Comemorativo do Centenário da Independência Nacional foi aprovado em 1977 com inscrição no Livro do Tombo Histórico, das obras de Artes Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos.

O obelisco de pedra granítica de 13,57 metros, composto por 28 peças de cantaria, foi construído em uma pedreira de Capela Nova de Betim. O plinto apresenta em suas faces quatro placas de bronze de autoria do artista Francisco de Paula Rocha.

O monumento foi armazenado, em 1962, no Museu Abílio Barreto, sendo reinaugurado no ano seguinte, na Praça Diogo de Vasconcelos, onde permaneceu até 1980, quando foi restituído ao seu local de origem.

SUCESSO

A região, onde hoje se localiza o Município, foi primitivamente habitada pro índios da tribo Cataguases. Por volta de 1736, passou pelo local D. Antônio Luiz de Távora, Conde de Sazerdas, viajando com sua comitiva em direção à Goiás, quando teve de acomodar-se à margem direita do Rio Pirapetinga devido a um forte temporal, lá ficando por alguns dias. Sua esposa, que estava grávida e fazia parte da comitiva, estava prestes a ter o filho. O Conde fez então uma promessa que, se o parto corresse por bem, construiria uma capela e mandaria trazer de Portugal uma imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Em cumprimento à promessa feita, mandou o Conde que se erguesse a capela, mandando vir na mesma época, a imagem da santa. Em torno da capela, formou-se um pequeno povoado, que passou a chamar-se Campanha de Trás da Serra de Ibituruna do Rio Grande Pequeno.

Em torno da capela, formou-se um pequeno povoado, que passou a chamar-se Campanha de Trás da Serra de Ibituruna do Rio Grande Pequeno.

No período de 1815 a 1822, o povoado progrediu sensivelmente, aumentando a população e baseando sua economia na lavoura e no comércio, já contando nesta época com várias escolas. Em 1883, foi elevado a município e em 1887, recebeu um prolongamento da Estra da de Ferro Oeste de Minas, trazendo novo progresso ao município.

O topônimo originou-se de homenagem à padroeira do município, Nossa Senhora do Bom Sucesso.

07ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022
BOM
FONTE: PORTAL G1
Foto: Portal G1 Foto: Internet
08 Rua Timbiras, 2077, Salas 1101 e 1102Lourdes - Belo Horizonte/MG Tel./Fax: (31) 3311-4800 - contagemg@terra.com.br www.contagemg.com.br - CRC - MG - nº 6416 CLASSIFICADOS ESPECIAIS ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022

Projetos

Assessoria

Orçamentos;

Jurídico

Despachante

Corretagem.

profissionais

maneira

09ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022 -
e Laudos; - Avaliação e Perícia; -
e Consultoria; - Obras em geral (construções novas e reformas); -
-
(Direito Imobiliário/Contratos); -
Imobiliário; -
Oferecemos nossos serviços profissionais há 25 anos, visando auxiliar todos os clientes nas diversas etapas pertinentes ao mercado da construção civil. Nosso trabalho consiste em: CONSTRUTORA MÁXIMA LTDA. Contamos com
qualificados em Engenharia Civil, Transações Imobiliárias e Direito, capacitados para atendê-lo de
diferenciada. TEL.: (31) 98737-1527 TEL.: (31) 99633-5739 Foto: PPGC VENDE-SE

HOSPITAL DESATIVADO EM CONFINS, GRANDE

Durante a Pandemia Covid-19, no ano de 2020, a Doutora Denise Villani de Carvalho, proprietária do Hospital desativado, localizado em Confins/MG, ofereceu a instituição gratuitamente para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus. O local foi inaugurado em 2003 e fechado 5 anos depois.

O hospital contava com as mais modernas técnicas de medicina, exemplificando: Tomografia, Cicloergometria, Mapa, Holter, Ecodoppler, Ultrassonografia e Mamografia. Com 6.974m² de área construída, possuindo quatro salas de cirurgia, maternidade, berçário, check-up executivo e um completo centro de serviços com dentista e laboratórios, auditório para 60 pessoas, restaurante com vista panorâmica e lanchonete.

Atualmente, o desejo da médica e dona, é de tentar reativar ou ainda vender o edifício para alguém que queira aproveitar as instalações e reerguer o hospital. Trata-se de um investimento promissor com toda a estrutura pronta, necessitando apenas de reparos básicos para o seu funcionamento pleno.

Visita do Jornal Folha da Engenharia para conhecer as instalações do hospital, que atual mente está desativado. Presentes na foto: Hélio Rocha, empresá rio imobiliário; Douto ra Denise Villani de Carvalho, médica e proprietária, acompa nhada de seu filho e o Editor do Jornal.

10 ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022 Foto: Internet 40 ANOS TEL.: (31) 3277-1020 RUA 2, Nº 86 - DISTRITO INDUSTRIAL
BH
Foto: PPGC Foto: Portal R7

CLASSIFICADOS ESPECIAIS

CAPIM BRANCO/MG -

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BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Fonte: Portal G1

A independência do Brasil aconteceu no dia 7 de setembro de 1822, e, por meio desse acontecimento, o país conquistou a sua emancipação de Portugal. Nesse dia aconteceu o grito da independência, realizado às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, e dado por Pedro de Alcântara (futuro D. Pedro I).

Apesar da independência do Brasil ser declarada em 1822, este acontecimento tem uma relação direta com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808. A partir deste ano, diversas mudanças foram implementadas no Brasil por causas da transferência da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, como a abertura dos portos e a elevação do Brasil à condição de reino.

Três anos depois, os problemas vieram de Portugal, estourou a Revolução Liberal do Porto de 1820 dando início ao processo de separação de Portugal do Brasil pela divergência de interesses existentes. Necessitando o retorno de D. João VI para Portugal, deixando D. Pedro no Brasil como príncipe regente.

A intransigência dos portugueses na relação com os brasileiros contribuiu para o distanciamento e fortalecimento do movimento de independência.

No Dia do Fico, D. Pedro comprometeu-se a permanecer no Brasil. Depois que a sua notícia se espalhou, uma série de regiões rebelaram-se contra o movimento e permaneceram leais aos portugueses. Esses movimentos de resistência à independência deram-se no Pará, Bahia, Maranhão e Cisplatina (atual Uruguai). A guerra de independência estendeu-se até 1824 e foi encerrada com a derrota daqueles que eram leais a Portugal.

A independência do Brasil só foi reconhecida pelos portugueses em 1825, por meio de um acordo realizado entre Brasil e Portugal e mediado pela Inglaterra. Tendo D. Pedro coroado imperador do Brasil, tornando-se D. Pedro I e iniciando o Primeiro Reinado, estabelecendo uma monarquia (a única na América do Sul).

MUSEU DO IPIRANGA É REINAUGURADO

Após nove anos fechado para visitação, o Museu do Ipiranga foi reinaugurado para convidados na noite do dia 06 de setembro, terça-feira, em cerimônia oficial.

A reabertura faz parte das comemorações do Bicentenário de Independência do Brasil, que teve uma ampla agenda de eventos durante toda a semana da Independência em São Paulo.

O evento contou com a presença de autoridades que discursaram, composta majoritariamente por convidados do governo de São Paulo, as 34 empresas patrocinadoras da reforma e apresentação da Orquestra Sinfônica da USP. Os convidados puderam fazer uma visita guiada pelo novo museu, que teve a área total ampliada de 6.400m² para cerca de 13.400m² .

A obra teve o custo total de R$ 235 milhões, custeados pela Lei de Incentivo à Cultura, por investimentos privados sem incentivo fiscal e também aportes públicos feitos pelos governos do estado e federal.

No feriado de 7 de setembro, Dia da Independência, o museu realizou uma abertura simbólica para funcionários e trabalhadores da obra e seus familiares, além de um grupo de 200 estudantes de escolas públicas selecionados pelas secretarias estadual e municipal de educa ção. Com a reabertura, o Museu do Ipiranga estima receber cerca de 900 mil a 1 milhão de visitantes por ano.

Ao entrar no museu, é possível observar a interatividade em todas as salas. Foram colocadas telas com explicações históricas e também objetos que o público poderá tocar. Em todos os objetos há braille e há intérpretes de libras nos vídeos exibidos nas telas.

12 ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022
Foto: Portal G1
Foto: Portal G1

HOSPITAL DESATIVADO EM VESPASIANO, GRANDE BH

DIA DO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

No escritório, realiza trabalhos como:

Desenhos de projetos

Especificação dos materiais necessários à obra

Definição da equipe de trabalho (número de funcionários e suas funções)

Pedidos de orçamentos

Elaboração de cronogramas

Negociações e gestão por telefone, whatsapp e e-mail

Uma vez no canteiro de obras, suas atribuições são outras. Lá, o técnico em edificações tem que dar conta das seguintes funções:

Coordenar a equipe para que a obra não atrase

O técnico em edificações pode ser o braço direito de engenheiros e arquitetos.

Da fundação de uma obra até seu acabamento, o técnico em edifi cações tem importância fundamental. Ele tem que estar de olhos bem abertos para que tudo corra bem e esteja dentro das normas.

Seja no escritório ou no canteiro de obras, o trabalho do técnico em edificações vai desde o desenho de projetos até a aplicação de testes de qualidade nos materiais utilizados.

Seu trabalho é imprescindível para o mundo da construção civil e para a segurança de todos os cidadãos.

O que faz um técnico em edificações

O técnico em edificações trabalha no universo das obras de construção civil. Sua função não se resume a apenas uma atividade, mas se desdobra em muitas, o que torna o seu dia a dia bastante dinâmico.

Do início ao fim de uma obra, o técnico em edificações tem que estar presente e atento a todos os detalhes. Basicamente, sua rotina se divide entre o escritório e o canteiro de obras.

Receber materiais e verificar se a entrega corresponde ao que foi pedido

Realizar testes de qualidade do material (no caso do concreto, por exemplo, testar a resistência)

Encaminhar os materiais para uso imediato ou armazenagem adequada

Dar o destino correto aos materiais excedentes e aos resíduos da obra

Aplicar as normas técnicas de saúde, segurança, higiene e meio ambiente em toda a obra

Duas atribuições básicas de todo técnico em edificação, além de um grande senso de organização e planejamento, são gostar de cálcu los e saber trabalhar bem em equipe.

O técnico em edificações tem um bom campo de trabalho e sua empregabilidade é alta. O profissional pode trabalhar em empresas de arquitetura e engenharia, em construtoras, empresas de reforma, fábricas de pré-moldados, indústrias de materiais de construção e escritórios de projetos, por exemplo.

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23 Fonte: A Voz da Serra de setembro
Foto: Internet

A

DA CERVEJA

Por volta de 8.000 anos a.C. a humanidade já havia estabelecido uma forma de vida agrícola. Junto com o plan tio surgiram também as “bebidas sagradas”, resultante da fermentação espontânea de frutas e cereais, cujo efeito entorpecente era vinculado ao Divino.

Indícios mostram que os primeiros povos a produzirem cervejas foram os Sumérios e Assírios no Crescente Fértil - Mesopotâmia (entre os rios Tigre e Eufrates, Oriente Médio, atual território Iraquiano). Há mais de 4.000 a.C. os Babilônios já fabricavam mais de 16 tipos de cerveja (de cevada, trigo e mel) e hieróglifos egípcios desta mesma época também traziam inscrições passo a passo de como produzir cervejas. O mais antigo código de leis, o Código de Hamurabi da Babilônia (1.770 a.C.), declarava pena de morte aos que diluíssem a cerveja que vendiam.

Na Idade Média, vários mosteiros fabricavam cerveja, empregando diversas ervas para aromatizá-la, como rosmarinho, louro, sálvia, gengibre e o lúpulo, utilizado até hoje e introduzido no processo entre os anos 700 e 800. No entanto o uso do lúpulo para dar o gosto amargo e como conservante é atribuída aos monges do Mosteiro de San Gallo, na Suíça. Na época dos Vikings, cada família tinha sua própria vara de cerveja que eles usavam para agitar a bebida durante a produção. Estas varas de cerveja eram consideradas herança de família, porque era o uso da vara que garantia que a cerveja daria certo. Hoje em dia, sabe-se que estas varas continham uma cultura de leveduras, as quais não eram ainda conhecidas na época.

Na Idade Média o consumo anual per capta girava em torno de 400 a 1.000 litros. Afinal, consumir cerveja ou vinho era mais seguro do que água (na época não tratada e até mesmo poluída) - já que o álcool inibe a proliferação de microorganismos patogênicos.

A cerveja também era utilizada como alimento - “o pão líquido” - pois sua produção mantinha as propriedades nutricionais dos cereais.

Os mosteiros produziam cerveja para consumo próprio e vendiam o volume sobressalente à comunidade local. Entre os monges Trapistas, esta tradição se mantém viva até os dias de hoje. Atualmente estamos em tempos bem mais sóbrios, onde os tchecos lideram com o consumo com aprox. 168 litros ano/per capita, enquanto os brasileiros apenas 64 litros.

LEI DA PUREZA - REINHEITSGEBOT

Esta lei, que foi promulgada em 23 de Abril de 1516 pelo Duque Wilhelm IV (Guilherme IV) da Baviera, basicamente regulamentava que a cerveja somente poderia conter três ingredientes:

MALTE - LÚPULO

Considerada como uma das mais antigas regulamentações de defesa do consumidor prote gia os compradores de que a cerveja comprada não teria nenhum outro aditivo ou componente “estranho” ou “exótico”.

Esta lei é vigente até hoje, os alemães contribuíram para aprimorar ainda mais a quali dade de suas cervejas, que tornaram-se referência mundial em qualidade.

As cervejas produzidas sob este preceito são 100% naturais e não utilizam qualquer tipo aditivo químico como conservadores, estabilizantes ou corantes.

"Rein" significa limpo ou puro; "-heit" significa "-eza"; então "Reinheit" seria “limpeza” ou “pureza”; “Gebot” significa “Mandamento” ou “Lei”.

14 ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022 FONTE: PORTAL BIER & WEIN
HISTÓRIA
REINHEITSGEBOT:
- ÁGUA Foto: Internet

O BRASIL SONHADO

JOSÉ MARTINS DE GODOY

Engenheiro pelo UFMG, doutor engenheiro pela Norges Tekniske Hogskole, ex-diretor da Escola de Engenharia da UFMG, cofundador do INDG, insti tuidor e integrante do Conselho de Administração Superior da FDG e seu presidente executivo.

O Brasil que sonhei está acontecendo. Analisemos alguns fatos e dados: 1) marcos do saneamento e de ferrovias; 2) privatização e concessões estão em curso. Elevada porcenta gem de aeroportos e portos já está em mãos da iniciativa privada; 3) significativo apoio ao agronegócio, que está alimentando meio mundo e trazendo divisas ao país; 4) com outros itens exportados, a balança comercial está batendo recordes; 5) as estatais que sempre operavam no vermelho são agora lucrativas, sinal de que o empreguismo e a corrupção cessaram; 6) em vez de destinar recursos para infraestru tura de outros países, muito está sendo feito para o nosso povo, principalmente em rodovias e término de obras inacabadas; 7) investimen tos estrangeiros estão batendo recordes; 8) o desemprego já caiu de 14% para 9,2%, a econo mia bombando, com o PIB crescente, podendo chegar a 3% este ano; 9) a inflação em queda. Tudo foi conseguido no período da pandemia, que poderia ter sido mais bem administrada se houvesse concordância de todos de como agir. Opositores apostaram no caos econômico como uma grande oportunidade para assumir o poder. Além disso, ressalte-se que o governo foi boicotado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em quase todas as suas iniciativas, no início da gestão. Medidas do governo,

como o cancelamento de verba publicitária oficial e subsídios da Lei Rouanet, lhe trou xeram desmedida retaliação. Redes de televi são e jornais tornaram-se opositores obstina dos e artistas famosos (que não precisam de incentivos da lei) postam-se como críticos fer renhos. Em vista dos avanços contundentes, que não podem ser ignorados, a mídia passou a noticiá-los, mas sempre acrescentam um “mas”. Por exemplo, o desemprego está em queda, mas a renda média do brasileiro caiu.

SEMPRE PENSEI

EM UM PAÍS ENXUTO, DESCENTRALIZADO

Sempre pensei em um país enxuto, haja vista a extinção de 90 mil cargos políticos, descentralizado, para poder cuidar bem da educação, saúde, segurança e infraestrutura (no que for impossível conceder iniciativa privada). Há quem diga que o país está sem rumo. Economia aberta, menos impostos, menos gastos do governo, gastos a favor do social, Banco Central independente para combater a inflação, venda de estatais. Eis o rumo. A crítica advém de quem não conhece gestão ou aposta no quanto pior melhor.

O Jornal Folha da Engenharia é um meio de comunicação digital especializado em engenharia, arquitetura e decoração.

atualmente

15ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022
Um veículo que
possuí 16.000 VISUALIZAÇÕES. PRESENTE EM TODO O BRASIL.Folha da Engenharia. "O Jornal concreto..."
16 ANO XXV, Nº 219, OUTUBRO DE 2022

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